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FRANCA
2009
JOSIMAR FERREIRA GUILHERME
WELLINGTON CÉSAR GOMARIN
FRANCA
2009
Catalogação na fonte – Biblioteca Central da Universidade de Franca
CDU – 681.3.06:621.397.27
JOSIMAR FERREIRA GUILHERME
WELLINGTON CÉSAR GOMARIN
Orientador:____________________________________________________
Nome: Prof. Fernando Orsi
Instituição: Universidade de Franca
Coorientador:_________________________________________________
Nome: Prof. Hemerson da Silva Calabreze
Instituição: Universidade de Franca
Examinador (a):________________________________________________
Nome: Eder de Oliveira Cabral
Instituição: Universidade de Franca
Examinador (a):________________________________________________
Nome: Cláudia Vicci Amadeu
Instituição: Universidade de Franca
Franca, 09/11/2009.
DEDICAMOS este projeto aos nossos pais e familiares que sempre
nos apoiaram em nossos estudos, pela educação e ensinamentos que
nos foi proporcionado fazendo com que alcançássemos uma estrutura
necessária para atingir nossos objetivos.
AGRADECEMOS primeiramente a Deus, que nos deu força
necessária para chegarmos até aqui, aos nossos orientadores
Fernando Orsi e Hemerson da Silva Calabreze, ao professor Fabiano
Magrin pela sugestão do projeto e aos demais professores e amigos
que sempre nos apoiaram durante toda a realização deste projeto.
RESUMO
The aim of this project is create an application for Digital TV that provides the viewer the
interactivity with programming, facilitating the choice of who will watch, not depending on
the continuous programming on TV, making it easier using only the remote control. The
project also shows the impact that digital TV will cause on people habits, transforming, for
example, ways to vote, buy, travel and access banking information. The focus of the
application developed was in the availability of videos to watched in real time or scheduled by
the viewer on a determined date and time, and also provide information about the videos that
were available. The Java language, because it is a language platform, was used for application
development, with the incorporation of libraries as Java TV, HAVi and DAVIC. To simulate
the environment of Digital TV has been used the emulator XleTView in standard MHP
(Multimedia Home Platform). The study was done through researching books, articles,
forums and official sites on the Internet, monographs and journals. The application can work
as a basis for future projects that require manipulation of video files on interactivity with
Digital TV.
HD High Definition
IP Internet Protocol
UI User Interface
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 14
1 A ERA DA TV DIGITAL ....................................................................................... 16
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................................. 16
1.2 HISTÓRIA DA TELEVISÃO................................................................................... 16
1.2.1 Televisão Analógica .................................................................................................. 17
1.2.2 TV Digital no mundo ................................................................................................ 18
1.2.3 TV Digital no Brasil .................................................................................................. 18
1.3 O QUE MUDA COM A TV DIGITAL .................................................................... 20
1.3.1 HDTV........................................................................................................................ 20
1.3.2 Multiprogramação ..................................................................................................... 22
1.3.3 Mobilidade e Portabilidade ....................................................................................... 23
1.3.4 Interatividade............................................................................................................. 24
1.4 COMPONENTES DA TV DIGITAL INTERATIVA.............................................. 26
1.5 PADRÕES PARA A TVDI....................................................................................... 28
1.5.1 Padrão Americano ..................................................................................................... 28
1.5.2 Padrão Europeu ......................................................................................................... 29
1.5.3 Padrão Japonês .......................................................................................................... 30
1.5.4 Padrão Brasileiro ....................................................................................................... 30
1.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 31
2 APLICAÇÕES EM JAVATV ................................................................................ 32
2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................................. 32
2.2 JAVATV ................................................................................................................... 32
2.2.1 Bibliotecas JavaTV.................................................................................................... 33
2.3 XLET......................................................................................................................... 34
2.4 EMULADORES........................................................................................................ 36
2.4.1 XletView ................................................................................................................... 37
2.4.2 OpenMHP.................................................................................................................. 38
2.5 API HAVI.................................................................................................................. 38
2.6 API DAVIC............................................................................................................... 40
2.7 METODOLOGIA ..................................................................................................... 41
2.8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 42
3 APLICAÇÃO PARA TV DIGITAL...................................................................... 43
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................................. 43
3.2 O APLICATIVO: “ARQUIVO TV”......................................................................... 43
3.3 REQUISITOS DO SISTEMA................................................................................... 44
3.3.1 Declaração dos Requisitos Funcionais e Não-Funcionais......................................... 45
3.4 CASOS DE USO....................................................................................................... 48
3.4.1 Lista dos Casos de Uso.............................................................................................. 48
3.4.2 Casos de Uso no Modo Expandido ........................................................................... 49
3.4.3 Diagrama de Casos de Uso........................................................................................ 53
3.5 DIAGRAMA DE CLASSES..................................................................................... 55
3.6 DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA ............................................................................... 58
3.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 59
4 TESTES E RESULTADOS .................................................................................... 60
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................................. 60
4.2 FUNCIONAMENTO EM AMBIENTE REAL ........................................................ 60
4.5 TESTES DO SISTEMA E RESULTADOS OBTIDOS ........................................... 61
4.6 DIFICULDADES ENCONTRADAS ....................................................................... 67
4.7 PROJETOS FUTUROS ............................................................................................ 68
4.8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 68
CONCLUSÃO........................................................................................................................ 69
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 70
GLOSSÁRIO ......................................................................................................................... 73
ANEXOS ................................................................................................................................ 78
14
INTRODUÇÃO
1 A ERA DA TV DIGITAL
aparelhos é de 480 linhas variando de acordo com o sistema de transmissão, chegando a até
625 linhas. Com os novos aparelhos com mais de 40 polegadas, esta resolução já não é
suficiente para preencher toda a tela, pois a quantidade de pixels é pouca, com baixa qualidade
da imagem.
Inácio Lula da Silva assinou o decreto nº 4901 que criou o SBTVD (Sistema Brasileiro de
Televisão Digital).
A transmissão de TV Digital no Brasil iniciou oficialmente no dia 02 de
Dezembro de 2007, somente para a região metropolitana de São Paulo. Atualmente, outras
cidades também recebem o sinal digital, e aos poucos, as demais cidades brasileiras terão
acesso a essa tecnologia. Até 2011, o sinal digital será obrigatório em todas as capitais
brasileiras. Estima-se que até 2013, transmissoras e suas afiliadas ofereçam o sinal digital.
Porém, somente no dia 29 de Junho de 2016 é que o sinal analógico deverá sair do ar, como
mostra a figura abaixo (Site Oficial da TV Digital Brasileira, 2009).
1.3.1 HDTV
transmitindo toda a sua programação em HDTV. Quando isso ocorre, um ícone com a sigla
HDTV ou HD (High Definition) aparece identificando que a transmissão é digital. Aos
poucos as mesmas incluirão gradativamente seus programas em HDTV.
Segundo a Revista Guia Como se Faz Especial TV Digital sem Segredos
(2008), existe também um formato de TV para HDTV que exibe qualidade superior ao
modelo de tubo e inferior ao Full HD, chamado HDTV Ready que possui definição de 720
linhas horizontais.
A Figura 2 mostra uma comparação entre o sinal analógico e o sinal digital
sendo exibidos em TVs de tubo e de LCD. É possível perceber que o sinal digital deixa a
imagem mais visível, podendo ser observada uma área mais ampla da imagem.
enquanto que na resolução do sinal analógico é de 720 x 480 pixels. No modo entrelaçado, as
linhas que formam a imagem são lidas em dois tempos (primeiro as linhas ímpares e depois as
pares) e também em dois sentidos (da esquerda para a direita e de cima para baixo), este
processo é chamado de varredura ou scanning, porém este modo causa efeito de
“cintilamento” na tela, pois não lê todas as linhas de uma só vez, dando a impressão que a
imagem está piscando. No modo progressivo, ou progressive scan, a leitura é feita em uma
combinação de linhas ímpares e pares ao mesmo tempo em um único sentido (de cima para
baixo), gerando uma única varredura proporcionando melhor nitidez da imagem, sem o efeito
de cintilamento apresentado anteriormente. A figura abaixo mostra algumas resoluções de tela
existentes.
1.3.2 Multiprogramação
1.3.4 Interatividade
A TV Digital é muito mais que som e imagem. O sinal digital pode transmitir
dados e informações simultâneos à programação. De acordo com o site G1, o sinal digital
estabelece comunicação entre o telespectador e a emissora através de um canal de retorno,
permitindo que informações sobre determinado programa fiquem disponíveis ao usuário.
Exemplos do que pode ser feito com a interatividade: votar em enquetes, conferir escalação de
um time durante um jogo ou até ver a programação do canal.
Com a interatividade da TV Digital também será possível acessar à Internet,
leitura de e-mails, conferir saldo de contas bancárias, jogos e até compra de produtos, um
exemplo é mostrado na Figura 5. De acordo com a Folha Online (2006), existem três tipos de
interatividade: a local, a intermitente e a permanente.
• Interatividade Local: conteúdo adicional, em imagens de baixa definição,
textos ou aplicativos disponíveis na caixa receptora ou enviados pelas
emissoras.
• Interatividade Intermitente: há necessidade de canal de retorno, como linha
telefônica, por exemplo, gerando gastos ao telespectador. É intermitente, pois
não funciona o tempo todo, apenas quando o usuário deseja se conectar à
operadora de telecomunicações para enviar sua resposta. Além do conteúdo
fornecido pelas TVs, oferece votações, e-mails e comércio eletrônico.
• Interatividade Permanente: há necessidade de canal de retorno conectado o
tempo todo, como assinatura de serviço de banda larga. Permite acesso à
Internet, mensagens instantâneas, serviços bancários, serviços de governo,
comércio eletrônico, jogos e transmissão de vídeos por streaming.
25
Experts Group), e a compressão de aúdio é o Dolby AC-3. A transmissão dos sinais digitais é
feita por modulação 8VSB (Vestigial Sideband Modulation).
Porém, segundo o site CPqD (2009), este sistema não disponibiliza a interação
com as novas tecnologias móveis, como os celulares e a tecnologia Wi-fi (aparelhos em fio)
devido à modulação terrestre usada 8VSB, que se mostra pouco compatível com receptores
em movimento. Este sistema também é utilizado como padrão de transmissão digital no
Canadá, México e Coréia do Sul (Revista Guia Como se Faz Especial TV Digital sem
Segredos, 2008).
De acordo com Brennand e Lemos (2007:116), este padrão não é muito
difundido em outros países devido ao alto custo de instalação que é superior aos modelos
europeu e japonês, e ainda assim testes demonstram que o ATSC é mais suscetível a erros e
ruídos de transmissão que nos outros padrões citados.
2 APLICAÇÕES EM JAVATV
2.2 JAVA TV
2.3 XLET
sua execução continuada, pois em um ambiente de televisão interativa, vários xlets podem
estar sendo executados simultaneamente, e provavelmente apenas um xlet estará sendo
exibido, sendo assim, paralisado um xlet, ele se torna invisível e poupa recursos de hardware,
possibilitando a execução e exibição de outras aplicações.
Cada Xlet tem seus próprios recursos que não interferem no funcionamento de
outros Xlets. A aplicação Xlet possui uma interface que permite a uma fonte externa controlá-
la de diversas formas.
A Figura 9 mostra os estados que um Xlet pode possuir em seu ciclo de vida:
carregado, paralisado, iniciado e destruído.
Carregado Paralisado
Destruído Iniciado
De acordo com The MHP – Guide (2006), quando um xlet pretende alterar seu
estado atual, o gerenciador dele é avisado através dos métodos invocados pelo objeto
XletContext que é passado como parâmetro na inicialização do xlet. Existem três métodos que
informam o gerenciador do xlet sobre suas mudanças:
• void resumeRequest( ): Se o xlet pretende alterar seu estado de paralisado
para iniciado, esse método é invocado.
• void notifyPaused( ): Quando o xlet entra no estado de pausado, o gerenciador
do xlet é avisado por esse método.
• void notifyDestroy( ): Quando o xlet entra no estado de destruído, o
gerenciador do mesmo é avisado sobre sua destruição através desse método, e
não pode mais retomar o estado de iniciado.
2.4 EMULADORES
2.4.1 XleTView
2.4.2 OpenMHP
DAVIC era uma associação sem fins lucrativos, com uma adesão que
culminaram 222 empresas de mais de 25 países, e hoje atua somente através do site
www.davic.org. Estabelecida em 1994, DAVIC possui um conjunto de especificações e
padrões que tem como objetivo de fornecer interoperabilidade e difundir plataformas que
executam áudio e vídeo, promovendo o sucesso da interatividade digital (DAVIC, 2009).
A API DAVIC proporciona aos produtores de conteúdos multimídias maior
audiência, onde os usuários são protegidos contra a obsolescência e têm acesso a uma maior
quantidade de informação e comunicação com a entrega do conteúdo de áudio e vídeo junto
com a interatividade. (DAVIC, 2009).
Atualmente a API DAVIC aparece como uma solução que complementa
sistemas de TV a cabo por todo o mundo. Suas implementações aparecem mais fortes na
Europa, onde trabalha junto com o DVB. Normalmente é necessário a integração com outras
APIs, por exemplo, a HAVi.
De acordo com Cunha, Karlsson e Hemmlepp (2009), algumas funcionalidades
desta API são:
• Define que funcionalidade um sistema digital de áudio e vídeo devem
fornecer;
• Arquiteturas de referência do provedor, da rede de distribuição e também do
sistema presente na casa do usuário;
• Arquitetura de gerenciamento;
• Protocolos de camadas baixas e definição de interfaces físicas;
• Representação de informação;
• Ferramentas básicas de segurança;
• Ferramentas para verificação de conformidade e interoperabilidade;
• Arquitetura para armazenamento de conteúdo;
• Arquitetura que disponibilize interatividade ao usuário final.
41
2.7 METODOLOGIA
Neste capítulo foi apresentado os conceitos das APIs JavaTV, HAVi e DAVIC,
além das bibliotecas comuns da linguagem Java e a metodologia de pesquisa do
desenvolvimento do aplicativo “Arquivo TV”. No próximo capítulo será apresentado como o
aplicativo irá funcionar e também a modelagem do mesmo.
43
sendo exibido. Os vídeos são armazenados de acordo com sua classificação em pacotes em
um diretório do servidor da emissora, onde os telespectadores podem acessá-los através de um
sub-menu para assistirem de imediato ou efetuar um agendamento. No agendamento, o
telespectador escolhe o pacote e posteriormente o vídeo pertencente ao mesmo, após isso, o
telespectador define o horário que deseja agendar, sendo que esta informação do horário fica
gravada em um arquivo XML. Quando o vídeo agendado estiver para começar o telespectador
será avisado por meio de mensagem na tela, perguntando se o mesmo deseja assisti-lo ou
continuar vendo a programação corrente. Em caso de resposta negativa, o agendamento é
cancelado; em caso de resposta positiva, o vídeo agendado será iniciado, interrompendo a
programação atual. O Telespectador poderá agendar no máximo dez vídeos e também poderá
excluir qualquer agendamento efetuado.
O administrador do servidor da emissora poderá adicionar ou remover pacotes
e vídeos sem que o código fonte do aplicativo sofra alteração. Para adicioná-los ou removê-
los, basta o administrador acessar o sistema administrativo do aplicativo ArquivoTV e fazer
as devidas alterações, o administrador também poderá incluir e remover as informações sobre
os vídeos adicionados. Todas as informações existentes serão armazenadas em arquivos
configurados em XML.
Requisitos Funcionais
F1: Exibir Vídeos Sequencialmente Oculto (X)
Descrição: Os vídeos serão exibidos em sequência caso o telespectador não
interrompa a programação corrente. Havendo interrupção, a sequência continuará a
partir do vídeo escolhido pelo telespectador.
F2: Mostrar / Ocultar Menu Principal Evidente (X)
Descrição: O Menu Principal aparecerá na tela da aplicação toda vez que for
chamado, onde o telespectador pode navegar pelos seus sub-menus. O telespectador
também poderá ocultá-lo quando ele não estiver sendo usado.
F3: Mostrar / Ocultar Menu de Ajuda Evidente (X)
Descrição: O Menu de Ajuda aparecerá na tela toda que o telespectador chamá-lo.
O telespectador também poderá ocultá-lo.
F4: Pausar Vídeo Evidente (X)
Descrição: O telespectador poderá pausar a execução do vídeo corrente e continuar
a execução do vídeo.
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7 – Encerra a operação.
Sequências Alternativas
4a – Retorna informação sobre agendamento(s) expirado(s). Executar caso de uso Cancelar
Agendamento.
4b – Retorna informação sobre vídeo excluído do servidor. Executar caso de uso Cancelar
Agendamento.
50
7 – Encerra operação.
51
Sequências Alternativas
6a – Vídeo já agendado. Repetir operação.
8a – Data e ou horário incorreto. Repetir operação.
8b – Horário já possui vídeo agendado. Repetir operação.
10a – Telespectador não confirma informações. Executar caso de uso Cancelar Agendamento.
52
4 – Encerra operação.
Sequências Alternativas
2a – Tecla sem função. Repetir Operação.
2b – Tecla ‘vermelha’ pressionada. Executar caso de uso Mostrar Menu Principal.
2c - Tecla ‘verde’ pressionada. Pausar / Despausar Vídeo.
2d - Tecla ‘amarela’ pressionada. Mostrar / Ocultar Ajuda.
2e – Tecla ‘azul’ pressionada. Executar caso de uso Mostrar Informação.
2f – Seta ‘para a direita’ pressionada. Passar para o próximo vídeo.
2g – Seta ‘para a esquerda’ pressionada. Voltar para o vídeo anterior.
2h – Seta ‘para cima’ pressionada. Passar para o próximo pacote.
2i – Seta ‘para baixo’ pressionada. Passar para o pacote anterior.
2j – Tecla ‘asterisco’ pressionada. Pula a execução para a próxima parte do vídeo.
2l – Tecla ‘cerquilha’ pessionada. Volta a execução para a parte anterior do vídeo.
2m – Tecla ‘mais’ pressionada. Aumenta o áudio.
2n – Tecla ‘menos’ pressionada. Diminui o áudio.
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A matriz abaixo mostra a qual caso de uso (seção 3.4.1 deste capítulo) cada
requisito funcional (seção 3.3.1 deste capítulo) pertence.
Casos de Uso
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11
F1 X
F2 X X
R F3 X
e F4 X
q F5 X
. F6 X
F7 X
F F8 X
u F9 X
n F10 X
c F11 X X
i F12 X X
o F13 X
n F14 X
a F15 X
i F16 X
s F17 X
F18 X
F19 X
4 TESTES E RESULTADOS
Em outras classes não foi possível utilizar o JUnit, pois a execução das mesmas só é possível
no emulador XleTView, onde os testes foram feitos com inserções de saídas indicando se
houve erro através do prompt do sistema em tempo de execução.
A Figura 18 mostra o resultado de um teste realizado pelo JUnit na classe
Aplicativo, onde ocorreram alguns tratamentos de exceções que foram feitos para garantir que
objetos não pudessem ser instanciados se não estivessem em execução com algum
middleware.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J. Java Como Programar – Sexta Edição. Editora
Pearson Prentice Hall, 2005.
71
GUIA COMO SE FAZ ESPECIAL. TV Digital sem segredos – Editora Escala, 2008.
HAVi. Home Audio Video Interoperability. Disponível em: <www.havi.org>. Acesso em: 10
de abr. 2009.
POZZO, DOUGLAS DAL. Aplicativos para Televisão Digital Interativa. Disponível em:
<http://www.enapet.ufsc.br/anais/APLICATIVOS_PARA_TELEVISAO_DIGITAL_INTER
ATIVA.pdf>. Acesso em: 08 de abr. 2009.
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GLOSSÁRIO
A
API: Application Programming Interface (ou Interface de Programação de Aplicativos) é um
conjunto de rotinas e padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas
funcionalidades por programas aplicativos que queiram apenas usar seus serviços.
B
Broadcast: é o processo pelo qual se transmite ou difunde determinada informação, tendo
com principal característica que a mesma informação está sendo enviada para muitos
receptores ao mesmo tempo.
Bytecodes: é o resultado de um processo semelhante ao dos compiladores de código-fonte
que não é imediatamente executável. É um estágio intermediário entre o código-fonte (escrito
numa linguagem de programação específica) e a aplicação final, sendo a sua vantagem
principal a dualidade entre a portabilidade e a ausência da necessidade do pré-processamento
típico dos compiladores.
C
Canal de retorno: canal que permite a aparelhos de TV e conversores digitais a enviarem
dados às emissoras de TV para oferecer serviço de TV interativa.
Codec: é o acrônimo de Codificador/Decodificador, dispositivo de hardware ou software que
codifica/decodifica sinais.
D
Decodificadores: Aparelhos que permitem a visualização de sinais anteriormente
codificados.
Demoduladores: Aparelhos que recuperam um sinal original transportado em uma onda
modulada.
74
F
Frame: é cada um dos quadros ou imagens fixas de um produto audiovisual.
Framework: é uma abstração que une códigos comuns entre vários projetos de software
provendo uma funcionalidade genérica. Um framework pode atingir uma funcionalidade
específica, por configuração, durante a programação de uma aplicação. Ao contrário das
bibliotecas, é o framework quem dita o fluxo de controle da aplicação, chamado de Inversão
de Controle.
Full HD: Full High Definition, ou seja, Alta definição máxima, é a resolução máxima que
uma TV de alta definição do mercado alcança. Ao se chegar perto de uma TV de tubo normal,
percebe-se alguns ‘pontos’ na tela. Esses pontos são chamados de píxeis. Uma TV Full HD
tem 1920 pixels de resolução horizontal por 1080 linhas de resolução vertical, somando um
total de 2.073.600 dpi², o que permite um melhor detalhamento da imagem.
H
Hardware: é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos,
circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos.
I
Interoperabilidade: é a capacidade de um sistema (informatizado ou não) de se comunicar
de forma transparente (ou o mais próximo disso) com outro sistema (semelhante ou não). Para
um sistema ser considerado interoperável, é muito importante que ele trabalhe com padrões
abertos.
Interface: O conceito de Interface se expressa pela presença de uma ou mais ferramentas para
o uso e movimentação de qualquer sistema de informações, seja ele material, seja ele virtual.
J
JavaTV: é uma biblioteca Java que contempla a maior parte dos recursos necessários para a
operação de sistemas receptores de TV digital, simplificando assim o desenvolvimento de
softwares, uma vez que os programadores de aplicativos podem se voltar ao tema principal da
aplicação em desenvolvimento.
Java DTV: é um conjunto de APIs, que pode ser considerada uma única API dentro do
middleware Ginga-J e que, funcionalmente, substitui as APIs JavaTV, HAVi e DAVIC,
dentre outras.
75
M
Middleware: é a designação genérica utilizada para referir os sistemas de software que se
executam entre as aplicações e os sistemas operativos. O objetivo do middleware é facilitar o
desenvolvimento de aplicações, tipicamente aplicações distribuídas, assim como facilitar a
integração de sistemas legados ou desenvolvidos de forma não integrada.
Modulação: é o processo no qual a informação a transmitir numa comunicação é adicionada
a ondas eletromagnéticas.
Multiplexador: é um dispositivo que codifica as informações de duas ou mais fontes de
dados num único canal.
O
Obsolescência: é a condição que ocorre a um produto ou serviço que deixa de ser útil, mesmo
estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao surgimento de um produto
tecnologicamente mais avançado.
P
Pixel: é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que milhares de pixels formam
a imagem inteira, sendo que cada Pixel é composto por um conjunto de 3 pontos: verde,
vermelho e azul.
Prompt: é um Interpretador de comando responsável por tomar as ações efetivas conforme a
orientação do usuário através de comunicação textual.
Protocolo: é uma convenção ou padrão que controla e possibilita uma conexão, comunicação
ou transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De maneira simples, um
protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe, semântica e
sincronização da comunicação.
Provedor: oferece principalmente serviço de acesso à Internet, agregando a ele outros
serviços relacionados, tais como "e-mail", "hospedagem de sites" ou blogs, entre outros.
76
R
Raios Catódicos: radiações onde os elétrons emergem do pólo negativo de um eletrodo,
chamado cátodo, e se propagam na forma de feixe de partículas negativas ou feixe de elétrons
acelerados.
Royalties: palavra de origem inglesa que se refere a uma importância cobrada pelo
proprietário de uma patente de produto, processo de produção, marca, entre outros, ou pelo
autor de uma obra, para permitir seu uso ou comercialização.
S
Selênio: Elemento químico de símbolo Se, é um não metal do grupo dos calcogênios, um dos
seus usos é para a fabricação de células fotoelétricas.
Set-Top Box: é o equipamento que permite aos atuais televisores receber e decodificar os
novos sinais de Televisão Digital transmitidos pelas emissoras, além de fornecer um canal de
retorno que pode ser ligado à rede telefônica ou de transmissão de dados em alta velocidade,
permitindo que o telespectador forneça algum tipo de informação ao programa assistido,
originando o fator interatividade. Conterá um ou mais microprocessadores para executar o
sistema operacional, memória para poder armazenar temporariamente alguns dados, um
decodificador de vídeos em formato MPEG e processadores específicos para trabalhar com os
diversos canais de áudio.
Streaming: é uma forma de distribuir informação multimídia numa rede através de pacotes.
Ela é frequentemente utilizada para distribuir conteúdo multimídia através da Internet. Em
streaming, as informações da mídia não são usualmente arquivadas pelo usuário que está
recebendo a stream, a mídia geralmente é constantemente reproduzida à medida que chega ao
usuário se a sua banda for suficiente para reproduzir a mídia em tempo real.
Suscetível: que envolve possibilidade de certa coisa.
T
Text fields: é uma área de linha que permite ao usuário a entrada de texto.
TV aberta: possui canais onde as emissoras realizam transmissão de sinal gratuita a todos os
telespectadores.
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W
Widescreen: é o termo em inglês para se definir Tela Larga, cujos aparelhos com essa
característica possuem razão de aspecto de 16 x 9. São ideais para se ver filmes, pois possui
uma imagem mais próxima da visão humana.
78
ANEXOS
Foi necessário modificar o botão fornecido pela API HAVi, para que as cores
do botão pudessem ser mudadas quando um botão perde ou ganha foco e para que fosse
possível controlar a posição do rotulo do botão quando o menu de vídeos agendados está
sendo exibido.
A classe HButtonColor é a responsável pela mudança, esta classe extend da
classe HTextButton da API HAVi. Abaixo as figuras ilustram o diagrama da classe e as
diferenças dos botões da classe HButtonColor e HTextButton no aplicativo “Arquivo TV”.
Botões com a classe HButtonColor com foco no terceiro botão (Agendar Vídeo)
REQUISITOS DE INSTALAÇÃO
Tela de Login
Menu Principal
mostrado a figura a seguir, e o mesmo informa estes dados ao aplicativo respeitando as regras
de agendamento, ou seja, não é permitido: agendar um vídeo em data e horários inválidos ou
ultrapassados, efetuar dois agendamentos com o mesmo nome e agendar vídeos diferentes
com a mesma data e horário. Respeitando estas regras, o aplicativo solicita ao telespectador a
confirmação do agendamento e o mesmo o confirma através do botão OK ou o cancela
através do botão EXIT.
Agendamento de vídeos