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Administração Pública
SUMÁRIO
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1.1 - Organização
Diz Meirelles:
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1.3.1 – Autarquias.
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1.3.2 – Fundações.
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1.3.3 – Paraestatais.
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Personali
Entidades Criação Capital/Patrimônio Objetivos Observações
dade
São autônomas na execução de
AUTARQUIAS Por Lei Direito Público próprios estatais específica Sujeitas ao controle da entidade
que as criou
FUNDAÇÕES Autorizada Executar atividades Exemplos: Educação, Ensino,
Idem Patrimônio Próprio
ou no registro civil.
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Capital.
SERVIÇOS Executar atividades Administração Particular.
AUTÔNO por lei Privado Patrimônio Próprio técnica ou ensino a SENAT, SEBRAE,
SENAC, SESC, SESI,
MOS certas categorias SENAI.
sociais/profissionais
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“a dinâmica social e econômica, que é cada vez mais intensa, e a consolidação de valores e
práticas democráticas, exigem uma administração pública plenamente comprometida com
uma cultura de serviço, qualidade e prestação de contas a todos os níveis. O mero
cumprimento da normatividade estabelecida já não é condição suficiente para servir a
população. A sociedade requer meios institucionais e organizacionais que emanem de uma
cultura administrativa que dê prioridade à transparência e à prestação de contas, à eficiência
e à permanente participação social. Os valores democráticos, num Estado de Direito e numa
sociedade eqüitativa, só admitem que uma cultura administrativa, com os princípios
referidos, seja o eixo orientador do governo”.
Contudo, as reformas pretendidas pelo Decreto–Lei n° 200/67 não obtiveram pleno êxito,
facilitando, inclusive, ao permitir a contratação de servidores sem concurso público (art.
188, §1°), a continuidade das práticas patriarcalistas. E, embora tenham conseguido
implantar um certo grau de eficiência e de competência na administração federal indireta,
não desencadearam mudanças suficientes na administração direta, que permaneceu arcaica e
ineficiente.
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Com o novo modelo de serviço público, pretendem-se atingir três grandes objetivos:
Para que os serviços públicos possam atingir um bom nível de execução das suas
capacidades e competências, torna-se essencial a utilização intensiva das TIC,
representando este o terceiro objetivo específico deste eixo. Por essa razão, o processo
de modernização da Administração Pública deve também assentar na melhoria da
eficiência, na racionalização e redução dos custos relativos à infra-estrutura tecnológica,
de comunicações e de sistemas de informações.
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informacional de um dos seus atores fundamentais: o Estado. Daí derivam questões cuja
superação envolve o reconhecimento do caráter informacional do Estado e de como tal
atributo expressa-se ou não em políticas públicas de informação, favorecendo ou
dificultando a capacidade governativa.
Governabilidade diz respeito "às condições sistêmicas mais gerais sob as quais
se dá o exercício do poder em uma dada sociedade" (Diniz, 1996, P. 12.13) tais como a
forma de Governo, as relações entre os poderes, os sistemas partidários, etc.
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Além dos seus aspectos relacionados à tolerancia, convivência social e proteção dos
direitos fundamentais, a democracia é uma condição fundamental para a eficiência das
intervenções do Estado. Enquanto condição da eficiência estatal a democracia - segundo
Jarquín - apresentaria três dimensões básicas interelacionadas nas quais os aspectos
informacionais se fazem notar:
• "En democracia las políticas públicas son más sensibles a las demandas de los
ciudadanos, procesan, agregan y responden mejor a esas demandas.
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• Será mais fácil para a sociedade ter suas perspectivas consideradas pelos
governos na (re)definição de políticas públicas;
• A sociedade poderá obter melhores serviços das organizações governamentais,
por exemplo, através de atividades desenvolvidas on-line;
• A sociedade contará com serviços mais integrados porque as diferentes
organizações serão capazes de se comunicar mais efetivamente entre si;
• A sociedade será melhor informada porque poderá obter informação atualizada e
compreensível sobe o governo, leis, regulamentos, políticas e serviços
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exigem que em países como o Brasil o Estado defina e implemente estratégias que
ampliem a sua capacidade governativa, sob pena de comprometer espaços hegemônicos
nacionais e internacionais. Não por acaso, o conceito de governança tem no Banco
Mundial uma das suas fontes promotoras. Neste quadro, a informação e os recursos que
envolve alimentam projetos políticos cuja configuração implica necessariamente a
participação da sociedade civil. Ao contrário, corre-se o risco de se forjar uma neo-
tecnoburocracia, amparada fortemente na tecnologia como instrumento de poder e numa
retórica politicamente correta, porém socialmente insulada. As possibilidades de se
evitar tal tendência encontram-se potencializadas na ação dos próprios atores presentes
nesta cena: governos, organizações da sociedade civil, universidades, etc. Somam-se à
esta cena, singularidades histórico-sociais de cada país. No caso brasileiro, as políticas
públicas nacionais de informação, se efetivamente desenhadas como instrumentos de
democratização do Estado e de ampliação da capacidade governativa, talvez encontrem
no plano local e no bojo do redesenho do pacto federativo o seu território mais eficaz de
implementação.
Notas
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Uma das metas do governo eletrônico seria a inclusão digital. Note que isso não
significa somente tornar os computadores acessíveis a todos, mas também tornar os sites
do governo fáceis de usar, de modo a derrubar barreiras causadas pela falta de
conhecimentos e de experiência.
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A Qualidade terá que ser encarada como uma mais valia para qualquer AP, pois
a prática da gestão com elevado nível de qualidade é mais eficiente, sendo mais
desburocratizada, mais democratizada, mais participada, mais aberta, mais transparente
e mais atenta ao cidadão e aos agentes econômicos.
Uma AP que pratique a sua gestão com elevado nível de qualidade constitui uma
aposta importante que os Governos se propõem vencer, por forma a responder bem e em
tempo útil às exigências dos cidadãos. Aliás, a OCDE refere que o grande desafio futuro
das várias Administrações Públicas é a introdução da qualidade em todo o processo do
Serviço Público (Hammer).
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O recurso ao G2B pode e vai fornecer os meios para que as entidades públicas, e
em particular as autarquias, possam melhorar significativamente aspectos essenciais ao
seu funcionamento, como a capacidade de negociação. A administração pública atual
depara-se com a rara oportunidade de estimular o desenvolvimento da economia
nacional, enquanto poupa recursos públicos.
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Seria importante que o Programa contasse com uma ação específica para a
instrumentalização normativa para a implantação da gestão empreendedora na
Administração Pública Federal, pois sempre há a necessidade de se estudar e propor a
alteração da legislação existente, bem como a proposição de normas e procedimentos
para a realização de algumas ações desenvolvidas no âmbito da Secretaria de Gestão e
que devem ser melhoradas. Também deveríamos contar com ações específicas para o
apoio técnico dado à criação de agências reguladoras, na qualificação de agências
executivas e organizações sociais e no acompanhamento e avaliação dos contratos de
gestão.
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• criar condições para a avaliação e mensuração dos indicadores e dos efeitos destes
sobre a sociedade; e a partir da avaliação anual do PPA, compatibilizar a alocação de
recursos orçamentários com a capacidade de execução e geração de resultados dos
programas.
• Os Programas compreendem:
o a definição dos problemas que se busca solucionar;
o o conjunto de ações que deverão ser empreendidas para atingir os
objetivos estabelecidos.
Princípio da Unidade
Princípio de Universalidade
Princípio da Anualidade
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Princípio da Exclusividade
A lei orçamentária deverá conter matéria financeira, sendo vedado qualquer
dispositivo estranho à estimativa de receita e à fixação de despesa referentes ao próximo
exercício.
Princípio do Equilíbrio
O equilíbrio nas contas e nos gastos públicos é algo primordial. O orçamento
deve ser um fator de equilíbrio da economia e não o inverso.
Princípio da Simplificação
Princípio da Descentralização
É preferível que a execução das ações ocorra no nível mais próximo de seus
beneficiários. Com isso, a cobrança de resultados deve ser favorecida, dada a
proximidade entre o cidadão, beneficiário da ação e a unidade administrativa que
executa.
Princípio da Responsabilização
Os Gerentes devem assumir, de forma personalizada, a responsabilidade pelo
desenvolvimento de um Programa, buscando a solução ou o encaminhamento de um
problema.
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• Ministério Público contribui para o controle da administração pública (art. 129 CF),
autor de ação civil pública, competência para realizar inquérito civil, expedir
notificações, requisitar informações e documentos, requisitar diligências investigatórias.
Espécies:
1. Quanto ao órgão:
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3. Controle interno ou externo: interno é aquele que cada um dos poderes exerce
sobre seus próprios atos (arts. 70 e 74).. Externo é o controle da administração direta
sobre a indireta; é o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro (art. 71).
Processo Administrativo
Processo
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Procedimento
- imposto com maior rigidez quando envolvido não só o interesse público, mas
os direitos dos administrados (licitação, concursos, processos disciplinares).
Modalidades:
Princípios:
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- ampla defesa e contraditório: art. 5º, LV da CF; art. 2º, X da Lei 9784/99.
Contraditório é inerente ao direito de defesa (qdo uma das partes alega alguma coisa há
de ser ouvida a outra parte, para ter seu direito de resposta);
- atipicidade: deve ser levada a gravidade do ilícito porque deve ser analisado o
caso em concreto, pois não há como no direito penal, a tipicidade (tipos descritos em
lei). Por isso a motivação do ato pela autoridade julgadora assume relevância.
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
0 PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como
nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12
da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,
DECRETA:
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ITAMAR FRANCO
Romildo Canhim
ANEXO
CAPÍTULO I
Seção I
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.
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VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra
na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na
conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do
hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a
dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente Os
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de
corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
Seção II
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c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa
para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens,
direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam
na adequada prestação dos serviços públicos;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao
trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
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t) exercer, com estrita moderação, as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos;
Seção III
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este
Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
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o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou
a dignidade da pessoa humana;
CAPÍTULO II
XVII -- Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e respectivos
suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar
passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda
conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor
público, a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação
forem recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função
pública, desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos,
qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente
constituídas.
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XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer cidadão houver de
tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado, perante a
respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e observância
das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os princípios éticos e
morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes.
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