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MEMORIAL DESCRITIVO| CÁLCULO

INFRA-ESTRUTURA – REDE
SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL

IDENTIFICAÇÃO
EMPREENDIMENTO : Villa Flora Sumaré - Canteiro
ENDEREÇO : Alameda das Cássias 315 – Sumaré / SP
PROPRIETÁRIO : São Estevão Empreendimentos Imobiliários Ltda.

1 – INTRODUÇÃO
O presente memorial tem por objetivo apresentar o projeto elaborado para o
Sistema de Águas Pluviais de um Condomínio “Villa Flora Sumaré - Canteiro , de
propriedade de São Estevão Empreendimentos Ltda, localizado no Município de
Sumaré - SP, para sua implantação.

Condomínio Residencial, com 200 (duzentos) apartamentos, compostos por 10


(dez) blocos com 20 (vinte) unidades por bloco, lazer e portaria.

2. SISTEMA DE GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS

2.1. Concepção do Projeto

As águas pluviais provenientes dos telhados dos blocos serão destinadas as


Caixas de Passagem (CP) e Caixas Passagem com Grelha CPG). Das vias internas e
pátios de estacionamento, as águas serão encaminhadas até as Bocas de Leão (LE),
reservatório de detenção à Galeria Existente conforme projeto.

2.2. Dimensionamento Hidráulico do Sistema de Galerias

Para o dimensionamento das precipitações foi utilizada a Equação de Chuva da


cidade Campinas:

2524,86T 0,1359
i 0 , 9483
 tc  20 T 0 , 007

Onde:
i = precipitação
T = Período de Retorno: 25 anos
tc = tempo de concentração : 10 minutos
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Para vazão de projeto foi utilizado o método Racional, dado pela equação:

Q  0,2778  c  i  A

Onde:
Q = vazão em m³/s
c = coeficiente de escoamento superficial
i = intensidade média da chuva de projeto, em mm/h
A = área da bacia de contribuição Km²

*adotando-se para o coeficiente C o valor de 0,80 para todas as áreas de ocupação.

O dimensionamento hidráulico das tubulações foi feito através da fórmula de


MANNING e equação da continuidade, a saber:

2 1 (MANNING)
V  1  Rh 3  i 2
n
Q  A V (Eq. da continuidade),

Onde:
V = velocidade de escoamento em m/s
n = rugosidade das paredes (0,013)
Rh = raio hidráulico em m
i = declividade em m/m
Q = vazão a escoar em m³/s
A = área molhada da seção em m²

As velocidades foram verificadas e não ultrapassam 5,00 m/s.


Para efeito de cálculo das galerias foi considerado 0,80 da seção do tubo.

Os poços de visita externos serão em concreto com tronco de cone com diâmetro
de 0,60 m na boca e 1,20 m na parte inferior.

As tubulações que conectam as caixas de passagem ao ramal principal,


denominadas ramais, serão construídas com declividade mínima de 1%, em PVC com
diâmetro variando de 100 a 200 mm, e dimensionada para funcionar a meia seção,
foram dimensionadas utilizando-se a fórmula de Manning com rugosidade n=0,013.
Nos anexos, apresentamos as planilhas de cálculo hidráulico de todos os trechos
que compõem a galeria do sistema de drenagem previsto.

3. DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIO DE CONTENÇÃO


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3.1 Tempo de Concentração = Pré e Pós-desenvolvimento

tc  0,69  1,1  C   L0.5  S 0.33


Onde:
T= tempo de retorno = 25 anos
C = Coeficiente de runoff – Pré = 0,10
C = Coeficiente de runoff – Pós = 0,80
L = Comprimento do Talvegue = 260 m
S = declividade média = 0,0256
A = área em h.a.= 1,0111

tc pré = 37,29 min i pré = 90,65 mm/h Q pré = 0,16 m³/h


tc pós = 11,19 min i pós = 157,35 mm/h Q pós = 0,28 m³/h

3.2 Diâmetro do extravasor –Para enchente  T = 25 anos

Q  Cd  A   2  g  h 
0.5

Onde:
Q = Q pré = 0,16 m³/h
Cd = Coeficiente de detençã0 = 0,62
h = altura média da lamina d´agua = 0,65 m
g = aceleração da gravidade = 9,81 m/s
Ao = área do orifício (m²) = 0,0728 m²
D = 0,304 m
Adotado  D = 0,400 m

4. ESPECIFICAÇÕES

As especificações que se seguem, tem como objetivo garantir a qualidade dos


materiais e serviços a serem empregados na execução da rede de galeria de águas
pluviais.

4.1. Escavação

A abertura de vala se processará de maneira a resultar seções retangulares ou com


inclinações a partir do ponto de geratriz inferior dos tubos, em função da estabilidade
das paredes assim resultantes.
A escavação será executada mecânica ou manualmente, sendo que nos locais
inacessíveis aos equipamentos a escavação deverá ser manualmente. O preenchimento
das valas deverá ser executado com solos de boa qualidade isento de pedras e corpos
estranhos. Se necessário utilizar solos importados.
O espaço compreendido entre a base de assentamento e a cota definida pela
geratriz superior do tubo, acrescida de 0,20cm (vinte centímetros) deverá ser preenchido

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em camadas não superiores a 0,20cm (vinte centímetros). O restante do aterro deverá
ser preenchido em camadas não superiores a 0,10 m (dez centímetros), compactados
com soquetes mecânicos de madeira de modo a se obter grau de compactação de 95%
(noventa e cinco por cento) em relação à densidade máxima aparente do ensaio de
Proctor Normal.
Todo material remanescente após executado o preenchimento das valas será
considerado como terra excedente e deverá ser removido.

4.2. Escoramento

Toda vala com profundidade acima de 2,00 m, deverá ser escorada com
escoramento contínuo ou descontínuo quando o terreno assim o exigir. Os painéis de
escoramento deverão ser travados com estroncas e longarinas.

4.3. Esgotamento

Não será permitido o assentamento de tubos em valas com água acumulada,


necessitando um esgotamento prévio.

4.4. Lastro de Pedra Britada


Onde necessitar, próximo aos córregos e baixadas, no fundo da vala, deverá ser
aplicada uma camada de pedra britada n.º 3 com 0,10cm de espessura. Essa camada de
pedra britada deverá ser compactada até a boa arrumação das pedras, devendo os vazios
serem preenchidos com pó de pedra ou areia fina.
Em solo de pequena resistência, a critério da Fiscalização, ao invés de sua
substituição por solo de característica superior, será executada base de rachão antes da
execução do berço de pedra britada; a base de rachão consistirá na elaboração de um
lençol com largura igual ao diâmetro externo da bolsa, executado com blocos de pedra
marroada; a espessura mínima deste lençol deve ser da ordem de 0,20cm (vinte
centímetros).

4.5. Fornecimento de Tubos

As galerias serão de seção circular, constituídas por tubos de concreto ou


conforme especificações, armado, de ponta e bolsa, obedecendo na sua fabricação às
prescrições da NBR –8890/07.

4.6. Assentamento das Galerias

O assentamento das tubulações deverá seguir paralelamente a abertura das valas e


deverá ser executado no sentido de jusante para montante com bolsa voltada para
montante.
Antes do assentamento, os tubos serão cuidadosamente vistoriados quanto à
perfeição e a limpeza.
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Antes da execução de qualquer junta, deve ser verificado se as extremidades dos
tubos estão limpas e se a ponta do tubo está perfeitamente centrada em relação à bolsa.
As juntas serão executadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
Somente será permitido o aterro de qualquer trecho da rede, após verificação e
confirmação do alinhamento, cotas e declividades.

5. ANEXOS

 Planilha de cálculo das galerias

Sumaré (SP), 14 de abril de 2014.

Proprietário:

Projetos:

Gentile Engenharia de Projetos – CREA: 035570-9


José Carlos Gentile
Eng.º Civil – CREA: 060.078.592-8
ART: 92221220110177592

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