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PRINCIPIOS DE CONSTRUÇAO
Existem princípios que regem a construção corporal nos vertebrados segundo os quais o ser humano
teria sido construído.
ANTIMERIA: É o princípio segundo o qual o indivíduo teria sido construído a partir de duas
metades simétricas ou pelos antímeros. Chamo atenção para a assimetria anatômica morfológica,
visto que os órgãos internos não são bilaterais, ou podem apresentar diferenças, mesmo que existam
nos dois antímeros. E também para a assimetria funcional cerebral: Por exemplo, o indívio pode
escrever com a mão direita ou com a esquerda. (será mais estudado em neuroanato).
METAMERIA: Nesse princípio, o corpo estaria construído por uma série de segmentos superpostos
longitudinalmente. Ex. coluna vertebral.
PAQUIMERIA: Princípio segundo o qual o corpo humano, mais especificamente o esqueleto axial,
estaria construído esquematicamente por dois tubos: um anterior ou visceral e um posterior ou
neural que seriam os paquímeros.
ESTRATIFICAÇÃO: O corpo seria formado por uma série de camadas, (estratos) superpostas umas
as outras. Ex. pele, tecido celular subcutâneo, aponeurose, músculos, peritônio(membrana serosa
que envolve as visceras abdominais).
PLANOS ANATÔMICOS
Para o estudo dos planos anatômicos há necessidade de que estruturas do corpo humano sirvam
como base sendo chamados de pontos de referencia como, osso frontal, osso occipital, suturas
sagital e coronal, ventre, dorso, superfície plantar, dentre outros.
POSIÇÃO ANATOMICA
O estudo da anatomia toma por base a posição anatômica onde o individuo deve estar em pé com a
face voltada para diante, olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos e colados
ao tronco com as palmas das mãos voltadas para frente e os membros inferiores unidos.
PLANOS DE DELIMITAÇÃO
Os planos anatômicos, planos imaginários que tangenciam ou seccionam a superfície corporal do
individuo.
Planos fundamentais, primários ou de enquadramento, tangenciam a superfície corporal e, pela
interseção dos planos obtemos a formação de um sólido geométrico, paralelepípedo (EX.: CX DE
SAPATO GIGANTE), dentro do qual estaria o indivíduo. Podem ser horizontais e verticais.
Planos fundamentais verticais:
anterior, ventral ou fronto-ventral; Posterior,
dorsal ou occipto-vertebral; Lateral direito e Lateral esquerdo.
Planos fundamentais horizontais:
superior, cranial ou cefálico
inferior ou podálico.
EIXOS
Antes de falarmos dos planos de secção é importante a colocação dos eixos do corpo humano que
são linhas imaginárias que se projetam no corpo indo do centro de um pólo anatomico, a outro.
Eixo longitudinal, crânio-caudal ou céfalo-podálico, é um eixo que vai do centro do pólo cefálico ao
centro do podálico.
Eixo antero-posterior é um eixo que vai do centro do plano anterior ou ventral ao centro do plano
posterior ou dorsal.
Eixo transversal ou latero-lateral, é um que vai do centro do pólo lateral direito ao centro do pólo
lateral esquerdo.
PLANOS DE SECÇAO
Os deslocamentos destes eixos nos permitem realizar os cortes que vão dar origem aos planos de
divisão que nos levam as secções básicas do corpo humano: corte sagital mediano, obtido pelo
deslocamento do eixo céfalo-podálico ao longo do plano mediano (no sentido antero-posterior)
dividindo o indivíduo em metade direita e esquerda, o corte transversal horizontal se consegue ao
deslocar o eixo antero-posterior em 180 graus tendo como resultado uma metade superior e outra
inferior, no corte coronal o deslocamento do eixo latero-lateral no sentido céfalo-podálico, divide o
indivíduo em metade anterior e posterior.
PLANOS DE SECÇÃO (continuação)
Planos acessórios verticais:
Plano sagital mediano ou de simetria, divide o indivíduo em duas metades simétricas também
chamadas de antímeros direito e esquerdo;
Plano coronal ou frontal médio, divide o corpo em metade anterior e posterior ou paquímeros;
Plano Paramediano está lateralmente ao plano mediano
IMPORTANTE:
Os cortes paralelos ao plano mediano são chamados de sagital OU PARA-MEDIANOS e os
paralelos ao plano coronal são chamados de corte coronal.
MUITO IMPORTANTE
Os termos de posição e direção resumem a importância dos planos anatômicos uma vez que nos
permitem afirmar que um órgão próximo ou voltado para o plano mediano é medial, uma estrutura
próxima ou voltada para o plano lateral é lateral. Todas as descrições usadas em anatomia estão de
acordo com a posição anatômica. O estudo da forma dos órgãos depende geralmente de comparação
com sólidos geométricos, assim de acordo com o órgão são descritos, bordas, faces, extremidades,
que são designados de acordo com a direção para o qual estão voltados. Como exemplo podemos
citar as bordas: lateral e medial do rim.
TERMOS UTILIZADOS
A descrição dos planos nos permitiu conhecer e conceituar alguns termos utilizados no estudo dos
planos:
MEDIANO - Toda estrutura que está ao longo do plano mediano, nariz.
MEDIAL - Tudo que está próximo ou voltado para o plano mediano.
Ex. ulna e tíbia.
LATERAL - Tudo que está próximo ou voltado para o plano lateral.
Ex. rádio e fíbula.
INTERMÉDIO - Está entre uma estrutura lateral e outra mediana ou medial.
Ex. osso cuneiforme.
ANTERIOR OU VENTRAL - Está voltado para o plano anterior. Ex. osso esterno.
CRANIAL OU SUPERIOR - Tudo que está voltado para o plano cefálico.
PODÁLICO OU INFERIOR - Está voltado para o plano podálico.
INTERNO - Está dentro ou mais próximo do centro de um órgão ou de cavidade. Ex. coração,
encéfalo.
EXTERNO - Tudo que está fora ou mais distante do centro de um órgão ou de cavidade. Ex.
músculos.
PROXIMAL - Tudo que está mais próximo da raiz do membro.
DISTAL - Está mais distante da raiz do membro.
MÉDIO - Tudo que está entre uma estrutura superior ou proximal e outra inferior ou distal, ou ainda
entre uma estrutura anterior e outra posterior. Ex. o coração é médio em relação a coluna e o
esterno.
SUPERFICIAL - Está por fora do revestimento da fáscia.
PROFUNDO - Está por dentro do revestimento da fáscia. Ex. ossos.
SUPERFÍCIE - É o revestimento interno ou externo: do corpo, cavidades ou órgãos cavitários.
continuação...
FACE - É uma área limitada da superfície.
MARGEM OU BORDA - É o encontro de duas faces.
PAREDE - Limita a cavidade do corpo ou de órgãos cavitários.
DECÚBITOS - São as posições assumidas pelo corpo quando estamos deitados podem ser ventral,
dorsal e lateral direito ou esquerdo.
ASSUNTOS JÁ COMENTADOS
Concentação na memorização dos ossos e classificação...
Ossos do neurocranio e viscerocranio.
Esqueleto axial e apendicular....
Esqueleto zonal (cinturas escapular e pélvica)
As suturas são articulações fibrosas. As suturas cranianas, bem como as sincondroses ou até mesmo
sindesmoses, podem sofrer sinostose (união das peças ósseas). Mais comum entre as suturas e entre
o manúbrio e o esterno
Estas 4 categorias...
....são as categorias principais de se classificar um osso quanto à sua forma. Elas podem ser
complementadas por duas outras:
osso pneumático: apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa e
contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Os ossos pneumáticos estão situados
no crânio: frontal, maxilar, etmóide e esfenóide.
osso sesamóide que se desenvolve na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que
envolve certas articulações. os primeiros são chamados intratendíneos e os segundos periarticulares.
A patela é um exemplo típico de osso sesamóide intratendíneo.
Assim, estas duas categorias adjetivam as quatro principais: o osso frontal, por exemplo, é um osso
laminar, mas também pneumático; o maxilar é irregular, mas também pneumático, a patela é um
osso curto, mas é, também um sesamóide (por sinal, o maior sesamóide do corpo).
Ossos Extranumerários: Que existem além dos 206 ossos. Podem ser ossos suturais, se existirem
nas suturas, ou ossos sesamóides, se dentro de tendões ou periarticulares. Podemos ter também
vértebras extranumerárias, como uma 6a. Lombar....
Mas lembre que nem todo ossos sesamóide é extranumerário!!! a patela!!!
Síndrome do ulnar
Síndrome do ulnar
►Nos casos severos ocorre a característica mão em garra. Isso ocorre pela fraqueza do III e IV
lumbricais, bem como dos músculos intrínsicos da mão relacionados.
►Os dois principais locais de compressão do nervo ulnar são o cotovelo e o punho.
► O cotovelo é o local mais comum de compressão do nervo ulnar e a neuropatia ulnar no cotovelo
é a segunda mononeuropatia mais freqüente na prática, atrás apenas da síndrome do túnel do carpo.
Não é infreqüente que a compressão seja bilateral.
►Ela pode ocorrer tanto no sulco ulnar do cotovelo (paralisia ulnar tardia) como no túnel cubital
(síndrome do túnel cubital).
►Os sintomas motores incluem dificuldade para adução do V dedo (sinal precoce), além de
fraqueza e atrofia dos músculos intrínsecos da mão. Os pacientes queixam-se que precisam segurar
seu quinto dedo para colocá-los no bolso.
►Como os músculos intrínsecos da mão estão fracos, os pacientes usam os flexores longos do
polegar e do indicador (inervados pelo interósseo anterior – ramo do mediano) para segurar objetos
com a mão.
INERVAÇÃO DOS RAMOS SUPRACLAVICULARES DO PLEXO BRA
INERVAÇÃO DOS RAMOS SUPRACLAVICULARES DO PLEXO
BRAQUIAL
RAMOS INFRACLAVICULARES
RAMOS INFRACLAVICULARES DO PLEXO BRAQUIAL:
ORIGEM NERVOS MÚSCULOS SEGMENTOS
Fascículo lateral
Fascículo medial
Fascículo posterior
n.radial m.tríceps braquial C5/T1
m.ancôneo
m.braquiorradial C5/C6/C7
mm.extensores no antebraço
atenção
atenção no tópico acima e IMPORTANTES
fazer a leitura sabendo sempre: fascículo - nervo - musculo - segmento
É caracterizado pela compressão anormal do plexo braquial, artéria e veia subclávia, quando estas
estruturas passam pelo canal estreito torácico formado pela clavícula, primeira costela torácica,
músculos escalenos anterior e médio e músculo peitoral.
O nervo ulnar, no seu trajeto em direção à mão, atravessa o cotovelo posteriormente (túnel cubital).
Devido à localização muito superficial, ele é lesado facilmente pela compressão ou contusão da
região. É comum batermos o cotovelo e sentirmos por alguns segundos dor e formigamento na
região, irradiando-se para o antebraço e algumas vezes até o quarto e quinto dedos. Se
adormecermos apoiados sobre o braço, em posição que comprima esse trajeto, sentiremos dor e
formigamento passageiros. Nos casos em que a compressão resulte em sintomas mais duradouros,
há indicação de tratamento.
Traumatismo - as contusões sobre a região hipotenar com ou sem fratura podem afetar o nervo
ulnar. Porém, está descrito também compressão nervosa pós-trauma devido a hemorragia, edema ou
tecido cicatricial
Sintomas
Queixas de alteração de sensibilidade no 4º e 5º dedo com ou sem presença marcante de dor e
hipoestesia.
Alterações de força e dificuldades de mobilidade da mão (intrínsecos).
Força de preensão e pinça diminuídas.
Fraqueza e hipotrofia muscular, sensação de frio e intolerância ao calor distribuídos na margem
ulnar da mão.
Os ramos que formam o plexo braquial localizam-se entre os músculos escalenos anterior e médio.
Cada fascículo do plexo braquial dividi-se em dois ramos terminais. O fascículo lateral da origem
ao nervo musculocutâneo e uma contribuição lateral para o nervo mediano. O fascículo medial da
origem ao nervo ulnar e uma contribuição medial para o nervo mediano. O fascículo posterior
origina dois ramos terminais, o nervo axilar e o nervo radial.