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Ordens Derivadas da Maçonaria – Parte II

Por Editorial [MisteriosAntigos]


20/09/2007

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Texto condensado e alterado, originalmente publicado em Sociedades Secretas - Maçonaria,
publicado pela Editora Universo dos Livros

Ordem DeMolay

A história desta Ordem confunde-se com a origem dos Cavaleiros Templários, participantes de
várias Cruzadas.

Numa época em que os chamados sarracenos dominavam a Terra Santa e entravam em choque
diretamente com os cristãos, os Templários tornaram-se uma ordem muito rica e dona de
inúmeros bens, o que atraiu a cobiça do Rei da França, Filipe IV, conhecido como o Belo.

O último grão-mestre dos Templários foi Jacques DeMolay, nascido na cidade de Vitrey, França,
em 1244.

Apesar de poucos dados sobre sua infância ou mesmo sobre sua


família, sabe-se apenas que DeMolay, aos 21 anos, tornou-se
membro dos Templários e mais tarde, em 1298, grão-mestre,
um cargo que o colocava acima de grandes lordes e príncipes.

A época em que DeMolay assumiu o cargo era uma das mais


sangrentas.

Os muçulmanos conquistaram cidades importantes para os


cristãos, como Antioquia, Trípoli, Jerusalém e Acre.

Os Templários, que já tinham um poder bélico em decadência,


refugiaram-se em Chipre à espera de uma nova Cruzada, que
acabou não acontecendo.

Enquanto isso não acontecia os bens dos Templários eram


visados pelos ricos e poderosos.

A lista incluía casas, propriedades e tesouros de ouro. Seus líderes eram respeitados e temidos
pelo povo.

Essa situação perduraria até que, em 1305, Filipe, o Belo, temendo o crescente poder dos
Templários e dos Hospitalários, uma Ordem irmã, resolveu destruir as Ordens e se apoderar de
sua riqueza.
Para isso bolou um plano que necessitava da concordância do então papa Clemente V (Bernardo
de Goth, ex-arcebispo de Bordeaux). A idéia era unificar as duas Ordens ou subordinar todos aos
Hospitalários.

Convocou, assim, os grão-mestres das Ordens para Paris. Temendo algum golpe, o grão-mestre
dos Hospitalários deu uma desculpa e não compareceu.

Mas Jacques DeMolay, com quase setenta anos, compareceu ao


encontro munido de um plano detalhado para uma nova cruzada e
uma enorme relação para manter as ordens separadas.

Porém Filipe estava irredutível em seu propósito.

Assim, no dia 13 de setembro de 1307, uma sexta-feira (a origem


do medo das sextas-feiras 13) a ordem foi dada e cerca de 15 mil
Cavaleiros Templários foram aprisionados em grilhões
especialmente confeccionados.

Tudo com o consentimento do Papa. DeMolay estava entre os


aprisionados. Foram todos torturados por sete longos anos onde os
Templários foram acusados de feitiçaria e idolatria, entre outros.

Felipe forçou ainda Clemente V a apoiar a condenação da Ordem, e


todas as propriedades e riquezas foram transferidas para outros
donos. DeMolay se recusou a trair os líderes de sua Ordem.

Até que, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, nomeada pelo Papa, reuniu-se em
Paris para determinar o destino dele e de três dos Preceptores dos Templários. Havia uma
confissão assinada sob tortura por DeMolay já fazia seis anos.

Os juizes queriam dar prisão perpétua. Dois dos cavaleiros aceitaram a sentença, mas DeMolay
negou a antiga confissão e um outro preceptor, Guy D'Avergnie ficou a seu lado.

Pelos costumes da época, isso era uma retratação punida com a morte. Assim, em 18 de março de
1314, Jacques DeMolay e seu companheiro foram queimados vivos no pelourinho, numa pequena
ilha do Rio Sena.

DeMolay, durante sua morte, teria, segundo documentos, intimado o Papa, Filipe, o Belo, e o
cavaleiro Guillaume de Nogaret, ministro de Filipe e que ajudara com o plano, “a comparecer
diante do tribunal de Deus”. Amaldiçoou-os e aos seus descendentes, com estas palavras:

" - Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes. Vergonha sobre vós todos. Nekan,
Adonai!!! Papa Clemente... Cavaleiro Guillaume de Nogaret... Rei Filipe; Intimo-os a
comparecerem perante o Tribunal do Juiz de todos nós dentro de um ano para receberdes o seu
julgamento e o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de
suas raças!!!”

Quarenta dias depois o Papa Clemente V morreu vítima de uma infecção intestinal. Filipe, o Belo,
faleceu em 29 de novembro de 1314, ao cair de um cavalo durante uma caçada em
Fountainebleau.

E Guillaume de Nogaret morreu numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado por
uma vela feita por Evrard, ex-Templário.

A Ordem DeMolay toma a figura do grão-mestre como “símbolo de lealdade e tolerância e


lembramos dos seus feitos de coragem, homenageando-o, colocando o seu nome em nossa
Ordem”. Para se tornar membro é necessário ter os seguintes requisitos:

1. Ter menos de 21 e pelo menos 12 anos de idade completos.


2. Professar sua crença em Deus e reverenciar Seu Santo Nome.
3. Afirmar lealdade a seu País e respeito à Bandeira Nacional.
4. Aderir à prática de moral pessoal.
5. Fazer votos de seguir os elevados ideais típicos das Sete Virtudes Cardeais da Coroa da
Juventude.
6. Aprovar a filosofia da Irmandade Universal e a nobreza de caráter e exemplificada pela vida e
morte de Jacques DeMolay.
7. Estar ciente que o ingresso na Ordem DeMolay não lhes garantirá no futuro a iniciação em um
Corpo Maçônico.

A idéia da fundação surgiu em 1919 com Frank Shermann Land, que conheceu Louis Gordon
Lower. Land foi assim uma espécie de figura paterna para o rapaz, que perdera seu pai, recém-
ingressado na maçonaria, recentemente.

Não tardou muito para ver que Lower possuía sérios problemas, típicos da adolescência.

Foi quando Land teve a idéia de formar um clube para rapazes que, inicialmente, teve oito dos
amigos de Lower.

Fundaram, assim, a Ordem DeMolay em 18 de março de 1919. Todos os membros estudavam na


mesma escola e tinham entre 16 e 18 anos. Cada um convidou alguns amigos para se reunirem
no Templo do Rito Escocês, onde a Ordem foi formalmente formada.

Era desejo em comum que o nome da Ordem tivesse algo a ver com a maçonaria. E DeMolay foi
escolhido como símbolo de lealdade e tolerância.

Houve sugestões de que o número de membros ficasse limitado a 75, pois passava por uma fase
de crescimento. Mas Land argumentava que, se a Ordem podia ser boa para eles, poderia ser
também para jovens que ainda não a conheciam.

Em menos de um ano, o Capítulo-Mãe, estabelecido em


Kansas City, atingiu 2000 membros. Alguns meses após a
fundação, Land percebeu a necessidade de um Ritual.

Falou então com o maçom responsável pelo Setor


Educacional de Kansas City, o então Editor-Chefe do
Kansas City Journal, Frank Arthur Marshall.

Os dois escreveram um ritual com dois degraus,


introduzido pela primeira vez em 1919 e que permanece
quase inalterado.
Algum tempo depois, percebendo que a Ordem necessitava de sua total dedicação, Land se tornou
Secretário Geral da Ordem DeMolay, cargo que ocupou até o final de sua vida.

A Ordem invoca tudo que é bom e correto e possui sete virtudes, conhecidas como As Sete
Virtudes Cardeais, que são:

01. Amor Filial : O amor entre pais e filhos.

02. Reverência pelas Coisa Sagradas : O respeito pelo que é sagrado. Principalmente o amor que
temos pelo nosso Pai Celestial.

03. Cortesia : O que ilumina a nossa vida. A nossa Educação.

04. Companheirismo : O amor que temos por nossos irmãos e amigos, que mantêm vivos os
ideais de nossa Ordem.

05. Fidelidade : Cumprir, conscientemente seus compromissos junto a seus ideais, a seus irmãos
e amigos e ao Pai Celestial.

06. Pureza : De pensamentos, palavra e ações.

07. Patriotismo : Amor e respeito por sua pátria, seu povo, suas origens. É a busca de ser sempre
um bom cidadão, respeitando as leis de seu Pais.

Também possui um código de ética, que diz:

Um DeMolay serve a Deus;


Um DeMolay honra todas as mulheres;
Um DeMolay ama e honra seus pais;
Um DeMolay é honesto;
Um DeMolay é leal a ideais e amigos;
Um DeMolay executa trabalhos honestos;
Um DeMolay é cortês;
Um DeMolay é sempre um cavalheiro;

Um DeMolay é um patriota tanto em tempo de paz quanto em tempo de guerra;

Um DeMolay sempre permanece inabalável a favor das escolas públicas;

Um DeMolay é o orgulho de sua Pátria, seus pais, sua família e seus amigos;

A palavra de um DeMolay é tão válida quanto sua confiança;

Um DeMolay, por preceito e exemplo, deve manter os elevados níveis aos quais ele se
comprometeu.”

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No próximo artigo falaremos um pouco sobre um assunto polêmico: a Mulher na Maçonaria. Até
lá!

Por Sérgio Pereira Couto


Publicado: 26/04/2007

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