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Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC

Departamento de Ciências da Educação – DCIE


Colegiado de Pedagogia
Disciplina: Estágio Supervisionado em Anos Iniciais do Ensino Fundamental I
Docente: Rosenaide Ramos
Discentes: Ingrid Thaís Batista Guimarães
Kezia Torcate de Souza
Data: 19 de junho de 2012

Mais uma semana...

A terceira semana de regência foi marcada por um enorme desafio, que


foi controlar a indisciplina (conversa paralela e os conflitos) das crianças, a qual
se tornou uma tarefa muito desgastante para nós, impossibilitando em alguns
momentos a realização das atividades pedagógicas. Essa situação tornou
nossa angústia ainda maior, porque diversas vezes aprendemos na
Universidade que se a sala é indisciplinada é porque falta uma metodologia
que conquiste os alunos.

As estratégias usadas atualmente por grande parte dos


professores para lidar com a indisciplina têm sido desastrosas e
estão na contramão do que os especialistas apontam ser o mais
adequado. Por isso, é preciso rever conceitos. (GENTIL, Paola.
2012, Internet)

Daí, partimos para a pesquisa sobre a indisciplina, a fim de buscarmos


respostas para solucionar esse problema na sala de aula, e aquietar os nossos
corações. Segundo Cintia Copit Freller, a indisciplina é uma das maneiras que
as crianças e os adolescentes têm de comunicar que algo não vai bem. Por
trás de uma guerra de papel podem estar problemas psíquicos ou familiares.
Ou um aviso de que o estudante não está integrado ao processo de ensino e
aprendizagem.
Além do problema da indisciplina, essa semana, tivemos outro
contratempo que foi a mudança do horário de recreio da escola, a partir das 15
horas libera apenas o ciclo da infância (CIN), e somente as 15h25 minutos que
libera as turmas do ciclo da pré-adolescência (CPA). Isso ocasionou mudanças
significativas no comportamento dos alunos, no que diz respeito a inquietação
e o costume (rotina) dos mesmos participarem juntos com as outras crianças
do recreio naquele mesmo horário. Além disto, influenciou no nosso
planejamento do terceiro e quarto horário (as aulas pós-recreio), as quais foram
prejudicadas no fator tempo.
Outra dificuldade é o retorno dos alunos após o recreio, recusando-se e
escondendo-se de nós para não entrar na sala de aula, queremos deixá-los
para que entrem por si só, mas a vice-diretora nos orientou que é nossa
responsabilidade chamá-los para entrar. No entanto, até conseguirmos leva um
tempo todo esse processo de retorno sala de aula, interferindo na aula
seguinte. Antes desta mudança (horário do recreio), dava para copiar o
conteúdo, explicar e passar atividade para casa, agora só conseguimos
sistematizar o conteúdo no quadro, não dando tempo para a explicação do
mesmo, e eles ainda ficam copiando depois do horário da aula. Não é devido à
quantidade de conteúdo, e sim por conta das conversas paralelas e
brincadeiras fora do momento.
Nosso desafio agora é o planejamento de aulas que mesmo tendo o
horário prejudicado, atinja o objetivo proposto de cada aula, que é facilitar a
compreensão do conteúdo e possibilitar uma atividade que trabalhe o mesmo,
ainda que essa atividade seja feita em casa. Até porque, algumas disciplinas
têm sido prejudicadas no que se refere a sua explanação para os alunos e
a compreensão dos mesmos para que possamos dar continuidade à
relação de conteúdos que as professoras regentes nos confiaram.
Apenas matemática e ciências têm duas aulas seguidas, isso facilita o
trabalho, pois dar tempo: copiar no quadro ou ler conteúdo impresso,
explicar e discutir o assunto, passar atividade e se eles cooperarem a
gente ainda consegue dar o visto nas atividades prontas. Quando é só
uma aula, temos que esperar que eles se acomodem, abram seus
cadernos ou mudem de disciplina e isso leva tempo, eles perguntam o
tempo todo: Que disciplina é agora? Mesmo tendo no quadro, mesmo
eles possuindo horário. Enquanto copiam o conteúdo conversam sem
parar, sendo assim, uma aula, só dar para copiar o conteúdo no quadro,
geralmente temos que levar a atividade ou conteúdo impresso, aí, haja
dinheiro! Não é importante esgotarmos a lista de conteúdos para termos
por cumprida nossa obrigação, mesmo que, trabalhemos poucos
conteúdos o importante é que esses poucos sejam aprendidos pelos
alunos.
Um dado importante ainda esta semana, foi à questão da frequência, até
a presente semana não tínhamos contado com a presença de todos os alunos
todos os dias. Por isso, acreditamos que essa foi uma das causas do aumento
da indisciplina já registrada no inicio do diário. Quando a classe esta com
maior número de alunos, fica mais difícil controlá-los, porque eles
conversam o tempo todo em um tom alto, a maior parte do tempo
insultando o colega. Começa com um insultando o outro do nada, o que
foi insultado geralmente não se contenta em revidar com palavras, neste
caso partem para a agressão física, então a gente precisa gritar para ser
ouvida e ainda separar as brigas, isto constantemente, prejudicando
dessa forma o andamento da aula. Muitas vezes pedimos para o aluno
parar de irritar o colega ele não atende, finge que nada dissemos,
inconformado o colega irritado levanta para resolver a situação aí a
confusão começa, isso é desgastante, é ultrajante.
Ingrid- XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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Kezia - Acredito que precisamos aprender muito sobre o domínio de
classe, entre outras coisas, mas penso que o fato de não sermos suas
professoras, de não podermos “puni-los” acaba nos colocando na mesma
condição que eles, então entendem que não adianta nos falar o problema
porque a gente não pode fazer nada para resolvê-lo, por isso, acham-se no
direito de revidar a atitude do colega. Temos tentado dialogar com eles,
explicar que não devem maltratar o colega, nem revidar da mesma maneira.
Incluímos textos com lições de moral nas aulas para que possam refletir e
procuramos salientar o comportamento dos poucos alunos que se portam com
respeito para conosco e também com os colegas, como exemplos a serem
seguidos.

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