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RELAÇÕES PÚBLICAS

AS MENTIRAS QUE PARECEM VERDADE

SÃO PAULO, SP.


2021-1
ALUNO:

Arthur Siqueira - R.A.: 7262080


Igor William – RA.: 7098208
Letícia Bruno – RA.: 6725548

AS MENTIRAS QUE PARECEM VERDADE

Trabalho do curso de Relações Públicas

realizado na Instituição FIAM – FAAM Ana rosa/ Liberdade.

Direcionado a disciplina: Relacionamento com a Mídia

Professor(a) orientador(a): Barbara Maruno.

São Paulo
2021-1
RESUMO

A proposta desenvolvida neste corpo, surge em meio a análise do livro Gestão de


Crises e Comunicação, do autor João José Forni, cap. 24 “A Era das Fake News e
da Pós-Verdade” 3ª Edição, onde é feito um paralelo da obra citada com notícias de
caráter falso, sendo elas uma nacional (brasileira) e uma internacional (norte-
americana).
INTRODUÇÃO

O avanço tecnológico proporciona a humanidade maior velocidade em propagar,


receber e ter acesso a notícias diversas, não só voltadas à sua cultura nativa. A
propagação de informação tornou-se tão abrangente que possibilita ou usuário
(internauta) ter acesso a notícias de qualquer lugar do planeta. Mas até onde essas
informações são fidedignas a verdade?
Forni. J. J. (2019) relata que as notícias falsas chegam usuário até 20 vezes mais
rápido do que o conteúdo verdadeiro, visto que as notícias falsas atraem muito mais
os usuários, aumentando assim a audiência e repercussão dessas inverdades. As
chamadas Fake News, assumem o protagonismo, no ambiente digital em meio às
redes sociais, onde maior parte dos usuários replicam notícias – Muito mais que os
mecanismos artificiais (robôs) - sem consultar a fonte e a veridicidade das
informações.
AS MENTIRAS QUE PARECEM VERDADE

1. Inferindo a Desconstrução Social


A disseminação de notícias falsas é uma prática pensada, e quem inicia notícias
deste caráter, possui o objetivo de desencadear a desconstrução social do sujeito ou
performance foco da notícia.
Segundo o Forni (2019) semear notícias desse caráter, provoca no receptor
desconfiança, intolerância e descredibilidade - voltadas ao tema central da notícia -,
e os que recebem essas notícias como verdade, passarão a replicar o caos e o
discurso de ódio, construído por essas inverdades, resultando obviamente em crises
e transtorno de imagem do noticiado no âmbito social ao qual pertence.

1.1. Fake News Mata


O discurso de ódio junto a intolerância pode deixar uma comunidade inteira
irracional. Em 2014 Fabiana Maria de Jesus, foi brutalmente assassinada em praça
pública, espancada e torturada, por um “boato” que surgiu na internet.
(Anexo 1: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-boatos-em-rede-social-morre-em-
guaruja-sp.html).

A publicação inicial foi emitida pelo portal Guarujá Alerta. O portal visava alertar a
população do litoral de São Paulo, de que uma mulher (publicação de retrato falado
postumamente retirado da página na web), sequestrava crianças, para as usar em
rituais de magia negra.
Por ter perfil semelhante ao divulgado na rede social, a população local tomou por
“bem” fazer justiça com as próprias mãos, e mesmo o portal afirmando que a notícia
era apenas um boato, mais de trinta agressores executaram Fabiana Maria de
Jesus.
(Anexo 2: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-boatos-em-rede-social-morre-em-
guaruja-sp.html)

Relata também o autor Forni (2019) que outra problemática apresentada sobre as
Fake News, é de que aparentemente o receptor da mensagem baseia-se somente
no título dos artigos/ notícias (manchetes), e isso corrompe a verdade, como ocorreu
no caso de Fabiana, caso a notícia fosse disposta de forma segura, responsável e
inteligente, uma vida não teria sido perdida.
Publicadores e produtores de conteúdo devem sempre estar atentos as informações
que transmitem aos seus “conectados”, conduzindo-os sempre a averiguar a
veracidade e as fontes das notícias dispostas em suas front pages ou time lines
(páginas iniciais de redes sociais), para evitar assim que mais fatos como o de
Fabiana, sejam evitados.
2. Crise de imagem geram audiências
O universo digital virou palco para as crises de imagem e inverdades publicadas por
diversos portais, visando cada vez mais a arrecadação de membros em suas
comunidades, para que eles façam as réplicas de seus artigos, gerando maior
audiência aos temas publicados, através do compartilhamento das notícias pelos
membros dessas mesmas páginas em suas próprias redes pessoais. Sendo assim,
o material humano - também pautado pelo autor, Forni (2019) -, é mais propenso a
fazer a reprodução desses discursos (publicações), do que o material cibernético
(robôs e algoritmos), alega o autor que “as pessoas viram as costas para os fatos”.
Forni também afirma que o objetivo dessas postagens (que se antepõe a razão)
podem ser resumidas a uma palavra: PODER.

2.1. O Poder de destruição também constrói


Poder sobre a sociedade, poder de influenciar, poder de convencer grandes massas,
podendo assim tirar vantagens e/ou desconstruir a imagem de alguém ou uma tese.
Esses poderes acabam por ser mais valiosos que a propaganda em si, e o principal
truque é fazer a “mentira parecer verdade”, assim o discurso passa a ter grande
visibilidade, dado a repercussão e réplicas da notícia.
Podemos relacionar tais afirmações com o caso de 2008 voltado a imagem da
cantora POP Lady Gaga.
Após a publicação de uma foto - mal angulada - tirada no Festival de Glastonbury,
surgiu o boato pernicioso de que a cantora possuía o órgão genital masculino
(pênis). A foto viralizou em diversas páginas digitais, e logo tomou proporções
gigantescas em redes sociais, onde internautas passaram a fazer afirmações,
dizendo que a cantora afirmava ser hermafrodita.
(Anexo 3: https://www.facebook.com/photo?fbid=10204880290603536&set=gm.1132000916955341 )

Pouco depois em entrevista a Vogue a cantora Lady Gaga vem a público desmentir
tais afirmações e afirma ser um dos maiores absurdos que ela já ouviu a seu
respeito.

(Anexo 4: https://revistamonet.globo.com/Celebridades/noticia/2018/09/lady-gaga-fala-do-boato-de-que-ela-teria-penis-o-mais-
estranho-que-eu-ja-ouvi.html ).
A Fake News tomou proporções enormes, e acabou proporcionando maior
visibilidade e engajamento à cantora, então, a falsa noticia que poderia abalar a
carreira de Lady Gaga, gerou efeito oposto.

 
CONCLUSÃO:

Conclui-se que o avanço tecnológico, que possibilita fácil acesso à informação, não
dispõe apenas de mensagens verdadeira e seguras, logo o receptor e replicador das
mensagens deve ser cuidadoso com o conteúdo que consome.
Entende-se que o receptor não possui o hábito de averiguar se as notícias que
chegam até eles são factuais, e muitos contentam-se apenas com as manchetes,
deduzindo as notícias, cada vez mais corrompendo-a, alimentando e reproduzindo
um discurso nada saudável para os membros do meio em que vive e/ou se
relaciona.
BIBLIOGRAFIA

Referências:
Forni, J. J. Gestão de Crises e Comunicação. Cap. 24 “A Era das Fake News e da
Pós-Verdade”. Editora Atlas. 3ª edição (2019). ISBN: 9788597022230

PCTB (Please Come To Brazil). Facebook page. 2018. Anexo 3. Link:


https://www.facebook.com/photo?
fbid=10204880290603536&set=gm.1132000916955341

Revista Monet. 2018. Anexo 4. Link:


https://revistamonet.globo.com/Celebridades/noticia/2018/09/lady-gaga-fala-do-
boato-de-que-ela-teria-penis-o-mais-estranho-que-eu-ja-ouvi.html

Rossi, M. Jornalista do portal G1. Matéria: Mulher espancada após boatos em rede
social, morre em Guarujá, SP. 2014. Anexos 1 e 2. Link:
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-
boatos-em-rede-social-morre-em-guaruja-sp.html

Vogue. 73 Questions With Lady Gaga. Link: https://www.youtube.com/watch?


v=q9qZveIjXp4

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