Sei sulla pagina 1di 6

E-book: BARROS, D.M.V. et al. (2011) Educação e tecnologías: reflexão, inovação e práticas. Lisboa: [s.n.

ISBN: 978-989-20-2329-8

M- LEARNING NO PROCESSO EDUCATIVO

Erika Souza1

Resumo: O m-learning é um tema inovador na área da educação a distância,


mas também pode ser entendido como uma forma complementar de trabalho
voltado ao estímulo e motivação para a aprendizagem. A partir destas reflexões
o nosso objetivo com este estudo foi verificar como desenvolver, mediante o
uso do m-learning, possibilidades educativas para o processo de ensino e
aprendizagem baseadas no uso de dados e informação. Para tanto os
procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa descritiva com
abordagem qualitativa. Os resultados possibilitaram-nos delinear algumas
diretrizes de uma metodologia didático-pedagógica de uso do m-learning no
processo educativo.

Palavras- chave: m-learning, bits de inteligência.

I. INTRODUÇÃO
O ensino a distância sempre se pautou por circunstâncias muito específicas
nomeadamente o recurso a tecnologias de informação e comunicação. Com o
advento da internet e o desenvolvimento de plataformas de ensino on-line, os
grandes constragimentos deste processo – o Tempo e o Espaço – são
definitivamente ultrapassados. Mas dispositivos sofisticados como
Smartphones (telemóveis multi-funções), Personal Digital Assistant (PDAs), ou
PocketPCs apresentam uma nova possibilidade, a expansão da educação a
distância para uma outra dimensão, a da mobilidade.
Os termos utilizados neste estudo são: m-learning, ou o uso de dispositivos de
comunicação móveis que possibilitam o exercício de processos de ensino/
aprendizagem a distância; acessibilidade, que se refere à forma como os
diferentes utilizadores acedem à tecnologia tendo em consideração as suas
incapacidades; mobilidade, que significa a possibilidade de aceder a/ e interagir
com conteúdos distribuídos electronicamente através de dispositivos móveis;

1
E-book: BARROS, D.M.V. et al. (2011) Educação e tecnologías: reflexão, inovação e práticas. Lisboa: [s.n.]

ISBN: 978-989-20-2329-8

usabilidade ou o estudo de todos os vectores que concorrem para o sucesso


das tarefas executadas a partir de uma máquina e os bits de inteligência que
são como pequenos blocos de informação ou dados que facilitam aos
estudantes referencias sobre o tema ou conteúdo a ser estudado.

II. M-LEARNING NA EDUCAÇÃO: ACESSIBILIDADE, MOBILIDADE E USABILIDADE

M-Learning e acessibilidade
Abordamos duas questões da esfera da acessibilidade: a questão dos
utilizadores com deficit de capacidades e a questão que envolve os aspectos
financeiros e culturais do acesso aos dispositivos já referidos.
Os gigantes das telecomunicações como a Ericsson e a Nokia estimam que
mais de 525.000.000 web-enabled phones (telemóveis com ligação à web)
foram vendidos em 2003. Em 2005 foram estimados mais de 1.000.000.000 de
subscritores de serviços de internet wireless[2]. A tecnologia wireless significa
antes uma melhoria das caraterísticas do hardware que pode minorar alguns
problemas de acessibilidade, mas o contexto de acessibilidade que vamos
abordar em seguida tenta perceber como é que utilizadores com deficit de
capacidade física e/ou cognitiva podem aceder a plataformas de m-Learning e
participar num processo de ensino/ aprendizagem a distância.
Existem ainda outras questões relacionadas com a acessibilidade como o
poder de compra do indivíduo e o acesso cultural ao mecanismo e às suas
facilidades. Actualmente os dispositivos móveis dispõem de inúmeras
aplicações para variadíssimos fins além da comunicação interpessoal que em
muitos casos não são explorados.

O contexto da mobilidade
Dichanz diz-nos que por e-Learning devemos entender o conjunto de situações
de ensino e “pacotes de informação” para educação suplementar, disponíveis
a qualquer hora, em qualquer lugar e que chegam aos aprendizes em formato
electrónico [3]. Mas a mobilidade (o famoso “a qualquer hora e em qualquer
lugar”) do actual e-Learning fica subitamente limitada se pensarmos na
facilidade com que transportamos um telemóvel para qualquer lado.

1
Aluna do curso de mestrado em Comunicação Educacional Multimedia da Universidade Aberta. Portugal. (e-mail erika@gif.pt)

2
E-book: BARROS, D.M.V. et al. (2011) Educação e tecnologías: reflexão, inovação e práticas. Lisboa: [s.n.]

ISBN: 978-989-20-2329-8

O facto de as tecnologias móveis serem cada vez mais acessíveis e estarem


cada vez mais difundidas contribui para uma grande demanda em prol do m-
learning. É legitimo que tentemos aproveitar o tempo dispendido nas filas de
trânsito, nos transportes públicos, nas cantinas, no local de trabalho, etc., mas
precisamos encontrar estratégias e métodos pedagógicos congruentes com
este contexto.

M-Learning e usabilidade
Embora os dispositivos móveis possam disponibilizar conteúdos adaptados da
Web ou baseados em conteúdos existentes na web, a sua usabilidade está
longe de ser igual à de um computador de secretaria ou até mesmo de um
pequeno computador portátil com um monitor de doze polegadas. Daí que
possamos entender o sacrifício da funcionalidade pela mobilidade [1]. As
características específicas das interfaces dos dispositivos móveis elevam
exponencialmente os problemas de usabilidade destas máquinas [8]

III. METODOLOGIA DIDÁTICO PEDAGÓGICA PARA O M-LEARNING

Pensar uma metodologia didático-pedagógica para trabalhar com a modalidade


m-learning é um desafio de grande intensidade para a área da didática. A
metodologia de ensino é uma área da didática que abrange todos os elementos
do processo de ensino e aprendizagem categorizando e definindo cada item
para que o processo tenha êxito.
Para entender os bits de inteligência delineamos um breve histórico desse
trabalho didático. Inicialmente foi criado como um jogo, há mais de 20 anos. Dr.
Glenn Doman, médico estadounidense, aperfeiçou este jogo para utilizar como
estimulação visual de crianças com problemas cerebrais.
Um bit é uma unidade mínima de informação. O método trabalha através de
categorías de bits de inteligência, ou seja, o nome que agrupa um mínimo de
imagens relacionadas por meio de áreas do conhecimento. Os bits de
inteligência são como pequenos blocos de informação ou dados que facilitam
aos estudantes referencias sobre o tema ou conteúdo a ser estudado. Para
tanto os bitsM-Learning and Usability de inteligência devem ser elaborados a
partir de referenciais do próprio conteúdo curricular. Para desenvolvê-los é

3
E-book: BARROS, D.M.V. et al. (2011) Educação e tecnologías: reflexão, inovação e práticas. Lisboa: [s.n.]

ISBN: 978-989-20-2329-8

necessário ter em mãos um resumo do conteúdo e os elementos chave


norteadores do conteúdo para que deles se possa transformar em dados e
informações e dai em bits de inteligência.

IV. ALGUMAS DIRETRIZES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS PARA ELABORAÇÃO DE BITS DE

INTELIGÊNCIA NO USO NO M-LEARNING

Para elaborar um bit de inteligência é necessário que o docente da disciplina


retire do seu conteúdo pequenas informações objetivas que sejam conectores
importantes ou de ligação para a compreensão do conteúdo na realidade que
se vivencia ou específica da área do conhecimento. Essas informações ou
dados são elementos de ligação para que o aluno entenda o conteúdo e
relacione com sua realidade ou específicos do conhecimento científico da área.
Depois de ter a informação ou o dado na mão é necessário verificar as
possibilidades de transformar em um texto digital, em uma imagem ou em um
vídeo todos de tamanho reduzido para facilitar a recepção em telemóveis,
palms ou outro tipo de aparelhos integrados no tema m-learning. São pequenos
arquivos que podem ser viabilizados aos alunos antes das aulas ou no meio
das aulas como forma de motivar recordar ou aguçar a curiosidade sobre o que
esta sendo lido de forma pessoal, rápida e objetiva.
Procedimentos Metodológicos
Os estudos aqui apresentados ainda em desenvolvimento foram realizados de
forma descritiva com abordagem qualitativa. Nosso objetivo foi verificar como
desenvolver mediante o uso do m-learning possibilidades educativas para o
processo de ensino e aprendizagem baseadas no uso de dados e informação.
Os objetivos específicos foram: identificar os principais contsrangimentos de
usabilidade do m-learning; destacar seu potencial pedagógico e possibilitar
algumas diretrizes de uma metodologia didático-pedagógica para o uso do m-
learning no processo de ensino e aprendizagem.
O problema do estudo foi que metodologia utilizar para fazer do m-learning um
complemento pedagógico de qualidade no processo de ensino e
aprendizagem.

O referencial teórico utilizado para os estudos aqui realizados foram: Doman

4
E-book: BARROS, D.M.V. et al. (2011) Educação e tecnologías: reflexão, inovação e práticas. Lisboa: [s.n.]

ISBN: 978-989-20-2329-8

(2007); Keegan, D. (2004); Dichanz, H. (2001); Nix J. (2006); J. Alfredo


Sánchez (2005); Tarasewich, P. (2003), Carroll J. (1990); G. Conole, M. Dyke,
M. Oliver, J. Seale (2004)

V. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo aqui desenvolvido ajudou a entender a diversidade de opções que o
m-learning possibilita para a educação e que continuam inexplorados.

Nosso objetivo foi verificar como desenvolver, mediante o uso do m-learning,


possibilidades educativas para o processo de ensino e aprendizagem baseadas
no uso de dados e informação. Para tanto identificamos algumas diretrizes da
metodologia dos bits de inteligência que facilitam e se convergem com as
características do m-learning.
A hipótese de estudo sugere que uma metodologia baseada nos bits de
inteligência é uma possibilidade didático-pedagógica inovadora para o processo
de ensino e aprendizagem. Funciona como um estimulador mediante o uso de
imagens informações e dados, é simples de ser organizada e facilita ao ensino
e aprendizagem estímulos a construção do conhecimento.

Este trabalho é inicial e está inserido em um projeto maior de pesquisa que


aprofunda os elementos aqui delimitados.

VI. REFERÊNCIAS

[1] Carroll, John M. (1990). The Nurnberg Funnel - Designing Minimalist


Instruction for Practical Computer Skill. MIT.

[2] Desmond Keegan. Quality Education for all. New Missions and Challenges
facing Open Universities - Mobile Learning the Next Generation of Learning.
The 18th Asian Association of Open Universities Annual Conference. Shanghai,
November 2004.

5
E-book: BARROS, D.M.V. et al. (2011) Educação e tecnologías: reflexão, inovação e práticas. Lisboa: [s.n.]

ISBN: 978-989-20-2329-8

[3] Dichanz, H.. E-learning, a linguistic, psychological and pedagogical analysis


of a misleading term. 20th ICDE World Conference in Düsseldorf 2001.

[4] G. Conole, M. Dyke, M. Oliver, J. Seale. Mapping pedagogy and tools for
effective learning design. Computers & Education 43 (2004) 17–33. © 2004
Elsevier Ltd.

[5] J. Alfredo Sánchez, Oleg Starostenko, Eduardo Aguilar Castillo, Marisol


González Generation of usable interfaces for mobile devices. CLIHC’05,
October 23-26, 2005. Cuernavaca, México. ACM 1-59593-224-0.

[6] Judy Nix. The development of mobile learning for smartphones. Ericsson
Education Dublin. Ireland. 2006

[8] Souza, E.. m-Learning, condicionalismos dos dispositivos móveis à


usabilidade dos interfaces. II Colóquio Luso-Brasileiro de Educação a Distância
e Online. Lisboa 2007.

[9] Tarasewich Peter, Towards a Comprehensive model of context for mobile


and wireless computing. Proceedings of AMCIS 2003, 114-124.

Potrebbero piacerti anche