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UNIVERSIDADE DE SANTIAGO

REITORIA

REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

CAPÍTULO I
(Do objecto e âmbito)

ARTIGO 1º
(Objecto)
1. O presente Regulamento Geral de Avaliação de Conhecimentos consagra
as normas de avaliação a aplicar no âmbito dos cursos ministrados pela
Universidade de Santiago.
2. A avaliação destina-se fundamentalmente a apurar o grau de
aproveitamento e o progresso conseguido pelo aluno na aquisição e
integração de conhecimentos, sua capacidade correcta de exposição
escrita e oral, sua aptidão para a investigação e apreciação crítica das
matérias leccionadas e sua preparação para o esperado exercício de
actividade profissional correspondente.

ARTIGO 2.º
(Âmbito)
1. O Regulamento aplica-se a todos os cursos ministrados pela
Universidade de Santiago, conducentes à obtenção de um grau de ensino
superior;
2. O Regulamento é ainda aplicável a todos os cursos não conferentes de
grau, mas que sejam objecto de avaliação e de certificação.

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CAPÍTULO II
(Avaliação)

ARTIGO 3.º
(Modalidades e instrumentos de avaliação)
A avaliação dos conhecimentos e competências em cada disciplina assume as
seguintes formas:

1. Avaliação contínua, que permite valorizar constantemente as


competências e os conhecimentos demonstrados pelo aluno ao longo do
semestre ou ano lectivo;

2. Avaliação final, que se baseia em provas de avaliação global designadas


por exames, as quais deverão realizar-se no final do semestre ou ano
lectivo.

ARTIGO 4.º
(Avaliação contínua)
1. A avaliação contínua pressupõe o acompanhamento regular da
actividade lectiva e do desempenho do aluno, pelo que obriga a um
mínimo de 75% de presenças na totalidade das aulas asseguradas. A
assiduidade às aulas é controlada por folhas de presença, não podendo
os alunos ser prejudicados por eventuais faltas do professor.
2. Na avaliação contínua tem de haver, pelo menos, um teste escrito
presencial, sendo a restante informação obtida através de contributos
orais ou escritos, cuja natureza e peso na classificação final serão
definidos pelo docente.

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3. A avaliação contínua dos alunos é feita em cada disciplina, tomando em


consideração, dentre outros, os seguintes instrumentos de avaliação:
assiduidade; testes; trabalhos práticos, ou teórico-práticos, relatórios ou
projectos desenvolvidos em grupo ou individualmente; outras formas de
avaliação complementares, designadamente: participação nas aulas e
assistência a conferências, seminários e outras actividades afins,
acompanhada de discussão sobre os temas abordados.
4. No conjunto das provas prestadas, a obtenção na modalidade de
avaliação contínua de classificação entre 0 (zero) e 9 (nove) valores
implica a reprovação do aluno nesta modalidade de avaliação e a sua
admissão à prestação de exame de avaliação final; igual ou superior a 10
(dez) valores dispensa-o do referido exame.
5. O aluno inscrito em avaliação contínua, numa cadeira semestral ou
anual, poderá optar por outro método de avaliação vigente desde que o
comunique ao docente e aos Serviços Académicos da Universidade, em
declaração datada e assinada até à última semana de aulas do semestre
ou ano lectivo.

ARTIGO 5.º
(Avaliação final)
1. A avaliação final consta de um exame a realizar-se em épocas previamente
destinadas para o efeito.

2. O exame consiste na realização de uma prova presencial, que englobe toda


a matéria leccionada.

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ARTIGO 6.º
(Épocas de exame)
1. Existem três épocas de exame:

1.1. Época normal;

1.2. Época de recurso;

1.3. Época especial.

ARTIGO 7.º
(Época normal)
A época normal é a que decorre imediatamente a seguir à conclusão do
semestre e destina-se aos alunos que não tenham obtido aproveitamento na
Avaliação Contínua e também aos alunos que pretendam efectuar a melhoria
de notas.

ARTIGO 8.º
(Época de recurso)
1. A época de recurso destina-se à prestação de provas de avaliação final
pelos alunos que não tenham comparecido ou não tenham obtido
aprovação na época normal e pelos alunos que queiram fazer melhoria
de nota.

2. Na época de recurso não existe um limite máximo de exames finais a que


os alunos se possam inscrever.

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ARTIGO 9.º
(Época especial)
A época especial destina-se exclusivamente aos casos de conclusão do curso,
nelas apenas podendo ser realizadas provas relativas a duas disciplinas

ARTIGO 10.º
(Inscrição por Semestre Curricular)
1. Nos cursos de licenciatura, o aluno pode inscrever-se em unidades
curriculares para além das que correspondem ao total de créditos
previstos para cada semestre, seja para tentar obter aprovação em
unidades em que não foi aprovado, seja para a melhoria de notas, seja
para a antecipação de unidades curriculares do ano mais avançado em
que se inscreve ou ainda a título de opções complementares.
2. O limite de unidades de crédito em que o aluno se poderá inscrever para
além do máximo previsto é de 12 UC por semestre, incluindo as
melhorias de nota.
3. Para cada unidade de crédito adicional recai uma propina, a ser cobrada
proporcionalmente, tendo por base de cálculo o quadro curricular geral.

ARTIGO 11.º
(Inscrição ao Exame)
A inscrição em exame é obrigatória para todas as épocas. Tem de ser feita na
Secretaria dos Serviços Académicos da Universidade de Santiago, dentro dos
prazos definidos.

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ARTIGO 12.º
(Melhoria de nota)
1. Os alunos podem requerer uma prova de melhoria de nota, uma única
vez por disciplina.

2. A matéria a avaliar corresponde à que for leccionada no ano lectivo em


que se efectuar a melhoria.

3. As provas de melhoria de nota serão feitas durante a época de recurso, a


partir do semestre seguinte ao da aprovação da disciplina em causa.

4. Na melhoria de nota prevalece a classificação mais elevada.

ARTIGO 13.º
(Provas escritas)
1. As provas escritas - testes e exame de avaliação final – são individuais e
têm duração não inferior a duas nem superior a três horas.
2. As matérias sobre que versam e os elementos de consulta eventualmente
utilizáveis são previamente determinados pelo docente da disciplina e
devidamente publicitados na altura da sua marcação não sendo
permitida a inclusão de outros temas que não tiverem sido comunicados
por escrito.
3. As provas escritas são marcadas com uma antecedência mínima de dez
dias, devendo, entre cada disciplina do mesmo plano de estudos
semestral, mediar um prazo de vinte e quatro horas.

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ARTIGO 14.º
(Chamadas)
1. Na época normal, de recurso e especial há apenas lugar a uma chamada,
com excepção das seguintes situações:
1.1. Coincidência de provas;
1.2. Falecimento de cônjuge, descendentes, ascendentes e irmãos;
1.3. Parto ou internamento.
2. O intervalo entre chamadas para as situações previstas no número anterior
deverá ser de pelo menos 48 horas.

ARTIGO 15.º
(Fraudes)
A fraude cometida na realização de qualquer componente de avaliação implica
a anulação automática da mesma, sem prejuízo do eventual procedimento
disciplinar subsequente.

ARTIGO 16.º
(Revisão de provas)
1. Só há lugar ao pedido de revisão da prova escrita do exame de avaliação
final.
2. O pedido de revisão de provas deverá ser acompanhado do pagamento
de uma taxa a fixar por Despacho do Secretário-Geral, reembolsável caso
o processo se conclua a favor do estudante.
3. A revisão é feita pelo docente da cadeira e por um docente designado
pelo Departamento onde se integra a disciplina.
4. O pedido de revisão, devidamente fundamentado, deve ser apresentado,
por escrito, nos Serviços Académicos da Universidade de Santiago nos
cinco dias imediatos à publicação dos resultados.

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5. A procedência do pedido de revisão depende do acordo dos dois


responsáveis pela revisão; no processo decisório, havendo divergência, a
decisão sobre o indeferimento é pronunciada pelo docente mais
graduado.
6. Da decisão sobre o pedido de revisão não há recurso.

ARTIGO 17.º
(Publicidade dos resultados)
É obrigatória a afixação dos resultados das diferentes provas nos prazos
estipulados no calendário escolar, devendo as pautas conter duas assinaturas,
sendo uma delas a do docente da disciplina.

ARTIGO 18.º
(Classificações)
1. A avaliação final de uma disciplina é expressa através de uma
classificação na escala numérica inteira de 0 (zero) a 20 (vinte) valores,
arredondada às unidades.

2. Considera-se:
2.1. Aprovado numa disciplina o aluno que nela obtenha uma
classificação final igual ou superior a 10 (dez) valores;
2.2. Reprovado numa disciplina o aluno que nela obtenha uma
classificação inferior a 10 (dez) valores.
2.3. Na modalidade de Exame como prova de avaliação final a desistência
em qualquer prova é, para os devidos efeitos, equivalente a 0 (zero)
valores.
2.4. É igualmente classificado com 0 (zero) valores o aluno cuja prova
escrita seja anulada por motivo de fraude.

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3. A classificação final do grau de licenciado é expressa no intervalo 10-20


da escala numérica inteira de 0 (zero) a 20 (vinte), contando-se como
unidade a fracção igual ou superior a 0,5 décimas.

ARTIGO 19.º
(Aproveitamento escolar e transição de ano)
O aluno transita de ano desde que não tenha em atraso mais do que cinco
disciplinas, independentemente do regime, ano curricular e semestre a que
essas disciplinas digam respeito.

CAPÍTULO III
(Disposições finais)

ARTIGO 20.º
(Entrada em vigor)
O presente Regulamento entra em vigor imediatamente após a sua aprovação
em reunião plenária do Conselho Científico.

ARTIGO 21.º
(Dúvidas e omissões)
As dúvidas e os casos omissos do presente regulamento serão decididos por
despacho do Reitor, a apreciar na reunião do Conselho Científico, ou em sede
de revisa ordinária ou extraordinária.

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