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E se Deus não quiser livrar?

E se Deus não quiser livrar?


Em nosso meio existe um número muito
grande de colocações que passam muito perto do
mito. Uma delas é que se você serve a Deus
“nenhum mal te sucederá”, o que é parcialmente
verdade. O trecho citado está no livro dos Salmos:

“Nenhum mal te sucederá, praga


nenhuma chegará à tua tenda.”
Salmo 91:10a

Porém o Salmo faz referência ao que habita no


esconderijo do Altíssimo, daquele que, como está
escrito no verso nove fez do Altíssimo a própria
morada. Não é extensivo a todos os servos de
Deus, afinal de contas, muitos servem a Deus, mas
poucos o fazem integralmente.
No livro de Daniel no capítulo 3 podemos
observar a narrativa de um evento histórico e que é
muito utilizado como exemplo nos meios
evangélicos, sobretudo os de orientação
“pentecostal”, que são muito voltados às operações
sobrenaturais de Deus; o que é muito adequado e
verdadeiro até o momento em que tentam provar
que nossa história sempre será a cópia fiel de cada
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herói da galeria da fé. É neste ponto que se perde


o contato com a realidade e onde o humanismo
mostra os seus tentáculos através da forma do
triunfalismo – vertente teológica que afirma que
sempre somos vitoriosos por sermos a igreja, os
filhos. E nesta corrente, vitória é sempre algo
marcante e de preferência bombástico como as
narradas na bíblia. Não importa o que aconteça,
Deus sempre dará um jeito de sairmos por cima, de
no final dar tudo certo e sermos os mocinhos da
história.
Contudo, o que eu quero mostrar neste texto,
é que neste episódio em particular, os envolvidos
tinham plena e perfeita consciência de que Deus é
quem decidiria o que fazer. Na realidade, Ele já
havia decidido, quando permitiu que Misael : “quem
é o que Deus é", Hananias: “Deus tem favorecido"
e Azarias : “Javé ajudou” caíssem nas mãos do
exército da Babilônia e fossem levados cativos até
a Mesopotâmia a mais de mil quilômetros de
distância. Deus estava usando a Babilônia como
chicote para disciplinar com açoites o seu povo
rebelde e de dura cerviz.
Jeremias esteve profetizando por 25 anos e
como ele mesmo escreve:

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“Desde o dia em que vossos pais saíram da


terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os
meus servos, os profetas, todos os dias;
começando de madrugada, eu os enviei”
Jeremias 7:25
E ainda,
Começando de madrugada, vos tenho enviado todos
os meus servos, dizendo: Convertei-vos agora, cada
um do seu mau caminho, fazei boas as vossas ações
e não sigais a outros deuses para servi-los; assim
ficareis na terra que vos dei a vós outros e a vossos
pais; mas não me inclinastes os ouvidos, nem me
obedecestes a mim.
Jeremias 35:15

Então podemos perceber que Deus já estava no


controle da situação, mesmo que ela não fosse
agradável ao povo do reino de Judá.
Há muitas coisas que nós não
compreendemos; que estão acima de nossa
capacidade de entendimento. Mas há tantas outras
que nos recusamos a aceitar como são;
simplesmente discordamos do desfecho proposto
e, não raro, muitos de nós se revoltam contra os
céus.
“A estultícia do homem perverte o seu caminho,
mas é contra o SENHOR que o seu coração se
ira.”

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Provérbios 19:3

Judá era cativo devido aos seus próprios


erros que levaram Deus a decidir por este tipo de
disciplina; e agora lá estavam os três jovens, que
haviam se comprometido a não se contaminarem
com as iguarias do rei, que fizeram mudar o
cardápio e que haviam sido elevados a postos
dignitários, diante de um rei irado e com poder de
determinar a sentença de morte.
Seus nomes tinham sido mudados, mas seu
interior havia se convertido a Deus depois do que
houvera acontecido em Jerusalém.
E aqui entra outro ponto que é necessário
esclarecer. Há pessoas que pensam e ensinam
que quando a pessoa se converte, por seus
pecados terem sido apagados, fica livre do
passado. Isso é parcialmente verdade também; a
carga espiritual do pecado é cancelada, mas as
conseqüências, psicológicas, emocionais e físicas
têm que ser administradas. É o caso clássico do
bandido que se converte, mas não quer ir pra
cadeia; ou da moça solteira que engravida, mas
não pode fazer seu filho deixar de existir; ou ainda
alguém que bate o carro e não quer o amassado

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na lataria. Paulo é muito enfático quanto a isso


quando escreve aos Gálatas.

“Não vos enganeis. Deus não se deixa escarnecer.


Tudo o que o homem plantar, isso também colherá”.
Gálatas 6:7

Não podemos sair por ai pregando esse tipo


de mensagem porque ela simplesmente não está
de acordo com as Escrituras.
Somente Deus em sua infinita Sabedoria e
misericórdia pode tratar cada um com o propósito
específico decidido segundo o Conselho da Sua
Vontade. Ele conhece cada um e sabe “que botões
apertar” pra que cada um seja estimulado ao
arrependimento e mudança de atitude.
Muitos de nós acabamos por nos colocar no
lugar de Deus quando queremos decidir o que
deve ser feito da nossa vida (em termos de
conseqüência) e pior ainda quando ousamos agir
assim em relação à vida alheia. Geralmente temos
pelo menos dois pesos e duas medidas, quase
sempre três. Vejamos:

• Uma medida e um peso para os meus


pecados: quase sempre relevamos e

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achamos umas tantas justificativas para


nossos “deslizes”,
• Outra medida para os pecados dos outros:
somos severos, austeros e inflexíveis quando
se trata de avaliar o erro dos outros. Quando
muito dizemos: “explica, mas não justifica”.
• Mais uma quando o pecado de outro é contra
mim: neste caso é pena capital, ninguém tem
o direito de nos atingir, raramente refletimos
para ver que já também atingimos alguém.

Mas Deus, sendo Justo trata, cada um de


acordo com o que pode suportar e sempre com a
finalidade de resgatar, salvar, aproveitar e edificar.
Há um texto em Lamentações de Jeremias que
me deixa intrigado com a profundidade e
complexidade do agir divino:

2 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a


6 salvação do SENHOR.
2 Bom é para o homem suportar o jugo na sua
7 mocidade.
2 Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto
8 Deus o pôs sobre ele.
2 Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja
9 esperança.
3 Dê a sua face ao que o fere; farte-se de afronta.

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Lamentações 3 26-30

Aguardar em silêncio a salvação é algo que


não vemos com freqüência hoje em dia. As
pessoas facilmente se revoltam e desistem porque
as coisas não saíram de acordo com o esperado.
Não se quer saber de peso ou qualquer outra
forma de conseqüência pelo pecado. De certa
forma estamos como os judeus; pecamos,
confessamos (sacrifício) e deveria estar tudo certo.
Mas não é assim que funciona a administração da
casa de Deus (oykonomia) do grego oykos = casa
e nomia = lei.

Mas deixando de lado os pecados e suas


conseqüências, temos no caso dos três amigos de
Daniel (como são chamados), uma situação sem
igual. Eles estavam fazendo a coisa certa
espiritualmente e isso ia numa rota de colisão com
as leis do rei Nabucodonozor.
Eles já estavam lá, sentenciados por Deus ao exílio
e agora isso ainda!
Eu utilizo um recurso mental de me
transportar para lá no lugar deles, e desprezo o
desfecho da história que já sei. Tento me colocar

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mentalmente no dia do evento e procuro discernir o


que acontecia no interior deles. Eles não sabiam
que Deus os livraria, eles tinham a certeza de Ele
podia, mas se Ele queria, não estava em suas
mãos.
Havia muita expectativa em volta do desfecho
dessa situação, o rei, a multidão, os adversários e
tantos outros indiferentes.
Pressões enormes eram exercidas sobre eles
quando foram confrontados; vejamos quais:
• Política, os seus concorrentes aos cargos
mais elevados do reino, torciam alucinados
pela derrota deles.
• Inveja, toda a coorte real os invejava pela
rápida ascensão e postura brilhante. Não sei
porque o sucesso alheio incomoda tanto
algumas pessoas. Eu particularmente me
emociono quando alguém vence lutando de
forma limpa e leal, sem atalhos e
emboscadas como é comum se ver por aí.
• Fofoca, em decorrência dos fatores acima
(política e inveja) o disse-me-disse rolava
solto; era um burburinho só; que chegou até
aos ouvidos do rei com a clara intenção de
provocá-lo.

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• A ira do rei, um homem soberbo e arrogante


como qualquer tirano não poderia ter seu
brilho ofuscado por ninguém; ainda mais
quando a “notícia” chega distorcida e
deliberadamente maliciosa. O rei ardia em ira
a ponto de mandar aquecer a fornalha
excessivamente, o que ocasionaria a morte
de solados seus. Mas quando se está irado, o
raciocínio fica bloqueado, por isso preste
atenção quando se irar.
• A presença da multidão: quantos de nós
trememos diante de um público, há uma
verdadeira transformação dentro de nós,
ficamos gelados, nos encolhemos e
trememos na base. Sim, isso é pressão
demais para alguns. Segundo pesquisas é
um dos três maiores medos das pessoas. É
verdade que no meio evangélico há muitos
que amam estar diante de um público, mas
isso é outro assunto.

Foi diante dessas pressões e circunstâncias


que estes homens falaram ao rei uma verdade que
muitos de nós desconhecemos, ou nem queremos
conhecer.

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16 Responderam Sadraque (Hananias), Mesaque


(Misael) e Abede-Nego (Azarias) e disseram ao rei
Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder
sobre este negócio.
17 Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é
que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo
ardente e da tua mão, ó rei.
18 E, se não, fica sabendo, ó rei, que não
serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua
de ouro que levantaste.
Grifo meu
Dn 3:16-18

Eles tinham a consciência de que poderiam


ser entregues nas mãos do rei, e na realidade já
estavam, por serem cativos de guerra; mas agora o
rei poderia dispor da vida deles como exemplo do
que acontece com quem não obedece às regras da
corte. Todavia eles estavam dispostos a sofrer o
que viesse a acontecer, pois sabiam que antes de
estar nas mãos do rei estavam na mão de Deus,
por causa de quem estavam naquela situação.
Pela opção que fizeram estavam ali.
Não sei se hoje no ocidente há muitas
pessoas dispostas a seguir um cristianismo que

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traz perdas, prejuízo, vexame. Há muitos dispostos


ao evangelho do lucro certo da vitória constante e
da alegria permanente, mas só enquanto “ganham
algo com isso”. Contudo Deus tinha em mente um
plano diferente para aquela situação
O que parecia um iminente desastre com a
instituição de mais alguns mártires, tornou-se um
grande evento de proclamação da Palavra de
Deus. A operação daquela maravilha chamou a
atenção das pessoas muito mais que a trama que
se desenrolara até então. O arrependimento do rei
e sua ordem deliberada de adoração ao Deus dos
três valentes foi um desfecho glorioso. E é esse
desfecho que hoje se apregoa por ai afora, mas
sem levar em consideração a fala dos que estavam
lá, prontos para enfrentar a morte se Deus não
quisesse livrá-los.
E quando digo livrar, não é só da morte, ou
de coisas semelhantes, mas pode ser de situações
e circunstâncias que nos colocam em xeque ou
que podem causar constrangimento.
Há muitos exemplos que poderíamos dar,
mas um foi marcante pra mim e gostaria de dividir
com você da forma que minha memória permite

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Havia numa cidade do interior dos Estados


Unidos da América, um pregador de rua na década
de 1960 que incomodava as pessoas falando a
verdade e pregando o arrependimento. Uma mulher
de vida reprovável sempre passava por ali e o
odiava pelas verdades que dizia. Depois de um bom
tempo, ela atravessa a multidão com uma criança
em seus braços e dirigindo-se ao pregador diz: tome
aqui nosso filho que você não quer assumir.
Virando as costas se retira, deixando o pregador
sem palavras. Ele toma a criança e a cria por anos e
quando num programa de radio ele continua a falar
a verdade, o telefone toca e ele atende no ar:
-Alô, quem é? Uma voz embargada de emoção
responde do outro lado.
-Sou a mulher que anos atrás colocou uma criança
em seus braços dizendo que era seu filho quando
não era. Era a sua pregação que me incomodava e
eu queria desacreditá-lo e fazê-lo parar. Mas depois
desses anos todos, vendo você criando o meu filho
sem reclamar, sem explicar nada, tenho me
consumido de angústia. Hoje decidi acabar com a
farsa e quero declarar que esse filho não é seu, mas
eu agradeço a Deus por ele estar sendo criado por
você no caminho certo. Perdoa-me o mal que te
causei, e me ajude a mudar de vida.

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Aquele homem que anos atrás tinha sido


massacrado pela calúnia; estava agora sendo
exaltado e o nome do Senhor sendo glorificado.
Minha pergunta é, mais uma vez se
colocando no lugar dele antes do desfecho da
história, quem de nós se submeteria a tal
humilhação sem se justificar, sem procurar uma
reparação imediata e sabe-se lá se não faturar um
bom dinheiro com a reparação moral. Quem de nós
confiaria que Deus não deixaria que tal fato
acontecesse se não fosse “para o bem daqueles
que amam a Deus, e são chamados segundo o seu
propósito”.

Nossas pregações estão salpicadas, quando


não recheadas, de humanismo disfarçado na pele
das mais dignas intenções de valorizar o servo de
Deus. Há inclusive correntes que ameaçam e exige
punição divina contra quem se levanta contra eles.

O HOMEM DEVE SABER FICAR NO SEU LUGAR


DE PEQUENO SERVO

Como já dissemos anteriormente, o


humanismo tem invadido a nossa teologia e

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tornado nossas pregações mais motivacionais do


que confrontadoras. Geralmente as pregações
servem mesmo para inflar o ego das pessoas para
que pelo menos possam sobreviver até o próximo
culto; porque não espere ser pastoreado entre os
cultos; o pastor está ocupado demais com o
gerenciamento da denominação.
O crente tem que se ver como gente, antes
de tudo, e saber qual o devido lugar do ser humano
na escala divina.

Salmos 8:4 que é o homem mortal para que


te lembres dele? E o filho do homem, para
que o visites?

Salmos 144:3 SENHOR, que é o homem,


para que o conheças, e o filho do homem,
para que o estimes?

É verdade maravilhosa que Deus nos ama e


que enviou seu Filho para nos salvar. Mas
precisamos nos olhar com a ótica da Palavra e do
próprio Deus, não com a visão distorcida de quem
quer ser mais do que é. Paulo adverte os romanos
a pensarem de si mesmo com moderação, na
medida da fé que Deus dá a cada um para ser o

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Ele decidiu que deve ser (chamado) e não como


cada um quer ser.
Os filmes de Hollywood têm influenciado
gerações há décadas, onde os bonzinhos sempre
saem bem no final.
É necessário se entender de uma vez por
todas que Deus é quem decide e não nós.

DEUS AGE COM SOBERANIA E SABEDORIA!

Quando estudamos sobre os atributos de


Deus vemos que ele é onipotente, onisciente,
onipresente. Por causa destes atributos Ele
demonstra mais um que é a Sabedoria. Como Ele
vê tudo sabe tudo e pode tudo, faz tudo muito bem.
Agora há um título de Deus que os homens
resistem em aceitar: Ele é Soberano, e como tal,
faz o que quer quando quer e como quer não se
limitando por nada além de sua Palavra que foi
dada de conformidade com a Sua vontade. Ao
inverso do que já ouvi por ai, A Palavra não é
superior a Deus ela é poderosa e prospera naquilo
que Ele a designou. Se ela é designada, então, é
subordinada a quem a designa, Deus.
Assim sendo, não temos como entender a
plenitude dos desígnios divinos, o que podemos e

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devemos fazer é confiar que são como Ele,


perfeitos.
Vejamos o que Ele nos diz através do ministério do
profeta Isaías:

Isaías 55:8 9
Porque os meus pensamentos não são os
vossos pensamentos, nem os vossos
caminhos, os meus caminhos, diz o
SENHOR.
Porque, assim como os céus são mais altos
do que a terra, assim são os meus
caminhos mais altos do que os vossos
caminhos, e os meus pensamentos, mais
altos do que os vossos pensamentos.

HOMENS QUE NÃO FORAM LIVRADOS:

JOÃO BATISTA: foi o precursor do Messias,


todavia perdeu a cabeça por ter falado a verdade.

JESUS: confrontou o sistema da época,


contradisse os escribas e fariseus, que acabaram
armando uma cilada para o matar; quando de sua
maior agonia diante da realidade da morte clamou

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ao Pai para que passasse o cálice e obteve não


como resposta. Ele não seria livrado do sofrimento,
não seria livrado da angústia, não seria livrado do
vexame, não seria livrado da morte. Ele o Filho
mais amado do Pai, tinha seu pedido negado
mesmo quando expressa sua vontade de não
passar por aquilo.

ESTEVÃO: um dos sete homens cheios de


sabedoria e do Espírito Santo, foi movido a falar
diante do conselho e acabou apedrejado, até a
morte.

TIAGO: estava preso com Pedro e acabou sendo


morto ao fio da espada, mesmo sendo um dos
doze escolhidos por Jesus para pregar o evangelho
até aos confins da terra. Parece um desperdício
deixar perder um apóstolo logo nos primeiros anos

OS CRISTÃOS DOS DOIS PRIMEIROS


SÉCULOS: mortos em fogueiras, amarrados em
postes como tochas humanas, lançados na arena
dos leões e um sem número de outras atrocidades.

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Creio que também cada leitor já experimentou na


própria pele a amarga recompensa do pecado, da
desobediência, da transgressão e da iniqüidade.
Também não nos faltam exemplos de pessoas
próximas, que estão colhendo o fruto de suas
opções errôneas, e que estão revoltados contra
Deus por não “livrá-los” disso.
Um dos atributos de Deus em relação às
suas criaturas morais é ser Justo. Quando ele
permite que o mal nos toque como conseqüência
de nossas ações, Ele apenas está manifestando o
seu caráter, mas graça a Ele que a misericórdia O
impede de nos exterminar completamente, pois
como o salmista escreveu: “não nos trata segundo
os nossos pecados” e ainda: “conhece a nossa
estrutura, sabe que somos pó” Sl 103:10a e 14.

O inverso também pode acontecer, quando


Deus permite que um inocente passe como
culpado e acabe até sentindo-se atingido por Deus.
Basta lembrarmos de Jó; que era íntegro,
reto, temente a Deus e que se desviava do mal.
Porém Deus permitiu que Satanás o atingisse com
toda fúria, tirando tudo que tinha e depois o ferindo
com enfermidade repulsiva. Quando vamos até a
galeria dos heróis da fé de Hebreus 11 vemos

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também os que foram serrados ao meio mortos ao


fio da espada e outras atrocidades que os heróis
sofreram. Em alguns casos, herói e mártir são
sinônimos.

OUTROS TÍTULOS DAS EDIÇÕES BERÉIA

• A CRISE NAS IGREJAS VOL 1

• A CRISE NAS IGREJAS VOL 2

• A CRISE NAS IGREJAS VOL 3

• HOMENS DE ALMA QUIETA

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