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UNESP -

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA


CAMPUS - BAURU

Disciplina: Introdução à Análise Real


Prof. responsável: Dr. Alexys Bruno Alfonso

Estudo sobre a base 13


(TRIDECIMAL)

Alunos responsáveis:
Eliana Contharteze Grigoletto
Richael Silva Caetano

Junho - 2006
Base tridecimal.

Explique os procedimentos utilizados para determinar a representação


da soma, diferença, produto e quociente de números inteiros positivos na
base b indicada. A base será indicada por n, no qual:
b = 1 + mod(n,16)
Exemplifique os procedimentos utilizando números com quatro ou mais
algarismos.

Determinação da base: grupo - n=12, assim:


b = 1 + mod(12,16)
b = 1 + 12
b = 13.
Assim, a base a ser exposta didática metodologicamente será de base
13 ou também conhecida como TRIDECIMAL.

Procedimento didático metodológico:

Será realizada uma discussão com os alunos acerca do início do sistema


de contagem e sua formalização/sistematização. Em seguida será definida
uma fórmula que gera sistemas de numeração posicional, explorando
exemplos com as bases: decimal (na qual encontramos o nosso sistema de
numeração indo-arábico) e o Tridecimal (de base 13). Nesta exploração
serão abordadas operações aritméticas: adição, diferença, produto e
quociente entre números positivos. Observe a seguir tal procedimento
metodológico:

O homem primitivo ‘passou’ gradativamente de uma vida nômade para


sedentária, dentre um dos principais fatores fora o domínio do fogo e dos
metais, que lhe possibilitou produzir seus alimentos, não necessitando mais
exclusivamente da coleta dos mesmos. O agrupamento destes homens,
denominados clãs, acabou por constituir as grandes civilizações ao redor de
regiões que possuía bacias hidrográficas (essenciais para agricultura e
criação de animais).
Junto com este desenvolvimento nas esferas social e econômica, houve
a necessidade de registrar quantidades maiores das que vinham sendo
feitas.
Um exemplo refere-se ao controle de um rebanho. No início, associar
um objeto a cada ovelha era suficiente para controlar o rebanho. Com o
aumento dos animais( provenientes do desenvolvimento sócio-econômico) o
homem percebeu que seria complicado associar um objeto qualquer a cada
ovelha - imagine associar uma pedra a cada ovelha num rebanho constituído
por 100 animais. Assim, foi desenvolvido sistemas de contagem, no qual a

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Base tridecimal.

cada quantidade x de ovelhas seria representado por um símbolo y. Voltando


ao exemplo anterior, uma das maneiras de agrupar utilizou a ‘base decimal’,
ou seja, a cada 10 pedras que representa 10 ovelhas foi substituída por um
símbolo qualquer - que fora marcado numa tábua de argila ou pedaço de
maneira. Desta maneira, para representar 100 ovelhas não havia mais a
necessidade de possuir 100 pedras, bastava verificar as 10 marcas que
indicava 10 quantidades cada.
Após este breve comentário sobre a necessidade de agrupar, que
gradativamente originou os sistemas de contagem e, por conseguinte os
sistemas posicionais (ao qual o símbolo possui certo valor dependendo da
posição que ocupa) são solicitados aos alunos que pensem acerca da seguinte
questão:
Será que os únicos agrupamentos possíveis são os realizados de 10 em
10? Não existem outras bases que também são ou foram utilizadas por
diversos povos ao longo dos séculos?
Após tal questionamento, o professor inicia uma discussão ressaltando
que a base decimal é um dos ‘agrupamentos’ utilizados pelo homem. Também
forma utilizadas as bases:
⇒ Sexagesimal: base 60 - ‘agrupamentos de 60 em 60’ utilizada pelos
povos mesopotâmicos.
⇒ Binária: base 2 - ‘agrupamentos de 2 em 2’ utilizada pela linguagem
computacional.
⇒ Vigesimal: base 20 - ‘agrupamentos de 20 em 20’ utilizada pelos
povos fenícios.
Em seguida, o professor comenta da existência de mais bases, porém a
que será estudada é a base 13 tridecimal e a relação desta com a base
decimal.
Inicia um comentário acerca de uma fórmula que expressa qualquer
sistema de numeração posicional:
N = ( dn-1 dn-2 dn-3 ... d1 d0 )b
onde:
d – algarismo dentro do número
n-1, n-2, ..., 1, 0 – indicam a posição de cada algarismo
b – indica a base de numeração
n – indica o número de dígitos inteiros
Expõe aos alunos que o valor de um número em uma base qualquer pode
ser obtido utilizando a expressão:
N = dn-1 x bn-1 + dn-2 x bn-2 + ... + d1 x b1 + d0 x b0
No caso da base decimal, o número 6478 pode ser expresso por:
6 x 103 + 4 x 102 + 7 x 101 + 8 x 100

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Base tridecimal.

Para formalizar e finalizar os conceitos até agora explanados explica


aos alunos o que são sistemas numéricos:

Sistemas numéricos são sistemas de notação usados para representar


quantidades abstratas denominadas números. Um sistema numérico é
definido pela base que utiliza.
A base é o número de símbolos diferentes, ou algarismos, necessários
para representar um número qualquer, dos infinitos possíveis no sistema.
Por exemplo, o sistema decimal, utilizado hoje de forma universal, utiliza
dez símbolos diferentes ou dígitos para representar um número e é,
portanto, um sistema numérico na base 10.

Abordando a seguir o sistema tridecimal, de base 13, comenta-se que


seu possível surgimento foi através dos povos mais que a utilizavam na
elaboração de seus calendários. Além disso, ressalta-se que em bases
superiores a 10 usam-se letras para representar os dígitos.
No caso da base 13, são utilizadas as letras A, B e C para representar
os números (10 11 e 12). Assim, o sistema de símbolos geradores da base 13
é:
B13 = [0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C]
, no qual Bn indica o numero da base utilizada.
Abaixo é apresentada uma tabela, na qual são representados alguns
números na base decimal B10 e na base tridecimal B13:
B10 B13 B10 B13 B10 B13
0 0 17 14 34 28
1 1 18 15 35 29
2 2 19 16 36 2A
3 3 20 17 37 2B
4 4 21 18 38 2C
5 5 22 19 39 30
6 6 23 1A 40 31
7 7 24 1B 41 32
8 8 25 1C 42 33
9 9 26 20 43 34
10 A 27 21 44 35
11 B 28 22 45 36
12 C 29 23 46 37
13 10 30 24 47 38
14 11 31 25 48 39
15 12 32 26 49 3A
16 13 33 27 50 3B

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Base tridecimal.

Continuando o estudo sobre a base 13, o professor explica o método


utilizado para converter números na base decimal para a base 13. É
importante frisar que tal método serve para converter qualquer número
decimal em outras bases que se deseje.

Conversão da base 10 para uma base qualquer


• Dividir o número pela base
✔ Enquanto o quociente for diferente de zero:
⇒ Dividir Dividendo pelo divisor
⇒ Extrair o resto como algarismo e colocar a esquerda do anterior
⇒ Repetir
✔ Quando quociente for igual à zero, parar.

Exemplo: Converter o número de base decimal 1325 para a base 13.

Para verificarmos se a conversão está correta basta utilizarmos a


expressão definida no inicio da explanação:

A seguir, os alunos são levados a refletir sobre como operar


aritmeticamente, neste caso na base 13. Serão abordados a adição,
subtração (ou diferença), produto (ou multiplicação) e quociente (ou divisão)
de números inteiros positivos expressos na B13 (pois os números negativos e
racionais também são convertidos em qualquer base).

Adição:

O professor explica aos alunos que a adição realizada entre números


com base tridecimal é semelhante ao realizado com números de base
decimal. A única diferença é a presença de letras (neste caso A, B e C), que
devem ser consideras como símbolos que representam as quantidades 10, 11
e 12.

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Base tridecimal.

Assim como ocorre na adição entre os números de base decimal, por


exemplo:

Utilizando os números C e 1 na base tridecimal, o raciocínio é análogo.


Observe:

São propostos aos alunos adições com números na base tridecimal de


maior valor, porém o professor resolve anteriormente as operações abaixo:

Subtração:

De modo análogo à subtração com números na base decimal, é realizado


com números na base tridecimal. A única diferença decorre que, ao
emprestar ‘1’, está se emprestando 13 ‘unidades’ e não somente 10 unidades
como ocorre com os números na base decimal.

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Base tridecimal.

O professor exemplifica uma subtração simples com números de base


decimal, para depois exemplificar com números de base tridecimal.

É realizado dois exemplos pelo professor com números de maior valor


(base tridecimal), ressaltando e justificando o procedimento.

Multiplicação:

Para a realização da multiplicação entre números com base tridecimal,


o professor divide a sala em 13 grupos, pedindo que cada realize a “tabuada
tridecimal”, ou seja, análoga a feita entre os números decimais. Após tal
tarefa ter sido realizada pelos grupos, o professor monta, numa cartolina ou
na lousa uma tabela de dupla entrada.
Os alunos são instigados a perceber a lei comutativa evidenciada na
tabela, no qual se tem todos os algarismos tridecimais (exceto o zero) nas
entradas verticais e horizontais.

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Base tridecimal.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C
1 01 02 03 04 05 06 07 08 09 0A 0B 0C
2 02 04 06 08 0A 0C 11 13 15 17 19 1B
3 03 06 09 0C 12 15 18 1B 21 24 27 2A
4 04 08 0C 13 17 1B 22 26 2A 31 35 39
5 05 0A 12 17 1C 24 29 31 36 3B 43 48
6 06 0C 15 1B 24 2A 33 39 42 48 51 57
7 07 11 18 22 29 33 3A 44 4B 55 5C 66
8 08 13 1B 26 31 39 44 4C 57 62 6A 75
9 09 15 21 2A 36 42 4B 57 63 6C 78 84
A 0A 17 24 31 3B 48 55 62 6C 79 86 93
B 0B 19 27 35 43 51 5C 6A 78 86 94 A2
C 0C 1B 2A 39 48 57 66 75 84 93 A2 B1

Em seguida, o professor expõe na lousa três multiplicações, começando


por uma mais simples e aumentando a dificuldade. A tabela construída acima
se torna importante, facilitando as multiplicações.

É importante frisar que as operações aritméticas na base tridecimal


possuem a mesma ‘essência’ da realizada com números na base decimal.

1º exemplo:

2º exemplo:

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Base tridecimal.

Divisão:

Para realizar a divisão entre números tridecimais é essencial a tabela


montada acima. O professor explica exemplos na lousa, pedindo que os
alunos, separados em grupos com aproximadamente 3 integrantes elaborem
divisões que serão trocados pelos grupos. O objetivo é uma prova de
agilidade, vencendo a equipe que resolver as divisões corretamente em
menor tempo.

1º exemplo:

2º exemplo:

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Base tridecimal.

3º exemplo:

A partir desse estudo com a base 13, pretende-se que os alunos


ampliem sua visão correlata aos sistemas numéricos, compreendendo que
existem infinitas bases. A opção pela base decimal deve-se ao fato de sua
praticidade.
No final, espera-se que os alunos encarem a matemática como uma
construção idealizada pelos homens, que partiram do concreto e trilharam
até a abstração dos conceitos.

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