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INSTRUÇÃO DE APRENDIZ 1

A partir do momento que alguém se torna Maçom, há de se conscientizar que haverá um caminho longo
a percorrer. Pode-se dizer que é um caminho sem fim. Ao longo dessa caminhada há bons e maus momentos. Os
bons deverão ser aproveitados como incentivo, e os maus não poderão ser motivo de esmorecimento e
desistência da viagem iniciada. A linguagem, sempre empregada nas Lojas Maçônicas, diz que o Aprendiz Maçom
é uma pedra bruta que deve talhar-se a si mesmo para se tornar uma pedra cúbica. É o início da sua jornada
Maçônica.
O nutrimento elementar para a viagem é conhecido do Maçom desde de nossa primeira instrução
recebida: A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel. Com o progresso, nós Maçons vamos recebendo outros
objetos, tais como o nível, o prumo, o esquadro, o compasso, a corda, o malhete e outros.
Os utensílios de trabalho, obviamente, são simbólicos. Todos os símbolos nos abrem as portas sob
condição de não nos atermos apenas às definições morais. É em nossa 4a instrução, onde começamos a
entender os significados de nossa jornada maçônica, do espírito Maçônico , que nos ensina, um comportamento
original que não se encontra em nenhum outro grupo de homens. Se isso não for absorvido, não será um bom
Maçom, livre e de Bons costumes.
O que é “ser livre e de bons costumes” na concepção maçônica?
Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homem ser livre na real acepção da palavra,
pode estar preso a entraves sociais que o privem de parte de sua liberdade e o tornem escravo de suas próprias
paixões e preconceitos. Assim é desse jugo que se deve libertar, mas, só o fará se for de Bons Costumes, ou seja,
se já possuir preceitos éticos (virtudes) bem fundamentados em sua personalidade.
O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa sublime Ordem nos ensina, mostra que a
finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da
Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e, pela Justiça, pregando o amor fraterno, procurando
congregar esforços para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se estabeleçam
os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de raças nem de crenças, condição
indispensável para que haja realmente paz e compreensão entre os povos.
Livre, palavra derivada do latim, em sentido amplo quer significar tudo o que se mostra isento de
qualquer condição, constrangimento, subordinação, dependência, encargo ou restrição.
A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquer coisa, importa na liberdade de ação a
respeito da mesma, sem qualquer oposição, que não se funde em restrição de ordem legal e, principalmente
moral. Em decorrência de ser livre, vem a liberdade, que é faculdade de se fazer ou não fazer o que se quer, de
pensar como se entende, de ir e vir a qualquer parte, quando e como se queira, exercer qualquer atividade, tudo
conforme a livre determinação da pessoa, quando não haja regra proibitiva para a prática do ato ou não se institua
princípio restritivo ao exercício da atividade.
Bem verdade é que a maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde nós homens nos
aprimoramos em benefício de nossos semelhantes, desenvolvendo qualidades que nos possibilitam ser, cada vez
mais, úteis à coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura jamais conseguiremos fazer
um brilhante, por maior que sejam nossos esforços.
O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem mais elevado do que o conceito jurídico. Para
ser homem livre, não basta Ter liberdade de locomoção, para ir aqui ou ali. Goza de liberdade o homem que não é
escravo de suas paixões , que não se deixa dominar pela torpeza dos seus instintos de fera humana.Não é
homem livre, não desfruta da verdadeira liberdade, quem esta escravizado a vícios. Não é homem livre aquele que
é dominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas tentações. Não é homem livre, quem se enchafurda
no vício, degrada-se, condena-se por si mesmo, sacrifica voluntariamente a sua liberdade, porque os seus baixos
instintos se sobrepuseram às suas qualidade, anulando-as.
Maçom livre, é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos os vícios que infamam, que
desonram, que degradam. O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o mal, despojar-
se de todas as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras e seguir pela estrada que conduz à prática
do bem, que aproxima o homem da perfeição intangível.
Sendo livre e por conseqüência, desfrutando de liberdade, o homem deve, sempre pautar sua vida pelos
preceitos dos bons costumes, que é expressão, também derivada do latim e usada para designar o complexo de
regras e princípios impostos pela moral, os quais traçam a norma de conduta dos indivíduos em suas relações
domésticas e sociais, para que estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida humana.
Os bons costumes, referem-se mais propriamente à honestidade das famílias, ao recato das pessoas e a
dignidade ou decoro social.
A idéia e o sentido dos bons costumes não se afastam da idéia ou sentido de moral, pois, os princípios
que os regulam são, inequivocamente, fundados nela.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é direito sagrado, com abuso que
é defeito, crê em Deus, ser supremo que nos orienta para o bem e nos desvia do mal. O bom maçom, livre e de
bons costumes, é leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus mais sagrados
compromissos, cultiva a fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria, porque só pelo culto da
fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora, recusa agradecimentos porque se satisfaz
com o prazer de haver contribuído para amparar um semelhante.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não se abate, jamais se desmanda, não se revolta com as
derrotas, porque vencer ou perder são contingências da vida do homem, é nobre na vitória e sereno se vencido,
porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os, pratica o bem porque sabe que é amparando o
próximo, sentindo suas dores, que nos aperfeiçoamos.
O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é o contrário da virtude, que ele
deve cultivar, é amigo da família, porque ela é a base fundamental da humanidade. O mau chefe de família não
tem qualidades morais para ser maçom, não humilha os fracos, os inferiores, porque é covardia, e a maçonaria
não é abrigo de covardes, trata fraternalmente os demais para não trair os seus juramentos de fraternidade, não
se desvia do caminho da moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os objetivos da maçonaria.
O bom maçom, o verdadeiro maçom, não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxílio
ao semelhante um gesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática constitui um
prazer. Não promete senão o que pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode provocar inimizade. Não
odeia, o ódio destrói, só a amizade constrói.
Finalmente, o verdadeiro maçom, não investe contra a reputação de outro, porque tal fazer é trair os
sentimentos de fraternidade. O maçom, o verdadeiro maçom, não tem apego aos cargos, porque isto é cultivar a
vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a elevação dos sentimentos que o bom maçom deve cultivar.
Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons buscam o trabalho em que
façam destacar a maçonaria.
O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem.
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
Ritual do Grau de Aprendiz Maçom

INSTRUÇÃO DE APRENDIZ 2
Em nossa segunda Instrução, nós aprendizes, tomamos contato com mais pormenores dos símbolos
que até então nos eram desconhecidas as suas significações e simbologias.
A exemplo, a orientação de nossa oficina do Or.'. ao Oc.'. e de N.'. ao S.'. que representam toda a
grandiosidade e compromisso de nossa Instituição com os acontecimentos da humanidade, no trabalho árduo e
incessante da Maçonaria em laborar a favor do desenvolvimento do homem para sua plenitude.
Sustentando nossa Loja vemos as três grandes colunas assim conhecidas SABEDORIA, FORÇA e
BELEZA, que nos remetem aos princípios básicos que devem dirigir o aprendizado Maçônico, respectivamente:
Δ SABEDORIA – para através do discernimento, dar orientação aos nossos atos e
pensamentos.
Δ FORÇA – que deve ter todo o Maçom para superar as adversidades do mundo profano e
aprofundar-se mais e sempre nos Augustos Mistérios da maçonaria.
Δ BELEZA – Ítem importante e que deve estar sempre muito bem enraizado no coração de todo
o Maçom, para que sejamos instrumentos de proliferação do amor emanado através do G.'.A.'.D.'.U.'.
Descobrimos também no interior de nossa Loj.'. as luzes, que dentre elas, o SOL representando o
G.'.A.'.D.'.U.'. está sempre simbolizando toda a glória e esplendor do Criador, aquecendo-nos com seus raios
energizantes e curativos, não apenas do corpo, mas principalmente, da alma.
O PAVIMENTO MOSAICO que, com seus quadrados brancos e pretos, remetem o Maçom à humildade
que lhe deve ser inerente, perante as mais variadas representações da Fé no Criador, orientando-nos para o
caminho da tolerância e desapego aos preconceitos quando nos deparamos com conceitos diversos de
religiosidade mas, que não representando nenhuma afronta às Leis Maçônicas, devem ser respeitadas e vistas
como a exteriorização do amor ao G.'.A.'.D.'.U.'.
Esta tolerância, deve se dar apenas no sentido de desapego à conceitos pré-concebidos que nossa
vivência no mundo profano eventualmente nos faz incorporar, e o respeito às religiosidades humanas tem a
finalidade de busca a uma harmonia Universal.
A ORLA DENTADA, simbolizando o princípio da Atração Universal a unirmos cada vez mais, nos mais
variados níveis de convivência social, quer seja em nossos círculos de amizade, de família ou de fraternidade em
torno de nossa Loj.'. e com nossos irmãos em todo o mundo, através do Amor Fraternal.
O ESQUADRO e o COMPASSO, cujas pontas estão ocultas, nos lembra de que, enquanto não estiver
completo o nosso trabalho de desbastamento da P.'.B.'. jamais poderemos fazer uso deste.
Nesta Instrução também nos são apresentadas as JÓIAS MÓVEIS que são:
Δ ESQUADRO, representa a retidão que o Ven.'.M.'. deverá ter em seus trabalhos e
sentimentos perante seus obreiros ea Loj.'.
Δ O NÍVEL, decorativo do 1º Vig.'. tem em sua simbologia o Direito Natural, que é a base para a
igualdade social, e que dele derivam todos os Direitos.
Δ O PRUMO, que orna o 2º Vig.'. simboliza o desapego ao interesse ou à afeição no trato com
os obreiros.
O NÍVEL e o PRUMO se auto-completam e devem sempre co-existir para que através da Justiça,
Imparcialidade e observância dos regulamentos Maçônicos, os homens estejam sempre em posição de igualdade
para responder ou se valer de seus atributos como Maçons na busca da Liberdade, e Justiça sem qualquer
facilitação ou pendências para qualquer um, sob pena de, em havendo qualquer deferência à pessoa, ficar
abalado o equilíbrio que deve haver para todos em todo o mundo.
Tomamos conhecimento também, nesta Instrução, das JÓIAS FIXAS que decoram nosso Templo que
são:
Δ A PRANCHETA DA LOJA, utilizada pelo M.'. na orientação dada ao Ap.'. rumo ao
aperfeiçoamento na Real Arte Maçônica.
Δ A P.'.B.'., em cuja superfície o Ap.'. deve trabalhar e polir até ser considerado Obreiro
competente e capaz, quando do julgamento do M.'. determinando estar a P.'.B.'. polida. Ela representa o
Obreiro, em seu estado anterior ao de sua entrada em nossa Augusta Instituição, cuja inteligência,
costumes e atos estavam desfocados pela convivência no mundo profano.
É através do trabalho como Obr.'. e do seu comprometimento e entrega aos nossos Sereníssimos
Regulamentos e Regras Morais, de Virtude e eterna Vigilância à vontade do G.'.A.'.D.'.U.'. que o Apr.'.Maç.'.
poderá atingir a qualidade de P.'.P.'., para então poder se tornar um membro produtivo e um amplificador da
Doutrina maçônica.
A P.'.Cúb.'., é a obra acabada do homem no fim de sua vida, que através do Labor e da exaustão,
conseguiu atingir a plenitude da Virtude, Piedade, e do Amor.
A P.'.Cúb.'., ou P.'.P.'. deve ser sempre o objetivo do Maçom e deverá ser o porto ao qual todos nós
deveremos encaminhar a Nau de nossas vidas à partir de agora.
Este porto, cujo solo tem origem Divina, será a recompensa de uma vida de entrega, desapego e
trabalho na construção de Templos à Virtude e Masmorras ao Vício e às Trevas, que infelizmente, permeiam
nossas vidas, mas que são sempre vencidas, quando em contato com a Luz e a Grandiosidade do G.'.A.'.D.'.U.'.
Esta 2ª Instrução,foi de grande valor, pois através destes ensinamentos pudemos, na qualidade de Ap.'.
M.'. discernir a grandeza da Real Arte Maçônica.
Será através das simbologias e orientações apresentados que certamente iremos direcionar nossos
passos rumo ao nosso aperfeiçoamento humano, e também de toda a humanidade.
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
Ritual do Grau de Aprendiz Maçom

INSTRUÇÃO DE APRENDIZ 3
Nos trabalhos anteriores demos ênfase aos IInstr.'. de Trab.'. do Apr.'. Maç.'. e seus significados material
e simbólico para o Maç.'., neste trabalho referente a 3ª Intr.'. daremos continuidade ao nosso Trab.'. descrevendo
a Origem, os Ornamentos, os Paramentos e as Jóias de nossa Subli.'. Ord.'..
A Maçonaria tem origem nas antigas fraternidades iniciáticas, das quais recebeu a tradição de guardar
intacta, os seus ensinamentos, para poder transmiti-los aos seus Iniciados, ocultando a verdade do mundo profano
em Símbolos, só as revelando àqueles que ingressam em seus TTempl.'..
Como Apr.'. Maç.'. compreendi que o alicerce da filosofia simbólica de moral maçônica e
aperfeiçoamento humano, compreende o trab.'. de desbastar a Pedr.'. Brut.'., me dispor dos defeitos e paixões do
mundo profano, para melhor adequar-me à construção moral da humanidade, que é a verdadeira obra da
Maçonaria, quando alcançar o objetivo de polir a Pedr.'. Brut.'. transformando-a em Pedr.'. Pol.'., poderei
descansar o Maç.'. e o Cinz.'., para utilizar outros utensílios, subindo a escada da hierarquia maçônica, daí o
motivo do estudo das instr.'. que no grau de Apr.'. totalizam seis.
A forma do Templ.'. é a de um quadrilongo; seu comprimento é do Or.'. ao Oc.'.; sua largura, do Nort.'. ao
S.'.; sua profundidade, da superfície da terra; e sua altura, da Terra ao Céu, orientando-se do Or.'. ao Oc.'.(Leste a
Oeste), como os lugares dos cultos divinos e Templ.'. antigos, porque vieram do Or.'. para o Oc.'., assim como o
sol faz sua trajetória, a origem das civilizações e ciências, as leis que nos regem, etc. Simbolizando a
universalidade de nossa instituição e mostrando que a caridade do Maç.'. não tem limites, a não ser os ditados
pela prudência.
Sustentam nossa Loj.'. três CCol.'., denominadas SABEDORIA, FORÇA e BELEZA, baseadas nas
edificações do Templ.'. do Rei Salomão, um dos primeiros locais de Culto Divino que se tem conhecimento,
erguido sob os auspícios de HIRAM-ABI, rei de Tiro, profundo conhecedor da tríade: SABEDORIA, FORÇA e
BELEZA, sendo esse Templ.'. fundado com base no Tabernáculo, erguido por Moisés, para receber a Arca da
Aliança e as Tábuas da Lei. As colunas denominadas: Jônica, representando a Sabedoria; Dórica, significando a
Força e a Coríntia, simbolizando a Beleza, são os sustentáculos de toda Loj.'. Maç.'..
Todo Maç.'. deve ter essas qualidades Sabedoria, que orienta, Força, que executa e Beleza, que
embeleza as ações, para que possa realizar com exatidão os seus trabalhos de fraternidade, caridade para com a
sociedade.
O teto das LLoj.'. MMaç.'. representam a Abóbada Celeste, de cores variadas, o caminho que o Maç.'.
deve percorrer para alcançar o Infinito, ou seja o Céu é denominado Esc.'. Jac.'., nome esse preservados pelas
tradições maçônicas. A Esc.'. Jac.'. repousa, no Painel, dito alegórico, sobre o Livro das Sagradas Escrituras,
tendo três, ou sete degraus, sobre os quais repousam os símbolos das três virtudes teologais: a Cruz,
simbolizando a Fé, a Âncora, simbolizando a Esperança e o Cálice, ou Graal, simbolizando a Caridade. No topo
da Esc.'. Jac.'.encontra-se a Estr.'. Flam.'. representando a principal luz da Loj.'., o sol, a Glória do Criador, para
simbolizar a mais importante das virtudes que um Maç.'. venha a adquirir que é a Caridade.
O Piso ou Pav.'. Mos.'. formado de quadrados brancos e pretos nos mostra que em tudo reside a mais
perfeita harmonia, não devendo o Maç.'. fazer restrições de raça, religião, cultura, etc, pregando que a
humanidade deve viver em harmonia fraternal.
A Orl.'. Dent.'., simboliza o amor, reforça a importância da fraternidade no seio da Loj.'. com os Maç.'.
reunidos, cujo ensinamento e moral aprendem, para espalhá-los pelo mundo.
Os paramentos da Loj.'. são constituídos pelo Livr.'. L.'., Comp.'. e Esq.'.: O Livr.'. L.'.representa o Código
de Moral, a fé e a filosofia que todos nós deve respeitar e seguir. O Comp.'. e Esq.'., que só se mostram unidos em
Loj.'., representam a medida justa que deve presidir todas as nossas ações, as quais não podem se afastar da
justiça nem da retidão, que regem todos os atos de um verdadeiro Maç.'.. As pontas do Comp.'. ocultas sob o
Esq.'., significam que o Apr.'. ainda não está apto a trabalhar com este instrumento, sendo que o
Comp.'.representa o Espírito e o Esq.'. representa a Matéria, o Apr.'. deve primeiro dominar a Matéria para que
possa trabalhar a parte espiritual.
As Jóias da Loj.'.são três móveis e três fixas. As móveis são o Esq.'., o Nív.'. e o Prum.'. são moveis
porque representam o Ven.'. e os VVig.'., que são eleitos a cada dois anos.
As fixas são a Pranch.'.Loj.'., a Pedr.'. Brut.'. e a Pedr.'. Pol.'.. A Prach.'. Loj.'.serve para que o Mestr.'.
trace os ensinamentos que serão passados aos AApr.'. para prosseguirem com seus aperfeiçoamentos. A Pedr.'.
Brut.'. é o principal instrumento de trabalho do Apr.'. que irá poli-la até que o Mestr.'.Loj.'. julgue necessário,
cabendo ao Apr.'. retirar desse processo às qualidades necessárias para que possa se postar de maneira
civilizada. A Pedr.'. Pol.'.representa a sabedoria do homem no decorrer das experiências adquiridas. São fixas
porque ficam imóveis em Loj.'.abertas a compreensão de todos os MMaç.'..
Para que o Maç.'.possa atingir o topo da Esc.'. Jac.'., é necessário desbastar as asperezas de seu eu,
representadas pela ambição, orgulho, egoísmo e demais paixões que torturam os que habitam o mundo profano.
As Loj.'. Maç.'. ostentam em seu altar os paramentos: Livr.'. L.'., Comp.'. e Esq.'.que suporta a Esc.'.Jac.'., cujo
cimo toca o Céu, o Maç.'. que prosseguir o seu caminho dentro desse círculo, cuja ornamentação representam a
sabedoria de Moisés e do rei Salomão, jamais poderá errar.
Portanto, as características que regem a vida de um bom Maç.'.são: Virtude, Honra e Bondade, embora
em desuso na sociedade, devem, sempre, ser encontradas no coração dos verdadeiros MMaç.'., assim manda os
ensinamentos baseados na Sabedoria do G.'.A.'.D.'.U.'., que nos comportemos.
Eduardo Silva Mineiro, A.'. M.'.
ARLS Acácia Castelense, nº 4 - Castelo do Piauí - Piauí – Brasil

INSTRUÇÃO DE APRENDIZ 4
O DEVER FUNDAMENTAL
Entre outros conceitos elementares de nossa Ordem, na quarta instrução de Aprendiz Maçom define-se
o que é a Maçonaria, realçando seus atributos fundamentais, bem como são indicados, em síntese, os Deveres do
Maçom. Na seqüência da instrução, resume-se o essencial da iniciação maçônica, evidenciando algumas de suas
significações morais, em complementação ao tema principal dessa lição, que é, sem sombra de dúvidas, a
MORAL MAÇÔNICA.
Em Loja e fora dela falamos constantemente sobre moral, ética, dever, virtude, vício, sobre o bem e o
mal e conceitos afins, pressupondo que todos tenham a mesma compreensão dessas idéias. Raramente paramos
para refletir, de maneira crítica, sobre tais valores, a fim de estabelecer um conhecimento mais preciso e claro
sobre eles, de forma a ter validade e entendimento gerais, entre todos nós.
A primeira Constituição Maçônica, aquela de 1721, publica em Londres em 1723, no seu primeiro artigo,
já estabelecia que "Um Maçom é obrigado, por sua Condição, a obedecer à Lei moral;" Portanto, esse é o primeiro
dever do Maçom, dever esse que precede a todos os outros e decorre, logicamente, do pressuposto de uma
Ordem Superior e Inteligente, da qual temos consciência e atribuímos à sabedoria do G.'. A.'. D.'. U.'..
Moral é algo que diz respeito exclusivamente ao homem, enquanto ser livre e inteligente e, portanto, com
capacidade para escolher entre esta ou aquela conduta, e agir conforme sua vontade. Não há moral entre os
seres inferiores, pois estes, quando agem, o fazem em razão de sua natureza, sem interferência de juízo de valor.
O leão que abate sua presa não age moral ou imoralmente, simplesmente segue sua natureza felina, para atender
a uma necessidade vital.
A idéia de Moral implica, portanto, em noções de bem e de mal, de dever, de obrigação, de
responsabilidade, enfim, de valores humanos que são necessários à vida em grupo. O fato moral se distingue de
todos os outros fatos, porque comporta a enumeração do que deve ser, enquanto os outros fatos significam
simplesmente o que é. Em outras palavras, o exemplo do leão que abate sua presa é meramente um fato natural:
é o que é, não cabendo qualquer discussão se deveria ser assim ou assado, porque não tem expressão moral
nenhuma. Ao contrário, o homem predador poderá merecer a reprovação do grupo ou mesmo de sua própria
consciência, se agiu contrariamente às regras de comportamento adotadas pelo grupo, ou seja, se agiu em
oposição ao que deveria ser. Aqui estamos diante de um fato moral, pois está em questão o que é o bem e o que
é o mal, frente a uma decisão voluntária do homem.
Resumidamente, é preciso ter presente que o bem é o que nos faz realizar a perfeição de nossa
natureza, quer dizer, atingir o fim último de nossa natureza, e que o mal é o que nos desvia desta perfeição, fim
último de nossa natureza. Desde pequenos, aprendemos que os homens têm dupla natureza: uma material e
outra imaterial. Temos nosso corpo físico e também nossa inteligência, razão ou espírito. Daí, logicamente, se
conclui que a busca do bem ou da realização de nossa natureza deve ser travada levando-se em conta esses dois
aspectos, evitando-se, por outro lado, tudo que comprometa ou desvie dessa perfeição. Para alcançar a perfeição
de nossa natureza, quer física, quer espiritual, será necessário desenvolver nossas virtudes físicas e espirituais,
procurando afastar de nós o seu contrário, a que damos o nome de vício.
Segundo Aristóteles, há duas espécies de virtude: uma intelectual e outra moral. A primeira, via de regra,
adquire-se e cresce em nós graças ao ensino. Por isso requer experiência e tempo dedicado à instrução. A virtude
moral, por outro lado, é adquirida como resultado de uma prática constante, ou seja, do hábito. É interessante
notar que a palavra grega "éthos" , que significa "hábito", deu origem também à palavra ética, que significa moral.
E aqui nós chegamos a um ponto fundamental para compreender o valor da Maçonaria, de seus
métodos de ensino e de sua Moral. Se a virtude moral não se adquire pela instrução, pelo aprendizado teórico,
mas sim pela prática de atos virtuosos, todo o esforço da Ordem deve estar direcionado para criar, desenvolver,
conservar e aprimorar os hábitos que conduzam a essa virtude moral. Todos nós nascemos com aptidão para
desenvolver hábitos, bons ou maus. A Maçonaria oferece ao iniciado um método apropriado para desenvolver sua
auto-disciplina, a partir da reiteração ritualística constante, exaltando os valores superiores que devem guiar o
homem em suas relações consigo mesmo e com os seus semelhantes. A própria dinâmica de uma sessão
maçônica acaba por desenvolver a tolerância de seus participantes, fazendo com que aprendam a ouvir e
somente falar nos momentos oportunos. A prática de ações e gestos ritualísticos são exercícios simbólicos que
trazem para a consciência a natureza de hábitos que, muitas vezes, não foram devidamente considerados por
nós.
O respeito à ordem estabelecida, a obediência aos poderes legítimos, o exercício do poder com justiça e
moderação, a fraternidade e igualdade que justifica o símbolo universal da Loja, a caridade que é lembrada no
tronco de solidariedade, a perseverança na busca de uma verdade inatingível e, mesmo assim, cativante, tudo
isso é meio para gerar hábitos morais, dando-lhes a consistência da vontade dirigida. Enfim, a Maçonaria não quer
apenas um bom homem, prestativo e útil à sociedade. Ela quer construir, antes de tudo, uma consciência do Bom
e do Justo, para que a manifestação exterior da bondade tenha uma causa superior, em harmonia com a natureza
última do ser humano. É por isso que o maçom, nos dizeres de suas instruções de aprendiz, deverá cumprir todos
os seus deveres porque tem a Fé, que lhe dá coragem; a Perseverança, que vence os obstáculos; o Devotamento,
que o leva a fazer o Bem, mesmo com risco de sua vida, sem esperar outra recompensa, que a tranqüilidade de
consciência.
A virtude maior da Maçonaria, pode-se dizer, é sua especial maneira de formar hábitos, reiterando
exaustivamente mensagens que, muito embora escritas com as mesmas palavras, jamais esgotam o seu rico
conteúdo, o qual evolui em compreensão à medida que nós mesmos evoluímos em nossos conhecimentos e
experiências de vida. Sob esse processo peculiar e orientando-o a cada passo está a Lei Moral, porque a
Maçonaria tem em vista o desenvolvimento harmonioso de toda vida humana, no plano individual e social, em
busca da tão decantada fraternidade universal.
António Carlos Bloes, M.'. M.'.
ARLS Harmonia e Trabalho, nº 222 - São Paulo, SP - Brasil

INSTRUÇÃO DE APRENDIZ 5
Em igualdade de circunstâncias, é meu dever preferir um Irmão, sempre que para fazê-lo não
cometa uma injustiça, que fira minha consciência.
Dos grandes ensinamentos contidos na 5ª Instrução do Grau I – Aprendiz Maçom, nos permite priorizar a
Solidariedade justa, pura e fraternal, que deve existir entre nós onde estiver uma causa justa.
No intuito de não cometer injustiças procuramos relatar o que definimos como justiça.
a) JUSTIÇA
O que é justiça? O que significa ser justo? Eternas, constantes, necessárias e permanentes indagações
que a humanidade já fez, faz e fará ao longo de toda sua existência.
A melhor definição de justiça, que comporta muitos conceitos, é ter cada um o que é seu. Assim, agir
com justiça é dar a cada qual o que lhe pertence. É a absoluta imparcialidade na concessão, distribuição e
manutenção de qualquer vantagem, bem ou interesse de toda espécie, ao ser humano.
Impossível ao homem agir com plena justiça, porque lhe faltam condições morais suficientes para ter
total imparcialidade. Seu estágio na Terra é incompatível com a perfeição, único fator que lhe iria conferir tal
requisito.
Não sendo perfeito o individuo, não possui plena imparcialidade. Não a tendo, impossível se lhe torna
ser integralmente justo. E quem não o é, jamais poderá agir com absoluta justiça.
Enfim, não é difícil perceber que somente o Grande Arquiteto do Universo está apto a agir com Justiça
Absoluta, entendida esta como a plenitude do dar a cada um o que é seu, sem erros, nem equívocos de qualquer
espécie.
Só Aquele que tudo vê e tudo sabe não comete enganos, pois tudo conhece. A Justiça Divina tem esse
caráter: não erra jamais.
Crendo nisso, o homem deve pacificar o seu âmago e encarar os fatos do cotidiano com naturalidade.
Nada lhe acontece por acaso. Nenhum obstáculo chega à sua frente por engano.
Deus é, por isso, Sábio. Deu à criatura conhecimento limitado e, a partir desses parcos dados que ela
consegue reter em sua mente e utiliza em seu raciocínio, deve desnudar-se de suas falsas aparências e de sua
pretensão de ser o centro do universo, acatando o que a Justiça Divina lhe confere.
Deus é também Justo porque exige de Seus filhos exatamente aquilo que cada um pode dar, nem mais,
nem menos. Muito conhecimento implica maior responsabilidade. Quanto mais alguém souber, mais lhe será
cobrado. O ser humano precisa aquietar o seu interior, vivenciando justiça em suas reflexões e em seus atos,
coroando a sua existência com resignação diante da Magnitude Divina.
A ação causa reação. Há algo mais justo?
Por que o indivíduo contesta, nesse sentido, o óbvio? Se faz algo positivo, natural que provoque uma
reação de igual teor. Produzindo o negativo, o mesmo lhe advém. Deve o Maçom conhecer a regra da ação e
reação.
b) SOLIDARIEDADE E JUSTIÇA
Há quem acuse os Maçons de progredirem no mundo profano, graças ao nosso sistema de recíproca
proteção. São afirmações dos que, não conhecendo a razão das coisas, julgam incondicional nossa
solidariedade. Se há Maçons que galgam posições elevadas e de grandes responsabilidades sociais, a razão se
oculta, evidentemente, na seleção dos candidatos profanos para serem Iniciados na Ordem, entre os cidadãos
dignos de serem aproveitados na conquista do seu progresso pessoal e da felicidade da humanidade.
Para o profano ingressar na Ordem é exigida do padrinho (apresentante) muita responsabilidade,
compreensão e tolerância. Nada se justifica, após o desfecho negativo, sem boas e justas razões, revoltar-se e
renunciar, brigando com seus IIr.’. por causa de um inconveniente apresentado no julgamento das aptidões do
mérito e do valor moral, intelectual ou de qualquer outra ordem, do cidadão indicado.
Antes dever-se-á, com muito cuidado e rigor, apurar as qualidades do indicado: com vizinhos, amigos
íntimos e no local de trabalho. Em especial, o seu comportamento familiar, considerando o ingresso de interesse
da Loj.’. e da Ord.’..
O padrinho, obcecado, só vê virtudes no “amigo”, sem distinguir os lados negativos, defeitos visíveis e
identificados com muita facilidade por outro Ir.’..
A recusa do candidato, por homens livres e de bons costumes, causa ao padrinho despreparado um
sentimento de revolta que o leva a afastar-se do convívio fraterno. Deveria este espelhar-se no passado e
constatar as inúmeras decepções de aceitos que, sem motivos justos e aparentes, abandonam a Ordem sem
cumprirem suas obrigações, embora conhecendo os principais deveres do homem Maçom.
A indignação não deve existir, pois a soberana assembléia descobriu imperfeições no candidato e, no
momento, não o considerou apto. Por que então rebelar-se no ato do impedimento e considerar normal quando o
afilhado se desvia dos ideais da Ordem?
A pior decepção é, concluído todo o demorado e exaustivo processo, no dia da iniciação o afilhado não
comparece, ou então apenas é iniciado e em seguida, se afasta em definitivo da Ordem.
Reflitamos bem antes de tomarmos alguma atitude intempestiva na apresentação de candidatos.
Casamento apressado se desfaz na lua-de-mel. Vamos ler e reler com calma e independência a quinta instrução
do Grau de Aprendiz, e sejamos tolerantes com a Loja, com os IIr.’., para que reine harmonia no quadro de
obreiros.

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