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A Ernst & Young analisou 189 fusões realizadas nos últimos 14 anos e
recentemente publicou resultados demonstrando que apenas um terço das
transações contribuíram para aumento do valor de mercado dos grupos, ou
seja, 66% das fusões fracassaram. Os estudos apontam que a causa do
insucesso é o deficiente gerenciamento da Administração de integração
organizacional.
Essa lógica é ratificada por Jack Welch em Paixão por vencer ao afirmar que
“essas operações podem parecer a morte. Todas as coisas por que você
trabalhou, todos os relacionamentos forjados ao longo de tanto tempo, de
repente, tornam-se nulos e inexistentes”.
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Aspectos críticos e caminhos para lidar, de maneira mais efetiva, com as
distâncias e as diferenças existentes entre as organizações
A compra de ativos financeiros é a modalidade mais comum de fusão ou
incorporação, mas isso não significa investimentos imediatos, pelo contrário,
pode desencadear a reestruturação do processo operacional e até mesmo
redução de efetivo. As pessoas, tanto colaboradores quanto clientes, fazem
parte dos ativos intangíveis que, muitas vezes, é perdido ou descartado por
falhas no processo de Administração de integração organizacional.
Por questões estratégicas a empresa adquirente não revela os “valores” da
adquirida e isso potencializa os conflitos culturais e de interesses que acabam
gerando perda de competências.
Portanto, para a gestão assertiva de conflitos o pré-requisito importante é a
existência de uma estrutura de RH atuante e capaz de tomar decisões ágeis.
Já no contexto operacional, a complexidade está em ajustar processos que
estavam formatados, ou seja, redesenhar rotinas, áreas e unidades,
adaptando-os para a nova modelagem proposta através da Administração de
integração.
No caso de empresas que atuam em segmentos iguais, teoricamente a fusão
faz sentido e parece ser algo simples, porém não é. Devido ao próprio conceito
de igualdade nos processos as pessoas empacam, pois ocorre uma disputa
para estabelecer as melhores práticas, visto que ambos detêm expertise no
segmento. Geralmente pessoas de “empresas iguais” estão menos preparadas
para fusões do que as de “empresas diferentes”.
Para minimizar as diferenças existentes entre as organizações, deve-se definir
claramente, através da Administração das comunicações o motivo estratégico
que originou a fusão. Posteriormente, deve-se definir o que será mantido, em
valores tangíveis e intangíveis, ou seja, qual das empresas será a “dona da
bola”, pois alguém deve liderar e alguém deve seguir, caso contrário, ambas
ficarão paralisadas.
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reparados.
Também é necessário que a Administração dos recursos humanos dê apoio às
lideranças para redefinição dos perfis necessários à “nova” empresa, propondo
programas de treinamento e desenvolvimento.
Conclusão
Em todos os processos de fusão e incorporação sempre existirão divergências,
interferências subjetivas e conflitos de interesses. A experiência dos CEOs, os
processos de educação contínua, os fóruns nacionais e internacionais para
compreensão e diagnóstico dos descompassos, os canais de comunicação
adequados, o apoio às lideranças e a gestão de conflitos são exemplos de
fatores que devem compor a internacionalização de escopo de projeto, para
ampliar a taxa de sucesso do gerenciamento da Administração de integração
organizacional.
Referências bibliográficas
Pressupostos, o novo contexto e a internacionalização da indústria de energia elétrica no Brasil – PUC /
RIO
Welch, Jack, 2005 - Paixão por vencer : Winning / Jack Welch com Suzi Welch; Elsevier 2005
Dahis, Abraão MPM – Gerenciando Mudanças em Projetos de Vida com referencia no Guia PMBoK 2004;
UFRJ; SEGRAC – Núcleo de Pesquisa em Ciências da Engenharia
(1)
Uma década de fusões e aquisições gigantes e decepcionantes - Acesso em: 01 mar. 2011.
http://webcache.googleusercontent.com/search/uma-decada-de-fusoes-e-aquisicoes-gigantes.
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Feira de Santana, 03 de Março de 2011.
Resumo
Introdução
A Ernst & Young analisou 189 fusões realizadas nos últimos 14 anos e
recentemente publicou resultados demonstrando que apenas um terço das
transações contribuíram para aumento do valor de mercado dos grupos, ou
seja, 66% das fusões fracassaram. Os estudos apontam que a causa do
insucesso é o deficiente gerenciamento da Administração de integração
organizacional.
Essa lógica é ratificada por Jack Welch em Paixão por vencer ao afirmar que
“essas operações podem parecer a morte. Todas as coisas por que você
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trabalhou, todos os relacionamentos forjados ao longo de tanto tempo, de
repente, tornam-se nulos e inexistentes”.
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empresa e seu futuro, pois são exatamente as diferentes culturas
organizacionais que darão origem à nova empresa. Quando há desequilíbrio
participativo, ou seja, imposição arbitrária de uma cultura predominante sobre a
outra, as organizações perdem grandes ativos intangíveis e a grande
oportunidade do influxo de novos talentos, que dificilmente poderão ser
reparados.
Também é necessário que a Administração dos recursos humanos dê apoio às
lideranças para redefinição dos perfis necessários à “nova” empresa, propondo
programas de treinamento e desenvolvimento.
Conclusão
Referências bibliográficas
Pressupostos, o novo contexto e a internacionalização da indústria de energia elétrica no Brasil – PUC /
RIO
Welch, Jack, 2005 - Paixão por vencer : Winning / Jack Welch com Suzi Welch; Elsevier 2005
Dahis, Abraão MPM – Gerenciando Mudanças em Projetos de Vida com referencia no Guia PMBoK 2004;
UFRJ; SEGRAC – Núcleo de Pesquisa em Ciências da Engenharia
(1)
Uma década de fusões e aquisições gigantes e decepcionantes - Acesso em: 01 mar. 2011.
http://webcache.googleusercontent.com/search/uma-decada-de-fusoes-e-aquisicoes-gigantes.