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- EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA –
- DIREITOS HUMANOS–
1. Sinonímia
2. Definições
1ª F A S E – Período Axial
2ª F A S E –
A elaboração do conceito de pessoa inaugurou-se com
Boécio, no início do séc. VI. Seus escritos influenciaram
profundamente todo o pensamento medieval. Dele a
definição: “diz-se propriamente pessoa a substância
individual da natureza racional”. A definição boeciana de
pessoa foi integralmente adotada por Santo Tomás de
Aquino.
3ª F A S E –
A FILOSOFIA DE KANT.
Para ele, só ser racional possui faculdade de agir segundo a
representação de lei ou princípios; só um ser racional tem
vontade, que é uma espécie de razão, denominada de razão
prática.
Continua Kant: “Os entes, cujo ser na verdade não
depende da nossa vontade, mas da natureza, quando
irracionais, têm unicamente um valor relativo, como meios,
e chamam-se por isso coisas; os entes racionais, ao
contrário, denominam-se pessoas, pois são marcados, pela
sua própria natureza como fins em si mesmos; ou seja,
como algo que não pode servir simplesmente de meio, o
que limita, em conseqüência, nosso livre arbítrio.”
Daí decorre, como assinalou o filósofo, que TODO
HOMEM TEM DIGNIDADE E NÃO UM PREÇO, COMO
AS COISAS. A HUANIDAD COMO ESPÉCIE, E CADA
SER HUMANO EM SUA INDIVIDUALIDADE, É
PROPRIAMENTE INSUBSTITUÍVEL; NÃO TEM
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4ª FA S E
5ª FA S E
Antígona de Sófocles.
Resumo: Antígona nasceu da união incestuosa de Édipo e
Jocasta. O Rei Creonte deu sepultura a Etéocles e proibiu
o sepultamento de Polinice. No entanto, Antígona sepultou
o irmão. Questionada porquê desobedeceu a ordem do rei,
disse:
“Mas toda a tua força é fraqueza diante das tácitas e
imortais leis de Deus”. Antígona afirma a existência: “de
decretos divinos, que jamais foram escritos e que são
imutáveis” aos quais todos devem ser submetidos.
Há uma lei mais alta, a lei natural.
Os direitos naturais são inatos à condição humana.
Estão inscritos na consciência coletiva da
humanidade.
Cícero ( De Legibus ) :
“A lei é a razão suprema, gravada em nossa natureza, que
prescreve o que se deve fazer e proíbe o que não se deve
fazer.” No Livro III, Da República, Cícero aduz: “ não
pode ser contestada, nem derrogada em parte, nem
anulada; não podemos ser isentos do seu cumprimento pelo
povo nem pelo senado.”
Crítica:
1)- “longe de ser a Carta das liberdades nacionais é,
sobretudo, uma carta feudal, feita para proteger os
privilégios dos barões e os direitos dos homens livres. Ora,
os homens livres, nesse tempo, eram tão poucos que
podiam contar-se, e nada de novo se fazia a favor dos que
não eram livres.” (grifos fora do original).
2)- Tornou-se um símbolo das liberdades públicas, nela
embasando o esquema do desenvolvimento constitucional
inglês e donde se extraíram os fundamentos da ordem
jurídica democrática do povo inglês.
Destaques:
1)- Garantia de que “A Igreja da Inglaterra seja livre e
goze de todos os seus direitos e liberdades.”
2)- Não serão tomadas propriedades imóveis para
pagamento de dívidas, uma vez que os bens móveis
apresentados ao credor bastem para liquidar a dívida.
3)- Um homem livre não poderá ser punido por um
pequeno delito, senão proporcionalmente à gravidade do
mesmo.
4)- Nenhum homem será detido, nem encarcerado, nem
desapossado de seus bens, nem colocado fora da lei ( out
law ), nem exilado, nem molestado, senão em virtude de
julgamento legal por seus pares e segundo a lei do país.
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Observações:
1)- A 2ª Emenda consignou o direito do povo de possuir e
portar armas, mas, à evidência, não se pode considerar tal
faculdade como um direito fundamental do homem ,e tende
mesmo a ser revogada nos EUA.
2)- A 3ª Emenda também veda que qualquer soldado seja,
em tempo de paz, alojado em qualquer casa sem o
consentimento do proprietário, nem em tempo de guerra,
salvo na forma estabelecida em lei. Isso era importante na
época, mas é claro que, hoje, a garantia está consignada
na inviolabilidade do domicílio.
3)- A 10ª Emenda contém um princípio federativo: o dos
poderes reservados aos Estados.
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Características:
1)- É “universalizante”
2)- Intelectualista: “desenvolveu-se mais no plano das
idéias. Era antes de tudo um documento filosófico e
jurídico que devia anunciar a chegada de uma sociedade
ideal.”
3)- Mundialista: valor universal, transcende aos indivíduos
de um determinado país.
4)- Individualista: preocupa-se em defender o indivíduo
contra o Estado.
Críticas:
As fontes filosóficas e ideológicas das declarações de
direitos americanas como da francesa são européias
(Mirkine-Guetzévitch).
Do Homem: de caráter pré-social, concernentes ao homem
independentemente de sua integração em uma sociedade
política, são, nos seus termos, a liberdade, a propriedade, e
a segurança, isto é: tudo aquilo que os franceses chamam
hoje, com duvidosa pertinência, de liberdades públicas.
Do cidadão: são os direitos pertencentes ao indivíduo
enquanto participantes de uma sociedade política e são o
direito de resistência à opressão, o direito de concorrer,
pessoalmente ou por representantes, para a formação da
lei, como expressão da vontade geral, o direito de acesso
aos cargos públicos.
“O texto da Declaração de 1789 é de estilo lapidar,
elegante, sintético, preciso e escorreito, que, em dezessete
artigos, proclama os princípios da liberdade, da igualdade,
da propriedade e da legalidade e as garantias individuais
liberais que ainda se encontram nas declarações
contemporâneas, salvas as liberdades de reunião e de
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3.2.11.OUTROS DOCUMENTOS
4.PREVISÃO NORMATIVA
SISTEMA AFRICANO
5.1. Historicidade
Possuem um antecedentes fático. Para alguns, nasceram com o
Cristianismo, pois este alçou o homem a um novo patamar de
dignidade. Com o passar do tempo veio a época do
“adormecimento”. Tais direitos despertaram com as
declarações de direitos humanos: Magna Carta Libertarum, de
1215; a Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia de
1776 e as Dez Emendas da Constituição Americana;
Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão de 1789,
sobrevindo a Declaração Universal de Direitos do Homem na
ONU.
5.2. Universalidade
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5.3. Limitabilidade
5.4. Concorrência
5.5. Irrenunciabilidade
Eles são irrenunciáveis, ou seja, os indivíduos não podem
deles dispor. Podem, eventualmente, deixar de exercê-los, mas
não renunciá-los.
B)-Outro autor:
1)-Direitos Fundamentais de Primeira Geração
“São os direitos de defesa do indivíduo perante o Estado.
Assim sendo, estabelecer qual o domínio das atividades
individuais e qual o das Estatais. Impondo um dever de
abstenção do Estado, em certas matérias ou domínio da
atividade humana”. “São as chamadas liberdades públicas
negativas ou direitos negativos pois exigem do Estado um
comportamento de abstenção.
Ex.: Direito à vida, à intimidade, à inviolabilidade do
domicílio.
2)- Direitos Fundamentais de 2ª Geração: “Os direitos
fundamentais da Segunda geração são os que exigem uma
atividades prestacional do Estado, no sentido de se buscar
a superação das carências individuais e sociais.” São
chamados de “direitos positivos”. Só exigem presença do
Estado em ações voltadas à minoração dos problemas
sociais. Ex: Direito previdenciário.
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Críticas:
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7.2. ADENDOS:
FUNCIONAMENTO
Integrada por 53 Estados
Coordena grande parte dos trabalhos da ONU em favor do
desenvolvimento e a aplicação dos direitos humanos.
Reuniões ordinárias: Todos os anos, entre março e abril ( 6
semanas ).
Local: Genebra, Suíça.
Participação: mais de 3.000 delegados representado os
Estados-membros, os países observadores e as ONG. Instância não-
judicial.
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7.4.4. MENÇÃO:
8.SITUAÇÕES INTERNACIONAIS
(PROBLEMAS MUNDIAIS )
Antecedentes
Previsão Normativa
Casos concretos.
Exemplos:
A)- O tratamento dado aos trabalhadores estrangeiros
para o reerguimento da Europa ocidental, especialmente
na Alemanha.
Trabalhadores dos países europeus mais pobres,
principalmente procedentes da Turquia, reergueram a
Alemanha, mas o direito de permanência não era
reconhecido.
Os que permanecem, contentam-se com empregos
desprezados pelos nacionais.
B)- A França com relação aos nacionais do antigo Império
Colonial Francês, especialmente Argelinos, Marroquinos e
Tunisianos.
C)- A Inglaterra reconhecia a qualidade de cidadão
britânico ( isto é, distinto do súdito inglês), aos nacionais
dos países que integram a Comunidade Bitânica ( British
Commonwealth of Nations ). Depois, deixou de reconhecer
as regalias que eram asseguradas, tanto que a imigração
de Jamaicanos, Indianos e Pasquitaneses é severamente
controlada.
No fundo, ocorre uma discriminação pautada em motivos
raciais, religiosos e de nacionalidade, condenada
taxativamente pela Declaração de 1946 (DUDH)
Definições de Genocídio:
Crimes Correlatos:
Crimes contra Humanidade, Crimes de Guerra e Crime
de Agressão ( São imprescritíveis ).
Há ainda os Tribunais Penais Internacionais
provisórios, estabelecidos para um mandato específico: Tribunal
Penal para a Iugoslávia e Tribunal Penal para Ruanda, os quais já
têm colecionado resultados positivos. Como exemplo, leia texto
anexo.
9)- DIREITO INTERNACIONAL
HUMANITÁRIO
QUADRO COMPARATIVO
1
A maioria das informações foram copiadas do site www.mj.gov.br/estrangeiros do artigo escrito por Luiz
Paulo Teles F. Barreto, Diretor do Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça do
Ministério da Justiça e Membro suplente do Ministério da Justiça no Comitê Nacional para Refugiados.
2
As demais informações foram retiradas do SILVA SOARES, Guido Fernando. Curso de Direito
Internacional Público. São Paulo: Atlas, 2002.
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Introdução
Definição
Previsão Normativa
9 – QUESTÕES RELATIVAS À
RECEPÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL
DOS DIREITOS HUMANOS
1. Introdução
2. Exame da Questão
DESTAQUES:
1)- No Brasil, o direito privado resguardou os direitos do
nascituro: “A lei põe a salvo, desde a concepção, os
direitos do nascituro.”
2)- Garantias Constitucionais ( 1946, l967/69 e1988 ): aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a
inviolabilidade do direito à vida.
3)- São fatos antijurídicos: o aborto, o infanticídio, a pena
de morte. Foi proibido a adoção de qualquer mecanismo
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BIBLIOGRAFIA