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São Paulo
2021-1
RESUMO
A publicação inicial foi emitida pelo portal Guarujá Alerta. O portal visava alertar a
população do litoral de São Paulo, de que uma mulher (publicação de retrato falado
postumamente retirado da página na web), sequestrava crianças, para as usar em
rituais de magia negra.
Por ter perfil semelhante ao divulgado na rede social, a população local tomou por
“bem” fazer justiça com as próprias mãos, e mesmo o portal afirmando que a notícia
era apenas um boato, mais de trinta agressores executaram Fabiana Maria de
Jesus.
(Anexo 2: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-boatos-em-rede-social-morre-em-
guaruja-sp.html)
Relata também o autor Forni (2019) que outra problemática apresentada sobre as
Fake News, é de que aparentemente o receptor da mensagem baseia-se somente
no título dos artigos/ notícias (manchetes), e isso corrompe a verdade, como ocorreu
no caso de Fabiana, caso a notícia fosse disposta de forma segura, responsável e
inteligente, uma vida não teria sido perdida.
Publicadores e produtores de conteúdo devem sempre estar atentos as informações
que transmitem aos seus “conectados”, conduzindo-os sempre a averiguar a
veracidade e as fontes das notícias dispostas em suas front pages ou time lines
(páginas iniciais de redes sociais), para evitar assim que mais fatos como o de
Fabiana, sejam evitados.
2. Crise de imagem geram audiências
O universo digital virou palco para as crises de imagem e inverdades publicadas por
diversos portais, visando cada vez mais a arrecadação de membros em suas
comunidades, para que eles façam as réplicas de seus artigos, gerando maior
audiência aos temas publicados, através do compartilhamento das notícias pelos
membros dessas mesmas páginas em suas próprias redes pessoais. Sendo assim,
o material humano - também pautado pelo autor, Forni (2019) -, é mais propenso a
fazer a reprodução desses discursos (publicações), do que o material cibernético
(robôs e algoritmos), alega o autor que “as pessoas viram as costas para os fatos”.
Forni também afirma que o objetivo dessas postagens (que se antepõe a razão)
podem ser resumidas a uma palavra: PODER.
Pouco depois em entrevista a Vogue a cantora Lady Gaga vem a público desmentir
tais afirmações e afirma ser um dos maiores absurdos que ela já ouviu a seu
respeito.
(Anexo 4: https://revistamonet.globo.com/Celebridades/noticia/2018/09/lady-gaga-fala-do-boato-de-que-ela-teria-penis-o-mais-
estranho-que-eu-ja-ouvi.html ).
A Fake News tomou proporções enormes, e acabou proporcionando maior
visibilidade e engajamento à cantora, então, a falsa noticia que poderia abalar a
carreira de Lady Gaga, gerou efeito oposto.
CONCLUSÃO:
Conclui-se que o avanço tecnológico, que possibilita fácil acesso à informação, não
dispõe apenas de mensagens verdadeira e seguras, logo o receptor e replicador das
mensagens deve ser cuidadoso com o conteúdo que consome.
Entende-se que o receptor não possui o hábito de averiguar se as notícias que
chegam até eles são factuais, e muitos contentam-se apenas com as manchetes,
deduzindo as notícias, cada vez mais corrompendo-a, alimentando e reproduzindo
um discurso nada saudável para os membros do meio em que vive e/ou se
relaciona.
BIBLIOGRAFIA
Referências:
Forni, J. J. Gestão de Crises e Comunicação. Cap. 24 “A Era das Fake News e da
Pós-Verdade”. Editora Atlas. 3ª edição (2019). ISBN: 9788597022230
Rossi, M. Jornalista do portal G1. Matéria: Mulher espancada após boatos em rede
social, morre em Guarujá, SP. 2014. Anexos 1 e 2. Link:
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-
boatos-em-rede-social-morre-em-guaruja-sp.html