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cresce durante um processo natural em um restringe às configurações geométricas, mas

sistema fechado. envolve, também, as diferentes possibilidades de


A ideia surgiu no seguimento de uma função configurações energéticas.
criada por Clausius a partir de um processo
10. LEI DE HESS
cíclico reversível. Em todo processo reversível, a
integral de curva de só depende dos estados Em 1840, um físico chamado Germain Henri
inicial e final, independente do caminho seguido. Hess, com base em seus estudos sobre calores
Portanto deve existir uma função de estado do de reação, descobriu que, de um modo geral,
sistema, S = f (P, V, T), chamada de entropia, cuja quando uma reação se dá em etapas, a soma
variação, em um processo reversível, entre os dos calores de reação correspondentes aos
estados inicial e final, é: diversos estágios é igual ao calor de reação
, sendo Q reversível obtido quando a reação é realizada completa-
01. (Fei 94) A fabricação de diamante pode ser
feita comprimindo-se grafite a uma tempe- A entropia física, em sua forma clássica, é dada mente em uma só etapa.
ratura elevada empregando-se catalisadores por: Então, enunciou sua lei: "Quando uma reação
metálicos como o tântalo e o cobalto. Anali- , desde que o calor seja trocado de química apresenta etapas intermediárias, a varia-
sando os dados obtidos experimentalmente forma reversível ou quando o processo é ção de entalpia da reação geral equivale à soma
em calorímetros: isotérmico: das variações de entalpia de cada uma das
C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H=–393,5kJ/mol onde S é a entropia, a etapas intermediárias.
C (diamante) + O2(g) → CO2(g) Podemos utilizar, como exemplo simples da apli-
∆H=–395,6kJ/mol
quantidade de calor trocado e T a temperatura
cação da Lei de Hess, a reação de oxidação do
em Kelvin.
a) a formação de CO2 é sempre endotérmica O significado dessa equação pode ser descrito, carbono. É possível que o carbono se combine
b) a conversão da forma grafite na forma diaman- em linguagem corrente, da seguinte forma: com um único átomo de oxigênio, formando o
te é exotérmica Quando um sistema termodinâmico passa do monóxido de carbono:
c) a forma alotrópica estável do carbono, nas estado 1 ao estado 2, a variação em sua entropia C(gr) + 1/2 O2(g) → CO(g) ∆H= –26,4kcal/mol
condições da experiência, é a grafite é igual à variação da quantidade de calor O monóxido de carbono é combustível, isto é, ele
d) a variação de entalpia da transformação do reversível dividido pela temperatura. pode combinar-se com outro átomo de oxigênio,
carbono grafite em carbono diamante, nas Essa grandeza permite definir a Segunda Lei da produzindo dióxido de carbono; por esse motivo,
condições da experiência, é ∆H=–2,1kJ/mol Termodinâmica. Assim, um processo tende a dar-
ocorre a reação de combustão:
CO(g) + 1/2 O2(g) → CO2(g) ∆H= –67,6kcal/mol
e) a forma alotrópica grafite é o agente oxidante, se de forma espontânea em único sentido. Por
esses motivos, a entropia também é chamada de
e a forma diamante é o agente redutor das Se somarmos essas duas equações (como se
flecha do tempo. A unidade de entropia no SI é
reações de combustão elas fossem equações algébricas), poderíamos,
designada por J/K'.
02. (FGV 96) Em um conversor catálico, usado 6. DEFINIÇÃO TERMODINÂMICA também, segundo a Lei de Hess, somar as
em veículos automotores, em seu cano de entalpias de reação:
No início da década de 1850, Rudolf Clausius
escape, para reduzir a poluição atmosférica, descreveu o conceito de energia desperdiçada C(gr) + 1/2O2(g) + CO(g) + 1/2O2(g) → CO(g) +
ocorrem várias reações químicas, sendo em termos de diferenciais. CO2(g) ∆H= (–26,4)+(–67,6)=–94kcal/moll
que uma das mais importantes é: Em 1876, o engenheiro químico William Gibbs Continuando a utilizar regras análogas às
CO(g) + 1/2 O2(g) → CO2(g) chegou à conclusão de que o conceito de ener- empregadas na álgebra, podemos eliminar todos
Sabendo-se que as entalpias das reações gia disponível ∆G, em um sistema termodinâmi- os elementos que aparecem nos dois membros
citadas a seguir são: co, pode ser matematicamente obtido através da da equação – neste caso, eliminamos o CO(g).
subtração da energia perdida T∆S da variação da
C(grafite) + 1/2 O2(g) → CO(g)
energia total do sistema ∆H.
Somando 1/2 O2(g) e 1/2 O2(g), podemos anotar 1
∆H1 = -26,4 kcal mol desse gás, e o resultado final será:
Esses conceitos foram desenvolvidos posterior-
C(grafite) + O2(g) → CO2(g) mente por James Clerk Maxwell 1871 e Max C(gr) + O2(g) → CO2(g) ∆H= –94kcal/mol
∆H2=–94,1 kcal Planck 1903. que é exatamente a entalpia da reação, se quei-
pode-se afirmar que a reação inicial é: 7. A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA mássemos, diretamente, o carbono a dióxido de
a) exotérmica e absorve 67,7 kcal/mol. carbono.
A primeira lei da termodinâmica é a lei de conser-
b) exotérmica e libera 120,5 kcal/mol. 11. ENERGIA DE LIGAÇÃO
vação de energia aplicada aos processos
c) exotérmica e libera 67,7 kcal/mol.
térmicos. Nela, observamos a equivalência entre Outra forma de calcular a entalpia de uma reação
d) endotérmica e absorve 120,5 kcal/mol. trabalho e calor. Esse princípio pode ser enun- química envolve o conceito de energias de liga-
e) endotérmica e absorve 67,7 kcal/mol. ciado a partir do conceito de energia interna. Esta
ção, ou seja, aquela relacionada à intensidade da
pode ser entendida como a energia associada
03. (Fuvest 91) A oxidação de açúcares no corpo força que une os átomos: energia de ligação é a
aos átomos e moléculas em seus movimentos e
humano produz ao redor de 4,0 quilocalorias energia necessária para romper um mol de liga-
interações internas ao sistema.
por grama de açúcar oxidado. A oxidação de ções químicas entre pares de átomos no estado
8. A SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
um décimo de mol de glicose (C6H12O6) vai gasoso.
produzir aproximadamente: A Segunda Lei da Termodinâmica, uma impor-
Considerando que a quebra de ligações é um
tante lei física, determina que a entropia total de
Massas atômicas: H=1,0; C=12; O=16 processo endotérmico e que a formação de liga-
um sistema termodinâmico isolado tende a au-
a) 40 kcal b) 50 kcal c) 60 kcal ções é um processo exotérmico, podemos
mentar com o tempo, aproximando-se de um
d) 70 kcal e) 80 kcal
valor máximo. Duas importantes conseqüências calcular o: ∆H de uma reação química a partir
04. (Fuvest 94) Considere a reação de fotossín- disso são que o calor não pode passar natural- dos valores de energia liberada na quebra de
tese (ocorrendo em presença de luz e cloro- mente de um corpo frio a um corpo quente e que ligações e absorvida na formação de novas liga-
fila) e a reação de combustão da glicose, um motor contínuo, ou seja, um motor que ções. Para tanto, faz-se necessário conhecer os
produza trabalho infinitamente, mas por calor, valores-padrão de energia de cada tipo de liga-
representadas a seguir:
seja impossível.
6CO2(g) + 6H2O(l) → C6H12O6(s) + 6O2(g) 9. ORDEM X DESORDEM
ção entre átomos.
C6H12O6(s) + 6O2(g) → 6CO2(g) + 6H2O(l) Exemplo:
Sabendo-se que a energia envolvida na
A entropia está relacionada com o número de C2H4(g) + H2(g) → C2H6(g)
configurações (ou arranjos) de mesma energia total de ligações quebradas:
combustão de um mol de glicose é de que um dado sistema pode assumir. A interpre-
2,8x106J, ao sintetizar meio mol de glicose, a 4C–H
tação molecular da entropia sugere que, em uma
planta: 1H–H
situação puramente geométrica, quanto maior o
a) libera 1,4 x 106 J. b) libera 2,8 x 106 J. número de configurações, maior a entropia. Por 1C=C
c) absorve 1,4 x 106 J. d) absorve 2,8 x 106 J. essa razão, a entropia é geralmente associada ao total de ligações formadas:
e) absorve 5,6 x 106 J. conceito subjetivo de desordem. No entanto o 6C–H
conceito de configurações eqüiprováveis não se 1C–C

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