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Apesar de haver alguns estudos indicando que a terceirização não está avançando
com a mesma intensidade na atualidade e também existirem exemplos em que ela
apresenta algum grau de redução no Brasil, a terceirização é um fenômeno muito
expressivo tanto no setor público como no privado, que tem se manifestado de
novas maneiras, a partir do desenvolvimento das tecnologias de informação e das
novas formas de organização do trabalho, fragmentando e segmentando ainda mais
os trabalhadores. É um processo que ocorre tanto entre empresas como no interior
do mesmo local de trabalho, em muitos setores. Em outros termos, são inúmeras
as formas utilizadas pelas empresas para fragmentar e dividir os trabalhadores,
colocando imensos desafios para os sindicatos.
Nas entidades CUTistas as iniciativas vão desde a denúncia dos problemas advindos
com a terceirização, a exigência da "primarização" das atividades fins (inclusive
com ações judiciais), a busca de representação dos terceirizados; a ampliação da
base de representação sindical, a garantia de direitos e benefícios equivalentes, o
estabelecimento de contratos próprios, a denúncia da terceirização e seus perigos
para a sociedade, em alguns segmentos, etc. São ainda iniciativas isoladas, que
somente, em poucas situações, mostram-se eficientes.
Neste sentido, a CUT está promovendo uma atividade nacional com todos os ramos
de atividade e CUT's para analisar as experiências em curso e formular diretrizes de
como o enfrentar a terceirização, que será realizada nos dias 18 e 19 de agosto, em
São Paulo.
Fonte
SANTOS, Artur Henrique. Armadilha da terceirização: desafio para o sindicalismo.
La insignia, Madrid, 02 ago. 2005. Economía. Disponível em:
<http://www.lainsignia.org/2005/agosto/econ_002.htm>. Acesso em: 17 maio
2007.