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Texto A
ESCARAVELHO
a. Lê o título do livro de onde foi retirada esta história e tenta desco-
brir o nome de alguns dos bichos sobre os quais escreveu Álvaro
Magalhães.
b. A curta história que vais ler é constituída por duas partes que te
apresentamos aqui em desordem. Numera os parágrafos e ordena-os.

(1.ª parte)
– Sabes, como sou ainda muito novo (ainda nem fiz um
ano), acho um disparate que me chamem escaravelho.
Era uma vez um escaravelho que ficava muito zangado
sempre que eu o encontrava e lhe dizia: “Olá, escaravelho”. Eu
não sabia porquê e só passado muito tempo é que ele me
explicou:
– Até amanhã, escaranovo!
E eu logo:

(2.ª parte)
Ele ficou muito admirado a olhar para mim e eu pensei:
“Este deve ser mesmo velho” e emendei com um sorriso:
– Bom dia, escaranovo! – disse eu.
Depois, virou-me as costas com o maior desprezo e foi-se
embora.
Era uma vez outro escaravelho que eu encontrei a
seguir.
– Bom dia, escaravelho!
– Fique sabendo, caro senhor, que o meu nome é
Alfredo.
Os escaravelhos são assim.
Então é que ele ficou arreliado. Olhou-me bem de frente
e disse:
Álvaro Magalhães, Histórias Pequenas de Bichos Pequenos, 3.ª ed., Ed. ASA, 1990
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LER ❦ COMPREENDER

1. Lê em voz alta o texto ordenado.

2. Transcreve a história para o teu caderno diário. Assinala claramente


os doze parágrafos que a constituem (começa cada parágrafo um ou
dois dedos dentro da linha). Entre a primeira e a segunda parte, deixa
uma linha de intervalo.

3. Assinala a resposta correcta:


O narrador:
participa na história que narra;
está ausente da história que narra.

4. Explica por que razão o narrador chamou escaranovo ao primeiro


escaravelho.

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Indica os elementos essenciais, isto é, o sujeito e o predicado, das


frases seguintes:
a. Álvaro Magalhães escreveu histórias de bichos pequenos.
b. O escaravelho não gostava do seu nome.
c. Era muito novo aquele escaravelho.

Nota: A consulta da informação apresentada na página 120 poderá ajudar-te a resolver este
exercício.

ESCREVER

1. Neste livro, Álvaro Magalhães escreve mais histórias sobre animais.


Vamos dar-te outro exemplo:

Barata
Era uma vez uma barata que estava sempre a falar, a falar. Falava
por tudo e por nada: era uma fala-barata. Um dia estava à conversa
com uma aranha e disse: “Hoje está um dia esplêndido!” Uma formi-
ga que ia a passar, comentou: “Ó barata, hoje estás a falar caro!”.
Ela não ligou nenhuma. E continuou. A falar barato.

1.1. Explica o significado das expressões “uma fala-barata” e “falar


caro”.
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Texto B

O GRILO
a. O grilo surge em algumas histórias. Vê se te consegues lembrar de
alguma que já tenhas lido ou ouvido contar, em que o grilo seja a
personagem principal ou uma personagem secundária.
b. Esta é a história de um grilo, contada em verso, à qual retirámos
quase todas as formas verbais, que te apresentamos ao lado em
desordem. Descobre o lugar a que cada uma pertence. (Atenção:
há três formas verbais que se repetem.)

Jacinto um grilo
numa gaiola
uma folha de alface
e à espera
5 que o grilo .
Mas o grilo não !
a folha de alface
cantar
por uma folhinha de hera
pôs
e à espera
atirou-a
10 que o grilo
apanhou
mas o grilo nada!
cantasse [2]
Nem nem !
desapareceu
E o Jacinto sem saber
abriu
o que de fazer
meteu-o
15 a gaiola
Trocou
e o grilo cá fora.
cantava [2]
E o grilo contente
pegou
ao ao quintal
chegar
na relva
deu-lhe
20 e a
ficou [2]
assim de tal maneira
comia
que o Jacinto encantado
havia
na gaiola
começou
e fora.

Eduardo Valente da Fonseca, Cães, Pedras, Paus e Gazelas, 1.ª ed.,


Ed. Campo das Letras, 1996
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com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu, até alcançar


o tamanho de um boi. Só nessa altura voltou a procurar
Graciosa. A vaquinha, porém, olhou-o-com susto:
– Meu Deus, um gato boi!
35 O grito dela atraiu os outros animais. Todos o olhavam com
horror. Os gatos já não o aceitavam – ele deixara de ser um
gato. As vacas fugiam ao vê-lo. Felini, tristíssimo, decidiu
então partir para outro país. O mundo era imenso. Em algum
lado encontraria quem o aceitasse sem estranheza.
José Eduardo Agualusa, Estranhões & Bizarrocos, 1.a ed., Publ. Dom Quixote, 2000

LER ❦ COMPREENDER

1. O que aconteceu ao gato Felini, na adolescência?

2. Quais as consequências desse acontecimento?

3. A mãe de Felini, ao saber a novidade, mostrou-se:


indignada; baralhada;
admirada; desesperada.

4. Ela guardou segredo sobre o que o filho lhe contou?


Justifica a resposta.

5. A atitude dos amigos perante a notícia foi:


aceitar a sua opção; fazer troça;
dar-lhe coragem; criticar a situação.

6. Como tentava Felini conquistar Graciosa?

7. O seu esforço era recompensado? Justifica com frases do texto.

8. A mãe de Felini estava preocupada. O que fez para tentar que o filho
mudasse de opinião?

9. Ele ouviu as palavras da mãe? Tê-las-á interpretado no sentido correc-


to? Justifica a tua resposta.
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10. “(…) e com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu (…)” [linha 31]
10.1. Com que intenção se recorreu à repetição nesta frase?

11. Ao procurar de novo Graciosa, esta recebeu-o:


com indiferença;
assustada;
preocupada.

12. Logo no primeiro parágrafo, o narrador começa por afirmar que


Felini era um gato com características especiais, sem, no entanto,
revelar o que o tornava diferente. Em que momento do conto nos é
feita essa revelação?

13. Reflecte sobre esta história e expõe a tua opinião sobre os seguin-
tes aspectos:
Haverá, nesta história de animais, uma crítica a certos comporta-
mentos dos homens? Quais? Consegues dar um exemplo?

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

O verbo (II)

Formas nominais

Há formas verbais que não exprimem por si nem o modo nem o


tempo. São as chamadas formas nominais do verbo:

a. infinitivo* * O infinitivo pode aparecer


conjugado em pessoa e em
Escrever é um prazer para algumas pessoas. número – infinitivo pessoal.

Desempenha a função de sujeito, equivalendo a um nome = A escrita

b. particípio
Ele gritou com uma voz enfurecida.

Equivale a um adjectivo = furiosa

c. gerúndio** ** Também se designa o


gerúndio como uma forma
Eles aproximaram-se, chorando. adverbial do verbo.

Equivale a um advérbio = tristemente

PLIN5-10
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2. Lê as seguintes afirmações:
 O rapaz há imenso tempo que olha para o lobo.
 A atitude das outras crianças contrasta com a do rapaz.

 Os olhos do rapaz seguem os movimentos do lobo.

 A jaula do lobo não era agradável.

2.1. Comprova estas afirmações, com palavras do texto.

3. As personagens são o lobo e o rapaz, mas apenas da primeira sabe-


mos o que pensa.
3.1. Que sinal de pontuação é usado para assinalar as palavras que
reproduzem o seu pensamento?
Se as falas da personagem tivessem sido ditas em voz alta,
3.1.1.
provavelmente teria sido usado um sinal de pontuação dife-
rente. Qual?
3.2. Os pensamentos do lobo revelam:
curiosidade;
receio;
firmeza;
tranquilidade;
irritação.

4. Este lobo encontra-se enjaulado num jardim zoológico, embora já tenha


sido livre. O que permite tirar esta conclusão?

5. Exprime a tua opinião e ouve a dos teus colegas relativamente à


existência de jardins zoológicos: parece-te correcto manter animais
em cativeiro?

OUVIR ❦ FALAR

“Um animal não é uma coisa, mas um ser vivo tal como o
Homem. Ele tem, assim, direito ao nosso respeito.”
Animal, Associação Nortenha de Intervenção no Mundo Animal

1. Tens algum animal doméstico? Se não tens, gostavas de ter? Pensas


que um animal doméstico te pode fazer companhia? Que cuidados
deve ter quem adopta um animal?
1.1. Em conjunto com os teus colegas, conversem sobre estas ques-
tões e elaborem um conjunto de regras que devem estar presen-
tes, quando se adopta um animal.
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gritava-lhe aos ouvidos cucu-cucu, as abelhas precipitavam-se


50 como um esquadrão de aviões, bombardeando-o com seus fer-
rões, a águia pegou-lhe na espingarda, atirou-a ao rio, os patos
levaram cada qual seu cartucho para bem longe, os milhafres
rasgaram-lhe o fato, os coelhos roeram-lhe as botas, as formi-
gas faziam-lhe cócegas por todo o corpo.
55 Só o largaram quando caiu por terra, inteiriçado de dor,
chorando baba e ranho.
(…)
Os pássaros voltaram a cantar, as perdizes a trazer flores,
as cobras a alisar o chão.
60 No seu lugar, de rastos, o caçador assistiu a toda a patusca-
da. E na manhã seguinte, quando conseguiu recobrar forças, lá
se esgueirou, envergonhado, maltratado e nu para a povoação.
Se ficou em casa a curar as maleitas ou se foi para o hospi-
tal é coisa que ninguém sabe na floresta. Mas de qualquer
65 modo deve ter perdido a vontade de lá voltar.
Luísa Ducla Soares, Histórias com Bichos, Ed. Livros Horizonte, 1981

LER ❦ COMPREENDER

1. Os animais da mata não conseguiam viver com tranquilidade.


Porquê?

2. Quem veio propor uma solução?

3. O que propôs? Com que objectivo?

4. Quem foi o porta-voz?


4.1. O pedido foi apresentado de uma forma:
arrogante;
simpática;
envergonhada.
5. Qual foi a atitude do caçador perante o pedido da bicharada?

6. Qual a consequência da sua resposta?

7. Agora reinava grande azáfama na mata. Transcreve frases que com-


provem esta afirmação.

8. Quem veio perturbar este ambiente? De que maneira?


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9. Todos os animais participaram na vingança ao caçador traidor. Indica


o que cada um fez, associando correctamente a coluna da esquerda
com a coluna da direita:
A águia 1 debicavam-lhe a careca.
A raposa 2 silvavam, prendendo-lhe os braços.
O lobo 3 gritava-lhe aos ouvidos.
Os coelhos 4 mordia-lhe as canelas.
Os milhafres 5 mordia-lhe os tornozelos.
Os pássaros 6 bombardeavam-no com os seus ferrões.
Os patos 7 rasgaram-lhe o fato.
O cuco 8 levaram os cartuchos para bem longe.
As cobras 9 pegou-lhe na espingarda e atirou-a ao rio.
As abelhas 10 faziam-lhe cócegas por todo o corpo.
As formigas 11 roeram-lhe as botas.

10. Por fim, a paz foi restabelecida. Transcreve uma frase que compro-
ve esta afirmação.
11. Parece-te justo o castigo que o caçador sofreu? Justifica a tua opinião.

12. Apresenta a tua opinião sobre o título do conto.


12.1. Sugere um título diferente.

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

Lê as seguintes informações, antes de realizares os exercícios a seguir


propostos.
O nome (ou substantivo)

Os nomes ou substantivos são as palavras com que designamos


ou nomeamos algo ou alguém.
Há várias subclasses do nome:
 próprios: designam seres, objectos ou pessoas individualizadas,
bem definidas, e escrevem-se com letra inicial maiúscula
→ Pedro, Tejo, Braga…
 comuns: referem-se a seres, objectos ou realidades não individuali-
zadas → homem, rio, cidade…
 concretos: designam seres, objectos ou realidades do mundo físi-
co, isto é, realidades que são directamente observáveis
→ caçador, livro, Setúbal…
 abstractos: designam realidades que não pertencem ao mundo físi-
co, isto é, que não podem ser directamente observá-
veis (noções, acções, qualidades, estados, sentimen-
tos) → justiça, colheita, velhice, alegria…
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f i que i ❆ a ❆ s abe r ?
1 Lê a seguinte adivinha:

Tenho asas, não tenho penas,


sou mamífero e sei voar,
de dia durmo e descanso,
de noite vou passear.
(Solução: o morcego)

1.1. Identifica todas as formas verbais.

1.2. À excepção de duas, todas as formas verbais se encontram no


mesmo modo, tempo, pessoa e número. Indica-as.
1.3. Indica a conjugação a que pertence cada uma das formas verbais.

1.4. Coloca os verbos (excepto voar e passear) no pretérito imperfeito


do indicativo, na primeira pessoa do plural e reescreve a adivinha.

2 Completa a seguinte anedota com as indicações que estão entre


parênteses:

Um ladrão, antes de se (deitar: infinitivo),


(ajoelhar: pretérito perfeito do indicativo) e (rezar: pretérito perfeito
do indicativo) a seguinte oração:
– Meu Deus, não te (implorar: presente do indicativo) que
me (conceder: presente do conjuntivo) riquezas. -me
(dizer: imperativo) só onde elas (estar: presente do indicativo)
que as (ir: futuro do indicativo) (buscar: infinitivo).

3 Lê a anedota seguinte:

Na escola, o professor escolhe um aluno da turma e interroga-o:


– Joãozinho, indica uma situação de injustiça.
O rapaz pensa um minuto e depois exclama:
– Quando o meu pai se engana nos exercícios e depois o pro-
fessor me culpa a mim!
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3.1. Transcreve todos os nomes para o respectivo lugar da grelha


(não te esqueças de que um nome pode pertencer a mais do
que uma subclasse):
Nomes
Comuns Próprios Concretos Abstractos Colectivos

4 Reescreve o parágrafo seguinte substituindo os nomes repetidos


(em itálico) por outros equivalentes:

O refeitório estava cheio de estudantes e professores. O baru-


lho era muito, porque todos falavam alto. Para diminuir o barulho,
os professores pediram aos estudantes que conversassem em voz
baixa, pois era desagradável estar naquele refeitório.
3
5 Resolve estas palavras cruzadas: 4
1
1 2
2
5
3

4 5
Horizontais:
1. Nome comum que designa um animal roedor.
2. Nome colectivo que designa um conjunto de aves.
3. Nome comum que se refere a um móvel onde se guardam coisas.
4. Nome colectivo que designa um conjunto de soldados.
5. Nome abstracto que se refere à sensação produzida pela falta de calor.

Verticais:
1. Nome comum que se refere a um adereço que cobre a cabeça.
2. Nome próprio de um país de língua portuguesa.
3. Nome abstracto que designa “falta de saúde”.
4. Nome comum que designa um curso natural de água.
5. Nome próprio de homem.

Autocorrecção: páginas 251-252.


6 Assinala com uma cruz (x) o género, o número e o grau de cada
um dos nomes indicados:
Género Número Grau
Nomes
masculino feminino singular plural normal aumentativo diminutivo
rapazola
cadelas
garota
mocinhos
casarões
égua
mãezinha
ricaços

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