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EXAME FÍSICO GERAL

Semiotécnica da Observação Clínica José Ramos Jr

Terminada a anamnese, o médico passará à verificação dos sinais gerais, e


depois, dos sinais particularizados a cada segmento corpóreo ou a cada aparelho.
A sistematização do exame físico do paciente é variável com as diversas

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orientações ou sistematizações propedêuticas. A sistematização seguida é a
habitual em nossos meios acadêmicos. A parte referente aos sinais gerais é
rotulada como EXAME FÍSICO GERAL.
COMO ORIENTAÇÃO GERAL E OBRIGATÓRIA NA PROPEDÊUTICA
FÍSICA E FUNCIONAL DA OBSERVAÇÃO CLÍNICA, O ESTUDANTE E O
MÉDICO DEVEM SE EDUCAR, DISCIPLINAR-SE, NA PERCEPÇÃO DE
TODOS OS SEUS SENTIDOS, NO RECONHECIMENTO DE TUDO QUE
POSSA SER NORMAL, E PARTICULARMENTE, É ÓBVIO, NA
PERCEPÇÃO DE TODOS OS DESVIOS PARA A ANORMALIDADE.
Os sentidos do médico que deverão ser educados e apurados durante toda a sua
prática propedêutica, o que vale dizer durante toda a sua vida profissional, são
todos da mesma ordem de importância: a visão, no método propedêutico da
inspeção, a audição na ausculta e na percussão, o tacto na palpação e na
percussão, o olfato na verificação de exalações e principalmente nas diferentes
qualidades de hálito. Todos esses métodos, como qualquer método propedêutico,
apresentam o seu limite de validade mesmo que executados com técnica e tática
aprimoradas, constituindo então a finalidade da SEMIOTÉCNICA. Muitas vezes,
todos os sentidos ou dois deles são, ao mesmo tempo, empregados na percepção
de um determinado sintoma ou sinal. O exemplo frequentemente é o da dispneia
"suspirosa", já referida na anamnese, durante a qual o médico já tem a concepção
de que ela é resultante de conflitos emocionais e/ou de ideais não conseguidos ou
de insegurança, e que, no exame geral do mesmo paciente, a dispneia "suspirosa"
se apresenta acompanhada até de gemidos ou ruídos de desabafo como que se
referindo o paciente, inconscientemente, à insegurança, à ostentação, ou à
angústia de um ou mais impulsos não realizados. Neste momento, o médico já
definirá, pela inspeção do "facies" de insegurança, ou do ostentativo cujo impulso
ou ideal não foram conseguidos, a interpretação fisiopatológica da dispneia
"suspirosa".
Um paciente em coma, com hálito acidótico, outro em coma e ictérico com
"foetor hepaticus" e ritmo de Cantani, e atitude passiva, a amplitude respiratória e
o odor do hálito, definirão, para o primeiro, a insuficiência hepatocítica, com
acidose fixa, e para o segundo, o coma hepático, na gravíssima insuficiência
hepatocítica, com acidose fixa também.

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A — SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO GERAL

O exame físico geral deverá constar de sinais que devem ser obrigatoriamente
pesquisados com rigorosa semiotécnica. O paciente deve estar despido, em
posição cômoda, de preferência em pé, a iluminação deve ser homogênea de tal
forma que não existam sombras, e o médico deve também estar em posição
confortável, a uma distância suficiente para observar os sinais pela inspeção c
palpação.

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De início, a inspeção é feita em todo o corpo, face anterior, posterior e lateral,
com a intenção de, em uma VISÃO PANORÂMICA, focalizar determinadas
alterações que, depois, deverão ser descritas minuciosamente. Por exemplo um
paciente com acentuada dispneia e ortopnéia, com cianose intensa de toda a
cabeça; outro em coma, em atitude passiva e ictérico, etc., etc. É lógico que, sem
deixar de desenvolver a semiotécnica conveniente, as outras partes do exame
físico, o aparelho respiratório, o mediastino e o coração serão naturalmente os de
maior cuidado para o primeiro exemplo, e o "foetor" hepático, a palpação do
fígado, a existência de ascite. a HPMA de uma doença hepática aguda ou crônica,
deverão ser cuidadosamente focalizados, para o segundo exemplo.

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