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Brazilian Journal of Development 9116

ISSN: 2525-8761

Diagnóstico quali-quantitativo da arborização da praça Jaci Barata


“Zagury”, Macapá, Amapá, Brasil

Qualitative and quantitative diagnosis of the afforestation of Jaci


Barata “Zagury” square, Macapá, Amapá, Brazil

DOI:10.34117/bjdv7n1-618

Recebimento dos originais: 01/01/2021


Aceitação para publicação: 22/01/2021

Francisca Isabela Oliveira Ribeiro


Bacharel em Engenharia Florestal.
Instituição: Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior
Endereço: Rua Jovino Dinoá, 2085 - Central, Macapá - AP, 68900-000
E-mail: belaoli8@gmail.com

Anthoinny Vittória dos Santos Silva


Bacharelanda em Engenharia Florestal
Instituição: Universidade do Estado do Amapá
Endereço: Av. Pres. Vargas, 650 - Central, Macapá - AP, 68900-070
E-mail: vittoria.sntsilva@gmail.com

Leonardo Oliveira de Queiroz


Engenheiro Florestal
Instituição: Universidade do Estado do Amapá
Endereço: Av. Pres. Vargas, 650 - Central, Macapá - AP, 68900-070
E-mail: leoxap94@gmail.com

Samyrams Brito da Silva


Engenheira Florestal Mestre em Botânica Tropical
Instituição: Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior
Endereço: Rua Jovino Dinoá, 2085 - Central, Macapá - AP, 68900-000
E-mail: marjudan851@yahoo.com.br

William Kalhy Silva Xavier


Bacharel em Biologia Doutor em Biotecnologia
Instituição: Universidade do Estado do Amapá
Endereço: Av. Pres. Vargas, 650 - Central, Macapá - AP, 68900-070
E-mail: william.xavier@ueap.edu.br

Elvis Silva Lima


Bacharel em Biologia; Mestre em Biologia Animal.
Instituição: Universidade do Estado do Amapá
Endereço: Av. Pres. Vargas, 650 - Central, Macapá - AP, 68900-070
E-mail: elvisbiol10@gmail.com

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Patrick de Castro Cantuária


Bacharel em Biologia; Doutor em Biodiversidade e Biotecnologia; Laboratório de
Taxonomia Vegetal do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do
Amapá.

Alana Carine Sobrinho Soares


Engenheira Agrônoma Mestre em Desenvolvimento Sustentável
Instituição: Universidade do Estado do Amapá
Endereço: Av. Pres. Vargas, 650 - Central, Macapá - AP, 68900-070
E-mail: alana.soares@ueap.edu.br

RESUMO
A arborização urbana tem um importante papel na qualidade de vida nas cidades. No
entanto, o planejamento, a implementação e a manutenção da arborização, quando são
realizados de forma inadequada ou insuficiente, aumentam os riscos de problemas
fitossanitários e risco de queda das árvores. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo,
a avaliação do estado fitossanitário das árvores e das palmeiras e realizar um diagnóstico
qualitativo e quantitativo das espécies, bem como o risco de queda dos indivíduos arbóreos
e palmeiras da praça Jaci Barata, localizada na cidade de Macapá - AP. Para isso, foi
realizado inventário da praça em todos os indivíduos arbóreos e palmeiras da praça com
altura ≥ 1,3m e diâmetro a 1,30 > 5cm, bem como análise fitossanitária e análise de risco
de queda visuais onde foram avaliados diversos aspectos desde a copa, tronco, até a base
do tronco e análise fúngica através do isolamento foliar de árvores com sintomas de
doenças. Os resultados apresentaram 79 indivíduos, pertencentes a 6 famílias botânicas,
com dominância da família Fabaceae com 39,3% e das espécies Licania tomentosa e
Clitoria fairchildiana com 25,3% cada. A avaliação do estado fitossanitário das árvores e
palmeiras foi de 36% ótimo, 21% bom, 15% regular e 18% péssimo. Além disso, foram
encontrados 4 gêneros fúngicos, sendo eles Curvularia sp.; Colletotrichum sp.;
Nigrospora sp. e Fusarium sp. A espécie que apresentou maior risco de queda foi a Cassia
javanica. Com isso, concluiu-se que é importante aumentar a diversidade de espécies, bem
como, realizar a supressão e o monitoramento de alguns indivíduos. Além disso, o risco
de uma infestação por fungos é baixo.

Palavras-chave: Diversidade, Fitossanidade, Risco de Queda.

ABSTRACT
The urban forests have an important role in the quality of life in the cities. However, the
planning, the implementation and the maintenance of the arborization performed
improperly or insufficiently, grows the risks of plant health problems and the risk of trees
falling. Thus, this work aimed to evaluate the plant health of trees and palm trees and
perform a qualitative and quantitative diagnosis of the species, as well as the risk of them
falling of the Jaci Barata square, located in city of Macapá-AP. For this, an inventory of
the trees and palm trees of the square with height ≥ 1,3m and diameter 1,30 > 5cm was
performed, as well as the phytosanitary analysis and visual fall risk analysis through
various aspects evaluated from the top, trunk, to the base os the trunk and analysis of the
fungi through leaf isolation of disease-bearing trees. Results provided 79 individuals,
belonging to 6 botanical families, with dominance of the Fabaceae Family with 39,3%and
Licania tomentosa and Clitoria fairchildiana species with 25,3% each. The evaluation of
the phytosanitary status of the trees was 36% excellent, 21% good, 15% moderate and
18% bad. In addition, four fungal genera were found, Curvularia sp.; Colletotrichum sp.;

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Nigrospora sp. e Fusarium sp. The species most at risk of falling was Cassia javanica.
Thus, it was concluded that it is important to increase species diversity, as well as to
suppress and monitor some individuals. Besides that, the risk of a fungal infestation is
low.

Keywords: Diversity, Phytosanity, Tree Falling Risk.

1 INTRODUÇÃO
A arborização urbana é um elemento essencial para a beleza cênica da paisagem e
para o conforto ambiental fornecendo diferentes benefícios ecológicos, climáticos,
redução de poluição (ar, sonora e visual), abrigo para animais, além da melhoria dos
lugares e identidade com as diversas comunidades (GRISE et al., 2018).
Na cidade de Macapá, capital do estado do Amapá, ocorre uma grande expansão
territorial (SANTOS et al., 2012). Todavia, seus espaços urbanos, principalmente as
praças, foram criadas sem planejamento adequado de arborização urbana pelos órgãos
municipais.
Em diversos locais da cidade, é possível observar que espécies utilizadas são
inadequadas, tais como o uso de espécies exóticas, espécies frutíferas e espécies pioneiras
de vida curta, como é o caso das espécies Ficus benjamina L.(família Moraceae) (proibida
no plano de Arborização – Decreto nº 1678/2016) Acacia mangium Willd (família
Fabaceae), Mangifera indica L. (família Anacardiaceae) e Syzygium malaccense (L.)
Merr. & L.M.Perry (família Myrtaceae) (CASTRO et al., 2016). Diversos levantamentos
realizados em outras cidades brasileiras sinalizaram para a predominância de espécies
exóticas (OLIVEIRA et al., 2020).
Práticas como poda aérea e do sistema radicular, podas drásticas,
impermeabilização do solo, abertura de valas para instalação de tubulações e reparos e
instalação de equipamentos urbanos, podem, segundo Ribeiro (2009), causar estresse
climático pela temperatura elevada e a poluição ambiental, além de causar nas árvores,
maior suscetibilidade a doenças e pragas.
As árvores podem estar sujeitas à diversas lesões provocadas por microrganismos
xilófagos, cupins e brocas da madeira, que podem levar a queda ou a morte das mesmas.
Por isso, o cuidado com as árvores, como o controle fitossanitário, é necessário, já que
não se trata apenas de uma árvore no meio urbano, como também, o envolvimento da
saúde e do bem-estar da população que divide o meio ambiente com as árvores (COSTA,
2002; TOLEDO et al., 2006; BRUN et al., 2006).

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As implementações inadequadas na arborização geram, segundo Mendes et al.


(2012), prejuízos aos equipamentos e à estrutura urbana que, com frequência, são
observados, tais como danos a fiações elétricas, encanamentos, calçamentos, muros,
postes de iluminação e sinalização.
Dessa forma, a análise de risco é uma atividade de grande importância na
arborização urbana, por questão de conflitos com calçadas, fiação elétrica e outros. Além
disso, as quedas de árvores, ou de partes das árvores, constituem uma das principais causas
de ferimentos em pessoas, por vezes até fatais, durante eventos extremos (SILVA, 2012).
Logo, um estudo cauteloso sobre a utilização adequada das espécies e das
condições fitossanitárias e físicas nas praças e ambientes urbanos torna-se imprescindível,
pois possibilita analisar os riscos e contribui para evitar problemas futuros. Com isso, o
objetivo do presente estudo foi verificar o estado de conservação da arborização e realizar
um diagnóstico qualitativo e quantitativo das espécies utilizadas na arborização da Praça
Jaci Barata, no município de Macapá - Ap.

2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 INVENTÁRIO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS
O estudo foi realizado na praça Jaci Barata, localizada na cidade de Macapá,
Amapá Brasil (Figura 1). Segundo Silva (2010), Macapá é uma cidade de clima tropical,
com classificação Am de acordo com Köppen e Geiger, que apresenta índice de
pluviosidade significativo, sendo este de 2487 mm anualmente. Localizada no centro da
cidade, a praça também é conhecida popularmente como praça “Zagury”.

Figura 1: Identificação da área de estudo

W 51°15’ W 50°00’

AMAPÁ

Região
Amazônica N 00°00’ Área de Estudo

Área urbana de Macapá


INFORMAÇÕES CARTOGRAFICAS

Sistema de Projeção: Universal Transversa

Fonte: LABECO –UEAP (2019)

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Foi realizada a coleta, a herborização dos principais indivíduos arbóreos e o


tombamento dos espécimes, que foram depositados no herbário didático da Universidade
do Estado do Amapá - UEAP. As mesmas foram identificadas com auxílio de literatura
especializada, e consultas nos herbários on-line. Para revisão da grafia correta dos nomes
científicos, foram consultados sites como © The Plant List 2013
(http:/www.theplantlist.org/) e Tropicos® (http://www.tropicos.org/).
Para a caracterização da vegetação, foi produzida uma lista de indivíduos por
espécies, registrando a altura estimada, diâmetro a altura do peito – DAP (diâmetro a
altura de 1,30m do solo), densidade, frequência e dominância.
Realizou-se análise fitossanitária e análise de risco de queda em todas as árvores
e palmeiras com diâmetros a altura do peito (DAP) > 5cm e altura ≥ 1,3m presentes na
arborização da praça Jaci Barata.

2.2 ANÁLISE DE RISCO DE QUEDA E ESTADO FITOSSANITÁRIO


Para as avaliações do risco de queda utilizou-se a metodologia proposta por Seitz
(2005), que consiste na avaliação visual, onde se analisa diversos aspectos desde a copa,
tronco até a base do tronco, verificando possíveis rachaduras, madeira apodrecida ao longo
da árvore, inclinação acentuada, galhos secos, desequilíbrio da árvore devido poda
inadequada, rede elétrica próxima, dentre outros.
Quanto ao estado fitossanitário das espécies inventariadas, adaptou-se a
metodologia de Silva Filho (2002), utilizando o quadro de análise das características
biológicas das árvores, que considera as condições encontradas, como os itens relativos
ao estado biológico, fisiológico e fitossanitário das árvores, definidos da seguinte forma:
Estado Geral: condição geral que a árvore estava no período de análise,
classificado em:
a) Ótimo - árvore vigorosa e sadia sem sinais de ataque de insetos, doenças ou
injúrias mecânicas; arquitetura característica da espécie.
b) Bom - médias condições de vigor e saúde; necessitava de pequenos reparos
ou podas; apresentava descaracterização da forma e sinais de ataque de
insetos, doença ou problemas fisiológicos.
c) Regular - apresentava estado geral de início de declínio; ataque severo por
inseto, doença ou injúria mecânica, descaracterizando sua arquitetura;
problemas fisiológicos requerendo reparos.

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Péssimo - avançado e irreversível declínio; apresentava ataque muito severo por insetos,
doenças ou injúrias mecânicas, descaracterizando sua arquitetura; problemas fisiológicos
cujos reparos não resultarão em benefício para o indivíduo.

2.3 IDENTIFICAÇÃO FÚNGICA


As amostras de plantas, exibindo sintomas morfológicos decorrentes da ação de
patógenos, foram coletadas e encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia e
Fitopatologia da universidade do Estado do Amapá. Onde, após análise visual e/ou com
auxílio de um microscópio estereoscópico e ótico, observou-se as estruturas dos
patógenos. Na impossibilidade de identificação, pelo método de observação direta,
efetuou-se o isolamento de fragmentos dos tecidos vegetais lesionados.

2.3.1 Isolamento fúngico


Após desinfecção superficial do material, utilizando-se água destilada e
hipoclorito de sódio a 1%, fragmentos dos tecidos foliares foram depositados em placas
de Petri contendo meio de cultura tipo BDA (Batata-Dextrose-Ágar). Posteriormente as
placas foram acondicionadas em câmara de crescimento tipo BOD com temperatura em
torno de 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas, durante 7 dias.
A identificação dos fungos foi realizada utilizado a metodologia de Ellis (1976),
Barnett (1998), por meio da visualização de suas colônias e pela caracterização das
estruturas ao microscópio óptico, com o auxílio de chaves taxonômicas.

2.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA


Realizou-se a frequência relativa das espécies, bem como a frequência relativa das
famílias botânicas e percentual do estado fitossanitário dos indivíduos arbóreos e
palmeiras, utilizando a ferramenta Excel (MICROSOFT, 2016).
Foram calculados e elaborados gráficos sobre a frequência de indivíduos do menor
ao maior DAP (diâmetro a altura do peito), da menor altura para a maior e gráfico de
média de risco de queda por espécie, utilizando a plataforma R (R CORE TEAM, 2017).
Foi elaborado um mapa através do software QGis, mostrando a localização dos
gêneros de fungos encontrados nas famílias botânicas.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 INVENTÁRIO DAS ÁRVORES E PALMEIRAS
Na praça Jaci Barata, foram encontrados 79 indivíduos, entre árvores e palmeiras,
pertencentes a 12 espécies e 6 famílias botânicas. Verificou-se a predominância das
espécies Oiti (Licania tomentosa (Benth.) Fritsch.) e Palheteira (Clitoria fairchildiana
R.A.Howard), ambas apresentando a mesma frequência relativa com 25,3% dos
indivíduos arbóreos da praça (Quadro 1).

Quadro 1: Lista de espécies presentes na praça Jaci Barata


Nome vulgar Nome Científico Família Frequência
Relativa

Palheteira Clitoria fairchildiana R.A.Howard Fabaceae 25,3%

Oiti Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. Chrysobalanaceae 25,3%

Cassia rosa Cassia Javanica L. Fabaceae 12,7%

Dendê Elaeis Guineensis Jacq. Arecaceae 11,4%

Palmeira Roystonea oleracea (Jacq.) O.F.Cook Arecaceae 6,3%


imperial

Coqueiro Cocos sp. Arecaceae 5,1%

Mangueira Mangifera indica Anacardiaceae 5,1%

Taperebá Spondias sp. Anacardiaceae 2,5%

Jambeiro Syzygium malaccense (L.) Merr. & Mirtácea 2,5%


L.M.Perry

Assacurana Erythrina fusca Lour. Fabaceae 1,3%

Ipê Handroanthus sp. Bignoniaceae 1,3%

Mucajá Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. Arecaceae 1,3%

Silva Júnior (2020), em seu artigo que trata de levantamento arbóreo de três praças
em via pública, apresentou resultado simila com o encontrado por esta pesquisa. O autor
descreve em seus resultados que de seu inventário 42,4% dos indivíduos pertencem a
família Fabaceae.

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A espécie L. tomentosa também apresentou a maior frequência em um dos bairros


de Uberlândia - Minas Gerais, com 32,3% dos indivíduos, sendo esses dados apontados
no trabalho de (SILVA, 2002). Na cidade de São Paulo, a mesma espécie apresentou uma
densidade de 62,14%, (BRITO et al., 2015).
Divergindo dos resultados deste trabalho, em pesquisa realizada por Ferreira et al.
(2016), nas principais avenidas da cidade de Piranhas-AL, a frequência da C. fairchildiana
foi de 6,6% do extrato arbóreo da área, não sendo uma espécie com alta frequência.
Constatou-se, também, que a espécie C. javanica apresenta frequência de 12,66%
na praça Jaci Barata. Os valores apresentados por essa espécie, bem como a L. tomentosa
e a C. fairchildiana, ultrapassam o valor máximo indicado pelo manual de arborização da
Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG (2011), que indica um percentual
máximo de 10% de indivíduos da mesma espécie.
As espécies com menor frequência foram E. fusca, Handroanthus. sp. e A.
aculeata, com 1,27% dos indivíduos arbóreos. Em contrapartida, o levantamento da
arborização do Campus da Universidade de Brasília, a A. aculeata foi uma das espécies
mais frequentes (KURIHARA et al., 2005).
A família Fabaceae foi a que apresentou a maior frequência com 39,3% (Gráfico
1). Essa porcentagem é superior ao adequado de acordo com as orientações do manual de
arborização da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG (2011), onde o mesmo
informa que o número de indivíduos de uma única família não deve ultrapassar 30% do
total pois, quanto maior for a diversidade genética dos indivíduos, maiores serão as
chances de tolerância a adversidades e ataque de pragas ou doenças.

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Figura 2: Frequência das famílias botânicas da praça Jaci Barata

Segundo trabalho realizado por Gomes et al. (2016) na praça Nossa Senhora da
Conceição, na cidade de Macapá – AP, a família com maior número de indivíduos foi a
Fabaceae, com 24% do número total, frequência esta, adequada ao que orienta o manual
de arborização da CEMIG. Resultado contrário ao trabalho realizado por Santos et al.
(2016), realizado em via urbana de Foz do Iguaçu-Paraná, onde o mesmo encontrou a
predominância da família Fabaceae, com 87,72%.
A segunda família com maior frequência foi a Chrysobalanaceae, com 27,8% dos
indivíduos arbóreos, tendo apenas uma espécie presente (L. tomentosa). Dado similar ao
verificado nos trabalhos de Santos et al. (2016) e Stranghetti et al. (2010), onde L.
tomentosa foi a única espécie dessa família que foi encontrada na arborização das cidades.
Do número total de indivíduos arbóreos presentes na praça Jaci Barata, 57% são nativos
(Quadro 2). As principais espécies, C. fairchildiana e L. tomentosa são espécies nativas,
que seguem os padrões técnicos do manual de arborização da Universidade Federal do
Maranhão – UFMA e são comumente utilizadas na arborização das cidades.

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Quadro 2: Origem das espécies


Espécie Origem

Clitoria fairchildiana R.A.Howard Nativa

Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. Nativa

Cassia javanica L. Exótica

Elaeis Guineensis Jacq. Exótica

Roystonea oleracea (Jacq.) O.F.Cook Exótica

Cocos sp. Exótica

Mangifera sp. Exótica

Spondias sp. Nativa

Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M.Perry Exótica

Erythrina fusca Lour. Nativa

Handroanthus sp. Nativa

Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. Nativa

O manual de arborização da UFMA aponta também que a arborização urbana deve


ser composta por espécies nativas para valorizar os ecossistemas naturais. Contudo,
espécies exóticas podem ser usadas, entre outros motivos, por apresentar bom
desenvolvimento ou que representam valores culturais da população.
As espécies M. indica e S. malaccense apresentaram uma frequência baixa, 5,1%
e 2,5% respectivamente. Segundo o manual para elaboração do plano municipal de
arborização urbana de Curitiba (2018), essas espécies são exóticas e não são
recomendadas para a arborização urbana. Porém, os resultados do trabalho de Castro et
al. (2016) realizado em Macapá-AP, essas espécies são as mais frequentes na arborização
de Macapá e as mais desejadas pelos moradores da cidade.
Foi encontrado maior frequência de indivíduos na classe de diâmetro entre 20 e 40 cm
(Figura 2).

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Figura 2: Classes de DAP e de altura estimada

Foi observado que, conforme aumenta a classe diamétrica, diminui o número de


indivíduos. Resultado semelhante foi encontrado no trabalho de Bobrowski et al. (2012)
sobre dinâmica da distribuição diamétrica na arborização de ruas da cidade de Curitiba no
estado do Paraná. Da mesma forma ocorre com as classes de altura, o que pode ser um
indicativo da presença majoritária de indivíduos de médio porte ou de indivíduos jovens,
ou das características intrínsecas de cada espécie.

3.2 ESTADO FITOSSANITÁRIO E RISCO DE QUEDA


Dos 79 indivíduos inventariados, 36% apresentaram estado fitossanitário ótimo,
21% apresentaram estado fitossanitário bom, 15% apresentaram estado fitossanitário
regular e 18% apresentaram estado fitossanitário péssimo.
O problema fitossanitário encontrado mais frequente foi a poda realizada de forma
inadequada, com 30,6%. Seguido por galhos secos ou podres, com 23,6% e danos ou
podridões no tronco, com 18,1% (Quadro 3).

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Quadro 3: Percentual de problemas fitossanitários nas árvores


Problemas fitossanitários %

Poda inadequada 30,6%

Galhos secos ou podres 23,6%

Danos ou podridões no tronco 18,1%

Cupim 12,5%

Tronco inclinado 6,9%

Danos na base do tronco 4,2%

Erva de passarinho 2,8%

Sombreada 2,8%

Besouro 1,4%

Os problemas encontrados nos galhos e troncos, (Figuras 3 e 4) podem ser


decorrentes de podas inadequadas, pois, segundo os resultados do trabalho de Martins et
al.(2010) que relaciona a poda com aspectos fitossanitários em árvores urbanas, a poda
drástica é a mais utilizada e aproximadamente 50% dos indivíduos que sofreram poda
drástica apresentaram sinais de ataque por pragas e doenças.

Figura 3 (A e B): Podridão no tronco em árvores da praça Jaci Barata, Macapá-AP

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Figuta 4 (A, B, C e D): Danos causados por poda inadequada em árvores da praça Jaci Barata, Macapá-AP.

A espécie que apresentou maior média de risco de queda foi a Cassia javanica, o
que pode ser explicado pelos problemas fitossanitários encontrados (Figura 5). Pois, 60%
dos indivíduos dessa espécie apresentaram problemas poda referentes a podas, 60%
apresentaram galhos secos ou podres e 30% apresentaram problemas no tronco.

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Figura 5: Média de risco de queda por espécie

Corroborando com o resultado da análise, um espécime de C. javanica foi


arrancado pela força do vento e caiu no meio da rua, no final de 2018 (Figura 6).

Figura 6: C. javanica tombada

A segunda espécie com maior risco de queda foi a C. fairchildiana, pois foram
encontrados inúmeros problemas fitossanitários entre seus indivíduos, sendo estes, 25%
com problemas de poda, 40% com galhos secos ou podres, 30% com problemas no tronco
e 35% com presença de cupim.
Segundo Pereira et al. (2011), por se tratar de árvores em uma praça e em área
comercial, os riscos de danos causados pela queda de uma árvore aumentam, pois há
circulação de pessoas e veículos no local

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3.3 CARACTERIZAÇÃO FÚNGICA


Foram identitifcados 10% dos indivíduos arbóreos da praça com sintomas e sinais
de fitopatógenos. Nesses indivíduos foram encontrados os gêneros de fungos
Colletotrichum sp., Curvularia sp., Nigrospora sp. e Fusarium sp (Figura 7).

Figura 7: Fungos encontrados nas árvores da praça Jaci Barata, Macapá-AP

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Continuação Figura 7: Fungos encontrados nas árvores da praça Jaci Barata, Macapá-AP

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Figura 8: Presença de fungos por família botânica

A família que mais apresentou sintomas com incidência de fungos foi a Fabaceae,
com 62,5% das amostras coletadas. Esta família apresentou todos os gêneros de fungos
encontrados. Isso pode indicar uma maior suscetibilidade da família, ao ataque de fungos,
com destaque para a espécie C. fairchildiana, com 4 gêneros de fungos presentes.
Já a família Anacardiaceae apresentou Colletotrichum sp e Nigrospora sp. e a
Chrysobalanaceae apresentou apenas Curvularia sp. A presença desses fungos pode
representar possíveis danos à saúde das árvores, com risco de proliferação de doenças e/ou
pragas.
No trabalho de Azevedo et al. (2011) realizado em árvores e arbustos de vias
públicas na Bahia, foram encontrados gêneros de fungos, causadores de manchas foliares,
sendo os principais, Colletotrichum sp., Cladosporium sp., Cercospora sp. e Oidium sp.
á no trabalho de e Lucini et al. (2015), que estudou fungos em Ipê Amarelo, foram
encontrados Fusarium oxysporum (provoca necrose foliar) Colletotrichum
gloeosporioides (provoca queima apical), respectivamente.

4 CONCLUSÃO
• Concluiu-se que é necessário aumentar a diversidade de espécies e
famílias da praça Jaci Barata, devido a frequência acima do ideal, apresentada por Oiti

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(Licania tomentosa) e Palheteira (Clitoria fairchildiana), C. javanica e a E. guineensis


e pela família fabaceae.
• A praça apresenta indivíduos inadequados para uso na arborização urbana,
além de árvores que apresentam podas realizadas de forma inadequada e podas
drásticas.
• Verificou-se a presença dos gêneros de fungos Colletotrichum sp.,
Curvularia sp., Nigrospora sp. e Fusarium sp. nas árvores da praça. O número de
indivíduos com sintomas de doenças causadas por fungos é baixo, além disso, devido a
distribuição dos gêneros fúngicos ao longo da praça, o risco de que ocorra uma
infestação de um desses gêneros em outras árvores, também é baixo.
• O trabalho ainda concluiu que há indivíduos com alto risco de queda que
precisam de supressão imediata e indivíduos com baixo risco de queda, que devem ser
monitorados.
• Este trabalho sugere a implantação de novas espécies na praça, que sejam
nativas e sejam adequadas para a arborização urbana, bem como utilizar as técnicas
adequadas na implantação e manutenção das mesmas.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.1, p. 9116-9136 Jan. 2021


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ISSN: 2525-8761

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