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Data: 13-Set-2010
[em linha]. Disponível: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/11014 [acedido
Fev. 2011]
Débora Nandja
Dulce Oliveira
José Nunes
Técnicas Qualitativas
TEMA 4 – 2ª Parte
Questões problema:
a) Quais as percepções dos alunos do Ensino Secundário sobre a escola?
b) Que influência tiveram os seus professores na sua trajectória escolar?
c) Que variáveis condicionaram as suas escolhas ao longo do seu percurso
escolar?
d) Como percepcionam a instituição escolar, atendendo às experiências
curriculares e extracurriculares mais relevantes no seu percurso formativo?
e) Como se vêem a si próprios enquanto alunos?
f) Quais as suas expectativas e projectos para o futuro?
Objectivos:
a) Analisar as percepções dos alunos sobre a escola em geral, a educação e o
ensino;
b) Conhecer experiências curriculares e extracurriculares relevantes no seu
percurso;
c) Compreender a influência de pessoas marcantes ao longo da sua trajectória
escolar;
d) Entender a visão de si próprios enquanto alunos;
e) Compreender a influência da escola na escolha do curso e no seu percurso
escolar;
f) Analisar as suas expectativas, enquadradas nos seus projectos para o futuro.
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(…) the voices, feelings, actions and meanings of interacting individuals are heard. (Denzin, 1989, p. 83)
Análise documental
A pesquisa documental constituiu-se como o primeiro contacto com a realidade, dando
uma ajuda significativa, pois as entrevistas aos diferentes actores educativos (alunos,
professores, encarregados de educação e órgãos de gestão) iniciaram já com algu m
conhecimento da escola e do seu funcionamento. Concomitantemente, a análise
documental permitiu elaborar a contextualização da escola e complementou a
caracterização do seu corpo discente.
Relatos Escritos
O recurso às narrativas, numa primeira fase do projecto, conduziu o participante a uma
reflexão mais acurada sobre si e sobre a sua história de vida. Ao convocar as opiniões
pessoais dos próprios participantes, em discurso directo, compreendeu-se com mais
profundidade as suas percepções sobre a escola. Concomitantemente, as narrativas
conferiram ao participante a capacidade de estabelecer uma ordem de ideias própria.
Entretanto, a ênfase da narrativa não foi colocada em largos e vagos períodos de
tempo, mas em situações/tempos específicos, uma vez que se pretendeu que os
participantes focalizassem a sua atenção em aspectos relevantes para a investigação.
Após uma revisão da literatura relacionada com a metodologia da investigação e co m
estudos já realizados sobre o movimento da voz dos alunos, foi elaborado um conjunto
com pistas que poderiam nortear a redacção da narrativa sobre o seu percurso
escolar, atendendo aos objectivos do estudo e à informação que se pretendia recolher.
A Entrevista
Foi escolhida a entrevista semidireccionada, para que os sujeitos pudesse m
livremente expressar-se sobre as temáticas em análise. Optou-se pela realização de
entrevistas semidirectivas, em que o investigador dispõe de uma série de perguntas-
guias, relativamente abertas, para que os participantes tenham liberdade para
discorrer sobre as questões que lhes são colocadas.
O e-mail
Dois anos após o primeiro contacto com os alunos, foi enviado um e-mail para saber
se as suas expectativas em termos académicos, profissionais e pessoais se tinha m
cumprido. Nesta fase, pretendeu-se saber se a concepção que tinham da escola se
mantinha ou se se havia alterado, entre outras questões.
Referências Bibliográficas
Denzin, N. (1989) Interpretive Interactionism, London, Sage
Tesch, R. (1993): Qualitative Research: Analysis Types of Software Tools. New York:
Falmer Press.
Webgrafia
http://www.maxqda.com/
http://www.qsrinternational.com/other-languages_portuguese.aspx