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Introdução:
1
SEARLE, R. John. A essência da mente: a consciência e sua estrutura. In: Mente, Linguagem e Sociedade:
Filosofia no Mundo Real, Rio de Janeiro, Rocco, 2000, p.68.
2
CUNHA, Andréa Vermont S. R. da. Sobre o conceito de Consciência em Filosofia da Mente [on line]
disponível em: http://www.consciencia.org/sobre-o-conceito-de-consciencia-em-filosofia-da-mente. Acesso em:
12/01/11
3
Consciência (filosofia). In Infopédia [on line]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. Disponível em:
http://www.infopedia.pt/consciencia-(filosofia). Acesso em: 12/01/11
3
Abbagnano por sua vez, amplia estas definições afirmando que o significado
que esse termo tem em filosofia moderna e contemporânea é o de uma relação da
alma consigo mesma, de uma relação intrínseca ao homem, “interior” ou “espiritual”,
pela qual ele pode conhecer –se de modo imediato e privilegiado e por isso julgar-se
de forma segura e infalível. Trata-se, portanto, de uma noção em que o aspecto
moral – a possibilidade de autojulgar-se – tem conexões estreitas com o aspecto
teórico, a possibilidade de conhecer-se de modo direto e infalível.4
4
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia, São Paulo, Martins Fontes, 2000, p.185
5
TEIXEIRA, João (org.), Cérebros, Máquinas e Consciência: uma Introdução à Filosofia da Mente. UFSCAR,
1996.p. 153
6
TEIXERA, João de Fernandes. Mente, Cérebro, e cognição, Petrópolis, Vozes, 2000, p. 154
4
Conclusão
8
Id, p. 163
9
Id, p. 164
6
Os resultados parecem indicar que embora não sendo possível uma definição
abrangente e definitiva da consciência podemos de forma tentativa afirmar ser ela
uma relação da alma consigo mesma, de uma relação intrínseca ao homem,
“interior” ou “espiritual”, pela qual ele pode conhecer –se de modo imediato e
privilegiado e por isso julgar-se de forma segura e infalível. Trata-se, portanto, de
uma noção em que o aspecto moral – a possibilidade de autojulgar-se – tem
conexões estreitas com o aspecto teórico, a possibilidade de conhecer-se de modo
direto e infalível.
Surge então no primeiro momento algumas tentativas de responder a tais
questões, dentre eles os naturalista que apresentam como característica principal a
crença em poder explicar a natureza da consciência através de teorias
computacionais ou através do estudo do funcionamento cerebral. Os não
naturalistas que propunham que qualia e experiência consciente são intratáveis do
ponto de vista de qualquer tipo de teoria neurociêntifica e os “New Mysterians” que
sustentam que desvendar a natureza da consciência constitui um problema cuja
complexidade ultrapassa a capacidade cognitiva humana.
Já na idade contemporânea surge a teoria das múltiplas camadas que afirma
ser o nosso cérebro uma máquina de arquitetura computacional mista, isto é, várias
máquinas acopladas a uma máquina serial (virtual). A teoria da recombinação
mutante de cenários possíveis que propõe a atividade mental como organizadora do
comportamento dos organismos no meio ambiente. Assim surgiriam vários cenários
na mente e esta produziria um novo cenário ganhador que resultaria de um processo
semelhante ao de uma mutação genética de espécies e a do espaço global de
trabalho.
E a do espaço global de trabalho que afirma que o cérebro funcionaria como
uma central de comutação de informações entre os vários processos inconscientes
executados por módulos especializados que estão no cérebro.
Obras consultadas
7
Teorias da consciência
Por
Francisco Tadeu Lobo dos Santos e Rogerio
São Luís, MA
12 de janeiro de 2011