5 O PATOLÓGICO
NOVO ESTATUTO APROVADO
Aprovado dia 26/11 em
Assembléia Geral o novo
Estatuto, agora de acordo
com o novo código civil.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO
- nos que lhe seja incumbida essa atividade.
CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO,
FINS E A SEDE DA ASSOCIAÇÃO.
Art. 1º. O Centro Acadêmico “Adolfo Lutz”,
neste Estatuto referido como CAAL, fundado
em vinte e dois de maio de mil novecentos
e sessenta e três, é, na forma da lei, uma As-
sociação Civil, sem fins econômicos, indepen-
dente de partidos políticos, crenças religiosas,
raça e orientação filosófica, representativa dos
alunos de Medicina da Faculdade de Ciências
Médicas da Universidade Estadual de Campi-
nas.
§ 1º. O CAAL tem sede e foro na cidade de
Campinas, Estado de São Paulo, na rua Roxo
Moreira, s/ no, Barão Geraldo, CEP: 13.081-
970.
§ 2º. O CAAL tem prazo indeterminado de du-
ração.
Art. 2º. O CAAL tem como finalidades:
I. Representar os alunos de Medicina da Facul-
dade de Ciências Médicas da Universidade Es-
tadual de Campinas, através de sua Diretoria
Executiva ou pessoa legalmente credenciada
para tal.
II. Contribuir para integração entre seus Asso-
ciados e destes com o movimento estudantil.
Art. 3º. O CAAL tem como princípios funda-
mentais:
I. Lutar por um ensino público de qualidade,
laico e socialmente referenciado;
II.Lutar pela responsabilidade médico-social
e da adaptação do ensino médico à realidade
brasileira;
III.Lutar por um sistema público de saúde, de
qualidade, acessível e que atenda aos princí-
pios da universalidade, equidade e integrali-
dade;
IV. Lutar para que não haja discriminação e
distinção de raça, orientação sexual, religião,
nível socioeconômico e concepção ideológi-
ca.
TÍTULO II
DOS ASSOCIADOS
CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO, ADMISSÃO, DEMIS-
SÃO E EXCLUSÃO DOS ASSOCIADOS.
Art. 4º. São associados do CAAL todos os alu-
nos regularmente matriculados no curso de
Medicina da Faculdade de Ciências Médicas
da Universidade Estadual de Campinas – UNI-
CAMP.
Art. 5º. Qualquer Associado poderá solici-
tar sua retirada do quadro de Associados do
CAAL, em qualquer momento, mediante
apresentação de solicitação escrita dirigida à
Diretoria Executiva do CAAL.
Parágrafo Único. Consideram-se excluídos
automaticamente da Associação os alunos
que deixarem e/ou concluírem o curso de
Medicina da Faculdade de Ciências Médicas
da Universidade Estadual de Campinas – UNI-
CAMP.
Art. 6º A demissão de um Associado poderá
ser pleiteada em Reunião da Diretoria Execu-
tiva, convocada para esse fim.
Parágrafo Único. Todo associado excluído da
Associação pela Diretoria Executiva do CAAL
tem direito a recurso da decisão, o qual deve
ser encaminhado por escrito em até 15 dias
corridos da reunião à Diretoria Executiva, con-
vocando – conforme Art. 15, III – Assembléia
Geral que deferirá ou não no prazo de 15 dias
corridos.
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS E DEVERES DOS AS-
SOCIADOS
Art. 7º. São direitos do Associado:
I. Propor ou discutir em reunião da Diretoria
Executiva ou Assembléia Geral as medidas
que julgar convenientes aos interesses do
CAAL.
II. Recorrer à Assembléia Geral das decisões
da Diretoria Executiva do CAAL, quando jul-
gar prejudicial aos seus interesses, aos inter-
esses da Comunidade ou contrários ao pre-
sente Estatuto.
III. Requerer vistoria dos livros da Diretoria de
Finanças e ter acesso a documentos ou fo-
tocópias do CAAL.
IV. Participar de toda e qualquer atividade
promovida pelo CAAL.
V. Pedir a convocação de Assembléia Geral,
quando atingido por qualquer das penali-
dades previstas neste Estatuto.
VI. Votar e ser votado para os cargos eletivos
do CAAL.
VII. Participar das reuniões da Diretoria Execu-
tiva com direito a voz e a voto.
Art. 8º. São deveres do Associado:
I. Observar os dispositivos deste Estatuto.
II. Respeitar as decisões da Assembléia Geral.
III. Zelar pelo Patrimônio do CAAL.
IV. Não se pronunciar em nome do CAAL a me-
V. Pagar à entidade a contribuição anual
definida em Assembléia Geral.
§ 1º. A Assembléia Geral e a Diretoria Executi-
va poderão isentar Associados do pagamento
da taxa por período determinado.
Art. 9º. A Diretoria Executiva em reunião or-
dinária poderá vetar, mediante notificação
pública com cinco dias de antecedência, a
participação dos Associados em débito ou
atraso nas atividades promovidas pelo CAAL.
TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 10º. A administração do CAAL se realiza
pelos seguintes órgãos de administração:
I. Assembléia Geral, órgão deliberativo sober-
ano da entidade;
II. Diretoria Executiva (Administradores),
órgão administrativo representativo do CAAL
ativa e passivamente, judicial e extrajudicial-
mente, eleita para mandatos de 1 (um) ano
por eleições diretas.
Art. 11. As atividades dos administradores
serão exercidas sem qualquer remuneração
ou contra-prestação, a qualquer título.
CAPÍTULO I - DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS
Art. 12. A Assembléia Geral é o órgão soberano
do CAAL, sendo constituída por todos os seus
Associados em pleno gozo de seus direitos es-
tatutários e será presidida por um Diretor.
Art. 13 - Compete à Assembléia Geral:
I. Eleger, dar posse e destituir os membros da
Diretoria Executiva;
II. Reformular total ou parcialmente, inclusive
no tocante à forma administrativa, o presente
Estatuto quando convocada para este fim.
III. Decidir sobre a extinção do CAAL, obser-
vando, no que couber, o presente Estatuto;
IV. Discutir e votar qualquer matéria apresen-
tada por qualquer de seus Associados, desde
que obedecidas às normas de ordem do de-
bate, inclusive de alterações e transações pat-
rimoniais do CAAL;
V. Apreciar o relatório de prestação de contas
apresentado pela Diretoria Executiva ao final
de seu mandato;
VI. Eleger, em caso de destituição ou renún-
cia de toda a Diretoria Executiva, uma junta
governativa de 3 (três) Associados, a qual
responderá pelo CAAL até que se processem
novas eleições no prazo máximo de 30 (trinta)
dias;
VII. Julgar os recursos interpostos e decidir
todas as demais atribuições previstas no pre-
sente Estatuto;
VIII. Discutir e deliberar sobre todo e qualquer
assunto de interesse do CAAL para qual for
convocada;
IX. Deliberar sobre casos omissos no presente
Estatuto.
Parágrafo Único. Para as deliberações a que se
referem os incisos I e II deste artigo é exigido
deliberação da assembléia especialmente
convocada para esse fim.
Art. 14. A Assembléia Geral reunir-se-á ordi-
nariamente para:
I. Conhecer e apreciar o relatório anual da
Diretoria;
II. Discutir e homologar as contas e balanços
aprovados pela Diretoria Executiva;
III. No prazo máximo de 60 (sessenta) dias após
o encerramento do exercício social, apreciar
as contas referentes ao exercício anterior.
Art 15. A Assembléia Geral Extraordinária
realizar-se-á sempre que for necessário e será
convocada:
I. Por qualquer Diretor da Diretoria Executiva.
II. Por requerimento subscrito por, no mínimo,
30 associados.
III. Por requerimento de qualquer Associado
punido por decisão da Diretoria Executiva,
com a finalidade única e exclusiva de reex-
aminar a referida punição.
Art. 16. A convocação de Assembléia Geral,
quer ordinária ou extraordinária, far-se-á
obrigatoriamente por edital afixado na porta
do CAAL e amplamente divulgado nas de-
pendências da Faculdade de Ciências Médi-
cas da Universidade Estadual de Campinas
- UNICAMP, com antecedência mínima de
5 (cinco) dias, determinando o local, o dia e
hora em que se realizará a reunião e a pauta
da convocação.
§ 1º. A Assembléia instalar-se-á com quórum
mínimo de 1/10 (um décimo) de seus Associa-
dos.
§ 2º. Nas votações de Assembléia será consid-
erada a maioria dos Associados presentes.
§ 3º. A Assembléia convocada para a Refor-
ma do presente Estatuto instalar-se-á com o
quórum mínimo de 1/6 (um sexto) dos Asso-
ciados
§ 4º. Não há quórum mínimo de instalação da
Assembléia Geral para prestação de contas.
Art. 17. As Assembléias Gerais Extraordinárias
não podem ser convocadas em períodos de
férias oficiais da Universidade Estadual de
Campinas.
Parágrafo Único. Qualquer deliberação de
importância e urgência justificada poderá ser
tomada pela Diretoria Executiva, “ad referen-
dum” da Assembléia Geral, no prazo máximo
de 30 dias após o retorno das atividades
acadêmicas.
CAPÍTULO II - DA DIRETORIA EXECUTIVA (AD-
MINISTRAÇÃO)
Art. 18. A Diretoria Executiva é o órgão admin-
istrador do CAAL.
§ 1º. A Diretoria Executiva terá mandato de 1
(um) ano.
§ 2º. A Diretoria Executiva se reunirá ordi-
nariamente e extraordinariamente quando
necessário, registrando-se as presenças de
seus membros em livro próprio, assinado,
lavrando-se ata de cada reunião realizada.
§ 3º. O quorum deliberativo das reuniões da
Diretoria Executiva é maioria simples.
Art. 19. A Diretoria Executiva será constituída
por membros eleitos na forma deste Estatu-
to:
§ 1º. Primeiro Diretor Geral.
§ 2º. Segundo Diretor Geral.
§ 3º. Primeiro Diretor de Finanças.
§ 4º. Segundo Diretor de Finanças.
§ 5º. Respeitando os cargos mínimos acima,
cada gestão poderá a seu critério dispor os
demais membros eleitos em funções e comis-
sões criadas para as atividades propostas pelo
CAAL.
Art. 20. Compete à Diretoria Executiva:
I. Administrar o CAAL, segundo o disposto
neste Estatuto e nas deliberações das Assem-
bléia Geral;
II. Promover e coordenar manifestações de
acadêmicos de Medicina da Faculdade de
Ciências Médicas da Universidade Estadual
de Campinas - UNICAMP;
III. Planejar e viabilizar as finanças da enti-
dade;
IV. Apresentar balancetes mensalmente,
prestações de contas e/ou esclarecimentos à
Assembléia Geral, quando solicitados;
V. Zelar pelo patrimônio e conservação do
CAAL;
VI. Divulgar comunicados e boletins aos Asso-
ciados do CAAL;
VII. Convocar eleições para Diretoria Executiva
do CAAL;
VIII. Escolher seus representantes para partici-
par de reuniões, congressos, encontros e con-
gêneres que se façam necessários;
IX. Promover ou acompanhar eleições para os
cargos de representação dos estudantes de
medicina nos órgãos colegiados (Congrega-
ção, Conselho Interdepartamental, Conselhos
Departamentais, etc.).
Art. 21. Ao 1º Diretor Geral compete:
I. Representar ativa e passivamente o CAAL
em juízo ou fora dele;
II. Manter as contas correntes e de poupança
da entidade nas instituições financeiras;
III. Contratar ou demitir funcionários e/ou
prestadores de serviços.
Art. 22. Ao 2º Diretor Geral compete substituir
o 1º Diretor Geral em suas atividades legais no
caso de impedimento.
Art. 23. Aos Diretores de Finanças compete:
I. Manter sob sua responsabilidade o
patrimônio flutuante do CAAL;
II. Receber verbas, subvenções, doações e
legados destinados ao CAAL e apresentar
para a Diretoria Executiva.
III. Lançar todo movimento de receitas e
despesas em livros apropriados com a devida
comprovação;
IV. Manter atividades em banco(s), inclusive
abrir e encerrar contas-correntes e de poupan-
ça, sempre em conjunto com um Diretor.
V. Apresentar balancetes mensalmente,
prestações de contas e/ou esclarecimentos à
Diretoria Executiva, quando solicitados.
VI. Elaborar balancetes mensais, balanços anu-
ais, prestação de contas e eventuais relatórios,
de acordo com a legislação em vigor;
VII. Rubricar livros contábeis do CAAL e as-
sinar os respectivos termos de abertura e
encerramento;
DEZEMBRO DE 2008
CAPÍTULO III – DAS ELEIÇÕES
Art. 24. A Diretoria Executiva do CAAL será
eleita por voto secreto ou Assembléia Geral e
seu mandato será de 1 (um) ano.
Art. 25. As eleições para a Diretoria Executiva
do CAAL serão feitas através de chapas inscri-
tas com antecedência mínima de 5 (cinco)
dias úteis ao pleito, que ocorrerá no mês de
outubro de cada ano letivo, convocadas pela
Diretoria Executiva do CAAL, com antecedên-
cia mínima de 30 (trinta) dias, através de edi-
tal que constará:
I. Convocação para formação da Comissão
Eleitoral no prazo máximo de 7 (sete) dias;
II. Dia(s) da votação;
III. Local e prazo para retirada e entrega do
formulário de inscrição de chapas.
§1º. O registro prévio da chapa far-se-á na
sede do CAAL, junto à Comissão Eleitoral, sen-
do elegíveis apenas os Associados ao CAAL,
sendo vedada a inscrição de um Associado
em mais de uma chapa simultaneamente;
§ 2º. É garantido aos eleitores:
I. Sigilo do voto;
II. Inviolabilidade da urna;
III. Apuração pública imediata após o término
da eleição;
§ 3º. O voto é facultativo, não sendo permitido
o voto por procuração;
§ 4º. A Comissão Eleitoral será formada por
no mínimo 1 Diretor, 1 funcionário do CAAL
(se houver), 1 Associado que não concorre às
eleições.
§ 5º. Compete à Comissão Eleitoral:
I. Organizar e apurar o processo eleitoral;
II. Apurar eventuais irregularidades durante o
processo eleitoral.
III. Definir hora e local da votação, divulgando
com antecedência.
Art. 26. O Eleitor deverá identificar-se, no ato
da votação, por documento com foto, e seu
nome deverá estar contido na lista dos asso-
ciados do CAAL.
Art. 27. Será considerada eleita a chapa que
obtiver o maior número de votos, indepen-
dentemente do número de votantes.
§ Único. Ficando 2 (duas) ou mais chapas
empatadas em número de votos na primeira
colocação, será convocada uma nova eleição
com as chapas empatadas em 7 (sete) dias
corridos;
Art. 28. A chapa vencedora tomará posse 10
(dez) dias úteis decorridos da apuração dos
votos, quando será lavrado, em livro próprio,
uma ata de posse que será assinada por todos
os membros eleitos e registrada em cartório
com a brevidade possível.
Art. 29. A Comissão Eleitoral poderá, para os
casos omissos, convocar Assembléia Geral Ex-
traordinária.
TÍTULO IV
DO PATRIMÔNIO E FONTES DE RECURSOS
Art. 30. O patrimônio do CAAL é composto
de bens móveis e imóveis que possua ou que
venha a possuir pela subvenção e legados
recebidos, juros e rendimentos de seus bens,
contribuições, auxílios financeiros públicos
ou privados, taxas e multas.
Art. 31. Os bens patrimoniais móveis e imóveis
do CAAL são, em princípio, inalienáveis, sendo
que sua venda ou troca ou doação deve pas-
sar por aprovação de Assembléia Geral espe-
cialmente convocada para esse fim.
Art. 32. Em caso de dissolução do CAAL, o
patrimônio será destinado ao Diretório Cen-
tral dos Estudantes (DCE) da UNICAMP ou terá
destino decidido em Assembléia Geral.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRAN-
SITÓRIAS
Art. 33 O CAAL será dissolvido por decisão
da Assembléia Geral convocada extraordi-
nariamente para esse fim, quando se tornar
impossível a continuidade de suas ativi-
dades, e com a presença de no mínimo 1/5
de seus Associados com direito a voto.
Art. 34. Os casos omissos no presente Es-
tatuto serão resolvidos pela Diretoria Ex-
ecutiva.
Parágrafo Único. A decisão da Diretoria Ex-
ecutiva estará sujeita a reforma pela Assem-
bléia Geral, conforme artigo 16.
Art. 35. Os Associados não respondem
solidária ou subsidiariamente pelas obriga-
ções construídas pelo CAAL.
Campinas, 26 de Novembro de 2008.