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Princípios
Para
o Investimento
Responsável
Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas
Kofi A. Annan
Secretário-Geral das Nações Unidas
Cada vez mais investidores compartilham a opinião de que
questões ambientais, sociais e de governança (ESG, da sigla em
inglês) podem interferir no desempenho dos mais diversos
portfólios de investimento. Os investidores que cumprem seu papel
fiduciário, portanto, precisam considerar essas questões, mas até o
momento faltava uma estrutura que viabilizasse isso. Os Princípios
para o Investimento Responsável atendem essa demanda.
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Desenvolvendo os Princípios
Para o Investimento Responsável
No começo de 2005, o Secretário-Geral das Nações Unidas convidou um grupo composto pelos
maiores investidores institucionais do mundo para fazer parte de um processo de elaboração de
Princípios Para oInvestimento Responsável (PRI – Principles for Responsible Investment). Assím,
representantes de 20 investidores institucionais de 12 países concordaram em participar do
Grupo Investidor. O Grupo aceitou o desafio de elaborar os Princípios, considerando os mais
diversos temas emergentes.
O processo foi coordenado pela Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (UNEP FI) e o Pacto Global das Nações Unidas. Os Princípios Para
o Investimento Responsável refletem os valores centrais do grupo de grandes investidores cujo
horizonte de investimento é geralmente longo e cujos portifólios são muitas vezes altamente
diversificados. Contudo, os Princípios estão abertos ao apoio de todos investidores institucionais,
gerentes de investimentos e prestadores de servicos de investimento.
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Princípios Para o Investimento Responsável
Na condição de investidores institucionais, temos o dever de priorizar os melhores interesses
de longo prazo de nossos beneficiários. Neste papel de fiduciários, acreditamos que temas
como meio ambiente, desenvolvimento social e governança corporativa (ESG – Environmental,
Social and Corporate Governance) podem afetar o desempenho das carteiras de investimento
(variando em níveis por empresas, setores, regiões, classe de ativos e através do tempo).
Também reconhecemos que a aplicação desses Princípios pode melhor alinhar os investidores
aos objetivos mais amplos da sociedade. Por conseguinte, comprometemo-nos a:
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4 Promover a aceitação e a implementação dos princípios
no conjunto de investidores institucionais.
Possible actions:
■ Incluir requisitos relacionados aos Princípios nas solicitações de propostas (RFPs – Requests for Proposals);
■ Alinhar mandatos de investimentos, procedimentos de monitoramento, indicadores de desempenho e
estruturas de remuneração de forma adequada (por exemplo, garantir que processos de gestão de
investimentos considerem horizontes de longo prazo quando apropriado);
■ Comunicar as expectativas com relação aos fatores de ESG para prestadores de serviços de investimentos;
■ Rever as relações com os prestadores de serviços que não cumpram as expectativas de fatores de ESG;
■ Apoiar o desenvolvimento de ferramentas para a avaliação da integração à ESG ; e
■ Apoiar o desenvolvimento de regulações ou de políticas que permitam a implementação dos Princípios.
Os princípios de responsabilidade social e de governança nos investimentos foram desenvolvidos por um grupo
internacional de investidores institucionais a fim de refletir sobre a importância crescente de questões ambientais,
sociais e de governança corporativa para as práticas de investimento. Este processo foi conduzido a convite do
Secretário Geral das Nações Unidas.
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Perguntas Freqüentes (FAQ – Frequently Asked Questions)
Qual a relação entre os Principios e o chamado Investimento Socialmente Responsável (SRI - Socially
Responsible Investment)?
Os Princípios foram elaborados para serem compatíveis com o estilo de investimento das diversas
instituições que operam no sistema fiduciário tradicional. Os Princípios são aplicáveis a toda a
classe de investidores e não estão destinados somente para os produtos de SRI. Entretanto, os
Principios indicam uma série de práticas – como a propriedade ativa e a incorporação de
elementos ESG nas análises de investimento- que são comumente adotadas por fundos de
governança corporativa e atores de SRI.
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Os Princípios excluem companhias particulares ou setores específicos?
Não. Os Princípios sugerem uma política de compromisso dos investidores para com as
empresas, ao invés de uma postura de isolamento ou de evitar a compra de ações com base no
critério ESG (ainda que isso possa ser uma abordagem adequada a alguns investidores). Os
Princípios são geralmente designados para investidores de grande porte, amplamente
diversificados e que possuem ações significativas em empresas, o que normalmente torna
improvável práticas como a fuga de investimentos ou uma postura de desconfiança perante o
alvo do investimento.
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Para esse grupo, tornar-se signatário é uma evidência da relevância que questões de ESG têm nas
transações de investimentos. Isso também representa um compromisso na oferta de serviços que
apoiem a implementação dos Principios por seus clientes e a aperfeiçoar esses serviços
constantemente.
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AGRADECIMENTOS
Coordenação do Projeto
Paul Clements-Hunt, Diretor, UNEP FI
Gavin Power, Assessor Senior, Pacto Global das Nações Unidas
James Gifford, Gerente Principal de Projeto, PRI
Jacob Malthouse, Coordenador de Programa, Investment-UNEP FI
Equipe do Projeto
Gordon Hagart, Philip Walker, Trevor Bowden, Yuki Yasui, Ken Maguire,
Natalie Ryan, Careen Abb, Adam Garfunkel
Consultora
Jane Ambachtsheer, Mercer Investment Consulting