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A relação entre formação de recursos

humanos e o desenvolvimento sustentável


do turismo: uma análise da educação
turística na cidade de Curitiba

Dario Luiz Dias Paixão e José Manoel Gonçalves Gândara

RESUMO

A
o considerar a formação local de recursos humanos um dos
elementos fundamentais para o desenvolvimento da ativi-
dade turística de forma sustentável, neste artigo os autores
analisam a situação atual da cidade de Curitiba com relação a este
aspecto. Trata-se desde a formação básica, passando pelos níveis
técnico-operacionais, até a graduação e pós-graduação, pois é fun-
damental ter presente que para o desenvolvimento do turismo com
qualidade, considerando a qualidade como sinônimo de competiti-
vidade e sustentabilidade, o nível de formação da população local
é particularmente importante para uma atividade duplamente hu-
mana, de pessoas para pessoas. O artigo destaca que a formação
dos recursos humanos locais é um instrumento necessário para vi-
abilizar que estes possam participar ativamente dos benefícios do
desenvolvimento da atividade turística na localidade. Também,
destaca-se o papel tanto da iniciativa pública como da privada,
assim como dos centros formadores e das empresas, na formação
dos recursos humanos para o turismo.

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A FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E O TURISMO SUSTENTÁVEL

Se o objetivo de uma administração local é consolidar a com-


petitividade e a sustentabilidade de um destino turístico, tudo pas-
sa pela qualidade dos serviços prestados a cada um dos visitantes.
Dentre as ações destinadas a promover um relacionamento harmo-
nioso entre turismo e o desenvolvimento sustentável, Ruschmann
(1993, p. 64) recomenda: “que se capacitem os recursos humanos”.
No entanto, obter pessoal qualificado em grandes países em
desenvolvimento não é fácil e requer programas específicos nos
quais se identificam os problemas e necessidades dos destinos para
logo introduzir planos de formação e capacitação. Rodrigues, por
exemplo, comenta que, para formar bem e capacitar os recursos
humanos do turismo, é necessário:

Estimular o desenvolvimento e a introdução dos conceitos,


princípios e práticas do turismo sustentável na educação
turística técnico-profissionalizante e em programas de trei-
namento, em todos os níveis, compreendendo a complexa
natureza do turismo moderno e promovendo a conscienti-
zação ambiental para a gestão e a responsabilidade do tu-
rista no destino;
incentivar e desenvolver programas de capacitação no se-
tor governamental municipal (...) e no empresarial, no âm-
bito comunitário, treinando os recursos humanos locais para
o gerenciamento e posições de liderança, objetivando o
aproveitamento das oportunidades de negócios derivadas
do turismo (...);
aumentar o status dos recursos humanos locais, em todos os
níveis, como um fator essencial do desenvolvimento turísti-
co, promovendo um sentido de orgulho no trabalho e de
cuidados para com o destino e a comunidade.(1999, p.130)

Para alcançar o exposto acima, o Estado e a iniciativa priva-


da devem agregar qualidade às pessoas da comunidade local por
meio da educação e da formação, para que estas pessoas se con-
vertam em um fator decisivo para as estratégias econômicas e
sociais do turismo. Segundo Ansarah, (apud Dencker, 2002, p.15).
“uma formação adequada beneficia o profissional, a organização
em que atua e o sistema socioeconômico em seu conjunto”.
Sem dúvida, havendo possibilidade de o turista voltar e gas-
tar mais porque está satisfeito com o sistema turístico que se de-

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senvolve sustentavelmente, vários empregos serão criados auto-
maticamente e, por conseguinte, a comunidade local desfrutará
de uma maior renda e bem-estar.
Neste caso, Krippendorf (2000) sugere “dar preferência
aos gerentes, administradores e funcionários dos serviços turís-
ticos originários da localidade” nas políticas de formação e ca-
pacitação, pois a eles, mais do que a ninguém, interessa que o
destino alcance o desenvolvimento turístico ideal, com qualida-
de e competitividade.

A FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS


E A QUALIDADE NO SETOR TURÍSTICO

Os movimentos pela qualidade começaram quando o Japão


sentiu a necessidade de trasformar-se em um país competitivo di-
ante do mundo. A qualidade de seus produtos enfrentou a hegemo-
nia dos Estados Unidos e daí começaram os Círculos de Controle de
Qualidade (CCQs), evoluindo para programas mais amplos como os
TCQs (Total Quality Control), TQMs (Total Quality Management),
os 5 Ss e as ISOs (RESENDE, 2000, p.20). Hoje, empresas turísticas,
como hotéis, restaurantes e transportadoras de passageiros, bus-
cam certificar-se com qualidade total por meio dos programas ISOs,
Hóspedes da Natureza, entre outros.
Não obstante, no setor de serviços, a qualidade é uma tare-
fa difícil porque busca constantemente o encantamento do cliente
por meio do profissionalismo. E no turismo, a qualidade total tem
que passar pela qualidade dos equipamentos turísticos, de apoio e
de infra-estrutura básica, pela qualidade da integração turista/
núcleo receptor e pela qualidade dos prestadores de serviços.
Segundo Barreto (2000), “a qualidade dos prestadores de ser-
viços remete à questão da mão-de-obra e da qualificação e educa-
ção dos recursos humanos para atender às necessidades da socieda-
de pós-industrial”. Ou seja, a excelência dos serviços prestados no
turismo depende muitas vezes de qualidades que o profissional apren-
de, desenvolve ou melhora em cursos técnicos – profissionais e su-
periores na área. Estes profissionais quando bem preparados em seus
cursos passam a ter uma visão mais ampla do setor e estão mais
aptos a atender às demandas do mercado e conseqüentemente au-
mentam suas possibilidades de serem absorvidos por ele.

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Para Beni (1998), “a educação e a capacitação são responsa-
bilidades da superestrutura do turismo”. A formação de recursos
humanos para o setor nos distintos níveis, no Brasil, por exemplo,
é função do Ministério da Educação e do Ministério do Turismo, dos
organismos e institutos relacionados com a formação técnico – pro-
fissional, e das universidades públicas e privadas.
Estas instituições devem preocupar-se com a formação de
recursos humanos suficientes, capacitados e bem distribuídos no
território nacional, tanto quantitativa como qualitativamente. É
importante considerar que os agentes implicados no processo edu-
cativo devem estabelecer a relação entre o sistema de educação
planejado, as exigências e tendências do mercado de trabalho e o
nível de qualidade do setor turístico.
Esta reflexão é necessária para criar uma base para o desen-
volvimento de um projeto educativo de qualidade que contribua
com a melhora da excelência no setor.
A geração de conhecimentos e formação de profissionais
que podem contribuir para a expansão e a qualidade da atividade
turística nos países em desenvolvimento trazem seguramente be-
nefícios sociais, econômicos, culturais e ambientais para a comu-
nidade do local.
Em plena era da informação é imprescindível refletir sobre
quais são as necessidades educativas do turismo, um setor em con-
tínua evolução e acentuado ritmo de crescimento. A sua vez, o
papel que desempenha a Educação no âmbito da atividade turísti-
ca assegura a qualidade e, por conseguinte, a competitividade,
conservando ao turismo o status de recurso econômico fundamen-
tal para o desenvolvimento.

A FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E


A COMPETITIVIDADE NO SETOR TURÍSTICO

O desenvolvimento do setor turístico e o necessário incre-


mento dos níveis de qualidade dos serviços que são prestados exi-
gem uma melhoria no nível de formação e especialização dos pro-
fissionais da atividade turística.“O setor turístico tem passado por
constantes fases de profissionalização em virtude da nova conjun-
tura internacional e do crescente grau de exigências de seus clien-
tes na maior parte do mundo desenvolvido” (TRIGO, 1999, p. 17).

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A formação do profissional em turismo tem passado histori-
camente dentro da empresa, enquanto este adquiria experiência
com suas tarefas e aprendia no dia-a-dia do mercado turístico. Mas
o rápido crescimento da competitividade, resultado da globaliza-
ção, tem forçado os administradores das empresas turísticas a bus-
car profissionais mais capacitados e com melhor formação.
Fatores que mudaram consideravelmente as estruturas dos
setores econômicos nas últimas décadas, tais como: o rápido avan-
ço tecnológico, a concorrência internacional, o cuidado com o ecos-
sistema e a crise energética, contribuíram para que o feito de
investir na formação de capital humano represente uma alternati-
va rentável a médio e longo prazos.

A partir dos meados da década de 1990, com o aumento da


competição no setor, a qualificação e o perfil da mão-de-
obra se tem transformado em um elemento fundamental,
já que o bom atendimento passou a ser percebido como um
diferencial entre os estabelecimentos. Também, contribuiu
a maior exigência dos hóspedes domésticos e o aumento da
entrada de estrangeiros no país (GAZETA MERCANTIL, 1999).

A qualidade dos serviços e, portanto, dos profissionais da área,


adquire um lugar fundamental na batalha pela competitividade, ainda
que se deve destacar a fraca relação que tradicionalmente tem exis-
tido entre a educação, a formação e o mundo do trabalho. É dizer,
“esta exigência do setor faz eco sobretudo na educação superior e
sua capacidade de produzir competências que sejam transferidas
de forma efetiva ao lugar de trabalho”. (Cooper, et.. all, 1996).
Em ambientes competitivos, como, por exemplo, no setor
hoteleiro de Curitiba, as empresas que pensam em gestão estraté-
gica de longo prazo contratam um maior número de funcionários
que estudaram um curso superior na área, do que aquelas que só
enxergam a competitividade e a necessidade de diminuir custos.
Estas últimas optam por um grande número de estagiários ou pro-
fissionais com cursos profissionalizantes. De qualquer maneira, em
ambientes muito competitivos, como este, em que há uma sobre-
oferta do produto, nenhuma atividade de educação turística passa
despercebido nos currículos profissionais de candidatos a algum
emprego, o que aumenta a responsabilidade das instituições de
educação relacionadas ao setor.

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A FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA
O SETOR TURÍSTICO: ASPECTOS DE CURITIBA

Sem dúvida, a educação deve ser considerada como o cami-


nho para a plena inserção na sociedade e, portanto, deve ser faci-
litada à população desde o ensino fundamental até a formação
profissional e a pós-graduação.
No caso de Curitiba, esta possui uma população local com
bom nível de educação, além de uma oferta educativa das mais
completas, o que permite que os curitibanos se capacitem para
trabalhar e desenvolver as atividades mais distintas.
Segundo a Organização Mundial do Turismo

é essencial dispor de pessoal devidamente qualificado, para


trabalhar em todos os campos do turismo. Inclusive com as
melhores instalações, requer-se pessoal capacitado para
oferecer o nível de qualidade de serviços que os turistas
esperam e pagam. Cada administração local deve avaliar as
necessidades em sua zona respectiva de pessoal qualifica-
do, no momento e lugar requeridos, como parte do proces-
so de planejamento e desenvolvimento do turismo.[...] re-
quer-se capacitação de nível básico, avançado, de supervi-
são e de gestão em todas as categorias. (1999, p.114).

Sem dúvida, o impacto deste alto nível educativo da popula-


ção local no desenvolvimento da atividade turística e em sua qua-
lidade é muito positivo, já que, como se pode identificar, existem
pessoas formadas para os mais diferentes níveis da atividade, o
que é importante em um setor como o turismo, que tem uma forte
exigência de mão-de-obra para serviços técnico-operativos, mas
que também necessita pessoas capacitadas para os cargos inter-
mediários e para planejar, administrar e desenvolver a atividade.
Um dos aspectos pelos quais Curitiba se destaca em geral, e
especificamente no setor turístico, é pela qualidade dos serviços.
E, como se sabe que o turismo é uma “atividade humana”, isto é,
feita por e para seres humanos, este setor exige um alto grau de
preocupação pela qualidade prestada e, conseqüentemente, pela
formação dos recursos humanos que desenvolverão atividades em
todos os níveis do turismo.
Ao falar da necessidade de que o setor turístico deve ser
tratado por especialistas, Puddu destaca que

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as adaptações em curso dos produtos às exigências crescen-
tes da demanda são a manifestação mais evidente de novas
presenças fortes em termos financeiros e mais sofisticadas
em termos tecnológicos, que querem tirar do consumidor
sua elasticidade para monopolizar a satisfação de suas ne-
cessidades e de suas motivações, atraindo-a na direção da
imagem de seus produtos criados ad hoc. Isto confirma que
o setor necessita ser tratado por verdadeiros especialistas,
desde a base até o topo, para garantir a qualidade do pro-
duto-serviço e afirmar sua imagem no mercado e, pelo que
se refere às economias fracas e às empresas independen-
tes, competir com mais oportunidades contra os grandes
grupos sobretudo dos intermediários. E deve-se ressaltar
também que temos que planejar, com o desenvolvimento, a
formação e a capacitação dos recursos humanos em função
das necessidades dos diferentes espaços, levando em conta
não somente que a improvisação não paga, mas que no de-
senvolvimento turístico não se podem adotar medidas pré-
fabricadas e, mais graves, importadas, sem levar em conta
as realidades e potencialidades locais. (1990, p.70).

A qualidade dos serviços também está estreitamente relaci-


onada com a formação básica e geral da população local, e com
sua qualidade de vida. Sem dúvida, estes dois aspectos, por serem
preocupações constantes na cidade de Curitiba que têm dado seus
frutos, colaboram de maneira fundamental na qualidade dos servi-
ços do setor turístico da cidade.
A Organização Mundial do Turismo destaca que

a educação e formação turística devem ser um processo in-


tegrado desde a escola até os estudos de pós-graduação,
onde o único objetivo tem que ser a consecução de um fa-
tor humano que seja capaz de adaptar-se, com uma grande
flexibilidade, aos desafios futuros que o setor está deman-
dando, e esta é a principal fonte de competitividade, nas
condições atuais do mercado turístico. (1998, p. 379).

Outro aspecto importante a destacar é que a formação de


recursos humanos locais é fundamental para que o desenvolvimen-
to turístico de um destino aconteça de uma maneira sustentável,
já que esta é uma das condições básicas para que a população
local possa participar e se beneficiar deste desenvolvimento. A
preocupação com a formação dos recursos humanos para o setor
turístico não é recente em Curitiba, e o resultado disto, além da

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qualidade dos serviços, é a grande participação da comunidade
local no desenvolvimento deste setor.
Ao falar de formação de recursos humanos para qualquer
setor, deve-se ressaltar, como já foi destacado anteriormente, a
formação de recursos humanos para todos os níveis necessários.
No caso específico da atividade turística, isto torna-se ainda mais
importante, devido à grande diversidade de níveis e necessidades
quanto a recursos humanos formados adequadamente. Com rela-
ção às possíveis linhas de atuação que existem em matéria de edu-
cação no turismo, a Organização Mundial do Turismo (1998, p. 377)
destaca “a importância da formação profissional, quer dizer, a
capacitação dos recursos humanos para o exercício de uma profis-
são, assim como a formação contínua, que trata da formação dos
trabalhadores no âmbito da empresa”. A Organização Mundial do
Turismo também destaca a importância da formação ocupacional,
pensada para a reciclagem dos desempregados; e a colaboração
universidade/empresa. Nestes aspectos, a cidade de Curitiba tam-
bém se destaca com uma oferta de atividades e cursos bastante
ampla e diversificada.
Quanto à relação entre as empresas e os profissionais de
turismo na realidade brasileira, Rodrigues destaca que

a universidade tem um compromisso com a formação cultu-


ral e humanística do jovem, além dos ensinamentos de or-
dem profissional. A escola não será a empresa, e tampouco
terá sua prática, assim como, a empresa não tem as funções
da escola. Preparar culturalmente e dar fundamento às prá-
ticas empresariais é responsabilidade da universidade; in-
vestir nos recursos humanos dentro das organizações, trei-
ná-los, prepará-los para as funções e cargos é responsabili-
dade das empresas e de seus dirigentes. Desta maneira, se-
guramente, a eficiência no setor será sensivelmente me-
lhorada. (1990, p. 125).

As habilidades do setor de serviços devem ser ensinadas de


modo interdisciplinar, e a formação profissional deve dar-se no con-
texto das mudanças globais. Ao formar recursos humanos para o
turismo, o processo de formação profissional deve estar centrado
na educação, e não somente no simples treinamento. A qualidade
nos serviços depende da formação profissional séria e permanente.
É importante a existência da colaboração entre instituições

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educacionais e o mercado para elevar o nível de ambos. As novas
tecnologias facilitam a aprendizagem, e sua utilização deve ser
consciente, planejada e integrada ao processo educacional mais
amplo. Na capital paranaense, estes princípios e práticas são de-
batidos constantemente no Fórum de Coordenadores de Cursos
Superiores em Turismo e Hotelaria do Paraná, criado em 2003, com
a finalidade de debater e representar os anseios acadêmicos pe-
rante as instituições públicas e a iniciativa privada.
Sabe-se que os pensadores destes cursos dedicam-se a cen-
trar esta educação turística na capacidade do aluno para pensar,
expressar-se claramente, solucionar problemas e tomar decisões,
mesmo que esta não represente a mais fácil das tarefas. De qual-
quer maneira, a educação permanente e de qualidade é funda-
mental nas sociedades pós-industriais e a perspectiva humanista é
indispensável para uma formação profissional integral, ética e cons-
ciente, pois a pessoa é mais importante que o capital ou a tecno-
logia. O setor de serviços geralmente exige, na formação profissi-
onal, atividades práticas e estágios em empresas supervisionadas
(atividade obrigatória nos cursos superiores da área), seja em situ-
ações controladas nos laboratórios ou em verdadeiros ambientes
de trabalho (Trigo, 2000).
A formação de recursos humanos dentro das empresas, infe-
lizmente, não é uma filosofia ou prática particularmente desenvol-
vida em Curitiba. A prática de “aprender fazendo” é a mais utilizada
e são poucos os casos de capacitação interna. Talvez o motivo disto
seja a facilidade de encontrar recursos humanos bem formados.
Segundo Almeida Sá,

no âmbito do empresariado deve lograr-se a sensibilização e


transformação da mentalidade no que concerne ao investi-
mento que deve ser realizado em benefício dos profissionais
atuantes e ao critério para contratar novos funcionários. Além
de informar, reciclar e treinar a profissionais, não se deve
perder de vista a valorização dos funcionários enquanto pes-
soas, através da boa orientação, estímulo, promoção e salá-
rios dignos. Já é suficientemente forte o estigma social que
repousa historicamente em muitas profissões, principalmen-
te naquelas consideradas artesanais, em que se acentua o
abismo entre o trabalho intelectual (com a cabeça) e o arte-
sanal (com as mãos), e o dilema em que vive boa parte da
população: estudar ou trabalhar? (1993, p.162).

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Considerando a necessidade de uma mudança de opinião com
relação à falta de recursos financeiros e do custo elevado dos pro-
gramas de treinamento no setor hoteleiro, Maltez (2000, p. 23)
destaca que “além de não considerar o treinamento como uma
forma de investimento e sim como um custo, espera-se que os
resultados provenientes do treinamento sejam sempre imediatos.
Característica que não é própria dos treinamentos”.
Com relação aos motivos alegados para a falta de investi-
mentos na área de educação e formação em Curitiba, pode-se des-
tacar que um dos motivos alegados pelos empresários da hotelaria
é que se gasta dinheiro treinando ao funcionário, e depois de capa-
citados eles deixam o hotel, mas se todos os empresários da hote-
laria treinassem aos seus funcionários, ainda levando em conta a
alta rotatividade do setor, ganhariam todos com um mercado mais
profissional em função dos treinamentos recebidos (MALTEZ, 2000,
GALLEGO, 1992 e PUDDU, 1990).
A preocupação pela formação dos recursos humanos, tanto
dentro como fora das empresas turísticas, deve ser uma constan-
te em qualquer destino turístico que busque a qualidade de seus
serviços. Tal preocupação é algo que deve se estender por toda a
comunidade local, já que, para um destino turístico de qualida-
de, é fundamental que a totalidade dos anfitriões compreenda a
atividade turística.
Ao falar da prestação de serviços turísticos aos viajantes
internacionais, considerando a importância do estudo de idiomas e
de noções da cultura dos turistas, Oka e Jafari destacam que

com o conhecimento e a discussão da cultura do turista e da


residual, ou estudo da cultura local (que provavelmente é a
cultura dos empregados), não somente lhes tornarão mais
conscientes sobre quem são (culturalmente), mas que tam-
bém lhes permitirá ver os contrastes da cultura dos turistas
e da residual com a sua própria (que eles conhecem me-
lhor). Este estudo lhes ajudará, também, a entender e a
atender melhor as necessidades dos hóspedes que são seus
compatriotas (turistas domésticos). (1990, p. 113).

Como se pôde identificar, para a boa prestação de serviços


ao turista é fundamental estar preparado para receber-lhes com
conhecimento de suas características, assim como é importante
conhecer os elementos fundamentais do próprio destino turístico.

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A formação da comunidade local, desde jovens, para o atendimen-
to aos turistas, produz efeitos extremamente positivos para a sus-
tentabilidade dos destinos turísticos, tanto na valorização de seus
próprios recursos pela comunidade, como na “compreensão” de
seus visitantes. Por fim, a grande oferta de atividades de educação
turística faz de Curitiba um exemplo para o Brasil, em termos de
preocupação pela qualidade e competitividade do setor.

A OFERTA DE EDUCAÇÃO TURÍSTICA


PARA O MERCADO DE CURITIBA

Em Curitiba, como em praticamente todo o Brasil, a forma-


ção dos recursos humanos para as áreas técnico-operativas é tradi-
cionalmente desenvolvida pelo Serviço Nacional do Comércio (Se-
nac). A qualidade, quantidade e diversidade de seus cursos e insta-
lações, em conjunto com experiência adquirida ao longo dos mui-
tos anos de desenvolvimento desta atividade permitem ao Senac
formar profissionais reconhecidamente capacitados para o desen-
volvimento das atividades técnico-operativas do setor turístico.
Em alguns casos, esta instituição já oferece cursos de graduação e
pós-graduação.
O SENAC pertence à Federação do Comércio, o que faz com
que os cursos oferecidos realmente atendam a necessidades do
setor e que a participação nos cursos seja facilitada pelos empre-
sários. Outro aspecto importante é que o SENAC realiza tanto cur-
sos em suas instalações, abertos ao público em geral, como aten-
dendo a demandas específicas, nas próprias empresas e exclusivos
para seus empregados.
Outra das instituições curitibanas que oferece cursos relaci-
onados com o setor de turismo é o Centro Europeu. Esta escola
privada oferece cursos de turismo e hotelaria de uma duração de
seis meses a um ano, que tem como objetivo formar a profissionais
que tenham intenção de atuar no turismo em um nível médio-
administrativo, ou abrir seu próprio negócio. Destaca-se por ser a
única instituição com hotel-escola.
Existem alguns formativos na área turística que apareceram
recentemente, como o CECETH (Centro de Capacitação em Turis-
mo e Hotelaria) e a León Cursos de Educação Técnica, ambos com
cursos rápidos de capacitação técnico-profissionalizante. Também,

PAIXÃO & GÂNDARA - A relação entre formação de recursos humanos e o... CIÊNCIA & OPINIÃO 183
a ABAV (Associação Brasileira de Agentes de Viagens) proporciona
esta opção de formação para seus associados. O CECETH, ultima-
mente, tem se destacado por ser a única instituição da cidade a
formar mão-de-obra especificamente para cruzeiros marítimos.
O Serviço Brasileiro das Pequenas e Médias Empresas (SE-
BRAE), também, desenvolve algumas atividades de formação de
recursos humanos para a atividade turística. Seus cursos estão ba-
sicamente voltados para a formação de empreendedores, buscan-
do incentivar o surgimento e a melhora das empresas pequenas e
de médio porte do setor turístico.
Eventualmente acontecem cursos com o objetivo de formar
recursos humanos capacitados para fomentar o desenvolvimento
da atividade turística em áreas específicas. O programa “Taxitur”,
desenvolvido pela administração municipal em conjunto com o
SENAC, faz com que todos os taxistas de Curitiba recebam un curso
de atendimento e informação ao turista, também é um exemplo
de como atuar na formação de recursos humanos em todos os ní-
veis e cujos resultados são identificados de maneira imediata.
Realizam-se na cidade uma série de eventos relacionados
com o turismo, tais como: cursos, seminários e feiras. Há aproxi-
madamente 20 anos, o Curso/Departamento de Turismo da Uni-
versidade Federal do Paraná promove a SEPATUR – Semana Para-
naense de Turismo –, antes denominado ENPATUR – Encontro Para-
naense de Turismo. Outro exemplo importante, por tratar-se de
um evento de cunho internacional, é o SIT – Seminário Internaci-
onal de Turismo –, promovido pelo Centro Universitário Positivo –
UnicenP, que já está em sua sétima promoção, sempre apoiado
pelo GEU – Grupo de Eventos do UnicenP, pelo NEATUR – Núcleo
de Estudos e Atividades Turísticas – e a Agência Acadêmica de
Turismo daquela instituição.
A realização de eventos, por parte de quase todas as insti-
tuições formadoras de profissionais em turismo da cidade, assim
como das associações de classe, contribui muito para a formação e
atualização dos recursos humanos. Cabe ressaltar que desde o mês
de outubro de 2001 a AGETUR –, Núcleo de Estudos Turísticos – da
Universidade Federal do Paraná, em conjunto com o Senac/PR,
promove gratuitamente cursos e palestras trazendo sempre nomes
de alto prestígio nacional e internacional na área do Turismo. Tais
eventos têm contado com uma grande participação, não só de aca-

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dêmicos de Curitiba, mas também do interior do Paraná e de ou-
tros Estados. Ao longo destes 3 anos já foram realizados 17 even-
tos, que contaram no total com uma participação de aproximada-
mente 1600 pessoas.
As graduações em Turismo começaram a ser oferecidas em
Curitiba em 1978, quando a Universidade Federal do Paraná criou a
sua, uma das primeiras do Brasil, já que foi em 1971 quando come-
çou o primeiro curso do país. Estas graduações têm como finalida-
de formar profissionais que compreendam o fenômeno turístico e
que sejam capazes de planejar e gerir o desenvolvimento desta
atividade. A vertente humanista dos planos de estudo sempre foi
um aspecto importante a destacar.
Atualmente, em Curitiba e Região Metropolitana, são ofereci-
dos treze cursos de graduação em Turismo, três nas universidades da
cidade (PUC, UFPR e UTP), outros dois nos centros universitários
(Uniandrade e UnicenP) e ainda oito em faculdades integradas (Fa-
cinter, Famec, FIC, Hoyler, Santa Cruz, Spei, Unibrasil e Uniexp). É
importante destacar que fora o curso oferecido pela Universidade
Federal do Paraná, financiada pelo governo federal, todas os outros
são de instituições privadas. Outro aspecto importante é que alguns
dos novos cursos de graduação começam a ampliar a importância da
vertente empresarial em seus planos de estudo.
Ao falar da formação de recursos humanos para turismo,
Bacal destaca que

as instituições educacionais cumprirão seu papel social à


medida que possam subministrar elementos mais capacita-
dos para fazer planejamentos, pesquisas e análises sobre a
realidade dos componentes da atividade turística. Por outro
lado, darão suporte aos teóricos que dirigirão as mudanças
no conhecimento turístico, com a finalidade de adequar
continuamente os resultados obtidos à dinâmica da realida-
de. (1995, p. 101).

Os cursos de pós-graduação na área de Turismo começaram


a ser oferecidos há pouco tempo em Curitiba, buscando especi-
alizar mais e melhor os profissionais. O primeiro curso de especia-
lização na cidade aconteceu em 1998 sobre Gestão e Planejamen-
to do Turismo, na Universidade Federal do Paraná. Esta instituição
só repetiu o curso mais uma vez, no ano de 2000. Destacou-se
neste meio a Pontifícia Universidade Católica, que, entre os anos

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de 2000 e 2002, possuía o curso de especialização em ‘urismo:
Gestão e Docência, e em 2003 o curso de Gestão do Turismo.
Já o Centro Universitário Positivo finalizou, no ano de 2002,
seu master com ênfase em planejamento e gestão da atividade
turística. Este programa foi realizado em convênio com o Master
Internacional en Turismo da Universidad de Las Palmas de Gran
Canaria, da Espanha. Outro curso de master na área de Adminis-
tração Hoteleira foi realizado num convênio interinstitucional en-
tre a faculdade local FESP e a espanhola Universidad de Extrema-
dura. A mesma FESP já havia formado uma turma na especializa-
ção de Marketing Turístico e Administração Hoteleira.
Ainda, a Universidade Tuiuti do Paraná possuía um curso so-
bre Planejamento e Gestão de Eventos, enquanto o SENAC finali-
zou sua turma de especialização em Administração Hoteleira. Tam-
bém, o IBPEX (Facinter) organiza, desde o ano de 2000, cursos de
especialização voltados ao Ecoturismo.
Em 2004, os cursos de pós-graduação na área do Turismo esta-
vam representados pelo Centro Universitário Positivo, com a especi-
alização em Gestão Estratégica de Empresas Turísticas, e as Facul-
dades Integradas Curitiba, com uma especialização em Ecoturismo.
Os recursos humanos formados por estes cursos de pós-gra-
duação, com sua visão tanto especializada como ampla e globali-
zada, sem dúvida, contribuem de forma muito positiva à gestão e
ao desenvolvimento da atividade turística em Curitiba de maneira
sustentável, já que representam a comunidade local preparando-
se para ser responsável pelo “controle” desta atividade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Partindo da premissa básica de que o profissional de turismo


seria o conjunto daquele formado no meio acadêmico com aquele
formado no meio empresarial, verifica-se a importância da com-
plementaridade entre tais setores, no intuito de chegar ao objeti-
vo de serem formados profissionais qualificados, que atendam não
somente aos anseios dos formadores e dos empresários, mas tam-
bém, e principalmente, aos interesses dos próprios profissionais.
Ponto pacífico é o fato de os cursos superiores de Turismo
proporcionarem uma visão global, genérica e universalizante, pois
tais características são fundamentais para que nasçam profissio-

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nais com uma visão ampla, que lhes permita analisar o conjunto de
fatores necessários a serem levados em consideração na tomada
de decisões, fator este que é uma constante no cotidiano do pro-
fissional; deve-se também destacar a importância da complemen-
tação técnica que deve, sem dúvida, ser estimulada no seu mais
amplo espectro. Estágios, cursos de extensão, visitas técnicas,
palestras de empresários, trabalhos e pesquisas de campo, e ou-
tras atividades são elementos fundamentais, pois somente o con-
junto de tais visões, aquela teórica com esta prática, dará uma
base mais sólida ao profissional de turismo.
Os empresários da atividade turística destacam a necessida-
de premente de profissionais competentes, não com uma visão
distante, mais sim com uma objetividade cada vez mais importan-
te. Considerar isto imediatismo seria precipitação, já que uma das
características desta “parte” é a avaliação baseada em critérios
de custo / beneficio.
Sem dúvida, os profissionais que se apresentem ao mercado
com uma visão mais completa, que os coloque à frente dos concor-
rentes, serão os “vencedores”. Para chegar a isto, vale ressaltar
toda e qualquer experiência de cursos técnicos e conhecimentos
práticos relatados neste estudo.
Na atividade turística é possível identificar algumas carac-
terísticas bastante marcadas, tais como uma forte presença do
profissional “feito” dentro da empresa, sem uma preocupação da
mesma em fornecer a este uma visão global. Desta feita, vale des-
tacar a importância da busca constante por parte dos profissionais
por empresas que lhes “formem”, e por parte das empresas, a
busca por profissionais interessados e preparados para “pensar”,
pois somente quando tais fatores caminhem simultaneamente, o
turismo terá condições de ser considerado e se comportar como a
primeira atividade econômica do mundo.
No caso específico de Curitiba, é evidente que existe uma
crescente preocupação por uma formação de recursos humanos
para a atividade turística. Também, nota-se que esta preocupação
se desenvolve nos mais distintos níveis, seja em relação à capaci-
tação para os níveis técnico-operativos, ou aquela mais voltada à
compreensão do fenômeno turístico e à gestão e desenvolvimento
desta atividade.
Outro fator destacado é a preocupação pela formação de

PAIXÃO & GÂNDARA - A relação entre formação de recursos humanos e o... CIÊNCIA & OPINIÃO 187
empreendedores que, no turismo, possui um papel muito impor-
tante. Isto é assim porque esta atividade, ao estar formada, em
sua maioria, por empresas pequenas e de médio porte, permite
uma importante participação da comunidade local. Projetos cria-
tivos como o “Taxitur”, ou a realização de eventos relacionados
com o turismo, também colaboram com a formação de recursos
humanos mais capacitados para prestar serviços na atividade turís-
tica com qualidade.
Como ficou demonstrado, o aspecto com maior necessida-
de de mudanças é o da formação de recursos humanos dentro das
empresas, já que sem dúvida uma maior preocupação pelo mes-
mo, convertendo-o em filosofia básica das empresas do setor,
seria muito positiva para aumentar a reconhecida qualidade dos
serviços prestados pelos recursos humanos que trabalham no tu-
rismo em Curitiba.
De qualquer maneira, talvez o elemento mais característico
na qualidade dos serviços prestados pelos recursos humanos que
trabalham no setor turístico da capital paranaense seja o dos im-
pactos diretos e indiretos ocasionados por um nível de formação
básica geral mais alto do que a média em outros destinos turísti-
cos, junto com o de uma qualidade de vida que permita mais e
melhores facilidades para o desenvolvimento das atividades labo-
rais da população local. A relação destes aspectos com a sustenta-
bilidade do destino turístico Curitiba é algo evidente.

Dario Luiz Dias Paixão


Doutorando em Turismo e Desenvolvimento Sustentável pela
Universidad de Las Palmas de Gran Canaria e coordenador do
curso de graduação em Turismo do Unicenp

José Manoel Gonçalves Gândara


Doutor em Turismo e Desenvolvimento Sustentável pela Universidad
de Las Palmas de Gran Canaria e coordenador do curso de
graduação em Turismo da Universidade Federal do Paraná

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