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Oswaldo Aranha e a política externa de Getúlio Vargas (1934-1944)

Jônatan Coutinho da Silva de Oliveira1

Resumo
O período em que Oswaldo Aranha permaneceu à frente da chancelaria brasileira (1938-
1944), bem como o período em que foi embaixador em Washington (1934-1938) foram de grande
importância para o estreitamento e aprofundamento das relações políticas, comerciais e culturais
entre o Brasil e os Estados Unidos. Em um período marcado pela crise do liberalismo e pela
ascensão de regimes totalitários, o alinhamento entre os dois países foi bastante facilitado pela
figura política de Aranha. No entanto, podemos perceber que esta aproximação não se deveu
somente ao chanceler brasileiro, mas principalmente porque o Brasil, na condição de país
dependente e sob um regime autoritário, não tinha grande campo de manobra para operar outras
alianças neste ambiente de crises mundiais.

Palavras-chave: Oswaldo Aranha, política externa brasileira e relações Brasil-Estados Unidos.

Abstract
The period in which Oswaldo Aranha remained ahead of the Brazilian Foreign Ministry
(1938-1944) and the period he was ambassador in Washington (1934-1938) were of great
importance for the strengthening and deepening of political, trade and cultural ties between Brazil
and the United States. In a period marked by the crisis of liberalism and the rise of totalitarian
regimes, the alignment between the two countries was much facilitated by the political figure of
Aranha. However, we realize that this approach was not only due to the Brazilian foreign
minister, but mainly because Brazil, a dependent country and under an authoritarian regime, had
no great scope for other alliances operate in this environment of global crises.

1
Graduando em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
1
Key-words: Oswaldo Aranha, brazilian foreign policy and relations between Brazil-United
States.

Introdução
O período da história do Brasil que se inaugura com a Revolução de 1930 é marcado por
profundas mudanças nas estruturas sociais e econômicas do Estado. Não coincidentemente, esta é
uma década marcada por grandes crises de alcance mundial. A ascensão do regime nazista na
Alemanha, após a ascensão de Mussolini na Itália em 1922, bem como a Crise de 1929 e o
consequente fim do liberalismo clássico, fizeram com que se estruturasse um novo arranjo de
poder nas relações internacionais. O Brasil, por ordem geográfica e histórica, pertencia à esfera
de influência imperialista dos Estados Unidos, país que emergiu como grande potência mundial
após a Grande Guerra de 1914-1918. Desde o final dessa guerra, o Brasil viu a sua economia se
tornar cada vez mais dependente dos Estados Unidos.
Somado a esta dependência, destacamos a entrada em massa, no Brasil, do que talvez
fosse a principal arma norte-americana: a sua cultura. A partir dos anos 1930 os Estados Unidos
abandonam a política do “big stick” e utilizam-se do que chamamos de “soft power”2 para
penetrar mais no mercado latino-americano e brasileiro. Assim, ao mesmo tempo em que o Brasil
sofre com a pressão econômica e comercial dos EUA, também vê crescer a influência cultural
com relação ao Tio Sam.
E foi neste clima de grandes crises mundiais e sob um governo autoritário e centralizador
no Brasil, que a figura de Oswaldo Aranha ganha projeção nacional e internacional ao se tornar,
em 1934, embaixador na capital norte-americana, tornando-se figura central para a política
externa varguista a partir de então. Com o advento do Estado Novo, Vargas chama Aranha para
compor o seu governo mais de perto, sendo nomeado Ministro das Relações Exteriores em 1938.

2
Poder brando, em português, ou seja, a utilização de meios culturais e econômicos que um país lança mão para
conquistar certos objetivos políticos e estratégicos.
2
Sobre a posse como Ministro em 1938, Ricardo Seitenfus pensa que “a partir de então fica
claro entre os dois homens que cada um deles se ocupará exclusivamente de uma única face da
política brasileira: a externa cabe a Aranha e a interna a Vargas.” (SEITENFUS, 1985: 190) No
entanto, podemos perceber que Aranha não tinha tanta autonomia e poder de decisão quanto o
discurso de Vargas poderia transparecer. Assim, podemos dizer que, em um ambiente de governo
fechado e guiado, em vários momentos, pelos rumos das relações internacionais, o campo de
autonomia de Aranha era muito pequeno. Nesse sentido, a historiografia mais tradicional tende a
concordar com Seitenfus.
Ainda sobre a historiografia, os estudos de história da política externa do Brasil ainda são
bastante recentes, tendo alguns temas ainda pouco explorados, como é o caso do período da
Primeira República no Brasil ou mesmo durante o período monárquico. No entanto, quando se
trata de Vargas, já encontramos um número maior de dissertações, teses e livros sobre o tema.
Mesmo assim, a historiografia clássica foi escrita durante os anos 1970 e 1980, tendo como
principais nomes os pesquisadores Gerson Moura, Roberto Gambini, Ricardo Seitenfus e os
brasilianistas Stanley Hilton e Frank McCann. Nos dias atuais, poucos trabalhos têm sido
produzidos, notando apenas o destaque de Vágner Camilo Alves que tem se debruçado sobre o
assunto. Com isso, apesar de já bastante estudado, o tema carece de novos olhares e merece novas
interpretações nos tempos atuais.

O político Oswaldo Aranha e as influências culturais


Após os conturbados anos de governo provisório de Getúlio Vargas (1930-1934), o
político gaúcho é eleito presidente do Brasil, de forma indireta e, com ele, Oswaldo Aranha é
escolhido embaixador em Washington. Sem nenhuma experiência no campo diplomático, mas
com grande experiência no campo político nacional, Vargas confia à seu amigo um importante
cargo na diplomacia brasileira
Vargas nomeia Aranha por dois principais motivos: primeiro, pois como Aranha era seu
amigo pessoal e grande articulador da Revolução de 1930, merecia-lhe um cargo estratégico e de
responsabilidade após pedir demissão como Ministro da Fazenda, cargo que ocupou durante o
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governo provisório; e em segundo, também era do interesse do presidente “afastar” Aranha do
cenário nacional, uma vez que sua popularidade era crescente e era considerado um sucessor
natural na presidência da República (HILTON, 1994; CAMARGO, 1996).
Assim, ao chegar aos EUA, Aranha se encanta com este país, tanto no aspecto político-
econômico quanto no cultural. Em carta à Vargas, deixa entrever todo o seu encantamento pelo
país norte-americano:

“É uma construção ciclópica do milagre americano. Excede qualquer expectativa. É indescritível!


Ninguém pode fazer uma idéia e, uma vez chegado, a ninguém é dado a compreender tanta majestade e
grandeza. Para aguçar tua curiosidade baste dizer-te que é a maior cidade italiana do mundo,... a maior
cidade irlandesa e o maior empório judaico! [...] Não tens uma idéia da organização moral, política e
social deste povo! É uma criação maravilhosa do progresso e da democracia.” (HILTON, 1994: 190-191)

Assim, percebemos que este primeiro contato foi fundamental para que o embaixador
definisse todo o seu pensamento estratégico-comercial em prol dos Estados Unidos. A partir
desse momento fica claro, em sua trajetória política, o fascínio que toma pelo modelo norte-
americano. Nesse sentido, o seu deslumbramento, não coincidentemente, era concomitante à
expansão cultural do Tio Sam para toda a América Latina, dentro da ótica de que a velha política
do “big stick” não era mais eficiente para exercer o domínio sobre seus vizinhos do sul.
Um novo modelo começa a ser adotado, mais intensamente no Brasil a partir dos anos
1930, onde a cultura norte-americana torna-se, junto com a pressão econômico-comercial, a suas
maiores armas de política externa. Tanto que, em 1940, entrou em funcionamento o Gabinete de
Coordenação de Assuntos Inter-americanos. O “OCIAA [sigla em inglês] desenvolveu um
programa extraordinariamente complexo de persuasão ideológica e penetração cultural. Em 1940,
começou a atuar com um orçamento de 3,5 milhões de dólares e, em 1942, já operava com 38
milhões de dólares.” (MOURA, 1980: 140) Porém, mesmo antes da criação do gabinete, o
próprio governo investia no “imperialismo cultural” ou no que chamaríamos de “soft power”
americano. Sobre isso, diz McCann que “[...] a propaganda fez muito junto à opinião pública
brasileira pelos eventos que estavam por vir, e a opinião pública frequentemente corria à frente
4
das medidas governamentais. Ao final seria o povo brasileiro quem levaria o Brasil à guerra.”
(McCANN, 1995: 202)
Com isso, a política da Boa Vizinhança empreendida pelos EUA não passava somente
pelo vetor econômico e político. A persuasão cultural também era importante, uma vez que
influenciava grande parte da população de um país, não ficando restrito somente ao círculo de
poder e de tomada de decisões. Nesse sentido, durante as décadas de 1930 e 1940, quando o
Brasil vai se aproximar de maneira mais estreita com os EUA em detrimento do poderio alemão,
o próprio país como um todo já se encontrava mergulhado sobre a influência dos Estados Unidos.
Sobre isso, não podemos esquecer que o Brasil, dentro da esfera de poder e influência
norte-americana, era alvo importante na política de Boa Vizinhança. O maior país latino-
americano começou a ser visto como um ponto estratégico para a defesa continental norte-
americana, principalmente após as ameaças nazi-fascistas na Europa e com possibilidades de se
espalharem para a América. Assim, uma vez que já fazia parte de sua área de influência desde o
final da Grande Guerra, ganha mais importância ainda na defesa continental. Nesse sentido é que
a política pan-americanista vai ser tão valorizada pelos EUA, sendo a maneira encontrada pelos
estrategistas norte-americanos de garantir mercados e excluir a presença do Eixo na América.

A dependência brasileira
A entrada de Aranha no ambiente diplomático se deu neste ambiente dependente do Brasil
com relação aos EUA. Mesmo sofrendo com uma grande influência alemã, tanto por causa das
colônias no sul do país quanto por seu vantajoso comércio compensado, o Brasil, na figura de
Aranha, representou a aproximação entre as duas nações americanas.
Não nos esqueçamos também que o Brasil estava dentro da esfera de poder da política
norte-americana, o que fazia com que as margens de manobra para possíveis barganhas
econômicas e comerciais fossem mínimas. Um país com uma economia agrário-exportadora,
nesse caso, mostrava-se muito dependente dos investimentos estrangeiros, principalmente vindos
dos EUA. Mesmo que o comércio com a Alemanha tenha crescido gradativamente a partir da
entrada de Hitler no comando alemão em 1933, o Brasil teve sua economia, desde 1918, muito
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mais atrelada à Washington do que à Berlim.3 Como escreveu Gerson Moura sobre o poder de
barganha do Brasil em relações aos EUA, “[...] é claro que há limites concretos à essa política,
dados pelo caráter dependente da economia ainda primário-exportadora e, como tal,
complementar das economias centrais.” (MOURA, 1980: 180)
Diferentemente do que pensam renomados estudiosos sobre o tema, o poder do Brasil de
tirar vantagens econômicas da disputa entre EUA e Alemanha pelo mercado brasileiro era
extremamente restrito. Ao afirmar isso, superestimamos a economia e a política externa do Brasil
e subestimamos o poder norte-americano frente a sua área de influência. O poder econômico e
militar dos EUA eram tão superiores aos do Brasil que não podemos pensar que Vargas tivesse
tanta autonomia para negociar melhores vantagens comerciais com a potência americana. Embora
a presença do capital alemão no Brasil fosse real e importante até o começo da guerra (1939), é
difícil pensar na possibilidade de uma aproximação maior do Brasil para com a Alemanha e um
afastamento em relação aos EUA mesmo quando a Alemanha aparecia como uma das grandes
potências mundiais, entre os anos de 1938-1941.

Aranha, Vargas e os militares


Dentro do governo Vargas, Aranha encabeçava o grupo que almejava uma aliança mais
completa com os EUA. No entanto, um outro grupo, liderado pelos generais Dutra e Góes
Monteiro, tão ou mais influente do que a ala de Aranha, viam na Alemanha um importante
parceiro comercial e militar. Este embate, conhecido como o enfrentamento entre americanófilos
e germanófilos para influenciar as decisões tomadas por Vargas, é visto como ponto central no
jogo duplo feito por Vargas para barganhar acordos com ambas as potências (GAMBINI, 1977;
SEITENFUS, 1985; MOURA, 1980; McCANN, 1995). No entanto, o que podemos perceber é
que esses grupos lutavam, na verdade, por questões diferentes dentro do governo.
Aranha, como vimos, era um amante incondicional da sociedade norte-americana e,
consequentemente, percebia que o Brasil, ao se aliar com os EUA, teria muito mais a ganhar do
que se aliasse com a Alemanha. Os militares, por sua vez, nunca quiseram um alinhamento total

3
Verificar tabelas de importação-exportação entre Brasil e Alemanha e Brasil e EUA em GAMBINI, 1977: 91-106.
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com Berlim. Nesse sentido, no momento em que o Brasil definiu oficialmente a sua posição de
aliança aos EUA após a Reunião de Chanceleres no Rio de Janeiro em 1942, sob grandes
protestos de Dutra

“[...] o mais provável é que ele [Dutra], como muitos soldados profissionais, admirasse a
máquina de guerra alemã, ao mesmo tempo em que concedia pouca consideração à ideologia do regime
nazista. Com toda certeza, tinha poucos motivos para ter confiança nos EUA e, compreensivelmente, não
quis a responsabilidade por uma derrota brasileira. Era friamente realístico em relação ao estado de
presteza operacional do Brasil e estava, dentro da estrutura do seu código de honra, cumprindo seu dever
ao buscar uma linha de ação que melhor salvaguardasse o Brasil e os interesses do país.” (McCANN,
1995: 207)

Ou seja, não podemos dizer que Dutra e Góes Monteiro admiravam a doutrina política
nazista e, com isso, tentariam implementá-la no Brasil. Embora tivessem certas preferências por
alguns ideais nazistas, o que mais lhe agradavam era a máquina de guerra alemã e seus
equipamentos militares super modernos. No momento em que as tendências dentro do governo
Vargas se mostraram mais antagônicas, que foi no momento da tomada de posição definitiva
quanto ao fim da neutralidade na guerra e uma aliança declarada aos EUA, o medo dos militares
não era de uma americanização do Brasil, e sim de ficarem indefessos quanto a um possível
ataque alemão.
Nesse jogo, não podemos dizer que Vargas atuava como um árbitro, mas sim como um
chefe de Estado que tinha a última voz sobre as principais decisões. Mesmo sofrendo pressão de
ambos os lados, Vargas é quem, de fato, tomava as grandes decisões. Tanto que, antes de Aranha
declarar o rompimento das relações com o Eixo, o então chanceler teve que seguir à risca o
ordenado pelo presidente. Tanto que o Brasil apenas rompeu as relações diplomáticas, como
queria Vargas, e não declarou guerra, como aconselhou Aranha. Mesmo o Estado Novo tendo
como um de seus pilares os militares, estes, frequentemente, tinham seu poder limitado tanto por
Vargas, figura central importantíssima, como por Oswaldo Aranha.

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A mesma coisa podemos dizer à respeito das relações entre Vargas e Aranha. Embora
fossem amigos de longa data, desde que começaram suas carreiras político-profissionais no Rio
Grande do Sul em finais dos anos 1910, Vargas sempre se mostrou mais firme e preponderante
em suas decisões do que Aranha.4 Mesmo Vargas dando total autonomia para Aranha quando
este assume a chancelaria brasileira em 1938, o diplomata não toma nenhuma grande decisão sem
o beneplácito do presidente. Nesse sentido, como exemplo, podemos citar o momento em que,
quando do polêmico discurso de Vargas em 11 de junho de 1940, Aranha se mostra radicalmente
contra o presidente, ao mesmo tempo em que Vargas ignora a sua opinião, dizendo que “quando
Oswaldo Aranha é posto a par de que Vargas se prepara para retomar publicamente os principais
temas de 11 de junho, ele considera a questão extremamente grave. Que pode fazer ele para por
fim ao que chama de ‘insanidades’ de Getúlio Vargas.” (SEITENFUS, 1985: 317).

Os acordos comerciais e militares


O Brasil tem sua posição definida em relação à Segunda Guerra Mundial somente após o
ataque japonês à Pearl Harbor em finais de 1941, momento em que os EUA se vêem obrigados a
entrar de vez no conflito. Assim, o Brasil, com sua economia dependente da dos Estados Unidos
e vendo seu comércio praticamente chegar a zero com a Alemanha após o início da guerra, não
tem outra saída a não ser se aliar com os EUA dentro da política comum pan-americana proposta
na Reunião de Chanceleres no Rio de Janeiro em 1942. Este seria o ápice das relações entre os
dois países, o coroamento de uma política da Boa Vizinhança bem sucedida para os EUA. No
entanto, esta aproximação começou já no ano de 1935, quando foram assinados importantes
acordos comerciais entre os dois países.
Outro importante momento foi a missão comercial empreendida por Aranha no ano de
1938, que procurou rever vários acordos entre as duas nações, avançando numa maior
aproximação brasileiro-americana. Sobre a Missão Aranha

4
Para saber mais sobre as relações pessoais e profissionais entre Vargas e Aranha ler as biografias escritas por
Stanley Hilton (Oswaldo Aranha: Uma biografia) e Aspásia Camargo (Oswaldo Aranha: A Estrela da Revolução).
8
“O Ministro Oswaldo Aranha entendia sua missão em termos de mostrar ao governo norte-
americano a extensão das necessidades econômicas e de equipamento militar do Brasil, a urgência no
estabelecimento de acordos práticos; e ao mesmo tempo desejava sentir até onde a ‘cooperação
americana’ poderia ir.”(MOURA, 1980: 121)

Apesar da questão da cooperação militar estar posta desde que Aranha era embaixador em
Washington, nenhum acordo substancial ainda havia sido fechado entre as nações. Este acordo
somente virá quando da reunião do Rio de Janeiro, quando Roosevelt se compromete
definitivamente a reequipar as forças armadas frente às exigências dos militares brasileiros. E é
também nesse contexto que a indústria siderúrgica de Volta Redonda sai do papel e ganha
financiamento para a sua construção.
Em todos esses acordos, Oswaldo Aranha estava presente e foi fundamental para que eles
lograssem êxito. No entanto, ressaltamos que o chanceler não tinha total autonomia para negociar
as condições de tais acordos. Aranha tinha seu poder limitado por vários fatores: a) a última
palavra ainda cabia à Vargas, uma vez que estávamos em um governo centralizado; b) sofria
pressões do campo militar, importantíssimo na manutenção do regime; e c) devido aos próprios
rumos das relações internacionais no período. Ou seja, o estreito alinhamento do Brasil aos EUA
não pode ser entendido somente pela ótica do sucesso da diplomacia de Aranha, mas, sobretudo,
pela dinâmica muito mais complexa que envolvia as relações políticas dentro do governo Vargas,
bem como a grande dependência econômica, cultural e militar brasileira com relações aos EUA
em tempo de grandes crises mundiais, onde um posicionamento frente à essas crises e às alianças
possíveis, de certo modo, sempre esteve definido.

Referências bibliográficas
ALVES, Vágner Camilo. O Brasil e a Segunda Guerra Mundial. História de um envolvimento
forçado. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2002.

CAMARGO, Aspásia; ARAÚJO, João Hermes Pereira de & SIMONSEN, Mário Henrique.
Oswaldo Aranha. A estrela da revolução. São Paulo: Mandarim, 1996.
9
GAMBINI, Roberto. O Duplo Jogo de Getúlio Vargas. Influência Americana e Alemã no Estado
Novo. São Paulo: Símbolo, 1977.

HILTON, Stanley. Oswaldo Aranha. Uma biografia. Rio de Janeiro: Objetiva, 1994.

McCANN, Frank D. Aliança Brasil-Estados Unidos – 1937-1945. Rio de Janeiro: Bibliex, 1995.

MOURA, Gerson. Autonomia na Dependência. A Política Externa Brasileira de 1935 a 1942.


Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1980.

SEITENFUS, Ricardo Antônio Silva. O Brasil de Getúlio Vargas e a formação dos blocos:
1930-1942. São Paulo: Nacional, 1985.

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