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Detalhes relevantes sobre as Licitações Públicas1

(Notas de aula: Programa Prova Final)


Direito Administrativo- Prof. Eduardo Souza

Conceito de licitação pública: é um procedimento administrativo composto por sucessivos


atos q tem por objetivo encontrar a melhor proposta nos termos do diploma legal 8.666/93. Sendo
procedimento administrativo, este é composto por fases, etapas.
Reflete em uma sequencia de atos isolados em que se tem que examinar a legitimidade e a
legalidade de cada ato. Se houver no meio do procedimento um ato ilegal, este acaba viciando todos
os demais subsequentes.
A licitação tem por objetivo encontrar a melhor proposta. Nem sempre a melhor proposta é
aquela de valor mais baixo – pode ser, mas dependerá da modalidade de licitação e do tipo de
licitação. Normalmente, a melhor proposta deve atender duas condições: objeto de qualidade nos
termos descritos no edital e o melhor preço, de acordo com a modalidade e o tipo de licitação.
A Lei 8.666/93: norma de direito público; não se aplica às relações privadas, mas sim às
públicas, estatais. Identificamos nelas quem são as pessoas que representam o Estado nas relações
jurídicas dentro do conceito de administração pública direta e indireta.
Compõe a administração direta os entes políticos federados, i.e., a União, os Estados-
membros, o Dist. Fed. e os Municípios. Essas pessoas representam o estado em suas relações
jurídicas. Compõe a administração indireta as pessoas que representam o Estado: Autarquias,
Fundações, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Agências e Associações Públicas
(memorizar estas seis!!!).
Todas as pessoas que compõem a administração pública direta e a indireta têm que licitar!
Com a licitação, o Estado busca a melhor proposta (encontrar uma vantagem para o Estado),
tratando de forma isonômica, igual (sem desrespeitar o princípio da isonomia).

Lei 8.666/93: modalidades de licitação

Há 6 modalidades de licitação pública, devendo escolher a correta para fazer um contrato


público. São elas: concorrência, tomada de preço, convite, concurso, leilão e pregão. O último
(pregão) não se encontra previsto na lei 8.666/93; encontra-se em outra lei específica (a lei nº
10.520/02) e, por isso, suas regras são diferenciadas. Cuidado com pegadinhas em concurso que
misturam os tipos.
Saber qual a modalidade que deve ser usada em qual situação: este é o tema recorrente em
concursos. Vai depender do valor, do tipo de contrato pretendido, do tipo de bem negociado etc.
Grupo 1: Concorrência (valor alto) “milhões”

Tomada de Preço (valor intermediário)


“100 mil a 1 milhão... aprox.”
Convite (valor baixo) “abaixo de 100 mil”
Observemos o critério residual: aplicamos a este grupo 1 quando não aplicar o grupo 2; fica
funcionando de forma subsidiária.

Grupo 2: Concurso

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Conferir fonte de aula no final do documento
Leilão
Pregão
Apliquemos neste grupo 2 o critério material, no qual examinamos o objeto a ser contratado.

Pregão: o pregão se presta para serviços ou para aquisição de produtos comuns. O prod comum é
aquele que se encontra padronizado pelo mercado. Ex.: papel sulfite (ofício).
Um serviço de alta engenharia para a construção de uma ponte não é um serviço ou produto
comum. Sendo assim, não se encaixa como pregão (grupo 2) e, automaticamente cai no grupo 1,
escolhendo a modalidade de acordo com o valor (visto acima dentro da tabela entre parêntese).
Concurso: usado para contratar um serviço (um trabalho) intelectual, artístico ou científico. É algo
selecionado. Via de regra, para bem imóvel não se aplica o leilão. Para alienação de bens imóveis,
usa-se mesmo a própria concorrência pública, por exigência legal. Esta regra tem exceção.

O pregão não vai levar em conta o valor estimado do contrato, mas sim a característica do
bem ou do serviço a ser contratado ou adquirido. O que interessa é ser o produto contratado
comum. É o edital que irá dizer as características que importarão para se adquirir bem ou contratar
serviço. Um serviço considerado comum é aquele que não requer uma capacitação intelectual para
sua prestação.

Há discricionariedade quando a lei a concede ao administrador (uma certa liberdade para


praticar o ato que melhor atende ao interesse público): A lei 8.666 concede ao adm púb. uma certa
margem para escolher entre concorrência, tomada de preço e convite, independente o que dita a
tabela de preço dos valores. Caindo no grupo 1, o adm escolhe o que achar que melhor se aplica à
situação. Valores elevados de contrato coloca em risco muito dinheiro público. Anyway, para a
proteção do dinheiro, a melhor modalidade é a concorrência.
A liberdade de escolha do administrador público só será possível para proteger mais o interesse
público, i.e., se a concorrência protege mais do que a tomada de preço, eu, como adm púb, posso
usar a concorrência no lugar da tomada de preço; pode-se usar a tomada de preço no lugar do
convite. Observa-se que a liberdade é sempre “pra cima”, no intuito de aumentar a segurança, nunca
“pra baixo”, diminuindo-a.

Alienação de bens: se for bem móvel, usa-se leilão, se for imóvel, usa-se concorrência
pública. Exceção: se o bem imóvel for adquirido, quer por ação judicial, quer por dação em
pagamento, nesses casos, via de regra, não se usa concorrência necessariamente. Cabe ao
administrador escolher entre leilão e a concorrência.

Sistema de registro de preço: é algo que a administração acerta um valor, só que a própria
administração não sabe quanto ela vai tratar, nem quando ela vai precisar daquilo. Ex.: comprar
caneta imaginando a necessidade durante o ano. Assim, faz-se um registro de preço na licitação de
quanto a caneta vale naquele momento. De acordo com a necessidade, a caneta vai sendo comprada
aos poucos, com base no preço previamente estabelecido.
Para registro de preço, via de regra, dependendo do produto que será registrado, pode-se usar ou a
concorrência ou o pregão.

Contratos de concessão de serviço público e contratos de PPP (Parceria Público-Privada):


Contrato de concessão  ex.: uma estrada bem tratada, mas com pedágio. O serviço de
administração da via pública (até então exclusiva do poder público) é passada para a iniciativa
privada através de um contrato de concessão.
Faz-se uma licitação: aquele que oferecer as melhores condições para o poder público ganha o
contrato de concessão. A modalidade é a concorrência, seja para a manutenção de uma estrada,
como dito, seja uma concessão administrada, no caso da parceria público-privada. Sempre é a
concorrência.
Lei da concessão (8.987/95) e a lei da PPP (11.074/04) trouxeram novidades com relação às fases.
Fases da concorrência (são 5):
1. Edital;
2. Habilitação (analisa documento);
3. Classificação (analisa preço);
4. Homologação (fim da licitação, com a concordância e aval da fiscalização)
5. Adjudicação (entrega do objeto ao vencedor)

Para os casos das duas leis logo acima citadas, pode, se o administrador quiser, inverter a ordem
das fases “habilitação” e “classificação”.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=j20v8zbdPEQ e seguintes.

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