Sei sulla pagina 1di 7

Como avaliar uma possível mudança de Ministério

Nélio da Silva

Existe um velho provérbio que afirma: “Uma pedra atirada na hora certa é muito melhor que o
ouro presenteado na hora errada.” Tem sido inúmeras as vezes em que líderes tem me
perguntado com uma expressão facial preocupada e ansiosa: – “Quais são os parâmetros que
necessariamente tenho de obedecer a fim de decidir se devo ou não permanecer em uma
determinada igreja?” Toda e qualquer pessoa em uma posição de liderança compreende muito
bem a importância e a absoluta necessidade de tomar uma decisão correta na hora e no
momento apropriado. Um erro de cálculo nesta decisão pode ser sinônimo de muitas dores as
quais trarão consigo fatalmente enormes chagas e posteriormente incalculáveis cicatrizes
emocionais.

É inevitável que todos nós eventualmente temos que tomar sérias e importantes decisões e
muitas vezes nós não nos damos conta que a vida está sobrecarregada de um processo de
decisões. A decisão que tomamos quando tínhamos vinte anos de idade pode ter sido boa e a
mais acertada para aquela idade em particular, mas existem outras decisões que devem ser
tomadas à luz do processo do momento em que nos encontramos. Porém, é através da
habilidade de analisar o momento certo de se tomar uma decisão é que pode nos dar os
subsidios a fim de fazer uma grande diferença.

Nos últimos dez anos eu tive que tomar as decisões mais sérias de toda a minha vida. Foram
decisões difíceis e que certamente – eu estava consciente – trariam enormes conseqüências,
não apenas para a minha vida pessoal, mas para a minha família e para muitas outras
pessoas. Em tempos de sérias decisões eu aprendi a fazer algumas perguntas que me
ajudaram tremendamente a entender o meu momento histórico e espero que ao compartilhar
com você algumas dessas perguntas, você possa ser encorajado também no seu momento
atual. É meu desejo sincero e ardente ser essencialmente prático ao tentar ajudar pastores,
líderes, homens de negócios ou até mesmo qualquer pessoa que está se questionando se já
não chegou a hora de tomar uma decisão relacionado à sua geografia. Eis aqui dez perguntas
que tenho feito a mim mesmo ao me questionar se devo ou não fazer as malas e vislumbrar um
novo ministério.
1. Já alcancei os anos mais produtivos do meu ministério nessa igreja/organização?
Eu creio sinceramente que deve haver um momento quando nós olhamos para dentro
de nós mesmos e de uma maneira integra e honesta venhamos a formular a seguinte
pergunta: “Eu estou hoje num estágio onde o meu ministério tem sido eficiente para a
vida desta igreja/organização?” Exemplo: para um pastor que está iniciando o seu
ministério em uma determinada igreja é quase certo que aquele primeiro pastorado –
via de regra – será a de um curto pastorado. A razão para isto é que ele não tem
experiência, ele vai cometer uma série de erros, ele irá se desencorajar e possivelmente
o período de uma três anos é um período caracterizado por um processo de
aprendizado. O fato é que os anos mais produtivos de um ministério – em termos gerais
– não estão nos primeiros anos de uma carreira ministerial. Essa á a razão para a
relevância dessa pergunta número um. Observadores afirmam que são necessários um
mínimo de cinco anos antes que um líder venha a ser realmente eficiente num
ministério ou numa organização. Para um líder que muda de igreja a cada três anos é
simplesmente impossível atingir os seus anos mais eficientes. É necessário você
perguntar a si mesmo não apenas sobre a sua idade cronológica, a idade da sua
carreira, mas é fundamental perguntar a si mesmo: “Nessa igreja/organização, eu já
alcancei os mais produtivos anos do meu ministério?”
2. Eu tenho um sonho e paixão por esse trabalho?O escritor Mack Davis declarou certa
vez: “Quando o sonho de um homem é anulado não há mais nada a fazer a não ser
preparar o seu funeral.” Essa pergunta lhe leva a um outro examinar significativo. É
quando você se pergunta: “A minha visão está intacta? O meu sonho ainda está
palpitando forte em meu coração?”
3. Os meus dons estão sincronizados com a tarefa que tenho a cumprir?Em outras
palavras, as minhas áreas fortes de atuação estão alinhadas com as demandas que
estão sobre mim nesse campo de trabalho em particular? Os meus dons “batem” com
aquilo que eu estou fazendo? Dois fatores ocorrem quando você está se aproximando
dos seus anos de maturidade ministerial. Número 1: você se dá conta daquelas coisas
que você faz bem e se sente bem em faze-las. Número 2: você se dá conta daquelas
coisas que você não faz bem feito e você não se sente bem em faze-las. Uma das
coisas mais tristes que tenho observado é de contemplar líderes posicionados e
operando numa posição onde – decididamente – eles não são eficientes e,
consequentemente, não produtivos. Por experiência própria, eu costumava me sentir
culpado quando me dava conta da minha completa inabilidade para desempenhar
certas funções pastorais; e a culpa vinha porque eu não sentia prazer naquilo que
estava fazendo. Muitas coisas que eu fazia e até aos olhos das outras pessoas dava a
impressão que eu fazia muito bem. Porém, à medida em que fui amadurecendo, fui
também compreendendo que aquelas tarefas não estavam em sincronia com o meu
temperamento, minha personalidade e nem com a combinação dos meus dons. É
necessário que você conheça realisticamente os seus pontos fortes, mas também é
necessário que você conheça objetivamente os seus pontos fracos.
4. Estou filosoficamente compatível com as pessoas as quais estou trabalhando?
Essa é uma pergunta decisiva antes de fazer as malas ou decidir ficar no lugar onde
você se encontra. É quando eu medito nessa questão: “As pessoas com as quais estou
ombro a ombro nesse ministério, elas estão na mesma “faixa de onda” em que eu me
encontro?” O fato é que se filosoficamente você não está compatível com as pessoas
que estão liderando e ministrando com você, certamente que você está em problemas e
tudo o que você irá enfrentar é uma série contínua de conflitos sem uma previsão
imediata de solução. Quando filosificamente não existe compatibilidade, a questão
deixa de ser quem está errado ou quem está certo, mas sim a evidência de uma grave
problemática de se ter duas ou mais direções tomando lugar e como resultado o caos
passa a ser lugar comum.
5. Minha formação social e cultural se encaixa com esta igreja/organização?Essa é
uma outra boa pergunta que tem muito me ajudado através dos anos. A prática tem me
mostrado que muitos pastores que tem uma formação cultural e social no sul do país –
por exemplo – tem uma dificuldade muito grande de se ajustarem no nordeste do país e
vice-versa. Isso não é uma questão de certo ou errado. Isso na realidade apenas
significa que o modus operandus de se pensar e atuar terá como base fatores sociais e
culturais. Eu não vou citar uma região em particular, mas existem certas regiões do
nosso país que eu não me arriscaria a pastorear porque eu sei que culturalmente eu
não me encaixaria. As pessoas daquela região iriam me causar um enorme desconforto
e em contrapartida eu iria incomoda-los tremendamente e o que teriamos na realidade
seria um amontoado de gente em conflito por um bom período de tempo. Isso porque
não houve um ajuste social e cultural que deveria ter sido levado em conta. Essa
pergunta deve ser respondida com séria objetividade porque as pessoas de um modo
geral se relacionam através da sua cultura e da sua formação social.
6. Eu tenho uma habilidade que já foi esgotada no meu ministério atual?Existem
certos pastores que exercem uma função terapêutica em uma determinada
congregação. Esses líderes já iniciam o seu trabalho com uma perspectiva bem clara e
determinante de uma breve permanência. Talvez tenha sido o caso de uma igreja que
enfrentou uma traumática divisão e demanda naturalmente a presença de um pastor
com um forte perfil pastoral a fim de amar, cuidar, compreender e promover cura
naquele corpo. Temos que estar abertos para entender que eventualmente e em alguns
casos a nossa permanência é mesmo por apenas um período específico na vida de
uma congregação. Existem certos pastores – por exemplo – que são plantadores de
igreja. De um modo geral eles são incríveis naquilo que realizam. Eles começam uma
igreja com uma grande rapidez; na primeira semana cinqüenta pessoas são salvas, a
oferta supera a expectativa, eles alugam um local de reuniões maravilhoso e nos
próximos três anos o que você vê é uma incrível atividade. Porém, o fato é que da
mesma maneira que eles edificam muito rapidamente, da mesma forma se eles
permanecerem no mesmo lugar por muito tempo podem dividir aquilo que ajudaram a
somar. Eu tenho visto pastores levantarem uma igreja e quando esta congregação
chaga a duzentas pessoas, ela se divide e é reduzida a cinqüenta pessoas novamente.
E novamente de cinqüenta ela se ergue a duzentas pessoas e novamente se divide e
volta para os cinqüenta e o ciclo continua. Essa igreja teria seiscentas ou oitocentas
pessoas se todos permanecessem na mesma congregação. Por que isso ocorreu?
Porque certos líderes tem dons que devem ser usados apenas por um certo período de
tempo. E a pergunta que tenho que fazer dentro da minha realidade é: “A minha
habilidade já foi esgotada nesse ministério?” Sim ou não?
7. Minha credibilidade ainda está forte o suficiente para permanecer?Essa é uma das
perguntas mais importantes para decidir se vamos permanecer ou se vamos mudar.
Essa pergunta é vital porque quando você perde credibilidade com a sua congregação –
decididamente – é hora de mudar. Quando pastores me dizem que a sua congregação
já não mais lhe seguem, quando eles já não tem mais influência sobre o seu povo e
quando esses sinais estão fortemente presentes, então não há mais nada a fazer a não
ser ligar para a companhia de mudanças. Por que? Porque você perdeu a sua
credibilidade. Isso não significa necessariamente que você seja uma pessoa de mau
caráter, um péssimo líder ou que esteja vivendo em pecado. O que significa é que as
pessoas já não lhe seguem mais e se as pessoas não lhe seguem você deixou de
influenciar e se você já não mais influencia, isso significa que você já não é mais um
líder, porque liderança é influência.
8. Credibilidade é como ter dinheiro vivo depositado em um banco. Se a sua credibilidade
está intacta com o seu povo, então o seu reservatório nesse banco é crescente e os
dividendos são adquiridos automaticamente. Quando a credibilidade é quebrada o seu
reservatório também é quebrado e as suas reservas simplesmente se esvaem. É fato
absoluto que algumas vezes líderes em igrejas – ou em organizações – vão a falência e
quando a falência é declarada, torna-se muito difícil encontrar um outro caminho a não
ser uma nova transição.
9. Estou disposto a pagar a preço a fim de ver o crescimento desta
igreja/organização?Quando honesta e sinceramente nos damos conta que não
estamos mais dispostos a pagar o preço exigido para ver o crescimento da
igreja/organização, então – sem nenhuma dúvida – é hora de ir embora. A razão para
isso é que alguém tem que pagar a preço e se não estamos dispostos a isso a coisa
mais íntegra a fazer é escrever a carta de demissão. Existem certos aspectos em um
determinado ministério que só serão realizáveis em função de um alto preço a ser pago
e temos que examinar se este preço será pago por nós ou por uma outra pessoa. Eu
estou disposto a pagar o preço?
10. Se eu tivesse um outro lugar para ir, eu ainda assim, ficaria aqui?Não faz muito
tempo atrás, em conversa com um pastor ele compartilhou comigo a sua experiência e
situação do seu relacionamento com a sua igreja. A certa altura da nossa conversa ele
me perguntou: “Nélio, o que você acha, devo ficar em minha igreja ou devo ir embora?”
A minha resposta a esse querido irmão veio em forma de uma pergunta. Eu lhe
perguntei: “Se você tivesse condições de fazer uma transição, se esse convite lhe
oferecesse um bom salário e excelentes benefícios, você mudaria?” E ele me disse:
“Sim, eu me mudaria.” E eu então acrescentei: “Então a sua pergunta já está
respondida.”
11. O fato lamentável, porém, esta é a realidade, são inúmeras as vezes em que ficamos
em igrejas e organizações não porque desejamos ficar; mas ficamos porque não temos
nenhum outro lugar para irmos. Eu tenho ouvido pastores que vem a mim e me dizem:
“Mas, para onde eu vou se sair daqui?” Essa pergunta chega às raias de ferir a
integridade de alguém. A minha pergunta é: Não ter um outro lugar para ir é razão
suficiente para permanecer onde você está? Isso é justo para com as pessoas que
pagam o seu salário? Estou perfeitamente consciente que esta é uma questão
complicada. Porém, se uma pessoa pode em sã consciência admitir que iria para um
outro lugar se houvesse oportunidade, isso em si mesmo já uma razão para mudar. E a
razão para isto é que uma pessoa jamais será eficiente quando o seu desejo seria o de
estar em um outro lugar.
12. 10. Eu tenho uma atitude positiva em relação ao meu trabalho?
13. Ao concluir com essa décima pergunta você certamente que pôde perceber que todas
essas perguntas não são difíceis de serem respondidas. O problema com essas
perguntas é que elas acabam se transformando numa questão emocional. A minha
tentativa nada mais e nada menos é do que tentar colocar as emoções de um lado e de
outro lado simplesmente poder examinar detida, honesta e objetivamente a
possibilidade de tomar uma sábia e correta decisão. Decisão esta que poderá fazer uma
diferença fundamental não apenas na minha vida pessoal, no meu ministério, mas
também na vida daquele precioso e incalculável tesouro que Deus me deu: a minha
família.

Avaliando uma possível mudança de pastorado

1. Quão valioso eu sou para a minha igreja/organização?

1 2 3 4 5

Sem valor – Muito valioso

2. Como tem sido a minha experiência nesta igreja/organização?

1 2 3 4 5

Ruim – Muito boa

3. Quão satisfeito eu me encontro naquilo que estou fazendo?

1 2 3 4 5

Insatisfeito – Muito Satisfeito

4. Qual é a minha imagem?

1 2 3 4 5

Muito ruim – Excelente

5. Será difícil me substituir?

1 2 3 4 5
Não será difícil – Será muito difícil

6. Quão justa é a minha compensação financeira?

1 2 3 4 5

Injusta – Muito Justa

7. O que este trabalho está acrescentando à minha carreira e ao meu potencial?

1 2 3 4 5

Não muito – Está fazendo muito

8. Eu estou trabalhando na igreja/organização errada?

1 2 3 4 5

Igreja errada – Igreja Certa

9. Existe um outro lugar em que eu prefereria ir ou um outro lugar em que eu gostaria de estar?

1 2 3 4 5

Chame a transportadora – Quero morrer aqui

10. Esta presente posição está concretizando a vontade de Deus para a minha vida?

1 2 3 4 5

Não – Sim

Uma escala para examinar a saúde da sua carreira ministerial

40-50 – “Eu não preciso do médico.”

30-39 – “Onde está o médico?”

20-29 – “Onde está o hospital?”


10-19 – “Onde está a UTI?”

0-9 – “Onde está a casa funerária?”

Potrebbero piacerti anche