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As Grandes Navegações
O descobrimento do Brasil
e as primeiras décadas da colônia
O escambo de pau-brasil
O Governo Geral –
Com o risco sempre iminente da perda do território para os franceses e com a notícia
da descoberta da mina de Potosi (na atual Bolívia) pelos espanhóis, em1545, (a maior mina de
prata do mundo na época), em 1548, a Coroa portuguesa decidiu implantar um governo
central na colônia.
Esse sistema administrativo, introduzido em 1548, centralizava o poder político e
administrativo da colônia nas mãos de um representante do rei, o governador geral. Entre
suas principais funções estavam:
• consolidar o poder político e religioso;
• incentivar o povoamento visando a defesa do território contra invasões;
• auxiliar na administração e proteger militarmente os donatários, estabelecendo assim,
um maior controle social.
A primeira sede do Governo Geral foi em Salvador.
As Câmaras Municipais
Eram órgãos locais da administração colonial portuguesa.
Sua fundação data de 1549, na cidade de Salvador, por Tomé de Souza.
Suas funções eram bastante extensas e abarcavam diversos setores da vida
econômica, social e política na colônia. As câmaras municipais prevaleceram em todo o
período colonial, tornando-se a base da administração.
Seus membros eram constituídos pelos homens bons.
As câmaras eram importantes centros de poder e de decisão na colônia e, algumas
vezes, se confrontavam com a Coroa.
Os cristão-novos
O termo designa os judeus convertidos ao cristianismo católico.
A questão indígena
• Além da violência contra os indígenas, que foram escravizados em muitas regiões da
colônia, durante o processo de colonização, suas terras foram tomadas, seus meios de
sobrevivência destruídos e suas práticas religiosas proibidas.
• Um dos principais grupos indígenas do Brasil foi o dos tupinambás, e também um dos
grandes inimigos da colonização portuguesa. Espalhados pela costa brasileira,eram
encontrados, sobretudo, na Bahia e no Rio de Janeiro.
• Nos primeiros anos da empresa colonizadora, os portugueses fizeram comércio
(escambo) com os índios, no entanto, com a implementação das plantations, começaram
a utilizar a mão de obra indígena de forma compulsória. O trabalho indígena
conseguido pela força, foi largamente utilizado em toda a colônia até cerca de 1600.
A resistência Indígena
• Os povos indígenas,ao contrário do que preconizava parte da historiografia
tradicional, não aceitaram pacificamente a dominação dos não- índios e, durante todo o
processo colonizador, empreenderam uma forte resistência.
• Dentre esses movimentos de resistência indígena antiescravista, destaca-se a
Confederação dos Tamoios, um movimento que reuniu diversos povos indígenas contra
a dominação portuguesa.
A França Antártica
Somente a partir de 1550, pode-se considerar que a estrutura colonial se impôs de fato
na América portuguesa.
Era a sociedade colonial, patriarcal, escravista e monocultora.
A estrutura colonial
O Pacto colonial
Foi um conjunto de normas que regulamentaram as relações políticas e econômicas entre
as metrópoles e suas respectivas colônias, na chamada Era Mercantilista.
A exploração da cana-de-açúcar
• O açúcar extraído da cana possuía um alto valor nesse mercado;
• passou a ser chamado de engenho o conjunto formado pela grande propriedade rural
açucareira
• O engenho de açúcar constituiu a peça principal do sistema mercantilista português do
período, sendo organizado na forma de latifúndios,com técnicas agrícolas complexas, mas
apesar disso, com baixa produtividade.
• A partir de meados do século XVI, para sustentar a produção de cana-de-açúcar, os
portugueses começaram a importar africanos como mão de obra escrava.
A pecuária
A atividade criatória cumpriu um duplo papel no desenvolvimento colonial: primeiro, o
de complementar a economia do açúcar; segundo, o de dar início a penetração, conquista e
povoamento do interior do Brasil, principalmente do sertão nordestino.
O escravismo colonial
Os Jesuítas
• Desde a década de 1550, a Companhia de Jesus estava presente no Brasil.
• Essa Ordem foi criada durante a Contra-Reforma católica com o objetivo de promover
a expansão da fé católica pelo mundo.
• Os Jesuítas também desempenharam um importante papel na educação da colônia,
eles educavam os filhos dos senhores de engenho, comerciantes e de outras famílias
abastadas. Durante o período colonial, o direito à educação, era restrito somente a
esses grupos sociais.
As Revoltas Coloniais
A economia mineradora
O século XVIII marcou na colônia o desenvolvimento da economia mineradora.
O bandeirismo
As Entradas e Bandeiras foram expedições organizadas para explorar o interior
do Brasil.
Foram quatro os principais fatores que contribuíram com a interiorização:
• a pecuária,
• a busca por drogas do sertão,
• A procura por metais e
• o apresamento de índios.
A Guerra dos Emboabas 1707-1709 – Foi o conflito entre paulistas e portugueses na região
central das Minas ocorrido entre 1707 e 1709.
A nova invasão francesa no Rio de Janeiro - Entre 1710 e 1711 o Rio de Janeiro foi
novamente invadido pelos corsários Jean François Du Clerc e Duguay-Trouin.
A sociedade mineradora
A atividade mineradora foi responsável por profundas mudanças na vida colonial. Em cem
anos a população cresceu de 300 mil para, aproximadamente, 3 milhõesde pessoas, incluindo,
um deslocamento de 800 mil portugueses para o Brasil.
Paralelamente foi intensificado o comércio interno de escravos, chegando do Nordeste
para a região mineira cerca de 600 mil negros. Tais deslocamentos representam a transferência
do eixo social e econômico do litoral para o interior da colônia, o que acarretou na própria
mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763, pois essa era a cidade de
mais fácil acesso à região mineradora.
A vida urbana mais intensa viabilizou também, melhores oportunidades no mercado
interno e a formação de uma sociedade mais flexível, permitindo, por vezes, a
mobilidade social.
Embora mantivesse a base escravista, a sociedade mineradora diferenciava- se da
açucareira por seu comportamento urbano, menos aristocrático e pela camada socialmente
dominante que era mais heterogênea, representada pelos grandes proprietários de escravos,
grandes comerciantes e burocratas.
A novidade foi o surgimento de um grupo social intermediário formado por pequenos
comerciantes, intelectuais, artesãos e artistas que viviam nas cidades e pelos faiscadores,
aventureiros e biscateiros (homens livres pobres brancos, mestiços e negros libertos), enquanto
que a base social permanecia formada por escravos. Em meados do século XVIII, estes
chegaram a representar 70% da população mineira.
O desenvolvimento da vida urbana trouxe também mudanças culturais e intelectuais,
destacando-se a chamada escolamineira, que se transformou no principal centro do
Arcadismo no Brasil.
Entre os artistas da época, se destacam, na região mineira, o mestre Antônio Francisco
Lisboa, o "Aleijadinho" (1730-1814), e no Rio de Janeiro, o mestre Valentim (c. 1745-1813).
O Fiscalismo
Por todo o século XVIII a grande preocupação da Coroa portuguesa nas Minas Gerais
era o crescente contrabando de ouro. Os contrabandistas vinham de todas as classes sociais,
por isso, independente da posição que ocupavam, eram objeto da fiscalização real que
se estendiainclusive ao clero e as pessoas ligadas ao rei. Foi instituída na época, uma
verdadeira luta entre o Fisco e o contribuinte, dessa forma, muitos impostos pesaram sobre a
região das Minas
O Absolutismo Ilustrado –
Também chamado de Despotismo Esclarecido
As Reformas Pombalinas
• Foi um conjunto de reformas implementadas durante o mandato do Marquês de Pombal,
com o objetivo de modernizar a administração portuguesa e impulsionar a economia do
Império.
• De acordo com essas reformas, reforçou-se a idéia de que a colônia tinha como principal
meta prosseguir como fornecedora de riquezas para o Reino, por isso, na administração
colonial, o governo pombalino reformou a legislação da indústria de mineração e estimulou
ainda mais a exportação de produtos primários.
• O regime de monopólio comercial foi reforçado, com o objetivo de se obter maior eficiência
na exploração da colônia como fonte de riqueza.
• Nesse intuito, entre 1755 e 1759, foram criadas, respectivamente, a Companhia Geral de
Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Comércio de
Pernambuco e Paraíba.
• Essas eram empresas monopolistas destinadas a dinamizar as atividades econômicas
no Norte e Nordeste da colônia mantendo (entre outras regalias que aumentavam os
lucros dos comerciantes portugueses) o direito exclusivo de navegação; sobre o tráfico
de escravos e de compra e venda de produtos da colônia.
• Em 1765, foi instituída na região das Minas a chamada derrama, com a finalidade de
obrigar os mineradores a pagarem os impostos atrasados (a derrama era uma taxa per
capita, em quilos de ouro, que a colônia era obrigada a enviar para a metrópole,
independente da real produção de ouro).
• No âmbito dessas reformas, as principais alterações se deram na esfera político-
administrativa e na educação.
• Em 1759, o regime de capitanias hereditárias foi definitivamente extinto, sendo
incorporadas aos domínios da Coroa portuguesa.
• Em 1763, a sede do governo-geral da colônia foi transferida de Salvador para o Rio de
Janeiro, cujo crescimento sinalizava o deslocamento do eixo econômico do Nordeste para
a região Centro-Sul.
• Em 1757, Pombal criou o Diretório dos Índios, legislação cuja função era gerir os
antigos aldeamentos e tornar os índios livres e, ao mesmo tempo, vassalos do rei,
essa lei também incentivou a miscigenação (casamentos entre colonos e índios).
• Em 1759, acusando os membros da Companhia de Jesus de conspirarem contra o
Estado, o Marquês de Pombal ordenou a expulsão dos Jesuítas de todo império
português, decretando assim a emancipação dos ameríndios e transferindo para a
Coroa portuguesa o governo das Missões.
• O ministro regulamentou ainda o funcionamento das Missões, afastando os padres de sua
administração. O governo pombalino determinou ainda que a educação na colônia
passasse a ser transmitida por leigos nas instituições de ensino régio.
• Complementando esse "pacote" de medidas, o Marquês procurou dar maior uniformidade
cultural à colônia, proibiu a utilização do Nheengatu – língua geral– uma mistura das
línguas nativas com o português, falada pelos bandeirantes, tornando, assim, obrigatório o
uso do idioma português.
O reinado de D. Maria I
No reinado da sucessora de D. José I, prevaleceu o caráter absolutista ilustrado
da política pombalina. Assim, em 1785, as manufaturas foram proibidas na colônia.
A Guerra Guaranítica - Nome dado aos violentos conflitos que envolveram os índios
guaranis e as tropas espanholas e portuguesas no sul do Brasil após a assinatura do Tratado
de Madri.
As conjurações coloniais
A época joanina
1808-1821
A partir de 1808, pode-se dizer que o Brasil deixa de ter as características de uma
colônia. Com a chegada da família real e da Corte portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, o
Centro-Sul da América portuguesa passou a cumprir um papel de metrópole ante o resto do
Império português.
Pode-se falar, então, que 1808 marca uma ruptura maior do que aquela de 1822,
ano da independência do Brasil em relação a Portugal.
OBSERVAÇÃO
A Revolução Pernambucana 1817
A Revolução Liberal do Porto 1820
EXERCÍCIOS