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FICHAMENTO DO LIVRO “TEOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS”

DE ED.L.MILLER E STANLEY J. GRENZ

Antônio Ely Pinho Venâncio


Seminário Teológico Betel Brasileiro – Instituto Bíblico Betel Brasileiro (IBBB)
Caixa Postal 58090-070– João Pessoa – PB – Brazil

Diretoria Acadêmica – Instituto Bíblico Betel Brasileiro


João Pessoa, PB.

Seminário Teológico Betel Brasileiro – João Pessoa, PB – Brazil


{antoniopvenancio@gmail.com }
DISCIPLINA: TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA
PROFº: PR. HAMILTON MEDEIROS

DADOS DA OBRA

1- TÍTULO - TEOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS

2 - AUTORES - ED.L. MILLER (professor de filosofia e estudos religiosos na


Universidade do Colorado, Boulder) E STANLEY J.GRENZ (professor de
Teologia e Ética no Carey Theological College e no Regent College, tais
universidades estão localizadas em Vancouver, Canadá).

3 - QUANTIDADE DE PÁGINAS - 271

4- EDITORA - VIDA NOVA

5- ANO DA EDIÇÃO - 2011

6- TRADUZIDO POR - ANTIVAN G. MENDES

7- CAPÍTULOS - 14, SENDO 13 CAPÍTULOS E UM APÊNDICE


DE VOLTA AO ESSENCIAL: KARL BARTH - págs 13-36

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

Karl Barth teve em seu seio familiar influências teológicas, toda


sua formação teria como base uma perspectiva teológica que era
predominante em sua época (finais do século XIX e início do XX)
- o liberalismo. Em uma de suas fases ele escreve o seu
comentário a Carta aos Romanos, nela pode-se perceber o que
Kierkegaard chamou de “distinção qualitativa infinita”. A
cristologia exerce um papel fundamental na teologia barthiana,
para ele a eleição ocorre tendo Deus escolhido a Cristo e então
“em Cristo” nós fomos escolhidos. A sua teologia recebeu alguns
nomes: neo-ortodoxia, teologia dialética e teologia da Palavra.
Barth entraria em uma desavença com um conterrâneo e
também teólogo Emil Brunner, a questão de divergência entre
eles se baseou na seguinte questão: “existe algum ponto de
contato, excetuando-se a revelação divina, entre Deus e o
homem? Brunner cria em dois aspectos da “resposta humana ao
apelo divino”: um formal e outro material (MILLER; GRENZ,
2011). Ele irá afirmar que existe um ponto de contato natural
entre o divino e o humano, tal afirmação geraria uma resposta de
Barth quem em contraposição dirá que o ponto de contato é a fé
e unicamente ela.

REALISMO CRISTÃO; REINHOLD E H. RICHARD NIEBUHR -


págs 37-48
MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.
São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

A teologia dos irmãos Niebuhr é de cunho prático, estão


preocupados com questões sociais; procuram alinhar o
evangelho às problemáticas cotidianas, daí sua teologia ficar
conhecida como realismo cristão. Amor e justiça são marcas para
compreendermos melhor Niebuhr. Quando falam de amor, estão
se referindo ao agape e com justiça ao “amor que abre caminho
no mundo, é a tentativa de encarnar o amor nas situações e
estrutura concretas da vida social” (MILLER; GRENZ, 2011).
Podemos constatar também um aspecto escatalógico em
Niebuhr, a ideia por ele passada é de um espécie de um embate
entre o finis e o telos, Niebuhr irá dizer “o problema é que o fim
do finis é uma ameaça ao fim do telos. A vida corre o risco da
ausência de significado porque o finis parece ser o término
abrupto e caprichoso do progresso da vida impedindo que ela
alcance seu verdadeiro fim, ou telos”(MILLER; GRENZ, 2011).

JESUS CRISTO E A MITOLOGIA: RUDOLF BULTMANN - págs


49-68

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

Uma das maiores contribuições deixadas por Rudolf Bultmann


foi em relação aos estudos neotestamentários; ele faz uso da
abordagem histórico-crítica, com alguns refinamentos feitos pelo
próprio Bultmann da assim chamada crítica das formas, para
desenvolver suas ideias. É com base na crítica das formas que
ele lança a obra “A história da tradição sinótica”. A uma
consideração bastante importante a se fazer no que se refere ao
termo cunhado por Bultmann que é a “desmitologização” do Novo
Testamento, que segundo ele seria uma interpretação do que
está no texto sem os elementos míticos que o obscurecem e
impedem de enxergar a verdadeira mensagem nele contida.
Bultmann seria influenciado pela filosofia existencialista, mais
especificamente no existencialismo de Heidegger. O próprio
Bultmann nos fala a respeito de sua influência a essa filosofia

Nosso problema consiste simplesmente em saber


qual filosofia oferece hoje a perspectiva e os
conceitos mais adequados à compreensão da
existência humana. Nesse sentido, parece-me que
devíamos aprender com a filosofia existencialista,
porque nessa escola a existência humana ocupa o
centro imediato das atenções [...] Embora não
responda a questão da minha existência pessoal,
essa filosofia me torna pessoalmente responsável
por ela e, com isso, abre caminho para a palavra da
Bíblia. É evidente que tal filosofia tem origem na
questão pessoal-existencial da existência e de suas
possibilidades. Disso se segue, portanto, que ela
pode oferecer conceitos adequados para a
interpretação da Bíblia, uma vez que tal interpretação
diz respeito à compreensão da existência .
(MILLER; GRENZ, 2011 apud Rudolf
Bultmann, Jesus Christ and mythology,
p.55-56).

DEUS ALÉM DE DEUS: PAUL TILLICH - págs 69-84

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
A partir de uma metodologia própria, Paul Tillich utiliza o seu
método da correlação para interpretar o cristianismo, sua ideia

procura relacionar as questões implícitas na


situação[cultural] com respostas específicas da
mensagem cristã[...] O método da correlação
esclarece os conteúdos da fé cristã através de
questões existenciais e de respostas teológicas
numa mútua interdependência[...] As respostas
próprias do evento da revelação têm importância
somente quando em correlação com as questões
referentes a toda a nossa existência, com questões
existenciais. (MILLER; GRENZ, 2011 apud
Paul Tillich, Systematic Theology. Chicago,
University of Chicago Press, 1951-
1963,I,p.8,60,61).

A teologia de Tillich é uma mistura de ontologia, com


existencialismo, nesse enfoque Deus é o fundamento “infinito,a
condição, o poder de todas as coisas. Deus é o ser em si mesmo
- esta é a única afirmação não simbólica que se pode fazer a seu
respeito” (MILLER; GRENZ, 2011).

CRISTIANISMO ARRELIGIOSO: DIETRICH BONHOEFFER -


págs 85-96

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

Um movimento, estaria no cerne do pensamento de Bonhoeffer,


a secularização, que diz respeito a como o homem “apreende e
compreende sua vida em comunidade”, tal movimento nasceria
como consequência de um outro movimento, a urbanização
(MILLER; GRENZ, 2011). Bonhoeffer cria que havíamos chegado
a “maioridade” e portanto não necessitamos de nenhuma religião,
mas com religião ele quer dizer religiosidade. Dizia que “o Deus
da religião tradicional era um “Deus das lacunas”, um Deus
invocado para preencher as lacunas do nosso entendimento
sobre o cosmos e sobre nós mesmos”(MILLER; GRENZ, 2011).

A MORTE DE DEUS: WILLIAM HAMILTON E THOMAS J.J.


ALTIZER - págs 97-104

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

Para se fazer um trocadilho a Teologia da Morte de Deus, teve


uma morte rápida e sucumbiu logo após sua efervescência inicial
ter se acabado ainda no século XX. Dois teólogos Thomas J.J
Altizer e William Hamilton, iriam afirmar categoricamente que
Deus havia realmente morrido. Fazemos tal destaque a esse
fato, pois para esses teólogos, eles não queriam dizer que algo
relacionado a Deus havia acabado, mas que o próprio Deus
estava morto, eles dizem que esse processo de morte se iniciou
na encarnação de Cristo. Conforme (MILLER; GRENZ, 2011) nos
dizem que o que na verdade eles querem dizer é que Deus
mudou, Ele foi transformado, Deus deixou de ser transcendente e
passou a ser imanente. William Hamilton irá explicar

Houve um tempo em que havia um Deus a quem se


devia adorar, louvar e em quem confiar. Isso era
possível e até mesmo necessário, mas não há
atualmente um Deus como esse. Essa é a posição
da teologia da morte de Deus ou da teologia radical.
É uma postura ateísta, mas com uma diferença. Se
houve um Deus, e agora não há nenhum, deveria ser
possível explicar por que ocorreu tal mudança,
quando ocorreu e quem foi o responsável por ela.

TEOLOGIA DO PROCESSO: JOHN B. COBB JR. - págs 105-122

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

John B. Cobb Jr seria o maior expoente da então teologia do


processo. Cobb foi altamente influenciado pela filosofia do
processo de Alfred North Whitehead. As raízes da teologia de
processo de Cobb remontam a Grécia Antiga nas ideias de
Heráclito com o conceito do devir, ou seja, da mutabilidade,
tendo essa ideia em mente os teólogos do processo, incluindo
Cobb, mostram como “a pertinência da fé cristã para uma cultura
cada vez mais imbuída da lógica do devir [...] Para essa filosofia,
ser real é estar em processo, sendo toda entidade uma
conjunção de opostos - interior mais exterior, passando mais
futuro, eu mais o outro” (MILLER; GRENZ, 2011).

ESPERANÇA EM MEIO AO SOFRIMENTO: JÜRGEN


MOLTMANN - págs 123-144

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

A teologia de Motmann surge no tempo em que ele ficou como


prisioneiro de guerra e conforme ele mesmo diria mais tarde
“quando voltei, havia me tornado cristão, e tinha um novo
“objetivo pessoal de estudar teologia para entender o poder da
esperança à qual devia minha vida” (MILLER; GRENZ, 2011
apud Jürgen Moltmann, “An autobiographical note”, em
A.J.Conyers, God,hope and history: Jürgen Moltamann and the
Christian concept of history. Macon, Ga.: Mercer University
Press, 1988, p.203). A esperança de Moltmann é escatológica, a
sua crença é a de um futuro glorioso.

RAZÃO E ESPERANÇA: WOLFHART PANNENBERG - págs


145-162

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

PRÁXIS LIBERTADORA: GUSTAVO GUTIÉRREZ - págs 163-


180

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

A fonte dessa teologia surge de um elemento específico e que a


caracteriza, isto é, a opressão sofrida pelas massas. O ambiente
de desenvolvimento da práxis libertadora se dá no contexto da
América Latina. Tal teologia se utiliza como seus principais
fundamentos teóricos a sociologia do conhecimento e o
marxismo.

TEOLOGIA DA EXPERIÊNCIA FEMININA: ROSEMARY


RADFORD RUETHER - págs 181-200

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

Rosemary Ruether seria a mais influente teóloga e umas das


defensoras da igreja de mulheres. Essa teologia feminista e
totalmente radical procura eliminar toda forma de “opressão”
imposta pelo sistema patriarcal, tal movimento não adora apenas
a Deus mas também a Deusa Mãe. Ruether cria então uma
teologia que seja “da mulher e para a mulher” (MILLER; GRENZ,
2011). A metodologia por ela utilizada consiste em três passos,
num primeiro momento é mostrado como as mulheres são
oprimidas tanto pelo sistema patriarcal como pela “igreja
opressora” que é dominada pelos homens. Em segundo lugar
Ruether utiliza fontes biblícas e extrabíblicas para trazer um
enfoque maior a mulher. E por último ela faz uma recriação dos
símbolos e doutrinas cristãs a fim de colocar a mulher no seu
devido lugar de destaque (MILLER; GRENZ, 2011).

TEOLOGIA GLOBAL: JOHN RICK - págs 201-224

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

A Teologia Global tem sua ênfase na tentativa de sincretizar,


abraçar as várias religiões do mundo, sendo assim, não existe
uma única forma do homem alcançar a salvação, mas diversas
formas são apresentadas por diversas religiões que com
perspectivas diferentes nos mostram o mesmo caminho que
levam o homem a Deus. Sendo assim, essa teologia procura
tentar solucionar “um dos problemas mais críticos na virada do
milênio” a questão do pluralismo religioso. É totalmente
inconcebível para John Rick o maior expoente da Teologia
Global, a ideia de absolutização, sendo assim, Jesus Cristo como
único caminho para se chegar a Deus, é totalmente inaceitável,
não apenas isso mas ele altera todos os conceitos
conservadores de como vemos as Escrituras.

TEOLOGIA EM UMA ERA PÓS-LIBERAL: GEORGE LINDBECK


- págs 225-244

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.
APÊNDICE - EVANGELICALISMO ENGAJADO: CARL F.H.
HENRY - ESCRITO POR JONAS MADUREIRA - págs 245-271

MILLER, Ed.L.; GRENZ, Stanley J.. Teologias Contemporâneas.


São Paulo: Vida Nova, 2011. 271 p.

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