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Nas
estrelas
dão-‐se
reacções
nucleares
entre
os
núcleos
de
vários
elementos
existentes
nas
suas
composições.
Assim,
de
acordo
com
o
tamanho
e
fase
da
vida
de
uma
estrela
temos
vários
dois
tipos
de
reacções
nucleares
que
ocorrem
ao
nível
das
estrelas:
-‐
Fusão
–
quando
dois
núcleos
menores
de
unem
para
formar
um
núcleo
maior.
Ex.:
H
+
H
=
He.
-‐
Fissão
–
quando
os
núcleos
dos
elementos
são
bombardeados
com
neutrões
e
resulta
a
divisão
desses
núcleos
em
elementos
mais
pequenos.
Ex.:
U
=
Kr
+
Ba
+
n.
Espectros,
radiação
e
energia
Através
da
espectroscopia
podemos
descobrir
os
elementos
que
constituem
as
estrelas.
A
espectroscopia
consiste
na
análise
dos
espectros
de
emissão
e
de
absorção
de
um
corpo.
Como
cada
elemento
possuí
um
espectro
único,
podemos
analisar
e
comparando
espectros
descobrir
se
esse
elemento
existe
ou
não
nessa
estrela.
Mas
o
que
é
um
espectro?
E
que
tipo
de
espectros
existem?
Um
espectro
consiste
na
reunião
de
todas
ou
apenas
algumas
cores
por
frequência
ou
por
energia.
Ex.:
espectro
electromagnético.
Um
espectro
pode
ser
de
vários
tipos:
-‐
Contínuo
–
não
podemos
observar
interrupções
no
espectro;
-‐
Descontínuo
–
podemos
observar
interrupções:
-‐
Absorção
–
indica
as
frequências
das
radiações
que
um
elemento
absorveu
quando
na
passagem
para
o
estado
exitado;
fundo
colorido
e
riscas
pretas;
-‐
Emissão
–
indica
as
frequências
das
radiações
emitidas
por
um
elemento
durante
a
passagem
para
o
estado
fundamental;
fundo
preto
e
riscas
coloridas.
(para
se
dar
a
existência
deste
espectro
tem
de
primeiro
existir
um
espectro
de
emissão)
O
espectro
electromagnético
é
o
espectro
contínuo
que
possuí
todas
as
radiações
emissíveis,
desde
a
infravermelha
até
à
UV.
Efeito
fotoeléctrico
O
famoso
cientista
Einstein
é
que
descobriu
como
é
que
ocorria
o
efeito
fotoeléctrico.
O
efeito
fotoeléctrico
consiste
na
incidência
de
partículas
de
luz,
chamadas
fotões,
num
metal
que
vão
fazer
ou
não
remover
um
ou
mais
electrões
do
mesmo,
ionizando-‐o.
Quando
as
partículas
são
suficientes
e
a
energia
da
radiação
é
suficientes
dizemos
que
ocorre
efeito
fotoeléctrico.
Este
fenómeno
pode
ser
traduzido
na
equação:
EnergiaIncidente
=
EnergiaRemoção
+
EnergiaCinética
Considerando
que
a
energia
de
remoção
é
característica
do
metal,
o
que
Einstein
veio
dizer
com
isto
foi
que
quanto
maior
a
energia
incidente,
maior
a
energia
cinética
e
o
número
de
electrões
libertados,
por
isso
aumentando
a
energia
incidente
e
a
sua
frequência
aumentamos
a
quantidade
de
electrões
libertados
e
a
sua
velocidade.
Este
processo
é
muito
comum,
por
exemplo,
nas
portas
automáticas
dos
centros
comerciais,
portas
de
garagem
e
até
nos
sensores
de
fumo.
O
átomo
de
Hidrogénio
–
Estudo
de
caso
O
número
atómico
do
Hidrogénio
é
1,
logo
apenas
possui
1
electrão
que
se
pode
movimentar
livremente
nos
níveis
de
energia.
Antes
de
analisarmos
a
afirmação
anterior
vamos
analisar
o
espectro
do
átomo
de
hidrogénio.
Como
podemos
observar
na
figura
o
espectro
do
Hidrogénio
indica-‐nos
que
este
elemento
emite
radiação
a
nível
do
Infravermelho,
Visível
e
Ultravioleta.
Mas
como
podemos
explicar
isso?
Niels
Bohr,
um
famoso
físico,
respondeu
ao
problema,
enunciando
que
cada
átomo
é
composto
por
níveis
de
energia
onde
se
dispõem
os
electrões.
Cada
nível
suporta
apenas
2
electrões
e
um
electrão
só
pode
avançar
para
o
nível
seguinte
se
o
anterior
estiver
totalmente
preenchido.
Estes
níveis
são
chamados
“órbitas”.
No
caso
do
Hidrogénio,
como
só
tem
um
electrão,
é
natural
que
este
fique
na
primeira
órbita.
Quando
este,
devido
ao
fornecimento
de
energia,
passa
para
níveis
de
energia
superiores,
dizemos
que
este
está
no
estado
excitado.
Para
passar
para
o
estado
excitado
ele
tem
que
absorver
radiação,
daí
é
que
surgem
os
espectros
de
absorção.
A
expressão
que
permite
calcular
a
energia
de
ionização
de
cada
nível
(energia
para
que
o
electrão
passe
para
o
nível
infinito
e
deixe
de
sofrer
a
atração
ao
núcleo)
é
determinada
pela
expressão:
E
=
-‐2,18
x
10-‐18/n2
J
Assim
podemos
concluir
que
para
ionizar
o
átomo
de
hidrogénio
são
necessários
2,18
x
10-‐18
J,
sendo
esta
a
energia
necessária
para
ionizar
qualquer
ião
no
nível
1.
No
entanto
quando
um
electrão
é
excitado
ele
tende
a
ficar
instável
naquele
lugar,
porque
as
camadas
anteriores
não
estão
preenchidas,
logo
este
tende
a
voltar
ao
nível
inicial
(estado
fundamental),
quando
isto
acontece
dá-‐se
emissão
de
radiação,
logo
estamos
perante
os
espectros
de
emissão.
Podemos
considerar
que
um
é
o
negativo
do
outro
porque
a
radiação
emitida
tem
sempre
a
mesma
frequência
que
a
absorvida.
Assim,
numa
deseixitação,
dependendo
do
nível
inicial
onde
se
encontra
o
electrão,
as
riscas
vão
ser
em
locais
diferentes
do
espectro
porque
a
quantidade
de
energia
libertada
também
vai
ser
diferente.
Basicamente
temos
três
séries
principais
de
acordo
com
o
local
do
espectro
e
com
o
nível
final:
-‐
Lyman
–
UV,
nível
1;
-‐
Balmer
–
visível,
nível
2;
-‐
Paschen
–
IV,
nível
3;
O
modelo
quântico
No
entanto
descobertas
mais
recentes
revelaram
que
nem
tudo
era
como
o
Sr.
Bohr
tinha
indicado.
Não
existem
“órbitas”
fixas
em
relação
ao
núcleo,
mas
sim
“orbitais”
de
probabilidades
que
nos
dizem
onde
é
mais
provável
encontrar
um
electrão.
Surgiram
três
números
quânticos
que
visam
caracterizar
melhor
uma
orbital
e
mais
um
que
pretende
caracterizar
um
electrão:
-‐
n
–
número
quântico
principal
–
pretende
indicar
o
nível
onde
o
electrão
se
encontra
–
até
infinito;
-‐
l
–
número
quântico
de
modelo
angular
–
designa
a
forma
da
orbital
–
até
n-‐1;
-‐
ml
–
número
quântico
magnético
–
indica
a
orientação
da
orbital
no
espaço
–
-‐l
...
0
...
+l;
-‐
ms
–
número
quântico
spin
(exclusivo
do
electrão)
–
indica
o
a
direcção
do
movimento
de
orientação
do
electrão
-‐
-‐1/2
ou
+½;
Dependendo
do
l
temos
várias
formas
de
orbitais
designadas
por
letras:
Número
quântico
de
modelo
angular
(I)
Designação
da
orbital
0
S
–
orbital
esférica
1
P
2
D
3
F
Ex.:
1H:
1s1
–
apenas
tem
um
electrão
que
pode
ser
descrito
pelos
números
quânticos
(1,0,0,
+½)
ou
(1,0,0,
-‐½)
2He:
1s2
–
tem
dois
electrões
que
podem
ser
descritos
pelos
números
quânticos
(1,0,0,
+½)
e
(1,0,0,
-‐½)
Mas
vamos
tentar
um
mais
difícil:
2 2 3 2 2 1 1 1
7N:
1s
2s
2p
ou
7N:
1s
2s
2px
2py
2pz
Porque
é
que
temos
duas
configurações
electrónicas
possíveis?
Porque
nós
sabemos
que
o
P
corresponde
ao
l
=
1,
logo
o
ml=
-‐1,0,1,
logo
temos
três
subcamadas
dentro
desta
orbital,
px,
py
e
pz
de
acordo
com
a
orientação
dos
eixos
num
referencial.
Experimenta
fazer
estes
para
treinar:
Solução:
10N:
10N:
1s2
2s2
2p6
9F:
9F:
1s2
2s2
2p5
12Mg:
12Mg:
1s2
2s2
2p6
3s2
O
diagrama
ao
lado
mostra
como
é
que
os
electrões
se
distribuem
por
camadas
e
subcamadas.
Tabela
periódica
dos
elementos
A
tabela
periódica
está
organizada
em
grupos
e
períodos,
em
que
os
grupos
são
as
colunas
e
os
períodos
são
as
linhas.
No
mesmo
grupo
estão
elementos
que
possuem
o
mesmo
número
de
electrões
de
valência.
Ex.:
11Na:
1s2
2s2
2p6
3s1
19K:
1s2
2s2
2p6
3s2
3p6
4s1
Verifica-‐se!
E
no
mesmo
período
estão
elementos
que
possuem
mesmo
n
(número
quântico
principal).
Ex.:
12Mg:
1s2
2s2
2p6
3s2
13Al:
1s2
2s2
2p6
3s2
3p1
Verifica-‐se!
Assim,
de
acordo
com
os
electrões
de
valência
e
camadas
preenchidas
podemos
saber
onde
se
localiza
determinado
elemento
representativo.
Ex.:
8O:
1s2
2s2
2p4
-‐
6
electrões
de
valência
–
grupo
16;
-‐
2ª
camada
preenchida
–
2º
Período.
Esta
técnica
é
apenas
válida
para
os
elementos
representativos!
Tenta
aplica-‐las
nos
elementos
seguintes:
Solução:
6 C:
G rupo:14,
2ºP
6C:
14Si:
Grupo
14,
3º
P
14Si:
16Si:
Grupo
16,
3º
P
16S:
Raio
atómico
e
energia
de
ionização
O
raio
atómico
é
inverso
à
energia
de
ionização.
Assim
podemos
considerar
os
seguintes
esquemas:
Num
ião
positivo
o
raio
atómico
é
menor
enquanto
que
num
negativo
este
é
maior.
2)
Na
atmosfera
da
Terra:
Radiação,
Matéria
e
Estrutura
Evolução
da
atmosfera
Terrestre
Como
já
deves
saber
a
atmosfera
terrestre
nem
sempre
foi
como
é
actualmente.
No
inicio
era
essencialmente
constituída
por
H
e
He.
Como
o
passar
do
tempo
a
atmosfera,
devido
às
erupções
vulcânicas,
foi-‐se
alterando
passando
a
ser
constituída
também
por
CO2,
N2,
O2
entre
muitos
outros
gases.
Quando
a
Terra
arrefeceu,
deram-‐se
grandes
chuvas
e,
quando
a
vida
primitiva
começou
a
realizar
a
fotossíntese,
o
CO2
começou
a
transformar-‐se
em
O2.
Actualmente
a
atomosfera
é
essencialmente
constituída
por
N2
(78%),
O2
(21%)
e
gases
estáveis,
nobres,
raros
ou
inertes
(1%).
Toxicidade
aguda
e
crónica
Com
a
evolução
humana,
esta
espécie
passou
também
a
contribuir
para
a
poluição
atmosférica.
A
libertação
de
CO2,
CFC
e
outros
tipos
de
produtos
tóxicos
faz
com
que
a
saúde
humana
esteja
em
risco.
Um
produto
tóxico
é
algo
que
cause
problemas
graves
a
um
ser
vivo.
Existem
dois
tipos
de
toxicidade:
-‐
Aguda
–
provoca
a
morte
em
24
horas
em
metade
da
população
–
exprime-‐
se
em
DL50/Kg;
-‐
Crónica
–
provoca
perturbações
nos
organismos
mas
não
a
morte
imediata.
O
tempo
de
exposição
a
produtos
tóxicos
influencia
muito
a
gravidade
dos
resultados.
Variação
da
temperatura,
pressão
e
densidade
na
Atmosfera
A
atmosfera
está
dividida
em
quatro
camadas:
troposfera,
estratosfera,
mesosfera
e
termosfera.
Observa
o
esquema
seguinte
para
compreenderes
a
variação
da
temperatura
com
a
altitude
na
atmosfera
da
Terra.
Como
podes
ver,
temos
um
entrelace
entre
descidas
e
subidas
de
temperatura.
Na
troposfera
desce,
na
estratosfera
sobe,
na
mesosfera
desce
e
na
termosfera
sobe
até
que
quando
entramos
no
espaço
desce
bastante.
A
pressão
desce
com
a
altitude
e
a
densidade
também.
O
conceito
de
mole
Mole
é
uma
unidade
do
Sistema
Internacional
que
estabelece
relação
entre
a
massa
(g)
e
a
massa
molar
(g/mol)
de
um
composto.
Assim
uma
mole,
n,
é
igual
a
m/M.
Dividindo
a
massa
pela
massa
Molar
obtemos
o
número
de
moles
que
existem
numa
substância.
Avogadro
em
1811
descobriu
que
1
mol
de
qualquer
substância
contém
6,02
23
x
10
partículas
de
uma
determinada
substância.
Assim,
considerando
o
número
de
moles
podemos
descobrir
a
quantidade
de
partículas
de
uma
determinada
substância
que
existe
na
solução
multiplicando
pelo
número
de
Avogadro.
No
entanto
Avogadro
descobriu
outra
coisa.
Uma
mole
de
qualquer
substância
gasosa,
nas
mesmas
condições
de
pressão
e
temperatura,
possuí
o
mesmo
volume.
Nas
condições
PTN
(condições
normais),
uma
mol
de
um
gás
corresponde
sempre
a
um
volume
de
22,4
dm3/mol.
Densidade
e
volume
molar
A
fórmula
da
densidade
é
a
seguinte:
p
=
m/v.
Mas
podemos
avaliá-‐la
de
outra
forma
substituindo
o
m
por
massa
molar,
podemos
substituir
o
v
por
volume
molar.
p
=
M/Vm
(sendo
Vm
constante
nas
condições
PTN)
Assim
vem
a
fórmula
que:
V
=
kn
(sendo
k
constante
=
Vm)