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Dica Clínica

O uso do sobrearco na correção da


sobremordida profunda
Marcio Rodrigues de Almeida*
Renato Rodrigues de Almeida**
Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin***

Resumo
A presente dica clínica tem por finalidade demonstrar a aplicabilidade de um método auxiliar na correção
das sobremordidas profundas. Por meio de casos clínicos, será demonstrada a manipulação de um arco de
intrusão de incisivos (sobrearco), bem como os efeitos desta abordagem terapêutica.
Palavras-chave: Sobremordida. Arco de intrusão. Sobrearco.

Considerações gerais sobre a correção da minando um maior crescimento da altura facial


sobremordida posterior sobre a anterior (Fig. 2). O estudo por
A mordida profunda se caracteriza por apresen- meio de implantes proposto por Björk2 clarificou o
tar um trespasse vertical acentuado entre os dentes crescimento maxilomandibular vertical em pacientes
anteriores (Fig. 1). hipodivergentes, onde os acompanhou longitudinal-
Esta situação que acomete jovens e adultos pode mente por 6 anos. Evidenciou que o crescimento
resultar da irrupção excessiva dos incisivos superiores
ou inferiores, da falta de desenvolvimento vertical
dentoalveolar posterior e da deficiência esquelética
anterior vertical. A sobremordida que apresenta
um erro esquelético tipicamente é conhecida como
Síndrome da Face curta (hipodivergente) predo-

Figura 2 - Jovem com a Síndrome da


figura 1 - Sobremordida profunda. Face curta (padrão hipodivergente).

* Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru-USP e Professor Coordenador do Curso de Especialização da Faculdade de Odontologia
de Lins - UNIMEP.
** Professor Doutor do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Bauru-USP; Professor Responsável pela Disciplina de Ortodontia em nível de
graduação da Faculdade de Odontologia de Lins –UNIMEP e Professor Associado da Universidade Cidade de São Paulo UNICID-SP.
*** Especialista em Radiologia, Mestre e Doutora em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru-USP.

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condilar se expressa para cima e para anterior e a dos molares, C) vestibularização dos incisivos e da
direção de irrupção dos dentes inferiores assume um intrusão dos incisivos (D) (Fig. 4).
padrão mesial, denotando um giro da mandíbula no A aplicação dos métodos de correção está alicer-
sentido anti-horário. A figura 3 ilustra um destes çada na diferenciação morfológica do padrão facial
jovens acompanhado longitudinalmente por seis dos pacientes. A tipificação do padrão de crescimento
anos representando esta síndrome. craniofacial do paciente com sobremordida, bem
Por outro lado quando o maior componente como a má oclusão, são importantes fatores que de-
envolvido for dentoalveolar, os dentes ântero-in- vem ser reconhecidos pelo clínico. Para os pacientes
feriores podem estar envolvidos, assim como os que se apresentam com um padrão de crescimento
molares inferiores. Um ponto importante e muito
polêmico diz respeito à forma de correção das sobre-
mordidas. Como salientado por Burstone3, frente a
esta má oclusão deve-se inicialmente reconhecer a
sua natureza para posteriormente aplicar uma tera-
pêutica correta. Segundo Bennett e McLaughlin1,
clinicamente pode-se corrigir a mordida profunda
por meio da A) extrusão posterior, B) verticalização
A B

C D
Figura 3 - Jovem com face curta da amostra de Björk . 2
Figura 4 - Esquema das formas de correção da sobremordida.

Figura 5 - Paciente tratado com extrusão


dos dentes posteriores e giro mandibular no
sentido horário3.

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equilibrado, objetiva-se extruir os dentes posterio- Magnitude da força para intrusão


res. Nos pacientes que possuem sobremordida com Para a intrusão dos dentes anteriores recomenda-
padrão de crescimento vertical deve-se preferir a in- se o uso de um dinamômetro capaz de registrar forças
trusão dos incisivos como recurso terapêutico, a fim de baixa magnitude com faixa de leitura entre 25 e
de se evitar a rotação mandibular horária. Burstone3 250 gramas (Fig. 7).
afirmou que a extrusão dos dentes posteriores gira a Na tabela 1 estão dispostos os valores em gramas
mandíbula no sentido horário agravando uma Classe para a intrusão dos dentes ântero-superiores. Na
II por retrusão mandibular (Fig. 5). tabela 2 estão dispostos os valores em gramas para a
A intrusão dos incisivos permite a correção da so- intrusão dos dentes ântero-inferiores.
bremordida com melhor controle dos efeitos secun- Na mecânica de intrusão dos dentes anteriores
dários observados na região posterior3. O mecanismo é de primordial importância utilizar forças de baixa
de intrusão pode ser realizado utilizando o Arco Base magnitude e de longa duração. A força de baixa
de Ricketts, o arco de Intrusão de Burstone, o arco magnitude permite intruir os incisivos de modo que
de três peças, alavancas (cantilevers) e sobrearcos, não ocorra reabsorção radicular extensa. Os ortodon-
como ilustrado nas figuras 6A-G. tistas, em geral, denotam um certo receio quando se

Figura 6a - Arco de Intrusão de Ricketts Figura 6b - Modificação do Arco de


com fio Elgilloy azul .016” x .016”. Intrusão de Ricketts com fio Elgilloy azul
.016” x .016” para intrusão e retração.

Figura 6c - Arco de Intrusão de Burs- Figura 6d - Arco de 3 pecas de Intrusão


tone com fio TMA .019” x .025”. com fio TMA .019” x .025”.

Figura 6e - Alavanca de Intrusão de Figura 6f - Sobrearco de Intrusão com Figura 6g - Sobrearco de Intrusão com
caninos com fio TMA .019” x .025”. fio de aço 0,8mm. fio de aço 0,8mm.

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Figura 7 - Dinamômetro para registro do nível de força. Figura 8 - Angulação do braquete do canino superior cau-
sando extrusão dos dentes anteriores.

fala em movimento de intrusão, pois certamente se Mecânica de intrusão com o Sobrearco


mal controlado é um movimento que se direciona (overlaid)
contrariamente ao alvéolo, podendo causar reab- Durante a fase de alinhamento e nivelamento
sorção no ápice. Para explicar melhor a afirmação geralmente se observa o aprofundamento transitório
anterior, Costopoulos e Nanda4 compararam dois da mordida em decorrência do uso dos aparelhos
grupos tratados, sendo um com mecânica fixa que pré-ajustados (Fig. 8). A angulação excessiva dos
serviu de controle e outro com intrusão de incisivos braquetes dos caninos corrobora para aprofundar
em jovens que apresentavam sobremordida. Após a mordida na região anterior quando se procede ao
4 meses de estudo, observaram que o grupo que nivelamento com fios flexíveis.
sofreu intrusão com um arco de TMA e força de Uma forma de se controlar este efeito baseia-se no
15 gramas por dente apresentou radiograficamen- emprego do sobrearco de intrusão dos dentes ante-
te 0,6mm de reabsorção enquanto que o grupo riores superiores ou inferiores. O uso do sobrearco na
controle (aparelho fixo) demonstrou 0,2mm. prática clínica apresenta como principais vantagens
Concluíram que a mecânica de intrusão propiciou a facilidade e o tempo de construção, o baixo custo,
uma reabsorção discreta quando comparada àquela conforto do paciente e a fabulosa efetividade.
observada no tratamento fixo convencional. Não
houve correlação com a quantidade de intrusão e a Método de confecção do Sobrearco
de reabsorção. Para intrusão de incisivos recomen- Para a confecção do sobrearco utilizam-se ba-
da-se uma força de 25 a 30 gramas como salientado sicamente duas espessuras de fios, sendo o 0,8mm
nas tabelas 1 e 2. Além do controle da magnitude (.032”) ou 0,9mm (.036”) (Fig. 9A). A liga comu-
de força e da sua constância, Burstone3 cita como mente usada é a de aço inoxidável, porém pode-se
fatores importantes que devem ser levados em optar pela liga de titânio-molibdênium .019” x .025”
consideração os seguintes itens:1) Uso de pontos (TMA) (Fig. 9B).
de contato para aplicação da força; 2) Seleção do
ponto de aplicação da força; 3) Intrusão seletiva Adaptação do Sobrearco
(caninos x caninos + incisivos); 4) Controle dos A adaptação do sobrearco é realizada nos tubos
efeitos colaterais da mecânica. dos acessórios dos molares superiores ou inferiores,

Tabela 1- Níveis de força para intrusão Tabela 2- Níveis de força para intrusão
de incisivos centrais, laterais e caninos superiores. de incisivos centrais, laterais e caninos inferiores.
Superior Total na linha média Inferior Total na linha média
1-1 30 g 1-1 25 g
21-12 60 g 21-12 50 g
321-123 100 g 321-123 100 g

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Figura 9a - Sobrearco de aço inoxidável Figura 9b - Sobrearco .019” x .025”


0,8mm (.032”). (TMA).

Figura 10 - Adaptação do Sobrearco Figura 11 - Adaptação do Sobrearco


no tubo molar. no tubo molar.

A B C D
Figura 12a - Efeitos da aplicação da força de intrusão em 4 diferentes situações previamente ao início da mecânica.

Figura 12b - Efeito da aplicação da Figura 12c - Efeito da aplicação da


força de intrusão no centro de resistência força de intrusão atrás do centro de re-
dos incisivos. sistência dos incisivos.

onde se confecciona um loop (stop) que facilita a Ponto de aplicação da força de intrusão
sua ativação e aumenta a flexibilidade do fio (Fig. Como salientado por Burstone3, o ponto de apli-
10, 11). O sobrearco deve ficar justaposto ao arco cação da força pode ser instituído na linha média à
estabilizador quando ativado e amarrado para não frente do Centro de resistência (Cres) dos incisivos
causar a protrusão dos incisivos. Durante a confecção ou atrás dos mesmos (Fig. 12A). A opção para se
deve-se manter o formato original do arco dentário amarrar o sobrearco na linha média ou na região
para não gerar expansão ou contração do arco em distal de incisivos laterais depende da posição e incli-
questão. nação destes dentes previamente à intrusão. Quando

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os incisivos se encontrarem bem posicionados ou apresentar menor capacidade de deformação. Deve


levemente verticalizados, opta-se pela aplicação da possuir uma espessura mínima de .020” para não
força na linha média (Fig. 12B) o que provocará, gerar inclinação do plano oclusal ou desalinhamento
durante a intrusão, a vestibularização destes dentes dos incisivos (Fig. 14, 15). A utilização de um arco
e conseqüentemente o aumento do “overjet” se insti- estabilizador retangular deve ser preferível quando se
tuído na maxila. No caso da força passar exatamente realiza esta mecânica, em função da previsibilidade
pelo centro de resistência dos incisivos uma intrusão dos efeitos sobre os dentes de ancoragem.
sem inclinação acontecerá (Fig. 12B). Por outro lado,
em casos que os incisivos se apresentarem protruídos Reações adversas sobre os molares de
previamente à intrusão, deve-se amarrar o sobrear- ancoragem
co por distal dos incisivos laterais, minimizando a O sistema de intrusão dos incisivos gera um
protrusão destes dentes, pois a força passará atrás do momento nos molares de ancoragem promovendo
centro de resistência (Fig. 12C). Cabe ressaltar que a inclinação distal da coroa e uma pequena extrusão
para amarrar o sobrearco ao arco estabilizador utiliza- (Fig. 16, 17). Para minimizar estes efeitos pode-se
se fio de amarrilho .025” ou .030”. As figuras 13A e utilizar a barra transpalatina (Fig. 18) como reforço
13B exemplificam as diferentes formas de utilização da ancoragem no arco superior e o arco lingual de
dos pontos de apoio da força de intrusão. Nance no inferior. A associação de um aparelho
extrabucal também contribui para melhorar a incli-
Arco de estabilização nação radicular dos molares.
Para um melhor controle do movimento de intru- Alicerçados em 4 casos clínicos apresentaremos os
são dos incisivos, o arco estabilizador que servirá de resultados desta abordagem terapêutica como recurso
apoio para o sobrearco deve ser de aço inoxidável por auxiliar na correção da sobremordida.

Figura 13a - Sobrearco ativado e Figura 13b - Sobrearco ativado e amar-


amarrado na linha média. rado na distal dos incisivos laterais.

Figura 14 - Vista frontal-Efeito do Figura 15 - Vista lateral-Efeito do So- Figura 16 - Momento sobre o molar de
Sobrearco amarrado utilizando um arco brearco amarrado utilizando um arco es- ancoragem durante a intrusão.
estabilizador de aço .014”. Note a incli- tabilizador de aço .014”. Note a inclinação
nação indesejável dos dentes de apoio indesejável dos dentes de apoio durante a
durante a intrusão do segmento anterior intrusão do segmento anterior.
e a inclinação do plano oclusal.

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Figura 17 - Efeitos sobre o molar de Figura 18 - Uso da Barra transpalatina


ancoragem durante a intrusão. Note a ex- sobre o molar de ancoragem durante a
pressiva inclinação da coroa para distal. intrusão com o sobrearco.

Caso Clínico 1 com fio 0,8mm de aço (Fig. 28) acoplado ao arco
O paciente R.F. com 11 anos de idade apre- estabilizador na linha média e mesial de caninos
sentou-se para tratamento ortodôntico exibindo com o intuito de corrigir a sobremordida que se
uma má oclusão de Classe II, divisão 1 e acentuada acentuou após a 1a etapa do tratamento. As figuras
sobremordida (Fig. 19 - 25). O plano de tratamento de 29 a 35 demonstram a mecânica de intrusão de
objetivou redirecionar o crescimento maxilar com incisivos superiores que se manteve ativa por 3 me-
o uso do AEB conjugado por 1 ano (Fig. 26, 27). ses. O tempo total de tratamento fixo durou 1 ano
Após a terapia com AEB conjugado, procedeu-se à e 6 meses, onde se observa o término do caso nas
mecânica fixa utilizando para tanto um sobrearco figuras de 36 a 43.

Figura 19 Figura 20

Figura 21 Figura 22 Figura 23

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Figura 24 Figura 25

Figura 26 Figura 27

Figura 28 Figura 29 Figura 30

Figura 31 Figura 32 Figura 33

Figura 34 Figura 35

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Figura 36 Figura 37

Figura 38 Figura 39 Figura 40

Figura 41 Figura 42

Figura 43

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Caso Clínico 2 arco estabilizador somente na linha média. As figuras


A paciente J. G. com 14 anos de idade apresen- de 51 a 59 exibem a evolução da mecânica com o
tou-se para tratamento ortodôntico exibindo uma má sobrearco que se manteve ativo por apenas 2 meses.
oclusão de Classe II, divisão 1, acentuada sobremordida Pode-se notar que os incisivos não só foram intruídos
e canino superior esquerdo em infra-vestíbulo-versão mas também sofreram uma discreta vestibulo-versão,
(Fig. 44 - 50). O plano de tratamento objetivou alinhar decorrente da prórpia forma de amarração do arco. O
e nivelar os arcos utilizando mecânica fixa e sobrearco tempo total de tratamento fixo durou 2 anos, onde se
com fio 0,8mm de aço no arco inferior amarrado ao observa o término do caso nas figuras de 60 a 66.

Figura 44 Figura 45

Figura 46 Figura 47 Figura 48

Figura 49 Figura 50

Figura 51 Figura 52 Figura 53

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Figura 54 Figura 55 Figura 56

Figura 57 Figura 58 Figura 59

Figura 60 Figura 61

Figura 62 Figura 63 Figura 64

Figura 65 Figura 66

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Caso Clínico 3 do sobrearco para intrusão dos dentes ântero-inferiores


O presente caso reflete o tratamento de uma jovem por 3 meses, onde se observa a correção da curva de Spee,
com 15 anos de idade, perfil facial de Classe II. Por meio bem como a melhora significativa da sobremordida como
da análise intrabucal nota-se uma má oclusão de Classe II, ilustrado nas figuras 75 a 86. Por se tratar de um caso
divisão 2 com pronunciada mordida profunda e discreta com extração de segundos pré-molares, a correção da
mordida cruzada (Fig. 67 - 72). Após a execução do diag- sobremordida é dificultada sobremaneira pela tendência
nóstico, procedeu-se a extração de 4 pré-molares, sendo visível de aprofundamento anterior da mordida. O tempo
os primeiros pré superiores e os segundos inferiores (Fig. total de tratamento fixo durou 3 anos, onde se observa o
73, 74). A mecânica fixa foi contemplada com o auxílio término do caso nas figuras de 87 a 92.

Figura 67 Figura 68

Figura 69 Figura 70

Figura 71 Figura 72

Figura 73 Figura 74

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Figura 75 Figura 76 Figura 77

Figura 78 Figura 79 Figura 80

Figura 81 Figura 82 Figura 83

Figura 84 Figura 85 Figura 86

Figura 87 Figura 88

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Figura 89 Figura 90

Figura 91 Figura 92

Figura 93 - Radiografia 1.

Figura 94 - Radiografia 2.

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Caso Clínico 4 sobrearco com fio 0,9mm amarrado no arco inferior


A paciente V.N. com 16 anos de idade apre- na linha média e mesial de caninos por 3 meses (Fig.
sentou-se para tratamento ortodôntico exibindo 102 - 107). Foi utilizado um arco estabilizador flexível
uma má oclusão de Classe II, divisão 2, acentuada de aço inoxidável .014”, o que por sua vez propiciou
sobremordida onde prevalece uma grande discre- reações adversas no arco inferior. Estas reações culmi-
pância negativa de modelo (Fig. 95 - 101). Após a naram com a acentuada protrusão dos incisivos, bem
execução do diagnóstico, procedeu-se a extração de como com a inclinação do plano oclusal inferior. O
4 pré-molares, sendo os primeiros pré superiores e os tempo total de tratamento fixo durou 3 anos, onde se
segundos inferiores. Adicionou-se à mecânica fixa um observa o término do caso nas figuras de 108 a 115.

Figura 95 Figura 96

Figura 97 Figura 98 Figura 99

Figura 100 Figura 101

Figura 102 Figura 103 Figura 104

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Figura 105 Figura 106 Figura 107

Figura 108 Figura 109

Figura 110 Figura 111 Figura 112

Figura 113 Figura 114

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Figura 115

REFERÊNCIAS
1. BENNETT, J. C.; McLAUGHLIN, R. P. As mecânicas do
tratamento ortodôntico e o aparelho pré-ajustado. 1. ed.
São Paulo: Artes médicas, 1994.
2. BJÖRK, A. Variations in the growth pattern of the human
mandible: longitudinal radiographic study by the implant
method. J Dent Res, Chicago, v. 42, p. 400-411, 1963.
3. BURSTONE, C. R. Deep overbite correction by intrusion.
Am J Orthod, St. Louis, v. 72, no.1, p.1-22, July 1977.
4. COSTOPOULOS, G.; NANDA, R. An evaluation of root
resorption incident to orthodontic intrusion. Am J Orthod
Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 109, no. 5, p. 543-548,
May 1996.

Endereço para correspondência:


Marcio Rodrigues de Almeida
Av. José Vicente Aiello, 7-70 - Condomínio Tívolli
CEP: 17053-011 - Bauru-SP
E-mail: marcioralmeida@uol.com.br

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