Edição 01/2011 - O porquê de tudo isso?

MATÉRIA DE CAPA 9
próprias forças, mas confiar em Deus. O salmista afirmava: “Não
confio no meu arco e não é a minha espada que me salva” (Sl 44.6). A
sua confiança estava verdadeiramente no Senhor Deus, e ele
prossegue dizendo: “Levanta-te para socorrer-nos, e resgata-nos por
amor da tua benignidade”.
Somos convidados pelo próprio Cristo a sermos mansos e
humildes de coração. Não podemos ser violentos. Em Jó 16.17
diz:”...não haja violência nas minhas mãos, e seja pura a minha
oração.”
Devemos apoiar o cumprimento da justiça de Deus. No livro
de Jeremias diz: “Assim diz o SENHOR: Exercei o juízo e a justiça, e
livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro,
nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue
inocente neste lugar” (22.3).

Escrita por Wdson Ney dos Santos

Ele é membro da ICPB em Monte Sião - MG, bacharel em teologia
Irreligiosidade é a falta da religião revelada por Deus em Sua
pelo IBAD e cursa o mestrado em novo testamento pelo Instituto
Palavra. O antídoto contra a violência em uma sociedade é o temor ao
Palavra da Vida. Atualmente é o Secretário da SEREP
Senhor. O conhecimento autêntico de Deus e a submissão ao Seu
senhorio vacinam o homem da violência. Deus é o padrão para nossa

Interatividade: Agora você pode sugerir, comentar e ajudar a fazer o portal com textos, vídeos e fotos. Multimídia: Muito mais conteúdo dinâmico
religiosidade, pois a centralidade no homem leva ao subjetivismo.

e atualizado. Igrejas: Divulgação de eventos das ICPBs pelo Brasil e o mundo. Visual moderno: O visual o novo portal é totalmente moderno
A nossa chamada “Era das conquistas” culturais e científicas
foram marcadas por duas grandes guerras mundiais. Isso é sintoma de
egoísmo e da limitação do ser humano! Quando sua confiança e seu
egoísmo afloraram demais, ficando acima do próprio Deus, são
vitimados mais de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial.
Sendo assim, o homem transformou-se em seu próprio
deus. Não há valores éticos e morais para que ox mesmo possa se
avaliar, pois ele é a própria ética e a própria moral. Não há nada acima,
apenas o cabelo. O livro dos Juízes diz que “cada um fazia o que achava
certo”. Isso evidencia que, se falta a verdadeira religiosidade, se falta a
fé, consequentemente, a violência imperará.

1. Ilegalidade

No Salmo 11.3 há uma pergunta sábia: “Destruído os

e adequado às necessidades de hoje. Bíblia online, enquetes, notícias do mundo e muito mais.
fundamentos, que poderá fazer o justo?” Quando a lei não existe, a
força é transformada em um elemento padrão.
Não havia rei e não havia lei. O mais forte é a lei. Este era o princípio
no tempo dos juízes. Tudo era pela força.
Quando a sociedade é gerenciada nesta direção a violência é
a lei. Ou se obedece à lei ou se vale da força. Em toda sociedade que
exista é necessário que as leis sejam cumpridas. Honrar as leis
institucionais através de seu cumprimento é a salvação da sociedade.

2. Impunidade

É evidente que se não há lei também não haverá punição.

Quando o mal é difundido, indiscutivelmente a violência impera. A
falta de correção corrói os fundamentos da ordem de uma sociedade.
Portanto, nós cristãos não podemos confiar em nossas
icpb.com.br
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10 CRIANÇADA Edição 01/2011 - O porquê de tudo isso?

O Brasil se encantou A importância

com a menina Milena, 3
anos, moradora de Belo Horizonte e que
faz parte da Igreja Batista da Lagoinha.
Ela tem aparecido em programas de
da instrução bíblica
televisão e demonstrado uma coisa pouco
A pergunta que tem sido feita
vista ultimamente: Amor e apego à
sempre é: Que mundo deixaremos para
Palavra de Deus. “Em quarenta minutos mau caminho, ele lembraria de que o
nossos filhos? Sendo que na verdade a
eu declamo os livros de Efésios e melhor era o que anteriormente fora
pergunta correta é: Que filhos deixaremos
Filipenses” disse ela, que tem crescido ensinado pelo Pai, e com certeza voltaria a
para esse mundo?
ouvindo a Bíblia Falada, gravada pela trilhá-lo.
Milena não é um exemplo
igreja que frequenta e que chegou às mãos Ensinar não é uma opção, é o
isolado, é o exemplo em evidência. Temos
de seus pais, que decidiram fazer da único meio de gravar na mente de nossos
crianças especiais assim, bem criadas e
Bíblia, o livro de histórias de ninar para a filhos a Palavra que liberta das algemas do
orientadas pela Palavra e que crescerão
pequena Milena. pecado, e cativa o coração do perdido para
conscientes daquilo que é a verdade (Jo
“Filho meu, guarda as minhas o Senhor. Não é fácil, é verdade, mas
8.32). A orientação e a instrução não
palavras e conserva dentro de ti os meus façamos ao menos aquilo que o Senhor
garantem a permanência na igreja, a
mandamentos. Guarda os meus tem nos dado como orientação e assim
aplicação correta de princípios e muito
mandamentos e vive; e a minha lei, como faremos a parte que nos cabe: Instruir.
menos a salvação, pois cada pessoa
a menina dos teus olhos. Ata-os aos dedos, Ensinemos nossos filhos e
crescerá tomando suas próprias decisões,
escreve-os na tábua do teu coração” façamos o possível para que eles sejam a
porém, não devemos esquecer o que nos
Provérbios 7.1-3 luz que este mundo precisa.
diz a Bíblia em Provérbios 22.6 “Educa a
Em um programa de televisão
criança no caminho em que deve andar; e
Milena contou a história da Arca de Noé Pr. Heitor Fruguli
até quando envelhecer não se desviará
outro dia, e quando uma colega de palco Pastor auxiliar em Monte Sião - MG e
dele.”
(Iasmin) ouviu, chorou! Milena disse que Secretário Geral da ICPB
O israelita criava seu filho cheio
a menina chorava por estar sentindo Jesus Formado em Teologia pelo SETEPEB
de rituais (de caminho, de passagem, de
no coração. O apresentador perguntou a Técnico em Processamento de Dados pela
aprendizado), e o texto diz que era preciso
ela o motivo do choro, e a menina Escola Federal Visconde de Mauá
mostrar ao menino o caminho correto, o
respondeu que era por ser algo muito
caminho que “devia” andar. Toda criança
lindo. Milena orou por ela e em seguida o
era orientada pelo pai acerca do melhor
choro virou sorrisos de alegria.
caminho a seguir, e caminho aqui, é
Seria assim tão difícil criar filhos
caminho mesmo, de andar, para ir a um
na presença de Deus? Com a Palavra
lugar específico. A criança era orientada
guardada no coração? (Sl 119.11) Talvez a
diariamente e precisava seguir os passos
resposta seja: Não é fácil! Mas também
do pai, que mostrava que o caminho mais
não é impossível...
curto nem sempre era o melhor e mais
Um estudo feito nos Estados
seguro. Em dado momento de sua vida, a
Unidos no ano de 2006 constatou que o
criança, já crescida ou não, poderia até
maior causador de abandono da igreja de
mesmo tentar seguir por outro caminho,
adolescentes e jovens são os pais! Isso
mas assim como o menino pródigo de
mesmo, os pais, que ao assentar à mesa
Lucas 15, sempre que viesse a aflição do
após os cultos, falam de seus líderes e
irmãos; que ao entrarem no carro após a
ceia, conseguem brigar entre si e culpam a
igreja pela maioria dos problemas que
acontecem em suas vidas. Quando
crianças, os assuntos cotidianos vão
ficando guardados no coração, sejam eles
bons ou maus.
 Edição 01/2011 - O porquê de tudo isso?
A Fé Cristã no
Tribunal da Razão
A fé cristã tem sofrido
ataques desde seus primórdios e, portanto,
sempre houve a necessidade de respostas em
sua defesa a fim de que os argumentos
levantados contra ela fossem derribados.
Talvez algumas pessoas acham que não se faz
necessária tal atitude, a defesa da fé. As
razões são diversas, mas podemos destacar
sobretudo o pouco interesse da maioria dos
cristãos pelo estudo bíblico-teológico, além
da falta de percepção da relação que a fé cristã
tem com o conhecimento “secular” e, por
fim, pela ênfase exagerada que grande parte
das igrejas da atualidade têm dado à batalha
espiritual focando especialmente seu aspecto
transcendental. O misticismo evangélico
desconhece a racionalidade da fé. Os adeptos
do “sobrenatural” não admitem nenhuma
sobrenaturalidade no estudo dos pilares da
doutrina da igreja e da fundamentação
apologética contra os possíveis ataques que
ela venha a sofrer. A fé cristã precisa mesmo
de quem a defenda? Pois este é o trabalho da
apologética cristã. Ela pode ser definida
como o estudo dos modos e meios usados na
defesa da fé cristã. Desde os registros do livro
de Atos, nota-se que um elemento de defesa
está presente na pregação cristã. Essa defesa
seria uma resposta contra alguma acusação
ou denúncia, é o que chamamos de apologia.
Ela vai de encontro a uma acusação, explícita
ou não, apresentando os fatos do caso e
anotando as conclusões que deles se tiram.
Foi o que fez o apóstolo Paulo diante do rei
Agripa. A literatura cristã produziu muito
material apologético, desde os mais antigos,
como as apologias de Justino Mártir, até os
dias atuais como “Evidência que exigem um
veredicto” de Josh Mcdowell. A necessidade
de se fazer apologética dá-se na importância
do bojo de cada época. Os conhecimentos
científicos e as transformações sociais se
processam rapidamente, e portanto, urge que
a igreja empreenda essa disciplina teológica,
visto que ela é um estudo realizado por
cristãos para cristãos. Como afirma
Richardson:
“A apologética cristã, no sentido
mais restrito que essa expressão contém,
quando empregada de modo exato, trata das
conexões e consequências da revelação cristã
para uma compreensão racional do mundo e
de nossa existência nele. Busca mostrar que a
revelação, como a entendem os cristãos, não
é incompatível com o exercício da razão, e
constitui, sim, valioso auxílio e guia para a
razão humana no seu anseio de compreender
as coisas; e, muito mais ainda, que a revelação
não é uma ficção produzida pela imaginação
de cristãos, e, sim, uma categoria baseada em
COLUNISTAS
fatos observáveis e em experiências
identificáveis, quando corretamente
interpretados.”
Embora que uma discussão
persista quanto ao ponto de conexão entre a
razão e a revelação, contudo, eles não são
dois extremos irreconciliáveis. O elemento
racional reside na fé. A fé como doutrina
precisa estabelecer argumentos inteligíveis à
razão. Afinal, a fé vem pelo ouvir, isto é,
compreender. Não haverá compreensão sem
o uso do intelecto. Deus revela a mensagem
ao intelecto humano e então este recebe o
dom de crer, torna-se convicto da existência
de Deus e também da Sua ação reveladora.
Essa experiência jamais poderá ser negada
pelo crente pois sua racionalidade não
produzirá para ele uma convicção contrária à
verdade desta revelação. Não queremos dizer
que a conversão seja um evento racional,
como se fosse possível convencer um
pecador da mesma forma que é possível
convencer uma pessoa que tem um
conhecimento erroneamente comprovado
sobre algo. Pelo contrário, cremos, assim
como Spurgeon, que a tarefa de domar uma
fera selvagem é mais promissora. O que
queremos salientar é o fato da necessidade de
se fazer apologética por compromisso com a
fé que pregamos. Norman Geisler apresenta
três razões para a necessidade da defesa da fé.
Em primeiro lugar, Deus a ordena.
Conforme os textos profusos que se seguem
(1Pe 3.15,16a; 2Co 10.4a,5; Fp 1.7; Jd 3; Tt
1.9 e 2Tm 2.24,25), notamos que a igreja deve
manter uma atitude vigilante quanto a essa
questão. Em segundo lugar, é exigência da
razão. Deus criou o homem com essa
capacidade. A racionalidade é parte da
imagem dEle em nós (Gn 1.27; Cl 3.10). “Um
princípio fundamental da razão é que ela
deve ter evidências suficientes para a fé. Uma
fé sem justificação não passa disso – é
injustificada.” (Is 1.18; 1Jo 4.6; Hb 5.14). Por
fim, é necessidade do mundo. “Evidências da
verdade devem preceder a fé”. Essa é a
premissa máxima da razão humana. Deus
quer que o homem tome decisões baseadas
em observações. Não podemos admitir que a
doutrina cristã seja assentida irracional e
absurdamente. O mundo necessita de
respostas da fé cristã. Fé não é um passo dado
no escuro, mas sob a luz das evidências. A
doutrina cristã está toda baseada em
evidências suficentes para gerar fé naqueles
que a atacam. Nossa fé estará sempre diante
do tribunal da razão. “Crer é também pensar”
(John Stott).
Escrito por: Jadson Juvino Oliveira da Silva
Ele é Pastor da ICPB em Nova Descoberta,
Recife - PE, bacharel em teologia e professor
do Seminário Teológico Pentecostal do
Nordeste.
11
Modismo - práticas
heréticas de uma falsa
religiosidade
A questão de uma forma
segura de culto parece ter sido uma
preocupação no tempo dos apóstolos. Paulo
exortara a igreja em Cristo a conduzir sua
adoração de uma forma decente e ordeira (1
Co 14.40). Cristo afirmou a essência do
verdadeiro culto quando disse que, como
Deus era um espírito, o verdadeiro culto
estava no domínio do espírito (Jo 4.24).
Realmente, o culto é o limite máximo do
espírito humano através de exercícios
religiosos que levam a alma à presença de
Deus.
Os cristãos primitivos não
concebiam a igreja como um lugar de culto
como se faz hoje. Igreja significava um corpo
de pessoas numa relação pessoal com Cristo.
Para tanto, os cristãos se reuniram em casas
(At 12.12; Rm 16.5,23; Clx 4.15; Fm 1-4), no
templo (At 5.12), nos auditórios públicos de
escolas (At 19.9) e nas sinagogas até quando
foram permitidos (At 14.1,3; 17.1; 18.4). O
lugar não era tão importante como o
propósito do encontro para comunhão uns
com os outros e para culto a Deus.
A igreja primitiva insistia na
separação das práticas pagãs da sociedade
romana, mas não insistia na separação dos
vizinhos pagãos em relações sociais que não
fossem prejudiciais. Realmente, Paulo
permitiu por inferência o convívio social que
não comprometesse ou sacrificasse os
princípios cristãos (1 Co 10.20-33). Ele
mesmo exortou à separação total de qualquer
prática que pudesse estar relacionada à
idolatria ou à imoralidade pagã. A pureza de
vida, o amor e a coragem da igreja primitiva
em permanecer fiel e morrer se necessário,
exerceram um forte impacto sobre a
sociedade pagã da Roma imperial, o que
durou três séculos, desde a morte de Cristo
até o reconhecimento oficial por
Constantino da importância do cristianismo
para o Estado.
Os cristãos do segundo e do
terceiro séculos tiveram que fazer o que todo
estrategista tenta evitar: lutar em duas frentes.
Ao mesmo tempo em que lutava para
preservar sua existência diante das tentativas
do estado romano de acabar com ela, a igreja
lutava também para preservar a pureza da
doutrina. Os convertidos à fé cristã vieram
ou do legalismo judaico ou do ambiente
pagão da filosofia grega. Muitos desses
convertidos, antes que a igreja os instruísse
corretamente, tinham a tendência de levar
suas velhas ideias para seu novo ambiente.
Outros procuravam fazer o cristianismo
12 COLUNISTAS
parecer intelectualmente respeitável diante das classes altas que até a necessidade da pregação do
do Estado. A ameaça dos desvios legalistas ou filosóficos do evangelho pode ser dispensada; e os
cristianismo foi algo muito real na igreja deste período. Em arminianos (sinergismo e
alguns casos, líderes super- zelosos desenvolveram uma infralapsariano) que exaltam a
interpretação particular para corrigir males reais ou vontade humana, e o livre-arbítrio
imaginários na igreja, chegando mesmo a seguir suas ideias quanto à sua salvação, chegando até
heréticas até que resultassem em cismas e daí em novas mesmo a negar que somente a graça
seitas. de Deus (sola gratia) salva os
O maior perigo para a pureza doutrinária da fé pecadores, mas que a salvação se
cristã veio da filosofia grega. Mais gentios do que judeus se alcança mediante a colaboração da
converteram ao cristianismo. Entre estes estavam muitos graça divina com a vontade humana.
filósofos que queriam combinar cristianismo com filosofia, A dificuldade entre estas
ou vestir a filosofia pagã com uma roupagem cristã. teorias teológicas é compreender de
Em 590 a igreja tinha vencido o desafio do Estado que maneira se compatibilizam a
romano. Deu também sua contribuição ao converter ao soberania divina e a vontade humana.
cristianismo os invasores teutões do Império e legar a eles os A Bíblia, como livro divino,
elementos da cultura greco-romana. No processo, porém, dirime essas dificuldades mostrando
massas de pagãos que tinham sido convertidos à religião claramente que os dois lados são
cristã entraram logo para a igreja sem serem doutrinados e conciliáveis, e que apenas são dois
sem passarem por um período de prova. Muitos deles lados de uma grande verdade, que diz
trouxeram para a igreja os seus velhos padrões de vida e de respeito a uma ação recíproca da
costumes. O antigo culto aos heróis foi substituído pelo soberania divina e da vontade
culto aos santos. Muitas práticas ritualistas retiradas do humana. O grande problema é o
paganismo encontraram uma porta aberta na igreja cristã. A radicalismo ou extremismo que por
igreja, ao tentar resolver o problema da presença bárbara, vezes são antibíblicos e antagônicos
acabou parcialmente paganizada. colocados por alguns dos seus
Voltando os nossos olhares para a igreja pós- adeptos, gerando por vezes como
moderna encontramos “lideres eclesiásticos” que, na resultado natural reações que
tentativa de elevar o quantitativo numérico e financeiro de conduzem ao erro: (1) o excessivo ou
sua denominação, implantam todo tipo de sofismas e exagerado destaque à irresistível
enganos em seus cultos, denominados: sessão do
descarrego, rosa ungida, fogueira santa, terapia do amor,
graça de Deus particular (gratia
particularis) como única fonte de
culto da unção, encontro de empresários, culto ao anjo salvação, que pode levar o crente a
(onde existe uma cadeira específica para o anjo sentar), a viver uma vida inadvertida, sem
unção do cair no ¨poder¨. Isto se constitui em um verdadeiro cuidado, sem reflexão, negligente,
sincretismo religioso. Esse tipo de líderes deturpa a imprudente etc., pois ele pode
verdadeira centralidade do culto, que é voltado compreender que, haja o que houver
exclusivamente para adoração a Deus (Jo 4:23,24). A igreja com suas atitudes, elas não têm
necessita com máxima urgência reaver seus padrões bíblicos nenhuma ligação com sua salvação; e
e doutrinários, desvencilhando-os de ensinos baseados em (2) o excessivo ou exagerado
experiências e interpretações humanistas, retornando à destaque à vontade humana e o livre-
prática simples, cujo único objetivo é ter a Bíblia como arbítrio, que pode levar o crente a um
verdade central da fé cristã e a glorificação ao nome do nosso legalismo observando e obedecendo
Senhor Jesus Cristo. c o m r i g o r c ó d i g o s m o r a i s,
imaginando que tais coisas o fazem
Pr. Laércio Rodrigues alcançar o favor divino, e assim fica
Ele é Pastor da ICPB no Jordão baixo, Recife - PE e bacharel quase o privando de ter total
em teologia pelo Seminário Teológico Pentecostal do confiança de sua salvação na obra
Nordeste. salvífica de Jesus Cristo provida pela
Sua expiação. A solução prática é
evitar o radicalismo ou extremismo, e
entender que Deus não está sujeito
aos limites do entendimento humano
“ELE É SOBERANO” e que o ser
Ponto de Equilíbrio humano não é um robô ou boneco
nas mãos de um Deus
Teológico Soteriológico EXTRAVAGANTE, ESQUISITO,
IMPREVISÍVEL e IRADO, e
mesmo que nos aprofundemos nos
Há dentro da cristandade grandes mistérios divinos, somos ainda
limitados no conhecimento de
divisões quanto à doutrina da salvação. Temos os calvinistas determinados assuntos espirituais
supralapsarianos que exaltam a irresistível graça de Deus (Deuteronômio 29.29; Atos 1.7;
particular (gratia particularis) como única fonte de salvação, Romanos 11.33-36; 1 Coríntios 2.16).
reduzindo o homem a nada, e cogitam que a salvação é um Os pais da igreja e os
processo praticado sem a intervenção da vontade humana, e teólogos antigos e modernos
Edição 01/2011 - O porquê de tudo isso?
(Ag ostinho, Pelágio, Calvino,
Armínio, Lutero, Aquino), foram
importantes homens usados por
Deus no desenvolvimento de suas
teorias teológicas que muito têm
contribuído para o nosso
conhecimento. No entanto, devemos
entender que elas não são conclusivas
sobre a nossa salvação, nem
tampouco a nossa salvação depende
de conhecermos essas teorias. A
única palavra conclusiva de que Jesus
Cristo é a fonte para a nossa salvação
é a Bíblia, especificamente o Novo
Testamento (cf. 2 Timóteo 2.10;
Hebreus 5.9; Romanos 10.9-11
comparar com Atos 16.31; 1 João
5.20; Judas 21).
Pr. Isaac Pinto de Oliveira
Ele é Pastor auxiliar no campo de
Andradas - MG, bacharel em teologia
e professor da cadeira de Teologia
Sistemática do SETEPEB.
Família no Divã
Criamos este espaço
que focará os relacionamentos em
família, indicando caminhos que a
possibilitam viver melhor. A
felicidade não é um presente que o
casal recebe na cerimônia de
casamento, mas é constr uída
diariamente como que de modo
artesanal. Os casais geralmente têm
como objetivo construir um porto
seguro que abrigue a família nas
tempestades da vida, mas essa é uma
estrada sem mapas.
O livro “Ciúme, o medo da
perda” (Eduardo Ferreira-Santos.
São Paulo: Ática, 1997, p.8-9) cita um
conto existente na Índia, sobre uma
senhora idosa que numa tarde
ensolarada andava de um lado para o
outro, no jardim de casa, procurando
algo. Um jovem que passava por ali
percebeu a inquietação da mulher e
perguntou em que podia ajudá-la. Ela
respondeu que perdera uma agulha.
Prontamente, o rapaz começou a
vasculhar o jardim e após um longo
tempo, já cansado, perguntou se ao
menos ela se lembrava em qual canto
do jardim a agulha caíra. Com um
tom de voz displicente, a senhora
respondeu que perdera a agulha
“dentro da casa”. Perplexo e raivoso,
o rapaz a questionou: “Mas, então,
por que a senhora não está
procurando lá dentro?”. Com um
olhar bastante simplório, ela
respondeu: “E que lá dentro está
 Edição 01/2011 - O porquê de tudo isso?
COLUNISTAS 13
muito escuro!”. também de muito valor ajudá-los a ampliarem as

Adaptando ao contexto
familiar, essa história nos ensina que o
casal ou família em crise, geralmente
busca, em lugar errado, os recursos
que possui, os quais, se encontrados,
dariam suporte importante para a
superação de seus problemas. Em
situações de conflito familiar,
“acender a luz” se torna uma ação
trabalhosa, pois a luminosidade
aponta não apenas para as
competências e forças existentes na
família, como também mostra o que
está fora de lugar e requerendo faxina
imediata. Há momentos quando não
há motivação para encontrar uma
mera, mas importante agulha, que em
muito ajudaria a tecer a felicidade do
casal.
A Bíblia é “luz para o
caminho” (Salmo 119.105). Ela
oferece possibilidades de o cristão
reencontrar recursos que se
destacaram nas páginas do álbum da
história familiar. Quando atendemos
casais, pensamos que em vez de
apenas aliviar a bagagem com os
problemas que carregam, seja
Dica de LIVROS
possibilidades de fazerem um ao outro, pessoas mais felizes.
O importante para uma família viver bem não é eliminar as
os melhores livros para você!
suas fraquezas, mas reconhecer as forças que possui. Não é
tanto a ausência de problemas que mostra se uma família é
saudável e, sim, a capacidade de transformá-los. Se o que a
família está fazendo não está dando resultado, ela deve tentar
outro caminho, nem sempre claro e fácil, é bem verdade.
Não é questão de se esforçar mais ainda para fazer as coisas
darem certo. É uma questão de tentar algo diferente. Desse
modo, tiramos o foco do problema e pensamos mais
soluções para ele.
Pb. Ademir Teixeira de Freitas Livro: As sete virtudes da mulher
Ele é membro da ICPB em Santo André - SP, é psicólogo Autora: Carolyn Mahaney
clínico (CRP 06/90.535) e atende casais. Para mais
informações acesse: familiaraizesefrutos.blogspot.com Filme: Segunda Chance
Livro: A dama, seu amado e seu Senhor
Autor: T. D. Jakes

JÁ SE FORAM 74
ANOS...
Parece que foi ontem quando o
primeiro missionário vindo dos EUA, a
bordo do navio “Delsud”, chamado
Horace Ward, chegou ao Brasil varonil.
Solteiro, sozinho e sem saber falar o
português, o nosso missionário se viu
ICPB
dentro de gigantesco desafio. Em um país
semi-industrializado e ainda agrário,
tendo inúmeros problemas sociais, o
valente Horace não esmoreceu, mas
inaugurou dois anos depois da sua
chegada a primeira igreja que chamava de
“Igreja de Cristo Pentecostal de Serra chamado recebido de Deus.
Talhada”. É por essa valentia que os crescimento da ICPB. É sobre os nossos ombros que
E aqui estamos 74 anos depois nossos antecessores se encaixam no recai a responsabilidade de continuar escrevendo a
que esta história começou a ser lavrada. texto de Hebreus 11. 37,38: “Foram história que deverá ser contada às gerações que hão
Somos fruto de muita valentia e apedrejados, serrados, tentados, mortos de vir.
brilhantismo. Muitos, por nossa conta, ao fio da espada; andaram vestidos de Os missionários Horace, Chester Miller,
perderam sono, sonhos e saúde. Por nós peles de ovelhas e de cabras, Russel Frew, Rui Barbosa e muitos outros passaram
desejavam que todo o Brasil fosse desamparados, aflitos e maltratados para nós o bastão, mas, o que faremos com ele?
evangelizado começando pelo nordeste (dos quais o mundo não era digno), Parabéns pela caminhada dos 74 anos de
brasileiro. Com muita maestria errantes pelos desertos, e montes, e história! Estamos nos preparando agora para os
difundiram o evangelho nos cantões do pelas covas e cavernas da terra.” próximos 74 anos!
nosso nordeste até chegar a outras Parabéns pelos nossos
regiões brasileiras. Não tiveram medo de construídos 74 anos! Contudo, há um
morrer, mas cumpriram cabalmente o desafio colossal à nossa frente que é o
14 ESPAÇO MULHER
Mulher
Herói da Fé: Fale um pouco sobre você.
Vanilda: Falar de mim é simples, sou uma pessoa que gosto da
simplicidade com um toque de criatividade. Sou guerreira, amo lutar
pelos meus objetivos e os do Reino de Deus. Sempre estou aberta para
relacionar e servir.
Amo minha família e luto por esse patrimônio.
Herói da Fé: Qual o ministério exercido por você dentro da igreja?
Vanilda: Exerço ministério pastoral na ICPB em Conchal a 3 aos e
nove meses. Amo o que faço e sou apaixonada pelas vidas.
Herói da Fé: Conte-nos sobre suas experiências ministeriais.
Vanilda: É uma experiência tremenda! Como Deus era com José (Gn
39:2a), Deus tem sido com a Vanilda. Formei-me no seminário
teológico IBAD (Instituto das Assembléias de Deus) em 2006 e no dia
28 de janeiro de 2007 fui consagrada a missionária pelo pastor João
Ambrózio, que no momento era pastor presidente de Estiva Gerbi –
SP. Fui enviada para pastorear uma pequena congregação na cidade
Espaço
Trabalhando para o Reino
de Conchal no dia 17 de março de
Missionária Vanilda Rodrigues
2007.
Começamos o trabalho com sete
crianças e hoje para gloria de Deus
temos uma congregação formada. O
desafio tem sido grande!
Trabalhamos com libertação, com
ministério de adolescentes e jovens. E
Deus tem cumprido o que Ele
prometeu. Não posso esquecer-me dos
mantenedores dessa obra. Pessoas que
de forma direto e indiretamente Deus
tem levantado para abraçar esse
ministério.
Toda honra e Gloria é para Ele!
Herói da Fé: Que tipo de atividades
você sugere para serem feitas com as
mulheres na igreja?
Vanilda: Temos muito que fazer no
Reino de Deus! Enquanto muitas
mulheres estão paradas cuidando de
si mesmo, muitas criaturas estão em
largos passos para o inferno. E nós
mulheres de Deus iremos prestar
conta no tribunal de Deus. Não
podemos ser omissas em relação a
nossa vocação somos chamadas para
libertar os cativos e oprimidos. Não
Edição 01/2011 - O porquê de tudo isso?
precisamos ter cargo para trabalhar no Reino, precisamos
estar disponível para o Espírito Santo nos usar. A palavra diz
que dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo.
Podemos fazer uma reunião uma vez por semana ou a cada
quinze dias, em nossas casas no período da tarde, e convidar
nossas vizinhas para tomar um chá e testemunhar da Palavra
de Deus. Também podemos fazer um encontro somente com
mulheres uma vez por mês para compartilhar as nossas
experiências e orar uma pela outra com uma confraternização
no final. Temos o ministério de visita, intercessão,
aconselhamento, servir e eventos. Há muito trabalho para as
mulheres de Deus fazer no Reino. Precisamos parar de fazer
guerra dentro de quatro paredes e colocar a mão no arado.
Herói da Fé: Qual sua mensagem para nossas leitoras?
Vanilda: A mulher é mais sensível que o homem, mas isso não o
desqualifica. O papel de ajudadora, a leva a ter uma postura
de submissão, pois ela é a complementação do esposo. Em
momentos diferentes ela tem postura diferente. Essa postura
requer qualidades de mulher virtuosa, como mulher que ama a
Deus, a mulher esposa e solteira deve ser um exemplo em sua
missão de fazer o bem a todos e em todos os dias da sua vida. A
sabedoria faz dela, virtuosa, ela sabe ordenar prioridades de
sua vida para nutrir um relacionamento pessoal com Deus e o
seu reino (Mt 6.33). Então queridas eleitoras vamos nos
despertar para missão que Deus nos chamou: para sermos
facilitadora não só do reino de Deus, mas também em todas as
áreas de nossas vidas e família. Deus te abençoe e nunca pare
de Lutar.
 Edição 01/2011 - O porquê de tudo isso?
ESPAÇO MULHER 15

Maria, um exemplo bíblico

Acredito que esta pequena
de espiritualidade reflexão

possa nos deixar um pouco constrangidos, pois sabemos costumes de sua época. Maria foi muito
Senhor Deus.
que quando falamos em Maria, dois sentimentos nos corajosa, confiou no Senhor e nos Seus
Ela sabia que era
envolvem: o temor de que alguns cristãos a exaltam; e o propósitos, e não temeu pelo pior.
agraciada por Deus pela
constrangimento daqueles que a ignoram. Ficamos a imaginar a reação de
oportunidade de gerar esse filho e criá-lo para que
Sempre que pensamos em alguma mulher José, pois se não fosse a ação de Deus, Maria
cumprisse sua missão quando adulto. E mesmo sabendo que Ele era o
mencionada na Bíblia, corremos para Rute, Ester, Isabel, poderia nem ter continuado viva, devido a
próprio Deus, seu coração sempre foi temente. O que havia de especial
Eva, Ana e muitas outras, mas passamos bem longe de gravidade de sua situação. José foi um
nessa moça para que o Senhor a escolhesse?
Maria, por medo de não sabermos expor algo sobre ela. companheiro compreensivo e obediente a
Maria era uma moça que buscava a vontade de Deus acima
Maria não é apenas uma adolescente quase Deus, se preocupando até mesmo com o bem-
de tudo, aceitou o desafio de ser mãe sem ser casada ainda, mas vemos
jovem, que ficou grávida de forma milagrosa, e nem a estar de Maria e sua situação para com os
em seu cântico a alegria pela Graça Soberana de Deus que ela recebeu.
eterna virgem idolatrada. Maria é uma moça sensacional outros.
Devemos olhar para ela como um grande exemplo de
não pelo que a tornaram, mas pelo que ela realmente era, Maria é muito mais do que um
devoção, temor e obediência.
sensível, temente a Deus e obediente à Sua Palavra. mosaico colorido na parede de uma igreja, ou
Estamos tão acostumados a nos conformar uma figura do presépio de Natal, ou um
com a história dessa virgem que ficou grávida pela ação
do Espírito Santo, para que nascesse o Salvador, que nos
esquecemos das implicações que existiam com os
personagem na peça teatral de fim de ano. Ela
nos leva a uma vida de vulnerabilidade
humilde e lealdade corajosa para com o nosso Culinária
Bolo de Chocolate asse no forno preaquecido.
Desenforme morno, depois de frio,
300g de chocolate meio amargo
picado
com coco corte em 3 camadas. Reserve. 1 e ½ lata de creme de leite
Tempo de forno: cerca de 30 minutos
RECHEIO DE COCO Em banho-maria, derreta o chocolate
(180ºC)
Ingredientes: com o creme de leite. Misture até
Rendimento: cerca de 12 porções
1 xícara (chá) de açúcar obter um creme homogêneo e leve à
½ xícara (chá) de Leite geladeira por 15 minutos ou até que
Ingredientes:
1 colher (chá) de manteiga fique espesso, porém, macio.
4 ovos
2 xícara (chá) de coco fresco, ralado MONTAGEM:
4 colheres (sopa) de açúcar
½ Lata de creme de leite Sobre a primeira camada de bolo,
4 colheres (sopa) de farinha de trigo
espalhe cerca de 5 colheres (sopa) do
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
Ferva o açúcar granulado com o creme de chocolate e sobreponha a
2 colheres (chá) de fermento em pó
leite até obter uma calda rala. segunda camada, distribua todo o
Manteiga para untar.
Adicione a manteiga e esperar recheio de coco e coloque a última
amornar. Junte o coco e volte ao camada. Cubra as laterais e o tampo
Bata os ovos com açúcar até dobrar
fogo, mexendo até engrossar. com creme de chocolate. Decore a
o volume. Sem bater, junte a farinha
Acrescente o creme de leite, mexa e gosto.
previamente misturada com o
deixe esfriar.
chocolate, mexendo levemente. Por
último, adicione o fermento. Coloque
CREME DE CHOCOLATE
na fôrma untada com a manteiga e
Ingredientes:
16 GRUPOS FAMILIARES Edição 01/2011 - O porquê de tudo isso?

Notícias do campo missionário da ICPB

- É inaugurada a ICPB na Capital do Amapá, Macapá.
Como parte do Projeto ICPB nas Capitais foi inaugurada no dia 27 de novembro de 2010 a ICPB
em Macapá; com isto atingimos mais um estado da federação, agora só faltam Roraima e o
Amazonas
- Seguindo avante no projeto, já está em fase de
implantação a ICPB em Natal, no Rio Grande do
Norte; podem ir aos lugares próximos. O profeta
- Os primeiros passos já foram dados para Isaías prontamente pediu que ele fosse o
chegarmos à capital de Rondônia, compramos enviado quando o Senhor perguntou: “A
alguns utensílios para a implantação daquela quem enviarei, e quem irá por nós?”. Para
igreja. proclamar o evangelho, o Senhor não envia
- Destacamos também a reestruturação da ICPB na capital do Acre, Rio Branco; a igreja ali passava anjos. Ele usa homens e mulheres, seus
p o r s é r i o s discípulos (Hb 2.16; 1 Pe 1.12).
problemas. A Bíblia nos ensina que é da igreja a
responsabilidade primária de executar a obra
- É reaberta a ICPB missionária. Essa responsabilidade
em Itapetinga, Bahia, missionária é coletiva e individual. A coletiva
a igreja ali passava é da Igreja como reunião ou assembleia dos
por um momento salvos; e a individual é a de cada crente como
difícil. Foi enviado de Salvador o Pr. Antônio Gomes para reabrir esta igreja. Em breve mais membro integrante da igreja. Em Atos dos
notícias. (Região Sul da Bahia – Pr. Valdemir). Serra das Trempes, Bahia, é mais um campo de Apóstolos, encontramos as primeiras igrejas
missões que a SENEMI passa a trabalhar; ali a missionária Iraci Silva desenvolve o trabalho cumprindo a responsabilidade de executar a
especial com os indígenas e lavradores da região. (Região Sul da Bahia – Pr. Valdemir) obra missionária. Como amostra disso,
- São José da Vitória é uma cidade da Bahia e lá encontramos mais uma igreja fechada com templo temos Atos 13.1-3. A igreja de Antioquia
próprio, congregação do campo da ICPB em UNA. A SENEMI, em parceria com a região Sul da separou e enviou Paulo e Barnabé para fazer
Bahia – Pr. Valdemir, entra mais uma vez em ação e a igreja será reaberta. a obra missionária. A Igreja é a verdadeira
- Uma das mais antigas igrejas do Paraná, a ICPB Figueira que passa por sérias necessidades, será agência missionária, responsável pelo envio e
reformada em uma parceria da SENEMI com o campo de Assaí-PR. Pr. coordenação de qualquer projeto
Osmir Figueira. missionário.
O ir não deve ser independente do enviar.
PROJETOS DA SENEMI em 2011 Hoje, muitos querem fazer a obra
Em 2011 a SENEMI desenvolverá um projeto de muita coragem para a missionária à revelia da igreja, mas só a igreja
ICPB, que é evangelizar 50 mil pessoas. tem a autoridade divina para enviar. A igreja
O Projeto Evangelizai trará de volta à ICPB o compromisso dado por não pode deixar de exercer essa autoridade,
Jesus que foi ir e pregar: de casa em casa, porta a porta, de dois em dois. enviar não é simplesmente dar uma ordem
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” para que alguém vá a algum lugar, é muito
- Marcos 16.15 mais. O enviar é uma tarefa, um trabalho, um
Todo o que ama a Deus obedece a Deus. Todo o que conhece a Deus obedece a Deus. Todo o que empreendimento, com suas implicações na
confia em Deus obedece a Deus. A fé sem obras é morta, a fé que salva produz frutos, não é estéril. vida da igreja, do missionário enviado e do
Jesus ordenou a pregação do evangelho porque o evangelho é o poder de Deus para salvação de povo ao qual se vai. Esse aspecto pode ser
todo aquele que crer. A preocupação e vontade de Deus é que todos se salvem. Falta zelo por inferido pelas quatro ações praticadas no
missões e evangelismo, pois falta zelo por Deus e pela Sua Palavra. A igreja de atos vivia para versículo 3. A Igreja de Antioquia: 1) jejuou;
pregar, testemunhar e glorificar a Deus em boas obras. 2) orou; 3) impôs as mãos sobre eles; e 4) os
Hoje em dia raramente vemos o mesmo zelo e fervor na pregação do evangelho, precisamos despediu. Além de Paulo e Barnabé
despertar-nos e voltarmos a encarar as palavras de Cristo como infalíveis. exercerem um ministério, terem o chamado
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será divino, a igreja, antes de enviá-los, jejuou,
condenado” - Marcos 16.16 orou, impôs as mãos e os despediu.
Enviar e promover são ações
Pontos principais deste projeto: coletivas da igreja, de toda a comunidade
1° Faremos isto no segundo semestre do ano, o objetivo é nos preparar eclesiástica, no sentido de manter a obra
no primeiro semestre; missionária sempre bem abastecida de
2° A Senemi, em parceria com a SEREP, distribuirá 50 mil revistas recursos humanos, materiais e financeiros.
contendo seis lições para serem aplicadas semanalmente A ICPB, a partir de sua liderança, criou a
nas casas de não crentes, a intenção é que após a aplicação das seis lições a pessoa seja SENEMI para auxiliar a SENEMIigreja nesta tarefa,
convidada a aceitar a Cristo como Salvador; coordenando todo o trabalho de envio,
3° Se sua igreja deseja desenvolver o projeto de grupos familiares será uma ótima sustento, promoção e manutenção dos
oportunidade de abertura desses grupos; missionários no campo.
4° Este trabalho precisa ser sistemático e objetivo, por isto, desenvolveremos uma Portanto, é nosso dever apoiar e fazermos
forma de implantá-lo com treinamento; missões através da SENEMI.
5° A igreja local é que definirá os dias em que o projeto será desenvolvido, não
queremos interferir na programação das igrejas.Tema: “Missões, um dever de todos” Mc 16.15
SEMEAR, UMA
QUESTÃO DE FÉ
PALAVRA do SECRETÁRIO - “Missões, um dever de todos” Mc 16.15
Fazer o trabalho missionário é dever de todos os crentes. Alguns irão mais longe, porém todos