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Historia, Evolução e Tecnologia dos Monitores

Grupo 19: Carlos Eduarto Marron (059579), Rafael Suguro (063910), Rafael Marin (063771)

Instituto de Computação – Universidade Estadual de Campinas, Brasil

[du.marron, rafaelsuguro, rafael.baccaglini] @gmail.com


Abstract: This work has as objective to describe since the history of monitors until
the current and future perspectives for the same ones. Passing one soon historyto
describe its importance, we will arrive at a schedule explaining as already they
had been monitor, CRT, the current competitors of the market, LCD and Plasmas,
and we will describe already the present ones, but still entering in the market,
monitors of OLED. We will not leave to approach the current and future trends
and perspectives of the area.

Resumo: Este trabalho tem como objetivo descrever desde a história dos
monitores até as perspectivas atuais e futuras para os mesmos. Passando uma
breve história para descrever sua importância, chegaremos a um cronograma
explicando como já foram os monitores, CRT, os atuais competidores do mercado,
LCD e Plasma, e descreveremos os já presentes, mas ainda entrando no mercado,
monitores de OLED. Não deixaremos de abordar as tendências e perspectivas
atuais e futuras da área.

1) Introdução: A Historia da Criação do Monitores e seus Avanços

A historia da civilização é intimamente ligada à expressão via imagens. O advento da televisão


nos propiciou o ápice da representação de nossas culturas por meio de imagens.
Com a criação dos primeiros computadores analógicos, e o aumento exponencial dos problemas
da Modernidade que poderiam traduzidos e resolvidos pelo universo binário, fez-se necessário a
utilização de uma nova forma de interação entre homem e maquina. A interface Gráfica (GUI – Grafic
User Interface) surgiu como um elo de comunicação entre Homem-Máquina, utilizando o reconhecimento
cognitivo como base, tais como ícones, janelas, símbolos, etc. [Site: TudoSobreTV]
Com o advento da TV, sua popularização e barateamento pela economia de escala, escolheu-se
esta como a melhor opção para a representação das GUIs, pois suas características eram o suficiente para
atender aos requisitos necessários. Apesar da inadequação das vias de aquisição de dados, entre antenas e
vídeo dos computadores, era mais fácil (diga-se aqui economicamente viável) adequar as entradas a
produzir um novo aparelho.
Por um tempo a TV foi utilizada como dispositivo intrínseco aos computadores, chegando a
alguns deles serem vendidos com saídas diretas para serem ligadas as TV’s convencionais. Porem, com a
melhoria das GUI’s e do hardware referente à geração dos sinais de vídeo, alguns pontos foram tornando-
se obsoletos e indesejáveis, entre eles:

- Baixa Resolução.
- Pouca fidelidade na Imagem.
- Cansaço da Vista.
- Causava Reflexo.

Afim de corrigir essa “falhas” criaram o monitor de Fósforo verde, utilizando apenas a cor verde,
fazendo resolver os problemas relacionados acima e ainda dando um caráter profissional ao equipamento.
Sua resolução máxima alcançou altíssimos 720×350 pixéis em 1982, com a Hercules Graphic Card2.
[Site: Wikipédia]
Após anos de uso extensivo dessa tecnologia, que o consagrou com o símbolo da computação
moderna, o mesmo tornar-se-ia obsoleto, pois a necessidade de avanço das GUIs era inevitável, bem
como um dispositivo que pudesse responder a altura e sem muitas barreiras.
Mesmo com os velhos problemas resolvidos, o monitor de Fósforo apresentava novos
paradigmas, que precisavam sofrer evolução pela próxima geração, tais como:

- Necessidade de uma maior resolução.


- Fim do efeito “Fantasma” criado pelo do Fósforo.
- Necessidade de Cores.
- Baixar o consumo de energia.

Com uma tecnologia mais avançada, mas que na integra não diferia muito aos de fósforo verde,
os monitores CRT coloridos invadiram o mercado, trazendo inicialmente 4 cores a resoluções de 320 x
640, em 1981, e atigindo 1024 x 768 em 19904. [Site: HowStuufWorks].
Sua utilização foi massiva, chegando a produzir-se unidades de até 22”. Sua performance
atendeu a todos os requisitos pedidos anteriormente, porem como o advento de novas tecnologias e
barateamento de componentes, o CRT foi sendo questionado pelo seu custo/beneficio e também por suas
dimensões e peso. A nova era de monitores deveria ser leve, com baixíssimo consumo de energia e ainda
manter as mesmas qualidades dos CRT.
Nessa nova etapa, surgem duas grandes opções e uma terceira que promete mudar a forma como
entendemos o mundo dos aparelhos de imagem. Os primeiros LCD e Plasma, já se estabeleceram no
mercado oferecendo qualidade de imagem como nunca visto, resoluções exorbitantes, e tamanhos acima
de 22” para monitores e ultrapassando as 52” para televisores. Ambos possuem diferenças tanto na
tecnologia quando nos pontos fortes e fracos. A promessa que o mundo está a aguardar denomina-se
OLED – Diodos Orgânicos Emissores de Luz, prometendo telas super finas, com definições acima do
atual, e nem por isso velho, padrão HDTV(1280x720, 0.92 Mpixel ), candidatando-se ao mais novo
padrão SHV(7.680 pixels por 4.320, 33.3Mpixel). [Site: Idnow]
O presente trabalho tem como objetivo conceituar o leitor sobre as diferentes tecnologias de
monitores de vídeo, explicitando de forma simples e suficiente o esquema de funcionamento bem como
os termos técnicos necessários para o entendimento de suas característica. Por fim apresentaremos
algumas futuras tecnologias e tendência nesse ramo de imagem.

2) Cronologia e descrição dos Monitores

2.1) Monitor CRT


Descrição:

CRT significa "tubo de raios catódicos" (cathode ray tube), também conhecido como cinescópio.
Os monitores CRT's operam com tensões muito altas, da ordem dos 10.000 a 40.000 Volts, dependendo
do tamanho do monitor. Isto ocorre devido as paredes de vidro do CRT formarem um capacitor. Os
principais elementos de um monitor CRT são um painel de vidro (tela), uma máscara de sombra, um cone
de vidro, um canhão eletrônico, um cone metálico interno e uma bobina de deflexão.

Fig 1: Esquema do CRT


Funcionamento:

Num tubo de raios catódicos, o cátodo é um


filamento aquecido. Este filamento está no vácuo criado
dentro de um tubo de vidro. O raio é uma corrente de
elétrons gerada por um canhão de elétrons. Esse raio de
elétrons é despejado sobre um cátodo aquecido no vácuo. Os
elétrons têm carga negativa. O ânodo é positivo, por isso
atrai os elétrons despejados no cátodo. Com isso, os elétrons
são disparados, direcionados por bobinas defletoras, de
forma a atingirem a tela. A tela é revestida por fósforo, um
material orgânico que brilha quando é atingido por um feixe
de elétrons.
Antes de se chocar com a tela, os feixes são
filtrados. Existem três maneiras de filtrar o feixe de elétrons:

Fig 2: Esquema do CRT


Máscara de sombra

Consiste de uma tela de metal fina cheia de buracos


pequenos. Três feixes de elétrons passam pelos buracos focando
em um único ponto da superfície de fósforo do monitor CRT. A
máscara de sombra auxilia no controle dos feixes de elétrons
para atingirem o fósforo correto com a intensidade correta, para
criar a cor desejada e formar a imagem no monitor.
Os feixes indesejados são bloqueados ou "sombreados".

Grade de abertura
A grade de abertura é formada por pequenos fios
verticais. Os feixes de elétrons passam pela grade de abertura e
iluminam o fósforo na placa frontal. A maioria dos monitores
que utilizam esta grade tem uma placa frontal plana. Isso ajuda a
exibir uma imagem menos distorcida em toda a superfície do Fig 3: Esquema do CRT
monitor, em relação aos monitores CRT que utilizam máscara de
sombra. Porém os monitores que utilizam grade de abertura são um pouco mais caros.

Máscara de fenda

É um tipo menos comum de monitor CRT. Também


conhecido como slot mask, utiliza uma combinação das
tecnologias máscaras de sombra e grade de abertura. Em vez das
perfurações arredondadas em monitores CRT de máscara de
sombra, um monitor de máscara de fenda utiliza fendas alinhadas
verticalmente. Este design gera mais brilho através das
transmissões aumentadas de elétrons combinada com a disposição
dos pontos de fósforo.

Obs: A diferença entre o CRT monocromático e o CRT colorido


seria a existência de um único feixe de elétrons, no caso do
monocromático, enquanto no colorido existem três. E no
monocromático não há um filtro. Fig 4: Esquema do CRT
2.2) Monitor LCD

Descrição:

Um monitor de cristal líquido, ou


LCD (liquid crystal display), é um monitor
muito leve e fino. Basicamente ele consiste de
um líquido polarizador da luz, eletricamente
controlado, que se encontra comprimido
dentro de celas entre duas lâminas
transparentes polarizadoras. Os eixos
polarizadores das duas lâminas estão
alinhados perpendicularmente entre si. Cada
cela é provida de contatos elétricos que
permitem que um campo elétrico possa ser
aplicado ao líquido no interior. Ele possui
algumas vantagens em relação ao CRT, como
um consumo menor de energia, ocupam
menos espaço, causam menos distorções por
sua tela plana. Porém perdem qualidade em
imagens em movimento, podendo chegar a Fig 5: Esquema do LCD
50% tais perdas.

Funcionamento:

Uma “luz de fundo” (backlight) incide no primeiro painel polarizado, onde a luz será polarizada
e irá para o cristal líquido, que está sendo alimentado por uma corrente elétrica. Neste estágio, com a
corrente elétrica atuando no cristal líquido, as moléculas serão alinhadas para formar as variações de luz
que vão para o segundo painel polarizado. Após essa passagem, a luz passará por filtros de luz que
definirão as cores a serem exibidas na tela, no caso a matriz.
As cores são definidas por três celas (cada cela passará por um filtro diferente, no caso, vermelho, azul e
verde), formando um pixel.
A matriz pode ser passiva ou ativa, sendo a ativa a mais comum do mercado. A matriz ativa
possui um transistor de película fina ou TFT (Thin Film Transistor) que distribui pequenos transistores e
capacitores em uma matriz no vidro do monitor. Para selecionar um pixel específico, a linha em questão é
acionada e uma carga é enviada para a coluna correta. Como todas as outras linhas que a coluna intercepta
estão desligadas, somente o capacitor no pixel designado recebe uma carga. O capacitor é capaz de reter a
carga até o próximo ciclo de atualização. Já a matriz passiva usa uma grade de metal condutor para
carregar eletricamente cada pixel. Eles são mais baratos de se produzir porém possuem um tempo de
resposta lento e controle de voltagem impreciso, se comparada com a da matriz ativa.

2.3) Monitor Plasma

Descrição:

Os monitores de plasma são totalmente planos, possuem alta resolução, com excepcional
reprodução de cores e são normalmente fabricados em proporções de tela diferentes das encontradas em
CRTs, geralmente 16:9 (widescreen), proporção esta de imagem definida como padrão para HDTV. São
também painéis finos, assim como os do tipo LCD, ocupando pouco espaço.
Funcionamento:

Telas de plasma utilizam substâncias gasosas


(xenon e neon) contidas em células minúsculas, que agem
como lâmpadas fluorescentes microscópicas, emitindo luz
ao receberem energia elétrica. Cada célula é revestida em
sua base interna com fósforo, que emite luz ao ser
estimulada com radiação ultravioleta. Esta radiação
ultravioleta é liberada pelos gases contidos na célula quando
os mesmos recebem eletricidade. Portanto, ao contrário do
painel do tipo LCD para uso em monitores, o painel de
plasma emite luz própria e não necessita iluminação por trás
(backlight).

As células em um monitor de plasma são


arranjadas em uma matriz de milhares de pontos. O fósforo
que recobre internamente cada célula é colorido, em três Fig 6: Esquema do monitor de Plasma
tipos de cores (vermelho, verde e azul, as cores básicas do
sistema RGB). Cada conjunto de três dessas células
emitindo luzes em cores diferentes representa um pixel da
imagem. Variando-se a intensidade da corrente elétrica
aplicada a determinada célula varia-se também a intensidade
do seu brilho; com isso é possível controlar a quantidade de
luz emitida em cada uma das três células do pixel, obtendo-
se com isso todas as cores necessárias para representar uma
determinada imagem.

O microprocessador associado ao painel envia


energia elétrica individualmente a cada célula, fazendo isto
milhares de vezes por segundo, célula a célula, para criar a
imagem. No caso, o sinal de vídeo é decodificado pelo Fig 7: Esquema do monitor de Plasma
processador que 'desenha' as linhas sobre as células.
As células não precisam, necessariamente, coincidir com os pixels a serem representados na
imagem. E representar um pixel por várias células é melhor do que ter o tamanho da célula maior do que
o do pixel, pois haveria perda de resolução na imagem.
Pelo fato de cada célula ser iluminada individualmente, temos um ângulo de visão por volta de 160 graus,
além de permitir grande brilho à imagem e facilita a confecção de telas planas com dimensões maiores do
que as de LCD. Quanto à qualidade da imagem, a mesma fica bem próxima à dos melhores aparelhos do
tipo CRT.

2.4) Monitor OLED

Descrição:

Um monitor OLED (Organic Light-Emitting


Diode) ou diodo orgânico emissor de luz é uma
tecnologia criada pela Kodak em 1980 e que promete
telas planas muito mais finas, leves que as de plasma
e mais baratas que as de LCD. Ele é composto por
diodos orgânicos, feitos por moléculas de carbono
que emitem luz ao receberem uma carga elétrica. A
vantagem é que ao contrário dos diodos tradicionais,
essas moléculas podem ser diretamente aplicadas
sobre a superfície da tela, usando um método de
impressão. Acrescentados os filamentos metálicos,
que conduzem os impulsos elétricos a cada célula,
está pronta uma tela a um custo extremamente baixo.
Ela possui luz própria como monitores de plasma.

Fig 8: Imagem da folha de OLED


Além destas vantagens, também possuem baixos tempos de resposta, podem ser visualizadas de
ângulos de até 180º, têm contraste muito melhor, suportam melhor o calor e o frio, além de serem mais
simples de serem produzidas. Existem vários tipos de OLED (matriz passiva, matriz ativa, transparente,
emissão superior, dobrável, branco.

Funcionamento:

O primeiro passo é a fonte de


alimentação do dispositivo contendo o OLED,
aplicar uma voltagem através dele, com isso uma
corrente elétrica flui do cátodo para o ânodo
através das camadas orgânicas, fazendo um
fluxo de elétrons. Assim o cátodo fornece
elétrons à camada emissiva das moléculas
orgânicas, enquanto o ânodo remove elétrons da
camada condutiva das moléculas orgânicas, o
que seria equivalente a “entregar buracos de
elétrons” à camada condutiva. No limiar entre as
camadas, emissiva e condutiva, os elétrons
encontram buracos de elétrons, quando um
elétron encontra um buraco de elétron, preenche
o buraco, fazendo que esse elétron caísse no
nível de energia do átomo que perdeu um
elétron. Quando isso acontece, o elétron fornece
energia na forma de um fóton de luz, fazendo Fig 9: Funcionamento do OLED
com que o OLED emita luz. A cor da luz depende do tipo de molécula orgânica na camada emissiva. Os
fabricantes colocam vários tipos de filmes orgânicos no mesmo OLED para fazer displays coloridos e
a intensidade ou brilho da luz depende da quantidade de corrente elétrica aplicada sendo que, quanto
maior a corrente elétrica, maior será o brilho da luz.

3) Resoluções e Termos Técnicos

3.1) Resoluções

A resolução de um monitor seria o número de pixels, contidos em uma tela. A resolução é


expressa pelo número de pixels no eixo horizontal (linhas) e no eixo vertical (colunas). Por exemplo,
800x600, seriam 800 linhas por 600 colunas de pixels. Abaixo uma tabela com as resoluções mais
comuns:

Relação de Aspecto Resoluções Comuns


640x480
800x600
1024x768
4:3 (1,33) 1280x960
1600x1200
1920x1440
2048x1536
5:4 (1,25) 1280x1024
15:9, 5:3 (1,66) 1280x768
1280x720
16:9 (1,77)
1920x1080
960x600
1280x800
1440x900
16:10 (1,60)
1680x1050
1920x1200
2560x1600
Tabela: Resoluções
No caso, monitores com relação de aspecto 15:9, 16:9 e 16:10 são do tipo widescreen.
No caso de monitores CRT, podemos mudar a resolução sem perda significativa de qualidade na
imagem. O único problema em relação a mudança de resolução em CRTs seria o efeito flicker, que seria o
monitor fazer uma varredura da tela numa freqüência menor do que a recomendada. Causa cintilações na
tela, causando dores de cabeça depois de certo tempo de uso.
O efeito flicker não ocorre em em monitores LCD, porém eles perdem definição quando estão
fora da “resolução nativa”. Normalmente a resolução nativa seria a maior resolução do monitor, e
diminuí-la poderia causar perda de definição, poderá diminuir o espaço útil da tela (surgimento de bordas
pretas), ou o monitor tentará utilizar o método de interpolar, tentando esticar a imagem para todo o
monitor, o que pode causar perda de foco da imagem.

3.2) Termos Técnicos

Vamos descrever aqui alguns termos interessantes de se saber ao ir procurar e comparar seu
monitor com os demais. Dentre os termos abordados, temos pixel, dot pitch, resolução, freqüência
vertical, freqüência horizontal, tempo de resposta e contrastes dinâmico e estático.

3.2.1)Pixel: De uma forma geral, um pixel é o menor ponto para se formar uma imagem digital, cujo
conjunto de milhares destes formam a imagem digital. Para quem gosta de comparações, podemos
afirmar que, quanto maior o número de pixels, melhor a resolução da imagem. Uma resolução, por
exemplo de 1,3 megapixels, quer dizer que temos aproximadamente 1.300.000 pixels na imagem, o que
dará 1280 pixels de largura e 1024 pixels de altura.

3.2.2)Dot Pitch: É a menor distancia entre dois pontos de mesma cor, aplicável a cinescópios com
tecnologia “shadow mask” (pontos de fósforo). Nos cinescópios, temos 3 canhões, um para azul, um para
verde e um para vermelho. O dot pitch é a distancia entre a projeção destes 3 canhões, assim, quanto
menor, melhor a nitidez da imagem.

3.2.3)Resolução: É a quantidade máxima de pontos que um monitor consegue manter na tela mantendo
uma taxa de renovação de pelo menos 72 Hz. Por exemplo, uma resolução de 1600x1200 significa que o
monitor mantém 1600 pontos na horizontal e 1200 na vertical.

3.2.4)Freqüência horizontal e vertical: No geral, é o número de linhas que o canhão do monitor vare
por segundo, assim, freqüência horizontal é o número de linhas varidas por segundo. Não é visível pelo
olho. Já a freqüência vertical, é o número de vezes que o monitor consegue ir do canto superior esquerdo
da tela ao canto inferior direito. A freqüência vertical é então menor do que a horizontal sempre.

3.2.5)Tempo de resposta: É uma característica muito interessante para que quer usar o monitor para
exibição de vídeos ou jogos. No geral, é aplicável em casos que requerem uma mudança rápida no que
esta sendo exibido. Caso o tempo de resposta não seja baixo o suficiente, podem aparecer “sombras”
indesejadas e até “objetos fantasmas” na imagem. É aplicável aos monitores LCD.

3.2.6)Contraste Dinâmico e Estático: É uma característica muito importante de se ver ao comprar um


monitor LCD, pois trata-se de uma medição da diferença de luminosidade entre o branco mais claro e o
preto mais escuro. Quanto maior for este valor, mais fiel será a imagem. Assim, quanto maior o número,
mais divisões entre as cores o monitor oferece. A diferença entre os contrastes dinâmico e estático esta no
fato do primeiro referir-se a imagens em movimento, enquanto o segundo a imagens paradas. Os
fabricantes dizem que o contraste estático mostra a capacidade do aparelho, já o dinâmico mede a
característica em um determinado instante.

4) Tendências Futuras

Por muito tempo a tecnologia CRT dominou a produção de monitores de vídeo, para
computadores e televisões. Esse domínio ocorreu devido aos custos de produção desta tecnologia terem se
tornado baixos vindo da grande escala de produção. Algumas tecnologias como o LCD e o Plasma
Display vieram para substituir completamente a tecnologia CRT na fabricação de TVs e monitores para
computadores pessoais no mercado de consumo dos países mais avançados.
Agora, um bom ponto para abordar, na concepção do trabalho, são as perspectivas futuras, pois
englobam conhecimentos e pesquisas que em alguns anos, senão em menos tempo ainda, mais do que
presentes em nossas vidas. Neste entendimento, separamos alguns dispositivos que vêm se destacando no
Mundo das pesquisas e que achamos que em pouco tempo estarão disponíveis em preço comerciais para
todos.
Dos destaques, falaremos sobre: TV 3D, TV a Laser, Papel Digital, OLED e Super Hi-Vision.

4.1) TV 3D

Esta tecnologia já faz parte do nosso presente, mas ainda não comercialmente. Diferente de
aparatos já vistos no mercado, este tem uma inovação um tanto boa no fato de não forçar o uso de 'óculos'
ou aparatos especiais para se ter a sensação do 3D. Para ter uma idéia, imagine uma TV aonde você tem a
sensação perfeita das 3 dimensões. Na idéia, a imagem fica dentro da tela que é totalmente plana, mas da
uma ilusão de 3D muito realista.
A TV 3D usa a tecnologia WOWvx, da Philips, que nada mais é do que o famoso truque de
enviar imagens diferentes para os olhos esquerdo e direito do telespectador, criando uma ilusão de 3D. A
imagem fica duplicada em escala de cinza, assim, partes mais escuras ficam em segundo plano e as mais
claras dão a impressão de saírem da tela. Esta tecnologia ainda não tem como visar o público de filmes e
TV, mas é muito promissora nos meios de propaganda, dando vida aos anúncios.
Com um processador dedicado, a TV 3D consegue gerar 9 diferentes imagens que correspondem
a 9 diferentes ângulos, garantindo que quem esteja vendo consiga pontos distintos em cada olho
independente da posição em que esteja. Esta tecnologia usa em base pequenas lentes que cobrem cada um
dos milhões de subpixels vermelhos, verdes e azuis que compõem uma tela LCD ou de plasma. As lentes
fazem cada um dos subpixels projetarem luz em um dos nove ângulos diferentes que saem da frente da
tela. Vale lembrar que a TV 3D também consegue transmitir imagens em 2D no formato Quad Full HD
(3840 x 2160), o que significa uma imagem de qualidade 'perfeita'.

Fig 10: TV 3D da Phillips com tecnologia WoWvx


4.2) TV a Laser

Para todos aqueles que ainda pretendem comprar uma TV de Plasma, ou ao menos uma LCD de
muitas polegadas, agora terão mais uma opção. Contudo, caso haja a entrada desta tecnologia no
mercado, possivelmente estas duas outras sejam abandonadas. Isso apesar de ainda existem muitas
opiniões prós e contras a sua implementação. Dentre as muitas vantagens que ela tem, estão o baixo custo
de produção, a maior gama de cores que podem ser vistas pelos olhos humanos, chegando a 90% do total
de cores, sendo que as demais tecnologias chegam somente a 30-40% sem contar que tem um consumo
menor de energia. A resolução prometida é de que será igual à resolução de um FullHD.
A TV a
Laser é uma daquelas
TVs de projeção em
que a lâmpada foi
trocada por 3 feixes
de raio laser, um
vermelho, um verde e
um azul. Ai vêm os
contras,
comercialmente só
existem laseres
vermelhos, os azuis e
verdes são
conseguidos por uma
técnica chamada de
geração de segunda
harmônica, o que não
é tão simples de ser
conseguido. Sem
contar que esta
tecnologia também Fig 11: TV a Laser da Mitsubishi
vem enfrentando
alguns problemas quanto à segurança, sendo um deles, o fato de laseres serem prejudiciais aos olhos por
danificarem a retina, o que causa um certo receio em seu uso, sem contar problemas físicos, como o fato
de aparecerem manchas ao redor de cada pixel gerado por um laser, como podemos observar naqueles
marcadores de texto comerciais.

4.3) Papel Digital

Talvez uma das maiores novidades


que possamos imaginar, das mais
promissoras em todos os sentidos, esta
tecnologia tem tudo para entrar no mercado
e ‘arrasar’. Imagine-se com um jornal em
mãos, mas não mais de papel convencional,
mas de um papel que pode ser dobrado e
enrolado da mesma forma que o tradicional.
Agora pense no fato de que você não
precisará mais comprá-lo diariamente e ficar
com aquele lixo. E que ele tenha acesso à
internet a cabo ou sem fio (wireless). Estas
são as promessas dos pesquisadores.
Bem, já existe, de certa forma. E
esta em fase de testes agora. Depois da
criação do “display plástico” tornou-se
possível publicar conteúdos de texto ou Fig 12: Papel Digital em apresentação
vídeo neles. O e-paper, nome dado a este “papel”, proporciona uma leitura menos cansativa e
mais confortável que nas telas de cristal líquido. A tecnologia é esperada desde o final da década de 90,
mas estava impossibilitada pelo fato de os leitores disponíveis serem super pesados e desajeitados. Uma
vez formada no papel eletrônico, a imagem permanece lá sem consumo de energia, reduzindo
significativamente o uso de bateria deste ‘e-reader’ e permitindo mais horas de leitura entre as recargas.
Existem várias tecnologias de e-paper. As duas que mais se destacam são, a tecnologia Gyricon,
desenvolvida pela Xerox e 3M, e a E-Ink, desenvolvida pela Lucent. Na Gyricon a tela é formada por
duas folhas de plástico, contendo milhões de pequenas esferas, brancas de um lado e pretas do outro, que
podem ser giradas utilizando eletricidade estática para formar a imagem. Na E-Ink são usados transistores
e diodos emissores de luz. O princípio de funcionamento é semelhante ao dos monitores LCD, mas as
telas são flexíveis e mais baratas. Existe também a possibilidade de criar telas coloridas. Nenhuma das
duas tecnologias está pronta para o mercado, mas ambas prometem para os próximos anos.

4.4) OLED

Chamada OLED, essa tecnologia deve suprir os grandes problemas atuais dos dispositivos de
vídeo e à um custo aceitável para o mercado de produtos de consumo. O OLED diferencia-se do LED por
usar em sua construção substâncias eletroluminescentes compostas de Carbono. Ao excitar estas
substancias com uma corrente elétrica, elas emitem luz em uma freqüência determinada por sua
composição química. Painéis de vídeo compostos por OLEDs pode ser extremamente finos, tanto quanto
uma folha de papel, e flexíveis. Essa possibilidade surge do fato de que as substâncias químicas que
compõe o OLED podem ser impressas em um filme plástico, como uma impressão, para marcar os pixels.
Colando-se outro filme plástico sobre a impressão, criam-se pequenas cápsulas que aprisionam cada
pixel. “A aplicação de eletrodos minúsculos à cada célula permite que se leve à ela a corrente elétrica
necessária para excitar cada uma das cores primárias que irão compor as imagens”. Essa técnica permite
que construamos monitores muito pequenos ou até grandes, resistentes à água devido à sua natureza
plástica, e flexíveis ou até mesmo dobráveis.

As primeiras aplicações de monitores OLED foram a dispositivos móveis, como celulares,


PDAs e até mesmo notebooks; onde o custo e forma física do mesmo foram decisivos. Agora, o preço de
produção destes monitores tem caído bastante e hoje já é possível construir telas OLED muito mais
baratas e tão duráveis quanto as telas de LCD equivalentes. Monitores OLED são capazes de criar a cor
preta (“real black”) e conseguem taxas de contraste 10 vezes maiores que monitores os monitores de LCD
produzidos atualmente. Sem conta que não são afetados pelo efeito burn-out que agride monitores CRT e
Plasma, situação onde a exibição prolongada de uma mesma imagem marca a tela de forma definitiva.

Fig 13: Organic Light-Emitting Diode


Além disso, o OLED não usa iluminação de background, necessária em LCDs, o que o torna a tecnologia
mais econômica, o que o deixa ótimo para dispositivos que atuem com baterias.
No entanto alguns fatores continuam a atrasar a adoção desta nova tecnologia. Mesmo tendo
custos de produção mais baixos que outras técnicas o OLED é relativamente recente. Muitas empresas
que produzem hoje LCDs e Plasmas, ainda querem ter o retorno do investimento feito. A fragilidade dos
filmes plásticos, que se rompidos inutilizam o monitor é um outro problema ainda. A durabilidade dos
compostos, especialmente os que reproduzem freqüências azuis, é outra.

4.5) Super Hi-Vision

Uma emissora de TV do Japão conseguiu uma TV com resolução até 16 vezes maior do que a
atual HDTV. São 33 megapixels em cores, 7680x4320. Com um novo modo de processamento e uma
lente de alta resolução, esta TV foi apresentada este ano em Tóquio.
Até 2007, os pesquisadores usavam 4 sensores de imagens de 8,3 megapixels, mas só tinham
imagens em preto e branco. Com a chegada à cores, usando somente um sensor de 33 megapixels, esta
tecnologia pode chegar a ser comercialmente viável
O problema enfrentado até agora é a não existência de um hardware que para “mostrar” a
inovação e o fato de não ter as tendências atuais de portabilidade. Para alcançar isso, os produtores
esperam que entre 5 e 10 anos eles já tenham melhores resultados neste sentido.

5) Referências:

Tudo sobre a TV – História da TV - http://www.tudosobretv.com.br/histortv/histormundi.htm

Wikipedia – A Enciclopédia Livre:


Adaptador Monocromático de Vídeo, http://pt.wikipedia.org/wiki/Monochrome_Display_Adapter
OLED, http://pt.wikipedia.org/wiki/OLED
Tubo de Raios Catódicos, http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_de_raios_cat%C3%B3dicos
Monitores, http://pt.wikipedia.org/wiki/Monitores
Monitor Fósforo, http://pt.wikipedia.org/wiki/Monitor_de_f%C3%B3sforo_verde
Tela de Plasma, http://pt.wikipedia.org/wiki/Tela_de_plasma
LCD, http://pt.wikipedia.org/wiki/LCD
TV a Laser, http://pt.wikipedia.org/wiki/TV_a_laser

Site OUL – Informática:


Monitores, http://informatica.hsw.uol.com.br/monitores-de-computador.htm
Super Hi-Vision, http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2008/05/29/emissora-mostra-
sistema-de-tv-com-resolucao-16-vezes-maior-que-hdtv/
OLED, http://eletronicos.hsw.uol.com.br/led-organico-oled.htm

Blog de Informação – Sem Rumo www.semrumo.com.br/index.php/

Site – O InterNext: http://www.internext.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=134

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