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Sandra Mara Dobjenski

DIREITO PENAL – CONCURSO DE PESSOAS

*DIFERENÇA ENTRE AUTOR E PARTÍCIPE


Autor: é protagonista, exerce o papel principal.
Partícipe: é o figurante, exerce a atividade acessória. (coadjuvante na ação penal)

 Autor isolado não se fala em coparticipação – coautor = autor


 Teoria objetiva – conceito restritivo de autor
 Na teoria objetivo – formal todos aqueles que não praticaram o núcleo do tipo
são considerados partícipes.
 Na teoria objetivo – material – autor não é somente aquele que pratica a
conduta do núcleo do fato – autor é aquele agente que demonstra perigo para
o bem jurídico tutelado.
*Essas teorias não resolvem o problema da autoria mediata. A quer causar a morte
de alguém – sendo A médico – dessa forma prescreve uma medicação para a
enfermeira, que não sabe o que significa a quantidade de medicação e aplica no
paciente causando a morte deste. Autor mediato sujeito que se vale de um
instrumento para a prática de sua infração penal.
*Conceito restritivo – restringe o conceito de autor
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*Conceito extensivo de autor adota a teoria subjetiva – expressa diretamente a


vontade do sujeito – se faz a diferenciação entre autor e partícipe tão somente pelo
animus do sujeito.
*Se a agente atua com animus auctoris ele age com animus de autor, com vontade
de autor – será considerado autor. O agente que age com vontade de partícipe
(animus socii) será partícipe. Teoria não funciona bem – um sujeito que está
praticando um crime de empreitada (matador de aluguel) quando ele mata alguém,
ele mata a pessoa não porque quer matar, mas sim porque está sendo pago para tal
– ele não necessariamente quer o fato como próprio, não age com animus auctoris
ele quer o fato como alheio.
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Teoria criada por Weltzel em 1931 – teoria objetivo-subjetiva = teoria do domínio do


fato. Na infração penal cada pessoa possui uma função diferente. Teoria do domínio
do fato – autor é o sujeito que decide o se, o como e o quando da infração penal.
Ex.: Um sujeito que deseja praticar roubo a banco – realiza toda a estratégia – autor
intelectual, já o segundo agente é um exímio motorista, já o terceiro é o agente
grosso, que não está nem aí se tomar um tiro na cabeça, já chega com a escopeta e
atira para o auto – cada agente possui uma função. Todas as ações reunidas seram
importantes para ação penal.
*Na teoria do domínio do fato existe uma divisão de tarefas. (teoria funcional sobre o
fato)

*Autoria direta – próprio agente que pratica o comportamento previsto no núcleo do


tipo – se existir uma divisão de tarefas, uma coautoria pode-se aplicar a teoria
funcional sobre o fato – autor como regra é aquele que pratica a conduta núcleo
(verbo que rege o tipo penal)
*Autoria indireta – autoria mediata
1. Erro determinado por terceiro – Art, 20, Erro determinado por terceiro (Incluído pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) (Ex.: enfermeira que está em erro porque o médico
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prescreveu que ela ministrasse ao paciente uma dose letal) (terceiro que induz o
agente ao erro)
2. Coação moral irrestível - Coação irresistível e obediência hierárquica (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a
ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da
coação ou da ordem. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
3. Obediência hierárquica - - Coação irresistível e obediência hierárquica (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a
ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da
coação ou da ordem. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
4. Caso de instrumento impunível – Art. 62, III - instiga ou determina a cometer o
crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou
qualidade pessoal; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

*Crime próprio – admitem a autoria mediata, já os crimes de mão própria não


admitem autoria mediata. Crime próprio aquele que o tipo penal prevê determinadas
condições que certas pessoas podem praticar aquela infração penal (crime de
atuação pessoal, indelegável, atuação personalíssima – somente o agente e mais
ninguém pode praticar aquela infração penal) (sujeito que vai prestar testemunho
em juízo – falso testemunho = crime de mão própria – somente aquele agente e
mais ninguém pode praticar o crime de falso testemunho) (nos crimes
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considerados de mão própria, de atuação indelegável, intransferível – não cabe


a autoria mediata, já nos crimes próprios é possível), já o crime de mão própria
possui um plus, um adicional
*O crime próprio, por sua vez, é o crime que exige uma qualidade especial do
sujeito; qualidade esta exigida no próprio tipo penal. ... O crime de mão própria é
o crime cuja qualidade exigida do sujeito é tão específica que não se admite
coautoria.

 Autoria intelectual – Art. 62, I - promove, ou organiza a cooperação no crime


ou dirige a atividade dos demais agentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984) (aquele que não coloca a mão na massa, não pratica a conduta
penal, agente inteligente)
 Autoria por convicção – agente pratica a infração penal mesmo sabendo que
é infração penal, pois está convicto que o comportamento praticado é correto.
Técnicas de neutralização = se todo mundo faz eu posso fazer – fazem com
que o sentimento do agente com relação à ação penal ele seja cauterizado.
 Autoria colateral, incerta e desconhecida – ausência de animus subjetivo –
não existe o linhame subjetivo – vínculo subjetivo que vai unir os agentes na
prática de uma mesma infração penal – Se A, B, C e D todos querem matar a
mesma pessoa e cada um deles coincidentemente no mesmo dia se
escondem em uma determinada floresta e quando E passa, os quatro sem
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conhecimento um do outro atiram simultaneamente. Reunião de autores. –


Autoria incerta – sabe-se que o A e B atiram em direção a C, só não se sabe
qual deles efetivamente conseguiu chegar ao resultado morte. Na autoria
desconhecida não se sabe efetivamente quem praticou a infração penal.
 Autoria de escritório – autoria mediata especial – existe um chefe, uma
pessoa que comanda a organização criminosa – ele não coloca a mão na
massa, não executa a pessoa ou a ação ele possui pessoas que façam isso –
embora o agente não coloque a mão na massa, ele é um líder, é ele quem
pensa, organiza, representa a organização criminosa e mesmo assim é
considerado como AUTOR.

*Participação moral – se subdivide entre o induzimento (cria, faz nascer a ideia


criminosa na cabeça do agente) e a instigação (ideia criminosa já existe, esta
somente é reforça, estimulada a prática – responde pela participação moral via
instigação)
*Participação material via prestação de auxilio de materiais – em toda a forma de
prestação de materiais existe uma forma de instigação (A chega para B e diz que
está precisando matar o cunhado, só que estou precisando de uma arma, e pede a
B uma arma emprestada, e este empresta – quando B empresta a pistola, nesse ato
de auxiliar materialmente existe impregnada uma instigação) sujeito fornece
instrumentos destinados a prática da infração penal.
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*TEORIA DA ACESSORIEDADE MÍNIMA – para que o sujeito seja reconhecido


como partícipe basta tão somente que o autor pratique uma conduta típica, mesmo
que a conduta não seja ilícita, culpável ou punível. (Ex.: Induzir alguém a se
defender legitimamente – o agente que induziu responderá pelo homicídio)
*TEORIA DA ACESSORIEDADE LIMITADA – será considerado como partícipe o
agente que tiver induzido o autor a pelo menos praticar uma fato típico e antijurídico
(Ex.: se o agente instiga alguém e esse sujeito tem um comportamento típico e
antijurídico, mesmo que esse comportamento não seja culpável – o agente já pode
responder a título de participação)
*TEORIA DA ACESSORIEDADE MÁXIMA – o sujeito só responde se o autor a título
de participação se o autor tiver praticado um fato típico, ilícito e culpável.
*TEORIA DA HIPERACESSORIEDADE – o partícipe somente responde se o autor
tiver praticado um fato típico, ilícito, culpável e punível.

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