Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
INTRODUÇÃO
1.1 CONCEITOS:
1.2 OBJETIVOS DA CRIMINALÍSTICA:
2. CONCEITO DE CORPO DELITO
2.1 VESTÍGIOS:
2.2 EXAME DE CORPO DE DELITO
3. LOCAL DE CRIME
3.1 Conceito
3.2 Classificação:
5. IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DOS LOCAIS DE CRIME NA
FORMAÇÃO DA
PROVA PERICIAL.
5.1 ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO DE LOCAL:
5.1.1. TÉCNICAS A SEREM ADOTADAS:
5.1.2. LOCAL DE CRIMES CONTRA A PESSOA (MORTE VIOLENTA):
5.1.3. LOCAL DE ACIDENTE DE TRÁFEGO:
5.1.4 LOCAIS DE CRIME CONTRA PATRIMÔNIO
5.1.5 PROCEDIMENTOS POLICIAIS
5.1.6 RESPONSABILIDADE DO PRIMEIRO POLICIAL
5.1.7 A IMPRENSA NO LOCAL DO CRIME
6. LEVANTAMENTO DO LOCAL:
6.1. METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO DE LOCAL:
6.1.1. OBSERVAÇÃO:
6.2. DESCRIÇÃO DO OBSERVADO:
6.3. COLHEITA DE VESTÍGIOS:
6.3.1. MATERIALIZAÇÃO DE VESTÍGIOS:
7. EXAME DE CORPO DE DELITO AFEITO AO PERITO CRIMINAL
8. O TRABALHO DO PERITO:
9. RECOMENDAÇÃO PARA O POLICIAL:
GLOSSÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 CONCEITOS:
A Criminalística é o conjunto de procedimentos científicos de que se
vale a justiça moderna para averiguar o fato delituoso e suas circunstâncias,
isto é, o estudo de todos os vestígios do crime, por meio de métodos
adequados a cada um deles.
O termo criminalístico foi criado por FRANS VON LISZT, para
designar a
"Ciência total do Direito Penal".
Para Hans Gross criminalística seria "O estudo global do crime".
O 1º Congresso Nacional de Polícia Técnica aprovou a definição do
Prof. JOSÉ
DEL PICCHIA FILHO:
"Criminalística é a disciplina que tem por objetivo o reconhecimento
e a interpretação dos indícios materiais extrínsecos, relativos ao crime ou à
identidade do criminoso".
Por outro lado, no Rio Grande do Sul, um dos mais geniais peritos
brasileiros, o Dr. ERALDO RABELLO assim definiu a criminalística: "É uma
disciplina autônoma integrada pelos diferentes ramos do conhecimento
técnico - científico, auxiliar e informativo das atividades policiais e judiciárias
da investigação criminal.
Na atual conjuntura uma definição simples e concisa seria:
2.1 VESTÍGIOS:
VESTÍGIO:
chamados mediatos.
Nesses locais de morte violenta, a visualização de alguns vestígios,
em determinados casos, não é tarefa fácil, dada as variedades e sutilezas
desses elementos presentes numa cena de crime.
Nas situações em que haja vítima no local, a única providência é
quanto à verificação se realmente a vítima está morta. A partir dessa
constatação, não se deve tocar mais no cadáver, evitando-se uma prática
muito comum de mexer na vítima e em seus pertences para estabelecer a
sua identificação.
5.1.3. LOCAL DE ACIDENTE DE TRÁFEGO:
O isolamento e a preservação dos locais de acidente de tráfego sofre
com as deficiências verificadas no tópico anterior. Também esse tipo de
ocorrência deve merecer todo o cuidado e atenção para tão importante
requisito ao bom exame pericial.
Para esses tipos de locais já há uma dificuldade natural no que diz
respeito ao fluxo do sistema de trânsito, onde vários riscos são verificados
no dia-a-dia, chegando a situações em que os locais são desfeitos por
estarem prejudicando o fluxo do tráfego ou estarem oferecendo risco de
ocorrência de outros acidentes. Para tais situações existe a Lei 5.970/73
que autoriza desfazer o local.
“Art. 1º - Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente
policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar,
independentemente de exame do local, a imediata remoção das pessoas
que tenham sofrido lesão, bem como, dos veículos nele envolvidos, se
estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego.
Parágrafo único – “Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente
policial lavrará boletim da ocorrência, nele consignando o fato, as
testemunhas que o presenciaram e todas as demais circunstâncias
necessárias ao esclarecimento da verdade”.
Esse dispositivo tem prejudicado sobremaneira os exames periciais em
locais de acidente de tráfego, uma vez que a exceção virou regra, onde
inúmeras situações que não justificariam tal medida acabam tendo os locais
desfeitos pelas Polícias Militares e, principalmente, pelas Polícias
Rodoviárias.
À vista disso (supomos) e desobedecendo as determinações contidas
no Código de Processo Penal, o Executivo Federal atribuiu à Policia
Rodoviária Federal a tarefa de realizar “perícias” nos acidentes de tráfego
ocorridos nas rodovias federais. Nesse sentido editou o Decreto nº 1.655,
de 03/10/1995, inserindo no artigo 1º, o inciso V (V – realizar perícias,