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Esta amostra é parte integrante do volume I completo que consta de 120

questões cuidadosamente resolvidas dos principais concursos realizados no


País.

A nossa proposta pedagógica é trabalhar a teoria necessária dentro das próprias


questões, agilizando assim os estudos dos concursandos.

Peça já o seu exemplar completo através do e-mail: professor781@gmail.com

Prof. Marcelo Silva


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01 - TTN/97- (Administração Tributária) Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis,

obtiveram os quatro primeiros lugares em um concurso de oratória julgado por uma

comissão de três juízes. Ao comunicarem a classificação final, cada juiz anunciou

duas colocações, sendo uma delas verdadeira e a outra falsa:


Juiz 1: “André foi o primeiro; Beto foi o segundo”
Juiz 2: “André foi o segundo; Dênis foi o terceiro”
Juiz 3: “Caio foi o segundo; Dênis foi o quarto”
Sabendo que não houve empates, o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto colocados
foram, respectivamente:

a) André, Caio, Beto, Dênis.


b) André, Caio, Dênis, Beto.
c) Beto, André, Dênis, Caio.
d) Beto, André, Caio, Dênis.
e) Caio, Beto, Dênis, André.

Resolução:

Partindo do Princípio do Terceiro Excluído que afirma ser uma proposição lógica apenas
verdadeira ou falsa, não se admitindo uma terceira possibilidade, analisemos dois casos –
aqueles em que é verdadeiro ou falso André ter sido o 1º. (André foi o escolhido para
análise, pois aparece nas colocações dos juízes 1 e 2).
Lembre que cada juiz fala uma verdade e uma mentira.

1º caso (André foi o 1º)

Juiz 1:
André foi o 1º! Então é falso que Beto foi o 2º.

Juiz 2:
É falso que André foi o 2º, pois ele é o 1º(pelo juiz 1), logo Dênis foi o 3º.

Juiz 3:
É falso que Dênis foi o 4º, pois pelo juiz 2, ele foi o 3º, logo Caio foi o 2º.

Então, a ordem de colocação fica: André, Caio, Dênis e Beto.

2º caso (André não foi o 1º)

Juiz 1:
André não foi o 1º! Então Beto foi o 2º.

Juiz 2:
É falso que André foi o 2º, porque Beto já é o 2º (pelo juiz 1), logo Dênis foi o 3º.

Juiz 3:
É falso que Dênis foi o 4º, pois pelo juiz 2, ele foi o 3º, logo Caio foi o 2º. Contradição!!
Lembre que o 2º foi Beto.

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Então a premissa que André não foi o 1º é falsa. Valendo assim, o 1º caso analisado.

A ordem de colocação é mesmo: André, Caio, Dênis e Beto.

02 - TTN/97- (Administração Tributária) Uma pesquisa entre 800 consumidores – sendo


400 homens e 400 mulheres – mostrou os seguintes resultados:

do total de pessoas entrevistadas: •


500 assinam o jornal X do total de mulheres entrevistadas:
350 têm curso
O número desuperior
homens entrevistados que não 200 assinam o jornal X
250 assinam
assinam o jornal
o jornal X eX não
e têm curso
têm superior.
curso superior é, 150 têm curso superior
portanto, igual a 50 assinam o jornal X e têm curso superior.

a) 50 b) 200 c) 0 d) 100 e) 25

Resolução:

Através de um diagrama, o entendimento e visualização ficam melhores.


Dica: Siga a ordem de resolução de acordo com a numeração dos campos.

Homens
De 250 pessoas com
curso superior e
assinantes do jornal X
100
retiram-se as 50
400 – (0+200+100)
mulheres nas mesmas
campo 8 condições.

100
0 500 – (150+50+200)
campo 6 campo 7
200
campo 5
Jornal X
Curso Superior

50
campo 1 150
100
(200 - 50)
(150 - 50)
campo 3
campo 2

100
Se, do total de pessoas, 350 400 - (100+50+150)
têm curso superior e já temos
uma soma 350 em curso campo 4
superior, este campo é 0.

Mulheres

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03 - BNDES/ABRIL-2004- (Técnico Administrativo)
Empresa organizadora: CESGRANRIO

Para arrecadar R$ 240,00 a fim de comprar um presente para um colega que se aposentava,
os funcionários de uma empresa fizeram um rateio. No dia do pagamento, 5 funcionários
resolveram não participar, o que aumentou a quota de cada um dos demais em R$ 8,00.
Quantos funcionários efetivamente participaram do rateio?

a) 8 b) 9 c) 10 d) 12 e) 15

Resolução:

Suponhamos que R$ 240,00 deveria ser dividido por x pessoas. Assim caberia para cada um
240
a quantia de .
x
Como 5 faltaram, no dia do rateio estavam presentes ( x − 5) participantes. Então o valor

240
pago por cada um dos presentes foi .
x −5
240
O valor pago por cada um dos presentes ao dia do rateio, , foi superior em R$ 8,00 ao
x −5
240
que inicialmente caberia a cada um, .
x

240 240
Temos a sentença: = + 8
x −5 x

Resolvendo a equação acima...

240 240
= + 8
x −5 x
240 x (
240 x − 5 + 8 x x − 5 ) ( )
=
(
x x −5 ) (
x x −5 )
(
240 x = 240 x − 5 + 8 x x − 5 ) ( )
2
240 x = 240 x − 1200 + 8 x − 40 x
2 :8
8x − 40 x − 1200 = 0
2
x − 5 x − 150 = 0
2
−b ± b − 4 ac
x =
2a
Como estavam presentes ( x − 5) funcionários,
então o número de funcionários que efetivamente
5 ± 25 + 600 participaram do rateio é de x − 5 = 15 − 5 =10
x =
2 participantes.

 30
5 ± 25 x ' = = 15 pessoas
2
x = → 
2 x '' = −20 = −10 ( não convém)
 2

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04. MPU – Técnico – FCC Fev/2007

Considere todos os números inteiros e positivos dispostos, sucessivamente, em

linhas e colunas, da forma como é mostrado abaixo.

Se fosse possível completar essa tabela, então na terceira coluna e na tricentésima

quadragésima sexta linha apareceria o número

a) 2 326 b) 2 418 c) 2 422 d) 3 452 e) 3 626

Resolução:

Numa matriz de m linhas e n colunas, tem-se m.n elementos. Por exemplo, se

considerarmos a tabela acima como uma matriz de 7 colunas e apenas 2 linhas, é

fácil observar que ela possui 2.7 = 14 elementos. Essa observação é facilitada pelo

fato dos elementos serem inteiros consecutivos, por exemplo, o número 6 ocupa a

6ª entrada; o 14 ocupa a 14ª entrada e assim sucessivamente.

Logo, se essa matriz de 7 colunas tiver 346 linhas, pode-se achar o último

elemento, simplesmente fazendo 7 . 346 = 2 422.

Mas, há de se retroceder 4 posições na linha, pois o elemento em questão está na

3ª coluna e não na 7ª (ele não é o último elemento da linha 346).

Logo, 2 422 – 4 = 2 418.

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05. MPU – Técnico – FCC Fev/2007

Dois funcionários do Ministério Público receberam a incumbência de examinar um

lote de documentos. Dividiram os documentos entre si em partes que eram, ao

mesmo tempo, inversamente proporcionais às suas respectivas idades e

diretamente proporcionais aos seus respectivos tempos de serviço no Ministério

Público. Sabe-se que: ao funcionário que tem 27 anos de idade e presta serviço ao

Ministério há 5 anos coube 40 documentos; o outro tem 36 anos de idade e presta

serviço ao Ministério há 12 anos.

Nessas condições, o total de documentos do lote era:

a) 112 b) 120 c) 124 d) 132 e) 136

Resolução:

Seja x o número total de documentos. Vamos identificar os dois servidores:

Servidor A: 27 anos de idade , 5 anos de serviço e recebeu 40 documentos;

Servidor B: 36 anos de idade , 12 anos de serviço e recebeu x – 40 documentos.

40
 Temos para o funcionário A a expressão: 1
.5
27

Justificativa:

Se o número de documentos (40) é diretamente proporcional ao tempo de serviço,

A
temos , mas também é inversamente proporcional à idade, então é
5

diretamente proporcional ao inverso da idade (definição de grandezas

A
proporcionais), logo 1 .
27

40
Ao mesmo tempo, temos 1 .
.5
27

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x − 40
 Temos para o funcionário B a expressão: 1
.12
36

40 x − 40
=
A proporção fica: 1 1 .
.5 .12
27 36

Resolvendo...

40 x − 40
=
1 1
.5 .12
27 36
40 x − 40
=
5 12
27 36
27 36
40. = . ( x − 40 ) simplificando...
5 12
8. ( 27 ) = 3. ( x − 40 )
8.27
= x − 40
3
8.9 = x − 40
x − 40 = 72
x = 72 + 40
x = 112

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06- Vinte homens fazem um certo trabalho em 6 dias, trabalhando 8 horas por dia. Para
fazer o mesmo trabalho, quantos dias levarão 12 homens, trabalhando 5 horas por dia?

Resolução:

Homens Dias Horas/dia


20 6 8
12 x 5

Dica: Comparamos as grandezas que não têm o x ,uma a uma, com aquela onde estiver o x.

Ou seja, comparando Homens e Dias, facilmente vemos que são grandezas inversamente
proporcionais, pois se existem mais homens para executar o serviço, eles levarão menos
dias para fazê-lo. (coloque setas em sentidos contrários).

Homens Dias Horas/dia


20 6 8
12 x 5

Não importa qual seta ficará para baixo ou


para cima, o importante é, nesse caso,
colocá-las em sentidos opostos!

Agora, comparando Horas/dia e Dias, verificamos que se trabalhamos mais horas por dia,
obviamente levaremos menos dias para cumprir uma tarefa. Assim as grandezas também
são inversamente proporcionais e as setas serão colocadas em sentidos opostos.

Homens Dias Horas/dia


20 6 8
12 x 5

Por fim, faça o seguinte:

A razão das grandezas onde está o x (dias) é igual ao produto das razões das outras
grandezas. Mas, lembre de inverter as razões onde as setas estão contrárias, para que
fiquem todas com a mesma orientação, ficando assim as grandezas variando de forma
diretamente proporcional:
6 12 5
= .
x 20 8

Resolvendo a proporção acima, temos:

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6 12 5
= .
x 20 8
6 60
= ( Dividindo a segunda fração por 20, simplificamo-la)
x 160
6 3
=
x 8
3 x = 6.8

3 x = 48

48
x =
3
Resposta: 16 dias.
x = 16

07- Polícia Rodoviária Federal – Jan/2004


Empresa organizadora: UnB/CESPE

Considere que a tabela abaixo mostra o número de vítimas fatais em acidentes de trânsito
ocorridos em quatro estados brasileiros, de janeiro a junho de 2003.

Estado em que ocorreu o Sexo masculino Sexo feminino


acidente
Maranhão 225 81
Paraíba 153 42
Paraná 532 142
Santa Catarina 188 42

A fim de fazer um estudo de causas, a PRF elaborou 1.405 relatórios, um para cada uma das
vítimas fatais mencionadas na tabela acima, contendo o perfil das vítimas e as condições em
que ocorreu o acidente. Com base nessas afirmações julgue os itens que se seguem, acerca
de um relatório escolhido aleatoriamente entre os citados acima.

I. A probabilidade de que esse relatório corresponda a uma vítima de acidente ocorrido


no estado do Maranhão é superior a 0,2.
II. A chance de que esse relatório corresponda a uma vítima do sexo feminino é superior
a 23%.
III. Considerando que o relatório escolhido corresponda a uma vítima do sexo masculino, a
probabilidade de que o acidente nele mencionado tenha ocorrido no estado do Paraná é
superior a 0,5.

Resolução:

Análise da alternativa I:

Reescrevendo a tabela e nela inserindo as colunas dos totais por sexo e por estado:

Estado em que ocorreu o Sexo masculino Sexo feminino Total


acidente
Maranhão 225 81 306
Paraíba 153 42 195
Paraná 532 142 674
Santa Catarina 188 42 230

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Total 1098 307 1405

** Importante saber que:

Número de Casos Favoráveis à ocorrência do evento


Probabilidade de um evento =
Número Total de Casos

Abreviando...

NCF
P=
NTC

Para esta alternativa, temos o seguinte evento:

Evento = {Acidente ocorrido no estado do Maranhão}

NCF 306
P= = ≅ 0, 2178
NTC 1405

Alternativa Verdadeira

Análise da alternativa II:

Para esta alternativa, temos o seguinte evento:

Evento = {Vítima do sexo feminino}

NCF 307
P= = ≅ 0, 2178 ≅ 21, 78%
NTC 1405

Alternativa Falsa

Análise da alternativa III:

O fato de considerar que a vítima é do sexo masculino, restringe o conjunto Universo. Ou


seja, ao invés de considerar o total de vítimas (1405), apenas trabalharemos com um total
de 1098, correspondente ao número de homens.
É a probabilidade condicional.

Evento = {Acidente ocorrido no Paraná, dado que a vítima é do sexo masculino}

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NCF 188
P= = ≅ 0, 171 ≅ 17, 1%
NTC 1098

Alternativa Falsa

08- (BACEN/94)
6

3 4 12 ?
2 8 5
2 4 6
5 7

6
2 7 1
a) b) 5 c) 3 15 7
13 0
4 6

4 5
d) e)

0 2 13 6
5 9

Resolução:

Observemos qual a regularidade existente na seqüência de triângulos:

Observe que o 1º triângulo está apoiado pela base, o 2º pelo vértice, o 3º pela base (igual
ao primeiro), logo o 4º deverá estar apoiado pelo vértice (como no 2º).

Se começa a ficar claro que existe uma correlação entre o 1º e o 3º triângulos, deve existir
também uma correlação entre o 2º e o 4º triângulos.

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De fato:

• No 1º triângulo, a soma dos números dos lados menos o da base dá o número que
está em seu interior;

Isso também acontece no 3º triângulo!

• No 2º triângulo, a soma dos números dos lados mais o da base dá o número que
está em seu interior;

Isso deve acontecer também no 4º triângulo procurado.

O leitor deve observar que tal fato só acontece no triângulo descrito na letra e).

09- BANCO CENTRAL / JAN/2006 (Fund. Carlos Chagas)


Os clientes de um banco contam com um cartão magnético e uma senha pessoal de quatro
algarismos distintos entre 1 000 e 9 999. A quantidade dessas senhas, em que a diferença
positiva entre o primeiro algarismo e o último algarismo é 3, é igual a

a) 936 b) 896 c) 784 d) 768 e) 728

Resolução:

São 9 000 senhas possíveis. Quando falamos em diferença positiva queremos dizer módulo, ou
seja, tanto faz 5 − 2 ou 2 − 5 , a diferença positiva entre 2 e 5 é sempre 3, independente
da ordem em que se faz a subtração.
Neste caso, é possível e muito rápido fazermos um esquema resolutivo:

• Se o 1º dígito for 1, o último só poderá ser 4, pois a diferença positiva entre eles deve
ser 3.

1 4

Assim, existem as seguintes possibilidades para cada um dos dígitos:

1º dígito: 01 possibilidade (o número 1)


2º dígito: 08 possibilidades (de 0 a 9 exceto o 1 e o 4, pois os algarismos devem ser distintos)
3º dígito: 07 possibilidades (de 0 a 9 exceto o 1, o 4 e o algarismo posto na 2ª casa)
4º dígito: 01 possibilidade (o número 4).

Pelo teorema do produto, o total de possibilidades pode ser dado pela multiplicação de todas
as possibilidades.
P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

• Se o 1º dígito for 2, o último só poderá ser 5, pois a diferença positiva entre eles deve
ser 3.

2 5

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Assim, existem as seguintes possibilidades para cada um dos dígitos:

1º dígito: 01 possibilidade (o número 2)


2º dígito: 08 possibilidades (de 0 a 9 exceto o 2 e o 5, pois os algarismos devem ser distintos)
3º dígito: 07 possibilidades (de 0 a 9 exceto o 2, o 5 e o algarismo posto na 2ª casa)
4º dígito: 01 possibilidade (o número 5).

Pelo teorema do produto, o total de possibilidades pode ser dado pela multiplicação de todas
as possibilidades.
P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

Esquematicamente, analisemos as outras possibilidades:

3 *** *** 0 ou 6

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 2 possibilidades

P = 1 x 8 x 7 x 2 = 112

Nunca esqueça: a diferença positiva entre o primeiro algarismo e o último algarismo deve ser 3.

Proseguindo...

4 *** *** 1 ou 7

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 2 possibilidades
P = 1 x 8 x 7 x 2 = 112

5 *** *** 2 ou 8

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 2 possibilidades

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P = 1 x 8 x 7 x 2 = 112

6 *** *** 3 ou 9

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 2 possibilidades
P = 1 x 8 x 7 x 2 = 112

7 *** *** 4

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 1 possibilidade

P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

8 *** *** 5

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 1 possibilidade
P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

9 *** *** 6

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 1 possibilidade

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P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

O total de possibilidades é dado pela soma de todas as possibilidades:

56 + 56 + 112 +112 + 112 + 112 + 56 + 56 + 56 = 728

10 - TRF 5ª região/Téc. Jud. /Área adm. /Junho 2003 (Fund. Carlos Chagas)
No almoxarifado de certa empresa havia dois tipos de canetas esferográficas: 224 com tinta
azul e 160 com tinta vermelha. Um funcionário foi incumbido de empacotar todas essas
canetas de modo que cada pacote contenha apenas canetas com tinta de uma mesma cor. Se
todos os pacotes devem conter igual número de canetas, a menor quantidade de pacotes que
ele poderá obter é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16

Resolução:

224 canetas com 160 canetas com


tinta azul tinta vermelha

Calculemos o maior número que divide simultaneamente 224 e 160, mdc (224, 160).

224 2 160 2
112 2 80 2
56 2 40 2
28 2 20 2
14 2 10 2
7 7 5 5
1 1

5 5
224 = 2 x 7 160 = 2 x5

“O mdc entre dois ou mais números é dado pelo produto entre seus fatores primos comuns,
tomados com os menores expoentes”.

mdc (224, 160) = 25 = 32

O raciocínio aqui utilizado é o seguinte: Para se obter o menor número de pacotes é necessário
que eles contenham o maior número possível de canetas.

Temos assim:

224 : 32 = 7

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Ou seja, 224 canetas divididas em grupos de 32 unidades enchem 7 caixas.

160 : 32 = 5

Ou seja, 160 canetas divididas em grupos de 32 unidades enchem 5 caixas.

Então, o funcionário conseguirá encher 7 caixas com canetas de tinta azul e 5 caixas com
canetas de tinta vermelha, num total de 12 caixas.

11 - ESAF/AFTN/98
Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, a governanta e o mordomo. Sabe-se
que o crime foi efetivamente cometido por um ou por mais de um deles, já que
podem ter agido individualmente ou não. Sabe-se, ainda, que: A) se o cozinheiro é
inocente, então a governanta é culpada; B) ou o mordomo é culpado ou a
governanta é culpada, mas não os dois; C) o mordomo não é inocente. Logo:

a) a governanta e o mordomo são os culpados


b) somente o cozinheiro é inocente
c) somente a governanta é culpada
d) somente o mordomo é culpado
e) o cozinheiro e o mordomo são os culpados

Resolução:
Temos a considerar as três premissas:

A) se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada


B) ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas não os dois
C) o mordomo não é inocente.

A mais contundente das três é a premissa C. Começaremos por ela:

O mordomo é culpado!

Na premissa B temos uma disjunção exclusiva (sempre que tivermos ou/ou), onde apenas uma
afirmação pode ser verdadeira.
Assim, como o mordomo já é culpado (premissa C), por força da disjunção exclusiva a
governanta não pode ser culpada também. Logo, a governanta é inocente.

Na premissa A ocorre o “ se – então” , a condicional simples, expressa por → , cuja tabela-


verdade é a que segue:

P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

Observe a premissa A: se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada.


Temos duas proposições, p e q:

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p : o cozinheiro é inocente
q : a governanta é culpada. Assim, temos p → q.

Como a premissa (afirmação) foi dada como verdadeira e a proposição q é falsa, pois a
governanta já foi considerada inocente, a linha da tabela é:

P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

Conclui-se que a proposição p é falsa. Assim o cozinheiro não é inocente, é culpado!


Observe que uma implicação simples p → q só é falsa quando p é verdadeira e q é falsa.
Temos então:
O mordomo é culpado, a governanta é inocente e o cozinheiro é culpado!

12. (TRF – 1ª Região/2006 – FCC) Técnico Judiciário – Segurança e Transporte


Operando ininterruptamente, uma máquina é capaz de tirar x cópias de um texto
em 6 horas, enquanto que, nas mesmas condições, outra copiadora executaria o
mesmo serviço em 4 horas. Se essas duas máquinas operassem juntas, que fração
das x cópias elas tirariam após 2 horas de funcionamento ininterrupto?

5 2 7 1 5
a) b) c) d) e)
6 3 12 12 12

Resolução:

Esse tipo de problema, muito comum, é resolvido analisando-se o que acontece em


1 hora:

1
Em 1 hora, a primeira máquina tira apenas das x cópias, enquanto a outra
6
1
máquina, também em um 1 hora, tira apenas das mesmas x cópias.
4
1 1
Logo, em 1 hora, as duas, juntas, tirariam + das x cópias:
6 4
1 1 2+3 5
+ = =
6 4 12 12

Como o problema requer que se ache a fração das x cópias tiradas em 2 horas
basta multiplicar a fração acima (fração de cópias tiradas em apenas 1 hora) por 2:

5 10 5
2. = =
12 12 6

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13. (TRF – 1ª Região/2006 – FCC) Técnico Judiciário – Segurança e Transporte

Certo dia, um técnico judiciário foi incumbido de digitar um certo número de


páginas de um texto. Ele executou essa tarefa em 45 minutos, adotando o seguinte
procedimento:

- nos primeiros 15 minutos, digitou a metade do total das páginas e mais meia
página;

- nos 15 minutos seguintes, a metade do número de páginas restantes e mais meia


página;

- nos últimos 15 minutos, a metade do número de páginas restantes e mais meia


página.

Se, dessa forma, ele completou a tarefa, o total de páginas do texto era um
número compreendido entre:

a) 17 e 20
b) 14 e 17
c) 11 e 14
d) 8 e 11
e) 5 e 8

Resolução:

Seja x o total de páginas a serem digitadas.

x 1 x +1
 Nos primeiros 15 minutos, digitou-se + que é igual a páginas.
2 2 2

x +1
Calculemos quantas páginas ainda falta digitar, diminuindo de x as páginas
2
já digitadas nos primeiros 15 minutos:

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x +1
x− =
2
2x x + 1
− =
2 2
2 x − ( x + 1)
=
2
2x − x − 1
=
2
x −1 x −1
Ainda faltam páginas a digitar.
2 2

x −1
 Nos 15 minutos intermediários, digitou-se a metade de páginas mais
2
x −1
1
página, ou seja 2 + 1 , que resolvendo temos:
2
2 2

x −1
2 +1 =
2 2
x −1 1 1
. + =
2 2 2
x −1 1
+ =
4 2
x −1 2
+ =
4 4
x −1 + 2
=
4
x +1
x +1 páginas foram digitadas nesses 15 minutos intermediários.
4
4

 Façamos um balanço de quantas páginas já foram digitadas até agora!

x +1
Nos 15 minutos iniciais foram digitadas páginas e nos 15 minutos
2
x +1
intermediários digitou-se páginas.
4

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x +1 x +1
Até agora, então, digitou-se um total de + páginas, que somando
2 4
obtemos:

x +1 x +1
+ =
2 4
2 ( x + 1) + ( x + 1)
=
4
2x + 2 + x + 1
=
4
3x + 3 3x + 3
páginas foram digitadas nesta primeira meia hora!
4 4

Calculemos quantas páginas ainda falta digitar nos últimos 15 minutos, diminuindo
3x + 3
de x as páginas já digitadas nesta primeira meia hora:
4

3x + 3
x− =
4
4 x − ( 3x + 3)
=
4
4 x − 3x − 3
= x −3
4 Ainda faltam páginas a digitar.
x −3 4
4

x −3 1
 Nos 15 minutos finais, digitou-se a metade de páginas mais
4 2
x −3
página, ou seja 4 + 1 , que resolvendo temos:
2 2

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x −3
4 +1 =
2 2
x −3 1 1
. + =
4 2 2
x −3 1
+ =
8 2
x −3+ 4
=
8 x +1
x +1 páginas foram digitadas nestes 15 minutos finais!
8
8

Por fim, somemos as quantidades digitadas em cada um dos 15 minutos de


digitação e igualemos ao total, x , de páginas:

x +1 x +1 x +1
+ + =x x +1 x +1 x +1
2 4 8 + + =x
2 4 8
Resolvendo... 4 ( x + 1) + 2 ( x + 1) + ( x + 1)
=x
8
4x + 4 + 2x + 2 + x + 1 = 8x
7x + 7 = 8x
7 x − 8 x = −7
− x = −7
x =7

14. MPU – Técnico – FCC Fev/2007

No refeitório de uma empresa, num dado momento, o número de mulheres

correspondia a 45% do de homens. Logo depois, 20 homens e 3 mulheres

retiraram-se do refeitório e, concomitantemente, lá adentraram 5 homens e 10

mulheres, ficando, então, o número de mulheres igual ao de homens. Nessas


Logo, o texto tem apenas 7 páginas.
condições, o total de pessoas que havia inicialmente nesse refeitório é:

a) 46 b) 48 c) 52 d) 58 e) 60

Resolução:

Sejam h e m o número de homens e de mulheres, respectivamente.

45
O número de mulheres correspondia a 45% do de homens, logo: m= .h
100

h hom ens

Então, inicialmente, na sala existem  45
m = 100 .h mulheres

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 Se 20 homens saíram e 5 entraram, então ao final, há 15 homens a

menos no refeitório e o número de homens agora é: h − 15 .

 Se 3 mulheres saíram e 10 entraram, então ao final, há 7 mulheres a mais

no refeitório e o número de mulheres agora é: m + 7 .

Se o número de mulheres ficou igual ao de homens, temos:

h − 15 = m + 7
45
Como m = .h , substituindo...
100
45
h − 15 = .h + 7
100
45
h− .h = 7 + 15
100
100h − 45h
= 22
100
55h
= 22
100
55.h = 22. ( 100 )
22. ( 100 ) 2. ( 100 )
h= = = 40
55 5
45
Como o número de mulheres é 45% do número de m= .h
100
homens, temos: 45 1800
m= .40 = = 18
100 100

Assim, o total de pessoas que havia inicialmente nesse refeitório é 40 + 18 = 58.

15. (TRF – 1ª Região/2006 – FCC) Técnico Judiciário – Segurança e Transporte

Algum X é Y. Todo X é Z. Logo,

a) algum X é Y.
b) todo Z é Y.
c) todo Z é X.
d) algum X é Z.
e) algum Z é Y.

Resolução:

Com as premissas (afirmações verdadeiras) do enunciado, construiremos um


diagrama para representar a questão:

Z
X
Y

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 A analisarmos a afirmação de que “Todo X é Z” , concluímos que o conjunto
X deve estar inteiramente contido em Z.

 Já de “Algum X é Y”, concluímos que para o conjunto Y conter algum X, ele


deve conter uma parte de Z já que o X está em seu interior . Daí afirma-se que
“algum Z é Y”.

16. MPU – Técnico – FCC Fev/2007

Dois funcionários do Ministério Público receberam a incumbência de examinar um

lote de documentos. Dividiram os documentos entre si em partes que eram, ao

mesmo tempo, inversamente proporcionais às suas respectivas idades e

diretamente proporcionais aos seus respectivos tempos de serviço no Ministério

Público. Sabe-se que: ao funcionário que tem 27 anos de idade e presta serviço ao

Ministério há 5 anos coube 40 documentos; o outro tem 36 anos de idade e presta

serviço ao Ministério há 12 anos.

Nessas condições, o total de documentos do lote era:

a) 112 b) 120 c) 124 d) 132 e) 136

Resolução:

Seja x o número total de documentos. Vamos identificar os dois servidores:

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Servidor A: 27 anos de idade , 5 anos de serviço e recebeu 40 documentos;

Servidor B: 36 anos de idade , 12 anos de serviço e recebeu x – 40 documentos.

40
 Temos para o funcionário A a expressão: 1
.5
27

Justificativa:

Se o número de documentos (40) é diretamente proporcional ao tempo de serviço,

A
temos , mas também é inversamente proporcional à idade, então é
5

diretamente proporcional ao inverso da idade (definição de grandezas

A
inversamente proporcionais), logo: 1 .
27

40
Ao mesmo tempo, temos 1 .
.5
27

x − 40
 Temos para o funcionário B a expressão: 1
.12
36

40 x − 40
=
A proporção fica: 1 1 .
.5 .12
27 36

Resolvendo...

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40 x − 40
=
1 1
.5 .12
27 36
40 x − 40
=
5 12
27 36
27 36
40. = . ( x − 40 ) simplificando...
5 12
8. ( 27 ) = 3. ( x − 40 )
8.27
= x − 40
3
8.9 = x − 40
x − 40 = 72
x = 72 + 40
x = 112

Queridos amigos, espero que tenham gostado do material até aqui.

Temos muitas outras questões do TRF, MPU, PRF, PM, AFTN,


CEF, BB ...

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Forte abraço e Sucesso. Prof. Marcelo Silva

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