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2. HISTÓRICO
3. CONCEITO DE FALÊNCIA
5. DESTINAÇÃO LEGAL
6. LEGITIMIDADE ATIVA – devedor (empresário) ; credor (pode ser empresário deve ser
regular ou não) ; cônjuge sobrevivente; herdeiro do devedor; inventariante; sócio da sociedade.
PROCESSO FALIMENTAR
3. SENTENÇA
4. ADMINISTRAÇÃO DA FALÊNCIA
5. EFEITOS DA FALÊNCIA
O falido não é um incapaz. Apenas que sua capacidade jurídica sofre restrição no
tocante ao direito de propriedade. A partir da decretação da falência, o devedor perde o direito
de administrar e dispor de seu patrimônio. Não perde a propriedade de seus bens, senão após
a venda deles na liquidação. A administração de seus bens compete aos órgãos da falência a
partir da decretação da quebra.
Não pode o falido ausentar-se do lugar da falência, sem razão justificadora e
autorização do juiz, constituindo em qualquer caso, procurador com poderes para representá-lo
nos atos processuais.
Na sentença declaratória da falência, o juiz deve se pronunciar sobre a continuação
provisória das atividades do falido ou a lacração do seu estabelecimento.
A continuação provisória das atividades do falido se justifica em casos excepcionais,
quando ao juiz parecer que a empresa em funcionamento pode ser vendida com rapidez, no
interesse da otimização dos recursos do falido. Se pela tradição da marca explorada, ou pela
particular relevância social e econômica da empresa, parecer ao magistrado, no momento da
decretação da quebra, que o encerramento da atividade agradará não só o prejuízo dos
credores como poderá produzir efeitos deletérios a economia regional, local ou nacional,
convém que ele autorize a continuação provisória dos negócios.
FASE FALIMENTAR
1. VERIFICAÇÃO DO CRÉDITO
Decretada a quebra da empresa (falência) o administrador judicial será responsável
pela administração da empresa no tocante a realização da falência.
A relação de credores contém nome, classificação dos créditos (ex.: trabalhistas,
tributários, etc.) e valor destes.
Caso o credor não concorde com a relação publicada (valor, por ex.), poderá
apresentar a divergência em 15 (quinze) dias, perante o administrador judicial (não é
necessária a representação por advogado).
Não constando o nome na lista publicada, pode o credor requerer a habilitação no
prazo de 15 (quinze) dias (observe que a habilitação pode ser requerida em outra fase da
falência).
Caso a administrador considere procedente o pedido dirigido, terá no prazo de 45
(quarenta e cinco) dias, republicar a relação (lista) de credores.
Divergindo o credor da republicação, poderá impugná-la em 10 (dez) dias,
apresentando-a ao juiz da falência (necessita de advogado).
Após a impugnação os demais credores poderão se manifestar em 05 (cinco) dias
sobre ela. Apresentada as manifestações o juiz acolhe ou aceita a impugnação. Na sequência
o juiz homologará a relação de credores.
2.ARRECADAÇÃO;
O administrador judicial arrecada todos os bens que estão em posse do falido (pode ocorrer
que arrecada bens que não pertencem ao falido. Ex.: Imóvel alugado para a empresa em
falência).
- Pedido de restituição (art. 85 da LF);
O pedido de restituição serve para defesa de bens do proprietário que os teve
arrecadado pelo administrador indevidamente.
3. LIQUIDAÇÃO;
Liquidação é a venda dos bens.
Após arrecadar os bens, o administrador terá que vendê-los para o pagamento das
obrigações.
OS PAGAMENTOS NA FALÊNCIA
CREDORES DA MASSA
RESTITUIÇÕES EM DINHEIRO
Os pedidos de restituição devem ser atendidos em dinheiro quando tem por objeto bem
dessa natureza ou se, após a arrecadação foi roubado, furtado ou perdido. Devendo a
restituição ser atendida em dinheiro, constiui-se o crédito correspondente como extraconcursal,
e cabe sua satisfação antes do pagamento dos credores da sociedade falida.
a) Empregados e equiparados
Entre os credores da falida, o primeiro pagamento deve beneficiar em rateio, os
titulares de direito à indenização por acidente de trabalho causado por culpa ou dolo do
empregador de créditos trabalhistas e equiparados.
O limite é de 150 salários mínimos por credor, aquele que possui crédito maior que o
teto indicado participa do concurso em duas classes: pelo valor de 150 salários mínimos na dos
empregados e equiparados, e pelo que exceder, na dos quirografários.
f) credores quirografários
São credores sujeitos a rateio. É sem dúvida a mais extensa. Estão nessa classe os
credores de títulos de crédito; debênture sem garantia;
g) credores subquirografários
Nessa classe, há duas subclasses: a das multas contratuais e penas pecuniárias por
infração à lei penal ou administrativa e os credores subordinados em geral.
ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA
Após fazer o último pagamento, o administrador judicial deve apresentar sua prestação
de contas. O prazo é de 30 dias. Processadas e julgadas as contas, ele tem 10 dias para
submeter ao juiz seu relatório final. Nele, informará o valor do ativo e o do produto de sua
realização, bem como o do passivo e o dos pagamentos feitos aos credores. Também do
relatório final devem constar as responsabilidades que continuam imputáveis à sociedade
falida, isto é, o saldo não pago dos créditos admitidos.
Em seguida a apresentação do relatório final, se não houver mais nenhuma outra
pendência, o juiz profere a sentença de encerramento da falência.
Contra essa decisão terminativa do processo falimentar cabe apelação.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
INTRODUÇÃO
No Brasil, a lei contempla duas medidas judiciais com o objetivo de evitar que a crise
da empresa acarrete a falência de quem a explora. De um lado a recuperação judicial; de outro,
a homologação judicial da recuperação extrajudicial. Os objetivos delas são iguais: saneamento
da crise econômico-financeira e patrimonial, preservação da atividade econômica e dos seus
postos de trabalho, bem como atendimento aos interesses dos credores. Diz-se que,
recuperada, a empresa poderá cumprir a sua função social.
VIABILIDADE DA EMPRESA
b) Administrador judicial – em toda recuperação judicial, como auxiliar do juiz e sob sua direta
supervisão, atua um profissional na função de administrador judicial.
CONVOLAÇÃO EM FALÊNCIA
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Até 2005, a lei brasileira não estimulava soluções de mercado para a recuperação das
empresas em estado crítico. Isso porque sancionava como ato de falência qualquer iniciativa
do devedor no sentido de reunir seus credores para uma renegociação global das dívidas. A
sociedade empresária que se arriscasse a convocar os credores para lhes submeter um plano
qualquer de recuperação podia ter a falência requerida e decretada, frustrando-se assim a
solução de mercado que tentara encaminhar. A lei falimentar atual é mais sensata nesse ponto
e não qualifica irregular a convocação de todos ou parte dos credores para a apresentação de
proposta de renegociação.
Alcançado todos os credores, o instrumento contratual firmado entre eles e a sociedade
devedora já é suficiente para a produção de todos os efeitos pretendidos pela iniciativa de
recuperação. Quer dizer, se a sociedade imagina que pode superar a crise com a dilação dos
prazos de pagamento de determinadas obrigações, procura os credores desta e obtém deles a
concordância para a prorrogação, o instrumento de aditamento ao contrato ou contratos que
formalizar a nova condição de pagamento será suficiente para alcançar o objetivo pretendido.
Em outras palavras, não é necessário aqui que a sociedade requeira a homologação judicial.
As partes se entenderam livremente e compuseram os seus interesses. Se de fato a medida
contratada for eficaz para a recuperação da empresa em crise, não deverá sobrevir a falência
da sociedade empresária que a explora. O requerimento de homologação judicial nesse caso é
facultativo.
Muitas vezes pode ocorrer de a recuperação judicial depender da revisão de
determinados créditos, cujos titulares resistem a qualquer proposta de renegociação. Se esses
credores representam uma minoria do passivo da empresa em crise, não é justo que se frustre
a recuperação pela falta de apoio deles. A recuperação representa a possibilidade de todos os
credores virem a receber seus créditos, em razão do sacrifício que eles ou arte deles
concordam em suportar. Não se justifica o comprometimento dessa possibilidade por força da
negativa de uma parcela minoritária dos credores em aderir ao plano de recuperação. Para
evitá-lo prevê a lei que o plano de recuperação extrajudicial apoiado pela maioria dos credores
atingidos pode ter seus efeitos estendidos aos demais, mesmo contra a vontade destes. Aqui, a
homologação judicial é obrigatória. Adesão de credores titulares de pelo menos 60% do valor
de cada espécie do passivo.
Quando a lei estabelece requisitos para a recuperação extrajudicial,ela está se
referindo apenas ao devedor que pretende, oportunamente, levar o acordo à homologação
judicial. Requisitos o at. 48.
Alguns credores estão preservados da recuperação extrajudicial, mesmo a homologada
judicialmente. São sujeitos que não podem renegociar os créditos que detêm perante a
sociedade empresária por meio da recuperação extrajudicial.
A) trabalhistas
B) tributário – o credor tributário somente mediante lei pode conceder remissão ou
anistia, ou prorrogar o vencimento da obrigação do contribuinte. Princípio da
indisponibilidade do interesse público.Lei específica disciplina o parcelamento
desse crédito , em determinadas condições.