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Este documento fornece um resumo de três capítulos do livro "Teologias Contemporâneas" de Ed.L. Miller e Stanley J. Grenz. O primeiro capítulo discute a teologia de Karl Barth, focando em sua crítica ao liberalismo teológico e em sua ênfase na revelação divina. O segundo capítulo analisa a teologia social do Realismo Cristão de Reinhold Niebuhr. O terceiro capítulo examina a desmitologização do Novo Testamento proposta por Rudolf Bultmann e sua influência do existencialismo.
Este documento fornece um resumo de três capítulos do livro "Teologias Contemporâneas" de Ed.L. Miller e Stanley J. Grenz. O primeiro capítulo discute a teologia de Karl Barth, focando em sua crítica ao liberalismo teológico e em sua ênfase na revelação divina. O segundo capítulo analisa a teologia social do Realismo Cristão de Reinhold Niebuhr. O terceiro capítulo examina a desmitologização do Novo Testamento proposta por Rudolf Bultmann e sua influência do existencialismo.
Este documento fornece um resumo de três capítulos do livro "Teologias Contemporâneas" de Ed.L. Miller e Stanley J. Grenz. O primeiro capítulo discute a teologia de Karl Barth, focando em sua crítica ao liberalismo teológico e em sua ênfase na revelação divina. O segundo capítulo analisa a teologia social do Realismo Cristão de Reinhold Niebuhr. O terceiro capítulo examina a desmitologização do Novo Testamento proposta por Rudolf Bultmann e sua influência do existencialismo.
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Diretoria Acadêmica – Instituto Bíblico Betel Brasileiro
João Pessoa, PB.
Seminário Teológico Betel Brasileiro – João Pessoa, PB – Brazil
{antoniopvenancio@gmail.com } DISCIPLINA: TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA PROFº: PR. HAMILTON MEDEIROS
DADOS DA OBRA
1- TÍTULO - TEOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS
2 - AUTORES - ED.L. MILLER (professor de filosofia e estudos religiosos na
Universidade do Colorado, Boulder) E STANLEY J.GRENZ (professor de Teologia e Ética no Carey Theological College e no Regent College, tais universidades estão localizadas em Vancouver, Canadá).
3 - QUANTIDADE DE PÁGINAS - 271
4- EDITORA - VIDA NOVA
5- ANO DA EDIÇÃO - 2011
6- TRADUZIDO POR - ANTIVAN G. MENDES
7- CAPÍTULOS - 14, SENDO 13 CAPÍTULOS E UM APÊNDICE
DE VOLTA AO ESSENCIAL: KARL BARTH - págs 13-36
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
Karl Barth teve em seu seio familiar influências teológicas, toda
sua formação teria como base uma perspectiva teológica que era predominante em sua época (finais do século XIX e início do XX) - o liberalismo. Em uma de suas fases ele escreve o seu comentário a Carta aos Romanos, nela pode-se perceber o que Kierkegaard chamou de “distinção qualitativa infinita”. A cristologia exerce um papel fundamental na teologia barthiana, para ele a eleição ocorre tendo Deus escolhido a Cristo e então “em Cristo” nós fomos escolhidos. A sua teologia recebeu alguns nomes: neo-ortodoxia, teologia dialética e teologia da Palavra. Barth entraria em uma desavença com um conterrâneo e também teólogo Emil Brunner, a questão de divergência entre eles se baseou na seguinte questão: “existe algum ponto de contato, excetuando-se a revelação divina, entre Deus e o homem? Brunner cria em dois aspectos da “resposta humana ao apelo divino”: um formal e outro material (MILLER; GRENZ, 2011). Ele irá afirmar que existe um ponto de contato natural entre o divino e o humano, tal afirmação geraria uma resposta de Barth quem em contraposição dirá que o ponto de contato é a fé e unicamente ela.
REALISMO CRISTÃO; REINHOLD E H. RICHARD NIEBUHR -
págs 37-48 MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
A teologia dos irmãos Niebuhr é de cunho prático, estão
preocupados com questões sociais; procuram alinhar o evangelho às problemáticas cotidianas, daí sua teologia ficar conhecida como realismo cristão. Amor e justiça são marcas para compreendermos melhor Niebuhr. Quando falam de amor, estão se referindo ao agape e com justiça ao “amor que abre caminho no mundo, é a tentativa de encarnar o amor nas situações e estrutura concretas da vida social” (MILLER; GRENZ, 2011). Podemos constatar também um aspecto escatalógico em Niebuhr, a ideia por ele passada é de um espécie de um embate entre o finis e o telos, Niebuhr irá dizer “o problema é que o fim do finis é uma ameaça ao fim do telos. A vida corre o risco da ausência de significado porque o finis parece ser o término abrupto e caprichoso do progresso da vida impedindo que ela alcance seu verdadeiro fim, ou telos”(MILLER; GRENZ, 2011).
JESUS CRISTO E A MITOLOGIA: RUDOLF BULTMANN - págs
49-68
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
Uma das maiores contribuições deixadas por Rudolf Bultmann
foi em relação aos estudos neotestamentários; ele faz uso da abordagem histórico-crítica, com alguns refinamentos feitos pelo próprio Bultmann da assim chamada crítica das formas, para desenvolver suas ideias. É com base na crítica das formas que ele lança a obra “A história da tradição sinótica”. A uma consideração bastante importante a se fazer no que se refere ao termo cunhado por Bultmann que é a “desmitologização” do Novo Testamento, que segundo ele seria uma interpretação do que está no texto sem os elementos míticos que o obscurecem e impedem de enxergar a verdadeira mensagem nele contida. Bultmann seria influenciado pela filosofia existencialista, mais especificamente no existencialismo de Heidegger. O próprio Bultmann nos fala a respeito de sua influência a essa filosofia
Nosso problema consiste simplesmente em saber
qual filosofia oferece hoje a perspectiva e os conceitos mais adequados à compreensão da existência humana. Nesse sentido, parece-me que devíamos aprender com a filosofia existencialista, porque nessa escola a existência humana ocupa o centro imediato das atenções [...] Embora não responda a questão da minha existência pessoal, essa filosofia me torna pessoalmente responsável por ela e, com isso, abre caminho para a palavra da Bíblia. É evidente que tal filosofia tem origem na questão pessoal-existencial da existência e de suas possibilidades. Disso se segue, portanto, que ela pode oferecer conceitos adequados para a interpretação da Bíblia, uma vez que tal interpretação diz respeito à compreensão da existência . (MILLER; GRENZ, 2011 apud Rudolf Bultmann, Jesus Christ and mythology, p.55-56).
DEUS ALÉM DE DEUS: PAUL TILLICH - págs 69-84
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p. A partir de uma metodologia própria, Paul Tillich utiliza o seu método da correlação para interpretar o cristianismo, sua ideia
procura relacionar as questões implícitas na
situação[cultural] com respostas específicas da mensagem cristã[...] O método da correlação esclarece os conteúdos da fé cristã através de questões existenciais e de respostas teológicas numa mútua interdependência[...] As respostas próprias do evento da revelação têm importância somente quando em correlação com as questões referentes a toda a nossa existência, com questões existenciais. (MILLER; GRENZ, 2011 apud Paul Tillich, Systematic Theology. Chicago, University of Chicago Press, 1951- 1963,I,p.8,60,61).
A teologia de Tillich é uma mistura de ontologia, com
existencialismo, nesse enfoque Deus é o fundamento “infinito,a condição, o poder de todas as coisas. Deus é o ser em si mesmo - esta é a única afirmação não simbólica que se pode fazer a seu respeito” (MILLER; GRENZ, 2011).
CRISTIANISMO ARRELIGIOSO: DIETRICH BONHOEFFER -
págs 85-96
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
Um movimento, estaria no cerne do pensamento de Bonhoeffer,
a secularização, que diz respeito a como o homem “apreende e compreende sua vida em comunidade”, tal movimento nasceria como consequência de um outro movimento, a urbanização (MILLER; GRENZ, 2011). Bonhoeffer cria que havíamos chegado a “maioridade” e portanto não necessitamos de nenhuma religião, mas com religião ele quer dizer religiosidade. Dizia que “o Deus da religião tradicional era um “Deus das lacunas”, um Deus invocado para preencher as lacunas do nosso entendimento sobre o cosmos e sobre nós mesmos”(MILLER; GRENZ, 2011).
A MORTE DE DEUS: WILLIAM HAMILTON E THOMAS J.J.
ALTIZER - págs 97-104
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
Para se fazer um trocadilho a Teologia da Morte de Deus, teve
uma morte rápida e sucumbiu logo após sua efervescência inicial ter se acabado ainda no século XX. Dois teólogos Thomas J.J Altizer e William Hamilton, iriam afirmar categoricamente que Deus havia realmente morrido. Fazemos tal destaque a esse fato, pois para esses teólogos, eles não queriam dizer que algo relacionado a Deus havia acabado, mas que o próprio Deus estava morto, eles dizem que esse processo de morte se iniciou na encarnação de Cristo. Conforme (MILLER; GRENZ, 2011) nos dizem que o que na verdade eles querem dizer é que Deus mudou, Ele foi transformado, Deus deixou de ser transcendente e passou a ser imanente. William Hamilton irá explicar
Houve um tempo em que havia um Deus a quem se
devia adorar, louvar e em quem confiar. Isso era possível e até mesmo necessário, mas não há atualmente um Deus como esse. Essa é a posição da teologia da morte de Deus ou da teologia radical. É uma postura ateísta, mas com uma diferença. Se houve um Deus, e agora não há nenhum, deveria ser possível explicar por que ocorreu tal mudança, quando ocorreu e quem foi o responsável por ela.
TEOLOGIA DO PROCESSO: JOHN B. COBB JR. - págs 105-122
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
John B. Cobb Jr seria o maior expoente da então teologia do
processo. Cobb foi altamente influenciado pela filosofia do processo de Alfred North Whitehead. As raízes da teologia de processo de Cobb remontam a Grécia Antiga nas ideias de Heráclito com o conceito do devir, ou seja, da mutabilidade, tendo essa ideia em mente os teólogos do processo, incluindo Cobb, mostram como “a pertinência da fé cristã para uma cultura cada vez mais imbuída da lógica do devir [...] Para essa filosofia, ser real é estar em processo, sendo toda entidade uma conjunção de opostos - interior mais exterior, passando mais futuro, eu mais o outro” (MILLER; GRENZ, 2011).
ESPERANÇA EM MEIO AO SOFRIMENTO: JÜRGEN
MOLTMANN - págs 123-144
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
A teologia de Motmann surge no tempo em que ele ficou como
prisioneiro de guerra e conforme ele mesmo diria mais tarde “quando voltei, havia me tornado cristão, e tinha um novo “objetivo pessoal de estudar teologia para entender o poder da esperança à qual devia minha vida” (MILLER; GRENZ, 2011 apud Jürgen Moltmann, “An autobiographical note”, em A.J.Conyers, God,hope and history: Jürgen Moltamann and the Christian concept of history. Macon, Ga.: Mercer University Press, 1988, p.203). A esperança de Moltmann é escatológica, a sua crença é a de um futuro glorioso.
RAZÃO E ESPERANÇA: WOLFHART PANNENBERG - págs
145-162
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
PRÁXIS LIBERTADORA: GUSTAVO GUTIÉRREZ - págs 163-
180
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
A fonte dessa teologia surge de um elemento específico e que a
caracteriza, isto é, a opressão sofrida pelas massas. O ambiente de desenvolvimento da práxis libertadora se dá no contexto da América Latina. Tal teologia se utiliza como seus principais fundamentos teóricos a sociologia do conhecimento e o marxismo.
TEOLOGIA DA EXPERIÊNCIA FEMININA: ROSEMARY
RADFORD RUETHER - págs 181-200
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
Rosemary Ruether seria a mais influente teóloga e umas das
defensoras da igreja de mulheres. Essa teologia feminista e totalmente radical procura eliminar toda forma de “opressão” imposta pelo sistema patriarcal, tal movimento não adora apenas a Deus mas também a Deusa Mãe. Ruether cria então uma teologia que seja “da mulher e para a mulher” (MILLER; GRENZ, 2011). A metodologia por ela utilizada consiste em três passos, num primeiro momento é mostrado como as mulheres são oprimidas tanto pelo sistema patriarcal como pela “igreja opressora” que é dominada pelos homens. Em segundo lugar Ruether utiliza fontes biblícas e extrabíblicas para trazer um enfoque maior a mulher. E por último ela faz uma recriação dos símbolos e doutrinas cristãs a fim de colocar a mulher no seu devido lugar de destaque (MILLER; GRENZ, 2011).
TEOLOGIA GLOBAL: JOHN RICK - págs 201-224
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
A Teologia Global tem sua ênfase na tentativa de sincretizar,
abraçar as várias religiões do mundo, sendo assim, não existe uma única forma do homem alcançar a salvação, mas diversas formas são apresentadas por diversas religiões que com perspectivas diferentes nos mostram o mesmo caminho que levam o homem a Deus. Sendo assim, essa teologia procura tentar solucionar “um dos problemas mais críticos na virada do milênio” a questão do pluralismo religioso. É totalmente inconcebível para John Rick o maior expoente da Teologia Global, a ideia de absolutização, sendo assim, Jesus Cristo como único caminho para se chegar a Deus, é totalmente inaceitável, não apenas isso mas ele altera todos os conceitos conservadores de como vemos as Escrituras.
TEOLOGIA EM UMA ERA PÓS-LIBERAL: GEORGE LINDBECK
- págs 225-244
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p. APÊNDICE - EVANGELICALISMO ENGAJADO: CARL F.H. HENRY - ESCRITO POR JONAS MADUREIRA - págs 245-271
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.