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SUMÁRIO

MATEMÁTICA

1. CONJUNTOS ............................................................................................. MAT 1

2. NÚMEROS NATURAIS ................................................................................ MAT 9

3. SÍNTESE PARA AUTO AVALIAÇÃO ......................................................... MAT 15

4. O USO DAS EXPRESÕES ALGÉBRICAS .................................................. MAT 17

5. EQUAÇÃO DO 1 GRAU ............................................................................ MAT 25

6. SÍNTESE PARA AUTO AVALIAÇÃO .......................................................... MAT 31

7. EQUAÇÃO DO 2 GRAU ............................................................................ MAT 33

8. LOGARITMO ........................................................................................... MAT 41

9. SÍNTESE PARA AUTO AVALIAÇÃO .......................................................... MAT 51

10. O PLANO CARTESIANO .......................................................................... MAT 53

11. DERIVADAS ............................................................................................. MAT 57

12. LIMITES .................................................................................................. MAT 63

13. DERIVADAS ............................................................................................. MAT 65

14. TÁBUA DE INTEGRAIS ............................................................................ MAT 69

15. SÍNTESE PARA AUTO AVALIAÇÃO .......................................................... MAT 73


REFERÊNCIA CRUZADA

MATEMÁTICA

APOSTILA INTERNET
ATIVIDADE ASSUNTO ATIVIDADE ASSUNTO
1 CONJUNTOS 1 Vídeo Aula 1

2 NÚMEROS NATURAIS 2 Vídeo Aula 2

3 SÍNTESE PARA AUTO- 3 Auto-avaliação


AVALIAÇÃO

4 O USO DAS EXPRESSÕES 4 Vídeo Aula 3


ALGÉBRICAS

5 EQUAÇÃO DO 1º GRAU 5 Vídeo Aula 4

6 SÍNTESE PARA AUTO- 6 Auto-avaliação


AVALIAÇÃO

7 TEORIA CLÁSSICA DA 7 Vídeo Aula 5


ADMINISTRAÇÃO

8 EQUAÇÃO DO 2º GRAU 8 Vídeo Aula 6

9 LOGARITMO 9 Auto-avaliação

10 SÍNTESE PARA AUTO- 10 Vídeo Aula 7


AVALIAÇÃO

11 DERIVADAS 11 Vídeo Aula 8

12 LIMITES 12 Auto-avaliação

13 DERIVADAS 13 Vídeo Aula 9

14 TÁBUA DE INTEGRAIS 14 Vídeo Aula 10

15 SÍNTESE PARA AUTO- 15 Auto-avaliação


AVALIAÇÃO
Matemática

CONJUNTOS ATIVIDADE 1

OBJETIVOS

O aluno será capaz de identificar e relacionar os conceitos envolvendo


conjuntos.

TEXTO

Teoria dos Conjuntos, que tem


sua origem nos trabalhos do Matemático russo
Georg Ferdinand Ludwig Phillipp Cantor,
nascido em S. Petersburgo (1845-1918), e
são decorrência de três axiomas ou noções
primitivas - noções cuja verdade é de si
evidente:

a) Conjuntos

A noção de conjunto em
Matemática é praticamente a mesma utilizada
na linguagem cotidiana: agrupamento, classe,
coleção. Por exemplo:
Conjunto das letras maiúsculas do alfabeto;
Conjunto dos números inteiros ímpares;
Conjunto dos dias da semana;
Conjunto dos Prefeitos da cidade de Franca na ultima década.

b) Elemento

Cada membro ou objeto que entra na formação do conjunto. Assim:


V, I, C, H, E são elementos do primeiro conjunto acima;
3,5,7 são elementos do segundo;
Sábado, Domingo do terceiro; e

MAT 1
Matemática

ATIVIDADE 1

Gilmar, Sidnei o último.

c) Pertinência entre elemento e conjunto

Por exemplo, V é um elemento do conjunto das letras maiúsculas do


alfabeto, ou seja, V pertence àquele conjunto. Enquanto que v não pertence.
Como se vê são conceitos intuitivos e que se supõe sejam entendidos
por todos.

NOTAÇÃO

Conjunto: Representado, de forma geral, por uma letra maiúscula A, B, C,



Elemento: Por uma letra minúscula a, b, c, x, y, z, …
Pertinência: Sejam A um conjunto e x um elemento. Se x é um elemento
de A (ou x pertence a A) indicamos por:
x ∈A
Caso contrário, ou seja, se x não é um elemento de A (ou x não pertence
a A) escrevemos
x∉ A

REPRESENTAÇÕES DE CONJUNTOS

a) Extensão ou Enumeração

Quando o conjunto é representado por uma listagem ou enumeração de


seus elementos. Devem ser escritos entre chaves e separados por vírgula ou ponto-e-
vírgula.

Exemplos:
Conjunto dos nomes de meus filhos:
{Elinaldo, Edilene, Emiliane,Igor};
Conjunto dos meses com menos de 31 dias:
{fevereiro, abril, junho, setembro, novembro};
Conjunto dos números ímpares inteiros maiores do que 12 e

MAT 2
Matemática

ATIVIDADE 1

menores do que 20:


{11; 13; 15; 17; 19}.

b) Propriedade dos Elementos

Representação em que o conjunto é descrito por uma propriedade


característica comum a todos os seus elementos. Simbolicamente:

A = {x | x tem a Propriedade P}

e lê-se: A é o conjunto dos elementos x tal que x tem a propriedade P. ( |


lê-se tal que )

Exemplos:
A = {x | x é um time de futebol do Campeonato Brasileiro de
2006};
B = {x | x é um número inteiro ímpar e 9 < x < 21}.
C = {x | x é um deputado federal eleito em 2006}.

c) Diagrama de Euler-Venn

Um conjunto pode ser representado por meio de uma linha fechada e não
entrelaçada, como mostrado na figura abaixo.

CONJUNTO UNITÁRIO E CONJUNTO VAZIO

A existência de conjunto com apenas um elemento, são chamados de


conjuntos unitários, e o conjunto sem qualquer elemento, chamado de conjunto vazio
(Ø).
Exemplos de Conjuntos Unitários:

MAT 3
Matemática

ATIVIDADE 1

Conjunto dos meses do ano com menos de 30 dias: {fevereiro};


Conjunto dos números inteiros maiores do que 20 e menores do
que 22: {21};

Exemplos de Conjuntos Vazios:


{x | x >1 0 e x <1 0} = Ø;
{x | x2 = -100 e x é um número real} = Ø.

CONJUNTO UNIVERSO

É um conjunto que contém todos os elementos do contexto no qual


estamos trabalhando e também contém todos os conjuntos desse contexto.O conjunto
universo é representado por uma letra U.

IGUALDADE DE CONJUNTOS

Dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento de A pertence a B


e, reciprocamente, todo elemento de B pertence a A:

A={ a,b,c,d} e B= { d,c,b,a} ⇒ A⊂B ou B ⊃ A logo A=B .

SUBCONJUNTO

Um conjunto A é um subconjunto de (está contido em) B se, e somente


se, todo elemento x pertencente a A também pertence a B.
A= { a,b,c,d} e B={a,b, c,d,e ,f} então A ⊂ B ou B ⊃ A

EXERCÍCIOS : GRUPO 1

1) Escreva em notação simbólica:

a) a é elemento de B
b) M é subconjunto de N .
c) L contém P
d) H não está contido em J .

MAT 4
Matemática

ATIVIDADE 1

e) H não contém J.
f) n não é elemento de M

2) Enumere os elementos de cada um dos conjuntos :

a) o conjunto dos números naturais entre 15 e 20 .


b) o conjunto dos números naturais menores que 5 .
c) o conjunto dos números pares entre 10 e 23 .
d) o conjunto dos números ímpares menores que 12 .
e) o conjunto dos números das frações próprias positivas de
denominador 5.
f) { x | x é letra da palavra Amora }
g) { x| x 2 = 9 e x – 4 = - 7 }
h) { x| x é algarismo do numero 2007 }

3) Escreva os conjuntos abaixo usando o método da propriedade


característica :

a) { 0,2,3,4,5,...,20}
b) { 2,8}
c) o conjunto dos números pares entre 5 e 13 .
d) o conjunto dos números reais entre -3 e 9 incluindo -3 e excluindo 9.
e) o conjunto dos números naturais entre 5 e 15 .

4) Seja M = { 3,5,7,9,11,12 }.Enumere cada um dos conjuntos abaixo:

a) { x ∈ M | x2 ≠ 9 }
b) { x ∈ M | x+6=9}
c) { x ∈ M | x é primo}
d) { x ∈ M | x é par }
e) { x ∈ M | s é impar }

5) Se N = { a , e ,i , o } ,diga se as proposições abaixo são corretas :

a) a ∈ N

MAT 5
Matemática

ATIVIDADE 1

b) a Ì N
c) { a } ∈ N
d) { a } Ì N

6) Construa todos os subconjuntos dos conjuntos abaixo:

a) { 1,2,3}
b) { 0,2,4}
c) { F,R,A N,C,A}

7) Dados os conjuntos M = { x | x é impar e positivo e menor que 10} e N


={ 1,3,5,7 ,9} assinale V ( verdadeiro) ou F ( falso) :

a) M ⊂ N b) M ⊃ N c) M = N

8) Diga se as proposições abaixo são corretas ou não:

a) { a,b,c}= { b,a ,c } b) ∅ ⊂ { 0,2,4,6} c) { 2 ,3 } ⊃ { x| x2-5x+6=0 }

9) Classifique os conjuntos em finitos ou infinitos:

a) o conjunto dos números pares


b) o conjunto dos números pares menores que 100.
c) { x | x ∈ N e x < 10 }
d) { x | x ∈ R e x > 0 }

10) Verifique se as afirmações são falsas ou verdadeiras :

a) Se M = { 0,5 ; 0; 3; 5 } e N = {0,5 ; 5 } , então N ⊂ M .


b) Se M = { 1,2,3,4} e N = { 1,3, 4} , então N ⊂ M .
c) Se M = { 0,3 } e N = { 0,1,2,3} , então N ⊄ M .
d) Se M = { 1,3,5} e N = { x ∈ ℜ| x – 1 = 2 } , então N ⊂ M .

MAT 6
Matemática

ATIVIDADE 1

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.
Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.
São Paulo:Atlas,2007

ANOTAÇÕES

MAT 7
Matemática

ATIVIDADE 1

ANOTAÇÕES

MAT 8
Matemática

NÚMEROS NATURAIS ATIVIDADE 2

OBJETIVOS

O aluno será capaz de relacionar os vários conjuntos apresentados.

TEXTO

O conjunto dos números naturais é representado pela letra N


maiúsculo, e estes números são feitos com algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.
Qualquer número que resulte de uma contagem de unidades é chamado de número
natural. O conjunto dos números naturais é representado por e o conjunto dos
números naturais não-nulos, é representado por *.

= {0, 1 , 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}

* = {1 , 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}

Todo número natural tem um sucessor (número que vem depois do número dado).

Exemplo:

O sucessor de 0 é o 1.
O sucessor de 3 é o 4.
O sucessor de 10 é o 11.

Se um número natural é sucessor de outro, então, os dois números juntos são


chamados de consecutivos.

MAT 9
Matemática

ATIVIDADE 2

Exemplo:

2 e 3 são números consecutivos.


18 e 19 são números consecutivos.
55 e 56 são números consecutivos.

Números Inteiros

A subtração nem sempre é possível em , por exemplo, não existe número natural
que represente a diferença 3 - 5.

Por isso, foi criado o conjunto dos números inteiros. Nesse conjunto a diferença 3 –
5 é representada por -2. Indica-se por o conjunto dos n[úmeros inteiros e por *
o conjunto dos números não-nulos:

= { ..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}

* = { ..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4, ...}

Podemos ver que todo número natural é inteiro. Por isso, escrevemos (lê-se
“está contido em ou é o subconjunto de ").

Uma forma de representar geometricamente o conjunto é construir uma reta


numerada, considerar o número 0 como a origem, e o número 1 em algum lugar,
tomar a unidade de medida como a distância entre 0 e 1 e por os números inteiros
da seguinte maneira:

Observando ainda na reta numerada, podemos afirmar que todos os números

MAT 10
Matemática

ATIVIDADE 2

Números Racionais

A divisão nem sempre é possível em , por exemplo, não existe


número inteiro que represente o quociente -3 : 2.

Por isso, foi criado o conjunto dos números racionais. Nesse conjunto o quociente -3

: 2 é indicado por ou por –1,5. Indica-se por o conjunto dos números racionais

e por o conjunto dos números racionais não-nulos:

Observe, portanto que número racional é todo aquele que pode ser
representado com a razão entre dois números inteiros, com o segundo não-nulo.

Assim, entendemos que todo número inteiro também é racional, pois pode ser

considerado como uma razão de denominador 1, por exemplo: 5 = ; por isso,


escrevemos .

Como , temos também que .

Essas relações entre e podem ser resumidas pelo diagrama:

MAT 11
Matemática

ATIVIDADE 2

Números Irracionais

Dentre os números decimais existem as dízimas não-periódicas, que


são números com infinitas casas decimais e não-periódicos.

Esses números são chamados de irracionais, e o conjunto formado por eles é


indicado por ', isto é:

Números Reais

Qualquer número racional ou irracional é chamado de número real.


Podemos dizer, portanto que número real é todo número decimal, finito ou infinito.
Indica-se por * o conjunto dos números reais não-nulos, isto é:

As relações entre os conjuntos numéricos até agora apresentados


podem ser feitos em um diagrama:

MAT 12
Matemática

ATIVIDADE 2

Veja a seguir as notações para representar alguns subconjuntos


especiais de :

Representação geométrica de

A cada ponto de uma reta podemos associar um único número real, e a cada
número real podemos associar um único ponto na reta.

Dizemos que o conjunto é denso, pois entre dois números reais existem infinitos
números reais (ou seja, na reta, entre dois pontos associados a dois números reais,
existem infinitos pontos).

Veja a representação na reta de :

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.

MAT 13
Matemática

ATIVIDADE 2

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.


São Paulo:Atlas,2007

ANOTAÇÕES

MAT 14
Matemática

SÍNTESE PARA AUTO-AVALIAÇÃO ATIVIDADE 3

OBJETIVOS

O aluno será capaz de reconhecer e associar as operações entre


conjuntos.

TEXTO

Na teoria dos conjuntos, um conjunto é descrito como uma coleção de


objetos bem definidos. Estes objetos são chamados de elementos ou membros do
conjunto. Os objetos podem ser qualquer coisa: números, pessoas, outros conjuntos,
etc
Os conjuntos podem ser representados por:

1-) Números Naturais

2-) Números Inteiros

3-) Números Racionais

4-) Números Irracionais

5-) Números Reais

MAT 15
Matemática

ATIVIDADE 3

ANOTAÇÕES

MAT 16
Matemática

O USO DAS EXPRESSÕES ALGÉBRICAS ATIVIDADE 4

OBJETIVOS

O aluno será capaz de relacionar e reconhecer uma expressão algébrica


dentre outras.

TEXTO

No cotidiano, muitas vezes usamos expressões sem perceber que as


mesmas representam expressões algébricas ou numéricas.
Numa papelaria, quando calculamos o preço de um livro somado ao preço
de duas canetas, usamos expressões como 1a+2b, onde a representa o preço do livro e
b o preço de cada caneta.

Na cantina da faculdade, ao comprar um lanche, somamos o preço de um


refrigerante com o preço de um salgado, usando expressões do tipo 1r+1s onde s
representa o preço do salgado e r o preço do refrigerante.

Usamos a subtração para saber o valor do troco. Por exemplo, se S é o


valor total de dinheiro disponível e T é o valor do troco, então temos uma expressão
algébrica do tipo S-(1r+1s)=T.

As expressões algébricas são encontradas muitas vezes em fórmulas


matemáticas. Por exemplo, no cálculo de áreas de retângulos, triângulos e outras figuras
planas.

MAT 17
Matemática

ATIVIDADE 4

Elementos históricos

Na Antiguidade, as letras foram pouco usadas na representação de


números e relações. De acordo com fontes históricas, os gregos Euclides e Aristóteles
(322-384 a.C), usaram as letras para representar números. A partir do século XIII o
matemático italiano Leonardo de Pisa (Fibonacci), que escreveu o livro sobre Liber
Abaci (o livro do ábaco) sobre a arte de calcular, observamos alguns cálculos
algébricos.
O grande uso de letras para resumir mais racionalmente o cálculo algébrico
passou a ser estudado pelo matemático alemão Stifel (1486-1567), pelos matemáticos
italianos Germano (1501-1576) e Bombelli (autor de Álgebra publicada em 1572), porém,
foi com o matemático francês François Viéte (1540-1603), que introduziu o uso ordenado
de letras nas analogias matemáticas, quando desenvolveu o estudo do cálculo
algébrico.
Expressões Numéricas
São expressões matemáticas que envolvem operações com números. Por
exemplo:
m = 7+5+4

q = (5×4)+15

Expressões Algébricas
São expressões matemáticas que apresentam letras e podem conter
números. São também denominadas expressões literais. Por exemplo:
M = 2a+7b

P = 23c+4

As letras nas expressões são chamadas variáveis o que significa que o


valor de cada letra pode ser substituído por um valor numérico.
Prioridade das operações numa expressão algébrica
Nas operações em uma expressão algébrica, devemos obedecer a seguinte
ordem:

MAT 18
Matemática

ATIVIDADE 4

1. Potenciação ou Radiciação
2. Multiplicação ou Divisão
3. Adição ou Subtração
Observações quanto à prioridade:
1. Antes de cada uma das três operações citadas, deve-se realizar a
operação que estiver dentro dos parênteses, colchetes ou chaves.
2. A multiplicação pode ser indicada por × ou por um ponto · ou às vezes
sem sinal, desde que fique clara a intenção da expressão.
3. Muitas vezes devemos utilizar parênteses quando substituímos variáveis
por valores negativos.

Exemplos:
1. Consideremos X=2A+10 e tomemos A=5. Assim
X = 2.5+10 = 10+10 = 20

2. Seja M=4A+2+B-7 e tomemos A=5 e B=7. Assim:


M = 4.5+2+7-7 = 20+2-0 = 22

Se A=5 e B=7, o valor numérico de M=4A+2+B-7, muda para 22.

Conclusão: O valor numérico de uma expressão algébrica é o valor obtido


na expressão quando substituímos a variável por um valor numérico.

Exemplos:
1. Um triângulo eqüilátero possui os três lados com mesma medida. Calcular
o perímetro de um triângulo eqüilátero cujo lado mede 5 cm, sabendo-se
que o perímetro de um triangulo eqüilátero pode ser representado por uma
expressão algébrica da forma: P=a+a+a=3a. Substituindo a=5cm nesta
expressão, obtemos P=3×5cm=15cm.

2. Para obter a área do quadrado cujo lado mede 7cm, devemos usar a
expressão algébrica para a área do quadrado de lado L que é A=L×L=L².

MAT 19
Matemática

ATIVIDADE 4

Assim, se L=7cm, então A=7×7=49cm².


Observação: Mudando o valor do lado para L=8cm, o valor da área mudará
para A=8×8=64cm².

3. Se a letra y representa um número natural, escreva a expressão algébrica


que representa cada um dos seguintes fatos:
a. O dobro desse número.
b. O sucessor desse número.
c. O antecessor desse número (se existir).
d. Um terço do número somado com seu sucessor.

4. Como caso particular do exercício anterior, tome a=9 e calcule o valor


numérico:
a. do dobro de a
b. do sucessor de a
c. do antecessor de a
d. da terça parte de a somado com o sucessor de a

Monômios e Polinômios

São expressões matemáticas especiais envolvendo valores numéricos e


literais, onde podem aparecer somente operações de adição, subtração ou
multiplicação.

Identificação das expressões algébricas


Com muita freqüência, as expressões algébricas aparecem na forma:

3x²y

onde se observa que ela depende das variáveis literais x e y, mas é


importante identificá-las com nomes como:

p(x,y) = 3x²y

para deixar claro que esta é uma expressão algébrica que depende das

MAT 20
Matemática

ATIVIDADE 4

variáveis x e y.

Esta forma de notação é muito útil e nos leva ao conceito de função de


várias variáveis que é um dos conceitos mais importantes da Matemática.
Valor numérico de uma expressão algébrica identificada
É o valor obtido para a expressão, ao substituir as variáveis literais por
valores numéricos.

Exemplo: Tomando p(x,y)=3x²y, então para x=7 e y=2 temos que:

p(7,2) = 3 × 7² × 2 = 294

Se alterarmos os valores de x e de y para x=-1 e y=5, teremos outro valor


numérico:
A regra dos sinais (multiplicação ou divisão)

(+1) x (+1) = +1 (+1) ÷ (+1) = +1


(+1) x (-1) = -1 (+1) ÷ (-1) = -1
(-1) x (+1) = -1 (-1) ÷ (+1) = -1
(-1) x (-1) = +1 (-1) ÷ (-1) = +1

Regras da Potenciação

Para todos os números reais x e y diferentes de zero, e, m e n números


inteiros, tem-se que:

MAT 21
Matemática

ATIVIDADE 4

Operações com expressões algébricas de Monômios

1. Adição ou Subtração de Monômios


Para somar ou subtrair de monômios, devemos primeiramente eliminar os
parênteses e depois realizar as operações.

Exemplos:

A = -(4x)+(-7x) = -4x-7x = -11x


2. Multiplicação de Monômios
Para multiplicar monômios, deve-se primeiramente multiplicar os valores
numéricos observando com muito cuidado a regra de multiplicação dos sinais, multiplicar
as potências literais de mesma base e escrever a resposta de uma forma simplificada:

Exemplos:

A = -(4x²y).(-2xy) = +8x³y²
3. Divisão de Monômios
Para dividir monômios, deve-se primeiramente dividir os valores numéricos
observando com muito cuidado a regra de divisão dos sinais, dividir as potências literais
de mesma base e escrever a resposta de uma forma simplificada:

Exemplos:

A = -(4x²y)÷(-2xy) = 2x
4. Potenciação de Monômios
Para realizar a potenciação de um monômio, deve-se primeiramente realizar
a potenciação do valor numérico levando em consideração o sinal, tomar as potências
literais e escrever a resposta de uma forma simplificada:

Exemplos:

A =(+4x²y)³= 4³ x²y x²y ²y = 256 x 6 y³

B =(-4x²y)³ = -4³x²y x²y x²y = -256x6 y³

MAT 22
Matemática

ATIVIDADE 4

Alguns Produtos Notáveis

1. Quadrado da soma de dois termos


Sabemos que x²=x.x, y²=y.y, mas não é verdade que

x² + y² = (x+y)²

a menos que um dos dois termos seja nulo. Este é um erro muito comum,
mas o correto é:

(x+y)² = x² + 2xy + y²

Isto significa que o quadrado da soma de dois números sem sempre é


igual à soma dos quadrados desses números.

(x+y)² = x² + 2xy + y²

Exemplos:
(x+8)² = x²+2.x.8+8² = x²+16x+64

(1+x/5)² = 1+ 2x/5 +x²/25

Exercícios: Desenvolver as expressões:


(a+8)² =

(4y+2)² =

2. Quadrado da diferença de dois termos


Como um caso particular da situação anterior, o quadrado da diferença de
x e y é igual ao quadrado de x somado com o quadrado de y menos duas vezes xy.
Resumindo:

(x-y)² = x² - 2xy + y²

Exemplos:
(x-4)² = x²-2.x.4+4² = x²-8x+16

MAT 23
Matemática

ATIVIDADE 4

Exercícios: Complete o que falta.


(5x-9)² =[ ]

(k-6s)² =[ ]

(p-[ ])² = p²-10p+[ ]

3. Produto da soma pela diferença de dois termos


Em geral, o produto da soma de x e y pela diferença entre x e y é igual ao
quadrado de x menos o quadrado de y.

(x+y)(x-y) = x² - y²

Exemplos:
(x+2)(x-2) = x²-2x+2x-4 = x²-4

Exercícios: Complete as expressões:

(6-m)(6+m) =
(b+6)(b-6) =

(6+b)(b-6) =
(6+b)(6-b) =

(100-u)(100+u) =
(u-100)(100+u) =

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.


São Paulo:Atlas,2007

MAT 24
Matemática

EQUAÇÃO DO 1º GRAU ATIVIDADE 5

OBJETIVOS

O aluno será capaz de conhecer e relacionar uma equação ou


inequação do 1º grau.

TEXTO

Equação é qualquer igualdade que só é satisfeita para alguns valores


dos seus domínios.

Ex: 2x – 5 = 3 » o número desconhecido x recebe o nome de incógnita

De princípio, sem conhecer o valor da incógnita x, não podemos afirmar


se essa igualdade é verdadeira ou falsa.

Porém podemos verificar facilmente que a equação acima se torna


verdadeira para x = 4.

2x – 5 = 3 » 2x = 8 » x = 4
Logo o conjunto verdade (V) ou conjunto solução (S) é 4.
Equação do 1º grau

Chamamos equação do 1º grau na incógnita x a toda equação que pode


ser escrita na forma
ax + b = 0 , onde a é diferente de 0.

ax + b = 0 ( a e b são números reais e a ≠ 0 )

Uma equação do 1º grau pode ser resolvida usando a propriedade:

ax + b = 0 » ax = -b

x = -b / a

* Convém lembrar que podemos transformar uma equação em outra


equação equivalente mais simples. Podemos adicionar ou subtrair um mesmo número

MAT 25
Matemática

ATIVIDADE 5

a ambos os membros da igualdade. E multiplicar ou dividir ambos os membros de


uma equação por um número diferente de zero.

Ex: x – 5 = 0 » x –5 + 3 = 0 + 3 » x = 5

4x = 8 » 3.4x = 3.8 » x = 2

Resolução de equações do 1º grau:

Resolver uma equação significa encontrar valores de seus domínios que


a satisfazem.

Para resolver equações do 1º grau, basta colocar as incógnitas de um


lado do sinal (=) e os “números” do outro.

Para assimilarmos, vamos resolver alguns exemplos.

Determine o valor da incógnita x:

a) 2x – 8 = 10

2x = 10 + 8

2x = 18

x = 9 » V = {9}

b) 3 – 7.(1-2x) = 5 – (x+9)

3 –7 + 14x = 5 – x – 9

14x + x = 5 – 9 – 3 + 7

15x= 0

x = 0 » V= {0}

O método de resolução de equações do 1º grau, no qual coloca-se os


valores de um lado do sinal (=) e as incógnitas do outro é apenas um “macete”. Vamos

MAT 26
Matemática

ATIVIDADE 5

ver o que realmente ocorre:

Numa equação:

2x + 8 = 10

Adicionamos -8 a ambos os lados, afim de deixarmos o valor de 2x


“sozinho”. Observem:

2x + 8 - 8 = 10 - 8

2x = 2

x=1

V={1}

Desigualdades do primeiro grau (1 variável)

Relacionadas com as equações de 1o. grau, temos as desigualdades de


primeiro grau, (também denominadas inequações) que são expressões matemáticas
em que os termos estão ligados por um dos quatro sinais:

Nas desigualdades, deseja-se obter um conjunto de todas os possíveis


valores que pode assumir uma ou mais incógnitas na equação proposta.

Exemplo: Determinar todos os números inteiros positivos para os quais


vale a desigualdade:
2x + 2 < 14
Para resolver esta desigualdade, deveremos seguir os seguintes passos:

MAT 27
Matemática

ATIVIDADE 5

Concluímos que o conjunto solução é formado por todos os números


inteiros positivos menores do que 6:
S = { 1, 2, 3, 4, 5 }
Para obter todos os números pares positivos satisfazendo à
desigualdade
2x + 2 < 14
o conjunto solução será:
S = { 2, 4 }
Observação: Quando aparece mais do que um dos quatro de
desigualdade, temos várias desigualdades “disfarçadas” em uma.

Exemplo: Determinar todos os números inteiros positivos para os quais


valem as desigualdades:
12 < 2x + 2 < 20
Para resolver estas desigualdades, poderemos seguir o seguinte
processo:

Concluímos que o conjunto solução é:


S = { 6, 7, 8, 9 }

MAT 28
Matemática

ATIVIDADE 5

Para obter todos os números inteiros negativos satisfazendo às


desigualdades
12 < 2x + 2 < 20
teremos apenas o conjunto vazio, como solução, isto é:
S=Ø={}

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.


São Paulo:Atlas,2007

ANOTAÇÕES

MAT 29
Matemática

ATIVIDADE 5

ANOTAÇÕES

MAT 30
Matemática

SÍNTESE PARA AUTO-AVALIAÇÃO ATIVIDADE 6

OBJETIVOS

O aluno será capaz de reconhecer e relacionar os conjuntos numéricos e


suas aplicações.

TEXTO

Em matemática, uma equação é uma sentença aberta expressa por


uma igualdade envolvendo expressões matemáticas. As equações normalmente
propõem um problema sobre sua validade. Grosseiramente falando, uma equação é
composta por incógnitas e coeficientes. Os coeficientes são entidadades
matemáticas conhecidadas. Resolver a equação, ou seja, ou problema por ela
proposto consiste em determinar quem são os elementos de um determinado
conjunto (o das possíveis soluções) que tornam a equação verdadeira.
As entidades matemáticas envolvidas na equação podem , números
inteiros, conjuntos, funções entre outros.

DESIGUALDADES DO PRIMEIRO GRAU (1 VARIÁVEL)

Relacionadas com as equações de 1o. grau, temos as desigualdades de


primeiro grau, (também denominadas inequações) que são expressões matemáticas
em que os termos estão ligados por um dos quatro sinais:

Nas desigualdades, deseja-se obter um conjunto de todas os possíveis


valores que pode assumir uma ou mais incógnitas na equação proposta.

Exemplos:

A relaçao entre o preço de venda e a quantidade vendida de um produto


é dada pela equação q = 100 – 2 p .Determine os valores de p para os quais a
quantidade vendida é de no mínimo 40 unidades .

MAT 31
Matemática

ATIVIDADE 6

Resolução :
q ≥ 40 , logo 100 - 2 p ≥ 40 ( realizando as operações imversas)
- 2 p ≥ 40 – 100
- 2 p ≥ - 60 ( – 1 ) → 2 p ≤ 60 → p ≤ 30
Resposta : O preço mínimo será de R$ 30,00 .

Um produto teve seu preço aumentado em 20% para pagamento a prazo,


resultando um total de R$600,00.Qual era o preço a vista?

Resolução:

Vamos chamar o preço a vista de x


O acréscimo correspondente a 20% de x ou 0,20 x .
O valor acrecido é : x + 0,20 x = 600
Resolvendo a equação temos : 1,2 x = 600 → x = 600 : 1,2
x = R$500,00.
Resposta : O valor à vista era de R$500,00.

ANOTAÇÕES

MAT 32
Matemática

EQUAÇÃO DO 2º GRAU ATIVIDADE 7

OBJETIVOS

O aluno será capaz de reconhecer e relacionar as situações problemas


envolvendo equação e ou inequação do 2º grau.

TEXTO

Denomina-se equação do segundo grau, toda a equação do tipo


ax²+bx+c, com coeficientes numéricos a.b e c com .

Exemplos:

Equação a b c
x²+2x+1 1 2 1
5x-2x²-1 -2 5 -1

Classificação:

- Incompletas: Se um dos coeficientes ( b ou c ) for nulo, temos uma


equação do 2º grau incompleta.

1º caso: b=0

Considere a equação do 2º grau incompleta:

x²-9=0 » x²=9 » x= » x=

MAT 33
Matemática

ATIVIDADE 7

2º caso: c=0

Considere a equação do 2º grau incompleta:

x²-9x=0 » Basta fatorar o fator comum x


x(x-9)=0 » x=0,9

3º caso: b=c=0

2x²=0 » x=0

Resolução de equações do 2º grau:

A resolução de equações do 2º grau incompletas já foi explicada


acima, vamos agora resolver equações do 2º grau completas, ou seja, do tipo
ax²+bx+c=0 com a, b e c diferentes de zero.

- Uma equação do 2º grau pode ter até 2 raízes reais, que podem ser
determinadas pela fórmula de Bháskara.

Como Bháskara chegou até a fórmula de resolução de equações


do 2º grau?

Considerando a equação: ax²+bx+c=0, vamos determinar a fórmula de


Bháskara:

Multiplicamos os dois membros por 4a:

4a²x²+4abx+4ac=0

4a²x²+4abx=-4ac

Somamos b² aos dois membros:

4a²x²+4abx+b²=b²-4ac

MAT 34
Matemática

ATIVIDADE 7

Fatorando o lado esquerdo e chamamos de (delta) ∆ = b²-4ac:

(2ax+b)²= 2ax+b= 2ax=-b

Logo:

ou

Fórmula de Bháskara:

Utilizando a fórmula de Bháskara, vamos resolver alguns exercícios:

1) 3x²-7x+2=0

a=3, b=-7 e c=2

= (-7)²-4.3.2 = 49-24 = 25

Substituindo na fórmula:

MAT 35
Matemática

ATIVIDADE 7

Logo, o conjunto verdade ou solução da equação é:

2) - x² + 4x -4=0

a = -1, b= 4 e c= -4

∆ = b 2 – 4ac = 4 2 -4( -1)(-4)= 16-16= 0

Substituindo na fórmula de Bháskara:

X= - 4 ± 0 =2
-2

- Neste caso, tivemos uma equação do 2º grau com duas raízes reais e iguais.
( )

3) 5x²-6x+5=0

a=5 b=-6 c=5

= (-6)²-4.5.5 = 36-100 = -64

Note que <0 e não existe raiz quadrada de um número negativo. Assim, a
equação não possui nenhuma raiz real.

Logo:V = φ » vazio

MAT 36
Matemática

ATIVIDADE 7

Propriedades:

Duas raízes reais e diferentes

Duas raízes reais e iguais

Nenhuma raiz real

Relações entre coeficientes e raízes

Vamos provar as relações descritas acima:

Dado a equação ax²+bx+c=0, com e , suas raízes são:

A soma das raízes será:

Logo, a soma das raízes de uma equação do 2º grau é dada por:

O produto das raízes será:

MAT 37
Matemática

ATIVIDADE 7

Logo, o produto das raízes de uma equação do 2º grau é dada por:

Podemos através da equação ax²+bx+c=0, dividir por a.

Obtendo:

Substituindo por e :

Obtendo a Soma e Produto de uma equação do 2º grau:

x² - Sx + P = 0

Exemplos:

1) Determine a soma e o produto das seguintes equações:

a) x² - 4x + 3=0

[Sol] Sendo a=1, b=-4 e c=3:

b) 2x² - 6x -8 =0

Sendo a=2, b=-6 e c=-8

c) 4-x² = 0

Sendo a=-1, b=0 e c=4:

MAT 38
Matemática

ATIVIDADE 7

Resolução de equações fracionárias do 2º grau:

Equações fracionárias são as que possuem incógnitas no denominador e o


processo de resolução destas equações é o mesmo das equações não fracionárias.

Exemplos resolvidos:

a) Onde , pois senão anularia o denominador

[Sol] Encontrando o m.m.c dos denominadores: 2x

Então:

Eliminando os denominadores, pois eles são iguais:

Aplicando a fórmula de Bháskara:

Logo, x = 2 e x` = 4. » S={2,-4}

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:

MAT 39
Matemática

ATIVIDADE 7

Atlas, 2001.

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.


São Paulo:Atlas,2007

ANOTAÇÕES

MAT 40
Matemática

LOGARITMO ATIVIDADE 8

OBJETIVOS

O aluno será capaz de reconhecer e comparar os conceitos e


propriedades de um logaritmo.

TEXTO

Na Matemática, o logaritmo de base b, maior que zero e diferente de

1, é uma função de domínio e imagem , bijetora e contínua que retorna o


n
expoente na equação b = x. Usualmente é escrito como logb x = n. Por exemplo:

. Em termos simples o logaritmo é o expoente


que uma dada base deve ter para produzir certa potência. No último exemplo o
logaritmo de 81 na base 3 é 4, pois 4 é o expoente que a base 3 deve usar para
resultar 81.

O logaritmo é uma de três funções intimamente relacionadas. Com bn =


x, b pode ser determinado utilizando radicais, n com logaritmos, e x com
exponenciais.

Um antilogaritmo é usado para mostrar o inverso de um logaritmo. Ele


é escrito da seguinte maneira: antilogb(n) e significa o mesmo que bn.

Um logaritmo duplo é a inversa da exponencial dupla. Um super-


logaritmo ou hiper-logaritmo é a inversa da função super-exponencial. O super-
logaritmo de x cresce ainda mais lentamente que o logaritmo duplo para x grande.

Um logaritmo discreto é uma noção relacionada na teoria finita de


grupos. Para alguns grupos finitos, acredita-se que logaritmo discreto seja muito
difícil de ser calculado, enquanto exponenciais discretas são bem fáceis. Esta
assimetria tem aplicações em criptografia

MAT 41
Matemática

ATIVIDADE 8

Logaritmos e exponenciais: inversas

Logaritmos em várias bases: uma linha representa a base e, outra a


base 10, e outra a base 1.7. Note como logaritmos de todas as bases passam pelo
ponto (1, 0).

n
Para cada base (b em b ), existe uma função logaritmo e uma função
exponencial; elas são as funções inversas. Com bn = x:

• Exponenciais determinam x quando dado n; para


encontrar x, se multiplica b por b (n) vezes.
• Logaritmos determinam n quando dado x; n é o número
de vezes que x precisa ser dividido por b para se obter 1.

Para diferenciar o gráfico da função logarítmica do gráfico da função


exponencial, pode-se utilizar a Regra da Mão Direita:

Bases não especificadas

• Matemáticos geralmente entendem "ln(x)" ou "log(x)"


como significando loge(x), i.e., o logaritmo natural de x, e escrevem "log10(x)"
se o logaritmo na base-10 de x é procurado.

Engenheiros, biólogos e outros escrevem apenas "ln(x)" ou (ocasionalmente)


"loge(x)" quando se trata do logaritmo natural de x, e tomam "log(x)" para log10(x) ou,
no contexto da computação, log2(x).

MAT 42
Matemática

ATIVIDADE 8

• Algumas vezes Log( x) (L maiúsculo) é usado significando


log10(x), pelas pessoas que usam log(x) com l minúsculo significando loge(x).

• A notação Log(x) também é usada pelos matemáticos


para se referir ao ramo principal da função logaritmo natural.

• Nas linguagens de programação mais usadas, incluindo


C, C++, Pascal, Fortran e BASIC, "log" ou "LOG" significa o logaritmo natural.

A maior parte das razões para se pensar em logaritmos na base 10


tornaram-se obsoletas logo após 1970 quando calculadoras de mão se tornaram
populares (para mais sobre esse assunto, veja logaritmo comum). Não obstante,
uma vez que calculadoras são feitas e normalmente usadas por engenheiros, as
convenções usadas por eles foram incorporadas nas calculadoras, agora a maioria
dos não-matemáticos tomam "log(x)" como o logaritmo na base 10 de x e usam
"ln(x)" para se referir ao logaritmo natural de x. A notação "ln" foi introduzida em
1893 por Irving Stringham, professor de matemática da Universidade de Berkeley.
Até 2005, alguns matemáticos adotaram a notação "ln", mas a maioria usa "log". Em
Ciência da Computação o logaritmo na base 2 é escrito como lg(x) para evitar
confusão. Este uso foi sugerido por Edward Reingold e popularizado por Donald
Knuth.

Quando "log" é escrito sem uma base (b faltando em logb), o significado


pode normalmente ser determinado através do contexto:

• logaritmo natural (loge) em Análise;


• logaritmo binário (log2) com intervalos musicais e em
assuntos que lidam com bits;
• logaritmo comum (log10) quando tabelas de logaritmos são
usadas para simplificar cálculos manuais;
• logaritmo indefinido quando a base é irrelevante.

MAT 43
Matemática

ATIVIDADE 8

Mudança de base

Apesar de existirem identidades muito úteis, a mais importante para o


uso na calculadora é a que permite encontrar logaritmos com bases que não as que
foram programadas na calculadora (normalmente log e e log 10 ). Para encontrar um
logaritmo com uma base b usando qualquer outra base a:

PROVA DA FÓRMULA DE MUDANÇA DE BASE

por definição

aplica-se em ambos os lados

simplifica-se o lado esquerdo da


igualdade

divide-se por logk(b)

Tudo isso implica que todas as funções logaritmo (qualquer que seja
sua base) são similares umas às outras.

Logaritmos são úteis para se resolver equações cujos expoentes são


desconhecidos. Eles possuem derivadas simples, por isso eles são com umente
usados como soluções de integrais . Além disso, várias quantidades na ciência são
expressas como logaritmos de outras quantidades.

Algumas vezes (especialmente em análise) é necessário calcular


funções exponenciais arbitrárias f(x) x usando se apenas a exponencial natural e x:

MAT 44
Matemática

ATIVIDADE 8

xlog(f(x))
=e

Logaritmos trocam números por expoentes. Mantendo-se a mesma


base, é possível tornar algumas poucas operações mais fáceis:

OPERAÇÃO OPERAÇÃO COM


IDENTIDADE LOGARÍTMICA
COM NÚMEROS EXPOENTES

Demonstração da identidade log(a) + log(b) = log(ab)

Por definição, se: log(a) = x então a = 10x. Logo, considerando-se b =


y
10 , tem-se:

Observa-se em ambos os lados da expressão acima que x + y = x + y,


o que comprova a identidade.

Antes da calculadora eletrônica, isto fazia com que operações difíceis


de dois números fossem muito mais fáceis. Simplesmente se achavam os logaritmos
dos dois números (multiplique e divida) ou o primeiro número (potência ou raiz, onde
um número já é um expoente) em uma tabela de logaritmos comuns, realizava-se
uma operação mais simples neles, e se encontrava o resultado numa tabela. Réguas
de cálculo realizavam as mesmas operações usando logaritmos, mas mais
rapidamente e com menor precisão do que usando tabelas. Outras ferramentas para
realizar multiplicações antes da invenção da calculadora incluem Napier's bones e
calculadoras mecânicas.

MAT 45
Matemática

ATIVIDADE 8

História

Joost Bürgi, um relojoeiro suíço a serviço do Duque de Hesse-Kassel,


foi o primeiro a formar uma concepção sobre logaritmos. O método dos logaritmos
naturais foi proposto pela primeira vez em 1614, em um livro intitulado Mirifici
Logarithmorum Canonis Descriptio escrito por John Napier, Barão de Merchiston na
Escócia, quatro anos após a publicação de sua memorável invenção. Este método
contribuiu para o avanço da ciência, e especialmente a astronomia, fazendo com
que cálculos muito difíceis se tornassem possíveis. Anterior à invenção de
calculadoras e computadores, era uma ferramenta constantemente usada em
observações, navegação e outros ramos da matemática prática. Além de sua
imensa utilidade na realização de cálculos práticos, os logaritmos também têm um
papel muito importante em matemática teórica.

De início, Napier chamou os logaritmos de "números artificiais" e os


antilogaritmos de "números naturais". Mais tarde, Napier formou a palavra logaritmo,
para significar um número que indica uma razão: ?o?o? (logos) que significa razão, e
a???µo? (arithmos) significando número. Napier escolheu dessa forma porque a
diferença entre dois logaritmos determina a razão entre os números dos quais eles
são tomados, de forma que uma série aritmética de logaritmos corresponde a uma
série geométrica de números. O termo antilogaritmo foi introduzido no final do século
XVII e, apesar de nunca ter sido usado muito na matemática, persistiu em coleções
de tabelas até não ser mais usado.

Napier não usou uma base como a concebemos hoje, mas seus

logaritmos eram na base . Para facilitar interpolações e cálculos, é útil fazer a razão
r na série geométrica próximo de 1. Napier escolheu r = 1 ? 10 ? 7 = 0.999999, e
Bürgi escolheu r = 1 + 10 ? 4 = 1.0001. Os logaritmos originais de Napier não tinham
log 1=0, ao invés disso tinham log 107 = 0. Desse modo se N é um número e L é seu
7 ?7 L ?7
logaritmo tal qual calculado por Napier, N = 10 (1 ? 10 ) . Uma vez que (1 ? 10 )
7 7
é aproximadamente 1 / e, L é aproximadamente 10 log1 / eN / 10 .

MAT 46
Matemática

ATIVIDADE 8

Tabelas de logaritmos

Antes do advento do computador e da calculadora, usar logaritmos


significava usar tabelas de logaritmos, que tinham de ser criadas manualmente.
Logaritmos de base-10 são úteis em cálculos quando meios eletrônicos não são
disponíveis. Veja logaritmo comum para detalhes, incluindo o uso de características
e mantissas de logaritmos comuns (i.e., base-10).

Em 1617, Briggs publicou a primeira versão de sua própria lista de


logaritmos comuns, contendo os logaritmos com 8 dígitos de todos os inteiros
inferiores a 1.000. Em 1624 ele publicou ainda outra, "Aritmética Logaritima",
contendo os logaritmos de todos os inteiros de 1 a 20.000 e de 90.000 a 100.000,
juntos com uma introdução que explicava a história, a teoria e o uso dos logaritmos.
O intervalo de 20.000 a 90.000 foi preenchido por Adrian Vlacq; mas em sua tabela,
que apareceu em 1628, os logaritmos eram de somente 10 dígitos.

Foram descobertos mais tarde 603 erros na tabela de Vlacq, mas "isso
não pode ser considerado uma grande quantidade, quando se é considerado que a
tabela foi um resultado de um cálculo original, e que é possível haver erros quando
mais de 2.100.000 números são utilizados." (Athenaeum, 15 de Junho de 1872. Veja
também as "Notícias Mensais da Sociedade Real de Astronomia" de Maio, 1872.)
Uma edição do trabalho de Vlacq, contendo diversas correções, foi publicado em
Leipzig, 1794, titulado de "Thesaurus Logarithmorum Completus" por Jurij Vegal.

A tabela de 7 dígitos de Callet (Paris, 1795), ao invés de parar em


100.000, dava os logaritmos de oito dígitos dos números entre 100.000 e 108.000,
visando diminuir os erros de interpolação, que eram grandes no início da tabela; e
essa adição era geralmente incluída em tabelas de 7 dígitos. A única extensão
publicada importante da tabela de Vlacq foi feita por Mr. Sang, em 1871, cuja tabela
tinha os logaritmos de 7 casas de todos os números abaixo de 200.000.

Briggs e Vlacq também publicaram tabelas originais de logaritmos de


funções trigonométricas.

MAT 47
Matemática

ATIVIDADE 8

Além das tabelas mencionadas acima, uma grande coleção, chamada


Tables du Cadastre, foi feita sob a direção de Prony, por um cálculo original, sob a
ajuda do governo republicano francês. Esse trabalho, que continha os logaritmos de
9 dígitos de todos os números até o 100.000, e de 24 dígitos dos números entre
100.000 e 200.000, existe apenas no manuscrito in seventeen enormous folios, no
observatório de Paris. Esse trabalho foi iniciado em 1792, e para garantir uma
grande precisão de todos os cálculos, o trabalho foi realizado de duas formas
diferentes, e ambos os manuscritos foram subsequentemente e cuidadosamente
unidos, tendo todo o trabalho sido realizado em um período de dois anos (English
Cyclopaedia, Biography, Vol. IV., artigo "Prony"). Interpolação cúbica poderia ser
utilizada para encontrar o valor dos logaritmos, com uma precisão similar.

Para os estudantes de hoje, que contam com a ajuda de calculadoras,


o trabalho a respeito das tabelas acima mencionada, é pequeno para o avanço dos
logaritmos.

Algoritmo

Para calcular logb(x) se b e x são números racionais e x ? b > 1:

Se n0 é o maior número natural tal que bn0 ? x ou, alternativamente,

então

Este algoritmo recursivamente produz a fração contínua

MAT 48
Matemática

ATIVIDADE 8

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.


São Paulo:Atlas,2007

ANOTAÇÕES

MAT 49
Matemática

ATIVIDADE 8

MAT 50
Matemática

SÍNTESE PARA AUTO-AVALIAÇÃO ATIVIDADE 9

OBJETIVOS

O aluno será capaz de relacionar e interpretar corretamente os conceitos


de função.

TEXTO

Função quadrática (Parábola)

A função quadrática f:R->R é definida por

f(x)=ax²+bx+c

onde a, b e c são constantes reais, sendo que Dom(f)=R, Im(f)=R. Esta


função também é denominada função trinômia do segundo grau, uma vez que a
expressão

a x² + b x + c = 0

representa uma equação trinômia do segundo grau ou simplesmente


uma equação do segundo grau. O gráfico cartesiano desta função polinomial do
segundo grau é uma curva plana denominada parábola.

A função do segundo grau mais simples é a função . Todo ponto de


seu gráfico é da forma , ou seja, a ordenada de cada ponto é o quadrado da
abscissa.
A curva obtida denomina-se parábola

MAT 51
Matemática

ATIVIDADE 9

O objetivo aqui é o de descobrir como é o gráfico da função do


segundo grau y=ax2+bx+c, onde , quando comparado ao gráfico de y=x2,
observando as transformações realizadas, dependendo dos parâmetros a, b e c.
Para adquirir essa compreensão, começamos com situações mais simples, tendo
2
sempre como referência o gráfico de y=x .

ANOTAÇÕES

MAT 52
Matemática

O PLANO CARTESIANO ATIVIDADE 10

OBJETIVOS

O aluno será capaz de relacionar e entender os conceitos de função do


primeiro e segundo graus.

TEXTO

Referência histórica: Os nomes Planos Cartesiano e Produto


Cartesiano são homenagens ao seu criador René Descartes (1596-1650), filósofo e
matemático francês. O nome de Descartes em Latim era Cartesius, daí vem o nome
cartesiano. plano cartesiano ortogonal é constituído por dois eixos x e y
perpendiculares entre si que se cruzam na origem. O eixo horizontal é o eixo das
abscissas (eixo OX) e o eixo vertical é o eixo das ordenadas (eixo OY). Associando
a cada um dos eixos o conjunto de todos os números reais, obtém-se o plano
cartesiano ortogonal.

Cada ponto P=(a,b) do plano cartesiano é formado por um par


ordenado de números, indicados entre parênteses, a abscissa e a ordenada
respectivamente. Este par ordenado representa as coordenadas de um ponto.

O primeiro número indica a medida do deslocamento a partir da origem


para a direita (se positivo) ou para a esquerda (se negativo).

MAT 53
Matemática

ATIVIDADE 10

O segundo número indica o deslocamento a partir da origem para cima


(se positivo) ou para baixo (se negativo). Observe no desenho que: (a,b) (b,a) se
a b.

Funções quadráticas

Sejam a, b e c números reais, com o não nulo. A função quadrática é


uma função f:R R que para cada x em R, f(x)=ax²+bx+c.

Exemplos:

1. f(x)=x²
2. f(x)=-4 x²
3. f(x)=x²-4x+3
4. f(x)=-x²+2x+7

O gráfico de uma função quadrática é uma curva denominada


parábola.

Construção gráfica de uma parábola.

MAT 54
Matemática

ATIVIDADE 10

Seja y = x²+2x-3

Temos: a = 1 , b = 2 e c= -3 , logo ∆= b 2 – 4 a c = 2 2- 4 ( 1)(-3)=16

x1 = 1

x=-b± ?∆ = -2±4 = raízes ou zeros da função( 1,0) e ( -3,0)

2b 2(1) x 2= -3

Vértice da parábola : V = ( - b , -∆ )

2a 4a

Assim temos :

x v = -2 = -1 y v = -16 = - 4 , logo V = ( -1, -4 )

2 4

Agora observe como ficou o gráfico que representa a parábola:

Construir, usando o procedimento apresentado acima, para a


representação gráfica das funções quadráticas :

a) y = x 2- 4 x + 3
2
b) y= -x + 10 x -16
2
c) y=x
d) y=x2–6x+9

MAT 55
Matemática

ATIVIDADE 10

Construir, usando o procedimento apresentado acima, para a


representação gráfica das funções quadráticas :
a) y = x 2- 4 x + 3
b) y= -x 2+ 10 x -16
c) y = x 2
d) y = x 2 – 6 x + 9
2) Expressar a área de um círculo em função de seu raio r .Qual é o
domínio desta função?

3) O comprimento de um dos lados de um campo de futebol de forma


regular é 40% maior que o comprimento do outro lado. Um jogador deve percorrer a
diagonal do campo. Qual é o modelo funcional que descreve a distância a ser
percorrida pelo jogador em função:

a) do comprimento maior do campo?

b) do comprimento menor do campo?

4) Construir um modelo funcional que descreva a área de um triângulo


eqüilátero em função do seu lado.

5) O comprimento dos lados iguais de um triângulo isósceles é de 10 cm.


Construa um modelo funcional que descreva a área desse triângulo em função do
terceiro lado.

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.


São Paulo:Atlas,2007

MAT 56
Matemática

DERIVADAS ATIVIDADE 11

OBJETIVOS

O aluno será capaz de relacionar os conceitos de limites e derivadas e


aplicações.

TEXTO

A derivada de uma função y = f(x) num ponto x = x 0 , é igual ao valor da


tangente trigonométrica do ângulo formado pela tangente geométrica à curva
representativa de
y=f(x), no ponto x = x 0, ou seja, a derivada é o coeficiente angular da reta tangente ao
gráfico da função no ponto x0.

A derivada de uma função y = f(x), pode ser representada também


pelos símbolos:
y' , dy/dx ou f ' (x).

A derivada de uma função f(x) no ponto x0 é dada por:

São comuns as interpretações da derivada: geométrica e


trigonométrica, isto é, geometricamente, a derivada é a reta tangente à uma curva
de uma função qualquer y = f(x), em um ponto x0 da mesma (daí a importância de se
definir derivada em um ponto x0), enquanto que trigonometricamente, seu valor é
igual à tangente que essa reta faz com o eixo dos x. É importante deixar claro que
não são duas interpretações independentes como parece, mas são formas de
interpretar que se complementam.

MAT 57
Matemática

ATIVIDADE 11

Exemplos

a) Queremos estudar o comportamento da função y= x2 + 4 próximo


ao ponto p = 3. Para isso, vamos calcular a taxa média de variação no intervalo de
extremos 3 e x ,

b=x y = f (x ) = x2 + 4

a=3 y = f( 3 )= 3 2 + 4 = 13

∆x=x–3 ∆ y = x2 + 4 – 13 = x 2 – 9 ∴ TMV = ∆ y = x2 – 9

∆x x–3

Se queremos o comportamento da TMV próximo ao ponto p = 3 devemos calcular o


limite:

Lim x 3 = x2 – 9

x–3

que é o limite que conduz a uma fração do tipo 0 .

Portanto devemos construir tabelas :

x y x y
2 5 4 7

2,9 5,9 3,1 6,1

2,99 5,99 3,01 6,01

2,999 5,999 3,001 6,001

3 6 3 6

Logo o valor do limite é, L = 6

MAT 58
Matemática

ATIVIDADE 11

A derivada de y x2 + 4 no ponto p=3 vale 6, e indicamos: y ´= (3) = 6.

Interpretação : próximo ao ponto p= 3, a tendência da função é crescer 6.

Cálculo da função derivada

1) Derivada da potência

α α α- 1
Se y = x , com α∈R ,então sua derivada é y ´= (x ) ´= α x .

Exemplos

2 1
a) y = 3 x y ´= 6 x

b) y = 5x 6 y´ = 30 x 5

-3
c) y = x y ´= -3 x -4

Regras de derivação

R1 Derivada do produto de uma constante k por uma função.

α α
Se y =k x , com α∈R ,então sua derivada é y ´= k(x ) ´= kα x α- 1 .

Exemplos :

a) y= 3 y´ = ( 3x -2) ´ = -6 x -3

x2

b) y = 5 √ x y ´= ( 5 x ½)´= 5 ( x ) -1/2

MAT 59
Matemática

ATIVIDADE 11

R2 Derivada da soma (ou diferença) de funções

Se f e h são funções deriváveis e y = f ± h ,então sua derivada é: y ´= ( f ± h)´= f ´±


h´.

Exemplos:

a) y = x 3 + x 2 y ´= 3 x 2 + 2 x

b) y = x 6 + x 8
y´= 6 x 5 + 8 x 7

2) Derivada de uma constante

Seja y = k , sua derivada é y ´= ( k) ´

Exemplos:

a) y – 12 y ´= 0

b ) y = - 0,56 y ´= 0

3) Derivada de um produto de duas funções .

Se y = f (x ) . h( x) y´= f(x) + h(x)´+ f ( x) ´h(x)

2 2 2
Exemplos : y = 3 x . (6x + 1) y ´= 3 x .6 + 6x .( 6x + 1) = 54 x + 6

MAT 60
Matemática

ATIVIDADE 11

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.


São Paulo:Atlas, 2007.

ANOTAÇÕES

MAT 61
Matemática

ATIVIDADE 11

MAT 62
Matemática

LIMITES ATIVIDADE 12

OBJETIVOS

O aluno será capaz de relacionar e interpretar corretamente os conceitos


de função.

TEXTO

DEFINIÇÃO

Dizer que o limite de uma função y= f(x),em um ponto p ,é um número L,é


afirmar que, à medida que x se aproxima de pós valores da função aproxima-se do
número L.
Calcular limites desse tipo não gera problema algum, pois a função dada
está definida no ponto para o qual a variável x está tendendo. Nesse caso, usamos o
Teorema sobre as propriedades dos limites, que nos permite calcular o limite da
soma, produto ou quociente de funções, desde que algumas hipóteses estejam
satisfeitas.

DEFINIÇÃO DE DERIVADA

Quando os dois pontos da curva se aproximam indefinidamente, a


secante (reta que passa por esses dois pontos) acaba por transformar-se na tangente
à curva no ponto a, ou seja calculamos o limite da razão incremental quando a
distância entre os dois pontos tende para zero.
Geometricamente, a derivada é o declive da reta r no ponto a quando h
tende para zero. Por outras palavras: calcular a derivada duma função num ponto a é
determinar a tangente trigonométrica da tangente geométrica a curva nesse ponto.

MAT 63
Matemática

ATIVIDADE 12

Definição analítica. : f é derivável em a se existe e


escreve-se :

outra forma menos usual de apresentar esta definição é

onde representa o acréscimo da variável

Do que foi visto anteriormente, a derivada duma função exprime o coeficiente de


variação da função no ponto a.

ANOTAÇÕES

MAT 64
Matemática

DERIVADAS ATIVIDADE 13

OBJETIVOS

O aluno será capaz de reconhecer e relacionar os conceitos de


derivadas.

TEXTO

Observando a fig. ao abaixo onde está representada uma função f(x),


verifica-se que quando o valor de x aumenta de a para b a função f(x) também passa
de f(a) para f(b). Portanto à variação de para b sucede a variação de f(a) para f(b).
Para calcular a variação média da função basta fazer o quociente entre estas duas
variações. No fundo estamos a calcular o declive da reta secante à curva em a e b

É, por exemplo, o que se passa quando se quer calcular a velocidade


média de um móvel cuja trajetória é a curva f(x)

MAT 65
Matemática

ATIVIDADE 13

Definição de derivada

Quando os dois pontos da curva se aproximam indefinidamente, a


secante (reta que passa por esses dois pontos) acaba por transformar-se na
tangente à curva no ponto a, ou seja calculamos o limite da razão incremental
quando a distância entre os dois pontos tende para zero.
Geometricamente, a derivada é o declive da reta r no ponto a
quando h tende para zero. Por outras palavras: calcular a derivada duma
função num ponto a é determinar a tangente trigonométrica da tangente
geométrica a curva nesse ponto.

Definição analítica. : f é derivável em a se existe e


escreve-se

outra forma menos usual de apresentar esta definição é

onde representa o acréscimo da variável

MAT 66
Matemática

ATIVIDADE 13

Exemplo 1:
2
1- Determinar, usando a definição , a derivada de v(x) = x - x no ponto 3

Notação de Leibniz

Até aqui temos designado a derivada de uma função f por f '(x) ( ou


também como D(f(x)) ). Mas existe outra notação, devida a Leibniz, para traduzir a
derivada duma função:

Algumas derivadas básicas

Nas fórmulas abaixo, u e v são funções da variável x.

a, b, c e n são constantes.

Derivada de uma constante

Derivada da potência

Portanto:

MAT 67
Matemática

ATIVIDADE 13

Soma / Subtração

Produto por uma constante

Derivada do produto

Derivada da divisão

Potência de uma função

Derivada de uma função composta

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas.


São Paulo:Atlas,2007

MAT 68
Matemática

TÁBUA DE INTEGRAIS ATIVIDADE 14

OBJETIVOS

O aluno será capaz de reconhecer e aplicar corretamente os conceitos


de integral.

TEXTO

Integração é uma das duas operações básicas em cálculo. Como, ao


contrário da diferenciação, é uma operação não-trivial, existem tabelas de integrais
conhecidas que frequentemente se mostram úteis. Esta página relaciona algumas das
antiderivadas mais comuns.

Usa-se C como constante arbitrária de integração que só pode ser


determinada se tivermos conhecimento do valor da integral em algum ponto específico.
Cada função tem infinitas antiderivadas, diferenciadas entre si pelo valor específico de
C.

O uso do sinal ( ‘ ) denota a derivada da função em ordem a x.

Estas fórmulas são apenas outra forma de apresentação das asserções


da tabela de derivadas.

INTEGRAL DE RIEMANN

Definição

Seja f uma função contínua no intervalo [a,b] e a = xo < x 1 < x2 < ....< x n =b,
a subdivisão do intervalo[a,b] em intervalos parciais.Em cada um desses intervalos
parciais, escolhemos um ponto p.

A soma :
Σ f( pi ) .∆xi = f (p1) .∆x1+ f (p2) .∆x2+…..+ f(pn ) .∆xn

recebe o nome de Soma de Riemann da função f sobre o intervalo [a,b] para as

MAT 69
Matemática

ATIVIDADE 14

divisão adotada e para a escolha dos pontos p em cada intervalo.

Cálculo da integral definida

Exemplo

Dado y = f(x),calcular sua primitiva F(x).

Seja y = 5 ,x ÎR

A função F(x)= 5x é uma primitiva de f, pois :F´(x) =(5 x)´= 5

A função F(x)= 5x + 10 é uma primitiva de f, pois :F´(x) =(5 x + 10)´= 5

A função F(x)= 5x - 4 é uma primitiva de f, pois :F´(x) =(5 x- 4 )´= 5

INTEGRAL INDEFINIDA

∫ f (x) dx = F( x) + C

Exemplo:

Calcular a integral indefinida da função: y = 4x + 5 , x ∈ R .

∫ (4x + 5) dx = 2 x2 + 5 x + c
Cálculo da integral indefinida
Fórmulas básicas de integração

Sejam f e g funções que tenham primitivas


P1 – A integral da soma ou diferença de duas funções.

P2-A integral do produto de duas funções

MAT 70
Matemática

ATIVIDADE 14

Integrais de Funções Simples


Logaritmos

Caso particular:

Funções Exponenciais

Caso particular:

Funções Trigonométricas

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Calcular as integrais indefinidas
a) ∫ 4 dx
b) ∫ -6 dx
c) ∫0,5 dx
d) ∫ ¾ dx
2
e) ∫(x – x ) dx
f)∫10x 4 dx
2
g) ∫6x + 3x – 7)dx
x
h) ∫ 2 e dx
i) ∫ 3 sen x dx
j) ∫ ( 3x – 2 cox ) dx
l) ∫ ( (1 – 2 cos x) dx

MAT 71
Matemática

ATIVIDADE 14

REFERÊNCIAS

Silva, Sebastião Medeiros da, Matemática básica para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2001.

Silva,Fernando César Marra e. Matemática básica para decisões administrativas. São


Paulo:Atlas, 2007

ANOTAÇÕES

MAT 72
Matemática

SÍNTESE PARA AUTO-AVALIAÇÃO ATIVIDADE 15

OBJETIVOS

O aluno será capaz de resolver e relacionar derivadas e integral.

TEXTO

Regras de integração de funções em geral

ou, de outra forma,

INTEGRAIS DE FUNÇÕES SIMPLES

Logaritmos

Caso particular:

MAT 73
Matemática

ATIVIDADE 15

Funções Exponenciais

Caso particular:

Funções Trigonométricas

Uma aplicação da integral indefinida

1) A integral indefinida funciona como uma espécie de inversa para a


derivada. Se f(x)=x², então:

x² dx = x³/3 + C

Algumas regras das integrais indefinidas

Como a derivada de f(x)=xn+1/(n+1) é igual a g(x)=xn, segue que:

xn dx = xn+1/(n+1) + C

MAT 74
Matemática

ATIVIDADE 15

É fundamental que n seja diferente de -1, pois a derivada da função


logarítmica f(x)=ln(x) é a função g(x)=1/x, assim:

(1/x) dx = ln(x) + C

x
Como a derivada da função exponencial f(x)=exp(x)=e é a própria
f(x)=e x, então:

ex dx = e x + C

2)Se a taxa de crescimento da população de uma cidade daqui a x


anos pode ser considerada como f(x)=117+200x e hoje existem 10.000 pessoas na
cidade, qual será o número total de pessoas da cidade daqui a 5 anos? Como:

P’(x) = 117 + 200x

então:

P(x)= P’(x)dx= (117+200x)dx=117x+100x²+C

assim, podemos obter o valor de C pois P(0)=10.000. Realmente:

10000 = P(0) = 117×0 + 100×0² + C

logo

P(x) = 117x + 100x² + 10000

e daqui há 5 anos, a população da cidade será:

P(5)=117×5 + 100×5² + 10000 = 13085

MAT 75
Matemática

ATIVIDADE 15

ANOTAÇÕES

MAT 76

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