Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
AMAZONIA - FADESA
UREIA
Com foco em paciente dialítico
PARAUAPEBAS
2020
DEBORA ROUSE FERREIRA DA SILVA
GABRIELLA STHEFANY SANTOS DOS SANTOS
GLEICIANY DA SILVA DE FREITAS
HELLEN KEYLA SILVA
KARINA FURTADO MACIEL
UREIA
Com foco em paciente dialítico
PARAUAPEBAS
2020
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 5
2.1 CONCEITO ....................................................................................................................... 5
2.2 FUNÇÃO DA UREIA EM NÍVEIS NORMAIS NO ORGANISMO ............................. 6
2.3 O QUE OCORRE QUANDO AS TAXAS ESTÃO ELEVADAS OU BAIXAS NO
ORGANISMO .......................................................................................................................... 6
2.3.1 Ureia alta ................................................................................................................... 7
2.3.2 Ureia baixa ............................................................................................................... 9
2.4 QUAL A RELEVÂNCIA DESSAS SUBSTÂNCIAS PARA OS INDIVÍDUOS COM
INSUFICIÊNCIA RENAL ....................................................................................................... 9
2.5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE DIALÍTICO ................................ 10
2.5.1 Acompanhamento transdialítico e interdialítico com evolução de
enfermagem e avaliação continuada ........................................................................ 12
2.5.2 Alta, transferência e óbito .................................................................................. 14
3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 16
4 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 17
3
1 INTRODUÇÃO
4
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEITO
5
2.2 FUNÇÃO DA UREIA EM NÍVEIS NORMAIS NO ORGANISMO
6
A ureia é uma substância produzida pelo fígado, como resultado do
metabolismo das proteínas provenientes da alimentação. Após metabolização,
a ureia circulante no sangue é filtrada pelos rins e eliminada na urina. No
entanto, quando há problemas no fígado ou nos rins, ou quando se tem uma
dieta muito rica em proteínas, a quantidade de ureia circulante no sangue
aumenta, caracterizando a uremia, que é tóxica para o organismo.
Na maioria das vezes, o exame de ureia é solicitado juntamente com
outros exames, principalmente a creatinina, pois assim é possível avaliar
melhor o funcionamento dos rins para a filtração do sangue.
Valores de referência da Ureia normalmente considerados são:
Para crianças até 1 ano: entre 9 e 40 mg/ dL;
Para crianças acima de 1 ano: entre 11 e 38 mg/ dL;
Para adultos: entre 13 e 43 mg/ dL.
7
Náuseas, vômitos,
Fraqueza,
Mal-estar,
Dores de cabeça,
Distúrbios de coagulação,
Confusão mental e coma.
8
hemorragia pela perda do volume de sangue no corpo. Nesse caso, tanto a
ureia quanto a creatinina podem estar elevadas no exame de sangue.
6. Queimaduras
Nos quadros de queimadura grave, especialmente de terceiro grau, o
organismo aumenta o seu metabolismo e quebra mais proteínas para a
recuperação do tecido danificado e para a sua própria recuperação, porém,
com isso, libera mais ureia no sangue. Se a reposição de líquidos estiver boa, a
creatinina se manterá normal. Esta reposição de líquidos é feita no hospital por
via venosa.
9
Em condições normais, a relação ureia: creatinina é em torno de 30,
mas este valor aumenta para > 40-50 quando, por exemplo, ocorre contração
do volume extra-celular (desidratação, insuficiência cardíaca congestiva,
estados febris prolongados e uso inadequado da terapia diurética por via
intravenosa).
A principal utilidade clínica da ureia parece estar na determinação em
conjunto com a creatinina. A razão ureia sérica/creatinina sérica pode indicar
estados patológicos diferentes. Em valor abaixo do esperado ela pode ser
encontrada em patologias como a necrose tubular aguda, baixa ingestão de
proteínas, condições de privação alimentar ou redução da síntese de ureia por
insuficiência hepática.
É interessante, portanto, salientar que a síntese da uréia é realizada no
fígado, sendo que seu ciclo reúne duas moléculas de amônia, que tem como
principal fonte o catabolismo protéico. Dessa forma, deve-se realizar a
dosagem quando se suspeitar de redução do funcionamento dos rins.
A esse respeito, Levey (1990) coloca que a ureia é o primeiro marcador
endógeno utilizado, mas não é completamente confiável, pois seus níveis são
mais vulneráveis a mudanças por razões não relacionadas com a TFG em si,
devido a alguns fatores, como: indivíduos que mantêm uma dieta com alto
consumo de proteínas, destruição tecidual, hemorragia gastrointestinal e
terapia com corticosteroides.
10
a) conhecer, cumprir e fazer cumprir o Código de Ética da Enfermagem
e a Lei do Exercício Profissional;
b) orientar pacientes, familiares e/ou cuidadores quanto ao tratamento
dialítico e autocuidado;
c) proceder à assistência ao paciente renal crônico em TRS mediante
aplicação do processo de enfermagem;
d) participar da seleção e indicação da TRS;
e) acompanhar e monitorar os exames laboratoriais e de imagens,
periodicamente;
f) acompanhar o estado vacinal dos pacientes, encaminhando-os para
vacinação, quando necessário;
g) supervisionar e orientar procedimentos de desinfecção de máquinas,
equipamentos, dialisadores, mobília, áreas e artigos;
h) elaborar normas e rotinas de trabalho da equipe de enfermagem,
além da prevenção e controle de infecções;
i) prevenir, identificar e tratar complicações, referentes ao tratamento
dialítico, em conjunto com a equipe de saúde;
j) realizar treinamento de pacientes, familiares e/ou cuidadores em
programa dialítico, cuidados com vias de acesso e transplante renal;
k) participar no controle da eficiência do tratamento dialítico, em
conjunto com a equipe de saúde, através da realização e analise do KT/v, PET
e Indicadores (RE 1671/2006);
l) realizar assistência de enfermagem à pacientes graves, com
procedimentos não delegáveis ao nível técnico;
m) encaminhar pacientes para os profissionais da equipe
transdisciplinar; e
n) prestar assistência humanizada e integral ao paciente, de acordo
com os princípios do SUS.
A atenção de enfermagem tem por objetivo prestar assistência de
enfermagem, considerando recursos humanos, materiais e estrutura física,
proporcionando um ambiente adequado, com o objetivo de oportunizar ao
paciente, familiar e/ou cuidador, o envolvimento no processo saúde - doença a
partir de uma abordagem integral.
11
Na admissão inicial deve ocorrer o acolhimento com aplicação da
Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE), que é o método utilizado
para a prestação de cuidados humanizados, auxiliando os demais profissionais
em decisões e avaliações situacionais, prevenindo complicações e facilitando o
tratamento do cliente/paciente compreendendo as seguintes etapas: histórico
de enfermagem, levantamento de diagnósticos, intervenções de enfermagem,
avaliação e plano de alta ou transferência. Esta sistematização possibilita que
os enfermeiros identifiquem a presença das necessidades humanas básicas
afetadas nos pacientes portadores de IRC, submetidos à terapia renal
substitutiva.
O acolhimento ao paciente recém-admitido em programa de diálise
deve ser realizado em sala própria (consultório de
enfermagem/multiprofissional), num ambiente tranquilo e isento de
interferências, de preferência em conjunto com familiares; e tem como objetivo,
esclarecer aos pacientes e familiares, o papel dos profissionais envolvidos no
cuidado, a necessidade do tratamento, tipos e formas de confecção de acesso,
TRS disponíveis no serviço, escala de tratamento, normas e rotinas do serviço,
detecção de outras comorbidades, bem como dúvidas que possam surgir no
momento de sua aplicação.
12
do membro, punção escalonada ou punção tunelizada, pela técnica de
Buttonhole, com agulha apropriada, adequação de agulhas, orientações a
exercícios e cuidados contínuos e observação da presença de sinais
flogísticos.
As avaliações hemodinâmica e volêmica, também primordiais, tem por
objetivo determinar, em conjunto com a equipe de saúde, a ultrafiltração (UF)
durante a sessão de hemodiálise e estabelecimento de Peso Seco, bem como
uso de recursos (perfis) das máquinas.
É necessário o estabelecimento de protocolos, normas e rotinas
objetivando organizar e unificar as ações desenvolvidas dentro do serviço de
diálise, bem como diminuir os riscos de agravos à saúde do paciente e de
funcionários; a utilização responsável de recursos materiais e financeiros e
consequente, a diminuição de custos, garantindo um tratamento dialítico
eficiente e seguro.
Deve ocorrer, ainda, a revisão de protocolos, normas e rotinas pré
estabelecidas, visto que é fundamental para a atualização da equipe de saúde,
na assistência ao paciente portador de doença renal crônica em tratamento
dialítico, mantendo-a sempre informada quanto as novas propostas para
melhoria da qualidade no atendimento ao paciente renal.
Além do controle sistemático de infecção e eventos adversos, deve
haver o controle e supervisão de coleta de exames admissionais e rotinas, visto
que, visando cumprir a periodicidade de exames estabelecidos na RDC 154/04,
o enfermeiro tem papel primordial no controle e supervisão das coletas de
exames mensal, trimestral, semestral e anual dos pacientes em tratamento
dialítico, bem como agendamento das coletas com órgãos municipais e /ou
conveniados aos serviços.
Consideradas como extensão da Sistematização da Assistência em
Enfermagem (SAE), a visita domiciliar e transversalidade da atenção realiza o
levantamento de problemas identificados em domicílio e na comunidade onde o
paciente encontra-se inserido. Assim tornase possível identificar as dificuldades
vivenciadas pelo paciente e/ou cuidador dentro da sua realidade e, a partir daí,
buscar meios que possam melhorar a qualidade do seu tratamento. A
transversalidade da atenção pode ser favorecida através da integração com a
Equipe de Saúde da Família, sendo esta concretizada por meio de:
13
a) contato com gerência de atenção básica;
b) suporte técnico-científico à ESF, voltado à doença renal; e
c) uso de recursos áudio visuais educativos no processo de
treinamento desta população (vídeos, flipers, álbuns seriados, banners e
bustos – peças educativas).
Vale ressaltar que a realização de todo processo de educação
continuada ao paciente deve ser devidamente registrado, através de protocolos
arquivados nos serviços de diálise.
14
b) promover o acolhimento da família, juntamente com o serviço de
psicologia, diante do ocorrido, com abordagem segura e ambiente adequado;
c) encaminhar o responsável ao serviço social da instituição,
oferecendo apoio e toda informação necessária; e
d) encaminhar o corpo para o serviço de necrotério.
15
3 CONCLUSÃO
16
4 REFERÊNCIAS
17
Riella CM. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos.
18