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PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PADRÃO - POP

CONTROLE DATA: 08/03/10


TÍTULO: PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA MICROBIOLÓGICO /////////

P.O.P. N°.: CMI – 001 PÁG.: 1/8

1. OBJETIVO

Definir um procedimento para preparação dos meios de cultura pelo Controle Microbiológico.

2. ALCANCE

Este procedimento se aplica a todos os lotes de meios de cultura preparados pelo Controle
Microbiológico, empregados na contagem de heterotróficas, no monitoramento dos microrganismos
heterotróficos do laboratório microbiológico e demais rotinas.

3. POLÍTICA

É política da autarquia cumprir com as Boas Práticas de Laboratório.

4. RESPONSABILIDADES

É responsabilidade da Chefia de departamento e da Chefia de setor orientar seus funcionários para a


correta execução deste procedimento.
É responsabilidade dos funcionários do Controle de Qualidade Microbiológica cumprirem com o
estabelecido neste procedimento.
É responsabilidade de quem o elabora e de quem o revisa atualizar e manter vigente este
procedimento.

5. DEFINIÇÕES

Meios de cultura: material nutriente para cultivo ou desenvolvimento de microrganismos em


laboratório.
Microrganismos heterotróficos: microrganismos capazes de produzir unidades formadoras de
colônias (UFC) na presença de compostos orgânicos contidos em meio de cultura apropriado sob
condições pré-estabelecidas de incubação: 35o C + 2o C.

6. MATERIAL E EQUIPAMENTO

- Ácido Clorídrico SR, 10%;

ELABORADO: REVISADO: APROVADO CHEFIA: SUBSTITUI A:

Antonio C. A. Canabarro
Stelamaris B. Ribeiro Patricia C. Beneli NOVO
Controle Microbiológico Controle Microbiológico Reginaldo Schiavi
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- Água destilada ou purificada.


- Autoclave;
- Banho Maria;
- Espátulas;
- Estufa;
- Hidróxido de Sódio SR, 4%;
- Meios de cultura desidratados;
- Placas de Petri;
- Provetas de polipropileno ou de vidro graduadas;
- Recipiente de vidro, popilpropileno ou inox com capacidades variadas;
- Tubos para meios de cultura com tampa rosqueável ou tampa inox;

7. DIAGRAMA DE FLUXO

Leia cuidadosamente as instruções do fabricante contidas


no rótulo.

Em uma balança calibrada, pese com precisão as quantidades


de meios desidratados.

Coloque-os em um recipiente limpo o qual deve ter sido


previamente lavado de acordo com POP nº. CMI - 004.

Acrescente aos meios pesados água destilada ou purificada.


Mexa com a baqueta e aguarde até completa dissolução.

Os meios contendo Agar devem ser aquecidos. Mexa a cada 5


ou 10 minutos ou até abrir fervura.

Distribua os meios de cultura em recipiente adequado, não


excedendo ¾ da sua capacidade. Caso de meios com Agar
autoclavados em frasco para posterior plaqueamento.

No caso dos meios líquidos e PCA distribua-os em tubos: 6 mL


EC Medium, 11 mL Lactose ou Lauryl, 11 mL Verde e 12 mL
Standard ou Plate Count Agar. Utilize os repipetadores.

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Antonio C. A. Canabarro
Stelamaris B. Ribeiro Patricia C. Beneli NOVO
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Submeta os meios ao processo de esterilização a vapor de


acordo com o POP nº. CMI – 006, pelo tempo determinado
no relatório vigente de verificação da autoclave.
Submeta os meios ao processo de esterilização a vapor de
acordo com o POP nº. CMI – 006, pelo tempo determinado
No caso do meio PCA em tubos, guarde-os em estante para
tubos, em temperatura ambiente por 15 dias a partir da data
da preparação.

Para os meios EC, Lactose ou Lauryl e Verde quando em


tubos com tampa de rosca a validade será de 3 meses

Coloque uma etiqueta nas estantes contendo: o nome dos


meios, a data de preparação, e a data de validade que será
de 15 dias após a preparação para meios com tampa inox.

Conserve os tubos testados por 12 horas após a


autoclavação em geladeira numa temperatura de 2 a 10°C.

Registre no livro de preparação de meios de cultura.

8. PROCEDIMENTO

Atenção:

1) Os meios de cultura estão comercialmente disponíveis na forma desidratada. Leia


cuidadosamente as instruções do fabricante contidas no rótulo.
2) O lote dos meios de cultura será formado pela abreviação do nome do meio de cultura,
conforme anexo 3, mais a data da preparação.

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3) O meio Standard Methods Agar ou Plate Count Agar será armazenado em tubos com tampa
de rosca contendo 10 a 12 mL à temperatura ambiente, com prazo de validade de 15 dias.
4) Os meios EC, lactose broth dupla concentração, lauryl sulfate broth dupla concentração,
lauryl sulfate broth, lactose broth e brilliant green bile broth 2% distribuídos em tubos de ensaio
com tampa de rosca terão validade de 3 meses. Quando distribuídos em tubos com tampa de
inox a validade será de 15 dias.
5) O meio A1 distribuído em tubos com tampa de rosca terá validade de 7 dias.

8.1. Preparação:

8.1.1. Em uma balança calibrada, pese com precisão as quantidades dos meios desidratados.
8.1.2. Para saber qual a quantidade de meio a ser pesada, utilize a seguinte fórmula:

Quant. do meio a ser pesada = Quant. do meio contida no rótulo (g) x Vol. do meio a ser preparado(mL)
1000 mL

8.1.3. Coloque os meios em um recipiente limpo, o qual deve ter sido previamente lavado de
acordo com POP nº. CMI – 004.
8.1.4. Acrescente aos meios (caldos) pesados água destilada ou purificada. Mexa com a
baqueta e aguarde até completa dissolução. Realize a medida de pH e ajuste, se necessário.
Reserve uma alíquota para medida de pH após a autoclavação. Aguarde, no mínimo, 15 minutos
para a hidratação do meio contendo Agar, aqueça-o em microondas ou em outra fonte de calor
(bico de Bunsen com placa cerâmica). Retire, mexa a cada 5 ou 10 minutos ou até abrir fervura.
8.1.5. Distribua os meios de cultura em recipiente adequado, não excedendo ¾ da sua
capacidade, no caso de meios com Agar autoclavados em frasco para posterior plaqueamento.
Distribua os meios líquidos em tubos com os tubos de Durham, sempre que necessário.
Distribua 12 mL do meio para contagem de heterotróficas (Standard ou PCA) em tubos com
tampa de rosca. Utilize os repipetadores identificados para cada meio.
8.1.6. Submeta os meios ao processo de esterilização a vapor de acordo com o POP nº. CMI –
006, por um tempo que será determinado no relatório vigente de verificação da autoclave ou no
rótulo do fabricante.
8.1.7. Guarde os tubos do meio PCA em estantes sob temperatura ambiente por 15 dias a partir
da data de preparação.
8.1.8. Armazene os tubos com tampa de rosca dos meios EC, Lactose ou Lauril e Verde por 3
meses a partir da data de preparação. Quando em tubos com tampa inox a validade destes
meios será de 15 dias.
8.1.9. No caso dos meios ágar, após o ciclo de esterilização, deixe repousar em banho-maria ou
estufa à temperatura de ± 50°C, aguardando plaqueamento, se necessário.

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8.1.10. Coloque de 20 a 25 mL dos meios em cada placa estéril, sob o fluxo laminar, na zona
bacteriológica, para preparação de placas de monitoramento.
8.1.11. Inverta as placas contendo os meios de cultura e embrulhe-as com plástico ou papel
alumínio.
8.1.13. Coloque uma etiqueta de identificação contendo: o nome do meio, lote do meio, a data
de preparação,a data de validade e o responsável.
8.1.14. Conserve as placas/tubos em temperatura ambiente (PCA) ou em geladeira em uma
temperatura de 2 a 10°C.
8.1.15. No caso dos meios líquidos distribua-os em tubos e guarde-os em estante para tubos e
siga os itens 8.1.13.
8.1.16. Registre no livro de registro de meios de cultura, os seguintes dados:
- Nome do meio de cultura
- Número do lote do fornecedor
- Número do lote preparado
- Data de preparação
- Quantidade utilizada
- Volume de água
- Tempo, temperatura e pressão de esterilização
- pH antes do ajuste, pH após ajuste, pH após a autoclavação
- Quantidade de outros aditivos
- Quantidade de água para concentração simples
- Responsável

8.2. Informações adicionais sobre os meios de cultura:

8.2.1. Os meios de cultura estão comercialmente disponíveis na forma desidratada ou prontos


para uso e podem ser testados quanto à sua esterilidade e capacidade na promoção do
crescimento dos microrganismos para cada lote adquirido ou preparado, antes do seu uso. A
seleção de cepas para a promoção de crescimento depende do meio de cultura que está em
teste, as cepas serão preparadas de acordo com o POP nº CMI-002.

8.2.3. Meios de cultura seletivos podem ser utilizados em atividades específicas, tais como
detecção da presença de uma espécie de microrganismo em particular.

9. ANEXOS

Anexo 1- Registro de incubação.

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Anexo 2- Ficha de identificação geral.


Anexo 3- Lista de abreviações dos meios de cultura.

10. BIBLIOGRAFIA

Procedimento elaborado pelo Controle de Qualidade Microbiológica do SAAE.

Nota: Os procedimentos citados correspondem à sua última atualização.

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Anexo 1- Registro de incubação.

REGISTRO DE INCUBAÇÃO
Material _____________________________________________

Método ______________________________________________

Período de Incubação __________________________________

1 – Temperatura ___________ 2 – TAG da Estufa _______

Data Entrada ____/____/___ Hora _____________

Por_____________________ Leitura: ___________

Nome

Anexo 2- Ficha de identificação geral.

IDENTIFICAÇÃO GERAL
Material/Equipamento: _________________________________

_______ ______________________________________________

Condições de Armazenamento/Validade (quando aplicável) :

____________________________________________________

Por_____________________ Leitura: ___________

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Anexo 3- Lista de abreviações dos meios de cultura.

Nome completo Abreviação


A1 Medium A1MD
Brilliant Green Bile Broth 2% BGBB
EC Medium ECMD
Lactose Broth LACB
Lauryl Sulfate Broth LSBR
M-Endo Agar LES MEAG
M-Endo Broth MEBR
Plate Count Agar PCAG
Standard Methods Agar SMAG
Tryptic Soy Agar TRSA
Tryptic Soy Broth TRSB

NOTA: Meios alternativos a esta lista podem ser usados desde que validados.

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