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PATROCÍNIO PLATINUM
PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Claudio Monteiro
Professor Doutor da FGV/SP
Estrategista e Analista-Chefe da Fator Corretora
claudiom@fatorcorretora.com.br
Escolas tradicionais:
• Gráfica ou Técnica:
• Fundamentalista:
3 Movimentação de preços;
3 Volume negociado;
3 Vendas a descoberto, etc.
¤ Estratégias:
determinados períodos);
3 Linhas de tendências;
3 Médias móveis;
¤ Novas informações que afetam o preço das ações estão constantemente chegando
ao mercado;
¤ Num mercado eficiente o retorno esperado de uma ação deve refletir seu risco, pois
o preço das ações deve refletir toda a informação pública disponível naquele momento
OU
¤ Certas informações podem afetar os preços das ações mais rapidamente que outras;
¤ Como 1929 não foi explicado até hoje, provavelmente 1987 não será explicado tão
cedo;
¤ Quem explica a Teoria das Bolhas? Isto é, os preços variam enormemente ao redor
de seus verdadeiros valores. Retornam ao nível normal e geram grandes perdas;
¤ A Folia das Tulipas no séc XVII na Holanda e a Bolha dos Mares do Sul no séc. XVIII
na Inglaterra.
Críticas ao mercado eficiente
¤ Logomarca: “Um trouxa nasce a cada minuto” e “Um trouxa e seu dinheiro logo se
separam”;
que é”;
¤ Mais de 5 mil pessoas em um único dia subscreveram sem saber do que se tratava;
¤ E A INTERNET?
Pressupostos básicos:
modas e boatos.
Objetivo
Porém, como somente o item 3 entra nas preocupações do INVESTIDOR, este seria
o único FUNDAMENTO real do VALOR DE MERCADO.
Como se determina o valor de uma ação?
¤ Para Williams e Gordon (DDM) - o valor de uma ação é igual ao valor presente de
seus dividendos esperados.
1. pagamento de dividendos;
OU
Resposta:
Para Ross as duas questões são a mesma coisa: o valor da ação é igual ao valor
presente de todos os dividendos futuros esperados.
OU
Segundo Gitman: “o valor de uma ação, (...), é igual ao valor atual de todos os
benefícios futuros que se espera que ela ofereça. Esses benefícios são vistos como
uma série de dividendos distribuídos durante um horizonte temporal infinito.”
Como se determina o valor de uma ação?
Para Damodaran, um ativo deve ser avaliado tomando por base seu fluxo de benefícios
futuros. Sua análise sofre influência do ambiente externo e interno.
¤ De acordo com Reilly & Brown (1997: pág. 641) “o analista fundamentalista tem que
‘olhar para frente’ e identificar quais são as variáveis chaves para fazer um trabalho
superior e identificar oportunidades”.
Como proceder a análise:
¤ BOTTOM-UP APPROACH;
Exemplos:
Elevação de inflação;
Elevação de juros;
Desvalorização do Real;
overshooting;
¤ Top down e bottom-up não são análises opostas. As variáveis top down alimentam
¤ Idealmente, o bom gestor utiliza-se dos dois tipos de análise para aproveitar as
Gestão
• Montagem Portfólio
Economia Análise
• Cenário • Stock Selection
Análise Fundamentalista – Processo (I)
Pesquisa Fundamentalista
Pesquisa de Pesquisa de
Campo Gabinete Stock
• Seleção de Premissas Selection
• Visitas e Viagens;
Macro • Recomendações
• Contatos;
• Cursos;
+ Setorial
= Compra;
Empresa Atrativo;
• Eventos/Seminários.
Manutenção;
Não Atraente;
Venda.
• Modelos de Projeção;
• Modelos de Avaliação.
Pesquisa de campo
Visita a Empresas;
daqueles que possuem forte relação comercial com o Brasil também devem ser
analisados.
Seleção de premissas: análise econômica (cont.)
¤ PIB e Inflação;
Porter alerta para as 5 forças competitivas que mudam drasticamente de setor para
setor:
5. Quanto à concorrência;
¤ Função Econômico-Financeira;
¤ Função Produção;
¤ Função Recursos-Humanos.
Modelos de projeção
¤ Preferencialmente, os modelos devem ser feitos “sob medida” para cada setor e
empresa;
VARIAÇÕES ANUAIS (%) 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010
¤ Utilities: estável. Em geral forte relação com macro indicadores: PIB, balança
comercial, etc;
¤ Preço: tarifa é dada pela Aneel. Empresas divulgam tarifa média praticada nas
notas explicativas. São reajustadas de acordo com o contrato de concessão. Em
geral o valor é próxima a inflação do período passado;
¤ DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL pelo consumo
do período.
Projeção de receita - Exemplos
¤ Commodities: SIDERURGIA
¤ Preço: diferentes tipos de aço possuem seus preços balizados pelo mercado
internacional. Acompanhar pesquisas internacionais é fundamental. Taxa de câmbio
é importante para estimar reajustes;
¤ DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL pelo consumo
do período. Empresas que possuem mais que um produto é sempre melhor
trabalhar com médias. Para estimar crescimento sempre deve-se tomar cuidado
avaliando-se a capacidade instalada.
Projeção de receita - Exemplos
¤ Consumo: COMÉRCIO
¤ Preço: diversos produtos com preços diferenciados. Trabalhar com mix médio e
estimar reajustes em bases nominais (inflação) e reais (possibilidade de aumento
de margens);
¤ DICA: preço médio praticado pode ser calculado dividindo-se a ROL por uma
relação definida pelo analista.
Projeção de receita – Exemplos: CONSUMO ENERGIA - BRASIL
120
115
110
105
100
95
90
85
80
75
70
mai/00 out/00 mar/01 ago/01 jan/02 jun/02 nov/02 abr/03 set/03 fev/04
20/5/1988
20/5/1989
20/5/1990
20/5/1991
20/5/1992
20/5/1993
20/5/1994
20/5/1995
Brent
20/5/1996
Projeção de receita – Exemplos: PETRÓLEO
20/5/1997
20/5/1998
20/5/1999
20/5/2000
20/5/2001
20/5/2002
20/5/2003
20/5/2004
Projeção de receita – Exemplos: SPREAD BENZENO / NAFTA
1.500
1.200
900
600
300
0
7/6/02 7/10/02 7/2/03 7/6/03 7/10/03 7/2/04 7/6/04 7/10/04
¤ Para Elton & Gruber (1991) modelo de avaliação é o mecanismo pelo qual o
analista converte suas expectativas com relação aos diferentes cenários (econômico,
setorial e corporativo) em projeções de valor para as ações de uma empresa;
Postulados (Damodaran):
Cuidados (Damodaran):
Modelos (Damodaran):
¤ Mares do sul;
¤ Internet.
Mitos da avaliação de ativos (I)
¤ Finanças corporativas;
¤ Fusões e aquisições;
¤ Para Damodaran (1994) existem 3 tipos de modelos que são os mais utilizados:
3 Múltiplos comparativos;
¤ De acordo com Benninga & Sarig (1997: pág. 306) “este modelo é uma maneira de
se padronizar a avaliação de um ativo qualquer, perante uma medida de desempenho,
com o intuito de efetuar comparações”;
SIDERURGIA
Múltiplos comparativos
Telecom Celular
Múltiplos comparativos - Classificação
¤ por setor;
¤ pelo tamanho;
¤ A avaliação pelo P/L muitas vezes pode estar “contaminada” por itens não
recorrentes.
Fluxo de caixa descontado: considerações
¤ Fluxos de caixa variam de ativo para ativo. Exemplo: dividendos para ações, juros
para títulos, geração de caixa para um projeto real, etc.;
¤ Quanto maior o risco; maior será a taxa de desconto. Para Damodaran isso é questão
de bom senso.
Fluxo de caixa descontado (FCD) ou Discounted cash flow (DCF)
t= ∞
Vj = Σ FCt / (1 + r)t
t=1
Vj = valor do ativo j
r = taxa de desconto que reflete o risco estimado do fluxo de caixa do referido ativo
Ativo Passivo
Capital
Taxa de Desconto K 3os (Kd)
de
=
3ºs (Kd)
Aplicação
Taxa de Juros exigida pelos credores
de $40
Recursos
Lucro líquido
(+) Depreciação
(=) Fluxo de caixa das operações
(-) Investimentos
(+/-) Var da NCG
(-) Pgto do principal da dívida
(+) Novos empréstimos contraídos
(=) Fluxo de caixa líquido do acionista
Fluxo de caixa líquido da empresa (FCLE) ou free cash flow to firm (FCFF)
¤ Este fluxo deve ser descontado por uma taxa ponderada pelo custo de capital
dos acionistas e o custo das dívidas financeiras (credores financeiros).
t= ∞
VPE = Σ FCLE / (1 + Wacc)t
t=1
Custo do Capital Próprio - Ke
Ativo Passivo
CAPM: Capital Asset Pricing Model
Capital
Ke = Rf + ß (Rm - Rf) + Rbz
de
3ºs (Kd)
Ke = Rf + ß (R Premium) + Rbz
Aplicação
de $40 Ex: Rf = Selic = 18%
Recursos ß=1
Capital Rp = Merc EUA = 5,5%
$100 Próprio (Ke) Rbz = EMBIbz = 4,5%
$60
Ke = 28,0%
Custo do Capital de Terceiros - Kd
Ativo Passivo
Capital
Taxa de Desconto K 3os= Custo da Dívida
de
Aplicação Custo da Dívida = Taxa de Juros - IR
3ºs (Kd)
de Kd = J x (1- %IR)
$40
Recursos
Ex: J = CDI = 18%
Capital
$100 Próprio (Ke)
IR = 35%
$60 Kd = 11,7%
Custo Médio Ponderado de Capital - WACC
Ativo Passivo
Kd = 11,7%
40 %
Aplicação $40
de
Ex: WACC = (Kd x 40%) + (Ke x 60%)
Recursos
WACC = (11,7 x 40%) + (28,0 x 60%)
$100 Ke = 29,0%
60 %
WACC = 21,5%
$60
Fluxo de caixa líquido da empresa (FCLE) ou free cash flow to firm (FCFF)
t= ∞
VPE = Σ FCLE / (1 + Wacc)t
t=1
Ativo Passivo
Dívida
Financeira
FCLE = A VP
Valor da
Acionista
Valor do Acionista
Valor do Acionista
¤ Empresas com ativos sem uso: deve-se avaliar os ativos que geram benefícios
futuros. Ativos sem uso devem ser introduzidos na avaliação posteriormente;
¤ Empresas com patentes: idem anterior. Deve-se avaliá-las pelo valor de mercado
ou através de modelos de opções.
Situações onde a avaliação através de FCD se torna mais difícil e necessita
ser adaptada (cont.)
Cálculo de
Índice
Setorial
(Ibovespa/IBX)
Empresas • Quais?
• Por que? • Quanto e Onde? • Produtos
Montagem
Modelo de Gestão
Seleção de Ativos + (simulações)
= dos
Portfólios
Stock
Selection
Cálculo de
Índice
Pesquisa
(Ibovespa/IBX)
Fundamentalista
Mercado
Ibovespa e IBX
PATROCÍNIO MASTER
PATROCÍNIO PLATINUM
PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO