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CONFABULANDO NA 5ª SÉRIE
CONFABULANDO NA 5ª SÉRIE
Abril de 2011
SUMÁRIO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
TEMA DE ESTUDO
TÍTULO
JUSTIFICATIVA
PROBLEMATIZAÇÃO
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
CORPO DO TRABALHO
Ensinar a ler com compreensão não implica em impor uma leitura única, a
do professor ou especialista, como a leitura do texto. Ensinar a ler é criar
um ambiente de expectativa prévia, o conteúdo maior será sua
compreensão; é ensinar a criança a se autoavaliar constantemente durante
o processo para detectar quando perdeu o fio: é ensinar as múltiplas fontes
de conhecimento – linguísticas, diversas, enciclopédias – para resolver
falhas momentâneas no processo; é ensinar antes de tudo, que o texto é
significativo, e que as sequências discretas nele contidas só tem valor na
medida em que elas dão suporte ao significado global (KLEIMAN,1985,
p.151).
Portanto cabe ao professor desenvolver uma atitude crítica, sugerir hipóteses, fazer
inferências, fazer da leitura algo interpretado de acordo com sua função no
desenvolvimento de um significado para aquilo que se lê. Desenvolver as relações entre
leitura e indivíduos em todas as suas interfaces.
A leitura pode ser realizada na sala de aula em voz alta, mas a leitura silenciosa em
um livro ou na Internet permite que o aluno se envolva mais na busca de significados,
usando seu próprio ritmo e as regressões ou releituras sempre que se fizer necessário.
Ela é um meio de crescimento e desenvolvimento pessoal, seu objeivo desenvolvido pela
criança, é determinado pelo interesse e necessidade que o assunto desperta nela.
Aos educadores cabe o compromisso de despertar os educandos para o prazer, o
gosto, o deleite pela leitura; a responsabilidade para desenvolver neles a imaginação , a
capacidade criadora para que eles não sejam leitores funcionais ( que leem, mas não
entendem o que leram) porque ler não pode ser apenas decifrar a escrita, mas entender
o seu ambiente e atuar de forma consciente na sociedade.
No entanto se o professor não buscar novas alternativas, novas ferramentas para
auxiliá-lo, se contar apenas com o livro didático não realizará um bom trabalho. A leitura
também deve ser focada na interação entre leitor, texto e autor como se dialogassem e
um completasse o outro. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Língua
Portuguesa (DCEs), confirma:
Então, neste projeto, a meta é promover essa interação entre texto e sujeitos como
motivação para a leitura e escrita. Despertar o gosto pela leitura de poemas,
contemplando o letramento da Internet que está cada dia mais fazendo parte de nossas
vidas, com alunos das 5ªA série, da nossa escola com a esperança de torná-los críticos,
conscientes da realidade atual e futura. Quando o leitor está motivado o nível de
compreensão textual tende a melhorar e a escrita fica mais proficiente.
PROBLEMATIZAÇÃO
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL: Pretende-se ao longo da pesquisa desenvolver motivaçãoes para o
gosto pela leitura . Formar sujeitos incansáveis de aprendências, conscientes de sua
formação atual e das gerações futuras.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Se a relação do professor com o texto não tiver significado, se ele não for
um bom leitor são grandes as chances de que ele seja um mau professor.
E, a semelhança do que ocorre com ele são igualmente grandes os riscos
de que o texto não apresente significado algum para os alunos, mesmo
que eles respondam satisfatoriamente a todas as ações propostas.
O professor é o primeiro a encontrar sentido nos textos que vai trabalhar com o
aluno. Ele que vai fazer com que os alunos aprendam e sejam críticos, com visão do
mundo a sua volta. Conforme Machado (1999, p.99) “ adultos que não leem não dão
exemplo de leitura nem despertam a curiosidade sobre o livro”. Logo, quem gosta de ler é
capaz de incentivar o outro a ler.
Não é só na disciplina de português que se deve buscar o conhecimento da leitura
porque as outras áreas também fazem uso desta atividade para o desenvolvimento de
suas aulas e devem participar do mesmo processo formador. Neste sentido Aguiar (2001,
p.253)
Pela via da escola, o aluno pode contatar com outros segmentos sociais
que o aproximam dos livros e, para isso, professores, supervisores,
orientadores, bibliotecários ou servidores da biblioteca, enfim, todo o
pessoal que se ocupa da educação deve estar aberto ao convívio para
além das paredes da sala de aula. Nessas ocasiões, a cada um é dado o
direito de escolha daquilo que quer ler, segundo seus interesses,
curiosidades e possibilidades.
O mero passar de olhos pela linha não é leitura, pois leitura implica uma
atividade de procura por parte do leitor, no seu passado de lembranças e
conhecimentos, daqueles que são relevantes para a compreensão de um
texto que fornece pista e sugere caminhos, mas que certamente não
explicita tudo o que seria possível explicitar
Neste sentido ensinar leitura exige que os educadores estejam bem preparados e
desenvolvam no educando características que o formem um ser social crítico e desejoso
de transformar a sociedade. Cagliari (1991, p.1480) afirma,
Neste sentido vale dizer que a pessoa que não lê é vazia de conhecimento. Mas se
o aluno aprende gostar de ler e faz dessa atitude um hábito, verá o mundo com outro
olhar e terá desejos de transformar sua realidade; com tal posicionamento todos
ganharão. Daí a importância do trabalho do professor, conforme frisa nas Diretrizes
Curriculares Estaduais (2008, p.73)
...o hipertexto, ao contrário, tem a dimensão que o leitor lhe der: seu
começo é ali onde o leitor escolhe, com um clique, a primeira tela, termina
quando o leitor fecha, com um clique, uma tela, ao dar-se por satisfeito ou
considerar-se suficientemente informado – enquanto a página é uma
unidade estrutural, a tela é uma unidade temporal.
Este novo letramento ainda assusta muitas pessoas por parecer que vai substituir o
livro, a leitura e escrita tradicionais. Urge entender que esta nova tecnologia surgiu para
somar, auxiliando a já existente. Seu objetivo é facilitar a vida das pessoas, aproximando-
as, melhorando a comunicação, facilitando a educação e o conhecimento.
Inclusive os educandos preferem utilizar o computador e as ferramentas que ele
dispõe. É uma forma mais interativa de aprender. Eles podem escrever seu texto,
modificar o texto de outro, partilhar opinião, postar comentários, se comunicar, pesquisar...
E tudo isto exige produção escrita e leitura. Dal Molin (2003) corrobora "Na era da
tecnologia, os princípios fundamentais da Aprendência são a flexibilidade, a integração e
o compartilhamento das idéias e saberes."
O bom professor é flexível. Ele lembra de incluir em suas aulas, além de bons
livros, estratégias tecnológicas como a internet para dinamizar e atualizar suas aulas. É
um grande desafio porque este mundo tecnológico ainda me assusta, ainda demoro a
aprender, mas pretendo ultrapassá-lo.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Quem sabe ler viaja para todos os lugares e épocas, é crítico, é capaz de
transformar a si próprio e ao mundo que o rodeia. Na expectativa de alcançar os objetivos
propostos apoiama-nos na teoria sócio-interacionista de Freire (1985) e demais autores
anteriormente citados.
Procurando cativar o aluno da 5ª série da Escola Estadual Cristo Redentor –
Ensino Fundamental, de Nova Prata do Iguaçu através de um blog educativo onde os
alunos pusam postar seus comentários, seus pontos de vista sobre as poesias ou
qualquer texto lido, e, ao mesmo tempo, levá-los a ler o blog e interagir com os colegas.
Usar a Internet para pesquisar novos poemas e fazer novas leituras, ampliado assim seu
universo de leitura e conhecimento.
Através das oficinas de poemas queremos construir uma ponte entre autor e leitor,
questionando sempre as idéias do poema e sua relação com o mundo do aluno.
Incentivando-os a apresentar oralmente suas produções e de outros poetas. Encarar a
leitura do aluno como um todo.
Trabalhar oficinas de poemas para desenvolver a sensibilidade, criatividade e
conhecimento literários dos estudantes. Promover um sarau de poesia onde cada um terá
oportunidade de ler em voz alta sua produção literária, ler um poema de outro autor,
declamar ou comentar sobre o que leu e aprendeu.
Passar um video (um poema) para a classe, Explicar e interagir com ela sobre
poemas e poesias. Posteriormente leva-os ao laboratório de informática para que a turma
pesquise e leia na internet outros poemas. Também visitem o blog da professora sobre o
assunto onde deverão postar comentários sobre o projeto e poemas lidos.Vão imprimir
poemas para a árvore da leitura. Na sala de aula vão contar sobre os textos que leram.
Vão escrever comentários e poemas para afixar no mural da classe.
Trabalhar novas oficinas.
A árvore da leitura consiste no seguinte: cada poema será impresso em papel A4
que será colocado dentro de garrafas pets transparente, depois fecha-se a garrafa que
será amarrada com barbante e pendurada ao tronco das mangueiras da escola. Enquanto
os alunos passeiam pelo pátio da escola terão oportunidade de se deleitar com boas
leituras. Convidar os pais e a comunidade escolar para conhecer o trabalho.
Confeccionar um mural literário na classe onde serão afixados poemas produzidos
ou pesquisados pela turma.
Este projeto de Intervenção Pedagógica visa o deleite e a busca contínua da mais
leitura para além da sala de aula. Um prazer pela busca de novos conhecimentos para
melhorar sua vida escolar e cotidiana.
O professor, apoiado pela escola, deve desenvolver estratégias para um ensino
eficaz na leitura nas aulas de língua portuguesa procurando fazer com que os nossos
alunos gostem de ler.
CRONOGRAMA DE AÇÕES:
Encontro de Orientação
Aprofundamento teórico
Apresentação da proposta à direção
da escola.
Organização e participação no GTR
Implementação do Projeto de
Intervenção Pedagógica na escola
Coleta de dados para avaliação da
prática
Produção do Material Pedagógico
Elaboração do Artigo Científico
REFERÊNCIAS :
DAL MOLIN,Beatriz Helena. Do tear a tela: uma tessitura de linguagens e sentidos para o
processo de aprendência 237f.2003. Tese. ( Doutorado em engenharia da produção),
Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção,UFSC, Florianópolis.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. 9 ed. São Paulo: Cortez, 1985.
LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto. Será que não é mesmo? Escola e Literatura
Velha Crise e Novas Alternativas. 1 ed. Global, São Paulo,2009.
------------. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 2 ed. São Paulo: Ática, 1994.
MACHADO, Ana Maria. Contracorrente: conversa sobre Leitura e Política. São Paulo:
Ática,1999.