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O VERDADEIRO PENTECOSTALISMO

A Atualidade da Doutrina Bíblica Sobre a Atuação do Espírito Santo


Domingo, 14 de Fevereiro de 2021
CULTUANDO A DEUS COM LIBERDADE E REVERÊNCIA
INTRODUÇÃO

Nesta lição, apresentaremos os princípios fundamentais ao modelo de culto aceito por Deus. Conceituaremos os
seguintes termos: “culto”, “liturgia”, “liberdade” e “reverência”. Por fim, destacaremos as características que marcam o
verdadeiro culto pentecostal. Vamos juntos aprender a palavra de Deus.

ENTENDENDO O TÍTULO DA LIÇÃO

Nosso objetivo é conscientizar que no culto pentecostal há liberdade e reverência. Deste modo, faz necessário,
afim de uma melhor compreensão clarificar o significado de alguns termos: (1) Culto. O termo culto é sinônimo de
adoração (veja o subsidio doutrinário da lição). A expressão culto também tem o sentido de serviço. O crente adora
enquanto serve e serve enquanto adora. (2) Liturgia. A palavra liturgia significava, originalmente, serviço ou dever
público. Com a evolução dos séculos, passou a designar, no Cristianismo, a linguagem, gestos, cânticos e parâmetros
usados no culto publico e nas demais reuniões de adoração e exposição da Palavra de Deus. Ou seja, é a forma como um
culto público é conduzido. (3) Liberdade. É a condição de pessoa que não está sujeita a escravidão ou servidão. Ousadia,
Permissão. (4) Reverência. Respeito, Veneração. Honra que se presta a Deus como Ser Supremo por excelência.

I – A LITURGIA SOB A ÓTICA DO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOs

1.1 Elementos litúrgicos do Tabernáculo e do Templo. Fazia parte da liturgia judaica: a) oração (2Cr 7.1); b)
sacrifício (1Sm 1.3); c) oferta (Dt 26.10; 1Cr 16.29); d) louvor e cântico (2Cr 7.3); e) a oração antífona do Shema, “ouve
Israel”, a confissão de fé dos judeus (Dt 6.4); f) a leitura bíblica (Ne 8.1-8; Lc 4.16,17); e, g) e a exortação (At 13.15)
(SOARES (Org.), 2017, p. 145 – grifo nosso). Os sacrifícios, apontavam de forma tipológica a Cristo e se cumpriram
nEle, não sendo mais praticados pela Igreja (Hb 9;10).

1.2 Elementos litúrgicos de Esdras (Ne 8.1-12). Após a reconstrução do Templo o povo se congregou
oferecendo um culto na seguinte ordem: a) proclamação - leitura da Lei de Moisés; b) pregação - interpretação da leitura;
c) adoração - tempo para oração e adoração coletiva; e, d) comunhão - compartilhamento de alimentos e festejos.

1.3 Elementos litúrgicos de Jesus (Jo 14-17; Mt 26). Nos últimos atos de Jesus, ao instituir a Ceia, são claros os
elementos litúrgicos: a) pregação (Jo 14-16); b) oração e intercessão (Jo 17); c) instituição dos símbolos do Pão e do
vinho; e, d) cântico de hino.

1.4 Elementos litúrgicos no culto da Igreja Primitiva (At 2.42). Na Igreja Primitiva também havia uma liturgia
bem definida: a) ensino da Palavra; b) comunhão através do comer juntos e das coletas (ofertas ou contribuições); c)
partir do Pão – Ceia do Senhor; d) orações tanto na vida pessoal como comunitária ou congregacional. O apóstolo Paulo
instruiu a igreja a preservar com: hinos, sempre eram cantados os Salmos; exposição da Palavra; manifestação dos dons
espirituais - profecia e mensagem em línguas quando houvesse interpretação; e ofertas – denominadas de coletas (1Co
14.26; 1Co 16.1-3).

II – A DESCARACTERIZAÇÃO DO CULTO – DISTORÇÕES CONTEMPORANEAS

2.1 O culto e liturgia na Igreja primitiva. O culto da igreja primitiva inspirou-se na liturgia das sinagogas. Nos
cultos eram lidas passagens do Pentateuco e dos Profetas, seguindo-se uma exposição do texto. Também eram cantados
salmos, especialmente o “Hallel” (Sl 113-118). O culto cristão foi extremamente simples (não simplório), constando de
orações, cânticos, leituras do AT e dos livros dos apóstolos. Eram feitas exortações pelo dirigente, ensinamentos das
verdades bíblicas, coletas (ofertório) e celebração da Ceia do Senhor (COUTO, 2016, pp. 47,48 – grifo nosso). Até o
século III, o culto transcorria com a seguinte ordem litúrgica: a) Leitura da Palavra; b) Cântico de hinos; c) Oração em pé

1|P á g i n a
Swindoll, Charles. Jó, Um Homem de Tolerância Heroica. Mundo Cristão. - Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. - Wiersbe, Warren. Comentário Expositivo. Editora Geografia
com a participação coletiva; d) celebração da Ceia do Senhor; e, e) Coleta para ajudar viúvas, enfermos, encarcerados
(RODRIGUEZ, 1999. p. 43)

2.2 O culto e liturgia na Igreja da contemporaneidade. Infelizmente têm surgido muitas formas estranhas e até
exageros nos cultos e liturgias em algumas igrejas em nossos dias: a) regressão espiritual. Uma espécie de “segunda
conversão”, algo que a Bíblia condena veementemente (Nm 23.23; Jo 8.32; Gl 3.13; 2Co 5.17); b) dança no espírito.
Davi dançou patrioticamente, mas, nunca no Templo, pois o templo é o local de adoração e reverência (2Sm 6.14-16; 1Cr
15.29); no NT não há menção a este comportamento entre os elementos do culto e a manifestação do Espírito; c)
entrevista espiritual. Caracterizada por ênfase desordenada na atuação de satanás no mundo e na igreja, com
conversações e entrevistas com demônios; d) maldição hereditária. Consiste em pactos ascendentes da família feitos
com demônios que trazem maldição. A Bíblia é clara ao mostrar que tal doutrina é herética (Jr 31.29,30; Ez 18.2-4,20;
Rm 8.1); e) riso no espírito. Propagado no Brasil, principalmente pelos grupos neopentecostais, onde as pessoas caem
rindo no chão, histéricas e dando gargalhadas sem nenhum controle de suas ações; e, g) outras inovações. Introdução de
elementos judaicos (judaização) no culto cristão etc.

2.3 Desafios quanto ao culto e a liturgia na atualidade. Diante do crescimento de outros movimentos
denominados pentecostais e neopentecostais, bem como a comunicação global pela internet, a igreja tem vivenciado uma
influência de modismos, substituindo, em alguns lugares, os elementos bíblicos que marcam o seu culto e liturgia como:
Perda do costume da oração coletiva (Jz 21.2; Jz 2.4; 2 Cr 5.13; At 2.14; 4.24); diminuição de tempo para exposição da
Palavra (Cl 3.16); perda da adoração cristocêntrica; perda da adoração ultracircunstancial; ênfase em mensagens de auto-
ajuda; hinos, sem adoração, centrada apenas no homem e suas experiências (antropocentrismo); utilização de símbolos
judaizantes (estrela de Davi, menorá, talit, kipá, shophar); aplausos substituindo a glorificação espontânea (Rm 15.9; Ap
4.9); e, danças e teatro nos cultos que retiram a centralidade da palavra, transferindo-a à estética.

III – AS CARACTERÍSTICAS DO CULTO PENTESCOSTAL

3.1 Oração. Oração é uma prece dirigida pelo homem ao seu Criador, com o objetivo de adorá-Lo e lhe pedir
perdão pelas faltas cometidas, agradecer-Lhe pelos favores recebidos, buscar proteção e, acima de tudo, uma comunhão
mais íntima com Ele (1Cr 16.11; Sl 105.4; Is 55.6; Am 5.4,6; Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24; Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17).

4.2 Hinos. Um dos principais elementos do culto é o louvor a Deus. Louvar a Deus significa servi-lo em espírito e
em verdade. A música esteve presente no culto de Israel e da Igreja primitiva (Nm 10.1-10; Jz 7.22; Jó 38.7; Ef. 5.19;
1Tm 3.16; At 16.25).

4.3 Leitura Bíblica. A leitura da Bíblia é indispensável em um culto cristão e deve ser um momento de profunda
reverência, onde os verdadeiros adoradores deverão acompanhar a leitura do texto. Encontramos diversos exemplos da
leitura das Sagradas Escrituras, tanto no Antigo como no Novo testamento (Nm 24.7; Dt 31.26; Js 8.34,35; 2Cr 34.14-21;
Ne 8.8; 9.3; Lc 4.14-21; At 17.11).

4.4 Contribuição. As ofertas representam a expressão de gratidão do cultuador (Êx 35.29; 36.3; Lv 7.16; 22.18),
bem como os dízimos (Ml 3.10). Devemos dar a Deus parte daquilo que dEle recebemos (Êx 23.15; 2Co 9.7). A
contribuição no culto é bíblica e deve ser oferecida tanto pelos ricos como pelos pobres (Mc 12.41-44).

4.5 Pregação. A pregação é a parte central do culto cristão e sem ela o culto fica sem brilho e objetivo, pois é
através dela que a fé é gerada (Rm 10:14-17; Gl 3:2); é a vontade de Deus, que todos se arrependam e cheguem ao pleno
conhecimento da verdade (Ez 18:23; At 17:30; 1Tm 2:4).

4.6 Dons espirituais. Não se pode pensar em Culto Pentecostal sem a manifestação dos dons espiritais, pois ele é
caracterizado não apenas pela verdadeira adoração ao Criador, mas também pelas manifestações espirituais e
sobrenaturais do Espírito Santo entre os adoradores (1Co 14.26). Além da adoração “Salmos”, e do ensino “doutrina”, no
culto pentecostal a manifestação dos dons é comum. Paulo faz menção a diversos dons, tais como: revelação, língua,
interpretação, profecia e outros (1Co 14.26-40).

CONCLUSÃO
Agradeço a todos aqueles que pacientemente reservaram um tempo para ler esse subsidio e assistirem a pré-aula
que disponibilizamos em nosso canal no You Tube. Deus abençoe você e sua família. Abra a Jaula.

2|P á g i n a
Swindoll, Charles. Jó, Um Homem de Tolerância Heroica. Mundo Cristão. - Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. - Wiersbe, Warren. Comentário Expositivo. Editora Geografia

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