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CURITIBA
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2008
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RESUMO
O artigo relata a experiência vivenciada, em cinco semestres, na disciplina Exercício
da Ação Docente (Estágio Curricular), ministrada no curso de Licenciatura Normal
Superior – Séries Iniciais na modalidade de Educação a Distância (EaD). Convicta
de que a formação docente somente se solidifica se estiver assentada na díade
teoria e prática, que, inseparáveis, constituem a prática pedagógica, e de que o
estágio constitui a espinha dorsal do curso, um questionamento se tornou a linha
mestra desde o início: que educador formar? Em resposta a essa pergunta, a
proposta da disciplina foi construída de forma que suas peças fossem sendo
encaixadas ao longo do curso, para que, ao final desse, as engrenagens estivessem
ajustadas. Em um primeiro momento, discutiu-se como se configura a identidade do
professor: quem é esse profissional e o que caracteriza sua prática diária, qual o
percurso da carreira docente – problemas enfrentados e as suas condições de
trabalho –, como se dá o processo de ensino-aprendizagem e a ação docente em
diferentes situações. No Exercício da Ação Docente II, realizou-se o mapeamento da
escola com o intuito de possibilitar ao futuro professor o conhecimento: da
comunidade escolar nas suas dimensões histórico-geográficas e sociopolítica; da
diversidade cultural, por meio da observação da infra-estrutura da escola; dos
processos de planejamento; dos atos de ensinar-aprender; de brincar, de merendar;
das relações professor-aluno e do processo de avaliar. O terceiro momento teve
como proposta a observação crítica de como as aulas acontecem, desde a sua
preparação inicial pelo professor até o repasse dos conteúdos aos alunos. O
acadêmico pôde refletir sobre o real significado de uma aula, acompanhar as
metodologias e os meios de ação utilizados pelo docente na mediação do
conhecimento, conhecer os recursos didáticos necessários a uma aprendizagem
significativa e, ao final, elaborar um roteiro de observação da prática docente. Nos
dois últimos períodos do curso, a disciplina propiciou ao aluno – futuro professor – a
prática propriamente dita: a docência nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Ao
final de cada semestre, os resultados da aprendizagem foram apresentados por
intermédio de relatórios, os quais possibilitaram aos docentes da disciplina a
avaliação do trabalho desenvolvido pelos alunos e o ajuste dos processos para a
etapa seguinte.
1 O INÍCIO DA EXPERIÊNCIA
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A Tecnologia de Informação corresponde aos recursos computacionais e tecnológicos que geram,
armazenam e processam informações. São os dispositivos que auxiliarão ao professor na aquisição
de conhecimentos.
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A tecnologia é definida por Bueno (1999, p. 87), como “(...) um processo contínuo através do qual a
humanidade molda, modifica e gera a sua qualidade de vida”
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qualidade do ensino e com o seu aluno. Assim, indiferente da série em que atua
como docente, é de grande relevância o professor saber seu papel na sociedade,
quais competências cabem a ele e, qual é a sua identidade como profissional da
educação.
Para tanto, é preciso muito investimento na melhoria de condições de trabalho do
professor, considerando não só a melhoria salarial, mas também a exigência de
programas eficazes de formação inicial e continuada do professor, da qualidade do
livro didático, de recursos televisivos e de multimídia.
Assim, o professor precisa ter a consciência da sua responsabilidade com a
formação do cidadão, e isso não consiste apenas em prepará-lo para o exercício de
uma profissão, como também não basta apenas integrá-lo ao mundo do trabalho.
Faz-se necessário ter clareza do compromisso com a vida do aluno, de sua
formação integral. O professor, no contexto da nova sociedade do conhecimento e
do mundo globalizado, deve propiciar ao educando o desenvolvimento de
competências e habilidades que lhes dê autonomia para as suas tomadas de
decisões na vida.
Para isso os profissionais da educação devem ter uma formação para atuar
crítica e interdisciplinarmente no processo pedagógico, seja no espaço sala de aula
ou não; mas, integrando a ação docente, a pesquisa e a gestão no espaço
institucional da aprendizagem em âmbitos escolares e nas diversas organizações
sociais.
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4 A EXPERIÊNCIA VIVENCIADA...
3 (IN)CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
_______. Educação e mudança. 27. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
Primeira etapa
1. Visitar a escola na qual realizou o mapeamento e a observação das aulas e o
estágio e agendar os horários para a realização da prática.
2. Encaminhar à escola escolhida a Carta de Apresentação (Anexo A).
3. Preencher a Ficha Cadastral (Anexo B).
4. Elaborar um calendário juntamente com o Supervisor do Estágio e o
Professor Regente e submeter à apreciação da Direção/Coordenação da
Escola.
5. Escolher uma turma do Ensino Fundamental.
6. Contatar, juntamente com o Supervisor do Estágio, com os Professores
Regentes.
Segunda etapa
Exploração do ambiente:
• Assistir aulas nas turmas escolhidas (Ensino Fundamental) a fim de conhecer os
alunos, perfazendo um total de 10 horas, as quais deverão ser divididas entre as
duas turmas.
• Anotar no seu diário de bordo seu parecer sobre a turma.
Terceira etapa
• Conversar com os Professores Regentes sobre o conteúdo que eles estão
ministrando.
• Elaborar os Planos de Aula.
• Submeter os Planos de Aula à apreciação do Supervisor de Estágio e dos
Professores Regentes.
Quarta etapa
• Ministrar aulas nas turmas escolhidas – 10 horas em cada turma.
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Quinta etapa:
• Elaboração do relatório:
Neste item explicou-se aos alunos como estruturar o relatório.
O relatório compreende as seguintes partes:
Elementos pré-textuais
a) Capa
b) Folha de rosto
c) Sumário
Corpo do trabalho
1 INTRODUÇÃO (1 página):
Texto reflexivo no qual são apresentados os objetivos do estágio, a justificativa (as
razões) e o modo geral de como transcorreram as atividades.
O texto deverá ser redigido de maneira objetiva sem repetições de palavras e idéias.
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (8 páginas)
O texto do desenvolvimento será composto pelos seguintes itens:
2.1 A INSTITUIÇÃO
Descrição geral do local de estágio (histórico, descrição física, entre
outros elementos).
2.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
2.3.1 Contexto Sócio-Educacional
2.3.2 Interpretação das Entrevistas
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS (1 página)
REFERÊNCIAS
Indicar em ordem alfabética os autores e as obras consultadas para o
aprofundamento.
Elementos pós-textuais
a) Apêndice
b) Anexos
Observação
Os relatórios foram redigidos em Editor de Texto Word e encaminhados em arquivo
eletrônico e no tempo estabelecido, postado eletronicamente, na ferramenta
adequada, via portal educacional construída especialmente para esta finalidade.