Trabalhadores: maioria era de camponeses; servos
A Europa Feudal
Idade Média – Alta Idade Média (século V a X) e
Baixa Idade Média (século XI ao XV).
Povos germânicos – sociedades paternalistas,
aristocráticas e guerreiras; direito consuetudinário;
religião politeísta; agricultura, caça e criação de
animais.
Invasões germânicas – formação dos reinos
germânicos; manutenção do latim e conversão ao
cristianismo;
Reino Franco
Conversão ao cristianismo e aliança com Igreja
Católica; derrota dos muçulmanos na Batalha de
Poitiers (732);
Carlos Magno (768-814): expansão territorial;
aliança com Igreja Católica; capitulares (regras);
beneficium (Carlos Magno doava terras a nobres em
troca de lealdade e serviços); condes e marqueses
cobravam tributos, convocavam as tropas, cuidavam
da manutenção de estradas e eram supervisionados
pelos missi-dominici.
Renascimento carolíngio: estímulo ao
desenvolvimento das artes plásticas, letras e
educação; incentivou a abertura de escolas e
mosteiros; cópia de livros da Antiguidade clássica;
Fragmentação do império: com a morte de Luís I,
em 840, seus três filhos assinaram o Tratado de
Verdum dividindo o território carolíngio em três
reinos.
Feudalismo
Definição – sistema de organização econômica,
social e política no qual uma camada de guerreiros
especializados, subordinados uns aos outros por uma
hierarquia de vínculos de dependência, domina uma
massa campesina que trabalha nas terras e lhes
fornece com que viver.
Características herdadas do fim do Império
romano – enfraquecimento do poder centralizado,
colonato, economia agropastoril, comitatus,
beneficium.
Características gerais – vínculos pessoais de
obediência e proteção entre os mais poderosos e os
mais fracos, declínio das atividades comerciais
urbanas, uso generalizado do trabalho servil no
campo.
Sociedade feudal
Nobreza: guerreiros; detentores de terra; dedicados à
atividade militar; caça e torneios esportivos;
Clero: membros da Igreja Católica; administravam as
propriedades; influência política e ideológica;
(recebiam um pedaço de terra do senhor e proteção
militar e, em troca, trabalhavam e pagavam taxas para
o senhor);
Economia feudal
Senhorio / feudo: unidade de produção; dividido em
campos abertos, reservas senhoriais e mansos servis.
Suseranos e vassalos: senhores feudais (detentores
de feudos) governavam seus domínios exercendo
autoridade administrativa, judicial e militar;
suserano – nobre que doava feudos;
vassalo – nobre que recebia feudo em troca de
fidelidade e prestação de serviços; havia uma
cerimônia solene para transmissão do feudo.
Senhores e servos: servo não é proprietário das
terras, usa terra para produzir sustento para si e para
outras ordens; obrigações servis – corveia, talha e
banalidade.
Igreja Católica
Papel de unidade cultural: valores cristãos e latim;
poder material (controle de 1/3 das terras).
Clero secular: sacerdotes que viviam fora dos
mosteiros; padre, bispo, arcebispo e papa.
Clero regular: sacerdotes que viviam dentro dos
mosteiros ou conventos; mosteiros se transformaram
em escolas e bibliotecas.
Heresias: concepção religiosa distinta da doutrina
oficial católica; hereges também podem ser
interpretados como movimentos de resistência ao
despreparo dos sacerdotes, vida luxuosa do alto clero
e a aprovação da Igreja de um sistema social que
explorava a maioria.
Tribunal de Inquisição: descobrir e julgar os
hereges; condenados eram excomungados e entregues
às autoridades do Estado;
Cruzadas
Definição – expedições militares organizadas entre os
séculos XI e XIII por autoridades da Igreja Católica e
nobres da Europa.
Objetivos – libertar os “lugares santos do
cristianismo” que estavam sob o domínio muçulmano
(Jerusalém); conquista de cidades e territórios.
Consequências – empobrecimento dos senhores
feudais; fortalecimento do poder real; reabertura do
mar Mediterrâneo e comércio com Oriente,
ampliação do universo cultural europeu.
Cura medieval
Escolas, bibliotecas e universidades - sob domínio
católico;
Arquitetura das catedrais – estilos românico e
gótico;
Pintura e música sacra – predomínio de temas
religiosos; canto gregoriano; música popular:
trovadores e menestreis
Literatura – valores e virtudes do cavaleiro; épica e
lírica
Ciências – Bacon (observação e experimentação
como métodos) e Santo Agostinho e Santo Tomás de
Aquino;
Crescimento populacional e econômico
Desenvolvimento medieval – ampliação da área
cultivada; uso de novos instrumentos (charrua,
peitoral, ferradura, moinho-d’água).
Consequências – crescimento populacional;
crescimento da atividade comercial e artesanal; rotas
de comércio internacional (rota do norte e rota do
sul); surgimento das corporações de ofício (artesãos).
Burgo – cidade medieval (fortificadas e muradas);
comércio e artesanato.
Burguesia – moradores do burgo, comerciantes e
artesãos.
Comuna – burgo que se libertava do domínio do
senhor feudal; burgueses mais ricos ocupavam os
cargos administrativos e estabeleciam os valores dos
impostos e taxas.
Momentos de crise – Século XIV
Fome: solos menos férteis, fatores climáticos,
guerras, técnicas inadequadas levaram à queda da
produção agrícola;
Peste Negra (134-50): epidemia; 1/3 da população
morreu;
Guerra dos Cem Anos (1337-1453): conflito entre
França e Inglaterra para disputar a sucessão do trono
francês e a região de Flandres; vitória francesa;
fortalecimento do poder real;
Grande Cisma do Ocidente (1378-1417): após
transferir sede da Igreja católica para cidade de
Avignon, houve o governo de dois papas (um em
Roma e outro na França);
Renascimentos e Reformas
Humanismo – séculos XV e XVI; homem é criatura
e criador do mundo em que vive;
Renascimento / Renascença – movimento cultural
urbano que atingiu pessoas mais ricas e com prestígio
social nas cidades de Florença, Veneza e Roma
(Itália)
Características do Renascimento artístico
Inspiração na cultura greco-romana
Pintura a óleo
Temas inspirados na mitologia greco-romana e em
cenas cotidianas
Técnica da perspectiva
Principais representantes: Leonardo da Vinci, Rafael
Sanzio, Michelangelo.
Renascimento artístico – expandiu-se para várias
partes da Europa, influenciando as artes plásticas,
esculturas, arquitetura e literature;
Desenvolvimento da imprensa – divulgação do
conhecimento em maior escala;
Mecenas – pessoas que estimulavam e patrocinavam
os trabalhos dos artistas e intelectuais;
Renascimento científico – heliocentrismo (Terra e
demais planetas giram ao redor do Sol);
Crise do catolicismo – várias interpretações da
Bíblia; críticas ao comportamento do clero (venda de
indulgência, venda de relíquias, falta de preparo do
clero); busca por nova ética religiosa (a Igreja
Católica condenava a usura); fortalecimento das
monarquias nacionais (conflitos entre reis e líder
religioso)
Luteranismo – Lutero defendia que o ser humano só
poderia salvar-se pela fé em Deus; 1517: rompeu com
a Igreja e divulgou 95 teses
Características do Luteranismo
Direito dos fiéis ao livre exame da Bíblia
A Bíblia é o único caminho para a fé cristã
Fé cristã é o único caminho para salvação
Não há culto a imagens
Dois sacramentos
Calvinismo – Calvino governou cidade suíça.
Características do calvinismo
Doutrina da predestinação: algumas pessoas estavam
eleitas por Deus para a salvação; trabalho intenso,
honesto e constante, recompensado pela prosperidade
econômica, era sinal de salvação
Condenava o desperdício e pregava a legitimidade do
lucro
Anglicanismo – rei Henrique VIII rompeu com
Igreja Católica por motivos políticos (ampliar poder
do rei), econômicos (controlar atividades lucrativas
da Igreja) e pelo fato de o Papa não anular seu
casamento
Características do anglicanismo
Ato de supremacia – o rei se tornava o chefe da Igreja
na Inglaterra.
Mescla de elementos da doutrina católica e calvinista.
Contrarreforma – reação e reorganização da Igreja
Católica
Características da Contrarreforma
Criação da Companhia de Jesus (criação de escolas e
catequese dos não cristãos)
Concílio de Trento (sete sacramentos; proibição da
venda de indulgências; salvação humana depende da
fé em Deus; dogma cristão tem como fontes a Bíblia
e a tradição religiosa cristã; Papa é sucessor de São
Pedro; há presença de Cristo na eucaristia; criação de
seminários e celibato)
Retorno do Tribunal de Inquisição
Index: livros proibidos aos católicos
Povos africanos
Continente africano – pluralidade de paisagens,
povos, sociedades e culturas; África setentrional
(norte do continente, deserto do Saara, egípcios,
cartagineses e muçulmanos) e África subsaariana
(territórios ao sul do Saara)
Características dos povos da África subsaariana
Cultivo de sorgo, arroz, trigo, inhame, cevada,
banana, quiabo e pimento.
Enxada, pau de escavar, arado e pá .
Criação de animais.
Cerâmica, tecelagem, carpintaria, marcenaria e
metalurgia.
Trocas comerciais: sal, ouro, marfim, peixe seco,
gado.
Reino de Gana
Séculos IV e XII.
Principal riqueza: ouro / trocado por sal.
Pessoas livres (sociedade patrilinear) e escravizadas.
Principal cidade: Kumbi Saleh.
Século XI: invasões de outros povos e dos
muçulmanos.
Reino do Mali
Plantio de algodão e amendoim, pecuária, artesanato.
Principais cidades: Tombuctu, Djenné e Gao.
Mansa Musa: principal líder; converteu ao islamismo;
expedição para Meca; construção de mesquitas e
centros de pesquisa.
Reino do Congo
Poder político: governante (mani Congo) e
funcionários (chefe do palácio, chefe de província,
coletor de impostos etc.).
Mani Congo: recebia tributos, administrava justiça,
controlava o comércio, autoridade tinha dimensão
religiosa.
Capital do reino: Banza Congo
Economia: artesãos (ferreiros, escultores, cesteiros,
poteiros, tecelões); comerciantes (sal, peças de cobre,
tecidos de ráfia); agricultores (plantavam dendê,
banana, coco, sorgo, inhame); criadores de animais
(cabra, porco, galinha).
Banto: povos que ocuparam região centro e sul da
África; influência linguística no Brasil.
Século XV: contato comercial com portugueses e
conversão dos líderes africanos ao catolicismo.
Século XVII: domínio português da região.
Povos da América
Povos pré-colombianos – expressão eurocêntrica.
Povos nativos – povos que são naturais de um
determinado local.
Índio – termo utilizado por Colombo para designar
população do continente americano, por acreditar que
havia chegado às Índias.
Tupi – povos que ocupavam o litoral e parte do
interior do Brasil; praticavam a pesca e construíam
embarcações; agricultura de subsistência (milho,
mandioca, batata-doce, feijão, amendoim, tabaco,
abóbora, algodão, pimenta, abacaxi, mamão, guaraná
etc.); coivara (técnica para preparação do solo);
seminômades; guerra e sacrifício de prisioneiros.
Maias – península Yucatán; apogeu no século VII;
cultivo de milho, feijão, batata-doce; prática de
comércio; sacerdotes controlavam a construção de
cidades-templo; amplos conhecimentos matemáticos,
astronomia, arquitetura; criaram calendário e escrita;
pintura em mural e arte cerâmica.
Astecas – região do atual México; a partir do século
XII; capital: Tenochtitlán; povos guerreiros; plantio
de milho, feijão, cacau, algodão, tomate e tabaco;
comércio de tecido, pele, cerâmica, sal, ouro e prata;
ourivesaria, tecelagem e cerâmica; construção de
templos; desenvolvimento da escrita, calendário e
sistema numérico; politeístas e prática do sacrifício
humano.
Incas – região dos Andes; esplendor no século XIV;
capital: Cuzco; imperador: filho do deus Sol;
sociedade composta por chefes militares,
governadores de províncias, sacerdotes, funcionários
e camponeses; cultivo de milho, batata e tabaco;
prática da tecelagem, cerâmica e metalurgia;
utilizavam a lhama, alpaca e vicunha como animais
de carga; construíram palácios, templos, estradas
pavimentadas, aquedutos e canais de irrigação;
criaram quipos (sistema de notação por meio de nós).
Expansão europeia
Centralização política – fortalecimento da
autoridade do rei; Monarquias nacionais;
contribuíram para esse processo: revoltas
camponesas, desenvolvimento do comércio e
ascensão da burguesia, enfraquecimento da nobreza;
características das Monarquias nacionais: burocracia,
força militar, lei e justiça unificadas e sistema
tributário.
Portugal, formação de um país – Guerras de
Reconquista: expulsão dos muçulmanos; 1º rei: d.
Afonso Henriques de Borgonha.
Comércio e navegações – produtos comercializados:
vinho, azeite, trigo, cevada, aveia e peixes.
Revolução de Avis – fim da dinastia de Borgonha;
sucessão real disputada por d. João, apoiado pelos
comerciantes e banqueiros, e por grupos que
desejavam anexar o reino a Castela; d. João saiu
vitorioso.
Motivações para as Grandes Navegações – com cultura; houve reações pacíficas e reações de
enriquecer por meio da atividade marítima-comercial;
domínio genovês e veneziano da rota pelo mar
Mediterrâneo; descobrir rota para Oriente pelo
oceano Atlântico.
Condições técnicas para as Grandes Navegações –
caravela; cartografia; bússola; noção esférica da
Terra; superar a ideia do Mar Tenebroso.
Pioneirismo português – centralização política;
interesses do rei, burgueses, nobreza e pessoas mais
pobres no projeto expansionista; ausência de guerras;
posição geográfica.
Fases da expansão portuguesa – conquista de
Ceuta; périplo africano; chegada às Índias; chegada à
América.
Navegações e expansão espanhola
Espanha surgiu no final do século XV, após
casamento de Fernando, de Aragão, com Isabela, de
Castela.
União ocorreu em meio às Guerras de Reconquista.
Coroa espanhola financiou projeto de Colombo (dar a
volta ao mundo para chegar às Índias).
1492: Colombo chegou à América; outras expedições
foram financiadas (Vicente Pinzón e Fernão de
Magalhães).
Tratado de Tordesilhas
Garantir a posse sobre as novas terras;
1494: linha imaginária a 370 léguas a oeste das ilhas
de Cabo Verde iriam garantir que as terras à oeste
fossem da Espanha, e as terras à leste de Portugal.
Navegações inglesa, francesa e holandesa –
concentraram navegação no Atlântico norte; prática
da pirataria.
A conquista da América
Descobrimento da América – termo descreve visão
heroica sobre Grandes Navegações; ressalta o aspecto
civilizador da chegada dos europeus a outros
continentes; termo oculta violências e imposições
presentes no processo de conquista da América pelos
europeus; termo confere superioridade aos europeus;
termo eurocêntrico.
Conquista da América – termo destaca a destruição
dos modos de vida dos povos indígenas e o
extermínio de muitos povos que viviam na América;
europeu interpretou indígena como mais um elemento
da paisagem e, depois, percebeu que precisaria
dominá-lo (Todorov).
Fatores que explicam a conquista da América
Concepções indígenas: reações variadas, de acordo
hostilidade; astecas interpretaram, inicialmente,
Cortés como um deus que retornava.
Armas militares: europeus possuíam armas de fogo,
cavalos e utilizavam o aço, aspectos que garantiram
vantagens militares.
Doenças contagiosas: sarampo, tifo, coqueluche,
gripe e varíola; doenças letais para os indígenas.
Rivalidades indígenas: europeus tiraram proveito
das rivalidades internas.
Escravidão: populações retiradas de local de origem
para trabalho compulsório.
Imposição religiosa: ação evangelizadora católica foi
um processo de aculturação; jesuítas criaram missões
ou aldeamentos para catequese.
Visões dos europeus – havia relatos sobre a
existência de monstros, seres fantásticos e mitos da
Antiguidade; debate sobre a humanidade dos
indígenas (levados para serem exibidos na Europa);
reflexão sobre a “pureza” dos indígenas.
Transformações na Europa – Portugal e Espanha, e
depois França, Inglaterra e Holanda, se destacaram
como países mais poderosos; eixo econômico se
deslocou para oceano Atlântico; novos saberes, novas
técnicas e novos conhecimentos dos povos indígenas
chegaram à Europa; mudança no padrão alimentar
dos europeus (batata, milho, pimenta, tomate, etc).
Mercantilismo e colonização
Mercantilismo – metalismo; balança comercial
favorável; protecionismo e monopólio;
Colonialismo – metrópoles (países europeus)
controlavam colônias (territórios dominados) para
garantir vantagens econômicas exclusivas;
Sistema de exploração colonial – economia da
colônia era organizada em função dos interesses da
metrópole; metrópole impunha o direito exclusivo de
fazer comércio com a colônia;
Reconhecimento das terras (1500-1530) – maior
interesse pelo comércio com as Índias; expedições
portuguesas: Gaspar de Lemos, Gonçalo Coelho e
Cristóvão Jacques;
Exploração do pau-brasil – primeira riqueza
explorada; monopólio da coroa portuguesa; escambo
com indígenas; feitorias;
Colonização – expedição de Martim Afonso de
Souza (ocupar terra, combater corsários, procurar
metais preciosos e conhecer melhor geografia do
litoral);
empresa açucareira (engenhos em partes do litoral);
monopólio comercial português;
escravidão indígena;
guerras justas.
Estado e religião
Capitanias hereditárias – principais documentos:
carta de doação e carta foral; lucro apenas em
Pernambuco e São Vicente;
Governo geral – funcionário do governo português
nomeado com o objetivo de ajudar os donatários e
interferir no processo de colonização;
Primeira capital: Salvador;
Câmaras municipais: administração local;
Jesuítas: catequese indígena e escolas.
Centralização política - adotada quando a metrópole
queria fiscalizar e controlar melhor a colônia.
Descentralização política - adotada quando a
metrópole pretendia ocupar regiões, impulsionar
desenvolvimento local e adaptar governo às
necessidades dos colonos.
Padroado – estabelecia série de direitos e deveres:
expandir catolicismo, construir Igrejas e remunerar
sacerdotes; nomear bispos e recolher dízimo.
Inquisição no Brasil –
Inibir práticas religiosas que não fossem católicas;
Controlar o comportamento e moral dos colonos;
Perseguição aos cristãos-novos e pessoas acusadas de
feitiçaria, blasfêmia e práticas sexuais proibidas.
Sociedade açucareira
Açúcar – condições naturais favoráveis (clima e solo
do Nordeste) e portugueses já dominavam a produção
do açúcar (Ilha da Madeira e Açores); holandeses
refinavam e vendiam o açúcar.
Engenho – estabelecimento onde se produzia o
açúcar (latifúndio exportador).
Senhores de engenho – proprietários do engenho,
com autoridade em territórios vizinhos.
Mão de obra – escravos; trabalhadores livres
(comerciante, pescador, ferreiro, carpinteiro, mestre
de açúcar, purgador, agregados, padres, funcionários
da rei e profissionais liberais).
Construções dentro do Engenho – casa-grande;
senzala; casa do engenho; casa de purgar; galpões;
capela.
Mercado interno na colônia – pecuária (Piauí,
Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio
Grande do Sul); cultivo de mandioca, milho, feijão e
arroz; utilização do boi como força motriz e meio de
transporte.
Motivos para o predomínio da escravidão africana
Barreira cultural (homens indígenas não estavam
adaptados ao trabalho na lavoura);
Epidemias (doenças europeias dizimavam os
indígenas);
Domínio de certas técnicas pelos povos da África;
Setores da Igreja e da Coroa se opunham à escravidão
indígena;
Escravidão africana gerou altos lucros com o tráfico
negreiro (lucros ficavam na metrópole).
Escravidão e resistência
Tráfico negreiro – portugueses dominaram várias
regiões do litoral da África, estabelecendo alianças
com comerciantes e soberanos locais; comércio
triangular a partir do século XVI.
Impactos do comércio de escravos – milhões de
africanos foram escravizados, retirados à força da
África e parte da população morreu, atingida por
epidemias; comércio de escravos desorganizou
sociedades africanas, afetou produção, corrompeu
tradições, partiu linhagens e famílias, disseminou
insegurança e medo.
Tráfico negreiro no Brasil
Século XVI: primeiras capitanias que receberam
escravos africanos foram Bahia e Pernambuco;
Século XVII: tráfico negreiro era atividade mais
lucrativa para portugueses;
Século XVIII: descoberta do ouro e diversidade na
produção aumentaram demanda por mão de obra;
Século XIX: intensidade aumentou com lavoura de
café.
Viagem nos navios negreiros – africanos eram
aprisionados, acorrentados, marcados com ferro e
levados ao litoral da África, onde embarcavam nos
navios negreiros (tumbeiros) para a América; viagem
em péssimas condições: porões escuros, calor, pouca
ventilação, água suja, alimento insuficiente, maus-
tratos e doenças; 5 a 25% dos africanos morriam
durante a viagem.
Diversidade cultural dos povos escravizados –
principais grupos africanos trazidos para o Brasil:
bantos e sudaneses.
Escravos africanos no Brasil – leiloados no porto,
para desempenhar diversas atividades; eram
diferenciados pelos colonos de acordo com a
atividade que desempenhavam, origem cultural e
linguística: escravos de ganho; escravos do eito;
escravos domésticos; boçal e ladino.
Diversas formas de resistência à escravidão
Violência contra si mesmo;
Fugas individuais e coletivas (quilombo);
Confrontação, boicote e sabotagem;
Negociações;
Resistência quilombola: quilombo dos Palmares –
mais importante quilombo da história brasileira;
ocupou a atual região de Alagoas; resistiu por 65 anos
(1629-1694); lideranças de Zumba e Zumbi se
destacaram; bandeirante Domingos Jorge Velho
liderou expedições que massacraram a comunidade;
1695: Zumbi foi preso e morto, dando origem a atual
data comemorativa de 20 de novembro – Consciência
Negra (luta contínua dos movimentos negros por
conquistas sociais).
Holandeses no Brasil
União Ibérica (1580-1640) – fim da dinastia de Avis,
em Portugal, levou rei espanhol a assumir o trono
português.
Consequências – autonomia portuguesa na
administração das colônias; flexibilização das
fronteiras e visitas da Inquisição ao Brasil; embargo
espanhol (proibição de comércio com os holandeses)
foi aplicado para colônias portuguesas, prejudicando
comércio de açúcar entre portugueses e holandeses;
invasão holandesa na região nordeste (Companhia das
Índias Ocidentais).
Primeira invasão holandesa – 1624, Bahia.
Segunda invasão holandesa – 1630, Pernambuco.
Governo de Nassau (1637-1644) – objetivo de
pacificar e retomar a produção de açúcar.
Características do governo de Nassau
Reativação econômica.
Tolerância religiosa.
Reforma urbanística.
Estímulo à vida cultural.
Expulsão dos holandeses – Nassau foi retirado do
cargo e as mudanças no governo holandês causaram
insatisfações entre os senhores de engenho; fim da
União Ibérica com início da dinastia de Bragança em
Portugal; Insurreição Pernambucana (1645-54);
Portugal após a União Ibérica – grave crise
econômica em função da perda de colônias, gastos
militares e queda do preço do açúcar no mercado
internacional.
Tratados com Inglaterra – Portugal recebia
proteção político-militar; comerciantes portugueses
compravam produtos ingleses em troca de vantagens;
Tratado de Methuen (1703) – Portugal comprava
tecidos da Inglaterra e vendia vinho para os ingleses.
Expansão territorial
Povoamento – povoamento litorâneo; a partir do
século XVII, ações que levaram a interiorização do
povoamento: exploradores em expedições militares;
bandeirantes; jesuítas; criadores de gado.
Bandeirismo – expedições patrocinadas por
particulares, compostas por brancos, mestiços e
indígenas, partindo de São Paulo, com o objetivo de:
Apresamento
Sertanismo de contrato
Prospecção
Jesuítas – aldeamentos ou missões com o objetivo de
promover a catequese indígena; impunham doutrina
católica, língua portuguesa e aspectos da cultura
europeia; missões do Norte: exploração das drogas do
sertão; missões eram principal alvo das bandeiras de
apresamento.
Pecuária Nordestina – primeiras criações de gado;
carne seca; expansão da pecuário para interior levou a
conflito com indígenas.
Pecuária Sulina – atividade mais importante da
região; estâncias eram as propriedades rurais
dedicadas à criação de gado, com o emprego do
trabalho de capatazes e peões; produção do couro e,
no século XVIII, a produção do charque.
Tratados e fronteiras – renegociações para fixar
novas fronteiras coloniais na América
Tratados de Utrecht (1713 e 1715)
Tratado de Madri (1750)
Tratado de Santo Ildefonso (1777)
Tratado de Badajós (1801)
Sociedade mineradora
Ocupação do sertão
descoberta do ouro atraiu inúmeras pessoas para a
região das minas;
além da população colonial, houve emigração
portuguesa;
várias vilas foram fundadas;
Guerra dos Emboabas
Administração das minas – Coroa concedia datas
aos mineradores para exploração do ouro; principal
mão de obra era escrava; Intendência das Minas
(distribuição de datas, fiscalização, julgamento e
cobrança de impostos – quinto); Casas de fundição
(diminuir o contrabando, ouro fundido em barras com
selo real); Revolta de Vila Rica; Intendência dos
diamantes.
Sociedade do ouro – núcleos urbanos; sociedade
com trabalhos livres (comerciantes, mineradores,
carpinteiros, quiteturas, ferreiros, militares, padres,
funcionários da Coroa, advogados e outros
profissionais liberais) e escravos;
Crise – esgotamento das reservas e aumento dos
impostos cobrados por Portugal (cota mínima annual
e derrama).
Consequências da exploração do ouro –
desenvolvimento das artes (Barroco), expansão
territorial e populacional, mudança da capital (Rio de
Janeiro) e revoltas coloniais.
Antigo Regime e Iluminismo
Antigo Regime – Europa na Idade Moderna;
sociedade dividida em três estamentos (Clero,
Nobreza e Terceiro Estado); estatuto jurídico garantia
privilégios para Clero e Nobreza.
Absolutismo monárquico – autoridade do rei é fonte
suprema dos poderes do Estado.
Defesa do Absolutismo – Hobbes (contrato social);
Bossuet (Teoria do direito divino).
Iluminismo – movimento social, intelectual e
filosófico da Europa no século XVIII; críticas ao
Antigo Regime; apoio da burguesia.
Principais ideias
Racionalismo (instrumento legítimo para conhecer,
compreender e julgar).
Liberalismo político e econômico (contra o
absolutismo e o mercantilismo).
Igualdade jurídica.
Tolerância religiosa.
Liberdade de expressão.
Pensadores iluministas
Locke: empirismo e liberalismo politico.
Voltaire: liberdade de pensamento e crítica à Igreja
Católica.
Montesquieu: separação dos poderes.
Diderot e D’Alembert: Enciclopédia
Rousseau: o bom selvagem e o contrato social.
Adam Smith: liberalismo econômico.
Despotismo esclarecido – Estados absolutistas que
buscavam colocar em prática determinados princípios
do Iluminismo.
Principais medidas – educação pública;
aperfeiçoamento do sistema de arrecadação tributária.
Déspotas esclarecidos – Frederico II, da Prússia;
Catarina II, da Rússia; José I, de Portugal.
Governo de Pombal (Portugal) – estímulo às
exportações portuguesas e produção manufatureira;
reforço do monopólio comercial em relação ao Brasil;
ampliação dos tributos da mineração e combate ao
contrabando; expulsão dos jesuítas.
Absolutismo na Inglaterra – dinastia Tudor;
expansão colonial inglesa; dinastia Stuart: conflitos
do monarca com parlamento (comerciantes, donos de
manufaturas e proprietários rurais).
Revolução Gloriosa – rei Guilherme III assumiu o
trono e assinou a Declaração de Direitos (1689):
limitação do poder real; monarquia parlamentarista.
Transformações na sociedade – sistema feudal foi
extinto; modernização no campo; potência comercial;
tolerância religiosa; liberdade de expressão política e
filosófica.
Inglaterra e Revolução Industrial
Absolutismo na Inglaterra – dinastia Tudor;
expansão colonial inglesa; dinastia Stuart: conflitos
do monarca com parlamento (comerciantes, donos de
manufaturas e proprietários rurais).
Revolução Gloriosa – rei Guilherme III assumiu o
trono e assinou a Declaração de Direitos (1689):
limitação do poder real; monarquia parlamentarista.
Transformações na sociedade – sistema feudal foi
extinto; modernização no campo; potência comercial;
tolerância religiosa; liberdade de expressão política e
filosófica.
Revolução Industrial – produção de bens utilizando
maquinário e trabalho assalariado, Europa, séculos
XVIII e XIX; pioneirismo inglês.
Artesanato – produto realizado de forma manual,
com auxílio de ferramentas e em pequena escala;
artesão controlava as diversas fases da produção.
Manufatura – grande oficina com vários artesãos
que executam as tarefas manuais usando ferramentas,
sob o controle dos donos da manufatura; adoção do
sistema de divisão de trabalho.
Maquinofatura – forma de produção característica
da Revolução Industrial; produção mecanizada nas
fábricas; máquinas substituíam ferramentas e
trabalhador; especialização do trabalhador; produção
em série e larga escala.
Primeira Revolução Industrial (séculos XVIII e
XIX) – Reino Unido; indústria têxtil; tear mecânico;
máquinas a vapor; ferro e carvão; trem.
Segunda Revolução Industrial (século XIX e XX) –
Europa, EUA e Japão; aço, energia elétrica e
petróleo; motor a explosão e produtos químicos;
automóvel, avião, telefone, rádio e cinema.
Terceira Revolução Industrial (século XX) –
microcomputador, microeletrônica, robótica,
engenharia genética, telemática; aumento da
produtividade com diminuição no número de
trabalhadores empregados no processo.
Condições de trabalho – baixos salários; longas
jornadas de trabalho; mão de obra feminina e infantil;
fábricas não tinham ventilação nem hygiene.
Resistências operárias – invasão a fábricas e
destruição das máquinas; organizações operárias para
lutar por melhores condições de trabalho e de vida;
sindicatos.
População e cidades – desenvolvimento de
medicamentos possibilitou redução nas taxas de
mortalidade; século XVIII: crescimento da população
mundial e crescimento das cidades (urbanização).
Formação dos EUA
13 colônias – colonização inglesa a partir do século
XVII; colonos eram perseguidos religiosos; lutas
sistemáticas contra indígenas (fugas e mortes).
Colônias do centro-norte – produção agrícola
diversificada; mercado interno; pequenas
propriedades; trabalho livre e servidão temporária;
atividade pesqueira e comércio marítimo.
Colônias do sul – plantation; escravidão; mercado
externo; mais dependentes dos laços com a
metropole.
O nascimento dos EUA – após a Guerra dos 7 anos,
Inglaterra começou a fazer imposições às colônias,
acirrando os conflitos entre os colonos e as
autoridades inglesas.
Lei do açúcar
Lei do selo
Lei dos alojamento
Lei do chá
Leis intoleráveis
Protesto das 13 colônias
Festa do Chá de Boston;
Primeiro Congresso da Filadélfia e Segundo
Congresso da Filadélfia.
Declaração de Independência (04/07/1776);
Guerra pela Independência (1775-1781):
reconhecimento inglês em 1783.
Constituição dos Estados Unidos – promulgada em
1787;
República federativa presidencialista;
Direitos políticos e civis como a liberdade de
expressão, de imprensa, de crença religiosa,;
Poderes do Estado repartidos em Executivo,
Legislativo e Judiciário;
Manutenção da escravidão e do extermínio indígena;
Mulheres não possuíam direitos civis e políticos;
Voto censitário;
Revolução Francesa e Era napoleônica
Crise do Antigo Regime – sociedade estamental;
baixa produtividade agrícola no final do século
XVIII; dificuldades na indústria têxtil com a
concorrência inglesa; agravamento da situação com
envolvimento em guerras;
Revolta aristocrática – convocação da Assembleia
Geral dos Estados (1789) para votar sobre aumento
de impostos (pago apenas pelo 3º Estado); 3º Estado
elaborou Caderno de Queixas;
Assembleia Nacional Constituinte – conflito entre
sistema de votação defendido pelos 1º e 2º Estados e
o sistema defendido pelo 3º Estado, que se retirou e
proclamou a Assembleia Nacional Constituinte
(Juramento do Jogo da Pela);
Consequências – Tomada da Bastilha (14/07/1789);
Grande Medo; Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão; fim dos privilégios feudais; redução do
poder do clero;
Monarquia Constitucional – Constituição de 1791:
igualdade jurídica; manutenção da escravidão nas
colônias; liberdade de produção e de comércio;
proibição de greves; liberdade religiosa; separação
entre Igreja e Estado; nacionalização dos bens da
Igreja; divisão em três poderes; voto censitário;
República/Convenção – 1792: vitória sobre
exércitos estrangeiros; República instaurou a
Convenção Nacional (elaborar Constituição
republicana); grupos políticos: girondinos, jacobinos
e planície; julgamento e decapitação do rei Luís XVI
na guilhotina;
Ditadura jacobina – defesa da Revolução: Comitê
de Salvação Pública e Tribunal Revolucionário;
Terror: liderança de Robespierre; mais radical:
tabelamento de preço dos alimentos, impostos para os
mais ricos, escolas públicas, abolição da escravidão
nas colônias; Constituição de 1793: voto universal
masculino, finalidade do governo era bem comum.
Governo do Diretório – governo girondino;
Constituição 1795: governo republicano - Diretório
(burguesia); ameaça dos exércitos estrangeiros –
cresceu popularidade de Napoleão; Golpe de 18
Brumário (1799);
Era Napoleônica / Consulado (1799-1804) –
governo republicano controlado por militares;
Napoleão comandava o exército, propunha leis,
nomeava membros da administração e controlava a
política externa; censura e repressão aos opositores;
centralização administrativa; criação do Banco da
França; medidas protecionistas; estímulo à produção
e consumo interno; educação pública laica (valores
nacionalistas); Código Civil: igualdade jurídica,
propriedade privada, liberdade individual e
matrimônio civil (interesses burgueses e do
campesinato).
Era Napoleônica / Império (1804-1814) – valores
libertários e perfil ditatorial; política expansionista;
Bloqueio Continental (1806); Portugal não aderiu ao
Bloqueio e foi invadido pelas tropas francesas.
Crise – invasão francesa ao território russo (1812);
derrota para Rússia e avanço do ataque de ingleses,
austríacos e prussianos (tomada de Paris em 1814);
Napoleão preso na ilha de Elba.
Governo dos Cem Dias – Napoleão retomou o
governo francês; coligação militar internacional o
derrotou novamente em 1815; prisão na ilha de Santa
Helena
Congresso de Viena (1814-15) – restabelecer antiga
divisão política do continente; Santa Aliança (defesa
mútua): combate a qualquer movimento inspirado no
liberalismo, nacionalismo e democracia.
Independências na América Latina
Crise colonial – conflitos entre colonos e metrópole;
choque entre as práticas do colonialismo mercantilista
e as práticas do capitalismo industrial (livre comércio
e trabalho assalariado).
Rompimento – 3 primeiras décadas do século XIX
contribuíram para o rompimento: difusão das ideias
liberais (antiabsolutismo e anticolonialismo); criollos
buscavam liberdade comercial e poder político;
camadas populares buscavam melhores condições de
vida e conquistas sociais; enfraquecimento do
governo espanhol com a invasão napoelônica.
Guerras pela independência / México – 1810:
liderança dos padres Hidalgo e Morelos com tropas
camponesas, derrotados; 1821: independência com
liderança do general Itúrbide; 1823: governo
republicano.
Guerras pela independência / América Central –
República Federativa das Províncias Unidas Centro-
Americanas (1823-1839); guerras civis fragmentaram
o território em: Guatemala, Honduras, Costa Rica, El
Salvador e Nicarágua.
Guerras pela independência / América do Sul –
lideranças de José San Martín (libertador da
Argentina, Chile e Peru) e Simón Bolívar (libertador
da Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru);
projeto de Bolívar: construir um único país.
Guerras pela independência / Haiti –independência
liderada por escravos de origem africana; conflitos
começaram durante a Revolução Francesa; principais
líderes: Tossaint Louverture e Dessalines; 1804:
proclamação da independência.
Interesses ingleses e estadunidenses – países
europeus não se envolveram nos movimentos de
independência da América; Inglaterra apoiava em
busca de mercados livres; EUA pretendiam exercer
influência política e econômica nas nações
americanas: Doutrina Monroe “América para
americanos”.
Independência do Brasil
Crise colonial – sociedade colonial (colonizadores,
colonizados, colonos); insatisfação dos colonos com
medidas restritivas impostas pela metropole.
Rebeliões coloniais – Revolta de Beckman (1684);
Guerra dos Mascates (1710); Revolta de Vila Rica
(1720).
Conjuração Mineira
Causas - Declínio da exploração do ouro; governo
decretou nova derrama; membros da elite colonial se
organizaram para planejar movimento contra as
autoridades portuguesas; influenciados pelas ideias
iluministas;
Reivindicações – Separação de Portugal; proclamar
República; criar universidade, implanter indústrias;
Resultado – Movimento dos inconfidentes foi
denunciado ao governador; prisão, julgamento e
condenações; Tiradentes – punição exemplar.
Conjuração Baiana
Causas – Movimento popular (negros livres e
escravizados, soldados e profissionais liberais) –
Revolta dos Alfaiates; crise econômica; inspiração
nos ideais da Revolução Francesa.
Reivindicações – Fim da dominação portuguesa,
República democrática, abolição da escravidão,
aumento do salário dos soldados, abertura dos portos;
Resultado – Denúncia dos autores dos cartazes
levaram a prisão, julgamento e condenação – punição
exemplar.
Independência do Brasil
Chegada da corte portuguesa (1808) – Portugal não
atendeu às exigências do Bloqueio Continental e
Napoleão invadiu o país; a família real portuguesa
fugiu para o Brasil; Portugal recebeu proteção militar
da Inglaterra.
Governo de d. João no Brasil – abertura dos portos;
Tratados de 1810 (favoreceu produtos ingleses);
permissão para atividade industrial; 1815: Reino
Unido a Portugal e Algarves; criação do Banco do
Brasil; Academia Militar e da Marinha; instituições
de Ensino Superior; duas escolas de Medicina; Jardim
Botânico; Biblioteca Real; Imprensa Régia;
Academia de Belas Artes; 1816: Missão Francesa.
Revolução Pernambucana (1817) – insatisfações:
aumento dos impostos, grande seca de 1816, queda
do preço do açúcar e do algodão; reivindicações:
proclamação de República, inspirada nos ideais da
Revolução Francesa; os rebeldes chegaram ao poder,
mas foram derrotados com repressão violenta.
Rompimento – Revolução Liberal do Porto (1820):
monarquia constitucional, recolonizar o Brasil e o
retorno de d. João VI; d. João VI retornou para
Portugal e, seu filho, d. Pedro permaneceu no Brasil;
processo de recolonização aumentou desejo em
brasileiros por autonomia política e liberdade
comercial; criação do Partido Brasileiro; Dia do Fico.
07/09/1822: Proclamação da Independência do
Brasil.
Primeiro Reinado
Lutas internas e negociações internacionais –
resistências à independência: comerciantes
portugueses, principalmente, nas regiões Norte e
Nordeste; confrontos entre tropas portuguesas e
tropas brasileiras;
1824: EUA reconheceram independência do Brasil;
1825: México reconheceu independência do Brasil;
1825: Portugal reconheceu independência do Brasil
mediante pagamento de indenização;
1826: Inglaterra reconheceu independência do Brasil
mediante abolição da escravidão;
Constituição de 1824 – d. Pedro recusou projeto de
Constituição e dissolveu Assembleia Nacional
Constituinte; Constituição de 1824: divisão do poder
(Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador),
voto censitário masculino, catolicismo: religião
official.
Confederação do Equador (1824) – autoritarismo
de d. Pedro I e crise econômica causaram
insatisfações; reivindicações: influência de ideias
liberais, regime republicano federalista; líderes: Frei
Caneca e Cipriano Barata; expansão do movimento
para províncias vizinhas; enfraquecimento do
movimento com divisões internas e repressão do
governo.
Abdicação de d. Pedro I – motivos do desgaste da
imagem de d. Pedro:
Autoritarismo (fechamento da Assembleia, imposição
da Constituição, repressão violenta da Confederação
do Equador).
Derrota na Guerra da Cisplatina (1825-28).
Preocupação com a sucessão do trono português.
Crise econômica.
Agravamento da crise política.
Noite das Garrafadas.
Período Regencial
Regência trina provisória – readmissão do
Ministério Brasileiro, anistia aos presos políticos e
suspensão do Poder Moderador; início do período
liberal até 1837.
Regência trina permanente – liberais moderados;
Guarda Nacional e Ato Adicional de 1834.
Regências unas – Feijó: rebeliões regenciais; Araújo
Lima: conservadores, Ministério das Capacidades.
Clube da Maioridade: anteciparam a maioridade de
d. Pedro II para que assumisse o trono (figura do
imperador levaria a unidade do Estado).
Cabanagem (1835-40)
Características – Revolta popular na província do
Grã-Pará contra miséria, ganhando apoio de
fazendeiros.
Reivindicações – Cabanos chegaram ao poder,
matando várias autoridades do governo.
Resultado – Instabilidade entre os revoltosos e
repressão violenta por parte do governo central
acabaram com o movimento.
Farroupilha (1835-45)
Características – Movimento liderado por
fazendeiros do Rio Grande do Sul.
Reivindicações – Produtores de charque lutavam por
medidas protecionistas para combater a concorrência
do charque uruguaio e argentine e mais Liberdade
administrative para a província; fundação das
Repúblicas de Piratini (RS) e Juliana (SC).
Resultado – Repressão e acordo com governo
central colocaram fim ao movimento (não punição
dos revoltosos; incorporação dos soldados ao exército
imperial; Liberdade aos escravos que lutaram na
Farroupilha).
Revolta dos Malês (1835)
Características – Movimento de escravos africanus
de origem ou formação muçulmana na Bahia.
Reivindicações – Malês conseguiram acesso a armas
e munições e elaboraram plano de luta contra donos
de escravos.
Resultado – Denúncia antecipou levante e houve
repressão do movimento.
Sabinada (1837-38)
Características – Revolta na Bahia com liderança
por homens cultos e de posses de Salvador.
Reivindicações – Objetivo de proclamar república
até que d. Pedro II assumisse o trono.
Resultado – Repressão violenta.
Balaiada (1838-41)
Características – Revolta popular no Maranhão
contra crise econômica na região.
Reivindicações – Líderes populares não tinham
estratégia clara para o movimento, que passou a ser
liderados pelos “bem-te-vis”.
Resultado – “Bem-te-vis” passaram a apoiar as
tropas do governo imperial para reprimir o
movimento popular.
Partido – Conservador Apelido: saquarema;
Representava – Proprietários rurais das lavouras de
exportação, burocratas do serviço público, grandes
comerciantes.
Defendia – Governo imperial forte e centralizado.
Partido – Liberal Apelido: luzia.
Representava – Profissionais liberais urbanos
proprietários rurais que produziam para o mercado
interno ou de áreas de colonização mais recente.
Defendia – Governo imperial não tão centralizado,
com a concrssão de certa autonomia às províncias.
Governo de d. Pedro II
Eleições do cacete.
Revolta Liberal.
Parlamentarismo às avessas.
Predomínio conservador.
Revolução Praieira (1848)
Pernambuco
Motivos: crise econômica, concentração do poder
político em apenas duas famílias, monopólio
português do comércio;
Criação do Partido da Praia e divulgação no jornal
Diário Novo; Antônio Pinto Chichorro da Gama;
1848: Chichorro foi demitido por gabinete
conservador e houve início da rebelião;
Manifesto ao Mundo: voto masculino livre e
universal, liberdade de imprensa, garantia de
trabalho, extinção do Poder Moderador e fim do
monopólio comercial pelos portugueses, direitos
individuais e federalismo
Repressão violenta do movimento e punição das
lideranças.
Café – principal produto exportado; região Sudeste;
cafeicultores se tornaram grupo mais poderoso do
país; primeira região: Fluminense e Vale do Paraíba;
segunda região: Oeste paulista (Marcha para Oeste);
Imigração – proibição do tráfico negreiro em 1850,
estimulou imigração europeia; sistema de parceria
gerou revoltas dos colonos;
Fim do Tráfico Negreiro – pressão inglesa para o
fim do tráfico com a lei Bill Aberdeen (1845); lei
Eusébio de Queirós (1850): proibição da entrada no
Brasil de africanos escravizados; consequências:
aumento do tráfico interno, liberação de capital para
outras atividades;
Lei de Terras (1850) – adquirir a propriedade da
terra por meio da compra e não mais a
posse/ocupação da terra; passagem do trabalho
escravo para o trabalho livre, dificultando acesso a
terra e facilitando a posse latifundiária;
Crescimento industrial – lucro da cafeicultura e
capitais antes empregados no tráfico negreiro foram
aplicados na instalação de indústrias e na
modernização das cidades;
Tarifa Alves Branco (1844): nova tarifa
alfandegária sobre produtos importados (medida
protecionista);
Barão de Mauá: empresário no império;
concentração das indústrias na região sudeste;
economia permaneceu agroexportadora;
Crise do Império
Questão Christie – conflitos diplomáticos com a
Inglaterra; diplomata exigiu indenização relativa a
carga de navio inglês roubada e pela punição de três
marinheiros ingleses; o governo brasileiro não
atendeu e governo inglês aprisionou navios
brasileiros; julgamento internacional do caso e
rompimento diplomático entre Inglaterra e Brasil em
1863, retomado em 1865;
Questão Platina – interesses brasileiros na região
platina: navegação na bacia do Prata, impedir
vaqueiros uruguaios de ultrapassar fronteira e impedir
que Argentina anexasse Uruguai; Brasil participou de
duas guerras: Guerra contra Oribe e Rosas (1851-52),
presidentes do Uruguai e Argentina, respectivamente,
e Guerra contra Aguirre (1864-64), presidente do
Uruguai;
Guerra do Paraguai (1864-70) – início:
aprisionamento do navio brasileiro pelo Paraguai,
como represália à intervenção brasileira no Uruguai;
Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) contra
Paraguai;
Motivos para o conflito: modelo de desenvolvimento
econômico paraguaio e disputas geopolíticas para
livre navegação na bacia do Prata;
Conflito violento com grande número de mortos;
Derrota do Paraguai e destruição de sua economia;
Consequências para o Brasil: aumento da dívida
externa; fortalecimento do Exército como instituição;
Abolicionismo – século XIX foi o auge da
escravidão africana;
Diversas formas de resistência à escravidão (fugas,
quilombos, etc.);
Campanha Abolicionista (1870-88): movimento
social que lutou para libertação dos escravos;
interesses ingleses pela abolição da escravidão e
participação dos escravos na Guerra do Paraguai
influenciaram campanha abolicionista;
Abolicionistas: Joaquim Nabuco, José do Patrocínio,
Raul Pompeia, Luiz Gama, Chiquinha Gonzaga,
André Rebouças e Castro Alves;
Leis emancipatórias: lei do Ventre Livre (1871), lei
do Sexagenário (1885), lei Áurea (1888);
Conquista da liberdade não foi acompanhada por
políticas que garantissem a cidadania plena e a
igualdade de direitos para a população negra no país;
Queda da monarquia – fatores que levaram à crise
do império:
Questão dos escravos
Movimento Republicano
Conflito com a Igreja
Conflito com o Exército
Proclamação da República – 15/11/1889: marechal
Deodoro da Fonseca assumiu o comando das tropas
revoltosas contra o governo monárquico e ocupou o
quartel-general do Rio de Janeiro; gabinete imperial
foi deposto e teve início o Governo Provisório da
República dos Estados Unidos do Brasil.
Europa no século XIX
Nacionalismo – nação é formada por uma
comunidade de pessoas unidas por vínculos étnicos,
linguísticos e históricos; nacionalismo expressa esses
ideais, assim como o da independência nacional e o
da autodeterminação.
Liberalismo – governo constitucional com a divisão
dos poderes do Estado (Legislativo, Executivo e
Judiciário); Estado deveria servir ao cidadão;
liberalismo econômico defendia propriedade privada,
livre-comércio, intervenção estatal mínima na
economia.
Socialismo – críticas a exploração do trabalhador e
injustiças da sociedade capitalista; diversas correntes:
Saint-Simon (extinção das diferenças de classe),
Robert Owen (organização de comunidades
cooperativas) e Marxismo (dialética, modo de
produção, luta de classes).
Anarquismo – ausência de governo ou autoridade;
principais pensadores: Proudhon (abolir propriedade
privada, liberdade e igualdade para todos, sem a
existência do Estado) e Bakunin (abolir a propriedade
privada e vida comunitária autossuficiente).
França
Revolução de 1830 – retorno da monarquia após
Napoleão, com a dinastia Bourbon (1814-24),
governo marcado por forte repressão; reinado de
Carlos X (Igreja Católica assumiu controle do ensino,
houve pagamento de indenização para nobres e
reforçou censura) ampliou insatisfações; Revolução
de 1830 derrubou o rei e colocou Luis Felipe de
Orléans no lugar (183-48); desenvolvimento do setor
financeiro e industrial.
Revolução de 1848 – contexto: crise econômica e
política, união entre burguesia e trabalhadores contra
o rei; levante de trabalhadores derrubou o rei Luis;
Segunda República (1848-52): liberdade de imprensa,
voto universal masculino, abolição da escravidão nas
colônias; governo composto por socialistas e liberais;
Assembleia Nacional Constituinte com maioria
liberal, resultando em vários levantes operários contra
o governo; repressão e morte dos líderes socialistas.
Primavera dos povos (1848) – rebeliões liberais e
operárias em várias regiões da Europa, com destaque
para as lideranças operárias e suas reivindicações
(governos constitucionais, separação entre Igreja e
Estado e eleições para cargos políticos).
França – Constituição 1848 e vitória de Luís
Bonaparte para presidente; deu um golpe, fez
plebiscito e restaurou o império; governo marcado
pelo desenvolvimento do transporte, indústria e
comércio; derrota na Guerra
Franco-prussiana.
Comuna de Paris (1871) – 1870: prisão de Napoleão
III e proclamação da República; crise econômica;
1871: Comuna composta por socialistas, anarquistas e
liberais radicais; reivindicações: federação de
comunas livres, funcionários do Estado eleitos,
substituir Exército por milícias populares, congelar
preço de alimentos e aluguéis, criar creches e escolas;
repressão violenta do movimento.
Unificação da Itália
Características – norte da península Itálica (reino de
Piemonte-Sardenha) era industrializado e desejava
unificação política para expandir interesses
econômicos; no sul da península, Garibaldi liderou as
lutas pela unificação (reino das Sicílias) – camisas
vermelhas; formação de monarquia liderada pelo rei
Vitor Emanuel II;
Processo – 1860 a 1870: anexação dos territórios;
Questão Romana resolvida em 1929 com o Tratado
de Latrão (criação do Vaticano);
Unificação da Alemanha
Características – século XIX eram Estados
independentes; 1834: Zollverein (união aduaneira
para eliminar os impostos alfandegários);
industrialização e urbanização;
Processo – ideias nacionalistas pregavam união
étnica e cultural; 1862: Bismarck passou a liderar o
processo de unificação (Prússia); fortaleceu exército e
liderou guerras contra territórios vizinhos; 1871:
vitória sobre a França e conclusão do processo de
unificação;
Capitalismo financeiro e monopolista
Segunda metade do século XIX: crescimento do
comércio mundial e acúmulo de capitais entre
empresários de grandes potências;
Livre concorrência: grandes empresas possuíam mais
recursos para oferecer produtos com menor preço;
monopólios econômicos;
Monopólios: cartel (união de grandes empresas que
estabelecem um acordo entre si para controlar a
produção, os preços ou o mercado), holding (empresa
detém o controle acionário de outras empresas) e
truste (fusão de diversas empresas do mesmo ramo);
Capitalismo monopolista: fusão do capital bancário
com o capital industrial; aumento da produção
industrial; ampliação dos mercados consumidores;
acúmulo de capitais;
Capitalismo e neocolonialismo: semelhanças e
diferenças
Capitalismo europeu do século XVI
Principal área de dominação – América;
Fase do capitalismo – Capitalismo mercantilista
(commercial);
Patrocinadores – Instabilidade entre comercial e
Estados metropolitanos europeus e os revoltosos.
Repressão violenta por parte do governo central
acabaram com o movimento;
Objetivos econômicos – Garantia de mercado
consumidor para a produção econômica europeia;
Garantia de exploração de pordutos coloniais, como
artigos tropicais e metais preciosos;
Justificativa ideológica – Expansão da fé cristã.
Neocolonialismo do século XIX
Principal área de dominação – África, Ásia e
Oceania.
Fase do capitalismo – Capitalismo financeiro,
monopolista (industrial);
Patrocinadores – Repressão e acordo comercial e
financeiro-industrial dos Estados industriais
desenvolvidos com o governo central colocaram fim
ao movimento (não punição dos revoltosos;
incorporação dos soldados ao exército imperial;
Liberdade aos escravos que lutavam na Farroupilha);
Objetivos econômicos – Reserva de mercado para a
produção industrial. Garantia de fornecimento de
matérias-primas, como carvão, ferro, petróleo e
metais não ferrosos. Controle dos mercados externos
para investimento de capitais excedentes.
Justificativa ideológica – Missão civilizadora cristã
e disseminação do progresso técnico-científico pelo
mundo.
Domínio da África e da Ásia
Partilha da África e Partilha da Ásia.
Principais impérios coloniais: Inglaterra e França.
Resistências e contestações das populações
dominadas.
Repressão violenta por parte dos países dominadores.
Domínio da África
Segunda metade do século XIX / primeiras décadas
do século XX;
Conferência de Berlim (1884-85): EUA, Rússia e 14
países europeus se reuniram para definir os critérios
de ocupação dos territórios ainda não dominados;
Domínio da Ásia
China e Japão ofereceram resistência.
1867: modernização japonesa, transformando Japão
em potência imperialista na região.
Impérios neocoloniais
Império neocolonial francês – segundo no mundo
em extensão; conquistas coloniais começaram no
governo de Luís Filipe (1830-48); domínios na
África: Argélia, Senegal, Guiné, Costa do Marfim,
Marrocos; domínios na Ásia: Indochina, Camboja e
Laos;
Império neocolonial inglês – maior no mundo em
extensão; conquistas coloniais começaram no
governo da rainha Vitória (1837-1901); domínio de
1/5 do planeta: Canadá, Austrália, Ásia, África;
domínios na África: África do Sul, Rodésia, Nigéria,
Tanganica, Quênia, Uganda, Sudão e influência no
Egito; resistências na África: Guerra dos Bôeres;
domínios na Ásia: Índia e influência na China;
resistências na Ásia: Revolta dos Cipaios e Guerra do
Ópio;
Expansão dos EUA – crescimento econômico e
busca por novos mercados; expansão territorial em
direção ao oceano Pacífico; chegada de imigrantes
europeus
Conquista do Oeste
Destino Manifesto (ideologia defendia que as pessoas
haviam sido escolhidas por Deus para ocupar o
território e construir a civilização branca, anglo-saxão
e protestante);
expropriação de terras indígenas (armas e epidemias
dizimaram indígenas);
compra, cessão diplomática e guerras para anexar
territórios dominados por europeus.
A América no século XIX
Guerra de sucessão (1861-1865)
Contexto – aumento populacional e territorial;
aumento do mercado interno; diferenças entre os
projetos de sociedade da região Norte e da região Sul;
industriais do norte pressionavam por nova política
alfandegária e abolição da escravidão.
Início do conflito – estados do Sul, sentindo-se
ameaçados, decidiram se separar da União; Estados
Confederados: Carolina do Sul, Carolina do Norte,
Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Louisiana,
Mississippi, Tennessee, Texas e Virgínia.
Estados Unidos (1860) Esboço das principais
diferenças socioeconômicas entre os estados do
Norte e dos Sul
Norte
Grupo dominante – industriais;
Principal setor produtivo: indústria;
Sistema de trabalho – Trabalho assalariado/ Eram
favoráveis à abolição da escravidão, para ampliar o
mercado consumidor/ instabilidade entre burguesia
commercial e Estados metropolitanos europeus e os
revoltosos e repressão violenta por parte do governo
central acabaram com o movimento.
Política econômica – defendiam tarifas
protecionistas para limitar as importações de
manufaturados/ Queriam proteger-se da concorrência
europeia e garantir a venda de seus artigos
internamente.
Sul
Grupo dominante – Latifundiários;
Principal setor produtivo – Agricultura
exportadora (destaque para o algodão);
Sistema de trabalho – Repressão e acordo
Burguesia comercial e financeiro-industrial e Estados
industriais desenvolvidos com governo central
colocaram ao movimento (não puniTrabalho
escravo/Defendiam a permanência da escravidão dos
revoltosos; incorporação dos soldados ao exército
imperial; liberdade aos escravos que lutaram na
Farroupilha).
Política econômica – Eram contra as tarifas
protecionistas/Queriam vender seus produtos
agrícolas no exterior e importar os manufaturados de
que necessitassem.
Guerra de secessão (1861-65)
Início do conflito – Presidente Lincoln, representante
da União, não reconheceu o novo país e declarou
guerra aos confederados; no início, o sul ganhava as
batalhas, mas, ao longo do conflito, o norte ampliou
seu poder bélico e venceu a guerra.
1863 – presidente proclamou a abolição da
escravidão.
1865 – rendição do Sul; fim da guerra; assassinato de
Lincoln.
Consequências – apesar de abolida a escravidão, a
população negra continuou a sofrer com o
preconceito, a discriminação e as perseguições
(surgiram grupos como Ku Klux Klan); leis
protecionistas aceleraram crescimento industrial;
ligação do território por meio de estradas de ferro.
América Latina
Sob influência da Inglaterra e, posteriormente, dos
EUA / “novo pacto colonial”.
Fragmentação territorial (exceção: Brasil).
Ideias liberais defendidas no processo de
independência não foram concretizadas (liberdade
política, igualdade jurídica, governo representa o
povo).
Caudilhos = líderes políticos, que assumiram o
governo por meio do voto ou da força, e governaram
de forma autoritária; representantes das elites.
Economias exportadoras de produtos primários.
Periferia do capitalismo: dependência econômica em
relação aos países centrais do capitalismo.
Imperialismo norte-americano
Doutrina Monroe (1823): “América para
americanos”;
Cuba e Porto Rico: EUA declarou guerra à Espanha
para libertar Cuba e Porto Rico; Porto Rico tornou-se
protetorado norte-americano e Cuba aprovou a
Emenda Platt;
Big Stick: política de intervenção externa;
intervenção militar nos países da América latina
sempre que interesses norte-americanos estivessem
ameaçados;
Canal do Panamá: região era parte do território
colombiano; EUA pressionou governo colombiano
para a construção do canal e o Congresso não
ratificou o acordo; EUA apoiaram rebeldes
separatistas para a independência da região; Panamá
conseguiu independência em 1903 e cedeu o controle
da zona do canal para os EUA; a administração do
canal ficou nas mãos dos EUA até 1999.
Dominação econômica: estratégia de dominação
utilizada pelos EUA nas primeiras décadas do século
XX.
Primeira Guerra Mundial
Contexto
Disputas imperialistas: disputa por mercado
consumidor e territórios na África e na Ásia;
Movimentos nacionalistas: pan-eslavismo,
pangermanismo e revanchismo francês;
Paz armada: risco de guerra, leva potências
europeias a iniciarem corrida armamentista para
fortalecer seus exércitos;
Tratados entre as potências: Tríplice Aliança
(Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) e Tríplice
Entente (Inglaterra, França e Rússia);
A Grande Guerra
Estopim: assassinato do príncipe Ferdinando, da
Áustria-Hungria, na Bósnia, por grupo nacionalista
sérvio;
Características: conquista do apoio da população
por meio do discurso nacionalista; novos
armamentos: metralhadora, tanque, projéteis
explosivos e aviões; armas químicas e trincheiras;
1ª fase (1914-15): ataques alemão e francês; não
houve conquistas significativas; Itália passou para a
Entente;
2ª fase (1915-17): guerra de trincheiras;
3ª fase (1917-18): 1917: saída da Rússia e entrada
dos EUA; 1918: epidemia de gripe espanhola;
O fim da Guerra
Número elevado de mortos e mutilados;
Escassez de alimentos e inflação;
Apoio norte-americano para Entente desequilibrou
o conflito;
Ingresso das mulheres no mercado de trabalho; luta
pelo direito ao voto;
1918: Alemanha assinou armistício;
Pós-Guerra
10 milhões de mortos e 30 milhões de feridos;
Destruição do território e da economia,
principalmente, europeia;
Tratado de Versalhes: punições para Alemanha –
restituir regiões da Alsácia e Lorena para França,
ceder outras regiões a países vencedores, entregar
navios mercantes, pagar indenizações , reduzir
poderio militar de seu exército;
Alemanha: abdicação do Cáiser e instauração da
República de Weimar; sentimento de revanchismo
alemão em relação ao Tratado de Versalhes;
Novo mapa europeu
Liga das Nações
Prosperidade econômica e liderança norte-
americana;
Revolução russa
Pós-guerra
Governo dos czares – poder político concentrado na
figura do Czar; economia agrária; péssimas condições
de vida e de trabalho do campesinato;
industrialização nos grandes centros urbanos;
Partido Operário Social-democrata Russo – luta
contra a ditadura czarista; censura e repressão, sendo
rearticulado em cidades fora da Rússia; divisão em
dois grupos: mencheviques e bolcheviques;
Revolta de 1905 – derrota russa na guerra contra
Japão; greves e protestos com lideranças socialistas
ficaram conhecidos como Revolta de 1905; dois
episódios marcantes: Domingo sangrento e Revolta
do encouraçado Potemkin; surgimento dos sovietes
(conselhos operários formados para coordenar as
greves operárias);
Rússia na Primeira Guerra – economia entrou em
colapso; exército despreparado; elevado número de
mortos;
Processo revolucionário
Revolução Liberal (fevereiro de 1917) – deposição
do Czar; governo provisório liderado por Kerensky;
medidas: redução da jornada de trabalho, anistia
política e garantia de liberdades; mantiveram a Rússia
na Primeira Guerra; oposição bolchevique: Lênin
retornou e tornou-se líder do Partido Bolchevique,
“Todo poder aos soviets” e “Pão, paz e terra”.
Revolução Comunista (outubro de 1917) –
bolcheviques tomaram locais estratégicos e Kerensky
fugiu; soviets reuniram-se e delegaram poder ao
Conselho dos Comissários do Povo; medidas: pedido
de paz imediata, confisco da propriedade privada,
estatização da economia.
Guerra Civil (1918-19) – bolcheviques enfrentaram
forças políticas ligadas à monarquia; vitória do
Exército Vermelho, liderado por Trotsky; representou
ameaça para outros países do mundo.
União Soviética
NEP (Nova Política Econômica) – a partir de 1921;
programa de medidas que visava reconstruir a nação;
liberdade de comércio interno e de salários, criação
de empresas privadas e empréstimos estrangeiros,
Estado supervisionava a economia, controlava os
setores vitais (comércio exterior, sistema bancário e
indústria de base);
Partido Único – censura e repressão aos opositores;
sindicatos unificados sob o comando do Partido
Comunista; 1922: Stalin foi nomeado secretário-geral
do PC;
União Soviética – fundada em 1924, com entrada de
membros até 1929; controlada por membros de
diversas repúblicas; órgãos máximos: Soviet
Supremo e comitê executive;
Sucessão de Lênin (morreu em 1924) – disputa
entre Stalin (Revolução socialista completa na URSS)
e Trotsky (Revolução permanente); vitória de Stalin;
Ditadura Stalinista
Concentração de poderes a partir de 1929.
Nacionalização da economia.
Planos Quinquenais: desenvolveu indústria pesada,
mecanizou agricultura, coletivização dos campos,
desenvolveu educação pública e gratuita.
Realismo socialista: estilo artístico official.
Repressão violenta: perseguição, prisão e morte de
opositores; “depurações stalinistas”.
Grande depressão (1929) Crise internacional do
capitalismo
Características
Superprodução econômica nos EUA.
Queda do preço e dos lucros.
Redução da atividade econômica.
Desemprego em massa.
Crash da Bolsa de Nova Iorque: queda no
preço das ações.
Empresas e bancos faliram.
Diminuição dos investimentos norte-americanos em
outros países e diminuição das importações norte-
americanas afetaram outros países capitalistas.
New Deal (Novo Acordo)
Conjunto de medidas socioeconômicas inspiradas em
Keynes / rompimento com liberalismo econômico
classico.
Governo Roosevelt (1933-45).
Governo controlava preços;
Concessão de empréstimos para fazendeiros
arruinados;
Realização de obras públicas;
Salário-desemprego e outros benefícios sociais;
Limitação da produção às exigências do mercado;
Fixação de salários mínimos e jornada de trabalho.
Abalo capitalista e regimes totalitários
Totalitarismo – Estado forte que busca estender seu
poder sobre todos os setores da sociedade; principais
características: partido único, ideologia oficial,
Estado policial, propaganda estatal, intervencionismo
econômico.
Fascismo – Itália
Contexto: grande número de mortos e feridos na
guerra; crise econômica, miséria, inflação,
desemprego.
Ascensão de Mussolini: fundou Partido Nacional
Fascista em 1921; promessas – acabar com a crise e
com o avanço do socialismo; discurso nacionalista
contra liberalismo e contra socialism.
Governo de Mussolini: Primeira fase (1922-24) –
Estado autoritário, discurso nacionalista e ataques à
oposição; Segunda fase (1925-39) – ditadura fascista
e repressão violenta dos opositores; Mussolini é chefe
supremo do Estado (Duce); Estado poderia intervir
diretamente nas relações entre patrões e trabalhadores
por meio da Carta del Lavoro (1927); educação
pública foi meio para impor a doutrina fascista
(militarização da vida escolar e livro único); Estado
estimulou crescimento econômico e, após 1929,
Estado ampliou intervenção econômica; expansão
colonial italiana na África.
Nazismo na Alemanha
Contexto – crise econômica no pós-Primeira Guerra;
sentimento de humilhação com o Tratado de
Versalhes e agravamento da crise econômica;
crescimento de grupos de esquerda (partidos
comunista e social-democrata);
Ascensão de Hitler – 1920: Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido
Nazista); 1923: nazistas promovem golpe fracassado
para derrubar governo alemão; prisão de Hitler;
crítica ao governo e crescimento da popularidade do
nazismo; 1933: Hitler foi nomeado chanceler (início
do Terceiro Reich); 1934: Hitler foi nomeado chefe
supremo (Führer);
Governo de Hitler – livro Mein Kampf: obra
fundamental do nazismo; características:
superioridade da raça ariana, antissemitismo,
fortalecimento total do Estado, expansionismo (teoria
do espaço vital), sistema educacional controlado
pelas ideias nazistas, propaganda em massa, censura e
repressão (Gestapo), militarização;
Espanha
Guerra Civil (19136-39) – general Franco, com
apoio dos setores mais tradicionais (Falange) e dos
líderes fascistas Hitler e Mussolini, lutou contra
República instalada em 1931, defendida por um
grupo de republicanos, liberais e socialistas, com
apoio internacional. Vitória do general Franco e
início de ditadura com inspiração fascista, que durou
até a morte de Franco.
Portugal
Governo de Salazar (1932-68) – Antonio de
Oliveira Salazar concentrou todos os poderes;
ditadura teve início com Constituição de 1933;
partido único e controle das organizações operárias
pelo Estado; democratização com Revolução de Abril
de 1974 (Revolução dos Cravos).
Segunda Guerra Mundial
Antecedentes
Disputas mal resolvidas da Primeira Guerra;
Revanchismo alemão em relação ao Tratado de
Versalhes;
Fragilidade da Liga das Nações;
Expansionismo das ditaduras fascistas (japonesa,
italiana e alemã);
Governos francês e inglês adotaram, inicialmente,
política de apaziguamento em relação ao
expansionismo;
1939: Tratado de não agressão entre URSS e
Alemanha nazista;
1939: invasão da Polônia; Inglaterra e França
declararam guerra contra a Alemanha;
Ofensiva alemã (1939-1941)
Blitzkrieg: rápida ofensiva alemã; guerra relâmpago;
Dominação nazista dos territórios da Dinamarca,
Holanda, Bélgica, Noruega e França;
Resistência francesa: França Livre, liderada por De
Gaulle;
1940: Itália declarou guerra contra França e
Inglaterra;
Eixo (Alemanha e Itália) X Aliados (Inglaterra e
França);
Inglaterra resistiu às ofensivas nazistas;
Avanço italiano e alemão no norte da África;
1941: invasão alemã à URSS e ataque japonês a Pearl
Harbor;
Expansão do conflito (1942-45)
Eixo (Itália, Alemanha e Japão) X Aliados (França,
Inglaterra, EUA e URSS);
1942: avanço japonês na região do Pacífico e reação
norte-americana com intensos combates;
1942/43: avanço alemão no território da URSS;
batalha de Stalingrado: primeira derrota alemã;
Avanço das tropas soviéticas; recuo das tropas
nazistas e bombardeio sobre a Alemanha;
Vitória dos Aliados na África;
Conquista da Itália pelas tropas Aliadas;
Dia D: invasão da Normandia;
Rendição nazista – pressão dos adversários na frente
ocidental e na frente oriental; 1945: Berlim estava
cercada; suicídio de Hitler; maio de 1945: rendição
alemã;
Rendição japonesa – combates entre EUA e Japão;
agosto de 1945: EUA lançaram duas bombas
atômicas sobre o Japão; setembro de 1945: rendição
japonesa;
Resultados da Guerra
Tribunal de Nuremberg;
Holocausto;
Divisão do território alemão entre os Aliados,
desmilitarização;
Guerra Fria: disputa entre EUA e URSS;
Brasil: Instituição Republicana
Governo Provisório – governo organizado por
grupos militares, cafeicultores e profissionais liberais,
liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca;
Primeiras providências
Instituição do federalismo;
Separação entre Igreja e Estado;
Criação de novos símbolos nacionais;
Promulgação da lei da grande naturalização;
Encilhamento – reforma financeira executada pelo
ministro da fazenda, Rui Barbosa, a partir de 1890;
permissão para que bancos emitissem grande
quantidade de moeda para a instalação de fábricas e
pagamento do salário dos operários;
Objetivo – estimular crescimento econômico do setor
industrial;
Consequências – grave crise econômica; inflação;
empresas-fantasma e especulação financeira;
Constituição de 1891
Governo republicano com sistema presidencialista;
Estado federalista;
Divisão dos poderes: três poderes independentes
(Legislativo, Judiciário e Executivo);
Direito ao voto: brasileiros maiores de 21 anos,
exceto para mulheres, analfabetos, mendigos,
soldados e religiosos;
Voto aberto;
Governo constitucional de Deodoro da Fonseca
(1891)
Eleito indiretamente;
Fechamento do Congresso e prisão dos líderes;
Reações ao autoritarismo de Deodoro da Fonseca:
greve dos ferroviários e Primeira Revolta da Armada
(marinheiros ameaçaram bombardear o Rio de
Janeiro);
Renúncia de Deodoro da Fonseca;
Governo de Floriano Peixoto (1891-94)
Afastamento dos chefes estaduais de oposição e
reabertura do Congresso;
Marechal de ferro: Segunda Revolta da Armada, após
punição de militares que enviaram carta pedindo
eleições; apoio do PRP e Exército para derrotar
marinheiros em 1894;
Revolução Federalista (1893): Rio Grande do Sul;
Partido Republicano (pica-pau, positivismo) X
Partido Federalista (maragatos, uniram-se aos
rebeldes da Armada); vitória dos republicanos;
República Oligárquica
Vida política – 1894: país governado por civis;
Comissão Verificadora julgava resultados das
eleições; degola: Comissão impedia que candidato da
oposição assumisse o cargo para o qual foi eleito;
Coronelismo – política regional dominada por
grandes proprietários rurais (coronéis);
Clientelismo – poder dos coronéis ultrapassava os
limites da propriedade rural, chegando à cidade;
prática dos coronéis de premiar com favores públicos
o grupo de pessoas apadrinhadas em troca de
fidelidade política;
Voto de cabresto – eleitores votavam nos candidatos
indicados pelos coronéis em troca de favores ou sob
ameaça dos jagunços; voto aberto e dado sob pressão,
induzido, imposto;
Política dos governadores – sistema de alianças
entre governadores de estado e o governo federal;
Política do café com leite – liderança política
exercida por dois partidos : PRP (SP) e PRM (MG),
que se articulavam com os outros Estados;
Economia
Café – principal produto de exportação;
superprodução; Convênio de Taubaté;
Açúcar – destinado ao mercado interno com o
aumento da concorrência estrangeira;
Algodão – exportação de algodão teve auge no século
XIX (Primeiro Reinado e Guerra de Secessão);
produção para mercado interno;
Borracha – ciclo da borracha na região amazônica
(1891-1918); maior reserva de seringueiras;
incorporação do Acre; dificuldades para descoberta
de novos seringais e concorrência estrangeira acabou
com o ciclo da borracha;
Cacau – Bahia; exportação para produção de
chocolate; concorrência estrangeira diminui
exportações brasileiras;
Imigração – auge durante a Primeira República;
governo fazia propaganda e dava incentivos para a
vinda dos imigrantes; maioria dos imigrantes eram
italianos, portugueses e espanhóis; outros grupos que
entraram no país no século XX: alemães, japoneses,
sírio-libaneses, russos; SP recebeu a maior parte dos
imigrantes devido à cultura cafeeira e incentivos
governamentais; região Sul recebeu muitas colônias
de imigrantes;
Política indigenista – Estado laico defendia novas
abordagens sobre a questão indígena; período de
muitos confrontos com tribos indígenas devido a
expansão das linhas férreas, fronteiras agrícolas e
processo de urbanização; criação do Serviço de
Proteção aos Índios (SPI) – 1910; extinto em 1967 e
substituído pela Fundação Nacional do Índio
(FUNAI);
Indústria – avanço industrial na Primeira República
com capital vindo do café; substituição de importação
(durante o período da Primeira Guerra);
Movimento operário – longas jornadas, baixos
salários, não havia direitos, indústrias com pouca
ventilação e iluminação, trabalho feminino e infantil
com menor remuneração, acidentes de trabalho;
organizações operárias: sindicatos; anarquismo;
sindicalismo revolucionário; corrente católica; luta
feminina pelo direito ao voto e igualdade de direitos;
1922: fundação do Partido Comunista Brasileiro;
repressão violenta a manifestações operárias (caso de
polícia);
Greve de 1917 – 1ª greve geral do país;
reivindicavam aumento salarial, jornada de 8 horas,
libertação dos grevistas e direito de associação;
confronto com policiais e morte de operários;
negociações entre Estado, patronato e operários para
acabar com a greve; cumprimento de parte das
promessas;
Revoltas na primeira republica
Messianismo – crença de um grupo de pessoas em
um líder político-religioso, capaz de conduzir
coletividade para nova era de justiça e paz; líder
religioso capaz de modificar realidade social;
Canudos (1893-97)
Contexto – crise econômica, poder dos coronéis,
períodos de seca, fome; surgimento de Antônio
Conselheiro, com algumas críticas a República;
Canudos – 1893: começou formação de “cidade
santa”; os frutos do trabalho eram divididos e o
excedente negociado com povoados vizinhos, não
havia cobrança de impostos e a prostituição e a
bebida alcoólica eram proibidas;
Reação do governo federal – Canudos passou a ser
visto como ameaça pelo governo federal, pelos
coronéis e pela Igreja Católica; foram descritos como
fanáticos religiosos monarquistas; vários confrontos
violentos destruíram a comunidade;
Contestado (1912-1916)
Contexto – pessoas desalojadas da região para
construção de ferrovia; demissão dos funcionários
que trabalharam na ferrovia; fome; poder autoritário
dos coronéis;
Comunidade – liderança de José Maria e,
posteriormente, Miguel Boaventura; governo próprio
e normas igualitárias; 20 mil habitants;
Reação – perseguição à comunidade comandada
pelos coronéis e empresas; 1912: morte de José
Maria; 1916: destruição dos últimos núcleos;
Cangaço
Grupos armados que praticavam assalto a fazendas;
causavam terror e/ou admiração por onde passavam;
banditismo social ou contestação social; cangaceiro
mais conhecido: Lampião; fim do cangaço na década
de 1930;
Revolta da Vacina (1904)
Contexto – Rio de Janeiro apresentava grande
desigualdade social; problemas com epidemias (febre
amarela, varíola e peste bubônica); reforma da cidade
para transformá-la em “cartão-postal”: demolição de
cortiços e casas, expulsão dos moradores que se
dirigiram para a periferia (morros); lei da vacinação
obrigatória contra variola;
Revolta – com a vacinação obrigatória, explodiram
as tensões sociais acumuladas; revolta popular com
envolvimentos de grupos opositores ao presidente
Rodrigues Alves; confrontos violentos com morte e
prisão dos revoltosos;
Revolta da Chibata (1910)
Causas – aplicação de castigos físicos (chibatas) na
Marinha; baixos salários; preconceito; explosão da
revolta quando marinheiro foi condenado a 250
chibatadas;
Revolta – líder: João Cândido; motim tomou controle
do encouraçado na baía de Guanabara; apontaram
canhões para o Rio de Janeiro; governo respondeu
com aceitação das reivindicações (fim das chibatas e
anistia aos revoltosos), mas alguns líderes foram
presos e expulsos da Marinha;
Tenentismo (1922-26)
Definição – Tenentes lideraram diversas revoltas que
tinham como objetivo conquistar o poder pela luta
armada e promover reformas na Primeira República;
Reivindicações – moralização da administração
pública, fim da corrupção, voto secreto, Justiça
eleitoral, defesa das empresas nacionais contra
exploração dos interesses estrangeiros, reforma da
educação pública (gratuita e para todos);
Manifestações – Revolta do Forte de Copacabana
(1922); Revoltas de 1924 e Coluna Prestes;
Modernismo
Semana de Arte Moderna (1922) – SP; recitais de
poesia, exposição de pinturas e esculturas, festivais
de música e conferências sobre arte; principais
artistas: Mário de Andrade, Menotti del Picchia,
Ronald de Carvalho, Oswald de Andrade, Heitor
Villa-lobos, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Tarsila do
Amaral, Victor Brecheret;
Objetivos – construção de expressão artística
brasileira autêntica; diálogo com o mundo, afirmando
singularidades nacionais; arte deveria expressar temas
nacionais; Manifesto Antropofágico;
Era Vargas
Crise na primeira república
Crise econômica – reflexos da crise de 1929; queda
na exportação do café;
Crise política – declínio do poder dos cafeicultores;
SP apoiou candidatura de Júlio Prestes e MG apoiou
a candidatura de Antônio Carlos Ribeiro de Andrade;
Aliança Liberal (AL): agrupamento de líderes do Rio
Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba, lançando a
candidatura de Getúlio Vargas/João Pessoa; Bloco
Operário Camponês: apoiou candidatura do primeiro
operário a presidência;
Revolução de 1930
Programa da AL – incentivo à produção industrial,
voto secreto e criação de leis trabalhistas; apoio das
classes médias urbanas e militares (tenentes);
Vitória de Júlio Prestes (PRP) – AL se recusou a
aceitar essa vitória;
Assassinato de João Pessoa;
Luta armada para evitar posse de Júlio Prestes /
tropas do RJ depuseram o presidente Washington
Luís;
Revolução de 1930 – Getúlio Vargas tornou-se
chefe politico;
Governo provisório
Suspensão da Constituição de 1891;
Fechamento do poder legislative;
Indicação de interventores para os governos
estaduais;
Revolução constitucionalista de 1932;
Eleições para Assembleia Nacional Constituinte;
Código Eleitoral Brasileiro: Justiça Eleitoral, voto
secreto e voto feminine;
Governo constitucional (1934-37)
Constituição de 1934: voto secreto; voto feminino;
Justiça Eleitoral; direitos trabalhistas; nacionalismo
econômico; assegurar posse dos territórios indígenas
e atribuindo à União a promoção da política
indigenista;
Ação Integralista Brasileira (AIB);
Aliança Nacional Libertadora (ANL);
Intentona Comunista (1935);
Plano Cohen (1937);
Golpe de Estado;
Estado Novo (1937-1945)
Cerco militar ao Congresso Nacional;
Fechamento do poder legislativo;
Constituição de 1937: estado de emergência; fim do
federalismo; supressão das instituições democráticas;
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP):
propaganda oficial e censura dos meios de
comunicação;
Ministério da Educação: ações para exaltar a
imagem de Getúlio Vargas / Grupo Verde-amarelo:
artistas que pregavam nacionalismo romântico e
orgulho patriótico obsessivo;
Economia: diversificar produção agrícola;
desenvolvimento industrial (medidas protecionistas;
criação de estatais – indústria de base); legislação
trabalhista (CLT);
Populismo: política fundada na sedução dos grupos
sociais de menor poder aquisitivo por meio de
medidas que representam ou parecem representar
seus interesses e enaltecem o líder do governo;
Apoio aos Aliados na Segunda Guerra;
Abertura política / Queremismo;
Pressões para renúncia de Vargas: fim do Estado
Novo;
Pós-guerra e novos confrontos
Transformações mundiais no pós-guerra
Divisão da Alemanha;
Muro de Berlim (1961);
Reunificação das Alemanhas (a partir de 1985);
Recuperação econômica europeia (Plano Marshall e
Doutrina Truman);
Criação da ONU (1945);
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948);
Guerra Fria
Definição – disputa por áreas de influência entre
URSS e EUA; corrida armamentista e corrida nuclear
evitaram confronto direto entre as superpotências;
Alianças militares – OTAN (EUA) X Pacto de
Varsóvia (URSS);
Corrida armamentista – rivalidades entre as nações e
interesses do setor bélico levaram a produção de
grande quantidade de armas nucleares; “equilíbrio
pelo terror”; surgimento de movimentos pacifistas;
Corrida espacial – URSS foi primeiro país a lançar
satélite artificial no espaço e primeiro voo tripulado
por um astronauta; EUA, em 1969, levou homem à
Lua; tecnologia espacial aplicada atualmente em
telecomunicações, meteorologia, etc.; EUA, na
década de 1960, criaram a internet;
Guerra da Coreia (1960-63) – território dominado
pelo Japão; após a Segunda Guerra, território
dividido em Coreia do Norte (socialista) e Coreia do
Sul (capitalista); Coreia do Sul foi invadida pela
Coreia do Norte; EUA apoiaram Coreia do Sul e
China e URSS apoiaram Coreia do Norte; cessar-fogo
assinado em 1953;
Fim da Guerra Fria
Década de 1980 – mudanças na URSS; reformas
propostas ficaram conhecidas como perestroika e
glasnost; abertura política-econômica do Leste
Europeu;
1989 – queda do Muro de Berlim;
1991 – fim da URSS;
África, Ásia e Oriente Médio
Descolonização – processo de independência das
colônias na África, Ásia e Oriente Médio após a
Segunda Guerra;
Fatores que contribuíram para os processos de
independência na África, Ásia e Oriente Médio
Movimentos emancipacionistas e nacionalistas;
Crise econômica europeia;
Consciência anticolonialista e anti-imperialista;
Guerra Fria;
Criação da ONU;
Conferência de Bandung (1955);
Independências na Ásia
1940-70 – países asiáticos e da Oceania tornaram-se
independents;
Independência da Índia (1947) – líder: Gandhi;
método: desobediência civil e princípio de não
agressão;
Independência da Indochina
Guerra da Indochina (1946-54) resultou na criação
dos países Laos, Camboja e Vietnã;
Guerra do Vietnã (1964-75): apoio dos EUA ao
Vietnã do Sul;
1975 – unificação do país;
Conferência de Bandung (1955)
Independências na África
Processos de independência (1956-68)
Colônias britânicas – rompimentos pacíficos: Gana,
Nigéria, Serra Leoa e Gâmbia; conflitos violentos:
Quênia; África do Sul: apartheid (regime de
segregação onde a população negra é forçada a viver
separadamente dos brancos, sem direitos políticos e
econômicos), Mandela liderou luta contra apartheid;
Colônias francesas – rompimentos pacíficos:
Camarões, Senegal, Madagascar, Costa do Marfim e
Mauritânia; rompimento violento: independência da
Argélia;
Colônias belgas – rompimento pacífico, seguido por
conflitos internos: República Democrática do Congo,
Ruanda e Burundi; processo de independência da
República Democrática do Congo foi violento devido
a divisões internas e interesses estrangeiros;
Colônias portuguesas – ditadura iniciada por Salazar
(1932-68) e prolongada por Marcelo Caetano (até
1974); Revolução dos Cravos (1974):
estabelecimento da democracia em Portugal e fim do
colonialismo; independência de Guiné-Bissau, Cabo
Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola;
Oriente Médio
Criação de Israel (1948);
Luta por um Estado Palestino;
Socialismo: da revolução à crise
União Soviética – Reconstrução do pós-guerra
Reparação da infraestrutura de comunicações e
energia;
Reconstrução das indústrias pesadas;
Mecanização da agricultura e ampliação das áreas de
cultivo;
Construção de usinas hidrelétricas;
Instalação de indústrias de armas modernas;
Ampliação da educação pública;
Economia estatal planificada (controlada pelo
Estado);
Culto à personalidade de Stalin;
Era Kruschev (1953-64)
Liberalização política;
1956: denunciou crimes de Stalin;
Política de coexistência pacífica;
De Brejnev a Gorbatchev (1964-91)
Controle ditatorial do Partido Comunista;
Estagnação econômica;
1985: Gorbatchev assumiu a liderança;
Reformas: glasnost e perestroika;
1991: tentativa de golpe organizada pelo grupo
conservador;
Fim da União Soviética
Movimento de independência nas repúblicas
soviéticas aumentou;
1991: desmembramento da URSS e criação da CEI;
renúncia de Gorbatchev;
Europa Oriental
Características: partido único (Partido Comunista),
fim da propriedade privada, controle da economia
pelo Estado;
Cooperação econômica e militar entre URSS e países
do leste europeu;
Hungria (1956): manifestação de estudantes que
reivindicavam o fim do domínio soviético; líderes
socialistas favoráveis às reformas assumiram controle
do partido; forças soviéticas derrotaram movimento;
Tchecoslováquia (1968): Primavera de Praga;
“socialismo com face humana”; repressão soviética
ao movimento;
Polônia(1980): movimento liderado pelo sindicato
Solidariedade contra o governo; repressão
insuficiente; Solidariedade se transformou em
partido, venceu eleições e país abandonou regime
comunista em 1989;
Fim dos regimes socialistas na Europa Oriental;
China
1911 – República;
Guerra Civil - forças capitalistas (Kuomintang) X
forças comunistas (Partido Comunista Chinês);
Grande Marcha (1934-35) - travessia de quase 10 mil
quilômetros pelas tropas comunistas;
1949 - República Popular da China / Taiwan
concentrou as lideranças capitalistas;
Governo de Mao Tsé-tung - rompimento com URSS
após morte de Stalin; modelo econômico soviético;
Grande Salto para a Frente; Revolução Cultural;
morte de Mao Tsé-tung em 1976;
Década de 1980 – abertura econômica;
reaproximação com EUA; socialismo de mercado;
política unipartidária; 1989: massacre na Praça da
Paz;
Cuba
Após a independência – influência dos EUA;
Emenda Platt; exportação de açúcar e turismo;
Governo Fulgêncio Batista (1933-59): “homem
forte” de Cuba; aliado norte-americano; produção de
açúcar, turismo e mineração;
Revolução Cubana – grupo de guerrilheiros liderados
por Fidel Castro e Che Guevara lutaram contra o
governo a partir de 1956;
1961 – Baía dos porcos;
1962 – EUA impuseram embargo econômico;
aproximação entre Cuba e URSS; crise dos mísseis;
Cuba socialista – eliminação do analfabetismo;
redução do desemprego; baixa renda para
trabalhadores; assistência médica-hospitalar gratuita
para toda a população; promoção de pesquisas e
tecnologias; ditadura do Partido Comunista;
economia cubana continuou dependendo das
exportações de açúcar e tabaco; grave crise
econômica após o fim da URSS;
Desigualdades e globalização
Primeiro Mundo
Países desenvolvidos – EUA, Canadá, Japão,
Austrália, Alemanha, França e Inglaterra , entre
outros; economias industrializadas.; IDH superior a
0,8;
Terceiro Mundo
Países subdesenvolvidos – conjunto amplo e
heterogêneo de países pobres da América, África,
Ásia e Europa Oriental; elevada concentração de
renda;
Países em desenvolvimento – conjunto de países que
se esforçam para sair do subdesenvolvimento;
Países emergentes – países que avançaram nos
processos de industrialização, diversificação da
produção e crescimento das economias; BRICS;
Globalização
Fatores que contribuíram – abertura econômica dos
países socialistas e inovações tecnológicas; expansão
do capitalismo e integração dos mercados mundiais;
relações internacionais entre governos, empresas,
universidades e imensa rede de pessoas;
Mudanças econômicas – comércio internacional;
produção mundializada; fluxo financeiro; blocos
econômicos e políticos macrorregionais;
Impactos socioambientais
Mundo interligado (conectividade);
Aumento do desemprego (estrutural e conjuntural);
Baixos salários;
Concentração de riquezas;
Crise Ambiental;
Grandes potências
EUA – uma das maiores economias do mundo;
desigualdades; política militarista; cultura de massa;
influência sociocultural; crise econômica em 2007-
08;
União Europeia – Estado de bem-estar social;
neoliberalismo; nacionalismos; xenofobia e racismo;
Japão – reconstrução e reforma; milagre japonês;
expansão econômica no pós-guerra; paradoxo
japonês;
O Brasil democrático
Eleições e novas constituição
Constituição 1946 – democracia, direito de voto,
direito trabalhista, mandato eletivo, direitos do
cidadão;
Governo Dutra
Alinhamento com os EUA;
Cassação do Partido Comunista Brasileiro e
parlamentares eleitos por esse Partido;
Plano Salte: plano de investimentos nas áreas da
saúde, alimentação, transporte e energia;
Abertura da economia;
Governo Vargas
Nacionalismo econômico - Campanha do Petróleo, lei
dos lucros extraordinários;
Política trabalhista – valorização salarial;
Oposição – governo dos EUA, UDN, atentado contra
Lacerda;
Suicídio de Vargas
Presidência – Café Filho e, posteriormente, Carlos
Luz e Nereu Ramos;
Governo Juscelino
Golpismo da UDN – UDN conseguiu apoio de Café
Filho e parte dos militares para evitar posse de JK;
general Lott garantiu posse de JK;
Desenvolvimentismo – fazer o Brasil crescer “50
anos em 5”; Plano de Metas (obras de infraestrutura e
estímulo à industrialização); construção usinas
hidrelétricas; indústria automobilística; ampliação da
extração de petróleo; construção de rodovias;
empresas multinacionais; aumento da dívida externa;
inflação e baixos salários; êxodo rural;
Capital – Brasília;
Cultura – TV, Bossa Nova;
Governo Jânio
Estilo – exibicionista, moralista e demagógico;
“varrer” a corrupção do país;
Proibições – uso do biquíni, corrida de cavalo e briga
de galo;
Alinhado aos EUA
Política Externa Independente – reatar relações
diplomáticas com URSS e China; condecorou Che
Guevara;
Oposição – UND, empresários e imprensa;
1961 – renúncia;
Governo Goulart
Renúncia de Jânio – Jango estava na China; grupo
favorável e grupo contrário à posse; solução:
parlamentarismo;
1963 – plebiscito restabeleceu presidencialismo;
Jango – Plano Trienal (melhor distribuição das
riquezas, encampar refinarias particulares de petróleo,
reduzir dívida externa e diminuição da inflação);
Crise econômica
Temor de que o governo pudesse implantar o
socialismo
Polarização da sociedade – movimentos sociais
(estudantes, operários, camponeses, etc);
Golpe Militar
Reformas de Base (19164) – Jango anunciou reforma
agrária, reforma urbana, reforma educacional,
reforma eleitoral, reforma tributária;
Oposição – Marcha da Família com Deus pela
Liberdade;
31 de março de 1964 – movimento militar teve início
em MG, com adesão de SP e outros Estados;
1º de abril de 1964 – Jango deixou Brasília, se dirigiu
para Rio Grande do Sul e, depois, Uruguai;
Militares no poder
Autoritarismo: Atos Institucionais;
Ditadura civil-militar;
Governo Castello Branco
AI-1: cassar mandatos e direitos políticos, decretar
estado de sítio e modificar Constituição;
Apoio dos EUA;
Doutrina de Segurança Nacional;
Programa de Ação Econômica do Governo (Paeg);
AI-2: eleição indireta para presidente; bipartidarismo:
Arena X MDB;
AI-3: eleições indiretas para prefeitos e governadores;
AI-4: nova Constituição (1967);
Lei de Segurança Nacional;
Governo Costa e Silva
Protestos contra ditadura: Passeata dos Cem Mil;
estudantes, operários, políticos, membros da Igreja
Católica;
AI-5: presidente concentra amplos poderes (decretar
estado de sítio e suspender direitos políticos);
cassação de mandatos e prisão de opositores
politicos;
1968: fechamento do Congresso e cassação de
mandatos;
Governo Médici
Anos de chumbo: suspensão dos direitos
fundamentais dos cidadãos ampliou perseguição,
repressão e prisões;
Censura aos meios de comunicação;
Luta armada: guerrilhas / acusado de subversão;
Propaganda do governo: televisão;
Milagre econômico;
1973: crise econômica;
Governo Geisel
Crise econômica: inflação, desemprego e dívida
externa;
1982: eleições diretas para governador;
Modernização: comunicações, energia e transporte;
Setor social: questão fundiária, alimentação,
educação, concentração de renda;
O Brasil Contemporâneo
Redemocratização
Lenta e gradual;
Campanha Diretas Já (1984): eleições diretas para
president;
Frustração popular;
1985: Colégio Eleitoral elegeu Tancredo Neves;
faleceu antes da posse;
Governo Sarney
Medidas redemocratizantes: eleições diretas para
presidente; maior liberdade para pluralidade política;
voto universal para analfabetos;

Lento caminho da abertura política; Constituição de 1988: igualdade jurídica,

Queda do PIB, aumento da inflação e da dívida
externa;
Pragmatismo na política externa: relações bilaterais
com países africanos, asiáticos e europeus;
subordinação de todos à lei, liberdade de pensamento,
liberdade religiosa, expressão intelectual, locomoção
e associação, liberdade da pessoa, reconhecimento
jurídico de culpa, direitos sociais;
Plano Cruzado;

Desenvolvimentismo: II Plano Nacional de Governo Collor

Desenvolvimento; Proálcool e Programa Nuclear;
Promessa de modernização;
Diminuição da censura;
Caça aos marajás;
1974: eleições livres para senadores, deputados e
vereadores / vitória do MDB; Plano Collor;

1975: morte do jornalista Vladimir Herzog no Doi- Denúncias de corrupção;

Codi;
Impeachment;
1976: morte do operário Manoel Filho no Doi-Codi;
Governo Itamar
1976: Lei Falcão (restrição na propaganda eleitoral);
Governo de coalizão;
1977: Pacote de Abril / senadores biônicos;
Plebiscito: vitória do presidencialismo;
1978: revogou AI-5 e outros atos institucionais;
Plano Real;
Governo Figueiredo
Queda da inflação;
Pressão popular para o fim da ditadura;
Denúncias de corrupção;
Movimento sindicalista;
Governo Fernando Henrique
1979: Lei da Anistia (libertação dos presos políticos e
Projeto liberal-reformista;
retorno dos exilados; absolveu também militares que
praticaram torturas e assassinatos); Reformas na gestão econômica;
1979: Lei orgânica dos partidos – fim do Programa de privatizações;
bipartidarismo;
Lei de Responsabilidade Fiscal;
Redução do analfabetismo;

Queda da mortalidade infantile;

Aprovação da reeleição para cargos do poder

executivo;

Crise energética;

Desemprego;

Denúncias de corrupção;

Governo Lula

Manutenção da conduta da equipe econômica;

Crescimento do PIB;

Programas sociais: Bolsa Família;

Denúncias de corrupção;

Governo Dilma

Continuidade das políticas sociais;

Crise política e econômica;

2016: Dilma perdeu o mandato de president;

Temer assumiu a presidência;