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Por quê?
Quais as consequências?
O uso de redes sociais foi essencial para as manifestações ocorrerem, pois foi por este meio de
comunicação que os manifestantes se reuniram. Ao invés de informações passadas de pessoa
a pessoa, o Facebook e o Twitter se tornaram o grande aliado na organização da revolta, que
tinha seu centro nervoso da revolução, na praça Tahrir, hoje chamada até de praça da
Democracia ou da Libertação.
Em uma difícil situação diplomática, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama no
começo era totalmente contrário à manifestação e totalmente a favor do Governo Mubarak.
Seus motivos eram estritamente políticos e estratégicos, pois apenas o Egito e a Jordânia
apoiam Israel na região. A partir do momento que o levante popular tomou proporções
preocupantes, o Presidente Americano se tornou aliado da população, percebendo que o
presidente egípcio já era, segundo o Jornal A Folha de São Paulo, “carta fora do baralho” no
jogo diplomático.
As consequências sobre a dura repressão aos protestos no Egito provocou reações de diversos
países. Mubarak anunciou que não iria disputar a reeleição, nem mesmo tentar lançar o filho
como sucessor. O governo também anunciou concessões, como um aumento de 15% nos
salários do funcionalismo e nas aposentadorias, pela primeira vez em 30 anos de regime,
Mubarak nomeu um vice-presidente, Omar Suleiman, que assumiu o comando das
negociações com a oposição, e novos ministros. Em sua primeira reunião, o novo gabinete
ministerial prometeu investigar casos de fraude eleitoral e corrupção no serviço público.