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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020


PRESIDENTE
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES
VICE-PRESIDENTE
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
CORREGEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM
Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
CORREGEDORA DO INTERIOR
Desª. DIRACY NUNES ALVES
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desª. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
Desª. DIRACY NUNES ALVES Desª. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE GLEIDE PEREIRA DE MOURA
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
RAIMUNDO HOLANDA REIS ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
RICARDO FERREIRA NUNES MAIRTON MARQUES CARNEIRO
LEONARDO DE NORONHA TAVARES EZILDA PASTANA MUTRAN
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
DIRACY NUNES ALVES ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
RONALDO MARQUES VALLE EVA DO AMARAL COELHO

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO


Plenário da Seção de Direito Público Plenário de Direito Público
Sessões às terças-feiras Sessões às segundas-feiras
Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento (Presidente)
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Desembargadora Diracy Nunes Alves
Desembargadora Diracy Nunes Alves Desembargador José Maria Teixeira do Rosário
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura
Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira (Presidente)
Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha
SEÇÃO DE DIREITO PENAL
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO
Plenário da Seção de Direito Penal
Plenário da Seção de Direito Privado Sessões às segundas-feiras
Sessões às quintas-feiras
Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro
Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes (Presidente)
Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares
Desembargador Raimundo Holanda Reis
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães
Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargadora Gleide Pereira de Moura
Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho
Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior (Presidente)
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque
Desembargador Ronaldo Marques Vale
Desembargadora Edinéa Oliveira Tavares
Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato
Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
Desembargador Mairton Marques Carneiro
Desembargadora Eva do Amaral Coelho
Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias
1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Plenário de Direito Privado Plenário de Direito Penal
Sessões às segundas-feiras Sessões às terças-feiras
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias (Presidente)
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque
Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior (Presidente)
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Plenário de Direito Privado Plenário de Direito Penal
Sessões às terças-feiras Sessões às terças-feiras
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes (Presidente) Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre (Presidente)
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Desembargadora Gleide Pereira de Moura Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargadora Edinéa Oliveira Tavares Desembargador Ronaldo Marques Vale
Desembargadora Eva do Amaral Coelho
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Plenário de Direito Público Plenário de Direito Penal
Sessões às segundas-feiras Sessões às quintas-feiras
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Desembargador Raimundo Holanda Reis
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira (Presidente) Desembargador Mairton Marques Carneiro (Presidente)
Desembargadora Rosileide Maria da Costa
SUMÁRIO
PRESIDÊNCIA 9
CORREGEDORIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM 25
CORREGEDORIA DO INTERIOR 30
COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS 35
SECRETARIA JUDICIÁRIA 42
TRIBUNAL PLENO 46
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 47
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ 56
SEÇÃO DE DIREITO PENAL 350
TURMAS DE DIREITO PENAL
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PENAL - UPJ 437
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTE DE TRÂNSITO 451
SECRETARIA DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 464
SECRETARIA DA 12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 473
SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 478
SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 480
SECRETARIA DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 489
SECRETARIA DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 561
SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 603
SECRETARIA DA 6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 612
SECRETARIA DA 7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 624
SECRETARIA DA 9ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 646
SECRETARIA DA 10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 675
SECRETARIA DA VARA DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA 686
SECRETARIA DA VARA DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA 695
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARITUBA 697
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA FAZENDA PÚBLICA DE BELÉM 698
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE CASTANHAL 728
TURMAS RECURSAIS - SECRETARIA 735
SECRETARIA DO 1 JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DE BELÉM 752
DIVISÃO DE REGISTRO DE ACÓRDÃOS E JURISPRUDÊNCIA 764
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
COMISSÃO DISCIPLINAR II 782
FÓRUM CÍVEL
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 787
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 800
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 825
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 827
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 852
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 859
SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 897
SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 961
SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1003
SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1038
SECRETARIA DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1064
SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1089
SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1108
SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATÓRIA CÍVEL DA CAPITAL 1135
SECRETARIA DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL 1145
UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 1 VARA DE FAMÍLIA 1146
UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 2 VARA DE FAMÍLIA 1197
UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 3 VARA DE FAMÍLIA 1209
UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 4 VARA DE FAMÍLIA 1234
UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 6 VARA DE FAMÍLIA 1236
UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 7 VARA DE FAMÍLIA 1276
SECRETARIA DA 15ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1365
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 1437
SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 1445
SECRETARIA DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1450
SECRETARIA DA 4ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL 1467
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 1ª VARA DA FAZENDA 1470
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 2ª VARA DA FAZENDA 1507
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 3ª VARA DA FAZENDA 1511
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 5ª VARA DA FAZENDA 1517
FÓRUM CRIMINAL
DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL 1520
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1522
SECRETARIA DA 5ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1523
SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1534
SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1537
SECRETARIA DA 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI 1554
SECRETARIA DA 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE BELÉM 1560
SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1561
SECRETARIA DA VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1562
SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 1563
SECRETARIA DA 3ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 1572
SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL 1584
SECRETARIA DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1597
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1598
FÓRUM DE ICOARACI
SECRETARIA DA VARA DE FAMILIA DISTRITAL DE ICOARACI 1600
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI 1606
SECRETARIA DA VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DISTRITAL DE ICOARACI 1616
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI 1621
SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI 1622
FÓRUM DE ANANINDEUA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 1625
SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DE ANANINDEUA 1629
SECRETARIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE ANANINDEUA 1638
SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DE ANANINDEUA 1644
SECRETARIA DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE ANANINDEUA 1647
SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE ANANINDEUA 1649
SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 1663
SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA 1683
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 1687
FÓRUM DE BENEVIDES
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BENEVIDES 1700
FÓRUM DE MARITUBA
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE MARITUBA 1701
EDITAIS
COMARCA DA CAPITAL - EDITAIS 1702
JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO 1704
COMARCA DE ABAETETUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA 1725
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA 1745
COMARCA DE MARABÁ
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ 1748
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ 1759
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ 1773
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ 1775
SECRETARIA DA VARA DE EXECUÇÃO PENAL DE MARABÁ 1778
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE MARABÁ 1779
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ 1780
SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARABÁ 1781
SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARABÁ 1787
COMARCA DE SANTARÉM
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1790
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1805
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1814
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE SANTARÉM 1821
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1825
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE SANTARÉM 1829
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1839
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1845
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE SANTARÉM 1854
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE SANTARÉM 1857
VARA DO JUIZADO ESPECIAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DE SANTARÉM 1860
SECRETARIA DO JUIZADO DA VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DE SANTARÉM 1898
COMARCA DE ALTAMIRA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA 1901
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA 1906
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE ALTAMIRA 1913
COMARCA DE TUCURUÍ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE TUCURUÍ 1914
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE TUCURUÍ 1916
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE TUCURUÍ 1932
COMARCA DE CASTANHAL
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL 1933
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL 1936
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE CASTANHAL 1962
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE CASTANHAL 1966
COMARCA DE BARCARENA
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BARCARENA 1970
COMARCA DE SANTA MARIA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTA MARIA DO PARÁ 1975
COMARCA DE PARAUAPEBAS
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS 1978
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS 1980
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE PARAUAPEBAS 1991
SECRETARIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA E EXECUÇÃO FISCAL DE PARAUAPEBAS 1992
COMARCA DE ITAITUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ITAITUBA 2001
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ITAITUBA 2055
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE ITAITUBA 2070
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE ITAITUBA 2071
SECRETARIA DO TERMO JUDICIÁRIO DE AVEIRO DA COMARCA DE ITAITUBA 2092
COMARCA DE TAILÂNDIA
SECRETARIA DA 1ª VARA DE TAILÂNDIA 2093
SECRETARIA DA 2ª VARA DE TAILÂNDIA 2095
COMARCA DE RURÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE RURÓPOLIS 2112
COMARCA DE URUARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE URUARÁ 2115
COMARCA DE JACUNDÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE JACUNDÁ 2137
COMARCA DE REDENÇÃO
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE REDENÇÃO 2146
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE REDENÇÃO 2156
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE REDENÇÃO 2157
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE REDENÇÃO 2161
COMARCA DE PARAGOMINAS
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAGOMINAS 2164
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAGOMINAS 2182
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE PARAGOMINAS 2190
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE PARAGOMINAS 2255
COMARCA DE DOM ELISEU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE DOM ELISEU 2258
COMARCA DE PACAJÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PACAJÁ 2268
COMARCA DE RONDON DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL DE RONDON DO PARÁ 2293
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE RONDON DO PARÁ 2305
COMARCA DE OURÉM
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OURÉM 2306
COMARCA DE MONTE ALEGRE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MONTE ALEGRE 2309
COMARCA DE JURUTI
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE JURUTI 2353
COMARCA DE ORIXIMINA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ORIXIMINA 2357
COMARCA DE OBIDOS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OBIDOS 2363
COMARCA DE ALENQUER
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ALENQUER 2368
COMARCA DE TERRA SANTA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE TERRA SANTA 2380
COMARCA DE CAPANEMA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA 2385
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA 2394
COMARCA DE GOIANÉSIA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GOIANÉSIA DO PARÁ 2406
COMARCA DE CURRALINHO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CURRALINHO 2408
COMARCA DE SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ 2410
COMARCA DE SALINÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SALINÓPOLIS 2444
COMARCA DE SANTA IZABEL DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTA IZABEL DO PARÁ 2451
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE SANTA IZABEL DO PARÁ 2459
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA IZABEL DO PARÁ 2464
COMARCA DE MOJÚ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MOJÚ 2468
COMARCA DE ACARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ACARÁ 2475
COMARCA DE SANTARÉM NOVO
SECRETARIA VARA ÚNICA DE SANTARÉM NOVO 2491
COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA 1ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 2497
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 2502
COMARCA DE CACHOEIRA DO ARARI
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CACHOEIRA DO ARARI 2510
COMARCA DE XINGUARA
SECRETARIA DA 2 VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE XINGUARA 2515
SECRETARIA DA 1 VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE XINGUARA 2517
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE XINGUARA 2521
COMARCA DE CAPITÃO POÇO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CAPITÃO POÇO 2525
COMARCA DE BAIÃO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BAIÃO 2541
COMARCA DE MELGAÇO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MELGAÇO 2552
COMARCA DE TUCUMÃ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE TUCUMÃ 2554
COMARCA DE AFUÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE AFUÁ 2563
COMARCA DE IRITUIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE IRITUIA 2572
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTANA DO ARAGUAIA 2573
COMARCA DE BRAGANÇA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BRAGANÇA 2592
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BRAGANÇA 2595
COMARCA DE AURORA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE AURORA DO PARÁ 2598
COMARCA DE CHAVES
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CHAVES 2601
COMARCA DE ITUPIRANGA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ITUPIRANGA 2603
COMARCA DE OURILÂNDIA DO NORTE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OURILÂNDIA DO NORTE 2611
COMARCA DE OEIRAS DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OEIRAS DO PARÁ 2613
COMARCA DE NOVO REPARTIMENTO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE NOVO REPARTIMENTO 2633
COMARCA DE RIO MARIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE RIO MARIA 2652
COMARCA DE SOURE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SOURE 2656
COMARCA DE MEDICILÂNDIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MEDICILÂNDIA 2658
COMARCA DE CAMETÁ
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CAMETÁ 2663
COMARCA DE SANTA LUZIA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTA LUZIA DO PARÁ 2700
COMARCA DE JACAREACANGA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE JACAREACANGA 2701
COMARCA DE BREU BRANCO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BREU BRANCO 2702
COMARCA DE BRASIL NOVO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BRASIL NOVO 2707
COMARCA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 2708
COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CANAÃ DOS CARAJÁS 2709
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CANAÃ DOS CARAJÁS 2729
COMARCA DE ALMERIM
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ALMERIM 2755
SECRETARIA DA VARA DISTRITAL DE MONTE DOURADO DA COMARCA DE ALMEIRIM 2759
COMARCA DE ANAJAS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ANAJAS 2760
COMARCA DE BREVES
SECRETARIA DA 2ª VARA DE BREVES 2761
COMARCA DE CURUÇÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CURUÇÁ 2762
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE IGARAPÉ-AÇU 2765
SECRETARIA DO TERMO JUDICIÁRIO DE MAGALHÃES BARATA 2775
COMARCA DE MÃE DO RIO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MÃE DO RIO 2781
COMARCA DE MARAPANIM
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MARAPANIM 2795
COMARCA DE PORTO DE MOZ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PORTO DE MOZ 2797
COMARCA DE PRAINHA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PRAINHA 2799
COMARCA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA 2802
COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO FÉLIX DO XINGU 2805
COMARCA DE TOME - AÇU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE TOMÉ - AÇU 2816
COMARCA DE NOVO PROGRESSO
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO 2853
COMARCA DE SENADOR JOSE PORFIRIO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SENADOR JOSE PORFIRIO 2877
COMARCA DE PORTEL
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PORTEL 2878
COMARCA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 2880
COMARCA DE VIGIA
SECRETARIA DA VARA UNICA DE VIGIA 2894
COMARCA DE ULIANÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ULIANÓPOLIS 2898
COMARCA DE SÃO JOÃO DO ARAGUAIA
SECRETARIA VARA ÚNICA DE SÃO JOÃO DO ARAGUAIA 2902
COMARCA DE ANAPU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ANAPU 2904
COMARCA DE ELDORADO DOS CARAJÁS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ELDORADO DOS CARAJÁS 2908
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PRESIDÊNCIA

O Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Presidente do Tribunal de Justiça do


Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. RESOLVE:

PORTARIA Nº 2484/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020. *Republicada por retificação.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2020/29465;

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2020/32551;

DESIGNAR a servidora MARLA KEITH DOS SANTOS LOPES, Analista Judiciário, matrícula nº 50539,
para responder pelo Cargo de Diretor de Secretaria, REF-CJS-3, junto à Secretaria da Vara do Juizado
Especial Criminal de Icoaraci, durante as férias da titular, Sra. Ananda Cristina Ataíde da Silva Ferreira,
matrícula nº 81167, no período de 29/01/2021 a 12/02/2021.

PORTARIA N° 2569/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

DESIGNAR o Juiz de Direito Lauro Alexandrino Santos, Auxiliar de 3ª Entrância, para auxiliar na execução
da Meta 02 do Conselho Nacional de Justiça, sem prejuízo de suas designações anteriores, a 3ª Vara da
Fazenda da Capital a partir de 01 de novembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.

PORTARIA N° 2570/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando a promoção do Juiz de Direito Everaldo Pantoja e Silva.

Art. 1º TORNAR SEM EFEITO a Portaria 2386/2020-GP, quanto a designação do Juiz de Direito Everaldo
Pantoja e Silva, titular da Vara de Juizado Especial Cível e Criminal de Santa Izabel do Pará, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara Criminal de Santa Izabel do Pará no período de 29
de novembro a 18 de dezembro do ano de 2020.

Art. 2º DESIGNAR o Juiz de Direito Everaldo Pantoja e Silva, Auxiliar de 3ª Entrância, para responder pela
3ª Vara Criminal a partir de 23 de novembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.

PORTARIA N° 2571/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2570/2020-GP.

CESSAR OS EFEITOS da Portaria 1228/2020-GP, que designou o Juiz de Direito Deomar Alexandre de
Pinho Barroso, titular da Vara de Execuções Penal da Região Metropolitana de Belém, para responder,
sem prejuízo de sua jurisdição, pela 3ª Vara Criminal a contar de 23 de novembro do ano de 2020.

PORTARIA N° 2572/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2570/2020-GP.

Art. 1º CESSAR OS EFEITOS da Portaria 2386/2020-GP, quanto a designação da Juíza de Direito Talita
Danielle Costa Fialho dos Santos, titular da Comarca de Gurupá, para responder, com prejuízo de sua
jurisdição, pela 2ª Vara de Família de Ananindeua a contar de 23 de novembro do ano de 2020.

Art. 2º CESSAR OS EFEITOS da Portaria 2243/2020-GP, que designou a Juíza de Direito Talita Danielle
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Costa Fialho dos Santos, titular da Comarca de Gurupá, para auxiliar, com prejuízo de sua jurisdição, a 1ª
Vara Cível e Empresarial de Marituba a contar de 23 de novembro do ano de 2020.

Art. 3º DESIGNAR a Juíza de Direito Talita Danielle Costa Fialho dos Santos, titular da Comarca de
Gurupá, para responder, com prejuízo de sua jurisdição, pela Vara de Juizado Especial Cível e Criminal de
Santa Izabel do Pará a partir de 23 de novembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.

PORTARIA N° 2573/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2572/2020-GP.

DESIGNAR o Juiz de Direito Newton Carneiro Primo, titular da Vara de Infância e Juventude de
Ananindeua, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara de Família de Ananindeua no
período de 23 de novembro a 02 de dezembro do ano de 2020.

PORTARIA N° 2574/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando a promoção da Juíza de Direito Gisele Mendes Camarço Leite.

DESIGNAR a Juíza de Direito Gisele Mendes Camarço Leite, Auxiliar de 3ª Entrância, para responder pela
7ª Vara do Juizado Especial Cível a partir de 23 de novembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.

PORTARIA N° 2575/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2574/2020-GP.

CESSAR OS EFEITOS da Portaria 2502/2020-GP, quanto a designação do Juiz de Direito Fábio Penezi
Povoa, Auxiliar de 3ª Entrância, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 7ª Vara do Juizado
Especial Cível a contar de 23 de novembro do ano de 2020.

PORTARIA N° 2576/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2574/2020-GP.

DESIGNAR o Juiz de Direito Edilson Furtado Vieira, titular da 2ª Vara Criminal de Ananindeua, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Criminal de Ananindeua no período de 23 de
novembro a 03 de dezembro do ano de 2020.

PORTARIA N° 2577/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2574/2020-GP.

DESIGNAR a Juíza de Direito Substituta Adriana Grigolin Leite para responder, sem prejuízo de suas
designações anteriores, pela 1ª Vara Criminal de Ananindeua a partir de 04 de dezembro do ano de 2020,
até ulterior deliberação.

PORTARIA N° 2578/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando a promoção do Juiz de Direito Fábio Araújo Marçal.

Art.1º CESSAR OS EFEITOS da Portaria 911/2009-GP, que designou o Juiz de Direito Fábio Araújo
Marçal, titular da 2ª Vara Cível e Empresarial de Benevides, para exercer, sem prejuízo de sua jurisdição,
a Função de Diretor do Fórum da Comarca de Benevides a contar de 23 de novembro do ano de 2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Art.2º CESSAR OS EFEITOS da Portaria 1853/2013-GP, que designou o Juiz de Direito Fábio Araújo
Marçal, titular da 2ª Vara Cível e Empresarial de Benevides, para responder, sem prejuízo de sua
jurisdição, pelo Juizado Especial Cível e Criminal de Santa Bárbara a contar de 23 de novembro do ano de
2020.

PORTARIA N° 2579/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2578/2020-GP.

Art.1º CESSAR OS EFEITOS da Portaria 1996/2020-GP, que designou a Juíza de Direito Substituta Luisa
Padoan para auxiliar, sem prejuízo de suas designações anteriores, a 4ª Vara Criminal de Ananindeua a
contar de 23 de novembro do ano de 2020.

Art.2º DESIGNAR a Juíza de Direito Substituta Luisa Padoan para responder, sem prejuízo de suas
designações anteriores, pela 2ª Vara Cível e Empresarial de Benevides a partir de 19 de dezembro do ano
de 2020, até ulterior deliberação.

Art.3º DESIGNAR a Juíza de Direito Substituta Luisa Padoan para responder, sem prejuízo de suas
designações anteriores, pelo Juizado Especial Cível e Criminal de Santa Bárbara a partir de 19 de
dezembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.

PORTARIA N° 2580/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2579/2020-GP.

CESSAR OS EFEITOS da Portaria 2551/2020-GP, quanto a designação da Juíza de Direito Danielly


Modesto de Lima Abreu, titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Benevides, para exercer, sem prejuízo
de sua jurisdição, a Função de Diretora do Fórum da Comarca de Benevides a contar de 23 de novembro
do ano de 2020.

PORTARIA N° 2581/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando a promoção do Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato.

DESIGNAR o Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, Auxiliar de 3ª Entrância, para auxiliar a Vara de
Execuções Penal da Região Metropolitana de Belém a partir de 23 de novembro do ano de 2020, até
ulterior deliberação.

PORTARIA N° 2582/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2581/2020-GP.

DESIGNAR a Juíza de Direito Carla Sodré da Mota Dessimone, titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de
Barcarena, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara Cível e Empresarial de Barcarena
a partir de 23 de novembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.

PORTARIA N° 2583/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando a promoção do Juiz de Direito Horácio de Miranda Lobato Neto.

Considerando, ainda, a vinculação do Juiz de Direito Horácio de Miranda Lobato Neto a 11ª Zona Eleitoral.

Art.1º CESSAR OS EFEITOS da Portaria 4090/2016-GP, que designou o Juiz de Direito Horácio de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Miranda Lobato Neto, titular da Comarca de São Miguel do Guamá, para responder, sem prejuízo de sua
jurisdição, pelo Juizado Especial Cível e Criminal de São Miguel do Guamá a contar de 23 de novembro
do ano de 2020.

Art.2º DESIGNAR o Juiz de Direito Horácio de Miranda Lobato Neto, titular da Auxiliar de 3ª Entrância,
para responder pela Comarca de São Miguel do Guamá e Juizado Especial Cível e Criminal de São Miguel
do Guamá a partir de 24 de novembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.

PORTARIA Nº 2584/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, REGIANE MARIA ALVES DIAS, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: ANÁLISE DE SISTEMA
(DESENVOLVIMENTO), Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para o
Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível
Médio/2019, lotando-a na Secretaria de Informática.

PORTARIA Nº 2585/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, EWERTON ALMEIDA SILVA, para exercer
o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: ANÁLISE DE SISTEMA (DESENVOLVIMENTO),
Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a
Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o na
Secretaria de Informática.

PORTARIA Nº 2586/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ADONIAS PINHEIRO PIRES, para exercer
o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: ANÁLISE DE SISTEMA (DESENVOLVIMENTO),
Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a
Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o na
Secretaria de Informática.

PORTARIA Nº 2587/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LUCAS GOMES VERAS, para exercer o
cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Tailândia.

PORTARIA Nº 2588/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, JOAO ANTONIO GARCIA NETO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Capitão Poço.

PORTARIA Nº 2589/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, RAUL CAMPOS SILVA PINHEIRO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Capitão Poço.

PORTARIA Nº 2590/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ANA BEATRIZ PEREIRA SANTOS, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Garrafão do
Norte.

PORTARIA Nº 2591/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LIANE GABRIELA FROTA SOARES, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Aurora do Pará.

PORTARIA Nº 2592/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LEONARDO LISBOA MELO FONSECA,
para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em
virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de
Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Dom
Eliseu.

PORTARIA Nº 2593/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ANTONIO CASSIO SANTOS DA COSTA,
para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em
virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de
Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de
Ulianópolis.

PORTARIA Nº 2594/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, FELIPE ASSUNCAO CASTRO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Ulianópolis.

PORTARIA Nº 2595/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, THAIS VIANA DE ALENCAR, para exercer
o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Soure.

PORTARIA Nº 2596/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ANA PRISCIA DOS SANTOS RIO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Salvaterra.

PORTARIA Nº 2597/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, CARLA KERMAN BARBOSA CUSTODIO,
para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de


Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Portel.

PORTARIA Nº 2598/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ANA CAROLINA DE OLIVEIRA FALCAO,
para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em
virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de
Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de
Melgaço.

PORTARIA Nº 2599/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, AIRTON BARBOSA MARTINS FILHO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o na Comarca de Breves ¿ Termo Judiciário
de Bagre.

PORTARIA Nº 2600/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, CAMILLA SOUSA CORREA, para exercer o
cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Anajás.

PORTARIA Nº 2601/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ADRIAN PEREIRA ALVES BRASIL, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Cametá.

PORTARIA Nº 2602/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, NOEMI MONICK VANZELER MANSO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Baião.

PORTARIA Nº 2603/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, JAMILLE LIMA DA SILVA, para exercer o
cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Mocajuba.

PORTARIA Nº 2604/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, NELSON FUGITA JUNIOR, para exercer o
cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Baião.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PORTARIA Nº 2605/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, RAISSA MODESTO DA COSTA, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Novo
Repartimento.

PORTARIA Nº 2606/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, MARINA SIMOES ALVES, para exercer o
cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Novo Repartimento.

PORTARIA Nº 2607/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LUIZ FERNANDO COSTA MACIEL, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Pacajá.

PORTARIA Nº 2608/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, FABIANA CARNEIRO DE SOUSA SILVA,
para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em
virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de
Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de São
Geraldo do Araguaia.

PORTARIA Nº 2609/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, KARINA DI LELI AGUIAR MELO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Jacundá.

PORTARIA Nº 2610/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LUCAS FREIRE SAMPAIO GOUVEIA, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Tucumã.

PORTARIA Nº 2611/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, FILLIPE ARAUJO IZIDIO PEREIRA, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de São Félix do
Xingu.

PORTARIA Nº 2612/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, JOSE MATHEUS PINTO SANTOS, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Santana do
Araguaia.

PORTARIA Nº 2613/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, NICOLI MACHADO PORTELA, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Uruará.

PORTARIA Nº 2614/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, RICARDO HENRIQUE HIPOLITO DOS
SANTOS ALVES, para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe
A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de
Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da
Comarca de Altamira.

PORTARIA Nº 2615/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, HIAGO VICENTE TENORIO RIBEIRO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Brasil Novo.

PORTARIA Nº 2616/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, CAMILA MARQUES FREIRE, para exercer
o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Vitória do Xingu.

PORTARIA Nº 2617/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, NATASHIA PAULA BEDE MAIA DE
CASTRO, para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A,
Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de
Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da
Comarca de Vitória do Xingu.

PORTARIA Nº 2618/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, MICHAEL ANDREY DE SOUSA OLIVEIRA,
para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em
virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de
Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de
Medicilândia.

PORTARIA Nº 2619/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, NATALIA FRANKLIN SILVA E CARVALHO,
17
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em


virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de
Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de
Senador José Porfírio.

PORTARIA Nº 2620/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, JEFFERSON HENRIQUE SOUSA LIMA
CASTRO, para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A,
Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de
Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da
Comarca de Porto de Moz.

PORTARIA Nº 2621/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, MAZIO PEREIRA DA CRUZ, para exercer o
cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Porto de Moz.

PORTARIA Nº 2622/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LUIS FRANCISCO DE OLIVEIRA NETO
JUNIOR, para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A,
Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de
Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o na Comarca de
Almeirim - Vara Distrital de Monte Dourado.

PORTARIA Nº 2623/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LARA EMILIA ROCHA TUPINAMBA, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Oriximiná.

PORTARIA Nº 2624/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, VITOR DA SILVA TOSCANO, para exercer
o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Itaituba.

PORTARIA Nº 2625/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ALYNE TEIXEIRA DE FIGUEIREDO, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Itaituba.

PORTARIA Nº 2626/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, PAULO VITOR NUNES DA SILVA, para
exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
18
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Novo Progresso.

PORTARIA Nº 2627/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ROSA MARIA FERREIRA DOS SANTOS,
para exercer o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: PSICOLOGIA, Classe A, Padrão 1,
em virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de
Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de
Redenção.

PORTARIA Nº 2628/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, GEORGE BRONZEADO DE ANDRADE,


para exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Tomé-Açu.

PORTARIA Nº 2629/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, JOSE HENRIQUE AFFONSO FERREIRA
MIRANDA, para exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Garrafão do
Norte.

PORTARIA Nº 2630/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, RENAN NORONHA CAVALCANTE, para
exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no
Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível
Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Cachoeira do Arari.

PORTARIA Nº 2631/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, YASSER FELIX GAZEL, para exercer o
cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Melgaço.

PORTARIA Nº 2632/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ROGERIO DE SA REZEGUE, para exercer
o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no
Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível
Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Gurupá.

PORTARIA Nº 2633/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, MARICELIA CRISTIAM LOPES MACHADO,
para exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Tucuruí.

PORTARIA Nº 2634/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, HENRIQUE SAMUEL RIBEIRO DE


CARVALHO, para exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude
de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva
em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Pacajá.

PORTARIA Nº 2635/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, SAMUEL SILVA MACEDO, para exercer o
cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Goianésia do Pará.

PORTARIA Nº 2636/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, FERNANDO FERREIRA RABELO, para
exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no
Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível
Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Pacajá.

PORTARIA Nº 2637/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, CHRISTIAN MALLONE RODRIGUES


SANTOS, para exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Rondon do Pará.

PORTARIA Nº 2638/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ARNON MATOS PEREIRA, para exercer o
cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de São Félix do Xingu.

PORTARIA Nº 2639/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, NILDO RIZZI NETO, para exercer o cargo
de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Medicilândia.

PORTARIA Nº 2640/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, CARLOS EDUARDO ALVES CARTAXO
RODRIGUES, para exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em
virtude de aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de
Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Porto
de Moz.

PORTARIA Nº 2641/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, EDSON GUILHERME MOREIRA LIMA
FREITAS, para exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Uruará.
20
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PORTARIA Nº 2642/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, JOSE RICARDO MORAES DA SILVA, para
exercer o cargo de OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no
Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível
Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Jacareacanga.

PORTARIA Nº 2643/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LEONARDO SERRUYA MENDES, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Tailândia.

PORTARIA Nº 2644/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, GABRIEL DE ALMEIDA MATOS, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Capitão Poço.

PORTARIA Nº 2645/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, WHERLLA RAISSA PEREIRA DO AMARAL
, para exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no
Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível
Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Mãe do Rio.

PORTARIA Nº 2646/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, CATHERINE EVANY CARVALHO DE


OLIVEIRA, para exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação
no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de
Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Muaná.

PORTARIA Nº 2647/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, DIOGO MARTINS DOS SANTOS DIAS,
para exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no
Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível
Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Curralinho.

PORTARIA Nº 2648/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, EDINILSON FERREIRA DO NASCIMENTO,


para exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no
Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível
Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Portel.

PORTARIA Nº 2649/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, WILLIAN MOREIRA DIAS, para exercer o
cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para
o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Novo Repartimento.

PORTARIA Nº 2650/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, BEATRIZ CASTRO DA COSTA


VASCONCELOS, para exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de
aprovação no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em
Cargos de Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Pacajá.

PORTARIA Nº 2651/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, LINDALBERTO DE JESUS ANTEIRO, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Anapu.

PORTARIA Nº 2652/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, DHEYMES MIGUEL ALVES, para exercer o
cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para
o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível
Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Anapu.

PORTARIA Nº 2653/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, MONIQUE MATIAS DE SOUSA, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Canaã dos Carajás.

PORTARIA Nº 2654/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, MATEUS NUNES DA COSTA, para exercer
o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público
para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de
Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de São Félix do Xingu.

PORTARIA Nº 2655/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, KEISON SALES OLIVEIRA, para exercer o
cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para
o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível
Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de São Félix do Xingu.

PORTARIA Nº 2656/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, SIDMAR DRAGO DE ARAUJO, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Medicilândia.

PORTARIA Nº 2657/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, AYANA DE OLIVEIRA, para exercer o cargo
22
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para o


Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível
Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Medicilândia.

PORTARIA Nº 2658/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, JOSE ALDONEZ PEREIRA DA SILVA, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Uruará.

PORTARIA Nº 2659/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, BRENNA REGIS NASCIMENTO, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Porto de Moz.

PORTARIA Nº 2660/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, JEANDRE LUIS FERREIRA DA MOTA,
para exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no
Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível
Superior e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Oriximiná.

PORTARIA Nº 2661/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ALAN DOS SANTOS GALENO, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Oriximiná.

PORTARIA Nº 2662/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ALVINA MICHELLE PIMENTEL DA


CUNHA, para exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação
no Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de
Nível Superior e de Nível Médio/2019, lotando-a na Comarca de Almeirim - Vara Distrital de Monte
Dourado.

PORTARIA Nº 2663/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, ELTON ARAUJO VIEIRA, para exercer o
cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso Público para
o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior e de Nível
Médio/2019, lotando-o no Fórum da Comarca de Novo Progresso.

PORTARIA Nº 2664/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

NOMEAR, em conformidade com o art. 7 º da Lei nº 5.810/94, TAMARA MARIA DE BARROS LIMA, para
exercer o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe A, Padrão 1, em virtude de aprovação no Concurso
Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior
e de Nível Médio/2019, lotando-a no Fórum da Comarca de Novo Progresso.
23
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PORTARIA Nº 2665/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2020/32378;

Art. 1º EXONERAR a bacharela BRUNNA TOURINHO SOUSA, matrícula nº 151904, do Cargo em


Comissão de Assistente de Desembargador, REF-CJI, junto ao Gabinete da Exma. Sra. Maria do Céo
Maciel Coutinho, Desembargadora deste Egrégio Tribunal de Justiça, retroagindo seus efeitos ao dia
03/11/2020.

Art. 2º NOMEAR a bacharela BRUNNA TOURINHO SOUSA, para exercer o Cargo em Comissão de
Assessor de Desembargador, REF-CJS-6, lotando-a no Gabinete da Exma. Sra. Maria do Céo Maciel
Coutinho, Desembargadora deste Egrégio Tribunal de Justiça, retroagindo seus efeitos ao dia 03/11/2020.

PORTARIA Nº 2666/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2020/32378;

NOMEAR a Senhora JACKELINE STEPHANY VILHENA MAIA, para exercer o Cargo em Comissão de
Assistente de Desembargador, REF-CJI, lotando-a no Gabinete da Exma. Sra. Maria do Céo Maciel
Coutinho, Desembargadora deste Egrégio Tribunal de Justiça.

PORTARIA Nº 2667/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2020/32700;

DESIGNAR o servidor JOELSON DA SILVA ALMEIDA, matrícula nº 63606, para responder pela chefia da
Seção de Controle de Frota deste Egrégio Tribunal de Justiça, durante o afastamento por férias do titular,
Sr. Hélio da Silva Pinheiro, matrícula nº 63622, no período de 11/01/2021 a 09/02/2021.

PORTARIA N° 2668/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando os termos da Portaria 2583/2020-GP.

DESIGNAR a Juíza de Direito Ana Louise Ramos dos Santos, titular da Comarca de Santa Maria do Pará,
para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Comarca de São Miguel do Guamá e Juizado
Especial Cível e Criminal de São Miguel do Guamá no dia 23 de novembro do ano de 2020.

PORTARIA N° 2669/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando o gozo de folga, por compensação de plantão, do Juiz de Direito Manoel Antônio Silva
Macedo.

DESIGNAR o Juiz de Direito Aidison Campos Sousa, titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Marabá,
para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 4ª Vara Cível e Empresarial de Marabá no período de
23 a 27 de novembro do ano de 2020.

PORTARIA N° 2670/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando o gozo de folga, por compensação de plantão, da Juíza de Direito Cynthia Beatriz Zanlochi
Vieira.

DESIGNAR a Juíza de Direito Caroline Slongo Assad, titular da Comarca de Capitão Poço, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Comarca de Bonito no período de 23 a 27 de novembro do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ano de 2020.

PORTARIA N° 2671/2020-GP. Belém, 20 de novembro de 2020.

Considerando a promoção do Juiz de Direito Fábio Araújo Marçal.

DESIGNAR o Juiz de Direito Francisco Jorge Gemaque Coimbra, titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de
Benevides, para exercer, sem prejuízo de sua jurisdição, a Função de Diretor do Fórum da Comarca de
Benevides a partir de 23 de novembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CORREGEDORIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

PROCESSO Nº 0003922-61.2020.2.00.0814

REQUERENTE: DESEMBARGADORA ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

REQUERIDO: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

DECIDO.

Analisando os fatos apresentados pela requerente, percebe-se que a sua real intenção era a apresentação
das informações solicitadas no âmbito do HC nº 0807787-85.2020.814.0000 ao Juízo da Vara de
Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém, de forma a embasar adequadamente a
decisão a ser proferida ¿ concessão de prisão domiciliar.

Ocorre que, consoante as informações prestada pelo Magistrado, aliada às colhidas por meio de consulta
ao sistema PJE, observo que as informações solicitas ao Juízo coator foram juntadas aos autos do HC
apenas em 09/10/2020, ou seja, em data posterior ao julgamento do HC, ocorrido em 21/09/2020, tendo
sido acolhido o voto da Desembargadora relatora, denegando a ordem pleiteada.

Deste modo, em que pese as informações manejadas pelo Juízo coator terem sidos juntadas a destempo,
não houve prejuízo ao deslinde do feito, uma vez que as informações constantes dos autos, apresentadas
pela SEAP, foram satisfatórias à análise do pleito.

Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente representação, com fulcro no art. 9º, §
2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, no entanto, RECOMENDO, que o Juízo
requerido observe os prazos fixados para prestar informações, sob pena de sofrer sanção disciplinar,
conforme prescreve o art. 5º da Resolução nº 04/2003-GP, de modo que é de suma importância a
prestação de informações nos processos de Habeas Corpus, tendo em vista que propicia aos
Desembargadores melhores condições para analisarem as circunstâncias fáticas atinentes ao processo.

Dê-se ciência às partes.

Utilize-se cópia do presente como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém

PROCESSO Nº 0004927-21.2020.2.00.0814

CONSULTA ADMINISTRATIVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CONSULENTE: TAYS CAROLINA VILHENA SANTOS, DIRETORA DE SECRETARIA DO 3ª JUIZADO


ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM/PA, EM EXERCÍCIO.

É o relatório. Decido:

Inicialmente, cumpre-nos observar que a providência correta a ser adotada pela Consulente seria o
encaminhamento da questão ao Juiz de Direito da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal da Comarca de
Belém/PA, Unidade Jurisdicional na qual a mesma está lotada, posto que, indubitavelmente, cabe a ele, na
qualidade de Gestor das atividades judiciais, fornecer toda a orientação necessária aos servidores.

De outro vértice, em que pese não tenha adotado a conduta mais acertada, no sentido de que a presente
indagação fosse direcionada ao Juiz de Direito Gestor da Unidade Jurisdicional à qual está vinculada,
passamos a análise do caso e orientação da Servidora Consulente.

O Provimento n.º 006/2006-CJRMB foi lançado com o intuito de ¿padronizar, no âmbito das Secretarias
Judiciais existentes nas Comarcas da Região Metropolitana de Belém, os atos de administração e de mero
expediente sem caráter decisório delegados pelo juízo¿. Temos no parágrafo IX da mencionada norma, a
seguinte redação:

¿IX - a subscrição, após despacho do Juiz, dos mandados e demais expedientes, inclusive ofícios,
excetuando-se MANDADOS DE PRISÃO, MANDADOS DE CONDUÇÃO COERCITIVA, ALVARÁS DE
SOLTURA, OFÍCIO REQUISITANDO APRESENTAÇÃO DE PRESOS EM JUÍZO, OFÍCIO
DETERMINANDO A QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E TELEFÔNICO, OFÍCIOS PARA DEPÓSITO DE
VALORES EM DINHEIRO PERANTE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, INCLUSIVE FIANÇA, OFÍCIOS DE
INFORMAÇÕES EM "HABEAS CORPUS" E OFÍCIOS E DEMAIS EXPEDIENTES PARA ÓRGÃOS
ADMINISTRATIVOS OU JURISDICIONAIS DO PODER JUDICIÁRIO DOS ESTADOS OU DA UNIÃO;¿

Percebe-se que os questionamentos da servidora consulente foram extraídos do parágrafo acima


transcrito.

Pois bem, no que tange a primeira indagação, qual seja: se na expressão ¿demais expedientes¿ estão
incluídas as certidões como, por exemplo, a de trânsito em julgado; podemos afirmar que sim, uma vez
que as certidões possuem também o condão de impulsionar os processos sem que haja decisão ou
despacho proferido, matéria da qual tratou o Provimento n.º 006/2006-CJRMB.

Quanto ao segundo questionamento que a Consulente pretendeu esclarecer, isto é, se a assinatura das
certidões compete exclusivamente ao Diretor de Secretaria titular ou em exercício ou podem ser subscritas
pelos demais servidores da Secretaria, também entendemos que a resposta é positiva. Vejamos:

Os atos praticados pelos serventuários da justiça gozam de fé pública e presunção de veracidade e serão
válidos enquanto não houver declaração de nulidade, a qual não deverá prejudicar a parte que agir de
boa-fé. Saliente-se que os princípios da lealdade processual e da confiança se aplicam a todos os sujeitos
do processo. Nesse sentido, existe farta jurisprudência, como podemos verificar:

"APELAÇÃO CRIMINAL ¿ RECORRENTE CONDENADO PELA PRÁTICA DE HOMICÍDIO


QUALIFICADO ¿ PRETENSA ANULAÇÃO DO PROCESSO DESDE O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA
SOB ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA PRO VÍCIO NA CITAÇÃO POR EDITAL E
INOBSERVÂNCIA ÀS FORMALIDADES DE PRAXE DA AUDIÊNCIA DESIGNADA PARA SEU
INTERROGATÓRIO ¿ NÃO REALIZAÇÃO DE PREGÃO E AUSÊNCIA DE ABERTURA DE TERMO
PARA O ATO ¿ NULIDADES NÃO VISLUMBRADAS ¿ CERTIDÃO EXARADA POR SERVENTUÁRIO
DA JUSTIÇA QUE ATESTA O NÃO COMPARECIMENTO DO APELANTE PARA A AUDIÊNCIA ¿ FÉ-
PÚBLICA E RESPALDA A DECRETAÇÃO DA REVELIA ¿ PLEITO DE NOVO JULGAMENTO ¿
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CONTRARIEDADE À PROVA DOS AUTOS ¿ INOCORRÊNCIA ¿ TESE DE LEGÍTIMA DEFESA


AFASTADA ¿ QUALIFICADORAS DO MOTIVO TORPE E RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA
DA VÍTIMA MANTIDAS ¿ DOSIMETRIA ¿ REDUÇÃO DA PENA IMPOSTA ¿ IMPOSSIBILIDADE ¿
CONCORRÊNCIA DE QUALIFICADORAS ¿ SENTENÇA MANTIDA ¿ RECURSO DESPROVIDO. 1. As
certidões exaradas por serventuário da justiça gozam de fé-pública, cuja veracidade somente pode
ser afastada com prova em contrário, ônus do qual não se desincumbiu o Recorrente, portanto não há
se falar em nulidade. 2. É insuficiente para a configuração da legítima defesa a versão apresentada pelo
acusado em plenário, sem conforto nas provas coligidas aos autos. 3. Havendo duas circunstâncias
qualificadoras do crime de homicídio, o julgador pode usar uma delas para exasperar a pena-base." (Ap
53565/2012, DES. PEDRO SAKAMOTO, SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL, TJ-MT, Julgado em
17/10/2012, Publicado no DJE em 25/10/2012)". Original sem grifos.

¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS


DA LEALDADE PROCESSUAL E DA CONFIANÇA. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS ATOS
PRATICADOS PELOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA. INÍCIO DO PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DA
APELAÇÃO. INOCORRÊNCIA, DIANTE DA INEXISTÊNCIA DE CARGA DOS AUTOS. DECISÃO
RECONSIDERADA. RECURSO ESPECIAL APRECIADO E PROVIDO. TEMPESTIVIDADE DA
APELAÇÃO 1. Os atos praticados pelos serventuários da Justiça gozam de fé pública e presunção
de veracidade, devendo permanecer válidos enquanto não houver declaração de nulidade, a qual
não prejudicará a parte de boa-fé. 2. Os princípios da lealdade processual e da confiança se aplicam a
todos os sujeitos do processo. 3. No caso, o advogado havia se dado por intimado da sentença mediante
cota nos autos. Ato contínuo, foi lançada certidão com a expressão "sem efeito" sobre a referida cota. Não
há certidão de retirada dos autos em carga. 4. O advogado tinha legítima expectativa de que o ato do
serventuário ocorreu de forma válida, devendo o prazo da apelação ser contado a partir da publicação na
imprensa oficial. 5. No caso concreto, o Tribunal de origem, ao considerar intempestivo o apelo, vai de
encontro aos mencionados princípios processuais e contraria o art. 141, V, do CPC. 6. Decisão
reconsiderada para conhecer do agravo nos próprios autos e dar provimento ao recurso especial.

(STJ - AgRg no AREsp: 91311 DF 2011/0294149-4, Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
Data de Julgamento: 06/12/2012, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/08/2013). Original
sem grifos.

De outro vértice, o Provimento Conjunto n.º 007/2011-CJRMB/CJCI que implantou método de


gerenciamento de rotinas (gestão de processos de trabalho) no âmbito das Varas Criminais e de Execução
Penal, não estabeleceu a assinatura de certidões como missão exclusiva do Diretor de Secretaria titular ou
substituto, mas geralmente se referiu ao termo: ¿a serventia¿. No entanto, estabeleceu, com regularidade,
que a serventia certificará.

Observa-se, ainda, que no item 3.5.38.40 do acima mencionado Provimento Conjunto, encontramos a
seguinte expressão: ¿a secretaria deve certificar nos autos¿ e, mais adiante, no item 3.5.39, encontramos
resposta que não deixa dúvida, especificamente para a indagação da consulente, como transcrevemos:

¿3.5.39 Providências na Secretaria. A Secretaria deverá adotar todas as providências necessárias para
o cumprimento de todos os comandos estabelecidos na sentença, tais como expedir mandados, cartas,
ofícios, alimentar sistemas (LIBRA ou SAPXXI e SISPE) e promover o registro da sentença no livro
próprio. Deve ainda certificar o trânsito em julgado, se houver, ou a tempestividade da interposição de
recurso. E, finalmente, expedir a guia de recolhimento, provisória ou definitiva, para encaminhamento ao
juízo competente para o Processo de Execução Penal.¿

Reafirmamos, portanto, que a lavratura de certidões não compete exclusivamente aos Diretores de
Secretaria, mas é atividade inerente aos cargos ocupados por todos os serventuários da justiça.

Diante do exposto, DETERMINO a expedição de ofício à consulente, para ciência e adoção das medidas
pertinentes.

Após, arquive-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

À Secretaria para os devidos fins.

Utilize-se cópia do presente como ofício.

Belém, data da assinatura eletrônica.

Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém

PROCESSO Nº 0005276-24.2020.2.00.0814 ASSUNTO:

CONSULTA
CONSULENTE: DRA. ANGELA ALICE ALVES TUMA, JUÍZA DE DIREITO DIRETORA DO FÓRUM
CRIMINAL DA CAPITAL
DECISÃO: Cuida-se de expediente por meio do qual a magistrada Angela Alice Alves Tuma, Diretora do
Fórum Criminal da Capital, encaminha a esta Corregedoria de Justiça consulta no sentido de solicitar
ORIENTAÇÃO acerca do procedimento a ser adotado pelo Chefe da Divisão de Distribuição do Fórum
Criminal da Capital quando receber documentos de ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL para
serem distribuídos. Aduz que a Divisão de Distribuição de feitos criminais recebeu documentos de
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL oriundo da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci, objetivando
sua distribuição à Vara de Penas e Medidas Alternativas para fins de fiscalização das medidas ali
deflagradas, no entanto a Juíza titular da VEPMA firmou o entendimento de que aquele juízo não é
competente para fiscalizar o acordo de não persecução penal, colacionando no presente expediente a
decisão citada. Deste modo, tendo em vista a designação pela Presidência desta Corte de Justiça de um
grupo de trabalho com a atribuição específica de desenvolver estudos acerca da matéria em questão,
determino a remessa do expediente em epígrafe àquela douta Presidência, para a análise do pleito em
exame e adoção das providências que entender pertinentes. Após, arquivem-se estes autos, com as
cautelas legais. Dê-se ciência à magistrada consulente, servindo a presente como ofício. À Secretaria para
as providências pertinentes. Belém/PA, 16/11/2020. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES - Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém

PROCESSO Nº 0004711-60.2020.2.00.814 (SIGADOC N.º PA-MEM-2019/16485)

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
REQUERENTE: SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO E FINANÇAS DO TJ/PA
REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM/PA
DECISÃO: Trata-se de relatório apresentado pela Secretaria de Planejamento, Coordenação e Finanças
do TJ/PA decorrente da fiscalização realizada em processos com expedição de Alvarás no período de
02/05/2015 até 31/12/2018 na 7ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital. Tal relatório identificou
a recuperação imediata de R$31.066,57 (trinta e um mil e sessenta e seis reais e cinquenta e sete
centavos) e a pendência no pagamento de custas no montante de R$60.383,15 (sessenta mil, trezentos e
oitenta e três reais e quinze centavos). Instado a adotar providências e manifestar-se, o Exmo. Sr. Dr.
Roberto Cezar Oliveira Monteiro, Juiz de Direito titular da 7ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Belém/PA, informou o seguinte: ¿Ao analisar os termos do relatório atualizado das custas processuais
pendentes nesta vara, foram listados 39 (trinta e nove) processos pendentes de recolhimento das custas
processuais. Destes, 6 (seis) processos estavam conclusos em gabinete, pelo que já foram despachados
determinando a intimação pessoal para recolhimento das custas. 6 (seis) processos já estavam arquivados
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

e aparentemente com as custas quitadas. Foi designado um servidor para consulta destes processos junto
à UNAJ e análise do motivo pelo qual eles ainda constam na relação. Por fim, 27 (vinte e sete) processos
encontravam-se na Secretaria da Vara, pelo que o Diretor de Secretaria irá emitir o mandado para
intimação pessoal para pagamento de custas nestes, no prazo de até um mês. No mais, ressalta-se que a
Vara adota o seguinte procedimento para cobrança das custas: 1- Remessa dos autos a UNAJ; 2 ¿
Cobrança das custas via ato ordinatório; 3- Intimação pessoal para pagamento das custas sob pena de
inclusão na dívida ativa; 4 ¿ Inscrição na dívida ativa.¿ Desse modo, considerando que estão sendo
adotadas as medidas pertinentes para o recolhimento das custas faltantes identificadas pela Secretaria de
Planejamento, Coordenação e Finanças do TJ/PA, bem como, de outras que porventura não tenham sido
identificadas naquela oportunidade, DETERMINO o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Dê-se ciência
à SEPLAN-TJ/PA e ao Juízo requerido. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os
devidos fins. Belém(PA), 16/11/2020. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CORREGEDORIA DO INTERIOR

Processo PJe-Cor nº. 0005035-.2020.2.00.0814

Requerente: MM. Juiz de Direito Bruno Carrijo, Titular da Vara Única de Uruará

DECISÃO: Acolho manifestação da MM. Juíza Auxiliar Patrícia de Oliveira Sá Moreira constante no ID
144973, para, por seus fundamentos, orientar o MM. Juiz de Direito Titular da Vara Única de Uruará a
proceder a revogação do §º 2º do artigo 2ª da Portaria nº 020/2019-GJ, ora posta ao conhecimento deste
Órgão Censor. Dê-se ciência ao requerente, encaminhando a manifestação da MM. Juiza Auxiliar Patrícia
de Oliveira Sá Moreira, após arquive-se. Belém/Pa, data registrada no sistema. Desa. DIRACY NUNES
ALVES

Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 0000762-28.2020.2.00.0814

REQUERENTE: DESA. MARIA DO CARMO CARDOSO, CORREGEDORA REGIONAL DA JUSTIÇA


FEDERAL DA 1ª REGIÃO

INTERESSADO: JUÍZO DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE MARABÁ

REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU

DECISÃO: A Exma. Desembargadora MARIA DO CARMO CARDOSO, Corregedora Regional da Justiça


Federal da 1ª Região, por meio do e-mail, dirigiu-se a este Órgão Correcional, requerendo o cumprimento
e devolução da Carta Precatória referente ao processo Nº 2010.39.01.00061-5, em que é Exequente o
Ministério Público Federal e réu, Wellington Francisco Rosa e outros, que foi remetida à comarca de São
Félix do Xingu, entretanto, até o momento sem resposta. Instado a se manifestar, o Juízo de Direito da
comarca de São Félix do Xingu, informou, por meio do Ofício nº 052/2020/SEC/SFX, que a audiência que
havia sido designada nos autos da Carta Precatória nº 0002145-45.2017.8.14.0053, para o dia
14.07.2020, deixou de ocorrer em virtude das medidas estabelecidas pelo Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, para evitar a propagação do COVID-19, e que a mesma foi redesignada para dia 25.11.2020. É o
relatório. DECIDO. Tendo em vista as devidas informações prestadas pelo MM. Juízo de Direito da
comarca de São Felix do Xingu, esclarecendo que a Carta Precatória objeto deste Pedido de Providências,
referente aos autos do Processo Nº 0002145-45.2017.8.14.0053, oriunda do Juízo das 1ª Vara Federal da
Subseção Judiciária de Marabá, que tem como Autor, o Ministério Público Federal e réu Wellington
Francisco Rosa e outros, por motivos relacionados à prevenção da COVID 19 foi remarcada para o dia
25.11.2020, determino que seja oficiado à Exma. Desembargadora ora requerente, dando-lhe ciência.
Após, com fulcro no art. 91, § 3º, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, determinar o
arquivamento dos presentes autos. Dê-se ciência ao juízo requerido. Belém, data registrada no sistema.
DESA. DIRACY NUNES ALVES - CORREGEDORA DE JUSTIÇA DAS COMARCAS DO INTERIOR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AUTOS: Pedido de Providências nº 0004557-42.2020.2.00.0814

REQUERENTE: Juízo de Direito da 2ª Vara de Família e Sucessões de Araguaína- TJTO

REQUERIDO: Juízo de Direito de Vara Única da Comarca de Uruará

DECISÃO: Trata-se de Pedido de Providência, encaminhando pelo Juízo da 2ª Vara de Família e


Sucessões de Araguaína-TJTO, solicitando intervenção desta Corregedoria visando a devolução da Carta
Precatória, pelo juízo deprecado (Comarca de Uruará), expedida pelo Juízo de Direito da Comarca
Requerente, nos autos de Cumprimento de Sentença n. 0008323-41.2016.8.27.2706/TO . Em resposta a
solicitação de informação, o Diretor de Secretaria da Comarca de Uruará, Manoel Cândido Ribeiro,
informou que a Carta Precatória nº 0007953-54.2017.8.14.0066, foi devolvida em 05/11/2020, conforme
anexos. É o relatório. DECIDO. Considerando o exposto, a certidão em anexo e a devolução da Carta
Precatória, não há qualquer outra medida a ser adotada, desta forma, determino o ARQUIVAMENTO dos
autos. Dê-se ciência aos envolvidos. À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA), data registrada no
sistema. DESA. DIRACY NUNES ALVES - Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS N. 0004477-78.2020.2.00.0814.

REQUERENTE: CORREGEDORIA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1A REGIÃO.

REQUERIDOS: JUÍZOS DA 1A E 2A VARAS DE BREVES.

DECISÃO: Cuida-se de Pedido de Providências instaurado nesta Corregedoria de Justiça por meio de
ofício remetido pela Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 1a Região, datado de 23/09/2020.
Informa que foram frustradas as tentativas de cobrança de cumprimento e devolução de carta precatória
expedida para o Juízo de Direito de uma das varas da Comarca de Breves. Relata ainda que a referida
carta fora recebida pela comarca deprecada em 09/05/2018, em anexo constam os respectivos
documentos probatórios. Considerando o petitório inicial, fora expedido ofício ao Juízo de Direito da 2a
Vara da Comarca de Breves, com remessa de cópia integral dos presentes autos, solicitando informações
acerca do cumprimento e devolução da precatória objeto de pedido de providências, distribuída sob o n.
0005774-87.2018.8.14.0010. Por fim, consta a manifestação prestada pelo Juízo de Direito da 2a Vara da
Comarca de Breves quanto ao cumprimento da solicitação administrativa de devolução da precatória. É o
relatório. Decido. Nos termos da Lei Federal nº 13.105/2015, Código de Processo Civil, os atos de
comunicação por carta precatória, rogatória ou de ordem, a realização da citação será imediatamente
informada, por meio eletrônico, pelo juiz deprecado ao juiz deprecante. Insta manifestar que no presente
expediente, trazido ao conhecimento desta Corregedoria, inicialmente a precatória não fora cumprida no
prazo determinado, sendo instaurado este pedido de providências. Posteriormente à expedição de ofício
por este Censório, o Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Breves, ora requerido nestes autos, de
acordo com as informações prestadas no documento, subscrita pelo Juiz daquela Comarca, informa que a
precatória fora recebida, devidamente cumprida em 19/08/2020 e posteriormente devolvida, nos
termos do malote digital com código de rastreabilidade n. 81420201260957. Ante o exposto, considerando
a solicitação deste pedido de providências, as informações de cumprimento de devolução da carta
precatória pelo Juízo requerido, verifico não haver outras medidas a serem implementadas por esta
Corregedoria de Justiça. Determino assim o arquivamento dos presentes autos administrativos,
recomendando que as comarcas do interior se mantenham diligentes e colaborativas para pleno
atendimento das solicitações deliberadas neste Censório. Cumpra-se. À Secretaria para as devidas
providências. Belém, data registrada no sistema. DESA. DIRACY NUNES ALVES - Corregedora de
Justiça das Comarcas do Interior
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AUTOS: Pedido de Providências nº 0004850-12.2020.2.00.0814

REQUERENTE: Juízo de Direito da 12ª Vara Criminal da Capital

REQUERIDO: Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e Criminal de Cametá

DECISÃO: Trata-se de Pedido de Providência, encaminhado pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital,
solicitando intervenção desta Corregedoria visando a devolução do Mandado de Citação, pelo Juízo da 1ª
Vara Cível e Criminal de Cametá, expedida pelo Juízo de Direito da Comarca Requerente, nos autos do
Processo de n. 00165665720198140401. Em resposta a solicitação de informação, o Juízo de Direito da
1ª Vara Cível e Criminal da Comarca de Cametá, Márcio Campos Barroso Rebello, informou que Mandado
de Citação (Processo nº 00165665720198140401 -12ª Vara Criminal da Capital), já foi devolvido para
Comarca de origem, via sistema, conforme certidão do Oficial de justiça anexa. É o relatório. DECIDO.
Considerando o exposto pelo Magistrado, a certidão em anexo e a devolução do Mandado de Citação não
há qualquer outra medida a ser adotada, desta forma, determino o ARQUIVAMENTO dos autos. Dê-se
ciência aos envolvidos. À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA), data registrada no sistema. DESA.
DIRACY NUNES ALVES ¿ Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior

REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO Nº 0004373-86.2020.2.00.0814

REQUERENTE: PAULO SERGIO DE LIMA PINHEIRO, OAB/PA 8726

REQUERIDO: JUÍZO DA VARA ÚNICA DE MARAPANIM

DECISÃO/ 2020 ¿ CJCI: Trata-se de Representação por Excesso de Prazo formulada por Paulo Sergio de
Lima Pinheiro, advogado (oab nº 8726) , solicitando a intercessão desta Corregedoria de Justiça, sob a
alegação de morosidade na apreciação de processos em tramitação no Juízo da Vara Única de
Marapanim, nos quais atua como advogado das partes. Cita como exemplos, os processos de números: -
0000104-94.2010.8.14.0030; -0000261-15.2017.8.14.0030; -0001023-02.2015.8.14.0030; -0003603-
73.2013.8.14.0030; -0001121-50.2016.8.14.0030; -0004127-70.2013.8.14.0030; -0004104-
27.2013.8.14.0030; -0001906-80.2014.8.14.0030. Instado a se manifestar, o Juiz de Direito titular da Vara
Única de Marapanim, Jonas da Conceição Silva, informou que em razão da comarca ter permanecido por
algum tempo sem juiz titular, alguns processos aguardavam andamento no gabinete. Ademais, informou
que alguns dos processos relacionados já foram separados para análise e despacho. É o relatório.
Decido. A Constituição Federal, ao cuidar dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo, em seu art.
5º, LXXVIII, estabelece que ¿a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável
duração do processo e os meios que garantem a celeridade de sua tramitação¿. Desse modo, está
expressamente inserido no rol dos direitos e garantias fundamentais, o direito público subjetivo à duração
razoável do processo, devendo o Juiz, para tanto, adotar todas as medidas que lhe competem para a
celeridade processual, eis que o processo é instrumento que viabiliza o exercício dos demais direitos. No
caso em comento, observa-se, do constante na exordial reclamatória, bem como das informações
prestadas pelo Juízo reclamado, que o cerne da reclamação apresentada consiste na mora da apreciação
do feitos em trâmite na Vara Única de Marapanim. Pois bem, em consulta ao Sistema Libra, em cotejo
com as informações prestadas pelo Juízo requerido, esta Corregedoria de Justiça verificou que os
processos mencionados pelo requerente estão recebendo impulso processual. Neste sentido, a Resolução
nº 135 do CNJ, que dispõe sobre a uniformização de normas relativas ao procedimento administrativo
disciplinar aplicável aos magistrados, em seu art. 9º, § 2º, estabelece taxativamente que ¿quando o fato
narrado não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, o procedimento será arquivado de plano pelo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Corregedor, no caso de magistrados de primeiro grau¿. E ainda, o art. 91, § 3º do Regimento Interno desta
E. Corte, estabelece: 91. O Corregedor de Justiça, no caso de magistrados de primeiro grau, ou o
Presidente do Tribunal, nos demais casos, deverá promover a apuração imediata de irregularidade de que
tiver ciência. §3º Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a
notícia de irregularidade será arquivada de plano pelo Corregedor da Justiça, no caso de magistrados de
Primeiro Grau, ou pelo Presidente do Tribunal, nos demais casos. Ante o exposto, uma vez que não foi
constatada a prática de qualquer infração funcional por parte Juízo de Direito da Vara Única de
Marapanim, e não restando outras medidas a serem adotadas por este Órgão Censor, determino o
ARQUIVAMENTO da presente reclamação. À Secretaria para os devidos fins. Belém/Pa, data registrada
no sistema. Desembargadora DIRACY NUNES ALVES - Corregedora de Justiça das Comarcas do
Interior.

PP Nº 0004545-28.2020.2.00.0814

REQUERENTE: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE JABAQUARA-SP

REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ALTAMIRA

DECISÃO: O Juízo de Direito da Comarca de Jabaquara-SP, por meio do e-mail, dirigiu-se a este Órgão
Correcional, requerendo o cumprimento e devolução da Carta Precatória referente ao processo 1004100-
74.2020.8.26.0003 ¿ Ação de Divórcio, em que é Requerente, Ingrid Storch Santos x Dinael Barbosa
Santos que foi remetida à 1ª Vara Cível da comarca de Altamira, por meio do e-mail
cartóriocível@hotmail.com, entretanto, até o momento sem resposta. Instado a se manifestar, o Juízo de
Direito da 1ª Vara Cível da comarca de Altamira, informou, por meio de e-mail , que a Carta Precatória não
é competência daquela Vara e que a mesma não foi localizada naquela Unidade Judicial, mas com o
objetivo de facilitar seu cumprimento e devolução, solicitou que fosse procedida busca na 2ª e 3ª Varas
Cíveis daquela comarca, entretanto referida busca restou frustrada e a Carta Precatória não foi ali
localizada. É o relatório. DECIDO. Tendo em vista as devidas informações prestadas pelo MM. Juízo de
Direito da 1ª Vara Cível da comarca de Altamira, esclarecendo que a Carta Precatória objeto deste Pedido
de Providências, referente aos autos do Processo Nº 1004100-74.2020.8.26.0003¿ Ação de Divórcio
oriunda da comarca de Jabaquara-SP, que tem como requerente, Ingrid Storch Santos x Dinael Barbosa
Santos, infelizmente não foi localizada em nenhuma das Varas Cíveis da comarca de Altamira, oficie-se ao
Juízo Deprecante, comunicando-lhe do ocorrido. Após, com fulcro no art. 91, § 3º, do Regimento Interno
deste Tribunal de Justiça, determinar o arquivamento dos presentes autos. Dê-se ciência ao Juízo
Deprecante ora requerente e ao juízo requerido. Belém, data registrada no sistema. DESA. DIRACY
NUNES ALVES - CORREGEDORA DE JUSTIÇA DAS COMARCAS DO INTERIOR

PP Nº 0004301-02.2020.2.00.0814

REQUERENTE: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE FARO- PA

REQUERIDO: CORREGEDORIA DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS - VARA DA INFÃNCIA


E JUVENTUDE DE MANAUS

DECISÃO: O Dr. FLÁVIO OLIVEIRA LAUANDE, Juiz de Direito da comarca de Faro-PA, por meio do e-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

mail, dirigiu-se a este Órgão Correcional, requerendo o cumprimento e devolução da Carta Precatória
referente ao processo 0000383-89.2019.8.14.0084¿ Ação de Execução de Alimentos em que são
Requerentes, o Ministério Público do Estado do Pará e Magnalda Silveira Campos, Eliete Campos Tavares
e Samile Campos Tavares e executado, Eli Sérgio Tavares, remetida à Vara da Infância e Juventude da
comarca de Manaus-AM, entretanto, até o momento sem resposta. Instado a se manifestar, o Exmo. Des,
Corregedor de Justiça de Manaus, por e-mail encaminhou cópia do Ofício nº 421/2020-SCGJ/AM,
informando, que o processo em referência foi devolvido à comarca de Faro em 30.09.2020. É o relatório.
DECIDO. Tendo em vista as devidas informações prestadas pelo Exmo. Desembargador Corregedor de
Justiça do Estado de Manaus, esclarecendo que a Carta Precatória objeto deste Pedido de Providências,
referente aos autos do Processo Nº 0000383-89.2029.8.14.0084 ¿ Ação de Execução de Alimentos em
que são Requerentes, o Ministério Público do Estado do Pará e Magnalda Silveira Campos. Eliete Campos
Tavares e Samile Campos Tavares e executado, Eli Sérgio Tavares, já foi devidamente cumprida e
devolvida ao Juízo Deprecante da comarca de Faro, em 30.09.2020, só resta a este Órgão Correcional,
com fulcro no art. 91, § 3º, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, determinar o arquivamento dos
presentes autos. Dê-se ciência ao Juízo Deprecante ora requerente e ao Juízo requerido. Belém, data
registrada no sistema. DESA. DIRACY NUNES ALVES - CORREGEDORA DE JUSTIÇA DAS
COMARCAS DO INTERIOR

Autos : CorOrd nº 0004216-16.2020.2.00.0814.

Correição Ordinária.

Unidade Judiciária : Vara Única da Comarca de Igarapé Miri.

DECISÃO: Trata-se de correição ordinária realizada pela Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior na comarca de Igarapé-Miri, realizada de 06 a 10 de maio de 2019, que sofreu migração para o
Sistema PJEcor. O Diretor de Secretaria Haroldo Nazaré Venâncio Barbosa Junior, prestou as
informações, esclarecendo as medidas implementadas para cumprimento das determinações e
recomendações feitas por este Órgão Correcional, bem como as estratégias adotadas para melhorar os
trabalhos desenvolvidos na comarca. Posteriormente o Diretor de Secretaria Jefferson Vieira da Silva
trouxe novas informações, apresentado o resultado efetivo da estratégias implementadas. É o relatório.
DECIDO. As informações apresentadas pelos Magistrados noticiam a adoção de diversas providências
para que as pendências identificadas no relatório da Corregedoria sejam satisfatoriamente saneadas,
demonstrando o alcance dos objetivos que se pretendem com os trabalhos correcionais. Assim, nada
mais havendo a destacar, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente correição virtual. À Secretaria
para os devidos fins. Belém/Pa, data registrada no sistema. Desembargadora DIRACY NUNES ALVES -
Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS

Plano de Pagamento de Precatórios nº. 38/2020

Entidade Devedora: Município de Itupiranga

Regime de Pagamento: Especial

Procurador: Agenor Pelaes de Oliveira ¿ OAB/PA nº. 8.648

ATO DECISÓRIO
Trata-se de processo administrativo instaurado com fundamento na EC nº 94/16, referente ao Plano de
Pagamento de Precatórios do Município de Itupiranga/PA ¿ PPP n.º 038/2020, no exercício financeiro de
2020.

O plano de pagamento homologado pelo Comitê Gestor de Precatórios DJ 04/03/2020 determina o


depósito, pelo Município, de 12 (doze) parcelas mensais de R$ 75.000,74 (setenta e cinco mil reais e
setenta e quatro centavos), mais a variação da RCL no mês de dezembro (Ofício nº.258/2020-CPREC).

De acordo com informativo do Serviço de Análise de Processos da Coordenadoria de Precatórios TJPA,


não consta depósito integral do aporte relativo ao mês de outubro/2020, apurado no valor de R$ 75.000,74
(setenta e cinco mil reais e setenta e quatro centavos).

Já consta nos autos manifestação favorável do Ministério Público do Estado do Pará, acerca do
bloqueio/sequestro das parcelas vencidas e vincendas.

É o relato.

Decido.

No caso presente, o Serviço de Análise de Processos da Coordenadoria de Precatórios apontou, a partir


de planilha aprovada pelo Comitê Gestor de Contas Especiais (Órgão de assessoramento do Gestor de
Precatórios ¿ art. 57 da Resolução nº. 303/2019-CNJ), a pendência de pagamento integral do aporte
relativo ao mês de outubro/2020.

Com efeito, a inadimplência do Ente Devedor com os aportes mensais aprovados pelo Comitê Gestor de
Contas Especiais de Precatórios ¿ em conformidade com os ditames constitucionais e regência normativa
vigente (Resolução nº. 303/2019 ¿ CNJ), demanda a adoção das medidas constritivas cabíveis, sobretudo
em razão da responsabilidade criminal e administrativa imputada em caso de descumprimento (art. 100,
§7º, CF/88).

Nessa linha de entendimento e de que a ordem de constrição se revela como medida de exceção, no
estrito cumprimento do disposto no §7º do art. 100 da CR/88 e artigo 7º da Portaria 5851/2017-GP, e,
reconhecida a constitucionalidade da medida de sequestro, determino:

a) a regularização voluntária do Município de Itupiranga, no prazo de 10 (dez) dias, com o depósito


relativo à parcela do mês de outubro/2020, no montante de R$ 75.000,74 (setenta e cinco mil reais e
setenta e quatro centavos), ou apresentação de informações, sob pena de imediato sequestro (art. 68,
Resolução nº. 303/2019 ¿ CNJ);

b) decorrido o prazo fixado na alínea "a" sem a confirmação do depósito ou prestação de informações, que
seja realizado o sequestro em desfavor do Município de Itupiranga, via BACENJUD, do valor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

correspondente ao aporte mensal de outubro/2020;

c) a transferência forçada para a subconta única de precatórios do valor bloqueado;

d) extração de cópia desta decisão e do recibo de protocolamento do bloqueio no BACENJUD, e


encaminhamento à Coordenadoria de Precatórios, para providenciar pagamento, obedecida a ordem
cronológica.

e) deixo de determinar a inscrição no CEDIN, em razão da decisão do CNJ que suspendeu a utilização da
ferramenta eletrônica.

Dê-se ciência ao Ministério Público desta decisão.

Publique-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO


Juiz Auxiliar da Presidência ¿ TJPA

Coordenadoria de Precatórios

Portaria nº. 583/2019

PRECATÓRIO nº.: 063/2015

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0048833-38.2012.814.0301

CREDOR(A): Carlos Ubirajara Albernaz Esquerdo

ADVOGADO(a): Maria de Jesus Quaresma de Miranda ¿ OAB/PA nº. 11842

ENTE DEVEDOR: Estado do Pará

PROCURADOR GERAL: Ricardo Nasser Sefer ¿ OAB/PA nº. 14800

ATO DECISÓRIO:

Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao


regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das
Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo sucessivo de 08 (oito)
dias corridos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos ¿ fls.135/139 quanto a
retenções legais incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante.

Nada obstante, em atenção à notícia da ordem suspensão do pagamento até o


pronunciamento definitivo em Ação Rescisória (fls. 83/86), determino o sobrestamento da(s) quantia(s)
em subconta específica para levantamento oportuno do crédito ¿ atentando-se, na ocasião para o
exaurimento de saldo e encerramento da subconta.

Reitere-se o Oficio à 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital solicitando informações sobre a


suspensão determinada nos autos do Processo nº. 0008829-05.1999.8.14.0301, assentando a
disponibilidade financeira para liquidação do Precatório nº. 063/2015, pendente tão somente do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pronunciamento judicial definitivo.

Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos.

Publique-se. Oficie-se.

Belém-PA, 20 de novembro de 2020.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência TJPA

Coordenadoria de Precatórios CPREC

PRECATÓRIO nº.: 064/2015

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0048833-38.2012.814.0301

CREDOR(A): Vera Lúcia Pinto Esquerdo

ADVOGADO(a): Maria de Jesus Quaresma de Miranda ¿ OAB/PA nº. 11842

ENTE DEVEDOR: Estado do Pará

PROCURADOR GERAL: Ricardo Nasser Sefer ¿ OAB/PA nº. 14800

ATO DECISÓRIO:

Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao


regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das
Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo sucessivo de 08 (oito)
dias corridos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos ¿ fls.140/145 quanto a
retenções legais incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante.

Nada obstante, em atenção à notícia da ordem suspensão do pagamento até o


pronunciamento definitivo em Ação Rescisória (fls. 88/89), determino o sobrestamento da(s) quantia(s)
em subconta específica para levantamento oportuno do crédito ¿ atentando-se, na ocasião para o
exaurimento de saldo e encerramento da subconta.

Reitere-se o Oficio à 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital solicitando informações sobre a


suspensão determinada nos autos do Processo nº. 0008829-05.1999.8.14.0301, assentando a
disponibilidade financeira para liquidação do Precatório nº. 063/2015, pendente tão somente do
pronunciamento judicial definitivo.

Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos.

Publique-se. Oficie-se.

Belém-PA, 20 de novembro de 2020.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz Auxiliar da Presidência TJPA

Coordenadoria de Precatórios CPREC

Portaria nº. 583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 065/2015

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0011532-02.2005.814.0301

CREDOR(A): Rosinaldo Pinheiro Saldanha

ADVOGADO(A): Maria Elisa Bessa de Castro ¿ OAB/PA nº. 5326

ENTE DEVEDOR: Estado do Pará

PROCURADOR GERAL: Ricardo Nasser Sefer ¿ OAB/PA nº. 14800

ATO DECISÓRIO:

Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao


regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das
Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo sucessivo de 08 (oito)
dias corridos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos ¿ fls.87/91 quanto a
retenções legais incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante.

Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e,


na sequência, ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento
e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica
formalizada (cálculos), mediante informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários
(Banco/Agência/Conta bancária e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou
beneficiária(s) ¿ sendo o caso.

Após 30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s)


parte(s) interessada(s) para levantamento de valores, ou sendo o caso de necessária regularização
sucessória (Inventário Judicial ou Extrajudicial) determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta
específica para levantamento oportuno do crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de
saldo e encerramento da subconta.

Efetuadas as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado ¿ conforme


decorre da instrução técnica formalizada, arquivem-se os autos, com os necessários registros e baixas,
assim como com formal ciência ao Juízo de Execução.

Comunique-se à Receita Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017.

Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos.

Publique-se. Oficie-se.

Belém-PA, 20 de novembro de 2020.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO


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Juiz Auxiliar da Presidência TJPA

Coordenadoria de Precatórios CPREC

Portaria nº. 583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 017/2019

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000314-27.2015.814.0301

CREDOR(A): Eduardo Gomes dos Santos

ADVOGADO(A): Solange Maria Alves Mota Santos ¿ OAB/PA nº. 12764

ENTE DEVEDOR: Município de Belém

PROCURADOR: Daniel Coutinho da Silveira ¿ OAB-PA nº 11.595

Bruno Cezar Nazaré de Freitas ¿ OAB/PA nº.11290

Marília Eleres ¿ OAB/PA nº.9986

DESPACHO:

Em atenção ao Informativo ¿ fls.54, firmado pelo Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil, que
assenta divergência de dados pessoais da beneficiária Solange Maria Alves Mota Santos, faculto o prazo
de 05 (cinco) dias à parte interessada para providencie a retificação ou ratificação dos dados junto à
Coordenadoria de Precatórios.

Obtida a informação, retornem ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para as providências


de pagamento conforme determinado às fls.45.

Publique-se.

Belém-PA, 20 de novembro de 2020.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência TJPA

Coordenadoria de Precatórios CPREC

Portaria nº. 583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 015/2020

PROCESSO DE ORIGEM nº.: 0835234-86.2018.814.0301

CREDOR(A): Antônio Clóvis da Mota Marreiros

BENEFICIÁRIO(A): Jader Dias Advogados Associados


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO(S): Jader Dias Advogados Associados

Jader Nilson da Luz Dias ¿ OAB-PA nº 5273

Giordana Cristine Alves Dias ¿ OAB-PA nº 28875

ENTE DEVEDOR: Município de Belém

PROCURADOR(A): Daniel Coutinho da Silveira ¿ OAB/PA nº. 11595

ATO DECISÓRIO:

Trata-se de requerimento para pagamento preferencial por implemento de idade igual/superior a 60


(sessenta) anos ¿ fls. 24/27 (Protocolo nº. 2020.02516372-64), nos termos do art.100, §2º, da Constituição
da República/1988 (redação - EC nº.94/2016 e EC nº.99/2017).

Em sede de instrução ¿ conformidade documental - verificou-se a natureza alimentar da espécie


requisitória, bem como que a parte credora preenche o requisito etário para pagamento na modalidade
preferencial (documento fl. 26), tudo em cumprimento ao previsto no art.100, §2º, da Constituição
República/1988 (redação ¿ EC nº.94/2016 e EC nº.99/2017), assim como com o que dispõe os arts.74 e
86 da Resolução nº.303/2019-CNJ e art.5º, §1º, inciso II, da Portaria nº.2239/2011-GP.

Ademais, verificou-se o destaque de honorários contratuais no ofício requisitório (fls. 02/03), habilitando o
causídico da percepção na proporção pactuada com o credor.

Ainda em sede instrutória, o Serviço de Cálculos firmou parecer técnico (fls.29/32), consignando o valor
líquido devido e retenções legais incidentes - em conformidade com decisão do STF exarada em sede de
RE (nº 870.947/SE), que assentou a inconstitucionalidade do art. 5º da lei 11.960/09; a regular inscrição do
precatório em nome da parte credora/requerente; a respectiva natureza alimentar; e a inexistência de
pagamento anterior sob a mesma espécie.

Nesse sentido, e na forma da instrução formalizada, faculto manifestação ao Ente Federado/devedor, no


prazo de 08 (oito) dias, sobre a pretensão formulada, assim como sobre o parecer técnico do Serviço de
Cálculos ¿ fls. 29/32, outrossim, por igual prazo e de forma sucessiva, à parte credora, a propósito dos
cálculos elaborados.

Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, condicionante ou qualquer ocorrência


superveniente que repercuta no pleito formulado, junte-se e/ou certifique-se, e diante da conformidade
com o que dispõe art.100, §2º, da Constituição da República/1988 (redação - EC nº.94/2016 e nº.99/2017),
arts.74 e 86 da Resolução nº.303/2019-CNJ e art.5º, §1º, inciso II, da Portaria nº.2239/2011-GP/TJPA,
defiro o pedido de pagamento preferencial por implemento de idade (igual/superior a 60 anos) à parte
credora/requerente ANTÔNIO CLÓVIS DA MOTA MARREIROS, na forma prevista no art.102-ADCT/CF-
1988 e estritamente como consta no parecer técnico do Serviço de Cálculos.

Comprovado o recolhimento de custas (para emissão de Alvará) ou anuência expressa de dedução


automática na ocasião do pagamento, apresentados os dados informativos das partes, credora e
beneficiária, referentes a documentação pessoal (CPF) e bancária (banco, conta corrente/poupança e
dígito verificador), ao Serviço de Análise de Processos para que providencie a transferência eletrônica
(Alvará/Sistema SDJ) da quantia correspondente.

Efetuadas as operações financeiras e diante da liquidação do crédito inscrito na espécie requisitória,


providencie-se a exclusão do registro em Lista Cronológica de Apresentação, bem como os necessários
registros e baixas no Sistema de dados ¿ Precatórios, com formal ciência ao Juízo de Execução ¿ via
Ofício, e sequencial arquivamento dos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Comunique-se à Receita Federal, nos Termos de Cooperação Técnica nº.01/2017.

Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos.

Publique-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC

Portaria nº. 583/2019-GP


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA JUDICIÁRIA

PORTARIA Nº 47/2020-SJ. O Excelentíssimo Senhor Desembargador LEONARDO DE NORONHA


TAVARES, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por eleição de seus pares, etc.
CONSIDERANDO a decisão proferida na 31ª Sessão Ordinária do Egrégio Tribunal Pleno, realizada no
dia 18/11/2020, RESOLVE: Promover, em face da deliberação do Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, nos termos da conjugação do art. 93, inciso II, da Constituição Federal de 1988 com o
art. 160, inciso IV, da Constituição Estadual do Pará, combinado com o art. 188, inciso I, e o art. 190 da Lei
nº 5.008/81 (Código Judiciário do Estado do Pará), pelo critério de merecimento, o Magistrado
EVERALDO PANTOJA E SILVA, Juiz de Direito de 2ª Entrância, titular da Vara do Juizado Especial Cível
e Criminal da Comarca de Santa Izabel do Pará, ao 1º (primeiro) dos 22(vinte dois) Cargos de Juiz de
Direito Auxiliar da Comarca da Capital, 3ª Entrância. Cumpra- se. Registre-se. Publique-se. Belém, 20 de
novembro de 2020. Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Presidente do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará.

PORTARIA Nº 48/2020-SJ. O Excelentíssimo Senhor Desembargador LEONARDO DE NORONHA


TAVARES, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por eleição de seus pares, etc.
CONSIDERANDO a decisão proferida na 31ª Sessão Ordinária do Egrégio Tribunal Pleno, realizada no
dia 18/11/2020, RESOLVE: Promover, em face da deliberação do Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, nos termos da conjugação do art. 93, inciso II, da Constituição Federal de 1988 com o
art. 160, inciso IV, da Constituição Estadual do Pará, combinado com o art. 188, inciso I, e o art. 190 da Lei
nº 5.008/81 (Código Judiciário do Estado do Pará), pelo critério de merecimento, a Magistrada GISELE
MENDES CAMARÇO LEITE, Juíza de Direito de 2ª Entrância, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Ananindeua, ao 7º (sétimo) dos 22(vinte dois) Cargos de Juiz de Direito Auxiliar da Comarca da
Capital, 3ª Entrância. Cumpra- se. Registre-se. Publique-se. Belém, 20 de novembro de 2020.
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará.

PORTARIA Nº 49/2020-SJ. O Excelentíssimo Senhor Desembargador LEONARDO DE NORONHA


TAVARES, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por eleição de seus pares, etc.
CONSIDERANDO a decisão proferida na 31ª Sessão Ordinária do Egrégio Tribunal Pleno, realizada no
dia 18/11/2020, RESOLVE: Promover, em face da deliberação do Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, nos termos da conjugação do art. 93, inciso II, da Constituição Federal de 1988 com o
art. 160, inciso IV, da Constituição Estadual do Pará, combinado com o art. 188, inciso I, e o art. 190 da Lei
nº 5.008/81 (Código Judiciário do Estado do Pará), pelo critério de merecimento, o Magistrado HORÁCIO
DE MIRANDA LOBATO NETO, Juiz de Direito de 2ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de São
Miguel do Guamá, ao 2º (segundo) dos 22(vinte dois) Cargos de Juiz de Direito Auxiliar da Comarca
da Capital, 3ª Entrância. Cumpra- se. Registre-se. Publique-se. Belém, 20 de novembro de 2020.
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará.

PORTARIA Nº 50/2020-SJ. O Excelentíssimo Senhor Desembargador LEONARDO DE NORONHA


TAVARES, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por eleição de seus pares, etc.
CONSIDERANDO a decisão proferida na 31ª Sessão Ordinária do Egrégio Tribunal Pleno, realizada no
dia 18/11/2020, RESOLVE: Remover, em face da deliberação do Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, nos termos da conjugação do art. 93, inciso II, da Constituição Federal de 1988 com o art.
160, inciso IV, da Constituição Estadual do Pará, combinado com o art. 188, inciso I, e o art. 190 da Lei nº
5.008/81 (Código Judiciário do Estado do Pará), pelo critério de antiguidade, a Magistrada GIOVANA DE
CÁSSIA SANTOS DE OLIVEIRA, Juíza de Direito de 3ª Entrância, titular da Vara do Juizado Especial
Cível do Distrito de Icoaraci da Comarca da Capital, para a Vara do Juizado Especial Criminal do
Distrito de Icoaraci da Comarca da Capital, 3ª Entrância. Cumpra- se. Registre-se. Publique-se. Belém,
20 de novembro de 2020. Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Presidente do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

PORTARIA Nº 51/2020-SJ. O Excelentíssimo Senhor Desembargador LEONARDO DE NORONHA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TAVARES, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por eleição de seus pares, etc.
CONSIDERANDO a decisão proferida na 31ª Sessão Ordinária do Egrégio Tribunal Pleno, realizada no
dia 18/11/2020, RESOLVE: Remover, em face da deliberação do Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, nos termos da conjugação do art. 93, inciso II, da Constituição Federal de 1988 com o art.
160, inciso IV, da Constituição Estadual do Pará, combinado com o art. 188, inciso I, e o art. 190 da Lei nº
5.008/81 (Código Judiciário do Estado do Pará), pelo critério de antiguidade, a Magistrada VALDEISE
MARIA REIS BASTOS, Juíza de Direito de 3ª Entrância, ocupante do 4º (quarto) dos 22(vinte dois)
Cargos de Juiz de Direito Auxiliar da Comarca da Capital, para a 3ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital, 3ª Entrância. Cumpra- se. Registre-se. Publique-se. Belém, 20 de novembro de
2020. Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Presidente do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará.

PORTARIA Nº 52/2020-SJ. O Excelentíssimo Senhor Desembargador LEONARDO DE NORONHA


TAVARES, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por eleição de seus pares, etc.
CONSIDERANDO a decisão proferida na 31ª Sessão Ordinária do Egrégio Tribunal Pleno, realizada no
dia 18/11/2020, RESOLVE: Promover, em face da deliberação do Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, nos termos da conjugação do art. 93, inciso II, da Constituição Federal de 1988 com o
art. 160, inciso IV, da Constituição Estadual do Pará, combinado com o art. 188, inciso I, e o art. 190 da Lei
nº 5.008/81 (Código Judiciário do Estado do Pará), pelo critério de antiguidade, o Magistrado FÁBIO
ARAÚJO MARÇAL, Juiz de Direito de 2ª Entrância, titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Benevides, ao 5º (quinto) dos 22(vinte dois) Cargos de Juiz de Direito Auxiliar da Comarca da Capital,
3ª Entrância. Cumpra- se. Registre-se. Publique-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Desembargador
LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

PORTARIA Nº 53/2020-SJ. O Excelentíssimo Senhor Desembargador LEONARDO DE NORONHA


TAVARES, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por eleição de seus pares, etc.
CONSIDERANDO a decisão proferida na 31ª Sessão Ordinária do Egrégio Tribunal Pleno, realizada no
dia 18/11/2020, RESOLVE: Promover, em face da deliberação do Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, nos termos da conjugação do art. 93, inciso II, da Constituição Federal de 1988 com o
art. 160, inciso IV, da Constituição Estadual do Pará, combinado com o art. 188, inciso I, e o art. 190 da Lei
nº 5.008/81 (Código Judiciário do Estado do Pará), pelo critério de merecimento, o Magistrado DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO, Juiz de Direito de 2ª Entrância, titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Barcarena, ao 6º (sexto) dos 22(vinte dois) Cargos de Juiz de Direito Auxiliar da Comarca
da Capital, 3ª Entrância. Cumpra- se. Registre-se. Publique-se. Belém, 20 de novembro de 2020.
Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará.

ANÚNCIO DE JULGAMENTO

ANÚNCIO DE JULGAMENTO DA 33ª SESSÃO ORDINÁRIA DO TRIBUNAL PLENO do ano de 2020:


Faço público a quem interessar possa que, para a 33ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, a realizar-se
no dia 2 de dezembro de 2020, às 9 (nove) horas, por meio de videoconferência, conforme Portaria
Conjunta nº 1/2020-GP-VP-CGJ, de 29/4/2020, que regulamenta os procedimentos a serem adotados em
videoconferência, no contexto da pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19), foram pautados, pela
Secretaria Judiciária, o julgamento dos feitos abaixo discriminados, podendo vir a ser apreciados aqueles
que, eventualmente, forem adiados ou suspensos na 32ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno do ano de
2020.

PARTE ADMINISTRATIVA

1 - Autos de Sindicância (PJECOR nº 0002570-68.2020.2.00.0814)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Sindicante: Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior

Sindicado: Wilson de Souza Corrêa (Adv. Ricardo Nasser Sefer ¿ OAB/PA 14800, Felipe Jales Rodrigues
¿ OAB/PA 23230)

RELATORA: CORREGEDORA DE JUSTIÇA DAS COMARCAS DO INTERIOR

PROCESSO¿JUDICIAL¿ELETRÔNICO PAUTADO¿(PJe)

1 ¿ Conflito de Competência Cível - Comarca de PARAUAPEBAS (Processo Judicial Eletrônico


0807511-54.2020.8.14.0000)
Suscitante: Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e Empresarial de Parauapebas

Suscitado: Juízo de Direito da Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal de Parauapebas

Procurador-Geral de Justiça: Gilberto Valente Martins.

RELATORA: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

PROCESSO FÍSICO PAUTADO (LIBRA)

1 - Agravo Interno em Exceção de Suspeição - Comarca de BELÉM (0005364-25.2019.8.14.0000)


Agravantes: Nelson Pinto e Augusto Otaviano da Costa Miranda (Advs. Nelson Pinto ¿ OAB/PA 3153,
Augusto Otaviano da Costa Miranda ¿ OAB/PA 8968, Carlos Augusto Bahia de Rezende Junior ¿ OAB/PA
15556)

Agravado: Desembargador Ricardo Ferreira Nunes

Procuradora-Geral de Justiça, em exercício: Cândida de Jesus Ribeiro do Nascimento

RELATOR: PRESIDENTE DO TRIBUNAL

ANÚNCIO DE JULGAMENTO

ANÚNCIO DE JULGAMENTO DA 37ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENÁRIO VIRTUAL DO TRIBUNAL


PLENO do ano de 2020: Faço público a quem interessar possa que, para a 37ª Sessão Ordinária do
Plenário Virtual do Tribunal Pleno, a realizar-se através da ferramenta Plenário Virtual, com início às 14h
do dia 2 de dezembro de 2020, e término às 14h do dia 9 de dezembro de 2020, foram pautados, pela
Secretaria Judiciária, os feitos abaixo discriminados, podendo vir a ser apreciados aqueles que,
eventualmente, forem adiados ou suspensos na 36ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual do Tribunal
Pleno do ano de 2020.

PROCESSOS¿JUDICIAIS¿ELETRÔNICOS PAUTADOS¿(PJe)

1 - Mandado de Segurança Cível - Comarca de BELÉM (Processo Judicial Eletrônico nº 0809308-


02.2019.8.14.0000)

Impetrante: Leidielly Portella Ghizoni (Adv. Izilena Simões Gonçalves ¿ OAB/PA 28055)

Impetrado: Governador do Estado do Pará


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Impetrada: Secretária de Educação do Estado do Pará

Impetrada: Secretária de Administração do Estado do Pará

Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procuradores do Estado José Rubens Barreiros de
Leão ¿ OAB/PA 5962, Gustavo da Silva Lynch ¿ OAB/PA 10261, Marcelene Dias da Paz Veloso ¿
OAB/PA 12440)

Procuradora-Geral de Justiça, em exercício: Cândida de Jesus Ribeiro do Nascimento.

RELATORA: DESA. EZILDA PASTANA MUTRAN

2 - Dúvida não Manifestada sob a Forma de Conflito (Processo Judicial Eletrônico nº¿0351315-
41.2016.8.14.0301)

Suscitante: Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho

Suscitada: Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento

Procurador-Geral de Justiça: Gilberto Valente Martins

RELATOR: DESA. EVA DO AMARAL COELHO


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TRIBUNAL PLENO

Número do processo: 0800094-50.2020.8.14.0000 Participação: PARTE AUTORA Nome: MARIA DE


FATIMA PANTOJA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CRISTINA AZEVEDO FURTADO MUNHOZ
OAB: 695 Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA ARAUJO TRINDADE OAB: 24179/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO HENRIQUE PIMENTA COSTA OAB: 18477/PA Participação: IMPETRADO
Nome: SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - SEDUC/PA Participação: IMPETRADO Nome:
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA Participação: AUTORIDADE Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO
PARÁ

EDITAL DE INTIMAÇÃO

No uso de suas atribuições legais, o Secretário Judiciário INTIMA o Estado do Pará para que, querendo,
apresente contrarrazões ao Recurso Ordinário Constitucional interposto nos autos do Mandado de
Segurança nº 0800094-50.2020.8.14.0000. Belém/PA, 19/11/2020.

DAVID JACOB BASTOS

Secretário Judiciário

Número do processo: 0849000-75.2019.8.14.0301 Participação: AUTORIDADE Nome: P. C. M. M.


Participação: ADVOGADO Nome: DIONE ROSIANE SENA LIMA DA CONCEICAO OAB: 8585/PA
Participação: ADVOGADO Nome: WYCTHOR THYAGO CALADO VIEIRA OAB: 26927/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: P. G. D. E. D. P. Participação: AUTORIDADE Nome: C. D. P. C. R. C. Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDA MARIN CORDERO DA SILVA OAB: 11737/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: F. D. A. E. D. D. P. Participação: ADVOGADO Nome: LUIS FELLIPE DOS SANTOS
PEREIRA OAB: 222 Participação: ADVOGADO Nome: MARINA ANTONIO DA SILVA MATTA OAB:
9716/PA Participação: AUTORIDADE Nome: E. D. P.

EDITAL DE INTIMAÇÃO

No uso de suas atribuições legais, o Secretário Judiciário INTIMA o Estado do Pará para que, querendo,
apresente contrarrazões ao Agravo Interno interposto nos autos do mandado de segurança nº 0849000-
75.2019.8.14.0301. Belém/PA, 19/11/2020.

DAVID JACOB BASTOS

Secretário Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

Número do processo: 0808123-60.2018.8.14.0000 Participação: AUTOR Nome: ESTADO DO PARA


Participação: REU Nome: ANISIO ASSUNCAO DE JESUS

PROCESSO Nº: 0808123-60.2018.8.14.0000.

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO.

RECURSO: AGRAVO INTERNO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AÇÃO RESCISÓRIA.

COMARCA: BELÉM.

AGRAVANTE: ESTADO DO PARÁ.

PROCURADORA DO ESTADO: LÉA RAMOS BENCHIMOL

AGRAVADO: ANÍSIO ASSUNÇÃO DE JESUS.

RELATORA: DESA. DIRACY NUNES ALVES.

DECIDO

Considerando a interposição do AGRAVO INTERNO de id 1161746, intime-se a parte adversa, a fim de


que se manifeste, no prazo legal de 15 dias, na forma do art. 1.021, § 3º do CPC/2015.

Após, com ou sem contrarrazões, em tudo certificado, retorne os autos conclusos.

Belém, 11 de novembro de 2020

Diracy Nunes Alves

Desembargadora

Número do processo: 0808816-44.2018.8.14.0000 Participação: AUTOR Nome: ESTADO DO PARA


Participação: REU Nome: FABIO HUMBERTO SILVA MARCAL

PROCESSO Nº: 0808816-44.2018.814.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO.

RECURSO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.

COMARCA: BELÉM.

EMBARGANTE: ESTADO DO PARÁ.

PROCURADORA DO ESTADO: ROBERTA HELENA DÓRIA DACIER LOBATO.


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EMBARGADO: FABIO HUMBERTO SILVA MARÇAL.

RELATORA: DESA. DIRACY NUNES ALVES.

DECIDO

Considerando a oposição de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, de id 1383480, intime-se a parte


adversa, a fim de que se manifeste, no prazo legal.

Após, com ou sem contrarrazões, em tudo certificado, retorne os autos conclusos.

Belém, 11 de novembro de 2020

Diracy Nunes Alves

Desembargadora

Número do processo: 0801886-44.2017.8.14.0000 Participação: AUTOR Nome: DANILO SILVA NEVES


Participação: AUTOR Nome: WILDERLAN BARRETO MACHADO Participação: REU Nome:
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCESSO Nº 08018864420178140000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO

AÇÃO RESCISÓRIA

REQUERENTE: DANILO SILVA NEVES E WILDERLAN BARRETO MACHADO

DEFENSOR PÚBLICO: ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

PROCURADORA DO ESTADO: LÍGIA PONTES SEFER

PROCURADOR DE JUSTIÇA: ANTÔNIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

DESPACHO

Em atenção ao pedido formulado pelo Defensor Público no ID Nº 3949046, no qual refere tratativas de
acordo junto ao setor competente da PMPA, bem como às premissas de incentivo à autocomposição e aos
métodos consensuais do Novo Código de Processo Civil, determino a retirada do presente feito da Pauta
de Julgamento da Sessão da Seção de Direito Público deste Tribunal, de 17/11/2020, e, desde logo,
determino a intimação do réu para, no prazo de 5 (cinco) dias, se manifestar acerca do pedido de
suspensão do processo.
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ÀSecretaria para as providências cabíveis.

Após, voltem-me conclusos.

Belém, 16 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0810934-22.2020.8.14.0000 Participação: AUTOR Nome: DIRECIONAL DIAMANTE


EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: HUMBERTO ROSSETTI
PORTELA OAB: 91263/MG Participação: AUTOR Nome: DIRECIONAL SAFIRA EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: HUMBERTO ROSSETTI PORTELA OAB:
91263/MG Participação: INTERESSADO Nome: SAMANTHA SANGLARD OLIVEIRA

TRIBUNAL PLENO

RECLAMAÇÃO N.º 0810934-22.2020.8.14.0000

RECLAMANTE: DIRECIONAL DIAMANTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA.

RECLAMANTE: DIRECIONAL SAFIRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA.

RECLAMADO(A): TURMA RECURSAL PERMANENTE

RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DECISÃO

Trata-se de RECLAMAÇÃO ajuizada por DIRECIONAL DIAMANTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS


LTDA. e DIRECIONAL SAFIRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA., com fundamento na
Resolução STJ/GP N. 3, de 7/4/2016 c/c arts. 988 a 993 do CPC, contra ato judicial apontado como
reclamado consubstanciado no Acórdão proferido pela Turma Recursal Permanente dos Juizados
Especiais deste Tribunal de Justiça, nos autos do Recurso Inominado nº 0004866-78.2015.8.14.0028
interposto, no bojo da Ação ajuizada por SAMANTHA SANGLARD OLIVEIRA, cujo teor teria contrariado
precedentes do C. STJ.

Os presentes autos foram distribuídos a minha relatoria.

Considerando que a Lei estadual nº 8328/2015, nota 11, III, impõe o pagamento de custas iniciais as
reclamações ajuizadas perante este Tribunal e que, da leitura dos autos, inexiste pedido de justiça gratuita
ou comprovação do cumprimento desta obrigação, já que o boleto bancário de ID 3940035 e o
comprovante de pagamento de ID 3940032 se referem à custas recolhidas no âmbito do Superior Tribunal
de Justiça, DETERMINO a intimação da reclamante, na pessoa de seu advogado, para realizar o
pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias, sob pena de ser cancelada a
distribuição do feito, nos termos do art. 290 do Código de Processo Civil.

Ademais, considerando que o presente feito foi equivocadamente distribuído no âmbito do Tribunal Pleno,
DETERMINO, com fundamento no artigo 29-A, I, “f”, a redistribuição da presente Reclamação no
50
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

âmbito na Seção de Direito Privado, com a manutenção da relatoria desta Desembargadora,


conforme deliberação do Tribunal Pleno à consulta realizada na 20ª Sessão Ordinária, realizada no dia
30/5/2018.

Após, retornem-me os autos conclusos.

Belém, 19 de novembro de 2020.

DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DOS PROCESSOS ELETRÔNICOS PJE ¿ VÍDEO


CONFERÊNCIA - DA SECRETARIA DA SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO DO ANO DE 2020:

Faço público a quem interessar possa que, para a Sessão Ordinária da Seção de Direito Público, por
vídeo conferência, a realizar-se no dia 01 de dezembro de 2020, às 11h30, foi pautado pela Exma. Sra.
Desa. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Presidente da Seção, dos julgamento dos seguintes feitos:

Processos Pautados

Ordem : 01 Processo : 0864085-04.2019.8.14.0301 : MANDADO DE SEGURANçA CíVEL

Relator(a) : Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

POLO ATIVO AUTORIDADE : CLAUDIO ARAUJO FURTADO

ADVOGADO : TEULY SOUZA DA FONSECA ROCHA - (OAB PA7895-A)

ADVOGADO : AMANDA REBELO BARRETO - (OAB PA23343-A)

POLO PASSIVO AUTORIDADE

: DEFENSOR PÚBLICO GERAL DO ESTADO DO PARÁ

OUTROS INTERESSADOS TERCEIRO INTERESSADO

: ESTADO DO PARA PROCURADORIA

: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

REPRESENTANTE : PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Obs. Suspenso o julgamento em virtude do pedido de vista da Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha.

Ordem : 02 Processo : 0852428-65.2019.8.14.0301: AGRAVO INTERNO NO MANDADO DE


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SEGURANÇA CíVEL

Relator(a) : Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

POLO ATIVO AGRAVANTE: ESTADO DO PARÁ

PROCURADORIA : PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

AGRAVADO : WELL FOODS RESTAURANTES EIRELI

ADVOGADO : VIVIANE MORGADO LEITE - (OAB SP312455-A)

ADVOGADO : MICHELLE DE OLIVEIRA MORKOSKI - (OAB SP178637-A)

POLO PASSIVO IMPETRADO : SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ

Adiado da Sessão anterior

Ordem : 03 Processo : 0804795-54.2020.8.14.0000 ¿ AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE


SEGURANçA CíVEL

Relator(a) : Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

POLO ATIVO AGRAVANTE: MAV NAVEGACAO E TRANSPORTE LTDA

ADVOGADO : MARCO AURELIO MESTRE MEDEIROS - (OAB MT15401-A)

POLO PASSIVO AGRAVADOS : SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ E ESTADO DO


PARA

PROCURADORIA : PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

Adiado da Sessão anterior

Ordem : 04 Processo : 0808451-53.2019.8.14.0000: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

POLO ATIVO SUSCITANTE

: JUIZO DA 3ª VARA DA FAZENDA DE BELEM

POLO PASSIVO SUSCITADO

: JUIZO DA 1ª VARA DA FAZENDA PUBLICA DE BELEM

OUTROS INTERESSADOS TERCEIRO INTERESSADO

: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ordem : 05 Processo : 0808100-80.2019.8.14.0000: MANDADO DE SEGURANçA CíVEL

Relator(a) : Desembargadora MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

POLO ATIVO PARTE AUTORA : ANA CARLA BARROS DE SOUZA

ADVOGADO : VIVIANE MARQUES DE OLIVEIRA - (OAB PA22208-A)

POLO PASSIVO IMPETRADO

: SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

OUTROS INTERESSADOS TERCEIRO INTERESSADO

: ESTADO DO PARA PROCURADORIA

: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

TERCEIRO INTERESSADO : PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DA SESSÃO PJE - VIRTUAL DA SECRETARIA DA SEÇÃO


DE DIREITO PÚBLICO DO ANO DE 2020:

Faço público a quem interessar possa que, para a 17º Sessão PJE Plenário Virtual da Seção de Direito
Público, a realizar-se no dia 01 de DEZEMBRO de 2020, a partir da 14h, foi pautado pela Exma. Sra.
Desa. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Presidente da Seção, os seguintes feitos para julgamento:

Processos Pautados

Ordem : 01 Processo: 0807502-92.2020.8.14.0000: MANDADO DE SEGURANçA CíVEL

Relator(a) : Desembargadora LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

POLO ATIVO IMPETRANTE : ALTAMIRA RIBEIRO GOMES

ADVOGADO : MARCIENE DE SOUSA LIMA - (OAB PA7555-A)

POLO PASSIVO IMPETRADO : DELEGACIA GERAL

IMPETRADO : SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO -SEPLAD


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OUTROS INTERESSADOS TERCEIRO INTERESSADO

: ESTADO DO PARA PROCURADORIA

: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

TERCEIRO INTERESSADO : PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem : 02 Processo : 0803403-16.2019.8.14.0000 : MANDADO DE SEGURANçA CíVEL

Relator(a) : Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

POLO ATIVO PARTE AUTORA : ESTER FERREIRA ARAUJO

ADVOGADO : BENJAMIM GOMES DA COSTA NETO - (OAB CE20778-B)

POLO PASSIVO IMPETRADO : ESTADO DO PARA

PROCURADORIA : PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

IMPETRADO : JUIZ DA VARA UNICA DE VIGIA DE NAZARÉ

OUTROS INTERESSADOS

TERCEIRO INTERESSADO : ESTADO DO PARA

PROCURADORIA : PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

TERCEIRO INTERESSADO : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem : 03 Processo: 0809448-70.2018.8.14.0000: MANDADO DE SEGURANçA CíVEL

Relator(a) : Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

POLO ATIVO PARTE AUTORA : JOSE RONALDO DE SA MAUES

ADVOGADO : JULIA YASMIN MONTEIRO MAUES - (OAB PA21054-A)

POLO PASSIVO IMPETRADO : FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO PARA

PROCURADOR : KLEBSON TINOCO ARAUJO

PROCURADORIA : PROCURADORIA DA FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ -


FSCMPA

IMPETRADO : SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OUTROS INTERESSADOS TERCEIRO INTERESSADO : ESTADO DO PARA

PROCURADORIA

: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

TERCEIRO INTERESSADO

: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA

: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem : 04 Processo : 0804166-17.2019.8.14.0000 : CONFLITO DE COMPETÊNCIA INFÂNCIA E


JUVENTUDE

Relator(a) : Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

POLO ATIVO SUSCITANTE

: JUIZO DA 3ª VARA DA FAZENDA DE BELEM

POLO PASSIV SUSCITADO

: JUIZO DA 1ª VARA DA FAZENDA PUBLICA DE BELEM

OUTROS INTERESSADOS INTERESSADO

: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DOS PROCESSOS FÍSICOS ¿ LIBRA - DA SECRETARIA DA


SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO DO ANO DE 2020:

Faço público a quem interessar possa que, para a Sessão Ordinária da Seção de Direito Público, por
vídeo conferência, a realizar-se no dia 01 de Dezembro de 2020, às 11h30, foi pautado pela Exma. Sra.
Desa. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Presidente da Seção, dos julgamento dos seguintes feitos:

01 ¿ AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA ¿ 0002959-51.1998.8.14.0000

Agravante: Estado do Pará (Procurador: Antônio Carlos Bernardes Filho)

Agravado: PAULO SERGIO BOTELHO SOARES ( Adv. Luis Carlos Silva Mendonça, OAB/PA 5781) ¿
Decisão de fls. 649-652
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Relatora: Desa. Diracy Nunes Alves

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DA SESSÃO LIBRA - VIRTUAL DA SECRETARIA DA


SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO DO ANO DE 2020:

Faço público a quem interessar possa que, para a Sessão Libra Virtual da Seção de Direito Público, a
realizar-se no dia 01 de dezembro de 2020, a partir da 14h, foi pautado pela Exma. Sra. Desa. MARIA
ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Presidente da Seção, os seguintes feitos para julgamento:

01 ¿ EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM MANDADO DE SEGURANÇA ¿ 0000125-16.2014.8.14.0000

Embargante: Estado do Pará (Procurador: Marlon Aurélio Tapajós Araújo)

Embargado: MARIA DO CARMO ROCHA DE LIMA (Adv. Renato João Santa Brígida ¿ OAB/PA 6947) E
ACÓRDÃO Nº 212.356

Relatora: Desa. DIRACY NUNES ALVES


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ

RESENHA: 23/11/2020 A 23/11/2020 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO -


VARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO: 00111843020168140000 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL A??o:
Agravo de Instrumento em: 23/11/2020 AGRAVANTE:PREFEITO MUNICIPAL DE BELEM
Representante(s): OAB 4293 - REGINA MARCIA DE CARVALHO CHAVES BRANCO
(PROCURADOR(A)) AGRAVADO:MICHELSON DOMINGOS SANTOS TAVARES Representante(s): OAB
8903 - RENATA DINIZ MONTEIRO CAMARGOS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA PROCESSO Nº 0011184-30.2016.8.14.0000
AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO AGRAVANTE: MUNICÍPIO DE BELÉM AGRAVADA:
MICHELSON DOMINGOS SANTOS TAVARES DESPACHO O Município de Belém, com fundamento art.
1.042 do Código de Processo Civil, interpôs agravo em recurso extraordinário (fls. 154/159) contra a
decisão que negou seguimento a recurso extraordinário (fls. 152/152-v). Sem contrarrazões (fl. 162). As
razões recursais não ensejam a retratação da decisão agravada, que a mantenho, por seus próprios
fundamentos (art. 1.042, § 2º, do CPC). Remeta-se o feito ao Supremo Tribunal Federal (art. 1.042, § 4º,
do CPC). Publique-se. Intimem-se. À Secretaria, para cumprimento. Belém/PA, de de 2020.
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará Av. Almirante Barroso, n.º 3.089, bairro Souza, CEP: 66613-710, Belém - PA. Telefone: (91) 3205-
3044 PÚB. 2020. 299. 4

Número do processo: 0016752-77.2014.8.14.0006 Participação: APELANTE Nome: CARLOS ALBERTO


DA SILVA FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA
Participação: APELADO Nome: BANPARÁ

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

APELAÇÃO CÍVEL N.º 0016752-77.2014.8.14.0006

COMARCA: ANANINDEUA

APELANTE: CARLOS ALBERTO DA SILVA FIGUEIREDO

Advogado do(a) APELANTE: KENIA SOARES DA COSTA - PA15650-A

APELADO: BANPARÁ (ADVOGADOS MARIA ROSA LOURINHO - OAB/PA N.º 9127 E ANTÔNIO
CARLOS PEREIRA DE BARROS FILHO - OAB/PA N.º 8662-E)

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE REDEFINIÇÃO DE DESCONTO DE MARGEM


CONSIGNÁVEL. SERVIDOR PÚBLICO. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. PRELIMINAR DE
CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CONFIGURADA. ALEGAÇÃO DE ABUSIVIDADE NA COBRANÇA
DE JUROS CAPITALIZADOS DEVIDAMENTE EXPRESSOS EM CONTRATO (LIVRE PACTUAÇÃO).
JUROS DENTRO DOS LIMITES ESTABELECIDOS PELO BANCO CENTRAL. POSSIBILIDADE DE
CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. À UNANIMIDADE

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de RECURSO DE APELAÇÃO interposto por CARLOS ALBERTO DA SILVA FIGUEIREDO


contra sentença do juízo da 2ª vara cível de Ananindeua que julgou improcedente a AÇÃO CÍVEL movida
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

em face do BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A.

Na origem, o autor/apelante alega que contraiu vários empréstimos com a requerida, sendo dois
consignados e o restante pessoal, sendo descontados valor maior do que a margem de 30% (trinta por
cento) e que o contrato contém cláusulas abusivas.

Após regular sobreveio SENTENÇA.

III- DISPOSITIVO

Ex positis, nos termos do art. 487, inciso I, do NCPC, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos elencados
na inicial e, em consequência, declaro o processo extinto, com resolução do mérito.

IV – DISPOSIÇÕES FINAIS

CONDENO a parte autora às custas processuais e honorários advocatícios, esses arbitrados em 10%
sobre o valor da causa, conforme artigo 85 do CPC, devendo esta ser intimada para realizar o pagamento,
em havendo pendencias, no prazo de 15 dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa.

Na hipótese de interposição de recurso, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu
advogado constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.

Com a juntada das contrarrazões recursais remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Pará. Caso o prazo tenha transcorrido sem apresentação de contrarrazões, certifique-se e
encaminhem-se o feito ao referido órgão jurisdicional.

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Em suas razões recursais (Id 2810184), a parte apelante arguiu, em preliminar, cerceamento de defesa
em razão da não produção de prova técnica e, no mérito, questionou tão somente o reconhecimento da
legalidade da capitalização de juros e suscitou nulidade da sentença por ausência de fundamentação.

Após ser devidamente instado, o BANCO apresentou contrarrazões conforme consta no Id. 2810185,
pugnando pelo desprovimento do apelo.

Inicialmente, o processo foi distribuído a relatoria da Desembargadora Maria Filomena de Almeida


Buarque, que compõe a Turma de Direito Privado.

No entanto, em decisão de Id 3045021, foi constatado que o presente recurso se refere a demanda de
servidor público, não cabendo assim, a atuação de órgãos ligados à Seção de Direito Privado, como é o
caso da 1ª Turma de Direito Privado.

Diante disso, o feito foi redistribuído a minha relatoria, e em decisão de Id 3054724, recebi o apelo no seu
duplo efeito, bem como determinei a remessa dos autos ao Ministério Público de 2º Grau que se eximiu de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ofertar parecer (ID nº 3069847).

É o relatório. Decido

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e entendo que a sentença não merece
reparos e que comporta julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo 932, IV, b e VIII, do
CPC/2015 c/c 133, XI, d, do Regimento Interno deste Tribunal.

Pois bem.

DA PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA – AUSÊNCIA DE PRODUÇÃO DE PROVAS


REQUERIDAS.

Analisando detidamente a sentença recorrida, observo que a mesma é fundada em provas documentais
juntadas aos autos, desse modo, o julgamento do mérito ocorreu porque o juiz estava suficientemente
convencido dos fatos submetidos à sua apreciação, capazes de embasar seu entendimento, podendo
aplicar o direito ao caso concreto, dispensando a produção de qualquer outra prova, além da documental
já constante dos autos.

Da simples leitura do contrato juntado, é possível verificar a existência ou não de abusividade, não
necessitando de parecer pericial.

Esse é o entendimento jurisprudencial acerca do assunto:

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.

JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. PROVAS


SUFICIENTES AO DESLINDE DA CONTROVÉRSIA. JUIZ. DESTINATÁRIO DAS PROVAS.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83/STJ. CADASTRO DE INADIMPLENTES. INSCRIÇÃO ILÍCITA.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7/STJ.

1. Como destinatário final da prova, cabe ao magistrado, respeitando os limites adotados pelo
Código de Processo Civil, a interpretação da produção probatória necessária à formação do seu
convencimento. Revisão do entendimento que esbarra no óbice das Súmulas 7 e 83/STJ.

2. O reconhecimento pelo Tribunal de origem, de dano moral indenizável, decorrente da inscrição indevida
do nome do consumidor nos cadastros de proteção ao crédito, inviabiliza o recurso especial em razão da
Súmula 7/STJ, máxime quando essa conclusão é obtida a partir do exame de fatos e provas constantes
dos autos.

3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite, excepcionalmente, em recurso especial, o


reexame do valor fixado a título de danos morais, quando ínfimo ou exagerado. Hipótese, todavia, em que
a verba indenizatória foi estabelecida em R$ 8.000, 00 (oito mil reais) pela instância ordinária,
consideradas as circunstâncias de fato da causa, tudo em conformidade com os princípios da
proporcionalidade e razoabilidade.

4. Agravo interno a que se nega provimento.

(AgInt nos EDcl no AREsp 1195937/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 26/03/2019, DJe 29/03/2019)

Ultrapassada a preliminar, passo ao exame do mérito.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DO MÉRITO

Sustenta a parte recorrente ser o tema de cobrança de juros capitalizados matéria incontroversa, pois, em
contestação, a parte requerida não rebateu este aspecto. Além disso, defendeu inexistir no contrato
pactuado cláusula prevendo a capitalização de juros de forma clara, pois, segundo a apelante, o que se
teria era a mera indicação das taxas de juros mensal e anual.

Entendo não assistir razão à parte recorrente quanto à alegação de ilegalidade aplicação da capitalização
dos juros, pois, na contestação (Id 2810175), a parte apelada debateu a possiblidade da capitalização dos
juros no contrato objeto do presente litígio, assim, a matéria não se encontra incontroversa.

Ademais, é imperioso destacar que a capitalização mensal de juros é lícita quando devidamente pactuada
nos contratos posteriores à edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº 2.170-
36/2001, isto é, após 30 de março de 2000, nos termos do artigo 7º da referida medida, que é o caso dos
autos, sendo suficiente para demonstrar a pactuação do encargo a previsão expressa das taxas de juros
mensal e anual, conforme já pacificado pelo STJ. Vejamos:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 1.


ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE NOVAÇÃO. FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADOS
NO APELO EXTREMO. SÚMULAS 283 E 284/STF. 2. JUROS REMUNERATÓRIOS. ARGUMENTO
DESACOMPANHADO DOS SUPOSTOS DISPOSITIVOS TIDOS POR VIOLADOS. SÚMULA
284/STF. 3. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. POSSIBILIDADE, DESDE QUE PACTUADA E APÓS
31/3/2000. PACTUAÇÃO AFIRMADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. SÚMULA 83/STJ. INVERSÃO
DO JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 5 E 7/STJ. 4. INSURGÊNCIA QUANTO À COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA. INOVAÇÃO RECURSAL. 5. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA
EXTENSÃO, IMPROVIDO.

1. Quanto à tese de inexistência de novação, verifica-se que as agravantes não infirmaram a motivação
declinada no acórdão, de forma que, não atacados os fundamentos utilizados pelo Tribunal local,
aplicam-se, à espécie, os enunciados n. 283 e 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal.

2. No que concerne à taxa de juros, as agravantes deixaram de apontar os dispositivos de lei


federal supostamente vulnerados, inviabilizado, no ponto, o julgamento da irresignação, nos termos do
enunciado n. 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal, aplicável por simetria.

3. "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos


celebrados após 31/3/2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em
vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada. A capitalização dos juros
em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no
contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para
permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada." (REsp n. 973.827/RS, Rel. Ministro Luis
Felipe Salomão, Rel. p/ acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em
8/8/2012, DJe de 24/9/2012). Tendo o acórdão recorrido decidido em consonância com a jurisprudência
desta Casa, incide, na hipótese, o enunciado n. 83 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça. Ademais, a
inversão da conclusão da origem de que houve pactuação expressa encontra óbice nos enunciados n. 5 e
7 da Súmula desta Corte.

4. Constatado que a irresignação referente à comissão de permanência não foi sustentada nas razões do
recurso especial, mas apenas neste agravo interno, está caracterizada a inovação recursal.

5. Agravo interno parcialmente conhecido e, nessa extensão, improvido.

(AgInt no AgRg no AREsp 739.064/MS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, julgado em 21/02/2017, DJe 07/03/2017) – grifo nosso.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Outrossim, tendo em mira que a Constituição Federal de 1988 (CF/88) conferiu novos contornos ao direito
fundamental da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV) – o qual deve ser marcado pela razoável
duração do processo (art. 5º, LXXVIII) –, mister se faz que o Poder Judiciário busque soluções técnico-
jurídicos para melhor processar e julgar as demandas deduzidas no contexto de uma sociedade de
massas, sem que tal providência descure da análise das peculiaridades que individualizam o caso
concreto.

Nesse passo, diante da necessidade de conjugar uma prestação jurisdicional célere e dotada de
segurança jurídica, o Código de Processo Civil (CPC) concedeu acentuada importância ao sistema de
precedentes, vindo a estabelecer, expressamente, que os Tribunais devem uniformizar sua jurisprudência
e a manter estável, íntegra e coerente (art. 926, caput), correspondendo os enunciados sumulares à
jurisprudência dominante das Cortes (art. 926, § 1º), cuja observância encontra previsão no art. 927 da
aludida Codificação.

Dito isto, ressalto que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou, sob a sistemática, o REsp 973827/RS
(Temas 246 e 247/STJ), perante o qual estabeleceu a 2 (duas) teses jurídicas sobre o tema, com a
seguinte redação:

“É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados


após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-
36/2001), desde que expressamente pactuada.” (Tema 246/STJ)

“A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e
clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada”. (Tema 246/STJ) – grifo nosso.

Transcrevo a ementa do supracitado Acórdão paradigma:

CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇÕES REVISIONAL E DE BUSCA E


APREENSÃO CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933
MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO.

1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano
e permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por
pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao
valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros.

2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa
de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do
cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não
implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto,
o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933.

3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade
inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n.
1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A
capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A
previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para
permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada".

4. Segundo o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada
com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios.

5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

da falta de demonstração da abusividade das cláusulas contratuais questionadas.

6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido.

(REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012).

Outrossim, é importante ressaltar que a partir das referidas teses, o Superior Tribunal de Justiça editou o
enunciado sumulado n.º 539, abaixo transcrito, perante a qual pacificou o entendimento daquele Tribunal
acerca da possibilidade de capitalização de juros, nos contratos pactuados a partir de 31/3/2000, quando
houver expressa previsão contratual.

“É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados


com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-
17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.”

(Súmula 539, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 10/06/2015, DJe 15/06/2015)

Estas orientações pretorianas encontram eco nas duas Turmas de Direito Privado do Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, consoante se extrai, exemplificativamente, das decisões proferida no julgamento da
Apelação n.º 0003885-84.2013.8.14.0039 e da Apelação n.º 0063907-64.2014.8.14.0301, cujas ementas
foram assim vazadas:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. EMBARGOS MONITÓRIOS. OBJETO. CÉDULA DE


CRÉDITO BANCÁRIO (ABERTURA DE LIMITE DE CRÉDITO ROTATIVO). DOCUMENTOS
COMPROBATÓRIOS DE UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO. PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA.
SENTENÇA DE CONSTITUIÇÃO DO TÍTULO EXECUTIVO MANTIDA 1. A Ação monitória requer prova
escrita de existência da dívida, conforme dispõe o artigo 1.102-A do CPC/73. Assim, estando demonstrado
o fato constitutivo do direito do autor, incumbe ao réu fazer prova de fato impeditivo, extintivo ou
modificativo do direito do autor, na forma do artigo 333, I e II, do CPC/73. 2. Na hipótese dos autos, trata-
se de ação monitória que objetiva, em síntese, a cobrança de dívida oriunda de cédula de crédito bancário
? abertura de limite de crédito rotativo firmada entre as partes. 3. O banco autor juntou aos autos o
contrato e os extratos/demonstrativos suficientes para esclarecer a origem da dívida e dos encargos
incidentes no valor cobrado, satisfazendo o disposto no artigo 1.102-A do CPC/73 4. A incidência da
capitalização de juros é permitida, desde que conste expressamente no instrumento contratual, nos termos
do Resp. nº 973.827-RS, como in casu. 5. No que respeita ao demonstrativo de débito e a comprovação
do saldo devedor, em exame aos documentos colacionados à exordial, pode-se concluir com clareza a
origem dos débitos lançados e movimentações financeiras efetuadas na conta dos apelantes, sendo que
desde de maio...foi utilizado o crédito disponibilizado, constando as várias movimentações efetuadas
nesse período, além dos encargos contratuais incidentes, originando a dívida em comento. Portanto, está
comprovada a origem e evolução do débito em questão, bem como a autorização para descontos em sua
conta corrente, não havendo que se falar em excesso de cobrança. 6. Sentença mantida. RECURSO
DESPROVIDO.

(2018.03405954-80, 194.670, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador 1ª TURMA DE


DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-08-20, Publicado em 2018-08-24)

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO - SENTENÇA QUE


JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO AUTORAL - PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA
REJEITADA - PROVA PERICIAL DESNECESSÁRIA E INÓCUA FACE A JUNTADA PELA PRÓPRIA
APELANTE DE LAUDO COM PLANILHA DE CÁLCULO - MÉRITO - ALEGAÇÃO DE ABUSIVIDADE DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS - COBRANÇA DE JUROS CAPITALIZADOS - OBSERVÂNCIA DAS
SÚMULAS 596 DO STF E 382 E 379 DO STJ - MATÉRIA DECIDIDA À LUZ DOS RECURSOS
REPETITIVOS - LIVRE PACTUAÇÃO - JUROS DENTRO DOS LIMITES ESTABELECIDOS PELO
BANCO CENTRAL - POSSIBILIDADE DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS PELAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO À UNANIMIDADE. (2018.02589353-51,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

193.152, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 2018-06-26, Publicado em 2018-07-04)

Sendo assim, não vislumbro qualquer argumento capaz de reformar a sentença recorrida,
devendo ser mantida em todos os seus termos.

Isto posto, CONHEÇO do recurso de apelação interposto, no entanto, NEGO-LHE


provimento, mantendo hígida a sentença combatida.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em


julgado e dê-se a baixa na distribuição.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0806886-54.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: COMISSARIA


AEREA RIO DE JANEIRO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO BARBALHO CONDE OAB:
12455/PA Participação: AGRAVADO Nome: SUPERINTENDENCIA DO SISTEMA PENINTENCIARIO DO
ESTADO Participação: AGRAVADO Nome: M.W.S. EVENTOS E BUFFET EIRELI Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERIO ABDON D OLIVEIRA OAB: 7698/PA Participação: ADVOGADO Nome:
VIVIANNE SARAIVA SANTOS OAB: 17440/PA Participação: AGRAVADO Nome: SUPERINTENDENCIA
DO SISTEMA PENITENCIARIO DO ESTADO DO

PROCESSO Nº 0806886-54.2019.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: 2.ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO

COMARCA: BELÉM (2.ª VARA DA FAZENDA)

AGRAVANTE: COMISSARIA AÉREA RIO DE JANEIRO LTDA.

ADVOGADO: LEANDRO BARBALHO CONDE - OAB/PA 12.455

AGRAVADO: SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ (SUSIPE)

PROCURADOR(A) AUTÁRQUICO(A) E FUNDACIONAL: MARCELA ALVES TOSTES MONTENEGRO


DUARTE – OAB nº 13.163

AGRAVADO: M.W.S. EVENTOS E BUFFET EIRELI

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO. PROCESSO SENTENCIADO.


PERDA DO OBJETO. PREJUDICIALIDADE.
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1. 1. Considerando que o processo foi sentenciado, fica prejudicado o exame do agravo interno e
agravo de instrumento.
2. 2. Recurso não conhecido.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam os presentes autos de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por COMISSARIA AÉREA RIO
DE JANEIRO LTDA., nos autos da Ação de Obrigação de Fazer c/c Pedido de Tutela Urgência (n.º
0836813-35.2019.8.14.0301) ajuizada pela empresa agravante em face da SUPERINTENDÊNCIA DO
SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ (SUSIPE) e M.W.S. EVENTOS E BUFFET EIRELI.

Historiando os fatos, relata a empresa agravante que participou de processo licitatório nº 2019/30085, na
modalidade pregão, na forma eletrônica, nº 006/2019, realizado pela Superintendência do Sistema
Penitenciário – SUSIPE/PA, para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de
nutrição e alimentação, mediante a operacionalização de fornecimento, preparo, distribuição e transporte
para as Unidades Prisionais da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará. No entanto,
apesar de ter atendido todas as especificações do edital, foi arbitrariamente desclassificada, sendo
irregularmente substituída pela 11ª colocada na licitação.

Informa que a SUSIPE propôs no dia 22/07/2019, um pedido de tutela de caráter antecedente, requerendo
que a agravante fosse obrigada a firmar o contrato emergencial proposto, pelo prazo de 60 dias, enquanto
a empresa M.W.S., tida por vencedora, tenta se estruturar, pelo que a supracitada ação foi julgada
improcedente pelo MM. Juízo da 2ª Vara de Fazenda.

Relata que o magistrado de 1.º grau deferiu, parcialmente, a tutela requerida pelo agravante apenas para
determinar a suspensão do ato administrativo que declarou e homologou o resultado do processo
licitatório, sem, no entanto, determinar que a agravante retorne à prestação do serviço licitado.

Em suas razões, aduz a agravante que atendeu o item 8.13 do edital, ao demonstrar, por meio de
documentais hábeis, que possui valor suficiente para contemplar “a despesa com locação (aluguel) de
estabelecimento ou aquisição de imóvel, bem como, custos de IPTU e demais despesas com imóvel” no
“custo administrativo” da sua planilha, devendo sua inabilitação ser afastada, eis que irregular e arbitrária.

Demonstra que atendeu o item 12.4.1 do edital ao juntar os documentos exigíveis e comprovar sua
capacidade econômico-financeira para executar o objeto da licitação e prestar os serviços, os quais, como
já ressaltado, até final de julho de 2019 estavam sendo prestados pela própria agravante, com o
reconhecimento de boa capacitação pela SUSIPE/PA e convite desta autarquia para manutenção do
contrato por mais 60 dias.

Ressalta que, independentemente da irregular habilitação e homologação do objeto à empresa M.W.S.,


ainda que esta tivesse observado às regras do edital, a agravante continuaria a ter o direito a ser
considerada vencedora do certame, haja vista ter atendido todas as exigências e ofertado menor valor que
a referida empresa.

Alega, ainda, que a empresa M.W.S. EVENTOS E BUFFET EIRELI não cumpriu as exigências dos itens
11.2.1, 12.3.2, 12.5.2, 12.5.3 do Edital da licitação.

Afirma que estão presentes todos os requisitos legais para a concessão, em caráter liminar, da tutela
provisória de urgência ora pleiteada.

Assim, requer que seja recebido e processado o presente recurso, concedendo-se a tutela provisória de
urgência requerida, para reconhecer, em caráter liminar, o direito da agravante:

a) que seja determinada a homologação do objeto licitado em favor da agravante e que seja realizada a
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contratação desta, com a regular prestação dos serviços;

b) por eventualidade, caso o pedido acima não seja acatado, que seja determinada a celebração de
contrato emergencial com a agravante, para que seja mantida na prestação do serviço, até o julgamento
da lide;

Ao final, seja conhecido e provido o recurso, com a confirmação da tutela de urgência, uma vez
preenchidos os requisitos do art. 300 do CPC, quais sejam, probabilidade do direito, perigo de dano e risco
ao resultado útil do processo.

Em decisão interlocutória (ID. 2131020), indeferi o pleito de tutela antecipada.

O segundo agravado apresentou contrarrazões ao Agravo de Instrumento e interpôs agravo interno (Id.
2215935).

Por sua vez, em consulta ao sítio do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no Sistema de
Acompanhamento Processual 1º Grau – LIBRA, verifiquei que o Ação de Obrigação de Fazer, que originou
o Recurso de Agravo de Instrumento, em epígrafe, fora sentenciada (ID. 20404568 do processo nº.
0836813-35.2019.8.14.0301).

Éo relatório.

Decido.

Considerando que o magistrado de piso sentenciou o processo, julgando procedentes os pedidos


formulados pelo autor da ação, ora agravante, fica prejudicado o exame do agravo de instrumento e
agravo interno em face de decisão interlocutória que não mais subsiste, diante da perda
superveniente do seu objeto.

Ante o exposto, com fulcro no art. 932, III, do NCPC, não conheço do recurso porque manifestamente
prejudicada a sua análise.

Decorrido, “in albis”, o prazo recursal da presente decisão, certifique-se o seu trânsito em julgado e, em
seguida, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição deste Tribunal.

Publique-se. Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0000527-48.2014.8.14.0081 Participação: APELANTE Nome: BANCO DO BRASIL


SA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO AMATO PISSINI OAB: 261030/SP Participação:
APELADO Nome: CARMELINA DO CARMO LEITE DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ISIS
MENDONCA COVRE OAB: 23319/PA

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO


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PROCESSO Nº0000527-48.2014.8.14.0081

APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA: BUJARU

APELANTE: BANCO DO BRASIL S.A.

ADVOGADO: GUSTAVO AMATO PISSINI

APELADA: CARMELINA DO CARMO LEITE DA SILVA

ADVOGADA: ISIS MENDONÇA COVRE

RELATORA: DES. LUIZ GONZAGA NETO

EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS
E TUTELA ANTECIPADA. INSCRIÇÃO IRREGULAR EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. CONDUTA
ILÍCITA DO BANCO CONFIGURADA. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DEVIDA. PESSOA
JURÍDICA.QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. SENTENÇA MANTIDA EM TODOS OS SEUS
TERMOS.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Recurso De Apelação Cível interposto por BANCO DO BRASIL S.A. em face da sentença
proferida pelo Juízo da Comarca de Bujaru/PA que, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer c/c Danos
Morais e pedido de tutela antecipada ajuizada por CARMELINA DO CARMO LEITE DA SILVA em
desfavor do Banco do Brasil S.A. e Prefeitura Municipal de Bujaru, inverteu o ônus da prova e julgou
procedente o pedido sob os seguintes fundamentos:

“(...) Ante o exposto, considerando as responsabilidades pelos danos causados à autora, condeno o
banco do Brasil S/A e o município de Bujaru a pagarem, solidariamente, indenização à autora, a título de
danos morais pela inclusão indevida do nome da autora em cadastros de restrição/proteção ao crédito.
Considerando os princípios da proporcionalidade e razoável, tendo em vista o período superior a um ano
em que a autora ficou impossibilitada de realizar outras operações de crédito, arbitro o valor a título de
indenização por danos morais em R$ 3.000.00 (três mil reais), o qual deve ser arcando por ambos os
requeridos, cada qual tendo dever de pagar o valor de R$ 1.500.00 (um mil e quinhentos reais). A correção
monetária (CC, artigos 404 e 407) do valor estipulado deve ser calculada pelo índice INPC desde a data
do arbitramento (súmula 362 do STJ). e acrescida de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês (CC,
artigo 398, CPC, artigo 240, caput, e súmula 54 do STJ) com capitalização simples, incidente apenas
sobre o valor do principal atualizado (CPC, artigo 491, caput). Condeno ambos os requeridos a pagar,
solidariamente, honorários advocatícios, que arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o valor da

condenação, nos termos do art. 85 do NPCP, com os reflexos de correção monetária e juros, nos termos
do parágrafo anterior; condeno o Banco do Brasil S/A ao pagamento de 50% (cinquenta por cento) do
valor das custas processuais. Deixo de condenar o município de Bujaru ao pagamento de custas

processuais por ser isento. Verificado o trânsito em julgado, emita-se o boleto e intime-se o Banco do
Brasil a pagar as custas. Deixando de efetivar o pagamento das custas, extraia-se a competente certidão e
a encaminhe para inclusão em dívida ativa do Estado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se. Bujaru, PA, 17 de janeiro de 2017.

Edilene de Jesus Barros Soares. Juíza de Direito titular da Comarca de Bujaru


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(...)”

Extrai-se dos autos que a autora, ora apelada, servidora pública do Município de Bujaru ajuizou a ação em
epígrafe, pleiteando a exclusão imediata de seu nome do Cadastro do Órgão de Proteção ao Crédito, bem
como a condenação do Município de Bujaru, representado pelo Prefeito Municipal, Sr. Lúcio Antônio Faro
Bittencourt, e do Banco do Brasil, ao ressarcimento dos danos morais sofridos, no valor de 40 salários
mínimos, devidamente corrigidos até a data do efetivo pagamento.

Afirma a autora, que firmou contrato de empréstimo com o Banco do Brasil S/A, no valor de
R$ 3.126,24 (três mil, cento e vinte e seis reais e vinte e quatro centavos) mediante consignação em folha
de pagamento (trinta e seis parcelas de R$ 157,12— cento e cinquenta e sete reais e doze centavos),
ficando a cargo do Município de Bujaru a responsabilidade pelo desconto das prestações e repasse à
instituição financeira credora, já que é servidora pública municipal. Todos os meses foram descontados em
sua folha de pagamento quantias necessárias para quitar a obrigação, mas, apesar disso, ainda constam
débitos, referentes ao mês de novembro de 2013, de modo que teve seu nome negativado no sistema de
proteção ao crédito pelo Banco requerido. Requereu a autora a antecipação dos efeitos da tutela para
determinar a retirada de seu nome do cadastro de inadimplentes, a declaração de inexistência do débito e
a condenação dos requeridos ao pagamento de indenização por danos morais, no montante de 40
(quarenta) salários-mínimos, além das custas processuais e honorários advocatícios.

Regularmente citado, o Município não apresentou resposta.

O Banco do Brasil apresentou, intempestivamente, resposta e juntou documentos - ID 434087 -


págs. 1/23, defendendo, primeiramente, a inaplicabilidade dos efeitos materiais da revelia que alcançariam
apenas os fatos e não ao direito pleiteado. Pugna pela improcedência da ação em face da autora não ter
comprovado nos autos o efetivo dano moral, já que a inscrição do nome da requerente em órgão de
proteção ao crédito só ensejaria a condenação da instituição financeira ao pagamento de danos morais
caso fosse a primeira e única inscrição no nome da autora, nos termos da Súmula 385 do STJ.

O feito seguiu seus tramites normais, sendo prolatada sentença em desfavor dos réus,
condenando-os a pagar, solidariamente, indenização a autora, a título de danos morais pela inclusão
indevida de seu nome nos cadastros de restrição/proteção ao crédito.

Irresignado, o BANCO DO BRASIL S.A. interpôs o presente recurso de apelação - ID. 434090
- págs. 1/11, por meio do qual pugnou pela reforma da sentença prolatada pelo magistrado de 1º grau sob
os mesmos argumentos expostos em contestação extemporânea, e, subsidiariamente, requer a redução
do quantum indenizatório e a exclusão da sua condenação ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência.

A apelada apresentou contrarrazões - ID 434091 - págs. 1/9, pugnando pela manutenção integral da
sentença guerreada.

Inicialmente, os autos foram distribuídos aos Desembargadores José Roberto Pinheiro Maia Bezerra
Júnior e Gleide Pereira de Moura, que, em decisão ID. 506880, e ID.2104876, pág. 01/02,
respectivamente, determinaram a redistribuição do feito em face a opção para atuarem nas Turmas de
Direito Privado.

Os autos vieram redistribuídos a minha relatoria, sendo o recurso recebido em seu duplo efeito, e
determinado sua remessa ao Ministério Público do Segundo Grau para exame e parecer – ID. 2944831.

Éo relatório. DECIDO.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço da apelação interposta e verifico que


comportam julgamento monocrático, conforme estabelecem os artigos 932 do CPC/2015 c/c 133 do
Regimento Interno deste Tribunal.
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Não havendo preliminares passo ao exame o mérito.

Cinge-se a controvérsia acerca da regularidade da inscrição do nome da autora, servidora pública


municipal, no cadastro de inadimplentes realizados pelo Banco do Brasil S.A, em razão da formação de
negócio jurídico com a participação da autora, do Banco do Brasil e do Município de Bujaru.

Extrai-se da análise acurada da documentação carreada aos autos que, de acordo com
extrato de operação de crédito direito ao consumidor, acostado aos autos, a autora, em 20/12/2010, tomou
emprestado do Banco do Brasil S/A R$ 3.079,46 (três mil e setenta e nove reais e quarenta e seis
centavos), a ser pago em 36 (trinta e seis) prestações mensais, cada uma no valor de R$ 157,12 (cento
cinquenta e sete reais e doze centavos), mediante desconto em sua folha de pagamento, sob a
responsabilidade do Município de Bujaru, que por força do convênio n°. 127000, deveria repassar ao
credor. Desta feita, cabia ao Município de Ponta de Bujaru, descontar o valor de cada prestação em folha
de pagamento da autora, a cada mês, e repassá-los ao Bando do Brasil S/A, o respectivo montante. Todos
os meses foram descontados em sua folha de pagamento quantias necessárias para quitar a obrigação,
mas, apesar disso, ainda constam débitos, referentes ao mês de novembro de 2013, de modo que teve
seu nome negativado no sistema de proteção ao crédito pelo Banco requerido.

Assim, antes de proceder o cadastro do nome da requerente no serviço de proteção ao


crédito, requereria apurar as razões da inadimplência e somente tomar as medidas cabíveis se verificado
que a requerente teria dado causa ao inadimplemento contratual.

O certo é que a requerente pagou as prestações devidas pelo empréstimo que firmou com o
Banco do Brasil, mediante desconto em folha de pagamento, decorrente do convênio firmado entre a
instituição financeira e o município requerido, que, conforme apurado ao longo da instrução processual,
este atrasou os repasse dos valores descontados ao credor, de modo que ambos concorreram para a
prática do dano.

Ademais, o Banco apelante restringiu sua defesa a meras alegações acerca do exercício regular de direito
e a presença de excludentes de responsabilidade como a culpa exclusiva da vítima/apelada sem produzir
quaisquer provas a esse respeito, muito menos, conseguiu demonstrar a regularidade dos protestos
apresentados.

Nessa toada, não se desincumbiu o réu/apelante de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito do autor, conforme art. 333, II do CPC[1]. Portanto, a inscrição do nome da apelada no
SERASA dele decorrente, em virtude da suposta inadimplência, ocorreram de maneira indevida, restando,
por conseguinte, configurada a conduta ilícita praticada pela instituição financeira e, por consequência, o
dano moral in re ipsa.

Ésabido que diante desse contexto fático, o Superior Tribunal de Justiça possui precedentes no sentido de
que, nos casos de protesto indevido de título ou inscrição irregular em cadastros de inadimplentes, o dano
moral se configura in re ipsa, isto é, prescinde de prova, ainda que a prejudicada seja pessoa jurídica.

Nesse sentido:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ANTT. AUTO DE INFRAÇÃO.


INSCRIÇÃO NO SERASA INDEVIDA. DANO MORAL IN RE IPSA. SÚMULA 83/STJ. REEXAME
PROBATÓRIO VEDADO. SÚMULA 7/STJ.

1. Preliminarmente, constata-se que não houve ofensa ao art. 1.022 do CPC/2015, pois o Tribunal de
origem ratificou a sentença primeva que declarou ilegal a inscrição da recorrida no Serasa, além de
reiterar o valor razoável da indenização imposta em razão da natureza in re ipsa do dano moral.

2. Quanto ao mérito propriamente dito, vê-se que o Tribunal regional assim julgou (fls. 429-434, e-STJ):
"Embora o auto de infração seja válido, como abordado acima, a autora tem razão ao impugnar a inscrição
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no Serasa. Isso porque não restou comprovada a prévia inscrição do débito em dívida ativa antes de ser
encaminhado ao cadastro de inadimplentes privado (...). 3. Além disso, em sede de contestação, a ANTT
não alegou, nem comprovou, que os débitos foram inscritos em dívida ativa antes do registro junto ao
Serasa (...) Inscrito o nome da empresa autora no SERASA indevidamente, o dano é in re ipsa (...).
Irrelevante, ante as lições que são extraídas da jurisprudência desta Corte, a comprovação dos danos, dos
abalos extrapatrimoniais sofridos pela empresa autora (...)".

4. Diante da situação fática descrita pela Corte de piso, descabe ao STJ, via Recurso Especial, contrariar
as constatações obtidas pela instância ordinária, que é senhora da análise probatória.

5. O posicionamento do colegiado original acerca do caráter presumível do dano moral quanto à


inscrição irregular nos cadastros de proteção ao crédito está em sintonia com o do STJ, atraindo-
se a Súmula 83.

6. Rever o valor da indenização apenas é possível nos casos de exorbitância ou irrisoriedade do


montante arbitrado, sob pena de ofensa à Súmula 7/STJ.

7. Recurso Especial parcialmente conhecido, somente quanto à preliminar de violação do art. 1.022 do
CPC/2015, e, nesse ponto, não provido.

(REsp 1820537/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/09/2019, DJe
11/10/2019) – grifo nosso.

PROCESSUAL CIVIL (CPC 2015). AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
INDENIZATÓRIA. PROTESTO INDEVIDO. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE
INADIMPLENTES. PESSOA JURÍDICA. APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. DANO MORAL IN RE IPSA. QUANTUM.
RAZOABILIDADE. REVISÃO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
07/STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.

(AgInt no AREsp 1403994/RN, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA,
julgado em 24/06/2019, DJe 27/06/2019) – grifo nosso.

No tocante ao quantum indenizatório, alternativamente, requer o apelante a redução da indenização por


danos morais arbitrada pelo juízo a quo em R$ 3.000,00 (três mil reais), pelo Juízo a quo , devendo tal
valor ser adimplido solidariamente entre o apelante e o Ente Municipal, uma vez que se mostra adequado
e proporcional, considerando que o valor indenizatório deve ser revisto apenas quando for irrisório ou
excessivo, o que não se verifica no presente caso.

Com efeito, para fixação do quantum indenizatório, devem ser observados os critérios da
proporcionalidade e razoabilidade, a fim de que se evite o enriquecimento ilícito da parte que o requer.
Todavia, apenas a utilização desses critérios não se mostrava suficiente para coibir novas práticas
danosas pela parte causadora do dano. Nesse sentido, concomitantemente com a utilização dos critérios
supramencionados, passou-se a analisar também o caráter pedagógico da reparação indenizatória. Dessa
forma, visando a compensação financeira ao indivíduo que sofreu os danos e/ou constrangimentos, de
forma proporcional e razoável, se estabelece um valor adequado para repará-lo; bem como, no mesmo
montante ou em valor discriminado a título de pedagógico, arbitra-se valor a fim de repudiar o causador do
dano para que reiteradas práticas ilícitas não voltem a ocorrer.

Em relação aos honorários advocatícios arbitrados pelo Juízo de Piso, o Código de


Processo Civil assevera que os honorários sucumbenciais serão fixados entre o mínimo de dez e o
máximo vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico ou, quando não for possível
mensurá-lo, adota-se como método alternativo o valor da causa, verbis:

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

§2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da
condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor
atualizado da causa, atendidos:

I - O grau de zelo do profissional;

II - O lugar de prestação do serviço;

III - A natureza e a importância da causa;

IV - O trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

Desse modo, entendo deve ser tido por improcedente o pleito do apelante, também, acerca
da majoração dos honorários advocatícios sucumbenciais, haja vista que o patrono que atuou no processo
preenche todos os requisitos alhures epigrafados, considerando-se que os demandados ao cometerem o
ato danoso em desfavor da apelada, impulsionaram-na a recorrer ao Poder Judiciário, tendo o causídico
diligenciado no processo com observância de todos os prazos na apresentação das peças processuais
que lhe eram cabíveis, como bem ressaltou o ilustre representante do Ministério Público em seu parecer.

Assim sendo, o valor dos honorários advocatícios fixados pelo Magistrado de Primeiro Grau
me parece justo, uma vez que os requeridos deram causa à lide e por esta razão deve ser mantido
conforme previsto no artigo 85 do Código de Processo Civil.

Nesse sentido este Egrégio Tribunal de Justiça já se manifestou, verbis:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE EXTINÇÃO DE


DÉBITO TRIBUTÁRIO C/C PEDIDO DE EMISSÃO DE CERTIDÃO. DÉBITO DE IPTU. PERDA
SUPERVENIENTE DO OBJETO. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. I-
Apelação contra sentença que extinguiu o feito sem resolução de mérito, pela perda superveniente do
objeto da ação e condenou a autora ao

pagamento das custas e honorários advocatícios em 10% sobre o valor da causa. II- Pelo princípio da
causalidade, aquele que der causa à instauração de processo julgado sem apreciação do mérito
deve arcar com as custas e honorários advocatícios. III- Dessa forma, há de ser reconhecer que o
Município de Belém deu causa ao ajuizamento da ação, devendo arcar com os honorários advocatícios.
IV- Por outro lado, deixo de condená-lo ao pagamento de custas processuais sucumbenciais ou finais, em
razão da Fazenda Pública está isenta de custas, nos termos do art. 15, g, da Lei estadual nº 5738/93. V-
Recurso conhecido e provido. Sentença reformada. Unânime. (TJ-PA - APL: 00470778620108140301
BELÉM, Relator: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Data de Julgamento: 31/07/2017, 1ª TURMA
DE DIREITO PÚBLICO, Data de Publicação: 03/08/2017).

Pelo exposto, conheço e nego provimento ao recurso de apelação interposto, mantendo a


decisão de Primeiro em todos os seus termos, pelos fundamentos apresentados na presente análise

. Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado.

Belém (PA), 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

[1]Art. 333. O ônus da prova incumbe: (…) II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
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modificativo ou extintivo do direito do autor.

Número do processo: 0010510-95.2011.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: INSTITUTO


NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Participação: APELADO Nome: CLEICE MARIA TAVARES DO
NASCIMENTO

PROCESSO Nº 0010510-95.2011.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL/ REMESSA NECESSÁRIA

COMARCA: BELÉM

APELANTE: INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

PROCURADORA: DANIELLE DAMASCENO PINHEIRO SOBREIRA

APELADO: CLEICE MARIA TAVARES DO NASCIMENTO

DEFENSORA PÚBLICA: LEILIANA SANTA BRÍGIDA SOARES LIMA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO DE CONVERSÃO DE AUXILIO


ACIDENTE EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. COMPROVAÇÃO DE INCAPACIDADE TOTAL E
PERMANENTE PARA ATIVIDADE LABORATIVA. ACIDENTE DE TRABALHO. IMPOSSIBILIDADE DE
REINSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO.APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SENTENÇA EM
SINTONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DESTE TRIBUNAL. APELAÇÃO IMPROVIDA.
REMESSA NECESSÁRIA. FIXAÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA PELO INPC E JUROS PELA
CADERNETA DE POUPANÇA. RESP REPETITIVO Nº 1495146 (TEMA 906). DECISÃO MANTIDA
QUANTO AO PRINCIPAL. RECURSO CONHECIDO E NEGADO PROVIMENTO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de remessa necessária e apelação cível interposta pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL – INSS, nos autos da ação previdenciária de conversão de auxílio-doença em aposentadoria por
invalidez em face de CLEICE MARIA TAVARES NASCIMENTO contra decisão proferida pelo Juízo da 4ª
Vara Civil e Empresarial de Belém, com o seguinte dispositivo:

A hipótese dos autos é de procedência, tendo em vista que o pedido do Autor se acha amparado pela
legislação vigente. Segundo o que se extrai do laudo de perícia Autor se acha incapacitado [...] a
pericianda é portadora de doenças que em conjunto a incapacita total e definitivamente para o
desenvolvimento de atividades laborativas quaisquer, mas não para o desempenho de atividades da vida
diária. Isso posto, julgo procedente o pedido de aposentadoria por invalidez, a contar do indeferimento
administrativo posterior ao dia 28/08/2005, tendo em vista laudo pericial, na forma do art. 269, I, CPC, e
por tudo mais o que consta nos autos. Isento de custas ou despesas judiciais. Na hipótese de trânsito em
julgado, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se.

Narra a inicial que a Apelado/Autora é beneficiária, desde março de 1987, do extinto auxílio suplementar,
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fixado sobre 20% do salário contribuição e que devido ao agravamento de seu estado de saúde encontra-
se impossibilitada de exercer qualquer atividade remuneratória, motivo pela qual requer a conversão de
seu benefício em aposentadoria por invalidez.

Afirma que sua incapacidade laborativa teve origem em acidente de trabalho ocorrido em 1987,
agravando-se com o passar dos anos e que os laudos médicos acostados aos autos atestam sua
incapacidade laborativa.

Inconformado com a sentença de procedência do pedido de aposentadoria, o INSS apelou (ID 3431051),
alegando que o acidente narrado na inicial não foi causa da incapacidade constatada.

Alega ainda, que o último vínculo empregatício da Apelada/Autora data de 10.07.1987, não havendo mais
nenhuma contribuição, a partir dessa data, ocorrendo, assim, a perda da capacidade de segurada.

Aduz ainda, que a perícia fixou a data da incapacidade apenas oito anos depois de a autora ter narrada
que sofreu o acidente, logo, segundo a apelante, devido ao grande lapso de tempo entre o acidente e a
data fixada para início da incapacidade, não há relação entre o fato ocorrido e a incapacidade.

Assim, requer seja o apelo conhecido e provido.

Apresentadas contrarrazões ao apelo (ID 3431052), a Apelada requereu a manutenção na íntegra da


sentença.

Regularmente distribuídos à minha relatoria, determinei a remessa ao Ministério Público de 2º Grau que se
manifestou pela não intervenção ministerial com fundamento no artigo 1º, II, da Recomendação nº 34/2016
do CNMP, argumentando a falta de interesse público primário e relevância social que tornem necessária a
manifestação do Órgão Ministerial no caso em análise.

Éo relatório. Decido.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço de ofício da remessa necessária e da apelação


interposta pelo INSS e verifico que comportam julgamento monocrático, conforme estabelecem os
artigos 932 do CPC/2015 c/c 133 do Regimento Interno deste Tribunal.

Dos autos, tem-se que a Apelada/Autora é beneficiária, desde março de 1987, do extinto auxílio
suplementar, fixado sobre 20% do salário contribuição e narra que devido ao agravamento de seu estado
de saúde encontra-se impossibilitada de exercer qualquer atividade remuneratória, motivo pela qualquer
requer a conversão de seu benefício em aposentadoria por invalidez, razão pela qual ajuizou a presente
demanda, uma vez que alega permanecer incapaz, não tendo condições de retorno ao trabalho.

Ao prolatar a decisão, o juízo de primeiro grau, decidiu pela procedência do pedido, por entender que o
pleito se encontra amparado na legislação vigente e que a prova da incapacidade fática se encontra
configurada no laudo pericial e, assim, concedeu o benefício da aposentadoria por invalidez, a contar do
indeferimento administrativo, dia 28.08.2005.

Consta nos autos, laudo pericial (3431046 - Pág. 1 – 9) atestando que a Apelada se encontra total e
permanentemente incapacitada para quaisquer atividades laborais. Tem se ainda, que a autora recebe
(3431043 - Pág. 29 - 33) o benefício Auxílio Suplementar por Acidente de Trabalho desde março de 1987
e como esclarecido na perícia a Recorrida é portadora de insuficiência cardíaca por miocardiopatia
dilatada e cegueira em olho direito devido a atrofia do nervo óptico e, que por isso, vem desenvolvendo
tratamento médico sem obtenção de resultados positivos para a sua saúde, o que vem corroborar com a
narração contida na Inicial, onde a Autora afirma que a doença foi se agravando após o acidente sofrido
no ano de 1987, afastando por tanto, a tese da Apelante de que a incapacidade não poderia ter como
causa o acidente de trabalho, sob a alegação de ter havido um grande lapso temporal entre esse (1987) e
o início da incapacidade (2005), pois como bem frisado, a incapacidade surgiu como consequência de
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tratamentos infrutíferos após o acidente de trabalho.

Quanto a alegação de que desde 1987 não há mais contribuição, ocorrendo, assim, a perda da
capacidade de segurada, também não merece acolhida, tendo em vista que a partir do mencionado ano a
Apelada passou a ser beneficiária do Auxílio Suplementar por Acidente de Trabalho, recebendo apenas
20% do salário de contribuição, dificultando por demais qualquer contribuição voluntária. Assim, a pensar
no princípio da dignidade da pessoa humana, seria muito sacrifício exigir contribuição voluntária de quem
ganhava pouco mais de R$ 100,00 (cem reais).

Além do que, até 17 de junho de 2019 vigorava o Art. 15ª da Lei 8213/91 que previa a manutenção da
qualidade de segurado a quem se encontrava em gozo de benefício.

Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - Sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício

Portanto, percebendo a presença dos pressupostos legais e notadamente convencido da completa e


permanente incapacidade da parte Recorrida para o desempenho de atividades laborais, entendo que faz
jus à aposentadoria por invalidez acidentária.

Nesse contexto, constatando-se que a autora trabalhava em uma madeireira, operando uma serra e
que conta com mais de 75 anos de idade (66 a época do acidente) e tendo por base o laudo pericial
conclusivo da incapacidade total e permanente, não se viabiliza sua reabilitação profissional.

Apesar do juiz não estar adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com base
em elementos outros, não se pode perder de vista que o perito nomeado sob sua confiança é quem detém
a expertise necessária para avaliar, em contato com o segurado, se a enfermidade por este experimentada
realmente o incapacita para o trabalho ou, a depender do caso, para o regresso às suas atividades
habituais.

O que fica claro, então, pela prova colhida durante a instrução processual, é que o acidentado faz
jus à aposentadoria por invalidez acidentária, nos termos do art. 42 da Lei 8.213/91.

Sobre o tema, confiram-se os julgados do Superior Tribunal de Justiça:

“PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO- DOENÇA/APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.


PRINCÍPIO DA LIVRE APRECIAÇÃO DA PROVA E DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO.
MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.

1. O juiz não fica adstrito aos fundamentos e à conclusão do perito oficial, podendo decidir a controvérsia
de acordo com o princípio da livre apreciação da prova e com o do livre convencimento motivado.

2. Há no STJ entendimento no sentido de que a aposentadoria por invalidez, prevista no art. 42 da


Lei 8.213/91, deve ser concedida quando verificada a incapacidade do segurado e a impossibilidade de
sua reabilitação para o exercício de outra atividade laboral que lhe garanta o sustento.

3. Hipótese em que o Tribunal a quo decidiu pela impossibilidade de reabilitação do segurado. Desse
modo, adotar posicionamento distinto do alcançado pelo Tribunal a quo implica revolvimento do contexto
fático-probatório dos autos, o que é vedado em Recurso Especial, ante o disposto na Súmula 7/STJ.

4. Recurso Especial não conhecido.”

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535, I, DO


CPC/73. CONTRADIÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO, OPORTUNAMENTE ALEGADA PELO ORA
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RECORRENTE, NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, OPOSTOS NA ORIGEM. NEGATIVA DE


PRESTAÇÃO JURISDICIONAL CONFIGURADA. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

III. Na origem, cuida-se de ação ajuizada pela parte ora recorrida em face do INSS, postulando
antecipação dos efeitos da tutela, "com o fim de determinar ao INSS à proceder o concessão do benefício
de auxílio doença de n° 600.417.655-2 e/ou da aposentadoria por invalidez da Requerente", e, a final, a
procedência da ação, para, "caso venha a ser comprovado através de perícia médica a incapacidade total
definitiva da Requerente, (...) seja, (sic) deferido o pedido de aposentadoria por invalidez da mesma". O
Juízo de 1º Grau julgou improcedente o pedido, por inexistência dos pressupostos para a concessão dos
benefícios previdenciários pretendidos.

IV. O Tribunal de origem, porém, deu provimento à Apelação da parte autora, para conceder o
auxílio-doença, convertendo-o em aposentadoria por invalidez, a partir do laudo pericial, deixando
consignado que "é devida a aposentadoria por invalidez quando a perícia judicial é concludente de
que a parte autora está parcial e permanentemente incapacitada para o trabalho". Opostos
Embargos de Declaração pelo INSS, foram rejeitados. (REsp 1605871/SC, Rel. Ministra ASSUSETE
MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2020, DJe 09/06/2020).

Em sede de remessa necessária passe-se a análise dos consectários legais, juros e correção monetária,
com base em precedente vinculante do C. STJ. (Precedente: AgInt no AREsp 1154237/SP, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe 19/03/2018).

Com efeito, impõe-se observar que a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça examinou a matéria
em recurso especial repetitivo (Tema 905 - Resp nº 1495146 - DJe de 02/03/2018), no qual assentou o
entendimento vinculante de que as condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária
sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período
posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91, como é o caso dos autos
e quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art.
1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009).

Logo, para fins de adequação ao referido precedente vinculante, quanto aos juros, merece reforma a
sentença para que sejam fixados nos termos do 1º-F da Lei nº 9494/97 com a redação dada pela Lei nº
11.960/09 e seja fixado o índice de correção monetária para o INPC.

Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos VIII do CPC/2015 c/c 133, XI, d, do RITJPA,
conheço e NEGO PROVIMENTO ao apelo do INSS por se apresentarem as razões recursais contrárias
à jurisprudência dominante deste Tribunal.

Conheço da remessa necessária de ofício para reformar a sentença somente quanto aos consectários
legais, fixando a correção monetária pelo INPC e o juros pelo artigo 1º-F da Lei n 9494/97 e quanto
aos horários sucumbenciais, fixa-los em 10%, sobre o valor da causa. Sentença mantida nos demais
termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no LIBRA.

Belém, 19 de novembro.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR
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Número do processo: 0826306-49.2018.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARIA DE NAZARE


CHAAR CHAVES Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DE FATIMA COIMBRA OAB: 2066
Participação: APELADO Nome: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO
DO PARÁ Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA

PROCESSO Nº 0826306-49.2018.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL/ REMESSA NECESSÁRIA

COMARCA DE BELÉM (VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE BELÉM)

APELANTE: MARIA DE NAZARE CHAAR CHAVES (ADVOGADO MARIA DE FATIMA COIMBRA


OAB/PA 2066)

APELADO: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO

PARÁ – IGEPREV (PROCURADOR AUTÁRQUICO MARLON JOSÉ FERREIRA DE BRITO)

PROCURADOR MINISTERIAL: ANTÔNIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CIVIL. CONSTITUCIONAL. RESTITUIÇÃO DE PARCELAS DESCONTADAS A


TÍTULO DE REDUTOR CONSTITUCIONAL MANDADO DE SEGURANÇA. EXTINÇÃO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO.SENTENÇA ANULADA. APELAÇÃO CONTRÁRIA AO JULGAMENTO DOS
TEMAS 257 (RE 606358) E 480 (RE 609381) PELO C. STF, SOB A SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO
GERAL. TEORIA DA CAUSA MADURA. RECURSO CONHECIDO E NO MÉRITO IMPROVIDO.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, firmou-se no sentido de que após a Emenda


Constitucional nº 41/03, as vantagens pessoais, de qualquer espécie, devem ser incluídas no redutor do
teto remuneratório previsto no inc. XI do art. 37 da Constituição da República.

2. A alegação da não incidência do teto remuneratório constitucional sobre remuneração decida sob o
manto do trânsito em julgado, ou seja, sob a coisa julgada, também não tem o condão de relativizar a
incidência do Art. 37, XI, tendo em vista que embora a Segurança Jurídica seja um princípio esculpido na
Carta Magna, não poderá se impor de forma soberana diante de outros princípios constitucionais como o
da moralidade administrativa e ao pressuposto basilar do nosso ordenamento jurídico, a isonomia.

3. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 146.331-EDv, firmou entendimento de não ser


absoluta a garantia da coisa julgada, afastando tal instituto em casos que venha a infringir a aplicação do
art. 17 do ADCT.

4. Computam-se para efeito de observância do teto remuneratório do art. 37, XI, da Constituição da
República, também os valores percebidos anteriormente à vigência da Emenda Constitucional nº 41/2003
a título de vantagens pessoais pelo servidor público, inexistente, portanto, direito adquirido à percepção de
vencimentos ou proventos acima do teto constitucional, tampouco ofensa à garantia de irredutibilidade de
vencimentos, ainda que o recorrente tenha se aposentado pelo regime legal anterior e valores a serem
restituídos.Entendimento consolidado pelo julgamento dos Recursos Extraordinários pela sistemática da
Repercussão Geral (RE606358 e RE 609381). RECURSO CONHECIDO E NO MÉRITO IMPROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
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Cuida-se Apelação Civil interposta por MARIA DE NAZARÉ CHAAR CHAVES, nos autos da ação
ordinária em face do Estado do Para cuja decisão do juízo da Vara de Fazenda da Comarca da Capital
extinguiu o processo sem resolução de mérito, nos seguintes termo:

Conforme relatado, a pretensão da impetrante é continuar recebendo pensão acima do teto constitucional.

Seu argumento é de que os valores dos proventos de seu falecido marido excediam o teto porque isso foi
determinado em sentença judicial. Desse modo, a aplicação do redutor importaria em lesão à coisa
julgada.

Na discussão que apresentou, a própria impetrante refere ao direito adquirido e a forma como endereça a
discussão nestes autos, na verdade, se encaminha no mesmo sentido do que já foi afastado pelo STF.

De fato. A existência de uma sentença ou de uma lei não diferem, quando se trata de determinação de
pagamento, a um ato de conteúdo abstrato e, portanto, ambas não podem ser invocadas como direitos
imutáveis face a uma nova regra que se estabelece no nível constitucional.

O redutor deve ser aplicado porque é uma regra instituída para todos os pagamentos futuros ao
funcionalismo público, isto é, ela se torna cogente, porque é uma regra que, universal e abstratamente,
formulou as condições em que deve se dar a remuneração pública, seja sob a forma de vencimentos,
proventos ou pensão.

Esse teto, por sinal, ao fixar o limite máximo, não desconsidera que no campo fático esse teto é excedido.
Aliás, a justificativa para a imposição do teto é justamente o conhecimento de pagamentos que
ultrapassam o limite politicamente considerado aceitável.

Destarte, ainda que as verbas a que a impetrante alude tenham sido incorporadas aos
vencimentos/proventos/pensão por decisão judicial, não há direito fundamental (coisa julgada ou direito
adquirido) que possa sustentar a imunidade ao teto que a impetrante pretende.

De outro lado, a existência de um ato fundamentado em dispositivo constitucional e não em um ato ilegal,
isto é, não previsto em lei alguma, ou abusivo, quer dizer, que vai além ou aquém do que determina uma
lei, impede que a discussão pretendida pela impetrante seja levada a termo no presente mandado de
segurança, seja porque eventual lesão a direito fundamental teria outras causas que não a específica que
pode ser objeto de discussão sem sede de mandado de segurança, seja porque a autoridade está atuando
em cumprimento à lei cuja constitucionalidade é reconhecida e não às margens de um regramento formal
e materialmente conforme a Constituição.

Posto isso, não vejo a certeza que autorizaria a concessão de liminar e considerando a falta de provas
pré-constituídas do direito líquido e certo violado por ato ilegal do impetrado, DENEGO a Segurança
pretendida, de conformidade com a Lei n°12.016/2009, DECRETO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, por falta de interesse processual nos termos do art. 485, IV e VI do CPC.

Narra a inicial que a impetrante é pensionista do Estado e que no final do mês de janeiro de 2017 foi
notificada, através da Carta nº 273/2016 – GP, que seria aplicado o redutor constitucional sobre sua
pensão, o que de fato veio a ocorrer em janeiro de 2018, com desconto de R$ 7.976,47.

Em sede recursal 1779486), alega seu direito de continuar recebendo acima do teto constitucional sobre o
fundamento de que a decisão do Supremo Tribunal Federal (RE 606358/SP e RE 609381/GO) que
manteve o redutor constitucional a incidir em vantagens pessoais, mesmo sob valores recebidos antes da
Emenda Constitucional 41/2003, afasta apenas direitos adquiridos e não a coisa julgada.

Assim, a apelante, entende que a Suprema Corte sedimentou o entendimento que não existe DIREITO
ADQUIRIDO sobre parcela acima do teto remuneratório e não sobre a COISA JULGADA.
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Aduz ainda que o Juízo de Piso não poderia ter extinto o processo sem resolução de mérito sob a
justificativa de necessidade de dilação probatória e ao mesmo tempo se posicionar sobe o mérito da
causa, além de que afirma que a Inicial contém toda a documentação hábil para a análise de plano do
Mandado de Segurança.

Em sede de contrarrazões (1779492), o Apelado enfrenta apenas a matéria de mérito da Apelação e


argumenta que a coisa julgada não tem o condão de limitar o legislador constitucional, sobretudo porque a
decisão transitada em julgado levou em consideração textos normativos que não foram recepcionados
pela ordem constitucional instituída após a EC 41/2003.

Assim, requer que seja negado provimento à Apelação.

Instado a se manifestar o Ministério Público de Segundo Grau entende que não há que se falar em
ausência de prova pré-constituída no presente caso. Assim, afirma que a extinção do processo sem
resolução do mérito foi equivocada, ante a inexistência de ausência de provas pré-constituídas nos autos.

Entende, ainda, que o mérito do Mandamus pode ser decidido diretamente no Tribunal ad quem em
virtude de o processo versar exclusivamente sobre matéria de direito e se encontrar maduro.

Assim, caso este E. Tribunal entenda por decidir, desde logo, o mérito, a Procuradoria Ministerial opina
pela manutenção do redutor constitucional pois considera que o caso se subsume ao teto remuneratório a
que se refere o art. 37, XI, da CR/88, ainda que a aposentadoria tenha ocorrido em momento anterior à
reforma constitucional além de que essa situação já ter sido decida no Recurso Extraordinário nº 660.358,
com repercussão geral reconhecida (tema 257), que entendeu que após a Emenda Constitucional nº
41/2003 as remunerações e proventos de aposentadoria dos servidores públicos, aí incluídas as
vantagens pessoais, estão submetidos ao teto remuneratório a que se refere o art. 37, XI, da CR/88.

Éo relatório. Decido.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do apelo, uma vez que preenchem os requisitos
de admissibilidade e da análise, verifico que a sentença merece reparos e, ainda, que o Recurso comporta
julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo 932, V, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XII, b do
Regimento Interno deste Tribunal, por se encontrar a decisão recorrida em confronto com acórdãos
proferidos pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento de recursos extraordinários sob a sistemática da
Repercussão Geral.

Insurge-se a autora/apelante contra a sentença proferida pelo juízo de 1º Grau que julgou extinto o
processo sem julgamento do mérito, sob a justificativa de necessidade de dilação probatória o que não
seria possível por se tratar de mandado de segurança.

Todavia, coaduno-me com o entendimento ministerial de ter ocorrido error in procedendo tendo em vista
que a Impetrante/Apelante juntou a exordial os documentos necessários a análise de plano do mérito (ID
1779479), dentre os quais a Carta 259/2013 – GP, que deu ciência à apelante sobre a modificação da
metodologia de cálculo do redutor constitucional, bem como a Carta 273/2016 – GP, que comunicou a
impetrante acerca da improcedência de seu recurso administrativo, por falta de amparo legal, além da
certidão de óbito (ID1779478) do instituidor da pensão.

Tem se ainda, que embora a magistrada tenha extinto o processo sem julgamento do mérito, adentrou em
aspectos meritórios da demanda, posicionando pela improcedência do pedido.

Logo, verifico que a sentença merece reforma, permitindo que se julgue desde já a demanda, com
fundamento no artigo 1013, §3º do CPC/15, antigo art. 515, §3º, do CPC/73, tendo em vista se tratar de
matéria unicamente de direito, dispensando-se qualquer necessidade de instrução probatória, estando
apta a ser apreciada ante a Teoria da Causa Madura, razão pela qual passo ao julgamento de mérito da
matéria discutida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

MÉRITO

Cinge a controvérsia sobre o direito da Autora/Apelante de receber sua remuneração cumulada com
pensão por morte, de forma integral que vai além do limite do teto constitucional estabelecido na Carta
Magna por meio da EC 41/2003, sob o argumento de que a decisão do Supremo Tribunal Federal (RE nº
606358/SP e nº 609381/GO) não limitou ao teto constitucional a remuneração garantida pela coisa julgada
material, mas somente ao direito adquirido.

Tendo em vista que o Apelante traz, como um de seus argumentos, o fato de que a pensão da impetrante
foi concedida integralmente com todas as vantagens pessoais incorporadas, antes do advento da EC
41/2003, faz-se necessário anotar que o entendimento jurisprudencial acerca da não incidência do redutor
constitucional sobre as vantagens de caráter pessoal adquiridas em período anterior à entrada em vigor da
EC n° 41/2003, linha a qual se filiava este Tribunal agora está superada, em face do julgamento pelo
Plenário do STF do Recurso Extraordinário n° 609.381/GO, com repercussão geral reconhecida, de
Relatoria do Min. Teori Zavascki, no qual restou fixada a tese de que a regra do teto remuneratório dos
servidores públicos de que fala a EC n. 41/2003 é de eficácia imediata, admitindo a redução de
vencimentos daqueles que recebem acima do limite constitucional, submetendo às referências de valor
máximo nele discriminadas todas as verbas de natureza remuneratória percebidas pelos servidores
públicos da União, Estados e Municípios, ainda que adquiridas de acordo com o regime legal anterior, sem
que tal circunstância resulte em irredutibilidade de vencimentos (Tema 480), nos termos da ementa abaixo
transcrita:

Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. TETO DE RETRIBUIÇÃO. EMENDA


CONSTITUCIONAL 41/03. EFICÁCIA IMEDIATA DOS LIMITES MÁXIMOS NELA FIXADOS.
EXCESSOS. PERCEPÇÃO NÃO RESPALDADA PELA GARANTIA DA IRREDUTIBILIDADE. 1. O teto
de retribuição estabelecido pela Emenda Constitucional 41/03 possui eficácia imediata,
submetendo às referências de valor máximo nele discriminadas todas as verbas de natureza
remuneratória percebidas pelos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, ainda que adquiridas de acordo com regime legal anterior. 2. A observância da norma de
teto de retribuição representa verdadeira condição de legitimidade para o pagamento das remunerações
no serviço público. Os valores que ultrapassam os limites pré-estabelecidos para cada nível
federativo na Constituição Federal constituem excesso cujo pagamento não pode ser reclamado
com amparo na garantia da irredutibilidade de vencimentos. 3. A incidência da garantia constitucional
da irredutibilidade exige a presença cumulativa de pelo menos dois requisitos: (a) que o padrão
remuneratório nominal tenha sido obtido conforme o direito, e não de maneira ilícita, ainda que por
equívoco da Administração Pública; e (b) que o padrão remuneratório nominal esteja compreendido dentro
do limite máximo pré-definido pela Constituição Federal. O pagamento de remunerações superiores aos
tetos de retribuição de cada um dos níveis federativos traduz exemplo de violação qualificada do texto
constitucional. 4. Recurso extraordinário provido.
(RE 609381, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 02/10/2014, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-242 DIVULG 10-12-2014 PUBLIC 11-12-2014)

No voto do Relator, Ministro Teori Zavascki, restou consignado que “a norma constitucional do teto de
retribuição, desde sua formulação original, jamais admitiu compromisso com quaisquer excessos, tenham
eles sido adquiridos por força de regimes legais superados ou pelo advento de normas jurídicas
supervenientes.”

Desta feita, a Suprema Corte afirmou a eficácia imediata dos limites máximos fixados na Emenda
Constitucional nº 41/2003, aos quais estão submetidas inclusive as verbas adquiridas de acordo com
regime legal anterior.

Posteriormente, em decisão mais recente, no julgamento do RE 606358 (Tema nº 257), também sob a
sistemática da Repercussão Geral, o Supremo Tribunal Federal fixou a tese de que “Computam-se para
efeito de observância do teto remuneratório do art. 37, XI, da Constituição da República, também os
valores percebidos anteriormente à vigência da Emenda Constitucional nº 41/2003 a título de
vantagens pessoais pelo servidor público, dispensada a restituição dos valores recebidos em excesso
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

e de boa-fé até o dia 18 de novembro de 2015”, nos termos da ementa abaixo transcrita:

EMENTA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL.


SERVIDORES PÚBLICOS. REMUNERAÇÃO. INCIDÊNCIA DO TETO DE RETRIBUIÇÃO. VANTAGENS
PESSOAIS. VALORES PERCEBIDOS ANTES DO ADVENTO DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº
41/2003. INCLUSÃO. ART. 37, XI e XV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 1. Computam-se para
efeito de observância do teto remuneratório do art. 37, XI, da Constituição da República também os
valores percebidos anteriormente à vigência da Emenda Constitucional nº 41/2003 a título de
vantagens pessoais pelo servidor público, dispensada a restituição dos valores recebidos em
excesso de boa-fé até o dia 18 de novembro de 2015. 2. O âmbito de incidência da garantia de
irredutibilidade de vencimentos (art. 37, XV, da Lei Maior) não alcança valores excedentes do limite
definido no art. 37, XI, da Constituição da República. 3. Traduz afronta direta ao art. 37, XI e XV, da
Constituição da República a exclusão, da base de incidência do teto remuneratório, de valores
percebidos, ainda que antes do advento da Emenda Constitucional nº 41/2003, a título de
vantagens pessoais. 4. Recurso extraordinário conhecido e provido. (RE 606358, Relator(a): Min. ROSA
WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 18/11/2015, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL -
MÉRITO DJe-063 DIVULG 04/06/2016 PUBLIC 07/04/2016)

De igual modo vem se apresentando a jurisprudência desta Corte:

CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO APELANTE. REJEIÇÃO.


PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. TETO REMUNERATÓRIO. EFICÁCIA IMEDITADA. TEMA 480.
RELAÇÃO CONTINUATIVA. COMPUTO DE VANTAGENS PESSOAIS. TEMA 257. INEXISTÊNCIA DE
VALORES A RESTITUIR. SENTENÇA REFORMADA. 1. Não prospera a alegação de ilegitimidade
passiva do Estado do Pará, visto que a restituição pretendida pelos apelados e reconhecida pela sentença
se refere a período anterior a criação da própria autarquia previdenciária estadual ? IGEPREV ?, o que
ocorreu a partir da Lei Complementar nº 039/2002, vinculada à Secretaria Especial de Estado de Gestão,
conforme disposto no art. 60 da referida LC. 2. No caso sob análise, as Câmaras Cíveis Reunidas deste
Tribunal, através do Acórdão nº 42.053, transitado em julgado, afastou a aplicação do redutor
constitucional sobre os proventos de aposentadoria dos apelados. Compulsados os autos verifica-se que o
Mandado de Segurança foi impetrado em 09 de agosto de 1999 (fl. 104, Vol. I), interrompendo a fluência
do prazo prescricional, que voltou a fluir após o trânsito em julgado ocorrido em 13 de setembro de 2004,
conforme consta na respectiva certidão (fl. 285, Vol. I), ajuizada a presente ação, cobrando período
anterior à impetração (fl. 346, Vol. III), em 19 de outubro de 2006, ou seja, antes de transcorridos cinco
anos do julgamento writ, de tal sorte que não há prescrição. 3. Suprema Corte afirmou a eficácia
imediata dos limites máximos fixados na Emenda Constitucional nº 41/2003, aos quais estão
submetidas as verbas adquiridas de acordo com regime legal anterior (Tema 480). 4. Em decisão
mais recente, o STF decidiu que, para efeito de observância do teto remuneratório do art. 37, XI, da
Constituição da República, computam-se também os valores percebidos anteriormente à vigência
da Emenda Constitucional nº 41/2003 a título de vantagens pessoais pelo servidor público (Tema
257). 5. Em contrarrazões os apelados alegaram que as Câmaras Cíveis Reunidas, Acórdão nº 42.053,
transitado em julgado, afastou a aplicação do redutor sobre os respectivos proventos de aposentadoria. 6.
A alegação não impressiona, especialmente em razão da eficácia limitada desta garantia constitucional
sobre situações jurídicas continuativas tal como ocorre na espécie. 7. A partir do novo quadro
normativo, sobretudo de índole constitucional, os fatos posteriores indicam uma outra realidade
sujeita a incidência dessa nova ordem jurídica que determina, como demonstrado alhures, o
cômputo para efeito de observância do teto remuneratório do art. 37, XI, da Constituição da
República também os valores percebidos anteriormente à vigência da Emenda Constitucional nº
41/2003 a título de vantagens pessoais pelo servidor público. 8. No julgamento do RE 146.331-EDv,
rel. Min. Cezar Peluso, Plenário, DJ 20.4.2007, o STF firmou entendimento de não ser absoluta a garantia
da coisa julgada e afastou tal incidência no caso da aplicação do art. 17 do ADCT. Entendimento ratificado
pelo Plenário da Suprema Corte no julgamento do RE 600.658/PE, com Repercussão Geral, Relatora
Ministra Ellen Graice, julgado em 07.04.2011, DJe 16.06.2011 9. Destarte, em razão da eficácia
imediata do teto constitucional não há valores a serem restituídos aos apelados. 10. Registre-se
finalmente que esta decisão não infringe o disposto no art. 10 do NCPC, porquanto foi oportunizada
manifestação aos apelados acerca da aplicação da tese fixada em Repercussão Geral. RE 606.358. 11.
Recurso de apelação conhecido e provido. (Proc. nº 2016.03643201-29, Ac. 164.245, Rel. LUZIA NADJA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 08/09/2016,


Publicado em 09/09/2016)

Destarte, computam-se para efeito de observância do teto remuneratório do art. 37, XI, da Carta Magna
também os valores percebidos anteriormente à vigência da Emenda Constitucional nº 41/2003 a título de
vantagens pessoais pelo servidor público.

A alegação da não incidência do teto remuneratório constitucional sobre remuneração decida sob o manto
do trânsito em julgado, ou seja, sob a coisa julgada, também não tem o condão de relativizar a incidência
do Art. 37, XI, tendo em vista que embora a Segurança Jurídica seja um princípio esculpido na Carta
Magna, não poderá se impor de forma soberana diante de outros princípios constitucionais como o da
moralidade administrativa e ao pressuposto basilar do nosso ordenamento jurídico, a isonomia.

A remuneração do servidor público é custeada com por meio de verba pública, portanto subordinada à
observância de parâmetros éticos e de razoabilidade. Para isso, o Constituinte limitou os valores recebidos
pelo ente público de maneira geral, em obediência a alguns paradigmas constitucionais, entre eles, a
moralidade administrativa.

Além do que, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 146.331-EDv, firmou entendimento de


não ser absoluta a garantia da coisa julgada, afastando tal instituto em casos que venha a infringir a
aplicação do art. 17 do ADCT.

Em harmonia com esse entendimento, segue posicionamento dessa E. Corte.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL


CIVIL. TETO REMUNERATÓRIO. EFICÁCIA IMEDITADA. TEMA 480. COMPUTO DE VANTAGENS
PESSOAIS. TEMA 257. OMISSÃO RECONHECIDA. EMBARGOS ACOLHIDOS. EFEITOS
MODIFICATIVOS. ACÓRDÃO REFORMADO POR COMPLETO. AGRAVO IMPROVIDO. DECISÃO DO
PRIMEIRO GRÃO MANTIDA. 1. A Suprema Corte, em momento anterior ao acórdão embargado, já havia
afirmado a eficácia imediata dos limites máximos fixados na Emenda Constitucional nº 41/2003, aos quais
estão submetidas as verbas adquiridas de acordo com regime legal anterior (Tema 480). 2. Em decisão
mais recente, o STF decidiu que, para efeito de observância do teto remuneratório do art. 37, XI, da
Constituição da República, computam-se também os valores percebidos anteriormente à vigência da
Emenda Constitucional nº 41/2003 a título de vantagens pessoais pelo servidor público (Tema 257). 3. A
partir do novo quadro normativo, sobretudo de índole constitucional, os fatos indicam a incidência dessa
nova ordem jurídica que determina, como demonstrado, o cômputo para efeito de observância do teto
remuneratório do art. 37, XI, da CF também os valores percebidos anteriormente à vigência da Emenda
Constitucional nº 41/2003 a título de vantagens pessoais pelo servidor público. 4. No julgamento do RE
146.331-EDv, rel. Min. Cezar Peluso, Plenário, DJ 20.4.2007, o STF firmou entendimento de não ser
absoluta a garantia da coisa julgada e afastou tal incidência no caso da aplicação do art. 17 do
ADCT. Entendimento ratificado pelo Plenário da Suprema Corte no julgamento do RE 600.658/PE, com
Repercussão Geral, Relatora Ministra Ellen Graice, julgado em 07.04.2011, DJe 16.06.2011; 5. Destarte,
em razão da eficácia imediata do teto constitucional, Tema 480, omitido pelo acórdão embargado, os
presentes embargos de declaração comportam PROVIMENTO com efeitos modificativos para reformar por
completo o acórdão nº 149.794, e NEGAR PROVIMENTO ao agravo de instrumento, ratificando a decisão
do 1º grau que negou a liminar no mandado de segurança de origem. (TJ-PA - AI:
00239055220148140301 BELÉM, Relator: LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Data de
Julgamento: 22/11/2018, 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Data de Publicação: 23/11/2018).

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO Nº


00045767720068140301 ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO RECURSO:
APELAÇÃO CÍVEL COMARCA: BELÉM (2ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM) APELANTES: ESTADO DO
PARÁ (PROCURADOR DO ESTADO: GABRIELLA ADINELLY R. MARECO - OAB/PA Nº 14.943)
APELADOS: OSMAR LIMA SAMPAIO E OUTROS (ADVOGADO: BENEDITO CORDEIRO NEVES -
OAB/PA Nº 5178) RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.
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AÇÃO DE COBRANÇA. PARCELAS ANTERIORES AO MANDADO DE SEGURANÇA. REDUTOR


SALARIAL. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. DECISÃO EM
CONTRARIEDADE AOS JULGAMENTOS VINCULANTES DO STF (TEMAS 257, 380 E 480). INCLUSÃO
DE TODAS AS PARCELAS, INCLUSIVE VANTAGENS PESSOAIS NO CÁLCULO DO REDUTOR.
APELO PROVIDO. Des. LUIZ GONZAGA DA COSTAb9 NETO Relator

5 - Ainda que o caso se trate de cobrança de parcelas anteriores a mandado de segurança acobertado
pela coisa julgada, diante do novo quadro normativo constitucional e de novas teses fixadas pela Suprema
Corte, os fatos posteriores indicam uma outra realidade sujeita a incidência dessa nova ordem jurídica
advinda com a entrada em vigor da EC nº 41/03 de aplicação imediata que determina a incidência das
vantagens pessoais para efeito de observância do teto remuneratório do artigo 37, XI, da CF/88, ainda que
os valores tenham sido percebidos antes da vigência da referida emenda constitucional.

6 - Decisão apelada em dissonância com o Precedente firmado no julgamento do RE 6000.658/PE (Tema


380) que ratificando a jurisprudência dominante do STF de não ser absoluta a garantia da coisa julgada,
afastada sua incidência no caso de aplicação do artigo 17 do ADCT. (TJ-PA - AC:
00045767720068140301 BELÉM, Relator: LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO, Data de Julgamento:
10/09/2019, 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Data de Publicação: 10/09/2019).

Desse modo, em razão da eficácia imediata do teto constitucional não há valores a serem restituídos ao
apelado.

Ante o exposto, diante da fundamentação e da jurisprudência dominante deste Tribunal e das Cortes
Superiores de Justiça, bem como o julgamento dos Temas 257 (RE 606358) e 480 (RE 609381) do STF e
com fulcro nos artigos 932, incisos IV, a e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XI, a e d, do RITJPA, conheço do
recurso e na linha do parecer ministerial DOU-LHE PARCIAL PROVIMENTO apenas para cassar a
sentença e, aplicando o artigo 515, §3º do CPC/73, atual art. 1013, §3º do CPC/15, por estar o processo
pronto para julgamento, conheço do mérito e julgo improcedente o pedido inicial.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no sistema.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0066792-85.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: CLAUDIO GERALDO


MALHEIROS MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: MARIA ELISA BESSA DE CASTRO OAB: 26
Participação: APELANTE Nome: ISIS COSTA RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: MARIA ELISA
BESSA DE CASTRO OAB: 26 Participação: APELANTE Nome: MARCIO DE JESUS Participação:
ADVOGADO Nome: MARIA ELISA BESSA DE CASTRO OAB: 26 Participação: APELANTE Nome:
VALDECI PANTOJA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA ELISA BESSA DE CASTRO
OAB: 26 Participação: APELADO Nome: ESTADO DO PARA Participação: TERCEIRO INTERESSADO
Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCESSO Nº 0066792-85.2013.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO


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RECURSO: APELAÇÃO

COMARCA: BELÉM

APELANTE: CLÁUDIO GERALDO MALHEIROS MONTEIRO, ISIS COSTA RAMOS, MÁRCIO DE


JESUS e VALDECI PANTOJA DA SILVA (ADVOGADA: MARIA ELISA BESSA DE CASTRO – OAB/PA
N.º 5.326)

APELADO: ESTADO DO PARÁ (PROCURADOR DO ESTADO ALEXANDRE AUGUSTO LOBATO


BELLO)

PROCURADORA DO ESTADO: TEREZA CRISTINA DE LIMA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. POLÍCIA MILITAR. LIMITE ETÁRIO PARA
INGRESSO. PREVISÃO EDITALÍCIA E NA LEI ESTADUAL. 6.626/2004. IMPOSSIBILIDADE.
PRECEDENTES DO COLENDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA.

1. 1. conforme reiteradamente vem se posicionando a jurisprudência pátria, é plenamente


possível que o edital estabeleça limitação etária para o ingresso nas carreiras militares, em
virtude de suas peculiaridades, desde que haja previsão em lei, hipótese que se verifica in
casu.
2. 2. Os recorrentes, contavam, na ocasião, com mais de 27 anos de idade, não preenchendo,
portanto, o requisito etário, exigido pela Lei Estadual que disciplina o ingresso na corporação,
não merecendo, desse modo, nenhum reparo a ser feito da sentença apelada.
3. 3. Recurso conhecido e negado provimento.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Cuida-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por CLÁUDIO GERALDO MALHEIROS MONTEIRO, ISIS
COSTA RAMOS, MÁRCIO DE JESUS e VALDECI PANTOJA DA SILVA, em face da decisão proferida
pelo Juízo de Direito da 4ª Vara da Fazenda da Comarca de Belém, nos autos da Ação de Rito Ordinário
com Pedido de Tutela Antecipada movida em desfavor do ESTADO DO PARÁ.

Os apelantes, na inicial, alegam que se inscreveram no Concurso de Admissão ao Curso de Formação de


Soldados da Polícia Militar do Estado – CFSD/PM/2012, e, embora terem sido aprovados em todas as
etapas do certame e por conseguinte terem apresentado documentação conforme previsto no edital
01/2012, foram surpreendidos pelo fato de não poder se matricularem no curso de formação de soldados,
em virtude de exceder o limite etário de 27 anos de idade até a data do encerramento da inscrição
conforme exigido no item 4.3, alínea b, do Edital que regulamenta o Processo Seletivo em questão.

Na sentença recorrida, o magistrado julgou improcedente o pedido formulado pelos autores/recorrentes,


diante da falta de amparo legal.

Irresignados, os recorrentes interpuseram o presente recurso, alegando, em suma, que embora


estivessem com pouco mais de 27 anos de idade na época da inscrição no processo seletivo, não foram
impedidos de se submeterem às provas, logo, defendem, que tiveram implicitamente autorizada sua
participação no concurso.

Sustentam, ademais, que o limite etário imposto no edital padece de inconstitucionalidade, uma vez que o
artigo 37, II, da Carta Magna não faz tal exigência.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Diante desses argumentos, requerem a reforma da sentença combatida a fim de que sejam matriculados
no Curso de Formação de Soldados PM/PA.

O recurso foi recebido em seu duplo efeito e, na mesma decisão, os autos foram encaminhados ao
Ministério Público de segundo grau para parecer, na condição de custos legis, cujo manifestação foi
favorável à manutenção integral da sentença. (ID 1470741).

O apelado, combatendo os argumentos das razões recursais, pugna pela manutenção integral da
sentença recorrida (ID 1368090 - Pág.1 – 9)

Éo relatório. Decido.

O recurso preenche os requisitos para sua admissibilidade, razão pela qual conheço da Apelação e passo
a decidir.

Compulsando os autos, entendo que o apelo comporta julgamento monocrático, conforme estabelecem
os artigos 932, a e b do CPC e 133, XI, a, b e d, do RITJPA, como passo a demonstrar.

De início, e sem delongas, afirmo que não há prosperar o pedido formulado na presente irresignação pelos
fundamentos seguintes.

A matéria deduzida já se encontra pacificada no âmbito de nossas Cortes Superiores, tanto no Colendo
Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o tema 646 sobre repercussão geral (ARE 678.112/MG), quanto no
Egrégio Superior Tribunal de Justiça, no bojo da Súmula n.º 683.

Verifico que a norma editalícia que regulamenta o certame estabeleceu, em seu item 4, subitem 4.3, alínea
b, a idade mínima de 18 anos na data da matrícula no curso e a máxima de 27 anos, até a data de
encerramento da inscrição no concurso, para que o candidato pudesse se submeter ao concurso.

A norma editalícia questionada nada mais fez do que reproduzir os termos do artigo 3º, §2º, b, da Lei n.º
6.626/2004. Assim, não se pode dizer que há ilegalidade na referida exigência.

Assim, conforme reiteradamente vem se posicionando a jurisprudência pátria, é plenamente possível que
o edital estabeleça limitação etária para o ingresso nas carreiras militares, em virtude de suas
peculiaridades, desde que haja previsão em lei, hipótese que se verifica in casu.

Sobre o tema, cito, por todos, os seguintes julgados do C. STF e do E. STJ, verbis:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONCURSO PÚBLICO.


FIXAÇÃO DE LIMITE ETÁRIO. NECESSIDADE DE PREVISÃO EM LEI E DE OBSERVÂNCIA DA
RAZOABILIDADE. MOMENTO DA AFERIÇÃO. INSCRIÇÃO. PRECEDENTES.

1. O Tribunal, no ARE nº 678.112/MG, julgado sob a sistemática da repercussão geral, reafirmou a


jurisprudência segundo a qual somente se afigura constitucional a fixação de idade mínima em
edital de concursos públicos quando respaldada por lei e justificada pela natureza das atribuições
do cargo.

2. Ausência de razoabilidade na fixação de limite etário de 24 (vinte e quatro) anos para ingresso no cargo
de policial militar do estado.

3. A Suprema Corte já firmou a orientação de que o requisito etário deve ser comprovado na data da
inscrição no certame, e não em momento posterior. Precedentes.

4. Agravo regimental não provido. (STF - ARE 901899 AgR/MS – Ministro DIAS TOFFOLI , DJe
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07/03/2016) - Grifei

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ORDINÁRIO EM


MANDADO DE SEGURANÇA. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE.
CONCURSO PÚBLICO. MILITAR. SOLDADO. LIMITE DE IDADE. PREVISÃO NA LEI LOCAL E NO
EDITAL. NATUREZA DO CARGO. LEGALIDADE. DATA PARA AFERIÇÃO DO LIMITE ETÁRIO.
PRECEDENTES DO STJ.

I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal
será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu,
aplica-se o Código de Processo Civil de 2015.

II - Esta Corte orienta-se no sentido de que "não fere direitos dos candidatos a disposição
editalícia que prevê limites mínimo e máximo de idade para o ingresso na carreira militar, em razão
da atividade peculiar nela exercida, desde que tal limitação esteja prevista em legislação
específica" (RMS 31.923/AC, 1ª T., Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJe 13/10/2011).

III - O Agravante não apresenta, no agravo, argumentos suficientes para desconstituir a decisão
recorrida.

IV - Agravo Interno improvido. (STJ - AgInt no RMS 51864/SE, Ministra REGINA HELENA COSTA, DJe
29/03/2017) – Grifei.

Os recorrentes, contavam, na ocasião, com mais de 27 anos de idade, não preenchendo, portanto, o
requisito etário, exigido pela Lei Estadual que disciplina o ingresso na corporação, não merecendo, desse
modo, nenhum reparo a ser feito da sentença apelada.

Com relação ao argumento de aceitação tácita das inscrições, tendo em vista que a organizadora aceitou
as inscrições dos Apelantes, também não merecem prosperar, pois os Recorrentes tinham consciência do
limite de idade imposto pelo edital e mesmo assim realizaram as inscrições sabendo que não satisfaziam
tal critério legal.

Ante o exposto, com fulcro nos dispositivos legais antes mencionados, nego provimento ao recurso de
apelação, mantendo a sentença em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no sistema.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0801665-90.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: AGRAVADO Nome: GE HEALTHCARE DO BRASIL COMERCIO E SERVICOS PARA
EQUIPAMENTOS MEDICO-HOSPITALARES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO EDUARDO
MANSIN OAB: 272179/SP Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO GUILHERME ACCORSI
LUNARDELLI OAB: 106769/SP Participação: ADVOGADO Nome: VANESSA DAMASCENO ROSA SPINA
OAB: 208294/SP Participação: AGRAVADO Nome: GE HEALTHCARE DO BRASIL COMERCIO E
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SERVICOS PARA EQUIPAMENTOS MEDICO-HOSPITALARES LTDA Participação: ADVOGADO Nome:


PAULO EDUARDO MANSIN OAB: 272179/SP Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO GUILHERME
ACCORSI LUNARDELLI OAB: 106769/SP Participação: ADVOGADO Nome: VANESSA DAMASCENO
ROSA SPINA OAB: 208294/SP Participação: INTERESSADO Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0801665-90.2019.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: 2.ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO

COMARCA: BELÉM (3.ª VARA DA FAZENDA)

AGRAVANTE: ESTADO DO PARÁ - FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL

PROCURADOR DO ESTADO: ELÍSIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS

AGRAVADA: GE HEALTHCARE LTDA E OUTRA

ADVOGADO: PEDRO GUILHERME ACCORSI LUNARDELLI (OAB/SP 106.769)

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO. PROCESSO SENTENCIADO.


PERDA DO OBJETO. PREJUDICIALIDADE.

1. 1. Considerando que o processo foi sentenciado, fica prejudicado o exame do agravo interno e
agravo de instrumento.
2. 2. Recurso não conhecido.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por ESTADO DO
PARÁ - FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 3ª Vara da
Fazenda Pública de Belém, nos autos do Mandado de Segurança (nº. 0805605-33.2019.8.14.0301)
interposto por GE HEALTHCARE LTDA E OUTRA, que deferiu parcialmente a medida liminar requerida,
no sentido de determinar que a autoridade fazendária proceda ao depósito dos bens objeto do Termo de
Apreensão nº 352019390000575, na pessoa da contribuinte/impetrante, que lhes é sua legítima
proprietária, bem como determina a proibição de novas apreensões como forma de coação ao pagamento
de impostos, nos termos da Súmula 323 do STF.

Ainda na mesma decisão, arbitrou multa diária de R$-5.000,00 (cinco mil reais), até o limite máximo de R$-
50.000,00 (cinquenta mil reais), sujeita à responsabilidade solidária do Estado e do agente ou servidor
público que obstar ao cumprimento da tutela concedida.

Historiando os fatos, relata que a ação foi interposta para questionar a cobrança de IPVA, referente ao
veículo de propriedade do autor consubstanciada em auto de infração que constata a ausência de
pagamento do referido tributo.

Em suas razões, assevera que a multa fixada pelo Juízo a quo foi desproporcional e seu importe foi fixado
em desfavor do Erário, pelo que se trata de questão de interesse público.

Alude que o periculum in mora decorrente da manutenção da liminar ora impugnada é manifesto.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ao final, pugna pela concessão de efeito ativo à decisão recorrida determinando a redução da multa
fixada, especialmente e no que concerne ao limite fixado pelo MM Juízo a quo até que haja o julgamento
final no presente recurso e no mérito, pelo provimento do recurso.

Em decisão interlocutória (ID. 1951957), não conheci do agravo de instrumento, por ser recurso
manifestadamente inadmissível.

Desta decisão, o agravante interpôs agravo interno (Id. 1997943).

O agravado apresentou contrarrazões ao Agravo Interno.

Por sua vez, em consulta ao sítio do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no Sistema de
Acompanhamento Processual 1º Grau – LIBRA, verifiquei que o Mandado de Segurança, que originou o
Recurso de Agravo de Instrumento, em epígrafe, fora sentenciado (ID. 19911907 do processo nº.
0805605-33.2019.8.14.0301).

Éo relatório.

Decido.

Considerando que o magistrado de piso sentenciou o processo, concedendo parcialmente a segurança


pleiteada, fica prejudicado o exame do agravo de instrumento e agravo interno em face de decisão
interlocutória que não mais subsiste, diante da perda superveniente do seu objeto.

Ante o exposto, com fulcro no art. 932, III, do NCPC, não conheço do recurso porque manifestamente
prejudicada a sua análise.

Decorrido, “in albis”, o prazo recursal da presente decisão, certifique-se o seu trânsito em julgado e, em
seguida, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição deste Tribunal.

Publique-se. Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0020169-94.2012.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARIA DO


SOCORRO CARDOSO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: TEULY SOUZA DA FONSECA
ROCHA OAB: 7895/PA Participação: APELANTE Nome: ROBERTO NAZARENO CHADA RAMOS
Participação: ADVOGADO Nome: TEULY SOUZA DA FONSECA ROCHA OAB: 7895/PA Participação:
APELANTE Nome: WALDIR MENDES PASCHOAL Participação: ADVOGADO Nome: TEULY SOUZA DA
FONSECA ROCHA OAB: 7895/PA Participação: APELANTE Nome: RUBEM MORAES MARTINS
Participação: ADVOGADO Nome: TEULY SOUZA DA FONSECA ROCHA OAB: 7895/PA Participação:
APELANTE Nome: VALDEREZ MARIA SOUZA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: TEULY
SOUZA DA FONSECA ROCHA OAB: 7895/PA Participação: APELANTE Nome: JOAO RAIMUNDO
RODRIGUES FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: TEULY SOUZA DA FONSECA ROCHA OAB:
7895/PA Participação: APELANTE Nome: JOSE ROBERTO DA SILVA MACHADO Participação:
ADVOGADO Nome: TEULY SOUZA DA FONSECA ROCHA OAB: 7895/PA Participação: APELADO
Nome: ESTADO DO PARA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo nº 0020169-94.2012.8.14.0301 -25

1ª Turma de Direito Público

Recurso: Apelação Cível

Comarca: Belém

Apelante: Maria do Socorro Cardoso da Silva e outros

Advogado: Teuly Souza da Fonseca Rocha –OAB/PA 23.023

Apelado: Estado do Pará

Procurador: Graco Ivo Alves Rocha Coelho

Procurador de Justiça: Estevam Alves Sampaio Filho

Relator(a): Des. Roberto Gonçalves de Moura

EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. GRATIFICAÇÃO POR


TEMPO INTEGRAL. VALORES RETROATIVOS. AJUIZAMENTO DA AÇÃO APÓS O DECURSO DE
PRAZO QUINQUENAL. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA NA HIPÓTESE. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. JULGAMENTO MONOCRÁTICO.

1. Tendo sido os valores retroativos cobrados referentes a períodos relativos a janeiro de 1994 e de
outubro de 1995 a março de 2000, e considerando-se que a ação foi ajuizada apenas 16.04.2012, portanto
doze anos após a última parcela pleiteada, o reconhecimento da prescrição é medida que se impõe.

2. A tese de que o mandado de segurança impetrado pela ADEPOL/PA em 24.01.2000 teria interrompido
a prescrição aludida, não prospera, visto que, em momento algum na sua inicial, os autores fizeram
referência a tal mandamus, sendo oportuno informar que a ação de cobrança estava sendo usada para o
período não alcançado pela ação constitucional, a qual, nos termos da súmula n. 271 do STF, não é
substitutiva da ação da cobrança. De qualquer modo, tal alegação tardia configura o fenômeno da
inovação recursal, cujo conhecimento é defeso pelo juízo ad quem, eis que não pode ser devolvida,
injustificadamente, matéria não levantada na origem, sob pena de violar a estabilização objetiva da
demanda prevista pelo art. 329 do CPC/2015.

3. Não merece acolhimento também a alegação de que o reconhecimento pelo Estado do Pará, em
07.04.2000, do pagamento da parcela de tempo integral garantiria o pagamento das parcelas
multimencionadas, já que, mesmo considerando tal fato, os autores ajuizaram a ação somente em 2012,
em momento que extravasa o quinquênio prescricional.

4. Recurso de apelação conhecido e desprovido.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de RECURSO DE APELAÇÃO (id.2952103) interposto por MARIA DO SOCORRO CARDOSO


DA SILVA E OUTROS contra a r. sentença do Juízo da 7ª Vara da Fazenda da Capital, nos autos da
AÇÃO DE COBRANÇA (id. 2952093) ajuizada em desfavor do ESTADO DO PARÁ, na qual pleiteiam o
pagamento da gratificação de tempo integral a partir de janeiro de 1994 (no percentual de 50% sobre o
vencimento base) e de outubro de 1995 a março de 2000 (fixados em 70% incidentes sobre o vencimento
base)
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O juízo a quo proferiu sentença (id. 2952099) julgando extinto o processo com resolução de mérito, tendo
em vista a ocorrência de prescrição em relação ao direito das partes autoras.

Tal decisório fora objeto de embargos de declaração (id. 2952100), que foram rejeitados no id. 2952102.

Inconformados, os autos interpuseram recurso de apelação (id. 2952103), requerendo a reforma da


sentença e alegando, em suma, não ter ocorrido a prescrição, fundamentando-se, para tanto, no tema 602
de recurso repetitivo do STJ.

Alegam também questão de ordem pública consistente no reconhecimento expresso do Estado ao


pagamento da parcela de tempo integral pleiteada.

Suscitam ainda o efeito devolutivo recursal para a análise de questões não enfrentadas, quais sejam, os
juros moratórios e a correção monetária.

Ao final, pugnam pelo conhecimento e provimento do recurso.

Devidamente intimado, o Estado do Pará apresentou contrarrazões (id. 2952104), aduzindo ter havido, de
fato, a prescrição sobre as parcelas pleiteadas, devendo, portanto, ser mantida a sentença ora guerreada.

Recebi o recurso em seu duplo efeito (id. 3067398

No id.3107701, a Procuradoria de Justiça, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, eximiu-se de opinar


sobre o mérito recursal por entender inexistente o interesse público que justificasse a sua intervenção.

Éo relatório.

DECIDO.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço o recurso de apelação cível.

Não havendo preliminares arguidas, passo ao exame do mérito.

A irresignação dos apelantes diz respeito à declaração do juízo primevo que declarou a prescrição das
parcelas por eles pleiteadas.

Constata-se que a questão objurgada repousa na verificação de existência do direito alegado pelos ora
apelantes de valores retroativos referentes à gratificação de tempo integral, prevista no art. 69, II, da Lei
Complementar Estadual n. 22/1994.

No caso, vale observar que o deslinde da controvérsia independe da verificação de que na hipótese há
relação de trato sucessivo, o que atrairia a aplicação da Súmula 85 do STJ, pois os valores retroativos
cobrados referem-se a períodos relativos a janeiro de 1994 e de outubro de 1995 a março de 2000, sendo
a ação ajuizada apenas 16.04.2012, portanto doze anos contados após à última parcela pleiteada, diante
do que o reconhecimento da prescrição é medida que se impõe.

Vale afastar ainda a tese de que o mandado de segurança impetrado pela ADEPOL/PA em 24.01.2000
teria interrompido a prescrição aludida, não prospera, visto que, em momento algum na sua inicial, os
autores fizeram referência a tal mandamus, sendo oportuno informar que a ação de cobrança estava
sendo usada para o período não alcançado pela ação constitucional, a qual, nos termos da súmula n. 271
do STF, não é substitutiva da ação da cobrança.

De qualquer modo, tal alegação tardia configura o fenômeno da inovação recursal, cujo conhecimento é
defeso pelo juízo ad quem, eis que não pode ser devolvida, injustificadamente, matéria não levantada na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

origem, sob pena de violar a estabilização objetiva da demanda prevista pelo art. 329 do CPC/2015.

Com propriedade, não se admite, no juízo de apelação, a invocação de causa de pedir e pedido estranhos
ao processo — não decididos, portanto, pela sentença, pois a análise judicial deve ser feita com base no
princípio da congruência (ou adstrição) de que trata o art. 141 do CPC/2015.

Isso se diz porque a apelação devolve ao conhecimento do tribunal aquilo que foi decidido pela sentença,
sendo-lhe vedado, em regra, conhecer de matéria diversa da decidida em primeiro grau de jurisdição.

Da mesma forma, não merece acolhimento a alegação de que o reconhecimento pelo Estado do Pará, em
07.04.2000, do pagamento da parcela de tempo integral garantiria o pagamento das parcelas
multimencionadas, já que, mesmo considerando tal fato, os autores ajuizaram a ação somente em 2012,
em momento que extravasa o quinquênio prescricional.

Assim sendo, a sentença ora combatida não merece reforma.

Por todo o exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, mantendo a sentença em todos os
seus termos.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015 – GP.

Belém, 19 de novembro de 2020

Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

Relator

Número do processo: 0811387-17.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: UNIMED DE


BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE OAB: 11270/PA Participação: AGRAVADO Nome: MARIA DO SOCORRO GOMES
FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: MIGUEL GOMES DE AZEVEDO OAB: 24985/PA

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

AUTOS Nº: 0811387-17.2020.8.14.0000

CLASSE: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

JUÍZO DE ORIGEM: 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

AUTOS DE ORIGEM Nº: 0860938-33.2020.8.14.0301

AGRAVANTE: UNIMED BELÉM – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

AGRAVADO: MARIA DO SOCORRO GOMES FERREIRA

RELATORA: DESA. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
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Vistos os autos.

UNIMED BELÉM – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO interpôs o presente RECURSO DE


AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, irresignada com a decisão
proferida pelo Juízo de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial de Belém (Id. 20725605, autos de origem)
no bojo da Ação de Obrigação de Fazer c/c Pedido de Indenização por Danos Morais c/c Tutela Provisória
de Urgência, ajuizada por MARIA DO SOCORRO GOMES FERREIRA, no sentido de determinar-lhe, no
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a autorização para o tratamento mediante sessões de
Eletroconvulsoterapia – ECT, até decisão final de mérito, sob pena de multa diária de R$1.000,00 (um mil
reais) até o limite de R$50.000,00 (cinquenta mil reais).

Em suas razões (Id. 4017896), sustenta, que a decisão agravada confronta as normas regentes da
relação jurídica entre usuário e Operadora de Planos de Saúde, não observando os requisitos à
concessão dos efeitos da tutela pretendida, uma vez que medicamento pretendido não é contemplada no
rol da Resolução Normativa nº 428/2017 da Agência Nacional de Saúde – ANS, de maneira que o Código
de Defesa do Consumidor, como norma geral que é, deve ser aplicada subsidiariamente à Lei nº
9.656/1998, que regulamenta a saúde suplementar no país, portanto, norma especial, o que materializaria
a probabilidade do direito. Portanto, requereu, no mérito, a reforma da decisão agravada e, em sede de
tutela provisória de urgência, pugnou pela concessão do efeito suspensivo ao presente recurso, ao
argumento de que o efeito multiplicador da decisão originária poderá causar-lhe danos irreparáveis ou de
difícil reparação.

Relatados.

Decido.

Quanto ao Juízo de admissibilidade, vejo que o recurso é tempestivo, adequado à espécie, conta com
preparo regular (Id. 4017906) e está instruído com os documentos necessários, nos termos do art. 1.017
do Código de Processo Civil de 2015. Portanto, preenchidos os pressupostos extrínsecos (tempestividade,
regularidade formal, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer e preparo) e
intrínsecos (cabimento, legitimidade e interesse para recorrer); SOU PELO SEU CONHECIMENTO.

No que concerne à tutela provisória de urgência, não se pode olvidar, que para o deferimento do efeito
suspensivo pleiteado pela parte agravante, mister encontrarem-se cumulativamente presentes os seus
requisitos autorizadores, insculpidos no parágrafo único do art. 995[1] do CPC/2015, quais sejam, o risco
de dano grave, de difícil ou impossível reparação e a demonstração da probabilidade de provimento do
recurso.

Pois bem, por um juízo de cognição sumária, próprio das tutelas provisórias de urgência, não é possível
vislumbrar, neste momento processual, a probabilidade de provimento do presente recurso, notadamente
porque o rol de procedimentos elencado na Resolução Normativa nº 428/2017 da Agência Nacional de
Saúde – ANS é meramente exemplificativo, de maneira que o simples fato de não contemplar o tratamento
em testilha não afasta o dever de cobertura da operadora de plano de saúde, à luz da jurisprudência
remansosa do Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO


MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DA
DEMANDADA. 1. Nos termos da jurisprudência desta Corte, a ausência de determinado
procedimento médico no rol da ANS não afasta o dever de cobertura por parte do plano de saúde,
quando necessário ao tratamento de enfermidade objeto de cobertura pelo contrato. Precedentes. 2.
Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1516463/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 29/10/2019, DJe 05/11/2019) (Destaquei)

Ademais, não é despiciendo ressaltar que os requisitos da tutela de urgência são cumulativos, de maneira
que a insuficiência de qualquer deles, como na espécie, já desautoriza o seu deferimento.
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Pondero, por derradeiro, que muito mais prejuízos pode amargar a parte agravada caso tenha que
aguardar o julgamento do presente recurso para eventualmente se submeter ao tratamento pleiteado, por
se tratar de risco iminente à incolumidade física/psíquica, fato que faz emergir o periculum in mora inverso
em seu favor.

Àvista do exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO formalizado pela parte agravante, e,
via de consequência, mantenho, por ora, a decisão agravada.

Dê-se ciência ao Juízo de Origem e intime-se, a parte agravada para exercer o contraditório, nos moldes
do art. 1.019, II, CPC/2015[2], podendo servir a presente decisão, por cópia digitalizada, como
mandado de intimação.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

Desa. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora

[1]Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão
do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. (Destaquei)

[2] Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o
caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: (...) II - ordenará a
intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador
constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado,
para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender
necessária ao julgamento do recurso.

Número do processo: 0021514-95.2012.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE


BELEM Participação: APELADO Nome: ANA CELIA DE SOUSA VIANA Participação: ADVOGADO Nome:
MOACIR NUNES DO NASCIMENTO OAB: 7491 Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: PROCURADOR Nome: TEREZA CRISTINA BARATA
BATISTA DE LIMA OAB: null

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça,
intima a parte APELADO: ANA CELIA DE SOUSA VIANA
de que foi interposto Recurso Especial, estando facultada a apresentação de contrarrazões, nos termos do
artigo 1.030 do CPC/2015.

Belém, 19 de novembro de 2020.


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Número do processo: 0804186-71.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: FREDERICO DUNICE PEREIRA BRITO OAB:
21822/DF Participação: AGRAVADO Nome: FERNANDO PEREIRA DE SOUZA

PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o Agravante a
recolher as custas no prazo de 5 (cinco) dias, para expedição de carta de intimação no Processo n°
0804186-71.2020.8.14.0000 a teor da conjugação do art. 281, § 3º com art. 23 da Lei de Custas do Estado
do Pará (Lei Estadual n° 8.328/2015).

Belém, 19 de novembro de 2020

Número do processo: 0802455-40.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: EDUARDO


FAGURY VIDEIRA MARCELIANO Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL AUGUSTO CORREA
OAB: 12815 Participação: AGRAVANTE Nome: LUCIANA BARROS BARRAL DO NASCIMENTO
Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL AUGUSTO CORREA OAB: 12815 Participação: AGRAVADO
Nome: CITING SPE TIMBIRAS EMPREENDIMENTO LTDA Participação: AGRAVADO Nome: CITY
ENGENHARIA LTDA

PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o Agravante a
recolher as custas no prazo de 5 (cinco) dias, para expedição de carta de intimação no Processo n°
0802455-40.2020.8.14.0000 a teor da conjugação do art. 281, § 3º com art. 23 da Lei de Custas do Estado
do Pará (Lei Estadual n° 8.328/2015).

Belém, 19 de novembro de 2020

Número do processo: 0005614-12.2013.8.14.0051 Participação: APELANTE Nome: MARIA TELES


RODRIGUES DE BRITO Participação: APELADO Nome: JOSIAS BRITO DOS SANTOS Participação:
ADVOGADO Nome: VERIDIANA NOGUEIRA DE AGUIAR OAB: 8182/PA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

APELAÇÃO CÍVEL N.º 0005614-12.2013.8.14.0051

APELANTE: MARIA TELES RODRIGUES DE BRITO

APELADA: JOSIAS BRITO DOS SANTOS


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DESEMBARGADORA RELATORA: MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. IMÓVEL ADQUIRIDO DE BOA FÉ. POSSE INJUSTA
NÃO COMPROVADA. EXCEÇÃO DE USUCAPIÃO. PROVAS DOCUMENTAIS E TESTEMUNHAIS QUE
DEMONSTRAM QUE O RÉU CONSTRUIU SUA MORADIA NO IMÓVEL EM LITÍGIO. PRESCRIÇÃO
AQUISITIVA COMPROVADA. ÓBICE AO DIREITO DE SEQUELA. DESNECESSIDADE DE CITAÇÃO
DOS CONFINANTES, EXPEDIÇÃO DE EDITAL AOS INTERESSADOS E CITAÇÃO DAS FAZENDAS,
POIS A SENTENÇA NÃO PRODUZIRÁ EFEITOS ERGA OMNES, APENAS, INTER PARTES.
APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por MARIA TELES RODRIGUES DE BRITO, em face da
sentença prolatada pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial de Santarém, nos autos da AÇÃO
REIVINDICATÓRIA n. 0005614-12.2013.8.14.0051, que julgou improcedente a demanda.

Narram os autos que MARIA TELES RODRIGUES DE BRITO, propôs a presente AÇÃO
REIVINDICATÓRIA em face de JOSIAS BRITO DOS SANTOS, reivindicando a posse do terreno
localizado na Rua Padre Betendorff, perímetro compreendido entre as Avenidas Cristo Rei e São João,
devidamente matriculado sob o n. 13.387, Ficha 13.387, Livro 2, do Cartório de Registro de Imóveis, a qual
alega ser a legítima proprietária do bem e residente há 12 anos.

Disse que buscou tratamento de saúde em outra Unidade Federativa e, na sua ausência, o filho JAIRO
TADEU RODRIGUES DE BRITO, sem o consentimento da autora, vendeu parte do terreno ao réu,
especificamente 10 metros de frente por 30 metros de fundos.

Enfim, ressaltou que somente conseguiu regularizar/atualizar os documentos imobiliários do bem no ano
de 2010, teceu argumentos, juntou documentos e pediu ordem de desocupação da área e restituição da
posse.

Citado, o réu ofereceu defesa (Num. 1607591 - Pág. 4/20), em forma de contestação, em síntese,
alegando que havia placa de vende-se em frente ao bem, o dito terreno foi vendido ao réu justamente para
arcar com o tratamento de saúde da autora e tudo ocorreu com o consentimento da demandante.

Ressaltou que se encontra com o bem há mais de dez anos e nele edificou moradia, tudo sempre
acompanhado pela autora.

Enfim, teceu argumentos, transcreveu legislação e doutrina, fez requerimento e em suma pediu a
improcedência do pedido, com o reconhecimento de aquisição da propriedade por meio de usucapião.

O Juízo indeferiu o pedido de tutela antecipada e determinou a especificação de provas (Num. 1607592 -
Pág. 2), tendo as partes requerido a produção de prova testemunhal (Num. 1607593 - Pág. 1 e Num.
1607593 - Pág. 3).

Oportunizada a manifestação em réplica (Num. 1607595 - Pág. 2/3), a parte autora se manifestou no Id.
Num. 1607596 - Pág. 1/6.

O Juízo determinou avaliação do bem litigioso (Num. 1607598 - Pág. 11/13) a qual foi juntada no ID. Num.
1607598 - Pág. 19.

Em audiência de instrução e julgamento, foram colhidos os depoimentos pessoais e de 04 testemunhas


(Num. 1607598 - Pág. 27/33).

As diligências para oitiva do filho da autora JAIRO TADEU RODRIGUES DE BRITO restaram infrutíferas.
93
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

As partes se manifestaram em alegações finais, em forma de memoriais (Num. 1607600 - Pág. 2/10).

Sobreveio a sentença combatida, a qual reconheceu que a transação foi de boa fé e que foram
preenchidos da usucapião pelo Réu, o leva a improcedência da demanda, vejamos:

(...)

Compulsando os autos, observo que é o caso de improcedência do pedido e conhecimento da usucapião


em favor do réu.

Inicialmente observo que a parte autora carreou documentos individualizando o bem imóvel em que
figura com titular da propriedade (fls. 21).

Neste ponto, observa-se que a TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE registral para a titularidade


da parte autora calhou no ano de 2010 (fls. 21 e verso), quando o réu já se encontrava na posse de parte
do dito terreno há cerca de 07 anos, situação que revela fortes sinais de argúcia censurável da autora,
mormente no sentido de obter o título imobiliário, desconsiderando a suposta contenda sobre a posse da
coisa.

DA ALEGAÇÃO DE USUCAPIÃO

A parte demandada requereu o reconhecimento de prescrição aquisitiva em virtude de ocupar imóvel


vindicado de forma mansa, pacífica e ininterrupta, com ânimo de dono desde o ano de 2003.

Consigno, primeiramente, ser cabível a alegação de prescrição aquisitiva como defesa, conforme
postulado jurisprudencial da Corte Suprema consubstanciado na Súmula nº 237/STF - "O usucapião pode
ser arguido em defesa".

Para tanto, faz-se necessário que estejam presentes os requisitos específicos para que seja
reconhecida a usucapião, nos termos do art. 1.238 do Código Civil:

(...)

Conforme o diploma legal supramencionado, a aquisição dar-se-á pela posse ininterrupta e sem
oposição, no prazo de 15 anos. Não é o caso em tela, visto que a ação foi intentada antes de passados os
15 anos.

No entanto, afigura-se a hipótese de redução deste prazo para 10 anos, se o possuidor houver
estabelecido no imóvel a sua moradia habitual ou nele tiver realizado obras ou serviços de caráter
produtivo.

No caso dos autos, as provas constantes dos autos demonstram fartamente que possuidor-
réu edificou casa no imóvel e nela estabeleceu a sua moradia habitual por longo período. É o que se
depreende das declarações da testemunha JOSÉ MARIA SANTOS DE OLIVEIRA, às fls. 122/123:

(...)

E mais, a própria AUTORA confessou em Juízo que a edificação da moradia teve início logo depois da
aquisição da posse da coisa pelo réu (fls. 120):

(...)

Assim, a prova testemunhal e a própria confissão da parte autora demonstram que, desde o início da
aquisição da posse, o demandado realizou obras e melhorias no imóvel e nele estabeleceu a sua moradia
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

habitual durante esses longos anos.

Além disso, as provas são suficientes para concluir a fluência do prazo legal necessário para a
prescrição aquisitiva (10 anos), eis que, com já mencionado, o réu concretizou obras e estabeleceu
moradia no local.

Verifico incontroverso que o réu adquiriu onerosamente a posse do bem litigioso, pagou o
preço ao filho da autora JAIRO TADEU RODRIGUES DE BRITO e assumiu imediatamente a posse
da coisa, dando início à construção de sua moradia no local.

A questão que se coloca é saber se a autora anuiu ao dito negócio e, para fins da usucapião, a
quadra da efetiva posse do réu sobre o bem.

No que se refere à transmissão da posse, tenho que as provas constantes destes autos são
satisfatórias para concluir pela validade do dito negócio jurídico.

Note-se que a prova testemunhal indica que havia exposição de placa no imóvel anunciando a
¿venda¿ do bem (fls. 124) e, conforme confissão da parte autora, JAIRO TADEU RODRIGUES DE BRITO
residia no dito imóvel anunciado, circunstâncias que justificam a justa confiança do agora réu em acreditar
que referida pessoa detinha poderes para transmitir onerosamente a posse, quiçá no denominado
¿MANDATO APARENTE¿.

Além disso, sabe-se que o MANDATO pode ser VERBAL (art. 656 do CC) e os atos praticados por
quem NÃO TENHA MANDATO ou sem poderes suficientes estão sujeitos à RATIFICAÇÃO RETROATIVA
à data do ato, inclusive como resultado de ATO INEQUÍVOCO DE CONFIRMAÇÃO (art. 662 do CC).

No caso em tela, observa-se que a parte autora declarou em Juízo que o filho JAIRO TADEU é
pessoa correta e que o perdoou (fls. 120), inclusive, ao que se percebe, a demandante não cogitou de
tentar responsabilizar o filho por eventuais danos que tenha lhe causado.

No contexto, sem olvidar da evidente ausência de agir da demandante, sobretudo manejando a


presente ação uma década após o negócio jurídico, forçoso reconhecer que a postura da autora implicou a
convalidação da transmissão onerosa da posse do mencionado terreno no ano de 2003, alcançando-se o
lapso temporal de dez anos, eis que a demanda somente foi ajuizada no ano de 2013.

Observe-se, ainda, que no documento inerente à transmissão (fls. 17) constam expressamente as
declarações ¿DECLARA QUE ADQUIRIU¿ e ¿ FOI NEGOCIADO¿, revelando que a efetiva transmissão
da posse do bem calhou em data anterior à lavratura do mencionado dito recibo (26/06/2003), justificando
e confirmando o transcurso do prazo da prescrição aquisitiva de 10 anos até o ajuizamento da ação
(11/06/2003).

Portanto, impõe-se reconhecer que o réu comprovou o lapso temporal de posse exigida no
mencionado dispositivo, bem como o preenchimento dos demais requisitos exigidos para a incidência da
regra prevista no parágrafo único do art. 1.238 do Código Civil - utilização para a moradia habitual ou nele
realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

Em verdade, ao que consta dos autos, a parte autora sempre esteve alheia aos atos possessórios
praticados pelo réu na referida área, inclusive forneceu apoio logístico para a edificação, revelando o
intenso descaso para com o bem e, por conseguinte, o direito de propriedade, o qual, como supra
consignada, somente foi adquirido no ano de 2010.

Neste contexto, há de se reconhecer o implemento dos requisitos do parágrafo único do art. 1.238 do
Código Civil, para o fim de promover a redução do prazo para a aquisição originária da propriedade por
usucapião.
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Além disso, conforme supra consignado, as provas documentais e testemunhais demonstram que o
réu exerceu a dita posse sobre a área de forma mansa, pacífica e pública, continuadamente desde o ano
de 2003 e sempre se comportando objetiva e subjetivamente como verdadeiro dono, elementos que
autorizam a usucapião.

Por conseguinte, afasta-se qualquer possibilidade de procedência da pretensão reivindicatória inicial,


eis que um dos requisitos inerentes à dita tutela seria a comprovação de posse injusta pelo réu, o que não
se apresenta nestes autos.

Assim, no caso em exame, tenho que, de fato, o réu logrou demonstrar, como estava obrigado por
força do art. 373, II do CPC, os elementos essenciais à aquisição da propriedade pela usucapião, pois
demonstrou, pela prova documental e testemunhal, que exercia sobre o imóvel a posse "ad usucapionem",
desde o ano de 2003. Irrelevante discussão em torno da existência de justo título, já que o reconhecimento
de usucapião extraordinária dispensa a prova do justo título e da boa-fé.

Reconheço que o início da ocupação se dera anteriormente a junho de 2003, tendo a ação sido
ajuizada em 11/06/2013. Assim, transcorreu o prazo necessário para o reconhecimento da prescrição
aquisitiva (10 anos), não sendo possível o atendimento do pleito reivindicatório.

Pelo Exposto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, Extinguindo o Processo com resolução do


mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil.

DECLARO adquirida pelo réu, mediante usucapião, nos termos dos artigos 1.238 e 1.241, do Código
Civil, a propriedade da parte do imóvel, conforme discriminado nos autos, medindo 10 metros de frente por
30 metros de fundos.

CONDENO a parte autora ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios ao(s)
patrono(s) do réu no importe de 20% sobre o valor atualizado da causa (art. 85, § 2.º, do CPC), com
suspensão da exigibilidade, em razão do gozo dos benefícios da gratuidade de justiça.

Com o trânsito em julgado, expeça-se o necessário para registro da decisão junto ao cartório
imobiliário, inclusive observando os termos do parágrafo único do art. 1.241 do Código Civil, devendo a
parte ré arcar com eventuais custas e emolumentos do ato, sobretudo no respectivo cartório imobiliário.

Concluídas as providências inerentes ao cumprimento da sentença ou se nada requerido em 15 dias,


anote-se o necessário e arquivem-se os autos.

P. R. I. C.

Santarém/PA, 05 de outubro de 2018.

LAÉRCIO DE OLIVEIRA RAMOS

Juiz de Direito

Inconformada MARIA TELES RODRIGUES DE BRITO recorre a esta instância defendo a reforma do
julgado, porque o Réu não adquiriu o imóvel da Apelante, mas sim de seu filho, sem que houvesse
autorização para isto.

Diz que não ficou comprovado os requisitos para o reconhecimento da usucapião, devido não ter sido
apresentado a certidão do cartório de registro de imóveis, requerido a citação dos confinantes, expedido
edital aos possíveis interessados, nem chamado as Fazenda Públicas da União, Estado e Município.

Alega que o imóvel pretendido ultrapassa os 250m2 exigidos no art. 183, da CF.
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Requer assim, o conhecimento e provimento do recurso para ser julgado procedente o seu pedido.

JOSIAS BRITO DOS SANTOS apresentou contrarrazões ao recurso no ID. Num. 1607603 - Pág. 2/12 a
qual rechaça a tese recursal e pede o desprovimento do recurso.

É o relatório.

DECIDO.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao art. 926, §1º,
do NCPC. Vejamos:

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso.

Para a propositura da ação reivindicatória, há de restar configurada a prova dos requisitos específicos,
quais sejam, prova do domínio da coisa, perfeita identificação individualizada da coisa perseguida e a
prova de que a parte ré a possua ou a detenha injustamente. (nesse sentido, REsp 1152148/SE, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 13/08/2013, DJe 02/09/2013; REsp
1003305/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/11/2010, DJe
24/11/2010).

A prova do domínio é facilmente detectada através da análise da certidão do Cartório de Registro de


Imóveis (Num. 1607587 - Pág. 22), na qual consta como proprietária do imóvel aa senhora MARIA TELES
RODRIGUES DE BRITO, ora Apelante.

Quanto ao requisito da posse injusta, tenho que não verificada, porque é incontroverso nos autos que a
posse da área foi colocada e o réu a adquiriu de boa-fé a área e pagou o seu preço (Num. 1607587 - Pág.
17), por valor semelhante ao adquirido pela Apelante, não havendo que falar em preço vil, atraindo-se a
norma do art. 1.201, do CC, vejamos:

Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da
coisa.

Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário,
ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.

Transpassado isto, passo a análise da preliminar arguida de usucapião como matéria de defesa, que em
conformidade com a súmula 237 do STF, a usucapião pode ser arguida em defesa.

No caso, embora o Réu/Apelado tenha embasado sua pretensão na usucapião urbana, descrito no art.
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183, da CF, a qual limita o imóvel a 250m2, o que ficaria inviabilizado devido a avaliação da área em litígio
ser 10 metros de frente por 30 de fundos, totalizando 300m2, o Juízo de piso não utilizou tal fundamento
mas sim o prazo estabelecido na norma geral, vejamos:

Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um
imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz
que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de
Imóveis.

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver
estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter
produtivo.

O recibo juntado no Id. Num. 1607587 - Pág. 17 evidencia que a o Réu sucedeu a posse do terreno em 26
de junho de 2013, atraindo a aplicação do art. 1.207, do CC.

Transcorrido assim, mais de 10 anos da transação, com a construção e fixação de moradia da família do
Réu no imóvel em litígio sem que tenha havido a instalação de qualquer litígio, escorreita a decisão que
reconheceu a usucapião.

Cito precedentes:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE


RECURSAL - NÃO OCORRÊNCIA - AÇÃO REINVIDICATÓRIA - ALEGAÇÃO DE USUCAPIÃO COMO
MATÉRIA DE DEFESA - HÁ PROVA DA POSSE COM "ANIMUS DOMINI" - IMPROCEDÊNCIA -
SENTENÇA MANTIDA

- A transcrição ou a repetição das alegações da petição inicial ou da impugnação à contestação, ou, ainda,
de outras peças anteriores à sentença, não impede o conhecimento do recurso quando é possível verificar
que a parte recorrente pretende a reforma da decisão recorrida.

- Há que se julgar improcedente o pedido da ação reivindicatória em que a parte ré alegou a ocorrência de
usucapião como matéria de defesa, e a prova dos autos demonstrou a ocorrência da prescrição
aquisitiva. (TJMG - Apelação Cível 1.0194.09.099903-9/001, Relator(a): Des.(a) Evandro Lopes da Costa
Teixeira , 17ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 19/11/2015, publicação da súmula em 01/12/2015)

Finalmente, rechaço a tese quanto a necessidade de apresentação de certidão do cartório de registro de


imóveis, requerimento de citação dos confinantes, expedição de edital aos possíveis interessados e o
chamamento das Fazenda Públicas da União, Estado e Município.

Digo isso, devido as referidas exigências se limitam ao procedimento autônomo de usucapião, que possui
rito próprio, no presente caso está sendo examinado apenas a exceção de usucapião, que se limita ao
reconhecimento de óbice ao direito de sequela do proprietário registral, afinal, os efeitos da coisa
julgada não atingem a quem não foi citado para responder a ação.

DISPOSITIVO

Ante o exposto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao recurso para manter a sentença recorrida nos
termos da fundamentação.

Publique-se. Intimem-se. Comunique-se ao Juízo de origem.

Belém, 13 de outubro de 2020.


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MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0003647-86.2018.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: T. A. P. Participação:


ADVOGADO Nome: NICOLAU MURAD PRADO OAB: 14774/PA Participação: APELADO Nome:
BRADESCO SAUDE S/A Participação: ADVOGADO Nome: REINALDO LUIS TADEU RONDINA
MANDALITI OAB: 257220/SP

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO


PROCESSO N.º:0003647-86.2018.8.14.0040
JUÍZO DE ORIGEM: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA
APELANTE: BRADESCO SAÚDE S/A
APELADO:THIAGO ASSUNÇÃO PRADO
RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

APELAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. SEGURO SAÚDE. TRATAMENTO CONTÍNUO. PORTADOR DE


DISTÚRBIO DA FALA/FENDA PALATINA. SESSÕES DE FONOTERAPIA. NEGATIVA DE
TRATAMENTO. LIMITAÇÃO DO NÚMERO DE SESSÕES. RECOMENDAÇÃO MÉDICA. DEVER DO
PLANO DE SAÚDE DE CUSTEAR TODAS AS SESSÕES NECESSÁRIAS, SEM NENHUMA LIMITAÇÃO.
APELO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por BRADESCO SAÚDE S/A em face da sentença de primeiro
grau que julgou parcialmente procedente a demanda, a fim de obrigar o seguro saúde apelante a
empreender a cobertura securitária de tantas quantas forem as sessões médicas fonoaudiológicas que se
fizerem necessárias para tratamento médico do infante apelado, bem como a indenização por danos
morais (R$ 5.000,00) e materiais (R$ 1.260,00).

Alega o recorrente que a apólice em questão foi contratada posteriormente à Lei 9656/98, não havendo
ilegalidade na conduta da seguradora/apelante, vez que as sessões de fonoaudiologia (por sessão
subsequente) não foram autorizadas, pois o apelado já havia atingido o limite de sessões por ano de
vigência da apólice.

Ressaltou que, de acordo com diretriz de utilização do Rol da ANS, o segurado possui cobertura para 24
sessões de fonoaudiologia por ano de contrato para a patologia informada (distúrbio da fala/fenda
palatina) e foram autorizadas 30 sessões em sistema.

Conclui que a apelante não tem qualquer obrigação contratual de efetuar a realização ou o
pagamento de tratamentos requeridos pelos usuários indiscriminadamente, especialmente
daqueles que prevê limites de sessões ou não previstos em contrato.

Assevera ainda que não se vislumbra, no presente caso, qualquer dano de ordem moral, visto que
em momento algum houve descumprimento contratual por parte desta apelante. Assim, entende ser
necessária a reforma da sentença para improcedência dos danos morais, ainda mais no montante
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excessivo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Por derradeiro, afirma que a fixação dos honorários no percentual de 10% sobre o valor da condenação
afronta o disposto no art. 85, do Código de Processo Civil.

Requereu, assim, o conhecimento e provimento do recurso de apelação.

Foram apresentadas contrarrazões Num. 3781581 - Pág. 01/10, oportunidade em que a parte apelada
requereu o não provimento do recurso.

Éo relatório.

DECIDO.

Sustenta a parte apelante, em síntese, que não negou o direito de atendimento profissional solicitado, mas
que limitou o número de sessões custeadas, de acordo com limitação pactuada no contrato.

Destaco, de início, que a relação jurídica entabulada entre as partes submete-se aos ditames do Código
de Defesa do Consumidor, segundo o entendimento sumulado do colendo Superior Tribunal de Justiça,
consolidado por meio da Súmula nº 469:

“Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde"

Na hipótese, não remanesce, portanto, qualquer dúvida de que a relação entabulada entre as partes
litigantes está regida pelo CDC, porquanto resta configurado o vínculo de caráter consumerista. Destarte,
plenamente aplicáveis as disposições consumeristas ao caso em tela.

No que se refere ao mérito recursal propriamente dito, tem-se que a Constituição Federal de
1988assegura ao cidadão existência digna, conforme os ditames da justiça social, além de determinar a
observância de alguns princípios, dentre os quais, o da defesa do consumidor (art. 170, inciso V).

Nesse toar, a lei consumerista trouxe de valores sobre os quais se assentam os contratos de adesão, de
maneira a realizar um conjunto de novos princípios consagrados, incluindo, ainda, o Código Civil de 2002,
que abrange boa-fé, equilíbrio entre as prestações e função social do contrato.

Assim, o ordenamento jurídico pátrio impõe que as cláusulas contratuais deverão ser redigidas com
destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão, presumindo-se sempre a boa-fé do consumidor.

O art. 6º do CDC confere ao consumidor o direito à informação adequada e clara sobre produtos e
serviços, qualidade e preço, sendo ônus da empresa contratada informá-lo acerca de qualquer
especificidade da avença que o cerceie de algum direito.

Por conseguinte, em se tratando de contrato de consumo, a cláusula restritiva de cobertura deve estar
expressa, sob pena de violação aos artigos 6º, inciso III, e 54, parágrafo 4º, do Código de Defesa do
Consumidor. O que não se observa no caso em questão.

A boa-fé contratual entende-se como um dever de conduta que impõe ao contratado lealdade aos
contratantes, ou seja, que não somente o contrato seja redigido de forma clara e transparente sobre os
serviços a serem prestados, como haja um tratamento digno ao segurado no momento da execução dos
serviços contratados (art. 422, do CCB/02). O contrário configura falha na prestação do serviço.

Estabelecidas essas premissas, verifica-se que incide no caso dos autos a Lei nº 9.656/98, quem instituiu,
no art. 10, o chamado plano-referência de assistência à saúde, que tem como exigências mínimas,
estabelecidas no art. 12, dentre outros serviços, quando cuida do tratamento ambulatorial, “cobertura de
serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico
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assistente” (art. 12, inc. I, b).

Verifica-se, portanto, que a lei que rege o ajuste firmado pelos autores é suficiente para definir a cobertura
de tudo que for necessário para o pleno restabelecimento, certo que eventual cláusula contratual em
sentido inverso ou com condicionantes injustificadas, deve ser tida como não escrita, por abusiva e ilegal.

O plano de saúde não pode se recusar a custear o tratamento prescrito pelo médico, mesmo quando o
contrato eventualmente prevê a limitação de sessões de terapia, quando destinadas ao tratamento de
doença cobertas pelo plano, pois cabe àquele definir qual é o melhor tratamento para o segurado.

Considerando que as declarações médicas Num. 3781540 - Pág. 06/07 são no sentido da ausência de
previsão do tempo de tratamento e da necessidade de acompanhamento fonoaudiólogo para a parte
autora, criança de cinco anos de idade, diagnosticada com fissura lábio palatina.

Pelo referido relatório, acostado no Num. 3781540 - Pág. 06/07, e diante do que consta dos relatórios de
acompanhamento terapêutico acostados ao longo da tramitação processual, o tratamento prescrito é
fundamental para o melhor desenvolvimento do menor, especialmente nessa fase da infância.

Nesse contexto, entendo ser devida a cobertura pleiteada, sob pena de não ser atendida a finalidade do
contrato de prestação de serviços médicos e hospitalares.

Em consequência, firmou-se a jurisprudência no sentido de que não cabe ao plano de saúde substituir o
crivo científico do médico especialista que acompanha o participante a fim de recusar o tratamento por
este indicado, tal como ocorreu no caso dos autos.

Coadunando com esses argumentos, é firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. PLANO PRIVADO DE


SAÚDE.OBRIGAÇÃO DE FAZER. COBERTURA DE TRATAMENTO. PACIENTE. MENOR IMPÚBERE
PORTADOR DE PATOLOGIA CRÔNICA. LIMITAÇÃO DE SESSÕES. ABUSIVIDADE.OCORRÊNCIA.
AGRAVO IMPROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte Superior já sedimentou entendimento no sentido
de que "à luz do Código de Defesa do Consumidor, devem ser reputadas como abusivas as cláusulas que
nitidamente afetam de maneira significativa a própria essência do contrato, impondo restrições ou
limitações aos procedimentos médicos, fonoaudiológicos e hospitalares (v.g. limitação do tempo de
internação, número de sessões de fonoaudiologia, entre outros) prescritos para doenças cobertas nos
contratos de assistência e seguro de saúde dos contratantes" (AgInt no AREsp 1219394/BA, Rel. Ministro
Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em7/2/2019, DJe 19/2/2019). 2. Agravo interno a que se nega
provimento. (AgInt no REsp 1782183/PR,Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA,
julgado em 21/10/2019, DJe28/10/2019)

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.


IRRESIGNAÇÃO SUBMETIDA AO NCPC. PLANO DE SAÚDE. PACIENTE NO ESPECTROAUTISTA.
LIMITAÇÃO DE SESSÕES DE TRATAMENTO PSICOLÓGICO, FISIOTERÁPICO E OCUPACIONAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO VERIFICADA. LIMITAÇÃO AO NÚMERO DE
SESSÕES IMPOSSIBILIDADE. COPARTICIPAÇÃO ADMITIDA EM TESE, MASQUE NÃO PODE SER
EXAMINADA NO CASO CONCRETO POR FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO
NÃO PROVIDO. (...) 3. A jurisprudência desta Corte entende abusiva a cláusula contratual ou o ato da
operadora de plano de saúde que importe em interrupção de terapia por esgotamento do número de
sessões anuais asseguradas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. 4. Conquanto
admitida, em tese, a legalidade da cláusula contratual que prevê coparticipação do segurado para as
sessões que excedem o limite mencionado ,não é possível examinar o tema no caso dos autos, por falta
de prequestionamento. 5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1574594/SP, Rel. Ministro MOURA
RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/06/2020, DJe 18/06/2020)

GRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIALETICIDADE


RECURSAL.OBSERVÂNCIA. DECISÃO DA PRESIDÊNCIA. RECONSIDERAÇÃO. PLANO DE
SAÚDE.CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. LIMITAÇÃO OU RESTRIÇÃO A
PROCEDIMENTOS MÉDICOS, FONOAUDIOLÓGICOS E HOSPITALARES. CARÁTER
101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ABUSIVO.RECONHECIMENTO. AGRAVO CONHECIDO PARA NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO


ESPECIAL. 1. É de ser afastada a inobservância da dialeticidade recursal, quando a parte impugna
especificamente os fundamentos da decisão recorrida. 2. Consoante a jurisprudência desta Corte, não
configura cerceamento de defesa o julgamento da causa, com apreciação antecipada da lide, quando o
Tribunal de origem entender substancialmente instruído o feito, declarando a prescindibilidade de
produção probatória, por se tratar de matéria eminentemente de direito ou de fato já provado
documentalmente. 3. À luz do Código de Defesa do Consumidor, devem ser reputadas como abusivas as
cláusulas que nitidamente afetam de maneira significativa a própria essência do contrato, impondo
restrições ou limitações aos procedimentos médicos, fonoaudiológicos e hospitalares (v.g.limitação do
tempo de internação, número de sessões de fonoaudiologia, entre outros) prescritos para doenças
cobertas nos contratos de assistência e seguro de saúde dos contratantes. 4. Se há cobertura de doenças
ou sequelas relacionadas a certos eventos, em razão de previsão contratual, não há possibilidade de
restrição ou limitação de procedimentos prescritos pelo médico como imprescindíveis para o êxito do
tratamento, inclusive no campo da fonoaudiologia. 5. Agravo interno provido para afastar a falta de
dialeticidade recursal, conhecer do agravo e negar provimento ao recurso especial. (AgInt no AREsp
1527318/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 10/03/2020, DJe 02/04/2020)

Em casos semelhantes aos dos autos, diversos Tribunais pátrios já se manifestaram acerca do tema.
Vejamos:

APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.


PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA E DE INÉPCIA DA INICIAL REJEITADAS. PLANO DE
SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA INTEGRAL DE TRATAMENTO. SESSÕES DE PSICOTERAPIA.
PLANO COM PREVISÃO DE COBERTURA ASSISTENCIAL MÍNIMA. LIMITAÇÃO DAS SESSÕES
CONCRETIZADA NO CONTRATO DE ACORDO COM A LEI N. 9.656/1998 (ART. 10, § 4º) E
CONFORME A RESOLUÇÃO NORMATIVA N. 428/2017 DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
SUPLEMENTAR - ANS. POSSIBILIDADE. ABUSIVIDADE NÃO CARACTERIZADA. APELAÇÃO
CONHECIDA E PROVIDA. 1. Impõe-se a rejeição da preliminar de ilegitimidade passiva suscitada nas
razões recursais, pois, segundo a teoria da asserção, as condições da ação devem ser analisadas pelos
fatos narrados na inicial e na, presente hipótese, resta caracterizada a relação jurídica entre as partes,
pois a segunda apelante é administradora do plano de saúde contratado pela autora, ora apelada.
Preliminar de ilegitimidade passiva rejeitada. 2. Na exordial foi devidamente declinada a causa de pedir e
pedidos possíveis e compatíveis, há logicidade entre a narração dos fatos e a conclusão, bem como
inexistem os vícios previstos no artigo 330, § 1º, do CPC, e a parte autora apresentou os documentos
necessários à demonstração do direito vindicado. Assim, não há de ser acolhida a preliminar de inépcia da
inicial. 3. Contratação de plano de saúde de referência básica. Cobertura mínima de sessões de
psicoterapia por ano prevista no anexo II da Resolução Normativa n. 428/2017, da ANS. Prescrição
médica de sessões anuais superiores à quantidade mínima anual. Caso concreto que evidencia a
impossibilidade de se exigir da operadora o que não esteja contemplado em lista de procedimentos e
eventos elaborada pela ANS, a qual relaciona justamente o que deve estar englobado em plano-
referência. Atuação das operadoras, ao disponibilizar aos consumidores plano-referência de assistência à
saúde, de acordo com o exercício de faculdade que lhes confere a Lei n. 9.656/1998 (art. 10, § 4º), bem
como a regulamentação baixada pela agência reguladora instituída pela Lei n. 9.961/2000, a Agência
Nacional de Saúde Suplementar - ANS. 4. Apelação conhecida e provida. Inversão dos ônus
sucumbenciais. Honorários majorados. (Acórdão 1265650, 07358998220198070001, Relator: ROMULO
DE ARAUJO MENDES, , Relator Designado:DIVA LUCY DE FARIA PEREIRA 1ª Turma Cível, data de
julgamento: 15/7/2020, publicado no DJE: 31/7/2020. Pág.: Sem Página Cadastrada.)

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE


SAÚDE.TRATAMENTO CONTÍNUO. PORTADOR DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
(TEA).SESSÕES DE TERAPIA ABA. NEGATIVA DE TRATAMENTO. RECOMENDAÇÃO
MÉDICA.COPARTICIPAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO CONTRATUAL PARA A ESPÉCIE
DETRATAMENTO. APELO IMPROVIDO. 1. Apelação interposta pela ré, contra sentença proferida
nosautos da ação de fazer com pedido de tutela de urgência e dano moral, que julgou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

parcialmenteprocedentes os pedidos iniciais "para declarar nula todas as cláusulas contratuais que limitam
aquantidade de sessões de terapias e obrigar a parte requerida a custear todas as sessões de terapiaABA
necessárias ao tratamento da parte autora sem limites do número de sessões." 2. Recurso darequerida em
que pugna pela reforma da sentença. 2.1. Afirma que não há de se falar em cláusulaabusiva, uma vez que
no momento da adesão do contrato, o apelado foi instruído sobre as cláusulascontratuais e mesmo assim
opôs sua assinatura, demonstrando sua concordância.2.2. Pontua,também, que determinar a
coparticipação é uma maneira de tentar manter o equilíbrio do negóciopactuado entre as partes. 2.3.
Ressalta que, caso se entenda pela obrigação de custear as sessões excedentes, seja aplicado, por
analogia, o regime de coparticipação estipulado para os casos de internação psiquiátrica, devendo a
apelada custear 50% (cinquenta por cento) do valor das sessões excedentes. 3.1. Segundo a prova
produzida nos autos, o autor é portador de Transtorno do Espectr Autista (TEA). 3.2. O relatório médico
destaca que o paciente "necessita de psicoterapia ABA regular e contínuo para melhorar prognóstico, visto
que cientificamente essa é a psicoterapia com melhores resultados para TEA", justificando a necessidade
do tratamento ora requerido. 3.3. Verifica-se, ainda, em outro relatório, que a terapia pelo método ABBA
deve ser realizada com "3 sessões semanais no período de 12 meses, para que a criança mantenha a
evolução clínica do quadro tornando funcional." 4. Apenas ao médico que acompanha o estado clínico do
paciente é dado determinar a extensão de suas necessidades. 4.1. Não cabe à operadora de plano de
assistência à saúde limitar a abordagem médica e eleger o tratamento que lhe pareça mais adequado,
pois o paciente não pode deixar de receber a terapêutica de que necessita, para atender à conveniência e
aos interesses da seguradora. 4.2. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que "o plano de saúde pode
estabelecer quais doenças estão sendo cobertas, mas não que tipo de tratamento está alcançado para a
respectiva cura". (REsp 668216/SP, Rel. Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, Terceira Turma, DJ
02/04/2007). 4.3. Jurisprudência deste Tribunal: "[...] 2. Verificando-se que o paciente sofre de transtorno
de espectro autista (TEA), doença que não se caracteriza como uma patologia ocasional ou curável, mas,
ao revés, exige tratamento e acompanhamento por prazo indeterminado afim de assegurar sua qualidade
de vida, conclui-se que limitar o número de sessões da terapia multidisciplinar recomendada equivale a
restringir, indiretamente, o tratamento prescrito pelo médico à doença que tem cobertura pelo plano. 3. O
seguro de saúde pode estabelecer as doenças que terão cobertura, mas não o tipo de tratamento indicado
pelo profissional habilitado na busca da cura de seu respectivo paciente. [...]" (07049514220198070007,
Relator: Fabrício Fontoura Bezerra, Relator Designado: Ana Cantarino 5ª Turma Cível, PJe: 21/5/2020.). 5.
No contrato celebrado entre as partes, não foi estipulada nenhuma cláusula de coparticipação para essa
espécie de tratamento.5.1. Não se pode exigir coparticipação sem previsão contratual expressa. 5.2.
Jurisprudência: "[...] 5.Impossibilidade de determinação de pagamento na forma de coparticipação no
custeio das sessões do tratamento fisioterápico excedentes ao número de sessões previstas no rol da
ANS, diante da inexistência de previsão contratual expressa estipulando a pretendida limitação. 6. Recurso
conhecido e desprovido. Honorários advocatícios majorados." (07029571620188070006, Relator: Sandra
Reves, 2ª Turma Cível, DJE: 21/01/2019.). 6. Recurso improvido. (Acórdão
1264687,07095365220198070003, Relator: JOÃO EGMONT, 2ª Turma Cível, data de julgamento:
15/7/2020,publicado no DJE: 27/7/2020. Pág.: Sem Página Cadastrada).

Sob esse panorama, emerge a evidente ilicitude da negativa de fornecimento do tratamento terapêutico
prescrito à autora, devendo ser mantida integra a sentença recorrida também no que tange a condenação
em danos morais e materiais.

Acerca do quantum arbitrado a título de danos morais, entendo que não devem ser reduzidos, pois são
suficientes para reparar os prejuízos psicológicos sofridos, sem caracterizar enriquecimento ilícito.

Por derradeiro, consigno que inexiste óbice para a fixação de honorários de sucumbência no caso em
comento, já que houve condenação da ré na totalidade dos pedidos pleiteados na exordial.

DISPOSITIVO

Isso posto, NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, mantendo a sentença tal como lançada nos
autos.
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Fixo os honorários advocatícios recursais, apenas com relação ao apelante, na forma do art. 85, § 11,do
CPC, majorando de 10% (dez por cento) para 12% (doze por cento) sobre o valor da condenação.

P. R. I. C.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE


Desembargadora Relatora

Número do processo: 0808214-82.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ALVARO


RISUENHO MORAES Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO OAB:
8346/PA Participação: AGRAVANTE Nome: EDIVALDO FRANCISCO DUARTE MORAES Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO OAB: 8346/PA Participação: AGRAVANTE
Nome: MARCIA ANDREA MORAES CAMARAO Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS
DO NASCIMENTO OAB: 8346/PA Participação: AGRAVADO Nome: FRANCISCO HAROLDO DE SOUZA
DIAS Participação: ADVOGADO Nome: THIEGO JOSE BARBOSA MALHEIROS OAB: 24895/PA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0808214-82.2020.8.14.0000

AGRAVANTES: ÁLVARO RISUENHO MORAES, EDIVALDO FRANCISCO DUARTE MORAES e


MÁRCIA ANDRÉA MORAES CAMARÃO

AGRAVADO: FRANCISCO HAROLDO DE SOUZA DIAS

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. LIMINAR INDEFERIDA.


POSSE VELHA. POSSE DECORRENTE DE FALECIMENTO DE EX-COMPANHEIRA. DIREITO REAL
DE HABITAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROBABILIDADE DE PROVIMENTO DO RECURSO. RECURSO A
QUE SE NEGA PROVIMENTO.

Na hipótese em que as provas trazidas aos autos do instrumento, produzidas pela própria
recorrente, noticiem que o esbulho ocorreu há vários anos, não há como se deferir a medida
liminar postulada.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por ÁLVARO RISUENHO MORAES, EDIVALDO


FRANCISCO DUARTE MORAES e MÁRCIA ANDRÉA MORAES CAMARÃO, nos autos de AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE n. 0807600-47.2020.8.14.0301, em razão do inconformismo com decisão
interlocutória proferida pelo Juízo de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém/PA,
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que negou a medida liminar.

Nos autos de origem os Autores/Agravantes alegam que ÁLVARO RISENHO MORAES contraiu, em
30.11.1968, matrimônio com a Sra. MARIA DUARTE MORAES, de cuja união nasceram os outros dois (2)
Requerentes EDIVALDO FRANCISCO DUARTE MORAES e MÁRCIA ANDRÉA MORAES CAMARÃO, os
quais também são os únicos herdeiros de sua genitora.

Afirmam que o casal se separou por volta do ano de 2002 e formalizam o divórcio do casal em 25.04.2006.

Após a separação, cada um constituiu novo(a) parceiro(a), sendo que a Sra. MARIA DUARTE MORAES
passou a conviver em união estável no imóvel em questão com o Requerido Sr. FRANCISCO HAROLDO
DE SOUZA DIAS.

Em 12 de abril de 2018, a Sra. MARIA DUARTE MORAES faleceu. Após o seu falecimento, o Requerido
continuou a residir no imóvel sozinho.

Por estarem abalados e na esperança que o Requerido fosse morar com alguns de seus filhos, os
Requerentes preferiram aguardar a iniciativa de o requerido se mudar, mas isso não aconteceu.

Objetivando a retomada da posse do aludido imóvel, os Requerente Notificaram Extrajudicialmente o


Requerido (consoante anexa Notificação) para que desocupasse, no prazo de 15 (quinze) dias o imóvel,
tendo sido entregue a Notificação ao Requerido em 13.03.2020 (que se recusou a assinar), pelo Cartório
do 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de
Belém, como faz prova a inclusa Certidão de Notificação.

Diante disto, ÁLVARO RISUENHO MORAES, EDIVALDO FRANCISCO DUARTE MORAES e MÁRCIA
ANDRÉA MORAES CAMARÃO, ajuizaram a AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE n. 0807600-
47.2020.8.14.0301 em desfavor de FRANCISCO HAROLDO DE SOUZA DIAS, pleiteando a concessão de
liminar.

A decisão recorrida foi lavrada nos seguintes termos:

Vistos os autos.

Adoto o que dos autos consta como relatório, haja vista que o Código de Processo Civil somente o exige
para sentenças. DECIDO.

Quanto ao pedido liminar, passo a decidir:

Busca os requerentes a concessão da medida liminar para fins de determinação da imediata retirada do
demandado da posse do imóvel descrito na inicial, onde o suplicado teria passado a morar juntamente
com a mãe dos requerentes, na condição de companheiro, e depois do falecimento da genitora dos
autores, Sra. Maria Duarte Moares, ocorrido em 12.04.2018, o suplicado continuou a residir no imóvel.
Pugnam, ao final, pela concessão da medida liminar de reintegração de posse - juntou documentos.
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DECIDO.

Ocorre que, ao que tudo indica, o requerido se encontra na área objeto de litígio a mais de ano e dia.

Desta forma, o pedido de liminar deve ser analisado à luz dos requisitos da tutela de urgência e/ou
evidência no art. 300 e 311 do NCPC. Sobre o assunto cito os ensinamentos de Nelson Nery Junior e
Rosa Maria de Andrade Nery:

(...)

E, sob o enfoque dos art. 294 e seguintes, tenho que não se encontram presentes o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo, o que afasta a concessão da tutela de urgência do art.
300. Isto porque os próprios requerentes reconhecem terem permitido o uso da posse do bem pelo
suplicado por longos anos, não vislumbrando periculum in mora que possa dar azo ao deferimento.

Não há elementos que justifiquem a alegada urgência na concessão da antecipação da


tutela pleiteada.

Seguindo, entendo não ser caso, também, de concessão da tutela de evidência prevista no art.
311, pois não restou comprovado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da
parte; as alegações de fato não podem ser comprovadas apenas documentalmente nem há tese firmada
em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, bem como a petição inicial não for instruída
com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito dos autores, a que o réu não oponha
prova capaz de gerar dúvida razoável.

(...)

Por fim, tenho que a concessão da antecipação para determinar a retirada da requerida do imóvel é
medida dispendiosa, de difícil reversão e que esgota o próprio objeto da prestação jurisdicional almejado
neste feito, resultando na inviabilidade de seu deferimento nesta fase processual.

Cumpre esclarecer que a ação de reintegração de posse encontra seus fundamentos nos requisitos
contidos no art. 561 do CPC, quais sejam:

(...)

Destaco que incumbe aos Requerentes comprovarem a posse, devendo o julgador fundamentar sua
convicção nos elementos trazidos pelas alegações deste e nos fatos, conforme o contexto probatório, a fim
de considerar ao menos esclarecido pelo Demandante a posse anterior, o esbulho e a perda da posse.

No caso dos autos, verifico que embora hajam elementos que atestam a posse do imóvel pelos Autores,
não constam outros indícios que apontem para o esbulho praticado pela ré, conforme previsto no art.561,
II do CPC, acima transcrito.

(...)

Com este norte, não vislumbro elementos que evidenciem a probabilidade do direito almejado e que
justifique, em sede de antecipação de tutela, a expedição de mandado para o Demandado desocupar o
imóvel objeto da lide e restitua o bem.

Outrossim, ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade,


possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este
Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.
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Diante de todo o exposto INDEFIRO A MEDIDA LIMINAR PLEITEADA EM SEDE DE ANTECIPAÇÃO


DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL.

Levando em conta que o direito pleiteado na exordial é transacionável, com base no artigo 334 do Novo
Código de Processo Civil, DESIGNO audiência de conciliação ou mediação para o dia 18/08/2020, às
10:30 horas.

INTIME-SE o Requerente, devendo fazer-se presente obrigatoriamente acompanhada do advogado


legalmente constituído (parágrafo 3º artigo 334 do Novo Código de Processo Civil).

CITE-SE e INTIME-SE a Requerida dos termos da inicial, para, querendo, apresentar contestação nos
autos, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão, bem como para comparecer na
audiência designada, acompanhado obrigatoriamente de advogado particular ou de defensor público.

Ficam Requerente e Requerido advertidos que o não comparecimento à audiência é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334, parágrafo 8º, CPC).

P.R.I.C

Servirá o presente como mandado (Provimento n. 003/2009-CJRMB de 22/1/2009).

Belém (PA), 20 de julho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Inconformados interpusera o presente recurso, pleiteando a concessão de efeito suspensivo ativo para
deferir aos agravantes liminar de mandado de reintegração de posse do imóvel objeto da ação
possessória.

Foram apresentadas contrarrazões ao recurso de agravo de instrumento (Num. 3802963 - Pág. 01/16),
oportunidade em que requereu o não provimento do recurso em razão da impossibilidade de concessão da
medida liminar pleiteada, dada a chamada posse velha.

Juntou documentos.

Éo relatório.

DECIDO.
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Como bem assinalado pelo Juízo de piso, considerando que a posse injusta decorreria do falecimento da
esposa e mãe dos Agravantes, em 12 de abril de 2018, e o ajuizamento da ação somente se deu em 15
de julho de 2020, estamos a tratar de posse velha, que a jurisprudência vem entendendo não ser
admissível a concessão de medida liminar.

Cito precedentes:

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. POSSE. BENS IMÓVEIS. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE


POSSE. LIMINAR. INDEFERIMENTO NA ORIGEM. OCUPAÇÃO DE ÁREA DE PÚBLICA (PRAÇA).
POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COMO TUTELA DE URGÊNCIA.
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC/15. DECISÃO MODIFICADA. Tratando-se
de posse nova - esbulho ocorrido dentro de ano e dia -, a pretensão de reintegração liminar pode ser
deferida conforme previsto no art. 562 do CPC/15, incumbindo ao autor fazer prova da posse anterior, do
esbulho praticado pelo réu e sua data e da perda da posse (art. 561 do CPC/15). Por outro lado,
tratando-se de posse velha - esbulho ocorrido há mais de ano e dia -, é viável juridicamente o
deferimento da reintegração de posse como tutela de urgência desde que preenchidos os
requisitos do art. 300 e seguintes do CPC/15. Paralelamente, tratando-se de bem público, a posse é
inerente ao domínio, sendo considerado mero detentor o particular que ali se encontra. No caso dos autos,
se trata de área de pública (praça) o que faz prevalecer o interesse público (coletividade) em detrimento do
particular. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO EM DECISÃO MONOCRÁTICA.(Agravo de
Instrumento, Nº 70080932973, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Giovanni
Conti, Julgado em: 20-11-2019)

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. PRESSUPOSTOS. ARTIGO 561 DO


CPC/15. ESBULHO OCORRIDO HÁ MAIS DE ANO E DIA. LIMINAR. DESCABIMENTO. RECURSO
DESPROVIDO.
1. São requisitos para a outorga da recuperandae possessionis a prova da posse anterior dos requerentes,
perdida mediante esbulho, nos termos previstos na norma do artigo 561 do CPC/15.
2. Conforme estabelece a norma do artigo 562 do CPC/15, estando a petição inicial devidamente instruída,
o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração de
posse; caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para
comparecer à audiência que for designada.
3. Na hipótese em que as provas trazidas aos autos do instrumento, produzidas pela própria recorrente,
noticiem que o esbulho ocorreu há vários anos, não há como se deferir a medida liminar postulada.
(TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0035.18.001401-7/001, Relator(a): Des.(a) Cabral da Silva , 10ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 06/11/2018, publicação da súmula em 14/11/2018)

Quanto à necessidade de a ação possessória ser de força nova, para fins de concessão de medida
liminar de reintegração, Humberto Theodoro Júnior ensina que:
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"As ações de manutenção e de reintegração de posse variam de rito conforme sejam intentadas dentro de
ano e dia da turbação ou esbulho, ou depois de ultrapassado dito termo. Na primeira hipótese, tem-se a
chamada ação possessória de força nova. Na segunda, a de força velha. A ação de força nova é de
procedimento especial e a de força velha observa o rito ordinário (CPC/73, art. 924). A diferença de
procedimento, no entanto, é mínima e fica restrita à possibilidade ou não de obter-se a medida liminar de
manutenção ou reintegração de posse em favor do autor, porque, a partir da contestação, também a ação
de força nova segue o procedimento ordinário (art. 931). (Humberto Theodoro Júnior, in "Curso de Direito
Processual Civil", 26ª ed., v. III, Rio de Janeiro: Forense, 2001, p.123)

Destaco também que, os Agravantes confessam que embora a aquisição do imóvel em litígio tenha
ocorrido anteriormente a separação do casal (ÁLVARO RISENHO MORAES e MARIA DUARTE
MORAES), FRANCISCO HAROLDO DE SOUZA DIAS passou a residir no imóvel desde quando passou a
conviver com a falecida.

Deste modo, insistindo aparente discussão sobre a união estável havida entre FRANCISCO HAROLDO
DE SOUZA DIAS e MARIA DUARTE MORAES, ora falecida, presume-se que a posse do Réu/Agravado
(Ex-companheiro) decorre do direito real de habitação, com esteio no art. 7º, parágrafo único, da Lei n.
9.278/1996, vejamos:

(...)

Art. 7° Dissolvida a união estável por rescisão, a assistência material prevista nesta Lei será prestada por
um dos conviventes ao que dela necessitar, a título de alimentos.

Parágrafo único. Dissolvida a união estável por morte de um dos conviventes, o sobrevivente terá direito
real de habitação, enquanto viver ou não constituir nova união ou casamento, relativamente ao imóvel
destinado à residência da família.

(...)

Com essas considerações, NEGO PROVIMENTO ao recurso, nos termos da fundamentação.

P. R. I. C.

Belém, 05 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0809701-24.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: THIAGO DE MELO


CIRIACO Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO RODRIGUES DE SOUSA OAB: 50382/GO
Participação: AGRAVADO Nome: ANA KESSIA LOPES 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0809701-24.2019.8.14.0000

EMBARGANTE: THIAGO DE MELO CIRIACO

ADVOGADO (A): RICARDO RODRIGUES DE SOUSA – OAB/GO 50.382

EMBARGADO: ANA KESSIA LOPES


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DECISÃO EMBARGADA: DECISÃO MONOCRÁTICA DE NUM.2457338 – PAG. 1-5

RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

DECISÃO MONOCRÁTICA

1. Relatório

Trata-se de recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO oposto por THIAGO DE MELO CIRIACO nos
autos do Agravo de Instrumento, contra decisão monocrática de minha lavra (Num. 2457338, pág. 1-5),
que negou provimento ao recurso, mantendo inalterada a decisão de primeiro grau, a qual fixou alimentos
provisórios gravídicos em benefício da ora agravada, Ana Kessia Lopes, no importe de 40% (quarenta por
cento) do valor de 01 (um) salário mínimo.

Em suas razões recursais (Num. 2545920, pág. 1-3) o embargante alega omissão do julgado, pois
sustenta não ter sido analisado um de seus pedidos subsidiários, qual seja, a possibilidade de pagar o
valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) à parte embargada ou o correspondente a 30% (trinta por
cento) sobre o salário mínimo, à título de alimentos gravídicos, ao invés do importe de 40% (quarenta por
cento) do salário mínimo vigente, quantum fixado na decisão interlocutória de primeiro grau objeto do
agravo de instrumento.

Instada a se manifestar, a parte embargada deixou de apresentar contrarrazões ao recurso, conforme


atesta certidão de Num. 2946795, pág. 1.

Éo sucinto relatório.

DECIDO.

2. Análise de Admissibilidade

Conheço dos Embargos de Declaração, eis que tempestivos.

3. Razões Recursais

O recurso de Embargos de Declaração, previsto no artigo 1.022 do Código de Processo Civil, é cabível
para suprir omissão, eliminar contradição, esclarecer obscuridade ou corrigir erro material em qualquer
decisão judicial.

Analisando os argumentos do embargante, entendo que não merecem ser acolhidos, pois inexiste na
decisão monocrática atacada a omissão apontada, uma vez que todos os pontos invocados na presente
peça processual foram decididos de forma clara, logo a matéria se encontra suficientemente analisada e
julgada.

No que concerne à presença de suposta omissão no decisum verifico que, ao contrário do alegado, a
decisão embargada baseou-se tanto nos indícios de paternidade do caso concreto, quanto no arcabouço
probatório constante dos autos para determinar a manutenção do pensionamento em benefício do
nascituro no patamar de 40% (quarenta por cento), na medida em que as jurisprudências colacionadas
não vinculam as razões de decidir desta Relatora.

Impende consignar que não há que se falar na omissão aventada, uma vez que o assunto foi
detalhadamente abordado na decisão guerreada, senão vejamos:

“(...) É possível vislumbrar após uma breve análise dos autos de origem que há indícios concretos
110
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

do envolvimento do casal, tendo sido anexados prints do Facebook das partes envolvidas onde
consta fotos do casal (Num. 12795979 – Pág. 01/08 – autos de origem) em que as datas das
postagens coincidem com o período do início da gestação da recorrida, portanto, o conteúdo
probatório apresentado é apto a embasar a concessão do pleito.

Portanto, tendo em vista que há indícios de paternidade, entendo que os alimentos gravídicos
fixados pelo juízo a quo devem ser mantidos, visando o melhor para o nascituro e garantindo assim o
direito à vida, assegurado pela Carta Magna Brasileira (...)”. (Destaquei e grifei)

Dessa forma, infundada a alegação do embargante quanto à existência de omissão na decisão


monocrática atacada por supostamente não ter sido considerada redução pleiteada, a qual no caso dos
autos foi analisada, todavia, observou-se que, até esse momento processual, o embargante não
apresentou elementos que corroborem a impossibilidade financeira sustentada.

Assim sendo, verifico que o recorrente demonstrou nitidamente o seu inconformismo quanto ao decidido
na decisão guerreada. De toda sorte, os Declaratórios não se prestam a rediscutir questão já decidida,
visto que estão condicionados à existência dos requisitos legais supracitados, que não restaram
configurados na decisão atacada, o que culmina com o desprovimento do recurso oposto, cuja finalidade
nada mais é do que rediscutir a matéria.

4. Conclusão

Assim, ante os motivos expendidos alhures, CONHEÇO dos Embargos de Declaração, todavia, REJEITO-
OS, mantendo integralmente a decisão monocrática de Num. 2457338, pág. 1-5.

Belém, 14 de outubro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0000259-55.2010.8.14.0070 Participação: APELANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: APELADO Nome: MARIA DO SOCORRO MONTEIRO ANDRE Participação: ADVOGADO
Nome: RAIMUNDO CELIO VIANA DE CARVALHO OAB: 13087/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

0000259-55.2010.8.14.0070

No uso de suas atribuições legais, o Coordenador (a) do Núcleo de Movimentação da UPJ das turmas de
Direito Público e Privado intima APELADO: MARIA DO SOCORRO MONTEIRO ANDRE
de que foi interposto Recurso de Agravo Interno, nos autos do presente processo, para apresentação de
contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil.

Belém, 19 de novembro de 2020.


111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0002005-81.2012.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: CIRCULO


ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ALBANO HENRIQUES MARTINS JUNIOR OAB:
6324/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO BRITO GUIMARAES OAB: 15232/PA Participação:
APELADO Nome: DANIELLE PENNA DOS SANTOS NUNES Participação: ADVOGADO Nome:
ALESSANDRA APARECIDA DA COSTA OAB: 5852

1º TURMA DE DIREITO PRIVADO.

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002005-81.2012.8.14.0301

ORIGEM: JUÍZO DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

APELANTE: CIRCULO ENGENHARIA LTDA

APELADO: DANIELLE PENNA DOS SANTOS NUNES

RELATORA: DESª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PROMESSA DE


COMPRA E VENDA. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO FIXADO NA AVENÇA. ILÍCITO CONTRATUAL
COMPROVADO. INVERSÃO DA CLÁUSULA PENAL. POSSIBILIDADE. DANO MORAL. ATRASO NA
OBRA QUE EXTRAPOLA O ABORRECIMENTO.

1. CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA: Afeiçoa-se abusiva a cláusula de tolerância para a entrega de imóvel


estipulada em contrato de compra e venda que prevê o prazo de 180 dias prorrogável por outros 180 dias,
a critério do vendedor. Jurisprudência do STJ que fixa como adequado o prazo único de 180 dias.

2. DANOS MORAIS: É flagrante a presença de ato ilícito, na medida em que a culpa é exclusivamente do
construtor/incorporador pela demora na entrega do imóvel objeto da relação contratual, motivo pelo qual
deve ser mantida a condenação ao pagamento de danos morais. Quantum fixado em consonância com a
Jurisprudência deste Eg. TJPA e do STJ.

3. APELAÇÃO DESPROVIDA MONOCRATICAMENTE.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por CÍRCULO ENGENHARIA LTDA. em face da sentença
proferida pelo Juízo da 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM nos autos da Ação de Indenização
por Danos Materiais e Morais ajuizada por DANIELLE PENNA DOS SANTOS NUNES.

A seguir o dispositivo da sentença (Num. 3473155 - Pág. 1/4):

‘‘Ante o exposto, respaldado no que preceitua o art. 487, I, do CPC, c/c art. 186 e 927, do CC/2002 e art.
12, do CDC, julgo parcialmente procedente os pedidos da autora, para condenar à requerida ao
pagamento de lucros cessantes, no período compreendido entre janeiro de 2011 e 14 de março de 2012,
na quantia de 0,5% do valor do imóvel, por mês de atraso, devendo o valor ser atualizado monetariamente
pelo INPC, desde o atraso (Súmula 43, do STJ), e acrescida de juros de mora a partir da data da citação,
por se tratar de relação contratual (mora ‘‘ex personae’’). Condeno ainda a requerida ao pagamento de
indenização por danos morais no valor de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais), a ser atualizado
monetariamente pelo INPC desde a data do arbitramento, ou seja, da publicação desta decisão (Súmula
362, do STJ), acrescido de juros de mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja
obrigação é ilíquida (mora ‘‘ex personae’’, art. 405, CC). Por fim, indefiro os pedidos de nulidade da
cláusula 23 e de aplicação da cláusula penal, conforme as razões acima ventiladas.
112
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Tendo em vista a sucumbência recíproca, serão proporcionalmente distribuídas entre as partes as


despesas processuais e os honorários advocatícios, nos termos do art. 86 do Código de Processo Civil.

Nesse sentido, condeno o autor ao pagamento de custas processuais na proporção de 40%, bem como
honorários advocatícios fixados em 12% (doze por cento) sobre o valor da condenação (art. 85, § 2º,
CPC/2015).

Da mesma forma, condeno a requerida ao pagamento de custas processuais na proporção de 60%, bem
como honorários advocatícios fixados em 18% (dezoito por cento) sobre o valor da condenação (art. 85, §
2º, CPC/2015).

Julgo, assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base no art. 487, inciso I do CPC.

Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém/PA, 19 de julho de 2019.

Em suas razões recursais (Num. 3473156 - Pág. 1/20), o apelante defende a legalidade da cláusula de
tolerância de 360 (trezentos e sessenta dias).

Defende a inexistência de ato ilícito ensejador do dever de indenizar por danos morais.

Subsidiariamente, requer a redução do montante fixado pelo Juízo de origem a título de danos morais.

A parte apelada não apresentou contrarrazões (Num. 3473156 - Pág. 26).

Éo relatório.

DECIDO.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

Ressalto que a decisão interlocutória objurgada foi proferida na vigência do CPC/15, motivo pelo qual o
presente recurso será processado e julgado com base no referido diploma processual, nos termos do
Enunciado Administrativo nº 2 do STJ e do Enunciado n.º 01 deste Eg. TJPA:

Enunciado Administrativo nº 2 do STJ: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a
decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na
forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça.

Enunciado nº 01 TJPA: Nos recursos interpostos com fundamento no CPC de 1973 (impugnando decisões
publicadas até 17/03/2016) serão aferidos, pelos juízos de 1º grau, os requisitos de admissibilidade na
forma prevista neste código, com as interpretações consolidadas até então pela jurisprudência dos
Tribunais Superiores e do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal em decisão monocrática. Referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao comando
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos:
113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

DA CLÁUSULA DE TOLERÂCIA.

O instrumento contratual, em sua cláusula 4, prevê cláusula de tolerância de 180 dias, a qual poderia ser
prorrogada por mais 180 dias, totalizando, portanto, 360 dias.

O Juízo de origem considerou válida a tolerância inicial de 180 dias, porém, declarou a nulidade da
previsão de prorrogação por outros 180 dias (Num. 3473155 - Pág. 1).

Insurge-se o apelante defendendo a validade da previsão de cláusula de tolerância totalizando 360 dias.

Todavia, não prospera a pretensão recursal.

Como de praxe, no ato da formalização da proposta de compra e venda o consumidor é informado pela
construtora e/ou seus representantes (imobiliárias) da exata data de entrega do imóvel.

Assim, no que tange a cláusula de tolerância de 180 dias estipulada no contrato, entendo que esta é
compatível com a natureza do negócio jurídico e não ofende o postulado da boa-fé objetiva.

A propósito, o art. 48, §2º, da Lei nº 4.591/1964, que dispõe sobre o condomínio em edificações e as
incorporações imobiliárias, valida a estipulação contratual do prazo de prorrogação para a entrega das
obras de imóvel em construção:

"Art. 48. A construção de imóveis, objeto de incorporação nos moldes previstos nesta Lei poderá ser
contratada sob o regime de empreitada ou de administração conforme adiante definidos e poderá estar
incluída no contrato com o incorporador, ou ser contratada diretamente entre os adquirentes e o
construtor.

[...]

§2º Do contrato deverá constar o prazo da entrega das obras e as condições e formas de sua eventual
prorrogação.".

O entendimento jurisprudencial tem adotado o prazo de 180 dias nos contratos de promessa de compra e
venda de imóveis ainda em construção como tolerável, não indicadores de abusividade por partes da
construtora. Nesse sentido:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. RELAÇÃO DE


CONSUMO. CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.
ATRASO NA ENTREGA. PRELIMINARES. REJEITADAS. MÉRITO. DANOS MORAIS INEXISTENTES.
LUCROS CESSANTES CABÍVEIS. LICITUDE CLÁUSULA TOLERÂNCIA. CABÍVEL NO CASO A
COMISSÃO DE CORRETAGEM. INFORMAÇÃO CONTIDA NO CONTRATO. SENTENÇA DE PARCIAL
PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RECURSO DE APELAÇÃO DESPROVIDO. 1. A gratuidade judicial
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deferida no Juízo de origem estende-se às instâncias superiores, de acordo com a orientação da Corte
Superior de Justiça. (Agrega no Resp. 1501279/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,
TERCEIRA TURMA, julgado em 08/03/2016, De 14/03/2016). 2. Sob pena de supressão de Instância, não
pode este Tribunal conhecer de incidente processual, em que o apelante requer seja autorizado o depósito
judicial e a expedição do mandado de imissão de posse em seu favor, pois a questão não foi enfrentada
pelo Juízo de origem. 3. Danos Morais. É pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no
sentido de que o mero inadimplemento contratual não causa, por si só, abalo moral indenizável. No caso,
os eventos ocorridos não permitem o deferimento do pedido de indenização por dano moral. Sequer veio
aos autos provas de qualquer constrangimento sofrido pelo autor. 4. Cláusula de tolerância. É válida a
cláusula de tolerância que prevê a prorrogação da entrega do imóvel em 180 dias, pois redigida de
acordo com o disposto no art. 54, §3º do CDC, de modo que correta a incidência dos lucros
cessantes a partir de julho de 2011, diante da licitude da cláusula contratual de tolerância. 5.
Comissão de Corretagem. O Superior Tribunal de Justiça, sob o rito de recurso repetitivo, concluiu ser
possível a transferência da obrigação de pagamento da comissão de corretagem ao consumidor, desde
que observado o dever de informação. 6. À unanimidade de votos, recurso desprovido.

(2017.02424737-24, 176.395, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador 1ª TURMA DE


DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-06-05, Publicado em 2017-06-12)

PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL C/C LUCROS


CESSANTE, INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
ATRASO NA ENTREGA DO BEM. CLÁSULA DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS. ABUSIVIDADE NÃO
CONFIGURADA. HABITE-SE EXPEDIDO. DECISÃO REFORMADA. I - Não deve ser considerada
desde logo abusiva a cláusula de tolerância, uma vez que os contratantes concordam com a
prorrogação do prazo de entrega para 180 (cento e oitenta) dias, pois o entendimento
jurisprudencial é no sentido de ser válida a mencionada cláusula, livremente pactuada em
instrumento de compra e venda de imóvel na planta. II - Assim sendo, a atualização do saldo devedor
da parcela referente à entrega das chaves deve ser realizada até 30 de setembro de 2013, data em que
terminou o prazo de tolerância contratualmente avençado entre as partes. III - Agravo conhecido e provido.
(TJ-MA - AI: 0614142013 MA 0012981-57.2013.8.10.0000, Relator: RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE
SOUSA, QUINTA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 25/07/2014).

PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS


CONTRATUAIS COM PEDIDO DE ARBITRAMENTO DE ALUGUEL E DANOS MORAIS - CONSTRUÇÃO
- ATRASO DE OBRA - ANTECIPAÇÃO PARCIAL DE TUTELA - PRESENÇA DE REQUISITOS -
POSSIBILIDADE - PRAZO DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS - CLÁUSULA CONTRATUAL - PREVISÃO -
PRESTAÇÕES - CONGELAMENTO - IMPOSSIBILIDADE - VALOR DEVIDO - INCC - APLICAÇÃO -
NULIDADE DE CLÁUSULA - NÃO RECONHECIMENTO - PAGAMENTO DE ALUGUEL PELA
CONSTRUTORA - POSSIBILIDADE - VALOR - 0,5% DO IMÓVEL ADQUIRIDO - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. I - É possível a antecipação parcial dos efeitos da tutela quando
demonstrados os elementos necessários, quais sejam, a verossimilhança do fato alegado e o fundado
receio de dano grave de difícil e incerta reparação. II- Não se apresenta como abusiva a cláusula de
tolerância para a entrega de imóvel estipulada em contrato de compra e venda, redigida de forma
clara e de fácil compreensão. III - Ainda que seja evidente o atraso na conclusão da obra, não há falar
em congelamento do valor pactuado para o negócio, devendo a atualização ser feita com base no INCC
enquanto durar a obra. IV - Não sendo a obra entregue na data pactuada e depois de transcorrido o prazo
de tolerância ajustado, o comprador faz jus ao ressarcimento de despesas com aluguéis pagos no período
em que a obra deveria ter sido entregue, no percentual de 0,5% do valor do imóvel adquirido, até a efetiva
entrega das chaves. (TJ-MG - AI: 10024132800889001 MG, Relator: Leite Praça, Data de Julgamento:
05/12/2013, Câmaras Cíveis / 17ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 17/12/2013).

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA - ENTREGA DO IMÓVEL - DUAS DATAS


PREVISTAS - ABUSIVIDADE - ATRASO VERIFICADO - CULPA DA CONSTRUTORA - CLÁUSULA DE
PRORROGAÇÃO DE PRAZO - VALIDADE - DANOS MATERIAIS - RESSARCIMENTO DE ALUGUÉIS -
POSSIBILIDADE - DEVOLUÇÃO DA TAXA DE EVOLUÇÃO DE OBRA - NECESSIDADADE - DANOS
MORAIS - OCORRÊNCIA. 1 - A previsão contratual de duas datas distintas para entrega do imóvel é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

abusiva, por impor grande desvantagem e insegurança ao consumidor. 2- Em contrato de promessa de


compra e venda de imóvel, a previsão de prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias para a
entrega do imóvel é perfeitamente admissível, tendo em vista que não constitui período de tempo
irrazoável ou desproporcional. 3- Entregue o imóvel fora do prazo previsto no contrato, tem-se por
configurado o ilícito contratual atribuído à construtora. 4- A jurisprudência pátria, em especial a
sedimentada neste egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, possui entendimento no sentido de ser
cabível a condenação da construtora/incorporadora ao pagamento dos aluguéis suportados pelo
consumidor em razão do atraso na entrega do imóvel. 5- A dupla penalidade (bis in idem) ocorre nos
casos em que ambas as obrigações pecuniárias incidentes possuem a mesma natureza, não se
caracterizando quando cumuladas multa contratual e indenização por danos materiais. 6- Se o atraso na
entrega do imóvel se deu por culpa da construtora, deve esta ser responsabilizada pelos danos causados
ao promitente-comprador, dentre eles a restituição dos valores despendidos a título de taxa de evolução
de obra durante o período de inadimplemento. 7- O inadimplemento contratual, em casos excepcionais,
pode traduzir ilícito deflagrador de danos morais, como na hipótese de atraso na entrega do imóvel por
quase três anos. 8- O valor da indenização por danos morais deve ser fixado considerando o grau de
responsabilidade atribuída ao réu, a extensão dos danos sofri dos pela vítima, bem como a condição social
e econômica do ofendido e do autor da ofensa, atentando-se também, para os princípios da razoabilidade
e proporcionalidade. (TJMG - Apelação Cível 1.0024.13.262445-3/001, Relator(a): Des.(a) Claret de
Moraes , 10ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 14/08/2018, publicação da súmula em 24/08/2018)

"APELAÇÃO CÍVEL- AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS- CONTRATO DE


PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL- ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL- CULPA DA
CONSTRUTORA- COMPROVAÇÃO- CLAUSULA DE TOLERÂNCIA- VALIDADE- MULTA MORATÓRIA
POR INVERSÃO OU ANALOGIA- DEVIDA- TAXA DE EVOLUÇÃO DE OBRA- DEVOLUÇÃO SIMPLES-
DANOS MATERIAIS- DEVIDOS NO PERÍODO DO ATRASO - DANOS MORAIS- DEVIDOS - QUANTUM
FIXADO RAZOÁVEL. É legítima a estipulação de prazo de carência de 180 dias para a entrega do
imóvel em construção, contada do término do prazo de entrega originalmente ajustado. (...)." (TJMG
- Apelação Cível 1.0000.16.064398-7/001, Relator(a): Des.(a) Luciano Pinto, 17ª CÂMARA CÍVEL,
julgamento em 15/12/0016, publicação da súmula em 19/12/2016).

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. CLÁUSULA


DE TOLERÂNCIA DE 180 (CENTO E OITENTA) DIAS. PRAZO RAZOÁVEL E TOLERÁVEL. TAXA
CONDOMINIAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE. 1. De acordo com o entendimento jurisprudencial, mostra-
se razoável e justo previsão de cláusula que prorroga o prazo contratual por mais 180 (cento e oitenta)
dias, não se demonstrando, a princípio, abusiva e lesiva aos direitos do consumidor. 2. Se a taxa
condominial é cobrada por outra requerida que não a agravada, falta interesse processual a esta para
litigar a respeito desse ponto e que, por isso, não pode ser conhecido. 3. Agravo conhecido e provido em
parte. À unanimidade.

(2015.03725063-96, 151.782, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 2ª CÂMARA


CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2015-09-28, Publicado em 2015-10-05). (Grifei)

Desse modo, não merece reforma a sentença de piso que considerou válida a cláusula de tolerância de
180 dias, porém declarou a nulidade da previsão de prorrogação destes 180 dias, a totalizar 360 dias.

DANOS MORAIS.

Como sabido, o dano moral indenizável, decorrente de uma conduta antijurídica, é aquele que submete a
vítima à intensa dor íntima, ferindo sua dignidade, abalando sua imagem. É preciso que o prejuízo
causado seja de fato relevante, ultrapassando a fronteira do simples desconforto, do mero aborrecimento.

A respeito da caracterização do dano moral, cabe destacar as lições dos professores A. Minozzi e Sérgio
Cavalieri Filho, insertas no livro de autoria do segundo:

"Não é o dinheiro nem coisa comercialmente reduzida a dinheiro, mas a dor, o espanto, a emoção, a
vergonha, a injúria física ou moral, em geral uma dolorosa sensação experimentada pela pessoa, atribuída
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

à palavra dor o mais largo significado." (in Studio Sul Danno non Patrimoniale, Milão, 1901, p. 31,
Programa Responsabilidade Civil, Editora Malheiros, páginas 77 e seguintes).

Em regra, o simples inadimplemento contratual não enseja indenização por danos morais. Também meros
e passageiros aborrecimentos do dia a dia, que não causam maiores consequências ao ser humano, não
autorizam a indenização imaterial.

Entretanto, na espécie, a inexecução do contrato de compra e venda da unidade habitacional perdurou por
tempo considerável, fato este que causou, indubitavelmente, angústia ao comprador, frustrando suas
justas expectativas e superando os meros aborrecimentos da vida cotidiana.

Não se trata de simples inadimplemento contratual, mas de total desrespeito ao consumidor.

Assim, é flagrante a presença de ato ilícito, na medida em que a culpa é exclusivamente do


construtor/incorporador pela demora na entrega do imóvel objeto da relação contratual, motivo
pelo qual deve ser mantida a condenação ao pagamento de danos morais.

No que diz respeito ao quantum fixado a título de danos morais, o juiz deve estar atento à dupla finalidade
da reparação, buscando um efeito repressivo e pedagógico ao agente, bem como propiciando à vítima
uma satisfação, sem que isto represente um enriquecimento sem causa.

Sobre o tema, Rui Stoco, em sua obra "Responsabilidade Civil e sua Interpretação Jurisprudencial", Ed.
Revista dos Tribunais, 3ª edição, 1997, p. 497, sustenta:

"(...) o eventual dano moral que ainda se possa interferir, isolada ou cumulativamente, há de merecer
arbitramento tarifado, atribuindo-se valor fixo e único para compensar a ofensa moral perpetrada".

Daí caber ao juiz a tarefa de arbitrar o valor da reparação, sem que possibilite lucro fácil ao autor, nem se
reduza o aludido importe a montante ínfimo ou simbólico.

A doutrina e a jurisprudência têm procurado estabelecer parâmetros para o arbitramento do valor da


indenização, traduzidos, por exemplo, nas circunstâncias do fato, bem como nas condições do autor do
ofendido e do ilícito, devendo a condenação corresponder a uma sanção ao responsável pelo fato para
que não volte a cometê-lo.

Também há de se levar em consideração que o valor da indenização não deve ser excessivo a ponto de
constituir-se em fonte de enriquecimento do ofendido, nem se apresenta irrisório, posto que, segundo
observa Maria Helena Diniz:

"Na reparação do dano moral, o juiz determina, por equidade, levando em conta as circunstâncias de cada
caso, o quantum da indenização devida, que deverá corresponder à lesão e não ser equivalente, por ser
impossível, tal equivalência. A reparação pecuniária do dano moral é um misto de pena e satisfação
compensatória. Não se pode negar sua função: penal, constituindo uma sanção imposta ao ofensor; e
compensatória, sendo uma satisfação que atenue a ofensa causada, proporcionando uma vantagem ao
ofendido, que poderá, com a soma de dinheiro recebida, procurar atender a necessidades materiais ou
ideais que repute convenientes, diminuindo, assim, seu sofrimento." ("A Responsabilidade Civil por Dano
Moral", in Revista Literária de Direito, ano II, nº 9, jan./fev. de 1996, p. 9).

No caso, considerando as razões expostas, e atento ao princípio da prudência e às peculiaridades do caso


sub judice, já apontadas, considero adequado o montante objeto da condenação por danos morais em R$
20.000,00 (vinte mil reais), quantia suficiente para concretizar a pretendida reparação.

Ademais, a quantia fixada pelo magistrado a quo adequa-se aos parâmetros adotados pelo E. Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, não se afeiçoando excessiva
117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE CLÁUSULA


CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO. ATRASO NA ENTREGA DE OBRA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA
DOS PEDIDOS FORMULADOS. ALEGAÇÃO DE EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE EM RAZÃO
DO MAIOR ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO DOS ÚLTIMOS 30 (TRINTA) ANOS. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA
DE DANO MORAL. IMPROCEDÊNCIA. CONFIGURAÇÃO DO DANO EXTRAPATRIMONIAL. REDUÇÃO
DO QUANTUM ARBITRADO. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. MINORAÇÃO DOS LUCROS
CESSANTES. PRECEDENTES DA CORTE ESTADUAL. DECLARAÇÃO DE VALIDADE DA CLÁUSULA
DE TOLERÂNCIA. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. CABIMENTO DA DEVOLUÇÃO DA COMISSÃO DE
CORRETAGEM. TEMA 939. RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS. SENTENÇA REFORMADA PARA
MINORAR A INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANO MORAL PARA R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS).
REDUÇÃO DO PERCENTUAL ARBITRADO A TÍTULO DE LUCROS CESSANTES PARA 0,5% (MEIO
POR CENTO) DO VALOR CONTRATO DO IMÓVEL POR MÊS DE ATRASO. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. UNÂNIME. (2018.03348006-03, 194.487, Rel. MARIA DO CEO MACIEL
COUTINHO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-08-20, Publicado em
2018-08-21).

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ATRASO NA


ENTREGA DE IMÓVEL ADQUIRIDO NA PLANTA. DANO MORAL. CABÍVEL. IN CASU, PLAUSÍVEL A
MANUTENÇÃO DO QUANTUM DE R$ 10.000,00 (DEZ MIL). LUCROS CESSANTES. CABÍVEL. INICIA
A INCIDÊNCIA DE LUCROS CESSANTES QUANDO FINDAR O PRAZO DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I ? Na sentença, o juízo a quo deu procedência à ação,
condenando os réus, ora apelantes, ao pagamento de lucros cessantes, a incidir desde a data de 31 de
março de 2013 até a data de 07 de outubro de 2014. Também os condenou ao pagamento de danos
morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em razão do atraso na entrega de bem imóvel
adquirido na planta pela autora/apelada. II ? Os apelantes insurgiram contra a sentença, alegando que
não era cabível o dano moral, posto que não houve ato ilícito que ofendesse a moral ou a dignidade da
apelada. Quanto a este ponto, assente na jurisprudência que o atraso injustificado na entrega de imóvel
frustra as legítimas expectativas do comprador, causando inegável dano moral, não havendo que se falar
em meros aborrecimentos. Precedente. Sendo, então, cabível o dano moral ao caso. Deve ser mantido o
valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) à título de danos morais. III ? Voltaram-se os Apelantes também
quanto à condenação em lucros cessantes, alegando que não restou comprovado o dano material sofrido
pela apelada. No entanto, está pacificado o entendimento de que o atraso na entrega do bem, trata-se de
uma lesão ao consumidor, cujo dano é presumido. Sendo, então, cabível os lucros cessantes. IV ? Os
lucros cessantes devem incidir a partir da data em que houve o descumprimento contratual até a data da
entrega do bem. Desse modo, havendo, no caso, a previsão de cláusula de tolerância de 180 dias para
entrega do imóvel, passa a incidir os lucros cessante na data seguinte ao referido prazo de tolerância. V -
Verifica-se que a sentença determinou como marco inicial para os lucros cessante a data de 31 de março
de 2013. No entanto, nesta data ainda não havia expirado o prazo final para a entrega do bem, a qual
seria o dia 30 de março de 2014. Então, merece reforma este ponto, para que os lucros cessantes sejam
atribuídos a partir da data de 31 de março de 2014. VI ? Recurso conhecido e parcialmente provido a fim
de atribuir como marco inicial dos lucros cessantes o dia 31 de março de 2014. (2018.01310229-06,
187.840, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO,
Julgado em 2018-03-20, Publicado em 2018-04-05)

Desta forma, não há que se falar em redução/majoração da quantia fixada a título de danos morais,
por estar em consonância com a Jurisprudência nacional e deste Eg. TJPA.

Ante o exposto, CONHEÇO E DESPROVEJO a apelação interposta, nos termos da fundamentação.

Mantenho a condenação ao pagamento de custas e honorários de sucumbência nos termos fixados pela
sentença objurgada.

P. R. I. C.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0806650-68.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: EMMANUEL


ZAGURY TOURINHO Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA NATASCHA FERREIRA PINTO OAB:
28689/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA THIERE DE ALBUQUERQUE PAMPLONA OAB:
27550/PA Participação: ADVOGADO Nome: BEATRIZ MOTA BERTOCCHI OAB: 25318/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA OAB: 3609/PA Participação: AGRAVANTE
Nome: HELENA LUCIA ZAGURY TOURINHO Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA NATASCHA
FERREIRA PINTO OAB: 28689/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA THIERE DE
ALBUQUERQUE PAMPLONA OAB: 27550/PA Participação: ADVOGADO Nome: BEATRIZ MOTA
BERTOCCHI OAB: 25318/PA Participação: ADVOGADO Nome: IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
OAB: 3609/PA Participação: AGRAVANTE Nome: TANIA REGINA ZAGURY TOURINHO Participação:
ADVOGADO Nome: RAISSA NATASCHA FERREIRA PINTO OAB: 28689/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LUANA THIERE DE ALBUQUERQUE PAMPLONA OAB: 27550/PA Participação: ADVOGADO
Nome: BEATRIZ MOTA BERTOCCHI OAB: 25318/PA Participação: ADVOGADO Nome: IONE ARRAIS
DE CASTRO OLIVEIRA OAB: 3609/PA Participação: AGRAVADO Nome: WIRLANY CRISTINA GOES
RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: SEVERO ALVES DO CARMO OAB: 12233/PA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0803424-89.2019.8.14.0000

AGRAVANTE: EMMANUEL ZAGURY TOURINHO, HELENA LUCIA ZAGURY TOURINHO E TANIA


REGINA ZAGURY TOURINHO

AGRAVADO: WIRLANY CRISTINA GOES RODRIGUES

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO – TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA ANTECEDENTE – AUSÊNCIA


DA PROBABILIDADE DE PROVIMENTO DO RECURSO E RISCO DE DANO GRAVE DE DIFÍCIL OU
IMPOSSÍVEL REPARAÇÃO – RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por


EMMANUEL ZAGURY TOURINHO, HELENA LUCIA ZAGURY TOURINHO E TANIA REGINA ZAGURY
TOURINHO em face da decisão prolatada pelo douto Juízo de Direito da 5ª Vara de Família de
Belém, nos autos da Ação Anulatória de Registro Civil ajuizada em face de M.G.G.R.T. neste ato
representado por sua genitora WIRLANY CRISTINA GOES RODRIGUES, a qual indeferiu o pedido
liminar nos seguintes termos:

“R R. hoje.

1. Processe o feito em segredo de justiça (artigos 189, II, do CPC).

2. Analisando, detidamente, os autos, verifico que, em verdade, trata-se de AÇÃO NEGATÓRIA DE


PATERNIDADE SOCIOAFETIVA, cumulada com ANULAÇÃO, PARCIAL, DE REGISTRO CIVIL DE
NASCIMENTO, e como tal a recebo, devendo a Secretaria proceder às anotações necessárias.

3. Indefiro o pedido de tutela antecipada de urgência, pois não vislumbro no momento, em face da
documentação carreada com a inicial, prova idônea e suficiente de que o de cujus tenha sido, como
alegam os requerentes, induzido a erro ao proceder ao reconhecimento da paternidade socioafetiva do
menor requerido.

4. Com base no artigo 334, § 4o, II, do CPC dispenso a fase de conciliação, considerando a natureza
personalíssima do direito posto em questão que inviabiliza a autocomposição.

5. Cite o requerido, por intermédio de sua representante legal e pelo presente mandado, para, em 15
(quinze) dias, apresentar defesa, sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados na inicial (artigos
335 e 344 do CPC).

6. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei
(Provimento nº 003/2009 – CJRMB).”

Na petição inicial do processo de origem, narram os Autores/Agravantes que são filhos de


Nazareno Bastos Tourinho, que tinha 83 (oitenta e três) anos, e faleceu em 19.10.2018 e que o
menor requerido nasceu em 19/09/2014, sendo que o de cujus reconheceu a filiação socioafetiva do
menor em 24/09/2018 quando o mesmo já contava com 04 (quatro) anos de idade.
120
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Sustenta que Sr. Nazareno (83 anos) veio a óbito em 19.10.2018, ou seja, menos de 01 (um) mês após o
reconhecimento da filiação socioafetiva do menor e que a genitora do Requerido foi cuidadora do falecido,
pelo curto período de aproximadamente 03 (três) meses, sem que tenha existido qualquer relacionamento
amoroso entre eles, mesmo porque, o Sr. Nazareno, além de ser idoso, estava bastante doente e tinha
conhecimento que possuía pouco tempo de vida, em decorrência do estado avançado do Câncer.

Aduzem por fim que Sr. Nazareno Tourinho foi maliciosamente induzido a fazer o registro de nascimento
pela materna do Requerido, com o único intuito de obter vantagens financeiras, requerendo a concessão
de liminar para que seja determinada a imediata cessação dos deveres paternais do de cujus, sobrestando
os efeitos do registro civil, até o julgamento do feito.

O pleito liminar foi indeferido pelo Juízo a quo.

Inconformados, os Agravantes interpuseram Agravo de Instrumento defendendo a reforma de decisão


combatida demonstrando seu inconformismo, sob o argumento de que houve induzimento do idoso (de
cujus) para que reconhecesse a paternidade socioafetiva do menor Agravado, uma vez que não havia
vinculo afetivo.

Sustentam ainda que restam presentes os requisitos para sobrestamento dos efeitos do registro civil do
menor, motivo pelo qual pugna pela concessão do efeito ativo e no mérito, o conhecimento e provimento
do recurso.

O pedido de concessão do efeito suspensivo foi indeferido, conforme decisão Num. 3325390 - Pág. 01/03.

Foram apresentadas contrarrazões ao agravo de instrumento Num. 3657771 - Pág. 01/05, oportunidade
em que a parte agravada requereu o não provimento do recurso.

Juntou documentos.

Inconformados com a decisão que indeferiu o pedido de concessão do efeito suspensivo ( Num.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

3325390 - Pág. 01/03), os agravantes interpuseram agravo interno em face do referido decisum
(Num. 3659784 - Pág. 01/13).

Parecer do Ministério Público (Num. 3662623 - Pág. 01/13), opinando pelo não provimento do
recurso.

É o Relatório.

DECIDO.

Como se sabe, para o deferimento da tutela de urgência antecipatória é necessário o preenchimento dos
dois requisitos dispostos no artigo 300 da codificação processual civil, sendo eles: a probabilidade do
direito invocado e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

Assim, reza verbum ad verbo o artigo 300 do CPC:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Nesse contexto, explica Humberto Theodoro Junior:

Os requisitos, portanto, para alcançar-se uma providência de urgência de natureza cautelar ou satisfativa
são, basicamente, dois:

(a) Um dano potencial, um risco que corre o processo de não ser útil ao interesse demonstrado pela parte,
em razão do periculum in mora, risco esse que deve ser objetivamente apurável.

(b) A probabilidade do direito substancial invocado por quem pretenda segurança, ou seja, o fumus boni
iuris.

Para a tutela de urgência, não é preciso demonstrar-se cabalmente a existência do direito material em
risco, mesmo porque esse, frequentemente, é litigioso e só terá sua comprovação e declaração no final do
processo.

[…]

Para obtenção da tutela de urgência, a parte deverá demonstrar fundado temor de que, enquanto aguarda
a tutela definitiva, venham a faltar às circunstâncias de fato favoráveis à própria tutela. E isto pode ocorrer
122
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

quando haja o risco de perecimento, destruição, desvio, deterioração, ou de qualquer mutação das
pessoas, bens ou provas necessários para a perfeita eficaz atuação do provimento final do processo. O
perigo de dano refere-se, portanto, ao interesse processual em obter uma justa composição do litígio, seja
em favor de uma ou de outra parte, o que não poderá ser alcançado caso se concretize o dano temido.
(Theodoro Júnior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil - Teoria geral do direito processual civil,
processo de conhecimento e procedimento comum - vol. I / Humberto Theodoro Júnior. 56. ed. rev., atual.
e ampl. - Rio de Janeiro: Forense, 2015).

Pondera, nessa trilha, Fredie Didier Jr:

"a sua concessão pressupõe, genericamente, a demonstração da probabilidade do direito


(tradicionalmente conhecida como fumus boni júris) e, junto a isso, a demonstração do perigo de dano ou
de ilícito, ou ainda do comprometimento da utilidade do resultado final que a demora do processo
representa (tradicionalmente conhecido como periculum in mora)."(DIDIER JUNIOR, Fredie; BRAGA,
Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de direito processual civil - v. 2: teoria da prova,
direito probatório, decisão, precedente, coisa julgada e tutela provisória. 10. ed. Salvador: JusPODIVM,
2015).

Entrementes, a tutela antecipada de urgência poderia ser concedida, portanto, mediante a presença de
provas de evidenciam a probabilidade do direito invocado pela parte autora, bem como o prejuízo ao
direito tutelado em razão do tempo.

Verticalizando tais premissas e analisando com acuidade aos autos, verifica-se que não se encontram
presentes os requisitos autorizadores para a concessão da tutela provisória de urgência, razão pela qual
deve ser mantida a decisão agravada.

Digo isso pois, os Recorrentes se restringiram à alegações sem juntar qualquer documento que embase
de maneira plausível seus argumentos, nota-se que os Recorrentes trazem a matéria como paternidade
sócio afetiva, contudo, em análise dos autos não verifico ter o de cujus reconhecido a paternidade após 04
anos do nascimento da criança, constando na certidão de nascimento o registro como se fosse seu filho
biológico - ID 14853442 - pág. 01 - autos de 1º grau.

Além disso, ressalto não haver qualquer indício de irregularidade, não havendo juntada sequer de
documentos que comprovem o estado debilitado de saúde do de cujus, portanto, neste momento, não há
possibilidades de reforma da decisão recorrida.

Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso de agravo de instrumento e mantenho a decisão


recorrida tal como lançada.

P. R. I. C.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora
123
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0806538-70.2018.8.14.0000 Participação: REPRESENTANTE Nome: AMAZON


HEVEA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: RENATO NAZARETH
LOBATO FERNANDEZ NETO OAB: 21302 Participação: AUTORIDADE Nome: BANCO DA AMAZONIA
SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: MONIQUE ROCHA ZONI BOTELHO
OAB: 11690/PA Participação: INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0806538-70.2018.8.14.0000

AGRAVANTE: AMAZON HEVEA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - ME

AGRAVADO: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. PERDA SUPERVEVIENTE DO


OBJETO DA DEMANDA. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO.

DECISÃO MONORÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por AMAZON
HEVEA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - ME, em face da decisão prolatada pelo JUÍZO DA 2ª VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM no Cumprimento de Sentença n.º 00006715-02.1999.8.14.0301, nos
seguintes termos:

Às fls. 1713/1715 o contador judicial junta cálculos referente ao presente cumprimento de decisão.

Em manifestação de fls. 1752/1756, a executada diz, dentre outras alegações, que efetuou o depósito do
pagamento do valor executado (indenização de 9% mais multa de 1%), conforme contido às fls. 787/788 e
795.

Ocorre que o valor depositado pela executada a época sequer foi suficiente para adimplir com os
honorários advocatícios que estavam sendo executados, sendo inclusive já levantados cf. 1147 pelo
advogado executante. Portanto, tal depósito não se revelou capaz de servir a título de pagamento da
presente execução em tela.

Remetam-se os autos ao contador judicial para manifestação acerca do petitório de fls. 1752/1756.

Vale dizer que qualquer valor somente poderá ser levantado após o trânsito em julgado e não procedência
dos recursos pendentes referente ao presente cumprimento de decisão.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, ___ de julho de 2018.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da

2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Éo relatório.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECIDO.

Do exame dos autos, deparei-me com questão preliminar que impõe se reconheça prejudicado o presente
recurso, pela perda superveniente do objeto, haja vista que o processo já foi sentenciado, vejamos:

Vistos etc.

AMAZON HEVEA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA e BANCO DA AMAZÔNIA S.A., tendo como
interessado o Sr. Paulo Sérgio Hage Hermes, devidamente qualificados nos autos, informam que as
partes lograram acordo entre si (fls. 2056/2058), pondo fim ao presente litígio.

É o necessário a relatar.

Decido.

Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que, o mesmo, surta seus jurídicos e
legais efeitos, julgando extinto o presente processo com resolução de mérito.

As sentenças meramente homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as


homologatórias de transação (RT 616/57. RT 621/182). Expeça-se tudo o que for necessário

para o cumprimento desta decisão. Defiro o pedido de renúncia do prazo recursal. Proceda se a
transferência do valor bloqueado, através do sistema BACENJUD, para a subconta do Juízo e
expeçam-se os alvarás judiciais. Arquivem-se os autos.

P.R.I.

Belém, ____ de dezembro de 2019.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da

2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Acerca da perda do objeto, Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery, na obra "Código de
Processo Civil Comentado", 8ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004, p. 1041, anotam:

"Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta
superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao relator
cabe julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado."

Sobre a superveniência de fato novo, assim leciona Costa Machado in Código de Processo Civil
Interpretado e Anotado, Barueri, SP: Manole, 2006, p. 844:

“(...) Observe-se que a ratio da presente disposição está ligada à idéia de que nem sempre o
contexto fático da causa permanece como era quando da propositura da ação - o que,
evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe apropriar-se da realidade presente ao
tempo da sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se aplica também ao acórdão.”

Assim sendo, constata-se que houve a perda superveniente do objeto da demanda, não havendo mais
necessidade de se examinar o mérito da demanda nem do recurso.
125
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Diante do exposto, deixo de conhecer do recurso, julgando-o prejudicado com base no permissivo do art.
932, inciso III, do CPC vigente.

Publique-se.

ÀSecretaria para as devidas providências.

Belém (PA), 19 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0805417-70.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARROQUIM


ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE ALVES PINTO DE FARIAS COSTA OAB:
8606/AL Participação: AGRAVADO Nome: LARISSA MELO MORAES Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO BARBOSA BASTOS REZENDE OAB: 21442 Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO
ARAUJO PINHEIRO MENDES OAB: 21029/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CRUZ
NOBRE OAB: 7387 Participação: ADVOGADO Nome: RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA OAB: 19047/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA Participação:
AGRAVADO Nome: ANDREA GONCALVES DIAS Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO BARBOSA
BASTOS REZENDE OAB: 21442 Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO ARAUJO PINHEIRO
MENDES OAB: 21029/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CRUZ NOBRE OAB: 7387
Participação: ADVOGADO Nome: RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA OAB: 19047/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA Participação: AGRAVADO
Nome: CESAR S. C. ARBAGE - EPP Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO BARBOSA BASTOS
REZENDE OAB: 21442 Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO ARAUJO PINHEIRO MENDES OAB:
21029/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CRUZ NOBRE OAB: 7387 Participação:
ADVOGADO Nome: RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA OAB: 19047/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA Participação: AGRAVADO Nome: CLAUDIO
EDUARDO DE ARAUJO FRAGOSO Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO BARBOSA BASTOS
REZENDE OAB: 21442 Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO ARAUJO PINHEIRO MENDES OAB:
21029/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CRUZ NOBRE OAB: 7387 Participação:
ADVOGADO Nome: RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA OAB: 19047/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA Participação: AGRAVADO Nome: PAULO
FERNANDO LOBATO DE MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO BARBOSA BASTOS
REZENDE OAB: 21442 Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO ARAUJO PINHEIRO MENDES OAB:
21029/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CRUZ NOBRE OAB: 7387 Participação:
ADVOGADO Nome: RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA OAB: 19047/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA Participação: AGRAVADO Nome: MARCUS
MATEUS COSTA CAVALCANTE Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO BARBOSA BASTOS
REZENDE OAB: 21442 Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO ARAUJO PINHEIRO MENDES OAB:
21029/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CRUZ NOBRE OAB: 7387 Participação:
ADVOGADO Nome: RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA OAB: 19047/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 1ªVARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM/PA.

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0806099-25.2019.8.14.0000


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AGRAVANTE: MARROQUIM ENGENHARIA LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

AGRAVADOS : LARISSA MELO MORAES, ANDREA GONÇALVES DIAS, CESAR S. C.ARBAGE –


EPP, CLAUDIO EDUARDO DE ARAÚJO GRAGOSO, PAULO FERNANDOLOBATO DE MIRANDA e
MARCUS MATEUS COSTACAVALCANTE

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO – TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA ANTECEDENTE – AUSÊNCIA


DA PROBABILIDADE DE PROVIMENTO DO RECURSO E RISCO DE DANO GRAVE DE DIFÍCIL OU
IMPOSSÍVEL REPARAÇÃO – RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de Efeito Suspensivo, interposto por


MARROQUIM ENGENHARIA LTDA. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL em face da decisão interlocutória
prolatada pelo douto Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém/PA. (Num.
10883602), nos autos da Ação de Obrigação de Fazer (Processo nº 0827399-47.2018.8.14.0301) movida
por LARISSA MELO MORAES, ANDREA GONÇALVESDIAS, CESAR S. C. ARBAGE – EPP, CLAUDIO
EDUARDO DE ARAÚJO GRAGOSO, PAULOFERNANDO LOBATO DE MIRANDA e MARCUS MATEUS
COSTA CAVALCANTE.

A decisão objurgada encontra-se assim vazada:

“Compulsando os autos, verifico que os requerentes pugnaram pela reserva de crédito estimado no
montante de R$ 980.000,00 (novecentos e oitenta mil reais), informando, paratanto, que a requerida teve
iniciado e deferido o processo recuperação judicial junto a 13aVara da Comarca de Maceió, na forma da
lei falimentar. Incontestavelmente o presente feito demanda quantia ilíquida, sendo crível a regularidade do
seu processamento, com fins de apurar eventual crédito em prol dos requerentes, até o mesmo seja
devidamente e habilitado nos autos da recuperação judicial em curso, ou no processo de falência
posteriori. Destarte, estando pendente o reconhecimento do direito autoral invocado e ainda a liquidação
eventual de tais valores, entendo viável a reserva de crédito na forma pretendida, tudo em consonância ao
§3 do art.6 da Lei n.11.101/2005, disposto: “O juiz competente para as ações referidas nos §§ 1o e 2o
deste artigo poderá determinar a reserva da importância que estimar devida na recuperação judicial ou na
falência, e, uma vez reconhecido líquido o direito, será o crédito incluído na classe própria. Logo, defiro o
pedido de reserva de crédito formulado pelos autores, determinando a expedição de ofício à 13a Vara
Cível de Maceió, para que promova a reserva de crédito no montante de R$ 980.000,00 (novecentos e
oitenta mil reais), nos autos da recuperação judicial das rés (processo - 0723117-18.2018.8.02.0001)Ato
continuo, requereram os autores ainda a intimação dos antigos proprietários do terreno onde se aloca a
obra atualmente. Tal medida, entendem ser relevante para conceder efetividade a decisão liminar outrora
proferida por este Juízo, haja que as rés não promoveram a regularização do terreno de forma adequada,
recaindo em grande violação a lei de incorporações, pelo que o decisum não vem tendo efeito prático. Em
verdade, pelo conjunto probatório até então produzido nos autos, já restou incontroverso que as
requeridas sucederam em diversos atos contrários a legislação inerente a matéria discutida nos autos,
principalmente, a lei de incorporações e ao próprio código civil. E mais, em que pese a concessão liminar
consistente na obrigação de entregar os documentos administrativos inerentes a obra, até o presente
momento não o fizeram, sendo que competente mister é indissociável a condição de construtora, na forma
e condição contratual estabelecida entre as partes. Posto isso, entendo ser relevante o pedido, aliado a
plausibilidade das argumentações produzidas e documentos colacionados, de forma a dar efetividade a
ordem judicial, que deve ser respeitada e não banalizada, determino a intimação dos antigos proprietários
dos terrenos, conforme planilha anexada na petição id 8349297, estando contida nesta a qualificação,
endereço e registro de cada imóvel e partes, para que PROVIDENCIEM IMEDIATAMENTE A
TRANSMISSÃO DE CADA BEM, MEDIANTE ESCRITURA PÚBLICA PARA A ASSOCIAÇÃODO PIAZZA
SAVONNA, em caráter de urgência. Belém-PA, 6 de junho de 2019.JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nas razões recursais (Num. 1907000), a agravante faz um relato dos fatos e das circunstâncias que
envolvem o litigio, insurgindo-se, tão somente, em relação ao deferimento da reserva de crédito,
entendendo ser prejudicial ao desenvolvimento e cumprimento do Plano de Recuperação Judicial da
agravante, que deve ser resguardado em respeito aos princípios da função social e da preservação da
empresa, contido no art. 47, da Lei de Falências.

Aduz que, de acordo com o art. 6º, § 3º, da Lei de Falências, a competência para dispor sobre o
patrimônio da empresa em recuperação judicial é exclusiva do Juízo de Recuperação Judicial.

Cita jurisprudência do STJ e STF.

Sustenta estar presente o fumus boni juris e o periculum in mora.

Pugna, ao final, pelo deferimento da tutela provisória.

O feito foi inicialmente distribuído a Exma. Sra. Desembargadora Maria do Céo Maciel Coutinho que,
verificando a minha relatoria no Agravo de Instrumento nº 0803803-64.2018.814.0000, oriundo da mesma
ação originária que perfilhou o presente recurso (processo nº 0827399-47.2018.814.0301), vislumbrou a
prevenção para o processamento, cabendo-me a relatoria.

O pedido de concessão do efeito suspensivo foi indeferido, conforme decisão Num. 2141403 - Pág. 01/03.

Foram apresentadas contrarrazões ao recurso (Num. 2293014 - Pág. 01/11), oportunidade em que foi
requerido o não provimento do referido.

Éo relatório.

DECIDO.

Como se sabe, para o deferimento da tutela de urgência antecipatória é necessário o preenchimento dos
dois requisitos dispostos no artigo 300 da codificação processual civil, sendo eles: a probabilidade do
direito invocado e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

Assim, reza verbum ad verbo o artigo 300 do CPC:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Nesse contexto, explica Humberto Theodoro Junior:

Os requisitos, portanto, para alcançar-se uma providência de urgência de natureza cautelar ou satisfativa
são, basicamente, dois:

(a) Um dano potencial, um risco que corre o processo de não ser útil ao interesse demonstrado pela parte,
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em razão do periculum in mora, risco esse que deve ser objetivamente apurável.

(b) A probabilidade do direito substancial invocado por quem pretenda segurança, ou seja, o fumus boni
iuris.

Para a tutela de urgência, não é preciso demonstrar-se cabalmente a existência do direito material em
risco, mesmo porque esse, frequentemente, é litigioso e só terá sua comprovação e declaração no final do
processo.

[…]

Para obtenção da tutela de urgência, a parte deverá demonstrar fundado temor de que, enquanto aguarda
a tutela definitiva, venham a faltar às circunstâncias de fato favoráveis à própria tutela. E isto pode ocorrer
quando haja o risco de perecimento, destruição, desvio, deterioração, ou de qualquer mutação das
pessoas, bens ou provas necessários para a perfeita eficaz atuação do provimento final do processo. O
perigo de dano refere-se, portanto, ao interesse processual em obter uma justa composição do litígio, seja
em favor de uma ou de outra parte, o que não poderá ser alcançado caso se concretize o dano temido.
(Theodoro Júnior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil - Teoria geral do direito processual civil,
processo de conhecimento e procedimento comum - vol. I / Humberto Theodoro Júnior. 56. ed. rev., atual.
e ampl. - Rio de Janeiro: Forense, 2015).

Pondera, nessa trilha, Fredie Didier Jr:

"a sua concessão pressupõe, genericamente, a demonstração da probabilidade do direito


(tradicionalmente conhecida como fumus boni júris) e, junto a isso, a demonstração do perigo de dano ou
de ilícito, ou ainda do comprometimento da utilidade do resultado final que a demora do processo
representa (tradicionalmente conhecido como periculum in mora)."(DIDIER JUNIOR, Fredie; BRAGA,
Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de direito processual civil - v. 2: teoria da prova,
direito probatório, decisão, precedente, coisa julgada e tutela provisória. 10. ed. Salvador: JusPODIVM,
2015).

Entrementes, a tutela antecipada de urgência poderá ser concedida, portanto, mediante a presença de
provas de evidenciam a probabilidade do direito invocado pela parte autora, bem como o prejuízo ao
direito tutelado em razão do tempo.

Verticalizando tais premissas e analisando com acuidade aos autos, verifica-se que não se encontram
presentes os requisitos autorizadores para a concessão da tutela provisória de urgência, razão pela qual
deve ser mantida a decisão agravada.

Digo isso pois, na hipótese versada, o magistrado nada mais fez do que agir com a cautela necessária e a
prudência recomenda, deferindo o pedido de reserva de crédito na ação de recuperação judicial da
agravada, para evitar o esvaziamento dos créditos da parte autora, e diante da presença dos requisitos
legais previsto na lei processual civil, e com fulcro na hipótese permitida no art. 6º, § 3º da Lei de
Recuperação Judicial (Lei nº 11.101/05).

Com efeito, é cediço que compete ao Juízo no qual tramita a ação para demandar quantia ilíquida,
determinar a reserva do valor estimado do débito na recuperação judicial ou falência, nos termos do art.
6º, §§ 1º e 3º da Lei nº 11.101/05.

No mesmo sentido é a lição de Waldo Fazzio Júnior :

“O §3º do art. 6º da LRE confere ais juízos competentes para as ações que demandem quantia ilíquida e
para as ações de natureza trabalhista, em curso quando se instaura o processo concursal, a aptidão para
determinar a reserva, no concurso, da importância que estimar devida. Na verdade, aqueles juízes oficiam
ao juízo do concurso, solicitando a respectiva reserva. Quem determina é o juízo do concurso. Toda ação
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que, eventualmente, for proposta contra o devedor deverá ser comunicada ao juízo concursal pelo juiz que
receber a petição inicial. O devedor, uma vez citado, tem o mesmo dever.” (in A nova Lei de Falência e
Recuperação de Empresas, 2ª Revista e Ampliada, Atlas, São Paulo –SP, 2005, p.75)

Desse modo, por ora, entendo que não se justifica a concessão do efeito excepcional postulado, deixando
para o momento do exame de cognição exauriente, e pronunciamento definitivo pela Turma competente,
ocasião em que esta relatora, já irá dispor de maiores esclarecimentos sobre a questão, pois, certamente
já estarão acostadas aos autos as contrarrazões e as informações encaminhadas pelo Togado de origem,
as quais, somadas aos argumentos declinados palas partes envolvidas na contenda, delimitaram com
mais especificidades o objeto da controvérsia, tudo em observância ao consagrado Direito Constitucional,
da ampla defesa e do contraditório.

Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos da fundamentação.

P. R. I. C.

Belém, 19 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0808875-61.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARINALVA


RIBEIRO NOGUEIRA Participação: ADVOGADO Nome: HELDER IGOR SOUSA GONCALVES OAB:
16834/PA Participação: AGRAVADO Nome: B.R.A. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO OAB: 10652/PA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0808875-61.2020.8.14.0000

AGRAVANTE: MARINALVA RIBEIRO NOGUEIRA

AGRAVADA: B.R.A. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. PROCESSUAL CIVIL.


SENTENÇA NO PRIMEIRO GRAU. PERDA DO OBJETO RECURSAL. RECURSO PREJUDICADO.
AGRAVO NÃO CONHECIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por MARINALVA
RIBEIRO NOGUEIRA, em face da decisão prolatada pelo douto Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e
Empresarial de Parauapebas, nos autos dos Ação de Reintegração de Posse, apresentada por B.R.A.
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA que deferiu o pedido liminar de reintegração de posse.
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A decisão agravada foi lavrada nos seguintes termos:

“(...) ANTE O EXPOSTO, defiro o pedido liminar para declarar rescindido o contrato e determinar a
reintegração do imóvel em litígio em favor da parte autora, devendo o Sr. Oficial de Justiça envidar de
todos os esforços para o cumprimento desta decisão. Defiro desde já o reforço policial e arrombamento,
em caso de resistência ao cumprimento da presente decisão. Outrossim, concedo as prerrogativas do
artigo 212, §§ 1º e 2º do Código de Processo Civil, ante a probabilidade de obstáculos à concretização
desta ordem, impondo-se aos infratores às sanções por crime de desobediência e esbulho, previstos no
Código Penal, nos artigos 330 e 161, II, respectivamente.

(...)”

Em suas razões recursais da Agravante/Requerida narra que no lote em questão foi construída pelo
mesmo uma casa onde vive com sua família, possuindo assim direito de retenção das benfeitorias.

Sustentam a ausência de requisitos para deferimento da liminar, pelo que pugna ao final pela suspensão
da decisão que deferiu a liminar de reintegração de posse em favor da empresa/Agravada, bem como o
conhecimento e provimento do recurso.

Juntou documentos.

No evento de Num. 3588795 deferi o efeito suspensivo por restar caracterizado os requisitos
autorizadores.

É o Relatório.

Decido.

Primeiramente, cumpre ressaltar, com base em um consulta ao sistema processual PJe, deparei-me com
questão preliminar que impõe se reconheça prejudicado o presente recurso, pela perda de objeto, haja
vista que foi prolatada sentença no feito originário em que os recorrentes não interpuseram nenhum
recurso para atacar a referida sentença.

Senão vejamos o dispositivo da sentença proferida nos autos do processo nº 0801642-87.2020.8.14.0000:

3. DISPOSITIVO

ANTE O EXPOSTO, julgo procedente a demanda, nos termos do artigo 487, inciso I do Código de
Processo Civil, para:

A) DECLARAR rescindido o contrato de promessa de compra e venda do imóvel objeto desta lide, com
efeitos retroativos à citação da ré, para os efeitos legais;

B) Como consequência, REINTEGRAR a posse do imóvel à autora, confirmando a liminar concedida;

C) Determinar a RESTITUIÇÃO das parcelas pagas (excluídos eventuais juros e multa de atraso) ao
compromissário comprador, em valor único (Tema 577-RR/STJ), sobre o qual deve incidir apenas a
correção monetária pelo IGPM, a partir de cada desembolso, sendo incabível a aplicação de juros de
mora, porquanto a rescisão contratual deu-se por seu inadimplemento, podendo o promissário vendedor
reter:

C.1) o percentual de 10% (dez por cento) sobre esse valor (item C), levando-se em conta as despesas
realizadas pelo vendedor com publicidade, tributárias e administrativas, dentre outras; e
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C.2) o percentual de 10% (dez por cento) sobre esse valor (item C) a título de multa compensatória pela
rescisão;

D) CONDENAR parte a parte ré a pagar taxa de fruição, mensal, no percentual de 0,25% incidente sobre o
valor atualizado do contrato, a partir da inadimplência até a efetiva desocupação, limitando-se, porém, a
50% (cinquenta por cento) do valor a ser restituído a título de parcelas pagas, sendo o montante o que
mais se aproxima do valor de um possível aluguel;

E) A autora deverá indenizar a parte requerida das benfeitorias úteis e necessárias (ou acessões), caso
comprovado nos autos sua efetiva e regular realização, a serem apuradas em liquidação de sentença,
podendo compensar com os valores que terá que restituir à requerida, tudo na forma do contrato e da Lei
6.766/79.

Condeno a parte promovida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como em honorários
advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §2º, do Código de
Processo Civil. Contudo, sendo beneficiário da Justiça Gratuita, que defiro neste ato, com espeque no art.
98, caput, do CPC, fica a obrigação sob condição suspensiva de exigibilidade (art. 98, §§ 2º e 3º, Idem).

Transitada em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Parauapebas/PA, 28 de outubro de 2020.

Acerca da perda do objeto, Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery, na obra "Código de
Processo Civil Comentado", 8ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004, p. 1041, anotam:

"Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta
superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao relator
cabe julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado."

A jurisprudência assim decidiu:

“AGRAVO. PERDA DO OBJETO. Face à perda do objeto do agravo de instrumento é imperativa a


sua rejeição por decisão liminar, conforme determina o art. 557 do CPC. Agravo rejeitado.”

(TJRS, 7ª Câm. Cível, AI 70005870639, rel. Desª. Maria Berenice Dias, j. 19.02.2003).

Sobre a superveniência de fato novo, assim leciona Costa Machado in Código de Processo Civil
Interpretado e Anotado, Barueri, SP: Manole, 2006, p. 844:

“(...) Observe-se que a ratio da presente disposição está ligada à idéia de que nem sempre o
contexto fático da causa permanece como era quando da propositura da ação - o que,
evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe apropriar-se da realidade presente ao
tempo da sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se aplica também ao acórdão.”

Corroborando com o tema, a jurisprudência assim se posiciona:

“AGRAVO INTERNO. PROLAÇÃO DE SENTENÇA. PERDA DE OBJETO.

1. Deve ser reconhecida a perda de objeto do agravo de instrumento em razão da prolação de sentença
nos autos do processo principal. Possibilidade de ser negado seguimento ao agravo com fundamento no
artigo 557 do CPC.
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2. Agravo interno a que se nega provimento”

(TRF2 - AGRAVO DE INSTRUMENTO: AG 201002010061084 RJ 2010.02.01.006108-4; julgado em:


19/04/2011; Rel. Desa. Salete Maccaloz)

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROLAÇÃO DE SENTENÇA. PERDA DO OBJETO. RECURSO


PREJUDICADO.

I Se antes do julgamento do Agravo de Instrumento é prolatada a sentença, ocorre à perda do seu objeto.

II Não conhecimento do Agravo, por restar prejudicado.”

(TJPA; Agravo de Instrumento nº. 2009.3.002703-9; julgado em 09/07/2009; Rel. Des. Leonardo de
Noronha Tavares) (grifo nosso)

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. SENTENÇA. PREJUDICADO.

I- Proferida a sentença final no processo, o Agravo perde o objeto.

II- Recurso prejudicado pela perda de objeto. Arquivamento. Unanimidade.”

(TJPA, 3ª Câmara Cível Isolada, AI 200830074594, rel. Desª. SONIA MARIA DE MACEDO PARENTE, j.
05/03/2009) (grifo nosso)

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. SENTENÇA. PREJUDICADO.

I- Proferida a sentença final no processo, o Agravo perde o objeto.

II- Recurso prejudicado pela perda de objeto. Arquivamento. Unanimidade.”

(TJPA, 3ª Câmara Cível Isolada, AI 200830074594, rel. Desª. SONIA MARIA DE MACEDO PARENTE, j.
05/03/2009).

Diante do exposto, deixo de conhecer do recurso, julgando-o prejudicado o Agravo Interno interposto, com
base no permissivo do art. 932, inciso III, do CPC vigente.

Publique-se.

ÀSecretaria para as devidas providências.

Belém (PA), 19 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0808889-45.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: UNIMED DE


BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE OAB: 11270/PA Participação: AGRAVADO Nome: EVELYN DE SOUZA
SPESSIRITS
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1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0808889-45.2020.8.14.0000

AGRAVANTE: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

AGRAVADA: EVELYN DE SOUZA SPESSIRITS

RELATORA: DESª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – RECUSA DO PLANO DE SAÚDE


EM ARCAR COM TRATAMENTO OMALIZUMABE – RECUSA INJUSTA, QUE CONTRARIA A
FINALIDADE DO CONTRATO E REPRESENTA ABUSIVIDADE À LUZ DO CDC – COBERTURA
DEVIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

DECISO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE


TRABALHO MÉDICO, em face da decisão prolatada pelo douto Juízo de Direito da 6ª Vara Cível e
Empresarial de Belém, que nos autos da Ação de Obrigação de Fazer ajuizada por EVELYN DE SOUZA
SPESSIRITS, deferiu a tutela antecipada para compelir a Agravante a fornecer medicamentos em favor da
Agravada, vejamos:

“(...) Ex positis, respaldado no que preceitua o art. 300, do CPC, DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA para compelir a Requerida UNIMED BELÉM para, no prazo de 72h, fornecer o
medicamento/tratamento ‘‘terapia imunobiológica endovenosa, com uso de medicamento omalizumabe
150 mg’’, conforme as prescrições médicas acostadas aos autos (documento id 18803501), sob as penas
do art. 330, do Código Penal. (...)”

Narra a petição inicial que a Requerente/Agravada é beneficiária do plano de saúde da empresa


Ré/Agravante, tendo sido diagnosticada com URTICÁRIA CRÔNICA ESPONTÂNEA – UCE (CID – L50.1)
, e, diante disso, foi receitado pela médica responsável o medicamento OMALIZUMABE, contudo, por se
tratar de um tratamento caro requereu a Agravante/Requerida o seu fornecimento, tendo sido negado.

Diante disso, requereu a título de tutela provisória de urgência a determinação para que a ré se
responsabilize pelo fornecimento do medicamento citado.

O Juízo a quo deferiu o pedido liminar.

Inconformada a Requerida, ora Agravante recorre a esta instância defendendo que a reforma do decisum,
pois o rol da ANS não prevê o fornecimento do medicamento solicitado, além do que o referido somente é
fornecido em hipóteses excepcionais, não sendo o caso da Agravada.

Requer a concessão de efeito suspensivo para suspender a tutela de urgência, e ao final pugna pelo
provimento do recurso.

No evento de Num. 3598207 indeferi o efeito suspensivo por não restar caracterizado os requisitos
autorizadores.

Apesar de devidamente intimada, a parte Agravada não apresentou contrarrazões, conforme certificado no
evento de Num. 3937434.
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É o relatório.

DECIDO.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao comento
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos:

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Cinge a controvérsia sobre a possibilidade de fornecimento do medicamento OMALIZUMAB, pela


operadora do Plano de Unimed Belém.

O referido negócio jurídico encontra-se regulamentado pela lei nº 9.656/1988 a qual dispõe sobre os
planos e seguros de assistência à saúde, uma vez que se trata de plano de saúde.

Compulsando os autos, entendo estar demonstrada que o Requerente está acometido da patologia
URTICÁRIA CRÔNICA ESPONTÂNEA – UCE (CID – L50.1), necessitando do medicamento
OMALIZUMABE, nos termos do laudo médico e receita (Num. 18803497 – fls. 20/21; Num. 18803498 –
fls. 22/24 – autos do 1º grau).

Com efeito, observa-se que agiu certo o Juízo de piso, uma vez que os requisitos para o deferimento da
tutela antecipada estão plenamente caracterizados, haja vista que a operadora de saúde possui
responsabilidade quanto ao tratamento indicado para a recorrida.

Verifico que a Agravante não se desincumbiu de provar de pronto, o fato constitutivo do seu direito, de
forma a ensejar a reforma da decisão agravada, posto que não traz aos autos elementos capazes de
obstar o procedimento deferido na decisão agravada.

Não se trata de responsabilizar as operadoras de planos de saúde, pela saúde integral dos cidadãos,
obrigação do Estado, mas, sim, de responsabilizá-las pelas obrigações contratualmente assumidas, das
quais não podem se desvincular a qualquer pretexto.

Assim é o entendimento jurisprudencial:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DE


MEDICAMENTO POR PLANO DE SAÚDE PRIVADO. POSSIBILIDADE. APLICABILIDADE DO CDC
SÚMULA 409 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.

1. O Agravante ingressou com o presente recurso visando revogar a decisão de primeiro grau que
determinou o fornecimento do medicamento Prolia 60 mg Sol Inj Prenc IML para tratamento semestral da
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osteoporose da Agravada.

2. O colendo Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento no sentido de ser aplicável o CDC aos
contratos de plano de saúde súmula 409. 3. O caso em testilha reclama a aplicabilidade do art. 54, § 4º,
do CDC que determina que "as cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser
redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão". 4. A cláusula 17ª do contrato
firmado entre as partes não possui qualquer tipo de destaque, limita-se, apenas, a elencar o rol de
serviços não cobertos pelo plano. 5. A jurisprudência pátria já firmou entendimento no sentido de ser
devido o fornecimento de medicamentos por planos de saúde privados, quando devidamente prescritos
pelo médico que acompanha o paciente e imprescindíveis à manutenção da saúde do paciente.
Precedentes do STJ e desta Côrte. 6. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (Classe: Agravo de
Instrumento, Número do Processo: 0010785-50.2016.8.05.0000, Relator (a): Sandra Inês Moraes
Rusciolelli Azevedo, Terceira Câmara Cível, Publicado em: 24/10/2017) [grifei]

PROCESSO CIVIL. DIREITO À SAÚDE. ALTERAÇÃO DE DECISÃO LIMINAR. MODIFICAÇÃO DO


MEDICAMENTO PARA O TRATAMENTO DA PACIENTE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.

I - O juízo de primeiro grau modificou a tutela provisória anteriormente deferida, tendo em vista a
prescrição médica de outro medicamento à agravada, já que o primeiro não estava surtindo efeitos.

II - Cediço que a tutela provisória pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada, conforme dispõe o
art. 296 do NCPC, não merecendo prosperar as alegações da agravante acerca da impossibilidade da
modificação do medicamento anteriormente prescrito.

III - Os documentos juntados aos autos comprovam a necessidade do tratamento prescrito à agravada,
diante da gravidade de sua enfermidade e da falta de sucesso do medicamento prescrito anteriormente,
cabendo à agravante arcar com o respectivo custo.

IV - Ficou comprovada a necessidade da medida e o risco de dano irreparável ou de difícil reparação à


agravada, estando presentes os requisitos para que fosse deferida a tutela de urgência.

V - Recurso conhecido e desprovido.

(TJEPA – AGI 0015569-21.2016.8.14.0000 – Relator: José Maria Teixeira do Rosário – 2ª Turma de


Direito Privado – Julgado: 08/08/2017 – Publicado: 05/09/2017)

Ademais, conforme Súmula 469 do STJ, a relação jurídica entre a seguradora e o segurado de plano de
saúde é consumerista, razão pela qual a cláusula contratual que limita a cobertura de procedimentos
médicos aos constantes no rol da ANS coloca o consumidor em flagrante desvantagem, devendo ser
considerada abusiva por afronta aos artigos 4º, 51 do CDC.

Assim, a recusa é ilegítima, devendo o plano de saúde custear os medicamentos indicados pelo médico.

Confira-se os seguintes precedentes, in verbis:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. PLANO DE


SAÚDE. EXAME DE SEQUENCIAMENTO DE EXOMA. TUTELA DE URGÊNCIA. INDEFERIMENTO. O
Agravante pleiteia a realização de exame (sequenciamento de exoma) com o objetivo de apurar o
diagnóstico de sua condição de saúde. Aduz que, não obstante diversas tentativas, a Agravada não
autorizou o exame, alegando que o exame não se encontra dentre aqueles autorizados para a apuração
de diagnóstico definitivo, conforme item 'c' da Diretriz 110 da Resolução Normativa nº 428 da ANS. Rol da
Agência Nacional de Saúde Suplementar que objetiva formular cobertura mínima, de modo que não cabe
à Seguradora limitar os serviços necessários à preservação da saúde do Agravante. Presentes os
requisitos para concessão da tutela de urgência. Reforma da decisão. RECURSO PROVIDO. (TJ-SP –
APL: 10126017520198260577 SP 1012601-75.2019.8.26.0577, Realtor: Dimas Rubens Fonseca (Pres. Da
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Seção de Direito Privado), Data de Julgamento: 09/03/2020, Câmara Especial, Data de Publicação:
09/03/2020).

CONSUMIDOR. PROCESSO CIVIL. PLANO DE SAÚDE. TRATAMENTO CIRÚRGICO. ALEGAÇÃO DE


NÃO COBERTURA PREVISTA EM CONTRATO AMPARADO EM RESOLUÇÃO DA ANS. RECUSA DE
TRATAMENTO. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS A FAVOR DO CONSUMIDOR.
DANOS MORAIS. DITAMES CONSUMERISTAS. PARÂMETRO. CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DE
INDENIZAÇÃO.

1. São aplicáveis aos contratos de assistência à saúde as normas do Código de Defesa do Consumidor,
motivo pelo qual as cláusulas contratuais que levem o segurado a uma situação exageradamente
desvantajosa em relação à seguradora devem ser tidas como nulas, bem como ser analisadas de forma
restritiva.

2. O rol de procedimentos e eventos em saúde previstos em resolução da Agência Nacional de Saúde


consubstancia referência para cobertura mínima obrigatória nos planos privados de assistência à saúde,
desservindo para respaldar exclusão de autorização de procedimento indispensável a tratamento
essencial ao paciente, prescrito por balizados relatórios médicos.

3. De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, " (...) a recusa

indevida da operadora de plano de saúde em autorizar o tratamento do segurado é passível de


condenação por dano moral."(AgRg no AREsp 327.404/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 19/03/2015, DJe 27/03/2015).

4. Partindo do pressuposto de que o art. 5.º, V e X, da CF/1988 e o art. 6.º, VI e VII, do CDC contemplaram
expressamente o direito à indenização em questões que se verifique a violação de direitos da
personalidade, o consumidor que teve violado seus direitos da personalidade deverá ser compensado,
monetariamente, a fim de reparar o dano.

5. A razoabilidade é critério que deve imperar na fixação da quantia compensatória dos danos morais.
Para além do postulado da razoabilidade, a jurisprudência, tradicionalmente, elegeu parâmetros (leiam-se
regras) para a determinação do valor indenizatório. Entre esses, encontram-se, por exemplo: (a) a forma
como ocorreu o ato ilícito: com dolo ou com culpa (leve, grave ou gravíssima); (b) o tipo de bem jurídico
lesado: honra, intimidade, integridade etc.; (c) além do bem que lhe foi afetado a repercussão do ato
ofensivo no contexto pessoal e social; (d) a intensidade da alteração anímica verificada na vítima; (e) o
antecedente do agressor e a reiteração da conduta; (f) a existência ou não de retratação por parte do
ofensor.

6. Apelo não provido. (Acórdão n.912757, 20150110111415APC,

Relator: FLAVIO ROSTIROLA, Revisor: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA, 3ª Turma Cível, Data de
Julgamento: 16/12/2015, Publicado no DJE: 29/01/2016. Pág.: 193)

APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA CONTRATUAL. EXAME PET-


CT. INFRAÇÃO AO CDC. PROCEDIMENTOS MÉDICOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE (ANS).
ROL MERAMENTE EXEMPLIFICATIVO.

1. Os contratos de plano de saúde encerram uma relação jurídica de natureza consumerista, aplicando-se,
assim, as normas do Código de Defesa do Consumidor, razão pela qual as cláusulas do contrato devem
ser interpretadas de modo mais favorável ao consumidor, já que este é a parte vulnerável da relação
contratual.

2. A cobertura obrigatória do plano de saúde não decorre apenas da disposição específica da Lei nº
9.656/98, e nem está circunscrita às possibilidades de tratamento aos procedimentos listados no rol de
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serviços médico-hospitalares editado pela ANS, mas especialmente da observância ao princípio da


dignidade da pessoa humana.

3. É inidônea a recusa em custear a realização de determinado exame, expressamente prescrito pelo


médico que acompanha o paciente, cujo intuito é assegurar melhores condições de diagnóstico clínico,
sob o argumento de se tratar de procedimento experimental.

4. Eventual cláusula contratual que obste a realização de tratamento e exame, embasada apenas nas
normas da ANS, é nula de pleno direito, por abuso de direito, haja vista a preponderância do direito à
saúde.

5. Ao médico assistente, e não ao plano, compete indicar o tratamento adequado ao paciente.

6. Recurso conhecido e desprovido. (Acórdão n.911996, 20150110157732APC, Relator: SILVA LEMOS,


Revisor: MARIA IVATÔNIA, 5ª Turma Cível, Data de Julgamento: 18/11/2015, Publicado no DJE:
17/12/2015. Pág.: 243)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE


TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO PRESCRITO POR PROFISSIONAL DA MEDICINA. URGÊNCIA
EVIDENCIADA. LIMITAÇÃO INDEVIDA. PRECEDENTES DO STJ. REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC
PREENCHIDOS. IRREVERSIBILIDADE NÃO CARACTERIZADA. MULTA DIÁRIA.
PROPORCIONALIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. No caso em apreço, da análise dos elementos
trazidos à colação, observa-se que, segundo orientação médica, foi prescrito em favor da menor
tratamento quimioterápico, impondo destacar que se mostra desnecessária a realização de consulta prévia
para delimitação da terapêutica em questão, visto que, logicamente, o destinatário do relatório oncológico
acostado aos autos procederá estritamente de acordo com o determinado pelo profissional que o
subscreveu. 2. Quanto a multa diária estabelecida, no importe de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por dia de
descumprimento, percebe-se que foi observado o postulado da proporcionalidade, diante da gravidade da
doença que aflige a recorrida e a urgência na realização do tratamento. ( Classe: Agravo de
Instrumento,Número do Processo: 0023554-56.2017.8.05.0000, Relator(a): José Edivaldo Rocha
Rotondano, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 01/02/2018 ).

Neste sentido, sendo a saúde e a vida direitos fundamentais garantidos constitucionalmente, não há
razões plausíveis para a reforma do decisum, não podendo o Agravante se eximir de cumprir o que
determina a decisão agravada, devendo providenciar o atendimento correspondente a situação do
recorrido envolvida no presente caso.

Ante o exposto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, nos termos da


fundamentação.

Publique-se.

Belém/PA, 16 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0855057-46.2018.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: UNIMED DE BELEM


COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO
TRINDADE OAB: 11270/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO RODRIGUES COSTA OAB:
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24328/PA Participação: APELADO Nome: AKIRA CHAVES MIYAKE Participação: APELADO Nome:
NISIA DE NAZARE DE ALMEIDA CHAVES MIYAKE

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

APELAÇÃO Nº 0855057-46.2018.814.0301

APELANTE: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

APELADO: A. C. M., menor representado por sua genitora NISIA DE NAZARÉ DE ALMEIDA CHAVES
MIYAKE

RELATORA: DESª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE SAÚDE. RECUSA DO PLANO DE


SAÚDE EM ARCAR COM MEDICAMENTOS. ALEGAÇO DE MEDICAMENTOS NÃO INSERIDO NO
ROL DA ANS. INADMISSIBILIDADE. RECUSA INJUSTA QUE CONTRARIA A FINALIDADE DO
CONTRATO E REPRESENTA ABUSIVIDADE À LUZ DO CDC. COBERTURA DEVIDA. INDENIZAÇÃO
POR DANO MORAL REDUZIDO PARA O VALOR DE R$ 4.000,00 (QUATRO MIL REAIS). RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE. PROVIDO.

DECISO MONOCRÁTICA

Trata-se de RECURSO DE APELAÇÃO interposto por UNIMED DE BELÉM COOPERATIVA DE


TRABALHO MÉDICO, em face da decisão prolatada pelo douto Juízo de Direito da 9ª Vara Cível e
Empresarial da capital, que nos autos da Ação de Obrigação de Fazer ajuizada por AKIRA CHAVES
MIYAKE, menor representado por sua genitora NISIA DE NAZARÉ DE ALMEIDA CHAVES MIYAKE, que
julgou procedente a ação para condenar a requerida a fornecer o medicamento DUPILAMAB (DUPIXENT),
e ainda ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Na origem id. 3863174 o autor informou que é cliente do Plano de Saúde UNIMED, sob o
contrato/ cartão nº 88079529012001 e que há 16 anos foi diagnosticado com DERMATITE ATÓPICA, e
apresenta-se em estado clínico grave, com modificação de tecido cutâneo de áreas de dobras, com
prurido intenso.

Relatou que se consultou com a dermatologista Dra. Adriana Christie Simões (CRM: 6090),
médica do plano UNIMED, a qual recomendou expressamente como última alternativa, o
medicamento DUPILAMAB (DUPIXENT) 600/mg, 02 doses de ataque, com manutenção a cada 14 dias
com 01 dose de 300mg.

Aduz que diante da indicação e do agravamento do quadro clínico solicitou por duas vezes a
obtenção da medicação e ambos protocolos teriam sido negados pela ré por não constar na Resolução
Normativa nº 428.

A requerida apresentou contestação id. 3863196 alegando em suma estrito cumprimento da


Lei de Panos de Saúde e Resoluções da ANS aduzindo a Resolução Normativa 428/2017 da ANS, prevê
os procedimento e medicamentos de cobertura obrigatório e que as diretrizes fixadas pela ANS vinculam a
doença ao tratamento, e torna obrigatória a cobertura nesse sentido.

Após, regular processo sobreveio sentença id. 3863217:

Isto posto, julgo totalmente procedente o pedido do autor para confirmar a tutela antecipada deferida e
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com fundamento no art. 927 do Código de Processo Civil e art. 14 c/c com parágrafo único do art. 7º do
CDC, condenar a requerida a fornecer o medicamento DUPILAMAB (DUPIXENT) 600/mg, 02 doses de
ataque, com manutenção a cada 14 dias com 01 dose de 300mg ao requerente, conforme prescrição
médica da incial. . Condeno ainda a ré a indenizar o autor em danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais), valor a serem atualizados monetariamente pelo INPC, acrescido de juros de mora legais a partir
da data da data da citação, por se tratar de relação contratual (mora ‘‘ex personae’’), em conformidade da
fundamentação desta decisão.

Em consequência disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC/15.

Condeno a requerida, ao pagamento de custas e honorários sucumbenciais que fixo em 10% sobre o valor
da condenação. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas no prazo legal, o crédito delas
decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado
para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015).

P.R.I. Cumpra-se.

Belém, 25 de maio de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Inconformado a ré UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, interpôs RECURSO


DE APELAÇÃO id. 3863227 defendendo que a reforma do decisum, pois o rol da ANS não prevê o
fornecimento do medicamento solicitado, além do que o referido somente é fornecido em hipóteses
excepcionais, não sendo o caso do apelante.

Alega inexistência de dano moral indenizável, pois para a configuração dos danos morais, deve restar
comprovado que houve sofrimento exacerbado, ou mesmo conduta ilícita por parte da operadora de plano
de saúde.

Sustenta ainda, que a mera inadimplência contratual não gera indenização por dano moral, citando
precedentes do STJ.

Alternativamente requer a diminuição do quantum indenizatório.

Pugna pelo conhecimento e provimento do recurso para julgar improcedente a ação indenizatória.

Contrarrazões ao recurso id. 3863233 requerendo a manutenção do decisum.

Éo relatório.

DECIDO.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao comento
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos:

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.
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Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Cinge a controvérsia sobre o dever de fornecimento do medicamento DUPILAMAB (DUPIXENT) pela


operadora do Plano de Unimed Belém.

O referido negócio jurídico encontra-se regulamentado pela lei nº 9.656/1988 a qual dispõe sobre os
planos e seguros de assistência à saúde, uma vez que se trata de plano de saúde.

Compulsando os autos, entendo estar demonstrada que o réu/apelado está acometido da patologia
DERMATITE ATÓPICA e apresenta-se em estado clínico grave, necessitando do medicamento acima
citado, nos termos do laudo médico (ID.3863179, p.1/7), e fotos de id. 3863181, p.6/7, bem como está
demonstrada a negativa do plano de saúde em fornecer o tratamento devido (ID.3863177, p.9).

Na situação fática, embora o contrato de assistência médica dispõe que somente há cobertura para os
tratamentos incluídos na lista de procedimentos previstos no rol de procedimentos editado pela ANS, é
certo também que referido contrato está submetido às normas do Código de Defesa do Consumidor.
Inclusive, pacificada tal orientação no egrégio STJ, foi editada a Súmula 608 e 469 do STJ com o seguinte
teor:

Súmula 608. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os
administrados por entidades de autogestão.

Súmula 469 do STJ, a relação jurídica entre a seguradora e o segurado de plano de saúde é
consumerista, razão pela qual a cláusula contratual que limita a cobertura de medicamentos aos
constantes no rol da ANS coloca o consumidor em flagrante desvantagem, devendo ser considerada
abusiva por afronta aos artigos 4º, 51 do CDC.

Deste modo, deve incidir o disposto no art. 51, IV, § 1°, II, do CDC, segundo o qual é nula a cláusula que
estabeleça obrigações consideradas iníquas, que coloquem o consumidor em desvantagem. Também,
mostra-se exagerada a cláusula que restringe direitos ou obrigações inerentes à natureza do contrato,
ameaçando seu objeto e equilíbrio, ou ainda que seja excessivamente onerosa ao consumidor.

Outrossim, em que pese a existência de divergência entre a 3ª e a 4ª Turma do STJ, quanto ao tema, visto
que a 4ª TURMA (REsp: 1733013 PR 2018/0074061-5, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, data de
Julgamento: 10/12/2019, Publicação: 20/02/2020) fixou o entendimento que o plano de saúde não deve
custear procedimento fora do rol da ANS; e de modo contrário a 3ª TURMA entende que o rol
(mínimo) de procedimentos e eventos em saúde obrigatórios da ANS seria meramente
exemplificativo, posiciono-me em favor desta, eis que a meu ver as cláusulas contratuais deverão ser
sempre interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

Nesse sentido colaciono entendimento da 3ª Turma do STJ:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE.


PROCEDIMENTO NÃO PREVISTO NO ROL DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR -
ANS. NEGATIVA DE COBERTURA. IMPOSSIBILIDADE. ROL MERAMENTE EXEMPLIFICATIVO.
PRECEDENTES. NÃO PROVIMENTO. 1. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que, embora a
seguradora, com alguma liberdade, possa limitar a cobertura do plano de saúde, a definição do tratamento
a ser prestado cabe ao profissional médico, de modo que, se a doença está acobertada pelo contrato, a
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operadora do plano de saúde não pode negar o procedimento terapêutico adequado. Precedentes. 2.
Agravo interno a que se nega provimento.

(STJ - AgInt no AREsp: 1185690 SP 2017/0257117-6, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data
de Julgamento: 21/03/2019, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 28/03/2019)

E deste E.Tribunal de Justiça:

EMENTA: PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. AGRAVO DE


INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO PRESCRITO PELO MÉDICO-ASSISTENTE.
FÁRMACO FORA DO ROL/MANUAL PRESCRITO PELA ANS E SEM INDICAÇÃO DE PRESCRIÇÃO
PARA O TRATAMENTO DA ENFERMIDADE DO AGRAVADO NA ANVISA (USO OFF LABEL). NÃO
CABE AO PLANO DE SAÚDE LIMITAR O TIPO DE TRATAMENTO QUE SERÁ PRESCRITO AO
PACIENTE. COMPETÊNCIA DO PROFISSIONAL DA MEDICINA QUE O ASSISTE. ENTENDIMENTO DO
STJ. MANUTENÇÃO DA DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU. Recurso conhecido e desprovido.

(TJ-PA - AI: 00049327420178140000 BELÉM, Relator: MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Data de
Julgamento: 16/12/2019, 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Data de Publicação: 19/12/2019)

EMENTA – AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE


TUTELA DE URGÊNCIA - PLANO DE SAÚDE – RECUSA DO PLANO DE SAÚDE EM ARCAR COM OS
CUSTOS DE TRATAMENTO DE HÉRNIA DE DISCO CERVICAL – ALEGAÇÃO DE PROCEDIMENTO
NÃO INSERIDO NO ROL DA ANS - INADMISSIBILIDADE – RECUSA INJUSTA, QUE CONTRARIA A
FINALIDADE DO CONTRATO E REPRESENTA ABUSIVIDADE À LUZ DO CDC – COBERTURA DEVIDA
- MULTA RAZOÁVEL E DESPROPORCIONAL – AGRAVO CONHECIDO E DESPROVIDO

(2017.04574192-25, Não Informado, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-11-01, Publicado em 2017-11-01)

Logo, conclui-se que a recusa de custeio do medicamento pelo apelante revela-se abusiva.

Diante do exposto, mostra-se evidente o dano e o dever de indenizar da ré, por não se tratar de mero
aborrecimento, já que o autor teve seu pedido de realização de tratamento negado, mesmo estando
comprovado sua necessidade, e ainda, considerando que se trata de paciente adolescente acometido da
doença desde terna idade.

Nesse sentido o STJ:

Civil. Ação de indenização por danos materiais e compensação por danos morais. Negativa ilegal de
cobertura, pelo plano de saúde, a atendimento médico de emergência. Configuração de danos morais. Na
esteira de diversos precedentes do STJ, verifica-se que a recusa indevida à cobertura médica pleiteada
pelo segurado é causa de danos morais, pois agrava a situação de aflição psicológica e de angústia no
espírito daquele. Recurso especial provido. (STJ, REsp 907718/ES, 3ª Turma, Relatora Ministra Nancy
Andrighi, J. 07/10/2008)

Assim, não restando comprovada a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do
autor, consigno que o réu não se desincumbiu do ônus probatório disposto no art. 373, II do CPC.

Destarte, confirmado o dever de indenizar, cumpre debater acerca do arbitramento do montante


indenizatório.

No presente caso restou demonstrada a abusividade do ato praticado pelo plano de saúde. Deste modo, e
levando em conta as condições econômicas e sociais do ofendido e do agressor, operadora de planos de
saúde de abrangência nacional ; a gravidade potencial da falta cometida; o caráter coercitivo e pedagógico
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da indenização; os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, e que a reparação não pode servir de


causa a enriquecimento injustificado, entendo que o montante fixado pelo juiz de piso no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais) se mostra excessivo diante do caso concreto, motivo pelo qual reduzo o
montante para R$ 4.000,00 (quatro mil reais), devendo incidir, sobre tais valores, juros de mora de 1% ao
mês desde a citação, conforme artigo 405 do código civil e, correção monetária, desde a data do
arbitramento, nos termos da súmula 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do
dano moral incide desde a data do arbitramento

Nesse sentido a jurisprudência:

RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS. RELAÇÃO DE CONSUMO. PLANO DE SAÚDE. RECUSA INJUSTIFICADA DE
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO (ACLASTA). RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MORAL
CARACTERIZADO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. INSURGÊNCIA NO TOCANTE À EXISTÊNCIA DE
DANO MORAL, BEM COMO AO QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO (R$ 4.000,00). MONTANTE
ARBITRADO EM CONSONÂNCIA COM OS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E
RAZOABILIDADE. PRECEDENTES DESTE COLEGIADO. INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA.
ALTERAÇÃO DO TERMO INICIAL. RELAÇÃO CONTRATUAL. REFORMA PARA INCIDÊNCIA DOS
JUROS DESDE A DATA DA CITAÇÃO. ADEQUAÇÃO DE OFÍCIO. "A correção monetária e os juros de
mora, consectários legais da condenação, são temas de ordem pública e podem ser modificados de ofício
pelo órgão ad quem."

(TJ-SC - RI: 08205432520138240023 Capital - Eduardo Luz 0820543-25.2013.8.24.0023, Relator: Rudson


Marcos, Data de Julgamento: 10/11/2016, Primeira Turma de Recursos - Capital)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.
PLANO DE SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. RECUSA INDEVIDA. DANO MORAL. 1.
Havendo previsão de cobertura para a doença do segurado, a recusa do plano de saúde em fornecer o
medicamento indicado para o seu tratamento gera dano moral. No caso, R$ 4.000,00 (quatro mil reais). 2.
Negou-se provimento ao apelo da ré.

(TJ-DF 20170110044760 DF 0001432-89.2017.8.07.0001, Relator: SÉRGIO ROCHA, Data de Julgamento:


15/05/2019, 4ª TURMA CÍVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE : 27/05/2019 . Pág.: 3438/3443)

Por todo o exposto, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO apenas para reduzir a
indenização por danos morais para o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), pelos fundamentos acima
apresentados.

Mantenho as custas e honorários pelo apelante, eis que o apelado decaiu em parte mínima.

Belém, 27 de outubro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0800133-39.2019.8.14.0014 Participação: APELANTE Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação:
ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 16354/PA Participação: APELADO Nome: FABIO
CANUTO DA CRUZ
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE CAPITÃO POÇO

APELAÇÃO Nº 0800133-39.2019.8.14.0014

APELANTE: BANCO HONDA S/A

APELADO: FABIO CANUTO DA CRUZ

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO GARANTIDA


POR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. EMENDA INICIAL NÃO CUMPRIDA. APRESENTAÇÃO DO TÍTULO DE
CRÉDITO ORIGINAL INDISPENSÁVEL. PRINCÍPIOS DA CARTULARIDADE E CIRCULARIDADE.

Sendo a cédula de crédito bancário título de crédito circulável e sujeito ao princípio da cartularidade, é
imprescindível a apresentação do documento original, para fins de ajuizamento da ação de busca e
apreensão.

RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO interposto por BANCO HONDA S/A em face da decisão prolatada pelo douto
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE CAPITÃO POÇO nos autos da Ação de Busca e Apreensão,
ajuizada em face de FABIO CANUTO DA CRUZ que INDEFERIU A PETIÇÃO INICIAL na forma do art.
485, inciso I c/c art. 321, caput e parágrafo único do Novo Código de Processo Civil.

Inconformado o Banco interpôs RECURSO DE APELAÇÃO (Num. 3951546) alegando a desnecessidade


de apresentação do contrato original da cédula de crédito bancária, e que cumpriu com todas as
exigências legais para propositura da ação.

Afirma, ainda, que a juntada do contrato original é desnecessária, pois a teor do art. 425 do CPC, assevera
que a cópia reprográfica foi declarada autêntica pelo patrono da parte, cabendo a parte contrária impugná-
la caso julgue necessário.

Requer o conhecimento do recurso para cassar a sentença e dar continuidade a ação de busca e
apreensão.

Sem contrarrazões pois a relação não se completou.

Éo relatório.

DECIDO.

Início a presente manifestação analisando a possibilidade do julgamento do recurso em decisão


monocrática.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao comento
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Cinge-se o presente recurso a atacar a sentença proferida pelo Juízo a quo, que indeferiu a petição inicial
e extinguiu o feito sem resolução de mérito, por não ter o apelante atendido ao comando judicial que
determinou a juntada da via original do instrumento contratual firmado pelas partes.

No tocante à necessidade de apresentação do original da cédula de crédito bancário, adianto que não
merece reparo a sentença vergastada, pois agiu com acerto o magistrado a quo, pois sendo o contrato
aperfeiçoado por cédula de crédito bancário, e sendo este um título de crédito, é imprescindível a juntada
do título original aos autos.

O artigo 26 da Lei 10.931/2004, estabelece que:

“A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de
instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em
dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade”.

Assim, sendo título de crédito, tem como uma de suas principais características, a circularidade, de modo
que pode ser negociado com terceiros estranhos à relação original, transmitindo-se mediante endosso,
consoante dispõe o art. 29, § 1º, da Lei n. 10.931/2004.

"Art. 29. A Cédula de Crédito Bancário deve conter os seguintes requisitos essenciais:

[...]

§1º. A Cédula de Crédito Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qual se aplicarão, no
que couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o endossatário, mesmo não sendo instituição
financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela conferidos, inclusive
cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula".

Sendo assim, tratando-se de título executivo extrajudicial, transmissível por endosso, é fundamental a
apresentação do título original para o exercício do direito de crédito.

Por essas razões, em ações fundadas em cédulas de crédito bancário, como no caso em apreço, há a
necessidade de apresentação do título original, e não de cópia, ainda que autenticada, pois a cédula é
título circulável, e pode ser transferida, inclusive, por endosso, e a ausência de tal cuidado poderá sujeitar
o devedor a outras cobranças fundamentadas no mesmo título.

Portanto, considerando que a inicial fora instruída apenas com cópia do instrumento contratual, correta a
determinação do banco autor para que providencie a respectiva exibição da via original.

Entretanto, não obstante tenha sido oportunizada a emenda da inicial (Num. 3951537 – fl. 41), o ora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

apelante não atendeu o comando judicial.

Assim, não merece reparo a sentença de extinção do feito sem resolução de mérito.

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é farta nesse sentido, senão vejamos:

‘’RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - DETERMINAÇÃO DE EMENDA À INICIAL


A FIM DE QUE FOSSE APRESENTADO O TÍTULO ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO -
PROVIDÊNCIA NÃO ATENDIDA SEM CONSISTENTE DEMONSTRAÇÃO DA INVIABILIDADE PARA
TANTO - TRIBUNAL A QUO QUE MANTEVE A SENTENÇA DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO
INICIAL, NOS TERMOS DO ART. 267, INC. I, DO CPC, POR AFIRMAR QUE A CÓPIA DO CONTRATO
DE FINANCIAMENTO É INÁBIL PARA EMBASAR A DEMANDA. INSURGÊNCIA DA CASA BANCÁRIA.

Hipótese: Controvérsia acerca da necessidade de apresentação do título original do contrato de


financiamento com garantia fiduciária (cédula de crédito bancário) para instruir a ação de busca e
apreensão.

1. Possibilidade de recorrer do "despacho de emenda à inicial". Excepciona-se a regra do art. 162, §§ 2º e


3º, do Código de Processo Civil quando a decisão interlocutória puder ocasionar prejuízo às partes.
Precedentes.

2. Nos termos da Lei nº 10.931/2004, a cédula de crédito bancário é título de crédito com força executiva,
possuindo as características gerais atinentes à literalidade, cartularidade, autonomia, abstração,
independência e circulação.

O Tribunal a quo, atento às peculiaridades inerentes aos títulos de crédito, notadamente à


circulação da cártula, diligente na prevenção do eventual ilegítimo trânsito do título, bem como
a potencial dúplice cobrança contra o devedor, conclamou a obrigatoriedade de apresentação
do original da cédula, ainda que para instruir a ação de busca e apreensão, processada pelo
Decreto-Lei nº 911/69.

A ação de busca e apreensão, processada sob o rito do Decreto-Lei nº 911/69, admite que, ultrapassada a
sua fase inicial, nos termos do artigo 4º do referido regramento normativo, deferida a liminar de apreensão
do bem alienado fiduciariamente, se esse não for encontrado ou não se achar na posse do
devedor, o credor tem a faculdade de, nos mesmos autos, requerer a conversão do pedido de busca e
apreensão em ação executiva.

A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível,


consubstanciado em título de crédito com força executiva, é a regra, sendo requisito
indispensável não só para a execução propriamente dita, mas, também, para todas as
demandas nas quais a pretensão esteja amparada na referida cártula.

A dispensa da juntada do original do título somente ocorre quando há motivo plausível e


justificado para tal, o que não se verifica na presente hipótese, notadamente quando as partes
devem contribuir para o adequado andamento do feito, sem causar obstáculos protelatórios.

Desta forma, quer por força do não-preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC,
quer pela verificação de defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o
indeferimento da petição inicial, após a concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 284,
CPC), é medida que se impõe. Precedentes.

3. Recurso especial desprovido.’’

(REsp 1277394/SC, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe
28/03/2016)
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“Ementa: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA -


DETERMINAÇÃO DE EMENDA À PETIÇÃO INICIAL PARA A JUNTADA DO ORIGINAL DA CÉDULA DE
CRÉDITO BANCÁRIO DEVIDAMENTE PROTESTADA - INDISPENSABILIDADE 1.TÍTULO CIRCULÁVEL
POR ENDOSSO -EXEGESE DO ART. 29, § 10 DA LEI N. 10.931104 - INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA
CARTULARIDADE - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE
INSTRUMENTO, POR ESTAR A DECISÃO AGRAVADA EM CONFORMIDADE COM O ENTENDIMENTO
UNÂNIME DESTE SODALÍCIO - ;DECISÃO, AINDA, QUE NÃO DESAFIA RECURSO DE AGRAVO DE
INSTRUMENTO (ART. 504, CPC) - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. É indispensável a
juntada aos autos da cédula de crédito bancário, devidamente protestada, por ser um título
passível de circulação por endosso, conforme estabelece o artigo 29 § 10, da Lei n. 10.931104. "A
jurisprudência desta Corte de Justiça é uníssona no sentido de que, em se tratando de ação de
busca e apreensão de bem alienado fiduciariamente, revela-se imprescindível a juntada ao caderno
processual dos títulos passíveis de circulação por endosso, como são a cédula de crédito bancária
(Lei h. 10.931, art. 29, § 10) e a nota promissória, os quais alem de protestados, devem vir a juízo
em seus respectivos originais”

(AREsp 349240, relator Min. Ricardo Villas Boas Cueva; Min. Ricardo Villas Boas; data da publicação:
03/10/2013)

Neste mesmo sentido tem se posicionado este E. Tribunal de Justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. BUSCA E APREENSÃO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO


GARANTIDA POR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. JUNTADA DE CÓPIA SIMPLES. APRESENTAÇÃO DO
TÍTULO DE CRÉDITO ORIGINAL INDISPENSÁVEL. PRINCÍPIOS DA CARTULARIDADE E
CIRCULARIDADE. OBSERVÂNCIA DOS ARTIGOS 26 E 29, § 3º, DA LEI N. 10.931/2004.
DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DOMINANTE NO
COLENDO STJ E TRIBUNAIS PÁTRIOS. COM FUNDAMENTO NO CAPUT DO ART. 557 § 1º, DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, NEGO SEGUIMENTO AO PRESENTE AGRAVO DE INSTRUMENTO.
(TJE/PA. AGRAVO Nº00687852820158140000. Relator: Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES.
Julgado em:09/10/2015).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTO


ORIGINAL. AUSÊNCIA. PROVIMENTO. I- Conclui-se, portanto, que, sendo a cédula de crédito
bancário título de crédito circulável e sujeito ao princípio da cartularidade, é imprescindível a
apresentação do documento original, para fins de ajuizamento da ação de busca e apreensão,
conforme entendimento jurisprudencial farto do Superior Tribunal de Justiça e dos Tribunais
Pátrios colacionados nesta decisão. II-À unanimidade, nos termos do voto da desembargadora
relatora, recurso conhecido e provido.”

(2016.04432971-41, 167.019, Rel. NADJA NARA COBRA MEDA, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL
ISOLADA, Julgado em 2016-11-03, Publicado em 2016-11-04).

“EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DECISÃO CORRETA DO


MAGISTRADO. NECESSIDADE DE JUNTADA DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS DE CÉDULA DE
CRÉDITO BANCÁRIO. PRINCÍPIOS DA CARTULARIDADE E CIRCULARIDADE. OBSERVÂNCIA DOS
ARTIGOS 26 E 29, § 3º, DA LEI N. 10.931/2004. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL CONSOLIDADO.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO UNANIME. I - A decisão agravada indeferiu o
pedido de tutela antecipada devido o agravante não ter juntado nos autos o documento original, sendo
este a cédula de crédito bancária que embasava a busca e apreensão proposta pelo recorrente. II - Pelo
princípio da cartularidade, torna-se indispensável que o credor esteja na posse do documento,
condição sem a qual não poderá exercer o seu direito de crédito valendo-se dos benefícios do
regime jurídico-cambial, logo, por tais fundamentos a apresentação do original do título é condição
inafastável à propositura da presente demanda, porquanto somente com a juntada do documento
original comprova-se que o Autor é efetivamente o credor, bem como que ele não negociou o seu
crédito. III - A juntada aos autos do título creditício original é providência indispensável, sendo,
pois, insuficiente a apresentação de fotocópia, eis que a instrução da demanda apenas com a
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fotocópia da cédula de crédito bancário, implica em desrespeito à segurança jurídica ao possibilitar


ou não a circulação do título, restando o devedor passível de eventual cobrança dúplice do crédito.
IV - Recurso Conhecido e Desprovido.” (Agravo de Instrumento nº 0059817-09.2015.8.14.0000. Rel.
GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 30.05.2016.
Publicado em 08.06.2016)

Assim, a juntada aos autos do título creditício original é providência indispensável, sendo, pois, insuficiente
a apresentação de fotocópia, ainda que autenticada.

Por todo exposto, CONHEÇO do recurso, e no mérito, NEGO LHE PROVIMENTO para manter a decisão
recorrida em sua integralidade, nos termos da fundamentação.

Publique-se. Intimem-se.

Belém, 16 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0808482-39.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: UNIMED DE


BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE OAB: 11270/PA Participação: AGRAVADO Nome: VERONICA DAS GRACAS DE
SA DA SILVA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DISTRITAL DE MOSQUEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0808482-39.2020.8.14.0000

AGRAVANTE: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

AGRAVADO: VERONICA DAS GRACAS DE SA DA SILVA

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO C/C ANULAÇÃO DE CLÁUSULA


– REAJUSTE DE PLANO DE SAÚDE EM RAZÃO DA IDADE – POSSIBILIDADE – VARIAÇÃO ABAIXO
DO LIMITE PERMITIDO – DECISÃO REFORMADA – AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E
PROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por UNIMED DE
BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO em face da decisão prolatada pelo douto Juízo de
Direito da Vara Distrital de Mosqueiro, nos autos da Ação Revisional Contratual c/c Anulação de Cláusula
ajuizada por VERONICA DAS GRACAS DE SA DA SILVA, a qual concedeu o pedido liminar, vejamos:

“(...) Isto posto, na forma dos art. 294 e seguintes do NCPC, DEFIRO a tutela requerida pela autora,
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determinando a UNIMED que emita os boletos para pagamento das mensalidades vincendas, com
aumento de 20% (vinte por cento), referente ao aumento da faixa etária, baseado no valor de R$ 426,26
(Abril de 2010) e mais o reajuste anual da Agência Nacional de Saúde – ANS no percentual de 10,00%
(dez por cento), a fim de manter o vínculo contratual até o julgamento final da lide, que perfaz total de R$
562,66 (quinhentos e sessenta e dois reais e sessenta e seis Centavos), bem como se abstenha de
praticar qualquer ato que impeça a autora de utilizar os serviços de assistência médico-hospitalar até ao
final da lide, sob pena sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (hum mil reais), em caso de
descumprimento. (...)”

A Autora/Agravada ajuizou a Ação de Revisão Contratual narrando que é beneficiária de plano e saúde da
empresa requerida e sempre esteve em dia com o pagamento das suas mensalidades cujo valor era de
R$ 421,26 (quatrocentos e vinte e um reais e vinte e seis centavos).

Informa que em junho de 2010 se surpreendeu com o reajuste da mensalidade do plano, a qual passou a
ser o valor de R$960,84 (novecentos e sessenta reais e oitenta e quatro centavos).

Requereu na inicial a concessão da tutela de urgência para reduzir o valor do reajuste para o nível de 20%
sobre o valor do plano e que a ré se abstenha de efetuar qualquer tipo de cancelamento do plano de
saúde.

O pedido liminar foi deferido pelo Juízo a quo.

Inconformada, a empresa Agravante interpôs o presente Agravo de Instrumento, defendendo a reforma de


decisão combatida demonstrando seu inconformismo, sob o argumento de que as mensalidades sofrem
acréscimo de acordo com as faixas estabelecidas no contrato.

Sustenta ainda que o reajuste por faixa etária está em consonância com o disposto na a Resolução
Normativa (RN nº 63), publicada pela ANS em dezembro de 2003 e das quais a parte adversa tomou
ciência no ato da contratação.

Diz que há risco de lesão grave, de difícil ou impossível reparação, caso não seja suspensa a liminar.
Pugna pela concessão do efeito suspensivo e no mérito, o conhecimento e provimento do recurso.

Juntou documentos.

Deferi o pedido de efeito suspensivo (ID 3519744 – pág. 01/07).

Não foram apresentadas contrarrazões (ID 3782236 – pág. 01).

É o Relatório.

DECIDO.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao comando
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos:

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
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efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Nota-se nos autos que o presente recurso merece ser provido em sua totalidade.

Com efeito, acerca da validade da cláusula contratual de plano de saúde que prevê o aumento da
mensalidade conforme a mudança de faixa etária do usuário, o Superior Tribunal de Justiça, em sede de
Recurso Repetitivo, REsp 1568244/RJ, firmou a seguinte tese para os fins do art. 1.040 do CPC/2015:

“O reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária
do beneficiário é válido desde que (i) haja previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas
pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não sejam aplicados percentuais desarrazoados ou
aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou
discriminem o idoso.”

Sob esse contexto, até a edição da Lei 9.656/98 os planos privados de assistência à saúde não possuíam
regulamentação, sendo que para os chamados planos antigos as diretrizes de reajustes estavam previstas
unicamente no contrato firmado entre as partes.

Com a edição da Lei nº 9.656/98 houve a regulamentação dos planos de saúde, sendo que a questão
acerca da variação das mensalidades em virtude da faixa etária do beneficiário passou a estar legalmente
prevista no art. 15 da Lei 9.656/98, que assim disciplina:

“Art. 15. A variação das contraprestações pecuniárias estabelecidas nos contratos de produtos de que
tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, em razão da idade do consumidor, somente poderá ocorrer
caso estejam previstas no contrato inicial as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em
cada uma delas, conforme normas expedidas pela ANS, ressalvado o disposto no art. 35-E. (Redação
dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

Parágrafo único. É vedada a variação a que alude o caput para consumidores com mais de sessenta anos
de idade, que participarem dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o, ou sucessores, há
mais de dez anos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)”

Posteriormente, para regulamentar a incidência destes reajustes a ANS editou a Resolução Normativa n°
63/03, que assim dividiu as faixas etárias para os planos privados de assistência à saúde firmados a partir
de 1º de janeiro de 2004:

“Art. 2º Deverão ser adotadas dez faixas etárias, observando-se a seguinte tabela:

I - 0 (zero) a 18 (dezoito) anos;

II - 19 (dezenove) a 23 (vinte e três) anos;

III - 24 (vinte e quatro) a 28 (vinte e oito) anos;

IV - 29 (vinte e nove) a 33 (trinta e três) anos;

V - 34 (trinta e quatro) a 38 (trinta e oito) anos;


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VI - 39 (trinta e nove) a 43 (quarenta e três) anos;

VII - 44 (quarenta e quatro) a 48 (quarenta e oito) anos;

VIII - 49 (quarenta e nove) a 53 (cinqüenta e três) anos;

IX - 54 (cinqüenta e quatro) a 58 (cinqüenta e oito) anos;

X - 59 (cinqüenta e nove) anos ou mais.

Art. 3º Os percentuais de variação em cada mudança de faixa etária deverão ser fixados pela operadora,
observadas as seguintes condições:

I - o valor fixado para a última faixa etária não poderá ser superior a seis vezes o valor da primeira
faixa etária;

II - a variação acumulada entre a sétima e a décima faixas não poderá ser superior à variação
acumulada entre a primeira e a sétima faixas.

III – as variações por mudança de faixa etária não podem apresentar percentuais negativos. (Incluído pela
RN nº 254, de 06/05/2011)

Art 4º Para os planos já registrados na ANS, as alterações definidas nesta Resolução deverão constar das
Notas Técnicas de Registro de Produto - NTRP, a partir das próximas atualizações anuais.

§1º As atualizações anuais devidas a partir da publicação desta Resolução até 31 de março de 2004
poderão ser apresentadas até 1º de abril de 2004.

§2º Até que seja feita a atualização da NTRP prevista neste artigo, deverão ser informados à ANS os
percentuais de variação adotados, e eventuais alterações, por meio do aplicativo disponível na internet no
endereço www.ans.gov.br, no prazo de 15 dias a contar do primeiro contrato comercializado com a
alteração.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2004.”

No caso concreto a autora é beneficiária de plano de saúde regulamentado pela 9.656/98, firmado na
vigência da RN 63/03, que tem como a última faixa etária contratualmente prevista os 59 anos.

Respeitadas as condições estabelecidas pela agência reguladora, os planos de saúde estão autorizados a
fixar percentuais de aumento da mensalidade em cada mudança de faixa etária, devendo ser observada a
norma vigente quando da contratação. O contrato vigente entre as partes estabelece 10 faixas etárias, a
última aos 59 anos, e os devidos percentuais de aumento.

No caso dos autos o contrato firmado com a agravada previa expressamente a variação da
contraprestação pecuniária por faixa etária (ID 3516829 – pág. 19).

Nesse sentido, cabe destacar que o valor da última faixa não é superior a seis vezes o valor da primeira e
a variação acumulada entre a sétima e a décima faixa (2,449) é inferior à variação acumulada entre a
primeira e a sétima faixa (2,450). Conforme se vê da tabela abaixo:

1) A última faixa é menor que seis vezes a primeira faixa.

2) A variação acumulada entre a sétima e a décima (2,449) não é superior à variação entre a primeira e a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

sétima faixa (2,450).

Diante deste quadro, considerando o julgado do STJ, sob o rito dos recursos repetitivos, e, em face da
regulamentação da ANS, não se afigura, a princípio, qualquer abusividade a ser reconhecida, não
havendo, diante da tese firmada, a ilegalidade da cláusula que prevê o aumento de acordo com a faixa
etária, à medida que, ainda, foram observadas as normas expedidas pela agência reguladora supracitada,
tudo previsto contratual.

Neste sentido, confira-se a ementa do citado Recurso Repetitivo:

“RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO


OCORRÊNCIA. CIVIL. PLANO DE SAÚDE. MODALIDADE INDIVIDUAL OU FAMILIAR. CLÁUSULA DE
REAJUSTE DE MENSALIDADE POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. LEGALIDADE. ÚLTIMO GRUPO
DE RISCO. PERCENTUAL DE REAJUSTE. DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS. ABUSIVIDADE. NÃO
CARACTERIZAÇÃO. EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL DO CONTRATO.

1. A variação das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência à saúde em


razão da idade do usuário deverá estar prevista no contrato, de forma clara, bem como todos os
grupos etários e os percentuais de reajuste correspondentes, sob pena de não ser aplicada (arts.
15, caput, e 16, IV, da Lei nº 9.656/1998).

2. A cláusula de aumento de mensalidade de plano de saúde conforme a mudança de faixa etária


do beneficiário encontra fundamento no mutualismo (regime de repartição simples) e na
solidariedade intergeracional, além de ser regra atuarial e asseguradora de riscos.

3. Os gastos de tratamento médico-hospitalar de pessoas idosas são geralmente mais altos do que os de
pessoas mais jovens, isto é, o risco assistencial varia consideravelmente em função da idade. Com vistas
a obter maior equilíbrio financeiro ao plano de saúde, foram estabelecidos preços fracionados em grupos
etários a fim de que tanto os jovens quanto os de idade mais avançada paguem um valor compatível com
os seus perfis de utilização dos serviços de atenção à saúde.

4. Para que as contraprestações financeiras dos idosos não ficassem extremamente dispendiosas, o
ordenamento jurídico pátrio acolheu o princípio da solidariedade intergeracional, a forçar que os de mais
tenra idade suportassem parte dos custos gerados pelos mais velhos, originando, assim, subsídios
cruzados (mecanismo do community rating modificado). 5. As mensalidades dos mais jovens, apesar de
proporcionalmente mais caras, não podem ser majoradas demasiadamente, sob pena de o negócio perder
a atratividade para eles, o que colocaria em colapso todo o sistema de saúde suplementar em virtude do
fenômeno da seleção adversa (ou antisseleção).

6. A norma do art. 15, § 3º, da Lei nº 10.741/2003, que veda "a discriminação do idoso nos planos de
saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade", apenas inibe o reajuste que
consubstanciar discriminação desproporcional ao idoso, ou seja, aquele sem pertinência alguma com o
incremento do risco assistencial acobertado pelo contrato.

7. Para evitar abusividades (Súmula nº 469/STJ) nos reajustes das contraprestações pecuniárias
dos planos de saúde, alguns parâmetros devem ser observados, tais como (i) a expressa previsão
contratual; (ii) não serem aplicados índices de reajuste desarrazoados ou aleatórios, que onerem
em demasia o consumidor, em manifesto confronto com a equidade e as cláusulas gerais da boa-fé
objetiva e da especial proteção ao idoso, dado que aumentos excessivamente elevados, sobretudo
para esta última categoria, poderão, de forma discriminatória, impossibilitar a sua permanência no
plano; e (iii) respeito às normas expedidas pelos órgãos governamentais:

a) No tocante aos contratos antigos e não adaptados, isto é, aos seguros e planos de saúde
firmados antes da entrada em vigor da Lei nº 9.656/1998, deve-se seguir o que consta no contrato,
respeitadas, quanto à abusividade dos percentuais de aumento, as normas da legislação
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consumerista e, quanto à validade formal da cláusula, as diretrizes da Súmula Normativa nº 3/2001


da ANS.

b) Em se tratando de contrato (novo) firmado ou adaptado entre 2/1/1999 e 31/12/2003, deverão ser
cumpridas as regras constantes na Resolução CONSU nº 6/1998, a qual determina a observância de 7
(sete) faixas etárias e do limite de variação entre a primeira e a última (o reajuste dos maiores de 70 anos
não poderá ser superior a 6 (seis) vezes o previsto para os usuários entre 0 e 17 anos), não podendo
também a variação de valor na contraprestação atingir o usuário idoso vinculado ao plano ou seguro
saúde há mais de 10 (dez) anos.

c) Para os contratos (novos) firmados a partir de 1º/1/2004, incidem as regras da RN nº 63/2003 da


ANS, que prescreve a observância (i) de 10 (dez) faixas etárias, a última aos 59 anos; (ii) do valor
fixado para a última faixa etária não poder ser superior a 6 (seis) vezes o previsto para a primeira; e
(iii) da variação acumulada entre a sétima e décima faixas não poder ser superior à variação
cumulada entre a primeira e sétima faixas.

8. A abusividade dos aumentos das mensalidades de plano de saúde por inserção do usuário em nova
faixa de risco, sobretudo de participantes idosos, deverá ser aferida em cada caso concreto. Tal reajuste
será adequado e razoável sempre que o percentual de majoração for justificado atuarialmente, a permitir a
continuidade contratual tanto de jovens quanto de idosos, bem como a sobrevivência do próprio fundo
mútuo e da operadora, que visa comumente o lucro, o qual não pode ser predatório, haja vista a natureza
da atividade econômica explorada: serviço público impróprio ou atividade privada regulamentada,
complementar, no caso, ao Serviço Único de Saúde (SUS), de responsabilidade do Estado.

9. Se for reconhecida a abusividade do aumento praticado pela operadora de plano de saúde em virtude
da alteração de faixa etária do usuário, para não haver desequilíbrio contratual, faz-se necessária, nos
termos do art. 51, § 2º, do CDC, a apuração de percentual adequado e razoável de majoração da
mensalidade em virtude da inserção do consumidor na nova faixa de risco, o que deverá ser feito por meio
de cálculos atuariais na fase de cumprimento de sentença.

10. TESE para os fins do art. 1.040 do CPC/2015: O reajuste de mensalidade de plano de saúde
individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário é válido desde que (i) haja
previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais
reguladores e (iii) não sejam aplicados percentuais desarrazoados ou aleatórios que,
concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou discriminem
o idoso.

11. CASO CONCRETO: Não restou configurada nenhuma política de preços desmedidos ou tentativa de
formação, pela operadora, de "cláusula de barreira" com o intuito de afastar a usuária quase idosa da
relação contratual ou do plano de saúde por impossibilidade financeira.

Longe disso, não ficou patente a onerosidade excessiva ou discriminatória, sendo, portanto, idôneos o
percentual de reajuste e o aumento da mensalidade fundados na mudança de faixa etária da autora.

12. Recurso especial não provido.

(REsp 1568244/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
14/12/2016, DJe 19/12/2016)

Portanto, em que pese em um primeiro momento o percentual de reajuste aplicado parecer demasiado,
cumpre ressaltar que a variação acumulada no curso da contratualidade está abaixo do limite permitido
pela agência regulamentadora.

Desse modo, se afigura comprovado os requisitos para provimento do recurso, de modo a reformar a
decisão recorrida e indeferir a liminar.
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Ante o exposto, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, nos termos da


fundamentação.

Publique-se. Intimem-se.

ÀSecretaria para as devidas providências.

Belém, 19 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0810264-18.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: T. A. G.


Participação: ADVOGADO Nome: VIVIANNE SARAIVA SANTOS OAB: 17440/PA Participação:
AGRAVADO Nome: A. R. C. D. M. F. Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA MODESTO
BITENCOURT OAB: 14

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAMÍLIA DA CAPITAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0810264-18.2019.814.0000 - PJE

AGRAVANTE: J.P.G.M, NESTE ATO REPRESENTADO POR SUA GENITORA THAYANA ARAÚJO
GUIMARÃES.

AGRAVADO: ANTÔNIO ROBERTO CARVALHO DE MORAES FILHO.

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OFERECIMENTO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO DE


REGULAMENTAÇÃO DE VISITA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. MAJORAÇÃO.
POSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

I - Cumpre salientar que o percentual de 70% do salário mínimo é valor insuficiente para suprir as
necessidades de uma criança menor impúbere, cujas necessidades são presumidas.

II- Agravado que é empresário e ostenta sinais de riqueza que não condizem com o pró-labore
apresentado.

II - Majoração dos alimentos provisórios para um salário mínimo nacional.

III - APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, interposto por J.P.G.M, neste ato representado por sua
genitora Thayana Araújo Guimarães em face da decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 4ª Vara
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de Família da capital nos autos da AÇÃO DE OFERECIMENTO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO DE


REGULAMENTAÇÃO DE VISITA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ajuizada por Antônio
Roberto Carvalho de Moraes Filho.

Transcrevo a decisão agravada:

“em razão da prova de filiação carreada nos autos – certidão de nascimento de fls. 11/ ID nº 7254292 –
(art.2º da Lei 5478/68) e considerando a necessidade presumida do menor, defiro a oferta de alimentos
provisórios em favor do infante formulado pelo paterno (ora autor) , com fulcro no art.4º da Lei 5478/68,
porém nesta fase processual e levando-se em conta ao ventilado na inicial da ação supracitada, fixo a
pensão alimentícia no valor de 70 % (setenta por cento) do valor do salário mínimo vigente, devendo o
montante ser depositado pelo genitor, até o dia 05 de cada mês , na conta bancária de titularidade da
genitora do menor (ora requerida), a ser informada oportunamente.

Em suas Razões Recursais (ID Nº 2506454 - Pág. 5 a 24), a Agravante pugna pela majoração dos
alimentos provisórios no valor de quatro salários mínimos, em face do alto padrão de vida do agravado,
empresário individual, proprietário da empresa AR Tintas e Ferramentas Automobilísticas, auferindo renda
mensal de R$ 12.000,00.

Assevera, ainda, que o Agravado possui outro filho, para o qual pensiona 45% do salário mínimo vigente,
bem como o plano de saúde e metade da mensalidade escolar, resultando em um montante de R$
1.129,10 (id. 2506534).

Reforça que, em razão de receber remuneração mensal de R$ 2.633,81, decorrente do funcionalismo


público, a genitora não detém condições econômicas suficientes para custear as despesas do filho, as
quais totalizam aproximadamente R$ 5.600,00

Ademais, questiona a divisão da guarda no período das férias escolares determinada no decisum
recorrido, no qual cada genitor ficará ao longo de 15 dias com o menor, no sentido de reduzir tal período
para que a criança se acostume com a nova rotina, já que não está acostumado a permanecer muitos dias
longe da materna.

O Recurso foi recebido sem efeito suspensivo (ID Nº 2660150 - Pág. 3).

Embargos de declaração às id. 2588758 contra decisão que negou o efeito suspensivo.

Em Contrarrazões (ID Nº 2671666 - Pág. 1 a 13), o Agravado pugna pela manutenção do decisum
guerreado, em razão de a Agravante não constituir prova quanto à suposta renda mensal de R$ 12.000,00
auferida pelo mesmo.

O Ministério Público (id.2780924) se manifesta pelo conhecimento e não provimento do Agravo de


Instrumento, devendo ser mantida a decisão a quo.

Processo redistribuído por prevenção às id. 33566191.

Éo Relatório.

Decido.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao comento
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos:
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Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Prima facie, julgo prejudicado os embargos de declaração de id. 2588758 em razão do


julgamento do mérito do presente recurso.

Cumpre destacar que aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos
decorrentes do poder familiar (art. 229, 1ª parte, da CC/88, art. 22 do Estatuto da Criança e do
Adolescente, artigos 1.566, IV, 1630, 1634 e 1635, inciso III, do Código Civil).

Inicialmente, há que se registrar que nesta fase de cognição sumária não se pode aprofundar o
exame das alegações das partes e das provas carreadas aos autos, como aqui se pretende, sob pena de
prejulgamento.

Ademais, somente após a instrução probatória, a qual possibilite uma cognição exauriente sobre o
binômio necessidade/ possibilidade, é que se poderá determinar com maior precisão qual o valor mais
condizente com a situação das partes.

Neste sentido leciona Yussef Said Cahali sobre a concessão de alimentos provisórios:

“A medida é provisional, no sentido de regulação provisória de uma situação processual vinculada ao


objeto da própria demanda, de cognição sumária e incompleta, visando a preservação de um estado
momentâneo de assistência” (DosAlimentos,5ª ed. revista, atualizada e ampliada, Revistados Tribunais,
São Paulo, 2006, pág.613).

Cumpre considerar que a pensão alimentícia deve abranger tanto a alimentação propriamente dita,
como também higiene, saúde, habitação, vestuário e lazer, sendo que a sua finalidade é nitidamente
protetiva.

Todavia, no caso em apreço, o valor da obrigação alimentícia fixada na decisão recorrida, qual
seja, 70% (setenta por cento) salário mínimo, revela-se notoriamente insuficiente para custear os gastos
básicos necessários para a subsistência do menor cujas necessidades são presumidas.

Outrossim, verifico que o agravado é empresário, e o pró-labore apresentado às id. 2671667 no


valor de R$ 1.780,00 (hum mil e setecentos e oitenta reais) não retrata sua real condição econômica, ante
os sinais de riqueza que ostenta nas redes sociais (id. 2506533) Além do mais já pensiona outro filho no
valor de R$ 1.129,10 (hum mil, cento e vinte e nove reais e dez centavos), conforme cópia da sentença do
processo nº 0077972-30.2015.8.14.0301 (id. 2506534).

Assim, levando-se em consideração o melhor interesse do menor, não há como aceitar que o
agravado que já paga aproximadamente R$ 1.129,10 (hum mil, cento e vinte e nove reais e dez centavos)
para um filho, pensione o outro com apenas 70% do salário mínimo, o que corresponde ao valor de R$
731,50 (setecentos e trinta e um reais e cinquenta centavos).
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Deste modo, é forçoso convir que diante dos dados ofertados pela agravante, bem como
considerando a presunção de necessidade que milita a favor do menor, necessária a majoração da
pensão alimentícia provisória para 1(um) salário mínimo.

Destaco que o valor pretendido pela agravante no valor de 4 salários mínimos não pode ser
deferido nesse momento processual, diante da ausência de elementos de convicção que autorizem a
fixação dos alimentos provisórios em patamar tão elevado.

Ademais, somente ao término da regular instrução é que será possível estabelecer, com
segurança, o justo valor da pensão alimentícia devida.

No que tange à divisão da guarda no período das férias escolares a decisão recorrida determinou tão
somente que este ficará “metade das férias escolares de meio e final de ano com cada genitor”, sendo
adequadamente fixado, não comportando qualquer alteração, eis que realizada de forma igualitária entre
os genitores.

Nesse sentido:

Divórcio litigioso c/c pedido de guarda e regulamentação de visitas. Insurgência apenas em relação à
fixação da guarda e regime de visitas. Inexistência de ofensa ao princípio da identidade física do Juiz.
Cerceamento de defesa não caracterizado. Desnecessidade de prova pericial psiquiátrica. Guarda
compartilhada. Medida que se mostra salutar aos menores no caso concreto. Regime de visitas
adequadamente fixado e que não comporta qualquer alteração, observado apenas que o período de férias
será dividido de forma igualitária entre os genitores, independentemente do mês em que ocorrerem.
Sentença mantida. Verba honorária fixada e de responsabilidade de ambas as partes, uma vez que
sucumbiram reciprocamente. Preliminares rejeitadas e recursos não providos, com observação.

(TJ-SP - AC: 10162364520168260003 SP 1016236-45.2016.8.26.0003, Relator: João Pazine Neto, Data


de Julgamento: 23/06/2020, 3ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 24/06/2020)

Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PARCIAL PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, para


reformar a decisão interlocutória a quo e fixar os alimentos provisórios devidos pelo agravado em 1 (um)
salário mínimo.

Belém, 05 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0810640-67.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: UNIMED-RIO


COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO LOPES DE OLIVEIRA OAB: 687 Participação: AGRAVADO Nome: CARLOS EDUARDO
MENESES SILVA Participação: ADVOGADO Nome: SAMIA INARA RIBEIRO GOMES OAB: 74080/PR
Participação: AGRAVADO Nome: DARLENE MENESES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome:
SAMIA INARA RIBEIRO GOMES OAB: 74080/PR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
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ATO ORDINATÓRIO

Faço público a quem interessar possa que, nos autos do processo de nº 0810640-67.2020.8.14.0000
foram opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, estando intimada, através deste ato, a parte interessada
para a apresentação de contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1023 do novo Código de
Processo Civil. (ato ordinatório em conformidade com a Ata da 12ª Sessão Ordinária de 2016 da 5ª
Câmara Cível Isolada).

Belém,(Pa), 19 de novembro de 2020

Número do processo: 0020548-98.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: FLAVIA ADALGISA


MOURA GUIMARAES Participação: ADVOGADO Nome: AFONSO MARCIUS VAZ LOBATO OAB:
8265/PA Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO BENTES PINHEIRO NETO OAB: 12816/PA
Participação: APELADO Nome: TORRE DE RHODES INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA OAB: 5586

PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado a,
querendo, oferecer contrarrazões ao Agravo Interno interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.021 do Código de Processo Civil de 2015.

Belém, 20 de novembro de 2020

Número do processo: 0004027-44.2014.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: LUIS CARLOS


SOARES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA
Participação: APELADO Nome: BANCO BONSUCESSO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
THOMAZ PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ Participação: APELADO Nome: BV FINANCEIRA SA
CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: APELADO Nome: BANCO VOTORANTIM
S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

AUTOS Nº: 0004027-44.2014.814.0301

CLASSE: RECURSO DE APELAÇÃO

JUÍZO DE ORIGEM: 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

APELANTE: LUIS CARLOS SOARES DA SILVA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

APELADO: BANCO BONSUCESSO S/A. e OUTROS

RELATORA: DESA. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DESPACHO

Vistos os autos.

1. Em atenção ao teor do petitório de Id. 3992705, chamo o feito à ordem para tornar sem efeito o
despacho de Id. 3957227, pois atinente a outro processo, tendo sido cadastrado por equívoco nestes
autos;

2. Publicado o presente despacho, façam-se os autos conclusos;

3. Intimem-se.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

Desa. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora

Número do processo: 0800384-70.2017.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JOSE ALVES DE


OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA TAYNA DAMASCENO DE SOUZA OAB:
17520/PA Participação: PROCURADOR Nome: DOMINGOS MARTINS OAB: null Participação:
AGRAVANTE Nome: MARIA RITA CORREA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA
TAYNA DAMASCENO DE SOUZA OAB: 17520/PA Participação: PROCURADOR Nome: DOMINGOS
MARTINS OAB: null Participação: AGRAVADO Nome: BEALIGIA DOS SANTOS BAIMA Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO PAULO DE KOS MIRANDA SIQUEIRA OAB: 19044/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação:
AGRAVADO Nome: CIA DE DESEMVOLV E ADM DA AREA METROPOLITANA DE BELEM Participação:
ADVOGADO Nome: IGOR NOVOA DOS SANTOS VELASCO AZEVEDO OAB: 44000A Participação:
ADVOGADO Nome: LORENA MAMEDE NAPOLEAO ALVAREZ OAB: 215

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0800384-70.2017.8.14.0000

AGRAVANTES: JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA e MARIA RITA CORREA DE OLIVEIRA

AGRAVADA: BEALIGIA DOS SANTOS BAIMA

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. TUTELA ANTECIPADA DEFERIU A


DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL APRECIADA EM RECURSO ANTERIOR JÁ TRANSITADO EM
JULGADO. DECISÃO POSTERIOR DO JUÍZO DE PISO QUE ORDENA O BLOQUEIO DA MATRÍCULA
DO IMÓVEL EM DISCUSSÃO. PRELIMINAR DE VÍCIO DE REPRESENTAÇÃO REJEITADA.
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PRECLUSÃO RECONHECIDA. COMPETÊNCIA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO PARA


CONHECER DA MATÉRIA, MESMO QUE A CODEM TENHA PASSADO A INTEGRAR A LIDE, EM
RAZÃO DE SUA NATUREZA DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA NÃO POSSUIR DE
PRERROGATIVA DE FOTO. IMÓVEL EM LITÍGIO INSERIDO EM ÁREA DO CODEM. AFORAMENTO
QUE NÃO CONSTITUI ÓBICE A PROPOSITURA DA AÇÃO REIVINDICATÓRIA. MÉRITO.
NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS DA TUTELA DE URGÊNCIA.
PROBABILIDADE DO DIREITO QUE MILITA EM FAVOR DOS AUTORES/AGRAVANTES. DOMÍNIO
ÚTIL COMPROVADO PELA CERTIDÃO DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. POSSE
INJUSTA. ALEGAÇÃO DE USUCAPIÃO JÁ APRECIADA EM AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
ANTERIORMENTE AJUIZADA PELAS PARTES. FATO SUPERVENIENTE. VENDA DO IMÓVEL NO
CURSO DA DEMANDA. LEGITIMIDADE DO ATO COM BASE NO ART. 1228, DO CC. VEDAÇÃO A
ORDEM DE BLOQUEIO DA MATRÍCULA QUANDO O IMÓVEL JÁ ESTÁ EM NOME DE TERCEIRO
QUE NÃO INTEGRA A LIDE. INTELIGÊNCIA DO ART.5º, INCISO LIV, DA CF C/C O ART. 506, DO
NCPC. ALEGAÇÃO DE MÁ-FÉ DOS AUTORES/AGRAVANTES AFASTADA. ATO PRATICADO EM
CONFORMIDADE COM A NORMA CIVIL VIGENTE. EVENTUAL REVOGAÇÃO DA TUTELA JUDICIAL
QUE DEVERÁ SER RESOLVIDA EM PERDAS E DANOS NOS PRÓPRIOS AUTOS, NA FORMA DO
ART. 520, INCISO I, DO NCPC. DECISÃO RECORRIDA DESCONSTITUÍDA. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito ativo, interposto por JOSÉ ALVES DE
OLIVEIRA e MARIA RITA CORREA DE OLIVEIRA, em face da decisão prolatada pelo douto Juízo de
Direito da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, nos autos da AÇÃO REIVINDICATÓRIA n. 0066073-
69.2014.8.14.0301, lavrada nos seguintes termos:

Decisão -

I) Passo ao saneamento, na forma do art. 357 do CPC:

A demandada arguiu preliminar de carência da ação (fls. 81/82). Rejeito-a, posto que o conteúdo arguido
trata-se de matéria relacionada ao mérito da presente demanda.

Face a manifestação de fls. 118/119, defiro a expedição de ofício para a CODEM tal como solicitado.

Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 29/08/2018, às 09:20horas, no fórum local.

Caso necessário, intimem-se, pessoalmente, as partes para comparecimento e depoimentos na audiência,


constando do mandado que se presumirão confessados os fatos contra elas alegados, caso não
compareçam ou, comparecendo, se recusem a depor.

Havendo interesse/utilidade de prova testemunhal, determino que o rol de testemunhas seja depositado
em Secretaria dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação deste despacho, caso ainda
não tenha sido feito, na forma do art. 450 do CPC. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a
testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a
intimação do juízo (art. 455 do CPC).

Intimem-se os Srs. Patronos Judiciais.

II) Analisando a inicial, os documentos e tudo o mais que se encontra nos autos, verifica-se que estão
demonstrados de modo cristalino os requisitos legais para a concessão da tutela provisória. Presentes os
pressupostos do artigo 300 do Código de Processo Civil do Brasil, quais sejam, a probabilidade do direito
e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

A parte ré pretende demonstrar o usucapião do bem imóvel objeto dos autos. Assim, prima facie, se
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mostra razoável o pedido de tutela provisória no sentido de bloquear a matrícula do imóvel, posto que se
encontra em vias de ser alienado, estando pendente instrução processual acerca do referido direito
alegado pela demandada.

Assim sendo, DEFIRO o pedido de tutela provisória, para que seja bloqueada a matrícula do bem objeto
dos autos, com fulcro no art. 300 do CPC. Em caso de descumprimento, arbitro multa diária no valor de R$
200,00 até o limite de R$ 50.000,00.

III) Em face da certidão de fl. 106v, deixo de processar a reconvenção apresentada.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, ___ de agosto de 2017.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Inconformados JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA e MARIA RITA CORREA DE


OLIVEIRA (Autores/Reconvindos) recorrem da decisão judicial que determinou o bloqueio da matrícula
do imóvel objeto da presente lide, com fundamento no art. 1.019, I do CPC/2015.

Alegam que são proprietários do imóvel constituído do terreno situado na Rodovia Augusto Montenegro, nº
308, matriculado sob o nº 12178JV, do Registro Geral, Cartório do 2° oficio de Belém, adquirido através do
título definitivo n° 002745, datado em 27/12/1989, registro no livro nº 12, que foi expedido de acordo com a
lei municipal de nº 621.

Defendem que o artigo 1.228 do Código Civil, assegura ao proprietário a faculdade de usar, gozar, dispor
da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha, razão
porque reclamam a restituição do terreno, retro descrito; porquanto a agravada de má-fé, se apropriou do
imóvel dos peticionários, alegando que não possuem nenhum título de domínio ou qualquer outro
documento que justifique a retenção do imóvel.

Aduzem que o pedido de bloqueio da matrícula do imóvel objeto da presente formulado pela Ré/Agravada
em Reconvenção não possui embasamento legal, porque não existe qualquer perigo ao resultado prático à
presente demanda.

Requerem a concessão de efeito suspensivo, para reformar a decisão proferida pelo Juízo a quo que
determinou o bloqueio da matrícula do imóvel objeto da demanda.

Os autos foram redistribuídos a minha relatoria, por prevenção ao Agravo de Instrumento nº 0028738-
12.2015.814.0000 (Num. 275427).

No ID. 397608, deferi o pedido de efeito suspensivo, consoante ementa que segue:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. RECONVENÇÃO PARA ANULAÇÃO DE


REGISTRO. TUTELA ANTECIPADA QUE ORDENOU O BLOQUEIO DA MATRÍCULA DO IMÓVEL EM
DISCUSSÃO. IMPOSSIBILIDADE. DECADÊNCIA. ERRO IN JUDICANDO. EFEITO SUSPENSIVO.
PROBABILIDADE DO DIREITO E DO RISCO DE DANO GRAVE E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO.
REQUISITOS CUMULATIVOS DEMONSTRADOS. EFEITO SUSPENSIVO DEFERIDO.

1. Cuida de Agravo de Instrumento manejado pelos Autores/Reconvindos almejando atacar a decisão


proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível de Belém, que decidiu o pleito liminar nos autos da Reconvenção à
Ação Reivindicatória que e ordenou o bloqueio da matrícula do bem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2. De plano, vislumbra-se os requisitos necessários à atribuição do efeito suspensivo pleiteado,


porque transcorrido o prazo decadencial elencado no art. 178, do CC, entre a data da propositura da ação
e o seu registro, 16 de junho de 2011 (Num. 166996 - Pág. 18), e o protocolo da reconvenção, 21 de
agosto de 2015 (Num. 167000 - Pág. 18 a 26), isto é mais de 4 anos, o registro imobiliário não pode mais
ser anulado, comprovando assim a probabilidade de provimento recursal.

3. Não podendo mais invalidar o registro, não há razão para a indisponibilidade da matrícula, nem a
limitação dos poderes de propriedade conferidos pelo art. 1.228, do CC.

4. Demonstrada a probabilidade de provimento recursal resta evidente o dano de difícil e incerta


reparação ao direito de propriedade dos Requerentes.

5. Efeito suspensivo concedido.

Inconformada a Ré/Reconvinte BEALIGIA DOS SANTOS BAIMA interpôs Agravo Interno no Id. Num.
535497.

BEALIGIA DOS SANTOS BAIMA apresentou contrarrazões ao AGRAVO DE INSTRUMENTO no ID. Num.
535541 afirmando que demonstrou em sede de contestação que adquiriu a propriedade sobre o imóvel por
meio da usucapião, em razão de fixar residência para fins de moradia e venda de lanches para seu
sustento pessoal por cerca de 20 (vinte) anos, havendo os requisitos da posse mansa, pacífica e contínua
e sem oposição de acordo com os requisitos da usucapião extraordinária.

Contudo, em razão da medida liminar concedida na ação reivindicatória (ratificada no AGRAVO DE


INSTRUMENTO N. 0028738-12.2015.814.0000, a qual se encontra transitado em julgado) tem passado
por diversas humilhações, sendo obrigada a conviver com parentes, pois fora obrigada a desocupar o
imóvel em morava, sendo impedida também de retomar sua atividade como vendedora de lanches, e o
mais grave, presenciou a demolição de sua casa por parte dos Agravantes, e a transformação do terreno
em estacionamento pelos mesmos (fls. 145), e sem qualquer autorização judicial e/ou informação no
processo.

Afirma que após a demolição de sua residência e transformação em estacionamento, os Agravantes


começaram a oferecer o terreno em litígio com fins de aliená-lo, o que levou ao pedido de bloqueio da
matrícula do imóvel, e assim, obstar a pretensão dos Agravantes, de modo a evitar que terceiros fossem
prejudicados e também para não conturbar a presente lide.

A medida liminar foi concedida pelo juízo a quo, fundamentando-se na pendência de instrução processual
quanto à usucapião. Entretanto, a resposta do cartório foi que os Autores, ora Agravantes, JÁ HAVIAM
VENDIDO O IMÓVEL A TERCEIRO DESDE 03/03/2016, pelo valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)
sem aguardar o término da instrução.

Destaca que quando os Agravados interpuseram o presente recurso a decisão do juízo de piso que
autorizou o bloqueio na matrícula do imóvel, não mencionaram que alienaram o bem imóvel a terceiro, o
que demonstra a má-fé por parte dos mesmos e ludibriar este Egrégio tribunal.

Insiste que o bloqueio da matrícula deve ser deferida, porque o domínio está pendente de instrução
processual a arguição de usucapião feita pela Agravada, em que se demonstrará indubitavelmente que os
Agravantes perderam quaisquer direitos de propriedade sobre o imóvel objeto desta lide.

Defende que na 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém (Proc. 0110631-92.2015.814.0301) a Agravada


pleiteia a nulidade do registro público em vista do imóvel encontra-se sob o domínio da CODEM.

Quanto ao segundo fundamento, em que os Agravantes alegam não haver comprovação de que o imóvel
estaria para ser alienado, ratifica a necessidade do bloqueio na matrícula do imóvel, pois comprova que os
Agravantes alienaram o imóvel a terceiro, com esta demanda ainda em curso.
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Alega que há fortes indícios da nulidade do registro utilizado pelos Agravantes para ingressar coma
presente demanda é fraudulento, e, portanto, nulo de pleno direito, devido a manifestação da CODEM
demonstrar que o imóvel está sob seu domínio.

Requer assim, a revogação do efeito suspensivo e o restabelecimento da medida liminar.

No Id. Num. 833918, ordenei a intimação da Agravante para comprovar o recolhimento das custas do
Agravo Interno (Num. 535497), nos termos do art. 33, §10º, da Lei Estadual n. 8.328/2015, sob pena de
não conhecimento do recurso.

No petitório do Id. Num. 904800, BEALIGIA DOS SANTOS BAIMA justificou estar sob o pálio da justiça
gratuita.

Ato seguinte, ordenei a intimação de JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA e MARIA RITA CORRÊA DE OLIVEIRA
para manifestar-se sobre o Agravo Interno, no prazo legal, bem como a intimação da CODEM para que
responder o Agravo de Instrumento e o Agravo Interno, em vista a sua intervenção da CODEM nos autos
de origem (ID 535546).

JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA e MARIA RITA CORREA DE OLIVEIRA apresentou contrarrazões ao Agravo
Interno no ID. Num. 535541.

BEALIGIA DOS SANTOS BAIMA peticionou no Id. Num. 1622529 arguindo o defeito na representação dos
Agravantes, porque a procuração outorgada por JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA e MARIA RITA CORRÊA DE
OLIVEIRA foi assinada por procuração e mais que a CODEM deveria ter sido intimada por ofício, porque o
advogado cadastrado no sistema não integra não representa mais a mesma.

No Id. Num. 1622529, ordenei a manifestação da parte contrária sobre o petitório e ordenei a remessa do
Ministério Público.

No parecer do Ministério Público (Num. 1889096), o Douto Procurador de Justiça afirma não haver
interesse público que justifique a sua intervenção.

A COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRAÇÃO DA ÁREA METROPOLITANA DE BELÉM


– CODEM apresentou suas contrarrazões ao agravo de instrumento (Num. 1910072) afirmando que em
análise da documentação existente nos autos e da pesquisa fundiária da CODEM o terreno onde está
situado o imóvel pertence a Companhia.

E mais, devido não ter ocorrido nenhuma aquisição originária do mesmo junto a CODEM, o imóvel em
litígio não perdeu a sua natureza pública, portanto, não são passíveis de usucapião e nem de
reivindicação.

Requereu o desprovimento do presente recurso, condenando o Agravantes/Autores nas cominações


legais pertinentes.

BEALIGIA DOS SANTOS BAIMA apresentou manifestação quanto aos termos das contrarrazões ao
agravo de instrumento da CODEM, para reiterar a urgência para a revogação do efeito suspensivo (Num.
1945372).

É o relatório.

DECIDO.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
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está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao art. 926, §1º,
do NCPC. Vejamos:

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso.

DO VÍCIO DE REPRESSENTAÇÃO

De início, rechaço a preliminar de vício de representação suscitada no ID. Num. 1622529, porque constitui
em nulidade relativa, a qual deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos
autos, sob pena de preclusão, nos termos do art. 278, do NCPC e a Agravada deve oportunidade de
alegar desde a propositura do recurso anterior (Agravo de Instrumento N. 0028738-12.2015.814.0000).

DA COMPETÊNCIA – CODEM – SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

Inicio consignando que embora a COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRAÇÃO DA ÁREA


METROPOLITANA DE BELÉM – CODEM tenha ingressado no feito a sua participação não autoriza o
deslocamento do feito as turmas de Direito Público, devido o nosso Tribunal ter firmado entendimento nos
autos de Incidente de Uniformização de nº 2010.3.003142-5, por meio do Acórdão nº 91.234, que as
sociedades de economia mista não possuem foro privativo.

DA ADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA

Consigno mais, haja a alegação da CODEM o terreno onde está situado em área pertencente a
Companhia, a certidão do Cartório do Registro de Imóveis juntada no ID. Num. 166996 - Pág. 18
demonstra que JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA à época do ajuizamento da ação reivindicatória é o titular do
domínio útil e como tal pode ser reivindicado e usucapido.

Cito precedentes:

Ementa: AÇÃO REIVINDICATÓRIA. TERRENOS AFORADOS. Ainda que se trate de terrenos


aforados, ou dados em enfiteuse, o foreiro ou enfiteuta, titular do domínio útil pode reivindicá-lo do
possuidor, pois o ius possiendi integra o domínio útil do imóvel. Ainda que se trate de terrenos
localizados nas chamadas áreas de marinha, o detentor do domínio útil pode reivindicá-lo de quem lhe
detém a posse. Improveram. Unânime. (Apelação Cível, Nº 598159580, Décima Nona Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Rafael dos Santos Júnior, Julgado em: 01-09-1998). Assunto:
REIVINDICACAO. ENFITEUSE.

Apelação cível. Ação de usucapião. Enfiteuse. Domínio bipartido. Pretensão de usucapião apenas
em relação ao domínio útil. Possibilidade. Precedentes deste E. Tribunal. Sentença anulada para que
haja a intimação das partes interessas e envolvidas, inclusive dos herdeiros da ex-mulher do cedente, a
fim de que a parte autora tenha a oportunidade de comprovar, mediante o contraditório de todos, o tempo
necessário para prescrição aquisitiva, e, tratando-se de usucapião extraordinária, independente de título e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

boa-fé. Mantido o indeferimento da justiça gratuita. Apelo parcialmente provido.

(TJSP; Apelação Cível 1002245-70.2017.8.26.0066; Relator (a): Silvério da Silva; Órgão Julgador: 8ª
Câmara de Direito Privado; Foro de Barretos - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 30/09/2019; Data de
Registro: 30/09/2019)

MÉRITO

DA TUTELA DE URGÊNCIA

A controvérsia examinada nos autos se limita ao preenchimento dos requisitos para a concessão de tutela
de urgência para bloqueio da matrícula do imóvel em discussão, vejamos:

(...)

Assim sendo, DEFIRO o pedido de tutela provisória, para que seja bloqueada a matrícula do bem
objeto dos autos, com fulcro no art. 300 do CPC. Em caso de descumprimento, arbitro multa diária no
valor de R$ 200,00 até o limite de R$ 50.000,00.

III) Em face da certidão de fl. 106v, deixo de processar a reconvenção apresentada.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, ___ de agosto de 2017.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Como sabemos são dois os requisitos cumulativos para a concessão da tutela de urgência, a saber: a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

Neste ponto, tenho que a probabilidade do direito não se encontra devidamente demonstrada, pois a
liminar que deferiu a ordem de desocupação e a monocrática de minha lavra não ter deixado dúvidas da
probabilidade do direito militar em favor da parte autora.

Colaciono trecho da monocrática lavrada no Agravo de Instrumento N. 0028738-12.2015.814.0000:

(...)

Para a propositura da ação reivindicatória, há de restar configurada a prova dos requisitos específicos,
quais sejam, prova do domínio da coisa, perfeita identificação individualizada da coisa perseguida e a
prova de que a parte ré a possua ou a detenha injustamente. (nesse sentido, REsp 1152148/SE, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 13/08/2013, DJe 02/09/2013; REsp
1003305/DF, Rel. Ministra NANCY

ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/11/2010, DJe 24/11/2010).

(...)

A prova do domínio é facilmente detectada através da análise da certidão do 2º Ofício de Registro de


Imóveis de Belém às fls. 66, na qual consta como verdadeiro proprietário do imóvel o senhor JOSÉ ALVES
DE OLIVEIRA, brasileiro, casado, comerciário, CPF 031.769.912-15 (Matrícula nº 12178JV).
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Na mesma certidão do Registro de Imóveis, pode-se perceber o cumprimento do segundo requisito exigido
que é a identificação individualizada do imóvel, sendo ele um Terreno localizado neste Município e
Comarca de Belém, na Rodovia Augusto Montenegro, nº 308, bairro do Atalaia, limitando-se pela frente
com a referida Rodovia, por onde mede 8,40, pela lateral direita com quem de direito, por onde mede
32,00m, pela lateral esquerda com Francisco Nunes, por onde mede 32,00m e pelos fundos com quem de
direito, por onde mede 6,50m..

Quanto ao requisito da posse injusta, este também está presente no caso delineado nos autos, conforme
evidencia a explanação abaixo.

Como se sabe, a posse injusta, para os fins previstos na parte final do art. 1.228 do CCB é aquela
exercida por quem não seja dono, independentemente de boa ou má-fé, diversamente daquela posse
exigida nas ações possessórias, configurada pela aquisição por vício de violência, clandestinidade e
precariedade.

(...)

Do confronto dos títulos do autor e do réu, na reivindicatória, é que se poderá dizer qual o melhor, qual o
válido, qual o eficaz. Com maior razão há de caber ação reivindicatória contra quem dispõe de título
anulado pela justiça. Vale enfatizar que quem tem título de domínio válido e eficaz tem direito à posse (art.
524 do CC). Quem, a outro turno, está na posse de um bem, sem título de domínio, tem posse injusta,
pelo menos em face do titular do domínio.

(...)

A posse da ré/agravante sobre o imóvel objeto da lide mostra-se a princípio injusta, pois é exercida
divorciada do título de propriedade. Portanto, como presentes os requisitos legalmente exigidos pelo art.
1.228 do CCB, deve ser concedido o pedido liminar reivindicatório.

Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso e mantenho a decisão agravada tal como

lançada nos autos.

P. R. I. C.

Belém/PA, 11 de dezembro de 2017.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Referida decisão não houve oposição das partes, tendo ocorrido a preclusão, atraindo-se a aplicação do
art. 505, do NCPC.

A Agravada sustenta que o bloqueio deve ser mantido porque irá demonstrar que adquiriu o domínio do
bem, por meio do instituto da usucapião extraordinário, entretanto, o artigo 1.238, do Código Civil exige a
demonstração da posse do imóvel que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, .

Entretanto, na AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE n. 00272529820118140301 movido por JOSÉ


ALVES DE OLIVEIRA e MARIA RITA CORREA DE OLIVEIRA em face de BEALIGIA DOS SANTOS
BAIMA já foi trazido a juízo e rejeitado, vejamos:

(...)
166
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Em primeiro lugar, passo a análise da preliminar arguida de usucapião como matéria de defesa, que em
conformidade com a súmula 237 do STF, o usucapião pode ser arguido em defesa. Assim, o art. 1.238 do
Código Civil especifica os requisitos caracterizadores do usucapião, conforme vejamos:

Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel,
adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o
declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

(...)

Dessa forma, a parte requerida afirma possuir o domínio do referido bem imóvel em questão, há mais de
16 anos, contudo a mesma não apresenta qualquer comprovação do alegado, motivo pelo qual fasto tal
preliminar.

(...)

Percebe-se assim, que a Agravante tenta criar um malabarismo para tentar revolver matéria já apreciadas.

Com relação a questão perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo encontra-se esvaziado, pois
a própria Agravada comprova no ID. Num. 535500 - Pág. 1/3 que o imóvel foi alienado a terceiro, muito
antes da concessão da decisão recorrida, o que torna inviável a sua restrição, por força do disposto no
art.5º, inciso LIV, da CF c/c o art. 506, do NCPC, vejamos:

CF

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

NCPC

Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.

Finalmente, sobre a alegada má-fé do Agravantes tenho a destacar que reconhecido o domínio útil do
imóvel em decorrência da certidão do Cartório do Registro de Imóveis juntada no ID. Num. 166996 - Pág.
18, os mesmos tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, nos termos do art. 1.228, do CC.

Neste pensamento, a norma processual já estabelece que na eventual da improcedência do pedido os


beneficiários da decisão provisória (Autores/Agravantes) deverão reparar eventuais danos que a
Ré/Agravada tenha sofrido, na forma do disposto no art. 520 e seguintes do NCPC, vejamos:

Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo
será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime:

I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a
reparar os danos que o executado haja sofrido;

DISPOSITIVO
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Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso para desconstituir a decisão recorrida nos
termos da fundamentação.

Por conseguinte, NÃO CONHEÇO do Agravo Interno (Num. 535497), por considerá-lo prejudicado, na
forma o art. 932, inciso III, do NCPC.

Publique-se. Intimem-se. Comunique-se ao Juízo de origem.

Belém, 13 de outubro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0006411-43.2015.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE


BELEM Participação: APELADO Nome: PAULO DE TARSO CAVALLEIRO DE MACEDO DA LUZ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

0006411-43.2015.8.14.0301

Por meio deste, notifica-se a parte interessada acerca da interposição de recurso de Agravo Interno no
presente processo, para fins de apresentação de contrarrazões, em querendo, em respeito ao disposto no
§2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil.

20 de novembro de 2020

Número do processo: 0810208-48.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: V. D. P. T. N. F.


Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 14423/PA Participação: AGRAVADO
Nome: S. D. S. L. Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA OAB:
8699/PA

PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado a,
querendo, oferecer contrarrazões ao Agravo Interno interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.021 do Código de Processo Civil de 2015.

Belém, 20 de novembro de 2020


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0806397-80.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: GRAN CAR


COMERCIO DE VEICULOS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ANA LUIZA MARQUES DE
SOUZA NEVES OAB: 26094/PA Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA PASTOR DA SILVA
PINHEIRO OAB: 18656/PA Participação: AGRAVADO Nome: JEAN DOS PASSOS LIMA Participação:
ADVOGADO Nome: JEAN DOS PASSOS LIMA OAB: 19214/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Proc. nº: 0806397-80.2020.8.14.0000


AGRAVANTE: GRAN CAR COMERCIO DE VEICULOS LTDA - ME

AGRAVADO: JEAN DOS PASSOS LIMA

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para que, querendo, apresente contrarrazões ao Agravo Interno
interposto nos autos.

20 de novembro de 2020

Número do processo: 0809973-81.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JORGILDO FARIAS


CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: EVERSON DE LIMA CONCEICAO OAB: 7002/AM
Participação: AGRAVADO Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Processo nº 0809973-
81.2020.8.14.0000 (29)
Órgão Julgador: 1ª Turma
de Direito Público

Recurso: Agravo de Instrumento

Comarca de origem: Faro

Agravante: Jorgildo Farias Castro

Advogado: Everson de Lima Conceição OAB/AM 7.002

Agravado: Ministério Público do Estado do Pará

Promotor de Justiça: Osvaldino Lima de Sousa

Relator: Des. Roberto Gonçalves de Moura

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA AMBIENTAL. NAUFRÁGIO DE


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EMBARCAÇÃO QUE TRANSPORTAVA RESÍDUO SÓLIDO EM CURSO D’AGUA PRÓXIMO AO


MUNICÍPIO DE FARO/PA. TRANSLADO QUE ESTAVA SENDO REALIZADO PELA PARTE
RECORRENTE. LAVRATURA DE AUTO DE INFRAÇÃO POR VIOLAÇÃO À NORMA AMBIENTAL EM
DESFAVOR DESTE. TESE DE ILEGITIMIDADE QUE NÃO SE MOSTRA INCONTROVERSA. EFEITO
SUSPENSIVO INDEFERIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por JORGILDO
FARIAS CASTRO visando a reforma da decisão proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Faro
que, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR DANO AMBIENTAL, proc. nº 0809973-81.2020.8.14.0000,
ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, deferiu a tutela provisória requerida na peça de
ingresso.

Em suas razões constantes no id. 3778811, págs. 01/11, após discorrer sobre o cabimento do recurso,
historiou o agravante que o agravado ajuizou a ação ao norte mencionada historiando que, conforme o
apurado pelo Procedimento Administrativo nº 000052-158/2020, no dia 04 de janeiro do ano em curso,
uma balsa que transportava resíduos sólidos oriunda do Município de Nhamundá/AM, naufragou em uma
região pertencente ao Município de Faro, causando poluição no rio.

Prosseguiu afirmando o agravado em sua peça vestibular, que ao contatar com a Secretaria Municipal de
Meio Ambiente/SEMMA, esta informou que a balsa que transportava os resíduos sólidos pertence ao ora
agravante, que foi cientificado por meio do Auto de Infração nº 001/2020-SEMMA-FARO.

Disse o agravante que o recorrido requereu tutela provisória com vistas a compeli-lo a demonstrar que a
balsa que realiza o transporte de resíduos sólidos se encontra em conformidade com as normas
ambientais, bem como que comprovasse que o local em que realiza o depósito do material satisfaz as
exigências ambientais.

Aludiu o recorrente que o magistrado de origem deferiu a tutela de urgência no sentido de obrigá-lo a
demonstrar que a balsa que realiza o transporte de resíduos sólidos se encontra de acordo com as normas
ambientais e que o local em que realiza o depósito dos resíduos sólidos atende as normas ambientais.
Arbitrou, para tanto, multa diária de R$10.000,00 (dez mil reais) em caso de descumprimento, bem como
decretou a indisponibilidade de seus bens até o limite de R$50.000,00 (cinquenta mil reais).

Sustentou o recorrente a sua ilegitimidade passiva. Alegou que, conforme o contrato que anexa, o serviço
de limpeza pública no Município de Nhamundá é feito pela microempresa J. FARIAS CASTRO, que possui
personalidade jurídica própria, cujos bens não se confundem com os de seu proprietário.

Prosseguiu afirmando que em consonância com as normas contratuais entre a empresa e o Município de
Nhamundá, não possui responsabilidade de realizar o armazenamento e o descarte final dos resíduos
sólidos.

Falou que a referida atribuição recai sobre o ente citado e que mesmo após sucessivas prorrogações, tais
cláusulas se mantiveram inalteradas.

Asseverou que, por força contratual, a responsabilidade por qualquer dano causado pelo transporte de
resíduos sólidos é do Município de Nhamundá e que sua atribuição reside tão somente na coleta do lixo
dentro da área do Município até o descarte dentro da balsa.

Frisou que a decisão alcançou pessoa física que não é signatária do contrato.

Concluiu afirmando o agravante que por ser parte ilegítima no processo originário, não tem como cumprir a
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obrigação assinalada na decisão recorrida, haja vista serem de responsabilidade do Município de


Nhamundá, Estado do Amazonas.

Ao final, requereu o conhecimento do recurso, a concessão de efeito suspensivo com a finalidade de


sustar os termos da decisão agravada e, por fim, o seu total provimento nos termos que expõe.

Éo relato do necessário.

DECIDO.

Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, uma vez que tempestivo e preparado e, estando a
matéria tratada inserida no rol das hipóteses previstas no art. 1.015 do NCPC/2015, conheço o presente
recurso de agravo de instrumento e passo a apreciar o pedido de efeito suspensivo nele formulado.

O Novo Código de Processo Civil/2015 em seu art. 1019, inciso I, assim prevê:

“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;” (grifo nosso)

Com efeito, para fins de concessão de efeito suspensivo em agravo de instrumento, faz-se necessário o
preenchimento dos requisitos previstos no artigo 995, parágrafo único do CPC, quais sejam, a
probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência de razão do agravante, e o perigo de risco
de dano grave, de difícil reparação , demonstrado sempre que a parte convencer o relator de que a espera
do julgamento do recurso poderá gerar o perecimento do direito. Eis o que disciplina a norma mencionada:

Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

No caso vertente, insurge-se o agravante contra decisão proferida no id. 3779015, págs. 02/05, que
deferiu tutela provisória e ordenou que demonstrasse que a balsa que atualmente realiza o transporte de
resíduos sólidos, de suas propriedade, está de acordo com as normas legais ambientais e que o local em
que realiza o depósito dos resíduos sólidos é adequado, nos termos das normas ambientais, arbitrando
multa de R$10.000,00 (dez mil reais) ao dia em caso de descumprimento da medida ordenada.

O agravante sustenta a sua ilegitimidade passiva ad causam, uma vez que conforme o Contrato nº
005/17/TP, id. 21115297, págs. 01/09, sua empresa possui responsabilidade tão somente para coletar o
resíduo sólido no interior do Município de Nhamundá/AM e descarregá-lo na a balsa de propriedade do
ente mencionado. Ademais, sustenta que a decisão recorrida alcançou terceira pessoa, enquanto deveria
ter atingido a pessoa jurídica, haja vista a autonomia desta.

Com efeito, não é de se olvidar que no caso de dano ambiental, há previsão expressa no artigo 14, § 1º,
da Lei nº 6.938/81, de que “é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar
ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério
Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por
danos causados ao meio ambiente.”

Todavia, apesar de o instrumento contratual ao norte mencionado prever a responsabilidade pelo


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transporte e descarte final do resíduo sólido ao Município de Nhamundá, não é de se olvidar que pelo
apurado pela Secretaria Municipal de Meio Ambienta de Faro, o agravante era responsável pelo transporte
do mencionado resíduo, que naufragou no dia 04/02/2020, tanto é que o Auto de Infração nº 001/2020 foi
contra si lavrado. Diante do contexto, não há substrato para acolher a tese de ilegitimidade passiva do
agravante.

Diante do contexto, restam ausentes os requisitos necessários para a concessão de efeito suspensivo,
dado que a tese sustentada pelo agravante não se mostra incontroversa, carecendo de maiores ilações,
que por certo será alcançado com o contraditório.

Posto isso, nos termos do art. 1.019, I, do NCPC, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo requerido.

Intime-se o agravado para que, caso queira e dentro do prazo legal, responda ao recurso, facultando-lhe
juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do NCPC.

Estando nos autos a resposta ou superado o prazo para tal, vista ao Ministério Público com assento neste
grau na qualidade de custos legis.

Publique-se. Intimem-se.

ÀSecretaria para as devidas providências.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015-GP.

Belém/PA, 18 de novembro de 2020.

Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

Relator

Número do processo: 0005262-84.2017.8.14.0028 Participação: APELANTE Nome: IRLLA RODRIGUES


DE OLIVEIRA SANTOS Participação: APELANTE Nome: MARIA DO CARMO DE JESUS FERREIRA
Participação: ADVOGADO Nome: KATLEN SABRINA SILVA BRITO OAB: 24184/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CLAUDIO MARINO FERREIRA DIAS OAB: 24293/PA Participação: APELADO
Nome: MUNICÍPIO DE BOM JESUS DO TOCANTINS Participação: ADVOGADO Nome: GISELE
CRISTINA LIMA GOMES OAB: 26410/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ Participação: PROCURADOR Nome: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
OAB: null

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

APELAÇÃO CÍVEL (198) - 0005262-84.2017.8.14.0028

APELANTE: IRLLA RODRIGUES DE OLIVEIRA SANTOS, MARIA DO CARMO DE JESUS FERREIRA

APELADO: MUNICÍPIO DE BOM JESUS DO TOCANTINS

RELATOR(A): Desembargadora DIRACY NUNES ALVES


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EMENTA

EMENTA

DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. EX-SERVIDORAS


PUGNAM PELA REINTEGRAÇÃO AO CARGO. AUSENTE PROVA DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO. A
REINTEGRAÇÃO PRESSUPÕE QUE O SERVIDOR SEJA TITULAR DE CARGO EFETIVO E ESTÁVEL.
SERVIDORAS PARTICIPARAM DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CARGO DIVERSO
DO CARGO PARA O QUAL EFETIVAMENTE FORAM CONTRATADAS TEMPORARIAMENTE PELA
MUNICIPALIDADE. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

Acórdão

Acordam os excelentíssimos senhores desembargadores componentes da 2ª Turma de Direito Público do


Tribunal de Justiça do Estado do Pará em conhecer e negar provimento ao recurso de apelação, tudo
nos termos do voto da desembargadora relatora.

RELATÓRIO

PROCESSO N.º 0005262-84.2017.814.0028

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO.

COMARCA DE MARABÁ

APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA

APELANTES: MARIA DO CARMO DE JESUS FERREIRA E IRLLA RODRIGUES DE OLIVEIRA

ADVOGADOS: CLÁUDIO MARINO FERREIRA DIAS OAB/PA 24.293 E KATLEN SABRINA SILVA
BRITO OAB/PA 24.184.

APELADO: MUNICÍPIO DE BOM JESUS DO TOCANTINS

ADVOGADA: GISELE CRISTINA LIMA GOMES OAB/PA 26.410

PROCURADORA DE JUSTIÇA: MARIA DA CONCEIÇÃO DE MATTOS SOUSA

RELATORA: DESEMBARGADORA DIRACY NUNES ALVES.

RELATÓRIO

Trata-se de recurso de apelação cível interposta por Maria do Carmo e Irlla Rodrigues em face da
sentença prolatada nos autos de mandado de segurança em que o juízo de 1º grau denegou a segurança
e julgou extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Aduzem as apelantes que participaram de um processo seletivo simplificado para o cargo de agente
comunitário de saúde realizado no ano de 2010 pelo Município de Bom Jesus do Tocantins. Afirmam que o
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referido processo seletivo destinou uma vaga para o cargo de agente comunitário de saúde em cada área,
totalizando 17 vagas.

Aduzem as apelantes que, mesmo tendo obtido a 3º (Maria do Carmo, área 1302) e 4ª classificação (Irlla
Rodrigues, área 1308), foram convocadas e assumiram o referido cargo. No entanto, no dia 31 de janeiro
de 2017 foram dispensadas imotivadamente do serviço público municipal.

Ingressaram com ação mandamental pugnando pela concessão da segurança e a imediata reintegração
aos seus respectivos cargos. (ID 1294640).

A liminar foi concedida.

O Município de Bom Jesus do Tocantins interpôs agravo de instrumento.

Autoridade coatora prestou informações (ID 1294649).

Ministério Público se manifestou contrário à concessão da ordem (ID 1294652).

A sentença vergastada negou a segurança (ID 1294653).

Inconformadas, as ex-servidoras interpuseram recurso de apelação. Aduziram que em razão da


necessidade do Município foram convocadas e eram titulares de cargos efetivos, sendo vedada a dispensa
imotivada e sem prévio procedimento administrativo que lhes garantisse a ampla defesa e o contraditório,
posto que de acordo com a Lei Municipal 406/2015 estavam sujeitas ao Regime Jurídico Estatutário
Municipal. Pugnaram pela reforma da sentença (ID 1294654).

Em suas contrarrazões, a municipalidade defende que as apelantes foram contratadas para exercerem
atividade de forma temporária, de livre nomeação e exoneração. Pugnou pela manutenção da sentença
(ID 1294655).

Instada a se manifestar a d. Procuradoria de Justiça opinou pelo conhecimento e não provimento do


recurso (ID 1449708).

O feito deve ser incluído em pauta de julgamento do Plenário Virtual.

Éo que importa relatar.

VOTO

VOTO

Conheço do recurso, pois preenchidos todos os requisitos de admissibilidade recursal.

Cinge-se o recurso a saber se as apelantes tem direito líquido e certo à reintegração aos seus respectivos
cargos.

Ésabido que a ação mandamental segue o rito especial a exigir prova documental e pré-constituída,
tendente a demonstrar a liquidez e certeza do direito do impetrante, não admitindo dilação probatória.
Assim, só se reconhece como líquido e certo o direito emanado de fato indene de dúvida e posto à mostra
desde logo, mediante documentos juntados à inicial.
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Compulsando os autos, verifico que as apelantes participaram de um processo seletivo simplificado


realizado pela Prefeitura Municipal de Bom Jesus de Tocantins para o provimento do cargo de agente
comunitários de saúde, no entanto, em seus contracheques constam que desempenham a função de
agente de combate de endemias (ID 1294641, p.12). Some-se a isso o fato de que as apelantes
alcançaram classificação fora do número de vagas destinadas para o cargo de agente comunitário de
saúde.

Ademais, as apelantes deixaram de trazer ao caderno processual prova de que foram nomeadas e
tomaram posse no cargo de agente comunitário de saúde e que foram dispensadas arbitrariamente.
Ausentes as nomeações e termos de posse, por exemplo.

Cumpre destacar que a municipalidade trouxe aos autos o edital que disciplinou o processo seletivo
simplificado (ID 1294649) e comprova que as apelantes participaram do certame, disputando uma vaga
para o cargo de agente de saúde, constando nos autos inclusive os locais de realização de prova (ID
1294650, p. 07 e p.08). entretanto, não foram classificadas dentro do número de vagas.

Assim, não há como inferir o direito líquido e certo defendido pelas apelantes. Ao contrário, tudo corrobora
para o fato de que foram contratadas temporariamente e dispensadas, conforme a necessidade e o
interesse público.

Não sendo as apelantes titulares de cargos efetivos e estáveis no serviço público municipal, não há que se
falar em reintegração ao cargo.

Nesse sentido, colaciono precedente desta Corte:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO. TUTELA


ANTECIPADA DEFERIDA NA ORIGEM PARA MANTER OS CONTRATOS TEMPORÁRIOS DAS
AGRAVADAS. CONTRATOS PRORROGADOS INDEVIDAMENTE AO LONGO DOS ANOS.
CONTRATAÇÕES NULAS. NECESSIDADE DE REFORMA DA DECISÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO E PROVIDO. 1. As agravadas, Maria das Dores Nunes de Araújo e Gilmara Simões Araújo
foram contratadas sob vínculo temporário em 06/01/2015 e 07/01/2015 respectivamente, ambas para o
exercício da função de técnica de laboratório, permanecendo nessa condição até março de 2020, o que
evidencia que a contratação foi prorrogada indevidamente, sem a observância da lei e dos preceitos
constitucionais. Essa constatação é suficiente para demonstrar a impossibilidade de reintegração aos
cargos almejados, porque manifestamente inconstitucional, independente das alegações de desvio de
finalidade nos distratos. 2. As disposições da Lei Complementar nº 131 de 16 de abril de 2020, instituídas
para a contratação de temporários consideradas necessárias ao enfrentamento da pandemia do COVID-
19, no sentido de dispensar a realização de processo seletivo, possibilitando a extensão da vigência de
com (3706049, 3706049, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Público, Julgado em 2020-08-31, Publicado em 2020-09-29)

Pelo exposto, irreparável sentença combatida.

Conheço e nego provimento ao apelo.

Belém, de de 2020.

Desembargadora Diracy Nunes Alves

Relatora

Belém, 19/11/2020
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0001521-47.2007.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: INSTITUTO DE


GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: APELANTE Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO Participação: APELADO Nome: LUZIA AMARAL DA SILVA Participação:
ADVOGADO Nome: JEANE NAZARE COELHO DE SOUZA OAB: 007620/PA Participação: AUTORIDADE
Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: PROCURADOR Nome: ANTONIO
EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA OAB: null

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

APELAÇÃO CÍVEL (198) - 0001521-47.2007.8.14.0301

APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA, PARA MINISTERIO


PUBLICO

APELADO: LUZIA AMARAL DA SILVA

RELATOR(A): Desembargadora DIRACY NUNES ALVES

EMENTA

DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PENSÃO POR MORTE. BENEFICIÁRIA.


NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. PARTE BENEFICIÁRIA DA
JUSTIÇA GRATUITA. HONORÁRIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA.

1 – Apelo do IGEPREV para condenar a parte albergada pela gratuidade da justiça em honorários
advocatícios fixados em 20% sobre o valor da causa atualizado. Conhecido e parcialmente provido, posto
que ficará suspensa a exigibilidade dos honorários, a teor do disposto no art. 98, §3º do CPC.

2 – Apelo do Ministério Público aduz que houve violação da ampla defesa e contraditório. Apelo conhecido
e não provido posto que a ora apelada não provou que dependia economicamente do ex-segurado quando
foi lhe dada a oportunidade.

Acórdão

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 2ª Turma de Direito Público


deste Egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em conhecer do apelo do IGEPREV e dar-
lhe parcial provimento, bem como conhecer e negar provimento ao apelo interposto pelo Ministério
Público, nos termos do voto da desembargadora relatora.

Plenário Virtual da Segunda Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

RELATÓRIO

SECRETARIA JUDICIAL ÚNICA.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

COMARCA DA CAPITAL/PA.

APELAÇÕES CÍVEIS N.º 0001521-47.2007.814.0301

APELANTE: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ – IGEPREV.

PROCURADORA AUTÁRQUICA: MILENE CARDOSO FERREIRA OAB/PA 9.943.

APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ.

PROMOTOR DE JUSTIÇA: SILVIO BRABO

APELADA: LUZIA AMARAL DA SILVA

ADVOGADA: JEANE SOUZA OAB/PA 7620

PROCURADOR DE JUSTIÇA: ANTÔNIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA

RELATORA: DESEMBARGADORA DIRACY NUNES ALVES.

RELATÓRIO

Em face da sentença prolatada nos autos da ação ordinária com pedido de tutela antecipada ajuizada por
Luzia Amaral da Silva, que julgou improcedentes os pedidos, o Instituto de Gestão Previdenciária do
Estado do Pará (IGEPREV) e o Ministério Público interpuseram recuso de apelação.

Luzia Amaral da Silva ajuizou ação ordinária em face do IGEPREV pugnando pela concessão de pensão
em razão do falecimento do ex-segurado Luiz Pereira da Silva. Diz que apesar de não mais conviver com
o ex-segurado por ocasião de sua morte e de ele ter tido outra companheira que recebeu a pensão até o
dia do seu falecimento, era com ele legalmente casada e dependia financeiramente da ajuda dele para o
seu sustento e de seus filhos.

Após o trâmite processual, o juízo de piso sentenciou o feito e julgou improcedente o pedido deduzido na
inicial pois entendeu que a requerente – que já não mais convivia com o ex-segurado há quase 30 anos –
não comprovou que dependia economicamente dele, nos termos do artigo 22,1, §2 da Lei 5011/81.

O Instituto de Gestão de Previdenciária do Estado do Pará interpôs apelo pugnando pela reforma da
sentença apenas quanto ao ônus da sucumbência, com arbitramento de honorários advocatícios em favor
dos procuradores autárquicos no percentual de 20% sobre o valor atualizado da causa (ID 1336022).

Regularmente intimada, a apelada não apresentou contrarrazões, conforme certidão aposta no ID


1336022, p. 13.

O órgão ministerial também interpôs recurso de apelação em face da sentença de piso. Discorreu que não
foi dado à ora apelada a oportunidade de produzir provas de que dependia economicamente do de cujus.
Pugnou pela reforma da sentença a fim de se determinar a produção de provas acerca da existência ou
não da dependência econômica (ID 1336023).

O IGEPREV veio aos autos e disse que nada tem a opor ao recurso de apelo interposto pelo Ministério
Público (ID 1336026, p.1).

Regulamente intimada, a apelada não apresentou contrarrazões, conforme cerificado no ID 1336026, p.


03.
177
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Os autos foram digitalizado e vieram à minha relatoria após distribuição por sorteio.

Instado a se manifestar o douto Parquet opinou pelo conhecimento e parcial provimento do apelo
interposto pelo IGEPREV, com a condenação da apelada ao pagamento dos honorários advocatícios no
percentual de 20% sobre o valor atualizado do causa, porém sua exigibilidade ficará suspensa ante o
deferimento da gratuidade da justiça, nos moldes do art. 98, §3º do CPC. Quanto ao apelo interposto pelo
Ministério Público, se manifestou pelo conhecimento e não provimento (ID 1449708).

Éo que importa a relatar.

Inclua-se o feito em pauta do plenário virtual.

VOTO

VOTO

Consoante o decidido pelo Plenário do STJ, na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será
determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Portanto, aplica-se o Código
de Processo Civil de 1973 ao exame da matéria, haja vista a prolação da sentença ser anterior à vigência
da nova lei processual.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, eis que tempestivo e dispensado de preparo, conheço das
apelações e, inexistindo preliminares, passo a análise de mérito.

I – Da apelação interposta pelo IGEPREV:

O apelante pugna pela condenação da apelada ao pagamento de honorários advocatícios no valor de 20%
sobre o valor atualizado da causa.

Entendo que assiste razão ao apelante, posto que o fato da apelada está abrigada pela gratuidade da
justiça não afasta a condenação em honorários advocatícios, conquanto sua exigibilidade ficará suspensa,
a teor do que dispõe o art. 98, §§2º e 3º do CPC. Nesse sentido, colaciono precedente desta Corte:

APELAÇÃO. PROCESSO CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA. COBRANÇA. AUXÍLIO FARDAMENTO.


SENTENÇA IMPROCEDENTE. SUCUMBENTE BENEFICIÁRIO DA GRATUIDADE PROCESSUAL.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. CONDIÇÕES ESPECIAIS DO §3º DO ART. 98 DO CPC.
FIXAÇÃO SOBRE O VALOR DA CAUSA. MOLDES DO ART. 85, §4º, III E §3º, I DO CPC. Apelação
conhecida e provida. Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam, os Excelentíssimos
Desembargadores, integrantes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em conhecer e dar
provimento ao recurso de apelação, para reformar a sentença, condenando a autora ao pagamento de
honorários advocatícios na ordem de 10% sobre o valor da causa, com as reservas legais do instituto da
gratuidade da justiça. Tudo nos termos da fundamentação. 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, na 26ª Sessão do seu Plenário Virtual, no período de 09/09/2019 a 16/09/2019.
Relatora Exma. Sra. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.

(2248875, 2248875, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Público, Julgado em 2019-09-09, Publicado em 2019-09-24).

Dessa forma, conheço e dou parcial provimento ao apelo interposto pelo Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado do Pará (IGEPREV) para impor à ora apelada condenação em honorários
advocatícios de 20% sobre o valor atualizado da causa, ficando suspensa sua exigibilidade nos
moldes do art. 98, §3º do CPC.
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II – Da apelação interposta pelo Ministério Público:

O apelante aduz que não foi oportunizado à apelada provar que dependia economicamente do “de cujus”,
o que viola o princípio da ampla defesa e do contraditório.

Compulsando os autos (especialmente o documento de ID 1336018, p. 68), observo que


administrativamente, quando a apelada pugnou pela pensão e pecúlio do ex-segurado, inicialmente a
pensão foi deferida até que o IGEPREV observou que a companheira do de cujus também pleiteou os
benefícios (sra. Maria da Paz Seabra Magalhães da Silva) na condição de viúva do falecido. Com o fito de
esclarecer os fatos, a apelada recebeu visita de assistente social que relatou que a recorrida estava
separada há mais de 30 anos do ex-segurado e que não comprovou nenhuma relação de dependência
com o ex-esposo. Com isso, o IGEPREV autorizou o pagamento de pecúlio e pensão em favor de Maria
da Paz Seabra Magalhães da Silva, conforme Portaria 028/2004 (ID 1336019, p. 02).

Ademais disso, já na seara judicial, ressalto que na pg. 16 do ID 1336019, após apresentação da
contestação pelo IGEPREV, o juízo de piso oportunizou manifestação da ora recorrida, tendo, inclusive,
sua advogada feito carga dos autos (p. 17 do ID 1336019), conquanto manteve-se inerte, conforme
certificado pela diretora de secretaria (pg. 18 do ID 1336019). Portanto, não há que se falar em afronta ao
contraditório e a ampla defesa.

Por tais razões, em conformidade com a manifestação da douta procuradoria de justiça, conheço e nego
provimento ao apelo interposto pelo Ministério Público.

É o voto.

Desembargadora Diracy Nunes Alves

Relatora

Belém, 19/11/2020

Número do processo: 0012062-29.2016.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO OAB:
4482/MT Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA OAB: 20638/PA Participação:
APELADO Nome: ANDRE LUIZ OLIVEIRA DOS SANTOS

ÀSecretaria para que certifique se o Acórdão ID 3224647 transitou em julgado.

Em caso positivo, determino que os autos permaneçam em secretaria para as providências ulteriores de
direito.

Número do processo: 0805414-52.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: UNIMED DE


BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE OAB: 11270/PA Participação: AGRAVADO Nome: YNIS CRISTINE DE SANTANA
MARTINS LINO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO GUILHERME DOS SANTOS
PASSOS OAB: 19063/PA Participação: PROCURADOR Nome: PAULO GUILHERME DOS SANTOS
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PASSOS OAB: 19063/PA Participação: AGRAVADO Nome: S. L. F. Participação: ADVOGADO Nome:


PAULO GUILHERME DOS SANTOS PASSOS OAB: 19063/PA Participação: PROCURADOR Nome:
PAULO GUILHERME DOS SANTOS PASSOS OAB: 19063/PA

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO Nº 0805414-52.2018.8.14.0000

RECURSO ESPECIAL

RECORRENTES: YNIS CRISTINA DE SANTANA MARTINS E S. L. F.

RECORRIDO: UNIMED BELÉM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO.

DECISÃO

Trata-se de recurso especial (id. 3736511), interposto por Ynis Cristina de Santana Martins e S.
L. F., com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, cuja ementa tem o seguinte teor:

“EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO OBRIGAÇÃO DE FAZER. O MAGISTRADO DEFERIU


O PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DETERMINANDO QUE O PLANO DE SAÚDE CUSTEASSE O
TRATAMENTO EM CLÍNICA ESPECIALIZADA. PENA DE MULTA DIÁRIA DE R$1.000,00 (HUM MIL
REAIS). DECISÃO INCORRETA. PRESENTE A PROBABILIDADE DE PROVIMENTO DO RECURSO.
NÃO HOUVE A NEGATIVA DO PLANO DE SAÚDE QUE POSSUI CLÍNICAS CREDENCIADAS.
PRESENTE O RISCO DE DANO GRAVE, DE DIFÍCIL OU ÍMPOSSIVEL REPARAÇÃO. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.”

Sustentou a parte recorrente, em síntese, violação do disposto nos arts. 18, 20, 21, 23 e 24 da Lei
13.146/2015, uma vez que a lei de inclusão da pessoa com deficiência assegura acesso amplo ao direito à
saúde, envolvendo o seu diagnóstico, intervenção precoce, inclusive por equipe multidisciplinar, bem como
serviços de habilitação e reabilitação, de modo que é devido o custeio de tratamento em clínica
especializada em autismo.

Apresentaram-se contrarrazões (id. 3905339).

Éo relatório. Decido.

O recurso interposto está em desconformidade com o enunciado 735 da Súmula do Supremo


Tribunal Federal (“não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar”), haja vista
que decisão provisória, em regra, não dá espaço à via eleita.

Sendo assim, não admito o recurso especial.

Publique-se. Intimem-se.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro

Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará


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Número do processo: 0810881-41.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: VALDECIR


MANOEL AFFONSO PALHARES Participação: ADVOGADO Nome: FRANCINETE DO SOCORRO
SANTOS BASTOS DE MIRANDA OAB: 9605 Participação: AGRAVADO Nome: INFINITY CORPORATE
CENTER EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIO SPE LTDA Participação: PROCURADOR Nome: THEO
SALES REDIG OAB: 14810/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0810881-41.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: VALDECIR MANOEL AFFONSO PALHARES
Nome: VALDECIR MANOEL AFFONSO PALHARES
Endereço: Avenida Conselheiro Furtado, 2391, - de 1534/1535 a 2032/2033, Cremação, BELéM - PA -
CEP: 66040-100
Advogado: FRANCINETE DO SOCORRO SANTOS BASTOS DE MIRANDA OAB: 9605-A Endereço:
desconhecido
AGRAVADO: INFINITY CORPORATE CENTER EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIO SPE LTDA
PROCURADOR: THEO SALES REDIG
Nome: INFINITY CORPORATE CENTER EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIO SPE LTDA
Endereço: Rua dos Caripunas, 1400, - de 1296/1297 a 1614/1615, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66033-
337
Nome: THEO SALES REDIG
Endereço: Av Senador Lemos, 435, salas 1605 1607, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-200
DESPACHO

Trata-se de agravo de instrumento com pedido de tutela antecipada interposto por VALDECIR MANOEL
AFFONSO PALHARES, contra decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
de Belém/PA que, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA DE DEVOLUÇÃO DE PARCELAS PAGAS, COM
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA “INAUDITA ALTER PARS” C/C DECLARATÓRIA DE
NULIDADE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E DANOS MORAIS (Processo nº 0861325-
19.2018.8.14.0301), movida em face de INFINITY CORPORATE CENTER EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS SPE LTDA, ora agravada, que suspendeu o processo por 01 (um) ano, nos termos do art.
921, III, §1º do CPC.

Analisando os autos, constata-se que a parte agravante deixou de comprovar o recolhimento do preparo
do recurso, não atendendo às providências do art. 1.017, § 1º, do CPC. Ressalta-se, ainda, que não há
pedido de justiça gratuita na peça recursal.

Com efeito, a regular comprovação do preparo recursal é composto pelo relatório de contas do processo, o
boleto bancário e seu comprovante de pagamento. Portanto, deveria ter o recorrente juntado esses
documentos para fins de comprovação do preparo, os quais são seu ônus, nos termos art. 9º, § 1º e art.
10, ambos da Lei Estadual nº 8.328 de 2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.

Nesse sentido, INTIME-SE a apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias efetue o pagamento em
dobro do preparo deste Recurso, em observância ao art. 9º, § 1º e art. 10, ambos da Lei Estadual nº
8.328 de 2015, c/c o art. 1.007, §4º e o art. 932, parágrafo único, ambos do CPC, sob pena de deserção.

Após, retornem conclusos.

Belém(PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR


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Desembargador Relator

Número do processo: 0810791-33.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO ITAUCARD


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871/PA
Participação: AGRAVADO Nome: ROSE MARCIA DAS NEVES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0810791-33.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: BANCO ITAUCARD S.A.
Nome: BANCO ITAUCARD S.A.
Endereço: Alameda Pedro Calil, 43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105
Advogado: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: PA24871-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: ROSE MARCIA DAS NEVES
Nome: ROSE MARCIA DAS NEVES
Endereço: desconhecido
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO LIMINAR DE EFEITO SUSPENSIVO interposto


por BANCO ITAUCARD S/A, contra decisão proferida pelo Juízo da 15ª Vara Cível e Empresarial de
Belém/PA, nos autos da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO (processo eletrônico nº 0854208-
06.2020.8.14.0301), ajuizada pelo agravante em face de ROSE MARCIA DAS NEVES, ora agravada, que
determinou a intimação da parte autora para emendar a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, para juntar
aos autos notificação apta a constituir a devedora em mora ou o protesto do título, sob pena de
indeferimento da inicial e extinção do feito sem resolução do mérito.

Em suas razões recursais, a parte agravante alega que tomou as providências e cumpriu os requisitos
exigidos para ajuizamento da ação.

Defende que enviou notificação extrajudicial para o endereço constante no contrato, indicado pela
agravada no momento da celebração do contrato, e acompanhada de aviso de recebimento.

Sustenta que a entrega da notificação restou inviável visto o motivo “ausente”, assim a ausência de
constituição em mora não foi por sua culpa, uma vez que a notificação foi enviada para o endereço
informado no contrato.

Aduz que se a parte agravada informou endereço onde não poderia ser encontrada, deve suportar os
encargos decorrentes do ato.

Requer a concessão de tutela antecipada para deferir a busca e apreensão do bem, uma vez que
preenchidos os requisitos de sua concessão; e no mérito, o integral provimento do recurso reformar a
decisão agravada.

Éo breve relatório.

DECIDO.
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O recurso comporta julgamento imediato, na forma do art. 932, III do CPC, eis que é manifestamente
inadmissível face o não preenchimento do requisito de admissibilidade recursal do seu cabimento.

Cediço é que a todo recurso existem algumas condições de admissibilidade que necessitam estarem
presentes para que o juízo ad quem possa proferir o julgamento do mérito no recurso.

Esses requisitos de admissibilidade classificam-se em dois grupos: a) requisitos intrínsecos (concernentes


à própria existência do poder de recorrer): cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato
impeditivo ou extintivo do poder de recorrer; b) requisitos extrínsecos (relativos ao modo de exercício do
direito de recorrer): preparo, tempestividade e regularidade formal.

No presente caso, merece destaque a análise do cabimento, no qual, em juízo de admissibilidade, é


verificado se foi interposto o recurso adequado contra a decisão recorrível. Assim, em suma, o cabimento
desdobra-se em dois elementos, quais sejam a previsão legal do recurso e sua adequação.

De acordo com o art. 1.015 do CPC, para o ato judicial ser objeto de agravo, ele precisa ser,
obrigatoriamente, uma decisão interlocutória, ex vi:

Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: (grifo
nosso).

Não se pode olvidar que o agravo é o recurso cabível para impugnar decisão interlocutória, que é o
pronunciamento do juiz que soluciona questão incidente, no curso do processo, sem pôr termo a ele.

No caso em tela, não se vislumbra decisão interlocutória, porquanto se trata de despacho facultando ao
agravante emendar à inicial, não havendo o cunho decisório que reveste as decisões interlocutórias e que
poderia ensejar a recorribilidade por meio de agravo.

Com efeito, a súmula nº 72 do STJ firma entendimento jurisprudencial que a prévia constituição em mora
do devedor é requisito essencial à propositura da Ação de Busca e Apreensão.

No caso, consta no AR que a devedora estava "ausente", o que não significa haver se mudado.Não há
registro de outra tentativa de entrega da notificação. Logo, não vejo teratologia no pronunciamento judicial
ora combatido.

A determinação de emenda à inicial não causa gravame à parte, é, portanto, despacho e por sua natureza
irrecorrível a teor do que disciplina o art. 1.001 do CPC.

Certo é, portanto, que o despacho não gerou prejuízo algum à parte e teve o objetivo de determinar ao
agravante que colacione aos autos notificação apta a constituir o devedor em mora ou o protesto do título
que o juízo a quo entende necessário ao regular processamento da ação.

Assim sendo, a manifestação do juízo a quo configura despacho, irrecorrível, nos termos do art. 1.001 do
CPC.

Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente Agravo de Instrumento, com fulcro no art. 932, III e
parágrafo único do CPC, por ser manifestamente inadmissível, a teor do disposto nos arts. 1.001 c/c art.
1.015 do CPC, uma vez que não preenchido um dos seus requisitos de admissibilidade, qual seja, o
cabimento.

Serve a presente decisão como MANDADO/OFÍCIO.


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Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém-PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador - Relator

Número do processo: 0757777-46.2016.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARCIO ROGERIO


CUNHA VINAGRE Participação: ADVOGADO Nome: SANDRA SUELY MACHADO DA LUZ CARVALHO
OAB: 24 Participação: APELANTE Nome: DULCINEA RODRIGUES FARIAS Participação: ADVOGADO
Nome: ANA PAULA LIMA DE OLIVEIRA OAB: 12296/PA Participação: APELANTE Nome: ADALBERY
RODRIGUES CASTRO Participação: APELADO Nome: CKOM ENGENHARIA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: KADJA LEMOS SILVA OAB: 18810/PA

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO Nº 0757777-46.2016.8.14.0301

RECURSO ESPECIAL

RECORRENTE: DULCINÉA RODRIGUES FARIAS.

RECORRIDA: CKOM ENGENHARIA LTDA.

DESPACHO

Intime-se a parte recorrida para, caso queira, oferecer contrarrazões ao agravo em recurso especial (id.
3821493), no prazo legal (art. 1.042, §3º, do Código de Processo Civil).

Publique-se. Intimem-se.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro

Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0576651-63.2016.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: PDG REALTY S/A


EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS NUNES CHAMA
OAB: 16956/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA Participação:
APELANTE Nome: ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: LUCAS NUNES CHAMA OAB: 16956/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO
RIVELLI OAB: 21074/PA Participação: APELANTE Nome: AMANHA INCORPORADORA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS NUNES CHAMA OAB: 16956/PA Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA Participação: APELADO Nome: CARLA PATRICIA DANTAS
ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: KERMESON CONCEICAO DE LIMA OAB: 20572/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ROGERIO MENDONCA ARRAES OAB: 729 Participação:
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APELADO Nome: RUBENS FERNANDES ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: KERMESON


CONCEICAO DE LIMA OAB: 20572/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ROGERIO
MENDONCA ARRAES OAB: 729

PJE Nº 0576651-63.2016.814.0301

RECURSO ESPECIAL

RECORRENTES: PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES, ASACORP


EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA, AMANHA INCORPORADORA LTDA

RECORRIDOS: CARLA PATRICIA DANTAS ROCHA E OUTRO

DECISÃO

Trata-se de recurso especial (ID 3729781) interposto por PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPACOES, ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA, AMANHA
INCORPORADORA LTDA, com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal,
contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, cuja ementa tem o seguinte teor:

“EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS E MATERIAIS. ATRASO NA ENTREGA


DE BEM MÓVEL ADQUIRIDO NA PLANTA. PRELIMINAR DE SUSPENSÃO E/OU EXTINÇÃO DA AÇÃO
FRENTE A HOMOLOGAÇÃO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA CONSTRUTORA. NÃO ACATADA.
IPRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA CONSTRUTORA PARA RESPONDER POR
COBRANÇA DECORRENTE DA CAIXA ECONÔMICA FEDERA (TAXA DE EVOLUÇAO DE OBRA) E
QUE SERIA DE COMPETENCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PROCESSAR E JULGAR A DEMANDA.
PRELIMINAR NÃO ACATADA. NO MÉRITO. TRATA SOBRE A TAXA DE EVOLUÇÃO DE OBRA.
INDEVIDA. LUCROS CESSANTES. PRESUMIDO. DEVIDO. DANOS MORAIS. INCABÍVEL. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. I - Buscam os recorrentes pela reforma da sentença que os condenou ao
pagamento de lucros cessantes em favor do recorrido na importância de R$ 702,00 (setecentos e dois
reais) desde dezembro de 2015 até a data de entrega do imóvel, assim como declarou indevida a
cobrança da taxa de evolução de obra do consumidor, determinando a sua suspensão e restituição e
ainda condenou as rés ao pagamento de danos morais na importância de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). II
– PRELIMINAR - SUSPENSÃO E/OU EXTINÇÃO DA AÇÃO FRENTE A HOMOLOGAÇÃO DA
RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA CONSTRUTORA - o crédito em questão ainda é ilíquido, portanto, não
pode acarretar atos expropriatórios, por isso não se enquadra da hipótese de extinção legal e nem mesmo
de suspensão, devendo prosseguir o trâmite, nos termos do art. 6º, §1° da Lei de Falências. PRELIMINAR
REJEITADA III – PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA E DE INCOMPETENCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL – incabível considerar a alegação do recorrente de que a taxa de evolução de obra decorre da
Caixa Econômica Federal por isso seria ilegítimo para restituí-la ao consumidor, assim como não há que
se falar em incompetência da justiça estadual, pois “a taxa de evolução de obra, de acordo com a
jurisprudência pátria, passa a ser devida pela construtora em decorrência do atraso injustificado na
entrega da unidade habitacional”, a qual foi decorrente da atuação da construtora. PRELIMINARES
REJEITADAS. IV - Os lucros cessantes decorrem do atraso na entrega do bem imóvel por parte da
construtora, o que representa uma lesão ao consumidor, pois inviabiliza a utilização do bem por parte do
adquirente da forma que lhe aprouver, sendo, por isso, considerado presumido o dano, entendimento que
guarda consonância com o Recurso Repetitivo - Resp. n. 1.729.593, devendo, portanto, ser mantido, uma
vez que não fora fixado em valor exorbitante. V- Verifica-se nos autos que não há comprovação de danos
na personalidade da autora, mas só aquele decorrente do atraso da entrega do imóvel, que está adstrito
ao descumprimento contratual por parte da construtora, o que por si só não dá causa a indenização por
danos morais. Precedente STJ. VI – Recurso conhecido e parcialmente provido, apenas para afastar os
danos morais.
Sustentou a parte recorrente, em síntese, violação ao art. 489, §1º, do Código de Processo Civil, uma vez
que não poderia ser condenada à restituição das parcelas pagas, pois “quem cobra este valor é a
Instituição Financeira, que lhe concedeu financiamento imobiliário, não tendo a Recorrente nenhuma
gerência sobre tais valores” (ID 3729781 - Pág. 6).
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Não foram apresentadas contrarrazões (ID 3891408).

Éo relato do necessário. Decido.

O recurso especial está em desconformidade com o enunciado 83 da Súmula do Superior Tribunal de


Justiça (“não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou
no mesmo sentido da decisão recorrida”), haja vista que decisão contrária ao interesse da parte não se
confunde com ausência de fundamentação ou negativa de prestação jurisdicional (REsp 801.101/MG,
REsp 1.672.822/SC, REsp 1.669.867/SC), o que não ocorreu no caso, dado que a matéria controversa foi
satisfatoriamente examinada (ID 3217137 - Pág. 2 ).

Sendo assim, nego seguimento ao recurso especial.

Publique-se. Intimem-se.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0806666-22.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CIT


CONSTRUTORA E INCORPORADORA TECNICA LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS OAB: 14965/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA
LAURA BARBOSA NUNES OAB: 29613/PA Participação: AGRAVADO Nome: ROSILETE SANTIAGO DE
SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0806666-22.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: CIT CONSTRUTORA E INCORPORADORA TECNICA LTDA - ME
Nome: CIT CONSTRUTORA E INCORPORADORA TECNICA LTDA - ME
Endereço: Avenida Almirante Barroso, - de 1151/1152 a 1481/1482, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-032
Advogado: ANA LAURA BARBOSA NUNES OAB: PA29613-A Endereço: desconhecido Advogado:
JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS OAB: PA14965-A Endereço: Rua Boaventura da Silva, - de
415/416 a 1147/1148, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-090
AGRAVADO: ROSILETE SANTIAGO DE SOUZA
Nome: ROSILETE SANTIAGO DE SOUZA
Endereço: Vila Carlinhos, 21, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-070
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo (Num. 3284495-Pág.1/5) interposto
por CIT CONSTRUTORA E INCORPORADORA TÉCNICA LTDA – ME contra decisão proferida pelo
Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém-PA, nos autos do AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA (processo eletrônico nº 0834311-89.2020.814.0301), ajuizado
pela agravada, ROSILETE SANTIAGO DE SOUZA, que deferiu a tutela antecipada de urgência para
compelir à agravante a apresentar em Juízo ou devolver a agravada a guia de declaração de óbito do
genitor da agravada.
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A parte agravante requereu a concessão de efeito suspensivo e no mérito a reforma da decisão do juízo a
quo (Num. 17631016-Pág.1/2) que compeliu a agravante a devolver a guia de declaração de óbito do
genitor da agravada ou apresentá-la em Juízo.

Inicialmente, determinei a intimação da parte agravante para que, no prazo de 5 (cinco) dias apresente
documentos que comprovem sua hipossuficiência, nos termos do art. 99, § 2º c/c art. 932, Parágrafo único
do CPC, sob pena de indeferimento da gratuidade recursal pleiteada, ou realizasse o pagamento das
custas recursais, se assim quisesse.

A parte agravante manifestou-se, juntando aos autos comprovante de pagamento (Num. 3391628-pág.1) e
relatório de conta do processo (Num. 3392051-pág.1), documentos que não atendem integralmente às
providências do art. 1.007 do CPC e art. 9º, § 1º e art. 10, ambos da Lei Estadual nº 8.328 de 2015, que
dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do
Estado do Pará, na medida em que não colacionou o boleto bancário, razão pela qual determinei nova
intimação para que no prazo de 5 (cinco) dias efetuasse o pagamento em dobro do preparo, sob pena de
deserção. (Num. 3394819-pág.1/2).

A parte agravante peticionou juntando o boleto bancário (Num. 3401532-pág.1), bem como requereu
reconsideração (Num. 3401759-pág.1) e opôs embargos de declaração ao despacho de ID Num.
3394819-pág.1/2 (Num. 3441170-pág.1/4).

Éo breve relatório

DECIDO.

Consigno, primeiramente, que em despacho de ID Num. 3394819-pág.1/2 determinei que a parte


agravante efetuasse o pagamento em dobro das custas recursais, do qual a recorrente apresentou pedido
de reconsideração (Num. 3401759-pág.1), em 28/07/2020.

Ressalto que não existe previsão no Código de Processo Civil, de pedido de reconsideração, como meio
de impugnar o despacho ID Num. 3394819-pág.1/2. Diante disso, não conheço do pedido de
reconsideração.

A parte agravante opôs embargos de declaração contra despacho que determinou o recolhimento do
preparo em dobro, alegando haver contradição nos prazos estipulados para pagamento das custas
processuais.

O decisum não resolveu questão incidente, restando caracterizado como despacho de mero expediente,
que é irrecorrível, conforme disposição do art. 1.001 do CPC:

"Art. 1.001. Dos despachos não cabe recurso."

A clareza da determinação contida no Código de Processo Civil dispensa argumentações e, portanto,


totalmente descabida a pretensão do embargante em apontar contradição em despacho de mero
expediente exarado no processo que apenas determinou regularização necessária ao prosseguimento do
recurso de agravo.

Nesse sentido os julgados:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. AÇÃO DE MANUTENÇÃO


DE POSSE. APELAÇÃO QUE VERSA EXCLUSIVAMENTE SOBRE VALOR DE HONORÁRIOS DE
SUCUMBÊNCIA. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DO PREPARO. PEDIDO DE AJG PELO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCURADOR. DISPOSITIVO DE LEI NÃO SUSCITADO EM APELAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE


OMISSÃO NO DESPACHO. ART. 1.022, II, DO CPC/15. Na hipótese vertida, cuida-se de despacho de
mero expediente que intimou o procurador da parte para que recolhesse as custas processuais, em
razão do recurso de apelação interposto versar exclusivamente sobre valor de honorários de
sucumbência. No caso, com relação à legislação invocada pela parte em sede de embargos de
declaração (Lei Estadual nº 15.232/18), nos termos do art. 1.022, II, do CPC/15, não há se falar em
omissão, uma vez que sequer foi suscitada a sua aplicação na petição de apelação. Omissão não
configurada. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DESACOLHIDOS. DECISÃO MONOCRÁTICA.(Embargos
de Declaração Cível, Nº 70082506767, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Glênio
José Wasserstein Hekman, Julgado em: 29-08-2019)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DETERMINAÇÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTOS PARA


APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE GRATUIDADE JUDICIÁRIA A PESSOA FÍSICA. DESPACHO DE MERO
EXPEDIENTE. PRONUNCIAMENTO JUDICIAL IRRECORRÍVEL. O provimento judicial que
determinou que a pessoa física acostasse documentos para análise do pedido de gratuidade
judiciária não resolveu questão incidente, tratando tão somente de um aspecto não decisório
suscitado no transcorrer do processo, caracterizando-se, pois, como despacho de mero
expediente, que é irrecorrível (art. 1.001 do CPC). Embargos declaratórios não conhecidos.(Embargos
de Declaração Cível, Nº 70083024323, Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Voltaire de Lima Moraes, Julgado em: 23-10-2019)

Ante o exposto, não conheço dos embargos de declaração opostos, nos termos do art. 932, inciso III do
CPC, por ser incabível.

Com efeito, o agravante não cumpriu a determinação do despacho de ID Num. 3394819-pág.1/2, deixando
de efetuar o pagamento em dobro das custas recursais, razão pela qual impõe-se, neste momento, a
cominação da pena de deserção, prevista no art. 1.007, §4º, parte final do CPC, ensejando o não
conhecimento do agravo de instrumento, conforme dispõe o art. 932, II do CPC.

Por fim, caso não houvesse ocorrido a deserção, forçoso seria reconhecer a perda superveniente do
objeto, pois em consulta ao Sistema PJe, verifica-se que foi proferida sentença no processo principal nº
0834311-89.2020.8.14.0301, (autos principais, Num. 19733404-pág.1/4), declarando a extinção do feito
sem resolução do mérito com fulcro no art. 487, inciso I do CPC.

Assim, diante da sentença de mérito prolatada pelo Juízo ‘a quo’, resta prejudicado o exame da decisão
recorrida, em razão da perda superveniente do interesse recursal e, consequentemente, do objeto do
presente agravo, em consonância com a jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça:

(...) A superveniência da sentença proferida no feito principal enseja a perda de objeto de recursos
anteriores que versem sobre questões resolvidas por decisão interlocutória combatida via agravo de
instrumento (AgRg no REsp 1.485.765/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Terceira
Turma, DJe 29/10/2015). 5. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1537636/SP, Rel. Ministro
MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/06/2016, DJe 29/06/2016).

Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do pedido de reconsideração e dos embargos de declaração, por não
serem cabíveis com fulcro no art. 932, III, do CPC.

Por fim, NÃO CONHEÇO do presente agravo instrumento, com fulcro no art. 932, III, do CPC, por ser
deserto e se encontrar prejudicado, em face da perda superveniente de seu objeto.

Serve a presente decisão como MANDADO/OFÍCIO.

Após o trânsito em julgado, certifique-se, associando-se aos autos principais. Dê-se baixa na distribuição
deste relator.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém (PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator

Número do processo: 0810070-81.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: RESLLEY RYCK


JESUS DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA
Participação: AGRAVADO Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0810070-81.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: RESLLEY RYCK JESUS DE SOUSA
Nome: RESLLEY RYCK JESUS DE SOUSA
Endereço: Passagem Sururina, 75, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66075-440
Advogado: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: PA23473-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Endereço: Rua Volkswagen, 291, Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-020
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por RESLLEY RYCK
JESUS DE SOUSA, contra decisão proferida pelo Juízo da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém-PA,
nos autos da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO (Processo Eletrônico nº 0846397-92.2020.814.0301),
ajuizada pelo BANCO VOLKSWAGEN S/A, ora agravado, que deferiu liminarmente a medida de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial

Analisando os autos, verifico que proferi despacho (Num. 3936257-pág.1/2) para que a parte agravante,
no prazo de 5 (cinco) dias, com fulcro no art. 932, parágrafo único do CPC, apresentasse documentos que
comprovassem sua hipossuficiência, sob pena de indeferimento da gratuidade recursal; bem como
apresentasse certidão emitida pela Secretaria do Juízo a quo, atestando que a via original do contrato não
fora depositada na respectiva Secretaria, nos termos do art. 1017, III do CPC, sob pena de não
conhecimento do recurso de agravo de instrumento.

Os autos retornaram conclusos com certidão da UPJ informando que a parte agravante, apesar de
devidamente intimada, deixou transcorrer o prazo sem se manifestar acerca das determinações (Num.
3996668-Pág.1).

Éo necessário.

DECIDO.

Em cumprimento ao disposto no §2º do art. 99 do CPC, diante da presença nos autos de elementos que
evidenciavam a ausência dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade da justiça, foi
oportunizado a agravante a comprovação de sua hipossuficiência.
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Entretanto, os autos retornaram conclusos com certidão de Num. 3996668-Pág.1 informando que a parte
agravante deixou transcorrer o prazo sem manifestação.

Assim, INDEFIRO a gratuidade da justiça pleiteada.

Pois bem.

O recurso comporta julgamento imediato, na forma do art. 932, III do CPC/2015, eis que inadmissível.

Sabe-se que a todo recurso existem condições de admissibilidade que necessitam estar presentes para
que o Juízo ad quem possa proferir o julgamento de mérito no recurso, as quais se classificam em dois
grupos: a) requisitos intrínsecos (concernentes à própria existência do poder de recorrer): cabimento,
legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer; b) requisitos
extrínsecos (relativos ao modo de exercício do direito de recorrer): preparo, tempestividade e regularidade
formal.

Diante disso, constitui-se encargo da agravante a adequada formação do agravo com todas as peças
obrigatórias (art. 1.017, I do CPC) e facultativas, mas essenciais para possibilitar a decisão do mérito (art.
1.017, III do CPC).

Verifica-se que, apesar de devidamente intimada, a determinação no despacho de Num. 3936257-pág.1/2


não foi cumprida, uma vez que o agravante não juntou a certidão emitida pela Secretaria do Juízo a quo,
atestando que a via original do contrato não fora depositada na respectiva secretaria.

Importa destacar que, apesar de não se tratar de um documento obrigatório e sim facultativo, nos termos
do art. 1.017, I e III do CPC, trata-se de documento que se configurava como essencial ao deslinde do
feito, eis que sua ausência impossibilita, este Julgador, de verificar a efetiva ausência de apresentação da
via original do contrato na referida Secretaria.

Logo, a parte agravante não saneou integralmente os vícios apontados no despacho de Num. 3936257-
pág.1/2, o que enseja a impossibilidade de exame do presente recurso.

Nesse sentido, cito o seguinte entendimento jurisprudencial:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - PRELIMINAR - NÃO CONHECIMENTO - AUSÊNCIA DE


PEÇAS FACULTATIVAS ESSENCIAIS AO DESLINDE DA CONTROVÉRSIA - INTIMAÇÃO - INÉRCIA -
IRREGULARIDADE FORMAL - PRELIMINAR ACOLHIDA. Compete ao agravante zelar pela correta
formação do instrumento de agravo, juntando aos autos as peças obrigatórias e necessárias ao deslinde
da controvérsia, consoante disposto no art. 1.017, do Código de Processo Civil. A inércia da parte
agravante frente a sua intimação para juntar aos autos as peças entendidas pelo Julgador como
essenciais para o entendimento da controvérsia dos autos, implica no não conhecimento do
recurso. Preliminar acolhida. Recurso não conhecido. (TJ-MG - AI: 10024069869394004 MG, Relator:
Amorim Siqueira, Data de Julgamento: 31/05/0020, Data de Publicação: 05/06/2020). Grifo nosso.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA.


FALTA DE PEÇAS FACULTATIVAS. REQUISITO EXTRÍNSECO DE ADMISSIBILIDADE. NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO. I. É ônus do agravante formar o instrumento com cópias
facultativas necessárias à compreensão da controvérsia pelo juízo ad quem, nos termos dos
artigos 1.017, III, do Código de Processo Civil. II. No caso em tela, diante do vício constatado, qual seja
a ausência de documentos que comprovassem a alegada hipossuficiência econômico-financeira, e
tratando-se de recurso que visa justamente à reforma da decisão que indeferiu a gratuidade da justiça
perquirida pela recorrente, foi oportunizada a complementação do instrumento, nos termos do § 3º do
aludido dispositivo legal. III. No entanto, tendo a parte agravante deixado transcorrer in albis o prazo para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

juntada de documentos, impõe-se o não conhecimento do recurso, forte no art. 932, inciso III e § único, do
CPC. Agravo de instrumento não conhecido, em decisão monocrática. (Agravo de Instrumento, Nº
70082002668, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dilso Domingos Pereira,
Julgado em: 26-08-2019). (TJ-RS - AI: 70082002668 RS, Relator: Dilso Domingos Pereira, Data de
Julgamento: 26/08/2019, Vigésima Câmara Cível, Data de Publicação: 28/08/2019). Grifo nosso.

Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente agravo de instrumento, com fulcro no art. 932, III do CPC,
por ser o recurso inadmissível.

Ante ao indeferimento da gratuidade da justiça pleiteada, DETERMINO a intimação da parte


agravante para proceder o recolhimento das custas recursais, no prazo de 5 (cinco) dias, na forma
do art. 99, §7º do CPC, sob pena de inscrição na dívida ativa.

ÀSecretaria da UPJ para as providências.

Após o trânsito em julgado desta decisão, dê-se baixa na distribuição e remeta-se aos autos principais.

Belém-PA, data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior

Desembargador - Relator

Número do processo: 0803105-58.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: HIROSHI YAMADA


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 4279 Participação:
ADVOGADO Nome: LAURENO LINS DE CARVALHO JUNIOR OAB: 24174/PA Participação:
AGRAVANTE Nome: NEUZA MARIA MICHIKO YAMADA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO
ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 4279 Participação: ADVOGADO Nome: LAURENO LINS DE
CARVALHO JUNIOR OAB: 24174/PA Participação: AGRAVADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E
INDUSTRIA Participação: PROCURADOR Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO OAB:
3312/PA Participação: PROCURADOR Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA
Participação: AGRAVADO Nome: CCCS CADASTRO, CREDITO, COBRANCA E SERVICOS LTDA
Participação: PROCURADOR Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA
Participação: PROCURADOR Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação:
AGRAVADO Nome: TAGIDE VEICULOS S/A Participação: PROCURADOR Nome: CLOVIS CUNHA DA
GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: PROCURADOR Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA
MALCHER OAB: 18941/PA Participação: AGRAVADO Nome: TAGIDE MOTOCICLETAS LTDA
Participação: PROCURADOR Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA
Participação: PROCURADOR Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação:
AGRAVADO Nome: YAMADA ADMINISTRACAO DE IMOVEIS,MARCAS E PATENTES S/A Participação:
PROCURADOR Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação:
PROCURADOR Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA

AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Nº 0803105-58.2018.8.14.0000

AGRAVANTE: HIROSHI YAMADA, NEUZA MARIA MICHIKO YAMADA


Advogado(s) do reclamante: ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR, LAURENO LINS DE
CARVALHO JUNIOR
AGRAVADO: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA, CCCS CADASTRO, CREDITO, COBRANCA
E SERVICOS LTDA, TAGIDE VEICULOS S/A, TAGIDE MOTOCICLETAS LTDA, YAMADA
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ADMINISTRACAO DE IMOVEIS,MARCAS E PATENTES S/A


PROCURADOR: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO, RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER
RELATORA: Desa. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DESPACHO

Vistos os autos.

Compulsando os autos, verifica-se que a parte recorrente, quando da interposição do presente recurso de
agravo interno, acostou o boleto e o comprovante de pagamento referente ao preparo, entretanto, não
juntou o relatório de contas do processo, emitido pela Unidade de Arrecadação Judiciária – UNAJ.

Como cediço, este Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por meio da UNAJ, com fundamento no
que determina o Provimento n.º 5/2002, de 11 de setembro de 2002, da Corregedoria Geral de Justiça
deste Tribunal, em seus artigos 4º, inciso I, 5º e 6º, coloca à disposição dos interessados um
demonstrativo referente ao pagamento do recurso, identificando, de maneira clara, o número do processo
e a classe.

Destarte, o demonstrativo acima referenciado é documento essencial para fins de comprovação do


preparo, tendo em vista que além de identificar os valores a serem pagos, informa o número do processo e
do boleto bancário que se vinculam ao cálculo realizado, devendo ser obrigatoriamente juntado aos
autos.

Épacífico entendimento deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará no sentido de que a ausência
do mencionado relatório de contas importa na deserção do recurso, conforme é possível citar,
exemplificativamente, o aresto abaixo:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL CONVERTIDO EM AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO CÍVEL.


DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO ANTE A AUSÊNCIA DE PREPARO.
COMPROVANTE DO PREPARO RECURSAL DESACOMPANHADO DA CONTA DE PROCESSO.
IMPOSSIBILIDADE DE JUNTADA POSTERIOR. DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Deve o recorrente, no momento da interposição do recurso,
comprovar o preparo recursal, sob pena de deserção, consoante inteligência do art. 511 CPC/73 c/c
artigos 4º a 6º do Provimento nº 005/2002 da C.G.J./TJPA 2. O regular recolhimento do preparo
somente se prova mediante a integralidade da documentação, o que inclui o relatório da conta do
processo, emitido pela Unidade de Arrecadação Judicial - UNAJ, sem o qual não há como aferir se
os valores informados e pagos mantêm relação com a apelação interposta. 3. O relatório da conta
do processo é documento indispensável para demonstrar os valores das custas judiciais a serem
pagas, além de identificar o número do processo e o boleto bancário gerado. 4. Agravo interno
conhecido e improvido. 5. À unanimidade. (2016.05141272-20, 169.758, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE
TAVEIRA, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-12-19, Publicado em 2017-01-
10) (Destaquei)

Corrobora, nesse sentido, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM


RECURSO ESPECIAL. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC DE 1973. PREPARO. GUIAS
DE RECOLHIMENTO. PREENCHIMENTO INCORRETO. DESERÇÃO CONFIGURADA. 1. Incorreto o
preenchimento do código da guia de recolhimento do preparo do recurso especial que indica o TRF 3ª
Região como unidade favorecida, estando caracterizada a deserção recursal. 2. A jurisprudência do STJ
é pacífica no sentido de que a comprovação do pagamento do preparo deve ocorrer com a
interposição do recurso e na forma da legislação em vigor naquele momento, sendo o correto
preenchimento da guia de recolhimento de responsabilidade da parte recorrente, sob pena de se
configurar a deserção. Precedentes. 3. Agravo interno não provido. (AgInt nos EDcl no AREsp
766.732/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/10/2019, DJe
09/10/2019)
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Sucede que o Código de Processo Civil de 2015, aplicável na espécie, já que a decisão agravada foi
publicada após sua entrada em vigor, trouxe inovação processual, possibilitando a intimação do advogado
para suprir a falta referente a comprovação do recolhimento do preparo, nos termos do artigo 1.007, §§ 2º
e 4º do diploma processual vigente.

Outrossim, considerando que a parte recorrente não realizou a devida comprovação do preparo no ato de
interposição do recurso, torna-se imprescindível o recolhimento em dobro, conforme determina o artigo
1.007, § 2º do Código de Processo Civil[1].

Desse modo, intime-se a parte Recorrente, a fim de, no prazo legal, acoste o relatório de contas
capaz de completar a documentação necessária para comprovar o preparo do recurso, bem como
comprovar o recolhimento do referido preparo em dobro, sob pena de deserção.

Após, retornem-me os autos conclusos.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Desa. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora

[1] Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação
pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. (...) § 2º
A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se
o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
(Destaquei)

Número do processo: 0805767-08.2018.8.14.0028 Participação: APELANTE Nome: PORTOSEG S/A -


CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: ROSANGELA DA
ROSA CORREA OAB: 18629/PA Participação: APELADO Nome: FAIRUZ HAMDEN COELHO
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA ROGERIA CARVALHO OLIVEIRA OAB: 20490/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198): 0805767-08.2018.8.14.0028
APELANTE: PORTOSEG S/A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Nome: PORTOSEG S/A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Endereço: Rua Tagipuru, 906, Barra Funda, SãO PAULO - SP - CEP: 01156-000
Advogado: ROSANGELA DA ROSA CORREA OAB: PA18629-A Endereço: desconhecido
APELADO: FAIRUZ HAMDEN COELHO
Nome: FAIRUZ HAMDEN COELHO
Endereço: Rua Araguaia, 823, - até 686/687, Novo Horizonte, MARABá - PA - CEP: 68503-670
Advogado: BRUNA ROGERIA CARVALHO OLIVEIRA OAB: PA20490-A Endereço: FOLHA 26 QUADRA
12, 0, LOTE 06, NOVA MARABA, MARABá - PA - CEP: 68509-092

DESPACHO
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por PORTOSEG S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
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INVESTIMENTO contra decisão proferida pelo Juízo da 1º Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Marabá/PA, nos autos da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO (Processo eletrônico nº 0805767-
08.2018.8.14.0028), movida em face de FAIRUZ HAMDEN COELHO, que julgou procedente o pedido, em
virtude da purgação da mora, extinguindo o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso
I do CPC e, por conseguinte, determinou a retirada/exclusão do nome da requerida dos cadastros de
proteção ao crédito e a restituição do bem, em 10 dias úteis, sob pena de multa diária no valor de R$
5.000,00, até o limite de R$ 100.000,00. Ademais, deferiu o levantamento do valor acautelado. (ID.
2521248 – págs. 1/2)

Analisando os autos, constata-se que a parte apelante, para fins de comprovação do preparo, instruiu os
autos apenas com o boleto bancário (ID. 2521257 – pág. 1) e com o seu respectivo comprovante de
pagamento (ID. 2521258 – pág. 1), documentos que não atendem integralmente às providências do art.
1.007, § 1º, do CPC, na medida em que não traz a segurança necessária à efetiva quitação das custas
processuais, uma vez que não identificam o tipo de custas efetivamente pagas.

Para esse fim, deveria ter a parte apelante juntado o documento denominado: “relatório de conta do
processo”, o qual é ônus do recorrente, nos termos do art. 9º, § 1º e art. 10, ambos da Lei Estadual nº
8.328 de 2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará.

Nesse sentido, INTIME-SE a parte apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, efetue o pagamento
em dobro do preparo deste recurso, em observância ao art. 1.007, §4º do CPC, sob pena de deserção,
nos termos do art. 1.007, §4º do CPC c/c art. 932, Parágrafo único do CPC.

Após, retornem conclusos.

Belém/PA, em data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior

Desembargador - Relator

Número do processo: 0008418-08.2015.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: PRESIDENTE DO


IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: APELANTE
Nome: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: APELADO
Nome: MARIA HELOIZA MENEZES FERNANDES Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL
AUGUSTO CORREA OAB: 12815

PROCESSO Nº ° 0008418-08.2015.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA: BELÉM (4ª VARA DA FAZENDA DA COMARCA DA CAPITAL)

AGRAVANTE: IGEPREV – INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCURADOR AUTÁRQUICO: ALEXANDRE FERREIRA AZEVEDO – OAB/PA 9.456

AGRAVADO: MARIA HELOIZA MENEZES FERNANDES

ADVOGADOS: KAUE OSORIO AROUCK OAB/PA 12.766 E RAPHAEL AUGUSTO CORREA – OAB/PA
12.825

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. PREVIDENCIÁRIO. EQUIPARAÇÃO


SALARIAL AOS INATIVOS. PREJUDICIAL DE MÉRITO. DECADÊNCIA. REJEITADA. PRESTAÇÃO DE
TRATO SUCESSIVO. PARIDADE DE SALÁRIOS DOS ATIVOS E INATIVOS. DIREITO ASSEGURADO
AOS APOSENTADOS ANTES DA EC Nº41/2003. MANUTENÇÃO DA EQUIPARAÇÃO. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.

1- Rejeito a preliminar de mérito. Não há o que se falar em prazo decadencial para a impetração do
mandamus, por se tratar de omissão de prestação de trato sucessivo, que se renova mês a mês.

2- O direito da impetrante, ora apelada, está amparado nos artigos 40, §§7º e 17 da Constituição
Federal (redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003), que autoriza a paridade salarial
aos servidores inativos ante a determinação legal de equiparação entre aqueles e os ativos.

3- Recurso conhecido e improvido.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL, interposto pelo IGEPREV – INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA


DO ESTADO DO PARÁ, inconformado com a sentença (Id. 1182404 - Pág. 1/19) proferida pelo Juízo de
Direito da 4ª Vara da Fazenda da Comarca de Belém, que, nos autos do Mandado de Segurança (n.º
0008418-08.2015.8.14.0301) impetrado pela agravada, concedeu a segurança, determinando que o réu
proceda à imediata equiparação do valor da pensão por morte recebida pela autora, em igualdade ao
percebido pelo ex-segurado quando em atividade, tornando definitivo os efeitos da liminar concedida, com
fulcro no art. 485, VI, do CPC e art. 1º da lei 12.016/2009, cuja parte que interessa abaixo transcrevo:

“Pelo exposto, CONCEDO A SEGURANÇA, determinando ao Sr. Presidente do IGEPREV que proceda à
imediata equiparação do valor da pensão por morte percebida pela impetrante, em igualdade ao
percebido pelo ex-segurado quando em atividade, tudo nos termos da fundamentação supra, eis
que demonstrado o direito líquido e certo, com fulcro no art. 1º da Lei nº 12.016/2009, c/c art. 485, VI
do CPC, tornando definitivos os efeitos da liminar concedida.

Sem custas e sem condenação em honorários, conforme enunciados das Súmulas nº 512 do STF e
105 do STJ.

Transcorrido in albis o prazo para recurso voluntário, arquivem-se os autos, observadas as


formalidades legais. Desentranhem-se os documentos, caso requeridos.

P. R. I. C.

Belém, 26 de setembro de 2016.

KÁTIA PARENTE SENA

Juíza de Direito da 4ª Vara de Fazenda Pública da Capital.”


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Consta da ação principal que a impetrante é titular do benefício previdenciário de pensão por morte de seu
falecido pai, o ex-segurado Remígio José Gonzales Fernandes, ex-servidor público estadual da SEDUC,
falecido em 09.08.1950.

Aduz que, na condição de pensionista, não vem recebendo o valor do benefício em sua integralidade e em
paridade ao que estaria percebendo o ex-segurado, caso estivesse vivo, razão pela qual impetrou o
presente mandamus para requer o pagamento da pensão por morte de forma integral, em paridade com a
remuneração que estaria percebendo o ex-segurado caso vivo estivesse.

O juízo a quo deixou deferiu a liminar para que se proceda a imediata equiparação da pensão por morte
para a impetrante. (Id. 1182397 - Pág. 1/8).

O apelante/impetrado prestou as informações arguindo, em suma, a necessidade da SEDUC em integrar a


lide como litisconsorte passivo necessário, necessidade de dilação probatória, ausência de interesse
processual em virtude da impetrante não ter ingressado previamente pela via administrativa, decadência
do mandamus, prescrição para postulação de revisão do benefício, princípio da legalidade e da separação
dos poderes.

A sentença proferida pelo juízo a quo, concedeu a segurança, conforme dispositivo transcrito acima.

Em suas razões recursais, o apelante suscita a decadência do direito de impetrar o Mandado de


Segurança, pois, no seu entender, ultrapassou o prazo estabelecido no artigo 23 da Lei 12.016/1990 para
impetração do writ e a impossibilidade de dilação probatória no rito do mandado de segurança.

Aduz que a situação apresentada à análise no writ demanda dilação probatória, inviável na ação
mandamental, mormente porque a impetrante não se desincumbiu do ônus de comprovar suficientemente
o seu direito líquido e certo.

Por fim, requer o conhecimento e provimento do recurso, a fim de reformar integralmente a sentença
combatida.

Em Certidão (Id. 1182406 - Pág. 4), atestou-se a não apresentação de contrarrazões.

Após regular distribuição, coube a relatoria do feito para a desembargadora Elvina Gemaque Taveira.

Instado a se manifestar, o órgão ministerial opinou pelo conhecimento e improvimento do recurso de


apelação (Id. 1279007 - Pág. 1/6).

Em decisão interlocutória, houve a redistribuição dos autos eletrônicos a esta relatoria, em razão de sua
prevenção (Id. 2350559 - Pág. 1/2).

Éo relatório.

Decido.

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Compulsando os autos, entendo que o recurso comporta julgamento monocrático, por se encontrar a
decisão recorrida em consonância com a jurisprudência dominante deste Tribunal, consoante art. 932, VIII,
do CPC c/c art. 133, XII, d, do Regimento Interno TJ/PA.

Cinge-se a controvérsia quanto ao direito da impetrante/apelada, em receber a pensão por morte do seu
pai, Remígio José Gonzales Fernandes, falecido em 09/08/1950, ex-servidor da SEDUC, ocupante do
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cargo de Professor de Nível Superior AD-4 (ID 1182396 - Pág. 3), por ser dependente do de cujus, com
base na totalidade da remuneração a que faria jus o ex-segurado, caso estivesse na ativa.

Em prejudicial de mérito, o apelante alega a decadência do direito de impetrar mandado de segurança.


Não assiste razão o apelante, tendo em vista que a omissão da entidade coatora em não proceder ao
pagamento integral da pensão por morte é de trato sucessivo, logo, se renova mês a mês, não havendo
que falar em prazo decadencial para a referida impetração, motivo porque rejeito a prejudicial de mérito.

No que concerne à alegação de não comprovação do direito líquido e certo do impetrante em vista da
insuficiência dos documentos juntados e da impossibilidade de dilação probatória em rito de mandado de
segurança, entendo que não deve prosperar os referidos argumentos, uma vez que os documentos
acostados com a exordial são suficientes para comprovar tal direto, assim como o ato ilegal do impetrado.

Digo isso porque, a pensão por morte é regida pela legislação vigente na data do falecimento do segurado,
conforme a Súmula nº 340 do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:

“Súmula 340 A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do
óbito do segurado.”

Com efeito, o art. 40 da Constituição Federal, com as alterações trazidas pela EC nº. 41/2003, ao dispor
sobre as limitações à aposentadoria do servidor público e regime de pensões, estabelece o seguinte:

“Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e
dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste
artigo.

(...)

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual:

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou

II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento


, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de

§17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no §3º.
Serão devidamente atualizados, na forma da lei.”

Nessa moldura, entendo, que o benefício da pensão, conforme os dispositivos supracitados, será integral
se o valor dos proventos ou remuneração do servidor for inferior ao limite dos benefícios do regime geral
da previdência ou, se superiores ao teto deste regime, o pensionista receberá adicionalmente 70%
(setenta por cento) da diferença entre os proventos ou remuneração e o teto.

A mesma Emenda Constitucional estabelece ainda, em seu art. 6º, a garantia de aposentadoria com
proventos integrais a aqueles que já se encontravam no serviço público à época da publicação desta, in
verbis:

Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da
Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos
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Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha
ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com
proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo
em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as reduções de idade e tempo de
contribuição contidas no § 5º do art. 40 da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as
seguintes condições: I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade, se mulher;
II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; III - vinte anos
de efetivo exercício no serviço público; e IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no
cargo em que se der a aposentadoria.

Também ficou estabelecido naquela emenda o direito à paridade de reajustes dos benefícios aos
servidores inativos e seus respectivos pensionistas, prerrogativa esta que não atinge o servidor que entrou
no serviço público após a publicação daquele ato legislativo, conforme estipula o art. 7º, nos seguintes
termos:

Art. 7º Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria dos
servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes pagos pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, em fruição na data de
publicação desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões
dos dependentes abrangidos pelo art. 3º desta Emenda, serão revistos na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também
estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a
concessão da pensão, na forma da lei.

A partir da leitura desses artigos, conclui-se então que aos servidores que ingressaram no serviço público
antes da EC nº. 41/2003, era garantido o direito de receber a integralidade dos seus vencimentos em
proventos de aposentadoria e, aos pensionistas que já estivessem usufruindo do benefício, nas mesmas
condições, também teriam direito à pensão integral e reajuste na proporção dos servidores na ativa,
conforme se depreende dos seguintes precedentes:

APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDENCIA PÚBLICA. PENSÃO POR MORTE. CONCESSÃO DE REAJUSTES


PREVISTOS NA LEI Nº 14.369/2013. Em que pese a EC nº 41/2003 tenha extinto a figura da paridade
remuneratória entre servidores ativos e inativos, restou assegurado aos dependentes do falecido servidor
a revisão de seus benefícios na mesma proporção e na mesma data dos reajustes concedidos aos
servidores ativos, já que o ingresso daquele no serviço público, bem como sua aposentador ocorreram em
data anterior à vigência da EC nº 20/1998 e da EC n 41/2003, respectivamente. O cálculo do benefício de
pensão por morte da parte autora deverá ter por base o valor da integralidade dos vencimentos de
Procurador do Estado previsto na Lei nº 14.369/2013, observado o disposto no art. 40, §º, CF. APELAÇÃO
PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70071514962, Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Newton Luís Medeiros Fabrício, Julgado em 13/09/2017).

.......................................................................................................

AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ABONO SALARIAL. ANTECIPAÇÃO DE


TUTELA. POLICIAL MILITAR TRANSFERIDO PARA A RESERVA REMUNERADA. DIREITO AO
RECEBIMENTO. VEDAÇÃO LEGAL IMPOSTA PELO ART. 1º E 2º-B DA LEI N. 9.494/97 NÃO SE
APLICA AO CASO EM ANÁLISE FACE A PREVALÊNCIA DA SÚMULA 729 DO STF. DECISÃO
MONOCRÁTICA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME.

1. O abono salarial nada mais é do que uma gratificação concedida aos trabalhadores, isto é, uma
vantagem pecuniária. Tendo ele um caráter genérico, concedido a toda uma categoria, sem vinculação a
encargo específico, por certo que deverá ser estendido também aos inativos

2. O direito dos agravados está amparado nos artigos 40, §§4º e 17 da Constituição Federal
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(redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003) e Decretos Estaduais n.2.836/98 e
2.838/98, que autorizam a extensão do abono salarial aos servidores inativos ante a determinação
legal de equiparação entre os inativos e os ativos.

(201330319662, 129916, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA,
Julgado em 13/02/2014, Publicado em 21/02/2014)

.......................................................................................................

AGRAVO DE INSTRUMENTO EQUIPARAÇÃO DE ABONO SALARIAL ENTRE SERVIDORES DA ATIVA


E DA INATIVIDADE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº.: 41/2003 JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SERVIDORES APOSENTADOS ANTES DA REFERIDA EMENDA
TEM DIREITO A EQUIPARAÇÃO DE SEUS PROVENTOS COM A REMUNERAÇÃO ESTABELECIDA
PARA OS SERVIDORES DA ATIVA RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, PELOS
FUNDAMENTOS CONSTANTES DO VOTO UNANIMIDADE.

(2012.03483440-37, 114.753, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 4ª


CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 26.11.2012, Publicado em 05.12.2012)

Nesse sentido, é o entendimento exarado pelo Supremo Tribunal Federal:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE.


INSTITUIDOR APOSENTADO ANTES DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/2003, PORÉM FALECIDO
APÓS SEU ADVENTO. DIREITO DO PENSIONISTA À PARIDADE. IMPOSSIBILIDADE. EXCEÇÃO: ART.
3º DA EC 47/2005. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO. I – O
benefício previdenciário da pensão por morte deve ser regido pela lei vigente à época do óbito de seu
instituidor. II – Às pensões derivadas de óbito de servidores aposentados nos termos do art. 3º da EC
47/2005 é garantido o direito à paridade. III – Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento. (RE
603580, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 20/05/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-152 DIVULG 03-08-2015 PUBLIC 04-08-2015).

Portanto, quem obteve seus benefícios em data anterior à 31/12/2003, está amparado pelo instituto da
paridade.

Assim, conforme se verifica na Certidão de Óbito (fl.44), o Sr. Remígio José Gonçalves Fernandes, pai da
pensionista, ora apelada, faleceu em 09/08/1950, antes da edição da Emenda Constitucional nº. 41/2003,
verificando-se que a impetrante faz jus ao benefício de recebimento dos proventos integrais e em paridade
com os servidores na ativa, como bem proferido na sentença atacada.

Por fim, diante da prova inequívoca tem-se que o presente writ como a via eleita adequada para garantir o
direito da ora apelada.

Ante o exposto, conheço da Apelação interposta, no entanto, nego provimento ao recurso, para
manter a sentença guerreada em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado.

Publique-se. Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0009018-09.2014.8.14.0028 Participação: APELANTE Nome: GENEVILSON


PEREIRA JARDIM Participação: ADVOGADO Nome: JOSIANE KRAUS MATTEI OAB: 10206
Participação: APELADO Nome: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCESSO N.º 0009018-09.2014.8.14.0028

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA: MARABÁ (1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL)

APELANTE: GENEVILSON PEREIRA JARDIM (ADV.: JOSIANE KRAUS MATTEI – OAB/PA 10.206;
WESLAYNE VIEIRA GOMES – OAB/PA 13.887-B)

APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS (PROCURADORA FEDERAL:


MARÍLIA COSTA VIEIRA)

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA.


SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. COMPROVAÇÃO POR PERÍCIA MÉDICA DA INCAPACIDADE
PARCIAL E PERMANENTE DO SEGURADO. CESSAÇÃO INDEVIDA. TERMO INICIAL. DIA SEGUINTE
À CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO ANTERIORMENTE CONCEDIDO. PRECEDENTES DO STJ E TJPA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta por GENEVILSON PEREIRA JARDIN, nos autos da ação
previdenciária de restabelecimento de auxílio-doença e/ou conversão em aposentadoria por invalidez
permanente em que contende com o INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL – INSS, contra
sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Marabá, com o seguinte dispositivo:

“(...)

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado e declaro extinto o processo com resolução
do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.

Condeno, por fim, a parte autora nas custas processuais e nos honorários advocatícios que arbitro em
R$500,00 (quinhentos reais), conforme o disposto no art. 85, §2° do CPC, estando suspensa sua
exigibilidade por ter sido deferido os benefícios da gratuidade da justiça a parte autora.

Deixo de determinar a remessa dos autos à Superior Instância, para recurso de ofício, vez que não há
condenação da Fazenda Pública, conforme previsto no art. 496, do CPC.

Intime-se a parte autora via DJE e a ré por remessa.

Com o trânsito em julgado, providencie-se o que for pertinente.


200
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Cumpre-se. Registre-se.

Marabá, 23 de julho de 2018”

(...).

Narra a inicial (Num. 1409599, pág. 3-6), que o autor/apelante é portador da CID S68.2, apresentando
déficit de função na mão esquerda em razão da amputação traumática nos 2°, 3°, 4° e 5° dedos,
decorrente de acidente ocorrido durante o labor. Por esse motivo, pleiteou o benefício de auxílio-doença
junto ao INSS, o qual foi deferido administrativamente pelo instituto ao autor, pelo período de 25/01/2011 a
01/06/2011. Todavia, a prorrogação respectiva lhe foi negada, com base em laudo médico que atesta estar
o segurado apto a desenvolver suas atividades laborativas de outrora, por tratar-se de trabalhador destro.

A ação foi inicialmente ajuizada perante o Juizado Especial Federal Cível, porém o Juízo declinou da
competência para a Justiça Estadual, por entender que o benefício postulado é decorrente de acidente de
trabalho (Num. 1409605, pág. 1). Após os devidos trâmites processuais, o juízo a quo sentenciou os autos
(Num. 1409609, pág. 1-5), julgando improcedente a ação, e extinguindo o feito com resolução do mérito,
nos termos do art. 487, I do CPC.

Inconformada, a parte autora apelou (Num. 1409610, pág. 1-8), alegando em síntese, que preenche todos
os requisitos para a concessão do benefício pleiteado, o qual exige tão somente que a incapacidade seja
parcial e permanente, o que se coaduna com o atestado em laudo pericial, sendo devido, portanto, o
restabelecimento do auxílio doença do segurado.

Ao final, requereu o conhecimento e provimento do recurso para que seja concedido o restabelecimento
do benefício auxílio-doença por incapacidade parcial e permanente, desde a data da indevida cessação,
qual seja, 01/06/2011.

O apelado, em suas contrarrazões (Num. 1409611, pág. 1-3), pugnou pela manutenção integral da
sentença guerreada, com o desprovimento do recurso.

Em decisão interlocutória de Num. 1471646, pág. 1, recebi a apelação em seu duplo efeito, com
fundamento no art. 1.012 do CPC. Outrossim, determinei a remessa dos autos ao Ministério Público de
Segundo Grau, que ofertou parecer pelo conhecimento e provimento do recurso de Apelação (Num.
1710716, pág. 1-9).

Éo relatório. Decido.

Presente os pressupostos de admissibilidade, nos termos da norma processual civil, conheço da apelação
civil, pelo que passo à sua análise.

Compulsando os autos, verifico que comportam julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo
932, IV, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d, do Regimento Interno deste Tribunal.

Não havendo questões a serem analisadas em sede de preliminar, passo ao mérito do recurso.

Analisando atentamente os autos, depreende-se que o autor ajuizou ação ordinária contra o INSS
requerendo o restabelecimento do auxílio-doença que lhe fora anteriormente concedido
administrativamente, tendo, contudo, a autarquia federal indeferiu o pedido de prorrogação do aludido
benefício.

Ao prolatar a decisão, o juízo de primeiro grau, entendeu que o autor, ora apelante, fazia não fazia jus ao
restabelecimento do benefício de auxílio-doença acidentário com base na perícia médica (Num. 1409602,
pág. 3-4), que atestou a capacidade para o desempenho de sua atividade habitual, ao passo que
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reconheceu a incapacidade parcial e permanente do segurado.

Quanto à alegação de reforma da sentença para que o restabelecimento do benefício por incapacidade
seja a partir da sua cessação, tem razão o recorrente.

Considerando as conclusões técnicas apresentadas, inequívoco que o acidente acarretou incapacidade


permanente e parcial ao trabalho habitual realizado pelo segurado, em razão do prejuízo funcional com a
mão esquerda, causando maior esforço e dificuldade para a prática do trabalho de serviços gerais.

Com efeito, restando comprovada a permanência da incapacidade do apelante/autor para o exercício de


seu trabalho, tenho por indevida a cessação do benefício, o qual deve ser restabelecido desde a data de
01/06/2011, estando a sentença nesse ponto contrária à jurisprudência dominante do C. STJ e deste E.
Tribunal de Justiça, senão vejamos:

PREVIDENCIÁRIO.AUXÍLIO-DOENÇA. RESTABELECIMENTO. TERMO INICIAL. CESSAÇÃO.

1. Nos termos do art. 60 da Lei n. 8.213/1991, o auxílio-doença será devido enquanto o segurado
permanecer incapaz.

2. Caso em que as instâncias ordinárias concluíram que a parte autora continua incapacitada
parcial e temporariamente para o exercício de sua atividade laborativa, motivo pelo qual deve ser
restabelecido o benefício desde seu cancelamento, e não a partir do laudo pericial.

3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AgRg no AREsp 609.693/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/12/2016, DJe 17/02/2017)

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PEDIDO DE RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO DOENÇA


ACIDENTÁRIO. CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO. DOENÇA OCUPACIONAL. ART.
20, DA LEI 8213/91. INCAPACIDADE RECONHECIDA EM LAUDO PERICIAL. BENEFÍCIO DEVIDO.
DATA DO INÍCIO DO BENEFÍCIO CORRESPONDE À DATA DA CESSAÇÃO INDEVIDA.
PRECEDENTES DO STJ. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÇA REFORMADA EM PARA
RESTABELECER O AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE
HONORÁRIOS, JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. À UNANIMIDADE. 1- Do laudo confeccionado pelo
perito judicial fica clara a incapacidade da autora para o exercício de suas atividades profissionais
habituais, de modo que a hipótese do Apelante se enquadra no recebimento de auxílio doença
acidentário. 2- A data a ser considerada como de início do benefício no presente caso é a data da
cessação indevida por não constituir novo benefício. 3-Os honorários advocatícios, serão fixados de
acordo com a apreciação equitativa do Juiz, cujo percentual deve ser fixado na fase de liquidação desta
decisão, na forma do artigo 85, §4º do CPC, não devendo incidir sobre as prestações vencidas após a
sentença, consoante estabelece a Súmula 111 do STJ. Sentença de improcedência anterior ao CPC/15,
mas a condenação em honorários é posterior ao CPC. 4- O cálculo da correção monetária deve observar
o julgamento do REsp 1.495.146 afetado pelo STJ (Tema 905), julgado em 22.02.2018, que consignou
que as condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do
INPC, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei
8.213/91. O dies a quo será a data em que cada parcela deveria ter sido paga nos termos da Sumula 43
do STJ. 5- Os juros de mora incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F
da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009). Tais parcelas deverão incidir a partir da
citação válida do apelante, na forma do art. 214, §1º, do CPC/73. 6-Apelação conhecida e provida, para
restabelecer o auxílio doença acidentário, condenar a ré em honorários advocatícios e fixar juros e
correção monetária. À unanimidade. (2018.03276648-95, 194.389, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE
TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-08-13, Publicado em
2018-08-17)

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. APLICAÇÃO DA LEI


PROCESSUAL NO CASO. ANTE O DISPOSTO NO ART. 14, DO CPC/2015, TEM-SE QUE A NORMA
PROCESSUAL NÃO RETROAGIRÁ, DE MANEIRA QUE DEVEM SER RESPEITADOS OS ATOS
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PROCESSUAIS E AS SITUAÇÕES JURÍDICAS CONSOLIDADAS SOB A VIGÊNCIA DA LEI


REVOGADA. DESSE MODO, HÃO DE SER APLICADOS OS COMANDOS INSERTOS NO CPC/1973,
VIGENTE POR OCASIÃO DA PUBLICAÇÃO E DA INTIMAÇÃO DA DECISÃO GUERREADA. AÇÃO
SUMÁRIA DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COM PEDIDO ALTERNATIVO DE AUXÍLIO-
DOENÇA. LAUDO PERICIAL CONCLUSIVO PELA PRESENÇA DE INCAPACIDADE LABORAL TOTAL
PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES HABITUAIS. AÇÃO PROCEDENTE PARA
RESTABELECIMENTO DO AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO OUTRORA CONCEDIDO, A PARTIR DA
DATA DA CESSAÇÃO INDEVIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. EM REEXAME
NECESSÁRIO, SENTENÇA IGUALMENTE CONFIRMADA. DECISÃO UNÂNIME. (2018.01100819-64,
187.222, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO,
Julgado em 2018-03-05, Publicado em 2018-08-21)

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO CASO. ANTE


O DISPOSTO NO ART. 14, DO CPC/2015, TEM-SE QUE A NORMA PROCESSUAL NÃO RETROAGIRÁ,
DE MANEIRA QUE DEVEM SER RESPEITADOS OS ATOS PROCESSUAIS E AS SITUAÇÕES
JURÍDICAS CONSOLIDADAS SOB A VIGÊNCIA DA LEI REVOGADA. DESSE MODO, HÃO DE SER
APLICADOS OS COMANDOS INSERTOS NO CPC/1973, VIGENTE POR OCASIÃO DA PUBLICAÇÃO E
DA INTIMAÇÃO DA DECISÃO GUERREADA. AÇÃO SUMÁRIA DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
COM PEDIDO ALTERNATIVO DE AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL CONCLUSIVO PELA
PRESENÇA DE INCAPACIDADE LABORAL PARCIAL PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES
HABITUAIS. AÇÃO PROCEDENTE PARA RESTABELECIMENTO DO AUXÍLIO-DOENÇA
ACIDENTÁRIO OUTRORA CONCEDIDO, A PARTIR DA DATA DA CESSAÇÃO INDEVIDA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. I - Havendo comprovação da incapacidade
temporária laborativa da apelada por meio de laudos e atestados médicos, torna-se necessário o
restabelecimento do auxílio-doença, em respeito ao caráter alimentar do benefício; II- No caso vertente
o auxílio-doença deve ser restabelecido desde a data da indevida cassação do seu pagamento na
esfera administrativa, tendo em vista que foi nesse momento que a relação jurídica previdenciária
sofreu a interrupção indevida; III - Recurso conhecido e improvido. (2018.02471273-47, 192.522,
Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em
2018-06-11, Publicado em 2018-06-20)

Assim, com base nas jurisprudências do STJ e deste Tribunal, entendo que assiste razão ao apelo, uma
vez que, constatado por ocasião do laudo médico do perito judicial, que o recorrente apresenta
incapacidade parcial e permanente, depreende-se que a cessação foi indevida, sendo imperioso o
reconhecimento desta data (01/06/2011) como seu termo inicial, pois não se trata de novo benefício, mas
restabelecimento de supressão indevida.

Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, inc. VIII do CPC c/c art. 133, XI, c e d, do RITJPA,
CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao apelo, para determinar o restabelecimento do benefício auxílio-
doença a contar da data de sua cessação indevida.

Em consequência do provimento do apelo, inverto o ônus da sucumbência e condeno o Apelado/Autor ao


pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios em favor do patrono do Apelante, cujo valor fixo
em R$ 1.000,00 (mil reais). Juros e correção monetária a serem apurados na forma legal a quando da
execução do julgado.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se
baixa no PJe com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator
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Número do processo: 0809296-51.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: J C MARANHAO


COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: CHEDID GEORGES
ABDULMASSIH OAB: 9678 Participação: ADVOGADO Nome: ELIELTON JOSE ROCHA SOUSA OAB:
16286/PA Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO CAMPOS LOPES OAB: 22892/PA Participação:
AGRAVADO Nome: AIRTON MARQUES SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ELTONIO ARAUJO
GONCALVES OAB: 15540/PA Participação: AGRAVADO Nome: BRASILVEICULOS COMPANHIA DE
SEGUROS Participação: ADVOGADO Nome: DAVID SOMBRA PEIXOTO OAB: 24346/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ELTONIO ARAUJO GONCALVES OAB: 15540/PA Participação: AGRAVADO Nome:
BANCO DO BRASIL S/A Participação: ADVOGADO Nome: ELTONIO ARAUJO GONCALVES OAB:
15540/PA

SECRETARIA DA 2 ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0809296-51.2020.814.0000 - PJe

AGRAVANTE: J. C. MARANHÃO COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA.

ADVOGADO(a): Chedid Georges Abdulmassih - OAB/PA 9.678-A.

AGRAVADO: AIRTON MARQUES SILVA.

ADVOGADO: Eltonio Araújo Gonçalves – OAB/PA 15.540

AGRAVADO: BRASIL VEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS S/A.

ADVOGADO: David Sombra Peixoto – OAB/CE 16.477

AGRAVADO: BANCO DO BRASIL S/A.

Certifique a secretaria se o agravado AIRTON MARQUES DA SILVA foi intimado para apresentar
contrarrazões ao agravo de instrumento, conforme determinação contida na decisão ID 3737687

Deve a secretaria também proceder a correção do cadastro dos advogados das partes agravadas, uma
vez que consta o mesmo profissional vinculado às três partes no pólo passivo do recurso.

Após, retornem conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RICARDO FERREIRA NUNES

Desembargador Relator

Número do processo: 0809126-79.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: IGREJA MUNDIAL


DO PODER DE DEUS Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS BENAGLIA MUNHOZ OAB: 92541/SP
Participação: AGRAVADO Nome: SM COMUNICACOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
GILCILEIA DE NAZARE BRITO MONTE SANTO OAB: 92
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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO N.º 0809126-79.2020.8.14.0000

AGRAVANTE: IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS

ADVOGADO: DENNIS BENAGLIA MUNHOZ

AGRAVADO: SM COMUNICACOES LTDA

ADVOGADO: MARIO TOSTES

RELATORA: DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA

DESPACHO

Manifeste-se o agravante a respeito das alegações do agravado e documentos juntados no ID 3978691,


no prazo de 05 (cinco) dias.

Após, retornem os autos conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020.

DESA.GLEIDE PEREIRA DE MOURA

Relatora

Número do processo: 0005290-79.2018.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: JOCIANE ANDRADE


SANTIAGO SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ROBSON CUNHA DO NASCIMENTO OAB:
5005/PA Participação: APELADO Nome: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO OAB: 10652/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198): 0005290-79.2018.8.14.0040
APELANTE: JOCIANE ANDRADE SANTIAGO SOUSA
Nome: JOCIANE ANDRADE SANTIAGO SOUSA
Endereço: RUA AV. D, QD. 76, LT. 09, CIDADE JARDIM, PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000
Advogado: ROBSON CUNHA DO NASCIMENTO OAB: PA5005-A Endereço: RUA B, CIDADE NOVA,
PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000
APELADO: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
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Nome: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA


Endereço: QUADRA 180, LT. 07, Nº 08, CIDADE JARDIM, PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000
Advogado: ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO OAB: PA10652-A Endereço: AVENIDA T 28, - de
1171/1172 ao fim, ST BUENO, GOIâNIA - GO - CEP: 74215-040

DESPACHO
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por JOCIANE ANDRADE SANTIAGO SOUSA, contra decisão
proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas/PA, nos autos da AÇÃO
DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO LIMINAR
E INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS (Processo eletrônico nº 0005290-79.2018.8.14.0040),
proposta por L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA., que rejeitou a matéria preliminar e,
no mérito, julgou procedente a demanda, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil,
para: - declarar rescindido o contrato de promessa de compra e venda do imóvel em questão; - reintegrar
a posse do imóvel à autora, mediante a expedição de mandado de reintegração na posse, confirmando a
liminar concedida; - determinar a restituição das parcelas pagas (excluídos eventuais juros e multa de
atraso) ao compromissário comprador, em valor único (Tema 577-RR/STJ), devendo incidir apenas a
correção monetária pelo IGPM, a partir de cada desembolso, sendo incabível a aplicação de juros de
mora, uma vez que a rescisão contratual se deu pelo seu inadimplemento, podendo o promissário
vendedor reter o percentual de 10% sobre esse valor, levando em conta as despesas realizadas pelo
vendedor com publicidade, tributárias e administrativas dentre outras, bem como o percentual de 10%
sobre esse valor a título de multa compensatória pela rescisão; - condenar a parte requerida a pagar taxa
de fruição, mensal, no percentual de 0,25% incidente sobre o valor atualizado do contrato, a partir da
inadimplência até a efetiva desocupação, limitando-se a 50% do valor a ser restituído a título de parcelas
pagas, sendo o montante o que mais se aproxima do valor de um possível aluguel. (ID. 1617450 – págs.
1/11)

Analisando os autos, constata-se que a parte apelante para fins de comprovação do preparo, instruiu os
autos apenas com o relatório de conta do processo (ID. 1617452 – pág. 2/3), documento que não atende
integralmente às providências do art. 1.007, § 1º, do CPC, na medida em que não traz a segurança
necessária à efetiva quitação das custas processuais, uma vez que não identificam o tipo de custas
efetivamente pagas.

Para esse fim, deveria ter a apelante juntado os documentos denominados: “boleto bancário e o
comprovante de pagamento” medida em que é ônus do recorrente, nos termos do art. 10 e art. 33, §10,
ambos da Lei Estadual nº 8.328 de 2015, alterada pela Lei 8.583/2017, que dispõe sobre o Regimento de
Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.

Dessa forma, INTIME-SE a parte apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, efetue o pagamento
em dobro do preparo deste Recurso, em observância ao art. 1.007, §4º do CPC, sob pena de deserção,
nos termos do art. 1.007, §4º do CPC c/c art. 932, Parágrafo único do CPC.

Após, retornem conclusos.

Belém/PA, em data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior

Desembargador - Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0010959-14.2015.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE


BELEM Participação: APELADO Nome: LUCIA SANTOS CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome:
VERENA VASCONCELOS DURANS DE OLIVEIRA OAB: 211

PROCESSO 0010959-14.2015.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA: BELÉM

APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM


REPRESENTANTE: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL

APELADO: LUCIA SANTOS CARVALHO

ADVOGADO(S) DO RECLAMADO: VERENA VASCONCELOS DURANS DE OLIVEIRA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. CANCÊR. TRATAMENTO POR


QUIMIOTERAPIA. LAUDO MÉDICO COMPROBATÓRIO DA NECESSIDADE DO PROCEDIMENTO.
PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR SUPERVENIENTE REJEITADA. MÉRITO. DIREITO
CONSTITUCIONAL À SAÚDE. IMPRESCINDIBILIDADE COMPROVADA. RECURSO NO MÉRITO
CONTRÁRIO À JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DESTA CORTE E DO STJ. SENTENÇA MANTIDA
EM TODOS OS SEUS TERMOS. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.

1 – Preliminar de falta de interesse de agir superveniente, ante o cumprimento da tutela


antecipatória deferida. Inocorrência. A antecipação de tutela não cessa o interesse de agir da parte,
ante a necessidade de, ao final, declarar a existência ou não do direito pretendido e a consequente
confirmação ou revogação da tutela antecipada. O deferimento de tutela antecipada não dispensa o
provimento judicial acerca da procedência da pretensão, para cristalizar os efeitos advindos da liminar ou
mesmo para orientar a distribuição dos encargos sucumbenciais à vista do princípio da causalidade.
Preliminar rejeitada.

2 – A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que, apesar do caráter meramente
programático atribuído ao art. 196 da Constituição Federal, os entes estatais não podem se eximir do
dever de propiciar os meios necessários ao gozo do direito à saúde dos cidadãos.

3 - Em se tratando de garantia ao efetivo cumprimento de direito essencial à saúde, não há que se falar
em ofensa aos princípios da reserva do possível ante a necessidade da garantia ao mínimo existencial,
tampouco pode ser utilizado como justificativa para afastar a condenação vinculação às normas
orçamentárias. Precedentes STF e STJ.

4 - Recursos conhecido improvido. Sentença mantida em todos os seus termos.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de recurso de apelação cível interposto pelo MUNICIPIO DE BELEM, nos autos da ação de
obrigação de fazer com pedido de liminar inaldita altera pars movida pela LUCIA SANTOS CARVALHO,
contra decisão proferida pelo juízo da 1° Vara da Fazenda de Belém, cuja parte dispositiva assim se
apresenta:
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““(...)Por todo o exposto e tudo o mais que dos autos constam, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO contido
na peça de ingresso, com fulcro no artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil, para condenar o
MUNICÍPIO DE BELÉM a arcar com todas as despesas do tratamento de saúde da autora, Sra. LÚCIA
SANTOS CARVALHO, compreendido na realização de quimioterapia e todos os demais meios
necessários, inclusive as despesas com internação, fornecimento de medicamentos e acompanhante
familiar, onde se fizer necessário.

Acato o pleito manejado às fls. 138/153, e, em consequência DETERMINO O BLOQUEIO on Une, via
BACENJUD, do valor de R$ 865.000,00 (oitocentos e sessenta e cinco mil reais), nas contas bancárias do
Município de Belém, haja vista que o réu, até o momento, reluta em cumprir a ordem emanada deste
Juízo, a qual proferida ainda no mês de março de 2015. (...)”.

A demanda foi proposta, visando resguardar o direito de acesso à saúde de LUCIA SANTOS CARVALHO
, que aos 78 anos foi diagnosticada com câncer e necessita de tratamento de quimioterapia, conforme
laudo médico juntado nos autos do processo. Afirma que procurou o serviço municipal, no entanto não
obteve o atendimento adequado para o seu caso.

Assim, requereu a antecipação dos efeitos da tutela para que o réu arque com o tratamento quimioterápico
da autora. Ao final, que seja julgada totalmente procedente a ação condenando definitivamente o
Município de Belém à disponibilização de todo o tratamento necessário para combater o câncer
diagnosticado

A liminar foi deferida por meio da decisão de ID n. º 1955056.

Inconformado, o Município de Belém interpôs recurso de Apelação, ao ID n.º 1955219, no qual alega
preliminarmente a perda superveniente do objeto, devendo a ação ser extinta sem resolução do mérito, em
razão do cumprimento do objeto da ação. Assevera que o direito à saúde é norma de eficácia limitada e de
caráter principiológico, devendo ser observado o pacto federativo e o princípio da reserva do possível, o
qual serve de limitação para a intervenção do judiciário neste caso.

Requer ao final, seja conhecida e provida a presente apelação, para reformar a sentença primária,
reconhecendo a perda superveniente do objeto; caso contrário, que seja julgado improcedente o pedido
articulado na inicial.

Contrarrazões no ID nº 1955226.

Regularmente distribuído à minha relatoria, determinei a remessa ao Ministério Público de 2º Grau para
exame e parecer (ID nº 2936010).

Parecer do Procurador de Justiça pelo CONHECIMENTO e, no mérito, pelo DESPROVIMENTO do


Recurso de Apelação do Estado do Pará (ID nº 3205403).

Éo relatório. Decido.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e entendo que o feito comporta


julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo 932 do CPC/2015.

Em apertada síntese, verifica-se que a controvérsia posta em debate diz respeito à condenação do
Município de Belém, ora apelante, na obrigação a arcar com todas as despesas do tratamento de saúde
da apealada, Sra. LÚCIA SANTOS CARVALHO, compreendido na realização de quimioterapia e todos os
demais meios necessários, inclusive as despesas com internação, fornecimento de medicamentos e
acompanhante familiar, onde se fizer necessário.

PRELIMINAR DE PERDA DE OBJETO POR AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL:


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Sustenta o apelante que houve perda de objeto e falta de interesse de agir superveniente pela perda do
objeto da ação, em razão do pedido ter sido integralmente cumprido.

Ocorre, contudo, que o simples cumprimento de determinação judicial constante no deferimento da medida
de urgência de natureza satisfativa não implica em perda do objeto da ação, porque a sua eficácia
depende de futura confirmação no bojo da sentença.

Com efeito, o cumprimento da tutela provisória deferida não implica o esgotamento do objeto da ação,
tendo em vista que nos termos do art. 296 do CPC/15 "A tutela provisória conserva sua eficácia na
pendência do processo, mas pode, a qualquer, tempo, ser revogada ou modificada”, cujo caráter provisório
reclama um posicionamento definitivo. Desse modo, impõe-se a análise do mérito da demanda, decidindo
sobre a existência ou não do direito pleiteado, com a consequente confirmação ou revogação da tutela.

A jurisprudência desta Corte apresenta o mesmo entendimento:

EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO À SAÚDE. NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO


E TRATAMENTO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. UNANIMIDADE. 2.
Ilegitimidade passiva. Inocorrência. Responsabilidade solidária dos entes federados art. 196, da CF.
Pacífica é a jurisprudência no sentido de que quaisquer dos entes federados podem ser demandados em
ação judicial visando ao internamento em UTI pediátrica e tratamentos de saúde. O funcionamento do
Sistema Único de Saúde (SUS) é de responsabilidade solidária da União, Estados-membros e Municípios,
de modo que qualquer dessas entidades tem legitimidade ad causam para figurar no pólo passivo de
demanda que objetiva a garantia do acesso à medicação, exame, tratamento para pessoas desprovidas
de recursos financeiros. Preliminar rejeitada. 3.Alegada perda de objeto ante o cumprimento da
liminar deferida. Improcedência da alegação. O deferimento da liminar não cessa o interesse da
parte no deslinde do feito, Inteligência do art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na
pendencia do processo, mas pode, a qualquer, tempo, ser revogada ou modificada. O deferimento
da liminar constitui-se como a própria nomenclatura orienta a concessão provisória, mas não
definitiva, do objeto litigioso, gerando a necessidade de, ao final, declarar a existência ou não do
direito pretendido e a consequente confirmação ou revogação da liminar. O fato da internação
pleiteada pelo autor terem se dado no curso da demanda, em razão do deferimento de liminar, não
dispensava provimento judicial acerca da procedência da pretensão, fosse para cristalizar os
efeitos advindos da liminar, fosse mesmo para orientar a distribuição dos encargos sucumbenciais
à vista do princípio da causalidade. 4. Mérito. Autoaplicabilidade do artigo 196 da CF. Eficácia plena e
imediata. Cabe ao Poder Judiciário, nos termos do artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal, reparar
a lesão ou ameaça a direito no caso de omissão ou negativa do ente público em cumprir o que lhe
compete. O Sistema de Saúde é único e solidário e a divisão de competências entre os entes federativos,
bem assim a hierarquização para a prestação de serviços é tão somente a título da amplitude da gestão,
garantindo-se o acesso ao necessitado independentemente de que obrigação seja. 5. Descabimento de
aplicação de multa ante o cumprimento da liminar em tempo hábil, razoável e proporcional. 6.
Preliminares rejeitadas. Recurso conhecido e parcialmente provido para afastar a aplicação e cobrança da
multa. Unanimidade. (TJPA. 2016.03843925-33, 164.936, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador
5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-09-15, Publicado em 22/09/2016)

EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA INAUDITA


ALTERA PARS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS CLONAZEPAM (03 FRASCOS DE 2.5 MG/ML),
RISPIRIDONA (120 CAPSULAS DE 1 MG), E BECLOMETASONA (120 CÁPSULAS DE 50 ML).
CABIMENTO. ADOLESCENTE COM GRAVES DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM HISTÓRIA DE
ATRASO GLOBAL NO DESENVOLVIMENTO E DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO 9CID-10 F 79.1.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.PRELIMINARES: 1.1. Perda de objeto ante o cumprimento
da tutela antecipatória deferida. Inocorrência. A antecipação de tutela não cessa o interesse da
parte no deslinde do feito no caso dos autos, pois gera a necessidade de, ao final, declarar a
existência ou não do direito pretendido e a consequente confirmação ou revogação da tutela
antecipada. O deferimento de tutela antecipada, não dispensava provimento judicial acerca da
procedência da pretensão, para cristalizar os efeitos advindos da liminar ou mesmo para orientar a
distribuição dos encargos sucumbenciais à vista do princípio da causalidade. Preliminar rejeitada.
1.2. (...) 1.3.Incompetência da justiça estadual. Inocorrência. Estado legítimo para figurar no pólo passivo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

da lide. Justiça estadual é competente para julgar o feito ante a solidariedade entre os entes da federação.
Os entes estatais são solidariamente responsáveis pelo atendimento do direito fundamental à saúde. Logo
o Estado, o Município e a União são legitimados passivos solidários, conforme determina o texto
constitucional. Constitui dever do Poder Público a garantia à saúde pública, possuindo o cidadão a
faculdade de postular seu direito fundamental contra qualquer dos entes públicos. Preliminar rejeitada.
1.4. Ilegitimidade passiva do Estado. Inocorrência. O funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é
de responsabilidade solidária da União, Estados-membros e Municípios, de modo que qualquer dessas
entidades tem legitimidade ad causam para figurar no pólo passivo de demanda que objetiva a garantia do
acesso à medicação, exame, tratamento para pessoas desprovidas de recursos financeiros. Preliminar
rejeitada 2. MÉRITO. 2.1. Saúde. Bem jurídico constitucionalmente tutelado, cujo poder público deve
proteger integralmente, cabendo formular e implementar políticas sociais e econômicas idôneas, que
visem a garantir o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica e não transferir o ônus para o
hipossuficiente. 2.2. Não se justifica a aplicação da responsabilização por crime de desobediência ao
Estado. Em casos excepcionais, onde há o descumprimento de ordem judicial deve ser aplicado o
sequestro de quantias nos cofres públicos, como meio de efetivo cumprimento das decisões judiciais,
porquanto a ameaça de prisão, por crime de desobediência, é medida desproporcional ao eventual atraso
no cumprimento da obrigação. Bloqueio/sequestro de valores. Como mais uma tentativa de compelir o
ente público a cumprir com as decisões judiciais e, sobretudo, a cumprir com o disposto no Constituição
Federal, correto o bloqueio de verba pública suficiente para tal finalidade, caso não cumprida à ordem
judicial. 3. Impossibilidade da condenação do Estado do Pará ao pagamento de honorários advocatícios à
defensoria pública. Súmula 421 do STJ ?Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública
quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença. 4. Recurso conhecido.
Rejeição das preliminares e provimento parcialmente, para excluir da sentença a condenação do Estado
do Pará ao pagamento de honorários advocatícios à defensoria pública e para afastar a possibilidade de
prisão por crime de desobediência. Confirmação da sentença em grau de reexame nos demais termos.
(TJPA. 2016.03756679-65, 164.703, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL
ISOLADA, Julgado em 2016-09-08, Publicado em 2016-06-16)

Rejeito a preliminar.

Passo a análise do mérito.

Comprovada a imprescindibilidade do tratamento por meio de quimioterapia, conforme consta no laudo


médico (ID 1955058 - Pág. 3) e demais documentos acostados, tenho que a sua negativa implica em
ofensa ao direito social à saúde, garantido constitucionalmente.

Assim, deve ser mantida a sentença que reconheceu ser devido o pedido, com base no art. 196 da
Constituição Federal, sobretudo porque, diante da ponderação do direito à saúde com os demais
princípios constitucionais que lhe são contrapostos, bem como da conclusão do laudo médico, ficou
demonstrada a indispensabilidade do tratamento médico para qualidade de vida da apelada, de modo que
normas de inferior hierarquia não prevalecem em relação ao direito constitucional à saúde.
Quanto ao argumento de que o atendimento de pedidos para fornecer tratamento de saúde de forma
individualizada, sem observância dos programas obrigatórios causam um desequilíbrio no sistema de
saúde, devendo ser observado o princípio da universalidade do atendimento, os limites orçamentários e da
reserva do possível, entendo que não prosperam, uma vez que deve ser atendido o princípio maior, que é
o da garantia à vida, nos termos do art. 1º, inciso III, da Carta Magna. O direito à saúde, além de direito
fundamental, não pode ser indissociável do direito à vida, com previsão nos artigos 6° e 196 da CF/88.

Não prospera, também, a alegação do apelante de que os recursos públicos são insuficientes e que é
necessária uma análise com parcimônia do direito à saúde por ser norma programática, pois tratando-se
na espécie de direito à saúde, direito social que figura entre os direitos e garantias fundamentais previstos
na Constituição Federal, impende ao recorrente cumpri-la independentemente de previsão orçamentária
específica. Corroborando o raciocínio apresentado, colaciono o seguinte julgado do Superior Tribunal
Justiça:

“PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. (...) AÇÃO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CIVIL PÚBLICA. TRATAMENTO DE SAÚDE. DIREITO INDIVIDUAL INDISPONÍVEL. LEGITIMIDADE


ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES
FEDERATIVOS. LEGITIMIDADE PASSIVA DA UNIÃO. FALTA DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA.
IMPEDIMENTO AO PROVIMENTO DA AÇÃO. INEXISTÊNCIA. EFETIVAÇÃO DE DIREITO
FUNDAMENTAL. PRECEDENTES DESTA CORTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 83/STJ.
ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE
MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.

(...) IV - O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento pacífico segundo o qual é possível o manejo de
ação civil pública pelo Ministério Público para a defesa de direitos individuais indisponíveis, por coadunar-
se com as suas funções institucionais.

V - Esta Corte tem orientação consolidada no sentido de que o funcionamento do Sistema Único de Saúde
é de responsabilidade solidária da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, sendo qualquer deles, em
conjunto ou isoladamente, parte legítima para figurar no polo passivo de demanda que objetive a garantia
de acesso a medicamentos ou a realização de tratamento médico.

VI - É consolidado o entendimento no Superior Tribunal de Justiça segundo o qual a falta de


previsão orçamentária não impede a concessão de provimento judicial que objetiva dar efetividade
aos direitos fundamentais.(...)

X - Agravo Interno improvido. (AgInt no REsp 1234968/SC, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/11/2017, DJe 21/11/2017)

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS PELO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
A FALTA DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA NÃO CONSTITUI ÓBICE À CONCESSÃO DE
PROVIMENTO JUDICIAL QUE DÊ EFETIVIDADE A DIREITOS FUNDAMENTAIS. AGRAVO
REGIMENTAL DO MUNICÍPIO DE UBERABA/MG DESPROVIDO.

(...)

3. A falta de previsão orçamentária não constitui óbice à concessão de provimento judicial que dê
efetividade a direitos fundamentais, uma vez que as limitações orçamentárias não podem servir de
escudo para recusas de cumprimento de obrigações prioritárias. Precedente: AgRg no REsp.
1.136.549/RS, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJe 21.6.2010.

4. Agravo Regimental do MUNICÍPIO DE UBERABA/MG desprovido.

(AgRg no AREsp 649.229/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 28/03/2017, DJe 06/04/2017)

Diferente do que alegam os recorrentes, não se trata de privilegiar um usuário em detrimento de todos os
demais, mas de reconhecer que as necessidades de saúde de todos devem ser prontamente atendidas
pelo Poder Público, de modo que a nenhuma lesão de direito deve ser recusada a tutela jurisdicional. Não
obstante as dificuldades do sistema público de saúde em bem atender a toda a demanda, tem o cidadão o
direito de exigir que as suas necessidades de saúde sejam prontamente atendidas, especialmente para
evitar que se agravem.

Ante o exposto, na linha do parecer ministerial e com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, b e VIII,
do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d, do RITJPA, nego provimento ao recurso de apelação, para manter a
sentença em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

baixa na distribuição.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0012749-74.2014.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: COSME TEIXEIRA


DO BOMFIM Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME HENRIQUE DE OLIVEIRA MELLO OAB:
565 Participação: APELADO Nome: DIRETOR DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO DO
ESTADO DO PARA DETRAN Participação: APELADO Nome: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO
ESTADO DO PARA - DETRAN - PA

PROCESSO Nº 0012749-74.2014.8.14.0040

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª Turma de Direito Público

RECURSO: APELAÇÃO

COMARCA: PARAUAPEBAS

APELANTE: COSME TEIXEIRA DO BOMFIM (ADVOGADO GUILHERME HENRIQUE DE OLIVEIRA


MELLO - OAB/PA N.º 14.565-B)

APELADO: DIRETOR DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO ESTADO DO PARA


DETRAN, DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA - DETRAN - PA

(PROCURADOR AUTÁRQUICO RILDO AUGUSTO VALOIS LAURENTINO - OAB/PA N.º9.896)

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA


EM MANDADO DE SEGURANÇA. DETRAN. TRANSFERÊNCIA, RENOVAÇÃO E INCLUSÃO DA
CATEGORIA A NA CNH. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL REJEITADA. DEPARTAMENTO
ESTADUAL DE TRÂNSITO DEMONSTROU PROVAS DE DESBLOQUEIO E EMISSÃO DA CNH.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de RECURSO DE APELAÇÃO interposto por COSME TEIXEIRA DO BOMFIM contra sentença
do juízo da 3ª vara cível e empresarial de Parauapebas, que em EXECUÇÃO DE SENTENÇA, originado
de Mandado de Segurança, processo nº 0001712-50.2014.8.14.0040, movido em face do DETRAN/PA,
sentenciou dizendo que a ordem mandamental concedida no MS foi devidamente cumprida e julgou
extinto o processo de execução nos termos do art.924, II do CPC15.

Na origem, o autor/apelante propôs a execução provisória de sentença do mandado de segurança


interposto contra os recorridos, para que se procedesse a transferência, renovação e inclusão da categoria
A na CNH do recorrente, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Após regular andamento do feito, sobreveio SENTENÇA, com a seguinte conclusão:


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Vistos.

O ofício de folhas 89 informa que não consta nenhum bloqueio na Base Nacional para o condutor Cosme
Teixeira do Bonfim.

O documento de folhas 95 aponta que a CNH do condutor Cosme Teixeira do Bomfim, prontuário
00980641060, está concluída, que a categoria é AD.

Já em consulta feita diretamente no sitio da internet do órgão de transito local, verifico que a transferência
de jurisdição foi concluída.

Portanto, averíguo que a ordem mandamental concedida no Mandado de Segurança está devidamente
cumprida, cabendo ao exequente providenciar diretamente no órgão de trânsito, ou por meio de um
despachante, a emissão de sua CNH.

Portanto, por ter sido cumprida a ordem concedida, a presente execução deve ser extinta nos termos do
artigo 924, II, do CPC/15.

Ante o exposto e ancorado no discorrido JULGO EXTINTO o processo de execução nos termos do artigo
924, II, do CPC15.

Sem custas.

Sem honorários tendo em vista tratar-se de Mandado de Segurança – artigo 25 da Lei 12.016/09.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Após arquive-se definitivamente dando baixa na distribuição.

Parauapebas, 01 de fevereiro de 2017.

Em suas razões recursais (Id 16891197), a parte apelante arguiu, em preliminar, que o juízo deixou de
analisar petições protocoladas antes da publicação da sentença, o que geraria a nulidade da sentença por
violação do devido processo legal. Requer, assim que seja proferida nova decisão.

Sustenta, no mérito de seu recurso que a obrigação não foi efetivamente satisfeita, o que caracterizaria
descumprimento da decisão judicial, autorizando assim a majoração da multa fixada e sua execução.

Por fim, requer o conhecimento e provimento de seu recurso

Após ser devidamente instado, o apelado apresentou contrarrazões conforme consta no Id. 1680198,
pugnando pelo desprovimento do apelo. Relatou em síntese, que a medida judicial já foi cumprida e a
CNH emitida em favor do Apelante, porém, o bloqueio do valor continuou na conta corrente da Autarquia
Estadual de Trânsito para garantir mais multa em caso de descumprimento da decisão judicial, portanto,
manifesta insatisfação sobre esse bloqueio de valores, requerendo a reforma da sentença.

O feito foi distribuído a minha relatoria, e em decisão de Id 2559927, recebi o apelo no seu duplo efeito,
bem como determinei a remessa dos autos ao Ministério Público de 2º Grau que eximiu parecer pelo
conhecimento e, no mérito, desprovimento do recurso de apelação (ID nº 2584939).

É o relatório. Decido

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e entendo que a sentença não merece
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reparos e que comporta julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo 932, IV, b e VIII, do
CPC/2015 c/c 133, XI, d, do Regimento Interno deste Tribunal.

Pois bem.

DA PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO.

Analisando detidamente a sentença recorrida, observo que a mesma é fundada em provas documentais
juntadas aos autos, desse modo, o julgamento do mérito ocorreu porque o juiz estava suficientemente
convencido dos fatos submetidos à sua apreciação, capazes de embasar seu entendimento, podendo
aplicar o direito ao caso concreto, dispensando a produção de qualquer outra prova, além da documental
já constante dos autos.

Esse é o entendimento jurisprudencial acerca do assunto:

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.

JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. PROVAS


SUFICIENTES AO DESLINDE DA CONTROVÉRSIA. JUIZ. DESTINATÁRIO DAS PROVAS.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83/STJ. CADASTRO DE INADIMPLENTES. INSCRIÇÃO ILÍCITA.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7/STJ.

1. Como destinatário final da prova, cabe ao magistrado, respeitando os limites adotados pelo
Código de Processo Civil, a interpretação da produção probatória necessária à formação do seu
convencimento. Revisão do entendimento que esbarra no óbice das Súmulas 7 e 83/STJ.

2. O reconhecimento pelo Tribunal de origem, de dano moral indenizável, decorrente da inscrição indevida
do nome do consumidor nos cadastros de proteção ao crédito, inviabiliza o recurso especial em razão da
Súmula 7/STJ, máxime quando essa conclusão é obtida a partir do exame de fatos e provas constantes
dos autos.

3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite, excepcionalmente, em recurso especial, o


reexame do valor fixado a título de danos morais, quando ínfimo ou exagerado. Hipótese, todavia, em que
a verba indenizatória foi estabelecida em R$ 8.000, 00 (oito mil reais) pela instância ordinária,
consideradas as circunstâncias de fato da causa, tudo em conformidade com os princípios da
proporcionalidade e razoabilidade.

4. Agravo interno a que se nega provimento.

(AgInt nos EDcl no AREsp 1195937/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 26/03/2019, DJe 29/03/2019)

Ademais, da simples leitura dos autos, percebe-se que as petições especificadas pelo Apelante foram
protocoladas em 03/02/2017 (Id 1680196 - Pág. 9), destarte, apesar da decisão recorrida ter sido
publicada em 07/02/2017, a mesma fora prolatada em 01/02/2017 (Id 1680194), dois dias antes, da
intervenção da parte interessada.

Ultrapassada a preliminar, passo ao exame do mérito.

DO MÉRITO

Sustenta a parte recorrente, no mérito de seu recurso que a obrigação não foi efetivamente satisfeita, o
que caracterizaria descumprimento da decisão judicial, autorizando assim a majoração da multa fixada e
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sua execução.

Entendo não assistir razão à parte recorrente.

Analisando os autos, contata-se que o apelante recorreu para ter o seu direito de ter sua CNH garantido e
que após aplicação de multa, o decisum foi cumprido, e a Autarquia emitiu a CNH em 02.10.2018.

Como bem analisou o Ministério Público em seu parecer, no qual eu compactuo, em ID1680198 juntado
pela Autarquia de Trânsito, ficou demonstrado que o prontuário de COSME TEIXEIRA no sistema do
Detran foi desbloqueado, constatando-se também em consulta ao site do DETRAN/PA que a sua CNH foi
impressa em 02.10.2018.

Diante disso, entendo, que o Departamento Estadual de Trânsito demonstrou provas de desbloqueio e
emissão da CNH do apelante, conforme ofícios juntados aos autos eletrônicos ID1680198 indicando que o
impedimento no sistema foi resolvido, não havendo mais obstáculos para emissão da CNH do apelante.

Diante disso, observa-se que a decisão judicial em sede de Mandado de

Segurança foi cumprida.

Ademais, o bloqueio realizado na conta bancária da Autarquia de Trânsito, não se faz mais
necessário, devendo ser desbloqueado o valor de R$255.000,00 (duzentos e cinquenta e cinco reais)
devolvido à conta bancária do DETRAN/PA.

Sendo assim, não vislumbro qualquer argumento capaz de reformar a sentença recorrida, devendo ser
mantida em todos os seus termos.

Ante o exposto, na linha do parecer ministerial e com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, b e VIII,
do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d, do RITJPA, nego provimento ao recurso de apelação, para manter a
sentença em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado
e dê-se a baixa na distribuição.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0023454-34.2009.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: INSTITUTO


NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Participação: APELADO Nome: MARIA DO MAR DO ESPIRITO
SANTO Participação: ADVOGADO Nome: HELAINE NAZARE DA CRUZ SANTOS MARTINS OAB:
10081/PA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO 0023454-34.2009.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª Turma de Direito Público

RECURSO: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA


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COMARCA: Belém

APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL


REPRESENTANTE: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

APELADO: MARIA DO MAR DO ESPIRITO SANTO

Advogado(s) do reclamado: HELAINE NAZARE DA CRUZ SANTOS MARTINS

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EM E NTA: REME S S A NE CE S S ÁRIA E AP E L AÇÃO CÍ V E L . RE V I S ÃO DE BE N E F Í C I O


PREVIDENCIÁRIO. INSS. AUXÍLIO-ACIDENTE. IRSM DE FEVEREIRO DE 1994. BENEFÍCIO
CONCEDIDO NA ORIGEM. CÁLCULO. CONTRIBUIÇÕES QUE ALCANÇAM O PERÍODO. REVISÃO
DEVIDA. ALEGAÇÃO DE DECADÊNCIA DO DIREITO DA AUTORA EM PLEITEAR A REVISÃO DO
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. NÃO CONFIGURADA. PRESTAÇÕES DE TRATO SUCESSIVO, QUE
SE RENOVAM A CADA MÊS, SENDO O INSS DEVEDOR, É APLICÁVEL O DISPOSTO NA SÚMULA
85 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA EM TODOS OS SEUS
TERMOS.

I - Para a apuração da renda mensal inicial de benefício previdenciário, em se tratando de correção


monetária de salários-de-contribuição, aplica-se o IRSM integral do mês de fevereiro de 1994, na ordem
de 39,67%, antes da conversão em URV, a teor do artigo 21, § 1º, da Lei n. 8.880/94.

Recurso a que se nega seguimento.

II - No mais, verifico, conforme documento de Id 1898730 - Pág. 12, ser o de cujus beneficiário de Auxílio-
Acidente desde 01/04/1997, motivo pelo qual, nos termos cristalinos do estampado na Lei nº 8.880/94, art.
21, § 1º, e Lei nº 10.999/2004, sobre os benefícios concedidos nesse interregno, incide o IRSM de
fevereiro de 1994 - integral -, cujo tema encontra-se, inclusive, consolidado perante a jurisprudência do
Colendo Superior Tribunal de Justiça, que consagrou o cabimento da correção monetária pelo índice de
39,67% - 1,3967 - relativo ao IRSM do mês de fev/94, para os segurados que tiveram benefícios
concedidos após fev/94.

III – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de remessa necessária e apelação cível interposta pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL, contra sentença proferida pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Belém, que nos autos da AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PENSÃO POR MORTE, proposta em seu
desfavor pela MARIA DO MAR DO ESPIRITO SANTO , julgou procedente o pedido contido na inicial, para
condenar o réu a revisar o valor da renda mensal inicial da autora, referente ao benefício especificado na
inicial, para fazer incidir o IRSM de 39,67%, relativo a fevereiro de 1994. Assim como ao pagamento de
toda a diferença decorrente do novo cálculo, desde a data do início do benefício, com acréscimo de juros
legais e de correção monetária pelos índices oficiais.

Narra a inicial (Id 1898730), que a autora/apelada é beneficiária da Previdência Social sob o nº:
105.927.406-7, ESP:21, pensão por morte decorrente de acidente do trabalho, com data de Início de
Benefício (DIB) em 01/04/1997. Aduziu que na atualização dos salários de contribuição que integram o
Período Básico de Cálculo (PBC), objetivando calcular a Renda Mensal de seu Benefício (RMI), a
Autarquia-Reclamada desconsiderou o percentual da inflação correspondente ao mês de fevereiro de
1994, deixando de atualizar os salários de contribuição pelo índice de variação do IRSM, antes da
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conversão em URV, conforme a medida provisória n° 434/94, causando prejuízo à Reclamante.

Argumentou que a lei estabelece que os salários-de-benefício da autora, integrante do Período Básico de
Cálculo (PBC), expressos em URV, deveriam ser corrigidos monetariamente, pelo valor em cruzeiros reais
(moeda da época da concessão) pela equivalência em URV até 28/02/1994. Porém, alegou que o INSS,
descumpriu a regra legalmente estabelecida, quando apenas converteu o salário de contribuição de
fevereiro de 1994, sem qualquer atualização, ignorando a variação do IRSM do mês referido, que foi de
39,67%, sendo que a falta de inclusão desse índice no cálculo do benefício, refletiu negativamente na
atualização das competências anteriores que compõem o cálculo, gerando prejuízos a autora

Em suas razões recursais (Id 1898736), o INSS, ora apelante, sustenta, em síntese, a ocorrência da
decadência do direito da autora em pleitear a revisão do benefício previdenciário, tendo em vista que a
mesma já ultrapassou os 10 (dez) anos estabelecidos em lei (art. 103 da Lei n°8.213/1991), ocorrendo a
prescrição de fundo de direito da pretensão.

Ao final, requer a reforma da decisão de primeiro grau.

No Id 1898738, a parte apelada apresentou contrarrazões pugnando pela manutenção da decisão de


primeiro grau.

Coube-me a relatoria do feito, e em decisão de Id 2475203 remeti o feito ao Ministério Público para
parecer, no qual o mesmo opinou pelo conhecimento e manutenção da sentença (Id 2647981).

Éo relatório. Decido.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e da remessa necessária e da análise


de ambos entendo que a sentença reexaminada não merece reparos.

Compulsando os autos, verifico que comportam julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo
932, IV, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d, do Regimento Interno deste Tribunal.

Inicialmente, faz-se necessário ressaltar que, de acordo com o que dispõe o art. 14, do CPC/2015, a
norma processual não retroagirá, de maneira que devem ser respeitados os atos processuais e as
situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

Eis o teor do referido dispositivo:

Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso,
respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma
revogada.

Desse modo, no caso em questão, hão de ser aplicados os comandos insertos no CPC/1973, porquanto
em vigor por ocasião da publicação e da intimação da decisão ora recorrida.

Através do presente recurso pretende o apelante a reforma da decisão de primeiro grau que o condenou a
proceder a revisão do benefício previdenciário da requerente/ de cujus, para aplicar o IRSM de fevereiro
de 1994, no percentual de 39,67%, na atualização dos salários de contribuição que servirão de base ao
cálculo da renda mensal inicial do autor, pagando as diferenças a serem apuradas, devidamente
corrigidas.

Écerto que, nos termos do art. 201, § 3º, da Constituição da República, os "salários de contribuição"
utilizados no cálculo do valor do benefício previdenciário devem ser corrigidos monetariamente na forma
prevista na legislação previdenciária, tendo-se assegurado, igualmente, o reajustamento dos benefícios
para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei (art. 201, § 4º
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da CF).

Entretanto, não sendo os citados dispositivos constitucionais auto-aplicáveis, cabe ao legislador ordinário a
definição do critério de reajuste com a determinação dos índices que reflitam a inflação de cada período.

Assim, a Lei nº 8.880/94, de 27/05/94, determinou que os "salários de contribuição" referentes às


competências anteriores a março de 1994 fossem corrigidos até o mês de fevereiro de 1994, pelos índices
previstos no art. 31 da Lei nº 8.213/91, com as alterações da Lei nº 8.542/92, verbis:

Art. 21 - Nos benefícios concedidos com base na Lei nº 8.213, de 1991, com data de início a partir de 1º
de março de 1994, o salário-de-benefício será calculado nos termos do art. 29 da referida Lei, tomando-se
os salários-de-contribuição expressos em URV.

§1º - Para os fins do disposto neste artigo, os salários-de-contribuição referentes às competências


anteriores a março de 1994 serão corrigidos, monetariamente, até o mês de fevereiro de 1994, pelos
índices previstos no art. 31 da Lei nº 8.213, de 1991, com as alterações da Lei nº 8.542, de 1992, e
convertidos em URV, pelo valor em cruzeiros reais do equivalente em URV do dia 28 de fevereiro de 1994.

Com efeito, aos benefícios concedidos após 01/03/94, cujo cálculo da renda mensal inicial se baseou no
"salário de contribuição" de fevereiro de 1994, deve ser aplicado o IRSM de 39,67%.

Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.


PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. RECÁLCULO
DA RENDA MENSAL INICIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES PAGOS EM ATRASO E DO
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO DE FEVEREIRO DE 1994 PELA VARIAÇÃO DO IRSM NO
PERCENTUAL DE 39,67%. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO. 1. (...)omissis. . 5. Por
sua vez, a correção referente ao IRSM integral de fevereiro de 1994 é devida para os salários-de-
contribuição e os pagamentos efetuados em atraso. Precedentes desta Corte 6. Agravo Regimental
parcialmente provido." (AgRg no Ag 1100473/SP, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJe
17/05/2010 - g.n)

PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-CONTRIBUIÇÃO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. IRSM 39,67%.


FEVEREIRO DE 1994. BENEFÍCIO CONCEDIDO APÓS MARÇO/1994. CABIMENTO. PRECEDENTES.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. PARCELAS ANTERIORES AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO.
SOBRESTAMENTO. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. 1. É devida a inclusão do IRSM de
fevereiro/1994, antes da Conversão em URV, na atualização dos salários de contribuição de benefício
concedido após março/1994, sendo indiferente a existência, ou não, de salário de contribuição na
competência fevereiro/1994. 2. (...)omissis." (AgRg no REsp 1389277/SP, Rel. Min. HUMBERTO
MARTINS, DJe 02/12/2013 - g.n)

No mesmo diapasão, vem decidindo os Tribunais de Justiça pátrios:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - OMISSÃO - REEXAME NECESSÁRIO - IMPOSIÇÃO LEGAL -


SENTENÇA ILÍQUIDA - AÇÃO DE REVISÃO DE APOSENTADORIA - INTERESSE DE AGIR - SALÁRIOS
DE CONTRIBUIÇÃO - REVISÃO - PARCELAS VENCIDAS - JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA -
HONORÁRIOS DE ADVOGADO - Acolhem-se os embargos de declaração se o acórdão, ao julgar o apelo
aviado pela parte autora, deixou de proceder ao reexame necessário, imperioso no caso, na medida em
que a sentença é ilíquida, caso em que não se dispensa o mencionado reexame.-(...)omissis. - Na
atualização dos salários-de-contribuição dos benefícios em manutenção é aplicável a variação integral do
IRSM nos meses de janeiro e fevereiro de 1994, no percentual de 39,67%. (...)omissis. (1.0313.07.225255-
1/003, Rel. Des. Evandro Lopes da Costa Teixeira, 25/03/2014)

APELAÇÃO CÍVEL. REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. INSS. APOSENTADORIA POR


218
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

INVALIDEZ PRECEDIDA DE AUXÍLIO-DOENÇA. IRSM DE FEVEREIRO DE 1994. BENEFÍCIO


CONCEDIDO NA ORIGEM. CÁLCULO. CONTRIBUIÇÕES QUE ALCANÇAM O PERÍODO. REVISÃO
DEVIDA. JUROS DE MORA E CORREÇÃO. LEI 11.960/2009. NATUREZA PROCESSUAL. APLICAÇÃO
IMEDIATA. EM REEXAME NECESSÁRIO, PROVER EM PARTE. 1.(...)omissis. 2. Para a apuração da
renda mensal inicial de benefício previdenciário, em se tratando de correção monetária de salários-de-
contribuição, aplica-se o IRSM integral do mês de fevereiro de 1994, na ordem de 39,67%, antes da
conversão em URV, a teor do artigo 21, § 1º, da Lei n. 8.880/94. 3.(...) omissis . (l 1.0223.12.022410-
8/001, Des.(a) Amorim Siqueira, 02/12/2013)

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. REVISÃO DE BENEFÍCIO


DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO. RECÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. IRSM DE
FEVEREIRO/94 (39,67). SENTENÇA REFORMADA EM PARTE EM REEXAME NECESSÁRIO. Na
atualização monetária dos salários de contribuição de beneficio concedido após março de 1994, deve ser
incluído o IRSM de fevereiro do mesmo ano, no percentual de 39,67%, antes da conversão em URV, para
fins de recálculo da renda mensal inicial (RMI), com correção monetária desde o vencimento de cada
parcela e juros de mora a partir da citação. (...)omissis. " (STJ, REsp n. 1.205.946/SP, CORTE ESPECIAL,
Rel. Min. Benedito Gonçalves, Dje 02/02/12). (Ap Cível/Reex Necessário 1.0607.09.052445-7/001, Rel.
Des. José Flávio de Almeida, 26/09/2013)

AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PRECEDIDA DE AUXÍLIO-


DOENÇA - IRSM DE FEVEREIRO DE 1994 - SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO - INCIDÊNCIA -
DECADÊNCIA - AFASTAMENTO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA - TERMO INICIAL -
CUSTAS - INDEVIDO SEU PAGAMENTO PELO INSS - LEI ESTADUAL N. 12.427/96 - HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS - SUMÚLA Nº 111 DO STJ - PARCELAS VENCIDAS ATÉ A DATA DA PROLAÇÃO DA
SENTENÇA. (...)omissis.- O expurgo do IRSM de fevereiro de 1994 (39,67%) deve ser aplicado na
atualização monetária dos salários-de-contribuição, antes da conversão em URV, para fins de apuração da
renda mensal inicial do benefício. -(...)omissis. (Ap Cível/Reex Necessário 1.0024.09.728506-8/001, Rel.
Des. Alvimar de Ávila, 14/08/2013)

No mais, verifico, conforme documento de Id 1898730 - Pág. 12, ser o de cujus beneficiário de Auxílio-
Acidente desde 01/04/1997, motivo pelo qual, nos termos cristalinos do estampado na Lei nº 8.880/94, art.
21, § 1º, e Lei nº 10.999/2004, sobre os benefícios concedidos nesse interregno, incide o IRSM de
fevereiro de 1994 - integral -, cujo tema encontra-se, inclusive, consolidado perante a jurisprudência do
Colendo Superior Tribunal de Justiça, que consagrou o cabimento da correção monetária pelo índice de
39,67% - 1,3967 - relativo ao IRSM do mês de fev/94, para os segurados que tiveram benefícios
concedidos após fev/94.

Ademais, alega o apelante, a decadência do direito da autora em pleitear a revisão do benefício


previdenciário, tendo em vista que a mesma já ultrapassou os 10 (dez) anos estabelecidos em lei (art. 103
da Lei n°8.213/1991), ocorrendo a prescrição de fundo de direito da pretensão.

Pois bem, entendo que não merece prosperar a referida alegação.

Como bem analisou o Ministério Público, em seu parecer, não há o que se falar em prescrição de fundo de
direito da autora, tendo em vista que a demanda proposta pela autora tem como objeto o recálculo do
benefício previdenciário, que não teria observado rigorosamente as balizas estabelecidas na legislação
pertinente

Verifica-se que a pretensão não é de revisão do benefício em si, mas sim do cálculo da renda mensal que
teria sido realizado de forma equivocada, cuja repercussão na esfera patrimonial do agravante se renova
mês a mês, caracterizando, assim, relação de trato sucessivo, o que justifica o reconhecimento apenas da
prescrição parcial da pretensão de cobrança, ou seja, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas
há mais de cinco anos anteriores ao ajuizamento da presente ação de cobrança.

Assim, por se tratar a aposentadoria de prestações de trato sucessivo, que se renovam a cada mês,
sendo o INSS devedor, é aplicável o disposto na Súmula 85 do STJ:
219
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Súmula n° 85/STJ - Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como
devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as
prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação.

Vejamos a jurisprudência sobre o tema:

RECURSO ESPECIAL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. RENDA MENSAL

INICIAL. REVISÃO DO CÁLCULO. IRMS. FEVEREIRO DE 1994 (39,67%). APLICAÇÃO. FONTE DE


CUSTEIO FORMAÇÃO. PLANO DE CUSTEIO. DISTINÇÃO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO.
NÃO OCORRÊNCIA. 1. Tratando-se de pedido de revisão do benefício inicial de complementação de
aposentadoria, mediante a correção dos salários de contribuição utilizados para o cálculo do
salário real de benefício, a prescrição não atinge o fundo de direito, mas apenas as prestações
vencidas há mais de cinco anos do ajuizamento da ação. 2. Hipótese em que não se cogita de falta de
prévio custeio pelo participante, sendo incontroverso que a contribuição incidiu sobre todo o salário de
contribuição, nas épocas próprias. Discute-se o critério de correção do próprio custeio para a finalidade de
cálculo do salário real de benefício. 3. Concedido o benefício de complementação de aposentadoria após
1º de março de 1994, e havendo previsão no plano de benefícios de utilização do mesmo índice de
reajuste adotado pelo INSS, é devida a revisão do salário de contribuição com a aplicação do índice de
39,67%, correspondente do IRSM de fevereiro de 1994, na hipótese de o salário de contribuição desse
mês de competência ter sido considerado no cálculo do salário real de benefício. 4. Recurso especial ao
qual se nega provimento. (REsp1724420/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,

Diante disso, Irretocável a sentença, portanto, quando determinou o reajuste do benefício do autor, pelo
IRSM no mês de fevereiro de 1994, bem assim quando condenou o INSS a pagar as diferenças apuradas.

Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d,
do RITJPA, nego provimento ao recurso de apelação e à remessa necessária, para manter a sentença
em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no LIBRA com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0000261-32.2008.8.14.0094 Participação: JUIZO RECORRENTE Nome: JUIZO DA


VARA UNICA DE SANTO ANTONIO DO TAUA Participação: RECORRIDO Nome: INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Participação: RECORRIDO Nome: ERLINDO VIRIATO CORREA
BORRALHOS Participação: ADVOGADO Nome: ALLANA PATRICIA DE AZEVEDO PEREIRA OAB:
26303/PA

PROCESSO 0000261-32.2008.8.14.0094

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª Turma de Direito Público


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RECURSO: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL

COMARCA: SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ

JUÍZO SENTENCIANTE: JUÍZO DA VARA ÚNICA DE SANTO ANTONIO DO TAUÁ

SENTENCIADOS: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, ERLINDO VIRIATO CORREA


BORRALHOS
REPRESENTANTE: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Advogado(s) do reclamado: ALLANA PATRICIA DE AZEVEDO PEREIRA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO ORDINÁRIA DE RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-


DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA REFERENTE AO
RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA. COMPROVAÇÃO DE INCAPACIDADE TOTAL E
PERMANENTE PARA SUA ATIVIDADE LABORATIVA DE LAVRADOR. ACIDENTE QUE RESULTOU
TRAUMATISMO DE MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO.REMESSA CONHECIDA E SENTENÇA
MANTIDA. DECISÃO EM CONSONÂNCIA COM PRECEDENTES DO C. STJ EM JULGAMENTO DE
RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam os presentes autos de REMESSA NECESSÁRIA, nos termos do art. 475, do CPC/1973, atual
artigo 496, I, do CPC/2015, prolatada pelo MM. Juízo da Vara Única de Santo Antônio do Tauá que, julgou
procedente, condenando o réu INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL a restabelecer o
benefício de auxílio-doença previdenciário n. 132.931.404-0, a partir do dia seguinte ao da sua cessação
na esfera administrativa, e a pagar as parcelas vencidas não alcançadas pela prescrição quinquenal,
acrescidas de juros moratórios e de correção monetária, nos autos da ação ajuizada por ERLINDO
VIRIATO CORREA BORRALHOS, bem como ao pagamento de honorários advocatícios em 10% sobre
as parcelas vencidas, assim entendidas as prestações compreendidas entre o dia seguinte ao da
cessação do benefício na esfera administrativa e a data da prolação da sentença, consoante estabelece a
Súmula n. 111 do STJ. Vejamos o dispositivo da sentença:

Ante ao exposto, julgo PROCEDENTE a presente ação para condenar a autarquia requerida, isto é, o
Instituto Nacional de Seguro Social, a restabelecer o benefício de auxílio-doença previdenciário n.
132.931.404-0, a partir do dia seguinte ao da sua cessação na esfera administrativa, e a pagar as parcelas
vencidas não alcançadas pela prescrição quinquenal, acrescidas de juros moratórios e de correção
monetária, nos termos da fundamentação.

Antecipo os efeitos da tutela de mérito tangentemente à obrigação de fazer e, em consequência,


determino que a autarquia requerida RESTABELEÇA o auxílio-doença previdenciário n. 132.931.404-0,
com fulcro no art. 273, combinado com o art. 461 da Lei de Regência, devendo, assim, o INSS assumir as
providências necessárias para a implantação imediata desse benefício.

Os juros moratórios sobre as parcelas vencidas, por seu caráter alimentar, são devidos à razão de 1%, a
contar da citação, mas devem ser reduzidos para o patamar de 0,5%, ao mês, a partir da entrada em vigor
da Lei n. 11.960/2009, nos termos da Súmula n. 204 do STJ.

A correção monetária das parcelas vencidas deve ser realizada com base no INPC, nos termos do art. 31
da Lei n. 10.741/2003 e do art. 41-A Lei n. 8.213/1991, com a redação que lhe foi dada pela Lei n. 11.340,
de 26 de dezembro de 2006.

Condeno, ainda, a autarquia requerida ao pagamento de honorários advocatícios no valor de 10% sobre
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as parcelas vencidas, assim entendidas as prestações compreendidas entre o dia seguinte ao da


cessação do benefício na esfera administrativa e a data da prolação da sentença, consoante estabelece a
Súmula n. 111 do STJ.

Narra a inicial que o autor/sentenciado trabalhava como lavrador, em regime de parceria agrícola, bem
como que lesionou o seu braço esquerdo em acidente de trabalho e, ainda, que esse evento lhe deixou
sequelas, por falta de tratamento adequado, que o impossibilitam de forma total e permanente para o
exercício de qualquer atividade laboral, razão pela qual requer a concessão de aposentadoria por invalidez
ou, alternativamente, o restabelecimento do auxílio-doença que lhe fora anteriormente concedido
administrativamente.

INSS ofertou contestação no Id 2962048, pugnando que fosse o pedido inicial julgado totalmente
improcedente em todos os seus termos.

Sem recurso voluntário de ambas as partes, os autos foram remetidos à esta Instância em remessa
necessária, regularmente distribuídos a minha relaria, onde determinei a remessa ao Ministério Público
Estadual, para exame e parecer, que por sua vez, deixou de se manifestar no feito (Id 2972439).

Éo relatório. Decido.

Presente os pressupostos de admissibilidade, conheço da remessa necessária e verifico que comporta


julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo 932, incisos IV do CPC/2015 c/c 133, XI, c, do
Regimento Interno deste Tribunal, acrescentando que a aplicação de tal dispositivo também é cabível no
presente caso, nos termos do Enunciado da Súmula nº 253 do STJ, que estabelece: “O art. 557 do CPC,
que autoriza o relator a decidir o recurso, alcança o reexame necessário”.

Inicialmente, oportuno destacar o teor do Enunciado nº 311 do FPPC – Fórum Permanente de


Processualistas Civis que estabelece: “A regra sobre remessa necessária é aquela vigente ao tempo da
publicação em cartório ou disponibilização nos autos eletrônicos da sentença, de modo que a limitação de
seu cabimento no CPC não prejudica os reexames estabelecidos no regime do art. 475 do CPC de 1973”,
entendimento este aplicável ao caso em tela, uma vez que a decisão reexaminada foi proferida sob a
vigência da norma processual civil anterior.

Passando ao reexame, depreende-se que o autor ajuizou contra o INSS ação ordinária para a concessão
de aposentadoria por invalidez ou, alternativamente, o restabelecimento do auxílio-doença que lhe fora
anteriormente concedido administrativamente.

Historiam os autos que o autor/sentenciado trabalhava como lavrador, em regime de parceria agrícola,
bem como que lesionou o seu braço esquerdo em acidente de trabalho e, ainda, que esse evento lhe
deixou sequelas, por falta de tratamento adequado, que o impossibilitam de forma total e permanente para
o exercício de qualquer atividade laboral.

Ao prolatar a decisão, o juízo de primeiro grau, de acordo com o resultado da perícia judicial, conforme
laudo de Id 2962046 - Pág. 41/44, entendeu que restaram preenchidos os requisitos para concessão do
benefício, sobretudo porque provada a incapacidade total e permanente do autor para sua atividade
laboral habitual de lavrador, razão pela qual julgou procedente o pedido para restabelecimento do auxílio-
doença.

Assim, quanto ao mérito, não merecem prosperar as razões recursais, impondo-se a manutenção da
sentença no que tange ao restabelecimento do benefício acidentário, porquanto se baseou em laudo
pericial conclusivo acerca da incapacidade do autor para o desempenho de suas atividades profissionais.

As conclusões contidas no laudo médico pericial, que não foram impugnadas pela parte contrária,
demonstram que a sequela apresentada pelo requerente – traumatismo de membro superior esquerdo – o
incapacita para a função de lavrador, mas não o impede de exercer outras atividades que lhe assegurem a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

sua subsistência, sendo, assim, o mesmo suscetível à reabilitação.

Diante do contexto fático e da prova técnica produzida nos autos é inegável a incapacidade total e
permanente para o exercício de suas atividades ocupacionais habituais, fazendo jus, portanto, ao
restabelecimento do benefício de auxílio-doença acidentário, devendo ser mantida a sentença quanto ao
restabelecimento deste, em atenção ao disposto nos artigos 59 e seguintes da Lei nº 8.213/91 - que
dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social.

Assim, reconhecida a incapacidade do recorrido para sua atividade laboral, correta a concessão do auxílio-
doença, eis que preenchidos os requisitos legais. Nessa direção, os julgados esta Corte de Justiça:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE


AUXÍLIO-DOENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO. CONVERSÃO DO BENEFÍCIO EM AUXÍLIO
ACIDENTE. IMPOSSIBILIDADE. SEQUELAS DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO NÃO
APRESENTAM MELHORAS. COMPROVAÇÃO DE INCAPACIDADE PARCIAL E TEMPORÁRIA POR
MEIO DE LAUDO PERICIAL. AUXÍLIO-DOENÇA. BENEFÍCIO MAIS ADEQUADO. DECISÃO MANTIDA
. 1. Constatada em laudo pericial médico de fls. 45/46 que as sequelas decorrentes de acidente de
trabalho não apresentaram melhoras, que a função da mão esquerda restou prejudicada com
diminuição de força muscular e limitação de movimentos e, ainda, a incapacidade parcial e
temporária, faz jus o segurado ao restabelecimento do Auxílio-Doença, por ser o benefício mais
adequado ao presente caso. 2. Recurso conhecido e improvido. (2019.04152588-53, 208.653, Rel.
LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado
em 2019-09-30, Publicado em 2019-10-09)

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REEXAME NECESSÁRIO. APLICAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL NA


ESPÉCIE. AÇÃO ORDINÁRIA ACIDENTÁRIA C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. LAUDO
PERICIAL QUE NÃO RECONHECEU A INCAPACIDADE LABORAL TOTAL E PERMANENTE.
CONJUNTO PROBATÓRIO INDICA LIMITAÇÃO PARCIAL E TEMPORÁRIA. CABIMENTO DO
PAGAMENTO DO AUXÍLIO-DOENÇA NO CASO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. À
UNANIMIDADE. 1(...) 2. Em regra, o laudo pericial é documento que evidencia a extensão dos
danos suportados pelo trabalhador em infortúnio trabalhista. A partir de sua confecção, é possível
adequar-se o benefício previdenciário a cada situação, daí porque reconhecida a fungibilidade do
pedido formulado no pórtico da ação. 3. Dentre os benefícios previdenciários decorrentes de
acidente de trabalho, o auxílio-doença é o único destinado à incapacidade temporária, enquanto a
aposentadoria por invalidez e o auxílio-acidente se destinam a incapacidades permanentes. 4. No
caso dos autos, ficou comprovado que o autor sofreu acidente de trabalho que o deixou
incapacitado ?PARCIAL e TEMPORARIAMENTE para atividades profissionais (fl. 218), bem como o
autor ?pode ser reabilitado para atividade que não exija esforço físico com membros superiores,
movimentos bruscos com o pescoço e levantamento de carga? (fl. 218), 5. A lesão, por óbvio,
diminui sua capacidade laborativa, mas não o incapacita para o universo das profissões. Assim, não cabe
a conversão requerida, pois a incapacidade laborativa autorizadora para a concessão de aposentadoria
por invalidez deve ser total, indefinida e multiprofissional, insuscetível de recuperação ou reabilitação
profissional. Cabe, no caso em tela, apenas a manutenção do auxílio-doença acidentário. (TJPA.
2017.04064667-74, 180.826, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-07-31, Publicado em 2017-09-22)

Também não merece alteração a diretiva em reexame quanto à condenação do Instituto Previdenciário ao
pagamento de honorários em 10% sobre as parcelas vencidas, uma vez que referido percentual
apresenta-se razoável e condizente com os parâmetros legais e jurisprudenciais.

Por fim, quanto aos consectários legais, o juízo corretamente consignou que os juros devem ser
computados a partir da citação (Súmula 204 STJ) e a correção monetária a partir do vencimento de cada
parcela, porém quanto aos índices merece reparos.

Desse modo, irrepreensíveis os fundamentos da sentença, amparada na jurisprudência pacífica do


Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos, nos termos da fundamentação acima
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

exposta, razão pela qual, entendo necessário observar o art. 932 do CPC/2015.

Ante todo o exposto, com fulcro nos artigos 932, VIII, do CPC/2015 e 133, XI, d do RITJEPA, conheço da
remessa necessária para manter a sentença em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no LIBRA com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0001770-22.2015.8.14.0039 Participação: APELANTE Nome: EQUATORIAL PARA


DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO THAUMATURGO
SORIANO DE MELLO FILHO OAB: 14665/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA NAZARE
CORREA RIBEIRO OAB: 12436/PA Participação: APELADO Nome: ELETROTECNICA SAO GABRIEL
LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: MAXIELY SCARAMUSSA BERGAMIN OAB: 399
Participação: APELADO Nome: EDEMIVALDO FERREIRA SAMPAIO

SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 1ª TURMA DE DIREITO


PRIVADO

APELAÇÃO N.º 0001770-22.2015.8.14.0039

APELANTE: EQUATORIAL PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

APELADO(A): ELETROTECNICA SAO GABRIEL LTDA - ME

APELADO(A): EDEMIVALDO FERREIRA SAMPAIO

RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se da análise de admissibilidade do recurso de Apelação Cível (ID 2564472) interposto por
EQUATORIAL PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A., em face de sentença que, proferida nos autos
da Ação Monitória (Processo n.º 0001770-22.2015.8.14.0039), ajuizada por ELETROTECNICA SAO
GABRIEL LTDA – ME e EDEMIVALDO FERREIRA SAMPAIO, rejeitou os Embargos Monitórios opostos
pela parte ora apelante e, consequentemente, declarou como constituído o título executivo judicial.

É o breve relatório.

Decido.

Compulsando os presentes autos, verifica-se que, por meio das Contrarrazões de ID 2564474, a parte
apelada pugnou, preliminarmente, pelo não conhecimento do recurso de Apelação por inovação recursal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

quanto às alegações de inadequação da monitória, enriquecimento ilícito e litigância de má-fé.

De plano, entendo que a supramencionada preliminar merece ser acolhida. Explico:

Conforme bem apontado pela parte apelada, o único argumento de defesa da parte ora apelada nos
Embargos Monitórios opostos foi o suposto adimplemento substancial da dívida objeto do litígio.

Ocorre que, em suas razões recursais de ID 2564472, a parte apelante, além de defender novamente o
ocorrência de adimplemento substancial do débito, inovou quanto os argumentos de inadequação da Ação
Monitória, enriquecimento ilícito e litigância de má-fé, haja vista que tais argumentos não foram suscitados
na fase de conhecimento da ação originária.

Ademais, ressalto que, embora a alegação de inadequação da Ação Monitória por iliquidez, incerteza e
exigibilidade da dívida constitua matéria de ordem pública, já que dizem respeito ao próprio recebimento
da petição inicial, resta pacificado o entendimento jurisprudencial dos Tribunais Brasileiros no sentido de
que tais questões devem ser suscitadas pela parte no primeiro momento oportuno, o que não ocorreu no
caso em análise, já que a parte apelante não trouxe tais apontamentos no bojo dos Embargos Monitórios
de ID 2564363.

Do mesmo modo, esclareço que, embora a alegação de litigância de má-fé possa ser formulada a
qualquer tempo no processo, de acordo com a conduta adotada pelas partes no curso processual, resta
evidente, da leitura do recurso de Apelação de ID 2564472, que a alegação de litigância de má-fé foi
fundamentada nos argumentos formulados pela parte autora/apelada na petição inicial da ação originária,
motivo pelo qual entendo que a aludida questão também deveria ter sido suscitada por meio dos
supramencionados Embargos Monitórios, não cabendo alegação somente em sede recursal.

Por oportuno, destaco que, após oportunizado o exercício do contraditório à parte apelante, esta se limitou
a argumentar que a Apelação estaria estritamente delimitada aos pontos trazidos nos Embargos
Monitórios e instrução durante a Primeira Instância, entretanto, deixou de apontar em que ocasiões as
supramencionadas questões foram abordadas (ID 2659873).

Pelos fundamentos expostos, ACOLHO a preliminar suscitada pela parte apelada e,


consequentemente, CONHEÇO DO RECURSO DE APELAÇÃO somente em relação ao capítulo que
discute o suposto adimplemento substancial da dívida, haja vista que as demais questões avençadas
no recurso constituíram clara inovação recursal, não podendo ser objeto de apreciação por este Juízo ad
quem, sob pena de supressão de Instâncias.

Outrossim, na parte em que foi conhecido, recebo o recurso de Apelação em seu duplo efeito, nos
termos do artigo 1.012, caput, do Código de Processo Civil.

Considerando que já foi oportunizado o exercício do contraditório à parte apelada, intimem-se as partes
acerca do teor da presente decisão.

Após, retornem-me os autos conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020.

DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora
225
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0811142-06.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: UNIMED DE


BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE OAB: 11270/PA Participação: AGRAVADO Nome: IVANILSE BRITO MORAIS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0811142-06.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Endereço: Travessa Curuzu, 2212, - de 2008/2009 ao fim, Marco, BELéM - PA - CEP: 66085-823
Advogado: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: PA11270-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: IVANILSE BRITO MORAIS
Nome: IVANILSE BRITO MORAIS
Endereço: Rua Holanda Rios, 18, Residencial Jardim América, Oliveira Brito, CAPANEMA - PA - CEP:
68701-480
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO interposto por


UNIMED BELÉM – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, em face de decisão proferida pelo Juízo
da 1ª Vara Cível e Empresarial de Capanema/PA, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer com Pedido
de Tutela de Urgência c/c Danos Morais (processo eletrônico n° 0800932-51.2020.814.0013), ajuizada por
IVANILSE BRITO MORAIS, que deferiu a tutela de urgência nos seguintes termos:

(...) Em uma análise perfunctória do caso, é possível vislumbrar a existência dos requisitos autorizadores
para o deferimento da antecipação do provimento jurisdicional, senão vejamos.

Não há dúvida de que os documentos juntados na petição inicial têm o condão de demonstrar a
verossimilhança do direito alegado e o perigo de dano irreparável, haja vista à gravidade da doença
contraída pela suplicante, cujo tratamento necessita de terapia com RITUXIMABE 02g, para recuperação
da sua saúde e à preservação de sua vida, tudo de acordo com a respectiva orientação médica.

O fumus boni iuris, ou seja, a plausibilidade do direito invocado, consubstancia-se em tudo que foi
relatado, mormente na informação médica em relação a necessidade de tratamento de terapia com
RITUXIMABE 02g da autora, para que possa conquistar a sobrevida decorrente do respectivo tratamento.

O periculum in mora é notório e decorre do risco de a paciente ir a óbito, considerando que sem a
realização do tratamento, o quadro clínico da autora poderá se agravar.

Ante o exposto, DEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA, nos termos do art. 300, do CPC, e, DETERMINO a
OBRIGAÇÃO DE FAZER, no sentido de que a UNIMED BELÉM autorize a autora IVANILSE BRITO
MORAIS realizar terapia com RITUXIMABE 02g e das demais que se seguirem, por orientação médica,
sem interrupção, por não se tratar de procedimento eletivo, como aduzido, mas sim procedimento vital e
urgente, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) limitada a R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais). (...)

Em suas razões recursais (Num. 3969009 – Pág. 1/20), a parte agravante defende a ausência da
probabilidade do direito a fundamentar a concessão da tutela antecipada. Alega que o funcionamento do
plano de saúde é regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e que, por tal, deve
obediência às disposições da Lei n° 9.656/1998.

Diante disso, entende que as diretrizes fixadas pela ANS vinculam a doença ao tratamento e torna
obrigatória a cobertura nesse sentido, isso tudo como forma de proteger a paciente, já que evita que este
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

venha a ser submetido a tratamento inadequado e sem comprovação científica.

Defende, nesse sentido, que o fármaco RITUXIMABE, se trata de um medicamento biológico que é
desenvolvido para atingir moléculas específicas do sistema imunológico, logo, não está incluído entre os
medicamentos dispostos na Diretriz de Utilização, Item 65, do Anexo II, da RN nº 428, de 2017 para
tratamento de todas as enfermidades, havendo obrigatoriedade de fornecimento apenas em algumas
hipóteses, que não seria o caso, no qual a patologia que acomete a parte agravada é NEFRITE.

Requer, assim, o conhecimento do recurso e, preliminarmente, a concessão de efeito suspensivo aos


efeitos da decisão agravada para desobrigar a parte agravante ao custeio do fornecimento do
medicamento requerido na inicial.

No mérito, requer o total provimento do recurso para reformar a decisão guerreada, uma vez que se
encontra em dissonância com o disposto na Lei 9.656-1998 c/c RN 428-2017 – ANS.

Sem contrarrazões.

Éo breve relatório.

DECIDO.

Conheço do agravo de instrumento, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal.

Inicialmente consigno que o recurso não comporta provimento, razão pela qual cabível o seu julgamento
imediato com fulcro nos artigos 9º e 932, VIII do CPC, c/c art. 133, XI, “d”, do Regimento Interno deste E.
TJPA, razão pela qual se faz desnecessário oportunizar à parte agravada a apresentação de
contrarrazões recursais.

Cinge-se a demanda acerca do cabimento ou não de obrigação de fazer imposta à agravante, consistente
no fornecimento do medicamento “RITUXIMABE” à parte agravada.

Argumenta o plano de saúde que os medicamentos biológicos, desenvolvidos para atingir moléculas
específicas do sistema imunológico, como é o caso ora em análise, são regidos pelas Diretrizes de
Utilização (DUT) em seu Item 65 do Anexo II da RN nº 428/2017.

Afirma, assim que o medicamento foi indicado para tratamento que não segue as diretrizes de utilização
estabelecida pela ANS, de modo que não caberia a sua cobertura à parte agravada.

Não obstante a alegação da parte recorrente, importa consignar que a definição e prescrição do
tratamento necessário à doença que acomete a paciente são de competência exclusiva do médico,
portanto, cabe unicamente a ele definir qual o medicamento deve ser utilizado para o tratamento da
respectiva doença.

Da análise dos autos, observa-se que a autora, ora agravada, é portadora de “NEFRITE INTERSTICIAL
SECUNDÁRIA À SÍNDROME DE SJÖGREN”, conforme descrito no laudo médico devidamente assinado
por profissional competente (Num. 20298625 – Pág. 5 – Pág. 1 do processo de referência).

Extrai-se, ainda, dos documentos juntados autos, que a paciente já foi submetida a outros tratamentos
(Num. 20298625 – Pág. 25 do processo referência), entretanto, apresenta perda progressiva da função
renal, com refratriedade a corticoterapia, pulsoterapia e terapia imunossupressora com azatioprina, com
possibilidade de lesão renal irreversível e progressão para doença renal crônica e hemodiálise, sendo a
indicação de imunopressão com o fármaco RITUXIMABE imperativa, segura e eficaz (Num. 20298625 –
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Pág. 5 do processo referência).

Logo, o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação em favor da parte agravada é patente
em virtude do seu delicado estado de saúde, visto que aguardar a instrução processual para que lhe seja
prestada a tutela jurisdicional não se mostra razoável, afinal, corre o risco de que a prestação da tutela,
quando ocorrer, seja inócua, devido à gravidade da doença apresentada pela paciente.

Veja-se que, apesar das limitações à cobertura pelos Planos de Saúde, mesmo nas hipóteses previstas na
Lei, não os afasta da observância às normas impostas pelo Código de Defesa do Consumidor, afinal, tal
diploma é perfeitamente aplicável aos contratos de plano de saúde, consoante traduz o artigo 3º, § 2º do
CDC e a inteligência da Súmula 608 do STJ.

Sendo assim, a negativa de concessão de medicamento receitado pelo profissional competente, sob a
alegação de que este não se encontra dentre os tratamentos previstos para a doença definidos no rol da
ANS, constitui conduta abusiva, devendo ser superada.

Evidencia-se, ainda, que os planos de saúde podem, por expressa disposição contratual, restringir as
enfermidades a serem cobertas, mas não podem limitar os tratamentos a serem realizados, justamente por
ser função do médico a definição do melhor tratamento para cada caso.

A respeito da matéria, o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento reiterado no sentido de


considerar que a não previsão no rol da ANS não é argumento plausível a fundamentar a negativa de
concessão de medicamentos aos pacientes, veja-se:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE


OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE SAÚDE. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HARMONIA DA
DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA 568 DO STJ.

1. Ação de obrigação de fazer cumulada com reparação por danos morais.

2. A ausência de decisão acerca dos dispositivos legais indicados como violados impede o conhecimento
do recurso especial.

3. Ausentes os vícios do art. 1.022 do CPC, rejeitam-se os embargos de declaração.

4. É abusiva a recusa da operadora do plano de saúde de arcar com a cobertura do medicamento


prescrito pelo médico para o tratamento do beneficiário, sendo ele off label, de uso domiciliar, ou
ainda não previsto em rol da ANS, e, portanto, experimental, quando necessário ao tratamento de
enfermidade objeto de cobertura pelo contrato. Precedentes.

5. Agravo interno no agravo em recuso especial não provido. (AgInt no AREsp 1573008/SP, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/02/2020, DJe 12/02/2020) (grifo nosso).

Sintonizado ao entendimento da C. Corte, este E. Tribunal já pacificou a matéria por meio de suas 02
(duas) Turmas de Direito Privado:

PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO CONTRA


DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE INDEFERIU O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. CONCESSÃO
DE TUTELA ANTECIPADA PARA FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. PRESCRIÇÃO DO MÉDICO
QUE ACOMPANHA O PACIENTE. CONSTATADA A EVOLUÇÃO DA DOENÇA ATRAVES DE
DOCUMENTOS MÉDICOS. CONDUTA ABUSIVA DO PLANO DE SAÚDE AO NEGAR COBERTURA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DO MEDICAMENTO CONSIDERADO ESSENCIAL PELO MÉDICO PARA O TRATAMENTO.


JURISPRUDENCIA DO STJ. AUSENCIA DA PROBABILIDADE DO DIREITO ALEGADO PELA
AGRAVANTE E PATENTE O PERIGO DE DANO IRREPARÁVEL E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO INVERSO
À SAÚDE DO AGRAVADO. REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC NÃO DEMONSTRADOS. DECISÃO
MANTIDA. Recurso conhecido e desprovido. (TJE/PA. Agravo nº0003463-90.2017.8.14.0000. 1ª Turma de
Direito Privado. Rel. Desa. Maria do Ceo Maciel Coutinho. Julgado em: 18/06/2018) (grifo nosso).

--------------------------------------------------------------------------------------------

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA DE


URGÊNCIA – NEGATIVA DE FORNECIMENTO DE MATERIAIS E REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO
(TAVI) – LIMINAR DEFERIDA PELO JUÍZO A QUO - INCIDÊNCIA DO CDC - PRESENÇA DOS
REQUISITOS AUTORIZADORES DA CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA REQUERIDA PELA
ORA AGRAVADA - NECESSIDADE DA REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO INDICADO PELO MÉDICO –
PEDIDO DE REFORMA – IMPOSSIBILIDADE – MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA - RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. À UNANIMIDADE.

1. Decisão agravada que deferiu tutela antecipada para determinar que a ré autorize/cubra o procedimento
denominado TAVI e todos os materiais inerentes solicitados pelo médico, no prazo de 48 (quarenta e oito
horas), sob pena de multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em caso de descumprimento.

2. In casu, verifica-se que a autora/agravada se encontra acometida de patologia denominada “estenose


aórtica crítica por disfunção de prótese biológica”, tendo solicitado junto ao plano de saúde/ora agravante o
fornecimento do material prescrito pelo médico e adequado ao seu tratamento, pedido este negado pela
agravante, sob o argumento de falta de cobertura, pois o mencionado tratamento não consta no rol
elencado na Resolução Normativa nº 387/2015 da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

3. O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos contratos de seguro, na medida em que se trata de
relação de consumo, consoante traduz o artigo 3º, §2º do CDC e inteligência da Súmula 469 do STJ.

4. A alegação de que o procedimento sobredito não se encontra no rol da ANS não deve prosperar,
visto que a Agência Nacional de Saúde – ANS, acerca do tratamento em questão, apresenta na
Resolução Normativa nº 387/2015 apenas diretrizes de utilização – DUT, dos procedimentos nela
relacionados, o que não obsta a cobertura, pois a jurisprudência pátria vem sedimentando
entendimento de que o referido rol não é taxativo, servindo apenas como referência para os planos
de saúde privados.

5. Cumpre ressaltar que o artigo 35-C da Lei nº. 656/98 determina que a operadora de plano de saúde
arque com as despesas e tratamento dispensados a seu segurado, em caso de urgência e emergência.

6. Ademais, o laudo médico colacionado (ID 7533938 dos autos de 1º grau) atestou que é imprescindível
que a recorrida seja submetida ao procedimento cirúrgico denominado TAVI, tendo em vista o risco de
morte súbita.

7. Dessa forma, o contexto legal em que se insere a situação fática e a evidente impossibilidade de se
aguardar o tempo médio de duração do processo para conceder-se a tutela pretendida, seja pela
gravidade do caso, seja pela avançada idade da parte agravada, tenho que estão preenchidos os
requisitos do artigo 300 do CPC/15, como bem pontou o Juízo primevo.

8. Recurso conhecido e DESPROVIDO. À unanimidade. (TJ-PA. AI 0800551-19.2019.8.14.0000. 2ª Turma


de Direito Privado. Rel. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Julgamento em 05/11/2019) (grifo nosso).

Diante deste contexto, entendo ter sido acertada a decisão do juízo a quo, uma vez que a medicação foi
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recomendada por profissional da área da saúde (reumatologista), com habilitação para tanto, sendo o
referido a alternativa necessária para tentar reverter o quadro clínico da paciente que sofre de grave
enfermidade.

Ante o exposto, com fulcro na interpretação conjunta dos artigos 9º e 932, VIII do CPC, c/c artigo 133, XI,
‘d’ do Regimento Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO, porém, NEGO PROVIMENTO ao agravo de
instrumento, mantendo a decisão em seus termos, conforme fundamentação supra.

Após o trânsito em julgado, associe-se aos autos eletrônicos principais, dando-se baixa na distribuição
deste relator.

Belém-PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator

Número do processo: 0806668-03.2019.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: JM


EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MICHELLE DE CASTRO
CINTRA OAB: 48624/GO Participação: APELANTE Nome: MASTER CONSTRUTORA,
INCORPORADORA E NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MICHELLE
DE CASTRO CINTRA OAB: 48624/GO Participação: APELANTE Nome: ANTARES
EMPREENDIMNETOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MICHELLE DE CASTRO
CINTRA OAB: 48624/GO Participação: APELANTE Nome: IMOBILIARIA REI EMPREENDIMENTOS S/S
LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: MICHELLE DE CASTRO CINTRA OAB: 48624/GO
Participação: APELANTE Nome: SOLIDA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: MICHELLE DE CASTRO CINTRA OAB: 48624/GO Participação: APELADO Nome:
WILSON TENORIO ALVES Participação: ADVOGADO Nome: RENATO TENORIO ALVES OAB:
20017/MT

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198): 0806668-03.2019.8.14.0040
APELANTE: JM EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, MASTER CONSTRUTORA,
INCORPORADORA E NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA, ANTARES EMPREENDIMNETOS
IMOBILIARIOS LTDA, IMOBILIARIA REI EMPREENDIMENTOS S/S LTDA - EPP, SOLIDA
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Nome: JM EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Endereço: Rua Sete de Setembro, 152, 2 pavimento, Setor Central, ANáPOLIS - GO - CEP: 75020-420
Nome: MASTER CONSTRUTORA, INCORPORADORA E NEGOCIOS IMOBILIARIOS LTDA
Endereço: Rua Sete de Setembro, 152, Setor Central, ANáPOLIS - GO - CEP: 75020-420
Nome: ANTARES EMPREENDIMNETOS IMOBILIARIOS LTDA
Endereço: Avenida Brasília, 625, QD X, LT 20, PISO 1, Parque São João, ANáPOLIS - GO - CEP: 75126-
210
Nome: IMOBILIARIA REI EMPREENDIMENTOS S/S LTDA - EPP
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 292, Setor Central, RIO VERDE - GO - CEP: 75901-040
Nome: SOLIDA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Endereço: Rua Sete de Setembro, 152, 2 PAVIMENTO, Setor Central, ANáPOLIS - GO - CEP: 75020-420
Advogado: MICHELLE DE CASTRO CINTRA OAB: GO48624-A Endereço: desconhecido
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APELADO: WILSON TENORIO ALVES


Nome: WILSON TENORIO ALVES
Endereço: Rua A-11, s/n, Qd.23 Lt.36, Residencial Amazonia, PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000
Advogado: RENATO TENORIO ALVES OAB: MT20017-A Endereço: DAS PALMEIRAS, 2995, - de 2719
ao fim - lado ímpar, JD DAS PALMEIRAS, SINOP - MT - CEP: 78555-068

DESPACHO

Trata-se de Apelação Cível (processo nº 0806668-03.2019.8.14.0040), interposto por MASTER


CONSTRUTORA, INCORPORADORA E NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS LTDA, SÓLIDA
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, J.M. EMPREENDIMENTOS IMOBIIRÁRIOS LTDA,
ANTARES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA E REI EMPREENDIMENTOS LTDA, em face de
sentença proferida nos autos da ação de execução de título extrajudicial ajuizada em face de WILSON
TENÓRIO ALVES, que rejeitou a exceção de pré-executividade, porém, declarou a nulidade da execução
por ausência de título representativo de obrigação certa, líquida e exigível.

Compulsando os autos, observo a existência de petição das partes (Número 3569652, p.1/5), informando
ao Juízo de piso os termos do acordo entre si firmado, requerendo ao Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca
de Parauapebas/PA, a sua homologação.

Da leitura do referido acordo, mais especificamente de sua 5ª (quinta) claúsula, vê-se que a convenção
estabelecida entre as partes tem validade condicionada ao pagamento do valor da entrada pelo segundo
signatário (Apelado). Todavia, não há nos autos a informação acerca do cumprimento da referida
obrigação pela parte recorrida, o que impede a homologação do acordo no presente momento processual.

Do exposto, determino a intimação das partes, a fim de que se manifestem, no prazo de 05 (cinco)
dias, acerca do cumprimento da condição de validade estabelecida por meio da claúsula quinta do
acordo, comprovando-o, caso tenha havido o adimplemento.

ÀUPJ, para os devidos fins.

Belém (PA), 20 de novembro de 2020.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator

Número do processo: 0811256-42.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO BMG SA


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE
Participação: AGRAVADO Nome: JOANA RODRIGUES DA SILVA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL ÚNICA DE DOM ELISEU

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0811256-42.2020.8.14.0000


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AGRAVANTE: BANCO BMG SA

AGRAVADO: JOANA RODRIGUES DA SILVA

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO


CONTRATUAL C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - EFEITO
SUSPENSIVO – DEMONSTRAÇÃO DA PROBABILIDADE DE PROVIMENTO DO RECURSO E RISCO
DE DANO GRAVE, DIFICIL OU IMPOSSÍVEL REPARAÇÃO - EFEITO ATIVO PARCIALMENTE
DEFERIDO.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por BANCO BMG SA, contra a decisão proferida
pelo MM. Juiz da Vara Única de Dom Eliseu, que após analisar o pedido da autora formulado na inicial de
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO CONTRATUAL C/C REPETIÇÃO DE
INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por JOANA RODRIGUES DA SILVA,
deferiu a liminar nos seguintes termos:

“(...) Portanto, configurados, ainda que em cognição sumária, o ´fumus boni iuris´ e o ´periculum in mora´,
concedo, liminarmente, a tutela de urgência pleiteada, na modalidade de antecipação de tutela,
determinando o requerido que suspenda as cobranças referentes ao contrato questionado na inicial. Tudo
sob pena de multa (astreintes), no importe de R$500,00 (quinhentos reais) para cada desconto efetuado
em desobediência à presente ordem. (...)”

O Agravante interpôs o presente Agravo de Instrumento sustentando que não restam presentes os
requisitos que permitem a concessão da tutela de urgência em favor da Agravada, uma vez que o
empréstimo foi realizado legalmente na mais expressa declaração de vontade da Agravada.

Sustenta ainda que a fixação de multa diária é incabível devendo ser reformada. Ao final, requer a
concessão do efeito suspensivo e, no mérito, o conhecimento e provimento do presente recurso.

É o relatório.

DECIDO.

Em obediência ao disposto no art. art. 6º, caput, da LICC, tempus regict actum. Deste modo, os
pressupostos de admissibilidade recursal devem ser examinados à luz do art. 1015 e seguintes do NCPC.

O recurso é cabível, por força o disposto no art. 1015, inciso I, do NCPC.

Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo preenchidos
os pressupostos de admissibilidade.

Consabido, incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de
competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.

Entendo estarem presentes os requisitos necessários à concessão parcial do efeito suspensivo pleiteado,
consoante dispõe o parágrafo único do artigo 995 do NCPC. Senão vejamos.

“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
232
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”

De plano, verifico, em que pese o esforço argumentativo do agravante, que razão não lhe assiste, visto
que não apresentou qualquer argumento capaz de desconstituir a decisão do Juízo que determinou a
suspensão dos empréstimos contratados em nome da agravada.

Ademais, considerando que não se pode exigir à parte autora a produção de prova negativa, cabe ao
banco réu a produção de elementos mínimos aptos a desconstituir o direito da autora, no entanto, o
mesmo não se desincumbiu de tal ônus.

Com efeito, o agravante não logrou êxito em demonstrar nos autos de que a agravada tenha, de alguma
forma, contraído o aludido empréstimo consignado e tenha dado causa aos descontos em seu benefício.

Assim, entendo não haver nos autos elementos aptos a desconstituir a decisão agravada nesta parte.

Nesse sentido, colaciono os seguintes julgados:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA - PAGAMENTO A MAIOR


DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA - VERBA DE CARÁTER ALIMENTAR - AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE MÁ-FÉ DO APOSENTADO - PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS - DECISÃO
CONFIRMADA.

- A concessão da antecipação dos efeitos da tutela pressupõe a existência de fundado receio de dano
grave e a verossimilhança do direito afirmado em juízo, na forma do art. 273 do Código de Processo Civil.
Os requisitos estão presentes na hipótese em que o órgão público realiza descontos nos proventos
recebidos por servidor público aposentado, com o intuito de restituir valor equivocadamente pago a maior,
na ausência de indícios quanto à má-fé. (TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0000.15.041883-8/001,
Relator(a): Des.(a) Vanessa Verdolim Hudson Andrade , 1ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 15/09/0015,
publicação da súmula em 17/09/2015).

Ementa: AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE


INSTRUMENTO. Não desmerecida pelas razões deduzidas no agravo interno, subsiste a decisão que
negou seguimento ao agravo de instrumento em conformidade com o art. 557, caput, do Código de
Processo Civil. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DECLARATÒRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SUSPENSÃO DOS
DESCONTOS. POSSIBILIDADE. Cabimento da antecipação de tutela para que o demandado suspenda
os descontos junto ao benefício previdenciário da autora. Presença dos pressupostos do art. 273 do
Código de Processo Civil à concessão de tutela antecipada, ante a alegação de inexistência de
autorização para os descontos. Produção de prova negativa que não se pode exigir da parte autora.
AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. (Agravo Nº 70057087363, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em 28/11/2013)

Quanto a insurgência do Recorrente acerca das multas fixadas pelo Juízo a quo, entendo que merece
parcial acolhimento os seus argumentos.

Pois bem, inicialmente, é relevante considerar que os artigos 497 e 536 do NCPC permitem que o juiz, até
mesmo de ofício, nas obrigações de fazer ou de não fazer, determine medidas necessárias à efetivação da
tutela específica ou que assegurem a obtenção de resultado prático equivalente.

Deste modo, tem-se que as astreintes consistem em multa cuja finalidade reside na coerção do devedor
para o cumprimento do dever que lhe foi imposto.

As obrigações a que se vinculam as multas referem-se a abstenção de descontos no benefício da


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Agravada. No tocante ao quantum arbitrado, entendo que a multa deve ser fixada em valor suficiente para
desestimular o descumprimento da ordem judicial pelo agravante no prazo fixado, bem como há que se
observar a razoabilidade e proporcionalidade.

Ademais, deve ser considerado, ainda, as possibilidades futuras de responsabilização da parte que houver
descumprido a ordem judicial. Nesse compasso, entendo que o arbitramento da multa imposta pelo Juízo
a quo no patamar de R$500,00 (quinhentos reais) é proporcional.

Contudo, referida multa deve ser limitada a um teto para que se evite enriquecimento ilícito, pelo que
fixo o limite de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), atendendo-se, dessa forma, ao princípio da
proporcionalidade e razoabilidade.

Ante o exposto, defiro parcialmente o pedido de efeito suspensivo ativo, tão somente para fixar um
limite da astreinte, nos termos da fundamentação.

Intime-se a parte Agravada, para apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar
cópias das peças que entender necessárias.

Publique-se. Intimem-se. Comunique-se ao Juízo de origem.

SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO/OFÍCIO, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP.

PRIC.

Belém, 18 de novembro de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0006136-46.2014.8.14.0005 Participação: APELANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: APELADO Nome: MARCOS ANTONIO DOS SANTOS LIMA Participação: ADVOGADO
Nome: DENNIS SILVA CAMPOS OAB: 15811/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

APELAÇÃO CÍVEL (198) - 0006136-46.2014.8.14.0005

APELANTE: ESTADO DO PARA


REPRESENTANTE: PARA MINISTERIO PUBLICO

APELADO: MARCOS ANTONIO DOS SANTOS LIMA

RELATOR(A): Desembargadora DIRACY NUNES ALVES

EMENTA

EMENTA: ACÓRDÃO. APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. CUMPRIMENTO DE


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SENTENÇA. HOMOLOGAÇÃO DE CÁLCULOS E EXPEDIÇÃO DE RPV. ATO DECISÓRIO DE


NATUREZA INTERLOCUTÓRIA. DECISÃO QUE NÃO EXTINGUE A EXECUÇÃO. ARTS. 523 E 924 DO
CPC. RECURSO CABÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INADEQUAÇÃO DO APELO.

1- Ato decisório que versa sobre homologação de cálculos e expedição de RPV’s não põe fim à execução.

2- Inadequação de recurso de apelação interposto contra ato decisório de natureza interlocutória, que
deveria ser desafiado por agravo de instrumento, importando em erro grosseiro a impugnação pela via de
apelação, o que afasta a fungibilidade recursal.

3- Apelação não conhecida.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores


componentes da 2ª Turma de Direito Público, EM NÃO CONHECER DO RECURSO DE APELAÇÃO.

RELATÓRIO

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

APELAÇÃO CÍVEL – PROCESSO DE Nº 0006136-46.2014.8.14.0005

APELANTE: ESTADO DO PARÁ

APELADO: MARCOS ANTÔNIO DOS SANTOS LIMA

ADVOGADO: DENNIS SILVA CAMPOS – OAB/PA DE Nº.

RELATOR: EXMA. DESA. DIRACY NUNES ALVES 15.811

RELATÓRIO

Trata-se de Recurso de Apelação Cível, interposto pelo ESTADO DO PARÁ, em face da sentença
proferida pelo MM Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Altamira/Pa, que homologou os
cálculos de execução contra o Estado, Id 3477200.

Consta dos autos que da sentença foram opostos Embargos de Declaração, Id 3477201, os quais foram
julgados procedentes, tendo como consequência a retificação da sentença, tão somente, quanto ao prazo
para o pagamento dos valores retroativos do RPVs.

Assim sendo, na decisão acima mencionada, foram homologados os cálculos da execução e retificado o
prazo o prazo de 60 (sessenta) para 120 (cento e vinte) dias, nos termos da Lei de nº. 6.624/04,
incorporada ao procedimento administrativo para pagamento dos RPVs no TJE/PA pela
Resolução/TJE/PA nº. 007/2005, em seu art. 05, § 2º. Por fim, foi determinado que providenciassem o
efetivo pagamento do débito, com base no art. 535, § 3º, inciso II, do NCPC, Id 3477202.

Irresignado, o recorrente interpôs a presente apelação cível, pugnando: Pelo conhecimento e cabimento
do recurso, bem como, pela inconstitucionalidade da Constituição Estadual (art. 48, IV) e da Lei de nº.
5.652/91. No mérito, alega:

Nulidade do título executivo, impossibilidade de destacamento dos honorários contratuais do valor


principal, para fins de pagamento por RPV. Por fim, defende a suspensão do processo até que seja
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

julgada a temática pelo Pleno deste Egrégio Tribunal de Justiça, Id nº. 3477203.

Contrarrazões no Id, 3477205.

Uma vez distribuídos, recaíram os autos a relatoria do eminente Des José Maria Teixeira do Rosário que,
no Id 3588785, proferiu decisão pela prevenção desta Relatora.

VOTO

VOTO

Observando os autos com a calma que merece, observo que se trata de apelação cível contra ato
decisório em fase de cumprimento de sentença que, apenas, homologou cálculos e determinou a
expedição de RPV’s necessários aos pagamentos do débito.

O conhecimento do recurso tem e enfrenta barreira processual, pelas razões que passo a explicar.

Muito embora tenha sido nomeado como “sentença”, o ato em questão possui natureza de decisão
interlocutória, pois não põe fim à execução, mas apenas trata de homologação de cálculos e de expedição
de RPV’s necessárias ao pagamento do correspondente título judicial.

Deste modo, ressalto que, ao dispor sobre os atos de pronunciamento do juiz, o CPC define sentença e
decisão interlocutória em seu art. 203, §§ 1º e 2º, nos termos transcritos adiante:

Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

§1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento


por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento
comum, bem como extingue a execução.

§2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no §
1º.Da expressão do legislador, infere-se que a decisão voltada à extinção do processo, seja na fase
cognitiva ou na execução, importa em sentença, sendo interlocutória qualquer outra em sentido diverso.
Assim vejamos o art. 513 do CPC.

Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando-se, no que
couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial deste Código. (Grifo
nosso).

Por sua vez, o Livro II da Parte Especial do CPC trata, especificamente, do processo de execução e, em
seu art. 924, define, taxativamente, as hipóteses de extinção da execução:

Art. 924. Extingue-se a execução quando:

I - a petição inicial for indeferida;

II - a obrigação for satisfeita;

III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;

IV - o exequente renunciar ao crédito;


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V - ocorrer a prescrição intercorrente. (Grifo nosso).

O art. 1.009 do CPC dispõe que “da sentença caberá apelação”, enquanto o art. 1.015 do mesmo
diploma disciplina o cabimento de agravo de instrumento para desafiar decisões interlocutórias que
versem sobre temas específicos, acrescentando, em seu parágrafo único, aquelas proferidas em
cumprimento de sentença. Assim vejamos:

Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

(...)

Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase
de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de
inventário.

Conforme se observa pelo teor do ato decisório impugnado, o magistrado apenas homologou cálculos e
determinou a expedição de requisições de pequeno valor.

Assim sendo, entendo que o juízo, não extinguiu a execução. Ao contrário, decidiu sobre os cálculos
apresentados e deu continuidade ao processo com vistas ao seu fim naturalístico, qual seja, o pagamento
do débito. Logo, resta caracterizada a natureza interlocutória da decisão, passível de impugnação pela via
de agravo de instrumento.

O conteúdo e o efeito do ato decisório são os elementos que definem o recurso cabível em cada caso,
pois este tem sido o entendimento consolidado pela Jurisprudência do STJ. Assim vejamos.

RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSOS. CPC/2015. DECISÃO QUE ENCERRA FASE
PROCESSUAL. SENTENÇA, CONTESTADA POR APELAÇÃO. DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS
PROFERIDAS NA FASE EXECUTIVA, SEM EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.

1. Dispõe o parágrafo único do art. 1015 do CPC/2015 que caberá agravo de instrumento contra decisões
interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo
de execução e no processo de inventário. Por sua vez, o art. 1.009, do mesmo diploma, informa

que caberá apelação em caso de "sentença".

2. Na sistemática processual atual, dois são os critérios para a definição de "sentença": (I) conteúdo
equivalente a uma das situações previstas nos arts. 485 ou 489 do CPC/2015; e (II) determinação do
encerramento de uma das fases do processo, conhecimento ou execução.

3. Acerca dos meios de satisfação do direito, sabe-se que o processo de execução será o adequado para
as situações em que houver título extrajudicial (art. 771, CPC/2015) e, nos demais casos, ocorrerá numa
fase posterior à sentença, denominada cumprimento de sentença (art. 513, CPC/2015), no bojo do qual
será processada a impugnação oferecida pelo executado.

4. A impugnação ao cumprimento de sentença se resolverá a partir de pronunciamento judicial, que pode


ser sentença ou decisão interlocutória, a depender de seu conteúdo e efeito: se extinguir a execução, será
sentença, conforme o citado artigo 203, §1º, parte final; caso contrário, será decisão interlocutória,
conforme art. 203, §2º, CPC/2015.

5. A execução será extinta sempre que o executado obtiver, por qualquer meio, a supressão total da dívida
(art. 924, CPC/2015), que ocorrerá com o reconhecimento de que não há obrigação a ser exigida, seja
porque adimplido o débito, seja pelo reconhecimento de que ele não existe ou se extinguiu.
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6. No sistema regido pelo NCPC, o recurso cabível da decisão que acolhe impugnação ao cumprimento de
sentença e extingue a execução é a apelação. As decisões que acolherem parcialmente a impugnação ou
a ela negarem provimento, por não acarretarem a extinção da fase executiva em andamento, tem natureza
jurídica de decisão interlocutória, sendo o agravo de instrumento o recurso adequado ao seu
enfrentamento.

7. Não evidenciado o caráter protelatório dos embargos de declaração, impõe-se a inaplicabilidade da


multa prevista no § 2º do art. 1.026 do CPC/2015. Incidência da Súmula n. 98/STJ.

8. Recurso especial provido.

(REsp 1698344/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe 01/08/2018).

PROCESSUAL CIVIL. RECURSOS. CPC/2015. DECISÃO QUE ENCERRA FASE PROCESSUAL.


SENTENÇA, CONTESTADA POR APELAÇÃO. DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS PROFERIDAS NA
FASE EXECUTIVA, SEM EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.

1. Caso em que a Corte de origem entendeu que é cabível Apelação da decisão que julga procedente
impugnação em cumprimento de sentença.

2. O STJ, julgando o tema recentemente, decidiu que "no sistema regido pelo NCPC, o recurso cabível da
decisão que acolhe impugnação ao cumprimento de sentença e extingue a execução é a apelação. As
decisões que acolherem parcialmente a impugnação ou a ela negarem provimento, por não acarretarem a
extinção da fase executiva em andamento, tem natureza jurídica de decisão interlocutória, sendo o agravo
de instrumento o recurso adequado ao seu enfrentamento" (REsp 1.698.344/MG, Rel. Ministro Luis Felipe
Salomão, Quarta Turma, DJe 1/8/2018.

3. Recurso Especial não provido.

(REsp 1767663/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/11/2018, DJe
17/12/2018).

Na mesma esteira de raciocínio, vem entendendo este Egrégio Tribunal de Justiça.

APELAÇÃO INCABÍVEL. DECISÃO QUE HOMOLOGA CÁLCULOS EM FASE DE CUMPRIMENTO DE


SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA. DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA QUE NÃO EXTINGUE A EXECUÇÃO - RECURSO CABÍVEL - AGRAVO DE
INSTRUMENTO. 1. Incabível a interposição de apelação contra decisão proferida em fase de cumprimento
de sentença, sem pôr fim à execução, enquanto o recurso adequado, nos termos da norma processual
civil (Art. 1015 CPC/15) é o de agravo de instrumento. Caracterização de erro grosseiro que impede seu
conhecimento. 2. Recurso não conhecido. (Rel. Luiz Gonzaga Neto, Órgão Julgador 2ª Turma Direito
Público, julgado em 18/03/19, Publicado em 20/03/19).

Destarte, vislumbro que, tendo em vista a inobservância das disposições expressas do CPC e da
Jurisprudência acima indicada, resta configurado o erro grosseiro, restando inviável a aplicação da
fungibilidade recursal, de maneira que o apelo não deve ser conhecido, porquanto inadmissível, dada a
inadequação da via eleita, a teor do disposto no artigo 932, III, do CPC.

Diante do exposto, com amparo no art. 932, III, do CPC, deixo de conhecer da apelação,
porquanto inadmissível, determinando o retorno dos autos ao juízo de origem, tudo nos termos da
fundamentação.

É como voto.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 19/11/2020

Número do processo: 0001254-87.2010.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: HAPVIDA


ASSISTENCIA MEDICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ISAAC COSTA LAZARO FILHO OAB:
18663/CE Participação: APELADO Nome: JEFFERSON WILLIAM RODRIGUES OLIVEIRA Participação:
ADVOGADO Nome: ELIANA DO CARMO SILVA PINHO OAB: 19376/PA Participação: ADVOGADO
Nome: CORINA DE MARIA CARVALHO FRADE OAB: 002915/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para que, querendo, apresente contrarrazões ao agravo em
recurso especial opostos nos autos.

23 de outubro de 2020

Número do processo: 0811104-91.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: AGRAVADO Nome: ELOY CARLOS DOS SANTOS SOUSA Participação: ADVOGADO
Nome: DENNIS SILVA CAMPOS OAB: 15811/PA

PROCESSO Nº: 0811104-91.2020.8.14.0000

1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

AGRAVO DE INSTRUMENTO

COMARCA DE SANTARÉM

AGRAVANTE: ESTADO DO PARÁ

Procurador do Estado: Dr. Artêmio Marcos Damasceno Ferreira

AGRAVADO: ELOY CARLOS DOS SANTOS SOUSA

Advogado: Dr. Dênnis Silva Campos – OAB/PA nº 15.811

RELATORA: DESA. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de pedido de efeito suspensivo em Agravo de Instrumento (Id. 3962108 - Pág. 1/5),
interposto pelo Estado do Pará contra decisão proferida, pelo Juízo de Direito da 6ª Vara Cível e
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Empresarial de Santarém nos autos da ação ordinária em fase de cumprimento de sentença (proc. nº
0006055-56.2014.8.14.0051), retirando a suspensão anteriormente deferida e dando prosseguimento no
feito.

O Agravante alega que o Juízo a quo determinou que a demanda referente ao pagamento de adicional de
interiorização prosseguisse na fase de cumprimento de sentença e encaminhou RPV para pagamento de
crédito ao agravado, contrariando, expressamente, decisão desse E. Tribunal de Justiça na Ação
Rescisória nº 0800436-32.2018.8.14.0000, na qual houve concessão de tutela para suspensão da
execução dos autos do processo 0006055-56.2014.8.14.0051.

Sustenta que o Estado do Pará, recentemente, ajuizou Ação Direta De Inconstitucionalidade perante o
STF – ADIN 6321, requerendo a declaração da inconstitucionalidade da norma que serve de base ao
direito objeto da Decisão ora recorrida; sendo, portanto, medida de cautela evitar pagamento indevido ao
agravado com base em decisão com grande probabilidade de ser declarada inconstitucional.

Destaca a existência de Recurso Extraordinário interposto pelo Estado do Pará com a tese da
inconstitucionalidade da norma sobre a qual se funda a pretensão do requerente (proc. n.º 0016454-
52.2011.814.0051 - CONTROVÉRSIA 20172/STF). Pontua que o Supremo, no REXT 611503,
repercussão geral, Tema 360, reconheceu a possibilidade de se atribuir o efeito rescisório a título judicial
fundado em norma declarada inconstitucional.

Argumenta que a suspensão do processo salvaguarda o núcleo essencial da segurança jurídica, pois não
afeta o título executivo que possui o autor e que poderá ser executado posteriormente contra o Estado e
evita um dano irreversível ao Erário que é recebimento pelo autor de diferenças decorrentes de um
beneficio previsto em lei inconstitucional.

Requer a concessão de efeito suspensivo ao Agravo para sobrestamento do processo de origem,


assegurando decisão deste E. Tribunal de Justiça na Ação Rescisória nº 0800436-

32.2018.8.14.0000; ao final, seja dado provimento ao recurso com a reforma da decisão agravada.

Junta documentos (Id. 3962109; 3962110; 3962111; 3962113; 3962114).

Coube-me o feito por prevenção (Id. 3998630).

RELATADO. DECIDO.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

A apreciação cinge-se ao pedido de atribuição de efeito suspensivo a este agravo, para alcançar a decisão
do juízo a quo que determinou o prosseguimento do cumprimento de sentença (proc. nº 0006055-
56.2014.8.14.0051), fundamentado no entendimento de que a suspensão dos processos que versem
sobre o adicional de interiorização não atinge as demandas com sentença ou acórdão transitado em
julgado, tampouco os feitos que estejam em fase de cumprimento de sentença, por força da coisa julgada.

Seguem os termos da decisão agravada.

DECISÃO

Chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a decisão interlocutória que sobrestou o feito, notadamente
diante de que a suspensão que envolvam os processos que versem sobre o adicional de interiorização,
não atinge as demandas com sentença ou acórdão transitado em julgado, tampouco os feitos que estejam
em fase de cumprimento de sentença, por força da coisa julgada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Prosseguindo, analisando os embargos de declaração constantes nas fls. 175-177, verifico que o
embargante pugna pela modificação da sentença alegando erro material ao fixar o prazo de 02 (dois)
meses para pagamento do RPV, tendo em vista que deveria ser observado o prazo de 120 (cento e vinte)
previsto na lei estadual 6.624/04.

Instado a se manifestar, o embargado concordou com o prazo de 120 dias para pagamento do RPV (fl.
182-184).

Pois bem. Diante da concordância das partes com a homologação do prazo de 120 dias para o pagamento
do respectivo RPV, entendo ser de ordem acolher a livre manifestação de vontades, uma vez que que se
trata de matéria de direito disponível.

Assim sendo, ante a inexistência de vícios e nulidades, procedo à competente homologação do prazo,
encerrando, com isso, a presente controvérsia.

Ante o exposto, conheço os Embargos de Declaração e, no mérito, dou provimento para acolher o prazo
de 120 (cento e vinte) dias para o pagamento do respectivo ofício requisitório de pagamento – RPV,
mantendo inalterado os demais termos da sentença a fl. 173.

Ultrapassado o prazo recursal, providencie-se a expedição do ofício requisitório para pagamento, nos
termos da sentença a fl. 173.

P. R. I. C.

Santarém, 14 de setembro de 2020

CLAYTONEY PASSOS FERREIRA

Juiz de Direito

Do caderno processual, extrai-se que o processo originário versa sobre adicional de interiorização, cuja
sentença favorável ao autor transitou em julgado em 23/02/2016 (Id. 3962109 – pag. 11). Na fase de
cumprimento de sentença, sem impugnação do réu, em 06/04/2017, foi prolatada decisão homologando os
cálculos e determinando a expedição de RPV (Id. 3962111 - Pág. 8/9). Em 03/05/2017, foram opostos
embargos de declaração pelo Estado do Pará pugnando pela dilação de prazo para o pagamento de RPV
(Id. 3962111 - Pág. 12/16). Em 25/09/2017, o magistrado determinou o sobrestamento do feito, em
homenagem à decisão da 2ª Turma de Direito Público deste TJ que admitiu o incidente de
inconstitucionalidade nos autos do processo nº 014123-97.2011.8.14.0051, de relatoria da Desa. Luzia
Nadja Guimarães Nascimento (Id. 3962111 - Pág. 26).

Contra essa decisão de sobrestamento, o autor formulou pedido de reconsideração e juntou, nos autos,
petição de agravo de instrumento interposto neste TJ, o qual foi autuado sob nº 0801103-
52.2017.8.14.0000 e distribuído ao Des. Luiz Gonzaga da Costa Neto (Id. 3962111 - Pág. 28/41). Em
08/01/2018, foi encaminhada ao juízo a quo informação sobre a decisão do referido Relator, prolatada em
20/11/2017, atribuindo efeito suspensivo ao agravo e suspendendo a decisão que sobrestara o feito (Id.
3962111 - Pág. 43/49).

Em 17/09/2019, o autor peticionou, nos autos de origem, requerendo o prosseguimento do cumprimento


de sentença, com fulcro na orientação do Ofício nº 014/2019, expedido pela Vice-Presidência do TJ/PA, de
que o sobrestamento/suspensão dos processos que versem sobre adicional de interiorização não atinge
os processos com sentença ou acórdão com trânsito em julgado, nem aqueles em fase de cumprimento de
sentença (Id. 3962113 - Pág. 1/2).

Em 04/12/2019, juntou-se, na origem, decisão de minha lavra, proferida em 27/11/2019, deferindo o


pedido de tutela de urgência em Ação Rescisória - que fora ajuizada em 29/01/2018 (proc. nº 0800436-
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32.2018.8.14.0000) – determinando a suspensão da execução da decisão rescindenda (proc. nº 0006055-


56.2014.8.14.0051) até o julgamento final da referida Ação (Id. 3962113 - Pág. 4/8).

Em 14/09/2020, sobreveio a decisão ora agravada, dando prosseguimento ao cumprimento de sentença.

Consigno que, em consulta aos autos do agravo de instrumento de relatoria do Des. Luiz Gonzaga (proc.
nº 0801103-52.2017.8.14.0000), constatei o julgamento do feito, em 25/05/2020, confirmando a
desnecessidade de suspensão do cumprimento de sentença, considerando a inexistência de ação
rescisória, no caso, e firmado na exigência de que a decisão de inconstitucionalidade ou incompatibilidade
com a Constituição seja anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda.

Pois bem.

Em que pese a existência de decisões díspares sobre a matéria: uma prolatada em 27/11/2019, na ação
rescisória, determinando a suspensão da execução e a outra, em 25/05/2020, nos autos de agravo de
instrumento, pelo prosseguimento do feito, vejo que a decisão do Juízo a quo, proferida em 14/09/2020,
não atentou para a informação contida nos autos, ao Id. 3962113 - Pág. 4/8, sobre a tutela concedida em
sede de ação rescisória, cuja pendência, na espécie, muda o contexto jurídico, trazendo a probabilidade
do direito a dar suporte ao pedido de efeito suspensivo ao cumprimento de sentença.

O Recurso Extraordinário nº 730462, ao apreciar o Tema 733 da Repercussão Geral, do STF, firmou a
seguinte tese acerca dos efeitos temporais de sentença transitada em julgado, fundada em norma
supervenientemente declarada inconstitucional:

A decisão do Supremo Tribunal Federal declarando a constitucionalidade ou a


inconstitucionalidade de preceito normativo não produz a automática reforma ou rescisão das
decisões anteriores que tenham adotado entendimento diferente. Para que tal ocorra, será
indispensável a interposição de recurso próprio ou, se for o caso, a propositura de ação rescisória
própria, nos termos do art. 485 do CPC, observado o respectivo prazo decadencial (art. 495).

Sob esse prisma, sobressai a possibilidade de influência de decisão futura - que, eventualmente, venha a
declarar inconstitucional a lei estadual em discussão - sobre o feito, já que o título executivo ora inquinado
restaria firmado sobre fundamento jurídico eivado de vício de nulidade.

A decisão proferida na ação rescisória, portanto, sobressai ao decisum posterior prolatado no agravo de
instrumento de relatoria do Des. Luiz Gonzaga Neto, o qual ressalta o desconhecimento de ajuizamento de
ação rescisória no caso.

Por certo, com o prosseguimento do cumprimento de sentença e o efetivo adimplemento dos valores da
condenação estampada na sentença rescindenda, a situação se revestirá de caráter irreversível, por se
tratar de verba alimentar. Por outro lado, ao requerido restará somente o aguardo pelo pronunciamento
definitivo do órgão competente, em nada restando ameaçado o direito que já lhe foi reconhecido, caso
confirmada a validade da lei objeto do incidente.

Restam, portanto, configurados, em favor do ente público, tanto a probabilidade do direito quanto o risco
de difícil reparação.

Pelo exposto, defiro o pedido de efeito suspensivo ao agravo, nos termos do parágrafo único do art. 995,
do CPC, conforme fundamentação.

Expeça-se pedido de informação para o Juízo a quo, enviando-lhe cópia da presente decisão.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP. Servirá a
presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP.
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Publique-se. Intime-se

Belém-PA, 19 de novembro de 2020.

Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

Relatora

Número do processo: 0810566-13.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: RAIMUNDO


BARBOSA BONTA Participação: ADVOGADO Nome: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA
ROCHA LOPES DA SILVA OAB: 12614/PA Participação: AGRAVADO Nome: VIACAO RIO GUAMA LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0810566-13.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: RAIMUNDO BARBOSA BONTA
Nome: RAIMUNDO BARBOSA BONTA
Endereço: Travessa Vinte de Fevereiro, 101, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66075-335
Advogado: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA OAB: PA12614-A
Endereço: desconhecido
AGRAVADO: VIACAO RIO GUAMA LTDA
Nome: VIACAO RIO GUAMA LTDA
Endereço: Avenida Perimetral, 5400, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66075-750
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO ATIVO (Num. 3879971 – Pág.
1/21) interposto por RAIMUNDO BARBOSA BONTA, contra decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível
e Empresarial de Belém-PA, nos autos Ação de Indenização por Danos Materiais, Morais e Estéticos,
com Pedido de Tutela de Urgência (processo eletrônico nº 0827630-06.2020.814.0301), ajuizada pela
agravante, em face de VIAÇÃO RIO GUAMÁ LTDA., que indeferiu o pedido de tutela de urgência nos
seguintes termos:

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS, MORAIS E


ESTÉTICOS, COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, ajuizada por RAIMUNDO BARBOSA BONTA,
em face de VIAÇÃO RIO GUAMÁ LTDA, cujas partes se encontram devidamente qualificadas nos autos.
Alega o requerente, em resumo, que no dia 3 de fevereiro de 2020, por volta das 21h, foi atropelado por
um ônibus de propriedade da empresa requerida, quando circulava de bicicleta em via pública, próximo à
faixa de pedestre, na rua Barão de Igarapé-Miri, próximo à Avenida José Bonifácio, arrastando-o pelo chão
por quase um quarteirão, o que resultou em diversas escoriações no corpo e dificuldade para andar.
Requer, portanto, em sede de tutela provisória de urgência, que a requerida seja compelida a pagar ao
requerente o valor mensal de R$1.045,00 (um mil e quarenta e cinco reais), até o efetivo pronunciamento
judicial de mérito, a título de alimentos. Decido. Lendo atentamente todos os termos da inicial e os
documentos que vieram com ela, entende este Juízo que não foram preenchidos os requisitos legais que
autorizam a antecipação dos efeitos da tutela provisória jurisdicional.Com efeito, prima facie, considerando
a necessidade de maior dilação probatória, inexiste documento que demonstre de maneira cabal o direito
alegado pela autor, de modo a possibilitar o deferimento da tutela provisória requerida, porquanto não se
pode atestar a probabilidade do direito. Assim, indefiro a tutela provisória de urgência requerida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Alega a parte agravante que, diferente do entendimento exarado na decisão agravada, estão presentes
nos autos os requisitos para deferimento da tutela, uma vez que foi vítima de acidente de transito
ocasionado pela parte agravada, o que lhe impossibilitou de exercer suas atividades profissionais como
pedreiro, encontrando-se sem o mínimo necessário a garantir suas necessidades básicas.

Aduz, ainda, que para o deferimento da tutela é suficiente a prova do fato, que seria a ocorrência do
acidente, bem como a conduta do agente, que independe da culpa, e a existência do dano, o que restou
demonstrado nos autos.

Afirma que a probabilidade do direito resta comprovada nos autos através de boletim de ocorrência policial
(Num. 3879972 – Pág. 48), receituário da unidade de pronto atendimento (Num. 3879972 – Pág. 43),
declaração de prestação de serviço como pedreiro (Num. 3879972 – Pág. 44) e compra de medicamentos
(Num. 3879972 – Pág. 36/42). Bem como o risco de dano grave, uma vez que se encontra sem
condições de trabalhar, logo, impossibilitado de prover o seu sustento e de sua família, devendo ser
concedida a tutela jurisdicional para que a parte agravada seja compelida ao pagamento imediato de
pensão alimentícia.

Requer, nesse sentido, o conhecimento do recurso e, preliminarmente, a concessão da tutela de urgência


recursal para determinar que a parte agravada realize o pagamento de pensão alimentícia no valor de um
salário mínimo, R$1.045,00 (mil e quarenta e cinco reais); e no mérito, requer o total provimento do
recurso para que seja reformada a decisão agravada e confirmada a tutela de urgência.

É o breve relatório.

DECIDO.

A parte agravante é beneficiaria da gratuidade judicial, conforme decisão de Num. 16348896-Pág. 1 dos
autos principais, motivo pelo qual está dispensada do recolhimento das custas recursal.

Requer, a parte agravante, a concessão de tutela de urgência para que seja fixado o valor de um salário
mínimo vigente a título de pensão mensal.

Sustenta que a probabilidade do direito está comprovada pelo boletim de ocorrência, dando conta de que
o acidente ocorreu em virtude da condução arriscada e imprudente do motorista da parte agravada, que na
condução de um ônibus, atingiu a trajetória da bicicleta da parte agravante, causando-lhe lesões que não
lhe permite trabalhar e, consequentemente a diminuição de seus rendimentos, razão pela qual estariam
presentes os requisitos para a concessão da medida pretendida.

Todavia, em juízo preliminar adiante não assistir razão à parte agravante, conforme veja-se:

Sabe-se que a tutela de urgência encontra amparo no art. 300, caput, do CPC/15, o qual estabelece como
pressupostos a existência de substratos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.

No caso dos autos, a parte agravante alega que foi vítima de acidente de trânsito ocasionado por ônibus
da empresa agravada, juntando aos os autos boletim de ocorrência policial (Num. 3879972 – Pág. 48) do
dia 14/02/2020 no qual a vítima, ora agravante, informa que em 03/02/2020, quando estava de bicicleta
pela Rua Barão de Igarapé-Miri, no bairro do Guamá, foi atropelado por um coletivo da Linha UFPA
Satélite, tendo sido socorrido por seu filho e levado para a Unidade de Pronto Atendimento da Terra Firme.

No entanto, não consta nos autos prontuário de atendimento, tampouco laudo médico que indique os
danos decorrentes do acidente que o impossibilitaram de realizar suas atividades laborais, havendo
apenas requisição de perícia datada de 14/02/2020 (Num. 3879972 – Pág. 45/47) e receituário médico
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datado de 28/02/2020 (Num. 3879972 – Pág. 43) ou seja, 25 (vinte e cinco) dias depois da data do
acidente registrada no boletim de ocorrência.

Além disso, consta nos autos recibo de pagamento na quantia de R$1.550,00 (mil quinhentos e cinquenta
reais) como forma de comprovação de que atua como pedreiro (Num. 3879972 – Pág. 44), no entanto, não
consta data de recebimento.

Partindo-se da premissa que a insurgência recursal cinge-se ao fato de que a parte agravante está
impossibilitada de trabalhar em razão das lesões sofridas no acidente, o que afirma ter diminuído seus
rendimentos, imprescindível a comprovação da incapacidade laborativa.

A respeito dispõe o artigo 950 do Código Civil:

Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou
se lhe diminua o valor do trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes
até o fim da convalescença, incluirá uma pensão correspondente à importância do trabalho, para que se
inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.

Nesse sentido, na situação vertente não se vislumbra, em análise preliminar, a existência dos
requisitos legais, ensejadores da tutela antecipada, isto porque, do conjunto probatório até então existente
nos autos não é possível se extrair a incapacidade laborativa a ensejar a concessão de pensão mensal.

Isto posto, em sede de cognição sumária, não verifico a presença dos requisitos dispostos no art. 300 do
CPC para a concessão da tutela de urgência requerida, eis que não demonstrada a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, motivo pelo qual a indefiro.

Intime-se a parte agravada, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Código de Processo Civil, para
que responda, no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar a documentação que entenderem
necessária ao julgamento do recurso.

Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício.

Após, conclusos.

Belém, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR- RELATOR

Número do processo: 0801058-32.2017.8.14.0070 Participação: APELANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE ABAETETUBA Participação: APELADO Nome: GERSON
DO SOCORRO DOS SANTOS DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: JAIRO DO SOCORRO DOS
SANTOS DA COSTA OAB: 22583/PA

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

APELAÇÃO CÍVEL
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PROCESSO Nº. 0801058-32.2017.8.14.0070

COMARCA: ABAETETUBA

APELANTE: MUNICIPIO DE ABAETETUBA


PROCURADOR: LUANA PATRICIA DE VASCONCELOS COSTA

APELADO: GERSON DO SOCORRO DOS SANTOS DA COSTA

ADVOGADO: JAIRO DO SOCORRO DOS SANTOS DA COSTA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C ANTECIPAÇÃO DE


TUTELA.TRATAMENTO MÉDICO/FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. LAUDO MÉDICO
COMPROBATÓRIO DA NECESSIDADE DO PROCEDIMENTO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA REJEITADA. MÉRITO. DIREITO CONSTITUCIONAL À SAÚDE. IMPRESCINDIBILIDADE
COMPROVADA. RECURSO NO MÉRITO CONTRÁRIO À JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DESTA
CORTE E DO STJ. SENTENÇA MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS. APELO CONHECIDO E
IMPROVIDO.

1 – Preliminar de ilegitimidade Passiva- no que se refere ao direito à saúde a competência comum


dos entes federativos em atender as demandas da população está disposta no art.23, II da CF/88, sendo,
portanto, todos legitimados passivos em demandas que envolvam a prestação de serviços de saúde e
fornecimento de medicamentos pelo Sistema único de Saúde – SUS.

2 - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que, apesar do caráter meramente
programático atribuído ao art. 196 da Constituição Federal, os entes estatais não podem se eximir do
dever de propiciar os meios necessários ao gozo do direito à saúde dos cidadãos.

3 - Em se tratando de garantia ao efetivo cumprimento de direito essencial à saúde, não há que se falar
em ofensa aos princípios da reserva do possível ante a necessidade da garantia ao mínimo existencial,
tampouco pode ser utilizado como justificativa para afastar a condenação vinculação às normas
orçamentárias. Precedentes STF e STJ.

4 - Recurso conhecido improvido. Sentença mantida em todos os seus termos.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de recurso de apelação cível interposto pelo MUNICIPIO DE ABAETETUBA, nos autos da ação
de obrigação de fazer com pedido de liminar movida por GERSON DO SOCORRO DOS SANTOS DA
COSTA, contra decisão proferida pelo juízo da Comarca de Abaetetuba, cuja parte dispositiva assim se
apresenta:

“(...) Ante o exposto e fundamentado, com fulcro no art. 487, I, do CPC, ACOLHO O PEDIDO formulado
na ação para, confirmando a tutela antecipada concedida no início da lide, determinar que os entes
públicos requeridos continuem providenciando os medicamentos e procedimentos necessários para o
tratamento de saúde que o requerente necessita, de acordo com os laudos médicos juntados ao processo,
ficando a cargo de cada ente público prover o que lhe compete. Por fim, em atenção à tese estabelecida
pelo STF no julgamento do tema 793, deixo de determinar qualquer tipo de ressarcimento, uma vez que
evidenciado que a tutela provisória de urgência fora cumprida pelo ente público municipal, o qual
demonstrou possuir competência para o atendimento da demanda pelas regras do Sistema Único de
Saúde. Sem condenação em custas, diante da isenção de que goza os entes públicos requeridos,
condeno-os ao pagamento da verba honorária pela sucumbência, fixando-a em 10% (dez por cento) sobre
o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC, a ser rateada pelos requeridos. (...)”
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A demanda foi proposta, visando resguardar o direito de acesso à saúde de GERSON DO


SOCORRO DOS SANTOS DA COSTA, que foi diagnosticado com “Mononeuropatia não especificada –
DISCOPATIA (CID-1 G58.9); Outra degeneração especificada de disco intervertebral (CID-10 M513);
Transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia (CID-10 M51.1); Dor
não classificada em outra parte (CID-10 R52)”, conforme laudos médicos que anexou com a inicial.
Destaca que não tem condições financeiras de arcar com o tratamento e medicamentos e que a demora
na prestação do serviço de saúde pelos entes públicos requeridos vem colocando em risco sua saúde,
fundamentando seu pedido no direito à saúde e na dignidade da pessoa humana, garantias
fundamentais consagradas pela Constituição Federal.

Assim, requereu a antecipação dos efeitos da tutela para que o Estado do Pará e o Município
de Abaetetuba arque com o tratamento da autora. Ao final, que seja julgada totalmente procedente a ação
condenando definitivamente os à disponibilização de todo o tratamento necessário para combater a
moléstia com a qual foi diagnosticado.

A tutela foi deferida por meio da decisão de ID n. º 3359271, pág. 01/03.

Inconformado, o Município de Belém interpôs recurso de Apelação, ao ID n.º 3359311, pág. 01/ no qual
alega preliminarmente a ilegitimidade passiva do Município, devendo a ação ser extinta sem resolução do
mérito, em razão do Município não deter legitimidade para compor o polo passivo da demanda, posto que
não é Ente da Federação responsável pela execução a prestação dos serviços de saúde ora em litígio.

Requer ao final, seja conhecida e provida a presente apelação, para reformar a sentença primária,
reconhecendo sua ilegitimidade passiva, caso contrário, que seja julgado improcedente o pedido
apresentado na inicial.

Contrarrazões no ID nº 3359316, pág. 01/07.

Regularmente distribuído à minha relatoria, determinei a remessa ao Ministério Público de 2º Grau para
exame e parecer - ID nº 3367521.

Parecer do Procurador de Justiça pelo CONHECIMENTO e, no mérito, pelo DESPROVIMENTO do


Recurso de Apelação do Estado do Pará - ID nº 3610409, pág.01/06.

Éo relatório. Decido.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e entendo que o feito comporta


julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo 932 do CPC/2015.

Em apertada síntese, verifica-se que a controvérsia posta em debate diz respeito à condenação do
Município de Belém, ora apelante, na obrigação a arcar com todas as despesas do tratamento de saúde
do apealado, Sr. GERSON DO SOCORRO DOS SANTOS COSTA, compreendido na realização de
tratamento com o fornecimento de medicamentos e todos os demais meios necessários, inclusive as
despesas com internação, etc.

PRELIMINAR DE PERDA DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO.

Sustenta o apelante preliminarmente, a ilegitimidade passiva do Município, devendo a ação ser extinta
sem resolução do mérito, em razão do Município não deter legitimidade para compor o polo passivo da
demanda, posto que não é Ente da Federação responsável pela execução a prestação dos serviços de
saúde ora em litígio.

Ocorre que no que se refere ao direito à saúde a competência comum dos entes federativos
em atender as demandas da população está disposta no art.23, II da CF/88, sendo, portanto, todos
legitimados passivos em demandas que envolvam a prestação de serviços de saúde e fornecimento de
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medicamentos pelo Sistema único de Saúde – SUS.

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

[...]

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de


deficiência;

A Lei Federal nº 8.080/90, que dispõe sobre as condições para a proteção e recuperação da
saúde, organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, dispõe acerca da responsabilidade
de todos os entes da Federação na prestação dos serviços de saúde.

A jurisprudência desta Corte apresenta o mesmo entendimento:

EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO À SAÚDE. NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO


E TRATAMENTO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. UNANIMIDADE. 2.
Ilegitimidade passiva. Inocorrência. Responsabilidade solidária dos entes federados art. 196, da CF.
Pacífica é a jurisprudência no sentido de que quaisquer dos entes federados podem ser demandados em
ação judicial visando ao internamento em UTI pediátrica e tratamentos de saúde. O funcionamento do
Sistema Único de Saúde (SUS) é de responsabilidade solidária da União, Estados-membros e Municípios,
de modo que qualquer dessas entidades tem legitimidade ad causam para figurar no polo passivo de
demanda que objetiva a garantia do acesso à medicação, exame, tratamento para pessoas desprovidas
de recursos financeiros. Preliminar rejeitada. 3.Alegada perda de objeto ante o cumprimento da
liminar deferida. Improcedência da alegação. O deferimento da liminar não cessa o interesse da
parte no deslinde do feito, Inteligência do art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na
pendência do processo, mas pode, a qualquer, tempo, ser revogada ou modificada. O deferimento
da liminar constitui-se como a própria nomenclatura orienta a concessão provisória, mas não
definitiva, do objeto litigioso, gerando a necessidade de, ao final, declarar a existência ou não do
direito pretendido e a consequente confirmação ou revogação da liminar. O fato da internação
pleiteada pelo autor terem se dado no curso da demanda, em razão do deferimento de liminar, não
dispensava provimento judicial acerca da procedência da pretensão, fosse para cristalizar os
efeitos advindos da liminar, fosse mesmo para orientar a distribuição dos encargos sucumbenciais
à vista do princípio da causalidade. 4. Mérito. Autoaplicabilidade do artigo 196 da CF. Eficácia plena e
imediata. Cabe ao Poder Judiciário, nos termos do artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal, reparar
a lesão ou ameaça a direito no caso de omissão ou negativa do ente público em cumprir o que lhe
compete. O Sistema de Saúde é único e solidário e a divisão de competências entre os entes federativos,
bem assim a hierarquização para a prestação de serviços é tão somente a título da amplitude da gestão,
garantindo-se o acesso ao necessitado independentemente de que obrigação seja. 5. Descabimento de
aplicação de multa ante o cumprimento da liminar em tempo hábil, razoável e proporcional. 6.
Preliminares rejeitadas. Recurso conhecido e parcialmente provido para afastar a aplicação e cobrança da
multa. Unanimidade. (TJPA. 2016.03843925-33, 164.936, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador
5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-09-15, publicado em 22/09/2016)

EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA INAUDITA


ALTERA PARS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS CLONAZEPAM (03 FRASCOS DE 2.5 MG/ML),
RISPIRIDONA (120 CAPSULAS DE 1 MG), E BECLOMETASONA (120 CÁPSULAS DE 50 ML).
CABIMENTO. ADOLESCENTE COM GRAVES DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM HISTÓRIA DE
ATRASO GLOBAL NO DESENVOLVIMENTO E DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO 9CID-10 F 79.1.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.PRELIMINARES: 1.1. Perda de objeto ante o cumprimento
da tutela antecipatória deferida. Inocorrência. A antecipação de tutela não cessa o interesse da
parte no deslinde do feito no caso dos autos, pois gera a necessidade de, ao final, declarar a
existência ou não do direito pretendido e a consequente confirmação ou revogação da tutela
antecipada. O deferimento de tutela antecipada, não dispensava provimento judicial acerca da
procedência da pretensão, para cristalizar os efeitos advindos da liminar ou mesmo para orientar a
distribuição dos encargos sucumbenciais à vista do princípio da causalidade. Preliminar rejeitada.
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1.2. (...) 1.3. Incompetência da justiça estadual. Inocorrência. Estado legítimo para figurar no polo passivo
da lide. Justiça estadual é competente para julgar o feito ante a solidariedade entre os entes da federação.
Os entes estatais são solidariamente responsáveis pelo atendimento do direito fundamental à saúde. Logo
o Estado, o Município e a União são legitimados passivos solidários, conforme determina o texto
constitucional. Constitui dever do Poder Público a garantia à saúde pública, possuindo o cidadão a
faculdade de postular seu direito fundamental contra qualquer dos entes públicos. Preliminar rejeitada.
1.4. Ilegitimidade passiva do Estado. Inocorrência. O funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é
de responsabilidade solidária da União, Estados-membros e Municípios, de modo que qualquer dessas
entidades tem legitimidade ad causam para figurar no polo passivo de demanda que objetiva a garantia do
acesso à medicação, exame, tratamento para pessoas desprovidas de recursos financeiros. Preliminar
rejeitada 2. MÉRITO. 2.1. Saúde. Bem jurídico constitucionalmente tutelado, cujo poder público deve
proteger integralmente, cabendo formular e implementar políticas sociais e econômicas idôneas, que
visem a garantir o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica e não transferir o ônus para o
hipossuficiente. 2.2. Não se justifica a aplicação da responsabilização por crime de desobediência ao
Estado. Em casos excepcionais, onde há o descumprimento de ordem judicial deve ser aplicado o
sequestro de quantias nos cofres públicos, como meio de efetivo cumprimento das decisões judiciais,
porquanto a ameaça de prisão, por crime de desobediência, é medida desproporcional ao eventual atraso
no cumprimento da obrigação. Bloqueio/sequestro de valores. Como mais uma tentativa de compelir o
ente público a cumprir com as decisões judiciais e, sobretudo, a cumprir com o disposto no Constituição
Federal, correto o bloqueio de verba pública suficiente para tal finalidade, caso não cumprida à ordem
judicial. 3. Impossibilidade da condenação do Estado do Pará ao pagamento de honorários advocatícios à
defensoria pública. Súmula 421 do STJ? Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública
quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença. 4. Recurso conhecido.
Rejeição das preliminares e provimento parcialmente, para excluir da sentença a condenação do Estado
do Pará ao pagamento de honorários advocatícios à defensoria pública e para afastar a possibilidade de
prisão por crime de desobediência. Confirmação da sentença em grau de reexame nos demais termos.
(TJPA. 2016.03756679-65, 164.703, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL
ISOLADA, Julgado em 2016-09-08, publicado em 2016-06-16)

Desse modo rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva do Município apelante.

MÉRITO

Comprovada a imprescindibilidade do tratamento, conforme consta no laudo médico – ID.3359211 .Pág.


01 e demais documentos acostados, tenho que a sua negativa implica em ofensa ao direito social à saúde,
garantido constitucionalmente.

Assim, deve ser mantida a sentença que reconheceu ser devido o pedido, com base no art. 196 da
Constituição Federal, sobretudo porque, diante da ponderação do direito à saúde com os demais
princípios constitucionais que lhe são contrapostos, bem como da conclusão do laudo médico, ficou
demonstrada a indispensabilidade do tratamento médico para qualidade de vida da apelada, de modo que
normas de inferior hierarquia não prevalecem em relação ao direito constitucional à saúde.
Quanto ao argumento de que os recursos públicos são insuficientes e que é necessária uma análise com
parcimônia do direito à saúde por ser norma programática, pois tratando-se na espécie de direito à saúde,
direito social que figura entre os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal,
impende ao recorrente cumpri-la independentemente de previsão orçamentária específica, uma vez que
deve ser atendido o princípio maior, que é o da garantia à vida, nos termos do art. 1º, inciso III, da Carta
Magna. O direito à saúde, além de direito fundamental, não pode ser indissociável do direito à vida, com
previsão nos artigos 6° e 196 da CF/88.

Corroborando o raciocínio apresentado, colaciono o seguinte julgado do Superior Tribunal Justiça:

“PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. (...) AÇÃO


CIVIL PÚBLICA. TRATAMENTO DE SAÚDE. DIREITO INDIVIDUAL INDISPONÍVEL. LEGITIMIDADE
ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES
FEDERATIVOS. LEGITIMIDADE PASSIVA DA UNIÃO. FALTA DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA.
249
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

IMPEDIMENTO AO PROVIMENTO DA AÇÃO. INEXISTÊNCIA. EFETIVAÇÃO DE DIREITO


FUNDAMENTAL. PRECEDENTES DESTA CORTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 83/STJ.
ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE
MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.

(...) IV - O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento pacífico segundo o qual é possível o manejo de
ação civil pública pelo Ministério Público para a defesa de direitos individuais indisponíveis, por coadunar-
se com as suas funções institucionais.

V - Esta Corte tem orientação consolidada no sentido de que o funcionamento do Sistema Único de Saúde
é de responsabilidade solidária da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, sendo qualquer deles, em
conjunto ou isoladamente, parte legítima para figurar no polo passivo de demanda que objetive a garantia
de acesso a medicamentos ou a realização de tratamento médico.

VI - É consolidado o entendimento no Superior Tribunal de Justiça segundo o qual a falta de


previsão orçamentária não impede a concessão de provimento judicial que objetiva dar efetividade
aos direitos fundamentais. (...)

X - Agravo Interno improvido. (AgInt no REsp 1234968/SC, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/11/2017, DJe 21/11/2017)

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS PELO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
A FALTA DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA NÃO CONSTITUI ÓBICE À CONCESSÃO DE
PROVIMENTO JUDICIAL QUE DÊ EFETIVIDADE A DIREITOS FUNDAMENTAIS. AGRAVO
REGIMENTAL DO MUNICÍPIO DE UBERABA/MG DESPROVIDO.

(...)

3. A falta de previsão orçamentária não constitui óbice à concessão de provimento judicial que dê
efetividade a direitos fundamentais, uma vez que as limitações orçamentárias não podem servir de
escudo para recusas de cumprimento de obrigações prioritárias. Precedente: AgRg no REsp.
1.136.549/RS, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJe 21.6.2010.

4. Agravo Regimental do MUNICÍPIO DE UBERABA/MG desprovido.

(AgRg no AREsp 649.229/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 28/03/2017, DJe 06/04/2017)

Diferente do que alegam os recorrentes, não se trata de privilegiar um usuário em detrimento de todos os
demais, mas de reconhecer que as necessidades de saúde de todos devem ser prontamente atendidas
pelo Poder Público, de modo que a nenhuma lesão de direito deve ser recusada a tutela jurisdicional. Não
obstante as dificuldades do sistema público de saúde em bem atender a toda a demanda, tem o cidadão o
direito de exigir que as suas necessidades de saúde sejam prontamente atendidas, especialmente para
evitar que se agravem.

Ante o exposto, na linha do parecer ministerial e com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, b e VIII,
do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d, do RITJPA, nego provimento ao recurso de apelação, para manter a
sentença em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa na distribuição.

Belém (PA), 19 de novembro de 2020.


250
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0809119-65.2019.8.14.0051 Participação: APELANTE Nome: MARIA ARCANGELA


SILVA DE MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: ALEX FERNANDES DA SILVA OAB: 17429/MS
Participação: ADVOGADO Nome: FABIO IGOR CORREA LOPES OAB: 22998/PA Participação:
APELADO Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0809119-65.2019.8.14.0051
APELANTE: MARIA ARCANGELA SILVA DE MIRANDA
Nome: MARIA ARCANGELA SILVA DE MIRANDA
Endereço: Situado na Comunidade de Pindobal, s/n, Não informado na base de dados dos correios,
BELTERRA - PA - CEP: 68143-000
Advogado: FABIO IGOR CORREA LOPES OAB: PA22998-A Endereço: Avenida Curuá-Una, 576, - até
585/0586, Santíssimo, SANTARéM - PA - CEP: 68005-440 Advogado: ALEX FERNANDES DA SILVA
OAB: MS17429-A Endereço: desconhecido
APELADO: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
REPRESENTANTE: BANCO BRADESCO SA
Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Endereço: CIDADE DE DEUS, S/N, PRÉDIO PRATA - 4 ANDAR, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-
900
Nome: BANCO BRADESCO SA
Endereço: desconhecido
DECISÃO

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por MARIA ARCANGELA SILVA DE MIRANDA, em razão de
sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua/PA, nos autos
da AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO CUMULADO COM
REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, em face de
BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A., que julgou extinto o processo sem resolução de mérito,
na forma do art. 485, inciso I, c/c art. 321, caput e parágrafo único, do Novo Código de Processo Civil. (ID.
3373857 – págs. 1/3)

Razões recursais em ID. 3373860 – págs. 2/27

Contrarrazões apresentadas em ID. 3373918 – págs. 1/5

Desse modo, preenchidos os requisitos legais de admissibilidade, recebo o presente recurso de


apelação em seus efeitos devolutivo e suspensivo, nos termos do caput do art. 1.012 do CPC/2015.

Intime-se.

Àsecretaria da UPJ, para as devidas providências.

Após, retornem conclusos.


251
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém/PA, em data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador Relator

Número do processo: 0810546-22.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JOAO CARLOS


VIANNA BENEVIDES Participação: ADVOGADO Nome: SAMIRA VIANA SILVA OAB: 26936/PA
Participação: AGRAVADO Nome: RENATA KELLY ANJOS AMORIM Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO ALVES DA CUNHA NETO OAB: 3443 Participação: PROCURADOR Nome: ANTONIO ALVES
DA CUNHA NETO OAB: 3443

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DESA. GLEIDE PEREIRA DE MOURA

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0810546-22.2020.8.14.0000

AGRAVANTE: JOÃO CARLOS VIANNA BENEVIDES

ADVOGADA: SAMIRA VIANA SILVA

AGRAVADA: RENATA KELLY ANJOS AMORIM

PROCURADOR: ANTONIO ALVES DA CUNHA NETO

RELATORA: DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA

RELATÓRIO

Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por JOÃO CARLOS
VIANNA BENEVIDES em face da decisão proferida pela 5ª Vara da Família de Belém, nos autos do
Processo nº 0826658-36.2020.8.14.0301., em face de RENATA KELLY ANJOS AMORIM.

A decisão agravada deferiu, provisoriamente, os pedidos liminares formulados pela agravada, concedendo
alimentos provisórios em favor da agravada no valor de 2 (dois) salários mínimos, na mesma decisão o
juízo a quo determinou bloqueio dos veículos que estivessem em nome do agravante.

Alega o recorrente que a decisão foi incorreta e necessita de reforma, pois não levou em consideração a
capacidade/possibilidade, no sentido em que o agravante possui renda mensal incapaz de satisfazer tal
determinação. Quanto aos bens bloqueados aduz o agravante que estes são objetos de seu trabalho
como revendedor de automóveis e que foram bloqueados indevidamente.

Por fim, requer a suspensão do cumprimento da decisão guerreada até a decisão do presente recurso.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Éeste o sinóptico relato.

Denota-se, conforme disposto no Art. 1.019, I, que o relator, ao receber o agravo de instrumento no
Tribunal, “poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso, ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao Juiz sua decisão”.

Para tanto a concessão do efeito suspensivo do agravo, como requer o agravante, só será passível de
deferimento se preenchidos os requisitos perigo de dano e probabilidade do direito.

Em análise dos autos, ao menos neste primeiro momento, restou evidente a impossibilidade no
cumprimento da obrigação imposta ao agravante, pelos motivos elencados pelo agravante.

Resta configurado a probabilidade do direito, ao menos nesta prévia análise, no sentido em que o
bloqueio dos bens no nome do agravante bloqueados via Renajud, não são de propriedade deste, ao
contrário, são da empresa em que o mesmo trabalha, que pôs no nome do agravante pelo fato deste ser
corretor de veículos. Desta forma, sendo estes bens instrumentos de profissão não são comunicáveis, pois
são essenciais para o desempenho da atividade principal do agravante, tal argumento encontra respaldo
legal, conforme dispõe a seguir:

Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:

V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;

De igual modo resta configurado perigo de dano, ao menos neste primeiro momento, haja vista que o
agravante juntou comprovante de rendimentos no valor de R$ 1.900,00 (mil e novecentos reais) e teve sua
fonte de renda comprometida, haja vista o bloqueio dos automóveis na decisão ora agravada, dessa forma
o valor arbitrado de 2 (dois) salários mínimos neste momento é desarrazoado.

Diante da impossibilidade da prestação dos alimentos faz-se necessária a minoração do quantum, ao


menos neste primeiro momento. Tal argumento encontra respaldo legal e doutrinário, conforme dispõe a
seguir:

Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que
necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às
necessidades de sua educação.

§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da
pessoa obrigada.

“Para definir valores, há que se atentar ao dogma que norteia a obrigação alimentar: o princípio da
proporcionalidade. Esse é o vetor para a fixação dos alimentos. [...] O critério mais seguro e equilibrado
para a definição do encargo é o da vinculação aos rendimentos do alimentante. Dessa maneira, fica
garantido o reajuste dos alimentos no mesmo percentual dos ganhos do devedor. Dita modalidade,
além de guardar relação com a capacidade econômica do alimentante, assegura o proporcional e
automático reajuste do encargo.” DIAS. MARIA BERENICE. Manual Direito das Famílias. 4ª Edição. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.

Assim, entendo estar presente o perigo de dano e probabilidade do direito para atribuição de efeito
suspensivo.

Ante o exposto, DEFIRO o pedido de concessão de efeito suspensivo, para suspender a decisão agravada
até o julgamento do feito, comunicando-se a presente decisão ao Juízo de origem.

Por hora, reduzo os alimentos para o valor provisório de 1 salário mínimo.


253
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Por fim, intima-se a Agravada ofereça resposta no prazo de 15 dias, em conformidade com o disposto no
Art. 1.019, II do NCPC, sendo-lhe facultado a junção de peças que lhe convir, comunicando-se a presente
decisão ao Juízo de origem.

Belém, 19 novembro de 2020.

Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURA

Relatora

Número do processo: 0002389-27.2015.8.14.0111 Participação: APELANTE Nome: MIRIAM SANTOS DE


OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: ELDELY DA SILVA HUBNER OAB: 5201 Participação:
APELADO Nome: JACINTO LOPES ABRANTES Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO SILVA DE
CARVALHO OAB: 23

PROCESSO ELETRÒNICO Nº 0002389-27.2015.814.0111

AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL

AGRAVANTE: JACINTO LOPES ABRANTES

AGRAVADA: MIRIAM OLIVEIRA DOS SANTOS

DESPACHO

Trata-se de agravo em recurso especial (ID 3874245), interposto por JACINTO LOPES ABRANTES com
fundamento art. 1.042 do Código de Processo Civil, contra decisão de não admissibilidade de recurso
especial (ID 3624325).

Apresentaram-se contrarrazões (ID 3950767).

As razões recursais não ensejam a retratação da decisão agravada, que a mantenho, por seus próprios
fundamentos (art. 1.042, § 2º, do CPC).

Remeta-se o feito ao Superior Tribunal de Justiça (art. 1.042, § 4º, do CPC).

Publique-se. Intimem-se.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0807294-79.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CERPA


CERVEJARIA PARAENSE SA Participação: ADVOGADO Nome: ARIEL FROES DE COUTO OAB:
6829/PA Participação: AGRAVADO Nome: FRANCISCO SYLVIO ALVES VIANNA Participação:
ADVOGADO Nome: HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO OAB: 1643

PJE Nº 0807294-79.2018.814.0000

AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL

AGRAVANTE: CERPA – CERVEJARIA PARAENSE S/A

AGRAVADO: FRANCISCO SYLVIO ALVES VIANA

DESPACHO

Trata-se de agravo em recurso especial (id 3847277), interposto por CERPA – CERVEJARIA
PARAENSE S/A, com fundamento art. 1.042 do Código de Processo Civil, contra a decisão de inadmissão
do recurso especial (id 3742646).

Apresentaram-se contrarrazões (id 3859975).

As razões recursais não ensejam a retratação da decisão agravada, que a mantenho, por seus próprios
fundamentos (art. 1.042, § 2º, do CPC).

Remeta-se o feito ao Superior Tribunal de Justiça (art. 1.042, § 4º, do CPC).

Publique-se. Intimem-se.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0826668-85.2017.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: FILADELFIA


INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA MORAES RIBEIRO OAB:
24948/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA
Participação: APELADO Nome: MARIA BETANIA CARVALHO COUCEIRO Participação: ADVOGADO
Nome: MAURO PINTO BARBALHO OAB: 20829 Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERMO AITA
OAB: 21276/PA

PROCESSO ELETRÔNICO Nº 0826668-85.2017.8.14.0301

AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL

AGRAVANTES: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA. E FILADELFIA INCORPORADORA LTDA.

AGRAVADO: MARIA BETANIA CARVALHO COUCEIRO.


255
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

Trata-se de agravo em recurso especial (Id 3881069), interposto por CONSTRUTORA LEAL MOREIRA
LTDA. E FILADELFIA INCORPORADORA LTDA., com fundamento art. 1.042 do Código de Processo
Civil, contra a decisão de não admissão do recurso especial (Id 3291062).

Apresentaram-se contrarrazões (Id 3949846).

As razões recursais não ensejam a retratação da decisão agravada, que a mantenho, por seus próprios
fundamentos (art. 1.042, § 2º, do CPC).

Remeta-se o feito ao Superior Tribunal de Justiça (art. 1.042, § 4º, do CPC).

Publique-se. Intimem-se.

ÀSecretaria, para cumprimento.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0018212-53.2015.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: SINTESE


ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES OAB:
13152/PA Participação: APELADO Nome: JOSE THIERS CARNEIRO JUNIOR Participação: ADVOGADO
Nome: RENATA COSTA CABRAL DE CASTRO OAB: 17906/PA Participação: ADVOGADO Nome:
RAFAEL COUTO FORTES DE SOUZA OAB: 14615/PA

PROCESSO ELETRÒNICO Nº 0018212-53.2015.814.0301

AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL

AGRAVANTE: SÍNTESE ENGENHARIA LTDA

AGRAVADO: JOSÉ THIERS CARNEIRO JUNIOR

DESPACHO

Trata-se de agravo em recurso especial (ID 3880953), interposto por SÍNTESE ENGENHARIA LTDA com
fundamento art. 1.042 do Código de Processo Civil, contra decisão de não admissibilidade de recurso
especial (ID 3688314).

Apresentaram-se contrarrazões (ID 3918255).

As razões recursais não ensejam a retratação da decisão agravada, que a mantenho, por seus próprios
fundamentos (art. 1.042, § 2º, do CPC).
256
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Remeta-se o feito ao Superior Tribunal de Justiça (art. 1.042, § 4º, do CPC).

Publique-se. Intimem-se.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0810393-86.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CLEUTO DE


OLIVEIRA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: ALACIR CANDIDO PEREIRA JUNIOR OAB:
11732/GO Participação: AGRAVANTE Nome: DELOURDES CARDOSO LAUREANO COSTA
Participação: ADVOGADO Nome: ALACIR CANDIDO PEREIRA JUNIOR OAB: 11732/GO Participação:
AGRAVADO Nome: IVAN CESAR DE CASTRO JUNIOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202): 0810393-86.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: CLEUTO DE OLIVEIRA COSTA, DELOURDES CARDOSO LAUREANO COSTA
Nome: CLEUTO DE OLIVEIRA COSTA
Endereço: Rua Pioneiro Bessa, 479, Setor Oeste, REDENçãO - PA - CEP: 68552-370
Nome: DELOURDES CARDOSO LAUREANO COSTA
Endereço: Rua Pioneiro Bessa, 479, Setor Oeste, REDENçãO - PA - CEP: 68552-370
Advogado: ALACIR CANDIDO PEREIRA JUNIOR OAB: GO11732 Endereço: desconhecido
AGRAVADO: IVAN CESAR DE CASTRO JUNIOR
Nome: IVAN CESAR DE CASTRO JUNIOR
Endereço: Avenida Santa Tereza, 470, Setor Oeste, REDENçãO - PA - CEP: 68552-248
DESPACHO

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO interposto por


CLEUTO DE OLIVEIRA COSTA e DELOURDES CARDOSO LAUREANO COSTA, em face de decisão
proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Redenção/PA, nos autos da Ação de Consignação
em Pagamento (processo eletrônico n° 0802163-51.2019.814.0045), movida por IVAN CESAR DE
CASTRO JUNIOR, que deferiu a tutela de urgência nos seguintes termos para autorizar a consignação
dos valores descritos na inicial, determinando que os requeridos Cleuto de Oliveira Costa e Delourde
Cardoso Laureano Costa restituam os cheques nº 851613, 851614, 851615, 851617, 851618, 851619 no
prazo de 5 dias, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais);e, em relação ao cheque
851620, determinou o cancelamento do protesto, expedindo-se o necessário para consecução da ordem à
serventia extrajudicial.

Analisando os autos, constata-se que a parte agravante, para fins de comprovação do preparo, instruiu o
recurso apenas com o boleto bancário (Num. 3845539 – Pág. 1) e o comprovante de pagamento (Num.
3845540 – Pág. 1), documentos que não atendem integralmente às providências do art. 1.007 do CPC, na
medida em que não colacionou o relatório de conta do processo.
257
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Com efeito, a regular comprovação do preparo recursal é composto pelo relatório de contas do processo, o
boleto bancário e seu comprovante de pagamento. Portanto, deveria ter o recorrente juntado o documento
denominado: “relatório de conta do processo”, o qual é de seu ônus, nos termos art. 9º, § 1º e art. 10,
ambos da Lei Estadual nº 8.328 de 2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.

Nesse sentido, INTIME-SE a parte agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias efetue o
pagamento em dobro do preparo deste recurso, em observância ao art. 9º, § 1º e art. 10, ambos da Lei
Estadual nº 8.328 de 2015, c/c o art. 1.007, §4º e o art. 932, parágrafo único, ambos do CPC, sob pena de
deserção.

Após, retornem conclusos.

Belém(PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador Relator

Número do processo: 0002252-93.2017.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: BANCO DO BRASIL


SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA Participação:
APELADO Nome: AGENOR CORREIA DA SILVA FILHO Participação: APELADO Nome: CLEIDES
ALVES DE LACERDA Participação: APELADO Nome: A & G FARTURAO ALIMENTOS LTDA

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002252-93.2017.8.14.0040

APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A

ADVOGADOS: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E RAFAEL SGANZERLA DURAND

APELADOS: A & G FARTURAO ALIMENTOS LTDA E OUTROS

RELATORA: DESª. GLEIDE PEREIRA DE MOURA

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE


MÉRITO. ART. 485, VI DO CPC/15. NÃO CABIMENTO AO CASO. PATENTE O INTERESSE
PROCESSUAL DO APELANTE. A PARTE AUTORA CUMPRIU A DILIGÊNCIA REFERENTE AO
RECOLHIMENTO DE CUSTAS. CERTIDÃO QUE ATESTA, ERRONEAMENTE O CONTRÁRIO.
RECURSO PROVIDO PARA ANULAR A SENTENÇA.
258
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0807615-80.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: L. D. S. O. N.


Participação: ADVOGADO Nome: SHIELA NOVAES BRABO OAB: 28010/PA Participação: AGRAVADO
Nome: J. C. A. N. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0807615-80.2019.814.0000.

AGRAVANTE: L.S.O.N.

ADVOGADO: Sheila Novaes Brabo - OAB/PA 28.010.

AGRAVADO: J.C.A.N.

DEFENSORA PÚBLICA: Maria de Nazaré Russo Ramos

RELATOR: Des. Ricardo Ferreira Nunes

Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra decisão do Juízo da 5ª Vara de Família da Comarca
de Belém que deferiu antecipadamente a guarda compartilhada da filha do casal, bem como arbitrou os
alimentos provisórios em 15% (quinze por cento) do vencimento e demais vantagens auferidas pelo pai,
excluídos os descontos obrigatórios, nos autos de ação de divórcio, processo n.º 0832093-
25.2019.814.0301.

Em decisão datada de 09.09.2019 (ID 2185376) indeferi o pedido de antecipação de tutela recursal.

Contrarrazões do agravado (ID 2367107).

O Ministério Público se manifestou pelo desprovimento do recurso.

Os autos vieram conclusos.

Àvista do sistema de consulta processual do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (PJe), verifiquei que o
Juízo de origem prolatou sentença em 19.11.2019, homologando acordo entabulado pelas partes e
extinguindo o processo com resolução do mérito.

Tendo em vista a prolação de sentença homologatória de acordo no processo que originou o presente
agravo de instrumento, resta prejudicado o recurso por perda superveniente do objeto e,
consequentemente do interesse recursal.

Assim, ante a autocomposição da demanda, deixou de existir litígio, por conseguinte, torna-se despicienda
a manutenção de um recurso que infirmava decisão interlocutória.

Com essas considerações, JULGO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO o presente recurso, na
forma do art. 485, VI do Código de Processo Civil.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RICARDO FERREIRA NUNES

Desembargador Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0810681-45.2019.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: LUZIA FURTADO


LIAL Participação: ADVOGADO Nome: MARCELIA DOS REIS SANTIAGO OLIVEIRA OAB: 608
Participação: ADVOGADO Nome: CHEUMO EUGENIO MENDES OAB: 26172/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDREY MARQUES BAPTISTA XAVIER OAB: 24542/PA Participação: APELADO
Nome: MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS

PROCESSO Nº 0810681-45.2019.8.14.0040

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA: PARAUAPEBAS

APELANTE: LUZIA FURTADO LIAL (ADVOGADOS CHEUMO EUGÊNIO MENDES - OAB/PA 26.172-A;
MARCÉLIA DOS REIS SANTIAGO - OAB/PA 26.608; ANDREY MARQUES BAPTISTA XAVIER -
OAB/PA 18.617-B; TÁLISON PEREIRA PAULINO - OAB/TO 5.728)

APELADO: MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS (PROCURADORES DO MUNICÍPIO HUGO MOREIRA


MOUTINHO E QUÉSIA SINEY GONÇALVES LUSTOSA)

PROCURADORA DE JUSTIÇA: TEREZA CRISTINA DE LIMA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO BOJO


DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. REAJUSTE SALARIAL.
ILEGITIMIDADE ATIVA. SERVIDOR QUE INGRESSOU NO QUADRO EFETIVO APÓS O LITÍGIO.
PRECEDENTES DOS EGRÉGIOS SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ. INCIDÊNCIA DA SÚMULA VINCULANTE N.º 37 DO COLENDO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Cuida-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por LUZIA FURTADO LIAL, em face da decisão proferida pelo
Juízo de Direito da Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal da Comarca de Parauapebas, nos autos
do Cumprimento Individual de Sentença nos autos do Mandado de Segurança n.º 0000086-
27.2003.814.00040, impetrado em desfavor do Município de Parauapebas.

A sentença combatida possui o seguinte dispositivo:

“Em assim sendo, ausente o interesse de agir da parte, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, nos termos do art. 485, VI, do CPC/2015.

Sem condenação em custas.

Deixo de condenar em honorários advocatícios, uma vez que não houve a formação do polo passivo.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Transitada em julgado, arquivem-se os autos, com as providências


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

de praxe.”

Irresignado, o apelante alega, em suma, que o Mandado de Segurança n.º 0000086-27.2003.8.14.0040


não distinguiu quais servidores públicos teriam direito ao reajuste e, tendo transitado em julgado tal
diretiva, não pode outra decisão judicial deliberar de forma diferente.

Ressalva que todos os servidores, incluindo os que ingressaram no serviço a posteriori, têm direito ao
reajuste previsto nas leis n.º 4.230/02 e 4.236/02.

Afirma que houve negativa de prestação jurisdicional, pois o julgador não analisou o ponto principal de sua
argumentação, qual seja a de que a partir de 2018 o apelado passou a pagar o percentual debatido, bem
como há afronta à coisa julgada.

Diante desse cenário, requer o conhecimento e provimento do apelo, a fim de tornar sem efeito a sentença
recorrida.

Em contrarrazões, o recorrido pugna pelo improvimento do recurso.

Remetidos a esta Superior Instância, os autos vieram-me distribuídos, ocasião em que recebi o apelo em
seu duplo efeito e determinei seu encaminhamento ao parecer do custos legis.

Nessa condição, a Procuradora de Justiça Tereza Cristina de Lima opina pelo conhecimento e
improvimento do apelo.

É o suficiente relatório.

Passo, pois, a decidir monocraticamente, conforme estabelecem o artigo 932, IV, “a”, VIII, do Código de
Processo Civil e artigo 133, XI, “d”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

O recurso preenche todos os requisitos para sua admissibilidade, principalmente porque seu manejo
apresenta-se tempestivo e de acordo com hipótese prevista na lei processual civil.

Desde já, e sem delongas, afirmo que os argumentos deduzidos na apelação não têm o condão de alterar
a decisão combatida, como passo a demonstrar.

Como consta da sentença recorrida, o Juízo de piso extinguiu o feito sem resolução do mérito por
considerar que não há legitimidade do recorrente para pleitear o cumprimento de sentença em relação à
decisão proferida no bojo do Mandado de Segurança n.º 0000086-27.2003.8.14.0040, eis que seu
ingresso no funcionalismo público municipal se deu após à demanda.

Assim sendo, não há que se falar em violação ao que estabelece o artigo 489 do Código de Processo
Civil, ou seja, ter deixado de analisar um argumento da autora, pois o Juízo sentenciante encerrou a lide
por falta de requisito essencial para que pudesse adentrar na analise do mérito, qual seja a legitimidade da
recorrente.

Desse modo, não acolho a preliminar suscitada pela apelante.

Quanto à alegada violação à coisa julgada, entendo que se confunde com o mérito, razão por que tratarei
no decorrer de sua análise.

Passo, pois, ao exame do mérito, e nesse ponto, igualmente, melhores ventos não sopram em favor da
apelante, como passo a demonstrar.

Como dito no relatório, o ponto fulcral do presente recurso é aferir se a recorrente tem ou não legitimidade
261
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

para requerer o cumprimento de sentença relacionada ao remédio constitucional antes apontado, que
transitou em julgado após a prolação do Acórdão n.º 63.657.

Examinando os autos, tenho como certo que a sentença recorrida não merece reparos, pois está alinhada
tanto aos entendimentos jurisprudenciais acerca do tema, quanto ao que estabelece o artigo 22 da Lei n.º
12.016/2009.

Explico. O Mandado de Segurança n.º 0000086-27.2003.8.14.0040 foi ajuizado no ano de 2002, ou seja,
deve alcançar os substituídos processuais já integrantes do quadro efetivo do município apelado à época
do ajuizamento da ação e, conforme documentos colacionados aos autos, não é o caso da recorrente, eis
que seu ingresso no serviço público de deu no dia 05/03/2010, quando a coisa julgada já estava
consolidada.

Em situações tais, o E. Superior Tribunal de Justiça tem entendimento consolidado no sentido de que o
alcance da coisa julgada só abrange a categoria que já fazia parte à época do julgamento, como se
verifica dos seguintes precedentes:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. ALEGADA NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL


INEXISTENTE. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. ACÓRDÃO COM ENFOQUE
CONSTITUCIONAL E INFRACONSTITUCIONAL. NÃO INTERPOSIÇÃO DO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. SÚMULA 126/STJ. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. MEMBRO DA CATEGORIA.
HIPÓTESE NÃO CONSTATADA. REVISÃO DO JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.

1. Trata-se, na origem, de Execução individual de sentença proferida em Mandado de Segurança Coletivo,


referente à Vantagem Pecuniária Especial - VPE.

2. Inexiste a alegada negativa de prestação jurisdicional, visto que a Corte de origem apreciou todas as
questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, ainda que contrariamente à
pretensão da parte recorrente, não padecendo o acórdão atacado de qualquer violação às normas
invocadas.

3.Aplicável a Súmula 126 do STJ quando o acórdão proferido pelo Tribunal a quo decide a lide com
fundamentos infraconstitucional e constitucional, qualquer deles suficiente para manter a conclusão do
julgado, e a parte não interpõe Recurso Extraordinário.

4. Considerando a fundamentação adotada na origem, à luz do contexto fático dos autos, o acórdão
recorrido somente poderia ser modificado mediante o reexame dos aspectos concretos da causa, o que é
vedado, no âmbito do Recurso Especial, pela Súmula 7 do STJ. 5. In obiter dictum, consigne-se que o
acórdão recorrido, ao reconhecer a ilegitimidade ativa ad causam da recorrente para promover a execução
individual da sentença proferida em Mandado de Segurança Coletivo, o fez em sintonia com o
entendimento desta Corte de que a extensão subjetiva da coisa julgada, nos processos coletivos, atinge
apenas os servidores integrantes da categoria beneficiada.

6. Agravo conhecido para conhecer parcialmente do Recurso Especial, apenas com relação à tese de
violação dos arts. 1.022, II e parágrafo único, II, c/c 489, § 1º, IV, do CPC/2015, e, nessa extensão, negar-
lhe provimento.” (AREsp 1384343/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
03/10/2019, DJe 18/10/2019)

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. ALEGADA NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL


INEXISTENTE. VPE. LEGITIMIDADE. EXECUÇÃO INDIVIDUAL. SENTENÇA COLETIVA.
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. MEMBRO DA CATEGORIA. HIPÓTESE NÃO CONSTATADA.
REVISÃO DO JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.

1. Trata-se, na origem, de Execução individual de sentença proferida em Mandado de Segurança Coletivo,


referente à Vantagem Pecuniária Especial - VPE.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2. Inexiste a alegada negativa de prestação jurisdicional, visto que a Corte de origem apreciou todas as
questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, ainda que contrariamente à
pretensão da parte recorrente, não padecendo o acórdão atacado de nenhuma violação às normas
invocadas. 3. Hipótese em que o acórdão a quo, ao reconhecer a ilegitimidade ativa ad causam das
recorrentes para promover a execução individual da sentença proferida em Mandado de Segurança
Coletivo, o fez em sintonia com o entendimento do STJ de que a extensão subjetiva da coisa julgada, nos
processos coletivos, atinge apenas os servidores integrantes da categoria beneficiada.

4. A desconstituição das premissas fáticas lançadas pelo acórdão recorrido acerca dos limites da coisa
julgada demanda reexame de matéria de fato, procedimento que, em Recurso Especial, encontra óbice na
Súmula 7/STJ. 5. Recurso Especial conhecido, apenas com relação à tese de violação dos arts. 1.022, II e
parágrafo único, II, c/c 489, § 1º, IV, do CPC/2015 e, nessa extensão, não provido.” (REsp 1811144/RJ,
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 18/10/2019).

Outrossim, a concessão de reajuste parte da municipalidade a partir de 2018, sob a rubrica


(reajuste processo judicial”, não altera o entendimento discorrido até aqui.

De outra banda, entendimento contrário é o mesmo que ferir de morte o que estabelece o artigo 37, X, da
Carta da República, bem como a Súmula Vinculante n.º 37 do Colendo Supremo Tribunal Federal, que
prevê que:

“Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.”

Aliás, é nesse sentido que vem sendo julgado por esta Corte de Justiça:

“APELAÇÃO CÍVEL. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA EXARADA EM MANDADO DE


SEGURANÇA COLETIVO. REAJUSTE SALARIAL DETERMINADO POR DECISÃO JUDICIAL QUE
ABRANGE TODOS OS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS EFETIVOS DE PARAUAPEBAS À
ÉPOCA. ILEGITIMIDADE ATIVA DA PARTE APELANTE. SERVIDORA PÚBLICA ESTÁVEL QUE
INGRESSOU NO QUADRO MUNICIPAL PERMANENTE A PARTIR DE 2015, APÓS O LITÍGIO
JUDICIAL. ENTENDIMENTO ASSENTE NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO DA
SÚMULA VINCULANTE Nº 37 DO STF. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO, À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os Exmos.
Desembargadores que integram a egrégia 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, à unanimidade de votos, em CONHECER DO RECURSO, MAS NEGO-LHE PROVIMENTO, nos
termos do voto da relatora. Belém (Pa), 14 de setembro de 2020. Desembargadora EZILDA
PASTANA MUTRAN Relatora

(3694635, 3694635, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público,
Julgado em 2020-09-14, Publicado em 2020-09-25)

“APELAÇÃO CÍVEL. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA EXARADA EM MANDADO DE


SEGURANÇA COLETIVO. SENTENÇA – EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO –
PRELIMINARES DE NULIDADE DA SENTENÇA REJEITADAS. MÉRITO REAJUSTE SALARIAL
DETERMINADO POR DECISÃO JUDICIAL QUE ABRANGE TODOS OS SERVIDORES PÚBLICOS
MUNICIPAIS EFETIVOS DE PARAUAPEBAS À ÉPOCA. ILEGITIMIDADE ATIVA DA PARTE APELANTE.
SERVIDORA PÚBLICA ESTÁVEL QUE INGRESSOU NO QUADRO MUNICIPAL PERMANENTE A
PARTIR DE 2015, APÓS O LITÍGIO JUDICIAL. ENTENDIMENTO ASSENTE NO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO DA SÚMULA VINCULANTE Nº 37 DO STF. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.” (3549088, 3549088, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA,
Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2020-08-17, Publicado em 2020-08-30)

Ante o exposto, com fulcro no que dispõem artigo 932, IV, “a”, VIII, do Código de Processo Civil e artigo
133, XI, “d”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, CONHEÇO DO RECURSO E
LHE NEGO PROVIMENTO, para manter integralmente a sentença recorrida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no PJE com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.

Publique-se. Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0806749-72.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MUNICIPIO DE


QUATIPURU Participação: ADVOGADO Nome: JEFFERSON ALMEIDA SILVA OAB: 1 Participação:
AGRAVADO Nome: MAURO JOSE DE SOUSA MELO Participação: ADVOGADO Nome: SHIRLENE
RIBEIRO ROCHA OAB: 505

PROCESSO Nº 0806749-72.2019.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: 2.ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO

COMARCA: PRIMAVERA

AGRAVANTE: MUNICÍPIO DE QUATIPURU (ADVOGADO JEFFERSON ALMEIDA SILVA – OAB/PA


N.º 15.001)

AGRAVADO: MAURO JOSÉ DE SOUSA MELO (ADVOGADA SHIRLENE RIBEIRO ROCHA – OAB/PA
N.º 22.505)

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. MATÉRIA DE


ORDEM PÚBLICA.

1 - A exceção de pré-executividade é um instituto de criação doutrinária e jurisprudencial por meio do qual


são discutidas questões atinentes aos pressupostos processuais, às condições da ação ou às nulidades
do título executivo, matérias estas de ordem pública, as quais podem ser conhecidas de ofício pelo juízo.

2 - Acerca da atualização monetária e juros incidentes sobre o débito, o Superior Tribunal de Justiça
pacificou o entendimento de que tais questões constituem matéria de ordem pública, passíveis de análise
a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição.

3 - No presente caso, a matéria apresentada se refere à incidência de juros de mora e correção monetária
que, por se tratar de questões de ordem pública e não exigindo dilação probatória além dos documentos
pré-constituídos, comporta conhecimento através da exceção de pré-executividade.

4 - Verifica-se, portanto, que a fundamentação utilizada pelo magistrado singular para rejeitar liminarmente
a exceção de pré-executividade interposta pelo executado, ora agravante, foi equivocada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

5 -Agravo de Instrumento conhecido e provido.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO ATIVO, interposto


pelo MUNICÍPIO DE QUATIPURU, em face de decisão proferida pelo Juízo de Direito da Comarca de
Primavera, nos autos de cumprimento de sentença n.º 0002704-19.2016.8.14.0144, ajuizada por MAURO
JOSÉ DE SOUSA MELO.

Por meio da decisão agravada, o Juízo de Piso rejeitou a impugnação ao cumprimento de sentença, “por
ausência de impugnação específica aos cálculos apresentados pelo Exequente/Impugnado”, assim como
entendeu estarem preclusas as matérias deduzidas por meio da Exceção de Pré-Executividade.

Consta dos autos que o processo teve início com ação de cobrança ajuizada pelo agravado, o qual, ao
final, obteve provimento dos pedidos formulados, tendo o sentenciante condenado o ente municipal ao
pagamento dos salários referentes ao mês de dezembro e 13º salário de 2008, no valor de R$ 2.788,59,
acrescidos de juros e correção monetária.

O Agravante alega que “impugnou os cálculos apresentados alegando a necessidade de aplicação de


juros e índices com base na atual jurisprudência do STF” e, em seguida “arguiu em sede de exceção de
pré-executividade violação as normas de ordem pública por ausência de percentual de juros de mora;
período de correção monetário e índice de elaboração dos cálculos , conforme julgados do STJ”, porém o
prolator da decisão agravada julgou preclusas as matérias deduzidas na referida exceção.

Diante desse cenário, o agravante interpôs o presente recurso, por meio do qual aduz que a sentença foi
omissa, uma vez que não fixou o percentual de juros de mora, o período de correção monetária e o índice
a ser adotado na elaboração dos cálculos, devendo o Juízo estabelece-los na execução, mormente por se
tratarem de matéria de ordem pública, podendo ser conhecidas inclusive de ofício, conforme entendimento
pacificado pelas nossas Cortes Superiores.

Ante a esses argumentos, requer a concessão de efeito suspensivo “para que seja suspensa a execução
por quantia certa de forma a impedir que a decisão interlocutória produza efeitos imediatos” e, no mérito,
“que seja dado provimento ao recurso para que o juízo fixe data inicial dos juros moratórios, percentual e
índices adotados nas condenações impostas à fazenda pública em conformidade com a atual
jurisprudência do STF e, ainda, que os cálculos sejam laborados pelo contador do juízo haja vista ter
ocorrido excesso na execução”.

Em decisão interlocutória (Id. 2623752) deferi o efeito suspensivo ativo, determinando que o Juízo de piso
proceda a análise da matéria de ordem pública no que tange aos consectários legais, de acordo com foi
estabelecido pelas Cortes Superiores nos temas mencionados.

O agravado não apresentou contrarrazões (Id. 2753843) ao presente recurso.

O representante do Ministério Público de 2.º grau deixou de emitir parecer pela falta de interesse público a
ensejar a intervenção do Parquet (Id. 2770969).

Éo relatório.

DECIDO.

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e passo a decidir.

Antes de mais nada, saliento que o conhecimento do agravo deve ficar restrito ao acerto ou não da
decisão atacada, não sendo viável a discussão aprofundada de temas relativos ao mérito da causa, sob
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pena do indevido adiantamento da tutela jurisdicional pleiteada, e por consequência em supressão de


instância.

Acerca da impugnação à execução dispõe o art. 525, do CPC/2015:

“Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15
(quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos
próprios autos, sua impugnação.

§ 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

II - ilegitimidade de parte;

III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;

V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação,
transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.

§ 2º A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148 .

§ 3º Aplica-se à impugnação o disposto no art. 229.

§ 4º Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia


superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto,
apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.

§ 5º Na hipótese do § 4º, não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, a


impugnação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento,
ou, se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não examinará a alegação de
excesso de execução.”

Portanto, conclui-se que, quando pretende alegar o excesso de execução, o executado deve
obrigatoriamente apontar o valor que entende devido e apresentar demonstrativo discriminado e atualizado
do cálculo.

Em que pese o acerto da decisão agravada quanto a ausência de impugnação específica com
apresentação de cálculos pelo Município impugnante, apresentando o valor que entedia correto, o mesmo
não se aplica a exceção de pré- executividade.

Como se sabe, a exceção de pré-executividade é uma construção consiste em um meio de defesa do


executado, originariamente consagrado na jurisprudência e na doutrina, por meio da qual sem garantia do
juízo e mediante simples petição pode o executado alegar, em incidente processual, determinado vício,
lastreado em matérias de ordem pública.

Assim, a alegação de omissão quanto a fixação dos parâmetros de juros e correção monetária aplicáveis
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

na elaboração dos cálculos deveriam ter sido ajustados pelo magistrado de primeiro grau, inclusive de
ofício, por se tratar de matéria de ordem pública, conforme entendimento pacífico das Cortes Superiores.

Frise-se que, por se tratar de matéria de ordem pública, qual seja - fixação de juros e correção a serem
aplicados contra a Fazenda Pública e a data de sua incidência - pode ser suscitada a qualquer tempo,
ainda mais diante da omissão da sentença de primeiro grau, no qual também não houve manifestação
sobre juros e correção monetária do valor fixado.

Logo, a fundamentação utilizada pelo juízo singular para rejeitar liminarmente a exceção de pré-
executividade interposta pelo executado, ora agravante, foi equivocada.

Nessa direção já se manifestou essa Corte de Justiça em processos semelhante ao dos autos:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. MATÉRIA DE


ORDEM PÚBLICA.

1 - A exceção de pré-executividade é um instituto de criação doutrinária e jurisprudencial por meio do qual


são discutidas questões atinentes aos pressupostos processuais, às condições da ação ou às nulidades
do título executivo, matérias estas de ordem pública, as quais podem ser conhecidas de ofício pelo juízo.

2 - Acerca da atualização monetária e juros incidentes sobre o débito, o Superior Tribunal de Justiça
pacificou o entendimento de que tais questões constituem matéria de ordem pública, passíveis de análise
a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição.

3 - No presente caso, a matéria apresentada se refere à incidência de juros de mora e correção monetária
que, por se tratarem de questões de ordem pública e não exigindo dilação probatória além dos
documentos pré-constituídos, comporta conhecimento através da exceção de pré-executividade. 4 -
Verifica-se, portanto, que a fundamentação utilizada pelo magistrado singular para rejeitar liminarmente a
(3154029, 3154029, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público,
Julgado em 2020-05-11, Publicado em 2020-06-03)

EMENTA: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE


PRÉ-EXECUTIVIDADE. ARGUIÇÃO DE NULIDADE DA CDA. DECISÃO QUE REJEITOU
LIMINARMENTE A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. EXIGÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA
DO DIREITO ALEGADO. QUESTIONAMENTO ACERCA DO PREENCHIMENTO DE REQUISITOS
PARA ISENÇÃO DA COBRANÇA DE ISSQN. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA.
JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. POR UNANIMIDADE.

1. O procedimento da exceção de pré-executividade exige a prova pré-constituída do direito alegado,


restringindo-se às questões de ordem pública, passíveis de conhecimento de ofício pelo juiz, que não
demandem dilação probatória. (Súmula nº 393 - STJ);

2. As questões que versam sobre nulidade da CDA demandam dilação probatória, uma vez que, em
observância ao princípio da veracidade dos atos administrativos, a certidão goza da presunção de liquidez
e certeza. 4. As Certidões de Dívida Ativa que embasam a execução encontram-se regularmente
constituídas, obedecendo aos requisitos exigidos pela Lei nº 6.830/80. art. 2º e parágrafos.

5. Não demonstrado de plano a existência de vícios de nulidade do título executivo e, havendo


necessidade de dilação probatória, impõe-se a manutenção da decisão que rejeitou o incidente, com o
prosseguimento da ação executiva.

6. AGRAVO INTERNO CONHECIDO E IMPROVIDO. POR UNANIMIDADE.

(2019.02200324-82, 204.612, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2019-05-27, Publicado em 2019-06-03)
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APELAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRELIMINAR DE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.


REJEITADA. EXCESSO DE EXECUÇÃO PAUTADO NO INDICE DE JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA. SUPERADO PELOS TEMAS 810 DO STF E 905 STJ. CORREÇÃO MONETÁRIA E
JUROS DE MORA CONFORME PRECEDENTES. 1. As execuções por quantia certa contra a fazenda
pública, no CPC73, devem seguir o rito dos arts. 730 e 731. A citação para opor embargos foi efetivada e a
autuação foi feita em processo autônomo. Preliminar rejeitada; 2. O excesso de execução arguido pelo
apelante resta superado diante do julgamento do Tema 810 do STF e 905 do STJ, pelas cortes superiores,
que fixaram as teses aplicáveis às condenações impostas à Fazenda Pública. Matéria de ordem pública;
3. As condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a)
até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices
previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de
janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009:
juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de
poupança; correção monetária com base no IPCA-E; 4. No cálculo da correção monetária, o dies a quo
será a data em que cada parcela deveria ter sido paga, enquanto que os juros de mora, deverão incidir a
partir da citação válida do apelante, na forma do art. 214, §1º, do CPC/73; 5. Recurso conhecido.
Preliminar rejeitada. Apelação provida.

(2018.04507067-76, 198.642, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-11-05, Publicado em 2018-11-30)

Desta feita, comprovado o direito do agravante, também restou demonstrado o risco de dano,
considerando o processo já se encontra em fase de execução de sentença, podendo haver dispêndio do
dinheiro público de forma desnecessária, necessária a reforma da decisão agravada para que analise a
matéria de ordem pública suscitada pelo excipiente.

Ademais, os recursos representativos da controvérsia (RESP 1.495.146-MG e RE 870.947/SE) que


ensejaram os temas foram julgados pelos Tribunais Superiores, que devem ser observados quando da
apresentação dos cálculos, sendo fixadas as seguintes teses:

1. Correção monetária: o art. 1º-F da Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009), para fins
de correção monetária, não é aplicável nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública,
independentemente de sua natureza.

1.1 Impossibilidade de fixação apriorística da taxa de correção monetária.

No presente julgamento, o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título de correção
monetária não implica pré-fixação (ou fixação apriorística) de taxa de atualização monetária. Do
contrário, a decisão baseia-se em índices que, atualmente, refletem a correção monetária ocorrida
no período correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras,

a aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC e o IPCA-E, é legítima enquanto tais índices
sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.

3.1.1 Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos.

As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos, sujeitam-se aos


seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção
monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a
incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao
mês; correção monetária: IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da
caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E.”

Presente essa moldura, merece reforma a decisão agravada uma vez que confronta a jurisprudência dos
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Tribunais Superiores e deste Egrégio Tribunal, nos termos da fundamentação exposta.

Ante o exposto, com fundamento art. 932, VIII, do CPC c/c art. 133, XII, d, do Regimento Interno do
TJE/PA, conheço e dou provimento ao presente recurso, para reformar a decisão de 1º grau, no que
tange a preclusão das matérias suscitadas na exceção de pré-executividade, considerando se tratar de
matéria de ordem pública, nos termos da fundamentação ao norte lançada.

Decorrido, in albis, o prazo recursal, certifique-se o seu trânsito em julgado, dando-se baixa na distribuição
deste TJE/PA e posterior arquivamento.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE


CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO.

Publique-se. Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0811354-27.2020.8.14.0000 Participação: AUTORIDADE Nome: CADIMO LOPES


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CADSON LOPES SILVA OAB: 2203 Participação: AUTORIDADE
Nome: Desembargador

PROCESSO N.º 0811354-27.2020.8.14.0000

AÇÃO: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

AUTOR: CÁDIMO LOPES SILVARÉU: ESTADO DO PARÁ

RÉU: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DEPROMOÇÃO DE


EVENTOS (CEBRASPE)

RÉU: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

RELATOR: DESEMBARGADOR LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

DECISÃO

Trata-se de Ação de OBRIGAÇÃO DE FAZER ajuizada por CÁDIMO LOPES SILVA em desfavor de
ESTADO DO PARÁ, CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAEM AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DE
PROMOÇÃO DE EVENTOS (CEBRASPE) e TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ,
tendo como objeto vaga em Concurso Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

O autor refere que, após as fases do concurso (prova objetiva e subjetiva), restou classificado na ampla
concorrência, bem como, nas vagas reservadas para candidatos negros, por conseguinte, convocado para
verificação da condição declarada de negro.

Menciona que submetido ao procedimento de verificação da condição declarada de negro (cor parda),
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em Marabá,no dia 30.08.2020, foi considerado não cotista, por uma banca composta de 03 pessoas, as
quais, não tiveram seus currículos publicados em sitio da entidade responsável pela realização do exame,
em desacordo com norma para procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração
dos candidatos negros.

Requer, em suma, a concessão de tutela provisória de urgência para que o autor concorra s vagas
reservadas a negros (cor parda), e às vagas reservadas à ampla concorrência, ademais para fins de
nomeação, conforme respectiva classificação no certame.

Os autos foram distribuídos, inicialmente, na Seção de Direito Privado, sob a relatoria da Excelentíssima
Desembargadora Maria do Céo Maciel Coutinho, a qual determinou a redistribuição do feito, na forma do
art. 31, § 1º, IV, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por entender
que compete às Turmas de Direito Público processar e julgar a presente ação, em virtude de versar sobre
concurso público.

Vieram-me os autos redistribuídos, oportunidade na qual pude constatar que se trata de impugnação
contra fase do concurso público.

Presente essa moldura, deparo-me, de plano, com um óbice processual para processamento do presente
ação de obrigação de fazer nesta instância, tendo em mira que as turmas direito público possuem
competência para processar e julgar apenas:

I -os recursos das decisões dos Juízes de Direito Público; (Redação dada pela E.R.n.º 05de
16/12/2016)II -os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; (Redação dada pela E.R.n.º 05de
16/12/2016);

III -os agravos das decisões proferidas pelo Relator; (Redação dada pela E.R.n.º 05de
16/12/2016);

IV –as remessas necessárias previstas em lei;(Redação dada pela E.R.n.º 05de 16/12/2016);

V -os recursos de procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude referidos no


Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 198); (Redação dada pela E.R.n.º 05 de 16/12/2016);

VI – a execução, no que couber, das suas decisões, podendo delegar a Juízes de Direito a prática
de atos não decisórios.(Redação dada pela E.R.n.º 05de 16/12/2016)

Desse modo, havendo impugnação quanto a procedimento de verificação da condição declarada negro
pela Banca da entidade organizadora do certame, no caso, o CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM
AVALIAÇÃO E SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE EVENTOS (CEBRASPE), entidade, inclusive,
competente para apreciação dos recursos interpostos e informes do próprio autor que manejou recurso
administrativo e que teve negado o pleito (ID 1010755 – Pág. 10 e 11), pelo que deve-se a presente ação
ser tramitada perante o juízo de 1.º grau.

Assim, resta Inviável a apreciação de ação de obrigação de fazer nesta Instância, contra fase de concurso,
de vez que não compete à 2.ª Turma de Direito Público o julgamento desse tipo de ação, declinando-se a
competência à primeira instância.

ÀSecretaria para os devidos fins.

Belém (PA), 20 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO


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RELATOR

Número do processo: 0809335-48.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: NELSON LUIZ


FEITAL Participação: ADVOGADO Nome: MICHEL PIRES FERREIRA OAB: 26439/PA Participação:
AGRAVANTE Nome: LUMIAR EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: MICHEL PIRES FERREIRA OAB: 26439/PA Participação: AGRAVADO Nome: ELO
AGRONEGOCIOS E PARTICIPACOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO ANTONIO
FREIRE NETO OAB: 14073/O/MT Participação: ADVOGADO Nome: JOSE PEDROSA NETO OAB:
13763/O/MT

SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 1ª TURMA DE DIREITO


PRIVADO

AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0809335-48.2020.8.14.0000

AÇÃO ORIGINÁRIA: PROCESSO N.º 0008067-09.2018.8.14.0017

AGRAVANTE: NELSON LUIZ FEITAL

AGRAVANTE: LUMIAR EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S.A.

AGRAVADO(A): ELO AGRONEGOCIOS E PARTICIPACOES LTDA.

INTERESSADO(A): GERALDO GOULART NEVES

INTERESSADO(A): REGES SIQUEIRA NEVES

RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DESPACHO

Intimem-se a parte agravada para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, responder aos termos do
recurso de Agravo Interno de Id. 3950518).

Após, retornem-me os autos conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Desembargadora MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora

Número do processo: 0809402-13.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: FERNANDO DA


SILVA ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: REGIANA DE CARVALHO SILVA OAB: 25533/PA
Participação: ADVOGADO Nome: NAYARA DE SOUZA CABRAL OAB: 23049/PA Participação:
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AGRAVADO Nome: RENATO RODRIGUES DE SA Participação: AGRAVADO Nome: MARIA DALVA


TEIXEIRA DOS SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0809402-13.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: FERNANDO DA SILVA ROCHA
Nome: FERNANDO DA SILVA ROCHA
Endereço: VICINAL JATOBÁ FERRADO, S/N, ZONA RURAL, JACUNDá - PA - CEP: 68590-000
Advogado: NAYARA DE SOUZA CABRAL OAB: PA23049-A Endereço: desconhecido Advogado:
REGIANA DE CARVALHO SILVA OAB: PA25533-A Endereço: Avenida Espírito Santo, 180, Amapá,
MARABá - PA - CEP: 68502-030
AGRAVADO: RENATO RODRIGUES DE SA, MARIA DALVA TEIXEIRA DOS SANTOS
Nome: RENATO RODRIGUES DE SA
Endereço: Rua Chibata II, S/N, CENTRO, NOVA IPIXUNA - PA - CEP: 68585-000
Nome: MARIA DALVA TEIXEIRA DOS SANTOS
Endereço: Rua Chibata II, S/N, CENTRO, NOVA IPIXUNA - PA - CEP: 68585-000
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de agravo de instrumento com pedido de tutela antecipada interposto por F. D. S. R., contra
decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá/PA, nos autos do
AÇÃO DE GUARDA (processo eletrônico nº 0804778-31.2020.8.14.0028), ajuizadas por R. R. D. S. e M.
D. T. D. S., que deferiu o pedido liminar de guarda provisória do menor J. E. D. S. R. em favor dos
agravados.

O agravante narra que manteve um relacionamento amoroso com a genitora do menor J. E. D. S. R., por
aproximadamente 01 (um) ano e com o término do relacionamento, E. D. S. S. foi morar com os
agravados, os avós maternos.

Aduz que sempre contribuiu financeiramente para o sustento do menor e demonstrou interesse em ficar
com a criança, ficando acordado entre os genitores que o menor passaria a morar com o agravante
quando completasse 01 (um) ano de idade. E sustenta que possui condições para criar o menor.

Informa que a genitora se mudou para outro Estado, e mesmo demonstrando interesse na guarda do
menor, os agravados se anteciparam e ingressaram com a Ação de Guarda em questão.

Sustenta que a decisão recorrida foi exarada considerando apenas os argumentos unilaterais dos
agravados e sem qualquer prova que desabonasse sua conduta como pai ou colocasse em risco o menor
J. E. D. S. R., assim o dano causado ao agravante pela separação de seu filho, é maior que os interesses
dos agravados.

Alega que o menor pode sofrer alienação parental, uma vez que está sendo impedido de conviver consigo
e os familiares paternos.

Aduz que a decisão recorrida não fixou seu direito de visita, motivo pelo qual as visitas ao menor estão
sendo dificultadas pelos agravados, que determinam o local, dia e horário das visitas.

Requer a concessão de tutela antecipada para alterar em seu favor a guarda do menor J. E. D. S. R. e no
mérito a reforma da decisão guerreada.

Éo necessário.
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DECIDO.

Primeiramente, concedo os benefícios da gratuidade recursais pleiteada, nos termos do art. 99 e seguintes
do CPC.

Preenchidos os requisitos legais de admissibilidade recursal, conheço do recurso.

Passo a análise do pedido de tutela antecipada.

Cumpre observar que as decisões que abarcam direitos de menores são norteadas pelo princípio do
melhor interesse do menor, com fundamento nos art. 227 da Constituição Federal e art. 1º da Lei nº
8.069/90, sobrepondo-se a quaisquer interesses a proteção integral dos direitos garantidos aos incapazes.

Defende o agravante a necessidade de ser estabelecida a guarda em seu favor, eis que é genitor do
menor, possuindo condições de cuidar e suprir as necessidades do infante e que não há nos autos provas
que desabone sua conduta ou indícios que represente risco à criança.

Todavia, da análise inicial dos autos de origem e das próprias razões recursais, vê-se que a guarda
determinada na decisão agravada mantém o cotidiano do menor, que afirma o próprio recorrente, sempre
residiu com os avós maternos desde a separação de fato das partes.

A alteração da guarda pretendida liminarmente pelo agravante, baseia-se no fato de ser o genitor, não
havendo nos autos provas que desabonem sua conduta ou indícios de risco ao menor, porém, de igual
forma também não há contra os agravados, razão pela qual neste momento, a manutenção da guarda
provisória aos avós maternos resguarda, por ora, o melhor interesse da criança, pois a preserva no
ambiente em que está adaptada.

Isto posto, em sede de cognição sumária, não vislumbro os requisitos necessários para a concessão da
tutela antecipada recursal pretendida, eis que os elementos constantes nos autos não evidenciam a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, elementos dispostos
no art. 300 do CPC, motivo pelo qual indefiro o pedido de tutela antecipada recursal.

Intime-se a agravada, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Novo Código de Processo Civil para
que responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar a documentação que entender
necessária ao julgamento do recurso.

APÓS, encaminhem-se os autos ao Ministério Público de 2º grau para exame e pronunciamento, na forma
legal.

Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício.

Belém, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR


DESEMBARGADOR RELATOR

Número do processo: 0810739-37.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: RIO NORTE


IMOVEIS LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB:
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18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO OAB:
3312/PA Participação: AGRAVADO Nome: MARCELO GIL CASTELO BRANCO Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS JEHA KAYATH OAB: 9044/PA Participação: INTERESSADO Nome: PDG
REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
DORON REHDER DE ARAUJO OAB: 6516 Participação: INTERESSADO Nome: TOQUIO
INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO DORON REHDER DE ARAUJO
OAB: 6516 Participação: INTERESSADO Nome: ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO DORON REHDER DE ARAUJO OAB: 6516

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 0810739-37.2020.8.14.0000

2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.

AGRAVANTE: RIO NORTE IMÓVEIS LTDA - EPP.

ADVOGADO: Clovis Cunha da Gama Malcher Filho – OAB/PA nº 3.312.

AGRAVADO: MARCELO GIL CASTELO BRANCO

ADVOGADA: Carlos Jehá Kayath – OAB/PA nº 9.044-A.

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Embargos de Declaração em que é Embargante RIO NORTE IMÓVEIS LTDA -
EPP, devidamente representado por advogado habilitado, contra decisão por mim prolatada, na qual
indeferi o efeito suspensivo pleiteado nos autos de agravo de instrumento interposto por ele contra decisão
do Juízo da 4ª Vara de Família da Comarca de Belém.

Aduz que a decisão foi omissa ao não “ponderar acerca do pedido alternativo formulado em sede de
liminar, qual seja, que a RIO NORTE IMÓVEIS LTDA –EPP, por meio de seu representante legal, seja
nomeada FIEL DEPOSITÁRIA do bem imóvel a ser penhorado, vez que a mesma está na legítima posse
do bem, sendo sua atual proprietária, conforme o registro no Cartório de Imóveis.”

Certidão da secretaria informando a não apresentação de contrarrazões aos embargos de declaração ID


407682.

O agravado/embargado protocolou petição ID 4018106 requerendo a devolução do prazo para ofertar


resposta, sob a alegação de que o ato ordinatório de intimação não fora publicado no DJE.

Éo relatório. Passo a decidir.

Conheço os Embargos Declaratórios, eis que tempestivos.

Quanto à alegação de nulidade da intimação do ato ordinatório para contrarrazões aos embargos de
declaração, os argumentos do agravado/embargado não procedem. Ao contrário de sua alegação, o ato
ordinatório ID 3942930 foi publicado no DJE do dia 06.11.2020, com a indicação de advogado
devidamente habilitado pela parte, conforme se verifica na aba “expedientes” dos autos eletrônicos e na
consulta ao próprio Diário de Justiça da referida data.

Portanto, o prazo para resposta aos embargos se exauriu no dia 13.11.2020, a teor do artigo 1.023, §2º,
do CPC, motivo pelo qual indefiro o pedido de devolução de prazo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Dito isso, passo a análise a alegação de omissão lançada pelo embargante.

O presente recurso se encontra disciplinado no artigo 1.022 e seguintes do Código de Processo Civil, que
leciona in verbis:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Analisando os argumentos do Embargante, verifico que, de fato, o referido pedido foi formulado na petição
do agravo de instrumento, razão pela qual passo a suprir a omissão nos seguintes termos:

O agravante requereu a antecipação da tutela recursal, dentre outras coisas, para que ele fosse nomeado
depositário do bem penhorado na ação de execução. Alega que se encontra na legítima posse do bem já
que é proprietário do imóvel.

Pois bem, em análise sumária, própria da presente decisão, entendo que não está presente o requisito
constante no artigo 300, do CPC, o qual autoriza a concessão de tutela de urgência quando presente
elementos que evidenciem a probabilidade do direito.

No caso, segundo o artigo 840, II, do CPC, os imóveis urbanos são preferencialmente depositados em
poder do depositário judicial, in verbis:

Art. 840. Serão preferencialmente depositados:

I – (...)

II - os móveis, os semoventes, os imóveis urbanos e os direitos aquisitivos sobre imóveis urbanos, em


poder do depositário judicial;

Portanto, a probabilidade do direito milita em favor da manutenção da decisão agravada, uma vez que
seguiu a ordem estipulada pelo legislador.

Nesse momento, ao meu ver, o simples fato de o embargante estar na posse do imóvel e nele promover
benfeitoria, não é capaz de desconstituir a ordem legal.

Registro que se trata de bem imóvel, desse modo, não vejo qual prejuízo para o agravante, ora
embargante, ou embargado/agravado, podem sofrer com o fato do depósito do bem penhorado ser
efetuado perante o depositário público, em cumprimento ao dispositivo legal.

Reforço que estamos em sede de antecipação de tutela recursal, cuja cognição sintética é característica.
Dessa forma, a interpretação literal da lei é suficiente para a manutenção da decisão do juízo “a quo”.

A análise exauriente das alegações recursais será feita no momento do julgamento do recurso.

Com essas considerações, acato os embargos de declaração para suprir a omissão, no entanto, indefiro o
pedido de antecipação de tutela recursal para nomeação do agravante, ora embargante, como depositário
do imóvel penhorado, pelas razões acima expostas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Certifique a secretaria se foi cumprida a parte final da decisão ID 3932978, com a intimação dos
agravados para apresentarem contrarrazões ao recurso.

Em caso de resposta negativa, cumpra-se a diligência determinada.

Após, retornem os autos conclusos para julgamento.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RICARDO FERREIRA NUNES

Desembargador Relator

Número do processo: 0017343-39.2014.8.14.0006 Participação: APELANTE Nome: BANCO BRADESCO


SA Participação: ADVOGADO Nome: MAURO PAULO GALERA MARI OAB: 20455/PA Participação:
APELADO Nome: NACIONAL COMERCIAL & SERVICOS DE TRANSPORTES LTDA - ME Participação:
APELADO Nome: REGINA AZEVEDO FERREIRA

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

APELAÇÃO CÍVEL N. 0017343-39.2014.8.14.0006

APELANTE: BANCO BRADESCO S.A.

ADVOGADO: MAURO PAULO GALERA MARI

APELADO: NACIONAL COMERCIAL & SERVICOS DE TRANSPORTES LTDA – ME

APELADO: REGINA AZEVEDO FERREIRA

RELATORA: DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUCÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO,


SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, FALTA DE PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO E DE
DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. NÃO CABIMENTO AO CASO. PATENTE
A PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E
REGULAR DO PROCESSO. NO ENTANTO, O QUE SE VERIFICA É QUE O JUÍZO A QUO DEIXOU DE
APRECIAR PEDIDO DE SUSPENSÃO DO FEITO E, DE PRONTO, EXTINGUIU O PROCESSO. POR
ISSO HOUVE FALTA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL AO CASO, HAJA VISTA QUE O EXEQUENTE
DEIXOU DE VER SEU PEDIDO APRECIADO. ADEMAIS, INCABÍVEL QUE SE APLIQUE AO CASO O
FUNDAMENTO DO ART. 485, III, PARA MANTER A EXTINÇÃO DO PROCESSO, UMA VEZ QUE NÃO
HOUVE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE PARA QUE MANIFESTASSE SEU INTERESSE NO
PROSSEGUIMENTO DO FEITO. PREVISÃO DO ART. 485, §1º DO CP. RECURSO PROVIDO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0014527-74.2017.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: L.M.S.E.


EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROSEVAL RODRIGUES
DA CUNHA FILHO OAB: 10652/PA Participação: APELADO Nome: MARIA LUCINETE SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: HELDER IGOR SOUSA GONCALVES OAB: 16834/PA Participação:
ADVOGADO Nome: RODRIGO MATOS ARAUJO OAB: 6284 Participação: ADVOGADO Nome:
HAWLLYTON NOTA DE SOUSA GONCALVES OAB: 137 Participação: ADVOGADO Nome:
FRANCYELLE PIETRO PESSOA OAB: 26074/PA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0014527-74.2017.8.14.0040

APELANTE: MARIA LUCINETE SILVA

APELADO: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

REINTEGRAÇÃO DE POSSE. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. CLÁUSULA


RESOLUTÓRIA EXPRESSA. NECESSIDADE DE AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE
PEDIDO DE RESCISÃO CONTRATUAL. SENTENÇA ANULADA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposto por MARIA LUCINETE SILVA, contra sentença
proferida pelo Juízo da 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS, nos autos de AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS, ajuizada por L.M.S.E.
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA que julgou procedente a ação.

Narra a inicial que apelante adquiriu um lote no Residencial Cidade Jardim, localizado na
Cidade de Parauapebas, porém deixou de pagar as prestações ajustadas a partir de julho de 2016 e,
embora notificada aos 12/01/2017, não purgou a mora.

Por este motivo, a apelada rescindiu unilateralmente o contrato e ajuizou ação pleiteando a imediata
reintegração da autora na posse do imóvel.

Sobreveio a sentença objurgada julgou procedentes os pedidos, lavrada nos seguintes termos:

ANTE O EXPOSTO, rejeitos as preliminares arguidas na contestação e, no mérito, julgo procedente a


demanda, nos termos do artigo 487, inciso I do CPC, para:

A) DECLARAR rescindido o contrato de promessa de compra e venda do imóvel objeto desta lide;

B) REINTEGRAR a posse do imóvel à parte autora, mediante a expedição de mandado de reintegração na


posse, como consequência lógica e necessária do fim do contrato, confirmando a decisão liminar;

C) Determinar a RESTITUIÇÃO das parcelas pagas (excluídos eventuais juros e multa de atraso) ao
compromissário comprador, em valor único (Tema 577-RR/STJ), sobre o qual deve incidir apenas a
correção monetária pelo IGPM, a partir de cada desembolso, sendo incabível a aplicação de juros de
mora, porquanto a rescisão contratual deu-se por seu inadimplemento, podendo o promissário vendedor
reter:
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C.1) o percentual de 10% (dez por cento) sobre esse valor (item C), levando-se em conta as despesas
realizadas pelo vendedor com publicidade, tributárias e administrativas, dentre outras; e

C.2) o percentual de 2% (dois por cento) sobre esse valor (item C) a título de multa compensatória pela
rescisão.

D) CONDENAR parte a ré a pagar taxa de fruição, mensal, no percentual de 0,5% incidente sobre o valor
atualizado do contrato, a partir da inadimplência até a efetiva desocupação, limitando-se, porém, a 50%
(cinquenta por cento) do valor a ser restituído a título de parcelas pagas, sendo o montante o que mais se
aproxima do valor de um possível aluguel.

Considerando a sucumbência mínima da parte autora, invoca-se a norma do parágrafo único do art. 86 do
CPC/15 e, assim, condeno a promovida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como em
honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §2º, do
Código de Processo Civil. Contudo, sendo beneficiária da Justiça Gratuita, que defiro neste ato, com
espeque no art. 98, caput, do CPC, fica a obrigação sob condição suspensiva de exigibilidade (art. 98, §§
2º e 3º, Idem).

Transitada em julgado, não havendo requerimentos, arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Parauapebas/PA, 17 de abril de 2018.

Em suas razões recursais (Num. 3768135 - Pág. 1/48) a apelante alega a necessidade de reforma da
decisão, tendo em vista que a jurisprudência é unânime em afirmar que apesar do contrato de compra e
venda conter clausula resolutiva expressa, em caso de rescisão contratual, é necessário o primeiro o
pronunciamento judicial, o que não foi observado no caso.

Sustenta que já foi inclusive efetivada a reintegração de posse pela empresa/apelada estando
atualmente despido de sua residência assim como não obteve ainda qualquer ressarcimento das
benfeitorias realizadas.

Requer o conhecimento e provimento do recurso para que seja desconstituída a sentença, retornando dos
autos para anular as cláusulas abusivas do contrato os quais não foram analisadas pelo juiz de piso.

Em sede de Contrarrazões (Num. 3768140 - Pág. 1/29) o apelado defende a manutenção da sentença,
pois não há qualquer ilicitude sobre o ato de rescisão automática do contrato avençado entre as partes.

Éo relatório.

DECIDO.

Início a presente manifestação analisando a possibilidade do julgamento do recurso em decisão


monocrática.

Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao comento
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos:

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.

§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
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enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.

Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Cinge-se dos autos que a empresa/apelada celebrou um contrato de compra e venda com a apelante, cujo
objeto é um lote/terreno, situado no Residencial Cidade Jardim, no município de Parauapebas.

Depreende-se, ainda, que devido à inadimplência da ré/apelante no que tange ao pagamento das
prestações assumidas, a empresa loteadora ajuizou ação de reintegração de posse, tendo sido julgada
procedente.

A ré/apelante requer a cassação da sentença, por entender não ser cabível rescisão contratual sem que
haja pronunciamento judicial anterior e o direto de retenção das benfeitorias realizadas.

Merece prosperar a pretensão recursal, pois é firme a jurisprudência do STJ no sentido de ser
"imprescindível a prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda
de imóvel para que seja consumada a resolução do contrato, ainda que existente cláusula resolutória
expressa, diante da necessidade de observância do princípio da boa-fé objetiva a nortear os contratos

In casu, a ré apelante adquiriu a posse do lote/terreno por força de contrato particular de compra e venda,
NÃO se configurando, portanto, posse violenta, clandestina, nem tampouco precária, mas sim decorrente
de um instrumento válido e não rescindido judicialmente.

Deste modo, considerando que o contato de compra e venda não foi rescindido judicialmente, não há
como ser considerada como posse injusta, não restando, portanto, caracterizado o esbulho possessório.

Assim sendo, a Autora, ora apelada, antes de ajuizar a Ação de Reintegração de Posse, deveria ter
pleiteado a anulação ou rescisão do contrato particular de compra e venda em questão para, daí então,
configurado o esbulho, ter o direito de ser reintegrado ou ajuizar demanda cumulada com rescisão de
contrato.

Em situação similar já se fixou o Superior Tribunal de Justiça:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. CONTRATO DE


PROMESSA DE COMPRA E VENDA. CLÁUSULA RESOLUTÓRIA EXPRESSA. NECESSIDADE DE
AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. OMISSÃO DO ACÓRDÃO. INOCORRÊNCIA. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. NÃO DEMONSTRADO.

1. É firme a jurisprudência do STJ no sentido de ser "imprescindível a prévia manifestação judicial


na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel para que seja consumada a
resolução do contrato, ainda que existente cláusula resolutória expressa, diante da necessidade de
observância do princípio da boa-fé objetiva a nortear os contratos. 3. Por conseguinte, não há falar-
se em antecipação de tutela reintegratória de posse antes de resolvido o contrato de compromisso
de compra e venda, pois somente após a resolução é que poderá haver posse injusta e será
avaliado o alegado esbulho possessório". (REsp 620787/SP, de minha relatoria, QUARTA TURMA,
julgado em 28/04/2009, DJe 27/04/2009, REPDJe 11/05/2009, REPDJe 15/06/2009).
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2. Não há falar em afronta ao artigo 535 do CPC se o Tribunal de origem examinou os aspectos
delineados na lide e apresentou os fundamentos fáticos e jurídicos nos quais apoiou suas conclusões.

3. Para que se configure o prequestionamento da matéria, há que se extrair do acórdão recorrido


pronunciamento sobre as teses jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que
se possa, na instância especial, abrir discussão sobre determinada questão de direito, definindo-se, por
conseguinte, a correta interpretação da legislação federal (Súmula 211/STJ).

4. A admissibilidade do recurso especial, na hipótese da alínea "c" do permissivo constitucional, exige a


indicação das circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados, mediante o cotejo
dos fundamentos da decisão recorrida com o acórdão paradigma, a fim de demonstrar a divergência
jurisprudencial existente (arts.

541 do CPC e 255 do RISTJ), o que não ocorreu na hipótese.

5. Agravo regimental não provido.

(AgRg no REsp 1337902/BA, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
07/03/2013, DJe 14/03/2013).

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535 DO CPC. NÃO-
OCORRÊNCIA. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE AJUIZADA EM VIRTUDE DE
INADIMPLEMENTO DE CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. IMPOSSIBILIDADE
DE DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA SEM QUE TENHA HAVIDO MANIFESTAÇÃO
JUDICIAL ACERCA DA RESOLUÇÃO DO CONTRATO, AINDA QUE ESTE CONTE COM CLÁUSULA
RESOLUTÓRIA EXPRESSA.

PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA.

1. Não há violação ao artigo 535 do CPC quando a Corte de origem aprecia a questão de maneira
fundamentada, apenas não adotando a tese do recorrente.

2. É imprescindível a prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de


compra e venda de imóvel para que seja consumada a resolução do contrato, ainda que existente
cláusula resolutória expressa, diante da necessidade de observância do princípio da boa-fé
objetiva a nortear os contratos.

3. Por conseguinte, não há falar-se em antecipação de tutela reintegratória de posse antes de


resolvido o contrato de compromisso de compra e venda, pois somente após a resolução é que
poderá haver posse injusta e será avaliado o alegado esbulho possessório.

4. Recurso provido em parte, para afastar a antecipação de tutela.

(REsp 620.787/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 28/04/2009,
REPDJe 15/06/2009, REPDJe 11/05/2009, DJe 27/04/2009).

CIVIL E PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE


REINTEGRAÇÃO DE POSSE. NECESSIDADE DE PRÉVIA RESCISÃO CONTRATUAL.
INTERPELAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL. INSUFICIENTE.

I. Permanecendo o promissário na posse do imóvel, cabe ao promitente promover a ação de resolução do


contrato, não bastando para tanto as interpelações judicial em extrajudicial.

II. Agravo improvido. (STJ. AgRg no Ag 1004405 RS. Orgão Julgador T4 - QUARTA TURMA. Publicação
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DJe 15.09.2008. Relator Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR).

POSSESSÓRIA - REINTEGRAÇÃO - LIMINAR - CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA -


RESOLUÇÃO EXPRESSA - INVALIDADE DO ATO EM RELAÇÃO AO COMPOSSUIDOR - Exercida a
posse por força de contrato de promessa de compra e venda, inadmissível a reivindicatória contra
o promissário-comprador sem prévia ou simultânea rescisão do contrato, haja vista que, enquanto
não desfeito o negócio jurídico, injusta não pode ser considerada a posse do que se comprometeu a
adquirir (REsp nº 8.173-SP, Min. Sálvio de Figueiredo)

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - AÇÃO DE


RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM REINTEGRAÇÃO NA POSSE- LIMINAR -
DESCABIMENTO -CLÁUSULA RESOLUTÓRIA EXPRESSA - IRRELEVÂNCIA - CASO CONCRETO -
NECESSIDADE DE DECLARAÇÃO JUDICIAL - PRECEDENTE - RECURSO DESACOLHIDO. - Simples
notificação extrajudicial não serve para demonstrar a ocorrência de esbulho praticado pelo promissário
comprador, nem gera efeitos de rescisão contratual, sem a devida apuração do descumprimento das
obrigações pactuadas. - " A ação possessória não se presta à recuperação da posse, sem que antes
tenha havido a 'rescisão' (rectius, resolução) do contrato”. Destarte, inadmissível a concessão de
liminar reintegratória em ação de 'rescisão' de contrato de compra e venda de imóvel "" (REsp. 204246).
(TJMG – Des. Rel. José Flávio De Almeida – Proc. Nº 1.0702.05.250527-9/001

E dos Tribunais Pátrios:

CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. PROCESSO EXTINTO SEM


RESOLUÇÃO DE MÉRITO (CPC, ART. 267, VI). APELAÇÃO Nº 2, DA AUTORA: PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. INADIMPLÊNCIA. NECESSIDADE DE PRÉVIA RESOLUÇÃO DO
CONTRATO. CLÁUSULA RESOLUTIVA EXPRESSA QUE NÃO AUTORIZA O AJUIZAMENTO DA
PRETENSÃO POSSESSÓRIA. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. SENTENÇA ESCORREITA.
RECURSO DESPROVIDO. APELAÇÃO Nº 1, DOS RÉUS: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
MAJORAÇÃO. RECURSO PROVIDO. 1. Não é possível o pleito possessório em razão de contrato
inadimplido, se não se operou a prévia rescisão judicial. 2. Existe interesse processual quando a parte tem
necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda, quando essa tutela jurisdicional pode
trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático. Movendo a ação errada ou utilizando-se do
procedimento incorreto, o provimento jurisdicional não lhe será útil, razão pela qual a inadequação
procedimental acarreta a inexistência de interesse processual. (TJPR - 17ª C.Cível - AC - 1312763-0 - São
José dos Pinhais - Rel.: Lauri Caetano da Silva - Unânime - - J. 26.08.2015)

(TJ-PR - APL: 13127630 PR 1312763-0 (Acórdão), Relator: Lauri Caetano da Silva, Data de Julgamento:
26/08/2015, 17ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1646 11/09/2015)

Portanto, tratando-se de inadimplemento de contrato de promessa de compra e venda, é imprescindível


prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel para
que seja consumada a resolução do contrato, ainda que existente cláusula resolutória expressa.

Ressalto que a ação possessória não se presta à recuperação da posse sem que antes tenha havido a
resolução do contrato ou negócio jurídico que embasou a posse.

Outrossim, verifico que já foi construída uma edificação no lote em questão, o que ensejaria a devida
indenização conforme prevê o art. 1.219 do CC.

“Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem
como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da
coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.”

Sobre o tema, os seguintes precedentes:


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APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL - PROCEDÊNCIA


PARCIAL. APELO DO EMBARGADO - COMPROMISSO PARTICULAR DE COMPRA E VENDA DE
IMÓVEL - INADIMPLEMENTO DAS PRESTAÇÕES - CONSTRUÇÃO ERGUIDA NO TERRENO -
DIREITO DE RETENÇÃO E INDENIZAÇÃO POR ACESSÃO - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO
APELADO NÃO CARACTERIZADO - APELANTE QUE ESTA A COBRAR A DÍVIDA COM VALOR
ATUALIZADO E ACRESCIDA DE ENCARGOS MORATÓRIOS - RECURSO DESPROVIDO. 1. O apelado
tem direito à indenização em razão da acessão (casa) que foi construída no terreno, devendo ser
assegurando ao mesmo o direito de retenção do imóvel até o pagamento devido. 2. Tendo o apelante
atualizado o valor original da dívida, constata-se que o mesmo já está sendo ressarcido dos supostos
prejuízos sofridos, eis que está a cobrar o valor da dívida atualizado com juros e demais encargos,
consoante se denota da leitura da planilha de cálculo apresentada pelo mesmo. (TJ-PR - AC: 3993097 PR
0399309-7, Relator: Luís Carlos Xavier, Data de Julgamento: 19/09/2007, 13ª Câmara Cível, Data de
Publicação: DJ: 7465)

CIVIL. APLICAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL DE 1916. CONSTRUÇÃO ERGUIDA NO TERRENO DOS


APELANTES. ACESSÃO. DEVOLUÇÃO DO IMÓVEL. INDENIZAÇÃO ÀQUELE QUE CONSTRUIU DE
BOA FÉ. RECURSO IMPROVIDO. 1. O ACESSÓRIO SEGUE O PRINCIPAL. ASSIM É A SORTE DA
CONSTRUÇÃO (ART. 61, III, CC). 2. A CONSTRUÇÃO É CONSIDERADA ACESSÃO E NÃO
BENFEITORIA. O ART. 547 DO CÓDIGO CIVIL DIZ QUE ÀQUELE QUE CONSTRÓI EM TERRENO
ALHEIO É DEVIDA A INDENIZAÇÃO SE DE BOA FÉ. É A HIPÓTESE DOS AUTOS, JÁ QUE PELAS
ALEGAÇÕES DAS PARTES SE OBSERVA QUE NA ÉPOCA DA CONSTRUÇÃO DO IMÓVEL TODOS
ESTAVAM EM COMUNHÃO DE ENTENDIMENTO SOBRE A FEITURA DO MESMO. 3. A EXCLUSÃO
DO DIREITO DE RETENÇÃO NÃO TEM GUARIDA, DIANTE DA BOA FÉ DOS APELADOS QUANDO DA
CONSTRUÇÃO DO IMÓVEL. 4. RECURSO IMPROVIDO. (TJ-DF - AC: 20020910026462 DF, Relator:
HERMENEGILDO GONÇALVES, Data de Julgamento: 17/11/2003, 1ª Turma Cível, Data de Publicação:
DJU 09/03/2004 Pág. : 82)

EMENTA: APELAÇÃO - AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL -


INADIMPLÊNCIA - DIREITO DE RETENÇÃO - BENFEITORIA - INDENIZAÇÃO. 1. Comprovada a
inadimplência perpetrada pelo requerido, a rescisão do contrato de compra e venda de imóvel se impõe,
com o deferimento de retenção de percentual em favor da autora, aos fins de ressarcimento de prejuízos
experimentados pelo descumprimento do contrato. 2. O direito de retenção do requerido, em razão das
benfeitorias realizadas, também se revela acertado, eis que a posse exercida, por óbvio, foi de boa-fé,
sendo certo que o requerido estaria se locupletando ilicitamente, caso não se reconhecesse o direito do
requerido de indenização. 3. Preliminares de cerceamento de defesa e de nulidade da sentença rejeitadas.
4. Recursos não providos.

(TJ-MG - AC: 10035180017275001 MG, Relator: José Arthur Filho, Data de Julgamento: 14/07/0019, Data
de Publicação: 31/07/2019)

Diante do exposto, conheço o presente recurso, e dou provimento para anular a sentença, e extinguir a
demanda sem resolução de mérito, com base no artigo 485, VI do NCPC.

Em razão da reforma ora efetivada, condeno o autor/apelado em custas e honorários advocatícios no


mesmo percentual fixado na sentença pelo juiz de piso.

Belém, 03 de novembro de 2019.

Maria Filomena de Almeida Buarque

Desembargadora Relatora
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Número do processo: 0008385-23.2012.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: ITAU UNIBANCO S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO DA COSTA ALVES OAB: 102800/RJ Participação:
APELADO Nome: MARCIO ANTONIO HOMCI Participação: ADVOGADO Nome: RONALDO KOURY
MAUES OAB: 2780

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0008385-23.2012.8.14.0301
APELANTE: ITAU UNIBANCO S.A.
Nome: ITAU UNIBANCO S.A.
Endereço: RUA 15 DE NOVEMBRO 319, - até 575/576, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-060
Advogado: RICARDO DA COSTA ALVES OAB: RJ102800-A Endereço: AV RIO BRANCO 37, ANDAR 16,
- até 45 - lado ímpar, CENTRO, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20090-003
APELADO: MARCIO ANTONIO HOMCI
Nome: MARCIO ANTONIO HOMCI
Endereço: BARCARENA, 26, CJ MEDICI I, MARAMBAIA, BELéM - PA - CEP: 66620-210
Advogado: RONALDO KOURY MAUES OAB: 2780-A Endereço: CARIPUNAS, 1809, - de 590/591 a
920/921, BATISTA CAMPOS, BELéM - PA - CEP: 66033-230
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta por ITAU UNIBANCO S/A, contra decisão proferida pelo Juízo da
Vara 4ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém/PA, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA DE
INDENIZAÇÃO C/C COM PERDAS E DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA (Processo eletrônico nº 0008385-23.2012.8.14.0301), manejada por MÁRCIO ANTÔNIO
HOMCI, julgou procedente a ação para condenar o banco requerido: - a retirada do nome do requerente
dos cadastros de inadimplentes no que se refere ao contrato de empréstimo em questão, bem como
deverá se abster de cobrar novamente qualquer valor referente ao citado negócio jurídico, sob pena de
multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) diários até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais); - ao pagamento
de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), devendo incidir correção
monetária a contar da data do arbitramento (Súmula 362/STJ), e juros de mora de 1% ao mês, a partir da
citação; - ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 25.881,78 (vinte e cinco mil,
oitocentos e oitenta e um reais, setenta e oito centavos), correção monetária na data do desembolso ou
efetivo prejuízo (Súmula 43/STJ), a partir de fevereiro de 2010 (quando começaram os descontos
indevidos),e juros de mora de 1% ao mês, a parti do evento danoso (Súmula 54/STJ), extinguindo o feito
com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC/2015. No mais, confirmou a tutela antecipada
concedida anteriormente no curso do processo.

O apelante, em suas razões recursais (ID. 1860324 – págs. 2/6), requer a reforma da sentença, para que
que o pedido autoral seja julgado improcedente, caso este não seja acolhido, postula pela minoração do
valor da condenação, por encontrar-se em dissonância com o princípio da razoabilidade.

A parte apelada ofertou contrarrazões ao apelo (ID. 1860326 – págs. 2/5), pugnando pelo não
conhecimento do recurso, em observância a sua intempestividade e, no mérito, requer seu improvimento.

Éo relatório.

DECIDO.

O presente Recurso comporta julgamento imediato, na forma do art. 932, III, do CPC, vez que
manifestamente inadmissível, não ultrapassando, assim, o âmbito da admissibilidade recursal.

Sabe-se que a todo recurso existem algumas condições de admissibilidade que necessitam estar
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presentes para que o Juízo ad quem possa analisar o mérito recursal.

Tais requisitos se classificam em dois grupos: a) requisitos intrínsecos (concernentes à própria existência
do poder de recorrer): cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do
poder de recorrer; b) requisitos extrínsecos (relativos ao modo de exercício do direito de recorrer): preparo,
tempestividade e regularidade formal.

Quanto ao preparo, ressalto que o presente recurso de apelação, não se encontrava instruído com o
devido preparo, previsto no art. 1.007, caput do CPC/2015, por esta razão, deveria ter a parte apelante
juntado os documentos necessários à comprovação do pagamento das custas judiciais cabíveis, quais
sejam: boleto bancário, comprovante de pagamento e o relatório de contas do processo, nos termos
do art. 10 e art. 33, § 10, ambos da Lei Estadual nº 8.328 de 2015, alterada pela Lei 8.583/2017, que
dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do
Estado do Pará, razão pela qual foi determinado o pagamento em dobro do preparo (ID. 2640192), tendo o
recorrente providenciado (ID. 2981980, 2981981, 2981982 e 2981983).

Ultrapassada tal questão, passo a análise do requisito da tempestividade.

Compulsando os autos, verifico que a sentença foi publicada no DJe edição nº 6582/2019, do dia
22/01/2019, pelo o que restaram as partes intimadas da respectiva decisão, iniciando-se a contagem do
prazo recursal no dia útil seguinte, isto é, no dia 23/01/2019, nos termos do artigo 220 c/c o art. 1.003,
ambos do CPC.

Assim, com fulcro no art. 1.003, §5° c/c art. 219, ambos do CPC, as partes teriam até o dia 12/02/2019
para interpor o recurso de apelação.

Ocorre que a parte apelante, somente se insurgiu desta decisão com a interposição da peça recursal
(ID. 1860324 – págs. 2/6), protocolada somente em 20/02/2019, logo, foi apresentada fora do prazo que
dispunha para tal.

Corroborando tal entendimento, consta nos autos certidão atestando sua apresentação intempestiva
conforme se pode aferir em ID. 1860326 – pág. 6.

Portanto, apesar de devidamente intimada da sentença, a apelante, não interpôs o recurso dentro do
prazo determinado pela lei processual, acarretando em recurso intempestivo, impondo-se, em razão dessa
inobservância, o comando do parágrafo único do art. 932, III do CPC, que determina o não conhecimento
de recurso inadmissível.

Ante o exposto, nos termos da fundamentação supra, NÃO CONHEÇO o presente recurso de apelação
por ser manifestamente inadmissível, com fulcro no art. 932, III do CPC, vez que não preenchidos os seus
requisitos legais de admissibilidade, ante sua intempestividade.

Após o trânsito em julgado, arquive-se dando-se baixa na distribuição deste Relator.

Belém/PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0001768-09.2012.8.14.0055 Participação: APELANTE Nome: NARCIZA EDINEIA


PEIXOTO DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: VIRGINIA MARCIA PEIXOTO MONTES OAB:
12368/PA Participação: APELANTE Nome: ADELMO JOAO PAULINO DUARTE Participação:
ADVOGADO Nome: VIRGINIA MARCIA PEIXOTO MONTES OAB: 12368/PA Participação: APELADO
Nome: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

PROCESSO Nº 0001768-09.2012.8.14.0055

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA: SÃO MIGUEL DO GUAMÁ (VARA ÚNICA)

APELANTES: ADELMO JOÃO PAULINO DUARTE E NARCIZA EDINEIA PEIXOTO DUARTE

ADVOGADA: VÍRGINIA MARCIA PEIXOTO MONTES OAB/PA N° 12.368

APELADO: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ – IGEPREV

PROCURADOR AUTÁRQUICO: DEIVISON CAVALCANTE PEREIRA OAB N° 11.009

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.AÇÃO ORDINÁRIA DE PENSÃO POR MORTE COM PEDIDO DE


A N T E C I P A Ç Ã O D E T U T E L A . P R E V I D E N C I Á R I O .
ASCENDENTES. DEPENDÊNCIA DEMONSTRADA.ART. 6º, V, § 5º DA LC nº 39/2002. APELO
CONHECIDO E PROVIDO.

1-O benefício previdenciário da pensão por morte deve ser regido pela lei vigente à época do óbito
de seu instituidor” (Súmula 340 do STJ).

2-Vislumbro demonstrada a dependência econômica dos apelantes em relação ao ex-segurado,


falecido, em atenção ao disposto no art. 6º, inciso V, §5º da Lei Complementar Estadual nº
0039/2002, bem como a Instrução Normativa 001/2010, de 10 de fevereiro de 2010 do IGEPREV.

3-. Demonstrada, nos autos de primeiro grau, a filiação e falecimento do ex-segurado (Id.2524681 -
Pág. 5), a percepção de remuneração inferior a dois salários mínimos do senhor ADELMO JOÃO
PAULINO DUARTE (Id.2524682 - Pág.7) e da senhora NARCIZA EDINEIA PEIXOTO DUARTE
(Id.2524682 - Pág. 15), configura-se a dependência econômica de ambos, ao passo que o
descendente falecido era solteiro à época do óbito, conforme certidão anexada aos autos
(Id.2524681 - Pág. 6), tendo como residência o mesmo endereço de seus pais, conforme
comprovantes juntados aos autos de origem.

4. Apelação conhecida e provida.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam os autos de RECURSO DE APELAÇÃO interposto por NARCIZA EDINEIA PEIXOTO DUARTE e
ADELMO JOAO PAULINO DUARTE contra sentença (Id. 2524698-Pág.1-6) proferida pelo JUÍZO DE
DIREITO DA VARA ÚNICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA DE
PENSÃO POR MORTE COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA contra o INSTITUTO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - IGEPREV, tendo o juízo julgado improcedente os


pedidos da inicial, cuja parte que interessa abaixo transcrevo:

(...)

No caso dos autos, verifico que os autores comprovaram a condição de genitores do falecido (fls. 31 e 32),
todavia não se enquadram no dispositivo legal.

O requerente ADELMO JOÃO PAULINO DUARTE demonstrou documentalmente possuir renda de cerca
de R$ 994,00 em agosto e setembro de 2011, ocasião em que o salário mínimo vigente era o montante de
R$ 545,00.

Todavia, a requerente NARCIZA EDINEIA PEIXOTO DUARTE, à época do falecimento, possuía trabalho
junto à empresa J F DIGITAÇÕES LTDA, o qual se iniciou em 01.02.2006 e somente foi rompido em
23.09.2011, possuindo salário no valor de R$ 835,67, conforme demonstra o documento de fl. 67, ocasião
em que o salário mínimo vigente era o montante de R$ 545,00.

A condição de dependência econômica necessária à concessão do benefício NÃO se mostra presente na


medida em que os genitores possuíam renda superior a 02 (dois) salários mínimos mensais à época do
óbito do segurado, no valor total de R$ 1.829,67, sendo que o limite estipulado em Lei era o montante de
R$ 1.090,00, ou seja, os genitores possuíam renda própria suficiente para garantir o próprio sustento.

(...)

Posto isso, JULGO IMPROCEDENTE OS PEDIDOS, extinguindo o feito com resolução do mérito na forma
do artigo 269, I do CPC. Condeno os requerentes nas custas processuais e em honorários advocatícios no
valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), suspendendo, no entanto, a cobrança pelo prazo de 05 (cinco) anos
face o deferimento dos benefícios da assistência judiciária gratuita. (...)

Da ação inicial (Id.2524680 pág.1-19), extrai-se que os autores são genitores do ex-segurado Fabiano
Peixoto Duarte, o qual era funcionário público estadual - professor lotado na URE-Capanema,
desenvolvendo suas atividades na cidade de Primavera, falecido em 08/11/2009, tinha domicílio e
residência com seus pais e contribuía para o sustento de sua família.

Asseveram que as rendas dos requerentes não ultrapassam a 2 (dois) salários mínimos.

Por esta razão, requereram, em sede de tutela antecipada, o imediato pagamento do benefício
previdenciário, e, no mérito, a condenação do requerido, mediante a confirmação da tutela ao pagamento
da pensão por morte desde o óbito do ex-segurado até a data do efetivo pagamento acrescido de juros e
correções monetárias.

O IGEPREV apresentou contestação (Id. 2524690) arguindo a impossibilidade de concessão da


tutela antecipada, diante da não caracterização dos requisitos ensejadores da medida e no mérito,
requereu total improcedência do pedido inicial.

Sentença proferida pelo juízo a quo, julgou totalmente improcedente o pedido formulado pelos autores,
conforme dispositivo transcrito acima.

Inconformado com a sentença de improcedência, os autores apelaram (Id.2524702– Pág-2-


11), pleiteando a reforma da sentença, pois no art. 6º, inciso V da LC 039/02 dispõe que são dependentes
dos Segurados os pais que não percebem Renda Própria superior a 2 salários mínimos. Diante disso, o
juízo não pode decidir considerando a Renda Familiar.

No mérito, requereram que seja conhecido e provido o recurso para reformar a sentença do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

juízo a quo e para determinar que sejam pagas as parcelas da pensão por morte.

Regularmente intimado, o IGEPREV não apresentou contrarrazões, consoante certidão no Id.2524710-


Pág.8.

Após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito, sendo o apelo recebido no duplo efeito com
fundamento no artigo 1012 do CPC/15 (Id.2645727-Pág.1).

Instado a se manifestar, o órgão ministerial opinou pelo conhecimento e provimento do recurso de


apelação (Id.2746455 – Pág.1- 4).

Éo relatório. Decido.

Conheço do apelo, uma vez preenchidos os requisitos de admissibilidade, razão pela qual passo a decidir.

Compulsando os autos, entendo que comporta julgamento monocrático, por se encontrar o recurso em
consonância com à jurisprudência dominante deste Tribunal e do C. STF, consoante art. 932, VIII, do CPC
c/c art. 133, XI, d, do Regimento Interno TJ/PA.

A controvérsia posta discute o direito dos apelantes ao recebimento de pensão por morte do ex-segurado
Fabiano Peixoto Duarte, falecido 08/11/2009.

Sobre a pensão por morte, Wlademir Novaes disserta sobre a natureza jurídica do benefício:

“A pensão por morte é prestação dos dependentes necessitados de meios de subsistência,


substituidora dos seus salários, de pagamento continuado, reeditável e acumulável com
aposentadoria. Sua razão de ser é ficar sem condições de existência quem dependia do segurado.
Não deriva de contribuições aportadas, mas dessa situação de fato, admitida presuntivamente pela
lei. ”

Em consonância com o princípio do tempus regit actum, é aplicável a lei vigente à data do óbito do ex-
segurado para regular a pensão por morte.

Esse é o entendimento pacífico da jurisprudência, já consolidado na Súmula nº 340 do STJ:

Sumula 340: A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na
data do óbito do segurado.

Àluz dessa súmula, pode-se, portanto, afirmar o instituidor da pensão falecido em 08/11/2009 conforme
Certidão de Registro do Óbito constante nos autos deste processo, portanto a esta contenda se aplica a
Lei Complementar Estadual nº 039/2002, que no art.6º, inciso V, dispõe:

Art.6º. Consideram-se dependentes dos segurados, para fins do Regime de Previdência que trata a
presente lei:

V - os pais, desde que não percebam renda própria superior a dois salários mínimos;

§5º a dependência econômica das pessoas indicadas nos incisos I e II é presumida e a das demais,
previstas os incisos III, V, VI e VII, deve ser comprovadas de acordo com o disposto em
regulamento e resolução do Conselho Estadual de Previdência

In casus, verifica-se que a sentença do Juízo a quo se deu em razão da junção do salário percebido dos
genitores do ex-servidor, e não de cada um separadamente conforme interpretação que preceitua a Lei,
todavia, o inciso V do artigo 6º da LC 039/2002 é bem claro na interpretação em relação a renda própria
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dos genitores, não podendo o juízo somar as rendas da família.

Nesse sentido, coleciono precedentes do c. Superior Tribunal de Justiça e de Tribunais pátrio:

“REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL.IPSEMG. PENSÃO POR MORTE. ASCENDENTES.


DEPENDENCIA ECONOMICA COMPROVADA. Segundo a lei complementar nº 64/02, vigente ao
tempo do evento da morte do segurado, são seus dependentes os pais, desde que comprovada a
sua dependência econômica. Sentença parcialmente reformada em reexame necessário.
Prejudicado o recurso de apelação.

(TJ-MG-AC:10069140000493001MG, Relator: Albergaria Costa, Data de Julgamento:10/11/2016,


Câmara Cíveis / 3ª CÃMARA CÍVEL, Data de Publicação; 16/12/2016).

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.


RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. PENSÃO MENSAL. MORTE DO FILHO.
FAMÍLIA DE BAIXA RENDA. PRESUNÇÃO DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DOS PAIS. VALOR DO
DANO MORAL. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. ÓBICE DA SÚMULA N. 7/STJ. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. RAZOABILIDADE NA FIXAÇÃO DO QUANTUM. REEXAME DO CONJUNTO
FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ.
DECISÃO MANTIDA.

1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça possui entendimento no sentido de que, em se


tratando de família de baixa renda, há presunção de dependência entre seus membros, de modo
que se presume que o filho contribuía para o sustento de seus pais. Precedentes.

2. O recurso especial não comporta o exame de questões que impliquem revolvimento do contexto fático-
probatório dos autos, a teor do que dispõe a Súmula n. 7 do STJ.

3. A análise da insurgência contra o valor arbitrado a título de indenização por danos morais e honorários
advocatícios esbarra na vedação prevista na referida súmula. Apenas em hipóteses excepcionais, quando
manifestamente irrisória ou exorbitante as quantias fixadas, é possível a revisão do quantum por esta
Corte, situação não verificada no caso dos autos.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (STJ - AgRg no AREsp: 151496 SP 2012/0041715-2,
Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de Julgamento: 18/11/2014, T4 - QUARTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 25/11/2014).

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARTIGO 557, § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO


CIVIL. PENSÃO POR MORTE. MÃE. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADA. REQUISITOS
LEGAIS PREENCHIDOS. AGRAVO IMPROVIDO. 1. A decisão agravada foi proferida em consonância
com o entendimento jurisprudencial desta E. Corte, com supedâneo no art. 557, do CPC, inexistindo
qualquer ilegalidade ou abuso de poder. 2. Nos termos do artigo 74 da Lei n° 8.213/91, para a concessão
do benefício de pensão por morte, é necessário o preenchimento de dois requisitos: a comprovação de
dependência econômica e a qualidade de segurado do falecido. 3. Segundo se depreende dos
documentos colacionados aos autos, bem como dos depoimentos prestados pelas testemunhas, a autora
era dependente do segurado falecido. 4. No caso, verifica-se que o falecido era solteiro, sempre viveu com
os pais e não deixou filhos. 5. A dependência econômica não precisa ser exclusiva, de modo que a mesma
persiste ainda que a parte autora tenha outros meios de complementação de renda, conforme Súmula
229, do ex-TFR: "A mãe do segurado tem direito a pensão previdenciária em caso de morte do filho se
provada a dependência econômica, mesmo não exclusiva". 6. Agravo improvido. (TRF-3 - AC: 2892 MS
0002892-49.2007.4.03.6002, Relator: JUIZ CONVOCADO DOUGLAS GONZALES, Data de Julgamento:
21/10/2013, SÉTIMA TURMA).

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. ILEGITIMIDADE PASSIVA. PRESCRIÇÃO.


PRELIMINARES REJEITADAS À UNANIMIDADE. MÉRITO. PENSÃO POR MORTE. MÃE ASSISTIDA
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PELO EX-SEGURADO. DEPENDÊNCIAECONÔMICA CONFIGURADA. RESPEITO AO


CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FIXAÇÃO EQUITATIVA.
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

1. A FUNAPE se encontra sob a supervisão da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco,


sendo também representada nos processos judiciais pelos procuradores integrantes dos quadros do
Estado de Pernambuco, de forma que é parte legítima na demanda.

2. Em se tratando de relação jurídica de trato sucessivo, não ocorre a prescrição do próprio fundo de
direito da recorrida, mas apenas das parcelas compreendidas no quinquênio anterior a propositura da
ação, consoante dispõe a Súmula nº 85 do STJ.

3. Mérito. O militar falecido era solteiro, não tinha filhos, sendo sua mãe sua única herdeira, a qual era de
fato dependente, no plano econômico, do ex-segurado, conforme comprovação nos autos, nos termos do
art. 7º, III, da Lei nº 7.551/77.

4. Fora dispensada a oitiva de testemunhas por haver elementos de convicção suficientes à formação do
convencimento do magistrado, não havendo que se falar em invalidação da ação de justificação proposta
anteriormente, visto que foram devidamente respeitados o contraditório e a ampla defesa, suprindo
qualquer ausência de intimação em ação anterior.

5. Mediante a observância do contido no art. 20, § 4º, do CPC e da Súmula nº62 deste Sodalício, razoável
a manutenção da verba honorária no percentual 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, tendo
em vista todo o diligente trabalho realizado pelo patrono da agravada e o tempo exigido para seu serviço.

6. Integrativo à unanimidade improvido.”

(“Processo: AGV 2415618 PE 0019030-90.2011.8.17.0000 Órgão Julgador: 8ª Câmara Cível Publicação:


77/2012 Julgamento: 12 de Abril de 2012, Relator: Ricardo de Oliveira Paes Barreto).

Trata-se no caso, portanto, de aplicação do art. 932, VIII, do CPC c/c art. 133, XII, d, do
RITJ/PA, eis que a jurisprudência dominante e pacífica de Cortes Superiores é no sentido de que os
ascendentes do segurado falecido tendo comprovado a dependência econômica, resta configurado o
direito a perceberem a pensão por morte.

Porém, faz-se necessário fixar os juros de mora e correção monetária, adaptando ao


entendimento jurisprudencial atual, conforme se passa a expor.

No julgamento das ADI's 4.357 e 4.425 pelo Supremo Tribunal Federal, o art. 1º-F da Lei
9.494/97, na redação conferida pela Lei n. 11.960/09, foi declarado parcialmente inconstitucional,
momento em que se entendeu que as expressões "índice oficial de remuneração básica da caderneta de
poupança" e "independentemente de sua natureza", presentes no art. 100, §12 da CF, são
inconstitucionais e, por se repetirem no art. 1º-F da Lei 9.494/97, a este se estendeu, por arrastamento, a
inconstitucionalidade.

Em recente decisão, datada de 25/03/2015, foi determinada a modulação dos efeitos das
mencionadas ADI's, assinalando o STF que fica mantida a aplicação do índice oficial de remuneração
básica da caderneta de poupança até 25/03/2015 e, após, deve ser observado o índice de Preços ao
Consumidor Amplo Especial (IPCA-E).

Desse modo, no caso em análise, a correção monetária deve observar o seguinte: [1] até a
vigência da Lei 11.960/2009, o INPC; [2] na vigência da Lei 11.960/2009 (30/06/2015) até 25/03/2015, o
índice oficial de atualização básica da caderneta de poupança (artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97, na redação
da Lei nº 11.960/09; [3] após 25/03/2015, o IPCA-E, em atenção ao que deliberou o Plenário do Supremo
Tribunal Federal, na Modulação dos efeitos das ADIs nº 4.357 e nº 4.425.
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No pertinente à incidência de juros de mora, estes incidem: [1] no percentual de 0,5% a.m. até a vigência
da Lei nº 11.960/2009; [2] de 30/06/2009 a 25/03/2015, com base na Remuneração Básica da Caderneta
de Poupança (artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, na redação da Lei nº 11.960/09), e [3] após 26/03/2015, no
percentual de 0,5% a.m. (artigo 1º- F da Lei 9.494/97).

Acresce dizer que a explicitação da forma de atualização do valor da condenação não implica em
reformatio in pejus, porquanto a fixação dos parâmetros de juros moratórios, bem como da atualização
monetária, são matérias de ordem pública e, como tal, possíveis de serem acertados, a qualquer tempo e
grau de jurisdição, mesmo de ofício.

Ante o exposto, conheço da Apelação interposta, e dou provimento ao recurso, para anular a
sentença do juízo a quo, determinando que sejam pagas as parcelas da pensão por morte desde a data do
óbito ex-segurado, nos termos da fundamentação.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em


julgado e dê-se a baixa no LIBRA com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0020286-51.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: ALEXANDRE


HEIDTMANN DIAS Participação: ADVOGADO Nome: HUGO PINTO BARROSO OAB: 12727/PA
Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS FELIPE BAIDEK OAB: 12728/PA Participação: ADVOGADO
Nome: OSWALDO FERNANDES NAZARETH NETO OAB: 776 Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO SAMPAIO NASCIMENTO OAB: 49 Participação: APELADO Nome: INSTITUTO DE
PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM

2ª TURMA D DIREITO PÚBLICO

REMESSA NECESSÁRIA E RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL

PROCESSO Nº. 0020286-51.2013.8.14.0301

APELANTE: ALEXANDRE HIDTMANN DIAS

ADVOGADO: CAMILA SILVA CAVALCANTE

APELADO: INST. DE PREV. E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM

ADVOGADA: CAMILA CAVALCANTE – OAB/PA 19.075

PROCURADOR DE JUSTIÇA: TEREZA CRISTINA DE LIMA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS
E RESTITUIÇÃO DE VALORES E TUTELA ANTECIPADA.SERVIDOR SEGURADO DO IPAMB
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INSCRITO NO PLANO DE ASSISTÊNCIA BÁSICA A SAÚDE DO SERVIDOR-PABSS. SENTENÇA QUE


DEFERIU PARCIALMENTE O PLEITO. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.

1.Plano de assistência à saúde de adesão facultativa. Equiparação do PABSS do IPAMB aos planos de
saúde privados. Afastamento da aplicação do Decreto Municipal nº 37.522/2000 (Regulamento do Plano) e
aplicação analógica das normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Súmula 469 do STJ,
pela qual ‘Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde’.

2. Dano moral. Comprovação da limitação e vinculação do internamento e cirurgia à realização de


contrato de financiamento do valor do material cirúrgico. Demonstração da negativa quanto ao pedido da
demanda. Ilicitude demonstrada. A Corte Superior já sedimentou entendimento no sentido de que a recusa
indevida ao tratamento é causa de dano moral, pois agrava a situação de aflição psicológica e de angústia
do segurado. Natureza in re ipsa, dispensam demonstração objetiva do dano, bastando a verificação da
culpa e do nexo causal entre o comportamento e o evento danoso.

3. Recurso conhecido e provido para reconhecer o dano moral, nos termos da súmula 43 e 54 do
Superior Tribunal de Justiça.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Reexame Necessário e Recurso de Apelação interposto de ALEXANDRE


HEIDTMANN em face do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM –
IPAMB, contra a decisão proferida pelo Juízo da 7ª Vara da Fazenda da Comarca de Belém, no autos da
Ação de Obrigação de Fazer c/c Danos Morais e Materiais e Restituição de Valores ajuizada por
ALEXANDRE HEIDTMANN DIAS, frente sentença prolatada pelo juízo da 7ª Vara da Fazenda da capital
que julgou parcialmente procedente o pedido para condenar o requerido a restituição do valores
efetivamente pagos a título de financiamento para aquisição de material cirúrgico, fixando os honorários
Advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação – ID. 2502317, pág. 01/15.

Em suas razões o apelante aduz necessidade de condenação em dano moral, posto que
restou caracterizado e demonstrado sua incidência, uma vez que os descontos efetuados na folha de
pagamento referente ao financiamento compulsório de material cirúrgico, não se caracteriza como mero
descumprimento contratual do apelado e sim de ato ilícito causador de danos morais.

Esclarece que é servidor municipal segurado ao PABSS - Plano de assistência básica a


saúde e social vinculado ao IPAMB, Instituto de Previdência e Assistência, e possui como dependente seu
filho Adriano Franco, portador de arritmia ventricular complexa e frequente, sintomática, evoluindo com
dilatação leve do ventrículo esquerdo; que diante desse quadro, a médica Cleide Koury, indicou a
realização de estudo eletrofisiológico com ablação por cateter.

Narra que ao procurar o plano de saúde, foi informado que não havia cobertura
contratual para realizar a cirurgia. Além disso, necessitou o paciente de avaliação cardiológica, mas devido
ao IPAMB não ter especialista em seu quadro, o autor teve de pagar uma consulta, bem como, exame não
coberto pelo plano no valor de R$ 730,00(setecentos e trinta reais).

Prossegue esclarecendo, que por acreditar que a obrigação pelos custos do serviço é
do réu, na qualidade de gestor do plano de saúde, requereu seja determinado o custeio da cirurgia do filho
do autor, o ressarcimento dos danos materiais dispendidos e o pagamento de indenização por danos
morais.

Diz que a recusa do requerido/apelado em autorizar os materiais cirúrgicos e oferecer


tratamento emergencial a quem tinha direito, caracteriza o dano moral, porquanto lhe causou angústia,
estresse e preocupação excessiva. Entretanto, o douto juízo de piso ao analisar o mérito da demanda,
decidiu por julgá-la parcialmente procedente, condenando o apelado ao pagamento do custeio da cirurgia
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e o ressarcimento dos valores pagos com exames, no entanto deixou de condenar o apelante ao
pagamento de danos morais, senão vejamos a mencionada decisão:

“(...)

Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado, pelo que DETERMINO ao
IPAMB que realize e custeie, integralmente a cirurgia do filho do autor, tornando definitivos os efeitos da
tutela antecipada concedida, bem como, condeno o réu à devolução dos valores indevidamente pagos
pelo Autor a título de custeio de consulta e exame necessários à realização do procedimento médico,
limitando-se ao prazo prescricional de cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, acrescidos de juros
moratórios, além da devida correção monetária, ambos da seguinte forma: Os juros de mora nas ações
contra a Fazenda Pública serão calculados com base na redação do art. 1°-F da Lei n° 9.494/97, dada
pela Medida Provisória n° 2.180- 35/20011, até a data de 29.06.2009. A partir deste

momento deve vigorar o estabelecido pela nova redação dada ao mesmo artigo pela Lei n° 11.960/09. a)
Já a correção monetária, por força da declaração de inconstitucionalidade parcial do art. 5° da Lei n°
11.960/09, nas ADI n° 4357- DF e 4425- DF, deverá ser calculada com base no IPCA, índice que melhor
reflete a inflação acumulada do período, em virtude de estar pendente de julgamento o RE n° 870.947/SE
(Tema 810) do

Supremo Tribunal Federal. Sem custas pela Fazenda Pública, inteligência do Art. 40, inciso I, da Lei
Estadual n° 8.328/2015. Sem custas ã parte requerente em virtude de ser beneficiário da justiça gratuita.
Condeno ambas as partes sucumbentes ao pagamento de honorários advocatícios, em virtude da
sucumbência recíproca, que arbitro em 10% (dez porcento) sobre o valor atualizado da condenação, nos
termos do art. 85, § 3°, I do Novo CPC, estando tal obrigação, no entanto, suspensa à parte Autora pelo
prazo de cinco anos após o trânsito em julgado desta decisão, em virtude de gozar dos benefícios da
justiça gratuita, de acordo com o art. 98, §§ 2° e 3°, do Novo CPC. Estando a decisão sujeita ao reexame
necessário, escoado o

prazo recursal, remetam-se os autos ã Superior Instância com as devidas cautelas. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 02 de junho de 2017. KÁTIA PARENTE SENA Juíza de Direito da 4®
Vara de Fazenda Pública da Capital-FM 1 Art. 1°-F. Os juros de mora, nas condenações impostas ã
Fazenda Pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas s servidores e empregados públicos,
não poderão ultrapassar o percentual de seis por cento ao ano. (...)”.

Finaliza requerendo o conhecimento e provimento do apelo.

Regularmente intimado – ID. 2502320, transcorreu o prazo se que a apelado apresentasse


contrarrazões, conforme Certidão - ID. 2502320. pág. 01/12.

O Órgão Ministerial em parecer -ID.2945768, pág. 01/06. manifestou-se pelo conhecimento


e não provimento do Recurso.

É o relatório, DECIDO.

Não havendo preliminares, passo ao exame de mérito.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço da apelação interposta e


verifico que comportam julgamento monocrático, conforme estabelecem os artigos 932 do CPC/2015 c/c
133 do Regimento Interno deste Tribunal.

Conheço do recurso, eis que preenchidos os pressupostos de admissibilidade.

No presente caso, o apelado é servidor público municipal, sendo segurado do plano de


assistência Básica à Saúde do Servidor - PABSS do IPAMB, conforme a lei 7.894/99. Sendo que em
292
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

agosto de 2011, sua dependente e esposa Shirley Cristiane Quadros Paixão passou por uma intervenção
cirúrgica, quando teve que pagar por meio de financiamento em 60 parcelas efetuado em seu
contracheque, o valor referente aos materiais cirúrgicos utilizados, orçados em R$ 16.413,80 (dezesseis
mil, quatrocentos e treze reais e oitenta centavos).

Reside a análise da legalidade na cobrança dos insumos cirúrgicos utilizados.

No caso em questão, observa-se que se trata de plano de assistência básica oferecido por
ente público integrante da Administração Pública Indireta, tendo como segurados os servidores públicos
da Administração municipal e seus dependentes.

Como se vê, a presente demanda envolve direito fundamental e inalienável, qual seja, o
Direito a Saúde, assegurado constitucionalmente nos artigos 196 e 197, senão vejamos:

Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações
e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos
termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita
diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Segundo o ministro Alexandre de Morais:

O direito à vida e à saúde, entre outros, aparecem como consequência imediata da consagração da
dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil. Esse fundamento
afasta a ideia de predomínio das concepções transpessoalistas de Estado e Nação, em detrimento da
liberdade individual[1]. (.).

A seguridade social (Capítulo II do Título VIII da CF), nos termos do art. 194 caput e inciso I
da Constituição Federal, compreende um conjunto integrado de ações dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social,
visando à universalidade da cobertura e do atendimento, com recursos provenientes das fontes de custeio
elencadas no art. 195, incisos I, II e III, e § 4º, da Constituição Federal.

A assistência social, prevista no art. 203 da Constituição Federal, é prestada a todos os


necessitados independentemente de contribuição, visando à proteção à família, à maternidade, além de
garantia de salário-mínimo mensal aos desprovidos de recursos, dentre outros objetivos.

Assim a seguridade social é destinada a toda a coletividade e deve ser prestada pelo
Estado, sendo que somente a previdência social tem o caráter contributivo e de filiação obrigatória para a
obtenção de seus benefícios, observado o seu regime geral.

Com efeito, a Lei Municipal nº 7.984 de 30/12/99, que dispõe sobre o plano de seguridade
social aos servidores do Município de Belém, que instituiu o IPAMB, dispõe no art. 56 que:

O IPAMB prestará na forma estabelecida nesta Lei e seu Regulamento os seguintes benefícios:, inciso II -
serviços, aos contribuintes e seus dependentes: item 1 - a Assistência à Saúde compreenderá: assistência
médica, hospitalar, ambulatorial, laboratorial, psicológica, odontológica, fisioterápica, fonoaudiológica, de
enfermagem, farmacêutica, terapia ocupacional; programas de saúde preventiva, saúde do trabalhador;
empréstimo-saúde; órteses e próteses, conforme o Regulamento.

Assim, combinada a Lei Municipal nº 7.984, de 30/12/99 com o art. 149, § 1º, da
Constituição Federal, verifica-se a impossibilidade de que os entes federados possam instituir contribuição
cobrada de seus servidores para o custeio de assistência à saúde.
293
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Somente há autorização de cobrança de contribuição no caso de custeio de regime


previdenciário, observada a redação dada pela EC 41/03, como também não era permitido em face do
disposto da EC 20/98, posteriormente modificado pela EC 41/03.

Deste modo, inadmissível, em razão dos limites constitucionais, a cobrança compulsória de


contribuição destinada ao custeio da assistência à saúde.

Atinente ao plano de assistência de saúde de adesão facultativa, que é paralelo ao sistema


público do SUS- sistema único de saúde e que no caso dos autos diz respeito ao PABSS - Plano de
Assistência Básica a Saúde do Servidor do IPAMB - Instituto de previdência e assistência do município de
Belém, este podem ser instituídos, sendo facultada aos servidores a sua adesão, todavia, aderindo o
servidor ao plano, o regramento aplicado é o mesmo que o aplicado aos sistemas privados de saúde.

Por conseguinte, tratando-se o PABSS do IPAMB, de plano de assistência de adesão


facultativa, tal circunstância equipara estes aos planos de saúde privados, nos termos da súmula 469 do
STJ, in verbis:

Súmula 469 do STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.

Neste carreiro, equiparando-se o PABSS aos planos privados, deve ser assegurado a
dependente do segurado/agravado tratamento necessário ao restabelecimento de sua saúde, sem
qualquer custo adicional quando do uso de insumos cirúrgicos.

Não se pode admitir que o segurado de um plano de assistência à saúde tenha


reconhecido seu direito à realização do tratamento médico de que necessita, mas não tenha acesso aos
insumos, materiais ou quaisquer outros elementos que sejam essenciais para a efetividade do tratamento.

Quanto à obrigatoriedade de cobertura por parte do ente público Apelante em situações


semelhantes à que ora se analisa, a jurisprudência deste Egrégio Tribunal tem sido no seguinte sentido:

EMENTA: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE


NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO. PABSS. PLANO DE SAÚDE MUNICIPAL. EXIGÊNCIA
DE FINANCIAMENTO DE MATERIAL MÉDICO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJPA, 2017.02015694-06, 175.048, Rel. Ezilda Pastana Mutran, Órgão Julgador 1ª turma
de direito público, julgado em 2017-05-15, Publicado em 2017-05-19).

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. 1. A AUTORA É FUNCIONÁRIA


PÚBLICA ATIVA SEGURADA NO PLANO DE ASSISTÊNCIA BÁSICA À SAÚDE - PABSS DO IPAMB;
É PORTADORA DA DOENÇA HALUX VALGUS BILATERAL, CONHECIDA COMO JOANETE -
NECESSITANDO DE TRATAMENTO CIRÚRGICO DE OSTEOTOMIA PARA GARANTIR SUAS
ATIVIDADES DIÁRIAS, SENDO NECESSÁRIOS MATERIAIS DE FIXAÇÃO, CONFORME LAUDO
MÉDICO ACOSTADO AOS AUTOS. SÃO NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DA CIRURGIA OS
MATERIAIS A SABER: PARAFUSO CANULADO 3.0MM (1 UNIDADE) E FIO DE KIRSCHINNER (3
UNIDADES), TENDO PLANO DE SAÚDE SE RECUSADO A FORNECER OS REFERIDOS MATERIAIS
(INSUMOS). 2. A AUTORA É PORTADORA DA DOENÇA HALUX VALGUS BILATERAL,
COMPROVADA POR PRESCRIÇÃO MÉDICA NOS AUTOS E A SUA VINCULAÇÃO AO IPAMB,
SENDO SEGURADA DO PLANO DE SAÚDE PABSS DA REFERIDA AUTARQUIA, SUFICIENTE PARA
CONFIRMAR O DIREITO RECONHECIDO PELO JUÍZO A QUO, QUE DETERMINOU O PLANO DE
SAÚDE ARCASSE COM O MATERIAL NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DA CIRURGIA:
PARAFUSO CANULADO 3.0MM (1 UNIDADE) E FIO DE KIRSCHINNER (3 UNIDADES). RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME. (TJPA, 2016.01835345-
36, 159.290, REL. MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET, ÓRGÃO JULGADOR 1ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA, JULGADO EM 2016-05-09, P. EM 02 /05/2016).
294
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EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA PRESTAÇÃO DE SAÚDE. IPAMB.


PLANO DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE BELÉM. LIMITAÇÃO DE
HEMODIÁLISE A CINCO SESSÕES POR ANO. AFRONTA AO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR E PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA. INTELIGENCIA DOS ARTS. 196 E 197 DA
CF/1988 E ART. 51 DO CDC. SENTENÇA MANTIDA. REEXAME CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. O
cerne da presente questão está na possibilidade ou não da cobertura, pelo plano de saúde destinado aos
servidores municipais IPAMB, de tratamento de saúde do Impetrante/sentenciado, incluindo a realização
de sessões de hemodiálise, contudo, o Decreto nº 37.522/00 da PMB, que regulamentou a lei nº 7.894/99,
estabeleceu a quota de cobertura de cada usuário, limitando a hemodiálise a 5 (cinco) aplicações por ano.
2. A limitação imposta pelo Decreto nº 37.522/00 da PMB, exorbita, sob qualquer ângulo de análise, ainda
que sob o prisma da discricionariedade da Administração Pública, dos ditames constitucionais bem como
do intuito do Código de Defesa do Consumidor, não sendo possível a sua aplicação. 3. Reexame
conhecido e improvido, sentença mantida, nos termos do voto da relatora. (TJ-PA - REEX: 201430088620
PA, Relator: MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Data de Julgamento: 25/08/2014, 1ª CÂMARA CÍVEL
ISOLADA, Data de Publicação: 28/08/2014)

DO DANO MORAL

Como cediço, o sodalício superior já sedimentou entendimento no sentido de que a recusa


indevida ao tratamento é causa de dano moral, pois agrava a situação de aflição psicológica e de angústia
do segurado, já em estado de dor, abalo psicológico e saúde debilitada. Consubstanciando esse
entendimento, seguem julgados do STJ:

EMENTA: PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


ESPECIAL. INTIMAÇÃO DA DECISÃO RECORRIDA NA VIGÊNCIA DO CPC/1973. PLANO DE SAÚDE.
NEGATIVA DE COBERTURA CONTRATUAL. DANOS MORAIS. DECISÃO RECORRIDA EM SINTONIA
COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DECISÃO MANTIDA. 1.Não há previsão legal e intimação da parte
contrária para apresentar contrarrazões a agravo regimental. Precedentes. 2.Consoante a jurisprudência
desta Corte, a recusa indevida da operadora de plano de saúde de custear o tratamento do segurado é
passível de condenação por dano moral, uma vez que agrava a situação de aflição e angústia da pessoa
enferma. 3. Agravo regimental a que se nega provimento (AgRg no AgRg no REsp 1540371/RS, Rel.
Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 24/05/2016, DJe 30/05/2016).

Além disso, não há necessidade de comprovar o dano, pois este é presumível, conforme
precedentes da Corte Superior:

EMENTA: INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. SEGURO. SAÚDE. Acometido de um tumor cerebral maligno,
o recorrente viu a seguradora recusar-se a custear as despesas de cirurgia de emergência que o extirpou,
ao fundamento de que tal doença não fora informada na declaração de saúde quando da assinatura da
proposta de seguro de assistência à saúde. Só conseguiu seu intento em juízo, mediante a concessão de
antecipação de tutela para o pagamento dos custos médicos e hospitalares decorrentes da cirurgia e o
reembolso do que despendido em tratamento quimioterápico. Porém pleiteava, em sede do especial, a
indenização por danos morais negada pelo Tribunal a quo. A Turma, então, ao reiterar os precedentes da
jurisprudência deste Superior Tribunal, deu provimento ao recurso, por entender que a recusa indevida à
cobertura é sim causa de dano moral, pois agrava a situação de aflição psicológica e de angústia do
segurado, já em estado de dor, abalo psicológico e saúde debilitada. Anotou-se não ser necessário
demonstrar a existência de tal dano porque esse decorre dos próprios fatos que deram origem à
propositura da ação (in re ipsa). Ao final, fixou o valor da indenização devida àquele título em cinquenta mil
reais. Precedentes citados: REsp 657.717- RJ, DJ 12/12/2005; REsp 341.528-MA, DJ 9/5/2005, e REsp
402.457-RO, DJ 5/5/2003, Ag 661.853-SP, DJ 23/5/2005. REsp 880.035-PR, Rel. Min. Jorge Scartezzini,
julgado em 21/11/2006.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE.


NEGATIVA INDEVIDA DE COBERTURA. DANO MORAL PRESUMIDO. VALOR. RAZOABILIDADE. 1.
A recusa indevida/injustificada, pela operadora de plano de saúde, de autorizar a cobertura financeira
de tratamento médico a que esteja legal ou contratualmente obrigada enseja reparação a título de dano
295
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

moral por agravar a situação de aflição psicológica e de angústia no espírito do beneficiário, estando
caracterizado o dano in re ipsa. 2. O Superior Tribunal de Justiça, afastando a incidência da Súmula nº
7/STJ, tem reexaminado o montante fixado pelas instâncias ordinárias a título de danos morais
apenas quando irrisório ou abusivo, circunstâncias inexistentes no presente caso. 3. Agravo regimental
não provido. (AgRg no AREsp 830.456/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 07/04/2016, DJe 15/04/2016.

Desse modo, demonstrada a ilegalidade da conduta do apelado em negar a cobertura


assistencial de urgência ao apelante, exsurge a obrigação indenizatória a título de danos morais, uma vez
que a imotivada recusa da cobertura pelo plano de saúde ou mesmo a mora no atendimento do segurado
é suficiente para causar não só aflição e sofrimento ao segurado ao ver negado o tratamento à sua esposa
dependente, porquanto o tratamento cirúrgico ficou condicionado ao pagamento dos insumos cirúrgicos.

Nesse caso, entendo que a natureza do dano é in re ipsa, dispensando demonstração


objetiva do dano, bastando a verificação da culpa e do nexo causal entre o comportamento e o evento
danoso.

Nesse sentido:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO


JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. PLANO DE SAÚDE. LEI Nº 9.656/1998. IRRETROATIVIDADE.
RECUSA DE COBERTURA. SÚMULA Nº 7/STJ. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTO CAPAZ DE ALTERAR
A DECISÃO AGRAVADA. 1. Segundo o entendimento desta Corte, os contratos de plano de saúde
anteriores à vigência da Lei nº 9.656/1998 se submetem às normas do CDC para o fim de aferir eventual
abusividade. 2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reconhece que o plano de saúde pode
estabelecer as doenças que terão cobertura, mas não o tipo de tratamento utilizado para cada uma delas.
3. É abusiva a negativa de cobertura pelo plano de saúde de procedimento, tratamento, medicamento ou
material considerado essencial para preservar a saúde e a vida do paciente. 4. No caso, o tribunal de
origem, com base nos elementos dos autos, interpretou o contrato de forma favorável à agravada, sendo
inviável a alteração de suas conclusões na via eleita, haja vista a incidência da Súmula nº 7/STJ. 5.
Agravo regimental não provido”. (AgRg no AREsp 475558 RJ 2014/0037396-3. Órgão Julgador T3 -
terceira turma. Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva. Publicação DJe 02/06/2015. Julgamento 26 de
Maio de 2015).

Destarte, confirmado o dever de indenizar, cumpre fixação do montante indenizatório.

Não havendo critérios pré-estabelecidos para o arbitramento dos danos morais, a fixação
do quantum indenizatório possui caráter subjetivo, cabendo ao juiz, com base nos princípios da
proporcionalidade e da razoabilidade, estimar um valor justo a título indenizatório.

Observando-se as peculiaridades do caso concreto, tais como as condições econômicas e


sociais do ofensor, as circunstâncias do fato e a culpa dos envolvidos, a extensão do dano e seus efeitos,
fixo o valor em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), pois que suficiente para que o dano tenha caráter pedagógico
e sem enriquecimento sem causa.

O Superior Tribunal entende que o dano moral deve ser arbitrado de forma razoável e
proporcional.

Neste sentido:

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que a revisão do valor a ser
indenizado somente é possível quando exorbitante ou irrisória a importância arbitrada, em flagrante
violação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. (AgRg no AREsp 187598/RJ, 1ª
Turma/STJ, rel. Min. Benedito Gonçalves, j. 28.08.2012, JD. 05.09.2012).
296
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DANOS MORAIS. VALOR DA INDENIZAÇÃO.


RAZOABILIDADE. O valor da indenização por danos morais deve ser fixado com moderação,
considerando a realidade de cada caso, sendo cabível a intervenção da Corte quando exagerado ou
ínfimo, fugindo de qualquer parâmetro razoável, o que não ocorre neste feito. - DECISÃO AGRAVADA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS." (AgRg nos EDcl no Ag 1405847/PR, 3ª Turma/STJ,
rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, j. 21.08.2012, DJ. 27.08.2012).

Desta feita, condeno o requerido a pagar ao autor a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
a título de indenização por danos morais, com incidência de juros de mora e correção monetária a partir do
evento danoso, nos termos da Súmula 43 e 54 do Superior Tribunal de Justiça.

Ante o exposto, conheço e nego provimento ao Reexame Necessário; conheço e dou


provimento ao Recurso de Alexandre Heidtmann Dias, para reconhecer a incidência de dano moral,
mantendo a decisão de primeiro grau nos demais termos.

Condeno o apelado INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE


BELÉM - IPAMB, ao pagamento de honorários advocatícios em virtude da sucumbência, que arbitro em
15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da condenação, nos termos do art. 85, § 3°, I do Novo
CPC.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado.

Belém (PA), 19 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

[1]MORAIS, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada. São Paulo: Atlas, 2002. P.1905.

Número do processo: 0000741-58.2014.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: BANPARÁ


Participação: APELADO Nome: HERNANI RUI NASCIMENTO MARTINS Participação: ADVOGADO
Nome: EVERSON PINTO DA COSTA OAB: 19604/PA

PROCESSO Nº 0000741-58.2014.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA: BELÉM (6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL)

APELANTE: BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ

ADVOGADO: ERON CAMPOS SILVA - OAB/PA Nº11.362

APELADO: HERNANI RUI NASCIMENTO MARTINS

ADVOGADO: EVERSON PINTO DA COSTA OAB/PA 19.604


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RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL C/C PEDIDO DE TUTELA


ANTECIPADA DE SUSPENSÃO DE DESCONTOS. SERVIDOR PÚBLICO. LIMITAÇÃO DE
EMPRÉSTIMO DE NATUREZA PESSOAL E DESCONTADOS EM CONTA CORRENTE AO TETO
PREVISTO ÀS OPERAÇÕES BANCÁRIAS DE CONSIGNAÇÃO. NATUREZA DISTINTA DAS
MODALIDADES. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. MEDIDA QUE SE REVELA DESCABIDA. DESSA
FORMA INADEQUADA. DEVIDO A REGULARIDADE DA COBRANÇA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.

1. Em se tratando de empréstimo consignado, no âmbito deste Estado, a matéria é regulamentada


pelo Decreto nº 2.071/10, que considera em seu artigo 2º, II, a consignação facultativa como o
“desconto incidente sobre a remuneração do servidor civil e do militar, mediante sua autorização
prévia e formal e anuência do respectivo órgão de lotação, por meio de contrato, acordo,
convenção, convênio ou outra forma regular de ajuste”. Por sua vez, o artigo 5º da normativa citada
disciplina que “a soma de todas as consignações em folha de pagamento do servidor público civil
e do militar não poderá exceder a 70% (setenta por cento) da remuneração, observado o limite de
30% (trinta por cento) reservado para as consignações facultativas.”

2. Ao contrário do que sucede com o crédito consignado, em se tratando de empréstimo bancário


com débito de parcelas em conta corrente autorizado pelo contratante, pode este solicitar do órgão
em que labora o pagamento do salário em outra instituição financeira, arcando com as
consequências do inadimplemento da obrigação, de tal sorte que não há falar em penhora de
salário, tampouco de retenção, mas sim de desconto livremente pactuado e autorizado pelo
contratante em benefício próprio. Nesse sentido, não se mostra razoável, em razão de ausência de
supedâneo legal, aplicar a limitação legal prevista para empréstimo consignado em folha de
pagamento a contrato específico de mútuo livremente pactuado. Precedente do STJ.

3. Portanto, tem-se que a sentença ora atacada que determinou a readequação de todos os
empréstimos contraídos pela apelada e os limitou ao patamar 30% de sua remuneração se encontra
em dissonância com o entendimento firmado pela Corte Superior, haja vista que somente deve
haver a restrição do referido percentual nas hipóteses de crédito consignado, não sendo este
aplicável às demais operações bancárias.

4. Recurso conhecido e provido.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta pelo BANCO DO ESTADO DO PARÁ - BANPARÁ, contra
sentença proferida pelo Juízo da 6ª Vara Cível da Capital, nos autos da Ação Revisional de Contrato c/c
Tutela Antecipada, ajuizada em seu desfavor por HERNANI RUI NASCIMENTO MARTINS, ora Apelado,
que julgou parcialmente procedente a demanda (Id. 1815433-Pág.2-7).

Consta da Ação, que o Apelado é funcionário público estadual (Bombeiro Militar), e contraiu com a
instituição financeira diversos contratos de empréstimos e que esta, de forma abusiva, vem realizando
descontos em folha de pagamento e conta corrente em percentual superior a 30%, comprometendo assim
sua subsistência.

Pugna pela fixação definitiva do teto para débito em conta no patamar de 30%, o parcelamento de todas
as dívidas contraídas junto a ré, bem como a revisão contratual no que tange ao percentual de juros a
incidir sobre a dívida.

Sobreveio sentença julgando parcialmente a lide, contendo o seguinte dispositivo: (...)

Isso posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão do requerente para determinar ao


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requerido Banco BANPARA que proceda à readequação de todos os contratos celebrados com o autor a
fim de que este somente tenha descontado de sua conta salário/corrente e em folha de pagamento o valor
mensal equivalente a 30% de sua remuneração bruta, devendo o saldo devedor ser pago em tantas
parcelas quantas bastem à quitação do débito, mantendo-se as demais cláusulas contratadas e a tutela
antecipada deferida. Considerando que houve sucumbência reciproca, condeno a parte requerida ao
pagamento de 50% das custas processuais e o requerente ao pagamento de 50% destas; bem como
condenar a requerida ao pagamento de honorários advocatícios em favor dos patronos da parte
requerente, que arbitro, com fundamento, no art. 85, §29, do Código de Processo Civil, em 10% sobre o
valor da causa atualizado e condeno a parte requerente ao pagamento de honorários advocatícios em
favor dos patronos da requerida no montante de 10% sobre o valor atualizado da causa, já que se trata de
causa bastante debatida nos nossos tribunais. Esclareço que os ônus a cargo da parte requerente sujeitar-
se-ão ao regime da justiça gratuita. Havendo recurso de Apelação, intime-se o apelado para
contrarrazões, caso queira. Após, ao E. TJE/PA.

(...)

Em suas razões recursais (Id. 1815434 – Pág. 1 a 39), o Apelante sustenta que a sentença atacada
merece reforma, pois estaria em desacordo com recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (REsp nº
1586910/SP) que assentou que a limitação dos descontos na ordem de 30% (trinta por cento) não pode
alcançar contratos de empréstimo firmados voluntariamente entre o particular e a Instituição Financeira,
sendo assim tal limitação só se aplicaria para empréstimos na modalidade consignado.

Sustentou que o apelado realizou diversos contratos Banparacard, que são diversos do empréstimos
consignados, sendo, portanto, válido o negócio jurídico realizado entre as partes.

Por fim, pugna pela reforma da sentença de primeiro grau, a fim de determinar que a limitação de 30%
seja exclusiva em relação ao contrato consignado, liberando os demais descontos que não tenham
natureza consignada como também, que seja excluído o banco réu da condenação ao pagamento de
honorários advocatícios no valor de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, uma vez que não houve
qualquer proveito econômico efetivo por parte da autora.

Regularmente intimada, a parte apelada não apresentou contrarrazões, consoante certidão ID 1815435 -
Pág. 2.

A relatoria coube por sorteio ao Des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR, que
considerando tratar-se de demanda de servidor público, determinou a remessa dos autos a uma das
Turmas de Direito Público, que possui competência regimental para o processamento e julgamento do
feito (Id. 3087306-Pág1-3).

Coube-me a relatoria do feito por redistribuição. Na oportunidade recebi o recurso apenas no efeito
devolutivo e determinei o encaminhamento dos autos ao Ministério Público de 2º grau para exame e
pronunciamento (Id. 3094265 - Pág. 1).

Instado a se manifestar, o Ministério Público de 2º grau opinou pelo conhecimento e provimento do recurso
(Id. 3106145-Pág.1-6).

Vieram-me os autos conclusos.

É o relatório. DECIDO.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço da apelação interposta e verifico que


comportam julgamento monocrático, conforme estabelecem os artigos 932 do CPC/2015 c/c 133 do
Regimento Interno deste Tribunal.

Cinge-se o recurso no inconformismo do BANPARÁ em relação a sentença que julgou


299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

parcialmente procedente o pedido formulado pelo apelado e compeliu a instituição financeira recorrente
em proceder a readequação de todos os contratos de empréstimos bancários para que os descontos
incidentes sobre os rendimentos das recorridas não ultrapassem o percentual 30%.

Analisando as razões expostas, firmo meu livre convencimento motivado de que o recurso me
convenceu que a sentença merece reforma, digo isso pois, em se tratando de empréstimo consignado, no
âmbito deste Estado, a matéria é regulamentada pelo Decreto nº 2.071/10, que considera em seu artigo
2º, II, a consignação facultativa como o “desconto incidente sobre a remuneração do servidor civil e do
militar, mediante sua autorização prévia e formal e anuência do respectivo órgão de lotação, por meio de
contrato, acordo, convenção, convênio ou outra forma regular de ajuste”. Por sua vez, o artigo 5º da
normativa citada disciplina que “a soma de todas as consignações em folha de pagamento do servidor
público civil e do militar não poderá exceder a 70% (setenta por cento) da remuneração, observado o limite
de 30% (trinta por cento) reservado para as consignações facultativas.”

Registre-se, por conseguinte, que a regra que fixa a limitação do desconto em folha de pagamento é
salutar, de modo que possibilita ao contratante a obtenção de crédito obtendo condições e prazo mais
vantajoso em decorrência da maior segurança propiciada ao financiador, dado que, nesta hipótese, o
órgão a que o servidor é vinculado procede o desconto em folha e o repassa à instituição financeira.

Ao contrário do que sucede com o crédito consignado, em se tratando de empréstimo bancário com débito
de parcelas em conta corrente autorizado pelo contratante, pode este solicitar do órgão em que labora o
pagamento do salário em outra instituição financeira, arcando com as consequências do inadimplemento
da obrigação, de tal sorte que não há falar em penhora de salário, tampouco de retenção, mas sim de
desconto livremente pactuado e autorizado pelo contratante em benefício próprio. Nesse sentido, não se
mostra razoável, em razão de ausência de supedâneo legal, aplicar a limitação legal prevista para
empréstimo consignado em folha de pagamento a contrato específico de mútuo livremente pactuado.

Nesse sentido, em decisão proferida pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, restou
assentado que a regra de limitação incidente em empréstimo consignado não pode ser aplicada em
operações bancárias em que o consumidor contrai crédito diverso dessa modalidade. A propósito, o
seguinte precedente:

“EMENTA: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DECLARATÓRIA.


DESCONTOS EM CONTA-CORRENTE SUPERVENIENTE AO RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO E
DESCONTOS DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO. HIPÓTESES
DISTINTAS. LIMITAÇÃO DO PERCENTUAL EM 30% NO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO.
PRECEDENTES DO STJ. SÚMULA 83 DO STJ. FUNDAMENTO INATACADO. SÚMULA 283 DO STF.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.

1. O contrato de contracorrente é contabilidade em que se registram lançamentos de créditos e débitos


referentes às operações bancárias, conforme os recursos depositados, sacados ou transferidos, pelo
próprio correntista ou por terceiros, de modo que é incompatível com a relação contratual/contábil
vedar os descontos ou mesmo limitar, visto que na contracorrente também são lançados descontos
de terceiros, inclusive instituição financeira, que ficam à margem do que fora decidido sem isonomia,
atingindo apenas um credor. (REsp 1.586.910/SP, de minha relatoria, Quarta Turma, DJe de
03/10/2017).
2. (...)

3. A hipótese dos autos é distinta, tendo em vista tratar-se de contrato de empréstimo consignado em folha
de pagamento, no qual deve ser considerada válida a cláusula que limita em 30% do salário bruto do
devedor o desconto da prestação de empréstimo contratado, excluídos os valores relativos ao imposto de
renda e fundo previdenciário. Precedentes do STJ. Incidência da Súmula 83 desta Corte.

4. A subsistência de fundamento inatacado apto a manter a conclusão do aresto impugnado impõe o não-
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conhecimento da pretensão recursal, a teor do entendimento disposto na Súmula nº 283/STF: "É


inadmissível o recurso extraordinário quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento
suficiente e o recurso não abrange todos eles.".

5. Agravo interno não provido. (AgInt nos EDcl no AREsp 1317285/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 13/12/2018, DJe 19/12/2018)”

Portando, extrai-se da própria petição inicial do apelado que além dos empréstimos consignados, o
mesmo voluntariamente realizou outras operações de crédito, como BANPARACARD (nº 1444366), de
modo que a limitação dos descontos efetuados em folha de pagamento obedecem ao percentual de 30%
(trinta por cento), apenas quanto aos empréstimos consignados, não podendo abarcar estes outros
empréstimos.

No caso em questão, constata-se que a adesão ao contrato de conta corrente em que o apelado percebe
sua remuneração foi espontânea e que os descontos das parcelas do vínculo firmado possuem expressa
previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento do salário, pois não configura consignação
em folha de pagamento.

Assim sendo, em conformidade com os fundamentos acima, extrai-se que a sentença ora atacada que
determinou a readequação de todos os empréstimos contraídos pelo apelado e os limitou ao patamar de
30% de sua remuneração se encontra em dissonância com o entendimento firmado pela Corte Superior,
haja vista que somente deve haver a restrição do referido percentual nas hipóteses de crédito consignado,
não sendo este aplicável às demais operações bancárias.

No mesmo sentido, o eg. Tribunal de Justiça do Estado do Pará já vem se posicionando, verbis:

“APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. CONSIGNAÇÃO EM FOLHA DE


PAGAMENTO E DESCONTO EM CONTA CORRENTE ACIMA DE 30%. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE
OU ABUSIVIDADE POR PARTE DO BANCO. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE.
CANCELAMENTO DO ENUNCIADO 603 DA SÚMULA DO STJ. DECISÃO MANTIDA.

1. A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados em folha de pagamento, não sendo a referida norma aplicável aos descontos
que incidem diretamente na conta corrente. 2. Deve ser preservado o princípio da autonomia da vontade
contratual manifestada pelo consumidor, quando este contrai dívidas no exercício da capacidade
contratual plena. 3. Mostram-se legítimos os descontos em conta corrente, quando resta
demonstrado que os gastos foram realizados de forma livre e consciente em conformidade com
cláusula expressa e que não há limite de 30% a ser observado nos contratos com desconto em
conta corrente. 4. “A Seção, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto
do Sr. Ministro Relator, e cancelou a Súmula nº 603, com fulcro no artigo 125, § 2º e § 3º, do RISTJ, com
manifestação favorável do Ministério Público Federal quanto ao cancelamento da referida Súmula.” REsp
1555722/SP. 5. Recurso conhecido e desprovido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos de Apelação nº 0041482-43.2014.8.14.0301. ACORDAM os Exmos. Desembargadores que
integram a Egrégia 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade
de votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto do relator. Belém (PA), 09 de
dezembro de 2019. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora. (2580882, 2580882, Rel.
EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-12-09,
Publicado em 2019-12-16) (grifei)

Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, inciso VIII do CPC/2015 c/c 133, XI, d, do RITJPA,
CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO para reformar a sentença atacada, julgando
improcedente o pedido quanto a limitação de todos os empréstimos contraídos pelo
sentenciado/autor ao importe de 30%, devendo este percentual se restringir somente sobre os
empréstimos consignados,

Em razão do provimento do apelo do Banco do Estado do Pará-BANPARÁ, inverto o ônus da


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sucumbência e condeno o apelado ao pagamento de honorários advocatícios sobre o valor fixado pelo
Juiz de origem, em favor dos patronos do apelante (art. 85, § 2º do CPC/15), encontrando-se suspensa a
exigibilidade dessa verba (art. 98, § 3º do CPC/15), em razão da parte litigar sob o pálio da justiça gratuita.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em


julgado.

Belém, 20 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0009694-47.2016.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: RITA FRANCISCA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRO FERREIRA DE ALENCAR OAB: 6436
Participação: ADVOGADO Nome: THAINAH TOSCANO GOES OAB: 8854 Participação: APELADO
Nome: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

PROCESSO Nº 0009694-47.2016.8.14.0040

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA: PARAUAPEBAS (3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL)

APELANTE: RITA FRANCISCA DA SILVA

ADVOGADOS: ALEXANDRO FERREIRA DE ALENCAR– OAB/PA N° 16.436 E THAINAH TOSCANO


GOES OAB/PA N° 18.854

APELADO: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL – INSS

PROCURADORA FEDERAL: ALESSANDRA L ATO BIANCO SANTOS

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ C/C


PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA A CAPACIDADE LABORAL.
AUSÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO DE NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A MOLÉSTIA E FUNÇÃO DE
TRABALHO. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE
QUALQUER BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE PARA O TRABALHO.
DIREITO NÃO RECONHECIDO. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA.

1. Para a concessão do auxílio-doença ou concessão de aposentaria por invalidez exige-se a constatação


da incapacidade laboral temporária e o nexo de causalidade entre a função laboral e a sequela informada.

2. No caso concreto, o Expert signatário da perícia judicial, concluiu pela ausência de incapacidade
laborativa, de modo que não faz jus ao benefício de auxílio-doença.
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3. Não estão presentes os requisitos necessários para a concessão do benefício de auxílio-doença ou


para concessão de aposentadoria por invalidez, previstos nos artigos 59 e 86 da Lei nº 8.213/91. Ônus da
prova do qual não se desincumbiu a parte autora. Inteligência do art. 373, inciso I, do Código de Processo
Civil de 2015.

4.Restando comprovada a ausência de incapacidade para o exercício da função laboral atual da autora,
não há como reconhecer-lhe o direito ao restabelecimento do benefício auxílio doença.

5. Apelação conhecida e improvida.

DECISÃO MONOCRÁTICA:

Trata-se de Recurso de Apelação interposto por RITA FRANCISCA DA SILVA, inconformado com a
sentença (Id. 957130 - Pág. 1/4) proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de Parauapebas que,
nos autos da Ação de Concessão de Aposentadoria por Invalidez c/c Pedido de Tutela de Urgência, que
denegou os pleitos da apelante, julgando a ação improcedente, cuja parte que interessa abaixo
transcrevo:

“Ante todo o exposto e com base no conjunto probatório dos autos,arrsid14103920 em especial o laudo
pericial coligido aos autos, julgo IMPROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial e JULGO
EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com arrimo no art. 487, I, do Código de
Processo Civil”.

Consta dos autos, que a Sra. Rita Francisca da Silva informa ter sido acometida de doenças do sistema
osteomuscular e do tecido conjuntivo em decorrência das funções do trabalho de serviços gerais, quais
sejam DOR LOMBAR BAIXA (CID10 M54.5) + CERVIGALGIA (CID10 M54.2) + LUMBAGO COM
C1ATICA (CID10 M54.4) + DORSALGIA (CID10 M54.8) + ARTROSE (CID10 M19.9) + DOR NA COLUNA
TORACICA (CID10 M54.6) + ESPORÃO DO CALCÂNE0 (CID10 M77.3) + TRANSTORNOS DO TECIDO
MOLÉ.- (CID10 M70) ASSOCIADO A TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR COM EPISODIO ATUAL
HIPOMANIACO (CID10 F31.0) + ENXAQUECA SEM A URA (CID10 1343.0), tendo lhe sendo concedido
auxílio-doença de 02/03/2012 até 01/12/2014.

Administrativamente, o INSS procedeu à revisão do benefício, considerando que a apelante já se


encontrava apto para retornar ao trabalho, posto que a incapacidade deixou de ser identificada. Postula
pela concessão do benefício, alegando que preenche os requisitos necessários à concessão, bem como
pugna pela gratuidade processual e a antecipação da tutela.

Junta documentos comprobatórios, dentre eles exames e atestados médicos (Id. 957126 - Pág. 30/40 e Id.
957129 - Pág. 22/28).

Em despacho inicial (Id. 957127 - Pág. 1/2), o juízo a quo deixou para analisar o pleito de tutela
antecipada, após a realização de perícia, determinou a realização de perícia médica judicial e nomeou o
profissional habilitado.

O laudo médico pericial (Id. 957128 - Pág. 1/6) aponta que a apelante não está incapacitada para o
trabalho, inclusive não implica em impedimento físico no exercício de sua atividade laboral ou para o
desempenho de qualquer atividade laboral que lhe garanta subsistência, possibilitando seu pleno
exercício. Ressalta que a patologia da periciada são manifestações reumáticas comum de joelhos/coluna
vertebral inerentes a sua faixa etária, que aumentam a incidência com o decorrer da idade, atingindo em
até 80% da população, acima de 55 anos.

Ao contestar (Id. 957128 - Pág. 11), o INSS informa inexistir incapacidade laboral da parte autora,
consoante as considerações feitas pelo perito judicial e requer a improcedência da ação.

A sentença proferida pelo juízo a quo, julgou totalmente improcedente o pedido formulado pela autora, de
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reestabelecimento de auxílio-doença acidentário e/ou conversão em aposentadoria, conforme dispositivo


transcrito acima.

Inconformado com a sentença de improcedência, a autora apelou (Id. Num. 957132 - Pág. 1/18),
argumentando em razões recursais, que existe incapacidade laboral, uma vez que foi acometida pelas
doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, já citadas alhures, que o perito não se
manifestou sobre os quesitos apresentados pela parte apelante, que a perícia oficial é contraditória,
deficiente e inconclusiva, uma vez que não explica se as sequelas das doenças acarretam a redução da
sua capacidade laboral ou se levam ao dispêndio de maior esforço ao exercício de suas atividades
laborais habituais, que inexiste no laudo o diagnóstico da doença e classificação pela OMS, ou seja, o
expert não indicou qual o problema e/ou doença desenvolvida pela segurada e muito menos indicou a
existência de CID, violando, assim, os incisos II e III do art. 473 do CPC, sendo necessário a realização
de novo laudo pericial.

Aduz que preenche os requisitos necessários à concessão do benefício pleiteado, por isso, postula a
reforma da sentença.

Houve contrarrazões, conforme (Id. 957133 - Pág. 1/3).

Após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito.

Instado a se manifestar, o órgão ministerial opinou pelo conhecimento e provimento do recurso de


apelação (Id. 1179426 - Pág. 1/5).

Éo relatório. DECIDO.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do presente recurso e passo a decidir.

Compulsando os autos, entendo que o recurso comporta julgamento monocrático, por se encontrar a
decisão recorrida em consonância com a jurisprudência dominante deste Tribunal, consoante art. 932, VIII,
do CPC c/c art. 133, XII, d, do Regimento Interno TJ/PA.

A discussão cinge-se em saber se o quadro clínico apresentado pela recorrente é ou não incapacitante
para o trabalho, o que autorizaria o reestabelecimento do benefício de auxílio-doença previdenciário, ou a
concessão de aposentadoria.

Conforme relatado, diante do laudo pericial produzido pelo perito e do quadro fático dos autos, o juízo de
piso, assentou que não haveria elementos probatórios suficientes para o reestabelecimento do benefício
pleiteado pela apelante.

Pois bem, constata-se nos autos que o juízo a quo, determinou a realização de perícia médica, nomeando
o perito judicial Dr. Meyber Ricardo Abdo Mendes, para proceder à perícia médica questionada. Deferiu
ainda, a apresentação de quesitos pelas partes.

Não houve impugnação à nomeação do perito mencionado por quaisquer das partes, tornando-se matéria
preclusa, segundo entendimento jurisprudencial consolidado (AgInt no REsp 1667632/SC, Rel. Ministro
ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 01/03/2018, DJe 15/03/2018).

Fora isso, analisando os argumentos da apelante em relação à perícia realizada, em que alega ser
contraditória, deficiente e inconclusiva pois não explica se as sequelas das doenças acarretam a redução
da sua capacidade laboral ou se levam ao dispêndio de maior esforço ao exercício de suas atividades
laborais habituais, bem como de que inexiste no laudo o diagnóstico da doença e classificação pela OMS,
entendo que seus argumentos são demasiadamente frágeis e, portanto, incapazes de gerar descrédito à
perícia realizada em juízo.
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Ademais, em relação aos laudos apresentados pela recorrente, tanto os anteriores à perícia realizada
nestes autos quanto aos novos laudos juntados após a perícia, neles se constatam que a patologia
apresentada não necessariamente vai incapacitá-la para os desempenhos de suas atividades laborais.
Portanto, não há contradição entre as perícias, sendo o laudo judicial confeccionado nos autos suficiente a
formar o convencimento do Juízo.

Não se pode afirmar, de antemão, que o expert designado para a realização da perícia não tenha feito um
exame aprofundado da doença da requerente e tenha se utilizado de métodos científicos eficientes,
capazes de identificar a patologia da autora.

No presente caso, a conclusão do laudo pericial constante nos autos testificou que a segurada, não
apresenta incapacidade laborativa, e está apta para exercer atividades laborativas. Em outras palavras, a
perícia médica judicial concluiu precisamente que:

“Baseado no histórico, exame e documentos médicos analisados, concluímos que que o(a) autor (a) é
portador (a) de artrose da coluna lombar/ gonartrose em joelhos, osteoporose. Patologias estas
diagnosticas e limitações funcionais inerente a faixa etária das pericianda.

São manifestações reumáticas comum em joelhos/ coluna vertebral aumentando a incidência com o
decorrer da idade, atingindo em até 80% da população acima dos 55 anos.

Não conferindo incapacidade para o desempenho da sua atividade laborativa habitual e também para o
desempenho de qualquer atividade laboral que lhe garanta a sua subsistência.

O(a) Autor(a) não encontra-se realizando quaisquer tratamento proposto = fisioterapia / hidroterapia /
R.P.G / hidroginástica / acupuntura / terapia ocupacional durante o ano corrente.

O(a) Autor(a) pode ser portador(a) das patologias em questão e não necessariamente vai estar
incapacitado para o desempenho de sua atividade laboral habitual.

Não havendo nexo de causalidade entre a patologia da parte autora e a atividade laborativa (acidente de
trabalho ou doença ocupacional), nos termos dos arts. 19,20 e 21, da LEI 8.213/91”.

No caso dos autos, a parte autora ingressou com a presente demanda, requerendo o restabelecimento do
auxílio-doença, em razão da existência de incapacidade para o exercício da atividade laboral. Com efeito,
reputo importante a transcrição do artigo 59 e seguintes da Lei nº 8.213/91, que garante o auxílio-doença
ao segurado que cumprir os requisitos nele previstos, in verbis:

Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período
de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Por outro lado, uma vez recuperada a capacidade laboral do aposentado por invalidez, deverá ser
observado o procedimento do art. 47 da Lei nº 8.213/91:

Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado
o seguinte procedimento:

I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria
por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:

a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na
empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim,
o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
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b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por
invalidez, para os demais segurados;

II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado
for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria
será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da
capacidade;

b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;

c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao
término do qual cessará definitivamente.

Estabelecidas tais premissas, verifica-se que para a concessão do auxílio-doença exige-se a constatação
da incapacidade laboral temporária e o nexo de causalidade entre o acidente e a sequela informada.
Ademais, a aposentadoria por invalidez exige que o segurado esteja totalmente incapacitado e
impossibilitado de retornar a qualquer atividade laboral que lhe garanta a subsistência.

Por conseguinte, durante a instrução do processo foi realizada prova pericial. Da análise do referido laudo,
verifica-se que o perito nomeado especificou que não há redução/incapacidade laborativa.

Portanto, conforme conclusões do laudo pericial, a autora não apresenta a incapacidade ou redução da
sua capacidade laborativa pela razão descrita na exordial, encontrando-se capacitada para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência.

Ressalto que é ônus do demandante a demonstração da alegada incapacidade laboral, a teor do art. 373,
I, do CPC.

Com efeito, cabe frisar que nada há nos autos nada a justificar a não aderência às conclusões do perito
nomeado para realização da prova, o qual apresentou laudo imparcial, objetivo e conclusivo, que se
sobrepõe sobre os demais elementos de prova acostados, principalmente, atestado e documentos
juntados unilateralmente pela autora nos autos.

Sendo assim, nesse contexto fático-probatório, não há conformação legal para a concessão do benefício
acidentário de auxílio-acidente, auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, nos termos dos artigos.
42, 59 e 86 da Lei n. 8.213/91.

Diante dessas conclusões, fica fácil definir que a recorrente não é portadora de doença incapacitante, que
inclusive não está relacionada ao seu ambiente profissional, rompendo o nexo de causalidade que
sobejaria para a reestabelecimento do benefício para auxílio-doença, conforme pleiteado.

Desse modo, robusta é a jurisprudência no sentido de que, não preenchidos os requisitos legais, descabe
a concessão do pretendido benefício previdenciário, in verbis:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DO TRABALHO DISACUSIA E MALES NA COLUNA -


INEXISTÊNCIA DE PATOLOGIA INCAPACITANTE E TAMPOUCO SE REVELA PRESENTE O NEXO
CAUSAL AUTORIZADOR DA REPARAÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SENTENÇA MANTIDA RECURSO
DESPROVIDO. Se inexistente a disacusia e a moléstia na coluna vertebral que acomete o obreiro não
guarda nexo com o labor, posto versar sobre patologia degenerativa, não há que se falar em moléstias
profissionais, motivo pelo qual nenhum reparo deve ser lançado na bem lançada sentença. (TJSP -
Apelação nº 0009558-22.2009.8.26.0053. 16ª Câmara de Direito Público. Relator: Luís Gustavo da Silva
Pires. Julgamento: 24 de Fevereiro de 2015. Publicação: 01/03/2015)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ACIDENTE DO TRABALHO APELAÇÃO DO OBREIRO L.E.R./D.O.R.T. NOS MEMBROS SUPERIORES


AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE E DE NEXO CAUSAL Provada pericialmente a inexistência de
moléstias incapacitantes nos membros superiores, descabe indenização acidentária, máxime
quando sequer há nexo causal entre as afecções e o labor. MALES COLUNARES - AUSÊNCIA DE
NEXO CAUSAL -Provada pericialmente a inexistência de nexo causal entre os problemas na coluna e o
labor, descabe indenização acidentária. CONVERSÃO DOS AUXÍLIOS-DOENÇA PREVIDENCIÁRIOS EM
SEUS HOMÓLOGOS ACIDENTÁRIOS - AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL - Ante a ausência de nexo
causal entre as moléstias e o labor, descabe a conversão dos auxílios-doença previdenciários em
acidentários. PRELIMINAR DE CONVERSÃO DO JULGAMENTO EM DILIGÊNCIA Prova pericial
produzida com observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa, por perito de confiança do
juízo, contendo fundamentação clara e suficiente ao adequado julgamento da lide. Pleito de conversão do
julgamento em diligência afastado. Improcedência mantida Recurso não provido. (TJSP - Apelação nº
0009218-21.2011.8.26.0405. 16ª Câmara de Direito Público. Relator: Antonio Tadeu Ottoni. Julgamento:
29 de abril de 2014. Publicação: 07.05.2014)

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL EM NOMINADA "AÇÃO PREVIDENCIÁRIA


RESTABELECIMENTO DE AUXILIO DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ". SENTENÇA
DE IMPROCEDÊNCIA. APELO DO AUTOR. (1) LAUDO PERICIAL QUE ATESTA A CAPACIDADE
LABORAL E A AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL - AUSÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO DE NEXO DE
CAUSALIDADE ENTRE A MOLÉSTIA E A O ACIDENTE DE TRABALHO ALEGADO - REQUISITOS NÃO
PREENCHIDOS - AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE - IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE
QUALQUER BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO ACIDENTÁRIO. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. APELO DO INSS. (2) PLEITO PARA QUE SEJA RESSARCIDO, PELO ESTADO DO
PARANÁ, DO ADIANTAMENTO DOS HONORÁRIOS PERICIAIS - IMPOSSIBILIDADE. REGRA
ESPECÍFICA DE GRATUIDADE PARA AS AÇÕES ACIDENTÁRIAS - ART. 129, PARÁGRAFO ÚNICO,
DA LEI N.º 8.213/91 - HONORÁRIOS PERICIAIS DE RESPONSABILIDADE DO INSS, VENCIDO OU
VENCEDOR, QUANDO DEFERIDO O BENEFÍCIO DA GRATUIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE ATRIBUIR
A RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO AO ESTADO, QUE SEQUER É PARTE. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO.ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA - ISENÇÃO - INTELIGÊNCIA DO ART. 129,
PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI Nº 8.213/1991.RECURSO (01) CONHECIDO E NÃO PROVIDO. RECURSO
(02) CONHECIDO E NÃO PROVIDO”. (TJPR - 6ª C. Cível - AC - 1613517-8 - Curitiba - Rel.: Renato
Lopes de Paiva - Unânime - - J. 21.02.2017)

Ressalte-se, in casu, que o perito, mantendo-se equidistante das partes, após análise minuciosa da
situação da autora, respondeu aos quesitos de forma suscinta e objetiva, inclusive especificando que o
quadro clinico da autora condiz com a sua idade, uma vez que tal patologia abrange cerca de 80% da
população acima de 55 anos e, inclusive, que seu quadro de saúde não confere incapacidade para o
desempenho da sua atividade laborativa habitual e também para o desempenho de qualquer atividade
laboral que lhe garanta a sua subsistência, merecendo, assim, prestígio o laudo decorrente da sua
atividade. Destarte, entendo que o contexto probatório trazido nos autos não é robusto o suficiente para
afastar o resultado do laudo pericial.

Assim, concluo, com apoio na aferição do especialista, que atesta que a condição física da demandante
não a impede para o exercício regular do trabalho em atividade laboral, bem como que não há
necessidade de complementação ou realização de nova perícia.

E uma vez que não está comprovada a incapacidade laboral, ou ainda o nexo de causalidade entre o
trabalho da apelante e as doenças apresentadas por ela, é forçoso reconhecer que inexiste o direito ao
reestabelecimento do benefício reclamado, auxílio doença, muito menos à aposentadoria.

O TJPA sempre assentou o mesmo entendimento acima esposado, tendo vários julgados nesse sentido,
vejamos in verbis:

APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE


BENEFÍCIO AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO E/OU CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ ACIDENTÁRIA C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. LAUDO PERICIAL
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CONCLUSIVO PELA AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE E PELA AUSÊNCIA NEXO DE CAUSALIDADE


OU DE CONCAUSA ENTRE A DOENÇA DO AUTOR E AS FUNÇÕES DESEMPENHADAS. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. Para a concessão de qualquer benefício acidentário, faz-se mister a
comprovação de três requisitos básicos: a prova do acidente, o nexo causal entre a doença e o trabalho,
assim como a existência de sequela redutora da capacidade laboral. 2. In casu, o Laudo Médico Pericial
revela-se conclusivo no sentido de que não há incapacidade para o trabalho do autor e que inexiste
nexo de causalidade entre a lesão e as atividades desempenhadas pelo recorrente. 3. O recorrente
não se enquadra nos requisitos estabelecidos na Lei nº 8.213/91, notadamente porque nos termos
do artigo 20, § 1º, alínea c, da citada lei, não é considerada doença de trabalho a que não produza
incapacidade laborativa. Não bastasse a atestada capacidade laboral, a prova pericial revelou-se
conclusiva no sentido de que a alegada doença. (2406414, 2406414, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN,
Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-11-04, Publicado em 2019-11-05)

APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-


DOENÇA ACIDENTÁRIO C/C PEDIDO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. LAUDO PERICIAL
CONCLUSIVO PELA AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORAL PARA O EXERCÍCIO DAS
ATIVIDADES HABITUAIS. AUSÊNCIA DE OUTROS ELEMENTOS CAPAZES DE INFIRMAR O LAUDO
PERICIAL. REQUISITOS DOS ARTS. 59 E 42 DA LEI 8213/91 NÃO PREENCHIDOS. BENEFÍCIO
INDEVIDO. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. DECISÃO UNÂNIME. (2508499, 2508499, Rel.
ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-11-
18, Publicado em 2019-12-05)

APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SENTENÇA


NA ORIGEM JULGANDO IMPROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO NA INICIAL DE CONCESSÃO
DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, REVOGADA A TUTELA ANTECIPADA QUE CONCEDEU O
BENEFÍCIO DO AUXÍLIO DOENÇA. LAUDO PERICIAL JUDICIAL REALIZADO ATESTANDO A
AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE DO PERICIADO. DIAGNÓSTICO DE HÉRNIA DE DISCO QUE NÃO
IMPEDEM O AUTOR DE DESEMPENHAR SUA ATIVIDADE HABITUAL. TRABALHADOR
CONSIDERADO APTO AO RETORNO AO TRABALHO. AUSÊNCIA DE LIMITAÇÃO FUNCIONAL.
ARGUIÇÃO DE NULIDADES DO LAUDO PERICIAL. AFASTADAS. ALEGAÇÕES INFUNDADAS.
CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE AO CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO SINGULAR.
PRETENSÃO DE RENOVAR A PROVA TÉCNICA. DESCABIMENTO. ALEGAÇÕES DE NULIDADE DA
SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO REJEITADAS. SENTENÇA DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADA. OBSERVÂNCIA DOS ARTIGOS 489, INCISOS II E III DO CPC E DO ARTIGO 93,
INCISO IX DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA DECISÃO POR INDEFERIR
A PROVA EMPRESTADA. AFASTADA. LAUDO PRODUZIDO EM DEMANDA PROMOVIDA PERANTE A
JUSTIÇA DO TRABALHO, SEM A PARTICIPAÇÃO DO INSS. OFENSA AO PRINCÍPIO DO
CONTRADITÓRIO. SENTENÇA MANTIDA INTEGRALMENTE. APELAÇÂO. (2184448, 2184448, Rel.
EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-09-09,
Publicado em 2019-09-12)

Em outras palavras, há o posicionamento consolidado do Egrégio TJPA, de que configurada a ausência de


incapacidade laborativa, bem como inexistência de nexo causal entre a doença e a função laboral, a
requerida não preenche os requisitos necessários a concessão do benefício de auxílio-doença e/ou
aposentadoria, consoante a jurisprudência acima colacionada.

Trata-se no caso, portanto, de aplicação do art. 932, VIII, do CPC c/c art. 133, XII, d, do RITJ/PA, eis que a
jurisprudência dominante e pacífica desta Corte é no sentido da impossibilidade de concessão do
benefício de auxílio doença, ou aposentadoria, quando o laudo pericial devidamente realizado, atesta a
inocorrência de incapacidade laborativa.

Ante o exposto, conheço da Apelação interposta, no entanto, nego provimento ao recurso, para
manter a sentença guerreada em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado.
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Publique-se. Intime-se.

Belém,20 de novembro de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0073030-26.2015.8.14.0051 Participação: APELANTE Nome: BANCO ITAUCARD


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI OAB: 18335/PA Participação:
ADVOGADO Nome: SUELEN PINTO DA SILVA OAB: 871 Participação: APELADO Nome: ELINALDO
FRANCA DO NASCIMENTO

Trata-se de pedido de desistência protocolado pelo apelante, requerendo a desistência do recurso, nos
termos do art. 485, VIII, do CPC.

Éo breve relatório. Passo a decidir.

A legislação processual civil vigente faculta ao recorrente, a qualquer momento, desistir do recurso
interposto, independentemente, inclusive, da anuência da parte adversa (art. 998 do CPC). Exige-se, tão-
somente, nesta hipótese, que, ao procurador que tenha formulado o pleito tenham sido outorgados
poderes específicos para “desistir”.

No caso, a procuração outorgada ao advogado da parte apelante-desistente-, bem como o


substabelecimento contemplam, expressamente, o poder de “desistir”.

Neste quadro, homologo o pedido de desistência manifestado pela parte, porém não com base na
fundamentação por ela mencionada, mas nos termos do art. 998 do CPC, eis que a medida mais acertada
para o caso em comento.

Determino, portanto a baixa do processo junto ao sistema informatizado. Transitado em julgado, proceda-
se na eliminação dos autos, conforme determinado nas normas regimentais.

Belém, 19 de Novembro de 2020.

Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURA

Relatora

Número do processo: 0807605-02.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ELLEM CRISTIANE


DE LIMA MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO QUARESMA DE SOUSA OAB:
23237/PA Participação: AGRAVADO Nome: LEIDE CARRERA DA COSTA Participação: ADVOGADO
Nome: RAFAEL FERNANDES CARRERA COSTA OAB: 476 Participação: INTERESSADO Nome:
ELYSANGELA CRISTIANE MONTEIRO CARRERA Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO
QUARESMA DE SOUSA OAB: 23237/PA Participação: INTERESSADO Nome: FRANCISCO OLIVEIRA
DE LIMA NETO Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO QUARESMA DE SOUSA OAB: 23237/PA
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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA

-------------SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0807605-02.2020.8.14.0000

AGRAVANTE: ELLEM CRISTIANE DE LIMA MONTEIRO

AGRAVADO: LEIDE CARRERA DA COSTA

RELATORA: DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA

Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por ELLEM CRISTIANE
DE LIMA MONTEIRO em face da decisão proferida pelo Juízo da 10° Vara Cível e Empresarial de
Belém/PA nos autos da Ação de Inventário e Partilha Consensual em face de LEIDE CARRERA DA
COSTA.

Em síntese, a parte autora/agravada se insurge contra a decisão do juízo a quo que indeferiu o pedido de
reconsideração sob ID 17233617, na qual pleiteava que fosse reconsiderada a nomeação de inventariante.

Alega a agravante que não lhe fora dada oportunidade de se manifestar, e que fora surpreendida com
decisão surpresa.

Alega ainda, que a agravada não possui legitimidade quanto ao direito de herança e que a mesma induziu
o juízo a quo a acreditar que se trata de cônjuge supérstite, afirmando que a realidade vivida pelo
inventariado antes de seu óbito era outra.

Por fim, requer a concessão do efeito suspensivo ao recurso, para suspender a decisão agravada.

Éo breve relato. Passo a decidir.

Autoriza o art. 1.019, I, que o relator, ao receber o agravo de instrumento no Tribunal, “poderá atribuir
efeito suspensivo ao recurso, ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao Juiz sua decisão”.

Para a concessão do efeito suspensivo é necessário o preenchimento de dois requisitos, quais sejam a
probabilidade do Provimento do Recurso e Risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
conforme Art. 995. § único do CPC.

Concedo o benefício da Justiça Gratuita.

Da leitura da petição, verifico, ao menos nesta análise precária, não estar comprovado risco de dano
grave, de difícil ou impossível reparação, uma vez que a agravante não colaciona aos autos quaisquer
comprovações robustas de suas afirmações acerca da agravada.

Ademais, não verifico a probabilidade de provimento do recurso quanto à decisão surpresa advinda do
juízo a quo ou qualquer violação ao devido processo legal, haja vista ter o magistrado se utilizado do
Instituto conhecido como contraditório postergado, conforme disposto no Art. 9° do CPC e quanto às
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alegações de que o inventariado teria outra realidade de vida conjugal antes de seu óbito, bem como a
juntada de imagens e fotografias, não verifico, ao menos neste momento processual, serem suficientes
para demonstrar a não existência da relação matrimonial com a agravada.

Sendo assim, por tudo o que foi exposto, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo, para que seja mantida
a decisão prolatada.

Intime-se a parte agravada para que no prazo de 15 dias ofereça resposta, conforme o art. 1.019, II,
sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que reputar convenientes, comunicando-se a presente
decisão ao Juízo de origem.

Belém, 19 de Novembro de 2020.

DESA.GLEIDE PEREIRA DE MOURA

Relatora

Número do processo: 0809073-69.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: TIBIRICA DE


SANTA BRIGIDA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL OAB:
7009/PA Participação: AGRAVADO Nome: PREFEITO MUNICIPAL DE ITAIUBA Participação:
AGRAVADO Nome: MUNICIPIO DE ITAITUBA

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO - AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0809073-69.2018.8.14.0000

RELATORA: DESA. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

AGRAVANTE: TIBIRICA DE SANTA BRIGIDA CUNHA

ADVOGADO: KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES

AGRAVADOS: MUNICIPIO DE ITAITUBA

ADVOGADO:

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito ativo, interposto por TIBIRICA DE SANTA
BRIGIDA CUNHA contra decisão prolatada pelo MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca da
Itaituba que, nos autos de Mandado de Segurança movido em contra ato do Prefeito Municipal de Itaituba,
indeferiu o pedido liminar para suspender os efeitos do Decreto Municipal nº 043/2018 que decretou a ‘não
aplicação’ da Lei Municipal nº 850/82, por entende-la inconstitucional.

Conferi efeito suspensivo nos termos da decisão ID1185290.

Contrarrazões ID1301391.

Manifestação do MP pelo desprovimento ID1353477.

Sobreveio sentença no processo do 1º Grau ID17006138.


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Éo essencial a relatar no momento. Examino.

Considerando a ocorrência de sentença, não há outra direção processual a não ser o


reconhecimento da perda de objeto do agravo e com fundamento no art. 932, III do CPC/15, julgo
prejudicado o presente recurso.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE


CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO.

P.R.I.C.

Belém, assinado na data e hora registradas no sistema.

DESA. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0045033-65.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: CONSTRUTORA


LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA OAB:
21052/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA
Participação: APELADO Nome: ADEILTON FREIRE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA OAB: 18002 Participação: APELADO Nome: MARCIA
ELIZA MARTINS FREIRE Participação: ADVOGADO Nome: CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA
COSTA OAB: 18002 Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: PDG REALTY S/A
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: AURORA
INCORPORADORA SPE LTDA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA

--------------SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 0045033-65.2013.8.14.0301

AGRAVANTE: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA

ADVOGADO: DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA

ADVOGADO: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL

AGRAVADO: ADEILTON FREIRE DOS SANTOS

AGRAVADO: MARCIA ELIZA MARTINS FREIRE

ADVOGADO: CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA


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RELATORA: DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo Interno interposto por CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA, em face de Decisão
Monocrática proferida por esta Desembargadora que indeferiu o pedido de concessão de efeito
suspensivo e recebeu o Recurso de Apelação nº 0045033-65.2013.8.14.0301 apenas no efeito devolutivo
(ID 2524449).

A decisão agravada não concedeu o efeito suspensivo sob o argumento de que o apelante não comprovou
os requisitos elencados no artigo 1.012, § 4º do CPC, não apontando os motivos para atribuição e fazendo
apenas mero requerimento.

Ao interpor Agravo Interno contra a decisão o apelante defende: 1) existência de ilegitimidade passiva; 2) a
legalidade das cláusulas de retenção; 3) a inexistência de ilicitude. Ao final requereu efeito devolutivo e
suspensivo para reformar a decisão que improcedeu o recurso.

Éo Relatório.

DECIDO.

O presente recurso padece de vício que enseja o seu não conhecimento, senão vejamos.

Analisando os autos, verifico que o presente Agravo de Interno se volta contra Decisão Monocrática que
indeferiu o pedido de efeito suspensivo ao Recurso de Apelação, no entanto, da leitura do recurso nota-se
que o agravante não ataca tal decisão e novamente apenas faz um mero requerimento de duplo efeito,
repetindo os argumentos da apelação que ainda será julgada em momento oportuno.

Como já explicado na decisão monocrática impugnada, a apelação de sentença que confirma, concede ou
revoga tutela provisória, em regra, será recebido apenas no efeito devolutivo, podendo o Relator atribuir
efeito suspensivo apenas quando comprovada a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo
relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação, conforme artigo 1.012, § 4º
do CPC.

Assim, o recorrente deixou de ao menos mencionar os requisitos e ou apontar os motivos pelos quais o
efeito suspensivo deve ser atribuído, ensejando o não conhecimento do Agravo Interno.

Vejamos o entendimento Jurisprudencial

Ementa: AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO INTERNO NO


RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA AOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. NÃO CONHECIMENTO. 1. O Agravo Interno deve
impugnar especificadamente os fundamentos da decisão agravada, sob pena de não conhecimento.
Inteligência dos arts. 932, III, c/c 1.021, § 1º, do Código de Processo Civil de 2015. 2. Agravo Interno não
conhecido.

(STF ARE 1121223 AgR-EDv-AgR, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em
26/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-236 DIVULG 06-11-2018 PUBLIC 07-11-2018)

EMENTA AGRAVO INTERNO EM AÇÃO CAUTELAR PROPOSTA SOB A ÉGIDE DO CPC/1973.


AUSÊNCIA DE ATAQUE AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. IRREGULARIDADE
FORMAL. ART. 1.021, § 1º, DO CPC/2015 E ART. 317, § 1º, DO RISTF. 1. Não preenchimento do
requisito de regularidade formal expresso nos arts. 1.021, § 1º, do CPC/2015 e 317, § 1º, do RISTF: “Na
petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão
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agravada” e “A petição conterá, sob pena de rejeição liminar, as razões do pedido de reforma da decisão
agravada”. Ausência de ataque, nas razões do agravo interno, aos fundamentos da decisão agravada. 2.
Agravo interno não conhecido.

(STF AC 4083 AgR, Relator(a): ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 20/10/2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-260 DIVULG 28-10-2020 PUBLIC 29-10-2020)

Ante o exposto, com fundamento no art.932, III, do CPC, DEIXO DE CONHECER do Agravo de
Instrumento por ser manifestamente inadmissível.

Belém, 20 de novembro de 2020.

DESA.GLEIDE PEREIRA DE MOURA

Relatora

Número do processo: 0811364-71.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: LUCIA MARIA


SILVA FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KARINY STEFANY DA CRUZ RODRIGUES OAB:
195396/MG Participação: AGRAVADO Nome: DARCI JOSÉ LERMEN Participação: INTERESSADO
Nome: MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLIDO – AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0811364-71.2020.8.14.0000

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO.

AGRAVANTE: LUCIA MARIA SILVA FERREIRA

ADVOGADOS: KARINY STEFANY DA CRUZ RODRIGUES

AGRAVADO: DARCI JOSÉ LERMEN

INTERESSADO: MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em mandado de segurança contra decisão que


indeferiu o pedido liminar para à autoridade coatora que proceda à reserva de vaga da candidata
impetrante/agravada, observada sua classificação no certame, e isso até o julgamento de mérito do MS.

Em apertada síntese o Município de Parauapebas nos termos do Edital nº 001/2017 promoveu


concurso público para preenchimento de 80 vagas de Cargo: 5 - PROFESSOR DE EDUCAÇAO BÁSICA I
- Educação infantil - Ciclos Iniciais - Zona Urbana, cargo para o qual a agravada concorreu ficando
classificado em 181º lugar formando o cadastro de reserva conforme item 14.4 do edital. Foram
convocados os candidatos que concorreram ao mesmo cargo da agravada os candidatos aprovados até a
110ª colocação.

Mesmo diante das convocações a agravante afirma haver informações acerca da necessidade de
novas convocações para o cargo em debate.

Diante da expectativa a agravante ajuizou o presente MS alegando essencialmente que diante da


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existência de cargos vagos a contratação precária de temporários equivale a preterição da ordem de


classificação do concurso público.

Pediu a concessão de liminar para que a autoridade coatora à autoridade coatora imediatamente
faça a reserva da respectiva vaga.

O juízo entende que não seria razoável a reserva da respectiva vaga porque a vigência do
concurso encerrou-se em maio de 2020.

Irresignada a impetrante recorre alegando essencialmente, burla ao concurso uma vez que haviam
95 (noventa e cinco) professores contratados temporariamente exercendo especificamente às funções do
cargo de PROFESSOR DE EDUCAÇAO BÁSICA I - Educação infantil - Ciclos Iniciais e lecionando nas
escolas da zona urbana em março de 2020, e 103 no mês seguinte, durante o prazo de validade do
concurso, pelo que reafirma possuir direito a liminar requerida com fundamento no tema 784 de
Repercussão Geral.

Pede a concessão de efeito ativo para que à autoridade coatora/agravado imediatamente faça
reserva da respectiva vaga do Cargo: 6 - PROFESSOR DE EDUCAÇAO BÁSICA I - Educação infantil -
Ciclos Iniciais – Zona Urbana à agravante, até o julgamento de mérito do mandamus.

Éo essencial. Decido.

O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o
prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, que dará pela conjugação dos critérios de conveniência e
oportunidade da Administração Pública, respeitada a ordem classificatória dos aprovados no certame.

Aliás, a contratação precária de temporários para substituição de professores efetivos licenciados,


afastados ou ocupando cargos comissionados não equivale a preterição da ordem de classificação do
concurso público, e sequer configura o surgimento de novos cargos.

Noutra senda, diferentemente do que parece ter acontecido no agravo de instrumento n. 0811360-
34.2020.8.14.0000, não há prova alguma de preterição da ordem de classificação impondo a aplicação da
súmula 15 e do Tema 784 de Repercussão Geral do STF.

No caso dos autos, a agravada não logrou êxito em provar a existência de alguma das hipóteses
que ensejaria o seu direito à nomeação, isto é, duvidosa a probabilidade do direito, afastando assim a
necessidade de reserva de vaga.

A agravada foi aprovada em concurso fora do número de vagas, aliás muito além (181ª colocação
para 80 vagas), daquilo estabelecido no edital, portanto, no cadastro reserva, e não foi preterida na ordem
de nomeação.

O fato de haver cargos públicos temporariamente vagos ou, se fosse o caso, de abrir outro
concurso público não impõe o dever à Administração Pública de nomear todos os aprovados no cadastro
reserva a fim de preencher todas as vagas existentes na Administração. Cabe ao Administrador Público
avaliar a oportunidade e conveniência das nomeações, inclusive considerando a necessidade do serviço a
ser prestado pelo servidor versus o ônus público com a contratação.

Assim exposto, nos termos do art. 932, IV, ‘b’ do CPC, c/c Tema 784 de Repercussão Geral do e.
STF, NEGO PROVIMENTO ao recurso.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE


CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO.
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P.R.I.C.

Belém(PA), assinado na data e hora registradas no sistema.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0806633-32.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: TRANSVIAS


CONSTRUCOES E TERRAPLENAGEM LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO AUGUSTO
DEBS HEMMER OAB: 126187/MG Participação: AGRAVADO Nome: TRATORSUL -
EMPREENDIMENTOS E LOCACAO DE MAQUINAS LTDA - ME

PROCESSO: 0806633-32.2020.8.14.0000

SEC. ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

AGRAVANTE: TRANSVIAS CONSTRUÇÕES E TERRAPLANAGEM LTDA

ADVOGADO(A): Diogo Augusto Debs Hemmer, OAB/SP 126.187 e Whellinton Ribeiro, OAB/MG

64.732

AGRAVADO(A): TRATORSUL – EMPREENDIMENTOS E LOCAÇÃO DE MÁQUINAS LTDA -

ME

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES

DESPACHO
Vistos etc.

Trata-se de recurso de agravo interno interposto por TRANSVIAS CONSTRUÇÕES E TERRAPLANAGEM


LTDA em face de decisão monocrática que indeferiu pedido de tutela de urgência formulado no bojo do
agravo de instrumento por ela interposto (ID 3349321).

Ocorre que o presente recurso não veio acompanhado do comprovante de pagamento de preparo recursal
nos termos do art. 33, §10º da Lei Estadual nº 8.328/2015, razão pela qual determino a intimação da
Recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, efetuar o pagamento em dobro das custas relativas ao agravo
interno na forma do artigo 1.007, §4° do CPC/2015, sob pena de deserção.

Efetuado o recolhimento das custas, intime-se o agravado para apresentar manifestação ao agravo
interno, conforme determina o art. 1.021, §2º, CPC.

Após conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020.


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Des. RICARDO FERREIRA NUNES

Relator

Número do processo: 0811425-29.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ANTONIO


PEREIRA SANTANA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO SANTOS MILECH OAB: 15801/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ADEMIR DONIZETI FERNANDES OAB: 10107/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDREIA BARBOSA DE OLIVEIRA OAB: 228 Participação: AGRAVADO Nome:
MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLIDO – AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0811425-29.2020.8.14.0000

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO.

AGRAVANTE: ANTONIO PEREIRA SANTANA

ADVOGADOS: MARCELO SANTOS MILECH

AGRAVADO: MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20230411.

Pede a concessão de efeito suspensivo e a reforma da decisão agravada ID4024622.

Éo essencial a relatar. Decido.

Tempestivo e adequado comporta o efeito suspensivo.

O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.

Desse modo, não se cogita da necessidade de suspensão do feito.

Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0810371-39.2019.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.

Intime-se para o contraditório.

Desnecessária a oitiva do Parquet por não envolver interesse público primário.

Voltem conclusos para julgamento.


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Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE


CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO.

P.R.I.C.

Belém(PA), assinado na data e hora registradas no sistema.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0809782-70.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: UNIMED DE


BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE OAB: 11270/PA Participação: AGRAVADO Nome: GILBERTO NERY DE COSTA
Participação: PROCURADOR Nome: KATIA DA SILVA PORTELA OAB: 15098/PA

PROCESSO: 0809782-70.2019.814.0000

SEC. ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO

AGRAVANTE: UNIMED BELÉM - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

ADVOGADO(A): Diogo de Azevedo Trindade - OAB/PA 11.270 e outro.

AGRAVADO: GILBERTO NERY DE COSTA

ADVOGADO(A): Kátia Portela - OAB/PA 15.098

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES

Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra decisão do Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém que deferiu “o pedido de tutela de urgência para compelir a Requerida UNIMED
BELÉM para, no prazo de 3 dias, fornecer o medicamento ‘‘Rotigotine’’ (NEUPRO) - 8mg/dia, conforme
mencionado no relatório médico acostado aos autos”, nos autos de ação de obrigação de fazer com
pedido de antecipação de tutela e indenização por danos morais e materiais (proc. nº 0855624-
43.2019.814.0301).

Àvista do sistema de consulta processual do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, verifiquei que o Juízo
de origem prolatou sentença em 11.02.2020, julgando procedentes os pedidos, confirmando a tutela
anteriormente concedida e extinguindo o processo com resolução do mérito.

Tendo em vista a prolação de sentença no processo que originou o presente agravo de instrumento, resta
prejudicado o recurso por perda superveniente do objeto e, consequentemente do interesse recursal,
conforme orientação do STJ:

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO


CONTRA DECISÃO PROFERIDA EM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA INCIDENTAL. SUPERVENIENTE
PROLAÇÃO DE SENTENÇA DE MÉRITO. PERDA DE OBJETO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1. Há dois critérios para solucionar o impasse relativo à ocorrência de esvaziamento do conteúdo do


recurso de agravo de instrumento, em virtude da superveniência da sentença de mérito, quais sejam: a) o
da cognição, segundo o qual o conhecimento exauriente da sentença absorve a cognição sumária da
interlocutória, havendo perda de objeto do agravo; e b) o da hierarquia, que pressupõe a prevalência da
decisão de segundo grau sobre a singular, quando então o julgamento do agravo se impõe.

2. Contudo, o juízo acerca do destino conferido ao agravo após a prolatação da sentença não pode ser
engendrado a partir da escolha isolada e simplista de um dos referidos critérios, fazendo-se mister o cotejo
com a situação fática e processual dos autos, haja vista que a pluralidade de conteúdos que pode assumir
a decisão impugnada, além de ensejar consequências processuais e materiais diversas, pode apresentar
prejudicialidade em relação ao exame do mérito.

3. A pedra angular que põe termo à questão é a averiguação da realidade fática e o momento processual
em que se encontra o feito, de modo a sempre perquirir acerca de eventual e remanescente interesse e
utilidade no julgamento do recurso.

4. Ademais, na específica hipótese de deferimento ou indeferimento da antecipação de tutela, a


prolatação de sentença meritória implica a perda de objeto do agravo de instrumento por ausência
superveniente de interesse recursal, uma vez que: a) a sentença de procedência do pedido - que
substitui a decisão deferitória da tutela de urgência - torna-se plenamente eficaz ante o
recebimento da apelação tão somente no efeito devolutivo, permitindo desde logo a execução
provisória do julgado (art. 520, VII, do Código de Processo Civil); b) a sentença de improcedência
do pedido tem o condão de revogar a decisão concessiva da antecipação, ante a existência de
evidente antinomia entre elas.

5. Embargos de divergência não providos.

(EAREsp 488.188/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/10/2015,
DJe 19/11/2015) (grifei)

Com essas considerações, JULGO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO o presente recurso, na
forma do art. 485, VI do Código de Processo Civil.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RICARDO FERREIRA NUNES

Desembargador Relator

Número do processo: 0811451-27.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: IRACILDA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO SANTOS MILECH OAB: 15801/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ADEMIR DONIZETI FERNANDES OAB: 10107/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ANDREIA BARBOSA DE OLIVEIRA OAB: 228 Participação: AGRAVADO Nome: MUNICIPIO DE
PARAUAPEBAS

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLIDO – AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0811451-27.2020.8.14.0000

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO.

AGRAVANTE: IRACILDA DA SILVA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADOS: MARCELO SANTOS MILECH

AGRAVADO: MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20176780.

Pede a concessão de efeito suspensivo e a reforma da decisão agravada ID4025290.

Éo essencial a relatar. Decido.

Tempestivo e adequado comporta o efeito suspensivo.

O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.

Desse modo, não se cogita da necessidade de suspensão do feito.

Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0807781-89.2019.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.

Intime-se para o contraditório.

Desnecessária a oitiva do Parquet por não envolver interesse público primário.

Voltem conclusos para julgamento.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE


CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO.

P.R.I.C.

Belém(PA), assinado na data e hora registradas no sistema.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0019913-54.2012.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: OSVALDO MORAES


DE MELO Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
APELADO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação:
ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA
320
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Apelação Cível nº. 0019913-54.2012.8.14.0301

Decisão

Intime-se o apelado para proceder a juntada do contrato objeto da presente ação, no prazo de dez dias,
sob pena de aplicação dos efeitos do art. 400, I, do Código de Processo Civil.

JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO

Desembargador Relator

ANÚNCIO DE JULGAMENTO DA PAUTA JUDICIAL

FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 38ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO
VIRTUAL, DO ANO DE 2020, DA EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A REALIZAR-SE NA
PLATAFORMA PJE E LIBRA , COM INÍCIO ÀS 14:00H DO DIA 01 DE DEZEMBRO DE 2020, E
TÉRMINO ÀS 1400 DO DIA 10 DE DEZEMBRO DE 2020, FOI PAUTADO PELO EXMO. SR. DES.
RICARDO FERREIRA NUNES, PRESIDENTE DA SESSÃO, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES
FEITOS:

PROCESSOS FÍSICOS - LIBRA

1 ¿ Embargos de Declaração em Embargos de Declaração em Apelação Cível - Comarca de BELÉM (


0023431-81.2014.8.14.0301)
EMBARGANTE: CONSTRUTORA VILLAGE LTDA
Representante(s):
OAB 10937 - RAPHAEL MAUES OLIVEIRA (ADVOGADO)
OAB 14802-B - LUIZ FERNANDO MAUES OLIVEIRA (ADVOGADO)
OAB 21015 - ROSA HELENA IZABEL LIMA GOMES LIMA (ADVOGADO)
EMBARGADO: MÁRCIO CARVALHO CAVALCANTE
Representante(s):
OAB 8265 - DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA

2 ¿ Embargos de Declaração em Apelação Cível - Comarca de BELÉM (0015959-92.2015.8.14.0301)


EMBARGANTE: EDGAR CARDOSO CHAGAS
EMBARGANTE: LINDA CRISTINA DA SILVA MONTEIRO
Representante(s):
OAB 7773 - JORGE ANDRADE DE SOUZA (ADVOGADO)
EMBARGADO: LEAL MOREIRA IMOBILIARIA LTDA
Representante(s):
OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO)
EMBARGADO: ORION INCORPORADORA LTDA
Representante(s):
OAB 5586 - PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
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3 ¿ Apelação Cível ¿ Comarca de BELÉM (0034888-18.2011.8.14.0301)

APELANTE:SAMIR FADUL TEIXEIRA

Representante(s):

OAB 10163 - RODRIGO AZEVEDO LEITE

APELADO: ELIEL NINA DE AZEVEDO

Representante(s):

OAB 6945 ¿ WELLINGTON FARIAS MACHADO

Relator(a): Des(a). EVA DO AMARAL COELHO

4 - Apelação Cível - Comarca de BELÉM (0028097-57.2007.8.14.0301)


APELADO: EUNICE ALVES PANTOJA PIMENTEL
Representante(s):
OAB 8311 - MARIA CELIA NENA SALES PINHEIRO (ADVOGADO)
APELANTE: ANA BEATRIZ DE OLIVEIRA PANTOJA PIMENTEL
Representante(s):
OAB 921 - ADEMAR KATO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). EVA DO AMARAL COELHO

PROCESSOS ELETRÔNICOS - PJE

Ordem 001

Processo 0805079-96.2019.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

AGRAVANTE UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

ADVOGADO DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE - (OAB PA11270-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO DALCIMIRA PINHEIRO RODRIGUES

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Ordem 002
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Processo 0808075-67.2019.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

AGRAVADO CASSIA CILENE BARROS CAVALCANTE

ADVOGADO THAIS MAGALHAES COLARES MASCARENHAS - (OAB PA27180)

AGRAVADO VALDEMIR MENDES DINIZ

ADVOGADO THAIS MAGALHAES COLARES MASCARENHAS - (OAB PA27180)

POLO PASSIVO

AGRAVANTE ARY CESAR COELHO LUZ SILVA

ADVOGADO FABIANO WANDERLEY DIAS BARROS - (OAB PA12052-A)

Ordem 003

Processo 0802282-84.2018.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

AGRAVANTE ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA

ADVOGADO AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR - (OAB PA16837-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO LUZIA CRUZ DA SILVA

Ordem 004

Processo 0800994-33.2020.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO DE INSTRUMENTO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

AGRAVANTE BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

ADVOGADO CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - (OAB PA13846-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO NILSON TITO NUNES DE SOUZA

Ordem 005

Processo 0800020-98.2017.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

AGRAVANTE UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

ADVOGADO SUZY BRITO SOUSA - (OAB 575-A)

ADVOGADO DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE - (OAB PA11270-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO GUSTAVO SHINJI YOSHIOKA PADRAO

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Ordem 006

Processo 0800707-70.2020.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

AGRAVANTE UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO


324
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ADVOGADO DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE - (OAB PA11270-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO BENEDITA SOLANGE MATOS DA COSTA

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA

PROCURADORIA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem 007

Processo 0801310-46.2020.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

AGRAVANTE UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

ADVOGADO DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE - (OAB PA11270-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO DANIELE DA SILVA MENEZES

ADVOGADO BRUNA CRISTINE DE MIRANDA SANTOS - (OAB 21667-A)

ADVOGADO HUGO PINTO BARROSO - (OAB PA12727-A)

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR LEILA MARIA MARQUES DE MORAES

PROCURADORIA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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Ordem 008

Processo 0802928-31.2017.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

AGRAVANTE UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

ADVOGADO DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE - (OAB PA11270-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO MAURO ANDRE DA SILVA

PROCURADOR CAROLINA PEREIRA DA SILVA

ADVOGADO CAROLINA PEREIRA DA SILVA - (OAB PA012932)

ADVOGADO EDILENE PEREIRA DA SILVA - (OAB PA9619-A)

Ordem 009

Processo 0047001-04.2011.8.14.0301

Classe Judicial EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

EMBARGANTE LOTUS ADMINISTRACAO LTDA - EPP

ADVOGADO JOSE MARIO DA COSTA SILVA - (OAB PA8232-A)

ADVOGADO PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO - (OAB PA3210-A)

EMBARGANTE CONDOMINIO DO EDIFICIO QUINTA DE EVORA

ADVOGADO KARINA SALAME GUIMARAES COHEN - (OAB PA10745-A)

POLO PASSIVO

EMBARGADO JOAO VASCONCELOS DE ANDRADE

ADVOGADO DANIELE RIBEIRO DE CARVALHO LIMA - (OAB 1915-A)


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Ordem 010

Processo 0000753-38.2015.8.14.0301

Classe Judicial EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

EMBARGADO ANTONIO CARLOS MONTEIRO PEREIRA

ADVOGADO AUGUSTO HENRIQUE VIEIRA MARTINS - (OAB 437-A)

POLO PASSIVO

EMBARGANTE R & A LOCACAO DE VEICULOS LTDA - EPP

ADVOGADO MELQUIZEDEQUE GARCA MONTEIRO - (OAB 779-A)

Ordem 011

Processo 0000355-85.2012.8.14.0046

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

APELANTE SANDRA VIEIRA DE CARVALHO

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

POLO PASSIVO

APELADO ADILIO VIEIRA PARENTE

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADORIA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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Ordem 012

Processo 0000827-31.2003.8.14.0017

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO PAULO CESAR VASCONCELOS BARBOSA - (OAB 2-A)

PROCURADORIA BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

APELADO CINVAL PEREIRA DA SILVA

APELADO ANTONIO CARLOS LIMA E SILVA

Ordem 013

Processo 0001364-43.2011.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

APELANTE VICTOR SWAMI RIBEIRO ALVES

ADVOGADO ROMULO RAPOSO SILVA - (OAB PA14423-A)

ADVOGADO ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES - (OAB PA10367-A)

ADVOGADO TAISE ARAUJO BARBALHO TEIXEIRA - (OAB PA15956-A)

ADVOGADO LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES - (OAB PA13152-A)

POLO PASSIVO

APELADO PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA.

ADVOGADO REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA - (OAB PA1746-A)

ADVOGADO ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR - (OAB 4279-A)


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ADVOGADO LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA - (OAB PA14618-A)

ADVOGADO GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO - (OAB 4943-A)

ADVOGADO CASSIO CHAVES CUNHA - (OAB PA12268-A)

ADVOGADO FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA - (OAB MG108112-A)

ADVOGADO CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR - (OAB 908-A)

ADVOGADO JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR - (OAB 8726-A)

ADVOGADO FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA - (OAB MG109730-A)

ADVOGADO CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO - (OAB RJ20283-S)

Ordem 014

Processo 0809147-33.2019.8.14.0051

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

APELANTE RAIMUNDO COSTA PEDROSO

ADVOGADO ALEX FERNANDES DA SILVA - (OAB MS17429-A)

ADVOGADO FABIO IGOR CORREA LOPES - (OAB PA22998-A)

POLO PASSIVO

APELADO BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO - (OAB RJ60359-A)

PROCURADORIA ITAÚ UNIBANCO S.A.

REPRESENTANTE ITAU UNIBANCO S.A.

PROCURADORIA ITAÚ UNIBANCO S.A.

Ordem 015
329
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo 0846824-60.2018.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

POLO ATIVO

APELANTE ARTIMES DE OLIVEIRA LIMA

ADVOGADO ANDRE ARAUJO FERREIRA - (OAB PA17847-A)

POLO PASSIVO

APELADO ROBERTO KEN KAIEDA

ADVOGADO JOAN SUELBY CARDOSO BRITO - (OAB 622-A)

Ordem 016

Processo 0012195-42.2014.8.14.0040

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

POLO ATIVO

APELANTE RAIMUNDA NASCIMENTO SANTOS ARAUJO

ADVOGADO JADIR LOIOLA RODRIGUES JUNIOR - (OAB 265-A)

ADVOGADO NICOLAU MURAD PRADO - (OAB PA14774-A)

POLO PASSIVO

APELADO HF ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS LTDA

ADVOGADO FABIO CARVALHO SANCHES DA SILVA - (OAB GO18053-A)

Ordem 017

Processo 0014027-45.2016.8.14.0039

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL


330
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Relator(a) Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

POLO ATIVO

APELANTE ITAU UNIBANCO VEICULOS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA.

ADVOGADO ANTONIO BRAZ DA SILVA - (OAB PA20638-A)

PROCURADORIA ITAÚ UNIBANCO S.A.

REPRESENTANTE ITAU UNIBANCO S.A.

PROCURADORIA ITAÚ UNIBANCO S.A.

POLO PASSIVO

APELADO ANTONIO JOSE PEREIRA DA SILVA

ADVOGADO BARBARA DA SILVA RONI LEAL - (OAB PA21888-A)

ADVOGADO ELDELY DA SILVA HUBNER - (OAB 5201-A)

Ordem 018

Processo 0000100-30.2007.8.14.0051

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO DO BRASIL SA

ADVOGADO JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA - (OAB PA21078-A)

ADVOGADO SERVIO TULIO DE BARCELOS - (OAB PA21148-A)

ADVOGADO WASHINGTON LIMA PRAIA - (OAB PA8483-A)

ADVOGADO JOAO INACIO RIBEIRO PINTO - (OAB 7054-A)

ADVOGADO MARIA CHRISANTINA SA SOUZA - (OAB PA4560-A)

ADVOGADO MARIA DEUSA ANDRADE DA SILVA - (OAB 76-A)

ADVOGADO ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA - (OAB PA10176-A)

ADVOGADO RONDINELI FERREIRA PINTO - (OAB PA10389-A)


331
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCURADORIA BANCO DO BRASIL S/A

POLO PASSIVO

APELADO ANTONIO DA LUZ MACHADO FREIRE FILHO

Ordem 019

Processo 0015938-93.1996.8.14.0301

Classe Judicial EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

POLO ATIVO

EMBARGANTE CAIXA DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR DO BANCO DA AMAZONIA

ADVOGADO RODOLFO MEIRA ROESSING - (OAB PA12719-A)

ADVOGADO SAMUEL CUNHA DE OLIVEIRA - (OAB 6101-A)

POLO PASSIVO

EMBARGADO LUIZ OTAVIO PINHEIRO

ADVOGADO ANTONINO MAIA DA SILVA - (OAB PA5911000A)

Ordem 020

Processo 0005919-46.2010.8.14.0006

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE RAIMUNDO GADELHA LIMA

ADVOGADO NATALIN DE MELO FERREIRA - (OAB 5468-A)

POLO PASSIVO

APELADO BANCO RODOBENS S.A.


332
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO JEFERSON ALEX SALVIATO - (OAB SP236655-A)

Ordem 021

Processo 0015805-94.2017.8.14.0401

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE E. F. S.

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

POLO PASSIVO

APELADO I. D. S. A.

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA

PROCURADORIA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem 022

Processo 0001820-63.2014.8.14.0013

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

PROCURADORIA BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO
333
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

APELADO BENEDITA RIBEIRO DE BRITO

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Ordem 023

Processo 0389342-93.2016.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO GMAC S.A.

ADVOGADO HIRAN LEAO DUARTE - (OAB CE10422-A)

PROCURADORIA BANCO GMAC S.A.

POLO PASSIVO

APELADO VICENTE JOAO DE SOUSA SANTOS

Ordem 024

Processo 0465632-52.2016.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO HONDA S/A.

ADVOGADO HIRAN LEAO DUARTE - (OAB CE10422-A)

ADVOGADO ELIETE SANTANA MATOS - (OAB CE10423-A)

POLO PASSIVO

APELADO EDIVALDO SILVA DE AQUINO


334
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ordem 025

Processo 0000147-75.2010.8.14.0028

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

ADVOGADO ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES - (OAB PA12306-A)

PROCURADORIA BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

APELADO ANTONIO DA SILVA PINTO

Ordem 026

Processo 0045557-06.2015.8.14.0006

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO HONDA S/A.

ADVOGADO DRIELLE CASTRO PEREIRA - (OAB PA16354-A)

ADVOGADO ELIETE SANTANA MATOS - (OAB CE10423-A)

ADVOGADO HIRAN LEAO DUARTE - (OAB CE10422-A)

POLO PASSIVO

APELADO TEREZINHA DE JESUS DA SILVA

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Ordem 027
335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo 0021498-68.2017.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO HONDA S/A.

ADVOGADO ELIETE SANTANA MATOS - (OAB CE10423-A)

ADVOGADO HIRAN LEAO DUARTE - (OAB CE10422-A)

POLO PASSIVO

APELADO ELIETE BATISTA REBELO

Ordem 028

Processo 0807580-73.2017.8.14.0006

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S.A.

ADVOGADO DRIELLE CASTRO PEREIRA - (OAB PA16354-A)

ADVOGADO MAURICIO PEREIRA DE LIMA - (OAB PA10219-A)

POLO PASSIVO

APELADO RAMON DE SOUSA MARINHO

Ordem 029

Processo 0017293-13.2014.8.14.0006

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES


336
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

POLO ATIVO

APELANTE BANCO HONDA S/A.

ADVOGADO MAURICIO PEREIRA DE LIMA - (OAB PA10219-A)

POLO PASSIVO

APELADO HILTON FERNANDES ALVES

Ordem 030

Processo 0008163-96.2014.8.14.0006

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO GMAC S.A.

ADVOGADO DRIELLE CASTRO PEREIRA - (OAB PA16354-A)

ADVOGADO ELIETE SANTANA MATOS - (OAB CE10423-A)

ADVOGADO HIRAN LEAO DUARTE - (OAB CE10422-A)

PROCURADORIA BANCO GMAC S.A.

POLO PASSIVO

APELADO WILSON GARCIA COSTA

Ordem 031

Processo 0005557-85.2017.8.14.0040

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.


337
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS - (OAB SP156187-A)

ADVOGADO ALLAN RODRIGUES FERREIRA - (OAB PA25019-A)

ADVOGADO SYDNEY SOUSA SILVA - (OAB PA21573-A)

ADVOGADO ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO - (OAB PA24871-A)

PROCURADORIA AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

POLO PASSIVO

APELADO GUALTER APARECIDO DE SOUZA

Ordem 032

Processo 0810422-50.2019.8.14.0040

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

ADVOGADO ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO - (OAB PA24871-A)

PROCURADORIA AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

POLO PASSIVO

APELADO L. M. D. S. .

Ordem 033

Processo 0005942-13.2018.8.14.0100

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO BRADESCO SA


338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO LUCIA CRISTINA PINHO ROSAS - (OAB 197-S)

ADVOGADO EDSON ROSAS JUNIOR - (OAB AM1910-A)

PROCURADORIA BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

APELADO HAULYANNE SILVA ARAUJO DA PAIXAO

Ordem 034

Processo 0013629-30.2012.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

ADVOGADO HIRAN LEAO DUARTE - (OAB CE10422-A)

ADVOGADO DRIELLE CASTRO PEREIRA - (OAB PA16354-A)

PROCURADORIA BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

APELADO S S MOTA DA SILVA

APELADO SANDRA SUELI MOTA DA SILVA

Ordem 035

Processo 0003618-46.2015.8.14.0006

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO HONDA S/A.


339
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO ELIETE SANTANA MATOS - (OAB CE10423-A)

POLO PASSIVO

APELADO PATRICIA DE CASTRO SIQUEIRA

Ordem 036

Processo 0464630-47.2016.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO DO BRASIL SA

ADVOGADO NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)

ADVOGADO RAFAEL SGANZERLA DURAND - (OAB PA16637-A)

PROCURADORIA BANCO DO BRASIL S/A

POLO PASSIVO

APELADO NORTE EQUIPAMENTOS E SERVICOS EIRELI - ME

ADVOGADO HERSON SIMEI QUEIROZ DE MORAES - (OAB 22038-A)

Ordem 037

Processo 0002805-14.2015.8.14.0040

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BRADESCO SAUDE S/A

ADVOGADO RENATO TADEU RONDINA MANDALITI - (OAB SP115762-A)

ADVOGADO KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI - (OAB PA15674-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

POLO PASSIVO

APELADO SEGTRAN SERVIÇOS DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA VEICULAR LTDA EPP

Ordem 038

Processo 0019403-36.2015.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO DO BRASIL SA

ADVOGADO RAFAEL SGANZERLA DURAND - (OAB PA16637-A)

POLO PASSIVO

APELADO EVILAZIO BARBOSA PAMPLONA

ADVOGADO FRANKLIN JOSE BARROS FELIZARDO - (OAB PA29576-A)

ADVOGADO MARIA DO SOCORRO GUIMARAES - (OAB PA5964-A)

Ordem 039

Processo 0003774-80.2019.8.14.0010

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EVA DO AMARAL COELHO

POLO ATIVO

APELANTE BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - (OAB PA19792-A)

PROCURADORIA BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

APELADO RINALDO CABRAL PACHECO DA SILVA


341
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - (OAB PA19792-A)

ADVOGADO ROSILEA PACHECO DA SILVA - (OAB PA11888-A)

ANÚNCIO DE JULGAMENTO DA 26ª SESSÃO ORDINÁRIA POR VIDEOCONFERÊNCIA DA 2ª TURMA


DE DIREITO PRIVADO DO ANO DE 2020

FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 26ª SESSÃO ORDINÁRIA DA EGRÉGIA
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A REALIZAR-SE NO DIA 01 DE DEZEMBRO DE 2020, ÀS 09:30H,
POR VIDEOCONFERÊNCIA, CONFORME PORTARIA CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE
29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM
VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI
PAUTADO PELO EXMO. SR. DES. RICARDO FERREIRA NUNES, PRESIDENTE DFA TURMA, O
JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:

PROCESSOS FÍSICOS ¿ LIBRA

1 - Agravo de Instrumento - Comarca de BELÉM (0008603-42.2016.8.14.0000)


AGRAVANTE: NESTOR FERREIRA FILHO ASSOCIADOS ADVOCACIA ASSESSORIA E
CONSULTORIA SS
Representante(s):
OAB 12591 - REYNALDO JORGE CALICE AUAD (ADVOGADO)
OAB 8203 - NESTOR FERREIRA FILHO (ADVOGADO)
OAB 12580-B - LUCIANO CAVALCANTE DE SOUZA FERREIRA (ADVOGADO)
OAB 19239 - JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA ALVES (ADVOGADO)
AGRAVADO: HONORIO BABINSKI NETO
Representante(s):
OAB 17208 - JOAO PAULO BRZEZINSKI (ADVOGADO)
AGRAVADO: HONORATO BABINSKI FILHO
Representante(s):
OAB 17208 - JOAO PAULO BRZEZINSKI (ADVOGADO)
AGRAVADO: AMANDA PATRICIA RESPLANDE BABINSKI
Representante(s):
OAB 17208 - JOAO PAULO BRZEZINSKI (ADVOGADO)
AGRAVADO: MARIA INES RESPLANDE DE CARVALHO
Representante(s):
OAB 17208 - JOAO PAULO BRZEZINSKI (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES

2 ¿ Agravo Interno em Apelação Cível - Comarca de BELÉM (0035959-50.2014.8.14.0301)


AGRAVANTE: PROJETO IMOBILIARIO ALTOS DO UMARIZAL SPE 64 LTDA
AGRAVANTE: VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S/A
AGRAVANTE: VIVER VENDAS S/A
Representante(s):
OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO)
OAB 14943 - GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OAB 16286 - ELIELTON JOSE ROCHA SOUSA (ADVOGADO)


OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR (ADVOGADO)
AGRAVADO: LUCIANA SANTOS FILIZZOLA BRINGEL
AGRAVADO: MARIO LEONARDO CAMPOS BRINGEL
Representante(s):
OAB 2203 - MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES

3 - Apelação Cível - Comarca de BELÉM (0023337-58.2010.8.14.0301)


Processo antigo: 201330054482
APELANTE: MARIA EUNICE SODRE ROMAO
Representante(s):
OAB 3044 - CARLOS RAIMUNDO GUERRA VEIGA (ADVOGADO)
APELADO: ERMELINDA XERFAN PINTO
Representante(s):
OAB 3442 - SERGIO GUIMARAES MARTINS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES

4 - Apelação Cível - Comarca de BELÉM (0006350-34.2006.8.14.0301)


APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Representante(s):
OAB 17808-B - GABRIELA DE CARVALHO FUNES (ADVOGADO)
OAB 18696-A - LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO)
APELADO: ETN- EMPRESA TECNICA NACIONAL S/A
Representante(s):
OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO)
APELADO: CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA
APELADO: MARIA DA CONCEICAO MIRANDA DE SOUZA
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES

PROCESSOS ELETRÔNICOS ¿PJE

Ordem 001

Processo 0801569-75.2019.8.14.0000

Classe Judicial EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

POLO ATIVO

EMBARGANTE NORTE SHOPPING BELEM S/A

ADVOGADO TADEU ALVES SENA GOMES - (OAB PA15188-A)

POLO PASSIVO

EMBARGADO J J RESTAURANTES LTDA - EPP


343
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO DANIELY MOREIRA PIMENTEL - (OAB PA18764-A)

ADVOGADO CARLOS ALBERTO VALCACIO DOS SANTOS - (OAB 209-A)

EMBARGADO J H A RIBEIRO RESTAURANTE - ME

ADVOGADO CARLOS ALBERTO VALCACIO DOS SANTOS - (OAB 209-A)

EMBARGADO JOHN HANSLEY ALBUQUERQUE RIBEIRO

ADVOGADO JAMIL GAMA SOUZA - (OAB PA7875-A)

ADVOGADO CARLOS ALBERTO VALCACIO DOS SANTOS - (OAB 209-A)

EMBARGADO ANA DAISE MARQUES ALBUQUERQUE RIBEIRO

ADVOGADO JAMIL GAMA SOUZA - (OAB PA7875-A)

ADVOGADO CARLOS ALBERTO VALCACIO DOS SANTOS - (OAB 209-A)

Ordem 002

Processo 0808225-82.2018.8.14.0000

Classe Judicial EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

POLO ATIVO

EMBARGANTE UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

ADVOGADO DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE - (OAB PA11270-A)

POLO PASSIVO

EMBARGADO AMELIA BASTOS OHANA

ADVOGADO RENA MARGALHO SILVA - (OAB PA17720-A)

Ordem 003

Processo 0808413-07.2020.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO DE INSTRUMENTO


344
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Relator(a) Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

POLO ATIVO

AGRAVANTE DEMEVALDO ELIAS DE SOUSA

ADVOGADO HELDER IGOR SOUSA GONCALVES - (OAB PA16834-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO B.R.A. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

ADVOGADO ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO - (OAB PA10652-A)

Ordem 004

Processo 0800259-97.2020.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

POLO ATIVO

AGRAVADO F. L. M. D. C.

ADVOGADO KAYO CESAR ARAUJO DA SILVA - (OAB PA22627-A)

ADVOGADO ALISSON CUNHA GUIMARAES - (OAB PA22494-A)

POLO PASSIVO

AGRAVANTE C. D S. S.

PROCURADOR ERICK BRAGA BRITO

PROCURADOR BRUNA GUAPINDAIA BRAGA DA SILVEIRA

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO

PROCURADORIA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem 005

Processo 0805351-56.2020.8.14.0000
345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Classe Judicial AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

AGRAVANTE SILVANA DA SILVA FEITOSA

ADVOGADO ALANA DA SILVA FERNANDES MOLITOR - (OAB PA011850)

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

POLO PASSIVO

AGRAVADO ANDREI MANTOVANI

ADVOGADO ANDREI MANTOVANI - (OAB PA10223)

ADVOGADO MARIA AVELINA IMBIRIBA HESKETH - (OAB PA001108)

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR MARIO NONATO FALANGOLA

PROCURADORIA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem 006

Processo 0802638-45.2019.8.14.0000

Classe Judicial AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

AGRAVANTE A. T. G.

ADVOGADO ANTONIO REIS GRAIM NETO - (OAB PA17330-A)

ADVOGADO VERONICA ARAUJO PACHECO - (OAB PA26408-A)

ADVOGADO JAMILLE SARATY MALVEIRA GRAIM - (OAB PA19518-A)

POLO PASSIVO

AGRAVADO N. D. S. D.

ADVOGADO WANESSA OLIVEIRA SILVA - (OAB PA23411-A)


346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO MARCELLA NOBRE ALARCAO - (OAB PA30358)

ADVOGADO DIEGO MAUES DA COSTA DO VALE - (OAB PA23344-A)

ADVOGADO ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES - (OAB PA10367-A)

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA

PROCURADORIA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO

Ordem 007

Processo 0000281-42.2015.8.14.0073

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

POLO ATIVO

APELANTE ARIF M. DE ARAUJO - ME

ADVOGADO DEGEORGE COLARES DE SIQUEIRA - (OAB PA15735-A)

APELANTE ARIF MARQUES DE ARAUJO

ADVOGADO DEGEORGE COLARES DE SIQUEIRA - (OAB PA15735-A)

POLO PASSIVO

APELADO MARCOS ROBERTO HERMES

ADVOGADO ADRIANA VARIANI - (OAB 757-A)

Ordem 008

Processo 0220279-70.2016.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

POLO ATIVO
347
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

APELANTE HONORATO BABINSKI FILHO

ADVOGADO THANYELE DE MESQUITA FARIA - (OAB PA20216-A)

ADVOGADO JOAO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA - (OAB GO17208-A)

APELANTE HONORIO BABINSKI NETO

ADVOGADO THANYELE DE MESQUITA FARIA - (OAB PA20216-A)

ADVOGADO JOAO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA - (OAB GO17208-A)

APELANTE AMANDA PATRICIA RESPLANDE BABINSKI

ADVOGADO THANYELE DE MESQUITA FARIA - (OAB PA20216-A)

ADVOGADO JOAO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA - (OAB GO17208-A)

APELANTE MARIA INEZ RESPLANDE DE CARVALHO

ADVOGADO THANYELE DE MESQUITA FARIA - (OAB PA20216-A)

ADVOGADO JOAO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA - (OAB GO17208-A)

APELANTE NESTOR FERRREIRA FILHO & ASSOCIADOS - ADVOCACIA ASSESSORIA E


CONSULTORIA SS

ADVOGADO NESTOR FERREIRA FILHO - (OAB 3-A)

ADVOGADO LUCIANO CAVALCANTE DE SOUZA FERREIRA - (OAB 580-A)

ADVOGADO LEONARDO GOMES DE SOUZA COELHO - (OAB PA26648-A)

POLO PASSIVO

APELADO NESTOR FERRREIRA FILHO & ASSOCIADOS - ADVOCACIA ASSESSORIA E


CONSULTORIA SS

ADVOGADO NESTOR FERREIRA FILHO - (OAB 3-A)

ADVOGADO LUCIANO CAVALCANTE DE SOUZA FERREIRA - (OAB 580-A)

ADVOGADO LEONARDO GOMES DE SOUZA COELHO - (OAB PA26648-A)

APELADO HONORATO BABINSKI FILHO

ADVOGADO THANYELE DE MESQUITA FARIA - (OAB PA20216-A)

ADVOGADO JOAO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA - (OAB GO17208-A)

APELADO HONORIO BABINSKI NETO


348
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO THANYELE DE MESQUITA FARIA - (OAB PA20216-A)

ADVOGADO JOAO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA - (OAB GO17208-A)

APELADO AMANDA PATRICIA RESPLANDE BABINSKI

ADVOGADO THANYELE DE MESQUITA FARIA - (OAB PA20216-A)

ADVOGADO JOAO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA - (OAB GO17208-A)

APELADO MARIA INEZ RESPLANDE DE CARVALHO

ADVOGADO THANYELE DE MESQUITA FARIA - (OAB PA20216-A)

ADVOGADO JOAO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA - (OAB GO17208-A)

Ordem 009

Processo 0038005-50.2010.8.14.0301

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE MARIA RAIMUNDA MAIA FERREIRA

DEFENSORIA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

POLO PASSIVO

APELADO BANCO BONSUCESSO S.A.

ADVOGADO EUGENIO COSTA FERREIRA DE MELO - (OAB MG103082)

ADVOGADO ELOISA QUEIROZ ARAUJO - (OAB PA20364-A)

Ordem 010

Processo 0015929-94.2016.8.14.0051

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE BANCO BONSUCESSO S.A.


349
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO - (OAB 96864-A)

ADVOGADO MATHEUS NASSER DIAS COUTO - (OAB MG150129-A)

POLO PASSIVO

APELADO JUVENAL DE SOUSA PEREIRA

ADVOGADO VERIDIANA NOGUEIRA DE AGUIAR - (OAB PA8182-A)

Ordem 011

Processo 0800378-53.2019.8.14.0013

Classe Judicial APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) Desembargadora EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

POLO ATIVO

APELANTE SEBASTIAO MARTINS DE SOUSA

ADVOGADO MARCIO FERNANDES LOPES FILHO - (OAB PA26948-A)

POLO PASSIVO

APELADO BANCO PAN S.A.

ADVOGADO JOAO VITOR CHAVES MARQUES DIAS - (OAB CE30348-A)

PROCURADORIA BANCO PAN S.A.


350
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Número do processo: 0811300-61.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JONATHAN DE MELO


NUNES Participação: ADVOGADO Nome: CAIO TULIO DANTAS DO CARMO OAB: 575 Participação:
AUTORIDADE Nome: 3ª Vara Criminal de Icoaraci Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0811300-61.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO EM HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

COMARCA: BELÉM/PA

REQUERENTE: JONATHAN DE MELO NUNES (ROBSON FIGUEIREDO DO CARMO – OAB/PA Nº


9.799 E CAIO TÚLIO DANTAS DO CARMO – OAB/PA Nº 24.575)

RELATOR: DES. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

DESPACHO

R.H

Trata-se de pedido de reconsideração formulado pelos advogados Robson Figueiredo do Carmo e Caio
Túlio Dantas do Carmo, em benefício de Jonathan de Melo Nunes, requerendo a desconstituição da
decisão que indeferiu liminarmente o habeas corpus ante a ausência de juntada do decreto prisional.

Argumentam, para tanto que:

“A defesa reconhece o erro material alegado e requer que Vossa Excelência, com base no Art. 231 do
CPP, acate o pedido de juntada dos documentos citados na Decisão Monocrática como ausentes, ou seja,
a decisão que decretou a Prisão Preventiva do acusado (anexos, Fls. 26 e 27), bem como, os demais
disponibilizados nos autos do processo n.º 0014508-47.2020.8.14.0401 (inclusive a manifestação
favorável do Ministério Público e o indeferimento da MM. Juíza da 3ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci,
Fls. 37-40 e 44, respectivamente)”.

É o breve relatório.

Passo a decidir monocraticamente, com fundamento no art. 133, IX, do Regimento Interno do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará.

Do exame dos autos, rememoro que, na data de 16/11/2020, indeferi liminarmente o writ, ante a ausência
de suporte probatório necessário para o conhecimento da matéria, determinando o arquivamento dos
autos.

Na data de hoje (19/11/2020), retornam o habeas corpus conclusos ao meu gabinete, em função da
juntada de diversos documentos, o que, sem sombra de dúvida, não passa de uma tentativa de abrir
uma fase probatória nesta via constitucional, o que não tem nenhum cabimento e, ao fim e ao cabo,
acarreta mais prejuízo ao paciente, que poderia ter seu pleito conhecido de modo mais célere, por
meio de nova impetração, devidamente instruída.

Isto porque, como já disse, a prova em sede de habeas corpus é, necessariamente, pré-constituída, vale
351
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

dizer, deve ser anexada à prefacial do mandamus, no momento em que este é protocolizado, não
havendo como chancelar a tentativa posterior feita pelos impetrantes de suprir a deficiência instrutória que
ocasionaram.

Acrescento, por oportuno, que, como a própria legislação pátria destaca ser a impetração imune à
cobrança de tributos, não há razão lógica para os impetrantes continuarem insistindo na tramitação de um
processo “natimorto”, devendo, caso queiram, ingressar com nova ordem, o que, aliás, insisto,
certamente atende de modo mais célere o interesse do coacto.

Dessa forma, indefiro o pedido de reconsideração mantendo integralmente a Decisão Monocrática (ID
nº 4.001.432) e, determino que a Secretaria da Seção de Direito Penal adote as providências de
arquivamento definitivo dos autos com posterior baixa.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Relator

Número do processo: 0810895-25.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: WALDEMIR JUNIOR


ALCANTARA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: SOTER OLIVEIRA SARQUIS OAB: 1428/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) - 0810895-25.2020.8.14.0000

PACIENTE: WALDEMIR JUNIOR ALCANTARA DE SOUZA

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

RELATOR(A): Desembargadora MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

EMENTA

HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO DE LIMINAR – ARTIGOS 157, § 2º, INCISO II, ARTIGO
157, § 3º, INCISO II C/C ARTIGO 14, INCISO II E ARTIGO 180, TODOS DO CÓDIGO PENAL.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ARTIGO 312 –
DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NOS REQUISITOS DO ART. 312 DO CPP – CONDIÇÕES
PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. SÚMULA Nº 08, DESTA CORTE – MEDIDAS
CAUTELARES ALTERNATIVAS – NÃO CABIMENTO. ORDEM DENEGADA. EM CONSONÂNCIA COM
O PARECER MINISTERIAL.

1. Analisando cuidadosamente a decisão atacada, vislumbro que o juízo monocrático fundamentou


adequadamente, a necessidade da segregação cautelar do paciente com fundamento no artigo 312 do
Código de Processo Penal.

2. Não há que se falar em aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, tendo em vista que a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

segregação se faz necessária no presente caso com base na garantia da ordem pública.

3. As condições Pessoais Favoráveis, não se mostram como óbice para a manutenção da prisão, quando
presentes os elementos da custódia preventiva, conforme entendimento da Súmula n. 08, deste Egrégio
Tribunal.

Ordem DENEGADA, nos termos da fundamentação do voto.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam Excelentíssimos Senhores Desembargadores, que
integram a Seção de Direito Penal deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de
votos, em conhecer do writ para lhe denegar a ordem, nos termos do voto da Excelentíssima Senhora
Desembargadora Relatora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos.

RELATÓRIO

Trata-se de habeas corpus preventivo com pedido de liminar impetrado por advogado em favor de
WALDEMIR JUNIOR ALCANTARA DE SOUZA, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição
Federal c/c os arts. 647 e ss., do Código de Processo Penal, apontando como autoridade coatora o Juízo
de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Belém nos autos do processo nº 0007555-
38.2018.8.14.0401.

Suscita, em síntese, constrangimento ilegal, porque inexistem os requisitos da prisão preventiva decretada
em 07/10/2020, destacando que o paciente ostenta condições pessoais favoráveis para responder ao
processo em liberdade, como residência fixa, primariedade, profissão definida e sem antecedentes
criminais.

Ressalta que não há indícios mínimos de autoria, tendo a vítima não o reconhecido como autor do crime,
conforme fl. 59 dos autos principais.

Afirma que o paciente se apresentou ao núcleo de monitoramento eletrônico em maio de 2018, “mas com
o passar do tempo o dispositivo apresentou problemas, o paciente fora o núcleo e o informaram que não
dispunham de novo equipamento no momento, ao qual teria que aguardar o contato até haver a
disponibilidade do objeto eletrônico, o que até hoje não aconteceu.”.

Por tais razões, requereu liminar para que seja revogada a prisão processual decretada em desfavor do
paciente, expedindo-se o competente alvará de soltura. No mérito, pugna pela confirmação da liminar em
definitivo. É o relatório.

Distribuído os autos, indeferi a liminar pleiteada, por não vislumbrar presentes os requisitos necessários à
sua concessão, solicitando informações ao Juízo a quo e determinando o encaminhamento dos autos à
Procuradoria de Justiça.

O Juízo a quo prestou as informações solicitadas (ID. 3967677).

ÀProcuradoria de Justiça, manifestou-se pelo conhecimento e denegação do writ, por não haver
qualquer argumento que evidencie o alegado constrangimento ilegal alegado.

É o breve relatório.

VOTO
353
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Satisfeitos os requisitos legais, passo a proferir o voto:

O presente Habeas Corpus consubstancia-se no constrangimento ilegal por ausência de elementos que
justifiquem o decreto de prisão preventiva.

Nos termos das informações prestadas pelo juízo singular, ao paciente foi imputada a suposta prática dos
delitos tipificados nos artigos 157, § 2º, inciso II, artigo 157, § 3º, inciso II c/c artigo 14, inciso II e artigo
180, todos do Código Penal.

In casu, o paciente foi preso em flagrante delito, em abril de 2018, no entanto, o Juízo não homologou a
prisão em flagrante quanto ao delito de tentativa de latrocínio, por estar maculada por vício material e
homologou a prisão em flagrante quanto ao delito de receptação, tendo concedido liberdade provisória
com arbitramento de fiança e aplicado medidas cautelares diversas, por residir o paciente no distrito da
culpa e o delito praticado não ser grave.

Foram aplicadas ao paciente as seguintes medidas cautelares:

a) Comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for

intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o

julgamento;

b) Não mudar de residência, sem prévia permissão da

autoridade processante;

c) Não se ausentar por mais de 8 (oito) dias de sua residência,

sem comunicar a autoridade processante o lugar onde será

encontrado.

d) Ser monitorado eletronicamente pelo período de seis meses.

Ocorre que, o paciente foi denunciado, em 24/07/2019, e após seu recebimento em 05/08/2019, restou
frustrada a tentativa de intimação do paciente para responder à acusação, vez que segundo o oficial de
justiça o paciente não residia mais no endereço informado.

Diante disso, o Ministério Público pugnou pela citação por Edital do réu, o que ocorreu em 14/02/2020, no
entanto, não houve manifestação do paciente, que encontra-se em local incerto e não sabido.

Por outro lado, em 10/08/2020, o Juízo foi informado da Instauração de Procedimento Disciplinar
Penitenciário para apurar falta disciplinar cometida pelo paciente por quebra das regras de monitoração
eletrônica.

Assim, após manifestação do Ministério Público, o Juízo a quo suspendeu o processo e o curso do prazo
prescricional e determinou a prisão preventiva do paciente, em razão de descumprimento das medidas
cautelares impostas.

Analisando cuidadosamente a decisão ora atacada, vislumbro que o juízo monocrático fundamentou
adequadamente a necessidade da segregação cautelar do paciente (para assegurar a aplicação da lei
penal, bem como a instrução criminal). Assim, transcrevo partes da decisão da autoridade coatora:
354
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

“DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

(...)

Em 10/04/2018, este Juízo, às fls.40, concedeu a liberdade provisória em favor do acusado, mediante o
cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão, entre as quais, o monitoramento eletrônico pelo
período de 6 (seis) meses.

Em 10/08/2020, às fls. 146, aportou, neste Juízo, o Ofício n.º 273/2020 – PDP/NGME/SEAP, informando a
instauração de procedimento disciplinar penitenciário em desfavor do monitorado WALDEMIR JUNIOR
ALCANTARA DE SOUZA por ter quebrado as regras de monitoração eletrônica ao desligar seu dispositivo
em 01/01/2020. Não tendo sido este localizado para ser citado e estando em local incerto e não sabido.

A par dessas informações e, em análise detida destes autos, verifico que houve por parte do acusado o
descumprimento deliberado da medida cautelar diversa da prisão, estabelecida em 10/08/2020, violando
os cuidados e deveres da Prisão Domiciliar com Monitoramento.

Assim, vislumbro ser necessária a prisão preventiva do acusado para assegurar a aplicação da lei penal,
bem como a instrução criminal, pois não se mostrou eficaz a substituição da medida ou a imposição de
outra cautelar em cumulação às anteriores, conforme possibilita o art. 282, § 4º, do Código de Processo
Penal.

(...)

Ante o exposto, REVOGO AS MEDIDAS CAUTELARES ANTERIORMENTE DEFERIDAS EM FAVOR DO


RÉU, pois se mostraram absolutamente inúteis e DECRETO a prisão preventiva de WALDEMIR JUNIOR
ALCANTARA DE SOUZA, filho de LUCIA HELENA ALCANTARA DA SILVA e WALDEMIR JUNIOR
ALCANTARA DE SOUZA, nascido em 05/06/1988, residente e domiciliado na Passagem Justo Chermont,
nº28, Passagem Bom Jesus-Área do Riso, Bairro das águas negras, CEP:66822-010, Icoaraci- Belém/PA,
nos termos dos artigos 282, §4°, do Código de Processo Penal. EXPEÇA-SE o competente MANDADO
DE PRISÃO PREVENTIVA contra o acusado.”

A meu sentir, portanto, o juízo a quo fundamentou devidamente a custódia cautelar do paciente, com seus
requisitos permissivos insertos no art. 312, do CPP e em que a prisão preventiva pode ser decretada
quando necessária para assegurar a ordem pública, ordem econômica, a instrução criminal ou a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

Dessa forma, mostra-se justificada a decisão que decretou a custódia cautelar do paciente, uma vez que a
prisão preventiva encontra-se devidamente fundamentado nos requisitos do artigo 312, do Código de
Processo Penal.

Assim manifesta-se a jurisprudência deste Egrégio Tribunal:

PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. OPERAÇÃO POLICIAL


DENOMINADA "DUCIBUS". PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE
CONCRETA. ENVOLVIMENTO DE DEZOITO ACUSADOS. LIGAÇÃO COM INTEGRANTES DO PCC.
PACIENTE FORAGIDO. MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS. IMPOSSIBILIDADE. 1. A validade da
segregação cautelar está condicionada à observância, em decisão devidamente fundamentada, aos
requisitos insertos no art. 312 do Código de Processo Penal, revelando-se indispensável a demonstração
de em que consiste o periculum libertatis. 2. [...] 3. [...] 4. Mostra-se indevida a aplicação de medidas
cautelares diversas da prisão, quando a segregação encontra-se fundada na gravidade efetiva do delito,
indicando que as providências menos gravosas seriam insuficientes para acautelar a ordem pública e
evitar a prática de novos crimes. 5. Ordem denegada. (HC 526.581/SP, Rel. Ministro ANTONIO
SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 12/05/2020, DJe 18/05/2020)
355
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DA APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO.

No que tange a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, verifica-se que revelam-se
insuficientes, visto que não surtiu o efeito desejado, bem como em virtude de estarem presentes os
requisitos da custódia preventiva, seguindo o entendimento deste Egrégio Tribunal de Justiça:

PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO EM


FLAGRANTE. LIBERDADE PROVISÓRIA. MEDIDAS CAUTELARES IMPOSTAS E DESCUMPRIDAS.
PRISÃO PREVENTIVA. 1. A validade da segregação cautelar está condicionada à observância, em
decisão devidamente fundamentada, aos requisitos insertos no art. 312 do Código de Processo Penal,
revelando-se indispensável a demonstração de em que consiste o periculum libertatis. 2. No caso, revela-
se fundamentada a decisão que decretou a prisão preventiva do paciente, pois evidenciado o
descumprimento reiterado das medidas cautelares anteriormente impostas, além de não ter sido
encontrado no endereço informado, o que impediu a realização de sua citação pessoal. 3. Ordem
denegada. (HC 533.190/MG, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado
em 15/10/2019, DJe 24/10/2019)

Ademais, cumpre destacar que condições pessoais favoráveis a paciente, não são suficientes para ensejar
a concessão da ordem, mormente quando estão presentes as circunstâncias ensejadoras da segregação
cautelar, demonstradas anteriormente. Tal entendimento ensejou a edição de enunciado por esse E.
Tribunal, in verbis:

“Súmula nº 08: As qualidades pessoais são irrelevantes para a concessão da ordem de Habeas Corpus,
mormente quando estiverem presentes os requisitos da prisão preventiva.”

Ante o exposto e pelos fundamentos constantes no voto, e ainda em consonância com o parecer da
Procuradoria de Justiça, conheço do writ e lhe denego a ordem por não vislumbrar a ocorrência de
constrangimento ilegal a ser sanado.

É como voto.

DESEMBARGADORA MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

RELATORA

Belém, 19/11/2020

Número do processo: 0810885-78.2020.8.14.0000 Participação: REQUERENTE Nome: JOSIAS


MACHADO DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FREDIL RODRIGUES
BENDELAQUE JUNIOR OAB: 26857/PA Participação: REQUERIDO Nome: 1ª VARA CRIMINAL DE
cAMETÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESA. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
DESAFORAMENTO Nº 0810885-78.2020.8.14.0000

REQUERENTE: JOSIAS MACHADO DOS SANTOS


356
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vistos, etc.

Considerando-se a certidão de fl. 66 (ID nº 4020959), reitere-se o pedido de manifestação do MP de 1º


grau.

Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.

Em seguida, conclusos.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos

Relatora

Número do processo: 0811469-48.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MAYCON PAULO


SOUZA DA CONCEICAO Participação: ADVOGADO Nome: FAULZ FURTADO SAUAIA JUNIOR OAB:
28560/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE
ANAJÁS-PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº: 0811469-48.2020.8.14.0000 – PJE

ÓRGÃO JULGADOR: PLANTÃO JUDICIAL CRIMINAL

COMARCA DE ORIGEM: ANAJÁS/PA (VARA ÚNICA)

PROCESSO REFERÊNCIA DE 1º GRAU: 0800104-57.2020.8.14.0077

RECURSO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

IMPETRANTES: ADVS. FAULZ FURTADO SAUAIA JÚNIOR (OAB/PA Nº 28.560 – ASSINATURA


DIGITAL) E WILLIAM ANDRADE PINHEIRO (OAB/PA Nº 8.247-E)

IMPETRADO: JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ANAJÁS/PA

PACIENTE: MAYCON PAULO SOUZA DA CONCEIÇÃO

RELATORA: VÂNIA LÚCIA SILVEIRA (DESEMBARGADORA PLANTONISTA)

Vistos, etc.

Trata-se de Habeas Corpus liberatório com pedido de liminar impetrado em favor do paciente Maycon
Paulo Souza da Conceição, em face de ato do douto Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de
Anajás/PA, nos autos do Processo nº 0800104-57.2020.8.14.0077.

SUCINTAMENTE RELATADO.

DECIDO.
357
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Considerando que a prisão em flagrante do ora paciente se deu no dia 05/11/2020, tendo sido
decretada a sua prisão preventiva no dia 07/11/2020, nos termos dos arts. 312 e 313, inciso I, ambos do
CPP, como garantia da ordem pública, conforme cópia da referida decisão juntada pelo próprio
impetrante (ID 4025974), isto é, antes deste expediente plantonista, não vislumbro qualquer prejuízo
ou caráter de urgência no pedido, a merecer atendimento, nesta jurisdição excepcional.

Desta feita, tendo em vista o disposto no art. 1º, §6º, da Resolução nº 016/2016-GP, que regulamenta o
Plantão Judiciário deste Tribunal de Justiça, o qual dispõe que “Caso o magistrado plantonista verifique
que a matéria submetida a apreciação não se coaduna com as hipóteses previstas na presente resolução,
em decisão fundamentada, remeterá os autos à distribuição ordinária, que, neste caso, deverá ocorrer no
primeiro dia útil seguinte”, devolvo estes autos à Secretaria, para que sejam encaminhados à relatora
sorteada por regular distribuição, a Excelentíssima Senhora Desembargadora Vânia Valente do
Couto Fortes Bitar Cunha, nos termos do art. 106 do RITJPA.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

Desembargadora Plantonista

Número do processo: 0807809-46.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DEYSIANE CRISTINE


SOARES FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA PEREIRA
OAB: 21505/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: SEAP- Secretaria de Administração
Penitenciária Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE
EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos

Classe: HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR

Número: 0807809-46.2020.8.14.0000

Paciente: DEYSIANE CRISTINE SOARES FERREIRA

Impetrante: ADV. RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA PEREIRA

Autoridade coatora: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO


METROPOLITANA DE BELÉM/SEAP

Órgão julgador colegiado: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Órgão julgador: DESEMBARGADORA MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de habeas corpus impetrado por advogado em favor de Deysiane Cristine Soares Ferreira contra
ato do Secretário de Estado de Administração Penitenciária e Juízo de Direito da Vara de Execuções
Penais da Região Metropolitana de Belém, argumentando o impetrante, em síntese: I) Que, a paciente foi
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presa por determinação do Juízo da 1ª Vara Criminal de Ananindeua, conquanto tenha contra si um
acórdão condenatório transitado em julgado; II) Que, sua defesa técnica foi impedida de ter contato com a
Paciente; III) Que, a execução de pena da paciente vem sendo observada em regime fechado no Centro
de Recuperação Feminino de Ananindeua – CRF, local diverso do determinado em mandado e desacordo
com o regime fixado para o cumprimento de sua pena – Semiaberto; IV) Que, inexiste no Sistema
Eletrônico de Execução Unificado – SEEU, qualquer informação referente ao início de execução de pena
da Paciente; V) Que, por tal circunstância a defesa técnica não consegue ter acesso à Paciente, vez que
não está cadastra no sistema penitenciário; VI) Que a paciente faz jus ao recolhimento domiciliar, vez que
possui uma filha menor – 03 (três) anos. Por tal motivo, requereu a concessão liminar da ordem para que a
paciente fosse, desde logo, posta em prisão domiciliar ou, alternativamente, que fosse transferida para
casa penal adequada ao regime semiaberto de cumprimento de pena e, dessa forma, seja concedida
autorização de trabalho externo – vez que já trabalhava antes de sua condenação definitiva. No mérito,
requer a confirmação final da ordem liminar.

Junta a estes autos eletrônicos documentos.

Regularmente distribuída no plantão judicial deste Tribunal de Justiça, o desembargador Leonam Gondim
da Cruz Junior entendeu pela inexistência de urgência na medida pretendida, determinando a distribuição
do feito em horário normal de expediente.

Coube-me a relatoria do feito.

Éo sucinto relatório.

DECIDO

A tese veiculada, no presente remédio constitucional, insurge-se em face de decisão proferida pela
autoridade impetrada na fase de execução. A esse respeito, destaco a impossibilidade de utilização de
habeas corpus como sucedâneo ao recurso cabível contra decisões atribuídas ao juízo da execução
penal. Afinal, a dicção objetiva do art. 197, da LEP autoriza expressamente a interposição de agravo em
execução, em face de qualquer decisão proferida nessa fase processual. De mais a mais, o estreito limite
de cognoscibilidade não se revela a seara adequada à discussão de matéria afeta à execução das penas.

Nesse sentido, o “Supremo Tribunal Federal, por sua Primeira Turma, e a Terceira Seção deste Superior
Tribunal de Justiça, diante da utilização crescente e sucessiva do habeas corpus, passaram a restringir a
sua admissibilidade quando o ato ilegal for passível de impugnação pela via recursal própria, sem olvidar a
possibilidade de concessão da ordem, de ofício, nos casos de flagrante ilegalidade. Esse entendimento
objetivou preservar a utilidade e a eficácia do mandamus, que é o instrumento constitucional mais
importante de proteção à liberdade individual do cidadão ameaçada por ato ilegal ou abuso de poder,
garantindo a celeridade que o seu julgamento requer.” (HC 519.383/SP, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 17/09/2019, DJe 25/09/2019).

A propósito, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal não tem admitido a impetração
de habeas corpus em substituição ao recurso próprio, prestigiando o sistema recursal ao tempo que
preserva a importância e a utilidade do habeas corpus, permitindo a concessão da ordem, de ofício, nos
casos de flagrante ilegalidade, o que não se verifica na espécie, sobretudo ao se apreciar as informações
das autoridades coatoras de fls. 70-71 (ID nº 4013368) e de fls. 81-84 (ID nº 4019885), que são
categóricas e contundentes em afastar a pretensão deduzida na inicial, de onde destaco que a paciente se
encontra cumprimento de pena em estabelecimento adequado e no regime fixado em sentença
condenatória, sendo autorizado, inclusive, o trabalho externo em 11/11/2020 e havendo autos de
execução no sistema SEEU, tanto que a defesa já interpôs recurso de agravo em execução em
05/11/2020 para discutir as matérias afetas à fase de execução.

Destaco, nesse sentido:


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EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS PARA MODIFICAÇÃO DE REGIME INICIAL DE


CUMPRIMENTO PENA. ROUBO MAJORADO E CORRUPÇÃO DE MENORES. HABEAS CORPUS
INDEFERIDO LIMINARMENTE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A via eleita revela-se
inadequada para a insurgência contra o ato apontado como coator, pois o ordenamento jurídico prevê
recurso específico para tal fim, circunstância que impede o seu formal conhecimento. 2. A teor da
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em atenção ao princípio da unirrecorribilidade das
decisões, não é possível a impetração de habeas corpus concomitantemente com apelação. Precedentes.
3. Agravo regimental conhecido e desprovido, à unanimidade. Vistos, etc. ACORDAM os Excelentíssimos
Desembargadores componentes da Seção de Direito Penal deste e. Tribunal de Justiça, à unanimidade de
votos, em conhecer do agravo e negar provimento. Sala das Sessões do Tribunal de Justiça do Pará, aos
vinte e oito dias do mês de maio de dois mil e dezenove. Julgamento presidido pela Excelentíssima
Senhora Desembargadora Vânia do Couto Fortes Bitar Cunha. Belém, 28 de maio de 2019. Des.or
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE Relator

(TJPA, 1797935, Rel. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE, Órgão Julgador Seção de Direito Penal,
Julgado em 2019-05-28, Publicado em 2019-05-31)

EMENTA: CRIMINAL. HABEAS CORPUS: INDEFERIMENTO DE PEDIDO DE INDULTO – RECURSO


CABÍVEL PREVISTO NA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS - AGRAVO EM EXECUÇÃO. NÃO
CONHECIMENTO. Nos termos da lei n.º 7.210/84, é cabível o recurso de agravo contra as decisões
proferidas pelo juízo da execução. o habeas corpus não é sucedâneo de recurso, razão pela qual não se
conhece do writ. Decisão unânime.

(TJPA, 200911, Rel. RAIMUNDO HOLANDA REIS, Órgão Julgador Seção de Direito Penal, Julgado em
2017-10-02, Publicado em 2017-10-03)

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. EXECUÇÃO PENAL. LIVRAMENTO CONDICIONAL. FALTA GRAVE.


NÃO CONHECIMENTO. 1) Por ser o habeas corpus inadequado para atacar os atos decisórios no
âmbito da execução penal, inviável o seu conhecimento. 2) Havendo interesse recursal no indeferimento
de benefício de natureza executória, caberá o recurso de agravo, previsto no artigo 197, da Lei de
Execução Penal. 3) Ordem não conhecida. Unanimidade. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Seção de Direito
Penal do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade de votos, em não conhecer da ordem impetrada,
nos termos do voto do e. Des. Relator. Sala de Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos
treze dias do mês de novembro de 2017. Julgamento presidido pelo Exmo. Sr. Des. Milton Augusto de
Brito Nobre.

(TJPA, 256756, Rel. LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR, Órgão Julgador Seção de Direito Penal,
Julgado em 2017-11-13, Publicado em 2017-11-14)

Ante o exposto, pelas razões declinadas, não conheço da impetração, nos termos da reiterada
jurisprudência dos Tribunais Superiores e desta Corte de Justiça.

P.R.I.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos

Relatora
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Número do processo: 0811419-22.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: KEILA REGINA


SALES ALVES Participação: ADVOGADO Nome: KARLA SILVA ATAIDE DE LIMA OAB: 21799/PA
Participação: ADVOGADO Nome: YURI VIDAL CORREA OAB: 21869/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LUAN TORRES SILVA OAB: 22874/PA Participação: IMPETRADO Nome: JUÍZA DE DIREITO DA
1ª VARA DE CRIMES CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE DA COMARCA DE BELÉM/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESA. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Classe: MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR

Número: 0811419-22.2020.8.14.0000

Impetrante: KEILA REGINA SALES ALVES

Advogado: ADV. KARLA SILVA ATAIDE DE LIMA, YURI VIDAL CORREA e LUAN TORRES SILVA

Autoridade coatora: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA A

CRIANÇA E ADOLESCENTE DA COMARCA DE BELÉM

Órgão julgador colegiado: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Órgão julgador: DESEMBARGADORA MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de mandado de segurança com pedido de liminar impetrado por KEILA REGINA SALES
ALVES, com esteio no art. 5º, LXIX, da CF/88 c/c art. 1º e ss., da Lei nº 12.016/2009, contra suposto ato
abuso e ilegal perpetrado pelo JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA A CRIANÇA E
ADOLESCENTE DA COMARCA DE BELÉM nos autos do processo nº 0016968-80.2015.8.14.0401.

A imperante afirma que é assistente de acusação “em ação movida pelo Ministério Público do Estado do
Pará em face de Alex Otávio Guittierrez Façanha (proc. 0016968-80.2015.8.14.0401). Em 06/08/2020, a
Impetrante tomou ciência de que fora juntado aos autos a certidão de trânsito em julgado” da sentença
absolutória. Inconformada, peticionou asseverando afronta à súmula nº 448/STF, eis que não ocorrera
sua intimação pessoal, em flagrante ilegalidade e teratologia, requerendo, assim, “a desconstituição
da validade da certidão de fls. 617 e devolução do prazo, haja vista que não havia possibilidade de
interposição de recurso com uma certidão de trânsito em julgado até o momento válida e produzindo seus
efeitos nos autos.”.

Em seguida, afirma que “o juízo reconheceu em decisão lavrada em 12/08/2020 que não fora obedecido o
prazo, sem, no entanto, devolvê-lo à Impetrante, criando uma situação tetralógica em que, após
desconstituir a validade da certidão, não abriu prazo para a interposição de recurso, onde supostamente a
Impetrante teria que voltar no tempo (com a respectiva decisão que desconstituiu a certidão) para
manifestar suas razões recursais.”. Opostos embargos de declaração, o juízo a quo manifestou decisão no
sentido de que “ao invés de o Assistente de acusação interpor recurso de apelação, preferiu apresentar
mero pedido de devolução de prazo, que, por sua vez, sequer havia transcorrido na ocasião, bem como
ressalta na peça recursal”.

Em seguida, interpôs recurso de apelação criminal, sendo negado seguimento pela autoridade coatora em
face de sua intempestividade.
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Por tais razões, requer liminar para que haja a “devolução do prazo e remessa do termo de apelação de
fls. 635/641 ao Tribunal de Justiça para apreciação”. No mérito, pugna pela confirmação da liminar, com a
concessão definitiva da ordem.

Junta a estes autos eletrônicos documentos de fls. 11-73.

Éo relatório.

DECIDO

Compulsando os autos, constatei que o presente writ não fora impetrado acompanhado do comprovante
de recolhimento das custas judiciais, em atendimento à tabela I, da Lei estadual nº 8.328/2015, que
regulamenta o Regimento de Custas do Estado do Pará, razão pela qual determino a intimação da
impetrante para que, no prazo legal, comprove o recolhimento das custas.

Após, conclusos.

P.R.I.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia Dos Santos

Relatora

Número do processo: 0811369-93.2020.8.14.0000 Participação: REQUERENTE Nome: MINISTÉRIO


PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: REQUERIDO Nome: MIGUEL SILVA LIMA Participação:
ADVOGADO Nome: KAROL SARGES SOUZA OAB: 739 Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
ROBERTO CORREA MONTEIRO OAB: 15000A Participação: ADVOGADO Nome: HUMBERTO FEIO
BOULHOSA OAB: 20 Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MANOEL CASTOR DE MORAES
Participação: ADVOGADO Nome: ARIOSTO CARDOSO PAES JUNIOR OAB: 6469

PROCESSO Nº 0811369-93.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

AUTOS DE PEDIDO DE DESAFORAMENTO

COMARCA DE ORIGEM: ALMEIRIM/PA (VARA ÚNICA)

REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ (PROMOTORA DE JUSTIÇA OLÍVIA


ROBERTA NOGUEIRA DE OLIVEIRA)

REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ALMERIM e MIGUEL SILVA


LIMA (ADVS. HUMBERTO FEIO BOULHOSA – OAB/PA Nº 7.320 E KAROL SARGES SOUZA –
OAB/PA Nº 13.739)

ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO: ARIOSTO CARDOSO PAES – OAB/PA Nº 6.469


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RELATOR: Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

DESPACHO

Recebido hoje.

Trata-se de Pedido de Desaforamento interposto pelo Ministério Público, por intermédio da Promotora de
Justiça Olívia Roberta Nogueira de Oliveira, em face do Juízo de Direito do Tribunal do Júri da Comarca
de Almerim/PA, com o objetivo de realizar o julgamento na Comarca de Porto de Moz/PA ou,
subsidiariamente, na Comarca de Santarém/PA.

A requerente alega, em síntese, que o julgamento a que será submetido o pronunciado Miguel Silva Lima
deve ser deslocado do Juízo de Direito da Comarca de Almerim para a Vara do Tribunal do Júri de Porto
de Moz ou Santarém, pois há dúvidas sobre a imparcialidade do júri, fundamentando suas razões no fato
“da família do acusado exercer grande influência sobre a população local, considerando que o pai de sua
esposa é proprietário de um hotel (HOTEL GALERIA) e de diversos outros empreendimentos no
município, que ainda tem a essência de cidade pequena. Tanto é verdade que em um único bairro foi
possível o colhimento de mais de 300 assinaturas para instruir pedido de liberdade provisória em favor do
réu (docs. em anexo), sob o argumento de que ele é ‘pessoa bem quista na cidade, trabalhador, tratando-
se de pessoa de conduta irreprovável e de familiar exemplar’, o que vai de encontro com a própria certidão
criminal que instruiu o procedimento”.

Assevera, ainda, que “o pedido se justifica não por causa única, vale dizer, poder de influência
econômica/social dos familiares do acusado, mas também pela comoção social local e ainda do próprio
risco pessoal a que fica submetido o acusado em razão da revolta da família da vítima, que segundo
aquele, tem feito ameaças de morte, conforme informações prestadas em boletins de ocorrências
registrados na unidade policial”.

Sob esses argumentos, pleiteia:

“[1] A regular distribuição da demanda perante a Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará para processo e julgamento com prioridade de tramitação (art. 427, §1º, do CPP) e, uma vez
conhecida, o deferimento de pedido liminar para determinação da suspensão de julgamento até
deliberação sobre o pedido principal (art. 427, §2º, do CPP);

[2] Seja determinada a intimação do juízo competente para que preste esclarecimentos, caso não tenha se
pronunciado previamente sobre a questão (art. 427, §3º, do CPP);

[3] Seja determinada a intimação da defesa, por intermédio de publicação na imprensa oficial em nome de
seu defensor constituído ou intimação pessoal de seu defensor dativo, para se pronunciar a respeito da
demanda, no intuito de evitar qualquer espécie de nulidade (Súmula nº. 712 do STF – é nula a decisão
que determina o desaforamento de processo da competência do júri sem audiência da defesa).

[4] No mérito, seja julgado PROCEDENTE o pedido formulado determinando-se o DESAFORAMENTO


DO JULGAMENTO para a Comarca de Porto de Moz ou, subsidiariamente, para a Comarca de
Santarém/PA, espaços de reduzida influência dos fatores apontados nesta peça processual”.

Os autos foram inicialmente distribuídos ao Desembargador Mairton Marques Carneiro, que, entendendo
haver identidade com os habeas corpi nº 0804947-05.2020.8.14.0000, 0802959-80.2019.8.14.0000 e
0806879-62.2019.8.14.0000, determinou seu encaminhamento à minha relatoria.

É o relatório.

Decido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ao compulsar os autos, constato que a magistrada Rafaella Moreira Lima Kurashima, de forma prudente,
suspendeu liminarmente a sessão do júri designada para o dia de ontem 18/11/2020 (Doc. Libra nº
2020.02.632644-60), o que deve, de acordo com a ordem, perdurar até o julgamento deste pedido.

Dessa forma, ante a ausência de qualquer situação urgente a ser sanada neste momento, determino:

1 – que a Secretária da Seção de Direito Penal, requisite, de ordem, informações pormenorizadas ao Juízo
de Direito da Única da Comarca de Almerim/PA;

2 – a intimação do assistente de acusação Manoel Castor de Moraes, por intermédio do advogado Ariosto
Cardoso Paes Júnior – OAB/PA nº 6.469, para que se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o
pedido; e

3 – com suporte no postulado constitucional do contraditório e da ampla defesa (Art. 5º, inciso LV, da CF),
a intimação do pronunciado Miguel Silva Lima, através de seus advogados, para que se manifeste acerca
das razões suscitadas pelo Ministério Público, no prazo de 05 (cinco) dias.

Após, encaminhem-se os autos ao parecer do Procurador-Geral de Justiça.

Cópia da presente decisão servirá como mandado/ofício.

ÀSecretaria para os devidos fins.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Relator

Número do processo: 0810185-05.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: P. H. F. S.


Participação: ADVOGADO Nome: RONALDO FERREIRA MARINHO OAB: 18225/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: J. D. D. D. 2. V. C. D. C. D. A. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P.
M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0811069-34.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MATHEUS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARINTINS DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO NOGUEIRA TERTULINO OAB:


30822/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZA DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE
JACAREACANGA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810805-17.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: D. A. Participação:


ADVOGADO Nome: ANA CELIA SOARES DOS SANTOS OAB: 28650/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: J. D. D. D. V. Ú. D. C. D. J. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810273-43.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LEIDIANE SILVA


PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO SILVA SANTOS OAB: 18052/MA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
PARAGOMINAS Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


365
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0810914-31.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: WESLEY LOPES


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: ANA MARIA MOREIRA SILVA OAB: 427 Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
CURIONÓPOLIS Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810302-93.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: FABRICIO ALMEIDA


LANDINHO Participação: ADVOGADO Nome: MARIZETE CORTEZE ROMIO OAB: 29757/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ODILON VIEIRA NETO OAB: 13878/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Marabá Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0811068-49.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ROBERTO DIEGO


ROLDAO DIAS Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO NOGUEIRA TERTULINO OAB: 30822/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
JACAREACANGA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco


366
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0809124-12.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ROSINALDO


BRASAO MACHADO Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO DE JESUS UCHOA DE BRITO
OAB: 1045/AP Participação: ADVOGADO Nome: EDINALDO FERNANDES MELO OAB: 2281/AP
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DA VARA UNICA DE ALMERIM Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810994-92.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DIEGO MORAES DA


SILVA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE TUCURUÍ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810195-49.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALEXANDRO


ROBERTO REIS DA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: KEVIN RUAN ALVES DOS ANJOS OAB:
25766/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1ª Vara Criminal de Ananindeua Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810339-23.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: EUDES PEREIRA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ROSILENE SOARES DA SILVA OAB: 402 Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo da Vara Criminal de Xinguara/PA Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810353-07.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MARIO LAFAYETE


TEIXEIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: VERENA CERQUEIRA DOS SANTOS CARDOSO
OAB: 7468 Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: SEAP- Secretaria de Administração
Penitenciária Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810226-69.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LEONARDO DANILO


SOUZA DOS ANJOS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA ÚNICA DE PRIMAVERA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810506-40.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: FRANCISCO


PEREIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ISLEY SILVA FERREIRA OAB: 28818/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE CANAÃ DOS CARAJÁS Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810759-28.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JHONATAN WENDEL


COSTA FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO BARROS DE MORAES OAB: 19841/PA
Participação: IMPETRANTE Nome: RODRIGO BARROS DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome:
RODRIGO BARROS DE MORAES OAB: 19841/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo
da 4ª Vara Criminal de Belém Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0811030-37.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LANNA LOHANY


BARBOSA TRINDADE Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA DA SILVA LIMA OAB: 30640/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810416-32.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MAILSON MOREIRA


NASCIMENTO Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE TOMÉ-AÇU Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Número do processo: 0810748-96.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RAIMUNDO NONATO


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO TEIXEIRA DE OLIVEIRA OAB: 27263/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Vara Criminal de Benevides da Comarca de Benevides no
Pará Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0810284-72.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: J. A. M. R.


Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 15837/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: V. D. E. D. P. P. D. L. E. M. F. E. S. D. B. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810368-73.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JULIANNE MARINHO


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: IGOR TADEU DE CASTRO NASCIMENTO OAB: 13768
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA ÚNICA DE ACARÁ Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0809924-40.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JABSON CHAVES DE


SOUZA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE GOIANÉSIA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810256-07.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LEONARDO AMARAL


SARAIVA Participação: ADVOGADO Nome: SIDNEY PANTOJA ALMEIDA OAB: 24803/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA
COMARCA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810812-09.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DHECIANE MARTINS


BOGEA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LUIS EVANGELISTA OAB: 29212/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE COMBATE AO CRIME
ORGANIZADO DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0809260-09.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: GLAUCO COSTA DE


SENA Participação: ADVOGADO Nome: FRANCELE LIMA DE SOUZA OAB: 22739/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE EM MEIO FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM-PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTA IZABEL DO
PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
372
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novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810648-44.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: NARA PACHECO


PUGA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR TADEU DE CASTRO NASCIMENTO OAB: 13768
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
ACARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO Participação: AUTORIDADE
Nome: SEAP - Diretoria de Execução Criminal

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0811308-38.2020.8.14.0000 Participação: REQUERENTE Nome: MATHEUS


ANDREW MOREIRA SERRAO Participação: ADVOGADO Nome: SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA
OAB: 23083/PA Participação: REQUERIDO Nome: JUSTIÇA PUBLICA Participação: FISCAL DA LEI
Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO Nº 0811308-38.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

AUTOS DE REVISÃO CRIMINAL

COMARCA: BELÉM/PA

REQUERENTE: MATHEUS ANDREW MOREIRA SERRÃO (ADVOGADOS SANDRO FIGUEIREDO DA


COSTA – OAB/PA 23.083 E JADER BENEDITO DA PAIXÃO RIBEIRO – OAB/PA 11.216)

REQUERIDA: A JUSTIÇA PÚBLICA

RELATOR: DES. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

EMENTA: REVISÃO CRIMINAL COM PEDIDO LIMINAR. AUSÊNCIA DE QUALQUER DAS HIPÓTESES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DO ART. 621, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. AÇÃO INDEFERIDA LIMINARMENTE.

1. O caso em comento não se enquadra em nenhuma das hipóteses de cabimento da ação revisional
previstas no rol taxativo do art. 621 do Código de Processo Penal, impondo-se o indeferimento liminar do
pedido.

2. Revisão Criminal não conhecida. Decisão monocrática.

DECISÃO MONOCRÁTICA

R.h.

Trata-se de revisão criminal, com pedido liminar, requerida por Matheus Andrew Moreira Serrão, por
intermédio do advogado Sandro Figueiredo da Costa, em face da sentença condenatória proferida pelo
Juízo da 4ª Vara Criminal de Belém/PA, pela prática do crime tipificado no art. 157, § 2º, I, II e V, c/c art.
14, II, do Código Penal Brasileiro, na qual lhe foram aplicadas as penas de 05 (cinco) anos, 07 (sete)
meses e 10 (dez) dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, e ao pagamento de 102 (cento e dois)
dias-multa.

O revisionando sustenta que, em que pese ter sido intimado da sentença condenatória, não lhe foi
perguntando sobre seu interesse de recorrer, como ocorreu com os demais corréus, em desrespeito à
determinação contida no mandado.

Salienta ter havido tratamento desigual aos corréus por ocasião da intimação, aduzindo que tal fato lhe
teria gerado grande prejuízo, uma vez que, estando patrocinado pela Defensoria Pública durante a
persecução penal, não houve apresentação de recurso em seu favor, como ocorreu com o outro réu
condenado.

Por essas razões, requer o “reconhecimento do prejuízo sofrido pelo revisionando, uma vez não lhe ter
sido oportunizado os meios essenciais e legais à sua ampla defesa nos autos do Processo nº 0001362-
46.2014.8.14.0401, em respeito, até mesmo, ao princípio da igualdade de tratamento aos jurisdicionados,
o que se mostra da mais lídima e salutar Justiça, ficando clarividente que o desate manejado é o único
possível ao presente caso, sendo de rigor que se julgue procedente o presente pedido revisional, para o
fim de desconstituir o transito em julgado dos autos, restabelecendo-se os autos a partir da sentença, para
que o revisionando seja devidamente intimado da sentença, como o próprio corréu foi nos autos,
expedindo-se o competente alvará de soltura, haja vista que encontra-se custodiado, configurando-se
assim em constrangimento ilegal”.

Pugna, assim, que “seja concedida a liminar par ao fim de suspender os efeitos da condenação até o
julgamento da presente revisão criminal” e, ao final, seja julgado procedente o pedido revisional.

Juntou documentos.

Os autos vieram-me distribuídos, ocasião em que constatei a ausência do pagamento das custas judicial
correspondentes, razão pela qual determinei a intimação da defesa para comprovar o recolhimento no
prazo de 05 (cinco) dias.

As custas foram pagas (PJe Id nº 4.017.915).

É o relatório.

Passo a decidir monocraticamente, com fundamento no art. 133, VII, “b”, do RITJPA.

A revisão criminal é ação autônoma que funciona como remédio processual para o reexame de sentença
374
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ou acórdão condenatório transitado em julgado, atuando, desta forma, como exceção à coisa julgada em
matéria criminal. Tal ação é cabível se observada a ocorrência de alguma das circunstâncias trazidas no
rol taxativo do art. 621 do Código de Processo Penal, verbis:

"Art. 621. A revisão dos processos findos será admitida:

I) quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos;

II) quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos


comprovadamente falsos;

III) quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de


circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena”.

Não vislumbro, no caso em tela, qualquer das hipóteses de cabimento da ação revisional previstas
no supracitado dispositivo legal.

Em que pese fundamentar a ação autônoma de impugnação no inciso I, do referido artigo, não foi
demonstrada contrariedade expressa ao texto de lei penal ou à evidência dos autos.

Ademais, o pedido revisional também não se enquadra nas outras hipóteses previstas no artigo.

Ressalta-se que a revisão criminal possui natureza especial e visa a desconstituição da condenação penal
atingida com o trânsito em julgado. Diante da necessidade de ser resguardada a segurança jurídica,
apenas em casos excepcionais, expressamente previstos pelo legislador, admite-se a rescindibilidade da
sentença passada em julgado.

No caso em tela, o revisionando não apontou de forma clara o cabimento do seu pleito em uma das
possibilidades de desconstituição da coisa julgada expressamente elencadas na norma penal, motivo pelo
qual este não merece ser admitido.

Deixando mais claro, averbo que a discussão sobre se o Oficial de Justiça teria ou não questionado sobre
o interesse do requerente em recorrer, quando da intimação dos termos da sentença condenatória, não se
enquadra em expressa afronta à lei ou à evidência dos autos, mormente considerando que houve a
intimação pessoal do revisionando (certidão PJe Id nº 4.002.048), bem como a intimação da Defensoria
Pública, que lhe representava nos autos da Ação Penal.

Pelo exposto, considerando que a revisão criminal não atende aos seus pressupostos mínimos de
admissibilidade, a presente ação não deve ser conhecida.

Ante o exposto, infiro liminarmente a Revisão Criminal.

ÀSecretaria, para providências de arquivamento e baixa dos autos.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0811459-04.2020.8.14.0000 Participação: REQUERENTE Nome: JORGE MADSON


GAIA LEAL Participação: ADVOGADO Nome: WENDEL JOSE DE SOUZA MADEIRO OAB: 24031/PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ - MPPA

PROCESSO Nº: 0811459-04.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

RECURSO: REVISÃO CRIMINAL

COMARCA: BUJARU/PA (VARA ÚNICA)

REQUERENTE: JORGE MADSON GAIA LEAL

ADVOGADO: WENDEL JOSÉ DE SOUZA MADEIRO

REQUERIDA: A JUSTIÇA PÚBLICA

RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

Vistos, etc.

Certifique a Secretaria o recolhimento de custas processuais por parte do requerente.

Na hipótese de o pagamento não ter sido efetuado e, diante na inexistência de pedido expresso de justiça
gratuita, determino, desde já, a intimação do réu e de seu defensor constituído, para que efetue o
pagamento das custas necessárias, sob pena de não conhecimento e consequente arquivamento da
presente Revisão Criminal.

Cumpra-se.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

Relatora

Número do processo: 0811400-16.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: SUZANE CRISTINA


MARINHO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARTHA PANTOJA ASSUNCAO OAB: 17854/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: MM JUIZ DA 1ª VARA CRIMINAL DE CAMETÁ/PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0811400-16.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

AÇÃO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO LIMINAR

COMARCA: CAMETÁ/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PACIENTE: SUZANE CRISTINA MARINHO SILVA

IMPETRANTE: ADVOGADA MARTHA PANTOJA ASSUNÇÃO (OAB/PA Nº 17.854)

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMETÁ/PA

RELATOR: DES. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

DECISÃO

Recebido hoje.

Trata-se da ordem de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrada pela advogada Martha
Pantoja Assunção, em benefício de Suzane Cristina Marinho Silva, presa em flagrante delito pela
prática, em tese, do delito de tráfico de drogas, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da
1ª Vara Criminal da Comarca de Cametá/PA.

De início, a impetrante indica minha prevenção, fundamentando na “existência precedente a este habeas
corpus o de nº 0811370-78.2020.8.14.0000 referente ao mesmo processo de 1° grau (Nº 0005186-
06.2020.8.14.0012)”.

Em linhas gerais, discorre que a paciente foi presa em flagrante delito em 30/09/2020, na posse de “02
tabletes e mais uma porção solta, da substância assemelhada a maconha, com peso total aproximado de
960g; mais 04 embrulhos confeccionados de fita adesiva marrom contendo a substância petrificada
assemelhada a droga conhecida por oxi de cocaína, com peso total de aproximado de 172g, um valor de
R$28,00 e um aparelho celular marca samsung galax J7 PRIME, com carcaça de cor preto IMEI1:
352925096959269////IMEI2: 352926096959267”, convertido em preventiva.

Prossegue, defendendo que a coacta sofre constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, ante a
sua condição de materna de duas crianças menores de 12 anos de idade, sendo imprescindível aos seus
cuidados, sobretudo considerando ser a única responsável pelos mesmos, além de ostentar predicativos
pessoais favoráveis para responder em liberdade ao processo ("primária, com residência fixa, que trabalha
na venda de produtos Avon").

Desse modo, postula, liminarmente e no mérito, a concessão da ordem para “que seja Concedida
Liberdade Provisória de Acordo Artigo 5º, LXVI da CF C/C Artigo 310, III e 321, C/C Art. 319, ou Prisão
Domiciliar Art. 318, Inciso III, V, Ambos do Código De Processo Penal”, ou ainda, a extensão do benefício
de prisão domiciliar concedido à corré Leidiane Gaia Cruz.

Anexou documentos.

O mandamus foi distribuído ao Exmo. Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, que determinou o
encaminhamento dos autos à minha relatoria, por entender que havia prevenção em face da decisão que
proferi, ontem (18/11/2020), nos autos do writ nº 0811370-78.2020.8.14.0000.

É o relatório.

Decido.

Inicialmente, esclareço que o habeas corpus nº 0811370-78.2020.8.14.0000, indicado como gerador de


minha prevenção - tanto pela impetrante , quanto pelo Desembargador Leonam Gondim da Cruz Junior,
foi, em verdade, distribuído à Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, todavia, ante o
seu afastamento funcional, vieram-me conclusos exclusivamente para análise, exclusivamente, do
pedido de provimento liminar, nos termos do art. 112[1], § 2º, primeira parte, do RITJE/PA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Assim, a despeito de minha atuação no mandamus em referência (HC nº 0811370-78.2020.8.14.0000)


ter sido restrita à análise da medida de urgência, o que, à toda evidencia, não gera minha
prevenção, passo a analisar o pedido de liminar, em estrito cumprimento ao disposto no art. 5º, inciso
LXVIII, da CR – “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder” e, com base no
postulado constitucional da celeridade processual (art. 5º, LXXVIII, da CR), uma vez que a
Desembargadora-preventa, Maria Edwiges de Miranda Lobato, encontra-se afastada, justificadamente, de
suas funções judicantes e, mesmo sem um exame aprofundado, constato ser, como no caso da corré da
paciente -Leidiane Gaia Cruz - hipótese de concessão do pleito antecipatório.

Digo isso, pois, apesar da idoneidade da fundamentação feita pelo magistrado de 1º grau para converter a
prisão em flagrante em constrição preventiva, constato ser hipótese de substituição da medida
constritiva da coacta em domiciliar, tendo em vista que a paciente, comprovadamente (PJe ID nº
4.019.390, pág. 1 e 2) é mãe de duas meninas, com 06 e 04 anos, respectivamente, incidindo o caso
nos termos do art. 318, inciso V, do Código de Processo Penal, que assim dispõe:

“Art. 318: Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

(...)

V- Mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos”.

Como tenho dito reiteradas vezes, tal situação foi decidida pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal
que, em julgamento do habeas corpus coletivo de nº 143641/SP (Rel. Ministro Ricardo
Lewandowski), concedeu a ordem para determinar a substituição da prisão preventiva pela domiciliar -
sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 do Código De
Processo Penal - de todas as mulheres presas, gestantes, puérperas, ou mães de crianças e deficientes
sob sua guarda, nos termos do art. 2º do ECA e da Convenção sobre Direitos das Pessoas com
Deficiências (Decreto Legislativo 186/2008 e Lei 13.146/2015), relacionadas naquele processo,
estendendo a ordem, ainda, às mulheres em idêntica situação no território nacional.

Assim, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a análise de casos como o ora em apreço deve se dar
de forma objetiva, bastando, para concessão do benefício, que a mãe comprove possuir filho menor
de 12 anos de idade, não devendo ser autorizada a prisão domiciliar se: 1) a mulher tiver praticado
crime mediante violência ou grave ameaça; 2) a mulher tiver praticado crime contra seus
descendentes (filhos e/ou netos) e 3) em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão
ser devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício.

Dando normatividade a esta orientação jurisprudencial, a Lei nº 13.769/2018 consolidou tais requisitos ao
trazê-los no art. 318-A[2] do Código de Processo Penal.

Nessa trilha, entendo que as circunstâncias do caso autorizam a substituição da prisão cautelar pela
prisão domiciliar, com o intuito de preservar os cuidados com as menores, o que, ao fim e ao cabo, atende
a teleologia dos artigos 227[3] e 229[4] da Constituição da República.

Salienta-se, ainda, que o direito reconhecido pelo legislador tem caráter humanitário e visa à dignidade da
pessoa humana, porquanto, repito, prioriza-se o bem-estar dos menores, vulneráveis, sendo
incontestável que as infantes necessitam do cuidado materno permanente para sua própria
sobrevivência, desenvolvimento e alimentação.

Assim sendo, estando comprovada a maternidade de filhos menores de 12 anos e não havendo
nenhuma circunstância caracterizadora de excepcionalidade, faz a paciente jus à prisão domiciliar,
nos termos do artigo 318, V, do Código de Processo Penal, razão pela qual concedo a liminar para
determinar que o Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cametá/PA converta a prisão preventiva da
paciente em segregação domiciliar, sem prejuízo de serem fixadas outras medidas diversas de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

prisão que o Juízo a quo entenda oportunas no curso do processo.

Requisitem-se informações à autoridade apontada como coatora, que devem ser prestadas, nos termos da
Resolução nº. 04/2003-GP e no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

Remetam-se os autos ao parecer do Ministério Público.

Após, encaminham-se os autos ao Gabinete da Desembargadora Maria Edwiges da Silva Lobato.

Esta decisão serve como ofício.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Relator

[1] Art. 112. Em caso de afastamento do Relator, pelo período de 3 (três) a 30 (trinta) dias, nas ações de
habeas corpus e de mandado de segurança, e, nos demais casos, havendo requerimento da parte
interessada, a secretaria do órgão julgador certificará o fato e encaminhará os autos à redistribuição e, se
esgotados os componentes da seção competente, o feito será encaminhado à Vice-Presidência. (Redação
dada pela E.R. n.º 14 de 14/11/2018)

§1º O requerimento da parte interessada, nos demais casos mencionados no caput deste artigo, deverá
ser dirigido ao gabinete do Relator ausente, o qual consignará tal situação nos autos e fará a remessa
destes à secretaria do órgão julgador para redistribuição, no âmbito do órgão competente. (Incluído pela
E.R. n.º 14 de 14/11/2018)

§2º A atuação do Relator que receber o feito encaminhado para apreciar a medida de urgência, nos
termos do parágrafo anterior, limitar-se-á à apreciação de tal pedido, devendo retornar os autos ao Relator
originário após tal apreciação. (Incluído pela E.R. n.º 14 de 14/11/2018)

§3º No caso do parágrafo anterior, o Relator que receber o feito encaminhado, em decorrência de
alegação de urgência, verificará se estão presentes os requisitos de tal espécie de tutela e, caso negativo,
a apreciação do pleito competirá ao Relator originário. (Incluído pela E.R. n.º 14 de 14/11/2018).

[2] Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças
ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:

I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;

II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.

[3] É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

[4] Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de
ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
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Número do processo: 0810793-03.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALEX ADSON DOS


SANTOS DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: RHUAN SIQUEIRA DOS SANTOS OAB:
29365/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE SALINÓPOLIS Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) - 0810793-03.2020.8.14.0000

PACIENTE: ALEX ADSON DOS SANTOS DE SOUZA

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SALINÓPOLIS

RELATOR(A): Desembargadora MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

EMENTA

HABEAS CORPUS. ART. 157, §2º-A, I, DO CP C/C ART. 33, DA LEI Nº 11.343/2006. EXCESSO DE
PRAZO À FORMAÇÃO DA CULPA. INOCORRÊNCIA. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.
PANDEMIA DE CORONAVÍRUS. SITUAÇAO EXCEPCIONAL E TEMPORÁRIA. RETORNO GRADUAL
DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO E DE
REQUISITOS DA CUSTÓDIA PREVENTIVA. INOCORRÊNCIA. DECISÃO FUNDAMENTADA NOS
PERMISSIVOS LEGAIS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO. REAVALIAÇÃO DA
PRISÃO PREVENTIVA NO PRAZO DE 90 DIAS, À LUZ DA PORTARIA Nº 945/2020-GP – DENEGADO
– CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. SÚMULA Nº 08, DESTA CORTE –
MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS – NÃO CABIMENTO.

1. Excesso de prazo à formação da culpa: Verifica-se que o tempo até então consumido não se
mostra excessivo, e, como tal, desarrazoado, pois o processo segue seu trâmite regular, estando no
aguardo da apresentação das alegações finais, em forma de memoriais, por parte da defesa do paciente e
da corré Cleudiane. Portanto, não se constata excesso de prazo para o encerramento da instrução
processual, porque somente se configura constrangimento ilegal por excesso de prazo apto a ensejar o
relaxamento da prisão cautelar a mora que decorra de ofensa ao princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, consubstanciada em desídia do Poder Judiciário ou da acusação, jamais sendo aferível
apenas a partir da mera soma aritmética dos prazos processuais, o que não se verifica in casu, em que se
trata de um processo com 03 acusados, complexidade do feito, aliados à pandemia de covid-19,
denotando que o julgador adotou as medidas necessárias para impulsionar o feito.

2. Alegação de ausência de fundamentação e de requisitos da custódia preventiva: O juízo a quo


fundamentou devidamente a manutenção cautelar do paciente por provável prática dos crimes de roubo
majorado e tráfico de drogas, na medida em que há prova da materialidade e indícios suficientes da
autoria do delito, com seus requisitos permissivos insertos no art. 312, do CPP e em atenção ao art. 93, IX,
da CF/88.

3. Reavaliação da prisão preventiva no prazo de 90 dias, à luz da portaria nº 945/2020-GP: No que


tange à ilegalidade da custódia cautelar por ausência de revisão da medida no prazo de 90 (noventa) dias,
não merece acolhimento, pois, há de se considerar a pandemia da COVID-19, o que, naturalmente, causa
certa dilação nos prazos processuais. Neste toar, o STJ recentemente já decidiu que tal prazo,
de 90 (noventa) dias do parágrafo único do art. 316 do CPP, não é peremptório, que implique em
automático relaxamento da prisão cautelar. Assim, pautando-se em razoabilidade e proporcionalidade,
levando-se em conta a excepcional situação que vivenciamos, e, ainda, que as atividades do judiciário já
estão sendo retomadas em seu todo, não há porque se relaxar a custódia cautelar do paciente sob esse
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

argumento.

4. Condições pessoais favoráveis: As condições pessoais favoráveis que alega possuir o paciente não
são, em si mesmas, suficientes para concessão da liberdade provisória, quando a prisão processual se
encontra justificada nos pressupostos do art. 312, do CPP, nos termos da súmula nº 08, do TJPA.

5. Medidas cautelares alternativas: Não é cabível a aplicação das medidas cautelares alternativas à
prisão, in casu, haja vista estarem presentes os requisitos para a decretação da prisão preventiva,
consoante determina o art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal.

ORDEM CONHECIDA E DENEGADA EM CONSONÂNCIA COM O PARECER DA PROCURADORIA DE


JUSTIÇA. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que
integram a Seção de Direito Penal deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de
votos, em conhecer e denegar a ordem, nos termos do voto da Excelentíssima Senhora
Desembargadora Relatora.

RELATÓRIO

RELATÓRIO

Trata-se de habeas corpus liberatório/excesso de prazo com pedido de liminar impetrado por
advogado em favor de ALEX ADSON DOS SANTOS DE SOUZA, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da
Constituição Federal c/c os arts. 647 e ss., do Código de Processo Penal, apontando como autoridade
coatora o Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Salinópolis nos autos do processo nº
0011387-37.2019.8.14.0048.

O impetrante afirma que o paciente fora preso em flagrante delito em 14/11/2019, acusado da prática dos
crimes insertos no art. 157, §2º-A, I, do CP c/c art. 33, da Lei nº 11.343/2006, estando, atualmente,
recolhido no Centro de Recuperação Regional de Salinópolis (CRRSAL).

Argumenta que a prisão preventiva do paciente deve ser revista, na forma do art. 316, parágrafo
único, do CPP, pois não reavaliada no prazo legal de 90 dias de sua decretação e diante da pandemia de
covid-19, estando caracterizado, ademais, o excesso de prazo à formação da culpa.

Suscita constrangimento ilegal, porque inexistem os requisitos da prisão preventiva e


fundamentação idônea no decreto cautelar.

Por tais razões, requereu liminar para que seja expedido o competente alvará de soltura. No mérito,
pugna pela confirmação da liminar em definitivo.

Junta a estes autos eletrônicos documentos.

Indeferi a liminar (fls. 29-30 ID nº 3927040).

O juízo a quo prestou as informações de estilo (fls. 36-38 ID nº 3959710):

“A autoridade policial comunicou no dia 15/11/2019, a prisão em flagrante do paciente, bem como de
CLEUDIANE GALVÃO OLIVEIRA, pela suposta prática delitiva descrita no art. 33 e 35 da Lei n° 11.343/06
e art. 157, §2°-A e 180 do CPB.
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O representante do Ministério Público, no dia 29 de novembro de 2019, ofereceu denúncia em face de


CLEUDIANE GALVÃO OLIVEIRA, ALEX ADSON DOS SANTOS DE SOUZA e ELIELSON FAUSTINO
DOS REIS.

No caso do paciente, o parquet capitulou sua conduta nos moldes do art. 157§2°, II c/c §2°-A, Ido CPB c/c/
art. 29 do CPB (fato 01) e art. 33 da Lei n° 11.343/06, na forma do art. 29 do CPB, e 69 do CPB (anexo).

No dia 08/01/2020 foi determinada a notificação, sendo o paciente notificado em 05/02/2020, momento no
qual solicitou o patrocínio da Defensoria Pública.

O senhor oficial de justiça certificou a impossibilidade de notificar o acusado Elielson, em razão deste
encontrar-se em local incerto e não sabido, motivando o parquet em 02/03/2020 a requerer diligências
(anexo) Laudo definitivo n° 2019.02.002388 devidamente juntado (anexo).

Em virtude do Esforço concentrado, no dia 20/03/2020 foi novamente analisada a necessidade de


manutenção da preventiva do paciente bem como de Cleudiane, momento no qual, diante do caso
concreto, bem como pelo fato do acusado não ser jejuno em práticas delitivas (certidão anexo), mantive
sua custódia preventiva, revogando a prisão de Cleudiane.

A Defensoria Pública em 29/05/2020 apresentou defesa preliminar em favor do paciente e pedido de


revogação da preventiva.

O representante do Ministério Público em 23/07/2020 pugnou pelo indeferimento.

No dia 06 de agosto de 2020, foi designada audiência de instrução e julgamento, bem como novamente
analisada a necessidade de custódia do paciente, sendo mantida.

O paciente no dia 29/09/2020 requereu habilitação de seus patronos.

A audiência foi realizada no dia 30/09/2020, sendo renovada as diligências para o dia 20/10/2020, quando
foi realizada a qualificação e interrogatório do paciente.

O Ministério Público apresentou suas alegações finais no dia 06/11/2020, requerendo a condenação do
paciente e Cleudiane.

O senhor Diretor de Secretaria no dia 06/11/2020, através de ato Ordinatório, intimou os patronos do
paciente e da acusada Cleudiane para apresentarem suas alegações finais.

Antes de concluir este relatório, gostaria de frisar que não houve excesso não razoável para o término da
instrução, especialmente, pelo o andamento que vem sendo imprimido ao feito mesmo diante do quadro
atual em que vivemos.

O processo está sendo movimentado adequadamente e a complexidade do feito demanda um tempo a


mais para seu andamento devido, até mesmo porque é um processo com 03 (três) acusados.

Ressalto que o processo ainda não está sentenciando uma vez que encontra-se no aguardo da
apresentação das alegações finais pelo paciente e Cleudiane.

A manutenção do paciente em cárcere se faz necessária para garantia da ordem pública. Isto porque
permitir que protagonistas desta trama permaneça solto, além de incentivar o vício de jovens, reféns do
tráfico, e que, muitas vezes, pagam o preço de seu vício com suas vidas, provoca inevitável sentimento de
impunidade tanto para a sociedade quanto para o próprio acusado, o qual acaba se sentindo estimulado a
desenvolver práticas delitivas.
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Registro por fim, que justificar a soltura do acusado em razão do quadro de pandemia que nos
encontramos é totalmente descabida, uma vez que, a regra número um e áurea, pois sem contato,
absolutamente lógico, não há transmissão, é o confinamento. Ou seja, a manutenção do preso onde se
encontra encarcerado, ao contrário do que afumado, segundo entendo, não pode ser vista como medida
que vai prejudicar sua saúde.

Deve-se considerar, ainda, tratar-se de pessoa presa pelos crimes de roubo e tráfico, cuja necessidade de
manutenção da prisão já foi apreciada por este juízo, contando ainda com parecer desfavorável pela
soltura.

Não há que se falar em prisão domiciliar, posto que neste momento delicado, não se tem a menor garantia
que respeitará o ordem de permanecer em casa e atender as normas sanitárias de quarentena, de sorte
que se as descumprir ou se voltar a reincidir e acabar preso, ai sim poderá representar grande risco para
os encarcerados, porque reingressando no Sistema, já poderá fazê-lo levando o vírus e tomar tudo ainda
mais difícil para as Autoridades Sanitárias.”

A Procuradoria de Justiça emitiu parecer pelo conhecimento e denegação da ordem (fls. 42-47 ID nº
3890826)

A Procuradoria de Justiça emitiu parecer pelo conhecimento e denegação da ordem (fls. 106-117 ID
nº 3966470).

Éo relatório.

VOTO

Conheço da ação mandamental.

Extrai-se dos autos que o paciente fora preso ao ser detido em flagrante delito por supostamente ter
cometido os crimes tipificados no art. 157 §2° e §2° A, I do Código de Processo Penal e art. 33 caput da lei
11.343/06. encontrando-se, atualmente, custodiado no centro de recuperação regional de Salinópolis.

Alega o impetrante excesso de prazo para o encerramento da instrução processual, por alegar que o
paciente se encontra preso há mais de 347 dias, sem que tal fase se encerre, extrapolando qualquer juízo
de razoabilidade.

Como se sabe, não há um prazo absoluto para o término da instrução criminal nem se submete a critérios
aritméticos rígidos, devendo ser, sempre, observados os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, levando-se em consideração as peculiaridades de cada processo a serem aquilatadas
consoante as circunstâncias do caso em apreço.

Analisando detidamente os autos, verifica-se que o tempo até então consumido não se mostra excessivo,
e, como tal, desarrazoado, pois o processo segue seu trâmite regular, estando no aguardo da
apresentação das alegações finais, em forma de memoriais, por parte da defesa do paciente e da corré
Cleudiane.

Portanto, não se constata excesso de prazo para o encerramento da instrução processual, porque
somente se configura constrangimento ilegal por excesso de prazo apto a ensejar o relaxamento da prisão
cautelar a mora que decorra de ofensa ao princípio da razoabilidade e proporcionalidade, consubstanciada
em desídia do Poder Judiciário ou da acusação, jamais sendo aferível apenas a partir da mera soma
aritmética dos prazos processuais, o que não se verifica in casu, em que se trata de um processo com 03
acusados, complexidade do feito, aliados à pandemia de covid-19, denotando que o julgador adotou as
medidas necessárias para impulsionar o feito.
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Não se pode esquecer, nesse diapasão, que o funcionamento do Poder Judiciário não está em sua
plenitude, havendo retorno gradativo das atividades presenciais, diante das restrições sanitárias em
decorrência da pandemia da covid-19 e regulamentadas pelo c. CNJ, medida excepcional a fim de evitar
disseminação do novo coronavírus. Não se reconhece, assim, excesso de prazo, diante de situação
excepcional que justifica a dilação de atos e prazos processuais.

A propósito, destaco jurisprudência no mesmo sentido:

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO


CONFIGURAÇÃO. MARCHA REGULAR. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO DOMICILIAR. APLICAÇÃO
DA RECOMENDAÇÃO 62/2020 DO CNJ. IMPOSSIBILIDADE. GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA.
QUANTIDADE DE ENTORPECENTES APREENDIDOS. RECURSO ORDINÁRIO IMPROVIDO.

1. É uníssona a jurisprudência desta Corte no sentido de que o constrangimento ilegal por excesso de
prazo só pode ser reconhecido quando seja a demora injustificável, impondo-se adoção de critérios de
razoabilidade no exame da ocorrência de constrangimento ilegal.

2. Ausente excesso de prazo se o feito possui pluralidade de réus e esteve em constante movimentação,
seguindo o seu trâmite regular, atualmente na fase de memorais, não tendo sido demonstrada desídia por
parte do Estado.

3. A prisão preventiva foi reavaliada e mantida pelo Juízo de origem, observando-se a Recomendação
62/2020 do CNJ, em 19/3/2020.

4. Apesar de o crime de tráfico de drogas ser cometido sem violência ou grave ameaça, o paciente foi
preso em flagrante, na companhia de mais três pessoas, armazenando 608kg de maconha, em
circunstâncias indicativas de que seriam transportadas ao Estado de Goiás, a recomendar a manutenção
da custódia cautelar.

5. Recurso ordinário improvido.

(RHC 127.061/MS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 16/06/2020, DJe
23/06/2020) (grifos nossos)

PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA.


GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE CONCRETA. MODUS OPERANDI. QUANTIDADE DE
DROGA APREENDIDA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA

1. A aferição do excesso de prazo reclama a observância da garantia da duração razoável do processo,


prevista no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal. Tal verificação, contudo, não se realiza de forma
puramente matemática. Demanda, ao contrário, um juízo de razoabilidade, no qual devem ser sopesados
não só o tempo da prisão provisória mas também as peculiaridades da causa, sua complexidade, bem
como quaisquer fatores que possam influir na tramitação da ação penal.

2. No caso em exame, não há falar-se em excesso de prazo, pois o processo vem tendo regular
andamento na origem, sinalizando, inclusive, para o encerramento da instrução. Ademais, o pequeno
atraso para o seu término se deve, como consignado, à complexidade do feito, que demandou a
realização de perícia, o que afasta, por ora, a ocorrência de excesso de prazo para a conclusão da
instrução criminal.

3. A necessidade de suspensão dos prazos processuais, bem como de todas as audiências, até o dia 30
de abril de 2020, em decorrência da Resolução 313/2020 do Conselho Nacional de Justiça, não prejudicou
substancialmente o andamento da ação penal em comento, pois o Juízo de origem determinou a
designação de audiência virtual, com o fim de que a instrução e julgamento do feito se dê por
videoconferência.
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4. Ordem denegada, recomendando ao Juízo de piso que imprima celeridade no julgamento da ação
penal.

(HC 562.807/SP, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em
16/06/2020, DJe 26/06/2020) (grifos nosso)

Deste modo, não há que se falar em constrangimento ilegal por excesso de prazo.

Quanto à alegação ausência de fundamentação idônea da decisão que manteve a prisão preventiva do
paciente, bem como de ausência dos requisitos autorizadores da medida extrema, por não haver nos
autos do processo qualquer elemento a evidenciar a manutenção da prisão preventiva, afinal, a gravidade
abstrata do delito não ostenta motivo legal suficiente ao enquadramento em uma das hipóteses que
cabível se revelar ia à prisão cautelar.

Nesse sentido, sabe-se que a prisão preventiva, como medida cautelar excepcional, poderá ser decretada
como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, ou em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas
por força de outras medidas cautelares, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de
autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado, com a efetiva demonstração desses
requisitos, os quais estão previstos no art. 312, do Código de Processo Penal.

A meu sentir, portanto, o juízo a quo fundamentou devidamente a manutenção cautelar do paciente por
provável prática dos crimes de roubo majorado e tráfico de drogas, na medida em que há prova da
materialidade e indícios suficientes da autoria do delito, com seus requisitos permissivos insertos no art.
312, do CPP e em atenção ao art. 93, IX, da CF/88.

Ressalte-se que, em se tratando de prisão cautelar, os fundamentos que, in casu, a sustentam (garantia
da ordem pública), são construídos com base em uma análise meramente perfunctória: compatível,
portanto, com os fundamentos ofertados pelo juízo monocrático.

Trata-se, assim, de fundamentos que perduram até o presente, e que, decerto, carregam consistência
jurídica suficientemente capaz de assegurar a manutenção da prisão cautelar do paciente.

No que tange à ilegalidade da custódia cautelar por ausência de revisão da medida


no prazo de 90 (noventa) dias, não merece acolhimento, pois há de se considerar a pandemia da COVID-
19, o que, naturalmente, causa certa dilação nos prazos processuais.

Neste toar, o STJ recentemente já decidiu que tal prazo, de 90 (noventa) dias do parágrafo único do art.
316 do CPP, não é peremptório, que implique em automático relaxamento da prisão cautelar.

Colaciono:

AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. SUPERAÇÃO DO ÓBICE DA SÚMULA N. 691 DO STF.


IMPOSSIBILIDADE. REAVALIAÇÃO PERIÓDICA DOS FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA A
CADA 90 DIAS. ART. 316, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPP. PRAZO NÃO PEREMPTÓRIO. EXCESSO
DE PRAZO. NÃO OCORRÊNCIA. RISCO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS E DESENVOLVIMENTO
DA COVID-19. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. O mérito da impetração originária não foi
analisado pelo Tribunal a quo, a atrair o impeditivo da Súmula n. 691 do STF, que só é ultrapassado nos
casos em que a ilegalidade é tão flagrante que não escapa à pronta percepção do julgador. 2. A nova
redação do art. 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal, operada pela Lei n.
13.964/2019, determina a reavaliação periódica dos fundamentos que indicaram a necessidade da
custódia cautelar a cada 90 dias. "Contudo, não se trata de termo peremptório, isto é, eventual
atraso na execução deste ato não implica automático reconhecimento da ilegalidade da prisão,
tampouco a imediata colocação do custodiado cautelar em liberdade" (AgRg no HC n. 580.323/RS,
Rel. Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª T., DJe 15/6/2020). 3. Os prazos processuais previstos na
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legislação pátria devem ser computados de maneira global e o reconhecimento do excesso deve-se
pautar sempre pelos critérios da razoabilidade e da proporcionalidade (art. 5º, LXXVIII, da CF),
considerando cada caso e suas particularidades. 4. Fica afastada, por hora, a alegação de excesso de
prazo, pois não foi demonstrada a demora irrazoável e injustificada para o término da instrução criminal.
Os recentes andamentos processuais demonstram que o Juízo singular tem impulsionado o
prosseguimento do feito, de maneira que a delonga não pode ser atribuída à autoridade judicial. 5. No
caso, conforme dito pelo Desembargador relator do writ originário, não há comprovação de que o acusado
integre grupo de risco, bem como não existe, até o momento, caso de contágio no interior do
estabelecimento prisional em que o requerente está recolhido, tendo em vista as medidas adotadas de
prevenção e controle da pandemia. 6. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no HC: 588513 SP
2020/0139600-7, Relator: Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Data de Julgamento: 30/06/2020, T6 -
SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 04/08/2020)

Assim, pautando-se em razoabilidade e proporcionalidade, levando-se em conta a excepcional situação


que vivenciamos, e, ainda, que as atividades do judiciário já estão sendo retomadas em seu todo, não há
porque se relaxar a custódia cautelar do paciente sob esse argumento.

As condições pessoais favoráveis que alega possuir o paciente não são em si mesmas, suficientes para
concessão da liberdade provisória, quando a prisão processual se encontra justificada nos pressupostos
do art. 312, do CPP. Nesse diapasão, é o teor da súmula nº 08, desta Corte: “As qualidades pessoais são
irrelevantes para a concessão da ordem de habeas corpus, mormente quando estiverem presentes os
requisitos da prisão preventiva.”.

A situação fática revelada nos autos impede a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão
previstas no art. 319, do CPP, pois essas não são adequadas à gravidade do crime e circunstâncias do
fato, segundo a regra do art. 282, II, do CPP, além de que, presentes os requisitos do art. 312, do CPP,
descabe a aplicação dessas medidas.

Nesse sentido

AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. ALEGAÇÃO DE


FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA DO DECRETO PRISIONAL. SEGREGAÇÃO CAUTELAR
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. MODUS OPERANDI.
PACIENTES FORAGIDOS. GARANTIA DE APLICAÇÃO DA LEI PENAL. CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. NÃO CABIMENTO.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

I - A segregação cautelar deve ser considerada exceção, já que tal medida constritiva só se justifica caso
demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a
aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal. II - No caso, o decreto prisional
encontra-se devidamente fundamentado em dados concretos extraídos dos autos, notadamente se
considerada a periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi da conduta supostamente
praticada, consistente em roubo majorado, em concurso de pessoas, com grave ameaça e uso de arma de
fogo, contra pluralidade de vítimas com restrição de suas liberdades, circunstâncias aptas a justificar a
imposição da medida extrema para a garantia da ordem pública. (Precedentes). III [...]. IV - Não é cabível a
aplicação das medidas cautelares alternativas à prisão, in casu, haja vista estarem presentes os requisitos
para a decretação da prisão preventiva, consoante determina o art. 282, § 6º, do Código de Processo
Penal. Agravo regimental desprovido. (AgRg no HC 593.615/SC, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA
TURMA, julgado em 25/08/2020, DJe 08/09/2020)

Ante o exposto, pelas razões declinadas no presente voto e em consonância com o parecer da
Procuradoria de Justiça, conheço da impetração e denego a ordem.

Écomo voto.

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos


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Relatora

Belém, 19/11/2020

Número do processo: 0810288-12.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ILOSMAR OLIVEIRA


SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: VIRGINIA MARTINS PRADO OAB: 8353/TO Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: VARA ÚNICA DE SANTANA DO ARAGUAIA Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) - 0810288-12.2020.8.14.0000

PACIENTE: ILOSMAR OLIVEIRA SOUZA

AUTORIDADE COATORA: VARA ÚNICA DE SANTANA DO ARAGUAIA

RELATOR(A): Desembargador RONALDO MARQUES VALLE

EMENTA

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

NÚMERO: 0810288-12.2020.8.14.0000

PACIENTE: ILOSMAR OLIVEIRA SOUZA

IMPETRANTE: VIRGÍNIA MARTINS PRADO - Adv.

AUTORIDADE COATORA: JUIZO DA COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA

RELATOR: Des.or RONALDO MARQUES VALLE

PROCURADOR DE JUSTIÇA: UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL

EMENTA

HABEAS CORPUS. LATROCÍNIO. PRISÃO PREVENTIVA. ARTS. 312 E 313 DO CPP. GRAVIDADE E
PERICULOSIDADE. PRESENÇA DOS REQUISITOS ENSEJADORES DA CUSTÓDIA CAUTELAR.
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. DECISÃO
FUNDAMENTADA. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. SÚMULA Nº 08, DO
TJE/PA. PRINCÍPIO DA CONFIANÇA DO JUÍZ NA CAUSA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO
CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA.

1. Evidenciada pelas circunstâncias concretas dos fatos, a periculosidade do paciente e a gravidade do


crime, não se verifica o alegado constrangimento ilegal na prisão preventiva decretada para a garantia da
ordem pública, em decisão suficientemente fundamentada.
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2. Presentes os requisitos que autorizam a custódia cautelar, sobretudo para a garantia da ordem pública,
incabível a revogação da prisão preventiva ou substituição por outras medidas cautelares diversas da
prisão.

3. Não há que se reconhecer a ilegalidade da prisão por excesso de prazo, já que o alargamento do lapso
temporal resta justificado pelo ano atípico de 2020, somado a necessidade de expedição de cartas
precatórias. Ademais, a audiência de instrução e julgamento se encontra marcada para o próximo dia
01/12/2020, onde será dado andamento a ação penal e, na ocasião o magistrado poderá, mais uma vez,
reanalisar a necessidade de manutenção da medida extrema.

4. HABEAS CORPUS CONHECIDO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.

Vistos etc.

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da Seção de Direito Penal, à


unanimidade de votos, em denegar a ordem impetrada, nos termos do voto do Desembargador Relator.
Julgamento ocorrido em ambiente virtual – PJE, do Tribunal de Justiça do Pará, entre os dias 17 e 19 do
mês de novembro de 2020.

Julgamento presidido pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz.

RELATÓRIO

RELATÓRIO

Trata-se de Habeas Corpus liberatório com pedido de liminar impetrado em favor de ILOSMAR OLIVEIRA
SOUZA, preso desde 13/09/2018, por força de decreto de prisão temporária, convertida em preventiva,
pela prática, em tese, do crime inserto no artigo 157, §3º, do Código Penal Brasileiro (crime de latrocínio),
apontando como autoridade coatora o juízo da Comarca de Santana do Araguaia.

Narra a defesa, que, verbis: “(...) em seu interrogatório o PACIENTE, relatou “que trabalha na Chácara
Boa Esperança, há dois anos, na função de Serviços Gerais, e que reside com sua companheira Sra.
Karina Lima Souza, relatou ainda que no dia 06.08.2018, por volta das 15h00min, estava trabalhando,
quando chegaram os seus primos EZAQUIEL OLIVEIRA SILVA e ISMAEL OLIVEIRA SILVA, que também
figuram como réus no processo, e pediram ao PACIENTE sua espingarda e munições emprestadas,
dizendo que iriam caçar, e no dia seguinte devolveriam.”

Afirma, que não existem indícios de participação do coacto na empreitada criminosa, e que a prisão está
sendo utilizada como antecipação de eventual pena, o que é inadmissível, no seu entendimento.

Argumenta, que o coacto sofre constrangimento ilegal por entender que o decreto preventivo carece de
fundamentação, bem como pelo excesso de prazo na formação da culpa, já que se encontra preso há
mais de 756 (setecentos e cinquenta e seis) dias, desrespeitando, no seu entendimento, a legislação
pátria e o entendimento jurisprudencial.

Argumenta, ainda, que a autoridade coatora deixou de observar a nova sistemática imposta pela Lei nº
13.964/1029 (Lei Anticrime), que incluiu o parágrafo único ao art. 316 do CPP, adotando a necessidade da
autoridade judicial reavaliar a necessidade da prisão dos presos provisórios a cada 90 (noventa) dias.

Ressalta, também, que o paciente é primário, sem antecedentes, com profissão lícita e residência fixa

Nesses termos, requer, através do presente, que seja concedido o pedido liminar, para que o paciente seja
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posto imediatamente em liberdade, e no mérito a sua confirmação.

Juntou documentos.

O feito foi distribuído em regime de plantão, onde a Desembargadora plantonista determinou a sua
distribuição regular, por não vislumbrar qualquer prejuízo ou caráter de urgência no pedido a merecer
atendimento nesta jurisdição excepcional, vindo o feito à minha relatoria regularmente distribuído, onde, na
data de 19 de outubro de 2020, indeferi a medida liminar pleiteada, solicitei informações à autoridade
apontada coatora, e por fim, determinei que fossem encaminhados os autos ao custos legis para exame e
parecer.

O juízo a quo esclareceu os fatos nos seguintes termos (ID 3868905):

“Senhor Desembargador,

Reportando-me ao pedido de informações referente à decisão no processo nº 0810288-


12.2020.8.14.0000 – SSDP-HC, cumpre-me prestar as informações sobre o pedido de Habeas Corpus
Liberatório C/C pedido de liminar impetrado em favor de ILOSMAR OLIVEIRA SOUZA, (autos originais nº
0007873-07.2018.8.14.0050), informo-lhe o que segue:

a) SINTESE DOS FATOS DA ACUSAÇÃO – Encontram-se tramitando perante este Juízo os autos de nº
0007873-07.2018.8.14.0050, referentes a uma Ação Penal em que o paciente figura como denunciado
pelos crimes contidos no art.157, §3º c/c art. 61, d, ambos do CPB. Narra a denúncia que no dia
06/08/2018, o ora paciente, na companhia de mais dois nacionais, com o intuito de subtraírem coisa alheia
móvel, assassinaram a vítima Domingos Freitas Coutinho e subtraíram uma motocicleta Honda CG 125,
cor preta, ano 2008 de sua

chácara, situada na Gleba Caju, neste município.

b) EXPOSIÇÃO DA CAUSA ENSEJADORA DA PRISÃO – O paciente foi preso em razão de um mandado


de prisão preventiva, no dia 18/09/2018. A prisão preventiva foi decretada em vista da necessidade

de resguardar a ordem pública e a aplicação da lei penal.

c) INFORMAÇÕES SOBRE ANTECEDENTES CRIMINAIS, PRIMARIEDADE, CONDUTA SOCIAL E


PERSONALIDADE – Segue cópia da certidão de antecedentes criminais. Com relação à personalidade,
prima facie, não há ainda elementos nos autos para análise da conduta do paciente.

d) LAPSO TEMPORAL DA MEDIDA CONSTRITIVA CAUTELAR – Nos autos de nº 0007873-


07.2018.8.14.0050, o réu encontra-se preso desde o dia 18/09/2018.

e) FASE EM QUE SE ENCONTRA O PROCESSO – Nos autos de 0007873- 07.2018.8.14.0050 foi


determinada que após a devolução das cartas de interrogatório dos réus, fossem abertas vistas às partes
para apresentação de memoriais, concluindo-se por fim os autos para a prolação da sentença, tendo sido
a situação prisional reavaliada por este juízo no último dia 19/08/2020.

f) JUNTADA DE DOCUMENTOS - cópia da certidão de antecedentes criminais. Cópia da decisão que


decretou a prisão preventiva do paciente. Cópia da denúncia. São essas as informações prestadas por
este magistrado, colocando-me à disposição para quaisquer outros esclarecimentos e renovo votos de
elevada estima e apreço.”

A Procuradora de Justiça Ubiragilda Silva Pimentel se manifestou “preliminarmente, pelo


CONHECIMENTO do presente habeas corpus, por estarem preenchidos todos os requisitos de
admissibilidade, e, no mérito pela DENEGAÇÃO DA ORDEM, por não haver nenhum constrangimento
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ilegal na manutenção da prisão preventiva do paciente, passível de ser sanada pelo presente remédio
heroico.”

Éo breve relatório.

VOTO

VOTO

Em apertada síntese, sustenta a impetrante que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal em sua
liberdade de locomoção por ausência de justa causa para a custódia preventiva (ausência dos requisitos
previstos no art. 312 do CPP); excesso de prazo na prisão e na reavaliação da custódia cautelar, razão
pela qual requer a revogação da prisão preventiva com ou sem a imposição de medidas cautelares
diversas da prisão.

Adianto, que a ordem deve ser DENEGADA.

Relembrando os fatos, consta que o paciente é causado de, no dia 06/08/2018, juntamente com outros
dois indivíduos, ter se dirigido até a chácara “Grota Funda”, situada na Gleba Caju, Município de Santana
do Araguaia, e ter praticado o crime de latrocínio, de forma bárbara e brutal, já que, além de roubarem a
vítima Domingos Freitas, torturaram-na, arrancando seu braço direito, degolando-a, queimando-a na
região da cabeça, e não satisfeitos, ainda proferiram disparos de arma de fogo.

O magistrado, por sua vez, quando decretou a prisão preventiva dos réus, e todas as vezes em que
reanalisou a necessidade de manutenção da custódia, ponderou na gravidade dos atos praticados pelos
acusados, revestindo-se dos requisitos legais essenciais à espécie, pois baseada em dados concretos
constantes dos autos e calçada em pressupostos preconizados pelo art. 312 do CPP.

Portanto, observo que a gravidade do delito e o modus operandi

utilizado são suficientes para justificar a medida constritiva de liberdade que, ademais, segundo as
informações da autoridade coatora, bem como em consulta ao Sistema PJE, foi reavaliada em 19.08.2020,
sendo mantida para a garantia da ordem pública e da futura aplicação da lei penal.

Logo, a decisão é no intuito de resguardar a ordem pública, demonstrando sólidas evidências do real
perigo que causaria à sociedade a liberdade do paciente, verificando-se estarem motivados os argumentos
expendidos pelo Juízo de origem, onde há a indicação de fatos concretos que justificam o alegado risco
para a ordem pública, tendo uma vítima sido brutalmente torturada e morta.

Por outro lado, tenho que a delonga no andamento processual resta justificada quer pelas dificuldades
decorrentes deste ano atípico de 2020, quer pela pluralidade de réus. Ademais, o magistrado – que é
quem está mais próximo da causa - designou audiência de instrução e julgamento para o próximo dia
01/12/2020, onde dará andamento a ação penal e, na ocasião poderá, mais uma vez, reanalisar a
necessidade de manutenção da medida extrema.

De outra banda, cabe pontuar que, uma vez presentes os requisitos da prisão preventiva, as qualidades
subjetivas não impõem a revogação da medida (Súmula n.º 08 deste Tribunal), tampouco a sua
substituição por medidas restritivas diversas da prisão, sobretudo diante do elevado grau de concreta
periculosidade do paciente.

Sobre o assunto, colaciono julgado deste Tribunal de Justiça:


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EMENTA: Criminal. Habeas Corpus – Roubo Majorado, mediante concurso de pessoas – Prisão
Preventiva – Decisão – Fundamento Idôneo - Condições pessoais – Irrelevância, quando presentes os
requisitos da prisão preventiva (Súmula nº 08 do TJE/PA) – Aplicação de Medidas Cautelares – Não
cabimento. Diante da gravidade concreta do crime, em tese, perpetrado, e do risco de reiteração delitiva,
com notória ofensa à ordem pública, verifica-se que as medidas cautelares previstas no artigo 319, do
CPP são insuficientes para assegurar a ordem social. Denegação. Unânime. (3164577, 3164577, Rel.
RAIMUNDO HOLANDA REIS, Órgão Julgador Seção de Direito Penal, Julgado em 2020-06-02, Publicado
em 2020-06-04)

Dessarte, estando a prisão preventiva devidamente fundamentada, não há que falar em qualquer
constrangimento ilegal. O fundamento da garantia de ordem pública está suficientemente justificado,
restando preenchidos os pressupostos e requisitos dos arts. 312 e 313 do Código de Processo Penal para
a prisão cautelar.

Assim, não há razão, ao menos neste momento, para se colocar em liberdade o réu.

Por todo o exposto, acompanhando o parecer ministerial, DENEGO a presente ordem.

Éo meu voto.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des.or RONALDO MARQUES VALLE

Relator

Belém, 19/11/2020

Número do processo: 0809805-79.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LUCAS RODRIGO


FELTRE Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNA SILVEIRA TAVOLARO OAB: 407255/SP
Participação: ADVOGADO Nome: SONIA COCHRANE RAO OAB: 80843/SP Participação: ADVOGADO
Nome: CARLA DE OLIVEIRA BRASIL MONTEIRO OAB: 9116/PA Participação: ADVOGADO Nome:
FRANCISCO BRASIL MONTEIRO FILHO OAB: 11604/PA Participação: ADVOGADO Nome: SABATO
GIOVANI MEGALE ROSSETTI OAB: 2774 Participação: ADVOGADO Nome: NATASHA DO LAGO OAB:
328992/SP Participação: IMPETRANTE Nome: SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI Participação:
IMPETRANTE Nome: FRANCISCO BRASIL MONTEIRO FILHO Participação: IMPETRANTE Nome:
CARLA DE OLIVEIRA BRASIL MONTEIRO Participação: IMPETRANTE Nome: SONIA COCHRANE RAO
Participação: IMPETRANTE Nome: NATASHA DO LAGO Participação: IMPETRANTE Nome: GIOVANNA
SILVEIRA TAVOLARO Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: MM. Juiz de Direito da Vara
Criminal de Marituba-Pará Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) - 0809805-79.2020.8.14.0000

PACIENTE: LUCAS RODRIGO FELTRE


IMPETRANTE: SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI, FRANCISCO BRASIL MONTEIRO FILHO,
CARLA DE OLIVEIRA BRASIL MONTEIRO, SONIA COCHRANE RAO, NATASHA DO LAGO, GIOVANNA
SILVEIRA TAVOLARO
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AUTORIDADE COATORA: MM. JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE MARITUBA-PARÁ

RELATOR(A): Desembargador RONALDO MARQUES VALLE

EMENTA

HABEAS CORPUS. CRIME AMBIENTAL. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. INÉPCIA DA


DENÚNCIA. NÃO VERIFICAÇÃO. OBEDIÊNCIA AO ART. 41 DO CPP. DESNECESSIDADE DA
INDIVIDUALIZAÇÃO PORMENORIZADA DA CONDUTA. CRIME DE AUTORIA COLETIVA. DECISÃO
QUE APRECIA A RESPOSTA À ACUSAÇÃO. FUNDAMENTAÇÃO INSUFICIENTE. NÃO VERIFICADA.
ANÁLISE LIMITADA ÀS HIPÓTESES DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. SOBRESTAMENTO DA DATA DA
AUDIÊNCIA. PEDIDO PREJUDICADO. ORDEM DENEGADA.

1. O trancamento da ação penal somente é possível, na via estreita do habeas corpus, em caráter
excepcional, quando se comprovar, de plano, a inépcia da denúncia, a atipicidade da conduta, a incidência
de causa de extinção da punibilidade ou a ausência de indícios de autoria ou de prova da materialidade do
delito.

2. A Neste caso, verifica-se que a denúncia atende aos requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal,
descrevendo a conduta e as suas Circunstâncias.

3. Embora a denúncia não descreva minuciosamente a conduta de cada um dos recorrentes, ela descreve
o delito ambiental e fornece indicação da participação dos recorrentes nas ações que resultaram no crime.
Em casos como esse, tem sido admitida a denúncia geral, a qual, apesar de não detalhar minudentemente
as ações imputadas aos denunciados, demonstra, ainda que de maneira sutil, a ligação entre sua conduta
e o fato delitivo, conforme ocorre nos autos.

4. O magistrado, ao examinar a resposta à acusação, está limitado à constatação da presença das


hipóteses de absolvição sumária, não podendo ampliar demasiadamente o espectro de análise, sob pena
de invadir a seara relativa ao próprio mérito da demanda, que depende de prévia instrução processual
para que o julgador possa formar seu convencimento.

5. Nas informações prestadas pela autoridade coatora, esta informa que a data da audiência designada
para o dia 06 de novembro do ano em curso, foi deslocada para o dia 19 de março de 2021, pelo que
restou prejudicado referido pleito.

6. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E NESSA ESTEIRA DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores


integrantes desta Egrégia Seção de Direito Penal, à unanimidade de votos, EM CONHECER
PARCIALMENTE A ORDEM IMPETRADA E NESSA ESTEIRA DENEGÁ-LA, nos termos do voto do
Desembargador Relator.

Julgado em ambiente virtual, em Sessão por VIDEO CONFERÊNCIA do Tribunal de Justiça do Pará
ocorrida no dia 16 do mês de novembro de 2020.

Julgamento presidido pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.

RELATÓRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cuidam os autos de ordem de habeas corpus com pedido de liminar, impetrada pelos advogados Sabato
Giovani Megale Rossetti, Francisco Brasil Monteiro Filho, Carla de Oliveira Brasil Monteiro, Sônia
Cochrane Rao, Natasha do Lago, e Giovanna Silveira Tavolaro, em favor do paciente LUCAS RODRIGO
FELTRE, processada no âmbito do juízo impetrado, pela prática de delitos ambientais tipificados no art.
54, caput, art. 56, caput, art. 60, caput e art. 68, caput, todos da Lei nº 9.605/98, bem como pelo crime
previsto no art. 288 do Código Penal, todos em concurso material.

Referem os impetrantes, que o paciente e os demais acusados foram denunciados pelo Ministério Público
pelos delitos ao norte mencionados, tendo o juízo impetrado recebido a denúncia e designada audiência
de instrução para o dia 06 de novembro do corrente ano.

Afirmam os impetrantes, contudo, que a exordial, deixou de descrever qualquer vínculo entre o suposto
dano ambiental e a hipotética conduta ou funções desenvolvidas pelo coacto na referida empresa, não
demonstrando, sequer, minimamente, de que forma ela teria contribuído para o evento criminoso, nem
mesmo se as funções desenvolvidas de alguma forma se relacionam com os hipotéticos crimes
ambientais.

Alegam que é possível constatar que o coacto foi incluído na denúncia pelo simples fato de que teria
ocupado cargo em uma das empresas denunciadas pelo Ministério Público.

Ademais, relatam que não foi apontada uma única conduta, ação, gesto, atitude ou omissão por parte do
paciente com relação aos crimes atribuídos na inicial acusatória.

Assim, pelos fatos ao norte mencionados, requer a concessão da liminar para o fim exclusivo de sobrestar
o curso da instrução processual da ação penal ora em curso, até o julgamento deste mandamus por esta
Seção de Direito Penal.

Referem ainda, que a denúncia limita-se, de modo absolutamente inepto, a incluir o crime de associação
criminosa apenas em sua parte final, ao elencar os delitos que teriam sido cometidos pelos denunciados,
sem qualquer descrição típica.

Pontuam que, em se tratando de ilegalidade indiscutível, que dispensa a produção de provas, impõe-se o
reconhecimento da inépcia da inicial por total ausência de descrição de autoria do paciente e,
consequentemente, o trancamento da ação penal em face do paciente.

Ao final, requerem a concessão da liminar para a suspensão do processo de origem (proc. Nº 0009912-
53.2017.8.14.0133), em trâmite perante o juízo impetrado, até o julgamento do mérito do presente feito.

Inicialmente, os autos foram distribuídos ao Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes, que determinou
que os autos viessem à minha relatoria por prevenção ao habeas corpus nºs 0801732-89.2018.8.14.0000,
HC nº 0802588-87.2017.8.14.0000 e MS nº 0801286-86.2018.814.000

Novamente distribuído, o feito veio à minha relatoria, ocasião em que na data de 02/10/2020, aceitei a
prevenção, indeferi a liminar requerida, solicitei informações de praxe e determinei a remessa dos autos ao
parecer do custos legis para exame e parecer.

O magistrado a quo informou que:

Atendendo a solicitação de informações relativo a Habeas Corpus de LUCAS RODRIGUES FELTRE,


temos a informar o seguinte:

1. Autos n.: 0009912-53.2017.8.14.0133.

2. Ação Penal que apura: artigo 54, caput, art. 56 c/c art. 60 caput; art. 68, caput da Lei 9605/98; art. 288
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do CP;

3. Denunciados: Solvi Participações S/A, Guamá – Tratamento de resíduos LTDA, Revita Engenharia S/A
e Veja Valorização de Resíduos S/A e as pessoas físicas Carlos Leal Villa, Tadayuki Yoshimura, Eleusis
Bruder Di Creddo, Célia Maria Bucchianeri Francini Vasconcelos, Lucas Rodrigo Feltre, Mauro Renan
Pereira Costa, Paulo Lúcio Lopes Leal e Lucas Dantas Pinheiro.

4. Fatos: Consta na denúncia que LUCAS RODRIGO FELTRE e MAURO RENAN PEREIRA COSTA pela
REVITA (diretores), e o denunciado TADAYUKI YOSHIMURA, constam pela 3º alteração do contrato
social da GUAMA, como as pessoas que no momento dos fatos agiam como sócios proprietários, e
exerciam função de comando e direção, inclusive elegendo os administradores da GUAMA e atuando em
todas as reuniões e deliberações, e balancetes financeiros da mesma. Em 23.05.2016, entre o primeiro e o
segundo auto de infração objetos da denúncia, houve alteração na composição societária, passando
LUCAS FELTRE e MAURO RENAN a comandar literalmente a sociedade GUAMÁ, não somente através
da REVITA, que já era sócia, tendo como diretores representantes estes dois réus, mas também pela
VEGA, agora sócia da GUAMÁ juntamente com a REVITA, já que estes dois acusados também são os
diretores representantes da VEGA. [...] Por sua vez, LUCAS FELTRE é citado no depoimento de DIEGO
NICOLETTI – atual Diretor Regional REVITA, e administrador da GUAMA, a partir de 12.05.2017, nos
autos do IPL 00040/2017.100166-5, como Líder da REVITA, sendo Diretor de Operações, a quem deve se
reportar na condução da sociedade, e a quem MAURO RENAN também era subordinado. Informa que o
mesmo já visitou o empreendimento. Tanto MAURO RENAN quanto LUCAS FELTRE são as pessoas que
se reúnem nas assembleias e reuniões para tratar dos assuntos e deliberações afetos à Guamá, como:
aprovação de balanços financeiros, mudança societária e são as pessoas que elegem os administradores
da GUAMÁ, responsabilizando-se por todos esses atos, nos termos da Lei.

Em que pese a denúncia seja datada de 2017 houve uma demora circunstancial na citação e
apresentação de resposta à acusação pela denunciado, ou seja, causada pelo próprio acusado.

Assim, somente em 31.07.2019 foi analisada a defesa preliminar, ocasião em que este juízo, com base
nos fatos supracitados, entendeu que, no caso sub judice, ao contrário do asseverado pela defesa, a
narração constante na peça acusatória individualizou de maneira satisfatória a participação dos agentes
nas práticas delituosas, discorrendo acerca das modificações na composição societária, supostamente
ocorridas durante o fato investigado, e sobre a eventual participação dos administradores o que
possibilitou, de fato, aos acusados o pleno exercício de seus direitos de defesa. Assim, observa-se que a
denúncia apontou a determinação legal acerca da responsabilidade da pessoa jurídica por ilícitos
ambientais, ficando a sua efetiva comprovação para ser elucidada no decorrer da instrução criminal. As
demais alegações apresentadas, especialmente, acerca da ausência de nexo de causalidade entre a
conduta dos denunciados e o possível resultado e ainda sobre a atipicidade das condutas realizadas,
pertencem a análise do mérito da causa e serão verificadas ao longo da instrução processual.

Destaco que a referida decisão foi publicada ainda em 2019, tendo sido dado o devido prosseguimento ao
feito com as demais citações e análises de defesa preliminar estando o processo pronto para designação
de audiência de instrução e julgamento;

O que se vê, excelentíssimo relator, é uma tentativa descabida e infundada da defesa em suprimir a
instância competente para instruir e julgar o processo, buscando o trancamento na via estreita do
HABEAS; fato que se confirma com o pedido desesperado para que vossa excelência sequer pedisse
informações a este signatário e concedesse imediatamente a ordem.

Todavia, conforme dito acima, estão presentes todos os requisitos para a manutenção do recebimento da
denúncia e seguimento da instrução processual, momento no qual a paciente terá total condições de se
defender sob o manto do contraditório e ampla defesa e demonstrar, conforme afirma, sua inocência.

5. Fase Processual: Considerando os termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-


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GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 21 DE JUNHO DE 2020 que determinou a suspensão de prazos e audiências de


processos de réus soltos por pelo menos 60 dias. Considerando ainda a necessidade de observar as
recomendações das autoridades de saúde quanto aos meios de prevenção da COVID-19 e, tendo em
vista, o espaço físico existente na Vara Criminal e no Fórum de Marituba a audiência foi redesignada para
19.03.2021.

O Procurador de Justiça Marco Antônio Ferreira das Neves manifestou-se pela concessão da ordem
impetrada.

VOTO

A impetração cinge-se à inépcia da inicial, ante a falta de fundamentação da decisão que recebeu a
denúncia em desfavor do coacto, ferindo desta forma, o art. 41 do Código de Processo Penal, bem como a
exordial acusatória não realizou a devida individualização das condutas do paciente e dos demais
denunciados.

Alternativamente, requereu a suspensão da audiência de instrução designada para o dia 06 de novembro


do ano em curso.

O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia imputando a prática dos crimes ambientais tipificados no
art. 54, caput, art. 56, caput, art. 60, caput e art. 68, caput, todos da Lei nº 9.605/98, bem como pelo crime
previsto no art. 288 do Código Penal, todos em concurso material. Segundo o Ministério Público, o
paciente exercia à época, o cargo de Diretor da REVITA, e que inclusive, elegia os administradores da
GUAMÁ.

O magistrado de primeiro grau ao receber a denúncia argumentou que que:

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.

1. Os denunciados GUAMA – TRATAMENTO DE RESIDUOS LTDA, CARLOS LEAL VILLA, SOLVI


PARTICIPAÇÕES S/A, REVIA ENGENHARIA S.A, ELEUSIS BRUDER DI CREDDO, VEJA
VALORIZAÇÃO DE RESIDUOS S.A - VVR, CELIA MARIA BUCCHIANERI FRANCINI VASCONCELOS,
LUCAS RODRIGO FELTRE e LUCAS DANTAS PINHEIRO apresentaram resposta à acusação, na qual
alegam, primeiramente, a inépcia da denúncia em virtude de que a mesma não estaria descrevendo com
todas as circunstâncias o fato delituoso o que violaria o contraditório e a ampla defesa.

No caso sub judice, ao contrário do asseverado pela defesa, a narração constante na peça acusatória
individualizou de maneira satisfatória a participação dos agentes nas práticas delituosas, discorrendo
acerca das modificações na composição societária, supostamente ocorridas durante o fato investigado, e
sobre a eventual participação dos administradores o que possibilitou, de fato, aos acusados o pleno
exercício de seus direitos de defesa.

Assim, observa-se que a denúncia apontou o a determinação legal acerca da responsabilidade da pessoa
jurídica por ilícitos ambientais, ficando a sua efetiva comprovação para ser elucidada no decorrer da
instrução criminal.

As demais alegações apresentadas, especialmente, acerca da ausência de nexo de causalidade entre a


conduta dos denunciados e o possível resultado e ainda sobre a atipicidade das condutas realizadas,
pertencem a análise do mérito da causa e serão verificadas ao longo da instrução processual.

No mesmo sentido, não há fundamentos jurídicos para caracterizar a falta das condições da ação, o
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impetrante não é carecedor do direito de ação, mormente quando os fundamentos suscitados se


confundem com o mérito da causa. Ora, a impetrante mostrou provas, vasta documentação, agora, dizer
que não é prova pré-constituída isso sim é decisão de análise de mérito. Há provas nos autos, robusta ou
não isso será analisado no mérito.

Desse modo, apresentando-se idônea a denúncia ofertada pelo parquet, no caso em tela, com descrição
dos elementos objetivos e subjetivos do fato criminoso exigidos pelo art. 41, do CPP, dentre eles, a
indicação relacional das condutas do agente e o próprio elemento subjetivo do tipo, de forma a possibilitar
ao réu o exercício da ampla defesa e do contraditório, não há que se falar em inépcia da inicial, impondo-
se, por conseguinte, a rejeição destas preambulares (...).

Sempre tendo em mente o fato de ser intolerável, em um ambiente democrático, a propositura de ações
penais completamente desprovidas de lastro probatório mínimo e que sejam apresentadas denúncias
demasiado genéricas, que inviabilizam qualquer manifestação no sentido de rebater as acusações
formuladas, a anulação do processo por inépcia da denúncia ou o trancamento da ação penal por esse
motivo, na estreita via do habeas corpus, é providência excepcional, a ser tomada somente quando se
reconhecer, prima facie, a inocência do acusado ou quando não for possível, pela leitura da peça
inaugural, extrair elementos mínimos que demonstrem a prática, em tese, de conduta descrita como
infração penal.

Nesse sentido:

(...)

1. Em sede de habeas corpus somente deve ser obstada a ação penal se restar demonstrada, de forma
indubitável, a ocorrência de circunstância extintiva da punibilidade, a ausência de indícios de autoria ou de
prova da materialidade do delito, e ainda, a atipicidade da conduta.

2. Estando a decisão impugnada em total consonância com o entendimento jurisprudencial firmado por
este Sodalício, não há que se falar em trancamento da ação penal, pois, de uma superficial análise dos
elementos probatórios contidos no presente mandamus, não se vislumbra estarem presentes quaisquer
das hipóteses que autorizam a interrupção prematura da persecução criminal por esta via, já que seria
necessário o profundo estudo das provas, as quais deverão ser oportunamente valoradas pelo juízo
competente.

3. Recurso improvido. (RHC 44.084/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, Quinta Turma, julgado em
11/2/2014, DJe 19/2/2014)

Na hipótese destes autos, contudo, não vislumbro nenhuma das hipóteses autorizadoras do encerramento
precoce da ação penal, conforme veremos adiante.

O argumento que dá lastro ao pedido de trancamento é o de que a denúncia é falha por não descrever de
modo individualizado, as supostas ações criminosas imputadas ao paciente, tendo a acusação se limitado
a atribuir em face do acusado responsabilidade penal apenas pelo fato deste “comandar literalmente a
sociedade GUAMÁ não somente através da REVITA, que já era sócia, tendo como diretores
representantes estes dois réus (o paciente) e o corréu Mauro), mas também pela VEGA” (DOC. 3), após a
quarta alteração do contrato social..

A denúncia apresentada pelo Ministério Público, quanto à responsabilidade do paciente, argumenta que:

(...)

Com relação à responsabilidade das pessoas físicas, co-autores dos delitos ambientais enquanto
administradoras, diretoras, gestoras, responsáveis técnicos, sabemos que pelo sistema adotado no Brasil
da dupla imputação criminal na área ambiental, a pessoa jurídica age e tem vida por meio da conduta e
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atuação ou omissão de pessoas físicas que possuem o domínio e o poder de decisão. Logo, há de se
definir a responsabilidade por culpa ou dolo, ou ainda pelo dever como garantidor das pessoas físicas.

(...)

Vê-se que a REVITA, foi quem requereu e a quem foi a Licença Prévia, para realização do Projeto de
gestão de Resíduos Sólidos foi deferida (fls. 151/153), mas quem recebeu as licenças para instalação e
operação já foi a GUAMÁ (fls. 154/163), sociedade criada somente com esta finalidade. Ressalte-se que
essa estrutura, de criar uma sociedade local para operacionalizar o empreendimento, é utilizada no Brasil
inteiro pelo grupo SOLVI.

Outro fato que corrobora esta suspeita é que tanto a REVITA quanto a VEGA, que atualmente são as
únicas sócias da GUAMÁ, possuem os mesmos diretores MAURO RENAN e LUCAS RODRIGO FELTRE
(fls. 234/235). o que na prática, faz com que estes sejam os únicos diretores da GUAMÁ, sendo que estes
elegem os administradores, que na época dos crimes desta denúncia aram PAULO LÚCIO LOPES LEAL,
MAURO RENAN e GUSTAVO ANDRADE NUNES (fls. 28, 29, 161/165, 177 e 237). Estes, pessoas
físicas, por sua vez, se revezavam na diretoria e administração das empresas do grupo SOLVI,
prejudicando a imputação da responsabilidade também de forma pessoal, conforme se verifica nos
organogramas e análise técnica em anexo.

(...)

LUCAS RODRIGUES FELTRE e MAURO RENAN PEREIRA COSTA pela REVITA (diretores), e o
denunciado TADAYUKI YOSHIMURA, constam pela 3ª alteração do contrato social da GUAMÁ (fls.
11/22), como as pessoas que no momento dos fatos agiam como sócios proprietários, e exerciam função
de comando e direção, inclusive elegendo os administradores da GUAMÁ (fls. 11/22) e atuando em todas
as reuniões e deliberações, e balancetes financeiros da mesma (fls. 204/229).

(...)

De fato, a peça inaugural contém a descrição da conduta criminosa nos termos exigidos pelo art. 41 do
Código de Processo Penal, permitindo, assim, o exercício do direito de defesa.

Cumpre destacar que a denúncia nada mais é do que uma proposta da demonstração da prática de fato
típico e antijurídico, imputado a pessoa determinada, e que depende de todas as providências tomadas na
fase subsequente à de sua propositura para se confirmar ou ser rechaçada.

Assim, verifica-se que a exordial acusatória é suficientemente clara e concatenada, e atende aos
requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal, não revelando quaisquer vícios formais. De fato, há
descrição do fato criminoso e de suas circunstâncias, elementos necessários ao exercício da ampla
defesa, tendo-se em conta que o réu se defende dos fatos imputados e não da capitulação jurídica
atribuída pelo órgão acusador.

Portanto, não pode ser acoimada de inepta a denúncia formulada em obediência aos requisitos traçados
no artigo 41 do Código de Processo Penal, descrevendo perfeitamente as condutas típicas, cuja autoria é
atribuída ao acusado devidamente qualificado, circunstâncias que permitem o exercício da ampla defesa
no seio da persecução penal, na qual se observará o devido processo legal (HC n. 339.644/MG, Rel.
Ministro JORGE MUSSI, Quinta Turma, julgado em 8/3/2016, DJe 16/3/2016).

Dessa forma, revela-se prematuro o trancamento da ação penal, porquanto devidamente narrada a
materialidade do crime e demonstrados os indícios suficientes de autoria. Assim, as alegações dos
impetrantes devem ser examinadas ao longo da instrução processual, uma vez que não se revela
possível, em habeas corpus, afirmar que os fatos ocorreram como narrados nem desqualificar a narrativa
trazida na denúncia.
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Além disso, embora a denúncia não desça às minúcias da conduta perpetrada pela coacta, ela não deixa
de individualizar suas ações, identificando-a como Diretor de REVITA, e assim como já foi dito, também
transita entre as sociedades controladas desta, e também denunciadas, exercendo outras funções de
diretoria ou administração, como dito alhures.

Em casos como o dos autos, tem sido admitida a denúncia geral, a qual, apesar de não detalhar
minuciosamente as ações imputadas aos denunciados, demonstra, ainda que de maneira sutil, a ligação
entre sua conduta e o fato delitivo, conforme ocorre nos autos.

Nesse sentido, cito trecho de jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal de Justiça:

(...)

6. Diante disso, no caso concreto, há indícios de autoria satisfatórios para esse momento processual. A
imputação descrita na denúncia é suficiente para deflagrar a ação penal e minúcias acerca das
circunstâncias da prática delitiva e demonstração do elemento subjetivo do tipo poderão ser aferidas
durante a instrução probatória, sob o crivo do contraditório.

7. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça - STJ tem mitigado a exigência de descrição minuciosa
da ação de cada agente nos crimes de autoria coletiva. Precedentes.

(...)

Recurso desprovido. (RHC 46.250/RJ, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, Quinta Turma, julgado em
24/4/2018, DJe 11/5/2018).

Evidentemente que a denúncia, por se tratar de mera notícia apresentada em juízo acerca da ocorrência,
em tese, de fato típico e antijurídico, não se reveste dos mesmos elementos de convicção exigidos quando
se está diante da prolação de uma sentença condenatória. O órgão acusador, embora não possa se
descuidar de angariar elementos probatórios mínimos que assegurem a viabilidade da narrativa
apresentada, não é obrigado a descrever minuciosamente a conduta imputada, bastando oferecer
elementos que permitam, de plano, identificar a ocorrência de fato típico, além de apresentar indícios que
autorizem associar esse fato ao denunciado, na qualidade de autor, coautor ou partícipe, como foi o caso
dos autos.

Nesse contexto, é desnecessário exigir que o julgador refute, de forma exaustiva, todas as alegações
apresentadas, para concluir que não estão presentes as hipóteses de absolvição sumária. Assim, não há
se falar em nulidade da decisão que analisou a resposta à acusação, porquanto devidamente motivada,
inexistindo, assim, constrangimento ilegal a ser sanado na via eleita.

Ademais, a jurisprudência do STF é de que, em se tratando de crimes praticados por mais de um agente,
não se pode confundir a denúncia genérica com a denúncia geral, sendo certa a impossibilidade de, nesse
momento processual, se exigir do órgão acusador o esgotamento das minúcias dos fatos incriminadores
postos sob investigação (HC 178.837, Rel. Min. Luiz Fux).

E mais: nos crimes societários é prescindível a descrição minuciosa e detalhada das condutas de cada
autor, bastando a descrição do fato típico, das circunstâncias comuns, os motivos do crime e indícios
suficientes da autoria ainda que sucintamente, a fim de garantir o direito à ampla defesa e contraditório
(HC 136.822, Rel. Min. Luiz Fux).

Nesse sentido, cito recente decisão do Colendo Supremo Tribunal Federal:

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. CRIME


AMBIENTAL. ALEGAÇÃO DE INÉPCIA DA DENÚNCIA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
JURISPRUDÊNCIA DO STF.
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1. O trancamento da ação penal, por meio do habeas corpus, só é possível quando estiverem
comprovadas, de plano, a atipicidade da conduta, a extinção da punibilidade ou a evidente ausência de
justa causa. Precedentes.

2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que, em se tratando de crimes


praticados por mais de um agente, não se pode confundir a denúncia genérica com a denúncia geral,
sendo certa a impossibilidade de, nesse momento processual, se exigir do órgão acusador o esgotamento
das minúcias dos fatos incriminadores postos sob investigação (HC 178.837, Rel. Min. Luiz Fux). E mais:
nos crimes societários é prescindível a descrição minuciosa e detalhada das condutas de cada autor,
bastando a descrição do fato típico, das circunstâncias comuns, os motivos do crime e indícios suficientes
da autoria ainda que sucintamente, a fim de garantir o direito à ampla defesa e contraditório (HC 136.822,
Rel. Min. Luiz Fux).

3. Hipótese em que inexiste risco de prejuízo irreparável aos acionantes, que bem poderão articular toda a
matéria de defesa no momento processual oportuno, nas instâncias próprias. 4. Agravo regimental a que
se nega provimento.

(HC 186849 AgR, Primeira Turma, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, j. 24/08/2020, DJe 01/09/2020).

Quanto ao pleito de sobrestamento da audiência designada para o dia 06 de novembro do corrente ano,
tenho que prejudicado referido pedido, uma vez que o magistrado de primeiro grau ao prestar suas
informações, relatou que redesignou a audiência de instrução para o dia 19 de março de 2021

Por todo o exposto, discordando do parecer ministerial, conheço parcialmente da ordem impetrada e
nessa esteira a denego.

Écomo voto.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Des. RONALDO MARQUES VALLE

Relator

Belém, 18/11/2020

Número do processo: 0810183-35.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MARIO DE SOUZA


RIBEIRO JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO KARL RODRIGUES OAB: 44225/DF
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo da Comarca de São Félix do Xingu Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0811063-27.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: FRANCIEL DUARTE


MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: ELIANE CORREA DE MELO OAB: 26725/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LEANDRO DA SILVA MACIEL OAB: 28769/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SANTA MARIA DO PARÁ
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0811196-69.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LUCAS DA SILVA


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ROGERIO RODRIGUES MENEZES OAB: 11220/SE
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 2ª VARA CRIMINAL DE ALTAMIRA Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810397-26.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ANTONIO CLEYTON


BRITO MATOS Participação: ADVOGADO Nome: WALMICK DUARTE DE MELO OAB: 2701/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: MM JUIZ DA VARA CRIMINAL DE BRAGANÇA/PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) - 0810397-26.2020.8.14.0000

PACIENTE: ANTONIO CLEYTON BRITO MATOS

AUTORIDADE COATORA: MM JUIZ DA VARA CRIMINAL DE BRAGANÇA/PA

RELATOR(A): Desembargador RAIMUNDO HOLANDA REIS

EMENTA

EMENTA: Criminal. Habeas Corpus – Tráfico de Drogas – Flagrante convertido em Prisão


Preventiva – Decisão fundamentada - Não realização de Audiência de Custódia devidamente
justificada, ante ao cenário atual, além de constituir mera irregularidade – Precedentes – A
conversão do flagrante em prisão preventiva, se ocorrente, sem prévio requerimento das
autoridades policiais ou do ministério Público, não constitui ilegalidade – As alterações
introduzidas pela Lei nº 13.964/2019 não interferem na interpretação do Art. 310, inciso II do CPP -
Excesso de Prazo – Inocorrência – Feito tramitando de forma regular.

1- Extrai-se dos autos, que a conversão, pelo Magistrado singular, do flagrante em preventiva, não
constitui nenhuma ilegalidade, somado ao fato que não foi convertido de ofício, na minha ótica. As
alterações produzidas na legislação processual penal pela Lei n. 13.964/2019 se situaram na atuação –
não provocada - do Juiz na decretação de prisão preventiva e medidas cautelares no curso do processo
(artigos 282 § 2º, e 311 do CPP).

2- Examinado os autos e os elementos que o instruem, considerando o teor da decisão que converteu o
flagrante em prisão preventiva e da decisão que indeferiu o pleito de revogação da prisão preventiva, as
mesmas estão suficientemente fundamentadas, baseadas em elementos concretos do caso, apontando a
necessidade da constrição da liberdade diante do modo de agir do acusado.

3- A Segunda Turma do STF, no julgamento nos autos do Habeas Corpus nº 188.888/MG, conferiu
interpretação contrária ao inciso II do artigo 310 do CPP, rechaçando qualquer conversão de prisão em
flagrante em preventiva sem provocação. Todavia, necessário ter em conta que tal entendimento, por ora,
não espelha posicionamento uníssono daquela Corte Superior, e tampouco possui efeito vinculante.

4- O excesso de prazo na formação da culpa não resulta de simples operação aritmética, devendo ser
consideradas, também, exemplificativamente, a complexidade do processo, a eventual contribuição da
defesa para o retardamento, o número de acusados e testemunhas a serem ouvidos, além de outras
circunstâncias peculiares da ação penal ou de calamidade pública, como a pandemia de Covid-19 que nos
assola neste momento, de modo a se avaliar a existência de justificativa razoável ou não para o
retardamento do encerramento da instrução criminal. Ordem denegada. Unânime.

Acórdão

Vistos, relatados e discutidos estes autos de HABEAS CORPUS, ACORDAM os Excelentíssimos


Senhores Desembargadores que integram a Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, à UNANIMIDADE de votos, DENEGAR a ordem impetrada.

Plenário Virtual da Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos dezoito dias do
mês de novembro do ano de dois mil e vinte.

Julgamento presidido pelo Exmo. Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.
401
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RELATÓRIO

Cuida-se de HABEAS CORPUS com pedido de liminar, impetrado em favor de ANTÔNIO CLEYTON
BRITO MATOS, sendo a autoridade tida por coatora o MM Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca
de Bragança/Pa - Proc. nº 0004601-60.2020.8.14.0009 -, aduzindo, em resumo, o impetrante, que o
paciente, preso desde o dia 10.07.2020, sob a acusação de tráfico de drogas, sofre constrangimento
ilegal, ante a não realização da audiência de custódia; e a conversão do flagrante se deu de ofício,
contrariando a Lei Anti-Crime; ausência de fundamentos da decisão combatida; somado ao excesso de
prazo na instrução criminal. Pede então, a concessão da ordem.

Prestadas as informações de estilo (fls. 23/24-ID Num 3890845), indeferi a liminar (fls. 29-ID Num
3899250), com a Procuradoria de Justiça opinando pela concessão da ordem (fls. 33/37-ID Num
3973083).

VOTO

O inconformismo da impetração, é contra o confinamento imposto ao paciente, por força de flagrante


convertido em prisão preventiva, acusado da prática de tráfico de drogas, além do excesso prazo para o
encerramento da instrução criminal.

Inicialmente esclareço que não há falar em ilegalidade em razão da não realização da audiência de
custódia, visto que, além de se tratar de mera irregularidade, fundamentada, suficientemente, a
inviabilidade do ato no cenário excepcional atual decorrente da Covid-19, em consonância com a
Recomendação nº 62 do Conselho Nacional de Justiça. Quanto ao tema, a jurisprudência pátria já se
manifestou em julgados recentes, na parte que interessa:

HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. CRIME DE ROUBO A VEÍCULO COM EMPREGO DE ARMA
DE FOGO. [...]. AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA DO PACIENTE. DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO
NESTE MOMENTO DE PANDEMIA DO COVID-19. PRECEDENTES DO STJ. EXCESSO DE PRAZO
NÃO EVIDENCIADO. ORDEM DENEGADA. (Habeas Corpus Criminal, Nº 70084164318, Sexta Câmara
Criminal, TJRS, Relator: Túlio de Oliveira Martins, J. em: 04-06-2020).

HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. COAUTORIA. PRISÃO PREVENTIVA. LEGALIDADE E


NECESSIDADE DE IMPOSIÇÃO E MANUTENÇÃO DA SEGREGAÇÂO CAUTELAR. PERICULUM
LIBERTATIS SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADO. 1. Em relação a não realização da audiência de
custódia, importa registrar que o juízo fundamentou tal providência com base na Recomendação nº 62 do
Conselho Nacional de Justiça, em virtude do excepcional cenário vivenciado pela pandemia do Covid-19, o
que, então, afasta, no caso concreto, eventual nulidade por não ter ocorrido a referida solenidade. 2. [...].
3.. Ausente qualquer ilegalidade no decreto preventivo ou na manutenção da segregação cautelar. 4.
Prisão preventiva mantida. ORDEM DENEGADA. (Habeas Corpus Criminal, Nº 70084237379, Sexta
Câmara Criminal, TJRS, Relator: Sérgio Miguel Achutti Blattes, J. em: 25-06-2020).

Com efeito, na espécie, presentes prova da materialidade e indícios suficientes da autoria do agente em
delito grave, tráfico de drogas, vez que, após abordagem policial, foi ele flagrado com 21 (vinte e uma)
porções de substância em pó, constatada como Cocaína, razão pela qual foi preso e conduzido a
delegacia de polícia.

Além disso, ANTÔNIO CLEYTON registra antecedentes, respondendo na Comarca a outro processo
criminal (art. 157, §2º, I, II do CPB e art. 244-B do ECA), inclusive, estava respondendo em liberdade
provisória quando voltou a delinquir, evidenciando, não só, que faz do crime o seu meio de vida, mas que,
em liberdade, reiterará nas mesmas condutas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Como visto, ao contrário do que sustenta a defesa, e data vênia do entendimento da douta Procuradora de
Justiça que oficia no presente, não houve decretação da prisão preventiva de ofício, e sim conversão do
flagrante em prisão preventiva, após comunicação regular da autoridade policial. Além do que, ao que tudo
indica o ora paciente não parece ter freios inibitórios que impeçam de continuar a praticar crimes, mesmo
respondendo na Comarca por outro crime, insiste em reiterar em conduta delitiva, motivo pelo qual, não há
outra alternativa que não seja seu recolhimento cautelar.

Ora, extrai-se dos autos, que a conversão, pelo Magistrado singular, do flagrante em preventiva, não
constitui nenhuma ilegalidade, somado ao fato que não ter sido convertido de ofício, na minha ótica. As
alterações produzidas na legislação processual penal pela Lei n. 13.964/2019 se situaram na atuação –
não provocada - do Juiz na decretação de prisão preventiva e medidas cautelares no curso do processo
(artigos 282 § 2º, e 311 do CPP).

Em se tratando de prisão em flagrante – como no caso - o agente já se encontra preso, cabendo ao


Julgador adotar, ex officio, uma das providências previstas nos incisos do artigo 310 do CPP - que não foi
revogado pela Lei nº 13.964/19 -, dentre elas a prisão preventiva, e sem que para tanto seja necessário
requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial.

Nesse sentido, inclusive, tem se manifestado os colegiados das Cortes Superiores: RHC 120.281/RO, Rel.
Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 05/05/2020, DJe 15/05/2020; HC 174102,
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 18/02/2020, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-049 DIVULG 06-03-2020 PUBLIC 09-03-2020.

De fato, não se desconhece que, em 06.10.2020, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, no
julgamento nos autos do Habeas Corpus nº 188.888/MG, conferiu interpretação contrária ao inciso II do
artigo 310 do CPP, rechaçando qualquer conversão de prisão em flagrante em preventiva sem
provocação. Todavia, necessário ter em conta que tal entendimento, por ora, não espelha posicionamento
uníssono daquela Corte Superior, e tampouco possui efeito vinculante.

Nesse contexto, examinado os autos e os elementos que o instruem, considerando o teor da decisão que
converteu o flagrante em prisão preventiva (fls. 25/26-ID Num 3890846) e da decisão que indeferiu o pleito
de revogação da prisão preventiva (fls. 12/13-ID Num 3845982), tenho que as mesmas estão
suficientemente fundamentadas, baseadas em elementos concretos do caso, apontando a necessidade da
constrição da liberdade diante do modo de agir do acusado.

Consta dos elementos angariados, principalmente da decisão constritiva citada, que à existência do
fumus commissi delicti, isto é a existência de indícios de materialidade e autoria do fato delituoso,
consubstanciados, no caso, pelos elementos de convicção já existentes, até o presente momento,
no âmbito do IPL, evidenciando que as circunstâncias fáticas do caso, demonstram nitidamente a
periculosidade social concreta do paciente, haja vista o seu modo de agir e a livre consciência para a
realização da prática criminosa.

Por fim, quanto à alegação de excesso de prazo na instrução, a Constituição Federal, em seu artigo 5º,
inciso LXXVIII, disciplina que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.

Entretanto, não estabelece a Carta Magna um prazo para a duração dos processos criminais, nem há
outra norma pátria que confira um termo final para que se considere ilegal a prisão preventiva, pelo que só
uma demora injustificada configuraria constrangimento ilegal.

O Supremo Tribunal Federal, nesse aspecto, estabeleceu critérios para se aferir a existência de
constrangimento ilegal por excesso de prazo: (i) evidente desídia do órgão judicial; (ii) exclusiva atuação
da parte acusadora; ou (iii) outra situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo,
previsto no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal, conforme faz exemplo a ementa a seguir transcrita:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL. EXCESSO DE


PRAZO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. [...]. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – A jurisprudência
dessa Suprema Corte é firme no sentido de que a demora na conclusão da instrução criminal, como
circunstância apta a ensejar constrangimento ilegal, somente se dá em hipóteses excepcionais, nas quais
a mora seja decorrência de (i) evidente desídia do órgão judicial; (ii) exclusiva atuação da parte acusadora;
ou (iii) outra situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo, previsto no art. 5º,
LXXVIII, da Constituição Federal. II – À luz do princípio da razoabilidade, os autos marcham de maneira
regular, com destaque para as peculiaridades evidenciadas nos autos, como acima indicados. Assim, pelo
que se depreende, o juízo processante tem tomado todas as medidas necessárias para o correto
processamento da ação penal, sem perder de vista a celeridade que se é possível dar a processos com
réus presos. III – [...]. IV – [...]. V – Agravo regimental a que se nega provimento. (HC 183205 AgR,
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 11/05/2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-121 DIVULG 14-05-2020 PUBLIC 15-05-2020). Grifei.

Assim, o excesso de prazo na formação da culpa não resulta de simples operação aritmética, devendo ser
consideradas, também, exemplificativamente, a complexidade do processo, a eventual contribuição da
defesa para o retardamento, o número de acusados e testemunhas a serem ouvidos, além de outras
circunstâncias peculiares da ação penal ou de calamidade pública, como a pandemia de covid-19 que nos
assola neste momento, de modo a se avaliar a existência de justificativa razoável ou não para o
retardamento do encerramento da instrução criminal.

Nesses termos, precedente do E. Supremo Tribunal Federal, na parte que interessa:

AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. [...]. EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA


NÃO CONFIGURADO. 1. [...]. 2. [...]. 3. A razoável duração do processo não pode ser considerada de
maneira isolada e descontextualizada das peculiaridades do caso concreto. 4. A jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal é no sentido de que “o excesso de prazo da instrução criminal não resulta de
simples operação aritmética, impondo-se considerar a complexidade do processo, atos procrastinatórios
da defesa e número de réus envolvidos, fatores que, analisados em conjunto ou separadamente, indicam
ser, ou não, razoável o prazo para o encerramento” (HC 180.426/SP, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe
07.8.2012). 5. Agravo regimental conhecido e não provido. (HC 171062 AgR, Relator(a): Min. ROSA
WEBER, Primeira Turma, julgado em 28/06/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-169 DIVULG 02-08-
2019 PUBLIC 05-08-2019). Grifei.

No caso, conforme informações do juízo de origem, o feito vem recebendo tramitação regular, tendo sido a
denúncia recebida em 06.10.2020 e, determinadas as devidas citações/intimações, inclusive com
audiência de instrução e julgamento já devidamente designada.

Além disso, como consabido, a verificação do alegado excesso de prazo não se pode limitar à constatação
cronológica do tempo de prisão, devendo pautar-se por critérios de razoabilidade, nos termos do
entendimento consolidado no Superior Tribunal de Justiça e nesta Sessão de Direito Penal.

Dessa maneira, encontra-se o feito em fase sob regular impulso estatal, não havendo que se falar em
desídia por parte do juízo ou da acusação. Portanto, não verifico, no caso, constrangimento ilegal por
excesso de prazo.

Nesse contexto, forçoso concluir que inexiste qualquer constrangimento ou ilegalidade capaz de justificar a
revogação do confinamento.

PELO EXPOSTO, DENEGO A ORDEM IMPETRADA.

Belém-PA, 17 a 19 de novembro de 2020.

Desembargador RAIMUNDO HOLANDA REIS,


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Relator

Belém, 20/11/2020

Número do processo: 0809282-67.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALENQUER FARIAS


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA OAB:
19782/PA Participação: ADVOGADO Nome: LEILA VANIA BASTOS RAIOL OAB: 25402/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA ÚNICA DE IGARAPÉ-MIRI Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) - 0809282-67.2020.8.14.0000

PACIENTE: ALENQUER FARIAS DA SILVA

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DA VARA ÚNICA DE IGARAPÉ-MIRI

RELATOR(A): Desembargadora VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

EMENTA

EMENTA: HABEAS CORPUS. ARTS. 33 E 35 DA LEI Nº 11.343/06. PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA


DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PREVENTIVO. INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS
AUTORIZADORES DA CUSTÓDIA CAUTELAR. IMPROCEDÊNCIA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
SUBSTITUIÇÃO POR PRISÃO DOMICILIAR, COM APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES.
REITERAÇÃO DE PEDIDO. ORDEM NÃO CONHECIDA. DECISÃO UNÂNIME.

1. Verifica-se que as alegações do impetrante relativas à fundamentação inidônea do decreto cautelar e à


ausência dos requisitos autorizadores da custódia preventiva, ínsitos no art. 312 do CPP, já foram objeto
de outro Habeas Corpus anteriormente impetrado perante esta Egrégia Seção de Direito Penal. Assim, por
se tratar este pleito de matéria devidamente analisada e julgada, sem apresentação de novos fatos ou
fundamentos jurídicos, deixo de tecer maiores comentários e juízo de valor sobre o tema enfocado, vez
que consiste em reiteração de pedido em sede de Habeas Corpus, e não conheço da referida
argumentação.

2. ORDEM NÃO CONHECIDA à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora Relatora.

Acórdão

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores


integrantes da Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade, em NÃO
CONHECER a ordem impetrada, nos termos do voto da Desembargadora Relatora.

Sessão do Plenário Virtual do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, iniciada aos dezessete dias e
finalizada aos dezenove dias do mês de novembro de 2020.
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Julgamento presidido pelo Excelentíssimo Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

Relatora

RELATÓRIO

Trata-se de Habeas Corpus Liberatório com pedido de liminar impetrado em favor de ALENQUER FARIAS
DA SILVA, em face de ato do Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Igarapé-Miri/PA, nos autos do
processo de conhecimento criminal n.º 0001582-07.2020.8.14.0022.

Consta da impetração que o paciente teve sua prisão preventiva decretada em 04.07.2020, após
representação formulada pelo Delegado da Polícia Civil do Estado do Pará, do Núcleo de Inteligência
Policial - NIP e do Núcleo de Apoio de Investigação - NAI/Baixo Tocantins, sob a suposta acusação de que
teria praticado os ilícitos penais tipificados nos arts. 33 e 35 da Lei n° 11.343/2006. O mandado prisional
foi cumprido em 10.07.2020.

Alega o impetrante o constrangimento ilegal ao direito de locomoção do paciente, ante a ausência de


requisitos legais para a decretação da custódia cautelar, eis que inexiste, nos autos, qualquer
elemento concreto a demonstrar que a sua soltura enseje riscos à ordem pública, ao regular
andamento da instrução criminal e à correta aplicação da lei penal, pois não existe comprovação de
que realmente se tratava do paciente nas interceptações telefônicas realizadas, e, da análise detida das
transcrições, observa-se que os diálogos travados não passam de conversas triviais cotidianas, totalmente
inaptos a indicar o envolvimento do coacto em tráfico de drogas ou em organização criminosa.

Afirma que o outro processo a que o paciente responde ainda se encontra em fase de instrução, não
havendo condenação transitada em julgado apta a servir de base para justificar a manutenção de sua
custódia.

Requer, ainda, seja-lhe concedida a prisão domiciliar, nos termos do art. 318, incisos II, III e VI do CPP,
eis que é portador do vírus HIV, enquadrando-se no grupo de risco para o COVID-19, de acordo com
o que dispõe a Recomendação n.º 62/2020 do CNJ, possuindo quadro de saúde extremamente debilitado,
de forma que, se colocado em meio a aglomerações de outros detentos, ou até mesmo isolado, sem o
devido tratamento adequado, correrá grande risco de ter piora considerável e evoluir a óbito.

Aduz, ademais, que é pai de 01 (uma) menor de apenas 05 (cinco) meses de vida, sendo ele,
portanto, imprescindível aos cuidados da menor, pois é o único responsável pelos cuidados com a
criança, que sempre esteve sob seu total cuidado e zelo.

Argumenta, por fim, a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, ínsitas no
artigo 319 do CPP.

Pugna, assim, pela concessão liminar da ordem, para que se proceda à substituição da prisão
preventiva do paciente pela prisão domiciliar, com aplicação das medidas cautelares do art. 319 do
CPP.

O Exmo. Des. Ronaldo Marques Valle, a quem os autos foram redistribuídos devido ao afastamento desta
relatora por motivo de férias, indeferiu a liminar, ante a ausência de seus requisitos indispensáveis.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Solicitadas as informações da autoridade coatora, esta esclarece que, em 01.07.2020, o Delegado da


Polícia Civil, do Núcleo de Apoio à Investigação - NAI/Baixo Tocantins, apresentou representação criminal,
para fins de decretação da prisão preventiva de ALENQUER FARIAS DA SILVA, e outros representados,
em razão indícios de autoria/participação do crime de tráfico de drogas, associação para o tráfico e
financiamento para o tráfico, tendo havido manifestação do MP favorável a decretação da custódia
cautelar.

Informa que, no dia 04.07.2020, foi decretada a prisão preventiva do paciente, para fins de garantia da
ordem pública. Em 17.09.2020, foi indeferido o pedido de substituição de prisão preventiva por prisão
domiciliar, apresentado em favor do coacto, uma vez que ele não demonstrou se encontrar em estado de
extrema debilidade em razão de doença grave, bem como, que não poderia ter tratamento adequado pela
casal penal, tampouco que seria o único responsável por seu filho menor de 12 anos.

Por fim, assevera que os autos encontram-se com vistas ao MP, para eventual oferecimento de denúncia.

Nesta Superior Instância, o Procurador de Justiça Claudio Bezerra de Melo opina pela denegação do
writ.

É o relatório.

VOTO

A presente ordem não pode ser conhecida.

Isto porque as alegações dos impetrantes cingem-se à ausência de requisitos legais para a decretação
da custódia cautelar e substituição da prisão preventiva do paciente pela prisão domiciliar, com
aplicação das medidas cautelares do art. 319 do CPP, alegações essas que já foram objeto de outro
Habeas Corpus anteriormente impetrado perante esta Egrégia Seção de Direito Penal, julgado na
Sessão do Plenário Virtual deste TJPA, iniciada aos dez dias e finalizada aos doze dias do mês de
novembro de 2020.

Transcreve-se, abaixo, o acórdão do writ impetrado pela ora paciente, alhures citado, também de minha
relatoria:

EMENTA: HABEAS CORPUS. ARTS. 33 E 35 DA LEI Nº 11.343/06. PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA


DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PREVENTIVO. INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS
AUTORIZADORES DA CUSTÓDIA CAUTELAR. IMPROCEDÊNCIA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
GRAVIDADE CONCRETA DO CRIME. CORRETA APLICAÇÃO DA LEI PENAL. REITERAÇÃO
DELITIVA. SUBSTITUIÇÃO POR PRISÃO DOMICILIAR, COM APLICAÇÃO DE MEDIDAS
CAUTELARES. IMPOSSIBILIDADE. FALTA DE COMPROVAÇÃO DA SAÚDE EXTREMAMENTE
FRAGILIZADA, A PONTO DE OBSTAR SEU TRATAMENTO NA CASA PENAL, BEM COMO, DE QUE É
O ÚNICO RESPONSÁVEL PELOS CUIDADOS DE SEU FILHO MENOR. ORDEM DENEGADA.
DECISÃO UNÂNIME.

1. Das informações judiciais, observa-se a existência de fundamentos suficientes e aptos à manutenção da


prisão cautelar do paciente, em razão não só dos indícios de autoria e materialidade, mas, principalmente,
para a garantia da ordem pública – dada a natureza e a gravidade concreta do crime em epígrafe – e para
a correta aplicação da lei penal, ante a informação de que o paciente responde a outro processo criminal,
o que demonstra a sua reiteração criminosa, não se revelando suficiente a aplicação de outras medidas
cautelares.

2. Não há que se falar em substituição por prisão domiciliar, eis que não consta do presente remédio
heroico qualquer documento a comprovar que ele se encontraria em estado de extrema debilidade por
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motivo de doença grave, tampouco que não está sendo submetido a tratamento adequado no
estabelecimento penal. Não há, igualmente, nada a comprovar que seja o único responsável pelos
cuidados de seu filho menor.

3. ORDEM DENEGADA à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora Relatora.

Assim, por se tratarem, estes pleitos, de matéria devidamente analisada e julgada, sem a apresentação
de novos fatos ou fundamentos jurídicos, deixo de tecer maiores comentários e juízo de valor sobre o
tema enfocado, vez que consiste em reiteração de pedido em sede de Habeas Corpus, não
conhecendo da referida argumentação.

Neste sentido:

PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.


INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO CABIMENTO. OUTRAS PRELIMINARES. CARÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. ATUAÇÃO CULPOSA. SÚMULA N. 7/STJ. CAUSA DE AUMENTO.
SUSPENSÃO DA HABILITAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SUBSTITUIÇÃO DE PENA.
PREJUDICIALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Omisis. 2. Omisis. 3. Omisis. 4. Omisis
. 5. Constatando-se que o pedido de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos
constitui mera reiteração do pedido formulado no Habeas Corpus n. 478.312/SP, já julgado por esta Quinta
Turma, resta prejudicada a análise do pedido. 6. Agravo regimental parcialmente conhecido e, nessa
extensão, desprovido. Prejudicada a análise sobre o pedido de substituição de pena. (STJ - AgRg no
AREsp 1322930/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 12/03/2019, DJe
19/03/2019)

EMENTA: HABEAS CORPUS – HOMICÍDIO QUALIFICADO – FEMINICÍDIO – ALEGAÇÃO DE


AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA E PRESENÇA DE ORNAMENTOS PESSOAIS
FAVORÁVEIS DO PACIENTE – REITERAÇÃO DE ARGUMENTOS JÁ APRECIADOS EM VIA
ANTERIOR – AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO FÁTICA. ORDEM NÃO CONHECIDA – UNANIMIDADE. 1.
Paciente denunciado como incurso nas sanções punitivas art. 121, §2º, II, IV c/c. §2º - A I c/c artigo 16 da
Lei 10.826/03. 2. Alegação de ausência dos requisitos da prisão preventiva e predicados pessoais
favoráveis. 3. Não conhecimento do writ, por se tratar de reiteração de argumentos já apreciados na ordem
nº 0805206-34.2019.8.14.0000, julgada em 31/07/2019, conhecida e denegada à unanimidade por esta
Seção de Direito Penal. 4. Frise-se que muito embora já tenha sido pronunciado o paciente, sendo
indeferido seu direito de recorrer em liberdade, a fundamentação apresentada no referido decisum faz
remissão à persistência dos requisitos cautelares, não havendo, então, qualquer alteração fática a se
examinar. ORDEM NÃO CONHECIDA. UNANIMIDADE DOS VOTOS. Vistos, relatados e discutidos estes
autos, acordam Excelentíssimos Senhores Desembargadores, que integram a Seção de Direito Penal
deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de votos, em NÃO CONHECER A
PRESENTE ORDEM de HABEAS CORPUS, nos termos do voto do Excelentíssimo Senhor
Desembargador - Relator Mairton Marques Carneiro. Esta Sessão foi presidida pelo Excelentíssimo
Senhor Desembargador Milton Nobre. (TJPA - 2642628, 2642628, Rel. MAIRTON MARQUES
CARNEIRO, Órgão Julgador Seção de Direito Penal, Julgado em 2020-01-14, Publicado em 2020-01-16)

Ante o exposto, NÃO CONHEÇO da presente ordem de Habeas Corpus.

É o voto.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20/11/2020

Número do processo: 0811226-07.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JEFFERSON SOUSA


FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO SOUSA DA SILVA OAB: 21742/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: juizo da 1º vara criminal de Parauapebas Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO Tribunal de Justiça do Pará - 2º Grau

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR


ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
PROCESSO N°:0811226-07.2020.8.14.0000
PACIENTE: JEFFERSON SOUSA FERREIRA
IMPETRANTE: EDUARDO SOUSA DA SILVA
AUTORIDADE COATORA: JUIZO DA 1º VARA CRIMINAL DE PARAUAPEBAS

Trata-se da ordem de habeas corpus liberatório com pedido de liminar impetrado por advogado particular,
em favor de JEFFERSON SOUSA FERREIRA, com fulcro nos art. 5º, inciso LXVIII da CF e art. 647 e 648,
I do CPP, contra decisão de lavra do JUIZO DA 1º VARA CRIMINAL DE PARAUAPEBAS.

O impetrante informa em um contexto fático: I) Que, o ora paciente teve decretada sua prisão preventiva
em 31 de maio 2020; II) Que, é acusado de condutas que se amoldam ao tipo penal descritivo contido nos
artigos 33 e 35 da Lei 11343/06 (Lei de Drogas); III) Que, outros dois acusados nos mesmos autos
encontram-se em liberdade; IV) Que, a constrição da liberdade do paciente perdura mais de 150 dias,
vulnerando todos os prazos legais; V) Que, o ora paciente possui condições subjetivas favoráveis a lhe
permitir a revogação da prisão preventiva.

Pautado em tal contexto fático processual, pretendeu a concessão de liminar para que fosse, desde logo,
posto em liberdade ou, no mínimo, seja observada sua segregação preventiva dentro do regime domiciliar,
com a confirmação final da ordem.

Regularmente distribuído nesta Corte de Justiça em 13 de novembro de 2016, no plantão judiciário, a


Desª. Rosi Maria Gomes de Farias entendeu não tratar-se de caso a ser considerado no horário
excepcional de prestação jurisdicional, motivo porque determinou sua distribuição em expediente regular.

Em regular distribuição, o feito foi encaminhado a Desª. Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha, sendo
redistribuído – nos termos do Art. 112 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça por estar, a E. Desª
sorteada, gozando de férias no período de 03 a 22/11/2020.

Há, quanto ao pleito de liminar, que se considerar pelo seu indeferimento, conquanto da análise do que
consta dos autos, não reste demonstrado, ao menos em um juízo precário, os requisitos do periculum in
mora e do fumus boni iuris, a evidenciar ilegalidade ou abuso de poder, razão pela qual indefiro a medida
liminar pleiteada.

Conforme dispõe a Portaria n.º 0368/2009-GP, solicite-se, de ordem e através de e-mail, informações à
autoridade apontada coatora, acerca das razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser
prestadas nos termos do provimento conjunto n° 008/2017-CJRMB/CJCI, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas. Caso contrário, determino que a Secretaria reitere o pleito de informações.

Prestadas as informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público.


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Por fim, regularmente instruído os autos com as informações da autoridade coatora e, ainda, o parecer da
Procuradoria de Justiça, determino que sigam conclusos a relatoria originalmente sorteada – Desª. Vânia
Valente do Couto Fortes Bitar Cunha, nos termos do Art. 112, §2° do RITJPA.

18 de novembro de 2020

Des. RONALDO MARQUES VALLE


Relator

Número do processo: 0811376-85.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: BENEDITO


MASCARENHAS DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: AMERICO LINS DA SILVA LEAL OAB:
1590/PA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR NOGUEIRA BATISTA OAB: 25692/PA Participação:
ADVOGADO Nome: RODRIGO MARQUES SILVA OAB: 021123/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: JUIZO DA 4° VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA-PA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO DE LIMINAR

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

PROCESSO N.º 0811376-85.2020.8.14.0000

PACIENTE: BENEDITO MASCARENHAS DOS SANTOS

IMPETRANTES: AMÉRICO LINS DA SILVA LEAL, RODRIGO MARQUES SILVA, IGOR NOGUEIRA
BATISTA, MARCO JOSÉ LOBATO SOUZA, HENRY CUNHA DE AGUIAR - Advogados

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA/PA

Vistos etc.,

Verifico que este mandamus possui identidade de origem com o HC de n.º 0804400-62.2020.8.14.0000,
que foi levado a julgamento no dia 12/06/2020, sob a relatoria da Exma. Sra. Desa. Maria Edwiges de
Miranda Lobato, que denegou a ordem ao paciente.

Trata-se da ação penal de n.º 0001721-07.2020.8.14.0006, onde se apura o delito de estupro.

Todavia, em razão de seu afastamento funcional por motivo de licença (16/11/2020 a 04/12/2020, de
acordo com SIGA DOC PA-OFI-2020/05602) cumpre-me examinar o pleito liminar, em virtude do caráter
de urgência da ação mandamental (art. 112, do RITJEPA).

Da análise do que consta dos autos, não constato, de pronto, os requisitos do periculum in mora e do
fumus boni iuris, a demonstrar evidência de ilegalidade ou de abuso de poder, razão por que indefiro a
medida liminar pleiteada.

Solicitem-se, de ordem e através de e-mail, informações à autoridade apontada coatora, acerca das
razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser prestadas nos termos da Resolução n.º 04/2003-
GP.

Prestadas as informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público.


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Caso não apresentadas, fica a Secretaria autorizada a reiterar o pedido.

Por fim, em atenção às regras de prevenção previstas no art. 83 do CPP e dispostas no art. 116 c/c 119,
do RITJ/PA, determino o retorno dos autos a relatora preventa.

ÀSecretaria, para as formalidades legais.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. RONALDO MARQUES VALLE

Número do processo: 0811374-18.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: GRAZIELA PARO CAPONI OAB:
144644/MG Participação: PACIENTE Nome: RAFAEL DO CARMO PINHEIRO Participação: ADVOGADO
Nome: GRAZIELA PARO CAPONI OAB: 144644/MG Participação: AUTORIDADE COATORA Nome:
JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DE BREVES Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO DE LIMINAR

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

PROCESSO N.º 0811374-18.2020.8.14.0000

PACIENTE: RAFAEL DO CARMO PINHEIRO

IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE BREVES/PA

Vistos etc.,

Verifico que este mandamus possui identidade de origem com o HC de n.º 0809002-96.2020.8.14.0000,
que foi levado a julgamento no dia 23/10/2020, sob a relatoria da Exma. Sra. Desa. Maria Edwiges de
Miranda Lobato, que denegou a ordem ao paciente.

Trata-se da ação penal de n.º 0003583-98.2020.8.14.0010, onde se apura o delito de tráfico de drogas.

Todavia, em razão de seu afastamento funcional por motivo de licença (16/11/2020 a 04/12/2020, de
acordo com SIGA DOC PA-OFI-2020/05602) cumpre-me examinar o pleito liminar, em virtude do caráter
de urgência da ação mandamental (art. 112, do RITJEPA).

Consta dos autos, em suma, que o paciente foi condenado pelo delito de tráfico de drogas e busca,
nesta via, a reforma da dosimetria de sua pena, para que seja reconhecida a causa de diminuição
decorrente do privilégio, com a redução da pena, mudança de regime e aplicação de pena
alternativa.

Da análise do que consta dos autos, não constato, de pronto, os requisitos do periculum in mora e do
fumus boni iuris, a demonstrar evidência de ilegalidade ou de abuso de poder, razão por que indefiro a
medida liminar pleiteada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Solicitem-se, de ordem e através de e-mail, informações à autoridade apontada coatora, acerca das
razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser prestadas nos termos da Resolução n.º 04/2003-
GP.

Prestadas as informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público.

Caso não apresentadas, fica a Secretaria autorizada a reiterar o pedido.

Por fim, em atenção às regras de prevenção previstas no art. 83 do CPP e dispostas no art. 116 c/c 119,
do RITJ/PA, determino o retorno dos autos a relatora preventa.

ÀSecretaria, para as formalidades legais.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. RONALDO MARQUES VALLE

Número do processo: 0811238-21.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JHONATAS PEREIRA


GOMES Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO SOUSA DA SILVA OAB: 21742/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DA 2 VARA CRIMINAL DE PARAUAPEBAS Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO DE LIMINAR

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

PROCESSO N.º 0811238-21.2020.8.14.0000

PACIENTE: JHONATAS PEREIRA GOMES

IMPETRANTE: EDUARDO SOUSA DA SILVA e PÂMELA ALENCAR DE MORAIS (Advogados)

IMPETRADO: JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA

PROCESSO REFERÊNCIA: AÇÃO PENAL N.º 0006660-59.2019.814.0040

Vistos etc.,

Acato a prevenção.

Trata-se da ordem de habeas corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrada em favor de
JHONATAS PEREIRA GOMES, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA.

O impetrante informa, em suma, que o paciente é acusado de ter praticado crime de homicídio e se
encontra preso desde 2019.

Alega que o paciente sofre cerceamento de defesa, em razão de não ter sido recebida sua defesa
preliminar, sob alegação de ausência de procuração nos autos, em que pese o próprio acusado tenha
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

informado ao Oficial de Justiça o nome dos advogados.

Aduz que a decisão que fez a reanalise de prisão do paciente padece de nulidade absoluta por violação ao
princípio da fundamentação/motivação das decisões do poder judiciário, talhado no artigo 93, inciso IX, da
CF/88.

Acrescenta que o acusado permanece enclausurado e segregado na cadeia, há aproximadamente 1 ano e


2 meses, sem nenhuma audiência de instrução marcada até o presente momento, situação que chega a
ser desumana.

Por fim, afirma que o Paciente sequer teve a transferência analisada, para ficar próximo a família, a local
em que está preso não tem estrutura para abrigar esse período de tempo, pois o Paciente não se encontra
em penitenciaria, mas em uma prisão provisória nas redondezas da Capital, sem um pingo de dignidade.

Nessa esteira, pleiteia a concessão liminar da ordem, para que seja posto em liberdade ou, caso tenha
necessidade, que lhe sejam aplicadas medidas cautelares diversas da prisão, e sua posterior confirmação.

Da análise do que consta dos autos, não constato, de pronto, os requisitos do periculum in mora e
do fumus boni iuris, a demonstrar evidência de ilegalidade ou de abuso de poder, razão por que
indefiro a concessão de medida liminar.

Solicitem-se, de ordem e através de e-mail, informações à autoridade apontada coatora, acerca das
razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser prestadas nos termos da Resolução n.º 04/2003-
GP.

Prestadas as informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público.

Caso não apresentadas, fica a Secretaria autorizada a reiterar o pedido.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des.or RONALDO MARQUES VALLE

Relator

Número do processo: 0811390-69.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ARTUR FELIPE


MONTEIRO OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: SIMAO GUEDES TUMA OAB: 22589/PA
Participação: PACIENTE Nome: GLEIDSON NAIM PIRES NOGUEIRA Participação: ADVOGADO Nome:
SIMAO GUEDES TUMA OAB: 22589/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA
CRIMINAL DE BARCARENA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0811390-69.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

AÇÃO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

COMARCA: BARCARENA/PA

IMPETRANTE: SIMÃO GUEDES TUMA (OAB/PA Nº 22.589-B)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PACIENTES: ARTUR FELIPE MONTEIRO OLIVEIRA E GLEIDSON NAIM PIRES NOGUEIRA

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA/PA

RELATOR: DES. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

DECISÃO

R.H.

Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado Simão Guedes
Tuma em favor de Artur Felipe Monteiro Oliveira e Gleidson Naim Pires Nogueira, presos
preventivamente, por ato do Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Barcarena, nos autos da
ação penal nº 0007162-60.2020.8.14.0008, pela prática, em tese, dos crimes tipificados no art. 33 da Lei
nº 11.343/2006 e art. 12 da Lei nº 10.826/2003.

O impetrante sustenta o cabimento da ordem de habeas corpus, pois: “[a] decisão proferida pelo Juízo de
primeiro grau não teve fundamentação idônea, sustentando de forma genérica, utilizando apenas os
vocábulos que constam na legislação, não demonstrando a necessidade da prisão em elementos contidos
nos autos”.

Alega, ainda, a suficiência das medidas cautelares diversas da prisão.

Com esses fundamentos, pugna pela liberdade dos coactos em liminar e no mérito.

Os autos de habeas corpus foram distribuídos à Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar
Cunha. No entanto, em razão do afastamento temporário da relatora, que se encontra em gozo de férias
regulamentares, vieram-me redistribuídos exclusivamente para análise de liminar (art. 112, §2º, do RITJ)

É o breve relatório.

Passo a decidir sobre o pedido liminar.

Da análise perfunctória dos autos, não vislumbro presentes os requisitos ensejadores da concessão da
medida de urgência, quais sejam o fumus boni juris e o periculum in mora.

Da leitura da decisão constritiva, resulta claro que a autoridade inquinada coatora fundamentou a
necessidade da decretação da prisão preventiva na necessidade de resguardar a ordem pública,
ameaçada diante da gravidade concreta do ilícito, pois o modus operandi empregado pelos pacientes é:

“suficiente para denotar a periculosidade social dos agentes e a necessidade de sua custódia, diante da
quantidade de material entorpecente e da arma de fogo encontrados em posse dos flagrados, bem como
sua disposição, o que denota, a princípio, que os autuados tinham como meio de vida o tráfico de drogas,
além de haver indícios suficientes de autoria e materialidade do delito, consubstanciado nos depoimentos
e pelo laudo de constatação, ambos constantes nos autos”.

Assim, não estando demonstrado, ao menos em um primeiro átimo de vista, o constrangimento ilegal
causado pelo cerceamento de defesa alegado pelos impetrantes, bem como a suficiência das medidas
cautelares diversas da prisão, denego a liminar pleiteada.

Requisitem-se informações à autoridade apontada como coatora, nos termos da Resolução nº. 04/2003-
GP, para que as preste no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, remetam-se os autos ao parecer do
Ministério Público e, após, encaminhem-se os autos à relatora originária, nos termos do §2º do artigo
112, do Regimento Interno.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 19 de novembro de 2020.

Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Relator

Número do processo: 0811034-74.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: IZABEL FLAUCIANE


SILVA DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA OLIVIA SA FRANCA OAB: 21546/PA
Participação: AUTORIDADE Nome: MM. JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE BENEVIDES
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO Participação: AUTORIDADE Nome:
SEAP - Diretoria de Execução Criminal

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810472-65.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: TANIEL FERREIRA


MACIEL Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE TOMÉ-AÇU Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810935-07.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LEANDRO PRATA DE


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: EZEQUIEL MARQUES DOS SANTOS OAB: 27872/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE
BREVES Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810714-24.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: TATIANA RAIOL DE


BARROS Participação: ADVOGADO Nome: ALFREDO DE JESUS SOUZA DO COUTO OAB: 26644/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1 VARA DE INQUERITOS E MEDIDAS CAUTELARES DA
COMARCA DE BELEM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0809820-48.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ANTONIO ELITO


LOPES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ROBERTO VALE DOS REIS OAB: 4276/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Vara Unica da Comarca de Sao Domingos do Capim
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0810357-44.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: THIAGO PEREIRA DE


SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES OAB: 26494/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Moju
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0811263-34.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ERINELSON DE


JESUS ALBERNAS OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL SOUZA DOS SANTOS OAB:
30421/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo da Vara Criminal da Comarca de Santa
Izabel do Pará Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810436-23.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JORGE LUIS DOS


PASSOS SANTOS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE
EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0809431-63.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DEYVESON


RAIMUNDO DA SILVA BESSA Participação: ADVOGADO Nome: ROSELI DA SILVA MIRANDA CRUZ
OAB: 26314/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: juízo da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a mulher de Belém-PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0809848-16.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RAFAELA VILHENA


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: FABIO JOSE FURTADO DOS REMEDIOS KASAHARA
OAB: 21091/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE
INQUÉRITOS DE BELÉM-PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810728-08.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MAYCO ARAGAO DE


FREITAS Participação: ADVOGADO Nome: ROGER LISBOA DOS SANTOS OAB: 2884/AP Participação:
IMPETRANTE Nome: ROGER LISBOA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ROGER LISBOA
DOS SANTOS OAB: 2884/AP Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZA DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE ALMEIRIM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.


418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810428-46.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: WELISON DO


NASCIMENTO SANTOS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE TOMÉ-AÇU
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810630-23.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JANETE BAIA


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA DOLORES MIRANDA GUIMARÃES OAB:
23422/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PIRES RODRIGUES OAB: 476 Participação:
ADVOGADO Nome: VANESSA NEVES COSTA OAB: 28518/PA Participação: AUTORIDADE COATORA
Nome: VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0810066-44.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LEANDRO PEREIRA


FERNANDES Participação: ADVOGADO Nome: PAULO DE TARSO DE SOUZA PEREIRA OAB: 8269/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE COMBATE AO CRIME
ORGANIZADO DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
419
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0809678-44.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALAN JHONY


ANDRADE DO ROSÁRIO Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO VAGNER RODRIGUES
MONTEIRO OAB: 21422 Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Vara Criminal de Bragança/PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 37ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 26 de
novembro de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0811477-25.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RINALDO PRADO


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: WILLIAMS FERREIRA DOS ANJOS OAB: 6708 Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: Juiz Titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santarém Pará
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0811477-25.2020.814.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

AÇÃO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO DE LIMINAR

COMARCA: SANTARÉM/PA

PACIENTE: RINALDO PRADO ARAUJO

IMPETRANTE: ADVOGADO WILLIAMS FERREIRA DOS ANJOS (OAB/PA 16.708)

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTARÉM/PA

RELATOR: DES. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE


420
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR. ART. 217-A DO CÓDIGO PENAL.
DECRETO PRISIONAL GENÉRICO E FALTA DOS REQUISITOS DA CUSTÓDIA CAUTELAR.
AUSÊNCIA DE DECRETO PRISIONAL. ORDEM INDEFERIDA LIMINARMENTE.

1 - Considerando que o habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado e não admite
dilação probatória, é incabível o seu conhecimento quando ausente o decreto cautelar, porquanto não há
como ser verificado o constrangimento ilegal afirmado pelo impetrante.

2 - Ordem indeferida liminarmente.

DECISÃO MONOCRÁTICA

R.h.

Trata-se da ordem de habeas corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrada pelo advogado Williams
Ferreira dos Anjos, em favor de Rinaldo Prado Araújo, que teve sua prisão preventiva decretada pelo
Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santarém/PA, pela prática, em tese, do delito
tipificado no art. 217-A do Código Penal.

O impetrante afirma que, mesmo ausentes os requisitos da custódia preventiva, o Juízo inquinado coator
decretou a prisão do paciente e, ao analisar o pedido de revogação, a manteve “de forma injustificada e
sem amparo legal”.

Alega que o coacto sofre constrangimento ilegal, sustentando que os fundamentos expostos na decisão
não justificam a manutenção da segregação, devendo esta ser substituída por medidas cautelares
diversas.

Desse modo, postula o deferimento de medida liminar para imediata soltura do paciente e, no mérito, a
ratificação da ordem. Subsidiariamente, requer a aplicação de outras medidas cautelares.

O impetrante juntou apenas Procuração.

É o breve relatório.

Passo a decidir monocraticamente, com fundamento no art. 133, IX, do novo RITJPA.

Como consignado no relatório, o impetrante deixou de juntar a decisão de decretou a prisão do


coacto, bem como a que manteve a ordem de segregação, assim, obviamente, não há como se
aferir a existência ou não de ilegalidade na segregação.

Considerando que ação de habeas corpus pressupõe prova pré-constituída, é imperioso, para seu exame,
que o pedido venha acompanhado de elementos que evidenciem o alegado constrangimento ilegal.

Nesse sentido, o ensinamento doutrinário de Renato Brasileiro de Lima:

“Portanto, incumbe ao impetrante, sem prejuízo de eventual complementação ministrada pela autoridade
coatora ao prestar informações, subsidiar o juízo competente para apreciação do writ com elementos
documentais pré-constituídos que comprovem a existência do constrangimento ilegal à liberdade de
locomoção, o qual deve se apresentar de maneira incontestável, irrefutável, indiscutível.” (Código de
Processual Penal Comentado. 3a ed. Salvador: JusPodivm, 2018, p.1576).

Assim, se a impetração é carente de suporte probatório necessário para o conhecimento da


matéria, torna-se inviável analisar o constrangimento ilegal sustentado, impondo-se, portanto, o
indeferimento liminar da ordem.
421
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nessa direção, colaciono o julgado do Superior Tribunal de Justiça, da lavra do Ministro Jorge Mussi:

“HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO EM SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO CABÍVEL. UTILIZAÇÃO


INDEVIDA DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL. VIOLAÇÃO AO SISTEMA RECURSAL. NÃO
CONHECIMENTO. 1. A via eleita revela-se inadequada para a insurgência contra o ato apontado como
coator, pois o ordenamento jurídico prevê recurso específico para tal fim, circunstância que impede o seu
formal conhecimento. Precedentes. 2. O alegado constrangimento ilegal será analisado para a verificação
da eventual possibilidade de atuação ex officio, nos termos do artigo 654, § 2º, do Código de Processo
Penal. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO
RESTRITO. NULIDADE DA PROVA EMPRESTADA. FALTA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA.
NECESSIDADE DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. 1. Consoante consignado no acórdão impugnado, a
aventada nulidade da prova emprestada de outra ação penal foi objeto de impugnação específica no
julgamento do recurso em sentido estrito interposto pela defesa contra a decisão de pronúncia, não tendo
o impetrante anexado ao presente mandamus cópia da íntegra da decisão proferida na mencionada
insurgência, constando dos autos apenas a ementa do aludido julgado, que foi juntada nas informações
prestadas pelo magistrado singular, peça processual que não permite o exame da eiva suscitada. 2. O rito
do habeas corpus e do recurso ordinário em habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do
direito alegado, devendo a parte demonstrar, de maneira inequívoca, por meio de documentos que
evidenciem a pretensão aduzida, a existência do aventado constrangimento ilegal, ônus do qual
não se desincumbiu a defesa. (...) 3. Habeas corpus não conhecido". (HC 467.515/RJ, Rel. Ministro
JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 02/10/2018, DJe 10/10/2018)” (grifei).

Ante essas considerações, indefiro liminarmente a ordem.

ÀSecretaria, para providências de arquivamento e baixa dos autos.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Relator

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DA 20ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENÁRIO VIRTUAL


(LIBRA) DA SEÇÃO DE DIREITO PENAL, DO ANO DE 2020:

Faço público a quem interessar possa que, para a 20ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual (Sistema
LIBRA) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se através da ferramenta ¿Plenário Virtual¿,
disponível no site oficial do TJE-PA, com início às 14h do dia 1º de dezembro de 2020 e término às 14h do
dia 10 de dezembro de 2020, sob a presidência do Exmo. Sr. Des. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR,
foi pautado o julgamento dos seguintes feitos:

JULGAMENTOS PAUTADOS

01-REVISÃO CRIMINAL ¿ 0001381-81.2020.8.14.0000


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Comarca de Origem: BRAGANÇA (Vara Criminal)

Requerente(s): Ubidoral Santos de Oliveira (Adv. José Eduardo Pereira Júnior ¿ OAB/MA 10.832)

Requerido(s): Justiça Pública

Procurador-Geral de Justiça: Dr. Gilberto Valente Martins

Relator(a): Des(a). MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Revisor(a): Des(a). Rômulo José Ferreira Nunes

02-EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM REVISÃO CRIMINAL ¿ 0001301-


20.2020.8.14.0000

Comarca de Origem: PARAUAPEBAS (1ª Vara Criminal)

Embargante(s): Rodrigo Silva Rocha (Adv. Eduardo Nascimento de Moura ¿ OAB/PA 30.469)

Embargado(a): Justiça Pública (V. Acórdão nº 213.314 de 02.06.2020, da Egrégia Seção de Direito Penal,
publicado no DJE de 30.07.2020)

Procuradora-Geral de Justiça, em exercício: Dra. Cândida de Jesus Ribeiro do Nascimento

Relator(a): Des(a). VANIA FORTES BITAR

03-REVISÃO CRIMINAL ¿ 0001341-02.2020.8.14.0000

Comarca de Origem: BARCARENA (Vara Criminal)

Requerente(s): Luiz Henrique Saraiva da Conceição (Adv. Gisélia Domingas Ramalho Gomes ¿ OAB/PA
13.576)

Requerido(s): Justiça Pública

Procuradora-Geral de Justiça, em exercício: Dra. Rosa Maria Rodrigues Carvalho

Relator(a): Des(a). RONALDO MARQUES VALLE

Revisor(a): Des(a). Maria Edwiges de Miranda Lobato


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

04-REVISÃO CRIMINAL ¿ 0001241-47.2020.8.14.0000

Comarca de Origem: BELÉM (2ª Vara do Tribunal do Júri)

Requerente(s): Vitalmiro Bastos de Moura (Advs. Leila Vânia Bastos Raiol ¿ OAB/PA 25.402 e Antônio
Vitor Cardoso Tourão Pantoja ¿ OAB/PA 19.782)

Requerido(s): Justiça Pública

Procuradora-Geral de Justiça, em exercício: Dra. Cândida de Jesus Ribeiro do Nascimento

Relator(a): Des(a). RONALDO MARQUES VALLE

Revisor(a): Des(a). Maria Edwiges de Miranda Lobato

05-REVISÃO CRIMINAL ¿ 0002641-96.2020.8.14.0000

Comarca de Origem: ANANINDEUA (Vara do Tribunal do Júri)

Requerente(s): Edinaldo José Ramos de Maria (Def. Púb. Léa Cristina B. de Siqueira de V. Serra)

Requerido(s): Justiça Pública

Procurador-Geral de Justiça: Dr. Gilberto Valente Martins

Relator(a): Des(a). MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Revisor(a): Des(a). Mairton Marques Carneiro

06-REVISÃO CRIMINAL ¿ 0002081-57.2020.8.14.0000

Comarca de Origem: BELÉM (4ª Vara Criminal)

Requerente(s): Jefferson Farias de Lima (Adv. Venino Tourão Pantoja Júnior ¿ OAB/PA 11.505)

Requerido(s): Justiça Pública

Procuradora-Geral de Justiça, em exercício: Dra. Cândida de Jesus Ribeiro do Nascimento

Relator(a): Des(a). MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Revisor(a): Des(a). Mairton Marques Carneiro

Obs: Neste feito, às fls. 89, a Exma. Desª. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos declarou seu
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

impedimento legal para funcionar como relatora.

07-CONFLITO DE JURISDIÇÃO ¿ 0000735-32.2020.8.14.0401

Suscitante(s): Juízo de Direito da 2ª Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém

Suscitado(s): Juízo de Direito da 9ª Vara Criminal de Belém

Procuradora de Justiça: Dra. Ana Tereza do Socorro da Silva Abucater

Relator(a): Des(a). MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Secretaria da Seção de Direito Penal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado Pará. Belém, 20 de
novembro de 2020. MARIA DE NAZARÉ CARVALHO FRANCO, Secretária da Seção de Direito Penal.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DA 37ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO VIRTUAL (PJE) DA


SEÇÃO DE DIREITO PENAL, DO ANO DE 2020:

Faço público a quem interessar possa que, para a 37ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO VIRTUAL - PJE
da Egrégia Seção de Direito Penal, a iniciar-se no dia 24 de novembro de 2020, às 14:00h, foi pautado o
julgamento dos seguintes feitos:

1 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810506-40.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CANAÃ DOS


CARAJÁS

PACIENTE FRANCISCO PEREIRA DA SILVA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

2 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810066-44.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DE


BELÉM

PACIENTE LEANDRO PEREIRA FERNANDES

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

3 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810436-23.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO


METROPOLITANA DE BELÉM

PACIENTE JORGE LUIS DOS PASSOS SANTOS

REPRESENTANTE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

4 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810805-17.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

5 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810935-07.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE BREVES

PACIENTE LEANDRO PRATA DE ARAUJO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

6 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810914-31.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE CURIONÓPOLIS

PACIENTE WESLEY LOPES ARAUJO

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

7 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0811063-27.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SANTA MARIA DO


PARÁ

PACIENTE FRANCIEL DUARTE MARTINS

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

8 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810812-09.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DE


BELÉM

PACIENTE DHECIANE MARTINS BOGEA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

9 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0811034-74.2020.8.14.0000


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE MM. JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE BENEVIDES

PACIENTE IZABEL FLAUCIANE SILVA DE SOUSA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTES MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

DIRETORIA DE EXECUÇÃO CRIMINAL - SUSIPE

AUTORIDADE SEAP - DIRETORIA DE EXECUÇÃO CRIMINAL

10 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0811068-49.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE JACAREACANGA

PACIENTE ROBERTO DIEGO ROLDAO DIAS

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

11 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0809924-40.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE GOIANÉSIA

PACIENTE JABSON CHAVES DE SOUZA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

12 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810368-73.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA ÚNICA DE ACARÁ


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PACIENTE JULIANNE MARINHO DOS SANTOS

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

13 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0809848-16.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE INQUÉRITOS DE BELÉM-PARÁ

PACIENTE RAFAELA VILHENA DOS SANTOS

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

14 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810284-72.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

15 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810416-32.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE TOMÉ-AÇU

PACIENTE MAILSON MOREIRA NASCIMENTO

REPRESENTANTE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

16 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810759-28.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA 4ª VARA CRIMINAL DE BELÉM

PACIENTE JHONATAN WENDEL COSTA FERREIRA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

IMPETRANTE RODRIGO BARROS DE MORAES

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

17 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810428-46.2020.8.14.0000

RELATOR RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE TOMÉ-AÇU

PACIENTE WELISON DO NASCIMENTO SANTOS

REPRESENTANTE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

18 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810185-05.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA

19 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0809431-63.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA 3ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A


MULHER DE BELÉM-PA

PACIENTE DEYVESON RAIMUNDO DA SILVA BESSA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

20 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810748-96.2020.8.14.0000

RELATOR VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA VARA CRIMINAL DE BENEVIDES DA COMARCA DE BENEVIDES NO PARÁ

PACIENTE RAIMUNDO NONATO DE SOUZA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

21 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810302-93.2020.8.14.0000

RELATOR VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARABÁ

PACIENTE FABRICIO ALMEIDA LANDINHO

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

22 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810648-44.2020.8.14.0000

RELATOR VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ACARÁ

PACIENTE NARA PACHECO PUGA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTES MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

DIRETORIA DE EXECUÇÃO CRIMINAL - SUSIPE

AUTORIDADE SEAP - DIRETORIA DE EXECUÇÃO CRIMINAL

23 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0809820-48.2020.8.14.0000

RELATOR VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA VARA UNICA DA COMARCA DE SAO DOMINGOS DO CAPIM

PACIENTE ANTONIO ELITO LOPES DA SILVA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ


431
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

24 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0809124-12.2020.8.14.0000

RELATOR VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUIZO DA VARA UNICA DE ALMERIM

PACIENTE ROSINALDO BRASAO MACHADO

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

25 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0811263-34.2020.8.14.0000

RELATOR VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTA IZABEL DO PARÁ

PACIENTE ERINELSON DE JESUS ALBERNAS OLIVEIRA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

26 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0811196-69.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA 2ª VARA CRIMINAL DE ALTAMIRA

PACIENTE LUCAS DA SILVA SANTOS

REPRESENTANTE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

27 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810226-69.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA VARA ÚNICA DE PRIMAVERA

PACIENTE LEONARDO DANILO SOUZA DOS ANJOS


432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REPRESENTANTE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

28 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810195-49.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA 1ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA

PACIENTE ALEXANDRO ROBERTO REIS DA CUNHA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

29 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810339-23.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA CRIMINAL DE XINGUARA/PA

PACIENTE EUDES PEREIRA DA SILVA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

30 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810353-07.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA SEAP- SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

REPRESENTANTE PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE MARIO LAFAYETE TEIXEIRA DA SILVA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ


433
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

31 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0809678-44.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA VARA CRIMINAL DE BRAGANÇA/PA

PACIENTE ALAN JHONY ANDRADE DO ROSÁRIO

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

32 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810630-23.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA/PA

PACIENTE JANETE BAIA ARAUJO

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

33 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810183-35.2020.8.14.0000

RELATOR LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU

PACIENTE MARIO DE SOUZA RIBEIRO JÚNIOR

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

34 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810256-07.2020.8.14.0000

RELATOR LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE


BELÉM

PACIENTE LEONARDO AMARAL SARAIVA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ


434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

35 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0811069-34.2020.8.14.0000

RELATOR RONALDO MARQUES VALLE

AUTORIDADE COATORA JUÍZA DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE JACAREACANGA

PACIENTE MATHEUS PARINTINS DA SILVA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

36 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810714-24.2020.8.14.0000

RELATOR RONALDO MARQUES VALLE

AUTORIDADE COATORA 1 VARA DE INQUERITOS E MEDIDAS CAUTELARES DA COMARCA DE


BELEM

PACIENTE TATIANA RAIOL DE BARROS

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

37 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810357-44.2020.8.14.0000

RELATOR RONALDO MARQUES VALLE

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE MOJU

PACIENTE THIAGO PEREIRA DE SOUSA

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

38 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810728-08.2020.8.14.0000

RELATOR RONALDO MARQUES VALLE

AUTORIDADE COATORA JUÍZA DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ALMEIRIM


435
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PACIENTE MAYCO ARAGAO DE FREITAS

IMPETRANTE ROGER LISBOA DOS SANTOS

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

39 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0811030-37.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA

PACIENTE LANNA LOHANY BARBOSA TRINDADE

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

40 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810994-92.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE TUCURUÍ

PACIENTE DIEGO MORAES DA SILVA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

41 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0809260-09.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE


LIBERDADE EM MEIO FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM-PA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTA IZABEL


DO PARÁ

PACIENTE GLAUCO COSTA DE SENA


436
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

42 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810273-43.2020.8.14.0000

RELATOR ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARAGOMINAS

PACIENTE LEIDIANE SILVA PINHEIRO

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

43 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0810472-65.2020.8.14.0000

RELATOR ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE TOMÉ-AÇU

PACIENTE TANIEL FERREIRA MACIEL

REPRESENTANTE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI MINISTÉRIO PÚBLICO - PARÁ

REPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Belém(PA), 20 de novembro de 2020.

MARIA DE NAZARÉ CARVALHO FRANCO

Secretária da Seção de Direito Penal


437
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TURMAS DE DIREITO PENAL

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PENAL - UPJ

RESENHA: 23/11/2020 A 23/11/2020 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 1ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00002301420108140200 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:RAIMUNDO JOSE CAMPOS MARTINS
Representante(s): OAB 18605 - MOACIR NEPOMUCENO MARTINS JUNIOR (ADVOGADO)
APELANTE:RAIMUNDO NONATO COELHO CRUZ Representante(s): OAB 19600 - ARTHUR KALLIN
OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
APELANTE:JOAO CARLOS MENDONCA BARBOSA Representante(s): OAB 3985 - CARLOS ANTONIO
DA SILVA FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 5877 - RAIMUNDO RABELO FORO BARBOSA
(ADVOGADO) APELANTE:RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS E SILVA Representante(s): OAB
18605 - MOACIR NEPOMUCENO MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA.
Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré
Silva Gouveia dos Santos Apelação nº: 0000230-14.2010.14.8.0200 Considerando o despacho de
fls.703, acolho a prevenção e determino que sejam promovidas as alterações na distribuição e autuação.
Cumpra-se. Após, conclusos. Belém, 06 de novembro de 2020. Desembargadora MARIA DE
NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relatora

PROCESSO: 00009148420108140064 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS A??o: Apelação
Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:CLOVIS MARCOS PANTOJA PARAGUAÇU Representante(s):
OAB 14120 - RENEIDA KELLY SERRA DO ROSARIO MENDONÇA (ADVOGADO) APELANTE:JOSE
ANTONIO ARAUJO CORREA Representante(s): OAB 14120 - RENEIDA KELLY SERRA DO ROSARIO
(ADVOGADO) OAB 5178 - BENEDITO CORDEIRO NEVES (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PUBLICA. APELAÇÃO PENAL - 1ª TURMA DE DIREITO PENAL PROCESSO Nº
00009148420108140064 COMARCA DE ORIGEM: SANTA LUZIA DO PARÁ APELANTES: CLOVIS
MARCOS PANTOJA PARAGUAÇU E OUTROS APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORIA DE
JUSTIÇA: MARIA CÉLIA FILOCREÃO GONÇALVES RELATORA: DESA. ROSI MARIA GOMES DE
FARIAS Vistos e etc... Diante da manisfestação da Procuradoris de Justiça, através do parecer da Dra.
Maria Filocreão Gonçalves (fls. 348-360), chamo o feito a ordem, para que baixe os autos em diligência ao
juízo originário, para cumprimento das diligências requeridas pela representante ministerial às fls. 359-360.
Após o cumprimento das diligências requeridas, retornem os autos a Procuradoria de Justiça.
Cumpra-se! Belém-PA, 17 de setembro de 2020 DESA. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

PROCESSO: 00018217720208140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA A??o:
Agravo de Execução Penal em: 23/11/2020---AGRAVANTE:RAPHAEL MELO DE SOUZA
Representante(s): OAB 13254 - ANNA IZABEL E SILVA SANTOS (DEFENSOR) AGRAVADO:JUSTIÇA
PUBLICA. PROCESSO Nº 0001821-77.2020.8.14.0000 RECURSO: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL
ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA
AGRAVANTE: RAPHAEL MELO DE SOUZA DEFENSORA PÚBLICA: DRA. ANNA IZABEL E SILVA
SANTOS AGRAVADA: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. RICARDO
ALBUQUERQUE DA SILVA RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Recurso de Agravo em Execução interposto em favor de RAPHAEL MELO DE
SOUZA, contra decisão do Juízo da Vara de Execução Penal da Comarca de Belém, que indeferiu a
438
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

antecipação de progressão de regime e consequente transferência à PRISÃO DOMICILIAR, tendo em


vista a situação emergencial, em face da Pandemia da COVID-19, no ano em curso. Consta da
inicial, às fls. 02/09, que o Agravante cumpre pena em regime semiaberto na Colônia Penal Agrícola de
Santa Izabel (CPASI), com direito a progressão ao regime aberto a se implementar em 19/06/2020, já
deferida pelo douto Juízo da vara de Execução Penal em 22/03/2020, sob condição suspensiva, razão
pela qual a Defensoria Pública ingressou com pedido de Prisão Domiciliar, tendo em vista a
vulnerabilidade do mesmo frente a Pandemia provocada pelo novo Coronavírus e o direito de não morrer.
Destaca a superlotação e consequente aglomeração de pessoas, bem como as péssimas
condições sanitárias e de higiene da CPASI, o que torna o Agravante ainda mais vulnerável à
contaminação pelo vírus. Acrescenta, ainda, a ilustre Defensora, que a publicação da
Recomendação nº 62 do CNJ, cita que os Juízes com competência sobre execução penal deverão colocar
em prisão domiciliar pessoa presa com com risco de contrair a COVID-19, na ausência de espaço de
isolamento adequado no estabelecimento prisional. Informa que o próprio Ministério da Saúde
indica que o isolamento social deve ser realizado em domicílio e que a disseminação da COVID-19 é uma
realidade na Colônia Penal Agrícola de Santa Isabel. Diante de tais argumento, pretende que seja deferida
sua saída antecipada com prisão domiciliar em razão da Pandemia. Por fim, após transcrever
entendimentos que julga pertinentes ao seu pleito, requer a digna Defensora em prol do Agravante a
progressão antecipada com prisão domiciliar, devido a confirmação do primeiro caso em presídio paraense
no Centro de Progressão Penitenciária de Belém (CPPB),, o que caracteriza risco concreto, devido a
constante transferência de detentos entre os Presídios CPPB e CPASI. Em contrarrazões, às fls.
11v/13, o RMP de 1º Grau, Dr. Samir Tadeu de Moraes Dahás Jorge, manifesta-se pelo conhecimento e
não provimento do recurso, mantendo-se os exatos e prudentes termos da r. sentença do MM. Juízo ¿a
quo¿, haja vista que prolatada em conformidade com as determinações legais. Nesta Instância
Superior, o Procurador de Justiça Criminal, Dr. Ricardo Albuquerque, pronunciou-se pelo conhecimento e
improvimento do agravo, por total falta de amparo legal. É o relatório. DECIDO Em
consulta ao Sistema INFOPEN-PA: 31568, realizado por minha Assessoria, observei que a pretensão
requerida no presente Agravo se encontra efetivada desde o dia 16/06/2020, perdendo assim seu objeto.
Dessa forma, considerando que o Agravo em apreço fora interposto, exatamente, para que o
paciente progredisse ao regime aberto com prisão domiciliar, fato este já ocorrido, tem-se que o mesmo
perdeu seu objeto, motivo pelo qual julgo prejudicado o presente Recurso, com fundamento no art. 133,
inciso X do Regimento Interno desta Corte de Justiça, determinando, por consequência, seu arquivamento.
Belém/PA, 13 de novembro de 2020 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00044274420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO A??o:
Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
APELADO:DEISIANE SIQUEIRA Representante(s): OAB 10938 - BRENO LUZ MORAIS (DEFENSOR)
APELADO:JOSE GUILHERME DOS SANTOS COSTA Representante(s): OAB 10938 - BRENO LUZ
MORAIS (DEFENSOR) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Gabinete da Desª Mª Edwiges de Miranda Lobato 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Apelação nº. 0004427-
44.2017.8.14.0401 Ciente de que foi julgado o Habeas Corpus de nº 0003117-42.2017.8.14.000 de
relatoria do Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonam Godim Da Cruz Junior, referente ao presente
processo, entendo que o mencionado Desembargador encontra-se prevento para julgamento do feito em
tela, nos termos do artigo 116 do Regimento Interno desta Egrégia Corte. Assim, redistribuam-se os
autos ao Magistrado citado, prevento para processamento e julgamento do processo em epígrafe. Belém,
08 de setembro de 2020. Desª. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora Prédio Sede
- Avenida Almirante Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza - CEP 66.613-710 Belém - PA. Sala A 112. Fone:
3205-3636 / 3736. Fax: 3205-3608

PROCESSO: 00075143920118140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA A??o:
Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
APELADO:A. S. C. Representante(s): OAB 15502 - THIAGO RAMOS DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
. PROCESSO Nº: 0007514-39.2011.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: UPJ CRIMINAL COMARCA DE
ORIGEM: BELÉM/PA RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
DO PARÁ APELADO: A. S. C ADVOGADO: THIAGO RAMOS NASCIMENTO RELATORA:
439
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Torno sem efeito o despacho de fls. 504. 1
Considerando o termo de apelação apresentado pela assistente de acusação às fls. 446, determino à
secretaria que proceda às providências necessárias para a inclusão do nome daquela na capa dos autos.
2 Em seguida intime-se a Assistente de acusação para apresentar as razões ao apelo para contrarrazoar o
referido recurso. 3 Após, à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos.
Belém/PA, 13 de novembro de 2020 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00144362920058140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL A??o:
Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE/APELADO:ALDEMAR ANTONIO AMORIM BARRA
Representante(s): OAB 17300 - CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 26949
- CAROLINA DE SOUZA RICARDINO (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:S. S. P. S.
Representante(s): OAB 11634 - AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO
) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS
SILVA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DA NEVES PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS NEVES. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA PROCESSO Nº 0014436-29.2005.814.0401
AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO NA APELAÇÃO CRIMINAL (BELÉM)
AGRAVANTE: ALDEMAR ANTÔNIO AMORIM BARRA AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ DESPACHO Solicito a inclusão do feito em pauta de julgamento do plenário virtual
(art. 1.024, §1º, do Código de Processo Civil). À Secretaria, para cumprimento. Publique-se.
Intimem-se. Belém (PA), ____de __________________de 2020. Desembargadora CÉLIA REGINA DE
LIMA PINHEIRO Vice-Presidente e Relatora 1 Almirante Barroso, n.º3.089, bairro Souza, CEP: 66613-
710, Belém - PA. Telefone (91) 3205-3044 PEN.2020.49 8

PROCESSO: 00210164320198140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA A??o:
Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELADO:GERRY ADRIANE CARDOSO DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR) APELANTE:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº: 0021016-43.2019.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA: BELÉM/PA APELANTE:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ APELADO: GERRY ADRIANE CARDOSO DO
NSACIMENTO (DEFENSOR PÚBLICO DIOGO COSTA ABRANTES) PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR.
LUIZ CÉSAR TAVARES BIBAS RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc.
Na data de 18.11.2020, por meio do Protocolo nº 2020.02562454-43, documento acostado aos autos, foi
informado a esta Relatora, o óbito do apelado GERRY ADRIANE CARDOSO DO NASCIMENTO,
conforme certificado pela Oficiala de Justiça Avaliadora, Sra. Mércia Olintha Coelho de Carvalho. Assim,
DETERMINO a Secretária da UPJ Criminal que diligencie, com a máxima urgência, aos Cartórios de
Registro Civil da Comarca de Belém, podendo, inclusive, obter melhores esclarecimentos junto à
Secretaria da 11ª Vara da Criminal da Capital, a fim de que seja juntada aos autos a Certidão de Óbito do
apelado. Após, ao parecer ministerial, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,18 de novembro de 2020.
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

RESENHA: 23/11/2020 A 23/11/2020 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00000667720178140952 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE A??o:
Recurso em Sentido Estrito em: 23/11/2020---RECORRENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARA RECORRIDO:MERCURIO ALIMENTOS S/A Representante(s): OAB 330827 - PAOLA MARTINS


FORZENIGO (ADVOGADO) OAB 329.761 - GUILHERME PINHEIRO AMARAL (ADVOGADO) OAB
384.981 - GUILHERME ALVES COUTINHO (ADVOGADO) RECORRIDO:LUIZ HENRIQUE FRANCO
BUENO Representante(s): OAB 330827 - PAOLA MARTINS FORZENIGO (ADVOGADO) OAB 329.761 -
GUILHERME PINHEIRO AMARAL (ADVOGADO) OAB 384.981 - GUILHERME ALVES COUTINHO
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO Nº 0000066-77.2017.8.14.0952 ÓRGÃO JULGADOR: 2.ª
TURMA DE DIREITO PENAL EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA
DE ANANINDEUA (3ª VARA CRIMINAL) EMBARGANTES: LUIZ HENRIQUE FRANCO BUENO E
MERCÚRIO ALIMENTOS S.A. - ADVS. PAOLA MARTINS FORZENIGO - OAB/SP Nº 330.827 E
GUILHERME ALVES COUTINHO - OAB/SP 384.981 EMBARGADO: V. ACÓRDÃO Nº 213.745
(PUBLICADO NO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO DO DIA 20/08/2020 - Ed. 6972/2020) RELATOR:
Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO
PENAL. INTEMPESTIVIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. Não se conhece dos embargos
declaratórios opostos após o prazo de dois dias estabelecido no art. 619 do Código de Processo Penal,
contados a partir da data da publicação do acórdão embargado, em face da sua intempestividade.
2. Embargos de Declaração não admitidos. DECISÃO MONOCRÁTICA Recebi hoje. Trata-
se de Embargos de Declaração, opostos, no dia 25/08/2020, por Luiz Henrique Franco Bueno e Mercúrio
Alimentos S.A., através dos advogados Guilherme Alves Coutinho e Paola Martins Forzenigo, em face do
v. Acórdão n°. 213.745, proferido pela 2ª Turma de Direito Penal, que, por unanimidade de votos,
conheceu e deu provimento ao Recurso em Sentido Estrito protocolado pelo Ministério Público. O
acórdão impugnado foi publicado com a seguinte ementa, in verbis (fl. 168): ¿RECURSO PENAL EM
SENTIDO ESTRITO. ART. 54, CAPUT, DA LEI Nº. 9.605/98. DENÚNCIA REJEITADA. PRELIMINAR DE
NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO SUSCITADA EM CONTRARRAZÕES. PLEITO QUE SE
CONFUNDE COM O MÉRITO. MÉRITO. PROVA DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS SUFICIENTES DE
AUTORIA. NECESSIDADE DE SE RESGUARDAR O DEVIDO PROCESSO PENAL, A SER EXAURIDO
MEDIANTE OS PÁLIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE
ATENDE, EM SUA INTEIREZA, ÀS EXIGÊNCIAS LEGAIS PREVISTAS NO ARTIGO 41, DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNANIME. 1. A pretensão de não
conhecimento do recurso em razão da não impugnação de todo o conteúdo da decisão, veiculada em
contrarrazões, confunde-se com o próprio mérito do recurso, tendo em vista que demanda a análise dos
fundamentos de fato e de direito que resultaram na decisão de rejeição da denúncia. 2. O efeito devolutivo
inerente a toda e qualquer insurgência recursal, aplicável, portanto, também ao recurso em sentido estrito,
encontra limites nas razões expostas pelo recorrente, em respeito ao princípio da dialeticidade que rege os
recursos no âmbito processual penal pátrio, por meio do qual se permite o exercício do contraditório pela
parte que defende os interesses adversos, garantindo-se, assim, o respeito à cláusula constitucional do
devido processo legal. 2.1. No caso dos autos, a Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio
Cultural, Habitação e Urbanismo, inconformada com decisão prolatada pelo Juízo de Direito da 3ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, manejou Recurso em Sentido Estrito, com fundamento no artigo
581, inciso I, do Código de Processo Penal, por meio do qual se insurge a respeito do pronunciamento
judicial de mérito que rejeitou sumariamente a denúncia, mencionando de forma resumida o seu
inconformismo acerca dos fundamentos jurídicos adotados pelo Juízo a quo. 3. Não há que se falar em
inépcia da peça acusatória ou ausência de justa causa, quando esta, além de descrever o fato típico de
maneira adequada, permitindo o exercício do contraditório e da ampla defesa, demonstra os indícios de
autoria delitiva e a prova de materialidade, consubstanciada em laudo de vistoria de constatação realizado
pela Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente, subscrita por perito policial,
dotado de fé pública. 4. Recurso conhecido e provido para receber a denúncia ofertada com relação ao
crime do art. 54, caput, da Lei nº. 9.605/1998, à unanimidade¿. (000066-77.2017.8.14.0952, 213.745, Rel.
Milton Augusto de Brito Nobre, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito Penal, Julgado em 11.08.2020,
Publicado em 20.08.2020). Os embargantes alegam que o v. acórdão revela omissão: ¿tendo em
vista não ter sido proferido juízo de mérito no tocante à tese de impossibilidade de conhecimento do
Recurso em Sentido Estrito ante a não impugnação de todo o conteúdo da decisão atacada, ou mesmo
considerações sobre suas consequências concretas ao feito (pois mesmo que provida a insurgência
ministerial quanto à inépcia, remanesceria vigente e transitada e julgado, a declaração de falta de justa
causa posta pelo em. Juiz de piso)¿. Aduzem, ainda, a ocorrência de contradição: ¿posto que, esse
e. Tribunal de Justiça bem reconheceu que sua jurisdição estaria adstrita ao espectro do recurso
ministerial (dialeticidade e art. 599 do CPP), porém teceu considerações sobre matérias nele não
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aventadas¿. Por tais motivos, aludem que se faz necessário o acolhimento do aclaratório para que,
suprida a omissão e a contradição, seja reformado o acórdão, para apresentar, de forma efetiva,
pronunciamento ¿sobre a aventada impossibilidade de conhecimento do recurso ministerial (por questões
formais), inexistente, data máxima vênia, no v. Acórdão¿. É o relatório. Passo a decidir
monocraticamente, com fundamento no art. 133, X, do Regimento Interno deste e. Tribunal. Após
análise dos autos, constato, de plano, no que tange aos requisitos de admissibilidade, que os presentes
embargos não devem ser conhecidos, eis que a oposição ocorreu após decorrido o prazo legal. Digo
isso pois, nos termos do art. 619, do CPP, e art. 261, do Regimento Interno o Tribunal de Justiça do
Estado do Pará - RITJPA, o prazo para interposição de embargos de declaração é de 2 (dois) dias,
contado a partir da publicação do acórdão, sendo que na contagem do prazo não será computado o dia do
começo, incluindo-se, porém, o dia do vencimento, a teor do art. 798, § 1º, do mesmo diploma legal.
Ademais, do disposto no art. 798, caput, e § 3º, do CPP, extrai-se que uma vez iniciado o prazo
recursal, seu curso não se interrompe ou se suspende em decorrência de feriado ou suspensão de
expediente, exceto se coincidir com o termo final, hipótese em que será prorrogado para o primeiro dia útil
seguinte. Consoante certidão de fl. 179-v, o acórdão embargado foi disponibilizado no Diário da
Justiça Eletrônico em 19/08/2020 (quarta-feira), sendo considerado publicado no dia 20/08/2020 (quinta-
feira), ou seja, no primeiro dia útil após sua disponibilização, passando o prazo a correr no dia útil
seguinte, qual seja, 21/08/2020 (sexta-feira). Assim, considerando o prazo de 02 (dois) dias para a
interposição dos aclaratórios, tem-se que o mesmo findou em 24/08/2020 (segunda-feira), restando
intempestiva a presente irresignação, protocolizada somente em 25/08/2020, conforme Termo de Registro
do Protocolo Integrado nº 2020.01772251-69. Constata-se, pois, a manifesta inadmissibilidade dos
embargos de declaração dada a sua extemporaneidade. Ante o exposto, não conheço dos embargos
opostos. Belém (PA), 09 de novembro de 2020. Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
Relator
PROCESSO: 00003405120128140100 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RONALDO MARQUES VALLE A??o: Apelação
Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:M. R. A. Representante(s): OAB 19098 - LUCIVALDO TEIXEIRA
DOS SANTOS (ADVOGADO) APELADO:JUSTICA PUBLICA. AUTOS DE APELAÇÃO PENAL
PROCESSO Nº 0000340-51.2012.8.14.0100 ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
COMARCA DE AURORA DO PARÁ (VARA ÚNICA) APELANTE: M. R. DE A. APELADA: A JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTIÇA: UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL RELATOR: Des. RONALDO
MARQUES VALLE EMENTA APELAÇÃO PENAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA. ESTUPRO DE
VULNERÁVEL. INTEMPESTIVIDADE RECURSAL. RÉU SOLTO. ADVOGADO CONSTITUÍDO
DEVIDAMENTE INTIMADO. DEFLAGRAÇÃO E EXAURIMENTO DO PRAZO PARA APELO. RECURSO
INTEMPESTIVO. NÃO CONHECIMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. 1 - Tratando-se de réu solto, é
suficiente a intimação da defesa acerca da sentença condenatória, para que se inicie a contagem do prazo
recursal, nos termos do que dispõe o art. 392, inciso II, do Código de Processo Penal, sendo que, no caso
em tela, ambos, réu e defesa, tiveram ciência da decisão e deixaram transcorrer in albis o prazo recursal,
não merecendo ser conhecida irresignação. 2. A publicação da sentença se encontra absolutamente
regular, constando o número do processo, o nome completo do advogado e o número de sua OAB,
possibilitando, de forma inequívoca, a identificação do feito. 3. Conforme determina o art. 234-B do CP, os
processos onde se apura crime contra a dignidade sexual correm em segredo de justiça, sendo certo que
a divergência jurisprudencial acerca da necessidade de abreviatura do nome do réu não macula sua
adoção, desde que a defesa tenha dados suficientes para identificar as publicações do processo, sem que
se configure qualquer cerceamento de defesa, como é o caso dos autos. 4. RECURSO NÃO
CONHECIDO. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de apelação penal interposta em favor de
MANOEL RODRIGUES DE ANDRADE, contra a sentença proferida pelo Juízo de Direito da Vara Única da
Comarca de Aurora Do Pará, que o condenou à pena de 17 (dezessete) anos e 08 (oito) meses de
reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado, pela prática da conduta delitiva tipificada no
artigo 217-A c/c art 69 (2 vezes), ambos do CP. Consta da inicial acusatória que, no dia 17 de
novembro de 2011, as vítimas `P. C. de A.¿ e `A. C. de A.¿ foram passar um final de semana com sua
genitora, a senhora Maria Edina Silva Costa, na Cidade de Mãe do rio (PA), quando a filha menor, de
cinco anos de idade, A. lhe confessou que não queria mais voltar a morar com seu avô paterno, o acima
denunciado, pois, em certa noite, ele teria tirado sua calcinha, enquanto dormia, lambido suas partes
intimas e ainda teria tentado colocar os dedos em sua genitália. Diante dos relatos de sua filha mais nova,
a senhora Maria Edina começou a interrogar a outra filha, P., de nove anos de idade, que afirmou que seu
avô fez o mesmo com ela. A denúncia foi recebida em 08/05/2013 (fl. 04). Após regular
instrução, foi prolatada sentença no dia 17/03/2017, condenando o apelante na forma antes deduzida (fls.
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93/110). A sentença foi publicada no Diário de Justiça do dia 21/03/2017 (terça-feira), constando o
nome do causídico constituído pelo réu e o número de sua OAB (fl. 115). O réu foi intimado
pessoalmente (apesar de estar solto) da sentença, no dia 22/03/2017 (fls. 120 e 121). Somente
no dia 03/04/2017, portanto, quando já havia transcorrido o prazo para a interposição de recurso, a Defesa
interpôs a presente apelação (fl. 122), argumentando que, em razão de o nome do réu ter sido grafado
apenas com suas iniciais (em razão de se tratar de crime de estupro), o sistema adotado pelo advogado
não identificou a publicação, solicitando a devolução do prazo recursal e a admissão de seu recurso (fl.
123). O juízo acatou as alegações da defesa e determinou a intimação do causídico para
apresentar as razões recursais (fl. 124). Finalmente, em suas razões (fls. 126/132), pede:
1 - Preliminar de nulidade da condenação em relação a vítima Raquel da Silva, pois não é parte
do processo; 2 - a ABSOLVIÇÃO do recorrente, sob o argumento de insuficiência de provas (art.
386, VII, do CPP); 3 - Reforma da dosimetria da pena privativa de liberdade com relação a vítima
Paula Costa de Andrade, por considerá-la exacerbada. A Promotoria de Justiça, em contrarrazões
(fls. 134/141), se manifesta pelo conhecimento e total improvimento do recurso. A Procuradora de
Justiça UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL se manifesta pelo conhecimento e improvimento do apelo (fls.
149/164). É o relatório. DECIDO. Após análise acurada dos autos, tenho que o
feito não merece ser conhecido, pois se encontra intempestivo. Com efeito, trata-se de ação penal
em que o réu respondia solto e era assistido por advogado particular desde o início. Conforme
relatei, a sentença condenatória foi proferida no dia 17/03/2017, publicada no Diário da Justiça em
21/03/2017, o réu teve ciência pessoal em 22/03/2017. O prazo para a interposição do recurso de
apelação se iniciou no dia 22/03/2017 (quarta-feira) e terminou no dia 27/03/2017 (segunda-feira), sem
qualquer interposição. Somente no dia 03/04/2017, a Defesa protocolou a peça de interposição do
apelo, o qual, porém, já se encontrava com o prazo vencido. Ainda que se considere a data em
que o réu obteve ciência pessoal da sentença (22/03/2017 quarta-feira) como o marco para a contagem do
prazo, este terminaria no dia 27/03/2017, segunda-feira, portanto, ainda assim a interposição é
intempestiva. Em que pese as alegações do advogado, de não ter tomado ciência da sentença
através da publicação, em decorrência de o nome do réu estar abreviado, tal alegação não pode
prosperar, de vez que desarrazoada e sem qualquer respaldo legal. Saliente-se que o advogado
não esclarece como, então, tomou conhecimento da sentença para interpor o recurso em tela.
Ora, a publicação encontra-se absolutamente regular, constando o número do processo, o nome
completo do advogado e o número de sua OAB, possibilitando, de forma inequívoca, a identificação do
feito. Por fim, entendo, ainda, que a publicação se encontra em conformidade com o art. 234-B do
CP, que determina o segredo de justiça aos processos onde se apura crime contra a dignidade sexual, em
que pese haja divergência jurisprudencial acerca da necessidade de abreviatura do nome do réu, o que,
porém, não macula sua adoção, desde que, conforme dito acima, a defesa tenha dados suficientes para
identificar as publicações do processo, sem que se configure qualquer cerceamento de defesa, como é o
caso dos autos. Nessa esteira, é cediço que, quando o réu se encontrar solto respondendo à
persecução, sua intimação relativamente à sentença penal condenatória dar-se-á na pessoa do defensor
constituído, suficientemente, o que ocorreu na hipótese examinada, pelo que restou deflagrado já ali,
naquele momento, o respectivo prazo de apelo, consoante o disposto no art. 392, inciso II, do CPP.
Transcrevo, a fim de delimitar a quaestio, o teor do mencionado dispositivo legal: "Art. 392. A
intimação da sentença será feita: I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso; II - ao réu, pessoalmente, ou
ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado
fiança; III - ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração, expedido o mandado
de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça; IV - mediante edital, nos casos
do no II, se o réu e o defensor que houver constituído não forem encontrados, e assim o certificar o oficial
de justiça; V - mediante edital, nos casos do no III, se o defensor que o réu houver constituído também não
for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça; VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído
defensor, não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça" (grifei). Sobre o tema,
colaciono, oportunamente, farta jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: ¿PROCESSUAL PENAL.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ESTELIONATO. SENTENÇA. CONDENAÇÃO.
REGULAR INTIMAÇÃO DO ADVOGADO CONSTITUÍDO. RÉU SOLTO. ART. 392 DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL. APLICABILIDADE. 1. De acordo com o art. 392, inciso II, do Código de Processo
Penal, tratando-se de réu solto, basta a intimação do advogado constituído da sentença condenatória, não
se exigindo a intimação pessoal do acusado quando o advogado já teve ciência da prolação do édito
(Precedentes). 2. Agravo regimental desprovido.¿ (AgRg no REsp 1618146/RO, STJ, Sexta Turma, Rel.
Min. Antonio Saldanha Palheiro, DJe 04/10/2018) ¿SENTENÇA CONDENATÓRIA. ACUSADA QUE
RESPONDEU AO PROCESSO EM LIBERDADE. INTIMAÇÃO DA DEFENSORA CONSTITUÍDO.
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SUFICIÊNCIA. INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS 392, INCISO II, E 370 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL. NULIDADE INEXISTENTE. 1. Ambas as Turmas que compõem a 3ª Seção deste Sodalício
firmaram a compreensão de que, em se tratando de réu solto, é suficiente a intimação de seu advogado
acerca da sentença condenatória, procedimento que garante a observância dos princípios da ampla
defesa e do contraditório. Precedentes. 2. Na hipótese em tela, a paciente respondeu ao processo em
liberdade, tendo a causídica por ela contratada sido devidamente intimado da sentença condenatória por
meio de publicação no diário oficial, o que afasta a mácula suscitada na presente impetração.¿ (destaquei)
(STJ, Quinta Turma, HC 352107/MS, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe 19/02/2018) Em suma, tratando-
se de réu solto, é suficiente a intimação da defesa acerca da sentença condenatória, para que se inicie a
contagem do prazo recursal, nos termos do que dispõe o art. 392, inciso II, do Código de Processo Penal,
sendo que, no caso em tela, ambos, réu e defesa, tiveram ciência da decisão e deixaram transcorrer in
albis o prazo recursal. Por todo o exposto, com fulcro no art. 133, X, do Regimento Interno desta
Corte, JULGO MONOCRATICAMENTE o presente recurso e não o conheço, pois intempestivo, nos
termos da fundamentação. À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA), 18 de novembro de
2020. Des. RONALDO MARQUES VALLE Relator

PROCESSO: 00046898620138140060 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES A??o:
Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:SERGIO JOAO DA SILVA MARQUES Representante(s):
OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO (ADVOGADO) OAB 19985 - PAULO ROBERTO
BATISTA DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ Gabinete do Desembargador Rômulo Nunes APELAÇÃO PENAL N°0004689-
2013.814.0060. APELANTE: SERGIO JOÃO DA SILVA MARQUES. APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA.
RELATOR: DES. RÓMULO JOSÉ FERREIRA NUNES. DESPACHO Analisando os presentes autos,
observou-se que o causídico requereu a extinção da punibilidade em face da prescrição da pretensão
punitiva nos termos do art. 107 IV; 109 V e VI; 117, IV e 119 todos do CPB. Alegou que entre a data do
trânsito em julgado para a acusação (26/09/2016) e o protocolo do requerimento (06/10/2020), teria havido
o transcurso de prazo superior aos 04 anos necessários para a extinção da pretensão punitiva (fls. 212).
Contudo, necessário aferir que a jurisprudência consolidada do STJ, para fins do art. 117, IV do CP,
considera publicado o acórdão condenatório na data em que foi realizada a sessão de julgamento pelo
Tribunal (08/09/20), havendo, nesse momento, a interrupção do prazo prescricional, não alcançando, pela
interrupção, a data de 06/10/20 como ventilado pela defesa. Portanto, diante dos argumentos esposados,
não teria ocorrido a extinção da punibilidade, pelo advento da prescrição, em face da interrupção do prazo
prescricional sucedido pela publicação do acórdão, na sessão de julgamento: Nesse sentido, decidiram o
Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça: ¿DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. ACÓRDÃO
CONFIRMATÓRIO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. 1.
`Nos termos do inciso IV do artigo 117 do Código Penal, o Acórdão condenatório sempre interrompe a
prescrição, inclusive quando confirmatório da sentença de 1º grau, seja mantendo, reduzindo ou
aumentando a pena anteriormente imposta.¿ (HC 176.473, Tribunal Pleno, Rel. Min. Alexandre de
Moraes). Precedentes. 2. Agravo interno a que se nega provimento.¿ (STF, RE 1263422 AgR, Relator (a):
ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 22/05/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-141
DIVULG 05-06-2020 PUBLIC 08-06-2020). Assim, a pretensão deduzida às fls. 210/213 restou inócua,
uma vez que entre a data da publicação da sentença penal condenatória (15/09/16) até a data do acórdão
(08/09/20), não transcorreu o lapso temporal de 04 anos (art. 109, V do CPB), necessários para seu
reconhecimento, esvaziando, desse modo, qualquer possibilidade de adimplemento do pedido, nos exatos
termos da fundamentação. Bel, ____ de _______________ de 2020. Des. Rômulo Nunes. R e l a t o
r

PROCESSO: 00061274420178140049 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE A??o:
Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:MARCELO KLEYTON NASCIMENTO RODRIGUES
Representante(s): OAB 17577-A - MARCIO ALVES FIGUEIRA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PUBLICA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO Nº.
444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

0006127-44.2017.814.0049 ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO:


APELAÇÃO PENAL COMARCA: SANTA IZABEL SO PARA APELANTE: MARCELO KLEYTON
NASCIMENTO (DEFENSOR PUBLICO MARCIO ALVES FIGUEIRA) AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA
RELATOR: Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE DESPACHO Em homenagem ao postulado
constitucional do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV, da CF), defiro o pedido de diligência
apresentado pela Procuradora de Justiça, devendo os autos serem remetidos ao Juízo a quo para que o
Ministério Público de 1º Grau apresente contrarrazões ao recurso protocolado às fls. 83/87. Com o
cumprimento da diligência, retornem os autos à Procuradoria de Justiça. Belém, 12 de
novembro de 2020. Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE Relator

PROCESSO: 00153910420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES A??o:
Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELADO:MARCELO REGIS DE SOUZA AGUIAR
Representante(s): DOMINGOS LOPES PEREIRA (DEFENSOR) APELANTE:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO CARVALHO MENDO
APELADO:WILILAYO ALEIXO PEREIRA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ Gabinete do Desembargador Rômulo Nunes APELAÇÃO PENAL N.º:0015391-
04.2014.814.0401 APTE MINISTÉRIO PÚBLICO. APDO:WILILAYO ALEIXO PEREIRA. RELATOR: DES.
ROMULO NUNES. DESPACHO Considerando que o réu ainda se encontra sem defesa constituída, em
face da renúncia operada as fls. 1170/1171 nos presentes autos. Desta forma e com lastro nos princípios
do Contraditório e da Ampla Defesa, previstos no Inciso LV do Artigo 5º da Constituição. Determino que se
proceda a devida intimação do apelado WILILAYO ALEIXO PEREIRA, reiterando-se os termos do ofício as
fls.1173, para que constitua um novo advogado, e na impossibilidade, encaminhem-se para a defensoria
pública do 2º grau para ulteriores de direito. Cumpra-se. Bel, _____ de ____________ de 2020 Des.
Rômulo Nunes R e l a t o r

RESENHA: 23/11/2020 A 23/11/2020 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 3ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00011424320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:ALMIR GONCALVES CARIPUNAS
Representante(s): OAB 9102 - EWERTON FREITAS TRINDADE (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará Gabinete da Desembargadora Maria
de Nazaré Silva Gouveia dos Santos PROCESSO Nº: 0001142-43.2017.8.14.0401
Considerando que após intimação pessoal o sentenciado ALMIR GONÇALVES CARIPUNAS
constituiu advogado particular para representá-lo, em substituição a assistência da Defensoria Pública, e
tendo em vista que o Termo de interposição do recurso de apelação às fls. 86 encontra-se tempestivo,
conforme certificado nos autos (fls. 89), intime-se o referido causídico para apresentar as razões recursais,
no prazo legal. Cumprida a referida diligência, ao Ministério Público para as contrarrazões. Após, à
Procuradoria de Justiça. Belém, 12 de novembro de 2020. Desembargadora MARIA DE
NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS relatora

PROCESSO: 00052143620138140200 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:PAULO SERGIO PINTO GOMES
Representante(s): OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) APELANTE:NILTON
CABRAL DA SILVA Representante(s): OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO)
APELADO:JUSTICA PUBLICA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará Gabinete da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos Apelação nº: 0005214-36.2013.8.14.0200
Cumpra-se o que requer a defesa às fls. 65, em seu último parágrafo. Belém, 12 de novembro de
2020. Desa. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relatora

PROCESSO: 00072426420198140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS A??o: Recurso em
Sentido Estrito em: 23/11/2020---APELANTE:JOSE AUGUSTO DE LIMA FREITAS Representante(s):
OAB 25491 - FLAVIO TRINDADE DE SOUZA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA. Processo
n.º 0007242-64.2019.814.0006 3ª Turma de Direito Penal Recurso em Sentido Estrito Recorrente: JOSÉ
AUGUSTO DE LIMA FREITAS Recorrido: JUSTIÇA PÚBLICA DESPACHO Compulsando os presentes
autos, constato que o magistrado de primeiro grau não procedeu ao juízo de retratação, conforme art. 589
do CPP, razão pela qual CHAMO O FEITO A ORDEM, para que este processo seja encaminhado ao juízo
a quo para que este proceda, ao juízo de retratação da decisão combatida, nos termos do art. 589 do
Código de Processo Penal. Após, conclusos. Belém (PA), 16 de novembro de 2020. Desembargador
RAIMUNDO HOLANDA REIS Relator

PROCESSO: 00075908220198140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO A??o: Apelação
Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:KLEVERTON SOUZA COELHO Representante(s): OAB 12301 -
ROMINA ARIANE RODRIGUES AZEVEDO (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
APELANTE:NILBERTI MENDES DE CARVALHO Representante(s): OAB 15053 - FABRICIO MARTINS
PEREIRA (ADVOGADO) . APELAÇÃO CRIMINAL N. 0007590-82.2019.8.14.0006 APELANTE:
KLEVERTON SOUZA COELHO APELANTE: NILBERTI MENDES DE CARVALHO APELADO: JUSTIÇA
PÚBLICA RELATOR: DES. MAIRTON MARQUES CARNEIRO DESPACHO: I - Intime-se a defesa do
Apelante NILBERTI MENDES DE CARVALHO, a fim de que apresente as suas razões recursais. II - Em
seguida, remetam-se os autos ao parquet para que apresente as contrarrazões; III - Por fim, encaminhem-
se os autos à douta Procuradoria de Justiça para emissão de parecer. IV - Cumpridas as diligências,
retornem os autos conclusos. À Secretaria para as formalidades de estilo. Belém/PA, 18 de
novembro de 2020. _____________________________________ Des. MAIRTON
MARQUES CARNEIRO Relator

PROCESSO: 00079336720138140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE/APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA APELADO/APELANTE:GILMAR HARTH Representante(s): OAB 36846 -
ALEXANDRE WUNDERLICH (ADVOGADO) OAB 78969 - MARCELO AZAMBUJA ARAUJO
(ADVOGADO) OAB 27152 - SHAYA MIRELLA SOUZA SILVA (ADVOGADO) . Tribunal de Justiça do
Estado do Pará Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos APELAÇAO
CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL APELANTE/APELADO: GILMAR HARTH APELADO/APELANTE:
JUSTIÇA PUBLICA RELATORA: Desa. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
PROCURADOR DE JUSTIÇA: Dra. DULCELINDA LOBATO PANTOJA PROCESSO N.º 0007933-
67.2013.8.14.0401 DECISÃO MONOCRÁTICA GILMAR HARTH, por meio de advogado,
interpôs petição simples, requerendo a suspensão da pretensão punitiva. Consta na denúncia que o
Ministério Público denunciou o ora apelante/apelado GILMAR HARTH por conduta que infringiu o artigo 1º,
incisos, I e II da Lei 8.137/90 c/c artigos 71, caput, artigo 91 do CP e artigo 12, I da Lei 8.137/90, tendo em
vista que era sócio administrador da Empresa exportadora Bom Retiro Ltda, e nesta condição omitiu a
saída de mercadorias correspondente ao período de 2007 e 2008, representando o seu volume de entrada
muito maior que o de saída. Transcorrida a instrução criminal foi sentenciado e condenado pelo delito
previsto no artigo 1º, incisos, I e II da Lei 8.137/90 c/c artigos 71, caput, do CP e artigo 12, I da Lei
8.137/90, à pena de 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão, a ser cumprida em regime aberto e ao
pagamento de 136 (cento e trinta e seis) dias-multa, a qual foi posteriormente convertida em uma pena
restritiva de direitos e uma de multa. Inresignado, o Ministério Público interpôs o presente recurso
pugnando pela aplicação das causas de aumento do artigo 12, I, da Lei 8.137/90 e da continuidade delitiva
em seus patamares máximos, pois considerou que o réu causou um dano de mais de dois milhões de
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reais ao fisco e a coletividade, bem como pela quantidade de delitos praticados. Em contrarrazões, a
defesa posicionou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo trazido pelo parquet. Por sua vez, no
apelo defensivo, o réu suscitou, preliminarmente, a inépcia da inicial da denúncia. No mérito, aduziu pela
nulidade do auto de infração, sustentando que AINF estava eivado de vícios. Em seguida, afirmou que a
responsabilização penal deveria ser afastada, pois não houve dolo em sua conduta. Pleiteou também pela
aplicação do princípio in dubio pro reo. Ainda, requereu o afastamento das causas de aumento do artigo
12, I, da Lei 8.137/90 e da continuidade delitiva, bem como redução da pena-base e multa. Em
contrarrazões, o Ministério Público pugnou pelo total improvimento do recurso defensivo. A
Procuradoria de Justiça manifestou-se pelo conhecimento e no mérito pelo provimento, do recurso
interposto pelo Ministério Público e pelo improvimento da apelação interposta pela defesa. No entanto,
a defesa interpôs simples petição em favor do réu, requerendo a suspensão da pretensão punitiva em
razão dos débitos tributários estarem sob o regime de parcelamento. (fls. 704/706) À fl. 711, a
Procuradoria de Justiça manifestou-se afirmando que o apelante não havia demonstrado por meio de
documentos hábeis a comprovação do parcelamento realizado. Por meio de nova petição, o réu,
anexou os documentos comprobatórios do parcelamento do débito fiscal, bem como a certidão de
regularidade de natureza tributária, fls. 714/724. A Procuradoria de Justiça manifestou-se pelo
provimento do requerimento feito pela defesa no sentido de suspender a pretensão punitiva, tendo em
vista que os débitos tributários estão em regime de parcelamento. É o relatório. DECIDO: Extrai-
se dos autos que o MP ofereceu denúncia contra o réu, como incursos nas sanções punitivas do artigo 1º,
incisos, I e II da Lei 8.137/90 c/c artigos 71, caput, artigo 91 do CP e artigo 12, I da Lei 8.137/90, por ter,
em tese, deixado de recolher ICMS na saída de mercadorias na empresa do qual é sócio fundador
exercício de 2007 e 2008. Requer a defesa, a suspensão da pretensão punitiva em relação ao réu
Gilmar Harth, tendo em vista que os débitos tributários estariam sob o regime de parcelamento, conforme
demonstrou nos autos com os referidos documentos de parcelamento do débito fiscal, comprovante de
pagamento de duas parcelas e certidão de regularidade de natureza tributária, fls. 714/724, bem como
Relatório de parcelamento do débito fiscal atualizado emitido pela Secretaria da Fazenda, às fls. 732/733
Inicialmente, de rigor destacar que existem decisões no STF e no STJ firmando a possibilidade da
extinção da punibilidade nos crimes de ¿sonegação fiscal¿ com o parcelamento ou pagamento integral do
débito fiscal, mesmo após o recebimento da denúncia. Sabe-se que a lei nº 12.382/11 (vigente desde
01/03/2011), ao alterar o artigo 83 da lei 9.430/96, revogou tacitamente parte da Lei 10.684/03 e passou a
disciplinar que o pedido de parcelamento, para que produza o efeito de suspender a pretensão punitiva,
deve ter data anterior ao recebimento da denúncia. Contudo, de uma análise aprofundada da matéria,
observa-se que a aludida pessoa jurídica foi incluída no programa de parcelamento junto à Secretaria da
Fazenda, através do qual foram parcelados os débitos constantes da denúncia, tendo, inclusive, treze
parcelas paga. Não obstante o parcelamento tenha sido efetuado após o recebimento da denúncia,
entendo cabível a suspensão da presente ação penal, até a quitação do débito. Nesse sentido:
Impetrante (s): JOSÉ RENA HABEAS CORPUS - CRIME TRIBUTÁRIO - ARTIGO 1º, INCISOS I, II E IV
DA LEI 8.137/90 - PEDIDO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL - IMPOSSIBILIDADE -
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ARTIGO 41 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL - PLEITO DE SUSPENSÃO DA AÇÃO PENAL EM RAZÃO DO PARCELAMENTO DO DÉBITO
EFETUADO APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA - POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE
OPORTUNIZAR AOS PACIENTES O INTEGRAL PAGAMENTO DO TRIBUTO, SENDO CLARO QUE O
OBJETIVO DO PARCELAMENTO É A QUITAÇÃO INTEGRAL DO DÉBITO - ORDEM PARCIALMENTE
CONCEDIDA PARA SUSPENDER A AÇÃO PENAL ATÉ O INTEGRAL PAGAMENTO DO TRIBUTO.
(TJPR - 2ª C.Criminal - 0035259-11.2018.8.16.0000 - Umuarama - Rel.: Desembargador José Carlos
Dalacqua - J. 04.10.2018) HABEAS CORPUS. ART. 1º, II, DA LEI Nº 8.137/1990. CONDENAÇÃO.
POSTERIOR PARCELAMENTO DO DÉBITO TRIBUTÁRIO. PROCEDIMENTO ANTERIOR AO
TRÂNSITO EM JULGADO. SUSPENSÃO DO PROCESSO. ORDEM CONCEDIDA. 1. Se o débito
tributário foi parcelado em data posterior à sentença condenatória, mas antes de seu trânsito em julgado, é
de rigor a suspensão do feito até o pagamento integral do débito. Deve ser desconstituído o trânsito em
julgado e pagamento integral do débito anulado o acórdão dos embargos de declaração. Precedentes. 2.
Ordem concedida para desconstituir o trânsito em julgado e anular a ação penal desde o julgamento dos
embargos de declaração, inclusive, devendo a ação penal ficar suspensa até o resultado definitivo do
parcelamento do débito administrativamente concedido pela Receita Federal. (STJ - HC 370.612/SP, Rel.
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 07/03/2017, DJe 17/03/2017)
E ainda: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM HABEAS CORPUS
CRIME - TRIBUTÁRIO - ARTIGO 1º, INCISOS I, II E IV DA LEI 8.137/90 - SUPRESSÃO DO
PAGAMENTO DE TRIBUTO (ICMS) MEDIANTE A OMISSÃO DE REGISTRO DE OPERAÇÕES
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TRIBUTADAS NOS LIVROS FISCAIS - PLEITO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL - ALEGAÇÃO DE


FALTA DE JUSTA CAUSA - CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO - PARCELAMENTO DO
DÉBITO EFETUADO APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, SENDO CLARO QUE O OBJETIVO DO
PARCELAMENTO É A QUITAÇÃO INTEGRAL DO DÉBITO - ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA
PARA SUSPENDER A AÇÃO PENAL ATÉ O INTEGRAL PAGAMENTO DO TRIBUTO - ALEGAÇÃO DE
OMISSÃO NO JULGADO - INOCORRÊNCIA - DESNECESSIDADE DO MAGISTRADO REBATER
PONTUALMENTE TODAS AS TESES E JURISPRUDÊNCIAS APRESENTADAS - PRECEDENTES DO
STJ QUE AMPARAM A SUSPENSÃO DA AÇÃO PENAL AINDA QUE O PARCELAMENTO OCORRA
APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, NÃO OBSTANTE A NOVA REDAÇÃO DO ART. 83, §2º, DA
LEI Nº 9.430/96, ATRIBUÍDA PELA LEI Nº 12.382/2011 - ALÉM DISSO, AÇÃO QUE APENAS FOI
SUSPENSA, CONDICIONADO TAL BENEFÍCIO AO PAGAMENTO DAS PARCELAS, SOB PENA DE
RETOMADA IMEDIATA DO TRÂMITE DO PROCESSO CRIME - MERO INCONFORMISMO COM A
SOLUÇÃO ADOTADA, QUE DEVE SER RESOLVIDO PELA VIA RECURSAL ADEQUADA E NÃO
ATRAVÉS DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - RECURSO MAIS UMA VEZ CM FINALIDADE DE
REDISCUTIR A MATÉRIA - EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. (TJPR - 2ª C.Criminal -
0021247-89.2018.8.16.0000 - Londrina - Rel.: Desembargador José Carlos Dalacqua - J. 24.01.2019)
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVOS EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL E PROCESSUAL
PENAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. ART. 1º, II, DA LEI N. 8.137/1990. ART. 71 DO CP.
CONTINUIDADE DELITIVA. FRAUDE À FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA, INSERINDO-SE ELEMENTOS
INEXATOS, OU OMITINDO-SE OPERAÇÃO DE QUALQUER NATUREZA, EM DOCUMENTO OU LIVRO
EXIGIDO PELA LEI FISCAL, EM CONTINUIDADE DELITIVA. AGRAVOS QUE NÃO INFIRMARAM OS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 182/STJ. INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO
ESPECIAL, NÃO RATIFICADO APÓS A PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO EM EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. SÚMULA 418/STJ. ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIADE PROVAS QUANTO À
PARTICIPAÇÃO DE RÉU COMO SÓCIO OCULTO EM EMPRESA AUTUADA. SÚMULA 7/STJ.
AUSÊNCIA DEPREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. ART. 28 DA LEI N.8.038/1990. DECISÃO
QUE NEGA SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. PRAZO RECURSAL DE 5 DIAS. AGRAVO
INTEMPESTIVO. SÚMULA 699/STF. PARCELAMENTO DO DÉBITO TRIBUTÁRIO ANTES DO
TRÂNSITO EM JULGADO. SUSPENSÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL EX OFFICIO ATÉ
INTEGRAL PAGAMENTO DO QUANTUM DEVIDO. 1. [...].2. [...]. 3.[...].4.[...].5.[...]6. Agravo regimental
improvido. De ofício, determinada a suspensão da pretensão punitiva estatal, ante o parcelamento e
pagamento regular dos débitos fiscais relacionados aos Autos de Infração do qual se originou o débito
fiscal que ensejou a condenação dos agravantes no processo em tela, até o pagamento integral da dívida,
nos termos do voto. 5.AgRg no AREsp 217.827/DF, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA
TURMA, julgado em 10/03/2015, DJe 20/03/2015 "AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. 1.
TIMEMANIA. CONCURSO DE PROGNÓSTICOS VOLTADO AO DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA
DESPORTIVA. LEIS Nos 11.345/2006 E 11.505/2007. PREVISÃO DE PARCELAMENTO DE DÉBITOS
TRIBUTÁRIOS. SISTEMÁTICA DA LEI N. 10.522/2002. 2. SUSPENSÃO DA AÇÃO PENAL E DA
PRETENSÃO PUNITIVA DURANTE O PARCELAMENTO. AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA
NAS REFERIDAS LEIS. IRRELEVÂNCIA. APLICAÇÃO DO ART. 9º DA LEI N. 10.684/2003 AOS
PARCELAMENTOS SISTEMATIZADOS POR OUTRAS NORMAS. POSSIBILIDADE. REGRA DE
ÂMBITO GERAL. 3. ACÓRDÃO RECORRIDO BALIZADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE
E PROPORCIONALIDADE. 4. REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. O concurso de prognósticos denominado
TIMEMANIA, previsto nas leis n.s 11.345/2006 e 11.505/2007, é voltado ao desenvolvimento da prática
desportiva, trazendo em seu bojo a possibilidade de parcelamento de débitos tributários, conforme
sistemática da Lei n. 10.522/2002. 2. Não obstante as referidas normas sejam silentes quanto à
possibilidade de suspensão da ação penal e da pretensão punitiva estatal, quando deferido o
parcelamento de débitos tributários, a concessão da mencionada benesse é possível, por força da redação
do art. 9º da Lei n. 10.684/2003 - norma de âmbito geral, incidente sobre todas as formas de
parcelamento. Precedente do STF. 3. Interpretação contrária à viabilidade da suspensão da ação penal
durante o parcelamento concedido pela sistemática da TIMEMANIA, ainda que sob a roupagem de
obediência ao princípio da legalidade, resultaria, indubitavelmente, em solução discrepante aos
parâmetros da razoabilidade e da proporcionalidade. 4. Agravo regimental a que se nega provimento"
(AgRg no REsp n. 1.133.765/RS, Quinta Turma, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe de 28/03/2014).
Dessa forma, havendo demonstração inequívoca por parte do réu de que houve o parcelamento do
débito, ainda que o mesmo tenha ocorrido após o recebimento da denúncia, entendo que tal requerimento
deva ser provido a fim de suspender o prosseguimento da ação penal, até pagamento integral do tributo.
Ante o exposto, acolho o pleito da defesa, para determinar a suspensão da ação penal 0007933-
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67.2013.8.14.0401, no tocante aos débitos com parcelamentos comprovadamente consolidados, durante o


período em que a empresa estiver inscrita no regime de parcelamento. Belém, 19 de novembro de
2020. Desa. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS RELATORA

PROCESSO: 00110958220158140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR A??o:
Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
APELADO:ADRIANE LOPES SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . PROCESSO Nº 0011095-82.2015.8.14.0051 3ª TURMA DE DIREITO
PENAL APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA DE ORIGEM: SANTARÉM APELANTE: MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ PROMOTOR DE JUSTIÇA: RODRIGO AQUINO SILVA APELADA:
ADRIANE LOPES SILVA DEFENSOR PÚBLICO: MARCOS LEANDRO VENTURA DE ANDRADE
PROCURADOR DE JUSTIÇA: GERALDO DE MENDONÇA ROCHA RELATOR: DES. LEONAM GONDIM
DA CRUZ JÚNIOR Vistos, etc. Trata-se de apelação criminal interposta pelo Ministério Público
do Estado do Pará, em irresignação diante da sentença prolatada pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal
da Comarca de Santarém, em que foram julgados improcedentes os termos da denúncia que imputava à
Adriane Lopes Silva a conduta delitiva disposta no artigo 33, caput, da Lei 11.343/2006 (tráfico de drogas).
Na denúncia (fls. 02 a 04), narra, em suma, o apelante que, no dia 10/06/2015, por volta das 17h, na
Rua Jader Barbalho, esquina com Itamaraty, no Bairro Vitória Régia, na cidade de Santarém, policiais civis
flagraram a apelada com 36 (trinta e seis) papelotes de ¿cocaína¿ e mais uma porção do mesmo
entorpecente em forma de pedra, tudo em depósito, para fins de comercialização. Oportunizada a
defesa prévia, da qual a apelada se absteve (fl. 20), houve o recebimento da peça acusatória (fl.21),
seguida de audiência, na qual se ouviram 03 (três) testemunhas da acusação e se interrogou aquela (fls.
40 a 42). As partes apresentaram memoriais (fls. 46 a 49 e 52 a 58). Ao sentenciar, o juiz a quo
absolveu a apelada com fulcro no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. As razões do
apelo voltaram-se à indicação de elementos, constantes nos autos, suficientes para provar a autoria
delitiva da apelada e, portanto, à condenação desta (fls. 72 a 76). As contrarrazões firmaram-se pela
manutenção do ato ora impugnado (fls. 77 a 81). Sobreveio certidão de que se protocolara o apelo
fora do prazo legal (fl. 85). Em segunda instância, por distribuição, a relatoria do feito coube a mim
(fl. 89). A Procuradoria de Justiça emitiu parecer a favor do não conhecimento do recurso (porque
intempestivo), e, se diferente for o entendimento, no mérito, do provimento recursal (fls. 93 a 98). Éo
relatório do necessário. Passo a decidir. Do Código de Processo Penal apreendo que o prazo
para interpor recurso de apelação é de 05 (cinco) dias, a contar de intimação de decisão exposta no rol do
artigo 593. Nas palavras de Guilherme de Souza Nucci (in Manual de processo penal e execução
penal. 11 ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Forense, 2014): ¿Cumpre salientar que o prazo de cinco dias
para a interposição do recurso é fatal¿. Diante disso, a jurisprudência não conhece do apelo cuja
apresentação se dá ultrapassando esse tempo. Ilustrativamente: EMENTA: APELAÇÃO PENAL.
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. 1. PRELIMINAR DEFENSIVA. CONTRARRAZÕES. NÃO CONHECIMENTO
DO RECURSO. INTEMPESTIVIDADE RECURSAL. Constata-se, que às fl. 46-verso, o Representante do
Ministério Público recebeu vista dos autos, no dia 27/08/2018 (segunda feira). O recurso de apelação teria
como data final para sua apresentação o dia 03/09/2018 (segunda-feira), em razão do termo final ter
recaído no fim de semana. Porém, o recurso só foi protocolizado no dia 05/09/2018 (fl. 48), se mostrando
tal intempestividade inconteste, conforme certificado às fl. 56, ou seja, transcorreu in albis o prazo para
apresentação do recurso de apelação. Desse modo, não conheço do recurso da acusação.
(2020.01640598-44, 213.576, Rel. MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PENAL, Julgado em 2020-08-13, Publicado em 2020-08-13) APELAÇÃO PENAL. CRIMES DOS
ARTS. 157, CAPUT E 12 DA LEI Nº 10.826/2003. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO INTERPOSTO
FORA DO PRAZO LEGAL. PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE SUSCITADA DE OFÍCIO. RECURSO
NÃO CONHECIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Analisando os autos, constata-se que os autos foram
recebidos pelo recorrente no dia 24/10/2018, uma quarta-feira, e este interpôs o apelo no dia 31/10/2018,
também numa quarta-feira. Dessa forma, como o Ministério Público não tem a prerrogativa do prazo em
dobro, o recurso é intempestivo, posto que foi protocolado em 31/10/2018 o dies ad quem para a
interposição do apelo ocorreu no dia 29/10/2018, uma segunda-feira. 2. Recurso não conhecido. Decisão
unânime. (2020.01544406-45, 213.332, Rel. ROMULO JOSE FERREIRA NUNES, Órgão Julgador 2ª
TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado em 2020-07-30, Publicado em 2020-07-30) Pois bem. In
casu, o representante do Ministério Público, após a sentença, recebeu os presentes autos e deles fez
vistas em 25/05/2016 (quarta-feira) (fl. 71, verso). A apelação, datada de 30/05/2016 (segunda-feira),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

apresenta protocolo com data de entrada em 31/05/2016 (terça-feira) (fl. 72). Do primeiro ao segundo
evento, passaram-se 06 (seis) dias. Configurou-se, portanto, a intempestividade recursal.
DISPOSITIVO À vista do exposto, acompanhando o parecer do ilustre Parquet, com fulcro no
artigo 133, inciso X, do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça, deixo de conhecer do recurso
porquanto intempestivo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 17 de novembro de 2020.
Des. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR Relator

PROCESSO: 00112851220188140028 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELADO/APELANTE:THAIS SANTOS
RODRIGUES Representante(s): OAB 8.982 - LEONARDO CARVALHO QUEIROZ (ADVOGADO) OAB
19.609 - MANOEL DE OLIVEIRA GOMES (ADVOGADO) RECORRENTE:FELIPE FREIRE SAMPAIO
GOVEIA Representante(s): OAB 20959 - JULIANNE ESPIRITO SANTO MACEDO (ADVOGADO)
APELANTE:SEBASTIAO MORAES DOS SANTOS Representante(s): OAB 17997 - RICARDO MOURA
(ADVOGADO) APELANTE/APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Tribunal de
Justiça do Estado do Pará Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
APELAÇÃO PENAL Nº 0011285-12.2018.8.14.0028 Compulsando os autos, verifica-se que há
prevenção ao Processo nº 0807602-81.2019.8.14.0000, oriundo do mesmo processo criminal, de relatoria
da Desa. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, conforme se verifica em consulta ao sistema PJE, no qual foi
denegado a ordem a um dos recorrentes. O Regimento Interno deste Egrégio Tribunal assim dispõe:
Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles
vinculados por conexão, continência ou referentes ao mesmo feito. Nesse sentido, visando
salvaguardar o cumprimento do dispositivo regimental acima transcrito, encaminhem-se os autos para
redistribuição a desembargadora preventa. Belém, 10 de novembro de 2020 Desembargadora
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

PROCESSO: 00162113920178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Recurso em Sentido Estrito em: 23/11/2020---RECORRENTE:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA Representante(s): JAYME FERREIRA BASTOS FILHO (PROMOTOR(A))
RECORRIDO:RICARDO DE OLIVEIRA RODRIGUES RECORRIDO:ROBSON CARLOS LIMA
SARMENTO Representante(s): OAB 19691 - PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO
(ADVOGADO) OAB 20740 - LEONY RIBEIRO DA SILVA (ADVOGADO) RECORRIDO:BENEDITO
BARBOSA DA SILVEIRA Representante(s): OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) RECORRIDO:ORIVALDO DA SILVA DANTAS Representante(s): OAB 0000 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) RECORRIDO:RAIMUNDO DE
OLIVEIRA LEANDRO Representante(s): OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos
Santos Recurso em sentido Estrito da Comarca de Ananindeua Processo nº: 0005214-36.2013.8.14.0200
Da análise dos autos verifica-se que não constam as contrarrazões recursais dos recorridos ROBSON
CARLOS LIMA SARMENTO e RICARDO DE OLIVEIRA RODRIGUES. Nesse sentido, intime-se para
apresentá-las. À Secretaria para às providência de estilo. P.R.I Belém, 19 de novembro de
2020. Desa. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relatora

PROCESSO: 00305094920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO A??o: Apelação
Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:FABIO AUGUSTO RIBEIRO LAGE Representante(s): OAB 27334
- JESSICA SANTOS PEREIRA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA ASSISTENTE DE
ACUSACAO:MARIA HELENA MOURA DE SOUZA Representante(s): OAB 26176 - CAMILLA ZUQUIM
TANGERINO (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO.
APELAÇÃO PENAL Nº. 0030509-49.2016.814.0401 COMARCA DE ORIGEM: CAPITAL/PA. APELANTE:
FÁBIO AUGUSTO RIBEIRO LAGE DESEMBARGADOR RELATOR: MAIRTON MARQUES CARNEIRO
PROCURADOR DE JUSTIÇA: CLÁUDIO BEZERRA DE MELO. SECRETARIA DA 3ª TURMA DE
450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DIREITO PENAL. DESPACHO I - Considerando o teor da petição (protocolo nº 2020.02384126-72), na


qual o novo patrono do apelante requer a juntada de sua habilitação nos autos, bem como cópia integral
dos autos para futuras intimações e notificações, conforme fls. 296; II - DEFIRO o pedido de habilitação
nos autos do novo patrono, bem como de solicitação de cópia integral dos autos que deverá ser realizada
no prazo máximo de 48 horas; III - Intime-se e Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. Mairton
Marques Carneiro Desembargador Relator

PROCESSO: 01038145820088140133 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Apelação Criminal em: 23/11/2020---APELANTE:RUBEM RODRIGUES PINTO
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará APELAÇAO CRIMINAL DA COMARCA
DE MARITUBA APELANTE: RUBEM RODRIGUES PINTO APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO
RELATORA: DESª. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS PROCURADOR DE JUSTIÇA:
CLAUDIO BEZERRA DE MELO PROCESSO Nº 0103814-58.2008.8.14.0133 DECISÃO MONOCRÁTICA
RUBEM RODRIGUES PINTO, interpôs a presente Apelação Criminal, objetivando a modificação de
sentença penal condenatória proferida pelo Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Marituba,
que o condenou a pena de 01 (um) ano e 08 (oito) meses de reclusão, a ser cumprido inicialmente em
regime aberto, por ter infringido o art. 33 da Lei11.343/06. Consta na exordial acusatória, em síntese,
que no dia 25.08.2008, por volta das 14horas, os denunciados RUBEM RODRIGUES PINTO e OLIVALDO
BARBOSA CAVALCANTE foram presos em flagrante delito, pelo porte e fornecimento, respectivamente,
da quantidade de 17 (dezessete) cigarros da substância entorpecente conhecida vulgarmente por
Maconha. Inconformado com a decisão condenatória, a defesa pugna pela absolvição ante a
insuficiência probatória. Em contrarrazões, o representante do Ministério Público requer o improvimento
do apelo, para a manutenção da sentença in totum. A Procuradoria de Justiça manifesta-se pelo
conhecimento e improvimento, a fim de que seja mantida a sentença incólume em todos os seus termos.
É o relatório. Decido: Da análise dos autos, evidenciado o interstício temporal decorrido no
presente feito, antes da análise do mérito recursal, imprescindível o exame do instituto da prescrição, visto
tratar-se de matéria de ordem pública, que deve ser declarada em qualquer tempo e grau de jurisdição e
cuja ocorrência autoriza o julgamento monocrático do recurso, com base no art. 133, X, do Regimento
Interno deste Sodalício. In casu, o recorrente foi condenado a pena de em 01 (um) ano e 08 (oito)
meses de reclusão, pelo crime previsto no art. 33 da Lei11.343/06, devendo o quantum ser considerado
para análise do prazo prescricional, nos termos do art. 110, § 1º, do Código Penal. Analisando
detidamente os autos, observo que, os fatos ocorreram em 25/08/2008 (fls. 03) e o recebimento da
denúncia ocorreu em 25/07/2013 (fls. 53). Nesse sentido, entre a data do fato ocorrido em
25/08/2008 (fls. 03) e o recebimento da denúncia em 25/07/2013 (fls. 53), transcorreram mais de 04 anos,
devendo ser declarada extinta a punibilidade do apelante em face da prescrição da pretensão punitiva,
nos termos do art. 107, IV, c/c art. 109, V, c/c art. 110 §1º, todos do CPB Assim, declaro extinta a
punibilidade do crime de tráfico de drogas pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do Estado,
restando prejudicada a análise do mérito do presente recurso. A Secretaria para as providencias
devidas. Belém, 19 de novembro de 2020. Desa. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Relatora
451
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTE DE TRÂNSITO

Número do processo: 0800798-33.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIO TADEU


FERREIRA DAS NEVES Participação: ADVOGADO Nome: HUGO PINTO BARROSO OAB: 12727/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ROGERIO MATOS MARTINS OAB: 20558/PA Participação:
RECLAMADO Nome: SAULO LOPES VIEIRA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR GONCALVES
BARROS OAB: 17269PA/PA

Processo nº 0800798-33.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 09/12/2019, conduzia seu veículo pela Rua da Yamada, quando, ao
fazer um retorno no local, foi atingido pelo veículo conduzido pelo Reclamado, que estaria transitando pela
contramão da via, ocasionando diversos danos. Diante de tais fatos, ajuizou a presente ação pleiteando
indenização por danos materiais no valor de R$ 6.302,08 e danos morais na quantia de R$ 6.000,00.

Devidamente citado, o Reclamado compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, preliminarmente, a ilegitimidade do Reclamante, haja
vista que o veículo conduzido pelo mesmo seria de propriedade de terceiro. No mérito, arguiu a culpa
exclusiva do Reclamante para a ocorrência do sinistro, pois teria realizado manobra de retorno em local
inadequado, sem observar o fluxo dos demais veículos, inexistindo danos materiais e morais indenizáveis.
Por fim, formulou pedido contraposto, requerendo indenização por danos materiais no total de R$
16.763,97, lucros cessantes na quantia de R$ 1.222,48 e a depreciação do veículo no valor de R$
6.112,40.

Éo breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da lei nº 9.099/1995.

Analisando a preliminar arguida pelo Reclamado, decido:

Com relação a alegada ilegitimidade do Reclamante, verifico que este juntou comprovante de pagamento
dos reparos do veículo, demonstrando a sua legitimidade para propor a ação.

Rejeitada a preliminar, adentro no mérito da causa:

Inicialmente, cumpre destacar que o sinistro ocorreu no dia 07/12/2019, conforme dados dos boletins de
ocorrência anexados aos autos.

Analisando a dinâmica do sinistro e as fotografias juntada aos autos, nota-se que a via por onde
circulavam ambos os veículos estava parcialmente interditada em decorrência de obras, ocorrendo o fluxo
regular em duplo sentido em apenas uma das pistas.

Também se extrai que o Reclamante realizava manobra de retorno na via, partindo da pista que estava
interditada para obras, com fluxo permitido apenas para moradores do local.

As regras gerais de circulação e conduta no trânsito informam que o Reclamante deveria aguardar o
momento oportuno para ingressar na via, que na ocasião, possuía fluxo em dois sentidos, bem como
deveria esperar o mais adequado para realizar manobra de retorno ou cruzamento da via.
452
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Constatada a colisão, infere-se que o Reclamante não teve a cautela necessária ao adentrar na via,
devido o tráfego dos demais veículos, atingindo o veículo do Reclamando, dando causa a colisão,
afrontando o disposto nos arts. 28, 29, II, 34 e 35 do Código de Trânsito Brasileiro:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais
veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as
condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o condutor deverá
indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção
de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela CULPA EXCLUSIVA do Reclamante, o que
desconstitui a sua pretensão e inviabiliza os pedidos formulados na inicial, configurando a sua
responsabilidade quanto aos danos sofridos pelo Reclamado, a teor dos arts. 186 e 927 do Código Civil
Brasileiro:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Reconhecida a responsabilidade do Reclamante, o debate se volta para a existência e quantificação da


indenização do prejuízo experimentado pelo reclamado, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais emergentes devem tomar por base o orçamento de menor valor anexado pelo
Reclamado, considerando um parachoque traseiro novo (R$ 2.879,00) e os serviços de funilaria,
instalação e pintura do parachoque traseiro, painel lateral e porta traseira (total de R$ 2.400,00).

Com relação aos lucros cessantes, estes dizem respeito àquilo que a parte razoavelmente deixou de lucrar
em virtude de evento danoso. No caso dos autos, não há comprovação dos rendimentos médios do
Reclamado e nem do período em que ficou impossibilitado de exercer suas atividades laborais,
impossibilitando a apuração dos eventuais lucros cessantes, conduzindo a rejeição desta parte dos
pedidos.

No tocante a desvalorização do veículo, padece de comprovação, posto que a simples consulta do valor
de mercado do automóvel na tabela FIPE não é capaz de mensurar a sua desvalorização, que é
influenciada por diversos fatores (manutenção, conservação, quilometragem, modo de uso e etc),
destacando-se que poderia ter sido demonstrada através de análise e parecer por parte de seguradora
contratada pelo Reclamado ou por avaliações em lojas especializadas em venda de veículos, com a
anexação do valor ofertado, o que leva a improcedência de tal parte dos pedidos.

Posto isto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO INICIAL formulado pelo Reclamante e JULGO
453
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO CONTRAPOSTO formulado pelo Reclamado, condenando o


Reclamante ao pagamento de R$ 5.279,00 (cinco mil, duzentos e setenta e nove reais) a título de
indenização por danos materiais em favor do Reclamado SAULO LOPES VIEIRA, com correção
monetária, pelo INPC, acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência
a partir da data do evento danoso (ocorrido em 07/12/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e
54 do STJ. Julgo improcedente o pedido de indenização por danos materiais, na modalidade lucros
cessantes e sobre a desvalorização do veículo, nos termos da fundamentação exposta. Extingue-se o
processo com resolução do mérito, forte no inciso I do art. 487 do CPC.

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Sem condenação em custas e honorários, conforme artigos 54 e 55 da Lei n. 9.099/95.

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o Reclamante MARIO TADEU FERREIRA DAS
NEVES para cumprimento voluntário, através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com
abertura de respectiva subconta, sob pena de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C.

Belém, 19 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0825414-43.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MIGUEL AFONSO


COSTA CRUZ Participação: ADVOGADO Nome: JOLINDA PRATA VASCONCELOS OAB: 8760
Participação: RECLAMADO Nome: Seguradoa Lider dos Consorcios do Seguro DPVAT S.A Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0825414-43.2018.8.14.0301

DECISÃO

Manifeste-se o Reclamante sobre o depósito realizado pela Reclamada, prazo de 05 (cinco) dias.

Belém, 19 de novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular


454
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0843108-25.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: AUGUSTO


NAZARENO DOS SANTOS FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: YARA SILVA DE JESUS
CAMPOS OAB: 017389/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA MIRANDA DA COSTA OAB:
016482/PA Participação: RECLAMADO Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO
DPVAT S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA SANTOS OAB: 16292/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0843108-25.2018.8.14.0301

DECISÃO

Defiro os benefícios da justiça gratuita requeridos pelo Recorrente e recebo o Recurso Inominado em seus
efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do disposto no art. 43 da Lei nº 9.099/1995.

Intime-se a parte contrária para oferecer contrarrazões nos termos do § 2º do art. 42 da Lei nº 9.099/1995.

Certifique-se sobre a tempestividade das contrarrazões, caso sejam apresentadas. Remetam-se os autos
à Turma Recursal com nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0814208-66.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDO


MAFRA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA ARAUJO BARRAL OAB: 20856/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALEXANDRE RAY BORGES PEREIRA OAB: 018346/PA Participação: RECLAMADO
Nome: EMPRESA DE TRANSPORTES ATLAS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE
MALDONADO DAL MAS OAB: 108346/SP Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA MALDONADO
DALMAS EULALIO OAB: 136791/SP
Processo nº 0814208-66.2017.814.0301.

DECISÃO

Considerando o comprovante de depósito apresentado pela Reclamada, a concordância com o valor


depositado e o pedido de expedição de alvará para levantamento dos valores, determino a expedição de
alvará no valor total de R$ 4.658,38, acrescido dos rendimentos típicos da subconta vinculada ao
processo, em nome do patrono do Autor, conforme pedido neste sentido e os poderes conferidos em
procuração, através de transferência para a conta bancária indicada por este.

Extingue-se a fase de cumprimento de sentença/execução com base no disposto no inciso II do art. 924 do
CPC.

Certifique-se o levantamento pela parte beneficiária.


455
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpridas as diligências, certifique-se, arquive-se.

Belém, 20 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0801173-34.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: PEDRO IVO


PEREIRA FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: IVAN MORAES FURTADO JUNIOR OAB:
13953/PA Participação: RECLAMADO Nome: DIOGENES BOGEA DA SILVA FERREIRA Participação:
ADVOGADO Nome: HUGO ALBUQUERQUE FERREIRA OAB: 23737/PA Participação: RECLAMADO
Nome: AIRTON CARNEIRO FILHO

Processo nº 0801173-34.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 02/06/2019, conduzia seu veículo pela Av. Doutor Freitas, quando, ao se
aproximar do cruzamento com a Av. Pedro Miranda, este foi atingido pelo veículo conduzido pelo primeiro
Reclamado (DIOGENES BOGEA DA SILVA FERREIRA), de propriedade do segundo Reclamado
(AIRTON CARNEIRO FILHO). Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização
por danos materiais no total de R$ 2.756,96.

Devidamente citados, apenas o primeiro Reclamado (DIOGENES BOGEA DA SILVA PEREIRA)


compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento, apresentando contestação oral, onde
arguiu, a culpa exclusiva do Reclamante e a ausência de provas de culpa pela ocorrência da colisão. Por
fim, formulou pedido contraposto, requerendo indenização por danos morais na quantia de R$ 1.500,00.

Éo breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:

Estabelecem o art. 20 da Lei 9.099/95:

Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e


julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da
convicção do juiz.

No caso dos autos, o segundo Reclamado (AIRTON CARNEIRO FILHO), foi devidamente citado e não
compareceu em audiência, ensejando a aplicação dos efeitos da revelia, com a consequente presunção
relativa de veracidade dos fatos narrados na inicial, conforme estabelece a Lei 9.099/1995 em seu art. 20,
bem como os Enunciados nº 20 do FONAJE e a jurisprudências acerca do tema:

ENUNCIADO 20 – O comparecimento pessoal da parte às audiências é obrigatório. A pessoa jurídica


poderá ser representada por preposto.

De acordo com a dinâmica do sinistro, ambos os veículos trafegavam pela mesma via e sentido, estando o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

veículo do Reclamante pela faixa direita e o dos Reclamados pela faixa central, quando houve a colisão.

Ressalta-se que o primeiro Reclamado foi conduzido perante a autoridade policial, por apresentar visíveis
sinais de embriaguez, recusando a se submeter aos testes de alcoolemia, por duas vezes.

Ocorrida a colisão, nota-se que o primeiro Reclamado agiu de forma contrária as normas gerais de
circulação e conduta no trânsito, pois não guardou distância de segurança entre os veículos, inexistindo
provas de que o Reclamante tenha interceptado sua trajetória, afrontando o disposto no Código de
Trânsito Brasileiro:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Ademais, cabia ao primeiro Reclamado juntar provas capazes de desconstituir as alegações formuladas
pelo Reclamante, de acordo com o ônus imposto pelo inciso II do art. 373 do CPC, porém, não foi capaz
de demonstrar a culpa exclusiva do Autor, fato de terceiro ou qualquer elemento que afaste sua
culpabilidade:

Art. 373. O ônus da prova incumbe:

II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa direta do primeiro Reclamado (DIOGENES
BOGEA DA SILVA PEREIRA) e pela culpa in eligendo do segundo Reclamado (AIRTON CARNEIRO
FILHO), respectivamente, na condição de condutor e proprietário do veículo causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos, com o consequente surgimento do dever de
indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186, 927 e através de interpretação
extensiva do inciso III do art. 932 do Código Civil:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade solidária dos Reclamados, o debate se volta para a existência e


quantificação das indenizações, de acordo com as provas dos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos de pagamento da franquia do
seguro (R$ 1.559,00) e das despesas com transporte por aplicativo (total de R$ 1.213,92), que devem ser
limitadas ao pedido da inicial (R$ 1.197,96), para se evitar a ocorrência de julgamento ultra petita.
Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 2.756,96 (dois mil, setecentos e
cinquenta e seis reais e noventa e seis centavos).

Por fim, diante do reconhecimento da culpa exclusiva dos Reclamados, o pedido contraposto resta
improcedente.

Posto isto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e IMPROCEDENTE O PEDIDO CONTRAPOSTO, para
condenar, solidariamente, os Reclamados ao pagamento de R$ 2.756,96 (dois mil, setecentos e
cinquenta e seis reais e noventa e seis centavos) à título de indenização por danos materiais em favor do
Reclamante, com correção monetária pelo INPC, acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 02/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intimem-se os Reclamados para cumprimento voluntário,


através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena
de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C.

Belém, 19 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0861883-20.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DIVANILDO BAIA


BATISTA Participação: ADVOGADO Nome: ALYNE ALVES ARAUJO MENDES OAB: 21469/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ROBESON BAIA DE OLIVA Participação: ADVOGADO Nome:
ALYNE ALVES ARAUJO MENDES OAB: 21469/PA Participação: REU Nome: INDUSTRIA E COMERCIO
DE ESPUMAS E COLCHOES BELEM LTDA.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0861883-20.2020.8.14.0301

DECISÃO

Proceda-se a inclusão do novo Reclamante, bem como renove-se a diligência quanto ao pedido de
informação acerca da existência de contrato de seguro abrangendo o veículo sinistrado, prazo de (cinco)
dias. Transcorrido o prazo, cite-se a Reclamada com as advertências legais e aguarde-se a realização da
audiência UNA já designada nos autos.
458
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0874029-64.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: FRANCISCO


ALDEMAR RODRIGUES JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: PAULO OLIVEIRA OAB: 5382/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MATEUS DA SILVA CONCEICAO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0874029-64.2018.8.14.0301

DECISÃO

Expeça-se novo alvará, no valor anteriormente determinado, desta vez através de transferência para a
conta bancária indicada pelo patrono do Reclamante, tendo em vista o pedido neste sentido e os poderes
conferidos em procuração.

Certifique-se a transferência e arquivem-se os autos.

Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0825503-32.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: VALERIA


CRISTINA FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: RAMSES SOUSA DA COSTA JUNIOR OAB: 4259
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE GOMES VIDAL JUNIOR OAB: 14051/PA Participação:
REQUERIDO Nome: SALIM FARES BOUEZ NETO Participação: ADVOGADO Nome: KELER
BELMONTE LOUREIRO OAB: 929PA Participação: ADVOGADO Nome: PEROLA BOHADANA OAB:
334PA
Processo nº 0825503-32.2019.814.0301.

DECISÃO
459
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Considerando o comprovante de depósito apresentado pelo Reclamado, sendo este tempestivo e de


acordo com os cálculos do juízo, determino a expedição de alvará no valor total de R$ 5.675,64,
acrescido dos rendimentos típicos da subconta vinculada ao processo, em nome da Autora, por ser esta a
titular do crédito em questão. Não obstante, ressalva-se, ao seu patrono, a possibilidade de retirá-lo junto à
Secretaria da Vara, desde que munido de poderes especiais para a prática de tal ato.

Extingue-se a fase de cumprimento de sentença/execução com base no disposto no inciso II do art. 924 do
CPC.

Certifique-se o levantamento pela parte beneficiária.

Cumpridas as diligências, certifique-se, arquive-se.

Belém, 20 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0800851-14.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS


MAURICIO ALMEIDA COUTINHO NOGUCHI Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA
RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO OAB: 5627/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARINHO
GEMAQUE JUNIOR OAB: 8955/PA Participação: RECLAMADO Nome: FRANCISCO RICARDO
VALERIANO LOPES - ME Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO GONCALVES BARROS OAB:
15061/PA Participação: TESTEMUNHA Nome: RAIMUNDO DANIEL LOPES

Processo nº 0800851-14.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos etc …

O Reclamante relata que no dia 13/11/2019, trafegava com seu veículo pela Rua da Marinha, no
cruzamento com a Av. Rodolfo Chermont, quando foi atingido pelo veículo de propriedade da Reclamada,
após este ignorar a sinalização de parada obrigatória. Diante de tais fatos, ajuizou a presente ação
pleiteando indenização por danos materiais no valor de R$ 5.050,00 e R$ 3.387,00 pela desvalorização do
automóvel.

Devidamente citada, a Reclamada esteve presente em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, a culpa exclusiva do Reclamante e a inexistência de
danos materiais indenizáveis, pois este trafegava em alta velocidade e não há provas dos danos
pleiteados. Por fim, formulou pedido contraposto, pleiteando indenização por danos materiais na quantia
de R$ 7.138,60, lucros cessantes sem especificar o valor e R$ 6.112,40 pela desvalorização do veículo.

Éo breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Ausentes preliminares, adentro no mérito da causa:

Compulsando os autos e de acordo com a dinâmica do sinistro, verifico que a via por onde circulava o
veículo da Reclamada era dotada de sinalização que indicava parada obrigatória, revelando que o seu
460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

preposto deveria atentar para o fluxo dos demais veículos antes de cruzar as vias, sob o risco de
interceptar a trajetória dos demais veículos.

Constatada a colisão, infere-se que o preposto da Reclamada desrespeitou a preferencial das vias,
ignorando a sinalização de parada obrigatória, agindo de forma contrária ao que estabelecem as normas
de circulação no trânsito, especialmente o estabelecido pelos arts. 28, 29, II, 34 e 44 do Código de
Trânsito Brasileiro:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
empregadora do condutor causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o dever de
indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186, 927 e inciso III do art. 932 do
Código Civil Brasileiro, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Configurada a responsabilidade da Reclamada, resta o debate sobre a existência e quantificação das


indenizações, de acordo com as provas dos autos.

Se tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear pelo orçamento de menor valor (R$
5.050,00), sendo tais valores compatíveis com os danos no veículo e os valores praticados no mercado
local. Portanto, é devida indenização por danos materiais na quantia de R$ 5.050,00 (cinco mil e cinquenta
reais).

No tocante a desvalorização do veículo, padece de comprovação, pois a simples consulta do valor do


mercado do veículo não é suficiente para mensurar sua desvalorização, que é influenciada por diversos
fatores (manutenção, conservação, quilometragem, modo de uso e etc), destacando-se que poderia ter
sido demonstrada através de análise e parecer por parte de seguradora ou por avaliações em lojas
especializadas em venda de veículos, com a anexação do valor ofertado, o que leva a improcedência de
tal parte dos pedidos.

Por fim, como foi reconhecida a culpa exclusiva da Reclamada para a ocorrência da colisão, o
pedido contraposto, logicamente, resta improcedente.
461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 5.050,00 (cinco mil e cinquenta reais), a título de indenização por danos materiais, em
favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por
cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 13/11/2019),
conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Julgo improcedente o pedido de indenização por
danos materiais relativos a desvalorização do veículo e privação de uso, bem como o pedido contraposto
formulado pela ré, nos termos da fundamentação. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte
no inciso I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 19 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0857827-41.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOAO BOSCO


BASTOS FRANCO FILHO Participação: ADVOGADO Nome: RUTH HELENA OLIVEIRA E OLIVEIRA
OAB: 5592/PA Participação: RECLAMADO Nome: RAYANNE AMANDA CARMO DOS SANTOS

PROCESSO Nº 0857827-41.2020.814.0301

SENTENÇA

Vistos, etc ...

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.


O Reclamante requereu a desistência da ação, conforme pedido formulado nos autos.

Neste sentido, o Enunciado 90 do FONAJE estabelece:

Enunciado 90 – A desistência do autor, mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará na extinção do
processo sem julgamento do mérito, ainda que tal ato se dê em audiência de instrução e julgamento
(Aprovado no XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).

Posto isto, com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO A
DESISTÊNCIA E JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.

Sem custas e sem honorários. Arquive-se.


462
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

P.R.I.C.

Belém, 19 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0847600-60.2018.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: ELZO FARIAS


NUNES Participação: ADVOGADO Nome: ORLANDO NOGUEIRA DE FREITAS JUNIOR OAB: 21322/PA
Participação: AUTORIDADE Nome: SINVAL STEINHEUSER RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
ELVA MARIA SALES COELHO OAB: 17318/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MAPFRE SEGUROS
GERAIS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: DAVID SOMBRA PEIXOTO OAB: 24346-A/PA

Processo nº 0847600-60.2018.814.0301.

DECISÃO

Considerando o comprovante de depósito apresentado pela Reclamada, a concordância com o valor


depositado e o pedido de expedição de alvará para levantamento dos valores, determino a expedição de
alvará no valor total de R$ 57.629,03, acrescido dos rendimentos típicos da subconta vinculada ao
processo, em nome do patrono do Autor, conforme pedido neste sentido e os poderes conferidos em
procuração.

Extingue-se a fase de cumprimento de sentença/execução com base no disposto no inciso II do art. 924 do
CPC.

Certifique-se o levantamento pela parte beneficiária.

Cumpridas as diligências, certifique-se, arquive-se.

Belém, 19 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0850655-82.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LIDIA DE SOUZA


AMARAL Participação: ADVOGADO Nome: CHILDERICO JOSE FERNANDES OAB: 6013/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MARILETE AGUIAR BRAGA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO
BRITO GUIMARAES OAB: 15232/PA
Processo nº 0850655-82.2019.814.0301.

DECISÃO
463
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Considerando o comprovante de depósito apresentado pela Reclamada, sendo este tempestivo, determino
a expedição de alvará no valor total de R$ 14.340,64, acrescido dos rendimentos típicos da subconta
vinculada ao processo, em nome da Autora, por ser esta a titular do crédito em questão. Não obstante,
ressalva-se, ao seu patrono, a possibilidade de retirá-lo junto à Secretaria da Vara, desde que munido de
poderes especiais para a prática de tal ato.

Extingue-se a fase de cumprimento de sentença/execução com base no disposto no inciso II do art. 924 do
CPC.

Certifique-se o levantamento pela parte beneficiária.

Cumpridas as diligências, certifique-se, arquive-se.

Belém, 20 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0840013-16.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WELLINGTON DE


MORAIS SILVA Participação: ADVOGADO Nome: SAVIO RANGEL URCEZINO SANTIAGO OAB:
24749/PA Participação: REU Nome: CLAUDIA REGINA NAVAS PEREIRA LOUREIRO Participação:
ADVOGADO Nome: MAX AGUIAR JARDIM OAB: 812 Participação: REU Nome: PORTO SEGURO
COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA DE ALMEIDA BASTOS
DE MORAES REGO OAB: 33667/PE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0840013-16.2020.8.14.0301

DECISÃO

Considerando o depósito feito diretamente na conta da Reclamada/Exequente, referente ao valor da


condenação, extingue-se a fase de cumprimento de sentença/execução.

Cumpra-se.

Belém, 20 de Novembro de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0006066-66.2014.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DA


GRACA LIMA GODINHO Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES
OAB: 012358/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


PODER JUDICIARIO
COMARCA DE BELÉM
1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO IDOSO - PROJUDI -

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ - BELÉM

Processo: 0006066-66.2014.8.14.0801.

Autora: MARIA DA GRAÇA LIMA GODINHO

Réu: CENTRAIS ELETRICAS DO PARÁ S/A ? CELPA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei n. 9.099/95.

DECIDO.

De início, cumpre asseverar que os autos versam acerca de uma relação de consumo, onde se verifica a
ocupação do polo ativo por pessoa vulnerável na relação contratual e do outro lado a Ré, na posição
diretiva como concessionária de serviço público uti singuli que é, devendo ela se sujeitar aos ditames do
Código de Defesa do Consumidor, (art. 3º, § 2º e art. 22, ambos do CDC).

Anoto ainda que, diante da verossimilhança nas alegações da parte Autora, verificada de acordo com
documentos acostados à inicial, aliada a condição de hipossuficiente dela, dada a sua dificuldade em
produzir provas negativas do consumo a ela imputado, e, finalmente as regras ordinárias da experiência,
faz-se necessária a inversão do ônus probandi, com base no art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do
Consumidor. O quê ora determino.

Nessa perspectiva, com base nessa redistribuição do ônus da prova, entendo que, no presente caso, a Ré
é quem deve comprovar a legitimidade da cobrança para a Unidade Consumidora (UC) n. 1550110, do
valor de R$ 9.787,43 (nove mil, setecentos e oitenta e sete reais e quarenta e três centavos), veiculada em
fatura de recuperação de consumo na quantidade de 18.459 kWh, relativa ao período de 23/08/2011 a
28/01/2014 cujo montante foi parcelado e acrescido de correções e juros para o valor de R$ 12.588,48
(doze mil reais, quinhentos e oitenta e oito reais e quarenta e oito centavos).

Argumentou a CELPA, quando de sua defesa, que o valor cobrado para a recuperação de consumo teve
por referência a inspeção que deu origem ao Termo de Ocorrência e Inspeção (TOI), expedido em
18/01/2014. Nessa fiscalização foi relatado um desvio antes do medidor, o quê prejudicou a correta
medição da energia elétrica consumida. Após o trabalho de fiscalização, conforme as provas juntadas nos
autos, observo que houve reação no consumo lido para o imóvel da Autora, passando esse a situar-se na
faixa de 632 a 535 kWh nos meses seguintes.

Desse modo, não restam dúvidas, MEDIANTE PROVAS DOCUMENTAIS, quanto à existência de
irregularidade na rede elétrica vinculada à UC da Autora, tanto é que, no período alcançado pela
persecução de débito (23/08/11 a 28/01/2014), todas as faturas foram expedidas pela tarifa mínima e, com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

a retirada do artifício que dificultava a passagem da corrente elétrica pelo medidor, houve grande elevação
do consumo.

Portanto, a apuração do consumo realizado e não remunerado deve seguir a regra do art. 130, III, da
Resolução n. 414/2010 da ANEEL, que manda calcular a média dos 12 ciclos completos de medição
regular imediatamente anteriores ao mês inicial em que detectada a irregularidade. Entretanto, por
ausência de informação do consumo anterior ao período objeto da recuperação de consumo, vez que a
cobrança estava ocorrendo pela tarifa mínima desde 2012, tal regra de mensuração estimada de consumo
está prejudicada para fixar a média de consumo a ser aplicada para esse período. Não há nem mesmo
meio para o critério utilizado pela Ré para o cálculo de quantidade de kWh a cobrar da Autora, qual seja, o
de determinar a média dos três maiores consumos registrados nos doze meses que antecedem ao período
de irregularidade.

Assim é que a análise do caso deve considerar a quantidade de energia elétrica realmente utilizada
naquela unidade consumidora.

De acordo com o relatório descrito no TOI, o imóvel da Autora é guarnecido por COMPUTADOR (24
KWH); MICROONDAS (12 KWH); GELADEIRA (25,20 KWH); 8 LAMPADAS (13,20 KWH); 2 LAVA
ROUPA (12 KWH), TV 32 (14,30 KWH); TV 50 (18,00 KWH); 4 VENTILADORES (62,40 KWH);
LIQUIDIFICADOR (1,10 KWH); DVD (0,192); SANDUICHEIRA (4,50 KWH); CAFETERIA (18 KWH);
GELADEIRA (25,20 KWH); TV 20 (16,50), SOM MICOSSISTEM (4,80 KWH), TOTALIZANDO O
CONSUMO DE 251,49 KWH POR MÊS. Isso de acordo com a tabela que aponta os referenciais de
consumo por eletrodoméstico, fornecidos por guia produzido pela concessionária de energia elétrica
CEMIG[1]. Ressalto que a planilha de cálculo juntada pela Ré (e_doc 13.4) considera somente a potência
dos equipamentos, o quê, no sentir dessa Julgadora, é insuficiente para apurar com justeza o real
consumo da residência. E, nesse ponto em particular, a convicção que emana da prova unilateral
produzida pela Ré deve ser balizada pelos interesses do consumidor, que tem o direito de ser informado
com plenitude sobre todos os seus gastos e por ele ser tarifado. E, nesse caso, a simples estimativa lhe
seria extremamente prejudicial. Por tal razão, afasto os cálculos da Ré por reputar-lhes incompletos e
satisfaço-me com os elucidativos e pedagógicos fornecidos pela CEMIG.

Como não há que se privilegiar o enriquecimento sem causa da Autora, que teve identificado um
excedente na leitura de seus consumos, há que dela se cobrar o quê efetivamente foi consumido, de
acordo com seu perfil de consumo. Tal operação se dá com a apuração da quantidade de energia elétrica
gasta por eletrodoméstico existente na casa da Autora, tal como se estimou acima, com base em estudos
técnicos de outra concessionária de energia elétrica do país de cujos conhecimentos técnicos se apropria
a Julgadora para compreender a demanda nesse seu ponto em especial já que carece dessa expertise
em especial.

Assim, a expectativa era de que o consumo no período de recuperação registrasse média de 251,49/mês,
resultando num consumo total de 7.041,78 kWh, de 23/08/2011 a 28/01/2014. Entretanto, o consumo lido
ficou em 840 kWh, mínimos mensais, por 28 meses. Dessa forma, dentro do regime jurídico de
remuneração das concessionárias de serviço público, em que se entende que o usuário está obrigado ao
pagamento de tarifa proporcional à quantidade do serviço que consumir, é legítima a cobrança, pela
CELPA, de tarifa equivalente a 6.201,78 Kwh, consumidos e não pagos pela Autora, correspondente
à diferença entre o consumo total projetado para os meses de 08/2011 e 01/2014 e o consumo total
cobrado no mesmo período, de 840 kWh.

Isto posto, com lastro no art. 487, I, do NCPC, decido o presente processo COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO a fim de JULGAR PROCEDENTE o pedido INICIAL para determinar o cancelamento da fatura de
recuperação de consumo e do seu respectivo parcelamento no valor de R$ 9.787,43 e R$ 12.588,48 e, em
seguida, e já decidindo o pedido contraposto, JULGAR DEVIDA A COBRANÇA DE 6.201,78 KWH
consumidos e não pagos. Diante da não comprovação de pagamento de qualquer parcela do
financiamento, entendo devida na íntegra a cobrança pelos KWH aqui apurados. Ademais, determino a
incidência de juros de mora a partir da citação, nos termos do art. 405 do CC e correção monetária desde
18/01/2014, de acordo com Súmula 43 do STJ.
466
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Torno definitiva a tutela provisória concedida nesses autos.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n. 9099/95).

Após, ARQUIVEM-SE os autos.

P. R. I. C.

Belém, 09 de janeiro de 2017.

ANDREA APARECIDA DE ALMEIDA LOPES

Juíza de Direito Substituta

[ 1 ] d i s p o n í v e l n o l i n k < w w w . c e m i g . c o m . b r / p t -
br/A_Cemig_e_o_Futuro/sustentabilidade/nossos_programas/Eficiencia_Energetica/Documents/GUIA%20
MELHOR%20CONSUMO_CARTILHA.pdf

Número do processo: 0006060-59.2014.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: CACILDA DE


ABREU ROSACLOT Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

Processo: 0006060-59.2014.814.0801

Promovente: CACILDA DE ABREU ROSACLOT

Promovido: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A ? CELPA

SENTENÇA

Vistos etc.

CACILDA DE ABREU ROSACLOT, já qualificada, propôs a presente demanda em desfavor das


CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A ? CELPA, objetivando (i) a declaração de inexistência do débito
referente à unidade consumidora de nº 794180, no valor de R$3.481,58 (três mil quatrocentos e oitenta e
um reais e cinquenta e oito centavos); (ii) a concessão de tutela antecipada para o restabelecimento do
fornecimento de energia e abstenção de inclusão do seu nome nos cadastros de proteção ao crédito.

A ré, por sua vez, em sua peça de bloqueio, aduz que a cobrança do débito é lícita, pois decorre de
recuperação de consumo não registrado. Requer, ainda, em sede de pedido contraposto, a condenação
da autora na quantia supramencionada.

Esse é o breve relatório, nos termos do artigo 38 da Lei nº 9099/95.

Passo a decidir.

Compulsando os autos, verifica-se que a requerida, em 09/05/2014, realizou fiscalização na unidade


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

consumidora de titularidade da requerente, a qual gerou o processo de nº 20142997515833, oportunidade


em que foi identificada a irregularidade ?desvio antes do medidor?.

É consabido que o direito de fiscalizar os medidores de energia encontra-se expressamente previsto no


art. 77, da RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414, da Aneel, in verbis:

?Art. 77 A verificação periódica dos equipamentos de medição, instalados na unidade consumidora, deve
ser efetuada segundo critérios estabelecidos na legislação metrológica, devendo o consumidor
assegurar o livre acesso dos inspetores credenciados aos locais em que os equipamentos
estejam instalados. (Redação dada pela Resolução 418, de 23.11.2010) ?.

Com efeito, partindo da fiscalização realizada, a ré realizou o cálculo do consumo de energia não
registrado, tomando por base a média dos 03 (três) maiores consumos anteriores à regularização - média
encontrada de 283 kWh -, chegando a um consumo não registrado de 6.541 kWh consumidos entre os
meses de abril/2012 a maio/2014. O valor da fatura gerada é de R$ 3.481,58 (três mil quatrocentos e
oitenta e um reais e cinquenta e oito centavos).

Nestas situações, entendo que, independentemente da autora ter ciência da fraude no medidor de energia
elétrica ou no defeito detectado, se esta foi beneficiada pelo artifício ou falha, deve ser responsabilizada,
uma vez que pagou faturas de energia elétrica em valor menor que a quantidade de energia efetivamente
consumida, gerando enriquecimento sem causa em prejuízo da concessionária fornecedora de energia
elétrica, prática expressamente vedada pelo ordenamento jurídico pátrio, conforme disposto no art. 884, do
Código Civil, in verbis:

Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o
indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.

Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a
restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi
exigido.

In casu, após a análise detida da ficha cadastral da unidade consumidora de nº 794171, de titularidade da
autora, contata-se que nos meses seguintes à regularização, ou seja, a partir de junho/2014, houve reação
perceptível do consumo, indicando que realmente existia irregularidade na medição, razão pela qual é
devida a diferença não cobrada.

No entanto, apesar do reconhecimento dessa obrigação, entendo que a média dos 05 (cinco) meses, após
a regularização, é a que se aproxima melhor da realidade do consumo, portanto, a mais justa a ser
aplicada ao caso concreto. Desse modo, constata-se a média real de consumo de 163 kWh mês, isto é,
uma diferença mensal de 120 kWh em relação à média estabelecida como parâmetro, que multiplicada por
25, totaliza 3.000 kWh, valor este que deverá ser abatido do total cobrado de 6.541 kWh.

Calculada a diferença, o consumo não registrado da requerente baixa para 3.541 kWh, cujo valor, em
reais, obtido através de regra de três simples é de R$ 1.884,76 (hum mil oitocentos e oitenta e quatro reais
e setenta e seis centavos), que é para quanto deve ser retificada a dívida da requerente.

A empresa requerida apresenta pedido contraposto para que a autora seja compelida a adimplir a
obrigação no valor de R$ 3.481,58 (três mil quatrocentos e oitenta e um reais e cinquenta e oito centavos),
resultante da cobrança de energia elétrica irregularmente consumida e não paga.

A possibilidade da parte ré, mesmo sendo pessoa jurídica, apresentar pedido contraposto já foi pacificada
na jurisprudência, sendo inclusive tema do Enunciado n° 31, do FONAJE ? Fórum Nacional dos Juizados
Especiais:

ENUNCIADO Nº 31:
468
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

É admissível pedido contraposto no caso de ser a parte ré pessoa jurídica.

No entanto, conforme já analisado e pelas razões supramencionadas, o consumo não registrado


realmente devido é de 3.541 kWh.

Nesse passo, à luz do art. 6º da Lei 9099/95, a decisão que se apresenta mais justa é a redução da dívida
de R$ 3.481,58 (três mil quatrocentos e oitenta e um reais e cinquenta e oito centavos) para R$ 1.884,76
(hum mil oitocentos e oitenta e quatro reais e setenta e seis centavos). Tal valor deve ser parcelado no
mesmo número de parcelas proposto pela requerida para acordo, ou seja, 60 (sessenta) parcelas de R$
31,41 (trinta e um reais e quarenta e um centavos).

ISTO POSTO, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL, extinguindo o processo, com
resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC/2015, para declarar inexigível o consumo de
3.000 kWh, cujo valor em reais é de R$ 1.596,82 (hum mil quinhentos e noventa e seis reais e oitenta e
dois centavos), no total da fatura objeto de discussão nestes autos.

Julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO CONTRAPOSTO, extinguindo o feito com resolução


de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC/2015, para fixar a dívida da requerente, para com a
requerida, CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A ? CELPA, em R$ 1.884,76 (hum mil oitocentos e oitenta
e quatro reais e setenta e seis centavos), relativa à unidade consumidora de nº. 794180, a ser paga em 60
parcelas mensais no valor de R$ 31,41 (trinta e um reais e quarenta e um centavos), incluídos na fatura de
consumo mensal a partir do primeiro mês subsequente ao trânsito em julgado desta decisão.

Sem custas e honorários advocatícios, conforme art. 55 da Lei n.º 9.099/95.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Após o trânsito em julgado da presente decisão, dê-se baixa e arquivem-se os presentes autos,
observadas as formalidades legais.

Belém, 29 de outubro de 2016.

ROBERTO BOTELHO COELHO

Juiz de Direito Substituto

Número do processo: 0827885-61.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JANETE DE


CARVALHO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: AUGUSTO SIDNEY RODRIGUES OAB:
10347/PA Participação: ADVOGADO Nome: FIDELIS JUNIOR MARTINS DA PAIXAO OAB: 7818/PA
Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº: 0827885-61.2020.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB, e em cumprimento
ao artigo 42, § 2º, da Lei 9.099/95, intime-se a parte recorrida para contrarrazoar o Recurso Inominado (Id.
21313580), querendo, no prazo legal - 10 dias.
469
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20 de novembro de 2020.

Mª VEREDIANA C. DINIZ

Diretora de Secretaria em exercício na 11ª VJECBelém

Número do processo: 0852961-24.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ZELUANA SILVA


PARENTE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LEILA GOMES GAYA OAB: 23143/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LEONARDO DOS SANTOS BARREIRA OAB: 24560/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LEOMARA BARROS RODRIGUES OAB: 23509/PA Participação:
RECLAMADO Nome: LUCIANA DE FÁTIMA SILVA BARROS MAGALHÃES Participação: ADVOGADO
Nome: ADRIA SUELI PEREIRA E PEREIRA OAB: 27069/PA Participação: RECLAMADO Nome: SONIA
TAVARES BORGES Participação: RECLAMADO Nome: FÁTIMA SILVA BARROS Participação:
RECLAMADO Nome: CONDOMINIO RESIDENCIAL SAFIRA PARK Participação: ADVOGADO Nome:
RAFAEL PIEDADE DE LIMA OAB: 20443/PA

DECISÃO

Tendo em vista questões de pauta, com excesso de processos para um único dia, redesigno o dia
01/03/2021, às 10h45min, para a realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.

Cite-se e intimem-se, servindo esta decisão como mandado ou carta.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0852961-24.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ZELUANA SILVA


PARENTE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LEILA GOMES GAYA OAB: 23143/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LEONARDO DOS SANTOS BARREIRA OAB: 24560/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LEOMARA BARROS RODRIGUES OAB: 23509/PA Participação:
RECLAMADO Nome: LUCIANA DE FÁTIMA SILVA BARROS MAGALHÃES Participação: ADVOGADO
Nome: ADRIA SUELI PEREIRA E PEREIRA OAB: 27069/PA Participação: RECLAMADO Nome: SONIA
TAVARES BORGES Participação: RECLAMADO Nome: FÁTIMA SILVA BARROS Participação:
RECLAMADO Nome: CONDOMINIO RESIDENCIAL SAFIRA PARK Participação: ADVOGADO Nome:
RAFAEL PIEDADE DE LIMA OAB: 20443/PA

DECISÃO

Tendo em vista questões de pauta, com excesso de processos para um único dia, redesigno o dia
01/03/2021, às 10h45min, para a realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
470
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.

Cite-se e intimem-se, servindo esta decisão como mandado ou carta.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0852961-24.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ZELUANA SILVA


PARENTE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LEILA GOMES GAYA OAB: 23143/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LEONARDO DOS SANTOS BARREIRA OAB: 24560/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LEOMARA BARROS RODRIGUES OAB: 23509/PA Participação:
RECLAMADO Nome: LUCIANA DE FÁTIMA SILVA BARROS MAGALHÃES Participação: ADVOGADO
Nome: ADRIA SUELI PEREIRA E PEREIRA OAB: 27069/PA Participação: RECLAMADO Nome: SONIA
TAVARES BORGES Participação: RECLAMADO Nome: FÁTIMA SILVA BARROS Participação:
RECLAMADO Nome: CONDOMINIO RESIDENCIAL SAFIRA PARK Participação: ADVOGADO Nome:
RAFAEL PIEDADE DE LIMA OAB: 20443/PA

DECISÃO

Tendo em vista questões de pauta, com excesso de processos para um único dia, redesigno o dia
01/03/2021, às 10h45min, para a realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.

Cite-se e intimem-se, servindo esta decisão como mandado ou carta.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0823586-41.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: IVONE BARRA


DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: MELISSA MACIEL BARRA OAB: 28513/PA Participação:
REQUERIDO Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA Participação: RECLAMADO Nome:
ELILDE BATISTA SERRÃO Participação: ADVOGADO Nome: FABIO FERREIRA CARDOSO OAB:
26096/PA Participação: RECLAMADO Nome: RUBINALDO SARAIVA SERRÃO Participação:
ADVOGADO Nome: FABIO FERREIRA CARDOSO OAB: 26096/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECISÃO

Tendo em vista questões de pauta, com excesso de processos para um único dia, redesigno o dia
01/03/2021, às 10h30min, para a realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.

Cite-se e intimem-se, servindo esta decisão como mandado ou carta.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0823586-41.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: IVONE BARRA


DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: MELISSA MACIEL BARRA OAB: 28513/PA Participação:
REQUERIDO Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA Participação: RECLAMADO Nome:
ELILDE BATISTA SERRÃO Participação: ADVOGADO Nome: FABIO FERREIRA CARDOSO OAB:
26096/PA Participação: RECLAMADO Nome: RUBINALDO SARAIVA SERRÃO Participação:
ADVOGADO Nome: FABIO FERREIRA CARDOSO OAB: 26096/PA

DECISÃO

Tendo em vista questões de pauta, com excesso de processos para um único dia, redesigno o dia
01/03/2021, às 10h30min, para a realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.

Cite-se e intimem-se, servindo esta decisão como mandado ou carta.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0823586-41.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: IVONE BARRA


DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: MELISSA MACIEL BARRA OAB: 28513/PA Participação:
REQUERIDO Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA Participação: RECLAMADO Nome:
ELILDE BATISTA SERRÃO Participação: ADVOGADO Nome: FABIO FERREIRA CARDOSO OAB:
26096/PA Participação: RECLAMADO Nome: RUBINALDO SARAIVA SERRÃO Participação:
ADVOGADO Nome: FABIO FERREIRA CARDOSO OAB: 26096/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECISÃO

Tendo em vista questões de pauta, com excesso de processos para um único dia, redesigno o dia
01/03/2021, às 10h30min, para a realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.

Cite-se e intimem-se, servindo esta decisão como mandado ou carta.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0823586-41.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: IVONE BARRA


DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: MELISSA MACIEL BARRA OAB: 28513/PA Participação:
REQUERIDO Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA Participação: RECLAMADO Nome:
ELILDE BATISTA SERRÃO Participação: ADVOGADO Nome: FABIO FERREIRA CARDOSO OAB:
26096/PA Participação: RECLAMADO Nome: RUBINALDO SARAIVA SERRÃO Participação:
ADVOGADO Nome: FABIO FERREIRA CARDOSO OAB: 26096/PA

DECISÃO

Tendo em vista questões de pauta, com excesso de processos para um único dia, redesigno o dia
01/03/2021, às 10h30min, para a realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.

Cite-se e intimem-se, servindo esta decisão como mandado ou carta.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível


473
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0841994-17.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: KATEANY


CAROLINE DE MIRANDA PEREIRA MARTINS Participação: RECLAMADO Nome: TIM S.A Participação:
ADVOGADO Nome: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA OAB: 20335/PE

Ratifico integralmente a sentença homologatória de acordo proferida em audiência, nada tendo a


acrescentar.

Belém-PA, 10 de novembro de 2020.

Miguel Lima dos Reis Júnior - Juiz de Direito

Número do processo: 0811266-56.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WILSON JOSE


COUCEIRO Participação: ADVOGADO Nome: SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA OAB: 23083/PA
Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO PINHEIRO QUARESMA OAB: 23727/PA Participação:
AUTOR Nome: ITAJACIREMA DAS GRACAS ALMEIDA COUCEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA OAB: 23083/PA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO
PINHEIRO QUARESMA OAB: 23727/PA Participação: AUTOR Nome: GISELLE ALMEIDA COUCEIRO
Participação: ADVOGADO Nome: SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA OAB: 23083/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDO PINHEIRO QUARESMA OAB: 23727/PA Participação: REU Nome:
MICHELLE FABIOLA GONCALVES GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ DOS
REIS FERNANDES OAB: 11640/PA Participação: REU Nome: EDIFICIO GIUSEPPE VERDI Participação:
ADVOGADO Nome: CARLA FERNANDA ALVARES ROCHA OAB: 27536/PA

ATO ORDINATÓRIO

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB , intimo os
REQUERIDOS para COMPARECERem à audiência UNA designada para 12/05/2021 11:30 a ser
realizada nesta Vara de Juizado, localizada no Campus Profissional da Universidade Federal do Pará
(UFPA), situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do Guamá, nesta cidade, ficando ciente desde já que a sua
ausência implicará na aplicação da revelia.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

NATASHA MESCOUTO

Diretora de Secretaria da 12VJECível


474
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0800500-77.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: ALUIZO


ABRAHAO DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL RODRIGUES CAETANO OAB:
21301/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCARD S.A.

ATO ORDINATÓRIO

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, e em cumprimento
à decisão/despacho proferido nos autos (id ) , intimo a parte REQUERENTE para COMPARECER à
audiência UNA designada para 24/06/2021 10:00 a ser realizada nesta Vara de Juizado, localizada no
Campus Profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA), situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do
Guamá, nesta cidade, ficando desde já ciente de que sua ausência injustificada importará em extinção do
feito sem resolução do mérito e condenação ao pagamento de custas processuais.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

NATASHA MESCOUTO

Diretora de Secretaria da 12VJECível

Número do processo: 0851529-33.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DARCYNEIA


CARDOSO DE LIMA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

SENTENÇA DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO

Vistos etc. Trata-se de homologação de acordo. As partes são capazes. Estando de acordo com a vontade
de ambas as partes, homologo por sentença o acordo firmado entre as partes, a fim de que produzam os
seus jurídicos e legais efeitos e, em consequência, DECLARO EXTINTO O PROCESSO, COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do artigo 487, III, b, do NCPC. Isento de custas e honorários.
Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se, observadas as formalidades legais.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito
475
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0843696-61.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FERNANDO DA SILVA


FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: LUISE NUNES DE MELO OAB: 7066PA Participação:
REQUERIDO Nome: BANCO CETELEM S.A.

Processo nº. 0843696-61.2020.8.14.0301

Requerente: FERNANDO DA SILVA FIGUEIREDO

Requerido: BANCO CETELEM S.A

DECISÃO

Trata-se de ação cível com pedido de tutela de urgência, visando ordem judicial para que a Ré suspenda a
cobrança de parcelas no valor de R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais) referente a contrato de empréstimo
consignado em folha de pagamento e que o autor alega ser indevido, visto que solicitou qualquer
empréstimo ou autorizou terceiro a fazê-lo em seu nome.

Éo relatório. Decido.

Convém frisar, de início, a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor ao caso em tela, uma
vez que as partes se enquadram nos conceitos de consumidor e fornecedor, previstos nos arts. 2º e 3º da
Lei n. 8.078/90.

Sob essa perspectiva e reputando por evidente a hipossuficiência da parte Autora no campo probante,
técnico, jurídico e informacional, inverto o ônus da prova, com fulcro no art. 6º, Inciso VIII, do Diploma
Legal retro citado, eis que a parte Ré possui melhores condições de provar que a dívida em questão é
legítima, visto que é quem possuía a diretiva da execução do contrato objeto da lide.

Segundo a diretriz do STJ[[1][1][1]] acerca da temática e com a qual expressamente ora anui esse Juízo,
reputo ser a medida em questão, regra de instrução, oportunidade em que a parte Ré já está
devidamente cientificada de tal redistribuição desse ônus, que, muito embora possa ser postergada para o
momento do saneamento, não encontra óbice nessa análise precedente dada a maior dilação de tempo
para que o que dele se incumbe a partir de então possa litigar sem surpresas e melhor proceder
dialeticamente. Colaborando não só com a sua condição de produzir todas as provas necessárias à defesa
de seus interesses, mas e principalmente com os escopos do processo no sentido de seu mais acertado
deslinde, na forma do art. 6º do CPC.

Sobre a tutela em questão, passo a analisar o cabimento da medida de urgência, com base na
identificação concreta nesses autos de seus pressupostos, na conformidade com o art. 300 do CPC.

No caso em exame, não vislumbro a presença dos requisitos autorizadores para a concessão das medidas
pretendidas como liminar, notadamente o periculum in mora, como doravante delineio.

A situação noticiada na exordial, bem como os documentos que a instruem não são suficientes para
convencer este juízo do perigo da demora. Isso porque os descontos impugnados pelo autor datam
desde o mês de janeiro de 2018 e somente mais de dois anos depois é que o autor vem requerer a
suspensão do pagamento, considerando-se notadamente, que o valor da parcela é R$ 280,00 (duzentos e
oitenta reais), correspondente a quase 30% de seus vencimentos.

Assim, em sede de cognição sumária, numa análise prima facie, não me convenci da presença dos
pressupostos necessários à concessão da tutela, notadamente, com relação a perigo da demora.
476
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de Tutela Antecipada, uma vez ausentes os pressupostos
previstos no art. 300, do CPC.

Mantenho a data designada para realização de audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.

Cite-se e intimem-se, com as cautelas legais.

Belém/PA, 12 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito

[1][1] Segundo o STJ, trata-se de REGRA DE INSTRUÇÃO, devendo a decisão judicial que determiná-la
ser proferida preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte a
quem não incumbia inicialmente o encargo a reabertura de oportunidade para manifestar-se nos
autos.(Segunda Seção. EREsp 422.778-SP, Rel. originário Min. João Otávio de Noronha, Rel. para o
acórdão Min. Maria Isabel Gallotti (art. 52, IV, b, do RISTJ), julgados em 29/2/2012).

Número do processo: 0828554-51.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO


VANDIMAR SIMOES Participação: RECLAMADO Nome: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO PATERNON
Participação: RECLAMADO Nome: ODINILZE DO SOCORRO NAIFF BEZERRA

Ratifico os termos da sentença proferida em audiência, nada tendo a acrescentar.

Belém, 12 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JÚNIO

Juiz de Direito

Número do processo: 0841063-14.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CRISTINA LUIZA


DE SOUSA BARROS Participação: ADVOGADO Nome: SEVERINO ANTONIO ALVES OAB: 11857/PA
Participação: RECLAMADO Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ Participação:
ADVOGADO Nome: ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA OAB: 10176/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LUIZ RONALDO ALVES CUNHA OAB: 12202/PA

Ratifico integralmente a sentença homologatória de acordo proferida em audiência, nada tendo a


acrescentar.

Belém-PA, 10 de novembro de 2020.

Miguel Lima dos Reis Júnior - Juiz de Direito


477
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0801636-12.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA CREUSA


CHAGAS DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ SERRAO PINHEIRO OAB: 11960/PA
Participação: RECLAMADO Nome: HYUNDAI CAOA DO BRASIL LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
TATYANA BOTELHO ANDRE OAB: 170219/SP Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO SABATELLO
COZZE OAB: 252802/SP

PROCESSO NÚMERO: 0801636-12.2016.8.14.0302

DESPACHO

Intime-se a parte embargada para se manifestar sobre os Embargos de Declaração opostos pela
reclamada, no prazo de 05 (cinco) dias.

Após, com ou sem manifestação, certifique-se e retornem os autos conclusos para decisão.

Belém/PA, 05 de novembro de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito, respondendo pela 12ª Vara do JEC de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0828173-09.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TAIANY KETLLYN LIMA


MEDEIROS Participação: ADVOGADO Nome: HASSEN SALES RAMOS FILHO OAB: 22311/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MICHELE ANDREA DA ROCHA OLIVEIRA OAB: 15403/PA
Participação: REU Nome: UNICK SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS LTDA Participação: REU Nome: S.
A. CAPITAL HOLDING, CONSULTORIA E NEGOCIOS EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: EDVAR
GOUVEIA DA SILVA SANTOS OAB: 143178/MG Participação: REU Nome: BRASIL INVESTIMENTOS
IMOBILIARIOS EIRELI Participação: REU Nome: URPAY TECNOLOGIA EM PAGAMENTOS LTDA
Participação: REU Nome: SOFTPAYTECNOLOGIA EM PAGAMENTOS LTDA Participação: REU Nome:
CENTRAL BUSINESS LTDA

Indefiro o pedido (ID 18462312) de renovação de diligências nos sistemas de Buscas de Bens, uma vez
que este Juízo já havia realizado buscas conforme se verifica na decisão concessiva de tutela do id
16571055, as quais foram infrutiferas. Cnsiderando que o pedido esta desacompanhado de elementos
que demonstrem a modificação da situação financeira da parte reclamada indefiro o pedido de renovação
de diligências.

Quanto ao pedido de quebra de sigilo de dados e fiscal, verifico que não existem elementos nos autos que
justifique e ainda que se faz necessária a dilação probatória e ampla defesa.

Intimem-se.

Aguardem os autos a audiência una já designada.

Belém, 19 de novembro de 2020

Número do processo: 0842383-65.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO ENG MANOEL JOSE GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: SEVERINO ANTONIO
ALVES OAB: 11857/PA Participação: EXECUTADO Nome: LUIZ HENRIQUE DE BARROS MENEZES

Em vista aplicação subsidiária do CPC e considerando que no Sistema de Juizado não se admite
cobrança de honorários em primeira instância, conforme art. 55 da Lei 9099/95, este Juízo entende não
aplica a parte final do § 1º do art. 523 ( Enunciado 97 do FONAJE). Ressalte-se que o ajuizamento de
ação pelo rito da Lei 9.099/95 é uma faculdade e, portanto, quando opta por esta justiça especial, deve a
parte estar ciente dos bônus e ônus disso decorrentes.

Ademais, vale lembrar que a execução de título executivo extrajudicial tem como requisito a apresentação
de título executivo extrajudicial certo, exigível e líquido. Portanto, na hipótese prevista no art. 784, X do
CPC, crédito que serve como título executivo extrajudicial deve ser referente às contribuições ordinárias ou
extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia
geral.

Pelas razões acima determino a emenda da inicial, no prazo legal, para que:

1- Informe em que cláusula da Convenção do Condomínio ou Ata de Assembleia Geral está


expressamente prevista a cobrança de honorários advocatícios e o percentual pretendido;

2- Caso não haja previsão na convenção da parcela cobrada, determino no mesmo prazo a exclusão de
tal parcela da planilha de cálculo apresentada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 19 de novembro de 2020

Número do processo: 0842388-87.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO ENG MANOEL JOSE GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: SEVERINO ANTONIO
ALVES OAB: 11857/PA Participação: EXECUTADO Nome: SONIA REGINA BARBOSA TELLES

Em vista aplicação subsidiária do CPC e considerando que no Sistema de Juizado não se admite
cobrança de honorários em primeira instância, conforme art. 55 da Lei 9099/95, este Juízo entende não
aplica a parte final do § 1º do art. 523 ( Enunciado 97 do FONAJE). Ressalte-se que o ajuizamento de
ação pelo rito da Lei 9.099/95 é uma faculdade e, portanto, quando opta por esta justiça especial, deve a
parte estar ciente dos bônus e ônus disso decorrentes.

Ademais, vale lembrar que a execução de título executivo extrajudicial tem como requisito a apresentação
de título executivo extrajudicial certo, exigível e líquido. Portanto, na hipótese prevista no art. 784, X do
CPC, crédito que serve como título executivo extrajudicial deve ser referente às contribuições ordinárias ou
extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia
geral.

Pelas razões acima determino a emenda da inicial, no prazo legal, para que:

1- Informe em que cláusula da Convenção do Condomínio ou Ata de Assembleia Geral está


expressamente prevista a cobrança de honorários advocatícios e o percentual pretendido;

2- Caso não haja previsão na convenção da parcela cobrada, determino no mesmo prazo a exclusão de
tal parcela da planilha de cálculo apresentada.

Belém, 19 de novembro de 2020


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0869845-94.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: JUÍZO DE


DIREITO DA COMARCA DE PORTEL Participação: DEPRECADO Nome: VARA DE PLANTÃO CÍVEL DA
CAPITAL Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: MENOR Nome: A. L. B. M.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

Processo nº 0869845-94.2020.8.14.0301

DEPRECANTE: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE PORTEL

DEPRECADO: VARA DE PLANTÃO CÍVEL DA CAPITAL

DECISÃO/MANDADO

R.h., em plantão.

Cumpra-se a decisão proferida pelo juízo deprecante, intimando-se o réu Estado do Pará.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Juiz de Direito plantonista

Número do processo: 0828446-85.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARMEN SOCORRO


BARBOSA DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: CARMEN SOCORRO BARBOSA DO
NASCIMENTO OAB: 74 Participação: RECLAMADO Nome: JOSENIL ASSUNCAO PANTOJA
86061143249

Autora: CARMEN SOCORRO BARBOSA DO NASCIMENTO

Ré: JOSENIL ASSUNCAO PANTOJA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SENTENÇA

Dispensado o relatório, na forma do art. 38 da Lei 9.099/95.

Considerando a ausência da parte ré em audiência, decreto sua revelia reputando confessa a matéria de
fato ventilada na inicial.

Compulsando os autos observa-se que o melhor direito está, em parte, com a parte autora.

A parte autora alega que contratou com a empresa reclamada a confecção de um “food truck”, efetuando o
pagamento da entrada no valor de R$ 4.000,00, bem como teve outros gastos que não estavam previstos
no orçamento contratual. Aduz que, devido a demora na entrega do objeto contratual, requereu a
restituição do valor pago, tendo recebido tão somente R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Cumprindo com o que determina o art. 373, I do CPC, a parte autora apresentou contrato de prestação de
serviço, bem como conversas via whatsapp na qual o representante da empresa reclamada se
compromete a restituir o valor, enquanto que não há qualquer comprovação, por parte da ré, de
adimplemento dos valores cobrados, conforme determina o art. 373, II do CPC.

Dessa feita, faz jus ao recebimento do valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

O pedido de danos materiais, por sua vez, não merece acolhimento. A reclamante fundamenta seus danos
materiais por ter o reclamante efetuado a venda do bem objeto do contrato, contudo, houve desistência do
contrato com a cobrança dos valores gastos por parte da reclamante. Assim, não há que se falar em dano
material neste caso. Faz-se mister esclarecer que, caso houvesse dano material indenizável, estes
estariam relacionados aos valores despendidos com fiação elétrica e outros serviços que não estavam
incluídos no valor total do contrato, porém, não há nos autos qualquer comprovação dos valores gastos
além dos R$ 4.000,00 (quatro mil reais) referentes a entrada do serviço contratado, bem como a
reclamante não formulou pedido neste sentido.

Em que pese restar configurada a falha na prestação do serviço, o pedido de danos morais não merece
acolhimento, haja vista que cabia à reclamante o dever de comprovar que a situação vivenciada
ultrapassou a esfera de mero aborrecimento decorrente de descumprimento contratual, conforme
determina o art. 373, I do CPC, fato este que não ocorreu no presente processo.

O dano moral, segundo a doutrina, consiste na a ideia de violação a direitos personalíssimos, a afronta à
dignidade da pessoa humana, bem como a apuração de sensações e emoções negativas tais como a
angústia, o sofrimento, a dor, a humilhação, sentimentos estes que não podem ser confundidos com o
mero dissabor, aborrecimento que faz parte da normalidade do dia a dia.

Assim, considerando que a reclamante não comprova que sofreu abalos psíquicos que ultrapassassem a
esfera de mero aborrecimento, bem como por não se tratar a situação fática de dano moral in re ipsa, não
há que se falar em dano moral indenizável. Sobre o tema:

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA.


DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.
Situação excepcional que não se verifica no caso concreto, ficando na seara do mero descumprimento
contratual. Ausente prova de que a situação vivenciada tenha atingido os direitos de personalidade da
requerente a justificar a concessão da indenização pretendida. Dano moral não caracterizado.
Improcedência do pedido mantida. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70079557047,
Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Luiz Pozza, Julgado em
14/03/2019)

Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a ação para condenar a ré ao pagamento do valor de R$
2.000,00 (dois mil reais), devidamente atualizado pelo IGP-M desde 17/04/2018 e juros moratórios de 1%
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ao mês a contar da citação.

Julgo improcedente o pedido de danos morais e materiais, nos termos da fundamentação aprazada.

Em consequência, declaro extinto o processo, com apreciação de seu mérito, nos termos do art. 487, I, do
NCPC. Deixo de condenar em ônus sucumbenciais por não serem devidos nesta fase e nesta instância.

Sem custas nem honorários nesta fase e nesta instância.

P. R. I. C.

Belém, 11 de Novembro de 2020.

ANA LÚCIA BENTES LYNCH

Juíza de Direito

R.G.

Número do processo: 0853464-79.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LEONARDO


BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: MAURO RODRIGO FONSECA DE
OLIVEIRA OAB: 633 Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA
OAB: 011160/PA Participação: RECLAMADO Nome: GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA. Participação:
ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA

Processo: 0853464-79.2018.8.14.0301

Reclamante: LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA

Reclamado: GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA.

SENTENÇA

Trata-se de ação movida pelo rito especial da Lei n. 9099/95.

A parte reclamante alega, em síntese, que mantém um perfil na rede social Youtube, administrado pela
reclamada Google. Afirma que, no canal, publicava vídeos a respeito de diversos temas. Argumenta que
sofreu perseguição da empresa, uma vez que seus vídeos eram interditados ou apagados por motivos que
considera esdrúxulos. Pediu a reativação seu perfil, além de indenização por danos morais e lucros
cessantes.

A parte reclamada, por seu turno, contestou a ação alegando que que, para o usuário efetuar o
compartilhamento de um vídeo, é necessário que crie uma conta Google e, em seguida, aceite as
condições estabelecidas nos Termos de Uso da plataforma. Argumenta que o reclamante infringiu
condições de uso relacionadas a discurso e incitação ao ódio e a conteúdo relacionado à bullying e
assédio. Afirma que realizou várias notificações ao autor acerca de, Argumenta que desde 15 de janeiro
de 2019, por liberalidade, promoveu a reativação do canal do Autor.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Éo breve relatório, autorizado pelo art. 38 da lei 9099/95.

Passo ao mérito.

Compulsando os autos, verifico que não foram juntados os vídeos que supostamente teriam conteúdo
ofensivo.

Por se tratar de prova fundamental para o deslinde da demanda, e por estar sob a posse do reclamante,
seria essencial que estivessem documentadas dos autos, de forma a serem examinadas pelas partes e
pelo julgador.

Ocorre que, mesmo oportunizado em dois momentos, o reclamante se recusou a trazer os vídeos aos
autos. Ressalto que houve oportunidades para juntadas dos vídeos diretamente no sistema PJE, assim
como juntada através de mídia depositada em Secretaria. Contudo, quedou-se inerte o reclamante.

Prevê o art. 373, I, do CPC que o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu
direito. Portanto, cabe a ele trazer os elementos sobre os quais deve recair o exame judicial. E não se trata
de inversão do ônus da prova, já que não se trata de prova de difícil produção pelo autor, já que os vídeos
estariam em sua posse.

Da necessidade de documentação das provas:

No caso em comento, o reclamante informou alguns links (ligações, conexões, direcionamentos


eletrônicos) em sua inicial, alegando que esses links apontariam para os vídeos objeto desta
demanda.

O processo judicial existe, dentre outros motivos, para documentar os atos judiciais, as manifestações das
partes, e as provas. Através desse processo, que possui diversos ritos e requisitos, é possível manter o
registro inalterado das manifestações e das provas que dão subsídio para a ação.

Como é de conhecimento notório, quaisquer documentos hospedados na rede mundial de computadores


(tais como textos, imagens, vídeos, áudios, dentre outros) podem ser, a qualquer momento,
indisponibilizados, modificados, acrescidos ou de qualquer outra forma modificados.

Por esses motivos, o julgador deve estar adstrito à análise de documentos que foram inseridos no
processo, através dos meios oficiais, de forma a garantir-lhes a legitimidade.

No presente caso, a petição inicial não foi acompanhada dos vídeos que são o cerne da presente
demanda. Foram apenas apresentados links que supostamente apontariam para o citado conteúdo.

Em razão de política de segurança, grande parte dos órgãos públicos, e dentre eles o TJPA, têm acesso
restrito a determinados sítios eletrônicos. Dentre os sítios inacessíveis, está o Youtube.

Desata forma, ao se tentar acessar o link informado pelo reclamante


(https://www.youtube.com/watch?v=KII--oTe8_E), o usuário se depara com uma mensagem da própria
rede interna do TJPA informando sobre o bloqueio do acesso.

Assim sendo, no decorrer da instrução o reclamante foi intimado por duas vezes a trazer aos autos os
supostos vídeos, de forma a serem documentados e para fazerem parte dos autos. Foi oportunizado ao
reclamante tanto a juntada por meio eletrônico quanto através de mídia em secretaria. Contudo, não houve
apresentação dos vídeos, sob alegação de que isso não seria necessário.

Ainda que os links informados pelo reclamante sejam válidos, o que não pode ser confirmado em razão do
bloqueio daqueles endereços pela rede oficial do TJPA, devemos frisar que links nada mais são do que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

endereços, coordenadas, um meio de apontar para algo que se encontra em outro lugar.

No caso, os supostos vídeos (que nunca foram juntados aos autos) estariam armazenados em servidores
desconhecidos – quiça até mesmo fora de nosso país.

No que concerne à produção de prova por meio eletrônico, é sabido que o sistema PJE é plenamente
capaz de comportar documentos como imagens, sons e vídeos.

Prevê o Código de Processo Civil:

“Art. 193. Os atos processuais podem ser total ou parcialmente digitais, de forma a permitir que sejam
produzidos, comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico, na forma da lei.

Parágrafo único. O disposto nesta Seção aplica-se, no que for cabível, à prática de atos notariais e de
registro.

Art. 194. Os sistemas de automação processual respeitarão a publicidade dos atos, o acesso e a
participação das partes e de seus procuradores, inclusive nas audiências e sessões de julgamento,
observadas as garantias da disponibilidade, independência da plataforma computacional,
acessibilidade e interoperabilidade dos sistemas, serviços, dados e informações que o Poder
Judiciário administre no exercício de suas funções.”

No caso de plataformas públicas e hospedadas longe de sistemas oficiais, como o Youtube, não há
garantia de respeito de publicidade dos atos, já que os vídeos mantidos nessas plataformas podem – ou
não – estar publicados, já que podem ser excluídos tanto pelo usuário quanto pela plataforma (como, aliás,
ocorreu no presente caso).

Ressalto, não há garantias sequer que os vídeos permaneceriam no ar durante o processo ou em


eventuais fases futuras (como em recursos), já que a presente ação discute justamente o fato dos
vídeos terem se sido retirados do ar.

Prossegue o referido Diploma:

“Art. 195. O registro de ato processual eletrônico deverá ser feito em padrões abertos, que atenderão aos
requisitos de autenticidade, integridade, temporalidade, não repúdio, conservação e, nos casos
que tramitem em segredo de justiça, confidencialidade, observada a infraestrutura de chaves
públicas unificada nacionalmente, nos termos da lei.”

Como se sabe, as provas juntadas em sistemas oficiais, como o PJE, atendem ao princípio da
autenticidade, já que, através de assinaturas e certificados eletrônicos, é possível identificar o agente que
produziu ou inseriu a prova ou o documento no processo.

Através desses sistemas oficiais podemos contar ainda com a garantia de integridade e temporalidade,
já que podemos confiar que um documento (vídeo, áudio ou foto) será exatamente o mesmo durante todo
o decorrer do processo.

Nenhuma dessas seguranças existem em relação a documentos mantidos fora dos autos, pois não
existe garantia de autenticidade dos documentos, que podem ser alterados, editados,
acrescentados, ou até mesmo suprimidos.

E a possibilidade desses acontecimentos sequer depende de ato ou omissão das partes. Ao


contrário, até mesmo terceiros maliciosos poderiam interferir nos documentos que estejam
guardados fora dos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Por esses motivos, a prova que não está documentada nos autos não pode ser usada para fundamentar
qualquer decisão, mormente uma decisão condenatória como a pretendida pelo autor.

Destaco que vivemos em Estado Democrático de Direito, e que os procedimentos judiciais devem
observar os procedimentos e requisitos previstos na própria lei. E a lei exige a documentação das provas
nos autos.

Não custa lembrar o velho brocardo que vem do Direito Romado: “Quod non est in actis non est in mundo”
– o que não está nos autos não está no mundo – que significa que ao julgador é vedado proferir juízo com
base em elementos não documentados nos autos do processo.

Das provas constantes dos autos:

Compulsando a inicial, verifico que foram juntadas imagens relacionadas ao canal mantido pelo
reclamante no Youtube. Contudo, por essas imagens, não é possível examinar o conteúdo dos vídeos do
autor.

A reclamada, por seu turno, afirma que o reclamante usa, em seus vídeos, e em relação a outras pessoas
claramente identificadas, temos como “gordinha feiosinha”, “feia como o pecado”, “conservadia”, “idiota”,
“burra”, “vadia”. Essa afirmação não foi impugnada pelo reclamante.

O direito à libre expressão, garantido na Constituição Federal, é pleno. Contudo, não é absoluto, e
encontra limites nas demais garantias constantes da Constituição Federal, como por exemplo o direito à
honra, à imagem, ou à resposta proporcional.

Desta forma, se um usuário utiliza uma plataforma disponibilizada na internet, como o Youtube, para
eventualmente disseminar termos ofensivos em relação a terceiros, é legítima a atuação dessas
plataformas para conter essas ofensas, já que, além de obervar a liberdade de expressão, as plataformas
(assim como todas as pessoas) deve também observar as garantias constitucionais como o direito à
imagem e a honra.

Caso o reclamante entenda que teve direito ofendido com a supressão do conteúdo, tem o ônus
fazer prova desse direito, como previsto no art. 373, I, do CPC. E essa prova seria de fácil
produção, já que seriam vídeos produzidos pelo próprio reclamante. Contudo, nenhuma prova foi
feita nesse sentido.

Assim, entendo que o reclamado, ao indisponibilizar a conta do reclamante no âmbito da rede social, agiu
em exercício regular de direito, nos termos do art. 188, II, do Código Civil.

Nesse sentido:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INCONSTITUCIONALIDADE CUMULADA COM


OBRIGAÇÃO DE FAZER, COM TUTELA DE URGÊNCIA, E INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO RECURSAL. PEDIDO DE REFORMA
INTEGRAL DA SENTENÇA. ALEGADA VIOLAÇÃO AO DIREITO DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E
CONTROLE DE CONTEÚDO. NÃO OCORRÊNCIA. REDE SOCIAL QUE PERMITE O USO DE SEUS
PRODUTOS E SERVIÇOS MEDIANTE ASSINATURA DE TERMOS E CONDIÇÕES DE USO. VEDAÇÃO
AO COMPARTILHAMENTO DE CONTEÚDO OFENSIVO, DEGRADANTE, INCITAÇÃO AO ÓDIO,
DISCRIMINAÇÃO, BULLYING. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUTOR QUE VIOLOU DIREITO
OBRIGACIONAL E SOFREU AS SANÇÕES ADVERTIDAS NOS PADRÕES DA COMUNIDADE.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (TJPR - 12ª C. Cível - 0084772-37.2017.8.16.0014 - Londrina
- Rel.: Juíza Fabiane Pieruccini - J. 22.04.2020)

(TJ-PR - APL: 00847723720178160014 PR 0084772-37.2017.8.16.0014 (Acórdão), Relator: Juíza Fabiane


Pieruccini, Data de Julgamento: 22/04/2020, 12ª Câmara Cível, Data de Publicação: 22/04/2020)”
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Dos alegados danos morais:

Considerando que não houve arbitrariedade na supressão do conteúdo produzido pelo autor, por estar em
desacordo com a plataforma disponibilizada pela ré, não há que se falar em danos morais.

Dos alegados lucros cessantes:

Considerando que não houve arbitrariedade na supressão do conteúdo produzido pelo autor, por estar em
desacordo com a plataforma disponibilizada pela ré, também não há que se falar em lucros cessantes.

Dispositivo:

Isso posto, considerando tudo o mais que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos iniciais.

Sem custas e honorários por incabíveis nesta fase processual.

Belém, 12 de novembro de 2020

Ana Lúcia Bentes Lynch

Juíza de Direito

Número do processo: 0878517-62.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MIGUEL KARTON


CAMBRAIA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MIGUEL KARTON CAMBRAIA DOS
SANTOS OAB: 10800/PA Participação: EXECUTADO Nome: marcelo ferreira sacramenta Participação:
ADVOGADO Nome: ALEX RAMOS COMECANHA OAB: 1083

Vistos etc.

Os presentes embargos à execução devem ser extintos, de ofício, porque não garantido o juízo pela
penhora, requisito de procedibilidade expressamente previsto no art. 53, § 1º, da Lei nº 9.099/95 c/c
Enunciado 117 do FONAJE: “é obrigatória a segurança do Juízo pela penhora para apresentação de
embargos à execução de título judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial. Sobre o tema:

RECURSO INOMINADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. AUSÊNCIA DE


GARANTIA DO JUÍZO PELA PENHORA. ART. 53, § 1º DA LEI Nº 9.099/95. ENUNCIADO 117 DO
FONAJE. EXTINÇÃO DOS EMBARGOS, DE OFÍCIO, PORQUE NÃO PREENCHIDO PRESSUPOSTO
DE PROCEDIBILIDADE. ANÁLISE DO RECURSO PREJUDICADO.(Recurso Cível, Nº 71008574485,
Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Roberto Behrensdorf Gomes da Silva,
Julgado em: 29-05-2019)

RECURSO INOMINADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE


LOCAÇÃO. AUSÊNCIA DE SEGURANÇA DO JUÍZO. PENHORA NÃO REALIZADA. ARTIGO 53, §1º, DA
LEI Nº 9.099/95. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA MATÉRIA SUSCITADA. MANTIDA EXTINÇÃO DA
AÇÃO EXECUTIVA POR AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.
RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71007452105, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Cleber Augusto Tonial, Julgado em 22/02/2018)

Assim, deixo de conhecer os embargos à execução apresentados pelo executado.


487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intime-se a parte exequente para que atualize o débito objeto do presente processo após retornem
conclusos para bloqueio.

Belém, 11 de Novembro de 2020

Ana Lúcia Bentes Lynch

Juíza de Direito

R.G.

Número do processo: 0822941-50.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: RUFINO & CIA


LTDA - ME Participação: EXECUTADO Nome: MARCO ANTONIO LIMA FERREIRA

Processo: 0822941-50.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: RUFINO & CIA LTDA - ME

EXECUTADO: MARCO ANTONIO LIMA FERREIRA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Inicialmente, vislumbra-se que a parte exequente foi intimada pessoalmente para apresentar eventual
interesse no prosseguimento do feito, no entanto, manteve-se inerte, conforme certidão de ID. 20214542.

Dessa forma, julgo o processo extinto sem resolução do mérito, tendo em vista o abandono da causa por
mais de 30 dias, já que o exequente deixou de promover os atos devidos, fundamentado no artigo 485,
III/CPC.

Ante o exposto, arquivem-se os autos.

Cumpra-se.

Belém, 12 de novembro de 2020

Ana Lúcia Bentes Lynch

Juíza de Direito

GK

Número do processo: 0854336-60.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANFILOQUIO


LOBATO JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON DINIZ DE SOUZA OAB: 55749/SC
Participação: RECLAMADO Nome: COOPERATIVA MISTA JOCKEY CLUB DE SAO PAULO Participação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO Nome: NATHALIA GONCALVES DE MACEDO CARVALHO OAB: 287894/SP

CERTIDÃO:

Certifico e dou fé, que o recurso apresentado sob ID 21238946 é tempestivo e consta o pedido de
Justiça Gratuita, tendo sido apresentado dia 17/11/2020 e a intimação ocorrida dia 03/11/2020.

ATO ORDINATÓRIO:

De acordo com o art. 42§ 2º da Lei 9.099/95, passo a intimar o reclamado/recorrido, para querendo,
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo legal.

Belém, 20/11/2020. Danielle Lopes Pinho – Analista do Judiciário do 2º JEC.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0814961-52.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CENTRO


EDUCACIONAL PARAISO DO ESTUDANTE LIMITADA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ELINE
WULFERTT DE QUEIROZ OAB: 22894/PA Participação: EXECUTADO Nome: EUZELI BATISTA FARIAS

Processo nº 0814961-52.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.

Considerando a certidão constante nos autos, que informa não ter sido encontrado o devedor, tendo o
exequente informado que não possui o endereço do executado, EXTINGO o processo, com fundamento
no §4º do art. 53 da Lei n° 9.099/95.

Defiro o pedido de expedição de certidão de crédito, caso seja solicitado, devendo à Secretaria tomar as
providências necessárias.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 10 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0834596-19.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ZILENY GREIJAL


GOUVEA Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO VITOR FERREIRA DE ALMEIDA OAB: 325
Participação: ADVOGADO Nome: KARITA KAROLINE GOMES NUNES OAB: 19605/PA Participação:
EXECUTADO Nome: PERES & SANTOS LTDA - EPP

Processo nº 0834596-19.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.

Considerando a certidão constante nos autos, que informa não ter sido encontrado o devedor, restando
inerte o exequente, EXTINGO o processo, com fundamento no §4º do art. 53 da Lei n° 9.099/95.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 16 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0831915-42.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA REGINA


WARISS PENA Participação: RECLAMADO Nome: DECOLAR. COM LTDA. Participação: ADVOGADO
Nome: DANIEL BATTIPAGLIA SGAI OAB: 214918/SP

Processo n° 0831915-42.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que, no dia 07/01/2020, adquiriu 2 passagens aéreas, no site da requerida (Reserva n°
526416114100), referente aos trechos Belém/Nova Iorque/Miami/Belém, no período de 13.06.2020 a
30.06.2020, para ela e para sua filha, pelo preço total de R$ 4.996,44.

Aduz que não pode utilizar as passagens, no período adquirido, em função da pandemia, razão pela qual
buscou alterar as datas das passagens, porém sem êxito.

Requer o reagendamento das passagens para o período equivalente no ano de 2021 (12.06.2021 a
29.06.2021) e compensação por danos morais, no valor de R$ 20.900,00, em razão da instabilidade e
insegurança jurídica causada ao consumidor e o requerido querer cumprir o trecho de viagem, no período
adquirido, colocando em risco sua saúde.

Analisando os autos, verifico que o requerido não compareceu à audiência, sendo decretada sua revelia,
nos termos do art. 20, da Lei 9.099/95.

Assim, caracterizada a revelia do réu, incide de plano o efeito legal de serem considerados verdadeiros os
fatos alegados pelo autor, a não ser que exista, nos autos, qualquer elemento que leve o juiz a entender
que as alegações do requerente são inverídicas.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às
provas que o autor não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva
do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor de serviços e a autora por consumidora. Nesta esteira, a responsabilidade do
fornecedor de serviços, por danos e prejuízos, causados aos consumidores, é objetiva, conforme disposto
no CDC.

No caso vertente, restou incontroverso que a autora adquiriu passagem aérea no site do requerido,
contudo, em razão da pandemia da Covid-19, a requerente desistiu de realizar o voo e, antecipadamente,
mais de um mês antes da data marcada para viajar, buscou a remarcação, sem ter êxito.

Ressalto que, ainda que a requerente permanecesse com o intento de viajar, certamente não poderia,
pois, no dia 24.05.2020, os Estados Unidos anunciaram a proibição da entrada de estrangeiros vindos do
Brasil em seu território1 ; havendo o cancelamento dos voos para aquele destino.

Após a instrução probatória, verifico que a requerente busca, tão somente, realizar os trechos de viagem
que adquiriu em outra data, havendo o cancelamento do voo, em decorrência de restrição de entrada do
país destino.

Registro, ainda, que, em decorrência da pandemia, foi promulgada a Lei n° 14.034/2020, com medidas
emergenciais para atenuar os efeitos da crise decorrente da Covid-19, na aviação civil brasileira, sendo
determinado no § 2o, do art. 3o, que o transportador deve oferecer ao consumidor, sempre que possível,
como alternativa ao reembolso, as opções de reacomodação em outro voo, próprio ou de terceiro, e de
remarcação da passagem aérea, sem ônus, mantidas as condições aplicáveis ao serviço contratado.

Assim, por tudo o que nos autos consta, entendo que houve falha na prestação de serviço do requerido, a
qual deve reparar os danos causados, na proporção de sua má qualidade.

No que tange aos danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o
dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o
nexo de causalidade entre o fato e o dano.

O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Entendo que os transtornos sofridos pelo requerente, que teve que ingressar com ação judicial por
situação que poderia ter sido facilmente resolvida administrativamente, ultrapassaram o mero dissabor,
chegando em resultar perturbação de espírito em intensidade suficiente a configurar dano moral. Até
porque, foi publicada legislação especifica para tratar a matéria durante a pandemia, mas as empresas
preferem não dar solução ao problema, a fim de praticar o locupletamento, esperando pelo acionamento
judicial do consumidor que procurar a justiça. Está latente a falha da prestação de informações adequadas
ao consumidor, diante da inercia da empresa requerida em resolver o problema, quando foi acionado
administrativamente.

A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.

Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.

Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços,
devendo ser considerado que o fato ocorreu em momento fora da normalidade (pandemia).

Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime que não empobreça demasiadamente a
reclamada inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.

Desse modo, concluo que o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto.

Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO , extinguindo o processo com


resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, determinando que o requerido DECOLAR COM
LTDA. proceda a remarcação da passagem aérea da autora MARIA REGINA WARISS PENA, sem ônus,
mantidas as condições aplicáveis ao serviço contratado, preferencialmente no período de 12.06.2021 a
29.06.2021; bem como para condenar o requerido ao pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), à
autora, para compensar os danos morais sofridos, corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir
desta data, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena de incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.

Belém, 17 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

1 https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2020/05/24/estados-unidos-proibem-voos-a-
partir-do-brasil.htm Acesso em 13.11.2020

Número do processo: 0802725-70.2016.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


ALAMEDA TATIANA Participação: ADVOGADO Nome: ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ OAB:
12600/PA Participação: EXECUTADO Nome: LENITA SOCORRO DA SILVA CHAVES Participação:
ADVOGADO Nome: SILEIDE SOUTO FRANCO DE SA OAB: 26356/PA Participação: EXECUTADO
Nome: LUCIO MAURO ARGUELLES MOTTA

Processo nº.: 0802725-70.2016.8.14.0302.

SENTENÇA

Considerando o cumprimento integral da obrigação, conforme petição da parte autora e do réu, nos ids.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

20823460 e 21038505, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0802725-70.2016.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


ALAMEDA TATIANA Participação: ADVOGADO Nome: ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ OAB:
12600/PA Participação: EXECUTADO Nome: LENITA SOCORRO DA SILVA CHAVES Participação:
ADVOGADO Nome: SILEIDE SOUTO FRANCO DE SA OAB: 26356/PA Participação: EXECUTADO
Nome: LUCIO MAURO ARGUELLES MOTTA

Processo nº.: 0802725-70.2016.8.14.0302.

SENTENÇA

Considerando o cumprimento integral da obrigação, conforme petição da parte autora e do réu, nos ids.
20823460 e 21038505, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0830953-19.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


TORRE PARNASO Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE SA BITTENCOURT MOREIRA OAB:
19704/PA Participação: EXECUTADO Nome: JOSE BRAZ MELLO LIMA

PROCESSO 0830953-19.2020.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com base no disposto no art. 1º, §2º, I, do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, procedo à intimação da
parte exequente, para que se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da certidão expedida pelo
oficial de justiça – ID 20986651.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20 de novembro de 2020

MAYER LEVY OBADIA


Analista Judiciário da 3ª VJEC

Número do processo: 0802642-23.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NADIA REGINA


JARDIM DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CORREA PEREIRA OAB:
23383/PA Participação: RECLAMADO Nome: BRASILVEICULOS COMPANHIA DE SEGUROS
Participação: ADVOGADO Nome: DAVID SOMBRA PEIXOTO OAB: 24346-A/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE
BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
OAB: 21078/PA PROCESSO N° 0802642-23.2017.8.14.0301

Intimem-se as partes do retorno dos autos da Turma Recursal.

Intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário do acórdão, no prazo de 15 dias, sob pena de
incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC.

Belém, 16 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0803531-69.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: KATIA DO


SOCORRO FERREIRA DA SILVA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ
MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº: 0803531-69.2020.8.14.0301.

DECISÃO

A parte autora peticionou, requerendo, em síntese, a extensão da tutela provisória, para que seus efeitos
alcancem, também, as novas faturas apresentadas nos autos, de novembro de 2020. Recebo a petição
como aditamento a inicial.

Analisando as novas faturas expedidas pela concessionária requerida, verifico guardar semelhança com
as faturas já contestadas nos autos, em que o autor alega ser superior a sua real consumação. Nesse
contexto, diante da dúvida quanto à legalidade da cobrança, entendo ser razoável deferir a tutela, no
sentido de que a requerida se abstenha de cortar o fornecimento de energia elétrica.

Assim, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão da tutela, a saber, evidência de
probabilidade do direito da autora e perigo de dano, DEFIRO o pedido de tutela provisória, no sentido
de que a parte ré se abstenha de suspender ou restabeleça a energia elétrica da conta contrato da
parte autora de nº.98699163, no prazo de 4 horas, em decorrência da fatura de setembro de 2020,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

no valor de R$731,90, com vencimento em 20.11.2020, sob pena de multa por hora de R$50,00 até
R$3.000,00, a ser revertida em prol da parte autora.

Intimem-se ambas as partes desta decisão.

Intime-se a parte requerida sobre o aditamento da petição inicial.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0848552-68.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DEBORA BEMERGUY


ALVES Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL MAX GABBAY OAB: 8525/RN Participação:
ADVOGADO Nome: DANIEL PINTO OAB: 15387/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALBERT
BARCESSAT GABBAY OAB: 13941/RN Participação: REU Nome: SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR
ESTACIO DE SA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE RODRIGUES PARENTE OAB:
15785/CE Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL CIDRAO FROTA OAB: 19976/CE Participação:
ADVOGADO Nome: NELSON BRUNO DO REGO VALENCA OAB: 15783/CE Participação: ADVOGADO
Nome: MARCIO RAFAEL GAZZINEO OAB: 23495/CE Participação: REU Nome: COMPLEXO DE
ENSINO RENATO SARAIVA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: IARA MARZOL MONTANDON
OAB: 081678/RJ

Processo nº. 0848552-68.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por DEBORA
BEMERGUY ALVES em face SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA e
COMPLEXO DE ENSINO RENATO SARAIVA LTDA.

Alega a autora que cursou pós-graduação em direito tributário, na modalidade ensino a distância - EAD.
Afirma que teve aprovação em todas as disciplinas, inclusive no TCC e integralizou o pagamento dos
valores devidos, no entanto, obteve, apenas, uma declaração de conclusão do curso, estando pendente o
certificado de conclusão do curso.

Esclarece que foi confessado pela 2ª ré, Complexo de Ensino Renato Saraiva, que o certificado estaria em
atraso, atribuindo a culpa a Estácio de Sá, 1ª requerida.

Por fim, aduz que realiza concursos públicos, sendo a fase de títulos fator determinante para a colocação
e classificação dentro do número de vagas, além disso, necessita do certificado para que tenha seu salário
majorado, sendo este requisito exigido por seu órgão empregador.

A requerida SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTACIO DE SA LTDA não se fez presente em


audiência, mesmo tendo sido devidamente citada.

A requerida COMPLEXO DE ENSINO RENATO SARAIVA LTDA contestou a ação, alegando,


preliminarmente, a ilegitimidade passiva. No mérito, sustenta a pendência documental e a culpa exclusiva
da autora, a impossibilidade jurídica do pedido, a inaplicabilidade da inversão do ônus da prova, a não
caracterização dos pressupostos para a responsabilidade civil, a inexistência de nexo causal, o não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

cabimento dos danos morais e, ao final, requer o acolhimento da preliminar, com a consequente extinção
do processo, sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido.

Quanto à ausência da 1ª reclamada:

O art. 20 da Lei 9.099/95 diz:

Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento,


reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do
juiz.

No caso sub examine, a requerida não se fez presente e a Lei dos Juizados Especiais adotou o critério da
presença ou ausência em audiência para a configuração ou não do estado de revelia.

O comparecimento pessoal das partes à audiência de conciliação, instrução e julgamento é imperativo e


obrigatório, conforme preceituado pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c Enunciado 20 do FONAJE.
Considerando-se válida a citação postal entregue no endereço da parte demandada e recebida por pessoa
por pessoa identificada, consoante o pacificado pelo Enunciado 05 do FONAJE.

Como, no caso em tela, a ré foi regularmente citada e intimada, mas não se fez presente em audiência,
decreto-lhe à REVELIA, no entanto, deixo de aplicar o efeito da presunção de veracidade da matéria de
fato contida na exordial, tendo em vista o disposto contido no inciso I, do art. 345 do Código de Processo
Civil.

A requerida Renato Saraiva alegou a ilegitimidade passiva, argumentando que não concorreu nos fatos
mencionados na peça vestibular. Esclarece que atua apenas como parceira técnica da Instituição de
Ensino Estácio de Sá, não possuindo qualquer ingerência sobre emissão de certificado de conclusão de
curso, afirmando que, sequer, possui autorização do Ministério da Educação para tal ato.

Em que pesem os argumentos da requerida, não há que se falar em ilegitimidade passiva, tendo em vista
que fez parte da cadeia de fornecedores de serviços perante o consumidor, tendo seu nome, qualificação
e logomarca estampada no contrato de prestação de serviços.

Nesse contexto, esclareço que o art. 3º, do Código de Defesa do Consumidor especifica que o sistema de
proteção do consumidor considera como fornecedores todos os que participam da cadeia de fornecimento
de produtos e serviços, não importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual,
com o consumidor, sendo que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade entre os
fornecedores de produtos e serviços é solidária.

Logicamente, sua atuação e responsabilidade nos fatos serão verificadas posteriormente, por ocasião da
análise do mérito, porém sua participação nos fatos é facilmente visualizada, pelo que sua conduta deve
ser cuidadosamente avaliada, não havendo que se falar em ilegitimidade passiva. Rejeito a preliminar
suscitada.

No mérito, analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às
provas que o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão
do ônus probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção
exclusiva da instituição de ensino.

Compulsando os autos, é possível confirmar a dinâmica dos fatos alegados na inicial, tendo em vista que a
autora apresentou documentos, onde é possível verificar que concluiu o curso de pós graduação perante a
2ª instituição requerida. Da mesma forma, apresenta correspondência, onde a 2ª reclamada reconhece o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

atraso na emissão do certificado, atribuindo a culpa a instituição de ensino contratada, 1ª ré.

A 2ª requerida, por sua vez, insurge-se contra as alegações autorais, argumentando que não possui
qualquer ingerência sobre a emissão de certificado, não possuindo, sequer, autorização do MEC para tal
ato. Nesse contexto, esclarece que atua, apenas, como parceira técnica da instituição.

Argumenta sobre a culpa da autora que omitiu que tem pendência documental, que deu causa ao atraso.
Ressalta que a autora tinha conhecimento do prazo de 180 para entrega do documento, conforme manual
do aluno, o qual seria contado, apenas, após a resolução das pendências documentais.

Destaca que a pandemia afetou diretamente a produção do referido documento e reitera que não possui
capacidade técnica para emissão do certificado. No mais, alega que a autora não comprova qualquer
dano, pelo contrário, o documento anexado, comprova que houve deferimento do adicional pelo Tribunal,
ao qual está vinculada.

Analisando as argumentações e provas, verifico a existência de falha no ato da instituição de ensino, tendo
em vista que a aluna teve aprovação nas disciplinas e trabalho de conclusão de curso, pagou o curso e
não recebeu o certificado no prazo previsto.

Não há como considerar que o atraso tenha ocorrido por culpa da autora, por falha na apresentação de
documentos, tendo em vista que o e-mail alertando sobre a pendência foi encaminhado em janeiro de
2020, no entanto, em agosto de 2020, a ré reconheceu o atraso, sem informar qualquer pendência
ou realizar qualquer solicitação à aluna, conforme e-mail apresentado no id. 19618435.

Além disso, na ocasião da audiência, a requerente apresentou comunicação mantida com a 2ª ré, no mês
de janeiro de 2020, onde, após diversas informações e orientações, restou sanada a pendência
apontada pelo complexo de ensino, recendo a informação “agora está tudo ok”.

No mais, esclareço que a emissão de declaração de conclusão de curso não afasta a responsabilidade da
instituição na emissão do certificado, tendo em vista que, tratando-se de mercado de trabalho, admissão
em concursos, é exigida, na maioria das vezes, a apresentação de diploma ou certificado de conclusão de
curso.

Nesse diapasão, entendo que houve falha na prestação de serviço pela requerida, que demorou tempo
desarrazoado para emitir o diploma da parte autora.

Tenho a pontuar, no entanto, no que diz respeito a obrigação de fazer, que a responsabilidade pela
emissão do documento pretendido é da 1ª instituição de ensino, tendo restado demonstrado nos autos que
a 2ª requerida atua como parceira operacional do curso.

No que tange aos danos morais, entendo que os dissabores decorrentes dos fatos narrados pela autora
constituíram transtorno em intensidade suficiente a configurar perturbação ensejadora de indenização por
dano moral, tendo quem vista que o diploma é documento indispensável para inúmeros atos da vida pós-
acadêmica, especialmente para pontuação em concursos públicos e ingresso no mercado de trabalho e
benefícios salariais. Ressalto, no entanto, que a autora não teve o adicional de titulação negado, o que
deve ser considerado para fixação dos danos.

No que diz respeito aos danos morais, entendo que a responsabilidade das requeridas é solidária, tendo
em vista que, embora a emissão do documento seja um ato da instituição de ensino, a 2ª requerida
realizava o atendimento a aluna, recebia documentos e fazia a intermediação de informações junto
instituição para a emissão do certificado.

O ato lesivo praticado pelas rés impõe as mesmas o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.
498
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$8.000,00 (oito mil reais), a título de reparação por danos morais para a
autora.

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, extinguindo o processo com resolução
de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para determinar (i) que a requerida SOCIEDADE DE ENSINO
SUPERIOR ESTACIO DE SÁ LTDA emita e entregue o diploma da autora no curso pós-graduação em
direito tributário, advertindo que a obrigação deve ser cumprida em caráter liminar, no prazo de 20 dias,
sob pena de multa diária de R$100,00, até o limite de R$5.000,00, além de condenar solidariamente as
requeridas, SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA e COMPLEXO DE ENSINO
RENATO SARAIVA LTDA a (ii) indenização por danos morais, no valor de R$8.000,00 (oito mil reais),
acrescido de correção monetária pelo INPC, a partir desta data e juros simples de 1% ao mês, a partir da
citação, através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contados da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

P.R.I.C

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se os autos.

Belém, 11 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0848552-68.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DEBORA BEMERGUY


ALVES Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL MAX GABBAY OAB: 8525/RN Participação:
ADVOGADO Nome: DANIEL PINTO OAB: 15387/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALBERT
BARCESSAT GABBAY OAB: 13941/RN Participação: REU Nome: SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR
ESTACIO DE SA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE RODRIGUES PARENTE OAB:
15785/CE Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL CIDRAO FROTA OAB: 19976/CE Participação:
ADVOGADO Nome: NELSON BRUNO DO REGO VALENCA OAB: 15783/CE Participação: ADVOGADO
Nome: MARCIO RAFAEL GAZZINEO OAB: 23495/CE Participação: REU Nome: COMPLEXO DE
ENSINO RENATO SARAIVA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: IARA MARZOL MONTANDON
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OAB: 081678/RJ

Processo nº. 0848552-68.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por DEBORA
BEMERGUY ALVES em face SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA e
COMPLEXO DE ENSINO RENATO SARAIVA LTDA.

Alega a autora que cursou pós-graduação em direito tributário, na modalidade ensino a distância - EAD.
Afirma que teve aprovação em todas as disciplinas, inclusive no TCC e integralizou o pagamento dos
valores devidos, no entanto, obteve, apenas, uma declaração de conclusão do curso, estando pendente o
certificado de conclusão do curso.

Esclarece que foi confessado pela 2ª ré, Complexo de Ensino Renato Saraiva, que o certificado estaria em
atraso, atribuindo a culpa a Estácio de Sá, 1ª requerida.

Por fim, aduz que realiza concursos públicos, sendo a fase de títulos fator determinante para a colocação
e classificação dentro do número de vagas, além disso, necessita do certificado para que tenha seu salário
majorado, sendo este requisito exigido por seu órgão empregador.

A requerida SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTACIO DE SA LTDA não se fez presente em


audiência, mesmo tendo sido devidamente citada.

A requerida COMPLEXO DE ENSINO RENATO SARAIVA LTDA contestou a ação, alegando,


preliminarmente, a ilegitimidade passiva. No mérito, sustenta a pendência documental e a culpa exclusiva
da autora, a impossibilidade jurídica do pedido, a inaplicabilidade da inversão do ônus da prova, a não
caracterização dos pressupostos para a responsabilidade civil, a inexistência de nexo causal, o não
cabimento dos danos morais e, ao final, requer o acolhimento da preliminar, com a consequente extinção
do processo, sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido.

Quanto à ausência da 1ª reclamada:

O art. 20 da Lei 9.099/95 diz:

Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento,


reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do
juiz.

No caso sub examine, a requerida não se fez presente e a Lei dos Juizados Especiais adotou o critério da
presença ou ausência em audiência para a configuração ou não do estado de revelia.

O comparecimento pessoal das partes à audiência de conciliação, instrução e julgamento é imperativo e


obrigatório, conforme preceituado pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c Enunciado 20 do FONAJE.
Considerando-se válida a citação postal entregue no endereço da parte demandada e recebida por pessoa
por pessoa identificada, consoante o pacificado pelo Enunciado 05 do FONAJE.

Como, no caso em tela, a ré foi regularmente citada e intimada, mas não se fez presente em audiência,
decreto-lhe à REVELIA, no entanto, deixo de aplicar o efeito da presunção de veracidade da matéria de
fato contida na exordial, tendo em vista o disposto contido no inciso I, do art. 345 do Código de Processo
Civil.
500
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A requerida Renato Saraiva alegou a ilegitimidade passiva, argumentando que não concorreu nos fatos
mencionados na peça vestibular. Esclarece que atua apenas como parceira técnica da Instituição de
Ensino Estácio de Sá, não possuindo qualquer ingerência sobre emissão de certificado de conclusão de
curso, afirmando que, sequer, possui autorização do Ministério da Educação para tal ato.

Em que pesem os argumentos da requerida, não há que se falar em ilegitimidade passiva, tendo em vista
que fez parte da cadeia de fornecedores de serviços perante o consumidor, tendo seu nome, qualificação
e logomarca estampada no contrato de prestação de serviços.

Nesse contexto, esclareço que o art. 3º, do Código de Defesa do Consumidor especifica que o sistema de
proteção do consumidor considera como fornecedores todos os que participam da cadeia de fornecimento
de produtos e serviços, não importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual,
com o consumidor, sendo que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade entre os
fornecedores de produtos e serviços é solidária.

Logicamente, sua atuação e responsabilidade nos fatos serão verificadas posteriormente, por ocasião da
análise do mérito, porém sua participação nos fatos é facilmente visualizada, pelo que sua conduta deve
ser cuidadosamente avaliada, não havendo que se falar em ilegitimidade passiva. Rejeito a preliminar
suscitada.

No mérito, analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às
provas que o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão
do ônus probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção
exclusiva da instituição de ensino.

Compulsando os autos, é possível confirmar a dinâmica dos fatos alegados na inicial, tendo em vista que a
autora apresentou documentos, onde é possível verificar que concluiu o curso de pós graduação perante a
2ª instituição requerida. Da mesma forma, apresenta correspondência, onde a 2ª reclamada reconhece o
atraso na emissão do certificado, atribuindo a culpa a instituição de ensino contratada, 1ª ré.

A 2ª requerida, por sua vez, insurge-se contra as alegações autorais, argumentando que não possui
qualquer ingerência sobre a emissão de certificado, não possuindo, sequer, autorização do MEC para tal
ato. Nesse contexto, esclarece que atua, apenas, como parceira técnica da instituição.

Argumenta sobre a culpa da autora que omitiu que tem pendência documental, que deu causa ao atraso.
Ressalta que a autora tinha conhecimento do prazo de 180 para entrega do documento, conforme manual
do aluno, o qual seria contado, apenas, após a resolução das pendências documentais.

Destaca que a pandemia afetou diretamente a produção do referido documento e reitera que não possui
capacidade técnica para emissão do certificado. No mais, alega que a autora não comprova qualquer
dano, pelo contrário, o documento anexado, comprova que houve deferimento do adicional pelo Tribunal,
ao qual está vinculada.

Analisando as argumentações e provas, verifico a existência de falha no ato da instituição de ensino, tendo
em vista que a aluna teve aprovação nas disciplinas e trabalho de conclusão de curso, pagou o curso e
não recebeu o certificado no prazo previsto.

Não há como considerar que o atraso tenha ocorrido por culpa da autora, por falha na apresentação de
documentos, tendo em vista que o e-mail alertando sobre a pendência foi encaminhado em janeiro de
2020, no entanto, em agosto de 2020, a ré reconheceu o atraso, sem informar qualquer pendência
ou realizar qualquer solicitação à aluna, conforme e-mail apresentado no id. 19618435.

Além disso, na ocasião da audiência, a requerente apresentou comunicação mantida com a 2ª ré, no mês
de janeiro de 2020, onde, após diversas informações e orientações, restou sanada a pendência
501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

apontada pelo complexo de ensino, recendo a informação “agora está tudo ok”.

No mais, esclareço que a emissão de declaração de conclusão de curso não afasta a responsabilidade da
instituição na emissão do certificado, tendo em vista que, tratando-se de mercado de trabalho, admissão
em concursos, é exigida, na maioria das vezes, a apresentação de diploma ou certificado de conclusão de
curso.

Nesse diapasão, entendo que houve falha na prestação de serviço pela requerida, que demorou tempo
desarrazoado para emitir o diploma da parte autora.

Tenho a pontuar, no entanto, no que diz respeito a obrigação de fazer, que a responsabilidade pela
emissão do documento pretendido é da 1ª instituição de ensino, tendo restado demonstrado nos autos que
a 2ª requerida atua como parceira operacional do curso.

No que tange aos danos morais, entendo que os dissabores decorrentes dos fatos narrados pela autora
constituíram transtorno em intensidade suficiente a configurar perturbação ensejadora de indenização por
dano moral, tendo quem vista que o diploma é documento indispensável para inúmeros atos da vida pós-
acadêmica, especialmente para pontuação em concursos públicos e ingresso no mercado de trabalho e
benefícios salariais. Ressalto, no entanto, que a autora não teve o adicional de titulação negado, o que
deve ser considerado para fixação dos danos.

No que diz respeito aos danos morais, entendo que a responsabilidade das requeridas é solidária, tendo
em vista que, embora a emissão do documento seja um ato da instituição de ensino, a 2ª requerida
realizava o atendimento a aluna, recebia documentos e fazia a intermediação de informações junto
instituição para a emissão do certificado.

O ato lesivo praticado pelas rés impõe as mesmas o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$8.000,00 (oito mil reais), a título de reparação por danos morais para a
autora.

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, extinguindo o processo com resolução
de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para determinar (i) que a requerida SOCIEDADE DE ENSINO
SUPERIOR ESTACIO DE SÁ LTDA emita e entregue o diploma da autora no curso pós-graduação em
direito tributário, advertindo que a obrigação deve ser cumprida em caráter liminar, no prazo de 20 dias,
sob pena de multa diária de R$100,00, até o limite de R$5.000,00, além de condenar solidariamente as
requeridas, SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA e COMPLEXO DE ENSINO
RENATO SARAIVA LTDA a (ii) indenização por danos morais, no valor de R$8.000,00 (oito mil reais),
acrescido de correção monetária pelo INPC, a partir desta data e juros simples de 1% ao mês, a partir da
citação, através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).
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Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contados da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

P.R.I.C

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se os autos.

Belém, 11 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0848552-68.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DEBORA BEMERGUY


ALVES Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL MAX GABBAY OAB: 8525/RN Participação:
ADVOGADO Nome: DANIEL PINTO OAB: 15387/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALBERT
BARCESSAT GABBAY OAB: 13941/RN Participação: REU Nome: SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR
ESTACIO DE SA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE RODRIGUES PARENTE OAB:
15785/CE Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL CIDRAO FROTA OAB: 19976/CE Participação:
ADVOGADO Nome: NELSON BRUNO DO REGO VALENCA OAB: 15783/CE Participação: ADVOGADO
Nome: MARCIO RAFAEL GAZZINEO OAB: 23495/CE Participação: REU Nome: COMPLEXO DE
ENSINO RENATO SARAIVA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: IARA MARZOL MONTANDON
OAB: 081678/RJ

Processo nº. 0848552-68.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por DEBORA
BEMERGUY ALVES em face SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA e
COMPLEXO DE ENSINO RENATO SARAIVA LTDA.

Alega a autora que cursou pós-graduação em direito tributário, na modalidade ensino a distância - EAD.
Afirma que teve aprovação em todas as disciplinas, inclusive no TCC e integralizou o pagamento dos
valores devidos, no entanto, obteve, apenas, uma declaração de conclusão do curso, estando pendente o
certificado de conclusão do curso.

Esclarece que foi confessado pela 2ª ré, Complexo de Ensino Renato Saraiva, que o certificado estaria em
atraso, atribuindo a culpa a Estácio de Sá, 1ª requerida.

Por fim, aduz que realiza concursos públicos, sendo a fase de títulos fator determinante para a colocação
e classificação dentro do número de vagas, além disso, necessita do certificado para que tenha seu salário
majorado, sendo este requisito exigido por seu órgão empregador.

A requerida SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTACIO DE SA LTDA não se fez presente em


audiência, mesmo tendo sido devidamente citada.

A requerida COMPLEXO DE ENSINO RENATO SARAIVA LTDA contestou a ação, alegando,


preliminarmente, a ilegitimidade passiva. No mérito, sustenta a pendência documental e a culpa exclusiva
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da autora, a impossibilidade jurídica do pedido, a inaplicabilidade da inversão do ônus da prova, a não


caracterização dos pressupostos para a responsabilidade civil, a inexistência de nexo causal, o não
cabimento dos danos morais e, ao final, requer o acolhimento da preliminar, com a consequente extinção
do processo, sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido.

Quanto à ausência da 1ª reclamada:

O art. 20 da Lei 9.099/95 diz:

Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento,


reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do
juiz.

No caso sub examine, a requerida não se fez presente e a Lei dos Juizados Especiais adotou o critério da
presença ou ausência em audiência para a configuração ou não do estado de revelia.

O comparecimento pessoal das partes à audiência de conciliação, instrução e julgamento é imperativo e


obrigatório, conforme preceituado pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c Enunciado 20 do FONAJE.
Considerando-se válida a citação postal entregue no endereço da parte demandada e recebida por pessoa
por pessoa identificada, consoante o pacificado pelo Enunciado 05 do FONAJE.

Como, no caso em tela, a ré foi regularmente citada e intimada, mas não se fez presente em audiência,
decreto-lhe à REVELIA, no entanto, deixo de aplicar o efeito da presunção de veracidade da matéria de
fato contida na exordial, tendo em vista o disposto contido no inciso I, do art. 345 do Código de Processo
Civil.

A requerida Renato Saraiva alegou a ilegitimidade passiva, argumentando que não concorreu nos fatos
mencionados na peça vestibular. Esclarece que atua apenas como parceira técnica da Instituição de
Ensino Estácio de Sá, não possuindo qualquer ingerência sobre emissão de certificado de conclusão de
curso, afirmando que, sequer, possui autorização do Ministério da Educação para tal ato.

Em que pesem os argumentos da requerida, não há que se falar em ilegitimidade passiva, tendo em vista
que fez parte da cadeia de fornecedores de serviços perante o consumidor, tendo seu nome, qualificação
e logomarca estampada no contrato de prestação de serviços.

Nesse contexto, esclareço que o art. 3º, do Código de Defesa do Consumidor especifica que o sistema de
proteção do consumidor considera como fornecedores todos os que participam da cadeia de fornecimento
de produtos e serviços, não importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual,
com o consumidor, sendo que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade entre os
fornecedores de produtos e serviços é solidária.

Logicamente, sua atuação e responsabilidade nos fatos serão verificadas posteriormente, por ocasião da
análise do mérito, porém sua participação nos fatos é facilmente visualizada, pelo que sua conduta deve
ser cuidadosamente avaliada, não havendo que se falar em ilegitimidade passiva. Rejeito a preliminar
suscitada.

No mérito, analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às
provas que o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão
do ônus probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção
exclusiva da instituição de ensino.

Compulsando os autos, é possível confirmar a dinâmica dos fatos alegados na inicial, tendo em vista que a
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autora apresentou documentos, onde é possível verificar que concluiu o curso de pós graduação perante a
2ª instituição requerida. Da mesma forma, apresenta correspondência, onde a 2ª reclamada reconhece o
atraso na emissão do certificado, atribuindo a culpa a instituição de ensino contratada, 1ª ré.

A 2ª requerida, por sua vez, insurge-se contra as alegações autorais, argumentando que não possui
qualquer ingerência sobre a emissão de certificado, não possuindo, sequer, autorização do MEC para tal
ato. Nesse contexto, esclarece que atua, apenas, como parceira técnica da instituição.

Argumenta sobre a culpa da autora que omitiu que tem pendência documental, que deu causa ao atraso.
Ressalta que a autora tinha conhecimento do prazo de 180 para entrega do documento, conforme manual
do aluno, o qual seria contado, apenas, após a resolução das pendências documentais.

Destaca que a pandemia afetou diretamente a produção do referido documento e reitera que não possui
capacidade técnica para emissão do certificado. No mais, alega que a autora não comprova qualquer
dano, pelo contrário, o documento anexado, comprova que houve deferimento do adicional pelo Tribunal,
ao qual está vinculada.

Analisando as argumentações e provas, verifico a existência de falha no ato da instituição de ensino, tendo
em vista que a aluna teve aprovação nas disciplinas e trabalho de conclusão de curso, pagou o curso e
não recebeu o certificado no prazo previsto.

Não há como considerar que o atraso tenha ocorrido por culpa da autora, por falha na apresentação de
documentos, tendo em vista que o e-mail alertando sobre a pendência foi encaminhado em janeiro de
2020, no entanto, em agosto de 2020, a ré reconheceu o atraso, sem informar qualquer pendência
ou realizar qualquer solicitação à aluna, conforme e-mail apresentado no id. 19618435.

Além disso, na ocasião da audiência, a requerente apresentou comunicação mantida com a 2ª ré, no mês
de janeiro de 2020, onde, após diversas informações e orientações, restou sanada a pendência
apontada pelo complexo de ensino, recendo a informação “agora está tudo ok”.

No mais, esclareço que a emissão de declaração de conclusão de curso não afasta a responsabilidade da
instituição na emissão do certificado, tendo em vista que, tratando-se de mercado de trabalho, admissão
em concursos, é exigida, na maioria das vezes, a apresentação de diploma ou certificado de conclusão de
curso.

Nesse diapasão, entendo que houve falha na prestação de serviço pela requerida, que demorou tempo
desarrazoado para emitir o diploma da parte autora.

Tenho a pontuar, no entanto, no que diz respeito a obrigação de fazer, que a responsabilidade pela
emissão do documento pretendido é da 1ª instituição de ensino, tendo restado demonstrado nos autos que
a 2ª requerida atua como parceira operacional do curso.

No que tange aos danos morais, entendo que os dissabores decorrentes dos fatos narrados pela autora
constituíram transtorno em intensidade suficiente a configurar perturbação ensejadora de indenização por
dano moral, tendo quem vista que o diploma é documento indispensável para inúmeros atos da vida pós-
acadêmica, especialmente para pontuação em concursos públicos e ingresso no mercado de trabalho e
benefícios salariais. Ressalto, no entanto, que a autora não teve o adicional de titulação negado, o que
deve ser considerado para fixação dos danos.

No que diz respeito aos danos morais, entendo que a responsabilidade das requeridas é solidária, tendo
em vista que, embora a emissão do documento seja um ato da instituição de ensino, a 2ª requerida
realizava o atendimento a aluna, recebia documentos e fazia a intermediação de informações junto
instituição para a emissão do certificado.

O ato lesivo praticado pelas rés impõe as mesmas o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
505
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$8.000,00 (oito mil reais), a título de reparação por danos morais para a
autora.

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, extinguindo o processo com resolução
de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para determinar (i) que a requerida SOCIEDADE DE ENSINO
SUPERIOR ESTACIO DE SÁ LTDA emita e entregue o diploma da autora no curso pós-graduação em
direito tributário, advertindo que a obrigação deve ser cumprida em caráter liminar, no prazo de 20 dias,
sob pena de multa diária de R$100,00, até o limite de R$5.000,00, além de condenar solidariamente as
requeridas, SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA e COMPLEXO DE ENSINO
RENATO SARAIVA LTDA a (ii) indenização por danos morais, no valor de R$8.000,00 (oito mil reais),
acrescido de correção monetária pelo INPC, a partir desta data e juros simples de 1% ao mês, a partir da
citação, através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contados da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

P.R.I.C

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se os autos.

Belém, 11 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0842788-04.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICO ELYSIUM Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELO OAB: 10307/PA
Participação: EXECUTADO Nome: BENEDITO NAZARENO FONSECA DA COSTA

Processo nº.: 0842788-04.2020.8.14.0301.

SENTENÇA
506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

Dispõe o art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o parágrafo único do art. 200, alerta que tal desistência
somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.

ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, combinado
com o art. 51, da Lei n° 9.099/95, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO formulada pela parte autora,
julgando, em consequência, extinto o processo, com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Códice
Processual.

Sem custas ou honorários advocatícios.

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Andrea Cristine Correa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0825241-19.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: WILMARA DA


SILVA E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WILMARA DA SILVA E SILVA OAB: 29913/PA
Participação: EXECUTADO Nome: GREEW VIAGENS TURISMO E COMERCIO LTDA - ME Participação:
ADVOGADO Nome: VALERIA LIMA DE MORAES OAB: 497

Processo nº. 0825241-19.2018.8.14.0301.

SENTENÇA

Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

Trata-se de processo em fase de execução, em que as partes celebraram acordo e peticionaram


requerendo a homologação da transação.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 16 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0825241-19.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: WILMARA DA


SILVA E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WILMARA DA SILVA E SILVA OAB: 29913/PA
Participação: EXECUTADO Nome: GREEW VIAGENS TURISMO E COMERCIO LTDA - ME Participação:
ADVOGADO Nome: VALERIA LIMA DE MORAES OAB: 497

Processo nº. 0825241-19.2018.8.14.0301.

SENTENÇA

Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

Trata-se de processo em fase de execução, em que as partes celebraram acordo e peticionaram


requerendo a homologação da transação.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.


508
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

P.R.I.C

Belém, 16 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0847375-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NAILSE PALHARES


GALVAO Participação: ADVOGADO Nome: ANA CELESTE FIGUEIREDO LEITAO DA SILVA OAB:
24644/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL GARCIA CUNHA OAB: 24468/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IGOR DA SILVA PINHEIRO OAB: 19979 Participação: REU Nome: TIM S/A TIM
Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO OAB: 6094RJ
Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA Participação: ADVOGADO
Nome: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO OAB: 020283/RJ

Processo nº. 0847375-69.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

Trata-se de processo de conhecimento, em que as partes celebraram acordo e peticionaram requerendo a


homologação da transação.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 16 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juíza de Direito

Número do processo: 0847375-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NAILSE PALHARES


GALVAO Participação: ADVOGADO Nome: ANA CELESTE FIGUEIREDO LEITAO DA SILVA OAB:
24644/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL GARCIA CUNHA OAB: 24468/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IGOR DA SILVA PINHEIRO OAB: 19979 Participação: REU Nome: TIM S/A TIM
Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO OAB: 6094RJ
Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA Participação: ADVOGADO
Nome: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO OAB: 020283/RJ

Processo nº. 0847375-69.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

Trata-se de processo de conhecimento, em que as partes celebraram acordo e peticionaram requerendo a


homologação da transação.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 16 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0803044-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RODRIGO ALVES


BRAGA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE RIBEIRO DIAS DOS SANTOS OAB: 24399/PA
Participação: ADVOGADO Nome: WADY CHARONE NETO OAB: 28194/PA Participação: RECLAMADO
Nome: Tam Linhas aereas Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA

RATIFICO A SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO, EM RAZÃO DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM


AUDIÊNCIA.

Número do processo: 0803044-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RODRIGO ALVES


BRAGA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE RIBEIRO DIAS DOS SANTOS OAB: 24399/PA
Participação: ADVOGADO Nome: WADY CHARONE NETO OAB: 28194/PA Participação: RECLAMADO
Nome: Tam Linhas aereas Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA

RATIFICO A SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO, EM RAZÃO DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM


AUDIÊNCIA.

Número do processo: 0822104-92.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


RESERVA IBIAPABA Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES BOMBONATO OAB: 19067/PA
Participação: EXECUTADO Nome: JOSE ALEX DO NASCIMENTO MACIEL Participação: ADVOGADO
Nome: NELSON PEDRO BATISTA DAS NEVES OAB: 26942/PA Participação: ADVOGADO Nome:
FABIO ROGERIO MOURA OAB: 014220/PA

PROCESSO Nº 0822104-92.2019.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com base no disposto no art. 1º, §2º, I, do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, procedo à intimação da
parte exequente, para que se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da petição acostada aos
autos sob o ID 21271516.

Belém, 20/11/2020

Mayer Levy Obadia


Analista Judiciário da 3ª VJEC

Número do processo: 0841100-75.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


RESERVA IBIAPABA Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES BOMBONATO OAB: 19067/PA
Participação: EXECUTADO Nome: ROSENY FERREIRA DA SILVA

PROCESSO n° 0841100-75.2018.8.14.0301

Considerando a petição ID 19921860 e em face da executada ter descumprido o acordo realizado


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

anteriormente, indefiro o pedido de realização de audiência de conciliação.

ÀSecretaria para atualizar o débito, retornando os autos conclusos para as medidas restritivas cabíveis.

Belém, 04 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0869839-87.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: JUÍZO DE


DIREITO DA COMARCA DE PORTEL Participação: DEPRECADO Nome: VARA DE PLANTÃO CÍVEL DA
CAPITAL Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: MENOR Nome: A. P. M.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

Processo nº 0869839-87.2020.8.14.0301

DEPRECANTE: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE PORTEL

DEPRECADO: VARA DE PLANTÃO CÍVEL DA CAPITAL

DECISÃO/MANDADO

R.h., em plantão.

Cumpra-se a decisão proferida pelo juízo deprecante, intimando-se o réu Estado do Pará.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Juiz de Direito plantonista


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0847935-11.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FLAVIO COSTA DE


SOUZA ALVES Participação: ADVOGADO Nome: ESTEVAO NATA NASCIMENTO DOS SANTOS OAB:
26820/PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAL CAR COMERCIO DE VEICULOS EIRELI
Participação: RECLAMADO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Processo nº. 0847935-11.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de ação rescisão contratual c/c restituição de valores e indenização por danos materiais, ajuizada
por FLAVIO COSTA DE SOUZA ALVES em desfavor de CENTRAL CAR COMERCIO DE VEICULOS
EIRELI e BV FINANCEIRA S.A.

Narra o autor, em síntese, que no dia 08.10.2019, adquiriu na loja da 1ª promovida, veículo Fiat Siena
2009/2010, placa JVU-7735, ano de fabricação, pelo valor de R$ 21.300, dos quais, R$20.000,00 foi
financiado junto a 2ª requerida.

Afirma que, no dia 19.12.2019, o carro apresentou problemas e parou de funcionar e não ligou mais, o que
o fez procurar a loja vendedora, que informou que o veículo já estava fora da garantia, que era de 90 dias
de câmbio e motor, ou 3 mil quilômetros, o que ocorresse primeiro.

Verificou-se, de plano, a imprescindibilidade da constituição de prova pericial, a fim de indicar a origem dos
problemas relatados no veículo do autor, tendo sido deferido prazo para a manifestação das partes, no
entanto, as partes ficaram inertes.

Analisando os autos, verifico, de plano e de ofício, a incompetência do juizado especial para conhecer,
processar e julgar a presente demanda, tendo em vista a necessidade de produção de prova pericial para
a verificar a origem dos problemas relatados no veículo, a fim de analisar se se trata de vício oculto, de
defeito de fábrica, de defeito de desgaste natural ou outro que prejudique ou torne sem conserto o uso
regular do veículo, ou seja, que identifique a origem do problema.

Analisando detidamente a pretensão autoral, verifico que os pedidos dependem de uma análise criteriosa
e técnica do veículo por profissional especializado, a fim de que se verifique a verossimilhança das
alegações do requerente, possibilitando a análise de seus pedidos.

Diante do exposto, conheço, de ofício, a incompetência do juizado especial, por entender imprescindível
a realização de perícia mecânica e elétrica e EXTINGO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO,
nos termos do art. 51, II da Lei nº. 9.099/95.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 10 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0863550-41.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCIO EVERTON


MENDES FERNANDES Participação: ADVOGADO Nome: MARIANA BRANDAO PAIVA OAB: 29525/PA
Participação: REU Nome: UNICK SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS LTDA Participação: REU Nome: S.
A. CAPITAL HOLDING, CONSULTORIA E NEGOCIOS EIRELI

Processo nº. 0863550-41.2020.8.14.0301.

DECISÃO

Analisando as alegações e documentos apresentados e em consulta ao sistema PJE, verifico a ocorrência


do instituto da prevenção, tendo em vista que o autor ingressou com ação anterior, com identidade de
partes, pedido e causa de pedir, tendo sido o processo anterior registrado sob o nº. 0861259-
05.2019.814.0301 e distribuído para a 2ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital e, posteriormente,
extinto sem resolução de mérito, em razão da inércia do reclamante.

O artigo 59 do CPC prevê que “O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo”.

Ante o exposto, reconheço prevenção e com fundamento no art. 59 do CPC, determino que os autos
sejam remetidos à 2ª Vara do Juizado Especial Cível.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 11 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito.

Número do processo: 0832827-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: KARLY DO SOCORRO


DEL TETTO CHAGAS Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA REGIS VARGAS NASCIMENTO OAB:
28832/PA Participação: ADVOGADO Nome: FILIPE DEL TETTO CHAGAS SANTOS OAB: 28833/PA
Participação: REU Nome: BANCO RODOBENS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JEFERSON ALEX
SALVIATO OAB: 236655/SP Participação: REU Nome: RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA
DE SEGUROS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: JEFERSON ALEX SALVIATO OAB: 236655/SP

Processo nº: 0832827-39.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por KARLY DO
SOCORRO DEL TETTO CHAGAS, em desfavor de BANCO RODOBENS S.A e RODOBENS
ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA.

Narra a autora que, no dia 13.03.2019, adquiriu um veículo Yaris Hatch, pelo valor de R$61.000,00,
pagando entrada no valor de R$20.000,00 e financiando o saldo devedor junto ao banco requerido, em 48
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

prestações de R$1.234,13, aderindo ao seguro prestamista, com valor incluso na parcela do veículo.

Relata que assolada por crise financeira, em decorrência do cenário de pandemia, atrasou três prestações
do financiamento, com vencimento nos meses de março, abril e maio de 2020, o que a fez entrar em
contato com as rés, para acionar o seguro prestamista, o que foi negado sob o argumento de que o seguro
em questão seria utilizado, apenas, em caso de morte.

Por fim, afirma que já foi notificada pelo banco requerido para regularização imediata do débito, com
ameaça de sofrer busca e apreensão.

Foi deferida tutela provisória no id. 17623226, para determinar que a ré não incluísse o nome da autora
nos órgãos de proteção ao crédito.

A requerida contestou a ação, alegando, preliminarmente, a ilegitimidade passiva. No mérito, realiza


esclarecimentos sobre o seguro adquirido, a impossibilidade de deferimento da justiça gratuita, a
impossibilidade de inversão do ônus da prova, a ausência de dano moral, a necessidade de quantificação
do dano, em eventual condenação e, ao final, requer o acolhimento da preliminar suscitada com a
consequente extinção do processo, sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total
improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido:

Argumentam as requeridas, a preliminar de ilegitimidade passiva.

Argumenta o BANCO RODOBENS que é apenas intermediador da relação, não podendo ser
responsabilizado pelas supostas alegações da autora. Afirma que é apenas um intermediário do seguro
prestamista, tendo como o emitente do seguro o BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA.

Assim, aduz que a Bradesco Vida e Previdência é a responsável em responder qualquer divergência com
relação ao seguro prestamista contratado, jamais o banco requerido, que nada recebeu para isto e nada
restou convencionado neste sentido.

A 2ª requerida, RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA, por sua vez,


defende sua ilegitimidade, sustentando que, sequer, consta na relação contratual e tem por atividade
mercantil a administração de seguros de veículos automotores, não possuindo nenhuma relação com o
seguro prestamista de vida. Afirma que não tem relação com o contrato avençado.

Aduz que a ação deve prosseguir exclusivamente em face do BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA.

Pois bem. Destaco que o ordenamento jurídico pátrio exige, para que a ação tenha possibilidade de
existência, sejam obedecidos três requisitos básicos, conhecidos como as condições da ação, quais
sejam: o interesse de agir, a legitimidade para a causa e a possibilidade jurídica do pedido. Sobre a
legitimidade para a causa vale a pena trazer a lume a lição de Arruda Alvim, quando dilucida:

“A legitimatio ad causam é a atribuição, pela lei ou pelo sistema, do direito de ação ao autor, possível
titular ativo de uma dada relação ou situação jurídica, bem como a sujeição do réu aos efeitos jurídico-
processuais e materiais da sentença.” (in Manual de Direito Processual Civil. Vol. 1, 10ª ed., Ed. RT, pgs.
396/397).

O art. 3º, do Código de Defesa do Consumidor, bem especifica que o sistema de proteção do consumidor
considera como fornecedores todos os que participam da cadeia de fornecimento de produtos e serviços,
não importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual, com o consumidor, sendo
que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade por entre os fornecedores de produtos
e serviços é solidária.
515
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

No caso vertente, no que diz respeito a 1ª parte ré, BANCO RODOBENS S.A, observo que o seguro
integra o contrato de financiamento, de forma que a ré, inegavelmente, faz parte da cadeia de
fornecedores do serviço questionado pela autora, pelo que não há que se falar em exclusão da lide, por
ilegitimidade de parte.

Há que se observar que o banco é parte ativa do contrato, sua qualificação e logomarca estão estampadas
na transação, além de comercializar, no mesmo ato, o seguro prestamista.

No caso dos autos, é imprescindível que a teoria da aparência seja aplicada, mantendo-se, com isso, uma
situação que, embora não seja a real, assim se apresenta em relação a uma das partes.
De fato, quando o consumidor contratou, o fez com a convicção que estava tratando com o Banco
Rodobens, provavelmente, desconhecendo as transações comerciais que tenha com a Bradesco Vida e
Previdência. Por tais razões, rejeito a preliminar suscitada.

Já no que se refere à ré RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA, observo


que trata de pessoa jurídica diversa da 1ª ré e que não participou do contrato indicado na inicial.

Assim, observo que a empresa requerida é pessoa jurídica distinta da empresa que comercializou serviços
a autora, sendo, portanto, pessoa jurídica estranha à relação processual, motivo pelo qual se mostra
imperiosa a extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do art.485, VI, do CPC.

Passo ao mérito.

Analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às provas que
o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do ônus
probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva das
requeridas.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores, é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.

Compulsando os autos, observo que a realização do contrato de financiamento do veículo indicado na


inicial, com adesão do seguro prestamista, é fato incontroverso. Da mesma forma, incontroversa a
existência de pendências financeiras ligadas ao contrato e a negativa de cobertura do seguro pretendido
pela autora.

A ré, por sua vez, insurge-se contra as alegações autorais, argumentando que a Seguradora Bradesco
Vida e Previdência é responsável, sendo de conhecimento da autora que estava contratando o seguro em
questão da Seguradora Bradesco. Afirma que não recebeu qualquer valor proveniente da transação.
Esclarece, ainda, que deu todas as orientações à autora para que a mesma procurasse a seguradora, a
fim de solucionar o imbróglio.

No que se refere a participação, tenho a pontuar que entendo que o banco participou, ativamente, do
contrato, agindo como parceira da seguradora mencionada e comercializando o seguro prestamista, não
havendo que se falar em seu afastamento da lide, no entanto, a responsabilidade do seu ato deve ser
devidamente apurada.
516
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Em que pesem os argumentos da autora, observo a ausência de conduta irregular no que se refere a
negativa de cobertura do seguro contratado.

O item 11.2, a, do contrato dispõe: “o Seguro Prestamista ora contratado visa a liquidação/amortização do
valor total do crédito, na hipótese de morte natural ou acidental, ou de invalidez permanente e total,
por acidente, do segurado no caso de financiamento cujo prazo seja de até 24 (vinte e quatro) meses, ou
do valor total do saldo devedor, no caso do financiamento acima dos 24 (vinte e quatro) meses, oriundo da
respectiva operação de financiamento ao consumidor.

Assim, resta demonstrado que o seguro em questão garante pagamento da dívida, em casos de morte
natural ou acidental, ou de invalidez permanente e total, por acidente, o que não ocorreu no caso dos
autos, onde a requerente pretende a cobertura, em razão de grave crise financeira.

Dessa forma, não há como entender que a requerida cometeu ato irregular, quando negou o pedido
realizado pela autora. Ainda que os argumentos da demandante sensibilizem o juízo, inclusive no que se
refere a dificuldades causadas pela pandemia, decorrente do novo corona vírus, entendo que a ré não
cometeu ato ilícito, não havendo como viabilizar o pedido da autora quanto à obrigação de fazer e
indenização por danos morais.

Ante o exposto,

01 - JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, conforme artigo 485, VI, do
Código de Processo Civil em relação RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS
LTDA.

02 – JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, em relação ao BANCO RODOBENS, pelas


razões e fundamentos acima expostos, extinguindo o processo, com resolução de mérito, nos termos do
art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Após o trânsito em julgado, certifique-se, dê-se baixa e arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 11 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0832827-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: KARLY DO SOCORRO


DEL TETTO CHAGAS Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA REGIS VARGAS NASCIMENTO OAB:
28832/PA Participação: ADVOGADO Nome: FILIPE DEL TETTO CHAGAS SANTOS OAB: 28833/PA
Participação: REU Nome: BANCO RODOBENS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JEFERSON ALEX
SALVIATO OAB: 236655/SP Participação: REU Nome: RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA
DE SEGUROS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: JEFERSON ALEX SALVIATO OAB: 236655/SP

Processo nº: 0832827-39.2020.8.14.0301.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por KARLY DO
SOCORRO DEL TETTO CHAGAS, em desfavor de BANCO RODOBENS S.A e RODOBENS
ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA.

Narra a autora que, no dia 13.03.2019, adquiriu um veículo Yaris Hatch, pelo valor de R$61.000,00,
pagando entrada no valor de R$20.000,00 e financiando o saldo devedor junto ao banco requerido, em 48
prestações de R$1.234,13, aderindo ao seguro prestamista, com valor incluso na parcela do veículo.

Relata que assolada por crise financeira, em decorrência do cenário de pandemia, atrasou três prestações
do financiamento, com vencimento nos meses de março, abril e maio de 2020, o que a fez entrar em
contato com as rés, para acionar o seguro prestamista, o que foi negado sob o argumento de que o seguro
em questão seria utilizado, apenas, em caso de morte.

Por fim, afirma que já foi notificada pelo banco requerido para regularização imediata do débito, com
ameaça de sofrer busca e apreensão.

Foi deferida tutela provisória no id. 17623226, para determinar que a ré não incluísse o nome da autora
nos órgãos de proteção ao crédito.

A requerida contestou a ação, alegando, preliminarmente, a ilegitimidade passiva. No mérito, realiza


esclarecimentos sobre o seguro adquirido, a impossibilidade de deferimento da justiça gratuita, a
impossibilidade de inversão do ônus da prova, a ausência de dano moral, a necessidade de quantificação
do dano, em eventual condenação e, ao final, requer o acolhimento da preliminar suscitada com a
consequente extinção do processo, sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total
improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido:

Argumentam as requeridas, a preliminar de ilegitimidade passiva.

Argumenta o BANCO RODOBENS que é apenas intermediador da relação, não podendo ser
responsabilizado pelas supostas alegações da autora. Afirma que é apenas um intermediário do seguro
prestamista, tendo como o emitente do seguro o BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA.

Assim, aduz que a Bradesco Vida e Previdência é a responsável em responder qualquer divergência com
relação ao seguro prestamista contratado, jamais o banco requerido, que nada recebeu para isto e nada
restou convencionado neste sentido.

A 2ª requerida, RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA, por sua vez,


defende sua ilegitimidade, sustentando que, sequer, consta na relação contratual e tem por atividade
mercantil a administração de seguros de veículos automotores, não possuindo nenhuma relação com o
seguro prestamista de vida. Afirma que não tem relação com o contrato avençado.

Aduz que a ação deve prosseguir exclusivamente em face do BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA.

Pois bem. Destaco que o ordenamento jurídico pátrio exige, para que a ação tenha possibilidade de
existência, sejam obedecidos três requisitos básicos, conhecidos como as condições da ação, quais
sejam: o interesse de agir, a legitimidade para a causa e a possibilidade jurídica do pedido. Sobre a
legitimidade para a causa vale a pena trazer a lume a lição de Arruda Alvim, quando dilucida:
518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

“A legitimatio ad causam é a atribuição, pela lei ou pelo sistema, do direito de ação ao autor, possível
titular ativo de uma dada relação ou situação jurídica, bem como a sujeição do réu aos efeitos jurídico-
processuais e materiais da sentença.” (in Manual de Direito Processual Civil. Vol. 1, 10ª ed., Ed. RT, pgs.
396/397).

O art. 3º, do Código de Defesa do Consumidor, bem especifica que o sistema de proteção do consumidor
considera como fornecedores todos os que participam da cadeia de fornecimento de produtos e serviços,
não importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual, com o consumidor, sendo
que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade por entre os fornecedores de produtos
e serviços é solidária.

No caso vertente, no que diz respeito a 1ª parte ré, BANCO RODOBENS S.A, observo que o seguro
integra o contrato de financiamento, de forma que a ré, inegavelmente, faz parte da cadeia de
fornecedores do serviço questionado pela autora, pelo que não há que se falar em exclusão da lide, por
ilegitimidade de parte.

Há que se observar que o banco é parte ativa do contrato, sua qualificação e logomarca estão estampadas
na transação, além de comercializar, no mesmo ato, o seguro prestamista.

No caso dos autos, é imprescindível que a teoria da aparência seja aplicada, mantendo-se, com isso, uma
situação que, embora não seja a real, assim se apresenta em relação a uma das partes.
De fato, quando o consumidor contratou, o fez com a convicção que estava tratando com o Banco
Rodobens, provavelmente, desconhecendo as transações comerciais que tenha com a Bradesco Vida e
Previdência. Por tais razões, rejeito a preliminar suscitada.

Já no que se refere à ré RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA, observo


que trata de pessoa jurídica diversa da 1ª ré e que não participou do contrato indicado na inicial.

Assim, observo que a empresa requerida é pessoa jurídica distinta da empresa que comercializou serviços
a autora, sendo, portanto, pessoa jurídica estranha à relação processual, motivo pelo qual se mostra
imperiosa a extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do art.485, VI, do CPC.

Passo ao mérito.

Analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às provas que
o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do ônus
probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva das
requeridas.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores, é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.

Compulsando os autos, observo que a realização do contrato de financiamento do veículo indicado na


inicial, com adesão do seguro prestamista, é fato incontroverso. Da mesma forma, incontroversa a
existência de pendências financeiras ligadas ao contrato e a negativa de cobertura do seguro pretendido
pela autora.
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A ré, por sua vez, insurge-se contra as alegações autorais, argumentando que a Seguradora Bradesco
Vida e Previdência é responsável, sendo de conhecimento da autora que estava contratando o seguro em
questão da Seguradora Bradesco. Afirma que não recebeu qualquer valor proveniente da transação.
Esclarece, ainda, que deu todas as orientações à autora para que a mesma procurasse a seguradora, a
fim de solucionar o imbróglio.

No que se refere a participação, tenho a pontuar que entendo que o banco participou, ativamente, do
contrato, agindo como parceira da seguradora mencionada e comercializando o seguro prestamista, não
havendo que se falar em seu afastamento da lide, no entanto, a responsabilidade do seu ato deve ser
devidamente apurada.

Em que pesem os argumentos da autora, observo a ausência de conduta irregular no que se refere a
negativa de cobertura do seguro contratado.

O item 11.2, a, do contrato dispõe: “o Seguro Prestamista ora contratado visa a liquidação/amortização do
valor total do crédito, na hipótese de morte natural ou acidental, ou de invalidez permanente e total,
por acidente, do segurado no caso de financiamento cujo prazo seja de até 24 (vinte e quatro) meses, ou
do valor total do saldo devedor, no caso do financiamento acima dos 24 (vinte e quatro) meses, oriundo da
respectiva operação de financiamento ao consumidor.

Assim, resta demonstrado que o seguro em questão garante pagamento da dívida, em casos de morte
natural ou acidental, ou de invalidez permanente e total, por acidente, o que não ocorreu no caso dos
autos, onde a requerente pretende a cobertura, em razão de grave crise financeira.

Dessa forma, não há como entender que a requerida cometeu ato irregular, quando negou o pedido
realizado pela autora. Ainda que os argumentos da demandante sensibilizem o juízo, inclusive no que se
refere a dificuldades causadas pela pandemia, decorrente do novo corona vírus, entendo que a ré não
cometeu ato ilícito, não havendo como viabilizar o pedido da autora quanto à obrigação de fazer e
indenização por danos morais.

Ante o exposto,

01 - JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, conforme artigo 485, VI, do
Código de Processo Civil em relação RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS
LTDA.

02 – JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, em relação ao BANCO RODOBENS, pelas


razões e fundamentos acima expostos, extinguindo o processo, com resolução de mérito, nos termos do
art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Após o trânsito em julgado, certifique-se, dê-se baixa e arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 11 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0832827-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: KARLY DO SOCORRO


DEL TETTO CHAGAS Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA REGIS VARGAS NASCIMENTO OAB:
28832/PA Participação: ADVOGADO Nome: FILIPE DEL TETTO CHAGAS SANTOS OAB: 28833/PA
Participação: REU Nome: BANCO RODOBENS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JEFERSON ALEX
SALVIATO OAB: 236655/SP Participação: REU Nome: RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA
DE SEGUROS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: JEFERSON ALEX SALVIATO OAB: 236655/SP

Processo nº: 0832827-39.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por KARLY DO
SOCORRO DEL TETTO CHAGAS, em desfavor de BANCO RODOBENS S.A e RODOBENS
ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA.

Narra a autora que, no dia 13.03.2019, adquiriu um veículo Yaris Hatch, pelo valor de R$61.000,00,
pagando entrada no valor de R$20.000,00 e financiando o saldo devedor junto ao banco requerido, em 48
prestações de R$1.234,13, aderindo ao seguro prestamista, com valor incluso na parcela do veículo.

Relata que assolada por crise financeira, em decorrência do cenário de pandemia, atrasou três prestações
do financiamento, com vencimento nos meses de março, abril e maio de 2020, o que a fez entrar em
contato com as rés, para acionar o seguro prestamista, o que foi negado sob o argumento de que o seguro
em questão seria utilizado, apenas, em caso de morte.

Por fim, afirma que já foi notificada pelo banco requerido para regularização imediata do débito, com
ameaça de sofrer busca e apreensão.

Foi deferida tutela provisória no id. 17623226, para determinar que a ré não incluísse o nome da autora
nos órgãos de proteção ao crédito.

A requerida contestou a ação, alegando, preliminarmente, a ilegitimidade passiva. No mérito, realiza


esclarecimentos sobre o seguro adquirido, a impossibilidade de deferimento da justiça gratuita, a
impossibilidade de inversão do ônus da prova, a ausência de dano moral, a necessidade de quantificação
do dano, em eventual condenação e, ao final, requer o acolhimento da preliminar suscitada com a
consequente extinção do processo, sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total
improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido:

Argumentam as requeridas, a preliminar de ilegitimidade passiva.

Argumenta o BANCO RODOBENS que é apenas intermediador da relação, não podendo ser
responsabilizado pelas supostas alegações da autora. Afirma que é apenas um intermediário do seguro
prestamista, tendo como o emitente do seguro o BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA.

Assim, aduz que a Bradesco Vida e Previdência é a responsável em responder qualquer divergência com
relação ao seguro prestamista contratado, jamais o banco requerido, que nada recebeu para isto e nada
restou convencionado neste sentido.

A 2ª requerida, RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA, por sua vez,


defende sua ilegitimidade, sustentando que, sequer, consta na relação contratual e tem por atividade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

mercantil a administração de seguros de veículos automotores, não possuindo nenhuma relação com o
seguro prestamista de vida. Afirma que não tem relação com o contrato avençado.

Aduz que a ação deve prosseguir exclusivamente em face do BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA.

Pois bem. Destaco que o ordenamento jurídico pátrio exige, para que a ação tenha possibilidade de
existência, sejam obedecidos três requisitos básicos, conhecidos como as condições da ação, quais
sejam: o interesse de agir, a legitimidade para a causa e a possibilidade jurídica do pedido. Sobre a
legitimidade para a causa vale a pena trazer a lume a lição de Arruda Alvim, quando dilucida:

“A legitimatio ad causam é a atribuição, pela lei ou pelo sistema, do direito de ação ao autor, possível
titular ativo de uma dada relação ou situação jurídica, bem como a sujeição do réu aos efeitos jurídico-
processuais e materiais da sentença.” (in Manual de Direito Processual Civil. Vol. 1, 10ª ed., Ed. RT, pgs.
396/397).

O art. 3º, do Código de Defesa do Consumidor, bem especifica que o sistema de proteção do consumidor
considera como fornecedores todos os que participam da cadeia de fornecimento de produtos e serviços,
não importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual, com o consumidor, sendo
que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade por entre os fornecedores de produtos
e serviços é solidária.

No caso vertente, no que diz respeito a 1ª parte ré, BANCO RODOBENS S.A, observo que o seguro
integra o contrato de financiamento, de forma que a ré, inegavelmente, faz parte da cadeia de
fornecedores do serviço questionado pela autora, pelo que não há que se falar em exclusão da lide, por
ilegitimidade de parte.

Há que se observar que o banco é parte ativa do contrato, sua qualificação e logomarca estão estampadas
na transação, além de comercializar, no mesmo ato, o seguro prestamista.

No caso dos autos, é imprescindível que a teoria da aparência seja aplicada, mantendo-se, com isso, uma
situação que, embora não seja a real, assim se apresenta em relação a uma das partes.
De fato, quando o consumidor contratou, o fez com a convicção que estava tratando com o Banco
Rodobens, provavelmente, desconhecendo as transações comerciais que tenha com a Bradesco Vida e
Previdência. Por tais razões, rejeito a preliminar suscitada.

Já no que se refere à ré RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA, observo


que trata de pessoa jurídica diversa da 1ª ré e que não participou do contrato indicado na inicial.

Assim, observo que a empresa requerida é pessoa jurídica distinta da empresa que comercializou serviços
a autora, sendo, portanto, pessoa jurídica estranha à relação processual, motivo pelo qual se mostra
imperiosa a extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do art.485, VI, do CPC.

Passo ao mérito.

Analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às provas que
o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do ônus
probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva das
requeridas.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores, é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
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informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.

Compulsando os autos, observo que a realização do contrato de financiamento do veículo indicado na


inicial, com adesão do seguro prestamista, é fato incontroverso. Da mesma forma, incontroversa a
existência de pendências financeiras ligadas ao contrato e a negativa de cobertura do seguro pretendido
pela autora.

A ré, por sua vez, insurge-se contra as alegações autorais, argumentando que a Seguradora Bradesco
Vida e Previdência é responsável, sendo de conhecimento da autora que estava contratando o seguro em
questão da Seguradora Bradesco. Afirma que não recebeu qualquer valor proveniente da transação.
Esclarece, ainda, que deu todas as orientações à autora para que a mesma procurasse a seguradora, a
fim de solucionar o imbróglio.

No que se refere a participação, tenho a pontuar que entendo que o banco participou, ativamente, do
contrato, agindo como parceira da seguradora mencionada e comercializando o seguro prestamista, não
havendo que se falar em seu afastamento da lide, no entanto, a responsabilidade do seu ato deve ser
devidamente apurada.

Em que pesem os argumentos da autora, observo a ausência de conduta irregular no que se refere a
negativa de cobertura do seguro contratado.

O item 11.2, a, do contrato dispõe: “o Seguro Prestamista ora contratado visa a liquidação/amortização do
valor total do crédito, na hipótese de morte natural ou acidental, ou de invalidez permanente e total,
por acidente, do segurado no caso de financiamento cujo prazo seja de até 24 (vinte e quatro) meses, ou
do valor total do saldo devedor, no caso do financiamento acima dos 24 (vinte e quatro) meses, oriundo da
respectiva operação de financiamento ao consumidor.

Assim, resta demonstrado que o seguro em questão garante pagamento da dívida, em casos de morte
natural ou acidental, ou de invalidez permanente e total, por acidente, o que não ocorreu no caso dos
autos, onde a requerente pretende a cobertura, em razão de grave crise financeira.

Dessa forma, não há como entender que a requerida cometeu ato irregular, quando negou o pedido
realizado pela autora. Ainda que os argumentos da demandante sensibilizem o juízo, inclusive no que se
refere a dificuldades causadas pela pandemia, decorrente do novo corona vírus, entendo que a ré não
cometeu ato ilícito, não havendo como viabilizar o pedido da autora quanto à obrigação de fazer e
indenização por danos morais.

Ante o exposto,

01 - JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, conforme artigo 485, VI, do
Código de Processo Civil em relação RODOBENS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS
LTDA.

02 – JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, em relação ao BANCO RODOBENS, pelas


razões e fundamentos acima expostos, extinguindo o processo, com resolução de mérito, nos termos do
art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Após o trânsito em julgado, certifique-se, dê-se baixa e arquive-se.


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P.R.I.C

Belém, 11 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0801201-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: VENILDO


CARDOSO MACHADO Participação: ADVOGADO Nome: IGOR JORGE DA FONSECA COSTA OAB:
27540/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALEX TEIXEIRA DOS SANTOS OAB: 27814/PA
Participação: RECLAMADO Nome: I D X VEICULOS LTDA

Processo nº. 0801201-02.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por VENILDO
CARDOSO MACHADO em face de OÁSIS VEÍCULO.

Alega a parte autora que, até dezembro de 2010, foi proprietário do veículo Ford Fiesta 2007/2008, Placa
JVB4906. Informa que assinou o recibo, autorizando a requerida a fazer a transferência, dentro do prazo
legal de 30 dias, a partir da data da assinatura do certificado de registro de veículo (devidamente
reconhecido em cartório), ficando isento de qualquer responsabilidade, a partir da assinatura do
documento.

Aduz que, ao consultar o sistema do Detran, foi surpreendido com a constatação que o veículo ainda está
em seu nome, possuindo débitos de IPVA, além de multas, cometidas no Estado do Maranhão.

A parte requerida não compareceu à audiência de conciliação, instrução e julgamento, mesmo tendo sido
devidamente citada.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido.

O art. 20 da Lei 9.099/95 diz:

Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento,


reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do
juiz.

No caso sub examine, o requerido não se fez presente e a Lei dos Juizados Especiais adotou o critério da
presença ou ausência em audiência, para a configuração ou não do estado de revelia.

O comparecimento pessoal das partes à audiência de conciliação, instrução e julgamento é imperativo e


obrigatório, conforme preceituado pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c Enunciado 20 do FONAJE.
Considerando-se válida a citação postal entregue no endereço da parte demandada e recebida por pessoa
identificada, consoante o pacificado pelo Enunciado 05 do FONAJE.

Como, no caso em tela, a ré foi regularmente citada, mas não se fez presente em audiência, decreto-lhe à
REVELIA. Uma vez decretada a revelia, em se tratando de matéria de cunho patrimonial, operam-se os
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seus efeitos, consistentes na presunção de veracidade da matéria de fato contida na exordial e na


possibilidade de julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 319 e 330, inciso II do Código de
Processo Civil, bem como artigo 20 da Lei nº 9.099/95.

No mérito, o caso narrado nos autos se configura como relação de consumo. Nesse contexto, a
verossimilhança das alegações, especialmente diante da prova documental acostada aos autos, e
levando-se em consideração, ainda, a hipossuficiência da parte autora para produzir determinadas provas
e, finalmente, as regras ordinárias da experiência, entendo que se faz necessária a inversão do ônus da
prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

A responsabilidade do fornecedor de serviços por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros, ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.

Cabia à reclamada o ônus de contestar os fatos alegados pelo autor, especialmente, apontando fatos
capazes de modificar ou extinguir o direito do autor e, como se manteve inerte, não comparecendo à
audiência, deve suportar, em tese, a presunção legal de veracidade, decorrente da revelia, principalmente,
porque a lide sub examem não versa acerca de direitos que não admitem a aplicação de tal presunção.

Como, no caso concreto, a parte ré é revel, resta suficientemente comprovado o evento, o dano e o
respectivo nexo causal, impondo-se o dever de reparação. Nesse contexto, deve o requerido deve
proceder a transferência do veículo do seu nome, bem como assumir e pagar todas as infrações de
trânsito, a partir de novembro de 2016.

Nesse ponto, importante esclarecer que o autor, em sua inicial, argumenta que foi proprietário do veículo
até dezembro de 2010, contudo, ainda na inicial, ressalta que o réu “tinha 30 dias a partir da data da
assinatura do certificado de registro de veículo (devidamente reconhecido em cartório), ficando isento de
qualquer responsabilidade a partir da assinatura do documento”, o que ocorreu, apenas, em 24.11.2016,
como comprova o documento anexado no id. 14744100.

Assim, conforme declarações do próprio autor e a data descrita no Dut do veículo, passo a considerar
24.10.2016 como a data de transação entre as partes.

Verifico, assim, que o negócio jurídico de compra e venda se deu entre o autor e o requerido, cabendo a
este a regularização no que se refere à documentação do veículo, bem como a realização de transferência
de propriedade do bem.

No que tange à existência do dano moral para que exista o dever de indenizar se exige a comprovação do
fato danoso, a existência do dano e, ainda, o nexo de causalidade entre o fato e o dano.

Não há que se negar que ultrapassam os meros dissabores cotidianos, o fato de o requerente ter cumprido
com sua parte da negociação, criando a expectativa de a requerida fizesse o mesmo, porém se vê
surpreendido com o descumprimento do avençado, com a verificação de inadimplências, pendências de
infrações de trânsito, dentre outros fatos, que, indubitavelmente, causam, em qualquer pessoa,
preocupação, desgaste emocional e redundam em verdadeiro sentimento de frustração, raiva e
impotência, sofrimentos psicológicos que configuram, inescapavelmente, verdadeiro dano moral
indenizável.

Registre-se que a reparação pecuniária não tem o condão nem a finalidade de pagar pelo sofrimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

experimentado pelo lesado, até mesmo, porque impossível ao magistrado fixar qual o valor da dor infligida,
servindo a indenização, apenas, como alívio ao constrangimento suportado.

Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.

Quanto ao valor devido a título de indenização por danos morais, este deve ser atribuído segundo o
prudente arbítrio do juiz, levando-se em consideração as condições pessoais das partes envolvidas, o bem
jurídico tutelado e a extensão e duração dos danos.

Neste sentido, observado o cunho social da Lei 9.099/95, bem como a exigência do bem comum,
adotando neste caso decisão que se apresenta mais justa e equânime para o caso em concreto, nos
termos do art. 5º e 6º da referida lei, decido fixar os danos morais em R$8.000,00 (oito mil reais).

Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS, para condenar a requerida


OÁSIS VEÍCULO a (i) realizar a transferência de propriedade do veículo Ford Fiesta 2007/2008, Placa
JVB4906, para que não mais conste o nome da parte autora nos documentos e consultas do veículo e (ii)
realizar transferência de multas e infrações, a partir de 24.11.2016, praticadas pelo veículo Ford Fiesta
2007/2008, Placa JVB4906 e, ainda, a condeno ao pagamento de indenização por danos morais, no
valor de R$8.000,00 (oito mil reais), corrigido pelo INPC, a partir da sentença e acrescido de juros
moratórios de 1% ao mês, a partir da citação.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contados da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

Decorrido o prazo de 30 dias sem movimentação, certifique-se e arquivem-se os autos.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0802572-40.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ROSERMINIA


FERREIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: THIEGO FERREIRA DA SILVA OAB: 6908
Participação: EXECUTADO Nome: GOL LINHAS AÉREAS S/A Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO
LUIZ RODRIGUES NEVES OAB: 10042/MA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM


526
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005

Processo nº 0802572-40.2016.8.14.0301

INTIMAÇÃO PARA PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS

Pelo presente, fica a parte reclamada intimada, nos autos do processo acima indicado, a realizar o
pagamento do boleto de custas processuais emitido pela UNAJ, no ID 21257578, no prazo de 15 dias
, sob pena de inscrição do débito em Dívida Ativa do Estado, nos termos do disposto no art. 46, §4º, da
Lei Estadual nº 8.329, de 29/12/2015.

Belém (PA), 20 de novembro de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário - 3ª VJEC

Número do processo: 0836322-91.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAMON CEZAR


CORDEIRO DE MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: KLAUS DENER LAGE OAB: 167548/MG
Participação: REU Nome: Tam Linhas aereas Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB:
21074/PA

Processo nº 0836322-91.2020.8.14.0301

Analisando os autos, verifico que o requerido solicitou a suspensão do feito por 90 dias, inclusive a
audiência designada, em razão da pandemia do Coronavirus.

Contudo, a partir da Portaria Conjunta de nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJI, de 21.06.2020, republicada no


diário do dia 02/07/2020, o expediente presencial foi retomado.

Destaco que este Juízo, sensível às dificuldades enfrentadas pelas partes em razão da pandemia, tem
envidado esforços para realização de todos os atos processuais, em especial, as audiências, que estão
sendo realizadas nesta unidade judiciária com adoção de todas as medidas sanitárias exigidas e também
por videoconferência.

Assim, verifico a impossibilidade de atendimento do pedido de suspensão do processo, motivo pelo qual
indefiro os pedidos formulados, mantendo a audiência designada.

Sirva-se o presente por mandado, se for o caso, devendo a Secretaria proceder à verificação.

Belém, 05 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito
527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0836322-91.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAMON CEZAR


CORDEIRO DE MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: KLAUS DENER LAGE OAB: 167548/MG
Participação: REU Nome: Tam Linhas aereas Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB:
21074/PA

Processo nº 0836322-91.2020.8.14.0301

Analisando os autos, verifico que o requerido solicitou a suspensão do feito por 90 dias, inclusive a
audiência designada, em razão da pandemia do Coronavirus.

Contudo, a partir da Portaria Conjunta de nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJI, de 21.06.2020, republicada no


diário do dia 02/07/2020, o expediente presencial foi retomado.

Destaco que este Juízo, sensível às dificuldades enfrentadas pelas partes em razão da pandemia, tem
envidado esforços para realização de todos os atos processuais, em especial, as audiências, que estão
sendo realizadas nesta unidade judiciária com adoção de todas as medidas sanitárias exigidas e também
por videoconferência.

Assim, verifico a impossibilidade de atendimento do pedido de suspensão do processo, motivo pelo qual
indefiro os pedidos formulados, mantendo a audiência designada.

Sirva-se o presente por mandado, se for o caso, devendo a Secretaria proceder à verificação.

Belém, 05 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0805727-12.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CENTRO EDUCACIONAL


PARAISO DO ESTUDANTE LIMITADA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ELINE WULFERTT DE
QUEIROZ OAB: 22894/PA Participação: REU Nome: LUIZ ALBERTO DIAS MELO

Processo nº 0805727-12.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.

Considerando a certidão constante nos autos, que informa não ter sido encontrado o devedor, tendo o
exequente informado que não possui o endereço do executado, EXTINGO o processo, com fundamento
no §4º do art. 53 da Lei n° 9.099/95.

Defiro o pedido de expedição de certidão de crédito, caso seja solicitado, devendo à Secretaria tomar as
providências necessárias.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 12 de novembro de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0829638-53.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CENTRO EDUCACIONAL


PARAISO DO ESTUDANTE LIMITADA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ELINE WULFERTT DE
QUEIROZ OAB: 22894/PA Participação: REU Nome: PATRICIA DA PENHA PAIXAO DE ABREU

Processo nº 0829638-53.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.

Considerando a certidão constante nos autos, que informa não ter sido encontrado o devedor, tendo o
exequente informado que não possui o endereço desse, EXTINGO o processo, com fundamento no §4º do
art. 53 da Lei n° 9.099/95.

Defiro o pedido de expedição de certidão de crédito, caso seja solicitado,devendo à Secretaria tomar as
providências necessárias.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquivem-se.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 16 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0816535-13.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CENTRO


EDUCACIONAL PARAISO DO ESTUDANTE LIMITADA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ELINE
WULFERTT DE QUEIROZ OAB: 22894/PA Participação: EXECUTADO Nome: CLEBSON LIMA RAMOS

Processo nº 0816535-13.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.

Considerando a certidão constante nos autos, que informa não ter sido encontrado o devedor, tendo o
exequente informado que não possui o endereço da executada, EXTINGO o processo, com fundamento
no §4º do art. 53 da Lei n° 9.099/95.

Defiro o pedido de expedição de certidão de crédito, caso seja solicitado, devendo à Secretaria tomar as
providências necessárias.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 10 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0831363-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA CLAUDIA DA


SILVA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MARIA CLAUDIA DA SILVA SANTOS OAB: 521-B/PE
Participação: REU Nome: GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO
PACHECO MESQUITA DE FREITAS OAB: 44412/DF Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO DA
SILVA CAVALCANTE OAB: 24923/DF Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL ALBANESE DINIZ DE
ARAUJO OAB: 20334/DF

Processo nº: 0831363-77.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por MARIA CLAUDIA
DA SILVA SANTOS em desfavor de GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE.

Alega a autora que é beneficiária do plano de saúde requerido desde 2009, na modalidade coparticipativo,
esclarecendo que os descontos, tanto das mensalidades, quanto dos valores cobrados a título de
coparticipação, ocorrem diretamente na folha de pagamento de seu benefício, pensão por morte.

Relata que, no dia 03.04.2020, enquanto tentava agendar consulta médica, foi surpreendida com a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

informação de que seu plano estava cancelado. Ao procurar a ré, recebeu a informação de que seu plano
estava cancelado desde 13.12.2020, em decorrência da inadimplência de 7 parcelas, contudo não recebeu
maiores informações sobre o período da dívida e valores em aberto.

Esclarece que, ao entrar no sistema de gestão de pessoas da fonte pagadora de seu benefício, Polícia
Federal, e consultar os contracheques de seu benefício, observou que, desde o mês de dezembro de
2019, a mensalidade do plano não estava sendo descontada, o que não requereu, de forma que a
suspensão do desconto decorreu de ato unilateral da promovida.

Afirma, também, que nunca ficou sem margem consignatória para os descontos referentes a mensalidade
ou coparticipação.

Informa que, no dia 06.04.2020, recebeu e-mail da ré, informando sobre a existência de 6 parcelas de
coparticipação em aberto, nos valores de R$94,75 (vencimento em 20.03.2018); R$177,69 (vencimento
em 20.07.2018), R$42,00, (vencimento em 20.09.2018); R$21,00 (vencimento em 20.02.2019); R$19,50
(vencimento em 20.05.2019) e R$ 27,04 (vencimento em 20.09.2019).

Esclarece que a requerida enviou no e-mail, a correspondência encaminhada a seu endereço, com a
comunicação dos débitos. Argumenta, no entanto, que a correspondência foi recebida por seu genitor, já
idoso, e nunca chegou a suas mãos.

Após solicitar informações, recebeu a resposta de que as parcelas das coparticipações não teriam sido
descontadas, por suposta falta de margem consignável, o que contesta.

Afirma que tentou resolver a questão na via administrativa, no entanto, a ré se negou a restabelecer o
plano de saúde.

A parte requerida contestou a ação, esclarecendo, inicialmente, sua natureza jurídica. Alega a
inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, a necessidade de indeferimento da tutela, a
ausência de ato ilícito, a regularidade do cancelamento, a inexistência de dano moral e, ao final, requer a
total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido.

Inicialmente, tratando-se de plano de saúde administrado por entidade de autogestão, inaplicável as


regras do Código de Defesa do Consumidor, nos termos da Súmula 608 do Superior Tribunal de Justiça.

Compulsando os autos, observo que a existência de débitos a título de coparticipação por serviços de
saúde é fato incontroverso.

Afirma o autor, no entanto, que o cancelamento se deu de forma irregular, tendo em vista que jamais ficou
sem margem consignável para os descontos dos valores devidos. Alega, também, que não foi notificada
sobre os valores em aberto e sobre o cancelamento do plano.

A parte requerida, por sua vez, insurge-se contra as alegações autorais, esclarecendo que os planos de
saúde administrados pela GEAP são classificados, pela ANS, como coletivos empresariais, ocorrendo a
vinculação do beneficiário ao plano, apenas e tão somente, em virtude da relação jurídica mantida entre o
Patrocinador e a Operadora (convênio de adesão). Destaca que se submete a Lei nº 9.656/98.

Esclarece que a autora esteve inscrita na GEAP de 20.08.2009 a 03.12.2019, vinculada sob inscrição
715677 como titular do plano GEAPCLASSICO, registro na ANS N° 456.093/071, modalidade coletivo
empresarial, devido a seu vínculo na condição de pensionista filiada ao DPF - DEPARTAMENTO DE
POLÍCIA FEDERAL entidade conveniada a esta operadora, abarcada pelo Convênio por Adesão nº
001/2013, firmado entre a União por intermédio Ministério do Planejamento e a GEAP, substituindo
convênio de adesão firmado entre a Departamento de Polícia Federa - DPF e a GEAP – Autogestão em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Saúde em 28/09/2000, nos moldes da Lei nº 9.656/98, a qual estrutura o mercado de saúde suplementar
no país, e em conformidade com as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementa –
ANS, criada em 28 de janeiro de 2000, a partir da lei nº 9.961.

Afirma que a requerente inadimpliu com suas obrigações financeiras junto ao seu plano de saúde. Informa
que a carta de registro, datada de 02.10.2019, indicando os títulos vencidos, foi enviado pelos Correios à
beneficiária e recebido em 21.10.2019 em sua residência. Afirma que a notificação informou os débitos em
aberto e sobre a iminência do cancelamento do plano.

Informa que o plano da autora é coparticipativo, sendo cobrado um percentual sobre os custos dos
serviços utilizados pela beneficiária dos programas ambulatorial e hospitalar, esclarecendo que, caso a
arrecadação de contribuições e participações não possam ser efetuadas em folha de pagamento, poderá
efetuar a cobrança ao beneficiário por meio de títulos de cobrança bancária.

Ressalta que, desde o momento de sua adesão ao plano, a beneficiária sempre esteve em um plano
coparticipativo e que essas receitas regularmente são cobradas em sua folha de pagamento, entretanto,
face a ausência de margem consignável, a diferença de contribuição de competência 02/2018 e as
participações das competências 06 e 08/2018 e 01, 04 08 e 09/2019 foram rejeitadas de seu contracheque
e, por isso, foram cobradas em boleto, que não foi quitado pela autora.

Passo ao mérito.

Segundo a lei nº. 9.656/98, para rescisão unilateral do contrato de plano de saúde é imprescindível à
ocorrência de dois fatores: o atraso de 60 dias consecutivos ou não nos últimos 12 meses e a notificação
prévia até o 50º dia após a inadimplência.

Tais previsões, também, estão dispostas no regulamento do plano, conforme documento apresentado pela
parte requerida no id.17081414.

Analisando os autos, verifico a ocorrência de atrasos nos pagamentos dos valores a título de
coparticipação, de alguns meses dos anos de 2018 e 2019.

No que diz respeito a impossibilidade dos descontos de tais valores diretamente no contracheque da
autora, entendo que as argumentações da parte requerida são contundentes, quando analisadas
juntamente com os contracheques anexados pela autora.

A autora não apresentou todos os comprovantes de pagamento dos períodos de inadimplência


mencionados, porém, apresentou os meses de maio e setembro de 2019, que correspondem a parte da
inadimplência registrada pelo plano de saúde requerido.

Da análise dos documentos, é possível verificar que, em tais meses, houve diversos descontos
(empréstimo, desconto de cartão de crédito e da mensalidade do plano de saúde), que comprometeram
parte significativa do benefício da autora, a ponto de deixar a reserva legal da margem consignada
praticamente toda comprometida, não subsistindo valores suficientes para o desconto dos serviços de
coparticipação cobrados pelo plano de saúde.

Nesse contexto, entendo que, de fato, nos meses de maio e setembro de 2019, não houve reserva de
margem para os descontos dos valores devidos a título de coparticipação.

A autora, por ouro lado, não apresentou os comprovantes de rendimentos dos meses de março, julho e
setembro de 2018, de forma que entendo que não comprovou que, em tais meses, havia margem
consignável para o desconto.

Assim, verifico a ocorrência do primeiro requisito, qual seja atraso superior a 60 dias. Analisando os meses
anteriores à rescisão unilateral do contrato, verifico que a requerente tinha diversos atrasos que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ultrapassavam os 60 dias previstos em lei.

Quanto à análise da notificação, segundo requisito, verifico que requerida juntou documento que comprova
que a notificação de atraso e possível cancelamento do plano foi enviada ao endereço da autora,
conforme dados cadastrais registrados em seu sistema.

Quanto ao endereço de envio da correspondência, observo que é o mesmo que consta na petição inicial,
de modo que entendo que a requerente declara o endereço como seu, não havendo qualquer
irregularidade no que diz respeito ao endereço para o qual a correspondência foi enviada. Por outro lado, o
fato da correspondência ter sido recebida por pessoa idosa, não afasta o cumprimento da obrigação pelo
plano.

Verifico que a notificação foi enviada em 02.10.2019, no 12º dia de atraso em relação ao mês de setembro
de 2019 e recebida no dia 21.10.2019, de forma que entendo que a ré comunicou a autora sobre sua
situação de inadimplência dentro do prazo legal, dando a chance de sanar as irregularidades de
pagamento.

Diante disso, observo a situação de inadimplência da contratante, bem como, confirmo que os requisitos
previstos foram devidamente preenchidos pela empresa requerida, sendo lícito o cancelamento do plano
de saúde.

Assim, em que pesem os argumentos da autora que, inclusive, sensibilizam este juízo, tenho que não
restou configurada qualquer irregularidade no ato da requerida, quando cancelou o contrato de saúde da
parte autora, tendo em vista que observou os termos contratuais e agiu com cautela e atenção aos
ditames da lei.

Pelas razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido do autor quanto à obrigação de fazer e
danos morais.

Isto posto JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, pelas razões e fundamentos acima
expostos, em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I
do CPC.

Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual, em
face da isenção legal nesta instância. Sem condenação em custas e honorários, conforme artigos 54 e 55
da Lei n. 9.099/95.

Após o trânsito em julgado, certifique-se, intimem-se e arquivem-se os autos com as formalidades legais.

P.R.I.C

Belém, 16 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0831363-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA CLAUDIA DA


SILVA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MARIA CLAUDIA DA SILVA SANTOS OAB: 521-B/PE
Participação: REU Nome: GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PACHECO MESQUITA DE FREITAS OAB: 44412/DF Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO DA


SILVA CAVALCANTE OAB: 24923/DF Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL ALBANESE DINIZ DE
ARAUJO OAB: 20334/DF

Processo nº: 0831363-77.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por MARIA CLAUDIA
DA SILVA SANTOS em desfavor de GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE.

Alega a autora que é beneficiária do plano de saúde requerido desde 2009, na modalidade coparticipativo,
esclarecendo que os descontos, tanto das mensalidades, quanto dos valores cobrados a título de
coparticipação, ocorrem diretamente na folha de pagamento de seu benefício, pensão por morte.

Relata que, no dia 03.04.2020, enquanto tentava agendar consulta médica, foi surpreendida com a
informação de que seu plano estava cancelado. Ao procurar a ré, recebeu a informação de que seu plano
estava cancelado desde 13.12.2020, em decorrência da inadimplência de 7 parcelas, contudo não recebeu
maiores informações sobre o período da dívida e valores em aberto.

Esclarece que, ao entrar no sistema de gestão de pessoas da fonte pagadora de seu benefício, Polícia
Federal, e consultar os contracheques de seu benefício, observou que, desde o mês de dezembro de
2019, a mensalidade do plano não estava sendo descontada, o que não requereu, de forma que a
suspensão do desconto decorreu de ato unilateral da promovida.

Afirma, também, que nunca ficou sem margem consignatória para os descontos referentes a mensalidade
ou coparticipação.

Informa que, no dia 06.04.2020, recebeu e-mail da ré, informando sobre a existência de 6 parcelas de
coparticipação em aberto, nos valores de R$94,75 (vencimento em 20.03.2018); R$177,69 (vencimento
em 20.07.2018), R$42,00, (vencimento em 20.09.2018); R$21,00 (vencimento em 20.02.2019); R$19,50
(vencimento em 20.05.2019) e R$ 27,04 (vencimento em 20.09.2019).

Esclarece que a requerida enviou no e-mail, a correspondência encaminhada a seu endereço, com a
comunicação dos débitos. Argumenta, no entanto, que a correspondência foi recebida por seu genitor, já
idoso, e nunca chegou a suas mãos.

Após solicitar informações, recebeu a resposta de que as parcelas das coparticipações não teriam sido
descontadas, por suposta falta de margem consignável, o que contesta.

Afirma que tentou resolver a questão na via administrativa, no entanto, a ré se negou a restabelecer o
plano de saúde.

A parte requerida contestou a ação, esclarecendo, inicialmente, sua natureza jurídica. Alega a
inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, a necessidade de indeferimento da tutela, a
ausência de ato ilícito, a regularidade do cancelamento, a inexistência de dano moral e, ao final, requer a
total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido.

Inicialmente, tratando-se de plano de saúde administrado por entidade de autogestão, inaplicável as


regras do Código de Defesa do Consumidor, nos termos da Súmula 608 do Superior Tribunal de Justiça.

Compulsando os autos, observo que a existência de débitos a título de coparticipação por serviços de
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saúde é fato incontroverso.

Afirma o autor, no entanto, que o cancelamento se deu de forma irregular, tendo em vista que jamais ficou
sem margem consignável para os descontos dos valores devidos. Alega, também, que não foi notificada
sobre os valores em aberto e sobre o cancelamento do plano.

A parte requerida, por sua vez, insurge-se contra as alegações autorais, esclarecendo que os planos de
saúde administrados pela GEAP são classificados, pela ANS, como coletivos empresariais, ocorrendo a
vinculação do beneficiário ao plano, apenas e tão somente, em virtude da relação jurídica mantida entre o
Patrocinador e a Operadora (convênio de adesão). Destaca que se submete a Lei nº 9.656/98.

Esclarece que a autora esteve inscrita na GEAP de 20.08.2009 a 03.12.2019, vinculada sob inscrição
715677 como titular do plano GEAPCLASSICO, registro na ANS N° 456.093/071, modalidade coletivo
empresarial, devido a seu vínculo na condição de pensionista filiada ao DPF - DEPARTAMENTO DE
POLÍCIA FEDERAL entidade conveniada a esta operadora, abarcada pelo Convênio por Adesão nº
001/2013, firmado entre a União por intermédio Ministério do Planejamento e a GEAP, substituindo
convênio de adesão firmado entre a Departamento de Polícia Federa - DPF e a GEAP – Autogestão em
Saúde em 28/09/2000, nos moldes da Lei nº 9.656/98, a qual estrutura o mercado de saúde suplementar
no país, e em conformidade com as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementa –
ANS, criada em 28 de janeiro de 2000, a partir da lei nº 9.961.

Afirma que a requerente inadimpliu com suas obrigações financeiras junto ao seu plano de saúde. Informa
que a carta de registro, datada de 02.10.2019, indicando os títulos vencidos, foi enviado pelos Correios à
beneficiária e recebido em 21.10.2019 em sua residência. Afirma que a notificação informou os débitos em
aberto e sobre a iminência do cancelamento do plano.

Informa que o plano da autora é coparticipativo, sendo cobrado um percentual sobre os custos dos
serviços utilizados pela beneficiária dos programas ambulatorial e hospitalar, esclarecendo que, caso a
arrecadação de contribuições e participações não possam ser efetuadas em folha de pagamento, poderá
efetuar a cobrança ao beneficiário por meio de títulos de cobrança bancária.

Ressalta que, desde o momento de sua adesão ao plano, a beneficiária sempre esteve em um plano
coparticipativo e que essas receitas regularmente são cobradas em sua folha de pagamento, entretanto,
face a ausência de margem consignável, a diferença de contribuição de competência 02/2018 e as
participações das competências 06 e 08/2018 e 01, 04 08 e 09/2019 foram rejeitadas de seu contracheque
e, por isso, foram cobradas em boleto, que não foi quitado pela autora.

Passo ao mérito.

Segundo a lei nº. 9.656/98, para rescisão unilateral do contrato de plano de saúde é imprescindível à
ocorrência de dois fatores: o atraso de 60 dias consecutivos ou não nos últimos 12 meses e a notificação
prévia até o 50º dia após a inadimplência.

Tais previsões, também, estão dispostas no regulamento do plano, conforme documento apresentado pela
parte requerida no id.17081414.

Analisando os autos, verifico a ocorrência de atrasos nos pagamentos dos valores a título de
coparticipação, de alguns meses dos anos de 2018 e 2019.

No que diz respeito a impossibilidade dos descontos de tais valores diretamente no contracheque da
autora, entendo que as argumentações da parte requerida são contundentes, quando analisadas
juntamente com os contracheques anexados pela autora.

A autora não apresentou todos os comprovantes de pagamento dos períodos de inadimplência


mencionados, porém, apresentou os meses de maio e setembro de 2019, que correspondem a parte da
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inadimplência registrada pelo plano de saúde requerido.

Da análise dos documentos, é possível verificar que, em tais meses, houve diversos descontos
(empréstimo, desconto de cartão de crédito e da mensalidade do plano de saúde), que comprometeram
parte significativa do benefício da autora, a ponto de deixar a reserva legal da margem consignada
praticamente toda comprometida, não subsistindo valores suficientes para o desconto dos serviços de
coparticipação cobrados pelo plano de saúde.

Nesse contexto, entendo que, de fato, nos meses de maio e setembro de 2019, não houve reserva de
margem para os descontos dos valores devidos a título de coparticipação.

A autora, por ouro lado, não apresentou os comprovantes de rendimentos dos meses de março, julho e
setembro de 2018, de forma que entendo que não comprovou que, em tais meses, havia margem
consignável para o desconto.

Assim, verifico a ocorrência do primeiro requisito, qual seja atraso superior a 60 dias. Analisando os meses
anteriores à rescisão unilateral do contrato, verifico que a requerente tinha diversos atrasos que
ultrapassavam os 60 dias previstos em lei.

Quanto à análise da notificação, segundo requisito, verifico que requerida juntou documento que comprova
que a notificação de atraso e possível cancelamento do plano foi enviada ao endereço da autora,
conforme dados cadastrais registrados em seu sistema.

Quanto ao endereço de envio da correspondência, observo que é o mesmo que consta na petição inicial,
de modo que entendo que a requerente declara o endereço como seu, não havendo qualquer
irregularidade no que diz respeito ao endereço para o qual a correspondência foi enviada. Por outro lado, o
fato da correspondência ter sido recebida por pessoa idosa, não afasta o cumprimento da obrigação pelo
plano.

Verifico que a notificação foi enviada em 02.10.2019, no 12º dia de atraso em relação ao mês de setembro
de 2019 e recebida no dia 21.10.2019, de forma que entendo que a ré comunicou a autora sobre sua
situação de inadimplência dentro do prazo legal, dando a chance de sanar as irregularidades de
pagamento.

Diante disso, observo a situação de inadimplência da contratante, bem como, confirmo que os requisitos
previstos foram devidamente preenchidos pela empresa requerida, sendo lícito o cancelamento do plano
de saúde.

Assim, em que pesem os argumentos da autora que, inclusive, sensibilizam este juízo, tenho que não
restou configurada qualquer irregularidade no ato da requerida, quando cancelou o contrato de saúde da
parte autora, tendo em vista que observou os termos contratuais e agiu com cautela e atenção aos
ditames da lei.

Pelas razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido do autor quanto à obrigação de fazer e
danos morais.

Isto posto JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, pelas razões e fundamentos acima
expostos, em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I
do CPC.

Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual, em
face da isenção legal nesta instância. Sem condenação em custas e honorários, conforme artigos 54 e 55
da Lei n. 9.099/95.

Após o trânsito em julgado, certifique-se, intimem-se e arquivem-se os autos com as formalidades legais.
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P.R.I.C

Belém, 16 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0832257-53.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROMULO IGLESIAS DE


SOUSA SAMPAIO Participação: ADVOGADO Nome: ARETHA NOBRE COSTA OAB: 13304/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO OAB: 3733PA Participação: REU
Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação: REU Nome: MASTERCARD BRASIL LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: DECIO FLAVIO GONCALVES TORRES FREIRE OAB: 2255/RJ

PROCESSO n° 0832257-53.2020.8.14.0301

Sentença

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor alega que é correntista e usuário dos serviços do banco réu, possuindo um cartão de crédito
oferecido pelo banco, com a bandeira Mastercard.

Relata que, no dia 09.05.2020, foi a um supermercado efetuar compras de produtos essenciais para si e
seus familiares, para que pudesse superar o período de “lockdown”, estabelecido pelos governos
municipal e estadual; ocasião em que estava portando apenas o cartão de crédito supracitado, como meio
de pagamento, como de costume.

Afirma que, no momento do pagamento das compras, no valor de R$ 602,15, a funcionária do caixa
informou que a operação não tinha sido autorizada. Foi realizada nova tentativa, todavia a referida
mensagem se repetiu.

Aduz que, totalmente, surpreso com o ocorrido, afirmou que só poderia ser um problema na máquina do
cartão, pois as faturas estavam e sempre estiveram todas adimplidas. Tendo em vista o impasse e a
enorme fila no caixa, a funcionária emitiu um comprovante de compras, com o fito de registrar o valor do
montante dos itens, que passaram pelo caixa, mas que não foram pagos.

Narra que, constrangido com a situação, foi até a recepção do supermercado, para tentar dirimir a questão
do não pagamento das compras, insistindo que o problema era na máquina do cartão de crédito, pois tinha
ciência que o cartão estava com as faturas quitadas, momento em que solicitou uma nova tentativa de
pagamento, através de outra máquina, porém novamente apareceu uma mensagem negando o
pagamento.

Alega que, imediatamente, entrou em contato com a Central de Relacionamento do banco réu, através do
telefone 4004-0001, para verificar o que estava ocorrendo; sendo informado que o cartão estava
bloqueado, em razão de haver uma restrição no seu nome junto ao Serasa.
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Aduz que, de fato, no dia 06.05.2020, teve conhecimento, através de uma ligação de uma empresa de
cobrança, que o seu nome estava inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, em razão de um débito de
financiamento de um imóvel junto a CEF, contudo tal situação não possuía nenhum vínculo com a relação
contratual entre ele e os requeridos, bem como as faturas do cartão sempre estiveram adimplidas,
inclusive a última fatura, com vencimento em 10.05.2020, havia sido quitada em 05.05.2020, não havendo
motivo para o bloqueio.

Relata que o atendente asseverou que o cartão, mesmo estando com todas as faturas pagas, seria
desbloqueado, somente, após a retirada de seu nome dos órgãos de proteção ao crédito.

Alega que, além do constrangimento, ficou revoltado, abalado e com uma sensação imensurável de
impotência perante a situação, pois o bloqueio foi feito por motivo alheio à relação contratual estabelecida
entre as partes e por não ter sido devidamente comunicado de que o cartão seria bloqueado; além de não
ter como resolver a situação, que foi imposta de maneira abusiva e injusta, naquele momento, em razão
do contexto de lockdown vigente.

Requer o desbloqueio do cartão de crédito e compensação por danos morais, no valor de R$ 8.000,00.

Em contestação, o requerido BANCO DO BRASIL S/A alega, preliminarmente, a necessidade de exclusão


da Mastercard Brasil Ltda, em razão dessa, apenas, representar a bandeira do cartão administrado pelo
banco e requereu sua exclusão do polo passivo.

Aduz que o cartão foi bloqueado em 05/05/2020, devido à restrição cadastral emitida por outra instituição
financeira junto aos órgãos de proteção ao crédito, conforme o próprio requerente reconhece na petição
inicial, sendo tal fato previsto nas Cláusulas Gerais do Cartão PF e Cartão Smiles.

Afirma que, em 06/04/2020, foi encaminhado, via Correios, um Aviso de Bloqueio para o endereço do
autor, cadastrado no sistema do banco requerido. Ou seja, o bloqueio foi efetivado em conformidade ao
contrato do produto, além de se tratar de restrição emitida por terceiros, não havendo ingerência por parte
do banco requerido; não sendo verificada irregularidade por parte do banco.

Argumenta que o pleito não merece acolhimento, pois o autor possui dívida com outra instituição financeira
e, por um procedimento de segurança, o banco réu, fundamentado em sua liberalidade de concessão de
crédito e previsão contratual, poderia bloquear o cartão de crédito da parte autora, tendo agido em
exercício regular de seu direito; não apresentando nenhuma falha a prestação de serviço realizada.

Alega que não cometeu nenhum ato ilícito, agindo dentro dos limites, que lhe é autorizado.

Aduz a inexistência de danos morais sofridos pelo autor, pois o requerente não conseguiu demonstrar
prejuízo, mesmo porque, realmente nenhum prejuízo moral causou o banco réu.

Em sua defesa, o requerido MASTERCARD BRASIL SOLUÇÕES DE PAGAMENTO LTDA alega,


preliminarmente, sua ilegitimidade, por se enquadrar, apenas, na categoria de bandeira, jamais podendo
ser classificada como instituição financeira ou administradora de cartões de crédito.

Aduz que não tem acesso aos dados, às contas ou às faturas dos correntistas bancários, portadores de
cartões (sob pena de quebra de sigilo bancário), portanto, qualquer ato relacionado aos cartões ou às
contas dos correntistas, não se relacionam aos serviços oferecidos pela Mastercard (licença de uso da
bandeira), sendo exclusivamente responsabilidade dos emissores/administradores do cartão expedido, no
caso, Banco do Brasil.

Afirma que, apenas, cede a sua marca para estampar nos cartões de crédito e débito. A responsabilidade
pelos fatos narrados pela parte autora, em sua petição inicial, diz respeito, unicamente, ao emissor do
cartão de crédito, que é o responsável pela liberação de limite de crédito. Assim, a bandeira não oferece
crédito aos portadores, tampouco bloqueia cartões.
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Alega que todas as tratativas acerca do bloqueio do cartão e da liberação dos limites de crédito foram
feitas junto ao Banco do Brasil, que já corroborou todas essas razões em sua peça de defesa.

No mérito, aduz a ausência de relação jurídica ou fática com o autor, pois, apenas, cede a sua marca para
estampar nos cartões de crédito/débito, não possuindo ingerência sobre quaisquer situações referentes ao
cartão.

Afirma que não houve a comprovação da existência de qualquer nexo entre a conduta da Mastercard e os
eventuais danos morais pleiteados, configurando a excludente de responsabilidade por culpa de terceiro.

Alega a inexistência de danos morais.

Em suma, essas foram as alegações das partes.

Os requeridos alegam, preliminarmente, a ilegitimidade do requerido Mastercard no polo passivo.

Analisando os autos, verifico que, em que pese o cartão do autor seja da bandeira Mastercard, esse não
concedeu crédito ou bloqueou o cartão do requerente, restando claro que o administrador do cartão é
instituição financeira ré, que concedeu crédito ao autor.

Assim, acolho a preliminar de ilegitimidade, excluindo da lide o requerido Mastercard Brasil


Soluções de Pagamento Ltda.; passando a análise do mérito.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova somente em relação
às provas que a parte autora não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a
inversão do ônus da prova deverá ser aplicada tão somente quanto às provas que dependem de produção
exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedor de produtos/serviços e o autor por consumidor (Súmula n° 297, STJ).

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços por danos e prejuízos causados aos
consumidores é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso, restou incontroverso que o autor é cliente do requerido e teve seu cartão de crédito bloqueado
para compras, não obstante estivesse com as faturas adimplidas, em decorrência de negativação de seu
nome por outra instituição financeira.

Após a instrução probatória, verifico que houve falha na prestação de serviço pela instituição requerida,
pois não comunicou previamente o autor acerca do bloqueio do cartão de crédito.

Ressalto que o banco falhou em seu dever de informação, pois deveria ter comunicado previamente o
requerente sobre o bloqueio do cartão de crédito, através do aplicativo, que possui campo específico de
mensagens e inclusive chat. Contudo, de forma abrupta, resolveu bloquear e enviar comunicação pelo
correio, não obstante estivéssemos em momento de pandemia, com a limitação dos serviços de entrega.

A Jurisprudência tem se manifestado nesse sentido:

APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. BLOQUEIO


ABRUPTO DO CRÉDITO. INEXISTÊNCIA DE AVISO PRÉVIO. DEVER DE INFORMAÇÃO.

1. O óbice à utilização do cartão de crédito da parte autora, em razão de bloqueio imposto de


inopino e sem qualquer aviso prévio pela instituição financeira, sob o argumento de que seu nome
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constava em cadastros negativos por apontamento de terceiro, consiste em ilícito que merece censura.
Cláusula contratual contida em contrato de adesão referente a relação de consumo, que não tem o
condão de legitimar a conduta.

2. A transparência dos termos que regem o negócio jurídico direito à informação clara e adequada
constitui dever do fornecedor de serviços, que deve permear toda e qualquer relação de consumo, desde a
negociação, passando pela celebração e mesmo na etapa pós-contratual.

3. Toda alteração ou supressão no limite de crédito fornecido deverá ser informada ao consumidor com
razoável antecedência, através de notificação idônea, sob pena de infração às cláusulas protetivas do
estatuto consumerista.

4. Caso dos autos em que, não tendo sido a autora informada previamente da suspensão do
cartão, não restou cumprido o requisito da transmissão adequada e eficiente da alteração
contratual, incorrendo assim em ilícito...

PRESSUPOSTOS DA CONFIGURAÇÃO DO DANO MORAL

5. São pressupostos da caracterização do dano moral a comprovação da ocorrência do dano, a


ilicitude da conduta e o nexo de causalidade entre o agir do réu e o prejuízo causado à vítima. Requisitos
plenamente configurados na espécie, reconhecendo-se a responsabilidade civil da ré em compensar o
dano moral sofrido, em razão do inegável constrangimento e inibição causados à autora pela negativa de
crédito enfrentadas em estabelecimento comercial.

VALOR DA INDENIZAÇÃO

6. De acordo com abalizada doutrina, o quantum indenizatório deve ser arbitrado a partir de um
sistema bifásico, em que primeiramente fixa-se o valor básico ou inicial da indenização, considerando-se o
interesse jurídico atingido, em conformidade com os precedentes jurisprudenciais acerca da matéria
(grupo de casos). Em um segundo momento, deve-se considerar as características do caso concreto,
levando em conta suas peculiaridades. Caso dos autos em que deve ser arbitrada a indenização no valor
de R$ 8.000,00 levando em conta referidos parâmetros. APELAÇÃO DA PARTE AUTORA
PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível n ° 70078296613. Vigésima Terceira Câmara Cível. Tribunal
de Justiça do RS. Relator: Ana Paula Dalbosco. Julgado em 28/08/2018)

(TJ-RS- AC: 70078296613 RS, Relator: Ana Paula Dalbosco., Data de Julgamento: 28/08/2018, Vigésima
Terceira Câmara Cível. Data de Publicação: Diário de Justiça do dia 04/09/2018)

Ademais, entendo que a clausula contratual, de um contrato do tipo adesão, em que o autor não tem
condições de modificar, é ilegal, pois estabelece bloqueio do cartão por negativação de terceiro, estranho
à relação jurídica entre as partes, de modo que o cartão não pode ser bloqueado, pelo fato do autor ter
inscrição negativa com estranho à relação jurídica.

Tal fato que ocasionou transtornos ao requerente, principalmente quando considerando o contexto,
decorrente da pandemia do covid-19.

Registro que, no atual contexto, várias medidas foram tomadas para minimizar os danos aos
consumidores, como, por exemplo, a proibição de corte de serviços essenciais, a abstenção de novas
negativações, dentre outras. Contudo, o banco requerido ignorou a situação de vulnerabilidade econômica
e financeira.

Assim, por tudo o que nos autos consta, observo que houve falha do requerido, devendo reparar pelos
danos causados.

No que tange aos danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o
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dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o
nexo de causalidade entre o fato e o dano.

O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Entendo que os transtornos sofridos pelo requerente, em momento fora da normalidade (pandemia),
ultrapassaram o mero dissabor, chegando em resultar perturbação de espírito em intensidade suficiente a
configurar dano moral.

A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.

Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.

Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.

Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime que não empobreça demasiadamente a
reclamada inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.

Desse modo, concluo que o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto.

Ante o exposto, ACOLHO A PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE DA MASTERCARD BRASIL SOLUÇÕES


DE PAGAMENTO LTDA., EXCLUINDO A MESMA DO POLO PASSIVO DA DEMANDA. No mérito,
JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, confirmando os efeitos da tutela provisória, extinguindo o processo
com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para condenar o requerido BANCO DO
BRASIL S/A ao pagamento de R$ 8.000,00 (oito mil reais), ao autor ROMULO IGLESIAS DE SOUSA
SAMPAIO, para compensar os danos morais sofridos, corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir
desta data, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena de incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.

Após o prazo de 30 (trinta) dias, não sendo requerida a execução, arquivem-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO


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Juíza de Direito

Número do processo: 0832257-53.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROMULO IGLESIAS DE


SOUSA SAMPAIO Participação: ADVOGADO Nome: ARETHA NOBRE COSTA OAB: 13304/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO OAB: 3733PA Participação: REU
Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação: REU Nome: MASTERCARD BRASIL LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: DECIO FLAVIO GONCALVES TORRES FREIRE OAB: 2255/RJ

PROCESSO n° 0832257-53.2020.8.14.0301

Sentença

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor alega que é correntista e usuário dos serviços do banco réu, possuindo um cartão de crédito
oferecido pelo banco, com a bandeira Mastercard.

Relata que, no dia 09.05.2020, foi a um supermercado efetuar compras de produtos essenciais para si e
seus familiares, para que pudesse superar o período de “lockdown”, estabelecido pelos governos
municipal e estadual; ocasião em que estava portando apenas o cartão de crédito supracitado, como meio
de pagamento, como de costume.

Afirma que, no momento do pagamento das compras, no valor de R$ 602,15, a funcionária do caixa
informou que a operação não tinha sido autorizada. Foi realizada nova tentativa, todavia a referida
mensagem se repetiu.

Aduz que, totalmente, surpreso com o ocorrido, afirmou que só poderia ser um problema na máquina do
cartão, pois as faturas estavam e sempre estiveram todas adimplidas. Tendo em vista o impasse e a
enorme fila no caixa, a funcionária emitiu um comprovante de compras, com o fito de registrar o valor do
montante dos itens, que passaram pelo caixa, mas que não foram pagos.

Narra que, constrangido com a situação, foi até a recepção do supermercado, para tentar dirimir a questão
do não pagamento das compras, insistindo que o problema era na máquina do cartão de crédito, pois tinha
ciência que o cartão estava com as faturas quitadas, momento em que solicitou uma nova tentativa de
pagamento, através de outra máquina, porém novamente apareceu uma mensagem negando o
pagamento.

Alega que, imediatamente, entrou em contato com a Central de Relacionamento do banco réu, através do
telefone 4004-0001, para verificar o que estava ocorrendo; sendo informado que o cartão estava
bloqueado, em razão de haver uma restrição no seu nome junto ao Serasa.

Aduz que, de fato, no dia 06.05.2020, teve conhecimento, através de uma ligação de uma empresa de
cobrança, que o seu nome estava inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, em razão de um débito de
financiamento de um imóvel junto a CEF, contudo tal situação não possuía nenhum vínculo com a relação
contratual entre ele e os requeridos, bem como as faturas do cartão sempre estiveram adimplidas,
inclusive a última fatura, com vencimento em 10.05.2020, havia sido quitada em 05.05.2020, não havendo
motivo para o bloqueio.
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Relata que o atendente asseverou que o cartão, mesmo estando com todas as faturas pagas, seria
desbloqueado, somente, após a retirada de seu nome dos órgãos de proteção ao crédito.

Alega que, além do constrangimento, ficou revoltado, abalado e com uma sensação imensurável de
impotência perante a situação, pois o bloqueio foi feito por motivo alheio à relação contratual estabelecida
entre as partes e por não ter sido devidamente comunicado de que o cartão seria bloqueado; além de não
ter como resolver a situação, que foi imposta de maneira abusiva e injusta, naquele momento, em razão
do contexto de lockdown vigente.

Requer o desbloqueio do cartão de crédito e compensação por danos morais, no valor de R$ 8.000,00.

Em contestação, o requerido BANCO DO BRASIL S/A alega, preliminarmente, a necessidade de exclusão


da Mastercard Brasil Ltda, em razão dessa, apenas, representar a bandeira do cartão administrado pelo
banco e requereu sua exclusão do polo passivo.

Aduz que o cartão foi bloqueado em 05/05/2020, devido à restrição cadastral emitida por outra instituição
financeira junto aos órgãos de proteção ao crédito, conforme o próprio requerente reconhece na petição
inicial, sendo tal fato previsto nas Cláusulas Gerais do Cartão PF e Cartão Smiles.

Afirma que, em 06/04/2020, foi encaminhado, via Correios, um Aviso de Bloqueio para o endereço do
autor, cadastrado no sistema do banco requerido. Ou seja, o bloqueio foi efetivado em conformidade ao
contrato do produto, além de se tratar de restrição emitida por terceiros, não havendo ingerência por parte
do banco requerido; não sendo verificada irregularidade por parte do banco.

Argumenta que o pleito não merece acolhimento, pois o autor possui dívida com outra instituição financeira
e, por um procedimento de segurança, o banco réu, fundamentado em sua liberalidade de concessão de
crédito e previsão contratual, poderia bloquear o cartão de crédito da parte autora, tendo agido em
exercício regular de seu direito; não apresentando nenhuma falha a prestação de serviço realizada.

Alega que não cometeu nenhum ato ilícito, agindo dentro dos limites, que lhe é autorizado.

Aduz a inexistência de danos morais sofridos pelo autor, pois o requerente não conseguiu demonstrar
prejuízo, mesmo porque, realmente nenhum prejuízo moral causou o banco réu.

Em sua defesa, o requerido MASTERCARD BRASIL SOLUÇÕES DE PAGAMENTO LTDA alega,


preliminarmente, sua ilegitimidade, por se enquadrar, apenas, na categoria de bandeira, jamais podendo
ser classificada como instituição financeira ou administradora de cartões de crédito.

Aduz que não tem acesso aos dados, às contas ou às faturas dos correntistas bancários, portadores de
cartões (sob pena de quebra de sigilo bancário), portanto, qualquer ato relacionado aos cartões ou às
contas dos correntistas, não se relacionam aos serviços oferecidos pela Mastercard (licença de uso da
bandeira), sendo exclusivamente responsabilidade dos emissores/administradores do cartão expedido, no
caso, Banco do Brasil.

Afirma que, apenas, cede a sua marca para estampar nos cartões de crédito e débito. A responsabilidade
pelos fatos narrados pela parte autora, em sua petição inicial, diz respeito, unicamente, ao emissor do
cartão de crédito, que é o responsável pela liberação de limite de crédito. Assim, a bandeira não oferece
crédito aos portadores, tampouco bloqueia cartões.

Alega que todas as tratativas acerca do bloqueio do cartão e da liberação dos limites de crédito foram
feitas junto ao Banco do Brasil, que já corroborou todas essas razões em sua peça de defesa.

No mérito, aduz a ausência de relação jurídica ou fática com o autor, pois, apenas, cede a sua marca para
estampar nos cartões de crédito/débito, não possuindo ingerência sobre quaisquer situações referentes ao
cartão.
543
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Afirma que não houve a comprovação da existência de qualquer nexo entre a conduta da Mastercard e os
eventuais danos morais pleiteados, configurando a excludente de responsabilidade por culpa de terceiro.

Alega a inexistência de danos morais.

Em suma, essas foram as alegações das partes.

Os requeridos alegam, preliminarmente, a ilegitimidade do requerido Mastercard no polo passivo.

Analisando os autos, verifico que, em que pese o cartão do autor seja da bandeira Mastercard, esse não
concedeu crédito ou bloqueou o cartão do requerente, restando claro que o administrador do cartão é
instituição financeira ré, que concedeu crédito ao autor.

Assim, acolho a preliminar de ilegitimidade, excluindo da lide o requerido Mastercard Brasil


Soluções de Pagamento Ltda.; passando a análise do mérito.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova somente em relação
às provas que a parte autora não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a
inversão do ônus da prova deverá ser aplicada tão somente quanto às provas que dependem de produção
exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedor de produtos/serviços e o autor por consumidor (Súmula n° 297, STJ).

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços por danos e prejuízos causados aos
consumidores é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso, restou incontroverso que o autor é cliente do requerido e teve seu cartão de crédito bloqueado
para compras, não obstante estivesse com as faturas adimplidas, em decorrência de negativação de seu
nome por outra instituição financeira.

Após a instrução probatória, verifico que houve falha na prestação de serviço pela instituição requerida,
pois não comunicou previamente o autor acerca do bloqueio do cartão de crédito.

Ressalto que o banco falhou em seu dever de informação, pois deveria ter comunicado previamente o
requerente sobre o bloqueio do cartão de crédito, através do aplicativo, que possui campo específico de
mensagens e inclusive chat. Contudo, de forma abrupta, resolveu bloquear e enviar comunicação pelo
correio, não obstante estivéssemos em momento de pandemia, com a limitação dos serviços de entrega.

A Jurisprudência tem se manifestado nesse sentido:

APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. BLOQUEIO


ABRUPTO DO CRÉDITO. INEXISTÊNCIA DE AVISO PRÉVIO. DEVER DE INFORMAÇÃO.

1. O óbice à utilização do cartão de crédito da parte autora, em razão de bloqueio imposto de


inopino e sem qualquer aviso prévio pela instituição financeira, sob o argumento de que seu nome
constava em cadastros negativos por apontamento de terceiro, consiste em ilícito que merece censura.
Cláusula contratual contida em contrato de adesão referente a relação de consumo, que não tem o
condão de legitimar a conduta.

2. A transparência dos termos que regem o negócio jurídico direito à informação clara e adequada
constitui dever do fornecedor de serviços, que deve permear toda e qualquer relação de consumo, desde a
negociação, passando pela celebração e mesmo na etapa pós-contratual.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

3. Toda alteração ou supressão no limite de crédito fornecido deverá ser informada ao consumidor com
razoável antecedência, através de notificação idônea, sob pena de infração às cláusulas protetivas do
estatuto consumerista.

4. Caso dos autos em que, não tendo sido a autora informada previamente da suspensão do
cartão, não restou cumprido o requisito da transmissão adequada e eficiente da alteração
contratual, incorrendo assim em ilícito...

PRESSUPOSTOS DA CONFIGURAÇÃO DO DANO MORAL

5. São pressupostos da caracterização do dano moral a comprovação da ocorrência do dano, a


ilicitude da conduta e o nexo de causalidade entre o agir do réu e o prejuízo causado à vítima. Requisitos
plenamente configurados na espécie, reconhecendo-se a responsabilidade civil da ré em compensar o
dano moral sofrido, em razão do inegável constrangimento e inibição causados à autora pela negativa de
crédito enfrentadas em estabelecimento comercial.

VALOR DA INDENIZAÇÃO

6. De acordo com abalizada doutrina, o quantum indenizatório deve ser arbitrado a partir de um
sistema bifásico, em que primeiramente fixa-se o valor básico ou inicial da indenização, considerando-se o
interesse jurídico atingido, em conformidade com os precedentes jurisprudenciais acerca da matéria
(grupo de casos). Em um segundo momento, deve-se considerar as características do caso concreto,
levando em conta suas peculiaridades. Caso dos autos em que deve ser arbitrada a indenização no valor
de R$ 8.000,00 levando em conta referidos parâmetros. APELAÇÃO DA PARTE AUTORA
PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível n ° 70078296613. Vigésima Terceira Câmara Cível. Tribunal
de Justiça do RS. Relator: Ana Paula Dalbosco. Julgado em 28/08/2018)

(TJ-RS- AC: 70078296613 RS, Relator: Ana Paula Dalbosco., Data de Julgamento: 28/08/2018, Vigésima
Terceira Câmara Cível. Data de Publicação: Diário de Justiça do dia 04/09/2018)

Ademais, entendo que a clausula contratual, de um contrato do tipo adesão, em que o autor não tem
condições de modificar, é ilegal, pois estabelece bloqueio do cartão por negativação de terceiro, estranho
à relação jurídica entre as partes, de modo que o cartão não pode ser bloqueado, pelo fato do autor ter
inscrição negativa com estranho à relação jurídica.

Tal fato que ocasionou transtornos ao requerente, principalmente quando considerando o contexto,
decorrente da pandemia do covid-19.

Registro que, no atual contexto, várias medidas foram tomadas para minimizar os danos aos
consumidores, como, por exemplo, a proibição de corte de serviços essenciais, a abstenção de novas
negativações, dentre outras. Contudo, o banco requerido ignorou a situação de vulnerabilidade econômica
e financeira.

Assim, por tudo o que nos autos consta, observo que houve falha do requerido, devendo reparar pelos
danos causados.

No que tange aos danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o
dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o
nexo de causalidade entre o fato e o dano.

O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Entendo que os transtornos sofridos pelo requerente, em momento fora da normalidade (pandemia),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ultrapassaram o mero dissabor, chegando em resultar perturbação de espírito em intensidade suficiente a


configurar dano moral.

A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.

Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.

Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.

Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime que não empobreça demasiadamente a
reclamada inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.

Desse modo, concluo que o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto.

Ante o exposto, ACOLHO A PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE DA MASTERCARD BRASIL SOLUÇÕES


DE PAGAMENTO LTDA., EXCLUINDO A MESMA DO POLO PASSIVO DA DEMANDA. No mérito,
JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, confirmando os efeitos da tutela provisória, extinguindo o processo
com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para condenar o requerido BANCO DO
BRASIL S/A ao pagamento de R$ 8.000,00 (oito mil reais), ao autor ROMULO IGLESIAS DE SOUSA
SAMPAIO, para compensar os danos morais sofridos, corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir
desta data, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena de incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.

Após o prazo de 30 (trinta) dias, não sendo requerida a execução, arquivem-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0805999-23.2017.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: CAIO HENRIQUE


PINTO CAVALCANTE Participação: ADVOGADO Nome: CAIO HENRIQUE PINTO CAVALCANTE OAB:
307 Participação: REQUERIDO Nome: Operadora CLARO Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
GONCALVES ROCHA OAB: 16538/PA

Processo nº 0805999-23.2017.8.14.0006

SENTENÇA

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9.099/95. Passo a decidir.

Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo o requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.

Dessa forma, considerando o cumprimento da obrigação, expeça-se alvará em favor do requerente.

Após, certifique-se se o alvará foi devidamente levantado pela parte.

Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0804937-28.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JORGE WALLACY PAIVA


DE AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO OLIVEIRA OAB: 5382/PA Participação: REU
Nome: BANCO CETELEM Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA
GOMES OAB: 21449/PE

Processo n° 0804937-28.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor alega que jamais solicitou qualquer transação ou pedido de cartão de crédito junto ao banco
promovido, entretanto, foi surpreendido com cobrança de fatura, no valor de R$ 4.500,82, cuja dívida
tomou conhecimento em 25.10.2019, via telefone, para sua residência; motivo pelo qual, imediatamente,
registrou ocorrência policial.

Aduz que foi negativado pelo requerido, inicialmente, por débito no valor de R$ 2.535,38, referente ao
contrato 44574327081100, não havendo referência ao número do cartão de crédito, contudo a cobrança
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

por boleto, realizada pelo banco réu, é no montante de R$ 4.500,82, referente ao cartão nº
4029..34.XX.XXXX.3822.

Relata que tal ocorrência ocasionou graves problemas financeiros, pois o requerido negativou o seu nome
no Serasa.

Afirma que se trata de um golpe aplicado por estelionatários e, tendo procurado o banco, este nada fez
para esclarecer ou cessar as cobranças, tendo afirmado que a culpa é sua, por enviar documentos e
liberar seu cartão para uso de terceiros.

Requer a exclusão de seu nome do Serasa; a declaração de nulidade do contrato e a inexistência de


débito e compensação por danos morais, no montante de R$ 15.000,00.

Em contestação, o requerido alega que, compulsando o sistema interno do banco, restou constatado que o
autor possui cartão de crédito de nº 4029.34XX.XXXX.3822, registrado no contrato nº 44574327081100,
adquirido na Loja AMERICANAS.COM, em 01.11.2018.

Aduz que o débito é legítimo, uma vez que o referido cartão possui histórico de transações, após sua
abertura, sendo todos os dados do cartão vinculados ao CPF do autor.

Afirma que a cobrança é decorrente de dívida proveniente de compras realizadas com o cartão de crédito
supramencionado, totalizada no valor de R$ 4.500,82, uma vez que o cliente não realizou o pagamento
das faturas a ele encaminhadas, bem como não solicitou o cancelamento do cartão de crédito.

Alega que, diferentemente do que alega o demandante, na petição inicial, em momento algum, houve
irregularidade na cobrança, pois o banco, agindo em exercício regular do direito, inseriu o nome do autor
nos cadastros de restrição ao crédito, em razão da falta de pagamento.

Aduz que o cartão do autor está em atraso, com saldo devedor no total de R$ 11.134,09, e o autor busca
se eximir das obrigações por ele contraídas.

Relata que a solicitação do cartão, por se tratar de empresa de comércio eletrônico, ocorre mediante login
no sistema da empresa, além do preenchimento de todas as informações necessárias para análise do
crédito. Portanto, não há o que se falar em irregularidades em sua conduta.

Afirma que, ainda que se considere que houve ato ilícito por parte da instituição financeira, o que
certamente não ocorreu, não há que se falar em dano de ordem moral, visto que o mencionado fato não
tem o condão, por si só, de macular a honra ou a dignidade de alguém, sob pena de enriquecimento ilícito.

Alega a ausência de ato ilícito, já que não houve a comprovação de fato ou vício do produto ou serviço,
tampouco a prova de que dos fatos alegados sobreveio uma lesão de cunho moral, passível de
indenização.

Éo breve relatório das alegações das partes.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova em relação às
provas que a parte autora não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão
do ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção
exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor e o autor por consumidor (Súmula n° 297, STJ).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Não obstante a possibilidade de inexistência de contrato entre as partes, aplica-se o Código de Defesa do
Consumidor, com fundamento no art. 17 do CDC, em razão do requerente ser vítima de atividade
desenvolvida pela instituição ré. Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor, por danos e prejuízos
causados aos consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso vertente, é fato incontroverso que o autor teve seu nome negativado por ato do requerido.

Dessa forma, o cerne da controvérsia está na existência ou não de relação contratual entre as partes.

O autor alega que não contratou com o requerido, tampouco solicitou emissão de cartão de crédito.

Cumpre ressaltar a impossibilidade do requerente de carrear aos autos documentos comprobatórios de


inexistência de relação jurídica, devendo a comprovação ser efetuada pelo réu, razão pela qual entendo
necessária a aplicação da inversão do ônus da prova, em relação a tal fato.

Por outro lado, foi oportunizado ao banco réu apresentar provas no sentido de desconstituir as alegações
constantes da peça vestibular, contudo apresentou defesa, sem juntar nenhum tipo de documento que
pudesse desconstituir as alegações do autor, não comprovando que efetivamente as partes firmaram
negócio jurídico, sequer apresentou comprovante de entrega do cartão de credito na residência do autor
ou diretamente a este, mediante agencia bancária.

Assim, por tudo o que nos autos consta, entendo que houve falha na prestação de serviço do requerido, a
qual deve reparar os danos causados.

No que tange aos danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o
dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o
nexo de causalidade entre o fato e o dano.

O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Não há como negar que sofrer cobrança de débito indevido, com a inclusão de seu nome no cadastro de
proteção ao crédito, sem que houvesse qualquer contrato, causa em qualquer pessoa transtornos
pessoais de monta, dissabores que redundam em verdadeiro sentimento de frustração, impotência e
insegurança.

Tais fatos indubitavelmente afetaram a tranquilidade cotidiana do autor pela falta de pronta solução e
ultrapassam o limite do tolerável, ensejando compensação.

A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.

Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.

Ao realizar a presente tarefa arbitral levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime que não empobreça demasiadamente a
reclamada inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.

Desse modo, concluo que o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto.

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, confirmando os efeitos de tutela provisória concedida,
extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para declarar
inexistente o contrato e débito objeto da presente ação, bem como condenar o requerido BANCO
CETELEM S/A ao pagamento de R$ 7.000,00 (sete mil reais), ao autor JORGE WALLACY PAIVA DE
AZEVEDO, por danos morais, corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir desta data, acrescido de
juros de 1% (um por cento) ao mês, a partir de 03.06.2019.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.

Após o prazo de 30 (trinta) dias, não sendo requerida a execução, arquivem-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0804937-28.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JORGE WALLACY PAIVA


DE AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO OLIVEIRA OAB: 5382/PA Participação: REU
Nome: BANCO CETELEM Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA
GOMES OAB: 21449/PE

Processo n° 0804937-28.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor alega que jamais solicitou qualquer transação ou pedido de cartão de crédito junto ao banco
promovido, entretanto, foi surpreendido com cobrança de fatura, no valor de R$ 4.500,82, cuja dívida
tomou conhecimento em 25.10.2019, via telefone, para sua residência; motivo pelo qual, imediatamente,
registrou ocorrência policial.

Aduz que foi negativado pelo requerido, inicialmente, por débito no valor de R$ 2.535,38, referente ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

contrato 44574327081100, não havendo referência ao número do cartão de crédito, contudo a cobrança
por boleto, realizada pelo banco réu, é no montante de R$ 4.500,82, referente ao cartão nº
4029..34.XX.XXXX.3822.

Relata que tal ocorrência ocasionou graves problemas financeiros, pois o requerido negativou o seu nome
no Serasa.

Afirma que se trata de um golpe aplicado por estelionatários e, tendo procurado o banco, este nada fez
para esclarecer ou cessar as cobranças, tendo afirmado que a culpa é sua, por enviar documentos e
liberar seu cartão para uso de terceiros.

Requer a exclusão de seu nome do Serasa; a declaração de nulidade do contrato e a inexistência de


débito e compensação por danos morais, no montante de R$ 15.000,00.

Em contestação, o requerido alega que, compulsando o sistema interno do banco, restou constatado que o
autor possui cartão de crédito de nº 4029.34XX.XXXX.3822, registrado no contrato nº 44574327081100,
adquirido na Loja AMERICANAS.COM, em 01.11.2018.

Aduz que o débito é legítimo, uma vez que o referido cartão possui histórico de transações, após sua
abertura, sendo todos os dados do cartão vinculados ao CPF do autor.

Afirma que a cobrança é decorrente de dívida proveniente de compras realizadas com o cartão de crédito
supramencionado, totalizada no valor de R$ 4.500,82, uma vez que o cliente não realizou o pagamento
das faturas a ele encaminhadas, bem como não solicitou o cancelamento do cartão de crédito.

Alega que, diferentemente do que alega o demandante, na petição inicial, em momento algum, houve
irregularidade na cobrança, pois o banco, agindo em exercício regular do direito, inseriu o nome do autor
nos cadastros de restrição ao crédito, em razão da falta de pagamento.

Aduz que o cartão do autor está em atraso, com saldo devedor no total de R$ 11.134,09, e o autor busca
se eximir das obrigações por ele contraídas.

Relata que a solicitação do cartão, por se tratar de empresa de comércio eletrônico, ocorre mediante login
no sistema da empresa, além do preenchimento de todas as informações necessárias para análise do
crédito. Portanto, não há o que se falar em irregularidades em sua conduta.

Afirma que, ainda que se considere que houve ato ilícito por parte da instituição financeira, o que
certamente não ocorreu, não há que se falar em dano de ordem moral, visto que o mencionado fato não
tem o condão, por si só, de macular a honra ou a dignidade de alguém, sob pena de enriquecimento ilícito.

Alega a ausência de ato ilícito, já que não houve a comprovação de fato ou vício do produto ou serviço,
tampouco a prova de que dos fatos alegados sobreveio uma lesão de cunho moral, passível de
indenização.

Éo breve relatório das alegações das partes.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova em relação às
provas que a parte autora não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão
do ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção
exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor e o autor por consumidor (Súmula n° 297, STJ).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Não obstante a possibilidade de inexistência de contrato entre as partes, aplica-se o Código de Defesa do
Consumidor, com fundamento no art. 17 do CDC, em razão do requerente ser vítima de atividade
desenvolvida pela instituição ré. Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor, por danos e prejuízos
causados aos consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso vertente, é fato incontroverso que o autor teve seu nome negativado por ato do requerido.

Dessa forma, o cerne da controvérsia está na existência ou não de relação contratual entre as partes.

O autor alega que não contratou com o requerido, tampouco solicitou emissão de cartão de crédito.

Cumpre ressaltar a impossibilidade do requerente de carrear aos autos documentos comprobatórios de


inexistência de relação jurídica, devendo a comprovação ser efetuada pelo réu, razão pela qual entendo
necessária a aplicação da inversão do ônus da prova, em relação a tal fato.

Por outro lado, foi oportunizado ao banco réu apresentar provas no sentido de desconstituir as alegações
constantes da peça vestibular, contudo apresentou defesa, sem juntar nenhum tipo de documento que
pudesse desconstituir as alegações do autor, não comprovando que efetivamente as partes firmaram
negócio jurídico, sequer apresentou comprovante de entrega do cartão de credito na residência do autor
ou diretamente a este, mediante agencia bancária.

Assim, por tudo o que nos autos consta, entendo que houve falha na prestação de serviço do requerido, a
qual deve reparar os danos causados.

No que tange aos danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o
dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o
nexo de causalidade entre o fato e o dano.

O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Não há como negar que sofrer cobrança de débito indevido, com a inclusão de seu nome no cadastro de
proteção ao crédito, sem que houvesse qualquer contrato, causa em qualquer pessoa transtornos
pessoais de monta, dissabores que redundam em verdadeiro sentimento de frustração, impotência e
insegurança.

Tais fatos indubitavelmente afetaram a tranquilidade cotidiana do autor pela falta de pronta solução e
ultrapassam o limite do tolerável, ensejando compensação.

A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.

Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.

Ao realizar a presente tarefa arbitral levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime que não empobreça demasiadamente a
reclamada inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.

Desse modo, concluo que o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto.

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, confirmando os efeitos de tutela provisória concedida,
extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para declarar
inexistente o contrato e débito objeto da presente ação, bem como condenar o requerido BANCO
CETELEM S/A ao pagamento de R$ 7.000,00 (sete mil reais), ao autor JORGE WALLACY PAIVA DE
AZEVEDO, por danos morais, corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir desta data, acrescido de
juros de 1% (um por cento) ao mês, a partir de 03.06.2019.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.

Após o prazo de 30 (trinta) dias, não sendo requerida a execução, arquivem-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0834179-32.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AMARO CARLOS


BARATA XERFAN JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL DUQUE ESTRADA OLIVEIRA
PERON OAB: 019681/PA Participação: REU Nome: MOVIDA LOCACAO DE VEICULOS S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA MENDES CHIARADIA OAB: 383571/SP Participação: REU
Nome: SERASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTO OAB: 4643/RO

Processo nº. 0834179-32.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de processo em fase de conhecimento, em que as partes AMARO CARLOS BARATA XERFAN
JUNIOR e MOVIDA LOCACAO DE VEICULOS S.A celebraram acordo e peticionaram requerendo a
homologação da transação. O autor esclareceu que não possui interesse em prosseguir com a demanda
em face da segunda requerida SERASA S.A, vez que o acordo abrange sua satisfaz sua pretensão,
conforme explicado na petição do id. 20560275.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0834179-32.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AMARO CARLOS


BARATA XERFAN JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL DUQUE ESTRADA OLIVEIRA
PERON OAB: 019681/PA Participação: REU Nome: MOVIDA LOCACAO DE VEICULOS S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA MENDES CHIARADIA OAB: 383571/SP Participação: REU
Nome: SERASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTO OAB: 4643/RO

Processo nº. 0834179-32.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de processo em fase de conhecimento, em que as partes AMARO CARLOS BARATA XERFAN
JUNIOR e MOVIDA LOCACAO DE VEICULOS S.A celebraram acordo e peticionaram requerendo a
homologação da transação. O autor esclareceu que não possui interesse em prosseguir com a demanda
em face da segunda requerida SERASA S.A, vez que o acordo abrange sua satisfaz sua pretensão,
conforme explicado na petição do id. 20560275.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0834179-32.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AMARO CARLOS


BARATA XERFAN JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL DUQUE ESTRADA OLIVEIRA
PERON OAB: 019681/PA Participação: REU Nome: MOVIDA LOCACAO DE VEICULOS S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA MENDES CHIARADIA OAB: 383571/SP Participação: REU
Nome: SERASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTO OAB: 4643/RO

Processo nº. 0834179-32.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de processo em fase de conhecimento, em que as partes AMARO CARLOS BARATA XERFAN
JUNIOR e MOVIDA LOCACAO DE VEICULOS S.A celebraram acordo e peticionaram requerendo a
homologação da transação. O autor esclareceu que não possui interesse em prosseguir com a demanda
em face da segunda requerida SERASA S.A, vez que o acordo abrange sua satisfaz sua pretensão,
conforme explicado na petição do id. 20560275.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0810415-17.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: OSEAS TEIXEIRA DE


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO VICTOR NOGUEIRA DE ARAUJO OAB: 26641/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA REGINA GONCALVES MENEZES OAB: 014874/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LAIS GONCALVES MENEZES DIAS OAB: 26699/PA Participação: REU
Nome: BANCO CSF S/A Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO
OAB: 23255/PE Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO DIAS SOBRAL PINTO OAB:
083175/RJ

Processo nº.: 0810415-17.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

Dispõe o art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o parágrafo único do art. 200, alerta que tal desistência
somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.

ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, combinado
com o art. 51, da Lei n° 9.099/95, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO formulada pela parte autora,
julgando, em consequência, extinto o processo, com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Códice
Processual.

Sem custas ou honorários advocatícios.

Publique-se, registre-se e intimem-se.


556
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Correa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0810415-17.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: OSEAS TEIXEIRA DE


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO VICTOR NOGUEIRA DE ARAUJO OAB: 26641/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA REGINA GONCALVES MENEZES OAB: 014874/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LAIS GONCALVES MENEZES DIAS OAB: 26699/PA Participação: REU
Nome: BANCO CSF S/A Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO
OAB: 23255/PE Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO DIAS SOBRAL PINTO OAB:
083175/RJ

Processo nº.: 0810415-17.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

Dispõe o art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o parágrafo único do art. 200, alerta que tal desistência
somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.

ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, combinado
com o art. 51, da Lei n° 9.099/95, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO formulada pela parte autora,
julgando, em consequência, extinto o processo, com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Códice
Processual.

Sem custas ou honorários advocatícios.

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Correa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0837812-51.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


557
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RESIDENCIAL JARDIM BELA VIDA II Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO HENRIQUE GARCIA
TAVARES OAB: 022224/PA Participação: EXECUTADO Nome: PATRIK PITONDO GAZOTTI

Processo nº.: 0837812-51.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

Dispõe o art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o parágrafo único do art. 200, alerta que tal desistência
somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.

ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, combinado
com o art. 51, da Lei n° 9.099/95, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO formulada pela parte autora,
julgando, em consequência, extinto o processo, com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Códice
Processual.

Sem custas ou honorários advocatícios.

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Correa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0844132-20.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE MIRANDA DE


ANDRADE FIGUEIRA NETO Participação: ADVOGADO Nome: MOISES DOS SANTOS SILVA OAB:
23741/PA Participação: REU Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ - COSAMPA

Processo nº.:0844132-20.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

Dispõe o art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o parágrafo único do art. 200, alerta que tal desistência
somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.

ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, combinado
com o art. 51, da Lei n° 9.099/95, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO formulada pela parte autora,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

julgando, em consequência, extinto o processo, com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Códice
Processual.

Sem custas ou honorários advocatícios.

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Correa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0844132-20.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE MIRANDA DE


ANDRADE FIGUEIRA NETO Participação: ADVOGADO Nome: MOISES DOS SANTOS SILVA OAB:
23741/PA Participação: REU Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ - COSAMPA

Processo nº.:0844132-20.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

Dispõe o art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o parágrafo único do art. 200, alerta que tal desistência
somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.

ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, combinado
com o art. 51, da Lei n° 9.099/95, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO formulada pela parte autora,
julgando, em consequência, extinto o processo, com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Códice
Processual.

Sem custas ou honorários advocatícios.

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Andréa Cristine Correa Ribeiro

Juíza de Direito
559
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0854344-37.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


RESIDENCIAL RIO ORANGE Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE SA BITTENCOURT
MOREIRA OAB: 19704/PA Participação: EXECUTADO Nome: IRENE MARIA DOS SANTOS VELASCO

Processo nº 0854344-37.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos os autos.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei 9.099.

Trata-se de ação de execução de título extrajudicial, movida por CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO RIO
ORANGE em face de IRENE MARIA DOS SANTOS VELASCOS, em que a parte executa taxas
condominiais inadimplidas.

Após a citação da parte ré, decorrido o prazo de 03 dias, não houve pagamento, motivo pelo qual fora
realizado pesquisa de bens em nome da requerida, sendo localizado valores.

Ato contínuo, a parte autora peticionou informando que os valores executados nestes autos já foram
totalmente satisfeitos, bem como esclareceu que o valores depositados espontaneamente pela executada,
são superiores ao débito executado.

Assim, requer a expedição de alvará no valor de R$ 4.223,63, bem como a devolução de todo valor
excedente à executada.

Éo breve relatório.

Assim, considerando as informações da petição de ID 21134580, bem como da certidão de ID 21176178


procedi ao desbloqueio da conta da executada, não sendo necessária a expedição de alvará judicial.

Não obstante, considerando o pedido do autor expeça-se alvará, nos termos da petição de ID 21134558 e
certidão de 21176178, para levantamento dos valores depositados na conta do juízo.

Ato contínuo, considerando que o pagamento da condenação fora realizado em valor superior ao
executado, determino a devolução destes valores a ré através de alvará expedido em seu nome ou
através de indicação de conta para transferência.

Após, certifique-se se o alvará foi devidamente levantado pela parte beneficiária.

Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 794, I, c/c 795 CPC.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se

P.R.I.C.

Intime-se as partes.

Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito
561
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0809381-75.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NADIA DE


OLIVEIRA BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO CALHEIROS RODRIGUES
DOMINGUES OAB: 010446/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA Participação: AUTOR Nome: NADIA
DE OLIVEIRA BRASIL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0809381-75.2018.8.14.0301

RECLAMANTE NADIA DE OLIVEIRA BRASIL

ADVOGADO FERNANDO CALHEIROS RODRIGUES DOMINGUES - OAB/PA


10446

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 03 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 15:00h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0824734-92.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: WILER


MONTEIRO GOMES Participação: ADVOGADO Nome: ISABEL MARIA MOREIRA GUSMAO OAB:
919PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas
562
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0824734-92.2017.8.14.0301

RECLAMANTE WILER MONTEIRO GOMES

ADVOGADOS ISABEL MARIA MOREIRA GUSMAO - OAB/PA 22919

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 04 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 09:30h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0837083-25.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRUNA LORRANE


ANDRADE DA CRUZ registrado(a) civilmente como BRUNO CARLOS ANDRADE DA CRUZ Participação:
ADVOGADO Nome: BRENO DE AZEVEDO BARROS OAB: 27482-B/PA Participação: ADVOGADO
Nome: HUGO LEONARDO PADUA MERCES OAB: 17835/PA Participação: REU Nome: SACHENKA
LEVTCHENKO registrado(a) civilmente como ADONAI DO SOCORRO MARTINS DE SOUSA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUCE ALEX TEIXEIRA LARRAT OAB: 21631/PA

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Processo nº 0837083-25.2020.8.14.0301

AUTOR: BRUNO CARLOS ANDRADE DA CRUZ

REU: ADONAI DO SOCORRO MARTINS DE SOUSA

SENTENÇA
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Vistos, etc.

Intimada para comparecer à audiência designada, deixou a parte Reclamante de fazê-lo.

Durante a audiência seu advogado justificou que a autora estaria enferma, razão pela qual pediu prazo
para juntada de atestado médico.

O advogado da parte contrária, por sua vez, demonstrou em audiência que a autora estava naquele exato
momento transmitindo uma “live” por seu perfil do Instagram, durante inauguração do Hospital Veterinário
Municipal, tendo o advogado da autora justificado que o perfil do Instagram da autora é utilizado também
por seus assessores.

Tendo esta magistrada solicitado ao advogado da autora o número do telefone desta e que entrasse em
contato com ela para esclarecer a situação, tendo em vista os princípios da cooperação e da boa-fé, o
causídico respondeu que não possuía o número do telefone da sua cliente.

Pois bem!

Concedido o prazo para que a reclamante juntasse aos autos atestado médico que comprovasse seu
impedimento de comparecimento ao ato processual, o prazo foi descumprido, tendo sido juntado um
atestado no dia seguinte ao vencimento.

Ocorre que a justificativa apresentada pela autora é de que teve dificuldade de obter o documento, pois as
unidades de saúde estavam lotadas em razão da pandemia de Covid-19, fazendo com que todos os outros
casos fossem encaminhados para retorno posterior, o que aconteceu com a autora, ou seja, disse que
conseguiu o atestado somente após as 48 horas de prazo concedido pelo juízo.

Não obstante, da leitura do atestado juntado aos autos, verifica-se que o documento está datado de
09/11/2020 e não de data posterior ao prazo concedido, ou seja, o documento foi simplesmente juntado
fora do prazo, portanto, precluso o direito da autora de juntada do referido documento.

O rigor se impõe nos presentes autos, tendo em vista as circunstâncias do caso concreto. Primeiro, o perfil
do Instagram da autora transmitiu uma “live” no horário da audiência. Solicitado o telefone da autora para
que o juízo esclarecesse as circunstâncias, seu advogado afirmou não possuir o telefone da própria
cliente. A petição de juntada de atestado informou que o referido documento foi conseguido somente após
o prazo concedido pelo juízo, mas na verdade está datado do dia da audiência.

Em suma, diante de todas essas circunstâncias, que fogem à razoabilidade, há que se reconhecer a
preclusão do direito da autora de justificar sua ausência à audiência.

O artigo 362, II, do CPC, dispõe que a audiência poderá ser adiada, desde que reste provado o
impedimento da parte em comparecer ao ato até o momento da sua abertura, sendo que, mesmo tendo o
juízo concedido prazo para juntada de justificativa, ainda assim a autora o descumpriu.

Consoante o art. 51, I, da lei nº 9.099/95 extingue-se o processo quando a parte autora deixar de
comparecer a qualquer das audiências do processo.

Da mesma forma o Enunciado 20 do FONAJE:

ENUNCIADO 20 – O comparecimento pessoal da parte às audiências é obrigatório. A pessoa jurídica


poderá ser representada por preposto.

Assim, outro caminho não resta senão a extinção do processo sem resolução do mérito diante do não
comparecimento da parte Autora à audiência.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Isto posto, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 51, inciso I, da Lei
dos Juizados Especiais.

Revogo todos os termos da tutela provisória de urgência eventualmente concedida no curso da demanda.

Condeno a parte Autora ao pagamento das custas, consoante § 2º, do art. 51, da lei supracitada.

A parte Requerente somente poderá intentar a ação novamente, após comprovação do pagamento das
custas.

Após o trânsito em julgado, emita-se boleto de custas processuais e intime-se a Autora para o pagamento,
no prazo de 15 dias. Caso não haja o pagamento, determino que se oficie à Secretaria de Planejamento,
Coordenação e Finanças – Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJE/PA, para inscrição em dívida
ativa.

Cumpridas as determinações supra, arquivem-se os autos.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0864129-86.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SARAH


RAPHAELLA ROCHA DE AZEVEDO SCALERCIO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ASSUNCAO
MARINHO DOS SANTOS FILHO OAB: 11714/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL
PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

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Processo nº 0864129-86.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: SARAH RAPHAELLA ROCHA DE AZEVEDO SCALERCIO

RECLAMADO: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

DECISÃO/MANDADO

Vistos, etc.

Trata-se de pedido liminar de antecipação dos efeitos de tutela, no sentido de que seja determinada a
retirada do nome da parte autora dos cadastros restritivos de crédito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A concessão de tutela provisória de urgência exige a conjugação de uma série de elementos, dada a
peculiaridade em que é concedida, qual seja, sem a oitiva prévia da outra parte, mitigando-se a
obrigatoriedade de observância do princípio do contraditório (art. 300, § 2º do CPC).

Assim, recomenda-se prudência no manejo deste instrumento, a fim de evitar a imposição de medidas que
venham a causar prejuízos à outra parte, que sequer foi citada nos autos.

Por outro lado, a antecipação de tutela configura-se como uma medida que reflete a necessidade imediata
de atuação do Poder Judiciário frente a uma situação de grave urgência, de modo a evitar a ocorrência de
maiores danos à parte que a requereu.

Portanto, a atividade do magistrado, em casos tais, é a de buscar um equilíbrio entre os interesses em


jogo, e verificar, ainda que em uma análise perfunctória, os virtuais riscos, existentes diante da concessão
ou não da medida liminar.

Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência encontram-se descritos no art. 300 do
Código de Processo Civil, o qual determina a conjugação dos seguintes elementos: a probabilidade do
direito (fumus boni iuris); e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).

Há, ainda, o requisito negativo previsto no art. 300, § 3º, qual seja, a inexistência de perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

No presente caso, entendo que o pedido não preenche os requisitos autorizadores da concessão da tutela
antecipada pretendida.

Em que pese os fatos narrados na exordial e a documentação apresentada, não há prova alguma nos
autos demonstrando que seu nome permanece inscrito nos cadastros de inadimplentes.

A autora informa na exordial que seu nome estaria indevidamente negativado junto aos órgãos de
restrição ao crédito em virtude do débito objeto da presente demanda, contudo, apesar de intimada não
apresentou comprovante atualizado da inscrição negativa reclamada, a fim de demonstrar que a mesma
perdura até a presente data.

Considero, portanto, que a alegação da autora, de que seu nome permanece negativado, não guarda
verossimilhança com os documentos por ele apresentados, razão pela qual entendo que não restaram
preenchidos os requisitos da probabilidade do direito e do perigo da demora.

Deste modo, não concedo a TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA por não vislumbrar a presença dos
requisitos legais.

No mais, cite-se a (o) ré (u) supracitada (o), para responder aos atos e termos da ação proposta perante
esta 4ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, cuja cópia da inicial segue em anexo e deste fica
fazendo parte integrante.

Intimem-se as partes para comparecerem à audiência de conciliação já designada para o dia 24/03/2021,
às 08:30h, neste juizado, ficando advertidas de que:

1. Deverão comparecer devidamente identificadas, sendo desnecessária a presença de testemunhas na


audiência desta data.

2. A ausência do reclamado importará na presunção de veracidade dos fatos alegados pela reclamante
na inicial - revelia - conforme art. 20 da lei 9.099/95.

3. O não comparecimento do reclamante acarretará a extinção do feito, nos termos do art. 51, inc. I, da
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Lei dos Juizados Especiais, com a sua condenação ao pagamento de custas processuais (art. 51, § 2º, da
lei 9.099/95).

4. Não havendo acordo, a audiência de instrução e julgamento será designada, ocasião em que o
reclamado poderá apresentar defesa e/ou pedido contraposto, trazer prova e até três testemunhas (cuja
intimação, em caráter excepcional, poderá requerer até cinco dias antes da audiência), se quiser.

5. As partes deverão comunicar a este juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo,
sob pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante
dos autos (art. 19, e § 2º, da lei 9.099/95).

6. Nas causas em que for atribuído valor econômico superior a vinte salários mínimos, a assistência da
parte por advogado será obrigatória (art. 9º da Lei 9.099/95).

Em se tratando de causa que versa a respeito de relação de consumo, promovo a inversão do ônus da
prova, nos termos do disposto no artigo 6°, VIII, do CDC.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Cite-se. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0815917-05.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RENATA


CRISTINA ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: MARILVALDO NUNES DO NASCIMENTO OAB:
016192/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
- EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
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CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0815917-05.2018.8.14.0301

RECLAMANTE RENATA CRISTINA ALMEIDA

ADVOGADOS MARILVALDO NUNES DO NASCIMENTO - OAB/PA 16192

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL
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FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 04 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 09:00h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0816484-36.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ATILENE


SOARES DE MELO Participação: ADVOGADO Nome: JORGE RIBEIRO DIAS DOS SANTOS OAB:
24399/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0816484-36.2018.8.14.0301

RECLAMANTE ATILENE SOARES DE MELO

ADVOGADO JORGE RIBEIRO DIAS DOS SANTOS - OAB/PA 24399

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 04 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 11:00h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA


568
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0818049-35.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA CRISTINA


BATISTA SANTOS VIEIRA Participação: ADVOGADO Nome: SAVIO RANGEL URCEZINO SANTIAGO
OAB: 24749/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA Participação: INTERESSADO Nome: ARTUNIO RODRIGUES VIEIRA

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CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0818049-35.2018.8.14.0301

RECLAMANTE ANA CRISTINA BATISTA SANTOS VIEIRA

ADVOGADOS SAVIO RANGEL URCEZINO SANTIAGO- OAB/PA 24749

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 04 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 11:30h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0854360-25.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOELMA GARCIA


DE SALES Participação: ADVOGADO Nome: SAULO CESAR OLIVEIRA DE OLIVEIRA OAB: 15563/PA
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

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CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO
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PROCESSO Nº 0854360-25.2018.8.14.0301

RECLAMANTE JOELMA GARCIA DE SALES

ADVOGADO SAULO CESAR OLIVEIRA DE OLIVEIRA - OAB/PA 15563

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 04 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 11:30h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0002531-21.2012.8.14.0601 Participação: EXEQUENTE Nome: ADRIANO ALVES


MATOS AMARAL Participação: ADVOGADO Nome: SIMONE SABINO DE OLIVEIRA BECHARA OAB:
15667/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALDANERYS MATOS AMARAL CARVALHO OAB: 10129/PA
Participação: EXECUTADO Nome: ARAPARI NAVEGAÇÃO LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
JOELSON DOS SANTOS MONTEIRO OAB: 8090 Participação: ADVOGADO Nome: FABIANE SISO
LEMOS OAB: 861PA

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Processo nº 0002531-21.2012.8.14.0601

EXEQUENTE: ADRIANO ALVES MATOS AMARAL

EXECUTADO: ARAPARI NAVEGAÇÃO LTDA

DESPACHO/MANDADO

Vistos,etc.

Tendo em vista o transcurso do prazo para a interposição de recurso, intime-se o exequente para, no
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prazo de 05 dias:

1)- apresentar atualização do cálculo do débito, considerando para tanto o valor de R$ 7.432,83,
atualizado até o dia 29/04/2020, com os mesmos critérios utilizados pelo Diretor de Secretaria quando da
atualização realizada sob ID 16961007

2)- manifestar se pretende adjudicar os bens da executada, penhorados sob ID 9936012, ou se pretende a
alienação judicial. Neste último caso, deverá especificar se opta por alienação particular ou por leilão (art.
880, CPC), ciente de que em qualquer hipótese os bens serão reavaliados em razão do decurso do tempo,
bem como, poderá haver reforço de penhora se não restarem suficientes para quitação do débito.

Serve o presente despacho como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº
03/2009 da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 20 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0045404-31.2015.8.14.0601 Participação: EXEQUENTE Nome: VANESSA


CRISTINA TEIXEIRA DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVA
OAB: 16753/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO BASTOS MAGNO OAB: 21190/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA Participação:
EXECUTADO Nome: JOSE EDUARDO GUEDES PERES Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO
ALVES SOARES OAB: 831RJ

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Processo nº 0045404-31.2015.8.14.0601

EXEQUENTE: VANESSA CRISTINA TEIXEIRA DE LIMA

EXECUTADO: JOSE EDUARDO GUEDES PERES

DECISÃO/MANDADO

Vistos, etc.

Tendo em vista a excepcionalidade do momento em razão da pandemia do coronavírus, defiro o pedido da


exequente, pelo prazo improrrogável de 30 dias.

Não cumpridas as determinações contidas no despacho no Id 18992429, certifique-se, fazendo os autos


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conclusos para extinção, por ausência de diligência da parte.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0819725-81.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO STYLOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE NAZARENO NOGUEIRA LIMA OAB:
2594/PA Participação: EXECUTADO Nome: Antonete Bittencourt Moreira Participação: ADVOGADO
Nome: FRANCISCO LUIZ RIBEIRO JUNIOR OAB: 27094/PA

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Processo nº 0819725-81.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: CONDOMINIO DO EDIFICIO STYLOS

EXECUTADO: ANTONETE BITTENCOURT MOREIRA

DESPACHO/MANDADO

Vistos,etc.

Deixo de homologar o acordo juntado aos autos, tendo em vista que o instrumento envolve dívidas
referentes a processos que tramitam em outras unidades judiciárias, não tendo restado individualizado e
líquido o valor atinente à presente ação, o que dificultaria eventual cumprimento de sentença.

Não obstante, determino a suspensão da execução, com fulcro no artigo 922 do Código de Processo Civil,
até o cumprimento integral do acordo, previsto para 13/11/2020.

Decorrido o prazo previsto para a satisfação da obrigação, intime-se a parte exequente para que informe,
em cinco dias, sobre o interesse no prosseguimento da execução, sob pena de arquivamento.

Serve o presente despacho como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.
572
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Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 11 de setembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0852859-02.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOSILENE


SOUZA DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ROSSIVALDO FERREIRA MAIA OAB: 21368/PA
Participação: REQUERIDO Nome: TIM CELULAR S.A Participação: ADVOGADO Nome: CHRISTIANNE
GOMES DA ROCHA OAB: 20335/PE

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Processo nº 0852859-02.2019.8.14.0301

REQUERENTE: JOSILENE SOUZA DE ALMEIDA

REQUERIDO: TIM CELULAR S.A

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispenso o relatório e decido (art. 38 da Lei 9.099/95).

As partes requereram a homologação do acordo para por fim ao processo com resolução do mérito. Não
obstante, o processo já se encontra sentenciado, tendo sido entregue a prestação jurisdicional de
conhecimento.

Diante disso, recebo o pedido, contudo, considerando-o em sede de cumprimento de sentença. Altere-se a
classe processual.

Homologo, pois, o acordo firmado pelas partes para que produza seus efeitos jurídicos e legais.

Sem condenação em custas e honorários advocatícios (artigos 54, “caput”, e 55 da Lei 9.099/95).

Intime-se a parte exequente para dizer, no prazo de 5 dias, se tem mais algo a requerer em sede de
cumprimento do acordo ora homologado. Decorrido o prazo e nada sendo requerido, arquive-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0815908-72.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EWERTON


VALOIS DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: EWERTON VALOIS DA SILVA OAB: 18833/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CARREFOUR COMERCIO E INDUSTRIA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURICIO MARQUES DOMINGUES OAB: 175513/SP

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0815908-72.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: EWERTON VALOIS DA SILVA

RECLAMADO: CARREFOUR COMERCIO E INDUSTRIA LTDA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Cuida-se de indenização por dano moral e material em virtude de suposta falha na prestação de serviço
por parte da reclamada.

Narra o reclamante que comprou uma televisão no site da requerida no dia 21/11/2019, no valor total de
R$ 5.092,54, mas que desistiu da compra, razão pela qual recusou a entrega do produto no dia
03/12/2019.

Informa que apesar de ter feito o cancelamento da compra, a ré não restituiu os valores pagos, razão pela
qual o autor teve que ajuizar a presente demanda.

A requerida, em contestação, apresenta preliminar de perda superveniente do objeto, uma vez que os
valores foram restituídos e, no mérito, requer a improcedência do pedido por ausência da prática de ato
ilícito.

Decido.

- Da preliminar de perda do objeto da ação.


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A reclamada requer a perda do objeto da ação com relação aos danos materiais em razão de o valor do
produto já ter sido restituído. Não obstante, além do pedido de danos materiais existe o pedido de danos
morais, de modo que, a ação deve ser julgada.

-Do mérito.

-Do dano moral.

A relação jurídica estabelecida entre as partes é qualificada como relação de consumo, em que presentes
as figuras do consumidor e do fornecedor. A inversão do ônus da prova é instrumento que atende a
direitos básicos do consumidor, consagrados no artigo 6º, VI, VII e VIII (diante da verossimilhança das
alegações), motivo pelo qual a regra é adotada, no julgamento da lide.

Após análise detida das alegações das partes e dos documentos apresentados, conclui-se que assiste
razão à parte autora no que se refere à falha na prestação de serviço por parte da ré, o que deu causa à
propositura desta demanda.

Ficou comprovado nos autos que o autor solicitou o cancelamento da compra em 03/12/2019, sendo que
precisou ingressar com a presente ação em março de 2020, haja vista a inércia da reclamada em restituir
os valores pagos pela televisão - a qual custou R$ 5.092,54 -, mesmo após inúmeros contatos que o autor
fez com a requerida, consoantes diversos números de protocolos juntados com a inicial.

Ficou demonstrado que a reclamada apenas restituiu os valores ao autor em 24/04/2020, após mais de um
mês do ajuizamento da demanda, e ainda o fez a menor, haja vista que o reclamante pagou o valor de R$
5.092,54 e a reclamada restituiu o valor de R$5.020,57, consoante prova constante do Id 20133935.

Assim, ficou demonstrado que a reclamada não agiu com transparência e não manteve relação de
lealdade com o cliente, haja vista que além de ter passado mais de quatro meses para devolver os
valores ao autor, ainda excluiu as informações sobre a compra do produto de seu site, deixando-o em
situação de insegurança quanto ao ressarcimento da quantia paga.

Ressalta-se que o autor estava amparado pela lei consumerista quando expressou seu direito de
arrependimento pelo produto adquirido, nos termos do art. 49 do CDC.

Desse modo, tendo em vista os fatos acima narrados, chega-se à evidente conclusão de que houve
inadimplemento contratual e falha no serviço.

A prática comercial adotada pela requerida, que impõe ao consumidor espera tão longa pela solução de
problemas como o relatado e o colocam em clara situação de desvantagem, infringe deveres anexos ao
contrato, o que representa violação à boa-fé objetiva.

A boa-fé objetiva, que rege os contratos em geral, impõe a obediência recíproca aos deveres de proteção,
informação, cooperação, lealdade e segurança, com vistas à obtenção do melhor proveito almejado pelas
partes ao contratar. Deve nortear os contratantes, não só no momento da contratação, mas em todas as
fases do negócio: pré-contratual, execução e pós-contrato (CC, art. 422).

Nelson Nery Júnior, in “Código Civil Anotado” tece o seguinte comentário, na página 339, em relação ao
art. 422 do Código Civil:

“Boa-fé objetiva. Responsabilidade pré e pós contratual. As partes devem guardar a boa-fé, tanto na
fase pré-contratual, das tratativas preliminares, como durante a execução do contrato e, ainda, depois de
executado o contrato (pós-eficácia das obrigações). Isso decorre da cláusula geral da boa-fé objetiva,
adotada expressamente pelo CC 422. O BGB §242, que inspirou a norma brasileira sob comentário,
mantém sua redação original, de 1896, que não menciona nem a fase pré-contratual nem a pós contratual,
e nem por isso a doutrina e a jurisprudência deixaram de incluir aquelas duas circunstâncias no âmbito da
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aplicação (Bohemer, Grundlagem, v. II, t.II, §25, pp.77/79 e §26, p.99; Günther H. Roth, MünchKommBGB,
V. II, pp.88/289).

Diante disso, quanto ao pedido de indenização por danos morais, em que pese a reclamada alegar a
inexistência de dano moral indenizável, entende-se ser a responsabilização devida.

A Constituição Federal prevê, no seu artigo 170, que a ordem econômica tem, como um dos seus
princípios, a proteção do consumidor. O exercício de toda e qualquer atividade econômica é subordinado
ao respeito do consumidor.

A responsabilidade civil tem lugar quando configurados os seus requisitos, a saber: ato, dano, nexo de
causalidade e culpa (CC, arts. 186 e 927).

Para o Direito do Consumidor, dispensa-se a prova da culpa do fornecedor, para sua responsabilização.

Trata-se da adoção da teoria da responsabilidade objetiva, constante do artigo 14, do Código de Defesa
do Consumidor.

Deste modo, não cabe a este juízo averiguar se houve dolo na conduta do requerido, bastando o
reconhecimento de que houve um dano, sofrido pelo autor, que merece ser indenizado. Neste sentido, o
dispositivo contido no artigo 6º, do CDC, segundo o qual, um dos direitos básicos do consumidor é a “a
efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos”.

Em que pese haver entendimento jurisprudencial no sentido de que o simples descumprimento do contrato
não rende ensejo a indenização por danos morais, entendo que a parte autora sofreu abalo ante a
situação de insegurança e falta de informação decorrentes da atitude da ré, fato este que exige a
correspondente proteção jurisdicional, em razão dos fatos já narrados ao norte.

Logo, a situação extrapola o mero aborrecimento e dá ensejo à indenização:

Ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais. Compra e venda pela internet.
Aparelho de celular. Arrependimento. Cancelamento do contrato. Demora no reembolso dos
valores pagos. Dano moral caracterizado. Teoria do tempo perdido. Sentença parcialmente
reformada. RECURSO PROVIDO.

(TJ-SP - AC: 10017321020178260032 SP 1001732-10.2017.8.26.0032, Relator: L. G. Costa Wagner,


Data de Julgamento: 07/02/2018, 34ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 09/02/2018)

O direito ao pagamento de indenização por danos morais se justifica, tanto da ótica da finalidade punitiva,
quanto da finalidade educativo-pedagógica, no sentido de coibir a reiteração de condutas semelhantes.

Em contrapartida, considero que a indenização não deve ser fonte de enriquecimento indevido para quem
sofreu o dano, mas também deve ter caráter educativo, a fim de evitar a reiteração de condutas ilícitas.
Vejamos jurisprudência:

INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA - REQUISITOS - DANO -


ATO ILÍCITO - CULPA - CONFIGURAÇÃO - NEGLIGÊNCIA - CADASTRO PREENCHIDO POR OUTRA
PESSOA QUE NÃO A AUTORA - INSCRIÇÃO INDEVIDA DE NOME NO SPC - FIXAÇÃO DE VALOR
RAZOÁVEL.

(...). De acordo com o entendimento jurisprudencial predominante, o dano moral se configura


simplesmente pela inscrição indevida do nome do cliente em cadastro de devedores inadimplentes,
independentemente de qualquer outro reflexo, ou de lhe ter sido negada a concessão de crédito ou a
conclusão de negócios. No caso de dano moral, o valor da indenização é meramente estimativo, e, na
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ausência de um padrão ou de uma contraprestação que traduza em valor pecuniário a magnitude da


mágoa, o que prevalece é o critério de se atribuir ao juiz o arbitramento da indenização. A indenização
por danos morais deve alcançar valor tal que sirva de exemplo e punição para o réu, sem se tornar
fonte de enriquecimento para o autor, servindo-lhe apenas como compensação pela dor sofrida.
Apelação nº 0376211-4, 5ª Câmara Cível do TAMG, Rel. Mariné da Cunha. j. 07.11.2002, unânime. Grifo
nosso.

“A indenização por dano moral deve ter conteúdo didático, de modo a coibir a reincidência do causador do
dano, sem, contudo, proporcionar enriquecimento sem causa à vítima” (REsp 968019/ PI.
RESP2006/0235663-0; Min. Rel. Humberto Gomes de Barros; julgado em 16/08/2007; DJ 17/09/2007 p.
280).

Devem ser considerados, também, o porte econômico da requerida e o valor do negócio firmado entre as
partes (R$ 5.092,54), quantia esta que, pelo seu razoável valor, exigiria maior zelo por parte da requerida
quanto à contratação.

Neste passo, considerando as peculiaridades do caso concreto, sobretudo a demora em estornar a


compra no cartão do autor, o que ocorreu após mais de quatro meses do cancelamento da compra,
entendo como adequado a estes parâmetros o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), a título de indenização
por danos morais.

- Do dano material.

Conforme já mencionado, o reclamante pagou o valor de R$ 5.092,54 e a reclamada restituiu o valor de


R$5.020,57, consoante prova constante do Id 20133935.

O autor usou o direito de arrependimento previsto no art. 49 do CDC, o qual prevê em seu parágrafo único
que “Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato,
monetariamente atualizados”.

Por esta razão, o autor faz jus à restituição da diferença, no valor de R$ 71,97 (setenta e um reais e
noventa e sete centavos).

-Do dispositivo.

Diante do exposto, julgo procedentes os pedidos do autor, nos seguintes termos:

a) Condenar o reclamado ao pagamento da quantia de R$-3.000,00 (três mil reais) a título de danos
morais, devendo tal valor ser atualizado monetariamente pelo INPC e juros de mora fixados em 1%
(um por cento) ao mês, ambos incidentes a partir do arbitramento.

b) Condenar o reclamado ao pagamento da quantia de R$71,97 (setenta e um reais e noventa e sete


centavos), a título de indenização por danos materiais, devendo tal valor ser atualizado
monetariamente pelo INPC, e acrescido de juros de mora fixados em 1% (um por cento) ao mês,
sendo o primeiro fator calculado a partir da data do desembolso (21/11/2019), consoante Súmula 43
do STJ, e o segundo contados a partir da citação.

Resta extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no art. 487, I, do CPC.

Sem condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei 9.099/95.

Transitada em julgado e nada sendo requerido no prazo de trinta dias, arquivem-se os autos.
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Belém, 20 de novembro de 2020. LE

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0807238-45.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Processo nº 0807238-45.2020.8.14.0301 REQUERENTE:
CONDOMINIO TORRES DEVANT

REQUERIDO: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA, CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispenso o relatório e decido (art. 38 da Lei 9.099/95).

Homologo o acordo firmado pela reclamante e a reclamada FILADELFIA INCORPORADORA LTDA para
que produza seus efeitos jurídicos e legais, restando extinto o processo com resolução do mérito (CPC,
art. 487, III, “b”), autorizando desde já a expedição de alvará judicial para levantamento dos valores
depositados em juízo em cumprimento da avença, se for o caso.

Já com relação à CONSTRUTORA LEAL MOREIRA, homologo por sentença, para que produza os seus
efeitos jurídicos e legais, o pedido de desistência manifestado nos autos, ficando, em consequência,
revogada tutela provisória de urgência eventualmente proferida. Sem condenação em custas ou
honorários, consoante arts. 54 e 55 da lei dos Juizados Especiais.

Sem condenação em custas e honorários advocatícios (artigos 54, “caput”, e 55 da Lei 9.099/95).

Arquive-se o processo desde já, sem prejuízo de posterior desarquivamento, acaso requerido pelo credor,
em razão de inadimplemento da parte contrária.

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Belém, 20 de novembro de 2020. LE

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER


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Juíza de Direito

Número do processo: 0869784-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOYCE DA CRUZ


QUEIROZ Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO PANTOJA DA SILVA OAB: 017151/PA
Participação: AUTOR Nome: ANNA CAROLINA AMORAS DO COUTO Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO PANTOJA DA SILVA OAB: 017151/PA Participação: REU Nome: FERNANDA LUCIA ROCHA
MONTEIRO Participação: REU Nome: PATRICIA GONCALVES DE FREITAS 14151233733

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Processo nº 0869784-39.2020.8.14.0301

AUTOR: JOYCE DA CRUZ QUEIROZ, ANNA CAROLINA AMORAS DO COUTO

REU: FERNANDA LUCIA ROCHA MONTEIRO, PATRICIA GONCALVES DE FREITAS 14151233733

DESPACHO/MANDADO

Vistos,etc.

1. Cite-se a parte ré supracitada para responder aos atos e termos da ação proposta perante esta 4ª Vara
do Juizado Especial Cível de Belém, cuja cópia da inicial segue em anexo e deste fica fazendo parte
integrante.

2. Intimem-se as partes para comparecerem à audiência de conciliação já designada para o dia


27/04/2021, às 10:00 horas, neste juizado, ficando advertidas de que:

Deverão comparecer devidamente identificadas, sendo desnecessária a presença de testemunhas na


audiência desta data;

A ausência do reclamado importará na presunção de veracidade dos fatos alegados pela reclamante na
inicial - revelia - conforme art. 20 da lei 9.099/95.

O não comparecimento do reclamante acarretará a extinção do feito, nos termos do art. 51, inc. I, da Lei
dos Juizados Especiais, com a sua condenação ao pagamento de custas processuais (art. 51, § 2º, da lei
9.099/95).

Não havendo acordo, a audiência de instrução e julgamento será designada, ocasião em que o reclamado
poderá apresentar defesa e/ou pedido contraposto, trazer prova e até três testemunhas (cuja intimação,
em caráter excepcional, poderá requerer até cinco dias antes da audiência), se quiser.

As partes deverão comunicar a este juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
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autos (art. 19, e § 2º, da lei 9.099/95).

Nas causas em que for atribuído valor econômico superior a vinte salários mínimos, a assistência da parte
por advogado será obrigatória (art. 9º da Lei 9.099/95).

3. Em se tratando de causa que versa a respeito de relação de consumo, promovo a inversão do ônus da
prova, nos termos do disposto no artigo 6°, VIII, do CDC.

4. Com relação ao pedido de antecipação de tutela, reservo-me a apreciar o pedido após intimação da
parte, porquanto entendo prudente ouvir a parte demandada antes de qualquer deliberação. Em sendo
assim, sem prejuízo da citação determinada no item 1, também determino a intimação da reclamada para,
querendo, manifestar-se acerca do pedido de tutela antecipada, no prazo de 05 (cinco) dias, sem prejuízo
da apresentação de defesa em ocasião posterior.

5. Concluídas as diligências acima determinadas, com ou sem resposta referente ao item 5, após o prazo
assinalado, retornem os autos conclusos para apreciação do pedido de urgência.

Serve o presente despacho como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0823342-20.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDA


NONATA MARGALHO BARREIRA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

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Processo nº 0823342-20.2017.8.14.0301

RECLAMANTE: RAIMUNDA NONATA MARGALHO BARREIRA

RECLAMADO: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL

DESPACHO
580
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Vistos,etc.

Em audiência datada de 29/11/2017 as partes fizeram acordo, conforme termo juntado sob ID 3107041.

Em decisão posterior foi declarada a incompetência deste juízo e encaminhados os autos ao Juizado do
Idoso. Aquele juízo, no entanto, devolveu os autos com fulcro em decisões reiteradas da Turma Recursal a
respeito da fixação da competência dos juízos originários.

Diante disso, recebo os autos e, considerando o longo decurso do tempo desde a data da realização da
audiência, intime-se a reclamada para informar se a avença vem sendo cumprida mesmo sem ter sido
homologada, juntando aos autos a comprovação necessária. Em caso afirmativo, venham os autos
conclusos para homologação do acordo e posterior arquivamento dos autos.

Em caso negativo e, para evitar homologação de acordo em circunstâncias que não mais atendem a
realidade das partes, designe-se nova audiência de conciliação para se oportunizar a oitiva da reclamante
e eventual reformulação dos termos do acordo.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 20 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0841400-66.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JACQUELINE BRANDT


CRUZ DOS ANJOS Participação: ADVOGADO Nome: HEITOR VICTOR RICARDO DOS ANJOS OAB:
22297/PA Participação: RECLAMADO Nome: LATAM AIRLINES GROUP S/A Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA Processo nº 0841400-66.2020.8.14.0301 AUTOR: JACQUELINE
BRANDT CRUZ DOS ANJOS

RECLAMADO: LATAM AIRLINES GROUP S/A

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispenso o relatório e decido (art. 38 da Lei 9.099/95).

Homologo o acordo firmado pelas partes para que produza seus efeitos jurídicos e legais, restando extinto
o processo com resolução do mérito (CPC, art. 487, III, “b”).

Sem condenação em custas e honorários advocatícios (artigos 54, “caput”, e 55 da Lei 9.099/95).

Arquive-se o processo, sem prejuízo de posterior desarquivamento, acaso requerido pelo credor, em razão
de inadimplemento da parte contrária.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020. LE


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0840707-87.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDA


CORREA CUNHA ALVES Participação: ADVOGADO Nome: JAMIL GAMA SOUZA OAB: 7875/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JORGE OTAVIO LEMOS MENDONCA OAB: 7888/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCISCO SARMENTO CAVALCANTE OAB: 7807 Participação: RECLAMADO
Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0840707-87.2017.8.14.0301

RECLAMANTE RAIMUNDA CORREA CUNHA ALVES

ADVOGADOS FRANCISCO SARMENTO CAVALCANTE - OAB/PA 7807; JAMIL


GAMA SOUZA - OAB/PA 7875 e JORGE OTAVIO LEMOS
MENDONCA - OAB/PA 7888.

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 03 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 15:30h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0829807-40.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANA ROSA


TAVARES DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: REBBECA FERREIRA ALVES OAB: 30310/PA
Participação: RECLAMADO Nome: FRICONTEL COMERCIO DE ACO INOXIDAVEL E REFRIGERCAO
LTDA - EPP
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4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0829807-40.2020.8.14.0301

REQUERENTE: ANA ROSA TAVARES DE SOUZA

RECLAMADO: FRICONTEL COMERCIO DE ACO INOXIDAVEL E REFRIGERCAO LTDA - EPP

SENTENÇA

Vistos, etc.

Cuida-se de indenização por dano moral com restituição de valores, em virtude de inadimplemento
contratual por parte da reclamada.

Narra a reclamante que em janeiro de 2019 solicitou da ré um orçamento para a confecção de um tanque
de aço inox, o qual foi orçado em R$3.000,00. Informa que pagou o valor de R$1.500,00 de sinal em maio
de 2019, mas o produto nunca foi entregue. Por esta razão, requer a devolução do valor pago, bem como
indenização por danos morais no valor de R$3.000,00.

A reclamada, mesmo ciente da data da Audiência de Conciliação, conforme comprovante de entrega da


citação anexado no Id 20217965, deixou de comparecer ao ato, bem como não apresentou contestação,
razão pela qual decreto sua revelia, nos termos do art. 20 da Lei dos Juizados Especiais.

DECIDO.

- Do dano moral.

A relação jurídica estabelecida entre as partes é qualificada como relação de consumo, em que presentes
as figuras do consumidor e do fornecedor. A inversão do ônus da prova é instrumento que atende a
direitos básicos do consumidor, consagrados no artigo 6º, VI, VII e VIII (diante da verossimilhança das
alegações), motivo pelo qual a regra é adotada, no julgamento da lide.

A revelia induz a uma presunção de veracidade quanto à matéria de fato e indica que a parte ré aceita,
tacitamente, o ônus processual da falta de defesa.

Os documentos juntados pela parte autora são suficientes para convencer este Juízo acerca dos fatos
alegados, não se observando, no processo, nada que leve à convicção contrária, até porque caberia à
reclamada contestar o feito, o que não ocorreu no presente caso.

Assim, diante da falha na prestação do serviço, a requerida tem o dever de indenizar, tratando-se de
responsabilidade objetiva, nos termos do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, dispensando-se a
prova da culpa do fornecedor, para sua responsabilização.

Ficou comprovado nos autos que a reclamante pagou à reclamada o sinal no valor de R$1.500,00 pela
compra de um tanque de aço, pagamento este que ocorreu em maio de 2019, sendo que o tanque nunca
foi entregue ou o valor devolvido. A autora comprova suas alegações através de várias conversas que teve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

com o réu, o qual sempre prometia a restituição do valor, mas nunca o fez.

Desse modo, já faz um ano e meio que a autora tenta receber os valores pagos pelo produto que nunca foi
entregue.

Assim, resta demonstrado que a reclamada não agiu com transparência e não manteve relação de
lealdade com a cliente. No presente caso, a reclamada recebeu o valor pelo sinal do produto e nunca deu
a contraprestação a que estava obrigado, demonstrando falta de compromisso com o consumidor, que
honrara com a sua prestação e não obteve nenhuma contraprestação em resposta.

Desse modo, não tendo a reclamada entregue o produto pelo qual recebeu o sinal, bem como não
tendo devolvido o valor pago, chega-se à evidente conclusão de que houve inadimplemento
contratual.

A prática comercial adotada pela requerida, que impõe ao consumidor espera tão longa pela solução de
defeitos como o relatado e o colocam em clara situação de desvantagem, infringe deveres anexos ao
contrato, o que representa violação à boa-fé objetiva.

A Boa-Fé Objetiva, que rege os contratos em geral, impõe a obediência recíproca aos deveres de
proteção, informação, cooperação, lealdade e segurança, com vistas à obtenção do melhor proveito
almejado pelas partes ao contratar. Deve nortear os contratantes, não só no momento da contratação,
mas em todas as fases do negócio: pré-contratual, execução e pós-contrato (CC, art. 422).

Nelson Nery Júnior, in “Código Civil Anotado” tece o seguinte comentário, na página 339, em relação ao
art. 422 do Código Civil:

“Boa-fé objetiva. Responsabilidade pré e pós contratual. As partes devem guardar a boa-fé, tanto na
fase pré-contratual, das tratativas preliminares, como durante a execução do contrato e, ainda, depois de
executado o contrato (pós-eficácia das obrigações). Isso decorre da cláusula geral da boa-fé objetiva,
adotada expressamente pelo CC 422. O BGB §242, que inspirou a norma brasileira sob comentário,
mantém sua redação original, de 1896, que não menciona nem a fase pré-contratual nem a pós contratual,
e nem por isso a doutrina e a jurisprudência deixaram de incluir aquelas duas circunstâncias no âmbito da
aplicação (Bohemer, Grundlagem, v. II, t.II, §25, pp.77/79 e §26, p.99; Günther H. Roth, MünchKommBGB,
V. II, pp.88/289).

A Constituição Federal prevê, no seu artigo 170, que a ordem econômica tem, como um dos seus
princípios, a proteção do consumidor. O exercício de toda e qualquer atividade econômica é subordinado
ao respeito do consumidor.

A responsabilidade civil tem lugar quando configurados os seus requisitos, a saber: ato, dano, nexo de
causalidade e culpa (CC, arts. 186 e 927).

Para o Direito do Consumidor, dispensa-se a prova da culpa do fornecedor, para sua responsabilização.

Trata-se da adoção da teoria da responsabilidade objetiva, constante do artigo 14, do Código de Defesa
do Consumidor.

Deste modo, descabe a este juízo averiguar se houve dolo na conduta do requerido, bastando o
reconhecimento de que houve um dano, sofrido pelo autor, que merece ser indenizado. Neste sentido, o
dispositivo contido no artigo 6º, do CDC, segundo o qual, um dos direitos básicos do consumidor é a “a
efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos”.

Em que pese haver entendimento jurisprudencial no sentido de que o simples descumprimento do contrato
não rende ensejo a indenização por danos morais, entendo que a parte autora, de fato, sofreu abalo, que
exige a correspondente proteção jurisdicional. A autora pagou o valor de R$1.500,00 há um ano e meio
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

como sinal para a aquisição de um tanque de aço inox, e, em razão da negativa na entrega do produto,
vem tentando receber o valor investido desde lá, restando frustradas todas as suas tentativas.

Logo, a situação extrapola o mero aborrecimento e dá ensejo à indenização.

O direito ao pagamento de indenização por danos morais se justifica, tanto da ótica da finalidade punitiva,
quanto da finalidade educativo-pedagógica, no sentido de coibir a reiteração de condutas semelhantes.

Nesse passo, considero que a indenização não deve ser fonte de enriquecimento indevido para quem
sofreu o dano, mas também deve ter caráter educativo, a fim de evitar a reiteração de condutas ilícitas

Adotando-se como parâmetro julgamentos anteriores proferidos neste Juízo em casos análogos, entendo
que a condenação no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) satisfaz a estes critérios, sem descuidar da
proporcionalidade e da razoabilidade.

- Do ressarcimento dos valores pagos.

Diante dos motivos expostos, e, considerando que a autora comprovou o pagamento pelo produto
defeituoso através das mensagens trocadas com a reclamada, entendo que a autora faz jus ao
ressarcimento pelo valor pago, na quantia de R$1.500,00.

-Do dispositivo.

Diante do exposto, julgo totalmente procedente o pedido da autora, nos seguintes termos:

· Condenar a ré a ressarcir à autora o valor de R$-1.500,00 (um mil e quinhentos reais), a título de
dano material, acrescido de correção monetária pelo INPC desde o desembolso (14/05/2019) e de
juros de mora de 1% ao mês, desde a citação.

· Condenar a ré ao pagamento da quantia de R$- 3.000,00 (três mil reais) por danos morais,
devendo tal valor ser atualizado monetariamente pelo INPC, com juros de mora fixados em 1% (um
por cento) ao mês a partir da sentença, ambos os fatores incidentes a partir da data da sentença.

Resta extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no art. 487, I, do CPC.

Sem condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei 9.099/95.

Transitada em julgado e nada sendo requerido no prazo de trinta dias, arquivem-se os autos.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020. LE

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito
585
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0856947-83.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOYCE DE


OLIVEIRA DA CRUZ ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO AUGUSTO SALOMAO DA
CRUZ ROCHA OAB: 28246/PA Participação: RECLAMADO Nome: TELEFONICA BRASIL S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: WILKER BAUHER VIEIRA LOPES OAB: 29320/GO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0856947-83.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: JOYCE DE OLIVEIRA DA CRUZ ROCHA

RECLAMADO: TELEFONICA BRASIL S.A.

SENTENÇA

Dispenso o relatório, conforme art. 38 da Lei 9099/95, e decido.

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c Danos Morais, em decorrência de alegação de vício do
produto.

A reclamante relata que comprou um telefone celular na loja da requerida em 27/12/2017 e que após 03
dias de uso o celular "apagou".

Relata que estava viajando com a família e que buscou atendimento na loja da requerida na cidade em
que se encontrava, mas que foi informada que só poderia resolver o problema na loja em que comprou o
produto.

Informa que ao retornar da viagem, levou o produto na loja e na assistência técnica, sendo que ambas
alegaram mau uso do produto, o qual perde a garantia neste caso.

A reclamada, em contestação, apresenta preliminares e alega que o telefone se encontrava com pontos de
oxidação, o que gera a perda de garantia. Por tal razão requer a improcedência da ação.

-Decido.

1 – Da preliminar de ilegitimidade passiva.

Não prospera a preliminar oposta.

Em se tratando de vício do produto/serviço, não há que se falar em exclusão da responsabilidade do


fabricante, do comerciante e nem da empresa de assistência técnica, pois todas fazem parte do ciclo de
consumo do produto adquirido, configurando-se como verdadeiras fornecedoras, o que leva à
responsabilidade solidária destas, nos termos dos art. 3º, 18, e 25, §1°, todos do CDC.

Ressalta-se que o fornecimento do produto compreende não só a mera entrega deste, e sim a garantia de
que irá funcionar por determinado prazo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Para o consumidor, o que importa é que qualquer um dos fornecedores do produto venha a ressarci-lo
pelos danos que sofreu, sem precisar adentrar nos meandros das transações realizadas entre os
fornecedores, restando à empresa eventualmente condenada buscar ressarcimento pelo que pagou, em
regresso, perante quem entenda como responsável pelo dano.

A responsabilidade em razão de vício no produto inserido no mercado de consumo abrange todos os que
participam do ciclo de fornecimento (CDC, art. 18), situação que é diversa da verificada em se tratando de
responsabilidade pelo fato do produto (artigos 12 e 13), pois apenas em se tratando de fato do produto
admite-se a exclusão de responsabilidade do fornecedor comerciante, nos termos do que estipula o artigo
13 do CDC.

Como a causa de pedir da demanda se reporta a um suposto vício do produto (defeito no aparelho
celular), entendo que a situação se amolda à hipótese de vício, do que decorre a responsabilidade da
requerida, enquanto fornecedora do bem (fornecedora, sob a ótica do artigo 3º do CDC).

Por tais razões, não acolho o argumento da ré, no sentido de que a responsabilidade do vendedor não se
mantém, quando conhecido o fabricante do produto, pois inaplicável ao caso posto a regra do artigo 13 do
CDC e, assim, afasto a preliminar oposta.

2- Da preliminar de complexidade da causa.

Considero que a causa vertente não guarda grande complexidade, a afastar a competência deste órgão
jurisdicional, uma vez que, conforme ressaltado pela autora na manifestação à contestação, já há nos
autos documento emitido pela assistência técnica acerca do que causou o não funcionamento do produto,
no caso, o mau uso do aparelho celular (oxidação).

Assim, não acolho a preliminar.

-Do mérito.

A responsabilidade civil implica no dever de reparação de dano causado a outrem, em virtude da prática
de ato comissivo ou omissivo. Para sua configuração, mister se faz demonstrar os seus elementos, quais
sejam: conduta, dano, nexo de causalidade e culpa.

Pela regra da inversão do ônus da prova (artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor), incumbe à
parte requerida o encargo de demonstrar a ausência dos elementos configuradores do dever de reparar os
danos.

Dispõe o artigo 14 do CDC acerca da responsabilidade do fornecedor de serviços, pelos danos causados
ao consumidor. As excludentes do nexo de causalidade, que excluem o dever de indenizar, correspondem
às hipóteses taxativas previstas no parágrafo terceiro, dentre as quais, “a culpa exclusiva do consumidor
ou de terceiro”.

Verifica-se que desde a data da compra do produto, em 27/12/2017 até a data de sua apresentação à
assistência técnica, em 17/01/2018, decorreu espaço de tempo suficiente a ensejar o mau uso. Ainda,
embora a autora alegue que o produto apresentou defeito após três dias da compra, também não afasta a
possibilidade de mau uso nesse pequeno intervalo de tempo.

No caso em apreço, há laudo da empresa de assistência técnica que conclui que o aparelho apresentava
pontos de oxidação, sendo causa do dano a exposição do bem à líquidos ou umidade extrema, e que isto
decorreria de mau uso. Logo, não se tratava de vício no produto (cujo conserto seria de responsabilidade
da ré), de modo que, não há que se cogitar de responsabilidade da ré em indenizar a consumidora.

Nesse sentido segue a jurisprudência:


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

VÍCIO DO PRODUTO. APARELHO CELULAR QUE APRESENTA DEFEITO - OXIDAÇÃO DA PLACA.


MAU USO DO PRODUTO. CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR. Apresentação de laudo conclusivo
no sentido de que o processo de oxidação decorreu da penetração de líquidos no aparelho. Mau uso que
constitui culpa exclusiva do consumidor, capaz de isentar a fornecedora da responsabilidade. Recurso
desprovido. Unânime. (Recurso Cível Nº 71005539655, Turma Recursal Provisória, Turmas Recursais,
Relator: João Pedro Cavalli Junior, Julgado em 31/10/2016).

(TJ-RS - Recurso Cível: 71005539655 RS, Relator: João Pedro Cavalli Junior, Data de Julgamento:
31/10/2016, Turma Recursal Provisória, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/11/2016)

Incide, portanto, a excludente do nexo de causalidade, acima apontada, restando afastado o


dever de indenizar por parte da ré, por ausência dos elementos configuradores da responsabilidade civil
(CC, art. 186).

- DISPOSITIVO

Diante do exposto, julgo improcedentes os pedidos contidos na petição inicial,


extinguindo o processo com resolução do mérito, conforme art. 487, I do CPC.

Sem condenação em custas ou honorários advocatícios.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Transitada em julgado, arquive-se.

Belém, 20 de novembro de 2020. LE

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0820997-81.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE VINCENZO


PROCOPIO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE VINCENZO PROCOPIO FILHO OAB: 21459/PA
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

INTIMAÇÃO

CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0820997-81.2017.8.14.0301
588
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020
RECLAMANTE JOSE VINCENZO PROCOPIO

ADVOGADO José Vincenzo Procopio- OAB/PA 21459

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 03 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 15:00h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0839588-91.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: YURI OLIVEIRA


MONTEALEGRE Participação: ADVOGADO Nome: KARINE MACEDO MATOS OAB: 22012/PA
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0839588-91.2017.8.14.0301

RECLAMANTE YURI OLIVEIRA MONTEALEGRE

ADVOGADO KARINE MACEDO MATOS - OAB/PA 22012

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 03 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 14:00h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.
589
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0838866-57.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: GABRIELA


TRINDADE DE SOUZA DO ESPIRITO SANTO Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO
CORREA PEREIRA OAB: 23383/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0838866-57.2017.8.14.0301

RECLAMANTE GABRIELA TRINDADE DE SOUZA DO ESPIRITO SANTO

ADVOGADO MARCO ANTONIO CORREA PEREIRA- OAB/PA 23383

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 03 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 14:30h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0820595-97.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RICARDO DOS


SANTOS GOMES Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON PAULO DE OLIVEIRA GOMES OAB:
25745/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA
590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

INTIMAÇÃO

CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO


CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0820595-97.2017.8.14.0301

RECLAMANTE RICARDO DOS SANTOS GOMES

ADVOGADO ANDERSON PAULO DE OLIVEIRA GOMES - OAB/PA 25745

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 03 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 14:30h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0832248-96.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: GESUM JOSE


LEMOS MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: JOANA DARC DA COSTA MIRANDA OAB:
19816/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA CARTA CONVITE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

CONVITE DO RECLAMANTE POR MEIO DE ADVOGADO

PROCESSO Nº 0832248-96.2017.8.14.0301

RECLAMANTE GESUM JOSE LEMOS MOREIRA

ADVOGADO JOANA DARC DA COSTA MIRANDA - OAB/PA 19816

RECLAMADA EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -


EQUATORIAL
591
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FINALIDADE: Para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o DIA 04 DE


DEZEMBRO DE 2020 às 10:00h, a se realizar neste Juizado Especial, sito à rua Roberto Camelier, nº
570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

Fica V.Sa., por meio deste, convidado para participar da Audiência de Conciliação acima
mencionada.

Belém, 20 de novembro de 2020

RAIMUNDO NONATO DE ARAUJO

POR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0861810-48.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CLAUDIO AYRES


DE AZEVEDO SEGUNDO Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA PIANCO YAMADA OAB: 11477/PA
Participação: RECLAMADO Nome: TELEFONICA BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: WILKER
BAUHER VIEIRA LOPES OAB: 29320/GO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0861810-48.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: CLAUDIO AYRES DE AZEVEDO SEGUNDO

RECLAMADO: TELEFONICA BRASIL

DECISÃO/MANDADO

Vistos, etc.

Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência no sentido de que seja determinado que a ré recupere
a senhora do autor, ou adote qualquer outra medida que permita o acesso aos serviços contratados.

Decido.

A concessão de tutela provisória de urgência exige a conjugação de uma série de elementos, dada a
peculiaridade em que é concedida, qual seja, sem a oitiva prévia da outra parte, mitigando-se a
obrigatoriedade de observância do princípio do contraditório (art. 300, § 2º do CPC).

Assim, recomenda-se prudência no manejo deste instrumento, a fim de evitar a imposição de medidas que
venham a causar prejuízos à outra parte, que sequer foi citada nos autos.

Por outro lado, a antecipação de tutela configura-se como uma medida que reflete a necessidade imediata
de atuação do Poder Judiciário frente a uma situação de grave urgência, de modo a evitar a ocorrência de
maiores danos à parte que a requereu.
592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Portanto, a atividade do magistrado, em casos tais, é a de buscar um equilíbrio entre os interesses em


jogo, e verificar, ainda que em uma análise perfunctória, os virtuais riscos, existentes diante da concessão
ou não da medida liminar.

Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência encontram-se descritos no art. 300 do
Código de Processo Civil, o qual determina a conjugação dos seguintes elementos: a probabilidade do
direito (fumus boni iuris); e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).

Há, ainda, o requisito negativo previsto no art. 300, § 3º, qual seja, a inexistência de perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

No presente caso, observo que a petição inicial preenche os requisitos autorizadores da concessão
da tutela antecipada pretendida.

Da análise da petição inicial e dos documentos juntados, verifica-se que, de fato, a parte autora tentou
resolver o imbróglio em diversas oportunidades pela via administrativa, contudo, não obteve êxito, estando
até esta data sem poder usufruir adequadamente dos serviços que contratou.

A ré, intimada para se manifestar a respeito do pedido de urgência formulado, limitou-se a alegar que o e-
mail para redefinição de senha teria sido enviado ao autor e que o sistema estaria funcionando
regularmente, sem apresentar quaisquer soluções para o problema enfrentado pelo autor.

Em se tratando de demanda tão simples, e considerando que o e-mail do autor foi cadastrado pela própria
requerida, conforme informado na exordial, não considero razoáveis as alegações da parte ré, nem
vislumbro motivo para que não possa ser feita a retificação ou alteração do endereço de e-mail por outra
via que não a convencional, como por exemplo por telefone ou pessoalmente.

Ademais, da simples leitura do processo observei que o e-mail cadastrado não corresponde ao e-mail
apontado pelo autor na exordial, isto porque o endereço “c_rocket@hotmail.com” possui menos caracteres
do que aquele constante do print de tela anexado pela parte requerida, o que leva a crer que o endereço
de e-mail foi cadastrado de forma incorreta no sistema, seja por erro de digitação ou qualquer outro erro
material que não se tem conhecimento neste momento processual.

Assim, considerando o prejuízo que o autor vem sofrendo, uma vez que está impossibilitado de usufruir de
parte dos serviços contratados, bem como considerando o fato de que a ré é a própria gestora dos
serviços que presta, entendo que a negativa da empresa não se revela crível ou razoável, devendo o
pedido de tutela ser acolhido.

Deste modo, concedo a TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA requerida, e determino que a ré


informe nos autos, no prazo de cinco dias, uma senha de acesso provisório (anotando-se sigilo ao
documento), de modo a viabilizar ao autor o acesso à sua conta Meu Vivo, para fazer as alterações
que entender cabíveis e usufruir integralmente dos serviços contratados, sob pena de multa diária
que arbitro no valor de R$-300,00 (trezentos reais), limitada, a princípio, ao montante de R$-3.000,00
(três mil reais).

Após cumprimento, à secretaria para conceder visibilidade do documento ao autor, e intimá-lo para
tomar ciência da senha fornecida, devendo o autor providenciar a troca da mesma após o primeiro
acesso.

As multas ora arbitradas se aplicam sem prejuízo de posterior alteração no valor/periodicidade, com fulcro
no art. 537, § 1º, I, do Código de Processo Civil, caso venham a se mostrar insuficientes ou excessivas.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0869867-55.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: GABRIELA SOUZA


NUNES Participação: ADVOGADO Nome: THEO FABIO ALVES DE CRISTO MONTEIRO OAB: 21041/PA
Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0869867-55.2020.8.14.0301

AUTOR: GABRIELA SOUZA NUNES

REU: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

DESPACHO/MANDADO

Vistos,etc.

1. Cite-se a parte ré supracitada para responder aos atos e termos da ação proposta perante esta 4ª Vara
do Juizado Especial Cível de Belém, cuja cópia da inicial segue em anexo e deste fica fazendo parte
integrante.

2. Intimem-se as partes para comparecerem à audiência de conciliação já designada para o dia


27/04/2021, às 11:00 horas, neste juizado, ficando advertidas de que:

Deverão comparecer devidamente identificadas, sendo desnecessária a presença de testemunhas na


audiência desta data;

A ausência do reclamado importará na presunção de veracidade dos fatos alegados pela reclamante na
inicial - revelia - conforme art. 20 da lei 9.099/95.

O não comparecimento do reclamante acarretará a extinção do feito, nos termos do art. 51, inc. I, da Lei
dos Juizados Especiais, com a sua condenação ao pagamento de custas processuais (art. 51, § 2º, da lei
9.099/95).

Não havendo acordo, a audiência de instrução e julgamento será designada, ocasião em que o reclamado
poderá apresentar defesa e/ou pedido contraposto, trazer prova e até três testemunhas (cuja intimação,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

em caráter excepcional, poderá requerer até cinco dias antes da audiência), se quiser.

As partes deverão comunicar a este juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, e § 2º, da lei 9.099/95).

Nas causas em que for atribuído valor econômico superior a vinte salários mínimos, a assistência da parte
por advogado será obrigatória (art. 9º da Lei 9.099/95).

3. Em se tratando de causa que versa a respeito de relação de consumo, promovo a inversão do ônus da
prova, nos termos do disposto no artigo 6°, VIII, do CDC.

4. Com relação ao pedido de antecipação de tutela, reservo-me a apreciar o pedido após intimação da
parte, porquanto entendo prudente ouvir a parte demandada antes de qualquer deliberação. Em sendo
assim, sem prejuízo da citação determinada no item 1, também determino a intimação da reclamada para,
querendo, manifestar-se acerca do pedido de tutela antecipada, no prazo de 05 (cinco) dias, sem prejuízo
da apresentação de defesa em ocasião posterior.

5. Concluídas as diligências acima determinadas, com ou sem resposta referente ao item 5, após o prazo
assinalado, retornem os autos conclusos para apreciação do pedido de urgência.

Serve o presente despacho como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0861518-63.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA KAROLINA SILVA


ABRANTES Participação: ADVOGADO Nome: DORIVAN RODRIGUES LOPES JUNIOR OAB: 29176/PA
Participação: REQUERIDO Nome: DANILO RAIOL PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ANA
KAREN DA SILVA SANTOS OAB: 24311/PA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


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Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0861518-63.2020.8.14.0301

AUTOR: ANA KAROLINA SILVA ABRANTES

REQUERIDO: DANILO RAIOL PEREIRA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECISÃO/MANDADO

Vistos, etc.

Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência formulado pela autora para que seja emitido mandado
de busca e apreensão do Pet Dominic, o qual estaria sob a posse do requerido, bem como seja concedida
guarda exclusiva do animal à autora ou seja determinada guarda compartilhada entre as partes até
decisão final deste juízo.

Decido.

A concessão de tutela provisória de urgência exige a conjugação de uma série de elementos, dada a
peculiaridade em que é concedida, qual seja, sem a oitiva prévia da outra parte, mitigando-se a
obrigatoriedade de observância do princípio do contraditório (art. 300, § 2º do CPC).

Assim, recomenda-se prudência no manejo deste instrumento, a fim de evitar a imposição de medidas que
venham a causar prejuízos à outra parte, que sequer foi citada nos autos.

Por outro lado, a antecipação de tutela configura-se como uma medida que reflete a necessidade imediata
de atuação do Poder Judiciário frente a uma situação de grave urgência, de modo a evitar a ocorrência de
maiores danos à parte que a requereu.

Portanto, a atividade do magistrado, em casos tais, é a de buscar um equilíbrio entre os interesses em


jogo, e verificar, ainda que em uma análise perfunctória, os virtuais riscos, existentes diante da concessão
ou não da medida liminar.

Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência encontram-se descritos no art. 300 do
Código de Processo Civil, o qual determina a conjugação dos seguintes elementos: a probabilidade do
direito (fumus boni iuris); e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).

Há, ainda, o requisito negativo previsto no art. 300, § 3º, qual seja, a inexistência de perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

No presente caso, observo que o pedido não preenche os requisitos autorizadores da concessão
da tutela antecipada pretendida.

Tendo em vista o teor da manifestação do reclamado, as obrigações decorrentes do pedido formulado


necessitam ser precedidas de instrução probatória, bem como, trata-se de ação em que a melhor solução
certamente poderá advir a partir da tentativa de acordo entre as partes. Sem olvidar da discussão a
respeito da propriedade, trata-se de demanda que também envolve sentimento de afeto em relação ao
pet,

Assim, em uma análise provisória dos fatos, não há como o pedido da autora como ser acolhido neste
momento processual.

Diante do exposto, não concedo a TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA requerida.

Não obstante, tendo em vista a matéria tratada na demanda, determino o cancelamento da audiência até
então designada para designar nova data, desta vez, como audiência UNA de conciliação, instrução e
julgamento, para o dia 07/12/2020, às 09:00h, neste juizado. Intimem-se as partes, ficando advertidas
de que:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1. Deverão comparecer devidamente identificadas.

2. A ausência do reclamado importará na presunção de veracidade dos fatos alegados pela


reclamante na inicial - revelia - conforme art. 20 da lei 9.099/95.

3. O não comparecimento do reclamante acarretará a extinção do feito, nos termos do art. 51, inc. I,
da Lei dos Juizados Especiais, com a sua condenação ao pagamento de custas processuais (art. 51, § 2º,
da lei 9.099/95).

4. As partes deverão comunicar a este juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do


processo, sob pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior,
constante dos autos (art. 19, e § 2º, da lei 9.099/95).

5. Nas causas em que for atribuído valor econômico superior a vinte salários mínimos, a assistência
da parte por advogado será obrigatória (art. 9º da Lei 9.099/95).

6. As partes deverão apresentar na audiência todas as provas documentais que acharem


convenientes. Facultando-se, também, a apresentação de testemunhas no limite de três, que devem
comparecer independente de intimação (art. 34 da Lei 9.099/95).

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 20 de novembro de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0816347-83.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: RAFAEL SANTOS


DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINE PINHEIRO DIAS OAB: 23487/PA Participação:
REQUERENTE Nome: KARLA JULIETA COSTA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINE
PINHEIRO DIAS OAB: 23487/PA Participação: REQUERENTE Nome: HOSPITAL E MATERNIDADE
CAMILO SALGADO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE JALES RODRIGUES OAB:
23230/PA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0816347-83.2020.8.14.0301

REQUERENTE: RAFAEL SANTOS DE SOUSA, KARLA JULIETA COSTA DA SILVA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERENTE: HOSPITAL E MATERNIDADE CAMILO SALGADO LTDA

SENTENÇA

Vistos,etc.

Dispenso o relatório, com espeque no art. 38 da lei 9099/95, e decido.

-Da preliminar de inépcia da inicial.

Para a configuração deste fenômeno processual, necessário que se verifique uma das hipóteses do art.
330, §1º do CPC, o que não se observa no presente caso.

Os reclamantes narram os fatos com lógica e juntam provas suficientes para o julgamento do pedido de
indenização por danos morais, motivo pelo qual rejeito a preliminar.

-Da preliminar de falta de justa causa e de interesse processual.

O réu alega que não houve ato ensejador de dano moral nem motivos que fundamentem a narrativa dos
autores, contudo, tais alegações se confundem com o mérito da ação, razão pela qual afasto a preliminar.

-Da preliminar de ilegitimidade ativa do autor RAFAEL SANTOS DE SOUSA.

Com relação a esta preliminar, em que pese as alegações da parte ré, não deva ser acolhida, uma vez
que ambos os autores vivenciaram a situação narrada na inicial, não cabendo o afastamento do autor do
polo ativo da ação.

- Do mérito.

Inicialmente, faz-se necessário deliberar sobre a decretação de revelia requerida pelos autores.

Analisando os fatos e documentos juntados na presente ação, entendo que a reclamada não se fez
presente na audiência realizada no dia 06/10/2020.

Uma suposta representante da reclamada, a qual se identificou como Francinez Rodrigues de Figueiredo
da Costa, compareceu ao ato alegando ser a preposta da ré. No entanto, além da referida senhora ter
adentrado à sala de audiência com 22 minutos de atraso, ainda não portava nenhum documento de
identificação.

O advogado da reclamada alegou que teria juntado aos autos, durante a audiência, o documento de
identificação da suposta representante (Id 20163222). No entanto, além da documentação ter sido juntada
com 32 minutos de atraso, ainda contém informações completamente divergentes da carta de preposição
juntada no Id 20158006, como número de RG, CPF e nome.

Assim, decreto a revelia da reclamada, nos termos do art. 20 da Lei dos Juizados Especiais.

A revelia induz a uma presunção de veracidade quanto à matéria de fato.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A relação jurídica estabelecida entre as partes é qualificada como relação de consumo, em que presentes
as figuras do consumidor (por equiparação, conforme artigo 29 do CDC) e do fornecedor de serviço.

A inversão do ônus da prova é instrumento que atende a direitos básicos do consumidor, consagrados no
artigo 6º, VI, VII e VIII (diante da verossimilhança das alegações), motivo pelo qual a regra é adotada, no
julgamento da lide.

A responsabilidade civil tem lugar quando configurados os seus requisitos, a saber: ato, dano, nexo de
causalidade e culpa (CC, arts. 186 e 927).

Para o Direito do Consumidor, dispensa-se a prova da culpa do fornecedor, para sua responsabilização.

Trata-se da adoção da teoria da responsabilidade objetiva, constante do artigo 14, do Código de Defesa
do Consumidor.

No caso dos autos, os autores alegam que se dirigiram ao hospital requerido em uma situação de
emergência, no dia 28/12/2019, uma vez que a reclamante KARLA JULIETA COSTA DA SILVA não
estava conseguindo respirar e já havia, inclusive ,desmaiado no interior do veículo dirigido por seu esposo
RAFAEL SANTOS DE SOUSA, em razão de possível reação alérgica pela inalação de forte odor de urina
de gato.

Pela situação relatada, o autor se dirigiu à reclamada para buscar socorro para sua esposa, por ser o
hospital mais próximo naquele momento de desespero, o qual foi ignorado pelos funcionários que estavam
no local, tendo o porteiro alegado que o hospital não estava funcionando.

Não obstante, segundo o reclamante, havia funcionários no interior do hospital e estes nada fizeram para
socorrer a sua esposa.

Importante frisar que, ainda que não fosse o caso de revelia, da contestação do reclamado não constam
elementos aptos a afastar as alegações dos autores.

Alega que não havia médicos no interior do hospital no horário do incidente (23h), uma vez que, o
atendimento regular funciona somente até as 22 horas, bem como, não há o atendimento de urgência e
emergência.

Tal tese não merece acolhimento, uma vez que a própria reclamada junta documento no Id 20159966
informando que ficam dois médicos durante o período noturno, sendo um plantonista na UTI e outro em
plantão nas enfermarias.

Ademais, não se pode imaginar um hospital em pleno funcionamento, com doentes internados, sem
qualquer profissional de saúde para prestar assistência aos enfermos durante todo o período da noite e
madrugada.

Ainda, o fato de o reclamado afirmar que não atende urgência e emergência não afasta a sua
responsabilidade, pois a prestação de socorro a quem está à beira da morte não pode depender de
burocracia, tanto que no hospital onde a autora acabou sendo atendida também não funciona
regularmente para fins de urgência e emergência, mas mesmo assim a acolheu e lhe prestou socorro.

Com efeito, os autores juntaram inúmeras provas sobre o atendimento prestado à autora no hospital em
que foi socorrida logo em seguida ao fato narrado nos autos, comprovando, inclusive, que a reclamante foi
encaminhada para UTI e entubada.

Deste modo, entendo que restou demonstrado o nexo de causalidade entre o ato ilícito praticado pela
reclamada (na modalidade omissão), e os danos à honra subjetiva dos reclamantes, que experimentaram
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

o desespero e o medo do falecimento da autora por omissão de socorro por parte do requerido.

A conduta omissiva do reclamado colocou em risco a vida da autora, pois conforme documentos anexos à
inicial, restou fartamente comprovada que seu quadro clínico era grave e requeria atendimento
emergencial, tendo esta sido entubada e encaminhada para UTI no hospital que foi atendida, sendo que o
reclamado dispunha de UTI e médicos no interior do seu estabelecimento, consoante informação anexada
à contestação.

Registre-se, por oportuno, que as arguições feitas na contestação a respeito de aceitação ou não do plano
IASEP pelo réu não guardam relação com a demanda, pois a petição inicial nada diz a respeito. Ademais,
independentemente do tipo de contraprestação devida pelo atendimento, o réu deveria primeiro atender e
salvar a vida da paciente, para depois tratar sobre o assunto financeiro, pois sua função é, acima de tudo,
social e de salvar vidas.

Assim, não bastasse a responsabilidade objetiva do requerido decorrente da relação de consumo entre as
partes, o que ensejaria pronta reparação por ser caso de dano moral in re ipsa, os danos sofridos pelos
autores estão fartamente comprovados no processo, uma vez que ficou demonstrada a gravidade do
quadro clínico da autora e, por consequência, o desespero do autor ao ter que se dirigir a outro hospital
após a recusa de atendimento por parte do réu, conduzindo a sua esposa quase desfalecida dentro do
veículo.

Tal situação certamente ultrapassa os meros dissabores cotidianos, sendo suficientes para o
convencimento deste juízo.

Nesse sentido, segue jurisprudência:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
Segunda Turma Recursal Cível Processo nº 0069052-64.2013.8.19.0021 RECORRENTE (S):Angélica
Souza de Jesus Teixeira RECORRIDO (S):Hospital Daniel LIPP LTDA ME VOTO Trata-se de ação
indenizatória onde a autora alega que estava grávida e que em 02/03/2013 se dirigiu ao estabelecimento
do réu para atendimento de emergência. Sustenta que foi destratada pela preposta do réu, que recusou
atendimento. Alega que se dirigiu a outro hospital, onde sofreu aborto espontâneo do feto. Requer
indenização por danos morais O réu nega os fatos e alega que no dia 02/03/2013 o hospital estava
funcionando regularmente, inclusive o serviço de emergência. Refuta a acusação de omissão de socorro e
ressalta que o Boletim de Ocorrência é documento unilateral e que não serve para concluir pela existência
de conduta ilícita. Alega que o hospital não pode ser responsável pelo aborto. Aduz a inexistência de
danos morais e requer a improcedência dos pedidos A sentença julgou improcedentes os pedidos autorais
ao fundamento de que não existem provas das alegações autorais. É o relatório. A relação jurídica
deduzida em juízo é de consumo devendo ser analisada a luz da lei 8078/90, porque o autor e o réu se
amoldam aos conceitos de consumidor e fornecedor previstos nos artigos 2º, 3º, parágrafo 2º do CDC, que
deve reger a matéria. A responsabilidade do réu, por defeito na prestação do serviço, é de natureza
objetiva, nos termos do art. 14, do Código de Defesa do Consumidor, de modo que desnecessária a
comprovação da sua culpa, bastando a demonstração do dano, nexo causal e falha para que haja o
dever de indenizar. O réu reconhece o convênio da autora em contestação, mas nega os fatos objetos da
presente. A testemunha Kelly, declara que não havia serviço de obstetrícia do hospital réu e que o clínico
geral não podia atender. O caso da autora era de urgência/emergência e a recusa de atendimento por
clínico geral consiste em falha na prestação do serviço, principalmente considerando que havia
profissional no local, como se verifica através dos documentos de fls. 30/38. Cabia ao réu, para se
eximir da responsabilização, fazer prova de alguma causa excludente, como o caso fortuito ou
força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, ou mesmo inexistência de falha na prestação
do serviço, nos termos do artigo 14, parágrafo 3º, incisos I e II do CDC, excludentes essas que não
restaram demonstradas. No que tange a alegação de agressão verbal pela funcionária do réu, não existe
prova mínima neste sentido, bem como não há prova do nexo causal entre o aborto e a recusa de
atendimento, que consiste em questão de natureza complexa. Assim, em razão da recusa no atendimento,
que consiste em evidente falha na prestação do serviço, a sentença merece ser reformada, para que seja
acolhido o pedido de indenização por danos morais. Entendo que a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

reais) é suficiente para punir a conduta da ré sem acarretar o enriquecimento sem causa da autora. Pelo
exposto, voto pelo conhecimento e provimento do recurso para condenar à ré, recorrida, a pagar à autora,
recorrente, a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de danos morais. Sem custas e honorários.
Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2015. CARLA FARIA BOUZO JUÍZA RELATORA

(TJ-RJ - RI: 00690526420138190021 RJ 0069052-64.2013.8.19.0021, Relator: CARLA FARIA BOUZO,


Segunda Turma Recursal, Data de Publicação: 17/09/2015 00:00)

Diante do exposto, houve, de fato, falha que caracteriza defeito na prestação do serviço (CDC, art. 14),
razão pela qual entendo que os reclamantes foram vítimas de ato ilícito (omissão de socorro), praticado
pelo réu, do que decorre o dever de indenizar (CC, artigo 927), devendo ser julgado procedente o pedido.

Isto posto, julgo PROCEDENTE a presente demanda para condenar o reclamado a pagar a título de
danos morais o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser rateado entre as partes, atualizado
monetariamente pelo INPC e com juros de mora fixados em 1% (um por cento) ao mês, ambos os
fatores aplicáveis a partir da data do arbitramento.

Resta extinto o processo com resolução do mérito, conforme art. 487, I do CPC/2015.

Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9099/95.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020. LE

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0826458-29.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAFAEL CHAVES


BRANCO Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO CHAVES BRANCO OAB: 7888 Participação:
ADVOGADO Nome: RAFAEL CHAVES BRANCO OAB: 20507/PA Participação: REU Nome: TVLX
VIAGENS E TURISMO S/A Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS PAULO GUIMARAES MACEDO
OAB: 175647/SP Participação: REU Nome: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: LUCIANA GOULART PENTEADO OAB: 167884/SP

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0826458-29.2020.8.14.0301

AUTOR: RAFAEL CHAVES BRANCO

REU: TVLX VIAGENS E TURISMO S/A, AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
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SENTENÇA

Dispenso o relatório, com espeque no art. 38 da lei 9099/95.

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c danos morais em face das requeridas.

Tendo em vista que o autor realizou acordo com a reclamada AZUL LINHAS AÉREAS BRASILEIRAS S/A,
e que tal acordo contemplou o pedido de obrigação de fazer, passo a jugar o pedido de indenização por
danos morais em face da reclamada TVLX VIAGENS E TURISMO S/A.

- DECIDO.

-Da preliminar de impugnação à concessão de gratuidade ao autor.

Com relação à preliminar arguida pela ré, não deva ser acolhida, por não se tratar de matéria prejudicial
de mérito a justificar sua análise em sede preliminar, de modo que se torna dispensável a análise do
pedido de gratuidade neste momento processual.

Assim, eventual pedido de gratuidade de acesso à justiça será analisado no momento oportuno, apenas se
houver necessidade. Desta feita, rejeito a preliminar.

-Da preliminar de ilegitimidade passiva.

Não prospera a preliminar oposta, eis que a compra das passagens se deu junto ao sítio eletrônico da
empresa ré, conforme narrado na exordial e comprovado nos autos, sendo, pois parte legítima para figurar
no polo passivo da demanda, cabendo a este juízo a análise do mérito para fins de verificação de
responsabilidade civil que enseje reparação ao autor.

-Do mérito.

Evidenciada a existência de relação de consumo entre as partes, presentes os requisitos da


hipossuficiência para produzir a prova, e verossimilhança das alegações do autor, o julgamento se opera
mediante regra de inversão do ônus da prova.

Relata o autor que adquiriu passagens aéreas junto a reclamada TVLX VIAGENS para voo no dia 18 de
março de 2020, partindo do Aeroporto Internacional de Belém/PA, com destino final na cidade de Fort
Lauderdale, nos Estados Unidos. O retorno seria no dia 29 de março.

Relata que em razão da pandemia do COVID-19, o autor tentou remarcar suas passagens sem custo, no
entanto, recebeu uma resposta negativa da agência de viagem reclamada.

Em contestação, a requerida informa que as regras atinentes aos bilhetes, seja para remarcação ou
reembolso são impostas pela companhia aérea e não pela agência de viagens.

Analisando os fatos e provas juntadas nos autos, verifico que não merece acolhimento o pedido do
reclamante, posto que a reclamada não cometeu nenhum ato ilícito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

No presente caso, a reclamada, por ter apenas emitido os bilhetes, não poderia ter ingerência sobre
cancelamentos, alteração ou remarcações de voos sem a imposição dos custos para tal. Tais regras estão
fora de seu alcance, haja vista que não é a destinatária final dos valores pagos e não é esta quem opera o
voo contratados pelos consumidores. Assim, a agência de viagem reclamada estava apenas seguindo as
diretrizes da empresa de companhia aérea.

Ademais, cabe ressaltar que o mês de março de 2020, mês em que o autor iria viajar e tentou fazer as
negociações de remarcação do voo sem custo, foi o mês em que todas as pessoas, físicas e jurídicas,
foram tomadas de surpresa pela pandemia do COVID-19, que estava se espalhando rapidamente pelo
mundo, deixando todos em situação de extrema insegurança e medo, fato este que abalou as companhias
aéreas de maneira inequívoca, sendo que, especificamente no mês de março, as empresas aéreas
estavam ainda sem saber como proceder diante da crise que se apresentava no mundo inteiro e, por
consequência, da mesma forma, as agências de viagem.

Assim, não sendo a reclamada a responsável pela situação vivenciada pelo autor, não tendo, pois,
praticado ato ilícito ou falhado no serviço, não há que se falar em condenação por danos morais.

Por todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido do reclamante em face da reclamada TVLX
VIAGENS E TURISMO S/A, restando extinto o processo, com resolução do mérito (CPC, art. 487, I).

Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9099/95.

Transitado em julgado e nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020. LE

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0869584-32.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CENTRO EDUCACIONAL


MUNDO DO APRENDIZ S/S LTDA. - ME Participação: ADVOGADO Nome: ELINE WULFERTT DE
QUEIROZ OAB: 22894/PA Participação: REU Nome: BRUNO LIMA LEAO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

5ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém

Av. José Bonifácio, nº 1177, São Brás

entre Av. Conselheiro Furtado e Rua dos Mundurucus

Fones: 3229-0869/3229-5175

PROCESSO Nº 0869584-32.2020.8.14.0301

AUTOR: CENTRO EDUCACIONAL MUNDO DO APRENDIZ S/S LTDA. - ME

REU: BRUNO LIMA LEAO

DESPACHO

Analisando-se os autos, verifica-se que a parte Autora pleiteia a execução de título extrajudicial, porém,
deixou de instruir o feito com o referido título e a comprovação da efetiva prestação do serviço ao filho do
Executado.

Posto isto, intime-se a parte Exequente para emendar a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, inserindo aos
autos o título exequendo e o comprovante da prestação dos serviços educacionais, sob pena de
indeferimento da petição inicial,

Intime-se. Cumpra-se e, após, conclusos para decisão.

Belém, PA, 19 de novembro de 2020.

TANIA BATISTELLO

Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JEC de Belém.

Número do processo: 0855770-21.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIEL ALVES


DE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE VINICIUS DE LIMA OAB: 27799/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO S.A Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA

PROCESSO Nº 0855770-21.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: DANIEL ALVES DE ARAUJO

RECLAMADO: BANCO BRADESCO S.A

SENTENÇA

Homologo, por sentença, o acordo firmado entre as partes para que produza seus jurídicos e legais efeitos
e julgo extinto o processo nos termos do art. 487, inciso III, b, do Código de Processo Civil. Em
consequência, determino arquivamento dos autos, todavia, sem prejuízo de eventual necessidade de
desarquivamento do processo, em caso de não ser cumprido o acordo, observadas as formalidades legais.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, PA, 19 de novembro de 2020.

TANIA BATISTELLO

Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JEC da Capital.

Número do processo: 0871623-70.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: BRUNO BRIAN


DE PAIVA ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: GERALDO ROBSON MARQUES DE SENA
JUNIOR OAB: 22353/PA Participação: RECLAMADO Nome: INNOVARE CURSOS DE INFORMATICA
LTDA - EPP

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

5ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém

Av. José Bonifácio, nº 1177, São Brás

entre Av. Conselheiro Furtado e Rua dos Mundurucus

Fones: 3229-0869/3229-5175

PROCESSO Nº 0871623-70.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: BRUNO BRIAN DE PAIVA ALMEIDA

RECLAMADO: INNOVARE CURSOS DE INFORMATICA LTDA - EPP

DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Visando dar maior celeridade aos processos, especialmente, por terem sido suspensas as audiências
presenciais, em face da pandemia e verificando-se que se trata de matéria de fato e de direito que
demanda prova documental para a análise do direito buscado e, ainda, no sentido de viabilizar o
julgamento da lide, sem que haja necessidade de realização de audiência, entendo ser mais producente
que a parte Reclamada, caso tenha proposta de acordo, a formule, por escrito, no prazo de 15 (quinze
dias), a qual será submetida a parte Autora, sem que isso signifique hipótese de prejulgamento da lide,
mas visando apenas materializar os princípios que regem as ações que tramitam nos juizados especiais,
principalmente, no que diz respeito a celeridade e economia processuais, devido também ao acúmulo de
serviço.

Posto isto, determino que a Secretaria do Juizado providencie a intimação da parte Reclamada, para se
manifestar se tiver proposta de acordo que a formule, no prazo de 15 (quinze dias), contados da
intimação deste e, que no mesmo prazo, apresente também sua defesa, informando se ainda tem
outras provas a ser produzidas.

Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a
proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a defesa, declarando, expressamente, se ainda tem outras
provas a produzir, e se estas precisam da realização da audiência, especificando-as, no sentido de
possibilitar eventual julgamento antecipado da lide, sem que haja necessidade da realização da audiência
remota ou presencial.

Intimem-se. Cumpra-se, expedindo-se o que for necessário à efetivação desta decisão, servindo também
de mandado, nos termos do art. 1º do Provimento nº 03/2009-CJRMB.

Belém, PA, 03 de julho de 2020.

TANIA BATISTELLO

Juíza de Direito Titular da 5ª VJEC de Belém.

Número do processo: 0871762-22.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: J DE J L


PANTOJA EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO BORGES DOS SANTOS
QUARESMA NETO OAB: 14062/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL SA
Participação: RECLAMADO Nome: ALPAR DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE CALCADOS LTDA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

5ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém

Av. José Bonifácio, nº 1177, São Brás

entre Av. Conselheiro Furtado e Rua dos Mundurucus

Fones: 3229-0869/3229-5175

PROCESSO Nº 0871762-22.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: J DE J L PANTOJA EIRELI - EPP


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RECLAMADO: BANCO DO BRASIL SA, ALPAR DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE CALCADOS


LTDA

DESPACHO

Visando dar maior celeridade aos processos, especialmente, por terem sido suspensas as audiências
presenciais, em face da pandemia e verificando-se que se trata de matéria de fato e de direito que
demanda prova documental para a análise do direito buscado e, ainda, no sentido de viabilizar o
julgamento da lide, sem que haja necessidade de realização de audiência, entendo ser mais producente
que a parte Reclamada, caso tenha proposta de acordo, a formule, por escrito, no prazo de 15 (quinze
dias), a qual será submetida a parte Autora, sem que isso signifique hipótese de prejulgamento da lide,
mas visando apenas materializar os princípios que regem as ações que tramitam nos juizados especiais,
principalmente, no que diz respeito a celeridade e economia processuais, devido também ao acúmulo de
serviço.

Posto isto, determino que a Secretaria do Juizado providencie a intimação da parte Reclamada, para se
manifestar se tiver proposta de acordo que a formule, no prazo de 15 (quinze dias), contados da
intimação deste e, que no mesmo prazo, apresente também sua defesa, informando se ainda tem
outras provas a ser produzidas.

Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a
proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a defesa, declarando, expressamente, se ainda tem outras
provas a produzir, e se estas precisam da realização da audiência, especificando-as, no sentido de
possibilitar eventual julgamento antecipado da lide, sem que haja necessidade da realização da audiência
remota ou presencial.

Intimem-se. Cumpra-se, expedindo-se o que for necessário à efetivação desta decisão, servindo também
de mandado, nos termos do art. 1º do Provimento nº 03/2009-CJRMB.

Belém-PA, 30 de junho de 2020.

TANIA BATISTELLO

Juíza de Direito Titular da 5ª VJEC de Belém.

Número do processo: 0827785-09.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JESSYCA


WANESSA DO ESPIRITO SANTO MELO Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR TADEU DE SOUZA
DIAS OAB: 8045/PA Participação: RECLAMADO Nome: CONDOMINIO MONTENEGRO BOULEVARD
Participação: ADVOGADO Nome: ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ OAB: 12600/PA

PODER JUDICIARIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Av. José Bonifácio, 1177, São Brás, Belém, PA

Telefone: 3229-0869/3229-5175
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

0827785-09.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: JESSYCA WANESSA DO ESPIRITO SANTO MELO

RECLAMADO: CONDOMINIO MONTENEGRO BOULEVARD

CERTIDÃO

Com base na Portaria nº 2411/2020-GP de 3 de novembro de 2020, que regulamentou o retorno à


primeira etapa de retomada das atividades presenciais, em virtude da previsão de elevação do risco
epidemiológico para o novo coronavírus (COVID-19), mais especificamente em seu art. 4ª, no que tange à
realização de audiências presenciais (Portaria Conjunta nº 15/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI e arts. 17 a 19),
e, ainda, por deliberação da MMa. Juíza Titular desta Vara, CERTIFICO que a audiência UNA designada
nos autos para o dia 23/11/2020, que seria realizada de forma presencial, foi suspensa. O referido é
verdade e dou fé. Belém, PA, 20 de novembro de 2020. PAULA DE JESUS ARAUJO LIMA, Servidor
Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.

Número do processo: 0811514-56.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LARISSA


DANTAS RODRIGUES BORGES Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA MARIA MORAIS DE
FARIAS FIGUEIREDO OAB: 11152/PA Participação: RECLAMANTE Nome: RAFAEL BORGES NUNES
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA MARIA MORAIS DE FARIAS FIGUEIREDO OAB: 11152/PA
Participação: RECLAMADO Nome: LOGOS TURISMO LTDA - ME Participação: RECLAMADO Nome:
BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
OAB: 15201/PA Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA
Participação: ADVOGADO Nome: JULIA VIEIRA DE CASTRO LINS OAB: 25053A/PA Participação:
RECLAMADO Nome: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
LUCIANA GOULART PENTEADO OAB: 167884/SP

PODER JUDICIARIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Av. José Bonifácio, 1177, São Brás, Belém, PA

Telefone: 3229-0869/3229-5175

0811514-56.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: LARISSA DANTAS RODRIGUES BORGES, RAFAEL BORGES NUNES

RECLAMADO: LOGOS TURISMO LTDA - ME, BANCO DO BRASIL SA, TRANSPORTES AEREOS
PORTUGUESES SA, AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.

ATO ORDINATÓRIO

Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à citação infrutífera da Reclamada LOGOS TURISMO LTDA - ME, conforme Ar do Id 20924006
que retornou com a informação "MUDOU-SE", intime-se a Parte Autora para manifestar-se no prazo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

cinco dias. O referido é verdade e dou fé. Belém, PA, 20 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor
Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.

Número do processo: 0867417-13.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ADRIANA


MARTINS DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE CASTELO BRANCO DE MELO
FILHO OAB: 26095/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ
MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIARIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Av. José Bonifácio, 1177, São Brás, Belém, PA

Telefone: 3229-0869/3229-5175

0867417-13.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: ADRIANA MARTINS DE SOUZA

RECLAMADO: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL

ATO ORDINATÓRIO

Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à determinação judicial do Id ___________: " ... Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá
se manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a
contestação declarando, expressamente, se ainda tem outras provas a produzir, e se estas precisam da
realização da audiência, especificando-as, para análise da necessidade ou não da realização da
audiência remota ou presencial...", procedo à intimação da Parte Autora para manifestar-se, em 15
(quinze) dias, acerca da contestação e/ou proposta de acordo inserida nos autos. Belém, PA, 20 de
novembro de 2020. OCIVAL BARRETO DA SILVA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.

Número do processo: 0854601-96.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: OSIRIS DE


OLIVEIRA DIAS JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: CILENY REGINA OLIVEIRA DA SILVA OAB:
013888/PA Participação: RECLAMADO Nome: TEREZA PESSOA DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

5ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém

Av. José Bonifácio, nº 1177, São Brás


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

entre Av. Conselheiro Furtado e Rua dos Mundurucus

Fones: 3229-0869/3229-5175

PROCESSO Nº 0854601-96.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: OSIRIS DE OLIVEIRA DIAS JUNIOR

RECLAMADO: TEREZA PESSOA DA SILVA

DESPACHO

Visando dar maior celeridade aos processos, especialmente, por terem sido suspensas as audiências
presenciais, em face da pandemia e verificando-se que se trata de matéria de fato e de direito que
demanda prova documental para a análise do direito buscado e, ainda, no sentido de viabilizar o
julgamento da lide, sem que haja necessidade de realização de audiência, entendo ser mais producente
que a parte Reclamada, caso tenha proposta de acordo, a formule, por escrito, no prazo de 15 (quinze
dias), a qual será submetida a parte Autora, sem que isso signifique hipótese de prejulgamento da lide,
mas visando apenas materializar os princípios que regem as ações que tramitam nos juizados especiais,
principalmente, no que diz respeito a celeridade e economia processuais, devido também ao acúmulo de
serviço.

Posto isto, determino que a Secretaria do Juizado providencie a intimação da parte Reclamada, para se
manifestar se tiver proposta de acordo que a formule, no prazo de 15 (quinze dias), contados da
intimação deste e, que no mesmo prazo, apresente também sua defesa, informando se ainda tem
outras provas a ser produzidas.

Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a
proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a defesa, declarando, expressamente, se ainda tem outras
provas a produzir, e se estas precisam da realização da audiência, especificando-as, no sentido de
possibilitar eventual julgamento antecipado da lide, sem que haja necessidade da realização da audiência
remota ou presencial.

Intimem-se. Cumpra-se, expedindo-se o que for necessário à efetivação desta decisão, servindo também
de mandado, nos termos do art. 1º do Provimento nº 03/2009-CJRMB.

Belém-PA, 6 de julho de 2020.

TANIA BATISTELLO

Juíza de Direito Titular da 5ª VJEC de Belém.

Número do processo: 0856288-74.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LELIANI LIMA


MAUES Participação: ADVOGADO Nome: AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR OAB: 011634/PA
Participação: RECLAMADO Nome: INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: IGOR OLIVEIRA CARDOSO OAB: 26300/PA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM


Av. José Bonifácio, 1177 – São Braz. Telefone: (91) 3229-0869/3229-5175

Email: 5jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0856288-74.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: LELIANI LIMA MAUES

RECLAMADO: INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA

Nome: INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA


Endereço: Avenida Alcindo Cacela, 287, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66060-000

DESPACHO/MANDADO

Indefiro o pedido de aplicação dos efeitos da revelia à parte Reclamada, tendo em vista que o despacho
que determinou a apresentação de proposta de acordo ou defesa, visa tão somente a celeridade
processual, em razão dos diversos meses de suspensão do expediente presencial, face à pandemia de
COVID19, o que culminou com o acúmulo de atos de audiência a serem remarcados.

Ademais, ressalta-se que os efeitos da revelia pelo rito da Lei nº 9.099/95, é configurado pela ausência da
parte à audiência e não pela falta de defesa técnica.

Posto isto, determino que a Secretaria do Juizado providencie a intimação das partes, para que indiquem,
no prazo de 10 (dez) dias, os seus e-mails ou/e de seus patronos ou, no mesmo prazo, justifiquem
ao Juízo a impossibilidade de participarem do ato de audiência virtual, requerendo o que
entenderem de direito.

Destaca-se que somente em situações excepcionais se realizarão audiências na forma presencial.

A indicação de e-mail da parte ou advogado se faz necessária para confirmar nos autos, que foi
oportunizada a participação na audiência. Entretanto, pode se indicar e-mail pessoal, de um terceiro de
sua confiança, do advogado ou ainda corporativo do Escritório de Advocacia, não há necessidade de ser
exclusivo do advogado que participará do ato, uma vez que o link de acesso à audiência será
disponibilizado no PJe.

Indicados os e-mails, determino ao servidor responsável que designe a data da audiência no TEAMS,
encaminhe o link de acesso, e intime as partes no PJe constando na intimação o link da audiência,
tomando as demais providências necessárias. Não havendo indicação do e-mail no prazo, nem
contestação; proposta de acordo ou manifestação à contestação, certifique-se e voltem os autos
conclusos.

Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las por meio
dos telefones (91) 3229-0869; 3229-5175 e pelo e-mail 5jecivelbelem@tjpa.jus.br.

Cite-se. Intime-se. Cumpra-se expedindo-se o que for necessário. Serve a presente decisão de
mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA.

Belém, PA, 20 de novembro de 2020.

TANIA BATISTELLO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juíza de Direito Titular da 5ª VJEC de Belém.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0842019-93.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TOTAL LIFE CLUB HOME Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO
OAB: 016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.
Participação: REQUERIDO Nome: PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA.

DESPACHO

1- Considerando as regras que orientam o isolamento social, bem como as previsões legais nesse
sentido, o Tribunal de Justiça instituiu a audiências por videoconferência como forma preferencial para
realização do ato.

2- Tal modalidade tem a mesma validade dos atos realizados de forma presencial e representa uma
relevante alternativa para a regular tramitação dos processos sem necessidade de encontro presencial.

3- A participação na audiência é simples e acessível a todos, exigindo se apenas um computador ou um


celular com conexão a internet e a Equipe deste Juizado está a disposição para prestar todo auxílio as
partes e advogados quanto a este acesso.

4- Assim, intime-se a parte autora para que indique no prazo de 05 (cinco) dias seu e-mail e/ou de seu
advogado ou, no mesmo prazo, justifiquem ao Juízo a impossibilidade de participarem do ato de forma
virtual, requerendo o que entenderem.

5- CITE-SE e intime-se a parte ré para que indique seu e-mail ou de seu advogado ou, no mesmo prazo,
justifique ao Juízo a impossibilidade de participar do ato de forma virtual, requerendo o que entender.

6- Destaca-se que somente em situações excepcionais se realizarão audiências na forma presencial.

7- A indicação de e mail da parte ou advogado se faz necessária para confirmar nos autos, que foi
oportunizada a participação na audiência. Entretanto, pode se indicar e mail pessoal, de um terceiro de
sua confiança, do advogado ou ainda corporativo do Escritório de Advocacia, não há necessidade de ser
exclusivo do advogado que participará do ato, uma vez que o link de acesso à audiência será
disponibilizado no PJE e, se solicitado, por whatsapp.

8- Havendo indicação de e-mails, determino, ao servidor responsável, que designe a data da audiência
no TEAMS, encaminhe o link de acesso, e intime as partes no PJE constando na intimação o link da
audiência, tomando as demais providências necessárias.

9- Não havendo indicação do e-mail no prazo, certifique-se e voltem os autos conclusos.

10- Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las
através do telefone (91) 98405-1510 e pelo e-mail 6jecivelbelem@tjpa.jus.br .

11- Cumpra-se.

Belém, 16 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0842032-92.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TOTAL LIFE CLUB HOME Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO
OAB: 016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.
Participação: REQUERIDO Nome: PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA.

DESPACHO

1- Considerando as regras que orientam o isolamento social, bem como as previsões legais nesse
sentido, o Tribunal de Justiça instituiu a audiências por videoconferência como forma preferencial para
realização do ato.

2- Tal modalidade tem a mesma validade dos atos realizados de forma presencial e representa uma
relevante alternativa para a regular tramitação dos processos sem necessidade de encontro presencial.

3- A participação na audiência é simples e acessível a todos, exigindo se apenas um computador ou um


celular com conexão a internet e a Equipe deste Juizado está a disposição para prestar todo auxílio as
partes e advogados quanto a este acesso.

4- Assim, intime-se a parte autora para que indique no prazo de 05 (cinco) dias seu e-mail e/ou de seu
advogado ou, no mesmo prazo, justifiquem ao Juízo a impossibilidade de participarem do ato de forma
virtual, requerendo o que entenderem.

5- CITE-SE e intime-se a parte ré para que indique seu e-mail ou de seu advogado ou, no mesmo prazo,
justifique ao Juízo a impossibilidade de participar do ato de forma virtual, requerendo o que entender.

6- Destaca-se que somente em situações excepcionais se realizarão audiências na forma presencial.

7- A indicação de e mail da parte ou advogado se faz necessária para confirmar nos autos, que foi
oportunizada a participação na audiência. Entretanto, pode se indicar e mail pessoal, de um terceiro de
sua confiança, do advogado ou ainda corporativo do Escritório de Advocacia, não há necessidade de ser
exclusivo do advogado que participará do ato, uma vez que o link de acesso à audiência será
disponibilizado no PJE e, se solicitado, por whatsapp.

8- Havendo indicação de e-mails, determino, ao servidor responsável, que designe a data da audiência
no TEAMS, encaminhe o link de acesso, e intime as partes no PJE constando na intimação o link da
audiência, tomando as demais providências necessárias.

9- Não havendo indicação do e-mail no prazo, certifique-se e voltem os autos conclusos.

10- Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las
através do telefone (91) 98405-1510 e pelo e-mail 6jecivelbelem@tjpa.jus.br .

11- Cumpra-se.

Belém, 16 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

JT

Número do processo: 0844134-24.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO ARUAS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA MARQUES MAUES FILHO OAB:
014007/PA Participação: EXECUTADO Nome: MICHIKO TANAKA KAIYA

Processo n.º: 0844134-24.2019.814.0301

DESPACHO

A exequente foi intimada para informar os dados necessários para tentativa de penhora on-line e/ou
pesquisa via renajud tendo se mantido inerte.

Após nova intimação para que indicasse bens à penhora, apresentou manifestação indicando o imóvel a
penhora, porém deixou de apresentar a certidão do imóvel indicado, conforme determinado.

Considerando que processo se encontra paralisado pendente de manifestação da exequente, determino a


intimação da exequente para que no prazo de 30 dias manifeste-se quanto ao seu interesse no
prosseguimento do feito, devendo indicar o CPF do executado e/ou apresentar a certidão de registro do
imóvel indicado, sob pena de entender que houve renúncia ao crédito, com a extinção da execução.

Belém, 13 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0869801-75.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: J. L. D. N.


Participação: ADVOGADO Nome: CAMILY ANNE TRINDADE DOS SANTOS OAB: 012725/PA
Participação: EXEQUENTE Nome: DANICELE DE LIMA TAVARES Participação: ADVOGADO Nome:
CAMILY ANNE TRINDADE DOS SANTOS OAB: 012725/PA Participação: EXECUTADO Nome: JOAO
BOSCO LEAO DO NASCIMENTO JUNIOR

Decisão

Trata-se de cumprimento provisório de decisão interlocutória proferida nos autos do processo 0135172-
58.2016.814.0301 em trâmite na 1ª Vara de Família de Belém, tendo o exequente direcionado a presente
ação para o referido juízo, já que é o competente para processar a presente ação, porém por equívoco na
distribuição no PJE os presentes autos vieram distribuídos para este Juízo.

Isso posto, determino a redistribuição do processo para a 1ª Vara de Família de Belém, intimando-se
as partes.

Belém, 20 de novembro de 2020


615
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0838262-28.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO BEAU RIVAGE Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES BOMBONATO OAB:
19067/PA Participação: EXECUTADO Nome: ROBERTO LUIZ COSTA REZENDE Participação:
ADVOGADO Nome: RAFAEL OLIVEIRA LIMA OAB: 059

Processo nº 0838262-28.2019.814.0301

SENTENÇA

Homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo constante no
id21254335, extinguindo o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, III, “b” do CPC.

Autorizo a expedição de alvará judicial, em favor do exequente ou de seu patrono, desde que devidamente
habilitado aos autos com poderes específicos para receber e dar quitação, referente ao valor bloqueado no
id15471507.

Considerando que a presente sentença não é passível de recurso, conforme dicção do artigo 41 da Lei nº.
9.099/1995, determino o imediato arquivamento do feito, após intimação das partes, restando ressalvado o
direito ao desarquivamento sem recolhimento das custas processuais, desde que o motivo do
desarquivamento seja a informação de descumprimento do acordo.

CANCELE-SE A AUDIÊNCIA.

Sem custas e honorários neste grau de jurisdição.

P. R. I e cumpra-se. ARQUIVE-SE.

Sem Custas.

Belém, PA, 20 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

Número do processo: 0800255-91.2015.8.14.0305 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIVALDO


CARDOSO DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR COSME QUEIROZ MARTINS OAB:
016124/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILY ANNE TRINDADE DOS SANTOS OAB: 012725/PA
Participação: RECLAMADO Nome: C.M. VIEIRA & CIA LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
616
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

JOSE ROBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA OAB: 8702SP

SENTENÇA

Trata-se de pedido de expedição de alvará do valor incontroverso depositado nos autos.

Analisando os autos verifico que fora bloqueado via bacenjud o valor total de R$3.891,64, valor este
correspondente a condenação acrescido de multa de 10% pelo não cumprimento voluntário.

A executada opôs embargos à execução o qual fora jugado improcedente, tendo sido interposto Recurso
Inominado o qual fora não fora provido, mantendo-se a sentença de embargos integralmente.

Observe-se que a condenação em honorários sucumbenciais ficou com a exigibilidade suspensa em razão
do deferimento da gratuidade da justiça.

Desta feita, considerando que o valor bloqueado se refere ao valor total devido pela condenação e já tendo
ocorrido o trânsito em julgado do Acórdão, determino a expedição de alvará judicial, em favor do autor, ou
de seu patrono, desde que devidamente habilitado aos autos com poderes específicos para receber e dar
quitação.

Considerando que a obrigação foi satisfeita, conforme o art. 924, inc. II, CPC, julgo extinta a presente
execução.

Sem custas. Arquive-se.

P.R.I

Belém, 20 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0842028-55.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TOTAL LIFE CLUB HOME Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO
OAB: 016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.
Participação: REQUERIDO Nome: PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA.

DESPACHO

1- Considerando as regras que orientam o isolamento social, bem como as previsões legais nesse
sentido, o Tribunal de Justiça instituiu a audiências por videoconferência como forma preferencial para
realização do ato.

2- Tal modalidade tem a mesma validade dos atos realizados de forma presencial e representa uma
relevante alternativa para a regular tramitação dos processos sem necessidade de encontro presencial.

3- A participação na audiência é simples e acessível a todos, exigindo se apenas um computador ou um


617
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

celular com conexão a internet e a Equipe deste Juizado está a disposição para prestar todo auxílio as
partes e advogados quanto a este acesso.

4- Assim, intime-se a parte autora para que indique no prazo de 05 (cinco) dias seu e-mail e/ou de seu
advogado ou, no mesmo prazo, justifiquem ao Juízo a impossibilidade de participarem do ato de forma
virtual, requerendo o que entenderem.

5- CITE-SE e intime-se a parte ré para que indique seu e-mail ou de seu advogado ou, no mesmo prazo,
justifique ao Juízo a impossibilidade de participar do ato de forma virtual, requerendo o que entender.

6- Destaca-se que somente em situações excepcionais se realizarão audiências na forma presencial.

7- A indicação de e mail da parte ou advogado se faz necessária para confirmar nos autos, que foi
oportunizada a participação na audiência. Entretanto, pode se indicar e mail pessoal, de um terceiro de
sua confiança, do advogado ou ainda corporativo do Escritório de Advocacia, não há necessidade de ser
exclusivo do advogado que participará do ato, uma vez que o link de acesso à audiência será
disponibilizado no PJE e, se solicitado, por whatsapp.

8- Havendo indicação de e-mails, determino, ao servidor responsável, que designe a data da audiência
no TEAMS, encaminhe o link de acesso, e intime as partes no PJE constando na intimação o link da
audiência, tomando as demais providências necessárias.

9- Não havendo indicação do e-mail no prazo, certifique-se e voltem os autos conclusos.

10- Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las
através do telefone (91) 98405-1510 e pelo e-mail 6jecivelbelem@tjpa.jus.br .

11- Cumpra-se.

Belém, 16 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0842026-85.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TOTAL LIFE CLUB HOME Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO
OAB: 016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.
Participação: REQUERIDO Nome: PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA.

DESPACHO

1- Considerando as regras que orientam o isolamento social, bem como as previsões legais nesse
sentido, o Tribunal de Justiça instituiu a audiências por videoconferência como forma preferencial para
realização do ato.

2- Tal modalidade tem a mesma validade dos atos realizados de forma presencial e representa uma
relevante alternativa para a regular tramitação dos processos sem necessidade de encontro presencial.
618
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

3- A participação na audiência é simples e acessível a todos, exigindo se apenas um computador ou um


celular com conexão a internet e a Equipe deste Juizado está a disposição para prestar todo auxílio as
partes e advogados quanto a este acesso.

4- Assim, intime-se a parte autora para que indique no prazo de 05 (cinco) dias seu e-mail e/ou de seu
advogado ou, no mesmo prazo, justifiquem ao Juízo a impossibilidade de participarem do ato de forma
virtual, requerendo o que entenderem.

5- CITE-SE e intime-se a parte ré para que indique seu e-mail ou de seu advogado ou, no mesmo prazo,
justifique ao Juízo a impossibilidade de participar do ato de forma virtual, requerendo o que entender.

6- Destaca-se que somente em situações excepcionais se realizarão audiências na forma presencial.

7- A indicação de e mail da parte ou advogado se faz necessária para confirmar nos autos, que foi
oportunizada a participação na audiência. Entretanto, pode se indicar e mail pessoal, de um terceiro de
sua confiança, do advogado ou ainda corporativo do Escritório de Advocacia, não há necessidade de ser
exclusivo do advogado que participará do ato, uma vez que o link de acesso à audiência será
disponibilizado no PJE e, se solicitado, por whatsapp.

8- Havendo indicação de e-mails, determino, ao servidor responsável, que designe a data da audiência
no TEAMS, encaminhe o link de acesso, e intime as partes no PJE constando na intimação o link da
audiência, tomando as demais providências necessárias.

9- Não havendo indicação do e-mail no prazo, certifique-se e voltem os autos conclusos.

10- Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las
através do telefone (91) 98405-1510 e pelo e-mail 6jecivelbelem@tjpa.jus.br .

11- Cumpra-se.

Belém, 16 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0828435-56.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAULO ROBERTO DE


OLIVEIRA FERREIRA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO RAPOSO SILVA OAB:
014423/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES OAB:
10367/PA Participação: ADVOGADO Nome: WANESSA OLIVEIRA SILVA OAB: 23411/PA Participação:
REU Nome: ALPHAVILLE BELEM EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. Participação:
ADVOGADO Nome: GUSTAVO HENRIQUE DOS SANTOS VISEU OAB: 117417/SP

DECISÃO

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pela ré contra a decisão que concedeu o pedido liminar
requerido pelo autor.
619
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Inicialmente necessário reforçar que os presentes autos tramitam sob o rito disposto na Lei nº 9.099/95.

O Enunciado 161 do Fonaje, dispõe de forma clara que “Considerado o princípio da especialidade, o
CPC/2015 somente terá aplicação ao Sistema dos Juizados Especiais nos casos de expressa e específica
remissão ou na hipótese de compatibilidade com os critérios previstos no art.2º da Lei 9.099/95 (XXXVIII
Encontro – Belo Horizonte-MG).

Neste sentido, inexiste previsibilidade de recurso de Agravo contra decisão interlocutória em processos em
trâmite pela Lei n.º 9.0099/95.

O Enunciado 15 do Fonaje, prevê que nos juizados especiais não é cabível recurso de agravo, exceto nas
hipóteses dos arts.544 e 557 do CPC. Neste sentido, confira-se:

“DECISÃO MONOCRÁTICA. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE


PREVISÃO LEGAL NO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. NÃO CABIMENTO DA
IRRESIGNAÇÃO. NÃO CONHECIMENTO. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO.”
(TJ/RS – Agravo de Instrumento Nº 71006883342, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Roberto Carvalho Fraga, Julgado em 08/06/2017)

Desta forma, por não ser cabível o agravo no âmbito dos Juizados Especiais, deixo de apreciá-lo.

Intime-se o réu para que cumpra o item 04 da decisão constante no id18366651.

Informado o e-mail, deve o servidor responsável providenciar o cumprimento do item 5 da mesma decisão.

Belém, 16 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0842020-78.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TOTAL LIFE CLUB HOME Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO
OAB: 016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.
Participação: REQUERIDO Nome: PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA.

DESPACHO

1- Considerando as regras que orientam o isolamento social, bem como as previsões legais nesse
sentido, o Tribunal de Justiça instituiu a audiências por videoconferência como forma preferencial para
realização do ato.

2- Tal modalidade tem a mesma validade dos atos realizados de forma presencial e representa uma
relevante alternativa para a regular tramitação dos processos sem necessidade de encontro presencial.

3- A participação na audiência é simples e acessível a todos, exigindo se apenas um computador ou um


celular com conexão a internet e a Equipe deste Juizado está a disposição para prestar todo auxílio as
partes e advogados quanto a este acesso.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

4- Assim, intime-se a parte autora para que indique no prazo de 05 (cinco) dias seu e-mail e/ou de seu
advogado ou, no mesmo prazo, justifiquem ao Juízo a impossibilidade de participarem do ato de forma
virtual, requerendo o que entenderem.

5- CITE-SE e intime-se a parte ré para que indique seu e-mail ou de seu advogado ou, no mesmo prazo,
justifique ao Juízo a impossibilidade de participar do ato de forma virtual, requerendo o que entender.

6- Destaca-se que somente em situações excepcionais se realizarão audiências na forma presencial.

7- A indicação de e mail da parte ou advogado se faz necessária para confirmar nos autos, que foi
oportunizada a participação na audiência. Entretanto, pode se indicar e mail pessoal, de um terceiro de
sua confiança, do advogado ou ainda corporativo do Escritório de Advocacia, não há necessidade de ser
exclusivo do advogado que participará do ato, uma vez que o link de acesso à audiência será
disponibilizado no PJE e, se solicitado, por whatsapp.

8- Havendo indicação de e-mails, determino, ao servidor responsável, que designe a data da audiência
no TEAMS, encaminhe o link de acesso, e intime as partes no PJE constando na intimação o link da
audiência, tomando as demais providências necessárias.

9- Não havendo indicação do e-mail no prazo, certifique-se e voltem os autos conclusos.

10- Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las
através do telefone (91) 98405-1510 e pelo e-mail 6jecivelbelem@tjpa.jus.br .

11- Cumpra-se.

Belém, 16 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0869950-71.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MILENE DE NAZARE


CRUZ MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO AUGUSTO FERREIRA MIRANDA OAB:
24621/PA Participação: ADVOGADO Nome: GILCELY CARLA NASCIMENTO DE MORAES OAB:
30081/PA Participação: ADVOGADO Nome: ELICE OLIVEIRA LOBO FREITAS OAB: 29470/PA
Participação: REU Nome: EUDIRACY WILSON COSTA DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

CERTIDÃO

Certifico, que considerando a falta de documento necessário ao prosseguimento do feito


621
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

(comprovante de residência de titularidade do autor/mínimo 3 meses), neste ato, procedo à intimação da


parte autora para que regularize tal pendência no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção da ação
sem resolução de mérito por indeferimento da petição inicial, conforme determina o art. 321, parágrafo
único, mais o art. 485 inciso I, todos do CPC. Dou fé.

Belém, 20 de novembro de 2020

Secretaria da 6ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0822220-98.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LUZIA COSTA


PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO BRUNO CORREA COELHO OAB: 25547/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANCO BMG SA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS FELIPE
PROCOPIO DE CARVALHO OAB: 101488/MG

DECISÃO

O réu interpôs recurso inominado tempestivo e preparado, tendo juntado boleto de custas e comprovante
de pagamento.

Recebo o recurso apenas no seu efeito devolutivo, nos termos do art.43 da Lei n.º 9099/95;

Intime-se a parte autora para em querendo apresentar contrarrazões no prazo de 10 dias.

Transcorrido o prazo certifique-se e encaminhem-se os autos à egrégia Turma Recursal.

Belém, 12 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0855911-06.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE AUGUSTO


DE MELO ALVES FILHO Participação: ADVOGADO Nome: RANIER WILLIAM OVERAL OAB: 13942/PA
Participação: RECLAMADO Nome: Multimarcas Administradora de Consorcios LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: KELY VILHENA DIB TAXI OAB: 018949/PA

Processo: 0855911-06.2019.814.0301

DECISÃO

1- DO JUIZO DE ADMISSIBILIDADE EM 1º GRAU

Trata-se de recurso inominado preparado, porém intempestivo, conforme certidão no id21032144.


622
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Dispõe o Enunciado 166 - Nos Juizados Especiais Cíveis, o juízo prévio de admissibilidade do
recurso será feito em primeiro grau.
Assim, reconheço como INTEMPESTIVO O RECURSO INOMINADO, para, em consequência, EM JUIZO
DE ADMISSIBILIDADE DE 1º GRAU, INDEFERIR SUA ADMISSÃO, com fulcro no artigo 42, §1º da Lei n.
9099/95.

2- DO JUIZO DE ADMISSIBILIDADE EM 2º GRAU

Recente precedente da Turma Recursal Permanente, em decisão monocrática abaixo colacionada,


proferida no MANDADO DE SEGURANÇA Número: 0800233-65.2020.8.14.9000, determina que mesmo
sendo realizado o juízo de admissibilidade, o recurso deve ser encaminhado ao 2º grau, independente do
resultado, conforme abaixo colacionado:

“Desse modo, o juízo de origem pode até fazer o juízo de admissibilidade do recurso, contudo, o recurso
deverá ser encaminhado ao 2º grau independentemente do resultado da análise da admissibilidade
. O FONAJE dispõe no enunciado 166 que: “Nos Juizados Especiais Cíveis, o juízo prévio de
admissibilidade do recurso será feito em primeiro grau”. Contudo o FONAJE e seus enunciados são
apenas diretrizes a serem tomadas, sendo que como foi falado acima, o juízo de origem pode fazer o juízo
de admissibilidade, contudo deverá remeter os autos, seja qual for o resultado dela, uma vez que está
previsto em lei, no CPC.”

Assim, diante deste recente precedente, determino que se encaminhem os autos a TURMA RECURSAL
para juízo de admissibilidade do recurso EM 2º GRAU.

Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões.

Transcorrido o prazo certifique-se e encaminhe-se a TURMA RECURSAL.

Cumpra-se.

Belém, 10 de novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT

Número do processo: 0827029-97.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JACOB KABACZNIK


Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA Participação: REU
Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ARMANDO MICELI FILHO
OAB: 048237/RJ

Processo n.º: 0827029-97.2020.814.0301

DECISÃO

Trata-se de pedido de realização de audiência de instrução e julgamento de forma presencial.

O patrono do autor solicita que a audiência de instrução seja realizada de forma presencial sem expor as
623
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

razões de seu pedido.

Saliente-se que não há qualquer impedido para que a audiência seja realizada por videoconferência em
razão de produção de prova testemunhal, visto que o link da audiência pode ser encaminhado para a
testemunha, devendo o patrono da parte apenas indicar o e-mail, ou pode esta participar da audiência do
escritório do advogado através do mesmo acesso deste.

Ressalte-se que no Diário de Justiça datado de 04/11/2020 fora publicada a Portaria n.º 2411/2020-GP a
qual determina o retorno à primeira etapa de retomada das atividades presenciais, acarretando na
suspensão da realização de audiências de forma presencial.

Desta feita, por inexistir justificativa plausível para a não realização da audiência de instrução por
videoconferência, indefiro o pedido do autor e determino desde já, que o servidor responsável designe
audiência por videoconferência na plataforma Teams, disponibilize o link no PJE e intime as partes para
comparecimento, destacando à parte autora que a ausência implicará em extinção do processo e à parte
ré em revelia.

Deverão estar presentes as partes, seus advogados e testemunhas.

Assim que designada audiência, encaminhem-se também os links por e-mail às partes.

Qualquer dúvida referente a audiência poderá ser através do telefone (91) 98405-1510 e pelo e-mail
6jecivelbelem@tjpa.jus.br.

Cumpra -se.

Belém, 05 novembro de 2020

Tania Batistello

Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC Belém

JT
624
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0853625-21.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HILDOMAR BATISTA


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ GUILHERME CONCEICAO DE ALMEIDA OAB:
4533/PA Participação: AUTOR Nome: TATHIANA HARDUIM MATTOS Participação: ADVOGADO Nome:
LUIZ GUILHERME CONCEICAO DE ALMEIDA OAB: 4533/PA Participação: AUTOR Nome: AILDE
BATISTA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ GUILHERME CONCEICAO DE
ALMEIDA OAB: 4533/PA Participação: AUTOR Nome: WALITON CARLOS BARBOSA Participação:
ADVOGADO Nome: LUIZ GUILHERME CONCEICAO DE ALMEIDA OAB: 4533/PA Participação: AUTOR
Nome: ANAILDE DOS SANTOS SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ GUILHERME
CONCEICAO DE ALMEIDA OAB: 4533/PA Participação: AUTOR Nome: EVANDRO GUEDES
CORDEIRO Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ GUILHERME CONCEICAO DE ALMEIDA OAB:
4533/PA

PROCESSO: 0853625-21.2020.8.14.0301

AUTOR: HILDOMAR BATISTA DOS SANTOS, TATHIANA HARDUIM MATTOS, AILDE BATISTA DOS
SANTOS, WALITON CARLOS BARBOSA, ANAILDE DOS SANTOS SILVA, EVANDRO GUEDES
CORDEIRO

AÇÃO: ALVARÁ JUDICIAL

SENTENÇA

Vistos etc.,

A competência em razão da matéria é de ordem absoluta, devendo o Juiz conhecê-la de ofício (art. 64,
§1º, do NCPC).

A ação proposta objetiva a expedição de alvará judicial (art. 725, VII, NCPC). Ocorre que tal demanda
não é cabível em sede de Juizados Especiais, por se tratar de procedimento de jurisdição voluntária, que
deve ser processado de acordo com forma estabelecida no Código de Processo Civil Brasileiro, sendo
incompatível com o rito da Lei nº 9.099/95.

Nesse sentido está a jurisprudência, a saber:

PROCESSO CIVIL. ALVARÁ JUDICIAL REGULAMENTADO PELA LEI Nº6.858/80 - JURISDIÇÃO


VOLUNTÁRIA - INCOMPATIBILIDADE COM O RITO DOS JUIZADOS CÍVEIS. DIREITOS
SUCESSÓRIOS - LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL (ART. 28, INCISO I).
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.1. O Requerimento de Alvará Judicial, regulamentado pela Lei
nº 6.858/80, traduz atividade de jurisdição voluntária, incompatível com o procedimento dos Juizados
Especiais Cíveis.2. Compete exclusivamente à Vara de Órfãos e Sucessões o conhecimento dos feitos
relativos à sucessão causa mortis, nos termos do que dispõe o inciso I, do artigo 28 da Lei de Organização
Judiciária do Distrito Federal. 3. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.4. Sentença mantida por seus
próprios e jurídicos fundamentos, com súmula de julgamento servindo de acórdão, na forma do
artigo 46 da Lei nº 9.099/95.5. Custas e honorários pela recorrente. Diante do pedido de gratuidade de
justiça formulado, e que ora defiro, suspendo a exigibilidade da cobrança, nos termos do art. 12 da Lei nº
1.060/52.(TJ-DF- ACJ 20150910043158, Relator: ASIEL HENRIQUE DE SOUSA, Data do Julgamento:
14/04/2015, 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, Publicado no DJE : 17/04/2015
. Pág.: 287)- (Grifos de agora).

ISSO POSTO, sendo manifesta a incompetência, julgo extinto o processo sem apreciação do mérito,
na forma do art. 51, inciso II, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 485, inciso IV, do NCPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Sem condenação em custas e honorários (LJE, art. 55, caput).

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se estes autos.

P. R. I.

Belém-PA, 2 de outubro de 2020.

FÁBIO PENEZI PÓVOA


Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme Portaria nº
2202/2020-GP (DJE Edição 7001/2020)

Número do processo: 0877819-56.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: IVEN VAZ


SANCHES MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO LUIZ MARTINS NAVEGANTES
OAB: 27018/PA Participação: ADVOGADO Nome: LAIZE MARINA DE OLIVEIRA TEIXEIRA OAB:
27189/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA OAB: 7568/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA LORENA ZEFERINO DE LIMA OAB: 18956/PA Participação:
RECLAMADO Nome: MARIA CELIA DOS SANTOS MACHADO 16964713204

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

PROCESSO: 0877819-56.2018.8.14.0301
RECLAMANTE: IVEN VAZ SANCHES MONTEIRO
RECLAMADO: MARIA CELIA DOS SANTOS MACHADO 16964713204

CERTIDÃO

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a r.sentença transitou em
julgado em 04/02/2020 (conforme consulta na aba "expedientes"), razão pela qual a parte autora está
INTIMADA, por meio do Sistema PJE e DJE/PA, a requerer, no prazo de dez dias, o cumprimento da
sentença, juntando os cálculos, sob pena de arquivamento dos autos. O referido é verdade e dou fé.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

SECRETARIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0851057-32.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARA REGINA KIZAN


DA SILVA MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE COELHO MIRANDA OAB: 2400/AP
Participação: REU Nome: NAZARE DO SOCORRO FERREIRA PINHEIRO

PROCESSO Nº 0851057-32.2020.8.14.0301

REQUERENTE: MARA REGINA KIZAN DA SILVA MIRANDA

REQUERIDA: NAZARE DO SOCORRO FERREIRA PINHEIRO

AÇÃO: DE DESPEJO PARA USO PRÓPRIO C/C COBRANÇA DE ALUGUERES E ACESSÓRIOS DA


LOCAÇÃO E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA/EVIDÊNCIA

SENTENÇA

Vistos etc.,

A competência em razão da matéria é de ordem absoluta, devendo o Juiz conhecê-la de ofício (art. 64,
§1º, do NCPC).

In casu, a ação proposta sujeita-se a procedimento próprio e específico (Lei do Inquilinato – Lei nº
8.245/91), incompatível com o rito dos Juizados Especiais. É que a Lei nº 9.099/95 é uma norma de
caráter geral, que não se aplica aos processos que são regidos pela legislação processual especial (art.
1.046, §2º, da Lei nº 13.105/2015).

A ação ajuizada é de despejo, e não para fins de uso próprio, mas decorrente da inadimplência da
Requerida/Locatária em relação aos pagamentos dos aluguéis mensais. E isso fica bastante claro, pela
mera leitura da exordial, tanto que um dos pedidos é o de condenação ao pagamento do valor dos
aluguéis em atraso. É, portanto, incompatível com o que preceitua o art. 3º, inciso III, da Lei dos Juizados
Especiais.

ISSO POSTO, sendo manifesta a incompetência, julgo extinto o processo sem apreciação do mérito,
na forma do art. 51, inciso II, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 485, inciso IV, do NCPC.

Sem condenação em custas e honorários (LJE, art. 55, caput).

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se estes autos.

P. R. I.

Belém (PA), 22 de setembro de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE

e.p

Número do processo: 0843940-24.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CENDY FRANCO


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: THIEGO FERREIRA DA SILVA OAB: 6908 Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO JUNIOR MAUES REIS OAB: 27659/PA Participação: RECLAMANTE
Nome: SAMUEL VICTOR DE ARRUDA E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: THIEGO FERREIRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DA SILVA OAB: 6908 Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO JUNIOR MAUES REIS OAB:
27659/PA Participação: RECLAMADO Nome: B2W VIAGENS E TURISMO LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: GUSTAVO HENRIQUE DOS SANTOS VISEU OAB: 117417/SP Participação:
RECLAMADO Nome: OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A

PROCESSO: 0843940-24.2019.8.14.0301
RECLAMANTE: CENDY FRANCO SILVA, SAMUEL VICTOR DE ARRUDA E SILVA

RECLAMADO: B2W VIAGENS E TURISMO LTDA, OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A

SENTENÇA

I. RELATÓRIO:

Dispensado, na forma do art. 38 da Lei 9.099/95.

II. FUNDAMENTAÇÃO:

Cuida-se de pedido de indenização por danos decorrentes de cancelamento unilateral de voo, trecho
Belém/São Paulo/Belém, sem qualquer aviso e sem indenização pelos danos causados, apenas com
informação posterior de que seria concedido um crédito de R$ 430,29 (Quatrocentos e trinta reais e vinte e
nove centavos), para compra as passagens substitutivas. Questionam os autores que as novas passagens
aéreas precisaram ser adquiridas por valores maiores e que, em razão da indisponibilidade de voos para a
mesma data tiveram que dispender valores para estender a estada e o transporte por mais um dia, além
das despesas extras com a alimentação necessária.

Em resposta, a reclamada SV VIAGENS LTDA (SUBMARINO – B2W) diz ter restado claro pelos autores,
na inicial, que eles tinham plena ciência de que seu voo sofreu alterações em razão da recuperação
judicial da Avianca, e que tal fato foi contornado pela Submarino Viagens da melhor forma possível,
apenas visando reparar e ajudar seus clientes e os pequenos contratempos não podem ser imputados à
parte Ré porque essa, de modo algum, causou tais contratempos, seja de modo direto ou indireto.

JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO

A lide reclama julgamento antecipado haja vista a desnecessidade de produção de outras provas e o
contentamento das partes com o acervo probatório constante dos autos, conforme petições juntadas nos
IDs 19138210 e 19132028. Assim, procedo ao julgamento antecipado do mérito com base no art. 355,
inciso I, do CPC.

PEDIDO DE DESISTÊNCIA

A parte Autora requer a desistência do feito relativamente à requerida OCEANAIR LINHAS AÉREAS S/A -
"AVIANCA", devendo prosseguir apenas contra a REQUERIDA efetivamente citada, SUBMARINO
VIAGENS - B2W VIAGENS E TURISMO LTDA, pugnando, com relação àquela, pela extinção do feito sem
resolução de mérito (art. 485, inciso VIII, do CPC).

PRELIMINARES:

PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA:

-Marketplace: 1. O modelo de negócio da ré não se limita à operação de plataforma de anúncio


(Marketplace –shopping center virtual ou de corretagem (CC, art. 722). Para além disso, há a utilização de
sua marca conhecida no mercado, com participação no negócio entabulado entre vendedor e comprador,
na medida em que intervêm no ato de pagamento. Em assim sendo, é parte legitima para figurar no polo
passivo da demanda, cujas pretensões estejam fundadas no vício do produto que o torne imprestável para
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o fim a que se destina, e na recusa do seu parceiro comercial de proceder a entrega do produto vendido.
Tal se dá em decorrência do princípio da solidariedade e do próprio sistema de proteção, fundado no risco-
proveito do negócio, consagrado no artigo 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA REJEITADA.

PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL:

A lei especial nº 9.099/95, art 14, permite que o pedido seja proposto de forma simples, dispensados os
requisitos do art. 319 e 320 do CPC/2015, também tolerada a ausência de fundamento jurídico da
pretensão, a exposição de artigos de lei e prática de todas as provas concentradas na audiência de
instrução e julgamento. O CPC é aplicado apenas subsidiariamente no microssistema dos Juizados
Especiais. Em razão disso, não se reconhece a alegada causa que possa dificultar o julgamento do mérito,
até porque, aqui, o pedido aparece compreensível.

O argumento da parte reclamada é de que os autores requereram a condenação da Ré a título de dano


material sem comprovar o valor pleiteado e sem especificar de fato do que se trata a quantia. A respeito,
verifiquei, nos autos, constar do pedido o valor pretendido e que se refere aos prejuízos materiais
sofridos. Já as provas a respeito, isso faz parte do mérito e como tal será tratado. REJEITADA A
PRELIMINAR.

PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR-CARÊNCIA DE AÇÃO:

O interesse de agir consiste em uma condição da ação que se traduz pelo binômio necessidade/utilidade e
está presente quando o autor tem a necessidade de se valer da via processual para alcançar o bem da
vida pretendido, bem como quando a via processual possa-lhe trazer utilidade real, isto é, possibilidade de
obtenção da tutela pretendida. Neste caso, a alegação da Reclamada é de que deveria ter sido esgotada a
possibilidade de solução do litígio pelas vias administrativas. A respeito dessa situação, tenho o
entendimento de que exigir o esgotamento da via administrativa como condição para o exercício do direito
de ação implicaria em ofensa ao previsto no art. 6º, VII e 51, XV do CDC, eis que representa flagrante
desrespeito ao princípio do acesso à jurisdição, condicionando a propositura de uma ação a um
procedimento prévio sobre o que a parte Reclamante não tem interesse em se submeter.

DO PEDIDO DE SUSPENSAO DO FEITO:

Rejeitado tal pleito com base no art. 313, VI do CPC de 2015, que prevê a suspensão do processo por
motivo de força maior, visando proteger o exercício de direitos das partes e, no caso, não se vislumbra
dificuldade alguma nesse sentido, uma vez que aconteceram manifestações nos autos regularmente
sempre que necessário. Além disso, é de conhecimento público que o Tribunal de Justiça do Estado do
Pará determinou a suspensão dos prazos processuais por período considerável de tempo em função da
pandemia, de modo que a suspensão do processo agora que foi retomado o curso de tais prazos
redundaria em flagrante prejuízo ao consumidor, especialmente quando se verifica que o feito ainda
aguarda por sentença e que uma possível fase de cumprimento, com possível constrição ao patrimônio da
ré sequer se avizinha, haja vista a necessidade do transito em julgado e início da fase de
execução/cumprimento.

MÉRITO:

A relação jurídica travada entre as partes é de consumo, tendo em vista que o adquirente de passagem
aérea nacional amolda-se ao conceito de consumidor, enquanto a parte reclamada caracteriza-se como
fornecedora do serviço de transporte aéreo de passageiros, nos termos dos arts. 2º e 3º do Código de
Defesa do Consumidor - CDC. Dessa forma, o caso em julgamento deve ser analisado sob a ótica da
legislação consumerista e a situação comporta a inversão do ônus probatório, de acordo com o disposto
no art. 6º, inciso VIII, do referido diploma legal.

Na contestação, ficou tudo esclerecida e confirmada a versão da parte autora, o cancelamento do voo sem
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qualquer justificativa específica e verificável para a situação criada, sequer fazendo-lhe comunicação
tempestiva, o que faz reconhecer o defeito na prestação dos serviços contratados e o dever de indenizar.

Temos que a responsabilidade do fornecedor de serviços é objetiva, restando obrigado a reparar os danos
causados, pois descumprido o dever contratual de transporte de passageiro, recaindo na responsabilidade
civil disposta no art. 733, caput, do Código Civil, configurando-se seu ato abusivo em falha na prestação
dos serviços, nos termos do artigo 14 do CDC.

Sabe-se que dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem
patrimonial ou extrapatrimonial. a subtração ou diminuição de um bem jurídico, qualquer que seja a sua
natureza, quer se trate de um bem patrimonial, quer se trate de um bem integrante da própria
personalidade da vítima.

Na hipótese dos autos, não há que alegar a ocorrência de caso fortuito ou força maior, por ser uma
situação previsível na atividade de transporte aéreo, não podendo a empresa deixar os transportados sem
informações concretas, sem outras opções justificadas não pela omissão e negligência.

Diante do exposto, verifica-se que a parte reclamante, como consequência do cancelamento unilateral,
sofreu danos uma vez que que suportou a diminuição de seu patrimônio e o constrangimento por conta da
perda da oportunidade programada para a viagem, no momento em que pretendia, obrigando-a a suportar
os imprevistos, além de outros transtornos, inclusive a angústia da situação de ter que faltar a
compromissos antes assumidos para a ocasião.

Por tal descaso, embora parcial que tenha ocorrido, a parte Autora quer a reparação do que diz ter sido
seu prejuízo, sendo R$ 1.816,80( Mil e oitocentos e dezesseis reais e oitenta centavos) relativamente aos
gastos extras com a aquisição de novas passagens, e mais R$ 349,50 (Trezentos e quarenta e nove reais
e cinquenta centavos) de gasto com hotel, resultando em R$ 2.166,30 (dois mil, cento e sessenta e seis
reais e trinta centavos), gastos ocorridos em 17/06/2019.

A indenização por danos morais deve ser fixada com o fito de oferecer uma compensação pelo dano
causado, sem proporcionar enriquecimento sem causa, observando-se, ainda, a proporcionalidade, razão
pela qual fixo o valor da indenização por danos morais em R$ 8.000,00 (Oito mil reais).

Gastos com advogado: No que se refere, ainda, aos danos materiais, rejeito o pedido de restituição dos
supostos gastos com advogado para ajuizamento da presente demanda. Com efeito, nos termos da
jurisprudência do STJ, os custos decorrentes da contratação de advogado para ajuizamento de ação, por
si sós, não constituem danos materiais indenizáveis (EREsp 1507864 /RS; Rel. Min. Laurita Vaz; Corte
Especial; DJe 11/05/2016).

III. DISPOSITIVO

PELO EXPOSTO e pelo mais que dos autos consta, configurado o abalo material e moral, JULGO
PROCEDENTE o pedido para: 1) HOMOLOGAR a DESISTÊNCIA PARCIAL do pedido, em consequência,
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no art. 51, caput, da
Lei nº 9.099/95 c/c art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil, apenas no que se refere à Requerida
OCEANAIR LINHAS AÉREAS S/A - "AVIANCA"; 2) CONDENAR a parte reclamada a pagar o valor de R$
2.166,30 (dois mil, cento e sessenta e seis reais e trinta centavos), a título de indenização por danos
materiais, valor que deverá ser corrigido pelo INPC/IBGE a partir do desembolso, junho de 2019 e até seu
efetivo pagamento; 3) CONDENAR a empresa reclamada a pagar, a título de indenização por danos
morais, o valor de R$ 8.000,00 (Oito mil reais), importe razoável e compatível com o dano experimentado,
quantum indenizatório que deverá ser monetariamente corrigido pelo índice adotado pelo INPC/IBGE, com
incidência desde a publicação desta decisão (Súmula STJ 362).

Juros moratórios de 1,0% (um por cento) ao mês (NCPC, art. 240 e CC, art. 405), estes com incidência
desde a citação.
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Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95). Diante dessa
decisão, julgo extinto o processo com a resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC.

Defiro o pedido de gratuidade de Justiça aos Autores, na forma dos artigos 26, insiso II; 99, §2° e 98 da Lei
n° 13.105/2015 – NCPC.

Fica a parte devedora/sucumbente desde já intimada para que, ocorrido o trânsito em julgado, proceda ao
cumprimento da sentença, com base no art. 52, inc. IV, da Lei n° 9.099/95, no prazo de 15 dias, sob pena
da incidência de multa de 10% e prosseguimento da execução (art. 523, § 1º, do CPC).

Satisfeita a condenação, expeça-se o necessário para o levantamento pela parte credora dos valores
depositados. Após, não havendo outros requerimentos, arquivem-se.

P.R.I.

Belém, 02 de setembro de 2020.

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA

Juiz de Direito titular da 7ª Vara Cível do JEC Belém

Número do processo: 0832885-76.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: D F TAVARES -


MERCEARIAS E ARMAZENS - ME Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB:
15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: EMILIA DE FATIMA DA SILVA FARINHA OAB: 5636/PA
Participação: RECLAMADO Nome: RNA IMPORTS DO BRASIL LTDA. - EPP

PROCESSO: 0832885-76.2019.8.14.0301
RECLAMANTE: D F TAVARES - MERCEARIAS E ARMAZENS - ME

RECLAMADO: RNA IMPORTS DO BRASIL LTDA. - EPP

SENTENÇA

Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei 9099/1995.

A Reclamada não foi localizada para citação no endereço que informado, constando do ID 18392481 que
se mudou.

Pois bem, a parte Requerida foi procurada e não encontrada para a citação, enquanto a parte Autora,
intimada para as providências, veio requerer que o poder judiciário, mesmo em sede de juizado especial,
diligencie as informações à localização necessária para o ato processual.

Também convém considerar que, no microssistema dos Juizados Especiais, dadas as suas características
de simplicidade e celeridade, cabe às partes diligenciar as informações necessárias ao regular
cumprimento de ordem constritiva ou de localização de pessoas e coisas.

Convém ressaltar ser incumbência do Autor(a) os procedimentos necessários à viabilização do regular


processamento do feito, entre eles a correta localização da parte requerida, não podendo imputar ao
Judiciário fazê-lo quando em sede de juizado especial, pois aplicável o Código de Processo Civil apenas
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subsidiariamente.

Ademais, inexiste óbice para que a parte autora possa fazer prevalecer seu direito via procedimento
comum, onde poderá, inclusive, pleitear a citação editalícia da parte, quando não encontrada de outro
modo.

Considerando que não consta o endereço correto do réu, a petição inicial é inepta, conforme sentido
contrário do art. 14, §1º, da Lei nº 9.099/95.

Também, está no art. 330, inciso IV, do CPC/2015, que a petição inicial será indeferida quando não
atendidas as prescrições dos art. 106 e 321, sendo que esse último dispositivo chama à situação a
ausência dos requisitos dos art. 319 e 320 do mesmo código. Aqui não se encontram preenchidos os
requisitos do art. 319, inciso II, a informação correta a respeito do domicílio e da residência atual da parte
reclamada.

ISSO POSTO, INDEFIRO a petição inicial com autorização no art. 330, inciso IV, c/c art. 319, inciso II,
ambos do CPC/2015, EXTINGUINDO o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, inciso I
e IV, do CPC/2015, deixando de condenar a Parte ao pagamento de custas processuais e honorários
advocatícios.

Intimar a parte autora. Não havendo recurso, arquivem-se.

Belém (PA), 31 de agosto de 2020.

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA

Juiz de Direito

Número do processo: 0848081-52.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


SALINAS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB: 016941/PA
Participação: EXECUTADO Nome: DIRECIONAL ENGENHARIA S/A

PROCESSO Nº 0848081-52.2020.8.14.0301

REQUERENTE: CONDOMÍNIO SALINAS

REQUERIDO: DIRECIONAL ENGENHARIA S.A

LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL: Rodovia BR 316, KM 15, Rua Boulevard das Águas, S/N, bairro
Decouville, CEP: 67.200-000, Marituba/PA

SENTENÇA - MANDADO

Dispensado o relatório com autorização no art.38 da Lei nº 9.099/95.

Cuida-se de ação de cobrança de contribuições ou cotas condominiais vinculadas a imóvel que situado
em local diverso da área territorial abrangida pela competência deste Juizado especial Cível.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nos termos do art. 53, III, “d”, do CPC de 2015, e, também, do art. 4º, II, da Lei 9.099/95, a competência
para as ações do tipo é do Juízo onde situado o imóvel, sendo aí o local onde a obrigação deve ser
cumprida.

Nestes casos, despesas condominiais, a dívida apresenta-se de natureza propter rem, situação em que a
Unidade Condominial geradora das despesas é que garante o pagamento

A respeito, transcrevo a seguir algumas decisões jurisprudenciais, a saber:

- Conflito negativo de competência. Ação de cobrança de cotas condominiais. Competência do foro


do lugar onde a obrigação deve ser cumprida. Art. 53, III, ‘d’, do CPC. Jurisprudência desta Corte.
Conflito acolhido, reconhecendo-se a competência do Juízo suscitado para julgamento do feito. (Conflito
de Competência nº 0055541-52.2019.8.19.0000, Décima Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro, Rel. Des. Wagner Cinelli, j. 23/10/2019).

- CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICAL DE


COTAS CONDOMINIAIS PROPOSTA NA COMARCA DE ARTUR NOGUEIRA. REMESSA PARA A
COMARCA DE CAIEIRAS, LOCAL DE DOMICÍLIO DO EXECUTADO. MEDIDA EQUIVOCADA.
OBRIGAÇÃO DE NATUREZA PROPTER REM. COMPETÊNCIA DO FORO DO LOCAL DO
CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 53, III, D, DO CPC.COMPETÊNCIA DO
JUIZ SUSCITADO DA VARA ÚNICA DE ARTUR NOGUEIRA. (Conflito de Competência nº 2203989-
35.2019.8.26.0000, Câmara Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, Rel. Des. Campos Mello
(Pres. da Seção de Direito Privado), j. 21/10/2019).

Temos que a incompetência territorial pode ser reconhecida de ofício no sistema de juizados especiais
cíveis (Enunciado nº 89 do FONAJE).

ISSO POSTO, reconheço a incompetência territorial desta 7ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital e,
por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 4º,
inciso II, da Lei nº 9.099/95.

Sem condenação em custas e honorários (LJE, art. 55, caput).

Arquivem-se.

Intimar, ser a parte Autora, servindo cópia desta decisão como mandado (Provimento nº
003/2009/CJRMB, de 22 de janeiro de 2009).

Belém (PA), 10 de setembro de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE

Número do processo: 0852824-08.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IZABEL CONCEICAO


NASCIMENTO COSTA Participação: ADVOGADO Nome: GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA FILHO
OAB: 19216/PA Participação: REU Nome: GABRIEL JOSE DE AZEVEDO ANTUNES

PROCESSO Nº 0852824-08.2020.8.14.0301

REQUERENTE: IZABEL CONCEIÇÃO NASCIMENTO COSTA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERIDO: GABRIEL JOSE DE AZEVEDO ANTUNES

AÇÃO: DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO DE ALUGUÉIS E ENCARGOS, CUMULADA COM


COBRANÇA E PEDIDO DE LIMINAR
SENTENÇA

Vistos etc.,

A competência em razão da matéria é de ordem absoluta, devendo o Juiz conhecê-la de ofício (art. 64,
§1º, do NCPC).

In casu, a ação proposta sujeita-se a procedimento próprio e específico (Lei do Inquilinato – Lei nº
8.245/91), incompatível com o rito dos Juizados Especiais. É que a Lei nº 9.099/95 é uma norma de
caráter geral, que não se aplica aos processos que são regidos pela legislação processual especial (art.
1.046, §2º, da Lei nº 13.105/2015).

A ação ajuizada é de despejo, e não para fins de uso próprio, mas decorrente da inadimplência do
Requerido/Locatário em relação aos pagamentos dos aluguéis mensais. E isso fica bastante claro, pela
mera leitura da exordial, tanto que um dos pedidos é o de condenação ao pagamento do valor dos
aluguéis em atraso. É, portanto, incompatível com o que preceitua o art. 3º, inciso III, da Lei dos Juizados
Especiais.

ISSO POSTO, sendo manifesta a incompetência, julgo extinto o processo sem apreciação do mérito,
na forma do art. 51, inciso II, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 485, inciso IV, do NCPC.

Sem condenação em custas e honorários (LJE, art. 55, caput).

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se estes autos.

P. R. I.

Belém (PA), 28 de setembro de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE

Número do processo: 0831029-14.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: E. S. S. DA SILVA -


EPP Participação: ADVOGADO Nome: RHAYZA CARLOTA DA SILVA DE OLIVEIRA OAB: 955PA
Participação: EXECUTADO Nome: SILVIO ROGERIO RIBEIRO LOPES

PROCESSO: 0831029-14.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: E. S. S. DA SILVA - EPP

EXECUTADO: SILVIO ROGERIO RIBEIRO LOPES

SENTENÇA
634
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vistos etc.,

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.

Não foi possível proceder à citação da parte ré. Intimada para fornecer o novo endereço, o autor restou
silente.

Cabe ao autor de qualquer demanda apontar o endereço correto do réu, sendo tal tarefa da parte e não do
Juiz. O fato de o autor não ter fornecido o endereço à correta citação do réu não pode ser pretexto para se
eternizar a prestação jurisdicional de modo que, até o presente momento, não foi possível instaurar, de
forma completa, a relação jurídica processual.

Convém anotar também que, no microssistema do Juizado Especial, em se tratando de execução por título
extrajudicial, não encontrado o devedor ou inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente
extinto (Art. 53, § 4º, da Lei nº 9.099/95).

PELO EXPOSTO e considerando que a inicial é inepta, pois a qualificação do réu, com o endereço
correto, é requisito da petição inicial (art. 14, §1º, item I da Lei 9.099/95), bem como ausente pressuposto
de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, JULGO EXTINTO o processo de
acordo com o art. 485, IV do CPC/2015.

Sem custas e sem honorários (art. 54, da Lei 9.099/95).

P.R.I e, com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém/PA, 28 de setembro de 2020.

José Coriolano da Silveira

Juiz de Direito

Número do processo: 0846391-22.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL SAFIRA PARK Participação: ADVOGADO Nome: IGOR JORGE DA FONSECA COSTA
OAB: 27540/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL PIEDADE DE LIMA OAB: 20443/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SIGLIA BETANIA DE OLIVEIRA OAB: 17470/PA Participação:
EXECUTADO Nome: MARIA EDIVANE SANTOS OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

PROCESSO: 0846391-22.2019.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO RESIDENCIAL SAFIRA PARK
EXECUTADO: MARIA EDIVANE SANTOS OLIVEIRA

CERTIDÃO
635
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a r.sentença transitou em
julgado em 06/03/2020 (conforme consulta na aba "expedientes"), razão pela qual promovo o
arquivamento dos autos. O referido é verdade e dou fé.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

SECRETARIA

Número do processo: 0802771-57.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JURANDIR


PAMPLONA DE MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO SENA DA SILVA OAB:
28466/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIONOR CARDOSO DA SILVA OAB: 6207/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ELAINE CRISTINA DUARTE CARDOSO OAB: 20659/PA Participação:
RECLAMADO Nome: ITAU UNIBANCO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO DA SILVA
BURATTO OAB: 179235/SP Participação: ADVOGADO Nome: LARISSA SENTO SE ROSSI OAB:
16330/BA

PROCESSO Nº: 0802771-57.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: JURANDIR PAMPLONA DE MIRANDA

RECLAMADO: ITAU UNIBANCO S.A.

AÇÃO: [Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano Material]

SENTENÇA

Para efeito de movimentação do sistema PJE, RATIFICO a sentença já proferida em audiência.

Pagas as custas, se houver condenação a respeito, e cumpridas as determinações, arquivem-se estes


autos.

Belém(PA), 31 de janeiro de 2020

José Coriolano da Silveira

Juiz de Direito

Número do processo: 0846792-84.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: RAIMUNDO


RUBENS FAGUNDES LOPES Participação: ADVOGADO Nome: BRENO RUBENS SANTOS LOPES
OAB: 020197/PA Participação: REQUERIDO Nome: ASPEN AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA -
636
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ME

PROCESSO Nº 0846792-84.2020.8.14.0301

REQUERENTE: RAIMUNDO RUBENS FAGUNDES LOPES

REQUERIDO: ASPEN AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA

AÇÃO: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

SENTENÇA

Cuida-se de ação que objetiva o cumprimento de sentença prolatada pelo juízo da 1ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém.

A Lei nº 9.099/95, em seu art. 3º, §1º, assim dispõe:

§1º Compete ao Juizado Especial promover a execução:

I - dos seus julgados;

(Grifei)

Trata-se de regra de competência absoluta, improrrogável, que determina que o Juizado é competente
para processar o cumprimento, apenas, de seus próprios julgados.

Ademais, o cumprimento de sentença nos Juizados Especiais deve se dar nos mesmos autos.

ISSO POSTO, reconheço a incompetência absoluta desta 7ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital e,
por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo, com arrimo nos arts. 3º, §1º, e 52, caput, da Lei nº
9.099/95, c/c art. 64, §1º, da Lei nº 13.105/2015-NCPC.

Isento de custas e honorários advocatícios (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.

Belém (PA), 31 de agosto de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE

Número do processo: 0854206-36.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MARCIO


HENRIQUE VILHENA LOPES Participação: ADVOGADO Nome: THAIS ESTEFNNY CAVALCANTE
SILVA registrado(a) civilmente como THAIS ESTEFNNY CAVALCANTE SILVA OAB: 29000/PA
Participação: EXECUTADO Nome: JACIREMA DA SILVA NASCIMENTO

PROCESSO Nº 0854206-36.2020.8.14.0301

EXEQUENTE: MARCIO HENRIQUE VILHENA LOPES


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EXECUTADA: JACIREMA DA SILVA NASCIMENTO

AÇÃO: DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA

SENTENÇA

Cuida-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA e, sendo assim, o critério para a fixação da
competência territorial (absoluta) se dá pelo domicílio do Executado (art. 4º, incisos I e II, da Lei nº
9.099/95).

Tendo em vista que, nos termos do Enunciado nº 89 do FONAJE, a incompetência territorial, em sede de
Juizados Especiais, pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. Assim, uma vez observada àquela
incompetência, não deve o magistrado protelar o andamento do feito, até mesmo para viabilizar a
propositura da ação no foro competente.

Ocorre que este Juizado Especial é competente, apenas, para as demandas ajuizadas em face de partes
cujo domicílio seja na cidade de Belém. E, in casu, a Executada tem domicílio em ANANINDEUA/PA
conforme consta em sua qualificação na petição de ID. 20156274, pelo que esta demanda não é
abrangida pela competência territorial deste juízo. Ademais, o referido município tem o seu Juizado
próprio.

Ainda, diferentemente do processo civil comum (CPC, art. 64, § 3°), em sede de Juizado Especial,
reconhecida a incompetência, seja relativa ou absoluta, os autos são extintos e não remetidos para o juízo
competente.

ISSO POSTO, reconheço a incompetência territorial desta 7ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital e,
por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 4º,
incisos I e II, da Lei nº 9.099/95.

Sem condenação em custas e honorários (LJE, art. 55, caput).

Arquive-se.

Belém (PA), 06 de outubro de 2020.

FÁBIO PENEZI PÓVOA

Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria Nº
2202/2020-GP

Número do processo: 0830172-65.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: RESIDENCIAL


CARLA MARQUES Participação: ADVOGADO Nome: RUTH HELENA ARBAGE DE MELLO OAB: 18110
Participação: ADVOGADO Nome: NICOLAU DOSTOIEVSKI ALBUQUERQUE WARIS OAB: 016156/PA
Participação: EXECUTADO Nome: POLO ENGENHARIA LTDA - ME Participação: EXECUTADO Nome:
ATUAL OCUPANTE

PROCESSO: 0830172-65.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: RESIDENCIAL CARLA MARQUES

EXECUTADO: POLO ENGENHARIA LTDA - ME, ATUAL OCUPANTE


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SENTENÇA

Vistos etc.,

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.

Não foi possível proceder à citação da parte ré. Intimada para fornecer o novo endereço, o autor restou
silente.

Cabe ao autor de qualquer demanda apontar o endereço correto do réu, sendo tal tarefa da parte e não do
Juiz. O fato de o autor não ter fornecido o endereço à correta citação do réu não pode ser pretexto para se
eternizar a prestação jurisdicional de modo que, até o presente momento, não foi possível instaurar, de
forma completa, a relação jurídica processual.

Convém anotar também que, no microssistema do Juizado Especial, em se tratando de execução por título
extrajudicial, não encontrado o devedor ou inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente
extinto (Art. 53, § 4º, da Lei nº 9.099/95).

PELO EXPOSTO e considerando que a inicial é inepta, pois a qualificação do réu, com o endereço
correto, é requisito da petição inicial (art. 14, §1º, item I da Lei 9.099/95), bem como ausente pressuposto
de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, JULGO EXTINTO o processo de
acordo com o art. 485, IV do CPC/2015.

Sem custas e sem honorários (art. 54, da Lei 9.099/95).

P.R.I e, com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém/PA, 28 de setembro de 2020.

José Coriolano da Silveira

Juiz de Direito

Número do processo: 0847400-82.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FABIO PRADO


TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE RENATO NASCIMENTO BECKMAN OAB:
016690/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL SA

PROCESSO Nº 0847400-82.2020.8.14.0301

REQUERENTE: FABIO PRADO TEIXEIRA

REQUERIDO: BANCO DO BRASIL SA

AÇÃO: ALVARÁ JUDICIAL

SENTENÇA
639
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vistos etc.,

A competência em razão da matéria é de ordem absoluta, devendo o Juiz conhecê-la de ofício (art. 64,
§1º, do NCPC).

A ação proposta objetiva a expedição de alvará judicial (art. 725, VII, NCPC). Ocorre que tal demanda
não é cabível em sede de Juizados Especiais, por se tratar de procedimento de jurisdição voluntária, com
matéria afeta ao direito das sucessões, que deve ser processado de acordo com forma estabelecida no
Código de Processo Civil Brasileiro, sendo incompatível com o rito da Lei nº 9.099/95.

ISSO POSTO, sendo manifesta a incompetência, julgo extinto o processo sem apreciação do mérito,
na forma do art. 51, inciso II, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 485, inciso IV, do NCPC.

Sem condenação em custas e honorários (LJE, art. 55, caput).

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se estes autos.

P. R. I.

Belém (PA), 03/09/2020.

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA

Juiz de Direito Titular da 7ª Vara do JEC

Número do processo: 0878514-10.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DE


LOURDES MEDEIROS TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: DANILO CORREA BELEM OAB:
014469/PA Participação: RECLAMADO Nome: NOVO MUNDO AMAZONIA MOVEIS E UTILIDADES
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA

PROCESSO Nº: 0878514-10.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: MARIA DE LOURDES MEDEIROS TAVARES

RECLAMADO: NOVO MUNDO AMAZONIA MOVEIS E UTILIDADES LTDA

AÇÃO: [Abatimento proporcional do preço]

SENTENÇA

Vistos e etc.

Tratam-se de Embargos de Declaração (ID 14219281) opostos pela parte autora em face da Sentença
prolatada nos presentes autos (ID 13138045), alegando, em suma, obscuridade e omissão.

A Embargada apresentou contrarrazões (ID 17028107).

DECIDO. A parte autora foi intimada da sentença ora atacada em 12/11/2019 (Edição DJE nº 6782/2019 -
Terça-feira, 12 de Novembro de 2019), eis que o art. 26, § 1º, da Portaria Conjunta nº 001/2018-GP/VP
640
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

dispõe que ocorrendo a intimação eletrônica implícita (art. 5º, § 2º, da Lei 11.416/2006) e a publicação da
decisão no DJE, que é o caso dos presentes autos, prevalece esta última (DJE) para fins de início de
contagem de prazo, logo, como os Embargos de Declaração foram opostos somente em 28/11/2019 (ID
14219281), resta evidente sua intempestividade, visto ter ultrapassado o prazo de cinco dias úteis
conforme determina o art. 1023 c/c art. 219 do CPC.

PELO EXPOSTO, deixo de conhecer os embargos de declaração opostos pela parte autora em razão da
evidente intempestividade, nos termos da fundamentação.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

P.R.I.

Cumpra-se.

Belém(PA), 19 de novembro de 2020

FABIO PENEZI PÓVOA

Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme Portaria
2386/2020-GP

Número do processo: 0835083-23.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DORA ANTONIA


NORONHA TOMAZ Participação: ADVOGADO Nome: KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ OAB:
018843/PA Participação: EXECUTADO Nome: ELMA DOS SANTOS REIS

PROCESSO: 0835083-23.2018.8.14.0301

EXEQUENTE: DORA ANTONIA NORONHA TOMAZ

EXECUTADA: ELMA DOS SANTOS REIS

SENTENÇA

A Autora, embora intimada a manifestar-se sobre a certidão (ID. 16079564) e indicar o atual endereço da
Executada, não o fez (ID. 18975432), ficando este processo sem andamento processual por meses,
tentando ainda transferir esse ônus ao juízo.

Verifica-se, pois a ausência dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo (art. 319, inciso II, CPC).

ISSO POSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento nos
arts. 319, inciso II, c/c art. 485, inciso IV, da Lei nº 13.105/2015 – CPC.

Belém (PA), 30 de setembro de 2020

ASSINADO DIGITALMENTE

E.P
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0876009-46.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: PAKUS RUAN


OLIVEIRA BARROS Participação: ADVOGADO Nome: ZENY COSTA GUIMARAES DE SOUZA OAB:
9545/PA Participação: ADVOGADO Nome: LAYANE FARIAS DE CASTRO VIEIRA OAB: 27804/PA
Participação: RECLAMADO Nome: COMERCIO E TRANSPORTES BOA ESPERANCA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: TATIANA DE FATIMA CRUZ FIGUEIREDO OAB: 011838/PA

PROCESSO Nº: 0876909-46.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: PAKUS RUAN OLIVEIRA BARROS

RECLAMADO: COMÉRCIO E TRANSPORTE BOA ESPERANÇA LTDA

PROCESSO Nº: 0855840-38.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: PAKUS

RECLAMADO: BOA ESPERANÇA

SENTENÇA- MANDADO

Dispensado o relatório com espeque no art. 38 da Lei 9099/95.

Cuida-se de pedido de indenização por anos materiais e por danos morais, alegando a parte Autora ter
sofrido em decorrência de um roubo sofrido, em data de 17/09/2018, dentro do coletivo de propriedade da
Reclamada, quando viajava de Belém a Mocajuba. Detalha que dois meliantes, portando arma de fogo,
entraram no ônibus e anunciaram o assalto, subtraindo vários bens do Autor e de outros passageiros.

Em resposta, a Reclamada menciona que ausentes os pressupostos exigíveis para caracterizar o nexo
causal entre os danos que o Autor alega ter sofrido e o procedimento culposo da Reclamada, tudo ficando
no campo da força maior e do caso fortuito. Informa que em se tratando o caso de assalto, já é pacífico na
doutrina e jurisprudência de que adiante de caso fortuito/força maior, não é responsabilidade das
empresas de ônibus arcar com quaisquer prejuízos advindos de uma responsabilidade que cabe ao
Estado, e não às empresas privadas.A justificativa dos tribunais é de que o incidente se trata de
“acontecimento totalmente estranho ao serviço de transporte em si”. Afinal estamos cientes de um
fatoimprevisível e inevitável!

DECIDO.

Incontroverso apresenta-se aqui o fato assalto à mão armada e que a ocorrência foi gerada por fato de
terceiro, decorrente de caso fortuito.

O Código de Defesa do Consumidor expõe, em seu art. 14, a responsabilidade objetiva, dispensando a
pesquisa da culpa, regra que somente é excetuada quando demonstrada a inexistência de defeito na
prestação do serviço, ou a culpa exclusiva do próprio consumidor ou de terceiro.

No caso destes autos, o fato aparece estranho ao transporte em si e o transportador só responde pelos
danos resultantes de fatos conexos com o serviço que presta, enquanto o assalto ocorrido não passa de
caso fortuito, que exclui a responsabilidade da empresa transportadora.

A jurisprudência é uniforme no sentido de que assalto a mão armada no interior de veículo coletivo
642
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

constitui caso fortuito, portanto excludente de responsabilidade do transportador.

Vejamos a respeito:

'RESPONSABILIDADE CIVIL. TRANSPORTE COLETIVO. ASSALTO À MÃO ARMADA. FORÇA MAIOR. -


Constitui causa excludente da responsabilidade da empresa transportadora o fato inteiramente estranho
ao transporte em si, como é o assalto ocorrido no interior do coletivo. Precedentes. Recurso especial
conhecido e provido.' (STJ - RESP 435865 - Relator Barros Monteiro - 2a Seção - DJ 12/05/2003).

Também:

TRANSPORTE. ASSALTO COM ARMA DE FOGO. RESPONSABILIDADE. PRECEDENTES DA CORTE.


1. Afirmando o Acórdão recorrido que houve assalto com arma de fogo no interior do ônibus, presente o
caso fortuito, os precedentes da Corte afastam a responsabilidade do transportador. 2. Recurso Especial
não conhecido. (STJ-RESP 286110-Relator Carlos Alberto Menezes Direito-3ª Turma-DJ 01/10/2001).

Não colacionados outros elementos que possam configurar defeito na prestação dos serviços pela
empresa reclamada.

PELO EXPOSTO e pelo mais que dos autos consta,JULGO IMPROCEDENTE o pedido, extinguindo o
processo com apreciação do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC de 2015.

Sem despesas processuais e sem honorários advocatícios por não ter ficado patenteado caso de litigância
de má-fé (art. 55, da Lei nº. 9.099/95).

Defiro o pedido de gratuidade de Justiça ao Autor, na forma dos art. 99, §2°, e 98 da Lei n° 13.105/2015 –
CPC de 2015.

Sem manifestação tempestiva, arquivem-se estes autos.

Intimem-se, servindo cópia digitalizada desta decisão como MANDADO, nos termos consignados no
Provimento nº 003/2009/CJRMB-TJE/PA, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento nº
011/2009, do mesmo Órgão correcional.

Belém (PA), 09 de setembro de 2020.

José Coriolano da Silveira

Juiz de Direito

Número do processo: 0820482-75.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: UNIDAS S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: SAMIA LEAO ALENCAR QUEIROZ CARLOTO OAB: 23460/PA
Participação: RECLAMADO Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ

PROCESSO Nº: 0820482-75.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: UNIDAS S.A.

RECLAMADO: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AÇÃO: [Indenização por Dano Moral, Fornecimento de Água]

SENTENÇA-MANDADO

Dispensado o relatório, conforme art. 38 da Lei nº 9.099/95

A parte autora desta ação declaratória diz ser notadamente uma SOCIEDADE ANÔNIMA, logo,
impossibilitada por lei para figurar no polo ativo das demandas que tramitam nos JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS, e requer, visando adequar a presente ação aos termos da lei, buscando efetividade jurisdicional, a
declaração de ofício da incompetência absoluta para apreciação da matéria.

A respeito, dispõe o inciso II, do §1º, do art. 8º , da lei nº 9.099/95, o seguinte:

“Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas
jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.

§1º - Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial:

(...)

II - as pessoas enquadradas como microempreendedores individuais, microempresas e empresas de


pequeno porte na forma da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006 ;”

Deste modo, considerando que a parte Autora não se enquadra na disposição legal da competência dos
juizados especiais, não há como prosseguir a presente ação neste Juizado, razão pela qual a extinção do
feito é medida que se impõe.

Ainda, diferentemente do processo civil comum (NCPC, art. 64, § 3°), em sede de Juizado Especial,
reconhecida a incompetência, seja relativa ou absoluta, os autos são extintos e não remetidos para o juízo
competente.

Ante o exposto, considerando a incompetência deste Juízo para o processamento e julgamento do feito,
julgo extinto o processo sem resolução de mérito com fundamento no art. 8º, § 1º, inciso II, c/c art. 51,
inciso IV, da Lei nº 9.099/95, ressalvando à Autora a possibilidade de manejo das vias ordinárias para o
exercício do seu direito.

Sem custas e honorários advocatícios, a teor do disposto nos art. 54 e 55 da Lei 9.099/95.

Adotadas as formalidades legais, arquivem-se os autos.

Intimem-se, servindo cópia digitalizada desta decisão como MANDADO, nos termos consignados no
Provimento nº 003/2009/CJRMB-TJE/PA, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento nº
011/2009, do mesmo Órgão correcional.

Belém (PA), 11 de setembro de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0869963-70.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LUIZA


CONCEICAO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: PAULA SUSANA DE CARVALHO VIANA
OAB: 28152/PA Participação: REQUERIDO Nome: IRVAL SILVA PAUXIS

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

PROCESSO Nº 0869963-70.2020.8.14.0301

DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADO COM COBRANÇA

REQUERENTE: LUIZA CONCEICAO FERREIRA

REQUERIDO: IRVAL SILVA PAUXIS

DESPACHO

R. H.

A presente ação foi ajuizada na data de 19/11/2020, às 21:21:36min, e distribuída para o Plantão
Ordinário, sem apreciação pelo Juiz Plantonista.

Ocorre que, da análise da petição inicial, verifica-se que a matéria submetida a apreciação judicial não se
coaduna com as hipóteses de prestação jurisdicional em regime de plantão previstas na Resolução nº
16/2016-TJPA, face a ausência de prejuízo e do caráter de urgência.

Assim, determino a imediata distribuição do processo, com fundamento no art. 1º, inciso V, e § 6º, da
Resolução nº 16/2016 do TJPA.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza Plantonista

Número do processo: 0834683-38.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAULA CHRISTINE


AMARANTES JUSTINO OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ PAULO SANTOS MARTINS
OAB: 30016/PA Participação: ADVOGADO Nome: MANOELE CARNEIRO PORTELA OAB: 24970/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO JOSE DE MATTOS NETO OAB: 4906/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDREIA CRISTINA DE JESUS RIBEIRO E SILVA OAB: 16888/PA Participação:
REU Nome: RECOVERY DO BRASIL CONSULTORIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO
ANAISSI MOURA MATOS OAB: 22250/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO DA SILVA
BURATTO OAB: 179235/SP Participação: REU Nome: NATURA COSMETICOS S/A Participação:
ADVOGADO Nome: DIEGO ANAISSI MOURA MATOS OAB: 22250/PA
645
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO: 0834683-38.2020.8.14.0301
AUTOR: PAULA CHRISTINE AMARANTES JUSTINO OLIVEIRA

REU: RECOVERY DO BRASIL CONSULTORIA S.A, NATURA COSMETICOS S/A

INTIMAÇÃO

Pelo presente, V. Senhoria está INTIMADA, por meio do Sistema PJE e DJE, para se manifestar acerca
da proposta de acordo constante do ID 19603745, no prazo de 5 (cinco) dias úteis. Dou fé.

Belém-PA, 20 de novembro de 2020.

SECRETARIA
7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém

Destinatário:
RECLAMADO: RECOVERY DO BRASIL CONSULTORIA S.A,

RECLAMADO: NATURA COSMETICOS S/A


646
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 9ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0830536-66.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO EMPIRE CENTER Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELO OAB: 10307/PA
Participação: EXECUTADO Nome: MARTHA FATIMA SORIA GALVARRO KURI Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE VICTOR FAYAL ALMEIDA OAB: 20622/PA

PROCESSO nº 0830536-66.2020.8.14.0301

EXEQUENTE: CONDOMINIO DO EDIFICIO EMPIRE CENTER

EXECUTADO(A): MARTHA FATIMA SORIA GALVARRO KURI

JUÍZA: MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do artigo 38, da Lei n° 9.099/1995.

Antes mesmo de ser citada e intimada a quitar o débito executado em três dias, sob pena de penhora, a
parte executada efetuou o seu pagamento, conforme comprovante de ID nº 19445101, requerendo a
extinção do feito (ID nº 19445097).

Em petição de ID nº 19499790, a parte exequente requereu a expedição de alvará judicial para


transferência dos valores depositados em juízo para a conta bancária de titularidade de seu patrono, que
possui poderes para receber e dar quitação (ID nº 16856984).

Ante o exposto, DECLARO SATISFEITA A OBRIGAÇÃO e EXTINGO A EXECUÇÃO COM RESOLUÇÃO


DO MÉRITO, nos termos do artigo 924, II, do CPC/2015.

Sem custas e honorários (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Expeça-se alvará judicial para transferência dos valores depositados em juízo para conta bancária do(a)
advogado(a) da parte exequente, conforme requerido na petição de ID nº 19499790, uma vez este que
detém poderes expressos para receber e dar quitação (ID nº 16856984), devendo a sua expedição ser
comprovada nos autos.

Com o trânsito em julgado e comprovada a expedição do alvará, arquivem-se os autos.

Caso tenha sido designada audiência, cancele-se.

P.R.I.C.

Belém, 10 de setembro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0846904-24.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JONAS SILVA


DUARTE Participação: RECLAMADO Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ
PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ

PROCESSO Nº 0846904-24.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: JONAS SILVA DUARTE

RECLAMADO: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A

JUÍZA: MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da lei nº 9.099/95, decido.

JONAS SILVA DUARTE move ação em face do BANCO SANTANDER alegando que no dia 12/07/2018
esteve numa agência da instituição para efetuar um saque no autoatendimento, contudo, só conseguiu
obter o extrato da conta, que indicava um saldo de R$7.854,21, tendo em vista que os caixas eletrônicos
não reconheceram sua identificação biométrica.

Diz ainda que no momento em que tentava realizar a operação duas pessoas, “que se diziam correntistas
e estavam fazendo tumulto” no local sugeriram que tentasse sacar o valor no interior da agência, todavia,
ao se dirigir ao caixa foi informado que acabara de ser feito um saque em sua conta no montante de
R$2.000,00. Ao contestar tal informação, alegando que não havia retirado quantia alguma, o funcionário
do banco lhe afirmou que havia sido vítima de um golpe e que nada podia ser feito para estornar o valor.

Por fim, refere que chegou a solicitar a filmagem do espaço destinado ao autoatendimento, no entanto, o
réu não as forneceu.

Ante os fatos, requer inversão do ônus da prova, condenação do reclamado a devolver o valor
indevidamente sacado, acrescido de juros e correção monetária, além de indenização por danos morais no
importe de R$10.000,00.

O reclamado, por sua vez, alega preliminarmente que a inicial não foi instruída com comprovante de
residência atualizado, e requer a intimação do autor para supra a deficiência sob pena de extinção do feito
sem resolução de mérito, nos termos do art. 51, III, da Lei 9.099/95. Quanto ao mérito afirma que o caso
concreto envolve um golpe praticado por terceiros que somente se aperfeiçoou em virtude da conduta
negligente do autor, uma vez que a operação foi realizada mediante com uso de dados de segurança
pessoal do correntista. Assim, invoca a excludente de responsabilidade prevista no art. 14, § 3º, II, do
CDC.

Destaca que há precedente do STJ afastando a responsabilidade da instituição bancária em caso de


transações realizadas com uso de cartão com chip e senha pessoal, por ausência de falha na prestação
do serviço.

Aduz que diante do uso de criptografia assimétrica, cartão com chip e senha pessoal, presume-se que as
transações são realizadas pelo titular da conta e na hipótese de contestação cabe a este instruir o
processo com provas robustas capazes de afastar essa presunção. Por fim, refere que não há provas de
que as consequências do fato extrapolaram o limite do tolerável a ponto de afetar a dignidade do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

reclamante.

DA PRELIMINAR

A ação foi proposta em 23/07/2018 e a inicial instruída com comprovante de residência emitido em nome
do autor, datado do mesmo mês e ano. Assim, não há que se falar em intimação para juntar documento
atualizado, tampouco em extinção do feito sem resolução de mérito, porquanto o requisito descrito no art.
319, II, do CPC foi devidamente observado quando da instauração da demanda.

Logo, rejeito a preliminar.

MÉRITO

Analisando os autos constata-se que, apesar de ter restado comprovado o saque de dois mil reais da
conta do reclamante no dia 12/07/2018, e em que pese a alegação do consumidor de que não realizou tal
operação e de que foi vítima de fraude praticada por terceiros, segundo informação do próprio preposto do
réu, o reclamado não cuidou de trazer aos autos elementos capazes de demonstrar a segurança dos seus
serviços eletrônicos.

Note-se que sua citação ocorreu apenas três meses após o fato, no entanto não foram juntadas aos autos
as imagens do circuito de segurança do setor de autoatendimento da agência onde o saque ocorreu.

Éde se destacar que à luz da inversão do ônus da prova, incumbia ao requerido comprovar que prestou
um serviço bancário seguro ao correntista, no entanto, o que se verifica no caso concreto é que sequer fez
prova de que diligenciou no sentido de identificar os autores da fraude, muito menos de prevenir
ocorrências futuras de mesma natureza no interior de suas agências. Não é possível admitir que o réu se
exima de qualquer responsabilidade se age de modo negligente, permitindo ou se omitindo em relação à
ações criminosas dentro de seus estabelecimentos. Nesse viés cumpre destacar que a julgar pela
naturalidade como o seu funcionário informou ao correntista que havia sido vítima de uma fraude, já era do
conhecimento do banco a existência de práticas semelhantes no interior da agência bancária.

Desta feita, constata-se que o serviço prestado se mostrou defeituoso, não tendo garantido a segurança
necessária que o consumidor dele poderia esperar, nos termos do artigo 14, parágrafo 1º, do Código de
Defesa do Consumidor.

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. Grifo meu.

§1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar,
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I – o modo de seu fornecimento; II – [...]; III – [...].

Pois bem, competia ao banco, como prestador do serviço, o ônus da prova da higidez do seu sistema
eletrônico ou de trabalho, e na medida em que assim não laborou impera a presunção ex vi legis de que o
serviço prestado não se mostrou totalmente seguro, de modo que deve responder o prestador pelos
prejuízos experimentados por seu cliente face ao saque indevido feito com seu cartão de crédito.

Ressalta-se que as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias, conforme
súmula 479 do STJ[1]. O consumidor não pode ficar à mercê de situações em que ele nega o fato e não
pode produzir a prova, por ser impossível para ele e o banco, por outro lado, apenas afirma que a
operação foi realizada com chip e senha e que por isso se presume que tenho sido o correntista o autor do
saque. Desse modo, entendo que a ação deve ser julgada procedente para se determinar a devolução do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

valor indevidamente sacado. Nesse sentido:

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. FRAUDE DE TERCEIRO NO INTERIOR DO BANCO.


SUBTRAÇÃO COM SUBSTITUIÇÃO DO CARTÃO E OBSERVAÇÃO DO CONSUMIDOR NO MOMENTO
DO SAQUE PARA OBTER SENHA. PRIVAÇÃO DAS ECONOMIAS DE IDOSA DE 88 ANOS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. BANCO QUE NÃO TRÁS AS FILMAGENS DOS CAIXAS
ELETRÔNICOS QUANDO DA REALIZAÇÃO DOS SAQUES. RESPONSABILIDADE OBJETIVA E
DEVER DE INDENIZAR NÃO ROMPIDOS. FALTA DE SEGURANÇA NO INTERIOR DA AGENCIA
BANCÁRIA. RISCO DO SERVIÇO. SUMULA 79 DO STJ. DANO MORAL EVIDENTE E VALOR FIXADO
EM R$ 8.000,00, ADEQUADO PARA O CASO CONCRETO. SENTENÇA MANTIDA. DESPROVIMENTO
DO RECURSO (TJ-RJ - APL: 00143878520188190001, Relator: Des(a). TERESA DE ANDRADE
CASTRO NEVES, Data de Julgamento: 03/07/2019, SEXTA CÂMARA CÍVEL).

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE


DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. FRAUDE EM CAIXA ELETRÔNICO NO INTERIOR DE AGÊNCIA
BANCÁRIA. SAQUES INDEVIDOS E EMPRÉSTIMO EFETUADO. SENTENÇA DE PARCIAL
PROCEDÊNCIA. APELO DE AMBAS AS PARTES. A atuação de terceiro fraudador não isenta o
fornecedor de serviços do dever de reparação. Súmula 479 do STJ. Deveria o banco réu trazer aos
autos a filmagem dos caixas eletrônicos onde teria ocorrido o fato. Réu não se desincumbiu do seu ônus
processual previsto no art. 373, inc. II do CPC. Dano material e moral configurados. Verba indenizatória de
R$10.000,00 que se mostra adequada a indenizar os danos causados. Reforma da sentença apenas para
que os valores indevidamente descontados sejam restituídos em dobro, já que não se trata de engano
justificável. Art. 42, parágrafo único do CDC. Autora narrou que no mesmo dia em que percebeu a fraude
comunicou o evento à instituição financeira, sendo informada que seu cartão seria bloqueado. Entretanto,
foram efetuados descontos mesmo após a comunicação. Os valores a serem restituídos deverão ser
corrigidos monetariamente desde a data do desembolso, na forma da súmula nº 43 do STJ e os juros de
mora devem incidir desde a citação. Recursos conhecidos, improvido o primeiro apelo e parcialmente
provido o segundo, nos termos do voto do Desembargador Relator. (TJ-RJ - APL:
00302490920178190203, Relator: Des(a). CHERUBIN HELCIAS SCHWARTZ JÚNIOR, Data de
Julgamento: 25/08/2020, DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 27/08/2020). Grifei.

RESPONSABILIDADE CIVIL - DEPÓSITO EM CAIXA ELETRÔNICO – Autor que encontrou dificuldades


em realizar o depósito, momento em que apareceu terceira pessoa disposta a ajudá-lo e realizou o
depósito – Verificação, dias após, que o valor depositado não ingressou na conta poupança - Ocorrência
de golpe que, no entanto, não subtrai a responsabilidade do banco de propiciar a adequada segurança de
seus clientes, para que fraudes como a narrada nos autos não ocorram – Risco da atividade - Súm. 479 do
C. STJ e entendimento exarado no Recurso Especial Repetitivo n. 1199782 – Banco que tem o dever de
ressarcir os danos materiais e indenizar o autor pelo abalo moral sofrido – Valor indenizatório, de
R$8.000,00, que atende as finalidades punitiva, preventiva e ressarcitória, não merecendo redução –
Sentença mantida – RECURSO NÃO PROVIDO. (TJ-SP - APL: 10138919820158260405 SP 1013891-
98.2015.8.26.0405, Relator: Spencer Almeida Ferreira, Data de Julgamento: 14/02/2017, 38ª Câmara de
Direito Privado, Data de Publicação: 14/02/2017).

CONSUMIDOR – PRÁTICA DE FRAUDE – REALIZAÇÃO DE SAQUES FRAUDULENTOS – DANOS


MATERIAIS RECONHECIDOS – ORDEM DE DEVOLUÇÃO MANTIDA –DANOS MORAIS
CONFIGURADOS – INDENIZAÇÃO DEVIDA – A atuação de terceiro que se apropria de cartão e senha
em terminal de Banco, mediante ardil instalado em caixa eletrônico, aproveitando-se para sacar numerário
da conta do cliente, sem autorização, gera em detrimento do fornecedor o dever de indenizar a vítima –
Reconhecimento da ocorrência de danos materiais passíveis de ressarcimento pelo Banco, face à quebra
do seu dever de prestar aos clientes serviço seguro – Recorrente que não se desincumbiu do seu ônus
probatório de demonstrar que agiu de modo a evitar golpes dessa espécie – Ausência de exibição da
filmagem ou outras provas idôneas acerca do ocorrido – Ordem de devolução do valor subtraído mantida –
Sentença mantida – Recurso improvido. (TJ-SP - RI: 10063388120168260011 SP 1006338-
81.2016.8.26.0011, Relator: Julio Cesar Silva de Mendonça Franco, Data de Julgamento: 21/10/2016, 2ª
Turma Recursal Cível, Data de Publicação: 25/10/2016).

Evidenciam-se, também, os danos morais, em razão do transtorno orçamentário e o estresse a que foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

submetido o autor, o que certamente comprometeu o seu estado de espírito. Trata-se de algo mais do que
simples aborrecimento inerente à vida em sociedade.

Danos morais visam compensar um dano, atribuindo-se um sucedâneo pecuniário a um prejuízo não
econômico. A essa função agrega-se outra que é punitiva e/ou dissuasória, ou seja, ao se impor a
indenização moral pretende-se não só compensar prejuízos sofridos, mas, também, usar a
responsabilidade civil para orientar condutas sociais, procurando dissuadir o agente econômico de agir
com negligência em face dos consumidores.

A conduta negligente, no caso, é fato, e esta sem dúvida causou angústia e prejuízo ao consumidor.

Sabe-se, por seu turno, que o valor dos danos morais não deve ser simbólico (o que esvaziaria sua
função dissuasória) tampouco permite um enriquecimento indevido ou um estímulo para a chamada
indústria do dano moral.

Tomando-se por base os critérios, finalidades e princípios em comento, entendo que R$5.000,00 (cinco
mil reais) mostra-se justo o bastante para compor os danos morais discutidos.

Em razão do exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos para condenar o reclamado a ressarcir ao


reclamante a quantia de R$2.000,00, acrescida de correção monetária a contar da data do efetivo prejuízo
(12/07/2018) e juros desde a citação, bem como condená-lo reclamado a pagar ao requerente o montante
de R$5.000,00 (cinco mil reais), a título de indenização por danos morais, corrigidos pelo INPC a partir da
data desta decisão, incidindo juros moratórios simples, de 1% ao mês, a contar da citação.

Havendo cumprimento espontâneo, expeça-se alvará judicial em nome da parte reclamante ou de seu/sua
advogado(a) (caso haja pedido e este tenha poderes expressos para receber e dar quitação) para
levantamento dos valores depositados em juízo, devendo o seu recebimento ser comprovado nos autos.

Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9099/95.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se

Belém/PA, 23 de outubro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

[1] Súmula 479 As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias

Número do processo: 0803066-60.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZ ANTONIO


CASTRO DE CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: MONICA ARAUJO MIRANDA OAB:
010988/PA Participação: RECLAMADO Nome: Operadora CLARO Participação: ADVOGADO Nome:
RAFAEL GONCALVES ROCHA OAB: 16538/PA

Processo 0803066-60.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: LUIZ ANTONIO CASTRO DE CARVALHO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RECLAMADO: OPERADORA CLARO

SENTENÇA

Para fins de movimentação no sistema PJE, ratifico os termos da sentença de homologação de acordo
proferida em audiência, conforme ID nº 19864096 dos autos.

Arquivem-se os autos, conforme determinado na aludida sentença.

Cumpra-se.

Belém, 23 de setembro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0834282-39.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ALAIR ALMEIDA


FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE AZEVEDO RODRIGUES OAB: 27181/PA
Participação: REQUERIDO Nome: OI MOVEL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ELADIO MIRANDA
LIMA OAB: 086235/RJ

Processo 0834282-39.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: ALAIR ALMEIDA FERREIRA

RECLAMADO: OI MOVEL S.A.

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude da decisão de ID nº
21219034, fica designada na presente ação Audiência de Instrução e Julgamento para o dia 11/02/2021 às
09:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta cidade, na Av. Rômulo
Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro:
Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que entenderem necessárias,
inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou verbal, sob pena de
revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de consumo, o ônus da prova
restou invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão aos advogados das partes, através dos
sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 20 de novembro de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JUNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório, sendo vedada em sede de Juizado
Especial representação de pessoa física (Enunciado 10 do FONAJE).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

02. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

03. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

04. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95, bem como poderá ensejar a
condenação ao PAGAMENTO DE CUSTAS.

06. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

07. Infrutífera a conciliação e declarando as partes que NÃO HÁ MAIS PROVAS A SEREM PRODUZIDAS
(juntada de documentos e oitiva de testemunhas), os autos seguirão para prolação de SENTENÇA.

08. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA ESCRITA, quando subscrita por advogado(a), DEVERÁ SER INSERIDA NO
SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA. Optando a parte reclamada pela DEFESA ORAL ou SENDO A
DEFESA SUBSCRITA PELA PRÓPRIA PARTE RECLAMADA, ou seja, sem assistência de advogado(a),
a mesma deve ser apresentada quando iniciada a audiência. Serão admitidas, no máximo, três
testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou intimadas mediante requerimento a
este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes da audiência de instrução e julgamento.

09. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

10. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

11. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

12. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DE QUALQUER AUDIÊNCIA PORTANDO SEU


DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO COM FOTO E TODOS OS DOCUMENTOS RELATIVOS AO
PROCESSO.

Número do processo: 0835133-78.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELIOMAR DA


SILVA REIS Participação: ADVOGADO Nome: ANA MARIA CUNHA DE MELO OAB: 3009 Participação:
ADVOGADO Nome: SEBASTIAO ELIAS AGUIAR DE OLIVEIRA OAB: 014151/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo 0835133-78.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: ELIOMAR DA SILVA REIS

RECLAMADO: BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, com base no art. 1º, §2º, III do
Provimento nº 006/2006 da CJRMB, face à necessidade de readequação da pauta de audiências, a
audiência de conciliação anteriormente designada para o dia 02/02/2021 fica redesignada como
Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o dia 23/02/2021 às 11:00 horas, a ser
realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga
Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as
partes poderão produzir provas admitidas em direito e que entenderem necessárias, inclusive
testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou verbal, sob pena de revelia. No
ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de consumo, o ônus da prova restou
invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão aos advogados da parte Promovente,
através dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 20 de novembro de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JUNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório, sendo vedada em sede de Juizado
Especial representação de pessoa física (Enunciado 10 do FONAJE).

02. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

03. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

04. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95, bem como poderá ensejar a
condenação ao PAGAMENTO DE CUSTAS.

06. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

07. Infrutífera a conciliação e declarando as partes que NÃO HÁ MAIS PROVAS A SEREM PRODUZIDAS
(juntada de documentos e oitiva de testemunhas), os autos seguirão para prolação de SENTENÇA.

08. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
654
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA ESCRITA, quando subscrita por advogado(a), DEVERÁ SER INSERIDA NO
SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA. Optando a parte reclamada pela DEFESA ORAL ou SENDO A
DEFESA SUBSCRITA PELA PRÓPRIA PARTE RECLAMADA, ou seja, sem assistência de advogado(a),
a mesma deve ser apresentada quando iniciada a audiência. Serão admitidas, no máximo, três
testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou intimadas mediante requerimento a
este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes da audiência de instrução e julgamento.

09. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

10. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

11. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

12. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DE QUALQUER AUDIÊNCIA PORTANDO SEU


DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO COM FOTO E TODOS OS DOCUMENTOS RELATIVOS AO
PROCESSO.

Número do processo: 0829114-56.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LUNARA DA SILVA


ALBUQUERQUE Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL AUGUSTO COSTA TEIXEIRA OAB:
26883/PA Participação: REU Nome: CLARATUR AGENCIA DE TURISMO EIRELI - EPP Participação:
ADVOGADO Nome: MANUELA PINTO DE OLIVEIRA OAB: 13428 Participação: REU Nome:
MARCELINO FIRMO DA SILVA FERREIRA

Processo 0829114-56.2020.8.14.0301

AUTOR: LUNARA DA SILVA ALBUQUERQUE

REU: CLARATUR AGENCIA DE TURISMO EIRELI - EPP, MARCELINO FIRMO DA SILVA FERREIRA

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que no termo de audiência de
ID 21191119 consta que a audiência de instrução foi designada para fevereiro de 2020, porém, resta
evidente que se trata de um erro material, haja vista que o referido mais já passou. CERTIFICO, ainda, a
audiência de instrução e julgamento será realizada em 22 DE FEVEREIRO DE 2021, ÀS 10H30MIN, e que
as partes serão intimadas da presente certidão. É o que me cabia certificar. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Márcia Cristina Batista do Nascimento

Diretora de Secretaria
655
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0800354-97.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA CAROLINA


PINTO BENTES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA PINTO BENTES OAB: 010935/PA
Participação: RECLAMADO Nome: Operadora CLARO Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
GONCALVES ROCHA OAB: 16538/PA

Processo 0800354-97.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: ANA CAROLINA PINTO BENTES

RECLAMADO: OPERADORA CLARO

SENTENÇA

Para fins de movimentação no sistema PJE, ratifico os termos da sentença de homologação de acordo
proferida em audiência, conforme ID nº 19831451 dos autos.

Arquivem-se os autos, conforme determinado na aludida sentença.

Cumpra-se.

Belém, 22 de setembro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0831780-30.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARCELA DO


VALLE FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: MARCELA DO VALLE FARIAS OAB: 22440
Participação: REQUERIDO Nome: OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A

Processo n° 0831780-30.2020.8.14.0301

Reclamante: MARCELA DO VALLE FARIAS (AUSENTE)

Reclamado: OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A (AUSENTE)

TERMO DE AUDIÊNCIA

Aos 19 dias do mês de novembro de 2020, na sala de audiências da 9a Vara do Juizado Especial Cível de
Belém-PA, encontrava-se presente a estagiária que ao final subscreve este. Realizado o pregão das
partes às 12:00 horas e novamente às 12:15 horas, sendo constatada a ausência do reclamante e do
reclamado. Compulsados os autos, verificou-se que a reclamante foi devidamente intimada a comparecer
à presente audiência através de seu advogado no momento da distribuição da ação, quando foi designada
audiência para o dia 19/11/20, ressaltando-se que o autor está em causa própria, porém não compareceu
ao ato e nem justificou a ausência.

Apresentado o termo de audiência à MM. Juíza Márcia Cristina Leão Murrieta, esta passou a proferir
a seguinte sentença:

Vistos etc.
656
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

O reclamante foi devidamente intimado a comparecer à presente audiência, porém não compareceu ao ato
e nem justificou a ausência.

Conforme o disposto no art. 362, II, §1° do CPC, a audiência poderá ser adiada se não puder comparecer,
por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar, desde que o
impedimento seja comprovado até a abertura da audiência, o que não ocorreu.

Segundo dispõe o art. 51, inciso I, da Lei n° 9099/95 "extingue-se o processo, além dos casos previstos
em lei: quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo".

Destarte, julgo extinta a presente ação, sem resolução do mérito, nos termos do art. 51, inciso I, da Lei n°
9099/95, e, após o trânsito em julgado, determino o arquivamento dos autos. Concedo ao reclamante os
benefícios da justiça gratuita.

Sentença pubiicada em audiência. Intimem-se o reclamante e o

reclamado.

E como nada mais houve, a MM. Juíza determinou que fosse encerrado o presente termo, o qual, após
lido e reputado conforme, segue devidamente assinado pelos presentes. Eu Dayana Auad de Araujo Costa

, subscrevo.

Juíza de Direito:

Número do processo: 0826818-61.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: DULCILENE


SANTOS REIS Participação: ADVOGADO Nome: GLENDA RIBEIRO MELO DE BARROS OAB: 18742/PA
Participação: REQUERIDO Nome: Companhia de Saneamento do Pará Participação: ADVOGADO Nome:
LUIZ RONALDO ALVES CUNHA OAB: 12202/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO
HENRIQUE ANDRADE DA SILVA OAB: 10176/PA

Processo 0826818-61.2020.8.14.0301

REQUERENTE: DULCILENE SANTOS REIS

REQUERIDO: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ

CERTIDÃO

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, para retificar um erro material, que no
Termo de Audiência de ID1 foi consignado que o ano para realização da audiência é 2020, porém o
correto é que a audiência de instrução e julgamento foi designada para 23 DE FEVEREIRO DE 2021, ÀS
09H30MIN. CERTIFICO, ainda, que as partes serão cientificadas da presente certidão pelo sistema PJE e,
consequentemente, da data e horário corretos da audiência de instrução e julgamento. É o que me cabia
certificar. O referido é verdade e dou fé.

ID1

20642587 - Termo de Audiência (AUD 0930MIN (DESIGNADA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO))


Juntado por MARCIA CRISTINA BATISTA DO NASCIMENTO - DIRETOR DE SECRETARIA em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

23/10/2020 15:05:39

Belém, 28 de outubro de 2020 .

Márcia Cristina Batista do Nascimento

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0855304-90.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: REJANE


WALESSA PEQUENO RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: RENANN PATRICK COSTA
FERREIRA OAB: 29440/PA Participação: RECLAMANTE Nome: ODILON SALIM COSTA ABRAHIN
Participação: ADVOGADO Nome: RENANN PATRICK COSTA FERREIRA OAB: 29440/PA Participação:
RECLAMADO Nome: INCORPORADORA STATUS SPE - PARQUE OFFICE LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO OAB: 18902/PA Participação: RECLAMADO
Nome: CONDOMINIO PARQUE SHOPPING BELEM Participação: ADVOGADO Nome: CAIO ROGERIO
DA COSTA BRANDAO OAB: 13221-A/PA

PROCESSO Nº 0855304-90.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: REJANE WALESSA PEQUENO RODRIGUES e ODILON SALIM COSTA ABRAHIN

RECLAMADOS: INCORPORADORA STATUS SPE - PARQUE OFFICE LTDA. e CONDOMINIO


PARQUE SHOPPING BELEM

JUÍZA: MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

SENTENÇA

Dispenso o relatório e decido, com espeque no art. 38 da Lei 9099/95.

Os reclamantes, em suma, imputam à incorporadora reclamada atraso injustificado na entrega de imóvel


comercial objeto de contrato de compra e venda, que deveria ter ocorrido em 31/01/19, com possível
prorrogação até dia 31/07/2019, e somente se concretizou em 06/09/2019.

Também afirmam que muito embora o contrato em questão tenha previsto que os adquirentes só seriam
responsáveis pelo pagamento de taxa condominial após a entrega das chaves, receberam cobranças
dessa natureza por parte do condomínio entre março e setembro de 2019 que importaram no pagamento
total de R$ 2.147,13.

Diante dos fatos postulam indenização por lucros cessantes em virtude do atraso na entrega, equivalente
a 1% do valor de mercado do imóvel, além de devolução em dobro da quantia despendida com as taxas
condominiais e indenização por danos morais, no importe de R$10.000,00.

A incorporadora ré inicialmente suscita preliminar de incompetência do juízo com base na alegação de que
para fixar lucros cessantes na forma requerida se faz necessária perícia contábil. Prosseguindo, contesta
os fatos alegando que o prazo para entrega da obra era 31/01/2019, com tolerância de 180 dias, conforme
cláusula 10 do contrato de promessa de compra e venda. Sustenta ainda que não houve atraso na
conclusão, já que o “habite-se” foi expedido em 30/11/2018 e que os reclamantes receberam as chaves
em 06/09/2019 porque quitaram o saldo devedor de sua unidade somente em 02/09/2019. Diz ainda que
após a expedição do habite-se o condomínio foi constituído e por isso a cobranças das taxas em face dos
autores foi legítima.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

O condomínio em preliminar suscita sua ilegitimidade alegando não possuir qualquer relação jurídica, seja
contratual ou extracontratual, que lhe atribua responsabilidade civil por eventual descumprimento de
obrigação assumida pelo autor e pela corré. Alega ainda que a taxa condominial é obrigação propter rem
cujo pagamento independe da forma como foi celebrada a transmissão de direito real entre alienante e
adquirente. Quanto ao mérito, sustenta que não incorreu em cobrança indevida ou ato ilícito, pois o próprio
contrato de compra e venda previu a obrigação do adquirente pagar as referidas taxas a partir da
expedição do “habite-se” e em se tratando de obrigação não há que se falar em repetição de indébito.

DA PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA

Não há razoabilidade na alegação de que se faz necessária uma perícia para calcular os lucros cessantes
no presente caso, pois, o entendimento consolidado na jurisprudência é de que o dano material decorrente
do atraso de obra deve ser calculado com base no valor atualizado do imóvel objeto do contrato, o que
pode ser facilmente obtido por mero cálculo aritmético e não demanda conhecimento especializado.

Assim, rejeito a preliminar.

DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE

Os reclamantes alegam que sofreram cobrança indevida no que tange às taxas condominiais da unidade
que negociaram com incorporadora ré, vencidas antes da entrega das chaves do imóvel.

Assim, considerando que os pagamentos foram vertidos em favor do condomínio e que este, em tese,
seria o responsável por tais cobranças, compreendo que possui legitimidade para figurar no polo passivo
desta ação.

Assim, rejeito a preliminar.

DO MÉRITO

DOS LUCROS CESSANTES

Segunda a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, o descumprimento do prazo de


entrega de imóvel objeto de compromisso de compra e venda induz à condenação da promitente
vendedora ao pagamento de lucros cessantes ante a presunção de prejuízo por parte do adquirente.

No entanto, no presente caso, em que o contrato firmado entre as partes previu que o prazo para
conclusão do empreendimento denominado “Parque Office”, onde se localiza a unidade autônoma objeto
da compra e venda firmada entre as partes era 31 de janeiro de 2019, a incorporadora comprovou que
obteve o “Habite-se” do empreendimento em 30/11/2018.

Ademais, também comprovou, mediante juntada de termo de quitação e extrato de movimentação


financeira da unidade autônoma, que a parcela final do imóvel que deveria ter sido paga em 31/01/2019,
segundo o quadro resumo do contrato, somente foi quitada em 02/09/2019, isto é, quatro dias antes da
entrega das chaves.

Por outro lado, os reclamantes, não apresentaram justificativa para sua demora em quitar o preço, aliás,
sequer mencionaram o fato, e ainda declararam em audiência que nada tinha a opor em relação aos
documentos juntados pelas requeridas.

Assim, não há que se falar em mora da incorporadora. Na verdade, conclui-se que a demora na entrega
das chaves se deu por culpa exclusiva da autora da ação, especialmente porque na cláusula 9.1.4, esta
reconheceu que não lhe poderia ser outorgada a posse do imóvel antes da quitação integral do preço
avençado e a cláusula 4.7 previu que se estivesse inadimplente, não poderia obter as chaves da unidade.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Assim, não há que se falar em lucros cessantes, motivo pelo qual o pleito indenizatório deve ser
rechaçado.

DA REPETIÇÃO DE INDÉBITO

Também é consagrado na jurisprudência o entendimento de que a obrigação do comprador de pagar as


taxas condominiais surge com a sua imissão na posse do imóvel.

Ainda que os reclamantes tenham se tornado inadimplentes em relação às obrigações financeiras


assumidas no contrato de compra e venda a partir de 31/01/2019, entendo que somente são responsáveis
pelo pagamento das taxas condominiais após a efetiva entrega das chaves, mesmo porque com o atraso
no pagamento sobre o valor inicialmente contratado certamente incidiram encargos, não tendo a
incorporada reclamada sofrido qualquer prejuízo.

Colaciono a decisão proferida no Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas –


IRDR do TJDFT acerca do tema em análise que fixou tese a favor ao que os reclamantes pleiteiam. Segue
o julgado:

PROCESSUAL CIVIL, CIVIL E IMOBILIÁRIO. INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS


REPETITIVAS - IRDR. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. UNIDADE AUTÔNOMA. CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. CONCLUSÃO DO IMÓVEL E
COLOCAÇÃO À DISPOSIÇÃO DO ADQUIRENTE. TAXAS CONDOMINIAIS. RESPONSABILIZAÇÃO DO
ADQUIRENTE ANTES DA EFETIVA ENTREGA DAS CHAVES. IMPOSSIBILIDADE. DEMORA NA
OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO. IRRELEVÂNCIA. RECURSO QUE DEFLAGRARA O
INCIDENTE. JULGAMENTO. AFETAÇÃO DO INCIDENTE. NÃO OCORRÊNCIA. DISPENSA DE
RECURSO EM TRÂNSITO NO TRIBUNAL (CPC, ARTS. 976, § 1º, 977 e 978).

1. Da ritualística que emoldura o processamento do Incidente de Resolução de Demandas


Repetitivas - IRDR e da ponderação da sua gênese e destinação, que é materializar o sistema de
precedentes incorporado pelo legislador processual de molde a ser prestigiada a segurança jurídica e a
celeridade processuais, viabilizando que a mesma controvérsia de direito tenha solução uniforme da área
da abrangência jurisdicional do tribunal, a subsistência de recurso em trânsito no tribunal não encerra
pressuposto de admissibilidade e julgamento do incidente, inclusive porque pode ser suscitado pelo juiz e
a desistência do processo não impede o exame do seu mérito (CPC, arts. 976, § 1º, 977 e 978; ENFAM,
Enunciado 22).

2. Em se tratando de edifício novo, o promitente comprador, adquirindo o apartamento nele inserido,


somente é passível de ser responsabilizado pelas parcelas condominiais geradas pelo imóvel após a
efetiva transmissão da sua posse direta, o que é configurado com a entrega das chaves pela construtora,
à medida que antes da assunção da posse direta a construtora e incorporadora, detendo a qualidade de
titular do domínio e de possuidora, é quem está enlaçada à obrigação de suportar as taxas geradas pelo
imóvel que construíra e prometera à venda.

3. A obrigação condominial ostenta a natureza de obrigação propter rem, devendo seus efeitos ser
modulados quando se trata de apartamento novo prometido à venda, pois, sob esse prisma, não se afigura
conforme o sistema que lhe confere enquadramento que o adquirente seja responsabilizado por parcelas
germinadas quando a unidade ainda se encontrava sob a plena disponibilidade da construtora e
promitente vendedora.

4. A qualificação como condômino não tem como pressuposto indispensável a detenção da


condição de proprietário, podendo emergir, também, dos direitos derivados de promessa de compra e
venda ou cessão de direitos, pois também irradiam efeitos jurídicos (Lei nº 4.591/64, art. 9º), mas,
considerando que somente com a entrega das chaves é que o adquirente passara a ter a efetiva posse do
imóvel, restando legitimado a exercitar as faculdades de usar, gozar e dispor da coisa, sua
responsabilidade pelas parcelas condominiais deve ser pautada por esse fato.
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5. Sob a premissa de que a obrigação condominial, diante da natureza de obrigação propter rem
que encerra, germinando do imóvel ou em função dele e a ele aderindo, acompanhando-o,
independentemente da pessoa do proprietário, fixa-se, para os fins do artigo 985 do CPC, a seguinte
tese jurídica: Expedida a carta de habite-se, a responsabilidade pelo pagamento das obrigações
condominiais geradas por imóvel objeto de promessa de compra e venda é da promitente
vendedora até a entrega e imissão do adquirente na posse direta da unidade imobiliária, mesmo
que haja demora na transmissão da posse provocada por atraso na obtenção de financiamento
imobiliário pelo comprador.

6. Incidente conhecido e fixada tese jurídica sobre a matéria afetada.

(Acórdão n.1069061, 20160020349044IDR, Relator: TEÓFILO CAETANO Câmara de Uniformização, Data


de Julgamento: 27/11/2017, Publicado no DJE: 23/01/2018. Pág.: 1173/1174)

A taxa condominial tem natureza jurídica de obrigação real, aderindo à coisa. Não obstante, em
se tratando de imóvel adquirido em construção, é firme o entendimento jurisprudencial quanto à
exigibilidade da obrigação condominial, que só passa a ocorrer após a entrega das chaves, quando o
adquirente/promitente comprador poderá efetivamente exercer a propriedade e a posse do bem.

O adquirente somente se torna responsável pelo ônus do uso do bem após o efetivo
recebimento das chaves, momento em que passa a ter a disponibilidade da posse, do uso e do gozo da
coisa. Como vimos na decisão acima, não importa se o promitente comprador deu causa no atraso da
entrega das chaves por demora na obtenção do financiamento, o que se deve levar em consideração é
quando ocorreu a efetiva entrega das chaves.

Logo, entendo que é cabível a condenação da incorporadora a ressarcir os autores do valor pago a título
de taxas condominiais vencidas entre 31/01/2019 e 02/09/2019, período em que perdurou sua mora.

DO DANO MORAL

Finalmente, compreendo que não há dano moral algum a ser indenizado no presente caso, pois não se
verifica por parte das rés culpa por qualquer ato ilícito que tenha sido capaz de gerar ofensa à honra dos
autores.

A causa de pedir da indenização citada na inicial – atraso na entrega do imóvel por período de tempo
considerável, cobrança duvidosa de taxa condominial e consequente frustração dos sonhos dos autores –
não pode ser relacionada à conduta das requeridas e por isso não é passível de gerar dever de reparação.

Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos iniciais para condenar a


reclamada INCORPORADORA STATUS SPE - PARQUE OFFICE LTDA a ressarcir os autores do valor
R$ 2147,13 (dois mil, cento e quarenta e sete reais e treze centavos), acrescido de correção monetária
pelo INPC a partir do pagamento de juros de mora de 1% ao mês a conta da citação.

Sem custas e honorários (art. 55, caput, da Lei 9.099/95)

Havendo cumprimento espontâneo, expeça-se alvará judicial em nome da parte reclamante ou de seu/sua
advogado(a) (caso haja pedido e este tenha poderes expressos para receber e dar quitação) para
levantamento dos valores depositados em juízo, devendo o seu recebimento ser comprovado nos autos.

Comprovado o cumprimento espontâneo e o levantamento dos valores depositados em juízo, nada mais
havendo, arquivem-se os autos.
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Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém/PA, 22 de outubro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito titular da 9ª Vara de Juizado Especial Cível

Número do processo: 0848908-34.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA LUIZA


JORGE DE NAZARETH Participação: ADVOGADO Nome: ANA LUIZA JORGE DE NAZARETH OAB:
22939/PA Participação: RECLAMADO Nome: MAURONY PEREIRA LEAL FILHO Participação:
RECLAMADO Nome: MOB ENTRETENIMENTO EIRELI Participação: RECLAMADO Nome: BIS
ENTRETENIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: PETERSON PEDRO SOUZA E SOUSA OAB:
30270/PA

PROCESSO NÚMERO: 0848908-34.2018.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, em atenção ao artigo 38 da Lei nº. 9.099/1995. Passo a decidir.

A parte reclamante deixou de comparecer à audiência (Id nº. 19203197), requerendo, em sua petição
protocolada em 21/08/2020 (Id nº. 19157181), que o ato fosse realizado por videoconferência.

A parte reclamante foi intimada, via PJE, a comparecer ao ato no dia 25/05/2020, conforme se verifica na
aba de intimação do referido sistema.

Contudo, apenas no dia 21/08/2020 (sexta-feira), ou seja, no último dia útil antes da data designada para
realização da audiência (24/08/2020, segunda-feira), a parte reclamante peticionou requerendo a
realização da audiência por videoconferência.

Outrossim, em que pese tal conduta realizada pela reclamante, este Juízo ainda lhe concedeu prazo para
juntar aos autos documentos comprobatórios da justificativa para sua ausência à audiência, tendo
apresentado comprovante de residência atualizado a fim de justificar que reside em outro estado,
encaminhamento médico e receituário emitidos em 01.07.2019, bem como outra receita sem data de
emissão e cujo documento está incompleto (Id’s nº. 19711740 e 19711739).

Verifica-se ainda que a reclamante alegou nos autos estar impossibilitada de comparecer pessoalmente a
audiência devido a pandemia instalada pela COVID-19, sustentando para tanto que faz parte de grupo de
risco, por ser portadora de doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas
artérias.

Todavia, em que pese os documentos juntados por si na lide, entendo que não restou evidenciada sua
condição de risco, pois ausente qualquer comprovação neste sentido no processo, o que poderia ter sido
662
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

feito através de laudo médico emitido por especialista atestando tal condição e não por meio de
receituários e encaminhamento para fins de avaliação médica.

Desta forma, ao assim agir (requerimento formulado às vésperas da data prevista para a audiência e sem
comprovação através de laudo médico ser portadora de doença crônica), a reclamante além de inviabilizar
por completo a realização da sessão de conciliação por videoconferência, uma vez que tornou impossível
a intimação da parte reclamada para a realização do ato, considerando o prazo de 10 (dez) dias para
leitura automática da intimação eletrônica do advogado desta, também deixou de justificar
comprovadamente sua ausência ao ato já designado na lide.

Por outro lado, não custa relembrar que a realização da audiência por videoconferência não é obrigatória,
nada impedindo a sua realização da forma presencial, mormente considerando o relaxamento das
medidas de restrição à circulação de pessoas em todo o país e, notadamente, nesta capital.

Neste tocante, cabe apenas ao magistrado, uma vez provocado, fundamentar a necessidade de sua
realização de forma presencial ou por videoconferência, o que também restou prejudicado pela conduta da
parte reclamante, uma vez que deixou de comprovar sua condição de grupo de risco para COVID-19 de
modo a justificar a realização de audiência por via digital.

Assim, tem-se que a parte autora estava devidamente intimada e ciente do dia e horário da realização da
audiência designada na lide, contudo não se fez presente à realização do ato, bem como que apresentou
justificativa para sua ausência, a qual restou indeferida pelo Juízo, movendo de forma insipiente a máquina
judiciária, já tão assoberbada de processos.

A Lei Federal nº. 9.099/1995 é cristalina ao dispor em seu artigo 51, inciso I, que o processo será extinto
sem resolução do mérito quando o autor deixar de comparecer a qualquer audiência do processo.

Por todo o exposto, com fundamento no artigo 51, inciso I, da Lei nº. 9.099/1995, EXTINGO O
PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, condenando a autora ao pagamento das custas
processuais, nos termos do artigo 51, caput e §2º do mesmo diploma legal, em razão de não restar
caracterizada nos autos a hipossuficiência financeira da mesma.

Transitada em julgado, determino que a Secretaria do Juízo providencie junto à UNAJ - Unidade de
Arrecadação Judiciária o valor das custas a que fora condenado o autor. Após, intime-se para pagamento
dos referidos emolumentos em 30 (trinta) dias.

Decorrido o prazo sem a comprovação do pagamento, determino que a Secretaria desta Vara emita
certidão do valor das custas processuais devidas nestes autos, com as informações elencadas no artigo 3º
e incisos do Decreto Estadual nº. 5.204/2002, que regulamenta a Lei nº. 6.182/1998.

Após, oficie-se à Secretaria Executiva da Fazenda Estadual para fins de inscrição da devedora na dívida
ativa do Estado, se for o caso, nos termos do Decreto supramencionado, enviando cópia autenticada da
certidão emitida.

Por fim esclareço a reclamante, que o ajuizamento de nova ação nesta unidade judiciária, tendo em vista a
prevenção deste Juízo, fica condicionado ao recolhimento das custas processuais ao qual foi condenada
nos presentes autos.

Após, cumpridas as determinações, arquive-se.

Belém, 22 de outubro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0856216-24.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


VERANO RESIDENCIAL CLUB Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL
MONTEIRO OAB: 016941/PA Participação: EXECUTADO Nome: LAILA JACOB DE LIMA

Processo 0856216-24.2018.8.14.0301

EXEQUENTE: CONDOMINIO VERANO RESIDENCIAL CLUB

EXECUTADO: LAILA JACOB DE LIMA

SENTENÇA

Para fins de movimentação no sistema PJE, ratifico os termos da sentença de homologação de acordo
proferida em audiência, conforme ID nº 19995502 dos autos.

Arquivem-se os autos, conforme determinado na aludida sentença.

Cumpra-se.

Belém, 29 de setembro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0821004-05.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ALMIRA ALICE


FONSECA ARAUJO MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO COSTA LOPES OAB:
11540/PA Participação: REQUERIDO Nome: DIRCELIA DE NAZARE SOUSA MORAES Participação:
ADVOGADO Nome: ALYNE MARCELY FERNANDES DE SOUZA OAB: 4491 Participação: REQUERIDO
Nome: ANGELA SOARES DE AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: ALYNE MARCELY
FERNANDES DE SOUZA OAB: 4491

Processo 0821004-05.2019.8.14.0301

REQUERENTE: ALMIRA ALICE FONSECA ARAUJO MARTINS

REQUERIDO: DIRCELIA DE NAZARE SOUSA MORAES, ANGELA SOARES DE AZEVEDO

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em vista da prévia autorização da Meritíssima Juíza da 9ª Vara do Juizado Especial Cível, com base no
art. 203, § 4º, do CPC, intime-se a(o) requerente/exequente:
664
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

(1) A requerer a expedição de Alvará de Transferência, indicando conta bancária (não pode ser conta
conjunta) de titularidade da(o) beneficiária(o) para transferência do numerário direto para essa
conta;

(2) Ou requerer a expedição do Alvará para levantamento dos valores em agência do BANPARÁ, dando-
lhe ciência que:

2.1. O Alvará poderá ser impresso diretamente dos autos e apresentado à instituição bancária pelo
beneficiário;

2.2. O Alvará tem validade de 15 dias contados da data da assinatura e que, decorrido esse prazo, o
valor é devolvido para a subconta judicial do processo.

(3) Em quaisquer das hipóteses, deve ser indicado o CPF da(o) beneficiária(o).

Ademais, CIENTIFIQUE-A(O) que, caso não compareça para agendamento ou peticione indicando conta
bancária e demais dados, os valores poderão ser transferidos, definitivamente, para a conta única do
Tribunal de Justiça do Estado, nos termos da Lei Estadual nº 6750/2006.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Márcia Nascimento
Diretora de Secretaria

Número do processo: 0846365-58.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CHARLES SILVA


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: MIRIAN DE JESUS SOUZA DE CASTRO OAB: 5742-B/PA
Participação: RECLAMADO Nome: REJANE MARIA BARROS MARTINS Participação: ADVOGADO
Nome: WANESSA KELYN CORREIA LIMA BARRETO DE ABREU OAB: 9237

PROCESSO Nº 0846365-58.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: CHARLES SILVA DE SOUZA

RECLAMADA: REJANE MARIA BARROS MARTINS

JUÍZA: MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da lei nº 9.099/95, decido.

Em suma, o reclamante, afirma que m 01/11/2017, durante uma assembleia geral do condomínio
“Residencial Antonio Carlos Jobim”, do qual era o síndico, a reclamada, que fazia parte do conselho fiscal,
teria lançado uma série de acusações gratuitas e questionamentos infundados, com o claro objetivo de
caluniá-lo e difamá-lo, fato que teria causado abalo a sua honra, haja vista a situação constrangedora que
se seguiu e o clima de desconfiança que se instalou dentre os vizinhos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Assim, formula pedido de indenização por danos morais no importe de R$19.080,00. Ademais, pede que
seja imposta à reclamante a obrigação de fazer no sentido de lhe entregar cópia das atas das reuniões
condominiais, do regimento interno e da convenção vigentes, assim como, do Seguro Obrigatório do
prédio, ao argumento de que, na condição de síndica que o sucedeu, a mesma se recusou a fornecê-los
na via administrativa. Por fim, requer ainda inversão do ônus da prova, com base no art. 6º, VII, do CDC e
justiça gratuita.

A ré por sua vez apresenta impugnação ao pedido de justiça gratuita e suscita preliminar de ausência de
pressuposto processual. Quanto ao mérito, discorre atos da gestão do autor enquanto síndico que teriam
motivado questionamentos pelo conselho fiscal do condomínio e afirma que os fatos narrados configuram
mero aborrecimento e que portanto não há dano moral a ser indenizado. Ao final pugna pela gratuidade de
justiça, pela improcedência dos pedidos e paralelamente formulado reconvenção para que o autor seja
condenado a lhe pagar a mesma quantia que pleiteia na inicial.

DA IMPUGNAÇÃO À JUSTIÇA GRATUITA

A reclamada alega que há inúmeras evidências de que o reclamante possui condições de arcar com o
pagamento de eventuais custas judiciais e com o fim de embasar sua afirmação junta aos autos
comprovante de “demonstrativo de remuneração de pessoal” da fonte pagadora do mesmo.

Analisando tal documento se constata que os rendimentos atuais do reclamante (ano 2020), comparados
ao que consta do contracheque juntado ao tempo da propositura da ação, sofreram um aumento de cerca
de 80%. Desta feita, é de se concluir que a situação de hipossuficiência financeira que demandava a
concessão do benefício da gratuidade já se não se faz presente, motivo pelo qual acolho a impugnação e
indefiro a justiça gratuita.

DA PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL

A reclamada afirma que as alegações do reclamante são destituídas de sustentação jurídica, maculam o
direito ao contraditório e demonstram ausência de requisitos mínimos à constituição do direito.

Ocorre que nenhuma desses fatores tem a ver com os pressupostos de constituição ou de
desenvolvimento válido do processo, quer objetivos, quer subjetivos, intrínsecos ou extrínsecos, os quais
se fazem presentes na hipótese dos autos.

Assim, rejeito a preliminar.

DO MÉRITO

Inicialmente cabe analisar que a relação entre as partes tem cunho eminente civil e por isso não há que se
falar em inversão do ônus da prova com base no Código de Defesa do Consumidor, como pretende o
reclamante.

Dito isso, passo à análise do mérito propriamente.

Analisando a documentação acostada não se constata por parte da reclamada conduta tendente a caluniar
ou difamar o reclamante. Os questionamentos e acusações infundados a que se refere o autor, na verdade
fizeram parte de um relatório do conselho fiscal do condomínio que, pontuando diversas inconsistências,
rejeitou a prestação de contas dos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2017.

Verifica-se que as intervenções da reclamada durante a dita assembleia se deram na condição de membro
do conselho, quando da leitura do dito relatório, e foram pautadas em fatos em relação aos quais o
reclamante pode se manifestar previamente, ponto a ponto, sem qualquer interferência ou
constrangimento, ademais, não tiveram cunho injurioso ou difamante. Não se constata na ata da
assembleia nenhuma ofensa ou manifestação apta a demonstrar por parte da ré intenção de denegrir a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

imagem do autor, de constrangê-lo perante os demais condôminos. Havia sim, pelo que se denota, a
necessidade de expor aos presentes o que havia motivado a decisão do colegiado de rejeitar as contas
para que os demais condôminos pudessem deliberar sobre o que estava sendo pontuado.

Quanto ao clima de desconfiança supostamente gerado após a dita reunião, não há prova efetiva nos
autos dessa circunstância. A testemunha arrolada pelo autor, que aliás é morador do “Residencial Antonio
Jobim”, só teceu comentários elogiosos acerca da conduta deste à frente da administração do condomínio
e nada declarou sobre qualquer desconfiança dos vizinhos em relação à conduta do ex-síndico.

As demais testemunhas ouvidas em juízo não chegaram a presenciar qualquer atitude da requerida que
possa ser interpretada como ofensiva à honra da reclamante. Uma delas, Sr. Luiz Barbosa, agente de
portaria do condomínio, chegou a fazer referência que soube de comentários sobre rombos na gestão do
autor, porém foi categórico em afirmar que nunca ouviu a reclamada se reportando à figura do reclamante
nesse sentido.

A propósito, vale dizer, que não se pode estabelecer um nexo de causalidade entre a conduta da
reclamada e possíveis comentários feitos pelos condôminos após a reunião suso aludida, pois os fatos
pontuados nessa assembleia não representaram posição pessoal da conselheira e sim o parecer do
conselho fiscal acerca da gestão do requerido.

Em verdade, no contexto dos autos não há demonstração do chamado animus caluniandi, diffamandi ou
injuriandi, porquanto o reclamante não se desincumbiu do ônus de provar que a ré agiu com intenção
deliberada de macular sua honra, seu nome ou sua imagem (art. 373, I, do CPC), o que leva à
improcedência do pleito indenizatório.

Com relação à obrigação de fazer, o que se observa é que de um lado o autor logrou êxito em provar que
solicitou os documentos citados na inicial reiteradas vezes, e de outro que a reclamada não contradisse a
afirmação de que se recusou a fornecê-los, tampouco comprova que os entregou.

Nesse passo, como se trata de documentação relativa ao condomínio e que por conseguinte é de
interesse de todos os condôminos, caberia em tese acolher a pretensão do autor, especialmente porque o
que pretende é obter cópias simples da atas de reuniões condominiais, do regimento interno e da
convenção vigentes, assim como do contrato de Seguro Obrigatório do prédio, os quais presumidamente
estão na posse na administração do “Residencial Antonio Jobim”.

No entanto, como a reclamante foi eleita para um mandato tampão (id. 5707864 - Pág. 1) que deveria
perdurar até fevereiro de 2018 e não há provas de que ainda exerça a função de síndica do Residencial
Antonio Jobim e tendo em vista ainda que essa é a condição sine qua non para que tenha pleno acesso à
documentação e possa fornecê-la ao autor, conclui-se que não tem legitimidade para responder pelo
pedido formulado, que deve ser dirigido ao condomínio propriamente.

Finalmente, no que concerne à reconvenção, além de ser expressamente vedada no âmbito dos juizados
especiais (Lei 9.099/95, art. 31) sequer é possível conhecê-la como pedido contraposto, porquanto a
reclamante não conseguiu estabelecer um vínculo entre seu pedido e os fatos que constituem objeto da
controvérsia, como exige o mesmo dispositivo legal, já que pede a condenação do reclamado ao
pagamento de indenização alegando que este “infringiu normas condominiais obrigatórias”.

Ante todo exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial e não conheço do pedido
formulado em sede de reconvenção em virtude de vedação legal.

Resta extinto o processo com resolução do mérito (CPC, art. 487, I).

Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9099/95.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Publique-se. Intime-se.

Transitado em julgado, nada mais havendo, arquive-se.

Belém/PA, 21 de outubro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito titular da 9ª Vara do Juizado Especial

Número do processo: 0827779-02.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RENATO RODRIGUES


CORREA Participação: ADVOGADO Nome: ARCELINO FERREIRA CORREA OAB: 6377/PA
Participação: REU Nome: INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA
Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHO OAB: 10117PA/PA

Processo 0827779-02.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: RENATO RODRIGUES CORREA

RECLAMADO: INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude da decisão de ID nº
20882613, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 03/03/2021 às 09:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão aos advogados das partes, através dos
sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 20 de novembro de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JUNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório, sendo vedada em sede de Juizado
Especial representação de pessoa física (Enunciado 10 do FONAJE).

02. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

03. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
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04. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95, bem como poderá ensejar a
condenação ao PAGAMENTO DE CUSTAS.

06. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

07. Infrutífera a conciliação e declarando as partes que NÃO HÁ MAIS PROVAS A SEREM PRODUZIDAS
(juntada de documentos e oitiva de testemunhas), os autos seguirão para prolação de SENTENÇA.

08. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA ESCRITA, quando subscrita por advogado(a), DEVERÁ SER INSERIDA NO
SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA. Optando a parte reclamada pela DEFESA ORAL ou SENDO A
DEFESA SUBSCRITA PELA PRÓPRIA PARTE RECLAMADA, ou seja, sem assistência de advogado(a),
a mesma deve ser apresentada quando iniciada a audiência. Serão admitidas, no máximo, três
testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou intimadas mediante requerimento a
este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes da audiência de instrução e julgamento.

09. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

10. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

11. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

12. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DE QUALQUER AUDIÊNCIA PORTANDO SEU


DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO COM FOTO E TODOS OS DOCUMENTOS RELATIVOS AO
PROCESSO.

Número do processo: 0874270-38.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: GABRIEL DE


OLIVEIRA BATISTA Participação: ADVOGADO Nome: SAMILLE DA SILVA DE ANDRADE OAB:
20058/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE QUEIROZ MERGULHAO OAB: 017235/PA
Participação: RECLAMADO Nome: TIM CELULAR S.A Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO
CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA

PROCESSO Nº 0874270-38.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: GABRIEL DE OLIVEIRA BATISTA

RECLAMADA: TIM CELULAR S.A


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

JUÍZA: MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da lei nº 9.099/95, decido.

O reclamante afirma que em 13/05/2017 adquiriu aparelho celular com desconto numa loja da reclamada,
o que lhe deu direito a um chip pelo valor mensal de R$39,90, no entanto, no segundo e no terceiro mês
de uso recebeu fatura de R$634,79 e R$732,84, respectivamente. Diante disso, alega que formulou
reclamação contestando os débitos e acabou por ser informado que o chip na verdade estava cadastrado
no nome e endereço de uma terceira pessoa.

Afirma ainda que em 09/08/2017 pediu o cancelamento do contrato, uma vez que não havia obtido uma
solução para as cobranças abusivas, no entanto, posteriormente, mesmo tendo confirmado o atendimento
dessa solicitação, a reclamada emitiu mais duas faturas no valor de R$39,90 cada, que restaram pagas,
ademais, continuou cobrando o pagamento das faturas abusivas e incluiu seu nome em cadastro de
proteção ao crédito por conta de tais débitos.

Assim, ante o fatos narrados, requereu tutela de urgência para que a anotação fosse excluída, pedido que
restou indeferido. No mérito, pede declaração de inexistência de débito, desconstituição de protesto
existente em seu nome, devolução em dobro das faturas cobradas e pagas após o cancelamento do
contrato, além de indenização por danos morais no importe de R$20.000,00.

A parte reclamada preliminarmente requereu a correção do polo passivo para que passe a constar TIM
S/A, haja vista a incorporação da empresa TIM Celular S/A. No mais ofereceu defesa que pode ser
resumida às seguintes alegações: a) não há indícios de falha na prestação do serviço; b) agiu na mais
perfeita lisura e boa-fé; c) os fatos narrados constituem mero aborrecimento; d) a não concessão de
crédito, ainda que indevida, configura mera quebra de contrato e não enseja dano moral.

DA RETIFICAÇÃO DO POLO PASSIVO

Tendo em vista a documentação acostada, defiro o pedido de retificação do polo passivo determinando
que passe a constar como reclamada a empresa TIM S/A.

MÉRITO

O reclamante pretende ver declarado inexistente o débito constantes de duas faturas de serviço emitidas
em seu nome pela reclamada e, por conseguinte, que se exclua a anotação negativa junto ao SERASA
que teve como fundamento essas mesmas faturas, Pugna ainda pela correlata indenização por dano
moral, sob o argumento de que o registro negativo é indevido.

Ocorre que muito embora intimado a fazê-lo, o autor não trouxe aos autos as faturas impugnadas, mas um
“demonstrativo de parcelamento” que apenas menciona o valor total de cada conta, contudo, não permite
que se avalie o que está sendo cobrado pela ré.

Note-se que dada a natureza dos pedidos manejados, as faturas discutidas constituíam documento
essencial à propositura da ação e o mínimo que competia ao reclamante era proceder sua juntada. Não se
pode discutir a legalidade de uma cobrança, relativa a um serviço regularmente contratado, sem trazer aos
autos o detalhamento do que está sendo exigido pela empresa contratada, tampouco se pode ignorar a
ausência dessas contas a pretexto de que ônus da juntada incumbia à ré, porquanto, o fato de se tratando
de uma relação de consumo não exime o consumidor de toda e qualquer atividade probatória.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A propósito, vale dizer que não há sequer como discutir a legalidade das cobranças apenas com base no
valor total e na alegação de que houve contratação de um plano no valor de R$39,90 mensais, pois as
faturas reputadas abusivas se referem à linha identificada sob o nº de acesso (91)4141-3178, enquanto o
referido plano diz respeito à linha (91) 98169-6619, consoante se extrai ao cotejar o código de
identificação do cliente constante nos documentos colacionados nos ids. 7584517 - Pág. 2, 7584518 - Pág.
1 e 8670183 - Pág. 1.

Assim, considerando indubitável que as contas aqui discutidas são documentos essenciais para a
propositura da ação e que foi oportunizado ao autor suprir a deficiência, compreendo que no que tange
aos pedidos de declaração de inexistência de débito, exclusão de apontamento negativo e indenização por
dano moral, o feito deve ser extinto sem resolução de mérito, por ausência de pressuposto
processual.

No que tange ao pedido de devolução de valores, a causa de pedir indicada na inicial seria o fato de o
reclamante ter efetivado o pagamento de duas faturas relacionadas a um contrato que já havia sido
cancelado.

Ocorre que se extrai da inicial que esse pedido de cancelamento foi motivado pela emissão de faturas
supostamente abusivas, de R$ R$634,79 e R$732,84, o que leva a conclusão de que estaria relacionado à
linha (91)4141-3178, já que é o código do cliente relativo a esse número que consta no documento de
cobrança, consoante já se menciona linhas acima. Já as contas que embasam o pedido de repetição de
indébito, no valor de R$39,90 cada, referem-se à linha móvel (91) 98169-6619, consoante se verifica no id.
7584517 - Pág. 2.

Desta feita, muito embora não tenha havido impugnação específica por parte da ré, a presunção de
veracidade das alegações do autor deve ser afastada e seu pedido de repetição de indébito rejeitado,
consoante preconiza o art. 341, III, do CPC, uma vez que as afirmações do autor estão em contradição
com as provas dos autos.

Ante o exposto, nos termos do art. 485, IV, do CPC, extingo o feito sem resolução de mérito em relação
aos pedidos de declaração de inexistência de débito, exclusão de anotação indevida e indenização por
dano moral, por ausência de documento essencial à propositura da ação e JULGO IMPROCEDENTE o
pedido de devolução de valores (CPC, art. 487, I).

Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9099/95.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Após o trânsito em julgado, nada mais havendo, arquivem-se.

Belém/PA, 21 de outubro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito titular da 9ª Vara do Juizado Especial

Número do processo: 0823107-19.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SAMUEL MELO


DINIZ Participação: RECLAMADO Nome: TEREZA FRANCISCA DINIZ VIEIRA Participação: ADVOGADO
Nome: NARA NAIANE PINHEIRO SILVA OAB: 26368/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO Nº 0823107-19.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: SAMUEL MELO DINIZ

RECLAMADO: TEREZA FRANCISCA DINIZ VIEIRA

JUÍZA: MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da lei nº 9.099/95, decido.

O reclamante afirma que o muro dos fundos da residência da reclamada estaria ocupando parcialmente a
calçada da Alameda Água Cristal, localizada no bairro da Marambaia, atrapalhando assim o passeio
público e pondo em risco a vida dos pedestres. Acrescenta que a edificação passou por reforma que
estaria em desacordo com o Código de Posturas e Lei Orgânica do Município.

Analisando os autos, no entanto, constata-se prova em sentido contrário.

A reclamante não só contestou o pedido, como juntou cópia do Alvará da Obra, expedido pela autoridade
municipal a quem compete aferir a regularidade das edificações urbanas, além de fotografia do imóvel
onde se constata que o muro segue o alinhamento dos demais imóveis existentes na sobredita alameda.

Desta feita, como o autor não se desincumbiu do ônus que lhe impõe o art. 373, I, do CPC e a ré, por sua
vez, logrou êxito em demonstrar os fatos impeditivos do direito alegado, impõe-se a rejeição do pretensão
deduzida nesta ação.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES o pedido e extingo o feito com resolução do mérito (CPC, art.
487, I).

Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9.099/95.

Publique-se. Intime-se.

Após o trânsito em julgado, nada mais havendo, arquive-se.

Belém/PA, 22 de outubro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito titular da 9ª Vara do Juizado Especial

Número do processo: 0827473-04.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MICHELE SILVA


DE SOUZA FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO AUGUSTO MARTINS ABDELNOR
OAB: 25965/PA Participação: EXECUTADO Nome: FRANCISCA ROSEIR SAMPAIO DE FREITAS
Participação: EXECUTADO Nome: ANDRE RICARDO CARDOSO FIGUEIREDO
672
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo 0827473-04.2018.8.14.0301

EXEQUENTE: MICHELE SILVA DE SOUZA FERREIRA

EXECUTADO: FRANCISCA ROSEIR SAMPAIO DE FREITAS, ANDRE RICARDO CARDOSO


FIGUEIREDO

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em vista da prévia autorização da Meritíssima Juíza da 9ª Vara do Juizado Especial Cível, com base no
art. 203, § 4º, do CPC e vez que o primeiro ALVARÁ EXPEDIDO FOI ESTORNADO POR DECURSO DO
TEMPO, intime-se a(o) novamente requerente/exequente:

(1) A requerer a expedição de Alvará de Transferência, indicando conta bancária (não pode ser conta
conjunta) de titularidade da(o) beneficiária(o) para transferência do numerário direto para essa
conta;

(2) Ou requerer a expedição do Alvará para levantamento dos valores em agência do BANPARÁ, dando-
lhe ciência que:

2.1. O Alvará poderá ser impresso diretamente dos autos e apresentado à instituição bancária pelo
beneficiário;

2.2. O Alvará tem validade de 15 dias contados da data da assinatura e que, decorrido esse prazo, o
valor é devolvido para a subconta judicial do processo.

(3) Em quaisquer das hipóteses, deve ser indicado o CPF da(o) beneficiária(o).

Ademais, CIENTIFIQUE-A(O) que, caso não compareça para agendamento ou peticione indicando conta
bancária e demais dados, os valores poderão ser transferidos, definitivamente, para a conta única do
Tribunal de Justiça do Estado, nos termos da Lei Estadual nº 6750/2006.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Márcia Nascimento
Diretora de Secretaria

Número do processo: 0805419-73.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO REAL SEASONS Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELO OAB: 10307/PA
Participação: REU Nome: LEONILDO DE OLIVEIRA CONCEIÇAO Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO ALVES DA CUNHA NETO OAB: 3443

Processo 0805419-73.2020.8.14.0301

AUTOR: CONDOMINIO DO EDIFICIO REAL SEASONS

REU: LEONILDO DE OLIVEIRA CONCEIÇAO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SENTENÇA

Para fins de movimentação no sistema PJE, ratifico os termos da sentença de homologação de acordo
proferida em audiência, conforme ID nº 20033249 dos autos.

Arquivem-se os autos, conforme determinado na aludida sentença.

Cumpra-se.

Belém, 30 de setembro de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0830225-75.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: FELIPPE &


MENDES CORRETORA DE IMOVEIS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: MARCEL DE SANTA
BRIGIDA BITTENCOURT OAB: 016786/PA Participação: REQUERIDO Nome: JOSE CARLOS DAVID DA
SILVA DE CASTRO

Processo nº 0830225-75.2020.8.14.0301

Reclamante: FELIPPE & MENDES CORRETORA DE IMOVEIS LTDA - ME

Reclamado: JOSE CARLOS DAVID DA SILVA DE CASTRO

TERMO DE AUDIÊNCIA

Aos 10 dias do mês de novembro de 2020, na sala de audiências da 9ª Vara do Juizado Especial Cível de
Belém-PA, encontrava-se presente a Estagiária que ao final subscreve este. Realizado o pregão das
partes às 11:30 horas e novamente às 11:35 horas, foi constatada a ausência de reclamante e reclamado.
Compulsados os autos, verificou-se que a reclamante foi devidamente intimada a comparecer à presente
audiência, no momento da distribuição da ação, através de seu advogado, Dr. Marcel de Santa Brigida
Bittencourt - OAB/PA 16.786.

Apresentado o termo de audiência à MM. Juíza Márcia Cristina Leão Murrieta, esta passou a proferir
a seguinte sentença:

Vistos etc.

A reclamante foi devidamente intimada a comparecer à presente audiência, porém não compareceu ao ato
e nem justificou a ausência.

Conforme o disposto no art. 362, II, §1º do CPC, a audiência poderá ser adiada se não puder comparecer,
por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar, desde que o
impedimento seja comprovado até a abertura da audiência, o que não ocorreu.

Segundo dispõe o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95 "extingue-se o processo, além dos casos previstos
em lei: quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo".
674
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ressalte-se que a reclamante foi intimada através de despacho de ID nº 17334705 para que informasse o
endereço do promovido, porém quedou-se inerte.

Destarte, julgo extinta a presente ação, sem resolução do mérito, nos termos do art. 51, inciso I, da Lei nº
9099/95, e, após o trânsito em julgado, condeno a reclamante ao pagamento das custas processuais, nos
termos do art. 51, caput e §2º do mesmo diploma legal, bem como nos termos do Enunciado 28 do Fonaje,
pois entendo que o pagamento de custas nesse caso é uma penalidade, que deve ser aplicada mesmo no
caso dos beneficiários da justiça gratuita.

Transitada em julgado, determino que a Secretaria providencie junto à UNAJ - Unidade de Arrecadação
Judiciária o valor das custas a que fora condenado a reclamante. Após, intime-se para pagamento das
referidas custas em 30 (trinta) dias.

Decorrido o prazo sem a comprovação do pagamento, determino que a Secretaria desta Vara emita
certidão do valor das custas processuais devidas nestes autos, com as informações elencadas no art. 3º e
incisos do Decreto Estadual nº. 5.204/2002, que regulamenta a Lei 6.182/1998.

Após, oficie-se à Secretaria de Planejamento Coordenação e Finanças/Coordenadoria Geral de


Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (localizada no edifício sede), para fins de inscrição
da devedora na dívida ativa do Estado, nos termos do Decreto Estadual nº. 5.204/2002 e do Ofício Circular
nº 009/2016 do Gabinete da Presidência do TJ/PA, encaminhando-se com o ofício a certidão com as
informações da dívida.

Sentença publicada em audiência. Intime-se a reclamante.

Cumpridas as determinações, arquivem-se os autos.

E como nada mais houve, a MM. Juíza determinou que fosse encerrado o presente termo, o qual, após
lido e reputado conforme, segue devidamente assinado. Eu ___________________, Tania Ferreira,
Estagiária, subscrevo.

Juíza de Direito:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0823737-12.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SISTEMA DE


ENSINO PHYSICS LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO DE LIMA GEMAQUE OAB:
13326/PA Participação: REQUERIDO Nome: CRISTIANO TADEU DA SILVA MONTEIRO Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO CLEDSON QUEIROZ ROSA OAB: 507PA Participação: ADVOGADO
Nome: MARCELO PEREIRA E SILVA OAB: 9047/PA

Processo nº: 0823737-12.2017.8.14.0301

DESPACHO

Analisando os autos, observo que assiste razão o reclamado e atual exequente da presente demanda, em
relação ao equívoco proferido no despacho do ID20241462.

Desta forma, torno sem efeito o supracitado despacho, realizando a liberação do valor bloqueado na conta
bancário do reclamado/exequente, conforme extrato do sistema SISBAJUD em anexo, e dou
prosseguimento ao presente cumprimento de sentença em desfavor de SISTEMA DE ENSINO PHYSICS
LTDA - EPP.

Assim, tendo em vista a existência de saldo na conta corrente da parte executada, suficiente para o
adimplemento total do débito objeto deste feito, proferi no sistema SISBAJUD ordem de transferência dos
valores bloqueados para a conta judicial. Considera-se desde logo penhorado o montante.

Intime-se a parte devedora acerca das constrições efetivadas, cientificando-lhe de que poderá oferecer
embargos no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 52, inciso IX, da Lei Federal nº 9.099/1995, e
do Enunciado nº 142 do FONAJE.

A secretaria para alterar a posição das partes no sistema do PJE, devendo constar como exequente
Cristiano Tadeu da Silva Monteiro e como executado SISTEMA DE ENSINO PHYSICS LTDA – EPP.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 16 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0811286-47.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RODRIGO MIRANDA


MERGULHAO Participação: ADVOGADO Nome: INGRID DE LIMA RABELO MENDES OAB: 7214PA
Participação: REU Nome: UNIDAS S.A. Participação: REU Nome: ALAMO RENT-A-CAR LOCADORA DE
AUTOMOVEIS LTDA - ME

PODER JUDICIÁRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL E JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Av. Rômulo Maiorana (25 de Setembro), nº 1.366, Marco, Belém-PA
Telefone: (91) 3211-0400 – CEP: 66.093-673

10jecivelbelem@tjpa.jus.br

CERTIDÃO DE ATO ORDINATÓRIO

Certifico, pelas atribuições que me são conferidas por lei, que o mandado enviado à UNIDAS S.A. retornou
sem cumprimento pelo seguinte motivo: MUDOU-SE. Diante disso, deverá ser intimada a parte autora
para apresentar o novo endereço da parte reclamada, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de
arquivamento do processo em relação a esta demandada. Belém/PA, 20 de novembro de 2020. Valéria
Rodrigues Tavares, Diretora de Secretaria da 10ª Vara do JECível.

Número do processo: 0828829-68.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: PIRES E CRUZ


LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: HUGO PINTO BARROSO OAB: 12727/PA Participação:
REQUERIDO Nome: PAULO RENATO ALVES CORDEIRO - ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL E JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Av. Rômulo Maiorana (25 de Setembro), nº 1.366, Marco, Belém-PA
Telefone: (91) 3211-0400 – CEP: 66.093-673

10jecivelbelem@tjpa.jus.br

CERTIDÃO

Certifico, pelas atribuições que me são conferidas por lei, considerando os termos da certidão do senhor
oficial de justiça, deverá a parte autora informar no prazo de 30 (trinta) dias, o novo endereço do
reclamado, sob pena de arquivamento. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. Valéria Rodrigues Tavares,
Diretora de Secretaria da 10ª Vara do JECível.

Número do processo: 0851841-43.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DELBA


MACHADO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA DORILENE OLIVEIRA BENTES OAB:
25107/PA Participação: RECLAMADO Nome: MIL OPCOES CELULAR COMERCIO VAREJISTA EIRELI -
EPP

Processo nº: 0851841-43.2019.8.14.0301

DESPACHO

Analisando os autos, verifico que a parte reclamante peticionou no ID15483637, requerendo alteração do
polo passivo para constar MIL OPCÕES CELULAR COMÉRCIO VAREJISTA EIRELI.

Com fulcro no Enunciado nº. 157, do FONAJE, defiro o pedido de aditamento do pleito inicial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Designo audiência UNA de conciliação, instrução e julgamento para o dia 13/04/2021 às 11h00min.

Determino que a Secretaria promova a regularização do polo passivo da presente demanda, devendo
figurar como reclamada MIL OPCÕES CELULAR COMÉRCIO VAREJISTA EIRELI e excluir L.C.TELES
PINTO COMERCIO VAREJISTA DE CELULAR EIRELI do polo passivo.

Cite-se e intime-se a reclamada no endereço informado no ID15483637.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 25 de junho de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0806077-39.2016.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARCELO


BOTELHO SOARES DE BRITO Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA PORTELLA NEVES OAB: 464
Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE PORTELLA NEVES OAB: 16316/PA Participação:
REQUERENTE Nome: VANESSA ALVES DE CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA
PORTELLA NEVES OAB: 464 Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE PORTELLA NEVES OAB:
16316/PA Participação: REQUERIDO Nome: TELEFONICA BRASIL Participação: ADVOGADO Nome:
WILKER BAUHER VIEIRA LOPES OAB: 29320/GO

Processo nº: 0806077-39.2016.8.14.0301

DESPACHO

Considerando a certidão postada no ID16328120, defiro parcialmente o pedido formulado no ID16490461


e declaro iniciada a fase de cumprimento definitivo da sentença exarada no ID11584771, nos termos dos
arts. 52 e seguintes da Lei Federal nº. 9.099/1995 c/c arts. 523 e seguintes do Código de Processo Civil.

Assim, determino que a Secretaria proceda a modificação no respectivo sistema de processo eletrônico
para que esta ação conste na fase de cumprimento.

Intime-se a executada para adimplir o título judicial constituído (ID11584771), no prazo de 15 (quinze)
dias, comprovando-se o cumprimento nos autos, sob pena de aplicação das medidas judiciais cabíveis,
nos termos do art. 536, §1º, do CPC.

Decorrido o prazo para o cumprimento, não havendo o cumprimento voluntário, certifique-se, e retornem
os autos em conclusão.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0854776-56.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE MARIA DE


JESUS PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: JEAN DOS PASSOS LIMA OAB: 19214/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO CETELEM S.A. Participação: ADVOGADO Nome: DENNER
DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA OAB: 24532/PA

Processo nº: 0854776-56.2019.8.14.0301

DESPACHO

Considerando que no documento apresentado pela reclamada no ID20534463 não consta a assinatura da
autora.

Intime-se a reclamante para se manifestar nos autos, no prazo de 10 (dez) dias, informando ao Juízo se
entabulou acordo com o promovido.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0826757-06.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. C. L. A.


Participação: REQUERIDO Nome: O. C.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL E JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Av. Rômulo Maiorana (25 de Setembro), nº 1.366, Marco, Belém-PA
Telefone: (91) 3211-0400 – CEP: 66.093-673

10jecivelbelem@tjpa.jus.br

CERTIDÃO

Certifico, pelas atribuições que me são conferidas por lei, em atendimento ao despacho da magistrada,
designo audiência Una de conciliação, instrução e julgamento para o dia 25/05/2021 às 11h00.
Belém/PA, 17 de agosto de 2020. Valéria Rodrigues Tavares, Diretora de Secretaria da 10ª Vara do
JECível.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0821747-15.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELI PINHEIRO


BARBOSA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

DECISÃO

Considerando a decisão exarada nos autos de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas- IRDR
n.04/2019 da Relatoria do Eminente Desembargador Constantino Augusto Guerreiro, passo a decidir:

a- DETERMINO a SUSPENSÃO desta e de todas as ações envolvendo a requerida


CELPA/EQUATORIAL cujo objeto da lide se refira à Cobrança de Consumo Não Registrado – CNR.

b- DETERMINO ao Sr. Diretor de Secretaria que proceda à marcação deste processo como SUSPENSO
no sistema PJE.

c- ANOTO que eventual tutela de urgência concedida permanece produzindo efeitos regularmente e que
a suspensão não impede a prática de eventuais ATOS URGENTES (art. 314, NCPC).

d- AGUARDE-SE a decisão da instância superior no aludido IRDR.

Cumpra-se. Intime-se.

Belém (Pa) , aos 18 de agosto de 2020.

MARCIO CAMPOS BARROSO REBELLO

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara Criminal de Cametá

Em auxílio remoto a este Juizado Especial Cível

Número do processo: 0824109-53.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ROBERTA SILVA


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LUIZ SEIXAS SOTERIO DE OLIVEIRA OAB:
38557/GO Participação: RECLAMADO Nome: INTERBELLE COMERCIO DE PRODUTOS DE BELEZA
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO GONCALVES GOMES OAB: 20666/PA

Processo nº: 0824109-53.2020.8.14.0301

DESPACHO

Considerando que esta Unidade Judiciária está aguardando viabilidade técnica nos sistemas de
informática para a realização de audiência por vídeo conferência, designo audiência UNA de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 19/08/2021 às 11h00min.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0808381-69.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALESSANDRA


GODINHO PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ALEX AUGUSTO DE SOUZA E SOUZA OAB: 564
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

Processo nº: 0808381-69.2020.8.14.0301

DESPACHO

Considerando que esta Unidade Judiciária está aguardando viabilidade técnica nos sistemas de
informática para a realização de audiência por vídeo conferência, Indefiro, no momento, o pedido do
ID17429614 e designo audiência UNA de conciliação, instrução e julgamento para o dia 26/04/2021
às 09h00min.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0869302-91.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MICHELL LUIS


SANTANA MODESTO Participação: ADVOGADO Nome: SYDNEY SOUSA SILVA OAB: 21573/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE WAGNER CAVALCANTE MUNIZ OAB: 25335/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRE BENDELACK SANTOS OAB: 8655/PA Participação: RECLAMADO Nome:
AVON COSMETICOS LTDA.

Processo nº: 0869302-91.2020.8.14.0301

DESPACHO

Considerando que nos documentos postados nos Ids 21274469 e 21274470 não constam de forma clara
681
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

que o nome do reclamante se encontra com restrição nos cadastros de proteção de crédito.

Intime-se o promovente para, no prazo de 15 (quinze) dias, juntar documento que comprove a inscrição
de seu nome junto aos Órgãos de Proteção de Crédito, sob pena de indeferimento do pedido de tutela de
urgência.

Devendo, ainda, no mesmo prazo, juntar documento de identificação e comprovante de residência, sob
pena de extinção do feito sem resolução do mérito.

Decorrido o prazo com ou sem manifestação, certifique-se e retornem conclusos.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0844196-64.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DE


NAZARE FERREIRA DO ROSARIO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO GUILHERME DOS
SANTOS PASSOS OAB: 19063/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ
MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº: 0844196-64.2019.8.14.0301

DESPACHO

Intime-se a reclamada para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre as petições da autora
constantes nos Ids 13776668, 13776990 e 17119143.

Decorrido o prazo com ou sem manifestação, certifique-se e retornem conclusos.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

E
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0807622-08.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ELIZABETE


BARBOSA SANTIAGO Participação: ADVOGADO Nome: PETER PAULO MARTINS VALENTE OAB:
26020/PA Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

Processo nº: 0807622-08.2020.8.14.0301

DESPACHO

Considerando que esta Unidade Judiciária está aguardando viabilidade técnica nos sistemas de
informática para a realização de audiência por vídeo conferência, indefiro no momento, o pedido do
ID17046870 e designo audiência UNA de conciliação, instrução e julgamento para o dia 28/05/2021
às 09h00min.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0812413-25.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANDREI


MESQUITA DE LEMOS FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR PASTANA MOTA OAB:
17390/PA Participação: ADVOGADO Nome: JEFFERSON DIVINO SOARES OAB: 873PA Participação:
REQUERIDO Nome: CASAS BAHIA Participação: ADVOGADO Nome: WILSON BELCHIOR OAB:
20601/PA

Processo nº: 0812413-25.2017.8.14.0301

DESPACHO

Tendo em vista a existência de saldo na conta corrente da parte executada, suficiente para o
adimplemento total do débito objeto deste feito, proferi no sistema SISBAJUD ordem de transferência dos
valores bloqueados para a conta judicial. Considera-se desde logo penhorado o montante.

Intime-se a parte devedora acerca das constrições efetivadas, cientificando-lhe de que poderá oferecer
embargos no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 52, inciso IX, da Lei Federal nº 9.099/1995, e
do Enunciado nº 142 do FONAJE.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 16 de novembro de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém


683
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0821747-15.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELI PINHEIRO


BARBOSA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

DECISÃO

Considerando a decisão exarada nos autos de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas- IRDR
n.04/2019 da Relatoria do Eminente Desembargador Constantino Augusto Guerreiro, passo a decidir:

a- DETERMINO a SUSPENSÃO desta e de todas as ações envolvendo a requerida


CELPA/EQUATORIAL cujo objeto da lide se refira à Cobrança de Consumo Não Registrado – CNR.

b- DETERMINO ao Sr. Diretor de Secretaria que proceda à marcação deste processo como SUSPENSO
no sistema PJE.

c- ANOTO que eventual tutela de urgência concedida permanece produzindo efeitos regularmente e que
a suspensão não impede a prática de eventuais ATOS URGENTES (art. 314, NCPC).

d- AGUARDE-SE a decisão da instância superior no aludido IRDR.

Cumpra-se. Intime-se.

Belém (Pa) , aos 18 de agosto de 2020.

MARCIO CAMPOS BARROSO REBELLO

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara Criminal de Cametá

Em auxílio remoto a este Juizado Especial Cível

Número do processo: 0803906-75.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DEIVID


CAVALCANTE PEREIRA Participação: EXECUTADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ
MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº: 0803906-75.2017.8.14.0301

Polo Ativo: Nome: DEIVID CAVALCANTE PEREIRA


Endereço: Cj Maguari, Alameda Quinze, 25, apto. 101, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-078

Polo Passivo: Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL


684
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, km 8,5, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010

SENTENÇA/MANDADO

Vistos, etc.

Relatório dispensado nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Após o início da fase de cumprimento de sentença, verifica-se que a parte exequente postou petição no ID
15808392 informando conta para expedição futura de alvará de transferência do valor da condenação que
viesse a ser depositado em juízo.

No extrato da subconta judicial juntado no ID 15923654, foi constatado que a parte executada realizou um
depósito no valor de R$ 3.693,16 (três mil seiscentos e noventa e três reais e dezesseis centavos) em
conta judicial vinculada ao processo. Ocorre que o respectivo valor foi a menor em R$ 29,15 (vinte e nove
reais e quinze centavos), conforme cálculo da servidora deste juízo juntado no ID 15923650.

Diante disso, este juízo ordenou no ID 16267649 que a parte executada fosse intimada para complementar
o valor da execução, bem como autorizou a transferência para a conta indicada pelo credor do valor
incontroverso, sendo essa ordem cumprida no ID 16299489.

A parte executada, por sua vez, ao invés de fazer o pagamento apenas do valor restante da obrigação de
pagar, efetuou novamente depósito em conta judicial do valor integral dessa obrigação a que fora
condenada, conforme pode ser comprovado no documento do ID 17072611.

Ao perceber o equívoco acima referido, a servidora da secretaria desta vara juntou extrato da subconta
judicial vinculada ao processo para comprovar que realmente houve o pagamento dúplice para devedora,
certificou o ocorrido e atualizou novamente o valor restante da obrigação de pagar, tudo conforme consta
no ID’s 17428462, 20924074 e 20924075.

Constata-se nos autos (ID 17072612), ainda, que a empresa executada comprovou que cumpriu a
obrigação de fazer a que também fora condenada.

Assim, verifica-se que as obrigações consubstanciadas no título executivo judicial já foram cumpridas pela
parte executada nesta demanda.

Diante do exposto, com fulcro nos arts. 924, inciso II, e 925, caput, do Código de Processo Civil l,
DECLARO SATISFEITA A OBRIGAÇÃO E DETERMINO A EXTINÇÃO DO PROCESSO, deliberando o
seguinte:

1) Determino a expedição de alvará em nome da parte exequente para levantamento do valor de R$


30,17(trinta reais e dezessete centavos), referente ao restante atualizado do seu crédito, conforme cálculo
do ID 20924075), devendo essa respectiva quantia ser transferida para a conta bancária da mencionada
parte indicada no ID 15808392.

2) Após o cumprimento do determinado no item acima, determino desde já também a expedição de alvará
de levantamento do valor remanescente que vier a ficar na conta judicial, como forma de devolução do que
fora depositado a maior pela empresa devedora, podendo esse levantamento ser feito mediante
transferência para conta dessa referida parte ou para a de seu advogado constituído nos autos, neste caso
desde que tenha poderes expressos para receber.

Sem custas ou honorários advocatícios de sucumbência (arts. 54, caput, e 55, parágrafo único, da Lei
685
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Federal nº. 9.099/1995).

Cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos.

Servirá a presente decisão como mandado, nos termos dos Provimentos nº 03/2009-CJRMB e nº 11/2009-
CJRMB, caso alguma das partes não possuam advogado constituído nos autos.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

M
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA VARA DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0804621-27.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: JOSE RAMOS GOMES


Participação: ADVOGADO Nome: BRENDA NATASSJA SILVA PALHANO GOMES OAB: 1864
Participação: REU Nome: Operadora CLARO Participação: REU Nome: TELOS FUNDACAO EMBRATEL
DE SEGURIDADE SOCIAL Participação: ADVOGADO Nome: JORGE HENRIQUE MONTEIRO DE
ALMEIDA FILHO OAB: 104348/RJ

ATO ORDINATÓRIO

0804621-27.2020.8.14.0006 (PJe).

Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte AUTORA: JOSE RAMOS
GOMES, através de seus patronos, da Audiência de CONCILIAÇÃO redesignada para o dia
17/06/2021 12:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Ananindeua-PA, 20 de novembro de 2020.

ALAN BRABO DE OLIVEIRA

Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Número do processo: 0000185-40.2014.8.14.0953 Participação: RECLAMANTE Nome: REGINA CELIA


DA SILVA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHO OAB: 12077

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A – CELPA, a
fim de suprir suposta omissão quanto a sentença prolatada nestes autos, que acolheu o pedido autoral.

Verifica-se que os argumentos trazidos pela embargante objetivam rediscutir o posicionamento adotado, o
que demonstra a insatisfação da mesma quanto ao resultado do julgado. Esse objetivo não corresponde
ao que se pretende com a oposição de embargos declaratórios, que devem atender às hipóteses de
cabimento contidas no artigo 1022 do NCPC.

No caso ora trazido à apreciação deste Juízo não há omissão nos fatos apontados, mas sim discordância
com o posicionamento adotado.

Éclara a determinação para que a ora Embargante, em razão de todo o exposto na sentença e o
acolhimento do pedido autoral quanto à declaração de abusividade e o cancelamento definitivo das
cobranças refutadas, passasse a efetuar a cobrança regular dos demais períodos regularmente aferidos,
abatendo os valores pagos pela demandante e que correspondam a parcelamentos derivados das
cobranças indevidas. Isto é, nas cobranças futuras, imediatamente posteriores às cobranças irregulares e
abusivas, assim declaradas por sentença, passasse a cobrar apenas o consumo regularmente aferido,
abatendo os valores pagos indevidamente pelo consumidor, dada a cobrança ilícita constatada.
687
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Assim, em análise aos autos verifico que o entendimento do julgador resta claramente exposto e
fundamentado, não havendo na sentença prolatada a omissão levantada. Isto porque, da simples leitura
do entendimento do magistrado depreende-se que não existem termos opostos, omissos ou inexatidões
materiais, pelo que não há como prosperar os presentes Embargos, os quais são meramente
procrastinatórios.

Ora, o art. 1022 do NCPC, que prevê as possibilidades de oposição de Embargos Declaratórios, assim
determina:

“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.”

Assim, constata-se de plano que os Embargos em questão não servem ao objeto pretendido.

Pelo exposto, por não vislumbrar a presença das hipóteses taxativas do artigo 1022 do NCPC, CONHEÇO
dos Embargos de Declaração e LHES NEGO PROVIMENTO, ratificando a decisão impugnada em todos
os seus termos.

P.R.I.C.

Assinado digitalmente na data abaixo registrada

Número do processo: 0000602-56.2015.8.14.0953 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DO


CARMO LOPES PAIXAO Participação: ADVOGADO Nome: JORGE ANDRADE DE SOUZA OAB: 73
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHO OAB: 12077

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por MARIA DO CARMO LOPES PAIXÃO, a fim de suprir
supostas omissões quanto a sentença prolatada nestes autos, que julgou improcedentes os pedidos
autorais.

Verifica-se que os argumentos trazidos pela embargante objetivam rediscutir o posicionamento adotado, o
que demonstra a insatisfação desta quanto ao resultado do julgado. Esse objetivo não corresponde ao que
se pretende com a oposição de embargos declaratórios, que devem atender às hipóteses de cabimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

contidas no artigo 1022 do NCPC.

No caso ora trazido à apreciação deste Juízo não há omissão nos fatos apontados, mas sim discordância
com o posicionamento adotado.

Saliente-se que a menção à concessão a gratuidade de justiça, embora expressada na sentença debatida,
é medida redundante, posto que dos ditames do art.54 da Lei 9.099/95, no primeiro grau, o acesso aos
Juizados Especiais independerá do pagamento de custas, taxas ou despesas, reservada a apreciação do
presente pedido em caso de eventual recurso, o que não foi o caso dos autos.

Dessa forma, a ausência de menção sobre o pedido em roga, não implica em omissão ou insegurança
quanto ao seu deferimento, quando a gratuidade de justiça aos que demandam no primeiro grau de
jurisdição dos Juizados Especiais é norma de regência principiológica.

Portanto, tendo a parte autora optado pelo processamento do feito em sede de Juizados Especiais, sem a
demanda sequer ter alcançado grau de recurso, está a mesma acobertada por tal benefício.

No tocante as obrigações de fazer requeridas, atinentes a demonstração do período a que se refere o


débito de 12/2013, pleito de parcelamento e não revogação da tutela antecipada inicialmente deferida,
tem-se que estão necessariamente ligados a procedência da ação, que não foi o caso, uma vez julgados
totalmente improcedentes os pedidos autorais.

Assim, em análise aos autos, verifico que as provas e os argumentos carreados foram apreciados e o
entendimento do julgador resta claramente fundamentado, não havendo na sentença prolatada as
omissões levantadas, isto porque da simples leitura do entendimento esposado, depreende-se que não
existem termos opostos, omissos ou inexatidões materiais, pelo que não há como prosperar os presentes
Embargos, os quais são apenas descontentamento com o resultado do julgado.

Ora, o art. 1022 do NCPC, que prevê as possibilidades de oposição de Embargos Declaratórios, assim
determina:

“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.”

Assim, constata-se de plano que os Embargos em questão não servem ao objeto pretendido.

Com efeito, os descontentamentos expostos pelo embargante com relação à decisão somente são
passíveis de recurso na via apropriada.

Pelo exposto, por não vislumbrar a presença das hipóteses taxativas do artigo 1022 do NCPC, CONHEÇO
dos Embargos de Declaração e LHES NEGO PROVIMENTO, ratificando a decisão impugnada em todos
os seus termos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

P.R.I.C.

Assinado digitalmente na data abaixo registrada

Número do processo: 0000602-56.2015.8.14.0953 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DO


CARMO LOPES PAIXAO Participação: ADVOGADO Nome: JORGE ANDRADE DE SOUZA OAB: 73
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHO OAB: 12077

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por MARIA DO CARMO LOPES PAIXÃO, a fim de suprir
supostas omissões quanto a sentença prolatada nestes autos, que julgou improcedentes os pedidos
autorais.

Verifica-se que os argumentos trazidos pela embargante objetivam rediscutir o posicionamento adotado, o
que demonstra a insatisfação desta quanto ao resultado do julgado. Esse objetivo não corresponde ao que
se pretende com a oposição de embargos declaratórios, que devem atender às hipóteses de cabimento
contidas no artigo 1022 do NCPC.

No caso ora trazido à apreciação deste Juízo não há omissão nos fatos apontados, mas sim discordância
com o posicionamento adotado.

Saliente-se que a menção à concessão a gratuidade de justiça, embora expressada na sentença debatida,
é medida redundante, posto que dos ditames do art.54 da Lei 9.099/95, no primeiro grau, o acesso aos
Juizados Especiais independerá do pagamento de custas, taxas ou despesas, reservada a apreciação do
presente pedido em caso de eventual recurso, o que não foi o caso dos autos.

Dessa forma, a ausência de menção sobre o pedido em roga, não implica em omissão ou insegurança
quanto ao seu deferimento, quando a gratuidade de justiça aos que demandam no primeiro grau de
jurisdição dos Juizados Especiais é norma de regência principiológica.

Portanto, tendo a parte autora optado pelo processamento do feito em sede de Juizados Especiais, sem a
demanda sequer ter alcançado grau de recurso, está a mesma acobertada por tal benefício.

No tocante as obrigações de fazer requeridas, atinentes a demonstração do período a que se refere o


débito de 12/2013, pleito de parcelamento e não revogação da tutela antecipada inicialmente deferida,
tem-se que estão necessariamente ligados a procedência da ação, que não foi o caso, uma vez julgados
totalmente improcedentes os pedidos autorais.

Assim, em análise aos autos, verifico que as provas e os argumentos carreados foram apreciados e o
entendimento do julgador resta claramente fundamentado, não havendo na sentença prolatada as
omissões levantadas, isto porque da simples leitura do entendimento esposado, depreende-se que não
existem termos opostos, omissos ou inexatidões materiais, pelo que não há como prosperar os presentes
Embargos, os quais são apenas descontentamento com o resultado do julgado.

Ora, o art. 1022 do NCPC, que prevê as possibilidades de oposição de Embargos Declaratórios, assim
determina:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.”

Assim, constata-se de plano que os Embargos em questão não servem ao objeto pretendido.

Com efeito, os descontentamentos expostos pelo embargante com relação à decisão somente são
passíveis de recurso na via apropriada.

Pelo exposto, por não vislumbrar a presença das hipóteses taxativas do artigo 1022 do NCPC, CONHEÇO
dos Embargos de Declaração e LHES NEGO PROVIMENTO, ratificando a decisão impugnada em todos
os seus termos.

P.R.I.C.

Assinado digitalmente na data abaixo registrada

Número do processo: 0000884-94.2015.8.14.0953 Participação: RECLAMANTE Nome: ALDA CARDOSO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON DE ABREU BARROSO OAB: 331 Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA Participação: ADVOGADO Nome:
JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO
COELHO OAB: 12077

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A – CELPA, a
fim de suprir suposta omissão e contradição quanto a sentença prolatada nestes autos, que acolheu os
pedidos autorais apenas com base na suposta dedução de que a ora embargante cobrou o consumo
contestado em razão de consumo não registrado.

Verifica-se que os argumentos trazidos pelo embargante objetivam rediscutir o posicionamento adotado, o
que demonstra a insatisfação deste quanto ao resultado do julgado. Esse objetivo não corresponde ao que
se pretende com a oposição de embargos declaratórios, que devem atender às hipóteses de cabimento
contidas no artigo 1022 do NCPC.

No caso ora trazido à apreciação deste Juízo não há omissão nem contradição no fato apontado, mas sim
discordância com o posicionamento adotado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Em análise aos autos verifico que as provas e os argumentos carreados aos autos foram apreciados e o
entendimento do julgador claramente fundamentado, não havendo na sentença prolatada a omissão ou a
contradição levantada, isto porque da simples leitura do entendimento, depreende-se que não existem
termos opostos, omissos ou inexatidões materiais, pelo que não há como prosperar os presentes
Embargos, os quais são meramente procrastinatórios.

Ora, o art. 1022 do NCPC, que prevê as possibilidades de oposição de Embargos Declaratórios, assim
determina:

“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.”

Assim, constata-se de plano que os Embargos em questão não servem ao objeto pretendido.

Com efeito, os descontentamentos expostos pelo embargante com relação à decisão somente são
passíveis de recurso na via apropriada.

Pelo exposto, por não vislumbrar a presença das hipóteses taxativas do artigo 1022 do NCPC, CONHEÇO
dos Embargos de Declaração e LHES NEGO PROVIMENTO, ratificando a decisão impugnada em todos
os seus termos.

P.R.I.C.

Assinado digitalmente na data abaixo registrada

Número do processo: 0000884-94.2015.8.14.0953 Participação: RECLAMANTE Nome: ALDA CARDOSO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON DE ABREU BARROSO OAB: 331 Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA Participação: ADVOGADO Nome:
JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO
COELHO OAB: 12077

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A – CELPA, a
fim de suprir suposta omissão e contradição quanto a sentença prolatada nestes autos, que acolheu os
pedidos autorais apenas com base na suposta dedução de que a ora embargante cobrou o consumo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

contestado em razão de consumo não registrado.

Verifica-se que os argumentos trazidos pelo embargante objetivam rediscutir o posicionamento adotado, o
que demonstra a insatisfação deste quanto ao resultado do julgado. Esse objetivo não corresponde ao que
se pretende com a oposição de embargos declaratórios, que devem atender às hipóteses de cabimento
contidas no artigo 1022 do NCPC.

No caso ora trazido à apreciação deste Juízo não há omissão nem contradição no fato apontado, mas sim
discordância com o posicionamento adotado.

Em análise aos autos verifico que as provas e os argumentos carreados aos autos foram apreciados e o
entendimento do julgador claramente fundamentado, não havendo na sentença prolatada a omissão ou a
contradição levantada, isto porque da simples leitura do entendimento, depreende-se que não existem
termos opostos, omissos ou inexatidões materiais, pelo que não há como prosperar os presentes
Embargos, os quais são meramente procrastinatórios.

Ora, o art. 1022 do NCPC, que prevê as possibilidades de oposição de Embargos Declaratórios, assim
determina:

“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.”

Assim, constata-se de plano que os Embargos em questão não servem ao objeto pretendido.

Com efeito, os descontentamentos expostos pelo embargante com relação à decisão somente são
passíveis de recurso na via apropriada.

Pelo exposto, por não vislumbrar a presença das hipóteses taxativas do artigo 1022 do NCPC, CONHEÇO
dos Embargos de Declaração e LHES NEGO PROVIMENTO, ratificando a decisão impugnada em todos
os seus termos.

P.R.I.C.

Assinado digitalmente na data abaixo registrada

Número do processo: 0812619-80.2019.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: FEDERAL BUS


LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: PAULO HONORIO BARRETO ALBUQUERQUE PINTO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OAB: 21548/PA Participação: RECLAMADO Nome: YSABELLA KRISTINA CALCAGNO RODRIGUES


EIRELI - ME Participação: ADVOGADO Nome: WAGNER CRISTIANO BATISTA FIEL OAB: 21813/PA

SENTENÇA

Vistos e etc.

Dispensado relatório (art. 38 da Lei nº 9099/95)

Verifico que nos presentes autos, antes mesmo de requerido o cumprimento de sentença pela parte
autora, o demandado atravessou petição pugnando pelo parcelamento do valor da condenação, em
interpretação extensiva do art.916, §7º, CPC/2015, sob a alegação de que a taxatividade do artigo 916,
§7.º, do CPC/2015 apenas afasta a possibilidade de o magistrado singular impor tal modalidade de
adimplemento (moratória legal), contudo, não impede que o credor se utilize de tal faculdade, para obter a
resolução do conflito, conforme julgados que colecionou do TJPR.

Nessa senda, depositou 30% do valor devido, requerendo o parcelamento do restante do débito em 06
parcelas de R$414,12. Tendo a parte demandante atravessado petição aceitando o parcelamento e
requerendo que as demais parcelas fossem depositadas em conta indicada no dia 15 de cada mês
subsequente.

Sobre o tema é cediço que o art. 916, § 7º, do CPC/2015, veda expressamente a aplicação do
parcelamento do débito ao cumprimento de sentença, aplicando-se somente à execução de título
extrajudicial, inexistindo revogação da aludida proibição, trazida pelo atual código processualista.

Nesse sentido há uma série de julgados do mesmo Tribunal de Justiça do Paraná:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA ARBITRAL. IMPOSSIBILIDADE DE


PARCELAMENTO EM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.DECISÃO RECORRIDA PROFERIDA SOB A
ÉGIDE DO CPC/2015. APLICAÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DOS
PRINCÍPIOS DO TEMPUS REGIT ACTUM E DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS. VEDAÇÃO
EXPRESSA DA AUTORIZAÇÃO DO PARCELAMENTO DA DÍVIDA EM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
- ART. 916, § 7º, CPC/2015. RECURSO NÃO PROVIDO. (TJPR, Agravo de Instrumento n. 1618263-5, rel.
Des. Sigurd Roberto Bengtsson, 11ª Câmara Cível, julgado em 21/06/2017, DJ 2067, publicado em
12/07/2017, sem os destaques).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTEÇA.


PARCELAMENTO DA DÍVIDA. IMPOSSIBILIDADE. ART. 916, § 7º DO CPC.DECISÃO MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO. (TJPR, Agravo de Instrumento n. 1601099-4, rel. Des. Vicente Del Prete
Misurelli, 8ª Câmara Cível, julgado em 02/03/2017, DJ 2002, publicado em 03/04/2017, sem os
destaques).

AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADA COM


COBRANÇA - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - DECISÃO AGRAVADA - INDEFERIMENTO DO
PEDIDO DE PARCELAMENTO DO DÉBITO - MANUTENÇÃO - EXPRESSA VEDAÇÃO LEGAL -
INTELIGÊNCIA DO ART. 916, § 7º, DO CPC/15 - RECURSO DESPROVIDO O Código de Processo Civil
de 2015, já vigente quando do início do cumprimento de sentença, é categórico ao não conferir ao
Executado o direito ao parcelamento do débito nessa fase processual. (TJPR, Agravo de Instrumento n. 4.
1571860-2, rel. Des. Denise Kruger Pereira, 12ª Câmara Cível, julgado em 07/12/2016, DJ 1956, publicado
em 25/01/2017, sem os destaques).

AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA -


PARCELAMENTO DO VALOR EXEQUENDO - APLICAÇÃO DO ART. 916 DO NCPC - REGRA
INAPLICÁVEL PARA PROCEDIMENTO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - INTELIGÊNCIA DO ART.
916, § 7º DO NCPC - IMPOSSIBILIDADE DE SE ADMITIR O PARCELAMENTO - DECISÃO MANTIDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RECURSO DESPROVIDO. (TJPR, Agravo de Instrumento n. 1561663-0, rel. Des. José Augusto Gomes
Aniceto, 9ª Câmara Cível, julgado em 20/10/2016, DJ 1922, publicado em 15/11/2016, sem os destaques)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTEÇA.


PARCELAMENTO DA DÍVIDA. IMPOSSIBILIDADE. ART. 916, § 7º DO CPC.DECISÃO MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO. (TJPR, Agravo de Instrumento n. 1546049-4, rel. Des. Vicente Del Prete
Misurelli, 8ª Câmara Cível, julgado em 18/08/2016, DJ 1899, DJ 18/08/2016, sem os destaques)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ARRESTO DE BENS, EM FASE DE CUMPRIMENTO. CAUTELAR


PREPARATÓRIA DE AÇÃO INDENIZATÓRIA.IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
COBRANÇA DE HONORÁRIOS.PRETENSÃO DE PARCELAMENTO.IMPOSSIBILIDADE. REGRA
APLICÁVEL A TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. ART. 916, § 7º, DO CPC/15. JUROS DE MORA E
CORREÇÃO MONETÁRIA. CONSECUTÁRIOS LEGAIS.INCIDÊNCIA AINDA QUE NÃO ESTEJAM
CLARAMENTE DELIMITADOS NA SENTENÇA.PRETENSÃO DE ABATIMENTO DE QUANTIA
PREVIAMENTE DEPOSITADA. VALOR QUE JÁ FOI DESTACADO DA PENHORA. DECISÃO MANTIDA.
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO (TJPR, Agravo de Instrumento n. 1497629-9, rel. Des.
Clayton de Albuquerque Maranhão, 8ª Câmara Cível, julgamento em 30/06/2016, DJ 1849, DJ 26/07/2016,
sem os destaques)

Assim, sendo o artigo em vigor taxativo, não há como conceder interpretações extensivas.

De outro lado, o processo é instrumento para solucionar conflitos e não para eternizá-los. Se as partes
estão de acordo e há consenso sobre a melhor forma de dirimir o conflito entre elas, não há razão para o
Estado-juiz criar obstáculos.

Pelo que, considerando que em sede de Juizados Especiais Cíveis, sempre que possível, se buscará a
conciliação ou a transação nos processos e, ainda, a vontade expressada pelas partes, recebo os
requerimentos já anuídos entre as partes como acordo extrajudicial, HOMOLOGANDO os seus termos,
para que produza seus jurídicos e legais efeitos, havendo resolução do mérito nos termos do artigo 487,
III, b, do Novo Código de Processo Civil.

Advirtam-se as partes que, em caso de descumprimento, poderá ser comunicado o juízo para fins de
execução.

Por fim, determino a expedição do Alvará para levantamento da quantia depositada em juízo, da forma
requisitada.

Ananindeua-PA.

Assinado digitalmente na data abaixo registrada.


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SECRETARIA DA VARA DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0807727-94.2020.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: ALINE XAVIER


DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: ALEX AUGUSTO DE SOUZA E SOUZA OAB: 564
Participação: RECLAMADO Nome: ANHANGUERA EDUCACIONAL PARTICIPACOES S/A Participação:
ADVOGADO Nome: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO OAB: 16780/BA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos.

1. Pretensão antecipatória que se acolhe, visto que se trata de ameaça de inscrição em cadastro de
inadimplentes, por débitos posteriores ao cancelamento de matrícula pela não prestação do serviço.

Assentou-se na jurisprudência, notadamente do STJ, ser recomendável a não inclusão ou a exclusão do


nome do devedor dos chamados cadastros restritivos de crédito (SPC, SERASA etc.), quando houver
discussão judicial acerca da existência ou do montante da dívida.

Caso reste demonstrada a licitude do débito, nenhum prejuízo experimentaria o credor com a não inclusão
(ou a exclusão) acima, pois poderá promover novo registro do nome do devedor em tais cadastros, já que
o seu crédito permaneceria inalterado. Não há, pois, perigo de irreversibilidade do provimento que se quer
ver antecipado (NCPC, art. 303, § 3º).

Sobre o tema, existem inúmeros julgados do STJ (STJ 4ª Turma, REsp. nº 456412/SP, decisão unânime,
DJU: 26/5/2003, p. 366; STJ 4ª Turma, REsp. nº 471957/SP, decisão unânime, DJU: 24/3/2003, p. 236;
STJ 4ª Turma, REsp. nº 435134/SP, decisão unânime, DJU: 16/12/2002, p. 320; STJ 4ª Turma, REsp. nº
437630/SP, decisão unânime, DJU: 18/11/2002, p. 229).

Dessa forma, com arrimo no art. 300, do CPC, concedo a tutela de urgência vindicada na exordial, para o
fim de determinar ao demandado, e apenas a este, que SE ABSTENHA DE INCLUIR o nome/CPF da
parte promovente em cadastros de inadimplentes OU PROCEDA À EXCLUSÃO, caso já tenha incluído, do
nome da requerente de quaisquer cadastros restritivos de crédito (SPC SERASA etc.), no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, em razão da dívida objeto destes autos, sob pena de incorrer em multa diária, que
arbitro em R$-1.000,00 (mil reais), limitada inicialmente até futura condenação, ou caso não haja
condenação, até o importe de R$-10.000,00.

Por fim, em se tratando de relação jurídica de consumo em que, presente a verossimilhança das
alegações, determino a inversão do ônus probatório nos termos do artigo 6º, VIII, do CDC.

2. Em pauta de audiência.

3. Cite-se e intimem-se.

4. Diligencie-se COM PRIORIDADE. Tutela de urgência.

Ananindeua, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

VIVIANE MONTEIRO FERNANDES AUGUSTO DA LUZ

Juíza de Direito
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SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARITUBA

Número do processo: 0801051-40.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: MARIA ANALIA


RODRIGUES ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO AUGUSTO SALOMAO DA CRUZ
ROCHA OAB: 28246/PA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

INTIMAÇÃO PARA PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS

Processo 0801051-40.2020.8.14.0133

Destinatário: MARIA ANALIA RODRIGUES ALMEIDA

Pelo presente, está Vossa Senhoria INTIMADA para PAGAR as custas processuais a que fora
condenado(a), no prazo anotado no boleto que segue anexo, sob pena de lançamento do seu nome na
Dívida Ativa do Estado.

Desde já ciente que após o pagamento da obrigação ou inclusão na Dívida Ativa serão os autos
arquivados.

MARITUBA,19 de novembro de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ
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SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA FAZENDA PÚBLICA DE BELÉM

Número do processo: 0802433-90.2019.8.14.0040 Participação: RECORRENTE Nome: ROSA MARIA


COELHO REZENDE Participação: ADVOGADO Nome: JAMES FONTES DE SOUSA OAB: 7825/TO
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: LARISSA SENTO SE ROSSI OAB: 16330/BA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0800324-22.2019.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: MARIA RIBEIRO


Participação: ADVOGADO Nome: ANA LUIZA CUNHA DE PAIVA E SILVA OAB: 26267/PA Participação:
RECORRIDO Nome: BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06
699
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0800106-91.2019.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: PEDRO DA


SILVA POMPEU Participação: ADVOGADO Nome: TONY HEBER RIBEIRO NUNES OAB: 7571
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO OAB: 16780/BA Participação: ADVOGADO Nome:
MARIANA BARROS MENDONCA OAB: 121891/RJ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0008968-23.2017.8.14.0110 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO ITAU


BMG CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO
OAB: 16780/BA Participação: RECORRENTE Nome: ANTONIO SOUZA LIMA Participação: ADVOGADO
Nome: EDER SILVA RIBEIRO OAB: 22610/PA Participação: RECORRIDO Nome: BANCO ITAU BMG
CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO OAB:
16780/BA Participação: RECORRIDO Nome: ANTONIO SOUZA LIMA Participação: ADVOGADO Nome:
EDER SILVA RIBEIRO OAB: 22610/PA
700
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para apresentar contrarrazões aos Embargos de
Declaração opostos pela parte contrária, conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0001450-77.2018.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: MARIA MARCAL


Participação: ADVOGADO Nome: TONY HEBER RIBEIRO NUNES OAB: 7571 Participação:
RECORRIDO Nome: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LUIS
CARLOS MONTEIRO LAURENCO OAB: 16780/BA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para apresentar contrarrazões aos Embargos de
Declaração opostos pela parte contrária, conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

_______________________________________
701
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

MARDEN LEDA NORONHA MACEDO


Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0810153-72.2017.8.14.0301 Participação: RECORRENTE Nome: IONE MARIA


PINHEIRO DE QUEIROZ Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA CRISTINA DE AZEVEDO COELHO
OAB: 15051/PA Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHO OAB: 10117/PA
Participação: RECORRIDO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO OAB: 5627/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para apresentar contrarrazões ao Recurso Extraordinário
interposto pela parte contrária, conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

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(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0801108-83.2019.8.14.0039 Participação: RECORRENTE Nome: MARIA DE


FATIMA DA ROCHA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO SOCORRO ALVES SANTA ROSA
OAB: 392116/SP Participação: RECORRIDO Nome: BANCO BMG SA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA OAB: 109730/MG

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO
702
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

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MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0000625-61.2015.8.14.0125 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA Participação:
RECORRIDO Nome: RAIMUNDO RESPLANDES SILVA Participação: ADVOGADO Nome:
NORDENSKIOLD JOSE DA SILVA OAB: 19129/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

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MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
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(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0801661-98.2017.8.14.0040 Participação: RECORRENTE Nome: JORDELSON


SOUSA ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: WESLEY RODRIGUES COSTA BARRETO OAB:
703
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12036/MA Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDISON RODRIGUES OAB: 1 Participação:


RECORRIDO Nome: BANCO BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: WILSON SALES
BELCHIOR OAB: 20601/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

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MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0116881-51.2015.8.14.0040 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação: RECORRIDO Nome: RAIMUNDA NONATA DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.


704
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MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0007805-94.2016.8.14.0125 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO DA


AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: KEYLA MARCIA GOMES
ROSAL OAB: 2412/TO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FREDERICO FLEURY CURADO BROM
OAB: 15245/GO Participação: ADVOGADO Nome: ELAINE AYRES BARROS OAB: 2402/TO Participação:
RECORRIDO Nome: VANDERLI PEREIRA DE MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: EMITERIO
RODRIGUES DA ROCHA NETO OAB: 61 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO PAULO
RESPLANDES LIMA OAB: 17178/PA

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CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

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Número do processo: 0801016-44.2018.8.14.0006 Participação: RECORRENTE Nome: ANDRE DE


JESUS COSTA FREITAS Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ DE OLIVEIRA PEREIRA OAB:
21088/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN AKSON DAMASCENO PORTAL OAB: 19315/PA
Participação: RECORRIDO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRA OAB: 11085/PA

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705
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

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CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
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Número do processo: 0802543-38.2018.8.14.0133 Participação: RECORRENTE Nome: ROSILENE


MATOS DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE VINICIUS DE LIMA OAB: 27799/PA
Participação: RECORRIDO Nome: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-
PADRONIZADOS NPL I Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO DA SILVA BURATTO OAB:
179235/SP

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Número do processo: 0824566-90.2017.8.14.0301 Participação: RECORRENTE Nome: OSVALDO


LOURINHO DE SOUSA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINE PINHEIRO DIAS OAB:
23487/PA Participação: RECORRIDO Nome: SOCIEDADE EDUCACIONAL IDEAL LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRE RODRIGUES PARENTE OAB: 15785/CE Participação: ADVOGADO Nome:
DANIEL CIDRAO FROTA OAB: 19976/CE Participação: ADVOGADO Nome: NELSON BRUNO DO REGO
VALENCA OAB: 15783/CE

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Número do processo: 0804826-22.2018.8.14.0040 Participação: RECORRENTE Nome: ELDO NUNES


LEDA Participação: ADVOGADO Nome: WESLEY RODRIGUES COSTA BARRETO OAB: 12036/MA
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO BRADESCARD S.A.

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Número do processo: 0000617-16.2010.8.14.0065 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS GASPAR SERRA OAB: 119859 Participação:
RECORRIDO Nome: NELCINO LOPES DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: CLEOMAR
COELHO SOARES OAB: 5252/TO

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Número do processo: 0002323-33.2016.8.14.0072 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO CARTOES S.A. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação: RECORRIDO Nome: MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA
LOBO Participação: ADVOGADO Nome: NEILA CRISTINA TREVISAN OAB: 776

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Número do processo: 0004993-45.2016.8.14.0007 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BONSUCESSO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO OAB:
96864 Participação: RECORRIDO Nome: MARIA CAMPELO PRAIA NUNES Participação: ADVOGADO
Nome: DANIEL FELIPE GAIA DANIN OAB: 27032/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO
LOPES MAUES OAB: 580

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Número do processo: 0001040-74.2010.8.14.0107 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA
Participação: RECORRIDO Nome: IVANILDE DA SILVA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
ROMILDO ASSIS DE ALMEIDA JUNIOR OAB: 39

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Número do processo: 0800709-30.2017.8.14.0005 Participação: RECORRENTE Nome: SEBASTIANA


BATISTA CORREIA Participação: ADVOGADO Nome: FREDY ALEXEY SANTOS OAB: 12865/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO MOURA COSTA OAB: 4849 Participação: RECORRIDO
Nome: BANCO BMG SA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO
OAB: 23255/PE

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Número do processo: 0032477-60.2015.8.14.0107 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


VOTORANTIM S.A. Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
OAB: 21678/PE Participação: RECORRIDO Nome: FRANCISCO RIBEIRO DE MATOS Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCISCO RAIMUNDO CORREA OAB: 5415/MA

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Número do processo: 0001763-37.2018.8.14.0035 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO BMG SA


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE
Participação: RECORRIDO Nome: FRANCISCO DE ANDRADE TEIXEIRA Participação: ADVOGADO
Nome: MARIO BEZERRA FEITOSA OAB: 10036/PA

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Número do processo: 0003876-73.2014.8.14.0044 Participação: RECORRENTE Nome: HIPERCARD


BANCO MULTIPLO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO
OAB: 60359/RJ Participação: RECORRIDO Nome: WLADIMIR DA SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: GEOVANO HONORIO SILVA DA SILVA OAB: 15927/PA

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Número do processo: 0800937-94.2017.8.14.0040 Participação: RECORRENTE Nome: ALBERINA DE SA


CRUZ Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL BARROS PAIVA OAB: 18624/PA Participação:
RECORRIDO Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ

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Número do processo: 0003968-45.2018.8.14.0130 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: RECORRIDO Nome: ALBERTO MARCELINO DOS SANTOS Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCISCO RAIMUNDO CORREA OAB: 5415/MA

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Número do processo: 0006644-86.2017.8.14.0069 Participação: RECORRENTE Nome: EVANGELISTA


JOSE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DA SILVA VIEIRA OAB: 18261/PA
Participação: RECORRIDO Nome: ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL FURTADO AYRES OAB: 17380/DF

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Número do processo: 0000393-59.2019.8.14.0044 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: WILSON SALES BELCHIOR OAB: 20601/PA
Participação: RECORRIDO Nome: OSVALDINA SILVA DE AVIZ Participação: ADVOGADO Nome:
SAMAYA SILVA BARGAXIA OAB: 24979/PA

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Número do processo: 0800725-08.2019.8.14.0039 Participação: RECORRENTE Nome: MARIZETE DA


COSTA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO SOCORRO ALVES SANTA ROSA OAB:
392116/SP Participação: RECORRIDO Nome: BANCO CETELEM S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA GOMES OAB: 21449/PE

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Número do processo: 0000264-93.2018.8.14.0107 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS GASPAR SERRA
OAB: 119859 Participação: RECORRIDO Nome: JOAO LUIZ MARREIROS DE MACEDO Participação:
715
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ADVOGADO Nome: SHELBY LIMA DE SOUSA OAB: 16482/MA Participação: ADVOGADO Nome:
THAYNA JAMYLLY DA SILVA GOMES OAB: 10288/MA

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Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

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Número do processo: 0801960-19.2019.8.14.0133 Participação: RECORRENTE Nome: FERNANDO


PEDRO DE OLIVEIRA SORIA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL TERENCIO MARTINS
SANTANA OAB: 28882/PA Participação: RECORRIDO Nome: BANCO BRADESCO SA Participação:
ADVOGADO Nome: WILSON SALES BELCHIOR OAB: 20601/PA

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INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

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Número do processo: 0800330-32.2018.8.14.0045 Participação: RECORRENTE Nome: EMILIANO


NEVES DE QUEIROZ Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO PALMEIRA ALMEIDA OAB: 253/GO
Participação: RECORRENTE Nome: BANCO BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome:
GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA Participação: RECORRIDO Nome:
BANCO BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA
PIGNANELI OAB: 28178/PA Participação: RECORRIDO Nome: EMILIANO NEVES DE QUEIROZ
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO PALMEIRA ALMEIDA OAB: 253/GO

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Número do processo: 0801087-41.2018.8.14.0040 Participação: RECORRENTE Nome: DENISE CUNHA


FERNANDES Participação: ADVOGADO Nome: JUAN CARLOS DE OLIVEIRA CUNHA OAB: 28460/PA
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA

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INTIMAÇÃO

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Número do processo: 0802499-07.2018.8.14.0040 Participação: RECORRENTE Nome: PAULO TONY


SOUSA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: DOUGLAS CALDAS CARVALHO OAB: 19284/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SENO PETRI OAB: 4904 Participação: RECORRIDO Nome: BANCO
DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA

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Número do processo: 0800123-15.2016.8.14.0009 Participação: RECORRENTE Nome: JOSE MILTON


DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO CESAR MARTINS CARDOSO OAB: 20569/PA
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação:
ADVOGADO Nome: HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR OAB: 20366/PE

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Número do processo: 0801131-36.2016.8.14.0006 Participação: RECORRENTE Nome: ALESSANDRO


DIAS DE QUEIROZ Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL JOAO JUNIOR CARVALHO ALVES
OAB: 22964/PA Participação: RECORRIDO Nome: ITAU UNIBANCO S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 60359/RJ Participação: ADVOGADO Nome:
GUSTAVO GONCALVES GOMES OAB: 20666/PA

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Número do processo: 0800740-83.2019.8.14.0133 Participação: RECORRENTE Nome: CLAUDIO


FAVACHO DA PAIXAO Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL LIMA DE SOUZA AGUILAR OAB:
14139/PA Participação: ADVOGADO Nome: CRISTYANE BASTOS DE CARVALHO OAB: 4642
Participação: RECORRIDO Nome: NOVO MUNDO AMAZONIA MOVEIS E UTILIDADES LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: RECORRIDO Nome: ASSURANT SEGURADORA S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO ARY FRANCO CESAR OAB: 123514/SP Participação: RECORRIDO Nome: BANCO
LOSANGO S.A. - BANCO MULTIPLO Participação: ADVOGADO Nome: WILSON SALES BELCHIOR
OAB: 20601/PA

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Número do processo: 0800316-16.2019.8.14.0109 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO BMG SA


Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA OAB: 109730/MG Participação:
RECORRIDO Nome: JORGE CORREA CHAVES Participação: ADVOGADO Nome: IGOR CRUZ DE
AQUINO OAB: 26637/PA

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720
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Número do processo: 0001368-87.2011.8.14.0941 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO DO


BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação:
RECORRIDO Nome: ELIZABETH PASCOAL DO CARMO OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome:
SERGIO RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 15837/PA

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Número do processo: 0005191-22.2018.8.14.0069 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: RECORRIDO Nome: ANA CELIA MARTINS PAZ Participação: ADVOGADO
Nome: LORRANY ALVES FERREIRA OAB: 23989/PA

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Número do processo: 0004115-43.2018.8.14.0107 Participação: RECORRENTE Nome: LINDAURA ROSA


CARDOSO GUEDES Participação: ADVOGADO Nome: WAIRES TALMON COSTA JUNIOR OAB:
12234/MA Participação: RECORRIDO Nome: BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO OAB: 20283/RJ
Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA

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Número do processo: 0005536-48.2017.8.14.0125 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS GASPAR SERRA OAB: 119859 Participação:
ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação:
RECORRIDO Nome: ELZA FRANCISCO SALES Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL DA SILVA
NERY OAB: 175/PA

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Número do processo: 0000785-81.2017.8.14.0007 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO OLE


BONSUCESSO CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO DE
SIQUEIRA CASTRO OAB: 20283/RJ Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB:
12268/PA Participação: RECORRIDO Nome: MARIA EDUVIRGEM MELO RAMOS Participação:
ADVOGADO Nome: GILVAN RABELO NORMANDES OAB: 17983/PA

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Número do processo: 0004045-73.2014.8.14.0945 Participação: RECORRENTE Nome: HAMILTON


GONCALVES PINTO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO BATISTA CARDOSO RODRIGUES OAB:
17541/PA Participação: RECORRIDO Nome: BANCO DO BRASIL S/A Participação: ADVOGADO Nome:
SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA

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Número do processo: 0107458-69.2015.8.14.0104 Participação: RECORRENTE Nome: ODETE PEREIRA


FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: ALYSSON VINICIUS MELLO SLONGO OAB: 14033/PA
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO VOTORANTIM S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE

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Número do processo: 0800284-13.2019.8.14.9000 Participação: RECLAMANTE Nome: ZENAIDE DA


SILVA LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ELSON DA SILVA BARBOSA OAB: 7206 Participação:
RECLAMADO Nome: REDE CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S/A Participação: ADVOGADO
Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 12358/PA

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Número do processo: 0000945-84.2019.8.14.0121 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: REINALDO LUIS TADEU
RONDINA MANDALITI OAB: 257220/SP Participação: RECORRIDO Nome: MARIA EURONILDES
GUIMARAES DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO FERNANDES LOPES FILHO OAB:
26948/PA

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Número do processo: 0002268-83.2016.8.14.0104 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação: RECORRIDO Nome: ALTAIR ZAMBONI RIBEIRO
Participação: ADVOGADO Nome: EDER SILVA RIBEIRO OAB: 22610/PA

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INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0841669-13.2017.8.14.0301 Participação: RECORRENTE Nome: CARLOS JORGE


HENRIQUE SANCHES Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO DE SOUZA PINTO OAB: 21064/PA
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO SANTANDER Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
THOMAZ PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020
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SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE CASTANHAL

Número do processo: 0803634-61.2020.8.14.0015 Participação: AUTOR Nome: LINDALVA CONCEICAO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FLÁVIO BITENCOURT registrado(a) civilmente como
ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: REU Nome:
BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A

DECISÃO

Preliminarmente verifico que não é caso de prevenção.

Após análise da documentação juntada verifiquei que a procuração trazida aos autos está em desacordo
com a legislação, no Juizado todos os atos devem ser praticados pessoalmente pela parte, sem
intermediação de terceiro.

Portanto, INTIME-SE a parte requerente para emendar a inicial e, no prazo de dez dias, apresentar os
seguintes documentos, sob pena de extinção do feito:

1. Nova procuração em conformidade com o Art. 595 do Código Civil, que trata especificamente de
procuração a rogo, portanto, para que essa atenda aos requisitos legais é necessário que além da
assinatura da autora não alfabetizada, conste também a assinatura de duas testemunhas.

Decorrido o prazo, voltem-me conclusos para análise de Tutela.

Castanhal, 16 de novembro de 2020.

ADELINA LUIZA MOREIRA SILVA E SILVA

Juíza de Direito Titular do Juizado Especial Cível e Criminal de Castanhal

Número do processo: 0804737-40.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: MARILEUZA


APARECIDA DO AMARAL RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: THAYSA DA SILVA PONTES OAB:
27346/PA Participação: ADVOGADO Nome: ELOISA QUEIROZ ARAUJO OAB: 20364/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO PAN S/A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES
DOURADO NETO OAB: 23255/PE

SENTENÇA

Dispenso o relatório.

Decido.

Preliminarmente, observo que, de fato, todos os documentos trazidos ao processo apontam apenas um
contrato de empréstimo em nome da autora (contrato n. 310591970-2), que já foi objeto de um outro
processo (Processo n. 0800267-85.2016.814.0947).

Embora a autora indique que se trata de um novo empréstimo, não trouxe nada a apontar em tal direção.

Assim, reputo que realmente é verídica a alegação do requerido de que o valor creditado na conta da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

autora foi, na verdade, estorno e devolução de valores do contrato antigo.

Por essa razão, não subsiste razão para o prosseguimento do feito. Afigura-se caso mesmo de coisa
julgada, não cabe discussão de contrato que já foi objeto de um acordo em outro processo.

Não considero que tenha havido má-fé por parte da autora, já que o crédito em sua conta veio com a
referência apontando empréstimo, o que justifica o engano e a suspeita de que um novo contrato
fraudulento poderia estar sendo celebrado em nome da autora.

Ante o exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com fulcro no artigo 485, inciso V, do Código
de Processo Civil.

Em que pese a extinção, reconheço como legítimo o direito da autora de se apropriar do valor que foi
creditado em sua conta bancária, já que o requerido confirmou, no curso do processo, que o valor
pertence à autora e que foi decorrente de devolução voluntária de valores.

Revogo a decisão de antecipação de tutela. Caso o requerido insista em efetuar novos descontos, a
autora pode levar tal informação ao processo originário (0800267-85.2016.814.0947), dando ensejo à fase
de cumprimento de sentença.

Sem custas.

Intime-se. Arquive-se.

Castanhal, 20 de novembro de 2020.

ADELINA LUIZA MOREIRA SILVA E SILVA

Juíza de Direito Titular

Número do processo: 0803627-69.2020.8.14.0015 Participação: AUTOR Nome: LINDALVA CONCEICAO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FLÁVIO BITENCOURT registrado(a) civilmente como
ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: REU Nome:
BANCO BMG SA

DECISÃO

Preliminarmente verifico que não é caso de prevenção.

Após análise da documentação juntada verifiquei que a procuração trazida aos autos está em desacordo
com a legislação, no Juizado todos os atos devem ser praticados pessoalmente pela parte, sem
intermediação de terceiro.

Portanto, INTIME-SE a parte requerente para emendar a inicial e, no prazo de dez dias, apresentar os
seguintes documentos, sob pena de extinção do feito:

1. Nova procuração em conformidade com o Art. 595 do Código Civil, que trata especificamente de
procuração a rogo, portanto, para que essa atenda aos requisitos legais é necessário que além da
730
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

assinatura da autora não alfabetizada, conste também a assinatura de duas testemunhas.

Decorrido o prazo, voltem-me conclusos para análise de Tutela.

Castanhal, 16 de novembro de 2020.

ADELINA LUIZA MOREIRA SILVA E SILVA

Juíza de Direito Titular do Juizado Especial Cível e Criminal de Castanhal

Número do processo: 0803850-27.2017.8.14.0015 Participação: REQUERENTE Nome: MARCIO DE


FARIAS FIGUEIRA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO DE FARIAS FIGUEIRA OAB: 16489/PA
Participação: REQUERIDO Nome: RUTH TRANSPORTE RODOVIARIO DE PASSAGEIROS LTDA - ME
Participação: ADVOGADO Nome: HESI ROSARIO SILVA OAB: 20688/PA Participação: ADVOGADO
Nome: WILLIAM DE OLIVEIRA RAMOS OAB: 18934/PA

DESPACHO

Defiro o pedido de penhora on line e assim procedi, conforme relatório do Bacenjud abaixo.

Como o resultado foi negativo ou mínimo, intime-se o exequente para se manifestar sobre o resultado da
penhora on line e para indicar outros bens do executado passíveis de penhora, no prazo de dez dias, sob
pena de extinção.

Castanhal, 08 de outubro de 2020.

ADELINA LUIZA MOREIRA SILVA E SILVA

Juíza de Direito Titular

Dados da Ordem Judicial de Bloqueio de Valores

Situação da Solicitação:
Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
Número do Protocolo:
20200011017101
Data/hora do Protocolamento:
06 OUT 2020 13:51
Número do Processo:
0803850-27.2017.8.14.0015
Tribunal:
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Vara/Juízo:
JUIZADO ESPECIAL CIVEL
Juiz Solicitante:
ADELINA LUIZA MOREIRA DA SILVA (protocolizado por ÉRIKA LORENNA SANTOS DA CONCEIÇÃO )
Tipo/Natureza da Ação:
Ação Cível
731
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CPF/CNPJ do Autor/Exequente da Ação:


946.933.662-34
Nome do Autor/Exequente da Ação:
marcio de farias figueira
RUTH TRANSPORTE RODOVIARIO DE PASSAGEIROS LTDA - ME08.595.007/0001-05
Valor bloqueado (bloqueio original e reiterações): R$ 0,00Total de não respostas do último
protocolamento: 0

Respostas
BCO BRASILAgência: Não informada

Data/Hor Data/Hor
Tipo Saldo
a a
de Juiz Solicitante Valor Resultado Bloqueado
Protocol Resultad
Ordem Remanescente
o o
Bloquei ADELINA LUIZA MOREIRA DA (02)
06 OUT o de SILVA (protocolizada por ÉRIKA R$ 30.324, Réu/executado 07 OUT
-
2020 13:51 Valore LORENNA SANTOS DA 42 sem saldo 2020 19:11
s CONCEIÇÃO ) positivo.

BCO DA AMAZONIAAgência: Não informada

Data/Hor Data/Hor
Tipo Saldo
a a
de Juiz Solicitante Valor Resultado Bloqueado
Protocol Resultad
Ordem Remanescente
o o
Bloquei ADELINA LUIZA MOREIRA DA (02)
06 OUT o de SILVA (protocolizada por ÉRIKA R$ 30.324, Réu/executado 07 OUT
-
2020 13:51 Valore LORENNA SANTOS DA 42 sem saldo 2020 18:17
s CONCEIÇÃO ) positivo.

BCO GUANABARAAgência: Não informada

Saldo
Data/Hora Tipo de Juiz Data/Hora
Valor Resultado Bloqueado
Protocolo Ordem Solicitante Resultado
Remanescente
ADELINA
LUIZA (00) Resposta negativa: o
MOREIRA DA réu/executado não é cliente
SILVA (não possui contas) ou possui
Bloqueio
06 OUT (protocolizada apenas contas inativas, ou a 07 OUT
de R$ 30.324,42 -
2020 13:51 por ÉRIKA instituição não é responsável 2020 09:08
Valores
LORENNA sobre o registro de titularidade,
SANTOS DA administração ou custódia dos
CONCEIÇÃO ativos.
)

ITAÚ UNIBANCO S.A. Agência: Não informada


Saldo
Data/Hora Tipo de Juiz Data/Hora
Valor Resultado Bloqueado
Protocolo Ordem Solicitante Resultado
Remanescente
ADELINA
LUIZA (00) Resposta negativa: o
MOREIRA DA réu/executado não é cliente
SILVA (não possui contas) ou possui
Bloqueio
06 OUT (protocolizada apenas contas inativas, ou a 07 OUT
de R$ 30.324,42 -
2020 13:51 por ÉRIKA instituição não é responsável 2020 20:27
Valores
LORENNA sobre o registro de titularidade,
SANTOS DA administração ou custódia dos
CONCEIÇÃO ativos.
)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OUT. DE 2020

Número do processo: 0803636-31.2020.8.14.0015 Participação: AUTOR Nome: LINDALVA CONCEICAO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FLÁVIO BITENCOURT registrado(a) civilmente como
ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: REU Nome:
BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A

DECISÃO

Preliminarmente verifico que não é caso de prevenção.

Após análise da documentação juntada verifiquei que a procuração trazida aos autos está em desacordo
com a legislação, no Juizado todos os atos devem ser praticados pessoalmente pela parte, sem
intermediação de terceiro.

Portanto, INTIME-SE a parte requerente para emendar a inicial e, no prazo de dez dias, apresentar os
seguintes documentos, sob pena de extinção do feito:

1. Nova procuração em conformidade com o Art. 595 do Código Civil, que trata especificamente de
procuração a rogo, portanto, para que essa atenda aos requisitos legais é necessário que além da
assinatura da autora não alfabetizada, conste também a assinatura de duas testemunhas.

Decorrido o prazo, voltem-me conclusos para análise de Tutela.

Castanhal, 16 de novembro de 2020.

ADELINA LUIZA MOREIRA SILVA E SILVA

Juíza de Direito Titular do Juizado Especial Cível e Criminal de Castanhal

Número do processo: 0804079-16.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: VALERIO


VALENTIN MORETTO Participação: ADVOGADO Nome: SAMIA LEAO ALENCAR QUEIROZ CARLOTO
OAB: 23460/PA Participação: RECLAMANTE Nome: PAULO VICTOR MORETTO Participação:
ADVOGADO Nome: SAMIA LEAO ALENCAR QUEIROZ CARLOTO OAB: 23460/PA Participação:
RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

SENTENÇA

Dispenso o relatório, nos termos do artigo 38, da Lei n°9099/95.

DECIDO

Preliminarmente, quanto ao questionamento acerca da gratuidade processual, reputo que tal discussão
não se faz necessária, já que os feitos tramitam no rito sumaríssimo com gratuidade de custas até a
sentença, salvo nova análise que pode ser feita em eventual interposição de recurso. Rejeito a preliminar,
portanto.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Quanto à legitimidade das partes, entendo que realmente o feito deve prosseguir tendo apenas o Sr.
PAULO VICTOR MORETTO como autor, já que ele é o titular da conta contrato. Acolho a preliminar para
considerar que o autor VALÉRIO VALENTIN MORETTO é parte ilegítima para figurar no pólo ativo. Passo
ao mérito apenas com relação ao autor PAULO VICTOR MORETTO.

Sem mais preliminares, passo a análise do mérito.

A parte autora ingressou com a presente ação alegando que as faturas de fevereiro a julho/2019 foram
cobradas com valores injustificadamente elevados. Pediu a revisão das faturas.

A requerida alegou que as faturas questionadas correspondem ao consumo real do autor. Juntou prints de
fotos tiradas do medidor atestando o consumo cobrado.

Entretanto, observo que, apesar das alegações da requerida, não trouxe aos autos nenhum documento
que pudesse atestar que havia irregularidade no medidor do autor. Os prints de tela e as fotos que, por si
só, não têm o condão de provar de que a medição está regular.

Ademais, considero que o consumo oscilante, com mudança brusca nos valores, é um indicativo que
evidencia irregularidade na medição.

A princípio, considero que não há explicação razoável para o aumento excessivo nas faturas do autor.
Nem a própria requerida conseguiu comprovar tal excesso.

Assim, entendo que não pode ser imputada ao consumidor tal responsabilidade.

O fornecedor deve zelar pela regular prestação do serviço, de forma a atender o consumidor com uma
cobrança dentro do razoável.

Segundo o que preleciona o artigo 22, do CDC: “os órgãos públicos, por si ou por suas empresas,
concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimentos, são obrigadas a
fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Parágrafo único.
Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas
jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste Código".

Concluo que a reforma das faturas 02/2019 a 07/2019 é devida, sim, tendo por base o valor de R$ 992,27,
que é razoável e conforme as faturas cobradas antes e depois do período questionado. Como as faturas
de 02/2019 a 04/2019 já foram pagas, justifica-se a devolução do remanescente corrigido, mas não em
dobro já que o excedente foi reconhecido apenas nesta sentença. Não se enquadra na hipótese legal da
repetição do indébito.

Quanto ao dano moral, reputo que se operou diante dos aborrecimentos, dos desgastes sofridos, dos
inconvenientes gerados que levaram o autor ao atraso no pagamento. Arbitro, entretanto, em grau mínimo,
conforme as circunstâncias do caso.

Ante ao exposto, julgo parcialmente procedente o pedido do autor para:

(1) Condenar a requerida a devolver ao autor PAULO VICTOR MORETTO o valor de R$ 3.919,88 (três
mil, novecentos e dezenove reais e oitenta e oito centavos), pelos danos materiais (restituição do
remanescente das faturas pagas), tudo devidamente corrigido pelo INPC desde o mês da última fatura
paga (abril/2019), mais juros de mora de 1% ao mês desde a citação.

(2) Condenar a requerida a pagar ao autor PAULO VICTOR MORETTO o valor de R$ 3.000,00 (três mil
reais), pelos danos morais, tudo devidamente corrigido pelo INPC desde a data da presente decisão, mais
juros de mora de 1% ao mês desde a citação.
734
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

(3) Condenar a requerida a reformar as faturas 06/2019 e 07/2019 da conta contrato em questão para o
valor de R$ 992,27 cada uma, disponibilizando-as no site da requerida, com nova data de vencimento,
tudo no prazo de quinze dias a partir do trânsito em julgado desta sentença.

Diante da presente decisão, julgo improcedente o pedido contraposto.

Mantenho a decisão de tutela antecipada.

Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC, com relação ao autor
PAULO VICTOR MORETTO.

Extingo o processo, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, VI, do CPC, pela ilegitimidade de
parte, com relação ao autor VALERIO VALENTIN MORETTO.

Intimo a requerida a efetuar o pagamento voluntário do valor da condenação, no prazo de quinze dias a
partir do trânsito em julgado desta sentença, sob pena de prosseguimento dos atos executórios, tudo
consoante artigo 523, do CPC.

Deixo de condenar em custas e honorários, face ao disposto no artigo 55, da Lei n°9099/1995.

Intimem-se.

Castanhal, 20/11/2020.

ADELINA LUIZA MOREIRA SILVA E SILVA

Juíza de Direito Titular


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TURMAS RECURSAIS - SECRETARIA

Fica designada a realização da 12ª Sessão Ordinária por Videoconferência da Turma Recursal Provisória
dos Juizados Especiais para o dia 26 de novembro de 2020 (5ª feira), às 09:00 horas, na qual serão
julgados os seguintes feitos:

Processos Pautados

Ordem

: 001

Processo

: 0015772-91.2016.8.14.0061

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO PAN S.A.

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

PROCURADORIA

: BANCO PAN S.A.

POLO PASSIVO

RECORRIDO
736
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: JOSE SOUZA DOS SANTOS

ADVOGADO

: DIVANDRO KRAUSE RAMOS - (OAB PA22362-A)

Ordem

: 002

Processo

: 0002775-27.2018.8.14.0087

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO PAN S.A.

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

PROCURADORIA

: BANCO PAN S.A.

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: ODETE SENA FERNANDES

ADVOGADO
737
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: MARCOS SOARES BARROSO - (OAB PA15847-A)

Ordem

: 003

Processo

: 0126158-28.2015.8.14.0061

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Indenização por Dano Moral

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO PAN S.A.

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

PROCURADORIA

: BANCO PAN S.A.

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MURILLO ANDRADE DE ALMEIDA

ADVOGADO

: VICTOR DE ANDRADE HAGE - (OAB PA22705)

ADVOGADO
738
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: IURI IBRAHIM BARROS ZAIDAN - (OAB 80000A)

Ordem

: 004

Processo

: 0800089-42.2019.8.14.0039

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: DIREITO DO CONSUMIDOR

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: GUILHERMINA RODRIGUES DOS SANTOS

ADVOGADO

: RANIERY ANTONIO RODRIGUES DE MIRANDA - (OAB TO4018-A)

ADVOGADO

: MARCILIO NASCIMENTO COSTA - (OAB TO1110-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO PAN S.A.

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

PROCURADORIA
739
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: BANCO PAN S.A.

Ordem

: 005

Processo

: 0850428-29.2018.8.14.0301

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Cartão de Crédito

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: MANOEL LAZEIRO LIMA

ADVOGADO

: ADMIR SOARES DA SILVA - (OAB PA10276-A)

ADVOGADO

: ALEXANDRE MESQUITA DE MEDEIROS BRANCO - (OAB PA5944-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO ITAUCARD S.A.

ADVOGADO

: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO - (OAB BA29442-A)

PROCURADORIA
740
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: ITAÚ UNIBANCO S.A.

Ordem

: 006

Processo

: 0801428-20.2019.8.14.0012

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: MANOEL SANTANA MOREIRA CANTAO

ADVOGADO

: LUIS FERNANDO FRANCEZ SASSIM - (OAB PA17100-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO

: FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - (OAB PA19792-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A

Ordem
741
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: 007

Processo

: 0800201-24.2019.8.14.0067

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: GRACI AFONSO DE CARVALHO

ADVOGADO

: MAYCO DA COSTA SOUZA - (OAB 131-A)

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO - (OAB BA29442-A)

PROCURADORIA

: ITAÚ UNIBANCO S.A.

REPRESENTANTE
742
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: ITAU UNIBANCO S.A.

PROCURADORIA

: ITAÚ UNIBANCO S.A.

Ordem

: 008

Processo

: 0817424-98.2018.8.14.0301

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Indenização por Dano Moral

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: CASSIO CHAVES CUNHA - (OAB PA12268-A)

PROCURADORIA

: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A

RECORRENTE

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI - (OAB PA15674-A)


743
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCURADORIA

: ITAÚ UNIBANCO S.A.

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: CLEIDE MENEZES DO NASCIMENTO

ADVOGADO

: CLAUDIONOR CARDOSO DA SILVA - (OAB PA6207-A)

ADVOGADO

: ELAINE CRISTINA DUARTE CARDOSO - (OAB PA20659-A)

Ordem

: 009

Processo

: 0000043-73.2018.8.14.0087

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: MARIA DE OLIVEIRA MARTINS

ADVOGADO

: SERGIO SILVA LIMA - (OAB 7051-A)


744
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO VOTORANTIM S.A.

ADVOGADO

: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI - (OAB PA28178-A)

ADVOGADO

: MATHEUS REBELO GIROTTO - (OAB PA24925-A)

Ordem

: 010

Processo

: 0801618-64.2017.8.14.0040

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: EDSON FABSON CARVALHO FERREIRA

ADVOGADO

: WESLEY RODRIGUES COSTA BARRETO - (OAB MA12036-A)

ADVOGADO

: CLAUDISON RODRIGUES - (OAB 1-A)


745
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POLO PASSIVO

RECORRIDO

: ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS

ADVOGADO

: DAVID SOMBRA PEIXOTO - (OAB PA24346-A)

Ordem

: 011

Processo

: 0811255-44.2017.8.14.0006

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Obrigação de Fazer / Não Fazer

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: ANTONIO DE OLIVEIRA SOUSA

ADVOGADO

: LEIDIANE DA CONCEICAO WANZELER - (OAB PA21236-A)

ADVOGADO

: SERGIO DE JESUS CORREA - (OAB 235-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO
746
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO

: WILSON SALES BELCHIOR - (OAB PA20601-A)

Ordem

: 012

Processo

: 0007230-89.2018.8.14.0069

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: LUIZ DE ASSIS ALVES

ADVOGADO

: GUSTAVO DA SILVA VIEIRA - (OAB PA18261-B)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO LOSANGO S.A. - BANCO MULTIPLO

ADVOGADO

: WILSON SALES BELCHIOR - (OAB PA20601-A)

PROCURADORIA
747
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: BANCO BRADESCO S/A

Ordem

: 013

Processo

: 0800618-31.2018.8.14.0028

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Indenização por Dano Moral

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: ADAO BARROS JUNIOR

ADVOGADO

: FANNY SILVA RODRIGUES - (OAB PA13520-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO

: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI - (OAB PA15674-A)

RECORRIDO

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO
748
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI - (OAB PA15674-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A

Ordem

: 014

Processo

: 0809147-59.2019.8.14.0301

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Hipoteca

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: MARIA GORETTI SILVA BRITO

ADVOGADO

: MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLA - (OAB PA16976-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

ADVOGADO

: ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO - (OAB PA23123-A)

PROCURADORIA
749
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A

RECORRIDO

: IMPERIAL INCORPORADORA LTDA

ADVOGADO

: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL - (OAB PA13179-A)

RECORRIDO

: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA

ADVOGADO

: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL - (OAB PA13179-A)

Ordem

: 015

Processo

: 0800485-96.2016.8.14.0015

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Acidente de Trânsito

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: LIDEAN DA SILVA MONTEIRO

ADVOGADO

: ALESSANDRO SERRA DOS SANTOS COSTA - (OAB PA13370-A)


750
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BRADESCO SEGUROS

ADVOGADO

: MARILIA DIAS ANDRADE - (OAB PA14351-A)

RECORRIDO

: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

ADVOGADO

: MARILIA DIAS ANDRADE - (OAB PA14351-A)

PROCURADORIA

: SEGURADORA LÍDER DO CONSÓRCIO DO SEGURO DPVAT S.A.

Fica designada a realização da 28ª Sessão em Plenário Virtual da Turma Recursal Provisória dos
Juizados Especiais para o dia 01 de dezembro de 2020 (terça-feira), com abertura às 14:00 horas e com
encerramento da mencionada sessão às 13:59 horas do dia 08 de dezembro de 2020 (terça-feira), com
acesso através do endereço eletrônico https://apps.tjpa.jus.br/plenariovirtual/login/inicio.action, na qual
serão julgados os seguintes feitos:

Processos Pautados

1 - Apelação Criminal - Comarca de BELÉM (0006750-85.2018.8.14.0401)

APELANTE: ANA CARLA CUNHA DA CUNHA

Representante(s):

OAB 7485 - ANA CARLA CUNHA DA CUNHA (ADVOGADO)

APELADO: ROSILETE NASCIMENTO DE AVELAR

Representante(s):

OAB 8316 - SILAS SANTOS ANTONIO (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Belém (Pa), 01 de dezembro de 2020.


751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2 - Apelação Criminal - Comarca de BELÉM (0017614-85.2018.8.14.0401)

APELANTE: R. O. F.

Representante(s):

OAB 19691 - PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO (ADVOGADO)

APELADO: JOSE OLIMPIO BASTOS

Representante(s):

OAB 1705 - OSVALDO JESUS SERRAO DE AQUINO (ADVOGADO)

OAB 21906 - EDIEL GAMA LOPES (ADVOGADO)

OAB 23582 - JULIANA SALAME DE LIMA TORRES (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). MARCIA CRISTINA LEAO MURRIETA

Belém (Pa), 01 de dezembro de 2020.


752
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DO 1 JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DE BELÉM

Número do processo: 0869918-66.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SUELLEN DE


SOUZA FARIA MAURICIO 12276218762 Participação: ADVOGADO Nome: AGOSTINHO MONTEIRO
JUNIOR OAB: 9888/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

Processo nº 0869918-66.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: SUELLEN DE SOUZA FARIA MAURICIO 12276218762

RECLAMADO: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

DECISÃO/MANDADO

R.h., em plantão.

Considerando que na inicial a presente ação foi direcionada ao juiz do juizado especial cível de Belém, e
não ao juízo plantonista, já tendo sido distribuída para o 1º Juizado Especial da Fazenda Pública de
Belém, dou-me por incompetente para apreciação da presente demanda e determino a sua remessa ao
juízo supramencionado.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Juiz de Direito plantonista

Número do processo: 0867287-52.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA


AUXILIADORA PONTES DE QUEIROZ Participação: ADVOGADO Nome: JOSINEI SILVA DA SILVA
OAB: 28289/PA Participação: REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ

0867287-52.2020.8.14.0301 (PJe).

REQUERENTE: MARIA AUXILIADORA PONTES DE QUEIROZ


753
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867343-85.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BENEDITA JULIA


BATISTA MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE MOURA FERREIRA VEIGA OAB: 18863
Participação: ADVOGADO Nome: CARLA DANIELEN PRESTES GOMES OAB: 7258 Participação:
ADVOGADO Nome: LUCAS VINICIUS DA SILVA LACERDA OAB: 24368/PA Participação: REU Nome:
IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

0867343-85.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: BENEDITA JULIA BATISTA MIRANDA

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867312-65.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ILIZETE MARIA


754
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SILVA RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSINEI SILVA DA SILVA OAB: 28289/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ

0867312-65.2020.8.14.0301 (PJe).

REQUERENTE: ILIZETE MARIA SILVA RAMOS

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867348-10.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BENEDITA LOPES DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE MOURA FERREIRA VEIGA OAB: 18863 Participação:
ADVOGADO Nome: CARLA DANIELEN PRESTES GOMES OAB: 7258 Participação: ADVOGADO Nome:
LUCAS VINICIUS DA SILVA LACERDA OAB: 24368/PA Participação: REU Nome: IGEPREV INSTITUTO
DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

0867348-10.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: BENEDITA LOPES DA COSTA

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
755
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867339-48.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: DULCINA VIEIRA


DA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: EMERSON MAURICIO CORREIA DIAS OAB: 27730/PA
Participação: REQUERIDO Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO
DO PARA

0867339-48.2020.8.14.0301 (PJe).

REQUERENTE: DULCINA VIEIRA DA CUNHA

REQUERIDO: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867323-94.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MERCEDES BRAGA


CORREA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR OAB:
12598/PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

0867323-94.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: MERCEDES BRAGA CORREA

REU: ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.
756
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0868532-98.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DORALICE MODESTO


GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR OAB:
12598/PA Participação: REU Nome: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO
ESTADO DO PARÁ

0868532-98.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: DORALICE MODESTO GONCALVES

REU: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867284-97.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DO SOCORRO


ALMEIDA MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA
JUNIOR OAB: 12598/PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

0867284-97.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: MARIA DO SOCORRO ALMEIDA MONTEIRO

REU: ESTADO DO PARÁ


757
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0868541-60.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FLORISDES


GOMES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação:
ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome:
DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: RECLAMADO Nome: IGEPREV INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

0868541-60.2020.8.14.0301 (PJe).

RECLAMANTE: FLORISDES GOMES DA SILVA

RECLAMADO: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867293-59.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MANOEL


BERNARDO JAQUES Participação: ADVOGADO Nome: JOSINEI SILVA DA SILVA OAB: 28289/PA
758
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Participação: REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ

0867293-59.2020.8.14.0301 (PJe).

REQUERENTE: MANOEL BERNARDO JAQUES

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867218-20.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ZOZIMA


FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: JOSINEI SILVA DA SILVA OAB: 28289/PA Participação:
REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ

0867218-20.2020.8.14.0301 (PJe).

REQUERENTE: ZOZIMA FERREIRA

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica
759
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0867305-73.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOANICE


CANDIDA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSINEI SILVA DA SILVA OAB: 28289/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ

0867305-73.2020.8.14.0301 (PJe).

REQUERENTE: JOANICE CANDIDA DA SILVA

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0865110-18.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ROSINALDO


AZEVEDO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARNILZA CONCEICAO MOITA OAB: 23539/PA
Participação: RECLAMADO Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO
DO PARA

0865110-18.2020.8.14.0301 (PJe).

RECLAMANTE: ROSINALDO AZEVEDO DA SILVA

RECLAMADO: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.
760
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0866648-34.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAIMUNDO REGO DE


LIMA Participação: ADVOGADO Nome: MARNILZA CONCEICAO MOITA OAB: 23539/PA Participação:
REU Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

0866648-34.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: RAIMUNDO REGO DE LIMA

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0867066-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AMILTON BARROS DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDA NADIA NABOR TAMASAUSKAS OAB: 22330/PA
Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA MAMEDE MONTEIRO OAB: 781 Participação: ADVOGADO
Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA Participação: REU Nome: IGEPREV
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

0867066-69.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: AMILTON BARROS DOS SANTOS

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Vistos etc.
761
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0865220-17.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NELCINEY SANTOS DE


AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: MARNILZA CONCEICAO MOITA OAB: 23539/PA
Participação: REU Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

0865220-17.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: NELCINEY SANTOS DE AZEVEDO

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0868506-03.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA JOSE


SILVA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação:
ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome:
MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA Participação: RECLAMADO Nome: IGEPREV
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: RECLAMADO Nome:
ESTADO DO PARÁ
762
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

0868506-03.2020.8.14.0301 (PJe).

RECLAMANTE: MARIA JOSE SILVA DE SOUZA

RECLAMADO: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA, ESTADO


DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica

Número do processo: 0868545-97.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DO SOCORRO


SOUSA DA SILVA MOURA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA
JUNIOR OAB: 12598/PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

0868545-97.2020.8.14.0301 (PJe).

AUTOR: MARIA DO SOCORRO SOUSA DA SILVA MOURA

REU: ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

1. Intime(m)-se o(s) RÉU(S) para manifestação, em 30 (trinta) dias, acerca da


possibilidade de acordo.

2. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, retornem os autos


conclusos para a caixa “Minutar ato de análise de liminar e tutela”.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Juiz/Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
conforme assinatura eletrônica
763
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020
764
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DIVISÃO DE REGISTRO DE ACÓRDÃOS E JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO: 215744 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO: 00016615220208140000


PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MILTON AUGUSTO DE
BRITO NOBRE CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL Ação: Revisão Criminal em:
REQUERENTE:MAURICIO NASCIMENTO DA SILVA Representante(s): OAB 29895 - FELIPE
EDUARDO NASCIMENTO ROCHA (ADVOGADO) OAB 30469 - EDUARDO NASCIMENTO DE MOURA
(ADVOGADO) REQUERIDO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) GERAL DE JUSTICA:GILBERTO
VALENTE MARTINS EMENTA: . EMENTA: REVISÃO CRIMINAL. ERRO NA REALIZAÇÃO DA
DOSIMETRIA. INOCORRÊNCIA. VALORAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ARTIGO 59 DO
CÓDIGO PENAL. PENA MANTIDA. AÇÃO REVISIONAL IMPROCEDENTE. DECISÃO UNÂNIME. 1. Em
que pese ser cabível revisão criminal da pena quando existir erro técnico ou flagrante injustiça no
quantitativo final da reprimenda estabelecida, este não é o caso dos autos. 2. A correção da análise das
circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal se faz necessária para efeitos meramente didáticos,
uma vez que o quantum aplicado na sentença se mostra adequado e proporcional. 3. Pedido revisional
improcedente, à unanimidade.

ACÓRDÃO: 215745 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 1 1 7 1 5 1 9 2 0 1 2 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:A. F. A. Representante(s): OAB
6269 - EDMUNDO DE SOUZA PINHEIRO JUNIOR (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO EMENTA: . EMENTA APELAÇÃO
CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL PRATICADO PELO PADRASTO DA VÍTIMA EM
CONTINUIDADE DELITIVA (ART. 217-A C/C 226, II E 71 DO CÓDIGO PENAL). 1. DA ABSOLVIÇÃO
POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO ACOLHIMENTO. É INCABÍVEL O ACOLHIMENTO DA TESE
ABSOLUTÓRIA, QUANDO AS PROVAS DEMONSTRAM, COM INDISPENSÁVEL SEGURANÇA, QUE O
RECORRENTE ABUSOU SEXUALMENTE DE P.A.D.J, SUA ENTEADA, DE 10 ANOS DE IDADE,
PRATICANDO CONJUNÇÃO CARNAL E ATOS LIBIDINOSOS. É INEGÁVEL QUE NOS CRIMES
CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL, A DECLARAÇÃO DA VÍTIMA TEM IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL
NO QUE TANGE À RESPECTIVA COMPROVAÇÃO, DESDE QUE SEU ESCLARECIMENTO SEJA
HARMÔNICO E COERENTE. LOGO, AUTORIA E MATERIALIDADE RESTARAM COMPROVADAS, NÃO
HAVENDO QUE SE FALAR EM ABSOLVIÇÃO, VEZ QUE ASSENTE UM CONJUNTO PROBATÓRIO
APTO A EMBASAR A SENTENÇA CONDENATÓRIA. 2. DA NULIDADE DO LAUDO SEXOLÓGICO.
IMPOSSIBILIDADE. NO CASO EM TELA, NÃO OCORREU A AUSÊNCIA DO PERITO OFICIAL, VEZ
QUE FOI DESIGNADO A PERÍCIA PARA A DRA. GABRIELA RODRIGUES DE LIMA. PELO PRINCÍPIO
DA PRESUNÇÃO DA VERACIDADE DO DOCUMENTO PÚBLICO, ENTENDE-SE QUE A MÉDICA
LEGISTA A QUAL CONFECCIONOU O LAUDO TRATA DE UMA PERITA, COMPETENTE PARA FAZÊ-
LO. ALÉM DO MAIS, TAL QUESTÃO DE NULIDADE JÁ FOI APRECIADA PELO JUÍZO EM DOIS
MOMENTOS, TANTO NA DECISÃO DE RATIFICAÇÃO DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA (FLS.
53/54), QUANTO DA SENTENÇA, NÃO HAVENDO INSURGÊNCIA DA DEFESA A RESPEITO. DESSA
FORMA, NÃO HÁ QUALQUER NULIDADE SOBRE O LAUDO SEXOLÓGICO EMITIDO PELO CPC-
RENATO CHAVES. 3. DA REVISÃO NA DOSIMETRIA DA PENA. NÃO ACOLHIMENTO. - QUANTO À
ALEGAÇÃO DE QUE O REQUERENTE FOI DENUNCIADO APENAS PELO ARTIGO 217-A, NÃO
TENDO A COMBINAÇÃO DAS AGRAVANTES TRAZIDAS EM SENTENÇA, NÃO HÁ QUE PROSPERAR,
UMA VEZ QUE O RÉU SE DEFENDE DOS FATOS ALEGADOS E NÃO DA CAPITULAÇÃO LEGAL, BEM
COMO O JUIZ, NO MOMENTO DA SENTENÇA, PODERÁ ATRIBUIR-LHE DEFINIÇÃO JURÍDICA
DIVERSA, DE ACORDO COM O ARTIGO 383 DO CPP; - QUANTO À DOSIMETRIA DA PENA-BASE É
POSSÍVEL CONSTATAR-SE A UTILIZAÇÃO DE FÓRMULAS GENÉRICAS INERENTES AO PRÓPRIO
TIPO PENAL, OU AVALIAÇÕES SUBJETIVAS QUE NÃO ENCONTRAM RESPALDO FÁTICO-
PROBATÓRIO NOS AUTOS. A JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
NOTABILIZOU O ENTENDIMENTO DE QUE O AUMENTO DA PENA-BASE EM VIRTUDE DAS
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS (ART. 59 CP) DEPENDE DE FUNDAMENTAÇÃO
CONCRETA E ESPECÍFICA QUE EXTRAPOLE OS ELEMENTOS INERENTES AO TIPO PENAL, O QUE
NÃO OCORREU NO CASO CONCRETO. JUIZ VALOROU SEM FUNDAMENTO A CIRCUNSTÂNCIA DA
CULPABILIDADE, RAZÃO PELA QUAL MERECE ACOLHIDA O PLEITO DO APELANTE, PORQUANTO
765
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

INJUSTA SE MOSTRA A REPRIMENDA QUE LHE FOI APLICADA, MERECENDO REPARO A


SENTENÇA ORA OBJURGADA. NOVA DOSIMETRIA DA PENA. 1ª FASE: PENA-BASE FIXADA EM 08
(OITO) ANOS. 2ª FASE: AUSENTES CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES OU ATENUANTES. 3ª FASE:
AUSÊNCIA DE CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DE PENA, PORÉM PRESENTE A CAUSA DE AUMENTO DA
PENA PREVISTA NO ARTIGO 226, II, DO CP, POR SER O RÉU PADRASTO DA VÍTIMA E, NA ÉPOCA,
TER AUTORIDADE SOBRE ELA, JÁ QUE RESIDIAM JUNTOS, DEVENDO A PENA SER AUMENTADA
EM METADE, FIXO A PENA EM 12 ANOS DE RECLUS?O. PRESENTE AINDA O CONCURSO DE
CRIMES (ARTIGO 71 DO CP), PELO QUE AUMENTO A PENA NA FRAÇÃO DE 2/3, TORNANDO A
PENA DEFINITIVA E CONCRETA EM 20 (VINTE) ANOS DE RECLUSÃO NO REGIME FECHADO.
DETRAÇÃO PENAL E CUMPRIMENTO DA PENA A SEREM REALIZADOS PELO JUÍZO DA
EXECUÇÃO PENAL. Recurso CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO. Alterando a pena do apelante
para 20 (vinte) anos de reclusão em Regime Fechado. ACÓRDÃO Vistos, etc. Acordam os
Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Penal, por
unanimidade, conhecer do recurso e no mérito dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto da Relatora.
14ª Sessão Ordinária de Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Penal, aos dias nove a dezesseis do mês
de novembro do ano de dois mil e vinte. Julgamento presidido pela Excelentíssima Senhora
Desembargadora Vânia Lúcia Silveira. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. Desembargadora ROSI
MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

ACÓRDÃO: 215746 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 5 5 9 3 9 8 2 0 1 8 8 1 4 0 0 0 6 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:DOUGLAS PATRICK FAVACHO
DA LUZ Representante(s): OAB 13092 - ARQUISE JOSE FIGUEIRA DE MELO (DEFENSOR)
APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL. TRÁFICO
DE ENTORPECENTES. ART. 33 DA LEI Nº 11.343/06. SENTENÇA QUE DESCLASSIFICOU O CRIME
DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES PARA O DELITO DE USO. APELO MINISTERIAL. PEDIDO DE
REFORMA. NÃO PROVIMENTO. FRAGILIDADE DO ACERVO PROBATÓRIO. APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO. DEVE-SE MANTER A DESCLASSIFICAÇÃO DO TRÁFICO PARA USO
PRÓPRIO NO CASO EM QUE AS PROVAS PRODUZIDAS NO PROCESSO INDICAM QUE A POSSE
DA DROGA SE DESTINAVA AO SEU USO PRÓPRIO, NÃO AO TRÁFICO, NÃO HÁ NENHUMA
TESTEMUNHA QUE TENHA PRESENCIADO O ACUSADO VENDENDO, OFERECENDO OU
TRAFICANDO DROGAS, POR QUALQUER OUTRA CONDUTA, SENDO CERTA APENAS A POSSE DA
DROGA, A QUAL PODE CONFIGURAR TANTO O USO QUANTO O TRÁFICO. Recurso CONHECIDO e
DESPROVIDO. Mantendo a desclassificação do crime de tráfico de entorpecentes para o delito de uso
(artigo 28, da Lei nº 11.343/06). ACÓRDÃO Vistos e etc. Acordam os Excelentíssimos Senhores
Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Penal, por unanimidade, conhecer do recurso e
no mérito negar-lhe provimento, nos termos do voto da Relatora. 14ª Sessão Ordinária de Plenário Virtual
da 1ª Turma de Direito Penal, aos dias nove a dezesseis do mês de novembro do ano de dois mil e vinte.
Julgamento presidido pela Excelentíssima Senhora Desembargadora Vânia Lúcia Silveira. Belém/PA, 16
de novembro de 2020. Desembargadora ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

ACÓRDÃO: 215747 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 9 2 8 3 0 4 2 0 1 9 8 1 4 0 0 0 6 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:GERSON CARVALHO ALENCAR
CORREA Representante(s): OAB 12301 - ROMINA ARIANE RODRIGUES AZEVEDO (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA
ABUCATER EMENTA: . EMENTA APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO E CORRUPÇÃO DE
MENORES EM CONCURSO FORMAL (ART. 157, §2º, II, DO CÓDIGO PENAL E 244-B DA LEI Nº
8.069/90 C/C 70 DO CÓDIGO PENAL). 1. DA REVISÃO DA PENA. NÃO ACOLHIMENTO. RESTA
JUSTIFICADO O AFASTAMENTO DA PENA-BASE DO MÍNIMO LEGAL QUANDO O RÉU POSSUI
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS (CULPABILIDADE), ATÉ PORQUE, CONFORME
ENTENDIMENTO SUMULADO NESTA CORTE DE JUSTIÇA SÚMULA Nº 23, BASTA QUE HAJA
APENAS UMA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL NEGATIVA, PARA QUE A PENA-BASE POSSA SER
AFASTADA DO GRAU MÍNIMO. TAMBÉM IMPROCEDENTE MOSTRA-SE O QUESTIONAMENTO DA
PENA DE MULTA, QUER DA QUANTIDADE IMPOSTA, 53 DIAS-MULTA, QUER DO VALOR UNITÁRIO
766
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

(ESTABELECIDO NO LIMITE MÍNIMO DE 1/30 DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE AO TEMPO DO FATO),


POIS NÃO SE MOSTRAM DESPROVIDOS DE RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, BEM
COMO DIANTE DA DISCRICIONARIEDADE REGRADA DO JULGADOR, O QUAL LEVOU EM
CONSIDERAÇÃO AS PECULIARIDADES DO CASO EM COMENTO, NÃO HAVENDO, PORTANTO,
QUE SE FALAR EM SUA REDUÇÃO, EM RAZÃO DESTAS TEREM SIDO JUSTAS E RAZOÁVEIS. NÃO
OBSTANTE, EM RAZÃO DE SER INVIÁVEL A REDUÇÃO DA PENA-BASE AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL,
PODE-SE DESTACAR QUE O MAGISTRADO A QUO CORRETAMENTE APLICOU O CÁLCULO DAS
ATENUANTES, EM CONSONÂNCIA COM O DISPOSTO NA SÚMULA 231 DO STJ. Recurso
CONHECIDO e DESPROVIDO. Mantendo a Pena em 06 (seis) anos, 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de
reclusão em Regime Semiaberto, além de 53 (cinquenta e três) dias-multa. ACÓRDÃO Vistos, etc.
Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Penal, por
unanimidade, conhecer do recurso e no mérito negar-lhe provimento, nos termos do voto da Relatora. 14ª
Sessão Ordinária de Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Penal, aos dias nove a dezesseis do mês de
novembro do ano de dois mil e vinte. Julgamento presidido pela Excelentíssima Senhora Desembargadora
Vânia Lúcia Silveira. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. Desembargadora ROSI MARIA GOMES DE
FARIAS Relatora

ACÓRDÃO: 215748 COMARCA: JUSTIÇA MILITAR DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 4 0 8 6 0 5 2 0 1 8 8 1 4 0 2 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRIDO:VANDERSON
FAVACHO DA SILVA Representante(s): OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA
(ADVOGADO) RECORRIDO:MANOEL MESQUITA DA CONCEICAO Representante(s): OAB 7605 -
PAULO RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) RECORRENTE:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA
EMENTA: . EMENTA: RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO SUPOSTAMENTE
PRATICADO POR MILITAR CONTRA CIVIL. RECONHECIMENTO DE LEGITIMA DEFESA.
COMPETÊNCIA PARA ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL. JUSTIÇA COMUM ESTADUAL.
SEGUNDO REMANSOSA JURISPRUDÊNCIA PRECONIZADA NAS CORTES SUPERIORES DO PAÍS,
CORROBORADA PELO E. TJPA, NÃO COMPETE À JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL DETERMINAR O
PREMATURO ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO, EM QUE SE APURA SUPOSTA PRÁTICA DE CRIME
DOLOSO CONTRA A VIDA DE CIVIL, CONSUMADO OU TENTADO, COMETIDO POR AGENTE
MILITAR ESTADUAL, EM SERVIÇO, AINDA QUE SOB O FUNDAMENTO DE INCIDÊNCIA DE CAUSAS
DIRIMENTES E/OU DESCRIMINANTES, IN CASU, CIRCUNSCRITAS NA LEGÍTIMA DEFESA PELOS
MILITARES INVESTIGADOS. NA HIPÓTESE, OS AUTOS DEVEM SER REMETIDOS, EM
CUMPRIMENTO À CLÁUSULA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E À NORMATIVA CONSTITUCIONAL
DO JUÍZO NATURAL DO TRIBUNAL DO JÚRI, À COMPETENTE JUSTIÇA COMUM, EX VI DOS ARTS.
82, § 2.º, E 508, AMBOS DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO, encaminhando os autos ao Juízo Criminal Comum do local dos fatos para prosseguimento
do feito. ACÓRDÃO Vistos etc... Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores, por
unanimidade, em conhecer do recurso e, no mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto da
Desembargadora Relatora. 14ª Sessão Ordinária de Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Penal, aos
dias nove a dezesseis do mês de novembro do ano de dois mil e vinte. Julgamento presidido pela
Excelentíssima Senhora Desembargadora Vânia Lúcia Silveira. Belém/PA, 16 de novembro de 2020.
Desembargadora ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

ACÓRDÃO: 215749 COMARCA: ITAITUBA DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 1 4 8 3 7 9 4 2 0 1 8 8 1 4 0 0 2 4 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:ELEDILSON
MARTINS DA SILVA Representante(s): RODRIGO SOUZA DA SILVA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS
CARVALHO MENDO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO. ART. 33, CAPUT, DA LEI
Nº 11.343/2006. FALSA IDENTIDADE. ART. 307 DO CPB. SENTENÇA CONDENATÓRIA. MÉRITO.
DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE TRÁFICO PARA O DELITO DE USO (ART. 28 DA LEI DE
DROGAS). IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA DO TRÁFICO COMPROVADAS.
DEPOIMENTO JUDICIAL SÓLIDO DOS POLICIAIS MILITARES QUE EFETUARAM A PRISÃO DO
ACUSADO. EFICÁCIA PROBATÓRIA INQUESTIONÁVEL. PROVA TESTEMUNHAL SEGURA.
767
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

QUANTIDADE DA DROGA E CIRCUNSTÂNCIA DA PRISÃO CONDIZENTE COM A TRAFICÂNCIA.


CONJUNTO PROBATÓRIO QUE AUTORIZA A CONDENAÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA TRÁFICO
PRIVILEGIADO. APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO ART. 33, §4º, DA
LEI Nº 11.343/2006. INVIABILIDADE. APELANTE QUE SE DEDICA À ATIVIDADE CRIMINOSA. PROVA
SEGURA NOS AUTOS. RECONHECIMENTO E APLICAÇÃO DAS ATENUANTES DA CONFISSÃO
ESPONTÂNEA E PRIMARIEDADE COM RELAÇÃO AO CRIME DE FALSA IDENTIDADE. APLICAÇÃO
QUE NÃO TRAZ NENHUM EFEITO PRÁTICO PARA O QUANTUM DA PENA, TENDO EM VISTA QUE A
PENA-BASE JÁ HAVIA SIDO FIXADA NO MÍNIMO LEGAL DE 03 (TRÊS) MESES DE DETENÇÃO.
FIXAÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 231 DO STJ. A
PENA-BASE FOI DOSADA NO MÍNIMO LEGAL NA PRIMEIRA FASE DE APLICAÇÃO DE PENA PELO
JUÍZO, LOGO NÃO DEVE SER A MESMA ATENUADA NA SEGUNDA FASE. PENA JUSTA QUE DEVE
SER MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. In casu, todo o
contexto probatório é consistente no sentido de que a droga estava em poder do recorrente e era
destinada à comercialização. A alegada condição do apelante de usuário não desqualifica o crime de
tráfico de entorpecente que lhe é imputado, pois tal conduta não é incompatível com a traficância. A
conduta do recorrente amolda-se ao tipo penal do art. 33, caput, da Lei nº11.343/2006, na modalidade ter
em depósito, guardar e ocultar substância entorpecente com o claro intuito da comercialização diante das
circunstâncias do caso, da quantidade e da natureza da droga apreendida, além das provas obtidas em
juízo, não se mostrando possível a desclassificação para o delito de uso de entorpecentes. 2. Inexiste
motivo para que se coloque em dúvida a veracidade dos depoimentos dos policiais militares responsáveis
pela prisão do acusado, uma vez que, seguros na narrativa do fato na polícia e em juízo, e coerentes em
suas declarações, merecem credibilidade. 3. In casu, resta inviável a aplicação do redutor previsto no §4º
do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 (tráfico privilegiado), se expressamente reconhecido, ante as
peculiaridades do caso, que o apelante se dedica à atividade criminosa. A aplicação do referido benefício
de redução da pena constitui mera faculdade do juiz, não sendo, portanto, direito subjetivo do réu.
Incabível, assim, a diminuição pleiteada. 4. O magistrado fixou a pena-base do crime de falsa identidade
em 03 (três) meses de detenção, ou seja, no mínimo legal estabelecido para o referido crime (art. 307 do
CPB), motivo pelo qual, o reconhecimento das atenuantes da confissão espontânea e da primariedade não
trazem nenhum efeito prático no quantum da pena, não podendo serem aplicadas as referidas atenuantes,
vez que, nesta segunda fase de aplicação de pena, a sanção não pode ser reduzida aquém do mínimo
legal, conforme redação contida na Súmula 231 do STJ, que assim se pronuncia: ?A incidência da
circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena-base abaixo do mínimo legal?. Na segunda
fase do cálculo da pena, onde serão analisadas as circunstâncias agravantes e atenuantes, a pena não
pode ser diminuída para aquém do mínimo legal previsto em abstrato, se na primeira fase, a mesma já
tiver sido fixada no mínimo legal, como ocorreu no caso em análise. As circunstâncias atenuantes e
agravantes não podem servir para a transposição dos limites mínimos e máximos da pena abstratamente
cominado. Assim, a presença de atenuantes não pode levar à aplicação abaixo do mínimo, nem a de
agravantes acima do máximo. O Supremo Tribunal Federal também já pacificou a matéria, impedindo a
fixação da pena abaixo do mínimo legal (Recurso Extraordinário nº 597270), razão pela qual, a decisão
deverá ser aplicada pelas demais instâncias do Poder Judiciário em processos similares. 5. Recurso
conhecido e improvido, à unanimidade.

ACÓRDÃO: 215750 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 2 2 6 8 0 1 2 2 0 1 9 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:THIAGO
HENRIQUE DOS REIS RAMOS Representante(s): OAB 13254 - ANNA IZABEL E SILVA SANTOS
(DEFENSOR) APELANTE:JOSE HENRIQUE BORGES MAIA Representante(s): OAB 13254 - ANNA
IZABEL E SILVA SANTOS (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ART.
155, CAPUT DO CPB. REQUERIDA NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 231/STJ, ANTE A SUA
INCONSTITUCIONALIDADE, E CONSEQUENTE DIMINUIÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL,
ANTE A APLICAÇÃO DE ATENUANTES. IMPROCEDÊNCIA. SÚMULA QUE SE ENCONTRA EM PLENO
VIGOR, APÓS JULGAMENTO DE REPERCUSSÃO GERAL NO STF. PRECEDENTES DO STJ.
ISENÇÃO DA PENA DE MULTA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME. 1. Totalmente descabida aplicação das atenuantes da confissão espontânea e da
menoridade relativa, eis que a pena dos réus foi fixada no patamar mínimo legal cominado ao crime de
furto. Ademais, não se pode afastar a Súmula 231 do STJ, eis que tal enunciado encontra-se em plena
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aplicação nos diversos julgados proferidos pelas Cortes Superiores, tendo, inclusive, o STF reconhecido a
repercussão geral da matéria. 2. Não há como prosperar o pleito de isenção da pena de multa, haja vista
se tratar de sanção cumulativa expressamente prevista no CPB, sendo obrigatória a sua aplicação. 3.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora
Relatora.

ACÓRDÃO: 215751 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 4 6 5 2 2 2 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 6 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA APELADO:IGOR HENRIQUE DOS REIS DIAS Representante(s): OAB
16670 - THIAGO VASCONCELOS MOURA (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON
NOGUEIRA SALAME EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 250, §1º, INCISO II, ALÍNEA
?A? DO CPB. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. RECURSO MINISTERIAL. PLEITO CONDENATÓRIO.
PROCEDÊNCIA. DEPOIMENTO TESTEMUNHAL EM JUÍZO ALIADO ÀS DECLARAÇÕES DA VÍTIMA
EM SEDE POLICIAL E À PRÓPRIA CONFISSÃO EXTRAJUDICIAL DO RÉU. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Data vênia o entendimento do douto Juízo de 1º grau, tem-se que a
autoria do delito é extreme de dúvidas, não se configurando apenas em meros indícios, diante do
depoimento da vítima e da testemunha em sede policial, bem como, da própria confissão extrajudicial do
réu, elementos estes que, corroborados pela declaração testemunhal em Juízo, demonstram a prática do
incêndio pelo apelante, pelo que se deve dar provimento ao recurso ministerial, a fim de que o réu seja
condenado pelo crime do art. 250, §1º, inciso II, alínea ?a? do CPB. 2. Sentença reformada para fixar ao
réu a pena de 04 (quatro) anos de reclusão em regime aberto, com o pagamento de 13 (treze) dias-multa,
substituída por duas penas restritivas de direitos, a serem estabelecidas pelo Juiz da Execução Penal. 3.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora Relatora.

ACÓRDÃO: 215752 COMARCA: BAIÃO DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 7 8 3 0 7 3 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 7 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:J. S. S.
Representante(s): OAB 6912 - NAZARE CRISTINA MENDONCA VIEIRA (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ART. 217-A C/C ART. 61,
INCISO II, ALÍNEA ?F?, AMBOS DO CPB. SENTENÇA CONDENATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. NEGATIVA DE
AUTORIA. FRAGILIDADE DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS
COMPROVADAS. PROVA DOCUMENTAL. LAUDO PERICIAL ATESTANDO A PRÁTICA DE
CONJUNÇÃO CARNAL ANTIGA. PROVA TESTEMUNHAL SEGURA. PALAVRA DA VÍTIMA.
RELEVÂNCIA PROBATÓRIA. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA-BASE AO MÍNIMO LEGAL.
REANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. CORREÇÃO SOMENTE DO
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. SÚMULA RECENTE Nº 18 DO TJE/PA. CIRCUNSTÂNCIA QUE DEVE
SER TIDA COMO NEUTRA. EXISTÊNCIA DE 04 (QUATRO) CRITÉRIOS DESFAVORÁVEIS AO
APELANTE. QUANTUM PROPORCIONAL E RAZOÁVEL. PENA JUSTA E CORRETA QUE DEVE SER
MANTIDA. PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME PRATICADO. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Bastam os depoimentos das testemunhas ouvidas na instrução
para corroborar com a tese da autoria do delito, não havendo nada de substancial na defesa do réu que
contrarie a tese acusatória, a qual restou plenamente delineada, principalmente pelos depoimentos
harmônicos das testemunhas acusatórias que colocam o apelante, de fato, na cena do crime. A instrução
processual levada a efeito sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, em consonância com os
elementos colacionados no inquérito, revelou que o acusado praticou sim o crime de estupro de vulnerável
(art. 217-A CP). 2. Nos delitos contra a liberdade sexual, de regra cometidos sem a presença de
testemunhas e sem deixar vestígios físicos ou visíveis, a palavra da vítima é merecedora de especial valor
pelo magistrado, que, obviamente, deverá estar atento à existência de motivos para falsa imputação,
cotejando depoimentos e analisando cada caso. Na hipótese dos autos, os relatos da vítima são coerentes
e harmônicos, mantendo a versão desde a fase inquisitorial, sendo, inclusive, amparados pelo exame
pericial e pelos depoimentos testemunhais. 3. Analisando-se a sentença recorrida com acuidade, entendo
que deve ser revista somente a análise quanto ao comportamento da vítima, o que viola o princípio da
individualização da pena, não estando de acordo com a Súmula desta Corte de Justiça. Segundo a
Súmula nº 18 do TJE/PA: ?O comportamento da vítima é circunstância judicial que nunca será avaliada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

desfavoravelmente, ou seja, ou será positiva, quando a vítima contribui para a prática do delito, ou será
neutra, quando não há contribuição?. In casu, o juízo asseverou que a vítima em nada contribuiu para o
crime, logo, tal circunstância deve ser tida como neutra e não desfavorável, como entendeu o magistrado a
quo. O juízo sentenciante só está autorizado a estabelecer a pena-base no mínimo legal, caso todas as
circunstâncias judiciais sejam favoráveis ao réu, não sendo essa a hipótese dos autos, onde persistem
como desfavoráveis 04 (quatro) circunstâncias judiciais ao apelante, excluindo-se, aqui, somente o
comportamento da vítima, deve permanecer intocado o quantum da pena-base, fixado um pouco acima do
mínimo legal estabelecido pelo legislador. 4. Recurso conhecido e improvido, à unanimidade.

ACÓRDÃO: 215753 COMARCA: BRAGANÇA DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 0 4 4 2 4 5 2 0 1 8 8 1 4 0 0 0 9 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:RAFAEL RODRIGO
SOUSA DA SILVA Representante(s): OAB 24766 - GABRIEL MONTENEGRO DUARTE PEREIRA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CELIA
FILOCREAO GONCALVES EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO SIMPLES. ART. 157,
CAPUT, DO CPB. SENTENÇA CONDENATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. FRAGILIDADE PROBATÓRIA.
AUSÊNCIA DE RECONHECIMENTO FORMAL DO ACUSADO, NOS TERMOS DO ART. 226 DO CPP.
AUTO INEXISTENTE. DESNECESSIDADE. RECONHECIMENTO DO ACUSADO NA POLÍCIA PELA
VÍTIMA. PALAVRA DA VÍTIMA NA FASE POLICIAL E NA FASE JUDICIAL. VALOR PROBANTE.
DEPOIMENTO SEGURO DAS TESTEMUNHAS OUVIDAS EM JUÍZO. PROVAS VÁLIDAS,
SUFICIENTES À CONDENAÇÃO. DOSIMETRIA. ERRO NA APLICAÇÃO DA PENA-BASE. JUÍZA QUE
AFIRMOU QUE A PENA-BASE FOI APLICADA NO MÍNIMO LEGAL, NO ENTANTO, NO CÔMPUTO
COLOCOU O QUANTUM DE 06 (SEIS) ANOS E 03 (TRÊS) MESES DE RECLUSÃO. CORREÇÃO.
EQUÍVOCO POR PARTE DA MAGISTRADA. PRESENÇA DE 02 (DUAS) CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
NEGATIVAS. MOTIVAÇÃO FUNDAMENTADA PELO JUÍZO. PENA-BASE QUE NÃO PODE SER
APLICADA NO MÍNIMO LEGAL DE 04 (QUATRO) ANOS PARA O CRIME DE ROUBO SIMPLES, EM
FACE DOS CRITÉRIOS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS (CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME E
CONSEQUÊNCIAS EXTRAPENAIS). PENA QUE NÃO DEVE SER MODIFICADA E NEM REDUZIDA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A observância às regras do art. 226 do
CPP não possui caráter obrigatório, tratando-se de uma recomendação, para que, se possível, a pessoa a
ser reconhecida seja colocada ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando
quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la. A não observação plena dos requisitos previstos no art.
226 do CPP, para o reconhecimento do réu, não implica a nulidade do processo, uma vez que a afirmação
firme da vítima de que reconheceu o acusado como sendo o responsável pelo crime de roubo simples, se
constitui em prova testemunhal idônea que, ao lado de outros elementos de convicção constantes dos
autos, contribuiu de forma decisiva para a formação do convencimento do magistrado a quo. 2. Os
elementos do inquérito podem influir na formação do livre convencimento do juiz para a decisão da causa
quando complementam outros indícios e provas que passam pelo crivo do contraditório em juízo, segundo
entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal. O depoimento da vítima em sede policial e em juízo
e as demais provas dos autos, demonstram a autoria e materialidade do delito, uma vez que, nos crimes
de natureza patrimonial, como em apreço, a palavra da vítima, quando manifestada de forma serena, clara
e harmônica com as demais provas dos autos, possui elevado valor probatório, devendo ser tida como
decisiva. Se a vítima aponta, com segurança, o réu presente ao ato como autor do roubo, essa prova tem
valor a ser considerado. Possui eficácia jurídico-processual idêntica àquela que emerge do
reconhecimento efetuado com as formalidades prescritas pelo art. 226 do CPP. Esse meio probatório
reveste-se de aptidão suficiente para legitimar um decreto condenatório, especialmente quando apoiado
em outros elementos de convicção, como é o caso dos autos. 3. A defesa do apelante alega que, na
sentença condenatória, a juíza sentenciante declarou expressamente que a pena-base foi fixada no
mínimo legal, no entanto, colocou no cômputo da pena o quantum de 06 (seis) anos e 03 (três) meses de
reclusão, apesar de a pena mínima para o crime de roubo simples ser de 04 (quatro) anos de reclusão.
Realmente ocorreu um equívoco por parte da magistrada, ao afirmar na sentença: ?(...) Em face das
circunstâncias analisadas fixo a pena-base em seu patamar mínimo, qual seja, 06 (seis) anos e 03 (três)
meses de reclusão e 16 (dezesseis) dias-multa?. Acontece que, ao analisar as circunstâncias judiciais do
art. 59 do CPB, a magistrada a quo valorou como desfavoráveis, de forma fundamentada, 02 (dois)
critérios judiciais, quais sejam: as circunstâncias do crime e as consequências extrapenais, razão pela qual
a pena-base se distanciou do mínimo legal de 04 (quatro) anos de reclusão, estando correta a fixação da
pena-base em 06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão e ao pagamento de 16 (dezesseis) dias-multa.
770
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Dessa forma, o quantum de aumento a ser implementado, em decorrência do reconhecimento das


circunstâncias judiciais desfavoráveis, fica adstrito ao arbítrio do juiz. O simples fato de haver uma
circunstância judicial desfavorável já autoriza o afastamento da pena-base de seu patamar mínimo legal,
sendo esta a hipótese dos autos, onde tem-se 02 (duas) circunstâncias negativas, logo entende-se que a
reprimenda inicial não deve ser modificada e nem reduzida, sendo, portanto, necessária para a prevenção
e reprovação do crime. 4. Recurso conhecido e improvido, à unanimidade.

ACÓRDÃO: 215754 COMARCA: TUCURUÍ DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 1 5 6 1 5 6 4 1 2 0 1 5 8 1 4 0 0 6 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:ANTONIO JOSE
CRUZ BARROSO Representante(s): MARINA GOMES NORONHA SANTOS (DEFENSOR)
APELANTE:MICHEL SANTOS DOS REIS Representante(s): MARINA GOMES NORONHA SANTOS
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA
PIMENTEL EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, §2º, INCISOS I E II C/C O ART. 288,
CAPUT E PARÁGRAFO ÚNICO, E ART. 69, TODOS DO CPB. ALMEJADA ABSOLVIÇÃO.
INSUFICIÊNCIA DO CONJUNTO PROBATÓRIO. IMPROCEDÊNCIA. DEPOIMENTOS DA VÍTIMA E
TESTEMUNHAS. PENA. REDUÇÃO DA REPRIMENDA PRIVATIVA DE LIBERDADE E DA PENA DE
MULTA AO PATAMAR MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. PERSISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. OBEDIÊNCIA AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. ALTERAÇÃO
DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA EM RELAÇÃO AO APELANTE MICHEL DOS
SANTOS REIS. NÃO CABIMENTO. REINCIDÊNCIA. ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE CUSTAS E
DESPESAS JUDICIAIS. PLEITO RECHAÇADO. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. DECISÃO
UNÂNIME. 1. Não procede a alegação de insuficiência probatória quando a autoria e a materialidade dos
crimes estão sobejamente evidenciadas pelo depoimento da vítima e das testemunhas em sede judicial,
elementos estes que, analisados conjuntamente, não deixam dúvidas acerca da culpabilidade dos
apelantes. 2. Em que pese a ausência de justificação adequada por ocasião da análise de alguns critérios
do art. 59 do CPB, a persistência de circunstâncias judiciais desfavoráveis, após nova análise, não
autoriza a redução das penas fixadas aos apelantes, eis que se revelam justas e suficientes para a
reprovação e prevenção dos crimes em tela. 4. Da mesma forma, não há que se falar em redução da pena
pecuniária, eis que o valor fixado encontra-se bem próximo ao patamar mínimo estabelecido pelo art. 49
do CPB, revelando-se suficiente e proporcional ao delito perpetrado, além de reforçar o caráter
pedagógico da reprimenda, dando aos apelantes a oportunidade de reflexão acerca de seus
comportamentos. 5. O juiz de 1º grau, considerando a reincidência do apelante, acertadamente fixou o
regime inicialmente fechado para o início do cumprimento de pena, em obediência ao disposto no art. 33,
§2º, alínea ?b? do CPB, o qual é bem claro quando dispõe que tem direito ao regime semiaberto o
condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito). 6. O STJ,
assim como este TJPA, entende que os beneficiários da Justiça Gratuita não fazem jus à isenção do
pagamento das custas processuais, mas tão somente à suspensão da exigibilidade destas, o que apenas
ocorrerá na fase da execução. 7. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS à unanimidade, nos
termos do voto da Desembargadora Relatora.

ACÓRDÃO: 215755 COMARCA: CASTANHAL DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 4 8 1 1 6 4 2 0 1 8 8 1 4 0 0 1 5 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:ANTONIO GOMES
DA SILVA Representante(s): FLAVIA CHRISTINA MARANHAO CAMPOS (DEFENSOR)
APELANTE:FRANCISCO ADAILTON FELIX DE LIMA Representante(s): FLAVIA CHRISTINA
MARANHAO CAMPOS (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO
CRIMINAL. ART. 121, §2º, INCISO II DO CPB. ERRO NA DOSIMETRIA DA PENA. REDUÇÃO DA
REPRIMENDA AO PATAMAR MÍNIMO LEGAL. IMPROCEDÊNCIA EM RELAÇÃO AO RÉU ANTONIO
GOMES DA SILVA. PROCEDÊNCIA EM RELAÇÃO AO RÉU FRANCISCO ADAILTON FELIX DE LIMA,
MAS NÃO AO PATAMAR MÍNIMO LEGAL. PERSISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
DESFAVORÁVEIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Em
que pese o equívoco na valoração negativa de algumas circunstâncias judiciais, conclui-se que a pena-
base imposta ao réu ANTONIO GOMES DA SILVA não merece redução, pois fixada em obediência aos
princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 2. Já em relação ao réu FRANCISCO ADAILTON FELIX
771
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DE LIMA, em obediência aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, conclui-se que sua pena-
base merece redução. 3. Pena do réu FRANCISCO ADAILTON FELIX DE LIMA modificada para o
quantum de 13 (treze) anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado. 4. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora
Relatora.

ACÓRDÃO: 215756 COMARCA: PARAGOMINAS DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 3 9 4 0 0 6 2 0 1 1 8 1 4 0 0 3 9 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em:
APELANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL APELADO:RONALDO FERREIRA DA CONCEICAO
Representante(s): MARCO AURELIO VELOZZO GUTERRES (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? RECURSO MINISTERIAL ?
APELADO DENUNCIADO COMO INCURSO NO ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/06 ? SENTENÇA
DESCLASSIFICATÓRIA PARA O DELITO DO ART. 28, DA LEI DE DROGAS ? PLEITO MINISTERIAL DE
REAVALIAÇÃO DAS PROVAS DOS AUTOS A FIM DE QUE O APELADO SEJA CONDENADO PELO
CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS ? PROCEDÊNCIA. 1) Materialidade e autoria delitiva do crime de
tráfico de drogas comprovadas nos autos através dos documentos acostados, mormente auto de
apresentação e laudo toxicológico definitivo, atestando que a substância contida nas 06 (seis) ?petecas?
encontradas em poder do apelado, com peso total de 2,0g (dois gramas), era cocaína, bem como por meio
dos depoimentos dos policiais militares que participaram da prisão em flagrante do recorrido, os quais se
mostraram coerentes entre si e harmônicos com os demais elementos probatórios, confirmando que ele
praticava tráfico de entorpecentes, pois, inclusive, foi visto vendendo drogas a um usuário, que o
denunciou à polícia. Ademais, a própria forma de acondicionamento do entorpecente apreendido já
evidenciava a sua destinação comercial. 2) Caracterizada a prática do delito do art. 33, caput, da Lei nº
11.343/06, não há que se falar em manutenção da desclassificação para posse de droga para consumo
próprio (art. 28, da Lei 11.343/06), pois, nesta última hipótese, as circunstâncias do caso concreto
demonstraram de forma indubitável que o apelado não era um mero usuário, como entendeu o magistrado
sentenciante. 3) Pena base arbitrada em 07 (sete) anos de reclusão e 700 (setecentos) dias-multa, à razão
de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato delituoso, justificada pela natureza da
droga apreendida, bem como por serem desfavoráveis ao apelado os antecedentes (portador de uma
sentença penal condenatória transitada em julgado), reprimenda que se tornou definitiva ante a ausência
de circunstâncias agravantes e/ou atenuantes, majorantes e/ou minorantes. Afastada a causa de
diminuição do §4º, art. 33, da Lei nº 11.343/06, pois o apelado é detentor de maus antecedentes. Fixado o
regime semiaberto, à luz do art. 33, §2º, b, do CP. ? RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, PARA
CONDENAR O APELADO À PENA DE 07 (SETE) ANOS DE RECLUSÃO, EM REGIME SEMIABERTO, E
700 (SETECENTOS) DIAS-MULTA, À RAZÃO DE 1/30 (UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO MÍNIMO
VIGENTE À ÉPOCA DO FATO DELITUOSO, PELA PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO ART. 33,
CAPUT, DA LEI Nº 11.343/06 ? DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 215757 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 1 2 6 2 7 6 2 2 0 1 3 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:JOEL DOS
ANJOS CASTRO Representante(s): PLINIO TSUJI BARROS (DEFENSOR) APELADO:JUSTICA
PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS EMENTA: . APELAÇÃO
PENAL ? ART. 155, §4º, INC. IV, DO CP ? FURTO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE PESSOAS. 1)
ABSOLVIÇÃO APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA ? IMPOSSIBILIDADE. A aplicação do
princípio da insignificância, de modo a tornar a ação materialmente atípica, exige a satisfação de certos
requisitos, de forma concomitante: a conduta minimamente ofensiva, a ausência de periculosidade social
da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a lesão jurídica inexpressiva. In casu, a
reincidência do apelante, bem como o fato do delito ter sido praticado em concurso de agentes,
evidenciam o alto grau de reprovabilidade da conduta do réu, afastando a possibilidade de aplicação do
princípio da insignificância, sendo que na hipótese, em que pese os autos não indiquem o valor ao menos
estimado do bem furtado à época, não é possível constatar, de pronto, a inexpressividade do bem furtado,
aproximadamente 20 (vinte) metros de cobre utilizados em instalação de ar condicionados que são
facilmente comercializados, subtraídos de patrimônio público municipal. Precedentes. 2) ABSOLVIÇÃO
POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS APTAS A RESPALDAR O ÉDITO CONDENATÓRIO ?
772
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

IMPROCEDÊNCIA. Materialidade e autoria delitiva sobejamente comprovadas pelas provas orais coligidas
nos autos, notadamente pelas declarações da testemunha ocular tanto na fase inquisitiva como na judicial,
a qual reconheceu o apelante como autor do crime, bem como pela confissão do próprio recorrente em
ambas as fases processuais, inviabilizando, portanto, a súplica absolutória. Pena definitiva mantida em 02
(dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão, bem como o regime inicial semiaberto, com fulcro no art. 33,
§2º, ?b?, do CP, não sendo cabível a substituição da pena privativa de liberdade por outras restritivas de
direito, tendo em vista a reincidência do apelante. 3) APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215758 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 2 5 8 2 0 6 2 0 1 9 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em:
RECORRENTE:JORGE LUIS TEIXEIRA BARBOSA Representante(s): RAFAEL DA COSTA SARGES
(DEFENSOR) RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO
FERREIRA DAS NEVES EMENTA: . RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO ? PRONÚNCIA ? ART.
121, CAPUT, C/C ART. 14, II, DO CP ? TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO ? INDÍCIOS DE
AUTORIA E MATERIALIDADE PRESENTES NOS AUTOS ? PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O
CRIME DE LESÃO CORPORAL, PREVISTO NO ART. 129, DO CPB ? AUSÊNCIA DE ANIMUS NECANDI
NÃO COMPROVADA DE PLANO ? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215759 COMARCA: ELDORADO DOS CARAJAS DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 0 4 4 2 3 9 2 0 1 8 8 1 4 0 1 0 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:ANILTON
DAS CHAGAS BRIGIDO Representante(s): OAB 23763 - JACKSON VIEIRA DOS SANTOS SILVA
(ADVOGADO) OAB 26577-B - GISLAN SIMOES DURAO (ADVOGADO) OAB 29349-B - ALLAN
BERTHIER SILVA FERREIRA (ADVOGADO) APELADO:A JUSTICA PUBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:ANA TEREZA ABUCATER EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? duas lesões corporais gravíssimas
em concurso material - ART. 129, §2º, IV, DO CP ? 1) PEDIDO DE CONCESSÃO DE JUSTIÇA
GRATUITA PARA ISENÇÃO DAS CUSTAS PROCESSUAIS ? IMPROVIMENTO ? inafastável a
condenação do réu nas custas processais conforme previsão do art. 804 do CPP, podendo a eventual
isenção do pagamento destas ser avaliada pelo juízo da execução penal, a quem compete aferir a
situação econômica do apenado no momento do adimplemento do título condenatório ? 2) PEDIDO DE
AFASTAMENTO DA AGRAVANTE DO ART.61, II, C, DO CP (uso de recurso que dificultou a defesa do
ofendido) ? IMPROCEDÊNCIA ? depoimento das vítimas aduzindo que, após o acusado ter se envolvido
em uma discussão e saído da festa, o mesmo voltou armado com um facão e lhe desferiu golpes pelas
costas, sem qualquer aviso prévio - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? DECISÃO UNÂNIME

ACÓRDÃO: 215760 COMARCA: PARAUAPEBAS DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 0 8 7 4 3 8 2 0 1 1 8 1 4 0 0 4 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:JAILSON
MORAES DA SILVA Representante(s): OAB 14548-B - PEDRO MARTINS DOS SANTOS (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS
EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? ART. 157, §2º, I, DO CP ? ROUBO MAJORADO PELO USO DE ARMA
BRANCA ? 1) ABSOLVIÇÃO PELA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA BAGATELA ? IMPOSSIBILIDADE ?
inaplicável a bagatela ao crime de roubo em razão da complexidade do delito, direcionado a lesionar o
patrimônio e a integridade física da vítima, não podendo ser consideradas mínimas a ofensividade da
conduta, a periculosidade social da ação e a reprovabilidade do comportamento do agente ? precedentes
do STJ ? 2) DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA DO CRIME DE ROUBO PARA O CRIME DE FURTO ?
IMPOSSIBILIDADE ? prova oral que atesta a ocorrência de grave ameaça dirigida à pessoa da vítima,
circunstância elementar do crime de roubo ? 3) DECOTE DA QUALIFICADORA DO USO DE ARMA
BRANCA ? PROCEDÊNCIA ? em razão da novatio legis in mellius imperativo afastar a qualificadora do
art.157, §2º, I, do CP por tratar-se de arma branca ? pena redimensionada para 04 (quatro) anos de
reclusão em regime aberto e 10 (dez) dias-multa ? 4) SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS ? IMPOSSIBILIDADE ? não preenchimento dos requisitos
do art.44, I, do CP, tendo o crime sido cometido mediante grave ameaça à pessoa ? 5) APLICAÇÃO DA
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA PREVISTA NO ART.77 DO CP ? IMPOSSIBILIDADE ? não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

preenchimento de requisito objetivo, tendo o apelante sido condenado a pena privativa de liberdade
superior a dois anos ? RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO PARA DECOTAR A
MAJORANTE DO USO DE ARMA BRANCA, REDIMENSIONANDO A SANÇÃO FINAL PARA 04
(QUATRO) ANOS DE RECLUSÃO EM REGIME ABERTO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA - DECISÃO
UNÂNIME

ACÓRDÃO: 215761 COMARCA: MARABÁ DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 1 7 0 2 3 7 2 0 1 7 8 1 4 0 0 2 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:UELIGTON
SILVA CASTRO Representante(s): ELOIZIO CORDEIRO TAVEIRA DE SOUZA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO
GONCALVES EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? FURTO SIMPLES ? ART. 155, CAPUT, DO CP ? 1)
MODIFICAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA ? IMPROVIMENTO ? reincidência e
valoração desfavorável das circunstâncias judiciais que justificam a fixação do regime inicial fechado,
ainda que o quantum da pena seja inferior a quatro anos ? inaplicabilidade da súmula nº 269 do STJ ?
precedentes do STJ - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 215762 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 1 0 9 3 8 4 5 2 0 1 8 8 1 4 0 0 0 6 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:HEDER
ROBSON SANTOS PEREIRA Representante(s): ROMINA ARIANE RODRIGUES AZEVEDO
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA
PIMENTEL EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? crime de descumprimento de medida protetiva de urgência -
art. 24-A da Lei nº11.340/2006 (Lei Maria da Penha) ? 1) PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS ? IMPROVIMENTO ? autoria e materialidade comprovadas nos autos pelos
depoimentos da vítima, confissão do réu e testemunho de policiais responsáveis por sua prisão em
flagrante no interior da residência da vítima, na vigência de medida protetiva que determinava proibição de
aproximar-se da mesma ou com ela manter contato ? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ?
DECISÃO UNÂNIME

ACÓRDÃO: 215763 COMARCA: PARAUAPEBAS DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 2 4 8 7 4 4 0 2 0 1 5 8 1 4 0 0 4 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:JOSE DOS
REIS SANTOS OLIVEIRA Representante(s): KELLY APARECIDA SOARES (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS
SILVA EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? art. 157, §2º, I, do CP c/c art. 12 da Lei nº 10.826/2003 - roubo
majorado pelo uso de arma de fogo e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, em concurso material
? 1) PEDIDO DE APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO PARA ABSORÇÃO DO CRIME DE
POSSE ILEGAL DE ARMA PELO DELITO DE ROUBO MAJORADO ? IMPOSSIBILIDADE ? conforme
exposto no édito condenatório, os delitos foram praticados em contextos fáticos distintos, não guardando
relação de crime meio e crime fim ? recorrente preso em flagrante pelo delito de posse ilegal de arma de
uso permitido, encontrada em sua residência, cerca de uma semana após o crime de roubo majorado,
demonstrando a existência de designío autônomo na posse da arma de fogo ? 2) DE OFÍCIO,
redimensionada a pena pecuniária para o crime de roubo majorado, em razão de erro aritmético na
terceira etapa da dosimetria - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, PORÉM, DE OFÍCIO,
REDIMENSIONADA A PENA PECUNIÁRIA DO CRIME DE ROUBO MAJORADO PARA 13 (TREZE)
DIAS-MULTA ? DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 215764 COMARCA: TUCURUÍ DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 1 5 0 5 2 1 2 0 0 9 8 1 4 0 0 6 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em:
APELANTE:RAIMUNDO ABREU FILHO Representante(s): MARINA GOMES NORONHA SANTOS
(DEFENSOR) APELADO:JUSTICA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA
ABUCATER EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? ART. 14, DA LEI Nº 10.826/03 ? PORTE ILEGAL DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO ? 1) ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVAS ?


IMPROCEDÊNCIA ? autoria e materialidade delitiva comprovadas pelo auto de apreensão da arma às
fls.18, bem como pelos depoimentos em juízo de policial militar responsável pela apreensão do artefato
durante revista no carro do réu, de testemunha que presenciou a apreensão, bem assim da confissão
realizada durante a fase investigativa ? 2) REDUÇÃO DA PENA BASE PARA O MÍNIMO LEGAL E
REDUÇÃO DA PENA PECUNIÁRIA ? PROCEDÊNCIA ? o magistrado sentenciante valorou como
favoráveis ou neutras todas as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, não apresentando, portanto,
qualquer justificativa idônea para fixação da pena base acima do patamar mínimo ? reprimendas corporal
e pecuniária redimensionadas na primeira fase do sistema trifásico para o mínimo legal ? RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO PARA REDIMENSIONAR A PENA BASE PARA O MÍNIMO
LEGAL, E, CASO NÃO HAJA RECURSO DO PARQUET CONTRA A PRESENTE DECISÃO, DECLARA-
SE EXTINTA A PUNIBILIDADE DO APELANTE EM VIRTUDE DA PRESCRIÇÃO - DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 215765 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 1 0 7 7 4 3 0 2 0 1 6 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:YSMAR DANIELL DANTAS DE AZEVEDO Representante(s): ANNA IZABEL E SILVA
SANTOS (DEFENSOR) AGRAVADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO
BEZERRA DE MELO EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ? PLEITO DE CONCESSÃO DA
ANTECIPAÇÃO DA PROGRESSÃO DE REGIME COM PRISÃO DOMICILIAR. ALEGADO RISCO DE
CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS. IMPROVIMENTO. APENADO QUE SEQUER DEMONSTROU SER
INTRGRANTE DO GRUPO DE RISCO. DECISÃO DO JUÍZO DAS EXECUÇÕES QUE INEFERIU O
PLEITO NA ORIGEM FUNDAMENTANDO-SE NA INEXISTÊNCIA DE COMORBIDADE PRÉXISTENTE
SUPORTADA PELO APENADO, BEM COMO NO USO DE VIOLÊNCIA E GRAVE AMEAÇA NA PRÁTICA
DOS CRIMES PELOS QUAIS FOI CONDENADO. MOTIVAÇÃO IDÔNEA. RECOMENDAÇÃO Nº. 62 DO
CNJ QUE NÃO POSSUI APLICABILIDADE AMPLA. RISCO DE CONTÁGIO GENÉRICO QUE NÃO
JUSTIFICA A CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215766 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 6 7 2 3 1 5 2 0 1 2 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:ANDRE FURTADO MORAES Representante(s): ANNA IZABEL E SILVA SANTOS
(DEFENSOR) AGRAVADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR
TAVARES BIBAS EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ? PLEITO DE CONCESSÃO DA
PRISÃO DOMICILIAR. ALEGADO RISCO DE CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS. IMPROVIMENTO.
APENADO QUE SEQUER DEMONSTROU SER INTRAGRANTE DO GRUPO DE RISCO. DECISÃO DO
JUÍZO DAS EXECUÇÕES QUE INEFERIU O PLEITO NA ORIGEM FUNDAMENTANDO-SE NA
INEXISTÊNCIA DE COMORBIDADE PRÉXISTENTE SUPORTADA PELO APENADO, BEM COMO NO
FATO DE QUE O SISTEMA PENAL ADOTOU MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA A CONTAMINAÇÃO
DENTRO DO AMBIENTE CARCERÁRIO. MOTIVAÇÃO IDÔNEA. RECOMENDAÇÃO Nº. 62 DO CNJ
QUE NÃO POSSUI APLICABILIDADE AMPLA. RISCO DE CONTÁGIO GENÉRICO QUE NÃO
JUSTIFICA A CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215767 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 2 9 1 0 8 7 8 2 0 1 7 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE CÂMARA:
2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:A. C. R. R. Representante(s):
OAB 6269 - EDMUNDO DE SOUZA PINHEIRO JUNIOR (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS NEVES EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL (ART. 217-A DO CÓDIGO PENAL). PRELIMINAR.
NULIDADE POR OFENSA AO POSTULADO LEGAL DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ. REJEIÇÃO.
MÉRITO ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. IMPROCEDÊNCIA. REDUÇÃO DA PENA
APLICADA. INVIABILIDADE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Admite-se a mitigação do
princípio da identidade física do juiz, a fim de possibilitar o julgamento por juiz substituto, quando o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

magistrado que presidiu o feito se encontrar de férias. Ademais, para que haja o reconhecimento da
nulidade por ofensa a esse princípio, faz-se necessária a comprovação de efetivo prejuízo à parte, o que
não ocorreu na hipótese. (STJ - AgRg nos EDcl no HC: 537251 SP 2019/0297057-4, Relator: Ministro Nefi
Cordeiro, Data de Julgamento: 12/05/2020, T6 - Sexta Turma, Data de Publicação: DJe 18/05/2020).
Preliminar rejeitada. 2. Não há que se falar em absolvição quando comprovada a materialidade e a autoria
do ilícito perpetrado, destacando-se a palavra da vítima, segura, harmônica e convergente, vale dizer,
revestida de fortes elementos de credibilidade para a responsabilidade penal do apelante pelo crime que
lhe foi imputado, sendo a manutenção da condenação medida impositiva. 3. É incabível a fixação da pena-
base no patamar mínimo, diante da valoração negativa de três circunstâncias judiciais do art. 59, do
Código Penal (culpabilidade, circunstâncias e consequências do crime). 4. Recurso conhecido e não
provido. Decisão Unânime.

ACÓRDÃO: 215768 COMARCA: CANAÃ DOS CARAJÁS DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 8 6 1 7 0 6 2 0 1 6 8 1 4 0 1 3 6 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE CÂMARA:
2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:MAURILENE SILVA OLIVEIRA
Representante(s): BRUNO FARIAS LIMA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA ABUCATER EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO
CRIMINAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. EXCLUSÃO DA MAJORANTE PELO USO DE ARMA
BRANCA. PROCEDÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A lei intermediária (Lei
13.654/2018) operou o que chamamos de abolitio criminis, e por ser novatio legis in mellius, deve ser
aplicada ao caso concreto para afastar a majorante relativa ao uso de arma branca, em razão da extra-
atividade da lei mais benéfica. 2. Recurso conhecido e provido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO: 215769 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 1 8 2 9 3 8 5 2 0 1 8 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE CÂMARA:
2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:JHONATAS FILIPE BARATA
MARQUES Representante(s): FRANCISCO JOSE PINHO VIEIRA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO DE
USO. IMPROCEDÊNCIA. APLICAÇÃO DA MINORANTE DO §4º NO GRAU MÁXIMO (2/3). VIABILIDADE.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não há que se falar em
desclassificação para o crime de uso quando todos os elementos carreados durante a instrução
processual convergem para apontar o apelante como traficante. 2. Deve ser procedida a redução da pena
no grau máximo de 2/3 ante o reconhecimento da minorante do tráfico privilegiado, uma vez que o édito
condenatório não apresenta qualquer justificativa para escolha da fração redutora, aplicada no mínimo
legal de 1/6, em contrariedade, portanto, ao disposto no art. 93, IX, da CR/88. 3. Preenchidos os requisitos
legais do art. 44 do CPB, a pena privativa de liberdade deve ser substituída por duas restritivas de direito,
a serem definidas pelo Juízo da Vara de Execuções Penais. 4. Recurso conhecido e parcialmente provido,
para redimensionar a pena definitiva fixada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO: 215770 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 4 6 7 5 9 7 2 0 1 6 8 1 4 0 0 6 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:CRISTIANO XAVIER DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 16908 - THIEGO
FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) AGRAVADO:JUSTICA PUBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO. SUSPENSÃO DO
LIVRAMENTO CONDICIONAL E REGRESSÃO CAUTELAR DO REGIME. COMETIMENTO DE FALTA
GRAVE NO CURSO DA EXECUÇÃO DA PENA. PARTICIPAÇÃO DO APENADO EM TENTATIVA DE
FUGA. 1 - PLEITO DE REFORMA DA DECISÃO PARA ABSOLVER O AGRAVANTE DO COMETIMENTO
DA FALTA DISCIPLINAR. IMPROCEDÊNCIA. HOMOLOGAÇÃO REALIZADA COM BASE EM
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR PENITENCIÁRIO PRÉVIO. CONDUTA DO REEDUCANDO DESCRITA
EM RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA. ENVOLVIMENTO DO RECORRENTE EM AÇÃO IMINENTE DE
FUGA EM MASSA COM RESGATE DE PRESOS IDENTIFICADOS COMO LIDERANÇAS DO COMANDO
VERMELHO. 2 ? PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO DA FALTA DE GRAVE PARA MÉDIA.
IMPROVIMENTO. EXPRESSA PREVISÃO DO ART. 50, INCISO I DA LEP DEFININDO A CONDUTA DO
776
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

APENADO COMO DE NATUREZA GRAVE. INCITAÇÃO OU PARTICIPAÇÃO DE MOVIMENTO PARA


SUBVERTER A ORDEM OU A DISCIPLINA. 3 ? PLEITO DE RESTABELECIMENTO DOS BENEFÍCIOS
DA PROGRESSÃO DO REGIME PARA O ABERTO E DO LIVRAMENTO CONDICIONAL.
IMPROVIMENTO. COMETIMENTO DE FALTA DE NATUREZA GRAVE QUE ACARRETA A
REGRESSÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. PREVISÃO LEGAL DISPOSTA NO ART.
118, INCISO I DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS. REQUISITO SUBJETIVO PARA A CONCESSAO DO
LIVRAMENTO CONDICIONAL NÃO ATINGIDO. INTELIGÊNCIA DO ART. 83, INCISO III DO CÓDIGO
PENAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215771 COMARCA: MARABÁ DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 5 5 5 7 1 2 2 0 1 1 8 1 4 0 0 2 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:CLEITON
DOS SANTOS PEREIRA Representante(s): ELOIZIO CORDEIRO TAVEIRA DE SOUZA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA
EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? ART. 33 DA LEI 11.343/06 ? PRELIMINAR: 1) PEDIDO PARA APELAR
EM LIBERDADE ? PREJUDICADO ? inadequação da via eleita ? matéria que deveria ser trazida ao
conhecimento desta Corte por meio de habeas corpus, restando superado com o julgamento do apelo ?
outrossim, em consulta ao sistema SEEU de execução penal, constata-se que o apelante se encontra em
regime aberto desde 30/01/2018 ? MÉRITO: 2) 1) ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS ?
IMPROCEDÊNCIA ? autoria e materialidade delitivas comprovadas pela apreensão de substância
entorpecente registrada no auto às fls.17, cuja natureza deletéria foi confirmada no laudo definitivo às fl.20,
e depoimentos dos policiais responsáveis pela prisão do apelante, os quais declararam que, sob alcunha
de ?Paulista?, o mesmo era conhecido como traficante na região, sendo apontado pelo corréu Flávio como
proprietário da droga apreendida no imóvel objeto da diligência policial ? 2) NULIDADE DA
CONDENAÇÃO EM RAZÃO DA INIMPUTABILIDADE PENAL ? NECESSIDADE DE INSTAURAÇÃO DE
INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL ? IMPROCEDÊNCIA ? ausência de dúvida razoável acerca da
integridade mental do acusado no momento da pratica delitiva ? pedido que somente foi realizado nas
razões de apelação de forma inovadora, não sendo submetido ao juízo a quo, pelo que somente seria
possível seu conhecimento em grau de recurso caso alegada inimputabilidade superveniente, o que não é
o caso dos autos, sendo aduzido que o apelante realizou tratamento psiquiátrico de forma irregular nos
anos de 2001 a 2008, não se mostrando idôneo a lançar dúvida sobre sua imputabilidade à época do
delito, devendo a matéria, caso a defesa entenda haver dúvida sobre a higidez mental atual do apelante,
ser deduzida perante o juízo da execução penal ? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? DECISÃO
UNANIME

ACÓRDÃO: 215772 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 0 9 1 4 3 4 2 0 0 7 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:MANOEL
FERREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB 16947 - FELIPE MARTINIANO DE ALMEIDA
(ADVOGADO) OAB 22428 - KLEBER RAPHAEL COSTA MACHADO (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA
EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? ART. 121, §1º, C/C ART. 14, INC. II, AMBOS DO CP E ARTS. 5º, INC. I
E 7º, INCS. I E II, DA LEI N.º 11.343/06 ? HOMICÍDIO PRIVILEGIADO, NA MODALIDADE TENTADA, NO
CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. 1) DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA ÀS PROVAS
DOS AUTOS ? IMPROCEDÊNCIA. Não é manifestamente contrária à prova dos autos a decisão dos
jurados que deixou de acolher a tese defensiva principal, de desclassificação para o delito de lesão
corporal simples, pois ela se mostra isolada e dissociada das provas colacionadas nos autos. Ademais, o
depoimento de uma das testemunhas em plenário, no sentido de não ter visto o réu enforcando a vítima,
não tem o condão de ensejar o acolhimento da aludida versão pelo Conselho de Sentença, mormente
quando a decisão que reconheceu a tese de homicídio privilegiado na modalidade tentada, suscitada
subsidiariamente pela defesa, encontra respaldo nas demais provas dos autos, colhidas na fase inquisitiva
e em juízo, de onde se extrai que, no dia da prática delitiva, o apelante - sob domínio de violenta emoção,
logo após injusta provocação da ofendida, pois ela teria sido vista com um amante ? a esganou, a qual
desmaiou, e só não faleceu por circunstâncias alheias à vontade do agente, em virtude da intervenção de
terceiros. 2) DECOTE DA QUALIFICADORA PREVISTA NO INC. IV, §2º, ART. 121 DO CP ? PEDIDO
INÓCUO, POIS TAL QUALIFICADORA NÃO FOI RECONHECIDA PELO CONSELHO DE SENTENÇA ?
777
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL ? NÃO CONHECIMENTO. Inócuo o pedido de afastamento da


qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima, pois ela sequer foi reconhecida pelos Jurados,
restando patente a ausência de interesse recursal nesta parte. 3) REDIMENSIONAMENTO DA SANÇÃO
BASILAR PARA O MÍNIMO LEGAL ? IMPROCEDÊNCIA. Pena-base escorreitamente fixada em 10 (dez)
anos de reclusão em razão da presença de circunstância judiciais negativas, quais sejam, personalidade
agressiva do réu, pois a vítima relatou que durante o período que conviveu com o mesmo, ele sempre a
agredia fisicamente, bem como as circunstâncias do delito, pois o réu esganou a ofendida em meio aos
festejos natalinos, em local onde se encontravam várias pessoas. 4) AFASTAMENTO, DE OFÍCIO, DAS
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES POR TER SIDO O CRIME PRATICADO PELO RÉU CONTRA SUA
COMPANHEIRA E POR ESTAR A VÍTIMA GRÁVIDA. Não tendo sido as agravantes previstas no art. 61,
inc. II, alíneas ?e? e ?h?, do CP, submetidas a debate em plenário, impossível a aplicação das mesmas
pelo juiz a quo, impondo-se o decote, de ofício, de ambas as circunstâncias. Precedentes do STJ. 5)
RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO, E NESTA, IMPROVIDO, PORÉM, DE OFÍCIO, AFASTADA A
APLICAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES DESCRITAS NO ART. 61, INCISO II, ALÍNEAS
?E? E ?H?, DO CP, REDIMENSIONANDO-SE A PENA DO ACUSADO EM 05 (CINCO) ANOS, 03 (TRÊS)
MESES E 10 (DEZ) DIAS DE RECLUSÃO, MANTENDO-SE O REGIME INICIAL SEMIABERTO.
DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 215773 COMARCA: ÓBIDOS DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 0 9 1 0 3 6 2 0 1 0 8 1 4 0 0 3 5 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em:
APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA APELADO:R. C. Representante(s): ANA
LAURA MACEDO SA (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS
EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ? sentença que absolveu o
apelado do delito de estupro contra a menor G.F.S. ? 1) PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA
SUFICIÊNCIA DAS PROVAS PARA CONDENAÇÃO DO APELADO PELO DELITO DE ESTUPRO
QUALIFICADO POR SER A OFENDIDA MENOR DE DEZOITO E MAIOR DE QUATORZE, E MAJORADO
PELO RESULTADO GRAVIDEZ ? PROCEDÊNCIA ? em que pese o exame de conjunção carnal ter
restado infrutífero para registrar os indícios da violência sofrida e o desvirginamento da menor, em razão
do lapso temporal decorrido desde a violência sexual, mostrou-se suficiente para atestar a gravidez da
vítima no sétimo mês, sendo imperativo constar que as declarações da ofendida G.F.S. na fase
investigativa e em juízo mostram-se seguras e coerentes para imputar ao réu a prática do delito de estupro
praticado contra si à época que tinha dezesseis anos, tendo narrado que era virgem e o réu a constrangeu
à força à praticar conjunção carnal, vindo a engravidar em decorrência do abuso sofrido, merecendo
especial relevância a palavra da vítima, mormente em crimes sexuais, em regra praticados na
clandestinidade ? imperativa a condenação do apelado pelo crime do art.213, §1º, c/c art. 234-A, III
(conforme redação anterior à Lei nº 13.718, de 24/09/2018), ambos do CP ? RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO PARA CONDENAR O APELADO ROSALINO CORREA A PENA DE 12 (DOZE) ANOS DE
RECLUSÃO EM REGIME FECHADO - DECISÃO UNÂNIME

ACÓRDÃO: 215774 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 3 9 4 0 4 5 2 0 1 5 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:MARCELO DA SILVA LIMA Representante(s): OAB 21766 - ADRIELLY DE OLIVEIRA
COSTA (ADVOGADO) AGRAVADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA
LOBATO PANTOJA EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ? 1) CONCESSÃO DE LIVRAMENTO
CONDICIONAL ? APLICAÇÃO DA SÚMULA 441, DO STJ ? IMPROVIMENTO. Da leitura da decisão
vergastada, vê-se ter o magistrado de primeiro grau ressaltado que embora o agravante tenha alcançado o
requisito objetivo à concessão do benefício em questão, ele deixou de satisfazer os requisitos subjetivos,
uma vez que não comprovou comportamento satisfatório durante a execução da pena, tendo em vista o
seu desfavorável histórico carcerário, no qual conta prática de faltas graves caracterizadas por fugas, em
número de quatro, conforme consulta ao sistema SEEU. Aliás, embora a fuga não caracterize marco
interruptivo do prazo para concessão do referido benefício, à luz do enunciado n. 441, do STJ, tem-se
entendimento jurisprudencial firmado no sentido de mostrar-se fundamento idôneo capaz de macular os
requisitos subjetivos para tanto, sendo essa a hipótese dos autos. Precedentes. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.
778
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ACÓRDÃO: 215775 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 2 6 7 7 6 0 7 2 0 1 8 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:REGINALDO DA ROCHA SANTANA Representante(s): ANNA IZABEL E SILVA SANTOS
(DEFENSOR) AGRAVADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO
ALBUQUERQUE DA SILVA EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ? 1) PLEITO DE
CONCESSÃO DA PRISÃO DOMICILIAR. ALEGADO RISCO DE CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS.
IMPROVIMENTO. APENADO QUE SEQUER DEMONSTROU POSSUIR QUALQUER ENFERMIDADE.
DECISÃO DO JUÍZO DAS EXECUÇÕES QUE INEFERIU O PLEITO NA ORIGEM FUNDAMENTANDO-
SE NA INEXISTÊNCIA DE COMORBIDADE PRÉXISTENTE SUPORTADA PELO APENADO, BEM
COMO NO FATO DE QUE O SISTEMA PENAL ADOTOU MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA A
CONTAMINAÇÃO DENTRO DO AMBIENTE CARCERÁRIO. MOTIVAÇÃO IDÔNEA. RECOMENDAÇÃO
Nº. 62 DO CNJ QUE NÃO POSSUI APLICABILIDADE AMPLA. RISCO DE CONTÁGIO GENÉRICO QUE
NÃO JUSTIFICA A CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. 2) PRISÃO DOMICILIAR PARA O
EXERCÍCIO DO TRABALHO EXTERNO ? EVENTUAL CONSTRANGIMENTO QUE NÃO MAIS
SUBSISTE DIANTE DO ADVENTO DA PORTARIA Nº 689/2020-GAB/SEAP/PA, QUE AUTORIZOU O
RETORNO DOS TRABALHOS EXTRAMUROS REALIZADOS POR CUSTODIADOS DESDE 17 DE
AGOSTO PRÓXIMO-PASSADO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215776 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 1 3 0 9 9 0 7 2 0 1 8 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:JOILSON DE SOUZA DUTRA Representante(s): ANNA IZABEL E SILVA SANTOS
(DEFENSOR) AGRAVADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA
ABUCATER EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ? PLEITO DE CONCESSÃO DA PRISÃO
DOMICILIAR. ALEGADO RISCO DE CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS. IMPROVIMENTO. APENADO
QUE APESAR DE INTEGRAR O GRUPO DE RISCO POR SER PORTADOR DE HIPERTENSÃO, NÃO
DEMONSTROU ?A IMPOSSIBILIDADE DE RECEBER TRATAMENTO ADEQUADO NO
ESTABELECIMENTO PRISIONAL EM QUE SE ENCONTRA E O RISCO REAL DE QUE O REFERIDO
ESTABELECIMENTO, QUE O SEGREGA DO CONVÍVIO SOCIAL, CAUSA MAIS RISCO DO QUE O
AMBIENTE EM QUE A SOCIEDADE ESTÁ INSERIDA, INOCORRENTE NA ESPÉCIE.? PRECEDENTES
DO STJ. ADOÇÃO PELO SISTEMA PENAL DE MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA A CONTAMINAÇÃO
DENTRO DO AMBIENTE CARCERÁRIO. RECOMENDAÇÃO Nº. 62 DO CNJ QUE NÃO POSSUI
APLICABILIDADE AMPLA. ARGUIÇÃO DE RISCO DE CONTÁGIO GENÉRICO QUE NÃO JUSTIFICA A
CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215777 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 2 2 9 1 4 5 2 0 1 5 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:MAURO BENTES PINHEIRO Representante(s): JOSE PATRICIO DOS SANTOS
TEIXEIRA (DEFENSOR) AGRAVADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ?
LIVRAMENTO CONDICIONAL ? FALTAS GRAVES ? REQUISITO SUBJETIVO ? AUSÊNCIA ?
FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA ? DECISÃO AGRAVADA ARRIMADA NO LIVRE CONVENCIMENTO
MOTIVADO DO JUÍZO DAS EXECUÇÕES PENAIS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.
Segundo entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, apesar das faltas graves não
interromperem o prazo para a obtenção de livramento condicional, ex-vi a Súmula nº 441 daquele
Sodalício, as faltas disciplinares praticadas no decorrer da execução penal justificam o indeferimento do
referido benefício, pelo inadimplemento do requisito subjetivo. 2. Assim sendo, não se aplicando limite
temporal à análise do requisito subjetivo, deve ser considerado todo o período de execução da pena, a fim
de se verificar o comportamento carcerário do apenado, mormente como no caso dos autos, em que o
mesmo cometeu dois novos ilícitos no curso da execução da pena, tendo sido preso em flagrante por
ambos em 26.01.2014 e 27.04.2016, respectivamente. 3. Agravo conhecido e improvido.
779
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ACÓRDÃO: 215778 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 2 7 1 4 3 9 2 0 1 4 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:ALEX BRENO FEITOSA DO NASCIMENTO Representante(s): ANNA IZABEL E SILVA
SANTOS (DEFENSOR) AGRAVADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO
ALBUQUERQUE DA SILVA EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ? PLEITO DE CONCESSÃO
DA PRISÃO DOMICILIAR. ALEGADO RISCO DE CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS. IMPROVIMENTO.
APENADO QUE SEQUER DEMONSTROU SER INTRAGRANTE DO GRUPO DE RISCO. DECISÃO DO
JUÍZO DAS EXECUÇÕES QUE INEFERIU O PLEITO NA ORIGEM FUNDAMENTANDO-SE NA
INEXISTÊNCIA DE COMORBIDADE PRÉXISTENTE SUPORTADA PELO APENADO, BEM COMO NO
FATO DE QUE O SISTEMA PENAL ADOTOU MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA A CONTAMINAÇÃO
DENTRO DO AMBIENTE CARCERÁRIO. MOTIVAÇÃO IDÔNEA. RECOMENDAÇÃO Nº. 62 DO CNJ
QUE NÃO POSSUI APLICABILIDADE AMPLA. RISCO DE CONTÁGIO GENÉRICO QUE POR SI SÓ
NÃO JUSTIFICA A CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215779 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 6 4 5 8 1 9 6 2 0 1 5 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Agravo de Execução Penal em:
AGRAVANTE:DIEGO DE SOUZA FERNANDES Representante(s): ANNA IZABEL E SILVA SANTOS
(DEFENSOR) AGRAVADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA
ABUCATER EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL ? PLEITO DE CONCESSÃO DA PRISÃO
DOMICILIAR. ALEGADO RISCO DE CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS. IMPROVIMENTO. APENADO
QUE SEQUER DEMONSTROU SER INTRAGRANTE DO GRUPO DE RISCO. DECISÃO DO JUÍZO DAS
EXECUÇÕES QUE INEFERIU O PLEITO NA ORIGEM FUNDAMENTANDO-SE NA INEXISTÊNCIA DE
COMORBIDADE PRÉXISTENTE SUPORTADA PELO APENADO, BEM COMO NO FATO DE QUE O
SISTEMA PENAL ADOTOU MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA A CONTAMINAÇÃO DENTRO DO
AMBIENTE CARCERÁRIO. MOTIVAÇÃO IDÔNEA. RECOMENDAÇÃO Nº. 62 DO CNJ QUE NÃO
POSSUI APLICABILIDADE AMPLA. RISCO DE CONTÁGIO GENÉRICO QUE POR SI SÓ NÃO
JUSTIFICA A CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215780 COMARCA: SALINÓPOLIS DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 4 3 8 6 6 9 2 0 1 7 8 1 4 0 0 4 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:CASSIO
LUIZ DA SILVA SANTA BRIGIDA Representante(s): JACQUELINE BASTOS LOUREIRO (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS
NEVES EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006 ? TRÁFICO DE
DROGAS ? 1) ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS DE MATERIALIDADE E AUTORIA
DELITIVA ? IMPROCEDÊNCIA ? MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS PELO LAUDO
TOXICOLÓGICO DEFINITIVO, BEM COMO PELO DEPOIMENTO DOS POLICIAIS RESPONSÁVEIS
PELA PRISÃO EM FLAGRANTE DO APELANTE. 2) PLEITO DE FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO
LEGAL. IMPROVIMENTO ? EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS QUE
JUSTIFICAM EXASPERAÇÃO DA PENA BASE ACIMA DO MÍNIMO, CONFORME ENTENDIMENTO
CONSOLIDADO NA SÚMULA Nº 23 DESTE TJEPA. 3) PLEITO DE REDUÇÃO OU AFASTAMENTO DA
PENA PECUNIÁRIA ? IMPROCEDÊNCIA. Em que pese o magistrado de piso não tenha observado a
proporcionalidade na fixação da pena pecuniária em relação à pena corpórea por ocasião da quantificação
da pena base, deve ser mantida a multa em 500 (quinhentos) dias-multa, à razão de um trigésimo do
salário mínimo vigente ao tempo do fato, em observância ao princípio da vedação à reformatio in pejus,
não havendo a possibilidade de sua redução por já ter sido estabelecida no patamar mínimo descrito na lei
de drogas, além de não haver previsão legal para o afastamento total da sanção pecuniária . 4)
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 215781 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 2 5 5 2 5 2 7 2 0 1 3 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
780
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS


SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em:
APELANTE:DIOMERSON MACIEL CUNHA Representante(s): ALEXANDRE MARTINS BASTOS
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES
BIBAS EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART. 157, §2º, I e II, DO CÓDIGO PENAL
BRASILEIRO ? REFORMA DA DOSIMETRIA DA PENA-BASE ? PLEITO IMPROVIDO ? REDUÇÃO EM
1/6 DO QUANTUM APLICADO PARA A ATENUANTE DE CONFISSÃO E ATENUANTE DA
MENORIDADE ? IMPROVIMENTO ? ALTERAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA.
TOTAL IMPROVIMENTO. 1 ? Redimensionamento da pena-base: A fixação da pena-base encontra-se
nos limites do princípio da proporcionalidade, tendo em vista que, o mínimo previsto pela norma deve ser
reservado apenas para as hipóteses em que todas as circunstâncias judiciais sejam favoráveis, é o que
determina a Súmula nº 23 desta Corte; 2 - Redução em 1/6 do quantum aplicado para a atenuante de
confissão e atenuante da menoridade: O Código Penal não prevê, para as atenuantes, percentual mínimo
e ou máximo a ser utilizado como redutor, de maneira que pode o juiz fazer uso da discricionariedade,
cominando o redutor que se mostra mais adequado ao caso concreto, respeitando a proporcionalidade e a
razoabilidade, bem como os limites abstratos da pena. 3 - Alteração do regime inicial de cumprimento da
pena: A magistrada estabeleceu a pena privativa de liberdade em 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de
reclusão o que impede o pedido de alteração do regime prisional para o aberto, de acordo com o artigo 33,
§2°, b, do CP. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. UNANIMIDADE.

ACÓRDÃO: 215782 COMARCA: PORTEL DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 2 9 5 3 5 0 2 0 1 4 8 1 4 0 0 4 3 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:D. J. L. S.
Representante(s): GRAZIELA PARO CAPONI (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO CRIMINAL ? ARTIGO 213, §1ª, DO CPB ? OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA NON
REFORMATIO IN PEJUS ? PRELIMINAR ACOLHIDA ? ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA
PROBATÓRIA ? IMPROVIMENTO ? REFORMA DA DOSIMETRIA DA PENA ? PROCEDÊNCIA. 1. Do
princípio da non reformatio in pejus: Havendo recurso exclusivo da defesa, com trânsito em julgado para a
acusação, não pode o tribunal agravar a situação do réu, sob pena de incorrer-se em reformatio in pejus.
Preliminar acolhida; 2. Absolvição ante a insuficiência probatória: Ao contrário dos argumentos da defesa,
a decisão do juízo sentenciante está segura com as provas colhidas durante a instrução processual, uma
vez que os depoimentos ouvidos tanto na fase inquisitorial quanto na fase judicial trouxeram grande
colaboração para a elucidação dos fatos. 3. Reforma da dosimetria da pena: A circunstância judicial
?antecedentes criminais?, deve ser considerado neutro, bem como mantenho as demais circunstâncias
judiciais fundamentadas pelo magistrado de primeiro grau na sentença condenatória em face do
recorrente, bem como afasto a agravante da reincidência que milita em desfavor do apelante, desse modo,
fixo a pena base privativa de liberdade em 08 (oito) anos de reclusão. No mais, mantenho as demais
determinações aplicadas pelo Juízo a quo na sentença. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. UNANIMIDADE.

ACÓRDÃO: 215783 COMARCA: BAIÃO DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 4 2 2 3 1 8 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 7 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:SONIEL
MEIRELES PAES Representante(s): OAB 7454 - RAIMUNDO LIRA DE FARIAS (DEFENSOR DATIVO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART.157, §2º, I, E II (TRÊS VEZES), NA FORMA DO ARTIGO
70, DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ? REFORMA DA DOSIMETRIA DA PENA. ? PLEITO IMPROVIDO.
A fixação da pena-base encontra-se nos limites do princípio da proporcionalidade, tendo em vista que, o
mínimo previsto pela norma deve ser reservado apenas para as hipóteses em que todas as circunstâncias
judiciais sejam favoráveis, é o que determina a Súmula nº 23 desta Corte. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. UNANIMIDADE.

ACÓRDÃO: 215784 COMARCA: BUJARU DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 0 3 7 1 6 0 2 0 1 4 8 1 4 0 0 8 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA CÂMARA:
781
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE BUJARU


Representante(s): OAB 11402 - DENY DE OLIVEIRA SANTOS (ADVOGADO) APELADO:MARINETE
RODRIGUES NUNES PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. VANTAGEM
PECUNIÁRIA CORRESPONDENTE AO PAGAMENTO DA SEXTA PARTE DOS VENCIMENTOS APÓS
LAPSO TEMPORAL. CUMULAÇÃO COM GRATIFICAÇÃO DENOMINADA QUINQUÊNIO. VEDAÇÃO
CONSTITUCIONAL. SENTENÇA MONOCRÁTICA MODIFICADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME. I - O art. 37, inciso XIV, da Constituição Federal, veda o acúmulo de vantagens
pecuniárias concedidas sob o mesmo título ou idêntico fundamento; II - In casu, a apelada, servidor
municipal, pugnou pelo pagamento da gratificação denominada sexta parte dos vencimentos integrais do
servidor, prevista no artigo 117, da Lei Orgânica do Município de Bujaru. Entretanto, a referida gratificação
e o quinquênio, previsto no artigo 79, do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Bujaru,
possuem, como fato gerador, o tempo de serviço, mostrando-se descabida a cumulação de ambas as
vantagens; III ? A documentação acostada ao processo demonstra que a recorrida já recebe o adicional
por tempo de serviço, tornando-se, portanto, inviável a concessão e o pagamento do adicional pretendido
na presente demanda, sob pena de violação à Constituição Federal, que veda que acréscimos pecuniários
percebidos por servidor público sejam computados ou acumulados para fins de concessão. IV ? À
unanimidade, recurso de apelação conhecido e provido, para a reformar a sentença monocrática, julgando
improcedente o pedido de pagamento do adicional sexta-parte a apelada.

ACÓRDÃO: 215785 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 1 6 9 3 0 8 2 0 1 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA CÂMARA:
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIADO:CLAUDIO
NASCIMENTO MEDEIROS Representante(s): OAB 13740 - KARINA DE NAZARE VALENTE BARBOSA
(ADVOGADO) SENTENCIADO:ESTADO DO PARA Representante(s): RICARDO NASSER SEFER
(PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA DE FAZENDA DE
BELEM PROCURADOR(A) DE JUSTICA:TEREZA CRISTINA DE LIMA EMENTA: . EMENTA: REEXAME
NECESSÁRIO. RE 608.482/ RN. TESE DE REPERCUSSÃO GERAL Nº 476. CURSO DE FORMAÇÃO
DE SARGENTO. DISTINGUISHING. SENTENÇA MANTIDA. I. Trata-se de reexame necessário da
sentença que concedeu a segurança pleiteada, aplicou a teoria do fato consumado e tornou definitiva a
liminar que determinou a admissão do impetrante para participar das demais fases do concurso e a
consequente realização das provas destinadas a selecionar candidatos ao Curso de Formação de
Sargentos Combatentes e Condutores/2011. II. Sobre o tema, é importante ressaltar que diante da
controvérsia jurisprudencial quanto a aplicação da Teoria do Fato Consumado aos processos em que a
posse ou o exercício em cargo público ocorreram por força de decisão judicial de caráter provisório, o
Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral e, no julgamento do Recurso
Extraordinário (RE 608.482/ RN) (tese de repercussão geral nº 476), em 07 de agosto de 2014. III. Restou
sedimentado que não é compatível a aplicação da teoria do fato consumado para a manutenção em
cargos públicos de candidato não aprovado que nele tomou posse em decorrência de execução provisória
de medida liminar ou outro provimento judicial de natureza precária, supervenientemente revogado ou
modificado. IV. No entanto, apesar de ter aplicado a Teoria do Fato Consumado, entendo que no presente
caso há um distinguishing, visto que o evento em tela não está relacionado com posse em decorrência de
execução provisória de medida liminar ou outro provimento judicial de natureza precária, mas tão somente
de decisão que determinou a participação do candidato nas demais etapas do Curso de Formação, não
fazendo qualquer alusão à futura graduação do autor no posto almejado. Destarte, não há motivos
relevantes para alterar a sentença ora em exame. V. Conheço do reexame necessário e mantenho a
sentença recorrida em todos os seus termos.
782
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

COMISSÃO DISCIPLINAR II

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR PROC. N. 2018.6.000234-9 e apensos.

Autoridade instauradora: Corregedor de Justiça da Região Metropolitana de Belém (Portaria n.


048/2018-CJRMB - Portaria n. 048/2019-CJRMB).

Servidor: CARLOS EDUARDO VIEIRA DA SILVA.

Advogados de defesa: Dr. JOSÉ MARINHO GEMAQUE JUNIOR, OAB/PA 8955, Dra. LUCIJANE
FURTADO DE ALMEIDA, OAB/PA 13637 e Dra. SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURÃO,
OAB/PA 5627.

INTIMAÇÃO: A Comissão intima os advogados Dr. José Marinho Gemaque Junior, OAB/PA 8955, e Dra.
Silvia Marina Ribeiro de Miranda Mourão, OAB/PA 5627, para tomarem ciência do inteiro teor da ata de
deliberação datada em 17.11.2020, conforme segue transcrito abaixo:

Aos 17 de novembro de 2020, nesta cidade de Belém/Pará, no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, os membros da presente Comissão, abaixo indicados, se reuniram, que, ao compulsarem os autos,
deliberam nos seguintes termos:

I- Através do expediente PA-EXT-2020/05746, cadastrado em 05/11/2020 - 18:31:22h, a defesa se


manifestou, em suma, pela desistência de oitiva das testemunhas arroladas, substituição e reinquirição,
passando o rol a ficar da seguinte forma: 1) DENIS WAGNER DE OLIVEIRA CAVALCANTE; 2) JOELMA
RODRIGUES SOARES; 3) CONCEIÇÃO MALCHER DE SOUSA, tendo a comissão aquiescido, ficando
designado o dia 26.11.2020 para oitiva dessas testemunhas, mediante a utilização do sistema de
videoconferência, entre as Comarcas de Acará e a de Belém, conforme ata datada em 11.11.2020

II- Em 12.11.2020, o presidente desta comissão recebeu e-mail da comarca de Acará, com 10 documentos
anexos, que teriam sido remetidos de ordem do Juiz de Direito da Vara Única de Acará, Dr. Wilson de
Souza Correa. Tais documentos foram salvos em mídia CD e juntado à fl. 1887 (vol. 9) dos autos
principais do presente processo, sendo que foi encaminhado e-mail ao servidor CARLOS EDUARDO
VIEIRA DA SILVA e sua defesa para que tomassem conhecimento de tais documentos.

III- Através do expediente PA-EXT-2020/05920, cadastrado em 16/11/2020 - 15:49:33h, a defesa se


manifestou, da seguinte forma:

CARLOS EDUARDO VIEIRA DA SILVA, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe,
VEM, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, através de seu Advogado que esta subscreve,
REQUERER o seguinte:

I- DA MANIFESTAÇÃO QUANTO A AUDlENCIA DESIGNADA

1) Tendo em vista o crescente número de casos de coronavirus e, com o objetivo de resguardar a saúde
das testemunhas, dos advogados e dos servidores que estão lotados no Fórum de Acará e de Belém e,
ainda, prevenir o contágio pela COVID-19 (novo coronavírus), o servidor investigado requer a
redesignação da audiência deliberada pela comissão no último dia 11 de novembro de 2020.

2) Tal pleito tem fundamento quando se faz uma análise sistêmica e analógica dos artigos 20, 21 e 22 da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Portaria Conjunta n!! 15/2020-GP/VP/ORMB/OCI, da qual o seu artigo 28 assim dispõe:

"Art. 28. Fica recomendado aos magistrados a adoção das seguintes medidas:

1 - reagendamento das audiências não consideradas urgentes."

3) Portanto, a audiência designada para o dia 26 de novembro 2020, data venia, não pode ser considerada
urgente. Se assim não entender esta comissão, deverá a mesma justificar a urgência que se sobrepõe a
cautela e prudência de se resguardar o direito a saúde e a vida diante da letalidade da COVID-19.

4) Cumpre lembrar, segundo o artigo 2º da Portaria nº 2411/2020-GP, de 3 de novembro de 2020, que


todas as unidades do TJE/PA, desde o dia 4 de novembro de 2020, retornaram a primeira etapa das
atividades presenciais.

"Art. 2º A partir de 4 de novembro de 2020, todas as unidades administrativas e judiciárias integrantes do


Poder Judiciário do Estado do Pará, elencadas no Anexo I desta Portaria, deverão retornar à primeira
etapa de retomada das atividades presenciais, em virtude da previsão de elevação do risco epidemiológico
para o novo coronavirus (COVID-19), observadas as disposições do art. 92, inciso 1, e demais disposições
da Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI.

§ 2º Fica mantida, na primeira etapa, a realização preferencialmente de ato urgente relativo à sessão do
tribunal do júri, em se tratando de réu preso, considerando já decorrido o prazo previsto no art. 21 e
observadas as medidas e os protocolos previstos na Portaria Conjunta nº15/2020-GP /VP /CJ RMB/CJCI.

§ 3º A audiência de custódia deverá ser realizada na primeira etapa, em observância ao disposto no


art.18, §§2º e 3º., da Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI.

§ 4º Enquanto perdurar a primeira etapa de retomada das atividades presenciais, as unidades


administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do Estado do Pará funcionarão no horário de 9 às 13
horas, para os usuários internos e externos."

5) Não há razão para ser designada uma audiência administrativa, para o dia 26/11/2020, a fim de colher o
depoimento de testemunhas (usuários externos) após as 13 horas, sendo que não há urgência para
justificar a designação de audiência após o final do expediente forense determinado pela Portaria acima.

6) Assim, é razoável e proporcional que esta comissão redesigne a audiência do dia 26 de novembro de
2020 até que uma nova Portaria seja publicada pelo TJE/PA, determinando o retorno do expediente à
terceira etapa. E, se assim não entender, entende-se que essa comissão deva justificar a decisão que vai
de encontro às Portarias publicadas, as quais estão pautadas em estudos técnicos, sob pena de nulidade
da decisão (artigo 93 da Constituição Federal- decisões fundamentadas sob pena de nulidade).

lI - DA MANIFESTAÇÃO QUANTO AOS DOCUMENTOS JUNTADOS PELO JUIZ WILSON DE SOUZA


CORREA

7) O servidor investigado tomou conhecimento em 12/11/2020, via e-mail funcional, que o Juiz da
comarcar do Acará encaminhou para o Presidente da Comissão Disciplinar lI, senhor laf Lobato Martins,
ofício relatando fatos que aduz ter conexão com os fatos que já estão sendo apurados no processo
disciplinar n. 2018.6.00234-9.

8} Importante destacar que, naquele ofício, o Juiz apresenta um resumo de todas as reclamações já
realizadas perante a Corregedoria, ressaltando-se que a grande maioria já teve seu arquivamento
determinado ela Desembargadora Corregedora.

9) É de clareza solar que o Juiz tenta manipular o Processo Administrativo como se fizesse parte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

integrante da Comissão, ao tentar instruir os autos do processo com supostas provas.

10) Impende destacar, ainda, que existe um Rito Processual a ser seguido e o momento oportuno para a
prática de determinados atos, o que não vem sendo obedecido pelo referido Juiz, que, inclusive, é
totalmente impedido e suspeito para a prática de tais atos.

11) É visível o fato de que tal Juiz está pretendendo revolver matéria já apreciada pela competente
Desembargadora Corregedora, o que não pode ser admitido, em respeito a COISA JULGADA.

12) Em sendo assim, por ser medida de justiça, ao final será solicitado o desentranhamento de todos os
documentos juntados pelo juiz Wilson de Souza Correa.

13) O Magistrado encaminhou ainda para o Presidente da Comissão os seguintes Ofícios/ Petições:

- Petição da Defensoria Pública requerendo a intimação da advogada Luciana de Souza Dias, para que se
manifeste sobre os honorários de sucumbência devidos àquela Instituição;

- Despacho - determinação de providências, no qual o Juiz, mesmo sem o requerimento expresso da


Defensoria. determina que cópia do presente Ofício sejam extraídas e juntadas nos autos de outros
processos, isto sem que tenha havido qualquer pedido expresso da Defensoria Pública;

- Manifestação da Defensoria Pública;

- Despacho providências após manifestação;

- Ofício para a PGE;

- Ofício para a MP;

- Ofício para a OAB.

14) Ressalta-se, ainda, o maior dos absurdos: o Juiz encaminha para a Comissão as cópias de todos
os depoimentos que ele próprio colheu de testemunhas, sem observância do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa, os quais já constam dos autos da presente reclamação.

15) É de grande importância ressaltar que muitos dos depoimentos apresentados pelo Magistrado e ditos
colhidos em sua presença, não foram confirmados perante esta Comissão, sendo que algumas das
testemunhas afirmaram perante esta Comissão que nunca prestaram depoimento perante o Juiz e outras
afirmaram que foram chamadas pelo Juiz, tendo ocorrido apenas uma conversa informal e que nenhum
termo foi assinado.

16) Resta evidente que o Juiz pretende tumultuar o andamento do processo administrativo, uma vez que
não colaciona aos autos nenhum documento que constitua nova prova ou fato relevante. Ao contrário,
conforme dito, busca resolver matérias apreciadas e já constantes nos autos, pelo simples prazer de
perseguir o servidor

investigado.

IlI - DO PEDIDO

17) Pelo exposto, requer:

a) A redesignação da audiência do dia 26 de novembro de 2020 até ulterior deliberação do TJE/PA quanto
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ao retorno das atividades à terceira etapa;

b) O desentranhamento de todos os documentos juntados pelo Juiz Wilson de Souza Correa e a


devolução dos mesmos ao juiz, pois a Comissão está vinculada a suposta falta cometida pelo servidor e
não para rever decisões de arquivamento de sindicância de armas e outras, ou ainda investigar conduta
de advogado, conforme acima fundamentado.

c) O desentranhamento das peças colacionadas aos autos, enviando-as para a CJCI, para que sejam
juntadas aos autos nº 2018.7.000843-6, no qual o servidor sindicado apresentou reclamação contra o Juiz,
tendo em vista as reiteradas e comprovadas atitudes que levam a conclusão de que ele sofre perseguição
e assédio por parte do Magistrado.

IV- Quanto aos pedidos constantes no expediente PA-EXT-2020/05920, juntado às fls. 1889/1891 dos
presentes autos, a comissão delibera da seguinte forma:

IV.1. Inicialmente verificamos que, quanto às manifestações constantes nos itens 1 a 6 e constante no item
17, ¿a¿, do petitório da defesa acima transcrito, a comissão entende que os pedidos se baseiam em
premissas equivocadas:

a) a Portaria n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI não trata especificamente das audiências disciplinares, isto


é, não proíbe a realização de audiências disciplinares, não podendo simplesmente se pincelar dispositivos
dessa portaria sem ao menos se analisar se determinado dispositivo pode ser aplicado aos feitos
disciplinares, de forma a se analisar as circunstâncias e pormenores do caso concreto; ressaltando-se que
o art. 18, caput e inciso II, da referida portaria prevê que os atos processuais, como audiências de
instrução, conforme o caso, serão realizados, preferencialmente, por meio de recurso tecnológico
de videoconferência, podendo ser de forma semipresencial;

b) o art. 28 da Portaria n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI não pode ser interpretado de forma apartada aos
demais dispositivos da portaria, ressaltando-se que se trata de uma recomendação. A propósito, o inciso
III do referido dispositivo, recomenda a designação das audiências urgentes em intervalos que evitem a
aglomeração de pessoas nas recepções das salas de audiência ou corredores dos fóruns, ressaltando-se
que, a audiência em questão foi designada para ser iniciada a partir das 13h, justamente para se
evitar a aglomeração de pessoas nos corredores;

c) a comissão entende que é inerente às audiências de feitos disciplinares o caráter de urgência,


principalmente em virtude dos exíguos prazos dos trabalhos e de prescrição de eventuais condutas
administrativas;

d) o fato de o expediente estar estabelecido no horário das 09h às 13h, a nosso ver, não impede a
realização de audiência de feitos disciplinares após tal horário, devendo ainda ser ressaltado que a
realização de audiências após o horário normal de expediente é salutar, justamente a se evitar eventual
aglomeração, sendo que nesse horário após às 13h o fluxo de pessoas no Fórum é bem menor;

e) o TJPA não havia entrado na 3ª etapa, não sendo razoável ou proporcional que esta comissão aguarde
uma nova Portaria determinando a terceira etapa, não havendo sequer necessidade que se aguarde o
retorno à segunda etapa;

f) se for o caso, o corpo diretivo do TJPA, avaliando a evolução do contágio do covid19, poderá determinar
a suspensão de todas as audiências administrativas, conforme já o fez em momento anterior, não havendo
suspensão na portaria vigente;

g) devemos ainda ressaltar que as Portarias estão pautadas em estudos técnicos, sendo que, no momento
em que foi publicada a Portaria n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, o nível de risco de Belém era médio (DJ
06.07.2020), não estando sequer mencionada a Comarca de Acará, sendo que com a publicação da
Portaria n. 2411/2020-GP, o nível de risco de Belém e de Acará é baixo (DJ 04.11.2020).
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IV.2. No que diz às manifestações constantes nos itens 7 a 16 e nos itens 17, ¿b¿ e ¿c¿, do petitório da
defesa a comissão não se exime de receber qualquer documentação encaminhada, principalmente as que
são encaminhadas por magistrados, sendo que não vislumbramos motivo para o desentranhamento
requerido, podendo a autoridade instauradora avaliar tal documentação em momento oportuno, sendo que
não vislumbramos prejuízo à defesa considerando que, conforme bem disse a defesa, a comissão não tem
o poder de rever decisões de arquivamento de sindicâncias e outras. Por outro lado, no que diz respeito à
alegada investigação de conduta de advogado, a comissão apura somente fatos relacionados à conduta
do servidor investigado, devendo-se se atentar que o servidor investigado não tem poderes para atuar na
suposta defesa de interesses de terceiros; sendo que quanto ao desentranhamento e encaminhando à
CJCI, a comissão entende que pelos mesmo argumentos resta prejudicado, ressaltando-se que a defesa
pode encaminhar cópia dessa documentação a quem entender de direito, caso queira.

IV.3- Com base nos argumentos acima expendidos, a comissão entende pelo indeferimento da
redesignação da audiência prevista para o dia 26.11.2020, bem como, entende pelo indeferimento dos
pedidos de desentranhamento acima discriminados. Em todo caso, considerando a manifestação da
defesa, a comissão entende que é razoável que a audiência de oitiva das três testemunhas seja cindida,
como medida de prevenção e sem prejuízo de eventuais medidas a serem tomadas pela direção da
Comarca de Acará, mantendo-se os moldes de videoconferência pelo Teams anteriormente previstos.

V- Considerando a manifestação da defesa, a comissão entende em designar audiências no:

- Dia 26 de NOVEMBRO de 2020, às 13:00h, para oitiva da testemunha DENIS WAGNER DE OLIVEIRA
CAVALCANTE e JOELMA RODRIGUES SOARES.

- Dia 27 de NOVEMBRO de 2020, às 13:00h, para oitiva da testemunha CONCEIÇÃO MALCHER DE


SOUSA, sendo, logo após, dado início ao interrogatório do servidor CARLOS EDUARDO VIEIRA DA
SILVA, nos moldes anteriormente previstos.

VI- Comunique-se os termos da presente deliberação à Direção do Fórum da Comarca de Acará, para os
devidos fins.

VII- Fica o servidor CARLOS EDUARDO VIEIRA DA SILVA e sua defesa intimados acerca do inteiro teor
desta deliberação, encaminhando-se cópia desta ata.
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FÓRUM CÍVEL

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

EDITAL DE INTERDIÇÃO DE WANICE DEYZE DA CRUZ TORRES

A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0829620-03.2018.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por ANDERSON JOSÉ ROBERTO BAPTISTA DA SILVA, brasileiro, professor, a
interdição de WANICE DEYZE DA CRUZ TORRES, brasileira, portadora do RG nº 2855950 SSP/PA e
CPF/MF-616.678.832-72, nascida em 06/01/1979, filha de João Luiz Ribeiro Torres e Otília da Cruz
Torres, portadora do CID F43.1 que a impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido
prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do
CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência,
JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) WANICE DEYZE DA CRUZ TORRES e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição,
com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem
assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante
terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem
inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito
ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85,
§1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) ANDERSON JOSÉ ROBERTO
BAPTISTA DA SILVA, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes
limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia
de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que,
com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE
TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias
(art. 759 CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente
exercer o encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da
presente sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art.
84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em
apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação
judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art.
1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou
casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a),
dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e
da averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 13 de maio de 2020. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 15 de outubro de 2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito

EDITAL DE INTERDIÇÃO DE ELIEL DA SILVA GONÇALVES

A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0873094-24.2018.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por MARIA RAIMUNDA GONÇALVES DUARTE, brasileira, casada, a interdição de
ELIEL DA SILVA GONÇALVES, brasileiro, solteiro, portador do RG nº 5448867 SSP/PA e CPF-MF nº
900.890.572-87, nascido em 05/04/1986, filho de Raimundo dos Anjos Gonçalves e Raimunda Emília da
Silva Gonçalves, portador do CID 10 F71.1 que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo
sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do
CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência,
JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) ELIEL DA SILVA GONÇALVES e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com base
nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a)
curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de
natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem inalterados os
direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à
sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei
13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) MARIA RAIMUNDA GONÇALVES DUARTE, o(a)
qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e
administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive
para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no art.
1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE
CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759
CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente
sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos
presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o
curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do
CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento
do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da
averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 15 de abril de 2020. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e passado
nesta cidade de Belém, Pará, aos 14 de outubro de 2020.
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Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito

EDITAL DE INTERDIÇÃO DE JOSÉ HENRIQUE SANTOS BARBOSA JUNIOR

A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0857346-49.2018.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por MARIA MARGARIDA DA SILVA, brasileira, pedagoga, contador, a interdição
de JOSE HENRIQUE SANTOS BARBOSA JUNIOR, brasileiro, solteiro, portador da carteira de trabalho
nº 29821 e CPF/MF-031.006.531-30, nascido em 18/05/1992, filho de José Henrique Santos Barbosa e
Maria Margarida da Silva, portador do CID 10 Q90.0 que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida
civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no
art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com
Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) JOSE HENRIQUE SANTOS BARBOSA JUNIOR e, por conseguinte, DECRETAR a sua
interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente,
sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação
perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b)
Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico,
ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) MARIA
MARGARIDA DA SILVA, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes
limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia
de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que,
com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE
TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias
(art. 759 CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente
exercer o encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da
presente sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art.
84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em
apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação
judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art.
1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou
casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a),
dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e
da averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 16 de junho de 2020. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 14 de outubro de 2020.
790
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito

EDITAL DE INTERDIÇÃO DE LEONEIDE BARRETO DO AMARAL

A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0834025-48.2019.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por LIBINEIDE DO AMARAL SILVA, brasileira, casada, funcionaria publica, a
interdição de LEONEIDE BARRETO DO AMARAL, brasileira, viúva, servidora aposentada, natural de
Santo Antônio do Tauá, Estado do Pará, nascida em 02.03.1938, portadora do CPF n.º 331.207.302-20 e
RG n.º 3079557 2ª via, filha de Sylvestre Sales Barreto e Josina Targino Barreto, portadora do CID F41,
F06, F09 e M16 que a impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da
sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do
CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO PROCEDENTE o
pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a) interditando(a) LEONEIDE BARRETO
DO AMARAL e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do
CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida
civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial),
para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos considerados
personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao
matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015);
a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) LIBINEIDE DO AMARAL SILVA, o(a) qual deverá representar
o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e administração de negócios e
bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de recebimento de
aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à
curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA,
intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759 CPC), comparecer à
secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo; d) Fica o(a)
curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar
contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da
Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes (art.
553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for
o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-
se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a)
a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto
no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de
pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de
computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça ¿ onde
permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente. Contudo, a sua
exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária gratuita, pelos 5
(cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se demonstrado que deixou de
existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,
passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o trânsito em julgado e
cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certidões
e os ofícios necessários. Belém, 18 de maio de 2020. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e passado nesta cidade de Belém, Pará,
791
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

aos 14 de outubro de 2020.

Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito

EDITAL DE INTERDIÇÃO ( SUBSTITUIÇÃO DE CURADOR) DE JOÃO GOMES DA SILVA

A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0878903-92-20188140301, da Ação de
SUBSTITUIÇÃO DE CURADOR requerida por IVANILDA SILVA DA SILVA, brasileira, casada, servidora
pública, em face de ALZIRA GOMES DA SILVA que foi curadora do interditado JOÃO GOMES DA SILVA
, brasileiro, solteiro, interditado em 22/02/2010, portador do RG nº 3154101 SSP/PA e CPF/MF-
247.312.772-72, nascido em 03/10/1961, filho de Raimundo Soares da Silva e Alzira Gomes da Silva,
portador do CID 10 F 70.0, foi prolatada sentença cuja parte dispositiva é a seguinte: ¿Ante o exposto,
com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da
Pessoa com Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) defiro a SUBSTITUIÇÃO de
ALZIRA GOMES DA SILVA do cargo de curadora do interditado JOÃO GOMES DA SILVA com base nos
arts. 755 do CPC c/c art. 1772 do CC e arts 84 e 85 da Lei 13.146/2015, ficando impedido(a) de praticar
pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de
obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e
dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo; c) Permanecem
inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito
ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85,
§1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO NOVO CURADOR(A) o(a) senhor(a) IVANILDA SILVA DA SILVA,
o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e
administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive
para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário. Ressalto que, com base no art.
1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela ........LAVRE-SE TERMO DE
CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759
CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente
sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos
presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o
curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do
CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento
do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da
averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
792
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 26 de maio de 2020. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 14 de outubro de 2020.

Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito

EDITAL DE INTERDIÇÃO DE PAULA MARYELLEN ALHO DOS ANJOS

A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0864010-62.2019.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por CLAUDIA MARYELLEN SOUZA ALHO, brasileira, solteira, autônoma, a
interdição de PAULA MARYELLEN ALHO DOS ANJOS, brasileira, solteira, portadora do RG nº 5973077
2ª via SSP/PA e CPF/MF-701.582.412-40, nascida em 04/03/1995, filha de Paulo Roberto dos Anjos e
Claudia Maryellen Souza Alho, portadora do CID 10 F71 que a impossibilita de praticar qualquer ato da
vida civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com
base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa
com Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa
do(a) interditando(a) PAULA MARYELLEN ALHO DOS ANJOS e, por conseguinte, DECRETAR a sua
interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente,
sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação
perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b)
Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico,
ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) CLAUDIA
MARYELLEN SOUZA ALHO, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com
poderes limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou
renúncia de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário;
Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela.
......LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no
prazo de 05 dias (art. 759 CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de
bem e fielmente exercer o encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar
da publicação da presente sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do
respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada
em autos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo
determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão
universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de
nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua)
curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário
de Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser
publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho
Nacional de Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão
oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela
requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência
judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério


Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 18 de agosto de 2020. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 14 de outubro de 2020.

Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito

Número do processo: 0845145-25.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROZILDO ALFAIA


PORTILHO Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA DA ROCHA MOREIRA OAB: 25723/PA
Participação: REU Nome: Multimarcas Administradora de Consorcios LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: KELY VILHENA DIB TAXI OAB: 018949/PA

Ato ordinatório

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, VI, intimo a PARTE REQUERENTE a se
manifestar sobre o documento novo juntado aos autos (ID nº 21316882) , no prazo de cinco dias.

Belém, 20 de novembro de 2020.

FERNANDA NASCIMENTO

AUXILIAR JUDICIÁRIO

Número do processo: 0858157-72.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EUNICE MONTEIRO


CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: ARIADNE OLIVEIRA MOTA DURANS OAB: 017570/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA DURANS DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 28187/PA
Participação: REU Nome: BANCO HONDA S/A. Participação: ADVOGADO Nome: JULIANO JOSE
HIPOLITI OAB: 11513/MS

Ato ordinatório

Processo nº 0858157-72.2019.8.14.0301

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora a se manifestar
sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC).

Belém, 20 de novembro de 2020

FERNANDA NASCIMENTO

AUXILIAR JUDICIÁRIO
794
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0869904-82.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANTONIA LUCIENE


ATHAYDE TANIGUCHI Participação: ADVOGADO Nome: MELISSA MACIEL BARRA OAB: 28513/PA
Participação: AUTOR Nome: CLAUDIO LUIZ SANTOS SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MELISSA
MACIEL BARRA OAB: 28513/PA Participação: REU Nome: RIO DAS PEDRAS RESIDENCE CLUB
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO AFONSO DA SILVA CARVALHO OAB: 6436/PA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

Processo nº 0869904-82.2020.8.14.0301

AUTOR: ANTONIA LUCIENE ATHAYDE TANIGUCHI, CLAUDIO LUIZ SANTOS SILVA

REU: RIO DAS PEDRAS RESIDENCE CLUB

DECISÃO/MANDADO

R.h., em plantão.

Tratam os presentes autos de AÇÃO ANULATÓRIA DE ASSEMBLÉIA CONDOMINIAL C/C


PEDIDO LIMINAR PARA REINTEGRAÇÃO AOS CARGOS DE DIRETORES EXECUTIVOS ajuizada
pelo ANTONIA LUCIENE ATHAYDE TANIGUCHI e CLAUDIO LUIZ SANTOS SILVA, em face do RIO
DAS PEDRAS RESIDENCE CLUB.

O plantão judiciário se destina exclusivamente ao exame de situações de comprovada urgência ou


fundadas em fatos que, ocorridos no período do plantão, não possam aguardar por solução em
atendimento normal sem risco de grave prejuízo ou de difícil reparação, conforme apontado pelo STJ, ao
dispor que “o plantão judiciário constitui figura concebida para permitir o exame durante os feriados e
recessos forenses das medidas de caráter urgente, ou seja, possibilitar o acesso ao Poder Judiciário
ininterruptamente para salvaguardar o direito daquele que se vê na iminência de sofrer grave prejuízo em
decorrência de situações que reclamam provimento jurisdicional imediato” (STJ - RMS: 22573 MS
2006/0191415-7, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data de Julgamento: 09/02/2010, T2 - SEGUNDA
TURMA, Data de Publicação: DJe 24/02/2010).

Da análise dos autos, porém, constata-se que a matéria submetida a apreciação não se coaduna com
as hipóteses de prestação jurisdicional em regime de plantão previstas na Resolução nº 16/2016 do
TJPA, face a ausência de prejuízo e do caráter de urgência.

Veja-se que a tutela de urgência pretendida na inicial se dá com o fim de suspensão dos efeitos da Ata
da Assembleia Geral datada de 17/10/2020, quanto à destituição da antiga diretoria administrativa.

Ocorre que não se vislumbra nenhum prejuízo decorrente da análise dos pedidos pelo Juízo natural
competente, após o término do plantão, notadamente porque a alegação da autora para a necessidade da
apreciação pelo juízo plantonista não subsiste, porque os serviços essenciais pertinentes ao
795
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Condomínio devem ser prestados, por ora, por meio da nova administração eleita nessa mesma
assembleia, não se encontrando "acéfalo" o Condomínio, ainda que a referida eleição esteja sub judice, de
modo que a parte Autora não incorrerá em dano irreparável se a questão for apreciada tão somente a
partir do início do próximo expediente forense regular.

Assim, com fundamento no art. 1º, inciso V, e §§ 5º e 6º, da Resolução nº 16/2016 do TJPA, determino a
distribuição do processo após o encerramento do período de plantão, com as anotações no Sistema PJe.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Juiz de Direito plantonista

Número do processo: 0806699-16.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: ALINE SOUZA RODRIGUES

Ato ordinatório

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, VI, intimo a parte autora a se manifestar
sobre o documento novo juntado aos autos (ID nº21316867) , no prazo de cinco dias.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Fernanda Nascimento

AUXILIAR JUDICIÁRIO

Número do processo: 0848992-98.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRENA TAIS SOEIRO


BOTELHO Participação: ADVOGADO Nome: CINDY MARY MIRALHA RODRIGUES OAB: 28781/PA
Participação: REU Nome: SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA. Participação: ADVOGADO Nome:
DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA OAB: 24532/PA

Ato ordinatório

Processo nº 0848992-98.2019.8.14.0301

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora a se manifestar
sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC).

Belém, 20 de novembro de 2020

FERNANDA NASCIMENTO

AUXILIAR JUDICIÁRIO
796
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0809428-78.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WIL MAURICIO DE


ARAGAO ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE EDUARDO PEREIRA ROCHA OAB: 8045
Participação: AUTOR Nome: HELEN JESSICA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
EDUARDO PEREIRA ROCHA OAB: 8045 Participação: REQUERIDO Nome: QUARTZO
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO MARTINS
MAIA OAB: 16818/PA

Ato ordinatório

Processo nº 0809428-78.2020.8.14.0301

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora a se manifestar
sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC).

Belém, 20 de novembro de 2020

FERNANDA NASCIMENTO

AUXILIAR JUDICIÁRIO

Número do processo: 0803218-11.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VALDENILZA BARBOSA


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: EDGAR FERREIRA DE SOUSA OAB: 17664/O/MT
Participação: REU Nome: DMCARD CARTOES DE CREDITO S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
LUCAS CARLOS VIEIRA OAB: 305465/SP

Ato ordinatório

Processo nº 0803218-11.2020.8.14.0301

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora a se manifestar
sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC).

Belém, 20 de novembro de 2020

José Wilson Coelho de Souza

Diretor de Secretaria

Número do processo: 0828811-42.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIAS SOARES DO


NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 006266/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANPARA Participação: ADVOGADO Nome: ERON CAMPOS SILVA
OAB: 011362/PA

Ato ordinatório
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo nº 0828811-42.2020.8.14.0301

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora a se manifestar
sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC).

Belém, 20 de novembro de 2020

FERNANDA NASCIMENTO

AUXILIAR JUDICIÁRIO

Número do processo: 0862534-23.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: DINAIR DO


CARMO CRISTO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANA MARINA MONTEIRO VALENTE DO
COUTO OAB: 6950/PA Participação: REQUERENTE Nome: ARETUZA KRISTEL DA SILVA SALGADO
Participação: ADVOGADO Nome: ANA MARINA MONTEIRO VALENTE DO COUTO OAB: 6950/PA
Participação: REQUERENTE Nome: CARLOS ALEXANDRE DA SILVA SALGADO Participação:
ADVOGADO Nome: ANA MARINA MONTEIRO VALENTE DO COUTO OAB: 6950/PA Participação:
REQUERENTE Nome: JOAO PAULO DA SILVA SALGADO Participação: ADVOGADO Nome: ANA
MARINA MONTEIRO VALENTE DO COUTO OAB: 6950/PA

ATO ORDINATÓRIO

Processo 0862534-23.2018.8.14.0301

Com base na Ordem de Serviço nº 001/2016 da lavra da MMa. Juiza Rosana Lucia de Canela Bastos,
Titular desta 1ª Vara Cível e Empresarial de Belém, fica a parte autora intimada a comparecer nesta
Secretaria, para fins de agendamento do documento necessário ao prosseguimento do feito.

Belém, 20 de novembro de 2020

Número do processo: 0823609-84.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SILVIA JANE


LIMA DO ROSARIO Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ JERONIMO RAMOS DE ANDRADE OAB:
18601/PA Participação: REQUERIDO Nome: RITA SOARES LIMA DO ROSARIO Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo nº 0823609-84.2020.8.14.0301

1- Registre-se no sistema que o presente feito tem PRIORIDADE na tramitação processual.

2- DEFIRO o pedido de gratuidade processual, consoante arts. 98 e 99 do CPC.

3- Remetam-se os autos ao Ministério Público para parecer acerca da curatela provisória.

Belém, 18 de novembro de 2020.


798
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular da

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0878519-32.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROSIANNE JULIETT


SILVA ANTONIUS Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MACIEL DA COSTA OAB: 25869/PA
Participação: ADVOGADO Nome: OSMAR RAFAEL DE LIMA FREIRE OAB: 21837/PA Participação: REU
Nome: JEAN CLAUDE SANTOS PINON Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE MESQUITA DE
MEDEIROS BRANCO OAB: 005944/PA

Ato ordinatório

Processo nº 0878519-32.2018.8.14.0301

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora a se manifestar
sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC).

Belém, 20 de novembro de 2020

FERNANDA NASCIMENTO

AUXILIAR JUDICIÁRIO

Número do processo: 0856088-04.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANPARA


Participação: ADVOGADO Nome: ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO OAB: 9238/PA Participação:
EXECUTADO Nome: PLASTSPUMA PARA REPRESENTANTE DE COLCHOES LTDA Participação:
EXECUTADO Nome: CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA Participação: EXECUTADO Nome: JOSEFINA
CHRISTIAN PELLICER DE OLIVEIRA

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Art. 1º, §2º, inciso XVII, do Provimento nº 006/2006, da CGJRMB,
INTIMO A PARTE AUTORA a se manifestar acerca da Devolução de AR de ID20643372 E 20642066. No
caso de ser informado novo endereço, com base no mesmo provimento, em seu art. 1º, § 2º, XI, fica a
parte autora desde já intimada a efetuar o pagamento das custas necessárias à expedição de nova
INTIMAÇÃO ( 2 EXPEDIÇÕES DE DOCUMENTOS E 2 SERVIÇOS POSTAIS). Belém, 20 de novembro
de 2020.

Fernanda Nascimento

Aux. Judiciário
799
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0831027-78.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IRESOLVE COMPANHIA


SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE
BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação: REU Nome: DANILLO LIMA ARAUJO

Ato ordinatório

Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, I, intimo a parte autora, a se manifestar
sobre a certidão negativa do Oficial de Justiça ( ID 20854551) devolvido sem cumprimento, no prazo de 15
(quinze) dias (art. 350 NCPC). No caso de ser informado novo endereço, com base no mesmo provimento,
em seu art. 1º, § 2º, XI, fica a parte autora desde já intimada a efetuar o pagamento das custas
necessárias à expedição da nova citação/intimação, no caso de se tratar de justiça gratuita deferida, fica
desde já dispensada do referido pagamento. Belém, 20 de novembro de 2020

Iracema Carvalho

Analista Judiciário
800
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0846589-25.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. D. F. V. R.


Participação: ADVOGADO Nome: ALLAN KNYO LUZ NAVARRO DE SOUSA OAB: 23499/PA
Participação: ADVOGADO Nome: VITAL GOMES RODRIGUES FILHO OAB: 015360/PA Participação:
REQUERIDO Nome: C. M. D. V. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Proc. nº. 0846589-25.2020.8.14.0301

- Decisão -

Face o parecer Ministerial, a legitimidade do(a) requerente, e tudo o mais que consta nestes autos, defiro a
curatela provisória. Nomeio curador(a) provisório(a) o(a) requerente que deverá prestar o compromisso
legal.

Vale ressaltar que o(a) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o)
interditado(a). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a).
Ditas restrições devem constar nos termos de curatela.

Expeça-se o mandado, consoante despacho que designou audiência.

Intime-se.

Belém, 18 de novembro de 2020

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0834855-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADENILSON NUNES DO


ESPIRITO SANTO Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 006266/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANPARA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA ROSA DO
SOCORRO LOURINHO DE SOUZA OAB: 9127/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDVALDO CARIBE
COSTA FILHO OAB: 10744/PA

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, II do Provimento nº 006/06 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, com nova redação dada pelo Provimento nº 008/2014-
CJRMB, intimo o autor, por meio de seu advogado, a se manifestar sobre as contestações apresentadas
pelo réu no prazo de 15 (quinze) dias.

Belém, 20 de novembro de 2020

Nathalie Magalhães Meneses

Analista Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém


801
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0857850-84.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: REGINA COELI


MELO DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: DARIO RAMOS PEREIRA OAB: 19024/PA
Participação: REQUERENTE Nome: CLEIDE MELO DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: DARIO
RAMOS PEREIRA OAB: 19024/PA Participação: REQUERENTE Nome: SANDRA SUELY MELO DA
COSTA Participação: ADVOGADO Nome: DARIO RAMOS PEREIRA OAB: 19024/PA Participação:
REQUERIDO Nome: CELINA SALDANHA DE MELO Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo nº0857850-84.2020.8.14.0301.

- Despacho -

A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.

No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia do comprovante de renda (contracheque, holerite, etc.), e de eventual cônjuge, dos últimos três
meses;

b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;

c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses;

d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.

Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 20 de outubro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0860517-43.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: TANIA DOS


SANTOS VIEIRA Participação: ADVOGADO Nome: EDGAR LIMA FLORENTINO OAB: 018546/PA
Participação: INVENTARIADO Nome: TITO PAULO DA SILVA VIEIRA

Processo nº.0860517-43.2020.8.14.0301.

- Decisão -
802
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Tratam os autos de matéria relativa à sucessão, havendo 05 (cinco) varas com competência específica
para apreciação do feito (7ª, 8ª, 9ª, 10ª e 11ª Varas Cíveis da Capital) sem que haja interesse de menor,
órfãos, interditos e ausentes. Trata-se, portanto, de matéria que escapa a nossa competência, por não
haver interesse de órfãos, interditos e ausentes, que enseje a competência da vara privativa, porquanto a
Resolução nº 023/2007, no art. 2º, II, publicada no Diário de Justiça do dia 14 de junho de 2007, modificou
o art. 100 do Código de Organização Judiciária do Estado do Pará, Lei nº 5.008/81, redefinindo a
competência da 2ª Vara Cível, passando a denominá-la de 2ª Vara Cível da Capital, com a competência
para processar e julgar apenas as matérias do cível, comércio, órfãos, interditos e ausentes, bem como
também redefinindo a competência de outras 05(cinco) varas (7ª, 8ª, 9ª, 10ª e 11ª), com competência para
processar e julgar feitos do cível e comércio e sucessões. Considerando-se, ainda, o art.105, I, “a” do
Código Judiciário do Pará, a 2ª Vara Cível da Capital é competente para julgar inventários em que for
interessado órfãos, interditos e ausentes. Vejamos:
Resolução 0023/2007-GP/TJPA.
II. A 2ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "2ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA PARA
PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CIVEL, COMÉRCIO, ORFAOS, INTERDITOS E AUSENTES;
VII. A 17ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "7ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
VIII. A 19ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "8ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
IX. A 20ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "9ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
X. A 8ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "10ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
XI. A 23ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
CÓDIGO JUDICIÁRIO:
ART.105. Como juiz de órfãos, interditos e Ausentes, compete aos juízes de Direito:
I – Processar e julgar:
a) Os inventários e arrolamentos em que forem interessados, por qualquer motivo, órfãos, menores e
interditos.
Ante o exposto, inexistindo interesse de menor, órfãos, interdito ou ausentes, resolvo o seguinte:
I – Declaro-me incompetente, em razão da matéria, para processar e julgar a presente demanda;
II – Proceda-se a remessa destes autos à Secretaria de Distribuição do Fórum Cível a fim de que seja feita
a redistribuição dos mesmos a uma das Varas Privativas de sucessão;
III – Cumpra-se na forma e sob as penas da lei;
IV – Intime-se.
Belém, 27 de outubro de 2020.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0833415-46.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DE


NAZARE MORAES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DA SILVA FONSECA OAB: 668
Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO JOSE SEABRA GONCALVES FEIO OAB: 21514/PA
Participação: REQUERENTE Nome: MARIA MADALENA SILVA DO AMARAL Participação: ADVOGADO
Nome: ALINE DA SILVA FONSECA OAB: 668 Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO JOSE
SEABRA GONCALVES FEIO OAB: 21514/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DE LOURDES
MORAES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DA SILVA FONSECA OAB: 668
Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO JOSE SEABRA GONCALVES FEIO OAB: 21514/PA
Participação: REQUERENTE Nome: FRANCISCO DE ASSIS MORAES DA SILVA Participação:
ADVOGADO Nome: ALINE DA SILVA FONSECA OAB: 668 Participação: ADVOGADO Nome:
ALESSANDRO JOSE SEABRA GONCALVES FEIO OAB: 21514/PA Participação: REQUERENTE Nome:
803
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ANA RAIMUNDA SILVA DAS MERCES Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DA SILVA FONSECA
OAB: 668 Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO JOSE SEABRA GONCALVES FEIO OAB:
21514/PA Participação: REQUERENTE Nome: JORGE LUIZ MORAES DA SILVA Participação:
ADVOGADO Nome: ALINE DA SILVA FONSECA OAB: 668 Participação: ADVOGADO Nome:
ALESSANDRO JOSE SEABRA GONCALVES FEIO OAB: 21514/PA Participação: INTERESSADO Nome:
MARIA DE LOURDES MORAES DA SILVA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Proc. nº. 0833415-46.2020.8.14.0301

- Decisão -

Face o parecer Ministerial, a legitimidade do(a) requerente, e tudo o mais que consta nestes autos, defiro a
curatela provisória. Nomeio curador(a) provisório(a) o(a) requerente, MARIA DE NAZARÉ MORAES DA
SILVA, que deverá prestar o compromisso legal.

Vale ressaltar que o(a) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o)
interditado(a). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a).
Ditas restrições devem constar nos termos de curatela.

Intime-se.

Belém, 6 de novembro de 2020

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0011807-06.2012.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CAMILO FERREIRA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE SANTOS FERNANDES OAB: 28279/PA
Participação: ADVOGADO Nome: OSCAR MARIA DE ALENCAR FERNANDES OAB: 99PA Participação:
REU Nome: LUIZ GUILHERME LESSA DE FRANCA Participação: ADVOGADO Nome: EMANUEL DE
SOUZA LIMA OAB: 12780/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARTA INES ANTUNES LIMA OAB:
2231PA

Processo nº.0011807-06.2012.8.14.0301.

- DECISÃO -

Proceda-se ao bloqueio judicial nas contas do executado até o limite da condenação, via SisbaJud.

Em caso de não haver valores disponíveis para bloqueio, via SisbaJud, defiro a consulta/bloqueio através
do RENAJUD.

Oficie aos cartórios de imóveis de Belém e Ananindeua para pesquisa de bens imóveis em nome do
executado, caso os bloqueios acima requeridos sejam insuficientes, sejam os bens imóveis constritos até
o limite da dívida para satisfação do crédito devido.

Intime-se o exequente quanto ao recolhimento das custas.


804
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intime-se o executado, na pessoa de seu advogado ou, não o tendo, pessoalmente, para se manifestar
sobre o resultado do bloqueio, no prazo de 5 (cinco) dias (art. 854, §2º e §3º, do CPC).

Rejeitada ou não apresentada a manifestação do executada (art. 854, §5º, do CPC), converter-se-á a
indisponibilidade em penhora, sem necessidade de lavratura de termo.

Belém, 12 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0861858-07.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: B. A. D. C. L.


Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO ROBERTO ROMAO OAB: 209551/SP Participação: REU
Nome: C. M. D. S.

Processo nº.0861858-07.2020.8.14.0301.

[Alienação Fiduciária]

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR: BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA.

REU: CLAUDIO MARCOS DA SILVA

Nome: CLAUDIO MARCOS DA SILVA


Endereço: Rua Dom Manoel, 100, Quadra 100, Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66633-740

- Descisão/Mandado -

Trata-se de ação de busca e apreensão de bem adquirido por alienação fiduciária em garantia, com
fundamento no Decreto-Lei nº 911/69, com pedido de liminar.
Nos termos da Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça, “a comprovação da mora é imprescindível à
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”.
Para a comprovação da mora do devedor alienante, na alienação fiduciária, prescinde a expedição de
carta registrada por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos, de acordo com a redação dada pela
Lei nº 13.043/14, alterando o §2º do art. 2º do Dec.-lei nº 911/69, senão vejamos: “A mora decorrerá do
simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de
recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário”.
Estando comprovada a mora nestes autos, defiro liminarmente a medida. Assim sendo, presentes os
requisitos legais, expeça-se mandado de busca e apreensão, depositando-se o bem com o autor.
Executada a liminar, cite-se a (o) ré(u) para dentro do prazo de 05 (cinco) dias, pagar a integralidade da
dívida.
CPC, Art. 536, § 2o O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido por 2 (dois)
oficiais de justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§1º a 4º, se houver necessidade de
arrombamento.
Cite-se também, a(o) ré(u), para contestar todos os termos do pedido, se assim o desejar, dentro do prazo
de 15 (quinze) dias da execução da liminar (Lei 10.931 de 02/08/2004, que alterou o Decreto-Lei nº 911,
de 1º de outubro de 1969). Cientifiquem-se avalistas, se houverem. Expeçam-se precatórias e mandados
805
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

necessários, devendo constar dos mesmos as advertências legais.


Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se. Cumpra-se.

Belém/PA, 16 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0867049-33.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ALCIDEA SUELY


SALDANHA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO
OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: AUTOR Nome: INEZ
SALDANHA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO
OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação: AUTOR Nome: ALCEA
SOCORRO SALDANHA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA
BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA
Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação: AUTOR
Nome: ALCYR SERGIO SALDANHA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE
SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB:
9603PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação:
AUTOR Nome: ALCEU ALBUQUERQUE DE SOUZA FILHO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL
GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA
Participação: AUTOR Nome: ALCIONE REGINA SOUZA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome:
PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: IAN
PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB:
20740/PA Participação: REU Nome: COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM

Processo nº0867049-33.2020.8.14.0301.

- Despacho -

A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.

No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual
cônjuge;

b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;

c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses;


806
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.

Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 13 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0867337-78.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIO ANTONIO


ANDRADE DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CAIO HENRIQUE DIAS DE OLIVEIRA OAB:
26241/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA
Participação: REQUERIDO Nome: PEDRO DOS SANTOS SOUZA Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo nº0867337-78.2020.8.14.0301.

- Despacho -

A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.

No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia dos três últimos comprovantes de renda mensal, e de eventual cônjuge;

b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;

c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses;

d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.

Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 16 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0868764-13.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: AMANDA


807
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RODRIGUES PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: JAQUELINE RODRIGUES DE SOUZA OAB:


23412/PA Participação: REQUERIDO Nome: SUZETE CAMARINHA RODRIGUES Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo nº:0868764-13.2020.8.14.0301.

- DESPACHO -

Defiro o benefício da assistência gratuita.

Vista ao Ministério Público.

Belém, 17 de novembro de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0861819-10.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DINOMAR


FIGUEIRA DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: JANDIRA PERES DOS SANTOS FIGUEIRA DE
SOUSA OAB: 22673/PA Participação: REU Nome: JOSEANE ENGRACIA FIGUEIRA DE SOUSA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo nº0861819-10.2020.8.14.0301.

- Despacho -

A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.

No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual
cônjuge;

b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;

c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses;

d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.

Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 6 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


808
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0861206-87.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: P. H. F. L. Participação:


AUTOR Nome: A. R. F. L. Participação: REPRESENTANTE Nome: SEBASTIANA DA SILVA
FERNANDES Participação: REQUERIDO Nome: ROGERIO EVANGELISTA ALVES LIMA Participação:
TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Processo nº:0861206-87.2020.8.14.0301.

- DESPACHO -

Defiro o benefício da assistência gratuita.

Vista ao Ministério Público.

Belém, 29 de outubro de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0866470-85.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JULIA SILVA DOS


SANTOS Participação: REU Nome: ITAÚ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DA CAPITAL

PROCESSO: 0866470-85.2020.8.14.0301
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: JULIA SILVA DOS SANTOS
Nome: JULIA SILVA DOS SANTOS
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 02, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-200

REU: ITAÚ
Nome: ITAÚ
Endereço: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha 100, 100, Parque Jabaquara, SãO PAULO - SP -
CEP: 04344-902

- Decisão -

Defiro o benefício da assistência gratuita.

Segundo o que dispõe o art. 300 do novo Código de Processo Civil, são dois os requisitos cumulativos
para a concessão da tutela de urgência: quando houver elementos nos autos que evidenciem a
probabilidade do direito reclamado e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

No caso em tela, não se verifica o preenchimento dos requisitos para a concessão da tutela pretendida,
809
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

senão vejamos.

Lendo atentamente todos os termos da inicial e os documentos que vieram com ela, entende este Juízo
que não foram preenchidos os requisitos legais que autorizam a antecipação dos efeitos da tutela
provisória jurisdicional. Com efeito, prima facie, inexiste qualquer documento que demonstre de maneira
cabal o direito alegado pela autora, de modo a possibilitar o deferimento da tutela provisória requerida.
Porquanto não se pode atestar a probabilidade do direito, sem que antes seja estabelecido pelo menos o
contraditório e/ou demais atos instrutórios pertinentes ao processo.

Assim, indefiro, nesse momento, a tutela requerida.

O art. 6º, VIII, do CDC, estabelece que a inversão do ônus da prova será deferida quando a alegação pelo
consumidor apresentada seja verossímil ou quando for constatada a sua hipossuficiência. No caso em
tela, o(a) autor(a) alega, em síntese, que foi induzida a contratar empréstimos com as requeridas mediante
fraude/estelionato, cabendo à própria empresa prestadora dos referidos serviços comprovar a regularidade
na realização dos referidos contratos que justifique ou afaste o compromisso de pagamento pela autora.

Assim, considerando a verossimilhança das alegações da autora, com fulcro no disposto no art. 6º, inciso
VIII da lei 8.078, determino a inversão do ônus probatório do processo, devendo o(a) requerido(a) trazer
na contestação todos os contratos relativos a presente demanda ou outro documento hábil a comprovar a
legalidade e/ou licitude em relação à existência dos débitos.

Face à ausência de documentos (contratos e demais documentos), este Juízo se manifestará a respeito
do pedido de tutela provisória após a contestação, que deverá trazer todos os contratos relativos a
presente demanda ou outro documento hábil a comprovar a licitude das cobranças aqui discutidas.

Deixo de designar, a audiência de conciliação, prevista no art. 334 do Código de Processo Civil, máxime,
em razão de limitações materiais e humanas, a realização da referida audiência ocorreria em considerável
lapso temporal, contrariando a celeridade processual sufragada no art. 5º, LXXVIII, da Constituição
Federal.

Diante das especificidades da causa, de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de conciliação (art. 139, VI do
CPC).

Vale dizer que as partes podem transacionar, extrajudicialmente, bem como faculto a apresentação de
propostas escritas para avaliação pela parte contrária.

Cite(m)-se o (a)(s) requerido(a)(s), para contestar(em) todos os termos do pedido, se assim o desejar(em),
dentro do prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar no mandado que, não sendo contestados todos os
termos do pedido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor(a)(es) (artigo
344, do CPC). Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Intimem-se.

Belém, 10 de novembro de 2020

JOÃO LOURENÇO DA MAIA SILVA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0851515-49.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARINA GUTIERREZ


NUNES VIANA Participação: ADVOGADO Nome: DANILO VICTOR DA SILVA BEZERRA OAB: 764PA
Participação: REPRESENTANTE Nome: FRANCISCO NUNES VIANA NETO Participação: ADVOGADO
Nome: DANILO VICTOR DA SILVA BEZERRA OAB: 764PA Participação: AUTORIDADE Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Processo nº:0851515-49.2020.8.14.0301.

- DESPACHO -

Vista ao Ministério Público.

Belém, 19 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0829286-95.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE RUI TEIXEIRA DE


SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO DOS SANTOS ANTUNES OAB: 551 Participação:
REU Nome: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS EMPREGADOS DA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA
AGROPECUARIA CASEMBRAPA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA DE OLIVEIRA MELO
OAB: 98744/MG Participação: REU Nome: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO
DO BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS OAB:
014965/PA Participação: ADVOGADO Nome: LOYANNE BATISTA DA SILVA OAB: 21580/PA

Processo nº.0829286-95.2020.8.14.0301.

- DESPACHO -

ÀUNAJ para apuração de custas finais.

Belém, 20 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0848799-49.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: REU
Nome: AMAZONIA CLEAN LIMPEZA E CONSERVACAO LTDA - ME

Processo Cível nº 0848799-49.2020.8.14.0301


811
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

- Sentença -

Trata-se de Embargos de Declaração opostos pelo banco autor nos autos da Ação de Cobrança,
acoimando de contraditório o decisum proferido - ID 20178502, alegando que foi homologado o acordo
celebrado entre as partes, porém, não foi observado o pedido de suspensão da ação que consta na minuta
de acordo.

Assim exposto, decido.

Dispõe o art. 1.022, caput e incisos do CPC:


“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.”

Não procede a alegação da parte autora de que a sentença é contraditória, mas, sim, omissa, pois, de
fato, as partes requereram no acordo a suspensão da ação até o cumprimento da obrigação acordada,
porém não foi apreciado o referido pedido.

Dessa forma, no que tange à omissão, conheço dos embargos manuseados e provejo o presente recurso,
para alterar a sentença - 20178502, nos seguintes termos:

Onde se lê:

“Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que, o mesmo, surta seus jurídicos e legais
efeitos, julgando extinto o presente processo com resolução de mérito. As sentenças meramente
homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as homologatórias de transação (RT 616/57.
RT 621/182). Determino a(o) Sr. Diretor(a) de Secretaria que desentranhe o seguro garantia juntado aos
autos, devolvendo-os a(o) Sr(a). Advogado(a), certificando a respeito. Expeça-se tudo o que for necessário
para o cumprimento desta decisão”

Leia-se:

“Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que, o mesmo, surta seus jurídicos e legais
efeitos, julgando extinto o presente processo com resolução de mérito. As sentenças meramente
homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as homologatórias de transação (RT 616/57.
RT 621/182). Determino a(o) Sr. Diretor(a) de Secretaria que desentranhe o seguro garantia juntado aos
autos, devolvendo-os a(o) Sr(a). Advogado(a), certificando a respeito. Expeça-se tudo o que for necessário
para o cumprimento desta decisão. Conforme acordado, suspendo o processo até o cumprimento do
acordo, nos termos do artigo 313, II do CPC”

No mais, permanece a decisão tal como está lançada.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 18 de novembro de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
812
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0871739-76.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: YOLANDA DE SOUZA


Participação: ADVOGADO Nome: ISMAEL OLIVEIRA DE SOUZA OAB: 24050/PA Participação: REU
Nome: CONDOMINIO DO EDIFICIO ALVES MELO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO
PINTO BENTES OAB: 021632/PA

Processo nº.0871739-76.2018.8.14.0301

- DECISÃO -

Tratam-se de dois Embargos de Declaração opostos pelas partes.

Decido.

Dispõe o art. 1.022, caput e incisos do CPC:

“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.”

Em relação aos embargos de ID nº 18678361, deixo de conhecer os embargos de declaração, máxime


inexiste a omissão alegada. Com efeito, não foi deferida gratuidade processual à autora, razão porque
falece à ré impugnar o deferimento que sequer existiu. Trata-se de expediente meramente procrastinatório.
Entretanto, não vislumbro a caracterização às hipóteses previstas no CPC capaz de sancionar a parte por
litigância de má-fé.

No tocante aos embargos de ID nº 18738471, conheço dos embargos interpostos, porém não lhe dou
provimento, máxime inexistir a subsunção da sentença a qualquer das hipóteses previstas no art. 1.022,
do CPC.

Mantenho a sentença integralmente em seus termos.

P.R.I.

Belém, 19 de novembro de 2020.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém


813
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0866783-46.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LOURDES MARIA


RABELO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JUCENILDA TAVARES DA SILVA OAB: 5462PA
Participação: INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Processo nº:0866783-46.2020.8.14.0301.

- DESPACHO -

Defiro o benefício da assistência gratuita.

Vista ao Ministério Público.

Belém, 16 de novembro de 2020.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0836996-69.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CAMILA


TAVARES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO FERNANDO CARVALHO DOS
SANTOS NETO OAB: 16968/PA Participação: REQUERIDO Nome: SAVIA TAVARES DOS SANTOS
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Proc. nº. 0836996-69.2020.8.14.0301

- Decisão -

Face o parecer Ministerial, a legitimidade do(a) requerente, e tudo o mais que consta nestes autos, defiro a
curatela provisória. Nomeio curador(a) provisório(a) o(a) requerente, CAMILA TAVARES DOS SANTOS,
que deverá prestar o compromisso legal.

Vale ressaltar que o(a) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o)
interditado(a). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a).
Ditas restrições devem constar nos termos de curatela.

Expeça-se o mandado, consoante despacho que designou audiência.

Intime-se.

Belém, 18 de novembro de 2020

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém


814
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0855901-59.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SIDNA DE


FATIMA COSTA SANTA BRIGIDA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO CESAR MARTINS
CARDOSO OAB: 20569/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANCO BMG SA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA OAB: 109730/MG

Processo nº.0855901-59.2019.8.14.0301.

- DECISÃO -

Passo ao saneamento, na forma do art. 357 do CPC:

Defiro a inversão do ônus da prova, para que o banco réu exiba o contrato em original, comprobatório da
suposta relação jurídica avençada no ano de 2007; e o documento/planilha que demonstre o termo inicial
da inadimplência da autora, apontando, o valor nominal, sua evolução monetária e encargos aplicados que
levaram ao montante de R$ 17.099,00, nos termos do art. 6º do CDC, por se tratar de relação
consumerista.

Rejeito a preliminar de prescrição, alegada pelo réu, uma vez que houve renovação do contrato de
empréstimo em 29/10/2014, sendo que a presente ação foi proposta em 25/10/2019, ou seja, antes de
completar os cinco anos prescricionais previstos no art. 27, CDC.

Especifiquem as partes, dentro do prazo comum de 15 (quinze) dias, as provas que pretendem produzir,
do contrário, julgarei antecipadamente a lide.

ÀUNAJ para apuração de custas finais

Havendo pendência de pagamento das custas processuais, deve o(a) Diretor(a) de Secretaria providenciar
a intimação do autor para pagamento do respectivo boleto - § 3º do art.26 da referida lei.

Belém, 14 de outubro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0838639-67.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: IGREJA


EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS VALE DE SARON Participação: ADVOGADO Nome: SANDRO
JOSE CABRAL ALVES OAB: 6955 Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTALVAO DAS
NEVES OAB: 1993/PA Participação: REQUERIDO Nome: JEOVAN DA SILVA ALFAIA Participação:
ADVOGADO Nome: RICARDO ALEXANDRE ALMEIDA ALVES OAB: 48PA

Processo nº.0838639-67.2017.8.14.0301.

- DECISÃO -

Considerando que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita, os honorários periciais fixados no
Despacho - id 16959274, serão custeados na forma do Provimento Conjunto nº 022/2014 – CJRMB/CJCI.

Antes da realização da perícia, porém, comunique-se à Presidência deste Tribunal, nos termos do art. 2º,
do Provimento Conjunto nº 022/2014 – CJRMB/CJCI.
815
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Aguarde-se a autorização de empenho para a realização da perícia.

Tendo em vista a celeridade, determino que as partes juntem aos autos endereço eletrônico (e-mail) ou
número de telefone para fins de intimação pelo perito acerca do dia designado para a realização do ato
pericial.

Intimem-se.

Belém, 14 de outubro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0850995-89.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE NAZARE


PINHEIRO DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691
Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: REU Nome:
COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM

Proc. nº 0850995-89.2020.8.14.0301

- Decisão -

No caso em exame, a ausência de elementos aptos a comprovar que a parte demandante não possua
condições de arcar com o pagamento das custas processuais sem comprometer sua própria existência,
impõe o indeferimento do pedido de gratuidade de justiça.

Com efeito, intimado(a) para emendar a inicial, a fim de comprovar sua condição de hipossuficiente
financeiramente, o(a) autor(a) se manifestou através da juntada de contracheque que comprova possuir
renda líquida superior a quatro mil reais, bem como fatura de cartões de créditos.

Analisando detidamente os autos, não se verifica qualquer documento trazidos na inicial que comprove o
preenchimento dos requisitos para o deferimento do referido benefício.

Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de justiça gratuita.

Inobstante a isso, o CPC prevê a possibilidade de parcelamento, se for o caso, das despesas processuais,
conforme prevê o art. 98, §6º.

Promova o(a) demandante o preparo no prazo de 15 dias, sob pena de cancelamento da distribuição –
art.290, CPC.

Intimem-se.

Belém, 22 de outubro de 2020

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém


816
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0864126-34.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA BELMIRA


NEVES CAMPOS Participação: ADVOGADO Nome: RANULFO FIGUEIREDO CAMPOS JUNIOR OAB:
23475/PA Participação: INVENTARIADO Nome: FRANCISCO JADIR DE SOUZA CAMPOS

Processo nº.0864126-34.2020.8.14.0301.

- Decisão -

Tratam os autos de matéria relativa à sucessão, havendo 05 (cinco) varas com competência específica
para apreciação do feito (7ª, 8ª, 9ª, 10ª e 11ª Varas Cíveis da Capital) sem que haja interesse de menor,
órfãos, interditos e ausentes. Trata-se, portanto, de matéria que escapa a nossa competência, por não
haver interesse de órfãos, interditos e ausentes, que enseje a competência da vara privativa, porquanto a
Resolução nº 023/2007, no art. 2º, II, publicada no Diário de Justiça do dia 14 de junho de 2007, modificou
o art. 100 do Código de Organização Judiciária do Estado do Pará, Lei nº 5.008/81, redefinindo a
competência da 2ª Vara Cível, passando a denominá-la de 2ª Vara Cível da Capital, com a competência
para processar e julgar apenas as matérias do cível, comércio, órfãos, interditos e ausentes, bem como
também redefinindo a competência de outras 05(cinco) varas (7ª, 8ª, 9ª, 10ª e 11ª), com competência para
processar e julgar feitos do cível e comércio e sucessões. Considerando-se, ainda, o art.105, I, “a” do
Código Judiciário do Pará, a 2ª Vara Cível da Capital é competente para julgar inventários em que for
interessado órfãos, interditos e ausentes. Vejamos:
Resolução 0023/2007-GP/TJPA.
II. A 2ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "2ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA PARA
PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CIVEL, COMÉRCIO, ORFAOS, INTERDITOS E AUSENTES;
VII. A 17ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "7ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
VIII. A 19ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "8ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
IX. A 20ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "9ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
X. A 8ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "10ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
XI. A 23ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR FEITOS DO CÍVEL, COMÉRCIO E SUCESSÕES;
CÓDIGO JUDICIÁRIO:
ART.105. Como juiz de órfãos, interditos e Ausentes, compete aos juízes de Direito:
I – Processar e julgar:
a) Os inventários e arrolamentos em que forem interessados, por qualquer motivo, órfãos, menores e
interditos.
Ante o exposto, inexistindo interesse de menor, órfãos, interdito ou ausentes, resolvo o seguinte:
I – Declaro-me incompetente, em razão da matéria, para processar e julgar a presente demanda;
II – Proceda-se a remessa destes autos à Secretaria de Distribuição do Fórum Cível a fim de que seja feita
a redistribuição dos mesmos a uma das Varas Privativas de sucessão;
III – Cumpra-se na forma e sob as penas da lei;
IV – Intime-se.
Belém, 9 de novembro de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
817
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0828162-77.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOSE GILVAN


NUNES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ELVES DE FREITAS OAB: 7230/PA Participação:
REQUERIDO Nome: AUREA NUNES DA SILVA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo Cível Nº 0828162-77.2020.8.14.0301.

- Sentença -

Vistos, etc.

JOSE GILVAN NUNES DA SILVA, qualificado(a) nos autos da Ação de Curatela/Interdição, que move
contra AUREA NUNES DA SILVA, também qualificado(a).

O(A) interditando(a) faleceu, conforme certidão de óbito juntada aos autos.

Éo relatório.

Decido.

Assim sendo, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 485, incisos VI
e IX, do Código de Processo Civil do Brasil. Expeça-se certidão de baixa e arquivamento da ação.
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais. Ciência ao RMP.

Belém, 19 de novembro de 2020

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0851125-79.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CILENE BAKER


DA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: PAOLA RARYANNE DOS PASSOS BARBOSA OAB:
27213/PA Participação: REQUERIDO Nome: ENILDE BAKER DA CUNHA Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Proc. nº. 0851125-79.2020.8.14.0301

- Decisão -

Face o parecer Ministerial, a legitimidade do(a) requerente, e tudo o mais que consta nestes autos, defiro a
curatela provisória. Nomeio curador(a) provisório(a) o(a) requerente, CILENE BAKER DA CUNHA, que
deverá prestar o compromisso legal.

Vale ressaltar que o(a) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o)
interditado(a). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a).
Ditas restrições devem constar nos termos de curatela.

Expeça-se o mandado, consoante despacho que designou audiência.

Intime-se.
818
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 10 de novembro de 2020

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0841605-95.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA
TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: REU Nome: ANDREISON DE SOUZA DO NASCIMENTO

Processo nº. 0841605-95.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.
Tratam os autos de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ajuizada por ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA contra ANDREISON DE SOUZA DO NASCIMENTO, na qual
requereu a autora a busca e apreensão de um veículo MARCA: HONDA, TIPO: MOTOCICLETA,
MODELO: NXR 160 BROS ESDD, CHASSI: 9C2KD0810GR438863, COR: PRETO, ANO: 2016, PLACA:
QEK 6792, RENAVAM: 01083467368, objeto de garantia fiduciária.
Aduz que firmou contrato de alienação fiduciária com o (a) requerido (a) para aquisição de um veículo com
financiamento a ser pago em prestações mensais e sucessivas, cujo bem foi transferido à autora, por
alienação fiduciária.
Prossegue o requerente afirmando que o (a) ré encontra-se em mora em relação as parcelas do
financiamento.
Acostou, à inicial, documentos como contrato e notificação extrajudicial etc.
Deferida a medida liminar, foi efetivada a busca e apreensão do bem, tendo sido o réu citado sem, no
entanto, apresentar contestação no prazo legal, conforme certidão da Secretaria, nesse sentido.
Éo relatório.
Fundamentos e decisão.
A lide comporta julgamento antecipado (art. 355, I e II CPC). Portanto, suficientes para a decisão são o
contrato e os documentos juntados pelos litigantes, não havendo necessidade de designação de audiência
de conciliação e instrução e julgamento. Assim entende este juízo.
Considerando que o (a) réu não apresentou contestação, apesar de citado (a), decreto sua revelia, nos
termos do art. 344, do CPC. Com a revelia presumem-se verdadeiros os fatos articulados pelo autor,
comportando a ação julgamento antecipado, com a procedência do pedido.
Diante de todo o exposto, com fulcro no Decreto Lei nº 911/69, JULGO TOTALMENTE PROCEDENTE o
pedido formulado na presente ação, declarando rescindido o contrato e consolidando nas mãos do autor o
domínio e a posse plenos e exclusivos do bem, cujo deferimento de apreensão liminar torno definitiva,
autorizando, assim, a venda judicial do mesmo, nos termos dos permissivos legais encontrados no Dec.
Lei 911/69, com a redação dada pela Lei nº 10.931/04, após a efetiva apreensão dos mesmos.
Condeno o (a) réu no pagamento das custas do processo e honorários advocatícios que, na forma do §4º,
do art. 20, do CPC, fixo em 10% sobre o valor da causa, devidamente atualizados.
P.R.I.

Belém, 18 de novembro de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
819
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0847196-38.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JULIO CEZAR


FERREIRA LEITE Participação: ADVOGADO Nome: HORLEY DA SILVA CARDOSO OAB: 28909/PA
Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Processo nº.:0847196-38.2020.8.14.0301.

- Sentença -

Vistos, etc.
Adoto como relatório o que consta nos autos.
Decido.
Homologo a desistência da ação. Julgo, em consequência, extinto o processo sem resolução de mérito,
com fundamento no artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil do Brasil. Expeça-se certidão de
baixa e arquivamento da ação. Determino ao Sr. Diretor de Secretaria que, havendo originais de
documentos instruindo a inicial, os devolva ao(à) Sr(a). Advogado(a), ficando nos autos as respectivas
cópias, certificando-se a respeito de tudo nestes autos. Sem custas. Certificado o trânsito em julgado,
arquive-se, observadas as formalidades legais.
P.R.I.

Belém, 19 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0875409-25.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DE JESUS


BENJAMIN DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO SANTOS ARAUJO OAB: 2708/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ORIVALDO DA SILVA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo Cível Nº 0875409-25.2018.8.14.0301.

- Sentença -

Vistos, etc.

MARIA DE JESUS BENJAMIN DA SILVA, qualificado(a) nos autos da Ação de Curatela/Interdição, que
move contra ORIVALDO DA SILVA, também qualificado(a).

O(A) interditando(a) faleceu, conforme certidão do Sr. Oficial de Justiça.

Éo relatório.

Decido.
820
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Assim sendo, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 485, incisos VI
e IX, do Código de Processo Civil do Brasil. Expeça-se certidão de baixa e arquivamento da ação.
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais. Ciência ao RMP.

Belém, 19 de novembro de 2020

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0852938-78.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SERGIO DA


SILVA TRINDADE Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA SILVA CAVALCANTE OAB: 19075/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ZULMIRA DA SILVA TRINDADE Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo nº.0852938-78.2019.8.14.0301.

- DECISÃO -

Considerando que foi deferido o benefício da justiça gratuita, consoante Despacho - ID 13174437, chamo
o feito à ordem para tornar sem efeito o trecho da sentença que determina o pagamento das custas finais
pela parte autora.

ÀUNAJ para cancelamento dos boletos de custas.

Após, arquivem-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0859951-94.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: FLAVIANA ALVES


FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUNA MARIA ARAUJO FREITAS OAB: 10304/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MARIA DE JESUS ALVES DE CARVALHO Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo nº0859951-94.2020.8.14.0301.

- Despacho -

A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.

No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual
cônjuge;

b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;

c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses;

d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.

Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 28 de outubro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0868858-58.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOAO MACIEL


BRITO Participação: ADVOGADO Nome: ANALU FRANCES BRITO OAB: 11896/PA Participação:
ADVOGADO Nome: HELIA MAGNO TAVARES OAB: 10942/PA Participação: REQUERIDO Nome:
ANTOINETTE FRANCES BRITO Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ

Processo nº0868858-58.2020.8.14.0301.

- Despacho -

A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.

No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual
cônjuge;

b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;

c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses;

d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 17 de novembro de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0866714-14.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. D. S. P. S.


Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA MARTINS BITAR DE MORAES OAB: 7095PA Participação:
REQUERIDO Nome: J. G. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DA CAPITAL

PROCESSO: 0866714-14.2020.8.14.0301

INTERDIÇÃO (58)

REQUERENTE: JACICLEA DA SILVA PEDROSO SANTANA

Nome: Jaciclea da Silva Pedroso Santana


Endereço: Rua da Pedreirinha, 110, Jardim das Oliveiras, Guanabara, ANANINDEUA - PA - CEP: 67110-
280

REQUERIDO: JANARI GAMEIRO PEDROSO

Nome: JANARI GAMEIRO PEDROSO


Endereço: Avenida Alcindo Cacela, 3145, casa, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66065-205

- DESPACHO -

Defiro o benefício da justiça gratuita.

Vista ao RMP para se manifestar a respeito do pedido de curatela provisória.


No caso de não terem sido juntados, determino ao advogado do(a) requerente que junte aos autos, dentro
do prazo de 05 (cinco) dias, os seguintes documentos: Interditando(a): cópia da Carteira de Identidade;
cópia do C.P.F.; se solteiro: cópia da Certidão de Nascimento; se casado: cópia da Certidão de
Casamento. Requerente: cópia da Carteira de Identidade; cópia do C.P.F.; cópia de documento que
comprove a relação de parentesco com o(a) interditando(a); original de atestado de saúde física e mental;
original de atestado de idoneidade moral.
Tratando-se de medida urgente, junte-se desde logo, laudo médico circunstanciado, conclusivo e legível a
respeito do estado de saúde física e mental do(a) interditando(a), sendo que, na parte conclusiva o médico
deve dizer se o(a) interditando(a) tem ou não tem condições de reger a sua pessoa e administrar negócios
e bens, se os tiver.
Designo audiência de interrogatório, para o dia 07/02/2022, às 10H30, no Fórum local.
Cite-se os(as) interditandos(as) e intime-se o(a) requerente para comparecerem ao ato.
Cumpridas todas as diligências determinadas pelo juízo, vistas ao Ministério Público para ciência da
audiência e requerer o que entender necessário.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se. Cumpra-se.
823
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém-PA, 20 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0866728-95.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. D. S. P. S.


Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA MARTINS BITAR DE MORAES OAB: 7095PA Participação:
REQUERIDO Nome: J. G. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Processo nº.0866728-95.2020.8.14.0301.

- DESPACHO -

Verifico que tramitam duas ações idênticas perante este juízo, a primeira ajuizada pela requerente,
sob o nº 0866714-14.2020.8.14.0301, sendo esta ajuizada por último.

Intime-se a parte autora para esclarecer acerca do ajuizamento em duplicidade, em 05 dias,


requerendo o que entender de direito.

Belém, 13 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0808213-67.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARLENE


TRINDADE DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA SILVA CAVALCANTE OAB: 19075/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ZULMIRA DA SILVA TRINDADE Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Proc. nº. 0808213-67.2020.8.14.0301

- Decisão -

Face o parecer Ministerial, a legitimidade do(a) requerente, e tudo o mais que consta nestes autos, defiro a
curatela provisória. Nomeio curadora provisória a requerente, MARLENE TRINDADE DE SOUZA, que
deverá prestar o compromisso legal.

Vale ressaltar que o(a) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o)
interditado(a). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a).
Ditas restrições devem constar nos termos de curatela.

Expeça-se o mandado, consoante despacho que designou audiência.


824
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0845430-18.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROBERTO JOSE DE


CARVALHO NETO Participação: ADVOGADO Nome: MARIA ZENEIDE MACHADO DE ALMEIDA GAMA
OAB: 005116/PA Participação: REU Nome: MARIA DE FATIMA COROA DE CARVALHO Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO AUGUSTO DE JESUS CORREA JUNIOR OAB: 7.218/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CARMEN LUCIA BRAUN QUEIROZ OAB: 4852/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ROSSIVAL CARDOSO CALIL registrado(a) civilmente como ROSSIVAL CARDOSO CALIL OAB:
4875

Processo nº.0845430-18.2018.8.14.0301.

- DESPACHO -

Oficie-se à Central de Mandados para dar cumprimento ao mandado de citação consoante Despacho - ID
15856503.

Belém, 17 de novembro de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0869819-96.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LIZARDA EMILIA DE


REZENDE CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO OAB:
1643 Participação: REPRESENTANTE Nome: ANA PAULA DE REZENDE CARDOSO ALVES DA CUNHA
Participação: ADVOGADO Nome: HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO OAB: 1643 Participação: REU
Nome: MILTON BOGER Participação: REU Nome: MARIA JOSE NASCIMENTO BENTES Participação:
REU Nome: Luis Alberto da Silva Bentes

Processo n.0869819-96.2020.8.14.0301

DECISÃO

Considerando que na presente demanda há interesse de incapaz, JULGO-ME INCOMPETENTE para


processar e julgar o feito.

Assim, determino a redistribuição dos autos a uma das Vara Cíveis competentes para julgamento da
causa, nos termos previstos na Resolução nº 023/2007-GP (DJ 3899 de 14/06/2007).

Belém, 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0003605-59.2017.8.14.0044 Participação: REQUERENTE Nome: ALEX ROCHA


HENSCHEL Participação: ADVOGADO Nome: SHIRLENE ROCHA CORREA OAB: 22505/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MARIA DE FATIMA ROCHA HENSCHEL Participação: REQUERIDO
Nome: ANTONIO ALBERTO FERREIRA ROCHA Participação: AUTORIDADE Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0003605-59.2017.8.14.0044

ATO ORDINATÓRIO

Com fulcro no art. 1º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB c/c art. 1º do Provimento n.º 008/2014-
CJRMB e nos termos das Portarias Conjuntas nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, REDESIGNO
AUDIÊNCIA DE ENTREVISTA DO(A) INTERDITANDO(A) E OITIVA DO(A) REQUERENTE, nos termos
do artigo 751 do CPC, para o dia 10/02/2021, às 09:00 horas, a ser realizada por videoconferência pela
ferramenta MICROSOFT TEAMS.

Para viabilizar a realização da audiência por meio eletrônico as partes, os patronos, o Ministério Público e
a Defensoria Pública devem indicar nos autos, por meio de petição, o endereço de e-mail para o
recebimento do link de acesso à videoconferência, podendo ainda, indicar números de telefone celular
(artigo 25 da Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI).
826
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Advirto ainda, que todos os participantes deverão se identificar no início da realização da audiência,
mediante o envio de documento de identificação pelo chat da reunião (audiência) ou por simples aposição
na câmera do referido documento, desde que seja possível identificá-lo.

Belém (PA), 19 de novembro de 2020.

DEBORAH RONI HERINGER BAVARESCO

Diretor de Secretaria/Analista/Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0834606-29.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MICHEL COSTA


PSAROS Participação: ADVOGADO Nome: YNOA SOARES DE CAMARGO OAB: 26217/PA
Participação: REU Nome: VISA DO BRASIL EMPREENDIMENTOS LTDA Participação: REU Nome: AIG
SEGUROS BRASIL S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0834606-29.2020.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com fulcro no art. art. 7º, §2º da Portaria Conjunta n.º 3/2017-GP/VP/CJRMB/ fica o(a) autor(a) intimado(a)
para, no prazo de 05 (cinco) dias, providenciar o pagamento da(s) parcela(s) inadimplente(s) das custas
judiciais.

Belém (PA), 20 de novembro de 2020.

DANIELE DA SILVA MACEDO


Diretor de Secretaria/Analista/Auxiliar Judiciário
827
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0860754-14.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INDUSTRIA E


COMERCIO DE ESPUMAS E COLCHOES BELEM LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE
DE MEDEIROS FARIAS OAB: 6997 Participação: ADVOGADO Nome: ANA LUIZA MORAES DE LIMA
LOBATO OAB: 014025/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB:
8697/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FELIPE DE PAULA BASTOS JUNIOR OAB: 14035/PA
Participação: REU Nome: MATISSE PARTICIPACOES S.A Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO
PEREIRA MOTTA NETO OAB: 25032/PA Participação: ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA
GOMES OAB: 15188/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO:RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO (137)


PROCESSO Nº: 0860754-14.2019.8.14.0301
AUTOR: INDUSTRIA E COMERCIO DE ESPUMAS E COLCHOES BELEM LTDA.
Nome: MATISSE PARTICIPACOES S.A
Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, 776, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-000

PROCESSO Nº.: 0860754-14.2019.8.14.0301

DESPACHO

Considerando que a petição constante de Id 18834839, requerendo a desistência da ação, foi


protocolada e assinada eletronicamente apenas pelo advogado da parte Requerida MATISSE
PARTICIPAÇÕES S/A (BOULEVARD SHOPPING BELÉM S/A, intime-se a parte Requerente
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ESPUMAS E COLCHÕES BELÉM LTDA., para manifestar-se acerca da
mesma, ratificando ou não seus termos, no prazo de 15 (quinze) dias.

Belém do Pará, 17 de novembro de 2020

ROBERTO ANDRES ITZCOVICH

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém

302

Número do processo: 0860754-14.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INDUSTRIA E


COMERCIO DE ESPUMAS E COLCHOES BELEM LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE
DE MEDEIROS FARIAS OAB: 6997 Participação: ADVOGADO Nome: ANA LUIZA MORAES DE LIMA
LOBATO OAB: 014025/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB:
8697/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FELIPE DE PAULA BASTOS JUNIOR OAB: 14035/PA
Participação: REU Nome: MATISSE PARTICIPACOES S.A Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO
PEREIRA MOTTA NETO OAB: 25032/PA Participação: ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA
828
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

GOMES OAB: 15188/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO:RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO (137)


PROCESSO Nº: 0860754-14.2019.8.14.0301
AUTOR: INDUSTRIA E COMERCIO DE ESPUMAS E COLCHOES BELEM LTDA.
Nome: MATISSE PARTICIPACOES S.A
Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, 776, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-000

PROCESSO Nº.: 0860754-14.2019.8.14.0301

DESPACHO

Considerando que a petição constante de Id 18834839, requerendo a desistência da ação, foi


protocolada e assinada eletronicamente apenas pelo advogado da parte Requerida MATISSE
PARTICIPAÇÕES S/A (BOULEVARD SHOPPING BELÉM S/A, intime-se a parte Requerente
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ESPUMAS E COLCHÕES BELÉM LTDA., para manifestar-se acerca da
mesma, ratificando ou não seus termos, no prazo de 15 (quinze) dias.

Belém do Pará, 17 de novembro de 2020

ROBERTO ANDRES ITZCOVICH

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém

302

Número do processo: 0847583-53.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ESVALDINO OLIVEIRA


DA SILVA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA
Participação: REU Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo: 0847583-53.2020.8.14.0301
829
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ajuizada por


ESVALDINO OLIVEIRA DA SILVA JÚNIOR em face de AYMORÉ, CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S/A.

Àparte autora, logo após a propositura da demanda, foi oportunizado a comprovação da condição de
hipossuficiência (Id 19481803).

Pontue-se que o(a) demandante requereu o deferimento da gratuidade da justiça e, por essa razão, não
procedeu ao recolhimento das custas.

É o relatório. Decido.

O art. 290 do Código de Processo Civil preconiza que:

Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não
realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.

Verifica-se, pois, que até a presente data, as custas iniciais não foram recolhidas, pois sequer o pedido
relativo à gratuidade da justiça foi apreciado.

Isto posto, com fulcro no art. 290 do Código de Processo Civil, e considerando que não houve apreciação
relativa à gratuidade da justiça e nem recolhimento das custas iniciais, cancelo a distribuição do presente
feito, por falta de preparo e, por consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito,
com amparo no art. 485, III do Diploma Processual Civil.

Deixo de condenar o requerente ao pagamento de custas judiciais, tendo em vista que houve a formulação
de pedido de gratuidade da justiça nos presentes autos, em observância ao preceito lógico extraído do art.
22 da Lei Estadual nº 8.328/2015.

Certificado o trânsito em julgado, após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar
baixa na distribuição.

P.R.I.C.

Belém/PA, 17/11/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0854334-90.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ITAU SEGUROS S/A


Participação: ADVOGADO Nome: MARIA LUCILIA GOMES OAB: 9803/PA Participação: ADVOGADO
Nome: AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: REU Nome: LAERCIO
DOS SANTOS CARDOSO JUNIOR
830
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Proc. nº 0854334-90.2019.8.14.0301

Requerente: ITAU SEGUROS S/A

Requerido: LAERCIO DOS SANTOS CARDOSO JUNIOR

SENTENÇA

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão movida por ITAU SEGUROS S/A em face de LAERCIO DOS
SANTOS CARDOSO JUNIOR.

O requerente não juntou aos autos documento que comprove a mora do requerido, constando apenas um
AR enviado para endereço diverso do constante da cédula de crédito que embasa a presente ação,
conforme se vê do ID 13321003.

Facultada a emenda da inicial através de decisão de ID 14180348 para juntar documento apto a
comprovar a constituição em mora do requerido, qual seja, carta registrada com aviso de recebimento
positivo no endereço constante do contrato ou, então, para justificar o envio do AR para endereço
diverso, o requerente limitou-se a juntar petição no ID 14410078 requerendo prazo suplementar de 30
dias a fim de que fosse juntada a notificação válida.

Nas petições de ID 16928771 e 17285077 o autor apenas informou a habilitação de novos patronos,
através de substabelecimento sem reserva de poderes, bem como requereu a devolução de eventual
prazo em andamento.

Os autos, então, vieram-me conclusos.

É o relatório. Decido.

Conforme dispõe o art. 320 do CPC/2015, a petição inicial deve ser instruída com todos os documentos
indispensáveis à propositura da ação.

Tratando-se de busca e apreensão, nos termos do art. 3º do Decreto Lei Nº 911/69 é imprescindível a
juntada aos autos do instrumento de notificação para efeitos de constituição em mora do devedor, a qual
poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento positivo, não se exigindo que a
assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário.

Todavia, no caso dos presentes autos, não foi juntada uma notificação válida, mas apenas um AR
enviado para ENDEREÇO DIVERSO do constante da cédula de crédito que embasa a presente ação,
conforme se verifica do ID 13321003.

Fora oportunizada a emenda na decisão de ID 14180348, porém o requerente limitou-se a juntar petição
no ID 14410078 requerendo prazo suplementar de 30 dias a fim de que fosse juntada a notificação válida,
nada apresentando neste sentido desde então. Frise-se que as petições de ID 16928771 e 17285077 não
têm o condão de ilidir a constatação de descumprimento da decisão que oportunizou a emenda da
831
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

exordial, pois o prazo já havia decorrido meses antes da substituição dos causídicos.

Nesse contexto, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que a


comprovação da mora é indispensável à propositura da ação, pois se trata de condição de procedibilidade
do processo.

Nesse sentido, transcrevo os seguintes julgados:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DECRETADA A


REVELIA. PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE. APLICABILIDADE ARTIGO 344 DO CPC. A
revelia acarreta presunção relativa de veracidade dos fatos alegados pelo autor. Todavia, ausente
condição de procedibilidade da ação, correta a sentença que extinguiu o feito. AUSÊNCIA DE
NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL VÁLIDA. Na ação de busca e apreensão, nos termos dos artigos 2º, §
2º, e 3ª, do Decreto-Lei n. 911/69, é requisito basilar a prova da constituição em mora do devedor. Ausente
notificação da parte devedora, bem como a prova do esforço para tanto, mantém-se a sentença de
extinção, sem resolução de mérito, da ação de busca e apreensão. NEGARAM PROVIMENTO AO
RECURSO. (Apelação Cível Nº 70079112934, Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 22/11/2018)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. BUSCA E APREENSÃO. DECRETO-LEI 911/69. CONTRATO DE


FINANCIAMENTO GARANTIDO POR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INTERLOCUTÓRIA QUE DETERMINA
A EMENDA DA INICIAL PARA FINS DE COMPROVAÇÃO DA MORA, SOB PENA DE EXTINÇÃO DO
FEITO. IRRESIGNAÇÃO DA FINANCEIRA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL INEXITOSA.
DESCONSTITUIÇÃO DO DECISUM. CARTA NOTARIAL EFETUADA POR CARTÓRIO DE LOCAL
DIVERSO DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. MORA NÃO CONFIGURADA. FALTA DE PRESSUPOSTO
PROCESSUAL. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INTELIGÊNCIA DO ART. 267,
IV E § 3º, DO CPC. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO PELO JUÍZO AD QUEM. INTELECÇÃO MANTIDA
POR ESTA CÂMARA COM O ESCOPO DE RESGUARDAR AS NORMAS CONSUMERISTAS. "A
comprovação da mora do devedor é pressuposto indeclinável da ação de busca e apreensão de
bem alienado, comprovação essa que deve acompanhar a respectiva inicial. Não atendido esse
pressuposto, ou produzida a prova de modo deficiente, a solução a ser emprestada ao feito não é,
de forma alguma, a oportunização à credora para que efetue a indispensável comprovação ou para
que notifique o devedor na forma da lei, mas a extinção da ação."(AC n. 2007.006570-8, da Capital,
rel. Des. Trindade dos Santos, j. 4-10-2007)."DIRETRIZ CERC N.01. É inoperante, não constituindo o
devedor em mora, o ato do Tabelião praticado fora do âmbito de sua delegação. Precedentes TJSC/CERC
Agravos de Instrumento nºs. 2008040031-4, 2008.066904-2 e 2008058647-0; Resp. n. 682.399-CE."
RECURSO PREJUDICADO. (TJ-SC - AG: 20130237614 SC 2013.023761-4 (Acórdão), Relator: Altamiro
de Oliveira, Data de Julgamento: 26/08/2013, Quarta Câmara de Direito Comercial Julgado).

AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO, AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA MORA.


PRECEDENTES DA CORTE.

1. O princípio da instrumentalidade do processo não pode atropelar a regra específica que exige seja o réu
devidamente notificado do débito. Reconhecendo as instâncias ordinárias que a notificação não foi feita, a
comprovação da mora deixou de existir, impondo-se a extinção do processo por falta de uma das
condições da ação.

2. Recurso especial conhecido e provido.

(REsp 646607/MG-Ministro Carlos Alberto Menezes Direito)

Com efeito, a válida comprovação da mora é condição de procedibilidade da ação de busca e


832
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

apreensão. Não era sequer o caso de oportunizar ao credor a emenda à inicial, pois a válida comprovação
da mora é condição de procedibilidade da ação de busca e apreensão, não se admitindo que ocorra após
o ajuizamento da demanda.

A notificação extrajudicial deveria ser enviada ao endereço fornecido pelo contratante, sendo
prescindível a assinatura do signatário do contrato para a confirmação do seu recebimento.

Inexistente a notificação válida, não há outro caminho, senão o indeferimento da petição inicial, uma vez
que a falta de recebimento da notificação no endereço correto revela a ausência de pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.
Posto isto, INDEFIRO A INICIAL e extingo o processo sem resolução do mérito, na forma arts. 330, IV
e 485, IV, do CPC/2015, condenando o requerente ao pagamento das custas.

Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.

Fica, desde já, se for o caso, autorizada a devolução de documentos por quem os juntou, devendo a
secretaria certificar o ato de devolução.

Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se.

Registre-se o novo patrono da parte autora, conforme indicado nos ID's 16928771 e 17285077.

Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.

P.R.I.C.

Belém/PA, 16 de novembro de 2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

107

Número do processo: 0868030-62.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LOHAN


HENRIQUE ALMEIDA LIMA Participação: ADVOGADO Nome: JULIA FERREIRA BASTOS SILVA OAB:
18291/PA Participação: REQUERIDO Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO
ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO: OUTROS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA (1294)


833
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO Nº: 0868030-62.2020.8.14.0301


REQUERENTE: LOHAN HENRIQUE ALMEIDA LIMA

REQUERIDO: Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA


Endereço: Avenida Alcindo Cacela, 1962, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-020

Considerando que a inicial indica o IGEPREV no polo passivo, o que, tendo em vista se tratar de
envolvimento da Fazenda Pública na lide, nos termos da Resolução Nº 023/2007-GP, publicada no Diário
de Justiça nº 3899, de 14/06/2007, atrai a competência da Vara de Fazenda da Capital.

Assim, por se tratar de incompetência absoluta em razão da matéria, DECLARO A INCOMPETÊNCIA da


4ª Vara Cível e Empresarial da Capital para processar e julgar a demanda, nos termos do art. 64, §1º do
CPC.

Preclusas as vias impugnativas, REDISTRIBUA-SE o feito a uma das VARAS DA FAZENDA DA


CAPITAL.

P.R.I.C.

Belém, 16 de novembro de 2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0869197-17.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOEL QUADROS DO


NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: RENATO FIORAVANTE DO AMARAL OAB: 349410/SP
Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO:PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


PROCESSO Nº: 0869197-17.2020.8.14.0301
AUTOR: JOEL QUADROS DO NASCIMENTO
Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Endereço: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, 2235 Bloco A, Vila Nova Conceição,
SãO PAULO - SP - CEP: 04543-011

A parte deve provar a pobreza alegada.

A declaração de pobreza estabelece mera presunção relativa da hipossuficiência, que cede ante outros
elementos que sirvam para indicar a capacidade financeira. No caso, há elementos suficientes para afastar
834
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

a presunção, em especial: (i) natureza e objeto discutidos; (ii) contratação de advogado particular,
dispensando a atuação da Defensoria.

Antes de indeferir o pedido, contudo, convém facultar ao interessado o direito de provar a impossibilidade
de arcar, sem o seu próprio prejuízo ou de sua família, com as custas e despesas do processo. Assim,
para apreciação do pedido de Justiça Gratuita, a parte requerente poderá, em 15 (quinze) dias,
apresentar, sob pena de indeferimento do benefício, os seguintes documentos, cumulativamente: a) cópia
dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses; b) cópia
dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses; c) cópia da última declaração do imposto de
renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.

Ou, no mesmo prazo, deverá recolher as custas judiciais e despesas processuais devidas, sob pena de
extinção, sem nova intimação.

Intimar.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em seus
artigos 3º e 4º.

BELÉM/PA, 18 de novembro de 2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0846212-88.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MAPFRE SEGUROS


GERAIS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO ALVES BARBOSA FILHO OAB: 4246/PE
Participação: REU Nome: BENILSON CARDOSO PORTAL

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Proc. nº: 0846212-88.2019.8.14.0301


Requente(s): MAPFRE SEGUROS GERAIS S.A.

Requerido(s): BENILSON CARDOSO PORTAL

SENTENÇA
835
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão movida por MAPFRE SEGUROS GERAIS S.A. em face de
BENILSON CARDOSO PORTAL.

Determinada a emenda da inicial no despacho de ID 13899165, a fim de proceder à juntada do contrato de


alienação fiduciária NA ÍNTEGRA, o requerente não cumpriu a determinação, limitando-se a peticionar
pelo sobrestamento do feito por 30 dias (prazo este que inclusive já decorreu), conforme ID 14875988.

Os autos, então, vieram-me conclusos.

É relatório. Fundamento e decido.

O art. 320 do CPC/15 é de clareza solar ao prever que a petição inicial deve ser instruída com os
documentos indispensáveis à propositura da ação. Ocorre que, no caso concreto, o autor deixou de juntar
aos autos o contrato de alienação fiduciária na íntegra, conforme determinado na decisão de ID 13899165,
que oportunizou a emenda da exordial.

Dessarte, seguindo o regramento previsto nos arts. 317 e 321, todos do Novo Código de Processo
Civil/2015, este juízo concedeu ao autor oportunidade para correção do retro mencionado vício, entretanto
o requerente quedou-se inerte quanto a tal comando judicial, limitando-se a requerer, no ID 14875988,
dilação de prazo para proceder à juntada determinada, e nada providenciou desde então.

Considerando que a parte requerente não cumpriu a determinação de emenda, mesmo depois de intimada
para tal fim nos moldes do art. 321 do CPC/2015, não há outro caminho senão o indeferimento da petição
inicial, uma vez que, além de constatada a ausência de documento indispensável à propositura da ação
(art. 320), a peça de ingresso apresenta defeito/irregularidade capaz de dificultar o julgamento do mérito.

Posto isto, INDEFIRO A INICIAL e extingo o processo sem resolução do mérito na forma arts. 485, I e
330, IV do CPC/2015, condenando o requerente ao pagamento das custas.

Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.

Certificar o trânsito em julgado e, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos, dando baixa
na distribuição.

P.R.I.C.

Belém/PA, 16 de novembro de 2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

107
836
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0841740-44.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BENEDITO


HENRIQUE SERRAO DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR HUGO OLIVEIRA DA
SILVA OAB: 26599/PA Participação: REQUERIDO Nome: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL Participação: INTERESSADO Nome: FILOMENA BRANDAO BARROSO REBELLO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Autos nº 0841740-44.2019.8.14.0301

Requerente(s): Benedito Henrique Serrão de Moraes

Requerido(s): Instituto Nacional do Seguro Social

SENTENÇA

Trate-se de Ação Previdenciária em fase de cumprimento de sentença promovida por Benedito Henrique
Serrão de Moraes em desfavor do Instituto Nacional do Seguro Social, autarquia previdenciária de
âmbito federal, que goza, nos termos do artigo 8º, da Lei n. 8.620/93, das mesmas prerrogativas e
privilégios assegurados à Fazenda Pública.

O requerente apresentou planilha/memória de cálculo e requereu a execução do julgado, apontando como


montante condenatório a importância de R$ 19.673,80 (dezenove mil, seiscentos e setenta e três reais
e oitenta centavos), bem como o abandamento dos honorários advocatícios contratuais.

Dando início a fase de cumprimento de sentença, foi determinada a intimação do Requerido INSS, a fim
de que, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo, opusesse Impugnação, bem como a intimação da parte
autora para manifestar-se acerca do pedido de reserva de honorários contratuais.

Porém, o Requerido INSS, mesmo devidamente intimado, mediante vista dos autos a um de seus ilustres
Procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), não ofereceu a resposta que lhe facultava a lei.

Conforme documento de Id 18617275, a parte requerente informou que nada tem a opor quanto aos
honorários advocatícios contratuais requeridos.

É o relatório. Decido.

Tendo em vista que o Requerido INSS não apresentou Impugnação à Execução; e considerando ainda a
manifestação da requerente, expressando sua concordância com o pedido de dedução dos honorários
contratuais da quantia ser recebida por ele, nos termos do art. 22, § 4º, do EOAB, Lei nº 8.906/94,
PROCEDO, por conseguinte, à regra prevista no artigo 535, § 3º, inciso II, do Código de Processo Civil:

DETERMINO a expedição de 2 (duas) REQUISIÇÕES PARA PAGAMENTO DE PEQUENO VALOR: 1- A


primeira no valor de R$ 3.934,76 (três mil, novecentos e trinta e quatro reais e setenta e seis
centavos), em nome do advogado VICTOR HUGO OLIVEIRA DA SILVA, CPF nº 013.510.902-75, a
título de honorários contratuais; 2- A segunda no valor de R$ 15.739,04 (Quinze mil setecentos e
trinta e nove reais e quatro centavos), em nome do Requerente.
837
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A expedição das REQUISIÇÕES PARA PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES DE PEQUENO VALOR (RPV)


deverá ser feita ao Representante Legal do INSS, nos termos do art. 75 do CPC/2015, devendo o
pagamento ser realizado no prazo de 02 (dois) meses, contados da entrega da requisição, mediante
depósito na agência de banco oficial mais próxima do domicílio do exequente, na forma do art. 535, § 3º, II
do NCPC.

Havendo a comunicação/confirmação do pagamento da quantia indicada, DECLARO, desde já, EXTINTA


A EXECUÇÃO, na forma dos artigos 924, inciso II e 925, do CPC/2015;

Após, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas da Lei.

P. R. I. C.

Belém/PA, 16/11/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0848345-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MOISES ARAUJO DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR TADEU DE SOUZA DIAS OAB: 8045/PA Participação:
REU Nome: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL

Considerando a juntada do laudo pericial aos autos, INTIMO o INSS para efetuar o pagamento dos
honorários do perito Dr. Rafael Sicsu Soares, brasileiro, CRM 01160 PA, CPF 861.944.962-15, Banco
Santander, agencia: 3214, conta corrente: 01003588-7, fazendo a devida comprovação nos autos. Ficam
ainda as partes intimadas a se manifestarem do mesmo no prazo de 10 (dez) dias.

Éderson Gomes Almeida

Analista Judiciário da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0848080-38.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI OAB: 18335/PA Participação: REU
Nome: MARCOS AFONSO FONSECA MONTEIRO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL


838
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SENTENÇA

RELATÓRIO

O requerente ingressou com a presente ação em face do(a) requerido(a).

Após, o requerente manifestou-se em petições de Id 6401305, Id 6452103 e Id 6961662,


requerendo a desistência da ação.

FUNDAMENTAÇÃO

Uma vez requerida a desistência é caso de encerramento do processo.

O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de


extinção do processo sem resolução de mérito no caso da desistência do autor, porém, a condiciona ao
consentimento do réu caso já tenha sido oferecida contestação.

Considerando que no presente feito a parte requerida não apresentou contestação, não
existe óbice à homologação da desistência.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e,
em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil/2015.

Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015.

Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.

Não havendo apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatícios.

No que concerne a eventual pedido de retirada da restrição de circulação do veículo, ressalto que, a partir
da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e § 8º, e art. 12, as consultas,
solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD, BACENJUD E RENAJUD
estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais. Diante disso, antes de quaisquer consultas a
um desses sistemas, a parte interessada deverá comprovar o recolhimento das custas referentes ao(s)
ato(s), certificando-se a secretaria o que for devido.

Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se.

Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.

P.R.I.C.

Belém/PA, 16/11/2020
839
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0837083-30.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PATRICIA PONTAROLI JANSEN OAB: 20636/PA Participação: REU Nome:
ROBSON MIRANDA FERREIRA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

SENTENÇA

RELATÓRIO

O requerente ingressou com a presente ação em face do requerido.

O requerente manifestou-se em petição (ID 19861049) requerendo a desistência da ação.

FUNDAMENTAÇÃO

Uma vez requerida a desistência é caso de encerramento do processo.

O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção do
processo sem resolução de mérito no caso da desistência do autor, porém, a condiciona ao consentimento
do réu caso já tenha sido oferecida contestação.

Considerando que no presente feito a parte requerida não apresentou contestação, não existe
óbice à homologação da desistência.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art. 200, parágrafo único, do
CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do
artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil/2015.

Determino a baixa de eventuais restrições, do tipo RENAJUD, aplicadas ao veículo objeto do feito.

Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015.


840
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais.

Não havendo apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatícios.

Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,


substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425,
IV, do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.

Decorrido o prazo legal, certificar o trânsito em julgado, dar baixa nos registros e arquivar.

Fazer as anotações e tomar as cautelas de praxe.

P.R.I.C.

Belém/PA, 16/11/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

303

Número do processo: 0838648-58.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: COOPERFORTE-


COOP DE ECON. E CRED. MUTUO DOS FUNCI.DE INSTITUICOES FINANCEIRAS PUBLICAS
FEDERAIS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO JOSE BONATTO OAB: 25698/PR
Participação: ADVOGADO Nome: ROSANE BARCZAK OAB: 47394/PR Participação: ADVOGADO Nome:
SADI BONATTO OAB: 10011/PR Participação: REQUERIDO Nome: CARLOS ROBERTO LAGO
SANTANA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0838648-58.2019.8.14.0301

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, fica intimada a parte
AUTORA para que providencie o pagamento das custas referentes à expedição/CUMPRIMENTO de novo
mandado/carta NA INTEGRALIDADE. Sendo que, se decorridos 30 (trinta) dias sem atendimento, após
certificação a respeito, será feita a conclusão dos autos, dando-se ciência ao/à magistrado(a).

Belém-PA, 20 de novembro de 2020.


841
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Éderson Gomes Almeida

Analista Judiciário da Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0845810-41.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO
CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA
LOPES OAB: 13846/PA Participação: REU Nome: EDSON SANDRO SILVA SOUZA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Proc. nº: 0845810-41.2018.8.14.0301


Requente(s): AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A

Requerido(s): EDSON SANDRO SILVA SOUZA

SENTENÇA

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão movida por AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO S.A. em face de EDSON SANDRO SILVA SOUZA.

Determinada a emenda da inicial no despacho de ID 13335111, a fim de proceder à juntada do original da


cédula de crédito bancário, o requerente não cumpriu a determinação, limitando-se a peticionar pelo
sobrestamento do feito por 90 dias (prazo este que inclusive já decorreu há mais de ano), conforme ID
14421198.

Na petição de ID 16034730 o banco autor apenas habilitou novo patrono nos autos e requereu a
substituição processual dos advogados que o representam.

Os autos, então, vieram-me conclusos.

É relatório. Fundamento e decido.

Conforme dispõe o art. 320 do CPC/2015, a petição inicial deve ser instruída com todos os documentos
indispensáveis à propositura da ação.

No caso dos autos, tendo em vista tratar-se de ação de busca e apreensão, a inicial deve ser instruída
com o original da cédula de crédito bancário, uma vez que o referido documento é um título de crédito
passível de circulação por endosso, conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004.

Nesse sentido, segue jurisprudência:


842
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO CIVIL. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL. FALTA DE APRESENTAÇÃO DA


CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO ORIGINAL NO PRAZO LEGAL. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO
INICIAL. EXTINÇÃO REGULAR DO PROCESSO. 1. Nas hipóteses de títulos extrajudiciais passíveis de
circulação mediante endosso, como é o caso da cédula de crédito bancário, a teor do disposto no art. 29, §
1º, da Lei 10.931/2004, a execução deve ser aparelhada com a versão original da cártula. 2. Impossibilita-
se a reforma da sentença que indeferiu a petição inicial em razão da falta de cumprimento, no prazo legal,
da determinação de emenda. 3. Apelação não provida.(TJ-DF - APC: 20140310295639, Relator:
ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 16/12/2015, 4ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 29/01/2016 . Pág.: 253)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. BUSCA E APREENSÃO. DECISÃO QUE DETERMINOU A


APRESENTAÇÃO DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO ORIGINAL EM CARTÓRIO PARA APOSIÇÃO
DE CARIMBO E VINCULAÇÃO AO PROCESSO, BEM COMO VEDOU A REMOÇÃO DO BEM DURANTE
O PRAZO DE PURGAÇÃO DA MORA. IRRESIGNAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. TESE DE QUE,
FINDO O PRAZO LEGAL PARA O DEVEDOR ELIDIR A MORA, CONSOLIDA-SE A POSSE E A
PROPRIEDADE DA COISA NO PATRIMÔNIO DO CREDOR, MOMENTO A PARTIR DO QUAL PODE
DELE USAR, GOZAR E DISPOR. JUÍZO A QUO QUE OBSTOU A REMOÇÃO APENAS DURANTE O
INTERREGNO À PURGAÇÃO. INTERLOCUTÓRIA EM CONSONÂNCIA COM OS ARGUMENTOS
DEFENDIDOS PELO AGRAVANTE. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. INSURGÊNCIA NÃO
CONHECIDA NESTE PONTO. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO DA LIDE REIPERSECUTÓRIA COM A
VIA ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. REFERÊNCIA AO PRINCÍPIO DA
CARTULARIDADE E DA CIRCULABILIDADE. EXIBIÇÃO QUE SE IMPÕE. INTELIGÊNCIA DO ART. 29, §
3º, DA LEI N. 10.931/2004. PROCESSO EM TRÂMITE POR MEIO ELETRÔNICO. APRESENTAÇÃO DO
TÍTULO EM JUÍZO PARA APOSIÇÃO DE CARIMBO, COM VINCULAÇÃO À LIDE. OBSERVÂNCIA AO
CONTIDO NA CIRCULAR N. 192/2014 DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA. DECISÃO MANTIDA.
"De acordo com o art. 29, § 1º, da Lei n. 10.931/2004, a circularidade da cédula de crédito bancário
permite a negociação dos direitos dela decorrentes com terceira pessoa mediante endosso em preto.
Outrossim, pelo princípio da cartularidade, entende-se indispensável à propositura de ações de execução
e de busca e apreensão a apresentação do referido título de crédito na via original, porquanto somente
com a respectiva juntada restará comprovado que o credor não negociou o seu crédito. Não obstante a
necessidade de exibição da cártula em Juízo, esta Segunda Câmara de Direito Comercial, refluindo do
posicionamento outrora adotado, deliberou pela desnecessidade de depósito da cédula de crédito
bancário, em se tratando de processo judicial em trâmite por meio eletrônico, bastando tão somente, para
fins de impedir a transferência do crédito, a aposição, no aludido documento, do carimbo padronizado"
modelo 45 ", por intermédio do qual se vinculará o título ao litígio em trâmite, permanecendo a cártula em
poder da parte credora". (TJ-SC - AI: 20140841289 Criciúma 2014.084128-9, Relator: Altamiro de Oliveira,
Data de Julgamento: 29/03/2016, Segunda Câmara de Direito Comercial)

Pelo Princípio da Cartularidade, entende-se indispensável à propositura de ações de busca e apreensão a


apresentação do referido título de crédito na via original, porquanto somente com a respectiva juntada
restará comprovado que o credor não negociou o seu crédito.

No caso concreto, não há qualquer registro do depósito da via original da cédula de crédito bancário
na secretaria deste órgão jurisdicional, sendo, portanto, desatendido o comando do decisum de ID
13335111. Com efeito, o autor apenas limitou-se a peticionar no ID 14421198 pelo sobrestamento do feito
por 90 dias, a fim de providenciar o atendimento à decisão supra. Ocorre que tal prazo já decorreu,
inclusive, há mais de ano, e o autor nada apresentou/postulou quanto à determinação de emenda.

Sendo assim, considerando que o requerente não cumpriu a determinação de emenda, mesmo depois de
intimado para tal fim nos moldes do art. 321 do CPC/2015, não há outro caminho senão o indeferimento da
petição inicial.

Posto isto, INDEFIRO A INICIAL E EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO na forma
arts. 330, IV, e 485, I do CPC/2015, condenando o requerente ao pagamento das custas.
843
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.

Fica autorizada, se for o caso, a devolução dos documentos por quem os juntou, devendo a secretaria
certificar o ato de devolução.

Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se.

Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.

Registre-se o novo patrono da parte autora, conforme indicado no ID 16034730.

P.R.I.C.

Belém/PA, 16 de novembro de 2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

107

Número do processo: 0812581-56.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MANOEL DOMINGOS


MONTEIRO PAIXAO Participação: ADVOGADO Nome: NILZA GOMES CARNEIRO OAB: 20841/GO
Participação: REU Nome: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Participação:
INTERESSADO Nome: RAFAEL SICSU SOARES Participação: INTERESSADO Nome: FILOMENA
BRANDAO BARROSO REBELLO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

SENTENÇA

RELATÓRIO
O requerente ingressou com a presente ação em face do requerido.

O requerente manifestou-se em petição (ID 20988941) requerendo a desistência da ação.

FUNDAMENTAÇÃO
Uma vez requerida a desistência é caso de encerramento do processo.
844
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção
do processo sem resolução de mérito no caso da desistência do autor, porém, a condiciona ao
consentimento do réu caso já tenha sido oferecida contestação.

Considerando que no presente feito a parte requerida não apresentou contestação, não
existe óbice à homologação da desistência.

DISPOSITIVO Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art. 200,


parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de
mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil/2015. Custas
pelo requerente, nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade face a assistência judiciária gratuita deferida, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.
Não havendo apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatícios.

Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,


substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do
artigo 425, IV, do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento. Decorrido o
prazo legal, certificar o trânsito em julgado, dar baixa nos registros e arquivar.
Fazer as anotações e tomar as cautelas de praxe.

P.R.I.C. Belém/PA, 16/11/2020.Roberto Andrés ItzcovichJuiz de Direito


Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital303

Número do processo: 0826207-45.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO J. SAFRA


S.A Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871-A/PA
Participação: REQUERIDO Nome: PAULO SERGIO DA SILVA LIMA JUNIOR

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Proc. nº: 0826207-45.2019.8.14.0301

Requente(s): BANCO J. SAFRA S.A

Requerido(s): PAULO SERGIO DA SILVA LIMA JUNIOR


SENTENÇA

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão movida por BANCO J. SAFRA S.A em face de PAULO SERGIO
DA SILVA LIMA JUNIOR.

Determinada a emenda da inicial no despacho de ID 16925711 a fim de proceder à emenda da exordial, o


requerente não cumpriu integralmente a determinação judicial, limitando-se a juntar no ID 19805195
apenas a cópia autenticada da cédula de crédito bancário, porém deixou de apresentar o documento
original, conforme expressamente indicado no item 2) da decisão de emenda.
845
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Os autos, então, vieram-me conclusos.

É relatório. Fundamento e decido.

Conforme dispõe o art. 320 do CPC/2015, a petição inicial deve ser instruída com todos os documentos
indispensáveis à propositura da ação.

No caso dos autos, tendo em vista tratar-se de ação de busca e apreensão, a inicial deve ser instruída
com o original da cédula de crédito bancário, uma vez que o referido documento é um título de crédito
passível de circulação por endosso, conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004.

Nesse sentido, segue jurisprudência:

PROCESSO CIVIL. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL. FALTA DE APRESENTAÇÃO DA


CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO ORIGINAL NO PRAZO LEGAL. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO
INICIAL. EXTINÇÃO REGULAR DO PROCESSO. 1. Nas hipóteses de títulos extrajudiciais passíveis de
circulação mediante endosso, como é o caso da cédula de crédito bancário, a teor do disposto no art. 29, §
1º, da Lei 10.931/2004, a execução deve ser aparelhada com a versão original da cártula. 2. Impossibilita-
se a reforma da sentença que indeferiu a petição inicial em razão da falta de cumprimento, no prazo legal,
da determinação de emenda. 3. Apelação não provida.(TJ-DF - APC: 20140310295639, Relator:
ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 16/12/2015, 4ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 29/01/2016 . Pág.: 253)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. BUSCA E APREENSÃO. DECISÃO QUE DETERMINOU A


APRESENTAÇÃO DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO ORIGINAL EM CARTÓRIO PARA APOSIÇÃO
DE CARIMBO E VINCULAÇÃO AO PROCESSO, BEM COMO VEDOU A REMOÇÃO DO BEM DURANTE
O PRAZO DE PURGAÇÃO DA MORA. IRRESIGNAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. TESE DE QUE,
FINDO O PRAZO LEGAL PARA O DEVEDOR ELIDIR A MORA, CONSOLIDA-SE A POSSE E A
PROPRIEDADE DA COISA NO PATRIMÔNIO DO CREDOR, MOMENTO A PARTIR DO QUAL PODE
DELE USAR, GOZAR E DISPOR. JUÍZO A QUO QUE OBSTOU A REMOÇÃO APENAS DURANTE O
INTERREGNO À PURGAÇÃO. INTERLOCUTÓRIA EM CONSONÂNCIA COM OS ARGUMENTOS
DEFENDIDOS PELO AGRAVANTE. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. INSURGÊNCIA NÃO
CONHECIDA NESTE PONTO. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO DA LIDE REIPERSECUTÓRIA COM A
VIA ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. REFERÊNCIA AO PRINCÍPIO DA
CARTULARIDADE E DA CIRCULABILIDADE. EXIBIÇÃO QUE SE IMPÕE. INTELIGÊNCIA DO ART. 29, §
3º, DA LEI N. 10.931/2004. PROCESSO EM TRÂMITE POR MEIO ELETRÔNICO. APRESENTAÇÃO DO
TÍTULO EM JUÍZO PARA APOSIÇÃO DE CARIMBO, COM VINCULAÇÃO À LIDE. OBSERVÂNCIA AO
CONTIDO NA CIRCULAR N. 192/2014 DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA. DECISÃO MANTIDA.
"De acordo com o art. 29, § 1º, da Lei n. 10.931/2004, a circularidade da cédula de crédito bancário
permite a negociação dos direitos dela decorrentes com terceira pessoa mediante endosso em preto.
Outrossim, pelo princípio da cartularidade, entende-se indispensável à propositura de ações de execução
e de busca e apreensão a apresentação do referido título de crédito na via original, porquanto somente
com a respectiva juntada restará comprovado que o credor não negociou o seu crédito. Não obstante a
necessidade de exibição da cártula em Juízo, esta Segunda Câmara de Direito Comercial, refluindo do
posicionamento outrora adotado, deliberou pela desnecessidade de depósito da cédula de crédito
bancário, em se tratando de processo judicial em trâmite por meio eletrônico, bastando tão somente, para
fins de impedir a transferência do crédito, a aposição, no aludido documento, do carimbo padronizado"
modelo 45 ", por intermédio do qual se vinculará o título ao litígio em trâmite, permanecendo a cártula em
poder da parte credora". (TJ-SC - AI: 20140841289 Criciúma 2014.084128-9, Relator: Altamiro de Oliveira,
Data de Julgamento: 29/03/2016, Segunda Câmara de Direito Comercial)

Pelo Princípio da Cartularidade, entende-se indispensável à propositura de ações de busca e


apreensão a apresentação do referido título de crédito na via original, porquanto somente com a
respectiva juntada restará comprovado que o credor não negociou o seu crédito.
846
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

No caso concreto, não há qualquer registro do depósito do exemplar original da cédula de crédito bancário
na secretaria deste órgão jurisdicional, sendo, portanto, desatendido, de forma parcial, o comando do
decisum de ID 16925711, uma vez que o autor, no ID 19805195, apenas atendeu o item “1” da
determinação de emenda, abstendo-se de cumprir o item “2”, ao qual deveria providenciar
sucessivamente.

Dito de outra forma, a petição de ID 19805195 não é suficiente para ilidir a obrigatoriedade, uma vez que,
repita-se, o banco requerente apenas juntou a cópia autenticada da cédula de crédito bancário, porém
deixou de cumprir a segunda providência, qual seja, apresentar o documento original, conforme
expressamente indicado na decisão de ID 16925711. Ademais, o retorno do expediente presencial foi
amplamente divulgado pelos meios oficiais do TJPA, não subsistindo qualquer impossibilidade.

Sendo assim, considerando que o requerente não cumpriu integralmente a determinação de emenda,
mesmo depois de intimado para tal fim nos moldes do art. 321 do CPC/2015, não há outro caminho senão
o indeferimento da petição inicial.

Posto isto, INDEFIRO A INICIAL E EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO na forma
arts. 330, IV, e 485, I, do CPC/2015, condenando o requerente ao pagamento das custas.

Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.

Fica autorizada, se for o caso, a devolução dos documentos por quem os juntou, devendo a secretaria
certificar o ato de devolução.

Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se.

Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.

P.R.I.C.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

107

Número do processo: 0868727-83.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO DELTA CENTER Participação: ADVOGADO Nome: CARMELITA PINTO FARIA OAB: 17828/PA
Participação: EXECUTADO Nome: GLAUCE MARIA BRABO PINTO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
847
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO:EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)


PROCESSO Nº: 0868727-83.2020.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO DO EDIFICIO DELTA CENTER
Nome: GLAUCE MARIA BRABO PINTO
Endereço: Avenida Almirante Tamandaré, 955, APTO. 701, Campina, BELéM - PA - CEP: 66023-000

A parte deve provar a hipossuficiência econômica alegada.

A afirmação de insuficiência de recursos estabelece mera presunção relativa da hipossuficiência, que cede
ante outros elementos que sirvam para indicar a capacidade financeira. No caso, há elementos suficientes
para afastar a presunção, em especial: (i) natureza e objeto discutidos; (ii) o fato de o autor ser uma
pessoa jurídica.

Antes de indeferir o pedido, contudo, convém facultar ao interessado o direito de provar a impossibilidade
de arcar, sem o seu próprio prejuízo, com as custas e despesas do processo. Assim, para apreciação do
pedido de Justiça Gratuita, a parte requerente poderá, em 15 (quinze) dias, apresentar, sob pena de
indeferimento do benefício, os seguintes documentos, cumulativamente: a) comprovante de rendimento
mensal da pessoa jurídica; b) cópia dos extratos bancários de contas de sua titularidade, dos últimos três
meses; c) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.

Ou, no mesmo prazo, deverá recolher as custas judiciais e despesas processuais devidas, sob pena de
extinção, sem nova intimação.

Intimar.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em seus
artigos 3º e 4º.

BELÉM/PA, 17 de novembro de 2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0811195-54.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: MARLI INACIO
PORTINHO DA SILVA OAB: 150793/SP Participação: REU Nome: LUIZ GOMES E SILVA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


848
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Proc. nº: 0811195-54.2020.8.14.0301


Requente(s): BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Requerido(s): LUIZ GOMES E SILVA

SENTENÇA

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão movida por BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO em face de LUIZ GOMES E SILVA.

Determinada a emenda da inicial no despacho de ID 16365463, a fim de proceder à juntada do original da


cédula de crédito bancário, o requerente não cumpriu a determinação, limitando-se a peticionar pela
dilação do prazo por 30 dias (prazo este que inclusive já decorreu), conforme ID 17174720.

Os autos, então, vieram-me conclusos.

É relatório. Fundamento e decido.

Conforme dispõe o art. 320 do CPC/2015, a petição inicial deve ser instruída com todos os documentos
indispensáveis à propositura da ação.

No caso dos autos, tendo em vista tratar-se de ação de busca e apreensão, a inicial deve ser instruída
com o original da cédula de crédito bancário, uma vez que o referido documento é um título de crédito
passível de circulação por endosso, conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004.

Nesse sentido, segue jurisprudência:

PROCESSO CIVIL. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL. FALTA DE APRESENTAÇÃO DA


CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO ORIGINAL NO PRAZO LEGAL. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO
INICIAL. EXTINÇÃO REGULAR DO PROCESSO. 1. Nas hipóteses de títulos extrajudiciais passíveis de
circulação mediante endosso, como é o caso da cédula de crédito bancário, a teor do disposto no art. 29, §
1º, da Lei 10.931/2004, a execução deve ser aparelhada com a versão original da cártula. 2. Impossibilita-
se a reforma da sentença que indeferiu a petição inicial em razão da falta de cumprimento, no prazo legal,
da determinação de emenda. 3. Apelação não provida.(TJ-DF - APC: 20140310295639, Relator:
ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 16/12/2015, 4ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 29/01/2016 . Pág.: 253)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. BUSCA E APREENSÃO. DECISÃO QUE DETERMINOU A


APRESENTAÇÃO DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO ORIGINAL EM CARTÓRIO PARA APOSIÇÃO
DE CARIMBO E VINCULAÇÃO AO PROCESSO, BEM COMO VEDOU A REMOÇÃO DO BEM DURANTE
O PRAZO DE PURGAÇÃO DA MORA. IRRESIGNAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. TESE DE QUE,
FINDO O PRAZO LEGAL PARA O DEVEDOR ELIDIR A MORA, CONSOLIDA-SE A POSSE E A
PROPRIEDADE DA COISA NO PATRIMÔNIO DO CREDOR, MOMENTO A PARTIR DO QUAL PODE
DELE USAR, GOZAR E DISPOR. JUÍZO A QUO QUE OBSTOU A REMOÇÃO APENAS DURANTE O
INTERREGNO À PURGAÇÃO. INTERLOCUTÓRIA EM CONSONÂNCIA COM OS ARGUMENTOS
DEFENDIDOS PELO AGRAVANTE. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. INSURGÊNCIA NÃO
CONHECIDA NESTE PONTO. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO DA LIDE REIPERSECUTÓRIA COM A
VIA ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. REFERÊNCIA AO PRINCÍPIO DA
CARTULARIDADE E DA CIRCULABILIDADE. EXIBIÇÃO QUE SE IMPÕE. INTELIGÊNCIA DO ART. 29, §
3º, DA LEI N. 10.931/2004. PROCESSO EM TRÂMITE POR MEIO ELETRÔNICO. APRESENTAÇÃO DO
TÍTULO EM JUÍZO PARA APOSIÇÃO DE CARIMBO, COM VINCULAÇÃO À LIDE. OBSERVÂNCIA AO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CONTIDO NA CIRCULAR N. 192/2014 DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA. DECISÃO MANTIDA.


"De acordo com o art. 29, § 1º, da Lei n. 10.931/2004, a circularidade da cédula de crédito bancário
permite a negociação dos direitos dela decorrentes com terceira pessoa mediante endosso em preto.
Outrossim, pelo princípio da cartularidade, entende-se indispensável à propositura de ações de execução
e de busca e apreensão a apresentação do referido título de crédito na via original, porquanto somente
com a respectiva juntada restará comprovado que o credor não negociou o seu crédito. Não obstante a
necessidade de exibição da cártula em Juízo, esta Segunda Câmara de Direito Comercial, refluindo do
posicionamento outrora adotado, deliberou pela desnecessidade de depósito da cédula de crédito
bancário, em se tratando de processo judicial em trâmite por meio eletrônico, bastando tão somente, para
fins de impedir a transferência do crédito, a aposição, no aludido documento, do carimbo padronizado"
modelo 45 ", por intermédio do qual se vinculará o título ao litígio em trâmite, permanecendo a cártula em
poder da parte credora". (TJ-SC - AI: 20140841289 Criciúma 2014.084128-9, Relator: Altamiro de Oliveira,
Data de Julgamento: 29/03/2016, Segunda Câmara de Direito Comercial)

Pelo Princípio da Cartularidade, entende-se indispensável à propositura de ações de busca e apreensão a


apresentação do referido título de crédito na via original, porquanto somente com a respectiva juntada
restará comprovado que o credor não negociou o seu crédito.

No caso concreto, não há qualquer registro do depósito da via original da cédula de crédito bancário
na secretaria deste órgão jurisdicional, sendo, portanto, desatendido o comando do decisum de ID
16365463. Com efeito, o autor apenas limitou-se a peticionar no ID 17174720 pela dilação do prazo por
mais 30 dias, a fim de providenciar o atendimento à decisão supra. Ocorre que tal prazo já decorreu,
inclusive, e o autor nada apresentou/postulou quanto à determinação de emenda.

Sendo assim, considerando que o requerente não cumpriu a determinação de emenda, mesmo depois de
intimado para tal fim nos moldes do art. 321 do CPC/2015, não há outro caminho senão o indeferimento da
petição inicial.

Posto isto, INDEFIRO A INICIAL E EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO na forma
arts. 330, IV, e 485, I do CPC/2015, condenando o requerente ao pagamento das custas.

Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.

Fica autorizada, se for o caso, a devolução dos documentos por quem os juntou, devendo a secretaria
certificar o ato de devolução.

Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se.

Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.

P.R.I.C.

Belém/PA, 17 de novembro de 2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

107

Número do processo: 0868618-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALZENIR SOUTO DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ROSINEI MENDONCA DUTRA DA COSTA OAB: 14697/PA
Participação: AUTOR Nome: MAURO AUGUSTO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ROSINEI
MENDONCA DUTRA DA COSTA OAB: 14697/PA Participação: REU Nome: INSS - INSTITUTO
NACIONAL DE SEGURO SOCIAL

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo: 0868618-69.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA DE PENSÃO POR MORTE ajuizada por ALZENIR SOUTO DA SILVA e
MAURO AUGUSTO DA SILVA em face de INSS – INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL.

A parte autora logo após a propositura da demanda e antes mesmo que qualquer decisão fosse proferida,
apresentou petição de Id 21194047, requerendo a desistência da ação.

Pontue-se que o(a) demandante requereu o deferimento da gratuidade da justiça e, por essa razão, não
procedeu ao recolhimento das custas.

É o relatório. Decido.

O art. 290 do Código de Processo Civil preconiza que:

Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não
realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.

Verifica-se, pois, que até a presente data, as custas iniciais não foram recolhidas, pois sequer o pedido
relativo à gratuidade da justiça foi apreciado.

Isto posto, com fulcro no art. 290 do Código de Processo Civil, e considerando que não houve apreciação
relativa à gratuidade da justiça e nem recolhimento das custas iniciais, cancelo a distribuição do presente
feito, por falta de preparo e, por consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito,
com amparo no art. 485, III do Diploma Processual Civil.

Deixo de condenar a requerente ao pagamento de custas judiciais, tendo em vista que houve a formulação
de pedido de gratuidade da justiça nos presentes autos, em observância ao preceito lógico extraído do art.
851
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

22 da Lei Estadual nº 8.328/2015.

Certificado o trânsito em julgado, após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar
baixa na distribuição.

P.R.I.C.

Belém/PA, 18/11/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302
852
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 19/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00088453420178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIZ CARLOS DE LIMA
JUNIOR A??o: Embargos de Terceiro Infância e Juventude em: 19/11/2020 REQUERENTE:NAZARE
PITA TEIXEIRA REQUERENTE:NILTON PITA TEIXEIRA Representante(s): OAB 9116 - CARLA DE
OLIVEIRA BRASIL MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 21059 - RAFAEL OLIVEIRA LIMA (ADVOGADO)
REQUERIDO:METRO ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 16101 - SAMUEL CUNHA DE
OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO) OAB 6778 -
MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 12392 - ANTONIO ALBERTO DE LIMA
LINHEIRO (ADVOGADO) OAB 13931 - ADRIANA LESSA CICERO RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 46443 -
THAINARA LOPES TORRES CAMPELO (ADVOGADO) OAB 17483 - LUCIANO FREIRE DE CARVALHO
MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO:META EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO LTDA Representante(s):
OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH (ADVOGADO) OAB 8008 - GEORGES CHEDID
ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO De ordem, em virtude das atribuições que
me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, § 2º, inciso II, do Provimento 006/2006-
CJRMB, datado de 05/10/2006, onde delega poderes ao Diretor de Secretaria, para praticar atos de
administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a parte embargada a apresentar
contrarrazões aos embargos de declaração de fls. ___, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém-PA, 19 de
novembro de 2020. Eu, __________, Luiz Carlos de Lima Junior, Analista Judiciário da 5ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, digitei e subscrevi.////////// PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO:
00136348620068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610454726
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSILENE FREIRE MONTEIRO A??o:
Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 AUTOR:KEUFFER COMERCIAL LTDA Representante(s):
ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) MARCIO ARRAIS (ADVOGADO) REU:LUIZ CARLOS MATTA DA
SILVEIRA. Í ATO ORDINATÓRIO De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e
considerando os termos do art. 1º, § 2º, do Provimento 006/2006-CJRMB, datado de 05/10/2006, onde
delega poderes aos servidores do Poder Judiciário do Estado do Pará, para praticar atos de administração
e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a parte requerente para se manifestar acerca da
certidão do senhor oficial de justiça de fls.¿ 90, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém-PA, 19 de novembro de
2020. Eu, ________, ROSILENE FREIRE MONTEIRO, Auxiliar Judiciário, da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Capital, digitei e subscrevi. PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00168558320068140301
PROCESSO ANTIGO: 200610541177 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANE DA
COSTA FERREIRA A??o: Monitória em: 19/11/2020 AUTOR:PONTE IRMAO CIA LTDA Representante(s):
OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA
PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 12816 - PEDRO BENTES PINHEIRO NETO (ADVOGADO) OAB 14400 -
PATRICK LIMA DE MATTOS (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO
(ADVOGADO) OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) GLEIDSON
GONCALVES PANTOJA (ADVOGADO) ALESSANDRO REIS E SILVA (ADVOGADO) REU:ASFCULT -
ASSOC. DOS TRAB. DA FUND. CULTURAL DO PARA. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao
disposto no art. 1º, § 2º, inciso VI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ficam intimadas as partes, por meio
de seus advogados, que, em cumprimento à Decisão de fls. 163/164, foi expedido o Alvará de fls. 172, em
favor da parte Requerente, com transferência eletrônica para a Conta Bancária indicada às fls. 149 dos
autos. Segue em anexo Extrato da Subconta Judicial com a confirmação de pagamento na data de
22/10/2020. Belém-PA, 19 de novembro de 2020. Diane da Costa Ferreira Diretora de Secretaria da 5ª
Vara Cível e Empresarial de Belém PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO:
00250029620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2020
EXEQUENTE:ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARÁ Representante(s): OAB 13339 -
SERGIO FIUZA DE MELLO MENDES FILHO (ADVOGADO) OAB 26113 - IGOR FONSECA DE MORAES
(ADVOGADO) EXECUTADO:HUGO JOSÉ DE MAGALHÃES MONTENEGRO Representante(s): OAB
28228 - FLAVIA OLIVEIRA NASCIMENTO SALLES (ADVOGADO) . Processo: 0025002-
96.2011.814.0301 DECISÃO Uma vez constatada a existência de erro material na decisão proferida às fls.
107 dos autos, determino, com fundamento no art. 494, inciso I do CPC, que seja procedida a seguinte
retificação, para onde se lê: ¿... Expeça-se alvará para liberação dos valores consignados neste juízo em
853
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

favor da ASSOCIAÇ¿O CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARÁ, exequente, após o trânsito em julgado


desta sentença¿, leia-se: ¿Expeça-se alvará para liberação dos valores consignados neste juízo em favor
do executado HUGO JOSÉ DE MAGALHÃES MONTENEGRO, após o trânsito em julgado desta
sentença¿. No mais, mantenho a sentença em todos os seus termos. Republique-se a sentença com a
devida correção. Cumpra-se Belém, 19 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz
de Direito PROCESSO: 00268986820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIZ CARLOS DE LIMA JUNIOR A??o: Monitória
em: 19/11/2020 REQUERIDO:ABALEM RICARDO ANAICE CORDEIRO REQUERENTE:BANCO
SANTANDER Representante(s): OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) OAB
43621 - ALEXANDRE DE ALMEIDA (ADVOGADO) . ãATO ORDINATÓRIO De ordem, em virtude das
atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do inciso XI, §2º, art. 1º do
Provimento 006/2006-CJRMB, datado de 05/10/2006, e alterações constantes do Provimento 008/2014-
CJRMB, que delega poderes aos Servidores, no âmbito de suas atribuições, para praticarem atos de
administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a parte Requerente a recolher as custas
para expedição de Edital de Citação, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém-PA, 19/11/2020. Eu, __________,
LUIZ CARLOS DE LIMA JUNIOR, Analista Judiciário da 5ª Vara Cível, o digitei e subscrevi. PUBLICADO
EM ____/____/____ PROCESSO: 00289431620128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 REQUERENTE:GILBERTO CARLOS COSTA SENA
Representante(s): OAB 7012 - GILBERTO CARLOS COSTA SENA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA
LAURINDA FRANCO SACRAMENTO. DECISÃO Vistos, Defiro o pedido de tentativa penhora de valores,
conforme requerido às fls.58/59. Na data de hoje, este Juízo PROTOCOLOU consulta no sistema
BacenJud, conforme recibo de protocolamento, anexo ao presente despacho. Acautelem-se os autos em
gabinete pelo prazo de 05 (cinco) dias aguardando resposta das instituições financeiras. Belém/PA, 17 de
novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D¿ ANUNCIAÇ¿O Juíza de Direito PROCESSO:
00411461020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DIANE DA COSTA FERREIRA A??o: Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 EXEQUENTE:CMA CGM
DO BRASIL AGÊNCIA MARÍTIMA LTDA Representante(s): OAB 10937 - RAPHAEL MAUES OLIVEIRA
(ADVOGADO) EXECUTADO:CFX EMPREENDIMENTOS LTDA. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento
ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso VI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ficam intimadas as partes, por
meio de seus advogados, que, em cumprimento à Decisão de fls. 229, foram expedidos os Alvarás de fls.
254/256, em favor da parte Requerente e de seus patronos, com transferência eletrônica para as Contas
Bancárias indicadas às fls. 252 dos autos. Segue em anexo Extrato da Subconta Judicial com a
confirmação de pagamento na data de 10/11/2020. Belém-PA, 19 de novembro de 2020. Diane da Costa
Ferreira Diretora de Secretaria da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém PUBLICADO EM ____/____/____
PROCESSO: 00626186220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 REQUERENTE:NELMA DE FATIMA RABELO FERNANDES
Representante(s): OAB 10595 - SANDRO AUGUSTO CONTENTE FERNANDEZ (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIA LYGIA PINHO FRANCO Representante(s): OAB 859 - EDILSON OLIVEIRA E SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:CARTORIO KOS MIRANDA OFICIO DE NOTAS Representante(s): OAB
2003 - ABRAHAM ASSAYAG (ADVOGADO) . Processo: 0062618-62.2015.8.14.0301 Despacho Defiro o
requerido pelo Centro de Perícias ¿Renato Chaves¿, fl. 98. Remeta os documentos originais necessários
a elaboração do laudo pericial, ficando advertido ao perito nomeado, que deverá devolver a documentação
original no prazo de 05 dias do recebimento, sob pena das medidas judiciais e administrativas cabíveis.
Após, com a informação quanto a possibilidade de realização da perícia e honorários, intime-se as partes
para que se manifestem. Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D
ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00678159520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 AUTOR:CRISTINA VIEGAS BERNARDINO VALLINOTO
Representante(s): OAB 16503 - ANDREA OYAMA NAKANOME (ADVOGADO) OAB 19311 - DELMA
CAMPOS PEREIRA (ADVOGADO) REU:JOSE EDUARDO DIAS COSTA Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:SANTANA SOCORRO ALMEIDA
FERNANDES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REU:EZIO DIAS DA COSTA. DESPACHO Vistos Tendo em vista as informações de fls.
85/88, DETERMINO a expedição de novo mandado de desocupação, a ser cumprido por Oficial de Justiça
nos termos da decisão de fls. 77. Providencie a Autora o recolhimento das custas, haja vista que deixou de
informar na inicial a localização completa da segunda Requerida. Intime-se. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de
854
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novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01330957620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/11/2020 REQUERIDO:FERNANDO ANTONIO CUNHA
BASTOS REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15.021-A - NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . DESPACHO Ante o pagamento das custas intermediárias (fls.
85), procedo à consulta nos sistemas judiciais online INFOJUD para pesquisa de endereços. Acautelem-se
os autos em gabinete pelo prazo de 05 (cinco) dias aguardando resposta. Cumpra-se. Belém, 17 de
novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D¿ ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito PROCESSO:
01367300220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020
REQUERENTE:LEONARDO MICELI DA SILVA Representante(s): OAB 15605 - MARCOS VINICIUS
NASCIMENTO DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 2772 - MARILIA VASCONCELOS DE QUEIROZ
(ADVOGADO) REQUERIDO:ROSSI RESIDENCIAL S.A Representante(s): OAB 15201-A - NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:BATUIRA EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 3467 - KEITH YARA PONTES PITA (ADVOGADO) OAB
25276-A - GLÁUCIO BENTES GONÇALVES NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:ALZETE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 3467 - KEITH YARA PONTES PITA
(ADVOGADO) OAB 15.021-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 25276-A -
GLÁUCIO BENTES GONÇALVES NETO (ADVOGADO) . Processo: 0136730-02.2015.8.14.0301
DESPACHO Ante a manifestação da parte requerida, designo audiência de conciliação para o dia
04.12.2020 às 11:30 horas. Intimem-se as partes. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIO
PETRÕNIO D¿ ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 07566870320168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
A??o: Usucapião em: 19/11/2020 AUTOR:MARIA DO CARMO DE JESUS Representante(s): OAB 10497 -
ADRIANA MARTINS JORGE JOAO (DEFENSOR) REU:RAIMUNDO NONATO DA FONSECA
REU:RAIMUNDA ARAUJO FONSECA. Despacho Entendo prudente a designação de audiência de
instrução, com o fito de comprovar as alegações constantes na inicial e melhor deslinde da causa. Assim,
designo o dia 31.08.2021, às 10:00 horas, para a realização de audiência de instrução, para oitava das
partes e de suas testemunhas, esclarecendo que este é o primeiro dia desimpedido da pauta. Nos termos
do § 4º do artigo 357 do CPC, fixo o prazo comum de 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol
de testemunhas, com os requisitos estabelecidos no artigo 450 do CPC e observado o limite quantitativo
disposto no § 6º do citado artigo 357 também do CPC. Pela sistemática adotada pelo Novo Código de
Processo Civil, é dever do advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da
hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimaç¿o do juízo (artigo 455 do NCPC). A
intimação deve ser realizada através de carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar
aos autos, com antecedência de pelo menos 03 (três) dias da data da audiência designada, cópia da
correspondência de intimação e do comprovante de recebimento. Ficam as partes advertidas que a inércia
na realização da intimação importa desistência da inquirição da testemunha. Intimem-se todas as partes
por oficial de justiça, devendo observar a necessidade de encaminhar os autos a defensoria pública para
ciência da audiência. Cumpra-se. Belém, 17 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO DA ANUNCIAÇ¿O
Juiz de Direito

Número do processo: 0016361-13.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA GORETTE


COSTA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CRISTINA CUNHA GONCALVES OAB: 7607/PA
Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO JAIME COSTA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome:
CRISTINA CUNHA GONCALVES OAB: 7607/PA Participação: AUTOR Nome: MARIA DO SOCORRO
COSTA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CRISTINA CUNHA GONCALVES OAB: 7607/PA
Participação: REU Nome: BRADESCO SEGUROS S/A Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA DIAS
ANDRADE OAB: 14351/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA SANTOS OAB: 16292/PA
Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: 14351/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA SANTOS OAB: 16292/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0016361-13.2014.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso VI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ficam intimadas
as partes, por meio de seus advogados, que em cumprimento à Decisão Id 19997810 foram expedidos os
Alvarás Id 21100844, Id 21100854 e Id 21100856, em favor da Advogada CRISTINA SARMENTO CUNHA
e dos Requerentes MARIA GORETTE COSTA E SILVA e FRANCISCO JAIME COSTA DA SILVA, com
transferência eletrônica para as respectivas contas bancárias, que foram indicadas na Petição Id
21034772. Segue em anexo Extrato da Subconta Judicial com a confirmação do pagamento na data de
13/11/2020.

Na oportunidade, fica intima a parte Requerente, MARIA DO SOCORRO COSTA SILVA, por meio de sua
advogada, a receber, na Secretaria da Vara, Alvará Judicial para levantamento de valores.

Belém, 19 de novembro de 2020.

DIANE DA COSTA FERREIRA


Diretora de Secretaria da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0823172-48.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALLIANZ SEGUROS S/A


Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO DA CONCEICAO GOMES CLEMENTE OAB: 178171/SP
Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL
Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

PROCESSO: 0823172-48.2017.8.14.0301,

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso II, do Provimento 006/2006-CJRMB, ante a
interposição do Recurso de Apelação, Id 17709975, pela parte Requerente, fica intimada a parte
Requerida/Apelada, por meio de seus advogados, a apresentar contrarrazões autos, no prazo de 15
(quinze) dias.

Belém – PA, 19 de novembro de 2020.

DIANE DA COSTA FERREIRA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0855043-28.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SUPERGASBRAS


ENERGIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA ANTUNES FERNANDES OAB: 26397/PE
Participação: REQUERIDO Nome: T G PINA COMERCIO DE GLP LTDA. - ME Participação: REQUERIDO
Nome: TULIO GARCIA PINA

Processo: 0855043-28.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE

COM PEDIDO DE MANDADO LIMINAR. proposta por SUPERGASBRAS ENERGIA LTDA, em desfavor
do T G PINA COMERCIO DE GLP LTDA – ME (SKINA GAS), todos qualificados.

No ID 18885222, as partes informaram a realização de acordo, requerendo a homologação.

É a síntese do necessário. Decido.

Ante a aceitação da proposta de acordo apresentada, a homologação do ato é medida imperiosa, para que
surta os seus efeitos legais.

Ademais, a conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e devidamente


assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso III, alínea
“b”, do art. 487 do Código de Processo Civil.

ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea “b”, do CPC, HOMOLOGO por sentença o
acordo firmado/aceito entre as partes DETERMINANDO A EXTINÇÃO do processo COM RESOLUÇÃO
DE MÉRITO.

Sem custas, nos termos do art. 90, § 3º do CPC.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Belém, 10 de novembro de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito da 5ª Vara Cível

Número do processo: 0840588-24.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALEXANDRE DE LIMA


FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA JACYARA BORRALHO SILVA OAB: 26967/PA
Participação: REU Nome: SOLUCOES EXPONENCIAIS TREINAMENTO E ADMINISTRACAO LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo n.º 0840588-24.2020.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ante o
inadimplemento de uma das parcelas das custas iniciais, fica intimada a parte Requerente, por meio de
seus advogados, a efetuar o pagamento da parcela pendente, no prazo de 05 (cinco) dias. Para tanto, fica
autorizado o(a) Servidor(a) da UNAJ a emitir novo boleto da respectiva custa, nos termos do art. 7º, § 2º
da Portaria Conjunta nº 03/2017-GP/VP/CJRMB/CJCI.

Belém, 20 de novembro de 2020.

DIANE DA COSTA FERREIRA


Diretora de Secretaria da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0807705-24.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCIA CRISTINA


SILVA PORTELA Participação: ADVOGADO Nome: JANAINA DE NAZARE PIEDADE MARQUES OAB:
23181/PA Participação: REQUERIDO Nome: CERAMICA BARBOSA LTDA - EPP Participação:
REQUERIDO Nome: JOAO PORPINO DOS SANTOS Participação: REQUERIDO Nome: PLATINI
LOGISTICA EIRELI

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

PROCESSO: 0807705-24.2020.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso I, do Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a
parte Requerente, por meio de seus advogados, a se manifestar acerca da carta de citação/intimação
devolvida (ID 21324543 ), no prazo de 05 (cinco) dias.

Belém-PA, 20 de novembro de 2020.

ROSILENE FREIRE MONTEIRO


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0819927-58.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SOCORRO DE FATIMA


DA SILVA MONTES Participação: REU Nome: BANPARA Participação: ADVOGADO Nome: ERON
CAMPOS SILVA OAB: 011362/PA

Processo: 0819927-58.2019.8.14.0301

SENTENÇA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Trata-se de AÇÃO DE READAPTAÇÃO CONTRATUAL c/c DANOS MORAIS E TUTELA DE


URGÊNCIA proposta por SOCORRO DE FÁTIMA DA SILVA MONTES qualificada na inicial.

A parte requerente, na figura de seu representante, requereu desistência do feito, conforme petição
atravessada em ID 19651078

Dispõe o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o art. 200, parágrafo único, alerta que tal desistência somente
produzirá efeito após homologação judicial.

ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil,
HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO, julgando, em consequência, extinto o processo sem resolução
de mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código Processual.

Sem custas por ser a autora beneficiária de justiça gratuita conforme decisão ID 10672983.

Tendo em vista o agravo interposto nesses autos, comunique-se ao juízo de segundo grau

Após o trânsito em julgado arquivam-se os autos, com as cautelas legais.

P.R.I.C.

Belém, 12 de novembro de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 19/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00002257220138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO
OZANAN A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:TRATOMAQ - TECNOLOGIA EM
EQUIPAMENTOS LTDA. Representante(s): OAB 12955 - RAQUEL BENTES CORREA (ADVOGADO)
OAB 19655 - DICKSON XAVIER PIRES PEREIRA (ADVOGADO) REU:EMBRATEL S/A. Processo de nº
0000225-72.2013.814.0301 Autor: TRATOMAQ - TECNOLOGIA EM EQUIPAMENTOS LTDA Requerida:
EMBRATEL S/A DESPACHO 1. Inicialmente, considerando o substabelecimento de fls. 74/75, proceda, a
Secretaria Judicial, à regularização da representação processual das partes junto ao sistema LIBRA. 2.
Cumprido o ¿item 1¿, intime-se a parte autora pessoalmente, por meio de carta com aviso de
recebimento, para o recolhimento das custas processuais necessárias à expedição de Carta Precatória, no
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção. Fica desde já advertida de que o pagamento também
deverá ser efetivado junto ao Juízo Deprecado. 3. Na hipótese de pagas as custas processuais, cumpra-se
o determinado em fl. 86. 4. Intime-se. 5. Cumpra-se. Belém-PA, 17 de novembro de 2020. ALESSANDRO
OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00009208420178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO
OZANAN A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:SILANA ALINE DE LIMA FERREIRA
Representante(s): OAB 22221-B - MARCIO KISIOLAR VAZ FERREIRA (ADVOGADO) REU:PRIME SPE
OITO CONSTRUCAO LTDA Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE
(ADVOGADO) OAB 17619 - RICARDO CALDERARO ROCHA (ADVOGADO) REU:HBR GESTAO
IMOBILIARIA E PROJETOS EIRELI ME. Processo de nº 0000920-84.2017.814.0301 Autora: SILANA
ALINE DE LIMA FERREIRA Requeridas: PRIME SPE 08 CONSTRUÇÃO LTDA e HBR GESTÃO
IMOBILIÁRIA E PROJETOS EIRELI - ME DESPACHO 1. Considerando que a tentativa de citação no novo
endereço informado não logrou êxito (fls. 90/91), intime-se a parte autora pessoalmente, por meio de carta
com aviso de recebimento, para informar endereço alternativo para citação, no prazo de 15 (quinze) dias.
2. Na hipótese de não haver endereço alternativo, deverá a parte autora promover a citação por edital. 3.
Efetivada a citação por edital e decorrido o prazo legal sem resposta, certifique-se e encaminhem-se os
autos à Defensoria Pública do Estado do Pará, para que atue na condição de Curadora de Ausentes. 4.
Intime-se. 5. Cumpra-se. Belém-PA, 18 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito
PROCESSO: 00028642420178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Busca e Apreensão
em Alienação Fiduciária em: 19/11/2020 REQUERENTE:BANCO VOLKSWAGEN S/A Representante(s):
OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA
VANDERLAI (ADVOGADO) REQUERIDO:SOLANGE SABA MALCHER. Processo de nº 0002864-
24.2017.814.0301 Autor: BANCO VOLKSWAGEN S/A Requerida: SOLANGE SABA MALCHER
SENTENÇA BANCO VOLKSWAGEN S/A, devidamente qualificado nos autos de nº 0002864-
24.2017.814.0301, ajuizou AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR contra SOLANGE
SABA MALCHER, também devidamente qualificada nos autos (fls. 2/7). Decisão, deferindo a liminar de
busca e apreensão pleiteada, bem como inserindo restrição de ¿Circulação¿ sobre o veículo objeto da
lide, em fls. 73/74. BANCO VOLKSWAGEN S/A pleiteou a extinção do feito, com fundamento na
desistência, em fl. 82. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. Da análise dos autos, impõe-se a extinção
do feito, tendo em vista o pedido de fl. 82. Sobre a desistência, cabe dizer que ela se dá quando o autor
abre mão do processo, sendo certo que diante disso, o feito deve ser extinto sem apreciação do mérito,
conforme o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII -
Homologar a desistência da ação; Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal: Art. 200 - Os
atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único - A
desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial. Da análise dos autos, verifica-se que
foi inserida restrição sobre o veículo. Isso posto, e mais o que dos autos consta, homologo a desistência
da presente ação conforme o solicitado pela requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo único do
Código de Processo Civil e via de consequência, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com
fundamento no art. 485, VIII do Código de Processo Civil e por tudo mais o que consta nos autos.
Considerando a extinção do feito, procedo a baixa da restrição de ¿Circulação¿, anteriormente inserida
por meio do sistema RENAJUD, sobre o veículo de Placa QDX6552 (fl. 74). Condeno a parte autora ao
860
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pagamento das custas e despesas processuais pendentes, se houver, na forma do art. 90, caput, do
Código de Processo Civil. Não havendo o pagamento das custas processuais no prazo de 10 (dez) dias da
publicação desta, intime-se a parte autora pessoalmente para o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias.
Persistindo a inércia, extraia-se, a Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva
certidão para inscrição do débito na Dívida Ativa do Estado. Havendo apelação, intime-se o apelado para
apresentar contrarrazões, caso queira. Decorrido o prazo legal, independentemente de manifestação ou
nova conclusão, certifique-se e encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, para os devidos fins. Na hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às
custas processuais, certifique-se, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos. P. R. I. C.
Belém-PA, 17 de novembro de 2020. ¿ ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00047494920128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 19/11/2020 EXEQUENTE:CERES- FUNDAÇAO DE SEGURIDADE SOCIAL
Representante(s): OAB 14376 - ALEXANDRE DA SILVA ARAUJO (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON
WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:JAIR DA COSTA FREITAS. Processo nº
0004749-49.2012.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO Conforme determinado no despacho de fls. 120, fica
intimada a parte executada, na pessoa de seu patrono, para se manifestar acerca da decisão de fls. 98-
101, no prazo de 15 (quinze) legal. Belém-PA, 19 de novembro de 2020.
______________________________ DIRETOR DE SECRETARIA PROCESSO: 00054957520038140301
PROCESSO ANTIGO: 200310084237 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALESSANDRO OZANAN A??o: Monitória em: 19/11/2020 REU:LUCIANO REGIS DE ARAUJO LIMA
Representante(s): REGINA FATIMA LEMOS ALVES (ADVOGADO) JOSE ISAIAS DE ALBUQUERQUE
CABRAL (ADVOGADO) AUTOR:SERRARIA MARAJOARA INDUSTRIA COMERCIO E EXPORTACAO
LTDA Representante(s): OAB 12728 - CARLOS FELIPE BAIDEK (ADVOGADO) OAB 12727 - HUGO
PINTO BARROSO (ADVOGADO) OAB 21776 - OSWALDO FERNANDES NAZARETH NETO
(ADVOGADO) CARLOS FELIPE BAIDEK (ADVOGADO) HUGO PINTO BARROSO (ADVOGADO) .
Processo de nº 0005495-75.2003.814.0301 Autora: SERRARIA MARAJOARA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E
EXPORTAÇÃO LTDA Requerido: LUCIANO REGIS DE ARAUJO LIMA DESPACHO 1. Inicialmente,
proceda, a Secretaria Judicial, à regularização da representação processual das partes junto ao sistema
LIBRA. 2. Certifique, a Secretaria Judicial, se o executado LUCIANO REGIS DE ARAUJO LIMA foi
devidamente intimado, por meio seus procuradores, acerca da penhora online efetivada em fls. 170/172 e
174/175. 3. Considerando o lapso temporal desde o ajuizamento da demanda, intime-se a parte autora
para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar cálculo atualizado do débito. 4. Intime-se a parte exequente
para, no prazo de 15 (quinze) dias, tendo em vista que até o momento não existe garantia de juízo
suficiente para adimplir o débito, requerer o que entender de direito. 5. Intime-se. 6. Cumpra-se. Belém-
PA, 17 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO:
00084926720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:A C TAVEIRA & CIA
LTDA Representante(s): OAB 14011 - CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB 17097 -
RUY VITOR VIEIRA CARVALHO (ADVOGADO) OAB 11477 - MARILIA PIANCO YAMADA (ADVOGADO)
REU:INTERNACIONAL INDUSTRIA AUTOMOTIVA DA AMERICA DO SUL LTDA Representante(s): OAB
13300 - VANESSA NERIS BRASIL MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 16286 - ELIELTON JOSE ROCHA
SOUSA (ADVOGADO) OAB 151551 - ANDRE DE ALMEIDA (ADVOGADO) REU:JS DISTRIBUICAO DE
PECAS SA REU:SULPARA - CAMINHOES E MAQUINAS - LTDA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO
MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 12969 - DANIEL DE MEIRA LEITE (ADVOGADO)
OAB 15243 - AMIRALDO SOARES FILHO (ADVOGADO) OAB 16779 - MELQUIZEDEQUE GARCA
MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 17510 - MADSON ANTONIO BRANDAO DA COSTA JUNIOR
(ADVOGADO) . A parte Requerida INTERNACIONAL INDÚSTRIA AUTOMOTIVA DA AMÉRICA DO SUL
LTDA. e SULPARA CAMINHÕES E MÁQUINAS LTDA. opuseram embargos de declaração às fls. 307/309
e 310/313 respectivamente, questionando a decisão proferida fls. 303/305. Analisando os presentes autos,
verifica-se que ambas as partes questionaram a ausência de fundamentação relativamente a inversão do
ônus da prova deferida da decisão de fls. 303/305, o que este juízo acolhe. A inversão do ônus da prova é
deferida com base no art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que a matéria em
apreciação é de índole consumerista, bem como a parte Requerente é hipossuficiente tecnicamente em
relação ao objeto da prova, qual seja os vícios eventualmente apresentados pelo veículo automotor a ser
periciado. A Requerida SULPARA CAMINHÕES E MÁQUINAS LTDA. também alegou que houve omissão
na decisão de fls. 303/305, uma vez que o juízo não teria se manifestado em relação a admissão da prova
testemunhal. Este juízo acata o recurso manejado, entretanto, antes de se manifestar sobre o cabimento
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ou não, da prova e até para não incorrer em cerceamento defesa, deve a parte Requerida justificar a
utilidade da prova para o deslinde do feito. Por conseguinte, acato os embargos de declaração manejados,
nos termos da fundamentação desta decisão, tudo com base no art. 1.022, II, do CPC. Belém, data
registrada no sistema. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00089515319988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810150037
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Execução de Título
Extrajudicial em: 19/11/2020 REU:COINBRA LTDA Representante(s): OAB 8289 - LUIZ CLAUDIO
AFFONSO MIRANDA (ADVOGADO) OAB 13281 - MARCELA MACEDO DE QUEIROZ (ADVOGADO)
CARLOS AUGUSTO DE PAIVA LEDO (ADVOGADO) THALES EDUARDO RODRIGUES PEREIRA
(ADVOGADO) AUTOR:MARIA DO CARMO BARBOSA DA SILVA Representante(s): ORLANDO
ANTONIO FONSECA (ADVOGADO) GILBERTO JULIO ROCHA SOARES VASCO (ADVOGADO)
TERCEIRO:FERNANDO FRANCA DE MENDONCA Representante(s): OAB 13281 - MARCELA MACEDO
DE QUEIROZ (ADVOGADO) . 1. Atento aos presentes autos, verifica-se que o sócio da empresa
Requerida, FERNANDO FRANÇA DE MENDONÇA, interpôs recurso de agravo de instrumento contra
decis¿o proferida por este juízo, a qual deferiu a desconsideraç¿o da personalidade jurídica da Requerida
COINBRA LTDA para que se alcançasse os bens do recorrente. Em consulta ao sistema Libra, este juízo
veio a constatar que o recurso manejado foi improvido no seu mérito (00056768-57.2015.814.0301). O
juízo junta nesta oportunidade a decis¿o de mérito proferida no mencionado recurso. Por conseguinte, em
raz¿o do n¿o provimento do agravo, n¿o há qualquer óbice em que o cumprimento de sentença prossiga
em relaç¿o ao sócio Executado acima especificado. 2. Relativamente aos valores constritos da pessoa
jurídica, este juízo já desacolheu a impugnaç¿o ao cumprimento de sentença em decis¿o de fls. 285/287.
Assim, dado que a decis¿o n¿o foi questionada na via recursal, expeça-se alvará judicial em nome da
parte Exequente, tudo após o trânsito em julgado da presente decis¿o, uma vez que n¿o há qualquer
óbice ao levantamento dos valores bloqueados via Bacenjud, no montante de R$ 20.332,37 (vinte mil,
trezentos e trinta e dois reais e trinta e sete centavos), conforme o extrato da subconta que ora se junta
aos autos. 3. Considerando que ainda há valores a executar, aplico os efeitos do art. 921, §2º, do Código
de Processo Civil, suspendendo a execuç¿o pelo prazo de 1 (um) ano para que a parte exequente indique
bens do executado à penhora, sob pena de arquivamento do feito. Intime-se. Belém 18 de novembro de
2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital Página de 1
Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Praça Felipe Patroni, Fórum Cível, 2º andar, sala 234 CEP: 66.015-
260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO: 00109056220118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Execução de Título
Extrajudicial em: 19/11/2020 EXEQUENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 16.814-A -
MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:ELIAS A DE LIMA
COMERCIO - ME EXECUTADO:ELIAS ALVES DE LIMA. Processo de nº 0010905-62.2011.814.0301
Exequente: BANCO ITAÚ S/A Executados: ELIAS A DE LIMA COMERCIO ME (CRED LIMA) e ELIAS
ALVES DE LIMA SENTENÇA BANCO ITAÚ S/A, devidamente qualificado nos autos de nº 0010905-
62.2011.814.0301, ajuizou AÇÃO DE EXECUÇÃO contra ELIAS A DE LIMA COMERCIO ME (CRED
LIMA) e ELIAS ALVES DE LIMA, também devidamente qualificados nos autos (fls. 2/3). BANCO ITAÚ S/A
pleiteou a suspensão do feito, com fundamento no art. 921, III, do Código de Processo Civil, em fl. 60.
Decisão, deferindo o pedido de buscas junto aos sistemas INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD, em fls. 61
e 62/70. ITAU UNIBANCO S/A informou que não tem mais interesse no prosseguimento do feito,
pleiteando sua extinção com fundamento na desistência, em fl. 79. Era o que tinha a relatar. Passo a
decidir. Da análise dos autos, impõe-se a extinção do feito, tendo em vista o pedido de fl. 79. Sobre a
desistência, cabe dizer que ela se dá quando o autor abre mão do processo, sendo certo que diante disso,
o feito deve ser extinto sem apreciação do mérito, conforme o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil:
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - Homologar a desistência da ação; Segue ainda o teor
do art. 200 do mesmo diploma legal: Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais
ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos
processuais. Parágrafo único - A desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial. Da
análise dos autos, verifica-se que não foram realizadas constrições patrimoniais. Isso posto, e mais o que
dos autos consta, homologo a desistência da presente ação conforme o solicitado pela requerente, para os
fins do art. 200 e parágrafo único do Código de Processo Civil e via de consequência, julgo extinto o
processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII do Código de Processo Civil e por
tudo mais o que consta nos autos. Condeno a parte exequente ao pagamento das custas e despesas
processuais pendentes, se houver, na forma do art. 90, caput, do Código de Processo Civil. Não havendo
o pagamento das custas processuais no prazo de 10 (dez) dias da publicação desta, intime-se a parte
exequente pessoalmente para o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se,
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a Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do


débito na Dívida Ativa do Estado. Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões,
caso queira. Decorrido o prazo legal, independentemente de manifestação ou nova conclusão, cerifique-se
e encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins. Na
hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, certifique-se,
baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos. P. R. I. C. Belém-PA, 18 de novembro de 2020.
¿ ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 00113628119968140301 PROCESSO ANTIGO:
199610182513 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o:
Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 AUTOR:AUGUSTO SERGIO BORGES
ADVOGADO:FERNANDO CAVALCANTE AUTOR:LUIS SERGIO BORGES Representante(s): OAB 12336
- JULIANA FONTENELE BRITO SOARES (ADVOGADO) VITOR AUGUSTO DA SILVA BORGES
(ADVOGADO) OAB 17152 - GUSTAVO FONTENELE BRITO SOARES (ADVOGADO) REU:KATIA
MUBARAQUE Representante(s): OAB 2867 - ROBERTO JULIO ALMEIDA DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) OAB 11145 - ALAN MAURICIO FERREIRA DOS SANTOS (ADVOGADO)
AUTOR:FERNANDO SERGIO BORGES. R.H. Trata-se de Embargos de Declaração opostos às fls.
190/193, questionando a sentença de fls. 186/188, requerendo que este juízo declare os autos
restaurados. Era o que se tinha a relatar. Passo a decidir. Nos termos do art. 1.022, do CPC/2015, cabem
Embargos de Declaração contra qualquer decisão judicial para: esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento e/ou corrigir erro material. O Embargante não demonstrou as hipóteses de cabimento dos
Embargos de Declaração, quais sejam a omissão, contradição, obscuridade ou erro material que se
mostra presente, rediscutindo, em essência, o mérito da decisão recorrida. Tal articulação mostra
incabível, devendo o Embargante manejar o recurso cabível para referida rediscussão do mérito. ``Ex
positis¿¿, julgo improcedentes os presentes Embargos de Declaração opostos às fls. 186/188, mantendo
``in totum¿¿ a decisão de fls. 190/193 nos autos. Belém, 17 de novembro de 2020. ALESSANDRO
OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00118125720058140301
PROCESSO ANTIGO: 200510365213 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALESSANDRO OZANAN A??o: Execução de Título Judicial em: 19/11/2020 REQUERENTE:ROYAL
COMERCIO E TRANSPORTE DE PETROLEO LTDA Representante(s): AGNALDO BORGES RAMOS
JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:MANOEL GALDINO DE MATOS REQUERIDO:MARIA
AUXILIADORA BARRA MARTINS Representante(s): BENEDITO MARQUES DA ROCHA (ADVOGADO)
REQUERIDO:TERRA GRANDE AGROPECUARIA - TEGRASA Representante(s): BENEDITO MARQUES
DA ROCHA (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO FIANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB
223768 - JULIANA FALCI MENDES (ADVOGADO) . 1. Analisando os presentes autos, verifica-se que o
feito foi extinto com resolução de mérito pelo reconhecimento da prescrição da pretensão de cumprimento
de sentença, conforme fls. 215/217. 2. O advogado da Executada Terra Grande Agropecuária - TEGRASA
E OUTROS opôs embargos de declaração questionando a sentença, sob o fundamento de que este juízo
teria sido omisso ao não fixar honorários de sucumbência em seu favor, na fase de cumprimento de
sentença. Este juízo entende que houve a omissão alegada, entretanto, o patrono da parte Executada não
faz jus ao arbitramento de honorários nesta fase, uma vez que o referido causídico sequer trabalhou no
presente feito na fase do cumprimento de sentença, tendo vindo aos autos somente para requerer a
fixação de honorários advocatícios. Neste sentido, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso já decidiu:
``APELAÇÃO - AÇÃO MONITÓRIA - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - EXTINÇÃO POR ABANDONO
DO PROCESSO PELO EXEQUENTE - CONDENAÇÃO DO EXEQUENTE AO PAGAMENTO DE
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - INDEVIDA - AUSÊNCIA DE ATUAÇÃO DO ADVOGADO DO
EXECUTADO - RECURSO PROVIDO Extinto o Cumprimento de Sentença, por abandono do processo
pelo exequente, descabe a fixação de honorários advocatícios em favor do executado, se o advogado
deste não atuou durante a fase do cumprimento. (N.U 0001436-45.2004.8.11.0010, CÂMARAS ISOLADAS
CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO, GUIOMAR TEODORO BORGES, Quarta Câmara de Direito Privado,
Julgado em 19/12/2018, Publicado no DJE 22/01/2019)¿¿ (grifou-se). Do voto do relator, extrai-se a
seguinte fundamentação: ``Ocorre que, mesmo após a intimação do executado, na pessoa do seu
advogado, para efetuar o pagamento do débito, no valor atualizado de R$119.222,11, não consta qualquer
manifestação do requerido, seja para realizar o pagamento ou para apresentar impugnação (fl. 119, nº de
origem). Ao contrário, do exame, nota-se que houve várias tentativas frustradas do exequente de localizar
bens do executado, passíveis de penhora. Desse modo, conquanto cabível a condenação do autor ao
pagamento de honorários advocatícios, nos casos de extinção por abandono do processo, nos termos do
art. 485, §1º e §2º do CPC, sabe-se que a fixação da verba honorária visa remunerar a atuação do
advogado. Destaca-se, ainda, que, ao determinar a forma de fixação dos honorários advocatícios, o art.
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85, §2º, do CPC estipula parâmetros de arbitramento com base na atuação do causídico, como o grau de
zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido
para o seu serviço. Nessa linha de entendimento, a interpretação conjunta dos artigos 485, §2º e 85, §2º,
do CPC aponta no sentido de que a fixação dos honorários advocatícios, quando extinto o processo por
abandono da causa, tem cabimento quando há manifestação e atuação da parte contrária, o que não é o
caso. Por oportuno, cumpre esclarecer que, antes da constituição do título judicial, vale dizer, na fase de
conhecimento da Ação Monitória, o requerido se manifestou por meio dos Embargos Monitórios, tanto que,
com a rejeição dos Embargos, fora condenado ao pagamento do ônus de sucumbência. No entanto, ainda
que devida a fixação de honorários advocatícios na fase de cumprimento de sentença, repita-se, não
houve manifestação do executado, de modo que não há razão para o arbitramento de verba honorária em
seu favor¿¿ (grifou-se). Traz-se à colação mais um precedente do TJMT: ``APELAÇÃO CÍVEL -
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - AÇÃO DE COBRANÇA - PEDIDO DE DESISTÊNCIA DO FEITO POR
PARTE DA EXEQUENTE - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - ARTIGO 267,
VIII, DO CPC - FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - AUSÊNCIA DE ATUAÇÃO DO
ADVOGADO DA PARTE EXECUTADA - VERBA HONORÁRIA DESCABIDA - RECURSO DESPROVIDO.
É firme o entendimento jurisprudencial no sentido de ser possível a fixação de honorários advocatícios
para a fase de cumprimento de sentença. Todavia, se a desistência da exequente não decorreu de
provocação da executada, indevida a condenação da credora ao pagamento de verba honorária na fase
de cumprimento de sentença. (N.U 0001172-90.2008.8.11.0041, MARILSEN ANDRADE ADDARIO,
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 08/07/2015, Publicado no DJE 13/07/2015)¿¿
(grifou-se). Assim também o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná: ``EXECUÇÃO FISCAL.
TRIBUTÁRIO. IPTU. EXTINÇÃO DO PROCESSO, ANTE O RECONHECIMENTO, DE OFÍCIO, DA
PRESCRIÇÃO. CONDENAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MATINHOS AO PAGAMENTO DAS CUSTAS
PROCESSUAIS. NOVO PEDIDO DE CONDENAÇÃO NO RECURSO. AUSÊNCIA DE INTERESSE
RECURSAL.ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. CONCESSÃO DEFERIDA E NÃO REVOGADA.
PEDIDONÃO CONHECIDO. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPOSSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE ATUAÇÃO DO ADVOGADO NO PROCESSO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA, NEGADO PROVIMENTO. (TJPR - 2ª C.Cível -
0004063-59.2001.8.16.0116 - Matinhos - Rel.: Desembargador Stewalt Camargo Filho - J. 24.06.2020)¿¿
(grifou-se). Por conseguinte, conheço do recurso manejado, entretanto, no mérito, desacolho-o por
ausência de atuação do advogado da parte Executada na fase de cumprimento de sentença, tudo com
fundamento no art. 1.022, II, do CPC. 3. O Requerente/Exequente manejou petição de fls. 242, na qual
pede o chamamento à ordem do processo ou que este juízo a receba como embargos de declaração,
requerendo a continuidade do feito, uma vez que não teria sido dado cumprimento ao despacho de fls.
200. Este juízo entende que não há omissão a ser sanada, uma vez que analisou os presentes autos e
entendeu pela ocorrência de prescrição da execução. Nos termos do art. 1.022, do CPC/2015, cabem
Embargos de Declaração contra qualquer decisão judicial para: esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento e/ou corrigir erro material. O Embargante não demonstrou as hipóteses de cabimento dos
Embargos de Declaração, quais sejam a omissão, contradição, obscuridade ou erro material que se
mostram presentes, rediscutindo, em essência, o mérito da decisão recorrida a qual reconheceu a
ocorrência da prescrição. Tal articulação mostra incabível, devendo o Embargante manejar o recurso
cabível para referida rediscussão do mérito. Com fundamento no art. 1.022, do CPC, desacolho os
presentes embargos de declaração. 4. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Belém, 18 de
novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00127153019978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710252946
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Cautelar Inominada
em: 19/11/2020 ADVOGADO:LINDALVA MARQUES BRASIL REU:BANCO AMAZONIA SA BASA
Representante(s): OAB 5865 - MARCAL MARCELLINO DA SILVA NETO (ADVOGADO)
ADVOGADO:ANTONIO CARVALHO LOBO AUTOR:SOUZAMAR - SOUZA SERVICOS MARITIMOS
LTDA. Representante(s): OAB 9023 - SUYANE DE SOUZA FELIPE (ADVOGADO) . Processo de nº
0012715-30.1997.814.0301 Autor: SOUZAMAR - SOUZA SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA Requerido:
BANCO DA AMAZÔNIA - BASA DESPACHO 1. Considerando que foi remetido à 6ª Vara Cível e
Empresarial da Capital somente o Volume II do presente feito, oficie-se a Unidade de Processamento
Judicial das Turmas de Direito Público e Privado a fim de que remeta o Volume I da Medida Cautelar
Inominada de nº 0012715-30.1997.814.0301, proposta por SOUZAMAR - SOUZA SERVIÇOS
MARÍTIMOS LTDA contra BANCO DA AMAZÔNIA - BASA. Deverá o expediente ser encaminhado via
Malote Digital e, a fim de facilitar a localização do processo, que tramitava perante a Secretaria da 3ª
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Câmara Cível Isolada, seguirá com cópia das fls. 425 e 426 do presente feito. 2. Cumpra-se. Belém-PA, 18
de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 00132343620108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010201387 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALESSANDRO OZANAN A??o: Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 AUTOR:CARLOS DA CRUZ
DOURADO Representante(s): OAB 22828 - ALEX ALLAN AQUINO LIMA (ADVOGADO) OAB 22852 -
FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA (ADVOGADO) HERMON DIAS M PIMENTEL (ADVOGADO)
SERGIO LUIZ DE ANDRADE (ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO S/A Representante(s): OAB
15968 - LUANA CORREA ASSIS SOARES (ADVOGADO) OAB 12415-A - JOSE ALEXANDRE CANCELA
LISBOA COHEN (ADVOGADO) OAB 21714 - FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO) OAB 17433 -
JOAO PAULO BACELAR MAIA (ADVOGADO) OAB 46213 - PAULO RAFAEL DE LUCENA FERREIRA
(ADVOGADO) REU:TAM - TRANSPORTES AEREOS MARILIA S/A Representante(s): OAB 8539 -
GILZELY MEDEIROS DE BRITO (ADVOGADO) OAB 16982 - PAOLA KASSIA FERREIRA SALES
(ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . Processo de nº 0013234-36.2010.814.0301 Autor: CARLOS
CRUZ DOURADO Requeridos: BANCO PANAMERICANO S/A e TAM - TRANSPORTES AÉREOS
MARÍLIA S/A DECISÃO CARLOS CRUZ DOURADO, devidamente qualificado nos autos de nº 0013234-
36.2010.814.0301, ajuizou AÇÃO DECLARATÓRIA DE NEGATIVA DE DÉBITO C/C CONDENAÇÃO A
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA contra BANCO
PANAMERICANO S/A e TAM - TRANSPORTES AÉREOS MARÍLIA S/A, também devidamente
qualificadas nos autos. Sentença que julgou parcialmente procedentes os pedidos contidos na exordial,
em fls. 219/222. TAM LINHAS AÉREAS depositou judicialmente o valor de R$8.364,21 (oito mil, trezentos
e sessenta e quatro reais e vinte e um centavos), a título de condenação, em fls. 307/308. Acórdão que
negou provimento ao recurso interposto e manteve a sentença em todos os seus termos, em fls. 361/369.
Considerando o trânsito em julgado (fl. 365), CARLOS CRUZ DOURADO requereu o Cumprimento de
Sentença (fls. 368/369), intentando a execução do valor de R$49.575,68 (quarenta e nove mil, quinhentos
e setenta e cinco reais e sessenta e oito centavos). Diante de inconsistências apresentadas nos cálculos,
foi determinada a remessa dos autos ao Contador Judicial (fls. 388/389) que apresentou Laudo, em fls.
391/397, que apurou o valor total do saldo remanescente no montante de R$34.827,78 (trinta e quatro mil,
oitocentos e vinte e sete reais e setenta e oito centavos). Decisão, intimando os executados para o
pagamento, com do valor de R$34.827,78 (trinta e quatro mil, oitocentos e vinte e sete reais e setenta e
oito centavos), bem como determinando a expedição de Alvará Judicial para levantamento do valor
incontroverso, em fls. 402/403. BANCO PAN S/A apresentou comprovante de pagamento do valor
atualizado da condenação, no montante de R$38.182,22 (trinta e oito mil, cento e oitenta e dois reais e
vinte e dois centavos), em fls. 422/424. CARLOS CRUZ DOURADO pleiteou a expedição do valor
depositado judicialmente, bem como o prosseguimento da execução em relação aos encargos do art. 523.
§1º, do Código de Processo Civil, no montante de R$7.363,44 (sete mil, trezentos e sessenta e três reais e
quarenta e quatro centavos), em fl. 426. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. 1. Intimado a se
manifestar acerca do depósito efetuado pela parte executada, o exequente limitou-se a pleitear o
levantamento do montante e o prosseguimento da execução em relação a multa e aos honorários
advocatícios previstos no art. 523, §1º, do Código de Processo Civil, em fl. 426. Assim, não havendo
questionamento em relação ao valor depositado em 10/09/2020 e, ainda, com fundamento nos cálculos
apresentados pelo Contador Judicial (fls. 391/398), na hipótese de trânsito em julgado da presente
decisão, determino a expedição de 2 (dois) Alvarás Judiciais, os quais deverão ser confeccionados da
seguinte forma: a) 1 (um) em favor do exequente CARLOS CRUZ DOURADO, no valor de R$20.469,56
(vinte mil, quatrocentos e sessenta e nove reais e cinquenta e seis centavos), bem como 59% (cinquenta e
nove por cento) de eventuais rendimentos; b) 1 (um) em favor do patrono do exequente, a título de
honorários advocatícios sucumbenciais, no valor de R$14.358,22 (quatorze mil, trezentos e cinquenta e
oito reais e vinte e dois centavos), bem como 41% (quarenta e um por cento) de eventuais rendimentos. 2.
Caso haja requerimento, autorizo a transferência dos valores, bem como de eventuais rendimentos, para
conta bancária de titularidade dos respectivos beneficiários, cujos dados bancários deverão ser informados
nos autos. Ficam advertidos, desde já, que na hipótese de os dados encontrarem-se incompletos -
inclusive no que se refere aos dígitos verificadores da conta e da agência bancária - ou inconsistentes,
serão expedidos Alvarás de Levantamento. 3. De outro lado, verifica-se que assiste razão à parte
exequente quanto à necessidade de aplicação do disposto no art. 523. §1º, do Código de Processo Civil,
na medida em que não houve o pagamento no prazo legal. De fato, publicada a intimação para pagamento
do Diário de Justiça Eletrônico em 17/03/2020 e considerada a suspensão dos prazos processuais, para
os processos físicos, em razão da pandemia do novo coronavírus, depreende-se que o prazo para
pagamento se encerrou em 21/07/2020, de modo que o depósito, efetivado em 10/09/2020, deu-se de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

modo intempestivo. Dessa forma, aplicadas as sanções previstas no diploma processual civil, chega-se ao
valor de R$3.482,77 (três mil, quatrocentos e oitenta e dois reais e setenta e sete centavos) a título de
multa e R$3.482,77 (três mil, quatrocentos e oitenta e dois reais e setenta e sete centavos) a título de
honorários advocatícios, cujo montante total, atualizado até a data de hoje pelos índices aplicados pelo
Contador Judicial, equivale a R$8.068,55 (oito mil, sessenta e oito reais e cinquenta e cinco centavos).
Assim, intime-se a parte executada para o pagamento do valor de R$8.068,55 (oito mil, sessenta e oito
reais e cinquenta e cinco centavos), a título de multa e honorários advocatícios contratuais previstos no
art. 523, §1º, do Código de Processo Civil, no prazo de 15 (quinze) dias. 4. Decorrido o prazo, intime-se a
parte exequente, por meio de Ato Ordinatório, para informar se da quitação ou requerer o que entender de
direito, no prazo de 15 (quinze) dias. 5. Recolha, a parte exequente, custas e despesas processuais
eventualmente pendentes, no prazo de 10 (dez) dias, ficando desde já advertida de que o pagamento é
condição de cumprimento das diligências. 6. Intime-se. 7. Cumpra-se. Belém-PA, 17 de novembro de
2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00145797220048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410489957
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Processo de
Execução em: 19/11/2020 REQUERENTE:ORLANDO PICANCO E SILVA Representante(s): OAB 10578 -
LYGIA AZEVEDO FERREIRA (ADVOGADO) OAB 11929 - ADRIANA PEREIRA DE MENDONCA
(ADVOGADO) ELIETE DE SOUZA COLARES (ADVOGADO) LUIZA COSTA REIS (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOSE CARLOS XAVIER BRITO Representante(s): JOSE DA SILVA SALDANHA
(ADVOGADO) ADVOGADO:LUIZA DOS SANTOS RIBEIRO ENVOLVIDO:WALLACE RENATO ALMEIDA
DA SILVA Representante(s): OAB 19551 - TALITA REIS MAGALHAES (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL ATO
ORDINATÓRIO - PROC. 0014579-72.2004.814.0301. Através do ato ordinatório disciplinado no
provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, que delega poderes a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de
administração e expediente, sem caráter decisório, fica determinado o encaminhamento destes autos à
UNAJ, para verificação de custas pendentes e finais. BELÉM-PA, 19/11/2020. DIRETOR DE
SECRETARIA. PROCESSO: 00152531720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:MARCIA CAVALCANTE DE AMORIM Representante(s): OAB
12537 - TIAGO RAMOS AZEVEDO (ADVOGADO) REU:DORIS GERDA BARRAJA REU:JEAN CLAUDE
TONY THERESSE MORRA REU:RENE NESSIM BELLAICHE. ATO ORDINATÓRIO - processo 0015253-
17.2012.814.0301 Através do ato ordinatório disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso II,
que delega poderes a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem
caráter decisório: Fica intimada a parte autora, no prazo de 15 dias para se manifestar sobre a Carta
Rogatória às fls. 104/106. Belém, 19/11/2020. DIRETOR DE SECRETARIA. EDMILTON SAMPAIO
PROCESSO: 00160891920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:PANIFICADORA E CONFEITARIA LILIANE LTDA ME
Representante(s): OAB 20185 - ANDRE LUIS MARQUES FERRAZ (ADVOGADO) REU:FHP
DISTRIBUIDORA DE RECARGA DE CELULAR LTDA REU:BANCO SANTADER BRASIL SA
Representante(s): OAB 15403-B - MICHELE ANDREA DA ROCHA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19832-
A - CARLOS MAXIMIANO MAFRA DE LAET (ADVOGADO) . Processo nº 0016089-19.2014.8.14.0301
Autor: PANIFICADORA E CONFEITARIA LILIANE LTDA ME Réu: FHP DISTRIBUIDORA DE RECARGA
DE CELULAR LTDA DESPACHO Analisando-se os autos, verifica-se que foi determinada a citação por
edital (fl. 129), tendo o edital sido publicado (fl. 130). Resta certificado que a parte executada foi citada por
edital, bem como que não houve apresentação de defesa no prazo legal (fl. 132). Tendo em vista que a
parte ré FHP DISTRIBUIDORA DE RECARGA DE CELULAR LTDA foi citada por edital e não apresentou
defesa, remetam-se os autos ao curador especial, nos termos do art. 72, inciso II, do CPC. Recolham-se
as custas judiciais pendentes, se houver, salvo se a parte for beneficiária da justiça gratuita. Por fim,
proceda-se à exclusão da instituição financeira (BANCO SANTANDER) do polo passivo, conforme
requerimento da parte autora. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2020. Alessandro Ozanan
Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00174835520118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO
OZANAN A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:MARIZETE SUELY DAS NEVES
CORREA Representante(s): OAB 15002 - EVELYN FERREIRA DE MENDONCA (ADVOGADO) OAB
13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 17907 - ADRIANA INEZ ELUAN
DA SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 18811 - LEANDRO ACATAUASSU DE ARAUJO (ADVOGADO)
866
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OAB 18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI
DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 25953 - CAMILA MARIANA GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO)
REU:HOSPITAL SANTA CLARA Representante(s): OAB 1069 - ALMERINDO AUGUSTO DE VTRINDADE
(ADVOGADO) OAB 18811 - LEANDRO ACATAUASSU DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 17618 - STELLA
FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 17619 - RICARDO CALDERARO ROCHA (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:AUREA VIVIANE CASTRO DE ASSUNCAO MADEIRA Representante(s): OAB 16959 -
RODRIGO ALAN ELLERES MORAES (ADVOGADO) . Processo de nº 0017483-55.2011.814.0301 Autora:
MARIZETE SUELY DAS NEVES CORREA Requerido: HOSPITAL SANTA CLARA DESPACHO 1.
Considerando o equívoco no mandado de intimação de fls. 231/232, em relação ao nome da Perita
Judicial, defiro o pedido da parte autora e determino a expedição de novo mandado, isento de custas
processuais, para intimação da Sra. DÉBORA OLIVERIA ONUMA, Perita Judicial, acerca do teor da
decisão de fl. 221. 2. Intime-se. 3. Cumpra-se. Belém-PA, 18 de novembro de 2020. ALESSANDRO
OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00176309620118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO
SAMPAIO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2020 AUTOR:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 15763-A - GUSTAVO AMATO PISSINI (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) REU:E. DA SILVA CRUZ- ME REU:ELAINE DA SILVA CRUZ REU:FERNANDO JUNIOR
DE OLIVEIRA REU:MARIA DE JESUS NASCIMENTO LOBO REU:JOAO NASCIMENTO LOBO. Processo
nº 0017630-96.2011.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista o pedido de fls. 69-73, ficam
intimadas as partes acerca do desarquivamento dos autos. Belém-PA, 19 de novembro de 2020.
______________________________ DIRETOR DE SECRETARIA PROCESSO: 00201688420058140301
PROCESSO ANTIGO: 200510645706 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON
PINTO SAMPAIO A??o: Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 AUTOR:HOSPITAL NOSSA
SENHORA DE GUADALUPE Representante(s): OAB 8875 - JOAO FREDERICK MARCAL E MACIEL
(ADVOGADO) OAB 14717 - ANA PAULA BARBOSA DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 15019 -
DANILO COSTA MOREIRA (ADVOGADO) OAB 13326 - BRUNO DE LIMA GEMAQUE (ADVOGADO)
OAB 17073 - IVY PINHEIRO RUFINO (ADVOGADO) OAB 14066 - ERICA SIMONE DA COSTA
RODRIGUES (ADVOGADO) REU:CARLOS ANTONIO DE ALMEIDA Representante(s): ANDRE LUIZ
DOS REIS FERNANDES (ADVOGADO) REU:TAPAJOS TIMBER COM. IMP. E EXP. LTDA
Representante(s): ANDRE LUIZ DOS REIS FERNANDES (ADVOGADO) . Processo nº 0020168-
84.2005.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO Conforme determinado na decisão de fls. 299-300, fica intimada a
parte Exequente, na pessoa de seu patrono, para apresentar calculo atualizado do débito, no prazo de 15
(quinze) dias. Belém-PA, 19 de novembro de 2020. ______________________________ DIRETOR DE
SECRETARIA PROCESSO: 00203139720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Apelação Cível em:
19/11/2020 AUTOR:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s):
OAB 894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) OAB 21801 - ALAN FERREIRA DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 19937 - CRISTIANE BELINTI GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB 13846-A -
CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) REU:CHARLES ANTONIO GOMES CASTRO.
Processo de nº 0020313-97.2014.814.0301 Autor: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S/A Requerido: CHARLES ANTONIO GOMES CASTRO SENTENÇA AYMORÉ
CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A, devidamente qualificado nos autos de nº 0020313-
97.2014.814.0301, ajuizou AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO contra CHARLES ANTONIO GOMES
CASTRO, também devidamente qualificado nos autos (fls. 2/4). Sentença, extinguindo o feito sem
resolução do mérito, em fls. 51/52. Interposta Apelação, o juízo ad quem deu provimento ao recurso,
reformando a sentença e determinando o prosseguimento do feito, em fls. 94/95. Decisão, deferindo o
pedido de inclusão de RECOVERY no polo ativo, bem como o pedido de conversão do feito em Ação de
Execução, em fl. 105. FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO
PADRONIZADOS NPL1 peticionou no intuito de informar a cessão de crédito, bem como a existência de
acordo entre as partes, pleiteando a extinção do feito pela perda do objeto, em fls. 107/108. Era o que
tinha a relatar. Passo a decidir. 1. Inicialmente, considerando a cessão de créditos e os documentos
apresentados em fls. 107/108, defiro o pedido de substituição processual, devendo passar a constar no
polo ativo do presente feito FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO
PADRONIZADOS NPL1. Proceda, a Secretaria Judicial, às alterações necessárias junto ao sistema
LIBRA, inclusive no que concerne à regularização da representação processual da parte autora. 2. Da
análise dos autos, verifica-se que diante de transação celebrada entre as partes, FUNDO DE
INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL1 informa que não tem mais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

interesse no prosseguimento do feito, o que impõe a extinção do processo, diante da persa superveniente
do objeto. Sobre o assunto, preleciona Daniel Amorim Assumpção Neves: A ideia de interesse de agir,
também chamado de interesse processual, está intimamente associada à utilidade da prestação
jurisdicional que se pretende obter com a movimentação da máquina jurisdicional. [...] Ter ou não razão
em suas alegações e pretensões é irrelevante nesse tocante, não afastando a carência da ação por falta
de interesse de agir (NEVES, Daniel Amorim Assumpção, 2016. P. 74). Assim, verifica-se a hipótese de
extinção do feito, diante da perda superveniente do interesse processual. Da análise dos autos, observa-
se que não foram inseridas restrições sobre o veículo objeto da lide. Isso posto, por tudo o que dos autos
consta e com fulcro no art. 485, VI, do CPC, julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, ante a perda
superveniente do interesse processual. Condeno a parte autora ao pagamento das custas e despesas
processuais pendentes, se houver. Não havendo o pagamento das custas processuais no prazo de 10
(dez) dias da publicação desta, intime-se a parte autora pessoalmente para o adimplemento no prazo de
10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a Secretaria Judicial, independentemente de nova
conclusão, a respectiva certidão para inscrição do débito na Dívida Ativa do Estado. Havendo apelação,
intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, caso queira. Decorrido o prazo legal,
independentemente de manifestação ou nova conclusão, certifique-se e encaminhem-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins. Na hipótese de trânsito em julgado e
cumpridas as diligências referentes às custas processuais, certifique-se, baixe-se o registro de distribuição
e arquivem-se os autos. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de
Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00241188020038140301 PROCESSO
ANTIGO: 200310529184 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN
A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:JOSE ANTONIO DE AZEVEDO PINTO
Representante(s): OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO) AUTOR:FRANCISCA VIEIRA
DE SOUZA REU:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A - BANPARA Representante(s): ANA CRISTINA
SILVA PEREIRA (ADVOGADO) AUTOR:ANTONIO DE PADUA SOUZA BARROS Representante(s):
PEDRO PAULO CAVALERO DOS SANTOS (ADVOGADO) AUTOR:CARLOS FERNANDES DA COSTA
AUTOR:JORGE LUIZ COUTINHO TAVARES AUTOR:MARGARETH ARRUDA MELO. AUTOR:LUCIANA
SANTOS PAMPLONA. Processo nº: 0024118-80.2003.8.14.0301 Autor: JOSE ANTONIO DE AZEVEDO
PINTO e outros Réu: BANCO DO ESTADO DO PARA S/A - BANPARA SENTENÇA I. Relatório Vistos etc.
JOSE ANTONIO DE AZEVEDO PINTO, JORGE LUIZ COUTINHO TAVARES, CARLOS FERNANDES DA
COSTA, LUCIANA SANTOS PAMPLONA, FRANCISCA VIEIRA DE SOUZA, MARGARETH ARRUDA
MELO, e ANTONIO DE PADUA SOUZA BARROS, já qualificados nos autos, ajuizaram AÇÃO
ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em face de BANCO
DO ESTADO DO PARA S/A - BANPARA, igualmente qualificado. Narra a petição inicial que os
requerentes são residentes dos imóveis objetos dos autos, sendo titulares das posses, os quais são de
propriedade do BANPARÁ. Aduz que os autores aguardavam serem chamados para regularizarem a
situação do imóvel junto com o BANPARÁ, o que não ocorreu. Afirma que a parte ré, nos dias 01/10/2003
e 02/10/2003, realizou um leilão dos imóveis objeto dos autos, os quais foram adquiridos por terceiros.
Sustenta que o leilão extrajudicial não atendeu ao princípio da publicidade, pois o edital nº 001/2003 foi
colocado somente no quadro de aviso do Banco réu, de modo que o leilão não teve validade jurídica.
Salienta que a venda dos imóveis afrontou o princípio da moralidade, visto que os autores moram nos
imóveis, sem terem sido informados acerca da realização do leilão para que pudessem se habilitar. Ao
final, requer a concessão de tutela antecipada para anular a venda dos imóveis com seus respectivos itens
do edital nº 001/2003. No mérito, requer a anulação do ato administrativo e do edital de venda direta nº
001/2003. Instruíram a inicial os documentos de fls. 20/200. Foi deferida a justiça gratuita (fl. 201). A parte
ré apresentou contestação (fls. 205/220), aduzindo que realizou a venda dos imóveis objeto dos autos por
meio de licitação da modalidade leilão, por meio do Edital nº 001/2003, realizado nos dias 01 e 02 de
outubro de 2003, em observância às formalidade legais de publicidade, com a divulgação de seu extrato
no Diário Oficial do Estado no dia 15/09/2003 e em jornal de grande circulação no dia 15/09/2003.
Sustenta que foi dada a oportunidade para arrematação dos imóveis pelos ocupantes, todavia
permaneceram inertes. Afirma que o Banco agiu no exercício regular de direito, visto que leilão atendeu a
todos os requisitos legais. Ao final, requer a improcedência dos pedidos formulados na inicial e a
condenação dos autores em litigância de má-fé. A contestação foi instruída com os documentos de fls.
221/269. O juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital se declarou incompetente para processar e
julgar o presente feito (fls. 282/283), motivo pelo qual o feito foi redistribuído para o juízo da 6ª Vara Cível
e Empresarial de Belém, o qual suscitou conflito de competência (fls. 322/323), o qual foi julgado e
declarada a competência do juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém (fls. 331/332). As partes foram
intimadas para informar se há provas a serem produzidas (fl. 335), as quais mantiveram-se inertes (fl.
868
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

339). O Ministério Público, em seu parecer ministerial (fl. 340), pugnou pelo julgamento antecipado da lide.
Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. II. Fundamentação De início, cumpre destacar que por se tratar
de matéria meramente de direito e em função das questões fáticas estarem suficientemente provadas
através de documentos, sendo desnecessária a produção de prova em audiência, passo ao julgamento
antecipado da lide, tal permite o art. 355, inc. I do Código de Processo Civil. Oportuna a lição do ministro
MOACYR AMARAL SANTOS em seu clássico a Prova Judiciária... Da importância da prova documental é
escusado falar. Principalmente da literal. Empregada desde tempos imemoriais, sua utilidade e
necessidade foram reconhecidas em tôdas as épocas e crescem cada vez mais com o andamento da
civilização e o correlato desdobramento das relações civis e comerciais entre os homens e os povos. O
testemunho oral, meio probatório dominante e preferido até há poucos séculos para a demonstração em
juízo de todo e qualquer ato ou fato, além de outros inconvenientes, depende da frágil memória dos
homens e não tem a virtude da estabilidade. Pelo documento se perpetuam as manifestações de ciência
ou de vontade do pensamento humano, o que significa suprimirem-se os dois principais defeitos da prova
testemunhal. Além do mais, porque geralmente constituída em momento em que as partes não têm senão
o interêsse de, com verdade, comprovar o fato ou ato tal qual conhecido ou querido, a prova documental
os conserva duradouramente inalterados, prestando-se, outrossim, à sua reprodução em juízo tais quais o
eram por ocasião de sua formação. (Prova Judiciária no Cível e Comercial. Tomo IV. Moacyr Amaral
Santos. 4ª ed. São Paulo: Max Limonad, 1972, p. 59 e 60). A jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça sobre o julgamento antecipado da lide e o princípio da livre convicção motivada: PROCESSUAL
CIVIL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. OMISSÃO INEXISTENTE. CERCEAMENTO DE DEFESA.
NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA N. 83/STJ. 1. Não há violação do 535 do CPC quando o Tribunal de
origem adota fundamentação suficiente para decidir a controvérsia, apenas não acolhendo a tese de
interesse da parte recorrente. 2. O juiz tem o poder-dever de julgar a lide antecipadamente, quando
constatar que o acervo documental é suficiente para nortear e instruir seu entendimento. 3. "Não se
conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo
sentido da decisão recorrida" (Súmula n. 83/STJ). 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp
177.142/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/08/2014,
DJe 20/08/2014) (grifo nosso). (STJ-1118596) PROCESSO CIVIL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
INTERDITO PROIBITÓRIO. RECURSO ESPECIAL. INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DO NCPC.
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. INDEFERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVAS.
CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. REEXAME DE
PROVAS. SÚMULA Nº 7, DO STJ. CONHECIDO PARA NÃO CONHECER DO RECURSO ESPECIAL
(Agravo em Recurso Especial nº 1.391.959/DF (2018/0290629-0), STJ, Rel. Moura Ribeiro. DJe
27.11.2018) (grifo nosso). (STJ-1078790) AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.
ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SEGURADORA. JULGAMENTO ANTECIPADO
DA LIDE. PRODUÇÃO DE PROVAS. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. LIVRE
CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. REVISÃO. ÓBICE DA SÚMULA 07/STJ. AGRAVO CONHECIDO
PARA NÃO CONHECER DO RECURSO ESPECIAL. (Agravo em Recurso Especial nº 1.176.239/SP
(2017/0239174-8), STJ, Rel. Paulo de Tarso Sanseverino. DJe 17.09.2018) (grifo nosso). (STJ-1105292)
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO MONITÓRIA. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO
CONFIGURADO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. LIVRE CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO.
PRECEDENTES. SÚMULA 83/STJ. CONCLUSÃO DO ACÓRDÃO PELA DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA
ATRELADA À EMISSÃO DOS DOCUMENTOS. REVER O JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
7/STJ. AGRAVO CONHECIDO PARA NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. (Agravo em
Recurso Especial nº 1.367.048/SP (2018/0243903-1), STJ, Rel. Marco Aurélio Bellizze. DJe 07.11.2018)
(grifo nosso). (STJ-1090555) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DO LIVRE
CONVENCIMENTO MOTIVADO. SÚMULA 7/STJ. GRAU DE INSALUBRIDADE. ANÁLISE.
INVIABILIDADE. NECESSIDADE DE REEXAME DAS PROVAS DOS AUTOS. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO
CONHECIDO PARA NEGAR SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. (Agravo em Recurso Especial nº
1.339.448/SP (2018/0195053-3), STJ, Rel. Benedito Gonçalves. DJe 08.10.2018) (grifo nosso). Portanto, o
presente feito está pronto para julgamento. Cuida-se de ação ordinária através da qual a parte autora
pleiteia a anulação da licitação na modalidade leilão em que foram realizadas as vendas dos imóveis
objeto dos autos. É cediço que a Lei nº 8.666/93 regulamenta as normas para licitações e contratos da
Administração Pública. A parte ré, embora seja da Administração Pública Indireta do Estado do Pará, se
subordina à Lei nº 8.666/93, nos termos do art. 1º, parágrafo único. Nos termos do art. 22, § 5º, da Lei nº
8.666/93, leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis
inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

alienação de bens imóveis, prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor
da avaliação. Acerca da possibilidade da realização de leilão de bens imóveis da Administração, dispõe o
art. 19 da Lei nº 8.666/93: ¿Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja
derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão alienados por ato da autoridade
competente, observadas as seguintes regras: I - avaliação dos bens alienáveis; II - comprovação da
necessidade ou utilidade da alienação; III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de
concorrência ou leilão¿. No caso dos autos, a parte ré realizou licitação na modalidade leilão, publicado
por meio do edital nº 001/2003 (fls. 251/265), o qual foi divulgado na edição nº 030029 de 15/09/2003 do
Diário Oficial (fl. 249), para alienação dos imóveis objeto dos autos. Consta nos autos que os imóveis eram
de propriedade do Banco réu, conforme certidão de registro de imóvel de fls. 224; 226/229; 234; 237; 239;
241, de modo que eram passíveis de alienação por meio de leilão. A parte autora aduz que o leilão nº
001/2003 não atendeu ao princípio da publicidade, visto que não teve ampla divulgação. Todavia, essa
não é a realidade dos fatos, uma vez que o edital foi publicado na edição nº 030029 de 15/09/2003 do
Diário Oficial (fl. 249), bem como foi divulgado em jornal de grande circulação, conforme documento de fl.
250. Desse modo, a parte ré observou o princípio da publicidade dando ampla divulgação acerca do leilão
nº 001/2003, não havendo irregularidade quanto a isso. A parte autora também sustenta que a venda dos
imóveis afrontou o princípio da moralidade, visto que os autores moram nos imóveis, sem terem sido
informados acerca da realização do leilão para que pudessem se habilitar. Analisando-se os autos,
verifica-se que apenas alguns dos autores eram locatários dos imóveis, sendo que estavam inadimplentes,
motivo pelo qual os imóveis foram a leilão. Ademais, conforme fundamentado anteriormente, houve plena
divulgação sobre a realização do leilão dos imóveis, de modo que foi cumprido esse requisito. Importante
destacar que os autores, apesar de ocuparem os imóveis, não são devedores fiduciários, diante da
ausência de contrato firmado entre as partes nos termos da Lei nº 9.514/97, de modo que não há
necessidade de intimação pessoal dos devedores, não se aplicando o disposto na Lei nº 9.514/97, sendo
suficiente a divulgação no Diário Oficial e em jornal de grande circulação. É esse o entendimento da
jurisprudência pátria acerca do tema: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - TUTELA PROVISÓRIA CAUTELAR
EM CARÁTER ANTECEDENTE - CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM
GARANTIA - LEILÃO EXTRAJUDICIAL - NULIDADE - CIÊNCIA INEQUÍVOCA DOS DEVEDORES
FIDUCIÁRIOS - IRREGULARIDADE NÃO COMPROVADA. Nos contratos regidos pela Lei nº 9.514/97 é
necessária a intimação pessoal do devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial. A ciência
inequívoca dos devedores fiduciários quanto à realização do leilão extrajudicial impede a anulação desse
ato "de acordo com o princípio processual da instrumentalidade das formas, sintetizado pelo brocardo pas
de nullité sans grief, positivado nos arts. 249 e 250 do CPC/73, e acolhido em diversos precedentes desta
Corte, não é possível declarar a nulidade quando não verificado nenhum prejuízo efetivo" (AgInt nos EDcl
no REsp 1698143/DF, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/08/2018, DJe
14/08/2018). (TJMG - Apelação Cível 1.0000.19.015278-5/002, Relator(a): Des.(a) Habib Felippe Jabour
(JD Convocado) , 12ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 23/09/0020, publicação da súmula em 28/09/2020)
(grifos acrescidos) TJDF. CIVIL. PROCESSO CIVIL. TERRACAP. LICITAÇÃO DE IMÓVEL PÚBLICO.
INOVAÇÃO RECURSAL NÃO VERIFICADA. IMÓVEL OCUPADO. INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS
ÚTEIS E NECESSÁRIAS. DISCUSSÃO SOBRE NATUREZA DA POSSE DISPENSADA TACITAMENTE.
VALOR APURADO EM PERÍCIA. EDIFICAÇÃO FORA DAS NORMAS DA NGB. IRREGULARIDADE
SANÁVEL. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR CONFIGURADA. DIREITO DE PREFERÊNCIA. REQUISITOS
NÃO PREENCHIDOS. FUNDO DE COMÉRCIO. DESOCUPAÇÃO LÍCITA. INDENIZAÇÕES INDEVIDAS.
CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO VERIFICADO. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. DISTRIBUIÇÃO
EM DESACORDO COM O RESULTADO DO JULGADO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1.
A reiteração dos pedidos da inicial em sede de recurso de apelação não configura inovação recursal. 2. A
possibilidade de ressarcimento das benfeitorias erigidas em imóvel cuja desocupação se pretende está
vinculada à natureza da posse do ocupante (boa-fé ou má-fé - art. 1.220 do CC). 3. O adquirente de
unidade imobiliária fruto de leilão público que assume a obrigação de ressarcir o ocupante irregular pelas
benfeitorias edificadas, mediante perícia judicial, dispensa tacitamente a análise acerca da natureza da
ocupação. 4. É aproveitável a benfeitoria capaz de adequar-se às regras de edificação necessárias à sua
regularização, estando apta a ser indenizada. 5. Ausente o preenchimento dos requisitos que ensejam o
direito de preferência na aquisição de unidade imobiliária por licitação pública, pelo ocupante atual, a
Administração Pública está livre para aliená-la a terceiro. 6. É indevida indenização por fundo de comércio
ao ocupante de imóvel cuja retomada for lícita. 7. A retomada de imóvel mediante pagamento de
indenização por benfeitorias não autoriza a cobrança de indenização pelo valor agregado ao ponto
comercial, quando os equipamentos que viabilizam a atividade mercantil estiverem a disposição do
ocupante que se retira. 8. A parte substancialmente sucumbente na demanda deve arcar com a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

integralidade dos ônus da sucumbência. 9. Preliminares rejeitadas. Recurso do autor desprovido. Recurso
da segunda ré parcialmente provido. (Acórdão 1201678, 07009692120188070018, Relator: JOSAPHA
FRANCISCO DOS SANTOS, 5ª Turma Cível, data de julgamento: 11/9/2019, publicado no DJE:
26/9/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.) (grifos acrescidos) Sobre o conceito de propriedade, ensina o
desembargador VIRGILIO DE SÁ PEREIRA: ¿Se, porém, o legislador brasileiro não nos deu uma
definição formal da propriedade, poz ao nosso alcance todos os elementos necessarios para formulal-a. A
propriedade será o direito de usar, gozar e dispor alguem de seus bens e de rehavel-os de quem
injustamente os possua. Ou, em menos palavras e com maior precisão de linguagem: A propriedade é o
direito de usar, gozar e dispor da cousa e de reivindicalal-a¿. (Manual do Código Civil Brasileiro. Tomo VIII
- Direito das Coisas. Virgilio de Sá Pereira. Coordenação Paulo de Lacerda. Jacintho Ribeiro dos Santos
Editor: Rio de Janeiro, 1924, p. 15). Portanto, os imóveis objeto dos autos estão aptos a serem alienados
pelo Banco réu, não havendo direito de preferência a ser arguido pela parte autora, de modo que o leilão
nº 001/2003 obedeceu aos requisitos da Lei nº 8.666/93. II.1 Da litigância de má-fé A parte ré afirma que
os autores agiram com litigância de má-fé, pois os fatos narrados na inicial não condizem com a verdade
dos fatos. Pois bem, o Código de Processo Civil dispõe acerca da litigância de má-fé: ¿Art. 79. Responde
por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente¿. ¿Art. 80. Considera-se
litigante de má-fé aquele que: I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso; II - alterar a verdade dos fatos; III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV -
opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V - proceder de modo temerário em qualquer
incidente ou ato do processo; VI - provocar incidente manifestamente infundado; VII - interpuser recurso
com intuito manifestamente protelatório¿. No caso dos autos, não restou comprovada a litigância de má-fé
da parte autora, haja vista que a parte não praticou nenhum dos atos previstos no art. 80 do CPC. É
importante salientar que é imprescindível estar configurado o dolo da parte em praticar qualquer um dos
atos previstos no art. 80 do CPC, não podendo presumir a má-fé processual. É esse o entendimento da
jurisprudência pátria acerca do tema: TRF4-0964378) CIVIL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL.
FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL.
NOTIFICAÇÃO. CONSOLIDAÇÃO DE PROPRIEDADE. LEILÃO. NOTIFICAÇÃO PESSOAL.
DESNECESSIDADE. NULIDADE. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. INEXISTÊNCIA. 1. Nos contratos de
financiamento imobiliário com alienação fiduciária, quando não ocorrido o adequado adimplemento das
obrigações, e após a notificação pessoal do mutuário-fiduciante, sem a purga da mora, resta consolidada a
propriedade em nome do fiduciário, nos termos do artigo 26, parágrafo 7º, da Lei nº 9.514/97. A partir de
então, considerando que o imóvel passa a integrar o patrimônio da instituição financeira, ela poderá
promover leilão para a alienação do imóvel, nos termos da lei. 2. A realização dos leilões para terceiros
interessados, nos termos do artigo 27 da Lei nº 9.514/97, somente ocorre após o procedimento do art. 26
da referida Lei, quando o imóvel já é de propriedade do credor fiduciário, não havendo qualquer disposição
(legal ou contratual) que determine a intimação pessoal do mutuário a respeito da data e local da
realização do leilão. 3. Para aplicação da pena por litigância de má-fé é imprescindível a constatação do
dolo ou culpa grave, necessários para afastar a presunção de boa-fé que norteia o comportamento das
partes. (Apelação Cível nº 5004671-32.2015.4.04.7202, 3ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Rogério
Favreto. j. 04.09.2018, unânime). (grifos acrescidos) TJDFT-0465477) APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE
SAÚDE. CIRURGIA. BARIÁTRICA. CONTINUIDADE DO TRATAMENTO. CIRURGIA REPARADORA.
MAMOPLASTIA. RECUSA INDEVIDA. DANO MORAL. IN RE IPSA. CONFIGURAÇÃO. LITIGÂNCIA DE
MÁ-FÉ NÃO CONFIGURADA. SENTENÇA MANTIDA. 1. A cirurgia reparadora - mamoplastia com
utilização de prótese e/ou expansor - indicada à consumidora decorrente do tratamento de obesidade
mórbida iniciado com a cirurgia bariátrica não possui caráter meramente estético devendo ser custeada
pelo plano de saúde. Desse modo, configura abusiva a negativa de cobertura fundada na falta de previsão
contratual e no rol dos procedimentos previstos nas resoluções da Agência Nacional de Saúde - ANS, este
de caráter meramente exemplificativo. 2. A recusa na cobertura para a realização de cirurgia plástica
reparadora enseja a ocorrência de danos morais, in re ipsa, em razão da potencialização do sofrimento,
angústia e aflição. 3. Na fixação do dano moral deve se levar em consideração a capacidade econômica
das partes, o grau de lesividade da conduta e a extensão do dano de modo que o valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais) constante da sentença recorrida afigura-se razoável e proporcional. 4. A condenação por
litigância de má-fé requerida pela apelada exige a configuração de dolo ou má conduta processual da
parte não tendo a irresignação do apelante se revestido de caráter protelatório ao buscar a exclusão ou
minoração das verbas indenizatórias e sucumbenciais a que foi condenado. 5. Apelação conhecida e
desprovida. (Processo nº 07025999120178070004 (1104004), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Gilberto
Pereira de Oliveira. j. 14.06.2018, DJe 10.07.2018). (grifos acrescidos) Diante disso, não restou
configurada a litigância de má-fé da parte autora. III. Dispositivo Diante do exposto, e por tudo mais que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

dos autos consta, julgo improcedentes os pedidos formulados na inicial, pelo que decreto a extinção do
feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios de sucumbência, estes que fixo em 10% (dez por cento)
do valor atualizado da causa, o que faço com fundamento no art. 85, § 2º, do CPC. Todavia, suspendo a
sua exigibilidade, uma vez que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita, nos termos do art. 98, § 3º,
do CPC. Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo legal, caso
queira. Decorrido o prazo, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do para
Pará, para os devidos fins. Após o trânsito em julgado, cumpridas as diligências necessárias, arquivem-se
os autos, dando-se baixa no registro e na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém-PA, 17
de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00334938820118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Protesto em:
19/11/2020 AUTOR:ZIZA GUSMAO DE ANDRADE Representante(s): OAB 15326 - MAURICIO
ALBUQUERQUE COELHO (ADVOGADO) OAB 11962 - ADRIANA AFONSO NOBRE (ADVOGADO)
REU:BRADESCO ADM DE CONSORCIOS LTDA. Processo de nº 0033493-88.2011.814.0301 Autora:
ZIZA GUSMÃO DE ANDRADE Requerido: BRADESCO ADM DE CONSÓRCIOS LTDA SENTENÇA ZIZA
GUSMÃO DE ANDRADE, devidamente qualificada nos autos de nº 0033493-88.2011.814.0301, ajuizou
AÇÃO DE CANCELAMENTO DE PROTESTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA contra
BRADESCO ADM DE CONSÓRCIOS LTDA, também devidamente qualificado nos autos (fls. 2/7).
Decisão, concedendo a antecipação da tutela jurisdicional para o cancelamento provisório do protesto, em
fls. 23/25. Despacho, determinando a intimação pessoal da parte autora para informar se ainda tem
interesse no prosseguimento do feito, em fl. 42. Certidão, informando que mesmo intimada, a parte autora
não se manifestou, em fl. 46. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. Compulsando os autos é possível
verificar que o processo se encontra paralisado por período desarrazoado de tempo. De fato, apesar de
devidamente intimada, a parte autora não se manifestou. Impõe-se, portanto, o reconhecimento do
abandono da causa, por parte do autor, e aplicação do disposto no art. 485, II e III, do Código de Processo
Civil que afirma: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: II - o processo ficar parado durante mais
de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir,
o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; Salienta-se, ainda, que de acordo com o que
dispõe o Código de Processo Civil, no caso dos incisos II e III, o autor deve ser intimado pessoalmente, o
que foi devidamente cumprido (fl. 45). Isso posto, julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, tendo em
vista que identificado o abandono de causa por parte da autora e, por consectário lógico, revogo a tutela
anteriormente deferida, na forma do art. 485, II e III do Código de Processo Civil, e por tudo mais o que
consta nos autos. Considerando a extinção do feito, oficie-se ao SERASA e ao Cartório do 1º Ofício de
Protesto de Letras e Títulos ¿Vale Veiga¿ para que tomem ciência da revogação da tutela anteriormente
deferida e adotem as medidas administrativas necessárias. Condeno a parte autora ao pagamento de
custas eventualmente pendentes. Não havendo o pagamento das custas processuais no prazo de 10 (dez)
dias da publicação desta, intime-se a parte autora pessoalmente para o adimplemento no prazo de 10
(dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão,
a respectiva certidão para inscrição do débito na Dívida Ativa do Estado. Havendo apelação, intime-se o
apelado para apresentar contrarrazões, caso queira. Decorrido o prazo legal, independentemente de
manifestação ou nova conclusão, cerifique-se e encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, para os devidos fins. Na hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências
referentes às custas processuais, certifique-se, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos.
P. R. I. C. SERVIRÁ A PRESENTE, POR CÓPIA DIGITALIZADA, COMO MANDADO, CARTA E OFÍCIO.
Belém-PA, 18 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO:
00346766020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:REDENTOR
COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA Representante(s): OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA
LIMA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB
20877 - LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 9117 - FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 9117-A -
ANA PAULA GOMES CORDEIRO (ADVOGADO) OAB 80176 - PATRICIA REGINA DIAS E SILVA
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO - proc. 0034676602012.814-0301. Fica intimada a parte apelada
para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto nos autos no prazo de 15 (quinze) dias,
nos termos do disposto no art. 1.003, § 5º e artigo 1.010, § 1º, ambos do CPC/2015. (Ato Ordinatório -
Provimento n° 006/2006 - CJRM, art. 1°, § 2º, XXII e Manual de Rotinas Atualizado/2016, item 8.10.2). Int.
Belém, 19 de NOVEMBRO de 2020. Diretor de Secretaria. PROCESSO: 00362233620108140301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO


OZANAN A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 REU:M M MADEIRAS LTDA
AUTOR:FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITOS NAO PADRONIZADOS
Representante(s): OAB 43621 - ALEXANDRE DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 61.362 - PAULO JOSE
CRAVO SOSTER (ADVOGADO) OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
(ADVOGADO) . Processo de nº 0036223-36.2010.814.0301 Autor: BANCO SANTANDER BRASIL S/A
Requerida: M M MADEIRAS LTDA DECISÃO 1. Inicialmente, considerando a cessão de créditos, bem
como os documentos de fls. 56/67 defiro o pedido de substituição processual, devendo constar no polo
ativo FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL 1.
Proceda, a Secretaria Judicial, às alterações necessárias junto ao sistema LIBRA, inclusive em relação à
regularização da representação processual das partes. 2. Cumprido o ¿item 1¿, intime-se a parte autora
pessoalmente, por meio de carta com aviso de recebimento, no endereço constante em fl. 58, para
recolher as custas processuais pendentes, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Recolhidas as custas
processuais, cumpra-se o determinado em fl. 71. Cite-se a pessoa jurídica na pessoa de seus sócios,
cujos endereços já se encontram nos autos. 4. Intime-se. 5. Cumpra-se. Belém-PA, 18 de novembro de
2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 00369742220088140301 PROCESSO
ANTIGO: 200811029592 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO
SAMPAIO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2020 EXEQUENTE:BANCO HSBC BANK
BRASIL S.A - BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 12599 - VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO
(ADVOGADO) DENIS VINICIUS RODRIGUES RENAULT (ADVOGADO) EXECUTADO:ROGER BARATA
ATAIDE. Processo nº 0036974-22.2008.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista o pedido de fls.
64-67, ficam intimadas as partes acerca do desarquivamento dos autos. Belém-PA, 19 de novembro de
2020. ______________________________ DIRETOR DE SECRETARIA PROCESSO:
00371689820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711149763
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 REU:BAHIA PET LTDA AUTOR:LM EMPREENDIMENTOS LTDA REU:BIC
BANCO REP LEGAL:EDSON JOSE LIMA DOS REIS Representante(s): HIRAN MONTEIRO BICHARA
(ADVOGADO) . Processo de nº 0037168-98.2007.814.0301 Autora: L M EMPREENDIMENTOS LTDA
Requeridos: BIC BANCO e BAHIA PET LTDA DESPACHO 1. intime-se a parte autora pessoalmente para
o adimplemento das custas processuais pendentes no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia,
extraia-se, a Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para
inscrição do débito na Dívida Ativa do Estado. 2. Na hipótese de trânsito em julgado da sentença de fls.
132/133 e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, certifique-se, dê-se baixa na
distribuição e arquivem-se os autos. 3. Intime-se. 4. Cumpra-se. Belém-PA, 18 de novembro de 2020.
ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 00375978920128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Execução de Título
Extrajudicial em: 19/11/2020 AUTOR:BANCO VOLKSWAGEM S/A Representante(s): OAB 24647-A -
STENIA RAQUEL ALVES DE MELO (ADVOGADO) REU:JOSE ANTONIO DE AZEVEDO PINTO.
Processo de nº 0037597-89.2012.814.0301 Autor: BANCO VOLKSWAGEN S/A Requerido: JOSE
ANTONIO DE AZEVEDO PINTO DESPACHO 1. Intime-se a parte autora pessoalmente, por meio de carta
com aviso de recebimento, para recolher as custas processuais referentes aos atos determinados, bem
como as eventualmente pendentes, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção. 2. Recolhidas as
custas processuais, cumpra-se o determinado em fl. 152. 3. Intime-se. 4. Cumpra-se. Belém-PA, 18 de
novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 00415040920118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO
OZANAN A??o: Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 AUTOR:BV FINANCEIRA S/A
Representante(s): OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB 16866-A -
FLAVIA DE ALBUQUERQUE LIRA (ADVOGADO) OAB 17190-A - KATIA CRISTINA SANTOS VIANA DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 89774 - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) REU:JOSE
FRANCISCO FERREIRA DA SILVA. Processo de nº 0041504-09.2011.814.0301 Autor: BV FINANCEIRA
S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Requerido: JOSE FRANCISCO FERREIRA DA
SILVA SENTENÇA BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, devidamente
qualificado nos autos de nº 0041504-09.2011.814.0301, ajuizou AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO contra
JOSE FRANCISCO FERREIRA DA SILVA, também devidamente qualificado nos autos (fl. 2). Decisão,
deferindo a liminar de busca e apreensão pleiteada, em fl. 29. Sentença, extinguindo o feito, sem
resolução do mérito, em fls. 39/40. Interposta Apelação, o juízo ad quem deu provimento ao recurso,
reformando a sentença e determinando o prosseguimento do feito, em fls. 92/93. Decisão, intimando a
parte autora para manifestação, bem como inserindo restrição de ¿Circulação¿ sobre o veículo objeto do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

feito, em fls. 98/99. FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO-PADRONIZADOS


PCG BRASIL MULTICARTEIRA pleiteou a extinção do feito, com fundamento na desistência, em fls.
107/108. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. 1. Inicialmente, considerando a cessão de créditos e os
documentos apresentados em fls. 80/85 e 86/89, defiro o pedido de substituição processual, devendo
passar a constar no polo ativo do presente feito FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS
CREDITÓRIOS NÃO-PADRONIZADOS PCG BRASIL MULTICARTEIRA. Proceda, a Secretaria Judicial,
às alterações necessárias junto ao sistema LIBRA, inclusive no que concerne à regularização da
representação processual da parte autora. 2. Da análise dos autos, impõe-se a extinção do feito, tendo em
vista o pedido de fls. 107/108. Sobre a desistência, cabe dizer que ela se dá quando o autor abre mão do
processo, sendo certo que diante disso, o feito deve ser extinto sem apreciação do mérito, conforme o art.
485, VIII, do Código de Processo Civil: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - Homologar a
desistência da ação; Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal: Art. 200 - Os atos das
partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a
constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único - A desistência da ação
só produzirá efeito após homologação judicial. Da análise dos autos, verifica-se que foi inserida restrição
sobre o veículo. Isso posto, e mais o que dos autos consta, homologo a desistência da presente ação
conforme o solicitado pela requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo único do Código de Processo
Civil e via de consequência, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art.
485, VIII do Código de Processo Civil e por tudo mais o que consta nos autos. Considerando a extinção do
feito, procedo a baixa da restrição de ¿Circulação¿, anteriormente inserida por meio do sistema
RENAJUD, sobre o veículo de Placa NSY2920 (fl. 99). Condeno a parte autora ao pagamento das custas
e despesas processuais pendentes, se houver, na forma do art. 90, caput, do Código de Processo Civil.
Não havendo o pagamento das custas processuais no prazo de 10 (dez) dias da publicação desta, intime-
se a parte autora pessoalmente para o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia,
extraia-se, a Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para
inscrição do débito na Dívida Ativa do Estado. Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar
contrarrazões, caso queira. Decorrido o prazo legal, independentemente de manifestação ou nova
conclusão, certifique-se e encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
para os devidos fins. Na hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às custas
processuais, certifique-se, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos. P. R. I. C. Belém-PA,
17 de novembro de 2020. ¿ ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00417778520118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:DAFNE FERNANDEZ DE BASTOS AUTOR:BARBARA
FERNANDEZ DE BASTOS Representante(s): OAB 11590 - SIMONE SANTANA FERNANDEZ DE
BASTOS (ADVOGADO) OAB 21231 - BARBARA FERNANDEZ DE BASTOS (ADVOGADO)
REU:SINTESE ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA
(ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO
NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) . Processo de nº 0041777-85.2011.8.14.0301 Exequente:
DAFNE FERNANDEZ DE BASTOS E BARBARA FERNANDEZ DE BASTOS Executado: SINTESE
ENGENHARIA LTDA DECISÃO Foi certificado o trânsito em julgado do acórdão proferido em sede de
apelação (fl. 683). Conforme fls. 689/706, as requerentes DAFNE FERNANDEZ DE BASTOS e BÁRBARA
FERNANDEZ DE BASTOS peticionaram pleiteando o cumprimento de sentença no valor total de R$
482.310, 33 (quatrocentos e oitenta e dois mil, trezentos e dez reais e trinta e três centavos). Diante disso,
intime-se a parte executada, SÍNTESE ENGENHARIA LTDA, através de procurador habilitado nos autos,
para o pagamento do referido débito no prazo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de multa de 10% e,
também, de honorários advocatícios de 10% sobre o valor do débito, na forma do § 1º do artigo 523 do
Código de Processo Civil. Advirta-se, ainda, que o pagamento no prazo assinalado a isenta da multa e dos
honorários advocatícios da fase de cumprimento de sentença. Caso ocorra pagamento, intime-se o
exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, dizer se dá quitação do débito, possibilitando a resolução da
fase de cumprimento de sentença. Ressalto de que seu silêncio importará em anuência em relação à
satisfação integral do débito. Caso a quantia não seja suficiente para a quitação, caberá ao credor trazer,
no mesmo prazo, planilha discriminada e atualizada do débito, já abatido o valor depositado, acrescida da
multa e dos honorários sobre o remanescente, na forma do artigo 523, § 2º, do Código de Processo Civil,
ratificando o pedido de penhora já apresentado, para decisão. Cientifico o executado de que, transcorrido
o prazo sem o pagamento voluntário, iniciam-se os 15 (quinze) dias para que, independentemente de
penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação, na forma do artigo 525 do
Código de Processo Civil, que somente poderá versar sobre as hipóteses elencadas em seu parágrafo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

primeiro, observando-se em relação aos cálculos os parágrafos 4º e 5º. Recolham, as partes exequentes,
as custas intermediárias para a prática das diligências determinadas bem como as que eventualmente
encontrarem-se pendentes, no prazo de 15 (quinze) dias. Intime-se. Cumpra-se. Belém-PA, 18 de
novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6° Vara Cível e Empresarial de Belém-PA
PROCESSO: 00448035720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Despejo por Falta
de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 19/11/2020 AUTOR:RENATO COSTA PEREIRA
Representante(s): OAB 10447 - MARCELO SOUSA CAMPELO (ADVOGADO) REU:MÁRCIA LIMA
SANTOS. Processo de nº 0044803-57.2012.814.0301 Autor: RENATO COSTA PEREIRA Requerida:
MARCIA LIMA SANTOS DESPACHO 1. Na hipótese de existirem custas processuais pendentes, intime-se
a parte autora pessoalmente para o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-
se, a Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do
débito na Dívida Ativa do Estado. 2. Considerando que já houve o trânsito em julgado da sentença
proferida e, ainda, que intimada para promover o cumprimento de sentença, a parte autora não o fez,
cumpridas as diligências acerca das custas processuais, certifique-se, dê-se baixa na distribuição e
arquivem-se os autos. Salienta-se que havendo interesse no prosseguimento do feito, a parte interessada
poderá requerer o desarquivamento a qualquer tempo. 3. Intime-se. 4. Cumpra-se. Belém-PA, 19 de
novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00479863620128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Usucapião em:
19/11/2020 AUTOR:ELIANA DE JESUS COSTA DOS SANTOS Representante(s): OAB 10432 - LEILIANA
SOARES LIMA (DEFENSOR) REU:COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRACAO DA
AREA METROPOLITANA DE BELEM-CODEM REU:GABRIEL MARIANO DE AGUIAR
INTERESSADO:IVAN LIMA DOS SANTOS E OUTROS Representante(s): OAB 14069 - MARCUS
NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO) . Processo: 0047986-36.2012.8.14.0301 Autor(a): ELIANA DE
JESUS COSTA DOS SANTOS Réus: CODEM - COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E
ADMINISTRAÇÃO DA AREA METROPOLITANA DE BELÉM e GABRIEL MARIANO DE AGUIAR
DESPACHO 1. Compulsando os autos, não verifico em ter sido citado o confinante do lado direito (fl. 30).
Desta feita, certifique a Secretaria acerca da ocorrência ou não de citação do confinante. Em sendo a
resposta negativa, proceda-se à citação do confinante em questão; em sendo a resposta positiva, remeta-
se os autos conclusos a fim de que seja redesignada nova data para audiência de instrução e julgamento.
2. Desta feita, fica cancelada a audiência outrora designada para o dia 04/11/2020. 3. Intime-se. 4.
Cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado, carta e ofício. Belém-PA, 16 de
novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito Da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA
PROCESSO: 00492849220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 REU:BANCO ITAUCARD SA AUTOR:RUBENS LUDEGARDS DE SOUZA
MAGALHAES Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB
15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . Processo de nº 0049284-92.2014.814.0301 Autor:
RUBENS LUDEGARDS DE SOUZA MAGALHÃES Requerido: BANCO ITAUCARD S/A SENTENÇA
RUBENS LUDEGARDS DE SOUZA MAGALHÃES, devidamente qualificado nos autos de nº 0049284-
92.2014.814.0301, ajuizou AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C REPETIÇÃO
DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA contra BANCO ITAUCARD S/A, também
devidamente qualificado nos autos (fls. 2/11). Decisão, indeferindo o pedido de concessão da gratuidade
judiciária, bem como intimando para o pagamento das custas processuais sob pena de extinção, em fls.
33/34. Certidão, informando que não houve o pagamento das custas processuais, em fl. 48. Era o que
tinha a relatar. Passo a decidir. DESPESAS PROCESSUAIS. As despesas processuais são todos os
gastos econômicos indispensáveis que os participantes do processo tiveram de despender em virtude da
instauração, do desenvolvimento e do término da instância. As despesas judiciais são o gênero em que se
inserem as custas judiciais, os honorários advocatícios, as multas porventura impostas, as indenizações
de viagens, as diárias de testemunhas e as remunerações de peritos e de assistentes técnicos.
(MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo
Civil comentado. 2 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 227). O
Código de Processo Civil, ao dispor acerca das despesas processuais, expressa: Art. 82. Salvo as
disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que
realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final
ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título (grifo nosso). É evidente, portanto,
que se trata de ônus da parte o pagamento das despesas que advierem dos atos que requer durante o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

andamento processual, devendo o pagamento ser antecipado. Nessa lógica, assim dispõe o Código de
Processo Civil: Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu
advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. Destarte,
considerando a intimação para o pagamento, bem como sua não realização, impõe-se o cancelamento da
distribuição. Isso posto, em razão do não recolhimento das custas de ingresso, determino o cancelamento
da distribuição do presente feito, com fundamento no art. 290 do Código de Processo Civil e tudo mais o
que consta nos autos. Da análise dos autos, verifica-se que houve o indeferimento do pedido de
concessão dos benefícios da justiça gratuita, de modo que conforme dispõe o art. 22 da Lei nº 8.328/2015
(Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará), fica isenta, a parte autora, do pagamento
de custas processuais eventualmente pendentes. Caso a parte autora requeira o desentranhamento dos
documentos que acompanharam a inicial, fica deferido desde logo, com as cautelas legais. Na hipótese de
trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, proceda-se o
arquivamento dos autos. P. R. I. C. Belém-PA, 18 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de
Direito PROCESSO: 00614124720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 REQUERIDO:JOSE MAIA DE MELO NETO Representante(s): OAB 14594-
B - ZULENE CASTRO LOPES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 21592 - KATIA FERNANDES DE
OLIVEIRA PONTES DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 26716 - BIANKA FERNANDES PONTES DE SOUZA
(ADVOGADO) REQUERIDO:PROJETO IMOBILIARIO VIVER ANANINDEUA VIVER ANANINDEUA SPE
40 LTDA Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB
14943 - GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO (ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS
MARECO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 108112 - FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA
(ADVOGADO) OAB 22297 - HEITOR VICTOR RICARDO DOS ANJOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:INPAR PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB 108112 - FERNANDO
MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:CONDOMINIO TOTAL LIFE CLUB
HOME Representante(s): OAB 21913 - ANDREA CARLA SOUZA TORRES MARTINS (ADVOGADO)
REQUERIDO:VIVER ANANINDEUA Representante(s): OAB 15546 - TADEU WILSON DA COSTA
RIBEIRO (ADVOGADO) . Processo de nº 0061412-47.2014.814.0301 Autor: JOSÉ MAIA DE MELO NETO
Requeridos: PROJETO IMOBILIÁRIO VIVER ANANINDEUA SPE 40 LTDA, PROJETO IMOBILIÁRIO SPE
46 LTDA, CONDOMÍNIO TOTAL LIFE CLUB HOME e VIVER ANANINDEUA SENTENÇA JOSÉ MAIA DE
MELO NETO, devidamente qualificado nos autos de nº 0061412-47.2014.814.0301, ajuizou AÇÃO DE
RESCISÃO DE CONTRATO IMOBILIÁRIO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
contra PROJETO IMOBILIÁRIO VIVER ANANINDEUA SPE 40 LTDA, PROJETO IMOBILIÁRIO SPE 46
LTDA, CONDOMÍNIO TOTAL LIFE CLUB HOME e VIVER ANANINDEUA, também devidamente
qualificados nos autos (fls. 2/15). Narra, em síntese, que celebrou contrato no intuito de adquirir uma
unidade imobiliária, a qual deveria ser entregue em Dezembro/2012; ocorre que até o momento do
ajuizamento do presente feito (Dezembro/2014) não houve a entrega do imóvel, o que tem lhe ocasionado
prejuízos de ordem moral e material. Considerando o exposto, requer a) a rescisão do contrato celebrado
entre as partes; b) a restituição de todo o valor pago pelo imóvel, devidamente corrigido; c) a restituição
dos valores pagos a título de aluguel, devidamente corrigido; d) multa contratual pelo inadimplemento, no
percentual 10% (dez por cento) sobre o preço total da venda, com fundamento na Cláusula 6.2; e)
indenização, a título de danos morais, no valor de R$13.609,19 (treze mil, seiscentos e nove reais e
dezenove centavos). Juntou documentos em fls. 18/194. Em 29/09/2016 (fls. 253/254) foi realizada
audiência judicial, na qual foram excluídas da lide PROJETO IMOBILIÁRIO VIVER ANANINDEUA SPE 40
LTDA, CONDOMÍNIO TOTAL LIFE CLUB HOME e CONDOMÍNIO VIVER ANANINDEUA. JOSÉ MAIA DE
MELO NETO apresentou comprovante de pagamento dos alugueis no período de 11/2014 a 09/2016, em
fls. 285/298. PROJETO IMOBILIÁRIO SPE 46 LTDA peticionou informando o deferimento da recuperação
judicial e, portanto, a impositiva de suspensão do processo, em fls. 299/300. PROJETO IMOBILIÁRIO SPE
46 LTDA apresentou Contestação (fls. 311/328) alegando, preliminarmente, a prescrição trienal sobre a
pretensão de restituição de valores pagos a título de comissão de corretagem. Sustenta, em relação ao
mérito, a legalidade das cláusulas contratuais do instrumento celebrado entre as partes; a impossibilidade
de restituição integral dos valores pagos; a impossibilidade de indenização a título de danos materiais,
tendo em vista que não praticado qualquer ato ilícito; a ilegitimidade passiva em relação à restituição de
valores pagos a título de comissão de corretagem; a impossibilidade de inversão da cláusula contratual; a
inexistência de danos morais indenizáveis. Juntou documentos em fls. 329/359. Decisão, indeferindo o
pedido de suspensão do feito em razão do deferimento da recuperação judicial; bem como acatando a
preliminar arguida em relação aos valores pagos a título de comissão de corretagem, em fls. 402/403.
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JOSÉ MAIA DE MELO NETO opôs Embargos de Declaração (fls. 405/422), os quais não foram
conhecidos, pois que intempestivos, na decisão de fls. 442, que também determinou a suspensão do feito
até o julgamento do Tema 971 do Superior Tribunal de Justiça. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir.
Da análise dos autos, verifica-se que se trata de matéria de direito e documental, bem como considerando
que o feito já foi devidamente saneado (fls. 402/403) e não sendo necessária a produção de outras provas,
passo ao julgamento antecipado da lide, na forma do art. 355, I, do Código de Processo Civil. Oportuna a
lição do ministro MOACYR AMARAL SANTOS em seu clássico a Prova Judiciária... Da importância da
prova documental é escusado falar. Principalmente da literal. Empregada desde tempos imemoriais, sua
utilidade e necessidade foram reconhecidas em tôdas as épocas e crescem cada vez mais com o
andamento da civilização e o correlato desdobramento das relações civis e comerciais entre os homens e
os povos. O testemunho oral, meio probatório dominante e preferido até há poucos séculos para a
demonstração em juízo de todo e qualquer ato ou fato, além de outros inconvenientes, depende da frágil
memória dos homens e não tem a virtude da estabilidade. Pelo documento se perpetuam as
manifestações de ciência ou de vontade do pensamento humano, o que significa suprimirem-se os dois
principais defeitos da prova testemunhal. Além do mais, porque geralmente constituída em momento em
que as partes não têm senão o interêsse de, com verdade, comprovar o fato ou ato tal qual conhecido ou
querido, a prova documental os conserva duradouramente inalterados, prestando-se, outrossim, à sua
reprodução em juízo tais quais o eram por ocasião de sua formação. (Prova Judiciária no Cível e
Comercial. Tomo IV - Dos Documentos. Moacyr Amaral Santos. 4ª ed. São Paulo: Max Limonad, 1972, p.
59 e 60). A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o julgamento antecipado da lide e o
princípio da livre convicção motivada: PROCESSUAL CIVIL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.
OMISSÃO INEXISTENTE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA N. 83/STJ. 1.
Não há violação do 535 do CPC quando o Tribunal de origem adota fundamentação suficiente para decidir
a controvérsia, apenas não acolhendo a tese de interesse da parte recorrente. 2. O juiz tem o poder-dever
de julgar a lide antecipadamente, quando constatar que o acervo documental é suficiente para nortear e
instruir seu entendimento. 3. "Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação
do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida" (Súmula n. 83/STJ). 4. Agravo regimental
desprovido. (AgRg no AREsp 177.142/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 20/08/2014) (grifo nosso). (STJ-1118596) PROCESSO CIVIL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTERDITO PROIBITÓRIO. RECURSO ESPECIAL. INTERPOSTO
NA VIGÊNCIA DO NCPC. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. INDEFERIMENTO DE PRODUÇÃO
DE PROVAS. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO.
REEXAME DE PROVAS. SÚMULA Nº 7, DO STJ. CONHECIDO PARA NÃO CONHECER DO RECURSO
ESPECIAL (Agravo em Recurso Especial nº 1.391.959/DF (2018/0290629-0), STJ, Rel. Moura Ribeiro.
DJe 27.11.2018) (grifo nosso). (STJ-1078790) AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL
CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SEGURADORA. JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE. PRODUÇÃO DE PROVAS. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA.
LIVRE CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. REVISÃO. ÓBICE DA SÚMULA 07/STJ. AGRAVO
CONHECIDO PARA NÃO CONHECER DO RECURSO ESPECIAL. (Agravo em Recurso Especial nº
1.176.239/SP (2017/0239174-8), STJ, Rel. Paulo de Tarso Sanseverino. DJe 17.09.2018) (grifo nosso).
(STJ-1105292) AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO MONITÓRIA. CERCEAMENTO DE DEFESA
NÃO CONFIGURADO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. LIVRE CONVENCIMENTO DO
MAGISTRADO. PRECEDENTES. SÚMULA 83/STJ. CONCLUSÃO DO ACÓRDÃO PELA
DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA ATRELADA À EMISSÃO DOS DOCUMENTOS. REVER O JULGADO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO CONHECIDO PARA NEGAR PROVIMENTO AO
RECURSO ESPECIAL. (Agravo em Recurso Especial nº 1.367.048/SP (2018/0243903-1), STJ, Rel. Marco
Aurélio Bellizze. DJe 07.11.2018) (grifo nosso). (STJ-1090555) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO
OCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. SÚMULA 7/STJ. GRAU DE
INSALUBRIDADE. ANÁLISE. INVIABILIDADE. NECESSIDADE DE REEXAME DAS PROVAS DOS
AUTOS. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO CONHECIDO PARA NEGAR SEGUIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL. (Agravo em Recurso Especial nº 1.339.448/SP (2018/0195053-3), STJ, Rel. Benedito
Gonçalves. DJe 08.10.2018) (grifo nosso). Inicialmente, destaca-se que as questões preliminares ao
mérito já foram definidas, sendo indeferido o pedido de suspensão do feito, bem como acolhida a
preliminar de prescrição trienal em relação aos valores pagos a título de comissão de corretagem, em fls.
402/403. A hipótese é de procedência, em parte, dos pedidos contidos na exordial. DA RESCISÃO
CONTRATUAL A relação presente é consumerista, não há dúvidas, pois que o adquirente é o consumidor
final do bem comprado. Sobre os contratos, ensina o professor ALFREDO ROCCO: Um contrato é sempre
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um encontro de duas declarações de vontade concreta, e, para que êsse encontro se dê, é sempre
necessário que existam, pelo menos, duas pessoas individualmente determinadas. (Princípios de Direito
Comercial. Alfredo Rocco. Traduzida do Italiano Cabral de Moncada. São Paulo: Livraria Académica
Saraiva, 1931, p. 285). Necessário, portanto, apreciar o feito sob a ótica constitucional dos princípios da
isonomia, proteção ao direito de propriedade e ao consumidor, ambos agasalhados no art. 5º da
Constituição Federal. A partir de 1988 a Constituição Federal inaugura o chamado dirigismo contratual. O
contrato não está ¿morto¿, mas o Estado percebeu o óbvio: que os grandes grupos econômicos estão
cada vez mais ricos, com seus juros abusivos, cláusulas leoninas, em seus contratos de adesão.
ROBERTO DE RUGGIERO ensina sobre o dirigismo contratual e a intervenção do Estado na vida do
contrato: No começo, porém, do século XX compreendeu-se que, se a ordem jurídica prometia a igualdade
política, não estava assegurando a igualdade econômica. O capitalismo desenvolto, com a industrialização
crescente, e a criação de grandes empresas, conduziu à defasagem dos contratantes. Aparentemente
iguais, estes se acham via de regra desnivelados economicamente. E o negócio que realizam sofre a
influência desta diferenciação. Conseqüentemente, o contrato, com as vestes de um ato emanado de
vontades livres e iguais, contém muitas vezes uma desproporcionalidade de prestações ou de efeitos em
tal grau que ofende aquele ideal de justiça que é a última ratio da própria ordem jurídica. (Instituições de
Direito Civil. III. Roberto de Ruggiero. 3ª ed. da tradução da 6ª ed. italiana, por Ary dos Santos e Antônio
Chaves. São Paulo: Saraiva, 1973, p. 24). A Constituição Federal de 1988 contempla em rol de direitos e
garantias fundamentais a proteção ao consumidor, sendo que na espécie a responsabilidade civil é
objetiva, prescinde da análise de culpa. O Código de Defesa do Consumidor (CDC), amparado na CF/88,
não teria regulamentado as cláusulas abusivas, se este necessário freio ao lucro a qualquer custo não
tivesse revelado sensível desequilíbrio nos contratos de adesão. O comando da CF/88, quando
determinou a criação do CDC, deu-se no afã proteger o vulnerável, hipossuficiente, consumidor. CUNHA
GONÇALVES em seu Princípios... A responsabilidade civil é a obrigação que a lei impõe ao autor de
qualquer dano, injustamente causado a outrem, de indemnizar o respectivo valor, quer esse dano resulte
da inexecução duma obrigação preexistente, quer de um acto ou duma omissão ilícitos e estranhos a
qualquer contrato, constituindo infracção do dever moral e princípio geral do direito expresso na velha
máxima não lesar a ninguém. (Princípios de Direito Civil Luso-Brasileiro. Tomo II. Luiz da Cunha
Gonçalves. São Paulo: Max Limonad, 1951, p. 566). A rescisão do contrato é um direito do consumidor,
sendo que para fins de restituição é necessária a identificação das circunstâncias que levaram à intenção
rescisória. A restituição integral ou parcial depende, conforme dispõe a Súmula 543 do Superior Tribunal
de Justiça, de quem deu causa ao desfazimento do pacto. Vejamos: Súmula 543 - Na hipótese de
resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do
Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador -
integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha
sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. (Súmula 543, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
26/08/2015, DJe 31/08/2015) (grifo nosso). CARVALHO DE MENDONÇA, civilista, ensina sobre os efeitos
da resolução nos contratos comutativos: ¿Uma vez pronunciada a resolução de um contrato, ela retroage
ao dia dêle, opera ex tunc, pois que é o efeito ligado sempre à presumida intenção das partes¿. (Doutrina
e Prática das Obrigações. Tomo II. Manuel Inácio Carvalho de Mendonça. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revista
Forense, 1956, p. 336). No caso concreto, é evidente, da narrativa dos autos, que houve evidente atraso
na entrega do empreendimento. De fato, conforme a Cláusula E.2. do instrumento contratual celebrado
entre as partes, a data para a entrega das chaves da unidade autônoma seria em Dezembro/2012 e, no
entanto, o ¿Habite-se¿ do empreendimento foi expedido somente em Junho/2015 (fl. 330). Dessa forma,
extrai-se dos autos a mora da parte requerida, a qual autoriza a rescisão pleiteada, por culpa desta.
Ensina CARVALHO SANTOS em seu Código Civil... No sentido vulgar do vocábulo, mora é atraso,
retardamento. Não destoa dêsse significado o sentido técnico da expressão: mora é o injusto retardamento
na execução da obrigação, quer por parte do devedor, quanto não satisfaz a tempo a obrigação, quer por
parte do credor, quando não quer receber a prestação oferecida no tempo, lugar e forma convencionados,
ou por qualquer modo a embaraça ou impede. (Código Civil Brasileiro Interpretado. Tomo XII. J. M.
Carvalho Santos. 10ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1977, p. 309). Impõe-se, por consequência da
inexecução do pactuado, a rescisão do contrato. O incorporador está em mora, sendo que o contrato de
compromisso de compra e venda prevê sanções, graves, ao inadimplemento do consumidor, inclusive a
rescisão para posterior revenda do bem, em face do compromissário comprador inadimplente. LACERDA
DE ALMEIDA ensina sobre a ¿Prova do Pagamento¿, em seu clássico: O pagamento póde provar-se por
todo o genero de provas, incumbindo proval-o a parte que affirma ter sido feito. O devedor ou quem por
elle paga tem direito de exigir recibo ou quitação dada em devida fórma, e póde, sendo-lhe negado, reter o
pagamento até que se lh¿o passe. (Obrigações. Francisco de Paula Lacerda de Almeida. 2ª ed. Rio de
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Janeiro: Revista dos Tribunaes, 1916, p. 312). A jurisprudência dos Tribunais afirma que na espécie a
restituição é integral, porque há mora da incorporadora. Nesse sentido: (TJDFT-0439826) CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. RESCISÃO.
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR. NÃO OCORRÊNCIA. RETENÇÃO DE VALORES.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Diante da constatação de que a empresa requerida
não concluiu a obra dentro do prazo previsto, deve ser considerada a única responsável pela rescisão
contratual. 2. Configurada a mora, mostra-se incabível a retenção de percentual já pago pelo promitente-
comprador, sendo devida a restituição do valor integral, para retorno ao status quo ante. 3. Recurso
conhecido e não provido. (Processo nº 20160710037074 (1068775), 5ª Turma Cível do TJDFT, Rel.
Josapha Francisco dos Santos. j. 13.12.2017, DJe 24.01.2018) (grifo nosso). AGRAVO INTERNO NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.
ATRASO NA ENTREGA. RESCISÃO. CULPA EXCLUSIVA DO PROMITENTE VENDEDOR.
RESTITUIÇÃO INTEGRAL DAS PARCELAS PAGAS. SÚMULA 543 DO STJ. VERIFICAÇÃO DE CULPA.
APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 5 E 7/STJ. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. CITAÇÃO.
PRECEDENTES. 1. "Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas
pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor,
ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento" (Súmula 543/STJ). 2.
Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória e a interpretação de cláusulas
contratuais (Súmulas 5 e 7/STJ). 3. A jurisprudência desta Corte orienta que, em caso de rescisão de
contrato de compra e venda de imóvel por culpa da promitente vendedora, os juros de mora sobre o valor
a ser restituído incidem a partir da citação. 4. Agravo interno parcialmente provido. (AgInt no AREsp
1597320/RJ, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 15/06/2020, DJe
17/06/2020) (grifo nosso). Portanto, admitida a expedição do ¿Habite-se¿ somente em Junho/2015 e,
portanto, mais de 2 (dois) anos após o prazo indicado contratualmente para a entrega do empreendimento,
tem o consumidor, em razão da mora da incorporadora, direito à rescisão, destaque-se, com a restituição
integral do que pagou, o que deverá ser apurado em sede de liquidação de sentença, por meio de
comprovantes e recibos de pagamento. DOS DANOS MATERIAIS AGOSTINHO ALVIM ensina em seu
clássico: Se, como dizem os civilistas, para a verificação cabal do dano, devemos ter em vista o patrimônio
daquele que o sofreu, tal como estaria se não existira o dano, bem se vê, desde logo, a necessidade de
levar em conta, não sòmente o desfalque, mas tudo o que não entrou ou não entrará para êsse patrimônio,
em virtude de certo fato danoso. Assim que, o dano, em tôda a sua extensão, há de abranger aquilo que
efetivamente se perdeu e aquilo que se deixou de lucrar. (Da Inexecução das Obrigações e suas
Conseqüências. Agostinho Alvim. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 1955, p. 199). Evidentemente há prejuízo
material à parte autora, que pagou pelo bem, aplicando dinheiro. O dinheiro poderia estar se multiplicando
em aplicação financeira, por exemplo, ou investido em outros projetos de vida do consumidor, mas foi
entregue ao construtor, com a finalidade de receber o imóvel. Nessa lógica, tem o consumidor o direito ao
ressarcimento pelo tempo em que não pôde usufruir do bem, em razão da mora das empresas requeridas.
O Superior Tribunal de Justiça, ao tratar do tema, entendeu que os lucros cessantes, na hipótese de
atraso na entrega da obra, por culpa da construtora, são presumidos. De fato, assim destaca o Informativo
nº 0626 da Corte Superior: O atraso na entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros
cessantes durante o período de mora do promitente vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente
comprador. Nesse sentido: (TJPA-0082324) DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CÍVEL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO POR
PERDAS E DANOS NA FORMA DE PAGAMENTO DE ALUGUERES. CONTRATO DE COMPRA E
VENDA DE IMÓVEL. IMPONTUALIDADE NA ENTREGA DE UNIDADE IMOBILIÁRIA.
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL PELA CONSTRUTORA. OCORRÊNCIA. APLICABILIDADE DO
CDC. DANOS MORAIS. OCORRÊNICIA. PAGAMENTO DE ALUGUERES. POSSIBILIDADE. 1. O atraso
na entrega de imóvel enseja a condenação da construtora ao pagamento de indenização a título de lucros
cessantes em favor do promitente comprador pela não fruição do bem, sendo perfeitamente possível a
quantificação dos lucros cessantes pelo arbitramento de aluguel mensal, portanto, os autores/apelados,
compradores de imóvel residencial, faz jus ao dano material sob a forma de lucros cessantes, no valor dos
alugueres que deixou de usufruir ou que teve que pagar, em razão da não entrega do imóvel no prazo
estipulado pela construtora, por esta razão não há necessidade de que o promitente comprador comprove
através de documentos (contrato de locação, recibos de alugueres e outros), o direito pleiteado, uma vez
que este decorre da não fruição do bem pelo promitente comprador decorrente do atraso na entre do
imóvel, tal como ocorreu no caso em tela. 2. Sentença reformada para condenar a Construtora a pagar
aos autores/apelantes/apelados indenização por lucros cessantes, a título de alugueres, entre a data da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

entrega, incluindo o prazo de prorrogação - 30.06.2013 e a data da publicação da sentença em que houve
a rescisão do contrato, que fixo em 0,5% (meio por cento) do valor atualizado do contrato. Tais parcelas
devem ser atualizadas monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir a primeira da data de 30.06.2013 e assim
sucessivamente, até a data de seu efetivo pagamento, acrescido de juros de mora de 1% (um por cento)
ao mês, a partir da citação. 3. DANOS MORAIS. No caso concreto, o atraso na entrega do imóvel pela
Construtora extrapolou os limites da razoabilidade, situação excepcional que ultrapassa o mero dissabor.
É inegável o prejuízo moral sofrido pelos autores ante a expectativas e esperanças de receber o imóvel
para residirem, que acabaram inegavelmente configurando o dano moral, cujo dever de indenizar está
configurado nos arts. 186, 187 e 927 do CPC/73, vigente à época, cumulados com o artigo 5º, V e X, da
Constituição Federal de 1988.4. Quantum fixado na sentença em R$ 20.000,00 (vinte mil reais), mantido,
pois fixado com razoabilidade, proporcionalidade e punibilidade. 5. A cláusula que prevê a prorrogação do
prazo de entrega do imóvel por 180 (cento e oitenta) dias não é abusiva. 6. Devolução pela construtora
dos valores pagos pelos adquirentes. Possibilidade. Por se tratar de uma relação de consumo, a
responsabilidade da construtora é objetiva, devendo suportar os riscos do negócio. 7. Retenção pela
construtora de valores a qualquer título. Impossibilidade. Nas hipóteses de rescisão contratual por culpa da
construtora, o consumidor tem o direito de receber de volta todos os valores desembolsados, sem
qualquer retenção por parte da Construtora. 8. Honorários advocatícios arbitrados na sentença mantidos,
pois em conformidade com o disposto no artigo 20, § 3º do CPC/73, diploma legal vigente à época e
recepcionado pelo artigo 82, § do CPC/2015. APELAÇÕES CONHECIDAS E PARCIALMENTE
PROVIDAS. DECISÃO UNÂNIME. (Apelação nº 00735707120138140301 (179009), 1ª Turma de Direito
Privado do TJPA, Rel. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior. j. 07.08.2017, DJe 10.08.2017) (grifo
nosso). (TJDFT-0472036) CIVIL E CONSUMIDOR. RESCISÃO CONTRATUAL. PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ILEGITIMIDADE PASSIVA. REJEIÇÃO. ATRASO NA ENTREGA DA
UNIDADE IMOBILIÁRIA. RESPONSABILIDADE DA CONSTRUTORA. DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS
VALORES PAGOS. SÚMULA 543 - STJ. LUCROS CESSANTES. CABIMENTO. PREJUÍZO
PRESUMIDO. LIMITE DO PAGAMENTO. DATA DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. 1. A questão da
legitimidade se relaciona à pertinência subjetiva entre o fato trazido a juízo e a parte arrolada como autora
ou ré. As condições da ação devem ser aferidas mediante um juízo valorativo firmado nas alegações e nos
elementos iniciais constantes dos autos devendo figurar no polo passivo quem deverá arcar com os efeitos
de uma possível condenação. 2. No específico, havendo resolução de contrato de promessa de compra e
venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, a restituição dos valores pagos pelo
promitente comprador deve ser imediata e integral, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, conforme verbete sumular 543 - STJ. 3. O risco da atividade se insere na esfera do
empreendimento imobiliário, não cabendo estendê-los para o consumidor, adquirente da unidade, e muito
menos a atribuição a terceiros, sendo a ocorrência de greves no serviço de transporte público e escassez
de mão de obra fatos que integram o risco do empreendimento e, portanto, alheios à vontade do
contratante, não podendo ser inseridos como desculpas para o fim de exonerar-se do ônus quanto ao
atraso na entrega do imóvel. 4. A data limite para pagamento dos lucros cessantes é o momento em que o
autor externou a sua vontade em rescindir a relação contratual, sendo a data do ajuizamento da ação, o
termo final para que o autor perceba o pagamento a título de indenização por lucros cessantes. 5. Recurso
não provido. Unânime. (Processo nº 07035044820178070020 (1116634), 7ª Turma Cível do TJDFT, Rel.
Romeu Gonzaga Neiva. j. 15.08.2018, DJe 17.08.2018) (grifo nosso). AGRAVO INTERNO NOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE
IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. AÇÃO DE RESCISÃO CUMULADA COM INDENIZATÓRIA.
1. RESPONSABILIDADE DA PROMITENTE VENDEDORA RECONHECIDA PELO ACÓRDÃO
RECORRIDO. NECESSIDADE DE RESTITUIÇÃO DA INTEGRALIDADE DOS VALORES PAGOS.
SÚMULA 543/STJ. 2. LUCROS CESSANTES PRESUMIDOS. SÚMULA 83/STJ. 3. AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO. 1. O Tribunal de origem consignou ser devida a restituição integral do montante pago
pelos agravados, haja vista que a rescisão contratual por estes requerida é proveniente de culpa da
construtora, que atrasou a entrega do imóvel objeto de compra e venda, nos termos da Súmula 543 desta
Corte. 2. No tocante aos lucros cessantes, pertinente registrar que o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça é no sentido de que, no caso de inadimplemento contratual por atraso na entrega de imóvel, estes
são presumidos. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt nos EDcl no REsp 1863232/SP, Rel.
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/08/2020, DJe 01/09/2020)
(grifo nossos). AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. RESCISÃO. POSSIBILIDADE. CASO FORTUITO E FORÇA
MAIOR. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA 7/STJ. LUCROS CESSANTES. CABIMENTO. TERMO FINAL.
INOVAÇÃO RECURSAL. COMISSÃO DE CORRETAGEM. DEVOLUÇÃO. POSSIBILIDADE. AGRAVO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

NÃO PROVIDO. 1. O Tribunal de origem, com base na análise dos fatos e provas do caso concreto,
compreendeu que não houve excludente de nexo de causalidade, pois configurado fortuito interno,
inerente ao risco do empreendimento. A pretensão de revisar tal entendimento demandaria revolvimento
de matéria fático-probatória, inviável em sede de recurso especial, conforme Súmula 7/STJ. 2. Nos termos
da jurisprudência do STJ, o atraso na entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros
cessantes durante o período de mora do promitente-vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente-
comprador. 3. Resolvido o contrato de promessa de compra e venda de imóvel por inadimplemento do
vendedor, é cabível a restituição das partes ao status quo ante, com a devolução integral dos valores
pagos pelo comprador, o que inclui a comissão de corretagem. 4. É vedado à parte inovar sua razões
recursais em sede de agravo interno, trazendo novas questões não suscitadas oportunamente em sede de
recurso especial, tendo em vista a configuração da preclusão consumativa. 5. Agravo interno a que se
nega provimento. (AgInt no REsp 1864453/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado
em 22/06/2020, DJe 01/07/2020) (grifo nosso). O promitente-vendedor não pode se beneficiar em razão do
prejuízo que efetivamente causou ao promitente-comprador. Nesse cenário, o Superior Tribunal de Justiça
sedimentou o entendimento de que o dano material, na espécie, é presumido, porque resulta de lógica. O
pacta sunt servanda, princípio que muitíssimo aproveita a construtora, deve ser mitigado em prol da
Constituição Federal, quando diz que é garantida a proteção do consumidor. HANS KELSEN adverte
sobre a supremacia da Constituição: [...] devemos conduzir-nos como a Constituição prescreve, quer dizer,
de harmonia com o sentido subjectivo do acto de vontade constituinte, de harmonia com as prescrições do
autor da Constituição. (Teoria Pura do Direito. Hans Kelsen. 4ª ed. Tradução João Baptista Machado.
Coimbra-PT: Armênio Amado - Editor, 1979, p. 279). Por conseguinte, é devido a parte autora o valor do
aluguel, não há dúvida, inclusive porque a aferição do lucro cessante por aluguel prescinde da finalidade
não residencial para aquisição do bem. Tal entendimento implicaria em enriquecimento imotivado em favor
da construtora. Da análise dos documentos comprobatórios juntados aos autos verifica-se, no entanto, que
a indenização por danos materiais referentes aos aluguéis não pode se dar na forma pretendida. Isso
porque, tendo em vista a rescisão contratual, com a consequente restituição de todos os valores pagos
pelo autor, o termo final da restituição deve ser o momento em que o consumidor externou a vontade de
interromper a relação contratual existente entre as partes, ou seja, o ajuizamento da ação
(Dezembro/2014), Nessa lógica, o autor faz jus somente aos alugueis efetivamente pagos (fls. 27/38 e
287), compreendidos entre Janeiro/2013 e Dezembro/2014, no valor total de R$20.630,00 (vinte mil,
seiscentos e trinta reais) devidamente corrigido. DA MULTA CONTRATUAL O autor pretende, também, a
aplicação da multa contratual por inadimplemento, no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor
total do negócio, conforme prevê a Cláusula 6.2. do instrumento contratual pactuado entre as partes. O
contrato celebrado, na Cláusula 6.2. (fl. 51) preleciona: 6.2. Operando-se a rescisão contratual nas
hipóteses estabelecidas no item 6.1 acima, serão apuradas as quantias pagas pelo COMPRADOR,
atualizadas de acordo com o critério utilizado para pagamento das prestações, sendo deduzidas as
seguintes verbas indenizatórias: (a) custos administrativos e de promoção de venda (publicidade e
corretagem), desde já fixados em 10% (dez por cento) do preço total de venda atualizado monetariamente
pelo INCC/FGV; Quanto à inversão da cláusula penal, o Tema/Repetitivo 921 firmou a seguinte tese: No
contrato de adesão firmado entre o comprador e a construtora/incorporadora, havendo previsão de
cláusula penal apenas para o inadimplemento do adquirente, deverá ela ser considerada para a fixação da
indenização pelo inadimplemento do vendedor. As obrigações heterogêneas (obrigações de fazer e de
dar) serão convertidas em dinheiro, por arbitramento judicial (grifo nosso). Verifica-se, portanto, que se
trata de previsão que contempla a existência de uma cláusula penal na hipótese de inadimplemento do
adquirente, sem previsão equivalente em favor do consumidor. Se nossa legislação não contém o conceito
legal de cláusula penal, a doutrina tratou do tema com excelência. Segundo Clovis Bevilaqua a cláusula
penal consiste em ¿um pacto acessório, em que se estipulam penas ou multas, contra aquele que deixar
de cumprir o ato ou fato a que se obrigou, ou apenas a retardar¿ (Código Civil, p. 52). (TEPEDINO,
Gustavo. BARBOZA, Heloisa Helena. MORAES, Maria Celina Bondin. Código Civil interpretado conforme
a Constituição da República. 2 ed. revista e atualizada. Rio de Janeiro: Renovar, 2007, p. 749). No caso
concreto, observa-se que a previsão de 10% (dez por cento) da Cláusula 6.2, item a, não encontra
consonância com a previsão de inversão do Tema/Repetitivo 921, na medida em que não se trata de
cláusula penal - pacto acessório, que estipula pena ou multa -, mas de dedução de valores pagos na
hipótese de rescisão contratual; não fazendo jus, o Autor, ao recebimento do percentual referido. Destaca-
se, ainda, que diante da determinação de devolução integral dos valores pagos, analisado anteriormente,
a previsão da Cláusula 6.2, item a, já foi devidamente afastada, de forma que não prejudicará o
consumidor. DOS DANOS MORAIS O dano moral, obviamente, se faz implementado, vez que houve
desrespeito, por parte da requerida, e de modo injustificado, quanto ao prazo de entrega do imóvel, o que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

implicou em angústia à parte autora. De fato, o transtorno foi tamanho que levou ao ajuizamento do
presente feito, objetivando a rescisão contratual e a restituição de todos os valores pagos. O dano moral
faz-se sedimentado, na medida em que a parte promovente perdeu o sossego que dispunha, face ao
sensível constrangimento que experimentara com a conduta ilícita da parte promovida, bastando-se não
se olvidar que derradeiramente se dirigiu ao Poder Judiciário com vistas a não manter seu direito frustrado.
Para o professor YUSSEF SAID CAHALI, dano moral: [...] é a privação ou diminuição daqueles bens que
têm um valor precípuo na vida do homem e que são a paz, a tranqüilidade de espírito, a liberdade
individual, a integridade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos, classificando-
se desse modo, em dano que afeta a parte social do patrimônio moral (honra, reputação, etc.) e dano que
molesta a parte afetiva do patrimônio moral (dor, tristeza, saudade, etc.), dano moral que provoca direta ou
indiretamente dano patrimonial (cicatriz deformante, etc.) e dano moral puro (dor, tristeza, etc.) (Dano
Moral. Yussef Said Cahali. Ed. RT. 3ª ed., São Paulo, 2005, p. 22). É inquestionável que a aquisição de
um imóvel com objetivo de moradia, além de alterar o planejamento financeiro - considerando a própria
aquisição, assim como gastos com a mudança e transformação do imóvel em uma casa que atenda às
necessidades peculiares de cada unidade familiar -, também movimenta todo o núcleo de uma família,
cujos membros passam a esperar pela concretização de, muitas vezes, um sonho e objeto de vida - a
entrega do lar. Nesse contexto, qualquer retardamento, indubitavelmente acarreta transtornos, tanto
sociais quanto afetivos. Os constantes questionamentos quanto ao atraso, o sentimento de desrespeito e
impotência proveniente desse fato, a decepção e frustração com aquele que deveria ser um grande projeto
de vida, configuram atentado ao patrimônio moral do consumidor, que se encontra à mercê das
consequências da conduta ilícita da parte promovida. O atraso na entrega de imóvel, portanto, não pode
ser considerado mero aborrecimento; é necessária a análise do conjunto das consequências que acarreta,
as quais configuram atentado aos direitos de personalidade do consumidor. J. J. GOMES CANOTILHO
ensina: Muitos dos direitos fundamentais são direitos de personalidade, mas nem todos os direitos
fundamentais são direitos de personalidade. Os direitos de personalidade abarcam certamente os direitos
de estado (por ex.: direito de cidadania), os direitos sobre a própria pessoa (direito à vida, à integridade
moral e física, direito à privacidade), os direitos distintivos da personalidade (direito à identidade pessoal,
direito à informática) e muitos dos direitos de liberdade (liberdade de expressão). Tradicionalmente,
afastavam-se dos direitos da personalidade os direitos fundamentais políticos e os direitos a prestações
por não serem atinentes ao ser como pessoa. Contudo, hoje em dia, dada a interdependência entre o
estatuto positivo e o estatuto negativo do cidadão, e em face da concepção de um direito geral de
personalidade como `direito à pessoa ser e à pessoa devir¿. (Direito Constitucional e Teoria da
Constituição. J. J. Gomes Canotilho. 7ª ed. Coimbra-PT: Almedina, 2003, p. 396). A conduta ilícita das
construtoras, qual seja, informar prazos que não podem cumprir ou garantir para a entrega de
empreendimentos imobiliários, promove implicações negativas na esfera moral dos consumidores, que
não podem ser preteridas por questões patrimoniais. É consenso que todo o ordenamento jurídico deve
ser interpretado em consonância com os fundamentos e princípios constitucionais. Nessa lógica, também
o diploma civilista precisa ser aplicado em observância ao que dispõe a Constituição Federal de 1988.
Oportuna a advertência do ministro EDUARDO ESPÍNOLA sobre a aplicação e interpretação das normas
jurídicas: Êsse importante aspecto do problema da compreensão do direito objetivo (bem considerado pela
nossa legislação vigente, pois o art. 5º da Lei de Introdução manda que, na aplicação da lei, se atenda à
sua finalidade social e às exigências do bem comum) não pode nunca deixar de estar presente, no
processo hermenêutico, sob pena de ter-se um desvirtuamento da função do aplicador do direito, que,
infelizmente, se observa com muita frequência. Referimo-nos à tendência para transformar a lei em fim, a
que se dêva visar, quando, na realidade, o fim só é, e por ser, a justiça, para cuja consecução a lei é
apenas um meio, simples instrumento. Compreensão, que dá o pasmoso resultado de reclamar-se que o
juiz aplique a lei, ainda que disso resulte uma flagrante injustiça, um absurdo evidente, ou um gritante
disparate. (A Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro Comentada. Tomo I. Eduardo Espínola e
Eduardo Espínola Filho. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1943, p. 234). O dano moral se faz implementado,
sendo possível depreendê-lo do próprio fato. Independentemente de qualquer comprovação, presumem-se
os diversos transtornos ocasionados pelo atraso na entrega do lar. Entendimento diverso fomentaria
injustiça àqueles que buscam o Poder Judiciário para a tutela de seus direitos. Ainda ensina o ministro
PEDRO LESSA, do Supremo Tribunal Federal, há mais de século: E´ que as leis reguladoras da
propriedade e dos contractos estão inquinadas de injustiças, que fôra irrisorio dissimular. (O determinismo
psychico e a imputabilidade e responsabilidades criminaes. Pedro Lessa. São Paulo: Duprat " Comp.:
1905, p. 140). A jurisprudência de nossos Tribunais: (TRF4-0785057) DIREITO ADMINISTRATIVO.
SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO - SFH. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. ATRASO NA
ENTREGA DA OBRA. DANO MORAL. DANO MATERIAL. PRECEDENTES. Resta caracterizado e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

quantificável o dano patrimonial pela supressão do meio de moradia em si mesma, independentemente da


solução adotada pelo prejudicado para resolvê-la. Verificado o atraso na entrega da obra, cabe pagamento
de indenização a título de danos morais, suficiente para compensar dissabores suportados pelos
mutuários e, simultaneamente, punir e coibir conduta do gênero por parte das rés. É assente na
jurisprudência que o dano moral decorrente do abalo gerado pela impossibilidade de usufruir de imóvel
adquirido é conhecido pela experiência comum e considerado in re ipsa, isto é, não se faz necessária a
prova do prejuízo, que é presumido e decorre do próprio fato. O quantum debeatur a ser pago a título de
indenização deve observar o caráter punitivo e ressarcitório da reparação do dano moral. De outra banda,
deve também evitar o enriquecimento ilícito, observadas as circunstâncias do caso e atendendo aos
princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Honorários advocatícios mantidos. (Apelação Cível nº
5015323-22.2012.4.04.7200, 4ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Sérgio Renato Tejada Garcia. j.
13.09.2017, unânime) (grifo nosso). (TJPA-0078185) AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTRUTORA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. DANO MORAL E MATERIAL. PROVA DOCUMENTAL. DANO
PRESUMIDO. CERCEIAMENTO DE DEFESA. INEXISTENTE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
1. Apesar das alegações da agravante, no sentido de que a decisão cerceou o seu direito a produção de
prova, não apontou quais provas ainda necessita produzir. 2. O dano moral em ação para revisão de
cláusula contratual em decorrência de atraso na entrega do empreendimento, depende apenas de provas
documentais e da análise do caso concreto pelo magistrado, que irá analisar se o atraso gerou mero
dissabor ou dano moral. 3. No que concerne ao dano material, segundo entendimento do Superior Tribunal
de Justiça, não se faz necessário a produção de provas, uma vez que o prejuízo é presumido. 6. Recurso
conhecido e Improvido. (Agravo de Instrumento nº 00025539720168140000 (178322), 2ª Turma de Direito
Privado do TJPA, Rel. José Maria Teixeira do Rosario. j. 11.07.2017, DJe 21.07.2017) (grifo nosso). (STJ-
0963142) AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA DE
IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA. INDENIZAÇÃO DE ALUGUERES DO IMÓVEL. CABIMENTO.
PREJUÍZO PRESUMIDO. DANO MORAL. CABIMENTO. DIGNIDADE DO CONSUMIDOR ATINGIDA.
MONTANTE. RAZOABILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O col. Tribunal de origem, com base no
substrato probatório dos autos, afastou a excludentes de responsabilidade e concluiu pelo dever de
indenização dos alugueres pelo tempo de atraso na entrega da obra. 2. O acórdão recorrido decidiu em
sintonia com a jurisprudência do STJ no sentido de que, havendo atraso na entrega das chaves do imóvel
objeto de contrato de compra e venda, é devido o pagamento de lucros cessantes durante o período de
mora do vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente-comprador. Precedentes. 3 Analisando o
acervo fático-probatório dos autos, o Tribunal a quo concluiu que o atraso na entrega da obra ultrapassou
a esfera do mero dissabor diário, sendo atingida a dignidade do consumidor que ensejou a reparação a
título de danos morais, no valor de dez mil reais. Esse montante atende aos princípios da
proporcionalidade, da razoabilidade, bem como às peculiaridades do presente caso. 4. Agravo interno a
que se nega provimento. (AgInt no Agravo em Recurso Especial nº 1.140.098/BA (2017/0179399-5), 4ª
Turma do STJ, Rel. Lázaro Guimarães. DJe 16.02.2018) (grifo nosso). PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO
INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM
REPARAÇÃO POR DANO MATERIAL E COMPENSAÇÃO POR DANO MORAL. ATRASO NA ENTREGA
DE OBRA. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. LONGO ATRASO. 1. Ação de rescisão contratual cumulada
com reparação por dano material e compensação por dano moral devido ao atraso na entrega de unidade
imobiliária. 2. O excessivo atraso na entrega de unidade imobiliária enseja compensação por dano
extrapatrimonial. 3. Agravo interno no recurso especial não provido. (AgInt nos EDcl no REsp 1816498/DF,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 28/10/2019, DJe 30/10/2019) (grifo
nosso). CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. RECURSO
MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. DANOS MATERIAL E
MORAL. EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO. INOVAÇÃO RECURSAL. FUNDAMENTO NÃO
ATACADO. SÚMULA Nº 283 DO STF. DANO MORAL. CABIMENTO. QUANTUM INDENIZATÓRIO.
FIXADO EM VALOR QUE NÃO PODE SER CONSIDERADO EXORBITANTE. AGRAVO INTERNO NÃO
PROVIDO. 1. Aplica-se o NCPC a este recurso ante os termos do Enunciado Administrativo nº 3,
aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no
CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos
de admissibilidade recursal na forma do novo CPC. 2. Não pode ser conhecido o recurso especial que
deixa de impugnar adequadamente todos os fundamentos do acórdão recorrido. Incidência da Súmula nº
283 do STF. 3. É devida indenização por danos morais na hipótese de atraso na entrega de obra quando
isso implicar ofensa a direitos de personalidade. No caso, o casamento do adquirente estava marcado
para data próxima àquela prevista para a entrega do imóvel, tendo sido frustrada sua expectativa de
habitar o novo lar após a realização do matrimônio. 4. Indenização fixada com observância aos parâmetros
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

da razoabilidade. 5. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1844647/RJ, Rel. Ministro MOURA
RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/02/2020, DJe 19/02/2020) (grifo nosso). AGRAVO
INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. INCORPORAÇÃO
IMOBILIÁRIA. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. 1. Possível, em sendo demasiado o atraso na entrega
da obra, o reconhecimento da existência de danos morais. 2. Incidência do enunciado 568/STJ. 3.
AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. (AgInt no REsp 1844123/SE, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/06/2020, DJe 05/06/2020) (grifo nosso). Assim,
configurado o atraso desarrazoado, há o dano moral, não se duvida. Não se trata de mero
descumprimento contratual. Na espécie, as consequências do ilícito - atraso de entrega do lar - estão
muito além do mero dissabor. Afirmar que, nestas hipóteses, que há descumprimento contratual de
somenos importância é debochar do povo brasileiro, em prol do Poder Econômico. O dano moral existe,
porém mitigado, não podendo ser fixado em valor desproporcional, sob pena de implicar em
enriquecimento imotivado. O desembargador SERPA LOPES ensina: O enriquecimento sem causa pode
ser assim descrito: consiste num acréscimento injustificado de um patrimônio como sacrifício da perda do
elemento de um outro, sem que para tal deslocamento tenha havido uma causa justificada, produzindo,
em conseqüência, um desequilíbrio patrimonial. Em razão dêsse mesmo desequilíbrio, surge o problema
de dois patrimônios interligados por esse duplo fenômeno: o de enriquecimento, de um lado; e do
empobrecimento de outro. A ordem jurídica não poderia permanecer indiferente ante um deslocamento de
riqueza imotivado, causando um desequilíbrio injusto. (Curso de Direito Civil. Tomo V. Miguel Mª de Serpa
Lopes. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1961, p. 65). Assim, houve sofrimento a constituir o dano moral. A
parte requerida frustrou de maneira abrupta o sonho da parte autora, pelo que julgo procedente o pedido
de indenização por dano moral, que, no entanto, arbitro em R$10.000,00 (dez mil reais), levando em
consideração a capacidade econômica dos demandados, o sofrimento da parte autora, a necessidade de
reprimir o ato, para evitar sua reincidência, e o tempo de mora. Isso posto, julgo procedentes, em parte, os
pedidos contidos na exordial para a) declarar rescindido o contrato celebrado entre as partes e, em
consequência, determino a restituição integral dos valores pagos, o que deverá ser apurado em sede de
liquidação de sentença, mediante a conferência dos comprovantes de pagamento, o que deverá ser
corrigido pelo INPC desde o efetivo pagamento e mais juros moratórios de 0,5% (meio por cento) ao mês,
a contar do trânsito em julgado da decisão (na forma o Tema/Repetitivo nº 1002 do Superior Tribunal de
Justiça); b) condenar a parte requerida ao pagamento do valor de R$20.630,00 (vinte mil, seiscentos e
trinta reais), referente aos alugueis efetivamente pagos pela parte autora, o que deverá ser corrigido pelo
INPC e mais juros moratórios de 0,5% (meio por cento) ao mês, a contar de cada um dos pagamentos; d)
condenar a demandada ao pagamento, a título de indenização por danos morais, no valor de R$10.000,00
(dez mil reais), o que deverá ser corrigido pelo INPC a partir do arbitramento e mais juros moratórios
simples de 0,5% (meio por cento) ao mês, a contar da citação, na forma do art. 487, I, do Código de
Processo Civil e por tudo mais o que consta nos autos. Considerando a sucumbência mínima na parte
autora, condeno a parte requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como de
honorários advocatícios sucumbenciais, que fixo no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, na forma do art. 85, §2º, do Código de Processo Civil. Salienta-se que na hipótese de
qualquer das partes ser beneficiária da gratuidade judiciária, a execução dos ônus sucumbenciais deverá
observar o disposto no art. 98, §§2º e 3º do Código de Processo Civil. Não havendo o pagamento das
custas processuais no prazo de 10 (dez) dias da publicação desta, intime-se a parte devedora
pessoalmente para o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a
Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do débito
na Dívida Ativa do Estado. Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, caso
queira. Decorrido o prazo legal, independentemente de manifestação ou nova conclusão, cerifique-se e
encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins. Na
hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, certifique-se,
baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de novembro de 2020.
ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 00667258620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Cumprimento
de sentença em: 19/11/2020 AUTOR:NORTE GERADORES IMPORTACAO EXPORTACAO E LOCACAO
DE MAQUINAS Representante(s): OAB 8843 - GUSTAVO VAZ SALGADO (ADVOGADO) REU:DANIEL
AUGUSTO DA SILVA OLIVEIRA. PROC. 00667258620148140301 ATO ORDINATÓRIO Através do ato
ordinatório disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso II, que delega poderes a este Diretor
de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório: Fica intimada a
parte requerente, para recolher as custas processuais, referente as diligências da Carta Precatória do
Juízo deprecado (Comarca de Mojú/PA), no prazo de 15 dias. BELÉM-PA, 19 DE NOVEMBRO DE 2020.
884
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DIRETOR DE SECRETARIA. PROCESSO: 01296257120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Busca e Apreensão
em Alienação Fiduciária em: 19/11/2020 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB
38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA
GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:CLOVIS VIANA BARBOSA JUNIOR. Processo de nº 0129625-
71.2015.814.0301 Autor: BANCO ITAUCARD S/A Requerido: CLOVIS VIANA BARBOSA JUNIOR
DESPACHO 1. Em consulta a base de dados do DETRAN, bem como ao sistema RENAJUD, não foram
observadas quaisquer restrições sobre o veículo objeto do presente feito, conforme documentos que
seguem em anexo, motivo pelo qual prejudicada a análise do pedido de fls. 38/39. 2. Considerando a
existência de custas processuais pendentes, intime-se a parte autora pessoalmente para o adimplemento
no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a Secretaria Judicial, independentemente de
nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do débito na Dívida Ativa do Estado. 3. Na hipótese
de transitada em julgado a sentença de fl. 37 e, ainda, cumpridas as diligências referentes às custas
processuais, certifique-se, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos. 4. Intime-se. 5. Cumpra-se.
Belém-PA, 17 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO:
01882601120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALESSANDRO OZANAN A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2020 EXEQUENTE:BANCO
BRADESCO SA Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARI (ADVOGADO) EXECUTADO:GOMES E
CARDOSO LTDA ME EXECUTADO:BENEDITO FERREIRA GOMES EXECUTADO:THIAGO CARDOSO
GOMES. 1. Analisando os presentes autos, verifica-se que o Requerente, apesar de devidamente
intimado, por meio de ato ordinário, não procedeu ao recolhimento das custas processuais discriminadas
no relatório de fls. 95 nos autos. Recolha o Requerente, no prazo de 15 dias, as mencionadas custas
processuais, sob pena de extinção do feito. Este juízo ressalta que não concederá dilação do prazo ora
fixado, uma vez que o Requerente já foi anteriormente intimado por ato ordinatório e se quedou silente. 2.
Recolhidas as custas processuais, expeça-se o novo mandado de citação, conforme já determinado na
decisão de fls. 63. Belém, 18 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara
Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 03143211420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Busca e Apreensão
em Alienação Fiduciária em: 19/11/2020 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB
12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON
(ADVOGADO) REQUERIDO:THATIANA DE A PINTO. Processo de nº 0314321-14.2016.814.0301 Autor:
BANCO ITAUCARD S/A Requerida: THATIANA DE A PINTO SENTENÇA BANCO ITAUCARD S/A,
devidamente qualificado nos autos de nº 0314321-14.2016.814.0301, ajuizou AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR contra THATIANA DE A PINTO, também devidamente qualificada
nos autos (fls. 2/5). Decisão, retificando o valor da causa e intimando a parte autora para o pagamento das
custas complementares, em fl. 40. ITAUCARD S/A pleiteou a extinção do feito, com fundamento na
desistência, em fl. 41. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. Da análise dos autos, impõe-se a extinção
do feito, tendo em vista o pedido de fl. 41. Sobre a desistência, cabe dizer que ela se dá quando o autor
abre mão do processo, sendo certo que diante disso, o feito deve ser extinto sem apreciação do mérito,
conforme o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII -
Homologar a desistência da ação; Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal: Art. 200 - Os
atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único - A
desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial. Da análise dos autos, verifica-se que
não foi inserida restrição sobre o veículo. Isso posto, e mais o que dos autos consta, homologo a
desistência da presente ação conforme o solicitado pela requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo
único do Código de Processo Civil e via de consequência, julgo extinto o processo, sem resolução do
mérito, com fundamento no art. 485, VIII do Código de Processo Civil e por tudo mais o que consta nos
autos. Condeno a parte autora ao pagamento das custas e despesas processuais pendentes, se houver,
na forma do art. 90, caput, do Código de Processo Civil. Não havendo o pagamento das custas
processuais no prazo de 10 (dez) dias da publicação desta, intime-se a parte autora pessoalmente para o
adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a Secretaria Judicial,
independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do débito na Dívida Ativa do
Estado. Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, caso queira. Decorrido o
prazo legal, independentemente de manifestação ou nova conclusão, cerifique-se e encaminhem-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins. Na hipótese de trânsito em
julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, certifique-se, baixe-se o registro de
885
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

distribuição e arquivem-se os autos. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de novembro de 2020. ¿ ALESSANDRO


OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 03562814720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:A. H. A. B. Representante(s): OAB 13464 - CRISTHIANE
WONGHAN DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:A. J. A. B. Representante(s): OAB 13464 - CRISTHIANE
WONGHAN DA SILVA (ADVOGADO) REU:E. B. M. Representante(s): OAB 18701 - LIVIO SANTOS DA
FONSECA (ADVOGADO) . Processo de nº 0356281-47.2016.814.0301 Autores: ALAN HEVERTON
ANDRADE DE BRITO e ANDERSON JOSÉ ANDRADE DE BRITO Requerida: EDNEIA BORGES
MENDES DECISÃO 1. Considerando a decisão proferida no Conflito de Competência nº 0801937-
21.2018.814.0000 (fls. 286/287), determino a distribuição dos presentes autos à 7ª Vara de Família da
Comarca de Belém, competente para o processamento e julgamento da Ação Anulatória de Escritura
Pública Declaratória de União Estável c/c Tutela de Urgência de nº 0356281-47.2016.814.0301. 2. Intime-
se. 3. Cumpra-se. Belém-PA, 18 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito
PROCESSO: 04586797220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Cumprimento
de sentença em: 19/11/2020 REQUERENTE:CONDOMINIO DO EDIFICIO PEDRO TEIXEIRA
Representante(s): OAB 18956 - PATRICIA LORENA ZEFERINO DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:B
S ASSESSORIA EMPRESARIAL DE IMOVEIS LTDA Representante(s): OAB 10499 - ISAAC PEREIRA
MAGALHAES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 4771 - ALVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO SECRETARIA DA 6ª VARA
CÍVEL ATO ORDINATÓRIO - PROC. 0458679-72.2016.814.0301. Através do ato ordinatório disciplinado
no provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, que delega poderes a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de
administração e expediente, sem caráter decisório, fica determinado o encaminhamento destes autos à
UNAJ, para verificação de custas pendentes e finais. BELÉM-PA, 19/11/2020. DIRETOR DE
SECRETARIA. PROCESSO: 04636769820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:DAVID BRITO DE ATAIDE Representante(s): OAB 19492 -
NICANOR MORAES BARBOSA (ADVOGADO) REU:RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIARIA SPE
LTDA REU:INNOVAR EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS. Processo de nº 0463676-98.2016.814.0301
Autor: DAVID BRITO DE ATAIDE Requeridas: RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA 324 - SPE
LTDA e INOVAR EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SENTENÇA DAVID BRITO DE ATAIDE,
devidamente qualificado nos autos de nº 0463676-98.2016.814.0301, ajuizou AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS contra RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA 324 - SPE
LTDA e INOVAR EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, também devidamente qualificados nos autos (fls.
2/15). Decisão, indeferindo o pedido de concessão do benefício da gratuidade judiciária, bem como
intimando o autor para o pagamento das custas processuais, em fl. 86. Certidão, informando que apesar
de devidamente intimado, o autor não recolheu as custas processuais, em fl. 93. Era o que tinha a relatar.
Passo a decidir. DESPESAS PROCESSUAIS. As despesas processuais são todos os gastos econômicos
indispensáveis que os participantes do processo tiveram de despender em virtude da instauração, do
desenvolvimento e do término da instância. As despesas judiciais são o gênero em que se inserem as
custas judiciais, os honorários advocatícios, as multas porventura impostas, as indenizações de viagens,
as diárias de testemunhas e as remunerações de peritos e de assistentes técnicos. (MARINONI, Luiz
Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado. 2
ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 227). O Código de Processo
Civil, ao dispor acerca das despesas processuais, expressa: Art. 82. Salvo as disposições concernentes à
gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no
processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena
satisfação do direito reconhecido no título (grifo nosso). É evidente, portanto, que se trata de ônus da parte
o pagamento das despesas que advierem dos atos que requer durante o andamento processual, devendo
o pagamento ser antecipado. Nessa lógica, assim dispõe o Código de Processo Civil: Art. 290. Será
cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o
pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. Destarte, considerando a intimação
para o pagamento, bem como sua não realização, impõe-se o cancelamento da distribuição. Isso posto,
em razão do não recolhimento das custas de ingresso, determino o cancelamento da distribuição do
presente feito, com fundamento no art. 290 do Código de Processo Civil e tudo mais o que consta nos
autos. Da análise dos autos, verifica-se que houve o indeferimento do pedido de concessão dos benefícios
da justiça gratuita, de modo que conforme dispõe o art. 22 da Lei nº 8.328/2015 (Regimento de Custas do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Poder Judiciário do Estado do Pará), fica isenta, a parte autora, do pagamento de custas processuais
eventualmente pendentes. Caso a parte autora requeira o desentranhamento dos documentos que
acompanharam a inicial, fica deferido desde logo, com as cautelas legais. Na hipótese de trânsito em
julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, proceda-se o arquivamento dos
autos. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito
PROCESSO: 07067320320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Busca e Apreensão
em Alienação Fiduciária em: 19/11/2020 REQUERENTE:BACO PAN Representante(s): OAB 206339 -
FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ (ADVOGADO) OAB 22485 - CINTIA LETICIA BENDELACK DIAS
(ADVOGADO) REQUERIDO:GLAYDSON MARCIO PIRES DE SOUSA. Processo de nº 0706732-
03.2016.814.0301 Autor: BANCO PAN S/A Requerido: GLAYDSON MARCIO PIRES DE SOUSA
SENTENÇA BANCO PAN S/A, devidamente qualificado nos autos de nº 0706732-03.2016.814.0301,
ajuizou AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO contra GLAYDSON MARCIO PIRES DE SOUSA, também
devidamente qualificado nos autos (fls. 2/5). BANCO PAN S/A pleiteou a extinção do processo, com
fundamento na desistência, em fl. 43. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. Da análise dos autos,
impõe-se a extinção do feito, tendo em vista o pedido de fl. 43. Sobre a desistência, cabe dizer que ela se
dá quando o autor abre mão do processo, sendo certo que diante disso, o feito deve ser extinto sem
apreciação do mérito, conforme o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil: Art. 485. O juiz não resolverá
o mérito quando: VIII - Homologar a desistência da ação; Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo
diploma legal: Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de
vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.
Parágrafo único - A desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial. Da análise dos
autos, verifica-se que não foram realizadas constrições patrimoniais. Isso posto, e mais o que dos autos
consta, homologo a desistência da presente ação conforme o solicitado pela requerente, para os fins do
art. 200 e parágrafo único do Código de Processo Civil e via de consequência, julgo extinto o processo,
sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII do Código de Processo Civil e por tudo mais o
que consta nos autos. Condeno a parte exequente ao pagamento das custas e despesas processuais
pendentes, se houver, na forma do art. 90, caput, do Código de Processo Civil. Não havendo o pagamento
das custas processuais no prazo de 10 (dez) dias da publicação desta, intime-se a parte exequente
pessoalmente para o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a
Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do débito
na Dívida Ativa do Estado. Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, caso
queira. Decorrido o prazo legal, independentemente de manifestação ou nova conclusão, cerifique-se e
encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins. Na
hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, certifique-se,
baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos. P. R. I. C. Belém-PA, 18 de novembro de 2020.
¿ ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 07516344120168140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:LEILAND BASTOS DAS NEVES AUTOR:MARIA ESMERALDA
BASTOS Representante(s): OAB 8263 - CONCEICAO AIDA PEREIRA BARBOSA (ADVOGADO)
REU:WAYNE BASTOS REU:BARBARA BATISTA BASTOS. Processo de nº 0751634-41.2016.814.0301
Autores: LEILAND BASTOS DAS NEVES e MARIA ESMERALDA BASTOS Requeridos: WAYNE BASTOS
e BÁRBARA BATISTA BARROS SENTENÇA LEILAND BASTOS DAS NEVES e MARIA ESMERALDA
BASTOS, devidamente qualificados nos autos de nº 0751634-41.2016.814.0301, ajuizou AÇÃO DE
CANCELAMENTO DE REGISTRO IMOBILIÁRIO C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E DANO MORAL contra
WAYNE BASTOS e BÁRBARA BATISTA BARROS, também devidamente qualificados nos autos (fls. 2/9).
Decisão, indeferindo o pedido de concessão do benefício da gratuidade judiciária, bem como intimando a
parte autora para o recolhimento das custas processuais, em fl. 43. Certidão, informando de que não
houve o recolhimento das custas processuais, em fl. 48. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir.
DESPESAS PROCESSUAIS. As despesas processuais são todos os gastos econômicos indispensáveis
que os participantes do processo tiveram de despender em virtude da instauração, do desenvolvimento e
do término da instância. As despesas judiciais são o gênero em que se inserem as custas judiciais, os
honorários advocatícios, as multas porventura impostas, as indenizações de viagens, as diárias de
testemunhas e as remunerações de peritos e de assistentes técnicos. (MARINONI, Luiz Guilherme.
ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado. 2 ed. rev.,
atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 227). O Código de Processo Civil, ao
dispor acerca das despesas processuais, expressa: Art. 82. Salvo as disposições concernentes à
gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no
887
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena
satisfação do direito reconhecido no título (grifo nosso). É evidente, portanto, que se trata de ônus da parte
o pagamento das despesas que advierem dos atos que requer durante o andamento processual, devendo
o pagamento ser antecipado. Nessa lógica, assim dispõe o Código de Processo Civil: Art. 290. Será
cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o
pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. Destarte, considerando a intimação
para o pagamento, bem como sua não realização, impõe-se o cancelamento da distribuição. Isso posto,
em razão do não recolhimento das custas de ingresso, determino o cancelamento da distribuição do
presente feito, com fundamento no art. 290 do Código de Processo Civil e tudo mais o que consta nos
autos. Da análise dos autos, verifica-se que houve o indeferimento do pedido de concessão dos benefícios
da justiça gratuita, de modo que conforme dispõe o art. 22 da Lei nº 8.328/2015 (Regimento de Custas do
Poder Judiciário do Estado do Pará), fica isenta, a parte autora, do pagamento de custas processuais
eventualmente pendentes. Caso a parte autora requeira o desentranhamento dos documentos que
acompanharam a inicial, fica deferido desde logo, com as cautelas legais. Na hipótese de trânsito em
julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, proceda-se o arquivamento dos
autos. P. R. I. C. Belém-PA, 18 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito

Número do processo: 0828082-50.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DABEL-DISTRIBUIDORA


AMAPAENSE DE PRODUTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA VIEGAS DO
ROSARIO OAB: 29330/PA Participação: ADVOGADO Nome: LIDIANE DIAS DA CUNHA OAB: 4494
Participação: REU Nome: FAMADEIRA - MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA - ME Participação:
ADVOGADO Nome: SAULO CESAR OLIVEIRA DE OLIVEIRA OAB: 15563/PA Participação: REU Nome:
CARLOS ALBERTO DIAS Participação: ADVOGADO Nome: EDINETH DE CASTRO PIRES OAB:
11054/PA

R. H.

1. Atento aos presentes autos, trata-se de cumprimento definitivo de sentença de despejo e não de liminar,
razão pela qual incabível o requerimento veiculado no petitório id 20185537, até mesmo diante do advento
do termo final da proibição de concessão de despejo liminar durante a pandemia, que era 30 de outubro
de 2020.

2. Ante a não desocupação voluntária do imóvel, expeça-se mandado de despejo compulsório em face de
CARLOS ALBERTO DIAS. Defiro o uso de força policial, caso haja necessidade, devendo ser expedido o
ofício requisitório.

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0834836-71.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ASSOCIACAO


CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: LAYS SOARES DOS
SANTOS RODRIGUES OAB: 20288/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINE FIGUEIREDO
LIMA OAB: 24933/PA Participação: REU Nome: RICHELMA DE FATIMA DE MIRANDA BARBOSA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
888
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo n° 0834836-71.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: ASSOCIACAO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA

Parte Requerida: Nome: RICHELMA DE FÁTIMA DE MIRANDA BARBOSA


Endereço: Tv. Professor José Agostinho, 1482, Bairro Prainha, CEP 680.05-460, Santarém/PA.

R. H.

1. Analisando os presentes autos, verifica-se que a parte Requerente procedeu a emenda da inicial por
meio do petitório id 18472293, oportunidade na qual esclareceu o equívoco quanto ao polo passivo; por
conseguinte, exclua-se Glauber Marinho do polo passivo da demanda, devendo o seu nome ser retirado
do sistema PJE.

2. Inclua-se RICHELMA DE FÁTIMA DE MIRANDA BARBOSA no polo passivo da demanda, bem como
no sistema PJE, uma vez que esta é quem consta no contrato de prestação como responsável financeiro e
como tendo celebrado a avença com a instituição Requerente;

3. Analisando os presentes autos, verifica-se que a parte Autora trouxe à colação prova escrita sem
eficácia de título executivo concernente à obrigação de pagar quantia certa. Assim, respaldado no que
preceitua o art. 700, I, do CPC/2015, ante a evidência do direito da parte Requerente, expeça-se o
competente Mandado de Pagamento, citando-se a parte Requerida, RICHELMA DE FÁTIMA DE
MIRANDA BARBOSA, para, no prazo de 15 (quinze) dias, proceder ao pagamento da referida obrigação,
acrescido de honorários advocatícios no montante de cinco por cento do valor atribuído à causa, tudo em
conformidade com a planilha de cálculos apresentada pelo Autor na petição inicial, advertindo-se que,
caso a parte Demandada proceda ao adimplemento dentro do prazo acima citado, estará será isenta do
pagamento de custas processuais;

4. Deve constar no mandado de pagamento a advertência de que a parte Ré dispõe do prazo acima
assinalado para opor Embargos Monitórios, nos moldes dos arts. 701 e 702, do CPC/2015 e, caso a parte
não os oponha, nem tampouco proceda ao pagamento na conformidade do disposto no item anterior,
constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade.

5. Serve a presente decisão de mandado, carta e ofício (Provimento n° 003/2009-CJRMB).

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém


889
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0844266-47.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IVAN MONTEIRO DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE SOUZA PINTO FILHO OAB: 13974/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS PINTO OAB: 29376/PA
Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0844266-47.2020.8.14.0301

Requerente: Ivan Monteiro dos Santos

Requerida: UNIMED de Belém - Cooperativa de Trabalho Médico.

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer com Pedido de Liminar “Inaudita Altera Pars”.

Foi determinado o arquivamento do feito, equivocadamente.

Éo que se tem a relatar. Decisão:

1- Em virtude do equivoco, chamo o feito a ordem para tornar sem efeito a decisão ID 20222102 - Pág. 1.

2- A Tutela de Urgência foi deferida. Ato contínuo, a parte Ré apresentou defesa e interpôs Agravo de
instrumento. A decisão, nos autos do recurso de Agravo, concedeu o efeito suspensivo a ordem postada
no ID 19142882 - Pág. 1 a 4, desobrigando a recorrente de arcar com os custos do tratamento diretamente
na Clínica Oncológica do Brasil.

Desta forma, a decisão ID 19142882 - Pág. 1 a 4 resta suspensa.

3- Manifeste-se, a parte autora, sobre a Contestação apresentada pela Ré, no prazo de 15 (quinze) dias.

4- Intimem-se as partes, por meio de seus procuradores, para, dizerem sobre a possibilidade de eventual
julgamento antecipado do mérito, nos moldes do art. 355, do CPC/2015, ou se têm provas a produzir,
especificando sua finalidade.

5- Informem, as partes, caso exista proposta de acordo. Caso haja apresentação de proposta de acordo,
intime-se a parte contrária, por ato ordinário, para dela se manifestar.

6- Caso não haja a especificação de provas, julgarei a lide no estado em que se encontra.

Serve, a presente, como carta, mandado ou ofício.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, data registrada no Sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0818112-94.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TOYA ALEXSANDRO


THEOS BAPTISTA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: TOYA ALEXSANDRO THEOS
BAPTISTA DOS SANTOS OAB: 21224/PA Participação: AUTOR Nome: HELOISA BAPTISTA DOS
SANTOS SILVA Participação: ADVOGADO Nome: TOYA ALEXSANDRO THEOS BAPTISTA DOS
SANTOS OAB: 21224/PA Participação: REU Nome: CRISTIANE PRISCYLA BAPTISTA DE SOUZA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA OAB: 22709/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0818112-94.2017.8.14.0301

Requerentes: Toya Alexsandro Theos Baptista dos Santos e Heloisa Baptista dos Santos Silva.

Requerida: Cristiane Priscyla Baptista de Souza.

Decisão

O Caso trata de Ação de reparação por Danos Morais proposta por Toya Alexsandro Theos Baptista dos
Santos e Heloisa Baptista dos Santos Silva em face de Cristiane Priscyla Baptista de Souza.

Éo que tinha para relatar. Passa-se a decisão.

1- Manifeste-se, a parte autora, sobre a Contestação apresentada pela Ré, no prazo de 15 (quinze) dias.

2- Intimem-se as partes, por meio de seus procuradores, para, dizerem sobre a possibilidade de eventual
julgamento antecipado do mérito, nos moldes do art. 355, do CPC/2015, ou se têm provas a produzir,
especificando sua finalidade.

3- Informem, as partes, se existe proposta de acordo para compor a lide. Caso haja apresentação de
proposta de acordo, intime-se a parte contrária, por ato ordinário, para dela se manifestar.

4- Caso não haja a especificação de provas, julgarei a lide no estado em que se encontra. Recolha-se
custas judiciais, se houver.

Serve a presente como carta, mandado ou ofício.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, data registrada no Sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito.

Número do processo: 0835831-84.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: COOPERATIVA DE


CREDITO DE LIVRE ADMISSAO CREDIEMBRAPA LTDA - SICOOB Participação: ADVOGADO Nome:
891
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

LUIS CARLOS MORENO VIEIRA DA SILVA OAB: 56066/DF Participação: ADVOGADO Nome: INACIO
BENTO DE LOYOLA ALENCASTRO OAB: 15083/DF Participação: ADVOGADO Nome: GETULIO
HUMBERTO BARBOSA DE SA OAB: 12244/DF Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE OLIVEIRA
SAMPAIO DA SILVA OAB: 59419/DF Participação: EXECUTADO Nome: ELLEN CHRISTINA CANTO
LOBATO

Processo nº: 0835831-84.2020.8.14.0301

Exequente: COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO CREDIEMBRAPA LTDA - SICOOB

Executado: ELLEN CHRISTINA CANTO LOBATO

SENTENÇA

I – Relatório

Vistos etc.

COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO CREDIEMBRAPA LTDA - SICOOB, já qualificada


nos autos, ajuizou AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em face de ELLEN CHRISTINA
CANTO LOBATO, igualmente qualificada, pelos motivos indicados na inicial.

A parte exequente requereu a extinção do feito em virtude da renegociação do débito (ID 20029518).

Era o que tinha a relatar. Passo a decidir.

II - Fundamentação

Sobre a desistência, cabe dizer que a mesma se dá quando o autor abre mão do processo, sendo certo
que, diante disso, o processo deva ser extinto sem apreciação do mérito, consoante art. 485, VIII do
Código de Processo Civil:

“Art. 485 – O juiz não resolverá o mérito quando:

(...)

VIII - Homologar a desistência da ação”.

Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal:

“Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.

Parágrafo único - A desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial”.

Dessa forma, somente cabe a este Juízo acolher o pedido da parte requerente, restando extinguir o feito
sem resolução de mérito, com a desistência.

III - Dispositivo

Isto posto, homologo a desistência da presente ação, conforme o solicitado pela autora, para os fins do art.
200 e parágrafo único do Código de Processo Civil.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Consequentemente, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, VIII do
CPC.

Condeno a parte exequente ao pagamento das despesas judiciais, nos termos do art. 90 do CPC.

Transitado em julgado, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Belém, data registrada no sistema.

Alessandro Ozanan

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0859813-64.2019.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: CARMEN SYLVIA


POMBO TOCANTINS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA
Participação: EMBARGADO Nome: FERNANDO MANUEL MOUTINHO DA CONCEICAO Participação:
ADVOGADO Nome: IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA OAB: 003609/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0859813-64.2019.8.14.0301

Requerente: Carmen Sylvia Pombo Tocantins

Requerida: Fernando Manuel Moutinho da Conceição.

Trata-se de Embargos de Terceiros, propostos por Carmen Sylvia Pombo Tocantins, julgados procedente
(ID 17140813 - Pág. 1 a 5), com certidão de trânsito em julgado juntada (ID 18686883 - Pág. 1).

“Ex positis, respaldado no que preceitua o art. 487, I, do CPC, JULGO PROCEDENTE A PRETENSÃO
DEDUZIDA PELA PARTE EMBARGANTE NA INICIAL para desconstituir o bloqueio de valores procedida
na conta corrente n.º 33.544-4, da Agência 1882-1, do Banco do Brasil, nos autos do processo nº
0028371- 45.2007.814.0301. Expeça-se Alvará Judicial para o levantamento dos valores bloqueados em
nome da parte Embargante, com o trânsito em julgado desta sentença. Condeno o Embargado ao
pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas processuais e honorários advocatícios, que
arbitro em 10% sobre o valor da causa atualizado pelo INPC desde a propositura da demanda. Havendo
recurso de Apelação, intime-se o Apelado para contrarrazões, caso queira. Após, ao E. TJE/PA.
Transitada em julgado, proceda-se a baixa junto a Distribuição e arquivem-se os autos. P.R.I.C.”

A parte autora requereu cumprimento de sentença para que seja determinado o pagamento dos ônus
sucumbenciais, bem como o levantamento do valor bloqueado em suas contas.

Éo relatório. Passa-se a decisão:

1- Na forma do artigo 513, §2º, II do CPC, intime-se o executado Fernando Manuel Moutinho da
Conceição para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague o valor indicado, qual seja, R$ 3.291,25 (três mil,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

duzentos e noventa e um reais e vinte e cinco centavos), acrescido de custas, se houver.

3-Fica a parte executada advertida de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 do CPC, sem o
pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou
nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

4-Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523 do CPC, o débito será acrescido de multa
de dez por cento e, também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento). Ademais, não efetuado o
pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de nova intimação do credor,
poderá a parte exeqüente efetuar pedido de pesquisas junto aos sistemas informatizados à disposição do
juízo, devendo comprovar o prévio recolhimento das taxas, calculadas por cada diligência a ser efetuada.

5- Segue desconstituído o bloqueio de valores procedido na conta corrente n.º 33.544-4, da Agência
1882-1, do Banco do Brasil, nos autos do processo nº 0028371- 45.2007.814.0301 (Libra). Expeça-se
Alvará Judicial para o levantamento dos valores bloqueados em nome da parte Embargante Carmen
Sylvia Pombo Tocantins, com o trânsito em julgado dessa decisão.

6- Junte, a Secretaria do Juízo, certidão, nos autos da ação de Despejo, Processo nº 0028371-
45.2007.814.0301 (Libra), relatando sobre o julgamento dos presentes embargos de terceiros e trânsito
em julgado.

Serve, a presente, como carta, mandado ou ofício.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, data registrada no Sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito.

Número do processo: 0023730-25.2005.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ROSA MARIA


CARVALHO DE MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: IONE CRISTINA FRANCA DE LIMA
OAB: 27077/PA Participação: ADVOGADO Nome: SHEILA NOVAES BRABO OAB: 28010/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SANTINO SIROTHEAU CORREA JUNIOR registrado(a) civilmente
como SANTINO SIROTHEAU CORREA JUNIOR OAB: 6987/PA Participação: REQUERENTE Nome: LIA
MAGALHAES BEZERRA Participação: ADVOGADO Nome: IONE CRISTINA FRANCA DE LIMA OAB:
27077/PA Participação: ADVOGADO Nome: SHEILA NOVAES BRABO OAB: 28010/PA Participação:
ADVOGADO Nome: SANTINO SIROTHEAU CORREA JUNIOR registrado(a) civilmente como SANTINO
SIROTHEAU CORREA JUNIOR OAB: 6987/PA Participação: REQUERENTE Nome: GERALDINA DE
MAGALHAES COSENZA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO
DAS NEVES OAB: 012358/PA Participação: REQUERENTE Nome: ANTONIO CARLOS PERDIGAO
BEZERRA Participação: REQUERIDO Nome: SOERGA ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: SELMA CLARA RODRIGUES OAB: 5170/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANCO
BRADESCO S.A Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB:
15201/PA Participação: REQUERIDO Nome: EMILIO GUTIERREZ PORPINO MARTINS Participação:
ADVOGADO Nome: SELMA CLARA RODRIGUES OAB: 5170/PA

Processo nº 0023730-25.2005.8.14.0301

Requerentes: Rosa Maria Carvalho de Magalhães, Lia Magalhaes Bezerra, Geraldina de Magalhães
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cosenza e Antônio Carlos Perdigão Bezerra

Requeridos: Soerga Engenharia LTDA, Banco Bradesco SA e Emilio Gutierrez Porpino Martins

Decisão

Trata-se de AÇÃO ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA proposta por Rosa Maria Carvalho de Magalhães, Lia
Magalhaes Bezerra, Geraldina de Magalhães Cosenza e Antônio Carlos Perdigão Bezerra em Face de
Soerga Engenharia LTDA, Banco Bradesco SA e Emilio Gutierrez Porpino Martins.

A demanda foi sentenciada parcialmente procedente para determinar: o cancelamento do gravame da


hipoteca das unidades nº 1001, 1101 e 1201 do Edifício Monte Castelo, bem como julgar procedente o
pedido de adjudicação compulsória das unidades em favor de Espolio de Antônio Pimenta de Magalhães
Filho, Rosa Maria Carvalho de Magalhaes, Lia Magalhães Bezerra, Geraldina de Magalhães Cosenza.
Sendo, no entanto, o coautor Antônio Carlos Perdigão Bezerra apenas, em tese, proprietário da fração
condominial dos três apartamentos, que cabe a sua esposa, não tendo direito a cota autônoma. Por fim,
condenar os Requeridos, solidariamente, ao pagamento de 80% do valor das custas e despesas
processuais e honorários advocatícios, no importe de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Condenar a parte
autora a pagar 20% das custas processuais e mais honorários sucumbenciais de R$ 2.000,00 (dois mil
reais).

Em Acordão da Apelação, a sentença foi mantida:

“APELAÇÃO. ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA. CONTRATO DE PERMUTA DE IMÓVEIS. OUTORGA DE


ESCRITURA DEFINITIVA. ALEGAÇÃO DE COISA JULGADA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE ENTRE AS
AÇÕES. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO, À UNANIMIDADE. 1. Coisa julgada é a autoridade
que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. 2. Doutrina e
jurisprudência são uníssonas em afirmar que a ofensa à coisa julgada pressupõe a tríplice identidade entre
ações, ou seja, duas demandas envolvendo as mesmas partes, causa de pedir e pedidos. Precedentes do
STJ. 3. No caso, a Ação de Obrigação de Fazer que atrairia a coisa julgada não tem as mesmas partes da
presente ação. O Apelante não compôs nenhum dos polos daquela ação. 4. Tampouco é possível afirmar
a identidade entre os pedidos, já que o Apelante juntou apenas o espelho da sentença da ação primeva,
documento insuficiente para auferir a igualdade entre os pedidos. 5. Recurso conhecido e desprovido, à
unanimidade.

A decisão transitou em julgado (ID 15397760 - Pág. 1).

Em cumprimento de sentença, o Banco Bradesco peticionou afirmando ter enviado o termo de quitação
para que a empresa Soerga Engenharia LTDA efetivasse a baixa da hipoteca, uma vez que é a
responsável pelo cumprimento da obrigação de fazer.

No entanto, constatou, em pesquisa (ID 15397744, p.1), que a empresa está com “baixa” de suas
atividades no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Requereu, assim, o Banco Bradesco, a expedição, de ofício ao Cartório de Registro de Imóveis do 2º


Ofício de Belém para realizar o cancelamento do Registro Hipotecário.

A Exequente Geraldina de Magalhães Cosenza peticionou também requerendo a expedição de ofício ao


cartório de imóveis para que se proceda a baixa da hipoteca, dentre outros pedidos (ID 16120814 - Pág.
1).

A decisão ID 16515550 - Pág. 1 a 6 foi assinada, por equívoco, pelo magistrado da 7ª Vara Cível e
Empresarial de Belém.
895
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Éo que se tem a relatar. Passo a decidir.

1) Tendo em vista a certidão de ID 20521833 - Pág. 1, fica sem efeito a decisão anterior (ID 16515550 -
Pág. 1 a 6), motivo pelo qual determino que a mesma seja riscada do processo.

Proceda-se a Secretaria ao devido cumprimento do item anterior.

Ato contínuo:

2) Expeça-se, a Secretaria do Juízo, ofício, por malote digital, ao Cartório de Imóveis do 2º Oficio de
Belém para que:

2.a) Proceda à baixa, cancelamento, do ônus de hipoteca sobre os seguintes imóveis: unidades nº 1001,
1101 e 1201 do Edifício Monte Castelo, localizado na Travessa caldeira Castelo Branco, nº 1258, em
Belém do Pará, registrados na Serventia sob a matrícula nº 131, do Livro 2G, Registro 04.

Junte-se ao ofício os documentos de ID 15983535 - Pág. 1 e 2; ID 15983537 - Pág. 1 e 2; ID 15984538 -


Pág. 1 e 2; ID 15984540 - Pág. 1 e 2, ID 15984539 - Pág. 1 e 2 e a cópia da sentença.

2.b) Cumpra o Senhor Registrador com o que fora determinado na sentença para inserir no rol de
coproprietários dos imóveis unidades nº 1001, 1101 e 1201 do Edifício Monte Castelo, localizado na
Travessa caldeira Castelo Branco, nº 1258, em Belém do Pará, registrados no Cartório do Segundo Ofício
de Imóveis sob a matrícula nº 131, do Livro 2G , Registro 04, o Espólio de Antônio Pimenta de Magalhães
Filho, passando assim, a constar simultaneamente, e com igual fração ideal, com as então proprietárias
Geraldina de Magalhães Cosenza, Rosa Maria Carvalho de Magalhaes e Lia Magalhaes Bezerra.

Junte ao ofício a cópia desta decisão, da petição inicial, da Sentença de ID nº 11075455 - Pág. 1 a 20, do
acordão de ID 15397759 - Pág. 1 a 5 e da Certidão de ID 15397760 - Pág. 1.

3) Quanto o pedido de execução da importância de 15% sobre o valor da causa, a título de honorários
advocatícios, feito pela Exequente Geraldina Magalhães Conseza, tenho que o pedido não pode ser
deferido, vez que a sentença, confirmada posteriormente pelo acordão (ID ID 15397759 - Pág. 1 a 5), não
prevê o aludido pagamento. Assim, segue indeferido o item “c” da petição de ID nº 16120814 - Pág. 1.

4) Insira, no sistema PJE, o nome do advogado habilitado pelas Exequentes Rosa Maria Carvalho de
Magalhães e Lia Magalhães Bezerra (ID 15397749 - Pág. 1 e ID 15397750 - Pág. 1).

5) Recolha-se custas judiciais pendentes, se houver.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito
896
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0868854-21.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JANDIRA


QUITERIA GAMA E GAMA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE AUGUSTO COLARES BARATA
OAB: 16932/PA Participação: REQUERIDO Nome: Silvia Silene Rodrigues Ribeiro

R. H.

Antes de analisar o pedido de justiça gratuita.

O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.

E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei”.

Analisando os presentes autos, este juízo não percebe elementos que comprovem a existência da
hipossuficiência alegada em favor do Requerente, notadamente em razão do fato de que a Requerente
possui profissão definida (policial militar) e o pedido de justiça gratuita foi feito de forma genérica.

Assim, respaldado no que preceitua o artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, concedo o prazo de 15
dias para que a parte Autora traga aos autos documentos que comprovem as situações que narra na
inicial e a impossibilitam de arcar com as custas processuais.

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 20/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00055205620148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR
SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:ALBERTO MONTEIRO
DOS SANTOS Representante(s): OAB 16021 - LURLYNE HELENY FERNANDES GONCALVES ROCHA
(ADVOGADO) REU:FEDERAL DE SEGUROS S/A Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS
ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿
0005520-56.2014.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria
da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se
realizar-se-á no dia 15 DE DEZEMBRO DE 2020 às 08h30, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica
Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos
pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls. 117. Belém,
20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça
Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
00055249320148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
AUTOR:MARLON CARVALHO DA SILVA Representante(s): OAB 16021 - LURLYNE HELENY
FERNANDES GONCALVES ROCHA (ADVOGADO) REU:FEDERAL DE SEGUROS S/A
Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0005524-93.2014.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do
art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes,
intimadas para ciência da data da perícia que se realizar-se-á no dia 15 DE DEZEMBRO DE 2020 às
09h00, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo
Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO,
conforme petição de fls. 122. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário,
Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço:
Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha
Fone: PROCESSO: 00061102820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA A??o:
Cumprimento de sentença em: 20/11/2020 REQUERENTE:PAULO MEIRA PARTICIPACOES E
ADMINISTRACAO Representante(s): OAB 11853 - JOSE BRANDAO FACIOLA DE SOUZA (ADVOGADO)
OAB 5586 - PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) OAB 8059 - CLAUDIO AUGUSTO
DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:J J M BEZERRA NETO CONFECCOES ME. Nos
termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém,
fica a parte autora intimada para providenciar o pagamento das custas para desentranhamento/expedição
de cartas/mandados/ofícios/EDITAIS/custas de bloqueio judicial/custas de diligencias do oficial, bem como
as cópias necessárias, no prazo de 05 dias. Belém, 20/11/2020 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da
7ª vara Cível, em exercício. PROCESSO: 00098480919978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710209707
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 20/11/2020 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s):
OAB 7690 - DANIELLE DE JESUS OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 8562 - ROSIMAR
SOCORRO DE SOUZA RAMOS (ADVOGADO) OAB 10535 - CHIARA DE SOUSA COSTA (ADVOGADO)
OAB 10396 - EDER AUGUSTO DOS SANTOS PICANCO (ADVOGADO) ADVOGADO:PAULO DE SA
REU:JOSE TEIXEIRA SOBRINHO ADVOGADO:TALISMAN MORAES. REU:TEREZINHA DE JESUS
SANTIAGO TEIXEIRA REU:RRIST INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB 23221 -
MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 23994 - BRUNO SODRE LEAO
(ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, ficam a parte autora e seus advogados, intimados para no prazo legal,
manifestarem interesse no prosseguimento do feito, nos termos do art. 267 do CPC, sob pena de
arquivamento. Belém, 20/11/2020 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível de Belém, em
exercício. PROCESSO: 00176267420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910386281
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o:
Apelação Cível em: 20/11/2020 REU:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL SA Representante(s): OAB
898
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

3259 - OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 3574 - THALES EDUARDO
RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 8525 - IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 14164 - ANDRESSA HELENA MELO FRAIHA (ADVOGADO) AUTOR:FRANCISCO
PEREIRA NERY Representante(s): GISELIA D. R. GOMES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿
0017626-74.2009.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria
da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se
realizar-se-á no dia 15 DE DEZEMBRO DE 2020 às 09h30, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica
Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos
pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls. 211. Belém,
20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça
Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
00270825320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
REQUERENTE:ROSANI GARCIA DA SILVA Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR
GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) ROBERTA MENZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿
0027082-53.2016.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria
da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se
realizar-se-á no dia 14 DE DEZEMBRO DE 2020 às 09h00, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica
Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos
pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls. 119. Belém,
20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça
Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
00271171320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
REQUERENTE:RAIMUNDA SANDRA ALCANTARA Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR
GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0027117-13.2016.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do
Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas
para ciência da data da perícia que se realizar-se-á no dia 14 DE DEZEMBRO DE 2020 às 09h30, na
Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana
¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme
petição de fls. 135. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário,
Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço:
Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha
Fone: PROCESSO: 00306069220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:ALDAIR ALIZEU DA CUNHA CORREA
Representante(s): OAB 14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI FRANCA (ADVOGADO) REU:LIDER
SEGURADORA SA Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0030606-92.2015.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do
Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas
para ciência da data da perícia que se realizar-se-á no dia 11 DE DEZEMBRO DE 2020 às 10h00, na
Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana
¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme
petição de fls. 122. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário,
Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço:
Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha
Fone: PROCESSO: 00359861520088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811007697
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA A??o:
Restauração de Autos Cível em: 20/11/2020 AUTOR:ANA MARGARETH VIETAS BRASOLIN
Representante(s): JADER DIAS (ADVOGADO) REU:EMPRESA DE TRANSP.MARITUBA LTDA.
Representante(s): MARIA DO SOCORRO MIRALHA E OUTROS (ADVOGADO) AUTOR:ELIZEU
BRASOLIN Representante(s): OAB 14622 - BRUNO LEANDRO VALENTE DA SILVA (ADVOGADO) . Nos
899
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de


Belém, ficam as partes intimadas para no prazo de 15 dias, requererem o que acharem necessário.
Belém,20/11/2020- Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício. PROCESSO:
00396195220148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:JOSE
RIBAMAR LISBOA DOS SANTOS Representante(s): OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO
(ADVOGADO) OAB 20747 - PAMELA VIDAL SILVA (ADVOGADO) REU:BRADESCO VIDA E
PREVIDENCIA Representante(s): OAB 12243 - RAFAELA LAUANDE MONTEIRO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO ¿ 0039619-52.2014.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº
006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da
data da perícia que se realizar-se-á no dia 11 DE DEZEMBRO DE 2020 às 09h30, na Trav. Mariz e Barros
nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco,
designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls.
133. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém -
Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
00452718420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
AUTOR:WASHINGTON LUIS FERREIRA DE ALMEIDA Representante(s): OAB 17429 - ANTONIO
CARLOS DE SOUZA MONTEIRO (ADVOGADO) REU:LIDER SEGURADORA SA Representante(s): OAB
11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0045271-
84.2013.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da
Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se realizar-
se-á no dia 15 DE DEZEMBRO DE 2020 às 11h00, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma
Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo
perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls. 163. Belém, 20/11/2020.
________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da
Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n
2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO: 00537491320158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR
SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Sumário em: 20/11/2020 REQUERENTE:FRANCISCO DE ASSIS
BRASIL Representante(s): OAB 15012-A - CLEILSON MENEZES GUIMARAES (ADVOGADO)
REQUERIDO:MAPFRE SEGURADORA Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0053749-13.2015.814.0301 Nos termos do
§ 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam
as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se realizar-se-á no dia 14 DE DEZEMBRO DE
2020 às 08h30, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV.
Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE
LOURENÇO, conforme petição de fls. 68. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿
Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM
Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260
Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO: 00574870920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:FRANCINALDO ALVES DE AMORIM
Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO)
REU:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 14351 -
MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO ¿ 0057487-09.2015.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº
006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da
data da perícia que se realizar-se-á no dia 15 DE DEZEMBRO DE 2020 às 11h30, na Trav. Mariz e Barros
nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco,
designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls.
111. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém -
Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
00574870920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
AUTOR:FRANCINALDO ALVES DE AMORIM Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR
900
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO


DPVAT SA Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 -
LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0057487-09.2015.814.0301 Nos termos
do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém,
ficam as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se realizar-se-á no dia 15 DE DEZEMBRO
DE 2020 às 11h30, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e
AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE
LOURENÇO, conforme petição de fls. 111. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿
Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM
Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260
Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO: 00574870920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:FRANCINALDO ALVES DE AMORIM
Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO)
REU:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 14351 -
MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO ¿ 0057487-09.2015.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº
006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da
data da perícia que se realizar-se-á no dia 15 DE DEZEMBRO DE 2020 às 11h30, na Trav. Mariz e Barros
nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco,
designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls.
111. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém -
Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
00574983820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:S. V. M.
C. REPRESENTANTE:LUCIANA MACIEIRA CAMPOS Representante(s): OAB 14245-A - THAISA
CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK
(ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s):
OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿
0057498-38.2015.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria
da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se
realizar-se-á no dia 15 DE DEZEMBRO DE 2020 às 10h00, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica
Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos
pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls. 166. Belém,
20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça
Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
01015891920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
REQUERENTE:MICHELLE DE OLIVEIRA BASTOS Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR
GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS
DPVAT Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA
SILVA SANTOS (ADVOGADO) OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO ¿ 0101589-19.2015.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº
006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da
data da perícia que se realizar-se-á no dia 14 DE DEZEMBRO DE 2020 às 11h00, na Trav. Mariz e Barros
nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco,
designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls.
209. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém -
Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
01030708020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
REQUERENTE:JUVENAL BORGES FRANCO Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR
GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO DPVAT
SA Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0103070-80.2016.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do
901
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes,


intimadas para ciência da data da perícia que se realizar-se-á no dia 14 DE DEZEMBRO DE 2020 às
10h00, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo
Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO,
conforme petição de fls. 122. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário,
Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço:
Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha
Fone: PROCESSO: 01050878920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:ROSIANE DE NAZARE DUARTE FREIRE
Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO)
REU:SEGURADORA LIDER DE CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT Representante(s): OAB 8770 -
BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO
DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0105087-89.2016.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do
art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes,
intimadas para ciência da data da perícia que se realizar-se-á no dia 11 DE DEZEMBRO DE 2020 às
09h00, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo
Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO,
conforme petição de fls. 141. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário,
Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço:
Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha
Fone: PROCESSO: 01060711020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:PEDRO ROGERIO TEIXEIRA FARIAS
Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO)
REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT LTDA Representante(s): OAB
14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÓRIO ¿ 0106071-10.2015.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº
006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da
data da perícia que se realizar-se-á no dia 14 DE DEZEMBRO DE 2020 às 08h00, na Trav. Mariz e Barros
nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco,
designada nos autos pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls.
92. Belém, 20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém -
Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
01230796320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
AUTOR:TEREZINHA DE FATIMA RODRIGUES SODRE Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO
CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB
16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿ 0123079-63.2016.814.0301 Nos
termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de
Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se realizar-se-á no dia 14 DE
DEZEMBRO DE 2020 às 10h30, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica Derma Office, entre AV. Duque
de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos pelo perito MANOEL
GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls. 120. Belém, 20/11/2020.
________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e Empresarial da
Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n
2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO: 07506721820168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO CÉZAR
SOUZA MARTINS A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:RITA DO SOCORRO
SILVA SANTOS Representante(s): OAB 25821 - NAYARA CRUZ LIMA (ADVOGADO) OAB 27080 -
YASMIM CORTES NORAT DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:BELEM RIO TRANSPORTES LTDA
Representante(s): OAB 15265 - HELIO GUEIROS NETO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO ¿
0750672-18.2016.814.0301 Nos termos do § 2º, VI, do art. 1º do Provimento nº 006/2006 da Corregedoria
da Região Metropolitana de Belém, ficam as partes, intimadas para ciência da data da perícia que se
realizar-se-á no dia 11 DE DEZEMBRO DE 2020 às 08h30, na Trav. Mariz e Barros nº 2478 ¿ Clínica
Derma Office, entre AV. Duque de Caxias e AV. Rômulo Maiorana ¿ Bairro Marco, designada nos autos
902
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pelo perito MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO, conforme petição de fls. 166. Belém,
20/11/2020. ________________Cláudio Martins ¿ Analista Judiciário, Secretaria da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça
Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone:

Número do processo: 0847351-41.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DALVA DE NAZARE


CARDOSO BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: GISLAINE SALES DO NASCIMENTO OAB:
24799/PA

R. H.

Analisando os presentes autos, verifica-se que a parte Requerente pretende o levantamento por Alvará
Judicial de valores pertencentes a pessoa falecida e não recebidos em vida, matéria esta afeta ao direito
das sucessões e, por conseguinte, não incluída na competência desta vara. Deste modo, declaro a
incompetência deste juízo para processar e julgar o presente feito e determino sua redistribuição para uma
das varas de sucessões da comarca da capital, tudo com fundamento no art. 64, §3°, do CPC/2015.

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0840241-88.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ROSANGELA


PINHEIRO SILVA DOS REIS Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNI HEINRIKUS REIS PANATTO
OAB: 24313/PA Participação: REQUERENTE Nome: RAUL PINHEIRO SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: GIOVANNI HEINRIKUS REIS PANATTO OAB: 24313/PA Participação: REQUERENTE Nome:
REGINALDO PINHEIRO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNI HEINRIKUS REIS
PANATTO OAB: 24313/PA Participação: REQUERENTE Nome: ROBERTO PINHEIRO SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNI HEINRIKUS REIS PANATTO OAB: 24313/PA Participação:
REQUERENTE Nome: RONALDO PINHEIRO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNI
HEINRIKUS REIS PANATTO OAB: 24313/PA Participação: REQUERENTE Nome: ROSALIA SILVA
RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNI HEINRIKUS REIS PANATTO OAB: 24313/PA
Participação: REQUERENTE Nome: RUI PINHEIRO SILVA Participação: REQUERIDO Nome: BANCO
DO ESTADO DO PARÁ - SA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


903
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0840241-88.2020.8.14.0301

REQUERENTE: ROSANGELA PINHEIRO SILVA DOS REIS, RAUL PINHEIRO SILVA, REGINALDO
PINHEIRO SILVA, ROBERTO PINHEIRO SILVA, RONALDO PINHEIRO SILVA, ROSALIA SILVA
RIBEIRO, RUI PINHEIRO SILVA

REQUERIDO: BANCO DO ESTADO DO PARÁ - SA

DESPACHO

Vistos.

Ordeno a realização de pesquisa on line dos ativos financeiros porventura existentes em nome do de
cujus, cujo comprovante se juntará aos autos.

Efetuada a pesquisa, em caso de inexistência de ativos financeiros, manifestem-se os requerentes no


prazo de 05(cinco) dias.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 22 de outubro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0846265-69.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CAMILA


YONEZAVA NAGAISHI Participação: ADVOGADO Nome: BRENO DE AZEVEDO BARROS OAB: 27482-
B/PA Participação: ADVOGADO Nome: HUGO LEONARDO PADUA MERCES OAB: 17835/PA
Participação: EXECUTADO Nome: EMI IMPORTACAO E DISTRIBUICAO LTDA Participação:
EXECUTADO Nome: RUBENS CELSO VECCHIO Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CUNHA
FERRARI OAB: 360118/SP Participação: EXECUTADO Nome: JOHN MARION ARNSTEIN Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNA CUNHA FERRARI OAB: 360118/SP Participação: EXECUTADO Nome:
ALBERTO VILLARES LENZ CESAR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

Nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI de 26/05/2009 e § 2º, inciso I do Provimento nº 006/2006


da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, INTIMO a parte autora, por seu procurador, para
proceder ao recolhimento das custas referentes à carta precatória no Juízo Deprecado, comarca de
Campos do Jordão-SP.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020


904
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Leonardo Moreira
Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0869729-88.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE DE RIBAMAR


TAVARES PINTO Participação: ADVOGADO Nome: ANDREIS BALBINOT OAB: 28388/PA Participação:
REU Nome: FABIO TAVARES DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0869729-88.2020.8.14.0301

AUTOR: JOSE DE RIBAMAR TAVARES PINTO

REU: FABIO TAVARES DE SOUZA

DESPACHO

Vistos.

Em face dos indícios de patrimônio ou renda incompatíveis com o benefício da justiça gratuita, intime-se a
parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, comprovar o preenchimento dos pressupostos legais para a
concessão da gratuidade, sob pena de indeferimento, na forma do art. 99, § 2º do Código de Processo
Civil – CPC.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0870037-27.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DEBORA


CRISTINA BEZERRA DE CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: DEBORA CRISTINA BEZERRA DE
CASTRO OAB: 522-B/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR HENRIQUE DE SOUZA FILHO OAB:
371PA Participação: EXECUTADO Nome: CENTRO DE SAUDE VETERINARIA LTDA - ME Participação:
EXECUTADO Nome: DORIVAN RODRIGUES LOPES Participação: EXECUTADO Nome: DORIVAN
RODRIGUES LOPES JUNIOR
905
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0870037-27.2020.8.14.0301
EXEQUENTE: DEBORA CRISTINA BEZERRA DE CASTRO
Nome: CENTRO DE SAUDE VETERINARIA LTDA - ME
Endereço: Travessa WE-58, 662, Arterial 18, Cidade Nova V, ANANINDEUA - PA - CEP: 67133-410
Nome: DORIVAN RODRIGUES LOPES
Endereço: Artéria A-18, 622, (C Nova IV/V) WE58, Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67133-780
Nome: DORIVAN RODRIGUES LOPES JUNIOR
Endereço: Artéria A-18, 622, (C Nova IV/V) WE58, Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67133-780

DESPACHO/MANDADO

Vistos.

Defiro o pedido de justiça gratuita.

01- Cite-se o executado para pagar a dívida no prazo de 03 (três) dias (art. 829, CPC), facultando-lhe
oferecer embargos à execução, independentemente de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias;

02- Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor da dívida, reduzindo-os à metade se
houver pagamento integral no prazo de 03 (três) dias (art. 827, §1º, CPC);

03- Frustradas as tentativas de citação, proceda-se ao arresto executivo dos bens do devedor (art. 830,
CPC), a recair preferencialmente sobre a garantia real (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos,
mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC);

04- Em seguida, intime-se o credor a requerer a citação editalícia ou a indicar o paradeiro do réu, no prazo
de cinco dias (art. 830, §2º, CPC);

05- Citado o devedor e decorrido o prazo de 03 (três) dias sem pagamento, proceda-se à penhora, a recair
preferencialmente sobre a garantia hipotecária ou pignoratícia da dívida (art. 835, §3º, CPC) ou, nos
demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º,
CPC), após o devido recolhimento das custas;

06- Fica dispensada a constrição de veículos no sistema RENAJUD quando tiverem mais de dez anos de
fabricação ou se encontrarem gravados de ônus (art. 7º-A, DL n. 911/69).

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Regio Metropolitana de Belém.

INTIME-SE. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


906
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0804535-44.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


VOLKSWAGEN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ALBERTO IVAN ZAKIDALSKI OAB: 39274/PR
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL CORDEIRO DO REGO OAB: 45335/PR Participação:
REQUERIDO Nome: CHRISTYAN LOPES DE OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº 0804535-44.2020.8.14.0301

REQUERENTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

REQUERIDO: CHRISTYAN LOPES DE OLIVEIRA

ENDEREÇO: Nome: CHRISTYAN LOPES DE OLIVEIRA


Endereço: Avenida Celso Malcher, 906, Terra Firme, BELéM - PA - CEP: 66077-000

DECISÃO / MANDADO

Vistos.

BANCO VOLKSWAGEN S.A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de busca e
apreensão contra CHRISTYAN LOPES DE OLIVEIRA, objetivando a constrição do bem móvel descrito na
inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou contrato com
a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.

Juntou os documentos necessários aos autos.

A Súmula nº 72 do STJ prescreve: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão


do bem alienado fiduciariamente".

Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID. 14895209, constante nos autos.

Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: automóvel VW/FOX CONNECT MB, 2019/2020, Chassi
9BWAB45Z6L4007728, CINZA, Renavam 01202250014, Placas: QVE5996, como descrito na petição
inicial.

Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.

Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os
907
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus.
Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em
nome do credor.

Independentemente da providência acima descrita, cientifique-se o réu que dispõe do prazo de 15


(quinze) dias úteis para apresentar a sua defesa, contado a partir da apreensão do bem (Decreto-Lei nº
911/69, art. 3º, § 2º e § 3º).

No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.

Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora,
para querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito

Número do processo: 0864777-03.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SUZANA PATRICIA


BRITO DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: PAULO VIEIRA HADAD MELO OAB: 27157/PA
Participação: REQUERENTE Nome: AMANDA FONSECA ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome:
EDILSON JOSE LISBOA AGRASSAR OAB: 004711/PA Participação: REQUERENTE Nome: OLAVO
GUIMARAES ARAUJO JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: REBECA FONSECA DINIZ
registrado(a) civilmente como REBECA FONSECA DINIZ OAB: 23812/PA Participação: ADVOGADO
Nome: EDILSON JOSE LISBOA AGRASSAR OAB: 004711/PA Participação: REQUERENTE Nome: ANA
BEATRIZ FONSECA ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: REBECA FONSECA DINIZ registrado(a)
civilmente como REBECA FONSECA DINIZ OAB: 23812/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDILSON
JOSE LISBOA AGRASSAR OAB: 004711/PA Participação: REQUERIDO Nome: AGENCIA DE
REGULACAO E CONTROLE DE SERVICOS PUBLICOS DO ESTADO DO PARA - ARCON-PA
Participação: REQUERIDO Nome: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA - DETRAN -
PA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0864777-03.2019.8.14.0301
REQUERENTE: AMANDA FONSECA ARAUJO, OLAVO GUIMARAES ARAUJO JUNIOR, ANA BEATRIZ
FONSECA ARAUJO
AUTOR: SUZANA PATRICIA BRITO DOS SANTOS
REQUERIDO: AGENCIA DE REGULACAO E CONTROLE DE SERVICOS PUBLICOS DO ESTADO DO
908
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARA - ARCON-PA, DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA - DETRAN - PA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos.

Intime-se o(a) inventariante para se manifestar sobre a petição de ID Num. 20292330, no prazo de
10(dez) dias, nos termos do art. 656 do CPC .

Intimem-se. Cumpra-se.

P.R.I.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0828792-36.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WELTON JOHN


CONCEICAO TOCANTINS Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB:
006266/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0828792-36.2020.8.14.0301
AUTOR: WELTON JOHN CONCEICAO TOCANTINS
Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

DECISÃO/MANDADO

Vistos.

Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC, por reconhecer a hipossuficiência da parte autora, não só no plano econômico, mas também
jurídico, especialmente diante da dificuldade de comprovar seu direito por ausência de dados, enquanto
que a instituição financeira dispõe de todos os elementos indispensáveis para a produção de prova.

Passo à análise do pedido de tutela de urgência antecipada.

A parte autora pleiteia a revisão de contrato de empréstimo c.c. pedido de tutela antecipada,
alegando abusividade dos valores pagos, consoante lhe é garantido pelo código consumeirista.
909
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Assim sendo, requereu a concessão de tutela de urgência antecipada para que seja
determinada a redução dos descontos constantes da conta corrente da parte autora, dos empréstimos da
modalidade denominada BANPARACARD, para limitação ao percentual da Taxa Média de Juros Mensais
do BACEN. Requereu, ainda, que o réu se abstenha, sob pena de multa diária de R$ 1,000.00 (um mil
reais), revertidos em favor do autor, de proceder com informações acerca deste débito, ora em discussão
judicial, à Central de Riscos do Banco Central do Brasil –BACEN, bem como a quaisquer órgãos de
restrições.

Nos termos do artigo 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso em tela, a parte autora estava ciente no momento do contrato dos valores que deveria pagar e os
aceitou livremente, motivo pelo qual não vislumbro nenhuma razão que enseje a necessidade de tutela
antecipada.

Assim sendo, INDEFIRO o pedido de tutela antecipada requerida pela parte autora.

Não obstante, intime-se a parte ré para que, no prazo de 15 (quinze) dias, exiba em Juízo todos os
contratos de empréstimos mencionados na exordial, inclusive, os contratos na modalidade
BANPARACARD , sob pena de serem admitidos como verdadeiros os fatos alegados na inicial, nos
termos do art. 400, inciso I do CPC.

Cite-se a parte ré para que compareça à audiência de conciliação que ora designo para o dia 05/05/2021,
às 9h, e que ocorrerá de forma VIRTUAL, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será
contado na forma do art. 335, I, do CPC.

Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada configura
ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento) da
vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, § 8º, da nova lei processual
civil.

A parte ré poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que
seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Intime-se. Cumpra-se.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
910
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0838358-43.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARCO


GUILHERME SOUZA PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB:
006266/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0838358-43.2019.8.14.0301
REQUERENTE: MARCO GUILHERME SOUZA PINHEIRO
REQUERIDO: BANPARA

DECISÃO
Vistos.
O autor opôs novos Embargos de Declaração quanto à decisão de ID. 14077565, sob a alegação de
omissão relativa a suposta ausência de análise do pedido de inversão do ônus da prova.
Ocorre que, além de estarmos diante de preclusão consumativa, uma vez que o autor/embargante já
exerceu seu direito de recorrer da decisão acima mencionada mediante a oposição de Embargos, constato
que, ao contrário do que restou alegado no referido recurso, este Juízo já analisou e deferiu o pedido de
inversão do ônus da prova, inclusive com a determinação de exibição em Juízo dos contratos firmados
entre as partes pelo réu, sob as penas do art. 400 do CPC.
Assim sendo, mantenho em todos os seus termos a decisão de ID. 14077565.
Designo audiência de conciliação para o dia 05/05/2021, às 9h30min, que ocorrerá de forma virtual,
devendo as partes informar seus respectivos e-mails para envio do link de acesso.
Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0829301-64.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RUY GUILHERME DA


SILVA COSTA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 006266/PA
Participação: REU Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0829301-64.2020.8.14.0301
AUTOR: RUY GUILHERME DA SILVA COSTA JUNIOR
Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

DECISÃO/MANDADO

Vistos.
911
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC, por reconhecer a hipossuficiência da parte autora, não só no plano econômico, mas também
jurídico, especialmente diante da dificuldade de comprovar seu direito por ausência de dados, enquanto
que a instituição financeira dispõe de todos os elementos indispensáveis para a produção de prova.

Passo à análise do pedido de tutela de urgência antecipada.

A parte autora pleiteia a revisão de contrato de empréstimo c.c. pedido de tutela antecipada,
alegando abusividade dos valores pagos, consoante lhe é garantido pelo código consumeirista.

Assim sendo, requereu a concessão de tutela de urgência antecipada para que seja
determinada a redução dos descontos constantes da conta corrente da parte autora, dos empréstimos da
modalidade denominada BANPARACARD, para limitação ao percentual da Taxa Média de Juros Mensais
do BACEN. Requereu, ainda, que o réu se abstenha, sob pena de multa diária de R$ 1,000.00 (um mil
reais), revertidos em favor do autor, de proceder com informações acerca deste débito, ora em discussão
judicial, à Central de Riscos do Banco Central do Brasil –BACEN, bem como a quaisquer órgãos de
restrições.

Nos termos do artigo 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso em tela, a parte autora estava ciente no momento do contrato dos valores que deveria pagar e os
aceitou livremente, motivo pelo qual não vislumbro nenhuma razão que enseje a necessidade de tutela
antecipada.

Assim sendo, INDEFIRO o pedido de tutela antecipada requerida pela parte autora.

Não obstante, intime-se a parte ré para que, no prazo de 15 (quinze) dias, exiba em Juízo todos os
contratos de empréstimos mencionados na exordial, inclusive, os contratos na modalidade
BANPARACARD, sob pena de serem admitidos como verdadeiros os fatos alegados na inicial, nos termos
do art. 400, inciso I do CPC.

Cite-se a parte ré para que compareça à audiência de conciliação que ora designo para o dia 06/05/2021,
às 9h, e que ocorrerá de forma VIRTUAL, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será
contado na forma do art. 335, I, do CPC.

Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada configura
ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento) da
vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, § 8º, da nova lei processual
civil.

A parte ré poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que
seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Intime-se. Cumpra-se.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Belém, 20 de novembro de 2020.


912
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0851035-71.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO GMAC S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 016354/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação: REU Nome: CIRILO
LOBATO FERREIRA 01122300247

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº 0851035-71.2020.8.14.0301

AUTOR: BANCO GMAC S.A.

REU: CIRILO LOBATO FERREIRA 01122300247

DESPACHO

Vistos.

INTIME-SE a parte autora para que emende a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo depositar em
Secretaria o contrato original firmado entre as partes (REsp 1277394/SC), sob pena de indeferimento da
inicial, nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC.

Com o referido depósito, certifique-se, devendo o contrato permanecer arquivado em pasta própria até
decisão ulterior.

Somente após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


913
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0060702-95.2012.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TAMARA CLICIA SILVA


DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO SOARES DA COSTA OAB: 18004/PA
Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação: REU Nome:
BANCO PAN S/A. Participação: ADVOGADO Nome: ALAN FERREIRA DE SOUZA OAB: 801CE

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0060702-95.2012.8.14.0301

AUTOR: TAMARA CLICIA SILVA DE OLIVEIRA

REU: BANCO PAN S/A.

DESPACHO

Vistos.

Intimem-se a partes exequentes para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestem-se quanto à satisfação
do seu crédito, haja vista o depósito de valores de ID. 20721377.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0806064-35.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARCIA


AURORA NASCIMENTO MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: WALFREDO ANTONIO DOS
SANTOS DANTAS OAB: 008162/PA Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA MARCELA ALMEIDA
AMORIM FELIZARDO OAB: 24567/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL


914
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo: 0806064-35.2019.8.14.0301

Requerente: MARCIA AURORA NASCIMENTO MONTEIRO

Decisão

Analisando os autos, verifica-se que a parte autora pretende o levantamento por alvará judicial de valores
pertencentes a pessoa falecida e não recebidos em vida, matéria afeta a direito de sucessões, e, por
conseguinte não incluída na competência desta vara.

Nesse sentido:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALVARÁ JUDICIAL - LEVANTAMENTO DE VALORES DEIXADOS PELO


FALECIDO - DIREITO DAS SUCESSÕES - LEI 6.858/80 - COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE SUCESSÕES
E AUSÊNCIA - DECISÃO PROFERIDA PELO JUÍZO CÍVEL - INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA -
NULIDADE DOS ATOS DECISÓRIOS. - A matéria jurídica subjacente ao procedimento de alvará
judicial, fundado na Lei 6.858/80, se refere ao Direito das Sucessões (Livro V, do Código Civil) e, pois, se
encontra circunscrita à competência especializada da Vara de Sucessões e Ausência. - O Juízo
Cível é absolutamente incompetente para conhecer e julgar o pedido de alvará judicial para resgate de
valores deixados pelo de cujus, nos casos disciplinados pela Lei 6.858/80. - Declarada a incompetência
absoluta, deve ser reconhecida a nulidade dos atos decisórios e determinada a remessa dos autos ao
Juízo competente, nos termos do § 2º, do artigo 113, do CPC/73. (TJ-MG - AI: 10024134296938001 MG,
Relator: Ana Paula Caixeta, Data de Julgamento: 04/08/0015, Câmaras Cíveis / 4ª CÂMARA CÍVEL, Data
de Publicação: 07/08/2015).

APELAÇÃO CÍVEL. ALVARÁ JUDICIAL. LEVANTAMENTO DE VALORES DEIXADOS POR FALECIDO.


COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUCESSÓRIO. HIPÓTESE QUE SE ENQUADRA NAS DISPOSIÇÕES DA
LEI Nº 6.858/1980. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO CÍVEL. SENTENÇA ANULADA. 1 - A
incompetência absoluta, por ser matéria de ordem pública, deve ser declarada de ofício e pode ser
alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção (art. 113 do CPC). 2 -
Tratando-se de pedido de alvará judicial para saque de valores deixados por falecido, a Lei nº
6.858/1980, aplicável à hipótese e que "dispõe sobre o pagamento, aos dependentes ou sucessores, de
valores não recebidos em vida pelos respectivos titulares", expressamente permite o levantamento das
importâncias deixadas em vida por titulares de contas bancárias (art. 2º), independentemente de
inventário, mediante simples pedido de alvará judicial, atendidas as condições que estabelece. 3 -
Todavia, é de se considerar que tal matéria, por ser afeta ao Direito das Sucessões, deve ser
resolvida na Vara de competência especializada, tornando nula a sentença proferida por Juízo
absolutamente incompetente. 4 - Preliminar de ofício acolhida para anular a sentença e todos os atos a ela
subsequentes, determinando a remessa dos autos Juízo competente." (TJMG - Apelação Cível
1.0625.02.019938-0/001, Relator (a): Des.(a) Otávio Portes, 16ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
24/04/2013, publicação da sumula em 10/05/2013).

Assim sendo, nos termos do artigo 64, § § 1º 3º do CPC, declaro a incompetência deste juízo para julgar e
processar o presente feito, e determino a redistribuição dos autos a uma das Varas de Sucessões da
Capital, competente para a matéria, realizando-se ainda as anotações e comunicações necessárias.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito da 5ª vara Cível


915
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0819661-37.2020.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: REAL CLASS


CONSTRUCAO INCORPORACAO SPE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO MARTINS
MAIA OAB: 16818/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROLAND RAAD MASSOUD OAB: 5192/PA
Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO OAB: 18902/PA Participação:
EMBARGANTE Nome: KARIME MARIA KALED MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO
MARTINS MAIA OAB: 16818/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROLAND RAAD MASSOUD OAB:
5192/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO OAB: 18902/PA
Participação: EMBARGANTE Nome: ANTONIO OSCAR CORDERO MOREIRA Participação: ADVOGADO
Nome: LEONARDO MARTINS MAIA OAB: 16818/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROLAND RAAD
MASSOUD OAB: 5192/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO OAB:
18902/PA Participação: EMBARGADO Nome: EDILSON HIROYUKI MORIKAWA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNA MARLY RODRIGUES DE CASTRO OAB: 21526/PA Participação:
ADVOGADO Nome: TAINA PICANCO NERI NONATO OAB: 9028PA Participação: EMBARGADO Nome:
ANTONIO EMIDIO DE ARAUJO SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA MARLY
RODRIGUES DE CASTRO OAB: 21526/PA Participação: ADVOGADO Nome: TAINA PICANCO NERI
NONATO OAB: 9028PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0819661-37.2020.8.14.0301

EMBARGANTE: REAL CLASS CONSTRUCAO INCORPORACAO SPE LTDA, KARIME MARIA KALED
MOREIRA, ANTONIO OSCAR CORDERO MOREIRA

EMBARGADO: EDILSON HIROYUKI MORIKAWA, ANTONIO EMIDIO DE ARAUJO SANTOS

DESPACHO

Vistos.

Assim dispõe a Lei n°. 8.328/2015:

“Art. 26. O Diretor de Secretaria, antes da conclusão dos autos para sentença, ou o Secretário de Câmara,
antes da publicação da pauta de julgamento, sob pena de responsabilidade, ressalvadas as hipóteses de
assistência judiciária e isenções legais, deverá tramitar o processo à unidade de arrecadação competente
para que esta elabore a conta de custas finais ou certifique a regularidade do recolhimento das custas
processuais relativas aos atos até então praticados.”

(...)

§3º. Na hipótese de pendência de pagamento das custas processuais, após a realização da conta de
custas finais, o Diretor de Secretaria ou o Secretário de Câmara do TJPA providenciará a intimação do
autor para pagamento do respectivo boleto.”

“Art. 27. No momento da prolação da sentença ou do acórdão as custas processuais devem estar
devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do(s) magistrado(s), salvo os casos de assistência
judiciária gratuita ou isenções legais.”

Destarte, encaminhem-se os autos à UNAJ para cálculo das custas finais.


916
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Após, INTIME-SE a parte embargante para, no prazo de 15 (quinze) dias, proceder ao recolhimento das
referidas custas, sob pena de extinção do processo.

Após, havendo ou não o recolhimento das custas, certifique-se e retornem os autos conclusos para
sentença.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de outubro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0852664-17.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SANDRO ALEX DOS


ANJOS LIRA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA
Participação: REU Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA DE
ANDRADE LIMA OAB: 29889/BA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
.
.
PROCESSO nº 0852664-17.2019.8.14.0301
AUTOR: SANDRO ALEX DOS ANJOS LIRA
REU: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

SENTENÇA

Vistos.
Trata-se de AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C REPETIÇÃO DE INDEBITO
C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA ajuizada por SANDRO ALEX DOS ANJOS LIRA em face de
BANCO VOLKSWAGEN S.A, ambos qualificados nos autos.

Em despacho de ID. 13865471, este Juízo determinou que a parte autora apresentasse em Juízo
documentos comprobatórios de sua insuficiência de recursos para arcar com as despesas processuais, a
fim de se avaliar a possibilidade de deferimento do pedido de justiça gratuita.

Certificado (ID. 18859704) que a parte autora foi devidamente intimada, mas permaneceu inerte.

Despacho de ID. 18906342, indeferindo o pedido de justiça gratuita e determinando a intimação da parte
autora para que procedesse ao recolhimento das custas iniciais, sob pena de cancelamento da
distribuição.
917
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Petição do autor de ID. 19346386, requerendo o cancelamento da distribuição.

Éo relatório.
DECIDO.
Distribuída a petição inicial, a parte autora não efetuou o recolhimento das custas a seu cargo, incorrendo,
portanto, no que dispõe o artigo 290 do CPC.

Isto posto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no
parágrafo único do art. 102 c/c art. 485, IV do CPC, tendo em vista que a parte autora não recolheu as
custas processuais.

Tendo em vista os fundamentos desta sentença, e considerando a extinção do feito por ausência de
recolhimento de custas, determino o cancelamento da distribuição, na forma do art. 290 do CPC e,
consequentemente, isento o(s) requerente(s) do pagamento de custas processuais, de acordo como o art.
22 da Lei no 8.328/2015.

ÀUNAJ, se necessário.

Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais.


Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO


Juiz de Direito da 7a Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0822601-77.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: HELTON


DOUGLAS BRITO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: RANYELLY MARISE DOS SANTOS
PAES OAB: 16279/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANCO J. SAFRA S.A Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA OAB: 20638/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
.
.
PROCESSO nº 0822601-77.2017.8.14.0301
REQUERENTE: HELTON DOUGLAS BRITO DA SILVA
REQUERIDO: BANCO J. SAFRA S.A

SENTENÇA

Vistos.
Cuidam os presentes autos de AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ajuizada por HELTON
918
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DOUGLAS BRITO DA SILVA em face de BANCO J. SAFRA S.A.


Despacho de ID. 5035735, intimando pessoalmente a parte autora para manifestar interesse no
prosseguimento do feito.

Certificado que a parte autora não foi localizada no endereço indicado na inicial para fins de intimação (ID.
20453012)
Vieram-me os autos conclusos.
Éo relatório. DECIDO.

Quando o autor não promover os atos e diligências que lhe competir, ou abandonar a causa por mais de
30 dias, é causa de extinção. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por mais de 02 (dois)
anos.

Ademais, o autor não foi localizado no endereço informado na inicial para fins de intimação, em
inobservância ao art. 274, parágrafo único do CPC.

Isto posto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, inciso
III do Código de Processo Civil.

Condeno o autor ao pagamento de custas e honorários advocatícios que fiz em 10% sobre o valor da
causa, dos quais fica isento, na forma do art. 98, § 3º do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Transitado em julgado, arquivem-se.
Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO


Juiz de Direito da 7a Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0820691-10.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLA PASSOS MELHADO OAB: 19431-A/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CELSO MARCON OAB: 13.536/PA Participação: REU Nome: NEY MACEDO DE
SOUZA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº 0820691-10.2020.8.14.0301

AUTOR: BANCO HONDA S/A.

REU: NEY MACEDO DE SOUZA

ENDEREÇO: Nome: NEY MACEDO DE SOUZA


Endereço: Rua Samaumeira, 27, Terra Firme, BELéM - PA - CEP: 66079-390

DECISÃO / MANDADO
919
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vistos.

BANCO HONDA S/A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de busca e apreensão contra
NEY MACEDO DE SOUZA, objetivando a constrição do bem móvel descrito na inicial. Alegou o
requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou contrato com a garantia de
alienação fiduciária. Reclama o requerente.

Juntou os documentos necessários aos autos.

A Súmula nº 72 do STJ prescreve: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do


bem alienado fiduciariamente".

Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID 15982354, constante nos autos.

Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus respectivos
documentos: automóvel MARCA/MODELO HONDA NXR BROS ESDD (CBS), ANO DE FAB/MOD 2019,
COR LARANJA, PLACA QVC5179, CHASSI 9C2KD0810KR029934, RENAVAM 1212178669, como
descrito na petição inicial.

Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial. Lavre-se o
termo de compromisso de depositário fiel dos bens.

Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os valores
apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus. Decorrido o
mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em nome do credor.

Independentemente da providência acima descrita, cientifique-se o réu que dispõe do prazo de 15 (quinze)
dias úteis para apresentar a sua defesa, contado a partir da apreensão do bem (Decreto-Lei nº 911/69, art.
3º, § 2º e § 3º).

No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa.

Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora, para
querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Intime-se.

Belém, 7 de outubro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito
920
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0867559-80.2019.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: ISABEL DO


SOCORRO CONCEICAO MACIEL Participação: ADVOGADO Nome: VERONICA ARAUJO PACHECO
VIANA OAB: 26408/PA Participação: EMBARGADO Nome: JOSE GERALDO DE MORAES

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0867559-80.2019.8.14.0301

EMBARGANTE: ISABEL DO SOCORRO CONCEICAO MACIEL

EMBARGADO: JOSE GERALDO DE MORAES

DESPACHO

Vistos.

Defiro o pedido de ID. 18357428 para determinar o parcelamento das custas iniciais em 04 (quatro) vezes.

ÀUNAJ.

Após, intime-se a embargante para que, no prazo de 15 (quinze) dias, comprove o pagamento da primeira
parcela, sob pena de cancelamento da distribuição (art. 290 do CPC).

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0845235-33.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LIDER COMERCIO E


INDUSTRIA LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA
VASCONCELOS OAB: 22540/PA Participação: ADVOGADO Nome: ISIS KRISHINA REZENDE SADECK
OAB: 9296 Participação: REU Nome: SUZY MARA DA SILVA PORTAL

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


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7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
921
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

0845235-33.2018.8.14.0301
AUTOR: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA.
REU: SUZY MARA DA SILVA PORTAL

DECISÃO

Vistos.

Homologo para que produza seus jurídicos e legais efeitos o ajuste celebrado nestes autos da AÇÃO DE
COBRANÇA movida por LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. em face de SUZY MARA DA SILVA
PORTAL (ID. 19755734).

Não havendo custas processuais pendentes de recolhimento, arquivem-se os autos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0857487-97.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAIMUNDA ALCANTARA


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: GERSON BENJAMIM DA SILVA CARVALHO OAB:
24241/PA Participação: REU Nome: CRISTIANO ALCANTARA DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0857487-97.2020.8.14.0301
AUTOR: RAIMUNDA ALCANTARA DA SILVA
Nome: CRISTIANO ALCANTARA DA SILVA
Endereço: Avenida Engenheiro José Machado, 133, entra Rua São Bento / Rua Lameira Bittencourt,
Bengui, BELéM - PA - CEP: 66630-020

DECISÃO/MANDADO

Vistos.

RAIMUNDA ALCANTARA DA SILVA ingressou com Ação de Reintegração de Posse com Pedido
Liminar contra CRISTIANO ALCANTARA DA SILVA, ambos qualificados nos autos.
922
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Requereu, liminarmente, a reintegração na posse do bem individualizado na inicial.

Éo relatório.

DECIDO.

Compulsando os autos, verifico que o ato de suposto esbulho do imóvel objeto da lide ocorreu há mais de
ano e dia.

Assim sendo, recebo a ação sob o rito comum, na forma do art. 558, parágrafo único do Código de
Processo Civil – CPC.

Por se tratar de posse velha, não cabe o deferimento de liminar, senão vejamos:

“EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO POSSESSÓRIA. ESBULHO CARACTERIZADO.


POSSE DE FORÇA VELHA. IMPOSSIBILIDADE DE DEFERIMENTO DE LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO.
DESPROVIMENTO. A ação de reintegração é o meio próprio para defender a posse, inclusive a de força
velha; só a de força nova, todavia, está municiada pela medida liminar. Precedente do Superior Tribunal
de Justiça.” (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 20054726620148150000, 4ª Câmara
Especializada Cível, Relator DES ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA, j. em 29-09-2015)

Ressalto que a parte autora não juntou quaisquer provas nos autos de que possuía a posse mansa e
pacífica do bem. Ademais, pelos relatos constantes na exordial, o imóvel objeto da lide é fruto de herança,
eis que a autora e seu esposo já falecido residiam no mesmo.

Isto posto, INDEFIRO o pedido liminar, por ausência dos requisitos legais.

Defiro o pedido de justiça gratuita.

Defiro o pedido de tramitação prioritária, na forma do art. 1048, inciso I do CPC.

Designo o dia 29/04/2021, às 9h30 para audiência de conciliação que, em virtude da pandemia, ocorrerá
de forma virtual, devendo as partes indicar seus e-mails para envio do link de acesso.

Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).

Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).

O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Ficam as partes cientes de que o comparecimento em audiência acompanhadas de advogado é


obrigatório, e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser
sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, § 10, CPC).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.

Cumpra-se, expedindo-se o necessário.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0832356-23.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAULO CEZAR PEREIRA


MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
REU Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0832356-23.2020.8.14.0301
AUTOR: PAULO CEZAR PEREIRA MARTINS
Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Endereço: Banco Bradesco S.A., S N, Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO - SP -
CEP: 06029-900

DECISÃO/MANDADO

Vistos.

Defiro os benefícios da justiça gratuita.

Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC, por reconhecer a hipossuficiência da parte autora, não só no plano econômico, mas também
jurídico, especialmente diante da dificuldade de comprovar seu direito por ausência de dados, enquanto
que a instituição financeira dispõe de todos os elementos indispensáveis para a produção de prova.

Passo à análise do pedido de tutela de urgência antecipada.

A parte autora pleiteia a revisão de contrato de financiamento c.c. pedido de tutela


antecipada, alegando abusividade dos valores pagos, consoante lhe é garantido pelo código
consumeirista.

Nos termos do artigo 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso em tela, a parte autora estava ciente no momento do contrato dos valores que deveria pagar e os
aceitou livremente, motivo pelo qual não vislumbro nenhuma razão que enseje a necessidade de tutela
antecipada.

Assim sendo, INDEFIRO o pedido de tutela antecipada requerida pela parte autora.

Não obstante, intime-se a parte ré para que, no prazo de 15 (quinze) dias, exiba em Juízo
extratos/planilhas que comprovem a evolução da dívida, com a discriminação de todos os juros e demais
encargos aplicados ao contrato em comento, inclusive, as amortizações ocorridas, bem como uma cópia
do contrato firmado entre as partes, sob pena de serem admitidos como verdadeiros os fatos alegados na
inicial, nos termos do art. 400, inciso I do CPC.

Cite-se a parte ré para que compareça à audiência de conciliação que ora designo para o dia 04/05/2021,
às 9h30, que ocorrerá de forma virtual, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será contado
na forma do art. 335, I, do CPC.

Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada configura
ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento) da
vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, § 8º, da nova lei processual
civil.

A parte ré poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que
seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Intime-se. Cumpra-se.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0805762-06.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO S.A


Participação: ADVOGADO Nome: MAURO PAULO GALERA MARI OAB: 20455-A/PA Participação: REU
Nome: AYURE FARIAS DOS SANTOS

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0805762-06.2019.8.14.0301

AUTOR: BANCO BRADESCO S.A

REU: AYURE FARIAS DOS SANTOS

DESPACHO

Vistos.

Após a análise dos autos verifico que não fora expedido mandado de citação à parte ré, razão pela qual,
redesigno a audiência para o dia 23.03.2021 às 10h.

Ressalto que, por conta da Pandemia de Covid-19, e atendendo orientação do TJPA, as audiências serão
realizadas preferencialmente de modo virtual, assim, deverão as partes, no prazo de 05 dias, indicar
endereço eletrônico válido para o encaminhamento do link onde ocorrerá a referida audiência virtual.

Intime-se e cite-se.

Cumpra-se expedindo o necessário.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0821871-61.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: COMETA MOTO


CENTER LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA JORGE DA CUNHA VIANA DANTAS OAB:
19091/PA Participação: REU Nome: W. MOTO PEÇAS LÍDER EIRELI

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0821871-61.2020.8.14.0301

AUTOR: COMETA MOTO CENTER LTDA

REU: W. MOTO PEÇAS LÍDER EIRELI


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

Vistos.

Diante do teor da certidão retro, redesigno a audiência para o dia 23.03.2021 às 10h30.

Ressalto que, por conta da Pandemia de Covid-19, e atendendo orientação do TJPA, as audiências serão
realizadas preferencialmente de modo virtual, assim, deverão as partes, no prazo de 05 dias, indicar
endereço eletrônico válido para o encaminhamento do link onde ocorrerá a referida audiência virtual.

Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado.

Cite-se e intime-se a parte ré.

Cumpra-se expedindo o necessário.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0875610-17.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB:
13846/PA Participação: REQUERIDO Nome: HELCILA DE OLIVEIRA REIS

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0875610-17.2018.8.14.0301
REQUERENTE: BANCO ITAUCARD S/A
Nome: HELCILA DE OLIVEIRA REIS
Endereço: Rua Deodoro de Mendonça, 372, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66090-150

DESPACHO/MANDADO

Vistos.

01- Intime-se a parte executada, pessoalmente, para pagar o valor discriminado na planilha de débito
apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 523 do CPC;

02- Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o valor será acrescido de multa de
10% (dez por cento), bem como de honorários advocatícios de 10% (dez por cento);
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

03- Ocorrendo o pagamento parcial no prazo, a multa e os honorários advocatícios incidirão sobre o
restante não pago;

04- Transcorrido o prazo sem o pagamento voluntário, fica desde logo ciente a parte executada do início
do prazo de 15 (quinze) dias para, independentemente de penhora ou nova intimação, apresentar, nos
próprios autos, sua impugnação, querendo.

05- Cumpra-se.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0851010-92.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ABRAAO DE SOUSA


CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: BRENDA FERNANDES BARRA OAB: 13443/PA
Participação: REU Nome: BANCO ITAUCARD S/A

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0851010-92.2019.8.14.0301
AUTOR: ABRAAO DE SOUSA CARVALHO
Nome: BANCO ITAUCARD S/A
Endereço: Alameda Pedro Calil, 43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105

DESPACHO/MANDADO

Vistos.
Redesigno a audiência de conciliação para o dia 11/05/2021, às 9h, que ocorrerá de forma VIRTUAL em
virtude da pandemia, devendo as partes indicar seus respectivos e-mails para envio do link de acesso.
Cite-se o réu.
Intime-se. Cumpra-se.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO


Juiz de Direito

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0851137-30.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA PINHEIRO


LOPES DA SILVA Participação: REU Nome: BANCO AGIBANK S.A

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0851137-30.2019.8.14.0301
AUTOR: MARIA PINHEIRO LOPES DA SILVA
Nome: BANCO AGIBANK S.A
Endereço: Rua Mostardeiro, 266, Independência, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90430-001

DESPACHO/MANDADO

Vistos.
Redesigno a audiência de conciliação para o dia 11/05/2021, às 9:30h, que ocorrerá de forma VIRTUAL
em virtude da pandemia, devendo as partes indicar seus respectivos e-mails para envio do link de acesso.
Cite-se o réu.
Intime-se. Cumpra-se.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO


Juiz de Direito

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0844357-40.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: KATIA REGINA VEIGA


PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA VEIGA PEREIRA OAB: 26056/PA Participação:
AUTOR Nome: CAROLINA VEIGA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA VEIGA
PEREIRA OAB: 26056/PA Participação: AUTOR Nome: CAMILLA VEIGA PEREIRA Participação:
ADVOGADO Nome: CAMILLA VEIGA PEREIRA OAB: 26056/PA
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CÍVEL

Praça Felipe Patroni, s/nº 2º, andar, Belém-Pará

EMAIL: 7civelbelem@tjpa.jus.br

OFICIO nº. /2020

Belém, 20 de novembro de 2020 ASSUNTO: informação sobre valores devidos


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará,

Tramitam, neste Juízo de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém, os autos da ação
de ALVARÁ JUDICIAL (Processo nº. ) requerida por KATIA REGINA VEIGA PEREIRA e OUTROS
HERDEIROS com vistas ao levantamento de eventuais valores disponíveis em razão do falecimento de
JOSE RINALDO COELHO PEREIRA; servidor da Alepa, data de óbito: 27/04/2020 , inscrito no CPF de nº.
158.144.672-15, portador do RG de nº. 4178653. Requisito a V. Sa., para que, no prazo de 10 (dez) dias,
a contar do recebimento deste, informe sobre a existência de valores correspondentes a verbas rescisórias
e pecúnia de titularidade nome do de cujus JOSE RINALDO COELHO PEREIRA acima qualificado, para
os fins de direito.
.
Atenciosamente,

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Ao

EXMO. Sr.Dr. PRESIDENTE DA ALEPA

Rua do Aveiro, nº 100, Praça Dom Pedro II, Bairro Cidade Velha, CEP nº 66.020-240, Belém/PA

NESTE

Número do processo: 0867106-85.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LUIZ OTÁVIO PENEDO


SALHEB Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA OAB: 946
Participação: REU Nome: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL
Participação: ADVOGADO Nome: ADALBERTO SILVA OAB: 10188/PA Participação: ADVOGADO Nome:
JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS OAB: 014965/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0867106-85.2019.8.14.0301

AUTOR: LUIZ OTÁVIO PENEDO SALHEB

REU: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL

DESPACHO

Vistos.

Defiro o pedido de ID. 15357197, para habilitação dos sucessores do falecido na presente
ação.
931
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

À Secretaria da Vara para as alterações cadastrais necessárias.

INTIMEM-SE as partes autoras para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestarem-se sobre a


contestação, nos termos dos arts. 350 e 351 do Código de Processo Civil – CPC.

Após, conclusos.

CUMPRA-SE.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0872798-02.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DJALMA SOUZA DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: WALTER GOMES FERREIRA OAB: 004708/PA Participação:
REU Nome: Banco do Brasil Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0872798-02.2018.8.14.0301

AUTOR: DJALMA SOUZA DOS SANTOS

REU: BANCO DO BRASIL

DESPACHO

Vistos.

I. Intimem-se as partes para que especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual
audiência de instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser
específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem
respondidos pela perícia técnica;

II. Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação
de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide;

III. Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes.
932
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito

Número do processo: 0844232-43.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: O C P OBRAS CONSULT


E PROJETOS DE INSTALACOES LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: Kaio Oliveira
registrado(a) civilmente como KAIO DE OLIVEIRA SANTOS OAB: 581PA Participação: REU Nome:
Operadora CLARO

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0844232-43.2018.8.14.0301

AUTOR: O C P OBRAS CONSULT E PROJETOS DE INSTALACOES LTDA - ME

REU: OPERADORA CLARO

DESPACHO

Vistos.

I. Intimem-se as partes para que especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual
audiência de instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser
específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem
respondidos pela perícia técnica;

II. Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação
de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide;

III. Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO


933
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito

Número do processo: 0013204-66.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARA INEZ


MASCARENHAS BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: ELVA MARIA SALES COELHO OAB:
17318/PA Participação: REU Nome: BANCO ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: CELSO
MARCON OAB: 13.536/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0013204-66.2013.8.14.0301

AUTOR: MARA INEZ MASCARENHAS BARBOSA

REU: BANCO ITAUCARD S/A

DESPACHO

Vistos.

Intime-se a parte autora para que se manifeste sobre a petição de ID. 18196817 no prazo de 15 (quinze)
dias, requerendo o que entender de direito.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0022542-64.2013.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


ITAULEASING S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LAYSA AGENOR LEITE OAB: 5530 Participação:
REQUERIDO Nome: JOAO ROBERTO SANTOS RAIOL Participação: ADVOGADO Nome: KENIA
SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


934
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0022542-64.2013.8.14.0301

REQUERENTE: BANCO ITAULEASING S.A.

REQUERIDO: JOAO ROBERTO SANTOS RAIOL

DESPACHO

Vistos.

Defiro o pedido de ID. 18566455.

Expeça-se alvará.

Após, arquivem-se os autos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0863152-31.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DARIO JOSE MACARINI


Participação: ADVOGADO Nome: BENEDITO CORDEIRO NEVES OAB: 5178/PA Participação:
ADVOGADO Nome: RENEIDA KELLY SERRA DO ROSARIO MENDONCA OAB: 120PA Participação:
REU Nome: LUIZ DE SOUZA PRUDENCIO

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº0863152-31.2019.8.14.0301

Autor: DARIO JOSE MACARINI

Endereço: Nome: LUIZ DE SOUZA PRUDENCIO


Endereço: Rua 7 de janeiro, Vila da Soninha casa 01, Perpétuo Socorro, SãO MIGUEL DO GUAMá -
935
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PA - CEP: 68660-000

DESPACHO

Vistos.

Defiro a Gratuidade de Justiça.

Designo o dia 29/04/2021, às 9h para audiência de conciliação que ocorrerá de forma virtual em virtude da
pandemia.

Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).

Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).

O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Ficam as partes cientes de que o comparecimento em audiência acompanhadas de advogado é


obrigatório, e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser
sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, § 10, CPC).

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.

Cumpra-se, expedindo-se o necessário.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0847009-64.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BOULEVARD


SHOPPING BELEM S.A Participação: ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB:
15188/PA Participação: EXECUTADO Nome: VIA DIRETA PRIVATE LABEL INDUSTRIA E COMERCIO
DE CONFECCOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO DE MENEZES MAIA OAB:
29928/CE Participação: EXECUTADO Nome: MARCELA GIRAO ANDRADE Participação: ADVOGADO
Nome: RICARDO DE MENEZES MAIA OAB: 29928/CE

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


936
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0847009-64.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A

EXECUTADO: VIA DIRETA PRIVATE LABEL INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA,


MARCELA GIRAO ANDRADE

DESPACHO

Vistos.

Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 5 (cinco) dias, requeira o que entender de direito sobre
o resultado da pesquisa.

Em razão da indisponibilidade de valores, intimem-se o devedor para, querendo, apresentar manifestação


no prazo de 05 (cinco) dias (art. 854, §§ 2º e 3º, do CPC).

Após, conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 13 de outubro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0833348-81.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SEBASTIAO SALATIEL


LOBATO DANTAS Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 006266/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0833348-81.2020.8.14.0301
AUTOR: SEBASTIAO SALATIEL LOBATO DANTAS
Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

DECISÃO/MANDADO

Vistos.
937
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC, por reconhecer a hipossuficiência da parte autora, não só no plano econômico, mas também
jurídico, especialmente diante da dificuldade de comprovar seu direito por ausência de dados, enquanto
que a instituição financeira dispõe de todos os elementos indispensáveis para a produção de prova.

Passo à análise do pedido de tutela de urgência antecipada.

A parte autora pleiteia a revisão de contrato de empréstimo c.c. pedido de tutela antecipada,
alegando abusividade dos valores pagos, consoante lhe é garantido pelo código consumeirista.

Assim sendo, requereu a concessão de tutela de urgência antecipada para que seja
determinada a redução dos descontos constantes da conta corrente da parte autora, dos empréstimos da
modalidade denominada BANPARACARD, para limitação ao percentual da Taxa Média de Juros Mensais
do BACEN. Requereu, ainda, que o réu se abstenha, sob pena de multa diária de R$ 1,000.00 (um mil
reais), revertidos em favor do autor, de proceder com informações acerca deste débito, ora em discussão
judicial, à Central de Riscos do Banco Central do Brasil –BACEN, bem como a quaisquer órgãos de
restrições.

Nos termos do artigo 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso em tela, a parte autora estava ciente no momento do contrato dos valores que deveria pagar e os
aceitou livremente, motivo pelo qual não vislumbro nenhuma razão que enseje a necessidade de tutela
antecipada.

Assim sendo, INDEFIRO o pedido de tutela antecipada requerida pela parte autora.

Não obstante, intime-se a parte ré para que, no prazo de 15 (quinze) dias, exiba em Juízo todos os
contratos de empréstimos mencionados na exordial, inclusive, os contratos na modalidade
BANPARACARD, sob pena de serem admitidos como verdadeiros os fatos alegados na inicial, nos termos
do art. 400, inciso I do CPC.

Cite-se a parte ré para que compareça à audiência de conciliação que ora designo para o dia 06/05/2021,
às 9h30, e que ocorrerá de forma VIRTUAL, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será
contado na forma do art. 335, I, do CPC.

Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada configura
ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento) da
vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, § 8º, da nova lei processual
civil.

A parte ré poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que
seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Intime-se. Cumpra-se.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Belém, 20 de novembro de 2020.


938
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0856651-27.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ALICE FRANCE


GREIJAL BEZERRA CAVALCANTE Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO NEGREIROS DA SILVA
OAB: 6736

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0856651-27.2020.8.14.0301

REQUERENTE: ALICE FRANCE GREIJAL BEZERRA CAVALCANTE

DESPACHO

Vistos.

Tendo em vista que não resta claro na presente ação de alvará o quinhão da requerente, bem
como, não consta nos autos declaração de inexistência de outros herdeiros, baixo o feito em diligência, e
determino a intimação da requerente para que, no prazo de 10(dez) dias, junte os documentos
necessários que comprovem o seu quinhão, conforme processo de Inventário n
º0017363102008.814.0301.

Intimem-se. Cumpra-se.

P.R.I.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0867710-46.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


VOLKSWAGEN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
OAB: 21678/PE Participação: ADVOGADO Nome: ALBERTO IVAN ZAKIDALSKI OAB: 39274/PR
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL CORDEIRO DO REGO OAB: 45335/PR Participação:
REQUERIDO Nome: PAULO PUREZA LANDRIR
939
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº 0867710-46.2019.8.14.0301

REQUERENTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

REQUERIDO: PAULO PUREZA LANDRIR

ENDEREÇO: Nome: PAULO PUREZA LANDRIR


Endereço: Travessa São Francisco, 557, D, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66023-185

DECISÃO / MANDADO

Vistos.

BANCO VOLKSWAGEN S.A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de busca e
apreensão contra PAULO PUREZA LANDRIR, objetivando a constrição do bem móvel descrito na inicial.
Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou contrato com a
garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.

Juntou os documentos necessários aos autos.

A Súmula nº 72 do STJ prescreve: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão


do bem alienado fiduciariamente".

Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID. 14677281, constante nos autos.

Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: automóvel VW/NOVO VOYAGE TL MBV, 2018/2018, Chassi
9BWDB45U5JT110479, PRATA, Renavam01142421080, Placas: QNT4356, como descrito na petição
inicial.

Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.

Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus.
Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em
nome do credor.

Independentemente da providência acima descrita, cientifique-se o réu que dispõe do prazo de 15


(quinze) dias úteis para apresentar a sua defesa, contado a partir da apreensão do bem (Decreto-Lei nº
911/69, art. 3º, § 2º e § 3º).

No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
940
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora,
para querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito

Número do processo: 0824626-58.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDINALDO DA SILVA


MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: ERLLEM DA COSTA RODRIGUES OAB: 23041/PA
Participação: AUTOR Nome: YAN POETA DA SILVA MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome:
ERLLEM DA COSTA RODRIGUES OAB: 23041/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CÍVEL

Praça Felipe Patroni, s/nº 2º, andar, Belém-Pará

EMAIL: 7civelbelem@tjpa.jus.br

OFICIO nº. /2020


941
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 13 de novembro de 2020 ASSUNTO: informação sobre saldo disponível


Ilustríssimo Senhor Gerente,

Tramitam, neste Juízo de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém a ação de Alvará
Judicial nº. 0824626-58.2020.8.14.0301 , movida por EDINALDO DA SILVA MENDONÇA e outro
herdeiro, para o levantamento de eventuais valores retidos em razão do falecimento de TEREZA
ALEXANDRINA DA SILVA SOUZA; data de óbito: 29/09/2016, inscrita no CPF de nº. 578.245.172-68,
portadora do RG de nº. 1841590, SSP/PA. Requisito a V. Sa., para que, no prazo de 10 (dez) dias, a
contar do recebimento deste, informe sobre a existência e disponibilidade de saldo oriundo de consórcio
de titularidade da de cujus TEREZA ALEXANDRINA DA SILVA SOUZA, acima qualificada, para fins de
instruçãoprocessual.
.
Atenciosamente,

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Ao

Ilmo. Sr. Gerente da empresa CONSÓRCIO REMAZA NOVATERRA

Rua Pedroso, nº. 407, liberdade, São Paulo/SP, CEP: 01322010

NESTE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0805235-20.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DA GRACA


BARBOSA DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: CARMEN SOCORRO BARBOSA DO
NASCIMENTO OAB: 74 Participação: REU Nome: RAIMUNDO ANTONIO DO NASCIMENTO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CÍVEL

Praça Felipe Patroni, s/nº 2º, andar, Belém-Pará

EMAIL: 7civelbelem@tjpa.jus.br

Belém, 13 de novembro de 2020 ASSUNTO: Informações sobre valores disponíveis (PIS/FGTS)


Senhor (a) Gerente,

Tramitam, neste Juízo de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial, os autos da Ação de ALVARÁ
JUDICIAL, Processo: 0805235-20.2020.8.14.0301 -Processo Judicial Eletrônico -PJE), movida por
MARIA DA GRACA BARBOSA DO NASCIMENTO, para o levantamento dos valores retidos em razão do
falecimento de RAIMUNDO ANTÔNIO DO NASCIMENTO; data de óbito: , inscrito no CPF de nº.
047.198.915-00, portador do RG de nº. 3712, PM/PA. Requisito a V. Sa., para que, no prazo de 10 (dez)
dias, a contar do recebimento deste, informe sobre a existência e disponibilidade de valores oriundos de
PIS/FGTS em nome do de cujus RAIMUNDO ANTÔNIO DO NASCIMENTO, acima qualificado, para fins
de instrução processual.
Atenciosamente,

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Ao

Ilmo. Sr.

Superintendente da Caixa Econômica Federal- Superintendência da CAIXA

Av. Governador José Malcher, 2725 – São Brás, Belém - PA, CEP: 66090-100

NESTE

Número do processo: 0872985-10.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NELCY DE JESUS


NEVES DE CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA OAB:
011296/PA Participação: AUTOR Nome: NELMA SUELY NEVES SOARES Participação: ADVOGADO
Nome: GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA OAB: 011296/PA Participação: AUTOR Nome: NELSON
JOSE GOES NEVES Participação: ADVOGADO Nome: GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA OAB:
011296/PA Participação: AUTOR Nome: NELZIMAR GOES NEVES Participação: ADVOGADO Nome:
GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA OAB: 011296/PA Participação: REPRESENTANTE Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0872985-10.2018.8.14.0301

AUTOR: NELCY DE JESUS NEVES DE CARVALHO, NELMA SUELY NEVES SOARES, NELSON JOSE
GOES NEVES, NELZIMAR GOES NEVES

DESPACHO

Vistos.

Defiro o pedido de ID. 20266144.

Expeça-se o que for necessário.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0865338-61.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: H J L OLIVEIRA - ME


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO OAB: 14045/PA
Participação: AUTOR Nome: HAMILTON JOSE LUCINDA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO
Nome: JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO OAB: 14045/PA Participação: REU Nome:
AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
OAB: 62192/RJ Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ
PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ Participação: ADVOGADO Nome: JOYCE MENDES CARNEIRO
DE AZEVEDO OAB: 138695

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0865338-61.2018.8.14.0301

AUTOR: H J L OLIVEIRA - ME, HAMILTON JOSE LUCINDA DE OLIVEIRA

REU: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A., BANCO SANTANDER (BRASIL)


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S.A.

DESPACHO

Vistos.

Expeça-se alvará para levantamento de valores em favor da perita a título de honorários.

O processo se encontra apto para sentença.

INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 30 dias, proceder ao recolhimento das custas finais, sob pena
de extinção do processo.

Recolhidas as custas, retornem os autos conclusos para sentença, devendo obedecer a ordem
cronológica de conclusão, nos termos do art. 12 do CPC.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0827755-08.2019.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: ANA CLEIDE


SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO OAB: 1643
Participação: EMBARGADO Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0827755-08.2019.8.14.0301

EMBARGANTE: ANA CLEIDE SOUSA

EMBARGADO: BANPARA

DESPACHO

Vistos.

Em face dos indícios de patrimônio ou renda incompatíveis com o benefício da justiça gratuita, intime-se a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, comprovar o preenchimento dos pressupostos legais para a
concessão da gratuidade, sob pena de indeferimento, na forma do art. 99, § 2º do Código de Processo
Civil – CPC.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0855564-07.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SONHA MARIA


SALDANHA Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
REQUERIDO Nome: SONHA MARIA SALDANHA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0855564-07.2018.8.14.0301

REQUERENTE: SONHA MARIA SALDANHA

REQUERIDO: SONHA MARIA SALDANHA

DESPACHO

Vistos.

Tendo em vista que a petição de ID. 17957003 foi protocolada em junho/2020, intimem-se pessoalmente
os autores para que, no prazo de 30 (trinta) dias, cumpram integralmente o despacho de ID. 16373698,
sob pena de extinção do processo.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO


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Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0803087-70.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: REU Nome: ODYR RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome:
LENICE PINHEIRO MENDES OAB: 8715PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0803087-70.2019.8.14.0301

AUTOR: BANCO DO BRASIL SA

REU: ODYR RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR

DESPACHO

Vistos.

Tendo em vista a manifestação de desinteresse na realização da audiência de conciliação constante em


petição ID 20449257, SUSPENDO a realização da audiência de conciliação designada nos autos e, em
consequencia, intimo o requerido a apresentar CONTESTAÇÃO no prazo de 15 (quinze) dias.

Transcorrido o prazo retro, com ou sem manifestação, o que deverá ser certificado, retornem os autos
conclusos.

Intimem-se as partes.

Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0835064-46.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANTONIO ROBERTO DE


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ALCANTARA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: YURI ALEXANDRE BARROS DO


NASCIMENTO OAB: 19164/PA Participação: REQUERIDO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA
DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB:
011270/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0835064-46.2020.8.14.0301

AUTOR: ANTONIO ROBERTO DE ALCANTARA PEREIRA

REQUERIDO: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

DESPACHO

Vistos.

Tendo em vista a interposição de Embargos de Declaração com pedido de efeito modificativo, intime-se a
parte embargada para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0801528-15.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ALMERIO


MARTINS E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO
OAB: 11495/PA Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO
FILHO OAB: 14665/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO OAB:
12436/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0801528-15.2018.8.14.0301

REQUERENTE: ALMERIO MARTINS E SILVA

REQUERIDO: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

Vistos.

Intime-se a ré para que, no prazo de 05 (cinco) dias, ratifique seu interesse no depoimento pessoal do
autor, sob pena de preclusão.

Havendo interesse, retornem os autos conclusos para designação de data para audiência de instrução e
julgamento.

Não havendo interesse, retornem os autos conclusos para sentença.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0840542-35.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SANDRA MARIA


DA SILVA FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: HELLEN CAROLINA DOS SANTOS VIEIRA
OAB: 20082/PA Participação: REQUERIDO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO
MEDICO

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0840542-35.2020.8.14.0301

REQUERENTE: SANDRA MARIA DA SILVA FERREIRA

REQUERIDO: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

DESPACHO

Vistos.

Diante da certidão de ID. 20944866, indefiro o pedido de justiça gratuita.

Intime-se a autora para que, no prazo de 15 (quinze) dias, comprove o pagamento das custas iniciais, sob
pena de cancelamento da distribuição (art. 290 do CPC).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0822221-83.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE FATIMA


SALES DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE EDUARDO PEREIRA ROCHA OAB: 8045
Participação: REU Nome: CAIXA ECONOMICA FEDERAL Participação: AUTORIDADE Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0822221-83.2019.8.14.0301

AUTOR: MARIA DE FATIMA SALES DE OLIVEIRA

REU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL

DESPACHO

Vistos.

Defiro o pedido de ID. 20846376 pelo prazo de 30 (trinta) dias.

Após, conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


950
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0829020-45.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOSE ANTONIO


MAGALHAES DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ANA LAURA BARBOSA NUNES OAB:
29613/PA Participação: ADVOGADO Nome: JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS OAB:
014965/PA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO LUIZ DO AMARAL SILVA OAB: 24472/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ASSOCIACAO DOS MORADORES DO EDIFICIO CASTELO DI
NAPOLI Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES BOMBONATO OAB: 19067/PA Participação:
REQUERIDO Nome: BRUNA CAROLINE GONCALVES CHAVES Participação: ADVOGADO Nome:
LUCAS GOMES BOMBONATO OAB: 19067/PA Participação: REQUERIDO Nome: FABRICIO GOUVEIA
PORPINO Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES BOMBONATO OAB: 19067/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0829020-45.2019.8.14.0301

REQUERENTE: JOSE ANTONIO MAGALHAES DE ALMEIDA

REQUERIDO: ASSOCIACAO DOS MORADORES DO EDIFICIO CASTELO DI NAPOLI, BRUNA


CAROLINE GONCALVES CHAVES, FABRICIO GOUVEIA PORPINO

DESPACHO

Vistos.

I. Intimem-se as partes para que especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual
audiência de instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser
específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem
respondidos pela perícia técnica;

II. Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação
de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide;

III. Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0019617-95.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIANA MELO DOS


SANTOS PORTO Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS VERBICARO SOARES OAB: 9685/PA
Participação: AUTOR Nome: CARLOS RONALDO VASCONCELOS DOS SANTOS PORTO Participação:
ADVOGADO Nome: DENNIS VERBICARO SOARES OAB: 9685/PA Participação: REU Nome: GAFISA
SPE-37 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA
APARECIDA SALES DE OLIVEIRA OAB: 7352PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO HENRIQUE
CARNEIRO DE CASTRO OAB: 362PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0019617-95.2013.8.14.0301

AUTOR: ELIANA MELO DOS SANTOS PORTO, CARLOS RONALDO VASCONCELOS DOS SANTOS
PORTO

REU: GAFISA SPE-37 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA.

DESPACHO

Vistos.

Defiro o pedido de tramitação prioritária, na forma do art. 1.048, inciso I do CPC.

ÀSecretaria para as alterações cadastrais necessárias.

01- Intime-se a parte executada, na pessoa de seu advogado, via diário de justiça, para pagar o valor
discriminado na planilha de débito apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 523 do
CPC;

02- Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o valor será acrescido de multa de
10% (dez por cento), bem como de honorários advocatícios de 10% (dez por cento);

03- Ocorrendo o pagamento parcial no prazo, a multa e os honorários advocatícios incidirão sobre o
restante não pago;

04- Transcorrido o prazo sem o pagamento voluntário, fica desde logo ciente a parte executada do início
do prazo de 15 (quinze) dias para, independentemente de penhora ou nova intimação, apresentar, nos
próprios autos, sua impugnação, querendo.

05- Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0011287-41.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RENAN EDUARDO


DAMASCENO REIS Participação: ADVOGADO Nome: WALDILEIA DO SOCORRO ALVES DA SILVA
OAB: 1553 Participação: REU Nome: PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA. Participação: ADVOGADO
Nome: FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA OAB: 108112/MG Participação: ADVOGADO
Nome: GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO OAB: 4943PA Participação: ADVOGADO Nome:
LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA OAB: 14618/PA Participação: REU Nome:
PROJETO IMOBILIARIO VIVER ANANINDEUA SPE 40 LTDA. Participação: ADVOGADO Nome:
FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA OAB: 108112/MG Participação: ADVOGADO Nome:
GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO OAB: 4943PA Participação: ADVOGADO Nome: LENON
WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA OAB: 14618/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0011287-41.2015.8.14.0301

AUTOR: RENAN EDUARDO DAMASCENO REIS

REU: PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA., PROJETO IMOBILIARIO VIVER ANANINDEUA SPE 40
LTDA.

DESPACHO

Vistos.

Intimem-se as partes para que, no prazo de 15 (quinze) dias, requeiram o que entenderem de direito, sob
pena de arquivamento dos autos.

Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0815609-03.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DANIEL HENRIQUE


QUEIROZ DE AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL KONSTADINIDIS OAB: 9167
Participação: REU Nome: CONDOMINIO EDIFICIO RIO NILO Participação: ADVOGADO Nome: ALBYNO
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FRANCISCO ARRAIS CRUZ OAB: 12600/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0815609-03.2017.8.14.0301

AUTOR: DANIEL HENRIQUE QUEIROZ DE AZEVEDO

REU: CONDOMINIO EDIFICIO RIO NILO

DESPACHO

Vistos.

Expeça-se alvará para levantamento dos valores depositados em Juízo a título de honorários advocatícios
em favor do patrono do réu.

Após, arquivem-se os autos com as cautelas legais.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0836794-29.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VALMIR COELHO


TAVARES JUNIOR Participação: REU Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0836794-29.2019.8.14.0301

AUTOR: VALMIR COELHO TAVARES JUNIOR

REU: BANPARA

DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vistos.

O processo comporta o julgamento antecipado do pedido, na forma do art. 355, I do CPC.

Retornem os autos conclusos para sentença, devendo obedecer a ordem cronológica de


conclusão, nos termos do art. 12 do CPC.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0872289-71.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HAMILTON COSTA LIMA


JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL QUEMEL SARMENTO OAB: 20803/PA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO CESAR TRAVASSOS CANELAS OAB: 12290/PA Participação: REU
Nome: GIOVANNI RICARDI CHAVES MAIORANA Participação: ADVOGADO Nome: MARIO SERGIO
PINTO TOSTES OAB: 003352/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0872289-71.2018.8.14.0301

AUTOR: HAMILTON COSTA LIMA JUNIOR

REU: GIOVANNI RICARDI CHAVES MAIORANA

DESPACHO

Vistos.

INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre a


contestação, nos termos dos arts. 350 e 351 do Código de Processo Civil – CPC.

Após, conclusos.

CUMPRA-SE.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0832356-23.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAULO CEZAR PEREIRA


MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
REU Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
0832356-23.2020.8.14.0301
AUTOR: PAULO CEZAR PEREIRA MARTINS
Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Endereço: Banco Bradesco S.A., S N, Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO - SP -
CEP: 06029-900

DECISÃO/MANDADO

Vistos.

Defiro os benefícios da justiça gratuita.

Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC, por reconhecer a hipossuficiência da parte autora, não só no plano econômico, mas também
jurídico, especialmente diante da dificuldade de comprovar seu direito por ausência de dados, enquanto
que a instituição financeira dispõe de todos os elementos indispensáveis para a produção de prova.

Passo à análise do pedido de tutela de urgência antecipada.

A parte autora pleiteia a revisão de contrato de financiamento c.c. pedido de tutela


antecipada, alegando abusividade dos valores pagos, consoante lhe é garantido pelo código
consumeirista.

Nos termos do artigo 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso em tela, a parte autora estava ciente no momento do contrato dos valores que deveria pagar e os
aceitou livremente, motivo pelo qual não vislumbro nenhuma razão que enseje a necessidade de tutela
antecipada.

Assim sendo, INDEFIRO o pedido de tutela antecipada requerida pela parte autora.

Não obstante, intime-se a parte ré para que, no prazo de 15 (quinze) dias, exiba em Juízo
extratos/planilhas que comprovem a evolução da dívida, com a discriminação de todos os juros e demais
encargos aplicados ao contrato em comento, inclusive, as amortizações ocorridas, bem como uma cópia
do contrato firmado entre as partes, sob pena de serem admitidos como verdadeiros os fatos alegados na
inicial, nos termos do art. 400, inciso I do CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cite-se a parte ré para que compareça à audiência de conciliação que ora designo para o dia XXX, que
ocorrerá de forma virtual, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será contado na forma do
art. 335, I, do CPC.

Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada configura
ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento) da
vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, § 8º, da nova lei processual
civil.

A parte ré poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que
seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Intime-se. Cumpra-se.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0847843-33.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: JOSE MARIA


COELHO DA PAZ FILHO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA COELHO DA PAZ FILHO OAB:
008976/PA Participação: EXECUTADO Nome: JOZILENE DA CONCEICAO CORREA Participação:
ADVOGADO Nome: RODRIGO BATISTA DE FREITAS OAB: 25173/PA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0847843-33.2020.8.14.0301
EXEQUENTE: JOSE MARIA COELHO DA PAZ FILHO
EXECUTADO: JOZILENE DA CONCEICAO CORREA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos.

Trata-se de Impugnação ao Cumprimento de Sentença oposto por JOZILENE DA CONCEIÇÃO CORREA


em face de JOSÉ MARIA COELHO DA PAZ FILHO, ID Num. 20856271.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A executada alegou, em síntese: 1) que já consta um valor garantido ao juízo, nos autos do
processo principal (Processo nº 0873161-86.2018.8.14.0301), e que a presente execução pode causar
grave dano de difícil ou incerta reparação ao patrimônio da executada , requerendo a concessão do efeito
suspensivo à presente impugnação; 2) para que o exequente possa levantar o depósito em dinheiro,
deverá prestar caução, real ou fidejussória, suficiente e idônea, a qual deverá ser fixada pelo juiz, caso
contrario a execução de cumprimento de sentença poderia resultar em grave dano ao executado; 3) a
concessão dos benefícios da justiça gratuita a impugnante, nos termos do artigo 98 e seguintes, do Código
de Processo Civil.

Manifestação do exequente em ID Num. 21004857 alegando que o levantamento da quantia de


honorários devidas ao credor/exequente, definido em sentença, não irá causar nenhum grave dano a
executada, uma vez que, como já dito acima, a mesma já recebeu a quantia referente ao ganho da causa.

Aduz que a execução se refere a honorários advocatícios, assumindo a natureza de verba de


caráter alimentar e que, desta forma, o credor de crédito alimentar poderia levantar a quantia, pois, a
execução provisória assumiria os contornos de execução definitiva, permitindo o levantamento da quantia
devida, quando o recurso não tiver efeito suspensivo.

Éo breve relatório.

DECIDO.

Defiro a justiça gratuita em favor da impugnante.

Quanto à concessão do efeito suspensivo sob a alegação de que a execução poderia causar
grave dano de difícil ou incerta reparação ao patrimônio da executada, não deve prosperar, visto que, o
valor da condenação já está garantido nos autos do processo nº 0873161-86.2018.8.14.0301, conforme
informado em ID Num. 20264431.

Quanto à alegação de que para o exequente poder levantar o depósito em dinheiro, deveria
prestar caução, real ou fidejussória, esta não deve prosperar, pois, trata-se de execução de honorários
advocatícios e, desta forma , o levantamento da quantia não se sujeita a qualquer tipo de caução ou
garantia, conforme o art. 521, I do CPC .

Isto posto, REJEITO A IMPUGNAÇÃO oposta por JOZILENE DA CONCEIÇÃO CORREA.

Após a estabilização da presente decisão expeça-se alvará em favor da parte exequente para
levantamento dos valores depositados em Juízo, , com as devidas correções.

Condeno o executado/impugnante em custas e despesas processuais, as quais ficam suspensas em


razão do deferimento da justiça gratuita.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0830354-51.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RICARDO PONTIERI


AUGUSTO Participação: ADVOGADO Nome: JORGE FACIOLA DE SOUZA NETO OAB: 18232/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA DOS SANTOS VIEIRA JUNIOR OAB: 8762 Participação:
REU Nome: ASSOCIACAO DOS PROPRIETARIOS DE UNIDADES AUTONOMAS DO EDIFICIO
RESIDENCIAL PIAZZA ROMANI Participação: REU Nome: MARROQUIM ENGENHARIA LTDA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0830354-51.2018.8.14.0301

AUTOR: RICARDO PONTIERI AUGUSTO

REU: ASSOCIACAO DOS PROPRIETARIOS DE UNIDADES AUTONOMAS DO EDIFICIO RESIDENCIAL


PIAZZA ROMANI, MARROQUIM ENGENHARIA LTDA

DESPACHO

Vistos.

Defiro o pedido de produção de prova pericial.

01- Para tanto, nomeio o Sr. JOSE LUIZ LANHOSO MARTINS, e-mail: joselmartins@yahoo.com.br, para
atuar como perito nos autos;

02- Fixo os honorários periciais em R$ 370,00 (trezentos e setenta reais), nos termos do art. 1º e art. 2º, §
1º do Provimento Conjunto n°. 010/2016 – CJRMB/CJCI;

03- Intimem-se as partes para que apresentem, no prazo de 15 (quinze) dias, os seus quesitos e indiquem
seus assistentes técnicos (art. 465, §1º, CPC);

04- Intime-se o perito acerca de sua nomeação, bem como para que se manifeste sobre os honorários
fixados, no prazo de 10 (dez) dias, especificando as atividades a serem realizadas;

05- Em caso de anuência ao valor fixado, retornem os autos conclusos para as providências necessárias,
nos termos do Provimento Conjunto n°. 010/2016 – CJRMB/CJCI;

06- Em caso de discordância ao valor proposto a título de honorários periciais, voltem-me conclusos para
nomeação de outro perito.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0811106-02.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HENRIQUE SOUSA


MOURAO Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE ARAUJO FERREIRA OAB: 017847/PA Participação:
REU Nome: AMAZONIA PLANOS DE SAUDE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE
SALES SANTOS OAB: 9752

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0811106-02.2018.8.14.0301

AUTOR: HENRIQUE SOUSA MOURAO

REU: AMAZONIA PLANOS DE SAUDE LTDA

DESPACHO

Vistos.

Cumpra-se integralmente o despacho de ID. 17933305 quanto à intimação da perita nomeada pelo Juízo,
Dra. ANTONIA MARNEIDE FERREIRA DE ALENCAR ARARIPE.

Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0847467-81.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROSIMAR BORGES


REIS E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LILIANE COELHO DA SILVA OAB: 017677/PA
Participação: REU Nome: LUXEMBURGO INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER
(BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO OAB: 23123/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0847467-81.2019.8.14.0301

AUTOR: ROSIMAR BORGES REIS E SILVA

REU: LUXEMBURGO INCORPORADORA LTDA, BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

DESPACHO

Vistos.

INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre a


contestação da ré LUXEMBURGO INCORPORADORA LTDA, nos termos dos arts. 350 e 351 do Código
de Processo Civil – CPC.

Após, conclusos.

CUMPRA-SE.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 20/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

PROCESSO: 00010648820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:JOSE EMIDIO DE BRITO FREIRE
Representante(s): OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 12719 -
RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO) REU:REAL ENGENHARIA E COMERCIO LTDA
Representante(s): OAB 14827 - NATHALIA VINAGRE LOPES DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
REU:EDIFÍCIO REAL SEASONS CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃO SPE LTDA Representante(s):
OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE BEMBOM (ADVOGADO) OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD
(ADVOGADO) . Vistos. Trata-se de Ação de Indenização por AÇÃO ORDINÁRIA DE
INDENIZAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS COM TUTELA ANTECIPADA (POR ATRASO NA
ENTREGA DA OBRA), movida por JOSÉ EMÍDIO DE BRITO FREIRE em face de REAL ENGENHARIA E
COMÉRCIO LTDA. e EDIFÍCIO REAL SEASONS CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃO SPE LTDA.
Alega o autor que celebrou com a ré contrato de promessa de compra e venda para a aquisição de
unidade imobiliária na planta (TORRE WINTER - empreendimento REAL SEASONS), cujo obra deveria ter
sido concluída há um longo tempo, o que não ocorreu até a presente data, culminando com o ajuizamento
da presente demanda. Sustenta a ilegalidade na previsão contratual de prazo de tolerância de 180
dias para a conclusão da obra e entrega do bem, assim como ocorrência de perdas e danos em razão do
atraso na entrega do imóvel. Assim sendo, este caso não é singular, pelo contrário, há muitos que,
apesar de possuírem pedidos específicos, na essência são as mesmas questões a serem enfrentadas por
este Juízo, como: a) revisão do contrato; b) declaração de nulidade da cláusula do contrato que prevê
prazo de tolerância de 180 dias para a entrega do imóvel; c) condenação das rés ao pagamentos de lucros
cessantes no valor correspondente a um aluguel por mês de atraso; d) compensação financeira por danos
morais; e) condenação das rés ao pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f)
cobrança da comissão de corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa
de Fase de Construção¿ ou atividade congênere. Importante salientar que este juízo há de se
basear tão somente em face dos pedidos apresentados pela autora na inicial, quais sejam: lucros
cessantes, danos morais e declaração de nulidade de cláusula abusiva. As partes juntaram
documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se. Os autos vieram
conclusos. É o Relatório. Passo a fundamentar e decidir. Inicialmente convém
esclarecer que muito embora haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de
Processo Civil de julgamento dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento
deste feito de forma prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais,
possibilitando o julgamento de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do
CPC. Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação
do convencimento do juízo, sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento
antecipado dos pedidos, nos termos do art. 355, I, do CPC. Passo ao exame do mérito uma vez
presentes os pressupostos processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda. Trata-se de
Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel. Compulsando
os autos infere-se que não há qualquer controvérsia acerca do contrato entabulado entre as partes, bem
como do atraso na entrega do imóvel, cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não das rés pelo
referido atraso. Passo a análise das seguintes questões: 1. Relação de consumo: O caso
em tela demonstra, claramente, a existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas
aos conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei
8.078/90. Há, portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurídica, fática e
informacional) frente as rés. O enquadramento do autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo
fato de que a cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é
o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Portanto, deve aplicar ao caso o Código de Defesa
do Consumidor. 2. Prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias e atraso na entrega da unidade
imobiliária: No caso vertente, não há qualquer dúvida acerca do atraso relativo à entrega da unidade
imobiliária objeto do contrato, sendo tal fato incontroverso. À luz do art. 389 do Código Civil o não
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cumprimento da obrigação implica a responsabilização do devedor por perdas e danos, juros, atualização
monetária e honorários de advogado. De igual forma, o art. 393 do mesmo diploma legal, dispõe que o
devedor somente não responderá quando os prejuízos resultarem de caso fortuito ou força maior.
Entretanto, cabe destacar que a previsão contratual de prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta)
dias mostra-se razoável ao negócio jurídico em tela, tendo em vista que estamos diante de produto
complexo e a referida prorrogação tem a finalidade de fazer frente às intercorrências comuns em obras do
porte da realizada pelas rés pois há a ocorrência de eventuais imprevistos atinentes à construção,
incluindo a morosidade administrativa na expedição do Habite-se, configuram a razão pela qual se admite
a referida prorrogação. Logo, tal consideração, além de amparada na jurisprudência pauta-se em um
critério de razoabilidade. Acompanhando o mesmo princípio, não é razoável qualquer argumento
que pretenda justificar um atraso além da prorrogação já admitida, uma vez que as empresas devem
realizar estudos ambientais e de mercado e, no caso em epígrafe, não há qualquer fato que se apresente
como excludente de responsabilidade. Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos na
conclusão da obra decorrentes de escassez de mão de obra, greve ou mesmo burocracia da
Administração Pública não podem ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. Trata-se de
situação que diz respeito aos riscos da própria atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim sendo,
caracterizado está o inadimplemento contratual da ré em razão do atraso na entrega da unidade
imobiliária. 3. Perdas e danos (lucros cessantes): No caso dos autos, tendo o autor cumprido a
sua obrigação contratual e, por outro lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso
na entrega do imóvel, deixou de auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação
financeira por lucros cessantes. Vejamos a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO
DE COMPRA E VENDA. COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÇÃO. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ.
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÇÃO DO SALDO DEVEDOR.
INAPLICABILIDADE. APÓS CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice na
Súmula 7/STJ, uma vez que as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De acordo
com o entendimento desta Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato firmado
entre as partes acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a
impossibilidade de fruição do imóvel durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg no
AREsp 689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe
10.03.2016). 3. Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor
após o transcurso da data limite para entrega da obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega
provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe
07.12.2016). (Grifo nosso). Ainda, conforme entendimento deste Egrégio TJPA o valor dos lucros
cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. Nesse sentido, confira-se:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
PRORROGAÇÃO DE 180 DIAS. POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. APLICAÇÃO DE 0,5% DO
VALOR DO IMÓVEL. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRECEDENTES. 1- A previsão
contratual da tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da obra não se afigura abusiva, sendo
válida e legal; 2- O valor arbitrado a título de lucros cessante de 0,5% (cinco décimos por cento) do valor
do imóvel é razoável e proporcional; 3- Agravo Interno conhecido e desprovido. (2016.04908368-41,
168.803, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA,
Julgado em 2016-11-07, Publicado em 2016-12-07). (Grifo nosso). Ainda, diferentemente do que
alegam as rés, não é pelo fato de o autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros que os
lucros cessantes devem ser afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra por
culpa dos fornecedores, ficou impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um
benefício econômico. Assim, o valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito
no contrato. 4. Dano moral: Quanto aos danos morais, embora seja cediço que o simples
descumprimento contratual não gera o direito a indenizar pela violação do patrimônio subjetivo do autor, é
necessário que se explicite que este caso não se trata de simples descumprimento de contrato, mas de
inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a vida do autor, de impontualidade que não se justifica pelo
caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de violação do direito do autor à prosseguir sua vida sem
atropelos e sem a angústia de se ver privado dos resultados e investimento cuja adimplência de sua parte
se fez presente na expectativa de usar e gozar o domínio de seu patrimônio que lhe foi obstado sem
justificativa. 5. Da Repetição de Indébito Pleiteada e a Multa Moratória Neste quesito, deixo de
apreciar o pedido do autor posto não vislumbrar os requisitos ensejadores para a devolução em dobro nos
termos da legislação consumerista. Entretanto, entendo plenamente analisável a questão da multa
moratória in casu. Pretende o autor a condenação da ré ao pagamento da multa moratória prevista
apenas em desfavor do consumidor, silente no contrato em desfavor da construtora/incorporadora. É
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pacífico o entendimento sobre a aplicação analógica/reversa de multa moratória de 2% (dois por cento)
sob o valor atualizado do imóvel, por cada mês de atraso na entrega do imóvel em desfavor das
incorporadoras/construtoras. Nesse sentido: AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C PERDAS E
DANOS. CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES
PELO PROMITENTE COMPRADOR. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO PARA A ENTREGA DO IMÓVEL.
INADIMPLÊNCIA DA CONSTRUTORA. APLICAÇÃO DA CLÁUSULA PENAL EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. POSSIBILIDADE. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1. O inadimplemento da
construtora na entrega da obra, no prazo previsto no contrato, torna justificável o não pagamento das
demais parcelas, pelo promitente comprador, desde que o atraso na construção seja desmotivado e não
haja concretas expectativas para o seu encerramento. 2. A cláusula penal, estabelecida para sancionar o
inadimplemento culposo, embora tenha sido prevista contratualmente para favorecer apenas a construtora,
deve também ser aplicada em benefício do consumidor, sob pena de estimularem-se prestações
desproporcionais que violariam o devido equilíbrio contratual e o respeito ao princípio da isonomia entre os
contratantes. (TJ-PR - AC: 846904 PR Apelação Cível - 0084690-4, Relator: Accácio Cambi, Data de
Julgamento: 23/02/2000, 6ª Câmara Cível, Data de Publicação: 20/03/2000 DJ: 5596) Ademais,
conforme comprovado nos autos, o atraso na entrega imobiliária decorreu de culpa da ré. Por conseguinte,
havendo no contrato cláusula penal para o caso de descumprimento do contrato, deve ela incidir (art. 408
e seguintes do CC.) para ambas as partes. No tocante à discussão quanto à possibilidade de se
acumular lucros cessantes com cláusula penal, é preciso distinguir a cláusula penal moratória da cláusula
penal compensatória. A primeira busca punir o inadimplente por sua mora; a segunda, por sua vez, busca
compensar um prejuízo causado à parte. Nessa trilha, o pedido de lucros cessantes somente não poderá
ser acumulado com a cláusula penal compensatória, pois ambos possuem a mesma natureza jurídica
(compensação pelo prejuízo), o que não é o caso dos autos. Tratando-se, in casu, de cláusula penal
moratória, a acumulação mostra-se possível, devendo-se aplicar a multa prevista na cláusula contratual
acima mencionada desde o fim do prazo de prorrogação até a data de entrega efetiva do bem. Assim,
com supedâneo na norma geral argumentada na fundamentação da sentença passo a individualizá-la nos
seguintes termos: 6. Dispositivo: Diante do exposto, ACOLHO os pedidos formulados pela parte
autora, resolvendo o mérito nos termos do art. 487, I, do CPC, para: a) Declarar a nulidade da cláusula
do contrato de promessa de compra e venda que determina a prorrogação do prazo de entrega da obra
além dos 180 (cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por consequência, reconhecer o
inadimplemento contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a partir do esgotamento do
referido prazo conforme previsão contratual; b) Condenar a ré, já qualificada ao pagamento de lucros
cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na inicial devido por cada
mês de atraso, contados a partir do 181º dia após a data prevista para a entrega da obra e até a data que
efetivamente for à mesma entregue. c) Condenar as rés ao pagamento da multa moratória sobre o valor
atualizado do débito no valor previsto no contrato por mês de atraso contado da mesma forma acima
explicitada; d) Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção
monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o
término do prazo de tolerância, momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA
ou por qual deles for mais favorável ao consumidor. e) Condenar o réu em danos morais no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária
desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ. Ficam indeferidos os demais
pedidos. Como o réu sucumbiu em parte mínima do pedido, condeno a ré ao pagamento de custas
e despesas processuais, bem como honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o
valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.
Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º, do CPC. Após o trânsito em julgado, não
havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2020 MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

PROCESSO: 00053862420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:RONALDO CORDEIRO BENEVIDES
Representante(s): OAB 5964 - MARIA DO SOCORRO GUIMARAES (ADVOGADO) REU:BANCO DO
BRASIL Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB
44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . RONALDO CORDEIRO BENEVIDES,
devidamente qualificado nos autos de nº 0005386-24.2017.8.14.0301, ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA DE
COBRANÇA POR APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE COTAS DO PASEP contra BANCO DO BRASIL S/A,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

também devidamente qualificado nos autos (fls. 03/13). Narra, em síntese, que é militar da reserva
vinculado ao Comando da Marinha do Brasil, titular da conta PASEP nº 1.009.836.774-6. Ocorre que ao
solicitar o levantamento do saldo de sua conta PASEP à instituição financeira requerida foi impossibilitado,
apesar de atender aos requisitos para tanto. Aduz, ainda, que não houve o repasse dos valores recebidos
para conta individual do autor entre os anos 1971 a 1999, o que tem lhe causado prejuízos.
Considerando o exposto, requer que o requerido seja condenado ao pagamento dos valores
depositados em sua conta PASEP, com a incidência de juros remuneratórios de 3% (três por cento), mais
correção monetária e juros moratórios. Juntou documentos comprobatórios em fls. 14/40. Em
11/04/2017 (fl. 46) foi realizada audiência judicial em que a conciliação restou infrutífera. BANCO DO
BRASIL apresentou Contestação (fls. 48/54) alegando, preliminarmente, a ilegitimidade passiva do
contestante. No mérito a improcedência total dos pedidos. Réplica à contestação, em fls. 69/80. É
o relatório. Passo a decidir. O autor pleiteia o recebimento de valores referentes as cotas do
PASEP junto ao BANCO DO BRASIL S/A, motivo pelo qual ajuizou a presente Ação de Cobrança. A
hipótese é de extinção do processo, sem resolução do mérito. Ao tratar sobre a legitimidade da Caixa
Econômica Federal para figurar no polo passivo de ações que versem sobre o Fundo do PIS ou do
PASEP, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) editou o seguinte enunciado: Súmula 77 - A Caixa
Econômica Federal é parte ilegítima para figurar no polo passivo das ações relativas as contribuições para
o fundo PIS/PASEP. (Súmula 77, PRIMEIRA SEÇ¿O, julgado em 04/05/1993, DJ 12/05/1993 p. 8903)
O referido entendimento é aplicado por analogia à instituição financeira requerida, conforme
preleciona a jurisprudência pátria, inclusive do Superior Tribunal de Justiça (STJ): RECURSO ESPECIAL ?
ALÍNEA "C" ? PIS-PASEP ? JUROS E CORREÇ¿O MONETÁRIA ? BANCO DO BRASIL S/A -
ILEGITIMIDADE PASSIVA ? SÚMULA 77/STJ ? DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL CONFIGURADA. A
Súmula n. 77 deste Sodalício consagrou entendimento no sentido de que "a Caixa Econômica Federal é
parte ilegítima para configurar no polo passivo das ações relativas às contribuições para o fundo
PIS/PASEP". Esse raciocínio, por analogia, é extensivo ao Banco do Brasil, pois, consoante ressaltado
pelo ilustre magistrado sentenciante, "se a Caixa tinha a administração do PIS e o réu a administração do
PASEP, com a unificação do Fundo, perderam tais estabelecimentos financeiros a administração deles,
como acabou reconhecido, não obstante apenas acerca da Caixa, pela referida Súmula". Divergência
jurisprudencial admitida para que prevaleça o entendimento esposado no RESP 35.734/SP, Relator Min.
Hélio Mosimann, in DJU 01.04.96, no qual restou consignado que "o PIS/PASEP é gerido por um conselho
Diretor, que é o gestor do negócio, designado pelo Ministro da Fazenda, com a competência definida para
atribuir aos participantes as quotas de participação, calcular a correção monetária, a incidência de juros,
apurar e atribuir o resultado líquido adicional das operações realizadas (artigos 9º e 10º do Decreto nº
78.726/76, que regulamentou a Lei complementar nº 26). O artigo 12 do mesmo Decreto cuida das
atribuições do Banco". Recurso especial provido. (REsp 333.871/SP, Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO,
SEGUNDA TURMA, julgado em 16/04/2002, DJ 01/07/2002, p. 309) EMENTA: AGRAVO INTERNO EM
APELAÇ¿O CÍVEL. AÇ¿O DE COBRANÇA. DECIS¿O MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO
RECURSO DE APELAÇ¿O POR ESTAR EM CONFRONTO COM JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE
DESTE TRIBUNAL. CONFIRMADA A ILEGITIMIDADE DO BANCO DO BRASIL PARA FIGURAR NO
POLO PASSIVO DA DEMANDA. LEVANTAMENTO SALDO DE PASEP. AUSENTE QUALQUER
INOVAÇ¿O NA SITUAÇ¿O FÁTICO-JURÍDICA ESTAMPADA NO RECURSO QUE ENSEJE A
RETRATAÇ¿O DO DECISUM MONOCRÁTICO. AGRAVO INTERNO CONHECIDO, PORÉM,
DESPROVIDO. 1. O Banco do Brasil não possui legitimidade para figurar no polo passivo de demanda que
discute levantamento de depósito de PASEP, uma vez que atua como mero depositário dos valores
recolhidos. 2. Nos termos do voto do relator, recurso conhecido, mas desprovido. (2018.00762342-02,
186.248, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órg¿o Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA,
Julgado em 2018-02-26, Publicado em 2018-03-01) (TJRJ-0570801) APELAÇ¿O CÍVEL. Obrigação de
fazer c/c indenizatória. Correção de valor contido em conta do PASEP. Ilegitimidade do Banco do Brasil.
Aplicação por analogia da Súmula nº 77 do STJ. Unificação dos programas PIS-PASEP que deixou a
administração do fundo de participação a cargo do Conselho Diretor, subordinado ao Ministério da
Fazenda, representado em juízo pela Fazenda Nacional. Decreto-Lei nº 2.052/83, que determinou que as
receitas relativas ao fundo, arrecadadas pelos bancos credenciados, seriam repassados ao Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para aplicação. Jurisprudência do TJ/RJ e STJ.
Sentença mantida. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, nos termos da Súmula 568 do STJ.
(Apelação nº 0020854-21.2016.8.19.0205, 10ª Câmara Cível do TJRJ, Rel. Pedro Saraiva de Andrade
Lemos. j. 17.08.2017). (TJPA-0072070) PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇ¿O. AÇ¿O DE
COBRANÇA. ARGUIÇ¿O DE ILEGITIMIDADE PASSIVA EM SEDE DE CONTRARRAZ¿ES.
PRETENS¿O DO AUTOR EM PLEITEAR O LEVANTAMENTO DOS VALORES DEPOSITADOS A
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TÍTULO DE PASEP, NOS COFRES DA INSTITUIÇ¿O BANCÁRIA REQUERIDA, COM AS DEVIDAS


CORREÇ¿ES MONETÁRIAS. A INSTITUIÇ¿O BANCÁRIA ATUA NO CASO EM TELA T¿O SOMENTE
COMO O ÓRG¿O QUE ARRECADA AS CONTRIBUIÇ¿ES E AS OPERACIONALIZA, N¿O POSSUINDO,
DE FATO, QUALQUER INGERÊNCIA NA ADMINISTRAÇ¿O DO FUNDO PRETENDIDO. O DECRETO Nº
4.751/2003 DETERMINA EM SEU ART. 7º QUE O PIS-PASEP SERÁ GERIDO POR UM CONSELHO
DIRETOR, ÓRG¿O COLEGIADO CONSTITUÍDO DE SETE MEMBROS EFETIVOS E SUPLENTES EM
IGUAL NÚMERO, COM MANDATOS DE DOIS ANOS, DESIGNADOS PELO MINISTRO DE ESTADO DA
FAZENDA, ALÉM DO QUE O CONSELHO DIRETOR FICA INVESTIDO DA REPRESENTAÇ¿O ATIVA E
PASSIVA DO PIS-PASEP, QUE SERÁ REPRESENTADO E DEFENDIDO EM JUÍZO POR
PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL. RESSALTE-SE QUE O MESMO DECRETO, EM SEU ART.
10, ESTABELECE O ROL DE ATRIBUIÇ¿ES DO BANCO DO BRASIL NO TOCANTE AO PASEP,
SENDO TODAS AS ATRIBUIÇ¿ES MERAMENTE DE ARRECADAÇ¿O E OPERACIONALIZAÇ¿O DA
MANUTENÇ¿O DAS CONTAS, N¿O HAVENDO QUALQUER POSSIBILIDADE DE INGERÊNCIA EM
CONCEDER OU NEGAR O LEVANTAMENTO DOS DEPÓSITOS, MUITO MENOS VIR A JUÍZO
DISCUTIR SITUAÇ¿ES REFERENTES À GEST¿O E CORREÇ¿O INCIDENTE SOBRE OS VALORES.
PRECEDENTES. IMPRESCINDÍVEL QUE SEJA ACOLHIDA A PRELIMINAR ARGUIDA EM SEDE DE
CONTRARRAZ¿ES PARA RECONHECER A ILEGITIMIDADE DO BANCO APELADO PARA O
PRESENTE FEITO. PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇ¿O DE MÉRITO COM FULCRO NO ART.
485, V, DO CPC. RECURSO DE APELAÇ¿O N¿O CONHECIDO ANTE A PERDA E OBJETO. (Apelação
nº 00300599120118140301 (171267), 1ª Turma de Direito Privado do TJPA, Rel. Gleide Pereira de Moura.
j. 20.02.2017, DJE 09.03.2017). Ainda que o autor, em sua exordial, alegue que a conduta danosa
realizada pela instituição financeira requerida tenha sido a falta de repasse de valores para a conta
individual nº 1.010.356.963-1, necessário se faz observar o que dispõe, acerca das competências do
BANCO DO BRASIL S/A, o Decreto 4.751/2003, que trata acerca do Fundo PIS-PASEP. Vejamos:
Art. 10. Cabem ao Banco do Brasil S.A., em relação ao PASEP, as seguintes atribuições: II - creditar nas
contas individuais, quando autorizado pelo Conselho Diretor, as parcelas e benefícios de que trata o art.
4o deste Decreto; (grifo nosso). É evidente, portanto, que na condição de mantenedor das contas
individuais, mesmo o crédito de valores nas referidas contas depende de autorização do Conselho Diretor,
órgão colegiado responsável pela gestão do Fundo PIS-PASEP (art. 7º do Decreto 4.751/2003).
Dessa forma, ilegítimo, a instituição financeira requerida, para figurar no polo passivo do presente
feito. Isso posto, JULGO EXTINTO, SEM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, o presente feito, visto que
acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva, na forma do art. 485, VI, do Código de Processo Civil e por
tudo mais o que consta nos autos. Condeno o autor ao pagamento das custas e despesas
processuais. Da mesma forma, condeno a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios
sucumbenciais que fixo no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Defiro, no entanto, o
pedido de justiça gratuita ao Autor. Na hipótese de trânsito em julgado, baixe-se o registro de
distribuição e arquive-se, se pagas as custas judiciais finais, se houver. P. R. I. C. Belém-PA, 18 de
novembro de 2020. Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e
Empresarial

PROCESSO: 00066159220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Ação Civil Pública em: 20/11/2020---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL REU:BAR BIG
BROTHER Representante(s): OAB 18710 - PEDRO HENRIQUE GOMES DE FREITAS (ADVOGADO)
PROMOTOR:NILTON GURJAO DAS CHAGAS REU:HAROLDO SILVA DOS REIS Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR DATIVO) REU:JAMES CARLOS CHAVES E CHAVES.
Intime-se pessoalmente o réu JAMES CARLOS CHAVES E CHAVES para constituir novo patrono nos
autos, nos termos doa art. 112 do CPC/2015 em face da renúncia apresentada em fls. 141. Intime-se o
Ministério Público para se manifestar em 15 (quinze) dias - respeitando-se os prazos especiais na forma
da Lei Processual (art. 180 do CPC), em face da contestação do denunciado em fls. 138. Após,
conclusos. Belém, 09 de novembro de 2020. Marco Antônio Lobo Castelo Branco Juiz de
Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial

PROCESSO: 00102337420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Impugnação ao Valor da Causa Cível em: 20/11/2020---IMPUGNANTE:AUTHENTIQ
INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA Representante(s): OAB 23942 - THAIS BITTI DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OLIVEIRA ALMEIDA (ADVOGADO) IMPUGNADO:ROSIVALDO SILVA AMORIM Representante(s):


OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO) IMPUGNADO:CELIA REGINA TRINDADE
CHAGAS AMORIM. Cuida-se de IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA, interposta por AUTHENTIC
INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA. em desfavor de ROSIVALDO SILVA AMORIM e CELIA
REGINA TRINDADE CHAGAS AMORIM. No caso em apreço, o que se discute é o valor da causa
em ação em que se pretende discutir cláusulas do contrato de compra e venda de imóvel, bem como
indenização por danos materiais e morais referente a atraso na entrega de unidade imobiliária. É
breve o relatório. Decido. Primeiramente, chamo o feito a ordem para desconstituir o despacho
em fls. retro, posto não ser caso de mensuração por perito contábil, sendo a matéria discutida de simples
verificação em face do art. 292 e seguintes do CPC/2015. Ab initio, cabe esclarecer que, entre outras
finalidades, o valor da causa serve de base para o cálculo da taxa judiciária e para estipulação das custas
devidas aos Serventuários da Justiça que funcionam no processo. De acordo com o Código de
Processo Civil a toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico
imediato. Estabeleceu o legislador que o valor da causa é um dos requisitos da petição inicial, devendo,
ser atribuído pelo demandante, em sua peça de inauguração do feito, observando-se os critérios
estabelecidos no artigo 292 do Código de Processo Civil, entre os quais, os que constam dos incisos II e
VI, que interessam ao deslinde da presente demanda: II - na ação que tiver por objeto a existência, a
validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do
ato ou o de sua parte controvertida; VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia
correspondente à soma dos valores de todos eles; Extrai-se dos autos que a ação versa sobre
indenização por danos materiais e morais, bem como nulidade de cláusulas contratuais que conferem
direitos somente ao agravante e cobrança de multa moratória pelo atraso da entrega aos agravados do
imóvel adquirido. Uma vez que não se pretende a modificação, nulidade ou cumprimento do contrato
na íntegra, mas apenas se discutem algumas cláusulas, mais especificamente a que se refere ao prazo de
180 dias de tolerância pelo atraso, não se mostra razoável estabelecer como valor da causa o valor do
contrato acrescido do benefício econômico pretendido pelos mesmos. Isto posto, o critério adequado
para se estabelecer o valor da causa na demanda principal é o constante do inciso VI do artigo 292 do
Código de Processo Civil, ou seja, o correspondente ao benefício econômico que se pretende auferir, caso
seja líquido, posto sendo ilíquido não há que se perseguir liquidez neste sentido, que só se chegará ao
desiderato ao final, quando da análise de mérito. Em relação aos danos morais, como os agravados
não estipularam valor certo a este título, deixando a arbítrio do Juízo a determinação do montante
indenizatório, é indiferente o valor dado à causa, que deverá ser meramente estimativo, sendo exigível tão
somente que este seja complementado ao final do processo. Infere-se que foi indicado corretamente
pelos impugnados, dentro dos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, o valor do benefício
econômico que pretendem auferir neste primeiro momento, correspondente a repetição de indébito, uma
vez que os demais pleitos se encontram ilíquidos. Há uma clara impossibilidade de aferição imediata,
como os impugnados informaram. Colaciono: PROCESSUAL CIVIL - IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA
CAUSA - VALOR ECONÔMICO ILÍQUIDO - IMPOSSIBILIDADE DE MODIFICAÇÃO. 1. Tratando-se de
ação cujo valor econômico é ilíquido, não é possível buscar o valor da causa partindo-se de meras
projeções do impugnante. 2. Agravo improvido PROCESSUAL CIVIL - IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA
CAUSA - VALOR ECONÔMICOILÍQUIDO - IMPOSSIBILIDADE DE MODIFICAÇÃO. 1. Tratando-se de
ação cujo valor econômico éilíquido, não é possível buscar o valor da causa partindo-se de meras
projeções do impugnante. 2. Agravo improvido (AG 2003.01.00.003965-2/DF, Rel. Desembargador
Federal Luiz Gonzaga Barbosa Moreira, Primeira Turma,DJ p.28 de 20/10/2003). Pelo exposto
indefiro o pedido de impugnação, extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I,
CPC/2015. Honorários advocatícios sucumbenciais incabíveis na espécie, devendo o vencido arcar
apenas com as despesas processuais. Intime-se. Cumpra-se. Após, arquive-se. Belém,
16 de novembro de 2020. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª
Vara Cível e Empresarial da Capital

PROCESSO: 00105989420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:ANTONIETA DE PAIVA SOUZA
Representante(s): MAURICIO DE JESUS NUNES DA SILVA (DEFENSOR) REU:GEAP - FUNDACAO
DE SEGURIDADE SOCIAL Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) . Manifeste-se o autor sobre a contestação apresentada pelo requerido no
prazo de 15 (quinze) dias. Intimar e cumprir. Belém, 16 de novembro de 2020. MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO: 00134750720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Impugnação de Assistência Judiciária em: 20/11/2020---IMPUGNANTE:ANTONIO TAVARES DE
PINHO Representante(s): OAB 4052 - ANTONIO LOPES LOURENCO (ADVOGADO)
IMPUGNADO:ADRIANA SANTA MARIA PINHEIRO Representante(s): OAB 10859 - ELLEYSON
CORREA SANDRES (ADVOGADO) . Trata-se de IMPUGNAÇÃO AO PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA
movida por ANTONIO TAVARES DE PINHO em face de ADRIANA SANTANA MARIA PINHEIRO. Os
presentes autos encontram-se conexos com o Processo que lhe deu causa, AÇÃO DE DESPEJO
Processo Nº 0019230-46.2014.8.14.0301, que fora devidamente sentenciado. É breve o relatório.
DECIDO. Sabe-se que o provimento jurisdicional é considerado inútil quando é impossível o
resultado almejado, como, por exemplo, na ocasião em que o processo é julgado extinto sem resolução do
mérito por falta de interesse processual tendo em vista a perda do objeto da causa em face de sentença
que analisou o mérito do mesmo. Logo, a demanda já fora dirimida. Compulsando os autos, verifica-se
que a extinção do mesmo pelo motivo acima aventado é a medida cabível que se impõe pela Sentença
prolatada nos autos do Processo N° 0019230-46.2014.8.14.0301, que concedeu justiça gratuita para as
partes, fls. 72/73, dos autos principais. Sobre o exposto, colaciono: TJ-PA - Apelação Cível AC
00610779620128140301 BELÉM (TJ-PA) Jurisprudência* Data de publicação: 03/05/2019. Apelação
interposta contra sentença que julgou extinto embargos de terceiros. Apelante que não faz jus aos
benefícios da justiça gratuita. Ação de busca e apreensão julgada extinta, sem julgamento do mérito.
Embargos de terceiro que perdeu objeto. Ausência de turbação ou esbulho. Sentença mantida, com
observação. Apelação não provida, com observação.¿ (TJSP - APL: 990092757571 SP, Relator: Mario A.
Silveira, Data de Julgamento: 28/01/2010, 33ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
02/02/2010). ¿MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO E EMBARGOS DE TERCEIRO. PROCESSOS
EXTINTOS. RECURSOS DE APELAÇAO E RECURSO ADESIVO NAO CONHECIDOS POR PERDA DO
OBJETO. Desaparecendo a necessidade do exercício do direito de ação ou a utilidade do pronunciamento
jurisdicional, há perda de interesse de agir, acarretando a extinção do respectivo processo.¿ (TJSC, Ap.
Cív. n. , de Laguna, Rel. Des. Francisco Oliveira Filho, j. em 15-9-2003) (Apelação Cível n. , de Joaçaba,
rel. Des. Ricardo Fontes, j. ema7 27-11-2008). ¿EMBARGOS DE TERCEIRO. EXTINÇÃO. PERDA DO
OBJETO. DECISÃO CONFIRMADA. PRECEDENTES. Irretocável a decisão recorrida que julgou extintos,
sem julgamento de mérito, os embargos de terceiro, considerada a extinção da execução e o
levantamento da penhora existente sobre os bens objeto dos embargos de terceiro, eis que o presente
feito perdeu seu objeto. Ausente prova inequívoca da incompatibilidade da situação financeira da
beneficiária da gratuidade, exatamente o caso dos autos, ratifica-se o deferimento do aludido amparo.
Incabível a condenação do apelante como litigante de má-fé. Embora se detecte considerável grau de
beligerância em sua conduta processual, não vislumbro prova bastante no feito de que o proceder dos
patronos do recorrente enseje tal reprimenda. PRELIMINAR CONTRARRECURSAL ACOLHIDA.
EXTINÇÃO DA AÇÃO RATIFICADA. APELAÇÃO PREJUDICADA. (grifos nossos). ANTE O
EXPOSTO, e em face do que mais consta nos autos julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, por
perda de objeto e falta de interesse processual, nos termos do art. 485, VI do CPC. Determino o
arquivamento do feito depois do transcurso do prazo recursal, procedendo às anotações e baixas devidas.
Sem custas e sem honorários advocatícios. Desentranhe-se os autos. P.R.I.C Belém, 14 de
outubro de 2020. Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e
Empresarial

PROCESSO: 00140706920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:JAIRO PEREIRA MACIEL
Representante(s): OAB 7158 - AMIRALDO NUNES PARDAUIL (ADVOGADO) REU:AMANHA
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . Tomo
como pontos controvertidos os apresentados na inicial, pelo autor, e na contestação, pelo réu, os quais
serão objeto da decisão, posto que a delimitação do tema a ser enfrentado e resolvido no julgamento de
mérito estão apresentados nas respectivas peças. Assim, determino que as partes se manifestem, no
prazo de 05 (cinco) dias, sobre interesse na produção de provas e acerca de eventual audiência de
instrução e julgamento, justificando o requerimento. Sem manifestação neste sentido ou se ambos
desejarem o julgamento antecipado da lide, retornem os autos conclusos para julgamento. Após,
conclusos. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 16 de novembro de 2020. Marco Antonio Lobo
Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO: 00192304620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Execução de Título Judicial em: 20/11/2020---AUTOR:ANTONIO TAVARES DE PINHO
Representante(s): OAB 4052 - ANTONIO LOPES LOURENCO (ADVOGADO) OAB 18443 - JULIETA
ALESSANDA SILVA LOURENCO (ADVOGADO) REU:ADRIANA SANTA MARIA PINHEIRO
Representante(s): OAB 10859 - ELLEYSON CORREA SANDRES (ADVOGADO) . Importante que se
esclareça que o CPC tem garantido ao Magistrado tomada de medidas constritivas sem conhecimento do
executado, como a indisponibilidade de valores e penhora, o que não significa supressão de prazos e
defesas diversas, ou seja, mesmo com ato constritivo sem conhecimento do executado, deve ser garantido
o devido processo legal. Desse modo, há duas etapas diferentes no cumprimento de sentença que
busca a satisfação da obrigação quando se trata de pagar valores, sendo a primeira a indisponibilidade e a
segunda a penhora. Quanto a indisponibilidade, consequência do bloqueio online, momento que é
dado ao executado o direito processual e constitucional de manifestação sobre a impenhorabilidade dos
valores alcançados e se ainda remanesce a indisponibilidade excessiva dos ativos financeiros quando o
bloqueio restou frutífero, em consonância aos incisos I e II do § 3º do artigo 854 do CPC. Quanto a
penhora, por sua vez, é o segundo momento, ato processual específico e autônomo, quando a
indisponibilidade dos valores bloqueados é convertida em penhora, sem necessidade de lavratura do
termo, com a consequente transferência para a subconta judicial nos termos do § 5º do artigo acima
citado. Portanto, merece distinção as etapas: indisponibilidade de valores e penhora, cada uma
sendo ato procedimental autônomo e com prazo específico. É bem didática a lição de Cassio
Scarpinella Bueno sobre o tema: O art. 854 cuida da chamada `penhora on-line¿ de dinheiro ou, como
quer o título da Subseção V, `da penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira¿. A
disciplina do novo CPC é mais bem-acabada que a do art. 655-A do CPC de 1973, procurando disciplinar
expressamente diversos pontos lacunosos ou, quando menos, pouco claros daquele dispositivo. Assim é
que está clara a distinção entre o bloqueio dos valores (que se dá na conta do executado) e a sua
transferência para conta judicial (§ 5º); a postergação (nunca eliminação) do contraditório (caput e § 2º); o
ônus do executado de arguir eventual impenhorabilidade dos valores bloqueados ou a manutenção de
indisponibilidade indevida (§ 3º) e a decisão a ser tomada a este respeito (§ 4º); o momento de
transformação da indisponibilidade dos valores bloqueados em penhora, dispensada a lavratura de termo
(§ 5º); os prazos para desbloqueio de valores indevidos (§§ 1º e 6º) e a responsabilidade do banco na
demora do acatamento das determinações judiciais (§ 8º), todas elas transmitidas por meio de sistema
eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional (§ 7º). (Novo Código de Civil
anotado. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 520.) (Grifo nosso) Desse modo, determino que a parte
executada se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da impenhorabilidade e indisponibilidade, se
excessiva, dos valores alcançados pela ordem de bloqueio realizada via Sistema BACENJUD nos termos
do art. 854, §3º do CPC. Após, voltem os autos conclusos devidamente certificado para deliberação
e diligências. Intimar e cumprir. Belém, 19 de novembro de 2020. MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

PROCESSO: 00361907220178140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Inventário em: 20/11/2020---INVENTARIANTE:CLEYDE DINELLY DE SOUZA Representante(s):
OAB 17368 - RAFAELLA CARREIRA BEZERRA PICANCO (ADVOGADO) INVENTARIADO:SAPHYRA
DINELLY DE SOUZA INTERESSADO:PAULA FRANSSINETTI DE SOUZA BEZERRA Representante(s):
OAB 17368 - RAFAELLA CARREIRA BEZERRA PICANCO (ADVOGADO) INTERESSADO:SAPHYRA
RUFFEIL ALVES Representante(s): OAB 18948 - FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA (ADVOGADO)
OAB 1821 - SUZANA CHRISTINA DIAS DA SILVA (ADVOGADO) OAB 25052 - DEBORA ELEONORA
DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) INTERESSADO:ORLANDA DE SOUZA PARENTE
Representante(s): OAB 109324 - HELTON FRANK DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 38433 - ALINE
CHAVES SOUSA (ADVOGADO) INTERESSADO:DAYLZA DINELLY DE SOUZA NAVARRO
Representante(s): OAB 20125 - DIEGO GONÇALVES BARROS (ADVOGADO) OAB 20545 - GUSTAVO
NASCIMENTO BARBI (ADVOGADO) HERDEIRO:CARMEN YOLANDA DE SOUZA NOVAES DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 17368 - RAFAELLA CARREIRA BEZERRA PICANCO (ADVOGADO)
HERDEIRO:MARIA AUXILIADORA DE SOUZA MORAIS Representante(s): OAB 17368 - RAFAELLA
CARREIRA BEZERRA PICANCO (ADVOGADO) HERDEIRO:FRANCISCO HARALD DINELLY DE
SOUZA Representante(s): OAB 17368 - RAFAELLA CARREIRA BEZERRA PICANCO (ADVOGADO) .
Defiro a habilitação do novo patrono ao processo, outrossim, defiro o pedido de vistas ao advogado, pelo
prazo de 05 (cinco) dias. Após, retornem os autos conclusos. Intimar e cumprir. Belém, 18 de
969
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

novembro de 2020. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª


Vara Cível e Empresarial da Capital

PROCESSO: 00377182020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:MARIA DA SILVA PONTE
Representante(s): OAB 14816 - GUSTAVO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 24842 - LARISSA CARNEIRO RODRIGUES (ADVOGADO) REU:UNIMED BELEM
COOPERATIVA DE TRABALHO DE MEDICO Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO
TRINDADE (ADVOGADO) . TRATA-SE DE AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS movido por MARIA DA SILVA
PONTE em face de UNIMED DE BELÉM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO. Informa a autora
que contratou com a requerida serviços de saúde mediante Plano de Saúde, com a disponibilidade de
diligências afetas ao mesmo, como internação, tratamentos, exames, etc. Alega que nos idos de agosto de
2012 começou a apresentar fortes dores de cabeça seguida de náusea e vômito, o que a levou a procurar
atendimento médico hospitalar, levando-a a realizar o exame de ¿Angioressonância¿, sendo detectado
aneurisma cerebral. Para confirmar o diagnóstico foi submetida a um ¿Cateterismo Cerebral¿, após tal
confirmação o médico responsável expediu guia de solicitação de internação da autora junto à requerida.
Informa a autora que desde que recebeu tal guia de internação, passou por uma série de
inconvenientes para que as diligências fossem realizadas, impedindo-a, a contento, de iniciar seu
tratamento frente ao seu diagnóstico de risco, inclusive obstaculizando os procedimentos cirúrgicos
necessários. Alega que a ré vem dificultando a cirurgia recomendada, qual seja, por Embolização,
querendo apenas permitir outra técnica mais invasiva e prejudicial à autora. Diante de todo o
inconveniente sofrido, ingressou com a presente demanda. Juntou documentos. Tutela antecipada
deferida em fls. 28-29, com aplicação das astreintes em caso de descumprimento no aporte de R$
10.000,00 (dez mil reais). A requerida interpôs Agravo de Instrumento conforme petição em fls. 81-101.
E contestação, conforme fls. 105-127, se contrapondo aos argumentos da autora, informando lisura
contratual e inexistência de violação aos princípios consumeristas, bem como inexistência de danos
morais. Audiência em fls. 149 (frente e verso). Em fls. 191-193 informa a autora acerca do
descumprimento da liminar e com a multa alcançado o aporte de R$ 24.644,23 (vinte e quatro mil
seiscentos e quarenta e quatro reais e vinte e três centavos). Inúmeras tentativas de nomeação de
perito médico que restaram infrutíferas. É o relatório DECIDO. DA PRIORIDADE A prioridade
na tramitação processual, nos termos dos artigos 71 do Estatuto do Idoso e 1.048 do Código de Processo
Civil de 2015, deve ser requerida pelo próprio idoso, parte legítima para postular o benefício, mediante
prova da idade, o que foi feito a contento nos presentes autos. Assim, pelo lapso temporal
desarrazoado do processo, prudente que se imponha a tramitação prioritária do feito, dispensando-se os
imbróglios que estão a obstaculizar o julgamento do mérito. DA DISPENSA DA PERÍCIA - PRINCÍPIO
DA RAZOABILIDADE E DO CONVENCIMENTO LIVRE E MOTIVADO DO JUIZ Primeiramente,
compulsando os autos verifico que diante da impossibilidade da nomeação de peritos específicos para
atuarem neste processo, verifico que ainda assim existam outros elementos técnicos nos autos que levam
este magistrado a firmar seu entendimento. Muito embora a providência seja imprescindível para a
demonstração do dano material, este não é o único elemento fático e probatório para tanto, a autora
colaciona amplo lastro probante neste sentido e da análise dos autos entendo que é desarrazoado imputar
os inúmeros declínios periciais por conta de corporativismo à autora, deixando-a no prejuízo, estando essa
demora obstaculizando a análise de mérito. Não obstante seja o juiz o condutor do processo e o
destinatário das provas, cabendo a ele determinar a importância de sua realização, tenho que é prudente a
dispensa da referida prova. Importante salientar que somente é permitida a dispensa da perícia médica,
em casos em que as provas dos autos demonstrarem, claramente, o que se pretende provar com a
perícia. Impende esclarecer que o juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua
convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos, sendo certo, ademais, que o princípio do
livre convencimento motivado apenas reclama do juiz que fundamente sua decisão, em face dos
elementos dos autos e do ordenamento jurídico. Assim, em respeito ao princípio do livre convencimento
motivado e da razoabilidade, pelo lapso temporal que o processo enfrenta em face dos inúmeros declínios
periciais, entendo dispensável a perícia reclamada pela ré que é a única que se beneficia da situação
desarrazoada. Verifico que os laudos apresentados pela autora são suficientes para atestar sua
real condição e necessidade da cirurgia informada, bem como com a requisição do médico regularmente
inscrito no CRM, conforme fls. 18, cuja guia é da própria requerida. Logo, a documentação médica
informada e os laudos apresentados pela mesma s comprovam que a autora é portadora de aneurisma,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

necessitando realizar com urgência o procedimento pleiteado. Além disso, o profissional informou a
urgência na realização do procedimento, uma vez que se não tratada cirurgicamente, a doença pode
evoluir para levando-a a óbito. DA RELAÇÃO DE CONSUMO O caso em tela demonstra,
claramente, a existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos conceitos de
consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90. Há,
portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurídica, fática e informacional) frente aos
réus. O enquadramento do autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de
produção e comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça. Colaciono: PLANO DE SAÚDE - Reparação de danos materiais e morais.
Recusa em efetuar o transporte da conveniada para hospital. Atendimento particular ante a falta de
atendimento do plano de saúde, apesar de constar o hospital no livro de conveniados. Sentença de
procedência determinando o pagamento de danos material consistente na restituição das quantias gastas
com remoção e atendimento médico no valor de R$ 11.690,00 mais R$20.000,00 de indenização por dano
moral. Falha na prestação dos serviços do plano de saúde. Relação de consumo (CDC, art. 3o, § 2o).
Presumível a vulnerabilidade e hipossuficiência da consumidora (CDC, arts. 4o, I, c.c. 6o, VIII). Rejeitada a
prejudicial de prescrição. Trata-se de relação de consumo regida pelo CDC e pela Lei nº 9656/98, regra
especial de prescrição qüinqüenal. Inteligência do art. 27 do CDC Apelante não inovou o que já havia sido
rechaçado na sentença. Motivação da sentença adotada como fundamentação do julgamento em segundo
grau. Precedentes jurisprudenciais do STJ, STF e a previsão legal contida no art. 252 do RITJSP.
Sentença mantida. Recurso improvido. (grifos nossos). (TJ-SP - APL: 990100780867 SP, Relator: James
Siano, Data de Julgamento: 05/05/2010, 5ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 13/05/2010).
Muito embora em decisão de agravo preliminar tenha sido obstado a aplicação da inversão do ônus da
prova, conforme fls. 197/198, diante do amplo lastro doutrinal acerca do tema, é mais do que correto ser
aplicado ao caso o Código de Defesa do Consumidor e imputar a inversão do ônus da prova ao réu. Como
a decisão alegou falta de fundamentação neste sentido, serve este tópico como fundamento para deferir a
inversão do ônus da prova. DO MÉRITO Cinge-se a Matéria sobre a possibilidade de imputar a
responsabilidade à requerida de danos materiais e morais em face da má prestação do serviço de saúde.
Primeiramente restou comprovada a situação de saúde da autora, conforme laudos em fls. 16-17 e sua
necessidade de internação para fins cirúrgicos, o que levou este magistrado a deferir a tutela antecipada,
conforme decisão em fls. 28-29. Para que haja a responsabilização civil do requerido é necessária a
presença de três requisitos, quais sejam: ilicitude da conduta, nexo de causalidade e dano. Ou seja, o
direito à reparação do dano depende da concorrência de três requisitos, quais sejam, fato lesivo voluntário,
causado pelo agente por ação ou omissão voluntária, negligência, imperícia ou imprudência; ocorrência de
um dano patrimonial ou moral; nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente.
Analisando os documentos acostados aos autos não parece haver dúvida que restou demonstrado que o
requerido incorreu na má prestação de serviços médico o que levou a autora uma série de situações
negativas. A matéria é afeta à saúde, direito humano assegurado constitucionalmente. Ou seja, está-
se aqui defendendo dignidade de pessoa humana, a qual está presente em todo o texto constitucional,
bem como do direito à saúde insculpida na mesma Carta Magna. Reza o artigo 196 da Constituição
Federal de 1988: ¿A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação¿. Dignidade Humana e saúde
devem andar, portanto, unidas em prol da vida. Analisando-se a peça inicial da autora confrontada com
a contestação do réu, há de convir que a ré não logrou êxito em contradizer os fatos aduzidos pela
mesma, sendo sua responsabilidade de fornecer os serviços de saúde posto em dúvida o que levou este
magistrado a entender que houve falha neste sentido. A alegada má prestação de serviços nem
sempre é culpa exclusiva do fornecedor, entretanto, diante do caso em questão entendo ter sido o caso,
uma vez que restou comprovada as alegações do autor na exordial. Sabe-se que o Código de Defesa do
Consumidor e o novo Código Civil trouxeram ao mundo jurídico uma nova teoria contratual, permeada por
princípios da eticidade. Dentre estes princípios, encontra-se a boa-fé objetiva, a qual está relacionada a
deveres anexos ou laterais de conduta. Os referidos deveres, dentre outros, que foram violados no
presente caso, podendo ser assim resumidos: dever de cuidado em relação à outra parte negocial; dever
de respeito; dever de lealdade e probidade; dever de agir com honestidade; dever de agir conforme a
confiança depositada. Assim, a requerida não prestou o serviço de saúde adequado a contratante o que a
levou a uma série de inconvenientes, restando configurado, portanto, o nexo de causalidade entre a
conduta do agente com o resultado danoso suportado pela autora. Da Aplicação Das Astreintes
Cediço informar que a decisão do agravo de instrumento não suspendeu a decisão da multa aplicada,
apenas reconheceu, a priori, a suspensão da inversão do ônus da prova. Assim, as decisões judiciais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

devem ser cumpridas, e quando não forem de contento das partes, devem ser recorridas, mas
descumpridas jamais. Não existe esta possibilidade, sem que sejam aplicadas penalidades legais. O art.
537 do CPC, autoriza ao juízo a aplicação ou majoração de multa quando houver obrigação de fazer,
quando o resultado prático depender do cumprimento de decisão que garanta a efetividade do
adimplemento. Neste sentido, em face do claro intuito protelatório da demandada em cumprir o obrigado,
restou comprovado sua recusa em obedecer ao mandamento judicial impositivo o que por si só enseja a
aplicação da astreintes anteriormente cominada. Importante esclarecer que a requerida jamais
comprovou cabalmente sua impossibilidade de cumprimento, até porque sendo empresa prestadora de
serviço de grande porte que é não teria porque alegar insuficiência de recursos ou meio necessários para
o adimplemento da obrigação de fazer. Porém, como há necessidade de ser levado em consideração a
proporcionalidade e razoabilidade diante das multas aplicadas pelo juízo, prudente que a multa seja
limitada a um patamar afastando o enriquecimento sem causa da autora, mesmo diante da recusa da ré
em cumprir a decisão judicial em sede de tutela. Destaca-se que o valor total fixado a título de astreintes
somente poderá ser objeto de redução se a multa diária for arbitrada em valor desproporcional e não
razoável à própria prestação que ela objetiva compelir o devedor a cumprir, mas não em razão do simples
montante total da dívida e como se trata de obrigação de fazer cumulado com danos morais e o bem
jurídico perseguido é indisponível, qual seja, o dom da vida, tenho como razoável a fixação do limite a
título de astreintes no aporte de R$ 50.000,00 (cinquenta mil), o que a aplico nos termos destes
fundamentos. Dos Danos Morais Tomo como base os fundamentos da responsabilidade imputada
ao réu pela falha na prestação do serviço médico para inclinar-me favoravelmente a necessidade dos
danos morais. Presentes os pressupostos necessários à configuração do dever de indenizar, diante da
verificação de ocorrência de fato lesivo a direito da autora por conduta ilícita atribuível ao réu, impõe-se o
acolhimento da pretensão deduzida na inicial, de modo a determinar a reparação pelos danos morais
experimentados. Conforme vem sustentando a doutrina, o dano moral deflui da própria ofensa narrada, de
modo que sua prova decorre da gravidade do ilícito descrito pelo ofendido ao postular o ressarcimento.
A prova do dano moral não é exigida nos mesmos moldes dos prejuízos materiais, porquanto não se
pode comprovar a dor, o sofrimento, o vexame pelos meios de prova tradicionalmente empregados. Com
referência à fixação do quantum debeatur da indenização, deve-se considerar que o montante a ser
arbitrado necessita corresponder a um valor suficiente para reparar o dano sofrido, sem jamais constituir-
se em fonte de lucro indevido para aquele que sofreu a ofensa. Não se pode, tampouco, deixar de apreciar
a questão à luz dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Assim, em relação aos danos
morais, como já esclarecido, foi verificada sua ocorrência, cabendo neste momento apenas sua
quantificação. Esta deve observar não apenas a extensão do dano ao autor, mas ainda a capacidade
econômica dos devedores, levando-se em consideração, ainda, a totalidade desta condenação. E estando
a matéria gravitada em torno de bem indisponível, que é o bem da vida, e suportando a autora
inconvenientes extrapatrimoniais que levaram a temer por sua sobrevivência frente a doença grave, qual
seja, aneurisma, é mais do que provado o dano subjetivo que entendo, inclusive, ser in re ipsa. Ante
tais paradigmas, tenho por justa a fixação dos danos morais no patamar de R$50.000,00 (cinquenta mil
reais). DISPOSITIVO Diante do exposto, ACOLHO, em parte, os pedidos formulados pela parte
autora, resolvendo o mérito nos termos do art. 487, I, do CPC, para: - CONDENAR o réu à obrigação
de fazer, confirmando assim a Tutela Antecipada anteriormente deferida, no sentido de compelir a ré a
prestar os serviços de saúde necessários à autora a fim de que realizasse seus procedimentos cirúrgicos e
demais pedidos expostos na inicial, conforme inteiro teor em fls. 28-29. - Por consequência da
confirmação da obrigação de fazer, CONDENO o réu, já qualificado, ao pagamento da multa pelo
descumprimento da obrigação imposta a contento (astreintes) no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais). - CONDENAR o réu ao pagamento de danos morais no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a data do
arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ. - CONDENAR o réu ao pagamento de custas e
despesas processuais, bem como honorários advocatícios que arbitro em 20% (dez por cento) sobre o
valor da condenação dos danos morais c/c astreintes. Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º,
do CPC. Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os
autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020.
Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da
Capital

PROCESSO: 00395744820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Embargos à Execução em: 20/11/2020---EMBARGANTE:BANCO DO BRASIL SA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Representante(s): OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) EMBARGADO:JOAO MARIA CAMARAO DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA
(ADVOGADO) . Vistos. Analisando detidamente os autos, observa-se que os presentes autos
versam sobre mesma matéria com as mesmas partes e causa de pedir, inclusive com apresentação da
impugnação da embargada nos autos apensos Processo Nº 0039699-16.2014.0301, sendo este o
processo com trâmites em curso e este sem movimentação alguma por conta da duplicação da ação
intentada. Não pode assim, neste sentido, prosperar a presente demanda. Não há qualquer sentido
na manutenção de dois processos idênticos, com realização duplicada de atos e gastos desnecessários de
energia. Além disso, a manutenção de processos idênticos poderia levar a decisões contraditórias, o que,
além de desprestígio ao Poder Judiciário, poderá gerar no caso concreto problemas sérios de
incompatibilidade lógica ou prática dos julgados contrários. Logo, considerando o princípio da
razoável duração do feito e o Devido Processo Legal, primando pela não contradição dos julgados em
sede de litispendência, julgo EXTINTO o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, V, do
Código de Processo Civil. Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial
mediante termo nos autos. Sem honorários advocatícios e sem custas processuais.
Determino o arquivamento, após o transcurso do prazo recursal, procedendo às anotações e baixas
devidas. P.R.I.C. Belém, 18 de novembro de 2020. Marco Antonio Lobo Castelo Branco
Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial

PROCESSO: 00396991620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Embargos à Execução em: 20/11/2020---EMBARGANTE:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A
- SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) EMBARGADO:JOÃO MARIA CAMARÃO DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M. FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO) .
Defiro o pedido em fls. retro no que tange ao depósito de valores em conta Judicial, assim, intime-se a
parte embargante para efetuar o depósito do montante discutido em conta judicial a ser vinculada e este
processo. Intimem-se as partes para se manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre interesse na
produção de provas e acerca de eventual audiência de instrução e julgamento, justificando o requerimento.
Após, conclusos. Proceda a Secretaria abertura de conta judicial nos termos desta decisão.
Intimar e cumprir. Belém, 18 de novembro de 2020. Marco Antonio Lobo Castelo Branco
Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial

PROCESSO: 00496916920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Imissão na Posse em: 20/11/2020---AUTOR:JOSE DAVI DA SILVEIRA Representante(s): OAB
16676 - OTAVIO AUGUSTO DA SILVA SAMPAIO MELO (ADVOGADO) OAB 17613 - RODRIGO
RODRIGUES PIMENTA GOMES (ADVOGADO) OAB 18238 - FERNANDO HENRIQUE MENDONCA
MAIA (ADVOGADO) REU:REGINA CELIS AMARAL DE OLIVEIRA HOMEM SÁ Representante(s): OAB
7449 - EDUARDO JOSE DE FREITAS MOREIRA (ADVOGADO) OAB 13130 - DALMERIO MENDES
DIAS (ADVOGADO) LITISCONSORTE:SILVIA CRISTINA DO SOCORRO AMARAL DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 4577 - FRANCIMAR BENTES GOMES (ADVOGADO) OAB 3985 - CARLOS
ANTONIO DA SILVA FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 13130 - DALMERIO MENDES DIAS
(ADVOGADO) INTERESSADO:MARLENE DA CONCEICAO DE OLIVEIRA FARIAS Representante(s):
OAB 13130 - DALMERIO MENDES DIAS (ADVOGADO) INTERESSADO:MARIA DE NAZARE DE
OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE Representante(s): OAB 6141 - FABIO MONTEIRO GOMES
(ADVOGADO) INTERESSADO:ELY DE OLIVEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 6141 - FABIO
MONTEIRO GOMES (ADVOGADO) INTERESSADO:MARIA ELIZETE AMARAL DE OLIVEIRA
PACHOAL Representante(s): OAB 6141 - FABIO MONTEIRO GOMES (ADVOGADO)
INTERESSADO:IZAURA CELESTE AMARAL DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 6141 - FABIO
MONTEIRO GOMES (ADVOGADO) . Compulsando os autos, verifica-se que o bem imóvel objeto da lide
corresponde ao espólio cujo Inventário tramita na 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital, muito embora,
de maneira geral, não haja conexão entre ação possessória e ação petitória, cada caso guarda
especificidades que podem ou não ensejar a conexão. Pois bem, ocorre que a lide envolve imissão na
posse de um imóvel que fora autorizado pelo Juízo da 9ª Vara Cível e Empresarial nos autos do
Inventário, bem como a segunda demanda destes autos apensos, envolve pedido de anulação da venda
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do respectivo imóvel que, como já se informou, fora autorizado pelo próprio magistrado nos autos de
Inventário que lá tramita. Logo, entendo que uma decisão nestes autos geraria conflito com a decisão já
proferida por aquele juízo em face do imóvel discutido. Sabe-se que ações que possam gerar risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, serão reunidas, a teor do §3º do artigo 55 do CPC.
Entendo ser o caso, pois uma decisão que anulasse a venda de um imóvel autorizado por outra decisão
de outro Juízo geraria o conflito aludido. Assim, constatada a conexão entre duas ou mais ações, o
juiz, de ofício ou a requerimento das partes, deve ordenar a reunião dos feitos a fim de evitar decisões
conflitantes, até porque o interesse da lide gravita em torno de mesmo objeto afeto entre as ações, qual
seja, imóvel sito a Rodovia Artur Bernardes nº 681. Logo, reconheço a existência de conexão entre esta
Ação de Imissão na Posse e de Ação Anulatória distribuída a este Juízo da 8ª Vara Cível com outra ação
de Inventário que tramita pela 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, processo de nº 0014760-
11.1998.8.14.0301. Neste sentido, verifica-se a impossibilidade de conservação desses autos neste
juízo, e manter fixado o princípio do Juiz Natural que ficou prevento pela data da distribuição do primeiro
processo em estado de conexão. Desse modo, por discutirem a mesma relação jurídica, reconheço a
conexão entre elas com base no art. 55 § 1 c/c §3 e determino a redistribuição imediatamente desta ação
ao Juízo da 9° Vara Cível e Empresarial de Belém, para não causar conflito entre decisões diferentes.
Expeça-se o necessário. Intimar e cumprir. Belém, 19 de novembro de 2020. MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz De Direito Da 8ª Vara Cível E Empresarial Da Capital

PROCESSO: 00520851520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 20/11/2020---REQUERENTE:CELIA REGINA
TRINDADE CHAGAS AMORIM Representante(s): OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING
(ADVOGADO) REQUERENTE:ROSIVALDO SILVA AMORIM Representante(s): OAB 12719 -
RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO) REQUERIDO:AUTHENTIQ INCORPORADORA E
CONSTRUTORA LTDA Representante(s): OAB 23942 - THAIS BITTI DE OLIVEIRA ALMEIDA
(ADVOGADO) . Vistos. Trata-se de Ação de Indenização por AÇÃO ORDINÁRIA DE
INDENIZAÇÃO POR ATRASO NA ENTREGA DA OBRA, DANOS MORAIS E MATERIAIS COM TUTELA
ANTECIPADA movida por ROSIVALDO SILVA AMORIM e CELIA REGINA TRINDADE CHAGAS
AMORIM em face de AUTHENTIC INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA. Alega o autor
que celebrou com a ré contrato de promessa de compra e venda para a aquisição de unidade imobiliária
na planta (UNO TOWER 3508), cujo obra deveria ter sido concluída há um longo tempo, o que não
ocorreu até a presente data, culminando com o ajuizamento da presente demanda. Sustenta a
ilegalidade na previsão contratual de prazo de tolerância de 180 dias para a conclusão da obra e entrega
do bem, assim como ocorrência de perdas e danos em razão do atraso na entrega do imóvel.
Assim sendo, este caso não é singular, pelo contrário, há muitos que, apesar de possuírem pedidos
específicos, na essência são as mesmas questões a serem enfrentadas por este Juízo, como: a) revisão
do contrato; b) declaração de nulidade da cláusula do contrato que prevê prazo de tolerância de 180 dias
para a entrega do imóvel; c) condenação das rés ao pagamentos de lucros cessantes no valor
correspondente a um aluguel por mês de atraso; d) compensação financeira por danos morais; e)
condenação das rés ao pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f) cobrança da
comissão de corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa de Fase de
Construção¿ ou atividade congênere. Importante salientar que este juízo há de se basear tão
somente em face dos pedidos apresentados pela autora na inicial, quais sejam: lucros cessantes, danos
morais e declaração de nulidade de cláusula abusiva. As partes juntaram documentos e, garantido
à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se. Os autos vieram conclusos. É o
Relatório. Passo a fundamentar e decidir. Inicialmente convém esclarecer que muito embora
haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil de julgamento dos
processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de forma prioritária
tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o julgamento
de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC. Tendo em vista
que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do juízo,
sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos, nos
termos do art. 355, I, do CPC. Passo ao exame do mérito uma vez presentes os pressupostos
processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda. Trata-se de Ação de Indenização por
Danos Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel. Compulsando os autos infere-se que
não há qualquer controvérsia acerca do contrato entabulado entre as partes, bem como do atraso na
entrega do imóvel, cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não das rés pelo referido atraso.
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Passo a análise das seguintes questões: 1. Relação de consumo: O caso em tela


demonstra, claramente, a existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos
conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90.
Há, portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurídica, fática e informacional)
frente as rés. O enquadramento do autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a
cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Portanto, deve aplicar ao caso o Código de Defesa
do Consumidor. 2. Prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias e atraso na entrega da unidade
imobiliária: No caso vertente, não há qualquer dúvida acerca do atraso relativo à entrega da unidade
imobiliária objeto do contrato, sendo tal fato incontroverso. À luz do art. 389 do Código Civil o não
cumprimento da obrigação implica a responsabilização do devedor por perdas e danos, juros, atualização
monetária e honorários de advogado. De igual forma, o art. 393 do mesmo diploma legal, dispõe que o
devedor somente não responderá quando os prejuízos resultarem de caso fortuito ou força maior.
Entretanto, cabe destacar que a previsão contratual de prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta)
dias mostra-se razoável ao negócio jurídico em tela, tendo em vista que estamos diante de produto
complexo e a referida prorrogação tem a finalidade de fazer frente às intercorrências comuns em obras do
porte da realizada pelas rés pois há a ocorrência de eventuais imprevistos atinentes à construção,
incluindo a morosidade administrativa na expedição do Habite-se, configuram a razão pela qual se admite
a referida prorrogação. Logo, tal consideração, além de amparada na jurisprudência pauta-se em um
critério de razoabilidade. Acompanhando o mesmo princípio, não é razoável qualquer argumento
que pretenda justificar um atraso além da prorrogação já admitida, uma vez que as empresas devem
realizar estudos ambientais e de mercado e, no caso em epígrafe, não há qualquer fato que se apresente
como excludente de responsabilidade. Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos na
conclusão da obra decorrentes de escassez de mão de obra, greve ou mesmo burocracia da
Administração Pública não podem ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. Trata-se de
situação que diz respeito aos riscos da própria atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim sendo,
caracterizado está o inadimplemento contratual da ré em razão do atraso na entrega da unidade
imobiliária. 3. Perdas e danos (lucros cessantes): No caso dos autos, tendo o autor cumprido a
sua obrigação contratual e, por outro lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso
na entrega do imóvel, deixou de auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação
financeira por lucros cessantes. Vejamos a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO
DE COMPRA E VENDA. COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÇÃO. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ.
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÇÃO DO SALDO DEVEDOR.
INAPLICABILIDADE. APÓS CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice na
Súmula 7/STJ, uma vez que as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De acordo
com o entendimento desta Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato firmado
entre as partes acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a
impossibilidade de fruição do imóvel durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg no
AREsp 689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe
10.03.2016). 3. Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor
após o transcurso da data limite para entrega da obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega
provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe
07.12.2016). (Grifo nosso). Ainda, conforme entendimento deste Egrégio TJPA o valor dos lucros
cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. Nesse sentido, confira-se:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
PRORROGAÇÃO DE 180 DIAS. POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. APLICAÇÃO DE 0,5% DO
VALOR DO IMÓVEL. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRECEDENTES. 1- A previsão
contratual da tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da obra não se afigura abusiva, sendo
válida e legal; 2- O valor arbitrado a título de lucros cessante de 0,5% (cinco décimos por cento) do valor
do imóvel é razoável e proporcional; 3- Agravo Interno conhecido e desprovido. (2016.04908368-41,
168.803, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA,
Julgado em 2016-11-07, Publicado em 2016-12-07). (Grifo nosso). Ainda, diferentemente do que
alegam as rés, não é pelo fato de o autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros que os
lucros cessantes devem ser afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra por
culpa dos fornecedores, ficou impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um
benefício econômico. Assim, o valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito
no contrato. 4. Dano moral: Quanto aos danos morais, embora seja cediço que o simples
descumprimento contratual não gera o direito a indenizar pela violação do patrimônio subjetivo do autor, é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

necessário que se explicite que este caso não se trata de simples descumprimento de contrato, mas de
inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a vida do autor, de impontualidade que não se justifica pelo
caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de violação do direito do autor à prosseguir sua vida sem
atropelos e sem a angústia de se ver privado dos resultados e investimento cuja adimplência de sua parte
se fez presente na expectativa de usar e gozar o domínio de seu patrimônio que lhe foi obstado sem
justificativa. 5. Da Repetição de Indébito Pleiteada e a Multa Moratória Neste quesito, deixo de
apreciar o pedido do autor posto não vislumbrar os requisitos ensejadores para a devolução em dobro nos
termos da legislação consumerista. Entretanto, entendo plenamente analisável a questão da multa
moratória in casu. Pretende o autor a condenação da ré ao pagamento da multa moratória prevista
apenas em desfavor do consumidor, silente no contrato em desfavor da construtora/incorporadora. É
pacífico o entendimento sobre a aplicação analógica/reversa de multa moratória de 2% (dois por cento)
sob o valor atualizado do imóvel, por cada mês de atraso na entrega do imóvel em desfavor das
incorporadoras/construtoras. Nesse sentido: AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C PERDAS E
DANOS. CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES
PELO PROMITENTE COMPRADOR. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO PARA A ENTREGA DO IMÓVEL.
INADIMPLÊNCIA DA CONSTRUTORA. APLICAÇÃO DA CLÁUSULA PENAL EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. POSSIBILIDADE. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1. O inadimplemento da
construtora na entrega da obra, no prazo previsto no contrato, torna justificável o não pagamento das
demais parcelas, pelo promitente comprador, desde que o atraso na construção seja desmotivado e não
haja concretas expectativas para o seu encerramento. 2. A cláusula penal, estabelecida para sancionar o
inadimplemento culposo, embora tenha sido prevista contratualmente para favorecer apenas a construtora,
deve também ser aplicada em benefício do consumidor, sob pena de estimularem-se prestações
desproporcionais que violariam o devido equilíbrio contratual e o respeito ao princípio da isonomia entre os
contratantes. (TJ-PR - AC: 846904 PR Apelação Cível - 0084690-4, Relator: Accácio Cambi, Data de
Julgamento: 23/02/2000, 6ª Câmara Cível, Data de Publicação: 20/03/2000 DJ: 5596) Ademais,
conforme comprovado nos autos, o atraso na entrega imobiliária decorreu de culpa da ré. Por conseguinte,
havendo no contrato cláusula penal para o caso de descumprimento do contrato, deve ela incidir (art. 408
e seguintes do CC.) para ambas as partes. No tocante à discussão quanto à possibilidade de se
acumular lucros cessantes com cláusula penal, é preciso distinguir a cláusula penal moratória da cláusula
penal compensatória. A primeira busca punir o inadimplente por sua mora; a segunda, por sua vez, busca
compensar um prejuízo causado à parte. Nessa trilha, o pedido de lucros cessantes somente não poderá
ser acumulado com a cláusula penal compensatória, pois ambos possuem a mesma natureza jurídica
(compensação pelo prejuízo), o que não é o caso dos autos. Tratando-se, in casu, de cláusula penal
moratória, a acumulação mostra-se possível, devendo-se aplicar a multa prevista na cláusula contratual
acima mencionada desde o fim do prazo de prorrogação até a data de entrega efetiva do bem. Assim,
com supedâneo na norma geral argumentada na fundamentação da sentença passo a individualizá-la nos
seguintes termos: 6. Dispositivo: Diante do exposto, ACOLHO os pedidos formulados pela parte
autora, resolvendo o mérito nos termos do art. 487, I, do CPC, para: a) Declarar a nulidade da cláusula
do contrato de promessa de compra e venda que determina a prorrogação do prazo de entrega da obra
além dos 180 (cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por consequência, reconhecer o
inadimplemento contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a partir do esgotamento do
referido prazo conforme previsão contratual; b) Condenar a ré, já qualificada ao pagamento de lucros
cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na inicial devido por cada
mês de atraso, contados a partir do 181º dia após a data prevista para a entrega da obra e até a data que
efetivamente for à mesma entregue. c) Condenar as rés ao pagamento da multa moratória sobre o valor
atualizado do débito no valor previsto no contrato por mês de atraso contado da mesma forma acima
explicitada; d) Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção
monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o
término do prazo de tolerância, momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA
ou por qual deles for mais favorável ao consumidor. e) Condenar o réu em danos morais no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária
desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ. Ficam indeferidos os demais
pedidos. Como o réu sucumbiu em parte mínima do pedido, condeno a ré ao pagamento de custas
e despesas processuais, bem como honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o
valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.
Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º, do CPC. Após o trânsito em julgado, não
havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Belém, 16 de novembro de 2020 MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

PROCESSO: 00528810620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:SANDRA SUELI MACHADO MONTEIRO
Representante(s): OAB 18898 - NELSON MAURICIO DE ARAUJO JASSE (ADVOGADO)
REU:CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN
JUNIOR (ADVOGADO) REU:BRASVIDA CORRETORA DE SEGUROS DE VIDA LTDA
Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) . Trata-se de AÇÃO
DE RESTITUIÇÃO DE VALORES movida por SANDRA SUELY MACHADO MONTEIRO em face de
CONSTRUTORA VILLA DEL REY LTDA. e BRASVIDA CORRETORA LTDA. Alega a autora que lhe foi
cobrado valores a títulos de corretagem no aporte de R$-6.709,43 (seis mil setecentos e nove reais e
quarenta e três centavos) quando do pagamento da entrada da aquisição de unidade imobiliária junto às
requeridas. Informa que tal valor foi repassado à segunda requerida e discorda com este valor.
Pleiteia restituição em dobro de tais valores. Juntou documentos. Contestação das rés em fls.
55/65, alegando dentre outras argumentações a possibilidade de cobrança dos valores por previsão
contratual. Autos conclusos. É o relatório. Decido. De maneira geral, sabe-se que é comum na
praxe imobiliária a cobrança da taxa de corretagem antes mesmo do cliente adquirir o imóvel, nos casos
em que o consumidor necessita de financiamento junto a uma instituição financeira para concluir o
contrato e conseguir pagar o imóvel e, assim, muitas imobiliárias e construtoras vem cobrando este valor
antecipadamente, e quando o consumidor não consegue o financiamento do imóvel, estas empresas se
recusam a devolver o valor. A presente sentença não adentrará em fundamentações específicas com
relação as arguições da autora, posto que fixará a extinção da demanda com fulcro na prescrição da
pretensão autoral. Na hipótese dos autos, a questão relativa à prescrição da pretensão de restituição
dos valores pagos a título de comissão de corretagem ou de serviço de assistência técnico-imobiliária,
prescreveria em três anos, conforme Art. 206, §3°, IV, do Código Civil. Sobre esse tema, já restou
decidido pelas Turmas Recursais: RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. DIREITO CIVIL E DO
CONSUMIDOR. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. VENDA DE UNIDADES AUTÔNOMAS EM ESTANDE
DE VENDAS. CORRETAGEM. SERVIÇO DE ASSESSORIA TÉCNICO-IMOBILIÁRIA (SATI). CLÁUSULA
DE TRANSFERÊNCIA DA OBRIGAÇÃO AO CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO TRIENAL DA PRETENSÃO.
ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 1. TESE PARA OS FINS DO ART. 1.040 DO CPC/2015: 1.1.
Incidência da prescrição trienal sobre a pretensão de restituição dos valores pagos a título de comissão de
corretagem ou de serviço de assistência técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere (art. 206, § 3º,
IV, CC). 1.2. Aplicação do precedente da Segunda Seção no julgamento do Recurso Especial n.
1.360.969/RS, concluído na sessão de 10/08/2016, versando acerca de situação análoga. 2. CASO
CONCRETO: 2.1. Reconhecimento do implemento da prescrição trienal, tendo sido a demanda proposta
mais de três anos depois da celebração do contrato. 2.2. Prejudicadas as demais alegações constantes do
recurso especial. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (STJ - REsp: 1551956 SP 2015/0216171-0,
Relator: Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de Julgamento: 24/08/2016, S2 - SEGUNDA
SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 06/09/2016). EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR.
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NA PLANTA. MCMV. COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÇÃO
TRIENAL IMPLEMENTADA. INCIDÊNCIA DO DISPOSTO NO ART. 206, § 3º, IV, DO CÓDIGO CIVIL.
DECISÃO DO STJ EM SEDE DE RECURSO REPETITIVO. (RECURSO ESPECIAL Nº 1.551.956/SP)
QUE PACIFICOU A QUESTÃO. EXTINÇÃO DO FEITO, COM APRECIAÇÃO DE MÉRITO. JUROS DE
OBRA. ATRASO NA ENTREGA EVIDENCIADO. RESPONSABILIDADE DAS RÉS A INDENIZAR OS
PREJUÍZOS MATERIAIS SUPORTADOS PELO CONTRATANTE A TÍTULO DE JUROS DE OBRA.
DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. INOCORRÊNCIA DE LESÃO AOS ATRIBUTOS
PERSONALÍSSIMOS DOS RECORRENTES. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO EM
PARTE ANTE A CONFIGURAÇÃO DE INOVAÇÃO RECURSAL E, NA PARTE CONHECIDA,
PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso Cível, Nº 71005423363, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Giuliano Viero Giuliato, Julgado em: 29-08-2019) PROCESSO CIVIL. DIREITO CIVIL.
CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. EXTINÇÃO CONTRATUAL. DESCUMPRIMENTO.
COMISSÃO DE CORRETAGEM. ILEGALIDADE. LOCUPLETAMENTO ILÍCITO. PRESCRIÇÃO TRIENAL.
OCORRÊNCIA. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ALTERAÇÃO DA VERDADE DOS FATOS. DANOS MORAIS.
NÃO CONFIGURADOS. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. MANUTENÇÃO. 1. Trata-se de apelação contra a
sentença que reconheceu a prescrição da pretensão de ressarcimento dos valores pagos a título de
comissão de corretagem e julgou parcialmente procedentes os pedidos, condenando as rés ao pagamento
de R$ 10.189,85 (dez mil, cento e oitenta e nove reais e oitenta e cinco centavos), tendo como
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

improcedentes os pleitos de condenação em danos morais e litigância de má-fé. 2. O prazo prescricional


para a devolução da comissão de corretagem, quando se discute a ilegalidade da parcela, é de 03 anos,
nos termos do artigo 206, §3º, do Código Civil. Entendimento sufragado no REsp nº 1.551.956/SP, julgado
pela sistemática dos recursos repetitivos, o qual sedimentou a controvérsia acerca do prazo aplicável, ao
fundamento de que a ação em que se busca a devolução por abusividade da referida taxa configura
ressarcimento por enriquecimento ilícito. 3. O comprovante de depósito apresentado pelas apeladas é o
mesmo colacionado à demanda que discute o valor devido em razão da rescisão contratual referente a
outra unidade imobiliária, consoante reconhecido na r. sentença recorrida. Verificando-se que houve
alteração da verdade dos fatos, revela-se cabível a incidência da multa prevista no artigo 18 do Código de
Processo Civil de 1973, vigente à época da sentença. 4. Embora o descumprimento contratual e a demora
na restituição dos valores devidos gerem transtornos e dissabores, não são passíveis de indenização a
título de danos morais, tratando-se de meros aborrecimentos cotidianos a que todos estão suscetíveis. 5.
Estando os ônus sucumbenciais distribuídos proporcionalmente ao êxito das partes na demanda, não há
se falar em redistribuição. 6. Recurso conhecido e parcialmente provido. (Acórdão n.1048367,
20170110434958APC, Relator: SANDOVAL OLIVEIRA 2ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento:
20/09/2017, publicado no DJE: 25/09/2017. Pág.: 135/146) Desta forma, restou devidamente
comprovado que o pagamento da comissão de corretagem ocorreu em 03 de junho de 2009. Assim, não
há o que se falar em pagamento camuflado da comissão, bem como, na ilicitude do pagamento, como
bem descrito nas teses dos tribunais trazidas para esta decisão. Assim sendo, há de ser reconhecida a
prescrição da pretensão, posto ter a autora ingressado com o pedido de restituição da respectiva taxa
somente em 24 de setembro de 2013, quando já se escorreu o prazo para requerer o ressarcimento, ou
seja, quando a prescrição já houvera alcançado seu desiderato. Ante o exposto, julgo improcedente o
pedido da autora, extinguindo o processo com resolução de mérito, na forma do art.487, II do Código de
Processo Civil. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários nos termos
do art. 86, parágrafo único do CPC, em 10% do valor da causa, cuja cobrança ficará suspensa, posto ser o
autor beneficiário da justiça gratuita, nos termos do art. 98, §3º do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Belém, 12 de novembro de 2020. Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de
Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial

PROCESSO: 00532818320148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Execução de Título Judicial em: 20/11/2020---EXEQUENTE:FERNANDO JOSE FOLHA DO VALE
Representante(s): OAB 12766 - KAUE OSORIO AROUCK (ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO DO
BRASIL SA Representante(s): OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) . Trata-se
de impugnação ao pedido de cumprimento de sentença ajuizada por BANCO DO BRAASIL SA em
desfavor de FERNANDO JOSÉ FOLHA DO VALE. Arguiu a suspensão da execução. Defendeu, a parte
impugnante, a ilegitimidade da parte impugnada em razão da falta de comprovação de associação do
IDEC; ofensa à coisa julgada e da incompetência territorial; discorreu sobre a inexigibilidade do título; da
prescrição e do excesso na execução; do termo inicial dos juros de moratórios. Ao final, requereu a
procedência dos pedidos. Juntou documentos. Recebida a impugnação sem efeito suspensivo (f.
78). Intimada, a parte impugnada se manifestou ÀS FLS. 80/84. Vieram os autos conclusos.
Relatado. DECIDO. Inicialmente, quanto a preliminar de suspensão do processo, tenho
que, diante da recente decisão proferida pelo Min. Gilmar Mendes, nos autos do RE 632.212, possível a
retomada do andamento do feito, com o consequente julgamento da impugnação. Assim, passo à
análise das alegações: 1) Da nulidade da execução por ausência de título que a legitime. Suscita o
impugnante preliminar de nulidade da execução por ausência de título executivo que a legitime, afirmando
que a sentença prolatada somente produz efeitos nos limites do Distrito Federal. Data vênia, sem
razão. Isto porque, diante do atual posicionamento do STJ, no sentido de que a liquidação e a
execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva produzem efeitos "erga omnes"
para além dos limites da competência territorial do órgão julgador, podendo ser ajuizada no foro do
domicílio do beneficiário. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do recurso
repetitivo (Resp nº 1.243.887-PR), que traduz a consolidação do entendimento consensual daquela corte
com vistas à uniformização da jurisprudência acerca da matéria, pacificou o seguinte entendimento:
"DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC).
DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE
OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL.
IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução
individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do
beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos,
mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a
extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474,
CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco,
que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de
poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado
do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob
pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput,
da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial
parcialmente conhecido e não provido.(REsp 1243887/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, CORTE
ESPECIAL, julgado em 19/10/2011, DJe 12/12/2011) No mesmo sentido, confira-se o entendimento,
esposado no julgamento do AgRg no REsp 0128710-7/DF, sob relatoria do Ministro Sidnei BENETI,
Publicação/Fonte DJe 02.05.2013: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. EFICÁCIA DA SENTENÇA. LIMITES. IMPROVIMENTO. 1.- A Corte Especial, no
julgamento do REsp nº 1.243.887-PR, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, analisando a questão da
competência territorial para julgar a execução individual do título judicial em ação civil pública ajuizada pela
APADECO, decidiu que a liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil
coletiva produz efeitos "erga omnes" para além dos limites da competência territorial do órgão julgador. 2.-
O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar a conclusão do julgado, a qual se
mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido. Do que não destoa o
julgamento do AgRg no REsp 1372364/DF, sob relatoria do Ministro Luis Felipe Salomão,
Publicação/Fonte DJe 17/06/2013: "RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. MATÉRIA
PREQUESTIONADA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. IDEC X BANCO DO
BRASIL. CONDENAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. PLANO
VERÃO. CADERNETAS DE POUPANÇA COM VENCIMENTO EM JANEIRO DE 1989. FORO
COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA.
EXEQUENTES NÃO DOMICILIADOS NO DISTRITO FEDERAL. ABRANGÊNCIA NACIONAL DA
DEMANDA. COISA JULGADA. 1. Os art. 471 e 474 do Código de Processo Civil e 93, II, do Código de
Defesa do Consumidor foram debatidos no acórdão proferido pela Corte local. Ademais, o aresto recorrido
analisou expressamente a matéria sob o enfoque do art. 16 da Lei 7.347/85, dispositivo, inclusive, indicado
nas razões do recurso especial. 2."A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em
ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia
da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi
decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses
metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC)"(REsp 1243887/PR, Rel.
Ministro Luis Felipe Salomão, Corte Especial, DJe 12/12/2011).3. Assentado por ambas as Turmas de
direito privado do STJ (REsp 1.321.417/DF, rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma e REsp
1.348.425/DF, rel. Min. Isabel Gallotti, Quarta Turma) que a sentença proferida na ação civil pública n.
1998.01.1.016798-9 se aplica indistintamente a todos os correntistas do Banco do Brasil detentores de
caderneta de poupança com vencimento em janeiro de 1989, independentemente de sua residência ou
domicílio no Distrito Federal, forçoso reconhecer que o beneficiário poderá ajuizar o cumprimento
individual da sentença coletiva no Juízo de seu domicílio.4. Agravo regimental não provido." Rejeita-
se, pois, a preliminar, sendo este juízo competente para processar e julgar o cumprimento de sentença.
2) Ilegitimidade ativa. Limitação subjetiva da sentença coletiva O impugnante sustentou a
ilegitimidade ativa do autor por não comprovar relação com o IDEC, já que o instituto representa apenas
seus associados, bem como do limite territorial que abrange a decisão. Além disso, alegou ofensa à coisa
julgada. Com efeito, o julgado tem abrangência nacional, em razão do efeito erga omnes, produzindo
efeitos para todos os poupadores que mantinham caderneta de poupança junto ao Banco do Brasil S/A,
determinando que a devolução dos valores é dos períodos abrangidos pela condenação, sendo
desnecessária a demonstração, pelo poupador, de sua vinculação à associação proponente da ação
coletiva (IDEC). Nesse sentido: ¿AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS
BANCÁRIOS. CADERNETA DE POUPANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. IMPUGNAÇÃO AO
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AÇÃO COLETIVA. INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR (IDEC). 1. Ilegitimidade ativa não caracterizada: A abrangência nacional do julgado e a
extensão dos efeitos da sentença a todos os poupadores que mantinham caderneta de poupança junto ao
Banco do Brasil S/A, nos períodos abrangidos pela condenação, dispensam ao poupador demonstrar sua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

vinculação à associação proponente da ação coletiva (IDEC). 2. Competência territorial. Eficácia erga
omnes : O pedido de cumprimento de sentença pode ser interposto no domicílio do consumidor, ainda que
distinto do foro da ação coletiva, considerando a eficácia erga omnes atribuída pela sentença. 3.
Sobrestamento do feito: O reconhecimento da repercussão geral da matéria que discute os rendimentos
das cadernetas de poupança em face dos Planos Econômicos Bresser, Verão, Collor I e Collor II e a
determinação de incidência do art. 328 do RISTF aos processos que versam sobre os expurgos
inflacionários não acarretam o sobrestamento do cumprimento de sentença. 4. Prescrição - Juros
remuneratórios e correção monetária: O direito aos juros remuneratórios e correção monetária atinentes
aos expurgos inflacionários, reconhecidos na sentença coletiva, se sujeita ao mesmo prazo de prescrição
do principal. 5. Juros sobre juros e excesso de execução: Argumento de que foram aplicados juros sobre
juros no cálculo da dívida. Agravante que sequer indica o valor considerado correto, se excluída a parcela
que considera indevida. Ausência de comprovação da ocorrência da suposta irregularidade. 6. Juros de
mora: Os juros de mora, no cumprimento individual da sentença coletiva, são devidos a contar do ato
citatório do processo original, ou seja, da citação da ação civil pública coletiva. 7. Liquidação de sentença.
Prescinde de prévia liquidação de sentença a execução de título executivo que fixou o percentual dos
rendimentos expurgados da remuneração das cadernetas de poupança, além da inicial executiva anexar
os extratos bancários necessários para aferição do débito. Apuração da dívida é de fácil confecção, eis
que o Tribunal de Justiça institui o simulador de cálculo que é de extrema confiabilidade e praticidade.
Mera operação aritmética que afasta a iliquidez do título. 8. Honorários advocatícios. São devidos
honorários advocatícios ao procurador da parte impugnante quando a impugnação ao cumprimento de
sentença é acolhida total ou parcialmente, como no caso dos autos. Recurso Especial n. 1.134.186 - RS.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO EM PARTE E, NESTA, DOU PARCIAL PROVIMENTO, EM
DECISÃO MONOCRÁTICA. (Agravo de Instrumento Nº 70058694597, Primeira Câmara Especial Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alex Gonzalez Custodio, Julgado em 04/07/2016)¿ ¿AGRAVO DE
INSTRUMENTO. CADERNETA DE POUPANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. AÇÃO COLETIVA DE
CONSUMO. IDEC. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. REATIVAÇÃO DO FEITO.
Diante do julgamento do paradigma REsp 1.391.198/RS (Temas 723 e 724 do STJ) e da edição do Ato
21/2016-P, possível a reativação deste processo. NECESSIDADE DE LIQUIDAÇÃO. PERÍCIA. JUROS
REMUNERATÓRIOS E CORREÇÃO MONETÁRIA PLENA. APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE 10,14% EM
FEVEREIRO DE 1989. INOVAÇÃO RECURSAL. Não conheço dos aludidos pedidos, pois se trata de
inovação recursal, considerando-se que tais matérias não foram alegadas em impugnação, razão pela
qual também não foram examinadas na decisão agravada. Recurso conhecido em parte. DA
ILEGITIMIDADE ATIVA. Tendo em vista a abrangência nacional da decisão objeto do cumprimento de
sentença, e considerando que a parte demandante comprovou a titularidade do direito abrangido pelo
título judicial transitado em julgado, não há falar em ilegitimidade ativa, notadamente porque prescindível a
demonstração, pelo poupador, de eventual vinculação ao IDEC (autor da ação coletiva), ausente previsão
legal nesse sentido (arts. 82 e 91 do Código de Defesa do Consumidor). Tema 724-STJ: "Os poupadores
ou seus sucessores detêm legitimidade ativa - também por força da coisa julgada -, independentemente de
fazerem parte ou não dos quadros associativos do IDEC, de ajuizarem o cumprimento individual da
sentença coletiva proferida na ação civil pública nº 1998.01.1.016798-9 pelo Juízo da 12ª Vara Cível da
Circunscrição Especial Judiciária de Brasília/DF". LIMITAÇÃO TERRITORIAL. COISA JULGADA.
ABRANGÊNCIA NACIONAL DA DECISÃO. TITULO EXECUTIVO VÁLIDO. Eficácia subjetiva da coisa
julgada. Limitação. Inviabilidade. Título executivo válido. Aplicação do art. 103 do CDC, a estender a
eficácia da decisão proferida em ação coletiva para além dos limites territoriais do Juízo Prolator, a fim de
que a decisão abranja todo o território nacional. Tema 723-STJ: "A sentença proferida pelo Juízo da 12ª
Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília/DF, na ação civil coletiva nº 1998.01.1.016798-
9, que condenou o Banco do Brasil ao pagamento de diferenças decorrentes de expurgos inflacionários
sobre cadernetas de poupança ocorridos em janeiro de 1989 (Plano Verão), é aplicável, por força da coisa
julgada, indistintamente a todos os detentores de caderneta de poupança do Banco do Brasil,
independentemente de sua residência ou domicílio no Distrito Federal, reconhecendo-se ao beneficiário o
direito de ajuizar o cumprimento individual da sentença coletiva no Juízo de seu domicílio ou no Distrito
Federal". EXCESSO DE EXECUÇÃO. A parte impugnante limita-se a apontar o suposto excesso em
execução, sem consignar, contudo, as irregularidades do cálculo. Insurgência genérica. Art. 525, §1º do
CPC/15. JUROS DE MORA - TERMO INICIAL. Mesmo em execuções ou cumprimentos de sentença
individuais, os juros de mora incidem a partir da citação do devedor no processo de conhecimento da Ação
Civil Pública quando esta se fundar em responsabilidade contratual, cujo inadimplemento já produza a
mora, salvo a configuração desta em momento anterior. Entendimento pacificado em sede de julgamento
repetitivo pelo Superior Tribunal de Justiça, no REsp 1.370.899/SP (Tema 685 dos Recursos Repetitivos),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

cuja aplicação deve ser observada em todos os recursos que ventilem a mesma controvérsia. EFEITO
DOS PARADIGMAS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES. O moderno processo civil requer a observância,
pelos aplicadores do Direito, dos paradigmas julgados pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior
Tribunal de Justiça, ao apreciar os representativos da controvérsia em Temas e Teses definidos como
Repercussão Geral e Recursos Repetitivos. Corolário disso é que, no caso em estudo, as teses fixadas
em sede repetitiva devem ser aplicadas a todos os recursos que ventilem as mesmas controvérsias.
RECURSO CONHECIDO EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA, DESPROVIDO. (Agravo de
Instrumento Nº 70075602508, Vigésima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge
Maraschin dos Santos, Julgado em 13/12/2017)¿ Desta forma, vão afastadas as referidas alegações.
3) Da desnecessidade de prévia liquidação As cobranças relativas a diferença de índices de
correção monetária incidentes sobre as cadernetas de poupança encerram catedráticos casos em que a
liquidação depende de simples cálculo aritmético, viabilizando o pronto manejo do pedido de cumprimento
de sentença, nos termos do artigo 509, §2º, do CPC. Não por outro motivo, o Tribunal de Justiça
disponibilizou ferramenta para cálculo das diferenças. Nesse sentido, cito, por todos, o seguinte
precedente: ¿AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. CADERNETA DE
POUPANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
AÇÃO COLETIVA. INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (IDEC). (¿) 2.
Desnecessidade de liquidação da sentença: Ao credor cabe instruir a fase de cumprimento de sentença
mediante memória discriminada do débito, quando a determinação do valor da condenação depender
apenas de cálculo aritmético, sujeito à impugnação pela parte executada pelo incidente específico. (...)
(Agravo de Instrumento Nº 70056318835, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Clademir José Ceolin Missaggia, Julgado em 03/12/2013)¿ ¿AGRAVO DE INSTRUMENTO.
NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS EM CADERNETA DE
POUPANÇA. AÇÃO COLETIVA DE CONSUMO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
INOVAÇÃO RECURSAL. (...) A execução de título executivo que fixou o percentual dos rendimentos
expurgados da remuneração das cadernetas de poupança dispensa prévia liquidação de sentença. Mero
cálculo aritmético que se apresenta suficiente a embasar a pretensão, tomando como parâmetro as
definições da sentença proferida nos autos da ação civil pública. Site do Tribunal de Justiça que, inclusive,
disponibiliza ferramenta eletrônica (simulador de cálculo) para apuração do débito. Ante o entendimento
pela desnecessidade de liquidação de sentença, resta prejudicada a análise de seus parâmetros, a saber,
aplicação dos índices de 42,72% e de 10,14% e atualização monetária do débito. (...) AGRAVO DE
INSTRUMENTO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NA PARTE CONHECIDA, PARCIALMENTE
PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70073528630, Vigésima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Altair de Lemos Junior, Julgado em 28/06/2017)¿ Assim, desnecessária a liquidação
por arbitramento, sendo correto o pedido de cumprimento de sentença por intermédio de simples cálculo
aritmético. 4) Do excesso de execução e do real valor devido Sabe-se que o termo inicial da
incidência de juros de mora deverá ser a citação da presente ação e não do processo coletivo pretérito.
Assim, os cálculos devem obedecer esse entendimento, se não estiver observando, o impugnado deverá
refazê-lo, após o trânsito em julgado da presente decisão, alterando-o no ponto. 5) Termo inicial dos
juros de mora Embora o Banco tenha sido efetivamente citado na ação coletiva, não se pode afirmar
que houve uma constituição em mora efetiva, tal como preceitua o art. 219, do CPC/73 (atual art. 240,
NCPC). Isso porque a ação civil pública versou genericamente acerca das diferenças nos índices, mas
não tratou - e nem seria possível que o fizesse - dos valores devidos a cada poupador. Esta tarefa
ficou a cargo de cada cidadão que, individualmente, buscou a tutela dos seus interesses, quantificando os
valores que reputa devidos, balizados na ação pública. Destarte, em virtude da necessidade de nova
citação da parte executada, com nova triangulação da relação processual, sendo esta a oportunidade em
que a parte executada dispõe para contrapor os argumentos esposados pela parte exequente de modo
específico, é a partir da citação na execução individual que inicia-se a contagem dos juros de mora. A
respeito do tema, coligem-se precedentes do STJ e TJRS: ¿AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. EXPURGOS. EXECUÇÃO INDIVIDUAL. JUROS
MORATÓRIOS. TERMO INICIAL. CITAÇÃO PARA A FASE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA OU PARA
O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. PRECEDENTES. 1. Esta Corte já se manifestou no sentido de que,
nos casos de cumprimento individual de sentença proferida em ação coletiva na qual se busca a diferença
de expurgos inflacionários em caderneta de poupança, o termo inicial dos juros de mora é fixado a partir
da citação do depositário-devedor para a fase de liquidação do débito declarado genericamente na ação
coletiva, ou da citação para o cumprimento de sentença, quando dispensada a liquidação judicial.
Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. ..EMEN: (AGARESP 201302043707, LUIS
FELIPE SALOMÃO, STJ - QUARTA TURMA, DJE DATA:04/09/2013 ..DTPB:.)¿ ¿AGRAVO DE
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INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. CADERNETA DE POUPANÇA. EXPURGOS


INFLACIONÁRIOS. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AÇÃO COLETIVA. INSTITUTO
BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (IDEC). (...) 5. Juros de mora: Os juros de mora, no
cumprimento individual da sentença coletiva, são devidos a contar do ato citatório na execução. (...)
(Agravo de Instrumento Nº 70056625866, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Clademir José Ceolin Missaggia, Julgado em 03/12/2013)¿ Assim, com razão a parte
impugnante, devendo a incidência dos juros de mora incidir a partir da citação para a presente. 6)
Aplicação do índices inflacionários determinados na decisão da Ação Civil Pública A atualização das
diferenças que foram creditadas a menor deve ser feita com base nos índices oficiais de correção
monetária das cadernetas de poupança. Nesse sentido, colaciono o seguinte precedente: ¿AGRAVO
DE INSTRUMENTO. CADERNETA DE POUPANÇA. AÇÃO COLETIVA DE CONSUMO. PEDIDO
INDIVIDUAL DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. (...) 5. CORREÇÃO MONETÁRIA DO VALOR DA
CONDENAÇÃO. A CORREÇÃO MONETÁRIA DEVERÁ SER EFETUADA COM BASE NOS ÍNDICES
PRÓPRIOS DA CADERNETA DE POUPANÇA. (...) AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE
CONHECIDO E, NA PARTE CONHECIDA, DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70047740436,
Segunda Câmara Especial Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fernando Flores Cabral Junior,
Julgado em 25/04/2012)" Isso posto, com amparo no art. 487, I, do CPC ACOLHO PARCIALMENTE
a impugnação oposta para o fim de reconhecer que o termo inicial dos juros de mora coincide com a
citação da parte executada na presente execução individual, e não a contar da citação na ação coletiva,
nos termos da fundamentação. Condeno a parte impugnada, ao pagamento de eventuais custas e,
ainda, honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da impugnação, o que faço com fundamento
no artigo 85, §2º, do NCPC. Intimar e cumprir. Belém, 18 de novembro de 2020. MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara Cível Empresarial da Capital

PROCESSO: 00627058620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:CARLOS BENEDITO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:SABEMI EMPRESTIMO PESSOAL Representante(s): OAB
113786 - JULIANO MARTINS MANSUR (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA Representante(s): OAB
109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) . Tomo como pontos controvertidos os
apresentados na inicial, pelo autor, e na contestação, pelo réu, os quais serão objeto da decisão, posto
que a delimitação do tema a ser enfrentado e resolvido no julgamento de mérito estão apresentados nas
respectivas peças. Assim, determino que as partes se manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre
interesse na produção de provas e acerca de eventual audiência de instrução e julgamento, justificando o
requerimento. Sem manifestação neste sentido ou se ambos desejarem o julgamento antecipado da
lide, retornem os autos conclusos para julgamento. Após, conclusos. Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 16 de novembro de 2020. Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª
Vara Cível e Empresarial

PROCESSO: 00630776920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:PAULO ANDRE DA COSTA BARROS
Representante(s): OAB 16908 - THIEGO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21648 - THENYSE
KARINE BALBINO SANTOS LIMA (ADVOGADO) REU:ANTONIO ALBERTO TORRES
REU:MULTIPESA TRANSPORTES PESADOS. Analisando detidamente os autos, observa-se que estes
se encontram paralisados, mesmo tendo o juízo determinado que a autora se manifestasse conforme
Despacho de fls. 83, demonstrando o flagrante desinteresse no prosseguimento do feito. Não pode
assim, o processo simplesmente permanecer indefinidamente tramitando sem que as partes se
manifestem quando são chamadas aos autos, uma vez que o impulso processual não compete somente
ao Poder Judiciário, sendo responsabilidade de todos os integrantes da relação jurídica. Logo,
considerando o princípio da razoável duração do feito, julgo EXTINTO o processo, sem resolução do
mérito, nos termos do art. 485, II e/ou III, do Código de Processo Civil. Autorizo o
desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial mediante termo nos autos. Sem
honorários advocatícios. Determino o arquivamento do feito sem custas e depois do transcurso do
prazo recursal, procedendo às anotações e baixas devidas. P.R.I.C. Belém, 10 de novembro
de 2020. Marco Antônio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial
982
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO: 00663577720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---REQUERENTE:IPIRANGA PRODUTOS DE
PETROLEO SA Representante(s): OAB 17617 - MANOLO PORTUGAL FAIAD FREITAS (ADVOGADO)
OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:AUTO POSTO
SALINOPOLIS LTDAEPP Representante(s): OAB 16093 - JOAO GABRIEL CASEMIRO AGUILA
(ADVOGADO) OAB 15585 - DANILO LANOA COSENZA (ADVOGADO) OAB 22714 - MATHEUS
TOFOLO CARNEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:LUIZ FURTADO REBELO FILHO
REQUERIDO:LILIANE DOS SANTOS REBELO REQUERIDO:MARIA CLEIDE ALVES VIEIRA. Intime-se o
autor para apresentar novo endereço dos réus, no prazo de 5 (cinco) dias sob pena de indeferimento da
inicial, com consequente extinção do processo. Belém, 16 de novembro de 2020. MARCO
ANTÔNIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Capital

PROCESSO: 01001004420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cautelar Inominada em: 20/11/2020---AUTOR:ANTONIO GERALDO CARMO DA COSTA
Representante(s): OAB 18513 - JOSE DA CRUZ DO CARMO (ADVOGADO) OAB 22492 - ALANIEL DE
SOUSA COSTA (ADVOGADO) REU:SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO PARÁ -
SINTEPP Representante(s): OAB 6971 - WALMIR MOURA BRELAZ (ADVOGADO) OAB 12293-A -
DANIELLE SOUZA DE AZEVEDO (ADVOGADO) OAB 19669 - SOPHIA NOGUEIRA FARIA
(ADVOGADO) . Trata-se de ação cautelar inominada promovida por ANTÔNIO GERALDO CARMO DA
COSTA em face de SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PUBLICA DO PARÁ. A parte
autora promove a presente cautelar inominada, alegando, em síntese: Por meio de eleição realizada
nos dias 13 e 14 de agosto de 2014 para a formação de nova COORDENAÇÃO DO SINTEPP SUBSEDE
MOJU alega que foi eleito com 41% dos votos, tomando posse em 22 de agosto de 2014 para o triênio
2014-2017, sempre sofrendo represálias que obstaculizavam o exercício de seu mandato, sendo aprovado
seu afastamento por decisão de Assembleia Geral, bem como por meio de Ofício nº 053/2015/SG
determinando tal afastamento no período investigatório da Comissão de Ética, sendo homologada decisão
da respectiva Comissão de Ética alegando que o requerente havia renunciado. Inconformado convocou
Assembleia Extraordinária para comunicar sobre tal equívoco. Em face de tais informações que
considera ilegais o requerente ingressou com a presente demanda pleiteando a suspensão de Assembleia
marcada para o dia 12.11.2015 que analisaria o mérito do processo que lhe afastaria do cargo, bem como
seja anulada a decisão que homologou sua renúncia pela Assembleia do Conselho Estadual de
Representantes do SINTEPP em 15.08.2015. Juntou documentos. Decisão de fl. 101, deferindo o
pedido. Réus citados, apresentaram resposta (fls.104/109). É breve o relatório. Decido.
Inicialmente, constato que a parte autora trouxe elementos bastantes que permitem ao juízo concluir
pela necessidade da manutenção da liminar concedida em face dos requeridos. Isso porque o prejuízo
é certo, caso o requerente seja mantido afastado de seu mandato, o que por si só é uma afronta aos
princípios constitucionais concernentes aos direitos individuais e sociais indisponíveis. Há elementos
suficientes que levam a crer que o requerente fora eleito de forma regular, não podendo arbitrariamente
ser sido afastado do mesmo por conta de disputas eleitorais e insatisfações de partido adversário. Deve
sempre ser respeitado o processo democrático em qualquer de suas instâncias federativas, da União aos
Municípios. Ademais, vislumbro que a parte requerente pretende apenas assegurar o resultado do
processo de conhecimento, o que fez a contento, conforme apenso a estes autos como Ação Declaratória
de Direito a Recondução em Mandato de Dirigente Sindical - Processo Nº 0129660-31.2015.8.14.0301.
Desse modo, verifico que a hipótese se amolda a medida assecuratória entendida como qualquer outra
medida idônea para asseguração do direito, previsto no art. 301 e seguintes do CPC. Entendo estarem
presentes os requisitos do legítimo interesse da parte autora; e da não prejudicialidade da medida a priori,
além do Fumus Boni Iuris e do Periculum In Mora. Como visto alhures, há legítimo interesse do autor,
pois se afirma titular de bens dados em pagamento em um negócio que poderá ser desfeito quando da
análise de mérito da Ação Principal, que já fora intentada, não tendo mais razão destes autos serem
mantidos. Por essas razões, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO e resolvo o mérito nos termos do
artigo 487, I, do Código de Processo Civil, para confirmar a liminar em seu inteiro teor. Condeno os
requeridos a pagar custas e honorários, fixados em 20% sobre o valor da causa, nos termos do artigo 85,
do NCPC. PRI.C Transitada em julgado, arquivem-se os autos. Belém, 12 de novembro de 2020.
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO: 01195731620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 20/11/2020---REQUERIDO:JUNIOR CARNEIRO
FERREIRA REQUERENTE:ITAPEVA VII MULTICART FUNDO INVEST DIREITOS CREDITORIOS
Representante(s): OAB 20107-A - GIULIO ALVARENGA REALE (ADVOGADO) . Vistos. Ante o
pleito de fls. retro, HOMOLOGO o pedido de desistência e JULGO EXTINTO o feito, sem resolução do
mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII do Código de Processo Civil. Autorizo o
desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial mediante termo nos autos. Sem custas
e sem honorários advocatícios. Determino o arquivamento do feito após transcurso do prazo
recursal, procedendo às anotações e baixas devidas. Belém, 10 de novembro de 2020.
Marco Antônio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial

PROCESSO: 01296603120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---AUTOR:ANTONIO GERALDO CARMO DA COSTA
Representante(s): OAB 18513 - JOSE DA CRUZ DO CARMO (ADVOGADO) REU:SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO PARÁ - SINTEPP Representante(s): OAB 6971 - WALMIR
MOURA BRELAZ (ADVOGADO) . Trata-se de ação de AÇÃO DECLARATÓRIA DE DIREITO A
RECONDUÇÃO EM MANDATO DE DIRIGENTE SINDICAL movida por ANTÔNIO GERALDO DO
CARMO COSTA contra SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO PARÁ - SINTEEP que
por força de Cautelar Inominada intentada (Processo Nº 0100100-44.2015.8.14.0301) deu causa para o
ingresso desta presente demanda. É breve o relatório. DECIDO. A matéria cingia acerca da
recondução do autor ao mandato que por vias eletivas logrou êxito, mas fora afastado por decisão que
entedia ser arbitrária. Ocorre que por meio de eleição realizada nos dias 13 e 14 de agosto de 2014 para a
formação de nova COORDENAÇÃO DO SINTEPP SUBSEDE MOJU, o autor foi eleito com 41% dos
votos, tomando posse em 22 de agosto de 2014 para o triênio 2014-2017, sempre sofrendo represálias
que obstaculizavam o exercício de seu mandato, sendo aprovado seu afastamento por decisão de
Assembleia Geral, bem como por meio de Ofício nº 053/2015/SG determinando tal afastamento no período
investigatório da Comissão de Ética, sendo homologada decisão da respectiva Comissão de Ética
alegando que o requerente havia renunciado. Inconformado convocou Assembleia Extraordinária para
comunicar sobre tal equívoco. Seu intento em sede de cautelar fora alcançado, conforme nos autos ali já
decidido com sentença confirmatória de liminar. Muito embora a parte requerida não tenha sido citada a
contento, a presente demanda não mais pode prosperar, pelo lapso temporal que mesma ficou inerte sem
que o autor movimentasse a máquina do Judiciário, além do que o pedido a que se fundamentou a ação
girava em torno de sua recondução ao cargo eletivo que houvera sido afastado, como a liminar fora
deferida nos autos de Cautelar nos autos do Processo Nº 0100100-44.2015.8.14.0301, o autor, ao que
tudo leva a crer, exerceu a contento seu mandato no triênio de 2014-2017, estando o presente ano em
2020, entende-se que o pedido que sustentava o pleito perdeu sua razão de ser. Ou seja, ocorre que pelo
decurso do tempo, o pedido liminar que ensejaria o mérito desta demanda restou prejudicado, pois
versava sobre a recondução do pleiteante para exercer o cargo eletivo que lograra êxito para o triênio já
mencionado, o que, por óbvio, torna inócua qualquer decisão acerca do ponto. Caracterizada, por
consequência, a perda do objeto da ação em estudo. Em razão do lapso temporal informado e da nítida
prejudicialidade da análise do mérito nos termos informados, extingo o feito, SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, por perda de objeto e falta de interesse processual, nos termos do art. 485, VI do CPC.
Dispensem-se as custas e honorários advocatícios em face da ausência válida de citação do réu e por
entender que seria inócua manter o curso da ação com seus trâmites regulares pelo lapso temporal
demasiado desarrazoado, posto estarmos diante da perda superveniente do objeto em face da
prejudicialidade aventada. Determino o arquivamento do feito depois do transcurso do prazo recursal,
procedendo às anotações e baixas devidas. P.R.I.C. Belém, 12 de novembro de 2020. Marco
Antônio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial

PROCESSO: 01531366420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---REQUERENTE:RAIMUNDO SERGIO VALENTE
DOS SANTOS Representante(s): OAB 5964 - MARIA DO SOCORRO GUIMARAES (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) . RAIMUNDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SERGIO VALENTE DOS SANTOS, devidamente qualificado nos autos de nº 0153136-64.2016.8.14.0301,


ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA POR APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE COTAS DO PASEP
contra BANCO DO BRASIL S/A, também devidamente qualificado nos autos (fls. 03/10). Narra, em
síntese, que é militar da reserva vinculado ao Comando da Marinha do Brasil, titular da conta PASEP nº
1.010.356.963-1. Ocorre que ao solicitar o levantamento do saldo de sua conta PASEP à instituição
financiamento requerida foi impossibilitado, apesar de atender aos requisitos para tanto. Aduz, ainda, que
não houve o repasse dos valores recebidos para conta individual do autor entre os anos 1977 e 1999, o
que tem lhe causado prejuízos. Considerando o exposto, requer que o requerido seja condenado ao
pagamento dos valores depositados em sua conta PASEP, com a incidência de juros remuneratórios de
3% (três por cento), mais correção monetária e juros moratórios. Juntou documentos comprobatórios em
fls. 11/24. Em 20/02/2017 (fl. 42) foi realizada audiência judicial em que a conciliação restou infrutífera.
BANCO DO BRASIL apresentou Contestação (fls. 48/53) alegando, preliminarmente, a ilegitimidade
passiva do contestante. No mérito a improcedência total dos pedidos. Réplica à contestação, em fls.
102/114. É o relatório. Passo a decidir. O autor pleiteia o recebimento de valores referentes
as cotas do PASEP junto ao BANCO DO BRASIL S/A, motivo pelo qual ajuizou a presente Ação de
Cobrança. A hipótese é de extinção do processo, sem resolução do mérito. Ao tratar sobre a
legitimidade da Caixa Econômica Federal para figurar no polo passivo de ações que versem sobre o
Fundo do PIS ou do PASEP, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) editou o seguinte enunciado: Súmula 77
- A Caixa Econômica Federal é parte ilegítima para figurar no polo passivo das ações relativas as
contribuições para o fundo PIS/PASEP. (Súmula 77, PRIMEIRA SEÇ¿O, julgado em 04/05/1993, DJ
12/05/1993 p. 8903) O referido entendimento é aplicado por analogia à instituição financeira requerida,
conforme preleciona a jurisprudência pátria, inclusive do Superior Tribunal de Justiça (STJ): RECURSO
ESPECIAL ? ALÍNEA "C" ? PIS-PASEP ? JUROS E CORREÇ¿O MONETÁRIA ? BANCO DO BRASIL S/A
- ILEGITIMIDADE PASSIVA ? SÚMULA 77/STJ ? DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL CONFIGURADA.
A Súmula n. 77 deste Sodalício consagrou entendimento no sentido de que "a Caixa Econômica Federal é
parte ilegítima para configurar no polo passivo das ações relativas às contribuições para o fundo
PIS/PASEP". Esse raciocínio, por analogia, é extensivo ao Banco do Brasil, pois, consoante ressaltado
pelo ilustre magistrado sentenciante, "se a Caixa tinha a administração do PIS e o réu a administração do
PASEP, com a unificação do Fundo, perderam tais estabelecimentos financeiros a administração deles,
como acabou reconhecido, não obstante apenas acerca da Caixa, pela referida Súmula". Divergência
jurisprudencial admitida para que prevaleça o entendimento esposado no RESP 35.734/SP, Relator Min.
Hélio Mosimann, in DJU 01.04.96, no qual restou consignado que "o PIS/PASEP é gerido por um conselho
Diretor, que é o gestor do negócio, designado pelo Ministro da Fazenda, com a competência definida para
atribuir aos participantes as quotas de participação, calcular a correção monetária, a incidência de juros,
apurar e atribuir o resultado líquido adicional das operações realizadas (artigos 9º e 10º do Decreto nº
78.726/76, que regulamentou a Lei complementar nº 26). O artigo 12 do mesmo Decreto cuida das
atribuições do Banco". Recurso especial provido. (REsp 333.871/SP, Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO,
SEGUNDA TURMA, julgado em 16/04/2002, DJ 01/07/2002, p. 309) EMENTA: AGRAVO INTERNO EM
APELAÇ¿O CÍVEL. AÇ¿O DE COBRANÇA. DECIS¿O MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO
RECURSO DE APELAÇ¿O POR ESTAR EM CONFRONTO COM JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE
DESTE TRIBUNAL. CONFIRMADA A ILEGITIMIDADE DO BANCO DO BRASIL PARA FIGURAR NO
POLO PASSIVO DA DEMANDA. LEVANTAMENTO SALDO DE PASEP. AUSENTE QUALQUER
INOVAÇ¿O NA SITUAÇ¿O FÁTICO-JURÍDICA ESTAMPADA NO RECURSO QUE ENSEJE A
RETRATAÇ¿O DO DECISUM MONOCRÁTICO. AGRAVO INTERNO CONHECIDO, PORÉM,
DESPROVIDO. 1. O Banco do Brasil não possui legitimidade para figurar no polo passivo de demanda que
discute levantamento de depósito de PASEP, uma vez que atua como mero depositário dos valores
recolhidos. 2. Nos termos do voto do relator, recurso conhecido, mas desprovido. (2018.00762342-02,
186.248, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órg¿o Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA,
Julgado em 2018-02-26, Publicado em 2018-03-01) (TJRJ-0570801) APELAÇ¿O CÍVEL. Obrigação de
fazer c/c indenizatória. Correção de valor contido em conta do PASEP. Ilegitimidade do Banco do Brasil.
Aplicação por analogia da Súmula nº 77 do STJ. Unificação dos programas PIS-PASEP que deixou a
administração do fundo de participação a cargo do Conselho Diretor, subordinado ao Ministério da
Fazenda, representado em juízo pela Fazenda Nacional. Decreto-Lei nº 2.052/83, que determinou que as
receitas relativas ao fundo, arrecadadas pelos bancos credenciados, seriam repassados ao Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para aplicação. Jurisprudência do TJ/RJ e STJ.
Sentença mantida. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, nos termos da Súmula 568 do STJ.
(Apelação nº 0020854-21.2016.8.19.0205, 10ª Câmara Cível do TJRJ, Rel. Pedro Saraiva de Andrade
Lemos. j. 17.08.2017). (TJPA-0072070) PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇ¿O. AÇ¿O DE
985
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

COBRANÇA. ARGUIÇ¿O DE ILEGITIMIDADE PASSIVA EM SEDE DE CONTRARRAZ¿ES.


PRETENS¿O DO AUTOR EM PLEITEAR O LEVANTAMENTO DOS VALORES DEPOSITADOS A
TÍTULO DE PASEP, NOS COFRES DA INSTITUIÇ¿O BANCÁRIA REQUERIDA, COM AS DEVIDAS
CORREÇ¿ES MONETÁRIAS. A INSTITUIÇ¿O BANCÁRIA ATUA NO CASO EM TELA T¿O SOMENTE
COMO O ÓRG¿O QUE ARRECADA AS CONTRIBUIÇ¿ES E AS OPERACIONALIZA, N¿O POSSUINDO,
DE FATO, QUALQUER INGERÊNCIA NA ADMINISTRAÇ¿O DO FUNDO PRETENDIDO. O DECRETO Nº
4.751/2003 DETERMINA EM SEU ART. 7º QUE O PIS-PASEP SERÁ GERIDO POR UM CONSELHO
DIRETOR, ÓRG¿O COLEGIADO CONSTITUÍDO DE SETE MEMBROS EFETIVOS E SUPLENTES EM
IGUAL NÚMERO, COM MANDATOS DE DOIS ANOS, DESIGNADOS PELO MINISTRO DE ESTADO DA
FAZENDA, ALÉM DO QUE O CONSELHO DIRETOR FICA INVESTIDO DA REPRESENTAÇ¿O ATIVA E
PASSIVA DO PIS-PASEP, QUE SERÁ REPRESENTADO E DEFENDIDO EM JUÍZO POR
PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL. RESSALTE-SE QUE O MESMO DECRETO, EM SEU ART.
10, ESTABELECE O ROL DE ATRIBUIÇ¿ES DO BANCO DO BRASIL NO TOCANTE AO PASEP,
SENDO TODAS AS ATRIBUIÇ¿ES MERAMENTE DE ARRECADAÇ¿O E OPERACIONALIZAÇ¿O DA
MANUTENÇ¿O DAS CONTAS, N¿O HAVENDO QUALQUER POSSIBILIDADE DE INGERÊNCIA EM
CONCEDER OU NEGAR O LEVANTAMENTO DOS DEPÓSITOS, MUITO MENOS VIR A JUÍZO
DISCUTIR SITUAÇ¿ES REFERENTES À GEST¿O E CORREÇ¿O INCIDENTE SOBRE OS VALORES.
PRECEDENTES. IMPRESCINDÍVEL QUE SEJA ACOLHIDA A PRELIMINAR ARGUIDA EM SEDE DE
CONTRARRAZ¿ES PARA RECONHECER A ILEGITIMIDADE DO BANCO APELADO PARA O
PRESENTE FEITO. PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇ¿O DE MÉRITO COM FULCRO NO ART.
485, V, DO CPC. RECURSO DE APELAÇ¿O N¿O CONHECIDO ANTE A PERDA E OBJETO. (Apelação
nº 00300599120118140301 (171267), 1ª Turma de Direito Privado do TJPA, Rel. Gleide Pereira de Moura.
j. 20.02.2017, DJE 09.03.2017). Ainda que o autor, em sua exordial, alegue que a conduta danosa
realizada pela instituição financeira requerida tenha sido a falta de repasse de valores para a conta
individual nº 1.010.356.963-1, necessário se faz observar o que dispõe, acerca das competências do
BANCO DO BRASIL S/A, o Decreto 4.751/2003, que trata acerca do Fundo PIS-PASEP. Vejamos:
Art. 10. Cabem ao Banco do Brasil S.A., em relação ao PASEP, as seguintes atribuições: II - creditar nas
contas individuais, quando autorizado pelo Conselho Diretor, as parcelas e benefícios de que trata o art.
4o deste Decreto; (grifo nosso). É evidente, portanto, que na condição de mantenedor das contas
individuais, mesmo o crédito de valores nas referidas contas depende de autorização do Conselho Diretor,
órgão colegiado responsável pela gestão do Fundo PIS-PASEP (art. 7º do Decreto 4.751/2003).
Dessa forma, ilegítimo, a instituição financeira requerida, para figurar no polo passivo do presente
feito. Isso posto, JULGO EXTINTO, SEM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, o presente feito, visto que
acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva, na forma do art. 485, VI, do Código de Processo Civil e por
tudo mais o que consta nos autos. Condeno o autor ao pagamento das custas e despesas
processuais. Da mesma forma, condeno a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios
sucumbenciais que fixo no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Defiro, no entanto, o
pedido de justiça gratuita ao Autor. Na hipótese de trânsito em julgado, baixe-se o registro de
distribuição e arquive-se, se pagas as custas judiciais finais, se houver. P. R. I. C. Belém-PA, 13 de
novembro de 2020. Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e
Empresarial

PROCESSO: 03093204820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Imissão na Posse em: 20/11/2020---REQUERIDO:JOSE DAVI DA SILVEIRA Representante(s):
OAB 16676 - OTAVIO AUGUSTO DA SILVA SAMPAIO MELO (ADVOGADO) REQUERENTE:SILVIA
CRISTINA DO SOCORRO AMARAL DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 6141 - FABIO MONTEIRO
GOMES (ADVOGADO) REQUERENTE:MARLENE DA CONCEICAO DE OLIVEIRA FARIAS
Representante(s): OAB 6141 - FABIO MONTEIRO GOMES (ADVOGADO) REQUERENTE:REGINA
CELIS AMARAL DE OLIVEIRA HOMEM SÁ Representante(s): OAB 6141 - FABIO MONTEIRO GOMES
(ADVOGADO) REQUERENTE:JOSE ANTONIO DE SOUSA AMARAL DE OLIVEIRA Representante(s):
OAB 6141 - FABIO MONTEIRO GOMES (ADVOGADO) INTERESSADO:MARIA DE NAZARE DE
OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE Representante(s): OAB 6141 - FABIO MONTEIRO GOMES
(ADVOGADO) INTERESSADO:ELY DE OLIVEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 6141 - FABIO
MONTEIRO GOMES (ADVOGADO) INTERESSADO:MARIA ELIZETE AMARAL DE OLIVEIRA
PACHOAL Representante(s): OAB 6141 - FABIO MONTEIRO GOMES (ADVOGADO)
INTERESSADO:IZAURA CELESTE AMARAL DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 6141 - FABIO
MONTEIRO GOMES (ADVOGADO) . Compulsando os autos, verifica-se que o bem imóvel objeto da lide
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

corresponde ao espólio cujo Inventário tramita na 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital, muito embora,
de maneira geral, não haja conexão entre ação possessória e ação petitória, cada caso guarda
especificidades que podem ou não ensejar a conexão. Pois bem, ocorre que a lide envolve imissão na
posse de um imóvel que fora autorizado pelo Juízo da 9ª Vara Cível e Empresarial nos autos do
Inventário, bem como a segunda demanda destes autos apensos, envolve pedido de anulação da venda
do respectivo imóvel que, como já se informou, fora autorizado pelo próprio magistrado nos autos de
Inventário que lá tramita. Logo, entendo que uma decisão nestes autos geraria conflito com a decisão já
proferida por aquele juízo em face do imóvel discutido. Sabe-se que ações que possam gerar risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, serão reunidas, a teor do §3º do artigo 55 do CPC.
Entendo ser o caso, pois uma decisão que anulasse a venda de um imóvel autorizado por outra decisão
de outro Juízo geraria o conflito aludido. Assim, constatada a conexão entre duas ou mais ações, o
juiz, de ofício ou a requerimento das partes, deve ordenar a reunião dos feitos a fim de evitar decisões
conflitantes, até porque o interesse da lide gravita em torno de mesmo objeto afeto entre as ações, qual
seja, imóvel sito a Rodovia Artur Bernardes nº 681. Logo, reconheço a existência de conexão entre esta
Ação de Imissão na Posse e de Ação Anulatória distribuída a este Juízo da 8ª Vara Cível com outra ação
de Inventário que tramita pela 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, processo de nº 0014760-
11.1998.8.14.0301. Neste sentido, verifica-se a impossibilidade de conservação desses autos neste
juízo, e manter fixado o princípio do Juiz Natural que ficou prevento pela data da distribuição do primeiro
processo em estado de conexão. Desse modo, por discutirem a mesma relação jurídica, reconheço a
conexão entre elas com base no art. 55 § 1 c/c §3 e determino a redistribuição imediatamente desta ação
ao Juízo da 9° Vara Cível e Empresarial de Belém, para não causar conflito entre decisões diferentes.
Expeça-se o necessário. Intimar e cumprir. Belém, 19 de novembro de 2020. MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz De Direito Da 8ª Vara Cível E Empresarial Da Capital

Número do processo: 0866490-76.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA OAB: 20638/PA Participação: REU Nome:
HANS MULLER DOS SANTOS BARATA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0866490-76.2020.8.14.0301

Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR: Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Endereço: Alameda Pedro Calil, 43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105

RÉU: Nome: HANS MULLER DOS SANTOS BARATA


Endereço: Rua São Pedro, 00028, Qd 70, Cabanagem, BELéM - PA - CEP: 66625-500

Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO de veículo automotor ajuizado com fundamento no


Decreto-Lei 911, de 01/10/1969.

As partes estão devidamente identificadas na inicial.

O autor sustenta que concedeu o requerido financiamento para aquisição do veículo descrito da inicial,
que deveria ser pago na forma e condições contratualmente estabelecidas, as quais não estão sendo
cumpridas pela ré, tendo sido notificada extrajudicialmente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Requereu a concessão da liminar a procedência do pedido.

É o relatório. Decido.

O art. 3º do DL 911/69 impõe a concessão da liminar diante da mora, cuja prova se faz pela notificação
(art. 2º § 2º), juntada aos autos pelo requerente e enviada para o endereço da parte requerida, o que se
mostra suficiente (RECURSO ESPECIAL Nº 897.593 – SP e AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 752.529
– RS).

No sentido da firmação acima, reproduzo a menta do AgRg no Resp. 752.529 – MS:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. VENCIMENTO DO


PRAZO. CARACTERIZAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO DE MULTA. 1. Constituído em mora o devedor, seja por
meio de notificação extrajudicial ou protesto de título, é de rigor a concessão da liminar na ação de
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente. 2. Agravo regimental não-provido.

Assim defiro a liminar e determino a busca e apreensão do veículo, que deve ser depositado com o
representante legal do requerente ou quem por ele for indicado por escrito.

No prazo de 5 (cinco) dias depois de executada a liminar a requerida “poderá pagar a integralidade da
dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na
qual o bem lhe será restituído livre do ônus”.

A requerida poderá apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do cumprimento da


liminar, ficando ciente que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados na
petição inicial (art. 344, CPC), permitindo o julgamento antecipado, nos termos do art. 355 do Código de
Processo Civil.

A cópia desta decisão servirá como mandado de citação e intimação, nos termos do Provimento n.º
03/2009-CJRMB, de 22.01.2009.

Cite-se. Intime-se. Cumpra-se.

Expeça-se o necessário.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0867314-35.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO J. SAFRA S.A


Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE
Participação: REU Nome: JOSE LUIZ PAIVA CORREA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0867314-35.2020.8.14.0301

Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR: Nome: BANCO J. SAFRA S.A


Endereço: Avenida Paulista, 2150, - de 2134 ao fim - lado par, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01310-
300

RÉU: Nome: JOSE LUIZ PAIVA CORREA


Endereço: Avenida Almirante Tamandaré, 134, Ap 203, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66020-000

Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO de veículo automotor ajuizado com fundamento no


Decreto-Lei 911, de 01/10/1969.

As partes estão devidamente identificadas na inicial.

O autor sustenta que concedeu o requerido financiamento para aquisição do veículo descrito da inicial,
que deveria ser pago na forma e condições contratualmente estabelecidas, as quais não estão sendo
cumpridas pela ré, tendo sido notificada extrajudicialmente.

Requereu a concessão da liminar a procedência do pedido.

É o relatório. Decido.

O art. 3º do DL 911/69 impõe a concessão da liminar diante da mora, cuja prova se faz pela notificação
(art. 2º § 2º), juntada aos autos pelo requerente e enviada para o endereço da parte requerida, o que se
mostra suficiente (RECURSO ESPECIAL Nº 897.593 – SP e AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 752.529
– RS).

No sentido da firmação acima, reproduzo a menta do AgRg no Resp. 752.529 – MS:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. VENCIMENTO DO


PRAZO. CARACTERIZAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO DE MULTA. 1. Constituído em mora o devedor, seja por
meio de notificação extrajudicial ou protesto de título, é de rigor a concessão da liminar na ação de
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente. 2. Agravo regimental não-provido.

Assim defiro a liminar e determino a busca e apreensão do veículo, que deve ser depositado com o
representante legal do requerente ou quem por ele for indicado por escrito.

No prazo de 5 (cinco) dias depois de executada a liminar a requerida “poderá pagar a integralidade da
dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na
qual o bem lhe será restituído livre do ônus”.

A requerida poderá apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do cumprimento da


liminar, ficando ciente que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados na
petição inicial (art. 344, CPC), permitindo o julgamento antecipado, nos termos do art. 355 do Código de
Processo Civil.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A cópia desta decisão servirá como mandado de citação e intimação, nos termos do Provimento n.º
03/2009-CJRMB, de 22.01.2009.

Cite-se. Intime-se. Cumpra-se.

Expeça-se o necessário.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0869887-46.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ALVARO


AUGUSTO DE PAULA VILHENA Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO AUGUSTO DE PAULA
VILHENA OAB: 4771/PA Participação: REU Nome: Arthemio Leal

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL

GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0869887-46.2020.8.14.0301

Classe: PRODUÇÃO ANTECIPADA DA PROVA (193)

AUTOR: Nome: ALVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA


Endereço: Avenida Rômulo Maiorana, 1899, 2 andar, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-673

RÉU: Nome: Arthemio Leal


Endereço: Avenida Governador Magalhães Barata, 651, Ed. Belém Office Center, sala 10, Nazaré, BELéM
- PA - CEP: 66040-170

Trata-se de INTERPELAÇÃO/NOTIFICAÇÃO JUDICIAL.

Ante o exposto, decido o seguinte:

1) Proceda a notificação da requerida, para, querendo, apresentar manifestação dos termos da


notificação, em 15 dias.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2) Apresentada a manifestação, e sensível ao disposto no art. 729, do CPC, tratando-se de autos


eletrônicos, arquive-se, dando-baixa, uma vez que a finalidade da presente ação teria alcançado o efeito
pretendido;

3) Servirá o presente como mandado (Provimento n. 003/2009-CJRMB de 22/1/2009).

Defiro os benefícios da Justiça Gratuita nos termos do art. 98 e seguintes do CPC/2015.

Intimem-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0869847-64.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAIMUNDO MACEDO


CARRERA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
REU Nome: BANCO DO BRASIL SA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL

GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0869847-64.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: Nome: RAIMUNDO MACEDO CARRERA


Endereço: Passagem Alegre, 62, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66040-030

RÉU: Nome: BANCO DO BRASIL SA


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 248, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

Defiro, a priori, os benefícios da Justiça Gratuita assegurado pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e
pela Lei 13.105/2015, NCPC artigo 98 e seguintes.

Cite-se o réu para apresentar contestação, no prazo de 15 (quinze) dias. Se não contestar, presumir-se-ão
verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344, CPC).

Ademais, ainda que a autora já tenha se mostrado favorável ou não neste sentido, para evitar uma
infrutífera audiência conciliatória, protelando o processo, informem as requeridas desde já se possuem
interesse na conciliação no prazo de 05 (cinco) dias, se assim optarem, fiquem cientes de que o prazo da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

contestação será aberto da data da realização da respectiva audiência.

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.

Cite-se. Intime-se, expedindo o necessário.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0869257-87.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ANTONIA ANGELA


BARROS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: HUGO LEONARDO PADUA MERCES OAB:
17835/PA Participação: EXEQUENTE Nome: CLEBSON RODRIGUES DOS SANTOS Participação:
ADVOGADO Nome: HUGO LEONARDO PADUA MERCES OAB: 17835/PA Participação: EXECUTADO
Nome: BERLIM INCORPORADORA LTDA Participação: EXECUTADO Nome: CONSTRUTORA LEAL
MOREIRA LTDA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL

GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0869257-87.2020.8.14.0301

Classe: CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157)

AUTOR: Nome: ANTONIA ANGELA BARROS SANTOS


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 207, Apto 1607, Cidade Nova, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP:
20071-003
Nome: CLEBSON RODRIGUES DOS SANTOS
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 2007, Apto 1607, Cidade Nova, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP:
20071-003

RÉU: Nome: BERLIM INCORPORADORA LTDA


Endereço: Rua João Balbi, 167, Sala 102, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, 167, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280

Ressalvadas as imunidades e isenções legais, a distribuição da petição de cumprimento provisório de


sentença gera “custas de distribuição”, conforme pacote de custas de distribuição disponível no Sistema
Uniformizado de Recolhimento de Custas e Despesas Processuais.
992
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

No mais, o artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência
judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).

E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a
pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas,
as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
” (grifei).

Desta feita, em uma análise preliminar identifico indícios de que o(a) autor(a) não atende aos requisitos
para o deferimento da gratuidade da justiça. Verifico que a demandante reside em endereço bem
valorizado e está sendo assistida por advogado particular na demanda. Portanto, no meu sentir, há um
conjunto de fatores que conduzem ao indeferimento da gratuidade da justiça.

Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 15 (quinze) dias
para que a parte efetue o pagamento das custas ou apresente, sob pena de indeferimento do benefício, os
seguintes documentos:

a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal;

b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade dos últimos três meses;

c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses;

Após, conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0033628-32.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JANA INES BARROS DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WALDEMIR CARVALHO DOS REIS OAB: 16147/PA
Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL

GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0033628-32.2013.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


993
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AUTOR: Nome: JANA INES BARROS DA SILVA


Endereço: RUA FRATERNIDADE, 138, PARAIZINHO, NÃO INFORMADO, ALTO PARAíSO DE GOIáS -
GO - CEP: 73770-000

RÉU: Nome: BANCO DO BRASIL SA


Endereço: desconhecido

A Ação encontra-se em fase de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, assim:

Intime-se, pois, o réu/executado, na forma do art. 513, §2º do CPC, na pessoa do seu advogado,
através de simples publicação no Diário da Justiça (art. 513, §2º, I, do CPC) para, no prazo de 15
(quinze) dias, efetuar o pagamento do montante da condenação, já devidamente liquidada, acrescido
de custas, se houver, sob pena de não o fazendo ser acrescida a multa de 10% (dez por cento) e,
também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) nos termos do art. 523, caput e §1º do CPC.

O devedor poderá oferecer bens à penhora, juntando prova da propriedade, se for bem imóvel.

Não ocorrendo o pagamento, expeça-se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os


atos de expropriação, na forma do art. 523, § 3º do CPC, dando prioridade ao bloqueio online das contas
do executado, caso tenha sido requerido pelo exequente (art. 854 do CPC).

Tornando-se indisponíveis os ativos financeiros do executado, intime-o na forma do art. 854, §2º,
do CPC, bem como o exequente para se manifestar sobre a penhora.

Decorrido o prazo acima sem que haja o pagamento voluntário do débito, inicia-se o prazo de 15 (quinze)
dias para que o executado apresente, nos próprios autos sua impugnação, consoante o art. 525 do CPC.

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB,
de 22.01.2009.

Cumpra-se, expedindo-se o necessário.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0869247-43.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LUCIA NAZARE


MENEZES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA
Participação: REU Nome: RAIMUNDO RIBAMAR MOTA ROCHA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


994
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0869247-43.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: Nome: LUCIA NAZARE MENEZES DA SILVA


Endereço: Passagem bom jejus, 37, conjunto parque real, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66650-800

RÉU: Nome: RAIMUNDO RIBAMAR MOTA ROCHA


Endereço: Passagem bom jesus, 35, Conjunto Parque Real, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66650-800

Defiro, a priori, os benefícios da Justiça Gratuita assegurado pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e
pela Lei 13.105/2015, NCPC artigo 98 e seguintes.

Cite-se o réu para apresentar contestação, no prazo de 15 (quinze) dias. Se não contestar, presumir-se-ão
verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344, CPC).

Ademais, ainda que a autora já tenha se mostrado favorável ou não neste sentido, para evitar uma
infrutífera audiência conciliatória, protelando o processo, informem as requeridas desde já se possuem
interesse na conciliação no prazo de 05 (cinco) dias, se assim optarem, fiquem cientes de que o prazo da
contestação será aberto da data da realização da respectiva audiência.

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.

Cite-se. Intime-se, expedindo o necessário.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0867325-64.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: J J M COMERCIO DE


MATERIAIS PARA SERIGRAFIA E REPRESENTACAO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE
JACOB CHAVES OAB: 13992/PA Participação: ADVOGADO Nome: KELY VILHENA DIB TAXI OAB:
018949/PA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0867325-64.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


995
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AUTOR: Nome: J J M COMERCIO DE MATERIAIS PARA SERIGRAFIA E REPRESENTACAO LTDA


Endereço: Travessa Marquês de Pombal, 128, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66020-390

RÉU: Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, s/n, km 8,5, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010

Trata-se dos autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS E
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA movido por JJM COMÉRCIO DE MATERIAIS PARÁ SERIGRAFIA E
REPRESENTAÇÃO LTDA em face de CELPA – CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ.

Alega a autora a cobrança indevida de fatura descrita na inicial e a provável prática de corte de
fornecimento de energia, podendo ser essa considerada extremamente abusiva, motivo que a levou a
ingressar com a presente demanda.

É o relatório. Decido.

O pedido que ora se avalia resume-se a interrupção do fornecimento de energia elétrica em face da
suposta inadimplência do autor.

A antecipação de tutela é medida excepcional, motivo pelo qual deve ser utilizada com a devida cautela,
devendo ser concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou risco ao resultado útil ao processo (art. 300 do Código de Processo Civil).

Inicialmente convém esclarecer que a probabilidade do direito restou demonstrada bem como há perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo que não possa aguardar o contraditório, até porque entendo
que a prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica é indispensável para o homem
contemporâneo, mais ainda para o homem urbano.

Por outro lado não se pretende criar nenhum tipo de precedente que garanta o fornecimento de energia
elétrica sem a contraprestação do serviço, assim deverá o autor pagar as contas registradas a partir do
próximo mês, a contar da intimação desta decisão, ou seja, o autor fica desobrigado, até decisão ulterior
ou julgamento do mérito, de efetuar qualquer pagamento, de qualquer natureza, vencido até a intimação
desta decisão e a ré fica obrigada a não efetuar cobrança ou ainda suspender a prestação do serviço
referente a qualquer débito pretérito.

Assim, defiro o pedido de tutela de urgência para determinar que o réu se abstenha de proceder o
corte de fornecimento de energia elétrica, bem como se abstenha de incluir o nome do autor em bancos
de dados inadimplentes – SERASA, aplicando-se multa diária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) até
o limite de R$ 50.000 (cinquenta mil reais), em caso de descumprimento.

Intime-se o réu desta decisão, citando-o para contestar o pedido, querendo, no prazo de 15 dias, sob
pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato.

Ademais, caso subsista interesse na conciliação, informem as partes no prazo de 05 (cinco) dias. E, caso
seja de interesse de ambas, para evitar procedimentos infrutíferos e protelatórios, fiquem cientes de que o
prazo da contestação acima mencionado contar-se-á do 1º dia útil seguinte após a data da audiência.

A cópia desta decisão poderá servir como mandado de intimação e citação, conforme Provimento
003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas da Região Metropolitana de Belém.

Proceda a Secretaria abertura da necessária conta judicial.

Intimar e cumprir.
996
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0869790-46.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: 8ª VARA CÍVEL E


EMPRESARIAL DE BELÉM Participação: DEPRECADO Nome: COMARCA DE OURÉM Participação:
AUTOR Nome: C P XAVIER E CIA LTDA - ME Participação: REU Nome: CMT CONSTRUTORA
MINERAÇÃO TERRAPLANAGEM LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0869790-46.2020.8.14.0301

R.H.

1) Analisando os autos, verifico que trata de carta precatória expedida pelo Juízo Da 8ª Vara Cível e
Empresarial de Belém, para cumprimento pelo Juízo da Comarca de Ourém/PA.

2) Assim, considerando o erro na distribuição, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

Número do processo: 0849592-56.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MOACIR


NORONHA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: FRANKLIN JOSE BARROS FELIZARDO
OAB: 29576/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO SOCORRO GUIMARAES OAB: 5964/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE
BARCELOS OAB: 21148/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0849592-56.2018.8.14.0301
997
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vistos, etc.

Entendo que cabe o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, I do CPC, recolhidas eventuais
as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham os autos conclusos
para sentença.

Belém, 23 de outubro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0847608-66.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FELIPE JOSE BENTES


DE MACEDO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB:
19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: AUTOR Nome: VERA LUCIA
DE CASTRO FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO
OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: AUTOR Nome: NATALICE
DIAS CASTELO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB:
19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: AUTOR Nome: HUGO
FLETCHER BARROS TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA
BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB:
20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
AUTOR Nome: MARIA DE ASSIS RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE
SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA
OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
AUTOR Nome: JOAO EDUARDO SOUSA ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE
SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA
OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
AUTOR Nome: ALCINDA CORREA DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE
SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA
OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
AUTOR Nome: ELZA MARIA BARBOSA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO
DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA
OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
AUTOR Nome: GREGORIA QUEIROZ DIAS Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE
SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA
OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
AUTOR Nome: IRACEMA COSTA DA CONCEICAO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO
DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA
OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
REU Nome: COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM

Vistos, etc.

Declaro minha suspeição para funcionar no presente feito nos termos do art. 145, §1º do CPC.

Assim, remetam-se os autos para o juízo da 10ª Vara Cível e Empresarial nos termos do art. 146, §1º, do
CPC c/c o art. 3º, §2 º da portaria nº 4638/2013 GP.
998
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpra-se.

Belém, 12 de novembro de 2020.

Número do processo: 0008243-14.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO ANTONIO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO SOCORRO GUIMARAES OAB: 5964/PA
Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE
BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
OAB: 21078/PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO SOUSA FURTARDO DA SILVA OAB:
17295/PA

Vistos, etc.

Trata-se de Impugnação ao Cumprimento de sentença apresentada por Banco do Brasil S/A no evento
19228580.

Alega o banco impugnante ilegitimidade passiva e em consequência incompetência deste Juízo,


prescrição e excesso de execução, com necessidade de perícia.

Manifestação do impugnado no evento 19265110.

Decido.

Quanto as prejudiciais de mérito, as quais deveriam ter sido alegadas inicialmente em contestação, de
ilegitimidade passiva e prescrição, verifico que podem se analisadas na presente, por se tratar o
fundamento da ilegitimidade como caso de competência absoluta e quanto a prescrição, matéria de ordem
pública. Porém, nenhuma das alegações deve prosperar, senão vejamos.

Como bem afirma o banco impugnante, o acionamento do impugnado se deu por ser depositário das
quantias referentes as conta de PASEP, ou seja, mantenedor dos valores, tratando-se a ação de cobrança
das referidas cotas, o que por si só mantém sua legitimidade passiva, visto que o autos comprou os
depósitos através das microfilmagens acostadas a inicial.

Quanto ao prazo prescricional, a jurisprudência considera o prazo de 5 ano que começa a ser contado a
aprtir da ciência de ausência de valores para saque, o que se deu em 14.02.2014, data de obtenção do
extrato onde não havia saldo para pagamento das quotas devidas (id 7309068). Afasto assim a alegação
de ilegitimidade passiva e, em consequência não há que se falar em reconhecimento de incompetência
deste Juízo.

Primeiramente, equivoca-se o impugnante quando afirma que não há valores devidos ao exequente, uma
vez que este pleiteia receber valores de indenização por danos materiais e morais e diferenças do
PIS/PASEP.

Ocorre que não há que se falar em diferenças decorrentes de planos econômicos, mas sim valores
existentes em nome do exequente referente a cota de PASEP, devidamente corrigidos e acrescidos de
juros, o que foi reconhecido em sentença transitada em julgado. Juntando-se que o autor comprovou a
existência de tais valores, conforme já afirmado acima.

Em nenhum momento a sentença transitada em julgado determina pagamento de diferenças.

Dessa forma, não procede a alegação de falta de valores para confecção de demonstrativo discriminado e
999
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

atualizado, não atendendo assim o impugnante o dever lhe imposto no § 4º do art. 525 do CPC, pois
deixou de indicar o valor que entende devido.

Não há que se falar em necessidade de pericia técnica, posto que o banco executado busca rediscutir o
mérito de sentença transitada em julgado.

Por tudo isso, não podem prosperar as alegações do executado impugnante, pelo que rejeito totalmente a
impugnação ao cumprimento de sentença, pelos fundamentos acima, declarando corretos os cálculos do
exequente no evento 18431270.

Assim, considerando o valor penhorado, dou por encerrada a presente fase de cumprimento de sentença,
autorizando o levantamento pelo exequente, após o trânsito em julgado da presente.

P.R.I.

Belém, 18 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0869938-57.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VICENTE DE PAULA


CASCAES DA COSTA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO RUBENS FAGUNDES
LOPES OAB: 4305 Participação: ADVOGADO Nome: BRENO RUBENS SANTOS LOPES OAB:
020197/PA Participação: REQUERIDO Nome: MULTIMARCAS CONSÓRCIO Participação: REQUERIDO
Nome: JAMILLY KARINA REPRESENTACAO EIRELI

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL

GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0869938-57.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: Nome: VICENTE DE PAULA CASCAES DA COSTA JUNIOR


Endereço: Rodovia Artur Bernardes, 1557, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66115-000

RÉU: Nome: MULTIMARCAS CONSÓRCIO


Endereço: Avenida Amazonas, 126, Centro, BELO HORIZONTE - MG - CEP: 30180-000
Nome: JAMILLY KARINA REPRESENTACAO EIRELI
Endereço: Rua Domingos Marreiros, 1792, Fátima, BELéM - PA - CEP: 66060-162

O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
1000
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a
pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas,
as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
” (grifei).

Desta feita, em uma análise preliminar identifico indícios de que o(a) autor(a) não atende aos requisitos
para o deferimento da gratuidade da justiça. Verifico que a demandante reside em endereço bem
valorizado e está sendo assistida por advogado particular na demanda. Portanto, no meu sentir, há um
conjunto de fatores que conduzem ao indeferimento da gratuidade da justiça.

Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 15 (quinze) dias
para que a parte efetue o pagamento das custas ou apresente, sob pena de indeferimento do benefício, os
seguintes documentos:

a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal;

b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade dos últimos três meses;

c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses;

Após, conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0869209-31.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JUAREZ


FERNANDO DE MIRANDA PARAENSE JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: JANETE MARIA
COSTA DE JESUS OAB: 4815/PA Participação: REQUERIDO Nome: ANA CLAUDIA BOUCAO
PARAENSE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0869209-31.2020.8.14.0301

Classe: REMOÇÃO DE INVENTARIANTE (234)

AUTOR: Nome: JUAREZ FERNANDO DE MIRANDA PARAENSE JUNIOR


Endereço: Travessa Monte Alegre, 108, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66020-700

RÉU: Nome: ANA CLAUDIA BOUCAO PARAENSE


1001
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Endereço: Passagem Redenção, 358, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66083-510

Vistos.

Os presentes autos de PEDIDO DE INCIDENTE DE REMOÇÃO DA INVENTARIANTE movidos por


JUAREZ FERNANDO DE MIRANDA PARAENSE JUNIOR em face de ANA CLÁUDIA BOUÇÃO
PARAENSE vieram distribuídos de forma equivocada para o presente Juízo.

Trata-se de pedido endereçado ao Juízo da 10º Vara Cível e Empresarial de Belém, por força de
dependência ao Processo N° 0011569-16.2014.814.0301.

Assim sendo, determino a redistribuição do feito para o juízo da 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0870066-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: KENIA SOARES DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
REU Nome: BANCO RODOBENS S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0870066-77.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: Nome: KENIA SOARES DA COSTA


Endereço: AV. JOâO PAULO II, 119, SALA 101, MARCO, BELéM - PA - CEP: 66095-491

RÉU: Nome: BANCO RODOBENS S.A.


Endereço: Rua Estado de Israel, 975, Vila Clementino, SãO PAULO - SP - CEP: 04022-002

Vistos.

Os presentes autos de ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS movidos por KÊNIA SOARES DA COSTA


em face de BANCO RODOBENS vieram distribuídos de forma equivocada para o presente Juízo.

Trata-se de pedido endereçado ao Juízo da 5º Vara Cível e Empresarial de Belém, por força de
1002
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

dependência ao Processo N° 0018937-13.2013.8.14.0301.

Assim sendo, determino a redistribuição do feito para o juízo da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
1003
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0843565-57.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BRAZ & BRAZ


LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MELQUIZEDEQUE GARCA MONTEIRO OAB: 779 Participação:
REQUERIDO Nome: DINAMO ENGENHARIA LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO
BENTES PINHEIRO FILHO OAB: 3210/PA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Fórum Cível de Belém

Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial

[Cláusula Penal, Locação de Móvel]

MONITÓRIA (40)

REQUERENTE: BRAZ & BRAZ LTDA

Tendo em vista a APELAÇÃO juntada aos autos, diga a parte apelada em contrarrazões através de seu
advogado(a) no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).

De ordem, em 19 de novembro de 2020

__________________________________________

TALES WILHAME GOMES DA SILVA

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0865062-93.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. R. F. Participação:


REPRESENTANTE DA PARTE Nome: MARLIRIA CASTRO RIBEIRO FONSECA OAB: null Participação:
ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: REU Nome: UNIMED DE
BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

Vistos etc.

MAYRLA RIBEIRO FONSECA, menor impúbere, neste ato representado por sua mãe MARLÍRIA
CASTRO RIBEIRO FONSENCA AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS em face
de UNIMED BELÉM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO.

Alega a genitora da autora que estabeleceu contrato de prestação de serviço de saúde para que sua filha,
a autora da presente ação, se tornasse usuária do plano de saúde operado pela ré.

Aduz que no dia 18 de outubro de 2017, a autora, com apenas 4 meses de vida, fora diagnosticada com
quadro de Síndrome de West, apresentando perda no seu desenvolvimento cognitivo e motor, e sendo
uma condição clínica de risco para o desenvolvimento de paralisia cerebral, demandando medicação
neurológica controlada e fisioterapia específica, conforme prescrição médica.
1004
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Suscita ainda que em 29 de novembro de 2017 solicitou autorização da requerida para dar o início às
sessões de tratamento, sob protocolo 33967920171129903626, conforme prescrição por médico
habilitado, embora já o tivesse feito desde o dia 24 de outubro de 2017, não obtendo resposta.

Alega a autora que em virtude da demora excessiva da requerida em autorizar a realização das sessões
de tratamento e da gravidade do caso, decidiu realizar o pagamento particular das sessões de fisioterapia,
tendo a genitora da autora desembolsado R$-5.030,00 (cinco mil e trinta reais) referente a avaliação e as
demais sessões.

Aduz, por fim, que posteriormente e após ter protocolado reclamação junto à ANS, a ré decidiu autorizar o
tratamento como indicado pelo médico especialista, porém a autora não teria conseguido o ressarcimento
total das despesas com as quais sua família teve de arcar.

Dessa forma, ajuizou a presente ação requerendo indenização por danos materiais no valor de no valor
de R$5.030,00 (cinco mil e trinta reais), bem como a condenação da ré em danos morais no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais).

Juntou documentos.

Citada, a ré apresentou contestação ao ID 15819608, alegando primeiramente a sua ilegitimidade passiva


uma vez que a parte contrária seria titular de plano de saúde firmado junto à Central Nacional UNIMED e
que a própria autora teria juntado aos autos o documento de negativa de reembolso com o timbre e
assinatura da CENTRAL NACIONAL UNIMED. Como consequência, no mérito alega ausência de dever de
reembolso, além de aduzir que nos termos legais só estaria autorizada a efetuar reembolso em casos de
urgência e emergência em que haja a incapacidade da operadora em prover o tratamento.

Da mesma forma, impugnou o pedido de danos morais aduzindo a ausência de responsabilidade civil e
requerendo a total improcedência da ação.

A autora apresentou réplica à contestação, tendo este juízo determinado o julgamento antecipado da lide
ao ID 16620323 e rejeitado a preliminar suscitada pela requerida de ilegitimidade passiva.

Éo breve relato. DECIDO.

A controvérsia da presente lide é o dever de reembolso pela ré das despesas médicas custeadas pela
autora em razão da demora de autorização dos procedimentos médicos solicitados.

Um dos argumentos trazidos pela ré é de que não teria o dever de reembolsar a autora por não se tratar
de caso de urgência e emergência, conforme previsão legal.

Contudo, é entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que os planos de saúde são
obrigados a reembolsar, nos limites do contrato, as despesas realizadas pelo beneficiário em local não
credenciado, nas hipóteses em que não for possível a utilização dos serviços próprios, contratados ou
credenciados pelas operadoras, adotando-se interpretação mais ampla do artigo 12 da Lei 9.656/1998,
permitindo o resguardo dos interesses do beneficiário sem prejuízo ao equilíbrio atuarial das operadoras
de planos de saúde, já que o eventual reembolso deve respeitar os limites da tabela prevista no contrato.

Senão vejamos:

RECURSO ESPECIAL. PLANOS DE SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. RATIFICAÇÃO DA


APELAÇÃO. DESNECESSIDADE. AUSÊNCIA DE MODIFICAÇÃO DA SENTENÇA COM O
JULGAMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ASTREINTES. DECISÃO PROVISÓRIA
REVOGADA COM A SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RESSARCIMENTO DO BENEFICIÁRIO POR
UTILIZAÇÃO DE HOSPITAL PRIVADO NÃO CREDENCIADO. LIMITES DA TABELA DO PLANO DE
SAÚDE CONTRATADO. EQUILÍBRIO ATUARIAL E INTERESSE DO CONSUMIDOR. MANUTENÇÃO. 1.
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Ação ajuizada em 12/03/10. Recurso especial interposto em 28/03/14 e atribuído ao gabinete em 25/08/16.
2. O propósito recursal consiste em dizer: i) da necessidade de ratificação da apelação após o julgamento
de embargos de declaração da sentença; ii) da manutenção das astreintes fixadas em decisão provisória
posteriormente revogada em sentença; iii) da exegese do art. 12, VI, da Lei 9.656/98 - Lei dos Planos de
Saúde (LPS). 3. A ratificação do recurso de apelação após o julgamento dos embargos de declaração
somente se faz necessária se houver modificação do julgado. 4. A sentença de improcedência do pedido
tem o condão de revogar a decisão concessiva da antecipação de tutela, ante a existência de evidente
antinomia entre elas. 5. A operadora de plano de saúde está obrigada a ressarcir o Sistema Único de
Saúde quando seus beneficiários se utilizarem do serviço público de atenção à saúde, conforme
procedimento próprio estabelecido na Resolução Normativa 358/2014, da ANS. Constitucionalidade do art.
32 da LPS - Tema 345 da repercussão geral do STF. 6. Se a operadora de plano de saúde é obrigada a
ressarcir o SUS na hipótese de tratamento em hospital público, não há razão para deixar de reembolsar o
próprio beneficiário que se utiliza dos serviços do hospital privado que não faz parte da sua rede
credenciada. 7. O reembolso das despesas efetuadas pelo beneficiário com assistência à saúde
deve ser permitido quando não for possível a utilização dos serviços próprios, contratados,
credenciados ou referenciados pelas operadoras, sendo as hipóteses de urgência e emergência
apenas exemplos (e não requisitos) dessa segurança contratual dada aos consumidores. 8.
Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1575764/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 07/05/2019, DJe 30/05/2019).

Logo, entendeu-se que as hipóteses de urgência e emergência são apenas exemplos e não requisitos,
devendo ser respeito os direitos fundamentais da saúde e dignidade da pessoa humana, principalmente
considerando que a autora é criança, gozando de proteção Constitucional especial prevista no art. 227 da
CF.

Sob esse prisma destaco ainda que é pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido
de que é abusiva a negativa de cobertura pelo plano de saúde de procedimento, tratamento, medicamento
ou material considerado essencial para preservar a saúde e a vida do paciente.

Nesse sentido, cito jurisprudência do e. Tribunal de Justiça do Estado do Pará:

EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. TUTELA ANTECIPADA


CONCEDIDA PELO JUÍZO ?A QUO?. CONTINUIDADE NO TRATAMENTO DE FISIOTERAPIA MOTORA
E AQUATICA, FONOAUDIOLOGIA, TERAPIA OCUPACIONAL E APLICAÇÃO DE TOXINA BUTOLINICA.
MENOR PORTADOR DE PARALISIA CEREBRAL. ARGUIÇÃO DO RECORRENTE NO SENTIDO DE
QUE O PACIENTE JÁ TERIA EXTRAPOLADO O NÚMERO MÁXIMO DE PROCEDIMENTOS
PERMITIDOS PELO CONTRATO. INSUBSISTÊNCIA. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. VIOLAÇÃO DO PRINCIPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. MANUTENÇÃO
DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - A prova inequívoca do direito
do autor/agravado restou efetivamente demonstrada através dos documentos de fls. 96/114, sendo
verossimilhantes suas alegações no sentido de que o menor é portador de paralisia cerebral forma
tetraparetica espastica, possuindo uma vida que depende de assistência completa da família,
necessitando de acompanhamento nas especialidades de fisioterapia motora e aquática, terapia
ocupacional, fonoaudiologia e aplicação de toxina botulínica de forma continua para a melhora de seu
quadro clínico, conforme evidencia o atestado de fls. 96. 2 - É importante ressaltar, que a realização das
terapias acima mencionadas tem proporcionado ao infante melhoras que, apesar de moderadas, mostram-
se significativas, diante da enorme privação por ele suportada, razão pela qual, entendo que a
manutenção da realização dos exames, é fundamental para garantir o seu desenvolvimento,
proporcionando-lhe uma vida digna, nos moldes do fundamento contido no art. 1, inciso III da Constituição
Federal, sendo certo que, suspender o tratamento, terminaria por ocasionar o chamado periculum in mora
inverso. 3 - Ressalte-se, por oportuno, conforme bem entendeu o magistrado de piso, que a
argumentação de que o recorrido já teria extrapolado o número máximo de consultas e procedimentos
cobertos pelo plano de saúde não deve prosperar. A uma porque, sendo o contrato de prestação de
serviços de saúde regido pelo Código de Defesa do Consumidor, aplicam-se as nulidades previstas no art.
51, inciso IV e §1º, inciso II do CDC. 4 - Outrossim, compreendo que permitir a limitação do número de
procedimentos necessários ao desenvolvimento e bem estar do menor, terminaria por violar o princípio do
melhor interesse da criança, insculpido no art. 227 da Constituição Federal, que assegura a defesa dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

direitos da criança, além de coloca-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão. (2015.03589701-43, 151.453, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão
Julgador 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2015-09-17, Publicado em 2015-09-25)

Não obstante a isso, verifico que houve negativa da ré ao ID 14406203 - Pág. 1 para cobertura dos
tratamentos médico, sob alegação de ausência de previsão legal, tratamentos este que a autora
necessitava conforme solicitações prescritas por profissionais habilitados aos IDs 14406202 - Pág. 1,
14406201 - Pág. 4, 14406201 - Pág. 1 e 14406201 - Pág. 2.

Destaco que a ré não pode se recusar a autorizar a realização de tratamento que necessita a autora,
pois cabe única e exclusivamente ao médico e demais profissionais habilitados definir qual o melhor
tratamento para paciente.

No caso em tela resta comprovada a responsabilidade da empresa reclamada como prestadora de


serviços, pelos danos e prejuízos causados ao consumidor, ora autora, nos termos do art. 14 c/c com
parágrafo único do art. 7º do CDC em razão da negativa da cobertura do tratamento e negativa de
reembolso de despesas médicas quando a autora necessitava, conforme Laudo subscrito por profissional
habilitados ao ID 14406201 - Pág. 2 e subsequentes.

Tal responsabilidade é objetiva, sendo afastada somente nos casos de culpa exclusiva do consumidor ou
de terceiros, o que não restou comprovada pela reclamada.

Verifica-se que a autora experimentou um dano moral resultado da conduta da ré. Por ser imaterial, o bem
moral atingido não pode ser exprimível em pecúnia, assim, deve-se atentar para critérios subjetivos, cuja
finalidade é criar uma equivalência entre o dano sofrido e a ação do ofensor.

O artigo 944 do Código Civil prevê em seu caput: “A indenização mede-se pela extensão do dano”. Ou
seja, previu o legislador que para se aferir qual o real valor devido a título de indenização por dano, seja
este moral ou material, deve-se atentar para o resultado da lesão, para o dano e sua extensão.

Inexistindo parâmetro legal para medir a lesão, a estipulação do quantum deve decorrer da prudência, do
equilíbrio e do bom senso do juiz.

Todavia, convém ressaltarmos que não pode o valor fixado ser tão insignificante que não possa cumprir o
seu caráter punitivo, devendo ser considerado o porte econômico do agente causador dos danos. Também
não cabe o valor exorbitante, de forma a prevenir o enriquecimento ilícito.

Assim, levando-se em consideração os Princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade, fixo o


quantum indenizatório aos danos morais em R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Com relação aos danos materiais, condeno a requerida ao ressarcimento de todas as despesas efetuadas
com o tratamento da criança e não reembolsadas, o que poderá ser verificado em procedimento de
liquidação de sentença, nos termos do art. 509, do CPC, devendo ser observado os limites da tabela
prevista no contrato em respeito ao equilíbrio contratual, conforme art. 12, VI, da Lei n. 9.656/98.

Isto posto, julgo parcialmente procedente o pedido da autora para confirmar a tutela antecipada deferida e
com fundamento no art. 927 do Código de Processo Civil, condenar a requerida a indenizar a autora em
danos materiais, com o reembolso das despesas efetuadas pela autora, porém observado os limites da
tabela do plano de saúde contratado em respeito ao equilíbrio contratual, conforme art. 12, VI, da Lei n.
9.656/98, o que poderá ser verificado em procedimento de liquidação de sentença, nos termos do art. 509,
do CPC; e por fim condenar a ré em danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), valores a
serem atualizados monetariamente pelo INPC, acrescido de juros de mora legais a partir da data da data
da citação, por se tratar de relação contratual (mora ‘‘ex personae’’), na conformidade da fundamentação
desta decisão.
1007
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Considerando que a parte autora sucumbiu em parte mínima do pedido, condeno a parte Requerida nos
ônus sucumbenciais relativamente as custas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 10%
sobre o valor da condenação.

Julgo, assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base no art. 487, I, do CPC.

P.R.I.

Belém, 19 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0838968-11.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: WALDINEA DO


SOCORRO FIGUEIREDO FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL PANTOJA RAMALHO
OAB: 13730/PA Participação: REQUERIDO Nome: SILVIA NETO DE MOURA Participação: ADVOGADO
Nome: IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA OAB: 003609/PA

0838968-11.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO C/C REQUERIMENTO DE TUTELA PROVISÓRIA DE


URGÊNCIA ANTECIPADA, NA SUA FORMA LIMINAR, INAUDITA ALTERA PARS proposta por
WALDINEA DO SOCORRO FIGUEIREDO FARIAS em face de SILVIA NETO DE MOURA.

A autora alega que celebrou com a ré contrato de locação para fins não residenciais do imóvel sito à
Avenida Fernando Guilhon, nº 621 B, Jurunas, CEP 66.030-250, Belém/PA, onde funciona a casa de show
“FLORENTINA”, exercendo a posse mansa, pacífica e ininterrupta do imóvel desde o dia 01/01/2019.

Contudo, aduz que no dia 11/07/2019 a ré acompanhada por seguranças, sob alegação de inadimplência
do contrato de aluguel, teria invadido o imóvel locado arrombando os cadeados, trocando-os por novos,
bem como teria expulsado os prestadores de serviços do requerente.

Alega o requerente que realmente deve 02 (dois) meses de alugueres, mas entende que esse fato não dá
ensejo da requerida turbar e nem esbulhar a posse daquele que a detém de forma legítima.

Suscita ainda que compareceu perante a delegacia de polícia da Cremação e prestou boletim de
ocorrência policial relatando o ocorrido, tendo sido disponibilizada guarnição da polícia civil para que fosse
até o imóvel locado, ocasião em que o requerente conseguiu ser reintegrada na posse do imóvel. Porém,
as ameaças doa ré não teriam cessado e no dia 19/07/2019 (sexta feira), a requerida teria deixado seus
seguranças de plantão nas imediações e o mesmo ronda diuturnamente o imóvel locado, posto ter deixado
claro que irá retomar o imóvel se o requerente não desocupasse até o próximo dia 26/07/2019.

Dessa forma, ajuizou a presente ação de interdito proibitório, para que seja deferido mandado proibitório
em face da requerida, a fim de que a mesma não turbe e nem esbulhe a posse da requerente, sob pena
de pagamento de multa diária no valor de R$10.000,00 (dez mil reais). E no mérito, a confirmação da
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liminar e julgamento procedente da presente ação.

Juntou documentos.

Tutela antecipada deferida no ID. 12110293.

A ré fora declarada revel conforme decisão de ID 16414984 em que este juízo asseverou que ao
comparecer de forma espontânea aos autos, a parte requerida passou a ter ciência inequívoca de todos os
atos processuais já praticados, tornando-se desnecessária a realização de diligência formal de citação.
Ademais, frisou-se que a parte ré ao habilitar representante processual teve pleno conhecimento dos
procedimentos e prazos processuais, principalmente em se tratando de autos eletrônicos, onde possui
acesso a todos aos atos judiciais, peças e movimentos.

Este juízo entendeu que o pleito de id 16296706 era desprovido de amparo legal, estando correta a
certidão de id 14913691, de acordo com norma específica para contagem do prazo de defesa, nos termos
do §1º do art. 239 do CPC, tendo sido decretado a revelia da requerida e julgamento antecipado da lide.

Este o breve relatório. Passo a decidir.

A matéria discutida nestes autos, embora de direito e de fato, não reclama a instauração da fase
probatória, autorizando o juízo a conhecer diretamente do pedido, na forma do art. 330, II, do C.P.C.

A ausência de contestação e decretação da revelia faz nascer a presunção de veracidade dos fatos
alegados na inicial conforme art. 344 do Código de Processo Civil , in verbis:

Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

A autora pretende a manutenção de posse do imóvel situado na Avenida Fernando Guilhon, nº 621 B,
Jurunas, CEP 66.030-250, Belém/PA, onde funciona a casa de show “FLORENTINA”, sob fundamento de
que a ré está turbando a plena posse do autor no imóvel.

Para comprovar o seu direito de posse, a autora apresentou contrato de locação de imóvel firmado com a
ré em vigor até 31 de dezembro de 2021, conforme ID 11681095, bem como a turbação da posse,
conforme Boletim de Ocorrência Policial de ID 11681094.

Sob esse prisma destaco que o interdito proibitório é uma tutela possessória de caráter inibitório,
destinada a inibir atos de injusta agressão à posse materializados em turbação ou em esbulho, sendo que
o possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz
que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu
determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito, conforme art. 567 do CPC.

Nos termos do artigo 561, do Novo Código de Processo Civil, a manutenção/reintegração de posse
depende da comprovação de diversos requisitos, dentre os quais a posse primitiva do autor
turbada/esbulhada pelo réu, o que entendo ter sido demonstrado nos autos pela autora conforme contrato
de locação de ID 11681095, bem como Boletim de Ocorrência Policial de ID 11681094, enquanto a ré fora
declarada revel.

É certo que nas ações possessórias é lícito ao réu, na contestação, formular em seu favor, pedido
de proteção possessória, em razão do caráter dúplice da ação. Porém, considerando que no caso em tela
a ré quedou-se inerte na apresentação de sua defesa, não há como este juízo aferir tal eventual proteção
possessória em benefício da requerida, devendo ser manejada ação própria referente a eventual
inadimplência de contrato de locação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ante o exposto, confirmo a tutela antecipada concedida e JULGO PROCEDENTE o pedido deduzido na
inicial para determinar que a requerida se abstenha de praticar qualquer ato que perturbe ou limite os
direitos da requerente em relação ao imóvel objeto dos autos situado na Avenida Fernando Guilhon, nº
621 B, Jurunas, CEP 66.030-250, Belém/PA, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Consequentemente, julgo extinto o presente processo com resolução de mérito, na forma do art. 487,
inciso I do CPC.

Custas e honorários pela parte ré estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa.

Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelas condenadas no prazo legal, o crédito delas
decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado
para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015).

P.R.I.

Belém, 19 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0869920-36.2020.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: PETROLEO


BRASILEIRO S A PETROBRAS Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE FABIO PEREIRA GURGEL
OAB: 5415/RN Participação: ADVOGADO Nome: DANIELLE NUNES VALLE OAB: 11542/PA
Participação: EMBARGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS DE JESUS SALGADO

ATO ORDINATÓRIO

Assunto: [Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução]

Classe: EMBARGOS À EXECUÇÃO (172)

Autor: EMBARGANTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

CERTIFICO que os presentes embargos à execução são TEMPESTIVOS. De ordem, nos termos do §3 do
art. 10 da lei 8328/2015, intimo a parte autora para que proceda, no prazo legal (Art. 290 NCPC), o
recolhimento de custas iniciais, o fazendo nos moldes do §1º do art. 9º da referida lei
(Relatório+Boleto+Comprovante pagamento). (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)

Belém, (Pa), 20 de novembro de 2020.

SERVIDOR

Número do processo: 0834657-40.2020.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: PAULO


ROBERTO SILVA FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: MILSON ABRONHERO DE BARROS OAB:
1010
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

20463/PA Participação: EMBARGANTE Nome: HERDJANIA VERAS DE LIMA Participação: ADVOGADO


Nome: MILSON ABRONHERO DE BARROS OAB: 20463/PA Participação: EMBARGADO Nome: BANCO
DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB:
15201/PA

Vistos etc.

Recebo os Embargos, porém sem suspender a execução, visto que o executado pode opor embargos
independentemente de comprovar a garantia da execução, os quais não terão efeito suspensivo, nos
termos do art. 914 c/v 919 do CPC.

Dê-se vista ao embargado para que este se manifeste, no prazo de 15 dias (art. 920, I, do CPC).

Verifico que a parte embargante juntou a procuração nos autos da ação executiva, ficando intimada a
juntar no presente de forma correta.

Intimar e cumprir.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Número do processo: 0853421-74.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: R B M COMERCIO DE


ALIMENTOS E PESCADOS EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO BORGES DOS
SANTOS QUARESMA NETO OAB: 14062/PA Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO S.A
Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Fórum Cível de Belém

Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial

[Abatimento proporcional do preço]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: R B M COMERCIO DE ALIMENTOS E PESCADOS EIRELI

Tendo em vista a CONTESTAÇÃO TEMPESTIVA, com documentos apresentados e juntados aos


presentes autos, diga a parte autora em réplica através de seu advogado(a) no prazo de 15 (quinze) dias.
(Prov. 006/2006 da CJRMB).

De ordem, em 20 de novembro de 2020

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL


1011
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0859167-54.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VANIA MARIA


FONTOURA MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: VANIA MARIA FONTOURA MOREIRA OAB:
3673/AP Participação: AUTOR Nome: JONATAS MACEDO FONTOURA Participação: ADVOGADO
Nome: VANIA MARIA FONTOURA MOREIRA OAB: 3673/AP Participação: AUTOR Nome: HAROLDO
MACEDO FONTOURA Participação: ADVOGADO Nome: VANIA MARIA FONTOURA MOREIRA OAB:
3673/AP Participação: AUTOR Nome: MARIA ACIREMA MACEDO FONTOURA DE CASTRO
Participação: ADVOGADO Nome: VANIA MARIA FONTOURA MOREIRA OAB: 3673/AP Participação:
AUTOR Nome: ALDO MACEDO FONTOURA Participação: ADVOGADO Nome: VANIA MARIA
FONTOURA MOREIRA OAB: 3673/AP Participação: REU Nome: SONTAPE SOCIEDADE NACIONAL
DOS TRAB. APOS. E DA ATIVA DO SIST. PETROBRAS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DE BELÉM

SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO: 0859167-54.2019.8.14.0301

ASSUNTO: [Administração de herança, Agêncie e Distribuição, Acidente de Trânsito]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: VANIA MARIA FONTOURA MOREIRA, JONATAS MACEDO FONTOURA, HAROLDO MACEDO
FONTOURA, MARIA ACIREMA MACEDO FONTOURA DE CASTRO, ALDO MACEDO FONTOURA

Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo de 5 (cinco) dias sobre o AR NEGATIVO juntado neste
ato, ficando desde já intimada para que, caso tenha interesse na renovação da diligência, atualize
endereço e recolha as respectivas custas. (Prov.06/2006 da CJRMB).

De ordem, em 10 de novembro de 2020

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0831729-19.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO S.A


Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIM OAB: 118685/SP
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTO OAB: 363SP
Participação: ADVOGADO Nome: RENNAN FARIA KRUGER THAMAY OAB: 349564/SP Participação:
REU Nome: PLAZA SPPD EMPREENDIMENTOS LTDA Participação: REU Nome: MARCIO ANDRE
MARQUES BELLESI Participação: REU Nome: ADRIANA VASQUES REZENDE DOS SANTOS CORREA
Participação: REU Nome: ANTONIO CLEMENTINO REZENDE DOS SANTOS Participação: REU Nome:
MARIA EMILIA VASQUES DOS SANTOS Participação: REU Nome: JEFFERSON QUINTAIROS JACOB
1012
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Participação: REU Nome: QUALITY EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA Participação: REU


Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Secretaria da 9ª Vara cível e Empresarial de Belém
ATO ORDINATÓRIO

Processo: 0831729-19.2020.8.14.0301

AUTOR: BANCO BRADESCO S.A

REU: PLAZA SPPD EMPREENDIMENTOS LTDA, MARCIO ANDRE MARQUES BELLESI, ADRIANA
VASQUES REZENDE DOS SANTOS CORREA, ANTONIO CLEMENTINO REZENDE DOS SANTOS,
MARIA EMILIA VASQUES DOS SANTOS, JEFFERSON QUINTAIROS JACOB, QUALITY
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA, MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO
LTDA

Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referentes à expedição do mandado de
citação de ADRIANA VASQUEZ, a ser cumprido via oficial de justiça, no endereço indicado em petição de
ID 21269143. (Provimento 006/2006-CJRMB)

De ordem, em 20 de novembro de 2020.

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0815876-04.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: COMPAR


COMPANHIA PARAENSE DE REFRIGERANTES Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO EDUARDO
GOMES SAYAO LOBATO OAB: 28362/RS Participação: REQUERIDO Nome: ANTONIO GARCIA DE
GOIS

Processo: 0815876-04.2019.8.14.0301

Vistos, etc.

Para a homologação do acordo informado no evento 209030560 por sentença, necessária a juntada da
minuta devidamente assinada pelas partes, o que deve fazer a parte autora no prazo de 05 (cinco) dias.

Belém, 20 de novembro de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém


1013
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

assinado digitalmente

Número do processo: 0866962-14.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE HELDER


MOREIRA CANDIDO Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR SISO PINHEIRO OAB: 017657/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA PEREIRA MARTINS OAB: 28999/PA Participação:
AUTOR Nome: OSIANA DO SOCORRO DE MENEZES LUZ Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR
SISO PINHEIRO OAB: 017657/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA PEREIRA MARTINS
OAB: 28999/PA Participação: REU Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REU Nome:
TEMPO INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ
BRASIL OAB: 13179/PA

Processo: 0866962-14.2019.8.14.0301

Vistos etc.

Trata-se de Embargos de Declaração opostos por TEMPO INCORPORADORA LTDA e CONSTRUTORA


LEAL MOREIRA LTDA em face da decisão de ID 17097967 que declarou a revelia das rés diante da
ausência de apresentação de contestação e determinou o julgamento antecipado da lide.

Alegam as embargantes que houve erro material deste juízo, já que embora a parte autora tenha
manifestado interesse na designação de audiência de conciliação em sua inicial, este juízo ao deferir
pedido de tutela de urgência determinou a citação das rés para apresentar contestação, sem designar
audiência conciliatória.

Brevemente relatados os embargos, decido.

Não merecem ser acolhidos os presentes Embargos de Declaração, primeiro porque a decisão deste juízo
e o mandado citatório devidamente recebido pelas rés foram claro quanto o início da contagem para
apresentação da defesa, não devendo prosperar alegação dos embargantes de que estavam aguardando
a designação de audiência de conciliação para o início da abertura do prazo para defesa, senão vejamos
decisão inicial de ID 14654496:

Tendo em vista o desinteresse da parte autora na realização da audiência de conciliação ou mediação,


conforme consta na inicial e com base no (art. 334, do CPC/15), cite-se o requerido, para que, querendo,
apresente contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 335, III, c/c art. 231, e §1º,
todos da nova lei processual civil. A cópia desta decisão servirá como mandado. Cumpra-se

Nesse sentido destaco o que preceitua o Enunciado nº 35 da Escola Nacional de Formação e


Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM possibilitando a adequação de ritos, in verbis: “35) Além das
situações em que a flexibilização do procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do CPC/2015, pode o
juiz, de ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às especificidades da causa, observadas as
garantias fundamentais do processo.”

Além disso, as requeridas não aduziram nenhuma das questões ora suscitadas quando da primeira
oportunidade de falar nos autos, tendo inclusive interposto recurso de agravo de instrumento ID 15344140
em face da mencionada decisão, porém sem suscitar a matéria.

Assim, constata-se de plano que os presentes Embargos não servem ao objeto pretendido, não
vislumbrando a presença das hipóteses taxativas do artigo Art. 1.022 do CPC, se tratando de mero
inconformismo das partes embargadas em razão da decretação da revelia de ambas.
1014
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Isto posto, conheço dos embargos, mas deixo de acolhê-los. Após publicação, retornar os autos conclusos
para sentença.

Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0827228-22.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WILSON MUNIER


CORREA Participação: REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA

0827228-22.2020.8.14.0301

Vistos, etc.

Ante a manifestação das partes por um possível conciliação, fica a secretaria autorizada a encaminhar as
parte ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC

Belém, 18 de novembro de 2020

assinado digitalmente

Número do processo: 0828840-63.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: MARKO


ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL PEREIRA
DE CARVALHO CRUZ OAB: 18073/PA Participação: ADVOGADO Nome: THEO SALES REDIG OAB:
14810/PA Participação: EMBARGANTE Nome: SMART BOULEVARD SPE EMPREENDIMENTOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL PEREIRA DE CARVALHO CRUZ OAB: 18073/PA
Participação: ADVOGADO Nome: THEO SALES REDIG OAB: 14810/PA Participação: EMBARGANTE
Nome: LIBERTY EMPREENDIMENTOS, COMPRA E VENDA DE IMOVEIS LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: GABRIEL PEREIRA DE CARVALHO CRUZ OAB: 18073/PA Participação:
ADVOGADO Nome: THEO SALES REDIG OAB: 14810/PA Participação: EMBARGADO Nome:
LEONARDO ALTIERI ANGLADA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR SISO
PINHEIRO OAB: 017657/PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO MAIA NASCIMENTO OAB:
14871/PA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Fórum Cível de Belém

Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial

[Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução]


1015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EMBARGOS À EXECUÇÃO (172)

EMBARGANTE: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA, SMART BOULEVARD SPE


EMPREENDIMENTOS LTDA, LIBERTY EMPREENDIMENTOS, COMPRA E VENDA DE IMOVEIS LTDA

Tendo em vista a APELAÇÃO DE ID 21120006, juntada aos autos, digam as partes apeladas em
contrarrazões através de seu advogado(a), no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).

De ordem, em 20 de novembro de 2020

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0857861-16.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR OAB:
45445/PR Participação: REQUERIDO Nome: ANDREA FURTADO DA SILVA

0857861-16.2020.8.14.0301

Autor: BANCO ITAUCARD S/A


Endereço: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Olavo Setubal 7 Andar, Parque Jabaquara,
SãO PAULO - SP - CEP: 04344-902

Réu: ANDREA FURTADO DA SILVA


Endereço: Conjunto Ipaupixuna, 16, rua 2 qd, Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-860

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Contratos Bancários]

Vistos etc.

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão com pedido Liminar ajuizada por BANCO ITAUCARD S/A em
face de ANDREA FURTADO DA SILVA, tendo como objeto o veículo do tipo AUTOMÓVEL, Marca
VOLKSWAGE, Modelo SPACEFOX TRENDLINE, Ano Fabricação 2018, Cor CINZA, Chassi
8AWPB45Z8KA501182, Placa QEL8648 e RENAVAM 1168360541.

Nos termos do art. 3º do Decreto-lei 911/69, para a concessão da liminar vindicada impõe-se a
comprovação da mora e do inadimplemento do devedor fiduciário. Tais fatos encontram-se demonstrados
pelos documentos constantes dos autos, uma vez que a ré deixou de pagar a parcela nº 16, com
vencimento em 08/02/2020, de um total de 48 parcelas, tendo sido constituída em mora por meio da
notificação extrajudicial de ID 20499826 - Pág. 3.

Estando, pois, presentes os requisitos legais, defiro initio litis a liminar da busca e apreensão postulada.

Determino a expedição de mandado de busca e apreensão do bem objeto do pedido, que deverá ser
entregue ao representante da parte autora mediante compromisso.
1016
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumprida a liminar, proceda-se à citação da parte ré para que no prazo de 05 (cinco) dias promova o
pagamento integral da dívida pendente ou apresente contestação no prazo de 15 (quinze) dias (Dec.-Lei
911/69, art. 3º, §§ 2º e 3º, com a nova redação que lhe deu a Lei 10.931/04).

Convém esclarecer que, diante da alteração do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69 dada pela Lei de nº
10.931/2004, inexiste mais purgação da mora, porém, o devedor fiduciante, para restituir o bem livre de
ônus, poderá pagar o débito integral remanescente, conforme julgado recente do STJ, que passo a
transcrever:

STJ-0377037) AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.


ART. 3º DO DECRETO-LEI 911/69, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI 10.931/2004. PURGAÇÃO DA
MORA. INTEGRALIDADE DA DÍVIDA PENDENTE. 1. Consoante jurisprudência desta Corte, após a
edição da Lei 10.931/2004, que deu nova redação ao art. 3º do Decreto-Lei 911/1969, não há falar mais
em purgação da mora. Sob a nova sistemática, após decorrido o prazo de cinco dias contados da
execução da liminar, a propriedade do bem fica consolidada com o credor fiduciário, devendo o devedor
efetuar o pagamento da integralidade do débito remanescente a fim de obter a restituição do bem livre de
ônus. 2. Agravo interno desprovido. (AgRg no Recurso Especial nº 1300480/PR (2011/0306502-3), 4ª
Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 04.12.2012, unânime, DJe 01.02.2013).

Advirta-se que no prazo de 05 (cinco) dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a
posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes,
quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro
por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária, conforme dicção do Art. 3º par, 1º do Decreto-lei
911/69.

Do mandado deve constar, também, a advertência de que em não sendo contestada a ação, o réu será
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor (art. 344, do
CPC/15).

Para execução do mandado, destaco que o art. 212, §2º, do CPC/15, dispõe que “independentemente de
autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses,
onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o
disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal”.

Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado de busca e apreensão e citação, nos termos dos
Provimentos nºs. 003 e 011/2009 – CJRMB.

Intime-se. Diligencie-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0863999-33.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELUIZA SOUZA DE


AQUINO FEIJO Participação: ADVOGADO Nome: REINALDO TERTULINO RIBEIRO OAB: 11639/PA
Participação: REU Nome: J.A. MACEDO COMERCIO VAREJISTA DE COSMETICO EIRELI - ME
Participação: REU Nome: JOSIANE DE ARAUJO MACEDO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1017
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FÓRUM CÍVEL DE BELÉM

SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO: 0863999-33.2019.8.14.0301

ASSUNTO: [Despejo por Denúncia Vazia]

CLASSE: DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO (93)

AUTOR: ELUIZA SOUZA DE AQUINO FEIJO

Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo de 5 (cinco) dias sobre o AR NEGATIVO referente à


citação de J. A. MACEDO, conforme comprovante juntado neste ato, e acerca da certidão do Sr. Oficial de
Justiça de ID 20661433, ficando desde já intimada para que, caso tenha interesse na renovação da
diligência, atualize endereço e recolha as respectivas custas. (Prov.06/2006 da CJRMB).

De ordem, em 10 de novembro de 2020

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0869179-93.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO SANTANA BATISTA OAB: 30181/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BENEDITO MENEZES DE MACEDO

Processo: 0869179-93.2020.8.14.0301

Vistos, etc.

Emende o autor a inicial, no prazo legal (art. 321, do CPC/15), sob pena de indeferimento, para juntar
notificação extrajudicial do devedor devidamente recebida, ainda que não assinada pelo mesmo,
comprovando, assim, a mora do requerido, nos termos do §2º, do art. 2º, do DL 911/69, tendo em vista
que o AR de ID 21252270, consta que o requerido mudou de endereço, não sendo, portanto, entregue. Da
mesma forma, junte o autor cópia do contrato de crédito bancário com assinatura legível.

Após, conclusos.

P.R.I

Belém, 19 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO


1018
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0838505-35.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE LOURDES


ROSAL TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: CAIO PEREIRA LEAO OAB: 20380/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALBERTO ALEXANDRE COSTA E SOUZA JUNIOR OAB: 22004/PA Participação:
REPRESENTANTE Nome: LILIA ROSAL TEIXEIRA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: CAIO
PEREIRA LEAO OAB: 20380/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALBERTO ALEXANDRE COSTA E
SOUZA JUNIOR OAB: 22004/PA Participação: REU Nome: JOSE DAVID PINHEIRO TODA Participação:
REU Nome: IVONE NASCIMENTO DA SILVA Participação: REU Nome: TIAGO NASCIMENTO SERRAO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Secretaria da 9ª Vara cível e Empresarial de Belém
ATO ORDINATÓRIO

Processo: 0838505-35.2020.8.14.0301

AUTOR: MARIA DE LOURDES ROSAL TEIXEIRA


REPRESENTANTE: LILIA ROSAL TEIXEIRA DE SOUZA

REU: JOSE DAVID PINHEIRO TODA, IVONE NASCIMENTO DA SILVA, TIAGO NASCIMENTO SERRAO

Intimo a parte AUTORA a efetuar o pagamento das custas em aberto, cujo boleto já se encontra nos autos
. (Provimento 006/2006-CJRMB)

De ordem, em 19 de novembro de 2020.

__________________________________________

JOSIANE TRINDADE DE SOUSA

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0842329-70.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: MARIA DE


NAZARE OLIVEIRA IMBIRIBA MITSCHEIN Participação: ADVOGADO Nome: JOAO SA OAB: 7183/PA
Participação: EMBARGANTE Nome: REINHARD MICHAEL E ARNEGGER Participação: ADVOGADO
Nome: JOAO SA OAB: 7183/PA Participação: EMBARGANTE Nome: THOMAS ADALBERT MITSCHEIN
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO SA OAB: 7183/PA Participação: EMBARGANTE Nome: JOSE
SINVAL VILHENA PAIVA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO SA OAB: 7183/PA Participação:
EMBARGADO Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO
Nome: PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA OAB: 11274/PA Participação: ADVOGADO Nome:
IZABELA RIBEIRO RUSSO RODRIGUES OAB: 6983-B/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARLENE
1019
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DE NAZARE AMARAL LOPES OAB: 007547/PA Participação: ADVOGADO Nome: CHIARA DE SOUSA
COSTA OAB: 10535/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDER AUGUSTO DOS SANTOS PICANCO
OAB: 10396/PA Participação: ADVOGADO Nome: MILTON SOUZA FIGUEIREDO JUNIOR OAB:
12610/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA LUCIA BARBOSA DA SILVA OAB: 8489PA

0842329-70.2018.8.14.0301

Vistos, etc.

Manifeste-se a parte embargante sobre impugnação apresentada pela embargada, no prazo de 15


(quinze) dias.

Belém, 18 de novembro de 2020

assinado digitalmente

Número do processo: 0853092-62.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR OAB: 45445/PR
Participação: REU Nome: KATIA RENATA DE OLIVEIRA

0853092-62.2020.8.14.0301

Autor: BANCO ITAUCARD S/A


Endereço: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Olavo Setubal 7 Andar, Parque Jabaquara,
SãO PAULO - SP - CEP: 04344-902

Réu: KATIA RENATA DE OLIVEIRA


Endereço: Vila José Leal Martins, 17, Marco, BELéM - PA - CEP: 66095-205

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Alienação Fiduciária]

Vistos etc.

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BANCO ITAUCARD S/A em face de KATIA
RENATA DE OLIVEIRA, tendo como objeto o veículo da marca: FIAT, modelo: PALIO (FL)FIRE ECO, ano
de fabricação: 2009, cor: PRATA, Chassi: 9BD17164LA5451825, Placa: NSF4976 e RENAVAM:
00154016764.

Nos termos do art. 3º do Decreto-lei 911/69, para a concessão da liminar vindicada impõe-se a
comprovação da mora e do inadimplemento do devedor fiduciário. Tais fatos encontram-se demonstrados
pelos documentos constantes dos autos, uma vez que deixou de pagar a parcela nº 26, com vencimento
em 27/02/2019, de um total de 48 parcelas, tendo sido constituída em mora por meio do protesto de ID
19990888 - Pág. 1.

Estando, pois, presentes os requisitos legais, defiro initio litis a liminar da busca e apreensão postulada.

Determino a expedição de mandado de busca e apreensão do bem objeto do pedido, que deverá ser
entregue ao representante da parte autora mediante compromisso.
1020
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumprida a liminar, proceda-se à citação da parte ré para que no prazo de 05 (cinco) dias promova o
pagamento integral da dívida pendente ou apresente contestação no prazo de 15 (quinze) dias (Dec.-Lei
911/69, art. 3º, §§ 2º e 3º, com a nova redação que lhe deu a Lei 10.931/04).

Convém esclarecer que, diante da alteração do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69 dada pela Lei de nº
10.931/2004, inexiste mais purgação da mora, porém, o devedor fiduciante, para restituir o bem livre de
ônus, poderá pagar o débito integral remanescente, conforme julgado recente do STJ, que passo a
transcrever:

STJ-0377037) AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.


ART. 3º DO DECRETO-LEI 911/69, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI 10.931/2004. PURGAÇÃO DA
MORA. INTEGRALIDADE DA DÍVIDA PENDENTE. 1. Consoante jurisprudência desta Corte, após a
edição da Lei 10.931/2004, que deu nova redação ao art. 3º do Decreto-Lei 911/1969, não há falar mais
em purgação da mora. Sob a nova sistemática, após decorrido o prazo de cinco dias contados da
execução da liminar, a propriedade do bem fica consolidada com o credor fiduciário, devendo o devedor
efetuar o pagamento da integralidade do débito remanescente a fim de obter a restituição do bem livre de
ônus. 2. Agravo interno desprovido. (AgRg no Recurso Especial nº 1300480/PR (2011/0306502-3), 4ª
Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 04.12.2012, unânime, DJe 01.02.2013).

Advirta-se que no prazo de 05 (cinco) dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a
posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes,
quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro
por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária, conforme dicção do Art. 3º par, 1º do Decreto-lei
911/69.

Do mandado deve constar, também, a advertência de que em não sendo contestada a ação, o réu será
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor (art. 344, do
CPC/15).

Para execução do mandado, destaco que o art. 212, §2º, do CPC/15, dispõe que “independentemente de
autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses,
onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o
disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal”.

Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado de busca e apreensão e citação, nos termos dos
Provimentos nºs. 003 e 011/2009 – CJRMB.

Intime-se. Diligencie-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0841565-16.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA LUCILIA GOMES
OAB: 9803/PA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR OAB:
16837/PA Participação: REU Nome: ADRIANO DOS SANTOS ARAUJO

Processo: 0841565-16.2020.8.14.0301
1021
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA


Endereço: Avenida Senador Roberto Simonsen, 304, Santo Antônio, SãO CAETANO DO SUL - SP - CEP:
09530-401

Nome: ADRIANO DOS SANTOS ARAUJO


Endereço: PSG SAO SEBASTIAO, 1, TAPANA, BELéM - PA - CEP: 66825-150

Vistos etc.

Nos termos do art. 3º do Decreto-lei 911/69, para a concessão da liminar vindicada impõe-se a
comprovação da mora e do inadimplemento do devedor fiduciário. Tais requisitos se encontram
demonstrados pelos documentos acostados à inicial, uma vez que deixou de pagar as parcelas firmadas
em contrato, conforme demonstrativo de débito.

Estando, pois, presentes os requisitos legais, defiro initio litis a liminar da busca e apreensão postulada.

Determino a expedição de mandado de busca e apreensão do bem objeto do pedido, que deverá ser
entregue ao representante da parte autora mediante compromisso.

Cumprida a liminar, proceda-se à citação da parte ré para que no prazo de 05 (cinco) dias promova o
pagamento integral da dívida pendente ou apresente contestação no prazo de 15 (quinze) dias (Dec.-Lei
911/69, art. 3º, §§ 2º e 3º, com a nova redação que lhe deu a Lei 10.931/04).

Convém esclarecer que, diante da alteração do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69 dada pela Lei de nº
10.931/2004, inexiste purgação da mora, porém, o devedor fiduciante, para restituir o bem livre de ônus,
poderá pagar o débito integral remanescente, conforme julgado recente do STJ, que passo a transcrever:

STJ-0377037) AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.


ART. 3º DO DECRETO-LEI 911/69, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI 10.931/2004. PURGAÇÃO DA
MORA. INTEGRALIDADE DA DÍVIDA PENDENTE. 1. Consoante jurisprudência desta Corte, após a
edição da Lei 10.931/2004, que deu nova redação ao art. 3º do Decreto-Lei 911/1969, não há falar mais
em purgação da mora. Sob a nova sistemática, após decorrido o prazo de cinco dias contados da
execução da liminar, a propriedade do bem fica consolidada com o credor fiduciário, devendo o devedor
efetuar o pagamento da integralidade do débito remanescente a fim de obter a restituição do bem livre de
ônus. 2. Agravo interno desprovido. (AgRg no Recurso Especial nº 1300480/PR (2011/0306502-3), 4ª
Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 04.12.2012, unânime, DJe 01.02.2013).

Advirta-se que no prazo de 05 (cinco) dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a
posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes,
quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro
por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária, conforme dicção do Art. 3º par, 1º do Decreto-lei
911/69.

Do mandado deve constar, também, a advertência de que em não sendo contestada a ação, o réu será
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor (art. 344, do
CPC/15).

Para execução do mandado, destaco que o art. 212, §2º, do CPC/15, dispõe que “independentemente de
autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses,
onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o
disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal”.

Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado de busca e apreensão e citação, nos termos dos
Provimentos nºs. 003 e 011/2009 – CJRMB.
1022
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20 de novembro de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0869794-83.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: F. N. ADMINISTRACAO


DE IMOVEIS PROPRIOS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS DIAS OAB:
6801/PA Participação: REU Nome: ISMAEL GONCALVES BARBOSA Participação: REU Nome: LEILA
CLARA GONCALVES BARBOSA Participação: REU Nome: CAROLINE GONCALVES BARBOSA

Vistos, etc.

O art. 98 do CPC aduz que tem direito à gratuidade da justiça a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios, estendidos os benefícios aos gastos elencados em seu parágrafo primeiro.

Diante do impedimento de indeferimento automático do benefício pleiteado, deve a parte comprovar o


preenchimento dos referidos pressupostos, principalmente em se tratando de pessoa jurídica.

Verifico que os pedidos de gratuidade e de prioridade são feitos na inicial sem considerar que a autora se
trata de uma empresa F. N. ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS LTDA, ou seja , pessoa jurídica.

Diante disso, demonstre a autora pessoa jurídica, no prazo de 15 (quinze) dias, por meio de
documentação, que estão preenchidos os pressupostos legais para a concessão do benefício requerido,
comprovando que passa por dificuldades financeiras que lhe impedem de arcar com as despesas
processuais, sob pena de indeferimento do pedido.

Indefiro a prioridade legal pela idade.

Após, cumprida ou não a diligência, voltem os autos conclusos.

Intime-se.

Número do processo: 0822752-43.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB:
15201/PA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA
Participação: EXECUTADO Nome: SOSTHENES & SOSTHENES LTDA - ME Participação: ADVOGADO
Nome: MIGUEL SOUZA GOMES OAB: 3418/TO Participação: EXECUTADO Nome: MARCIA
CONSENTINO KRONKA SOSTHENES Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS SOSTHENES FILHO
Participação: EXECUTADO Nome: ADRIANO SILVEIRA SOSTHENES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Fórum Cível de Belém

Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial

[Contratos Bancários]

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)

EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL SA

Tendo em vista a APELAÇÃO DE ID 21037149 juntada aos autos, diga a parte apelada em contrarrazões
através de seu advogado(a) no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).

De ordem, em 20 de novembro de 2020

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0823678-24.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RUI GUILHERME ALVES


RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: JOSE AUGUSTO FREIRE FIGUEIREDO OAB: 6557/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LARISSA CARNEIRO RODRIGUES OAB: 24842/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CARLA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES OAB: 14073/PA Participação: REU
Nome: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ISAAC COSTA
LAZARO FILHO OAB: 18663/CE Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA
SILVA OAB: 8699/PA

Vistos, etc.

Trata-se de embargos de declaração interpostos tanto pelo réu como pela autora contra sentença de id
16444771.

Diante da tempestividade dos recursos de embargos de declaração e passo a analisá-lo.

A parte ré em recurso de id 16840297 alega omissão quanto ao seu pedido de provas anterior a
sentença,contradição quanto aos documentos dos autos e omissão quanto a confirmação da tutela
provisória.

O autor por sua vez em recurso de evento 17072114 alega contradição, posto que seus pedidos deveria
ter sido totalmente procedentes.

Conforme dispõe o artigo 1.022 do CPC, os embargos de declaração constituem recurso que visa corrigir
decisão ou sentença que apresente obscuridade, contradição ou omissão sobre tese cujo pronunciamento
se impunha ao Juízo e, ainda, corrigir evidente erro material, servindo como mecanismo de
aperfeiçoamento do julgado.
1024
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Assim transcrevo:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Portanto, só é admissível a utilização da espécie recursal quando destinada a atacar, especificamente, um


desses vícios do ato decisório, e não para que se adeque a decisão ao entendimento da parte
embargante, nem para o acolhimento de pretensões que refletem mero inconformismo, e menos ainda
para rediscussão de matéria já resolvida.

Analisando as razões da parte ré, o pedido de provas de id 10042824 foi rechaçado nos fundamentos da
sentença e as demais alegações busca rediscutir matéria analisada na decisão.

Não diferente quanto as alegações da parte autora que demonstra mero inconformismo com a
procedência parcial de seus pedidos, não apontando qualquer dos motivos ensejadores de modificação
por meio do presente recurso.

Isto posto, conheço dos Embargos de Declaração opostos nos eventos 16840297 e 17072114 e os rejeito,
vez que não tratam de nenhuma das hipóteses recursais dispostas no art. 1.022 CPC.

Quanto ao pedido de cumprimento provisório de sentença de id 21079353, temos que a nova legislação
processual vigente prescreve que somente é possível quando a sentença for impugnada com recurso
desprovido de efeito suspensivo, nos termos do caput do art. 520 do CPC. Junte-se que diante da
interposição dos embargos de declaração o prazo recursal foi interrompido. Assim, indefiro o pedido de
cumprimento provisório de sentença.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Número do processo: 0817712-12.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: OSVALDO


BELLARMINO MARQUES JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA QUEIROZ DA SILVA OAB:
19830-B/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARILDA PAES BARRETO MARQUES DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA QUEIROZ DA SILVA OAB: 19830-B/PA Participação:
REQUERENTE Nome: MARISE PAES BARRETO MARQUES Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA
QUEIROZ DA SILVA OAB: 19830-B/PA Participação: INVENTARIADO Nome: OSVALDO BELLARMINO
MARQUES Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: CARTORIO DE REGISTRO DE IMOVEIS 2
OFICIO

Processo: 0817712-12.2019.8.14.0301

Vistos, etc.

Oficie-se conforme já determinado na decisão de evento 21084801.

Ante a informação da inventariante, retifique-se o alvará conforme solicitado, quanto ao endereçamento e


beneficiário.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Quanto a alegação de decisões conflitantes em relação aos autos de nº 0049058-58.2012.814.0301, vale


lembrar que se trata de inventário da falecida esposa do inventariado nestes autos, dependendo de
abertura de testamento público, motivo pela qual o mesmo foi suspenso, o que por enquanto não interfere
no presente feito, posto que existem outros bens e valores, além do imóvel.

Belém, 20 de novembro de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0857274-91.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REQUERIDO Nome: LUIZ OSORIO BARROSO MOREIRA

Processo: 0857274-91.2020.8.14.0301

Vistos, etc.

Emende o autor a inicial, no prazo legal (art. 321, do CPC/15), sob pena de indeferimento, para juntar
notificação extrajudicial do devedor devidamente recebida, ainda que não assinada pelo mesmo,
comprovando, assim, a mora do requerido, nos termos do §2º, do art. 2º, do DL 911/69, visto que a
notificação de evento 2039345 sequer foi recebida.

Após, conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0827579-97.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SILCAR AGENCIA DE


VIAGENS E TURISMO LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS JOSE AMORIM DA SILVA
OAB: 014498/PA Participação: AUTOR Nome: HORACILDA CORREA PINTO Participação: ADVOGADO
Nome: CARLOS JOSE AMORIM DA SILVA OAB: 014498/PA Participação: REU Nome: TIM CELULAR
S.A Participação: ADVOGADO Nome: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA OAB: 20335/PE

Vistos, etc.

Trata-se de embargos de declaração interposto por TIM S/A contra decisão de saneamento do processo
de id 12421940.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Manifestação da embargada no evento 1796693’.

Diante da tempestividade do presente recurso de embargos de declaração e passo a analisá-lo.

Conforme dispõe o artigo 1.022 do CPC, os embargos de declaração constituem recurso que visa corrigir
decisão ou sentença que apresente obscuridade, contradição ou omissão sobre tese cujo pronunciamento
se impunha ao Juízo e, ainda, corrigir evidente erro material, servindo como mecanismo de
aperfeiçoamento do julgado.

Assim transcrevo:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Portanto, só é admissível a utilização da espécie recursal quando destinada a atacar, especificamente, um


desses vícios do ato decisório, e não para que se adeque a decisão ao entendimento da parte
embargante, nem para o acolhimento de pretensões que refletem mero inconformismo, e menos ainda
para rediscussão de matéria já resolvida.

Analisando as razões da parte embargante em petição de id 13358876, temos que a mesma busca
rediscutir matéria já analisada na decisão de saneamento do feito, sob a alegação de erro judicial. Quanto
a obscuridade alegada na parte que rejeitou a impugnação ao valor da causa, novamente requer a
embargante rediscutir a decisão, preocupando-se inclusive com futuras custas em caso de apelação,
finalizando requerendo que seja sanado o erro material, ou seja, totalmente descabidos os aclaratórios.

Conforme afirmado acima temos o mero inconformismo com a decisão proferida não apontando qualquer
dos motivos ensejadores de modificação por meio do presente recurso.

Isto posto, conheço dos Embargos de Declaração opostos e os rejeito, vez que não tratam de nenhuma
das hipóteses recursais dispostas no art. 1.022 CPC.

Cumpra-se a decisão de id 12421940.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Número do processo: 0868835-15.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DIEGO HENRIQUE


BARBOSA DAMASCENO Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB:
23473/PA Participação: REU Nome: BANCO ITAUCARD S/A

0868835-15.2020.8.14.0301

Sentença

I- relatório
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Trata-se de AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO COM PEDIDO


DE TUTELA DE URGENCIA ajuizada por DIEGO HENRIQUE BARBOSA DAMASCENO em face de
BANCO ITAUCARD S.A.

Alega o autor que firmou, com o banco demandado, contrato para compra do veículo TOYOTA/ETIOS HB
X, 2015/2015, QDB-2299, cor prata, no valor de R$ 35.000,00, em 38 parcelas de R$ 1.376,29.

Aduz que o valor da cédula de crédito bancário para aquisição do veículo atualmente é de R$ 52.299,02,
enquanto o valor que entende correto seria de R$ 43.506,96.

Recorreu ao Poder Judiciário visando declarar a cobrança abusiva, ilegal e não contratada determinadas
cláusulas contratuais, afastando os efeitos da inadimplência, além de requerer a repetição de indébito de
valores pagos a maior diante das cobranças que entende ilegais.

Requereu em sede de tutela de urgência o deferimento do pedido de consignação do valor que entende
incontroverso de R$ 1.144,92, a manutenção da posse do veículo e a abstenção da ré em inserir seu
nome nos cadastros de restrição ao crédito.

Juntou documentos, incluindo termo de aditamento ao contrato celebrado com o réu ao ID 21227341 -
Pág. 1.

Éo relatório. Passo ao julgamento.

II- DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

Compulsando os autos, verifico que embora não conste o contrato de crédito bancário em sua
integralidade, há termo de aditamento ao contrato celebrado com o réu ao ID 21227341 - Pág. 1, em que
constam todas informações contratuais imprescindíveis para análise deste juízo, como valor total
financiado, custo efetivo total do contrato e taxa de juros incidentes.

Nos termos do art. 332 do Código de Processo Civil, nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz,
independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento
de recursos repetitivos;

III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de


competência;

IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

Sob esse prisma, não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.
Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias. Isso porque, o atual ordenamento
jurídico é pautado na valoração dos precedentes judiciais, dando a alguns o status de precedentes
obrigatórios com o efeito impeditivo.

O objetivo, nesse sentido, é obstar o ajuizamento de pretensões que já encontram com soluções
solidificadas em recursos repetitivos ou súmulas e, em consequência, atender ao preceito constitucional
da celeridade processual.

É o que ocorre nos presentes autos, já que a questão posta em julgamento se refere à análise de
cláusulas contratuais que prevêem a incidência de juros remuneratórios acima da taxa de 12% ao ano e a
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capitalização de juros na modalidade composta, além das cláusulas que impõem ao autor o repasse de
custos administrativos e operacionais. Logo, o cerne da presente demanda gira em torno do direito
pleiteado pelo autor de revisar o contrato de financiamento celebrado.

Ocorre que, observo-se claramente que a parte autora suscita discussões que já foram enfrentadas
e solucionadas pelos Tribunais Superiores pátrios, se amoldando à hipótese do art. 332, incisos I, II e III do
CPC, não sendo razoável admitir ou aceitar o processamento de pretensões onde se discutam matéria já
pacificada, como se demonstrará abaixo.

III- DA LIMITAÇÃO E DA CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS

O Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento de que as instituições públicas ou privadas que
integram o sistema financeiro têm liberdade para fixar as taxas de juros que adotam, podendo inclusive
praticar taxas superiores a 12% (doze por cento) ao ano.

A temática já foi solucionada sob a égide do exame em recurso repetitivo por parte do Superior
Tribunal de Justiça, sendo este de obediência obrigatória por este juízo, conforme previsão do art. 927, III,
do Código de Processo Civil, senão vejamos:

I - JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.

ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação


dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;

b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade;

c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591
c/c o art. 406 do CC/02;

d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que
caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em
desvantagem exagerada art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do
julgamento em concreto. (...) (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009)

Destaco ainda que a questão já foi devidamente resolvida pelos Recursos Repetitivos de Temas 24, 25,
26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, razão pela qual não há ilegalidade a ser proclamada, nem
modificação a incidir sobre o contrato.

Nesse sentido, cito ainda as Súmulas 382 e 541 do STJ:

Súmula 382 - A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica

Abusividade

Súmula 541 - A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.

Assim, os Tribunais Superiores têm decidido que não se pode falar de abusividade na pactuação dos juros
remuneratórios só pelo fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano. Ao contrário, a abusividade destes
só pode ser declarada, caso a caso, à vista de taxa comprovadamente discrepante, de modo substancial,
da média do mercado na praça do empréstimo – o que não se demonstrou ser o caso.
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Aliás, também é pacifico o entendimento jurisprudencial no sentido de que é permitida a capitalização de


juros pelas instituições bancárias, sendo que o STF e o STJ já pacificaram, em julgamentos em sede de
recursos repetitivos e em Súmulas, que a capitalização dos juros em contratos bancários celebrados após
a vigência da Medida Provisória 2.170-36/01, ou seja, após 31/03/2000, é admissível, senão vejamos:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO


DE ABERTURA DE CRÉDITO COM PACTO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. JUROS REMUNERATÓRIOS
PACTUADOS. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. TARIFAS BANCÁRIAS.
MORA CONFIGURADA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

1. O Tribunal de origem consignou que a taxa de juros praticada pela Instituição bancária deveria observar
a taxa média de mercado apurada pelo Banco central para o período de contratação, não sendo abusiva a
taxa de juros pactuada. Rever este entendimento implicaria no reexame do acervo fático-probatório da
demanda, o que é vedado pelo teor da Súmula 7 do STJ.

2. "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após
31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001),
desde que expressamente pactuada." (REsp 973.827/RS, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012)

3. Admite-se a comissão de permanência durante o período de inadimplemento contratual, à taxa média


dos juros de mercado, limitada ao percentual fixado no contrato (Súmula nº 294/STJ), desde que não
cumulada com a correção monetária (Súmula nº 30/STJ), com os juros remuneratórios (Súmula nº
296/STJ) e moratórios, nem com a multa contratual.

4. Agravo regimental não provido.

(AgRg no AgRg no AREsp 613.726/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 05/05/2015, DJe 14/05/2015)

Destaque-se que o precedente citado se amolda perfeitamente a este caso, vez que se trata igualmente
de ação revisional de contrato com pacto de alienação fiduciária. Friso ainda que a presente tese está
consolidada nos temas 246 e 247 dos Recursos Repetitivos do Superior Tribunal de Justiça.

Reforça-se que o procedente acima descrito é de cunho obrigatório (art. 927, III, do CPC), sendo que sua
não observância implicará numa sentença sem fundamentação e, em conseqüência, possível de
anulação.

Ainda sobre a matéria, fora editada a Súmula 539 do e. STJ, in verbis:

Épermitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000,
reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.

Em razão desses julgamentos, conclui-se que é válida a cobrança de capitalização de juros com
periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31/03/00, data da publicação da Medida
Provisória 1.963-17/00 (em vigor como MP 2.170-36/01), considerada constitucional e aplicável aos
contratos bancários firmados por consumidores, mesmo que hipossuficientes.

No caso em análise, verifica-se que o contrato foi celebrado em 10 de maio de 2019 (ID 21227341 - Pág.
1), razão pela qual sujeita-se à MP 2.170-36/01, sendo admissível pactuar a capitalização dos juros em
periodicidade inferior à anual.

Ademais, de acordo com o entendimento do STJ, é suficiente para considerar pactuada a capitalização,
que a taxa anual efetiva seja superior a doze vezes a taxa mensal, o que ocorre no caso em exame, pois
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conforme se verifica no contrato, ID 21227341 - Pág. 1, a taxa mensal de 2,32% multiplicada por 12
equivale à taxa anual de 27,84%, enquanto o valor da taxa anual contratado foi de 32,18% ao ano.

IV- do IOF e Tarifa de Cadastro

Com efeito, a cédula de crédito ao ID 21227341 - Pág. 1 não se vislumbra a previsão de cobrança do IOF
e da Tarifa de Cadastro.

Porém, destaco que nos termos da divulgação constante no site do STJ, a Segunda Seção do
referido Tribunal, no julgamento do recurso repetitivo no REsp n. 1251331/RS e no julgamento do REsp
1.255.573/RS, fixou três teses que devem servir de parâmetro para a análise da legalidade da cobrança da
tarifa de abertura de crédito (TAC), da tarifa de emissão de carnê (TEC) e do financiamento do Imposto
sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) nos contratos bancários. Essas teses, que devem orientar
os julgamentos de primeira instância, são as seguintes:

a) nos contratos bancários celebrados até 30 de abril de 2008 (fim da vigência da Resolução CMN
2.303/96), era válida a pactuação da TAC e da TEC, inclusive as que tiverem outras denominações para o
mesmo fato gerador, ressalvado o exame da abusividade em cada caso concreto;

b) com a vigência da Resolução 3.518/07, em 30 de abril de 2008, a cobrança por serviços bancários
prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizada
expedida pela autoridade monetária, quando então não tem mais respaldo legal a contratação da TEC e
TAC, ou outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a tarifa de cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira;

c) as partes podem convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito


(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais.

Assim, mesmo que constasse a previsão de cobrança da tarifa de cadastro e do IOF, o que não se
vislumbra, a cobrança destas foram consideradas lícitas pelo STJ em julgamento em sede de recurso
repetitivo.

V- Do pedido de repetição de indébito e de cancelamento de negativação nos órgãos de


proteção ao crédito

O pedido de repetição de indébito e de cancelamento/abstenção de inscrição do nome do autor nos


órgãos de proteção ao crédito e manutenção do autor na posse do veículo, decorrem de forma lógica, da
pretensão revisional de contrato. Como a pretensão revisional deve ser liminarmente rejeitada, pois se
enquadra na previsão do art. 332 do CPC, os referidos pedidos merecem a mesma sorte, e podem ser
liminarmente julgado improcedente, porque a causa de pedir deriva da pretensão revisional, que contraria
entendimento adotado em sede de julgamento de recurso repetitivo e em Súmulas do STJ.

Assim, cabível o julgamento de improcedência liminar, também em relação a esses pedidos.

Diante do exposto e, considerando o mais que dos autos consta, JULGO LIMINARMENTE
MPROCEDENTES os pedidos formulados, com fundamento no artigo 332, incisos I e II, todos do CPC,
formulados iniciais, tudo nos termos da fundamentação.
Por conseguinte, resolvo o processo com análise do mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código
de Processo Civil.

Defiro o benefício da justiça gratuita em favor do autor, nos termos do artigo 5º, LXXIV, c/c artigo
2º, parágrafo único da Lei nº 1.060/50, sendo que essa prova se faz mediante simples declaração do
interessado (art. 4º), que será acolhida se não houver razão para dela se suspeitar (art. 5º).
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Sem honorários em relação a estes pedidos, porque não houve citação. Condeno o autor ao pagamento
de custas processuais, porém suspensa a cobrança em razão da gratuidade concedida.

Interposto eventual recurso de apelação, venham os autos conclusos, caso em que o réu será citado para
os fins do art. 332, § 4º, do CPC.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0817712-12.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: OSVALDO


BELLARMINO MARQUES JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA QUEIROZ DA SILVA OAB:
19830-B/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARILDA PAES BARRETO MARQUES DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA QUEIROZ DA SILVA OAB: 19830-B/PA Participação:
REQUERENTE Nome: MARISE PAES BARRETO MARQUES Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA
QUEIROZ DA SILVA OAB: 19830-B/PA Participação: INVENTARIADO Nome: OSVALDO BELLARMINO
MARQUES Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: CARTORIO DE REGISTRO DE IMOVEIS 2
OFICIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DE BELÉM

SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO: 0817712-12.2019.8.14.0301

ASSUNTO: [Inventário e Partilha]

CLASSE: INVENTÁRIO (39)

REQUERENTE: OSVALDO BELLARMINO MARQUES JUNIOR, MARILDA PAES BARRETO MARQUES


DOS SANTOS, MARISE PAES BARRETO MARQUES

Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo de 5 (cinco) dias sobre o alvará de ID 21318487 e o ofício
de ID 21322399, requerendo o que entender pertinente. (Prov.06/2006 da CJRMB).

De ordem, em 20 de novembro de 2020

__________________________________________
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ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0828101-22.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: PAULO RAFAEL


ABDON MORAIS Participação: ADVOGADO Nome: ARETHA NOBRE COSTA OAB: 13304/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO OAB: 3733PA Participação:
EXEQUENTE Nome: IVANA LETICIA TEIXEIRA MORAIS Participação: ADVOGADO Nome: ARETHA
NOBRE COSTA OAB: 13304/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO
OAB: 3733PA Participação: EXECUTADO Nome: CONSTRUTORA VILLAGE EIRELI Participação:
ADVOGADO Nome: SERGIO OLIVA REIS OAB: 8230PA Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO
NASSER SEFER OAB: 16420/PA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Fórum Cível de Belém

Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial

[Compromisso, Indenização por Dano Moral]

CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157)

EXEQUENTE: PAULO RAFAEL ABDON MORAIS, IVANA LETICIA TEIXEIRA MORAIS

Tendo em vista os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO TEMPESTIVOS com documentos apresentados e


juntados aos presentes autos, diga a parte embargada em contrarrazões através de seu advogado(a) no
prazo de 5(cinco) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).

De ordem, em 20 de novembro de 2020

__________________________________________

TALES WILHAME GOMES DA SILVA

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0857792-18.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: GUSTAVO MARTINS


MOTA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLAUDIA PASTANA DA CUNHA OAB: 21485/PA
Participação: REU Nome: GUAMA ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO
VASCONCELOS ALVES OAB: 18790-A/PA
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0857792-18.2019.8.14.0301

Vistos etc.,

SENTENÇA

Vistos etc.

GUSTAVO MARTINS MOTA propõe a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS C/C PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA contra GUAMA ENGENHARIA LTDA.

Alega o autor que celebrou contrato de compra e venda com a construtora Guamá Engenharia Ltda
referente a unidade habitacional 402, Bloco 14, do RESIDENCIAL “ILHAS DO MARAJÓ”, situado em
Ananindeua, conforme contrato em anexo.

Aduz que fora ajustado que a compra da unidade seria no valor de R$-107.660,00 (cento e sete mil,
seiscentos e sessenta reais), a serem pagos de forma parceladas. Suscita que em Cláusula “2.8” consta
que o prazo de entrega do imóvel seria em FEVEREIRO DE 2018, podendo ser prorrogado pelo tempo
não superior a 180 (cento e oitenta) dias.

Porém, suscita o autor que não obstante ter cumprido todas as suas obrigações contratuais a ré não teria
cumprido os mencionados prazos, não tendo concluído a obra até a presente data.

Dessa maneira, ajuizou a presente ação requerendo em sede de pedido de tutela de urgência o
deferimento de lucros cessantes correspondentes aos valores que poderia ter auferido desde a data da
entrega do imóvel em agosto de 2018 até a Novembro de 2019 no valor R$ 19.452,90 (dezenove mil,
quatrocentos e cinquenta e dois reais e noventa centavos), referentes a 15 meses de atraso x 1.296,86
valor do aluguel, bem como as parcelas que se vencerem no curso do processo até a efetiva entrega do
imóvel.

No mérito, a confirmação da liminar e condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais


no valor de R$ 20.000,00.

Juntou documentos.

Em sede de tutela de urgência este juízo deferiu parcialmente o pedido nos seguintes termos:

Ressalto que não obstante requerimento de condenação em sede de tutela de urgência de condenação
em lucros cessantes no percentual de 1%, entendo como razoável a fixação do percentual de 0,5% sobre
o valor total do imóvel à época, lastreado no posicionamento da jurisprudência pátria. Ante o exposto,
defiro parcialmente o pedido de concessão da tutela provisória, para determinar que a requerida deposite,
a título de lucros cessantes, montante correspondente a 0,5% (meio por cento) do valor de compra do
imóvel, desde agosto de 2018 até julgamento da presente ação.

Citada, a requerida apresentou contestação ao ID 17261822, aduzindo em suma, inaplicabilidade do


Código de Defesa do Consumidor, legalidade da cláusula de tolerância de prorrogação em 180 dias,
inexistência de ilicitude, e consequente ausência de dever de indenizar os pedidos na inicial, requerendo a
total improcedência da ação.

O autor apresentou réplica ao ID 17586567, tendo este juízo determinado o julgamento antecipado da lide,
conforme decisão de ID 18097379.

Brevemente relatados, passo a decidir.


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Sobre a incidência do Código de Defesa do Consumidor em contratos de compra e venda de imóveis


firmados com construtora e/ou incorporadoras, o próprio Código estabelece a aplicação do mesmo, senão
vejamos:

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que
haja intervindo nas relações de consumo.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços.

Logo, aplica-se do CDC ao caso em tela por se tratar de demanda de consumo.

Tendo em vista o pedido autoral, a análise dos presentes autos deve ser iniciada pela verificação do prazo
contratualmente previsto para a conclusão das obras. Com efeito, ao ID 13676391 - Pág. 9 item 2.8, há
previsão para conclusão da obra em fevereiro de 2018, acrescido de prazo de tolerância para conclusão
de 180 dias, conforme item 2.8.1.

Nesse sentido destaco que não considero abusiva a tolerância para conclusão da obra em 180 dias, uma
vez que razoável referida elasticidade considerando a complexidade dos empreendimentos imobiliários,
suscetível a eventos excepcionais que possam comprometer o andamento da obra, sendo praticamente
impossível prever todos os tipos de adversidades que poderiam ocorrer no curso da construção. No mais,
a própria Lei especial, Lei nº 4.591, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1964, que rege os negócios jurídicos
referentes a compra e venda de imóvel, estabelece a possibilidade de prorrogação do contrato, senão
vejamos:

Art. 43-A. A entrega do imóvel em até 180 (cento e oitenta) dias corridos da data estipulada
contratualmente como data prevista para conclusão do empreendimento, desde que expressamente
pactuado, de forma clara e destacada, não dará causa à resolução do contrato por parte do adquirente
nem ensejará o pagamento de qualquer penalidade pelo incorporador.

Art. 48. A construção de imóveis, objeto de incorporação nos moldes previstos nesta Lei poderá ser
contratada sob o regime de empreitada ou de administração conforme adiante definidos e poderá estar
incluída no contrato com o incorporador (VETADO), ou ser contratada diretamente entre os adquirentes e
o construtor. § 1º O Projeto e o memorial descritivo das edificações farão parte integrante e complementar
do contrato; § 2º Do contrato deverá constar a prazo da entrega das obras e as condições e formas de sua
eventual prorrogação . (grifou-se).

Porém, no caso em tela, houve atraso da obra para além do referido prazo de tolerância, já que com a
prorrogação o imóvel deveria ter sido entregue em agosto de 2018, porém tal entrega não ocorreu, não
tendo sido juntado aos autos nenhum documento que demonstrasse a efetiva entrega pela requerida.

Neste ponto destaco que a ré não se desincumbiu de seu ônus probatório, nos termos do art. 373, II do
Código de Processo Civil de demonstrar quando de fato o empreendimento estava concluído, o que
poderia ter sido demonstrado por meio do Termo de “Habite-se”.

Nesse sentido, houve mora das requeridas quanto à entrega do empreendimento a contar de agosto de
2018, prazo final para entrega considerando o marco de prorrogação tolerável de 180 dias, não havendo
que se falar em excludente de responsabilidade por força maior em razão de greve dos trabalhadores da
construção civil, como alega a ré, já que tal fato se encontra dentro da órbita do risco empresarial, não
podendo ser transferida para o consumidor para fins de afastamento de responsabilidade contratual.
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Quanto ao pedido de lucros cessantes, é pacifico o entendimento de que se a construtora atrasa a entrega
do imóvel, o consumidor sofre um prejuízo presumido, decorrente da não utilização do bem desde a data
aprazada, do qual não pode usufruir seja economicamente, seja como moradia.

Logo, essa pretensão pode ser plenamente amparada, inclusive como entende pacificamente o STJ, que
fixou tese no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes.

Por isso, deve o julgador se valer das regras de experiência comum, para extrair o valor mensal que o
demandante razoavelmente deixou de ganhar com o imóvel. Nesse sentido:

‘‘AgRg no REsp 1202506/RJ; AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2010/0123862-0;


Relator(a): Ministro SIDNEI BENETI (1137); Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA; Data do
Julgamento: 07/02/2012; Data da Publicação/Fonte: DJe 24/02/2012

Ementa

AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA - LUCROS


CESSANTES - PRESUNÇÃO - CABIMENTO - DECISÃO AGRAVADA MANTIDA - IMPROVIMENTO.

1.- A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel
objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há
presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de
indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável. Precedentes.

2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o decidido, que se mantém por seus
próprios fundamentos.

3.- Agravo Regimental improvido’’.

‘‘CIVIL. CONTRATO. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. RESOLUÇÃO POR CULPA


DA CONSTRUTORA. ARTIGO 924, DO CÓDIGO CIVIL/1916. INAPLICABILIDADE. APLICAÇÃO DO
ART. 1.092, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL/1916. RESTITUIÇÃO DA INTEGRALIDADE DAS
PARCELAS PAGAS E DOS LUCROS CESSANTES PELO VALOR DO ALUGUEL MENSAL QUE IMÓVEL
PODERIA TER RENDIDO. PRECEDENTES. - Na resolução de compromisso de compra e venda de
imóvel, por culpa do promitente-vendedor, não é aplicável o disposto no art. 924 do Código Civil/1916, mas
sim o parágrafo único do art. 1.092 do Código Civil/1916, e, conseqüentemente, está o promitente-
vendedor obrigado a devolver integralmente a quantia paga pelo promitente-comprador. - Resolvida a
relação obrigacional por culpa do promitente vendedor que não cumpriu a sua obrigação, as partes
envolvidas deverão retornar ao estágio anterior à concretização do negócio, devolvendo-se ao promitente
vendedor faltoso o direito de livremente dispor do imóvel, cabendo ao promitente-comprador o reembolso
da integralidade das parcelas já pagas, acrescida dos lucros cessantes. - A inexecução do contrato pelo
promitente-vendedor, que não entrega o imóvel na data estipulada, causa, além do dano emergente,
figurado nos valores das parcelas pagas pelo promitente-comprador, lucros cessantes a título de
alugueres que poderia o imóvel ter rendido se tivesse sido entregue na data contratada. Trata-se de
situação que, vinda da experiência comum, não necessita de prova (art. 335 do Código de Processo Civil).
Recurso não conhecido. (Resp 644.984/RJ, Terceira Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 05/09/2005)’’

Logo, entendo razoável a fixação de valor de lucros cessantes correspondente a 0,5% (meio por
cento) do valor de compra do imóvel, desde agosto de 2018 - já computado o marco de prorrogação
tolerável de 180 dias– até a efetiva conclusão e entrega do empreendimento.

Relativamente aos danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva, isto é,


independentemente da demonstração de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes do art.
12, parágrafo 3º do CDC.
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Assim, estando comprovada a inadimplência da requerida no cumprimento de cláusulas pactuadas pelas


partes, inquestionável ter a parte requerente sofrido abalos morais em seu patrimônio ideal, pois teve
frustrados todos os seus planejamentos de aquisição da casa própria. A mora das rés abala, ainda, anos
de expectativa da parte autora, privando-lhe certamente da aquisição de outros bens materiais, além de
desorganizar o planejamento familiar.

Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do art. 12, do CDC, a parte requerente comprovou a conduta
ilícita do agente, o nexo de causalidade e a incidência do dano moral sofrido e, por esta razão é
merecedora de reparação, devendo as requeridas ser submetidas à obrigação de tal reparação civil.

Nesse sentido, o entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a reparação deve ter
não somente o aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente reincida no dano
praticado, devendo o magistrado, quando da aplicação da medida reparativa, ter em mente esse equilíbrio
necessário. Não pode, assim, ignorar o considerável porte das empresas requeridas, responsáveis pela
construção de vários empreendimentos nesta cidade e em todo território nacional.

Diante disso, tomando por base tais parâmetros, condeno a demandada a pagar ao autor a título de dano
moral, o valor equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado monetariamente pelo INPC
desde a data do arbitramento, ou seja, da publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescido de
juros de mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ‘‘ex
personae’’, art. 405, CC).

Ante o exposto, respaldada no que preceitua o art. 487, I, do CPC, c/c art. 186 e 927, do CC/2002 e art.
12, do CDC, julgo parcialmente procedentes os pedidos do autor para condenar a requerida, em lucros
cessantes correspondente a 0,5% (meio por cento) do valor de compra do imóvel, desde agosto de 2018 -
já computado o marco de prorrogação tolerável de 180 dias– até a efetiva conclusão e entrega do
empreendimento, valor este que deverá ser devidamente atualizado monetariamente pelo INPC, desde o
atraso (Súmula 43, do STJ), e acrescidos de juros de mora a partir da data da citação, por se tratar de
relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ‘‘ex personae’’) a ser apurado o montante em fase de
liquidação de sentença; condeno a requerida ao pagamento de danos morais no valor equivalente a R$
10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado monetariamente pelo INPC desde a data do arbitramento, ou
seja, da publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescidos de juros de mora a partir da citação,
por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ‘‘ex personae’’, art. 405, CC).

Com isso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I do CPC.

Considerando que o autor sucumbiu em parte mínima do pedido, cabe às requeridas, nos termos do art.
86, parágrafo único, responder, por inteiro, pelas despesas e pelos honorários, razão pela qual condeno a
ré em custas e honorários advocatícios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação.

Advirto que na hipótese no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e
incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei
estadual nº 8.313/2015).

P.R.I.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital

FV
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SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0846502-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCIO ANTONIO


CASTRO MARCAL Participação: ADVOGADO Nome: MARLON TAVARES DANTAS OAB: 1832/RR
Participação: REU Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA SANTOS OAB: 16292/PA

Trata-se de Ação de Cobrança de Seguro DPVAT ajuizada por MARCIO ANTONIO CASTRO MARCAL
em desfavor de SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. em que o réu,
regularmente citado, apresentaram contestação (id. 19691720) arguindo, preliminarmente, a inépcia da
inicial pela falta de documentos obrigatórios para instrução do processo e falta de interesse de agir pelo
pagamento efetuado na via administrativa. Em seguida, a parte autora apresentou réplica (id. 19774175),
assim os autos se encontram prontos para ser saneado.

Inicialmente, rejeito a preliminar de inépcia da inicial pela falta de documentos obrigatórios para instrução
do processo, uma vez que a ausência dos referidos documentos mencionados pelo réu como necessários
ao ajuizamento da ação, na verdade, acarreta a improcedência do pedido e não o indeferimento da petição
inicial.

Ademais, a petição inicial somente deve ser indeferida, por inépcia, quando o vício impossibilita a defesa
do réu, senão vejamos:

PROCESSO CIVIL. PETIÇÃO INICIAL. INÉPCIA AFASTADA. A petição inicial só deve ser indeferida, por
inépcia, quando o vício apresenta tal gravidade que impossibilite a defesa do réu, ou a própria prestação
jurisdicional. Recurso especial não conhecido (REsp 193100/RS, T3, STJ, Rel. Min. Ari Pargendler, j.
15/10/2001, DJ 04/02/2002 p. 345).

Por outro lado, resta indeferida a preliminar falta de interesse de agir tendo em vista que o pagamento foi
efetuado na via administrativa uma vez que os autores têm necessidade da presente ação judicial com
vistas à solução do conflito, já que não concordam com os valores recebidos. Assim, estão presente nos
autos o binômio necessidade-adequação (necessidade do processo e provimento adequado para a
solução do conflito).

Assim, declaro saneado o feito, fixando os seguintes os pontos controvertidos da lide: 1- ausência de nexo
de causalidade; 2- ausência de comprovação da extensão da lesão; 3- ausência de documentos
essenciais; 4– o termo inicial dos juros legais e correção monetária; 5- a aplicação da tabela instituída pela
lei 11.945/2009; 6- não cabimento da indenização por danos morais; 7- valor da indenização; 8- aplicação
da súmula 474

Éoportuno salientar que, em demandas dessa natureza, é ônus do autor provar a existência de lesões,
bem como sua extensão.

Por outro lado, verifica-se dos autos a necessidade de produção de prova pericial, portanto, nomeio perito
judicial o Dr. CLAUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DAS NEVES, CRM 13400, Endereço: Tv. Romualdo de
Seixas, n°904, Umarizal, Cep: 66055200, Telefone: 91-991906262, que cumprirá escrupulosamente o
encargo que lhe foi cometido independentemente de termo de compromisso (art. 466 do CPC), e deverá
ser pessoalmente intimado para designar dia e hora em que a perícia será realizada, bem como para
informar inscrição no INSS e o número de sua conta bancaria.

Assim, havendo necessidade de realização de prova pericial em demanda com assistência judiciária, o
valor dos honorários deve ser pago pelo Poder Judiciário na forma prevista pelo Provimento Conjunto
n°010/2016- CJRMB/CJCI.

Fixo os honorários periciais em R$370, 00 (trezentos e setenta reais), devendo o laudo ser apresentado no
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

prazo de 30 (trinta) dias contado da data em que a perícia for realizada. Oficie-se à Presidência deste
Tribunal na forma determinada pelo art. 2° do Provimento Conjunto n°010/2016- CJRMB/CJCI.

Ademais, intimem-se as partes para indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos, no prazo de 15
(quinze) dias (art.465, §1° do CPC), bem como para indicarem as provas que pretendem produzir,
anotando-se que se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser
apresentado no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0846343-63.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIANE OLIVEIRA DE


SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: MILSON ABRONHERO DE BARROS OAB: 20463/PA
Participação: REU Nome: RICARDO DUNES POLARO

PROCESSO Nº 0846343-63.2019.814.0301

Cite-se o réu RICARDO NUNES POLARO para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15
(quinze) dias, contado da juntada da carta de citação aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia,
presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344 do CPC).

Com fundamento no princípio da celeridade processual e diante da crise de saúde instaurada pela
pandemia do coronavírus, deixo de designar a audiência prevista no art. 334 do CPC, anotando que se
qualquer das partes manifestar interesse pela conciliação, apresentando proposta escrita, a audiência será
posteriormente marcada.

Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0869926-43.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO J. SAFRA S.A


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR OAB: 45445/PR
Participação: REU Nome: JAIRO LOPES MENDES JUNIOR

Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.

Número do processo: 0838870-26.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANDERSON SANTOS


BRITO Participação: ADVOGADO Nome: MARLON TAVARES DANTAS OAB: 1832/RR Participação:
REU Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA

Trata-se de Ação de Cobrança de Seguro DPVAT na qual a audiência de saneamento não será realizada
em razão da crise instaurada pela pandemia do coronavírus.

Entretanto, verifica-se que o réu, regularmente citado, apresentou contestação (id. 13541444), bem como
a parte autora apresentou réplica (id. 13687623), assim os autos se encontram pronto para ser saneado.

Assim, declaro saneado o feito, fixando os seguintes os pontos controvertidos da lide: 1- validade
pagamento efetuado pela via administrativa;2-a extensão das lesões sofridas; 3 - a aplicação da tabela
instituída pela lei 11.945/2009; 4- ausência de dano moral; 5- juros legais e correção monetária;

Éoportuno salientar que, em demandas dessa natureza, é ônus do autor provar a existência de lesões,
bem como a extensão delas.

Por outro lado, verifica-se dos autos a necessidade de produção de prova pericial, portanto, nomeio perito
judicial o Dr. CLAUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DAS NEVES, CRM 13400, Endereço: Tv. Romualdo de
Seixas, n°904, Umarizal, Cep: 66055200, Telefone: 91-991906262, que cumprirá escrupulosamente o
encargo que lhe foi cometido independentemente de termo de compromisso (art. 466 do CPC), e deverá
ser pessoalmente intimado para designar dia e hora em que a perícia será realizada, bem como para
informar inscrição no INSS e o número de sua conta bancaria.

Assim, havendo necessidade de realização de prova pericial em demanda com assistência judiciária, o
valor dos honorários deve ser pago pelo Poder Judiciário na forma prevista pelo Provimento Conjunto
n°010/2016- CJRMB/CJCI.

Fixo os honorários periciais em R$370, 00 (trezentos e setenta reais), devendo o laudo ser apresentado no
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

prazo de 30 (trinta) dias contado da data em que a perícia for realizada. Oficie-se à Presidência deste
Tribunal na forma determinada pelo art. 2° do Provimento Conjunto n°010/2016- CJRMB/CJCI.

Ademais, intimem-se as partes para indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos, no prazo de 15
(quinze) dias (art.465, §1° do CPC), bem como para indicarem as provas que pretendem produzir,
anotando-se que se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser
apresentado no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0825839-36.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCEL BRUNO


ARAUJO MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: NAYARA REGO BORGES MARTINS OAB:
21611/PA Participação: AUTOR Nome: NAYARA REGO BORGES MARTINS Participação: ADVOGADO
Nome: NAYARA REGO BORGES MARTINS OAB: 21611/PA Participação: REU Nome: MR 2 SPE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO HENRIQUE
DOS SANTOS VISEU OAB: 117417/SP Participação: REU Nome: ALPHAVILLE BELEM
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO HENRIQUE
DOS SANTOS VISEU OAB: 117417/SP

Trata-se de Procedimento Comum ajuizada por MARCEL BRUNO ARAUJO MARTINS e NAYARA REGO
BORGES MARTINS em desfavor de MR 2 SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A e
ALPHAVILLE BELEM EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, em que as rés apresentaram
contestação (ID 1528254), em seguida, a parte autora foi devidamente intimada apresentou réplica (id.
16028460).

Por outro lado, diante da crise instaurada pela pandemia do coronavírus e com o fito de alcançar a
celeridade processual necessária, cancelo a audiência de saneamento anteriormente designada e passo a
fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- impossibilidade de rescisão contratual; 2- legalidade da
devolução parcelada e da retenção dos 25% dos valores pagos; 3- juros de mora a partir do trânsito em
julgado; 4- dos valores a título de IPTU e taxa associativa; 5- inexistência de danos morais; 6- quantum
indenizatório

Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0814891-69.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE NAZARENO


ROSAS DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JAQUELINE RODRIGUES DE SOUZA OAB:
23412/PA Participação: REU Nome: ENGTOWER ENGENHARIA LTDA. Participação: ADVOGADO
Nome: BERNARDO JOSE MENDES DE LIMA OAB: 18913/PA Participação: REU Nome: CIRCULO
ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB:
011270/PA

Trata-se de Ação Procedimento Comum ajuizada por JOSE NAZARENO ROSAS DA SILVA em desfavor
de ENGTOWER ENGENHARIA LTDA e CÍRCULO ENGENHARIA LTDA, em que os réus apresentaram
contestações (ID 10414450) (ID 10415457), em seguida, a parte autora foi devidamente intimada, mas não
apresentou réplica (id. 16559132).

Por outro lado, diante da crise instaurada pela pandemia do coronavírus e com o fito de alcançar a
celeridade processual necessária, cancelo a audiência de saneamento anteriormente designada e passo a
fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- validade do contrato celebrado; 2- ausência de mora
das requeridas; 3- pagamento dos aluguéis após o transcurso do prazo de 180 dias; 4- validade do cálculo
dos lucros cessantes no limite de 0,5% sobre o valor do imóvel previsto em contrato;5- exceção do
contrato não cumprido; 6- do pagamento de lucros cessantes proporcional ao investimento do autor; 7-
inexistência de danos morais e materiais; 8- quantum indenizatório.

Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0868604-85.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VICTOR COSTA DOS


REIS Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR COSTA DOS REIS OAB: 016800/PA Participação: REU
Nome: CAOA MOTOR DO BRASIL LTDA Participação: REU Nome: UNIQUE COMERCIO DE
AUTOMOVEIS LTDA Participação: REU Nome: HYUNDAI MOTOR BRASIL MONTADORA DE
AUTOMOVEIS LTDA

Intime-se o autor para comprovar que preenche os pressupostos legais à concessão da gratuidade da
justiça no prazo de quinze dias, sob pena de indeferimento do pedido de justiça gratuita.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Anoto que as custas de ingresso podem ser recolhidas no mesmo prazo.

Intime-se.

Belém, 18 de novembro de 2020

Número do processo: 0869728-06.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MOVIMENTO POPULAR


UNIFICADO DE BELEM - MPUB Participação: ADVOGADO Nome: MARIO ANTONIO LOBATO DE
PAIVA OAB: 8775/PA Participação: REU Nome: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA. Participação:
REU Nome: NAZARE COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINES LTDA Participação: REU Nome:
CDA - COMPANHIA DE DISTRIBUICAO ARAGUAIA Participação: REU Nome: CAMIL ALIMENTOS S/A
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo MOVIMENTO POPULAR UNIFICADO DE BELÉM em
desfavor de LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA e outros.

Todavia, esta vara é absolutamente incompetente para conhecer a matéria, pois o art. 2º, inciso X da
Resolução nº 023/2007, de 13 de maio de 2007, transformou a 8ª Vara Cível em “10ª Vara Cível da
Capital”, alterando sua competência para processar e julgar somente os feitos do cível, comércio e
sucessões.

Outrossim, determina a Resolução nº 19/2016 do Tribunal de Justiça do Estado do Pará:

Art. 1º A Vara criada pelo art. 1º, II da Lei Estadual nº 8.099, de 1º de janeiro de 2015, será denominada de
5ª Vara da Fazenda Pública dos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca da
Capital.

Art. 2º A nova Vara terá competência privativa para processar e julgar os feitos de interesse imediato e/ou
mediato das fazendas públicas estadual e municipal e suas autarquias e fundações de direito público, em
especial:

I- as ações civis públicas;

II- os mandados de segurança coletivos;

III- as ações populares;

IV- as ações promovidas por sindicatos em favor de seus filiados;

V- as ações de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente.

Assim sendo, encaminhem-se os autos à 5ª Vara da Fazenda Pública de Direitos Difusos, Coletivos e
Individuais Homogêneos da Comarca da Capital, competente para instruir e julgar o presente processo.

Intime-se.
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Belém, 19 de novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0825453-06.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. B. C. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FREDIL RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR OAB: 26857/PA
Participação: REU Nome: L. C. E. I. L. Participação: ADVOGADO Nome: STEFANO RIBEIRO DE SOUSA
COSTA OAB: 18717/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

Trata-se de Ação de Indenizatória ajuizada por A.B.C.S representada por sua genitora MICHELE COSTA
DA SILVA em face de SUPERMERCADO LIDER, na qual o réu apresentou contestação (id. 15835939),
em seguida, a parte autora foi devidamente intimada e apresentou réplica (id. 16106242).

Por outro lado, diante da crise instaurada pela pandemia do coronavírus e com o fito de alcançar a
celeridade processual necessária, cancelo a audiência de saneamento anteriormente designada e passo a
fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- inexistência de ato ilícito; 2- ausência de danos morais.

Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se o Ministério Publico tendo em vista que a autora é menor.

Intime-se.

Belém,17 de novembro de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0821147-91.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIONARA CRISTIAN


FONSECA PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: ELIONARA CRISTIAN FONSECA PINHEIRO
OAB: 25730/PA Participação: REU Nome: LUXEMBURGO INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REU Nome:
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ADAHILTON DE OLIVEIRA
PINHO OAB: 23123/PA

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c Adjudicação Compulsória do Imóvel, ajuizada por ELIONARA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CRISTIAN FONSECA PINHEIRO em desfavor de LUXEMBURGO INCORPORADORA LTDA e BANCO


SANTANDER (BRASIL) S.A., em que os réus apresentaram contestação (id. 15698090 e id. 12336554),
em seguida, a parte autora foi devidamente intimada apresentou réplica (id. 15991582).

Por outro lado, diante da crise instaurada pela pandemia do coronavírus e com o fito de alcançar a
celeridade processual necessária, cancelo a audiência de saneamento anteriormente designada e passo a
fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- Inexistência de ato ilícito; 2- exercício regular do direito;

Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0845232-10.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RONALDO LIRA DE LIMA


Participação: ADVOGADO Nome: MARLON TAVARES DANTAS OAB: 1832/RR Participação: REU Nome:
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
LUANA SILVA SANTOS OAB: 16292/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA DIAS ANDRADE
OAB: 14351/PA

Trata-se de Ação de Cobrança de Seguro DPVAT ajuizada por RONALDO LIRA DE LIMA em desfavor de
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. em que o réu, regularmente
citado, apresentaram contestação (id. 20377542) arguindo, preliminarmente, a inépcia da inicial pela falta
de documentos obrigatórios para instrução do processo. Em seguida, a parte autora apresentou réplica (id.
20429878), assim os autos se encontram prontos para ser saneado.

Inicialmente, rejeito a preliminar de inépcia da inicial pela falta de documentos obrigatórios para instrução
do processo, uma vez que a ausência dos referidos documentos mencionados pelo réu como necessários
ao ajuizamento da ação, na verdade, acarreta a improcedência do pedido e não o indeferimento da petição
inicial.

Ademais, a petição inicial somente deve ser indeferida, por inépcia, quando o vício impossibilita a defesa
do réu, senão vejamos:

PROCESSO CIVIL. PETIÇÃO INICIAL. INÉPCIA AFASTADA. A petição inicial só deve ser indeferida, por
inépcia, quando o vício apresenta tal gravidade que impossibilite a defesa do réu, ou a própria prestação
jurisdicional. Recurso especial não conhecido (REsp 193100/RS, T3, STJ, Rel. Min. Ari Pargendler, j.
15/10/2001, DJ 04/02/2002 p. 345).

Assim, declaro saneado o feito, fixando os seguintes os pontos controvertidos da lide: 1- ausência de nexo
de causalidade; 2- ausência de comprovação da extensão da lesão; 3- inexistência de má- fé; ; 4-
ausência de documentos essenciais; 5– o termo inicial dos juros legais e correção monetária; 6- a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

aplicação da tabela instituída pela lei 11.945/2009; 7- não cabimento da indenização por danos morais;

Éoportuno salientar que, em demandas dessa natureza, é ônus do autor provar a existência de lesões,
bem como sua extensão.

Por outro lado, verifica-se dos autos a necessidade de produção de prova pericial, portanto, nomeio perito
judicial o Dr. CLAUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DAS NEVES, CRM 13400, Endereço: Tv. Romualdo de
Seixas, n°904, Umarizal, Cep: 66055200, Telefone: 91-991906262, que cumprirá escrupulosamente o
encargo que lhe foi cometido independentemente de termo de compromisso (art. 466 do CPC), e deverá
ser pessoalmente intimado para designar dia e hora em que a perícia será realizada, bem como para
informar inscrição no INSS e o número de sua conta bancaria.

Assim, havendo necessidade de realização de prova pericial em demanda com assistência judiciária, o
valor dos honorários deve ser pago pelo Poder Judiciário na forma prevista pelo Provimento Conjunto
n°010/2016- CJRMB/CJCI.

Fixo os honorários periciais em R$370, 00 (trezentos e setenta reais), devendo o laudo ser apresentado no
prazo de 30 (trinta) dias contado da data em que a perícia for realizada. Oficie-se à Presidência deste
Tribunal na forma determinada pelo art. 2° do Provimento Conjunto n°010/2016- CJRMB/CJCI.

Ademais, intimem-se as partes para indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos, no prazo de 15
(quinze) dias (art.465, §1° do CPC), bem como para indicarem as provas que pretendem produzir,
anotando-se que se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser
apresentado no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0869875-32.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANPARA


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTINA PIRES TEIXEIRA DE MIRANDA OAB: 23032/PA
Participação: EXECUTADO Nome: ERIKA PATRICIA NEGRAO DA SILVA

Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.
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Número do processo: 0862241-19.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AUREA CELESTE


SERRUYA HAGE Participação: ADVOGADO Nome: LUAN VULCAO RANIERI BRITO OAB: 210PA
Participação: ADVOGADO Nome: SONIA HAGE AMARO PINGARILHO OAB: 001601/PA Participação:
REU Nome: MALBA MARIA SOARES COIMBRA Participação: ADVOGADO Nome: ALINNE SAMARA
BRANDAO DO AMARAL OAB: 26061/PA

Vistos etc.

AUREA CELESTE SERRUYA HAGE, devidamente qualificada nos autos, por intermédio de procurador
judicial, ajuizou a presente Ação de Despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança de aluguéis
e acessórios da locação em face de MALBA MARIA SOARES COIMBRA, igualmente identificada, com
fundamento nos dispositivos da lei n. 8.245/91.

Em suma, alegou ser proprietária do apartamento 810 do Edifício Manoel Pinto da Silva, localizado na
Avenida Serzedelo Correa, n. 025, nessa cidade. Alegou que o imóvel foi objeto do contrato de locação
celebrado entre as partes, com prazo de 12 (doze) meses, com início em 01/03/2012 e término em
01/03/2013.

Ressaltou, ainda, que o valor inicialmente fixado para o aluguel foi de R$460,00 (quatrocentos e sessenta
reais), no entanto, revelou que a ré está inadimplente desde outubro de 2015, assim ajuizou a presente
ação, na qual requereu a rescisão do contrato celebrado entre as partes, com a decretação do despejo do
réu e a condenação dos demandados ao pagamento dos aluguéis e encargos da locação vencidos e
vincendos no curso da lide até a desocupação do imóvel, acrescidos dos encargos moratórios.

Foi deferida a medida liminar para determinar a desocupação do imóvel, nos termos da decisão referente
ao ID n. 14529878.

Em seguida, a ré foi regularmente citada e apresentou contestação, na qual sustentou realizar todos os
pagamentos, através de depósito mensal na conta corrente da autora de número 19113-2, da agência
1882-1, do Banco do Brasil. Desta forma, requereu a condenação da autora como litigante de má-fé, uma
vez que não existe qualquer prova da dívida.

Por outro lado, em reconvenção, requereu a condenação da autora ao pagamento em dobro do valor da
dívida, nos termos do art. 940 do CCB.

Ademais, a autora apresentou réplica, reafirmando o inadimplemento da ré, anotando que não foram
apresentados comprovantes legíveis, nem referentes ao período total em discussão na presente ação.
Enfim, requereu a condenação da ré como litigante de má-fé.

Por fim, as partes foram intimadas a se manifestar acerca da prescrição trienal e apresentaram as petições
referentes ao ID n. 19653065 e ao n. 19653066.

Éo relatório.

Decido.

Verifica-se dos autos que foi anexado o contrato de locação celebrado entre as partes (ID n.
14095653332), que comprova cabalmente o negócio jurídico, assim como o valor do aluguel estipulado
contratualmente. No caso concreto, a parte autora alega que o réu encontra-se em mora desde outubro de
2015, razão pela qual ajuizou a presente ação, na qual cobra todas as parcelas vencidas e vincendas no
curso da ação.

Todavia, a ré defende o pagamento pontual das obrigações, mediante depósito em conta corrente, no
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entanto, anexou comprovantes ilegíveis, ou seja, que já estão apagados.

Inicialmente, anoto que o Código Civil Brasileiro enuncia:

Art. 206. Prescreve:

(...)

§3º Em 3 (três) anos:

I – a pretensão relativa a alugueis de prédios urbanos ou rústicos;

Na situação em análise, a ação foi ajuizada em 25 de novembro de 2019, portanto reconheço a prescrição
dos alugueis vencidos antes de 25 de novembro de 2016, diante da prescrição trienal. Nesse sentido:

APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA DE ALUGUEIS.


INSURGÊNCIA RECURSAL LIMITADA À ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO DOS LOCATIVOS
COMPREENDIDOS ENTRE FEVEREIRO DE 2010 E JULHO DE 2012. OCORRÊNCIA. PRESCRIÇÃO
TRIENAL, CUJA INTERRUPÇÃO SE PERFECTIBILIZA COM A CITAÇÃO VÁLIDA E RETROAGE À
DATA DA PROPOSITURA DA DEMANDA. AFASTAMENTO DA COBRANÇA DOS LOCATIVOS
VENCIDOS ANTERIORMENTE À DATA DE 30/07/2012. Incontroverso o débito e efetivado o despejo
compulsório no curso da demanda, por determinação judicial, os alugueres vencidos em lapso temporal
superior do trienal, contados do ajuizamento desta demanda, estão irremediavelmente prescritos e seu
montante há que ser abatido do débito consolidado. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº
70077547412, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Deborah Coleto
Assumpção de Moraes, Julgado em: 24-05-2018)

APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. EXECUÇÃO DE ALUGUEIS. INSURGÊNCIA RECURSAL LIMITADA À


ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO PARCIAL DOS LOCATIVOS. OCORRÊNCIA. PRESCRIÇÃO TRIENAL,
CUJA INTERRUPÇÃO SE PERFECTIBILIZA COM A CITAÇÃO VÁLIDA E RETROAGE À DATA DA
PROPOSITURA DA DEMANDA. Incontroverso o débito e efetivado o despejo compulsório no curso da
demanda, por determinação judicial, os alugueres vencidos em lapso temporal superior do trienal,
contados do ajuizamento desta demanda, estão irremediavelmente prescritos e seu montante há que ser
abatido do débito consolidado. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70080506058, Décima Sexta
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Deborah Coleto Assumpção de Moraes, Julgado em:
25-04-2019)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS E MATERIAIS. EXPOSIÇÃO DA


RESCISÃO DE CONTRATO EM JORNAL LOCAL. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA. A parte autora não se
desincumbiu de comprovar a continuidade dos danos alegados. Hipótese em que entre a data de
divulgação do despejo das demandadas, por falta de pagamento de alugueis, no jornal local e o
ajuizamento da demanda, transcorreram mais de três anos. Aplicável a prescrição trienal nos termos do
inc. V, § 3.º, art. 206 do Código de Processo Civil. NEGADO SEGUIMENTO À APELAÇÃO.(Apelação
Cível, Nº 70056435977, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella
Villarinho, Julgado em: 31-03-2015)

No mérito, é oportuno salientar que é ônus do devedor comprovar o pagamento das suas obrigações,
razão pela qual incumbe ao inquilino demonstrar concretamente o adimplemento do aluguel, conforme
orientações de nossos tribunais, senão vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO. COBRANÇA DE ALUGUÉIS E DEMAIS


OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS AO CONTRATO DE LOCAÇÃO. SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA
CONFIGURADA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE PAGAMENTO. O ÔNUS DA PROVA DO FATO
NEGATIVO, COMO O PAGAMENTO, INCUMBE ÀQUELE QUE ALEGA O TER EFETIVADO.
BENFEITORIAS. CLÁUSULA CONTRATUAL EXPRESSA DE RENÚNCIA AO DIREITO DE RETENÇÃO
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OU DE INDENIZAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. 1. No caso, não há falar em cerceamento de


defesa, a ensejar a desconstituição da sentença, uma vez que compete ao julgador deliberar sobre a
necessidade ou não da produção de determinada prova para formação de seu convencimento, sobretudo,
no caso dos autos, em que a matéria controvertida é eminentemente de direito. 2. Inexistindo nos autos
qualquer prova que pudesse desconstituir a pretensão do autor, ou seja, comprovante válido de
pagamento integral dos aluguéis, assim como das demais obrigações acessórias ao contrato de locação
não se desincumbindo o réu do encargo processual, nos termos do art. 333, inc. II, do Código de Processo
Civil, é de ser mantida a sentença de procedência. 3. A cláusula de renúncia à indenização das
benfeitorias e ao direito de retenção é plenamente válida. Inteligência da Súmula 335 do STJ. Precedentes
desta Corte e do STJ. 4. Não caracterizada litigância de má-fé na conduta processual do réu, uma vez que
esta há de ser cabalmente configurada, não se presumindo a conduta maliciosa e intencional, ressaltando-
se que o fato de a parte crer estar amparada por determinado direito sustentado em juízo não configura a
lide temerária do artigo 17 do Código de Processo Civil de 1973. PRELIMINAR RECURSAL REJEITADA.
RECURSO DE APELAÇÃO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70069353274, Décima Quinta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Adriana da Silva Ribeiro, Julgado em 13/07/2016)

APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADA COM
COBRANÇA DE ALUGUÉIS. CONTRATO DE LOCAÇÃO COMERCIAL. INADIMPLEMENTO DA
OBRIGAÇÃO DE PAGAR OS LOCATÍCIOS COMPROVADO. TESE DE RESCISÃO CONTRATUAL POR
CULPA EXCLUSIVA DA LOCADORA. AUSÊNCIA DE PROVAS. CONTRATO SINALAGMÁTICO.
OBRIGAÇÕES EXPRESSAMENTE ESTABELECIDAS NO INSTRUMENTO DO CONTRATO. O ônus de
comprovar o pagamento dos aluguéis e demais encargos decorrentes do contrato de locação é do
locatário, consoante disposições do art. 373, inc. II, do Código de Processo Civil. No caso, a tese de culpa
exclusiva da locadora não restou comprovada, uma vez que o contrato não prevê espaço destinado para
estacionamento. Contudo, dispõe de forma expressa sobre a responsabilidade dos locatários pelos
procedimentos necessários para obtenção do Plano de Prevenção Contra Incêndio. Outrossim, tratando-
se de locação por prazo determinado, na hipótese de inadimplemento contratual pela locadora, dispunham
os réus de mecanismos legais (Lei n. 8.245/91) para buscar a resilição do contrato de locação.
APELAÇÃO DESPROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70083850107, Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Maria Thereza Barbieri, Julgado em: 27-05-2020)

APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA. I. Solução da lide
com base no ônus da prova. Inexistem nos autos provas de que a locatária efetuou o pagamento dos
alugueis e encargos, ônus que lhe incumbia, nos termos do art. 373, II, CPC. II. Sentença mantida. Verba
honorária de sucumbência majorada, por expressa previsão legal. NEGARAM PROVIMENTO AO
RECURSO. UNÂNIME(Apelação Cível, Nº 70083548685, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Ergio Roque Menine, Julgado em: 30-01-2020)

APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA DE ALUGUÉIS. I.


Os aluguéis e os encargos decorrentes do contrato de locação devem incidir até a data de desocupação
do imóvel, com entrega das chaves. Neste sentido, o ônus de provar o pagamento dos aludidos encargos
é do inquilino, nos termos do art. 333, II, do CPC. II. A multa de 10% pactuada no Contrato de Locação
não pode ser considerada abusiva, vez que livremente estipulada e dentro dos parâmetros legais. Não se
aplicam aos contratos de locação as disposições do CDC. III. Sentença e sucumbência mantidas.
NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70069750123, Décima Sexta
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ergio Roque Menine, Julgado em 30/06/2016)

APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA. I. Solução da lide com base no
ônus da prova. Inexistem nos autos provas de que o locatário efetuou o pagamento dos aluguéis,
tampouco de fato hábil a eximi-lo de tal obrigação, ônus que lhe incumbia, nos termos do art. 373, II, CPC.
Sentença mantida. II. Verba honorária de sucumbência majorada, por expressa previsão legal. NEGARAM
PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME.(Apelação Cível, Nº 70083959189, Décima Sexta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ergio Roque Menine, Julgado em: 28-05-2020)

APELAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO. AUSENTE COMPROVAÇÃO DE


PAGAMENTO DOS LOCATIVOS. ÔNUS PROCESSUAL DA LOCATÁRIA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS READEQUADOS. PERCENTUAL INCIDENTE SOBRE A PARTE QUE A AUTORA
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SUCUMBIU. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.(Apelação Cível, Nº 70083574186, Décima Sexta


Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Vivian Cristina Angonese Spengler, Julgado em: 25-06-
2020)

Todavia, a ré anexou comprovante de depósitos ilegíveis, conforme documentos referentes ao ID N.


17939621, 17939622, 17939623, 17939625, 17939626, 17939627, 17939628, correspondente a alguns
meses dos anos de 2017, 2018 e 2019. Desta forma, não provou cabalmente o pagamento, anotando-se
que a declaração de imposto de renda não é meio de prova, já que realizada unilateralmente pela própria
devedora.

Assim sendo, entendo que a ré não cumpriu o seu ônus, isto é, provar o pagamento dos alugueis em
atraso desde outubro de 2015, anotando-se que a parte ré deveria manter cópia dos documentos
arquivadas, na medida em que o original apaga com o passar do tempo. Nesse ponto, observo que as
parcelas com vencimentos anteriores a 25 de novembro de 2016 estão prescritas.

Nesse sentido:

Ação DE despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança de aluguÉis e encargos e indenização
por danos morais. RECONVENÇÃO. RESSARCIMENTO DE DESPESAS. Sentença que julgou o pedido
procedente, em parte, e improcedente o pleito reconvencional. Ônus sucumbenciais a cargo do réu,
ressalvada a gratuidade judiciária a que faz jus. APELO DO DEMANDADO. Contrato de locação de imóvel
residencial. Inadimplemento do réu. Insistência na tese de que veio a adquirir o bem por meio de contrato
verbal de compra e venda. Descabimento. Recibos trazidos a fls. 114/131 – alguns deles ilegíveis,
inclusive – , que não comprovam, de maneira indene de dúvidas, o quanto alegado em contestação e nas
razões de apelo, no que tange à suposta aquisição do imóvel. Requerido que, assim, não se desincumbiu
do ônus de provar, nos termos do artigo 333, inciso II, do CPC vigente à época da instrução processual
(artigo 373, inciso II, do novel Código de Ritos), qualquer fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito
da autora, a qual, por sua vez, demonstrou de forma idônea a existência de relação jurídica locatícia, e
não de compra e venda verbal, bem como a inadimplência do locatário. Procedência, em parte, do pleito
formulado na inicial. Manutenção. RECONVENÇÃO. Benfeitorias úteis realizadas no imóvel (reforma da
casa e construção de um pequeno galpão). Não comprovação de que tenha havido autorização prévia da
locadora. Existência, ademais, de cláusula contratual por cuja disposição o inquilino concordou com a
incorporação de benfeitorias de quaisquer naturezas ao imóvel, abrindo mão do direito de indenização
e/ou retenção do bem locado (cláusula 24ª). Indenização de despesas a este título que se revela indevida.
Pretensão de ressarcimento de valores dispendidos com contas de consumo de água. Impossibilidade,
dada a ausência de provas de quitação do débito total e de sua vinculação ao período em que o imóvel era
ocupado pela filha da autora. Improcedência do pleito reconvencional em primeiro grau. Preservação que
se impõe. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. Pedido formulado pela apelada em sede de contrarrazões. Inexistência
de provas de que tenha o recorrente incorrido em qualquer das hipóteses do artigo 80 do CPC (artigo 17
do Estatuto Processual Civil vigente à época da oferta do contrarrazoado). Litigância de má-fé não
reconhecida. Sentença mantida. Recurso improvido. (TJSP; Apelação Cível 1008888-60.2014.8.26.0224;
Relator (a): Marcos Gozzo; Órgão Julgador: 27ª Câmara de Direito Privado; Foro de Guarulhos - 3ª Vara
Cível; Data do Julgamento: 20/03/2018; Data de Registro: 21/03/2018)

Conclui-se, então, pela procedência do pedido de condenação da ré ao pagamento dos alugueis e


acessórios da locação em atraso, uma vez que o réu não provou todos os pagamentos, descontados
apenas as transferências realizadas em 2020, que se encontram legíveis, isto é, abril e maio de 2020.

Por fim, não tendo a parte demandada comprovado o pagamento de todos os meses cobrados, impõe-se
a improcedência do pedido de devolução em dobro dos valores. Ademais, entendo não ter ficado provado
nos autos nenhuma das hipóteses arroladas na lei que configurem a litigância de má-fe.

Ante o exposto, confirmo a decisão liminar e julgo procedente o pedido da autora, para rescindir o contrato
de locação firmado entre as partes e condenar a ré ao pagamento dos aluguéis e acessórios da locação,
vencidos e vincendos, desde 25 de novembro de 2016 até a data desocupação do imóvel, uma vez que os
anteriores foram atingidos pela prescrição trienal, acrescidos de dos encargos moratórios contratuais:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

correção monetária, juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e multa moratória de 10% (dez por
cento), descontados os valores referentes as transferência legíveis.

Por fim, julgo, também, procedente o pedido de despejo, decretando-o e determinando a expedição do
competente mandado de desocupação voluntária que deverá ocorrer no prazo de 15 (quinze) dias, na
forma do art. 63, parágrafo primeiro, alínea b da lei n.º 8.245/91.

Condeno, ainda, as partes a pagarem as despesas e custas processuais, assim como os honorários
advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da condenação, na proporção de 75% para a ré
e 25% para a autora, com fundamento no art. 86 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

Número do processo: 0875936-74.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA ELIZIA DE


CARVALHO MESQUITA Participação: ADVOGADO Nome: ALEX WARNER NEVES LIMA OAB: 25721/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO PERPETUO SOCORRO LOBATO ROSSY registrado(a)
civilmente como MARIA DO PERPETUO SOCORRO LOBATO ROSSY OAB: 005580/PA Participação:
REU Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REU Nome: GUNDEL INCORPORADORA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA OAB: 5586PA

Trata-se de Ação Procedimento Comum ajuizada por MARIA ELIZIA DE CARVALHO MESQUITA em
desfavor de CONSTRUTORA LEAL MOREIRA e GUNDEL INCORPORADORA LTDA, em que os réus
apresentaram contestações (ID 13085838) (ID 13215803), em seguida, a parte autora foi devidamente
intimada apresentou réplica (id. 16603543).

Por outro lado, diante da crise instaurada pela pandemia do coronavírus e com o fito de alcançar a
celeridade processual necessária, cancelo a audiência de saneamento anteriormente designada e passo a
fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- inexistência de ato ilícito da construtora leal moreira; 2-
ausência de danos materiais e morais;

Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito
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Número do processo: 0842113-41.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ERIKA SIMONE SILVA


DE MEDEIROS TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO HAGE HERMES OAB:
2995/PA Participação: REU Nome: ARLETE CAVALCANTE DE OLIVEIRA

Vistos, etc.

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer com pedido de tutela de urgência ajuizada por ÉRIKA SIMONE
SILVA DE MEDEIROS TAVARES em desfavor de ARLETE CAVALCANTE DE OLIVEIRA, na qual a
autora afirma ser inquilina da ré que, de forma arbitrária, invadiu o bem locado sem qualquer ordem judicial
de despejo, trocando as fechaduras.

Assim, requer a concessão da tutela de urgência para que a ré lhe devolva as chaves e os bens retirados
do imóvel, requerendo, ao final, a condenação da parte ao pagamento de danos morais.

O feito foi distribuído à 12ª Vara do Juizado Especial Cível que determinou sua remessa à 10ª Vara Cível e
Empresarial de Belém por reconhecer a conexão da presente ação com a ação de despejo nº 0839133-
24.2020.814.0301 em trâmite nesta vara.

Enuncia o Código de Processo Civil:

Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de
pedir.

§3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de
decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

Verifica-se da norma que a reunião de processos tem por objetivo evitar decisões contraditórias entre as
ações, desde que haja um liame que faça possível a decisão unificada, razão pela qual devem ser
julgadas pelo mesmo juiz, na mesma sentença.

No entanto, nos casos em que não se verifica esse risco, desnecessária a reunião dos processos, ainda
que conexos, senão vejamos:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO.


INEXISTÊNCIA, TENDO A CORTE LOCAL APENAS PERFILHADO ENTENDIMENTO DIVERSO
DAQUELE DEFENDIDO PELA PARTE. AÇÕES DE INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE REPORTAGEM
JORNALÍSTICA, JULGADAS POR JUÍZOS DIVERSOS. PREVENÇÃO DE ÓRGÃO JULGADOR QUE
JULGOU UMA DAS AÇÕES. INEXISTÊNCIA.

1. A conexão ou a continência, por decorrência da identidade da causa de pedir ou pedido, torna


conveniente o julgamento conjunto, não só por medida de economia processual, mas também para evitar
a possibilidade de prolação de decisões contraditórias, que trariam desprestígio à Justiça.

2. É conveniente a reunião de feitos na mesma fase processual por efeito de conexão, não o sendo
quando já foram julgador por Juízos de primeira instância distintos, pois orienta a Súmula 235/STJ que a
conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado, não sendo também cabível se
tiver o condão de ocasionar tumulto ao Juízo, caso venha a receber todas as demandas. Precedentes do
STJ.

3. De qualquer modo, mesmo havendo afinidade jurídica entre as demandas e ponto fático em comum, a
reunião de processos é faculdade do juiz, por isso só cabe ser efetivada se for oportuna e conveniente e,
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ainda assim, para julgamento conjunto das causas.

4. Recurso especial parcialmente provido para anular o acórdão recorrido para que outro seja prolatado,
dando por superado o entendimento de haver prevenção de outro Órgão julgador.

(REsp 1001820/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 15/05/2012,
DJe 29/05/2012)

No caso em comento, entendo que inexiste causa legal que autorize a reunião das ações, haja vista que
elas possuem causa de pedir e pedidos totalmente distintos, inclusive, inexistindo risco de decisões
conflitantes.

Assim sendo, julgo-me incompetente para apreciar e julgar a presente ação, haja vista que não existe
conexão entre as demandas, razão pela qual suscito o conflito negativo de competência, na forma do art.
66, inciso II do Código de Processo Civil.

Oficie-se à Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará para apreciar o conflito suscitado,
encaminhando-se os documentos necessários à prova do conflito, como dispõe o parágrafo único do art.
953 do Código de Processo Civil.

Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0848029-90.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE DOS SANTOS


LOPES Participação: ADVOGADO Nome: MARLON TAVARES DANTAS OAB: 1832/RR Participação:
REU Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA

Trata-se de Ação de Cobrança de Seguro DPVAT na qual a audiência de saneamento não será realizada
em razão da crise instaurada pela pandemia do coronavírus.

Entretanto, verifica-se que o réu, regularmente citado, apresentou contestação (id. 14063980), bem como
a parte autora apresentou réplica (id. 14698224), assim os autos se encontram pronto para ser saneado.

Assim, declaro saneado o feito, fixando os seguintes os pontos controvertidos da lide: 1- a extensão das
lesões sofridas; 2 - a aplicação da tabela instituída pela lei 11.945/2009; 3- ausência de dano moral; 4-
juros legais e correção monetária; 5- litigância de má-fé

Éoportuno salientar que, em demandas dessa natureza, é ônus do autor provar a existência de lesões,
bem como a extensão delas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Por outro lado, verifica-se dos autos a necessidade de produção de prova pericial, portanto, nomeio perito
judicial o Dr. CLAUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DAS NEVES, CRM 13400, Endereço: Tv. Romualdo de
Seixas, n°904, Umarizal, Cep: 66055200, Telefone: 91-991906262, que cumprirá escrupulosamente o
encargo que lhe foi cometido independentemente de termo de compromisso (art. 466 do CPC), e deverá
ser pessoalmente intimado para designar dia e hora em que a perícia será realizada, bem como para
informar inscrição no INSS e o número de sua conta bancaria.

Assim, havendo necessidade de realização de prova pericial em demanda com assistência judiciária, o
valor dos honorários deve ser pago pelo Poder Judiciário na forma prevista pelo Provimento Conjunto
n°010/2016- CJRMB/CJCI.

Fixo os honorários periciais em R$370, 00 (trezentos e setenta reais), devendo o laudo ser apresentado no
prazo de 30 (trinta) dias contado da data em que a perícia for realizada. Oficie-se à Presidência deste
Tribunal na forma determinada pelo art. 2° do Provimento Conjunto n°010/2016- CJRMB/CJCI.

Ademais, intimem-se as partes para indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos, no prazo de 15
(quinze) dias (art.465, §1° do CPC), bem como para indicarem as provas que pretendem produzir,
anotando-se que se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser
apresentado no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0869818-14.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: EVANA DO


SOCORRO CASTILHO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ALDANERYS MATOS AMARAL
CARVALHO OAB: 10129/PA

Trata-se de Ação de Alvará Judicial, em que se verifica o interesse de pessoa interditada.

Dispõe o Código Judiciário do Estado do Pará:

Art. 105. Como juiz de órfãos, interditos e ausentes, compete aos Juízes de Direito:

V – Praticar todos os atos acauteladores da pessoa, bens e direitos dos órfãos, interditos e ausentes.

Por outro lado, o art. 2º, inciso X da Resolução nº 023/2007-GP, de 13 de maio de 2007, transformou a 8ª
Vara Cível em “10ª Vara Cível da Capital”, alterando sua competência para processar e julgar somente os
feitos do cível, comércio e sucessões.

Assim, ao excluir da competência desta vara os feitos referentes aos órfãos, interditos e ausentes,
determino que os presentes autos sejam redistribuídos à vara competente, dando-se baixa na presente
distribuição.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0869194-62.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANDRE RENAN


CAMPELO PIMENTEL Participação: REU Nome: UNICK SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS LTDA

PROCESSO Nº 0869194-62.2020.814.0301

Vistos, etc.

Defiro o pedido de justiça gratuita.

ANDRÉ RENAN CAMPELO PIMENTEL ajuizou a presente Ação de Rescisão Contratual com pedido de
tutela de urgência em desfavor de UNICK SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS LTDA, aduzindo, em
síntese, ter celebrado quatro contratos de aplicação financeira com a ré, nos quais investiu o montante de
R$40.036,00 com a promessa de receber o dobro do valor investido em 6 meses.

Afirma que não possui qualquer comprovante das transações em razão da desativação da plataforma
online e que até hoje não recebeu o lucro acordado, ressaltando que a ré sofreu intervenção da Polícia
Federal, encontrando-se com suas atividades suspensas e seu patrimônio bloqueado.

Em razão do prejuízo, requer a concessão da tutela de urgência para o bloqueio imediato das contas e
ativos financeiros da ré no valor total de R$40.036,00.

Para a concessão da tutela de urgência é necessária a presença de elementos que evidenciem a


probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, nos termos do art. 300
do Código de Processo Civil.

Ocorre que, inexistem elementos nos autos aptos para permitir a concessão da tutela ante a ausência do
contrato firmado entre as partes. Ademais, o arresto de ativos financeiros somente é possível depois de
efetivamente reconhecido o inadimplemento do devedor.

Assim sendo, indefiro o pedido de tutela de urgência ante a ausência de elementos que evidenciem a
probabilidade do direito neste momento processual.

Cite-se o réu UNICK SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS LTDA para, querendo, responder a presente
ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada da carta de citação aos autos, sob pena de ser
decretada sua revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344 do
CPC).

Com fundamento no princípio da celeridade processual e diante da crise de saúde instaurada pela
pandemia do coronavírus, deixo de designar a audiência prevista no art. 334 do CPC, anotando que se
qualquer das partes manifestar interesse pela conciliação, apresentando proposta escrita, a audiência será
posteriormente marcada.
1056
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0834780-38.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DENISE PINHEIRO


SANTOS MENDES Participação: ADVOGADO Nome: BRENO FILIPPE DE ALCANTARA GOMES OAB:
21820/PA Participação: ADVOGADO Nome: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA
LOPES DA SILVA OAB: 12614/PA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA

Verifica-se dos autos que a autora optou pelo pagamento parcelado das custas de ingresso, no entanto,
deixou de quitar a segunda, terceira e quarta parcelas, assim, imponho o vencimento antecipado de todas
as parcelas pendentes, na forma do art. 7º, §1º da Portaria Conjunta nº 3/2017-GP/VP/CJRMB/CJCI.

Intime-se a autora para comprovar o pagamento das custas de ingresso no prazo de 15 (quinze) dias, na
forma do art. 290 do CPC, sob pena de cancelamento da distribuição do feito.

Intime-se.

Belém, 18 de novembro de 2020

Número do processo: 0013511-54.2012.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AUGUSTO EMANUEL


CARDOSO LEITAO Participação: REU Nome: LUNA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ELIANE MENDES PEREIRA DA SILVA OAB: 19754PA/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARIA IDALUCIA DE OLIVEIRA REIS OAB: 675PA Participação: REU
Nome: CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CRUZ NOBRE
OAB: 7387PA Participação: ADVOGADO Nome: ELIANE MENDES PEREIRA DA SILVA OAB:
19754PA/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA IDALUCIA DE OLIVEIRA REIS OAB: 675PA

Certificado o trânsito em julgado do acórdão que reformou parcialmente a sentença de ID 4994251,


arquivem-se os autos sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte.

Intime-se.

Belém, 18 de novembro de 2020

Número do processo: 0838716-71.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARLOS UBIRAJARA


ALBERNAZ ESQUERDO Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA PINTO ESQUERDO OAB: 26587/PA
Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA Com fundamento no artigo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente, e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a
seguinte providência: Fica a parte autora intimada a se manifestar no prazo legal acerca da contestação
apresentada. Belém, 20 de novembro de 2020. Adriano Silva - Analista Judiciário.

Número do processo: 0810573-72.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: E. S. M. Participação:


ADVOGADO Nome: RAIMUNDO MACHADO VILHENA OAB: 001209/PA Participação: REU Nome: AMIL
ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE
MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE

Cuida-se de Ação de Obrigação de Fazer, na qual foi deferida a tutela de urgência para que o réu
fornecesse ao autor o medicamento Purodiol CBD 200mg, pelo período autorizado pela Anvisa, no prazo
de quinze dias, no entanto, a carta precatória expedida à Comarca de São Paulo-SP ainda não retornou.

Por outro lado, verifica-se que o réu já se habilitou aos autos, assim sendo, intime-se o réu para,
querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de ser decretada sua
revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344 do CPC), bem como
se manifestar sobre a alegação de que não cumpriu a tutela de urgência.

Por outro lado, oficie-se ao juízo deprecado, com urgência e por meio eletrônico, para que devolva a
carta precatória devidamente cumprida, em seguida, intime-se o autor para instruir seu requerimento de
cumprimento provisório da tutela com planilha atualizada do débito informando o número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídicas do credor e do devedor.

Intime-se.

Belém, 18 de novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0839391-34.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALUIZIO LOBATO


TORRES Participação: ADVOGADO Nome: RENATO FIORAVANTE DO AMARAL OAB: 349410/SP
Participação: REU Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA DE
ANDRADE LIMA OAB: 29889/BA

PROCESSO Nº 0839391-34.2020.814.0301

Vistos, etc.

Trata-se de Ação Revisional de Contrato com pedido de tutela provisória ajuizada por ALUÍZIO LOBATO
TORRES em desfavor de BANCO VOLKSWAGEN S/A, em que o autor narra, em síntese, ter celebrado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

com o réu um contrato de empréstimo, com alienação fiduciária, para aquisição de um veículo automotor a
ser pago em 24 parcelas mensais, fixas e sucessivas no valor de R$3.398,51.

Entretanto, afirmando que cláusulas do contrato são abusivas, requer sua revisão e a concessão de tutela
provisória para depositar em juízo o valor incontroverso das parcelas do contrato, manter-se na posse do
veículo e compelir o réu a excluir seu nome do cadastro de inadimplentes.

Sabe-se que a concessão da tutela provisória de urgência é possível apenas com a indicação dos
elementos capazes de convencimento do juízo acerca do direito da parte e com a demonstração efetiva do
perigo de dano, nos termos do art. 300 do Código de Processo Civil.

Verifica-se dos autos que as partes celebraram um contrato de empréstimo para aquisição de um veículo
automotor, comprometendo-se a parte autora com o pagamento mensal, fixo e sucessivo das parcelas
convencionadas.

No entanto, pretende a revisão do contrato espontaneamente firmado com o réu para reduzir
substancialmente o valor das prestações, com vistas a reduzir os juros remuneratórios, excluir encargos
moratórios ilegais e afastar a cobrança da venda casada de contrato de seguro e de serviços não
solicitados (cadastro, despesas do emitente, entre outros).

Ocorre que, o autor não comprovou que a taxa de juros contratada diverge excessivamente da taxa média
de mercado praticada nas operações da mesma espécie, conforme orienta os precedentes do e. Superior
Tribunal de Justiça:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO


FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. AÇÃO
REVISIONAL. SÚMULA N. 83/STJ. JUROS REMUNERATÓRIOS. TAXA MÉDIA. ABUSIVIDADE NÃO
CONSTATADA. DECISÃO MANTIDA.

(...)

3. A taxa média de mercado apurada pelo Banco Central para operações similares, na mesma época do
empréstimo, pode ser usada como referência no exame da abusividade dos juros remuneratórios, mas não
constitui valor absoluto a ser adotado em todos os casos. No caso concreto, não foi demonstrada
significativa discrepância entre a taxa média de mercado e o índice pactuado entre as partes.

4. Agravo interno a que se nega provimento.

(AgInt no AREsp 1230673/MS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado
em 01/04/2019, DJe 05/04/2019)

Outrossim, o autor também não demonstrou que a contestação da cobrança indevida se funda na
aparência do bom direito e em jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal ou do Superior
Tribunal de Justiça, com vistas a impedir a negativação de seu nome nos serviços de restrição ao crédito,
senão vejamos:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. ANTECIPAÇÃO


DE TUTELA. EXCLUSÃO DO NOME DO DEVEDOR DOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO.
REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ.

1. A conclusão a que chegou o Tribunal de origem, acerca da ausência dos requisitos autorizadores para
concessão da antecipação da tutela, decorreu de convicção formada em face dos elementos fáticos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

existentes nos autos. Rever os fundamentos do acórdão recorrido importaria necessariamente no reexame
de provas, o que é defeso nesta fase recursal (Súmula 7/STJ).

2. Pacífico o entendimento desta Corte no sentido de a simples discussão judicial da dívida não é
suficiente para obstaculizar ou remover a negativação do devedor nos bancos de dados, a qual depende
da presença concomitante dos seguintes requisitos: a) ação proposta pelo devedor contestando a
existência integral ou parcial do débito; b) efetiva demonstração de que a pretensão se funda na aparência
do bom direito e em jurisprudência consolidada do STF ou do STJ e c) depósito da parcela incontroversa
ou prestação de caução idônea. (Resp n. 1.061.530, Segunda Seção, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado
em 22/10/2008). Na espécie, tais requisitos não foram atendidos. Incidência da Súmula 83/STJ.

3. Agravo regimental não provido, com aplicação de multa (AgRg no AREsp 384109/MS, T4, STJ, Rel.
Min. Luis Felipe Salomão, j. 08/10/2013, DJe 16/10/2013)

Portanto, uma vez que não houve a demonstração de abusividade nos encargos incidentes no período da
normalidade da contratação, indefiro o pedido de tutela provisória, ressaltando que as partes livremente
realizaram o contrato no qual as parcelas e as cláusulas foram previamente fixadas.

Cite-se o réu BANCO VOLKSWAGEN S/A para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15
(quinze) dias, contado da juntada da carta de citação aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia,
presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344 do CPC).

Diante da crise instaurada pela pandemia do coronavírus, deixo de designar a audiência prevista no art.
334 do CPC, anotando que se qualquer das partes manifestar interesse pela conciliação, apresentando
proposta escrita, a audiência será posteriormente marcada.

Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.

Número do processo: 0869983-61.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARILETE BARBOSA


Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA NORMA CAMPELO NOGUCHI OAB: 26140/PA Participação:
1060
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO Nome: ANDRE LUIS CARVALHO CAMPELO OAB: 28955/PA Participação: REU Nome:
UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

PROCESSO Nº 0869983-61.2020.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: MARILETE BARBOSA

REU: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

DESPACHO

R. H.

A presente ação foi ajuizada na data de 20/11/2020, às 07:18:57min, e distribuída para o Plantão
Ordinário, sem apreciação pelo Juiz Plantonista.

Ocorre que da análise da síntese fática da exordial, em que pese a questão seja de considerável
relevância, não se vislumbra o alegado risco de óbito se o pedido for apreciado pelo Juízo natural
competente, razão pela qual determino a imediata distribuição do processo, com fundamento na
Resolução nº 16/2016 do TJPA.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza Plantonista

Número do processo: 0869877-02.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DE


FATIMA FREITAS DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO AUGUSTO DE OLIVEIRA
ALVES OAB: 4767 Participação: REQUERIDO Nome: COOP DE ECON E CRED MUT DOS INT MIN PUB
E POD JUD DO EST DO PA LTDA

Intime-se a requerente para comprovar que preenche os pressupostos legais à concessão da gratuidade
da justiça no prazo de quinze dias, sob pena de indeferimento do pedido de justiça gratuita.

Anoto que as custas de ingresso podem ser recolhidas no mesmo prazo.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020

Número do processo: 0869878-84.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: IVO HENRIQUES


SALGUEIRO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO OLIVEIRA OAB: 5382/PA Participação:
REQUERENTE Nome: SANDRA DO SOCORRO SALGUEIRO TORRES Participação: ADVOGADO
Nome: PAULO OLIVEIRA OAB: 5382/PA Participação: REQUERIDO Nome: RAYMUNDO IVO TORRES
SALGUEIRO

Defiro o pedido de justiça gratuita.

Trata-se de Ação de Inventário sob o rito do arrolamento dos bens deixados por Raymundo Ivo Torres
Salgueiro.

No entanto, o rito do arrolamento pressupõe que a petição inicial esteja acompanhada da relação dos bens
e herdeiros acompanhados de seus cônjuges, se casados, e respectivas procurações, bem como da prova
da propriedade na forma do art. 620 do CPC, do esboço da partilha amigável e da atribuição de valor aos
bens do espólio.

Também, deve ser anexada prova da quitação dos tributos relativos aos bens do espólio (certidões
negativas das Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal) e do recolhimento do imposto mortis
causa (art. 664, §2º CPC).

Assim sendo, emendem os autores a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da
petição inicial (art. 321, parágrafo único do CPC), habilitando aos autos o cônjuge do herdeiro casado e
anexando: - prova da propriedade do bem, - certidão acerca da inexistência de testamento deixado pelo de
cujus expedida pela Central Notarial de Serviços Compartilhados, - esboço da partilha amigável, -
comprovante de recolhimento do imposto causa mortis, - certidões negativas das Fazendas Públicas
Federal (certidão da dívida ativa e certidão negativa de débitos), Estadual (certidão negativa de natureza
tributária e não tributária) e Municipal em nome do falecido.

Intime-se.

Belém, 20 de novembro de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RESENHA: 18/11/2020 A 18/11/2020 - SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM


- VARA: 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

PROCESSO: 00039183020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 18/11/2020---AUTOR:NEURIVALDO DUARTE PINHEIRO
REPRESENTANTE:EDNEA NAZARE OLIVEIRA ROZAL PINHEIRO Representante(s): OAB 2867 -
ROBERTO JULIO ALMEIDA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 11145 - ALAN MAURICIO
FERREIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 21590 - JURANDIR SEBASTIÃO TAVARES SIDRIM
(ADVOGADO) OAB 22885 - ELAINE RABELO LIMA (ADVOGADO) REU:UNIMED BELEM
COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDA Representante(s): OAB 9752 - ALEXANDRE SALES
SANTOS (ADVOGADO) OAB 26581 - KAIO DE OLIVEIRA SANTOS (ADVOGADO) REU:HOSPITAL
SAMARITANO Representante(s): OAB 3134 - ALFREDO AUGUSTO CASANOVA NELSON RIBEIRO
(ADVOGADO) OAB 11861 - WANUZA MAUES GONCALVES (ADVOGADO) OAB 11842 - MARIA DE
JESUS QUARESMA DE MIRANDA (ADVOGADO) REU:JOAQUIM DA SILVA SARGES
Representante(s): OAB 14971 - DIEGO BRILHANTE ATHAYDE (ADVOGADO) OAB 12762 -
FERNANDA BRILHANTE ATHAYDE (ADVOGADO) OAB 20141 - FLAVIA BRILHANTE ATHAYDE
(ADVOGADO) REU:MARISTER FATIMA MORAES DAVID CARVALHO Representante(s): OAB 16959 -
RODRIGO ALAN ELLERES MORAES (ADVOGADO) PERITO:GIOVANNI VIELMOND BORGES DA
SILVA. Trata-se de Ação de Procedimento Comum ajuizada por NEURIVALDO DUARTE PINHEIRO em
desfavor de UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDA, em que este juízo deferiu
a prova pericial requerida pela autora, nomeando como perito judicial a Dr. Giovanni Vielmond Borges da
Silva, que não se manifestou nos autos. Assim sendo, substituo o perito anteriormente nomeado pelo Dr.
CLAUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DAS NEVES, CRM 13400, Endereço: Tv. Romualdo de Seixas, n°904,
Umarizal, Cep: 66055200, Telefone: (91) 991906262, que cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe
foi cometido independentemente de termo de compromisso (art. 466 do CPC), e deverá ser pessoalmente
intimado para designar dia e hora em que a perícia será realizada, bem como para informar inscrição no
INSS e o número de sua conta bancaria. Intime-se. Belém, 18 de novembro de 2020. Marielma Ferreira
Bonfim Tavares Juíza de Direito A cópia deste despacho servirá para intimação e poderá ser subscrita
pelo Sr. Diretor de Secretaria, na forma dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de
Justiça da Região Metropolitana de Belém. CERTIDÃO Certifico que o despacho acima foi resenhado em
___/___/2020 e publicado no DJE no dia ___/____/2020 para efeito de intimação dos advogados
habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2020.

PROCESSO: 01300982320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 18/11/2020---AUTOR:LUIS GUSTAVO VITAL DA SILVA
Representante(s): OAB 14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI FRANCA (ADVOGADO) OAB 53400 -
ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS
DO SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) PERITO:GIOVANNI VIELMOND BORGES DA SILVA. Trata-se de Ação de Cobrança
ajuizada por LUIS GUSTAVO VITAL DA SILVA em desfavor de SEGURADORA LIDER CONSORCIOS
DO SEGURO DPVAT, em que este juízo deferiu a prova pericial requerida pela autora, nomeando como
perito judicial a Dr. Giovanni Vielmond Borges da Silva, que não se manifestou nos autos. Assim sendo,
substituo o perito anteriormente nomeado pelo Dr. CLAUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DAS NEVES, CRM
13400, Endereço: Tv. Romualdo de Seixas, n°904, Umarizal, Cep: 66055200, Telefone: (91) 991906262,
que cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido independentemente de termo de
compromisso (art. 466 do CPC), e deverá ser pessoalmente intimado para designar dia e hora em que a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

perícia será realizada, bem como para informar inscrição no INSS e o número de sua conta bancaria.
Intime-se. Belém, 18 de novembro de 2020. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito A cópia
deste despacho servirá para intimação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, na forma dos
Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém.
CERTIDÃO Certifico que o despacho acima foi resenhado em ___/___/2020 e publicado no DJE no dia
___/____/2020 para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é
verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0869227-52.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDINALDO CARDOSO


AIRES Participação: ADVOGADO Nome: DJAIR DA MOTA ALVES FILHO OAB: 30097/PA Participação:
REU Nome: ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA - ME

0869227-52.2020.8.14.0301

[Indenização por Dano Moral, Rescisão do contrato e devolução do dinheiro]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

EDINALDO CARDOSO AIRES

Advogado: DJAIR DA MOTA ALVES FILHO OAB: PA30097 Endereço: desconhecido

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Art. 290 CPC, INTIME-SE o(a) AUTOR (A), na pessoa do Advogado constituído nos
autos, a fim de que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue o recolhimento das custas e despesas de
ingresso ou comprove havê-lo feito, sob pena de ser cancelada a distribuição do feito.

Belém, 19/11/2020

Número do processo: 0840204-61.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDILSON FARIAS DE


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO OAB: 007261/PA
Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

[Práticas Abusivas]

0840204-61.2020.8.14.0301

Advogado do(a) AUTOR: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO - PA007261

Em cumprimento ao disposto no inciso II, § 2º do Art. 1º do Provimento 006/2006 da CRMB alterado pelo
Provimento 008/2014 CRMB, e nos termos do Art. 350 no NCPC, manifeste-se a parte autora no prazo de
15 (quinze) dias a contar da publicação oficial no Diário de Justiça Eletrônico, sobre a (s) Contestação
(ões) apresentada (s).

Quinta-feira, 19 de Novembro de 2020

Número do processo: 0853422-59.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: REGINA


CARMEN PESSOA RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: MARIA SELMA RAMOS DA COSTA
OAB: 22PA Participação: REQUERENTE Nome: RENATO NUMA PESSOA FILHO Participação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO Nome: MARIA SELMA RAMOS DA COSTA OAB: 22PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM-PA

PROCESSO Nº 0853422-59.2020.8.14.0301

REQUERENTE: REGINA CARMEN PESSOA RODRIGUES, RENATO NUMA PESSOA FILHO

Nome: REGINA CARMEN PESSOA RODRIGUES


Endereço: Travessa Primeira de Queluz, 267, casa 4, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66090-520
Nome: RENATO NUMA PESSOA FILHO
Endereço: Passagem Boaventura da Silva, 62, casa 4, Fátima, BELéM - PA - CEP: 66060-470

R.H.

De início, postula a requerente a concessão de Justiça Gratuita, informando ser pobre no sentido da lei.

Entretanto, sabe-se que a obrigação de arcar com as despesas processuais do inventário judicial cabe ao
espólio e não aos herdeiros ou ao inventariante pessoalmente, sendo que, no caso concreto, constata-se
que o acervo demonstra capacidade para arcar com o pagamento das custas processuais.

Desta forma, não havendo disponibilidade imediata de recurso para o pagamento das custas iniciais, é
possível permitir o seu recolhimento ao final do processo, antes da partilha, quando do pagamento das
dívidas do espólio ou durante o procedimento, caso constatado pelo juízo a possibilidade de seu
recolhimento.

Sendo assim, defiro provisoriamente o pedido de concessão de Justiça Gratuita, ficando tal recolhimento
postergando para o final do processo (antes da partilha) ou durante o curso do procedimento, caso
constatada a possibilidade de seu pagamento imediato.

Verifico que os herdeiros são maiores, capazes e de pleno acordo com a partilha dos bens, assim recebo
o inventário pelo rito do arrolamento sumário, conforme previsto no art. 660 do CPC.

Nomeio inventariante a herdeira REGINA CARMEN PESSOA RODRIGUES pelo falecimento de MARIA
DO ROSÁRIO PESSOA, independentemente de compromisso;

Intime-se a inventariante, para no prazo de 15(quinze) dias, apresentar:

1. comprovação de quitação dos tributos relativos aos bens, com a apresentação das certidões de
inexistência de débitos emitidas pelas fazendas públicas competentes;

2. Certidão de inexistência de testamento deixado pelo(a) falecido(a), emitida perante a Central Notarial de
Serviços Compartilhados – CENSEC, conforme determinação contida no Provimento 56, de 14 de julho de
2016, da Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ;

Ultrapassado tal lapso, com ou sem manifestação, e devidamente certificado, conclusos.

Belém, 19 de novembro de 2020

11ª Vara Cível e Empresarial de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0859840-13.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MAURO LUIZ


SOARES RASSY Participação: ADVOGADO Nome: SAMYRA RASSY MARQUES OAB: 72317/PR
Participação: ADVOGADO Nome: DEBORA SECHIN MELAZO OAB: 19300/PA Participação:
REQUERENTE Nome: JAMILLE CELLE RASSY MARQUES Participação: ADVOGADO Nome: SAMYRA
RASSY MARQUES OAB: 72317/PR Participação: ADVOGADO Nome: DEBORA SECHIN MELAZO OAB:
19300/PA Participação: REQUERENTE Nome: JAKELINE CELIA SOARES RASSY Participação:
ADVOGADO Nome: SAMYRA RASSY MARQUES OAB: 72317/PR Participação: ADVOGADO Nome:
DEBORA SECHIN MELAZO OAB: 19300/PA Participação: INVENTARIADO Nome: BENEDITO CECIM
RASSY

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM-PA

PROCESSO Nº 0859840-13.2020.8.14.0301

REQUERENTE: MAURO LUIZ SOARES RASSY, JAMILLE CELLE RASSY MARQUES, JAKELINE CELIA
SOARES RASSY

Nome: MAURO LUIZ SOARES RASSY


Endereço: Rua Antônio Barreto, 1040, apartamento 1901, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66060-020
Nome: JAMILLE CELLE RASSY MARQUES
Endereço: Travessa Guerra Passos, 90, Canudos, BELéM - PA - CEP: 66070-210
Nome: JAKELINE CELIA SOARES RASSY
Endereço: Travessa Guerra Passos, 90, Canudos, BELéM - PA - CEP: 66070-210

INVENTARIADO: BENEDITO CECIM RASSY

Nome: BENEDITO CECIM RASSY


Endereço: desconhecido

R.H.

De início, postulam os requerentes a concessão de Justiça Gratuita, informando ser pobre no sentido da
lei.

Entretanto, sabe-se que a obrigação de arcar com as despesas processuais do inventário judicial cabe ao
espólio e não aos herdeiros ou ao inventariante pessoalmente, sendo que, no caso concreto, constata-se
que o acervo demonstra capacidade para arcar com o pagamento das custas processuais.

Desta forma, não havendo disponibilidade imediata de recurso para o pagamento das custas iniciais, é
possível permitir o seu recolhimento ao final do processo, antes da partilha, quando do pagamento das
dívidas do espólio ou durante o procedimento, caso constatado pelo juízo a possibilidade de seu
recolhimento.

Sendo assim, defiro provisoriamente o pedido de concessão de Justiça Gratuita, ficando tal recolhimento
postergando para momento futuro (antes da partilha) ou durante o curso do procedimento, caso
constatada a possibilidade de seu pagamento imediato.

Pelas informações dos autos, verifica-se que todos os herdeiros são maiores e capazes e de acordo com a
partilha dos bens, logo, verifica-se que o presente atende aos requisitos para processamento pelo rito do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Arrolamento Sumário, previsto no art. 659 da Lei 13.105/2015.

Assim, recebo o presente nos moldes do arrolamento sumário, em consequência, nomeio inventariante a
herdeira JAKELINE CELIA SOARES RASSY pelo falecimento de BENEDITO CECIM RASSY,
independentemente de compromisso;

Defiro o pedido de levantamento de valores, face o caráter consensual do feito, devendo a inventariante,
após o recebimento dos valores, pagar as custas processuais de ingresso, sob pena de cancelamento da
distribuição, no prazo de 30 dias. Expeça-se Alvará.

Intime-se a inventariante, para no prazo de 15(quinze) dias, apresentar:

1. O plano de partilha amigável;

2. Comprovação de quitação dos tributos relativos aos bens, com a apresentação das certidões de
inexistência de débitos emitidas pelas fazendas públicas competentes;

3. Certidão de inexistência de demais herdeiros habilitados junto ao ente previdenciário, a qual o falecido
era vinculado;

4. Certidão de inexistência de testamento deixado pelo(a) falecido(a), emitida perante a Central Notarial de
Serviços Compartilhados – CENSEC, conforme determinação contida no Provimento 56, de 14 de julho de
2016, da Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ;

5. Certidão de óbito do cônjuge falecido, esclarecendo se houve inventário dos bens;

Intime-se o herdeiro MAURO LUIZ SOARES RASSY, para, no prazo de 15 dias, cumprir o disposto no art.
1.806, da Lei 10.406/2002;

Ultrapassado tal lapso, com ou sem manifestação e, devidamente certificado, conclusos.

Belém, 19 de novembro de 2020

11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0835076-60.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JACIREMA


ALVES MORAES Participação: ADVOGADO Nome: LUCIDY MONTEIRO OAB: 20648/PA Participação:
INTERESSADO Nome: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

ALVARÁ JUDICIAL - LEI 6858/80 (74)

PROCESSO Nº 0835076-60.2020.8.14.0301

REQUERENTE: JACIREMA ALVES MORAES


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: JACIREMA ALVES MORAES


Endereço: Estrada do Tapanã, 447, Tapanã (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66825-010

INTERESSADO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Nome: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


Endereço: Avenida Doutor Freitas, 2478, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66087-810

DESPACHO

Defiro a gratuidade.

Intime-se a requerente, para emendar a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentando, sob pena de
extinção, nos termos do art. 317, NCPC, os seguintes documentos:

a) Declaração de inexistência de outros bens a inventariar deixados pelo(a) falecido(a), assinada pelos
herdeiros, declarando-se, ainda, ciente de que na hipótese de falsidade, sujeitar-se-á às sanções previstas
no Código Penal e as demais cominações legais aplicáveis, nos termos do art. 4º, § 2º, do Decreto nº
85.845/81;

b) Esclarecer se o genitor do falecido é vivo, apresentando a qualificação e endereço para fins de citação,
ou a certidão de óbito, se for o caso.

Após o prazo, voltem conclusos.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0867134-19.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: O. D. E. S.


Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA KATIA GOMES DAS NEVES OAB: 22413/PA Participação:
REQUERENTE Nome: H. B. F. E. S. Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA KATIA GOMES DAS
NEVES OAB: 22413/PA Participação: REQUERENTE Nome: A. R. F. E. S. Participação: ADVOGADO
Nome: LUCIANA KATIA GOMES DAS NEVES OAB: 22413/PA Participação: REQUERENTE Nome: K. R.
S. O. Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA KATIA GOMES DAS NEVES OAB: 22413/PA
Participação: REQUERENTE Nome: M. A. F. E. S. Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA KATIA
GOMES DAS NEVES OAB: 22413/PA Participação: REQUERENTE Nome: N. R. F. E. S. Participação:
ADVOGADO Nome: LUCIANA KATIA GOMES DAS NEVES OAB: 22413/PA Participação: REQUERENTE
Nome: R. L. S. P. Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA KATIA GOMES DAS NEVES OAB:
22413/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

OUTROS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA (1294)

PROCESSO Nº 0867134-19.2020.8.14.0301

REQUERENTE: OSVALDO DOMAR E SILVA, HYLDON BOSCO FERREIRA E SILVA, ANGELA REGINA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FERREIRA E SILVA, KATIA REGINA SILVA OLIVEIRA, MARCUS ALLAN FERREIRA E SILVA, NADIA
REGINA FERREIRA E SILVA, REGINA LUCIA SILVA PEREIRA

R.H.

Defiro a gratuidade.

Intimem-se os requerente, para emendarem a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentando, sob
pena de extinção, nos termos do art. 317, NCPC, os seguintes documentos:

a) Declaração de inexistência de outros bens a inventariar deixados pelo(a) falecido(a), assinada pelos
herdeiros, declarando-se, ainda, ciente de que na hipótese de falsidade, sujeitar-se-á às sanções previstas
no Código Penal e as demais cominações legais aplicáveis, nos termos do art. 4º, § 2º, do Decreto nº
85.845/81;

b) Declaração de inexistência de demais dependentes, expedida pelo ente previdenciário ao qual o(a)
falecido(a), era vinculado (a);

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0836162-66.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NAIR DA SILVA DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO FLAVIO LOPES SILVA OAB: 005041/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

PROCESSO Nº 0836162-66.2020.8.14.0301

AUTOR: NAIR DA SILVA DOS SANTOS

Nome: NAIR DA SILVA DOS SANTOS


Endereço: Travessa Humaitá, 911, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66083-340

DESPACHO

Intime-se a requerente, para emendar a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentando a declaração
de inexistência de herdeiros habilitados na entidade previdenciária oficial, a qual o falecido era vinculado, a
fim de comprovar a inexistência de demais herdeiros deixados pelo “de cujus”;

Após, com o sem manifestação, neste caso devidamente certificado, voltem conclusos;

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0835676-81.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANGELICA DE


FATIMA JENNINGS DA COSTA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANGELICA DE FATIMA
JENNINGS DA COSTA SILVA OAB: 21394/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

ALVARÁ JUDICIAL - LEI 6858/80 (74)

PROCESSO Nº 0835676-81.2020.8.14.0301

REQUERENTE: ANGELICA DE FATIMA JENNINGS DA COSTA SILVA

Nome: ANGELICA DE FATIMA JENNINGS DA COSTA SILVA


Endereço: AVENIDA CONSELHEIRO FURTADO, BATISTA CAMPOS, BELéM - PA - CEP: 66035-350

R.H.

Defiro a gratuidade.

Intime-se a requerente, para emendar a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentando, sob pena de
extinção, nos termos do art. 317, NCPC, os seguintes documentos:

a) Declaração de inexistência de outros bens a inventariar deixados pelo(a) falecido(a), assinada pelos
herdeiros, declarando-se, ainda, ciente de que na hipótese de falsidade, sujeitar-se-á às sanções previstas
no Código Penal e as demais cominações legais aplicáveis, nos termos do art. 4º, § 2º, do Decreto nº
85.845/81;

b) Declaração de inexistência de demais dependentes, expedida pelo ente previdenciário ao qual o(a)
falecido(a), era vinculado (a);

Int.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0841519-27.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ELINETE NARA


PEREIRA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON POTHIERE FARIAS PEREIRA OAB:
27765/PA Participação: ADVOGADO Nome: DAIANA DO SOCORRO ABREU VIEIRA OAB: 117PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

INVENTÁRIO (39)

PROCESSO Nº 0841519-27.2020.8.14.0301

REQUERENTE: ELINETE NARA PEREIRA RIBEIRO

Nome: ELINETE NARA PEREIRA RIBEIRO


Endereço: Rua Silva Castro, 878, entre barão de mamoré e liberato, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66075-
104

R.H.

Defiro o pedido de gratuidade.

Intime-se a requerente para, em 15 dias, emendar a inicial, sob pena de indeferimento, apresentado:

A) Declaração de inexistência de herdeiros habilitados na entidade previdenciária oficial, a qual o falecido


era vinculado, a fim de comprovar a inexistência de demais herdeiros deixados pelo “de cujus”;

B) Declaração de inexistência de outros bens a inventariar deixados pelo(a) falecido(a), assinada pelos
herdeiros, declarando-se, ainda, ciente de que na hipótese de falsidade, sujeitar-se-á às sanções previstas
no Código Penal e as demais cominações legais aplicáveis, nos termos do art. 4º, § 2º, do Decreto nº
85.845/81;

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0851629-56.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ALEX SANDRO


BRITO LIMA Participação: ADVOGADO Nome: GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA FILHO OAB:
19216/PA Participação: REQUERIDO Nome: CARLA VIRGINIA SANTOS BANDEIRA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

SOBREPARTILHA (48)

PROCESSO Nº 0851629-56.2018.8.14.0301

REQUERENTE: ALEX SANDRO BRITO LIMA

Nome: ALEX SANDRO BRITO LIMA


Endereço: Rua Carlos Drumond de Andrade, 63, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66615-025

REQUERIDO: CARLA VIRGINIA SANTOS BANDEIRA

Nome: CARLA VIRGINIA SANTOS BANDEIRA


Endereço: Rua Carlos Drumond de Andrade, 104, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66615-025
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

R.H.

Considerando que o requerente já manifestou pelo julgamento antecipado do feito, intime-se a requerida,
para, em 10 (dez) dias, especificar as provas que pretendem produzir, (art. 319, inciso VI c/c art. 336,
ambos no NCPC) ou, sendo caso, informe a pretensão de julgamento antecipado do mérito.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0847036-13.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. R. S. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: DENIS REINALDO DA CRUZ DE ARAGAO OAB: 21639/PA
Participação: INVENTARIADO Nome: C. D. I.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DE BELÉM

[Exclusão de herdeiro ou legatário, Administração de herança]

REQUERENTE: ERCILIA RAFAELA SOUZA DA SILVA

Nome: ERCILIA RAFAELA SOUZA DA SILVA


Endereço: Passagem Batista, 120, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66623-010

INVENTARIADO: CARTEIRA DE IDENTIDADE

Nome: carteira de identidade


Endereço: Passagem Batista, 120, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66623-010

SENTENÇA

Vistos etc.,

Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, o parágrafo 2º, I e IV do NCPC excepciona esta regra e dispõe que as sentenças terminativas
estão excluídas da regra prevista no caput do dispositivo, pelo que passo ao julgamento da presente
demanda.

Considerando-se que a parte autora veio aos autos requerendo a desistência do feito, antes do despacho
inicial, homologo a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo
Civil/2015.

Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de
Processo Civil.

Defiro a gratuidade
1073
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Transitada em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas legais.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

BELÉM,19 de novembro de 2020

11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0860789-08.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: EDILEA MIRALHA


DE FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: CELSO PIRES CASTELO BRANCO OAB: 3569/PA
Participação: REQUERENTE Nome: JOSE MIRALHA DE FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome:
CELSO PIRES CASTELO BRANCO OAB: 3569/PA Participação: REQUERENTE Nome: LEA MARIA
MIRALHA DE FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: CELSO PIRES CASTELO BRANCO OAB:
3569/PA Participação: REQUERENTE Nome: CHARLES DELMAR MIRALHA DE FIGUEIREDO
Participação: ADVOGADO Nome: CELSO PIRES CASTELO BRANCO OAB: 3569/PA Participação:
INVENTARIADO Nome: JOSE ARAUJO DE FIGUEIREDO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DE BELÉM

[Inventário e Partilha]

REQUERENTE: EDILEA MIRALHA DE FIGUEIREDO, JOSE MIRALHA DE FIGUEIREDO, LEA MARIA


MIRALHA DE FIGUEIREDO, CHARLES DELMAR MIRALHA DE FIGUEIREDO

Nome: EDILEA MIRALHA DE FIGUEIREDO


Endereço: Rua dos Mundurucus, 1932, - de 1644/1645 a 2384/2385, Batista Campos, BELéM - PA - CEP:
66033-718
Nome: JOSE MIRALHA DE FIGUEIREDO
Endereço: Rua dos Mundurucus, 1932, n 1932 - Apt. 1502 A, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-
718
Nome: LEA MARIA MIRALHA DE FIGUEIREDO
Endereço: Rua dos Mundurucus, 1932, n 1932 - Apt, 1502 A, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-
718
Nome: CHARLES DELMAR MIRALHA DE FIGUEIREDO
Endereço: Rua dos Mundurucus, 2169, n 2169, Apt. 102, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-718

INVENTARIADO: JOSE ARAUJO DE FIGUEIREDO

Nome: JOSE ARAUJO DE FIGUEIREDO


Endereço: Rua dos Mundurucus, 2169, - de 1644/1645 a 2384/2385, Batista Campos, BELéM - PA - CEP:
66033-718

SENTENÇA

(com resolução de mérito)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EDILEA MIRALHA DE FIGUEIREDO, JOSE MIRALHA DE FIGUEIREDO, LEA MARIA MIRALHA DE


FIGUEIREDO, CHARLES DELMAR MIRALHA DE FIGUEIREDO ajuizaram pedido de abertura de
inventário dos bens deixados pelo falecimento de JOSE ARAUJO DE FIGUEIREDO, cujo óbito ocorreu em
29.05.2017, conforme certidão id. Num. 6803251 - Pág. 1.

Esclareceram que acervo se constitui de direitos decorrentes de ação de cobrança no processo nº


0010313-12.1997.8.14.0301, em trâmite na 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém/PA – ainda ilíquidos – e
dois automóveis: um carro marca TOYOTA/COROLLA XEI20FLEX, ANO/MODELO 2016, PRATA, PLACA
QEB7032; e outro carro marca TOYOTA/COROLLA GLI18FLEX, ANO/MODELO 2011, PRATA, PLACA
NSV7502; apresentando os documentos relativos aos bens do acervo hereditário (Num. 11798802 - Pág.
1Num. 11798805 - Pág. 1).

Recebido o presente, nomeada inventariante a viúva EDILÉA MIRALHA DE FIGUEIREDO, cumpriu as


determinações trazendo a certidão de inexistência de testamento deixado pelo falecido (Num. 18341487 -
Pág. 1) e as certidões de inexistência de débitos tributários do falecido (Num. 6803264, Num. 6803266,
Num. 6803274, Num. 6803276).

Em seguida, após a verificação das custas processuais, os autos vieram conclusos para homologação do
plano de partilha amigável.

Éo relatório.

DECIDO.

Os autos estão em perfeito acordo com os termos do Código do Processo Civil, que prevê o trâmite do
inventário por arrolamento quando valor dos bens do espólio não ultrapassa 1.000 salários mínimos,
conforme se verifica no art. 664.

Ademais, constato estarem cumpridas todas as formalidades legais atinentes ao processo, conforme art.
659 e seguintes do CPC/2015 e art. 192 do CTN.

Ante o exposto, julgo por sentença, nos termos do artigo 659 do CPC/2015, o inventário dos bens
deixados por e JOSÉ ARAÚJO DE FIGUEIREDO, em consequência homologo a partilha amigável de fls.
Num. 18341484 - Pág. 1.

Após o trânsito em julgado, expeçam-se os alvarás necessários para transmissão dos bens indicados na
inicial.

Comunique-se a existência do presente inventário ao juízo da ação nº 0010313-12.1997.8.14.0301, para


fins de sobrepartilha dos valores.

Intime-se a Fazenda Pública Estadual para proceder ao lançamento administrativo do imposto de


transmissão, nos termos do art. 659, §2º, do NCPC.

Custas na forma da lei. Na hipótese do não pagamento das custas processuais, o crédito delas decorrente
sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição
da Dívida Ativa.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Após as cautelas legais, arquive-se.


1075
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

BELÉM,19 de novembro de 2020

11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0869174-71.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA
OAB: 20638/PA Participação: REQUERIDO Nome: ITALO MELO QUARESMA

0869174-71.2020.8.14.0301

[Alienação Fiduciária]

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

Advogado: ANTONIO BRAZ DA SILVA OAB: PA20638-A Endereço: desconhecido

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Art. 290 CPC, INTIME-SE o(a) AUTOR (A), na pessoa do Advogado constituído nos
autos, a fim de que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue o recolhimento das custas e despesas de
ingresso ou comprove havê-lo feito, sob pena de ser cancelada a distribuição do feito.

Belém, 19/11/2020

Número do processo: 0840118-27.2019.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: I PUBLICIDADE


S/S LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO RODRIGUES FERREIRA OAB: 013380/PA
Participação: EMBARGADO Nome: OTAVIO MARQUES DE LIMA

0840118-27.2019.8.14.0301

[Cobrança de Aluguéis - Sem despejo]

EMBARGOS À EXECUÇÃO (172)

I PUBLICIDADE S/S LTDA - EPP

Advogado: DIOGO RODRIGUES FERREIRA OAB: PA013380 Endereço: desconhecido

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Art. 290 CPC, INTIME-SE o(a) EMBARGANTE, na pessoa do Advogado constituído
nos autos, a fim de que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue o recolhimento das custas complementares,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de ser cancelada a distribuição do feito.

Belém, 2020-11-20

Número do processo: 0869837-20.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: FUNDO DE


INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS MULTSEGMENTOS NPL IPANEMA VI - NAO
PADRONIZADO Participação: ADVOGADO Nome: CAUE TAUAN DE SOUZA YAEGASHI OAB:
357590/SP Participação: ADVOGADO Nome: KADJA LEMOS SILVA OAB: 018810/PA Participação:
REQUERIDO Nome: MARTINHO BENEDITO MENDES AZEVEDO

0869837-20.2020.8.14.0301

[Alienação Fiduciária]

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS MULTSEGMENTOS NPL IPANEMA VI -


NAO PADRONIZADO

Advogado: KADJA LEMOS SILVA OAB: PA018810 Endereço: desconhecido Advogado: CAUE TAUAN DE
SOUZA YAEGASHI OAB: SP357590 Endereço: Avenida Ipiranga, 318, 17 andar, República, SãO PAULO
- SP - CEP: 01046-927

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Art. 290 CPC, INTIME-SE o(a) AUTOR (A), na pessoa do Advogado constituído nos
autos, a fim de que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue o recolhimento das custas e despesas de
ingresso ou comprove havê-lo feito, sob pena de ser cancelada a distribuição do feito.

Belém,19/11/2020

Número do processo: 0865908-13.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANDRE RENAN


NASCIMENTO GALIZA Participação: REQUERENTE Nome: M. S. G. Participação: REQUERENTE Nome:
DARIO DE DEUS GALIZA JUNIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

ALVARÁ JUDICIAL - LEI 6858/80 (74)

PROCESSO Nº 0865908-13.2019.8.14.0301

REQUERENTE: ANDRE RENAN NASCIMENTO GALIZA, M. S. G., DARIO DE DEUS GALIZA JUNIOR

Nome: ANDRE RENAN NASCIMENTO GALIZA


1077
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Endereço: Passagem Vinte de Agosto, 20, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-720


Nome: MAYRA SOUZA GALIZA
Endereço: Passagem Vinte de Agosto, 20, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-720
Nome: DARIO DE DEUS GALIZA JUNIOR
Endereço: Passagem Vinte de Agosto, 20, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-720

R.H.

Oficie-se à Instituição mencionada na inicial, a fim de que informe, no prazo de 10 (dez) dias, a respeito da
existência de valores depositados em nome do(a) falecido(a); em caso positivo, proceda a transferência
para subconta judicial, vinculada aos autos.

Recebida resposta, intime-se o requerente para se manifestar, no prazo de 10 (dez) dias;

Decorrido o prazo para cumprimento do item anterior, com ou sem manifestação, neste último caso
devidamente certificado, retornem os autos conclusos;

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0852937-59.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA ROSA DE


SOUZA ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLAUDIA CORDEIRO DE ABDORAL LOPES
OAB: 01PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

ALVARÁ JUDICIAL - LEI 6858/80 (74)

PROCESSO Nº 0852937-59.2020.8.14.0301

REQUERENTE: MARIA ROSA DE SOUZA ALMEIDA

Nome: MARIA ROSA DE SOUZA ALMEIDA


Endereço: ESTRADA DA PIRELLI, 09, RESIDENCIAL MARATÁ, BEIJA FLOR, MARITUBA - PA - CEP:
67200-000

R.H.

Intime-se a requerente, para no prazo legal, emendar a inicial, sob pena de indeferimento:

a) Procuração outorgada ao patrono subscrevente;

b) Declaração de hipossuficiência;
1078
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

c) Decisão final no procedimento de habilitação à pensão por morte.

Após o prazo, voltem conclusos.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0844870-08.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DE


NAZARE ROMANO MOTTA Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO PEREIRA MOTTA NETO OAB:
25032/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

DESPACHO

1. INTIME-SE a parte autora, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, compareça à secretaria para
apresentar em juízo a via original do testamento de id. 19158687.

2. Cumprida a determinação acima, lavre-se ato de apresentação do presente instrumento público de


testamento, com arrimo no art. 736 c/c o art. 735, §1º, do Novo Código de Processo Civil;

3. Em seguida, independentemente de novo despacho, abra-se vista ao órgão do Ministério Público para
os devidos fins;

Após voltem-me conclusos;

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 20 de novembro de 2020.

Juiz de Direito

Número do processo: 0840775-32.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA NAZARE


DE SOUZA BORGES Participação: ADVOGADO Nome: DAVID JONATHAS BORGES DE CASTRO OAB:
27725/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

PROCESSO Nº 0840775-32.2020.8.14.0301

REQUERENTE: MARIA NAZARE DE SOUZA BORGES

Nome: MARIA NAZARE DE SOUZA BORGES


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Endereço: Travessa Breves, 1649, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66025-662

R.H.

Informa a requerente a pretensão de levantamento de valores deixados pelo falecido em conta bancária.
Contudo, consta da certidão de óbito a noticia de existência de bens (Num. 18706958 - Pág. 1).

Assim, antes de receber o presente, INTIME-SE a requerente, para em 15 dias, adequar a inicial, sob
pena de indeferimento, no seguinte:

a) Esclarecer os bens mencionados na certidão de óbito do falecido;

b) Apresentar declaração de inexistência de demais dependentes, expedida pelo ente previdenciário ao


qual o(a) falecido(a), era vinculado (a);

c) Apresentar endereço dos herdeiros do falecido para que possam ser citados, ou cumprir o disposto no
art. 1806 do CC/2002;

Após o prazo, voltem conclusos.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0828297-26.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: EDNELSON


RIBEIRO DA SILVA Participação: REQUERENTE Nome: ROSILENE RIBEIRO DA SILVA Participação:
REQUERENTE Nome: ROSA MARIA FERREIRA DA SILVA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DE BELÉM

REQUERENTE: EDNELSON RIBEIRO DA SILVA, ROSILENE RIBEIRO DA SILVA, ROSA MARIA


FERREIRA DA SILVA

Nome: EDNELSON RIBEIRO DA SILVA


Endereço: Avenida Doutor Freitas, 686, Sacramenta, BELéM - PA - CEP: 66123-050
Nome: ROSILENE RIBEIRO DA SILVA
Endereço: Avenida Doutor Freitas, 686, Sacramenta, BELéM - PA - CEP: 66123-050
Nome: ROSA MARIA FERREIRA DA SILVA
Endereço: Avenida Doutor Freitas, 686, Sacramenta, BELéM - PA - CEP: 66123-050

SENTENÇA

Vistos etc.

EDNELSON RIBEIRO DA SILVA, ROSILENE RIBEIRO DA SILVA e ROSA MARIA FERREIRA DA SILVA
devidamente qualificados na inicial, ingressaram com o presente pedido de Alvará Judicial requerendo o
levantamento de valores deixados em Conta de FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO –
FGTS e PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL de seu falecido pai, Sr. RAIMUNDO NONATO SOARES
1080
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DA SILVA.

Com a inicial, comprovaram sua condição de herdeiros necessários, juntaram Declaração de Inexistência
de Bens a Inventariar, e a certidão de inexistência de outros dependentes habilitados perante a
previdência oficial.

Após oficiado à instituição financeira, requisitando informações acerca da existência de valores em conta
em nome do falecido, foi constatada a existência de saldo, conforme consta no id Num. 18194272 - Pág.
2.

Éo relatório. Decido.

Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, o parágrafo 2º, I e IV do NCPC dispõe que as sentenças proferidas em audiência,
homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido e as sentenças terminativas estão
excluídas da regra prevista no caput do mesmo artigo.

Isso revela que o legislador optou por distinguir as situações que, pelo grau de simplicidade e rapidez com
que uma sentença pode ser proferida, seria injustificável que se aguardasse a prolação de decisão em
outros casos, em que a elaboração do julgado tende a tomar mais tempo do juiz.

Considerando que o presente feito, por se tratar de procedimento de jurisdição voluntária, é de simples
resolução, considero que, por analogia ao disposto acima, também pode ser julgado sem mais delongas.
Portanto, passo ao julgamento da demanda.

A Lei nº 6.858/80 dispõe sobre o pagamento, aos dependentes e sucessores, de valores não recebidos
em vida pelos respectivos titulares por meio de Ação de Alvará Judicial, que se trata de procedimento de
jurisdição voluntária, bem mais simples e célere do que o rito do inventário.

Analisando o pleito formulado, constata-se que está em consonância com os ditames de nossa legislação,
uma vez que os requerentes juntaram aos autos os documentos que comprovam sua condição de
herdeiros, além de documentos comprobatórios da existência de valores a receber junto a este juízo, em
decorrência de quantia que ficou depositada, de titularidade do falecido, Sr. RAIMUNDO NONATO
SOARES DA SILVA.

Neste sentido, a pretensão da requerente é legítima, pois reúne os requisitos necessários à sua
expedição, merecendo procedência o pleito formulado.

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, determinando a expedição de Alvará Judicial,


autorizando os requerentes EDNELSON RIBEIRO DA SILVA, ROSILENE RIBEIRO DA SILVA e ROSA
MARIA FERREIRA DA SILVA a receberem os valores existentes na conta informada nos autos.

Expeça-se o competente Alvará, contendo o teor da decisão, mediante as providências necessárias.

Com o trânsito em julgado desta sentença, devidamente certificado e após as anotações de praxe,
arquivem-se os presentes autos, mediante as cautelas legais, procedendo-se com a respectiva baixa na
distribuição.

Sem custas, em razão da concessão da assistência judiciária gratuita.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

BELÉM,19 de novembro de 2020

11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0873052-72.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SEBASTIAO


MORAES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO NASCIMENTO BARBI OAB:
20545/PA Participação: ADVOGADO Nome: Edimilson Fernades de Araujo Junior OAB: 25986/PA
Participação: REQUERENTE Nome: DEUZARINA COSTA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO
Nome: GUSTAVO NASCIMENTO BARBI OAB: 20545/PA Participação: ADVOGADO Nome: Edimilson
Fernades de Araujo Junior OAB: 25986/PA Participação: INVENTARIADO Nome: EDERSON COSTA
DOS SANTOS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM-PA

PROCESSO Nº 0873052-72.2018.8.14.0301

REQUERENTE: SEBASTIAO MORAES DOS SANTOS, DEUZARINA COSTA DOS SANTOS

Nome: SEBASTIAO MORAES DOS SANTOS


Endereço: Travessa Soares Carneiro, 1050, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-522
Nome: DEUZARINA COSTA DOS SANTOS
Endereço: Travessa Soares Carneiro, 1050, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-522

INVENTARIADO: EDERSON COSTA DOS SANTOS

Nome: EDERSON COSTA DOS SANTOS


Endereço: Rua Espanha, 320, (Cj Jd Europa), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66650-310

R.H.

Defiro o pedido de exclusão do bem constante no id. Num. 15914590, visto não se encontrar registrado em
nome do falecido.

Intime-se o inventariante, para em 15 dias, apresentar a certidão de inexistência de testamento deixado


pelo(a) falecido(a), emitida pela Central Notarial de Serviços Compartilhados – CENSEC, conforme
determinação contida no Provimento 56, de 14 de julho de 2016, da Corregedoria Nacional de Justiça do
CNJ:

Cumpridas as determinações, conclusos para homologação da partilha.


Belém, 19 de novembro de 2020

11ª Vara Cível e Empresarial de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0847936-93.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE NAZARE LIMA


Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO RAFAEL LIMA BRASIL OAB: 19041/PA Participação: AUTOR
Nome: MARIA ALICE RAMOS DA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO RAFAEL LIMA
BRASIL OAB: 19041/PA Participação: AUTOR Nome: MARIA JOSE RAMOS NOVAES Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO RAFAEL LIMA BRASIL OAB: 19041/PA Participação: REU Nome: PEDRO
DE CASTRO RAMOS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

0847936-93.2020.8.14.0301

AUTOR: MARIA DE NAZARE LIMA, MARIA ALICE RAMOS DA CUNHA, MARIA JOSE RAMOS
NOVAES

SENTENÇA

Vistos etc.

MARIA DE NAZARÉ LIMA devidamente qualificada na inicial, ingressou com o presente pedido de Alvará
Judicial requerendo o levantamento de valores devidos ao falecido PEDRO DE CASTRO RAMOS (Num.
19506303 - Pág. ), a título de resíduos de remuneração não percebidos em vida, deixados em conta
bancária.

Com a inicial, comprovou sua qualidade de dependente do falecido. Apresentou a escritura pública de
renúncia de herança, dos demais herdeiros (Num. 19506303). Comprovou a existência de valores a
receber.

Éo relatório. Decido.

Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, o parágrafo 2º, I e IV do NCPC dispõe que as sentenças proferidas em audiência,
homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido e as sentenças terminativas estão
excluídas da regra prevista no caput do mesmo artigo.

Isso revela que o legislador optou por distinguir as situações em que, pelo grau de simplicidade e rapidez
com que uma sentença pode ser proferida, seria injustificável que se aguardasse a prolação de decisão
em outros casos, em que a elaboração do julgado tende a tomar mais tempo do juiz.

Considerando que o presente feito, por se tratar de procedimento de jurisdição voluntária, é de simples
resolução, considero que, por analogia ao disposto acima, também pode ser julgado sem mais delongas.
Portanto, passo ao julgamento da demanda.

A Lei nº 6.858/80 dispõe sobre o pagamento, aos dependentes e sucessores, de valores não recebidos
em vida pelos respectivos titulares por meio de Ação de Alvará Judicial, que se trata de procedimento de
jurisdição voluntária, bem mais simples e célere do que o rito do inventário.

Pois bem, uma das hipóteses descritas nessa lei é o levantamento de valores devidos pelos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

empregadores aos empregados, conforme disposto no Art. 1º da referida lei. Assim, analisando o pleito
formulado, constata-se que está em consonância com os ditames de nossa legislação, uma vez que a
requerente comprovou sua condição de herdeira habilitada junto a previdência oficial, além de documentos
comprobatórios da existência de saldo a receber junto ao empregador.

Neste sentido, a pretensão da requerente é legítima, pois reúne os requisitos necessários à sua
expedição, merecendo procedência o pleito formulado.

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, determinando a expedição de Alvará Judicial,


autorizando a requerente MARIA DE NAZARE LIMA a receber os valores existentes informados nos autos.

Expeça-se o competente Alvará, contendo o teor da decisão, mediante as providências necessárias.

Com o trânsito em julgado desta sentença, devidamente certificado e após as anotações de praxe,
arquivem-se os presentes autos, mediante as cautelas legais, procedendo-se com a respectiva baixa na
distribuição.

DEFIRO A GRATUIDADE

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0800614-77.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: GEORGETE DE


JESUS LIMA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ WANDERLEY OLIVEIRA DE SOUZA JUNIOR OAB:
28572/PA Participação: ADVOGADO Nome: WENDERSON CARLOS PINTO MELO OAB: 23664/PA
Participação: ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS OAB: 20970/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LUCIANO SILVA MONTEIRO OAB: 27467/PA Participação: REQUERENTE Nome:
JOYCE DANIELLE LIMA FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ WANDERLEY OLIVEIRA DE
SOUZA JUNIOR OAB: 28572/PA Participação: ADVOGADO Nome: WENDERSON CARLOS PINTO
MELO OAB: 23664/PA Participação: ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS OAB:
20970/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO SILVA MONTEIRO OAB: 27467/PA Participação:
REQUERENTE Nome: MARCELO DE JESUS LIMA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ
WANDERLEY OLIVEIRA DE SOUZA JUNIOR OAB: 28572/PA Participação: ADVOGADO Nome:
WENDERSON CARLOS PINTO MELO OAB: 23664/PA Participação: ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA
NABOR TAMASAUSKAS OAB: 20970/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA
MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO SILVA MONTEIRO
OAB: 27467/PA Participação: INVENTARIADO Nome: JAIRO NAZARENO MOURA LIMA

DESPACHO

DEFIRO o pedido de id. 20321930.

EXPEÇA-SE o necessário, mediante o pagamento das custas processuais, se for o caso.

Juiz de Direito
1084
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0859870-48.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: HORTENSE


GOMES BAPTISTA LUIZ Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA
OAB: 8699/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA JOSE GOMES BAPTISTA Participação:
ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA OAB: 8699/PA Participação:
REQUERENTE Nome: MARIA DE NAZARETH GOMES BAPTISTA SIMOES Participação: ADVOGADO
Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA OAB: 8699/PA Participação: REQUERENTE Nome:
JOSE GOMES BAPTISTA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA
OAB: 8699/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DAS GRACAS GOMES BAPTISTA
Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA OAB: 8699/PA
Participação: INVENTARIADO Nome: JOSE DE CASTRO BAPTISTA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

INVENTÁRIO (39)

PROCESSO Nº 0859870-48.2020.8.14.0301

REQUERENTE: HORTENSE GOMES BAPTISTA LUIZ, MARIA JOSE GOMES BAPTISTA, MARIA DE
NAZARETH GOMES BAPTISTA SIMOES, JOSE GOMES BAPTISTA, MARIA DAS GRACAS GOMES
BAPTISTA

Nome: HORTENSE GOMES BAPTISTA LUIZ


Endereço: Travessa Almirante Wandenkolk, 750, AP 1801, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-030
Nome: MARIA JOSE GOMES BAPTISTA
Endereço: Avenida Frei Vicente, 485, bloco b, ap 906, Aeroporto Velho, SANTARéM - PA - CEP: 68010-
180
Nome: MARIA DE NAZARETH GOMES BAPTISTA SIMOES
Endereço: Travessa Dom Pedro I, 802, AP 1201, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-100
Nome: JOSE GOMES BAPTISTA
Endereço: Travessa Dom Pedro I, 802, ap 1203, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-100
Nome: MARIA DAS GRACAS GOMES BAPTISTA
Endereço: Travessa Dom Pedro I, 802, AP 901, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-100

INVENTARIADO: JOSE DE CASTRO BAPTISTA

Nome: JOSE DE CASTRO BAPTISTA


Endereço: Avenida Senador Lemos, 713, AP 1901, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-005

R.H.

Verifico, a princípio, que o acervo hereditário não supera o limite previsto no art. 664, do Código de
Processo Civil. Assim, recebo o presente pelo rito do arrolamento, em consequência, nomeio inventariante
a herdeira MARIA DAS GRACAS GOMES BAPTISTA, em conformidade com o art. 617, II, CPC, pelo
falecimento de JOSÉ DE CASTRO BAPTISTA ocorrido em 13.06.2017 (Num. 20635389 )
independentemente de compromisso;

Intime-se a inventariante, para no prazo de 15(quinze) dias:

a) Apresentar as declarações, observando criteriosamente o disposto no art. 620, com atribuição de bens
1085
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ao acervo e o plano e partilha amigável;

b) Comprovar a quitação dos tributos relativos aos bens, com a apresentação das certidões de inexistência
de débitos emitidas pelas fazendas públicas competentes;

c) Apresentar a certidão de inexistência de herdeiros habilitados junto ao ente previdenciário, a qual o


falecido era vinculado;

d) Apresentar a Certidão de inexistência de testamento deixado pelo falecido emitida pela Central Notarial
de Serviços Compartilhados – CENSEC, conforme determinação contida no Provimento 56, de 14 de julho
de 2016, da Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ;

Após, voltem conclusos, para manutenção ou alteração do rito processual.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0878716-84.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CARLOS


ALBERTO SANTANA DOS SANTOS JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: JOAO BATISTA SOUZA
DE CARVALHO OAB: 20561/PA Participação: REQUERENTE Nome: CLEBER ALBERTO DA LUZ
SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO BATISTA SOUZA DE CARVALHO OAB: 20561/PA
Participação: REQUERENTE Nome: JULIA DA LUZ PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
BATISTA SOUZA DE CARVALHO OAB: 20561/PA Participação: REQUERIDO Nome: CARLOS
ALBERTO SANTANA DOS SANTOS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

PROCESSO Nº 0878716-84.2018.8.14.0301

REQUERENTE: JULIA DA LUZ PINHEIRO, CARLOS ALBERTO SANTANA DOS SANTOS JUNIOR,
CLEBER ALBERTO DA LUZ SANTOS

Nome: JULIA DA LUZ PINHEIRO


Endereço: Avenida Roberto Camelier, 2029, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66033-640
Nome: CARLOS ALBERTO SANTANA DOS SANTOS JUNIOR
Endereço: ALCINDO CACELA, 1240, RES SANTA RITA 202, NAZARE, BELéM - PA - CEP: 66040-020
Nome: CLEBER ALBERTO DA LUZ SANTOS
Endereço: Passagem Trindade, 01, Vila Onze de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66095-660

REQUERIDO: CARLOS ALBERTO SANTANA DOS SANTOS

Nome: CARLOS ALBERTO SANTANA DOS SANTOS


Endereço: desconhecido

R.H.
1086
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Expeçam-se os ofícios solicitados no id Num.18378447

Int.

Belém, 19 de novembro de 2020

11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0839869-76.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ESPÓLIO DE LUCIMAR


AFONSO ESTEVES Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA VIANNA OLIVEIRA OAB: 2979
Participação: REU Nome: MARIA DO ROSÁRIO SILVA GUIMARÃES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

0839869-76.2019.8.14.0301

AUTOR: ESPÓLIO DE LUCIMAR AFONSO ESTEVES

Nome: ESPÓLIO DE LUCIMAR AFONSO ESTEVES


Endereço: Travessa Antônio Baena, 107, A, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-050

REU: MARIA DO ROSÁRIO SILVA GUIMARÃES

Nome: MARIA DO ROSÁRIO SILVA GUIMARÃES


Endereço: Travessa Manoel Evaristo, 907, esquina com a Rua Curuçá, Telégrafo Sem Fio, BELéM -
PA - CEP: 66113-250

SENTENÇA

Vistos, etc.

Trata-se de demanda de Despejo c/c Cobrança de Aluguéis ajuizada por ANTÔNIO AFONSO MARQUES
e DAVID ESTEVES, representados por MARIA MERCEDES PRESTES MODESTO, em face de MARIA
DO ROSÁRIO SILVA GUIMARÃES.

Alega a parte autora ser proprietária do imóvel localizado na Rua Curuçá nº 450 – esquina da Travessa
Manoel Evaristo – Telégrafo, do qual a requerida é locatária, tendo firmado contrato verbal com a Sra.
Lucília Esteves de Almeida, que veio à óbito e deixou o imóvel por testamento à Sra. Lucimar Afonso
Esteves, que igualmente veio à óbito, deixando o bem para os ora autores.

Contudo, afirmam que a locatária deixou de pagar o aluguel há décadas. Assim, limitam sua pretensão de
cobrança de aluguéis ao prazo prescricional de três anos, previsto no Art. 206, §3º, I, do CC/02.
1087
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Sustentam que a relação locatícia pode ser comprovada por meio dos documentos de id. 13013877 (pgs.
1 e 2), que se referem a um pedido da locatária para que os proprietários concedessem uma prorrogação
do prazo para a desocupação do imóvel.

Com base nesses fatos, ajuizaram a presente demanda, pleiteando a concessão de liminar de despejo e,
no mérito, a rescisão contratual e a condenação da ré ao pagamento dos aluguéis inadimplidos, no valor
de R$ 27.601,20.

Em despacho de id. 17950857, este juízo determinou a citação da requerida, o que foi devidamente
cumprido, conforme certidão de id. 19834087. Contudo, apesar de devidamente citada, a demandada
deixou de apresentar contestação, conforme certidão de id. 20703740, caracterizando-se, assim, sua
revelia.

Em petição de id. 20789537, a parte autora pleiteou o imediato julgamento do feito, com a determinação
de despejo da ré, bem como sua condenação ao pagamento das verbas locatícias inadimplidas.

Éo relatório. DECIDO.

FUNDAMENTAÇÃO.

Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, parágrafo 2º, I e IV do NCPC dispõe que as sentenças proferidas em audiência,
homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido e as sentenças terminativas estão
excluídas da regra prevista no caput do mesmo artigo.

Isso revela que o legislador optou por distinguir as situações em que, pelo grau de simplicidade e rapidez
com que uma sentença pode ser proferida, seria injustificável que se aguardasse a prolação de decisão
em outros casos, em que a elaboração do julgado tende a tomar mais tempo do juiz.

Considerando que o presente feito, por se tratar de revelia e matéria puramente de direito, é de simples
resolução, considero que, por analogia ao disposto acima, também pode ser julgado sem mais delongas.
Portanto, passo ao julgamento da demanda.

Considerando que a requerida foi regularmente citada, contudo, no prazo legal, não ofereceu contestação,
nem tampouco pediu o benefício da purgação de mora, decreto sua revelia e aplico a pena de confesso
quanto à matéria de fato, passando de imediato ao julgamento antecipado da lide, com arrimo no art. 355,
II, do Código Processo Civil de 2015.

Não tendo a requerida ofertado peça contestatória no prazo legal, conforme comprovação nos autos,
ocorreu a revelia desta, e não se configurando as hipóteses previstas no artigo 345 do CPC/2015 é de
reputarem-se verdadeiros os fatos afirmados pela requerente, segundo estatuído no art. 344 do citado
diploma legal, notadamente a existência da relação locatícia e a falta de pagamento dos aluguéis.

A pretensão da requerente encontra guarida na regra insculpida no art. 9°, III, c/c o art. 5°, ambos da Lei
n° 8.245/91 que dispõem o seguinte:

Art. 9°. A locação também poderá ser desfeita:

III – em decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos.

Art. 5°. Seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para reaver o imóvel é a de
despejo.

A cobrança dos aluguéis encontra amparo legal no art. 23, I, da Lei n° 8.245/91, que diz o seguinte:
1088
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Art. 23. O locatário é obrigado a:

I – pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo


estipulado ou, em sua falta, até o 6° (sexto) dia útil do mês seguinte ao vencido, no imóvel locado, quando
outro local não tiver sido indicado no contrato;

Diante disso, tem-se então que a locatária não efetuou o pagamento dos aluguéis e demais encargos
locatícios descritos na exordial, o que se admite como verdadeiro em face da ausência de contrariedade e
das provas trazidas aos autos pela autora, situação que impõe reconhecer o desfazimento da locação
celebrada entre as partes.

DISPOSITIVO.

Ante o exposto, julgo TOTALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados na petição inicial, nos
termos da fundamentação acima, declarando rescindido o contrato de locação celebrado entre as partes e
determinando que a requerida desocupe voluntariamente o imóvel objeto do litígio, no prazo de quinze
dias, a contar da intimação desta sentença, sob pena de expedição de mandado de despejo compulsório,
inclusive com auxílio de força policial, se necessário, independentemente de novo despacho.

Condeno a locatária a pagar a quantia discriminada na petição de id. 20789537.

E assim sendo, julgo extinto o processo com resolução de mérito, a teor do Art. 487, I, do CPC/2015,
condenando a requerida, ainda, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) do valor total apurado, nos termos do Art. 85, §2º do CPC/2015,
devidamente atualizada até o efetivo pagamento.

Anote-se como sentença de mérito.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito, respondendo pela 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém


1089
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0826946-52.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE FATIMA


ARCOVERDE CERVEIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA ARCOVERDE DE
OLIVEIRA OAB: 21491/PA Participação: REU Nome: GRUPO LIDER - LÍDER SUPERMERCADOS
Participação: ADVOGADO Nome: MAX PINHEIRO MARTINS JUNIOR registrado(a) civilmente como MAX
PINHEIRO MARTINS JUNIOR OAB: 18711/PA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

R.H.

Em face da pandemia (COVID-19), e considerando os termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-


GP/VP/CJRMB/CJCI e suas posteriores atualizações, determino o ADIAMENTO da audiência de instrução
e julgamento designada para o dia 11/12/2020 (Id nº 18745508), para data a ser posteriormente
designada.

Int.

Belém, 17 de novembro de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito

Número do processo: 0862025-24.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUICAO


ADVENTISTA DE EDUCACAO E ASSISTENCIA SOCIAL NORTE BRASILEIRA Participação:
ADVOGADO Nome: KEICIANE BATISTA DA SILVA DOS SANTOS OAB: 14276/MA Participação:
ADVOGADO Nome: OSVALDO BRITO DE MEDEIROS NETO OAB: 25332/PA Participação: REU Nome:
ODOLDIRA AUXILIADORA ESPINDOLA DE FIGUEIREDO

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0862025-24.2020.8.14.0301

AUTOS DE PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: INSTITUICAO ADVENTISTA DE EDUCACAO E ASSISTENCIA SOCIAL


NORTE BRASILEIRA
Endereço: Travessa Barão do Triunfo, 3577, Marco, BELéM - PA - CEP: 66095-050

RÉU/ENDEREÇO: Nome: ODOLDIRA AUXILIADORA ESPINDOLA DE FIGUEIREDO


Endereço: Rua dos Tamoios, 510 Apt 102, Telefone 091 99992-5540, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66025-
540
:

DESPACHO/ MANDADO
1090
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cite-se a Ré para contestar a Ação, no prazo de quinze (15) dias, com a advertência do art.344 do CPC.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Int.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0869274-26.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LIBIA DO CARMO LEIS


FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA DA SILVA SOUZA OAB: 21606/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BIANCA MAUES DE SOUSA FERREIRA OAB: 21482/PA Participação:
REU Nome: Mariléa Souza da Silva

Trata-se do reajuizamento de Ação anteriormente já proposta perante o juízo da 7ª Vara Cível da


Capital, Processo nº. 0831557-77.2020.8.14.0301, a qual fora extinta sem resolução do seu mérito.

Dispõe o Código de Processo Civil:

Art. 286. Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:

(...)

II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em
litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;

A norma acima descrita determina seja feita a distribuição por dependência quando se tratar de
repropositura da ação desde que o processo anterior tenha sido extinto sem julgamento do mérito. Nesse
contexto, os presentes autos devem ser encaminhados ao juízo para o qual foi distribuída a ação extinta
(n. 0831557-77.2020.8.14.0301), uma vez que a competência determinada pela dependência é funcional
sucessiva, ou seja, absoluta.

Ante o exposto, encaminhem-se os autos à 7ª Vara Cível dessa Capital, juízo competente para
processar e julgar a ação reproposta.

Int.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital


1091
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0858863-21.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CAIXA CONSORCIOS


S.A. ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO ROBERTO
ROMAO OAB: 209551/SP Participação: REU Nome: JOAO RICARDO CARNEIRO BARBOSA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0858863-21.2020.8.14.0301

AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: CAIXA CONSORCIOS S.A. ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS


Endereço: SHN Quadra 1 Bloco E, Sala 1101, Asa Norte, BRASíLIA - DF - CEP: 70701-050

RÉU/ENDEREÇO: Nome: JOAO RICARDO CARNEIRO BARBOSA


Endereço: Travessa S-4, 247, (Cj COHAB), Campina de Icoaraci (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66813-400
:

DECISÃO/ MANDADO

CAIXA CONSORCIOS S.A. ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS


, por advogado constituído nos autos, ajuizou Ação de Busca e Aapreensão, com suporte no art. 3º, do DL
n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face de JOAO RICARDO
CARNEIRO BARBOSA, também qualificado.

Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia.

Colacionou documentos e poderes e recolheu custas.

É o relato. Decido sobre a liminar.

Analisando os autos, observa-se que a parte Autora apresentou petição e documentos em caráter
sigiloso, sem qualquer autorização por parte desse juízo, considerando que a presente Ação não flui em
segredo de justiça. Assim é que determino que a secretaria proceda a exclusão do caráter sigiloso das
referidas peças, ficando a Autora desde já advertida de que poderá vir a assumir o ônus decorrente da
litigância de má-fé, em caso de vinculação de novas petições em caráter sigiloso no presente feito, sem
autorização do juízo, uma vez que tal prática inviabiliza a leitura dos referidos documentos pelos
operadores do direito, inclusive pela parte Ré, gerando obstáculo ao seu direito de defesa;

Quanto ao pedido de liminar, assimilo que merece prosperar.

Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.

Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação extrajudicial entregue no endereço do


demandado, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos
constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º do
Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela Lei 10.931/2004.

Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.
1092
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.

Ainda que não apreendido o veículo o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05)
dias para pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios).

Cinco dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e


exclusiva do bem no patrimônio do autor, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir
novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do
ônus da propriedade fiduciária;

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB e n.11/2009-CJRMB.

Expeça-se o necessário.

Int.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0861023-19.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ITAU SEGUROS S/A


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO ALVES BARBOSA FILHO OAB: 4246/PE Participação: REU
Nome: ADINALDO DO SOCORRO MENEZES DE SOUZA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0861023-19.2020.8.14.0301

AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: ITAU SEGUROS S/A


Endereço: Centro Empresarial Itaú Conceição, 100, Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha 100, Parque
Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-902

RÉU/ENDEREÇO: Nome: ADINALDO DO SOCORRO MENEZES DE SOUZA


Endereço: Avenida Roberto Camelier, 37, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66025-420
:

DECISÃO/ MANDADO

ITAU SEGUROS S/A, por advogado constituído nos autos, ajuizou Ação de Busca e Aapreensão, com
1093
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face
de ADINALDO DO SOCORRO MENEZES DE SOUZA, também qualificado.

Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia.

Colacionou documentos e poderes e recolheu custas.

É o relato. Decido sobre a liminar.

Analisando os autos, observa-se que a parte Autora apresentou petição e documentos em caráter
sigiloso, sem qualquer autorização por parte desse juízo, considerando que a presente Ação não flui em
segredo de justiça. Assim é que determino que a secretaria proceda a exclusão do caráter sigiloso das
referidas peças, ficando a Autora desde já advertida de que poderá vir a assumir o ônus decorrente da
litigância de má-fé, em caso de vinculação de novas petições em caráter sigiloso no presente feito, sem
autorização do juízo, uma vez que tal prática inviabiliza a leitura dos referidos documentos pelos
operadores do direito, inclusive pela parte Ré, gerando obstáculo ao seu direito de defesa;

Quanto ao pedido de liminar, assimilo que merece prosperar.

Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.

Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação extrajudicial entregue no endereço do


demandado, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos
constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º do
Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela Lei 10.931/2004.

Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.

Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.

Ainda que não apreendido o veículo o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05)
dias para pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios).

Cinco dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e


exclusiva do bem no patrimônio do autor, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir
novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do
ônus da propriedade fiduciária;

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB e n.11/2009-CJRMB.

Expeça-se o necessário.

Int.

Belém, 18 de novembro de 2020


1094
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0861816-55.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: YURI LEAO BARBOSA


Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE VAGNER PESSOA MACAPUNA OAB: 29339/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PABLO GOMES TAPAJOS OAB: 25996/PA Participação: REU Nome: NEWTON
JOSE RIBEIRO DE FIGUEIREDO NETO

Vistos, etc.

Trata-se de Busca e Apreensão de veículo alienado, interposto por YURI LEÃO BARBOSA,
qualificado, em face de NEWTON JOSE RIBEIRO DE FIGUEIREDO NETO, também qualificado.

Narra, em síntese, que alienou um veículo ao Réu, o qual ficou na obrigação de efetuar o pagamento das
parcelas pendentes do financiamento, o que não ocorreu, motivo pelo qual pleiteia a busca e apreensão
do veículo.

Recebido o pedido, este juízo determinou a emenda à inicial, a fim de que o Autor juntasse comprovação
de comunicação de transferência da titularidade do referido veículo perante o Credor fiduciário do veículo
objeto da lide, que é o real proprietário do veículo.

Posteriormente, o Autor peticionou mencionando não haver realizado tal comunicação.

Relatados. Decido.

Analisando a pretensão do Requerente, bem pode-se observar através da narrativa dos fatos que este não
é parte legítima para a propositura da presente Ação, uma vez que o objeto cuja busca e apreensão está
sendo pretendida é objeto de contrato de financiamento, no qual o Banco Bradesco Financiamentos S/A
figura como proprietário do veículo alienado fiduciariamente.

Assim, na conformidade do art.3º. do DL nº.911/69, legitimado está para a propositura do presente pedido
o proprietário fiduciário ou credor, senão vejamos o que diz mencionado dispositivo:

Art. 3º. O proprietário fiduciário ou credor poderá requerer contra o devedor ou terceiro a busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor.

Desta feita, caracterizada está a ilegitimidade ativa para a propositura da Ação intentada, razão pela qual é
que respaldado no que preceitua o art.485, VI, do CPC, indefiro a inicial e julgo extinto o feito sem
julgamento do mérito.

Transitada esta em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição.

P.R.I.C.

Belém, 17 de novembro de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS


1095
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0860922-79.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JULIANES MORAES DAS


CHAGAS Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO DAS CHAGAS FILHO OAB: 23838/PA
Participação: AUTOR Nome: MARCILIA MARIA GODINHO MORAES DAS CHAGAS Participação:
ADVOGADO Nome: RAIMUNDO DAS CHAGAS FILHO OAB: 23838/PA Participação: REU Nome: EDNA
MARIA BARATA MORBACH Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE JACOB CHAVES OAB: 13992/PA
Participação: REU Nome: CRISTIANO BARATA MORBACH Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE
JACOB CHAVES OAB: 13992/PA Participação: REU Nome: ANA CAROLINA BARATA MORBACH
Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE JACOB CHAVES OAB: 13992/PA

ATO ORDINATÓRIO

Em razão das atribuições a mim conferidas por lei e à vista do que dita o art. 1º, §2º, I e XI do Provimento
nº 006/2006 da CGJRMB:

1 – INTIMO o Autor, por seu advogado, para, querendo, em 15 (quinze) dias úteis, se manifestar quanto
ao teor da Contestação (ID 21236022).
Estando consignado, assino.

Belém (PA), 20 de novembro de 2020.

SACHA DE GÓES E CASTRO


Analista Judiciário – Secretaria da 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém - TJPA
(Portaria Conjunta n. 15/2020 GP-VP-CGJRMB-CGJI-TJPA)

Número do processo: 0852372-95.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCELO LUIZ


REBONATTO Participação: ADVOGADO Nome: CASSANDRA MARLY JUCA FLEXA OAB: 29133/PA
Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE ASSIS DELDUQUE PINTO OAB: 11924/PA Participação:
ADVOGADO Nome: EDSON BATISTA GARCIA JUNIOR OAB: 27597/PA Participação: AUTOR Nome:
LARYSSE JUCA FLEXA REBONATTO Participação: ADVOGADO Nome: CASSANDRA MARLY JUCA
FLEXA OAB: 29133/PA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE ASSIS DELDUQUE PINTO OAB:
11924/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON BATISTA GARCIA JUNIOR OAB: 27597/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANCO BRADESCO SA

Analisando os autos, observa-se que a presente Ação trata-se de pedido de cumprimento da sentença
prolatada nos autos do processo nº.0542649-67.2016.8.14.0301, cujo pedido é admitido por simples
requerimento no bojo dos próprios autos em que foi prolatada sentença, na forma do art.513 do CPC.

Isto posto, não sendo necessário o ingresso de ação autônoma, determino o arquivamento dos presentes
autos, devendo o ora exequente formular seu pedido naqueles autos em que houvera sido o acordo
homologado e, supostamente descumprido.

Int.
1096
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 17 de novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0861842-87.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROSA GONCALVES


MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO MOREIRA D ALMEIDA OAB: 018344/PA
Participação: REU Nome: MARIA DA CONSOLACAO SOZINHO PEREIRA Participação: REU Nome:
JOSE AUGUSTO LIMA BARREIROS

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0861842-87.2019.8.14.0301

AUTOS DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADO COM COBRANÇA (94)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: ROSA GONCALVES MOREIRA


Endereço: Rua Diogo Móia, 770, Apto 1001, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-171

RÉU/ENDEREÇO: Nome: MARIA DA CONSOLACAO SOZINHO PEREIRA


Endereço: Travessa Quintino Bocaiúva, 436, Edificio Abilio Velho, Apartamento 101, Reduto, BELéM - PA
- CEP: 66053-240
Nome: JOSE AUGUSTO LIMA BARREIROS
Endereço: Rua Cônego Jerônimo Pimentel, 536, Edificio Vilaza Maria, Apartamento 804, Umarizal, BELéM
- PA - CEP: 66055-000
:

DESPACHO/ MANDADO

Citem-se os réus para contestarem a Ação, no prazo de quinze (15) dias, com a advertência do art.344 do
CPC.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Int.

Belém, 18 de novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0861129-78.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ASSOCIACAO


1097
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR FONSECA DE


MORAES OAB: 26113/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINE FIGUEIREDO LIMA OAB:
24933/PA Participação: ADVOGADO Nome: LAYS SOARES DOS SANTOS RODRIGUES OAB: 20288/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SARAH CAROLINA RODRIGUES DE MESQUITA OAB: 28640/PA
Participação: EXECUTADO Nome: MARINA ASSIS DA ESCOSSIA FERNANDES

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

AUTOS DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)


PROCESSO N. 0861129-78.2020.8.14.0301
EXEQUENTE: ASSOCIACAO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA
Endereço: Av Nazaré, 630, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66035-170
EXECUTADO: MARINA ASSIS DA ESCOSSIA FERNANDES
Endereço: Rua Boaventura da Silva, 1030, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-090

DESPACHO/ MANDADO

Cite-se a executada acima já qualificada, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil, para, no
prazo de três (03) dias, efetuar o pagamento da dívida, devidamente atualizada, ficando ainda cientificada
de que terá o prazo de quinze (15) dias úteis para se opor à Execução por meio de Embargos, nos termos
dos arts. 914 e 915, c/c art. 231, do mesmo diploma.

Arbitro, desde logo, honorários advocatícios em dez por cento (10%) sobre o valor do débito; havendo
pagamento integral, no prazo fixado, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827 e §1º., do
NCPC).

Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação, com as cautelas legais.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Belém, 19 de novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0867255-47.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HUGO DERLAYTE


NUNES DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA
Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA

R.H.

Atento aos autos, verifico que o Autor requereu a concessão do benefício da Justiça Gratuita,
1098
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

entretanto, deixou de juntar qualquer comprovação da condição de sua insuficiência financeira, razão pela
qual deve este ser intimado, por meio de seu procurador, para emendar a inicial no prazo de 15 (quinze)
dias, devendo trazer à colação a comprovação do preenchimento dos pressupostos necessários à
concessão da gratuidade processual (cópia da declaração de imposto de renda, rendimentos e/ou outros),
sob pena de indeferimento (Art. 99, §2º, do CPC/2015).

Belém, 18 de novembro de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0859925-96.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REU Nome: JONAS AMORIM DA SILVA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0859925-96.2020.8.14.0301

AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Endereço: Alameda Pedro Calil, 43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105

RÉU/ENDEREÇO: Nome: JONAS AMORIM DA SILVA


Endereço: Residencial Adélia Achem, 4901, Rodovia Mário Covas, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66670-
902
:

DECISÃO/ MANDADO

BANCO ITAUCARD S/A, por advogado constituído nos autos, ajuizou Ação de Busca e Aapreensão, com
suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face
de JONAS AMORIM DA SILVA, também qualificado.

Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia.

Colacionou documentos e poderes e recolheu custas.

É o relato. Decido sobre a liminar.

Quanto ao pedido de liminar, assimilo que merece prosperar.

Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.

Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação extrajudicial entregue no endereço do


1099
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

demandado, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos
constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º do
Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela Lei 10.931/2004.

Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.

Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.

Ainda que não apreendido o veículo o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05)
dias para pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios).

Cinco dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e


exclusiva do bem no patrimônio do autor, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir
novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do
ônus da propriedade fiduciária;

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB e n.11/2009-CJRMB.

Expeça-se o necessário.

Int.

Belém, 18 de novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0846250-37.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DM


EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS E PARTICIPACOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS OAB: 6778/PA Participação: EXECUTADO Nome: ARMANDO
JOSE LAIUN FILHO Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO MARCIO BOTELHO OAB: 95117

Respaldado no que preceitua o art. 487, III, b, do CPC/2015, homologo por sentença, para que produza
seus jurídicos e legais efeitos o Acordo firmado entre as partes, conforme petição de Id n.21262053 e julgo
extinto o feito com resolução do mérito.

Considerando o caráter consensual celebrado, este juízo dispensa o prazo do trânsito em julgado desta
decisão.

Defiro a expedição do competente Alvará Judicial, autorizando a parte Exequente (ou procurador) a
proceder o levantamento (ou a transferência) da quantia bloqueada via Bacenjud
1100
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Após, arquivem-se os autos.

P.R.I.C.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0868845-59.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA VANIA DE SOUZA


BAIA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA Participação:
REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

R.H.

1- Atento aos autos, verifico que a Autora requereu a concessão do benefício da Justiça Gratuita,
entretanto, deixou de juntar qualquer comprovação da condição de sua insuficiência financeira, razão pela
qual deve esta ser intimada, por meio de seu procurador, para emendar a inicial no prazo de 15 (quinze)
dias, devendo trazer à colação a comprovação do preenchimento dos pressupostos necessários à
concessão da gratuidade processual (cópia da declaração de imposto de renda, rendimentos e/ou outros),
sob pena de indeferimento (Art. 99, §2º, do CPC/2015).

2- No mesmo prazo e também sob pena de indeferimento, deve a Autora emendar a Inicial nos seguintes
termos:

Primeiramente, percebe-se que, durante a narrativa dos fatos, a Autora sustenta a existência de cobrança
indevida ao argumento de que a capitalização mensal não teria sido expressamente pactuada e que seria
inaplicável ao contrato em lume por ter sido celebrado em 2017 com duração de 48 meses.

Cita ainda ser ilegal a cobrança de comissão de permanência com outros encargos, como juros
remuneratórios ou moratórios, correção monetária ou multa contratual.

Afirma, que a taxa juros no contrato seria de 1,61%, ao passo que a praticada seria de 2,40%.

Registre-se, também, que, em simples leitura do parecer juntado aos autos, e no qual a inicial está toda
embasada, inclusive para fins do disposto no art. 330, §2º. do NCPC, há expressa referência à exclusão
de juros compostos com aplicação de juros simples, em razão de entender que a capitalização mensal
seria indevida.

Neste sentido, observe-se que o STF editou a SÚMULA 596, bem como a SÚMULA VINCULANTE nª 7
afirmou a legalidade na cobrança de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano nos contratos
bancários, sendo que, no RE 592.377 foi decidido o tema 33, dando REPERCUSSO GERAL sobre a
constitucionalidade do art. 5º, cabeça, da Medida Provisória nº 2.170-36, de 23 de agosto de 2001,
entendendo que a Lei de Usura não se aplicaria às instituições financeiras, permitida a capitalização de
juros pelas instituições bancárias.

Por sua vez o STJ editou a súmula 539 em sede de recursos repetitivos (tema 246), que estabelece: É
permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000, desde que expressamente
pactuada, bem como a súmula 541, (tema 247), confirmou: ‘’A previsão no contrato bancário de taxa de
1101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual
contratada.’’

Dessa forma, não tem relação com o fato de o contrato ter sido contratado com prazo igual ou superior a
um ano - 48 meses como no caso concreto - mas sim a periodicidade da capitalização de juros (anual,
semestral, mensal, diária, por exemplo).

Por outro lado, o contrato juntado pela parte autora contém cláusula expressa informando os juros
pactuados (1,61% a.m. / 21,11% a.a.), permitindo assim a capitalização de juros, em conformidade com a
súmula 541, do STJ, o que implica dizer que os cálculos apresentados pelo autor, com base em juros
simples, vão de encontro aos precedentes mencionados e precisam ser refeitos.

Além disso, o STJ já firmou, também em sede de recursos repetitivos (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI), que “a estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não
indica abusividade”, bem como que “é admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o
consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às
peculiaridades do julgamento em concreto.

Desse modo, deve a Autora demonstrar cabalmente que a taxa de juros aplicada no contrato em apreço é
abusiva, ressaltando-se que o simples fato de ser superior à taxa média do BACEN não implica, por si só,
em abusividade. Essa conclusão se extrai do voto da Exma. Ministra NANCY ANDRIGHI, no já citado
REsp 1061530/RS que, citando diversos precedentes que levaram à consolidação da orientação acima
mencionada, detalhou o assunto da seguinte forma:

[...] A excepcionalidade pressupunha: (i) aplicação do CDC ao contrato e (ii) taxa que
comprovadamente discrepasse, de modo substancial, da média do mercado na praça do
empréstimo, salvo se justificada pelo risco da operação (no mesmo sentido, vide REsp 420.111/RS,
Segunda Seção, Rel. Min. Pádua Ribeiro, Rel. p. Acórdão Min. Ari Pargendler, DJ de 06.10.2003).

...

No mesmo sentido, o Min. João Otávio de Noronha tem asseverado que “a alteração da taxa de
juros pactuada depende da demonstração cabal de sua abusividade em relação à taxa média do
mercado” (AgRg no REsp 939.242/RS, Quarta Turma, DJe de 14.04.2008).

...

O Min. Fernando Gonçalves sustenta que “a alteração da taxa de juros pactuada depende da
demonstração cabal da sua abusividade em relação à taxa média de mercado” (AgRg no REsp
1.041.086/RS, Quarta Turma, DJe de 01.09.2008). [...]

Por fim, se a Autora pretende revisar o contrato e requerer anulação ou modificação de cláusulas
contratuais, como por exemplo da suposta cobrança de comissão de permanência com outros encargos,
cabe apontar expressamente as cláusulas contratuais que afirma serem abusivas para fins de análise do
juízo, considerando estar o julgador impedido de conhecer de ofício da abusividade das cláusulas, nos
termos da Súmula 381, do STJ.

Desta forma, tendo em vista que, segundo o art. 927 do CPC, é dever do magistrado a sua observância e
por outro lado cabe à parte zelar pelo princípio da boa-fé, INTIME-SE a autora para, no prazo de 15
(quinze) dias e sob pena de indeferimento, emendar a petição inicial, de acordo com art. 10 c/c o 321 do
NCPC, para fins de apresentar fundamento que contenha distinção que afaste o(s) precedente(s) e
súmula(s) mencionados, ou que haja superação, trazendo argumento novo, que nunca tenha sido
apreciado conforme § 4º do art. 927 do mesmo código, a seguir: ‘’§ 4o A modificação de enunciado de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a


necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios da segurança jurídica,
da proteção da confiança e da isonomia.’’

Neste ponto, deverá o autor quando da manifestação expor com RATIO DECIDENDI de julgados que
afastem ou superem as súmulas e precedentes citados, os quais porventura vier a instruir, não se
limitando à simples exposição.

No mesmo prazo, deverá trazer aos autos os esclarecimentos necessários para prosseguimento do feito,
inclusive com a apresentação de novo parecer contábil que atenda os preceitos mencionados, sob pena
de indeferimento da inicial.

Belém, 18 de novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0801455-86.2017.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: BANCO PAN S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS OAB: 156187/SP Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871-A/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDA NOURA ARAUJO OAB: 8639PA Participação: ADVOGADO Nome:
MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação: REU Nome: ALEXANDRE
CHAVES MESQUITA Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA

Defiro o desarquivamento, devendo o Autor efetuar o pagamento das custas correspondentes.

Defiro também o pedido retro, a fim de que sejam expedidas pela UNAJ novas guias de pagamento das
custas já vencidas, a serem pagas no prazo de 10 (dez) dias.

Se não pagas as custas, cumpra-se o despacho de Id 20246435.

Após todas as diligências, arquivem-se.

Int.

Belém, 18 de novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0805705-51.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WILTON SANTOS BRITO


Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA COURA BASTOS OAB: 23152/PA Participação:
ADVOGADO Nome: OTAVIO AUGUSTO DA SILVA SAMPAIO MELO OAB: 016676/PA Participação: REU
1103
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: ANTONIO CRONEMBERGER FREITAS Participação: ADVOGADO Nome: HYLBER MENEZES


DE ANDRADE OAB: 018097/PA

ATO ORDINATÓRIO

Em razão das atribuições a mim conferidas por lei e à vista do que dita o art. 1º, §2º, I e XI do Provimento
nº 006/2006 da CGJRMB:

1 – INTIMO o Autor, por seu advogado, para, querendo, em 15 (quinze) dias úteis, se manifestar quanto
ao teor da Contestação (ID 21313248).
Estando consignado, assino.

Belém (PA), 20 de novembro de 2020.

SACHA DE GÓES E CASTRO


Analista Judiciário – Secretaria da 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém - TJPA
(Portaria Conjunta n. 15/2020 GP-VP-CGJRMB-CGJI-TJPA)

Número do processo: 0821184-89.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDIMILSON PEREIRA


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO BATISTA CABRAL COELHO OAB: 19846/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DRIELY TATYAYA COSTA DA FONSECA SOARES OAB: 7446PA
Participação: AUTOR Nome: BRIGIDA MARIA PAIVA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
JOAO BATISTA CABRAL COELHO OAB: 19846/PA Participação: ADVOGADO Nome: DRIELY TATYAYA
COSTA DA FONSECA SOARES OAB: 7446PA Participação: REU Nome: MARCELO DA SILVA SOARES

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0821184-89.2017.8.14.0301

Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002,
artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência:

Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma
intimada a recolher as custas judiciais apuradas pela UNAJ, sob pena de inscrição em dívida ativa.

Belém, 20 de novembro de 2020.

De ordem,

FABIANA GOUVEIA RIBEIRO


1104
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0866412-82.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A Participação: ADVOGADO Nome: MAURO PAULO GALERA MARI OAB: 20455-A/PA
Participação: EXECUTADO Nome: OLIVEIRA PETROLEO LTDA Participação: EXECUTADO Nome:
EXPEDITO BARBOSA DE OLIVEIRA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0866412-82.2020.8.14.0301

AUTOS DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)

Exequente: BANCO BRADESCO S.A


Endereço: Banco Bradesco S.A., sn, Cidade de Deus, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-900

Executado: OLIVEIRA PETROLEO LTDA


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 180, KM 13, Campina de Icoaraci (Icoaraci), BELéM - PA - CEP:
66813-000
Executado: EXPEDITO BARBOSA DE OLIVEIRA
Endereço: Jardim Bom Clima, 44, Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-730
:

DESPACHO/ MANDADO

1- Defiro o processamento do feito, em face da inicial encontrar-se instruída com o título executivo
extrajudicial (CPC/2015, art. 784);

2- Citem-se os Executados, na forma da lei, para no prazo de 03 (três) dias, contados da citação, pagarem
o valor do débito ou nomearem bens à penhora (CPC/2015, art. 829), sob pena de lhes serem penhorados
e avaliados pelo Oficial de Justiça tantos bens quanto bastem para a quitação do débito (CPC/2015, art.
829, §1°);

3- Caso os Executados venham a pagar o débito, arbitro desde já honorários advocatícios em 10% sobre o
valor da causa, os quais serão reduzidos pela metade caso os devedores solvam a obrigação em 03 (três)
dias (CPC/2015, art. 827, ‘‘caput’’ e §1°);

4- A teor do que dispõem os arts. 904 e 905, do CPC/2015, deve constar no mandado de citação, penhora
e avaliação o prazo de 15 dias úteis para que os devedores possam opor-se a Execução por meio de
Embargos, contados nos moldes do art. 231, do CPC/2015.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB e n.11/2009-CJRMB.

Expeça-se o necessário.
1105
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Int.

Belém, 19 de novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital.

Número do processo: 0825532-48.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VICTOR SOUZA FLEXA


Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA OAB: 4771/PA Participação:
REU Nome: BLOCKER BLINDAGENS LTDA - EPP Participação: REU Nome: MAURICIO HIDETOSHI
NAKATA AKIMURA

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 20600563(complementação - custas de mandado). Belém,
20 de novembro de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da
Capital

Número do processo: 0843714-19.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EUNICE NATALINA


FERNANDES CAMPOS Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS VERBICARO SOARES OAB:
9685/PA Participação: AUTOR Nome: LUIZ CARLOS BARRAL FIGUEIREDO CAMPOS Participação:
ADVOGADO Nome: DENNIS VERBICARO SOARES OAB: 9685/PA Participação: AUTOR Nome:
ROSILEIDE DE SOUZA TORRES Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS VERBICARO SOARES
OAB: 9685/PA Participação: AUTOR Nome: ADRIANE LILIAN DE OLIVEIRA LIBERAL SOUSA
Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS VERBICARO SOARES OAB: 9685/PA Participação: AUTOR
Nome: MARCUS VINICIUS PEREIRA DA CONCEICAO Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS
VERBICARO SOARES OAB: 9685/PA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA Participação: ADVOGADO
Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA

Atento à petição retro, verifico que os Autores denunciam que seus nomes foram indevidamente inscritos
no cadastro de inadimplentes do serasa, em razão do débito discutido na presente ação.

Por meio da Decisão de Id nº. 14030844 este juízo já houvera determinado a suspensão da cobrança/
descontos em débito automático das contas bancárias dos autores de valores relativos à “Taxa de
Evolução de Obra”, até que haja a efetiva entrega das chaves dos imóveis objeto da lide, devendo o banco
réu também abster de incluir as taxas ora suspensas no saldo devedor final do financiamento dos autores,
tudo sob pena de multa, em caso de descumprimento, a ser cobrada pelos Autores, mediante planilha
apontando o montante do débito configurado.

Postulam agora, os Autores, a extensão da tutela de urgência, no sentido de que sejam excluídas as
negativações dos seus nomes perante o serasa e que fique o Réu impedido de assim proceder
novamente, até decisão final da lide.

Pelo exposto, com fundamento no art. 300, §2º do CPC/2015 e no art. 84, §3º, do Código de Defesa do
1106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Consumidor, concedo a tutela de urgência pretendida para determinar ao banco demandado que proceda
a exclusão, no prazo de 48 horas, dos nomes dos Autores do SPC; Serasa ou qualquer outro Órgão de
Cerceamento de crédito, em razão do contrato objeto da presente lide, exclusão esta que deve perdurar
até decisão final, sob pena de multa diária no valor e R$300,00 (trezentos reais), em caso de
descumprimento.

Intime-se e, após, volte-me conclusos para sentença.

Belém, 17 de novembro de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0853412-49.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MG 7 COMERCIO


E SERVICOS DE MADEIRAS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO DE SOUSA DE
ARAUJO OAB: 23982/PA Participação: EXECUTADO Nome: BUILDING CONSTRUTORES

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0853412-49.2019.8.14.0301

Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002,
artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência:

Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma
intimada a recolher as custas judiciais apuradas pela UNAJ, sob pena de inscrição em dívida ativa.

Belém, 20 de novembro de 2020.

De ordem,

FABIANA GOUVEIA RIBEIRO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0848116-12.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: JOAO CARLOS DA


COSTA PATRAZANA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO CARLOS DA COSTA PATRAZANA OAB:
4802/PA Participação: EXECUTADO Nome: LOG-IN - LOGISTICA INTERMODAL S/A

Analisando os autos, observa-se que a presente Ação trata-se de pedido de cumprimento da sentença
prolatada nos autos do processo nº.0022519-50.2015.814.0301, cujo pedido é admitido por simples
requerimento no bojo dos próprios autos em que foi prolatada sentença, na forma do art.513 do CPC.

Isto posto, não sendo necessário o ingresso de ação autônoma, determino o arquivamento dos presentes
autos, devendo o advogado ora exequente formular seu pedido naqueles autos, já em tramitação.

Int.

Belém, 17 de novembro de 2020

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital


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SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0036043-85.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROSILDO MORAES


TORRES FILHO Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA
Participação: REU Nome: BANCO ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: CELSO MARCON
OAB: 13.536/PA

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0036043-85.2013.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Número do processo: 0057659-53.2012.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RENATO SILVA DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
REQUERIDO Nome: BANCO BRADESCO S.A Participação: ADVOGADO Nome: ANA LUCIA ANTINOLFI
OAB: 25812/RS Participação: ADVOGADO Nome: CLAYTON MOLLER OAB: 21483/RS Participação:
ADVOGADO Nome: OSIRIS ANTINOLFI FILHO OAB: 22189/RS Participação: REU Nome: BANCO
FINASA S/A.

ATO ORDINATÓRIO

Processo 0057659-53.2012.8.14.0301

Manifeste-se a parte autora sobre a petição e documentos (ids. 19224714, 19224715 e 19224716), no
prazo de 05 (cinco) dias.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0860712-28.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: PAULO LEANDRO


BATISTA TRINDADE Participação: ADVOGADO Nome: CARMEN LUCIA BRAUN QUEIROZ OAB:
4852/PA Participação: EXECUTADO Nome: BUILDING CONSTRUTORES Participação: ADVOGADO
Nome: LOYANNE BATISTA DA SILVA OAB: 21580/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MARCELO PONTE
FERREIRA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PONTE FERREIRA DE SOUZA
OAB: 7504/MA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ATO ORDINATÓRIO

Processo 0860712-28.2020.8.14.0301

Amparado pelo Provimento 06/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 08/2014-CJRMB

Pelo presente, intimo a RECUPERANDA para que se manifeste sobre o pedido de habilitação de crédito.

Prazo: 05 (cinco) dias.

Belém, 20 de novembro de 2020.

LINNA PAOLA BANNACH BASTOS

Analista Judiciário

Número do processo: 0073288-33.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IZABEL MARIA MAIA


ZACARDI Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO PORTAL VASCONCELOS OAB: 017701/PA
Participação: ADVOGADO Nome: WILLIBALD QUINTANILHA BIBAS NETTO OAB: 017699/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO VITOR MENDONCA DE MOURA OAB: 017711/PA Participação:
REU Nome: BANCO HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Participação: ADVOGADO Nome:
GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0073288-33.2013.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Número do processo: 0830790-10.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CASTANHEIRA


EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL FELIPE
FERREIRA VIEIRA OAB: 29495/PA Participação: ADVOGADO Nome: ORIMAR BENEDITO DE SOUSA
RODRIGUES JUNIOR OAB: 21348/PA Participação: REU Nome: MARIA ARLETE DA COSTA PEREIRA
Participação: ADVOGADO Nome: ERIVALDO NAZARENO DO NASCIMENTO FILHO OAB: 19591/PA
Participação: REU Nome: MARIA ARLETE DA COSTA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome:
ERIVALDO NAZARENO DO NASCIMENTO FILHO OAB: 19591/PA Participação: REU Nome: WALMIR
SAMPAIO PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ERIVALDO NAZARENO DO NASCIMENTO
FILHO OAB: 19591/PA

CERTIFICO, no uso das atribuições que me são conferidas por lei, que a contestação (id. 10944181) e a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

réplica (id. 15282579) são tempestivas. O referido é verdade e dou fé. Ficam as partes intimadas para
que, no prazo de 5 (cinco) dias, especifiquem, de forma objetiva, precisa e fundamentada, as provas que
ainda pretendem produzir, a fim de que este juízo examine sua validade. Belém, 19 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0816145-09.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PIRAMBU COMERCIO


DE CARNES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FRANCINI RODRIGUES DE OLIVEIRA OAB:
141060/RJ Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE DOS SANTOS GONCALVES OAB:
092975/RJ Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA CHAGAS DE ANDRADE LOPES OAB: 186214/RJ
Participação: REU Nome: MASSARI NORTE COMERCIAL EIRELI Participação: ADVOGADO Nome:
MARCELA DALILA DE SOUZA RIBEIRO GUIMARAES OAB: 23633/PA

Considerando a petição id. 19979387, até a presente data, não consta nos autos instrumento de
procuração. Fica a advogada Marcela Guimarães (OAB/PA 23.633) intimada a proceder a regularização
da inconsistência, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0073288-33.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IZABEL MARIA MAIA


ZACARDI Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO PORTAL VASCONCELOS OAB: 017701/PA
Participação: ADVOGADO Nome: WILLIBALD QUINTANILHA BIBAS NETTO OAB: 017699/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO VITOR MENDONCA DE MOURA OAB: 017711/PA Participação:
REU Nome: BANCO HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Participação: ADVOGADO Nome:
GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0073288-33.2013.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES


1111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0026614-31.2012.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRENO SIMOES


RIBEIRO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WILTON DE QUEIROZ MOREIRA FILHO OAB:
3951/PA Participação: ADVOGADO Nome: REBECA GODOI GUEDES DE OLIVEIRA OAB: 014161/PA
Participação: AUTOR Nome: GISELY BELICH DE SOUSA SIMOES Participação: ADVOGADO Nome:
WILTON DE QUEIROZ MOREIRA FILHO OAB: 3951/PA Participação: ADVOGADO Nome: REBECA
GODOI GUEDES DE OLIVEIRA OAB: 014161/PA Participação: REU Nome: BANCO ITAÚ - UNIBANCO
S/A Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE PAULA MONTEIRO NETO OAB: 443SP Participação:
ADVOGADO Nome: MARCIAL BARRETO CASABONA OAB: 364SP Participação: ADVOGADO Nome:
CELSO MARCON OAB: 13.536/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA PASSOS MELHADO OAB:
19431-A/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON GERALDO DA CRUZ OAB: 182369/SP
Participação: ADVOGADO Nome: ANA LIGIA RIBEIRO DE MENDONCA OAB: 78723/SP Participação:
ADVOGADO Nome: RICARDO NEGRAO OAB: 138723/SP Participação: REU Nome: GAFISA SPE-51
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: VINICIUS NEIMAR
MELO MENDES OAB: 8747PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO PUGET OLIVA OAB:
011847/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA OAB:
7352PA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE ALMEIDA GONÇALVES OAB: 25065/PA

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0026614-31.2012.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Número do processo: 0809683-07.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BORALINA


BATISTA CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO PAULO UCHOA VIANA OAB: 0487PA
Participação: REQUERIDO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO
Nome: RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN
VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA
GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ MPPA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA
DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Concurso de Credores]

PROCESSO Nº:0809683-07.2018.8.14.0301

REQUERENTE: BORALINA BATISTA CARDOSO


1112
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERIDO: Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Lojas Y. Yamada, Rua Senador Manoel Barata 400, Campina, BELéM - PA - CEP: 66019-902

DESPACHO

Cls.

Intime-se a recuperanda para se manifestar, em 5 dias (art. 12 Lei nº 11.101/05).

Após, intime-se o Administrador Judicial, para se manifestar, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado
já se encontra inserido no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ
aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0835152-55.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: RONALDO


BENEDITO DO ROSARIO PALHETA Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA
CORREA OAB: 24386/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA
SALDANHA OAB: 24128/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB:
24135/PA Participação: IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação:
ADVOGADO Nome: RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO
Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS
CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR
LISBOA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB:
17055/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835152-55.2018.8.14.0301

IMPUGNANTE: RONALDO BENEDITO DO ROSARIO PALHETA

REQUERIDO: Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400, Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020
1113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0835157-77.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: SONIA MARIA


PAIXAO CORREA Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB:
24386/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA OAB:
24128/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA
Participação: IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO
Nome: RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN
VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA
GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS
SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835157-77.2018.8.14.0301

IMPUGNANTE: SONIA MARIA PAIXAO CORREA

IMPUGNADO: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA, Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400,
Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.
1114
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0029643-21.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HAMILTON JOSE


MORAES DE ALBUQUERQUE Participação: ADVOGADO Nome: JOSE AUGUSTO TORRES POTIGUAR
OAB: 001569/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALEX LOBATO POTIGUAR OAB: 013570/PA
Participação: REU Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REU Nome: BERLIM
INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
OAB: 13179/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Promessa de Compra e Venda]

PROCESSO Nº:0029643-21.2014.8.14.0301

EXEQUENTE: HAMILTON JOSE MORAES DE ALBUQUERQUE

EXECUTADO: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA, Endereço: JOAO BALBI, 167, NAZARE, BELéM -
PA - CEP: 66055-280; BERLIM INCORPORADORA LTDA, Endereço: JOAO BALBI, 167, SALA 102,
NAZARE, BELéM - PA - CEP: 66055-280

Cls.

1. Tendo em vista a petição e planilhas acostadas aos autos pela parte exequente e certidão de trânsito
em julgado, nos termos do art. 523, do CPC/2015, determino o início da fase de cumprimento de sentença,
intime-se a parte devedora, por meio de seus advogados constituídos nos autos, via Diário de Justiça, nos
termos do inciso I do §2º do art. 513 do CPC/2015, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o
pagamento do débito;

2. Ressalto que na hipótese de não haver pagamento no prazo acima, passa a incidir a multa de 10% (dez
por cento) sobre o valor da dívida, honorários de advogado de 10% (dez por cento), bem como a penhora
em bens suficientes a satisfação do débito, em obediência a ordem de preferência (art. 523, §1º ao 3º e
art. 854, caput, do CPC/2015).

3. Tendo em vista que os autos já se encontram em fase de cumprimento de sentença, determino que a
secretaria do juízo proceda a alteração da classe processual dos autos para cumprimento de sentença
(código 156), devendo alterar a qualificação das partes para exequente e executado.
1115
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpra-se.

Belém-PA, 20 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0809673-60.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SARA DE


NAZARE MENDES MARECO SANTA BRIGIDA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO PAULO
UCHOA VIANA OAB: 0487PA Participação: REQUERIDO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E
INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA
Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ MPPA Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURO
CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Concurso de Credores]

PROCESSO Nº:0809673-60.2018.8.14.0301

REQUERENTE: SARA DE NAZARE MENDES MARECO SANTA BRIGIDA

REQUERIDO: Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Lojas Y. Yamada, Rua Senador Manoel Barata 400, Campina, BELéM - PA - CEP: 66019-902

DESPACHO

Cls.

Intime-se a recuperanda para se manifestar, em 5 dias (art. 12 Lei nº 11.101/05).

Após, intime-se o Administrador Judicial, para se manifestar, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado
já se encontra inserido no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ
aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.


1116
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0835136-04.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: JOSE SOUZA


ASSUNCAO BRITO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA
OAB: 24128/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB: 24386/PA Participação:
IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome:
RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA
DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA
MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835136-04.2018.8.14.0301

IMPUGNANTE: JOSE SOUZA ASSUNCAO BRITO

IMPUGNADO: Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400, Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0835153-40.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: ROSENI SILVEIRA


FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB: 24386/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA OAB: 24128/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA Participação:
IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome:
RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA
DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA
MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835153-40.2018.8.14.0301

IMPUGNANTE: ROSENI SILVEIRA FARIAS

IMPUGNADO: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA, Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400,
Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0856800-23.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: GRACA NAZARE


FERREIRA DE VILHENA Participação: ADVOGADO Nome: VIVIAN CAROLINA MELO CAMPOS OAB:
191784/SP Participação: REU Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Pagamento em Consignação, Reajuste de Prestações, Contratos Bancários, Interpretação / Revisão de


Contrato, Práticas Abusivas]

PROCESSO Nº:0856800-23.2020.8.14.0301

AUTOR: GRACA NAZARE FERREIRA DE VILHENA

REQUERIDO: Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A., CNPJ/MF n° 59.109.165/00001-49 com sede na Rua:
Volkswagen, nº 291, Bairro: Parque Jabaquara, São Paulo (SP), CEP: 04344-220.

DESPACHO

1. Da emenda à inicial.

1.1. Da gratuidade processual requerida.

A(s) parte(s) requerente(s) postula(m) genericamente a concessão dos benefícios da assistência judiciária
gratuita, no entanto, não apresenta(m) nenhum indicativo que permita a este juízo verificar a necessidade
da parte fazer jus ao benefício, aliás, percebe-se a cada dia que os pedidos costumam ser absolutamente
genéricos.

Para a concessão do benefício, não mais se considera tão somente a mera alegação na petição inicial,
sendo necessário o mínimo de demonstração de indícios da capacidade do requerente, na forma da
Súmula do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (Súmula 06), in verbis:

A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa


natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código
de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja prova
nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.

Preconiza o artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal de 1988 que “o Estado prestará assistência
judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifos apostos).

E, na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).

Logo, o rol probatório acostado por si só afasta-se do conceito de hipossuficiência processual, com fulcro
no artigo 99, §2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 15 dias para que a parte traga aos autos
os comprovantes de rendimentos, a última declaração de bens e rendimentos entregue à Receita
Federal, bem como o extrato atualizado de conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de
poupança, ou qualquer documento capaz de comprovar a hipossuficiência declarada, anotando-se
o sigilo dos documentos apresentados.

Desde já, por economia processual, em cumprimento ao artigo 1° da Portaria Conjunta nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI, defiro o parcelamento das custas processuais, em 4 (quatro) parcelas mensais,
devendo a parte beneficiária do deferimento comprovar mensalmente o pagamento, a ser realizado por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

meio do link https://apps.tjpa.jus.br/custas/, sob pena de indeferimento, na forma do art. 98, §6º, do
CPC, conforme orientação encaminhada à UNAJ pela administração do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará. (Prazo: 15 dias)

1.2. Dos documentos ilegíveis.

Tendo em vista que a parte autora colacionou aos autos documentos que se encontram ilegíveis (em
especial, o contrato de prestação de serviços). Determino que proceda nova juntada dos documentos
no prazo do item 1.1. (§13 do art. 6º da PORTARIA CONJUNTA Nº 001- GP/VP).

Após a juntada, a secretaria deverá proceder a exclusão dos documentos ilegíveis.

2. Da manifestação ao despacho de emenda.

2.1. SEM emenda à inicial.

Não havendo aditamento à inicial, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos para julgamento,
devendo inserir Lembrete nos autos, com a seguinte observação: extinção por falta de cumprimento à
emenda à inicial.

2.2. COM emenda à inicial.

Havendo aditamento à inicial, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos para apreciação de


justiça gratuita, caso haja reiteração do pedido, devendo inserir Lembrete nos autos, com a seguinte
observação: análise de gratuidade, liminar e citação. Em procedendo o parcelamento das custas,
CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos para apreciação de liminar ou tutela, devendo inserir
Lembrete nos autos, com a seguinte observação: análise de liminar e citação.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 13 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0809426-79.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SERGIO MURILO


FERREIRA LIMA Participação: ADVOGADO Nome: DENIEL RUIZ DE MORAES OAB: 23281/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JULYANA BROCHADO CRISOSTOMO OAB: 25066/PA Participação:
REQUERIDO Nome: TAGIDE MOTOCICLETAS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA
DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA
MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO AUGUSTO CHADY
MEIRA OAB: 20201/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁ MPPA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1120
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Concurso de Credores]

PROCESSO Nº:0809426-79.2018.8.14.0301

REQUERENTE: SERGIO MURILO FERREIRA LIMA

REQUERIDO: Nome: TAGIDE MOTOCICLETAS LTDA


Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400, loja Yamada, Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 15 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0026100-44.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARMEN LUCIA SILVA


CABRAL Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO SOARES DA COSTA OAB: 18004/PA
Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação: REU Nome:
BANCO GMAC S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO OAB:
23123/PA

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0026100-44.2013.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0857684-52.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANK NASCIMENTO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARY MACHADO SCALERCIO OAB: 005163/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ABELARDO DA SILVA CARDOSO OAB: 3237/PA Participação:
REQUERIDO Nome: EASA-ESTALEIROS AMAZONIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO
FERNANDES CHEBATT OAB: 306550/SP Participação: ADVOGADO Nome: MILENA SAMPAIO DE
SOUSA OAB: 18356/PA Participação: INTERESSADO Nome: CSM SERVICOS COMBINADOS DE
ESCRITORIO E APOIO ADMINISTRATIVO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PONTE
FERREIRA DE SOUZA OAB: 7504/MA Participação: INTERESSADO Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Classificação de créditos]

PROCESSO Nº:0857684-52.2020.8.14.0301

AUTOR: FRANK NASCIMENTO DA SILVA

REQUERIDO: Nome: EASA-ESTALEIROS AMAZONIA S.A


Endereço: Rodovia Artur Bernardes, km 4,5, Tapanã (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66825-000

DESPACHO

Trata-se de HABILITAÇÃO DE CRÉDITO interposta em face da Recuperação Judicial/Falência.

Determino o seguinte:

1. A Secretaria deste Juízo deverá expedir Certidão Inicial, nos termos do art. 23 da PORTARIA
CONJUNTA Nº 001/2018 - GP/VP, devendo indicar também se a presente Habilitação/Impugnação de
Crédito é TEMPESTIVA ou RETARDATÁRIA, conforme prazo estipulado no art. 8º da Lei nº 11.101/05.

2. Das custas processuais.

2.1. Sendo TEMPESTIVA, fica desde já decretada a ISENÇÃO do recolhimento das custas processuais,
conforme art. 42, III, Lei nº 8.328/2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais, no âmbito
do Poder Judiciário do Estado do Pará), prosseguindo-se a tramitação processual no item 3; ou

2.2. Sendo RETARDATÁRIA, haverá incidência de custas processuais, conforme art. 42, III, Lei nº
8.328/20152015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais, no âmbito do Poder Judiciário do
Estado do Pará), no entanto, por economia processual, DEFIRO desde já os benefícios da assistência
judiciária gratuita e determino o cumprimento dos itens sucessivos desta.

3. Em seguida, intime-se a parte contrária para se manifestar, em 5 dias (art. 12 Lei nº 11.101/05).

4. Após, manifeste-se em réplica o(a) requerente, em 5 dias.

5. E, após, colha-se o parecer do Administrador Judicial (§ único do dispositivo supramencionado).


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

6. E, finalmente, venham-me conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0039395-85.2012.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCELO FABIO DE


CASTRO ALVES Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS MIGUEL FERNANDES LEMOS OAB:
016921/PA Participação: AUTOR Nome: REJEANE CRISTINA PAIVA ARAUJO ALVES Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS MIGUEL FERNANDES LEMOS OAB: 016921/PA Participação: REU Nome:
CONSTRUTORA TENDA S/A Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS
COTTA OAB: 21313/PA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA SILVA
OAB: 7861RJ Participação: REU Nome: AZEVEDO BARBOSA CONSULTORIA DE IMOVEIS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES BOMBONATO OAB: 19067/PA

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0039395-85.2012.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Número do processo: 0001974-56.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSEFA DAMASCENO


FERREIRA DA SILVA Participação: REU Nome: BANCO ITAUCARD S/A

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0001974-56.2015.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.


1123
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Número do processo: 0046371-74.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HITLER DUTRA


OLIVEIRA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: BRENDA FERNANDES BARRA OAB: 13443/PA
Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: CLAYTON MOLLER OAB: 21483/RS Participação: ADVOGADO Nome: OSIRIS ANTINOLFI FILHO
OAB: 22189/RS

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0046371-74.2013.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Número do processo: 0835115-28.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: CELIANE DE


SENA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB: 24386/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA OAB: 24128/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA Participação:
IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome:
RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA
DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA
MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835115-28.2018.8.14.0301

IMPUGNANTE: CELIANE DE SENA COSTA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

IMPUGNADO: Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400, Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0827568-34.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB:
21148/PA Participação: EXECUTADO Nome: LETICIA PAMPOLHA NUNES

Considerando que, até a presente data, o aviso de recebimento relativo à carta de citação não retornou,
manifeste-se a parte autora, no prazo de (cinco) dias, acerca do prosseguimento do feito, sob pena de
extinção.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0835139-56.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: JOSIANA


BARROS LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB: 24386/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA OAB: 24128/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA Participação:
IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome:
RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA
DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA
MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1125
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835139-56.2018.8.14.0301

REQUERENTE: JOSIANA BARROS LIMA

REQUERIDO: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA, Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400,
Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 15 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0835144-78.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: MARIA


LARINALDA DA SILVA E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA
OAB: 24135/PA Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB: 24386/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA OAB: 24128/PA
Participação: IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO
Nome: RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN
VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA
GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS
SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835144-78.2018.8.14.0301
1126
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERENTE: MARIA LARINALDA DA SILVA E SILVA

REQUERIDO: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400, Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 15 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0833917-53.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JHON ELSON DE


JESUS FARIAS BELO Participação: ADVOGADO Nome: VALDENIR HESKETH JUNIOR OAB: 7964/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DAIBES DE CAMPOS JUNIOR OAB: 7968/PA Participação:
REQUERIDO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome:
RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA
DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA
MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ MPPA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA
DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0833917-53.2018.8.14.0301

REQUERENTE: JHON ELSON DE JESUS FARIAS BELO

REQUERIDO: Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Avenida Senador Lemos, 1430, - de 1174/1175 a 2557/2558, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA -
CEP: 66113-000

DESPACHO
1127
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 15 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0835162-02.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: ELAINE CRISTINA


MORAIS AMADOR Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA
OAB: 24128/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB: 24386/PA Participação:
IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome:
RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA
DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA
MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835162-02.2018.8.14.0301

IMPUGNANTE: ELAINE CRISTINA MORAIS AMADOR

IMPUGNADO: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA, Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400,
Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.
1128
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0835119-65.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: ERIKA DE FATIMA


DA SILVA RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB:
24386/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA OAB:
24128/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA
Participação: IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO
Nome: RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN
VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA
GAMA MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS
SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835119-65.2018.8.14.0301

IMPUGNANTE: ERIKA DE FATIMA DA SILVA RODRIGUES

IMPUGNADO: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA,


Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400, Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA


1129
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0835133-49.2018.8.14.0301 Participação: IMPUGNANTE Nome: JOAO PAULO DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ITALO ROBERTO SOUZA CORREA OAB: 24386/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELIPE PINTO DE ALMEIDA SALDANHA OAB: 24128/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELLE FERREIRA PIMENTA OAB: 24135/PA Participação:
IMPUGNADO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome:
RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA
DA GAMA MALCHER OAB: 18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA
MALCHER FILHO OAB: 3312/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial]

PROCESSO Nº:0835133-49.2018.8.14.0301

IMPUGNANTE: JOAO PAULO DA SILVA

IMPUGNADO: Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Rua Senador Manoel Barata, 400, Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-020

DESPACHO

Cls.

Manifeste-se o Administrador Judicial, inclusive, se for o caso, se o crédito indicado já se encontra inserido
no QGC e, em caso positivo, se é adequado à novação produzida pelo PRJ aprovado em AGC.

Após, conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível


1130
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0876143-73.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: MAROJA &


GEMAQUE S/S LTDA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA
Participação: EMBARGANTE Nome: RENATA MAROJA GEMAQUE MANESCHY Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA Participação: EMBARGADO Nome:
ITAU UNIBANCO S.A.

ATO ORDINATÓRIO

Fica a parte embargante RENATA MAROJA GEMAQUE MANESCHY intimada a regularizar a divergência
de endereço constante na petição inicial e nos documentos anexos, bem como recolher as custas iniciais,
no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção. Belém, 19 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0860712-28.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: PAULO LEANDRO


BATISTA TRINDADE Participação: ADVOGADO Nome: CARMEN LUCIA BRAUN QUEIROZ OAB:
4852/PA Participação: EXECUTADO Nome: BUILDING CONSTRUTORES Participação: ADVOGADO
Nome: LOYANNE BATISTA DA SILVA OAB: 21580/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MARCELO PONTE
FERREIRA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PONTE FERREIRA DE SOUZA
OAB: 7504/MA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Administração judicial, Valor da Execução / Cálculo / Atualização]

PROCESSO Nº:0860712-28.2020.8.14.0301

EXEQUENTE: PAULO LEANDRO BATISTA TRINDADE

EXECUTADO: BUILDING CONSTRUTORES, Endereço: Avenida Serzedelo Corrêa, 815, sala 204,
Ed.Uber Office -, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-770

DESPACHO

Trata-se de HABILITAÇÃO DE CRÉDITO interposta em face da Recuperação Judicial/Falência.

Determino o seguinte:

1. A Secretaria deste Juízo deverá expedir Certidão Inicial, nos termos do art. 23 da PORTARIA
CONJUNTA Nº 001/2018 - GP/VP, devendo indicar também se a presente Habilitação/Impugnação de
Crédito é TEMPESTIVA ou RETARDATÁRIA, conforme prazo estipulado no art. 8º da Lei nº 11.101/05.

2. Das custas processuais.


1131
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2.1. Sendo TEMPESTIVA, fica desde já decretada a ISENÇÃO do recolhimento das custas processuais,
conforme art. 42, III, Lei nº 8.328/2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais, no âmbito
do Poder Judiciário do Estado do Pará), prosseguindo-se a tramitação processual no item 3; ou

2.2. Sendo RETARDATÁRIA, haverá incidência de custas processuais, conforme art. 42, III, Lei nº
8.328/20152015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais, no âmbito do Poder Judiciário do
Estado do Pará), no entanto, por economia processual, DEFIRO desde já os benefícios da assistência
judiciária gratuita e determino o cumprimento dos itens sucessivos desta.

3. Em seguida, intime-se a parte contrária para se manifestar, em 5 dias (art. 12 Lei nº 11.101/05).

4. Após, manifeste-se em réplica o(a) requerente, em 5 dias.

5. E, após, colha-se o parecer do Administrador Judicial (§ único do dispositivo supramencionado).

6. E, finalmente, venham-me conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 28 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0047725-66.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WESLANHA SOARES


BATISTA PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO NUNES SALES DE MELO OAB: 883-B
Participação: AUTOR Nome: MARIO WILSON MORAES PINHEIRO JUNIOR Participação: ADVOGADO
Nome: THIAGO NUNES SALES DE MELO OAB: 883-B Participação: REU Nome: BERLIM
INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
OAB: 13179/PA Participação: REU Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0047725-66.2015.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES


1132
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0004976-68.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA COUTINHO DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO SOARES DA COSTA OAB: 18004/PA
Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação: REU Nome:
BANCO PAN S/A. Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO SCHULZE OAB: 23524/PA

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0004976-68.2014.8.14.0301

De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.

Belém, 20 de novembro de 2020.

RAFAELA MARTINS PRAZERES

Número do processo: 0857676-75.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FABIO MEDEIROS


NAHUM Participação: ADVOGADO Nome: MARY MACHADO SCALERCIO OAB: 005163/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ABELARDO DA SILVA CARDOSO OAB: 3237/PA Participação:
REQUERIDO Nome: EASA-ESTALEIROS AMAZONIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO
FERNANDES CHEBATT OAB: 306550/SP Participação: ADVOGADO Nome: MILENA SAMPAIO DE
SOUSA OAB: 18356/PA Participação: INTERESSADO Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: CSM SERVICOS COMBINADOS DE ESCRITORIO E
APOIO ADMINISTRATIVO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PONTE FERREIRA DE
SOUZA OAB: 7504/MA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Classificação de créditos]

PROCESSO Nº:0857676-75.2020.8.14.0301

AUTOR: FABIO MEDEIROS NAHUM

REQUERIDO: Nome: EASA-ESTALEIROS AMAZONIA S.A


Endereço: Rodovia Artur Bernardes, km 4,5, Tapanã (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66825-000

DESPACHO

Trata-se de HABILITAÇÃO DE CRÉDITO interposta em face da Recuperação Judicial/Falência.

Determino o seguinte:

1. A Secretaria deste Juízo deverá expedir Certidão Inicial, nos termos do art. 23 da PORTARIA
1133
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CONJUNTA Nº 001/2018 - GP/VP, devendo indicar também se a presente Habilitação/Impugnação de


Crédito é TEMPESTIVA ou RETARDATÁRIA, conforme prazo estipulado no art. 8º da Lei nº 11.101/05.

2. Das custas processuais.

2.1. Sendo TEMPESTIVA, fica desde já decretada a ISENÇÃO do recolhimento das custas processuais,
conforme art. 42, III, Lei nº 8.328/2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais, no âmbito
do Poder Judiciário do Estado do Pará), prosseguindo-se a tramitação processual no item 3; ou

2.2. Sendo RETARDATÁRIA, haverá incidência de custas processuais, conforme art. 42, III, Lei nº
8.328/20152015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais, no âmbito do Poder Judiciário do
Estado do Pará), no entanto, por economia processual, DEFIRO desde já os benefícios da assistência
judiciária gratuita e determino o cumprimento dos itens sucessivos desta.

3. Em seguida, intime-se a parte contrária para se manifestar, em 5 dias (art. 12 Lei nº 11.101/05).

4. Após, manifeste-se em réplica o(a) requerente, em 5 dias.

5. E, após, colha-se o parecer do Administrador Judicial (§ único do dispositivo supramencionado).

6. E, finalmente, venham-me conclusos.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de outubro de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0857676-75.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FABIO MEDEIROS


NAHUM Participação: ADVOGADO Nome: MARY MACHADO SCALERCIO OAB: 005163/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ABELARDO DA SILVA CARDOSO OAB: 3237/PA Participação:
REQUERIDO Nome: EASA-ESTALEIROS AMAZONIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO
FERNANDES CHEBATT OAB: 306550/SP Participação: ADVOGADO Nome: MILENA SAMPAIO DE
SOUSA OAB: 18356/PA Participação: INTERESSADO Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: CSM SERVICOS COMBINADOS DE ESCRITORIO E
APOIO ADMINISTRATIVO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PONTE FERREIRA DE
SOUZA OAB: 7504/MA

ATO ORDINATÓRIO

Processo 0857676-75.2020.8.14.0301

Amparado pelo Provimento 06/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 08/2014-CJRMB

Pelo presente, intimo a RECUPERANDA para que se manifeste sobre o pedido de habilitação de crédito.

Prazo: 05 (cinco) dias.


1134
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20 de novembro de 2020.

LINNA PAOLA BANNACH BASTOS

Analista Judiciário

Número do processo: 0857684-52.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANK NASCIMENTO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARY MACHADO SCALERCIO OAB: 005163/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ABELARDO DA SILVA CARDOSO OAB: 3237/PA Participação:
REQUERIDO Nome: EASA-ESTALEIROS AMAZONIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO
FERNANDES CHEBATT OAB: 306550/SP Participação: ADVOGADO Nome: MILENA SAMPAIO DE
SOUSA OAB: 18356/PA Participação: INTERESSADO Nome: CSM SERVICOS COMBINADOS DE
ESCRITORIO E APOIO ADMINISTRATIVO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PONTE
FERREIRA DE SOUZA OAB: 7504/MA Participação: INTERESSADO Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Processo 0857684-52.2020.8.14.0301

Com fundamento no art. 1º, § 2º, XI do Provimento n. 006/2006-CJRMB, fica o (a) REQUERIDA, por meio
de seu (sua) advogado (a), intimado (a) para se manifestar em 05 (cinco) dias (art. 12 Lei nº 11.105/05),

Belém, 20 de novembro de 2020.

LINNA PAOLA BANNACH BASTOS

Analista Judiciário
1135
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATÓRIA CÍVEL DA CAPITAL

Número do processo: 0869849-34.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: J. D. D. D. 2. V. D.


F. E. S. D. C. D. A. D. G. -. G. Participação: DEPRECADO Nome: J. D. V. D. C. P. C. D. C. D. B.
Participação: REQUERENTE Nome: P. S. C. D. S. Participação: REQUERIDO Nome: M. C. D. S.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0869849-34.2020.8.14.0301


Requerente: PATRICIA SILVA CARDOSO DOS SANTOS.

Requerido: TARSIO RICARDO DE OLIVEIRA FREITAS


Endereço: Rua Vila Nova nº 4, bairro Sacramenta, Belém/PA. CEP 66.123-040

R.H.

1) Cumpra-se, servindo esta de Mandado.

2) Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

Número do processo: 0869849-34.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: J. D. D. D. 2. V. D.


F. E. S. D. C. D. A. D. G. -. G. Participação: DEPRECADO Nome: J. D. V. D. C. P. C. D. C. D. B.
Participação: REQUERENTE Nome: P. S. C. D. S. Participação: REQUERIDO Nome: M. C. D. S.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0869849-34.2020.8.14.0301


Requerente: PATRICIA SILVA CARDOSO DOS SANTOS.

Requerido: MESSIAS CARDOSO DOS SANTOS


Endereço: Rua Vila Nova nº 4, bairro Sacramenta, Belém/PA. CEP 66.123-040

R.H.

1) Torno sem efeito o Despacho IDNum.21312688, por erro no nome do requerido.


1136
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2) Cumpra-se a citação do requerido Messias Cardoso dos Santos, servindo a carta precatória de
Mandado.

3) Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

Belém, 20 de novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

Número do processo: 0862219-58.2019.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: SECTRON


INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ FELIPE SOUZA DE SALLES
VIEIRA OAB: 283771/SP Participação: DEPRECADO Nome: AMAZON LIFTS INDUSTRIA DE
ELEVADORES EIRELI - ME Participação: DEPRECADO Nome: THIAGO FELLIPE NUNES CHAVES
Participação: DEPRECADO Nome: DAZIA IRACY NUNES CHAVES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0862219-58.2019.8.14.0301


Requerente: SECTRON INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Requerido¹: AMAZON LIFTS INDÚSTRIA DE ELEVADORES


Endereço: Rua dos Mundurucus, 3837, Guamá, Belém/PA

Requerido²: THIAGO FELIPE NUNES CHAVES


Endereço: Tv. Apinagés, 645, apto 404, Batista Campos, Belém/PA

Requerido³: DAZIA IRACY NUNES CHAVES


Endereço: Rua dos Pariquis, 1634, apto 502, Sol dos Meritis, Batista Campos, Belém/PA

R.H.

1) Recebo o Aditamento IDNum. 21271389 - Pág. 1 e determino o desarquivamento da carta precatória.


2) Certifique a Secretaria acerca do recolhimento das custas para cumprimento da ordem deprecada, bem
como acerca da custa de desarquivamento.
3) Verificando-se pendência no pagamento de custas, intime-se a requerente, através de advogado, para
regularização em 05 (cinco) dias.
4) Verificado o devido recolhimento das custas, Cumpra-se, servindo esta de Mandado.
5) Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020.


1137
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

Número do processo: 0869816-44.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: COMARCA DE


ARAGUAINA - TO Participação: DEPRECADO Nome: JUIZO DA VARA DE CARTAS PRECATORIAS DE
BELEM Participação: REQUERENTE Nome: BANCO BRADESCO S.A Participação: REQUERIDO Nome:
TIANE FONSECA OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória nº 0869816-44.2020.8.14.0301, oriunda da 3ª Vara Cível da Comarca de


Araguaína/TO, extraída dos autos da Ação de Cumprimento de Sentença – Processo nº 0013550-
75.2017.8.27.2706.

Requerente: BANCO BRADESCO S.A

Requerido: TIANE FONSECA OLIVEIRA


Endereço: Passagem Jardim das Poncianas, n° 226 Bairro Sacramenta, Belém/PA,

R.H.
1- Expeça-se ofício ao Juízo Deprecante informando acerca da necessidade do recolhimento de
custas junto a este Tribunal, imprescindíveis para o cumprimento da Carta Precatória.
2 – Com o atendimento, CUMPRA-SE servindo esta de Mandado.
3 - Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO OFÍCIO


Belém, 19 de novembro de 2020
DR. GABRIEL COSTA RIBEIRO
Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1ª) Se for o caso de recolhimento de custas para cumprimento da carta precatória, o boleto pode ser
retirado no site www.tjpa.jus.br ou solicitado à UNAJ.
2ª) O(s) documento(s)/informações pode(m) ser encaminhado(s) através do malote digital desta Vara, do
email precatoriabelemcivel@tjpa.jus.br ou, ainda, através dos correios.
3ª) Para localização da Carta Precatória nesta Secretaria, é necessário fazer referência ao nosso número
acima citado.
4ª) A Carta Precatória será devolvida sem cumprimento caso não seja respondida a solicitação no prazo
de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 8º do Provimento Conjunto nº 002/2017 – CJRMB/CJCI, que dispõe:
Os Juízes deverão promover a devolução de todas as cartas precatórias que aguardam, há mais de 30
(trinta) dias, manifestação ou providência da parte interessada, desde que já tenham oficiado ao Juízo
Deprecante, solicitando a respectiva providência (manifestação sobre certidões, pagamento de diligências
e outras despesas processuais, indicação ou complementação de endereço, etc.) naquele prazo.
1138
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0869858-93.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: JUÍZO


PLANTONISTA DA COMARCA DE CANAA DOS CARAJÁS Participação: DEPRECADO Nome: JUIZO DA
COMARCA DE BELÉM PARÁ Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

Processo nº 0869858-93.2020.8.14.0301

DEPRECANTE: JUÍZO PLANTONISTA DA COMARCA DE CANAA DOS CARAJÁS

DEPRECADO: JUIZO DA COMARCA DE BELÉM PARÁ

DECISÃO/MANDADO

R.h., em plantão.

Cumpra-se a decisão do juízo deprecante, intimando-se o Estado do Pará.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Juiz de Direito plantonista

Número do processo: 0858870-13.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRADESCO SAUDE S/A


Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO FERREIRA ZIDAN OAB: 155563/SP Participação: REU
Nome: INDUSTRIA E COMERCIO DE CONSERVAS PRIMERA LTDA - EPP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0858870-13.2020.8.14.0301


Exequente: BRADESCO SAÚDE S/A
Executado: INDUSTRIA E COMÉRCIO DE CONSERVAS PRIMEIRA LTDA - EPP
1139
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

R.H.

1) Manifeste-se a exequente, através de advogado e dentro do prazo de 05(cinco) dias, acerca da certidão
IDNum. 21267593.

2) Decorrido o prazo assinalado sem manifestação, certifique-se e devolva-se ao Juízo de origem com as
nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

Número do processo: 0869797-38.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: J. D. D. D. 1. V. D.


F. D. C. D. A. -. M. Participação: DEPRECADO Nome: J. D. V. D. C. P. C. D. C. D. B. Participação:
REPRESENTANTE Nome: R. S. B. Participação: EXECUTADO Nome: E. V. D. A. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0869797-38.2020.8.14.0301


Exequentes: G.B.P. e outra.
Representante Legal: ROSIMEYRE SILVA BARBOSA.

Executado: ERNESTO VIEIRA DE ASSIS PINTO.


Endereço: Rua Dr. Silva Rosado n 188, São Braz, Belém/PA. CEP 66.070-510

R.H.

1) Cumpra-se, servindo esta de Mandado.

2) Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital
1140
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0869822-51.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: COMARCA DO


RIO DE JANEIRO-RJ Participação: DEPRECADO Nome: JUIZO DA VARA DE CARTAS PRECATORIAS
DE BELEM Participação: REQUERENTE Nome: FMG EMPREENDIMENTOS HOSPITALARES S.A
Participação: REQUERIDO Nome: CLAUDIO CESAR PALHETA DA COSTA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória nº 0869822-51.2020.8.14.0301, oriunda da 15ª Vara Cível da Comarca do Rio de


Janeiro/RJ, extraída dos autos da Ação de Procedimento Comum - Cobrança – Processo
nº 0015030-34.2004.8.19.0001 (2004.001.015471-8.

Requerente: REDE D'OR SÃO LUIZ S/A.

Requerido: CLAUDIO CESAR PALHETA DA COSTA


Endereço: Travessa Humaitá nº S2 (52), Pedreira, Belém/PA. CEP 66.083-340.

R.H.
1- Expeça-se ofício ao Juízo Deprecante informando acerca da necessidade do recolhimento de
custas junto a este Tribunal, imprescindíveis para o cumprimento da Carta Precatória.
2 – Com o atendimento, CUMPRA-SE servindo esta de Mandado.
3 - Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO OFÍCIO

Belém, 19 de novembro de 2020


DR. GABRIEL COSTA RIBEIRO
Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1ª) Se for o caso de recolhimento de custas para cumprimento da carta precatória, o boleto pode ser
retirado no site www.tjpa.jus.br ou solicitado à UNAJ.
2ª) O(s) documento(s)/informações pode(m) ser encaminhado(s) através do malote digital desta Vara, do
email precatoriabelemcivel@tjpa.jus.br ou, ainda, através dos correios.
3ª) Para localização da Carta Precatória nesta Secretaria, é necessário fazer referência ao nosso número
acima citado.
4ª) A Carta Precatória será devolvida sem cumprimento caso não seja respondida a solicitação no prazo
de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 8º do Provimento Conjunto nº 002/2017 – CJRMB/CJCI, que dispõe:
Os Juízes deverão promover a devolução de todas as cartas precatórias que aguardam, há mais de 30
(trinta) dias, manifestação ou providência da parte interessada, desde que já tenham oficiado ao Juízo
Deprecante, solicitando a respectiva providência (manifestação sobre certidões, pagamento de diligências
e outras despesas processuais, indicação ou complementação de endereço, etc.) naquele prazo.

Número do processo: 0869825-06.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: C. D. C. G. /. M.


Participação: DEPRECADO Nome: J. D. V. D. C. P. D. B. Participação: REQUERENTE Nome: C. B. F.
Participação: REQUERIDO Nome: M. D. A. L.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0869825-06.2020.8.14.0301


Requerente: CLEODIMAR BELCHIOR FONTENELE

Requerido: MILTON DE ANDRADE LIMA


Endereço: Rua Ó de Almeida nº 490, Conjunto 1.102, Campina, Belém/PA. CEP 66.017-050.

R.H.

1) Cumpra-se, servindo esta de Mandado.

2) Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

Número do processo: 0839674-57.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: PRIMEIRA VARA


CÍVEL E EMPRESARIAL DE BARCARENA Participação: DEPRECADO Nome: VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM Participação: AUTOR Nome: ITAU UNIBANCO S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: MARCO ANDRE HONDA FLORES OAB: 6171/MS Participação: REU Nome:
RODOLFO M DA SILVA - EPP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0839674-57.2020.8.14.0301


Requerente: ITAÚ UNIBANCO S/A.

Requerido: RODOLFO M DA SILVA EPP


Endereço¹: Avenida Alcindo Cacela 774, bairro Umarizal, Belém/PA. CEP 66.065-219
Endereço²: Estrada São Francisco 218, bairro São Francisco, Belém/PA. CEP 66.920-790.

R.H.

1) Custas devidamente recolhidas, conforme certidão IDNum.21294970, cumpra-se, servindo esta de


Mandado.

2) Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.


1142
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 19 de novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

Número do processo: 0851597-80.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: ASSOCIACAO


PRO ENSINO SUPERIOR EM NOVO HAMBURGO Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIA
PERRONE OAB: 71559/RS Participação: ADVOGADO Nome: MARIA RITA GENEHR OAB: 116152/RS
Participação: REU Nome: CAMILA GHANI NIEDERAUER

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0851597-80.2020.8.14.0301


Requerente: ASSOCIAÇÃO PRÓ ENSINO SUPERIOR EM NOVO HAMBURGO

Requerida: CAMILA GHANI NIEDERAUER


Endereço: Avenida Dr. Freitas 794, Aptº 102, Pedreira, Belém/PA. CEP 66087-810.

R.H.

1) Intime-se para recolhimento das custas, imprescindíveis para o cumprimento da carta precatória.

2) Recolhidas as custas, Cumpra-se, servindo esta de Mandado.

2) Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

Número do processo: 0869834-65.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: 2ª Vara Civel e


Empresarial de Castanhal Participação: DEPRECADO Nome: VARA DE CARTA PRECATÓRIA CÍVEL
BELÉM

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL
1143
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Carta Precatória nº 0869834-65.2020.8.14.0301, oriunda da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca


de Castanhal/PA, extraída dos autos da Ação de Obrigação de Fazer com Tutela Provisória de
Urgência – Processo nº 0801866-08.2017.8.14.0015.

Requerente: FLORESPAR FLORESTAL S/A


Requerido: ELVES JOSÉ LEITE PINHEIRO

R.H.
1- Expeça-se ofício ao Juízo Deprecante informando acerca da necessidade do recolhimento de
custas junto a este Tribunal, imprescindíveis para o cumprimento da Carta Precatória.
2 – Estando as custas devidamente recolhidas, certifique a Secretaria.
3 - Cumpridas as determinações acima, voltem-me conclusos para designação de audiência.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO OFÍCIO

Belém, 19 de novembro de 2020


DR. GABRIEL COSTA RIBEIRO
Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1ª) Se for o caso de recolhimento de custas para cumprimento da carta precatória, o boleto pode ser
retirado no site www.tjpa.jus.br ou solicitado à UNAJ.
2ª) O(s) documento(s)/informações pode(m) ser encaminhado(s) através do malote digital desta Vara, do
email precatoriabelemcivel@tjpa.jus.br ou, ainda, através dos correios.
3ª) Para localização da Carta Precatória nesta Secretaria, é necessário fazer referência ao nosso número
acima citado.
4ª) A Carta Precatória será devolvida sem cumprimento caso não seja respondida a solicitação no prazo
de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 8º do Provimento Conjunto nº 002/2017 – CJRMB/CJCI, que dispõe:
Os Juízes deverão promover a devolução de todas as cartas precatórias que aguardam, há mais de 30
(trinta) dias, manifestação ou providência da parte interessada, desde que já tenham oficiado ao Juízo
Deprecante, solicitando a respectiva providência (manifestação sobre certidões, pagamento de diligências
e outras despesas processuais, indicação ou complementação de endereço, etc.) naquele prazo.

Número do processo: 0869852-86.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: J. D. D. D. 4. V. D.


F. Ó. E. S. D. M. -. A. Participação: DEPRECADO Nome: J. D. V. D. C. P. C. D. C. D. B. Participação:
REQUERENTE Nome: A. L. B. D. S. Participação: REPRESENTANTE Nome: A. B. D. S. Participação:
REQUERIDO Nome: L. A. D. S.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL

Carta Precatória: 0869852-86.2020.8.14.0301


Requerente: A.L.B.D.S.
Representante Legal: ANALICE BRAGA DA SILVA

Requerido: LEONARDO ALMEIDA DA SILVA


Endereço: Alameda Água Cristal 222, Marambaia, Belém/PA. CEP 66.615-515. Telefones: 91 98012-
1144
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

4565 e 91 99111-2566.

R.H.

1) Cumpra-se, servindo esta de Mandado.

2) Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas homenagens.

Belém, 19 de novembro de 2020

Dr. GABRIEL COSTA RIBEIRO


Juiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital
1145
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL

Número do processo: 0868855-06.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LINDOMAR DA SILVA


Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE BELÉM

Processo nº: 0868855-06.2020.8.14.0301

Classe: 0868855-06.2020.8.14.0301

(...)Pelo o que se verifica dos autos, no tempo da Ação, não houve qualquer ato deste Juízo que trouxesse
prejuízo ao disposto no artigo 485, § 4º do Código de Processo Civil. Assim, considerando o pedido de
desistência da ação, nos termos do artigo 485, VIII do Código de Processo Civil, HOMOLOGO O PEDIDO
DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO e DECLARO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.

Intime-se a Defesa.

Cumpridas as formalidades legais, ARQUIVEM-SE OS AUTOS.

Belém, 19 de novembro de 2020

JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR.

JUIZ DE DIREITO

RESP. P/ 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE BELÉM


1146
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 1 VARA DE FAMÍLIA

Número do processo: 0863170-86.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. D. L. C. D. O.


Participação: REU Nome: J. R. R. D. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO PROCECOMCIV 0863170-86.2018.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

MARIA DO LIVRAMENTO OLIVEIRA DE ALMEIDA propôs Ação Judicial em desfavor de JOSÉ


RIBAMAR RIBEIRO DA SILVA, ambos qualificados, expondo argumentos devidos, bem como
acostando documentos correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

Todavia, mediante petição eletrônica, consta anúncio expresso de desistência das Autora pelos
motivos ora exarados.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

A desistência da ação é um direito da Autora, a qual, oportunamente, anuncia seu desinteresse em


prosseguir com o feito, sendo tal postura, portanto, causa de extinção processual. Diz o artigo 485, inciso
VIII, CPC:

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

VIII - homologar a desistência da ação

No caso em tela, a Requerente requer a desistência de sua pretensão eis não ter mais interesse
no prosseguimento do feito, não havendo nenhum óbice ao pedido formulado.

Isto posto, com base e fundamento no artigo 485, inciso VIII, c/c o artigo 486 ambos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito eis o pedido de desistência ora formulado,
desconstituindo todos os atos prolatados nesta demanda.
1147
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Deixo de condená-las em custas processuais, nesta compreendida honorários advocatícios,


uma vez a mesma estar com a gratuidade processual.

P.R.I e, em seguida, após a formação da coisa julgada, certifique-se e, em seguida,


arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0869846-79.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. P. D. E. D. P.


M. Participação: REQUERIDO Nome: C. G. Participação: REPRESENTANTE/NOTICIANTE Nome: B. K.
D. B. C.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL PROCECOMCIV 0869846-79.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DESPACHO-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

1. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, CLEBERTON GUIMARÃES, brasileiro, qualificação


desconhecida, residente e domiciliado na Passagem Maria dos Anjos, nº 05, bairro: Maracangalha,
CEP: 66110-220, Belém/PA(CUMPRIMENTO por oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de
cumprimento de 30 dias) à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do
CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com
cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados).

2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.

3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

5. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a)


Autor(a) se encontra com a gratuidade processual.

6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda

7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digital o
expediente para fins necessários.

8. Após, conclusos para prosseguimento, observando o empreendimento da cognição


exauriente ante a pretensão em comento assim exigir.

9. Belém-Pará, 20 de NOVEMBRO de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA

(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

Número do processo: 0811313-30.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: K. C. C. G. E. S.


Participação: REQUERENTE Nome: E. G. E. S. Participação: REQUERIDO Nome: E. J. A. E. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO CUMSEN 0811313-30.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

KEYSILA GARCIA E SOUZA, representado por sua genitora KATIA CILENE CARDIAS GARCIA
E SOUZA, propôs Ação Judicial em desfavor de EDSON JOSÉ ARAUJO DE SOUZA, ambos
qualificados, expondo argumentos relativos e acostando documentos correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

Todavia, mediante petição eletrônica, consta anúncio expresso de desistência do Autor pelos
motivos ora exarados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

A desistência da ação é um direito do Autor, o qual, oportunamente, anuncia seu desinteresse em


prosseguir com o feito, sendo tal postura, portanto, causa de extinção processual. Diz o artigo 485, inciso
VIII, CPC:

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

VIII - homologar a desistência da ação

No caso em tela, o Requerente requer a desistência de sua pretensão eis não ter mais interesse
no prosseguimento deste feito, não havendo nenhum óbice ao pedido formulado.

Isto posto, com base e fundamento no artigo 485, inciso VIII, c/c o artigo 486 ambos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito eis o pedido de desistência ora formulado.

Deixo de condená-la em custas processuais, nesta compreendida honorários advocatícios,


uma vez estar com a gratuidade processual.

P.R.I e, em seguida, após a formação da coisa julgada, certifique-se e, em seguida,


arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0853826-81.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. R. P. C.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: MEIRES PUREZA CARDOSO OAB: null
Participação: REQUERIDO Nome: A. T. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL AIESP 0853826-81.2018.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

BRUNA RAFAELA PUREZA CARDOSO propôs Ação Judicial contra ADAYLSON TRINDADE
PANTOJA, ambos qualificados, expondo argumentos devidos, além de acostar documentos
correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

No ID 17975138, consta a ordem de intimação pessoal da Autora para fins de cumprimento do texto
em comento alistado.

O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação da Requerente por não mais estar no
endereço ora indicado (não houve localização da Demandante, em razão da mesma não estar no
endereço indicado que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes de
endereço), o desinteresse na continuidade da demanda).

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O artigo 485, inciso IV, CPC., prescreve:

O Juiz não resolverá o mérito quando:

IV- verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo.

Ora, os autos estão paralisados sem que a Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de
determinações judiciais que lhe era de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por ausência de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL -


INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENÇA MANTIDA.
1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267,
inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte.
2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a intimação
quando a correspondência é recebida no endereço constante nos autos.
3. Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível,
julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT).

Ora, a Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na exordial , optou por anunciar
seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na
lide que elegeu diante da ausência de pressuposto validador à continuidade da questão, ainda mais
quando intimada pelo senhor oficial de justiça, a mesma disse estar residindo em Oueiras do Pará,
contudo, sem dizer o endereço para tanto.

Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção
processual, eis os argumentos acima expostos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento.

Sem custas e verba honorária, eis a Autora estar com a gratuidade processual, nesta compreendida a
verba honorária.

P.R.I e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

(assinatura digital)

Número do processo: 0870000-97.2020.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: A. D. F. P. D.


L. Participação: ADVOGADO Nome: ELSON JUNIOR CORREA COELHO OAB: 015239/PA Participação:
REQUERIDO Nome: R. C. N. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO AIESP 0870000-97.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE


AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO
Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

OBSERVAÇÃO: CUMPRIMENTO POR MEDIDA DE URGÊNCIA ANTE A PROXIMIDADE DO RECESSO


FORENSE E A NECESSIDADE DE CONCILIAÇÃO ENTRE OS ENVOLVIDOS.

R.Hoje

1. Concedo ao(s) Autor(es) os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida honorários


advocatícios.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2.Fixo alimentos provisórios destinados ao(s) filho(s) do casal, no valor de


20%(vinte por cento) dos proventos/aposentadoria/benefícios do paterno, e/ou, se na ativa, de seus
vencimentos e vantagens, no mesmo percentual, incluindo-se férias, saldo de FGTS, 13º salário,
aviso prévio, horas extras, salário família, comissões, gratificações, subsídios, prêmios, adicionais,
seguro desemprego auxílio alimentação, verbas rescisórias, participação nos lucros e
rendimentos e demais gratificações, com exclusão, apenas e tão somente, dos descontos
obrigatórios(INSS, IR).O importe será depositado na conta bancária da materna( CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL, AGÊNCIA 3880, CONTA POUPANÇA 965031637-5, OPERAÇÃO 1288) , respeitando-se a
data limite do dia do recebimento dos rendimentos do paterno.

3. Oficiem-se para cada fonte pagadora para que, assim que receberem o
expediente, que descontem os alimentos e, em 10(dez) dias, forneçam ao Juízo os ganhos reais do
paterno. As fontes pagadoras assim estão identificadas:

a) INSS - Av. Nossa Senhora de Nazaré, nº 133, Bairro Nazaré, CEP 66.040-145, Belém - Pará;

b) RÁDIO CLUBE DO PARÁ - Av. Almirante Barroso, nº 2190, 3º andar, Bairro Marco, CEP 66.093-
905, Belém - Pará e

c) RÁDIO CULTURA (FUNTELPA) - Rua dos Pariquis, nº 3318, Bairro Cremação, CEP 66.045-645,
Belém - Pará.

4. Caso haja a informação de dispensa ou desemprego do paterno, ou da


impossibilidade de cumprimento do item acima(dentre tais explicações, por exemplo, o fato do paterno
não ter um salário fixo), o quantum alimentar será em termos de salário mínimo, firmando-se em 01(um)
do salário mínimo vigente, reajustado de acordo com a política governamental, mantendo-se a mesma
forma de pagamento, respeitando-se a data limite do dia 05(cinco) mensal.

SE ATRASAR, MULTA DE 2%(DOIS POR CENTO) POR CADA MÊS E JUROS DE


0,3%(ZERO VÍRGULA TRÊS POR CENTO) AO DIA, COM APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO
PELO IGP-M/FGV.

5.Designo o dia 07 de dezembro de 2020, às 09:00 horas para a audiência de conciliação,


instrução e julgamento.

6.Por mandado/carta precatória:30 dias, cite-se PESSOALMENTE RAIMUNDO


CAVALCANTE NASCIMENTO e intime-se PESSOALMENTE o (a) autor (a) MARIA ALICE LIMA
CAVALCANTE, representada por sua genitora ALECIANY DE FÁTIMA PEREIRA DE LIMA, para
comparecerem à sobredita audiência, advertindo-os de que deverão comparecer acompanhados de seus
advogados e testemunhas (art. 8º da Lei n.º 5.478/68) e de que a ausência do (a) autor (a) importará em
arquivamento do processo e a do(a) réu(é) em revelia, além de confissão quanto à matéria de fato (art. 7º
da Lei n.º 5.478/68), anotando-se, ainda, no mandado que caso não haja acordo o(a) réu(é) poderá
apresentar contestação, desde que o faça por meio de advogado ou defensor público.

7.Expeçam-se mandados e demais expedientes correspondentes, à luz do artigo 212 do


CPC. (as diligências ocorrerão, também, fora do horário de expediente forense – 06:00 às 20:00 horas ,
inclusive nos dias de domingo e feriados).

8. Cientes Ministério Público e Advogado.

9.Processe-se em segredo de justiça.

10.Alerto o senhor oficial de justiça que o mandado de citação e o de intimação não deve ser
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

deixado com terceiros, mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma
vez que a citação e intimação se obriga a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a
declaração de nulidade de a certidão, provocando-se a emissão de novo mandado citatório e o de
intimação.

11.Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar
digitalmente os expedientes ao objetivo desejado.

12.Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante Dos termos da lide em


comento, o que me permite, ainda, dar continuidade com a estabilização objetiva da demanda em face de
a desnecessidade da medida ao feito, em seu início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo
da demanda.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS DA LEI 5.478/68 ACIMA MENCIONADOS

Art. 7º O não comparecimento do autor determina o arquivamento do pedido, e a ausência do réu


importa em revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

Art. 8º Autor e Réu comparecerão à audiência acompanhados de suas testemunhas, 3 (três no


máximo, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.

Número do processo: 0870024-28.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: K. E. D. S. B.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ELIANE CRISTINA SILVA DA SILVA OAB: null
Participação: REQUERIDO Nome: E. G. S. D. B. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO AIESP 0870024-28.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE


AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO
Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

KEVIN ERICK DA SILVA BARROS, representado por sua genitora ELIANE CRISTINA SILVA DA
SILVA, propôs Ação Judicial em desfavor de EVANDRO GEORGE SANTANA DE BARROS , todos
qualificados, ser devido a medida para haver a majoração do quantum alimentar obrigacional de
18%(dezoito por cento) para 40%(quarenta por cento) do salário mínimo diante das dificuldades
financeiras em que se encontra para mantença de seus estudos, conforme fatos relatados exordialmente,
motivo pelo qual almeja o acolhimento integral do pedido inicial.

Acostou documentos.

O p r o c e s s o s e g u e s e u t r â m i t e
normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

A tutela de urgência se rege pelos ditames do artigo 300 do Código de Processo Civil:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Àsua concessão , obriga(m) o(s) Requerente(s) a satisfazer os requisitos permanentes de


admissibilidade, a saber, probabilidade do direito, anterior prova inequívoca do direito almejado,
verossimilhança da alegação ofertada, seguindo-se dos pressupostos alternativos, vale dizer, perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo, cujos fundamentos, novamente, reitero eis sua inalterabilidade
na demanda.

1.PROBABILIDADE DO DIREITO(PROVA INEQUÍVOCA DO DIREITO ALEGADO)

Na lição o de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2,
2007, Edição Podivm, p. 538:

Prova inequívoca no aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz
melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente, que
conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que perfeitamente viável no contexto da cognição
sumária..

Ora, qual a plausibilidade, pelo menos por agora, do direito anunciado quanto à revisão de
alimentos? Não há, especialmente diante da necessidade de exaurir a cognição.

A meu ver, não restam provados os requisitos positividade do almejo inaugural, mais ainda
quando a demanda emana provas substanciais do alegado, inclusive na fase seguinte de instrução e
julgamento, momento indispensável formação do convencimento desta Julgadora, somada ao anúncio
final quando da prolação da sentença.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Logo, questiona-se: Qual a prova inequívoca do direito alegado? Por agora,não há!

Então , como entender a existência de perigo de dano diante de argumentos passíveis da


mais ampla e plena discussão ? A meu ver, não há como, pelo menos por agora.

Assim sendo, entendo que a concessão do pedido de tutela de urgência de natureza


antecipada quanto alteração desejada é temerária, eis a indispensabilidade em restar exaurida a cognição
quanto à existência das razões para o acolhimento do almejo intermediário, como assim determina o
procedimento ora eleito, o que, se inobservados, sem sombra de dúvida, elevaria a vedação legal diante
da irreversibilidade da medida preconizado no §3º., do artigo 300, CPC:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Isto posto, com base e fundamento no artigo 300, § 3º, do Estatuto Processual Civil, indefiro, por
agora, o pedido de tutela de urgência de natureza antecipada eis a ausência de seus requisitos e
pressupostos genéricos de concessão, ressalvando-se, quando presentes, a reanálise do almejo, desde
que requerido pelo Autor.

Cite-se, PESSOALMENTE, EVANDRO GEORGE SANTANA DE BARROS, brasileiro,


convivente, conferente, portador do RG n° 4749484 38VIA PC/PA e CPF n° 845.432.052-00, demais
dados desconhecidos, residente e domiciliado no município de Belém/PA, sito à Rua José de
Alencar, n° 136, entra pela Rua ao lado do Mercadão do Ferro, entre João Paulo e Primeira de
Dezembro bairro: Guanabara CEP: 66645-020, Belém-Pará (por oficial de justiça – carta precatória:
prazo de cumprimento: 30 dias), à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345
todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com
cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados).

O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado.

No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

OBSERVE QUE O AUTOR SE ENCONTRA COM A GRATUIDADE PROCESSUAL.

Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.

Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da omissão do Autor nesse sentido, o
que me permite, ainda, dar continuidade com a estabilização objetiva da demanda em face de a
desnecessidade da medida ao feito, em seu início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo
da demanda.

P.R.I e acostada a defesa, conclusos.


1157
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA

(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
1158
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0823493-15.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. M. L. D. S.


Participação: REU Nome: J. L. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL PROCECOMCIV 0823493-15.2019.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

YCARO BENJAMIM LARANJEIRA DOS SANTOS e YTALO BERNARDO LARANJEIRA DOS


SANTOS, menores impúberes, gêmeos, representados pela materna ANGELA MARIA LARANJEIRA
DOS SANTOS, propuseram Ação Judicial contra JOSÉ LUIZ MORAES, todos qualificados,
expondo argumentos devidos, além de acostar documentos correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

No ID 19824879, consta a ordem de intimação pessoal dos Autores para fins de cumprimento do
texto em comento alistado.

O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação dos Requerentes por não mais estarem no
endereço ora indicado (não houve localização dos Demandantes, em razão da mesma não estarem no
endereço indicado que, por sua vez, anunciam, com seu comportamento(alterações constantes de
endereço), o desinteresse na continuidade da demanda).

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O artigo 485, inciso IV, CPC., prescreve:

O Juiz não resolverá o mérito quando:

IV- verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo.

Ora, os autos estão paralisados sem que os Requerentes o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de
determinações judiciais que lhe era de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a
1159
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por ausência de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL -


INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENÇA MANTIDA.
1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267,
inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte.
2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a intimação
quando a correspondência é recebida no endereço constante nos autos.
3. Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível,
julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT).

Ora, os Requerentes, muito embora tenham anunciado seu endereço na exordial , optaram por
anunciarem seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro
desinteresse na lide que elegeu diante da ausência de pressuposto validador à continuidade da questão.

Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção
processual, eis os argumentos acima expostos.

Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento.

Sem custas e verba honorária, eis os Autores estares com a gratuidade processual, nesta compreendida
a verba honorária.

P.R.I e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

(assinatura digital)

Número do processo: 0823119-96.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. M. M. D. L.


Participação: REQUERIDO Nome: R. M. D. L. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL GUARDA 0823119-96.2019.814.0301


1160
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

EMILIA MENDONÇA MENDES DA LUZ propôs Ação Judicial contra RODRIGO MONTEIRO DA
LUZ, ambos qualificados, expondo argumentos devidos, além de acostar documentos
correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

No ID 14802629, consta a ordem de intimação pessoal da Autora para fins de cumprimento do texto
em comento alistado.

O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação da Requerente por não mais estar no
endereço ora indicado (não houve localização da Demandante, em razão da mesma não estar no
endereço indicado que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes de
endereço), o desinteresse na continuidade da demanda).

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O artigo 485, inciso IV, CPC., prescreve:

O Juiz não resolverá o mérito quando:

IV- verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo.

Ora, os autos estão paralisados sem que a Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de
determinações judiciais que lhe era de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por ausência de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL -


INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENÇA MANTIDA.
1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267,
inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte.
2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a intimação
quando a correspondência é recebida no endereço constante nos autos.
3. Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível,
julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT).

Ora, a Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na exordial do cumprimento de
sentença, optou por anunciar seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante
1161
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

de seu claro desinteresse na lide que elegeu diante da ausência de pressuposto validador à continuidade
da questão.

Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção
processual, eis os argumentos acima expostos.

Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento, com exceção da sentença divorcista porque mantida em todos os
seus moldes.

ÀSecretaria da Vara expedir ofício à fonte pagadora(ULTRA SOM SERVIÇOS MÉDICOS LTDA) para que,
assim que receber o expediente, cesse logo de descontar os ditos alimentos, por força desta decisão.

Sem custas e verba honorária, eis a Autora estar com a gratuidade processual, nesta compreendida a
verba honorária.

P.R.I e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

(assinatura digital)

Número do processo: 0850363-63.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: P. C. M. G.


Participação: ADVOGADO Nome: JAIRO VITOR FARIAS DO COUTO ROCHA OAB: 23023/PA
Participação: REQUERIDO Nome: C. M. P. D. M. Participação: ADVOGADO Nome: ROGELIO RELVAS D
OLIVEIRA OAB: 19225/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DIVLIT 0850363-63.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
1162
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

PAULO CLÉBER MENDONÇA GONÇALVES propôs Ação Judicial em desfavor


de CRISTIANE MÁRCIA DE MIRANDA GONÇALVES , ambos qualificados, argumentando, em síntese,
ser devido a medida para haver o decreto divorcista diante da impossibilidade de retorno à vida conjugal,
razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita.

Acostou documentos.

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

DO DIVÓRCIO

Excluo a participação do Ministério Público na questão, eis não estarem presentes os termos do
artigo 698 do Código de Processo Civil.

Mais. Entendo que o pedido em comento aduz direito potestativo, unicamente, o qual dispensa a
estabilização objetiva da lide. Posicionamento tal agendado conforme atual conceito adotado pelo
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa assim colaciono:

__________

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO. CITAÇÃO POR EDITAL VÁLIDA. 1. CITAÇÃO EDITALÍCIA.
Comprovado nos autos as diversas diligências para localizar e citar pessoalmente a demandada, porém
sem sucesso. Neste contexto, foi regular e válida a citação editalícia. 2. DECRETO DE DIVÓRCIO. Sem
razão a apelante quando sustenta que o autor não provou fato constitutivo de seu direito. Tendo ele
comprovado o casamento, o divórcio é um direito potestativo que pode ser exercido exclusivamente
por uma das partes, prescindindo de contestação. 3. NOME DE SOLTEIRA. Manter o nome de casada
ou voltar ao nome de solteira é uma prerrogativa da mulher, pois diz com seu patrimônio pessoal,
um direito de personalidade seu, como consta do § 2º do art. 1.571 do CCB. DERAM PROVIMENTO EM
PARTE. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70072128259, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 09/03/2017)

____________

Por outro lado, a Desembargadora Relatora Sandra Brisolara Medeiros, assim decidiu:

_____________

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DIVÓRCIO. CITAÇÃO EDITALÍCIA DO VARÃO. VALIDADE.


DEFESA PATROCINADA POR PROCURADOR DATIVO. PRECEDENTES. SENTENÇA CONFIRMADA.
Esgotadas as possibilidades de localização do varão para a citação pessoal, não há falar em nulidade da
citação editalícia, vez que observados todos os requisitos legais, sendo-lhe nomeada procuradora dativa
que atuou na defesa dos seus direitos. Ademais, o divórcio é direito potestativo, ou seja, que não
admite contestação, dependendo exclusivamente da vontade de uma das partes. Portanto, in casu,
não há qualquer óbice ao deferimento do pedido. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº
70069369874, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros,
Julgado em 30/11/2016)

____________
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Mas bem. Na qualidade de direito, não vejo motivos par delongar a demanda com citação e decisão de
uma tutela de evidência, até por que, a alegação material em comento é livre e desvinculada da vontade
da outra parte, repito, cuja tramitação regular vai afrontar o princípio de a efetividade processual.

Portanto, dispenso a citação para, assim, prolatar imediata sentença.

Vamos à decisão.

O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre
os divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:

A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado

§6.O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pelo Autor, permitindo-se a objetividade em julgar.

DA INICIAL

O Requerente afirma estar separada faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença
do lar, permitindo-se a dissolução da sociedade conjugal.

DOS ALIMENTOS, GUARDA E DIREITO DE VISITAÇÃO

Não há discussão.

DA VERBA ASSISTENCIAL ALIMENTAR

Idem.

DA PARTILHA DE BENS

Ponto alterado: Dar-se-á conforme ID 20289330, itens III, IV, V, VI e VII.

DO NOME

A Divorcianda manterá o uso de seu nome de casada, eis ser a alteração uma faculdade
sua. Agora, se quiser voltar a usar o nome de solteira, então, que assim informe por simples
petição e , sem nova conclusão, expeça-se o devido.

Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
inicial em seus termos integrais.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual
Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre
PAULO CLÉBER MENDONÇA GONÇALVES E CRISTIANE MÁRCIA DE MIRANDA GONÇALVES
diante de sua admissibilidade legal, extinguindo-se o processo com resolução de mérito.

Não há falar em guarda, direito de visitação e alimentos, por ausência de discussão no presente.
1164
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Não há divisão de bens.

Quanto aos alimentos de cunho assistencial, não há.

A sentença serve como mandado de averbação/carta precatória de cunho averbatório,


observando-se os seguintes dados: Serviços Registral e Notarial de Val-de-Cães , certidão de
assento de casamento de matrícula de número 068536 01 55 2017 2 00174 179 0070861 44.

À Secretaria da Vara e os Autores adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que os
mesmos estão com o manto da gratuidade processual.

Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário for.

Sem custas e honorários advocatícios, observando-se que a gratuidade processual atingirá a


emissão das vias do documento em questão(uma para cada Autor), além da anotação/averbação da
medida.

P.R.Intimem-se as partes por seus patronos e, por haver renuncia ao decurso do prazo recursal,
expeça-se o devido. Em seguida, determino que os autos sejam arquivados com todas as cautelas legais.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0834093-32.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: W. G. P. D. S.


Participação: REQUERIDO Nome: F. N. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.
Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: S. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL AIESP 0834093-32.2018.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

W.G.P.S., representado por sua materna SILVANA PINHEIRO, propôs Ação Judicial contra
FLAVIO NEVES DA SILVA, ambos qualificados, expondo argumentos devidos, além de acostar
documentos correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

No ID 14177856, consta a ordem de intimação pessoal do Autor para fins de cumprimento do texto
em comento alistado.

O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação do Requerente por não mais estar no
endereço ora indicado (não houve localização do Demandante, em razão do mesmo não estar no
endereço indicado que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes de
endereço), o desinteresse na continuidade da demanda).

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O artigo 485, inciso IV, CPC., prescreve:

O Juiz não resolverá o mérito quando:

IV- verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo.

Ora, os autos estão paralisados sem que o Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de
determinações judiciais que lhe era de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por ausência de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL -


INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENÇA MANTIDA.
1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267,
inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte.
2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a intimação
quando a correspondência é recebida no endereço constante nos autos.
3. Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível,
julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT).

Ora, o Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na exordial , optou por anunciar
seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na
lide que elegeu diante da ausência de pressuposto validador à continuidade da questão.

Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção
processual, eis os argumentos acima expostos.

Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento.

Sem custas e verba honorária, eis o Autor estar com a gratuidade processual, nesta compreendida a
1166
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

verba honorária.

P.R.I e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

(assinatura digital)

Número do processo: 0870023-43.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: K. T. G. F.


Participação: REQUERIDO Nome: E. H. M. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO AIESP 0870023-43.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE


AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO
Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

KEILA TATIANE GERALDA FILHO propôs Ação Judicial em desfavor de EDSON HENRIQUE
MENEZES DA SILVA , argumentando, em apertada síntese, ser devido a medida inicial eis a
imprescindibilidade em firmar obrigação alimentar paterna, além de delinear o direito de visitação
correspondente, com a consequente concessão de a guarda (pedido subsequente e interligado ao último),
razão pela qual almeja a aceitabilidade da tutela de urgência em todos os seus termos.

Acostou documentos.

O processo está seguindo seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O almejo inicial(tutela de urgência), na realidade, propõe a discussão acerca de três temas,


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a saber: guarda, visitação paterna e alimentos, os quais serão um a um pontuados.

Frisa-se muito bem: Não posso falar em guarda judicial sem delinear o direito de visitação, e
vice-versa eis os assuntos estarem mesclados entre si.

Pois bem.

DA GUARDA, ALIMENTOS PRESUMIDOS E DIREITO DE VISITAÇÃO

No que tange à guarda de o(s) fruto(s) do casal, o pedido pressupõe o desfazimento da


relação afetivo emocional dos genitores, cuja responsabilidade do encargo e obrigação legal, inclusive o
dever emocional, resta designado ao responsável legal que detém melhores condições à sua assunção. É
a imposição legal inserida no artigo 1.584 do Código Civil Pátrio, em seu caput
:

Decretada a separação judicial ou divórcio, sem que haja entre as partes acordo quanto à guarda dos
filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la

De outro norte, a guarda judicial, tão somente, pode vir a regularizar a faticidade da
responsabilidade exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez, concedeu-a,
reconhecidamente, a quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à
criação do fruto.

Quanto a tal situação fática, vejamos o que dispõe a recente jurisprudência advinda do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE REVERSÃO DE GUARDA E EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM FOLHA DA
PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à mãe quando do acordo
entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de fato
pelo genitor, há aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de embasar
juízo modificando a guarda, e diante da ausência de pedido intentado pela genitora para retomada da
guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão definitiva sobre a
guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da situação da guarda
fática a um dos genitores é a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião. PRELIMINAR
REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº
70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho,
Julgado em 27/08/2008)

FAMÍLIA - GUARDA - MODIFICAÇÃO - PARÂMETROS - INTERESSE DA CRIANÇA - CONVENÇÃO


SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA.
1. Via de regra, o entendimento jurisprudencial dominante diz ser inviável a modificação da guarda, em
sede de antecipação da tutela, quando não demonstrada a gravidade da causa que a determine. Esta
providência atende à conveniência e bem-estar do menor de tenra idade cujo interesse deve sempre
prevalecer em qualquer patamar que se discuta, quer o social, quer o jurídico, quer a psicológico.
2. A modificação brusca da situação fática a que está habituada a criança pode, ao invés de benefícios,
acarretar-lhe prejuízo, sem qualquer motivo grave que assim justifique.
3. Negou-se provimento ao recurso.
(20080020161871AGI, Relator FLAVIO ROSTIROLA, 1ª Turma Cível, julgado em 10/12/2008, DJ
12/01/2009 p. 35)

Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do
casal (NICKOLAS HENZO FILHO DA SILVA, nascido em 19.09.2016) deverá permanecer com a
MATERNA KEILA TATIANE GERALDA FILHO, brasileira, solteira, comerciária, portadora da cédula de
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identidade n° 5.696.585 – PC/PA e CPF n° 762.290.842-87, DE FORMA JUDICIAL, PROVISÓRIA E


UNILATERALMENTE, eis a mantença da circunstância fática ora envolvida, cumulado à ausência de
comprovação de atitudes desabonadoras à conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito
bem, permite-se, por agora, manter a guarda provisória com a genitora.

Veja, imponho assim a modalidade de guarda judicial(unilateral), até que haja


elementos fáticos substanciais para a alteração, indo de unilateral para compartilhada, SE ASSIM
FOR APURADO E NECESSÁRIO.

De outro norte, no que se refere ao direito de visitação, o mesmo encontra amparo legal no
artigo 1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do
dispositivo:

O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia ,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação.

Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em comum com a
cessação de algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um
dos polos em relação ao seu filho não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou,
ainda, da simples convivência amorosa, eis a existência de relação jurídica diferenciada envolvendo
genitor-rebento.

De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não,
pois o direito é majoritariamente do filho , eis que a convivência com a figura paterna , desde sempre
com início na terna infância, trar-lhe-á vínculo afetivossocial capaz de gerir os princípios e comandos da
trajetória de vida.

Todavia, quando comprovado ou estando presentes indícios de a existência de


agressividade e violência física dentro do seio familiar, com autoria paterna, a meu ver, o direito de
visitação deve ser observado e assegurado ao genitor, após a confecção da perícia psicossocial, eis a
natureza da discussão em anexo.

No caso em tela, configurado está a aparência do bom direito quanto à concessão da


tutela de urgência, frisa-se, eis a presença dos requisitos e pressupostos autorizadores.

A Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja


finalidade precípua é o dar celeridade ou adiantamento dos efeitos fático legais de uma futura sentença
favorável.

Regida pelo artigo do Estatuto Processual Civil:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
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A tutela de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo delineados:

1.DA PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI IURIS - CONVICÇÃO DE


VEROSSIMILHANÇA

Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007,
Edição Podivm, p. 538:

Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.

Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:

O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua
convicção jamais deve ultrapassar a veorssimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio
permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à
convicção de verossimilhança.

Ora, a convicção de verossimilhança se encontra robustamente patente quando do vínculo consanguíneo


envolvendo o Requerido e seu fruto, eis que, como dito alhures, o direito de visitação não pertence
apenas ao genitor e sim, em nível elevadíssimo, ao fruto do casal, o qual precisa manter os laços afetivo
emocional familiares intactos, desde que não haja anúncio quanto à violência doméstica, o que impõe
cautelaridade quanto à regulamentação imediata da visitação paterna , o que, pelo menos por agora,
ocorre na demanda eleita(violência doméstica: Há mínima comprovação nesse sentido).

2.PERIGO DE DANO(ANTERIOR PERICULUM IN MORA )

O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito validador
para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.

Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .

Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão:

O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de
dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto
mesmo, para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora,
sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de
dano.

Assim , ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o
respeito e a adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação da
família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial, de modo
PONDERADO .
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Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo
Civil, DEFIRO, de modo parcial, o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de
visitação e alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória UNILATERAL, JUDICIAL E
PROVISÓRIA do(a) filhos(a) do casal ((NICKOLAS HENZO FILHO DA SILVA, nascido em 19.09.2016)
à MATERNA KEILA TATIANE GERALDA FILHO, portadora da cédula de identidade n° 5.696.585 –
PC/PA e CPF n° 762.290.842-87, cuja regulamentação do direito de visitação paterna ocorrerá somente
após o estudo psicossocial, ante o forte argumento de violência doméstica.

A verba alimentar vai estar estipulada em 30% (trinta por cento) de os vencimentos e vantagens
do Paterno, incluindo-se férias, FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras, salário família, auxílio
alimentação, verbas rescisórias, participação nos lucros e rendimentos, prêmios, subsídios e demais
gratificações, com exclusão, apenas e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS e IR), cujo valor
será depositado na conta bancária da materna( n° 01054113-7, agência 4343 da conta corrente do
Banco Santander de titularidade da genitora), respeitando-se a data limite do recebimento dos
rendimentos do paterno.

Igual valor se perfaz quando o paterno estiver recebendo valor previdenciário e seguro-
desemprego, bastando haver informação da Autora.

Oficie-se à fonte pagadora(Oficina Automotiva Rei das Rodas, localizado na Avenida Independência,
s/nº, bairro Icuí Guajará, CEP 67.125-116, Ananindeua-PA), para que, assim que receber o
expediente, desconte logo os alimentos e, no prazo de 10(dez) dias, informe os ganhos reais do paterno,
em detalhes.

Se estiver desempregado, a verba alimentar se estipulará em termos de salário mínimo, na ordem de


80%(oitenta por cento) do salário mínimo vigente, reajustados de acordo com a política governamental,
cujo valor será depositado na conta bancária acima identificada, respeitando-se a data limite do dia
05(cinco) mensal.

SE ATRASAR, MULTA DE 2%(DOIS POR CENTO) POR CADA MÊS E JUROS DE 0,3%(ZERO
VÍRGULA TRÊS POR CENTO) AO DIA, COM APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO PELO IGP-
M/FGV.

Expeça-se(de imediato e sem esperar o trânsito em julgado desta decisão ao paterno) o competente
termo de guarda provisória UNILATERAL à materna à finalidade de direito, com amplos poderes de
representação e assistência, com esfera de atuação no campo da educação, saúde, assistência, bancário
e dentre outras que forem necessárias para proteger os interesses da criança.

Esta decisão vale como oficio e mandado/carta precatória, esta última com prazo de cumprimento
de 30(trinta) dias.

O processo seguirá o procedimento comum ordinário, eis a cumulação de pedidos assim


possibilitar.

Cite-se, PESSOALMENTE, EDSON HENRIQUE MENEZES DA SILVA, brasileiro, solteiro, torneiro


mecânico, autônomo e sócio informal, RG e CPF desconhecidos, telefone (91) 9 8582-9978 e/ou 99244-
5498, endereço funcional : Oficina Automotiva Rei das Rodas, localizado na Avenida
Independência, s/nº, bairro Icuí Guajará, CEP 67.125-116, Ananindeua-PA(por oficial de justiça:), à luz
do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será
cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias
de domingo e feriados).

O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado.
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No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

Observe a Secretaria da Vara que a materna se encontra com a gratuidade processual.

Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.

Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque


vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda.

Publique-se. Registre-se.Intime-se.Cumpra-se. Acautelem-se. Após, conclusos.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS EXTRAÍDOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ACIMA NOMINADOS

(i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o
interessado.

(ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do
ato decisório no órgão oficial.

Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.
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(v)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

Número do processo: 0811959-74.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. E. B. M.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: PAMELA MAYARA AVIZ BARRETO OAB: null
Participação: REQUERENTE Nome: E. L. B. M. Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome:
PAMELA MAYARA AVIZ BARRETO OAB: null Participação: REQUERIDO Nome: J. P. M. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL AIESP 0811959-74.2019. 814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

L.H.B.M, e E.L.B.M., ambos representados pela materna PAMELA MAYARA AVIZ BARRETO,
propuseram Ação Judicial contra JOEL PAIXÃO MAGALHÃES, ambos qualificados, expondo
argumentos devidos, além de acostar documentos correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

No ID 12664902, consta a ordem de intimação pessoal dos Autores para fins de cumprimento do
texto em comento alistado.

O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação dos Requerentes por não mais estarem no
endereço ora indicado (não houve localização dos Demandantes, em razão dos mesmos não
estarem no endereço indicado que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes
de endereço), o desinteresse na continuidade da demanda).

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O artigo 485, inciso IV, CPC., prescreve:

O Juiz não resolverá o mérito quando:

IV- verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo.

Ora, os autos estão paralisados sem que os Requerentes o tenham impulsionado quanto ao cumprimento
de determinações judiciais que lhes eram de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é
a demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por ausência de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL -


INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENÇA MANTIDA.
1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267,
inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte.
2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a intimação
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quando a correspondência é recebida no endereço constante nos autos.


3. Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível,
julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT).

Ora, os Requerentes, muito embora tenham anunciado seu endereço na exordial , optaram por
anunciar seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro
desinteresse na lide que elegeu diante da ausência de pressuposto validador à continuidade da questão.

Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção
processual, eis os argumentos acima expostos.

Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento.

ÀSecretaria da UPJ das Varas de Família expedir ofício à fonte pagadora(acaso emitido) para que,
assim que recebê-lo, faça cessar o desconto alimentar ora havido.

Sem custas e verba honorária, eis os Autores estarem com a gratuidade processual, nesta compreendida
a verba honorária.

P.R.I e certificado o trânsito em julgado, oficie-se e arquivem-se.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

(assinatura digital)

Número do processo: 0869853-71.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: P. C. D. M. A.


Participação: ADVOGADO Nome: SOANNY DOS SANTOS ROCHA OAB: 021635/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JESSICA PINHEIRO ALVES OAB: 21483/PA Participação: REQUERENTE Nome: A.
C. R. A. Participação: REQUERENTE Nome: J. R. A.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO HTE 0869853-71.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.


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E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

PAULO CEZAR DE MORAIS ALVES, AUGUSTO CEZAR RODRIGUES ALVES e JULIANA


RODRIGUES ALVES, nos autos do processo correspondente, repito, apresentaram pedido de
homologação de acordo argumentando, em síntese, ser devido a medida a fim de que haja alteração
quanto aos dados bancários e tempo certo de pagamento de a obrigação alimentar quanto ao segundo
Acordante, motivo pelo qual almejam o acolhimento integral do pedido ora eleito.

Acostaram documentos correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

Excluo a participação do Ministério Público na questão, eis não estarem presentes os termos
do artigo 698 do Código de Processo Civil.

Pois bem.

A transação efetivada entre os envolvidos anuncia convergência de vontades, limitando-se a


sentença apenas a consagrar tal manifestação volitiva, desde que presentes os requisitos delineados no
artigo 104 do CC, a saber, capacidade legal, licitude e disponibilidade do bem, além de não ser prescrito
em lei.

No caso em epígrafe, os acordantes formularam suas vontades nos seguintes termos:

1) Alimentando Augusto Cezar Rodrigues Alves: Continuidade do pagamento de 20%(vinte por cento)
da base de cálculo em comento, porém, agora, depositado na conta bancária deste( Conta corrente nº
0032574-4, Banco ltáu - 341, Agência 6314, de titularidade de AUGUSTO CÉZAR RODRIGUES ALVES -
RG: 7197783 e CPF: 004.295.192- 57), cuja obrigação alimentar tem o termo findo em fevereiro/2021.

2) Alimentanda Juliana Rodrigues Alves: Continuidade do pagamento de 20%(vinte por cento) da base
de cálculo em comento, porém, agora, depositado na conta bancária desta( Conta corrente nº 0033893-7,
Banco ltaú - 341 , Agência 6314, de titularidade de JULIANA RODRIGUES ALVES - RG: 719778 e CPF:
024.515.752-20), cuja obrigação alimentar terá termo findo até que sobrevenha outra decisão judicial.

Como se vê, não há óbice ao acolhimento do pedido, eis cingir-se de legalidade, restando ao Juízo
homologá-lo, em nível integral.

Isto posto, com base e fundamento no artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
homologo por sentença os termos do acordo em comento, de forma integral, ante as considerações acima
elencadas, cujo teor tenho por reiterar diante de sua importância:

1) Alimentando Augusto Cezar Rodrigues Alves: Continuidade do pagamento de 20%(vinte


por cento) da base de cálculo em comento, porém, agora, depositado na conta bancária deste( Conta
corrente nº 0032574-4, Banco ltáu - 341, Agência 6314, de titularidade de AUGUSTO CÉZAR
RODRIGUES ALVES - RG: 7197783 e CPF: 004.295.192- 57), cuja obrigação alimentar tem o termo findo
em fevereiro/2021.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2) Alimentanda Juliana Rodrigues Alves: Continuidade do pagamento de 20%(vinte por cento)


da base de cálculo em comento, porém, agora, depositado na conta bancária desta( Conta corrente nº
0033893-7, Banco ltaú - 341 , Agência 6314, de titularidade de JULIANA RODRIGUES ALVES - RG:
719778 e CPF: 024.515.752-20), cuja obrigação alimentar terá termo findo até que sobrevenha outra
decisão judicial.

Muito bem. Então, para que haja fiel cumprimento a esta ordem judicial, tenho a dizer o seguinte à
fonte pagadora:

(a) Caso o desconto de 60%(sessenta por cento) nos ganhos do Paterno seja universal, indivisível, com
depósito na conta bancária da materna, senhora Rose Mary Rodrigues Lobato, a partir do recebimento do
expediente, tal importe será desmembrado em três percentuais, a saber: 20% para o filho Augusto Cezar
Rodrigues Alves(depósito na conta bancária deste, observando-se o termo findo em fevereiro de 2021,
momento em queno mês de março/2021 não haverá mais este desconto eis que o Alimentante estará
automaticamente exonerado de tal obrigação, apenas e tão somente, quanto a este filho); 20% para a
filha Juliana Rodrigues Alves( depósito na conta bancária desta, observando-se que o termo findo somente
ocorrerá através de nova decisão judicial) e mantença dos últimos 20%(vinte por cento) da forma como
está sendo feito, na conta bancária já conhecida da fonte pagadora.

Então, que seja oficiado à fonte pagadora: Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA),
localizada na Avenida Presidente Tancredo Neves. Nº 2501 Bairro: Terra Firme Cep: 66.077-830, Cidade:
Belém, no estado do Pará , para adoção dos devidos fins de direito, segundo os moldes sentenciais.

À Secretaria da Vara e as partes adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que
todos estão com o manto da gratuidade processual, nesta compreendida custas, despesas, taxas e
emolumentos, bem como honorários advocatícios.

P.R.I e expeça-se o que necessário for, eis o decurso do prazo recursal e, em seguida,
determino que os autos do processo sejam arquivados com todas as cautelas legais.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0005217-86.2007.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: M. V. A. P.


Participação: ADVOGADO Nome: DANIELE SANTOS DA SILVA OAB: 27067/PA Participação:
EXEQUENTE Nome: M. V. A. P. Participação: ADVOGADO Nome: DANIELE SANTOS DA SILVA OAB:
27067/PA Participação: EXEQUENTE Nome: L. C. V. A. Participação: ADVOGADO Nome: DANIELE
SANTOS DA SILVA OAB: 27067/PA Participação: EXECUTADO Nome: D. A. C. P. F.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL CUMSEN 0005217-86.2007.814.0301


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DESPACHO-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

(Este mandado serve para os dois pedidos constritivos: pessoal e patrimonial)

R.Hoje

CONSTRIÇÃO PESSOAL: PRISÃO CIVIL: março/2020 ATÉ O MOMENTO DA SOLTURA, CASO


HAJA O DECRETO DE PRISÃO

1.Intime-se pessoalmente (mandado/carta precatória(30 dias): artigo 212 do


CPC) o Executado DEUSDETH ANTONIO CORREA PANTOJA FILHO * CPF/MF 006.064.711-
62 para que, no tríduo legal, efetuar o pagamento das três últimas vencidas, provar que o fez ou justificar
a impossibilidade de efetuá-lo, cujo débito que permite a prisão civil perfaz o montante total, por agora, em
R$ 4.589,22(QUATRO MIL, QUINHENTOS E OITENTA E NOVE REAIS E VINTE E DOIS
CENTAVOS) em atenção ao texto em comento(ATUALIZADO ESTE VALOR ATÉ julho /2020), sem
perder de vista os meses vincendos, dívida que aumenta, mês a mês, até o pagamento integral do
débito exequendo, em atenção ao texto do artigo 528, §1º., do CPC.

2. Caso permaneça na inadimplência, bem como não se escusando ao pagamento, ser-lhe-á decretada a
prisão civil pelo prazo de 01(um) a 03(três) meses, observando-se o teor da súmula 04 deste Tribunal:

A PRISÃO CIVIL DE INADIMPLENTE DE PENSÃO ALIMENTÍCIA SOMENTE PODE SER DECRETADA


TOMANDO COMO BASE AS TRÊS PRESTAÇÕES EM ATRASO ANTERIORES AO AJUIZAMENTO DA
EXECUÇÃO E AS QUE FOREM DEVIDAS NO DECORRER DO PROCESSO INSTAURADO PARA ESSE
FIM.

3. Deve restar claro que, se preso, o cumprimento da medida será


efetivada em regime fechado, devendo ser o Alimentante(quando preso) separado dos presos comuns.

CONSTRIÇÃO PATRIMONIAL: PENHORA DE BENS: PERÍODO EXEQUENDO:

OUTUBRO//2019 - ABRIL/2020

4. Quanto à constrição patrimonial(com adequação do pedido


com base nos artigos 523 e seguintes do CPC), o Executado deve ser intimado pessoalmente(em
simultaneidade com o primeiro tema – constrição pessoal) para que, no prazo de 15(quinze) dias, pagar
voluntariamente a dívida de R$ 6. 473,01(SEIS MIL, QUATROCENTOS E SETENTA E TRÊS REAIS E
UM CENTAVOS) sob pena de acrescer multa de 10%(dez por cento) e honorários advocatícios de igual
monte, o qual será revertido em prol da Advogada Daniele Santos da Silva * OAB/PA 27.067.

5. Ultrapassado o prazo quinzenal, sem que tenha havido o prazo voluntário da


obrigação alimentar, iniciar-se-á o prazo de 15(quinze) dias para que o Executado, independentemente de
penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. Ainda, ultrapassado o
primeiro prazo quinzenal, expeça-se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

expropriação, após a apresentação de a planilha de a dívida atualizada pelo Exequente.

6.O(s) Exequente(s) litiga(m) sob o manto da gratuidade processual.

7. Quando ultrapassado o prazo para pagamento da dívida exequenda,


deve a Secretaria da Vara oficiar aos Órgãos de Proteção de Crédito( SPC e SERASA) no sentido de
inserir os dados do Executado em seus respectivos banco de dados, bem como havendo o
protesto do pronunciamento judicial, desde que haja o fornecimento do CPF/MF do Executado.

8. Oficie-se à Caixa Econômica Federal para que, em 10(dez) dias, informe qual o
valor existente, a título de FGTS, em nome do Executado, bloqueando-se a parte disponível até
ulterior decisão do Juízo, com igual procedimento contido no final do parágrafo acima escrito.

9. Oficie-se ao INSS para que, em 10(dez) dias, contados do recebimento do expediente,


diga se o Executado recebe algum tido de benefício, identificando-o e, em caso positivo, passe logo a
descontar o valor de 20%(vinte por cento) sobre os ganhos, POR UM TEMPO DE 06(SEIS) MESES,
MOMENTO EM QUE CESSARÁ O PAGAMENTO PARA NOVA VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA(OU
NÃO) DO DÉBITO EXEQUENDO, com igual procedimento contido no final do item 7.

10. Oficie-se ao Ministério do Trabalho e Emprego para que, no prazo acima assinalado,
diga acerca da in(existência) de vinculo empregatício do Executado, identificando corretamente à(s)
fonte(s) pagadora(s), com igual procedimento contido no final do item 7.

11. Autorizo o bloqueio on-line do importe exequendo, vindo-me os autos do processo


conclusos para verificação da medida, após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de
protocolamento, após o fornecimento do CPF/MF.

12. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar manual e
digitalmente os expedientes ao objetivo desejado.

13. Após, conclusos.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

(ASSINATURA DIGITAL)

Número do processo: 0869931-65.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. S. S.


Participação: ADVOGADO Nome: APARECIDA NAZARE DA SILVA FERREIRA OAB: 24025/PA
Participação: REQUERIDO Nome: F. D. R. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DIVLIT 0869931-65.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

ELIZETE SOUZA SALIM propôs Ação Judicial em desfavor de FAUZE DA ROCHA SALIM,
ambos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida para haver o decreto divorcista
diante da impossibilidade de retorno à vida conjugal, razão pela qual requer a procedência integral da
pretensão eleita.

Acostou documentos.

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

DO DIVÓRCIO

Excluo a participação do Ministério Público na questão, eis não estarem presentes os termos do
artigo 698 do Código de Processo Civil.(NÃO HÁ FILHOS MENORES DESTA RELAÇÃO
MATRIMONIAL FINDA)

Mais. Entendo que o pedido em comento aduz direito potestativo, unicamente, o qual dispensa a
estabilização objetiva da lide. Posicionamento tal agendado conforme atual conceito adotado pelo
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa assim colaciono:

__________

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO. CITAÇÃO POR EDITAL VÁLIDA. 1. CITAÇÃO EDITALÍCIA.
Comprovado nos autos as diversas diligências para localizar e citar pessoalmente a demandada, porém
sem sucesso. Neste contexto, foi regular e válida a citação editalícia. 2. DECRETO DE DIVÓRCIO. Sem
razão a apelante quando sustenta que o autor não provou fato constitutivo de seu direito. Tendo ele
comprovado o casamento, o divórcio é um direito potestativo que pode ser exercido exclusivamente
por uma das partes, prescindindo de contestação. 3. NOME DE SOLTEIRA. Manter o nome de casada
ou voltar ao nome de solteira é uma prerrogativa da mulher, pois diz com seu patrimônio pessoal, um
direito de personalidade seu, como consta do § 2º do art. 1.571 do CCB. DERAM PROVIMENTO EM
PARTE. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70072128259, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 09/03/2017)

____________

Por outro lado, a Desembargadora Relatora Sandra Brisolara Medeiros, assim decidiu:

_____________
1180
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DIVÓRCIO. CITAÇÃO EDITALÍCIA DO VARÃO. VALIDADE.


DEFESA PATROCINADA POR PROCURADOR DATIVO. PRECEDENTES. SENTENÇA CONFIRMADA.
Esgotadas as possibilidades de localização do varão para a citação pessoal, não há falar em nulidade da
citação editalícia, vez que observados todos os requisitos legais, sendo-lhe nomeada procuradora dativa
que atuou na defesa dos seus direitos. Ademais, o divórcio é direito potestativo, ou seja, que não
admite contestação, dependendo exclusivamente da vontade de uma das partes. Portanto, in casu,
não há qualquer óbice ao deferimento do pedido. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº
70069369874, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros,
Julgado em 30/11/2016)

____________

Mas bem. Na qualidade de direito, não vejo motivos par delongar a demanda com citação e decisão de
uma tutela de evidência, até por que, a alegação material em comento é livre e desvinculada da vontade
da outra parte, repito, cuja tramitação regular vai afrontar o princípio de a efetividade processual.

Portanto, dispenso a citação para, assim, prolatar imediata sentença.

Vamos à decisão.

O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:

A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado

§6.O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pela Autora, permitindo-se a objetividade em julgar.

DA INICIAL

A Requerente afirma estar separada faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença
do lar, permitindo-se a dissolução da sociedade conjugal.

DOS ALIMENTOS, GUARDA E DIREITO DE VISITAÇÃO

Não há discussão(não há filhos menores em comum).

DA VERBA ASSISTENCIAL ALIMENTAR

Não há pedido nesse sentido, por enquanto.

DA PARTILHA DE BENS

Em discussão.

DO NOME

A Divorcianda voltará ao uso de seu nome de solteira , eis ser a alteração uma faculdade sua.

Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

inicial em seus termos integrais.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil,
JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre ELIZETE
SOUZA SALIM e FAUZE DA ROCHA SALIM diante de sua admissibilidade legal, extinguindo-se o
processo com resolução de mérito, REPITO, APENAS E TÃO SOMENTE, QUANTO AO TEMA:
DIVÓRCIO.

Não há falar em guarda, direito de visitação e alimentos, por ausência de discussão no presente.

Há divisão de bens.

Quanto aos alimentos de cunho assistencial, há possível discussão.

A sentença serve como mandado de averbação/carta precatória de cunho averbatório, observando-


se os seguintes dados: 2º Ofício de Notas BEZERRA FALCÃO, certidão de assento de casamento de
matrícula de número 0656230155 1974 2 00068 250 0012398-82.

À Secretaria da Vara e a Autora adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que a
mesma está com o manto da gratuidade processual.

Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário for.

Sem custas e honorários advocatícios, observando-se que a gratuidade processual atingirá a


emissão da segunda via do documento em questão(uma para a Autora, somente), além da
anotação/averbação da medida.

P.R.I e cumpra-se e expeça-se logo o mandado de averbação(Não há esperar o trânsito em julgado


desta sentença para o Requerido, eis estarmos lidando com direito potestativo, portanto, o trânsito em
julgado deverá contar, apenas e tão somente, à Autora) o que necessário, após o decurso
do prazo
recursal, repito, contado, apenas e tão somente, à Autora. Em seguida, seguida a demanda quanto aos
temas eleitos pela Demanda: partilha e outros a serem postos no litígio.

Muito bem.

1. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, FAUZE DA ROCHA SALIM, brasileiro, casado, servidor


público municipal e estadual, portador do CRO/PA nº 355, inscrito no CPF nº 012.924.392-20,
residente e domiciliado na Trav. Mauriti nº 2768, aptº 2101, bairro do Marco, município de Belém,
Estado do Pará, CEP.: 66.093-180 (CUMPRIMENTO por oficial de justiça: mandado/carta precatória:
prazo de cumprimento de 30 dias: endereço às fls. 67) à luz do art. 212 do CPC, com as advertências
dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00
às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados).

2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.

3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
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mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

5. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a)


Autor(a) se encontra com a gratuidade processual.

6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda

7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar
digitalmente o expediente para fins necessários.

8. Após, conclusos para prosseguimento, momento em que será decidido o pedido de tutela de
urgência.

9. Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA

(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
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qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

Número do processo: 0870019-06.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: T. M. R.


Participação: REQUERIDO Nome: E. D. L. S. R.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DIVLIT 0870019-06.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

TIAGO MOREIRA RABELO propôs Ação Judicial em desfavor de ELAINE DA


LUZ SOUZA RABELO, argumentando, em síntese, ser devido a medida divorcista diante da
impossibilidade de retorno à vida conjugal, razão pela qual requer a procedência integral desta pretensão
eleita.(a demanda seguirá quanto ao almejo guarda, direito de visitação paterna e alimentos
correspondentes e demais temas)

Acostou documentos.

O processo segue seu trâmite normal.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

DO DIVÓRCIO

De pronto, digo que darei sentença de mérito eis o tema “ divórcio” se agendar a um direito
potestativo, o qual independe a dissolução de a vontade da outra parte.

Vamos à sentença.

O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:

A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado

§6.O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pelo Autor, permitindo-se a objetividade em julgar.

DA INICIAL

O Autor afirma estar separado faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença do lar,
permitindo-se a dissolução da sociedade conjugal.

DOS ALIMENTOS, GUARDA E DIREITO DE VISITAÇÃO

Em discussão.

DA VERBA ASSISTENCIAL ALIMENTAR

Em possível discussão.

DA PARTILHA DE BENS

Em possível discussão.

DO NOME

A divorcianda manterá o uso de seu nome de casada. Agora, se desejar retornar a usar o nome
de solteira, então, que assim o informe através de simples petição e, sem nova conclusão, expeça-se o
devido.

Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
inicial, QUANTO AO DIVÓRCIO SOMENTE, em seus termos integrais.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil,
JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL(quanto ao divórcio, somente) para
decretar o divórcio entre TIAGO MOREIRA RABELO e ELAINE DA LUZ SOUZA RABELO diante de
sua admissibilidade legal, extinguindo-se o processo com resolução de mérito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A guarda, direito de visitação e alimentos, ainda em discussão.

Quanto aos alimentos assistenciais,em possível discussão.

Quanto à partilha de bens, em possível discussão.

A sentença serve como mandado de averbação/carta precatória de cunho averbatório, observando-


se os seguintes dados: Serviços Registral e Notarial de Val-de-Cães, certidão de assento de
casamento de nº 54.374, livro B.0119, folhas 0192 frente e ano 2009.

À Secretaria da Vara e o Autor adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que o
Paterno está sob o manto da gratuidade processual que, por sua vez, atingirá a emissão da segunda via
do documento em questão(uma somente para o Autor), além da anotação/averbação da medida.

Esta sentença serve como mandado/ofício à finalidade de direito.

P.R.I e cumpra-se e expeça-se o que necessário, após o decurso do prazo recursal desta
sentença, seguindo-se a demanda quanto aos demais temas.

DA GUARDA, ALIMENTOS PRESUMIDOS E DIREITO DE VISITAÇÃO

O almejo inicial(tutela de urgência), na realidade, propõe a discussão acerca de três temas,


a saber: guarda, visitação paterna e alimentos, os quais serão um a um pontuados.

Frisa-se muito bem: Não posso falar em guarda judicial sem delinear o direito de visitação, e
vice-versa eis os assuntos estarem mesclados entre si.

Pois bem.

DA GUARDA, ALIMENTOS PRESUMIDOS E DIREITO DE VISITAÇÃO

No que tange à guarda de o(s) fruto(s) do casal, o pedido pressupõe o desfazimento da


relação afetivo emocional dos genitores, cuja responsabilidade do encargo e obrigação legal, inclusive o
dever emocional, resta designado ao responsável legal que detém melhores condições à sua assunção. É
a imposição legal inserida no artigo 1.584 do Código Civil Pátrio, em seu caput
:

Decretada a separação judicial ou divórcio, sem que haja entre as partes acordo quanto à guarda dos
filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la

De outro norte, a guarda judicial, tão somente, pode vir a regularizar a faticidade da
responsabilidade exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez, concedeu-a,
reconhecidamente, a quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à
criação do fruto.

Quanto a tal situação fática, vejamos o que dispõe a recente jurisprudência advinda do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE REVERSÃO DE GUARDA E EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM FOLHA DA
PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à mãe quando do acordo
entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de fato
pelo genitor, há aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de embasar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

juízo modificando a guarda, e diante da ausência de pedido intentado pela genitora para retomada da
guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão definitiva sobre a
guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da situação da guarda
fática a um dos genitores é a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião. PRELIMINAR
REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº
70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho,
Julgado em 27/08/2008)

FAMÍLIA - GUARDA - MODIFICAÇÃO - PARÂMETROS - INTERESSE DA CRIANÇA - CONVENÇÃO


SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA.
1. Via de regra, o entendimento jurisprudencial dominante diz ser inviável a modificação da guarda, em
sede de antecipação da tutela, quando não demonstrada a gravidade da causa que a determine. Esta
providência atende à conveniência e bem-estar do menor de tenra idade cujo interesse deve sempre
prevalecer em qualquer patamar que se discuta, quer o social, quer o jurídico, quer a psicológico.
2. A modificação brusca da situação fática a que está habituada a criança pode, ao invés de benefícios,
acarretar-lhe prejuízo, sem qualquer motivo grave que assim justifique.
3. Negou-se provimento ao recurso.
(20080020161871AGI, Relator FLAVIO ROSTIROLA, 1ª Turma Cível, julgado em 10/12/2008, DJ
12/01/2009 p. 35)

Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do
casal (TARCIO CALEBE DA LUZ SOUZA RABELO) deverá permanecer com a MATERNA ELAINE DA
LUZ SOUZA RABELO, DE FORMA JUDICIAL, PROVISÓRIA E UNILATERALMENTE, eis a mantença da
circunstância fática ora envolvida, cumulado à ausência de comprovação de atitudes desabonadoras à
conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito bem, permite-se, por agora, manter a
guarda provisória com a genitora.

Veja, imponho assim a modalidade de guarda judicial(unilateral), até que haja


elementos fáticos substanciais para a alteração, indo de unilateral para compartilhada, SE ASSIM
FOR APURADO E NECESSÁRIO.

De outro norte, no que se refere ao direito de visitação, o mesmo encontra amparo legal no
artigo 1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do
dispositivo:

O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia ,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação.

Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em comum com a
cessação de algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um
dos polos em relação ao seu filho não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou,
ainda, da simples convivência amorosa, eis a existência de relação jurídica diferenciada envolvendo
genitor-rebento.

De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não,
pois o direito é majoritariamente do filho , eis que a convivência com a figura paterna , desde sempre
com início na terna infância, trar-lhe-á vínculo afetivossocial capaz de gerir os princípios e comandos da
trajetória de vida.

Todavia, quando comprovado ou estando presentes indícios de a existência de


agressividade e violência física dentro do seio familiar, com autoria paterna, a meu ver, o direito de
visitação deve ser observado e assegurado ao genitor, após a confecção da perícia psicossocial, eis a
natureza da discussão em anexo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

No caso em tela, configurado está a aparência do bom direito quanto à concessão da


tutela de urgência, frisa-se, eis a presença dos requisitos e pressupostos autorizadores.

A Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja


finalidade precípua é o dar celeridade ou adiantamento dos efeitos fático legais de uma futura sentença
favorável.

Regida pelo artigo do Estatuto Processual Civil:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

A tutela de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo delineados:

1.DA PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI IURIS - CONVICÇÃO DE


VEROSSIMILHANÇA

Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007,
Edição Podivm, p. 538:

Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.

Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:

O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua
convicção jamais deve ultrapassar a veorssimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio
permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à
convicção de verossimilhança.

Ora, a convicção de verossimilhança se encontra robustamente patente quando do vínculo consanguíneo


envolvendo o Requerido e seu fruto, eis que, como dito alhures, o direito de visitação não pertence
apenas ao genitor e sim, em nível elevadíssimo, ao fruto do casal, o qual precisa manter os laços afetivo
emocional familiares intactos, desde que não haja anúncio quanto à violência doméstica, o que impõe
cautelaridade quanto à regulamentação imediata da visitação paterna , o que, pelo menos por agora,
inocorre na demanda eleita(violência doméstica: não há comprovação nesse sentido).

2.PERIGO DE DANO(ANTERIOR PERICULUM IN MORA )

O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito validador
para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.

Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .

Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão:

O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de
dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto
mesmo, para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora,
sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de
dano.

Assim , ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o
respeito e a adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação da
família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial, de modo
integral.

Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo
Civil, DEFIRO, de modo total , o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de
visitação e alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória JUDICIAL E UNILATERAL do(a)
filhos(a) do casal (TARCIO CALEBE DA LUZ SOUZA RABELO) À MATERNA ELAINE DA LUZ SOUZA
RABELO, cuja regulamentação do direito de visitação paterna SERÁ LIVRE.

A verba alimentar presumida está estipulada em em 50% (cinquenta por cento) de o salário mínimo
vigente, reajustado de acordo com a política governamental, cujo importe será entregue à materna, por
recibo, até que a mesma indique conta bancária para os sucessivos depósitos, respeitando-se a data limite
do dia 05(cinco)mensal, começando a obrigação alimentar paterna, por se tratar de oferta, a partir do dia
05(cinco) de dezembro de 2020.

SE ATRASAR, MULTA DE 2%(DOIS POR CENTO) POR CADA MÊS E JUROS DE 0,3%(ZERO
VÍRGULA TRÊS POR CENTO) AO DIA, COM APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO PELO IGP-
M/FGV.

Se houver anúncio de emprego formal, o quantum alimentar será de 30%(trinta por cento) sobre os
ganhos do paterno(vencimentos e vantagens) , incluindo-se 13º salário, horas extras, salário família,
auxílio alimentação, verbas rescisórias, participação nos lucros e rendimentos, prêmios, subsídios e
demais gratificações, com exclusão, apenas e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS e IR), cujo
valor será depositado na conta bancária da materna(a ser informada ), respeitando-se a data limite do
recebimento dos rendimentos do paterno.

Oficie-se à fonte pagadora( quando identificada ), para que, assim que receber o ofício, desconte logo os
alimentos e, no prazo de 10(dez) dias, informe os ganhos reais do paterno, em detalhes.

Expeça-se o competente termo de guarda provisória à materna à finalidade de direito,


com amplos poderes de representação e assistência, com esfera de atuação no campo da educação,
saúde, assistência, bancário e dentre outras que forem necessárias para proteger os interesses da
criança.

Os demais pedidos serão analisados ao longo da demanda.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Esta decisão vale como oficio e mandado/carta precatória, esta última com prazo de cumprimento
de 30(trinta) dias.

O processo seguirá o procedimento comum ordinário, eis a cumulação de pedidos assim


possibilitar.

Cite-se, PESSOALMENTE, A MATERNA ELAINE DA LUZ SOUZA RABELO (por oficial de justiça:),
à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será
cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias
de domingo e feriados).

O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado.

No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

Observe a Secretaria da Vara que o paterno se encontra com a gratuidade processual.

Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.

Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque


vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda.

Publique-se. Registre-se.Intime-se.Cumpra-se. Acautelem-se. Após, conclusos.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS EXTRAÍDOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ACIMA NOMINADOS

(i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o
interessado.

(ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do
ato decisório no órgão oficial.

Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.

(v)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

(ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

Número do processo: 0864894-91.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. A. C. P.


Participação: ADVOGADO Nome: JOSENIL PANTOJA FERREIRA OAB: 24642/PA Participação:
REQUERENTE Nome: T. D. A. P. Participação: ADVOGADO Nome: JOSENIL PANTOJA FERREIRA
OAB: 24642/PA Participação: REQUERIDO Nome: V. L. B. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.
D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL GUARDA 0864894-91.2019.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

CARLOS AUGUSTO CAXIAS PIMENTEL e TÂNIA DE ARAUJO PIMENTEL, propuseram Ação Judicial
em desfavor de REGINALDO PEREIRA SARAIVA e VANESSA LUZEIRO BARRADAS, todos quase
qualificados, expondo argumentos devidos e acostando documentos suficientes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

No ID 19879671 , consta determinação quanto à emenda da inicial.

No ID 21306878, consta em diante, consta a desconsideração dos Autores quanto ao moldes


determinado, o que permite a aplicabilidade da sanção emanada no artigo 485 e seguintes do Código de
Processo Civil.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO-

Os requisitos de admissão da inicial se encontram anunciados no artigo 319 do Código de Processo Civil.
Quando ausentes um dos pressupostos de admissibilidade, é direito subjetivo e processual do
Demandante corrigir ou completar a exordial, sob pena de pleno indeferimento. Prescreve o artigo 321, do
Estatuto Processual Civil:

Art.321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento do mérito, determinará que o autor,
no prazo de 15(quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.

Parágrafo único: Se o .autor não cumprir a diligência, o. .juiz indeferirá a petição inicial.

Ora, a determinação para os Autores aplicarem o dispositivo acima mencionado ocorreu na data
de 23 de setembro de 2020, sem que, até a presente data, irregularidade tenha sido satisfeita ou
sanada, o que, sem sombra de dúvida, permite o indeferimento da exordial. .Trilhando igual entendimento,
prescreve a recente jurisprudência:

EMENTA: DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO ANULATÓRIA DE TÍTULO DE CRÉDITO E


AÇÃO CAUTELAR. EMENDA DA INICIAL. ART. 284, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. INDEFERIMENTO DA INICIAL. De acordo com o disposto no art. 284, caput e
parágrafo único, do Código de Processo Civil, quando a petição inicial não preencher aos requisitos
estabelecidos pelos artigos 282 e 283, o juiz determinará a emenda da inicial, no prazo de 10 dias, sob
pena de indeferimento. Caso concreto em que, mesmo tendo sido intimada por duas vezes para emendar
a petição inicial, a autora não atendeu às determinações judiciais, justificando, assim, o indeferimento da
petição inicial. APELAÇÕES Nº 70020639530 E Nº 70020639605 DESPROVIDAS. (Apelação Cível Nº
70020639605, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Roberto Lessa Franz,
Julgado em 30/08/2007)

Isto posto, com fundamentos nos artigos 321 do Código de Processo Civil, indefiro a inicial eis o
desinteresse dos Autores em suprir a omissão em comento, ensejando a rejeição da inicial em todos os
seus termos.

Custas finais, remanescentes e faltantes pelos Autores, os quais terão o prazo recursal para
pagamento, sob pena de terem seus dados inseridos no campo da dívida ativa estatal. Agora se todas
pagas, seguimos ao arquivamento, não havendo falar em verba honorária por ausência de lide.

P.R.I. e certificado o trânsito em julgado e em seguida, determino o arquivamento dos autos com as
cautelas legais.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0838436-08.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: W. A. D. S. Q.


Participação: REQUERIDO Nome: P. M. D. C.

PODER JUDICIÁRIO

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PROCESSO JUDICIAL GUARDA 0838436-08.2017.814.0301


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ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

WELLINGTON AUGUSTO DE SOUZA QUEIROZ propôs Ação Judicial contra PALOMA


MORAES DE CARVALHO, ambos qualificados, expondo argumentos devidos, além de acostar
documentos correspondentes.

O processo seguiu seu trâmite normal.

No ID 13286271 consta a ordem de intimação pessoal do Autor para fins de cumprimento do texto
em comento alistado.

O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação do Requerente por não mais estar no
endereço ora indicado (não houve localização do Demandante, em razão do mesmo não estar no
endereço indicado que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes de
endereço), o desinteresse na continuidade da demanda).

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O artigo 485, inciso IV, CPC., prescreve:

O Juiz não resolverá o mérito quando:

IV- verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo.

Ora, os autos estão paralisados sem que o Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de
determinações judiciais que lhe era de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por ausência de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL -


INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENÇA MANTIDA.
1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267,
inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte.
2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a intimação
quando a correspondência é recebida no endereço constante nos autos.
3. Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível,
julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT).

Ora, o Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na exordial , optou por anunciar
seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

lide que elegeu diante da ausência de pressuposto validador à continuidade da questão.

Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção
processual, eis os argumentos acima expostos.

Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento.

Sem custas e verba honorária, eis a Autor estar com a gratuidade processual, nesta compreendida a
verba honorária.

P.R.I e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém-Pará, 20 de novembro de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

(assinatura digital)

Número do processo: 0031467-49.2013.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: M. D. S. P.


Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANNO ZAHARIAS REBOUCAS SILVA OAB: 19234/PA
Participação: EXEQUENTE Nome: B. M. P. F. Participação: EXECUTADO Nome: B. L. L. F. Participação:
AUTORIDADE Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL CUMSEN 0031467-49.2013.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DESPACHO-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

(Este mandado serve para os dois pedidos constritivos: pessoal e patrimonial)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

R.Hoje

CONSTRIÇÃO PESSOAL: PRISÃO CIVIL: julho/2020 ATÉ O MOMENTO DA SOLTURA, CASO HAJA
O DECRETO DE PRISÃO

1.Intime-se pessoalmente (mandado/carta precatória(30 dias): artigo 212 do


CPC) o Executado BRUNO LUIS LELIS FARIAS, brasileiro, solteiro, autônomo, residente e
domiciliado nesta cidade, na Rua 03 de outubro (entre Rua Augusto Correia e rua 25 de junho), nº
367 (fundos), bairro Guamá, CEP: 66075-350 para que, no tríduo legal, efetuar o pagamento das três
últimas vencidas, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo, cujo débito que permite a
prisão civil perfaz o montante total, por agora, em R$ 1.301,05(MIL, TREZENTOS E UM REAIS E
CINCO CENTAVOS) em atenção ao texto de ID 20963346 (ATUALIZADO ESTE VALOR ATÉ
outubro/2020), sem perder de vista os meses vincendos, dívida que aumenta, mês a mês, até o
pagamento integral do débito exequendo, em atenção ao texto do artigo 528, §1º., do CPC.

2. Caso permaneça na inadimplência, bem como não se escusando ao pagamento, ser-lhe-á decretada a
prisão civil pelo prazo de 01(um) a 03(três) meses, observando-se o teor da súmula 04 deste Tribunal:

A PRISÃO CIVIL DE INADIMPLENTE DE PENSÃO ALIMENTÍCIA SOMENTE PODE SER DECRETADA


TOMANDO COMO BASE AS TRÊS PRESTAÇÕES EM ATRASO ANTERIORES AO AJUIZAMENTO DA
EXECUÇÃO E AS QUE FOREM DEVIDAS NO DECORRER DO PROCESSO INSTAURADO PARA ESSE
FIM.

3. Deve restar claro que, se preso, o cumprimento da medida será


efetivada em regime fechado, devendo ser o Alimentante(quando preso) separado dos presos comuns.

CONSTRIÇÃO PATRIMONIAL: PENHORA DE BENS: PERÍODO EXEQUENDO:

NOVEMBRO/2013 – JUNHO DE 2020

4. Quanto à constrição patrimonial(com adequação do pedido


com base nos artigos 523 e seguintes do CPC), o Executado deve ser intimado pessoalmente(em
simultaneidade com o primeiro tema – constrição pessoal) para que, no prazo de 15(quinze) dias, pagar
voluntariamente a dívida de R$ 33.201,91(TRINTA E TRÊS MIL , DUZENTOS E UM REAIS E NOVENTA
E UM CENTAVOS) sob pena de acrescer multa de 10%(dez por cento) e honorários advocatícios de igual
monte, o qual será revertido em prol do ADVOGADO ADRIANNO ZAHARIAS REBOUÇAS SILVA
OAB/PA Nº 19.234.

5. Ultrapassado o prazo quinzenal, sem que tenha havido o prazo voluntário da


obrigação alimentar, iniciar-se-á o prazo de 15(quinze) dias para que o Executado, independentemente de
penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. Ainda, ultrapassado o
primeiro prazo quinzenal, expeça-se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de
expropriação, após a apresentação de a planilha de a dívida atualizada pelo Exequente.

6.O(s) Exequente(s) litiga(m) sob o manto da gratuidade processual.

7. Quando ultrapassado o prazo para pagamento da dívida exequenda,


deve a Secretaria da Vara oficiar aos Órgãos de Proteção de Crédito( SPC e SERASA) no sentido de
inserir os dados do Executado em seus respectivos banco de dados, bem como havendo o
protesto do pronunciamento judicial, desde que haja o fornecimento do CPF/MF do Executado.

8. Oficie-se à Caixa Econômica Federal para que, em 10(dez) dias, informe qual o
valor existente, a título de FGTS, em nome do Executado, bloqueando-se a parte disponível até
ulterior decisão do Juízo, com igual procedimento contido no final do parágrafo acima escrito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

9. Oficie-se ao INSS para que, em 10(dez) dias, contados do recebimento do expediente,


diga se o Executado recebe algum tido de benefício, identificando-o e, em caso positivo, passe logo a
descontar o valor de 20%(vinte por cento) sobre os ganhos, POR UM TEMPO DE 06(SEIS) MESES,
MOMENTO EM QUE CESSARÁ O PAGAMENTO PARA NOVA VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA(OU
NÃO) DO DÉBITO EXEQUENDO, com igual procedimento contido no final do item 7.

10. Oficie-se ao Ministério do Trabalho e Emprego para que, no prazo acima assinalado,
diga acerca da in(existência) de vinculo empregatício do Executado, identificando corretamente à(s)
fonte(s) pagadora(s), com igual procedimento contido no final do item 7.

11. Autorizo o bloqueio on-line do importe exequendo, vindo-me os autos do processo


conclusos para verificação da medida, após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de
protocolamento, após o fornecimento do CPF/MF.

12. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar manual e
digitalmente os expedientes ao objetivo desejado.

13. Após, conclusos.

Belém-Pará, 20 de NOVEMBRO de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

(ASSINATURA DIGITAL)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 2 VARA DE FAMÍLIA

Número do processo: 0837499-90.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: P. S. B. F. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: NILTON MARANHAO DOS SANTOS OAB: 9611PA Participação:
REQUERIDO Nome: R. S. D. S.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELÉM

PROCESSO 0837499-90.2020.8.14.0301

Assunto: Lançamento no PJE, para cadastro de despacho/decisão realizada em audiência.

Vistos, etc.

1- O presente feito obteve despacho realizado em audiência, cujo lançamento do termo de audiência
consta nos documentos retro, e o lançamento no sistema consta apenas como termo de audiência, sendo
necessário atualizar o sistema com o cadastro do documento DESPACHO.

2- Assim, considerando que o sistema PJE necessita de um lançamento específico como despacho para
registrar o decisório, CADASTRO o presente movimento processual como despacho para fins de atualizar
o sistema PJE, e garantir o saneamento do acervo processual desta Unidade Judicial.

3- Explicito que se trata apenas de atualização do sistema, pois as partes presentes foram devidamente
intimadas dos termos da audiência, sendo esta intimação suficiente para a viabilização de recursos.

Destarte, este lançamento não caracteriza reabertura de prazo recursal.

2020-11-10

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0839199-04.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: T. D. J. D. S. D. F.


Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA DA SILVA SANTOS OAB: 28212/PA Participação:
REQUERIDO Nome: I. R. R. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELÉM

PROCESSO 0839199-04.2020.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Assunto: Lançamento no PJE, para cadastro de despacho realizada em audiência.


Vistos, etc.

1- O presente feito obteve despacho realizado em audiência, cujo lançamento do termo de audiência
consta nos documentos retro, e o lançamento no sistema consta apenas como termo de audiência, sendo
necessário atualizar o sistema com o cadastro do documento DESPACHO.

2- Assim, considerando que o sistema PJE necessita de um lançamento específico como despacho para
registrar o decisório, CADASTRO o presente movimento processual como despacho para fins de atualizar
o sistema PJE, e garantir o saneamento do acervo processual desta Unidade Judicial.

Destarte, este lançamento não caracteriza reabertura de prazo recursal.

2020-11-06

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0803737-54.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. H. T. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS THADEU MATOS AUAD JUNIOR OAB: 8030/PA
Participação: REQUERIDO Nome: G. M. T. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS
AIDO MACIEL OAB: 7009/PA Participação: REPRESENTANTE/NOTICIANTE Nome: SILVANA BRAGA
MATTOS OAB: null Participação: REQUERIDO Nome: R. M. T. D. S. Participação:
REPRESENTANTE/NOTICIANTE Nome: SILVANA BRAGA MATTOS OAB: null Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM

PROCESSO n.: 0803737-54.2018.8.14.0301

REVISÃO DE ALIMENTOS
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Destarte, em vista da atual preocupação Mundial com o Novo Coronavírus (COVID-19) e a


necessidade de adoção de precauções para evitar a disseminação da doença, já considerada como
pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), observando ainda as medidas temporárias de
prevenção adotadas pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará através da Portaria
Conjunta nº 8/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, além das informações médicas e científicas divulgadas nos
veículos de comunicação dando conta de que os casos de COVID-19 no Brasil aumentarão
exponencialmente nos próximos meses, DEIXO de designar temporariamente audiências de conciliação
e instrução e julgamento, mas permito a regular instrução processual com a citação do polo passivo,
sem prejuízo de posterior designação de audiência, conforme artigo 139, inciso VI do CPC..

Dado o estágio do curso processual, intime-se pessoalmente o réu para que apresente resposta no prazo
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legal de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão ficta.

Verificando-se que já foi apresentada a contestação, concedo ao autor o exercício da faculdade de réplica
pelo prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 350 CPC.

Após encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação, nos termos do artigo 178,
inciso II do CPC.

Por último, à conclusão.

Cumpra-se.Servirá o presente, por cópia digitada, como Mandado. Cumpra-se na forma e sob as
penas da Lei (Provimento nº. 003/09-CJRMB).

Belém 25 de maio de 2020

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0851517-19.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: N. A. D. C.


Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA NAZARE LOPES LIMA OAB: 25259/PA Participação:
ADVOGADO Nome: GILSON ANDRE SILVA DA COSTA OAB: 1166PA Participação: ADVOGADO Nome:
FERNANDA DA COSTA SILVA OAB: 23416/PA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO DE
FIGUEIREDO BRANDAO OAB: 018275/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA LORENA
NASCIMENTO DA SILVA OAB: 016998/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAYSSA GABRIELLE
BAGLIOLI DAMMSKI OAB: 26955/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA
COSTA OAB: 013372/PA Participação: ADVOGADO Nome: ISABELLA CASANOVA DE CARVALHO
OAB: 23604/PA Participação: REQUERIDO Nome: F. C. P. D. C. Participação: AUTORIDADE Nome: P.
M. P. D. E. D. P.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM

PROCESSO n.: 0851517-19.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

1- Considerando que a realização de audiências restou obstada por mais de 100 (cem) dias em
decorrência das medidas preventivas adotadas pelo Poder Judiciário no combate à pandemia do novo
Coronavírus, bem como a necessidade de observância obrigatória da ordem cronológica da pauta de
audiências prejudicada para a remarcação dos atos processuais, não se perdendo de vista que esta
Magistrada também é Titular da 96ª Zona Eleitoral, DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO para o dia
08/03/2021 às 11:30hrs, a ser realizada preferencialmente por videoconferência, mediante o auxílio de
mediadoras credenciadas pelo CEJUSC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2- O ato processual será realizado de forma presencial a depender do estágio da pandemia à época da
audiência, se controlada e cessada a transmissão comunitária do vírus, consoante informações dos
órgãos de saúde Estadual e Municipal.

3- Eventual urgência ocorrida durante o lapso temporal em que o processo se encontrar na situação de
“aguardando audiência” deve ser informada nos autos, remetendo-se o processo imediatamente à
conclusão.

4- Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ocorrendo de igual modo com
as testemunhas eventualmente arroladas pelas partes.

5- Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de semipresencial.

6- Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.

7- A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.

8- Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para
acesso à audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.

9- Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto,
a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.

10- Cite-se a parte requerida para que participe/compareça em audiência ficando esta advertida que, em
caso de não haver a solução consensual, o prazo de resposta de 15 (quinze) dias será contado da data
designada, nos termos do art. 335, inciso I, do CPC. Autorizo, se necessário, o cumprimento do mandado
em regime de urgência. Quanto a parte autora, fica esta intimada, via publicação em nome de seu
advogado para participar/comparecer na oportunidade de audiência, com seu respectivo patrono judicial.

11 – Quanto ao pedido liminar, a autora requer a fixação da verba alimentícia no importe aproximado de
40% (quarenta por cento) dos rendimentos do alimentante. É certo que a verba alimentar é devida, tão só
pela necessidade presumida decorrente da menoridade da criança. No entanto, o quantum a ser fixado se
justifica pelos subsídios documentais juntados, isto é, por meio da discriminação precisa das despesas e
de seus respectivos comprovantes. Ocorre que, ambos os fatores não foram suficientemente
demonstrados, o que influi diretamente na probabilidade do direito vindicado e na definição do percentual
de pensão alimentícia. Logo, tomando por referência a insuficiência de subsídios documentais, defiro
parcialmente a tutela antecipada pleiteada, fixando a verba alimentar no importe de 15% (quinze por
cento) de seus rendimentos e vantagens, excluídos os descontos obrigatórios, devendo tal valor ser
depositado na conta bancária indicada pela parte autora. Expeça-se ofício à fonte pagadora para que seja
promovido o desconto mensal.

Ciência ao MP.

Cumpra-se.

Belém, datado conforme assinatura


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0838624-30.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. C. A. D. M.


Participação: ADVOGADO Nome: EWERTON FREITAS TRINDADE OAB: 9102 Participação:
REQUERIDO Nome: A. D. S. O. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELÉM
DESPACHO

1- O presente feito obteve despacho realizado em audiência, cujo lançamento do termo de audiência
consta nos documentos retro, e o lançamento no sistema consta apenas como termo de audiência, sendo
necessário atualizar o sistema com o cadastro do documento DESPACHO.

2- Assim, considerando que o sistema PJE necessita de um lançamento específico como despacho para
registrar o decisório, CADASTRO o presente movimento processual como despacho para fins de atualizar
o sistema PJE, e garantir o saneamento do acervo processual desta Unidade Judicial.

3- Explicito que se trata apenas de atualização do sistema, pois as partes foram devidamente intimadas
dos termos da audiência, sendo esta intimação suficiente para a viabilização de recursos.

Destarte, este lançamento não caracteriza reabertura de prazo recursal.

Belém, 23 de abril de 2020

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0066043-34.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: F. M. Participação:


ADVOGADO Nome: RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE JUNIOR OAB: 6066-A/PA
Participação: AUTOR Nome: R. D. S. D. M. Participação: REU Nome: W. R. D. M. M. Participação: REU
Nome: K. W. D. M. M. Participação: AUTORIDADE Nome: P. M. P. D. E. D. P.

DECISÃO

Vistos.

1- Considerando que a realização de audiências restou obstada por cerca de 100 (cem) dias em
decorrência das medidas preventivas adotadas pelo Poder Judiciário no combate à pandemia do novo
Coronavírus, bem como a necessidade de observância obrigatória da ordem cronológica da pauta de
audiências prejudicada para a remarcação dos atos processuais, não se perdendo de vista que esta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Magistrada também é Titular da 96ª Zona Eleitoral, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E


JULGAMENTO para o dia 08/06/2021 às 09h00min, a ser realizada preferencialmente por
videoconferência.

2- O ato processual será realizado de forma presencial a depender do estágio da pandemia à época da
audiência, se controlada e cessada a transmissão comunitária do vírus, consoante informações dos
órgãos de saúde Estadual e Municipal.

3- Eventual urgência ocorrida durante o lapso temporal em que o processo se encontrar na situação de
“aguardando audiência” deve ser informada nos autos, vindo-me o processo imediatamente em conclusão.

4- Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ocorrendo de igual modo com
as testemunhas eventualmente arroladas pelas partes.

5- Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de semipresencial.

6- Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.

7- A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.

8- Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para
acesso à audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.

9- Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto,
a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.

10- Podem as partes arrolar testemunhas no prazo de 15 (quinze) dias úteis, limitadas ao número de 3
(três) por parte, consoante já determinado no despacho saneador.

11- Ficam cientes as partes da migração do processo e do prazo de 10 (dez) dias para eventuais
impugnações.

11- Intime-se o autor pessoalmente e por publicação via sistema, sendo a requerida intimada unicamente
através da curadoria, pois está em local incerto e não sabido.

12- Arroladas as testemunhas, expeça-se mandado de intimação, salvo se o ato for realizado de forma
presencial, oportunidade em que as partes devem comparecer à audiência acompanhadas das respectivas
testemunhas.

13- Ciência ao Ministério Público e Defensoria Pública.

14- Cumpra-se.

Belém, datado conforme assinatura eletrônica.

SÍLVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital

Número do processo: 0835261-69.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: D. W. Participação:


ADVOGADO Nome: MASSAO ALEXANDRE MATAYOSHI OAB: 82452/PR Participação: REU Nome: I. V.
C. D. S. Participação: INTERESSADO Nome: J. V. W. D. S.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM

PROCESSO n.: 0835261-69.2018.8.14.0301

Busca e Apreensão de Menores


DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Primeiramente, recebo os autos no estado em que se encontram, ante o teor da Portaria 11/2019 deste E.
TJE/PA.

A autora atualmente não possui advogado habilitado nos autos, encontrando-se em situação irregular no
processo ante a certificação de falecimento de seu causídico, nos termos em que determina o art. 76 do
CPC.

Por esta razão, determino a intimação pessoal da autora para que, em 15 (quinze) dias, promova a sua
regularização processual, período em que o feito permanecerá suspenso até a correção do polo ativo, nos
termos do art.76 do CPC.

Advirto que eventual omissão ensejará a extinção do feito, nos termos do inciso II, §1º do supracitado
dispositivo.

Após o prazo, façam os autos conclusos.

Belém 14 de abril de 2020

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0847531-57.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: E. G. C. S. Participação:


REPRESENTANTE DA PARTE Nome: CIANY CRISTINA CARDOSO DOS SANTOS OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO CEZAR TEIXEIRA DOS SANTOS OAB: 22687/PA
Participação: REU Nome: F. D. J. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Trata-se de AÇÃO DE GUARDA E ALIMENTOS C/C PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA


ajuizada por CIANY CRISTINA CARDOSO DOS SANTOS em desfavor de FERNANDO DOUGLAS
JARDIM SANTOS alegando, em síntese, que as partes viveram em união estável no período de 2012 a
2018, nascendo o menor E. G. C. S (4 anos), o qual está sob a guarda de ambos os genitores desde o
término do relacionamento.

Dispõe que o genitor nunca deu a devida atenção ao menor, sempre o tratando com grosseria, brigando e
gritando muito com o filho, sendo que sempre que a criança regressa da casa do pai se mostra mais
agressivo e angustiado, relatando a vontade de não mais visitar o genitor.

Aduz a autora que os genitores haviam acordado verbalmente que iriam dividir os custos para o sustento
do menor, todavia o requerido atrasa frequentemente o pagamento da escola, do plano de saúde e do
auxílio financeiro para comprar alimentos e vestuário para o filho, forçando a genitora a arcar custos
elevados e ter que pedir ajuda aos avós maternos, já que está desempregada.

Alega que o requerido é servidor público e labora como perito no Centro de Perícias Renato Chaves,
auferindo rendimentos superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) por mês, motivo pelo qual requer o
arbitramento dos alimentos em 30 (trinta por cento) dos rendimentos do requerido.

Juntou documentos.

É o relatório. DECIDO.

Defiro provisoriamente o benefício da Justiça Gratuita, na forma do artigo 99, §3º do CPC. Determino o
processamento do feito em sigilo, conforme artigo 189, inciso II do CPC.

Primeiramente, afirmo que o juízo se prenderá à causa de pedir da tutela provisória de urgência, a qual se
limita unicamente ao arbitramento de alimentos, uma vez que não foi feito qualquer pedido relativo a
guarda provisória.

Em relação aos alimentos, verifico que a autora acostou aos autos a certidão de nascimento da criança,
comprovando a idade atual de 4 (quatro) anos e o vínculo de filiação para com o requerido, sendo
presumível a necessidade de fixação de alimentos, dada a menoridade.

A genitora fez uma relação mínima de gastos mensais do menor envolvendo escola, plano de saúde e
medicamento, tendo alcançado o valor de R$ 719,00 (setecentos e dezenove reais), não constando os
gatos com lazer, vestimenta, moradia etc.

Os alimentos encontram fundamento precípuo no melhor interesse do menor, uma vez que a Constituição
Federal em seu artigo 227, caput, disciplina que é dever da família, dentro outros, assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar, sendo,
portanto, inconteste o dever legal imposto aos pais, não se perdendo de vista que os pais têm o dever de
assistir, criar e educar os filhos menores, na forma do artigo 229 da Constituição Federal.

Para a fixação dos alimentos há de ser observado o trinômio necessidade-possibilidade-proporcionalidade,


na forma do artigo 1.694, caput e §1º do Código Civil.

Nessa linha de ideias, verifica-se que a genitora trouxe aos autos a informação de que o requerido seria
servidor público, consoante crachá em anexo, mas não trouxe a comprovação dos rendimentos mensais,
apenas afirmando que o demandado auferiria renda superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais). De toda sorte,
é presumível que o demandado possua condições de contribuir com o sustento do filho.

Nesses termos, apreciando de forma sumária os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, aliado a


necessidade de apurar as condições financeiras da genitora que declarou estar desempregada e as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

necessidades materiais do menor, entendo razoável que os alimentos provisórios sejam fixados no
quantum de 15% (quinze por cento) dos rendimentos e vantagens do requerido, incluindo férias e 13º
salário, excluídos apenas os descontos obrigatórios.

Ante o Exposto, DEFIRO em parte a liminar pretendida, com fulcro no artigo 300 do CPC, para FIXAR os
alimentos provisórios em favor do menor no valor correspondente a 15% (quinze por cento) dos
rendimentos e vantagens do requerido, incluindo 13º salário e férias, excluídos apenas os descontos
obrigatórios, devendo o valor ser descontado diretamente em folha e depositado na conta bancária da
representante legal da criança, a ser informada nos autos.

Intime-se a autora, por publicação via sistema, para ciência da presente decisão e para que forneça os
dados bancários, no prazo de 5 (cinco) dias.

Fornecidos os dados bancários, expeça-se ofício à fonte pagadora.

Tendo em vista o disposto nos artigos 694 e 695 do CPC, e considerando que Juiz deve primar pela
solução consensual dos conflitos consoante artigo 3º, §§ 2º e 3º do mesmo diploma, observando-se,
ainda, as disposições contidas no plano de retomada das atividades presenciais do E. TJE/PA (Portaria
Conjunta nº 15/2020 de 21/06/2020), designo audiência de mediação/conciliação para a data de
08/02/2021 às 11h00min, a ser realizada preferencialmente por videoconferência.

Cite-se/intime-se o requerido para, querendo, contestar a presente demanda, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, contados da sessão de conciliação, sob pena de revelia, na forma do artigo 344 do CPC, ficando
intimado da presente decisão e da audiência designada.

Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ou seja, as partem devem
informar nos autos o endereço de correio eletrônico.

Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de forma virtual.

Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.

A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.

Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para acesso à
audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.

Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto, a
fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.

Cumpra-se.

Belém, datado conforme assinatura eletrônica.

SÍLVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital

Número do processo: 0864876-70.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: E. D. S. G. Participação:


ADVOGADO Nome: RAFAEL AIRES DA SILVA COSTA OAB: 25751/PA Participação: ADVOGADO
Nome: GISLAINE SALES DO NASCIMENTO OAB: 24799/PA Participação: REU Nome: E. F. P. D. C.
Participação: AUTORIDADE Nome: P. M. P. D. E. D. P.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM

PROCESSO n.: 0864876-70.2019.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) [Fixação, Reconhecimento / Dissolução, Guarda, Regulamentação


de Visitas]
Assunto: Lançamento no PJE, para cadastro de despacho/decisão realizada em audiência.

Vistos, etc.

1- O presente feito obteve despacho/decisão realizado em audiência, cujo lançamento do termo de


audiência consta nos documentos retro, e o lançamento no sistema consta apenas como termo de
audiência, sendo necessário atualizar o sistema com o cadastro do documento DESPACHO/DECISÃO.

2- Assim, considerando que o sistema PJE necessita de um lançamento específico como


despacho/decisão para registrar o decisório, CADASTRO o presente movimento processual como
despacho para fins de atualizar o sistema PJE, e garantir o saneamento do acervo processual desta
Unidade Judicial.

3- Explicito que se trata apenas de atualização do sistema, pois as partes foram devidamente intimadas
dos termos em audiência, sendo esta intimação suficiente para a viabilização de recursos.

Destarte, este lançamento não caracteriza reabertura de prazo recursal.

Belém, 23 de outubro de 2020.

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0837057-27.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: W. M. S. S.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: MARIA EURIDES SOUSA NASCIMENTO OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: GYSELY MILEO MIRANDA DA COSTA OAB: 29182/PA Participação:
ADVOGADO Nome: YAN MATHEUS FERREIRA CARDOSO OAB: 27103/PA Participação: ADVOGADO
Nome: TAYRONY EDILSON SANTANA LOUREIRO PIRES OAB: 30227/PA Participação: ADVOGADO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: VIVIAN KATIELLY COSTA CABECA GARCIA OAB: 30137/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LAYANNE DE JESUS LIMA registrado(a) civilmente como LAYANNE DE JESUS LIMA SANTANA OAB:
30251/PA Participação: REQUERIDO Nome: M. D. S. B. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.
D. E. D. P.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELÉM

PROCESSO 0837057-27.2020.8.14.0301

Assunto: Lançamento no PJE, para cadastro de despacho/decisão realizada em audiência.

Vistos, etc.

1- O presente feito obteve despacho realizado em audiência, cujo lançamento do termo de audiência
consta nos documentos retro, e o lançamento no sistema consta apenas como termo de audiência, sendo
necessário atualizar o sistema com o cadastro do documento DESPACHO.

2- Assim, considerando que o sistema PJE necessita de um lançamento específico como


despacho/decisão para registrar o decisório, CADASTRO o presente movimento processual como
despacho para fins de atualizar o sistema PJE, e garantir o saneamento do acervo processual desta
Unidade Judicial.

3- Explicito que se trata apenas de atualização do sistema, pois as partes foram devidamente intimadas
dos termos da deliberação em audiência, sendo esta intimação suficiente para a viabilização de recursos.

Destarte, este lançamento não caracteriza reabertura de prazo recursal.

2020-11-05

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0857171-21.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: K. V. D. B.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ANA CLAUDIA DE ALMEIDA VIEIRA OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO AUGUSTO DE SALES AMORAS OAB: 23552 Participação:
EXECUTADO Nome: A. S. D. B.

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM

PROCESSO n.: 0857171-21.2019.8.14.0301

EXECUÇÃO DE ALIMENTOS - CÍVEL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1 – Defiro o pedido de gratuidade judiciária, nos termos do artigo 98 do CPC e recebo o processo
declinado ante a regra de competência funcional.

2 - Nos termos do artigo 528 do Código de Processo Civil, intime-se o executado pessoalmente no
endereço informado na inicial, para que, em 3 (três) dias, pague o débito hoje atualizado no valor de R$
658,58 (seiscentos e cinquenta e oito reais e cinquenta e oito centavos) referentes aos alimentos urgentes,
mais as que vencerem no decorrer do processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetua-
lo, sob pena de ser promovido o protesto do título judicial, à requerimento do exequente, e decretada a sua
prisão, nos termos em que dispõe o artigo 528, §§3°, 4° e 7° do CPC/2015.

Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
(Provimentos n. 003 e 011/2009 – CJRMB).

Cumpra-se.

Belém 3 de dezembro de 2019

SILVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA


Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0862531-34.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: F. C. B.


Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS SANTOS GONCALVES OAB: 4378/PA
Participação: ADVOGADO Nome: FABIO ROGERIO MOURA OAB: 014220/PA Participação:
REQUERIDO Nome: A. C. E. C. Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO TEIXEIRA SALES OAB:
068 Participação: ADVOGADO Nome: MICHEL OLIVEIRA SILVA DE MELO OAB: 7866 Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

ATO ORDINATÓRIO

Pelo presente intimo a parte autora, nos termos do art. 1º, §2º, inciso II do Provimento nº 006/2006 -
CJRMB, na pessoa de seu(a) Advogado(a)/Defensor(a) para, querendo, no prazo legal, falar sobre a
contestação apresentada TEMPESTIVAMENTE pelo(a) réu(ré) e demais documentos colacionados a
mesma, os quais foram juntados aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente feito. Belém,
20/11/20. BRIAN ALMEIDA, Analista Judiciário da UPJ de Familia de Belém.
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UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 3 VARA DE FAMÍLIA

Número do processo: 0876690-16.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. D. S. L.


Participação: ADVOGADO Nome: WILLIAMS ANDRADE NEPOMUCENO BRITO OAB: 22780/PA
Participação: REQUERIDO Nome: F. O. O. S. Participação: ADVOGADO Nome: ALLAN KARDEC
FERREIRA DA SILVA OAB: 28368/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

Trata-se de ação de guarda ajuizada por CAROLINE DA SILVA LOUREIRO em favor da menor Fernanda
Carolina Loureiro Souza, nascida na data de 20/04/2018, conforme certidão de nascimento anexa, em face
de FERNANDO OTÁVIO OLIVEIRA DE SOUZA.

Os autos estavam tramitando regularmente quando o requerido manifestou-se pela extinção do processo
sem resolução de mérito, em razão de a requerente ter voltado a residir na cidade de Belém, motivo pelo
qual entende ter sido perdido o objeto da demanda.

Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer (doc.num.18954991) opinou pela extinção do
processo sem resolução de mérito.

Vieram os autos conclusos.


Éo relatório. Passo a decidir.

Os presentes autos pleiteam a modificacao da guarda compartilhada para guarda unilateral, em favor da
genitora, ora requerente, uma vez que pretendia residir no município de Curitiba/PR, situação que
inviabilizaria o regime da guarda compartilhada, pois o requerido reside nesta Capital. Contudo, verifica-se
que a requerente voltou a residir nesta Comarca (doc.num.13470925).

Neste sentido, não há mais o que se discutir no pleito da requerente, haja vista não haver mais interesse
processual que justifique o procedimento do feito, pois, como esta demonstrado nos autos, a demanda
perdeu seu objeto com o retorno da parte autora a residir em Belém.

Assim, depreende-se que a ação não pode mais prosseguir por ausência de interesse de agir, ou de
interesse-necessidade, na forma do art.485, do Código de Processo Civil – CPC, dispõe: “O juiz não
resolverá o mérito quando:: (…) VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;”

O interesse processual ou interesse de agir surge quando a parte autora necessita de uma tutela
jurisdicional defluindo da exposição fática consubstanciada na causa de pedir.

Pelo exposto, com arrimo no artigo 485, incisos VI, do CPC, JULGO EXTINTO o processo sem resolução
de mérito.

Custas pela requerente. Porém, face a gratuidade da justiça concedida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.

Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
Ciente o MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 23 de outubro de 2020.
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PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juíza de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0843236-11.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. S. D. R.


Participação: ADVOGADO Nome: BRENDA MARGALHO DA ROSA OAB: 28792/PA Participação:
REQUERIDO Nome: W. D. D. P. C. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

Tratam-se os presentes autos de AÇÃO DE GUARDA C/C ALIMENTOS COM PEDIDO DE TUTELA
PROVISÓRIA DE ALIMENTOS proposta por RÚBIA SILVA DOS REIS, por si e representando a menor
ANTONELLA SILVA CARDOSO em face de WENDER DOUGLAS DE PAULA CARDOSO.

A requerente alega na exordial que manteve um relacionamento afetivo com o requerido por alguns anos,
e conceberam a menor Antonella Silva Cardoso, nascida na data de conheceu o requerido na data de
16/09/2018, conforme certidão de nascimento anexa.

Alega que o requerido possui dois empregos formais, sendo um no Eco Wash Hot Air Premium, como
lavador de carro e como motorista de aplicativo urbano, bem como, promotor de vendas na Empresa
Mico’s, localizado na BR-316, n. 29, na cidade de Benevides/Pa, percebendo uma média de R$ 2.000,00
(dois mil reais) por mês.

Aduz que com o término do relacionamento entre as partes, o requerido vem ajudando apenas na forma
que bem entende.

Alega que a autora e representante legal da alimentanda trabalhava em uma academia como consultora
de vendas, porém, como não tinha dinheiro para contratar uma babá foi obrigada a pedir demissão de seu
emprego, passando a passar necessidades para manter a criança, enquanto que o genitor não ajuda da
forma correta nos deveres a ele servido.

Aduz que a menor tem despesas médicas, com supermercado, vestuário, material escolar etc. O genitor
tem plena ciência das necessidades da criança, porém, mesmo após diversas súplicas da mãe para
prestar melhor auxílio financeiro à filha, o genitor não ajuda.

Requer a concessão da justiça gratuita e, a concessão da tutela de urgência de guarda provisória inaudita
altera pars unilateralmente em seu favor, no mérito, o deferimento da guarda definitiva, bem como, o
arbitramento de alimentos provisórios e definitivos em benefício da filha do casal, no percentual de 30%
(trinta por cento) dos vencimentos e vantagens do requerido, bem como, regulamentado seu direito de
visitas em favor da filha.

Com a inicial juntou documentos.

Decisão interlocutória concedendo justiça gratuita à requerente, determinando a citação do requerido,


arbitrando alimentos no percentual de 15% (quinze por cento) dos vencimentos e vantagens do réu e
designando audiência de conciliação (doc.num.12337568).

Citado (doc.num.13147369), o requerido compareceu à audiência, porém, não aceitou fazer acordo
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(doc.num.13519675) e nem apresentou contestação, deixando o prazo transcorrer in albis


(doc.num.14250658).

O RMP manifestou-se (doc.num.19219117) no sentido de que a ação seja julgada procedente com o
deferimento da guarda unilateral da menor à genitora, regulamentando-se o direito de visitas do requerido
e fixando-se o percentual de alimentos em 15% (quinze por cento) dos seus vencimentos e vantagens,
excluídos os descontos obrigatórios, consequentemente extinguindo o processo com julgamento de
mérito.

Autos conclusos.

Éo relatório.

Passo a decidir.

DA FUNDAMENTAÇÃO

Entendendo não haver necessidade de maior dilação probatória, julgo antecipadamente o mérito,
conforme regra contida no CPC em seu art. 355 do CPC determina: “O juiz julgará antecipadamente o
pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver necessidade de
produção de outras provas;”

DA GUARDA DA FILHA MENOR

Discute-se hodiernamente sobre a exclusividade da guarda a um dos genitores, considerando os


benefícios apontados pela guarda compartilhada ao desenvolvimento sadio e regular da criança, uma vez
que o Código Civil de 2002, estabelece em seu art. 1.584, § 2º, instituir a preferência pela guarda
compartilhada.

Todavia, verificada a impossibilidade de permanência em poder de ambos os pais, cabe ao Estado-juiz


conferir a guarda a quem atenda ao melhor interesse da criança, atentando-se ao grau de parentesco e os
laços de afetividade.

A ação de guarda tem por pressuposto a prestação de assistência material, moral e educacional à criança
ou adolescente, conforme dicção do art. 33, § 1º, do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.

Sílvio Paulo Brabo Rodrigues, em específica obra ensina que "guarda é o poder/dever de manter a
criança ou adolescente no recesso do lar enquanto menores e não emancipados, dando
assistência moral, material e educacional." (In Manual da Guarda no Direito da Criança e do
Adolescente , Belém, CEJUP, 1997, p. 21)

Esse interesse procura investigar não somente o que seria melhor à criança ou ao adolescente, mas,
principalmente, perquirir com que a menor quer conviver. Trata-se de um postulado importante tendo em
vista que a menor expressará sua segurança, seu afeto, seu bem viver a um determinado indivídio, que
lhe cuida e lhe supre suas necessidades.

Tânia da Silva Pereira destaca que: "(...) o princípio do melhor interesse deve ser analisado em cada
caso de litígio sobre a guarda da criança. Na realidade, se a criança for suficientemente madura, os
Tribunais devem considerar a sua preferência". Ademais, assevera a Autora: "A necessidade de se
levar em conta a pessoa com que a criança (...) mantém laços mais fortes de afetividade e carinho
(...)” (PEREIRA, Tânia da Silva Pereira. O melhor interesse da criança : um debate interdisciplinar . Rio de
Janeiro – São Paulo: Renovar, 2000, p.49)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Desta forma, necessário será deferir a guarda somente à requerente, genitora da menor Antonella Silva
Cardoso, nascida na data de 16/09/2018, que já detém sua guarda de fato. Com efeito, o art. 1.584, § 5º,
da Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que contém o Código Civil dispõe:

“Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:

(…)

§ 5º Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a
guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de
preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade.

Éinarredável no exame da guarda de menor impúbere, uma análise percuciente a respeito das condições
ofertadas pelos pais, pautando-se exclusivamente nos interesses - segurança, bem-estar, educação e
assimilação dos princípios morais que lhe são repassados - a fim de alicerçar a formação de seu
caráter e personalidade.

Assim, a guarda unilateral à sua mãe, ora requerente, no momento, é a que melhor atende aos interesses
globais da menor. Por interesses globais queremos dizer que tende aos requisitos estabelecidos no § 2º,
do art. 1.583, do CC como “afeto nas relações com o genitor e o grupo familiar; saúde e segurança;
bem como, educação”. Ressalte-se, ademais, que a esses valores se somam os estabelecidos pelo art.
4º, da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 – ECA, que estabelece outros direitos como dignidade, respeito,
lazer, esportes, profissionalização, alimentação, cultura etc.

Neste sentido, a jurisprudência:

“DIREITO DE FAMÍLIA. MODIFICAÇÃO DE GUARDA. REQUISITOS LEGAIS PARA DETERMINAÇÃO.


PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA.

- O instituto da guarda foi criado com o objetivo de proteger o menor, salvaguardando seus
interesses em relação aos pais que disputam o direito de acompanhar de forma mais efetiva e
próxima seu desenvolvimento, ou mesmo no caso de não haver interessados em desempenhar
esse munus.

- O princípio constitucional do melhor interesse da criança surgiu com a primazia da dignidade


humana perante todos os institutos jurídicos e em face da valorização da pessoa humana em seus
mais diversos ambientes, inclusive no núcleo familiar.

(TJ-MG - AC: 10701110426635001 MG , Relator: Dárcio Lopardi Mendes, Data de Julgamento:


04/04/2013, Câmaras Cíveis / 4ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 10/04/2013)”

No mesmo sentido:

“Família. Relações de parentesco. Guarda de filha com 11 anos de idade. Permanência com a
genitora. Atendimento do princípio da preponderância do interesse da criança. Preservação da
situação que ocasiona bem-estar e maior estabilidade emocional e afetiva. Ausência de
demonstração de que a criança encontra-se sob risco. Inexistência de razão relevante que ateste a
necessidade de alteração da situação existente. Animosidade entre os genitores. Não se mostra
razoável a alteração da guarda do filho se inexistente situação de risco ou razão relevante para que
não mais permaneça sob os cuidados de quem o encargo. Levando-se em consideração o
estabelecido no art. 1.584 do Código Civil, que recomenda que a guarda deve ser concedida àquele
cônjuge que tiver melhores condições para criar o filho, há de buscar-se, sempre, o melhor
atendimento dos interesses da criança, ostentando-se irrazoável que se altere a guarda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

anteriormente concedida a um dos cônjuges tão somente em virtude de o outro não concordar com
a forma como conduzida a vida quotidiana do filho. Impossível o deferimento da guarda
compartilhada quando os pais não mostram o mínimo de interesse de, abstraindo as diferenças
pessoais que levaram à separação, manter conduta razoável com o bom senso que deve permear
os relacionamentos pessoais, mormente quando em jogo o desenvolvimento saudável da prole.
Apelação desprovida. (Segredo de justiça). (TJRS, Ap. cível n. 70.029.650.033, 7ª Câm. Cível, rel.
José Conrado de Souza Júnior, j. 14.10.2009).

Nesta decisão, extraímos os dois motivos fundamentais para a concessão da guarda da menor à
requerente. O primeiro diz respeito à base para desenvolver seu caráter, inspirando sua formação social,
espiritual e intelectual; o segundo diz respeito ao desejo de permanecer com aqueles que contribuem
efetivamente para a sua felicidade e que demonstram a sua importância e valor, formando vínculos
afetivos sólidos e dignos de confiança.

A menor ANTONELLA SILVA CARDOSO deve permanecer sob a guarda de sua genitora, de forma
unilateral.

DO DIREITO DE VISITAS

Ressalte-se, por oportuno, deve ser deferido ao requerido o direito de visitas, na forma da lei.

Inicialmente, cumpre destacar que o direito de visitas é estabelecido em favor da menor, de forma a
manter a convivência com a figura do paterno que não detém sua guarda, resguardando sua afetividade,
já prejudicada pela separação com a materna.

O artigo 227 da Carta Magna reza que a menor tem direito à convivência familiar, devendo tal direito ser
assegurado pelo Estado, pela sociedade e pela família.

Assim, a dissolução da relação conjugal não pode ser tida como rompimento da convivência paterno-filial,
que deverá ser respeitada pelo genitor que permanecer com a guarda do filho, garantindo-se a
continuidade da convivência familiar.

O Código Civil, ao tratar do assunto, assevera em seu art. 1.589 que “o pai ou a mãe, em cuja guarda
não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o
outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação”. (grifei)

Ressalte-se, que este dispositivo deve ser analisado em sentido amplo, devendo ser considerado o direito
de visita dos outros parentes em linha reta e/ou colateral, que tenham afinidade com a criança.

Consenso que o direito de visitas deve ser deferido em favor da filha para que possa resguardar uma
constante convivência com a figura paterna, fundamental ao bom desenvolvimento como indivíduo,
prestando-lhes afetividade e apoio moral e material, o direito de visita do requerente encontra-se intacto.
Sobre o tema, a jurisprudência assim se pronuncia:

“Direito de visitas. Regulamentação. Filho em tenra idade. É indispensável que o casal litigante
tenha sensibilidade para colocar os interesses dos filhos acima dos seus próprios, pois o amor que
devotam ao pequeno não deve ser egoísta. Desnecessário complicar ato tão singelo como esse, de
aproximação do pai com o filho, podendo ser equacionada pela genitora o horário e o sistema de
alimentação do infante, cabendo também ao pai participar desse encargo, já que o filho não é
propriedade de um ou de outro. A convivência entre pai e filho não é um direito apenas do pai, mas,
sobretudo, do filho, que deve ser poupado de disputas nada edificantes.” (TJRS, AI n.
70.001.913.540, rel. Des. Sérgio Fernando de Vasconcelos Chaves, DOERS 21.02.2001). (RBDFam
10/127).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DOS ALIMENTOS

A obrigação alimentícia pressupõe a existência de um vínculo jurídico. Assim, os alimentos são devidos
não só em razão do casamento ou da união estável, mas também das relações parentais, entre
ascendentes e descendentes. Deste modo, defluindo a obrigação alimentícia da própria paternidade ou
maternidade, independe a condição econômica do filho-incapaz, sendo tal obrigação corolário do poder
familiar.

Desse modo, em consonância com as diretrizes constitucionais que determinam a prevalência de uma
vida digna à pessoa humana, os alimentos se consubstanciam em um instituto de direito de família que
visa dar suporte material a quem não tem meios de arcar com a própria subsistência. Relaciona-se não
apenas ao direito à vida e à integridade física da pessoa, mas, principalmente, à realização da dignidade
humana, proporcionando ao necessitado condições materiais de manter sua existência. Seu conteúdo está
expressamente atrelado à tutela da pessoa e à satisfação de suas necessidades fundamentais.

Portanto, o exercício do poder familiar impõe aos genitores a manutenção integral de sua prole,
estabelecendo uma dívida alimentícia independente dos seus recursos. Entretanto, esse dever esbarra ao
atendimento de alguns requisitos, que se atingidos poderão aumentar ou minorar a obrigação, mas nunca
extingui-la.

Nessa linha de intelecção, cumpre esclarecer que atualmente os doutrinadores afirmam que deverá se
perquirir o trinômio necessidade-possibilidade-razoabilidade para o estabelecimento do encargo, ou seja, o
Magistrado ao fixar o quantum da verba alimentar deverá levar em consideração não somente a
possibilidade do alimentante e a necessidade do alimentado, mas também a um critério de razoabilidade
que equilibre os dois postulados.

Entretanto, somente haverá atendimento ao trinômio quando o magistrado atentar para a situação fática
apresentada, não podendo haver grande sacrifício ao alimentante em decorrência da obrigação alimentar,
conforme prescreve o §1º, do art.1694 e o art.1695, do Código Civil (CC). Com efeito, estes dispositivos
declaram:

“Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos
de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para
atender às necessidades de sua educação.

§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos
da pessoa obrigada.

(...)

Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-
los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.”

Na hipótese dos autos, ao compulsar o caderno processual, vejo que a guardiã do menor requereu valor
certo para a fixação da obrigação alimentar definida, estipulando-a em 30% (trinta por cento) dos
vencimentos e vantagens do requerido.

Este Juízo, por prudência, arbitrou alimentos no percentual de 15% (quinze por cento) do valor dos
vencimentos e vantagens do requerido excluídos os descontos obrigatórios (doc.num.12337568), valor
este que não foi aceito pela parte, não sendo impugnado mediante agravo de instrumento.

Por outro lado, o requerido embora tenha comparecido em Juízo na audiência de conciliação, não se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

interessou em se defender apresentando contestação, incorrendo em revelia.

Entendo essa quantia como razoável para suprir as necessidades da criança, até porque não foi
comprovado nos autos suas possibilidades financeiras. Entretanto, é certo que poderá despender essa
quantia em favor de seu filho, pois a concessão dos alimentos também requer um “certo sacrifício”
característico, que os pais sempre passam, voluntariamente e involuntariamente na manutenção da vida
de seus filhos.

Neste sentido, a jurisprudência nacional já assentou:

“ALTERAÇÃO DE GUARDA. ALIMENTOS. REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. ADEQUAÇÃO DO


QUANTUM. 1. A alteração de guarda reclama cautela por ser fato em si mesmo traumático e somente se
justifica quando comprovada situação de risco atual ou iminente, o que não ocorre na espécie. 2. Ficando
demonstrado que a criança vem sendo bem cuidada e mostra apego ao genitor, fica mantida a guarda,
pois nada justifica a pretendida modificação, ainda que a genitora também tenha condições de exercer a
guarda. 3. A regulamentação de visitas estabelecida materializa o direito da filha de conviver com a
genitora não guardiã e assegura a manutenção e o desenvolvimento de um vínculo afetivo saudável entre
mãe e filha. 4. O encargo de prover o sustento da prole comum é de ambos os genitores, devendo a verba
alimentar atender as necessidades da filha, dentro das possibilidades da genitora. Inteligência do art.
1.694, §1º, do CC. 5. Descabe estabelecer a redução pretendida, quando o valor dos alimentos está
afeiçoado ao binômio legal e a alimentante não comprovou a sua impossibilidade de arcar com a
obrigação no patamar fixado, ônus que lhe competia. Recurso desprovido.” (Apelação Cível Nº
70071893200, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos
Chaves, Julgado em 22/02/2017)

APELAÇÃO CÍVEL. REVISÃO DE ALIMENTOS. MAJORAÇÃO. FILHO MENOR. BINÔMIO


NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. A revisão de alimentos somente se justifica quando comprovada
alteração do binômio necessidade/possibilidade. A obrigação deve ser fixada na proporção das
necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada, o que significa dizer, por outras palavras,
que os alimentos devem ser fixados observando-se o binômio necessidade-possibilidade, visando à
satisfação das necessidades básicas dos filhos sem onerar, excessivamente, os genitores. Hipótese em
que o alimentante não comprova impossibilidade de arcar com o valor dos alimentos majorados na
sentença, fixados em atenção ao binômio possibilidade/necessidade. APELO DESPROVIDO.
(Apelação Cível Nº 70069416535, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra
Brisolara Medeiros, Julgado em 14/12/2016)

Apelação. Ação de alimentos. Sentença de procedência que fixou a pensão em um salário mínimo.
Inconformismo do alimentante. Dois filhos menores. Necessidades presumidas. A impossibilidade
econômica do alimentante, como fato impeditivo da pretensão dos alimentandos deve ser por ele
provada. Inversão do ônus da prova. Precedente do STJ. Não comprovado pelo apelante seus
rendimentos, sequer declarou sua renda mensal. Valor da pensão mantido. Sentença mantida por seus
próprios fundamentos. Recurso não provido.

(TJSP, processo APL 10045165520148260196 SP 1004516-55.2014.8.26.0196, órgão julgador: 8ª


Câmara de Direito Privado, publicação: 07/08/2015, julgamento: 7 de agosto de 2015, relator: Pedro de
Alcântara da Silva Leme Filho).

Assim, os alimentos ficarão estabelecidos no patamar fixado na decisão interlocutória doc.num.12337568,


por ser o valor que vem atendendo as necessidades da filha, atendidas as possibilidades econômicas do
alimentante.

ANTE O EXPOSTO, convicto de que o melhor interesse da criança é o de permanecer sob a guarda
de sua genitora, confirmo a antecipação dos efeitos da tutela de urgência, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE O PEDIDO DA AUTORA e, em consequência, CONCEDO A GUARDA da menor
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ANTONELLA SILVA CARDOSO, unilateralmente em favor de sua mãe RÚBIA SILVA DOS REIS,
ficando resguardado ao genitor o direito de visitas; CONDENO o requerido WENDER DOUGLAS DE
PAULA CARDOSO a pagar pensão alimentícia ao filho menor no montante de 15% (quinze por cento),
dos seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos obrigatórios, a serem depositado em conta
corrente especificada pela autora.

Quanto às visitas, ao genitor fica assegurado seu direito de visitas em finais de semana alternados,
devendo buscar sua filha às 18h de sexta-feira e devolvê-la às 18h de domingo; feriados
alternados; os 15 (quinze) primeiros dias das férias escolares; festas de final de ano alternadas,
devendo passar o Natal com a mãe e o Ano Novo com o pai neste ano, alternando-se nos
seguintes.

Custas pelo requerido. Atentando-se ao grau de zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, a
natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelos advogados e o tempo exigido para o seu
serviço (art. 85, § 2º, incisos I e IV do CPC), fixo honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o
valor atualizado da causa.

Encaminhem-se os autos à UNAJ para apuração das custas pendentes. Após, intime-se a requerida para
recolhimento em 30 (trinta) dias, advertindo-o que o inadimplemento poderá ensejar a inscrição do débito
em Dívida Ativa do Estado.

Transitada em julgado a sentença, proceda-se com o termo de compromisso de guarda, após, arquivem-
se os autos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Ciência ao Representante do Ministério Público.

Belém-Pa, 27 de outubro de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO

Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0846728-11.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. A. L. E. S.


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO VICENTE PINHEIRO CALANDRINI DE AZEVEDO OAB: 6953PA
Participação: REQUERIDO Nome: A. A. S. E. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Trata-se de ação de exoneração de alimentos ajuizado por MARCO ANTÔNIO LUZ E SILVA em face de
ANDRÉ AUGUSTO SILVEIRA E SILVA e ROSIMAR SILVEIRA E SILVA.

Recebida a ação, este Juízo despachou determinando que o requerente comprovasse o preenchimento
dos pressupostos para a concessão da justiça gratuita, bem como, qual o percentual destinado à requerida
1217
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Rosimar Silveira e Silva, uma vez que a pensão alimentícia engloba os alimentos devidos à ela e ao filho,
não se destacando qual a parte de cada qual. Assim, o autor deverá emendar a inicial e efetuar as
alterações pertinentes, bem como, alertando que o valor da causa da revisional corresponde à quantia
anual na diferença entre o valor da pensão ja fixada e o valor pretendido (doc.num.18305416).

Contudo, o autor deixou o prazo transcorrer in albis (doc.num.19295726).

Vieram os autos conclusos.


Sumariamente relatado.
Passo a decidir.

A petição inicial é a peça inaugural do processo, pela qual o acionante provoca a atividade jurisdicional,
que é inerte. É a peça mais importante porque é nela que são fixados os limites da lide e toda a pretensão
deduzida em Juízo, entretanto, faltando a lógica ou um dos requisitos constantes no art. 330 do CPC a
petição inicial será indeferida. Diferente não é o caso.

Ora, ao autor foi oportunizado prazo para emendar o pedido exordial, como determina a lei, contudo, não
deu cumprimento à determinação, assim, imperiosa a extinção do processo, isto porque a ação não pode
prosseguir na forma como foi proposta por falta de pressupostos válidos de constituição.

O que este Juízo determinou era que o requerente comprovasse o preenchimento dos pressupostos para
a concessão da justiça gratuita, bem como, qual o percentual destinado à requerida Rosimar Silveira e
Silva, uma vez que a pensão alimentícia engloba os alimentos devidos à ela e ao filho, não se destacando
qual a parte de cada qual. Assim, o autor deverá emendar a inicial e efetuar as alterações pertinentes,
bem como, alertando que o valor da causa da revisional corresponde à quantia anual na diferença entre o
valor da pensão ja fixada e o valor pretendido (doc.num.18305416).

Assim sendo, ocorreu a preclusão temporal, pois a parte não está mais autorizada a praticar nenhum ato
pertinente à movimentação da demanda, nesta instância. Sobre o tema, o professor Cândido Rangel
Dinamarco, in Instituições de Direito Processual Civil, vol. III, 3ª ed., Malheiros Editores, 2003, pág.
347/348, ensina:

“Feitos esses descontos, da ordem estabelecida pelo Código de Processo Civil para a realização dos atos
processuais e da divisão do procedimento em fases resulta a inadmissibilidade de realizá-los a qualquer
tempo, o que seria manifesto fator de desordem processual. À medida que o procedimento caminha, vão-
se fechando portas e, em princípio, os atos de parte que não se realizaram em tempo não mais poderão
ser realizados. O procedimento ordinário brasileiro é particularmente preclusivo – como de resto todo o
sistema procedimental deste país – e, na medida da relatividade de suas fases, de uma delas não se
retrocede à outra.”

Diante de todo o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, com
arrimo no art. 321, § único c/c o art. 485, inciso I, ambos do CPC.

Quanto às custas, as partes requereu a justiça gratuita. Pois bem, como a demanda estava em sua fase
inicial e, sendo determinado que emendassem a inicial, deixaram o prazo transcorrer in albis, não cabe
seu pagamento, uma vez que a parte abandonou o feito. Considerando a presunção de boa-fé que deve
nortear o processo civil, não pode ser penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não
ocorreu. Isento-o do pagamento das custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais, efetuando-se as baixas


necessárias.
P.R.I.

Belém-Pa, 24 de setembro de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0860648-86.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: J. D. F. A. V.


Participação: ADVOGADO Nome: ADDELIA ELIZABETH NEYRAO DE MELLO OAB: 6344/PA
Participação: EXECUTADO Nome: D. M. D. S. M.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Trata-se de ação de execução em cumprimento de sentença com pedido de prisão ajuizado por GIOVANA
MARCELI VILELA MALCHER e LUCAS KAUÊ VILELA MALCHER, representados por sua genitora
JAQUELINE DE FÁTIMA ALVES VILELA em face de DIEGO MARÇAL DA SILVA MALCHER.

Recebida a ação, este Juízo despachou determinando que os exequentes emendassem a inicial, prazo de
30 (trinta) dias, e juntassem copia da certidão de nascimento da enxequete Giovana, bem como, corrigir a
planilha de cálculos apresentada , devendo observar que no rito do art. 528, paragrafo 3, do CPC, só é
permitida a cobrança das três últimas parcelas que já estavam em atraso quando do ajuizamento da
execução e mais as que se vencerem no curso do processo (doc.num.16929784);

Contudo, os autores deixaram o prazo transcorrer in albis, conforme certidão da Serventia do Juízo
(doc.num.19296202).

Vieram os autos conclusos.


Sumariamente relatado.
Passo a decidir.

A petição inicial é a peça inaugural do processo, pela qual os acionantes provocam a atividade
jurisdicional, que é inerte. É a peça mais importante porque é nela que são fixados os limites da lide e toda
a pretensão deduzida em Juízo, entretanto, faltando a lógica ou um dos requisitos constantes no art. 330
do CPC a petição inicial será indeferida. Diferente não é o caso.

Ora, aos autores foi oportunizado prazo para emendarem o pedido exordial, como determina a lei,
contudo, não deram cumprimento à determinação, assim, imperiosa a extinção do processo, isto porque a
ação não pode prosseguir na forma como foi proposta por falta de pressupostos válidos de constituição.

O que este Juízo requereu era que a representante legal das partes juntasse copia da certidão de
nascimento da enxequete Giovana, bem como, corrigir a planilha de cálculos apresentada , devendo
observar que no rito do art. 528, paragrafo 3, do CPC, só é permitida a cobrança das três últimas parcelas
que já estavam em atraso quando do ajuizamento da execução e mais as que se vencerem no curso do
processo (doc.num.16929784);

Assim sendo, ocorreu a preclusão temporal, pois a parte não está mais autorizada a praticar nenhum ato
pertinente à movimentação da demanda, nesta instância. Sobre o tema, o professor Cândido Rangel
Dinamarco, in Instituições de Direito Processual Civil, vol. III, 3ª ed., Malheiros Editores, 2003, pág.
347/348, ensina:

“Feitos esses descontos, da ordem estabelecida pelo Código de Processo Civil para a realização dos atos
processuais e da divisão do procedimento em fases resulta a inadmissibilidade de realizá-los a qualquer
tempo, o que seria manifesto fator de desordem processual. À medida que o procedimento caminha, vão-
se fechando portas e, em princípio, os atos de parte que não se realizaram em tempo não mais poderão
ser realizados. O procedimento ordinário brasileiro é particularmente preclusivo – como de resto todo o
sistema procedimental deste país – e, na medida da relatividade de suas fases, de uma delas não se
retrocede à outra.”
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Diante de todo o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, com
arrimo no art. 321, § único c/c o art. 485, inciso I, ambos do CPC.

Quanto às custas, a parte requereu a justiça gratuita. Pois bem, como a demanda estava em sua fase
inicial e, sendo determinado que emendasse a inicial, deixaram o prazo transcorrer in albis, não cabe seu
pagamento, uma vez que a parte abandonou o feito. Considerando a presunção de boa-fé que deve
nortear o processo civil, não pode ser penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não
ocorreu. Isento-a do pagamento das custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais, efetuando-se as baixas


necessárias.
P.R.I.

Belém-Pa, 24 de setembro de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0808839-86.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. S. S. D. Participação:


ADVOGADO Nome: VANESSA GERALDINNE DA ROCHA RAIOL OAB: 11898/PA Participação:
ADVOGADO Nome: WELLINGTON SILVA DOS SANTOS OAB: 24541/PA Participação: REQUERIDO
Nome: G. A. G. D.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Trata-se de ação de exoneração de alimentos ajuizada por AUGUSTO SÉRGIO SOUZA DUARTE em face
de GUSTAVO AUGUSTO GOMES DUARTE.

Aduz na inicial que é pai biológico do requerido, e que a obrigação alimentar decorre de decisão judicial
nos autos do processo (doc.num.15388557), na qual ficou determinado o pagamento de alimentos no
percentual de 20% (vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios.

Narra que o requerido já atingiu a maioridade civil, conforme certidão de nascimento acostada à inicial
(doc.num.15388555), não estuda em estabelecimento de ensino superior, possui 24 (vinte e quatro) anos
e condições financeiras para manter seu próprio sustento, portanto, que não mais necessita dos alimentos
pagos pelo pai.

Requer a procedência da ação, com exoneração de sua obrigação alimentar.

Com a inicial juntou documentos.

Decisão interlocutória concedendo a justiça gratuita, determinando a citação da requerida, designando dia
para realização da audiência de conciliação e reservando-se para apreciar tutela de urgência após
contraditório.

Citado (doc.num.19966812), conforme certidão do oficial de justiça, não apresentou contestar, deixando o
prazo transcorrer in albis (doc.num.20551272).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Vieram os autos conclusos.

Éo relatório.

Passo a decidir.

Entendendo não haver necessidade de maior dilação probatória, julgo antecipadamente a demanda,
conforme regra contida no CPC em seu art. 355, inciso I, que dispõe que “355. O juiz julgará
antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver
necessidade de produção de outras provas;”

No mérito, embora seja ônus do alimentante provar que não mais subsiste a necessidade dos alimentos
em razão do vínculo de parentesco, o requerido deveria ter vindo a juízo comprovar que ainda necessita
da pensão alimentícia, o que não ocorreu.

A peça de contestação era onde devia provar que ainda necessitava dos alimentos para sua subsistência,
de forma que este Juízo tivesse elementos para, possivelmente, julgar a demanda improcedente.

O Código Civil Brasileiro, em seu art.1.699 c/c art. 1.708, define o que é necessário para que a exoneração
se constitua:

“Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os
recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou
majoração do encargo.”
(...)
“Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.”

A base do pedido de exoneração do autor é que o réu é maior de idade, não está estudando em nenhuma
instituição de ensino superior e está apto ao trabalho.

Neste sentido, a jurisprudência:

“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DIREITO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIMENTOS.


ALIMENTANDA EM UNIÃO ESTÁVEL. ART. 1.708 DO CC. EXONERAÇÃO CABÍVEL. DECISÃO
MANTIDA. 1. A obrigação alimentar em favor de filho maior de idade tem por suporte a comprovação de
necessidades especiais e/ou extraordinárias ou, ainda, a complementação da vida acadêmica, com vistas
a sua conclusão, e, nesta hipótese, deve ser tratada como excepcional hipótese de fixação da obrigação
de alimentos, e não como regra absoluta, sob pena de situações como essa se prolongarem por uma vida
inteira, atrelando pais e filhos a uma eterna relação de dependência financeira. 2. Segundo determina o
artigo 1.708 do Código Civil, com a união estável cessa o dever de prestar alimentos. 3. Recurso
conhecido e desprovido.” (Acórdão 1167722, 07225521920188070000, Relator: SEBASTIÃO COELHO, 5ª
Turma Cível, data de julgamento: 2/5/2019, publicado no DJE: 4/6/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.)

O alimentando tem hoje 24 (vinte e quatro) anos de idade, estando apto ao trabalho, sendo certa sua
capacidade para trabalhar e prover o próprio sustento, o acolhimento do pedido de exoneração da
obrigação alimentar é medida que se impõe. Neste sentido já tem decidido nossos tribunais:

“CIVIL E PROCESSO CIVIL. DIREITO DE FAMÍLIA. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. MAIORIDADE


CIVIL. 24 ANOS. NÍVEL SUPERIOR. AUSÊNCIA DE NECESSIDADE. POSSIBILIDADE DE PROVER O
PRÓPRIO SUSTENTO. 1. A maioridade civil não representa, necessariamente, a independência financeira
do alimentando. Por esse motivo, a jurisprudência já consolidada nos tribunais pátrios tem garantido ao
filho maior, que esteja estudando, a manutenção da pensão alimentícia que já venha percebendo, desde
que reste comprovado o binômio necessidade e possibilidade.2. A pensão alimentícia, nesses casos, deve
distender-se até que o filho complete os estudos superiores ou profissionalizantes, com idade razoável, e
possa prover a própria subsistência, sendo que, por idade razoável, a doutrina e a jurisprudência têm
utilizado como parâmetro 24 (vinte e quatro) anos de idade.3. O estímulo a qualificação profissional dos
filhos não pode ser imposto ao alimentante de forma eterna e desarrazoada, sob pena de subverter o
instituto da obrigação alimentar oriunda das relações de parentesco.4. Ausente prova de incapacidade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

laboral do alimentando, maior de 24 anos, não há que se falar em manutenção da prestação alimentícia.5.
Recurso conhecido e desprovido.”(Acórdão n.1102183, 20160110580010APC, Relator: MARIA DE
LOURDES ABREU 3ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 06/06/2018, Publicado no DJE: 13/06/2018.
Pág.: 231/239)

Destarte, entendo que o processo se encontra maduro para julgamento, uma vez que o constante nos
autos já é suficiente para resolução da lide (art. 355, inciso I, do CPC).

Em face do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO e exonero o requerente AUGUSTO SÉRGIO


SOUZA DUARTE dos encargos alimentares contraído em benefício da parte requerida GUSTAVO
AUGUSTO GOMES DUARTE e o faço com espeque nos art.1.699 do C.C., e consequentemente resolvo o
mérito do processo (art. 487, inciso I do Código de Processo Civil - CPC).

Expeça-se ofício à fonte pagadora do requerente, informando-a da decisão, junto cópia.

Custas pelo requerido. Porém, também defiro-lhe a gratuidade de justiça face hipossuficiência evidente,
sendo devida a suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas
processuais, conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.

Passado o prazo do recurso voluntário, feitas as anotações e certidões de praxe, transitado em julgado,
arquivem-se os autos com as cautelas legais.

P.R.I.C.
Belém-Pa, 23 de outubro de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0852304-48.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. C. M.


Participação: ADVOGADO Nome: KARLOS ANDREY SILVA ADRIAZOLLA OAB: 1982 Participação:
REQUERENTE Nome: C. E. D. C. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Exoneração de Alimentos

Vistos etc...

Consta dos autos pedido de HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO firmado entre CAMILA COIMBRA MELLO
e CARLOS EDUARDO DE CARVALHO MELLO.

Aduzem os acordantes que a alimentanda tem condições de prover o próprio sustento, não mais
necessitando do alimentos.

Éo relatório.

DECIDO.
1222
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Tem-se entendido que "As sentenças meramente homologatórias não precisam ser fundamentadas" (RT
616/57), inclusive as homologatórias de transação (RT 621/182).

Ante o exposto, HOMOLOGO POR SENTENÇA para todos os fins de direito o acordo apresentado, por
consequência, julgo extinto o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso III, b, do
CPC.

Custas na forma da Lei.

Expeça-se ofício à fonte pagadora para cessar definitivamente os alimentos descontados em relação a
alimentanda CAMILA COIMBRA MELLO .

Certificado o trânsito em julgado e feitas as anotações de praxe arquivem-se observadas as formalidades


legais.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se

Belém, 01 de outubro de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO

Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0842819-58.2019.8.14.0301 Participação: EXCIPIENTE Nome: J. S. R. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: ADRIENNY MAIA DE CASTRO OAB: 28258/PA Participação:
EXCEPTO Nome: I. F. A.

Poder Judiciário do Estado do Pará

3ª Vara de Família de Belém

[Fixação]

Advogado do(a) EXCIPIENTE: ADRIENNY MAIA DE CASTRO - PA28258

R.H.

Intime-se a parte autora, por sua advogada, para que junte aos autos a petição inicial, que não consta
junto aos autos

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 28 de agosto de 2019

Pedro Pinheiro Sotero


Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Família
1223
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0832393-21.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. D. S. C.


Participação: ADVOGADO Nome: MARINA DA CONCEICAO ALMEIDA SANTOS OAB: 015871/PA
Participação: REQUERIDO Nome: J. S. D. S.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Trata-se de ação de reconhecimento e dissolução de união estável c/c partilha de bens, guarda e oferta de
alimentos à filha comum ajuizado por ROBERTO DOS SANTOS CORRÊA em face de JAQUELINE
SARMENTO DOS SANTOS.

Recebida a ação, este Juízo despachou determinando que o requerente comprovasse o preenchimento
dos pressupostos para a concessão da justiça gratuita, bem como, procedesse à juntada dos documentos
que evidenciam a propriedade dos bens que pretende partilhar (doc.num.5946275).

Contudo, o autor deixou o prazo transcorrer in albis (doc.num.19295695).

Vieram os autos conclusos.


Sumariamente relatado.
Passo a decidir.

A petição inicial é a peça inaugural do processo, pela qual o acionante provoca a atividade jurisdicional,
que é inerte. É a peça mais importante porque é nela que são fixados os limites da lide e toda a pretensão
deduzida em Juízo, entretanto, faltando a lógica ou um dos requisitos constantes no art. 330 do CPC a
petição inicial será indeferida. Diferente não é o caso.

Ora, ao autor foi oportunizado prazo para emendar o pedido exordial, como determina a lei, contudo, não
deu cumprimento à determinação, assim, imperiosa a extinção do processo, isto porque a ação não pode
prosseguir na forma como foi proposta por falta de pressupostos válidos de constituição.

O que este Juízo determinou era que o requerente comprovasse o preenchimento dos pressupostos para
a concessão da justiça gratuita, bem como, procedesse à juntada dos documentos que evidenciam a
propriedade dos bens que pretende partilhar (doc.num.5946275).

Assim sendo, ocorreu a preclusão temporal, pois a parte não está mais autorizada a praticar nenhum ato
pertinente à movimentação da demanda, nesta instância. Sobre o tema, o professor Cândido Rangel
Dinamarco, in Instituições de Direito Processual Civil, vol. III, 3ª ed., Malheiros Editores, 2003, pág.
347/348, ensina:

“Feitos esses descontos, da ordem estabelecida pelo Código de Processo Civil para a realização dos atos
processuais e da divisão do procedimento em fases resulta a inadmissibilidade de realizá-los a qualquer
tempo, o que seria manifesto fator de desordem processual. À medida que o procedimento caminha, vão-
se fechando portas e, em princípio, os atos de parte que não se realizaram em tempo não mais poderão
ser realizados. O procedimento ordinário brasileiro é particularmente preclusivo – como de resto todo o
sistema procedimental deste país – e, na medida da relatividade de suas fases, de uma delas não se
retrocede à outra.”

Diante de todo o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, com
arrimo no art. 321, § único c/c o art. 485, inciso I, ambos do CPC.

Quanto às custas, as partes requereu a justiça gratuita. Pois bem, como a demanda estava em sua fase
inicial e, sendo determinado que emendassem a inicial, deixaram o prazo transcorrer in albis, não cabe
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

seu pagamento, uma vez que a parte abandonou o feito. Considerando a presunção de boa-fé que deve
nortear o processo civil, não pode ser penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não
ocorreu. Isento-o do pagamento das custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais, efetuando-se as baixas


necessárias.
P.R.I.

Belém-Pa, 24 de setembro de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0864482-63.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. S. D. F.


Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO ARTHUR MENDES OAB: 639PA Participação: REQUERIDO
Nome: L. D. N. S. D. F. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ FERNANDEZ MILEO OAB:
124 Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos e etc.

Trata-se de Ação de Divórcio Litigioso com pedido de partilha de bens, guarda unilateral e
regulamentação de visitas intentada por LUCIANO SOUZA DE FREITAS em face de LAIS DE NAZARÉ
SOARES DE FREITAS.

Após manifestação do autor reiterando a necessidade do deferimento da gratuidade da justiça e efetuando


a correção do valor da causa (id. 14511552 - Pág. 1), foi proferido despacho inicial (id. 16230911 - Pág. 1
a 2) no qual verificou-se a concessão da referida gratuidade e a designação de audiência de conciliação.

Tendo em vista a suspensão do expediente presencial do Poder Judiciário do Estado do Pará, em razão
da pandemia de Covid-19 (certidão id. 17513372 - Pág. 1), a audiência não foi realizada, sendo
posteriormente determinada a citação da parte requerida para querendo apresentar defesa (id. 17566753 -
Pág. 1).

Devidamente citada, a demandada apresentou petição id. 20410910 - Pág. 1 e 2 aduzindo conexão dos
presentes com o Proc. 0862212-66.2019.8.14.0301, Ação de Divórcio que tramitava junto à 6ª Vara de
Família de Belém, acostando cópia de sentença prolatada no referido processo (id. 20410911 - Pág. 4 a
6).

Posteriormente, o autor peticionou requerendo o arquivamento dos presentes autos em virtude da


transação realizada pelas partes nos autos acima mencionados (id. 20531972 - Pág. 1).

Éo relatório. Decido.

Consultando o caderno processual, observo que nos autos do Proc. 0862212-66.2019.8.14.0301, que
tramitou perante a 6ª Vara de Família de Belém, foi proferida sentença decretando o divórcio das partes,
havendo acordo quanto à guarda, regulamentação de visitas, pensão alimentícia destinada ao filho menor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

e partilha de bens (20410911 - Pág. 4 a 6). Verifico ainda que na sentença consta que as partes
renunciaram ao prazo recursal.

Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito nos termos do art. 485, VI do CPC, em
razão da perda superveniente do interesse de agir.

Custas pelo requerente. Arbitro honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o
valor da causa, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção
monetária devida desde o ajuizamento da demanda, corrigidos pelo INPC. Porém, face a gratuidade da
justiça deferida, é devida a suspensão da exigibilidade do ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo
das custas processuais e honorários advocatícios, conforme previsão do art. 98, § 3º, do CPC.

Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.

P.R.I.C.

Belém, 10 de novembro de 2020.

Pedro Pinheiro Sotero

Juiz Titular da 3ª Vara de Família

Número do processo: 0853925-17.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: K. K. L. D. A.


Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA DE FATIMA ROTSCHILD E SOUZA MAXIMO OAB:
29299/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO DO CARMO CROMWELL OAB: 28484/PA
Participação: REQUERENTE Nome: J. R. S. Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA DE FATIMA
ROTSCHILD E SOUZA MAXIMO OAB: 29299/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO DO
CARMO CROMWELL OAB: 28484/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Tratam-se os presentes autos de DIVÓRCIO CONSENSUAL, com termo de acordo e pedido de


homologação de acordo por sentença movido conjuntamente por KELLY KATIANE ARAÚJO DA SILVA e
JÓ REGO SILVA, ambos devidamente qualificados na inicial.

As partes contraíram matrimônio em 14 de dezembro de 2107, sob o regime de comunhão parcial de


bens, consoante certidão de casamento anexa. Não obstante o empenho de ambos pela manutenção do
enlace matrimonial, não foi possível a continuação do relacionamento, estando separados de fato
atualmente, sem possibilidades de reconciliação.

Tiveram 02 (dois) filhos: Jó de Araújo Silva, nascido na data de 10/05/2003 e Kellyane de Araújo Silva,
nascida nada data de 23/10/2008.

A guarda e a responsabilidade dos filhos será exercida da forma unilateral, sendo que irão passar os sinais
de semana com o pai, Nas datas festivas como aniversario e Natal irão passar metade do dia com o
genitor e a outra metade com o outro genitor.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

O Divorciando pagará ao filho menor pensão alimentícia no percentual de 30% (trinta por cento) do valor
do salário mínimo vigente, sendo metade para cada um dos filhos, até o dia 1o de cada mês, a serem
depositados na conta bancária de titularidade da genitora dos menores.

Adquiriram bens, descritos no tópico 1. DOS FATOS, constante da petição inicial. A partilha dos bens está
descrita no item 2. DO DIREITO, constante da exordial.

Dispensam o pagamento de pensão alimentícia entre si.

A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira. O Divorciando não alterou seu nome quando do
casamento.

Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer de num.18953933 opinou pela decretação do
divórcio do casal e pela homologação do acordo por sentença.

Éo relatório. Decido.

No mérito, a Constituição Federal, em seu art. 226, § 6º estabelece que “O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divórcio.” Este dispositivo foi reproduzido no art. 1.571, inciso IV, do Código Civil que
dispõe: “A sociedade conjugal termina: (...) IV - pelo divórcio.”

Considerando o atual estágio de constitucionalização do direito privado, em especial, o direito de família, o


princípio da Dignidade da Pessoa Humana faz surgir o direito de não permanecer casado.

Trata-se, segundo Cristiano Chaves de Farias (Redesenhando os Contornos da Dissolução do


Casamento, Ed. Del Rey, 2004), de um direito potestativo extintivo, que deriva do direito de se casar, de
constituir família. Conforme explica Luiz Edson Fachin, in Direito de Família: Elementos Críticos à Luz do
Novo Código Civil Brasileiro. Renovar, 2003: a liberdade de casar convive com o espelho invertido da
mesma liberdade, a de não permanecer casado.

Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade das partes,
não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do
matrimônio, notadamente porque ambos estão devidamente representados por advogado.

ANTE O EXPOSTO e por tudo o que nos autos constam, com base no artigo 226 da Constituição Federal,
DECRETO O DIVÓRCIO de KELLY KATIANE DE ARAÚJO SILVA e JÓ REGO SILVA, e HOMOLOGO
POR SENTENÇA os demais termos do acordo, nos termos do art. 487, inciso III, alínea “b”, c/c art. 515,
inciso III, ambos da Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015, Código de Processo Civil, e, por
consequência, extingo o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.

A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira: KELLY KATIANE LOBATO DE ARAÚJO.

Cópia desta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, advertindo o respectivo Cartório de
registro civil competente a fornecer certidão de casamento atualizada com a averbação necessária
independentemente de recolhimento de custas ou emolumentos tendo em vista os benefícios da justiça
gratuita.

Custas pelos requerentes. Porém, face a gratuidade da justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios eis que se trata de divórcio consensual.

ÀSecretaria da Vara para expedir o necessário à eficácia plena dos termos sentenciais.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém-Pa, 23 de outubro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0834232-13.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: G. M. B. M. Participação:


ADVOGADO Nome: JOAO VELOSO DE CARVALHO OAB: 013661/PA Participação: REQUERIDO Nome:
A. A. M. Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: TAMIRIS DA SILVA AMORIM OAB: null
Participação: REQUERIDO Nome: M. A. M. Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: TAMIRIS
DA SILVA AMORIM OAB: null Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos e etc.

Trata-se de Oferta de Alimentos por meio da qual GRIGORIO MAGNO BRUNO MELO, em comum acordo
com TAMIRIS DA SILVA AMORIM (procurações id. 17568100 - Pág. 1 e id. 17568106 - Pág. 1), genitora
de suas filhas menores AURORA AMORIM MELO e MAITÊ AMORIM MELO, se propõe a arcar com
pensão alimentícia em favor das crianças no valor de 40% de seu salário, excluídos os descontos
obrigatórios.

Em despacho inicial foi determinada a remessa dos autos ao MP para a emissão de parecer (id.
17679104).

Em parecer id. 17858753 - Pág. 1 e 2, o Órgão Ministerial asseverou que o genitor indicou o mesmo
domicílio para as partes, de forma que se fazia necessário, primeiramente, que o mesmo fosse intimado a
explicar se ele e a mãe das menores continuavam coabitando ou se as filhas e a genitora passaram a
viver em outro endereço, devendo atualizá-lo.

Em atenção à manifestação do Parquet, o postulante informou por meio da petição id. 17877617 - Pág. 1
que se encontrava separado de fato da mãe das menores, passando a utilizar como endereço seu local de
trabalho.

Em despacho id. 17898303 - Pág. 1 foi deferida a gratuidade processual e determinada a intimação do
genitor para que acostasse documento comprovando que estava residindo no local onde laborava.

Em manifestação id. 18546220 - Pág. 1, o ofertante requereu a desistência da ação.

Os autos foram encaminhados ao MP, que opinou pela homologação do pedido de desistência (id.
20451417 - Pág. 1).

Éo relatório. Decido.

Ante o exposto, homologo o pedido de desistência da ação e declaro extinto o processo, sem resolução de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

mérito, nos termos do art. 485, VIII do CPC.

Custas pelos requerentes (art. 90 do CPC), cuja exigibilidade fica suspensa devido à gratuidade da justiça
deferida (art. 98, §3º do CPC).

Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.

P.R.I.C.

Belém, 11 de novembro de 2020.

Pedro Pinheiro Sotero

Juiz Titular da 3ª Vara de Família

Número do processo: 0858460-86.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. C. D. S. C.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: THAINA CRISLEY DOS SANTOS COSTA OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: MARIVALDO DE LIMA GUERREIRO SOUZA JUNIOR OAB: 4388/AP
Participação: REQUERIDO Nome: F. N. B. F. J. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos e etc.

Trata-se de Ação de Alimentos c/c Guarda e Regulamentação de Visita intentada por LAVÍNIA CRISLEY
DOS SANTOS COSTA, representada por sua genitora, THAINA CRISLEY DOS SANTOS COSTA, em
face de FRANCISCO NILTON BEZERRA FARIAS JÚNIOR.

Em despacho inicial este juízo deferiu a gratuidade da justiça, fixou alimentos provisórios no valor de um
salário mínimo e meio e designou audiência de conciliação, instrução e julgamento (id. 14821986 - Pág.
1).

Após tentativa de citação, o Oficial de Justiça certificou que o requerido não foi localizado no endereço
constante na exordial (id. 16151294 - Pág. 1).

A audiência designada deixou de se realizar em razão da suspensão do expediente forense devido ao luto
oficial em homenagem à Desembargadora Nadja Nara Cobra Meda (certidão id. 17588581 - Pág. 1).

O juízo determinou a intimação da parte autora para que se manifestasse quanto à frustração da diligência
de citação e para que informasse o número de conta corrente com vistas ao depósito dos alimentos
provisórios (id. 17633334 - Pág. 1).

Em manifestação id. 18750785 - Pág. 1 e 2, a postulante requereu a desistência da ação.

Os autos foram encaminhados ao MP, que opinou pela homologação do pedido de desistência (id.
20383658 - Pág. 1).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Éo relatório. Decido.

Ante o exposto, e sendo prescindível a anuência da parte requerida face a não citação, homologo o pedido
de desistência da ação e declaro extinto o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VIII
do CPC.

Custas pela requerente (art. 90 do CPC), cuja exigibilidade fica suspensa devido à gratuidade da justiça
deferida (art. 98, §3º do CPC). Incabível a fixação de honorários advocatícios, tendo em vista que a
relação processual não se angularizou.

Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.

P.R.I.C.

Belém, 11 de novembro de 2020.

Pedro Pinheiro Sotero

Juiz Titular da 3ª Vara de Família

Número do processo: 0861988-31.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: R. C. X. M.


Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CRUZ NOBRE OAB: 7387PA Participação: EXECUTADO
Nome: E. R. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos, etc.

RAFAELLA CRUZ XAVIER MATOS requer expedição de Alvará Judicial para levantamento de FGTS
retido na Caixa Econômica Federal, em nome de EDWILSON RODRIGUES MATOS, CPF 624.571.522-
91, PIS 13070853543, CHAVE DE SAQUE DO FGTS Nº ID 14440884.

Foi realizada a juntada de declaração subscrita pelo alimentante, autorizando o saque da quantia
depositada em sua conta vinculada ao FGTS em favor da interessada conforme documento ID Num.
14064740 - Pág. 1.

Solicitadas informações à Caixa Econômica Federal, informou a existência de valor de montante retido no
valor de R$ 2.855,84 (dois mil oitocentos e cinquenta e cinco reais e oitenta e quatro centavos), conforme
documento ID Num. 20216058 - Pág.2

Em análise ao pedido, observa-se que as formalidades legais foram obedecidas.

Éo relatório.

Passo a Decidir.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ab initio, verifica-se, sem maiores digressões, que o autor tem legitimidade e há interesse processual.

Quanto ao procedimento, o jurista Ricardo Rodrigues Gama ressalta: “como procedimento de Jurisdição
voluntária, o alvará é meio hábil para solucionar pequenas questões, e, em muitos casos, evitar o
processo demorado” (ALVARÁ JUDICIAL, publicada na RJ nº 219 – JAN/96 – pag.36).

Sendo o presente procedimento de jurisdição voluntária, não está o julgador obrigado a observar o critério
da legalidade estrita (Art. 723 do CPC).

Por fim, o Requerente comprova ter o direito de levantar o valor bloqueado no FGTS, a título de pensão
alimentícia, sendo, portanto, plenamente plausível o pedido realizado na exordial.

Ao lume do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, determinando a expedição do competente Alvará


Judicial, autorizando a retirada, por parte de RAFAELLA CRUZ XAVIER MATOS, brasileira, solteira,
bacharel em direito, regularmente inscrita no CPF sob o nº 021.224.322-50, do FGTS de titularidade do Sr.
EDWILSON RODRIGUES MATOS, CPF 624.571.522-91, PIS 13070853543, CHAVE DE SAQUE DO
FGTS Nº ID 14440884, retido do a título de pensão alimentícia, bem como seus acréscimos legais que se
encontram depositados na Caixa Econômica Federal.

Sem custas, ante à gratuidade concedida.

Expeça-se o Alvará, transcrevendo-se o dispositivo desta decisão.

Após o cumprimento das devidas formalidades legais e passado o prazo do recurso voluntário, certifique o
trânsito em julgado e arquivem-se os autos com as cautelas legais.

P.R.I.C.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Pedro Pinheiro Sotero

Juiz de Direito,Titular da 3ª Vara de Família da Capital

Número do processo: 0858582-02.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. S. L. O.


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO OAB: 8002 Participação:
REQUERIDO Nome: J. M. G. C. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P. Participação: MENOR Nome: J. C. M. G. C.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Rh.

Em que pese a certidão id. 19806771 - Pág. 1, observo que a parte requerente já foi localizada
anteriormente no endereço constante nos autos conforme id. 15576085 - Pág. 1, não sendo necessária
sua intimação para atualização de domicílio, devendo-se proceder sua intimação pessoal, quando
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

necessária, na residência já informada no caderno processual, atentando-se aos complementos do


endereço constantes em comprovante de residência id. 13755904 - Pág. 2.

Consultando o PJE, em sua aba expedientes, verifico ainda que o requerente foi devidamente intimado,
através de seu patrono João Nelson Campos Sampaio, OAB/PA 8002, sobre os termos da decisão
interlocutória id. 18751815 - Pág. 1.

Ante o exposto e atentando-se ao parecer ministerial id. 20611836 - Pág. 1 a 5 , determino a intimação do
requerente, com fundamento no art. 139, IV do CPC, para que cumpra a decisão interlocutória id.
18751815 - Pág. 1, permitindo o contato materno-filial, sob pena de multa de R$ 200,00 (duzentos reais)
por dia de descumprimento, tendo como limite o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a ser revertida em
favor da requerida.

Int. Cumpra-se.

Belém, 03 de novembro de 2020.

Pedro Pinheiro Sotero

Juiz Titular da 3ª Vara de Família

Número do processo: 0827019-87.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: G. D. C. D. S. R.


Participação: ADVOGADO Nome: ARIANE DE NAZARE CUNHA AMORAS OAB: 16966/PA Participação:
EXECUTADO Nome: M. M. D. V. C. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos e etc.

Trata-se de Execução de Título Extrajudicial proposta por GABRIEL RAMOS DA VERA CRUZ, menor
representado por sua genitora GISELY DE CASSIA DA SILVA RAMOS em face de seu genitor MÁRCIO
MARQUES DA VERA CRUZ, por meio da qual requer a cobrança de pensão alimentícia em atraso.

Em despacho inicial foi determinada a juntada de cópia do título executivo extrajudicial, pois se tratava de
documento indispensável para análise do pleito (id. 10676043 - Pág. 1).

A parte exequente cumpriu a determinação, juntando ao caderno processual cópia de acordo de pensão
alimentícia celebrado perante a Defensoria Pública id. 14243645 - Pág. 1 e 2.

Por meio do despacho id. 16446553 - Pág. 1, este juízo determinou a intimação do exequente para
emendar a inicial, esclarecendo qual o período em que o executado teria deixado de pagar os alimentos,
eis que a planilha apresentada informava o período entre 01 de maio de 2017 a 30 de novembro de 2018
(petição inicial pg. 01) ao passo que na peça exordial (3º parágrafo do item “DOS FATOS”) constava que o
devedor estaria inadimplente até o momento em que ingressou com a ação (maio de 2019). Foi ainda
determinada a juntada de planilha contendo o débito atualizado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Devidamente intimado, o exequente deixou transcorrer in albis o prazo para a emenda conforme certidão
id. 18880973 - Pág. 1.

Os autos foram encaminhados ao MP, que em parecer id. 19314198 - Pág.1 a 3, manifestou-se pelo
indeferimento da petição inicial e a consequente extinção do processo sem resolução de mérito.

Éo relatório. Decido.

Como sabido, o processo será extinto quando o juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os
requisitos dos arts. 319 e 320 do CPC ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinar que a parte autora emende a inicial e, após transcorrido o prazo
conferido, constatar-se que esta permaneceu inerte (art. 321, parágrafo único c/c art. 485, I do CPC).

In casu, o exequente foi devidamente intimado para emendar a inicial, todavia, deixou transcorrer in albis o
prazo que lhe foi dado.

Ante o exposto, declaro extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 321, parágrafo
único, art. 330, IV e art. 485, I ambos do CPC.

Custas e despesas processuais pelo exequente, cuja exigibilidade fica suspensa devido à gratuidade da
justiça ora deferida (art. 98, §3º do CPC).

Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.

P.R.I.C.

Belém, 12 de novembro de 2020.

Pedro Pinheiro Sotero

Juiz Titular da 3ª Vara de Família

Número do processo: 0844965-72.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: D. S. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO CARLOS DE SOUSA BORGES OAB: 2860/AP Participação:
ADVOGADO Nome: ROGER LISBOA DOS SANTOS OAB: 2884/AP Participação: ADVOGADO Nome:
EDIMAR LIRA AGUIAR FILHO OAB: 18328/PA Participação: REQUERIDO Nome: I. M. D. N. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Poder Judiciário do Estado do Pará

3ª Vara de Família de Belém

R.H.

Intimem-se a parte autora, por sua patrona, para que emende a inicial, prazo de 15 (quinze) dias, e
retifique a demanda que deverá ser renomeada para ação de reconhecimento de união estável post
mortem, indicando os herdeiros do de cujus – seguindo a ordem de sucessão hereditária do art. 1.829, do
Código Civil - para inserção no polo passivo da ação, com nome e qualificação completa, pois em se
tratando de procedimento post mortem, são legítimos para figurar como requeridos na lide os herdeiros do
falecido;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Junto a isso, consoante dispõe o art. 319, do Código de Processo Civil “A petição inicial indicará: (...) VI
- as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;” devendo juntar os
documentos que julgar necessários e indicar as provas que pretende produzir;

O autor também deve apresentar instrumento de procuração judicial, cumprindo, assim, o determinado no
art. 76 do CPC que dispõe: “Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da
representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja
sanado o vício. § 1º Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária: I -
o processo será extinto, se a providência couber ao autor;”

Decorrido o prazo, com as certidões de praxe, cls.

Belém-Pa, 02 de setembro de 2019.

PEDRO PINHEIRO SOTERO

Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Famílias da Comarca da Capital.

Número do processo: 0833177-61.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. S. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: FABIO ROGERIO MOURA OAB: 014220/PA Participação:
REQUERIDO Nome: R. S. M. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Poder Judiciário do Estado do Pará

3ª Vara de Família de Belém

R.H.

O autor requereu em sua inicial a concessão da justiça gratuita. Pois bem, segundo o § 2º, do art. 99, do
CPC, o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta de
pressupostos legais para a concessão da gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à
parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

Desta forma, faculto à parte autora, prazo de 15 (quinze) dias para comprovar o preenchimento dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade.

Belém-Pa, 24 de junho de 2019.

PEDRO PINHEIRO SOTERO

Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 4 VARA DE FAMÍLIA

Número do processo: 0834687-80.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: S. R. C. Participação:


ADVOGADO Nome: VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO OAB: 015671/PA Participação:
REQUERIDO Nome: T. N. A. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Processo: 0834687-80.2017.8.14.0301

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO Investigação de Paternidade em que são partes SUELINE REIS CONTENTE, em
face de TIAGO NASCIMENTO ARAUJO, todos devidamente qualificados na demanda.

Compulsando os autos verifica-se que a parte autora foi intimada para comparecer à audiência de coleta
de DNA ( id 10550803 ), porém não compareceu e não apresentou justificativa. Em petição de id
10608164 o advogado da autora renunciou ao mandado concedido. Em nova audiência para coleta,
devidamente intimada, a autora novamente não compareceu ( id 12322364) e não apresentou qualquer
justificativa.

Conforme Enunciado 373 VIII Fórum Permanente de Processualistas Civis – FPPC:


As partes devem cooperar entre si; devem atuar com ética e lealdade, agindo de modo a evitar a
ocorrência de vícios que extingam o processo sem resolução do mérito e cumprindo com deveres mútuos
de esclarecimento e transparência.

Nesse sentido o artigo 7 c/c 3, paragrafo 2, ambos do CPC, estabelecem que as partes têm direito de
participar ativamente do processo, cooperando com o juiz e fornecendo-lhe subsídios para que profira
decisões, realize atos executivos ou determine a prática de medidas de urgência, promovendo, sempre
que possível, a solução consensual dos conflitos.

Pela conduta da autora, verifica-se que a mesma adota postura desidiosa em relação à lide, bem como,
demonstra um desinteresse processual, o que impossibilita o desenvolvimento válido e regular do
processo.

Isto Posto, com base no art. 485 IV e VI do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente
feito, sem resolução de mérito.

Sem custas.

Após transitar em julgado, arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

ELIANE DOS SANTOS FIGUEIREDO.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juíza Titular da 4ª Vara de Família da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 6 VARA DE FAMÍLIA

Número do processo: 0844663-77.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. D. C. T.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO FREIRE CARDOSO JUNIOR OAB: 26911/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LIA DANIELA LAURIA OAB: 719PA Participação: REQUERIDO Nome:
L. S. L. Participação: ADVOGADO Nome: SAMARA CHAAR LIMA LEITE OAB: 10827/PA Participação:
ADVOGADO Nome: WANESSA OLIVEIRA SILVA OAB: 23411/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 014423/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE BECKMANN DE
CASTRO MENEZES OAB: 10367/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.
Participação: INTERESSADO Nome: T. L. T.

Processo n°. 0844663-77.2018.8.14.0301

GUARDA (1420)

[Revisão, Guarda, Regulamentação de Visitas]

PARTE AUTORA: Nome: RAFAEL DA COSTA TEIXEIRA


Endereço: Travessa Apinagés, 778, AP.2602, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-170

PARTE REQUERIDA: Nome: LARISSA SINIMBU LIMA


Endereço: Avenida Conselheiro Furtado, 1698, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66040-100

DECISÃO

Tendo em vista a não realização da audiência de instrução e julgamento designada na decisão de ID.
15346187, por motivo da suspensão das audiências no período da pandemia, redesigno audiência para
13/04/2021 as 11 horas.

Intimem-se as partes por intermédio de seus procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para
comparecerem à audiência acima designada.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação


data pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Ante as alegações da autora constantes da petição de ID. 15615222, determino a realização de novo
estudo social.

Com a juntada do relatório do estudo social, manifestem-se as partes sucessivamente no prazo de 5 dias.

Decorrido o prazo acima, certifique-se e vista ao Ministério Público para manifestação quanto ao relatório
de estudo social.

Após, acautelem-se os autos em Secretaria aguardando a realização da audiência acima designada.

Intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 15 de setembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0005075-87.2004.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: A. C. D. S.


Participação: EXEQUENTE Nome: V. K. D. S. V. Participação: EXECUTADO Nome: D. D. V. Participação:
ADVOGADO Nome: ELIANA DE ALMEIDA CRUZ OAB: 914PA Participação: TERCEIRO INTERESSADO
Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

AÇÃO: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - ALIMENTOS


PROCESSO: 0005075-87.2004.8.14.0301
EXEQUENTE: VITORIA KAROLYNNE DOS SANTOS VIANA (nasc. 06/02/2003) menor assistida por sua
genitora ALCENIRA CHARCHAR DOS SANTOS - CPF: 757.609.242-49
DEFENSORA: ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO, Mat. 3084957
EXECUTADO: DAVID DANTAS VIANA - CPF: 768.927.002-68
ADVOGADA: ELIANA DE ALMEIDA CRUZ - OAB 914PA

Ao PRIMEIRO DIA DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS E VINTE (01.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 10h10min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
FEITO O PREGÃO, verificou-se a AUSÊNCIA das partes. Presente a DEFENSORA da parte autora.
ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação ante a ausência das partes, sendo que não foi
expedido mandado de intimação considerando a situação de pandemia da COVID 19. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Renovem-se as diligências para audiência que para o dia 06/04/2021, às 10 horas. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família
da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

DEFENSORA PÚBLICA: ______________________________

Número do processo: 0829730-65.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. S. D. E.


Participação: ADVOGADO Nome: MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS OAB: 6778/PA Participação:
REQUERIDO Nome: I. R. D. E. Participação: ADVOGADO Nome: HELENA MARIA ROCHA LOBATO
OAB: 4147 Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0829730-65.2019.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

[Alimentos]
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARTE AUTORA: Nome: BRUNA SANTANA DA ENCARNACAO


Endereço: Travessa José Pio, 725, apto. 204, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-240

PARTE REQUERIDA: Nome: IRANILDO RAMOS DA ENCARNACAO


Endereço: Cond. Villa Firenze, Avenida Gov. Helio Gueiros, 135, Rua Napoles, Q-20, Lote 11, Coqueiro,
ANANINDEUA - PA - CEP: 67113-690

DESPACHO- MANDADO

SERVIRÁ O PRESENTE DESPACHO, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Recebo os autos oriundos da extinta 8ª vara de família, no estado em que se encontram.

A fim de dar continuidade no presente feito, designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para
o dia 29/04/2021, às 11 horas, a realizar-se na Sala de Audiências da 6ª Vara de Família, localizada no 1º
Andar do Prédio do Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe Patroni, S/N – Cidade Velha, Belém-PA.

Intimem-se as partes e procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para comparecerem à audiência
acima designada.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação data


pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

O prazo para contestar é na própria audiência.

Por oportuno, deixo consignado nesta decisão:

As disposições do § 2º, do art. 212, do CPC, como orientação a quem de direito, no cumprimento da
presente decisão que servirá de mandado:

Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. [...] § 2 o
Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no
período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste
artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

São admissíveis no sistema PJe os seguintes arquivos, observado o respectivo tamanho máximo:
image/png (5MB); video/mp4 ou video/ogg (20MB); audio/mpeg, audio/ogg ou audio/vorbis (5MB);
aplication/pdf (5MB). É de inteira responsabilidade do advogado o seu cadastro no PJe; o protocolo,
observando o tamanho máximo dos arquivos; e a qualidade dos documentos digitalizados.

Intimem-se e cumpra-se.

Belém, 15 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0844236-46.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. V. F. B.


Participação: ADVOGADO Nome: ANDREA LUISA FONSECA SARRAF registrado(a) civilmente como
ANDREA LUISA FONSECA SARRAF OAB: 12711/PA Participação: REQUERIDO Nome: C. C. F. D. C.
Participação: REQUERIDO Nome: M. V. D. C. B. Participação: REQUERIDO Nome: C. C. F. D. C.
Participação: MENOR Nome: M. V. D. C. B. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

DESPACHO EM AUDIÊNCIA DE 16/09/2020

DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando o teor da certidão de ID 19512726, intime-se o requerido


pessoalmente para que, em 15 dias, diga se tem interesse em prosseguir com esta ação e, caso tenha,
que forneça o endereço atualizado da parte requerida para fins de prosseguimento do processo. As
informações do requerente deverão ser prestadas ao CAC Jurídico da Assembléia Legislativa, onde a
ação foi originada, devendo mencionar o número deste processo. Sem embargo dessa determinação,
deixo designada audiência para o dia 15/04/2021, às 9:30h, na forma da decisão de ID 12343033, para
a qual as partes deverão ser citadas/intimadas após o cumprimento da diligência antes determinada. Os
presentes intimados em audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que,
lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes.

JUIZ DE DIREITO

Número do processo: 0865874-38.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: P. G. D. S. J.


Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL ANTONIO SIMOES GUALBERTO OAB: 296PA Participação:
REQUERIDO Nome: P. D. L. G. D. S. Participação: REQUERIDO Nome: P. D. L. S. Participação: FISCAL
DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

DESPACHO EM AUDIÊNCIA DE 22/09/2020

ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível propor acordo ante a ausência da parte demandada que não foi
citada por não mais residir no endereço informado. Pela ordem, o advogado do requerente informou o
endereço atual da requerida: Torre Residence, na Rua 3 de Maio, nº 1514, entre Magalhães Barata e
Gentil Bitencourt, S. Brás, CEP 66063-390. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Cite-se a requerida na
forma da decisão de ID 14744909 para audiência que designo para o dia 28/04/2021, às 12h. Mantidas as
decisões tomadas nesse processo. Os presentes intimados em audiência. E como nada mais foi dito, deu-
se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os
presentes.

JUIZ DE DIREITO

Número do processo: 0826873-12.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. J. B. C. Participação:


ADVOGADO Nome: MONICA SUELLEN MARQUES FURTADO OAB: 23.170/PA Participação:
ADVOGADO Nome: GISELE FERREIRA TORRES OAB: 12449/PA Participação: REU Nome: J. P. C. C.
Participação: REU Nome: J. A. S. C. C. Participação: REU Nome: M. I. C. C. Participação: AUTORIDADE
Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA
1240
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AÇÃO: EXONERÇÃO DE ALIMENTOS


PROCESSO: 0826873-12.2020.8.14.0301
REQUERENTE: ALEX JOSE BENTES CASTRO - CPF: 579.372.902-00
ADVOGADA: MONICA SUELLEN MARQUES FURTADO - OAB PA23.170
REQUERIDOS: JULIANE PRISCILA CHAVES CASTRO
JOSE ALEXANDRE SANTINO CHAVES CASTRO
MARIA IZABELY CHAVES CASTRO

Ao PRIMEIRO DIA DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS E VINTE (01.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 12h13min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
FEITO O PREGÃO, verificou-se a PRESENÇA do autor, acompanhado de sua Advogada, por
videoconferência via Microsoft Teams. AUSENTES os requeridos. ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi
possível a conciliação ante a ausência dos requeridos, sendo que foram expedidas as citações via postal,
sendo que até o momento da sessão os ARs não haviam retornado. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
Renovem-se as diligências para a audiência que redesigno para o dia 08/04/2021, às 10 horas. Cite-se os
requeridos por mandado. Intimados todos os presentes nesta audiência. E como nada mais foi dito, deu-se
por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os
presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

Número do processo: 0003315-20.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A. L. F. B.


Participação: REPRESENTANTE Nome: C. M. D. R. F. Participação: EXECUTADO Nome: L. O. B.
Participação: ADVOGADO Nome: DEBORA ELEONORA DIAS DA SILVA LEAL OAB: 25052/PA
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

AÇÃO: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - ALIMENTOS


PROCESSO: 0003315-20.2015.8.14.0301
EXEQUENTE: ARTHUR LUCCA FAVACHO BARROS (nasc. 25/06/2014) menor representado por sua
genitora CRISTIANE MAYARA DA ROCHA FAVACHO - CPF: 000.398.662-46
DEFENSORA: ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO, Mat. 3084957
EXECUTADO: LUCAS OLIVEIRA BARROS - CPF: 029.499.982-59
ADVOGADA: DEBORA ELEONORA DIAS DA SILVA LEAL - OAB PA 25052

Ao PRIMEIRO DIA DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS E VINTE (01.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 12h, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr. FRANCISCO
ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora de Justiça,
Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft Teams. FEITO O
PREGÃO, verificou-se a AUSÊNCIA das partes. Presente a DEFENSORA da parte autora. Presente a
Advogada do requerido. Ao PRIMEIRO DIA DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS E VINTE
(01.09.2020), nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala
de audiências da 6ª Vara da Família da Capital, às 11h45min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr.
Juiz de Direito, Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante
nomeada, e da Promotora de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por
videoconferência via Microsoft Teams. FEITO O PREGÃO, verificou-se a AUSÊNCIA das partes. Presente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

a DEFENSORA da parte autora. ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação ante a ausência
das partes, sendo que não foi expedido mandado de intimação considerando a situação de pandemia da
COVID 19. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Renovem-se as diligências para audiência que redesigno
para o dia 06/04/2021, às 12 horas. Intimem-se as partes por mandado. Intimados todos os presentes
nesta audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado
conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista
Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

DEFENSORA PÚBLICA: ______________________________

ADVOGADA DO EXECUTADO: _______________________

Número do processo: 0042838-15.2010.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: B. R. D. C. S.


Participação: EXECUTADO Nome: M. F. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL DE CARVALHO
MACHADO OAB: 19396/PA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE CARVALHO MACHADO OAB:
12756/PA

TERMO DE AUDIÊNCIA

AÇÃO: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - ALIMENTOS


PROCESSO: 0042838-15.2010.8.14.0301
EXEQUENTE: BRUNO RAFAEL DO CARMO SOUZA - CPF: 018.778.142-70
DEFENSORA: ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO, Mat. 3084957
Estagiário: Evandro de Jesus Figueiredo Pereira
EXECUTADO: MICHEL FRANKLIN DE SOUZA - CPF: 619.740.992-53
ADVOGADO: THIAGO DE CARVALHO MACHADO - OAB PA12756-A; DANIEL DE CARVALHO
MACHADO - OAB PA19396-B

Ao PRIMEIRO DIA DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS E VINTE (01.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 12h33min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada. FEITO O
PREGÃO, verificou-se a AUSÊNCIA das partes. Presente a DEFENSORA da parte autora. Presente o
estagiário da Defensoria, Evandro de Jesus Figueiredo Pereira. ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a
conciliação ante a ausência das partes, sendo que não foi expedido mandado de intimação considerando
a situação de pandemia da COVID 19. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Renovem-se as diligências para
audiência que redesigno para o dia 08/04/2021, às 12 horas. Intimados todos os presentes nesta
audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme,
vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª
Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

DEFENSORA PÚBLICA: ______________________________

ESTAGIÁRIO: _________________________________________
1242
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0866744-83.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. M. P. M.


Participação: REQUERENTE Nome: P. H. M. D. S. Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome:
CINARA MARIA PINHEIRO MALATO OAB: null Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO JOSE DE
FREITAS MOREIRA OAB: 7449 Participação: REQUERIDO Nome: F. C. B. D. S. Participação: FISCAL
DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

DESPACHO EM AUDIÊNCIA DE 02/09/2020

DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Redesigno audiência de conciliação para o dia 08/04/2021, às


09h30min. Renovem-se as diligências para intimação das partes. Ficam intimados presentes. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes.

JUIZ DE DIREITO

Número do processo: 0851591-10.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: E. L. Participação:


ADVOGADO Nome: MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA OAB: 633 Participação: REU Nome: R.
V. D. C. L. L. Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO BARROS DE SOUZA OAB: 013748/PA
Participação: REU Nome: Y. R. D. C. L. L. Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO BARROS DE
SOUZA OAB: 013748/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0851591-10.2019.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Exoneração]

PARTE AUTORA: Nome: EUDO LOPES


Endereço: TRV CRISTOVAO COLOMBO, LT 04 CASA 11, ARARUAMA, ARARUAMA - RJ - CEP: 28970-
000

PARTE REQUERIDA: Nome: RAYANNA VICTORIA DA CRUZ LIMA LOPES


Endereço: Travessa Dois, CASA 161, CONJUNTO CATALINA, Begui, BELéM - PA - CEP: 66640-270
Nome: YEDA RAYSSA DA CRUZ LIMA LOPES
Endereço: Travessa Dois, CASA 161, CONJUNTO CATALINA, Begui, BELéM - PA - CEP: 66640-270

DECISÃO- MANDADO

SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Defiro o pedido de justiça gratuita para a requerida feito em contestação (ID. 13866353).

Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 29/04/2021 às 10 horas.

Intimem-se as partes da audiência acima designada por intermédio de seus procuradores habilitados,
1243
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pelos meios legais cabíveis.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação data


pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Ficam desde já alertadas as artes, para que apresentem as testemunhas devidamente qualificadas, caso
as ainda não tenham apresentadas, no prazo comum de 10 (dez) dias, devendo comparecerem
independentemente de intimação, não ultrapassando o número previsto em lei, nos termos dos §1º, do art.
455 do CPC e do §6º, do art. 357 do CPC:

Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e
do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo.

§1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar
aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência
de intimação e do comprovante de recebimento.

Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento
e de organização do processo:

§6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato.

Intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 15 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0827636-47.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. A. D. S. D. E.


Participação: ADVOGADO Nome: MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS OAB: 6778/PA Participação:
REQUERIDO Nome: I. R. D. E. Participação: ADVOGADO Nome: ARLEN PINTO MOREIRA OAB:
9232/PA Participação: ADVOGADO Nome: HELENA MARIA ROCHA LOBATO OAB: 4147 Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P. Participação: MENOR Nome: B. S. D. E.

Processo n°. 0827636-47.2019.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (99)

[Fixação, Dissolução, Regulamentação de Visitas]

PARTE AUTORA: Nome: CAROLINA ALMEIDA DE SANTANA DA ENCARNACAO


Endereço: Travessa José Pio, 725, apto.204, TELEGRAFO, BELéM - PA - CEP: 66050-240
1244
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARTE REQUERIDA: Nome: IRANILDO RAMOS DA ENCARNACAO


Endereço: Av. Gov. Hélio Gueiros, 135, QD20, Condomínio Vila Firenze, Rua Nápoles, LOTE 11,
Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67120-370

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Conforme determina o art. 357 do CPC, julgo saneado o processo, tendo como ponto controvertido a
guarda, direito de convívio, o percentual correspondente ao valor da pensão alimentícia para o filho, a ser
descontado dos vencimentos e vantagens do requerido, e partilha de bens.

Designo data para audiência de instrução e julgamento para o dia 22/04/2021 às 10:00 horas.

Intimem-se as partes, por intermédio de seus procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para
comparecerem na data acima designada.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação data


pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Ficam desde já alertadas as partes, que as testemunhas devem comparecer independentemente de


intimação, não ultrapassando o número previsto em lei, nos termos dos §1º, do art. 455 e §6º, do art. 357
ambos do CPC:

Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e
do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo.

§1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar
aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência
de intimação e do comprovante de recebimento.

Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento
e de organização do processo:

§6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato.

As partes ficam intimadas de que na data designada deverão prestar depoimento pessoal, sob pena de
confissão. Nos termos do §1º, do art. 385 do CPC:

Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na
audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.

§1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso,
não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.

Deixo para analisar os pedidos da parte autora constantes das petições de ID. 14034887 e 18699100,
após a audiência designada.

Intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 15 de setembro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito Titular da 6ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0829730-65.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. S. D. E.


Participação: ADVOGADO Nome: MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS OAB: 6778/PA Participação:
REQUERIDO Nome: I. R. D. E. Participação: ADVOGADO Nome: HELENA MARIA ROCHA LOBATO
OAB: 4147 Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0829730-65.2019.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

[Alimentos]

PARTE AUTORA: Nome: BRUNA SANTANA DA ENCARNACAO


Endereço: Travessa José Pio, 725, apto. 204, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-240

PARTE REQUERIDA: Nome: IRANILDO RAMOS DA ENCARNACAO


Endereço: Cond. Villa Firenze, Avenida Gov. Helio Gueiros, 135, Rua Napoles, Q-20, Lote 11, Coqueiro,
ANANINDEUA - PA - CEP: 67113-690

DESPACHO- MANDADO

SERVIRÁ O PRESENTE DESPACHO, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Recebo os autos oriundos da extinta 8ª vara de família, no estado em que se encontram.

A fim de dar continuidade no presente feito, designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para
o dia 29/04/2021, às 11 horas, a realizar-se na Sala de Audiências da 6ª Vara de Família, localizada no 1º
Andar do Prédio do Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe Patroni, S/N – Cidade Velha, Belém-PA.

Intimem-se as partes e procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para comparecerem à audiência
acima designada.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação data


pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

O prazo para contestar é na própria audiência.

Por oportuno, deixo consignado nesta decisão:

As disposições do § 2º, do art. 212, do CPC, como orientação a quem de direito, no cumprimento da
presente decisão que servirá de mandado:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. [...] § 2 o
Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no
período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste
artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

São admissíveis no sistema PJe os seguintes arquivos, observado o respectivo tamanho máximo:
image/png (5MB); video/mp4 ou video/ogg (20MB); audio/mpeg, audio/ogg ou audio/vorbis (5MB);
aplication/pdf (5MB). É de inteira responsabilidade do advogado o seu cadastro no PJe; o protocolo,
observando o tamanho máximo dos arquivos; e a qualidade dos documentos digitalizados.

Intimem-se e cumpra-se.

Belém, 15 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0851962-37.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: Z. D. S. D. S. P.


Participação: ADVOGADO Nome: MAGNO EDSON ROXO DE SOUZA OAB: 27639/PA Participação:
REQUERIDO Nome: H. R. J. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P. Participação:
MENOR Nome: G. D. S. R. Participação: MENOR Nome: F. D. S. R.

Processo n°. 0851962-37.2020.8.14.0301

AÇÃO DE ALIMENTOS (1389)

[Alimentos]

PARTE AUTORA: Nome: ZILDA DO SOCORRO DE SOUZA PEREIRA


Endereço: Travessa Lomas Valentinas, 1887, APTO 401, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-671

PARTE REQUERIDA: Nome: HELIO RODRIGUES JUNIOR


Endereço: Passagem Bom Jesus, 15, (Da Tv dos Tupinambás), Condor, BELéM - PA - CEP: 66033-810

DECISÃO- MANDADO/CARTA

SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO/CARTA, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Recebo para processamento pela justiça gratuita (art. 99, §3º, do CPC) e em segredo de justiça (art. 189,
do CPC).

Considerando os argumentos trazidos pela parte autora na inicial quanto às suas necessidades, e por não
constar dos autos informações mais concretas acerca das condições econômico-financeiras da parte
requerida, na forma do art. 4º, da Lei nº. 5.478/68, e art. 1.694, § 1º, do CC, fixo alimentos provisórios para
os menores GABRIEL DE SOUZA RODRIGUES e FELIPE DE SOUZA RODRIGUES no valor equivalente
a 25% (vinte e cinco por cento), sendo 12,5% (doze e meio por cento) para cada filho, dos vencimentos e
vantagens do requerido, excluídos os descontos legais obrigatórios, incidentes sobre férias e 13º salário, a
1247
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

serem depositados na conta de titularidade da representante legal dos menores, Sra. ZILDA DO
SOCORRO DE SOUZA PEREIRA, qual seja: agência 3079, operação 013, conta poupança 70434-3,
Caixa Econômica Federal.

Cite-se o réu e intimem-se as partes e seus procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para
comparecerem à audiência de conciliação, instrução e julgamento designada para o dia 29.04.2021, às
09:00 horas, a realizar-se na sala de audiências da 6ª Vara de Família, sito no 1º andar do Fórum Cível da
Capital, na Pça. Felipe Patroni, S/N – Cidade Velha, Belém-PA.

Da opção por vídeo conferência: considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,


de 21.06.2020, com redação data pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020,
determina que as audiências sejam feitas preferencialmente por videoconferência, ficam os advogados,
caso optem por essa modalidade, o dever de fornecer endereço de e-mail e número de celular com
WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de audiências por vídeo conferência, que serão
feitas através do sistema Teams.

Nos termos do Art. 8º da lei de Alimentos, autor e réu comparecerão à audiência acompanhados de suas
testemunhas, 03 (três - no máximo), apresentando, nessa ocasião, as demais provas.

O prazo para contestar é na própria Audiência.

Deixo consignado as disposições do § 2º, do art. 212, do CPC, como orientação a quem de direito, no
cumprimento da presente decisão que serve de mandado:

Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. [...] § 2o
Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no
período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste
artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

ÀSecretaria para expedir ofício à fonte pagadora do requerido, qual seja: empresa AGROPALMA, inscrita
no CNPJ: 04.102.265/0004-02, Rodovia Arthur Bernardes, nº 5555, Bairro Tapanã (Icoaraci), CEP: 66.825-
000.

Intimem-se/cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 20 de outubro de 2020.

Dra. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

Juíza de Direito respondendo pela 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0821821-35.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. J. T. D. S. Participação:


ADVOGADO Nome: BRUNO LEANDRO VALENTE DA SILVA OAB: 622 Participação: REU Nome: A. D.
N. A. Participação: MENOR Nome: P. H. A. D. S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0821821-35.2020.8.14.0301

REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS (194)

[Regulamentação de Visitas]
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARTE AUTORA: Nome: ANTONIO JOSE TAPAJOS DA SILVA


Endereço: Alameda Vinte e Cinco, 61, Cj. Maguari, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-085

PARTE REQUERIDA: Nome: ADILMA DE NAZARÉ AMARAL


Endereço: Travessa Nove de Janeiro, 3157, Condor, BELéM - PA - CEP: 66065-155

Menor envolvido: Pedro Henrique Amaral da Silva, nascido em 15.08.2009

DECISÃO- MANDADO

SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC) e com gratuidade processual.

Tratam os presentes autos de ação de regulamentação de direito de convívio com pedido de tutela
antecipada ajuizada por ANTÔNIO JOSÉ TAPAJOS DA SILVA em face de ADILMA DE NAZARÉ
AMARAL.

Alega o autor que após a separação com Adilma sempre teve grandes dificuldades de ter acesso ao seu
filho Pedro; que em janeiro de 2018 o autor começa a viver maritalmente com a sua nova companheira e
após o inicio da nova relação do autor a senhora Adilma começou a por mais dificuldades para o autor ter
acesso ao seu filho Pedro; que não existe diálogo entre as partes e que por isso o autor buscar o judiciário
afim de que estipule datas e horários para as visitas para que lhe seja garantido o direito de convívio com
seu filho.

É o relatório. Decido.

Ante as informações trazidas pela parte autora regulo, a título de tutela de urgência de natureza
antecipada provisoriamente, até ulterior decisão, o direito de convívio atribuído ao autor em relação ao seu
filho Pedro Henrique Amaral da Silva, seja exercido na forma descrita na inicial:

Abre aspas

a) Finais de semana intercalados, um com a mãe e o outro com o pai buscando o menor às 19 horas de
sexta-feira e entregando às 18 horas de domingo;

b) Feriados intercalados buscando o menor às 08 horas e entregando às 19 horas;

c) Dias dos pais com o autor e dia das mães com a Ré;

d) Natal e ano novo intercalados e alternados de tal sorte que no primeiro ano o natal, será com a autor e
o ano novo com a requerida. Devido às festas de final do ano caberá ao pai entregar o menor à genitora
um dia após as datas comemorativas no horário das 18 horas.

e) Nas férias escolares intercalados e alternados de tal sorte que na primeira quinzena das ferias, será
com a autor e a segunda quinzena com a requerida.

Fecha aspas.

Designo audiência de mediação/conciliação para o dia 27.11.2020, às 10h:00min.


1249
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intimem-se as partes para comparecerem à audiência acima designada a qual será realizada na sala de
audiências da 6ª Vara de Família, sito no 1º andar do Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe Patroni, S/N
– Cidade Velha.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 10 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0012016-38.2013.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: P. V. D. A. T.


Participação: EXEQUENTE Nome: P. S. T. S. B. Participação: EXECUTADO Nome: P. R. D. C. S. B.
Participação: ADVOGADO Nome: EWERTON FREITAS TRINDADE OAB: 9102 Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

AÇÃO: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

PROCESSO: 0012016-38.2013.8.14.0301

EXEQUENTE: PAULA SOPHIE TAVARES SANTA BRIGIDA (nasc. 18/08/2012), menor representada
PAULA VANESSA DE ARAUJO TAVARES - CPF: 922.952.582-00

EXECUTADO: PABLO ROBERTO DA COSTA SANTA BRIGIDA - CPF: 933.487.622-00

ADVOGADO: EWERTON FREITAS TRINDADE - OAB PA 9102

Aos DOIS DIAS DO MÊS DE OUTUBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (02.10.2020), nesta cidade e
comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da
6ª Vara da Família da Capital, às 10h20min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada. PRESENTE A
MEDIADORA: Laurene Sarraff de Moraes, RG 2465381, CPF 166.629.622-87. FEITO O PREGÃO,
AUSENTES as partes. ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação ante a ausência das partes,
sendo que os ARs de suas intimações não haviam retornado até o momento da sessão. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Redesigno a audiência para o dia 27/11/2020, às 09 horas. Intimem-se as partes por
mandado. Todos os presentes intimados em audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o
presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia
Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

MEDIADORA: _______________________________________
1250
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0866961-92.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. A. S. V. Participação:


ADVOGADO Nome: VERA LUCIA FARACO MACIEL OAB: 5087/PA Participação: REU Nome: A. D. S. S.
Participação: AUTORIDADE Nome: P. M. P. D. E. D. P.

R.H.

Analisando os presentes autos, verifica-se que se trata de ação investigação de paternidade, matéria esta
afeta ao direito de família e, por conseguinte, não incluída na competência desta vara. Observo, nos
presentes autos, que a petição inicial foi endereçada para o juízo de família, mas equivocadamente
distribuída para este juízo. Deste modo, declaro a incompetência deste juízo para processar e julgar o
presente feito e determino sua redistribuição para uma das varas de família da comarca da capital, tudo
com fundamento no art. 64, §3°, do CPC/2015.

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0028711-96.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: J. D. S. D.


Participação: EXEQUENTE Nome: J. D. S. D. Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO
SILVA OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA OAB: 946 Participação:
REPRESENTANTE Nome: A. C. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA
OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação:
ADVOGADO Nome: AMANDA MAIA RAMALHO OAB: 23331/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LARISSA LASSANCE GRANDIDIER OAB: 24930/PA Participação: EXECUTADO Nome: L. P. D. S. D. J.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0028711-96.2015.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

[Expropriação de Bens]

PARTE AUTORA: Nome: JANDERSON DOS SANTOS DUARTE


Endereço: desconhecido
Nome: JONATHA DOS SANTOS DUARTE
Endereço: desconhecido
Nome: ADRIANA CARDOSO DOS SANTOS
Endereço: AV. JOÃO PAULO II, VILA JUNINHO (DOIS IRMÃOS), N° 104, CASA B, Curió-Utinga, BELéM -
PA - CEP: 66610-740
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARTE REQUERIDA: Nome: LUIZ PAULO DA SILVA DUARTE JUNIOR


Endereço: SEGUNDO RAMAL DO UTINGA, N°156, ENTRE JOAO PAULO II E RUA ANA DEUSA, Curió-
Utinga, BELéM - PA - CEP: 66610-740

DESPACHO

Concluída a migração deste processo, do Sistema LIBRA para o Sistema PJe:

I-Concedo às partes prazo comum de 10(dez) dias para análise e manifestação sobre inconsistências que
venham a detectar, no cadastro de dados e/ou digitalização dos documentos entre as plataformas.

II-Ficam as partes cientes de que a não manifestação no prazo assinalado fará presumir que nada têm a
requerer quanto ao objeto deste despacho, assentindo na regularidade do processo.

Belém, 24 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0028711-96.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: J. D. S. D.


Participação: EXEQUENTE Nome: J. D. S. D. Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO
SILVA OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA OAB: 946 Participação:
REPRESENTANTE Nome: A. C. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA
OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação:
ADVOGADO Nome: AMANDA MAIA RAMALHO OAB: 23331/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LARISSA LASSANCE GRANDIDIER OAB: 24930/PA Participação: EXECUTADO Nome: L. P. D. S. D. J.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0028711-96.2015.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

[Expropriação de Bens]

PARTE AUTORA: Nome: JANDERSON DOS SANTOS DUARTE


Endereço: desconhecido
Nome: JONATHA DOS SANTOS DUARTE
Endereço: desconhecido
Nome: ADRIANA CARDOSO DOS SANTOS
Endereço: AV. JOÃO PAULO II, VILA JUNINHO (DOIS IRMÃOS), N° 104, CASA B, Curió-Utinga, BELéM -
PA - CEP: 66610-740

PARTE REQUERIDA: Nome: LUIZ PAULO DA SILVA DUARTE JUNIOR


Endereço: SEGUNDO RAMAL DO UTINGA, N°156, ENTRE JOAO PAULO II E RUA ANA DEUSA, Curió-
Utinga, BELéM - PA - CEP: 66610-740

DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Concluída a migração deste processo, do Sistema LIBRA para o Sistema PJe:

I-Concedo às partes prazo comum de 10(dez) dias para análise e manifestação sobre inconsistências que
venham a detectar, no cadastro de dados e/ou digitalização dos documentos entre as plataformas.

II-Ficam as partes cientes de que a não manifestação no prazo assinalado fará presumir que nada têm a
requerer quanto ao objeto deste despacho, assentindo na regularidade do processo.

Belém, 24 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0836337-31.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. L. A. D. C.


Participação: AUTOR Nome: F. A. A. D. C. Participação: AUTOR Nome: I. D. C. Participação: ADVOGADO
Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO OAB: 8346/PA Participação: REU Nome: E. A. D. S.
Participação: ADVOGADO Nome: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS OAB: 20170/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0836337-31.2018.8.14.0301 - REVISÃO DE ACORDO


REQUERENTES: ANNA LUIZA AMORIM DIAS CAMPOS (nasc. 13/11/2006) e FERNANDO ARTHUR
AMORIM DIAS CAMPOS (nasc. 25/03/2009), menores representados por seu genitor IPOJUCAN DIAS
CAMPOS – RG 2498786 SSP/PA - CPF: 565.128.302-10
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO - OAB PA 8346
REQUERIDA: ERIKA AMORIM DA SILVA – RG 2560440 SSP/PA - CPF: 468.570.792-34
ADVOGADA: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS - OAB PA20170
PROCESSO: 0857671-87.2019.8.14.0301 – AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C
GUARDA, ALIMENTOS E PARTILHA DE BENS
REQUERENTE: ERIKA AMORIM DA SILVA – RG 2560440 SSP/PA - CPF: 468.570.792-34
ADVOGADA: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS - OAB PA20170
REQUERIDO: IPOJUCAN DIAS CAMPOS – RG 2498786 SSP/PA - CPF: 565.128.302-10
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO - OAB PA 8346

Aos DEZ DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (10.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 10h35min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, por videoconferência via Microsoft Teams. FEITO
O PREGÃO, verificou-se que compareceram presencialmente: o autor e seu Advogado, e a requerida.
Presente por videoconferência via Microsoft Teams a Advogada da requerida. ABERTA A AUDIÊNCIA,
não houve conciliação em nenhum dos dois processos. Pelo Advogado do Sr. Ipojucan foi pedida a
confirmação da reunião dos processos e que a instrução fosse feita com relação aos dois dada a
pertinência entre ambos. Não tendo havido acordo, passou o Juiz a dar encaminhamento aos processos.
Tenho o Sr. Ipojucan por citado nesta ocasião na Ação de Dissolução de União Estável, ficando aberto o
prazo de 15 (quinze) dias para contestação da ação e em seguida em igual prazo à parte adversa para
impugnação. Quanto à ação de Alimentos permanecem inalteradas as decisões tomadas. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Designo audiência de instrução e julgamento nos dois processos para o dia 20/04/2021,
às 09 horas, que será pelo procedimento comum do CPC, cabendo às partes trazerem as testemunhas
que pretendem sejam ouvidas. Considerando que o Sr. Ipojucan tem advogado constituído na ação de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

alimentos e que o representará na ação de Dissolução de União Estável deverá a Secretaria Judicial
promover a habilitação do referido Advogado no PJe. Todos os presentes intimados em audiência. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família
da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

REQUERENTE: _______________________________________

ADVOGADO: __________________________________________

REQUERIDA: __________________________________________

ADVOGADA: ___________________________________________

Número do processo: 0831035-84.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. F. D. S. C.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: IZABELA MARIA SOARES DA SILVA OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DOS SANTOS CORREA DA CRUZ OAB: 13812/PA
Participação: REQUERIDO Nome: C. D. S. C. Participação: REQUERIDO Nome: C. D. S. C. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

DESPACHO EM AUDIÊNCIA DE 22/09/2020

ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível propor a conciliação ante a ausência do requerido e do
advogado da requerente, tendo este pedido a redesignação da audiência por ter de ir participar de
audiência em Castanhal, conforme comprovantes que apresenta. Instadas a se manifestar, as doutas
Promotora de Justiça e Defensora Pública, não fizeram objeção ao pedido de redesignação de audiência.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Redesigno audiência para 20/04/2021, às 9h. Os presentes intimados.
Intime-se o requerido por oficial de justiça. O advogado da parte requerente fica intimado pelo PJE. E
como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado por todos os presentes.

JUIZ DE DIREITO

Número do processo: 0851591-10.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: E. L. Participação:


ADVOGADO Nome: MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA OAB: 633 Participação: REU Nome: R.
V. D. C. L. L. Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO BARROS DE SOUZA OAB: 013748/PA
Participação: REU Nome: Y. R. D. C. L. L. Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO BARROS DE
SOUZA OAB: 013748/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0851591-10.2019.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Exoneração]
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARTE AUTORA: Nome: EUDO LOPES


Endereço: TRV CRISTOVAO COLOMBO, LT 04 CASA 11, ARARUAMA, ARARUAMA - RJ - CEP: 28970-
000

PARTE REQUERIDA: Nome: RAYANNA VICTORIA DA CRUZ LIMA LOPES


Endereço: Travessa Dois, CASA 161, CONJUNTO CATALINA, Begui, BELéM - PA - CEP: 66640-270
Nome: YEDA RAYSSA DA CRUZ LIMA LOPES
Endereço: Travessa Dois, CASA 161, CONJUNTO CATALINA, Begui, BELéM - PA - CEP: 66640-270

DECISÃO- MANDADO

SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Defiro o pedido de justiça gratuita para a requerida feito em contestação (ID. 13866353).

Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 29/04/2021 às 10 horas.

Intimem-se as partes da audiência acima designada por intermédio de seus procuradores habilitados,
pelos meios legais cabíveis.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação data


pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Ficam desde já alertadas as artes, para que apresentem as testemunhas devidamente qualificadas, caso
as ainda não tenham apresentadas, no prazo comum de 10 (dez) dias, devendo comparecerem
independentemente de intimação, não ultrapassando o número previsto em lei, nos termos dos §1º, do art.
455 do CPC e do §6º, do art. 357 do CPC:

Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e
do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo.

§1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar
aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência
de intimação e do comprovante de recebimento.

Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento
e de organização do processo:

§6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato.

Intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 15 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0027491-92.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. R. D. A. D. C.


Participação: REQUERIDO Nome: D. S. B. D. C. Participação: ADVOGADO Nome: MARILDA EUNICE
CANTAL MACHADO DE MELLO OAB: 005352/PA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: M. D.
D. A. D. C. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO


PROCESSO: 0027491-92.2017.8.14.0301
REQUERENTE: JAMILY RAYSSA DOS ANJOS DE CASTRO – RG 6727622 PC/PA e CPF: 012.824.422-
44
DEFENSORA: ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO, Mat. 3084957
REQUERIDO: DANIEL SHANDI BORGES DE CASTRO – RG 5685071 PC/PA e CPF: 896.961.232-72
MENOR ENVOLVIDA: MELLYNA DANYELA DOS ANJOS DE CASTRO (15/01/2013)

Aos OITO DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (08.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 11h20min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeado, e da Exma. Sra.
Promotora de Justiça, Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
FEITO O PREGÃO, verificou-se que a parte REQUERENTE compareceu presencialmente, acompanhada
de sua Defensora, esta por videoconferência via Microsoft Teams. Ausente o REQUERIDO. ABERTA A
AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação ante a ausência do requerido, que não foi citado, conforme a
certidão de ID 19118163, sendo que, na oportunidade, a autora confirma como o endereço do requerido o
constante na referida certidão: Travessa Francisco Alves, nº 2 – Bairro Jardim Esperança - Cabo Frio - RJ,
CEP 28920-225, telefone: 981381224. A autora também informou que ingressou com ação de busca e
apreensão Processo 0842259-82.2020.8.14.0301 tendo sido determinada a citação do réu constando nos
autos que apenas na data de hoje foi feito o envio da Precatória para esse fim. Pela douta Promotora de
Justiça foi lembrado que o fato do requerido estar retendo a filha com ele embora em não situação de risco
para a criança representa um descumprimento de decisão judicial que garantiu a guarda unilateral à mãe
na própria ação de divórcio entendendo esta Representante do Ministério Público ser o caso de expedição
do mandado de busca e apreensão. Visando decidir o pedido do Ministério Publico passou o juiz a ouvir a
requerente com o fito de que justifique suas alegações que assim se manifestou: que quando sua filha foi
passar uns dias com o pai no Rio de Janeiro ele por telefone disse à depoente que não mais devolveria a
filha e que se a depoente quisesse que procurasse seus direitos na justiça; que o requerido informou à
depoente por WhatsApp que estava ingressando com pedido de pensão alimentícia para a filha que tem
com a depoente; que a sua filha faz tratamento com endocrinologista tendo o requerido dito que não iria
dar a medicação dela e dito se a depoente quisesse que mandasse as vitaminas que a criança necessita;
que a depoente mostrou o zap através do qual disse que está demandando a depoente por pensão
alimentícia no estado do Rio de Janeiro. Dada a palavra à Defensoria Pública e ao Ministério Público nada
perguntaram. Passou o Juiz a decidir: primeiramente com relação ao divórcio, entendo ser o caso de
julgamento antecipado da lide com relação a esse item pois sendo a decretação do divórcio matéria
unicamente de direito, não há a necessidade de produção de prova, ensejando, assim, o julgamento
antecipado da lide, nos termos do artigo 355, I do CPC. De outra banda, não há óbice a que o divórcio seja
decretado sem a prévia partilha de bens, conforme determina o art. 1.581, do Código Civil. Vale lembrar
que a Emenda Constitucional nº 66 dispensou, para a dissolução do vínculo conjugal, a prévia separação
dos cônjuges. Dessa forma, o intuito dessa mudança foi fazer com que se tornasse mais célere o
procedimento do divórcio. A consequência principal dessa mudança é o afastamento da possibilidade de
discussão da culpa, uma vez que no processamento da ação de divórcio não cabem questionamentos
acerca das causas que motivaram o fim da união. Aliás, esse entendimento já vinha sendo prestigiado
pela jurisprudência pátria, que reconhecia ser desnecessária a identificação do culpado pela separação,
em razão da dificuldade em atribuir a apenas um dos cônjuges a responsabilidade pelo fim do vínculo
afetivo. A nova redação do §6º do art. 226 da Constituição Federal reforçou o entendimento do princípio de
que ninguém está obrigado a permanecer casado a outro, se esta não for a sua vontade, como já vinha
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

determinado no art. 5º, XX da própria Constituição. Assim, criou-se a figura do divórcio potestativo, em
que, para que haja o fim da sociedade conjugal, basta haver o pedido de um dos cônjuges perante a
autoridade judiciária, mediante a propositura da competente ação de divórcio, sem a necessidade do
preenchimento de qualquer condição ou prazo para sua propositura. Dessa forma, mesmo que o outro
cônjuge não concorde com a dissolução do casamento, o divórcio não poderá ser obstado. A natureza
jurídica do divórcio é a de declaração unilateral de vontade, cujos requisitos de validade são
exclusivamente os necessários a qualquer outro ato jurídico. Por outras palavras, o pedido de divórcio não
comporta sequer contestação sobre a dissolução do vínculo conjugal considerado em si mesmo. Assim, no
presente caso, em face da nova lei do divórcio, é dispensável a produção de prova testemunhal, não
havendo mais nenhum empecilho legal para a decretação do divórcio. No caso vertente, a divorcianda já
manifestou interesse em readquirir seu nome de solteira, JAMILY RAYSSA DOS ANJOS DA SILVA.
Cumpre ressaltar que o direito de alteração de nome é personalíssimo. Permanece a determinação de
guarda unilateral com fixação da residência materna da filha menor do casal. Ante o exposto, na forma do
art. 355, do CPC, julgo antecipadamente e parcialmente a lide para decretar o divórcio do casal JAMILY
RAYSSA DOS ANJOS DE CASTRO e DANIEL SHANDI BORGES DE CASTRO, com esteio no art. 1.580,
§2º, do CC, Lei nº. 6.515/77, e emenda constitucional nº 66, voltando a divorcianda a usar seu nome de
solteira, JAMILY RAYSSA DOS ANJOS DA SILVA; 2) Extingo o processo com resolução de mérito, nos
termos do inciso I, do art. 487, do CPC, com relação exclusivamente ao divórcio, prosseguindo a lide
quanto a alimentos e guarda em relação à filha menor comum do casal divorciando. Considerando a
manifestação expressa de renúncia ao prazo recursal pela parte autora e pelo Ministério Público,
independentemente do trânsito em julgado determino o encaminhamento desta Decisão e demais peças
pertinentes ao Cartório competente para que proceda a averbação do divórcio. Com relação ao pedido de
busca e apreensão considerando a intrínseca relação com este processo e que foi neste mesmo processo
que foi concedida a guarda da filha à mãe, determino que me tragam conclusos os autos respectivos para
decisão. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Renovem-se as diligências de citação do requerido, no
endereço acima informado, para audiência que redesigno para o dia 15/04/2021, às 10 horas, com caráter
de urgência. Conste cópia deste termo nos autos de busca e apreensão em referência Processo n°.
0842259-82.2020.8.14.0301 devendo ser a conclusão deste ao Juízo para decisão quanto ao pedido de
busca e apreensão da menor. Todos os presentes intimados nesta audiência. E como nada mais foi dito,
deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos
os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o
digitei.

AVERBAÇÃO:

Determino, ainda, que servirá o presente termo como mandado de averbação, junto ao cartório
competente de registro civil de casamento, Estado do Pará, da cidade de BELÉM, CARTÓRIO VAL-DE-
CÃES, Matrícula 068536-01-55-2012-3-00060-078-0024028-31. A requerente voltará a usar o seu nome
de solteira: JAMILY RAYSSA DOS ANJOS DA SILVA.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

REQUERENTE: _______________________________________

DEFENSORA: __________________________________________

Número do processo: 0844663-77.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. D. C. T.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO FREIRE CARDOSO JUNIOR OAB: 26911/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LIA DANIELA LAURIA OAB: 719PA Participação: REQUERIDO Nome:
L. S. L. Participação: ADVOGADO Nome: SAMARA CHAAR LIMA LEITE OAB: 10827/PA Participação:
ADVOGADO Nome: WANESSA OLIVEIRA SILVA OAB: 23411/PA Participação: ADVOGADO Nome:
1257
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 014423/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE BECKMANN DE
CASTRO MENEZES OAB: 10367/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.
Participação: INTERESSADO Nome: T. L. T.

Processo n°. 0844663-77.2018.8.14.0301

GUARDA (1420)

[Revisão, Guarda, Regulamentação de Visitas]

PARTE AUTORA: Nome: RAFAEL DA COSTA TEIXEIRA


Endereço: Travessa Apinagés, 778, AP.2602, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-170

PARTE REQUERIDA: Nome: LARISSA SINIMBU LIMA


Endereço: Avenida Conselheiro Furtado, 1698, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66040-100

DECISÃO

Tendo em vista a não realização da audiência de instrução e julgamento designada na decisão de ID.
15346187, por motivo da suspensão das audiências no período da pandemia, redesigno audiência para
13/04/2021 as 11 horas.

Intimem-se as partes por intermédio de seus procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para
comparecerem à audiência acima designada.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação


data pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Ante as alegações da autora constantes da petição de ID. 15615222, determino a realização de novo
estudo social.

Com a juntada do relatório do estudo social, manifestem-se as partes sucessivamente no prazo de 5 dias.

Decorrido o prazo acima, certifique-se e vista ao Ministério Público para manifestação quanto ao relatório
de estudo social.

Após, acautelem-se os autos em Secretaria aguardando a realização da audiência acima designada.

Intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 15 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital


1258
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0052171-78.2016.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: M. A. M.


Participação: EXEQUENTE Nome: E. M. M. Participação: EXECUTADO Nome: D. P. M. Participação:
ADVOGADO Nome: ESTEVAO NATA NASCIMENTO DOS SANTOS OAB: 26820/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

AÇÃO: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - ALIMENTOS


PROCESSO: 0052171-78.2016.8.14.0301
EXEQUENTE: ERICK MORAES MARTINS (nasc. 12/12/2013) menor representado por sua genitora
MARINELMA ALVES MORAES - CPF: 000.280.552-92
DEFENSORA: ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO, Mat. 3084957
EXECUTADO: DINOELSON PANTOJA MARTINS - CPF: 015.299.632-06

Ao PRIMEIRO DIA DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS E VINTE (01.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 11h45min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
FEITO O PREGÃO, verificou-se a AUSÊNCIA das partes. Presente a DEFENSORA da parte autora.
ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação ante a ausência das partes, sendo que não foi
expedido mandado de intimação considerando a situação de pandemia da COVID 19. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Renovem-se as diligências para audiência que redesigno para o dia 06/04/2021, às 11 horas.
Intimados todos os presentes nesta audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente
termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene
Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

DEFENSORA PÚBLICA: ______________________________

Número do processo: 0862171-02.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. D. S. N.


Participação: ADVOGADO Nome: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO OAB: 11495/PA
Participação: REQUERIDO Nome: K. F. Q. N. Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DE JESUS
QUARESMA DE MIRANDA OAB: 011842/PA Participação: REQUERIDO Nome: S. Q. N. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0813165-89.2020.8.14.0301 – DIVÓRCIO LITIGIOSO


REQUERENTE: KARLA FERNANDES QUARESMA NASCIMENTO - CPF: 720.044.012-49
ADVOGADO: TADZIO GERALDO NAZARETH DIAS - OAB 5457
REQUERIDO: EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO - CPF: 722.869.702-20
ADVOGADO: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO - OAB PA11495
Menor envolvida: SOFIA QUARESMA NASCIMENTO (nasc. 18.08.2008)
PROCESSO: 0862171-02.2019.8.14.0301 – OFERTA DE ALIMENTOS
REQUERENTE: EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO - CPF: 722.869.702-20
ADVOGADO: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO - OAB PA 11495
REQUERIDA: SOFIA QUARESMA NASCIMENTO (nasc. 18.08.2008), menor representada por sua
genitora KARLA FERNANDES QUARESMA NASCIMENTO - CPF: 720.044.012-49
ADVOGADA: MARIA DE JESUS QUARESMA DE MIRANDA - OAB PA011842
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Aos QUINZE DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (15.09.2020), nesta cidade
e comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências
da 6ª Vara da Família da Capital, às 12h40min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito,
Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da
Promotora de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft
Teams. FEITO O PREGÃO, compareceram PRESENCIALMENTE a Sra. Karla Fernandes Quaresma
Nascimento, acompanhada de seu Advogado Dr. Tadzio Geraldo Nazareth Dias. Presente a Advogada da
Sra. Karla, Dra. Maria de Jesus Quaresma de Miranda, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
AUSENTES o Sr. EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO e seus Advogados. ABERTA A AUDIÊNCIA, não
foi possível a conciliação ante a ausência do Sr. EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO e de seu Advogado.
Em contato telefônico com Dr. Altino, advogado do Sr. Evandro na ação de oferta de alimentos, o
Advogado justificou sua ausência à audiência alegando não haver conseguido entrar na sala virtual
através do link que lhe fora fornecido por questão de internet e pelo fato de estar no interior do Estado
onde o sinal de internet não é muito favorável. Ante essa constatação e após ouvir o Ministério Público o
Juiz resolveu dar os seguintes encaminhamentos. Em ambas as ações redesigno audiência na forma dos
despachos proferidos para 27/04/2021, às 10 horas. Pela ordem, manifestou-se o Dr. Tadzio, advogado da
Sra. Karla na ação de divórcio, fazendo os seguintes requerimentos: 1. Que seja o requerido na ação de
divórcio citado no endereço que consta da inicial de divórcio e também no endereço que consta na inicial
de oferta de alimentos. 2. Que seja analisado o pedido de tutela de urgência de pensão alimentícia para a
requerente formulado na ação de divórcio. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o primeiro pedido do
advogado determinando que a citação seja feita nos dois endereços que constam nas iniciais dos dois
processos. Quanto ao segundo pedido este Juízo fará análise solicitada no prazo de 10 (dez) dias.
Redesignada audiência para o dia 27/04/2021, às 10 horas. Ficam mantidas todas as decisões
anteriormente tomadas em ambos os processos. Intimados todos os presentes nesta audiência. Cite-se e
intime-se o requerido nos dois endereços. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente
termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene
Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

KARLA NASCIMENTO: _______________________________

ADVOGADO: __________________________________________

Número do processo: 0862171-02.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. D. S. N.


Participação: ADVOGADO Nome: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO OAB: 11495/PA
Participação: REQUERIDO Nome: K. F. Q. N. Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DE JESUS
QUARESMA DE MIRANDA OAB: 011842/PA Participação: REQUERIDO Nome: S. Q. N. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0813165-89.2020.8.14.0301 – DIVÓRCIO LITIGIOSO


REQUERENTE: KARLA FERNANDES QUARESMA NASCIMENTO - CPF: 720.044.012-49
ADVOGADO: TADZIO GERALDO NAZARETH DIAS - OAB 5457
REQUERIDO: EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO - CPF: 722.869.702-20
ADVOGADO: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO - OAB PA11495
Menor envolvida: SOFIA QUARESMA NASCIMENTO (nasc. 18.08.2008)
PROCESSO: 0862171-02.2019.8.14.0301 – OFERTA DE ALIMENTOS
REQUERENTE: EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO - CPF: 722.869.702-20
ADVOGADO: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO - OAB PA 11495
REQUERIDA: SOFIA QUARESMA NASCIMENTO (nasc. 18.08.2008), menor representada por sua
1260
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

genitora KARLA FERNANDES QUARESMA NASCIMENTO - CPF: 720.044.012-49


ADVOGADA: MARIA DE JESUS QUARESMA DE MIRANDA - OAB PA011842

Aos QUINZE DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (15.09.2020), nesta cidade
e comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências
da 6ª Vara da Família da Capital, às 12h40min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito,
Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da
Promotora de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft
Teams. FEITO O PREGÃO, compareceram PRESENCIALMENTE a Sra. Karla Fernandes Quaresma
Nascimento, acompanhada de seu Advogado Dr. Tadzio Geraldo Nazareth Dias. Presente a Advogada da
Sra. Karla, Dra. Maria de Jesus Quaresma de Miranda, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
AUSENTES o Sr. EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO e seus Advogados. ABERTA A AUDIÊNCIA, não
foi possível a conciliação ante a ausência do Sr. EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO e de seu Advogado.
Em contato telefônico com Dr. Altino, advogado do Sr. Evandro na ação de oferta de alimentos, o
Advogado justificou sua ausência à audiência alegando não haver conseguido entrar na sala virtual
através do link que lhe fora fornecido por questão de internet e pelo fato de estar no interior do Estado
onde o sinal de internet não é muito favorável. Ante essa constatação e após ouvir o Ministério Público o
Juiz resolveu dar os seguintes encaminhamentos. Em ambas as ações redesigno audiência na forma dos
despachos proferidos para 27/04/2021, às 10 horas. Pela ordem, manifestou-se o Dr. Tadzio, advogado da
Sra. Karla na ação de divórcio, fazendo os seguintes requerimentos: 1. Que seja o requerido na ação de
divórcio citado no endereço que consta da inicial de divórcio e também no endereço que consta na inicial
de oferta de alimentos. 2. Que seja analisado o pedido de tutela de urgência de pensão alimentícia para a
requerente formulado na ação de divórcio. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o primeiro pedido do
advogado determinando que a citação seja feita nos dois endereços que constam nas iniciais dos dois
processos. Quanto ao segundo pedido este Juízo fará análise solicitada no prazo de 10 (dez) dias.
Redesignada audiência para o dia 27/04/2021, às 10 horas. Ficam mantidas todas as decisões
anteriormente tomadas em ambos os processos. Intimados todos os presentes nesta audiência. Cite-se e
intime-se o requerido nos dois endereços. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente
termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene
Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

KARLA NASCIMENTO: _______________________________

ADVOGADO: __________________________________________

Número do processo: 0028711-96.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: J. D. S. D.


Participação: EXEQUENTE Nome: J. D. S. D. Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO
SILVA OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA OAB: 946 Participação:
REPRESENTANTE Nome: A. C. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA
OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO BRASIL DE CARVALHO OAB: 9665/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação:
ADVOGADO Nome: AMANDA MAIA RAMALHO OAB: 23331/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LARISSA LASSANCE GRANDIDIER OAB: 24930/PA Participação: EXECUTADO Nome: L. P. D. S. D. J.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0028711-96.2015.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

[Expropriação de Bens]

PARTE AUTORA: Nome: JANDERSON DOS SANTOS DUARTE


Endereço: desconhecido
Nome: JONATHA DOS SANTOS DUARTE
Endereço: desconhecido
Nome: ADRIANA CARDOSO DOS SANTOS
Endereço: AV. JOÃO PAULO II, VILA JUNINHO (DOIS IRMÃOS), N° 104, CASA B, Curió-Utinga, BELéM -
PA - CEP: 66610-740

PARTE REQUERIDA: Nome: LUIZ PAULO DA SILVA DUARTE JUNIOR


Endereço: SEGUNDO RAMAL DO UTINGA, N°156, ENTRE JOAO PAULO II E RUA ANA DEUSA, Curió-
Utinga, BELéM - PA - CEP: 66610-740

DESPACHO

Concluída a migração deste processo, do Sistema LIBRA para o Sistema PJe:

I-Concedo às partes prazo comum de 10(dez) dias para análise e manifestação sobre inconsistências que
venham a detectar, no cadastro de dados e/ou digitalização dos documentos entre as plataformas.

II-Ficam as partes cientes de que a não manifestação no prazo assinalado fará presumir que nada têm a
requerer quanto ao objeto deste despacho, assentindo na regularidade do processo.

Belém, 24 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0836337-31.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. L. A. D. C.


Participação: AUTOR Nome: F. A. A. D. C. Participação: AUTOR Nome: I. D. C. Participação: ADVOGADO
Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO OAB: 8346/PA Participação: REU Nome: E. A. D. S.
Participação: ADVOGADO Nome: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS OAB: 20170/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0836337-31.2018.8.14.0301 - REVISÃO DE ACORDO


REQUERENTES: ANNA LUIZA AMORIM DIAS CAMPOS (nasc. 13/11/2006) e FERNANDO ARTHUR
AMORIM DIAS CAMPOS (nasc. 25/03/2009), menores representados por seu genitor IPOJUCAN DIAS
CAMPOS – RG 2498786 SSP/PA - CPF: 565.128.302-10
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO - OAB PA 8346
REQUERIDA: ERIKA AMORIM DA SILVA – RG 2560440 SSP/PA - CPF: 468.570.792-34
ADVOGADA: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS - OAB PA20170
PROCESSO: 0857671-87.2019.8.14.0301 – AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C
GUARDA, ALIMENTOS E PARTILHA DE BENS
REQUERENTE: ERIKA AMORIM DA SILVA – RG 2560440 SSP/PA - CPF: 468.570.792-34
ADVOGADA: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS - OAB PA20170
REQUERIDO: IPOJUCAN DIAS CAMPOS – RG 2498786 SSP/PA - CPF: 565.128.302-10
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO - OAB PA 8346
1262
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Aos DEZ DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (10.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 10h35min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, por videoconferência via Microsoft Teams. FEITO
O PREGÃO, verificou-se que compareceram presencialmente: o autor e seu Advogado, e a requerida.
Presente por videoconferência via Microsoft Teams a Advogada da requerida. ABERTA A AUDIÊNCIA,
não houve conciliação em nenhum dos dois processos. Pelo Advogado do Sr. Ipojucan foi pedida a
confirmação da reunião dos processos e que a instrução fosse feita com relação aos dois dada a
pertinência entre ambos. Não tendo havido acordo, passou o Juiz a dar encaminhamento aos processos.
Tenho o Sr. Ipojucan por citado nesta ocasião na Ação de Dissolução de União Estável, ficando aberto o
prazo de 15 (quinze) dias para contestação da ação e em seguida em igual prazo à parte adversa para
impugnação. Quanto à ação de Alimentos permanecem inalteradas as decisões tomadas. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Designo audiência de instrução e julgamento nos dois processos para o dia 20/04/2021,
às 09 horas, que será pelo procedimento comum do CPC, cabendo às partes trazerem as testemunhas
que pretendem sejam ouvidas. Considerando que o Sr. Ipojucan tem advogado constituído na ação de
alimentos e que o representará na ação de Dissolução de União Estável deverá a Secretaria Judicial
promover a habilitação do referido Advogado no PJe. Todos os presentes intimados em audiência. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família
da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

REQUERENTE: _______________________________________

ADVOGADO: __________________________________________

REQUERIDA: __________________________________________

ADVOGADA: ___________________________________________

Número do processo: 0836337-31.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. L. A. D. C.


Participação: AUTOR Nome: F. A. A. D. C. Participação: AUTOR Nome: I. D. C. Participação: ADVOGADO
Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO OAB: 8346/PA Participação: REU Nome: E. A. D. S.
Participação: ADVOGADO Nome: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS OAB: 20170/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0836337-31.2018.8.14.0301 - REVISÃO DE ACORDO


REQUERENTES: ANNA LUIZA AMORIM DIAS CAMPOS (nasc. 13/11/2006) e FERNANDO ARTHUR
AMORIM DIAS CAMPOS (nasc. 25/03/2009), menores representados por seu genitor IPOJUCAN DIAS
CAMPOS – RG 2498786 SSP/PA - CPF: 565.128.302-10
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO - OAB PA 8346
REQUERIDA: ERIKA AMORIM DA SILVA – RG 2560440 SSP/PA - CPF: 468.570.792-34
ADVOGADA: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS - OAB PA20170
PROCESSO: 0857671-87.2019.8.14.0301 – AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C
GUARDA, ALIMENTOS E PARTILHA DE BENS
REQUERENTE: ERIKA AMORIM DA SILVA – RG 2560440 SSP/PA - CPF: 468.570.792-34
ADVOGADA: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS - OAB PA20170
1263
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERIDO: IPOJUCAN DIAS CAMPOS – RG 2498786 SSP/PA - CPF: 565.128.302-10


ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO - OAB PA 8346

Aos DEZ DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (10.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 10h35min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, por videoconferência via Microsoft Teams. FEITO
O PREGÃO, verificou-se que compareceram presencialmente: o autor e seu Advogado, e a requerida.
Presente por videoconferência via Microsoft Teams a Advogada da requerida. ABERTA A AUDIÊNCIA,
não houve conciliação em nenhum dos dois processos. Pelo Advogado do Sr. Ipojucan foi pedida a
confirmação da reunião dos processos e que a instrução fosse feita com relação aos dois dada a
pertinência entre ambos. Não tendo havido acordo, passou o Juiz a dar encaminhamento aos processos.
Tenho o Sr. Ipojucan por citado nesta ocasião na Ação de Dissolução de União Estável, ficando aberto o
prazo de 15 (quinze) dias para contestação da ação e em seguida em igual prazo à parte adversa para
impugnação. Quanto à ação de Alimentos permanecem inalteradas as decisões tomadas. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Designo audiência de instrução e julgamento nos dois processos para o dia 20/04/2021,
às 09 horas, que será pelo procedimento comum do CPC, cabendo às partes trazerem as testemunhas
que pretendem sejam ouvidas. Considerando que o Sr. Ipojucan tem advogado constituído na ação de
alimentos e que o representará na ação de Dissolução de União Estável deverá a Secretaria Judicial
promover a habilitação do referido Advogado no PJe. Todos os presentes intimados em audiência. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família
da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

REQUERENTE: _______________________________________

ADVOGADO: __________________________________________

REQUERIDA: __________________________________________

ADVOGADA: ___________________________________________

Número do processo: 0846945-20.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AJAX DE ALMEIDA


BARRETO Participação: ADVOGADO Nome: JORDANE DA SILVA MIRANDA OAB: 8252 Participação:
REU Nome: ANTONIELLA NOGUEIRA DE CASTRO

Processo: 0846945-20.2020.8.14.0301

Decisão

Compulsando os autos, verifico que a presente demanda foi endereçada a uma das Varas de Família da
Capital, bem como que a matéria em apreciação não se refere diretamente a Registros Públicos, mas sim
a Direito de Família, uma vez que se trata de Ação de Reconhecimento de Paternidade C/C Anulação de
Registro Civil de Nascimento. Assim, somente após decisão judicial, o registro será atingido como efeito
colateral.

Portanto, DETERMINO a imediata redistribuição dos autos a uma das Varas de Família da Capital, Juízo
competente para o julgamento do feito, com as devidas baixas em nossos sistemas.
1264
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 10 de novembro de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito

Número do processo: 0857671-87.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. A. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS OAB: 20170/PA Participação:
REQUERIDO Nome: I. D. C. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO
OAB: 8346/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

ATO ORDINATÓRIO

Pelo presente intimo a parte autora, nos termos do art. 1º, §2º, inciso II do Provimento nº 006/2006 -
CJRMB, na pessoa de seu(a) Advogado(a)/Defensor(a) para, querendo, no prazo legal, falar sobre a
contestação apresentada TEMPESTIVAMENTE pelo(a) réu(ré) e demais documentos colacionados a
mesma, os quais foram juntados aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente feito. Belém,
20/11/20. NÚBIA SOUZA, Analista Judiciário da UPJ de Família de Belém.

Número do processo: 0844663-77.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. D. C. T.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO FREIRE CARDOSO JUNIOR OAB: 26911/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LIA DANIELA LAURIA OAB: 719PA Participação: REQUERIDO Nome:
L. S. L. Participação: ADVOGADO Nome: SAMARA CHAAR LIMA LEITE OAB: 10827/PA Participação:
ADVOGADO Nome: WANESSA OLIVEIRA SILVA OAB: 23411/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 014423/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE BECKMANN DE
CASTRO MENEZES OAB: 10367/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.
Participação: INTERESSADO Nome: T. L. T.

Processo n°. 0844663-77.2018.8.14.0301

GUARDA (1420)

[Revisão, Guarda, Regulamentação de Visitas]

PARTE AUTORA: Nome: RAFAEL DA COSTA TEIXEIRA


Endereço: Travessa Apinagés, 778, AP.2602, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-170

PARTE REQUERIDA: Nome: LARISSA SINIMBU LIMA


Endereço: Avenida Conselheiro Furtado, 1698, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66040-100

DECISÃO
1265
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Tendo em vista a não realização da audiência de instrução e julgamento designada na decisão de ID.
15346187, por motivo da suspensão das audiências no período da pandemia, redesigno audiência para
13/04/2021 as 11 horas.

Intimem-se as partes por intermédio de seus procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para
comparecerem à audiência acima designada.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação


data pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Ante as alegações da autora constantes da petição de ID. 15615222, determino a realização de novo
estudo social.

Com a juntada do relatório do estudo social, manifestem-se as partes sucessivamente no prazo de 5 dias.

Decorrido o prazo acima, certifique-se e vista ao Ministério Público para manifestação quanto ao relatório
de estudo social.

Após, acautelem-se os autos em Secretaria aguardando a realização da audiência acima designada.

Intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 15 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0851591-10.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: E. L. Participação:


ADVOGADO Nome: MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA OAB: 633 Participação: REU Nome: R.
V. D. C. L. L. Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO BARROS DE SOUZA OAB: 013748/PA
Participação: REU Nome: Y. R. D. C. L. L. Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO BARROS DE
SOUZA OAB: 013748/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0851591-10.2019.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Exoneração]

PARTE AUTORA: Nome: EUDO LOPES


Endereço: TRV CRISTOVAO COLOMBO, LT 04 CASA 11, ARARUAMA, ARARUAMA - RJ - CEP: 28970-
000

PARTE REQUERIDA: Nome: RAYANNA VICTORIA DA CRUZ LIMA LOPES


Endereço: Travessa Dois, CASA 161, CONJUNTO CATALINA, Begui, BELéM - PA - CEP: 66640-270
1266
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: YEDA RAYSSA DA CRUZ LIMA LOPES


Endereço: Travessa Dois, CASA 161, CONJUNTO CATALINA, Begui, BELéM - PA - CEP: 66640-270

DECISÃO- MANDADO

SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Defiro o pedido de justiça gratuita para a requerida feito em contestação (ID. 13866353).

Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 29/04/2021 às 10 horas.

Intimem-se as partes da audiência acima designada por intermédio de seus procuradores habilitados,
pelos meios legais cabíveis.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação data


pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Ficam desde já alertadas as artes, para que apresentem as testemunhas devidamente qualificadas, caso
as ainda não tenham apresentadas, no prazo comum de 10 (dez) dias, devendo comparecerem
independentemente de intimação, não ultrapassando o número previsto em lei, nos termos dos §1º, do art.
455 do CPC e do §6º, do art. 357 do CPC:

Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e
do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo.

§1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar
aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência
de intimação e do comprovante de recebimento.

Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento
e de organização do processo:

§6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato.

Intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 15 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0827636-47.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. A. D. S. D. E.


1267
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS OAB: 6778/PA Participação:


REQUERIDO Nome: I. R. D. E. Participação: ADVOGADO Nome: ARLEN PINTO MOREIRA OAB:
9232/PA Participação: ADVOGADO Nome: HELENA MARIA ROCHA LOBATO OAB: 4147 Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P. Participação: MENOR Nome: B. S. D. E.

Processo n°. 0827636-47.2019.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (99)

[Fixação, Dissolução, Regulamentação de Visitas]

PARTE AUTORA: Nome: CAROLINA ALMEIDA DE SANTANA DA ENCARNACAO


Endereço: Travessa José Pio, 725, apto.204, TELEGRAFO, BELéM - PA - CEP: 66050-240

PARTE REQUERIDA: Nome: IRANILDO RAMOS DA ENCARNACAO


Endereço: Av. Gov. Hélio Gueiros, 135, QD20, Condomínio Vila Firenze, Rua Nápoles, LOTE 11,
Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67120-370

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Conforme determina o art. 357 do CPC, julgo saneado o processo, tendo como ponto controvertido a
guarda, direito de convívio, o percentual correspondente ao valor da pensão alimentícia para o filho, a ser
descontado dos vencimentos e vantagens do requerido, e partilha de bens.

Designo data para audiência de instrução e julgamento para o dia 22/04/2021 às 10:00 horas.

Intimem-se as partes, por intermédio de seus procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para
comparecerem na data acima designada.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação data


pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Ficam desde já alertadas as partes, que as testemunhas devem comparecer independentemente de


intimação, não ultrapassando o número previsto em lei, nos termos dos §1º, do art. 455 e §6º, do art. 357
ambos do CPC:

Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e
do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo.

§1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar
aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência
de intimação e do comprovante de recebimento.

Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento
e de organização do processo:

§6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato.

As partes ficam intimadas de que na data designada deverão prestar depoimento pessoal, sob pena de
1268
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

confissão. Nos termos do §1º, do art. 385 do CPC:

Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na
audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.

§1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso,
não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.

Deixo para analisar os pedidos da parte autora constantes das petições de ID. 14034887 e 18699100,
após a audiência designada.

Intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 15 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito Titular da 6ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0835762-86.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: J. D. C. D. S. R.


Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ EIRO DO NASCIMENTO OAB: 8429PA Participação:
REU Nome: K. A. E. Participação: REU Nome: K. A. E. Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON
CUNHA GUIMARAES OAB: 22494/PA Participação: ADVOGADO Nome: SOPHIA NOGUEIRA FARIA
OAB: 19669/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR
OAB: 12598/PA

Processo n°. 0835762-86.2019.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Investigação de Paternidade]

PARTE AUTORA: Nome: JULIANA DE CASSIA DA SILVA RODRIGUES


Endereço: Quadra 22, CASA 133, (Cj Xingu), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66650-484

PARTE REQUERIDA: Nome: KARINA ARAUJO ESTUMANO


Endereço: Conjunto Natália Lins, 3401, bloco A4 apt 308, Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-465

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

SERVIRÁ A PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO/CARTA, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Designo audiência para coleta de material genético para o exame de DNA para o dia 27/04/2021 às 09:30
horas.

Intimem-se as partes pessoalmente para comparecerem à audiência acima designada, que se realizará na
sala de audiências da 6ª Vara de Família, sita no 1º andar do Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe
Patroni, S/N – Cidade Velha.
1269
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Fiquem as partes advertidas de que o exame de DNA será realizado na referida audiência, devendo
comparecer munidas de cópia e original do documento de identidade.

Intimem-se/cumpra-se.

Publique-se, registre-se, intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 29 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0835762-86.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: J. D. C. D. S. R.


Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ EIRO DO NASCIMENTO OAB: 8429PA Participação:
REU Nome: K. A. E. Participação: REU Nome: K. A. E. Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON
CUNHA GUIMARAES OAB: 22494/PA Participação: ADVOGADO Nome: SOPHIA NOGUEIRA FARIA
OAB: 19669/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR
OAB: 12598/PA

Processo n°. 0835762-86.2019.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Investigação de Paternidade]

PARTE AUTORA: Nome: JULIANA DE CASSIA DA SILVA RODRIGUES


Endereço: Quadra 22, CASA 133, (Cj Xingu), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66650-484

PARTE REQUERIDA: Nome: KARINA ARAUJO ESTUMANO


Endereço: Conjunto Natália Lins, 3401, bloco A4 apt 308, Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-465

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

SERVIRÁ A PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO/CARTA, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Designo audiência para coleta de material genético para o exame de DNA para o dia 27/04/2021 às 09:30
horas.

Intimem-se as partes pessoalmente para comparecerem à audiência acima designada, que se realizará na
sala de audiências da 6ª Vara de Família, sita no 1º andar do Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe
Patroni, S/N – Cidade Velha.

Fiquem as partes advertidas de que o exame de DNA será realizado na referida audiência, devendo
comparecer munidas de cópia e original do documento de identidade.

Intimem-se/cumpra-se.
1270
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Publique-se, registre-se, intimem-se, cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 29 de setembro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital

Número do processo: 0862171-02.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. D. S. N.


Participação: ADVOGADO Nome: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO OAB: 11495/PA
Participação: REQUERIDO Nome: K. F. Q. N. Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DE JESUS
QUARESMA DE MIRANDA OAB: 011842/PA Participação: REQUERIDO Nome: S. Q. N. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0813165-89.2020.8.14.0301 – DIVÓRCIO LITIGIOSO


REQUERENTE: KARLA FERNANDES QUARESMA NASCIMENTO - CPF: 720.044.012-49
ADVOGADO: TADZIO GERALDO NAZARETH DIAS - OAB 5457
REQUERIDO: EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO - CPF: 722.869.702-20
ADVOGADO: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO - OAB PA11495
Menor envolvida: SOFIA QUARESMA NASCIMENTO (nasc. 18.08.2008)
PROCESSO: 0862171-02.2019.8.14.0301 – OFERTA DE ALIMENTOS
REQUERENTE: EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO - CPF: 722.869.702-20
ADVOGADO: WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO - OAB PA 11495
REQUERIDA: SOFIA QUARESMA NASCIMENTO (nasc. 18.08.2008), menor representada por sua
genitora KARLA FERNANDES QUARESMA NASCIMENTO - CPF: 720.044.012-49
ADVOGADA: MARIA DE JESUS QUARESMA DE MIRANDA - OAB PA011842

Aos QUINZE DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (15.09.2020), nesta cidade
e comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências
da 6ª Vara da Família da Capital, às 12h40min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito,
Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da
Promotora de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft
Teams. FEITO O PREGÃO, compareceram PRESENCIALMENTE a Sra. Karla Fernandes Quaresma
Nascimento, acompanhada de seu Advogado Dr. Tadzio Geraldo Nazareth Dias. Presente a Advogada da
Sra. Karla, Dra. Maria de Jesus Quaresma de Miranda, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
AUSENTES o Sr. EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO e seus Advogados. ABERTA A AUDIÊNCIA, não
foi possível a conciliação ante a ausência do Sr. EVANDRO DA SILVA NASCIMENTO e de seu Advogado.
Em contato telefônico com Dr. Altino, advogado do Sr. Evandro na ação de oferta de alimentos, o
Advogado justificou sua ausência à audiência alegando não haver conseguido entrar na sala virtual
através do link que lhe fora fornecido por questão de internet e pelo fato de estar no interior do Estado
onde o sinal de internet não é muito favorável. Ante essa constatação e após ouvir o Ministério Público o
Juiz resolveu dar os seguintes encaminhamentos. Em ambas as ações redesigno audiência na forma dos
despachos proferidos para 27/04/2021, às 10 horas. Pela ordem, manifestou-se o Dr. Tadzio, advogado da
Sra. Karla na ação de divórcio, fazendo os seguintes requerimentos: 1. Que seja o requerido na ação de
divórcio citado no endereço que consta da inicial de divórcio e também no endereço que consta na inicial
de oferta de alimentos. 2. Que seja analisado o pedido de tutela de urgência de pensão alimentícia para a
requerente formulado na ação de divórcio. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o primeiro pedido do
advogado determinando que a citação seja feita nos dois endereços que constam nas iniciais dos dois
processos. Quanto ao segundo pedido este Juízo fará análise solicitada no prazo de 10 (dez) dias.
Redesignada audiência para o dia 27/04/2021, às 10 horas. Ficam mantidas todas as decisões
anteriormente tomadas em ambos os processos. Intimados todos os presentes nesta audiência. Cite-se e
1271
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

intime-se o requerido nos dois endereços. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente
termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene
Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

KARLA NASCIMENTO: _______________________________

ADVOGADO: __________________________________________

Número do processo: 0866747-38.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. C. D. A.


Participação: ADVOGADO Nome: ANNA CLAUDIA COUTO CARNEIRO OAB: 018739/PA Participação:
REQUERIDO Nome: S. L. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P. Participação:
MENOR Nome: B. A. P. Participação: MENOR Nome: B. A. P.

DESPACHO EM AUDIÊNCIA DE 16/09/2020

DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Designo audiência de conciliação para 22/04/2021, às 12h. Intimem-se


as partes para essa audiência na conformidade da decisão de ID 14619822. Os presentes intimados em
audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme,
vai devidamente assinado por todos os presentes.

JUIZ DE DIREITO

Número do processo: 0016649-68.2008.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: H. H. D. S. M.


Participação: ADVOGADO Nome: MARCUS LIVIO QUINTAIROS GALVAO OAB: 312PA Participação:
REQUERIDO Nome: P. S. B. D. A.

TERMO DE AUDIÊNCIA

AÇÃO: RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS


PROCESSO: 0016649-68.2008.8.14.0301
REQUERENTE: HELOISA HELENA DA SILVA MARQUES – CPF 174.925.562-68
ADVOGADO: MARCUS LIVIO QUINTAIROS GALVAO- OAB/PA 13.312
REQUERIDO: PAULO SERGIO BRITO DE ALBUQUERQUE
DEFENSORA: ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO, Mat. 3084957
Estagiário: Evandro de Jesus Figueiredo Pereira

Aos OITO DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (08.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 15h10min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada. FEITO O
PREGÃO, verificou-se a AUSÊNCIA das partes. Presente o Advogado da parte autora, por
videoconferência via Microsoft Teams. Presente a DEFENSORA da parte requerida, por videoconferência
via Microsoft Teams. ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação ante a ausência do requerido,
sendo que não foi expedido o mandado de intimação considerando a situação de pandemia da COVID 19
e o tempo de digitalização dos presentes autos. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Redesigno a audiência
1272
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

para o dia 15/04/2021, às 11 horas. Intime-se o requerido. Intimados os presentes nesta audiência. E
como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª
Vara da Família da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________

DEFENSORA PÚBLICA: ______________________________

Número do processo: 0836337-31.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. L. A. D. C.


Participação: AUTOR Nome: F. A. A. D. C. Participação: AUTOR Nome: I. D. C. Participação: ADVOGADO
Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO OAB: 8346/PA Participação: REU Nome: E. A. D. S.
Participação: ADVOGADO Nome: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS OAB: 20170/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

TERMO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0836337-31.2018.8.14.0301 - REVISÃO DE ACORDO


REQUERENTES: ANNA LUIZA AMORIM DIAS CAMPOS (nasc. 13/11/2006) e FERNANDO ARTHUR
AMORIM DIAS CAMPOS (nasc. 25/03/2009), menores representados por seu genitor IPOJUCAN DIAS
CAMPOS – RG 2498786 SSP/PA - CPF: 565.128.302-10
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO - OAB PA 8346
REQUERIDA: ERIKA AMORIM DA SILVA – RG 2560440 SSP/PA - CPF: 468.570.792-34
ADVOGADA: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS - OAB PA20170
PROCESSO: 0857671-87.2019.8.14.0301 – AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C
GUARDA, ALIMENTOS E PARTILHA DE BENS
REQUERENTE: ERIKA AMORIM DA SILVA – RG 2560440 SSP/PA - CPF: 468.570.792-34
ADVOGADA: LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS - OAB PA20170
REQUERIDO: IPOJUCAN DIAS CAMPOS – RG 2498786 SSP/PA - CPF: 565.128.302-10
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO - OAB PA 8346

Aos DEZ DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (10.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 10h35min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, por videoconferência via Microsoft Teams. FEITO
O PREGÃO, verificou-se que compareceram presencialmente: o autor e seu Advogado, e a requerida.
Presente por videoconferência via Microsoft Teams a Advogada da requerida. ABERTA A AUDIÊNCIA,
não houve conciliação em nenhum dos dois processos. Pelo Advogado do Sr. Ipojucan foi pedida a
confirmação da reunião dos processos e que a instrução fosse feita com relação aos dois dada a
pertinência entre ambos. Não tendo havido acordo, passou o Juiz a dar encaminhamento aos processos.
Tenho o Sr. Ipojucan por citado nesta ocasião na Ação de Dissolução de União Estável, ficando aberto o
prazo de 15 (quinze) dias para contestação da ação e em seguida em igual prazo à parte adversa para
impugnação. Quanto à ação de Alimentos permanecem inalteradas as decisões tomadas. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Designo audiência de instrução e julgamento nos dois processos para o dia 20/04/2021,
às 09 horas, que será pelo procedimento comum do CPC, cabendo às partes trazerem as testemunhas
que pretendem sejam ouvidas. Considerando que o Sr. Ipojucan tem advogado constituído na ação de
alimentos e que o representará na ação de Dissolução de União Estável deverá a Secretaria Judicial
promover a habilitação do referido Advogado no PJe. Todos os presentes intimados em audiência. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família
da Capital, o digitei.

JUIZ DE DIREITO: ____________________________________


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROMOTORA DE JUSTIÇA: __________________________

REQUERENTE: _______________________________________

ADVOGADO: __________________________________________

REQUERIDA: __________________________________________

ADVOGADA: ___________________________________________

Número do processo: 0853102-09.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: H. D. D. S. M.


Participação: ADVOGADO Nome: VANDRE BARBOSA COLARES OAB: 26679/PA Participação:
REQUERIDO Nome: A. J. M. G. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

Processo n°. 0853102-09.2020.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

[Oferta, Regulamentação de Visitas]

PARTE AUTORA: Nome: HELTON DIOGENES DOS SANTOS MARTINS


Endereço: Travessa Carlos de Carvalho, 1250, entre pariquis e caripunas, Jurunas, BELéM - PA - CEP:
66030-000

PARTE REQUERIDA: Nome: Andreza Juliana Monteiro Guerra


Endereço: Rua Liberdade, 15, av arthur bernardes, Pratinha (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66816-410

Envolvidas: THALLYTA JULIANNY GUERRA MARTINS e THALLYA VITÓRIA GUERRA MARTINS, filhas
das partes

DECISÃO- MANDADO/CARTA

SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO/CARTA, NA FORMA DO


PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE.

Recebo a inicial para processamento pela justiça gratuita (art. 99, §3º, do CPC) e em segredo de justiça
(art. 189, do CPC).

Entendo ser prudente a fixação da guarda compartilhada provisória do(a)(s) menor(es) THALLYTA
JULIANNY GUERRA MARTINS e THALLYA VITÓRIA GUERRA MARTINS, na residência da mãe, ora
requerida, regulando, ainda, o direito de convívio do pai, ora requerente, com suas filhas, conforme a
seguir: em finais de semana alternados, e também alternado em feriados prolongados e festas de final de
ano; metade das férias escolares com cada genitor. Deverá haver comunicação e acordo prévio entre os
genitores, sempre respeitados os interesses das filhas.

Defiro o pedido de oferta de alimentos provisórios pelo equivalente a 20% (vinte por cento) do salário
mínimo, sendo 10% para cada filha, a ser descontado dos vencimentos do requerente, incidentes sobre
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

férias, 13º salário, mediante depositado em conta bancária de titularidade da genitora das menores a ser
informada no prazo de 10 (dez) dias pela mesma, contados da intimação da presente decisão.

Designo audiência de conciliação para o dia 07.04.2021, às 9:30 horas, a realizar-se na sala de audiências
da 6ª Vara de Família, localizada no 1º andar do Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe Patroni, S/N –
Cidade Velha, Belém-PA.

Considerando que a Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, com redação data


pela Portaria Conjunta nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13.07.2020, determina que as audiências
sejam feitas preferencialmente por videoconferência, devendo haver fundamentação em caso de
realização de audiência na modalidade presencial, ficam os advogados, doravante, obrigados a fornecer
endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para fins de envio do link para a realização de
audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do sistema Teams.

Cite-se a requerida e intimem-se as partes e seus procuradores habilitados, pelas vias adequadas, para
comparecerem à audiência acima designada.

Deverá constar do mandado de citação e intimação a disposição contida do artigo 334, §8º, do Código de
Processo Civil, de que o não comparecimento injustificado da parte autora ou da parte ré à audiência de
conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa revertida em
favor do Poder Público.

Caso não haja acordo, fica a requerida ciente, desde já, que na data da audiência abrir-se-á prazo de 15
dias para apresentação de contestação, na forma legal, consoante disposição contida no artigo 335, I, do
Código de Processo Civil, ficando ciente, que a não apresentação de contestação implicará a decretação
de revelia, presumindo-se verdadeiras as alegações da parte autora constantes na inicial, excetuadas as
hipóteses do art. 345, do mesmo Codex.

Após, manifeste-se em réplica a parte autora no prazo de 15 (quinze) dias.

Por oportuno, deixo consignado nesta decisão:

As disposições do § 2º, do art. 212, do CPC, como orientação a quem de direito, no cumprimento da
presente decisão que servirá de mandado:

Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. [...] § 2 o
Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no
período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste
artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

São admissíveis no sistema PJe os seguintes arquivos, observado o respectivo tamanho máximo:
image/png (5MB); video/mp4 ou video/ogg (20MB); audio/mpeg, audio/ogg ou audio/vorbis (5MB);
aplication/pdf (5MB). É de inteira responsabilidade do advogado o seu cadastro no PJe; o protocolo,
observando o tamanho máximo dos arquivos; e a qualidade dos documentos digitalizados.

Com a informação dos dados da conta bancária da requerida, deverá a Secretaria Judicial expedir ofício
à fonte pagadora do requerido, indicada no documento de ID. 19994239, para os fins de desconto do valor
da pensão ofertada.

Intimem-se/cumpra-se e dê-se ciência ao Ministério Público.

Belém, 1º de outubro de 2020.

FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito titular da 6ª Vara de Família da comarca da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 7 VARA DE FAMÍLIA

Número do processo: 0827467-60.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. S. D. C.


Participação: REQUERIDO Nome: E. G. C. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

Processo: 0827467-60.2019.8.14.0301
ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)
Assunto: [Fixação]
REQUERENTE: ROZENARIA SANCHES DIAS CORDEIRO

REQUERIDO: EVERTON GOMES CORDEIRO

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE ALIMENTOS intentada por Elder S.D.C. e Eduardo S.D.C., menores
representados por sua mãe ROZENARIA SANCHES DIAS CORDEIRO, em face de EVERTON
GOMES CORDEIRO, todos qualificados na inicial.

Em despacho de fl. 58 (ID 17522966), foi determinada a intimação pessoal da parte autora para que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito.

Conforme certidão de fl. 63 (ID 21173130), não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a
parte autora não foi encontrada no endereço fornecido ao juízo.

Éo sucinto relatório.

Decido.

O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do
mérito quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias.

Em despacho de fl. 58 (ID 17522966), foi determinada a intimação pessoal da parte autora para que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito.

Conforme certidão de fl. 63 (ID 21173130), não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a
parte autora não foi encontrada no endereço fornecido ao juízo na petição inicial.

A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

que é condição para o regular exercício do direito de ação.

Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando


carência superveniente do direito de ação.

Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a
provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a
paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes),
na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem
postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense,
pg. 308).

Deste modo, diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício,
após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo.

Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC, que compete às partes
declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as intimações. Ambos os
dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar qualquer mudança
de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva.

O art. 106 diz o seguinte:

Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de
intimações;

II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

Art. 274. Omissis

Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos,
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva
não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo nosso)

Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos:

Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos
aqueles que de qualquer forma participem do processo:

I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;

III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;

IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

à sua efetivação;

V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou
profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva;

Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem seus endereços residenciais,
sempre que houver modificação.

Assim, uma vez não cumprido um DEVER PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a
extinção do processo.

ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do
art. 485 do Código de Processo Civil.

Por conseguinte, torno sem efeito a decisão de fls. 11/12 (ID 10511786).

CONDENO ainda a parte autora, ao pagamento das custas processuais.

Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas processuais, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público.

Expeça-se o necessário.

Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0018085-38.2003.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: B. L. D. S.


Participação: EXECUTADO Nome: R. N. S. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: NAZARE CRISTINA
MENDONCA VIEIRA OAB: 006912/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0018085-38.2003.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Liquidação / Cumprimento / Execução]

EXEQUENTE: BIANCA LEAO DOS SANTOS

EXECUTADO: RAIMUNDO NONATO SERRAO DOS SANTOS

Advogado(s) do reclamado: NAZARE CRISTINA MENDONCA VIEIRA

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 112 (ID 20812442 - Pág. 40).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 112 (ID 20812442 - Pág.
40).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, à Secretaria para dar cumprimento ao
determinado no ID 20812442 - Pág. 38.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0004450-16.2014.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: E. S. D. O.


Participação: ADVOGADO Nome: GEIZE MARIANA COELHO LINS OAB: 23826/PA Participação:
REQUERIDO Nome: A. C. A. D. O.
1280
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0004450-16.2014.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: ELISANGELA SILVA DE OLIVEIRA

Advogado(s) do reclamante: GEIZE MARIANA COELHO LINS

REQUERIDO: AUGUSTO CELIO ALVES DE OLIVEIRA

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 164 (ID 20588100 - Pág. 21).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 164 (ID 20588100 - Pág.
21).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, à Secretaria para dar cumprimento ao determinado no ID 20588100 - Pág. 18.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1281
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0008724-11.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: L. C. B. A.


Participação: REPRESENTANTE Nome: O. M. B. Participação: EXECUTADO Nome: D. B. A.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0008724-11.2014.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Liquidação / Cumprimento / Execução]

EXEQUENTE: L. C. B. A.
REPRESENTANTE: ORMANDINA MESQUITA BARBOSA

EXECUTADO: DAVID BARROS AMORIM

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 114 (ID 20613078 - Pág. 28).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 114 (ID 20613078 - Pág.
28).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, à Secretaria para dar cumprimento ao determinado no ID 20613078 - Pág. 26.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1282
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0808287-24.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. A. R. J.


Participação: ADVOGADO Nome: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA OAB: 5586PA Participação:
REQUERENTE Nome: G. T. M. D. O. R. Participação: ADVOGADO Nome: PAULO AUGUSTO DE
AZEVEDO MEIRA OAB: 5586PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0808287-24.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO CONSENSUAL (98)

AÇÃO:[Bem de Família]

REQUERENTE: ADALBERTO ARAUJO ROCHA JUNIOR, GLEYSE TAYANA MORAIS DE OLIVEIRA


ROCHA

Advogado(s) do reclamante: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA

DESPACHO

Intimem-se as partes acordantes, através de seu Advogado ou Defensor Público, para que, no prazo de 15
(quinze) dias, junte aos autos A ESCRITURA PÚBLICA e/ou a certidão do registro do imóvel
ATUALIZADA, de todos os bens que pretendem partilhar, em observância ao art. 1.227 do Código Civil,
documentos esses que são de caráter público, disponíveis mediante requerimento no Cartório de Registro
de Imóveis, no qual está registrado o respectivo bem.

Após, com ou sem manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0100638-25.2015.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: A. D. M. B.


Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ OTAVIO SOUZA FERREIRA JUNIOR OAB: 15048/PA
Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA SOARES FIDALGO OAB: 24519/PA Participação:
1283
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO Nome: FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA OAB: 22852/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ALEX ALLAN AQUINO LIMA OAB: 22828/PA Participação: ADVOGADO Nome: HERMOM DIAS
MONTEIRO PIMENTEL OAB: 015610/PA Participação: EXEQUENTE Nome: H. V. D. M. C. Participação:
EXECUTADO Nome: G. S. C. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0100638-25.2015.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Liquidação / Cumprimento / Execução]

REPRESENTANTE: ANASTACIA DE MELO BATISTA


EXEQUENTE: H. V. D. M. C.

Advogado(s) do reclamante: HERMOM DIAS MONTEIRO PIMENTEL, ALEX ALLAN AQUINO LIMA,
FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA, FERNANDA SOARES FIDALGO, LUIZ OTAVIO SOUZA
FERREIRA JUNIOR

EXECUTADO: GERALDO SEABRA CORREA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20654009 - Pág. 5.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1284
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0008290-22.2014.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. M. C. P.


Participação: REQUERIDO Nome: J. P. D. O. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0008290-22.2014.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

REQUERENTE: EDNA MARIA COSTA PROGENIO

REQUERIDO: JHONNY PETERSON DE OLIVEIRA PIRES

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20581902 - Pág. 35.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0001363-40.2014.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: S. C. P.


Participação: REQUERIDO Nome: A. D. S. C. Participação: REQUERIDO Nome: F. D. S. C. Participação:
1285
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERIDO Nome: C. E. D. S. C. N.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0001363-40.2014.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

REQUERENTE: SULAMITA CARRERA PEREIRA

REQUERIDO: AMANDA DOS SANTOS CRUZ, FERNANDO DOS SANTOS CRUZ, CAUBY ERNESTO
DE SOUZA CRUZ NETO

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20581904 - Pág. 12.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0004412-06.2011.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: M. M. S. Participação:


ADVOGADO Nome: ANDRE RENATO NASCIMENTO BECKMAN OAB: 016690/PA Participação: REU
Nome: A. E. S. P.

PODER JUDICIÁRIO
1286
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0004412-06.2011.8.14.0201

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

AUTOR: MARINEIDE MONTE SILVA

Advogado(s) do reclamante: ANDRE RENATO NASCIMENTO BECKMAN

REU: ANA ESTHER SILVA PACHECO

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 102 (ID 20817950 - Pág. 65).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 102 (ID 20817950 - Pág.
65).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, à Secretaria para dar cumprimento ao
determinado no ID 20817950 - Pág. 63.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0028092-40.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: O. G. D. S. Participação:


EXEQUENTE Nome: C. Y. D. S. D. N. Participação: REU Nome: C. A. D. N.
1287
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0028092-40.2013.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]

AUTOR: OCILENE GOMES DOS SANTOS


EXEQUENTE: CARLEN YASMIN DOS SANTOS DAS NEVES

REU: CARLI ALCANTARA DAS NEVES

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20853173 - Pág. 30.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0004887-40.2017.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: J. D. A. P.


Participação: REQUERENTE Nome: M. P. E. Participação: REQUERIDO Nome: G. A. T. E. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.
1288
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0004887-40.2017.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Fixação]

REPRESENTANTE: JOANA DARC AFONSO PANTOJA


REQUERENTE: M. P. E.

REQUERIDO: GUY ANDRE THEODORE EXILIE

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20586871 - Pág. 58.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0003416-82.2000.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. M. A. N. D.


Participação: ADVOGADO Nome: MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS OAB: 6778/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ROSA MARIA MORAES BAHIA OAB: 47 Participação: REQUERIDO Nome: A. S. D.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
1289
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0003416-82.2000.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Dissolução, Expropriação de Bens]

REQUERENTE: ELIANA MARIA ALAB NASCIMENTO DOURADO

Advogado(s) do reclamante: ROSA MARIA MORAES BAHIA, MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS

REQUERIDO: ARMANDO SOUZA DOURADO

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 106 (ID 20812444 - Pág. 51).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 106 (ID 20812444 - Pág.
51).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, à Secretaria para dar cumprimento ao
determinado no ID 20812444 - Pág. 49.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0057992-34.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: N. J. B. D. S.


1290
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: LIANDRO MOREIRA DA CUNHA FARO OAB: 611-A Participação:
ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação: REU Nome: A. W. S. D. A.
D.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0057992-34.2014.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Dissolução]

AUTOR: NAIA JANAINA BARBOZA DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: ADELVAN OLIVERIO SILVA, LIANDRO MOREIRA DA CUNHA FARO

REU: ALAN WASHINGTON SIQUEIRA DO AMOR DIVINO

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20855014 - Pág. 11.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0001447-36.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: N. N. D. L. Participação:


1291
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB: 016941/PA Participação: REU Nome:
R. D. S. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0001447-36.2017.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

AUTOR: NEYDSON NEVES DE LIRA

Advogado(s) do reclamante: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO

REU: ROBERTA DOS SANTOS MATOS

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 99 (ID 20935754 - Pág. 1).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 99 (ID 20935754 - Pág.
1).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, à Secretaria para dar cumprimento ao
determinado no ID 20935753 - Págs. 1/2.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1292
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0824421-63.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. S. P. D. S.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ANA BEATRIZ GONCALVES PALHETA OAB: null
Participação: REQUERIDO Nome: W. M. D. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0824421-63.2019.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: E. S. P. D. S.
REPRESENTANTE DA PARTE: ANA BEATRIZ GONCALVES PALHETA

REQUERIDO: WANDERSON MENDES DOS SANTOS

DESPACHO

Ante os termos da certidão de fl. 56 (ID 21202470), renovem-se as diligências nesta contidas.

Independentemente de autorização judicial, o Sr. Oficial de Justiça deve cumprir o determinado no §2º do
art. 212 do CPC, e também advertindo-se o mesmo, para que cumpra o disposto nos artigos 252 e 253 do
CPC, devendo realizar a intimação por Hora Certa, caso haja necessidade.

Intimem-se. Cumpra-se.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1293
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0838354-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. S. D. S. O.


Participação: ADVOGADO Nome: CAELEN YUMI TAKADA BARROS OAB: 27907/PA Participação:
ADVOGADO Nome: KEVENNY CHRISTYE CUNHA DA COSTA OAB: 25959/PA Participação: REU
Nome: F. D. L. P. Participação: ADVOGADO Nome: HELEN ROSE ARAUJO SOUSA WESTPHAL OAB:
145784/MG Participação: ADVOGADO Nome: CRISTINA CORREIA SILVA FRANCO OAB: 135591/MG
Participação: REU Nome: P. R. P. J. Participação: REU Nome: L. D. L. P. Participação: ADVOGADO
Nome: HELEN ROSE ARAUJO SOUSA WESTPHAL OAB: 145784/MG Participação: ADVOGADO Nome:
CRISTINA CORREIA SILVA FRANCO OAB: 135591/MG

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0838354-69.2020.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

AUTOR: MARIA SUELY DOS SANTOS OLIVEIRA

Advogado(s) do reclamante: KEVENNY CHRISTYE CUNHA DA COSTA, CAELEN YUMI TAKADA


BARROS

REU: FLAVIO DE LANA PEREIRA, PAULO ROBERTO PEREIRA JUNIOR, LOURDES DE LANA
PEREIRA

Advogado(s) do reclamado: CRISTINA CORREIA SILVA FRANCO, HELEN ROSE ARAUJO SOUSA
WESTPHAL

DESPACHO

1-À Secretaria para certificar a tempestividade da contestação de fls., 89/92 (ID 21194383).

2-Defiro a gratuidade processual à parte requerida, conforme solicitado em contestação de fls., 89/92 (ID
21194383).

3 - Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca da contestação com reconvenção de fls., 89/92
(ID 21194383) e documentos no prazo de 10 (dez) dias.

4 -Intimem-se as partes para que, no prazo comum de 10 (dez) dias, digam sobre a possibilidade de
conciliação, devendo, em caso positivo, apresentar os termos respectivos.

5 -Não havendo possibilidade de solução conciliada do conflito, com fundamento nos arts. 6° e 10, do
Código de Processo Civil, faculto às partes que, no mesmo prazo e oportunidade definidos no item
anterior, apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam
pertinentes ao julgamento da lide.
1294
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

6-Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.

7-Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

8-Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, bem como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.

9-Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas
e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

10- Ante a petição da parte autora de fls., 119 (ID 21310039), determino a renovação das diligências
contidas às fls., 56 (ID 19211464) para citação/intimação da parte requerida PAULO ROBERTO PEREIRA
JUNIOR no endereço fornecido na referida petição.

Independentemente de autorização judicial, o Sr. Oficial de Justiça deve cumprir o determinado no §2º do
art. 212 do CPC, e também advertindo-se o mesmo, para que cumpra o disposto nos artigos 252 e 253 do
CPC, devendo realizar a intimação por Hora Certa, caso haja necessidade.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Após, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação e voltem os autos conclusos para
despacho saneador e designação de audiência de instrução e julgamento, nos termos do artigo 357, do
Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do mérito, de acordo com o artigo 355, I, do
Código de Processo Civil.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0000945-97.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: D. D. O. S.


Participação: ADVOGADO Nome: ELLYSON DE ABREU FARIAS OAB: 25712/PA Participação:
REQUERIDO Nome: I. G. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1295
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0000945-97.2017.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: DAYANNE DE OLIVEIRA SILVA

Advogado(s) do reclamante: ELLYSON DE ABREU FARIAS

REQUERIDO: ISMAEL GOMES SILVA

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 309 (ID 20996108 - Pág. 1).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 309 (ID 20996108 - Pág.
1).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, à Secretaria para dar cumprimento ao
determinado no ID 20996107 - Pág. 1.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0058892-80.2015.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: J. C. D. C. L.


Participação: ADVOGADO Nome: PAULO JOSE DA COSTA JUNIOR OAB: 24420/PA Participação:
EXEQUENTE Nome: A. F. L. Q. Participação: EXECUTADO Nome: A. H. D. S. Q. Participação:
1296
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO Nome: VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO OAB: 015671/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CLEDERSON CONDE DA SILVA OAB: 008081/PA Participação: ADVOGADO Nome:
GUILHERME ROBERTO FERREIRA VIANA FILHO OAB: 007741/PA Participação: AUTORIDADE Nome:
M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0058892-80.2015.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Liquidação / Cumprimento / Execução]

REPRESENTANTE: JENNYFER COELY DA CUNHA LIMA


EXEQUENTE: A. F. L. Q.

Advogado(s) do reclamante: PAULO JOSE DA COSTA JUNIOR

EXECUTADO: ALEXANDRE HENRIQUE DA SILVA QUEIROZ

Advogado(s) do reclamado: GUILHERME ROBERTO FERREIRA VIANA FILHO, CLEDERSON CONDE


DA SILVA, VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20579559.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1297
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0024406-06.2014.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. R. B. F.


Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA OAB: 2203/PA Participação:
REQUERIDO Nome: C. A. C. K.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0024406-06.2014.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Revisão]

REQUERENTE: BRUNO RAFAEL BATISTA FERNANDES

Advogado(s) do reclamante: MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA

REQUERIDO: CAMILA ALBUQUERQUE CORDOVIL KOURY

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20944725 - Pág. 28.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1298
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0037425-74.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. G. D. C. F.


Participação: REQUERENTE Nome: G. D. N. M. D. C. Participação: REQUERIDO Nome: C. M. R. F.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0037425-74.2017.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: CAUA GABRIEL DA CUNHA FERREIRA, GERSILENE DE NAZARE MORAES DA


CUNHA

REQUERIDO: CARLOS MAURICIO REGO FERREIRA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20944731 - Pág. 1.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0848906-30.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: P. D. S. A.


Participação: ADVOGADO Nome: CILENY REGINA OLIVEIRA DA SILVA OAB: 013888/PA Participação:
REQUERENTE Nome: P. A. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: CILENY REGINA OLIVEIRA DA
SILVA OAB: 013888/PA Participação: REQUERENTE Nome: M. E. A. D. S. Participação: ADVOGADO
Nome: CILENY REGINA OLIVEIRA DA SILVA OAB: 013888/PA Participação: MENOR INFRATOR Nome:
J. P. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

Processo: 0848906-30.2019.8.14.0301
GUARDA (1420)
Assunto: []
REQUERENTE: PRISCILA DA SILVA ARAUJO, P. A. D. S., M. E. A. D. S.

Advogado(s) do reclamante: CILENY REGINA OLIVEIRA DA SILVA

MENOR INFRATOR: JOELCIO PEREIRA DE SOUZA

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE GUARDA intentada por PRISCILA DA SILVA ARAUJO, em face de JOELCIO
PEREIRA DE SOUZA, todos qualificados na inicial.

Em despacho de fl. 34 (ID 17698441), foi determinada a intimação pessoal da parte autora para que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito.

Conforme certidão de fl. 38 (ID 21239953), não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a
parte autora não foi encontrada no endereço fornecido ao juízo.

Éo sucinto relatório.

Decido.

O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do
mérito quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias.

Em despacho de fl. 34 (ID 17698441), foi determinada a intimação pessoal da parte autora para que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito.

Conforme certidão de fl. 38 (ID 21239953), não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a
parte autora não foi encontrada no endereço fornecido ao juízo na petição inicial.

A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir,
1300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

que é condição para o regular exercício do direito de ação.

Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando


carência superveniente do direito de ação.

Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a
provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a
paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes),
na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem
postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense,
pg. 308).

Deste modo, diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício,
após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo.

Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC, que compete às partes
declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as intimações. Ambos os
dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar qualquer mudança
de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva.

O art. 106 diz o seguinte:

Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de
intimações;

II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

Art. 274. Omissis

Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos,
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva
não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo nosso)

Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos:

Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos
aqueles que de qualquer forma participem do processo:

I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;

III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;

IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços
1301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

à sua efetivação;

V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou
profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva;

Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem seus endereços residenciais,
sempre que houver modificação.

Assim, uma vez não cumprido um DEVER PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a
extinção do processo.

ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do
art. 485 do Código de Processo Civil.

CONDENO ainda a parte autora, ao pagamento das custas processuais.

Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas processuais, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público.

Expeça-se o necessário.

Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0000861-96.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: J. P. D. S.


Participação: REPRESENTANTE Nome: P. M. P. Participação: EXECUTADO Nome: M. C. D. S.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0000861-96.2017.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)


1302
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AÇÃO:[Guarda, Liquidação / Cumprimento / Execução]

EXEQUENTE: JOAO PEREIRA DA SILVA


REPRESENTANTE: PAULA MENDES PEREIRA

EXECUTADO: MARCELO CLEITON DA SILVA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20581906 - Pág. 46/47.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0854993-02.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: G. T. M.


Participação: REQUERENTE Nome: R. T. M. Participação: REQUERIDO Nome: A. A. M. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0854993-02.2019.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Revisão]
1303
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERENTE: GUIDO TEIXEIRA MACHADO, RAIMUNDA TEIXEIRA MACHADO

REQUERIDO: ALCIONE ABREU MACIEL

DESPACHO

Ante a petição ID 21310531, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação sobre o
acordo ajuizado, em razão das partes possuírem filhos menores.

Após, voltem-me conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0006821-72.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: W. R. D. S. S.


Participação: REPRESENTANTE Nome: C. C. D. S. Participação: EXEQUENTE Nome: T. J. D. S. S.
Participação: EXECUTADO Nome: J. D. S. S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0006821-72.2013.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação, Liquidação / Cumprimento / Execução]

EXEQUENTE: W. R. D. S. S., T. J. D. S. S.
REPRESENTANTE: CLECIANE CARNEIRO DA SILVA

EXECUTADO: JAMERSON DA SILVA SANTOS


1304
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 82 (ID 20586874 - Pág. 25).

2-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo à Secretaria para dar cumprimento ao determinado no ID 20586874 - Pág. 25.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0025162-93.2006.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: S. D. J. F. F.


Participação: REQUERENTE Nome: P. L. F. F. Participação: REQUERIDO Nome: L. M. C. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0025162-93.2006.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: SIMONE DE JESUS FERREIRA FREIRE, PEDRO LUCAS FERREIRA FREIRE

REQUERIDO: LEONARDO MARQUES CASTRO


1305
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 131 (ID 20855023 - Pág. 9).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 131 (ID 20855023 - Pág.
9).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, à Secretaria para dar cumprimento ao
determinado no ID 20855023 - Pág. 4.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0807742-51.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. C. S. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: RENAN CONCEICAO BONFIM OAB: 28798/PA Participação:
ADVOGADO Nome: SUENA CARVALHO MOURAO BOMFIM OAB: 472 Participação: ADVOGADO Nome:
FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM OAB: 175 Participação: REQUERIDO Nome: E. N. N.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0807742-51.2020.8.14.0301

CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: ARIELLY CRISTINE SALDANHA DA SILVA


1306
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Advogado(s) do reclamante: FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM, SUENA CARVALHO MOURAO


BOMFIM, RENAN CONCEICAO BONFIM

REQUERIDO: EMMANUEL NUNES NEGRI

DESPACHO

Tendo em vista que a parte exequente se manifestou 03 (três) meses após o despacho de fls., 54/55 (ID
18962399), encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação sobre a petição de fls., 57
(ID 21272387), como já havia sido determinado no referido despacho.

Após, voltem-me conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0836838-19.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. J. N. D. S.


Participação: REQUERIDO Nome: L. D. S. S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.
Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0836838-19.2017.8.14.0301

AVERIGUAÇÃO DE PATERNIDADE (123)

AÇÃO:[Investigação de Paternidade, Registro de nascimento após prazo legal]

REQUERENTE: CICERO JORGE NASCIMENTO DA SILVA

REQUERIDO: LETICIA DE SOUZA SILVA


1307
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

Ante os termos da certidão de fl.82 (ID 21202471), renovem-se as diligências nesta contidas.

Independentemente de autorização judicial, o Sr. Oficial de Justiça deve cumprir o determinado no §2º do
art. 212 do CPC, e também advertindo-se o mesmo, para que cumpra o disposto nos artigos 252 e 253 do
CPC, devendo realizar a intimação por Hora Certa, caso haja necessidade.

Intimem-se. Cumpra-se.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0810050-60.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. C. S. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: SUENA CARVALHO MOURAO BOMFIM OAB: 472 Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM OAB: 175 Participação: REQUERIDO
Nome: E. N. N. Participação: ADVOGADO Nome: CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO OAB: 6907
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0810050-60.2020.8.14.0301

CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE DECISÃO (10980)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: ARIELLY CRISTINE SALDANHA DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM, SUENA CARVALHO MOURAO


BOMFIM

REQUERIDO: EMMANUEL NUNES NEGRI

Advogado(s) do reclamado: CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO


1308
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

1-À Secretaria para cumprir o despacho de fl., 107 (ID 20785441).

2-Ante a petição da parte exequente de fls., 109/110 (ID 21272862) à Secretaria para juntar aos autos o
extrato da subconta atualizado, COM URGÊNCIA.

Intimem-se.

Após, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0029108-97.2011.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: M. G. D. S. M.


Participação: EXEQUENTE Nome: N. L. M. D. S. Participação: EXECUTADO Nome: B. D. S. D. D. S.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0029108-97.2011.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Levantamento de Valor]

REPRESENTANTE: MARIA GRACIETE DE SOUZA MOURA


EXEQUENTE: N. L. M. D. S.

EXECUTADO: BENEDITO DO SOCORRO DIAS DOS SANTOS

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


1309
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, verifico que nos IDS 20579566,
20579567 e 20579568 foram juntados aos presentes, os autos do processo que estava em apenso, de nº.
0023190-64.2003.8.14.0301.

Assim, para que se evite tumulto processual, com a presença de dois processos em um único arquivo,
retornem os autos à Central de Digitalização, para que faça a migração correta dos autos em apenso de
nº. 0023190-64.2003.8.14.0301, tudo devidamente certificado.

Com a certidão da migração correta dos autos em apenso, à Secretaria para proceder a exclusão dos
documentos IDS 20579566, 20579567 e 20579568.

Intimem-se.

Após, voltem-me conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0856750-31.2019.8.14.0301 Participação: INTERESSADO Nome: M. C. D. S. B.


Participação: ADVOGADO Nome: LUCIA VALENA BARROSO PEREIRA CARNEIRO OAB: 006935/PA
Participação: INTERESSADO Nome: M. M. B. Participação: ADVOGADO Nome: LUCIA VALENA
BARROSO PEREIRA CARNEIRO OAB: 006935/PA Participação: INTERESSADO Nome: M. M. B.
Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: LUCIA VALENA BARROSO PEREIRA CARNEIRO
OAB: 006935/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0856750-31.2019.8.14.0301

ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS (72)

AÇÃO:[Regime de Bens Entre os Cônjuges]

INTERESSADO: MARCIA CRISTINA DA SILVA BARROSO, MARCELO MOREIRA BARBALHO

Advogado(s) da parte: LUCIA VALENA BARROSO PEREIRA CARNEIRO

INTERESSADO: MARCELO MOREIRA BARBALHO


1310
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REPRESENTANTE DA PARTE: LUCIA VALENA BARROSO PEREIRA CARNEIRO

DESPACHO

1-À Secretaria para certificar a apresentação de manifestação das partes quanto ao determinado no
despacho de fl., 81 (ID 20997382).

2-Ante a certidão de fl., 82 (ID 21031405) à Coordenadoria do Nucleo de Movimentacao para expedir o
EDITAL determinado na 1ª parte do despacho de fl., 77 (ID 16655256) cumprindo-se o disposto no art.
734 paragrafo 1º CPC.

3- AGUARDE-SE na Coordenadoria do Nucleo de Movimentacao UPJ/FAMILIA o tempo previsto no


edital e certificando-se nos autos que foi decorrido o prazo de 30 (trinta) dias da publicacao do EDITAL.

4- Somente apos esse prazo supra e com as certidoes necessarias, e que se remeta os autos ao
Ministerio Publico, e apos venham-me a conclusao.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0022674-24.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. S. Participação:


ADVOGADO Nome: LUANA THIERE DE ALBUQUERQUE PAMPLONA OAB: 27550/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA OAB: 003609/PA Participação: AUTOR
Nome: M. S. D. S. Participação: REU Nome: D. B. N.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0022674-24.2013.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Levantamento de Valor]

AUTOR: MONIQUE SILVEIRA, MARCIA SILVEIRA DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA, LUANA THIERE DE


ALBUQUERQUE PAMPLONA
1311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REU: DAVID BALOUTA NETO

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 155 (ID 20818670 - Pág. 3).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 155 (ID 20818670 - Pág.
3).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, à Secretaria para dar cumprimento ao
determinado no ID 20818670 - Pág. 1.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0011403-81.2014.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: S. M. L. M.


Participação: EXEQUENTE Nome: L. M. D. S. Participação: EXECUTADO Nome: J. A. D. S. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0011403-81.2014.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Liquidação / Cumprimento / Execução]


1312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REPRESENTANTE: SANDRA MARILENE LIMA MACHADO


EXEQUENTE: L. M. D. S.

EXECUTADO: JEFFERSON ARAUJO DA SILVA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada, bem como, deve a parte exequente, no mesmo prazo, requerer o que
entender de direito, sob pena de arquivamento.

Após, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0011685-85.2015.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: K. M. V.


Participação: EXEQUENTE Nome: R. M. V. L. Participação: EXECUTADO Nome: M. L. D. S. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0011685-85.2015.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Liquidação / Cumprimento / Execução]

REPRESENTANTE: KALYNE MORAES VALADARES


EXEQUENTE: R. M. V. L.
1313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EXECUTADO: MARCELO LOPES DA SILVA

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 111 (ID 20613945 - Pág. 22).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 111 (ID 20613945 - Pág.
22).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, à Secretaria para encaminhar os autos ao Ministério Público para manifestação.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0049065-11.2016.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: E. D. S. O. Participação:


AUTOR Nome: R. M. O. Participação: REU Nome: A. C. L. D. L.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0049065-11.2016.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

AUTOR: EDSON DA SILVA OLIVEIRA, RAIMUNDO MARIANO OLIVEIRA


1314
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REU: ANDREA CRISTINA LIMA DE LIMA

DESPACHO

1-Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

2-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações e ante os termos do parecer ministerial de fls. 538 (ID 21296109), determino que os
presentes autos sejam remetidos novamente ao Setor Social para a complementação do estudo do caso
de fls., 518/522 (ID 21296105) para que se verifique à atitude da criança JULIA CRISTINA LIMA
OLIVEIRA, na recusa em receber a visita paterna, com prazo de conclusão de 45 (quarenta e cinco) dias,
pela equipe multidisciplinar.

Com o retorno dos autos do Setor Social, intimem-se as partes, através de seu Advogado (CPC, art. 272)
ou Defensor Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, se
manifestem sobre o laudo social.

Após a manifestação das partes, devidamente certificada, abra-se vista ao Ministério Público, para que
também se manifeste sobre o referido laudo

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0028231-31.2009.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. M. D. M. F.


Participação: REQUERENTE Nome: L. M. F. D. S. Participação: REQUERIDO Nome: E. M. D. S. F.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0028231-31.2009.8.14.0301
1315
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Levantamento de Valor]

REQUERENTE: MIRIAN MARLI DE MORAIS FERREIRA, LUCAS MORAES FERREIRA DA SILVA

REQUERIDO: ESTELIANO MORAES DA SILVA FILHO

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada, bem como, deve a parte exequente, no mesmo prazo, requerer o que
entender de direito, sob pena de arquivamento.

Após, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0716730-92.2016.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: G. C. O.


Participação: ADVOGADO Nome: DEBORA DO NASCIMENTO PAIER OAB: 24395/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANA CAROLINE CHAVES OLEARI OAB: 22022/PA Participação: EXEQUENTE
Nome: L. O. D. S. Participação: EXECUTADO Nome: F. C. A. D. S. Participação: ADVOGADO Nome:
FELIPE JACOB CHAVES OAB: 13992/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0716730-92.2016.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)


1316
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AÇÃO:[Liquidação / Cumprimento / Execução]

REPRESENTANTE: GABRIELA CHAVES OLEARI


EXEQUENTE: L. O. D. S.

Advogado(s) do reclamante: ANA CAROLINE CHAVES OLEARI, DEBORA DO NASCIMENTO PAIER

EXECUTADO: FRANCISCO CLAIRTON ALVES DE SOUZA

Advogado(s) do reclamado: FELIPE JACOB CHAVES

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20653999 - Pág. 37.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0012732-26.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: T. R. M. L.


Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA MONTEIRO DOS SANTOS OAB: 14293 Participação:
EXEQUENTE Nome: C. M. L. Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA MONTEIRO DOS
SANTOS OAB: 14293 Participação: EXECUTADO Nome: T. P. L. Participação: ADVOGADO Nome: ANA
CLAUDIA DIAS DA GAMA E LIMA OAB: 013257/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0012732-26.2017.8.14.0301
1317
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: THIAGO RAFAEL MATHIAS LIMA


EXEQUENTE: CARINA MATHIAS LIMA

Advogado(s) do reclamante: ANA CLAUDIA DIAS DA GAMA E LIMA, ANA CAROLINA MONTEIRO DOS
SANTOS

EXECUTADO: THIAGO PEREIRA LIMA

Advogado(s) do reclamado: ANA CLAUDIA DIAS DA GAMA E LIMA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20945991 - Pág. 8.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0867011-55.2019.8.14.0301 Participação: AUTORIDADE Nome: G. G. T.


Participação: ADVOGADO Nome: NELSON DA SILVA SA OAB: 3136 Participação: AUTORIDADE Nome:
F. D. Q. F. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON DA SILVA SA OAB: 3136 Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1318
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

7ª Vara de Família da Capital

Processo: 0867011-55.2019.8.14.0301
HOMOLOGAÇÃO DA TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL (12374)
Assunto: [Dissolução]
AUTORIDADE: GARDENIA GALVAO TACCOLINI, FABIO DE QUEIROZ FERNANDES

Advogado(s) do reclamante: NELSON DA SILVA SA

SENTENÇA

Às fls. 41/44 (ID 19763945), o feito foi sentenciado.

As fls., 48 (ID 21318929) consta certidão informando erro material na sentença referente ao pagamento
das custas.

Eis o breve relatório.

Decido.

No contexto do dispositivo, art. 494, do Código de Processo Civil, sobre as hipóteses que autorizam o juiz,
ao publicar a sentença, a faculdade de vir a alterá-la, são as seguintes:

Para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo (CPC,
494, I), a qualquer tempo, mesmo que incidente coisa julgada;

Refere-se aqui ao estudo da situação prevista no inciso I do artigo supramencionado.

O art. 494, caput, é bem claro ao expressar que “Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la” nas
hipóteses que prevê. Como anotado acima, não se trata de um quadro que enumera todas as situações
autorizadoras desta atividade do juiz, pois o estatuto processual enumera outras. Dentre as possibilidades
de alteração da sentença está a correção.

Deve-se ter em mente os princípios da economia e celeridade processual, não se coadunando com o
sistema, que sejam refeitos os atos do processo mormente a existência de erro material sobre o nome da
parte.

Portanto, a decisão deve proporcionar que o bem da vida, almejado por aquele que tenha reconhecido o
seu direito, seja entregue da maneira mais célere e específica. De tal modo, busca-se o resultado prático,
ao que, se atua sobre o direito processual, de modo que este se amolde ao fim a ser alcançado.

Ante o exposto, com fundamento no art. 494, inciso I do CPC, corrijo parte da sentença de fls., 41/44 (ID
19763945), a fim de que, onde se lê: “CUSTAS NA LEI.” leia-se: “SEM CUSTAS”.

Mantendo inalterados os demais termos da sentença, devendo as determinações lá contidas serem


cumpridas.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos. Expeça-se o necessário, inclusive


carta precatória com prazo de cumprimento e devolução de 30 (trinta) dias.
1319
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0012952-29.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: N. C. V. C. Participação:


AUTOR Nome: A. K. V. C. F. Participação: AUTOR Nome: B. V. C. F. Participação: REU Nome: J. J. D. C.
F.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0012952-29.2014.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Obrigação de Fazer / Não Fazer]

AUTOR: NILSELENE COSTA VERA CRUZ, ANA KAROLINE VERA CRUZ FERREIRA, BIANCA VERA
CRUZ FERREIRA

REU: JEFFERSON JONATHAS DA COSTA FERREIRA

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 147 (ID 21005572 - Pág. 1).
1320
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 147 (ID 21005572 - Pág.
1).

Após, voltem os autos conclusos.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0857762-80.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: H. M. F. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ROBERTO DA SILVA MARQUES OAB: 27748/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ROSALY VASCONCELOS VON PAUMGARTTEN OAB: 24226/PA Participação: REU
Nome: A. C. B. Participação: ADVOGADO Nome: NAZARE CRISTINA MENDONCA VIEIRA OAB:
006912/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0857762-80.2019.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

AUTOR: HILDA MARQUES FERREIRA DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: ROSALY VASCONCELOS VON PAUMGARTTEN, JOSE ROBERTO DA


SILVA MARQUES

REU: AGNELO CORREA BRABO

Advogado(s) do reclamado: NAZARE CRISTINA MENDONCA VIEIRA

DESPACHO

1-Defiro a gratuidade processual à parte requerida, conforme solicitado em contestação de fls., 66/71 (ID
20652171).
1321
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

2 - Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca da contestação de fls., 66/71 (ID 20652171) e
documentos no prazo de 05 (cinco) dias.

3 -Intimem-se as partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam sobre a possibilidade de
conciliação, devendo, em caso positivo, apresentar os termos respectivos.

4 -Não havendo possibilidade de solução conciliada do conflito, com fundamento nos arts. 6° e 10, do
Código de Processo Civil, faculto às partes que, no mesmo prazo e oportunidade definidos no item
anterior, apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam
pertinentes ao julgamento da lide.

5-Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.

6-Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

7-Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, bem como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.

8-Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas
e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

9-Ante a petição de fls., 73/75 (ID 21156156) da parte requerida, para que os presentes autos
sejam incluídos na pauta da Semana de Conciliação neste momento a pauta deste juízo já está
devidamente fechada, todavia, determino a remessa ao CEJUSC para tentativa de conciliacao das
partes.

10- Ante a petição de fls., 73/75 (ID 21156156) da parte requerida, determino a intimação das partes,
através de seus Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para
que, no prazo de 05 (cinco) dias, informem seus endereços de e-mail atualizados, para que seja
tentada a conciliação entre as partes.

Após, com ou sem manifestação, devidamente certificada, encaminhem-se os autos ao CEJUSC para seja
tentada a conciliação no feito.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1322
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0047824-70.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: L. K. T. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: VERA LUCIA FARACO MACIEL OAB: 5087/PA Participação:
ADVOGADO Nome: TAINA CORREA CUNHA OAB: 24158/PA Participação: ADVOGADO Nome: TAISSA
ELIZABETH NEVES COUTINHO CABRAL OAB: 19761/PA Participação: EXEQUENTE Nome: M. W. T. D.
S. Participação: EXECUTADO Nome: M. A. D. S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0047824-70.2014.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Levantamento de Valor]

EXEQUENTE: LAYANE KARINNE TRINDADE DA SILVA, MARLOS WESLEY TRINDADE DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: TAISSA ELIZABETH NEVES COUTINHO CABRAL, TAINA CORREA


CUNHA, VERA LUCIA FARACO MACIEL

EXECUTADO: MARLON ALVES DA SILVA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20579555 - Pág. 41.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0009138-04.2017.8.14.0301 Participação: INTERESSADO Nome: L. D. P. P.


Participação: REQUERENTE Nome: D. M. Participação: INTERESSADO Nome: L. D. P. P. Participação:
REQUERIDO Nome: L. M. P. Participação: REQUERIDO Nome: R. J. S. D. P. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0009138-04.2017.8.14.0301

GUARDA (1420)

AÇÃO:[Guarda]

INTERESSADO: L. D. P. P., L. D. P. P.
REQUERENTE: DEISE MOTA

REQUERIDO: LEANDRO MOTA PEREIRA, RENATA JESSICA SILVA DOS PRAZERES

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 132 (ID 20613074 - Pág. 13).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 132 (ID 20613074 - Pág.
13).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, à Secretaria para proceder a cobrança da Carta Precatória expedida as fls., 129 (ID
20613074 - Pág. 10).

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO
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TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0837065-72.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: B. L. R. C.


Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO MAUES DA COSTA DO VALE OAB: 23344/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES OAB: 10367/PA Participação:
EXECUTADO Nome: A. M. V. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

Processo: 0837065-72.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL (1111)
Assunto: [Alimentos]
EXEQUENTE: BARBARA LUANA REIS CUNHA

Advogado(s) do reclamante: DIEGO MAUES DA COSTA DO VALE, ANDRE BECKMANN DE CASTRO


MENEZES

EXECUTADO: ALESSANDRO MIRANDA VASCONCELOS

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS proposta por Ingrid M.C.V., Davi C.V. e Pedro C.V.,
menores representados por sua mãe BARBARA LUANA REIS CUNHA, em face de ALESSANDRO
MIRANDA VASCONCELOS, todos qualificados nos autos.

Em despacho de fl. 33 (ID 16681659), foi determinada a intimação pessoal da parte exequente para se
manifestar sobre o interesse no prosseguimento do feito.

Conforme certidão de fl. 35 (ID 21278515) não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a
parte exequente não foi encontrada no endereço fornecido ao juízo, não mostrando interesse na ação.

Éo sucinto relatório.

Decido.

O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do
mérito quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias.

A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir,
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que é condição para o regular exercício do direito de ação.

Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando


carência superveniente do direito de ação.

Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a
provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a
paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes),
na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem
postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense,
pg. 308).

Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC, que compete às partes
declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as intimações. Ambos os
dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar qualquer mudança de
endereço, ainda que seja temporária ou definitiva.

O art. 106 diz o seguinte:

Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de
intimações;

II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

Art. 274. Omissis

Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos,
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva
não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo nosso)

ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do
art. 485 do Código de Processo Civil.

CONDENO ainda a parte autora, por analogia aos termos do §10 do art. 85 do CPC, ao pagamento de
custas e honorários advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor
da causa atualizado, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente
correção monetária devida desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC.

Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários
advocatícios, é beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação
em custas e honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do
CPC, cabendo a parte requerida promover sua execução, se, dentro desse prazo, sobrevier mudança na
situação econômica da requerente.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público.


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Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei.

Belém, dia, mês e ano registrados no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0869732-43.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. G. D. M. P.


Participação: REQUERIDO Nome: R. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0869732-43.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (12541)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: CRISTINA GISELE DE MIRANDA PEREIRA

Nome: CRISTINA GISELE DE MIRANDA PEREIRA


Endereço: Travessa Barão do Triunfo, 630, Sacramenta, BELéM - PA - CEP: 66083-100

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

REQUERIDO: ROGERIO MONTEIRO PEREIRA

Nome: ROGERIO MONTEIRO PEREIRA


Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 3676, Terra Firme, BELéM - PA - CEP: 66070-551

DESPACHO-MANDADO

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009,


alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
INTIMEM-SE.

PROCESSO EM VISUALIZAÇÃO CRESCENTE


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Processe-se em segredo de justiça (art. 189 do Código de Processo Civil) e com gratuidade
processual.

Tratam os autos de AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO c/c PEDIDO DE TUTELA DE EVIDÊNCIA PARA
DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO, ajuizada por CRISTINA GISELE DE MIRANDA PEREIRA, através da
Defensoria Pública do Estado do Pará, em face de ROGERIO MONTEIRO PEREIRA.

Narra a autora que é casada com o requerido desde 09/12/2011, sob o regime de Comunhão Parcial de
Bens, porém resolveram se separar de fato em agosto/2018, por total incompatibilidade de gênios, sem
possibilidade de reconciliação

Disse que deste relacionamento, tiveram 01 (um) filho: ROGÉRIO ISRAEL MOURA PEREIRA, nascido em
20/11/2009, menor impúbere, atualmente 11 (onze) anos de idade.

Mencionou ainda que a presente ação tem apenas como finalidade regularizar o estado civil da
Requerente.

Esclarece que os alimentos em favor de seu filho menor, assim como a regularização da guarda e
das visitas e a partilha de bens serão decididos em ação autônoma.

A requerente não pediu alimentos em face do requerido renunciando a eles em razao de auto-sustentar-
se.

A requerente solicitou voltar a usar seu nome de solteira.

A parte autora requereu a tutela de urgência/evidência para a decretação do divórcio.

Éo breve relatório.

DECIDO

1-Ante o pedido da parte autora de tutela de evidência para decretação do divórcio das partes, tendo em
vista a nova redação do §6º do art. 226 da Constituição Federal reforçou o entendimento do princípio de
que ninguém está obrigado a permanecer casado a outro, se esta não for a sua vontade, como já vinha
determinado no art. 5º, XX da própria Constituição.

Assim se criou a figura do divórcio potestativo, onde para que haja o fim da sociedade conjugal,
basta haver o pedido de um dos cônjuges, perante a autoridade judiciária, mediante a propositura
da competente ação de divórcio, sem a necessidade do preenchimento de qualquer condição ou
prazo para sua propositura.

Dessa forma, mesmo que o outro cônjuge não concorde com a dissolução do casamento, o
divórcio não poderá ser obstado.

Tem-se ainda que, com a nova redação dada ao §6º do art. 226 da Constituição Federal pela Emenda
Constitucional 66/2010, as normas infraconstitucionais que impunham qualquer tipo de restrição ao
deferimento do pedido de divórcio, não foram recepcionadas, bastando, como já mencionado, a vontade
do interessado.

A natureza jurídica do divórcio é a de declaração unilateral de vontade, cujos os seus requisitos e validade
são exclusivamente os necessários a qualquer outro ato jurídico, como exemplo temos a opinião e a
posição eventualmente adotada pelo outro cônjuge. Por outras palavras, o pedido de divórcio não
comporta sequer contestação, sobre a dissolução do vínculo conjugal considerado em si mesmo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nesse sentido, colaciona-se o seguinte julgado:

Ementa:

CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRENCIA. DIVÓRCIO DIRETO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA


LIDE. POSSIBILIDADE. MATÉRIA EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO. PRELIMINAR REJEITADA.
DIVÓRCIO. DIRETO. ADMISSIBILIDADE. LAPSO TEMPORAL, ADEMAIS, QUE É O ÚNICO REQUISITO
EXIGIDO PARA A DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO. APLICAÇÃO DO ART. 226, § 6o, DA CR. E 1.580, § 2º
DO CC/02. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (TJ-SP - APL: 990101207362 SP, Relator:
Vito Guglielmi, Data de Julgamento: 06/05/2010, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
18/05/2010).

ANTE O EXPOSTO, nos termos do inciso IV do art. 311 concedo a tutela de evidência para que seja
desde logo decretado o divórcio do casal.

A requerente voltará a usar seu nome de solteira, qual seja: CRISTINA GISELE DE MIRANDA MOURA.

2-Diante das especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
CITE-SE a parte requerida, para contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias úteis.

A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na


petição inicial, nos termos do art. 344 c/c 345 do NCPC.

3-Ante o disposto no inciso I do art., 247 c/c §3º do art., 695 do CPC, a citação da parte requerida
deve ser feita pessoalmente, através de Oficial de Justiça.

4-A intimação da parte autora poderá ser feita através dos correios, por carta registrada, com aviso
de recebimento, por analogia ao inciso I do art., 246 c/c art., 22 da Portaria Conjunta n.º 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Esta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO que deverá ser encaminhado ao Cartório de
Registro Civil de Casamento, conforme indicado à fl. 09 (ID 21279595) devendo ser remetido juntamente
com a cópia da referida certidão de trânsito em julgado desta decisão e a petição inicial, bem como
demais documentos que se fizerem necessários, em anexo a esta decisão, bem como o devido registro no
Livro E, caso seja necessário.

Intimem-se. Cumpra-se. Ciência ao Ministério Público.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0847498-04.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: I. M. V. V.


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Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: FERNANDA DAS GRACAS VALADARES OAB: null
Participação: REQUERENTE Nome: F. I. V. V. Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome:
FERNANDA DAS GRACAS VALADARES OAB: null Participação: REQUERIDO Nome: M. I. D. S. V.
Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

Processo: 0847498-04.2019.8.14.0301
ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)
Assunto: [Fixação]
REQUERENTE: I. M. V. V., F. I. V. V.
REPRESENTANTE DA PARTE: FERNANDA DAS GRACAS VALADARES

REQUERIDO: MANOEL IGO DA SILVA VIEIRA

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE ALIMENTOS intentada por Iris M.V.V. e Flavia I.V.V., menores representadas
por sua mãe FERNANDA DAS GRAÇAS VALADARES, em face de MANOEL IGO DA SILVA VIEIRA,
todos qualificados na inicial.

Em despacho de fl. 49 (ID 16996807), foi determinada a intimação pessoal da parte autora para que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito.

Conforme certidão de fl. 57 (ID 21285527), não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a
parte autora não foi encontrada no endereço fornecido ao juízo.

Éo sucinto relatório.

Decido.

O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do
mérito quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias.

Em despacho de fl. 49 (ID 16996807), foi determinada a intimação pessoal da parte autora para que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito.

Conforme certidão de fl. 57 (ID 21285527), não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a
parte autora não foi encontrada no endereço fornecido ao juízo na petição inicial.

A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

que é condição para o regular exercício do direito de ação.

Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando


carência superveniente do direito de ação.

Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a
provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a
paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes),
na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem
postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense,
pg. 308).

Deste modo, diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício,
após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo.

Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC, que compete às partes
declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as intimações. Ambos os
dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar qualquer mudança
de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva.

O art. 106 diz o seguinte:

Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de
intimações;

II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

Art. 274. Omissis

Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos,
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva
não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo nosso)

Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos:

Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos
aqueles que de qualquer forma participem do processo:

I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;

III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;

IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços
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à sua efetivação;

V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou
profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva;

Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem seus endereços residenciais,
sempre que houver modificação.

Assim, uma vez não cumprido um DEVER PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a
extinção do processo.

ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do
art. 485 do Código de Processo Civil.

Por conseguinte, torno sem efeito a decisão de fl. 20/21 (ID 12487435).

CONDENO ainda a parte autora, ao pagamento das custas processuais.

Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas processuais, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público.

Expeça-se o necessário.

Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0018560-08.2014.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. J. S. D. S.


Participação: REQUERENTE Nome: E. D. S. M. Participação: REQUERIDO Nome: E. P. M. M.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0018560-08.2014.8.14.0301
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação, Liquidação / Cumprimento / Execução]

REQUERENTE: MARIA JOANA SANCHES DA SILVA, E. D. S. M.

REQUERIDO: EDJAN PANTOJA MAIA MANITO

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20579581 - Pág. 14.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0040922-04.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: R. S. D. C. Participação:


REU Nome: R. M. D. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0040922-04.2014.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Oferta]
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AUTOR: ROSALINA SOARES DE CARVALHO

REU: RAIMUNDO MORAES DA SILVA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20818598 - Pág. 1.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0012112-82.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: L. D. S. M.


Participação: EXECUTADO Nome: A. N. M. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0012112-82.2015.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Liquidação / Cumprimento / Execução]

EXEQUENTE: LUCAS DOS SANTOS MARTINS


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EXECUTADO: ANTONIO NORONHA MARTINS

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20613968 - Pág. 5.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0096798-07.2015.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. D. P. V.


Participação: REQUERIDO Nome: R. R. D. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0096798-07.2015.8.14.0301

AVERIGUAÇÃO DE PATERNIDADE (123)

AÇÃO:[Investigação de Paternidade]

REQUERENTE: BEATRIZ DOS PRAZERES VIANA


1335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERIDO: ROGERIO RODRIGUES DOS SANTOS

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20947075 - Pág. 25.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0853771-62.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. A. F. G.


Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
ADVOGADO Nome: AMANDA MAIA RAMALHO OAB: 23331/PA Participação: REQUERENTE Nome: A.
C. R. Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
ADVOGADO Nome: AMANDA MAIA RAMALHO OAB: 23331/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P.
M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

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7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0853771-62.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO CONSENSUAL (12372)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: CARLOS ALBERTO FEITOZA GONCALVES, ANA CAROLINA RODRIGUES

Advogado(s) do reclamante: AMANDA MAIA RAMALHO, ADELVAN OLIVERIO SILVA


1336
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

Intimem-se as partes, através de seus Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestem sobre o parecer ministerial de fls., 25/26
(ID 21326682).

Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0857139-79.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. E. S. D. P.


Participação: ADVOGADO Nome: DICKSON XAVIER PIRES PEREIRA OAB: 19655/PA Participação:
REQUERENTE Nome: C. S. D. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

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7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0857139-79.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO CONSENSUAL (12372)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: EMANUEL EMILIANO SANTOS DE PINHO

Advogado(s) do reclamante: DICKSON XAVIER PIRES PEREIRA

REQUERENTE: CAMILA SANTOS DE PINHO

DESPACHO

Intimem-se as partes, através de seus Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestem sobre o parecer ministerial de fls., 27/28
(ID 21327589).
1337
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0850040-29.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: E. D. S. M. D. Q.


Participação: EXECUTADO Nome: M. G. D. N. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

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7ª Vara de Família da Capital

Processo: 0850040-29.2018.8.14.0301
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)
Assunto: [Fixação]
EXEQUENTE: EDNEIA DO SOCORRO MACHADO DE QUEIROZ

EXECUTADO: MARCELO GOMES DO NASCIMENTO

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS proposta por Marcely Q.N., menor representada
por sua mãe EDNEIA DO SOCORRO MACHADO DE QUEIROZ, em face de MARCELO GOMES DO
NASCIMENTO, todos qualificados nos autos.

Em despacho de fl. 49 (ID 16873984), foi determinada a intimação pessoal da parte exequente para se
manifestar sobre o interesse no prosseguimento do feito.

Conforme certidão de fl. 54 (ID 21137196) não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a
parte exequente não foi encontrada no endereço fornecido ao juízo, não mostrando interesse na ação.

Éo sucinto relatório.

Decido.
1338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do
mérito quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias.

A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir,
que é condição para o regular exercício do direito de ação.

Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando


carência superveniente do direito de ação.

Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a
provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a
paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes),
na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem
postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense,
pg. 308).

Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC, que compete às partes
declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as intimações. Ambos os
dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar qualquer mudança de
endereço, ainda que seja temporária ou definitiva.

O art. 106 diz o seguinte:

Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de
intimações;

II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

Art. 274. Omissis

Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos,
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva
não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo nosso)

ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do
art. 485 do Código de Processo Civil.

CONDENO ainda a parte autora, por analogia aos termos do §10 do art. 85 do CPC, ao pagamento de
custas e honorários advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor
da causa atualizado, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente
correção monetária devida desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC.

Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários
advocatícios, é beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação
em custas e honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do
1339
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CPC, cabendo a parte requerida promover sua execução, se, dentro desse prazo, sobrevier mudança na
situação econômica da requerente.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei.

Belém, dia, mês e ano registrados no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0857762-80.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: H. M. F. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ROBERTO DA SILVA MARQUES OAB: 27748/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ROSALY VASCONCELOS VON PAUMGARTTEN OAB: 24226/PA Participação: REU
Nome: A. C. B. Participação: ADVOGADO Nome: NAZARE CRISTINA MENDONCA VIEIRA OAB:
006912/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0857762-80.2019.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

AUTOR: HILDA MARQUES FERREIRA DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: ROSALY VASCONCELOS VON PAUMGARTTEN, JOSE ROBERTO DA


SILVA MARQUES

REU: AGNELO CORREA BRABO

Advogado(s) do reclamado: NAZARE CRISTINA MENDONCA VIEIRA

DESPACHO
1340
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1-Defiro a gratuidade processual à parte requerida, conforme solicitado em contestação de fls., 66/71 (ID
20652171).

2 - Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca da contestação de fls., 66/71 (ID 20652171) e
documentos no prazo de 05 (cinco) dias.

3 -Intimem-se as partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam sobre a possibilidade de
conciliação, devendo, em caso positivo, apresentar os termos respectivos.

4 -Não havendo possibilidade de solução conciliada do conflito, com fundamento nos arts. 6° e 10, do
Código de Processo Civil, faculto às partes que, no mesmo prazo e oportunidade definidos no item
anterior, apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam
pertinentes ao julgamento da lide.

5-Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.

6-Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

7-Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, bem como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.

8-Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas
e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

9-Ante a petição de fls., 73/75 (ID 21156156) da parte requerida, para que os presentes autos
sejam incluídos na pauta da Semana de Conciliação neste momento a pauta deste juízo já está
devidamente fechada, todavia, determino a remessa ao CEJUSC para tentativa de conciliacao das
partes.

10- Ante a petição de fls., 73/75 (ID 21156156) da parte requerida, determino a intimação das partes,
através de seus Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para
que, no prazo de 05 (cinco) dias, informem seus endereços de e-mail atualizados, para que seja
tentada a conciliação entre as partes.

Após, com ou sem manifestação, devidamente certificada, encaminhem-se os autos ao CEJUSC para seja
tentada a conciliação no feito.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1341
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0309315-26.2016.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: F. G. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: MARIA AMELIA MENEZES DE ALMEIDA OAB: 4844 Participação:
ADVOGADO Nome: ANA CELIA SILVA CARNEIRO OAB: 3853/PA Participação: REQUERIDO Nome: P.
G. G. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO GONCALVES DE ALCANTARA OAB:
004336/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA SERIQUE DA COSTA OAB: 9401/PA
Participação: REQUERIDO Nome: M. E. K. G. G. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.
Participação: REPRESENTANTE Nome: R. C. D. S. G. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO
ANTONIO GONCALVES DE ALCANTARA OAB: 004336/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA
SERIQUE DA COSTA OAB: 9401/PA

PODER JUDICIÁRIO

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7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0309315-26.2016.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Revisão]

REQUERENTE: FRANCISCO GOMES DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: ANA CELIA SILVA CARNEIRO, MARIA AMELIA MENEZES DE ALMEIDA

REQUERIDO: PATRICK GOUVEA GOMES, M. E. K. G. G.

Advogado(s) do reclamado: MARILIA SERIQUE DA COSTA, MARCO ANTONIO GONCALVES DE


ALCANTARA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20654019 - Pág. 44.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA


1342
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0869236-14.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. G. E. G.


Participação: REQUERENTE Nome: L. C. R. G. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

Processo: 0869236-14.2020.8.14.0301
DIVÓRCIO CONSENSUAL (12372)
Assunto: [Casamento]
ACORDANTES: ELZA GOMES E GOMES e LUIZ CARLOS RODRIGUES GOMES

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ


SENTENÇA

PROCESSO EM SEGREDO DE JUSTIÇA, EM VISUALIZAÇÃO CRESCENTE E COM GRATUIDADE


PROCESSUAL

Trata-se de AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, proposta por ELZA GOMES E GOMES e LUIZ
CARLOS RODRIGUES GOMES representados pela DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA -
NAEFA todos qualificados nos autos.

As partes se casaram em 10/10/1986, sob o regime da Comunhão Parcial de Bens e se encontram


separados de fato desde 2003.

As partes alegaram que, da união, tiveram um filho, qual seja GLEUBER LUIZ GOMES E GOMES,
atualmente com 33 (trinta) anos de idade.

As partes dispensaram alimentos entre si.

Quanto a partilha, declaram os requerentes não existirem bens imóveis ou móveis a partilhar.

O divorciando não alterou seu nome em razão do casamento.

A divorcianda requereu voltar a usar seu nome de solteira.

Deixo de remeter os autos ao Ministério Público ante a ausência de interesse de menores ou incapazes,
nos termos do art. 698 do CPC.
1343
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ANTE O EXPOSTO, nos termos do §6º do art. 226 da Constituição Federal e dos arts. 200 e alínea “b” do
inciso III do art. 487 do CPC, HOMOLOGO, para todos os fins de direito, o acordo firmado entre as partes,
presente às fls., 03/06 (ID 21264004) julgando extinto o presente processo com resolução do mérito e
decreto o divórcio de ELZA GOMES E GOMES e LUIZ CARLOS RODRIGUES GOMES todos
qualificados nos autos, com a conseqüente dissolução da sociedade conjugal, conforme preceitua o inciso
IV do art. 1.571, do CC.

A divorcianda voltará a usar seu nome de solteira, qual seja: ELZA TAVARES GOMES.

Sem custas, extensivas ao Cartório Extrajudicial, nos termos do art., 2º do provimento n° 001/2010-
CJRMB.

Esta sentença servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, que deverá ser encaminhado ao Cartório de
Registro Civil de Casamento, conforme indicado à fl. 15 (ID 21264007), devendo ser remetido juntamente
com a cópia da referida certidão e a petição do acordo, bem como demais documentos que se fizerem
necessários, em anexo a esta sentença, bem como o devido registro no Livro E, caso seja necessário.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Publique-se, Registre-se e Intimem-se.

Cumpridas as formalidades legais, certificada a regularidade das intimações e publicação, arquivem-se os


autos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0817160-13.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. S. M.


Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL DE QUEIROZ COLARES OAB: 30066/PA Participação:
REQUERIDO Nome: D. L. M. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0817160-13.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (99)

AÇÃO:[Fixação, Dissolução, Guarda, Violência Doméstica Contra a Mulher]


1344
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERENTE: LORENA SILVA MOTTA

Advogado(s) do reclamante: GABRIEL DE QUEIROZ COLARES

REQUERIDO: DIEGO LUIZ MONTEIRO PEREIRA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

1- Ante a petição da parte autora de fls., 120/123 (ID 20256231), cumpre ressaltar que na decisão de fls.,
86/88 (ID 16526334) não houve a decretação do divórcio de forma liminar uma vez que NÃO HOUVE TAL
REQUERIMENTO na petição inicial, sendo tal pedido somente sendo feito na petição de fls., 120/123 (ID
20256231), datada de 08/10/2020.

Consta na certidao de casamento que o matrimonio se realizou em 07 de maio de 2011 sendo o regime da
comunhao parcial de bens.

Veio no pedido que a conjuge deseja a voltar a usar seu nome de solteira, e que nao ha bens a partilhar.

2-Considerando a petição da parte autora de fls., 120/123 (ID 20256231), tendo em vista a nova redação
do §6º do art. 226 da Constituição Federal reforçou o entendimento do princípio de que ninguém está
obrigado a permanecer casado a outro, se esta não for a sua vontade, como já vinha determinado no art.
5º, XX da própria Constituição.

Assim se criou a figura do divórcio potestativo, onde para que haja o fim da sociedade conjugal,
basta haver o pedido de um dos cônjuges, perante a autoridade judiciária, mediante a propositura
da competente ação de divórcio, sem a necessidade do preenchimento de qualquer condição ou
prazo para sua propositura.

Dessa forma, mesmo que o outro cônjuge não concorde com a dissolução do casamento, o
divórcio não poderá ser obstado.

Tem-se ainda que, com a nova redação dada ao §6º do art. 226 da Constituição Federal pela Emenda
Constitucional 66/2010, as normas infraconstitucionais que impunham qualquer tipo de restrição ao
deferimento do pedido de divórcio, não foram recepcionadas, bastando, como já mencionado, a vontade
do interessado.

A natureza jurídica do divórcio é a de declaração unilateral de vontade, cujos os seus requisitos e validade
são exclusivamente os necessários a qualquer outro ato jurídico, como exemplo temos a opinião e a
posição eventualmente adotada pelo outro cônjuge. Por outras palavras, o pedido de divórcio não
comporta sequer contestação, sobre a dissolução do vínculo conjugal considerado em si mesmo.

Nesse sentido, colaciona-se o seguinte julgado:

Ementa:

CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRENCIA. DIVÓRCIO DIRETO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA


LIDE. POSSIBILIDADE. MATÉRIA EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO. PRELIMINAR REJEITADA.
DIVÓRCIO. DIRETO. ADMISSIBILIDADE. LAPSO TEMPORAL, ADEMAIS, QUE É O ÚNICO REQUISITO
EXIGIDO PARA A DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO. APLICAÇÃO DO ART. 226, § 6o, DA CR. E 1.580, § 2º
DO CC/02. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (TJ-SP - APL: 990101207362 SP, Relator:
Vito Guglielmi, Data de Julgamento: 06/05/2010, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
18/05/2010).
1345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ANTE O EXPOSTO, nos termos do inciso IV do art. 311 concedo a tutela de evidência para que seja
desde logo decretado o divórcio do casal.

A divorcianda voltará a usar seu nome de solteira, qual seja: LORENA SILVA MOTTA, conforme requerido
na petição inicial, fl., 08 (ID 15914636 - Pág. 5).

O divorciando não alterou seu nome em razão do casamento.

Esta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO que deverá ser encaminhado ao Cartório de
Registro Civil de Casamento, conforme indicado à fl. 11 (ID 15915594) devendo ser remetido juntamente
com a cópia da certidão de trânsito em julgado da presente decisão e a petição inicial, bem como
demais documentos que se fizerem necessários, em anexo a esta decisão, bem como o devido registro no
Livro E, caso seja necessário.

2-À Secretaria para cumprir determinado na decisão de fls., 117/118 (ID 20172615).

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Intimem-se. Ciência ao Ministério Público.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0868062-67.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. G. M. D. S.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ARIANA DA COSTA MARQUES OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO RIBEIRO MARQUES OAB: 27793/PA Participação: REU
Nome: C. C. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0868062-67.2020.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Alimentos]

AUTOR: A. G. M. D. S.
REPRESENTANTE DA PARTE: ARIANA DA COSTA MARQUES
1346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: AUGUSTO GABRIEL MARQUES DE SOUSA


Endereço: Travessa E, (Cj Gleba II), Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66623-314
Nome: ARIANA DA COSTA MARQUES
Endereço: Travessa E, (Cj Gleba II), Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66623-314

Advogado(s) do reclamante: LEONARDO RIBEIRO MARQUES

REU: CELSO CARDOSO DE SOUSA

Nome: CELSO CARDOSO DE SOUSA


Endereço: Estrada do Caruara, 72, Caruara (Mosqueiro), BELéM - PA - CEP: 66929-030

DESPACHO-MANDADO

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009,


alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
INTIMEM-SE.

PROCESSO EM VISUALIZAÇÃO CRESCENTE

Processe-se em segredo de justiça (art. 189 do Código de Processo Civil) e com gratuidade
processual.

1-Trata-se de AÇÃO DE ALIMENTOS ajuizada por AUGUSTO GABRIEL MARQUES DE SOUSA, menor
impúbere, representado por sua genitora, ARIANA COSTA MARQUES, através de advogado habilitado,
em face de CELSO CARDOSO DE SOUSA.

Narra o autor que é filho inconteste do requerido com a genitora, que aqui lhe representa, tendo
permanecido sob a guarda da genitora.

Atualmente 13 anos de idade, o autor reside com a genitora nesta capital, o requerido reside também
nesta capital em outra localidade (distrito de Mosqueiro) e possui outra família ou outros filhos.

Aduz que a representante e genitora do autor está desempregada, o genitor deposita uma quantia em
datas distintas, não tem data certa para depósito, além de valores não certos, independente da variação
de gastos com o menor.

Disse que o requerido é funcionário público da Polícia Militar do Estado do Pará, o qual tem vencimento
certo todo mês, porém se mostra com total desprezo com as necessidades básicas da criança. Assim o
menor tem sobrevivido com ajuda de parentes próximos que lhe ajudam com os custos relativos à criação
do menor, na forma de suas possibilidades.

As fls., 24 (ID 21231850) foi juntada pela parte autora, planilha da média de gastos mensais do
requerente.

Requereu alimentos provisórios no importe de 30% (trinta por cento) dos vencimentos e vantagens do
requerido, excluídos os descontos obrigatórios.

2-Em razão da prova da relação de parentesco (art. 2º da LA), cópia da certidão de nascimento do
requerente de fls. 23, FIXO os alimentos provisórios em 20% (vinte por cento) dos vencimentos e
vantagens do requerido, excluídos os descontos obrigatórios excluídos somente os descontos obrigatórios
(Imposto de Renda e Previdência Social), devendo os valores serem depositados em conta bancária da
representante legal do requerente, a ser informada no prazo de 10 (dez) dias, pagos até o quinto dia útil de
cada mês, devidos a partir da citação, segundo artigo 13, §2º da Lei de Alimentos. O Valor fixado deverá
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ser descontado diretamente na fonte pagadora do requerido, qual seja: POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DO PARÁ.

3-Tendo em vista, o art. 18 da Portaria Conjunta n.º 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que determina que as
audiências devem ser realizadas através de meios tecnológicos por meio de videoconferência, em razão
da Pandemia da COVID-19, não dispondo neste momento do juízo dos meios tecnológicos para tal, bem
como a necessidade de se averiguar com as partes que as mesmas tenham acessos a meios tecnológicos
que lhes permitam participar dos referidos atos por meio de videoconferência, nos termos do art., 139 do
CPC, DEIXO DE DESIGNAR, POR ORA, DATA PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO, ANTE A PANDEMIA DA COVID-19.

4-Assim, também diante do art., 139 do CPC, diante das especificidades da causa e de modo a adequar o
rito processual às necessidades do conflito, ante as razões expostas acima, CITE-SE a parte requerida,
para contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias úteis.

A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na


petição inicial, nos termos do art. 344 c/c 345 do NCPC.

5-Ante o disposto no inciso I do art., 247 c/c §3º do art., 695 do CPC, a citação da parte requerida
deve ser feita pessoalmente, através de Oficial de Justiça.

6-A intimação da parte autora poderá ser feita através dos correios, por carta registrada, com aviso
de recebimento, por analogia ao inciso I do art., 246 c/c art., 22 da Portaria Conjunta n.º 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI.

7- Nos termos do art. 694 do CPC e do que dispõe o artigo 14 da resolução nº 015/2016-GP, de
01/06/2016, e considerando as disposições constantes na Portaria Conjunta nº. 12/2020 –
GP/VP/CJRMB/CJCI, que regulamenta a realização das audiências de conciliação por videoconferência,
determino a remessa dos presentes autos ao CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de Conflitos das
Varas de Família deste Fórum, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes no presente
feito, quando forem informados os e-mails das partes.

Expeça-se ofício à fonte pagadora do requerido, para que proceda ao desconto da pensão alimentícia,
bem como para que remeta ao juízo os três últimos contracheques do requerido, devendo a parte autora,
diante da Pandemia da COVID-19, fornecer o endereço de correio eletrônico (e-mail) da referida fonte
pagadora, para a devida comunicação da presente decisão, no prazo de 10 (dez) dias, caso ainda não
tenha sido informada nos autos.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Intimem-se. Cumpra-se. Ciência ao Ministério Público.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0847616-43.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. E. L. C.


Participação: ADVOGADO Nome: BIANCA CRISTINA VON GRAPP DINIZ OAB: 29903/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO VITOR PENNA E SILVA OAB: 23935/PA Participação: REQUERIDO Nome: A.
S. C. Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO MORAES DE ARAUJO OAB: 26563/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0847616-43.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (12541)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: CASSIA ELIANA LIMA CARDOSO

Advogado(s) do reclamante: JOAO VITOR PENNA E SILVA, BIANCA CRISTINA VON GRAPP DINIZ

REQUERIDO: ANSELMO SILVA CARDOSO

Advogado(s) do reclamado: DIEGO MORAES DE ARAUJO

DESPACHO

1- Ciente da decisão proferida em sede de Agravo de Instrumento, presente as fls., 199/203 (ID
21289019), que reduziu os alimentos provisórios a serem pagos pelo requerido à requerente, devendo a
Secretaria dar cumprimento à referida decisão.

2-À Secretaria para certificar a tempestividade da contestação de fls., 144/160 (ID 21229858).

3-Defiro a gratuidade processual à parte requerida, conforme solicitado em contestação de fls., 144/160
(ID 21229858).

3 - Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca da contestação de fls., 144/160 (ID 21229858) e
documentos no prazo de 05 (cinco) dias.

4 -Intimem-se as partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam sobre a possibilidade de
conciliação, devendo, em caso positivo, apresentar os termos respectivos.

5 -Não havendo possibilidade de solução conciliada do conflito, com fundamento nos arts. 6° e 10, do
Código de Processo Civil, faculto às partes que, no mesmo prazo e oportunidade definidos no item
anterior, apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam
pertinentes ao julgamento da lide.

6-Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

7-Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

8-Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, bem como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.

9-Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas
e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

10- Ante a petição da parte requerida de fl., 137 (ID 21207645), DEIXO DE APRECIÁ-LA, uma vez que o
documento ID 21201638, não existe nos autos.

11-À Secretaria para proceder a exclusão dos documentos presentes no ID 21207665, que se
encontram em duplicidade.

12-Determino a intimação das partes, através de seus Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos
(§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informem seus endereços de e-mail
atualizados, para que seja tentada a conciliação entre as partes.

Após, com ou sem manifestação, devidamente certificada, encaminhem-se os autos ao CEJUSC para seja
tentada a conciliação no feito.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0827641-35.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. N. V.


Participação: ADVOGADO Nome: LORENA DE CASSIA CAVALCANTE DE OLIVEIRA OAB: 28841/PA
Participação: REQUERIDO Nome: M. R. C. B. Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO JOSINO DA
COSTA JUNIOR OAB: 12793/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0827641-35.2020.8.14.0301

GUARDA (1420)

AÇÃO:[Fixação, Regulamentação de Visitas]


1350
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERENTE: EVALDO NUNES VERAS

Advogado(s) do reclamante: LORENA DE CASSIA CAVALCANTE DE OLIVEIRA

REQUERIDO: MARIA ROSINEIDE CAVALCANTE BARROS

Advogado(s) do reclamado: FLAVIO JOSINO DA COSTA JUNIOR

DECISÃO

1-À Secretaria para certificar a tempestividade da contestação de fls., 131/143 (ID 21198170).

2-Defiro a gratuidade processual à parte requerida, conforme solicitado em contestação de fls., 131/143
(ID 21198170).

3 - Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca da contestação com reconvenção de fls.,
131/143 (ID 21198170) e documentos no prazo de 10 (dez) dias.

4 -Intimem-se as partes para que, no prazo comum de 10 (dez) dias, digam sobre a possibilidade de
conciliação, devendo, em caso positivo, apresentar os termos respectivos.

5 -Não havendo possibilidade de solução conciliada do conflito, com fundamento nos arts. 6° e 10, do
Código de Processo Civil, faculto às partes que, no mesmo prazo e oportunidade definidos no item
anterior, apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam
pertinentes ao julgamento da lide.

6-Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.

7-Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

8-Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, bem como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.

9-Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas
e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

10- Em sede de contestação a requerida vem perante este juízo requerer reconsideração da decisão de
fls., 98/101 (ID 18334585) em relação ao direito de convívio virtual para presencial em razão de que a mãe
estaria impedida de ter acesso as suas filhas de forma presencial, não se justificando mais tal medida uma
vez que as medidas de relaxamento em razão da Pandemia da COVID-19 estão cada vez mais relaxadas.

A vista de seu pedido vejo que razão lhe assiste uma vez que vejo a necessidade de promoção do
desenvolvimento saudável e integral das filhas em comum.

Avalio também como certo que esse distanciamento familiar implicara em consequências imprevisíveis e
prejuízos incalculáveis as partes e em especial as menores e, por isso, RECONSIDERO parte da decisão
de fls., 98/101 (ID 18334585) para regular o direito de convívio da mãe, ora requerida, em relação as
menores ADRIELLY BARROS VERAS e GABRIELLY BARROS VERAS, a ser realizado em finais de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

semana alternados, iniciando as 10 horas do Sábado e entregando as menores até às 18 horas do


Domingo, na casa paterna, feriados prolongados, sempre iniciando e devolvendo as menores no mesmo
horário, e festas de final de ano alternados e parte das férias escolares, devendo haver comunicação e
acordo prévio com o pai das menores, sempre respeitados seu bem estar e saúde das mesmas.

Determino ainda que durante o convívio presencial da mãe não haja interferência do pai e de terceiros
para que mãe e filhas possam estreitar seus laços de afinidade. Em caso de descumprimento desta
decisão por parte da materna aplico a multa de R$ 5.000,00 (cinco) mil reais por dia de descumprimento.

11-À Secretaria para dar cumprimento ao item “1” da decisão de fls., 98/101 (ID 18334585), quanto a
exclusão dos documentos determinadas.

Após, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação e voltem os autos conclusos para
despacho saneador e designação de audiência de instrução e julgamento, nos termos do artigo 357, do
Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do mérito, de acordo com o artigo 355, I, do
Código de Processo Civil.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0867064-02.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. P. C.


Participação: ADVOGADO Nome: MILENE CORREA FERREIRA OAB: 7423 Participação: REQUERIDO
Nome: L. C. C. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0867064-02.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (12541)

AÇÃO:[Casamento]

REQUERENTE: ROSINALDO PIRES COSTA

Nome: ROSINALDO PIRES COSTA


Endereço: Passagem Santo Inácio, 07, QD 07, Cabanagem, BELéM - PA - CEP: 66625-380

Advogado(s) do reclamante: MILENE CORREA FERREIRA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERIDO: LUCI CONCEIÇÃO COSTA

Nome: LUCI CONCEIÇÃO COSTA


Endereço: Passagem Isabel, 90, FUNDOS, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66087-730

DESPACHO-MANDADO

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009,


alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
INTIMEM-SE.

PROCESSO EM VISUALIZAÇÃO CRESCENTE

Processe-se em segredo de justiça (art. 189 do Código de Processo Civil), com gratuidade processual e
com prioridade de tramitação em razão da parte requerida ser vítima de violência doméstica, nos termos
do inciso III do art., 1.048 do CPC.

1-Trata-se de AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C GUARDA, DIREITO DE CONVÍVIO, ALIMENTOS


ajuizada por ROSINALDO PIRES COSTA, através de advogado habilitado, em face de LUCI
CONCEIÇÃO COSTA, todos qualificados na inicial.

Narra o autor que casado civilmente com a requerida, sob o regime de comunhão parcial de bens, desde
08 de novembro de 2014.

Desta união foi concebida uma filha, LIVIA RAIKA CONCEIÇÃO COSTA, nascida em 30/07/2011, menor
impúbere.

Alegou que desde janeiro de 2020 o casal se encontra separado de fato, não tendo mais condições de
conciliação e manutenção da união conjugal, motivo pelo qual o autor pleiteia a oficialização do divórcio
litigioso, uma vez que não houve a possibilidade de conciliação apesar de várias tentativas do autor.

Disse ainda que a separação foi conturbada, pois a requerida não aceitava, por esse motivo o autor
resolveu sair de casa e ir morar com sua mãe, até que se resolvesse tudo amigavelmente, porém não foi
possível. Ocorre ainda, que o autor está residindo de forma extremamente desconfortável e ainda
correndo risco, pois o lugar onde sua mãe reside no bairro da Cabanagem é muito perigoso, uma vez ser
área vermelha. Tendo horário para entrar e sair de casa para evitar riscos.

Assim, a parte autora requer a guarda compartilhada da menor, com a fixação do domicílio com a
requerida, regulamentação do direito de convivência e a fixação de pensão alimentícia no valor
correspondente a 20% (vinte por cento) do salário mínimo.

As fls., 44/46 (ID 21237918) foi juntado aos autos a decisão proferida nos autos de No 0003138-
71.2020.8.14.0401, no qual foram deferidas medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha em
favor da requerida.

O autor não requereu a decretação do divórcio em sede de tutela de urgência/evidência.

Éo breve relatório.

DECIDO.

2- Ante o requerimento contido na petição inicial, entendo ser prudente a fixação da guarda compartilhada
da menor LIVIA RAIKA CONCEIÇÃO COSTA, nascida em 30/07/2011 – 09 anos, devendo sua residência
ser fixada com a mãe, ora requerida e ainda, regulo o direito de convívio do pai, ora requerente, em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

relação à menor a ser realizado em finais de semana alternados, iniciando as 10 horas do Sábado e
entregando a menor até às 18 horas do Domingo, feriados prolongados, sempre iniciando e devolvendo a
menor no mesmo horário, na cada materna, e festas de final de ano alternados e parte das férias
escolares, devendo haver comunicação e acordo prévio com a mãe da menor, sempre respeitados os
interesses da mesma.

Entretanto, em virtude das medidas protetivas fixadas nos autos de Nº 0003138-71.2020.8.14.0401 –


1ª vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, presente as fls., 44/46 (ID
21237918), em favor da requerida, determino que a parte autora indique, no prazo de 05 (cinco)
dias, a contar da intimação da presente decisão, pessoa de sua confiança para que mantenha
contato com o requerido a fim de possibilitar o exercício do direito de convívio do mesmo com o
menor, indicando o número de telefone para contato.

3-Ante o deferimento da guarda mencionado no item “3”, em razão da prova da relação de parentesco (art.
2º da LA), cópia da certidão de nascimento do menor as fls. 18 e diante da necessidade presumida do
mesmo, FIXO OS alimentos provisórios em 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens do
requerido, excluídos os descontos obrigatórios, devendo os valores serem depositados em conta bancária
da requerida, a ser indicada no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimação da presente decisão, pagos
até o quinto dia útil de cada mês, devidos a partir da citação, segundo artigo 13, §2º da Lei de Alimentos.

4-Tendo em vista, o art. 18 da Portaria Conjunta n.º 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que determina que
as audiências devem ser realizadas através de meios tecnológicos por meio de videoconferência,
em razão da Pandemia da COVID-19, não dispondo neste momento do juízo dos meios
tecnológicos para tal, bem como a necessidade de se averiguar com as partes que as mesmas
tenham acessos a meios tecnológicos que lhes permitam participar dos referidos atos por meio de
videoconferência, nos termos do art., 139 do CPC, DEIXO DE DESIGNAR, por ora, DATA PARA A
REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, ANTE A PANDEMIA DA COVID-19.

5-Assim, também diante do art., 139 do CPC, diante das especificidades da causa e de modo a adequar o
rito processual às necessidades do conflito, ante as razões expostas acima, CITE-SE a parte requerida,
para contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias úteis, no endereço fornecido nos autos.

A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na


petição inicial, nos termos do art. 344 c/c 345 do NCPC.

6-Ante o disposto no inciso I do art., 247 c/c §3º do art., 695 do CPC, a citação da parte requerida
deve ser feita pessoalmente, através de Oficial de Justiça.

7-A intimação da parte autora poderá ser feita através dos correios, por carta registrada, com aviso
de recebimento, por analogia ao inciso I do art., 246 c/c art., 22 da Portaria Conjunta n.º 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI.

8-Após a apresentação da contestação, DETERMINO que os presentes autos sejam remetidos ao Setor
Social para a realização do estudo psicossocial do caso, com prazo de conclusão de 45 (quarenta e cinco)
dias, pela equipe multidisciplinar, devendo serem ouvidas as partes no referido estudo;

Com o retorno dos autos do Setor Social, intimem-se as partes, através de seu Advogado (CPC, art. 272)
ou Defensor Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestem sobre
o laudo social.

Após a manifestação das partes, devidamente certificada, abra-se vista ao Ministério Público, para que
também se manifeste sobre o referido laudo.

9-Nos termos do art. 694 do CPC e do que dispõe o artigo 14 da resolução nº 015/2016-GP, de
01/06/2016, determino a remessa dos presentes autos ao CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Conflitos das Varas de Família deste Fórum, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes no
presente feito, nos termos da Portaria Conjunta No 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, quando forem
informados os e-mails das partes.

Lavre-se o termo de guarda compartilhada, consignando-se o direito de convívio.

Expeça-se ofício à fonte pagadora do requerente, indicada as fls., 19 (ID 21114609), para que proceda ao
desconto da pensão alimentícia, devendo a parte autora, diante da Pandemia da COVID-19, fornecer o
endereço de correio eletrônico (e-mail) da referida fonte pagadora, para a devida comunicação da
presente decisão, no prazo de 10 (dez) dias, caso ainda não tenha sido informada nos autos.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Ciência ao Ministério Público.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0864169-68.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: R. C. F. G. Participação:


ADVOGADO Nome: CATUZA DO VALE LIMA OAB: 23109/PA Participação: REU Nome: J. M. G. D. S.
Participação: REU Nome: A. N. R. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0864169-68.2020.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

AUTOR: RAFAELA CRISTINA FERRO GATINHO

Nome: RAFAELA CRISTINA FERRO GATINHO


Endereço: Travessa WE-32, 22, (Cidade Nova IV), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67133-150

Advogado(s) do reclamante: CATUZA DO VALE LIMA

REU: JOÃO MIGUEL GATINHO DA SILVA, AYLA NATHALY RIBEIRO


1355
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: JOÃO MIGUEL GATINHO DA SILVA


Endereço: Travessa WE-32, 22, (Cidade Nova IV), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67133-150
Nome: AYLA NATHALY RIBEIRO
Endereço: desconhecido

DESPACHO-MANDADO

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009,


alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
INTIMEM-SE.

Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II do CPC) e com gratuidade processual, nos termos
do art. 98 do CPC.

1-Tratam os autos de AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL POST


MORTEM ajuizada por RAFAELA CRISTINA FERRO GATINHO, através de advogada habilitada, em face
de AYLA NATHALY RIBEIRO, menor impúbere, representada pela sua genitora NUBIRENE DE MATOS
RIBEIRO e JOÃO MIGUEL GATINHO DA SILVA, menor representado por sua mãe RAFAELA CRISTINA
FERRO GATINHO, ora requerente, em razão do falecimento de ALAN VIANA DA SILVA.

Narra a autora ela e o falecido ALAN VIANA DA SILVA conviveram em União Estável desde 18 de março
de 2017, sendo referida convivência pública, notória e contínua, estabelecida com objetivo de constituição
de família, conhecida por parentes e amigos.

Alegou que referida União Estável persistiu até o falecimento de seu companheiro ocorrido em 05 de
outubro de 2019. Tendo, inclusive, dessa união advindo o nascimento de uma filha, menor impúbere,
nascido aos 14/11/2018, JOÃO MIGUEL GATINHO DA SILVA.

Disse ainda que junta ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA lavrada pelo Cartório Trigueiro – Cartório
de Registros.

Não houve requerimento de tutela de urgência.

Éo breve relatório.

DECIDO.

2-Tendo em vista, o art. 18 da Portaria Conjunta n.º 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que determina que
as audiências devem ser realizadas através de meios tecnológicos por meio de videoconferência,
em razão da Pandemia da COVID-19, não dispondo neste momento do juízo dos meios
tecnológicos para tal, bem como a necessidade de se averiguar com as partes que as mesmas
tenham acessos a meios tecnológicos que lhes permitam participar dos referidos atos por meio de
videoconferência, nos termos do art., 139 do CPC, DEIXO DE DESIGNAR, por ora, DATA PARA A
REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, ANTE A PANDEMIA DA COVID-19.

3-Assim, também diante do art., 139 do CPC, diante das especificidades da causa e de modo a adequar o
rito processual às necessidades do conflito, ante as razões expostas acima, CITE-SE a parte requerida
AYLA NATHALY RIBEIRO, menor impúbere, representada pela sua genitora NUBIRENE DE MATOS
RIBEIRO, para contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias úteis, no endereço informado as fls., 25 (ID
20973729)

A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na


petição inicial, nos termos do art. 344 c/c 345 do NCPC.
1356
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

4- Tendo em vista que a outra parte requerida JOÃO MIGUEL GATINHO DA SILVA, nascido em
14/11/2018, é menor e representado pela parte autora, conforme certidão de nascimento presente as fls.,
16 (ID 20957547), determino a remessa dos autos à Defensoria Pública a fim de indicar Curador Especial
para que represente o mesmo, conforme determina o inciso I do art. 72 do CPC, devendo também
apresentar defesa no prazo de 15 (quinze) dias.

5-Ante o disposto no inciso I do art., 247 c/c §3º do art., 695 do CPC, a citação da parte requerida
deve ser feita pessoalmente, através de Oficial de Justiça.

6-A intimação da parte autora poderá ser feita através dos correios, por carta registrada, com aviso
de recebimento, por analogia ao inciso I do art., 246 c/c art., 22 da Portaria Conjunta n.º 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Ciência ao Ministério Público.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0011190-12.2013.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. L. C. B.


Participação: REQUERENTE Nome: N. M. C. Participação: REQUERIDO Nome: J. D. S. B. F.
Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0011190-12.2013.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AÇÃO:[Fixação, Reconhecimento / Dissolução, Guarda, Regulamentação de Visitas]

REQUERENTE: J. L. C. B., NILVANA MONTEIRO COSTA

REQUERIDO: JOAO DA SILVA BASTOS FILHO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO-MANDADO

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009,


alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
INTIMEM-SE.

1- Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

2-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para
futuras impugnações e tendo em vista, o art. 18 da Portaria Conjunta n.º 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, que determina que as audiências devem ser realizadas através de meios
tecnológicos por meio de videoconferência, em razão da Pandemia da COVID-19, não dispondo
neste momento do juízo dos meios tecnológicos para tal, bem como a necessidade de se averiguar
com as partes que as mesmas tenham acessos a meios tecnológicos que lhes permitam participar
dos referidos atos por meio de videoconferência, nos termos do art., 139 do CPC, TORNO SEM
EFEITO a parte da decisão de fls. 168 (ID 20583841 - Pág. 21), que determinou a realização de
audiência de Instrução e Julgamento no dia 02/12/2020.

3- Redesigno a Audiência de Instrução e Julgamento para o dia 08/09/2021 (quarta-feira), às 11h.

Intimem-se as partes para se fazerem presentes à audiência acompanhadas de seu Advogado ou


Defensor Público.

As partes ficam devidamente intimadas de que na data designada deverão prestar depoimento pessoal,
sob pena de confissão. Nos termos do §1º do art. 385 do CPC, verbis:

Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada
na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.

§1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de
confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Intimem-se. Cumpra-se. Ciência ao Ministério Público.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1358
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0838963-52.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. S. M.


Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL DE QUEIROZ COLARES OAB: 30066/PA Participação:
REQUERIDO Nome: F. R. P. Participação: ADVOGADO Nome: IGOR PASTANA MOTA OAB: 17390/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0838963-52.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (12541)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: JACIARA SABBA MACAMBIRA

Advogado(s) do reclamante: GABRIEL DE QUEIROZ COLARES

REQUERIDO: FABIANO RICINI PINTO

DESPACHO

1-Defiro a gratuidade processual à parte requerida, conforme solicitado em contestação de fls., 122/135
(ID 21238006).

2 - Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca da contestação de fls., 122/135 (ID 21238006) e
documentos no prazo de 05 (cinco) dias.

3 -Intimem-se as partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam sobre a possibilidade de
conciliação, devendo, em caso positivo, apresentar os termos respectivos.

4 -Não havendo possibilidade de solução conciliada do conflito, com fundamento nos arts. 6° e 10, do
Código de Processo Civil, faculto às partes que, no mesmo prazo e oportunidade definidos no item
anterior, apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam
pertinentes ao julgamento da lide.

5-Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.

6-Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

7-Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, bem como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.

8-Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas
e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

9- Ante a petição da parte requerente de fls., 118/120 (ID 20946217), nomeada de EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO, em face do despacho de fl., 116 (ID 20900309), recebo-a como mera petição, uma vez
que a questão discutida na referida petição é meramente de erro material de digitação.

10- Em tempo, no despacho de fl. 116 (ID 20900309), onde se lê: “(...) para que seja oficiado o BANPARÁ
para que informe a natureza jurídica do auxílio constante no Parágrafo 3º da Cláusula Nona (...)”, leia-se:
“(...) para que seja oficiado o BANPARÁ para que informe a natureza jurídica do auxílio constante
na Cláusula Décima(...)”.

Mantendo-se inalterados os demais termos do referido despacho.

12-À Secretaria para dar cumprimento ao despacho de fl., 116 (ID 20900309).

13-Determino a intimação das partes, através de seus Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos
(§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informem seus endereços de e-mail
atualizados, para que seja tentada a conciliação entre as partes.

Após, com ou sem manifestação, devidamente certificada, encaminhem-se os autos ao CEJUSC para seja
tentada a conciliação no feito.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0845519-07.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: M. J. P. A.


Participação: ADVOGADO Nome: LIA DANIELA LAURIA OAB: 719PA Participação: EXECUTADO Nome:
M. S. B. Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LUIZ ANTONIO OLIVEIRA OAB: 483PA Participação:
ADVOGADO Nome: ELY FATIMA OLIVEIRA DE SOUZA OAB: 7124/PA Participação: AUTORIDADE
Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0845519-07.2019.8.14.0301

CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE DECISÃO (10980)

AÇÃO:[Valor da Execução / Cálculo / Atualização]

EXEQUENTE: MELHYNA JACQUELINE PIRES AARAO

Advogado(s) do reclamante: LIA DANIELA LAURIA


1360
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EXECUTADO: MAURICIO SIMOES BARBOSA

Advogado(s) do reclamado: ELY FATIMA OLIVEIRA DE SOUZA, JORGE LUIZ ANTONIO OLIVEIRA

DESPACHO

Ante o parecer ministerial de fls., 97 (ID 21327606), intime-se a parte executada, através de seu Advogado
(art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se
manifeste sobre a petição de fl., 94 (ID 20623419).

Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0527647-57.2016.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: G. M.


Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE JORGE PIMENTA OAB: 26759/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDA PEREIRA HAGE OAB: 29278/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LUAN VULCAO RANIERI BRITO OAB: 210PA Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA VELOSO
SOUZA MORAES OAB: 25539/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO JORGE HAGE NETO OAB:
005916/PA Participação: REQUERENTE Nome: B. M. Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE
JORGE PIMENTA OAB: 26759/PA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA PEREIRA HAGE OAB:
29278/PA Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA VELOSO SOUZA MORAES OAB: 25539/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO JORGE HAGE NETO OAB: 005916/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LUAN VULCAO RANIERI BRITO OAB: 210PA Participação: REQUERIDO Nome: M.
M. Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DA CONCEICAO VIANA DE SOUZA registrado(a) civilmente
como MARIA DA CONCEICAO VIANA DE SOUZA OAB: 5938/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0527647-57.2016.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Exoneração]

REQUERENTE: GIUSEPPE MELAZZO, BRUCCI MELAZO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Advogado(s) do reclamante: LUAN VULCAO RANIERI BRITO, JOAO JORGE HAGE NETO, NATALIA
VELOSO SOUZA MORAES, FERNANDA PEREIRA HAGE, ALEXANDRE JORGE PIMENTA

REQUERIDO: MAX MELAZZO

Advogado(s) do reclamado: MARIA DA CONCEICAO VIANA DE SOUZA REGISTRADO(A) CIVILMENTE


COMO MARIA DA CONCEICAO VIANA DE SOUZA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria certificar a apresentação e tempestividade dos memoriais finais
apresentados pelas partes.

Após a certidão, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0050704-98.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. M. A. Participação:


ADVOGADO Nome: NICOLLE PINHEIRO SILVA DE SOUZA OAB: 22601/PA Participação: REU Nome: A.
E. M. E. Participação: ADVOGADO Nome: HEWERTON PENALBER DE MENEZES OAB: 7563

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0050704-98.2015.8.14.0301

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AÇÃO:[Reconhecimento / Dissolução]

AUTOR: ANGELA MARIA ALVES

Advogado(s) do reclamante: NICOLLE PINHEIRO SILVA DE SOUZA

REU: ANTONIO EDMILSON MUNIZ ELERES

Advogado(s) do reclamado: HEWERTON PENALBER DE MENEZES

DESPACHO

1 - Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Devem ainda, no mesmo prazo supra, as partes se manifestarem sobre a CERTIDÃO DE


DIGITALIZAÇÃO E CONFERÊNCIA DE AUTOS de fl. 98 (ID 20935889 - Pág. 1).

2 - À Secretaria para certificar sobre as ocorrências informadas na certidão de fl. 98 (ID 20935889 - Pág.
1).

3-Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, à Secretaria para dar cumprimento ao
determinado no ID 20935888 - Pág. 1.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0050093-14.2016.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. S. L. L.


Participação: EXEQUENTE Nome: J. C. L. Participação: EXECUTADO Nome: P. F. C. L.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1363
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0050093-14.2016.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: ESTELA SOPHIE LACORTE LOBATO


EXEQUENTE: JULIANA CARDOSO LACORTE

EXECUTADO: PAULO FERNANDO CHAVES LOBATO

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20947070 - Pág. 8.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0544701-36.2016.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: H. A. S. S.


Participação: REQUERENTE Nome: D. S. S. Participação: ADVOGADO Nome: JOSE AILZO SOUZA
CHAVES OAB: 9921/PA Participação: REQUERIDO Nome: D. D. S. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1364
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0544701-36.2016.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: HELTON ALAN SILVA SOUZA, DANIELE SANTANA SILVA

Advogado(s) do reclamante: JOSE AILZO SOUZA CHAVES

REQUERIDO: DIEGO DOS SANTOS SOUZA

DESPACHO

Tendo os autos retornado da Central de Digitalização em razão da implantação da Unidade de


Processamento Judicial das Varas de Família – UPJ das Varas de Família, considerando a recente
migração dos autos físicos para o Sistema PJE, determino a intimação das partes, através de seus
Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186 do CPC) para que, no prazo de 05
(cinco) dias, se manifestem sobre a regularidade da migração dos autos ou em caso negativo, apontem as
inconsistências, de forma justificada.

Em caso de não serem apontadas inconsistências pelas partes, precluso fica o direito para futuras
impugnações, devendo a Secretaria dar cumprimento ao determinado no ID 20947081 - Pág. 24.

Sendo apontadas inconsistências, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1365
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 15ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0800803-64.2020.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: BIANCA COSTA


FERNANDES Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO SALDANHA PIRES OAB: 007799/PA
Participação: REQUERIDO Nome: PROPRIETÁRIO DESCONHECIDO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

JUÍZO DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº 0800803-64.2020.8.14.0201.

SENTENÇA

Vistos, etc.

Nos termos do art. 321 do CPC, foi determinado ao autor a emenda da petição inicial, sob pena de
indeferimento da petição inicial.

No caso em tela, verifica-se que apesar de devidamente intimado de todo o teor da determinação judicial,
o autor deixou de cumprir a diligência que lhe foi imputada. Assim, não resta alternativa a este Juízo,
senão o indeferimento da inicial e a consequente extinção do feito.

Ressalte-se a prescindibilidade de intimação pessoal da autora, na hipótese, vez que não estamos diante
de extinção do processo com base no art. 485, II ou III, do CPC.

Isto posto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL com fundamento no parágrafo único do art. 321, do CPC, e
decreto, em consequência, extinto o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, I, do CPC.

Sem custas.

Sem recurso, arquivem-se os autos.

P. R. I. C.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020.

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juíza de Direito, respondendo pela 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0836655-43.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ADRIANDERSON


MONTEIRO AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: ANNA CAROLINA DAS NEVES SANTOS OAB:
30083/PA Participação: REQUERIDO Nome: CONCEICAO DO LIVRAMENTO DAS NEVES COSTA
Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA HELENA MONTEIRO DAS NEVES OAB: 582-B Participação:
REQUERIDO Nome: ELIANA HELENA MONTEIRO DAS NEVES Participação: ADVOGADO Nome:
ELIANA HELENA MONTEIRO DAS NEVES OAB: 582-B Participação: REQUERIDO Nome: JOSE
CARLOS MONTEIRO DAS NEVES Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA HELENA MONTEIRO DAS
NEVES OAB: 582-B Participação: REQUERIDO Nome: PEDRO ROBERTO NEVES DE ALMEIDA
1366
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA HELENA MONTEIRO DAS NEVES OAB: 582-B Participação:
REQUERIDO Nome: ROSARIO DE FATIMA MONTEIRO DAS NEVES Participação: ADVOGADO Nome:
ELIANA HELENA MONTEIRO DAS NEVES OAB: 582-B Participação: REQUERIDO Nome: CONCEICAO
DO CARMO MONTEIRO AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA HELENA MONTEIRO
DAS NEVES OAB: 582-B

Processo n. 0836655-43.2020.8.14.0301

Autor: ADRIANDERSON MONTEIRO AZEVEDO

SENTENÇA

Vistos e etc.

Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO DE BEM MÓVEL proposta por ADRIANDERSON MONTEIRO


AZEVEDO em face de CONCEIÇÃO DO CARMO MONTEIRO AZEVEDO, CONCEIÇÃO DO
LIVRAMENTO
DAS NEVES COSTA, ELIANA HELENA MONTEIRO DAS NEVES, JOSE CARLOS MONTEIRO DAS
NEVES, PEDRO ROBERTO NEVES DE ALMEIDA e ROSÁRIO DE FÁTIMA MONTEIRO DAS NEVES,
todos qualificados.

Em síntese, a parte autora afirma que 11/03/2015 adquiriu dos réus, através de contrato de compra e
venda, o veículo automotor tipo passeio, da marca Volkswagen, modelo Pretty Calhambeque, chassi
BA075804, placa JUF 3173, ano 1974, renavam 141052198.

Alega que o bem era de propriedade de Carmen Monteiro das Neves, mas que após o seu falecimento,
ocorrido em 26/12/2014, o automóvel foi repassado aos herdeiros, ora réus.

Aduz que desde a compra, há mais de 05 anos, vem exercendo a posse mansa e pacífica do veículo,
arcando com todas as responsabilidades tributárias e de manutenção do bem, sendo que até o
ajuizamento da demanda a transferência de propriedade não fora efetivada.

Dessa forma ingressou com a presente ação a fim de que seja reconhecida e declarada a aquisição da
propriedade do veículo indicado, conferindo-lhe o título legítimo de propriedade do bem, determinando ao
DETRAN/PA a transferência da propriedade ao seu nome nos assentos do órgão.

Com o despacho ID Num. 18910987 foi determinada a citação dos requeridos.

Na petição ID Num. 19072053 os réus compareceram espontaneamente ao feito e confessaram os fatos


narrados pelo autor na inicial.

Com a petição ID Num. 21097569 o requerente manifestou interesse pelo julgamento antecipado da lide.

Éa síntese do necessário.

DECIDO.

Primeiramente, verifico que não há matérias fáticas a serem discutidas, tendo em vista que os requeridos
confessaram os fatos narrados pelo autor na inicial, nos termos previstos nos artigos 389 a 395 a do CPC.
Dessa forma, entendo que o processo encontra-se preparado para julgamento, conforme disposto no
art.355 do CPC.

A usucapião consiste em um instituto jurídico cujo escopo é assegurar a propriedade para aqueles que
exercem a posse de um bem, seja ele móvel ou imóvel, durante o decurso de certo lapso temporal e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

desde que sejam atendidos determinados requisitos previstos em Lei.

Sobre o tema, Benedito Silvério Ribeiro ensina que:

Desse modo, a usucapião constitui uma situação de aquisição do domínio, ou mesmo de outro direito real
(caso do usufruto ou da servidão), pela posse prolongada, permitindo a lei que uma determinada situação
de fato alongada por certo intervalo de tempo se transforme em uma situação jurídica: a aquisição
originária da propriedade. (RIBEIRO, Benedito Silvério. Tratado de Usucapião. 4ª edição. São Paulo:
Saraiva, 2006. p. 169 - 172).

Consoante disposto no art.1.206 do Código Civil (CC) o direito de posse é adquirido no momento em que
se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade, sendo
estes o uso, gozo, disposição e direito de reaver o poder da coisa de quem quer que injustamente a
possua ou detenha.

No caso em tela, após contrato de compra e venda (documento ID Num. 18018598), o requerente, com
animus domini (ânimo ou intenção de dono) exerceu a posse do veículo objeto da ação sem que, contudo,
fosse realizada a transferência do bem ao seu nome no órgão competente.

A posse, conforme confessado pelos requeridos, foi mantida de forma mansa, pacífica, inconteste e
contínua desde o momento de entrega do automóvel, ocorrida em 11/03/2015.

Transcorridos mais de 03 (três) anos desde o ato, o direito à propriedade por usucapião foi assegurado ao
autor, nos termos do art.1.260 do CC. Trata-se de usucapião ordinária na medida em que, além dos
requisitos do animus domini, da continuidade e falta de oposição dos proprietários, a posse foi exercida
com base em justo título, representado pelo contrato de compra e venda, bem como de boa-fé pelo autor.

Isto posto, com fundamento no art.1.206 do CC, JULGO PROCEDENTE a presente ação para reconhecer
e declarar, em favor do autor, a propriedade do veículo automotor tipo passeio, da marca Volkswagen,
modelo Pretty Calhambeque, chassi BA075804, placa JUF 3173, ano 1974, renavam 141052198.

Comunique-se ao DETRAN/PA desta decisão a fim de que seja realizada a transferência de propriedade
do veículo objeto da ação ao autor.

Custas e honorários advocatícios pelos réus, os quais arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o valor
atualizado da causa, nos termos do art.85, §2º c/c art.90 do CPC.

Advirto aos requeridos que a falta de pagamento das custas processuais ensejará a inscrição do débito na
dívida ativa do Estado.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Após o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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Número do processo: 0846797-09.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RESEMERY TILLMANN


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA AUGUSTA FREITAS DA CUNHA OAB: 27917/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARIA SOLANGE SEIXAS LOPES OAB: 7441 Participação: REU
Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA

DECISÃO DE SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO PROCESSUAL

ROSEMERY TILLMANN DA SILVA ajuizou a presente ação ordinária de indenização por danos materiais
e morais em face de BANCO DO BRASIL S/A.

Na inicial a autora alegou que é servidora pública federal e, que, dentre outros benefícios, passou a ser
contribuinte do fundo PASEP sob o n. 1.701.595.363-1

Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 19.06.2018, a autora constatou
a existência de apenas R$ 1.249,66, sendo que a autora atribuiu a divergência entre o que deveria haver
na sua conta e o valor existente à incorreta aplicação da correção monetária pelo banco requerido.

A parte requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 20168547, ocasião na qual requereu,
preliminarmente, a revogação do benefício da gratuidade da justiça concedido à parte autora, bem como
suscitou ainda a preliminar de incorreção do valor da causa e a sua ilegitimidade passiva, por ser mero
agente executor, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada contra a União, que a responsável pelo
pagamento. Alegou ainda a ocorrência de prescrição quinquenal.

No mérito sustentou que a parte autora apresentou demonstrativo contável com valores astronômicos,
sem a devida atenção aos índices previstos na LC 26/75, de modo que os valores foram corretamente
corrigidos a partir dos percentuais de correção monetária devidos, vez que o calculo realizado pela autora
desconsidera os rendimentos, abono salariais e a conversão de moeda.

O extrato da conta da parte autora a partir de 1999 foi juntado no ID n. 20168549. Os valores anteriores à
1999 constam no extrato de ID n. 20168558

O autor se manifestou em sede de réplica no ID n. 20168558, refutando os argumentos da parte requerida,


e reafirmando os termos da inicial.

Os autos vieram conclusos para decisão e organização e saneamento processual.

DAS PRELIMINARES APRESENTADAS

PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA EM RAZÃO DA NECESSÁRIA


PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO

Sustenta a ré ser parte ilegítima, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada em face da União, o que
atrai a competência da Justiça Federal.

O autor questiona na inicial a má aplicação dos índices de correção monetária pela requerida, que é a
instituição responsável pela gestão dos valores creditados a título de PASEP. Portanto, sendo o dano
alegado pelo autor atribuível à requerida, que, portando, é parte legítima para figurar no polo passivo
nos termos do art. 17 do CPC/15

Ante o exposto, REJEITO a preliminar de ilegitimidade passiva e incompetência material suscitada pela
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defesa,

PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO AO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE

REJEITO a preliminar de impugnação da gratuidade da justiça em razão da presunção de veracidade


existente em relação a declaração firmada por pessoa natural, nos termos do art. 99, 3º do CPC/15, sendo
que no caso a requerida não juntou aos autos nenhum documento apto a demonstrar que o autor dispõe
de condição financeira para arcar com as custas do processo sem prejuízo do seu sustento principal.

DA PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA

A ré impugnou o valor atribuído a causa, sem contudo indicar o que valor que entende como correto.

A autora atribuiu a causa o valor de R$ 37.419,45

Nos termos do art. 292, V do CPC/15 o valor da causa corresponderá nas ações indenizatórias ao valor
pretendido, sendo que, no caso, como a autora pretende indenização por danos morais e materiais.

Assim, REJEITO a impugnação ao valor da causa, vez que o valor arbitrado pela autora encontra-se em
consonância com o art. 292 do CPC/15

DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO

Suscitou a requerida que a pretensão da parte autora encontra-se submetida ao prazo prescricional
quinquenal, de modo que o início da contagem se dá a partir da data do último deposito, e, portanto 1988,
de modo que a demanda encontra-se prescrita desde 1993.

De fato, o prazo prescricional aplicável ao caso é o quinquenal, contudo, o início da contagem se dá


apenas com o conhecimento por parte do consumidor acerca dos valores existentes na referida conta, que
se dá a partir do momento em que ele tem acesso ao extrato de movimento da referida conta, conforme
reconhecido pelo STJ. Neste sentido, veja-se a emenda a seguir colacionada.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PASEP. LEVANTAMENTO. QUESTIONAMENTO DO VALOR.


PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. ENTREGA DE EXTRATO. SEM O CONHECIMENTO DO FATO. NÃO
HÁ FALAR EM PRESCRIÇÃO. APELAÇÃO PROVIDA.

1. Cuida-se de apelação interposta por Leda Porto Valença, Riléia Montenegro dos Santos e Jandira
Dantas Machado contra sentença proferida pelo douto Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de
Pernambuco que, entendendo ser a aposentadoria das autoras marco inicial do lustro prescricional por ser
momento a partir do qual poderiam ter realizado o saque, declarou a prescrição da pretensão deduzida na
inicial e extinguiu o feito, nos termo do art. 269, IV, do CPC (identificador - 4058300.867176).

2. Aduzem, em síntese, que, consoante a própria sentença, não é razoável exigir das autoras a
fiscalização dos depósitos que a União deveria ter efetuado o depósito. Sustentam que o termo inicial seria
com a ciência do ato danoso, o que ainda não teria ocorrido, pois até então não tiveram acesso aos
extratos. Alegam, ainda, que os precedentes referidos na sentença não se aplicam ao presente caso
(identificador - 4058300.876658).

3. O cerne da controvérsia está em saber qual o termo inicial do lustro prescricional para o direito
pretendido na exordial, qual seja os valores a que teriam direito a título do benefício do PASEP, no
momento de sua aposentadoria, e que deveriam estar depositados em conta própria no Banco do Brasil.

4. Cumpre destacar que há diferença para determinar o termo inicial do lustro prescricional. Quando o
questionamento é a forma de correção do saldo do PASEP, o termo inicial é a data em que a correção do
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saldo não foi feita ou foi feita de forma incorreta. Já quando se está diante da possibilidade de saque
indevido, o termo inicial para fruição do lustro prescricional deve ser o momento em que se tem
acesso ao extrato de movimentação.

5. Nos autos, questiona-se o saldo quando da realização do saque e, em razão disso, foi solicitado ao
Banco do Brasil o fornecimento de extrato com os históricos de eventuais movimentações ocorridas na
conta.

6. Assim, enquanto não forem entregue os referidos extratos ou restar comprovada a sua entrega, não há
falar em prescrição.

7. Apelação provida" (fls. 202/203e).(STJ. REsp 1.584.601 PE. Rel. Ministra Assusete Magalhães)
(destaquei)

Assim, considerando que a autora só teve acesso aos extratos no dia 19.06.2018 a prescrição da
pretensão só seria operada no dia 19.06.2023.

Ante o exposto, REJEITO a prejudicial de prescrição suscitada pela requerida.

DOS FATOS E DO DIREITO ENVOLVIDO NA PRESENTE DEMANDA

Restou incontroverso nos autos que a parte autora possuía conta vinculada ao PASEP mantida junto a
instituição bancária requerida, sendo que quando a autora foi realizar o saque dos valores existentes
em 19.06.2018 o saldo era de R$ 1.249,66.

A controvérsia se dá, portanto acerca da adequação ou não dos índices de correção monetária pela
requerida em relação aos valores depositados na conta da autora.

No caso, tendo em vista que a demanda é consumerista, INVERTO o ônus da prova nos termos do art. 6,
VIII do CDC e fixo à requerida o ônus de comprovar a regularidade dos critérios de correção monetária
aplicáveis ao caso.

Quanto a controvérsia de direito, fixo o seguinte: a) Se os critérios de correção monetária foram


corretamente aplicáveis; b) Se os valores existentes na conta da autora por ocasião do saque
correspondia ao que lhe era, de fato devido; c) Se é devida indenização por danos materiais no caso;

A matéria de direito dispensa a produção de provas.

FACULTO as partes o prazo de 5 dias para se manifestarem acerca da presente decisão podendo, caso
desejem, apresentar no mesmo prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos e as provas que
ainda desejam produzir.

Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será interpretada pelo juízo como
desinteresse em produzir novas provas, voltando os autos conclusos para sentença.

Advirtam-se as partes, ainda, que o pedido de produção de prova realizado deverá ser justificando,
demonstrando-se o ponto controvertido que se deseja provar com a prova requerida, sob pena de
indeferimento do mesmo pelo juízo.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0846823-07.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DANIEL FERNANDES


CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA
Participação: REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA

DECISÃO DE ORGANIZAÇÃO E SANEAMENTO PROCESSUAL

Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por DANIEL FERNANDES CARVALHO em face
de BV FINANCEIRA S.A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Alegou a autora na inicial que celebrou com a requerida contrato de financiamento bancário, a ser pago
em 48 parcelas de R$693,00, sendo fixado o percentual de juros em 1,53% a.m, embora o real percentual
praticado for 2,33% a.m.

Assim a autora pugnou pela revisão contratual para que a) o percentual de juros fosse ajustado a média
do BACEN, b) a declaração de abusividade da cumulação da taxa de permanência com outros encargos
contratuais. Pugnou ainda pela restituição em dobro dos valores indevidamente pagos; c) declaração da
tarifa de cadastro, tarifa de avaliação do bem, tarifa de registro; d) exclusão da capitalização de juros

A requerida apresentou contestação no ID n. 19502155, ocasião na qual alegou preliminarmente que a


autora não faz jus aos benefícios da gratuidade da justiça.

No mérito a ré sustentou a regularidade do contrato pactuado, inclusive com relação ao percentual de


juros. Assim, requereu a improcedência dos pedidos deduzidos na inicial.

A autora não se manifestou em sede de réplica, comprovada pela certidão no ID n. 21257178

A Cédula de Crédito Bancário foi juntada no ID n. 19324529.

Os autos vieram conclusos para decisão de organização e saneamento processual.

DA PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Inicialmente cumpre salientar que a petição inicial foi apresentada sob a égide do CPC de 2015,
sendo que o autor apresentou declaração de hipossuficiência assinada por ele próprio (ID nº 19324526),
razão pela qual reputo legítima a declaração por cumprir as formalidades legalmente impostas.

Nos termos do art. 98 do CPC/15 a pessoa natural, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de
recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito à
gratuidade da justiça, na forma da lei, sendo presumida verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural, conforme determina o art. 99, § 3º do CPC/15.

Ademais de acordo com o disposto no art. 99, § 2º do CPC/15 o magistrado só poderá indeferir o
pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão
de gratuidade.

Assim, considerando os dispositivos acima delineados, bem como que nos termos do art. 373, II,
do CPC o caso o ônus da comprovação da existência de recursos financeiros aptos a suportarem as
defesas do processo sem o prejuízo do sustento pessoal dos autores é atribuído ao réu, reputo VÁLIDA a
declaração de hipossuficiência apresentada pelos autores e, por consequente, REJEITO a impugnação à
gratuidade da justiça apresentada, diante da ausência de prova apta a demonstrar a falta dos
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pressupostos legais para a concessão da gratuidade.

DOS FATOS E O DIREITO OBJETO DA PRESENTE DEMANDA

Restou incontroverso nos autos do processo que as partes firmam contrato entre si no contrato,
materializado pela cédula no ID. 19324529

Assim a matéria fática discutida no processo encontra-se incontroversa, sendo que a divergência se dá
exclusivamente com relação as questões de direito, quais sejam: a) Se é devida a cobrança de juros
capitalizados; b) se há abusividade no percentual de juros cobrado no caso; c) se é devida a restituição de
valores eventualmente cobrados a maior; d) se é devida a declaração de abusividade da cumulação de
taxa de permanência com outros encargos contratuais; e) se é devida a declaração de abusividade da
tarifa de cadastro, tarifa da avaliação do bem, tarifa de registro.

DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE

Ante a ausência de necessidade de dilação probatória, entendo que a demanda encontra-se apta para ser
sentenciada em julgamento antecipado da lide nos termos do art. 355 do CPC/15.

Não obstante, em atendimento ao princípio do contraditório prévio das partes, e, da não decisão surpresa,
FACULTO as partes o prazo comum de 5 dias para se manifestem acerca da presente decisão, ocasião
em que poderão indicar pontos controvertidos caso entendam que existam, devendo, na mesma
oportunidade indicar as provas que ainda desejam produzir nos autos, justificando a necessidade de tais
provas.

Ficam as partes advertidas que pedidos genéricos de produção de prova serão sumariamente indeferidos,
sendo os autos encaminhados para sentença.

Ficam as partes advertidas ainda que sua inércia no prazo assinalado será considerada pelo juízo como
aquiescência ao julgamento antecipado da lide, voltando os autos conclusos para sentença.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0869888-31.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANPARA


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTINA PIRES TEIXEIRA DE MIRANDA OAB: 23032/PA
Participação: EXECUTADO Nome: PATRICK DO AMARAL MOURA

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, para apresentar os documentos comprobatórios quanto ao pagamento das custas iniciais,
bem como o Relatório de Custas, conforme determina os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº
8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Poder Judiciário do Estado do Pará).

Belém, 20 de novembro de 2020.

MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO

Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0830444-88.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DAN CAMPOS PEREIRA


Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO SOCORRO GUIMARAES OAB: 5964/PA Participação: REU
Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome:
JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, por meio do advogado habilitado nos autos, para apresentar alegações finais no prazo de 15
(quinze) dias. Belém, 20 de novembro de 2020. Nathália Cavalcante Fernandes, Analista Judiciária.

Número do processo: 0838432-63.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: JOSE ARNALDO


DE SOUSA GAMA Participação: ADVOGADO Nome: MARCUS VINICIUS SAAVEDRA GUIMARAES DE
SOUZA OAB: 7655/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALBINO DE MELO MACHADO OAB: 28004/PA
Participação: EXECUTADO Nome: BEMVIVER EMPREENDIMENTOS EIRELI - EPP Participação:
EXECUTADO Nome: MICHEL SALIM KHAYAT

Processo n. 0838432-63.2020.8.14.0301

DESPACHO

Cite-se a executada BEM VIVER EMPREENDIMENTOS LTDA, através de seu sócio MICHEL SALIM
KHAYAT, no endereço informado pelo exequente no ID Num. 21309312.

Certifique-se o que houver.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0856842-72.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: REGIANE A. A. BENTES


- ME Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS COROA SOUZA OAB: 15875/PA
Participação: REU Nome: ASSOCIACAO RURAL DA PECUARIA DO PARA

DEFIRO o pedido ID 21102574, proceda a alteração no sistema do advogado da autora para fins de
intimação dos atos processuais.

Analisando os documentos juntados pela autora, percebe-se que existia uma sublocação do imóvel
realizado entre a requerente e a empresa Araújo e Reis Ltda, sendo que essa empresa era quem possuía
um contrato de locação com a requerida, o qual foi rescindido judicialmente.

Deste modo, percebe-se que a sublocação restou prejudicada em razão da rescisão da locação originária.

Quanto ao reconhecimento do instituto da posse pleiteada na inicial não se confunde com a posse
decorrente de relação locatícia, pois esta se tornou precária quando rescindido o contrato de locação
originário, que dava sustentação jurídica ao contrato acessório de sublocação.

Neste sentido, não vislumbro elementos para deferir a medida liminar pleiteada.

Deste modo, INDEFIRO o podido liminar.

Proceda a citação da requerida, na forma da lei.

Belém (Pa)., 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0866944-56.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JULIO CEZAR ROCHA


DE MENEZES Participação: ADVOGADO Nome: ALLAN MICHEL ALVARENGA ORDONEZ OAB:
11372/PA Participação: AUTOR Nome: JULIO CEZAR ROCHA DE MENEZES Participação: AUTOR
Nome: JOELSON CESAR ROCHA DE MENEZES Participação: AUTOR Nome: JOSELLE CRISTINA
MENEZES SANTOS

Processo n. 0866944-56.2020.8.14.0301

DESPACHO

Trata-se de ação de alvará judicial na qual a parte autora pugnou pela concessão de alvará para
escrituração de imóvel.

A via eleita pela autora é incabível ao fim pretendido, razão pela qual faculto a autora o prazo de 5 dias
para a ação ao fim pretendido, manejando a ação cabível no caso, qual seja: a de adjudicação
compulsória.

Findo o prazo e verificada a ausência de emenda, o inicial será indeferida, sendo o processo extinto sem
resolução do mérito.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0842647-82.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANTONIO CARDOSO


SARAIVA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO AFONSO DA SILVA CARVALHO OAB: 6436/PA
Participação: REU Nome: MARCOS FELIPE NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: FABIO
WESLEY RIBEIRO CABRAL OAB: 29918/PA

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo o


reconvinte, por meio do advogado habilitado nos autos, para apresentar manifestação à contestação
apresentada na reconvenção no prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 20 de novembro de 2020. Nathália
Cavalcante Fernandes, Analista Judiciária.

Número do processo: 0821523-43.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA
OAB: 20638/PA Participação: REQUERIDO Nome: PEDRO MAIOLI

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, por meio de advogado habilitado nos autos, para recolher as custas para expedição do
mandado de citação e busca e apreensão no prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 20 de novembro de 2020.
Nathália Cavalcante Fernandes, Analista Judiciária.

Número do processo: 0844355-70.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TAGIDE


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO AUGUSTO DA
SILVA SAMPAIO MELO OAB: 016676/PA Participação: REU Nome: THAINA MORAES RODRIGUES

Processo n. 0844355-70.2020.8.14.0301

DESPACHO

Cumpra-se a decisão ID Num. 19286391 no endereço informado pela parte autora na petição ID Num.
20886730.

Certifique-se o que houver.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0844355-70.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TAGIDE


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO AUGUSTO DA
SILVA SAMPAIO MELO OAB: 016676/PA Participação: REU Nome: THAINA MORAES RODRIGUES

Processo n. 0844355-70.2020.8.14.0301

DESPACHO

Cumpra-se a decisão ID Num. 19286391 no endereço informado pela parte autora na petição ID Num.
20886730.

Certifique-se o que houver.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0869293-32.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: C. E. B. D. L.


Participação: ADVOGADO Nome: RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA OAB: 19047/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA Participação: ADVOGADO
Nome: THIAGO BARBOSA BASTOS REZENDE OAB: 21442 Participação: REQUERIDO Nome: L. D. D.
B. L.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

Processo nº 0869293-32.2020.8.14.0301

AUTOR: CARIMBO E BREGA DISTRIBUIDORA LTDA


1377
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERIDO: LIDER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDA

DECISÃO/MANDADO

R.h., em plantão.

1. DA TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE

Trata-se de Tutela Cautelar de Exibição de Documentos, tendo como Requerente CARIMBÓ E BREGA
DISTRIBUIDORA LTDA e como Requerido LIDER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS, em que se verifica, a
partir de cognição sumária, a relevância dos argumentos da parte demandante para a obtenção dos
documentos e informações que estariam em posse do Requerido, uma vez que este tem realizado
denúncias de suposta invasão de área de distribuição de bebidas, alegadamente perpetrada pela
requerente, sendo de relevante interesse jurídico desta última ter acesso a essa possível documentação
que possa servir de comprovação das referidas alegações da requerida junto à CERPA/SA, e que tem
obstado o desenvolvimento da atividade econômica da parte autora.

Assim, atendendo-se aos termos da exordial, e com os corolários dos artigos 398 a 400 do Código de
Processo Civil, consistentes na presunção legal em benefício da parte Autora, determino a INTIMAÇÃO e
CITAÇÃO da Requerida para que APRESENTE nos autos, no prazo de 05 (cinco) dias, o mesmo que
tem para a Defesa, o(s) DOCUMENTO(S) discriminado(s) à exordial, quer sejam,“TODOS os
documentos que COMPROVEM OS ATOS PRATICADOS PELA AUTORA E QUE SÃO ALEGADOS
PELA REQUERIDA DE QUE HOUVE INVASÃO DE ÁREA”, sob pena, em caso de descumprimento,
de multa diária de R$ 10.000,000 (dez mil reais), limitada a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

2. DA TUTELA DE URGÊNCIA – OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER

Como prefalado, são, verossímeis as alegações constantes na peça inicial e existe a urgência no pedido,
uma vez que as denúncias de invasão de área de distribuição feitas pela parte requerida junto a
CERPA/SA vem resultando na aplicação de penalidades à requerente, com o próprio impedimento de
exercício da atividade empresarial da parte autora, sem que lhe tenha sido possibilitada a apresentação de
regular defesa junto à CERPA/SA.

Ora, já é consabida a perfeita aplicabilidade da garantia constitucional do contraditório e da ampla defesa


nas relações jurídicas entre particulares, veja-se, neste sentido, a lição do professor Didier (DIDIER, JR.,
Fredie. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo e processo de conhecimento.
7.ed. Salvador: Jus Podium, 2007, p. 28/29):

“Desse modo, a atual Constituição brasileira, pela “moldura axiológica” em que se encontra estampada (de
índole eminentemente intervencionista e social), admite a ampla vinculação dos particulares aos direitos
fundamentais nela erigidos, de modo que não só o Estado como toda a sociedade podem ser sujeitos
passivos desses direitos. Essa extensão da eficácia direta dos direitos fundamentais às relações privadas,
naturalmente, vem carregada de especificidades inerentes ao direito privado. Assim, por exemplo, a sua
aplicação no caso concreto há de ser, sempre, ponderada com o princípio da autonomia da vontade.”

Ante todo o exposto, havendo elementos que evidenciam a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora), com base no art. 300 do CPC,
CONCEDO LIMINARMENTE A TUTELA DE URGÊNCIA para DETERMINAR:

A) QUE A PARTE REQUERIDA SE ABSTENHA DE CONTINUAR PROCEDENDO COM DENÚNCIAS


INDEVIDAS QUE VENHAM A PREJUDICAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA AUTORA;
1378
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

B) QUE A PARTE REQUERIDA COMUNIQUE EM 24 HORAS A CERPA/SA QUANTO A PRESENTE


DEMANDA, INFORMANDO QUE A DENÚNCIA REALIZADA PELA REQUERIDA SERÁ APURADA
JUDICIALMENTE, E PORTANTO, QUE SEJA SOLICITADO PELA REQUERIDA O SEU
CANCELAMENTO/ARQUIVAMENTO, RESULTANDO NA IMEDIATA LIBERAÇÃO DA AUTORA EM
PROCEDER COM O CARREGAMENTO DE MERCADORIAS E PROCEDER COM A MANUTENÇÃO DE
SEU NEGÓCIO E ABASTECIMENTO DE SEUS FORNECEDORES, SOB PENA, EM CASO DE
DESCUMPRIMENTO, DE MULTA DIÁRIA DE R$ 20.000,000 (VINTE MIL REAIS), LIMITADA A R$
200.000,00 (DUZENTOS MIL REAIS).

O descumprimento injustificado desta decisão ou a criação de embaraços à sua efetivação poderão ser
considerados atos atentatórios à dignidade da justiça ou litigância de má-fé com a incidência das punições
cabíveis (art. 77, IV, §1º, do CPC), sem prejuízo de eventual caracterização de crime de desobediência
(art. 297, parágrafo único, c/c o § 3º do art. 536, do CPC).

Defiro o cumprimento do mandado de intimação da parte requerida no Plantão Judiciário.

Intimem-se as partes.

No primeiro dia útil seguinte, encaminhe-se o feito ao juízo da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº
03/2009 da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Juiz de Direito plantonista

Número do processo: 0826317-10.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRADESCO


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA
TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: REU Nome: MONICA RABELO DIAS

Processo n. 0826317-10.2020.8.14.0301

DESPACHO

Cumpra-se a decisão ID Num. 17466532 no endereço informado pela parte autora na petição ID Num.
20676911 .

Certifique-se o que houver.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


1379
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0807299-03.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CAIXA DE


ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL Participação: ADVOGADO Nome:
LOYANNE BATISTA DA SILVA OAB: 21580/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADALBERTO SILVA
OAB: 10188/PA Participação: ADVOGADO Nome: JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS OAB:
014965/PA Participação: REQUERIDO Nome: FELIPE DE SOUZA CALUFF Participação: ADVOGADO
Nome: EUGEN BARBOSA ERICHSEN OAB: 18938/PA

R. H.

Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 11.02.2021, às 11:00 horas.

Intime as partes, pessoalmente, para fins de depoimento pessoal, nos termos do art. 385 do CPC.

O requerido deverá proceder a intimação da testemunha por ele arrolada Dr. Hoel Sette Júnior CRM-SP
16.482, End. Rua Mato Grosso, 306, cj. 603, Higienópolis, CEP 01239-040, São Paulo – SP, nos termos
do art. 455 do CPC.

Belém (Pa)., 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0826580-42.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome:


ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: REQUERIDO Nome: DILCILENE
DE JESUS SILVA

Processo n. 0826580-42.2020.8.14.0301

DESPACHO

Cumpra-se a decisão ID Num. 18884266 no endereço informado pela parte autora na petição ID Num.
20694285.

Certifique-se o que houver.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0847159-11.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO VOLKSWAGEN


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA
Participação: REU Nome: REGINALDO GONCALVES DA COSTA

Processo n. 0847159-11.2020.8.14.0301

DESPACHO

Cumpra-se a decisão ID Num. 19933068 no endereço informado pela parte autora na petição ID Num.
21035963.

Certifique-se o que houver.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0870076-24.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: NEWTON BELLESI


Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA Participação:
ADVOGADO Nome: THIAGO BARBOSA BASTOS REZENDE OAB: 21442 Participação: EXECUTADO
Nome: SIMONE GRANHEN FADOUL SARAIVA

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, para apresentar os documentos comprobatórios quanto ao pagamento das custas iniciais,
bem como o Relatório de Custas, conforme determina os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº
8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará).

Belém, 20 de novembro de 2020.

MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO

Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0848134-33.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: REGINA SARAIVA DO


NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA
Participação: REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECISÃO DE ORGANIZAÇÃO E SANEAMENTO PROCESSUAL

Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por REGINA SARAIVA DO NASCIMENTO em


face de BV FINANCEIRA S.A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO.

Alegou a autora na inicial que celebrou com a requerida contrato de financiamento bancário, a ser pago
em 48 parcelas de R$ 777,00, sendo fixado o percentual de juros em 2,26% a.m, embora o real percentual
praticado for 3,18%.

Assim a autora pugnou pela revisão contratual para que a) o percentual de juros fosse ajustado a média
do BACEN, b) a declaração de abusividade da cumulação da taxa de permanência com outros encargos
contratuais. Pugnou ainda pela restituição em dobro dos valores indevidamente pagos; c) declaração de
abusividade da tarifa de registro, tarifa de cadastro, tarifa de avaliação do bem, seguro prestamista; d)
exclusão da capitalização de juros

A requerida apresentou contestação no ID n. 19776463, ocasião na qual alegou preliminarmente que a


inicial era inepta.

No mérito a ré sustentou a regularidade do contrato pactuado, inclusive com relação ao percentual de


juros. Assim, requereu a improcedência dos pedidos deduzidos na inicial.

A autora não apresentou manifestação em sede réplica, sendo confirmado na certidão do ID n. 21255216.

A Cédula de Crédito Bancário foi juntada no ID n. 19542994.

Os autos vieram conclusos para decisão de organização e saneamento processual.

DA PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL

Apesar de o art. 330, § 2º do CPC/15 estabelecer requisitos específicos que devem ser observados
na inicial que objetive revisar cláusulas contratuais, verifico que no caso em análise o autor cumpriu com
os requisitos necessários, havendo discriminação suficiente das parcelas questionadas.

Ante o exposto, INDEFIRO a preliminar de inépcia suscitada pela requerida.

DOS FATOS E O DIREITO OBJETO DA PRESENTE DEMANDA

Restou incontroverso nos autos do processo que as partes firmam contrato entre si no contrato, sendo
materializado na cédula do ID. 19542994

Assim a matéria fática discutida no processo encontra-se incontroversa, sendo que a divergência se dá
exclusivamente com relação as questões de direito, quais sejam: a) Se é devida a cobrança de juros
capitalizados; b) se há abusividade no percentual de juros cobrado no caso; c) se é devida a restituição de
valores eventualmente cobrados a maior; d) se é devida a declaração de cumulação da taxa de
permanência com outros encargos contratuais; e) se é devida a declaração de abusividade da taxa de
tarifa de registro, tarifa de cadastro, tarifa de avaliação do bem, seguro prestamista.

DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE

Ante a ausência de necessidade de dilação probatória, entendo que a demanda encontra-se apta para ser
sentenciada em julgamento antecipado da lide nos termos do art. 355 do CPC/15.

Não obstante, em atendimento ao princípio do contraditório prévio das partes, e, da não decisão surpresa,
FACULTO as partes o prazo comum de 5 dias para se manifestem acerca da presente decisão, ocasião
1382
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

em que poderão indicar pontos controvertidos caso entendam que existam, devendo, na mesma
oportunidade indicar as provas que ainda desejam produzir nos autos, justificando a necessidade de tais
provas.

Ficam as partes advertidas que pedidos genéricos de produção de prova serão sumariamente indeferidos,
sendo os autos encaminhados para sentença.

Ficam as partes advertidas ainda que sua inércia no prazo assinalado será considerada pelo juízo como
aquiescência ao julgamento antecipado da lide, voltando os autos conclusos para sentença.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0856842-72.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: REGIANE A. A. BENTES


- ME Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS COROA SOUZA OAB: 15875/PA
Participação: REU Nome: ASSOCIACAO RURAL DA PECUARIA DO PARA

DEFIRO o pedido ID 21102574, proceda a alteração no sistema do advogado da autora para fins de
intimação dos atos processuais.

Analisando os documentos juntados pela autora, percebe-se que existia uma sublocação do imóvel
realizado entre a requerente e a empresa Araújo e Reis Ltda, sendo que essa empresa era quem possuía
um contrato de locação com a requerida, o qual foi rescindido judicialmente.

Deste modo, percebe-se que a sublocação restou prejudicada em razão da rescisão da locação originária.

Quanto ao reconhecimento do instituto da posse pleiteada na inicial não se confunde com a posse
decorrente de relação locatícia, pois esta se tornou precária quando rescindido o contrato de locação
originário, que dava sustentação jurídica ao contrato acessório de sublocação.

Neste sentido, não vislumbro elementos para deferir a medida liminar pleiteada.

Deste modo, INDEFIRO o podido liminar.

Proceda a citação da requerida, na forma da lei.

Belém (Pa)., 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0807219-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAULO AFONSO DE


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

LIMA MARQUES Participação: ADVOGADO Nome: EDILENA MARIA DA COSTA GANTUSS OAB:
10056/PA Participação: AUTOR Nome: LILIAN PATRICIA MARTINS MARQUES Participação:
ADVOGADO Nome: EDILENA MARIA DA COSTA GANTUSS OAB: 10056/PA Participação: REU Nome:
DANIEL AUGUSTO BENTES RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: DAVI FERREIRA
ALBUQUERQUE OAB: 28492/PA Participação: REU Nome: ANDREA DO SOCORRO FERREIRA
BENTES Participação: ADVOGADO Nome: DAVI FERREIRA ALBUQUERQUE OAB: 28492/PA

Processo n. 0807219-39.2020.8.14.0301

DESPACHO

Considerando a manifestação do advogado da parte requerida realizada no ID n. 20997892


redesigno a audiência de INSTRUÇÃO para o dia 11 de fevereiro de 2021, às 9:00.

INTIMEM-SE as partes para que tomem ciência da presente designação.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0842906-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLA PASSOS MELHADO OAB: 19431-A/PA Participação: REU
Nome: ELCILENE DO SOCORRO LIMA DA SILVA

Processo n. 0842906-77.2020.8.14.0301

Autor: BANCO HONDA S/A.


Endereço: Rua Doutor José Áureo Bustamante, Santo Amaro, SãO PAULO - SP - CEP: 04710-090

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO

INTIME-SE a parte autora PESSOALMENTE para promova o cumprimento da diligência de ID n.21285525


no prazo improrrogável de 5 dias.

Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.

Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0869225-82.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REU Nome: RICARDO AUGUSTO PINA DA ROCHA

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, para apresentar os documentos comprobatórios quanto ao pagamento das custas iniciais,
bem como o Relatório de Custas, conforme determina os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº
8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará).

Belém, 20 de novembro de 2020.

MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO

Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0806247-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO S.A


Participação: ADVOGADO Nome: MAURO PAULO GALERA MARI OAB: 20455-A/PA Participação: REU
Nome: DECORPLUS COMERCIO DE ARTIGOS DE DECORACAO E FESTA LTDA

DESPACHO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a
parte requerente para, no prazo de 05 dias, efetuar o pagamento das custas judiciais
referente a expedição de NOVO MANDADO e a NOVA DILIGÊNCIA DO OFICIAL DE JUSTIÇA PARA À
BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO, conforme Tabela de Taxas Judiciárias do TJPA.
Belém, 20 de novembro de 2020.

Edeilma Costa Mafra


Analista Judiciário

Número do processo: 0869786-09.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONSTRUTORA


VILLAGE EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ FERNANDO MAUES OLIVEIRA OAB: 14802/PA
Participação: REU Nome: ECOTOMO S/S LTDA - EPP

DESPACHO ORDINATÓRIO
1385
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, para apresentar os documentos comprobatórios quanto ao pagamento das custas iniciais,
bem como o Relatório de Custas, conforme determina os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº
8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará).

Belém, 19 de novembro de 2020.

MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO

Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0869980-09.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOAO DO CARMO


FERNANDES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: DELEY BARBOSA EVANGELISTA OAB:
24957/PA Participação: ADVOGADO Nome: YAN AYRES ARAGAO E SERRAO OAB: 25735/PA
Participação: AUTOR Nome: MARIA DO ROSARIO CARVALHO DA SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: DELEY BARBOSA EVANGELISTA OAB: 24957/PA Participação: ADVOGADO Nome: YAN AYRES
ARAGAO E SERRAO OAB: 25735/PA Participação: REU Nome: IMPERIAL INCORPORADORA LTDA
Participação: REU Nome: VENEZA INCORPORADORA LTDA

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, para apresentar os documentos comprobatórios quanto ao pagamento das custas iniciais,
bem como o Relatório de Custas, conforme determina os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº
8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará).

Belém, 20 de novembro de 2020.

MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO

Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0823130-91.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO CRUZEIRO DO


SUL S/A-EM LIQUIDACAO EXTRAJUDICIAL Participação: ADVOGADO Nome: ORESTE NESTOR DE
SOUZA LASPRO OAB: 98628/SP Participação: REU Nome: ELEMAR DA SILVA BINTTENCOURT

Processo n. 0823130-91.2020.8.14.0301

DESPACHO

INDEFIRO o pedido de citação por edital tendo em vista que ainda não foram esgotadas as medidas
possíveis de localização do endereço do devedor a fim de viabilizar a situa citação pessoal.

Intime-se a parte autora para que se manifeste no prazo de 5 dias se tem interesse na utilização dos
sistemas do tribunal para fins de localização do endereço do devedor.

Após, voltem os autos conclusos.

Belém, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0833863-19.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA
TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: REU Nome: DIVAL TRINDADE PEREIRA

Processo n. 0833863-19.2020.8.14.0301

Autor: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA

Endereço: Avenida Senador Roberto Simonsen, 304, Santo Antônio, SãO CAETANO DO SUL - SP -
CEP: 09530-401

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO

INTIME-SE a parte autora PESSOALMENTE para que promova o recolhimento das custa para realização
de nova diligencia no prazo improrrogável de 5 dias.

Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.

Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020


1387
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA

Número do processo: 0869866-70.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIANA FERREIRA


SOARES Participação: ADVOGADO Nome: LUANA DE OLIVEIRA SANTOS SANTOS OAB: 27264/PA
Participação: AUTOR Nome: REYNALDO ANTHONY DOS REIS SOARES Participação: ADVOGADO
Nome: LUANA DE OLIVEIRA SANTOS SANTOS OAB: 27264/PA Participação: INTERESSADO Nome:
ELIANA FERREIRA SOARES

Processo n. 0869866-70.2020.8.14.0301

DESPACHO

Intime-se a parte autora para que emende a inicial no prazo de 15 dias e informe contra quem é oposta a
apresente ação, vez que ação de adjudicação compulsória não consiste em procedimento de jurisdição
voluntária, logo, faz-se necessária a indicação de quem irá figurar no polo passivo da demanda.

Fica a autora desde logo advertida que a ausência da referida emenda importará em indeferimento da
inicial nos termos do art. 485, I do CPC/15

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0838957-45.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: WILSON


CAVALCANTE DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LEILA CATIA NOGUEIRA PANTOJA OAB:
244 Participação: REQUERIDO Nome: LUIZ ALBERTO NASCIMENTO SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA

DESPACHO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0838957-45.2020.8.14.0301

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo


as partes requerente e requerida para o pagamento de custas finais, conforme sentença (Id. 19770383) e
documento de Id. 21291029, no prazo de 30 dias, sob pena de inscrição em dívida ativa. Belém, 20 de
novembro de 2020. EU, Neudilene Chaves, Auxiliar judiciário, digitei e assino.

Número do processo: 0807299-03.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CAIXA DE


ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL Participação: ADVOGADO Nome:
1388
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

LOYANNE BATISTA DA SILVA OAB: 21580/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADALBERTO SILVA
OAB: 10188/PA Participação: ADVOGADO Nome: JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS OAB:
014965/PA Participação: REQUERIDO Nome: FELIPE DE SOUZA CALUFF Participação: ADVOGADO
Nome: EUGEN BARBOSA ERICHSEN OAB: 18938/PA

Processo n. 0807299-03.2020.8.14.0301

DESPACHO

Devolvo os autos à secretaria para que certifique se já decorreu o prazo fixado no ID n. 20964750.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0805027-36.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: GONCALO ANTONIO


CAVALCANTE BRANDAO Participação: ADVOGADO Nome: ERICK BRAGA BRITO OAB: 017450/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA GUAPINDAIA BRAGA DA SILVEIRA OAB: 14813 Participação:
REPRESENTANTE Nome: ANA MARIA MARTINS BRANDAO Participação: ADVOGADO Nome: ERICK
BRAGA BRITO OAB: 017450/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA GUAPINDAIA BRAGA DA
SILVEIRA OAB: 14813 Participação: REU Nome: MONGERAL AEGON SEGUROS E PREVIDENCIA S/A
Participação: ADVOGADO Nome: THACIO FORTUNATO MOREIRA OAB: 31971/BA Participação:
ADVOGADO Nome: DANIELLE DE AZEVEDO CARDOSO OAB: 56347/BA Participação: ADVOGADO
Nome: MILENA GILA FONTES OAB: 25510/BA

R. H.

Intime as partes para apresentarem quesitos a serem respondidos pelo perito judicial nomeado, bem
como, querendo, indicarem assistente técnico, em 15 dias.

Após, intime o perito dando-lhe ciência da nomeação e dos honorários periciais arbitrados, encaminhando-
o cópia na íntegra dos presentes autos, para que realize o Laudo Pericial, em 30 dias, respondendo os
quesitos que lhes forem apresentados.

Expeça-se ALVARÁ JUDICIAL em nome do perito nomeado, com a finalidade de proceder o saque dos
honorários periciais depositados junto ao BANCO DO BRASIL, conforme documento ID 18672620.

Belém (Pa)., 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0869891-83.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: MARLI INACIO
PORTINHO DA SILVA OAB: 150793/SP Participação: REU Nome: PATRICIA ALVES FRANCA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo nº 0869891-83.2020.8.14.0301

Autor: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Requerido: PATRICIA ALVES FRANCA

Endereço: Passagem Santa Cruz, 14, Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-850

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO


E INVESTIMENTO em face de PATRICIA ALVES FRANCA , com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69.

Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:

Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário.

(Redação dada pela lei nº 13.043, de 2014)

No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária (ID nº 21303655), bem como a mora do(a) devedor(a) devidamente comprovada pelo
documento de ID nº 21303654 pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e apreensão do veículo
descrito na inicial ( MARCA: VOLKSWAGEN MODELO: FOX PRIME G2 1.6 8V FLEX 4P (AG)
Completo ANO/MODELO: 2010/ 2010 COR: PRETA PLACA: NSF1911 CHASSI: 9BWAB05Z4A4107669
), em mãos de quem o detiver, entregando-o, após o cumprimento da medida, ao representante legal
do(a) autor(a).

Providencie-se o cumprimento das seguintes diligências:

Intime-se o(a) autor(a) para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.

Após, expeça-se Mandado de Apreensão e Depósito, ficando o(a) Oficial(a) de Justiça encarregado(a) da
diligência autorizado(a) a cumpri-lo nos termos do art. 212, § 2º, do CPC.

Fica advertida parte ré que após o cumprimento da liminar:

a) Dispõe do prazo de 05 (cinco) dias corridos para pagar, caso queira, a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial, sob pena de consolidação da
propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º, Dec.-Lei nº 911/69).

b) Dispõe do prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, § 3º,
Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

P. R. I.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpra-se.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0869935-05.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: HELY KLEITON


POMPEU CORDOVIL Participação: ADVOGADO Nome: MARILVALDO NUNES DO NASCIMENTO OAB:
016192/PA Participação: REQUERIDO Nome: CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Processo n. 0869935-05.2020.8.14.0301

Autor: HELY KLEITON POMPEU CORDOVIL

Interessada: CAIXA ECONOMICA FEDERAL


Endereço: Avenida Pedro Miranda, 1646, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-023

Interessado: INSS

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO E OFÍCIO

Defiro o pedido de JUSTIÇA GRATUITA, nos termos do art.99, §3º do CPC.

Oficie-se à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL para que, no prazo de 15 dias, informe a existência de valores
depositados à título de PIS em nome da de cujus HELOISA HELENA POMPEU CORDOVIL – CPF
124.880.112-15.

Oficie-se ao INSS para que, no prazo de 15 dias, informe a existência de dependentes habilitados em
nome de HELOISA HELENA POMPEU CORDOVIL – CPF 124.880.112-15.

Em tempo, verifico que no rol de pedidos o autor requereu a expedição de ofício ao BANPARÁ para que
informe eventual saldo na conta bancária poupança nº 000605230- agência 0014 e conta corrente
000294261- 5, agência 0024, sendo que referido pleito não veio fundamentado no corpo da petição inicial.
Assim, intime-se o requerente para que, no prazo de 15 dias, esclareça se o pedido está correto, caso
contrário deverá retificá-lo, nos termos do art.321, caput e §único do CPC.

Certifique-se o que houver.

O PRESENTE DESPACHO SERVIRÁ COMO CÓPIA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria


1391
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0869870-10.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SABRINA KELLY


PIEDADE FORO Participação: ADVOGADO Nome: MARLON TAVARES DANTAS OAB: 1832/RR
Participação: REU Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

Processo n. 0869870-10.2020.8.14.0301

Autor: SABRINA KELLY PIEDADE FORO

Réu:

Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.


Endereço: Rua Senador Dantas, 74, 5 andar, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20031-205

DECISÃO SERVINDO COMO MANDADO

Trata-se de ação de cobrança de seguro DPVAT ajuizada por SABRINA KELLY PIEDADE FORO em face
de LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A.

Na inicial a autora alegou que foi vítima de acidente automobilístico no dia 01 de fevereiro de 2018, na
cidade de Belém/PA em razão do qual sofreu fratura na extremidade distal do rádio que lhe deixaram
acometida de debilidade permanentes, sendo que ao requerer o pagamento administrativamente, recebeu
da requerida apenas o valor de R$ 1.687,50, valor este com o qual não concorda, motivo pelo qual pugnou
pela condenação da requerida ao pagamento da diferença no valor de R$ 11.812,50 bem como a pagar
indenização pelos danos morais sofridos pela autora.

DEFIRO o pedido de gratuidade da justiça à autora por considerar presentes os requisitos do art. 98 do
CPC/15, tendo em vista que a declaração de ID n. 21301485 é presumida verdadeira nos termos do art.
99, § 3º do CPC/15.

INVERTO o ônus da prova nos termos do art. 6, VIII do CDC para fixar o requerida o ônus de comprovar
que a repercussão da lesão que acometeu a autora é parcial e não total, sob pena de presumir verdadeiro
o alegado na inicial, devendo a ré juntar por ocasião da contestação cópia do processo de regulação do
seguro da autora realizado administrativamente.

CITE-SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias,
nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante
determinação do art. 344, CPC/15.

Com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.

Após, retornem os autos conclusos para decisão de organização e saneamento.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 19 de novembro de 2020


1392
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0847149-64.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BERCIO FEIO


PAMPLONA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
REU Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: MARCO ANDRE HONDA FLORES OAB: 6171/MS

DECISÃO DE ORGANIZAÇÃO E SANEAMENTO PROCESSUAL

Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por BERCIO FEIO PAMPLONA em face de BANCO
AYMORE FINANCIAMENTOS S/A

Alegou a autora na inicial que celebrou com a requerida contrato de financiamento bancário no dia
26/01/2018, a ser pago em 67 parcelas de R$ 1.599,81, sendo fixado o percentual de juros em 1,86% a.m.

Assim a autora pugnou pela revisão contratual para que a) o percentual de juros fosse ajustado a média
do BACEN, b) a declaração de abusividade da cumulação da taxa de permanência com outros encargos
contratuais. Pugnou ainda pela restituição em dobro dos valores indevidamente pagos; c) exclusão da
capitalização de juros; d) declaração de abusividade das tarifas de cadastro, tarifa de avaliação de bens,
tarifa de serviços de terceiros, tarifa de gravame, tarifa de registro de contrato;

A requerida apresentou contestação no ID n. 20212748.

No mérito a ré sustentou a regularidade do contrato pactuado, inclusive com relação ao percentual de


juros. Assim, requereu a improcedência dos pedidos deduzidos na inicial.

A autora se manifestou em sede de réplica no ID n. 21107861.

A Cédula de Crédito Bancário foi juntada no ID n. 19376284, bem como o aditivo de renegociação no ID.
19376284.

Os autos vieram conclusos para decisão de organização e saneamento processual.

DOS FATOS E O DIREITO OBJETO DA PRESENTE DEMANDA

Restou incontroverso nos autos do processo que as partes firmam contrato entre si no contrato que foi
materializado na cédula no ID.19376284.

Assim a matéria fática discutida no processo encontra-se incontroversa, sendo que a divergência se dá
exclusivamente com relação as questões de direito, quais sejam: a) Se é devida a cobrança de juros
capitalizados; b) se há abusividade no percentual de juros cobrado no caso; c) se é devida a restituição de
valores eventualmente cobrados a maior; d) se é devida a declaração de abusividade da cumulação da
taxa de permanência com outros encargos contratuais; e) se é devida a declaração de abusividade das
tarifas de cadastro, tarifa de avaliação de bens, tarifa de serviços de terceiros, tarifa de gravame, tarifa de
registro de contrato.

DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE


1393
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ante a ausência de necessidade de dilação probatória, entendo que a demanda encontra-se apta para ser
sentenciada em julgamento antecipado da lide nos termos do art. 355 do CPC/15.

Não obstante, em atendimento ao princípio do contraditório prévio das partes, e, da não decisão surpresa,
FACULTO as partes o prazo comum de 5 dias para se manifestem acerca da presente decisão, ocasião
em que poderão indicar pontos controvertidos caso entendam que existam, devendo, na mesma
oportunidade indicar as provas que ainda desejam produzir nos autos, justificando a necessidade de tais
provas.

Ficam as partes advertidas que pedidos genéricos de produção de prova serão sumariamente indeferidos,
sendo os autos encaminhados para sentença.

Ficam as partes advertidas ainda que sua inércia no prazo assinalado será considerada pelo juízo como
aquiescência ao julgamento antecipado da lide, voltando os autos conclusos para sentença.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0856083-79.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SILVIA RAQUEL


CASTANHOS SABAT Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL DE JESUS SILVA FILHO OAB:
7448/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANCO BRADESCARD S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA Participação: REU Nome: C&A MODAS LTDA.

Processo n. 0856083-79.2018.8.14.0301

Autora: SILVIA RAQUEL CASTANHOS SABAT

Endereço: Travessa Vileta, Edifício Praia do Arpoador, nº 1764, apto 406, bairro Pedreira, CEP 66.087-
421, Belém/PA

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO

DEFIRO o pedido de produção de prova realizado no ID n. 21119964 para colheita do depoimento pessoal
da autora.

Para tanto, DESIGNO o dia 11/02/2021 às 10:00 para ser realizada audiência de instrução, oportunidade
na qual será colhido o depoimento pessoal da parte autora.

Nos termos do art. 385, § 1º do CPC/15 INTIME-SE PESSOALMENTE a parte autora para que compareça
na data e hora informada na presente decisão para prestar depoimento pessoal, ficando desde logo
expressamente advertida que em caso de AUSÊNCIA ou, ainda, RECUSA a depor, será aplicada a
penalidade de confissão.

Intimem-se as partes para que tomem ciência acerca da audiência ora designada.

Intime-se a parte requerida para que promova o recolhimento das custas necessárias ao custeio da
despesa de intimação do autor e comprove o respectivo recolhimento nos autos do processo no prazo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

5 dias, tendo em vista que o depoimento pessoal foi por ela requerido. Advirta-se a ré que o
descumprimento da presente determinação será considerada pelo juízo como desistência da prova
requerida em caso de eventual ausência da parte autora no ato.

O PRESENTE DESPACHO SERVIRÁ COMO CÓPIA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0838427-41.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: REU
Nome: CONSTRUTORA BARSA LTDA

Processo n. 0838427-41.2020.8.14.0301

Autor: BANCO DO BRASIL SA

Endereço: Avenida Júlio César, S/N, I Comar, Souza, BELéM - PA - CEP: 66613-010

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO

INTIME-SE a parte autora PESSOALMENTE para promova o cumprimento da diligência de ID n.


20599558 no prazo improrrogável de 5 dias.

Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.

Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA

Número do processo: 0869910-89.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: REU
Nome: H A F DOS SANTOS EIRELI - ME Participação: REU Nome: HOMERO ANTONIO FONSECA DOS
SANTOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, para apresentar os documentos comprobatórios quanto ao pagamento das custas iniciais,
bem como o Relatório de Custas, conforme determina os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº
8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará).

Belém, 20 de novembro de 2020.

MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO

Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0850287-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BEATRIZ FARO


PANTOJA Participação: REU Nome: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: ISAAC COSTA LAZARO FILHO OAB: 18663/CE

Processo n. 0850287-39.2020.8.14.0301

Autora: BEATRIZ FARO PANTOJA

SENTENÇA

1. RELATÓRIO

Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA E


INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por BEATRIZ FARO PANTOJA em face de HAPVIDA
ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, ambas qualificadas na exordial.

Em síntese, afirma a parte autora que é beneficiária de plano de saúde ofertado pela requerida desde
2017 e que sempre cumpriu com suas obrigações contratuais. Alega que em 31/08/2020, ao tentar
agendar um exame de seu pré-natal, fora surpreendida com a informação de que seu plano de saúde
estava cancelado por falta de pagamento em relação ao mês de maio/2020. Aduz que ao procurar seus
comprovantes de pagamento descobriu que, de fato, por um equívoco, deixou de quitar a mensalidade do
referido mês. Informa, no entanto, que efetuou o pagamento das mensalidades seguintes (junho, julho e
agosto de 2020), o que demonstraria sua boa-fé e intenção de manter o vínculo contratual. Ademais,
afirma que não recebeu nenhuma notificação prévia acerca do cancelamento, nos termos exigidos pelo
art.13, §único, inciso II da Lei n.9656/98, o que tornaria ilegal a rescisão unilateral do contrato. Assim,
requereu o julgamento procedente da demanda para: 1) que a ré seja OBRIGADA a reativar o plano de
saúde da Sra. BEATRIZ FARO PANTOJA, permitindo que a mesma goze de todos os benefícios do
contrato; 2) que a ré seja OBRIGADA a emitir e receber o valor devido pela mensalidade não paga do
plano de saúde da autora referente ao mês de maio de 2020 ou que este Juízo autorize o pagamento da
mensalidade através de consignação em pagamento; 3) que a ré seja condenada ao pagamento de
R$8.000,00 (oito mil reais) pelos danos morais causados.
1396
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Com a decisão ID Num. 19772541 o pedido de tutela antecipada foi concedido para determinar que a
requerida “no prazo de 48 horas:
a) reative o plano de saúde da Sra. BEATRIZ FARO PANTOJA, permitindo que a mesma goze de todos os
benefícios do contrato, sob pena de multa diária no valor de R$2.000,00 (dois mil reais) até o limite de
R$50.000,00 (cinquenta mil reais); b) emita novo boleto com o valor devidamente atualizado da
mensalidade não paga do plano de saúde da autora referente ao mês de maio de 2020.”

Na petição ID Num. 19876627 a requerida informou o cumprimento da liminar.

Através da petição ID Num. 20406792 a requerida contestou a ação. Resumidamente, afirma que a parte
autora, pela falta do pagamento da mensalidade do mês de maio/2020, estava inadimplente com suas
obrigações contratuais por mais de 60 dias e, por esse motivo, enviou notificação ao endereço da
contratante informando que a falta de pagamento do débito ensejaria a resolução unilateral do contrato.
Alega que, embora a notificação não tenha sido recebida pessoalmente pela autora, o mero envio ao seu
endereço é suficiente para considerar a notificação como válida. Afirma que não cometeu ato ilícita, na
medida em que atuou conforme disposto no art. 13, §único, II da Lei 9656/98 e, por fim, requereu o
julgamento improcedente da demanda.

Através do ID Num. 20665314 a requerente ofertou réplica, reiterando os termos da inicial.

A decisão de saneamento e organização do processo foi proferida através do ID Num. 20828688.

Intimadas, as partes não manifestaram interesse pela produção de provas.

Éo relatório.

DECIDO

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1 DA OBRIGAÇÃO DE FAZER

No caso em tela, restou incontroverso que a parte autora deixou de efetuar o pagamento da mensalidade
vencida no mês de maio de 2020 e que, por essa razão, a requerida efetuou a rescisão unilateral do
contrato.

Também não há dúvidas de que a requerente permaneceu adimplindo com as faturas posteriores (junho,
julho e agosto de 2020) e que somente tomou conhecimento do cancelamento do plano ao ser impedida
de realizar um exame pré-natal em 31/08/2020.

Os seguintes documentos ratificam os fatos narrados pela autora: a) comprovantes bancários do


pagamento mensalidades de junho, julho e agosto de 2020; b) requisições médicas e exames que
demonstram sua gravidez; c) reclamação perante a ANS informando a conduta indevida da empresa ré; d)
resposta da requerida à reclamação, informando o cancelamento do plano de saúde da requerente em
virtude do não pagamento da mensalidade de maio de 2020.

Acerca da possibilidade de rescisão unilateral do plano de saúde em razão da inadimplência do(a)


beneficiário(a), o art.13, §único, II da Lei 9656/98 dispõe que:

Art. 13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm renovação
automática a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a cobrança de taxas ou
qualquer outro valor no ato da renovação.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terão vigência mínima de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

um ano, sendo vedadas:

(...)

II - a suspensão ou a rescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ou não-pagamento da mensalidade


por período superior a sessenta dias, consecutivos ou não, nos últimos doze meses de vigência do
contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado até o qüinquagésimo dia de
inadimplência; (grifamos).

A fim de demonstrar a legalidade da rescisão, a demandada juntou cópia do AR de notificação enviado ao


endereço da contratante (ID Num. 20406794), através da qual a requerente estaria sendo advertida de que
a falta de pagamento da mensalidade vencida no mês de maio/2020 no prazo de 10 dias resultaria no
cancelamento do plano de saúde.

No entanto, verifica-se que, conforme inclusive reconhecido pela própria ré, referida correspondência foi
recebida por terceiro e, não pela autora. Em comparação aos demais documentos constantes nos autos, é
possível constatar que, de fato, a assinatura aposta na carta é diferente da que utiliza a requerente.

Ainda que a notificação a respeito da inadimplência tenha sido encaminhada ao endereço da beneficiária
do plano, ao identificar que a assinatura constante no documento divergia à da contratante, deveria a
operadora do plano valer-se de novas tentativas, inclusive por outros meios de comunicação, para
assegurar a ciência da requerente.

Da leitura do artigo acima transcrito depreende-se ser necessário que o consumidor seja
comprovadamente notificado. Ao meu entender, o uso do termo “comprovadamente” demonstra
claramente ser indispensável que a comunicação seja, de fato, recebida pelo próprio beneficiário.

Em sua defesa, a requerida alega que sua conduta está amparada pelo disposto na Súmula Normativa nº
28 da Agência Nacional de Saúde, segundo a qual “1. Para fins do cumprimento do disposto no inciso II do
parágrafo único do artigo 13 da lei nº 9.656, de 1998, considera-se que a notificação atende o seu escopo
quando estão contempladas as seguintes informações: (...)3. No caso de notificação por via postal com
aviso de recebimento, entregue no endereço do consumidor contratante, presume-se, até prova em
contrário, que o consumidor contratante foi notificado, não sendo necessária sua assinatura no aviso de
recebimento.

Não obstante a referida disposição, é mister destacar que a relação firmada entre as partes é de natureza
consumerista (artigos 1º e 2º do CDC) e, dessa forma, as normas de proteção ao consumidor devem ser
priorizadas sobre outras disposições, sobretudo quanto é nítida a situação de desvantagem deste último.
Neste mesmo sentido, o art.47 CDC impõe a necessidade de que as cláusulas contratuais sejam ser
interpretadas de forma mais favorável à parte hipossuficiente da relação.

A parte autora estava vinculada ao plano ofertado pela requerida desde 2017 e se durante todos estes
anos vinha quitando regularmente as mensalidades, era ônus da operadora ter atuado de forma mais
diligente a fim de assegurar que a requerente estava inequivocamente ciente do inadimplemento do mês
de maio de 2020, porquanto se tratava a de um fato atípico durante a vigência contratual.

Deve-se ressaltar, ainda, que após o mês inadimplido, a consumidora permaneceu pagando as faturas dos
meses seguintes, o que demonstra claramente sua boa-fé e o intuito de manter o vínculo contratual. A
requerida, por outro lado, apesar de receber os valores sem qualquer advertência ou ressalva, cancelou o
plano de forma abrupta, surpreendendo a beneficiária no momento em que necessitava de autorização
para realização de um exame.

Ademais, a ré encaminhou ao e-mail da requerente uma nota fiscal de serviço referente ao mês de
maio/2020, fato este que a induziu ao erro. (doc. ID Num. 19762515).
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Nesta hipótese, é nítido que a ré atuou de forma contrária à boa-fé objetiva, princípio este que impõe às
partes o dever de atuar de forma leal, proba e honesta durante a vigência do contrato (art.422 do CC). É
um princípio limitador da vontade dos contraentes e visa coibir condutas abusivas que possam atentar
contra a segurança e confiabilidade do negócio, bem como sua função social, como foi o caso em tela,
quando a ré adotou comportamento contrário ao objeto do contrato, qual seja, a prestação de serviços de
saúde.

Corroborando o entendimento ora sedimentado, colaciono os seguintes julgados:

EMENTA: APELAÇES CÍVEIS. AÇO ORDINÁRIA DE RESTABELECIMENTO DE CONTRATO C/C


INDENIZAÇO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. CONTRATO DE PLANO
DE SAÚDE. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INADIMPLEMENTO DE MENSALIDADE DO
PLANO DE SAÚDE. INADIMPLEMENTO POR PRAZO SUPERIOR À 60 (SESSENTA) DIAS.
CANCELAMENTO DO CONTRATO PELA OPERADORA DO PLANO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA
PARCIAL DO PEDIDO AUTORAL, CONDENANDO A EMPRESA RÉ A PAGAR AO CONSUMIDOR O
VALOR DE R$6.500,00 (SEIS MIL E QUINHENTOS REAIS) A TÍTULO DE DANOS MORAIS.
INCONFORMISMO DE AMBAS AS PARTES. APELAÇO CÍVEL INTERPOSTA PELA PARTE AUTORA
VISANDO À MAJORAÇO DA VERBA COMPENSATÓRIA E DE INCIDÊNCIA DAS
ASTREINTES.APELAÇO CÍVEL INTERPOSTA PELA PARTE RÉ UNIMED BELÉM OBJETIVANDO A
REFORMA INTEGRAL DO JULGADO, ALEGANDO O EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO E A
AUSÊNCIA DE CONFIGURAÇO DO DANO MORAL. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇO PESSOAL.
NOTIFICAÇO ENCAMINHADA NO ENDEREÇO DO CONSUMIDOR E RECEBIDA POR TERCEIRO.
INVALIDADE. CANCELAMENTO IRREGULAR DO PLANO. INADIMPLÊNCIA QUE PERMITE A
RESCISO UNILATERAL DESDE DE QUE CUMPRIDA A FORMALIDADE DE NOTIFICAÇO. HIPÓTESE
LEGALMENTE PREVISTA (ART. 13, II, DA LEI 9.656/1998). OBRIGAÇO DE RESTABELECIMENTO DO
PLANO. RESTABELECIMENTO DO CONTRATO. ÔNUS DO ERRO NA PRESTAÇO DO SERVIÇO QUE
NO PODE SER SUPORTADO PELO CONSUMIDOR. CANCELAMENTO INJUSTIFICADO. DANO
MORAL. CARACTERIZADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO IRRISÓRIO. MAJORAÇO. ADEQUAÇO AOS
PR I NCÍPIOS DA RA ZOA B ILIDA DE E DA P RO P O RCI O NA L I DA DE , E E M A T E N Ç O A S
PARTICULARIDADES DO CASO CONCRETO. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. VERBA
COMPENSATÓRIA MAJORADA PARA O MONTANTE DE R$ 15.000,00 (QUINZE MIL REAIS). MULTA
DIÁRIA (ASTREINTE) FIXADA EM DECISO LIMINAR PARA O CASO DE DESCUMPRIMENTO DA
ORDEM JUDICIAL. PROVA DO DESCUMPRIMENTO DA DECISO LIMINAR. INCIDÊNCIA DA
ASTREINTE NO VALOR DE R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS), DIANTE DA RECUSA DE ATENDIMENTO
EM CONSULTA PELO BENEFICIÁRIO DO PLANO DE SAÚDE. SUCUMBÊNCIA MANTIDA NOS
TERMOS DA SENTENÇA. RECURSO DE APELAÇO DA UNIMED BELÉM CONHECIDO E IMPROVIDO.
À UNANIMIDADE. RECURSO DE APELAÇO DO AUTOR J.E.A.M. CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO, NOS TERMOS DA
FUNDAMENTAÇO. (TJPA. Acórdão n.167132. Apelação Cível 0035306-19.2012.814.0301. Relatora:
Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN. Julgado em: 03/11/2016)(grifamos).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE NEGÓCIO JURÍDICO. PLANO DE


SAÚDE INDIVIDUAL. DEFERIMENTO DA TUTELA DE URGÊNCIA PARA RESTAURAÇÃO DO
CONTRATO, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA. RECURSO DA RÉ. INADIMPLEMENTO SUPERIOR A 60
(SESSENTA) DIAS. INVALIDADE DA NOTIFICAÇÃO RECEBIDA POR TERCEIROS. ATO
IMPRESCINDÍVEL PARA A RESCISÃO CONTRATUAL UNILATERAL. INTELIGÊNCIA DO ART. 13, II,
DA LEI N. 9.656/1998. PROBABILIDADE DO DIREITO INVOCADO PELO AUTOR. ADEMAIS, PERIGO
DE DANO EVIDENCIADO. PRIVAÇÃO DA INTEGRAL ASSISTÊNCIA À SAÚDE. PARTE IDOSA QUE
CONTAVA COM O PLANO MÉDICO HÁ ANOS. REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC PREENCHIDOS.
DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (TJ-SC - AI: 40006149820178240000 Gaspar 4000614-
98.2017.8.24.0000, Relator: André Luiz Dacol, Data de Julgamento: 20/03/2018, Sexta Câmara de Direito
Civil) (grifamos).

Sendo assim, constatada a ilegalidade da rescisão unilateral do contrato, reconheço a obrigação de fazer
da ré para reativar o plano de saúde da autora, bem como para emitir novo boleto com o valor
devidamente atualizado da mensalidade não paga referente ao mês de maio de 2020.
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2.2 DOS DANOS MORAIS

Inserido no ordenamento jurídico brasileiro através dos art.927 c/c art.186 e 187 do Código Civil, o instituto
da responsabilidade civil tem por escopo impor ao causador do dano o dever de reparar a vítima pelos
prejuízos advindos pelo cometimento do ato ilícito.

Nos seguintes termos, os citados dispositivos estabelecem que:

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

A responsabilidade objetiva, por sua vez, independe da demonstração de culpa por parte do agente
causador, bastando, portanto, a existência da conduta e o nexo de causalidade entre esta e o dano
(art.927, §único do CC).

Nas relações de consumo, tal qual aquela retratada nesta ação, aplica-se a responsabilidade civil objetiva
sobre a prestadora de serviços, o que dispensa a prova do elemento subjetivo da conduta (art.14 do CDC).

Na presente hipótese, restou devidamente demonstrado o ato ilícito praticado pela ré e não há que se falar
em exercício regular do quando a rescisão unilateral se mostra abusiva, na medida em que aa beneficiária
do plano não foi comprovadamente notificada antes do cancelamento conforme exigência do art.13,
§único, II da Lei nº 9656/98.

Quanto à conceituação do dano moral, Carlos Roberto Gonçalves ensina que:

Dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não lesando seu patrimônio. É lesão de bem que
integra os direitos da personalidade, como a honra, a dignidade, intimidade, a imagem, o bom nome, etc.,
como se infere dos art. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição Federal, e que acarreta ao lesado dor,
sofrimento, tristeza, vexame e humilhação” (GONCALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. 3. ed.
rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. v. IV.2009, p.359).

Impedida de realizar exame fundamental a sua saúde e a do bebê na 30ª semanada de gestação, é
evidente o transtorno, sofrimento, angústia e aflição suportados pela requerente diante dos riscos que a
falta daquele procedimento poderia causar a sua gravidez. Não há dúvidas de que os abalos sofridos
ultrapassam a mera frustação ou arrependimento, podendo, inclusive, ser presumido o dano moral nesta
situação.

Ao contratar a requerida e efetuar rigorosamente os pagamentos das faturas mensais, a beneficiária do


plano está contando com a sua assistência a qualquer momento e diante da negativa totalmente
inesperada, é inconteste o abalo emocional por ela sofrido. Não somente isso, deve-se levar em
considerando os transtornos para resolução do problema tanto extra quanto judicialmente.

Sobre o tema, há jurisprudência:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. PLANO DE SAÚDE. RESCISÃO UNILATERAL DE PLANO DE SAÚDE SEM PRÉVIA
NOTIFICAÇÃO. ATO ILÍCITO. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. INDENIZAÇÃO DEVIDA. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. - A rescisão unilateral do plano de
saúde, sem observância da necessária notificação prévia, constitui ato ilícito e certamente gera
insegurança e abalo psicológico no segurado, não constituindo este quadro mero dissabor, que faz
parte do cotidiano, pelo contrário, trata-se de uma situação excepcional de anormalidade,
considerando ainda a sensação de indignação causada pela conduta da operadora de saúde - Para
fixar o valor do dano moral, deverá o julgador se ater aos critérios de razoabilidade e proporcionalidade,
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para que a medida não represente enriquecimento ilícito, bem como para que seja capaz de coibir a
prática reiterada da conduta lesiva pelo seu causador - Invertido os ônus sucumbenciais, deverão ser
redistribuídas as despesas processuais, nelas inclusas os honorários advocatícios sucumbenciais devidos
ao procurador da parte vencedora, observado, ainda, o disposto no artigo 85, §§ 2º e 11, do Código de
Processo Civil. (TJ-MG - AC: 10000180812638002 MG, Relator: Luiz Artur Hilário, Data de Julgamento:
05/04/0020, Data de Publicação: 15/04/2020) (grifamos).

Demonstrado o dano, o quantum da indenização deve ser fixado em atenção aos princípios da
proporcionalidade e razoabilidade diante da lesão à honra, à moral ou à dignidade do(a) ofendido(a), bem
como as condições pessoais e econômicas dos envolvidos, de modo que a reparação não cause
enriquecimento ilícito de quem recebe, nem impunidade e reincidência de quem paga (funções reparatória,
punitiva e pedagógica da indenização).

Dessa maneira, considerando a situação vivenciada pela requerente, em estado gravídico e impedida da
realização de exame indispensável ao acompanhamento da gravidez, os transtornos para resolução do
problema, bem como a capacidade econômica das partes envolvidas, entendo como justo, proporcional e
razoável a fixação do valor em R$10.000 (dez mil reais).

3. DISPOSITIVO

Ante o exposto, julgo Procedente a ação a fim de:

a) CONFIRMAR a tutela antecipada concedida nos autos e reconhecer a obrigação de fazer


da requerida para que: a) reative o plano de saúde da autora, permitindo que a mesma goze de todos os
benefícios do contrato; b) emita novo boleto com o valor devidamente atualizado da mensalidade não paga
referente ao mês de maio de 2020.

b) CONDENAR a ré ao pagamento de DANOS MORAIS no valor de R$10.000,00 (dez mil


reais) com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação e correção monetária, com adoção do
INPC, a partir do arbitramento nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula nº 362 do STJ).

Em razão da sucumbência e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 84 e 85, todos do Código de
Processo Civil, CONDENO a demandada ao pagamento das despesas processuais e honorários
advocatícios do(a) vencedor(a), os quais arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação,
observado o disposto no §16 do artigo 85 do Código de Processo Civil e tendo em vista os parâmetros
delineados nos incisos I a IV do §2º do artigo 85 também do Código de Processo Civil.

Por conseguinte, EXTINGO o processo com resolução de mérito (art. 487, I do CPC).

Certificado o trânsito em julgado e não havendo custas pendentes, arquivem-se os autos.

Advirto a parte ré que a falta de pagamento das custas processuais poderá ensejar a inscrição do seu
nome junto a dívida ativa.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se

Belém, 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0849041-08.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDSON VIEIRA REBELO


Participação: ADVOGADO Nome: NORMA SIMONE TIMOTEO DA SILVA OAB: 7346 Participação: REU
Nome: MARIA NAILDE CORREA ESPINDOLA

Processo n. 0849041-08.2020.8.14.0301

Autor: EDSON VIEIRA REBELO

SENTENÇA

Trata-se da AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR interposta por


EDSON VIEIRA REBELO em face de MARIA NAILDE CORREA ESPINDOLA, qualificados na exordial.

Em síntese, a parte autora afirma que em 19 de janeiro de 2020 celebrou com a ré contrato
de locação de imóvel residencial pelo prazo de 06 meses. Aduz que, findo o prazo, permaneceu residindo
no bem sem oposição da locadora, sendo que, injustificadamente e sem notificação, a proprietária teria
passado a requisitar a devolução do imóvel locado.

Alega que a conduta da requerida é ilícita, na medida em que, por se tratar de contrato com prazo inferior
a 30 meses, a rescisão do negócio jurídico somente seria possível nas hipóteses previstas no art.47 da Lei
do Inquilinato. Ainda assim, caberia a notificação do autor para a desocupação do bem, o que não ocorreu.

Dessa forma, por entender que sua posse foi turbada, requereu o julgamento procedente da demanda
para que seja mantida da posse no imóvel objeto da ação no prazo de 06 meses.

A decisão ID Num. 19703763 deferiu o pedido liminar para que o requerente fosse mantido na posse do
imóvel objeto do contrato enquanto houvesse pagamento dos alugueis.

A certidão ID Num. 20898941 informou que, apesar de devidamente citada, a requerida não contestou a
ação.

A revelia da ré foi decretada na decisão ID Num. 20899184 e na petição ID Num. 21044177 o autor
manifestou interesse pelo julgamento antecipado da lide.

Éo relatório.

Decido.

Primeiramente, verifico que a requerida, apesar de citada, não contestou a ação no prazo
legal, motivo pelo qual operam-se todos os efeitos jurídicos e legais da revelia, fazendo presumir como
verdadeiros os fatos articulados na inicial, uma vez que não está presente nenhuma das hipóteses
previstas no art.345, I, II, III e IV do CPC.

Isto posto, passarei à análise do pedido.

A ação de manutenção de garante ao legítimo possuidor a manutenção da posse sobre o bem nas
hipóteses em que estiver presente a turbação, sendo esta caracterizada quando há embaraço ao livre
exercício da posse quando outrem, embora não impeça, a limita ou dificulta.

Assim, o artigo 560 do CPC dispõe que:


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de
esbulho.

No caso em tela, as partes celebraram contrato de locação com prazo de vigência de 06 meses, cujo
prazo inicial foi fixado em 19/01/2020 (documento ID Num. 19673976).

A partir de então o inquilino, ora autor, passou a ser possuidor direto do bem.

Encerrado o prazo inicialmente previsto, o contrato prorrogou-se por prazo indeterminado, conforme
previsto no art. 47 da Lei do Inquilinato.

Para retomada do bem, o locador devedor deveria estar amparado por alguma das hipóteses previstas nos
incisos I,II,III, IV e V do artigo supracitado, quais sejam:

Art. 47. Quando ajustada verbalmente ou por escrito e com o prazo inferior a trinta meses, findo o
prazo estabelecido, a locação prorroga - se automaticamente, por prazo indeterminado, somente
podendo ser retomado o imóvel:

I - Nos casos do art. 9º;

II - em decorrência de extinção do contrato de trabalho, se a ocupação do imóvel pelo locatário


relacionada com o seu emprego;

III - se for pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para uso residencial de
ascendente ou descendente que não disponha, assim como seu cônjuge ou companheiro, de imóvel
residencial próprio;

IV - se for pedido para demolição e edificação licenciada ou para a realização de obras aprovadas pelo
Poder Público, que aumentem a área construída, em, no mínimo, vinte por cento ou, se o imóvel for
destinado a exploração de hotel ou pensão, em cinqüenta por cento;

V - se a vigência ininterrupta da locação ultrapassar cinco anos. (grifamos).

Na inicial, o autor afirma que, apesar de permanecer no imóvel locado após o término do prazo
inicialmente previsto, a locadora de forma injustificada passou a exigir a retomada do bem, fato este que
pode ser presumido como verdadeiro, diante da revelia da ré.

Para que fosse possível a denúncia vazia do contrato, isto é, de forma imotivada, seria necessário o
transcurso ininterrupto da locação por mais de 05 anos, conforme prescrito no inciso V do artigo 47 da Lei
n.8245/91.

A hipótese de denúncia vazia prevista no art.46, §2º refere-se a contratos celebrados com prazo igual ou
superior a 30 meses, os quais, encerrado o prazo ajustado, prorrogam-se por período indeterminado.
Ainda assim, seria necessária prévia notificação do locatário.

Os áudios juntados pelo requerente evidenciam que a locadora de forma intimidadora pretendia retomada
do bem locado sem qualquer motivo para tanto. Estando, dessa forma, evidenciada que a posse do autor
encontra-se ameaçada, comprovada está a alegada turbação. Caso a requerida almejasse reaver o bem
deveria valer-se dos meios legais para tanto, conforme disposições da Lei do Inquilinato, e não através da
autotutela.

Isto posto, nos termos do art.560 e art.561 do CPC:

JULGO PROCEDENTE a demanda para determinar que o autor seja MANTIDO NA POSSE
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do bem objeto da ação, mediante o pagamento dos alugueis contratados até que seja rescindido a avença
locatícia extrajudicialmente ou judicialmente.

Por conseguinte, EXTINGO a ação COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO (art.487,I do CPC).

Em razão da sucumbência e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 84 e 85, todos do Código de
Processo Civil, CONDENO a requerida ao pagamento das despesas processuais e honorários ao
advogado do vencedor, os quais fixo em 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado da causa,
observado o disposto no parágrafo 16 do artigo 85 do Código de Processo Civil e tendo em vista os
parâmetros delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85 também do Código de Processo
Civil.

Advirto a requerida que a falta de pagamento das custas processuais poderá ensejar a inscrição do débito
na Dívida Ativa do Estado.

Certificado o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0828734-33.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RENATO GOMES DE


OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL PETROLA SABOYA OAB: 27333/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCESCO FALESI DE CANTUARIA OAB: 23537 Participação: AUTOR Nome:
STEPHANIE SCHNOLL Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL PETROLA SABOYA OAB: 27333/PA
Participação: REU Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: REU Nome: VENEZA
INCORPORADORA LTDA Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO S.A Participação: ADVOGADO
Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO
PADRONIZADOS INVISTA FORNECEDORES MB Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA
ELISSA DE CARVALHO AWADA OAB: 132649/SP

Processo n. 0828734-33.2020.8.14.0301

DESPACHO

Renove-se a diligência citatória das requeridas CONSTRUTORA LEAL MOREIRA e VENEZA


INCORPORADORA LTDA no endereço informado pela autora no ID n. 21175237 (Rua João Balbi, 167 -
Nazaré, Belém -PA, 66060-28).

Àsecretaria para que expeça o necessário.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0840519-89.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SIMAO LUIS


NASCIMENTO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA
Participação: REU Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA DE
ANDRADE LIMA OAB: 29889/BA

DECISÃO

Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por SIMÃO LUIS NASCIMENTO SILVA em face
de BANCO VOLKSWAGEM S/A.

Alegou a autora na inicial que celebrou com a requerida contrato de financiamento bancário, a ser pago
em 48 parcelas de R$1.583,00, sendo fixado o percentual de juros em 3,14% a.m.

Assim a autora pugnou pela revisão contratual para que a) o percentual de juros fosse ajustado a média
do BACEN, b) a declaração de abusividade da cumulação da taxa de permanência com outros encargos
contratuais. Pugnou ainda pela restituição em dobro dos valores indevidamente pagos; c) declaração de
abusividade da tarifa de registro, tarifa de cadastro, tarifa de serviços de terceiros, IOF, gravame.

A requerida apresentou contestação no ID n. 18976757, ocasião na qual alegou preliminarmente que a


inicial era inepta.

No mérito a ré sustentou a regularidade do contrato pactuado, inclusive com relação ao percentual de


juros. Assim, requereu a improcedência dos pedidos deduzidos na inicial.

A autora se manifestou em sede de réplica no ID n. 21073710

A Cédula de Crédito Bancário não foi juntada.

Tendo em vista a necessidade da cédula de crédito bancário para o deslinde do feito e considerando que
na decisão de ID. n° 18671353 o ônus da prova foi invertido e foi determinado que a ré juntasse o contrato
nos autos, fica requerida a intimada a promover a juntada do referido contrato no prazo de 15 dias,
sob pena de presunção de veracidade do que foi alegado na inicial e aplicação da penalidade de
ato atentatório da dignidade da justiça, nos termos do art. 77, IV do CPC.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0838427-41.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: REU
Nome: CONSTRUTORA BARSA LTDA

Processo n. 0838427-41.2020.8.14.0301

Autor: BANCO DO BRASIL SA


1405
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Endereço: Avenida Júlio César, S/N, I Comar, Souza, BELéM - PA - CEP: 66613-010

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO

INTIME-SE a parte autora PESSOALMENTE para promova o cumprimento da diligência de ID n.


20599558 no prazo improrrogável de 5 dias.

Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.

Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA

Número do processo: 0868863-80.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANPARA


Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ANDRE DA FONSECA GOMES OAB: 12501/PA Participação:
EXECUTADO Nome: IVONE FURTADO PAIS

PROCESSO nº 0868863-80.2020.8.14.0301

Exequente: BANPARA

Executado (a): IVONE FURTADO PAIS


Endereço: Passagem Maria dos Anjos, 73, Trav. Dom Romualdo Coelho, Umarizal, BELéM - PA - CEP:
66055-360

DECISÃO SERVIDO COMO MANDADO

1. Tratando-se de execução de título extrajudicial fundamentada em cédulas de crédito bancário e


confissão de dívida, cite-se o(s) executado(s) para que, nos termos do art. 829 do CPC/15, efetue o
pagamento da dívida no valor de R$ 196.720,80 , conforme planilhas de débito juntada nos documentos
de ID nº 21231601, 21231602 e 21231603- no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.

2. Nos termos do artigo 827 do CPC/15 fixo desde logo os honorários advocatícios a serem pagos pelo(s)
executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.

3. Fica(m) o(s) devedor(es) advertido(s) que em caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a
verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito, com
fulcro no disposto no art. 827, § 1º do CPC/15.

4. Fica o executado, advertido que, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à
presente execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
1406
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

5. Caso o oficial de justiça não encontre o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para
garantir a execução e, nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2 (duas)
vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa (CPC, artigos
252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º).

6. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO

Belém, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0821523-43.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA
OAB: 20638/PA Participação: REQUERIDO Nome: PEDRO MAIOLI

R. H.

Nesta data consultei o sistema INFOJUD e identifiquei o endereço do requerido, a saber:

INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações Cadastrais


CPF/CNPJ: 493.107.637-87

Nome do contribuinte: PEDRO MAIOLI

Tipo logradouro

Endereço: R TRINTA E NOVE

Número: 41

Complemento: CONJUNTO PROMORAR

Bairro: VAL DE CAES

Município: BELEM

UF: PA

CEP: 66110-000

Proceda o cumprimento do mandado de citação e busca e apreensão no endereço acima destacado.

Após, conclusos.
1407
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém (Pa)., 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0850293-46.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CARMEN SILVIA


GAIA CAVALLEIRO DE MACEDO Participação: ADVOGADO Nome: EDMAR SILVA PEREIRA FILHO
OAB: 27844/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ARTHUR CAVALLEIRO DE MACEDO DE
OLIVEIRA OAB: 27205/PA Participação: REQUERIDO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB:
011270/PA

DESPACHO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0850293-46.2020.8.14.0301

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte requerida para ciência da manifestação da UNAJ, conforme Id. 21297104. Belém, 20 de novembro
de 2020. EU, Neudilene Chaves, Auxiliar judiciário, digitei e assino.

Número do processo: 0870083-16.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ELVIRA MARIA


BARLETTA MARRON Participação: ADVOGADO Nome: IZACARMEN MARTINS DA SILVA OAB: 8210PA
Participação: REQUERENTE Nome: ANGELA MARIA MARRON FARIA Participação: ADVOGADO Nome:
IZACARMEN MARTINS DA SILVA OAB: 8210PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DE
NAZARE BARLETA MARRON Participação: ADVOGADO Nome: IZACARMEN MARTINS DA SILVA OAB:
8210PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DO PERPETUO SOCORRO BARLETTA MARRON
Participação: REQUERENTE Nome: VANIA MARIA MARRON DE MESQUITA

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, para apresentar os documentos comprobatórios quanto ao pagamento das custas iniciais,
bem como o Relatório de Custas, conforme determina os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº
8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará).

Belém, 20 de novembro de 2020.

MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO

Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


1408
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0869278-63.2020.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: IVANDILSON


FERNANDES DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO BRANDAO COELHO OAB:
21935/PA Participação: ADVOGADO Nome: LAERCIO CARDOSO SALES NETO OAB: 17426/PA
Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: PERPETUA DO SOCORRO COSTA OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO MAUES DA COSTA DO VALE OAB: 23344/PA Participação:
EMBARGADO Nome: CAMILO RONDON SENA DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
GIRAO MACHADO NETO OAB: 2664/RO

PROCESSO Nº 0869278-63.2020.8.14.0301

DESPACHO

1. Apense-se ao processo de execução (Processo nº 0831416-58.2020.814.0301 ), ou ante a


impossibilidade em razão do PJE, certifique nos autos de execução a existência dos presentes embargos
em tramitação.

2. Recebo os embargos para discussão e atribuo efeito suspensivo, por verificar que os fatos ventilados
na inicial, enseja a suspensão pretendida, mormente em vista da não apresentação do cheque para
pagamento junto ao banco sacado.

3. Intime-se o embargado, na pessoa de seu advogado para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias
(CPC, artigo 920, inciso I).

4. Após conclusos.

5. DEFIRO OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA.

BELÉM (PA) 18 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0846826-59.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VERA LUCIA DA CUNHA


DO ESPIRITO SANTO Participação: ADVOGADO Nome: MARIA SOLANGE SEIXAS LOPES OAB: 7441
Participação: ADVOGADO Nome: MARIA AUGUSTA FREITAS DA CUNHA OAB: 27917/PA Participação:
REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS
OAB: 21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA OAB:
21078/PA

DECISÃO DE SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO PROCESSUAL

VERA LUCIA DA CUNHA DO ESPIRITO SANTO ajuizou a presente ação ordinária de indenização por
danos materiais e morais em face de BANCO DO BRASIL S/A.

Na inicial a autora alegou que é servidora pública federal e, que, dentre outros benefícios, passou a ser
contribuinte do fundo PASEP sob o n. 1.007.717.374-8
1409
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 17.11.2017, a autora constatou
a existência de apenas R$ 846,28, sendo que a autora atribuiu a divergência entre o que deveria haver na
sua conta e o valor existente à incorreta aplicação da correção monetária pelo banco requerido.

A parte requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 20482176, ocasião na qual requereu,
preliminarmente, a revogação do benefício da gratuidade da justiça concedido à parte autora, bem como
suscitou ainda a sua ilegitimidade passiva, por ser mero agente executor, sendo que a demanda deveria
ter sido ajuizada contra a União, que a responsável pelo pagamento. Alegou ainda a ocorrência de
prescrição quinquenal.

No mérito sustentou que a parte autora apresentou demonstrativo contável com valores astronômicos,
sem a devida atenção aos índices previstos na LC 26/75, de modo que os valores foram corretamente
corrigidos a partir dos percentuais de correção monetária devidos, vez que o calculo realizado pela autora
desconsidera os rendimentos ,abono salariais e a conversão de moeda.

O extrato da conta da parte autora a partir de 1999 foi juntado no ID n. 20482186. Os valores anteriores à
1999 constam no extrato de ID n. 20482938

O autor se manifestou em sede de réplica no ID n. 21269662, refutando os argumentos da parte requerida,


e reafirmando os termos da inicial.

Os autos vieram conclusos para decisão e organização e saneamento processual.

DAS PRELIMINARES APRESENTADAS

PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA EM RAZÃO DA NECESSÁRIA


PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO

Sustenta a ré ser parte ilegítima, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada em face da União, o que
atrai a competência da Justiça Federal.

O autor questiona na inicial a má aplicação dos índices de correção monetária pela requerida, que é a
instituição responsável pela gestão dos valores creditados a título de PASEP. Portanto, sendo o dano
alegado pelo autor atribuível à requerida, que, portando, é parte legítima para figurar no polo passivo
nos termos do art. 17 do CPC/15

Ante o exposto, REJEITO a preliminar de ilegitimidade passiva e incompetência material suscitada pela
defesa,

PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO AO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE

REJEITO a preliminar de impugnação da gratuidade da justiça em razão da presunção de veracidade


existente em relação a declaração firmada por pessoa natural, nos termos do art. 99, 3º do CPC/15, sendo
que no caso a requerida não juntou aos autos nenhum documento apto a demonstrar que o autor dispõe
de condição financeira para arcar com as custas do processo sem prejuízo do seu sustento principal.

DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO

Suscitou a requerida que a pretensão da parte autora encontra-se submetida ao prazo prescricional
quinquenal, de modo que o início da contagem se dá a partir da data do último deposito, e, portanto 1988,
de modo que a demanda encontra-se prescrita desde 1993.

De fato, o prazo prescricional aplicável ao caso é o quinquenal, contudo, o início da contagem se dá


apenas com o conhecimento por parte do consumidor acerca dos valores existentes na referida conta, que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

se dá a partir do momento em que ele tem acesso ao extrato de movimento da referida conta, conforme
reconhecido pelo STJ. Neste sentido, veja-se a emenda a seguir colacionada.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PASEP. LEVANTAMENTO. QUESTIONAMENTO DO VALOR.


PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. ENTREGA DE EXTRATO. SEM O CONHECIMENTO DO FATO. NÃO
HÁ FALAR EM PRESCRIÇÃO. APELAÇÃO PROVIDA.

1. Cuida-se de apelação interposta por Leda Porto Valença, Riléia Montenegro dos Santos e Jandira
Dantas Machado contra sentença proferida pelo douto Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de
Pernambuco que, entendendo ser a aposentadoria das autoras marco inicial do lustro prescricional por ser
momento a partir do qual poderiam ter realizado o saque, declarou a prescrição da pretensão deduzida na
inicial e extinguiu o feito, nos termo do art. 269, IV, do CPC (identificador - 4058300.867176).

2. Aduzem, em síntese, que, consoante a própria sentença, não é razoável exigir das autoras a
fiscalização dos depósitos que a União deveria ter efetuado o depósito. Sustentam que o termo inicial seria
com a ciência do ato danoso, o que ainda não teria ocorrido, pois até então não tiveram acesso aos
extratos. Alegam, ainda, que os precedentes referidos na sentença não se aplicam ao presente caso
(identificador - 4058300.876658).

3. O cerne da controvérsia está em saber qual o termo inicial do lustro prescricional para o direito
pretendido na exordial, qual seja os valores a que teriam direito a título do benefício do PASEP, no
momento de sua aposentadoria, e que deveriam estar depositados em conta própria no Banco do Brasil.

4. Cumpre destacar que há diferença para determinar o termo inicial do lustro prescricional. Quando o
questionamento é a forma de correção do saldo do PASEP, o termo inicial é a data em que a correção do
saldo não foi feita ou foi feita de forma incorreta. Já quando se está diante da possibilidade de saque
indevido, o termo inicial para fruição do lustro prescricional deve ser o momento em que se tem
acesso ao extrato de movimentação.

5. Nos autos, questiona-se o saldo quando da realização do saque e, em razão disso, foi solicitado ao
Banco do Brasil o fornecimento de extrato com os históricos de eventuais movimentações ocorridas na
conta.

6. Assim, enquanto não forem entregue os referidos extratos ou restar comprovada a sua entrega, não há
falar em prescrição.

7. Apelação provida" (fls. 202/203e).(STJ. REsp 1.584.601 PE. Rel. Ministra Assusete Magalhães)
(destaquei)

Assim, considerando que a autora só teve acesso aos extratos no dia 17.11.2017 a prescrição da
pretensão só seria operada no dia 17.11.2022.

Ante o exposto, REJEITO a prejudicial de prescrição suscitada pela requerida.

DOS FATOS E DO DIREITO ENVOLVIDO NA PRESENTE DEMANDA

Restou incontroverso nos autos que a parte autora possuía conta vinculada ao PASEP mantida junto a
instituição bancária requerida, sendo que quando a autora foi realizar o saque dos valores existentes
em 17.11.2017 o saldo era de R$ 846,28.

A controvérsia se dá, portanto acerca da adequação ou não dos índices de correção monetária pela
requerida em relação aos valores depositados na conta da autora.

No caso, tendo em vista que a demanda é consumerista, INVERTO o ônus da prova nos termos do art. 6,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

VIII do CDC e fixo à requerida o ônus de comprovar a regularidade dos critérios de correção monetária
aplicáveis ao caso.

Quanto a controvérsia de direito, fixo o seguinte: a) Se os critérios de correção monetária foram


corretamente aplicáveis; b) Se os valores existentes na conta da autora por ocasião do saque
correspondia ao que lhe era, de fato devido; c) Se é devida indenização por danos materiais no caso;

A matéria de direito dispensa a produção de provas.

FACULTO as partes o prazo de 5 dias para se manifestarem acerca da presente decisão podendo, caso
desejem, apresentar no mesmo prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos e as provas que
ainda desejam produzir.

Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será interpretada pelo juízo como
desinteresse em produzir novas provas, voltando os autos conclusos para sentença.

Advirtam-se as partes, ainda, que o pedido de produção de prova realizado deverá ser justificando,
demonstrando-se o ponto controvertido que se deseja provar com a prova requerida, sob pena de
indeferimento do mesmo pelo juízo.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0842693-71.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VANILDA CORREA


NOGUEIRA Participação: ADVOGADO Nome: OSVALDO GOMES DE ANDRADE JUNIOR OAB: 3595
Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA

DECISÃO DE SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO PROCESSUAL

VANILDA CORREA NOGUEIRA ajuizou a presente ação ordinária de indenização por danos materiais e
morais em face de BANCO DO BRASIL S/A.

Na inicial a autora alegou que é servidora pública federal e, que, dentre outros benefícios, passou a ser
contribuinte do fundo PASEP sob o número 1.700.044.945-2.

Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 08/08/2018, a autora constatou
a existência de apenas R$ 1.412,15, sendo que antes do referido dia a autora não tinha promovido
qualquer saque de valores relativos ao Fundo PASEP.

Ao receber o extrato da sua conta, o autor percebeu então que houve várias retiradas da mesma, contudo,
nenhuma delas foi por ele promovida. Assim, requereu a condenação da requerida ao pagamento de
indenização pelos materiais decorrentes dos desfalques sofridos, e, ainda indenização pelos danos morais
decorrentes.

A parte requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 20571611, ocasião na qual requereu,
preliminarmente, a revogação do benefício da gratuidade da justiça concedido à parte autora, bem como
1412
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

suscitou ainda a sua ilegitimidade passiva, por ser mero agente executor, sendo que a demanda deveria
ter sido ajuizada contra a União, que a responsável pelo pagamento. Alegou ainda a ocorrência de
prescrição quinquenal.

No mérito sustentou que a parte autora apresentou demonstrativo contável com valores astronômicos,
sem a devida atenção aos índices previstos na LC 26/75, sustentou, ainda que os descontos referidos
como Crédito Rendimento, Folha de Pagamento ou ainda PGTO RENDIMENTO FOPAG 00394452053304
consistem em pagamento de rendimento das cotas diretamente em conta corrente do cotista.

O extrato da conta da autora a partir de 1999 foi juntado no ID n. 20571612. Os valores anteriores à 1999
constam no extrato de ID n. 20571615.

O autor se manifestou em sede de réplica no ID n. 21272685, refutando os argumentos da parte requerida,


e reafirmando os termos da inicial.

Os autos vieram conclusos para decisão e organização e saneamento processual.

DAS PRELIMINARES APRESENTADAS

PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA EM RAZÃO DA NECESSÁRIA


PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO

Sustenta a ré ser parte ilegítima, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada em face da União, o que
atrai a competência da Justiça Federal.

O autor questiona na inicial a existência de saques indevidos em sua conta, e, portanto, não há que se
falar em questionamento dos valores depositados, sendo o dano alegado pelo autor atribuível à requerida,
que, portando, é parte legítima para figurar no polo passivo nos termos do art. 17 do CPC/15

Ante o exposto, REJEITO a preliminar de ilegitimidade passiva e incompetência material suscitada pela
defesa,

PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO AO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE

REJEITO a preliminar de impugnação da gratuidade da justiça em razão da presunção de veracidade


existente em relação a declaração firmada por pessoa natural, nos termos do art. 99, 3º do CPC/15, sendo
que no caso a requerida não juntou aos autos nenhum documento apto a demonstrar que o autor dispõe
de condição financeira para arcar com as custas do processo sem prejuízo do seu sustento principal.

DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO

Suscitou a requerida que a pretensão da parte autora encontra-se submetida ao prazo prescricional
quinquenal, de modo que o início da contagem se dá a partir da data do último deposito, e, portanto 1988,
de modo que a demanda encontra-se prescrita desde 1993.

De fato, o prazo prescricional aplicável ao caso é o quinquenal, contudo, o início da contagem se dá


apenas com o conhecimento por parte do consumidor acerca dos valores existentes na referida conta, que
se dá a partir do momento em que ele tem acesso ao extrato de movimento da referida conta, conforme
reconhecido pelo STJ. Neste sentido, veja-se a emenda a seguir colacionada.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PASEP. LEVANTAMENTO. QUESTIONAMENTO DO VALOR.


PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. ENTREGA DE EXTRATO. SEM O CONHECIMENTO DO FATO. NÃO
HÁ FALAR EM PRESCRIÇÃO. APELAÇÃO PROVIDA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1. Cuida-se de apelação interposta por Leda Porto Valença, Riléia Montenegro dos Santos e Jandira
Dantas Machado contra sentença proferida pelo douto Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de
Pernambuco que, entendendo ser a aposentadoria das autoras marco inicial do lustro prescricional por ser
momento a partir do qual poderiam ter realizado o saque, declarou a prescrição da pretensão deduzida na
inicial e extinguiu o feito, nos termo do art. 269, IV, do CPC (identificador - 4058300.867176).

2. Aduzem, em síntese, que, consoante a própria sentença, não é razoável exigir das autoras a
fiscalização dos depósitos que a União deveria ter efetuado o depósito. Sustentam que o termo inicial seria
com a ciência do ato danoso, o que ainda não teria ocorrido, pois até então não tiveram acesso aos
extratos. Alegam, ainda, que os precedentes referidos na sentença não se aplicam ao presente caso
(identificador - 4058300.876658).

3. O cerne da controvérsia está em saber qual o termo inicial do lustro prescricional para o direito
pretendido na exordial, qual seja os valores a que teriam direito a título do benefício do PASEP, no
momento de sua aposentadoria, e que deveriam estar depositados em conta própria no Banco do Brasil.

4. Cumpre destacar que há diferença para determinar o termo inicial do lustro prescricional. Quando o
questionamento é a forma de correção do saldo do PASEP, o termo inicial é a data em que a correção do
saldo não foi feita ou foi feita de forma incorreta. Já quando se está diante da possibilidade de saque
indevido, o termo inicial para fruição do lustro prescricional deve ser o momento em que se tem
acesso ao extrato de movimentação.

5. Nos autos, questiona-se o saldo quando da realização do saque e, em razão disso, foi solicitado ao
Banco do Brasil o fornecimento de extrato com os históricos de eventuais movimentações ocorridas na
conta.

6. Assim, enquanto não forem entregue os referidos extratos ou restar comprovada a sua entrega, não há
falar em prescrição.

7. Apelação provida" (fls. 202/203e).(STJ. REsp 1.584.601 PE. Rel. Ministra Assusete Magalhães)
(destaquei)

Assim, considerando que a autora só teve acesso aos extratos no dia 08/08/2018 a prescrição da
pretensão só seria operada no dia 08/08/2023.

Ante o exposto, REJEITO a prejudicial de prescrição suscitada pela requerida.

DOS FATOS E DO DIREITO ENVOLVIDO NA PRESENTE DEMANDA

Restou incontroverso nos autos que a parte autora possuía conta vinculada ao PASEP mantida junto a
instituição bancária requerida, sendo que quando a autora foi realizar o saque dos valores existentes
em 08/08/2018 o saldo era de R$ 1.412,15.

Analisando a inicial verifico que o questionamento da parte autora não se dá com relação aos percentuais
de juros/correção monetárias aplicados pela parte ré, mas sim com relação a retiradas indevidas que
foram realizadas em sua conta vinculada ao PASEP.

Tendo em vista que o extrato juntado pela instituição requerida no ID n. 20571612 verifico que há registro
de vários descontos denominados Crédito Rendimento, Folha de Pagamento ou ainda PGTO
RENDIMENTO FOPAG 00394452053304 em relação aos quais a ré alega que foram creditados em conta
titularizada pela autora.

Assim, entendo que restou controverso se os valores foram ou não creditados na conta da autora, de
modo que, com base no art. 373 § 1º fixo à requerida o ônus de apresentar nos autos do processo no
prazo de 30 dias os extratos bancários referente à conta de destino dos valores, demonstrando assim que
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os valores foram efetivamente creditados na conta da autora.

No mesmo sentido, fixo à ré o ônus de demonstrar que o desconto intitulado CRED-REND-FOLHA PGTO
no ID n. 20571612 também foi realizado em conta titularizada pela autora, devendo juntar no prazo de 30
dias aos autos do processo o extrato da referida conta demonstrando o crédito dos valores questionados.

Acerca da controvérsia acima estabelecida, a requerida poderá produzir outras provas DOCUMENTAIS,
demonstrando a origem e a finalidade do desconto, e, ainda se tais valores foram creditados em conta
titularizada pelo autora.

Quanto a controvérsia de direito, fixo o seguinte: a) Se houve descontos indevidos na conta da autora; b)
Em caso positivo, qual o valor deve ser devolvido pela requerida; c) Se é devida indenização por danos
morais.

A matéria de direito dispensa a produção de provas.

Não obstante, em atendimento ao princípio do contraditório das partes, FACULTO as partes o prazo de 5
dias para se manifestarem acerca da presente decisão podendo, caso desejem, apresentar no mesmo
prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos e as provas que ainda desejam produzir.

Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será interpretada pelo juízo como
desinteresse em produzir novas provas.

Requeridas outras provas, retornem os autos conclusos para apreciação.

Advirtam-se as partes, ainda, que o pedido de produção de prova realizado deverá ser justificando,
demonstrando-se o ponto controvertido que se deseja provar com a prova requerida, sob pena de
indeferimento do mesmo pelo juízo.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0869176-41.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO SANTANA BATISTA OAB: 30181/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ALEF RODRIGUES DE ALMEIDA

Processo nº 0869176-41.2020.8.14.0301

Autor: BANCO ITAUCARD S/A

Requerido: ALEF RODRIGUES DE ALMEIDA

Endereço: Passagem dos Veteranos, 83, Campina de Icoaraci (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66813-
090

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO


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Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BANCO ITAUCARD S/A em face de ALEF
RODRIGUES DE ALMEIDA , com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69.

Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:

Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário.

(Redação dada pela lei nº 13.043, de 2014)

No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária (ID nº 21251619 ), bem como a mora do(a) devedor(a) devidamente comprovada pelo
documento de ID nº . 21251634 pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e apreensão do veículo
descrito na inicial ( Marca: CHEVROLET Modelo: COBALT GRAPH M Ano: 2015/2015 Cor: CINZA Placa:
QDU1321 RENAVAM: 01074859542 CHASSI: 9BGJG69E0FB239677 ), em mãos de quem o detiver,
entregando-o, após o cumprimento da medida, ao representante legal do(a) autor(a).

Providencie-se o cumprimento das seguintes diligências:

Intime-se o(a) autor(a) para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.

Após, expeça-se Mandado de Apreensão e Depósito, ficando o(a) Oficial(a) de Justiça encarregado(a) da
diligência autorizado(a) a cumpri-lo nos termos do art. 212, § 2º, do CPC.

Fica advertida parte ré que após o cumprimento da liminar:

a) Dispõe do prazo de 05 (cinco) dias corridos para pagar, caso queira, a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial, sob pena de consolidação da
propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º, Dec.-Lei nº 911/69).

b) Dispõe do prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, § 3º,
Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

P. R. I.

Cumpra-se.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0837591-68.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NEWTON JOSE


MENDES FERNANDES DO AMARAL Participação: ADVOGADO Nome: MAYNARA CIDA MELO DINIZ
OAB: 27923/PA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome:
SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA

R. H.

DEFIRO o pedido ID 21279668. Proceda a anotação no sistema para fins de intimação.

Belém (Pa)., 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0821725-20.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LEDA NISE LOLA DOS
SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: OSVALDO GOMES DE ANDRADE JUNIOR OAB: 3595
Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA

DECISÃO DE SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO PROCESSUAL

LEDA NISE LÔLA DOS SANTOS ajuizou a presente ação ordinária de indenização por danos materiais e
morais em face de BANCO DO BRASIL S/A.

Na inicial a autora alegou que é servidora pública federal e, que, dentre outros benefícios, passou a ser
contribuinte do fundo PASEP sob o número 1.700.045.043-4.

Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 08/08/2018, a autora constatou
a existência de apenas R$ 813,06, sendo que antes do referido dia a autora não tinha promovido qualquer
saque de valores relativos ao Fundo PASEP.

Ao receber o extrato da sua conta, o autor percebeu então que houve várias retiradas da mesma, contudo,
nenhuma delas foi por ele promovida. Assim, requereu a condenação da requerida ao pagamento de
indenização pelos materiais decorrentes dos desfalques sofridos, e, ainda indenização pelos danos morais
decorrentes.

A parte requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 19469890, ocasião na qual requereu,
preliminarmente, a revogação do benefício da gratuidade da justiça concedido à parte autora, bem como
impugnou o valor da causa. Suscitou ainda a sua ilegitimidade passiva, por ser mero agente executor,
sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada contra a União, que a responsável pelo pagamento.
Alegou ainda a ocorrência de prescrição quinquenal.

No mérito sustentou que a parte autora apresentou demonstrativo contável com valores astronômicos,
sem a devida atenção aos índices previstos na LC 26/75, sustentou, ainda que os descontos referidos
como PGTO RENDIMENTO C/C consistem em pagamento de rendimento das cotas diretamente em conta
corrente do cotista e PGTO RENDIMENTO FOPAG consiste no pagamento de rendimento das cotas
diretamente em FOLHA DE PAGAMENTO do cotista.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

O extrato da conta da autora a partir de 1999 foi juntado no ID n. 19469894. Os valores anteriores à 1999
constam no extrato de ID n. 19469902.

O autor se manifestou em sede de réplica no ID n. 21004873, refutando os argumentos da parte requerida,


e reafirmando os termos da inicial.

Os autos vieram conclusos para decisão e organização e saneamento processual.

DAS PRELIMINARES APRESENTADAS

PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA EM RAZÃO DA NECESSÁRIA


PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO

Sustenta a ré ser parte ilegítima, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada em face da União, o que
atrai a competência da Justiça Federal.

O autor questiona na inicial a existência de saques indevidos em sua conta, e, portanto, não há que se
falar em questionamento dos valores depositados, sendo o dano alegado pelo autor atribuível à requerida,
que, portando, é parte legítima para figurar no polo passivo nos termos do art. 17 do CPC/15

Ante o exposto, REJEITO a preliminar de ilegitimidade passiva e incompetência material suscitada pela
defesa,

PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO AO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE

REJEITO a preliminar de impugnação da gratuidade da justiça em razão da presunção de veracidade


existente em relação a declaração firmada por pessoa natural, nos termos do art. 99, 3º do CPC/15, sendo
que no caso a requerida não juntou aos autos nenhum documento apto a demonstrar que o autor dispõe
de condição financeira para arcar com as custas do processo sem prejuízo do seu sustento principal.

DA PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA

A ré impugnou o valor atribuído a causa, sem contudo indicar o que valor que entende como correto.

A autora atribuiu a causa o valor de R$ 49.754,53

Nos termos do art. 292, V do CPC/15 o valor da causa corresponderá nas ações indenizatórias ao valor
pretendido, sendo que, no caso, como a autora pretende indenização por danos morais e materiais, nos
termos do art. 292, VI do CPC/15 há necessidade de somar-se o valor de ambas as pretensões, o que fora
realizado pela autora.

Assim, REJEITO a impugnação ao valor da causa, vez que o valor arbitrado pela autora encontra-se em
consonância com o art. 292 do CPC/15

DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO

Suscitou a requerida que a pretensão da parte autora encontra-se submetida ao prazo prescricional
quinquenal, de modo que o início da contagem se dá a partir da data do último deposito, e, portanto 1988,
de modo que a demanda encontra-se prescrita desde 1993.

De fato, o prazo prescricional aplicável ao caso é o quinquenal, contudo, o início da contagem se dá


apenas com o conhecimento por parte do consumidor acerca dos valores existentes na referida conta, que
se dá a partir do momento em que ele tem acesso ao extrato de movimento da referida conta, conforme
reconhecido pelo STJ. Neste sentido, veja-se a emenda a seguir colacionada.
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ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PASEP. LEVANTAMENTO. QUESTIONAMENTO DO VALOR.


PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. ENTREGA DE EXTRATO. SEM O CONHECIMENTO DO FATO. NÃO
HÁ FALAR EM PRESCRIÇÃO. APELAÇÃO PROVIDA.

1. Cuida-se de apelação interposta por Leda Porto Valença, Riléia Montenegro dos Santos e Jandira
Dantas Machado contra sentença proferida pelo douto Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de
Pernambuco que, entendendo ser a aposentadoria das autoras marco inicial do lustro prescricional por ser
momento a partir do qual poderiam ter realizado o saque, declarou a prescrição da pretensão deduzida na
inicial e extinguiu o feito, nos termo do art. 269, IV, do CPC (identificador - 4058300.867176).

2. Aduzem, em síntese, que, consoante a própria sentença, não é razoável exigir das autoras a
fiscalização dos depósitos que a União deveria ter efetuado o depósito. Sustentam que o termo inicial seria
com a ciência do ato danoso, o que ainda não teria ocorrido, pois até então não tiveram acesso aos
extratos. Alegam, ainda, que os precedentes referidos na sentença não se aplicam ao presente caso
(identificador - 4058300.876658).

3. O cerne da controvérsia está em saber qual o termo inicial do lustro prescricional para o direito
pretendido na exordial, qual seja os valores a que teriam direito a título do benefício do PASEP, no
momento de sua aposentadoria, e que deveriam estar depositados em conta própria no Banco do Brasil.

4. Cumpre destacar que há diferença para determinar o termo inicial do lustro prescricional. Quando o
questionamento é a forma de correção do saldo do PASEP, o termo inicial é a data em que a correção do
saldo não foi feita ou foi feita de forma incorreta. Já quando se está diante da possibilidade de saque
indevido, o termo inicial para fruição do lustro prescricional deve ser o momento em que se tem
acesso ao extrato de movimentação.

5. Nos autos, questiona-se o saldo quando da realização do saque e, em razão disso, foi solicitado ao
Banco do Brasil o fornecimento de extrato com os históricos de eventuais movimentações ocorridas na
conta.

6. Assim, enquanto não forem entregue os referidos extratos ou restar comprovada a sua entrega, não há
falar em prescrição.

7. Apelação provida" (fls. 202/203e).(STJ. REsp 1.584.601 PE. Rel. Ministra Assusete Magalhães)
(destaquei)

Assim, considerando que a autora só teve acesso aos extratos no dia 08/08/2018 a prescrição da
pretensão só seria operada no dia 08/08/2023.

Ante o exposto, REJEITO a prejudicial de prescrição suscitada pela requerida.

DOS FATOS E DO DIREITO ENVOLVIDO NA PRESENTE DEMANDA

Restou incontroverso nos autos que a parte autora possuía conta vinculada ao PASEP mantida junto a
instituição bancária requerida, sendo que quando a autora foi realizar o saque dos valores existentes em
08/08/2018 o saldo era de R$ 813,06.

Analisando a inicial verifico que o questionamento da parte autora não se dá com relação aos percentuais
de juros/correção monetárias aplicados pela parte ré, mas sim com relação a retiradas indevidas que
foram realizadas em sua conta vinculada ao PASEP.

Tendo em vista que o extrato juntado pela instituição requerida no ID n. 19469894 verifico que há registro
de vários descontos denominados PGTO RENDIMENTO FOPAG, além de outros denominados PGTO
RENDIMENTO C/C em relação os quais a ré alega que foram creditados em conta titularizada pela autora.
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Assim, entendo que restou controverso se os valores foram ou não creditados na conta da autora, de
modo que, com base no art. 373 § 1º fixo à requerida o ônus de apresentar nos autos do processo no
prazo de 30 dias os extratos bancários referente à conta de destino dos valores, demonstrando assim que
os valores foram efetivamente creditados na conta da autora.

No mesmo sentido, fixo à ré o ônus de demonstrar que o desconto intitulado CRED-REND-FOLHA PGTO
no ID n. 19469902 também foi realizado em conta titularizada pela autora, devendo juntar no prazo de 30
dias aos autos do processo o extrato da referida conta demonstrando o crédito dos valores questionados.

Acerca da controvérsia acima estabelecida, a requerida poderá produzir outras provas DOCUMENTAIS,
demonstrando a origem e a finalidade do desconto, e, ainda se tais valores foram creditados em conta
titularizada pelo autora.

Quanto a controvérsia de direito, fixo o seguinte: a) Se houve descontos indevidos na conta da autora; b)
Em caso positivo, qual o valor deve ser devolvido pela requerida; c) Se é devida indenização por danos
morais.

A matéria de direito dispensa a produção de provas.

Não obstante, em atendimento ao princípio do contraditório das partes, FACULTO as partes o prazo de 5
dias para se manifestarem acerca da presente decisão podendo, caso desejem, apresentar no mesmo
prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos e as provas que ainda desejam produzir.

Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será interpretada pelo juízo como
desinteresse em produzir novas provas.

Requeridas outras provas, retornem os autos conclusos para apreciação.

Advirtam-se as partes, ainda, que o pedido de produção de prova realizado deverá ser justificando,
demonstrando-se o ponto controvertido que se deseja provar com a prova requerida, sob pena de
indeferimento do mesmo pelo juízo.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0867120-35.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FERNANDA HELENA


SILVA GALDINO Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA SILVA NEVES OAB: 2819PA
Participação: AUTOR Nome: MAGALY DAELEM SILVA GALDINO Participação: ADVOGADO Nome:
RENATO DA SILVA NEVES OAB: 2819PA Participação: REU Nome: BANCO GMAC S.A. Participação:
REU Nome: METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREVIDENCIA PRIVADA SA

Processo n. 0867120-35.2020.8.14.0301

Autor: FERNANDA HELENA SILVA GALDINO e outros

Réu:
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1. BANCO GMAC S.A.

Endereço: Avenida Indianópolis, 3096, Bloco B, Indianópolis, SãO PAULO - SP - CEP: 04062-003

2. METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREVIDENCIA PRIVADA SA


Endereço: Rua Flórida, 1595, 5 Andar - Conjunto51, Cidade Monções, SãO PAULO - SP - CEP: 04565-
001

DECISÃO SERVINDO COMO MANDADO

Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por FERNANDA HELENA SILVA GALDINO e MAGALY
DAELEM SILVA GALDINO em face de BANCO GMAC S.A e METROPOLITAN LIFE SEGUROS E
PREVIDENCIA PRIVADA S.A.

Na inicial a autora alegou que PAULO JORGE RIBEIRO DA SILVA (irmão das autoras, já falecido, firmou
contrato de financiamento com a requerida BANCO GMAC, garantido por seguro contratado junto à ré
METROPOLITAN LIFE SEGUROS.

Ocorre que mesmo diante da morte do segurado, a seguradora recusa-se a promover o pagamento de
indenização, de modo que as autoras tem sido cobradas pela primeira requerida em razão do contrato de
financiamento realizado.

Assim, pugnaram pela concessão de tutela de urgência para suspender a exigibilidade da parcela do
financiamento que vence na data de hoje (18.11.2020).

O óbito do segurado encontra-se comprovado no ID n. 21122250.

Nos termos do art. 300 do CPC a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso a parte autora demonstrou através da documentação que acompanha a inicial que havia contrato
de seguro mantido com a requerida e que ela, de fato, deu entrada no processo de regulação do seguro
para receber a indenização em razão do óbito do contratante, contudo, diante da ausência de juntada da
apólice do seguro, não há como se ter certeza acerca dos riscos segurados pelo seguro contratado, o que
afasta a probabilidade do direito a suspensão do pagamento das parcelas decorrentes do financiamento.

Não obstante, considerando que no caso resta controverso o direito da ré BANCO GMAC S.A de
continuar recebendo os valores decorrentes do contrato, DEFIRO a consignação em juízo das parcelas
referentes às parcelas vencidas a partir de 18/11/2020 (caso não tenha sido paga pela autora ainda),
devendo o depósito judicial ocorrer mensalmente em até 5 dias após a data do vencimento para fins de
afastamento da mora.

Estado a autora adimplente com as parcelas mediante a consignação a ré BANCO GMAC S.A deverá
abster-se de promover a cobrança dos valores consignados, bem como deverá manter a autora na posse
do bem sob pena de multa de R$ 15.000,00 em caso de esbulho praticado pela ré.

DEFIRO os benefícios da gratuidade da justiça à parte autora, por considerar presentes os requisitos
do art. 98 do CPC, tendo em vista que a autora demonstrou sua condição de hipossuficiência de recursos.

INVERTO o ônus da prova nos termos do art. 6, VIII do CDC fixando às requeridas o ônus de juntar aos
autos do processo cópia da apólice do seguro contrato pelo de cujus bem como de comprovar que o óbito
do contratante não estava incluído no rol de riscos segurados.
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CITEM-SE as requeridas para que apresentem contestação no prazo de 15 dias sob pena de revelia.

Após, intime-se a autora para se manifestar em sede de réplica.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0866770-47.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DANIELLE KAREN DA


SILVEIRA ARAUJO LEITE Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA DA COSTA E SILVA OAB:
012990/PA Participação: REU Nome: JUSCELINO SOARES DA SILVA JUNIOR Participação: REU Nome:
PATRICIA GONCALVES PANTOJA 02541722290 Participação: REU Nome: PATRICIA GONCALVES
PANTOJA Participação: REQUERIDO Nome: PJ SERVIÇO

Processo n. 0866770-47.2020.8.14.0301

Autor: DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAUJO LEITE

1. JUSCELINO SOARES DA SILVA JUNIOR

Endereço: Passagem Moraes, 54, ENTRE FERNANDO GUILHON E JACOB, Jurunas, BELéM - PA - CEP:
66030-405

2. PATRICIA GONCALVES PANTOJA 02541722290


Endereço: Passagem Doutor Veiga, 14, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66030-030

3. PJ SERVIÇO

Endereço: Passagem Doutor Veiga, n° 14, Jurunas, Belém-Pará, CEP 66.030-030

DECISÃO SERVINDO COMO MANDADO

Trata-se de ação de reparação de danos ajuizada por DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAÚJO LEITE
em face de JUSCELINO SOARES DA SILVA JÚNIOR, PATRÍCIA GONÇALVES PANTOJA e PJ
SERVIÇO.

Em síntese alegou a autora na inicial que no dia 16 de setembro de 2020, a autora foi atingida
violentamente em seu veículo, quando se encontrava estacionado e já de saída do Portal da Amazônia, o
que culminou com a perda total do veículo, ficado a autora presa às ferragens, desmaiada à espera de
resgate.

Em razão do acidente a autora sofreu politraumatismo e traumatismo craniano moderado, com hemorragia
subaracnoidea, fratura de costelas, bem como perda de memória, dor torácica, tendo sido internada em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UTI de hospital particular, onde permaneceu por 3 dias.

O veículo da autora foi atingido por um micro-ônibus de propriedade da requerida PJ SERVIÇO, que é de
propriedade da requerida PATRICIA PANTOJA, e estava sendo conduzida pelo requerido JUSCELINO
SILVA.

Na inicial a autora requereu a concessão de tutela cautelar para bloqueio dos veículos em nome da
requerida PJ SERVIÇO e da ré PATRICIA PANTOJA através do sistema RENAJUD a fim de viabilizar a
existência de bens para satisfazer eventual crédito reconhecimento em sede de sentença.

Nos termos do art. 300 do CPC a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, sendo
que, conforme evidenciado pelo art. 301 do CPC/15 a tutela de urgência de natureza cautelar pode ser
efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem
e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.

No caso verifico que a autora demonstrou a probabilidade do seu direito à reparação civil com os vídeos
anexados à inicial e a cópia do inquérito policial que evidenciam em sede de cognição sumária que o
acidente fora, de fato, causado por veículo de propriedade da ré PJ SERVIÇO, administrada por
PATRICIA PANTOJA, sendo que o condutor do veículo JUSCELINO SILVA não possuía sequer
habilitação para condução do veículo.

O periculum in mora e resta igualmente evidenciado, vez que a ausência de bloqueio de venda dos
referidos bens pode fazer com que inexistam bens aptos a ser executados pela autora em caso de
eventual procedência do pedido indenizatório realizado, fazendo-se necessária a reserva de bens, sendo
que a restrição de venda não gerará prejuízos aos demandados, que poderão na posse do bem, e caso
necessitem vender o mesmo, poderão oferecer ao juízo outra garantia apta a substituir o bem.

Assim, DEFIRO a tutela de urgência cautelar requerida pela autora e promovo a restrição para fins e
venda dos veículos em nome da empresa PJ SERVIÇO e da sua proprietária PATRICIA PANTOJA. Para
tanto, há necessidade da autora informar o numero do CPF da ré Patrícia. Intime a autora para informar,
em 05 dias.

Este Juízo procedeu a diligência no CNPJ da requerida junto ao RENAJUD e nenhum veículo foi
localizado.

CITEM-SE os requeridos para que apresentem contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias,
sob pena de revelia.

Apresentadas as contestações, intime-se a autora para que se manifeste em sede de réplica.

Fica a autora intimada a promover a juntada aos autos no prazo de 15 dias da perícia do acidente caso
tenha sido realiza.

Àsecretaria para que promova a correção do polo passivo junto ao PJE, vez que consta a ré PATRICIA
cadastrada duas vezes, e a empresa PJ SERVIÇO não encontra-se cadastrada.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA


1423
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0869289-92.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LUIS CARLOS PINTO


TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: LAIS BENITO CORTES DA SILVA OAB: 415467/SP
Participação: REU Nome: FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS
MULTISEGMENTOS NPL IPANEMA III - NAO PADRONIZADO

Processo n. 0869289-92.2020.8.14.0301

Autor: LUIS CARLOS PINTO TEIXEIRA

Réu: FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS MULTISEGMENTOS NPL IPANEMA


III - NAO PADRONIZADO

Endereço: Rua Iguatemi, 151, 19 andar, Itaim Bibi, SãO PAULO - SP - CEP: 01451-011

DECISÃO SERVINDO COMO MANDADO

LUIS CARLOS PINTO TEIXEIRA ajuizou a presente ação declaratória de inexigibilidade de débito em face
de FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS MULTISEGMENTOS NPL IPANEMA III-
NAO PADRONIZADO

Alegou o autor na inicial que em outubro de2020, a parte Requerente recebeu ligação telefônica de
cobrança da empresa SERASA, informando-lhe que havia débito inscrito em seu CPF e que, para a
regularização da credibilidade de seu nome no mercado deveria promover a quitação da dívida. Ocorre
que a referida dívida prescreveu em 15/06/2018 razão pela qual não poderia influenciar no cálculo da
pontuação de crédito do autor no mercado.

Assim o autor pugnou pela concessão de tutela de urgência para que seja promovida a baixa da inscrição
do seu nome junto ao SERASA, e, em sede de tutela definitiva, que a tutela de urgência seja confirmada,
sendo a ré condenada a abster-se de cobrar a dívida prescrita do autor.

Nos termos do art. 300 do CPC a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso o autor comprovou através do ID n. 21272856 que a ré promoveu a inscrição de dívida vencida
em 15/06/2013, estando, portanto prescrito o débito, motivo pelo qual DEFIRO a tutela de urgência para
DETERMINAR para que a requerida:

a) Promova, no prazo de 5 dias, a baixa da dívida referida sob pena de multa diária de R$ 200,00,
limitada a R$ 4.000,00.

b) Abstenha-se de promover novas negativações em razão da dívida vencida em 15/06/2013, no valor


de R$ 152,30, sob pena de multa de R$ 3.000,00 por cada negativação indevida, limitada a R$ 9.000,00.

Defiro os benefícios da gratuidade da justiça por considerar preenchidos os requisitos do art. 98 do


CPC/15, vez que a declaração de ID n. 21272846 é presumida verdadeira.

Tendo em vista que a relação em questão é do tipo consumerista, INVERTO o ônus da prova nos termos
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do art. 6, VIII do CDC, e fixo à ré o ônus de demonstrar a regularidade da negativação e das cobranças
por ela realizadas.

CITE-SE a requerida para que apresente contestação à presente demanda no prazo de 15 dias, sob pena
de revelia.

Após, intime-se a parte autora para que se manifeste em sede de réplica.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0844021-36.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA ELISA


SAMPAIO COSTA SALLES Participação: ADVOGADO Nome: MARIA ELISA SAMPAIO COSTA SALLES
OAB: 000629/PA Participação: REQUERIDO Nome: Edyr Quaresma Participação: ADVOGADO Nome:
ALEXANDRE SANTOS QUARESMA OAB: 29759/PA

R. H.

Tendo em vista a manifestação da parte requerida em efetuar o pagamento dos alugueis em atraso,
mediante parcelamento, designo audiência de tentativa de conciliação para o dia 10.12.2020, às 11:50
horas.

Int.

Belém (Pa)., 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0832022-86.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE AUGUSTO


MARQUES DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA BRILHANTE ATHAYDE OAB:
20.141/PA Participação: AUTOR Nome: MARIA DO SOCORRO DA SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: FLAVIA BRILHANTE ATHAYDE OAB: 20.141/PA Participação: REQUERIDO Nome: SHAIANA
SILVA ALBRECHT Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA DE KACCIA DIAS GOMES OAB: 14462

R. H.

Intime os autores para manifestarem-se acerca dos documentos juntados pela autora ID 21299355, em 05
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dias.

Após, voltem conclusos para saneamento e organização do processo.

Belém (Pa)., 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0853501-38.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: RAFAELA


PRISCILA SILVA ARAGAO Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA ALMENDRA GRIPPA OAB:
27606/PA Participação: REQUERIDO Nome: FREDERICO DE SOUZA SCHERING Participação:
ADVOGADO Nome: EZENILDA BENJO DE FREITAS OAB: 8414PA

Intime a autora para manifestar-se acerca da contestação c/c reconvenção, em 15 dias.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0839496-11.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA
OAB: 20638/PA Participação: REQUERIDO Nome: PEDRO ANTONIO DA SILVA Participação:
ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA

Processo n. 0839496-11.2020.8.14.0301

DESPACHO

Tendo em vista que houve depósito do original do título em secretaria, INTIME-SE a parte autora para que
se manifeste em sede de réplica, ocasião na qual deverá informar se ainda está na posse do bem
apreendido.

Após, voltem os autos conclusos.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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Número do processo: 0817995-98.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DIRCE PRIST


LOBATO DE AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: LUANA GAIA DE AZEVEDO OAB: 017668/PA
Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: Jorge Antonio Lobato de Azevedo OAB: null
Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

Processo n.0817995-98.2020.8.14.0301

DECISÃO

Após a decisão de saneamento a requerida se manifestou no ID n. 20826661 pugnou pela inclusão de


dois pontos controvertidos, quais sejam: a) Se o dano moral foi devidamente comprovado e se há nexo de
causalidade entre a conduta da operadora e o dano supostamente sofrido; b) Se restou demonstrada a
hipossuficiência da Autora para ser beneficiada com a justiça gratuita.

Com relação ao dano moral entendo que a questão não encontra-se faticamente controversa sendo que
no caso, se evidenciado o dever da requerida de fornecer o medicamento, e sendo incontroversa a recusa,
o dano extrapatrimonial é decorrente do ato ilícito não por se tratar de descumprimento de contrato, mas
sim pela negativa de medicação ao consumidor adoecido, fato que notadamente viola seus direitos da
personalidade. Portanto, INDEFIRO o pedido de inclusão do ponto controverso com relação ao dano
moral, que será aferido na sentença a partir da regularidade ou não da recusa promovida pela ré.

Quanto à impugnação à gratuidade da justiça, verifico que a requerida apresentou impugnação autônoma
no ID n. 16172025 na qual alega que a autora é professora associada do curso de cinema e audiovisual e
do programa, sendo que seu rendimento líquido supera R$ 10.000,00.

Não obstante a prova pela ré acerca da remuneração da autora, inexistem nos autos elementos
probatórios de demonstrem que a renda da autora é suficiente para adimplir com as custas do processo
sem prejuízo do seu sustento pessoal, motivo pelo qual REJEITO a impugnação à gratuidade da justiça e,
por consequente, INDEFIRO a inclusão do ponto controverso.

No ID n. 16172025 a ré pugnou ainda pela expedição de ofícios à ANS.

Nos termos do art. 434 do CPC/15 incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os
documentos destinados a provar suas alegações, sendo que a juntada de documentos novos é permitida
exclusiva quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para
contrapô-los aos que foram produzidos nos autos, consoante previsão do art. 435 do CPC/15.

No caso em análise a ré deseja produzir prova documental fora do momento processual adequado, vez
que o referido ofício deveria ter sido expedido pela própria ré e juntado aos autos por ocasião da
contestação, nos termos do art. 434 do CPC/15. Portanto, INDEFIRO a prova documental requerida.

Diante da inexistência de outras provas a serem produzidas, PUBLIQUE-SE a presente decisão para que
as partes tenham ciência.

Aguarde-se o prazo de 5 dias e voltem os autos conclusos para sentença.

Belém, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA


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Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0836407-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE NAZARE DOS


SANTOS MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: KATIA REGINA PEREIRA AMERICO OAB:
7682/PA Participação: AUTOR Nome: VANESSA SINTRA GUIMARAES CUNHA CAVALLEIRO DE
MACEDO Participação: ADVOGADO Nome: KATIA REGINA PEREIRA AMERICO OAB: 7682/PA
Participação: AUTOR Nome: ANNA MARIA MARTINS DE MORAES REGO Participação: ADVOGADO
Nome: KATIA REGINA PEREIRA AMERICO OAB: 7682/PA Participação: AUTOR Nome: ROSILDA
FREITAS MARQUES Participação: ADVOGADO Nome: KATIA REGINA PEREIRA AMERICO OAB:
7682/PA Participação: AUTOR Nome: ARNALDO MOISES MARQUES REBOUCAS Participação:
ADVOGADO Nome: KATIA REGINA PEREIRA AMERICO OAB: 7682/PA Participação: REU Nome:
CONDOMINIO DO EDIFICIO PALACIO DO RADIO Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LUIS
FERREIRA MOURAO OAB: 7760/PA

R. H.

Vistos etc.,

MARIA DE NAZARÉ DOS SANTOS MARTINS, VANESSA SINTRA GUIMARÃES CUNHA


CAVALLEIRO DE MACÊDO, ANNA MARIA MARTINS DE MORAES REGO, ROSILDA FREITAS
MARQUES e ARNALDO MOISES MARQUES REBOUÇAS, todos devidamente qualificados, ingressaram
com AÇÃO ANULATÓRIA DE ASSEMBLEIA C/C TUTELA DE URGÊNCIA SATISFATIVA contra o
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO PALÁCIO DO RÁDIO, igual forma qualificado, alegando em síntese, que
são moradores de unidades imobiliárias do condomínio requerido, e no dia 14 de março de 2020, o
condomínio realizou uma Assembleia Geral Extraordinária – AGE, onde as 09h30min houve a primeira
convocação e a segunda convocação ocorreu as 10:00h no apartamento 810, com fim específico de
discussão e deliberação sobre a seguinte “Ordem do Dia”: 1. Situação física e estrutural do prédio; 2.
Taxa extra para revitalização do prédio; 3. Comportamento de condôminos antissociais; 4. O que
ocorrer.

Ressalta que no decorrer da Assembleia foram apresentados 03 orçamentos para recuperação da fachada
sendo o menor valor orçado em R$- 595.825,65 (QUINHENTOS E NOVENTA E CINCO MIL,
OITOCENTOS E VINTE E CINCO REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS), apresentado pela
empresa IGAWA ENGENHARIA, ao final foi proposta a suspensão da assembleia para que fosse
apresentado um novo orçamento contendo os valores de serviço das calhas, ficando a data do dia 21 de
março de 2020 para a continuação da assembleia, ocasião em que se debateriam aprovação de
orçamento e os valores fixados para a taxa extra.

Em 21 de março de 2020 ocorreu a continuação da assembleia no apartamento 810, em segunda


convocação às 10:00h, com um reduzido número de condôminos presentes, já por conta da orientação
das autoridades sanitárias de isolamento social, ficando mantido o valor da obra em R$- 595.825,65
(QUINHENTOS E NOVENTA E CINCO MIL, OITOCENTOS E VINTE E CINCO REAIS E SESSENTA E
CINCO CENTAVOS), onde incluindo a margem de 17% de inadimplência, o valor passou para R$-
702.776,35 (SETECENTOS E DOIS MIL, SETECENTOS E SETENTA E SEIS REAIS E TRINTA E CINCO
CENTAVOS), a ser pago pelos condôminos, a título de taxa extra, em 12 parcelas, a partir do dia 05 de
abril de 2020, distribuídos de acordo com a fração ideal de cada unidade.

Alegam os autores que há nulidade na AGE vez que não se observou o quórum mínimo de votação para
decisões referentes as coisas comuns; e não existe previsão na convenção do condomínio e nem no
regimento interno que permita a realização de assembleia geral permanente, sendo que para a
continuidade da assembleia foi apenas publicado um comunicado interno nos elevadores do condomínio,
sem a observância dos preceitos legais; irregularidade na convocação da assembleia presencial para
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deliberar sobre taxa extra após a decretação do estado de PANDEMIA.

Pugnam, ao final, pela suspensão da cobrança das taxas extras e o reconhecimento da nulidade da
Assembleia Geral Extraordinária realizada – juntou documentos.

A tutela de urgência foi INDEFEIRDA por este Juízo ID 18042365.

Os requerentes juntaram novos documentos ID 18532237, pugnando pela reapreciação do pedido de


tutela de urgência.

A requerida foi regularmente citada e não apresentou contestação ID 18943834 e decretada a revelia.

Embargos de Declaração apresentados pelo requerido ID 18972980 e aditamento ID 18992175.

Manifestação do requerido pugnando pela produção de prova oral e juntada de novos documentos ID
18997132.

Contrarrazões aos embargos de declaração apresentada ID 18533398.

Embargos de Declaração negado provimento ID 19179695.

O requerido pugnou pela produção de provas ID 19350541.

Este Juízo concedeu a tutela de urgência ID 19381972.

O Requerido interpôs recurso de Agravo de Instrumento da decisão que concedeu a tutela de urgência.

O requerido interpôs recurso de Agravo de Instrumento da decisão que decretou a revelia do requerido.

Foi atribuído efeito suspensivo à decisão que concedeu a tutela de urgência, reconhecendo pelo Juízo ad
quem a emergência da obra a ser realizada em sede de cognição sumária (ID 19757878).

Após manifestação das partes, vieram os autos conclusos.

DECIDO.

Analisando os autos, verifica-se que, apesar da revelia do suplicado, no entanto, há necessidade de


produção de provas com o fim de visualizar se as obras são necessárias e EMERGENCIAIS, pois neste
sentido foi o fundamento do Juízo ad quem ao suspender a decisão que concedeu a tutela de urgência.

Deste modo, considerando que o requerido pugnou pela produção de prova pericial ID 19350541, DEFIRO
o pedido. Não vislumbro a necessidade de produção de prova testemunhal.

Assim, proceda a intimação das partes para apresentarem quesitos e, querendo, indicarem assistentes
técnicos, em 15 dias.

Após a apresentação dos quesitos, será nomeado perito e arbitrado honorários periciais.

Int.

Belém (Pa)., 20 de novembro de 2020


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Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0809321-34.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome:


ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: REQUERIDO Nome: RAFHAEL
LUIS SIQUEIRA DA SILVA

Processo n. 0809321-34.2020.8.14.0301

Autor: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA

Requerido: RAFHAEL LUIS SIQUEIRA DA SILVA

Endereço: AVENIDA ALMIRANTE TAMANDARE, 902/ 912, CEP: 66023-000, CAMPINA, BELEM/ PA

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO

DEFIRO o pedido da autora para renovação da diligência de busca e apreensão requerida no novo
endereço fornecido no ID n. 20532152

INDEFIRO o pedido de arrombamento.

Havendo necessidade de reforço policial, o oficial de justiça poderá requerê-lo, se for o caso.

No cumprimento da diligência, o oficial de justiça deverá indagar o requerido, caso o encontre no local,
para que este informe se ainda está na posse do bem, devendo certificar o feito, fazendo constar a
resposta do réu.

INTEGRE-SE ao presente mandado a decisão de ID n. 16193504 na qual foi deferida a liminar, que é
parte integrante do presente mandado de intimação.

O PRESENTE DESPACHO SERVIRÁ COMO CÓPIA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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Número do processo: 0847778-38.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WHITE MARTINS GASES


INDUSTRIAIS DO NORTE LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB:
12268/PA Participação: AUTOR Nome: WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS DO NORDESTE LTDA.
Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA Participação: REU Nome:
AYRES CARGAS AEREAS LTDA - ME

PROCESSO Nº 0847778-38.2020.8.14.0301

AUTOR: WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS DO NORTE LTDA. e outros

REU: AYRES CARGAS AEREAS LTDA - ME

ENDEREÇO: Rua TV Timbo, nº 2.215, Marco, Belém/PA, CEP 66.095-531

DESPACHO/ MANDADO JUDICIAL

R.H

1- Defiro o depósito da quantia devida apontada na peça inaugural, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco)
dias (artigo 542, I, CPC)

2- Cite-se o réu para levantar o depósito ou oferecer contestação no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 542,
II, CPC).

3. Procedido o depósito do numerário, DETERMINO o cancelamento dos protestos do títulos descritos na


inicial, cujos pagamentos foram consignados, sendo que as despesas com a baixa dos registros no
cartório competente devem ser arcadas pela autora. Oficie-se.

4- Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado e ofício. CUMPRA-SE

Belém (PA), 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0869947-19.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BMD TEXTEIS LTDA


Participação: ADVOGADO Nome: ERALDO MORAIS SACRAMENTO OAB: 20532/BA Participação:
ADVOGADO Nome: GABRIEL DE CARVALHO PINTO OAB: 42032/BA Participação: REU Nome: VIA
INCORPORACAO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA - ME

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, para apresentar os documentos comprobatórios quanto ao pagamento das custas iniciais,
bem como o Relatório de Custas, conforme determina os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº
8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará).
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Belém, 20 de novembro de 2020.

MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO

Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0853299-61.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLA PASSOS MELHADO OAB: 19431-A/PA Participação: REU
Nome: KEAN ROMERO DA COSTA GARCIA

SENTENÇA

Vistos, etc.

I - RELATÓRIO

Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ajuizada por BANCO HONDA S.A em face de KEAN
ROMERO DA COSTA GARCIA.

Diante da ausência de documento essencial, a autora foi intimada através do ID n. 20510547 para
promover a emenda da inicial, juntando a cópia do contrato firmado pelas partes em que haja cláusula de
garantia de alienação fiduciária.

Não obstante conforme observado no ID n. 21317138 a ré nada apresentou.

Éo relatório. DECIDO.

II – FUNDAMENTAÇÃO

A ação de busca e apreensão representa procedimento especial que decorrente de contratos garantidos
com cláusula de alienação fiduciária, já que trata-se aqui de um direito do proprietário fiduciário. Neste
sentido, veja-se o disposto no art. 3 do Decreto Lei n. 911/69.

Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela lei nº 13.043, de 2014).

Neste aspecto o art. 321 do CPC/15 prevê que o juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os
requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete,
indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

Nos termos do art. 321, § único do CPC/15, verificada a ausência de cumprimento pela parte autora da
juntada de documento essencial, o juiz INDEFERIRÁ a petição inicial.

III – DISPOSITIVO
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Ante o exposto INDEFIRO a inicial e determino a extinção do processo sem resolução do mérito nos
termos do art. 485, I do CPC/15 em razão da ausência de documento essencial para o desenvolvimento
do processo, qual seja o contrato que evidencia que o veículo objeto da presente lide encontra-se onerado
com alienação fiduciária em nome do autor.

Custas pelo autor.

Deixo de fixar honorários de sucumbência vez que a parte ré não foi integralizada a lide.

Transitado em julgado a presente decisão, CERTIFIQUE-SE o ocorrido e promova-se a baixa junto aos
sistemas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0840706-97.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO URBE 14 Participação: ADVOGADO Nome: PAULO VICTOR NASCIMENTO BARROS OAB:
18604/PA Participação: EXECUTADO Nome: URBANA ENGENHARIA LTDA Participação: EXECUTADO
Nome: MARIA GORETE GARCIA DOS SANTOS

R. H.

Para fins de reconsideração da decisão que excluiu a executada MARIA GORETE GARCIA DOS
SANTOS, que foi objeto de recurso de agravo de instrumento, intime o exequente para juntar aos autos
cópia do contrato de compra venda destacado na petição ID 21301177.

Torno sem efeito a decisão ID 20074994.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0861935-16.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MCILLGNER MURILO


BORGES DE AVELAR Participação: ADVOGADO Nome: MARIANE VALENTE DOS SANTOS OAB:
30796/PA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA

Processo n. 0861935-16.2020.8.14.0301
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Autor: MCILLGNER MURILO BORGES DE AVELAR

Réu: BANCO DO BRASIL SA

Endereço: Rodovia BR-316, ao lado da Igreja Universal, Castanheira, BELéM - PA - CEP: 66645-000

DECISÃO SERVINDO COMO MANDADO

Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito com pedido indenizatório ajuizada por
MCILLGNER MURILO BORGES DE AVELAR, em face de BANCO DO BRASIL S/A.

Na inicial o autor alegou, em síntese, que recebeu a proposta do atendente para realizar um investimento
no BRASILPREV, no valor de R$ 100.000,00, o qual aceitou, restando R$ 400.000,00 em sua conta. O
autor alega que compareceu no dia 14/08/2020 ao banco, onde recebeu nova proposta de investimento,
rejeitando desta vez, passados 3 dias, tentou realizar um saque no banco 24horas, onde foi surpreendido
com saldo negativo, constando que a movimentação do dinheiro foi feita para a APLICAÇÃO
BRASILPREV. O autor compareceu ao banco e foi atendido pelo gerente, alegando que não autorizou tal
aplicação, verbalmente ou por assinatura do termo de contratação, o gerente informou para que o autor
contatasse a central, pois somente ela poderia resolver, feito isto, no dia 11/09/2020 foi informado por
ligação que só poderia desfazer a aplicação e receber seu dinheiro em fevereiro de 2021.

Diante do exposto o autor pugnou que em tutela de urgência houvesse o ressarcimento da quantia, com
juros moratórios e correção monetária.

Nos termos do art. 300 do CPC/15 a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso verifico a ausência da probabilidade do direito, visto que o autor alega que não é o responsável
pela realização da aplicação, porém não apresentou provas contundentes para o deferimento da tutela de
urgência.

Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de tutela de urgência.

Quanto ao pedido de inversão do ônus da prova, DEFIRO, nos termos do art. 6, VIII do CDC, tendo em
vista que o autor demonstra a verossimilhança dos seus argumentos cabendo ao banco, comprovar e
demonstrar a manifestação de vontade do autor em relação a pactuação questionada, devendo ainda
juntar cópia do contrato questionado pelo autor na inicial, sob pena de presumir verdade as alegações do
autor.

DEFIRO o pedido de gratuidade da justiça, por considerar que o autor cumpriu os requisitos do art. 98 do
CPC, considerando a declaração de hipossuficiência juntada no ID. 20909106:, é presumida verdadeira
nos termos no art. 99, § 3°, CPC.

CITE -SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias sob
pena de revelia.

Apresentada a contestação, intime-se o autor para se manifestar em sede de réplica.

Após, voltem os autos conclusos.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE
1434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0838858-75.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO VOLKSWAGEN


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO NEVES COSTA OAB: 153447/SP Participação: REU
Nome: KLEBER MARCELO DOS SANTOS CANELAS Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA
ARAUJO FURTADO OAB: 59400/DF

Processo n. 0838858-75.2020.8.14.0301

DESPACHO

DEFIRO o pedido de bloqueio de circulação do veículo através do sistema RENAJUD, devendo a parte
autora recolher as custas no prazo de 15 dias e comprovar o feito nos autos do processo.

Fica a autora novamente a intimada a informar o endereço do requerido ou requerer a conversão da ação
em ação executiva no prazo de 30 dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito nos termos
do art. 485, IV do CPC/15.

Findo o prazo e verificada a ausência de informação do endereço do devedor, voltem os autos conclusos
para sentença.

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0827981-76.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: GASPARIM -


NUTRICAO ANIMAL LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LOPES DE ALMEIDA OAB:
238633/SP Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL TEOBALDO REMONDINI OAB: 352297/SP
Participação: EXECUTADO Nome: AGROPECUARIA TERRA BOA IMPORTACAO E EXPORTACAO
EIRELI - EPP

Processo n. 0827981-76.2020.8.14.0301

DESPACHO

DEFIRO o pedido de ID n. 21281262 para pesquisa de veículos da executada. Para tanto, intime-se a
autora para que promova o recolhimento das custas necessárias ao ato no prazo de 15 dias, devendo, no
mesmo prazo, comprovar o feito no processo.

Certificado o recolhimento voltem os autos conclusos para realização da diligência.


1435
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém/PA, 19 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0806857-37.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CIMENTOS DO


BRASIL S/A CIBRASA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA REBELO BARRETO OAB: 23343/PA
Participação: EXECUTADO Nome: JOVERLAND OTAVIO DA COSTA LOBATO - EPP Participação:
ADVOGADO Nome: IZABELLE FERNANDES DA COSTA MACIEL OAB: 21124/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CAMILLA LOBATO SANTOS OAB: 24470/PA Participação: EXECUTADO Nome:
JOVERLAND OTAVIO DA COSTA LOBATO Participação: ADVOGADO Nome: IZABELLE FERNANDES
DA COSTA MACIEL OAB: 21124/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA LOBATO SANTOS
OAB: 24470/PA

Recolha-se as custas processuais para renovação das diligências requeridas ID 21265886, em 15 dias.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 19 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0830490-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RUANA ANIELE DOS


SANTOS LOPES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CELESTE FIGUEIREDO LEITAO DA SILVA
OAB: 24644/PA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR DA SILVA PINHEIRO OAB: 19979 Participação:
ADVOGADO Nome: TIAGO COSTA DO NASCIMENTO OAB: 20396/PA Participação: AUTOR Nome:
NADIA RENATA TOMAZ LOPES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CELESTE FIGUEIREDO
LEITAO DA SILVA OAB: 24644/PA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR DA SILVA PINHEIRO OAB:
19979 Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO COSTA DO NASCIMENTO OAB: 20396/PA Participação:
REU Nome: EMPRESA DE TRANSPORTES NOVA MARAMBAIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
NATALIN DE MELO FERREIRA OAB: 5468PA

R. H.

Diante da manifestação ID 21308673, DEFIRO o pedido de habilitação da Sra. MARIA ONEIDE TOMAZ
DOS SANTOS, na condição de também autora na demanda. Proceda a inclusão no sistema.

Em Juízo de retratação, considerando o documento juntado ID 21145121, sanando o vício existente,


DEFIRO o pedido de denunciação à lide efetuado pela requerida, para determinar a inclusão no polo
passivo da demanda à empresa empresa PORTO SEGURO CIA DE SEGUROS GERAIS (CNPJ n°.
61.198.164/0001-60), estabelecida na Avenida Rio Branco n°. 1489, bairro Campos Eliseos, CEP n°.
01205-905, São Paulo (SP). Proceda a inclusão no sistema. Comunique ao Juízo do Agravo de
Instrumento.
1436
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DEFIRO o pedido ID 20887471. Proceda a anotação no sistema para fins de intimação.

Proceda a citação da litisdenunciada acima destacada dos termos da inicial, para, querendo, apresentar
contestação no prazo de 15 dias, sob pena de revelia e confissão.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 20 de novembro de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0811269-11.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A Participação: ADVOGADO Nome: MAURO PAULO GALERA MARI OAB: 20455-A/PA
Participação: EXECUTADO Nome: ICOARACI PESCADOS E EXPORTACAO LTDA - EPP Participação:
EXECUTADO Nome: JOSE PALMAS BRAGADO

Processo n. 0811269-11.2020.8.14.0301

DESPACHO

Compulsando os autos verifico que o executado foi citado (ID n. 18665584), e não promoveu o pagamento
da dívida e nem ofereceu defesa conforme certificado no ID n. 20487787.

Diante da inércia do executado o autor requereu a penhora de numerários através dos sistemas judiciais.

Assim, DEFIRO o pedido de bloqueio de numerários pelo sistema SISBACEN.

Para tanto, intime-se o autor para que promova o recolhimento das custas necessárias a realização do ato
no prazo de 15 dias, devendo, no mesmo prazo, promover a comprovação do feito nos autos do processo.

Certificado o recolhimento das custas, voltem os autos conclusos para realização da diligência.

Belém, 20 de novembro de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL

Número do processo: 0040004-29.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: WANIA MORAIS DE OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0040004-29.2016.8.14.0301

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.

Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.

Deixo de impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.

Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.

Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Sem custas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 22 de novembro de 2019.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal


1438
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0019795-44.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FATIMA NAZARE PEREIRA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0019795-44.2013.8.14.0301

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.

Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.

Deixo de impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.

Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.

Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Sem custas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 22 de novembro de 2019.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal


1439
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0019849-10.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE COUTINHO VIEIRA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0019849-10.2013.8.14.0301

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.

Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal,
em virtude do cancelamento da inscrição de dívida ativa.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, sem resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.

Deixo de impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.

Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.

Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Sem custas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 8 de novembro de 2019.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal


1440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0825920-19.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: RAFAELA PAMPOLHA DE MIRANDA QUARA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0825920-19.2018.8.14.0301

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.

Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.

Deixo de impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.

Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.

Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Sem custas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 22 de novembro de 2019.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0018456-11.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARLENE SOARES DE SOUZA
1441
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0018456-11.2017.8.14.0301

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.

Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.

Deixo de impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.

Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.

Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Sem custas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 22 de novembro de 2019.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0019955-30.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MILLER ALVES MONTEIRO

PODER JUDICIÁRIO
1442
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0019955-30.2017.8.14.0301

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.

Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.

Deixo de impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.

Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.

Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Sem custas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 22 de novembro de 2019.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0038198-56.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ADELCINA FRANCA DE
OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
1443
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0038198-56.2016.8.14.0301

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.

Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.

Deixo de impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.

Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.

Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Sem custas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 22 de novembro de 2019.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0050143-40.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALDER VIEIRA VIRGOLINO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0050143-40.2016.8.14.0301

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.

Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.

Vieram-me os autos conclusos para decisão.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.

Deixo de impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.

Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.

Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Sem custas.

P.R.I.C.

Belém/PA, 1 de abril de 2020.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal


1445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL

Número do processo: 0037624-38.2013.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: SOUZA CRUZ S A


Participação: ADVOGADO Nome: ARIEL DO PRADO MOLLER OAB: 205511/RJ Participação:
ADVOGADO Nome: RODRIGO FUX OAB: 154760/RJ Participação: ADVOGADO Nome: BERNARDO
JOSE MENDES DE LIMA OAB: 18913/PA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO COELHO
CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA OAB: 14816/PA Participação: IMPETRADO Nome: CHEFE DA
COORDENACAO EXECUTIVA ESPECIAL DE ADMINISTRACAO TRIBUTARIA DE GRANDES
CONTRIBUINTES Participação: IMPETRADO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO N.º0037624-38.2013.8.14.0301

IMPETRANTE: SOUZA CRUZ S A

IMPETRADO: CHEFE DA COORDENACAO EXECUTIVA ESPECIAL DE ADMINISTRACAO TRIBUTARIA


DE GRANDES CONTRIBUINTES e outros

Nos termos do artigo 1º, §2º, XI, do Provimento 006/2006 da CJRMB, intime-se a parte AUTORA, através
de seu patrono, a se manifestar sobre a juntada do documento ID-19938396, conforme decisão ID-
19320106.

Belém, 20 de novembro de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0066862-39.2012.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: RAIZEN


COMBUSTIVEIS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRA BRUNATO KWIATKOWSKI OAB:
131667/RJ Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL FIUZA CASSES OAB: 140496/RJ Participação:
EMBARGADO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: KAY DIONE CARRILHO
BENTES DONIS ROMERO

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal De Justiça Do Estado Do Pará
3ª Vara De Execução Fiscal – Belém

Processo: 0066862-39.2012.8.14.0301
EMBARGANTE: RAIZEN COMBUSTIVEIS S.A.

EMBARGADO: ESTADO DO PARÁ

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, manifestem-se as partes sobre a petição - ID 21080777, juntada pela perita
nomeada, no prazo de 10 (dez) dias.

Belém, 20 de novembro de 2020

José Maria de Freitas Torres


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Diretor de Secretaria

Número do processo: 0019908-61.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE FATIMA


MARTINS LEAO Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO ALEX CAVALCANTE ROCHA OAB: 8295
Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS NUNES CHAMA OAB: 16956/PA Participação: AUTOR Nome:
MARIA DE NAZARE ABREU NEVES Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO ALEX CAVALCANTE
ROCHA OAB: 8295 Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS NUNES CHAMA OAB: 16956/PA
Participação: AUTOR Nome: PRIMENIA SUELENA NUNES CHAMA Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO ALEX CAVALCANTE ROCHA OAB: 8295 Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS NUNES
CHAMA OAB: 16956/PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

Processo 0019.908-61.2014.814.0301

SENTENÇA

Vistos etc.

1. Trata-se de ação de repetição de indébito c/c obrigação de não fazer ajuizada por MARIA DE NAZARÉ
ABREU NEVES, PRIMÊNIA SUELENA NUNES CHAMA E MARIA DE FÁTIMA MARTINS LEÃO, já
devidamente qualificadas na inicial, em desfavor de ESTADO DO PARÁ, com o intuito de declarar
indevida a incidência de tributação sobre a parcela remuneratória de terço constitucional de férias, além da
proibição de cobranças futuras, bem como a condenação do demandado na obrigação de restituir o valor
de R$ 52.517,44 (cinquenta e dois mil, quinhentos e dezessete reais e quarenta e quatro centavos), além
de eventuais recolhimentos indevidos futuros, devidamente atualizados no momento do pagamento,
individualizado a cada uma das autoras.

2. Segundo as autoras, o terço constitucional de férias possui natureza indenizatória e, portanto, não
deveria sofrer incidência de tributação, razão pela qual a operação realizada pelo ente federativo é
indevida, ensejando não apenas a sustação de sua incidência, como a restituição atualizada de todos os
valores já descontados.

3. Regularmente citado, o ente federativo demandado ofereceu contestação, conforme ID 3438095,


aduzindo que a Lei nº 8852/94 não instituiu caráter indenizatório ao adicional de férias, mas sim, o excluiu
como “vantagem” do conceito de remuneração, motivo pelo qual, em se tratando de parcela que compõe o
conjunto remuneratório, deve ser tributado, justificando-se a exação atacada nesta ação.

4. As autoras se manifestaram em sede de réplica, conforme ID 3438098.

5. Instadas as partes acerca do interesse em produzir provas, apenas o demandado se manifestou,


abdicando formalmente de sua produção, já constando nos autos certidão da UNAJ acerca da inexistência
de custas residuais a recolher, conforme ID 18663724.

6. Vieram os autos conclusos para sentença, estando o feito apto para julgamento, isento de vícios.

7. Relatei, em apertada síntese. Passo a decidir.

8. A incidência de tributação sobre o terço constitucional de férias efetivamente gozadas é matéria já


consolidada junto ao Superior Tribunal de Justiça, destacando-se a tônica de que referida parcela produz
acréscimo patrimonial. Referido posicionamento se projetou em sede de recurso repetitivo e, nesse
diapasão, lastreou precedente vinculante a todas as unidades judiciais, na forma do artigo 927, inciso III
c/c 1.040, inciso III, ambos do CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

9. No âmbito do Superior Tribunal de Justiça, o Resp 1459779/MA foi o paradigma para fixação do
precedente, através do TEMA 881: “Incide imposto de renda sobre o adicional de 1/3 (um terço) de
férias gozadas”.

10. A afetação ocorreu em 15 de agosto de 2014, 85 dias após o ajuizamento desta ação.

11. Destaco que, em se tratando de matéria fática e jurídica absolutamente idêntica ao que foi submetido
no regime de recurso repetitivo, não há qualquer distinção a efetivar, devendo o sistema de precedentes
ser aplicado na sua íntegra, sem quaisquer ressalvas.

12. Como se percebe, as autoras, servidoras públicas, questionam a tributação de parcela efetivamente
recebida, o terço constitucional de férias, relativo a vários períodos aquisitivos, pretendendo, inclusive o
ressarcimento de valores que teriam sido, em tese, ilegalmente descontados. Sob compreensão das
autoras, por se tratar de parcela indenizatória, a incidência seria indevida.

13. Portanto, para os fins previstos no artigo 489, § 1º, inciso V, do CPC, o Juízo atesta que a causa de
pedir da presente ação é rigorosamente adequada à solução fixada em precedente vinculante citado: a
compreensão de que o terço constitucional de férias possui natureza remuneratória e, portanto, não
indenizatória, motivo pelo qual incide tributação sobre a mesma.

14. Nas circunstâncias, aplicando o precedente firmado no TEMA 881 do Superior Tribunal de Justiça,
julgo improcedentes os pedidos contidos na inicial, extinguindo o processo com resolução de seu mérito,
na forma do artigo 487, inciso I do CPC.

15. Em razão da sucumbência, condeno as autoras nas custas processuais e honorários que arbitro em
10% sobre o proveito econômico aqui discutido, que é referenciado pelo valor atribuído à causa.

16. Após o trânsito em julgado, não havendo pedido para cumprimento de sentença, certifique-se e
arquive-se.

17. P. R. I.

Belém, 19 de novembro de 2020.

HOMERO LAMARÃO NETO

Juiz de Direito auxiliando a 3ª vara de execução fiscal

Número do processo: 0869894-38.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VILLAS BOAS


RADIOFARMACOS BRASIL S/A Participação: ADVOGADO Nome: ULISSES ANDRE JUNG OAB:
44059/RS Participação: AUTOR Nome: VILLAS BOAS RADIOFARMACOS BRASIL S/A Participação:
ADVOGADO Nome: ULISSES ANDRE JUNG OAB: 44059/RS Participação: REU Nome: FAZENDA
PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

3ª Vara de Execução Fiscal


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Processo Judicial Eletrônico

PROCESSO: 0869894-38.2020.8.14.0301

Nos termos do artigo 22, § 1º e § 2º, e do artigo 55, § único, ambos da Portaria Conjunta GP/VP nº
001/2018-TJPA, c/c o disposto no artigo 290 do Código de Processo Civil, intime-se a parte AUTORA a
comprovar nos autos, no PRAZO de 15 (QUINZE) DIAS, o recolhimento das CUSTAS INICIAIS
vinculadas ao presente processo, cujo Boleto Bancário para pagamento e Relatório de Conta do Processo
deverão ser gerados diretamente no Sistema de Arrecadação Judicial, disponibilizado no site do TJPA, e
nos termos da TABELA vigente, conforme Lei Estadual nº 8.328/2015.

Belém, 20 de novembro de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0811380-92.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: GRANLIDER


TRANSPORTES E AGENCIAMENTOS DE CARGAS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
VICENTE GONCALVES TOBIAS OAB: 14895/O/MT Participação: IMPETRADO Nome: DIRETOR DE
FISCALIZAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ Participação:
INTERESSADO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Estado do Pará
3ª Vara de Execução Fiscal

CERTIDÃO

Processo: 0811380-92.2020.8.14.0301

IMPETRANTE: GRANLIDER TRANSPORTES E AGENCIAMENTOS DE CARGAS LTDA

IMPETRADO: DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO ESTADO


DO PARÁ
INTERESSADO: ESTADO DO PARÁ

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a custa judicial juntada no ID-
17422401, refere-se a duas diligências do Oficial de justiça, assim sendo, está faltando a custa referente a
expedição de 01 mandado, conforme requerido no ID-17106985. O referido é verdade e dou fé, Dado e
passado na Secretaria da 3ª Vara de Execução Fiscal, Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará. Eu,
José Maria de Freitas Torres, Diretor de Secretaria, subscrevo.

Belém, 27 de maio de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0808718-92.2019.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: HELICOPTEROS


DO BRASIL S/A Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO FERREIRA PORTO OAB: 23365/PA
Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO ALVARENGA OAB: 25211/MG Participação: ADVOGADO
Nome: ALESSANDRO MENDES CARDOSO OAB: 714 Participação: IMPETRANTE Nome:
HELICOPTEROS DO BRASIL S/A Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO FERREIRA PORTO OAB:
23365/PA Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO ALVARENGA OAB: 25211/MG Participação:
ADVOGADO Nome: ALESSANDRO MENDES CARDOSO OAB: 714 Participação: IMPETRANTE Nome:
HELICOPTEROS DO BRASIL S/A Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO FERREIRA PORTO OAB:
23365/PA Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO ALVARENGA OAB: 25211/MG Participação:
ADVOGADO Nome: ALESSANDRO MENDES CARDOSO OAB: 714 Participação: IMPETRADO Nome:
Coordenador da Coordenação Executiva de Controle de Mercadorias em Trânsito da Secretaria da
Fazenda do Estado do Pará Participação: IMPETRADO Nome: ESTADO DO PARA Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Estado do Pará
3ª Vara de Execução Fiscal

CERTIDÃO

Processo: 0808718-92.2019.8.14.0301

IMPETRANTE: HELICOPTEROS DO BRASIL S/A, HELICOPTEROS DO BRASIL S/A, HELICOPTEROS


DO BRASIL S/A

IMPETRADO: COORDENADOR DA COORDENAÇÃO EXECUTIVA DE CONTROLE DE MERCADORIAS


EM TRÂNSITO DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ, ESTADO DO PARA

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que na custa judicial juntada no ID-
16806316, consta apenas a Diligência do Oficial de justiça. sendo assim, está faltando a custa referente a
Expedição do Mandado. pelo que fico impossibilitado de dá cumprimento a ordem. O referido é verdade e
dou fé, Dado e passado na Secretaria da 3ª Vara de Execução Fiscal, Comarca de Belém, Capital do
Estado do Pará. Eu, José Maria de Freitas Torres, Diretor de Secretaria, subscrevo.

Belém, 23 de abril de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0866670-92.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VERA OLIVEIRA DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: YURI DE BORGONHA MONTEIRO RAIOL OAB: 017402/PA
Participação: REU Nome: LUNA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Proc. 0866670-92.2020.8.14.0301

AUTOR: VERA OLIVEIRA DOS SANTOS

REU: LUNA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

DECISÃO

A justiça gratuita é benefício ao qual faz jus quem não tem condições de arcar com as despesas de
um processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, segundo inteligência do artigo 5°,
LXXIV, c/c 98 e seguintes da Lei 13.105/2015 (NCPC), sendo que essa prova se faz mediante declaração
e comprovação por parte do interessado da existência dos pressupostos legais para a concessão do
benefício (art. 99 e seguintes do NCPC), que poderá ser acolhida se não houver razão para dela se
suspeitar (§ 2º do art. 99 do NCPC).

Entretanto, a Lei, em nenhum momento, estabeleceu critérios a serem seguidos para a análise do pedido
de gratuidade, sendo que a necessidade para os fins de concessão de justiça gratuita é conceito relativo,
onde se deve considerar a renda mensal de quem o pleiteia e as despesas e o valor dos custos do
processo, a fim de se avaliar a alegada insuficiência de recursos. É a aplicação do princípio da
razoabilidade.

No caso dos autos, há elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do pleito,
em especial a alegada insuficiência de fundos.

Dessa forma, nos termos do §2º do art. 99 do NCPC, concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que a
parte comprove o alegado ou promova o pagamento das custas, sob pena de indeferimento do pedido.

Acrescento que, em caso de indeferimento da gratuidade e comprovada a má-fé da parte requerente, esta
poderá ser multada em até o décuplo do valor das custas (parágrafo único do art. 100 do NCPC).

Após, retornem os autos na tramitação diária.

Belém, 19 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0861051-21.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SERVICO SOCIAL DA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

INDUSTRIA SESI Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA GABRIELA RIBEIRO CABRAL OAB:
19014/PA Participação: REU Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ Participação:
ADVOGADO Nome: DIEGO SIQUEIRA REBELO VALE OAB: 22999/PA

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento n. 006/2006-CJRMB, INTIME-


SE o REQUERENTE, através de seu procurador constituído nos autos, para no prazo de 15 (quinze) dias,
se MANIFESTAR sobre a Contestação apresentada.

Belém, 20 de novembro de 2020

Iracelia Carvalho

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0859685-44.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: QUALITTAS


QUALIFICACAO PROFISSIONAL E PARTICIPACOES LTDA-ME - ME Participação: ADVOGADO Nome:
ORESTES FERNANDO CORSSINI QUERCIA OAB: 145373/SP Participação: ADVOGADO Nome:
FERNANDO SERGIO PIFFER OAB: 223071/SP Participação: REU Nome: CARLOS EDUARDO DONZA
TRINDADE

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento n. 006/2006- CJRMB, fica INTIMADO o


REQUERENTE, através de seu procurador constituído nos autos, para no prazo de 05 (cinco) dias,
proceder ao pagamento das custas processuais referente a EXPEDIÇÃO DA CARTA POSTAL e
SERVIÇO POSTAL, para cumprimento do despacho (ID 17701327).

Belém, 20 de novembro de 2020.

Iracelia Carvalho

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0829728-32.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HELOISA BAPTISTA


DOS SANTOS SILVA Participação: ADVOGADO Nome: TOYA ALEXSANDRO THEOS BAPTISTA DOS
SANTOS OAB: 21224/PA Participação: REU Nome: GEORG D GORE BAPTISTA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA OAB: 22709/PA

Defiro a gratuidade processual para a autora, ante a demonstração de insuficiência de fundos.

Intime-se as partes para se manifestarem sobre os novos documentos apresentados, no prazo de 15 dias.

Deixo de designar audiência de instrução, ante a situação de pandemia e do regime diferenciado de


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

trabalho instituído pelo TJE/PA.

As partes, no mesmo prazo, devem se manifestar a respeito da possibilidade de acordo e ratificar a


necessidade de produção novas provas em juízo, além das que já constam nos autos.

Cumpra-se. Intimem-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

Amilcar Guimarães

Juiz de Direito

14ª Vara Cível de Belém

Número do processo: 0866022-49.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO
CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação: REU Nome: MICHEL GONZALEZ PINA Participação:
ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA

0866022-49.2019.8.14.0301

Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.


Endereço: Rua Amador Bueno, 474, Santo Amaro, SãO PAULO - SP - CEP: 04752-005

Nome: MICHEL GONZALEZ PINA


Endereço: Rua dos Caripunas, 1277, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66033-230

DESPACHO

Ante a certidão do oficial de justiça de ID 17372913, intime-se a parte autora para que, no prazo de 15
dias, manifeste-se sobre a certidão, bem como providencie o que for necessário ao bom andamento do
feito, sob pena de extinção da demanda.

Cumpra-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0851410-09.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE RICARDO ALVES


Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ CLAUDIO ALVES DA SILVEIRA OAB: 9139/PA Participação: REU
Nome: PAULIPIZZA INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL
RODRIGUES CRUZ OAB: 12915/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no Provimento n. 006/2006-CJRMB,


INTIME-SE o REQUERENTE, através de seu procurador constituído nos autos, para no prazo de 15
(quinze) dias, se MANIFESTAR sobre a Contestação apresentada.

Belém, 20 de novembro de 2020

Iracelia Carvalho

Diretora de Secretaria

Número do processo: 0861589-65.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI OAB: 18335/PA Participação: REU
Nome: JOSE CUNHA FERREIRA

0861589-65.2020.8.14.0301

Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Endereço: Alameda Pedro Calil, 43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105

Nome: JOSE CUNHA FERREIRA


Endereço: Passagem Rui Barbosa, 226, Terra Firme, BELéM - PA - CEP: 66077-590

DECISÃO/MANDADO

A presente ação foi proposta por BANCO ITAUCARD S/A em face de JOSE CUNHA FERREIRA
qualificados nos autos, visando a apreensão do bem alienado fiduciariamente por conta do atraso no
pagamento das parcelas devidas.

As partes celebraram contrato de financiamento sendo o bem dado em garantia fiduciária, convencionado
o pagamento em 48 parcelas mensais e consecutivas referentes ao automóvel descrito na inicial. A parte
ré está inadimplente desde a parcela nº 30 de 48, com vencimento em 19/07/2020, que atualizada até a
data 21/10/2020 resulta no valor total de R$ 23.690,32 importando também as parcelas vincendas.

Conforme consta da exordial, a parte ré efetuou o pagamento de 29 parcelas das 48 devidas.

De acordo com o art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69, quando da comprovação da mora do devedor, como
no caso em tela, defere-se liminarmente o pedido. DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR. Lavre-se o termo e
expeça-se o mandado de busca e apreensão, depositando o bem em mãos do autor que por ora nomeio
depositário fiel.

Cite-se a parte ré para contestar em quinze dias ou requerer a purgação da mora.

P.R.I.C.

Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado de citação e busca e apreensão, nos termos
dos provimentos nº. s 03 e 11/2009 da CJRMB.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 16 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0862052-07.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA
OAB: 20638/PA Participação: REQUERIDO Nome: GILBERTO NOGUEIRA SOARES

0862052-07.2020.8.14.0301

Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.


Endereço: Banco Bradesco S.A., S/N, CIDADE DE DEUS, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-900

Nome: GILBERTO NOGUEIRA SOARES


Endereço: Travessa Teófilo Conduru, 735, Canudos, BELéM - PA - CEP: 66070-530

DECISÃO/MANDADO

A presente ação foi proposta por BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A em face de GILBERTO
NOGUEIRA SOARES qualificados nos autos, visando a apreensão do bem alienado fiduciariamente por
conta do atraso no pagamento das parcelas devidas.

As partes celebraram contrato de financiamento sendo o bem dado em garantia fiduciária, convencionado
o pagamento em 48 parcelas mensais e consecutivas referentes ao automóvel descrito na inicial. A parte
ré está inadimplente desde a parcela nº 26 de 48, com vencimento em 19/07/2020, que atualizada até a
data 27/10/2020 resulta no valor total de R$ 27.028,00 importando também as parcelas vincendas.

Conforme consta da exordial, a parte ré efetuou o pagamento de 25 parcelas das 48 devidas.

De acordo com o art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69, quando da comprovação da mora do devedor, como
no caso em tela, defere-se liminarmente o pedido. DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR. Lavre-se o termo e
expeça-se o mandado de busca e apreensão, depositando o bem em mãos do autor que por ora nomeio
depositário fiel.

Cite-se a parte ré para contestar em quinze dias ou requerer a purgação da mora.

P.R.I.C.

Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado de citação e busca e apreensão, nos termos
dos provimentos nº. s 03 e 11/2009 da CJRMB.

Belém, 16 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES
1455
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0856121-23.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO GMAC S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 016354/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação: REU Nome: EVANDRO
AUGUSTO SARMENTO REIS

0856121-23.2020.8.14.0301

Nome: BANCO GMAC S.A.


Endereço: Avenida Indianópolis, 3096, - de 2582 ao fim - lado par - BLOCO A, Indianópolis, SãO PAULO -
SP - CEP: 04062-003

Nome: EVANDRO AUGUSTO SARMENTO REIS


Endereço: Travessa Carlos de Carvalho, 790, casa 03 Fundos, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66030-000

DECISÃO/MANDADO

A presente ação foi proposta por BANCO GMAC S.A. em face de EVANDRO AUGUSTO SARMENTO
REIS qualificados nos autos, visando a apreensão do bem alienado fiduciariamente por conta do atraso no
pagamento das parcelas devidas.

As partes celebraram contrato de financiamento sendo o bem dado em garantia fiduciária, convencionado
o pagamento em 48 parcelas mensais e consecutivas referentes ao automóvel descrito na inicial. A parte
ré está inadimplente desde a parcela nº 32 de 48, com vencimento em 26/04/2020, que atualizada até a
data 06/10/2020 resulta no valor total de R$ 13.888,68 importando também as parcelas vincendas.

Conforme consta da exordial, a parte ré efetuou o pagamento de 31 parcelas das 48 devidas.

De acordo com o art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69, quando da comprovação da mora do devedor, como
no caso em tela, defere-se liminarmente o pedido. DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR. Lavre-se o termo e
expeça-se o mandado de busca e apreensão, depositando o bem em mãos do autor que por ora nomeio
depositário fiel.

Cite-se a parte ré para contestar em quinze dias ou requerer a purgação da mora.

P.R.I.C.

Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado de citação e busca e apreensão, nos termos
dos provimentos nº. s 03 e 11/2009 da CJRMB.

Belém, 16 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES
1456
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0853745-64.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MAPASA


MADEIRAS DO PARA SA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA
OAB: 5586PA Participação: EXECUTADO Nome: MARCOS PAULO NUNES DE ALMEIDA Participação:
REPRESENTANTE DA PARTE Nome: OSVALDO NASCIMENTO E SILVA OAB: null Participação:
EXECUTADO Nome: MARCIO NUNES DE ALMEIDA Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome:
OSVALDO NASCIMENTO E SILVA OAB: null Participação: EXECUTADO Nome: SEBASTIAO NUNES DE
ALMEIDA Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: OSVALDO NASCIMENTO E SILVA OAB:
null Participação: EXECUTADO Nome: MARIVALDO NUNES DE ALMEIDA Participação:
REPRESENTANTE DA PARTE Nome: OSVALDO NASCIMENTO E SILVA OAB: null Participação:
EXECUTADO Nome: MARCIA NUNES DE ALMEIDA Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome:
OSVALDO NASCIMENTO E SILVA OAB: null Participação: EXECUTADO Nome: MATILDE PANTOJA
NUNES ALMEIDA Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: OSVALDO NASCIMENTO E
SILVA OAB: null Participação: EXECUTADO Nome: Mare joane Nunes de Almeida Participação:
REPRESENTANTE DA PARTE Nome: OSVALDO NASCIMENTO E SILVA OAB: null

PROCESSO: 0853745-64.2020.8.14.0301

ASSUNTO: [Locação de Móvel]

EXEQUENTE: MAPASA MADEIRAS DO PARA SA

Nome: MARCOS PAULO NUNES DE ALMEIDA


Endereço: Passagem São Raimundo, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: MARCIO NUNES DE ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: SEBASTIAO NUNES DE ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: MARIVALDO NUNES DE ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: MARCIA NUNES DE ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, 25-A, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: MATILDE PANTOJA NUNES ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, 25-A, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: Mare joane Nunes de Almeida
Endereço: Passagem São Raimundo, 25-A, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: OSVALDO NASCIMENTO E SILVA
Endereço: Avenida Secundária, casa 10, (Cj Maguary), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-121

Nome: MARCOS PAULO NUNES DE ALMEIDA


Endereço: Passagem São Raimundo, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: MARCIO NUNES DE ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: SEBASTIAO NUNES DE ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: MARIVALDO NUNES DE ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: MARCIA NUNES DE ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, 25-A, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: MATILDE PANTOJA NUNES ALMEIDA
Endereço: Passagem São Raimundo, 25-A, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010
Nome: Mare joane Nunes de Almeida
1457
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Endereço: Passagem São Raimundo, 25-A, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66077-010


Nome: OSVALDO NASCIMENTO E SILVA
Endereço: Avenida Secundária, casa 10, (Cj Maguary), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-121

A parte exequente requereu a reconsideração do juízo no que concerne ao deferimento de mandado de


despejo compulsório.

Analisando a sentença deste juízo e o acordão da apelação, ambos favoráveis ao exequente, pode-se
concluir que razão assiste ao requerente.

O prazo para desocupação voluntária já foi concedido, conforme este juízo apontou na sentença e foi
ratificado no Acórdão, de maneira que somente cabe, agora, o despejo compulsório.

Assim, chamo o processo à ordem para tornar sem efeito a decisão anterior e concedo o pedido de
despejo compulsório, que deverá ser cumprido diretamente no imóvel objeto da ação.

Autorizo, para o caso de resistência, o arrombamento e auxilio de força policial.

Expeça-se mandado de despejo compulsório a ser cumprido como medida de urgência.

Oficia-se.

Cumpra-se.

Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB
AS PENAS DA LEI. (Provimentos nºs. 003 e 011/2009 – CJRMB).

Belém, 19 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

JUIZ DE DIREITO

14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL BELÉM

Número do processo: 0849887-59.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARLOS PEREIRA DOS


SANTOS Participação: REU Nome: BANCO CETELEM S.A. Participação: ADVOGADO Nome: DENNER
DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA OAB: 24532/PA

SENTENÇA

Vistos.

Carlos Pereira dos Santos ajuizou Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por
Danos Morais, com pedido de tutela antecipada, em desfavor de Banco Cetelem S/A.

Arguiu, em síntese, que constatou que vinham sendo realizados descontos referentes a um suposto
empréstimo (Proposta de Adesão – Cartão de Crédito Consignado do Banco Cetelem S/A), no valor de R$
1.086,80 (mil oitenta e seis reais e oitenta centavos), ocasionando, assim, graves prejuízos financeiros ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

demandante.

Aduziu, ainda, que não conseguiu cancelar a cobrança do empréstimo, mesmo entrando em contato com
o banco requerido.

Com a inicial, colacionou documentos, dentre os quais documentos pessoais, laudo pericial grafotécnico e
boletim de ocorrência policial.

Em análise ao pedido de tutela de urgência, esta foi deferida, conforme decisão de ID 12992220.

Em sua contestação, o réu aduziu, preliminarmente, impugnação à justiça gratuita e a decadência do


direito do autor. No mérito, arguiu, em resumo, que a negociação foi realizada regularmente, sem indícios
de fraude; a impossibilidade de restituição de qualquer valor; ausência de dano moral e impossibilidade de
inversão do ônus da prova.

Em manifestação à contestação, o autor rechaçou os argumentos do réu e reafirmou os termos da inicial.

É o relatório. Decido.

Preliminar

No que concerne à impugnação à justiça gratuita, o réu se limita a arguir que o autor não juntou
documentos comprobatórios que justifiquem a concessão da justiça gratuita. Tal arguição não merece ser
acolhida.

Analisando os autos, pode-se constatar que o demandante é aposentado e trouxe extrato de seu
benefício, além do fato de ser assistido pela Defensoria Pública.

Dessa forma, compreendo necessária a concessão da justiça gratuita ao requerente.

Em relação à decadência suscitada, o réu apresenta confusão nos prazos estipulados nos arts. 26 e 27 do
CDC.

O art. 26, II, estabelece que o prazo para reclamar de vícios é de 90 dias, porém tal prazo se refere à
reclamação junto ao fornecedor do serviço, ou seja extrajudicialmente.

Por outro lado, quando se trata de reparação judicial, como é o presente caso, o prazo a ser aplicado é o
do art. 27, que estabelece o prazo de 5 anos para requerer a reparação em razão dos danos causados por
fato do produto ou serviço.

Assim, ante os argumentos expostos, rejeito as preliminares suscitadas por falta de amparo legal.

Mérito

O pedido se acha suficientemente instruído. O julgamento antecipado da lide deve ser imposto ao caso em
discussão, já que presentes seus pressupostos constantes do art. 355, I do CPC.

A parte autora pretende ter declarada a inexistência do débito e a devolução dos valores descontados,
além dos danos morais, tudo porque não firmou o compromisso com a ré e por se tratar de falsidade
grosseira de sua assinatura. Esse é o fato constitutivo de seu direito.

Ao réu, caberia fazer a prova de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pela parte
autora. Assim, deveria alegar e provar que realizou todos os procedimentos necessários à realização do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ato, ou seja, que a contratação foi devidamente formalizada com o autor e que a assinatura no contrato é
do autor, bem como não houve falha na prestação do serviço.

Contudo, não fez nem uma coisa nem outra. Limitou-se a dizer que tomou os cuidados necessários, porém
não juntou qualquer documento comprobatório acerca do alegado.

A ré nem se deu ao trabalho impugnar o laudo pericial (ID 12760608) trazido aos autos pelo autor,
limitando-se a alegar a regularidade da negociação. No laudo indicado, resta evidente que se trata de uma
falsificação grosseira da assinatura do autor.

O fato é que há prova nos autos de que a parte autora teve descontos realizados em seu benefício,
conforme demonstra o documento de ID 12760605, por conta de um contrato que não realizou no valor de
R$ 1.086,80 (mil oitenta e seis reais e oitenta centavos).

Os descontos indevidos caracterizam que a parte ré provocou danos à parte autora, pois cobrou e realizou
descontos de valores de forma indevida e ilegal, ante a não pactuação do contrato. Assim, tem-se como
ilegal a retirada do valor da aposentadoria do autor, o que provocou prejuízos financeiros ao demandante,
ante a diminuição de seus rendimentos.

Assim, declaro a nulidade de contrato questionado nesta ação e, por consequência a inexistência do
débito, devendo a ré proceder a devolução, em dobro, dos valores subtraídos da conta da autora no valor
de R$ 1.086,80 (mil oitenta e seis reais e oitenta centavos).

Dano moral

Em relação ao dano moral, deve-se analisar se, de fato, a conduta praticada pelo réu ocasionou um grave
abalo à vida do autor, o que levaria à reparação monetária pelo ato praticado.

No caso em exame, constato a lesão sofrida pela parte autora ante a cobrança indevida realizada pelo
demandado. O demandante se viu lesado com as cobranças efetuadas. Tal fato ocasiona prejuízos à vida
do demandante, já que uma diminuição em seus rendimentos. Portanto, em razão do prejuízo financeiro e
abalo moral provocado pela cobrança indevida, entendo devida a indenização por dano moral.

Assim, para ressarcir o sofrimento da parte autora e coibir a postura do réu, fixo o valor dos danos morais
em R$ 2.000,00 (dois mil reais), valor que entendo suficiente para reparar o dano e coibir práticas tão
danosas e abusivas como a que está sendo praticada pelo demandado.

Dispositivo

Por todo o exposto, julgo procedente o pedido para:

· Declarar a nulidade da Proposta de Adesão – Cartão de Crédito Consignado do Banco Cetelem S/A nº
818497944 e, em consequência, a inexistência do débito referente à cobrança realizada pelo réu, com
fulcro no art. 487, I, do CPC, ratificando os termos da tutela de emergência anteriormente concedida.

· Condenar o réu a devolver, em dobro, o valor de R$ 1.086,80 (mil oitenta e seis reais e oitenta centavos)
descontados indevidamente da conta do autor, corrigidos pelo INPC/IBGE desde a data do débito na conta
corrente do autor e acrescido de juros de 12% ao ano a partir da citação.

· Condenar o réu a pagar o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de danos morais. O valor do dano
moral deve ser corrigido pelo INPC/IBGE e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, ambos a partir
desta data.

· Condenar o réu ao pagamento das custas do processo e honorários advocatícios que arbitro em 20%
1460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

sobre o valor da condenação.

P.R.I.C.

Belém, 15 de outubro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0846512-16.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLA PASSOS MELHADO OAB: 19431-
A/PA Participação: REU Nome: DIEGO MARINHO DE SOUZA

0846512-16.2020.8.14.0301

Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.


Endereço: Banco Bradesco S.A., Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP:
06029-900

Nome: DIEGO MARINHO DE SOUZA


Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 2803, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66073-220

DESPACHO

Em decorrência do sigilo processual promovido pelo requerente e da ausência de requerimento expresso


justificando a necessidade do segredo, determino que a parte se manifeste a respeito, no prazo de 15
dias.

Após, conclusos.

Belém, 16 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0867217-35.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROSEMARY FERREIRA


DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA
Participação: REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL


1461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Proc. 0867217-35.2020.8.14.0301

AUTOR: ROSEMARY FERREIRA DE OLIVEIRA

REU: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

DECISÃO

A justiça gratuita é benefício ao qual faz jus quem não tem condições de arcar com as despesas de
um processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, segundo inteligência do artigo 5°,
LXXIV, c/c 98 e seguintes da Lei 13.105/2015 (NCPC), sendo que essa prova se faz mediante declaração
e comprovação por parte do interessado da existência dos pressupostos legais para a concessão do
benefício (art. 99 e seguintes do NCPC), que poderá ser acolhida se não houver razão para dela se
suspeitar (§ 2º do art. 99 do NCPC).

Entretanto, a Lei, em nenhum momento, estabeleceu critérios a serem seguidos para a análise do pedido
de gratuidade, sendo que a necessidade para os fins de concessão de justiça gratuita é conceito relativo,
onde se deve considerar a renda mensal de quem o pleiteia e as despesas e o valor dos custos do
processo, a fim de se avaliar a alegada insuficiência de recursos. É a aplicação do princípio da
razoabilidade.

No caso dos autos, há elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do pleito,
em especial a alegada insuficiência de fundos.

Dessa forma, nos termos do §2º do art. 99 do NCPC, concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que a
parte comprove o alegado ou promova o pagamento das custas, sob pena de indeferimento do pedido.

Acrescento que, em caso de indeferimento da gratuidade e comprovada a má-fé da parte requerente, esta
poderá ser multada em até o décuplo do valor das custas (parágrafo único do art. 100 do NCPC).

Após, retornem os autos na tramitação diária.

Belém, 19 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0867350-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIO SILAS BENTES


RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: EDGAR FERREIRA DE SOUSA OAB: 17664/O/MT
Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO S.A

PROCESSO: 0867350-77.2020.8.14.0301

ASSUNTO: [Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes]

AUTOR: MARIO SILAS BENTES RIBEIRO

Nome: BANCO BRADESCO S.A


Endereço: Banco Bradesco S.A., S/N, Nucleo Cidade de Deus, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP:
1462
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

06029-900

Nome: BANCO BRADESCO S.A


Endereço: Banco Bradesco S.A., S/N, Nucleo Cidade de Deus, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP:
06029-900

DECISÃO

Vistos etc.

Mário Silas Bentes Ribeiro, já qualificado nos autos, ajuizou Ação Declaratória de Inexistência de Débito
c/c Indenização por Danos Morais, com pedido de Tutela de Urgência, em face de Banco Bradesco S/A.

Em síntese, alegou que ao tentar realizar um crediário em uma loja, foi surpreendido com a informação de
que havia uma restrição de crédito em seu nome efetivado pelo réu. Aduziu que nunca autorizou qualquer
operação e procedeu junto ao banco através de reclamação, porém não obteve êxito.

Assim, requereu, a título de tutela de urgência, a retirada de seu nome do cadastro de inadimplentes.

É o relatório. Decido.

A concessão da tutela de urgência reclama quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, conforme preceitua o art. 300 do NCPC.

No caso em análise, não entendo preenchido os requisitos para a concessão da medida antecipatória,
uma vez que, em consulta aos documentos acostados junto à inicial, constato que a negativação indicada
pelo demandante não é a única do autor, existindo outra (ID 21148517).

Além disso, não consta, nos autos, a alegada reclamação do demandante junto ao réu, a qual atestaria a
tentativa pela via administrativa. Portanto, não restou demonstrado o perigo de dano alegado pelo
demandante.

Pelo exposto, indefiro o pedido da tutela de urgência, ante a ausência dos requisitos legais.

Defiro a justiça gratuita.

Cite-se o requerido para, querendo, apresentar contestação escrita no prazo de 15 (quinze) dias, com
termo inicial na forma do art. 335, III, c/c 231 do NCPC.

Advertindo-se de que, não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo Requerente na inicial (Art. 344 do NCPC).

Transcorrido o decurso do prazo de defesa, certifique-se a secretaria o oferecimento ou não da peça


contestatória, bem como sua tempestividade e retornem os autos para análise das providências
preliminares (art. 347 do NCPC).

Deixo de designar data para audiência de conciliação em decorrência da declarada pandemia e do estado
de calamidade pública, ficando as partes cientes de que poderão requerer a realização do ato em
momento posterior.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como mandado de citação, nos termos do Prov. Nº
03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
1463
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 19 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0868852-51.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CAIO VICTOR


FERNANDES VIEIRA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB:
23473/PA Participação: REU Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Proc. 0868852-51.2020.8.14.0301

AUTOR: CAIO VICTOR FERNANDES VIEIRA

REU: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

DECISÃO

A justiça gratuita é benefício ao qual faz jus quem não tem condições de arcar com as despesas de
um processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, segundo inteligência do artigo 5°,
LXXIV, c/c 98 e seguintes da Lei 13.105/2015 (NCPC), sendo que essa prova se faz mediante declaração
e comprovação por parte do interessado da existência dos pressupostos legais para a concessão do
benefício (art. 99 e seguintes do NCPC), que poderá ser acolhida se não houver razão para dela se
suspeitar (§ 2º do art. 99 do NCPC).

Entretanto, a Lei, em nenhum momento, estabeleceu critérios a serem seguidos para a análise do pedido
de gratuidade, sendo que a necessidade para os fins de concessão de justiça gratuita é conceito relativo,
onde se deve considerar a renda mensal de quem o pleiteia e as despesas e o valor dos custos do
processo, a fim de se avaliar a alegada insuficiência de recursos. É a aplicação do princípio da
razoabilidade.

No caso dos autos, há elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do pleito,
em especial a alegada insuficiência de fundos.

Dessa forma, nos termos do §2º do art. 99 do NCPC, concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que a
parte comprove o alegado ou promova o pagamento das custas, sob pena de indeferimento do pedido.

Acrescento que, em caso de indeferimento da gratuidade e comprovada a má-fé da parte requerente, esta
poderá ser multada em até o décuplo do valor das custas (parágrafo único do art. 100 do NCPC).

Após, retornem os autos na tramitação diária.

Belém, 19 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES
1464
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0813039-73.2019.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: AGROPECUARIA


SANTA BARBARA XINGUARA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: DANIELLE SERRUYA SORIANO
DE MELLO OAB: 17830/PA Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO BENTES PINHEIRO NETO OAB:
12816/PA Participação: EMBARGADO Nome: MARCO ANTONIO PARENTE NOGUEIRA Participação:
ADVOGADO Nome: NELSON RIBEIRO DE MAGALHAES E SOUZA OAB: 3560/PA

Proc. 0813039-73.2019.8.14.0301

Nome: AGROPECUARIA SANTA BARBARA XINGUARA S.A.


Endereço: Quadra 501 Sul Avenida Joaquim Teotônio Segurado, cj 1, Plano Diretor Sul, PALMAS - TO -
CEP: 77016-002

Nome: MARCO ANTONIO PARENTE NOGUEIRA


Endereço: Rua Diogo Móia, 800, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-170

SENTENÇA

Vistos.

As partes litigantes apresentaram acordo e requereram a sua homologação (ID 21231514).

É o relato necessário. Decido.

As partes podem, a qualquer momento, realizar acordo com o intuito de pôr fim à demanda.

O acordo firmado expressamente está assinado pelas partes litigantes e seus procuradores
judiciais, estes com poderes para transigir.

Por tais razões, homologo o presente acordo e, com fulcro no art. 487, III, b, do CPC, resolvo
o mérito da ação.

Dispenso as custas remanescentes, em conformidade com o art. 90, § 3º, do CPC. Sem honorários.

Arquivem-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito

14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0859341-29.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELITE SERVICOS DE


1465
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SEGURANCA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR LOBATO DA SILVA registrado(a)


civilmente como VICTOR LOBATO DA SILVA OAB: 223PA Participação: AUTOR Nome: ANA CRISTINA
TEIXEIRA MACEDO registrado(a) civilmente como ANA CRISTINA TEIXEIRA MACEDO Participação:
ADVOGADO Nome: VICTOR LOBATO DA SILVA registrado(a) civilmente como VICTOR LOBATO DA
SILVA OAB: 223PA Participação: AUTOR Nome: LEANDRO JOSE PEREIRA MACEDO Participação:
ADVOGADO Nome: VICTOR LOBATO DA SILVA registrado(a) civilmente como VICTOR LOBATO DA
SILVA OAB: 223PA Participação: REU Nome: IDEAL MOVEIS COMERCIO EIRELI - ME Participação:
REU Nome: MOVEIS K1 LTDA Participação: REU Nome: K1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
- ME

PROCESSO: 0859341-29.2020.8.14.0301

ASSUNTO: [Indenização por Dano Material, Indenização por Dano Material]

AUTOR: ELITE SERVICOS DE SEGURANCA LTDA, ANA CRISTINA TEIXEIRA MACEDO, LEANDRO
JOSE PEREIRA MACEDO

Nome: IDEAL MOVEIS COMERCIO EIRELI - ME


Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 883, Loja B, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66015-140
Nome: MOVEIS K1 LTDA
Endereço: Rua da Emancipação, 2000, Industrial, TUPANDI - RS - CEP: 95775-000
Nome: K1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA - ME
Endereço: Rua da Emancipação, 2000, Pavilhão 02, Industrial, TUPANDI - RS - CEP: 95775-000

Nome: IDEAL MOVEIS COMERCIO EIRELI - ME


Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 883, Loja B, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66015-140
Nome: MOVEIS K1 LTDA
Endereço: Rua da Emancipação, 2000, Industrial, TUPANDI - RS - CEP: 95775-000
Nome: K1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA - ME
Endereço: Rua da Emancipação, 2000, Pavilhão 02, Industrial, TUPANDI - RS - CEP: 95775-000

A lide deve ser julgada à luz das normas e princípios inerentes ao Sistema de Defesa do Consumidor,
porquanto evidente a relação de consumo entre as partes, nos termos do art. 2º e 3º do CDC.

Citem-se as requeridas para, querendo, apresentar contestação escrita no prazo de 15 (quinze)


dias, com termo inicial na forma do art. 335, III, c/c 231 do CPC.

Advertindo-se de que, não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo Requerente na inicial (Art. 344 do CPC).

Deixo de designar data para audiência de justificação em decorrência da declarada pandemia e do estado
de calamidade pública, bem como do regime diferenciado de trabalho instituído pelo TJE/PA, ficando as
partes cientes que poderão requerer a realização do ato em momento posterior.

Reservo-me para apreciação do pedido de tutela de urgência após a necessária instauração do


contraditório, quando então o juízo poderá melhor analisar o pleito.

Com relação ao pedido de segredo de justiça, indefiro-o por falta de amparo legal (art. 189 do CPC). A
questão trazida à baila diz respeito a discussão meramente contratual, em especial quanto a alegada
inadimplência, inexistindo a necessidade de preservação da intimidade.

Corrijo de ofício o valor atribuído à causa, uma vez que não corresponde com o valor do contrato que se
pretende rescindir ou mesmo discutir judicialmente. Assim, proceda-se a correção no sistema, devendo
constar o valor de R$ 310.000,00 (trezentos e dez mil reais), que é o valor em discussão e o conteúdo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

econômico da ação (Art. 292, II e art. 292, §3º, ambos do CPC).

Intimem-se os autores para recolhimento das custas complementes, caso existam, sob pena de
suspensão do feito.

Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB
AS PENAS DA LEI. (Provimentos nºs. 003 e 011/2009 – CJRMB).

Belém, 16 de novembro de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

JUIZ DE DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL BELÉM


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 4ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL

Número do processo: 0054887-14.2000.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: MARIA JOSE


ROSA DE MOURA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO MIRANDA DOS
SANTOS OAB: 478 Participação: ADVOGADO Nome: MARIA IZABEL ZEMERO OAB: 610PA
Participação: IMPETRADO Nome: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ -
IGEPREV Participação: IMPETRADO Nome: PRESIDENTE DO IGEPREV

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DECISÃO

Processo nº 0054887-14.2000.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: MARIA JOSE ROSA DE MOURA RIBEIRO

IMPETRADO: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - IGEPREV e


outros

Vistos etc.

Com o advento da Resolução n. 14/2017, de 06 de setembro de 2017, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Fazenda
da Capital tiveram suas competências redefinidas para o julgamento privativo dos assuntos especificados
em seus arts. 3º e 4º, assim redigidos:

Art. 3º - À 1ª e a 2ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações


relativas:

I- A Licitações;

II- A Contratos Administrativos;

III- À Ordem Urbanística;

IV- À Intervenção do Estado no Domínio Econômico;

V- A Servidores Públicos Civis, inclusive o concurso em todas as suas fases;

VI- À Previdência dos Servidores Públicos Civis;

VII- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;

VIII- A Servidores/Empregados Temporários.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Art. 4º - À 3ª e 4ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações


relativas:

I- À Intervenção do Estado na Propriedade

II- A Domínio Público;

III- A Serviços Públicos;

IV- A Militares, inclusive o concurso em todas as suas fases;

V- À Previdência dos Militares do Estado;

VI- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Militares,
excluindo a competência da Justiça Militar.

Diante desse contexto, considerando que a matéria tratada nos presentes autos não mais se enquadra em
nenhuma das hipóteses que autorizam a intervenção legitima deste Juízo para processar e julgar a causa,
e por não se tratar sequer de matéria de competência comum aos quatro Juízos (art. 5º, da Resolução n.
14/17) determino a imediata remessa dos autos à Central de Distribuição Cível para que proceda à
redistribuição do feito à 3ª ou 4º Vara de Fazenda.

Intimem-se as partes desta decisão.

Escoado o prazo legal, cumpra-se.

Belém, 23 de outubro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0046034-63.2010.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WILSON CARLOS


MARQUES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI OAB:
7985/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANE FARIAS SIMOES OAB: 8514 Participação:
ADVOGADO Nome: MARYANGELA LIMA PESSOA DE CARVALHO OAB: 013862/PA Participação:
AUTOR Nome: VILSON BENTES PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA ELISA BESSA DE
CASTRO OAB: 26 Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PROC. 0046034-63.2010.8.14.0301

AUTOR: WILSON CARLOS MARQUES DOS SANTOS, VILSON BENTES PEREIRA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REU: ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020.

CAROLINA SEQUEIRA ZURITA GAMA MALCHER

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 1ª VARA DA FAZENDA

Número do processo: 0837540-57.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANA MARIA


VALENTE FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO PALHETA LEMOS MOTA OAB:
27808/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREA DOS SANTOS COSTA OAB: 25378/PA
Participação: ADVOGADO Nome: RAMIZ DOS SANTOS PASTANA OAB: 25809/PA Participação:
REQUERIDO Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Participação: REQUERIDO Nome: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA Participação:
INTERESSADO Nome: ESTADO DO PARÁ

DESPACHO

R.h.

Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.

Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.

Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.

Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
elucidação da controvérsia.

Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).

Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Fixo o prazo comum de 10 (dez) dias para cumprimento da diligência.

Intimem-se as partes. Escoado o prazo assinalado, não havendo manifestação, CERTIFIQUE-SE.

Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.

Intimem-se.

Belém, 15 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0805946-25.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LUZIA GONCALVES DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO RENATO GONCALVES DA SILVA OAB: 21790/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: REU Nome: IGEPREV INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DESPACHO

R.H.

Defiro o requerimento interlocutório de ID 20605360.

Proceda-se a citação do IGEPREV para, querendo, apresentar contestação no prazo legal.

No mais, intimem-se as partes para informar em 10 dias se a parte autora faz parte dos professores que
se enquadram --- ou se enquadraram --- na chamada “classe especial”.

Escoado o prazo assinalado, certifique-se e retornem os autos conclusos.

Belém, 2020-11-15.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

p1

Número do processo: 0016354-53.2010.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE FATIMA


1472
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FERREIRA RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: PAOLA SUELI PINHEIRO TAVARES OAB: 234PA
Participação: ADVOGADO Nome: OSWALDO POJUCAN TAVARES JUNIOR OAB: 1392PA Participação:
AUTOR Nome: LAURO DA PIEDADE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: PAOLA SUELI
PINHEIRO TAVARES OAB: 234PA Participação: ADVOGADO Nome: OSWALDO POJUCAN TAVARES
JUNIOR OAB: 1392PA Participação: AUTOR Nome: SIMONE MOUTA DE OLIVEIRA Participação:
ADVOGADO Nome: PAOLA SUELI PINHEIRO TAVARES OAB: 234PA Participação: REU Nome:
ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DESPACHO

R.H.

Sobre a proposta de acordo formulada em ID 20781245, intime-se a parte autora para manifestação em 10
dias.

Escoado o prazo assinalado, certifique-se e retornem os autos conclusos.

Belém, 2020-11-15.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

p1

Número do processo: 0027811-84.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: COMERCIAL


CIRURGICA RIOCLARENSE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS GUSTAVO SCATOLIN FELIX
BOMFIM OAB: 325284/SP Participação: REU Nome: MUNICIPIO DE BELEM

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0027811-84.2013.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: COMERCIAL CIRURGICA RIOCLARENSE LTDA

REU: MUNICIPALIDADE DE BELEM e outros

DESPACHO
1473
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

R.h.

Considerando a situação excepcional vivenciada neste período de Pandemia de COVID-19, intimem-se as


partes para manifestação em 10 dias sobre a possibilidade de realização de Audiência na modalidade
Online, de modo a dar prosseguimento ao feito.

Escoado o prazo assinalado, certifique-se e retornem os autos conclusos.

Belém, 18 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0832190-88.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANDRE LISBOA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: EDGAR LIMA FLORENTINO OAB: 018546/PA Participação:
REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: REQUERIDO Nome: HOSPITAL OPHIR LOYOLA
Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES OAB: 13152/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA

DESPACHO

R.h.

Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.

Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.

Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.

Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
elucidação da controvérsia.

Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).

Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Fixo o prazo comum de 10 (dez) dias para cumprimento da diligência.

Intimem-se as partes. Escoado o prazo assinalado, não havendo manifestação, CERTIFIQUE-SE.

Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.

Intimem-se.

Belém, 15 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0847768-91.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONSUELO DO


ROSARIO GUIMARAES Participação: ADVOGADO Nome: RENATO JOAO BRITO SANTA BRIGIDA
OAB: 6947 Participação: REQUERENTE Nome: ELIETE DOS SANTOS FAGUNDES Participação:
ADVOGADO Nome: RENATO JOAO BRITO SANTA BRIGIDA OAB: 6947 Participação: REQUERENTE
Nome: NARA MARIA BARBOSA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO JOAO BRITO
SANTA BRIGIDA OAB: 6947 Participação: REQUERIDO Nome: Estado do Pará

PROC. 0847768-91.2020.8.14.0301

REQUERENTE: CONSUELO DO ROSARIO GUIMARAES, ELIETE DOS SANTOS FAGUNDES, NARA


MARIA BARBOSA DA SILVA

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de contestação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE o autor para, querendo,


apresentar réplica no prazo legal, nos termos do art. 437, caput e §1º, do Código de Processo Civil e do
Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020

EDERIVALDO JOSE DA SILVA CORREA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0833140-97.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: TONY EDUARDO


DA SILVA FILHO Participação: ADVOGADO Nome: WILLIAM NUNES MAIA OAB: 25358/PA Participação:
ADVOGADO Nome: RODRIGO MAGALHAES SILVA AMORIM OAB: 27369/PA Participação:
IMPETRADO Nome: SEAP- Secretaria de Administração Penitenciária Participação: IMPETRADO Nome:
ESTADO DO PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0833140-97.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: TONY EDUARDO DA SILVA FILHO

IMPETRADO: SEAP- Secretaria de Administração Penitenciária e outros

DECISÃO

Vistos, etc.

Considerando a Lei nº 8937, de 02 de dezembro de 2019, que transformou a SUSIPE em Secretaria


desprovida de personalidade jurídica e capacidade de estar autonomamente em Juízo, agora denominada
SEAP, DEFIRO o pedido de Habilitação formulado em ID 19166282.

Nos termos do Art. 7º da Lei 12.016/2009, determino que a autoridade coatora apresente informações de
estilo no prazo legal de 10 (dez) dias.

Após, retornem conclusos para apreciação da medida liminar.

Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO E NOTIFICAÇÃO
, nos termos do Prov. Nº. 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº. 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 22 de outubro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0853300-46.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALESSANDRA CARLA


DA CRUZ BEZERRA Participação: ADVOGADO Nome: KELLY CRISTINA GARCIA SALGADO TEIXEIRA
OAB: 10604/PA Participação: AUTOR Nome: P. A. B. M. Participação: ADVOGADO Nome: KELLY
CRISTINA GARCIA SALGADO TEIXEIRA OAB: 10604/PA Participação: REU Nome: IGEPREV
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

PROC. 0853300-46.2020.8.14.0301

AUTOR: ALESSANDRA CARLA DA CRUZ BEZERRA, P. A. B. M.

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de contestação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE o autor para, querendo,


apresentar réplica no prazo legal, nos termos do art. 437, caput e §1º, do Código de Processo Civil e do
Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020.

MARCUS VINICIUS DE MESQUITA PEIXOTO

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0066178-75.2016.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: LOUISE CRISTINA


GIL LIMA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDA GOUVEIA COSTA TUPIASSU OAB: 231PA
Participação: IMPETRANTE Nome: NOELY FORMIGOSA DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDA GOUVEIA COSTA TUPIASSU OAB: 231PA Participação: IMPETRANTE Nome: MARYANNE
DE NAZARE DA SILVA NEVES Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDA GOUVEIA COSTA
TUPIASSU OAB: 231PA Participação: IMPETRADO Nome: PRESIDENTE DO INSTITUTO DE
PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM - IPAMB Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: JUÍZO DA 1ª VARA DE FAZENDA DE BELÉM

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0066178-75.2016.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: LOUISE CRISTINA GIL LIMA e outros (2)

IMPETRADO: PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE


BELEM - IPAMB

DECISÃO

Vistos, etc.

Intime-se o réu para cumprir a obrigação de fazer constante do título de ID 1357372, para que se abstenha
de cobrar dos vencimentos dos impetrantes a contribuição para assistência à saúde ao IPAMB em caráter
definitivo, devendo estar ciente que a obrigação será cumprida in natura, no prazo de 15 dias.

Fixo, desde logo, multa no valor correspondente a R$ 1.000,00 (mil reais) por dia em que se verificar o
descumprimento da determinação.

Belém, 23 de outubro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0017542-30.2010.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOAO BATISTA PINTO


DE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA SANTOS DE LIMA OAB: 741-B Participação: REU
Nome: ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DESPACHO

R.H.

Considerando que a parte autora é pessoa idosa nos termos da lei, estando com 72 anos no presente
momento, DEFIRO o pedido de prioridade ao recebimento do Precatório pleiteado.
1478
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

A UPJ para que faça as atualizações pertinentes para identificação de processo prioritário no momento de
expedição de ofício-requisitório para pagamento, mediante precatório.

Cumpra-se

Belém, 2020-11-11.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

p1

Número do processo: 0860833-27.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IZIDORIA LOPES


MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE DAVID SIROTHEAU OAB: 1515/AP Participação:
ADVOGADO Nome: FABRICIO BACELAR MARINHO OAB: 7617/PA Participação: AUTOR Nome:
RAIMUNDO MONTEIRO LOPES Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO BACELAR MARINHO
OAB: 7617/PA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE DAVID SIROTHEAU OAB: 1515/AP
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARA Participação: REU Nome: SEAP- Secretaria de
Administração Penitenciária Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DESPACHO

R.H.

Considerando a certidão de ID 19176297, intimem-se os autores para manifestação em 10 dias.

Escoado o prazo assinalado, certifique-se e encaminhem-se os autos ao Ministério Público.

Cumpra-se

Belém, 2020-11-15.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.


1479
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

p1

Número do processo: 0023039-72.2009.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IVANILDE SILVA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO REIS FURTADO OAB: 26198/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURO AUGUSTO RIOS BRITO OAB: 8286/PA Participação: REU Nome: ESTADO
DO PARÁ Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DESPACHO

R.H.

Sobre a proposta de acordo formulada em ID 10991982, intime-se a parte autora para manifestação em 10
dias.

Escoado o prazo assinalado, retornem os autos conclusos.

Belém, 2020-11-15.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

p1

Número do processo: 0841671-46.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SUL AMERICA


COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO PINHEIRO MAXIMO
DE SOUZA OAB: 135753/RJ Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0841671-46.2018.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS


1480
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REU: ESTADO DO PARÁ

DESPACHO

R.h.

Considerando a petição de ID. 17344072, onde a empresa SUL AMÉRICA SEGUROS DE AUTOMÓVEIS
E MASSIFICADOS S.A (SASAM) informa que incorporou os negócios de automóveis e massificados da
parte autora SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS (SALIC).

DEFIRO o pedido de retificação do polo ativo da ação, devendo a UPJ proceder tal correção.

Em virtude da situação excepcional vivenciada devido à pandemia de COVID-19, intimem-se as partes


para que se manifestem em 10 (dez) dias sobre a possibilidade de realização de audiência ONLINE, afim
de dar prosseguimento ao feito.

Escoado o prazo assinalado, certifique-se e retornem os autos conclusos.

Belém, 4 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0846712-23.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ONEIDE DOS SANTOS


DIAS Participação: ADVOGADO Nome: GIORDANA CRISTINE ALVES DIAS OAB: 28875/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JADER NILSON DA LUZ DIAS OAB: 5273/PA Participação: REU Nome:
IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

DESPACHO

R.h.

Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.

Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.

Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.

Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
1481
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

elucidação da controvérsia.

Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).

Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Fixo o prazo comum de 10 (dez) dias para cumprimento da diligência.

Intimem-se as partes. Escoado o prazo assinalado, não havendo manifestação, CERTIFIQUE-SE.

Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.

Intimem-se.

Belém, 15 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0840031-37.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MANOEL LOPES DE


ANDRADE Participação: ADVOGADO Nome: RONDINELI FERREIRA PINTO OAB: 10389/PA
Participação: REU Nome: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO
PARÁ Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

DESPACHO

R.h.

Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.

Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.

Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
elucidação da controvérsia.

Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).

Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Fixo o prazo comum de 10 (dez) dias para cumprimento da diligência.

Intimem-se as partes. Escoado o prazo assinalado, não havendo manifestação, CERTIFIQUE-SE.

Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.

Intimem-se.

Belém, 15 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

p1 (DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0832332-29.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONSTRUCOES E


COMERCIO CAMARGO CORREA S/A Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLO GIAMUNDO OAB:
305964/SP Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: REU Nome: NUCLEO DE
GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE METROPOLITANO

DESPACHO

R.h.

Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.

Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.

Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.

Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
elucidação da controvérsia.

Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).

Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Fixo o prazo comum de 10 (dez) dias para cumprimento da diligência.

Intimem-se as partes. Escoado o prazo assinalado, não havendo manifestação, CERTIFIQUE-SE.

Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.

Intimem-se.

Belém, 17 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0026730-47.2009.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EVANDRA RODRIGUES


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PEREIRA E SILVA OAB: 9047/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

R.H.

Sobre a proposta de acordo formulada em ID 19673357, intime-se a parte autora para manifestação em 10
dias.

Escoado o prazo assinalado, certifique-se e retornem os autos conclusos

Belém, 2020-11-15.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

p1

Número do processo: 0804529-42.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IZENILDA RAMOS DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: MILTON ARAUJO PASSOS OAB: 21019 Participação: REU
Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: REU Nome: SEAP- Secretaria de Administração Penitenciária
Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROC. 0804529-42.2017.8.14.0301

AUTOR: IZENILDA RAMOS DA COSTA

REU: SEAP- SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

ATO ORDINATÓRIO

De ordem do MM. Juiz desta Vara, fica intimada a parte Autora a proceder ao recolhimento das custas
apuradas nos presentes autos, no prazo legal, conforme boleto juntado nos autos. (Ato ordinatório -
Provimento nº 006/2006, art. 1º, § 2º, XI -CJRMB). Int.

Belém - PA, 19 de novembro de 2020.

CAROLINA SEQUEIRA ZURITA GAMA MALCHER

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0828721-34.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA


ELISABETE BARATA MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIELY ALESSANDRA ALVES DE
LIMA OAB: 29510/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO JOAO BRITO SANTA BRIGIDA OAB:
6947 Participação: REQUERIDO Nome: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0828721-34.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

REQUERENTE: MARIA ELISABETE BARATA MOREIRA

REQUERIDO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARA

DECISÃO

Vistos, etc.

Entendo a demanda em foco não reclama a produção de outras provas além da documental, já trazida aos
autos pelo autor e pelo réu por ocasião da propositura da ação e do oferecimento da defesa.

Por essa razão, anuncio o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso I do NCPC/2015,
determinando a intimação das partes, em obediência ao que dispõem os artigos 9 e 10 do CPC/2015.

Intimadas as partes, remetam-se os autos à Unidade de Arrecadação Judiciária – UNAJ para a elaboração
da conta de custas finais em dez (10) dias, conforme os termos do art. 26 da Lei Estadual n. 8.328/2015.

Na hipótese de custas pendentes, o Coordenador da UPJ intimará a parte interessada, através de ato
ordinatório, para realizar o pagamento do boleto de custas, em dez (10) dias.

Caso a parte esteja beneficiária pela gratuidade de justiça, ou mesmo que tenha formulado pedido de
gratuidade ainda não apreciado, fica a UPJ dispensada de remeter os autos à UNAJ, caso em que deverá
fazer os autos conclusos após o cumprimento da diligência constante do item “2” supra.

Após, remetam-se os autos ao Ministério Público.

Por fim, concedo prazo de 10 dias sucessivos para que as partes apresentem memoriais, inicialmente com
a parte autora e, posteriormente com o requerido.

Intimem-se. Cumpra-se.

Cumpridas as diligências determinadas, voltem conclusos para sentença.

Belém, 23 de outubro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.


1486
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0853300-46.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALESSANDRA CARLA


DA CRUZ BEZERRA Participação: ADVOGADO Nome: KELLY CRISTINA GARCIA SALGADO TEIXEIRA
OAB: 10604/PA Participação: AUTOR Nome: P. A. B. M. Participação: ADVOGADO Nome: KELLY
CRISTINA GARCIA SALGADO TEIXEIRA OAB: 10604/PA Participação: REU Nome: IGEPREV
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

PROC. 0853300-46.2020.8.14.0301

AUTOR: ALESSANDRA CARLA DA CRUZ BEZERRA, P. A. B. M.

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de contestação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE o autor para, querendo,


apresentar réplica no prazo legal, nos termos do art. 437, caput e §1º, do Código de Processo Civil e do
Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020.

MARCUS VINICIUS DE MESQUITA PEIXOTO

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0852904-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: OLGA AMELIA LOPES


DE CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: JONATAN DOS SANTOS PEREIRA OAB: 19471/PA
Participação: AUTOR Nome: ANDERSON PENHA DOS SANTOS DE CARVALHO Participação:
ADVOGADO Nome: JONATAN DOS SANTOS PEREIRA OAB: 19471/PA Participação: REU Nome:
ESTADO DO PARÁ

PROC. 0852904-69.2020.8.14.0301

AUTOR: OLGA AMELIA LOPES DE CARVALHO, ANDERSON PENHA DOS SANTOS DE CARVALHO

REU: ESTADO DO PARÁ


1487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de contestação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE a parte autora para,


querendo, apresentar réplica no prazo legal, nos termos do art. 437, caput e §1º, do Código de Processo
Civil e do Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020.

MARCUS VINICIUS DE MESQUITA PEIXOTO

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0013518-71.2010.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: KATIA CILENE


CARDIAS GARCIA E SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: TEREZINHA DE FATIMA E SOUZA
HOLANDA OAB: 013811/PA Participação: REQUERIDO Nome: FUNDACAO SANTA CASA DE
MISERICORDIA DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0013518-71.2010.8.14.0301

Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

REQUERENTE: KATIA CILENE CARDIAS GARCIA E SOUZA

REQUERIDO: FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO PARA

DESPACHO

R.h.

Defiro o pedido de dilação de prazo, concedendo o prazo de 05 (cinco) dias para o Exequente fornecer
seus dados bancários.

Escoado o prazo, com ou sem manifestação, expeça-se o ofício requisitório, conforme determinado às fls.
280-281.

Certifique-se a UPJ sobre a apresentação de manifestação à impugnação pela Exequente.

Belém, 17 de novembro de 2020.


1488
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P3

Número do processo: 0821566-14.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANDERSON PEIXOTO


DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: SANTANA FLAVIANA BEZERRA DE ABREU OAB:
20537/PA Participação: AUTOR Nome: JOSUE VINHOLTE GALUCIO Participação: ADVOGADO Nome:
SANTANA FLAVIANA BEZERRA DE ABREU OAB: 20537/PA Participação: AUTOR Nome: HERCULES
AGUIAR LIMA Participação: ADVOGADO Nome: SANTANA FLAVIANA BEZERRA DE ABREU OAB:
20537/PA Participação: AUTOR Nome: GEOVANE DOS SANTOS FERNANDES Participação:
ADVOGADO Nome: SANTANA FLAVIANA BEZERRA DE ABREU OAB: 20537/PA Participação: AUTOR
Nome: JOSIEL CARNEIRO PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: SANTANA FLAVIANA
BEZERRA DE ABREU OAB: 20537/PA Participação: REU Nome: SEAP- Secretaria de Administração
Penitenciária Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

DESPACHO

R.h.

Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.

Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.

Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.

Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
elucidação da controvérsia.

Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).

Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Fixo o prazo comum de 10 (dez) dias para cumprimento da diligência.


1489
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Intimem-se as partes. Escoado o prazo assinalado, não havendo manifestação, CERTIFIQUE-SE.

Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.

Intimem-se.

Belém, 15 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0835135-48.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SABRINA BATISTA LIMA


Participação: ADVOGADO Nome: PETERSON PEDRO SOUZA E SOUSA OAB: 30270/PA Participação:
REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo n.º 0835135-48.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: SABRINA BATISTA LIMA

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

Nome: ESTADO DO PARÁ


Endereço: Rua dos Tamoios, 1671, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-172

DECISÃO

Vistos, etc.

Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, sob o rito comum, ajuizada
por SABRINA BATISTA LIMA em face de ESTADO DO PARÁ, partes qualificadas.
1490
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Narra a requerente que é servidora lotada na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária,


ocupando o cargo de provimento efetivo de Técnica em Gestão Penitenciária/Enfermagem – GUAMÁ,
criado pela Lei n.º 8.937/2019 (DOE n.º 34038 – 03.12.2019), desde 05.12.2019, estando dentro do
período de estágio probatório.

Afirma que desde o início da pandemia do COVID-19, está exposta a riscos ambientais, em decorrência da
falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras n.95, desinfetantes, luvas, óculos.

Relata que buscou reunir com autoridade competente para tratar acerca das carências de matérias no
órgão, mas não obteve sucesso.

Sustenta que no dia 19.05.2020 recebeu o Memorando n.º 125/2020 GAB SEAP/PA, memorando n.º
1154/2020 DGP/SEAP e, consequente, memorando n.º 609/2020 informando o seu encaminhamento da
lotação no CRPP II à Colônia Penal Agrícola de Santa Isabel, que a transferência seria um ato de punição
pelas reivindicações de equipamentos de trabalho.

Alega ser portadora de enfermidade do CID 10 J.45 (crise asmática), fato que a enquadra no grupo de
risco do coronavírus, fazendo jus a tratamento diferenciado no exercício de suas atividades, no entanto, foi
transferida para local de maior insalubridade como ato de punição.

Narra que no dia 08.06.2020, autoridade administrativa que está subordinada baixou a portaria 510/2020 –
CGP – SAP instaurando sindicância por suposta recusa a remoção à Colônia Penal Agrícola, haja vista
que somente se apresentou no local de trabalho 01/06/2020.

Sustenta que o período que não compareceu no trabalho estava de licença médica, não havendo
motivação para a instauração da sindicância.

Requer, em sede de tutela de urgência, suspensão dos atos administrativos que determinaram sua
remoção/relotação da unidade CRPP II para a unidade CAPSI, afirmando que este se reputa ilegal.

Juntou documentos.

É o relatório. Decido

DA DISCRICIONARIEDADE DO ATO ADMINISTRATIVO DE REMOÇÃO DE OFÍCIO. DA


IMPOSSIBILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL.

Nos termos do art. 300, do Código de Processo Civil, os efeitos da tutela de urgência pretendida no
pedido inicial devem ser antecipados quando, a partir das provas carreadas aos autos, restar
caracterizada a verossimilhança das alegações, haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação.

Tais requisitos encontram-se compilados nos preceitos do fumus boni iuris e no periculum in mora, a
serem interpretados em conjunto com o disposto no § 3.º do art. 300 do CPC, posto que o pedido será
indeferido na medida em que restar evidenciada a irreversibilidade dos efeitos práticos gerados pelo
provimento antecipado.

O magistério de Humberto Theodoro Júnior assim se posiciona acerca dos requisitos necessários à
antecipação dos efeitos do pedido:

“O perigo de dano refere-se ao interesse processual em obter uma justa composição do litígio, seja
em favor de uma ou de outra parte, o que não poderá ser alcançado caso se concretize o dano
temido nasce de dados concretos, seguros, objeto de prova suficiente para autorizar o juízo de
probabilidade em torno do risco de prejuízo grave. Pretende-se combater os riscos de injustiça ou
1491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

de dano derivados da espera pela finalização do curso normal do processo. Há que se demonstrar,
portanto, o "perigo na demora da prestação da tutela jurisdicional” (NCPC, art. 300). Esse dano
corresponde, assim, a uma alteração na situação de fato existente no tempo do estabelecimento da
controvérsia - ou seja, do surgimento da lide -, que é ocorrência anterior ao processo. Não impedir
sua consumação comprometerá a efetividade da tutela jurisdicional a que faz jus o litigante.”
(NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 20.ª Ed. Editora Forense, 2016. p. 802)

Compulsando os autos, verifico que a pretensão formulada por SABRINA BATISTA LIMA, exige que este
juízo adentre na análise de questões meritórias de ato administrativo ensejado pelo Estado do Pará. Tal
conduta, em muitos sentidos iria de encontro a separação dos poderes expressa no art. 2.º, da
Constituição Federal de 1988[1], que garante autonomia e independência às três funções para exercer
suas atribuições.

In casu, a requerente foi relotada, juntamente com outros servidores, sob a justificativa pela Administração
de que o cenário da pandemia do corona vírus exigiria tal ato.

A atuação desde juízo, no sentido pleiteado – suspensão do ato de remoção da servidora litigante,
exorbita o poder do judiciário por exigir a análise de mérito de ato administrativo.

Éde concluir pelo indeferimento da liminar, posto que, ao Judiciário cabe a análise de critérios de
legalidade do ato, os quais, pelo menos por hora, não visualizo a presença de vícios.

Repita-se, não cabe ao judiciário a análise da conveniência e oportunidade do ato discricionário, pois o
mérito administrativo não se submete a controle judicial. Atuação nesse sentido fere a separação de
poderes consagrada no art. 2.º da Constituição Federal de 1988.

Sobre o mérito administrativo, a mais balizada doutrina costuma indicar três pressupostos que devem ser
observados na interpretação de normas, atos e contratos de Direito Administrativo, especialmente quando
usados princípios hermenêuticas privados para a compreensão de institutos administrativos. Vejamos
quais são esses requisitos.

- desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados, em virtude da supremacia do


interesse público sobre o interesse privado, devendo sempre prevalecer o interesse da coletividade
quando em conflito com os direitos individuais dos cidadãos;

- a presunção de legitimidade dos atos da administração, em virtude dos processos administrativos


legais a que se submete a expedição dos atos administrativos;

- necessidade de poderes discricionários para a Administração atender ao interesse público, haja


vista o fato de que o administrador público não atua como mero interpretado da lei, devendo, dentro dos
limites impostos pelo ordenamento jurídico, definir a melhor atuação para alcançar o interesse da
coletividade, em cada situação concreta vivenciada pela Administração Pública. (CARVALHO, Matheus.
Manual de direito administrativo. 3. ed. rev. ampl. e atual. – Salvador: JusPODIVM, 2016. p. 40-41).

Com efeito, o administrador público somente pode atuar conforme determina a lei, amplamente
considerada, abarcando todas as formas legislativas, desde o próprio texto constitucional, até as leis
ordinárias, complementares e delegadas. É a garantia de que todos os conflitos sejam solucionados pela
lei, não podendo o agente estatal praticar condutas que considere devidas, sem que haja embasamento
legal específico. Dessa forma, pode-se estabelecer que, no Direito Administrativo, se aplica o princípio da
Subordinação à lei. Não havendo previsão legal, está proibida a atuação do ente público e qualquer
conduta praticada ao alvedrio do texto legal será considerada ilegítima.

Não visualizo violação à lei na conduta do requerido, haja vista o aparente interesse público, geral e
específico na deflagração do ato de remoção, que até segunda ordem se transverte de aparente de
legalidade.
1492
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Dispositivo.

ISTO POSTO, ausentes os requisitos exigidos pelo art. 300, do Código de Processo Civil, INDEFIRO o
pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado na inicial.

Intimem-se as partes desta decisão.

Após, remetam-se os autos ao Ministério Público para que apresente parecer em 30 dias,

Escoado o prazo assinalado, certifique-se e retornem os autos conclusos.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p8

[1] Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário

Número do processo: 0840276-48.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: LUIZ ROBERTO


SEIXAS DA PONTE NETO Participação: ADVOGADO Nome: DARIO RAMOS PEREIRA OAB: 19024/PA
Participação: IMPETRADO Nome: SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELÉM Participação:
IMPETRADO Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DECISÃO

Processo nº 0840276-48.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: LUIZ ROBERTO SEIXAS DA PONTE NETO

IMPETRADO: SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELÉM e outros


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELÉM


Endereço: Avenida Governador José Malcher, 2821, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66090-100
Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM
Endereço: AC Val de Cães, 1026 - A, Avenida Pará, s/n, Val-de-Cães, BELéM - PA - CEP: 66115-970

Interessado:

Vistos, etc.

Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por LUIZ ROBERTO SEIXAS DA PONTE NETO
em face de ato que reputa ilegal e abusivo e atribui ao SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE
BELÉM e outros, consistente na preterição de nomeação ao cargo de Psicólogo, ao qual foi aprovado no
concurso correspondente ao edital de nº. 02/2018.

Alega o Impetrante que inscreveu-se no Concurso Público n.º 02/2018 da Secretaria Municipal de
Saúde do Município de Belém –SESMA, para o cargo de Psicólogo, com oferta de 26 vagas para ampla
concorrência e 02 para PcD.

Afirma ter sido aprovado na 30º colocação no certame.

Sustenta que teve seu direito a nomeação preterido pelo fato de a Administração Pública ter contratado 10
pessoas à vínculo temporário ainda na vigência do concurso.

Ademais, relata que houveram desistência de 05 candidatos classificados no certame para o cargo, não
sendo convocado para a nomeação, vez que com as desistências era o comportamento esperado do
impetrado.

Em liminar, requer a nomeação ao cargo de psicólogo pelo impetrado.

Juntou documentos.

É o relatório.

Decido.

O mandado de segurança é ação de índole constitucional que se assenta na noção de direito líquido e
certo, consoante os ditames do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República e art. 1º da Lei Federal
nº 12.016/2009. Assim, ao manejar a ação mandamental, deve o impetrante desde logo comprovar a
existência de liquidez e certeza do direito a ser amparado pela via do Writ Constitucional.

Nesse sentido, preleciona Leonardo José Carneiro da Cunha:

“Quando se diz que o mandado de segurança exige a comprovação de direito líquido e certo, estar-se-á a
reclamar que os fatos alegados pelo impetrante estejam, desde já, comprovados, devendo a petição inicial
vir acompanhada dos documentos indispensáveis a essa comprovação. Daí a exigência de a prova, no
mandado de segurança, ser pré-constituída”. (in A Fazenda Pública em Juízo. 6ª ed. São Paulo: Dialética,
2008. pp. 389-390)

Sob esse prisma, o direito líquido e certo está compreendido na seara das condições da ação, mais
precisamente na modalidade do interesse de agir, consubstanciado na adequação da via processual eleita
para defesa do direito supostamente transgredido, de modo que não comprovada a existência do direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

líquido e certo deduzido em Juízo pela necessidade de ampla instrução probatória, deve a petição inicial
ser indeferida pela carência de ação.

Na mesma linha, José Henrique Mouta observa que “...o direito líquido e certo existirá quando os fatos não
dependerem de instrução probatória; logo, se o caso concreto ensejar tal fase processual, estar-se-á
diante de condição da ação, razão pela qual deverá ser extinto o processo sem julgamento do mérito”. (in
Mandado de Segurança: questões controvertidas. Salvador: Jus Podivm, 2007. p. 29).

Pois bem, o impetrante sustenta ter sido aprovado na 30º posição no certame 02/2018 –SESMA - o qual
ofertou 26 vagas para a ampla concorrência para o Cargo de Psicólogo; que após serem regularmente
convocados para tomar posse, 05 (cinco) candidatos não compareceram, motivo pelo qual, por meio dos
nº 94.117/2019 – PMB e 94.710/2019 – PMB (ID 18629329 e ID 18629330), o impetrado tornou os atos
de nomeação sem efeito, gerando direito subjetivo a nomeação do mesmo número de candidatos melhor
classificados entre os quais se inclui.

Relata que, dentro do prazo de validade do concurso, o impetrado, à vinculo temporário, realizou dez
contratações para o cargo de Psicólogo, violando à ordem de preferência à nomeação ao cargo dos
candidatos aprovados no concurso.

De fato, compulsando os autos vislumbro a ocorrência, tanto dos atos que tornaram sem efeito as
nomeações de cinco candidatos classificados, quanto de atos de nomeação de profissionais ao cargo de
Psicólogo à título precário. No entanto, a mera contratação de temporários, por si só não caracteriza a
preterição alegada pelo impetrante, conforme entendimento jurisprudencial pacificado

Éde se reconhecer que as desistências dos candidatos melhores colocados, que convocados não
tomaram posse no cargo, obriga a Administração a nomear o mesmo número de candidatos aprovados no
certame para preencher o total de vagas ofertadas no certame, dentro da ordem de classificação, no
entanto, nortea-se em critérios de conveniência e oportunidade na decisão acerca do momento que
emanará o ato de nomeação, obedecido o prazo de validade do certame.

A propósito, a jurisprudência:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. CONCURSO PÚBLICO. PREVISÃO DE


VAGAS EM EDITAL. DIREITO À NOMEAÇÃO DOS CANDIDATOS APROVADOS. I. DIREITO À
NOMEAÇÃO. CANDIDATO APROVADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL.
Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se
realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o
edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao
poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da
Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a
própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro
desse número de vagas. II. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. BOA-
FÉ. PROTEÇÃO À CONFIANÇA. O dever de boa-fé da Administração Pública exige o respeito
incondicional às regras do edital, inclusive quanto à previsão das vagas do concurso público. Isso
igualmente decorre de um necessário e incondicional respeito à segurança jurídica como princípio do
Estado de Direito. Tem-se, aqui, o princípio da segurança jurídica como princípio de proteção à confiança.
Quando a Administração torna público um edital de concurso, convocando todos os cidadãos a
participarem de seleção para o preenchimento de determinadas vagas no serviço público, ela
impreterivelmente gera uma expectativa quanto ao seu comportamento segundo as regras previstas nesse
edital. Aqueles cidadãos que decidem se inscrever e participar do certame público depositam sua
confiança no Estado administrador, que deve atuar de forma responsável quanto às normas do edital e
observar o princípio da segurança jurídica como guia de comportamento. Isso quer dizer, em outros
termos, que o comportamento da Administração Pública no decorrer do concurso público deve se pautar
pela boa-fé, tanto no sentido objetivo quanto no aspecto subjetivo de respeito à confiança nela depositada
por todos os cidadãos. III. SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO. CONTROLE
PELO PODER JUDICIÁRIO. Quando se afirma que a Administração Pública tem a obrigação de nomear
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

os aprovados dentro do número de vagas previsto no edital, deve-se levar em consideração a


possibilidade de situações excepcionalíssimas que justifiquem soluções diferenciadas, devidamente
motivadas de acordo com o interesse público. Não se pode ignorar que determinadas situações
excepcionais podem exigir a recusa da Administração Pública de nomear novos servidores. Para justificar
o excepcionalíssimo não cumprimento do dever de nomeação por parte da Administração Pública, é
necessário que a situação justificadora seja dotada das seguintes características: a) Superveniência: os
eventuais fatos ensejadores de uma situação excepcional devem ser necessariamente posteriores à
publicação do edital do certame público; b) Imprevisibilidade: a situação deve ser determinada por
circunstâncias extraordinárias, imprevisíveis à época da publicação do edital; c) Gravidade: os
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis devem ser extremamente graves, implicando onerosidade
excessiva, dificuldade ou mesmo impossibilidade de cumprimento efetivo das regras do edital; d)
Necessidade: a solução drástica e excepcional de não cumprimento do dever de nomeação deve ser
extremamente necessária, de forma que a Administração somente pode adotar tal medida quando
absolutamente não existirem outros meios menos gravosos para lidar com a situação excepcional e
imprevisível. De toda forma, a recusa de nomear candidato aprovado dentro do número de vagas deve ser
devidamente motivada e, dessa forma, passível de controle pelo Poder Judiciário. IV. FORÇA
NORMATIVA DO PRINCÍPIO DO CONCURSO PÚBLICO. Esse entendimento, na medida em que atesta a
existência de um direito subjetivo à nomeação, reconhece e preserva da melhor forma a força normativa
do princípio do concurso público, que vincula diretamente a Administração. É preciso reconhecer que a
efetividade da exigência constitucional do concurso público, como uma incomensurável conquista da
cidadania no Brasil, permanece condicionada à observância, pelo Poder Público, de normas de
organização e procedimento e, principalmente, de garantias fundamentais que possibilitem o seu pleno
exercício pelos cidadãos. O reconhecimento de um direito subjetivo à nomeação deve passar a impor
limites à atuação da Administração Pública e dela exigir o estrito cumprimento das normas que regem os
certames, com especial observância dos deveres de boa-fé e incondicional respeito à confiança dos
cidadãos. O princípio constitucional do concurso público é fortalecido quando o Poder Público assegura e
observa as garantias fundamentais que viabilizam a efetividade desse princípio. Ao lado das garantias de
publicidade, isonomia, transparência, impessoalidade, entre outras, o direito à nomeação representa
também uma garantia fundamental da plena efetividade do princípio do concurso público. V. NEGADO
PROVIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. (STF - RE: 598099 MS, Relator: Min. GILMAR
MENDES, Data de Julgamento: 10/08/2011, Tribunal Pleno, Data de Publicação: REPERCUSSÃO GERAL
- MÉRITO).

DECISÃO MONOCRÁTICA Vistos, etc. Trata-se de reexame necessário de sentença em mandado de


segurança impetrado por JANDER VINICIUS VIEIRA em face de ato do PREFEITO DO MUNICÍPIO DE
OURILÂNDIA DO NORTE. O impetrante alega, na exordial, ter sido aprovado em concurso público para
cargo de enfermeiro e classificado em 1º lugar dentro do cadastro de reserva. Aduziu que três outros
candidatos aprovados dentro do número de vagas foram desclassificados por desrespeito à cláusula do
edital e que, com tal desclassificação, teria direito subjetivo à posse no cargo, dado que o edital previu 5
(cinco) vagas para provimento imediato. Contudo, segundo alegações do impetrante, a Administração
Pública não o nomeou, o que resultou na violação de seu direito líquido e certo. Por fim, sustentou que, em
que pese a vigência do concurso público, a Administração preteriu os candidatos aprovados em razão de
manter e continuar contratando pessoas para o exercício das funções de enfermeiro. {...}. A questão
debatida cinge-se a reconhecer a legalidade ou não do ato da autoridade impetrada, que, por sua vez,
obstou a posse do impetrante em concurso público em que foi aprovado. No presente mandamus, intenta-
se averiguar se o impetrante possui o direito líquido e certo de ser nomeado e empossado no cargo em
que foi aprovado mediante a realização de concurso público realizado pelo Município de Ourilândia do
Norte para o cargo de enfermeiro. Verifica-se que, segundo a disposição do art. 37, II da Constituição
Federal, a investidura em cargo ou emprego público está condicionada a prévia aprovação em concurso
público de provas ou provas e títulos, de modo que, uma vez tendo sido observados os princípios que
regem a Administração Pública, a escolha das fases e critérios do certames ficam a cargo da própria
Administração, delimitados e vinculados a um edital. Ocorre que, não tendo expirado a validade do
concurso, os candidatos aprovados dentro do número de vagas possuem direito subjetivo no que
diz respeito à nomeação e posse, sendo estas providenciadas segundo o critério discricionário da
Administração. Já os candidatos aprovados fora do número de vagas prestabelecidas, que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

integram, portanto, o cadastro reserva, possuem mera expectativa de direito, que se converte em
direito subjetivo caso haja a desistência ou desclassificação dos candidatos aprovados dentro do
número de vagas. Neste sentido manifesta-se o TJ-BA: DIREITO CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. REMESSA. CONCURSO PÚBLICO. DESISTÊNCIA DE CANDIDATO CONVOCADO.
CANDIDATO APROVADO EM CLASSIFICAÇÃO ACIMA DO NÚMERO DE VAGAS. DIREITO
SUBJETIVO A NOMEAÇÃO. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SENTENÇA
MANTIDA. A aprovação em concurso público, fora da quantidade de vagas, não gera direito à nomeação,
mas apenas expectativa de direito. Essa expectativa, no entanto, transforma-se em direito subjetivo, a
partir do momento em que, dentro do prazo de validade do concurso, ocorrem a desistência de candidatos
convocados. Isso porque a Administração Pública, ao convocar o 1º e 2º candidatos aprovador, comprova
a existência de vagas em seu quadro, devendo portanto, ser preenchidos pelos candidatos aprovados
seguindo a ordem de classificação. REMESSA DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. (TJ-BA - REEX:
00005671320108050213 BA 0000567-13.2010.8.05.0213, Relator: José Olegário Monção Caldas, Data de
Julgamento: 18/12/2012, Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: 06/08/2013) No presente caso, diante
da 6º melhor classificação, o impetrante alega a violação do direito líquido e certo de ser nomeado, frente
à constatação da desclassificação dos três primeiros classificados para o preenchimento das 5 (cinco)
vagas disponibilizadas por meio do edital. Entendo que, uma vez constatado o surgimento de vaga em
razão da desclassificação de candidatos aprovados dentro o número de vagas disponíveis, os
candidatos do cadastro reserva deverão ser chamados a ocupar tais vagas de acordo com sua
classificação. Ocorre que, enquanto perdurar o prazo de vigência do concurso, a Administração
poderá se utilizar do juízo de conveniência e oportunidade para determinar o momento da
nomeação. Contudo, o impetrante sustenta que a Municipalidade vem efetuando a contratação de
temporários para o exercício das funções de enfermeiro, cargo este ofertado no certame. Havendo,
portanto, a contratação de temporários nota-se a conveniência da nomeação dos candidatos
aprovados, afastando a discricionariedade da Administração por restar sobejamente comprovada a
necessidade de tais profissionais e conferindo aos candidatos classificados dentro do número de
vagas disponibilizadas no edital, direito subjetivo a nomeação. Neste sentido é o entendimento dos
Tribunais de Justiça, bem como do STJ: MANDADO DE SEGURANÇA. MAGISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL. SOLEDADE. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL
DE MATEMÁTICA. PRELIMINAR DEa4 DECADÊNCIA REJEITADA. A CONVOCAÇÃO OU
MANUTENÇÃO DE SERVIDORES EM CARÁTER PRECÁRIO, VIA CONTRATO EMERGENCIAL, EM
DETRIMENTO DE CANDIDATOS APROVADOS EM CONCURSO E CLASSIFICADOS, A PAR DE
JUSTIFICAR A NECESSIDADE, CARACTERIZA ILEGALIDADE. DIREITO SUBJETIVO DO
CONCURSADO. "MANDAMUS" DEFERIDO. (Mandado de Segurança Nº 70022872436, Tribunal Pleno,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Vasco Della Giustina, Julgado em 01/09/2008) (TJ-RS - MS:
70022872436 RS , Relator: Vasco Della Giustina, Data de Julgamento: 01/09/2008, Tribunal Pleno, Data
de Publicação: Diário da Justiça do dia 20/10/2008) REEXAME NECESSÁRIO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA EM DETRIMENTO DE
CLASSIFICADOS EM CONCURSO PÚBLICO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO VIOLADO. SENTENÇA
MANTIDA. REMESSA DESPROVIDA. "A validade da contratação de servidores por tempo determinado,
mesmo que pelo regime de terceirização, está condicionada aos rígidos critérios elencados no inc. IX do
art. 37 da Constituição Federal e aos termos da Lei n. 8.745/93, acrescidos das disposições contidas na lei
local. "Inviável e ilegal esse tipo de contratação quando efetivada em detrimento do direito de candidato
aprovado em concurso público para o mesmo cargo.{...} 3. O Superior Tribunal de Justiça pacificou o
entendimento de que a contratação precária de terceiros durante o prazo de validade do certame, por si
só, gera direito subjetivo à nomeação para os candidatos aprovados dentro do número de vagas
disponibilizadas no concurso. 4. Agravo Regimental do Estado do Goiás desprovido. (STJ - AgRg no
REsp: 1188144 GO 2010/0062780-2, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de
Julgamento: 08/10/2013, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 08/11/2013) Isto posto, em
sede de reexame, sou pela manutenção da sentença pelos fundamentos acima expostos. (TJ-PA - REEX:
00000421120128140116 BELÉM, Relator: ELENA FARAG, Data de Julgamento: 27/11/2014, 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA, Data de Publicação: 27/11/2014).

Decerto que, ao judiciário não é permitido determinar o momento da nomeação, vez que dentro do prazo
de validade do certame, o tempo da nomeação rege-se por critérios de conveniência e oportunidade.

Desta forma, resta claro pelos entendimentos trazidos de decisões consolidadas do STJ e Tribunal de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Justiça que a desistência de candidatos classificados, impõe a Administração o dever de reclassificação


de candidatos aprovados no mesmo número de desistentes, os quais passam a ter direito subjetivo a
nomeação, sendo que dentro do prazo de validade do concurso público, a deflagração desse ato
condiciona-se a critérios de conveniência e oportunidade.

Posto que, indefiro a liminar pleiteada.

Dispositivo.

Isto posto, ante a ausência de pressupostos legais, INDEFIRO a liminar pleiteada.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Após, ao Ministério Público.

Belém, 17 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p8

Número do processo: 0834202-75.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: SERVICE


ITORORO EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MELLO DE MAGALHAES SOUSA OAB:
12394/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA OAB: 4771/PA
Participação: IMPETRADO Nome: Ivana dos Santos Elgrably Participação: IMPETRADO Nome: ESTADO
DO PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: E B CARDOSO - EIRELI

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DECISÃO

Processo nº 0834202-75.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: SERVICE ITORORO EIRELI

IMPETRADO: Ivana dos Santos Elgrably e outros


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: Ivana dos Santos Elgrably


Endereço: Rodovia BR-316, 500, Ed AC Simoes, Castanheira, BELéM - PA - CEP: 66645-000
Nome: ESTADO DO PARÁ
Endereço: Av. Dr. Freitas, 2513, Esq. c Av. Alte. Barroso, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-034

Interessado:

Vistos, etc.

Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por SERVICE ITORORO EIRELI em face de ato que
reputa ilegal e abusivo e atribui a Pregoeira Ivana dos Santos Elgrably, consistente na sua
desclassificação do processo licitatório estabelecido pelo edital 006/2020, que ensejou o Pregão Eletrônico
nº 2020/79471, referente a contratação de empresa especializada, para prestação dos serviços de agente
de portaria.

Narra a impetrante, apertada síntese, que foi desclassificada do Pregão Eletrônico nº 2020/79471,
estabelecido pelo edital 006/2020, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para prestação
de serviços de agentes de portaria, na forma minuciosamente especificada no edital.

Sustenta que, embora tenha preenchido todos os requisitos necessários para concorrer no certame, foi
desclassificada pela pregoeira com fundamento no descumprimento dos itens 8.4.1, 8.4.2 e 6.2 do edital
(qualificação econômica e financeira e comprovação de capital circulante líquido)

Afirma que a decisão da impetrada foi tendenciosa, com intuito de beneficiar empresa concorrente (EB
Cardoso), a qual conclui a qualificação técnica em situação idêntica a sua, no que se refere aos indicativos
econômicos e financeiros, no entanto, apresentou proposta com preço superior ao apresentado pela
impetrante.

Pugnou pela concessão de medida liminar, determinando o cancelamento e anulação dos efeitos da
decisão administrativa que reprovou e desclassificou a proposta a sua proposta sob o argumento de
descumprimento do item 8.4.5.1, 8.4.5.2 e 6.2, do processo de licitação pública n 2020/79471, pregão
eletrônico n 006/2020, impondo a reanálise da proposta financeira e econômica apresentada; bem como a
suspensão temporária do andamento do Processo de Licitatório.

Juntou documentos.

A Pregoeira, ora impetrada, prestou informações. Em síntese, se insurgiu contra a alegada existência de
ilegalidade no procedimento, afirmando que a impetrante busca, em vias judiciais, rever os critérios de
legitimidade adotados pela Administração Pública no ato, os quais se coadunam com a expressa previsão
editalícia.

Sustentou que a desclassificação da impetrada decorreu, além dos motivos apresentados pela mesma,
por não ter seguido a metodologia constante na IN nº 05/2017, da Secretaria de Gestão do Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, aplicável as licitações no ambiente do COMPRASNET.

É o relatório.

Decido.

O mandado de segurança é ação de índole constitucional que se assenta na noção de direito líquido e
certo, consoante os ditames do art. 5.º, inciso LXIX, da Constituição da República e art. 1.º da Lei Federal
n.º 12.016/2009. Assim, ao manejar a ação mandamental, deve o impetrante desde logo comprovar a
existência de liquidez e certeza do direito a ser amparado pela via do Writ Constitucional.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nesse sentido, preleciona Leonardo José Carneiro da Cunha:

“Quando se diz que o mandado de segurança exige a comprovação de direito líquido e certo, estar-se-á a
reclamar que os fatos alegados pelo impetrante estejam, desde já, comprovados, devendo a petição inicial
vir acompanhada dos documentos indispensáveis a essa comprovação. Daí a exigência de a prova, no
mandado de segurança, ser pré-constituída”. (in A Fazenda Pública em Juízo. 6ª ed. São Paulo: Dialética,
2008. pp. 389-390)

Sob esse prisma, o direito líquido e certo está compreendido na seara das condições da ação, mais
precisamente na modalidade do interesse de agir, consubstanciado na adequação da via processual eleita
para defesa do direito supostamente transgredido, de modo que não comprovada a existência do direito
líquido e certo deduzido em Juízo pela necessidade de ampla instrução probatória, deve a petição inicial
ser indeferida pela carência de ação.

Na mesma linha, José Henrique Mouta observa que “...o direito líquido e certo existirá quando os fatos não
dependerem de instrução probatória; logo, se o caso concreto ensejar tal fase processual, estar-se-á
diante de condição da ação, razão pela qual deverá ser extinto o processo sem julgamento do mérito”. (in
Mandado de Segurança: questões controvertidas. Salvador: Jus Podivm, 2007. p. 29).

Pois bem, no caso concreto, sou pelo indeferimento da liminar, pois pelo menos por hora, não visualizo
nos autos a presença de vícios de legalidade no ato administrativo praticado pela impetrada. Em suma, a
certeza e liquidez do direito pleiteado não estão cabalmente comprovados.

Ademais, ressalta-se que a incursão pelo Poder Judiciário no mérito administrativo somente pode ser
efetivada se houver demonstração, de plano, por meio de prova pré-constituída, que a motivação
apresentada pela Administração não traduz a realidade, uma vez que a dilação probatória é providência
incompatível com o rito do mandado e segurança.

No caso dos autos, não visualizo a violação de critérios de legalidade na deflagração do ato, gozando de
presunção de veracidade, legitimidade e legalidade, modo que reputo impossível a sua revisão por este
juízo dos padrões pleiteados.

Dispositivo

Desta feita, INDEFIRO o pedido de liminar.

Em tempo, determino o ingresso do Estado do Pará no feito, para compor o polo passivo da ação nos
termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.

Após, ao Ministério Público.

INTIMEM-SE. Cumpra-se.

Belém, 18 de novembro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P8
1500
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0800296-94.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LOURDES DE OLIVEIRA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO ELIELSON SOUSA OLIVEIRA OAB: 28183/PA
Participação: REQUERIDO Nome: IASEP - INSTITUTO DE ASSISTENCIA DOS SERVIDORES DO
ESTADO DO PARA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DESPACHO

R.H.

Intime-se a parte embargada para que, no prazo legal, apresente contrarrazões aos embargos
declaratórios interpostos.

Escoado o prazo, certifique-se e retornem conclusos.

Belém, 2020-11-15.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

Número do processo: 0854302-85.2019.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: MEDIMAGEM S/S


LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO DOS REIS BRANDAO OAB: 11471/PA
Participação: IMPETRADO Nome: FUNDACAO PUBLICA ESTADUAL HOSPITAL DE CLNICAS GASPAR
VIANNA Participação: IMPETRADO Nome: PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROC. 0854302-85.2019.8.14.0301

IMPETRANTE: MEDIMAGEM S/S LTDA - ME

IMPETRADO: PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR


VIANA, FUNDACAO PUBLICA ESTADUAL HOSPITAL DE CLNICAS GASPAR VIANNA

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a interposição do recurso de apelação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE a parte apelada


1501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

para apresentar contrarrazões no prazo legal, com fulcro no art. 1.010, §§1º e 3º, Novo Código de
Processo Civil. Após, decorrido o referido prazo, com ou sem manifestação, os autos serão remetidos ao
E. Tribunal de Justiça do Estado. (Ato ordinatório - Provimento n° 006/2006-CJRMB, art. 1°, § 2°, II. Int.).

Belém - PA, 20 de novembro de 2020

PAULO FERREIRA DA GAMA

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

Número do processo: 0855323-96.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDUARDO JOAO DE


SOUZA PINTO Participação: ADVOGADO Nome: KATIA SOCORRO ROCHA OLIVEIRA DA SILVA OAB:
26840/PA Participação: REU Nome: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0855323-96.2019.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: EDUARDO JOAO DE SOUZA PINTO

REU: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

DECISÃO

Vistos etc.

Entendo a demanda em foco não reclama a produção de outras provas além da documental, já trazida aos
autos pelo autor e pelo réu por ocasião da propositura da ação e do oferecimento da defesa.

Por essa razão, anuncio o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso I do NCPC/2015,
determinando a intimação das partes, em obediência ao que dispõem os artigos 9 e 10 do CPC/2015.

Intimadas as partes, remetam-se os autos à Unidade de Arrecadação Judiciária – UNAJ para a elaboração
da conta de custas finais em dez (10) dias, conforme os termos do art. 26 da Lei Estadual n. 8.328/2015.

Na hipótese de custas pendentes, o Coordenador da UPJ intimará a parte interessada, através de ato
ordinatório, para realizar o pagamento do boleto de custas, em dez (10) dias.

Caso a parte esteja beneficiária pela gratuidade de justiça, ou mesmo que tenha formulado pedido de
gratuidade ainda não apreciado, fica a UPJ dispensada de remeter os autos à UNAJ, caso em que deverá
fazer os autos conclusos após o cumprimento da diligência constante do item “2” supra.
1502
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Após, remetam-se os autos ao Ministério Público.

Por fim, concedo o prazo de 10 dias sucessivos para que as partes apresentem memoriais finais,
inicialmente com a parte autora e, posteriormente com o requerido.

Intimem-se. Cumpra-se.

Cumpridas as diligências determinadas, voltem conclusos para sentença.

Belém, 23 de outubro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0827605-90.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FLAVIO MACEDO DE


ANDRADE FILHO Participação: ADVOGADO Nome: MILENA LISBOA DAMASCENO LEAO OAB:
017583/PA Participação: ADVOGADO Nome: KARINE MOURA PINHEIRO OAB: 3930PA Participação:
ADVOGADO Nome: JULIANA DO SOCORRO DE ARAUJO CRUZ CHAVES OAB: 21700/PA Participação:
AUTOR Nome: CARLOS MARIANO MESQUITA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: MILENA
LISBOA DAMASCENO LEAO OAB: 017583/PA Participação: ADVOGADO Nome: KARINE MOURA
PINHEIRO OAB: 3930PA Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA DO SOCORRO DE ARAUJO CRUZ
CHAVES OAB: 21700/PA Participação: AUTOR Nome: ELDONOR SAMPAIO DE SOUSA Participação:
ADVOGADO Nome: MILENA LISBOA DAMASCENO LEAO OAB: 017583/PA Participação: ADVOGADO
Nome: KARINE MOURA PINHEIRO OAB: 3930PA Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA DO
SOCORRO DE ARAUJO CRUZ CHAVES OAB: 21700/PA Participação: AUTOR Nome: JOSE
MARCELINO DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: MILENA LISBOA DAMASCENO LEAO
OAB: 017583/PA Participação: ADVOGADO Nome: KARINE MOURA PINHEIRO OAB: 3930PA
Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA DO SOCORRO DE ARAUJO CRUZ CHAVES OAB: 21700/PA
Participação: AUTOR Nome: LILIA MARIA SANTANA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
MILENA LISBOA DAMASCENO LEAO OAB: 017583/PA Participação: ADVOGADO Nome: KARINE
MOURA PINHEIRO OAB: 3930PA Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA DO SOCORRO DE
ARAUJO CRUZ CHAVES OAB: 21700/PA Participação: AUTORIDADE Nome: ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0827605-90.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: FLAVIO MACEDO DE ANDRADE FILHO e outros (4)

AUTORIDADE: ESTADO DO PARÁ


1503
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECISÃO

Vistos, etc.

Compulsando os autos verifico que a parte autora formulou pedido de perícia contábil, sob o argumento
que este servirá para apuração dos valores devidos pelo requerido ao requerente, de modo a atender a
excepcionalidade da fase de liquidação de sentença.

INDEFIRO o pedido de perícia contábil formulado pela parte autora, o Art. 534 do Código de Processo
Civil é categórico ao dispor que cabe ao exequente, na fase de liquidação de sentença apresentar
demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, não ao juízo praticar um ato que cabe a autora, em
eventual cumprimento de sentença.

Entendo a demanda em foco não reclama a produção de outras provas além da documental, já
trazida aos autos pelo autor e pelo réu por ocasião da propositura da ação e do oferecimento da defesa.

Por essa razão, anuncio o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso I do
NCPC/2015, determinando a intimação das partes, em obediência ao que dispõem os artigos 9 e 10 do
CPC/2015.

Intimadas as partes, remetam-se os autos à Unidade de Arrecadação Judiciária – UNAJ para a


elaboração da conta de custas finais em dez (10) dias, conforme os termos do art. 26 da Lei Estadual n.
8.328/2015.

Na hipótese de custas pendentes, o Coordenador da UPJ intimará a parte interessada, através de


ato ordinatório, para realizar o pagamento do boleto de custas, em dez (10) dias.

Caso a parte esteja beneficiária pela gratuidade de justiça, ou mesmo que tenha formulado pedido
de gratuidade ainda não apreciado, fica a UPJ dispensada de remeter os autos à UNAJ, caso em que
deverá fazer os autos conclusos após o cumprimento da diligência constante do item “2” supra.

Após, remetam-se os autos ao Ministério Público.

Por fim, abro prazo de 10 dias sucessivos para que as partes apresentem memoriais finais,
inicialmente com a parte autora, e posteriormente com o requerido.

Cumpridas as diligências determinadas, voltem conclusos para sentença.

Belém, 24 de outubro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0824378-29.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSÉ MARIA SOARES


1504
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DE ALBUQUERQUE Participação: ADVOGADO Nome: ANNA CAROLINA GONCALVES LINS CARDOSO


OAB: 25879/PA Participação: REU Nome: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARA Participação: INTERESSADO Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROC. 0824378-29.2019.8.14.0301

AUTOR: JOSÉ MARIA SOARES DE ALBUQUERQUE

REU: ESTADO DO PARA, DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de contestação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE o autor para, querendo,


apresentar réplica no prazo legal, nos termos do art. 437, caput e §1º, do Código de Processo Civil e do
Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020

EDERIVALDO JOSE DA SILVA CORREA

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0864265-20.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: NIZAN DE LEAO


CORREA Participação: ADVOGADO Nome: JADER NILSON DA LUZ DIAS OAB: 5273/PA Participação:
EXECUTADO Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0864265-20.2019.8.14.0301

Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

EXEQUENTE: NIZAN DE LEAO CORREA

EXECUTADO: MUNICÍPIO DE BELÉM

DECISÃO

Vistos etc.
1505
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Recebo a impugnação com suspensão do feito (art. 535, §§ 3º e 4º, do CPC/2015), determinando o
prosseguimento do feito para a apuração dos valores controvertidos.

HOMOLOGO como incontroverso o valor de R$ 42.993,12 (Quarenta e dois mil, novecentos e noventa
e três reais e doze centavos) e, em cumprimento ao comando do art. 535, § 3º, I, do CPC/15,
DETERMINO a expedição de ofício-requisitório para pagamento, mediante precatório, do valor
homologado em benefício de NIZAN DE LEÃO CORREA.

Sobre a impugnação apresentada, diga(m) o(a)(s) Exequente(s) em 15 (quinze) dias.

Escoado o prazo assinalado, certifique-se e, após, com ou sem manifestação, voltem conclusos para
impulso oficial.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 23 de outubro de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P1

Número do processo: 0818520-17.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DAYSE DOS SANTOS


SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: MARIO DAVID PRADO SA OAB: 6286/PA Participação: REU
Nome: ESTADO DO PARA Participação: REU Nome: IGEPREV Participação: AUTORIDADE Nome:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ MPPA

PROC. 0818520-17.2019.8.14.0301

AUTOR: DAYSE DOS SANTOS SOUSA

REU: ESTADO DO PARA, IGEPREV

ATO ORDINATÓRIO

De ordem do MM. Juiz desta Vara, e em consonância com Despacho de ID: 20911735, ficam intimadas as
partes para apresentarem memoriais no prazo sucessivo de 15 dias, inicialmente ao autor e após ao réu.
Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020

PAULO FERREIRA DA GAMA

SERVIDOR(A) DA UPJ
1506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)
1507
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 2ª VARA DA FAZENDA

Número do processo: 0853607-97.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOSE TOMAZ


OLIVEIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARIO DAVID PRADO SA OAB: 6286/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ

PROC. 0853607-97.2020.8.14.0301

REQUERENTE: JOSE TOMAZ OLIVEIRA DA SILVA

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de contestação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE o autor para, querendo,


apresentar réplica no prazo legal, nos termos do art. 437, caput e §1º, do Novo Código de Processo Civil e
do Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020

IANNA CAVALCANTE DA SILVA

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0007750-26.2011.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DAS GRACAS


REIS GONZAGA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS CARLOS SILVA MENDONCA OAB: 5781/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARA SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE Participação: REU
Nome: ESTADO DO PARA Participação: REU Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROC. 0007750-26.2011.8.14.0301

AUTOR: MARIA DAS GRACAS REIS GONZAGA

REU: ESTADO DO PARA SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE, ESTADO DO PARA, MINISTERIO


PUBLICO DO ESTADO DO PARA

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do artigo 9º, §§ 3º e 4º, da Resolução nº 29/2016-TJPA, intime-se a parte credora/exequente
para se manifestar acerca do pagamento da Requisição de Pequeno Valor – RPV, no prazo de 30 (trinta)
dias

Belém - PA, 20 de novembro de 2020


1508
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

BEATRIZ MARQUES ANDRADE

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0850328-06.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALDEMIRA CORREA


GUIMARAES Participação: ADVOGADO Nome: RENATO HUMBERTO MARCELINO NASCIMENTO
OAB: 29272/PA Participação: REU Nome: SEDUC - PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PROC. 0850328-06.2020.8.14.0301

AUTOR: ALDEMIRA CORREA GUIMARAES

REU: SEDUC - PA, ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de contestação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE o autor para, querendo,


apresentar réplica no prazo legal, nos termos do art. 437, caput e §1º, do Novo Código de Processo Civil e
do Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.

Belém - PA, 20 de novembro de 2020

IANNA CAVALCANTE DA SILVA

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0848124-86.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IVANISE COELHO


GASPARIM Participação: ADVOGADO Nome: SYLMARA SYMME LIMA DE ALMEIDA LEITE SILVA OAB:
110PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PROC. 0848124-86.2020.8.14.0301

AUTOR: IVANISE COELHO GASPARIM

REU: ESTADO DO PARÁ


1509
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de contestação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE o autor para, querendo,


apresentar réplica no prazo legal, nos termos do art. 437, caput e §1º, do Novo Código de Processo Civil e
do Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.

Belém - PA, 19 de novembro de 2020

IANNA CAVALCANTE DA SILVA

SERVIDOR DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0833090-08.2019.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: COMISSARIA


AEREA RIO DE JANEIRO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO BARBALHO CONDE OAB:
12455/PA Participação: INTERESSADO Nome: SEAP- Secretaria de Administração Penitenciária
Participação: INTERESSADO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: M. W. S.
EVENTOS E BUFFET LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: VIVIANNE SARAIVA SANTOS
OAB: 017440/PA Participação: IMPETRADO Nome: SUPERINTENDENTE DO SISTEMA
PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ Participação: ADVOGADO Nome: JAYMERSON CARLOS
PEREIRA MARQUES OAB: 018662/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL

SECRETARIA ÚNICA DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL

PROC. 0833090-08.2019.8.14.0301

IMPETRANTE: COMISSARIA AEREA RIO DE JANEIRO LTDA

IMPETRADO: SUPERINTENDENTE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


INTERESSADO: SEAP- SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, ESTADO DO PARÁ, M.
W. S. EVENTOS E BUFFET LTDA - EPP

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de apelação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE a parte apelada para,


querendo, apresentar contrarrazões no prazo legal, nos termos do §1º, do art. 1010, do Código de
Processo Civil e do Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.
1510
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, 20 de novembro de 2020

IANNA CAVALCANTE DA SILVA

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

((Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º c/c § 2º, II, int))
1511
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 3ª VARA DA FAZENDA

Número do processo: 0869726-36.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAULO CESAR


GUERREIRO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOEL CORREA BARBOSA OAB: 28019/PA
Participação: REU Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

Processo nº 0869726-36.2020.8.14.0301

AUTOR: PAULO CESAR GUERREIRO DA SILVA

REU: MUNICÍPIO DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ

DECISÃO/MANDADO

R.h., em plantão.

1. Registre-se a tramitação prioritária do feito.

2. Concedo a gratuidade processual, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC.

3. DA TUTELA DE URGÊNCIA – OBRIGAÇÃO DE FAZER

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer com pedido de tutela de urgência em face do ESTADO DO
PARA e do MUNICIPIO DE BELEM , em que a parte autora PAULO CESAR GUERREIRO DA SILVA
relata, em suma, que, sendo usuário do Sistema Único de Saúde, encontra-se internado no Hospital
Pronto Socorro Mário Pinotti há quase um mês, e somente no dia 18/11/2020, o HPSM conseguiu um leito
para o Autor em um hospital de alta complexidade, entretanto, o leito disponibilizado no Hospital Ordem
Terceira é de enfermaria e, portanto, não atendeu a necessidade do autor, sendo, pois, cancelado pelo
próprio hospital solicitante. Aduz que seu quadro de saúde se agravou, sendo diagnosticado com
PANCREATITE AGUDA IDIOPÁTICA (CID K850), com necessidade de transferência, em grau urgência,
para tratamento de transtorno de vias biliares e pâncreas, para Hospital de maior complexidade.

Bem assim, conforme o documento de Id nº 21278329, em anexo, a classificação de risco é de urgência,


para atendimento IMEDIATO.

Alega, pois, quer necessita com urgência da devida transferência, para que possa fazer o tratamento
necessário e manter preservado o seu estado de saúde e a sua qualidade de vida.

Destarte, requer a parte autora, diante do agravamento do seu estado de saúde, que seja determinado aos
réus MUNICÍPIO DE BELÉM e ESTADO DO PARÁ que disponibilizem com urgência ao Autor leito
hospitalar de alta complexidade, público ou particular conveniado ao SUS, para o tratamento
1512
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

especializado de sua doença até sua alta, conforme laudo técnico médico e solicitação em anexo,
para ser tratado do quadro grave quer ora se apresenta, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 em
caso de descumprimento.

Era o que importava relatar. DECIDO.

Éinegável que dos fatos alegados no caso subjudice, se antevê uma situação de emergência que, sem
dúvida, merece a pronta tutela jurisdicional.

O direito a saúde, pela nova ordem constitucional, foi elevado ao nível dos direitos e garantias
fundamentais, sendo direito de todos e dever do Estado. O direito público subjetivo à saúde representa
prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela própria Constituição da
República (art. 196) O direito fundamental que assiste a todas as pessoas

representa consequência constitucional indissociável do direito à vida.

A análise do caso concreto diz respeito ao direito à saúde, direito fundamental de todos, decorrente do
maior bem que possui o ser humano, a vida. Este bem deve ser conjugado com o que a doutrina moderna
chama de epicentro axiológico do ordenamento jurídico, qual seja, o princípio da dignidade da pessoa
humana. Afinal, a vida protegida pelo direito é vida digna.

A situação de perigo em que se encontra o Requerente está patente, eis que necessita de atendimento
médico de urgência especializado em PANCREATITE AGUDA IDIOPÁTICA, para melhor tratamento de
sua doença, que é considerada grave, pois, conforme Documento de Id nº 21278329, o seu grau de risco
é urgente, quer seja, com necessidade de atendimento imediato.

Há que se zelar pela saúde de todos e, em especial, pela saúde dos portadores de doenças
imunodepressivas, os quais já se encontram em situação de desvantagem em relação às demais pessoas.
Zelar pela melhoria de sua qualidade de vida. Zelar pela própria vida, pois nenhum bem juridicamente
protegido tem valor maior do que a vida.

São, pois, verossímeis as alegações constantes na peça inicial e existe a urgência da realização da
transferência da parte autora para tratamento em hospital especializado, com leito em UTI, conforme
documentação anexada aos autos.

Ante todo o exposto, havendo elementos que evidenciam a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora), com base no art. 300 do CPC,
CONCEDO LIMINARMENTE A TUTELA DE URGÊNCIA para DETERMINAR aos requeridos MUNICÍPIO
DE BELÉM e ESTADO DO PARÁ que realizem, em até 24 (vinte e quatro) horas, a transferência do
autor, que se encontra atualmente internado no Hospital Pronto Socorro Mário Pinotti, para outro
hospital, seja público ou particular conveniado ao SUS, especializado no tratamento de
PANCREATITE AGUDA IDIOPÁTICA, com leito em UTI, a fim de que possa tratar de sua patologia,
até sua alta, conforme laudo técnico médico e solicitação em anexo, sob pena de multa diária no
valor de R$ 24.000,00 (dez mil reais), até o limite de R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais).

O descumprimento injustificado desta decisão ou a criação de embaraços à sua efetivação poderão ser
considerados atos atentatórios à dignidade da justiça ou litigância de má-fé com a incidência das punições
cabíveis (art. 77, IV, §1º, do CPC), sem prejuízo de eventual caracterização de crime de desobediência
(art. 297, parágrafo único, c/c o § 3º do art. 536, do CPC).

Defiro o cumprimento do mandado no Plantão Judiciário.

Intimem-se as partes.

No primeiro dia útil seguinte, encaminhe-se o feito ao juízo da 3ª Vara de Fazenda da Capital.
1513
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Juiz de Direito plantonista

Número do processo: 0826678-95.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FABIO SANTIAGO SILVA


Participação: ADVOGADO Nome: MARY LUCIA DO CARMO XAVIER COHEN OAB: 5623PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DA 3ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM

Processo nº 0826678-95.2018.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: FABIO SANTIAGO SILVA

REU: ESTADO DO PARÁ, Nome: ESTADO DO PARÁ


Endereço: desconhecido

DESPACHO

I – Por não vislumbrar a exceção a que se refere o art. 99, § 2º, do Código de Processo Civil, defiro a
gratuidade da justiça.

II - Fica dispensada a designação da audiência de conciliação e mediação, sem prejuízo de sua


designação posterior, nos termos do art. 334, § 4º, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.

III - Cite-se o ESTADO DO PARÁ , a fim de que, querendo, conteste o feito no prazo de 30 (trinta) dias
úteis, conforme artigo 335 c/c o artigo 183 do Código de Processo Civil de 2015.

IV - A ausência de contestação implicará na revelia dos entes públicos, somente em seu efeito processual,
tal como preceituam os artigos 344 e 345, do Código de Processo Civil de 2015.

V - Cite-se. Intime-se. Publique-se.

Belém, 19 de novembro de 2020.

MARISA BELINI DE OLIVEIRA

Juíza de Direito titular da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

/fsa

Número do processo: 0869889-16.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. F. D. N. D. S.


Participação: REPRESENTANTE Nome: JOYCE DAS NEVES DE SOUSA Participação: REU Nome:
ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM - PLANTÃO JUDICIÁRIO

Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha


Telefone: (91) 3205-2737/2400

Processo nº 0869889-16.2020.8.14.0301

AUTOR: A. F. D. N. D. S.
REPRESENTANTE: JOYCE DAS NEVES DE SOUSA

REU: ESTADO DO PARÁ

DECISÃO/MANDADO

R.h., em plantão.

1. Registre-se a tramitação prioritária do feito.

2. Concedo a gratuidade processual, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC.

3. DA TUTELA DE URGÊNCIA – OBRIGAÇÃO DE FAZER

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer com pedido de tutela de urgência em face do ESTADO DO
PARA, em que a parte autora ANTONY FERNANDO DAS NEVES DE SOUSA, representado por sua
genitora, relata, em suma, que o autor, menor de idade, contando com meses de vida, começou a
apresentar sintomas de retrocesso em sua coordenação motora, razão pela qual procurou um pediatra
para avaliar o menor.

O médico pediatra após vários exames não conseguiu diagnosticar nenhum problema de saúde na
criança, orientando a mãe a procurar atendimento com um neuropediatra, o qual solicitou um exame
genético, que apontou que o menor era portador de Atrofia Muscular Espinhal (AME), prescrevendo o uso
da medicação SPINRAZA (nusinersena) para o seu tratamento.

Com a indicação médica, a mãe do autor procurou a SESPA onde fez o requerimento da medicação, a
qual fora concedida, sendo agendado sua aplicação no Hospital Abelardo Santos. Entretanto, em que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pese a concessão da medicação, esta ainda não fora aplicada na criança, sob a justificativa da ocorrência
da pandemia de covid 19, e que o Hospital Abelardo Santos encontrava-se destinado tão somente ao
atendimento de pacientes com a referida síndrome respiratória.

Ocorre que o atraso na aplicação da medicação pode causar graves sequelas ao menor, com
degeneração neuronal progressiva, involução motora e necessidade de ventilação mecânica, daí a
necessidade da utilização urgente da supracitada medicação, para que possa fazer o tratamento
necessário e manter preservado o seu estado de saúde e a sua qualidade de vida.

Destarte, requer a parte autora, diante do patente perigo de agravamento do seu estado de saúde, que
seja determinado ao réu ESTADO DO PARÁ que adote as providências necessárias para que o autor
possa TOMAR A MEDICAÇÃO SPINRAZA/NUSINERSENA em estabelecimento de saúde, PÚBLICO
OU PRIVADO, que disponibilize o serviço, sob pena de multa diária em caso de descumprimento.

Era o que importava relatar. DECIDO.

Éinegável que dos fatos alegados no caso subjudice, se antevê uma situação de emergência que, sem
dúvida, merece a pronta tutela jurisdicional.

O direito a saúde, pela nova ordem constitucional, foi elevado ao nível dos direitos e garantias
fundamentais, sendo direito de todos e dever do Estado. O direito público subjetivo à saúde representa
prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela própria Constituição da
República (art. 196) O direito fundamental que assiste a todas as pessoas

representa consequência constitucional indissociável do direito à vida.

A análise do caso concreto diz respeito ao direito à saúde, direito fundamental de todos, decorrente do
maior bem que possui o ser humano, a vida. Este bem deve ser conjugado com o que a doutrina moderna
chama de epicentro axiológico do ordenamento jurídico, qual seja, o princípio da dignidade da pessoa
humana. Afinal, a vida protegida pelo direito é vida digna.

A situação de perigo em que se encontra o Requerente está patente, eis que necessita da aplicação
urgente DA MEDICAÇÃO SPINRAZA/NUSINERSENA, para melhor tratamento de sua doença, que é
considerada grave, pois, conforme documentação anexa, é urgente, quer seja, com necessidade de
atendimento imediato.

Há que se zelar pela saúde de todos e, em especial, pela saúde das crianças. Zelar pela melhoria de sua
qualidade de vida. Zelar pela própria vida, pois nenhum bem juridicamente protegido tem valor maior
do que a vida.

São, pois, verossímeis as alegações constantes na peça inicial e existe a urgência da realização do
fornecimento da medicação, conforme documentação anexada aos autos.

Ante todo o exposto, havendo elementos que evidenciam a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora), com base no art. 300 do CPC,
CONCEDO LIMINARMENTE A TUTELA DE URGÊNCIA para DETERMINAR ao requerido ESTADO DO
PARÁ que adote as providências necessárias para que o autor possa TOMAR A MEDICAÇÃO
SPINRAZA/NUSINERSENA em estabelecimento de saúde, PÚBLICO OU PRIVADO, que disponibilize
o serviço, no prazo de máximo de três dias, sob pena de multa diária, em caso de descumprimento,
no valor de R$ 10.000,00 ( dez mil reais), até o limite de R$ 100.000,00 (cem mil reais).

O descumprimento injustificado desta decisão ou a criação de embaraços à sua efetivação poderão ser
considerados atos atentatórios à dignidade da justiça ou litigância de má-fé com a incidência das punições
cabíveis (art. 77, IV, §1º, do CPC), sem prejuízo de eventual caracterização de crime de desobediência
(art. 297, parágrafo único, c/c o § 3º do art. 536, do CPC).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Defiro o cumprimento do mandado no Plantão Judiciário.

Intimem-se as partes.

No primeiro dia útil seguinte, encaminhe-se o feito ao juízo da 3ª Vara de Fazenda da Capital.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de novembro de 2020.

Juiz de Direito plantonista

PROCESSO: 00123657120088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810371366


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO ALEXANDRINO SANTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 07/10/2020---AUTOR:INGRID NAZARETH DOS SANTOS FIGUEIREDO
Representante(s): FABIO TAVARES DE JESUS (ADVOGADO) AUTOR:JEANE NASCIMENTO ABDON
WANDERLEY AUTOR:ANDRE RHYO KAMIZONO AUTOR:RENATA ALVES FACIOLA DE SOUZA
Representante(s): OAB 11853 - JOSE BRANDAO FACIOLA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 5586 -
PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) AUTOR:LUANA EMATNE DE MATOS
REU:IGEPREV - INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Representante(s):
ADRIANA MOREIRA ROCHA BOHADANA (ADVOGADO) AUTOR:RONALDO MAGNO MAGALHAES
AUTOR:ADRIANA MARIA MALCHER MEIRA ROCHA Representante(s): OAB 11853 - JOSE BRANDAO
FACIOLA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 5586 - PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA
(ADVOGADO) AUTOR:JOSE CLAUDIO MARTINS REGIS LITISCONSORTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 8265 - DENNIS VERBICARO SOARES (PROCURADOR(A)) . DECISÃO
Considerando a Resolução de n.º 14, de 06 de setembro de 2017, publicada no Diário de Justiça
Eletrônico - DJE em 11 de setembro de 2017, que redefine as competências da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas da
Fazenda Pública da Comarca da Capital, estabelecendo novos critérios de repartição de competências
entre as referidas varas, nos exatos termos dos artigos 3º e 4º da referida resolução, declaro-me
incompetente para processar e julgar o feito e, com fundamento no artigo 6º do referido diploma,
determino a redistribuição dos presentes autos para a 1ª ou 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, por se
tratar de matéria referente a servidores civis. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Belém/PA,07 de outubro de 2020. LAURO ALEXANDRINO SANTOS Juíz auxiliar de 3ª Entrância,
respondendo pela 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, conforme portaria n. 2202/2020

PROCESSO: 00179628520118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARISA BELINI DE OLIVEIRA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 03/11/2020---AUTOR:ROBERTO LOBO ALVES Representante(s): OAB 8514 -
ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO)
REU:ESTADO DO PARA Representante(s): FLAVIO LUIZ RABELO MANSOS NETO (PROCURADOR(A))
. DESPACHO Considerando que a parte desistiu do requerimento feito em 13/02/2019, inclusive, já
desentranhado dos autos, conforme certidão de fl. 99, retorne os autos ao arquivo. Belém/PA, 03 de
novembro de 2020. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito da 3ª Vara da Fazenda da Capital.
1517
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 5ª VARA DA FAZENDA

Número do processo: 0861064-54.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA PAULA MARTINS


CAVALCANTE ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB:
014426/PA Participação: AUTOR Nome: CAMILA RODRIGUES LOBATO Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: CAROLINE
OLIVEIRA SILVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA
Participação: AUTOR Nome: DIOGO CORREA TERUEL Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE
OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: EDILSON COELHO SAMPAIO
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR
Nome: GILZA BRENA NONATO MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ
NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: ERICA FABRICIA SILVA PINHEIRO Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: IRON
BRITO RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA
Participação: AUTOR Nome: JOSE LUCAS SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome:
JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: LAURA TAYNA SILVA DE
SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação:
AUTOR Nome: LEE BEZERRA FALCAO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ
NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: MARCELLA YASMIN REIS GUERREIRO
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR
Nome: MARINA BOTELHO JAIME Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO
OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: MICHEL HENRIQUE BATISTA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR
Nome: RODRIGO RAIZER DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO
OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: TATIANA SILVA FORTE Participação: ADVOGADO Nome:
JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: AUTOR Nome: THEMIS ANDRESSA
SILVA PATRICIO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA
Participação: AUTOR Nome: THIAGO AMARAL DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE
OLIVEIRA LUZ NETO OAB: 014426/PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DA CAPITAL

5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas

Proc. nº 0861064-54.2018.8.14.0301

Embargante: Estado do Pará

Embargado: Ana Paula Martins Cavalcante Rocha

SENTENÇA

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

O réu, via embargos de declaração (Id nº 19582888), requereu a modificação da sentença Id nº 19223439,
a qual acolheu parcialmente os embargos declaratórios opostos pelos autores.

Em síntese, o embargante alegou que na sentença guerreada “...de modo totalmente equivocado,
espontaneamente acatou outro argumento da petição inicial – que não fora abordado nos embargos dos
autores – para modificar a sentença meritória, acrescendo à condenação um novo capítulo – qual seja, o
de impor ao Estado a obrigação de matricular os autores/embargados no CADO, mesmo reconhecendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

sua condição de excedentes...” (sic, fl. 342).

Segundo o Estado do Pará a sentença é ultra petita, bem como se materializa como reformatio in pejus.
Assim, afirmou que “...a sentença aditiva proferida por esse MM. Juízo é nula de pleno direito, eis que
julgou os embargos opostos pelos autores para além daquilo que requereram na espécie recursal utilizada
...” (sic, fl. 344).

Ademais, afirmou que “...a sentença reconheceu que o Poder Público não pode ser obrigado a nomear
judicialmente candidato aprovado em concurso fora do número de vagas previstas no edital, mas ainda
assim determinou que os embargados fossem nomeados em cargos públicos – eis que a matrícula no
CADO, repita-se, importa na automática incorporação e nomeação dos mesmos nos cargos disputados. É
mais que evidente, pois, a contradição, que precisa ser imediatamente sanada...” (sic, fl. 348).

Pelo argumentado, requereu que fosse sanada a nulidade e a contradição apontadas.

A parte autora apresentou contrarrazões (ID nº 21048510) sustentando que inexistiu julgamento extra
petita ou ultra petita, requerendo que os embargos fossem rechaçados e mantida a sentença
anteriormente proferida.

É o relato necessário. Decido.

O art. 1022 do CPC dispõe, clara e literalmente, que caberão embargos de declaração quando a sentença
(ou acórdão) padecer de obscuridade, contradição, omissão ou erro material. Esses elementos
representam exigências inerentes a esse tipo recurso.

No entanto, ao analisar o recurso veiculado pelo embargante, compreendo que, sob nenhuma hipótese,
assiste-lhe razão. Efetivamente, o que se pretende é a reapreciação de teses que já foram declaradas em
sentença. Contudo, não há motivos para este Juízo renovar a decisão fustigada, eis que os fundamentos
da decisão são claros e precisos.

Em concreto, não há como reconhecer a alegada nulidade da sentença por ter, supostamente, julgado os
embargos de declaração opostos pelos autores além do que fora recorrido.

O argumento do Estado do Pará desborda daqueles passíveis de serem corrigidos pela via dos embargos
declaratórios, vez que não subsiste nenhuma obscuridade, contradição, omissão ou erro. Assim, descabe
reavivar debate que foi enfrentado e exaurido.

Consoante os fundamentos precedentes, rejeito os embargos de declaração e mantenho


integralmente a sentença atacada.

Intimar as partes.

Belém, 18 de novembro de 2020.

RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA

Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas

PROCESSO: 00026720220118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA A??o:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Procedimento Comum Cível em: 23/10/2020---AUTOR:SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS CIVIS


DO ESTADO DO PARA- SEPUB - PA Representante(s): OAB 3887 - ANGELA DA CONCEICAO
SOCORRO MOURAO PALHETA (ADVOGADO) OAB 6747 - ELIZABETH COSTA COUTINHO
(ADVOGADO) OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO) REU:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 9792 - FABIO GUY LUCAS MOREIRA (PROCURADOR(A)) OAB 10966 -
FABIOLA CLAUDIA DA SILVA BEMERGUY (PROCURADOR(A)) OAB 11146 - MAHIRA GUEDES PAIVA
(PROCURADOR(A)) REU:TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARA - TCE /PA REU:TRIBUNAL
DE CONTAS DOS MUNICIPIOS - TCM REU:A DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
INTERESSADO:SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS DA POLICIA CIVIL DO ESTADO DO PARA
-SINDPOL-PA Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO (ADVOGADO)
OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO)
OPONENTE:SINDICATO DO SERVIDORES DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO
PARÁ - SINDETRAN Representante(s): OAB 4749 - CADMO BASTOS MELO JUNIOR (ADVOGADO) .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL 5ª Vara da Fazenda Pública e
Tutelas Coletivas Processo n. 0002672-02.2011.8.14.0301 DECISÃO 1- Considerando os termos da
certidão de fl. 548, dando conta da existência de saldo em subconta judicial oriundo de depósito efetuado
pelo Estado do Pará como cumprimento do acordo judicial homologado nos autos, devolvo os autos à UPJ
determinando a expedição de alvará para levantamento da quantia constante da subconta indicada no
relatório de fl. 549. 2- Havendo nos autos procuração com poderes específicos para o recebimento de
valores (fl. 16), defiro a expedição do alvará em nome do advogado JADER NILSON DA LUZ DIAS. 3-
Após o cumprimento das diligencias anteriores, determino o imediato arquivamento dos autos,
observadas as cautelas de estilo. Belém, 9:51. RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Juiz de Direito
da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas Fórum Cível da Capital Praça Felipe Patroni, s/n -
Cidade Velha, CEP: 66015-260, Belém/PA
1520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FÓRUM CRIMINAL

DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL

FÓRUM CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.

PORTARIA Nº 160/2020-Plantão/DFCrim

A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.

Considerando o disposto na Resolução nº. 013/2009-GP, publicada no DJ 4363, de 25/06/2009, e na


Resolução 021/2009-GP, publicada no DJE 4416, de 10/09/2009, e a Resolução n.º 16/2016-GP,
publicada no DJE 5980, de 2/06/2016, que tratam do serviço de Plantão no âmbito do Tribunal de Justiça
do Estado do Pará.

Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri

Considerando o Sigadoc n.º OFI-2017/13165, autorizando o 2º servidor de Secretaria aos finais de


semana e feriados;

Resolve:

Art. 1º Divulgar a escala de PLANTÃO DO FÓRUM CRIMINAL, para o mês de NOVEMBRO/2020:

DIAS HORÁRIO MAGISTRADO SERVIDORES

27, 28 e 29 Dia: 27/11- 14h 2ª Vara de Violência Doméstica e


às 17h Familiar contra a Mulher
Diretor (a) de Secretaria ou substituto:
Rodrigo Pimentel Miranda
Dias: 28 e 29/11 Dr. Deomar Alexandre de Pinho
- 08h às 14h Barroso, Juiz de Direito, ou
substituto Servidor(a) de Secretaria: Eliana da
Costa Carneiro

Assessor (a) de Juiz (a): Alba Marques


Arrais

Distribuição:

Renato Hugo Campelo Barroso (27 a


29/11)

Socorro de Jesus Silva Souza (28 e


29/11)

Oficiais de Justiça:

Ana Aurora Ribeiro de Paiva(27/11-titular)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020
Thiago Cesar da Silva Pereira
Lima(27/11-sobreaviso)

Marcus Kennedy da Silva Monteiro (28/11


a 29/11-titular)

Fernando do Carmo Silva Miranda(28/11


a 29/11-sobreaviso)

Operadores Sociais:

Isabella Marinho Bruzdzinski Peracchi:


Serviço Social/1ª Vara Mulher

Rosângela Soares da Silva:


Pedagoga/VEPMA (Ananindeua)

Maria Walderez Farias de Matos; Serviço


Social/1ª Crianças e Adolescentes

Humberto Lopes Cunha: Comunicação


Social/VEP

Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Belém, 04 de março de 2020

ANGELA ALICE ALVES TUMA

Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0016979-36.2020.8.14.0401 DENUNCIADO(A)(S): MOISES SILVA DA COSTA
ADVOGADO(A)(S): FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO (OAB - 14948), PAULO ROBERTO BATISTA
DA COSTA JUNIOR (OAB - 19985)
Fica(m) intimado(a)(s), neste ato, o(a)(s) susodito(a)(s) advogado(a)(s) acerca da audiência designada,
nos supraditos autos, para o dia 14/12/2020 às 10 horas e 00 minutos. Belém (PA), 20 de novembro de
2020. Alessandro Heryky Silva da Silva Analista Judiciário da 2ª Vara Criminal de Belém (PA) (assino,
consoante o art. 1º, §1º, IX, do Prov. n.º 06/2006-CJRMB, alterado pelo Prov. n.º 08/2014-CJRMB).

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO N.º 0020376-40.2019.8.14.0401

DENUNCIADO(A)(S): KARLA KARIANE MARTINS CASTRO

ADVOGADO(A)(S): MARIA AMELIA DELGADO VIANA (OAB - 5522)

Fica(m) intimado(a)(s), neste ato, o(a)(s) susodito(a)(s) advogado(a)(s) para apresentar(em) alegações
finais no prazo de 05 (cinco) dias. Belém (PA), 20 de novembro de 2020. Alessandro Heryky Silva da Silva
Analista Judiciário da 2ª Vara Criminal de Belém (PA) (assino, consoante o art. 1º, §1º, IX, do Prov. n.º
06/2006-CJRMB, alterado pelo Prov. n.º 08/2014-CJRMB).

ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0000134-26.2020.8.14.0401 DENUNCIADO(A)(S): ARTUR DA SILVA FURTADO JUNIOR
ADVOGADO(A)(S): AMANDA RAFAELY RAZUCO MAGNO (OAB - 26757), RAIMUNDO REIS DE
ALMEIDA (OAB - 15967), WALBER HAGNER MORAES ANJOS (OAB - 23801)
Fica(m) intimado(a)(s), neste ato, o(a)(s) susodito(a)(s) advogado(a)(s) acerca da audiência designada,
nos supraditos autos, para o dia 29/03/2021 às 11 horas e 00 minutos. Belém (PA), 20 de novembro de
2020. Alessandro Heryky Silva da Silva Analista Judiciário da 2ª Vara Criminal de Belém (PA) (assino,
consoante o art. 1º, §1º, IX, do Prov. n.º 06/2006-CJRMB, alterado pelo Prov. n.º 08/2014-CJRMB).
1523
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 5ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 13/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 5ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 5ª


VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00060097420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Inquérito
Policial em: 13/11/2020 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. S. A. . SENTENÇA Inquérito Policial
Trata-se de INQUÉRITO policial, com o intuito de apurar suposto crime de roubo. O inquérito foi
encaminhado ao Ministério Público e restituído com parecer pela inexistência de elementos mínimos para
uma persecução penal às fls. 14/16. Decisão. O arquivamento do inquérito não proíbe no caso do
surgimento de novas provas que a ação penal seja iniciada, conforme Súmula nº524 do STF: ¿Arquivado
o inquérito policial por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal
ser iniciada sem novas provas.¿ Desta forma, incumbe ao Ministério Público avaliar os elementos para
apresentação ou não da Denúncia, em optando pelo arquivamento do inquérito deverá expressar seus
motivos, conforme faz em manifestação acostada nos autos. A jurisprudência é unânime em relação ao
assunto: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL DE
OFÍCIO PELO MAGISTRADO. IMPOSSIBILIDADE. "Incumbe exclusivamente ao Parquet avaliar se os
elementos de informação de que dispõe são ou não suficientes para a apresentação da denúncia,
entendida esta como ato-condição de uma bem caracterizada ação penal. Pelo que nenhum inquérito é de
ser arquivado sem o expresso requerimento ministerial público." (HC 88589, 1ª Turma, Rel. Min. Carlos
Britto, DJU de 23/03/2007). Ordem denegada. (HC 142.219/DF, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA
TURMA, julgado em 15/12/2009, DJe 26/04/2010) Em face do exposto, HOMOLOGO o arquivamento do
Inquérito formulado pelo representante do Ministério Público. Após as formalidades legais arquivem-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém (PA), 13 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ
FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00093420520188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:OCICLEIA
POMPEU DA COSTA VITIMA:M. S. M. C. . DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada
pelo Ministério Público, porquanto, além de não configurar situação de rejeição, preencheu os
pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE a acusada OCICLEIA POMPEU DA COSTA para responder
a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citada a acusada, se esta NÃO APRESENTAR A
RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o Defensor Público
vinculado a 5ª Vara Criminal - Defensoria Pública, concedendo-lhe vistas dos autos para resposta, nos
termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de infrutífera a citação, cite-a por edital
com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as
seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos de dados, com os dados
relativos ao denunciado e respectivo processo; b) INSERIR no sistema de controle de presos provisórios,
se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se houve encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS
eventualmente necessários, em caso do não atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco)
dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos processos de réus presos, réus com prazo prescricional reduzido
(21 e 71 anos de idade), regime de publicidade restrita (sigilosos). Observe-se que o presente servirá
como mandado de citação. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se. Belém (PA), 13 de novembro de 2020
JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal de Belém CONFERE COM
O ORIGINAL DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO: 00120353520138140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 REU:RAIMUNDO ANDRE DO NASCIMENTO
RAIOL Representante(s): OAB 1111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:C. A. F. H. .
DESPACHO Considerando a análise da resposta por escrito apresentada pelas Defesa e seu cotejamento
nas provas dos autos, não verifico a possibilidade de absolver sumariamente o Réu nas situações
previstas no Art. 397 do CPP, razão pela qual designo o dia 29/07/2021 às 10:30h para audiência de
instrução e julgamento. Intimem-se Defesa, Ministério Público e testemunhas. Intime-se o Réu. Belém/PA,
13 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de
Belém PROCESSO: 00130274920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Inquérito
Policial em: 13/11/2020 INDICIADO:MARCELO MAIA RUSSO GIESTAS VITIMA:A. C. S. R. . S E N T E N
Ç A Considerando que o acordo de não persecução penal foi assinado pelo acordante, em assistência de
seu advogado, e, em homenagem ao princípio da instrumentalidade das formas, não vejo, a princípio, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

necessidade de realização de audiência tão somente para ratificar o que fora dito no Órgão Ministerial,
tanto mais que neste momento em que deve difundir o distanciamento social e evitar aglomerações de
pessoas desnecessariamente. Em face do exposto, HOMOLOGO o acordo de não persecução penal de
fls. 27/32, entabulado entre o Ministério do Estado do Pará e Marcelo Maia Russo Giestas, com
assistência do advogado Francisco de Jesus Ferreira da Silva (OAB/PA nº28826), para que surta seus
jurídicos e legais efeitos. Torno sem efeito o despacho de fl. 33. P.R.I.C. Belém (PA), 13 de novembro de
2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal Distrital de Belém
PROCESSO: 00134519120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEONARDO DAVI PEREIRA DA SILVA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 VITIMA:M. A. S. S. C. DENUNCIADO:JEFFERSON LUIZ
BATISTA BRAGA. Autos: 00134519120208140401 CERTIDÃO De ordem do MM. Juiz, considerando o
reordenamento de pauta, a audiência foi remarcada para o dia 25/11/2020 às 10h00. O referido é verdade
e dou fé. Belém, 13 de novembro de 2020. Leonardo Davi Pereira da Silva Analista Judiciário da 5ª Vara
Criminal de Belém PROCESSO: 00259279820198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:LUCILDO SEBASTIAO
MONTEIRO MIRANDA DENUNCIADO:GLEICY DE NAZARE MIRANDA TRINDADE. DESPACHO
Considerando a análise das respostas por escrito apresentadas pelas Defesas e seu cotejamento nas
provas dos autos, não verifico a possibilidade de absolver sumariamente os Réus nas situações previstas
no Art. 397 do CPP, razão pela qual designo o dia 29/07/2021 às 09:30h para audiência de instrução e
julgamento. Intimem-se Defesa, Ministério Público e testemunhas. Intimem-se os Réus. Belém/PA, 13 de
novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de
Belém PROCESSO: 00081630220198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 16/11/2020 DENUNCIADO:ANTONIO NAZARENO PINTO
MODESTO Representante(s): OAB 5052 - JOAO PEDRO MAUES (DEFENSOR) OAB 21554 - WILLAM
AVIZ DE ASSIS (ADVOGADO) VITIMA:O. E. VITIMA:J. S. M. . DESPACHO Considerando a análise da
resposta por escrito apresentada pelas Defesa e seu cotejamento nas provas dos autos, não verifico a
possibilidade de absolver sumariamente o Réu nas situações previstas no Art. 397 do CPP, razão pela
qual designo o dia 30/11/2021 às 10:30h para audiência de instrução e julgamento. Intimem-se Defesa,
Ministério Público e testemunhas. Intime-se o Réu. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00088389620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 16/11/2020
VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ROBSON REIS FRANCA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . DECISÃO Cuida-se de arma apreendida nos autos do processo
nº.00088389620188140401, onde consta como Réu ROBSON REIS FRANÇA. O Ministério Público se
manifestou pelo encaminhamento do armamento ao Exército para destruição à fl. 61. Decisão. A arma
apreendia já não tem relevância para o processo, haja vista que consta Laudo à fl. 28/31. Outrossim,
consigno que não houve pedido de restituição do revólver nos autos e nem consta qualquer documento
capaz de comprovar a sua origem lícita. Assim sendo, determino a destruição do revólver identificado no
laudo 2019.01.001344-BAL, do Centro de Perícias Cientificas ¿Renato Chaves¿, e documento de fl. 59.
Encaminhem-se a arma ao Exército, via Coordenadoria Militar do TJE/PA. Quanto ao recurso, tendo em
vista que preenche seus pressupostos subjetivos e objetivos, recebo o recurso de Apelação. Dê-se vista a
Defensoria para apresentar as razões do recurso e após ao Ministério Público para oferecer contrarrazões
no prazo sucessivo de 8 (oito) dias. Após, encaminhem-se os Autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará. Int. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de
Direito Titular da 5º Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00094674120168140401 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 16/11/2020 DENUNCIADO:CHARLES PEREIRA DE MORAES
Representante(s): OAB 8126 - HERMINIO FARIAS DE MELO (ADVOGADO) VITIMA:M. A. S. R. .
DECISÃO Cuida-se de arma apreendida nos autos do processo nº.00094674120168140401, onde consta
como Réu CHARLES PEREIRA DE MORAES. O Ministério Público se manifestou pelo encaminhamento
do armamento ao Exército para destruição à fl. 70. Decisão. A arma apreendia já não tem relevância para
o processo, haja vista que consta Laudo à fl. 53. Outrossim, consigno que não houve pedido de restituição
do revólver nos autos e nem consta qualquer documento capaz de comprovar a sua origem lícita. Assim
sendo, determino a destruição do revólver identificado no laudo 2016.01.001072-BAL, do Centro de
Perícias Cientificas ¿Renato Chaves¿, e documento de fl. 54. Encaminhem-se a arma ao Exército, via
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Coordenadoria Militar do TJE/PA. Vista ao MP quanto a suspensão condicional do processo. Int.


Belém/PA, 16 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara
Criminal de Belém PROCESSO: 00094730920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HELOISA SAMI DAOU A??o: Procedimento
Comum em: 16/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:MICHELLE CRISTINA VALOIS PINHEIRO
Representante(s): OAB 17339 - VALMIR SANTIAGO DOS SANTOS FILHO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:FRANJORGE GOMES PEREIRA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA PA
(DEFENSOR) . ATO ORDINATÓRIO Ficam os advogados Dr. VALMIR SANTIAGO DOS SANTOS FILHO,
OAB-PA 17339 e Dra. RAFAELA SANTOS CHAVES, OAB-PA 29.259, INTIMADOS para, no prazo de 5
(cinco) dias, apresentarem memoriais escritos nos autos do processo nº 0009473-09.2020.814.0401, em
que figuram como denunciados Michele Cristina Valois Pinheiro e Franjorge Gomes Pereira. Belém, 16 de
novembro de 2020. PROCESSO: 00106649420178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o:
Procedimento Comum em: 16/11/2020 VITIMA:J. R. G. J. INDICIADO:GABRIEL RIBEIRO PANTOJA
Representante(s): OAB 14043 - SILVIA CRISTINA LOBATO REGO (ADVOGADO) OAB 21884 - LUIZE
ALESSANDRA SILVA VALENTE (ADVOGADO) . Tratam os presentes autos de Processo Criminal onde
figura como denunciado GABRIEL RIBEIRO PANTOJA, como incurso nas sanções punitivas do Art. 180,
caput, do CTB. O Representante do Ministério Público, após a verificação das condições de aplicabilidade
do disposto na Lei 9.099/95, em seu artigo 89, propôs a Suspensão Condicional do Processo para o
denunciado. O denunciado aceitou a proposta, assinando termo de compromisso perante este Juízo,
sujeitando-se às obrigações legais impostas, obtendo o benefício do sursis processual pelo prazo de 02
(dois) anos, tendo o estágio probatório para tal fim iniciado em 09/10/2018. É o relatório necessário. Passo
a decidir. O Réu foi agraciado com o benefício da Suspensão Condicional do Processo - art. 89 da Lei n.
9.099/95, pelo período de 02 (dois) anos, tendo cumprido o período de provas sem revogação. O art. 89,
§5º da Lei 9.099/95, assim assevera, ¿in verbis¿: ¿Expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará
extinta a punibilidade¿. ISTO POSTO, é forçoso reconhecer o direito do acusado, ver declarada extinta
sua punibilidade, o que faço nesta oportunidade. Assim, nos termos do artigo 89, § 5º, da Lei n. 9099/95,
declaro extinta a punibilidade de GABRIEL RIBEIRO PANTOJA, a partir de 10/10/2020, quando expirou o
período de prova. Determino que encaminhe-se a arma de brinquedo identificada no cadastro de bens
apreendidos constante à fl. 31 e Laudo de fl.24, para destruição. Após o trânsito em julgado, proceda-se
as anotações necessárias e baixa na distribuição, na forma da lei e a seguir, arquive-se os autos. P. R. I.
Cumpra-se. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito
Titular da 5ª Vara Criminal da Capital 1 PROCESSO: 00106694820198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 16/11/2020 VITIMA:F. C. T. S. DENUNCIADO:MICHEL ANDRE
VIEIRA PEREIRA Representante(s): OAB 6992 - CARLOS JOSE MARQUES DUARTE (ADVOGADO)
OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DECISÃO Cuida-se de
arma apreendida nos autos do processo nº.00106694820198140401, onde consta em como autor MICHEL
ANDRÉ VIEIRA PEREIRA. Decisão. A arma de pressão apreendia já não tem relevância para o processo,
conforme parecer do Ministério Público à fl. 26, bem ainda já consta perícia do mecanismo à fl. 13. Assim
sendo, determino que encaminhem-se a arma de pressão identificada no cadastro de bens apreendidos
constante à fl. 14 para destruição. Encaminhem-se a arma ao Exército, via Coordenadoria Militar do
TJE/PA. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da
5º Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00139516020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 16/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:BRENO BERBARY
PONTES DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO
(ADVOGADO) . DESPACHO Considerando a análise da resposta por escrito apresentada pelas Defesa e
seu cotejamento nas provas dos autos, não verifico a possibilidade de absolver sumariamente o Réu nas
situações previstas no Art. 397 do CPP, razão pela qual designo o dia 29/07/2021 às 11:30h para
audiência de instrução e julgamento. Intimem-se Defesa, Ministério Público e testemunhas. Defiro a
autorização de viagem requerida à fl. 28. Intime-se o Réu. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. JACKSON
JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00250538420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 16/11/2020
INDICIADO:LYCELLIO NAZARENO COSTA SOARES VITIMA:A. C. . DESPACHO Considerando a
análise da resposta por escrito apresentada pelas Defesa e seu cotejamento nas provas dos autos, não
verifico a possibilidade de absolver sumariamente o Réu nas situações previstas no Art. 397 do CPP,
1526
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

razão pela qual designo o dia 30/11/2021 às 11:30h para audiência de instrução e julgamento. Intimem-se
Defesa, Ministério Público e testemunhas. Intime-se o Réu. Belém/PA, 16 de novembro de 2020.
JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00009369720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020
AUTORIDADE POLICIAL:DPC - FLAVIA RENATA RODRIGUES LEAL VITIMA:C. S. S.
DENUNCIADO:YAN LIMA LEAO Representante(s): OAB 18747 - VINICIUS NEIMAR MELO MENDES
(ADVOGADO) DENUNCIADO:SILAS CARNEIRO GOMES Representante(s): OAB 8927 - ALIPIO
RODRIGUES SERRA (ADVOGADO) . DECISÃO 1. Recebo as apelações no efeito devolutivo e
suspensivo, nos termos do art. 593, I, do CPP. 2. Tendo em vista que o Apelante deseja arrazoar na
superior instância (CPP, art. 600, § 4º), remeta-se os autos ao tribunal ad quem. 3. Intimem-se. Belém/PA,
17 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal de
Belém PROCESSO: 00016270720178140801 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALERIA DE NAZARE FEIO ALVARES DA SILVA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 VITIMA:A. S. C. N. Representante(s): OAB
20055 - ANA DE CASSIA DE ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:ANTONIO PINTO LOBATO FILHO
Representante(s): OAB 20831 - TONY MORGADO REMIGIO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Fica o
advogado TOMY MORGADO REMIGIO, OAB/PA, 20.831, INTIMADO da AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO que ocorrerá no dia 21 DE JANEIRO DE 2021, ÀS 12:00Hs, conforme autos nº 0001627-
07.2017.8140801 em que figura como acusado: ANTÔNIO PINTO LOBATO FILHO. Belém, 17/11/2020
VALÉRIA DE NAZARÉ FEIO ALVARES DA SILVA Analista Judiciário da 5ª VCJS PROCESSO:
00033092820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALERIA DE NAZARE FEIO ALVARES DA SILVA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
17/11/2020 DENUNCIADO:GUILHERME ITALO PEREIRA SOARES Representante(s): OAB 9612 -
MARCIO FABIO NUNES DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:P. C. Representante(s): OAB 23230 - FELIPE
JALES RODRIGUES (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 20739 - BRENDA LUANA VIANA RIBEIRO
(ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 20167 - RODRIGO COSTA LOBATO (ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO ) OAB 26576 - RAISSA PONTES GUIMARAES (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 14800
- RICARDO NASSER SEFER (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) VITIMA:G. W. S. . ATO ORDINATÓRIO
Ficam intimados os Assistentes de Acusaç¿o, Drº Ricardo Nasser Sefer, OAB/PA, 14.800, Rodrigo Costa
Lobato OAB/PA 20.167, Felipe Jales Rodrigues, OAB/PA, 23.230, Brenda Luana Viana Ribeiro, OAB/PA
20.739 e Raissa Pontes Guimar¿es, OAB/PA 26.576, para comparecerem em secretaria e tomarem
ciência da Decisão de fls.126, conforme autos nº 0003309-28.2020.814.0401, em que figura como
denunciado, Guilherme Italo Pereira Soares. Belém, 17 de novembro de 2020. . Página de 1 Fórum de:
BELÉM Email: 5crimebelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Tomázia Perdigão, nº 310, Sala 113 CEP: 66.015-
260 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2158 PROCESSO: 00048803420208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 DENUNCIADO:VILSON CAVALCANTE DE
SOUSA VITIMA:E. B. L. . DECIS¿O/DESPACHO 1. Recebo a presente Denúncia, eis que preenchidos os
pressupostos do Artigo 41, do Código de Processo Penal. 2. Tendo em vista que há Proposta de
Suspens¿o Condicional do Processo formulada pelo Ministério Público designo audiência para a data de
15 de JULHO de 2021, às 09:30h, ante a extensa pauta de audiências. 3. Cite-se o Denunciado VILSON
CAVALCANTE DE SOUSA a fim de que compareça em Juízo para manifestar-se acerca da suspens¿o
condicional do processo, sendo que a sua ausência será tomada como recusa dos termos da proposta
formulada e abertura do prazo de 10 (dez) dias para a apresentaç¿o de Resposta à Acusaç¿o,
oportunidade em que a acusada poderá arguir preliminares e alegar tudo que interessa à sua defesa,
oferecer documento e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
as e requerendo sua intimaç¿o, quando necessário, ex vi do Art. 396/406 e seguintes, do Código de
Processo Penal. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma da lei e sob
as penas da Lei. 4. Desde logo fica o denunciado ciente de que, a partir deste momento, quaisquer
mudanças de endereço dever¿o ser informadas a este Juízo para fins de adequada intimaç¿o. 5. Intime-
se o Ministério Público. 6. Intime-se a Vítima, caso haja, para a referida audiência. Belém/PA, 17 de
novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de
Belém Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: 5crimebelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Tomázia Perdigão,
nº 310, Sala 113 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2158 PROCESSO:
00074123620198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020
ENCARREGADO:PABLO RAFAEL PADILHA DENUNCIADO:JOSE ANTONIO BRITO SOUZA VITIMA:J.
1527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

M. S. S. . DECIS¿O/DESPACHO 1. Recebo a presente Denúncia, eis que preenchidos os pressupostos do


Artigo 41, do Código de Processo Penal. 2. Tendo em vista que há Proposta de Suspens¿o Condicional do
Processo formulada pelo Ministério Público designo audiência para a data de 15 de JULHO de 2021, às
10:00h, ante a extensa pauta de audiências. 3. Cite-se o Denunciado JOSÉ ANTÔNIO BRITO SOUZA a
fim de que compareça em Juízo para manifestar-se acerca da suspens¿o condicional do processo, sendo
que a sua ausência será tomada como recusa dos termos da proposta formulada e abertura do prazo de
10 (dez) dias para a apresentaç¿o de Resposta à Acusaç¿o, oportunidade em que a acusada poderá
arguir preliminares e alegar tudo que interessa à sua defesa, oferecer documento e justificaç¿es,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimaç¿o,
quando necessário, ex vi do Art. 396/406 e seguintes, do Código de Processo Penal. Servirá o presente,
por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma da lei e sob as penas da Lei. 4. Desde logo fica o
denunciado ciente de que, a partir deste momento, quaisquer mudanças de endereço dever¿o ser
informadas a este Juízo para fins de adequada intimaç¿o. 5. Intime-se o Ministério Público. 6. Intime-se a
Vítima, caso haja, para a referida audiência. Belém/PA, 17 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de Belém Página de 1 Fórum de: BELÉM
Email: 5crimebelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Tomázia Perdigão, nº 310, Sala 113 CEP: 66.015-260
Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2158 PROCESSO: 00099746020208140401 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:DOUGLAS SOEIRO
CONCEICAO Representante(s): OAB 22252 - RUBEM DE SOUZA MEIRELES NETO (ADVOGADO) .
DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público, porquanto, além de
não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE o acusado
douglas soeiro conceição para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citado o
acusado, se este NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no prazo legal,
desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 5ª Vara Criminal - Defensoria Pública, concedendo-lhe
vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de
infrutífera a citação, cite-a por edital com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A
Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística
e bancos de dados, com os dados relativos ao denunciado e respectivo processo; b) INSERIR no sistema
de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se houve
encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do não atendimento,
reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos processos de
réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de publicidade restrita
(sigilosos). Observe-se que o presente servirá como mandado de citação. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-
se. Belém (PA), 17 de novembro de 2020 JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º
Vara Criminal de Belém CONFERE COM O ORIGINAL DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO:
00100886720188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020
VITIMA:O. E. DENUNCIADO:PAULO HENRIQUE DOS SANTOS Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DECISÃO 1. Tendo em vista que
preenche seus pressupostos subjetivos e objetivos, recebo o recurso de Apelação interposto pela Defesa.
2. Dê-se vista a Defensoria para apresentar as razões do recurso e após ao Ministério Público para
oferecer contrarrazões no prazo sucessivo de 8 (oito) dias. 3. Após, encaminhem-se os Autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Belém/PA, 17 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ
FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00121934620208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:MESSIAS ALVES PINA DE CARVALHO. DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a
denúncia formulada pelo Ministério Público, porquanto, além de não configurar situação de rejeição,
preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE o acusado MESSIAS ALVES PINA DE
CARVALHO para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citado o acusado, se
este NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no prazo legal, desde já
nomeio o Defensor Público vinculado a 5ª Vara Criminal - Defensoria Pública, concedendo-lhe vistas dos
autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de infrutífera a
citação, cite-a por edital com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A Secretaria
Judicial deverá tomar as seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos
de dados, com os dados relativos ao denunciado e respectivo processo; b) INSERIR no sistema de
controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se houve
1528
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do não atendimento,


reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos processos de
réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de publicidade restrita
(sigilosos). Observe-se que o presente servirá como mandado de citação. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-
se. Belém (PA), 17 de novembro de 2020 JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º
Vara Criminal de Belém CONFERE COM O ORIGINAL DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO:
00124628520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HELOISA SAMI DAOU A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 VITIMA:I. M. C. C.
DENUNCIADO:FABER ANDRES VASQUEZ CARDONA. EDITAL DE CITAÇÃO - 5ª VARA CRIMINAL DA
CAPITAL PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS MMº. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ, Juiz de Direito Titular
da 5ª Vara Criminal da Comarca de Belém, no uso de suas atribuições legais, etc. FAZ SABER aos que
lerem ou dele tomarem conhecimento que foi denunciado, pelo Ministério Público, o (a)(s) nacional (ais)
FABER ANDRES VASQUEZ CARDONA, NASCIDO EM 03/07/1981, MORADOR DE RUA, ATUALMENTE
EM LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO, como incurso nas penas do(s) artigo 155 DO CPB. E como não foi
encontrado para ser citado pessoalmente, no endereço constante nos autos do Processo nº. 0012462-
85.2020.814.0401, expede-se o presente EDITAL, nos termos do art. 361 do Código de Processo Penal,
para que apresente(m) RESPOSTA À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, através de
advogado particular ou Defensor Público nomeado pelo Juízo, onde poderá arguir preliminares e alegar
tudo que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, ex vi do Art.
396/406 e seguintes do CPP. Dado e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará,
secretaria da 5ª. Vara Criminal, em 17/11/2020. Eu _____________ (HELOISA SAMI DAOU, Diretora de
Secretaria, digitei e subscrevo, art. 1°, §1°, inciso IX, do Provimento n° 06/2006-CJRMB). Cumpra-se na
forma da lei. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00137573120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HELOISA SAMI DAOU A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 DENUNCIADO:FELIPE BRANDAO LIMA VITIMA:J. D. F. L. .
EDITAL DE CITAÇÃO - 5ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS MMº.
JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ, Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal da Comarca de Belém, no
uso de suas atribuições legais, etc. FAZ SABER aos que lerem ou dele tomarem conhecimento que foi
denunciado, pelo Ministério Público, o (a)(s) nacional (ais) : FELIPE BRAND¿O LIMA, brasileiro, natural de
Fortaleza-CE, nascido em 01/04/1994, filho de Rosemary Sousa Brab¿o e de Francisco Zilmar Lima, CNH
05634133955 (DETRAN/CE), CPF 058.323.393-71, ATUALMENTE EM LOCAL INCERTO E NÃO
SABIDO, como incurso nas penas do(s) artigo 302, §1º, III do CTB. E como não foi encontrado para ser
citado pessoalmente, no endereço constante nos autos do Processo nº. 0013757-31.2018.8.14.0401,
expede-se o presente EDITAL, nos termos do art. 361 do Código de Processo Penal, para que
apresente(m) RESPOSTA À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, através de advogado
particular ou Defensor Público nomeado pelo Juízo, onde poderá arguir preliminares e alegar tudo que
interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, ex vi do Art. 396/406 e
seguintes do CPP. Dado e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, secretaria da 5ª.
Vara Criminal, em 17/11/2020. Eu _____________ (HELOISA SAMI DAOU, Diretora de Secretaria, digitei
e subscrevo, art. 1°, §1°, inciso IX, do Provimento n° 06/2006-CJRMB). Cumpra-se na forma da lei.
JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00160803820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 VITIMA:V.
J. G. C. VITIMA:V. P. G. C. VITIMA:V. C. S. N. DENUNCIADO:SILVIO WILLIAM RODRIGUES DA SILVA
Representante(s): OAB 17201 - MARCELO NORONHA CASSIMIRO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:RAIMUNDO GERSON DE SOUSA CABRAL JUNIOR Representante(s): OAB 21328 -
GUSTAVO JOSE RIBEIRO DA COSTA (ADVOGADO) DENUNCIADO:SILVIO JOSE FIGUEIREDO DA
SILVA Representante(s): OAB 17201 - MARCELO NORONHA CASSIMIRO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JOAO LUCAS BARROS DE SIQUEIRA DENUNCIADO:ALAN ROGERIO MODESTO
COELHO. DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público, porquanto,
além de não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITEM-SE
os acusados 1) SILVIO WILLIAM RODRIGUES DA SILVA, 2) RAIMUNDO GERSON DE SOUSA
CABRAL, 3) SILVIO JOSÉ FIGUEIREDO DA SILVA, 4) JOÃO LUCAS BARROS DE SIQUEIRA e 5) ALAN
ROGERIO MODESTO COELHO para responderem a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3.
Citados os acusados, se estes NÃO APRESENTAREM A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIREM
1529
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 5ª Vara Criminal -
Defensoria Pública, concedendo-lhe vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o
Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de infrutífera a citação, cite-os por edital com prazo de 15 (quinze) dias
nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a)
ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos de dados, com os dados relativos ao denunciado e
respectivo processo; b) INSERIR no sistema de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso
(SISPE); c) CERTIFICAR se houve encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários,
em caso do não atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou
IDENTIFICAÇÃO nos processos de réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de
idade), regime de publicidade restrita (sigilosos). Observe-se que o presente servirá como mandado de
citação. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de novembro de 2020 JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal de Belém CONFERE COM O ORIGINAL
DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO: 00162983720188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ODILENO RODRIGUES DA
COSTA JUNIOR Representante(s): OAB 5522 - MARIA AMELIA DELGADO VIANA (ADVOGADO) .
DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público, porquanto, além de
não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE o acusado
odileno rodrigues da costa junior para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3.
Citado o acusado, se este NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no
prazo legal, desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 5ª Vara Criminal - Defensoria Pública,
concedendo-lhe vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4.
Em caso de infrutífera a citação, cite-a por edital com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do
CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de
estatística e bancos de dados, com os dados relativos ao denunciado e respectivo processo; b) INSERIR
no sistema de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se
houve encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do não
atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos
processos de réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de
publicidade restrita (sigilosos). Observe-se que o presente servirá como mandado de citação. Intimem-se.
Oficie-se. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de novembro de 2020 JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de
Direito Titular da 5º Vara Criminal de Belém CONFERE COM O ORIGINAL DIRETOR(A) DE
SECRETARIA PROCESSO: 00166860320198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 DENUNCIADO:EZEQUIAS BRAGA CHAVES DA SILVA
VITIMA:V. M. A. M. . DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público,
porquanto, além de não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2.
CITE-SE o acusado ezequiel braga chaves da silva para responder a acusação, por escrito, no prazo de
10 (dez) dias. 3. Citado o acusado, se este NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR
ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 5ª Vara Criminal -
Defensoria Pública, concedendo-lhe vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o
Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de infrutífera a citação, cite-a por edital com prazo de 15 (quinze) dias
nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a)
ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos de dados, com os dados relativos ao denunciado e
respectivo processo; b) INSERIR no sistema de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso
(SISPE); c) CERTIFICAR se houve encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários,
em caso do não atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou
IDENTIFICAÇÃO nos processos de réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de
idade), regime de publicidade restrita (sigilosos). Observe-se que o presente servirá como mandado de
citação. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de novembro de 2020 JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal de Belém CONFERE COM O ORIGINAL
DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO: 00169785120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 VITIMA:M. S. S. DENUNCIADO:PAULO DANIEL DA
SILVA PINTO. DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público,
porquanto, além de não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2.
CITE-SE o acusado PAULO DANIEL DA SILVA PINTO para responder a acusação, por escrito, no prazo
de 10 (dez) dias. 3. Citado o acusado, se este NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR
1530
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 5ª Vara Criminal -
Defensoria Pública, concedendo-lhe vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o
Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de infrutífera a citação, cite-a por edital com prazo de 15 (quinze) dias
nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a)
ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos de dados, com os dados relativos ao denunciado e
respectivo processo; b) INSERIR no sistema de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso
(SISPE); c) CERTIFICAR se houve encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários,
em caso do não atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou
IDENTIFICAÇÃO nos processos de réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de
idade), regime de publicidade restrita (sigilosos). Observe-se que o presente servirá como mandado de
citação. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de novembro de 2020 JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal de Belém CONFERE COM O ORIGINAL
DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO: 00252334220138140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o:
Procedimento Comum em: 17/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:LUCIANA BICO DA SILVEIRA BICHARA
DPC DENUNCIADO:LUIZ ANDRE DA SILVA E SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:M. C. S. . DESPACHO Considerando o reconhecimento em grau recursal
da extinção da punibilidade pela prescrição, arquive-se os presentes autos. Belém/PA, 17 de novembro de
2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00285337020178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020 VITIMA:T. J. B. D. DENUNCIADO:FABRICIO PINTO
GONCALVES. DECISÃO 1. Tendo em vista que preenche seus pressupostos subjetivos e objetivos,
recebo o recurso de Apelação interposto pela Defesa. 2. Dê-se vista a Defensoria para apresentar as
razões do recurso e após ao Ministério Público para oferecer contrarrazões no prazo sucessivo de 8 (oito)
dias. 3. Após, encaminhem-se os Autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Belém/PA, 17
de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara Criminal de
Belém PROCESSO: 00000421920188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO LIMA DA SILVA DE OLIVEIRA A??o:
Inquérito Policial em: 18/11/2020 DENUNCIADO:DENILSON CARDOSO Representante(s): OAB 16655 -
WILLIAM JAN DA SILVA ROCHA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . CERTIDÃO DE AUDIÊNCIA De ordem do
MM. Juiz, considerando a reorganização de pauta, a audiência foi remarcada para o dia 02/12/2021 às
09h30. O referido é verdade e dou fé. Belém, 18 de novembro de 2020. Leandro Lima da S. de Oliveira
Auxiliar Judiciário da 5ª VPJS PROCESSO: 00043052620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO LIMA DA SILVA DE OLIVEIRA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 VITIMA:J. M. C. VITIMA:E. O. R.
DENUNCIADO:CRISTIAN SOARES DA SILVA Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:WALBER LUCYVALDO FERREIRA DA SILVA Representante(s):
OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:HUIRLEM BARBOSA DOS
SANTOS. CERTIDÃO DE AUDIÊNCIA De ordem do MM. Juiz, considerando a reorganização de pauta, a
audiência foi remarcada para o dia 13/01/2021 às 09h30. O referido é verdade e dou fé. Cientes: Belém,
18 de novembro de 2020. Leandro Lima da S. de Oliveira Auxiliar Judiciário da 5ª VPJS PROCESSO:
00043052620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 VITIMA:J.
M. C. VITIMA:E. O. R. DENUNCIADO:CRISTIAN SOARES DA SILVA Representante(s): OAB 123456789
- DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:WALBER LUCYVALDO FERREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:HUIRLEM
BARBOSA DOS SANTOS. D E C I S Ã O Cuida-se de novo pedido de revogação da prisão preventiva
formulado por CRISTIAN SOARES DA SILVA, por intermédio da Defensoria Pública, sob o argumento de
que não existem motivos para manutenção da prisão do acusado. O Ministério Público se manifestou pelo
indeferimento às fls. 95/96. Brevemente relatados. Decido. Não assiste razão ao requerente. Compulsando
os autos, verifico que as razões apresentadas pela Defesa de CRISTIAN SOARES DA SILVA, para novo
de revogação da prisão preventiva, não trazem fatos novos ou elementos concretos aptos a justificar a
alteração das decisões de fls. 25 e 58. A prisão preventiva está devidamente justificada para garantia da
ordem pública, de forma que não verifico a possibilidade de substituição da prisão pelas medidas
cautelares do art. 319 do CPP. Em face do exposto, INDEFIRO o pedido de REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA de CRISTIAN SOARES DA SILVA. Publique-se. Intimem-se. Belém, 18 de novembro de
2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juíza de Direito titular da 5ª Vara Criminal de Belém
1531
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO: 00066004120178140401 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO LIMA DA SILVA DE OLIVEIRA A??o:
Procedimento Comum em: 18/11/2020 VITIMA:B. V. N. INDICIADO:MARCELO LEANDRO DE BRITO
SOUZA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . CERTIDÃO DE AUDIÊNCIA
De ordem do MM. Juiz, considerando a reorganização de pauta, a audiência foi remarcada para o dia
02/12/2021 às 10h30. O referido é verdade e dou fé. Belém, 18 de novembro de 2020. Leandro Lima da S.
de Oliveira Auxiliar Judiciário da 5ª VPJS PROCESSO: 00127538520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO LIMA DA SILVA DE OLIVEIRA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 DENUNCIADO:ANA VITORIA PALHARES DE
ALMEIDA VITIMA:O. E. . CERTIDÃO DE AUDIÊNCIA De ordem do MM. Juiz, considerando a
reorganização de pauta, a audiência foi remarcada para o dia 13/01/2021 às 10h30. O referido é verdade e
dou fé. Belém, 18 de novembro de 2020. Leandro Lima da S. de Oliveira Auxiliar Judiciário da 5ª VPJS
PROCESSO: 00147682720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 VITIMA:D. S. M. DENUNCIADO:FABRICIO
ALBUQUERQUE SILVA. DESPACHO Considerando a análise da resposta por escrito apresentada pela
Defesa e seu cotejamento nos autos, não verifico a possibilidade de absolver sumariamente o Réu nas
situações previstas no Art. 397 do CPP, razão pela qual designo o dia 13 de janeiro de 2020 às 11:30
horas para audiência de instrução e julgamento. Intimem-se Defesa, Ministério Público e testemunhas.
Intime-se o Réu. Belém/PA, 18 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito
Titular da 5ª Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00156250920108140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALERIA DE NAZARE FEIO ALVARES DA SILVA
A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020 NAO INFORMADO:MARCO ANTONIO DUARTE DA FONSECA -
DPC INDICIADO:RAIMUNDO GOMES DOS REIS VITIMA:L. G. S. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DA 5ª VARA CRIMINAL DE BELÉM Rua Tomázia
Perdigão, nº. 310, Largo São João, 1º andar, sala 114, Belém - Pará. EDITAL DE CITAÇÃO - 5ª VARA
CRIMINAL DA CAPITAL PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS O Dr. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ , MMº.
Juiz de Direito do Estado do Pará, Titular da 5ª Vara Criminal faz saber aos que lerem ou dele tomarem
conhecimento que foi denunciado, pela 4ª Promotoria de Justiça, o (a) nacional RAIMUNDO GOMES DOS
REIS brasileiro (a), paraense, , filho de Cecília Gomes dos Reis e Florzina Gomes dos Reis , sem
endereço atualizado nos autos, estando atualmente em lugar incerto e não sabido, expede-se o presente
EDITAL, nos termos do art. 396, parágrafo único, da Lei nº. 11.719/2008, para que o denunciado responda
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias a ação supracitada que tramita por este juízo da 5ª Vara Criminal,
sito à Rua Tomázia Perdigão, nº. 310 - Largo São João - 1º Andar, Sala 114 - Bairro Cidade Velha, nesta
capital do Estado do Pará. E, para que ninguém no futuro possa alegar ignorância, será o presente
publicado e afixado na forma da Lei. Dado e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará,
secretaria da 5ª. Vara Criminal, aos 18 (seis) dias do mês de novembro do ano de 2020. Eu, Valéria de
Nazaré Feio Alvares da Silva, Analista Judiciário da 5ª VPJS, o digitei e subscrevi. JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Criminal da Comarca de Belém PROCESSO:
00163636120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALERIA DE NAZARE FEIO ALVARES DA SILVA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em:
18/11/2020 QUERELANTE:EDSON ALEXANDRE CAXAMBU Representante(s): OAB 21836 - ALISSON
ALMEIDA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) OAB
13784 - THIAGO CUNHA DA CUNHA (ADVOGADO) QUERELADO:ARLEM REZENDE DA SILVA. ATO
ORDINATÓRIO Ficam intimados os Advogados, Dr. Thiago Cunha da Silva, OAB/PA nº 13.784, Alisson
Almeida de Oliveira , OAB/PA nº 21.836 e Herbert Junior e Silva, OAB/PA nº 20.583, da Decisão de fl. 40 ,
quanto ao recolhimento de custas judicias, nos autos que tem como querelante Edson Alexandre
Caxambu. Belém, 18.11.2020. PROCESSO: 00309136620178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO LIMA DA SILVA DE OLIVEIRA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 DENUNCIADO:REGINALDO VIEIRA DE MIRANDA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) OAB 17248 -
CLEITON RODRIGO NICOLETTI (ADVOGADO) DENUNCIADO:ARDILEY DE JESUS DOS SANTOS
BARRA Representante(s): OAB 20474 - MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL (ADVOGADO) OAB
21630 - THYAGO ALBERTO BARRA VELOSO (ADVOGADO) OAB 22932 - WANDER CLEYDSON
MIRANDA MENEZES (ADVOGADO) DENUNCIADO:DOMINGOS RODRIGUES DE MORAIS
Representante(s): OAB 7209 - DIB ELIAS FILHO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DOMINGOS SAVIO
FRANCO VILACA Representante(s): OAB 3776 - RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO)
VITIMA:R. S. R. VITIMA:R. D. R. . CERTIDÃO DE AUDIÊNCIA De ordem do MM. Juiz, considerando a
1532
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

reorganização de pauta, a audiência foi remarcada para o dia 14/04/2021 às 11h00. O referido é verdade e
dou fé. Belém, 18 de novembro de 2020. Leandro Lima da S. de Oliveira Auxiliar Judiciário da 5ª VPJS
PROCESSO: 00129547720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:L. R. S. L. VITIMA:A. E. M. A.
DENUNCIADO:JOAO PEDRO SANTOS DE OLIVEIRA. Aos 19 dias do mês de novembro do ano de 2020,
às 10:00h, na cidade de Belém/Pará, na Sala de Audiência da 5ª Vara Penal da Capital, onde se achava
presentes o MM° Juiz de Direito, Dr. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ, o RMP Dra. ANDREA
BRANCHES NAPOLEÃO, e o Advogado Dr. NILTON FERNANDO GALVÃO DE LIMA (OAB/PA n.
16.905). Feito o pregão, presente o Acusado JOÃO PEDRO SANTOS DE OLIVEIRA. Presente a vítima
ANTÔNIO EDSON DE MELO ASSUNÇÃO. Ausente a vítima LUIS RICARDO DA SILVA LIMA. Ausentes
as testemunhas arroladas pelo Ministério Público: PM MARIO JORGE VASCONCELOS CONCEIÇÃO
JUNIOR, PM KILSON LEONEZ PINHEIRO e PM JOSE ROBERTO SILVA XERFAN. Aberta a audiência, o
MM. Juiz verificou que a presença do acusado causaria temor à vítima, por este motivo passou a realizar a
audiência somente na presença do Advogado, conforme Art. 217, do CPP. A seguir ocorreu a oitiva da
vítima ANTÔNIO EDSON DE MELO ASSUNÇÃO, conforme recurso audiovisual em anexo. A RMP insiste
nas oitivas da vítima e das testemunhas ausentes. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1) Designo audiência
de continuação para o dia 20/01/2021 às 10:30h, ficando os presentes intimados. Expeça-se o necessário,
incluindo a intimação da vítima e das testemunhas. 2) Vista ao MP para fornecer o endereço da
testemunha Ricardo da Silva Lima. E como nada mais houve, mandou o MM° Juiz encerrar este termo,
que depois de lido, vai devidamente assinado pelos presentes. Eu, ______________ (Enzo Fabio C. de
S o u z a ) , E s t a g i á r i o d a 5 ª V C , o d i g i t e i .
Juiz:_________________________________________________________
Promotora:_____________________________________________________ Advogado:
____________________________________________________ Denunciado:
_________________________________________________ PROCESSO: 00286283220198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020 QUERELANTE:LUCIANA
MARA FRANCA PORTELA PANDOLFO Representante(s): OAB 19178 - SUE ELLEN REGINA GURJAO
MARTINS (ADVOGADO) QUERELADO:FRANCISCO HELDER FERREIRA DE SOUZA Representante(s):
OAB 8677 - FRANCISCO HELDER FERREIRA DE SOUSA (ADVOGADO) . DESPACHO Defiro o
requerimento contido na petição de fl.115, o qual encontra-se devidamente justificado, razão pela qual
designo o dia 05/05/2021 às 09:30h como nova data para audiência de conciliação. Intimem-se as partes.
Publique-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito
Titular da 5º Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00084731320168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ A??o:
Procedimento Comum em: 20/11/2020 INDICIADO:MARCOS DO CARMO DA COSTA
INDICIADO:BRUNO SOUZA SANTANA VITIMA:A. F. F. . AÇÃO PENAL Autor : MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PARÁ Réu : MARCOS DO CARMO DA COSTA BRUNO SOUZA SANTANA Advogado :
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ Capitulação : Art. 155, §§ 1º e 4º, I, e Art. 180, ambos do
Código Penal Brasileiro. SENTENÇA Trata-se de AÇÃO PENAL proposta pelo representante do
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra MARCOS DO CARMO DA COSTA e BRUNO
SOUZA SANTANA, já qualificados nos autos, dando-os como incurso nas sanções punitivas do Art. 155,
§§ 1º e 4º, I, e Art. 180, ambos do Código Penal Brasileiro. Narra o Dominus Litis na Denúncia, de fls.
02/06, em síntese, que no dia 04/03/2016, por volta das 04h, a vítima Andrea Furtado Ferreira compareceu
na Seccional Urbana da Sacramenta para informar que no dia 04/03/2016, por volta das 4h da manhã, a
sua residência, situada na rua Cumbica Quadra 18, casa nº16, Bairro Maracangalha, fora furtada,
mediante rompimento de obstáculo. Ao amanhecer o seu genro saiu pelas redondezas tentando encontrar
quem teria sido o autor do crime e descobriu que teria sido o denunciado Marcos do Carmo da Costa,
vulgo ¿ Marquinho ", com 23 anos e Bruno Souza Santana, vulgo ¿ Sapo ", 19 anos, que não praticou o
furto, todavia guardou uma televisão marca Samsung 24 polegadas que sabia ser produto do crime.
Marcos estava acompanhado de mais cinco elementos, os quais levaram da residência os seguintes
objetos: uma televisão de marca Samsung 24 polegadas, uma televisão da marca LCD 42 polegadas, um
vídeo game Playstation 3, celular marca Motorola, uma mochila de seu esposo Abel Martins, contendo
carteira de identidade, C.P.F, carteira de habilitação, cartão do Banco Bradesco, e vários cheques de
diversos bancos, inclusive dois assinados e que pertenciam a Waldayane Furtado Ferreira. O acusado
Marcos subiu até o segundo andar da residência rompeu a tela de proteção da sacada e adentrou na
residência. No dia 09/03/2016, por volta das 15h, Policias Militares efetuaram a detenção dos denunciados
1533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Marcos e o Bruno, e recuperaram a televisão LCD 24 polegadas que estavam em poder do denunciado
Bruno. Em face dos fatos, Marcos do Carmo da Costa foi denunciado como incurso no Art. 155, §§1º e 4º,
inciso I, do Código Penal Brasileiro, e Bruno Souza Santana como incurso nas sanções do Art. 180, do
Código Penal Brasileiro. A denúncia foi recebida em 03 de maio de 2016 às fls. 47/48. O processo se
encontra suspenso, nos termos do Art. 366, do CPP, em relação ao acusado Marcos do Carmo da Costa,
conforme fl. 66. A Resposta à acusação de Bruno Souza Santana foi apresentada às fls. 64/65. Durante a
Instrução Processual, foi ouvida somente a testemunha Marcos Paulo Goes da Silva, desistindo o
Ministério Público das oitivas da vítima e das demais testemunha, todos ausentes. Ao final, o acusado
Bruno Souza Santana exerceu seu Direito Constitucional ao silêncio. Em memoriais finais o Ministério
Público requereu a absolvição do Réu, em razão de insuficiência de provas, nos termos do Art. 386, inciso
VII, do CPP. No mesmo sentido a Defesa. É o relatório. Decido. No que pese o entendimento deste juízo
de que a admissibilidade do pleito condenatório não está adstrito ao pedido de absolvição formulado pelo
Ministério Público em alegações finais (ex vi. Art.385 do Código de Processo Penal), entendo que neste
caso assiste razão ao Parquet e ao nobre Defensor, haja vista que, analisando o conjunto probatório
produzido nos autos, restaram dúvidas a respeito da autoria delitiva, uma vez que somente uma
testemunha compareceu para fornecer seu depoimento, estando ausentes a vítima e as demais
testemunhas, desistindo o Ministério Público de suas oitivas. Logo, em razão da ausência de provas, não é
possível almejar uma sentença condenatória, em homenagem ao princípio da presunção de inocência.
Entendo que a correta aplicação dos direitos e garantias fundamentais ao caso concreto requer a
aplicação do subprincípio especial da ciência processual penal ¿in dúbio pra reo¿, também denominado
¿favor rei¿ ou ¿favor inocentiae¿, pelo qual na ponderação entre o direito de punir e o status libertatis do
acusado, este último deve prevalecer. Desta feita, considerando a insuficiência de provas, concluo que
não merece guarida a pretensão punitiva estatal, devendo a presente exordial ser julgada improcedente
em todos os seus termos. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, hei por bem, de forma concisa e
sucinta, ABSOLVER o réu BRUNO SOUZA SANTANA, pelo crime previsto no Art. 180, do Código Penal
Brasileiro, ex vi. do artigo 386, VII, do Código de Processo Penal brasileiro, para que produza seus legais
e jurídicos efeitos. Cumpra-se. Registre-se. Belém/PA, 20 de novembro de 2020. JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Penal de Belém PROCESSO: 00158327220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 20/11/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:MAXWELL FERNANDO CAVALCANTE MENDES. DECISÃO / MANDADO 1. RECEBO a
denúncia formulada pelo Ministério Público, porquanto, além de não configurar situação de rejeição,
preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE o acusado MAXWELL FERNANDO
CAVALCANTE MENDES, para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citado o
acusado, se este NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no prazo legal,
desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 5ª Vara Criminal - Defensoria Pública, concedendo -lhe
vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de
infrutífera a citação, cite-o por edital com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A
Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística
e bancos de dados, com os dados relativos ao denunciado e respectivo processo; b) INSERIR no sistema
de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se houve
encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do não atendimento,
reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos processos de
réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de publicidade restrita
(sigilosos). Observe-se que o presente servirá como mandado de citação. Intime-se. Oficie-se. Cumpra-se.
Belém (PA), 20 de novembro de 2020 JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 5º Vara
Criminal de Belém CONFERE COM O ORIGINAL DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO:
00107061220188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: VITIMA: A. INTERESSADO: O. S. DENUNCIADO: S.
A. L. S. Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO (ADVOGADO) OAB
13390 - MARILETE CABRAL SANCHES MIRANDA (ADVOGADO) OAB 6942 - ISMAEL ANTONIO
COELHO DE MORAES (ADVOGADO) DENUNCIADO: M. A. D. R. Representante(s): OAB 14948 -
FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO (ADVOGADO) PROCESSO: 00309136620178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: VITIMA: R. S. R. DENUNCIADO: D. R. M. DENUNCIADO: D. S. F. V.
DENUNCIADO: A. J. S. B. DENUNCIADO: R. V. M. VITIMA: R. D. R.
1534
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 19/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 8ª


VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00056208920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA SANCHES A??o: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:YURI NILO MENDES GARCIA
Representante(s): OAB 23307 - CAIO HENRIQUE PINTO CAVALCANTE (ADVOGADO) VITIMA:O. E.
PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. Decisão Interlocutória O
advogado do denunciado YURI NILO MENDES GARCIA, RÉU que foi denunciado pela prática do delito
previsto no art.312 do CPB, apresentou defesa prévia em que faz breve histórico dos fatos, arguindo em
síntese que seu constituinte é confesso na fase inquisitorial e que a ele deve ser reconhecida a atenuante
da confissão espontânea, prevista no art.65, III, `¿¿d¿¿ do CPP. Argui ainda que deve ser reconhecida em
favor do acusado as causas de diminuição de pena por ter o agente, antes do recebimento da denúncia,
ter demonstrado a vontade de devolver todas as coisas compradas e valores gastos invocando o contido
no art.16 da lei 7209. Por fim, pede o recebimento da defesa preliminar ou defesa prévia por
reconhecimento da atenuante da confissão e da diminuição da pena, que o réu responda o processo em
liberdade, em que assume o compromisso de comparecer em todos os atos do processo, protestando por
todos os meios de prova admitidas em direito. Em análise da resposta a acusação, conclui este
magistrado de que o advogado ingressa em matéria que deve ser objeto de discussão em instrução e
julgamento, no mérito, como também em fase de alegações finais. Observo que a vontade de restituição
da coisa, ou de reparação do dano, por si só, não autoriza o reconhecimento de diminuição de pena, pois
para tanto, o ato voluntário deveria ser realizado antes do recebimento da denúncia. Desta feita, verifico
que, na presente fase processual, não se apresentam quaisquer das hipóteses de absolvição sumária
elencadas no art. 397 e seus incisos da lei adjetiva penal: a) ausentes quaisquer das excludentes da
ilicitude do fato previstas no art. 23 do CP, quais sejam: estado de necessidade, legítima defesa e estrito
cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito; b) ausentes quaisquer das causas
excludentes da culpabilidade do agente descritas nos arts. 21, 22 e 28, § 1°, CP; c) Que o fato narrado
evidentemente não constitui crime; d) não se trata ainda de causa subjetiva de extinção de punibilidade do
agente prevista nos arts. 107 e seguintes do CP. Assim, rejeito, por ora, as alegações da resposta a
acusação feita pela defesa. Designo, pois, a audiência de instrução e julgamento do art. 400 do CPP para
o dia 01/02/2021, às 09:30 hs. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2020. Dr. Jorge Luiz
Lisboa Sanches Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital PROCESSO:
00172167020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JORGE LUIZ LISBOA SANCHES A??o: Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:EM APURACAO
VITIMA:P. E. S. S. . Decisão Requer a Promotoria de Justiça o arquivamento dos autos em razão da
ausência de condições da ação, pela não identificação dos autores do crime. Narram os autos de inquérito
policial que, no dia 18/07/2020, por volta das 03h30min, Paulo Erick dos Santos foi atropelado na pista do
BRT da Rodovia Augusto Montenegro, em frente ao conjunto do Jardim Sevilha, por um veículo
HONDA/HRV, cor cinza. No dia do ocorrido, a vítima Paulo Erick dos Santo estava com Bruna Kedna
Pereira Ferreira, Alexandre Marques de Morais Junior, Matheus dos Santos Pinheiro e Gustavo, em uma
conveniência, localizada ao lado do Residencial Jardim Sevilha, ingerindo bebidas alcoólicas. Após uma
viatura da Polícia Militar ter exigido o encerramento do funcionamento do estabelecimento, Paulo Erick dos
Santo atravessou a rua para urinar em um muro, e quando voltava para a conveniência, foi atingido pelo
supracitado carro, que não parou para prestar socorro, sendo o ofendido arremessado, caindo desmaiado
no chão. As testemunhas acionaram o SAMU, sendo o ofendido levado para o Hospital Metropolitano, e
transferido para o hospital Maradei, onde passou por procedimento cirúrgico. Em relação aos depoimentos
das testemunhas prestados em sede policial, foi declarado que o veículo que atropelou Paulo Erick dos
Santo apenas diminuiu a velocidade pelo impacto da batida, mas não parou para prestar socorro.
Ademais, Alexandre Marques de Morais declarou que conseguiu visualizar que eram 04 (quatro)
indivíduos dentro do carro, e que eram jovens. A testemunha Matheus dos Santos Pinheiro declarou que o
carro era novo e que o impacto com a vítima danificou a parte da frente do automóvel, pelo fato de terem
sido espalhados na rua partes do automóvel. Apesar de terem sido realizadas perícias das imagens da
câmera de segurança, não foi possível determinar com clareza o fato descrito e nem o veículo e o seu
condutor (laudo nº 2020.01.0005239-FON). Refere o representante do órgão ministerial que, em que pese
haver certeza nos autos sobre crime de trânsito cometido contra o ofendido, não emergiram indícios
mínimos de autoria, a ponto de sustentar com legitimidade ao Parquet de ingressar com ação penal, pois
1535
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ausente um dos requisitos estabelecidos no art. 41 do CPP, razão pela qual o Ministério Público entendeu
pela inviabilidade do prosseguimento do feito. Com efeito, verifica este Magistrado que, em que pese a
configuração da materialidade do delito, o procedimento investigatório não obteve êxito na colheita de
indícios suficientes para indicar os autores do crime narrado, razão pela qual o Ministério Público entendeu
pela inviabilidade do prosseguimento do feito, ressaltando, ainda, que, a identificação dos autores do crime
é bastante improvável, até porque a vítima e as testemunhas não possuem nenhuma informação sobre
pista ou paradeiro dos autores do crime. Desta feita, acolho parecer ministerial e, com base no art. 28 do
CPP, determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ressalvado, no entanto, o dispositivo no art. 18
do referido diploma legal. Belém, 19 de novembro de 2020. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de
Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00174054820208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA SANCHES
A??o: Inquérito Policial em: 19/11/2020 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:A. R. S. B. . Decisão Requer
a Promotoria de Justiça o arquivamento dos autos em razão da ausência de condições da ação, pela não
identificação dos autores do crime. Narram os autos de inquérito policial que no dia 04/09/2020, por volta
das 21h30min, a vítima Adelson Robson dos Santos Bora foi abordada, na Tv. 14 de abril, entre Av.
Conselheiro e Gentil, São Brás, por dois indivíduos, mediante grave ameaça, porém sem utilização de
arma, na qual subtraíram 01 (um) relógio HUBLOT e 01 (um) celular SANSUNG/A20, e após o ato,
empreenderam fuga no veículo CHEVROLET/CORSA GL, placa JTG-8250, cor verde, na qual havia um
terceiro agente que aguardou dentro do referido. A vítima, em ato contínuo, acionou uma guarnição da
polícia, que ao realizar diligências, encontrou o veículo utilizado na condução e fuga dos assaltantes
abandonado em via pública com a chave no contato e com o relógio do ofendido que havia sido roubado.
O veículo foi apreendido pela polícia, e após realizarem os procedimentos de praxe, devolveram para o
proprietário. Não houve êxito no inquérito policial em localizar os agentes do crime, em razão da falta de
informações. Refere o representante do órgão ministerial que, em que pese haver certeza nos autos sobre
crime de roubo cometido contra o ofendido, não emergiram indícios mínimos de autoria, a ponto de
sustentar com legitimidade ao Parquet de ingressar com ação penal, pois ausente um dos requisitos
estabelecidos no art. 41 do CPP, razão pela qual o Ministério Público entendeu pela inviabilidade do
prosseguimento do feito. Com efeito, verifica este Magistrado que, em que pese a configuração da
materialidade do delito, o procedimento investigatório não obteve êxito na colheita de indícios suficientes
para indicar os autores do crime narrado, razão pela qual o Ministério Público entendeu pela inviabilidade
do prosseguimento do feito, ressaltando, ainda, que, a identificação dos autores do crime é bastante
improvável, até porque a vítima não possui nenhuma informação sobre pista ou paradeiro dos autores do
crime. Desta feita, acolho parecer ministerial e, com base no art. 28 do CPP, determino o
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ressalvado, no entanto, o dispositivo no art. 18 do referido diploma
Processual legal. Belém, 19 de novembro de 2020. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito
Titular da 8ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00181486820148140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA SANCHES A??o: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:RONALDO HELIO OLIVEIRA E
SILVADPC DENUNCIADO:DENIS REIS DA SILVA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) VITIMA:R. B. B. PROMOTOR(A):SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO
SINGULAR. Vistos, etc... Em sede de memoriais finais (fls. 155/159), a defesa do acusado Denis Reis da
Silva requereu a instauração de incidente de insanidade mental em relação ao referido réu, arguindo de
que é portador de doença mental, o que comprovaria a sua inimputabilidade em relação à sua
autodeterminação, juntando aos autos documentos em fls. 127/140. Em homenagem ao princípio do
contraditório e da ampla defesa, foi aberta vista às partes para se pronunciarem acerca do laudo de fls.
87/88 do incidente, tendo o Ministério Público se pronunciado apenas pela sua homologação, sendo
reconhecida a semi-imputabilidade do réu, e a defesa nada opôs a respeito ao laudo pericial. Relatei.
DECIDO. Procedida a abertura do incidente, nos termos do art. 153 do CPP, foi suspenso o feito e
requisitada a feitura da perícia médico legal por profissionais do CPC Renato Chaves. Realizada a perícia
e encaminhada esta a Justiça, verificou este Magistrado que a conclusão dos peritos foi a seguinte: ¿(...)
do ponto de vista médico legal psiquiátrico, DÊNIS REIS DA SILVA, por perturbação da saúde mental era,
a tempo da ação, parcialmente capaz de entender o caráter delituoso dos fatos, e parcialmente capaz de
determinar-se de acordo com esse entendimento. Fica, portanto, sob o resguardo da previsão contida no
parágrafo único do artigo 26 do CPB, como SEMI-IMPUTÁVEL(...)¿ Ante o exposto, não havendo nada
que se contraponha a conclusão a que chegaram os peritos, homologo, por sentença, para que produza
seus devidos e jurídicos efeitos, o laudo conclusivo constante do incidente de insanidade mental às fls.
87/88, relativo ao réu supramencionado. Intimem-se. Cumpra-se. Dê-se prosseguimento no principal,
vindo os autos conclusos para prolatar sentença, após intimação da Homologação do Laudo de Perícia
1536
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Médico-legal. Belém, 19 de novembro de 2020. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular
da 8ª Vara Criminal da Capital
1537
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 18/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 12ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00025506420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 DENUNCIADO:ELIMAR VAZ DOS SANTOS
VITIMA:W. G. S. . R. Hoje. Considerando que o denunciado, devidamente citado por edital, fls. 61 dos
autos, não compareceu em juízo, tampouco constituiu advogado (fl. 62), determino a suspensão do
processo e o curso do prazo prescricional, com supedâneo no art. 366 do CPP. Belém, 18 de novembro de
2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00026242120208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:SILVIO SILVA DE
SOUZA. R. Hoje. Cumpra-se conforme requerido pelo Parquet à fl. 10. Belém, 18 de novembro de 2020.
Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00035621620208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RUAN
CARLOS SANTOS MELO Representante(s): OAB 26912 - HENRIQUE DAMASCENO DOS SANTOS
CRUZ (ADVOGADO) . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Garantindo ao acusado o princípio da ampla
defesa, este juiz defere o requerimento do patrono do réu e remarca a audiência de instrução e julgamento
para o dia 29/03/2021 às 11:00h, ocasião em que será ouvida a testemunha que deverá ser apresentada,
independentemente de intimação e sob pena de dispensa. Ciente o acusado, seu defensor e o MP. Na
fase do Art. 403 do CPP o Ministério Público e a Defesa apresentaram alegações finais em audiência. E
nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente assinado por todos os
presentes. Eu, Ana Carolina Bittencourt Silva, estagiária, o digitei e subscrevi em 18.11.2020.
PROCESSO: 00049886320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Inquérito Policial em: 18/11/2020 INDICIADO:MARIA DA CONCEICAO COSTA MARTINS VITIMA:O. E. .
R. Hoje. Nos termos do artigo 28 do CPP, julgo procedente o requerimento proposto pelo Órgão
Ministerial, acolhendo de plano as suas razões e determinando o arquivamento dos autos. Façam-se as
necessárias anotações e comunicações. Belém, 18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima
Juiz de Direito PROCESSO: 00071653920168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 DENUNCIADO:MARIA CRISTINA MATTIOLI
Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18859 -
JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA
(ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 20833 - MARCUS
VINICIUS DA COSTA MARTINS (ADVOGADO) OAB 24629 - MILENE SERRAT BRITO DOS SANTOS
MARINHO (ADVOGADO) OAB 25092 - THAMMYZE VERGOLINO PINHEIRO (ADVOGADO) VITIMA:O.
R. B. Representante(s): OAB 18047 - IANA ALBUQUERQUE COSTA SARE (ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO ) . R. Hoje. A teor da certidão 70, recebo a apelação interposta, tempestivamente, pela
Defesa às fls. 67. Tendo a Defesa manifestado a vontade de apresentar suas razões recursais no juízo ad
quem, determino, após observadas as formalidades legais, a remessa dos autos ao E. Tribunal de Justiça
do Estado, com as nossas homenagens. Retornando os autos, encaminhem-se ao apelado para
apresentar contrarrazões. E, uma vez apresentadas, remetam-se, novamente, os autos a Corte Estadual,
com as homenagens de estilo. Quanto ao pedido de revogação de prisão formulado pela defesa do
apelante, mantenho os fundamentos constantes na sentença de fls. 55/60, na ausência der fatos novos.
Belém, 18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00084408120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020
DENUNCIADO:ELDON ARAUJO FREITAS Representante(s): OAB 25712 - ELLYSON DE ABREU
FARIAS (ADVOGADO) OAB 28161 - RAFAELLE NAZARETH CARDOSO SOUSA (ADVOGADO)
VITIMA:L. C. S. VITIMA:A. B. V. S. . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o requerido pelo MP quanto
à insistência na oitiva de suas testemunhas e das vítimas faltosas. Remarco a audiência de instrução e
julgamento para o dia 31/03/2021 às 09:00 horas. Intimem-se as vítimas Arlene Bruna Vale dos Santos e
Loyana da Costa Souza. Requisitem-se as testemunhas policiais. Cientes o acusado, o Ministério Público
e a Defesa. E nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente assinado
1538
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

por todos os presentes. Eu, Ana Carolina Bittencourt Silva, estagiária, o digitei e subscrevi em 18/11/2020.
PROCESSO: 00095337920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:VANIA LIGIA
CALISTO DA SILVA. R. Hoje. Cumpra-se conforme requerido pelo Parquet à fl. 11. Belém, 18 de
novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00109064820208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 VITIMA:A. D. F. A.
VITIMA:J. A. S. VITIMA:C. P. P. DENUNCIADO:FERNANDO CASTRO MACHADO Representante(s):
OAB 22233 - JAVANN HEBER DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 25868 - CELISE CORREA DA
COSTA (ADVOGADO) OAB 28712 - THAMIRES PRISCILA DE SENA HAICK (ADVOGADO) OAB 30067 -
SHEYVA FERNANDA NASCIMENTO DA SILVA (ADVOGADO) . R. Hoje. Compulsando os autos, verifico
que o réu FERNANDO CASTRO MACHADO, identificado nos autos, se encontra custodiado desde
20/07/2020, portanto há mais de 90 (noventa) dias, após conversão da prisão em flagrante em preventiva.
Verifico também que a instrução criminal não foi concluída, em virtude da instauração do incidente de
sanidade mental, e não havendo previsão levando em conta a demora na realização do exame de
sanidade e a elaboração do respectivo laudo, em decorrência da demanda e do reduzido número de
peritos especializados, fato que certamente ocasionará retardamento na instrução criminal, com sérios
prejuízos ao acusado, que não pode ser responsabilizado por esse atraso. Considerando que a prisão
antes do trânsito em julgado da sentença condenatória é medida excepcional, de cunho acautelatório e
justificável apenas nos estritos casos previstos nos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, tenho
que, in casu, não há como se manter a prisão preventiva do réu. Para reforçar o caráter transitório da
prisão cautelar e garantir que os fatos utilizados para justificar a prisão lhe sejam contemporâneos, a Lei
13.964/19 acrescentou ao art. 316 do CPP um parágrafo que, seguindo o espírito da resolução do CNJ,
obriga que o órgão emissor da decisão revise a necessidade de sua manutenção a cada noventa dias,
como no caso do autos, mediante decisão fundamentada, sob pena de se caracterizar o constrangimento
ilegal que pode resultar na concessão de habeas corpus. De modo que, não vislumbro, no presente
momento, a necessidade de tal medida como forma de garantia da ordem pública, mostrando-se
suficientes e adequadas medidas cautelares diversas do cárcere. Afinal, em que pese o acusado venha a
registrar antecedentes, por processo semelhante, porém em andamento, não registra condenação,
conforme certidão acostada aos autos, e está devidamente identificado e com residência no distrito da
culpa, não denotando o fato a ele imputado elevada gravidade concreta, a ponto de expor eventual
periculosidade, ensejadora de risco à ordem pública. Em suma, em decorrência das razões acima e por
não vislumbrar a necessidade, no presente caso, da prisão preventiva, entendo pela sua revogação.
Todavia, como medida cautelar a ser seguida pelo acusado, determino: a) proibição de se ausentar da
Comarca por mais de 30 dias, sem prévia autorização deste Juízo; b) comparecimento a todos os atos
para os quais for intimado; c) manter seu endereço atualizado; d)recolhimento domiciliar noturno, no
período compreendido entre às 22:00 e 06:00 horas; monitoramento eletrônico. Expeça-se ALVARÁ DE
SOLTURA, do qual deve constar as medidas cautelares imposta. O denunciado deverá comparecer a
secretaria do juízo, no prazo de 72 horas, para assinar termo de compromisso. Belém, 18 de novembro de
2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00109064820208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 VITIMA:A. D. F. A. VITIMA:J. A. S.
VITIMA:C. P. P. DENUNCIADO:FERNANDO CASTRO MACHADO Representante(s): OAB 22233 -
JAVANN HEBER DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 25868 - CELISE CORREA DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 28712 - THAMIRES PRISCILA DE SENA HAICK (ADVOGADO) OAB 30067 -
SHEYVA FERNANDA NASCIMENTO DA SILVA (ADVOGADO) . R. Hoje. Em razão de dúvida sobre a
sanidade mental do réu, FERNANDO CASTRO MACHADO, defiro o pedido da defesa e determino a
instauração de incidente de insanidade mental a fim de que seja submetido a exame médico legal.
Expeça-se a portaria respectiva, devendo o incidente da insanidade mental ser processado em auto
apartado, que só depois da apresentação do laudo, será apenso ao processo principal. Suspendo o
processo com base no art. 149, § 2º, do CPP. Nomeio a Sra. FRANCIMEIRA CASTRO MACHADO, como
curadora do acusado. Oficie-se ao IML Renato Chaves, remetendo-lhes cópias das principais peças do
processo judicial a fim de que marque data para realização do exame de sanidade mental. Formulo desde
já os seguintes quesitos: ¿O agente, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz, ou relativamente capaz, de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento? Em caso
positivo, qual o diagnóstico do transtorno sofrido pelo réu?¿ ¿Constatada a higidez mental do acusado,
1539
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

apresentaria ele doença mental que tenha sobrevindo à prática delituosa (art.125, do CPP)¿ Intime-se o
Ministério Público e a Defesa para à apresentação de quesitos, no prazo de 05 (cinco) dias, autuando-se o
incidente. Após, devem ser remetidos aos peritos os quesitos formulados pelas partes. Intimem-se Belém,
18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00119223720208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/11/2020
VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:CRISTIANO REIS DE SOUZA Representante(s): OAB 20131 - CAIO
CESAR DIAS SANTOS (ADVOGADO) . R. Hoje. Trata-se de denúncia oferecida pelo Ministério Público
contra o nacional CRISTIANO REIS DE SOUZA, já qualificado, imputando-lhe a prática, em tese, do delito
descrito na inicial acusatória. I. Notifique-se o acusado, com cópia da denúncia, para apresentar defesa
prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consistente em defesa preliminar e exceções, consoante
dicção do art. 55, da Lei nº 11.343/2006, cientificando-lhe que poderá arguir preliminares, oferecer
documentos, justificações, especificar provas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo, se
entender necessário, sua intimação para audiência de instrução e julgamento. Após transcurso do prazo
acima referido e não apresentada a defesa prévia por escrito, ou se o acusado citado não constituir
defensor, nomeio-lhe a Defensora Pública com atuação nesta Vara para patrocinar sua defesa ad finem (§
3º, art. 55, da Lei de Tóxicos), o qual deverá ser intimada, mediante vista - observadas as regras da Lei
Complementar nº 80/94 e da Lei nº 1.060/50 -, para apresentação de defesa técnica no prazo legal. Com a
apresentação da defesa prévia, venham-me os autos conclusos para decisão. II. Determino, preservada a
contraprova, a incineração da droga apreendida e constante destes autos, o que faço sob o manto do art.
50, § 3º, da Lei nº 11.343/2006, devendo ser oficiado à autoridade policial, imediatamente, para que
proceda à destruição referida, devendo, pois, o respectivo auto circunstanciado ser remetido a este Juízo
no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data da incineração. III. Oficie-se ao Centro de Perícias Científicas -
Renato Chaves, requerendo a remessa a este juízo do laudo toxicológico definitivo, salvo se já constar do
inquérito policial. Defiro o requerido pelo parquet, proceda-se a secretaria com a juntada do laudo
toxicológico definitivo. Belém, 18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00119345120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Inquérito Policial em: 18/11/2020 VITIMA:N. P. S. M. DENUNCIADO:RODRIGO JEAN GOMES DE
SOUZA. R. Hoje. Considerando a certidão de fl. 07, e manifestação ministerial de fl. 08-verso, determino a
citação do acusado, por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 361, do CPP, para
responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, ficando ciente de que o prazo para defesa
começará a fruir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído, tudo em
consonância com o art. 396, do CPP. Belém, 18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz
de Direito PROCESSO: 00121400220198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Inquérito Policial em: 18/11/2020 INDICIADO:SILENE ALVES NEGRAO VITIMA:C. E. P. . R. Hoje. À
secretaria para os fins de devidos. Belém, 18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de
Direito PROCESSO: 00125927520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOAO OLIVEIRA DE
SOUZA. R. Hoje. Considerando a certidão de fl. 08, e manifestação ministerial de fl. 11-verso, determino a
citação do acusado, por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 361, do CPP, para
responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, ficando ciente de que o prazo para defesa
começará a fruir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído, tudo em
consonância com o art. 396, do CPP. Belém, 18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz
de Direito PROCESSO: 00164069520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Inquérito Policial em: 18/11/2020 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:W. F. S. . R. Hoje. Trata-se de
inquérito policial em apuração. Recebido os autos neste juízo, foram encaminhados ao Ministério Público
que, ao invés de oferecer denúncia criminal, requereu diligências. O Tribunal de Justiça do Estado deste
Estado já decidiu que a competência para apreciar pedido de diligências em inquéritos policiais
apresentados pelo Ministério Público, é de competência da 1ª Vara de Inquéritos Policiais de Belém,
mesmo após os autos correspondentes já haverem sido distribuídos à Vara competente para ação penal,
conforme Súmula 12 do TJPA: ¿Perdura a competência da Vara de Inquéritos Policiais da Capital para
processar inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências
requeridas pelo órgão ministerial¿. Desta forma, determino o retorno dos presentes autos à 1ª Vara de
Inquéritos Policiais, para que lá se decida acerca das diligências requeridas pelo parquet. Belém, 18 de
1540
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00167922820208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA A??o: Representação Criminal/Notícia de Crime em: 18/11/2020
INTERPELANTE:ROSIMARY SANTOS DE SOUZA Representante(s): OAB 8927 - ALIPIO RODRIGUES
SERRA (ADVOGADO) INTERPELADO:CREUZA MARIA EVANGELISTA DE CARVALHO. R. Hoje. Nos
termos do artigo 28 do CPP, julgo procedente o requerimento proposto pelo Órgão Ministerial, acolhendo
de plano as suas razões e determinando o arquivamento dos autos. Façam-se as necessárias anotações e
comunicações. Belém, 18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00169351720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 VITIMA:A. C. S. B. VITIMA:C. C. S. B.
DENUNCIADO:LEONARDO LOPES DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:ALAX SHERLON SILVA DE SOUZA Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . R. Hoje. A denúncia preenche os requisitos do art.
41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez,
satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo
motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), RECEBO a denúncia e determino a citação dos
denunciados para responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Havendo necessidade,
expeça-se carta precatória. Na resposta, os denunciados poderão arguir preliminares e alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. Em caso de exceção, será
processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 do CPP. Deverá constar no MANDADO, que a
partir da CITAÇÃO, os denunciados estarão obrigados a comunicar qualquer mudança de endereço, para
fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial, sob pena de decretação de sua revelia (CPP art. 367). Não
apresentada a resposta no prazo legal, ou se os denunciados, citados, não constituírem defensor, fica
desde já nomeada pelo juiz a defensora pública vinculada à Vara, que será intimada para oferecê-la,
concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. Após o oferecimento de resposta pelo Defensor dos
réus e do cumprimento das diligências necessárias dos itens acima, voltem os autos conclusos para
análise de eventual absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do CPP e demais fins de direito. Belém,
18 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00171543020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020 ENVOLVIDO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:F. W. C. . R. Hoje. Nos termos do artigo 28 do CPP, julgo procedente o
requerimento proposto pelo Órgão Ministerial, acolhendo de plano as suas razões e determinando o
arquivamento dos autos. Façam-se as necessárias anotações e comunicações. Belém, 18 de novembro
de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00189790920208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:R. A. G. . R. Hoje. Trata-se de inquérito policial, visando apurar possível prática do crime previsto
no art. 155, § 4º, IV, do CP. Recebido os autos neste juízo, foram encaminhados ao Ministério Público que,
ao invés de oferecer denúncia criminal, requereu diligências. O Tribunal de Justiça do Estado deste Estado
já decidiu que a competência para apreciar pedido de diligências em inquéritos policiais apresentados pelo
Ministério Público, é de competência da 1ª Vara de Inquéritos Policiais de Belém, mesmo após os autos
correspondentes já haverem sido distribuídos à Vara competente para ação penal, conforme Súmula 12 do
TJPA: ¿Perdura a competência da Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar inquérito que,
embora já tenha sido relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo órgão
ministerial¿. Desta forma, determino o retorno dos presentes autos à 1ª Vara de Inquéritos Policiais, para
que lá se decida acerca das diligências requeridas pelo parquet. Belém, 18 de novembro de 2020. Sérgio
Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00006975420198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:ANA LUIZA ALVES DA SILVA
VITIMA:O. E. . R. Hoje. 1. Determino à Diretora de Secretaria, que inclua na autuação dos autos o nome
do patrono do acusado, constituído à fls. 54. Proceda-se as anotações no sistema. 2. Considerando a
possibilidade de suspensão do processo nos moldes do art. 89, da Lei 9.099/95, designo audiência para o
dia 18.03.2021, às 08h30min. Intime-se a denunciada e seu patrono. Aceita a proposta de suspensão do
processo, a denunciada será submetida a período de prova mediante determinadas condições previstas
em Lei; se o mesmo não aceitar a proposta o processo seguirá em seus ulteriores termos. Dê-se ciência
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ao Ministério Público. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00007301020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ELINE SOUSA DA
COSTA. R. Hoje. 1. Acolho o pedido de fls. 10/11, passando a fazer parte dos autos, como advogado da
denunciada, o Dr. Manoel Pedro Lopes de Sousa, OAB/PA nº 11.015. Proceda-se as anotações no
sistema. 2. Junte-se aos autos certidão atualizada de antecedentes criminais da denunciada e, após,
encaminhe-se ao Ministério Público para oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo,
nos termos do art. 89, da Lei 9.099/95, tendo em vista que a pena mínima do crime em apuração não
ultrapassar um ano de detenção. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de
Direito PROCESSO: 00026268820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:VITORIA LUCIANA GOMES MONTEIRO.
R. Hoje. Compulsando os autos, observo não ser caso de absolvição sumária da acusada, já que não
estão presentes nenhuma das hipóteses do art. 397, do Código de Processo Penal. Desta feita, RECEBO
A DENÚNCIA e designo audiência de instrução e julgamento para o dia 01.04.2021 às 09h00min, o que
faço com arrimo no art. 56, da Lei nº 11.343/2006. Intimem-se e/ou requisitem-se as testemunhas e a
denunciada. Sendo os endereços localizados e não estando os destinatários no momento da diligência,
renovem-se suas intimações, constando do mandado a indicação de que o meirinho deverá proceder na
forma do art.212, §2º, do CPC. Havendo necessidade, cumpram-se as intimações/requisições com
urgência. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto
Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00028791320198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:EUCLIDES DOS SANTOS
MIRANDA JUNIOR Representante(s): OAB 21568 - THAISE CAMILA CORDEIRO SANTOS
(ADVOGADO) VITIMA:S. P. N. J. Representante(s): OAB 28187 - JOSE MARIA DURANS DE OLIVEIRA
JUNIOR (ADVOGADO) . R. Hoje. 1. Determino à Diretora de Secretaria, que inclua na autuação dos autos
o nome da patrona do réu, constituída à fls. 114. Proceda-se as anotações no sistema. 2. Recebo a
apelação interposta, tempestivamente, pela defesa às fls. 110/114. Dê-se vista dos autos ao Ministério
Público para apresentar contrarrazões ao recurso de apelo. Após, observadas as formalidades legais e
independentemente de novo despacho, subam os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado, com as
devidas homenagens. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00028814620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:L. S. M. V. DENUNCIADO:RENAN
MONTEIRO AMORIM. R. Hoje. Em análise da resposta à acusação, constato que não estão presentes
nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos, devendo a instrução prosseguir, nos termos do art.
400, do CPP. Designo o dia 24.03.2021 às 12h00min para audiência de instrução e julgamento. Intimem-
se e/ou requisitem-se as testemunhas, vítima e o denunciado. Sendo o endereço localizado e não estando
a vítima, testemunhas e/ou denunciado no momento da diligência ou estando o imóvel fechado, renove-se
sua intimação, constando do mandado a indicação de que o meirinho deverá proceder na forma do art.
212, §2º, do CPC. Havendo necessidade, cumpram-se as intimações/requisições com urgência.
Concedida vista dos autos à parte para se manifestar a respeito da não localização da vítima/testemunha
arrolada e havendo o pedido de desistência de oitiva, aguarde-se a homologação do pedido por ocasião
da audiência designada. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Belém, 19 de novembro de 2020.
Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00036961920158140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:DPC
CARLOS AUGUSTO LETTIERI VITIMA:A. S. S. DENUNCIADO:ERIK LIMA LINS Representante(s): OAB -
- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . R. Hoje. 1. Em análise da resposta à acusação, constato que
não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos, devendo a instrução
prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. Designo o dia 22.03.2021 às 12h00min para audiência de
instrução e julgamento. Intimem-se e/ou requisitem-se as testemunhas, vítima e o denunciado. Sendo o
endereço localizado e não estando a vítima, testemunhas e/ou denunciado no momento da diligência ou
estando o imóvel fechado, renove-se sua intimação, constando do mandado a indicação de que o meirinho
deverá proceder na forma do art. 212, §2º, do CPC. Havendo necessidade, cumpram-se as
intimações/requisições com urgência. Concedida vista dos autos à parte para se manifestar a respeito da
não localização da vítima/testemunha arrolada e havendo o pedido de desistência de oitiva, aguarde-se a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

homologação do pedido por ocasião da audiência designada. Dê-se ciência ao Ministério Público e a
Defesa. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00052638020188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
DENUNCIADO:JR DA SILVA BAIA Representante(s): OAB 6693 - SERGIO DE CARVALHO VERDELHO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE ROBERTO DA SILVA BAIA Representante(s): OAB 6693 - SERGIO
DE CARVALHO VERDELHO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . R.H. Intime-se a Defesa do acusado para, no
prazo de 10 (dez) dias, juntar documentos comprobatórios que satisfaçam as exigências contidas na
manifestação ministerial de fl. 138, pertinentes à comprovação da execução da obra. Após, encaminhem-
se os autos ao Ministério Público para análise e parecer. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto
Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00057123820188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 19/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:MERE SANTA
VEIGA RODRIGUES Representante(s): OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) . R. Hoje. A teor da certidão de fl. 96, recebo a apelação interposta, tempestivamente, à fl.
95. Vista ao apelante para apresentar suas razões e, uma vez oferecidas, ao apelado para apresentar
contrarrazões. Após, observadas as formalidades legais e independentemente de novo despacho, subam
os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado, com as devidas homenagens. Belém, 19 de novembro de
2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00071653920168140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:MARIA CRISTINA
MATTIOLI Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB
18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA
MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 20833 -
MARCUS VINICIUS DA COSTA MARTINS (ADVOGADO) OAB 24629 - MILENE SERRAT BRITO DOS
SANTOS MARINHO (ADVOGADO) OAB 25092 - THAMMYZE VERGOLINO PINHEIRO (ADVOGADO)
VITIMA:O. R. B. Representante(s): OAB 18047 - IANA ALBUQUERQUE COSTA SARE (ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO ) . R. Hoje. A teor da certidão de fl. 158, recebo a apelação interposta, tempestivamente, à fl.
157. Vista ao apelante para apresentar suas razões e, uma vez oferecidas, ao apelado para apresentar
contrarrazões. Após, observadas as formalidades legais e independentemente de novo despacho, subam
os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado, com as devidas homenagens. Belém, 19 de novembro de
2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00080528120208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:MIQUEIAS BITENCOURT
DE SOUZA. R. Hoje Trata-se de Inquérito Policial instaurado em desfavor do nacional MIQUEIAS
BITENCOURT DE SOUZA, qualificado nos autos, pela suposta prática do delito inserto no art.180, §1º, do
Código Penal. Concluído o inquérito, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que, ao invés de
oferecer denúncia, juntou acordo de não persecução penal celebrado com o indiciado, cujas tratativas
ocorreram na sede do órgão ministerial e foram captadas mediante gravação audiovisual consoante mídia
coligida aos autos. Analisando detidamente os termos do acordo pactuado, constato que satisfazem os
requisitos insculpidos no art.28-A, caput e incisos do CPP, bem assim que o agente reúne as condições
pessoais autorizadas pela lei processual, inexistindo as hipóteses impeditivas à transação disciplinadas no
incisos do parágrafo primeiro do mesmo dispositivo legal, estando, portanto, o acordo revestido de
legalidade. Ademais, depreendo, por meio da mídia encartada, que o nacional manifestou expressa
aquiescência às condições acordadas, estando acompanhado por defensor público, do que se infere a
voluntariedade do ato e torna despicienda a designação da audiência prevista no parágrafo quarto do
art.28, do CPP. Desta feita, HOMOLOGO JUDICIALMENTE o presente acordo, determinando que os
autos permaneçam acautelados na Secretaria, aguardando a manifestação ministerial, informando o seu
cumprimento ou violação. Proceda a Secretaria com as anotações de praxe. Dê-se ciência ao Ministério
Público. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00091795420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
VITIMA:O. E. DENUNCIADO:DEUSDETE DE SOUZA MAGULAS. R. Hoje. Em análise da resposta à
acusação, constato que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos,
devendo a instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. Designo o dia 05.04.2021 às 09h00min
para audiência de instrução e julgamento. Intimem-se e/ou requisitem-se as testemunhas e o denunciado.
Sendo o endereço localizado e não estando os destinatários no momento da diligência ou estando o
imóvel fechado, renove-se sua intimação, constando do mandado a indicação de que o meirinho deverá
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

proceder na forma do art. 212, §2º, do CPC. Havendo necessidade, cumpram-se as


intimações/requisições com urgência. Concedida vista dos autos à parte para se manifestar a respeito da
não localização da vítima/testemunha arrolada e havendo o pedido de desistência de oitiva, aguarde-se a
homologação do pedido por ocasião da audiência designada. Dê-se ciência ao Ministério Público e a
Defesa. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00098767520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
VITIMA:M. C. S. A. DENUNCIADO:PRESLEY BRUNO LIMA ARRUDA. R. Hoje. Em análise da resposta à
acusação, constato que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos,
devendo a instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. Designo o dia 25.03.2021 às 09h00min
para audiência de instrução e julgamento. Intimem-se e/ou requisitem-se as testemunhas, vítima e o
denunciado. Sendo o endereço localizado e não estando a vítima, testemunhas e/ou denunciado no
momento da diligência ou estando o imóvel fechado, renove-se sua intimação, constando do mandado a
indicação de que o meirinho deverá proceder na forma do art. 212, §2º, do CPC. Havendo necessidade,
cumpram-se as intimações/requisições com urgência. Concedida vista dos autos à parte para se
manifestar a respeito da não localização da vítima/testemunha arrolada e havendo o pedido de desistência
de oitiva, aguarde-se a homologação do pedido por ocasião da audiência designada. Dê-se ciência ao
Ministério Público e a Defesa. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de
Direito PROCESSO: 00104593120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:R. M. B. VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:ISRAEL BARROS BAIA Representante(s): OAB 5055 - ANILDO DA SILVA MACEDO
(ADVOGADO) OAB 5055 - NILTON RODNEY DA SILVA SOUZA (ADVOGADO) . R.H. Não conheço dos
embargos de declaração apostos às fls.142/145 diante da inadequação da via eleita, considerando que se
insurgiu contra o despacho de fl. 141. Ademais, consigno que o causídico vem manejando expedientes
protelatórios que estão tumultuando o trâmite processual, visto que a sentença condenatória proferida nos
autos já transitou em julgado e já houve a expedição da guia de execução respectiva, estando, portanto,
encerrada a competência funcional deste Juízo, motivo pelo qual ratifico às decisões de fls. 111 e 141.
Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00114130920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020
QUERELANTE:KARLA CRISTINA MOTA DE SOUZA Representante(s): OAB 23620 - CAROLINA DO
SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 29215 - FRANCISCO SILVA CARDOSO NETO
(ADVOGADO) QUERELADO:JORGE LUIZ CARDOSO AQUERE. R.H. Após reanálise dos autos, julgo-me
suspeito, por motivo de foro íntimo, para processar e julgar o presente feito, com fundamento no art.97 do
CPP, determinando, com a observância das formalidades legais, o encaminhamento dos autos ao
Magistrado da 13ª Vara Criminal, substituto automático em caso de suspeição, nos termos da Portarias nº.
4638/2013-GP, nº. 5113/13-GP e nº. 3260/2018-GP. Comunique-se ao Juiz Substituto e a CJRMB.
Intimem-se. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00119345120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:N. P. S. M.
DENUNCIADO:RODRIGO JEAN GOMES DE SOUZA. EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO: 15 (QUINZE)
DIAS Sua Excelência o Senhor Sérgio Augusto Andrade Lima, Juiz de Direito titular da 12ª Vara Criminal
da Capital, faz saber aos que lerem ou dele tomarem conhecimento, que foi denunciado pela Justiça
Pública, aos 28/09/2020, o nacional RODRIGO JEAN GOMES DE SOUZA, brasileiro, natural de
Belém/PA, nascido em 08.09.1985, filho de Solange Helena Gomes De Souza e Edmilson Ferreira Da
Silva, pela prática do crime previsto no ART. 155 CAPUT C/C ART. 14, II, DO CPB, e como não há
informações sobre a residência e domicílio atualizadas do mesmo para ser citado pessoalmente, nos autos
do Processo Nº 00119345120208140401, estando em lugar incerto e não sabido, expede-se o presente
EDITAL para que o denunciado responda à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, cuja Ação
Penal supracitada tramita por este juízo da 12ª Vara Criminal, sito à Rua Tomázia Perdigão, nº 310 - Largo
São João - 2º Andar, Sala 219 - Bairro Cidade Velha, nesta capital do Estado do Pará. Na resposta o
acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário. Fica o mesmo ciente de que o prazo para a defesa começará a contar a
partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído, e que, a partir de sua Citação, o
réu ficará obrigado a comunicar qualquer mudança de endereço, para fins de intimação e comunicação
oficial, sob pena de decretação de sua revelia (CPP art. 367). Não apresentada a resposta no prazo legal,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ou se o acusado citado não constituir defensor, fica desde já nomeado pelo juiz o Defensor Público
vinculado à Vara, que será intimado para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. E,
para que ninguém no futuro possa alegar ignorância será o presente publicado e afixado na forma da Lei.
Dado e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da 12ª Vara Criminal, no
dia 27 de julho de 2020. Eu, Karina Reis, Analista Judiciário da 12ª Vara Criminal de Belém, o digitei.
Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito titular da 12ª Vara Criminal. PROCESSO:
00125927520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOAO OLIVEIRA DE SOUZA. EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO: 15 (QUINZE)
DIAS Sua Excelência o Senhor Sérgio Augusto Andrade Lima, Juiz de Direito da 12ª Vara Criminal da
Capital, faz saber aos que lerem ou dele tomarem conhecimento, que foi denunciado pela Justiça Pública,
aos 24/09/2020, o nacional JOÃO OLIVEIRA DE SOUSA, brasileiro, natural de Moju-PA, nascido em
08/03/1957, filho de Jovelina Oliveira de Sousa e Raimundo Ferrão de Sousa, Art. 306, § 1º, INCISO I, DO
CÓDIGO DE TRÂNSITO, e como não há informações sobre a residência e domicílio atualizadas do
mesmo para ser citado pessoalmente, nos autos do Processo Nº 00125927520208140401, estando em
lugar incerto e não sabido, expede-se o presente EDITAL para que o denunciado responda à acusação
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, cuja Ação Penal supracitada tramita por este juízo da 12ª Vara
Criminal, sito à Rua Tomázia Perdigão, nº 310 - Largo São João - 2º Andar, Sala 219 - Bairro Cidade
Velha, nesta capital do Estado do Pará. Na resposta o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o
que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. Fica o mesmo
ciente de que o prazo para a defesa começará a contar a partir do comparecimento pessoal do acusado
ou do defensor constituído, e que, a partir de sua Citação, o réu ficará obrigado a comunicar qualquer
mudança de endereço, para fins de intimação e comunicação oficial, sob pena de decretação de sua
revelia (CPP art. 367). Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado citado não constituir
defensor, fica desde já nomeado pelo juiz o Defensor Público vinculado à Vara, que será intimado para
oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. E, para que ninguém no futuro possa alegar
ignorância será o presente publicado e afixado na forma da Lei. Dado e passado nesta Cidade de Belém,
Capital do Estado do Pará, Secretaria da 12ª Vara Criminal, no dia 19 de novembro de 2020. Eu, Karina
Reis, Analista Judiciário da 12ª Vara Criminal de Belém, o digitei. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de
Direito titular da 12ª Vara Criminal. PROCESSO: 00139037220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:LUIZ ALEXANDRE PASSOS
TAVARES Representante(s): OAB 1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 8283 -
ARTHEMIO MEDEIROS LINS LEAL (ADVOGADO) OAB 24782 - SAMIO GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA
(ADVOGADO) OAB 25052 - DEBORA ELEONORA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 26671 -
MATHEUS CALANDRINI SILVA GRAIM (ADVOGADO) VITIMA:M. L. C. E. S. Representante(s): OAB
20380 - CAIO PEREIRA LEAO (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 22004 - ALBERTO ALEXANDRE
COSTA E SOUZA JUNIOR (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) . R.H. 1. Em homenagem aos princípios da
ampla defesa e do contraditório, acolho o petitório de fl.257, por meio do qual a Defesa do acusado
renuncia ao direito de apresentar contrarrazões ao recurso interposto pelo Ministério Público. 2.
Considerando que o Assistente de Acusação não exerceu a faculdade que lhe confere ao art. 271 do CPP
no sentido de arrazoar a apelação interposta pelo Ministério Público, entendo pela renuncia do direito. 3.
Observadas as formalidades legais, subam os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado, com as
homenagens de estilo. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00143661420188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:A. A. S. G. VITIMA:J. B. B.
DENUNCIADO:WILLIAMES SANTOS CONCEICAO Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:JOSIVAN COSTA SILVA
Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:CARLOS CEZAR DOS SANTOS Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R.H. 1. Considerando que os acusados WILLIAMES e
CARLOS CÉSAR não foram localizados nos endereços diligenciados nos autos conforme certificado às fls.
157,158,170 e 171-v, bem assim que inexistem outros assentamentos de endereços no sistema INFOPEN
e INFOSEG, publique-se edital de intimação de sentença, com prazo de 90 (noventa) dias, nos termos do
artigo 392, § 1º, do CPP. 2. Pertinente ao réu JOSIVAN, aguarde-se cumprimento dos mandados de
fls.166 e 167. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
1545
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

00153782920198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):


SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
VITIMA:O. E. DENUNCIADO:TANIA DO SOCORRO MARINHO BENDELAK. R. Hoje. 1. Compulsando os
autos, observo não ser caso de absolvição sumária da acusada, já que não estão presentes nenhuma das
hipóteses do art. 397, do Código de Processo Penal. Desta feita, recebo a denúncia e designo audiência
de instrução e julgamento para o dia 05.04.2021 às 11h00min, o que faço com arrimo no art. 56, da Lei nº
11.343/2006. Intimem-se e/ou requisitem-se as testemunhas e o acusado. Sendo os endereços
localizados e não estando os destinatários no momento da diligência, renovem-se suas intimações,
constando do mandado a indicação de que o meirinho deverá proceder na forma do art.212, §2º, do CPC.
Havendo necessidade, cumpram-se as intimações/requisições com urgência. A defesa fica ciente que
apresentará suas testemunhas independentemente de intimação, sob pena de dispensa. Dê-se ciência ao
Ministério Público e a Defesa. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de
Direito PROCESSO: 00153782920198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:TANIA DO SOCORRO
MARINHO BENDELAK. R. Hoje. Em análise da resposta à acusação, constato que não estão presentes
nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos, devendo a instrução prosseguir, nos termos do art.
400, do CPP. Designo o dia 05.04.2021 às 10h00min para audiência de instrução e julgamento. Intimem-
se e/ou requisitem-se as testemunhas e a denunciada. Sendo o endereço localizado e não estando os
destinatários no momento da diligência ou estando o imóvel fechado, renove-se sua intimação, constando
do mandado a indicação de que o meirinho deverá proceder na forma do art. 212, §2º, do CPC. Havendo
necessidade, cumpram-se as intimações/requisições com urgência. Concedida vista dos autos à parte
para se manifestar a respeito da não localização da vítima/testemunha arrolada e havendo o pedido de
desistência de oitiva, aguarde-se a homologação do pedido por ocasião da audiência designada. Dê-se
ciência ao Ministério Público e a Defesa. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima
Juiz de Direito PROCESSO: 00221951220198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:PAULO HENRIQUE NOGUEIRA DA
SILVA Representante(s): OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
VITIMA:C. C. E. P. . R. Hoje. Considerando a possibilidade de suspensão do processo nos moldes do art.
89, da Lei 9.099/95, designo audiência para o dia 09.03.2021, às 09h30min. Intime-se o denunciado,
pessoalmente, na forma da Lei, constando do mandado que deverá comparecer em juízo acompanhado
de advogado e que, caso negativo, ser-lhe-á nomeado Defensor Público. Aceita a proposta de suspensão
do processo, o indiciado será submetido a período de prova mediante determinadas condições previstas
em Lei; se o mesmo não aceitar a proposta o processo seguirá em seus ulteriores termos. Belém, 19 de
novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00246118420188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:O. E. VITIMA:B.
S. G. DENUNCIADO:FERNANDO ALAN CABRAL DA SILVA Representante(s): OAB 21174 -
ALEXANDRE ANDRE BRITO REIS (ADVOGADO) . R.H. O Ministério Público Estadual, no uso de suas
competências institucionais, ofereceu DENÚNCIA em desfavor do acusado FERNANDO ALAN CABRAL
DA SILVA, qualificados nos autos, pela suposta prática do delito inserto no art.33 c/c art.40, IV, da Lei
nº.13.343/2006. Originalmente, os autos tramitaram perante o Juízo da 2ª Vara de Crimes contra Crianças
e Adolescentes, em face do qual o Ministério Público postulou, às fls. 118/120, o declínio de competência
material com a consequente remessa dos autos a uma das Varas do Juízo Criminal Comum, entendendo
que o enquadramento jurídico conferido pela autoridade policial, baseado no concurso de crimes entre os
delitos de tráfico de drogas e corrupção de menores, estaria equivocado de modo que seria cabível a
aplicação ao caso da majorante prevista no art.40,VI, da Lei de Drogas, pertinente às situações nas quais
os delitos previstos na Lei de Drogas são praticados envolvendo adolescentes, o que implicaria na
incompetência do Juízo de Origem. Contudo, o Juízo Primevo indeferiu o pedido ministerial, consoante
decisão de fl.127, entendendo que, independente do enquadramento jurídico conferido aos fatos com a
incidência do concurso entre os crimes ou a majorante prevista na Lei de Drogas, a conduta delituosa
envolvia menor de idade, o que atraia a competência material do Juízo. Desta feita, o Juízo de Origem
recebeu a denúncia (fls.04/05). O réu foi citado (fl.15-v), apresentou resposta à acusação (fl.10/14) e, não
sendo hipótese de absolvição sumária, foi designada audiência de instrução e julgamento (fls.16/17), no
âmbito da qual foram ouvidas a testemunha policial Rafael da Silva Fernandes e a vítima B.S.G (menor de
idade), conforme ata de fls.33/35, havendo a suspensão da audiência designada para o dia 17/03/2020,
para prosseguimento da instrução processual por força da Portaria nº. 02/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

determinou a suspensão das audiências em todo o Estado como forma de evitar a proliferação do covid-
19. Instado a se manifestar, o Ministério Público renovou, às fls. 46/48, o pedido de declínio de
competência, com base nos mesmos argumentos formulados às fls.118/120 do I.P, oportunidade em que o
Juízo se retratou do entendimento anterior e acatou o pleito do Parquet, entendendo que a qualificação
jurídica adequada estaria em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, aquela na
qual a prática de tráfico de drogas envolvendo adolescente implica em incidência da majorante prevista na
Lei de Drogas e, por conseguinte, afastaria a competência da Vara Especializada. Redistribuídos, os autos
foram encaminhados ao Ministério Público vinculado a esta Vara, que postulou fosse suscitado o conflito
negativo de competência perante o E. TJE/PA, por vislumbrar que o caso espelha o concurso de crimes
entre tráfico de drogas e corrupção de menores, cujo juízo competente seria da Vara de Origem, ou seja a
2ª Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes, ressaltando também que como a instrução processual
se iniciou junto aquela Vara, deve se prestigiar o Princípio da Identidade Física do Juiz. É o relatório.
Decido. Diante da controvérsia instada nos autos, fez-se uma pesquisa jurisprudencial quanto ao atual
entendimento adotado pelo E. Tribunal de Justiça do Estado. Nessa senda, constata-se a mudança de
entendimento a respeito da matéria. Inicialmente, a Corte Estadual, por meio da E. Seção de Direito Penal
e do Tribunal Pleno, entendia que, havendo concurso entre os crimes de tráfico de drogas (art.33 da Lei
nº. 11.343/2006) e corrupção de menores (art.244-B, ECA), ou no caso de delito de tráfico envolvendo
adolescente com a incidência de causa de aumento de pena respectiva (art. 40, VI, da Lei nº.
11.343/2006), a Vara Especializada era o Juízo competente, pois era o caso de aplicação da Súmula
nº.500 do STJ e não do enunciado da Súmula nº. 14 do E.TJE/PA, visto que, enquanto esta exigia dolo de
abusar da vulnerabilidade do menor para firmar a competência da Vara Especializada, aquela estabelecia
que o delito de corrupção de menores possuía natureza formal, portanto, o dolo na conduta dos agentes
seria irrelevante, bastando a comprovação quanto à participação do menor para se concluir pela
competência da Vara Especializada. Nesse sentido, colecionam-se os precedentes jurisprudências que
orientava a análise da matéria. Confira-se: ¿(...)Compulsando-se os autos, verifico que a questão
objurgada no feito cinge-se em saber se ficou ou não caracterizado o crime insculpido no art. 244-B do
Estatuto da Criança e do Adolescente, fato este que teria o condão de atrair a competência para o
processamento e julgamento do feito para o juízo especializado, ou se se trata de incidência do art. 40, VI
da Lei de Drogas. (...) Concernente ao Juízo de Direito da Vara de Criança e Adolescente, cediço que para
o caso concreto fazer jus a tramitação processual na referida Vara Especializada, devem ser os crimes
repulsivos que exigem atenção especial à vítima e maior celeridade ao processo, prevalecendo-se a
proteção à vulnerabilidade da pessoa em desenvolvimento, conforme entendimento sumulado perante
este E. Tribunal de Justiça Estadual, in verbis: Súmula nº 13 (res. 009/2014 - DJ Nº 5483/2014,
22/04/2014): A Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes é competente para julgar delitos
praticados com o dolo de abusar da situação de vulnerabilidade do menor, e não simplesmente contra
vítimas menores de 18 anos, critério objetivo que dificulta a efetiva prestação da tutela jurisdicional
especializada. Contudo, o dolo exigido pela Súmula acima especificada, restou afastado quando o STJ
editou a Súmula nº 500, na qual fixou que ¿a configuração do crime do art. 244-B do ECA, independe de
prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal¿. A jurisprudência fixou-se, então, na
configuração da Vara Especializada como competente para julgar e processar os feitos (...). Por todo o
exposto, entendo que o caso especificamente não se trata de aplicação da Súmula nº 13 deste E. TJE,
mas sim da Súmula nº 500 do STJ, vez que o crime de corrupção de menores se trata de delito formal,
que dispensa a comprovação efetiva da existência da corrupção, razão pela qual conheço do presente
conflito, e julgo-o procedente, para declarar a competência do MM. Juízo de Direito da Vara de Crimes
contra Crianças e Adolescentes da Comarca de Belém, ora Suscitado, para processar e julgar o feito.¿
(Processo nº. 0028084-49.2016.8.14.0401. Excerto do voto do Rel. RONALDO MARQUES VALLE, Órgão
Julgador SEÇÃO DE DIREITO PENAL, Julgado em 2017-09-25, Publicado em 2017-09-27) (grifo do autor)
¿(...) Conflito negativo de competência. Juízo da vara de crimes contra crianças e adolescentes e juízo
comum. Crime de corrupção de menores em concurso com tráfico ilícito de entorpecentes e associação
para o tráfico. Súmula 500 do STJ. Delito formal. 1. Segundo a Súmula 500 do STJ, a configuração do
crime previsto no art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente independe de prova da efetiva
corrupção do menor, por se tratar de delito formal, razão pela qual o dolo na conduta dos agentes é
irrelevante no presente caso, fixando, dessa forma, a competência da vara especializada. 2. Conflito
conhecido e improcedente. Decisão unânime. ¿(Processo nº. 0000797-37.2013.8.14.0201. Rel.
RAIMUNDO HOLANDA REIS, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2015-02-25, publicado em
2015-02-27) Contudo, a partir de 2019, o E.TJE/PA, por meio da Seção de Direito Penal, passou a
apreciar a matéria sob outra perspectiva, o que redundou na fixação de competência material distinta.
Nesse sentido, o órgão fracionário passou a entender pela impossibilidade de concurso de crimes entre os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

delitos de tráfico de drogas e corrupção de menores, tendo em vista que a Lei de Drogas comporta causa
de aumento de pena específica para o caso em que o tráfico de drogas é praticado envolvendo
adolescente, o que determina a competência do Juízo Comum, para processar e julgar o feito, pois se
trata de norma penal que tutela a saúde pública e não a integridade de crianças e adolescentes. Nesse
diapasão, transcreve-se: (...) Trata-se de Conflito Negativo de Competência suscitado pelo MM. JUÍZO DE
DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA, por entender que é do
JUÍZO DE DIREITO DA QUARTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA (juízo privativo da
Vara de violência contra criança e adolescente) a competência para processar e julgar o feito, haja vista
que o crime de Tráfico de Drogas, previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006 se deu em concurso com o crime
de Corrupção de Menores, previsto no art. 244-B do ECA. (...) Versam os presentes autos sobre a
competência para processar e julgar o feito, uma vez que o Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de
Ananindeua, privativo de violência contra criança e adolescente, encaminhou os autos a nova distribuição,
por entender que não se configuraria ao caso qualquer tipo de vulnerabilidade contra menor, declinado de
sua competência para atuar no processo, sendo distribuído ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Ananindeua. Este, por sua vez, entendendo de modo diverso, suscitou o presente Conflito Negativo de
Jurisdição (fls. 52/54). Apesar do Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua ter suscitado o
presente Conflito Negativo de Competência, entendendo que no caso em epígrafe se configuraria dois
crimes, e que um deles, por ser contra menor (art. 244-B do ECA), deveria ser processado na Vara
privativa, entendo em sentido oposto, tendo em vista que o tráfico de drogas, praticado em companhia de
menor de idade, não configura, por si só, a conduta prevista no art. 244-B do ECA, e sim, demonstra
causa de aumento de pena, prevista expressamente no art. 40, VI, da Lei 11.343/2006, a qual possui a
seguinte redação: `Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de 1/6 (um
sexto) a 2/3 (dois terços), se: (...) VI - a prática envolver ou visar atingir criança ou adolescente ou a quem
tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação.¿
Apesar de em outras condutas típicas ser considerado a participação de menores de idade como crime
autônomo, previsto no art. 244-B do ECA, no caso das condutas descritas nos arts. 33 a 37 da Lei
11.343/2006, essa participação deverá ser levantada como causa de aumento, posto que como dito antes,
expressamente se mostra imposta na referida Lei Ordinária, devendo ser levado em consideração, em
casos desta espécie, o princípio da especialidade, não sendo o caso de aplicação da Súmula 13 deste E.
Tribunal de Justiça, sendo este inclusive o entendimento já pacificado do próprio Superior Tribunal de
Justiça. (...) Portanto, tendo em vista que no caso em estudo deverá ser aplicado o princípio da
especialidade, entendo que a competência para julgar o feito deverá permanecer no Juízo da 1ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua. Pelas razões expostas, na esteira do parecer do Parecer Ministerial,
julgo improcedente o conflito negativo de competência ora suscitado, mantendo a competência do Juízo
da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua para processar e julgar este feito. (...)¿ (2019.04290715-
56, Não Informado, Rel. RAIMUNDO HOLANDA REIS, Órgão Julgador SEÇÃO DE DIREITO PENAL,
Julgado em 2019-10-17, publicado em 2019-10-17) ¿(...) Cuidam os presentes autos de Conflito de
Jurisdição tendo como suscitante o JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE ANANINDEUA e como suscitado JUÍZO DE DIREITO DA QUARTA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE ANANINDEUA [juízo privativo da Vara de violência contra criança e adolescente]. Consta da denúncia,
que no dia 16/05/2019, na cidade de Ananindeua, a nacional Luciana Thuanny Barbosa de Toledo estava
na companhia do adolescente N.C.B., de 16 (dezesseis) anos de idade, nas proximidades do Centro de
Recuperação Feminino, quando foram abordados por uma guarnição da Polícia Militar que encontrou em
seu poder 02 (dois) tabletes de cocaína, 04 (quatro) facas de serra e 01 (um cachimbo. Por isso, foi
denunciada pela prática do crime do art. 33 c/c 40, inc. VI (crime praticado envolvendo adolescente),
ambos da Lei nº 11.343/2006. Inicialmente, os autos foram distribuídos ao Juízo de Direito da 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, que declinou de sua competência, afirmando que o delito não foi
cometido contra criança ou adolescente, mas sim contra a saúde pública. O processo foi redistribuído ao
Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, acompanhando o parecer ministerial,
que suscitou o presente incidente, afirmando que o fato do crime de tráfico ter sido cometido na
companhia de um adolescente atrai a competência do juízo suscitado. O Ministério Público opinou pela
improcedência do conflito, devendo o juízo suscitante ser declarado competente para processar e julgar o
feito. DECIDO. A questão em debate pode ser assim delineada: o crime de tráfico de entorpecentes,
quando cometido na companhia de adolescente, atrai a competência do Juízo da Vara de Crimes Contra
Crianças e Adolescentes? A Súmula nº 13 desta Egrégia Corte orienta que a competência desses juízos
não se define pela simples idade das vítimas, mas, sim, com base no dolo de abusar da sua situação de
vulnerabilidade, prevista no art. 217-A do CP, o que não é o caso dos autos, uma vez que o adolescente, à
época do fato, possuía 17 (dezessete) anos de idade. Ressalta-se, ainda, que o ré foi denunciada tão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

somente pela prática do crime do art. 33, c/c 40, inc. VI, da Lei nº 11.343/2006, entendimento este que é
consentâneo com a Jurisprudência do Colendo STJ, que não admite, sob pena de bis in idem, o concurso
entre os crimes de tráfico e corrupção de menores. (...) Portanto, a hipótese em exame não se amolda ao
entendimento desta Corte, consubstanciado nos precedentes nº 0028084-49.2016.8.14.0401, rel. Des.
Ronaldo Valle, e 0000797-37.2013.8.14.0201, rel. Des. Raimundo Holanda Reis, que exigem o concurso
entre os crimes de tráfico e corrupção de menores para afastar a aplicação da Súmula nº 13 deste Egrégio
Tribunal. Ademais, trata-se de norma penal que tutela a saúde pública e não a integridade de crianças e
adolescentes. Registre-se, ainda, que em decisão monocrática proferida nos autos do conflito de jurisdição
nº 0009281-34.2019.814.0006, na data de 17/10/2019, o Des. Raimundo Holanda Reis deixou de seguir
esse entendimento (doc. anexo). Ante o exposto, julgo improcedente o Conflito de Jurisdição e declaro
competente o JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA
para processar e julgar o feito. (...)¿ (2020.00549593-85, Não Informado, Rel. ROMULO JOSE FERREIRA
NUNES, Órgão Julgador SEÇÃO DE DIREITO PENAL, Julgado em 2020-02-17, publicado em 2020-02-
17) (grifo nosso). Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido ministerial, reconhecendo a competência deste
Juízo, para o processamento e julgamento do presente feito. Encaminhem-se os autos ao Ministério
Público, para ratificar a denúncia oferecida e/ou tomar as providenciais de direito que entender cabíveis.
P.R.I.C. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00310212720198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
DENUNCIADO:NORA OSLY ROCHA DE BRITO VITIMA:M. F. A. . R. Hoje. 1. Em análise da resposta à
acusação, constato que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos,
devendo a instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. Designo o dia 18.03.2021 às 09h00min
para audiência de instrução e julgamento. Intimem-se e/ou requisitem-se as testemunhas e a denunciada.
Sendo o endereço localizado e não estando as testemunhas e/ou denunciada no momento da diligência
ou estando o imóvel fechado, renove-se sua intimação, constando do mandado a indicação de que o
meirinho deverá proceder na forma do art. 212, §2º, do CPC. Havendo necessidade, cumpram-se as
intimações/requisições com urgência. Concedida vista dos autos à parte para se manifestar a respeito da
não localização da vítima/testemunha arrolada e havendo o pedido de desistência de oitiva, aguarde-se a
homologação do pedido por ocasião da audiência designada. Dê-se ciência ao Ministério Público e a
Defesa. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito

RESENHA: 18/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 12ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00035621620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RUAN CARLOS
SANTOS MELO Representante(s): OAB 26912 - HENRIQUE DAMASCENO DOS SANTOS CRUZ
(ADVOGADO) . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Garantindo ao acusado o princípio da ampla defesa,
este juiz defere o requerimento do patrono do réu e remarca a audiência de instrução e julgamento para o
dia 29/03/2021 às 11:00h, ocasião em que será ouvida a testemunha que deverá ser apresentada,
independentemente de intimação e sob pena de dispensa. Ciente o acusado, seu defensor e o MP. Na
fase do Art. 403 do CPP o Ministério Público e a Defesa apresentaram alegações finais em audiência. E
nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente assinado por todos os
presentes. Eu, Ana Carolina Bittencourt Silva, estagiária, o digitei e subscrevi em 18.11.2020.
PROCESSO: 00084408120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 DENUNCIADO:ELDON ARAUJO FREITAS
Representante(s): OAB 25712 - ELLYSON DE ABREU FARIAS (ADVOGADO) OAB 28161 - RAFAELLE
NAZARETH CARDOSO SOUSA (ADVOGADO) VITIMA:L. C. S. VITIMA:A. B. V. S. . DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Defiro o requerido pelo MP quanto à insistência na oitiva de suas testemunhas e das vítimas
faltosas. Remarco a audiência de instrução e julgamento para o dia 31/03/2021 às 09:00 horas. Intimem-
se as vítimas Arlene Bruna Vale dos Santos e Loyana da Costa Souza. Requisitem-se as testemunhas
policiais. Cientes o acusado, o Ministério Público e a Defesa. E nada mais havendo, dou este termo como
encerrado e conforme vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Ana Carolina Bittencourt
Silva, estagiária, o digitei e subscrevi em 18/11/2020. PROCESSO: 00089738420138140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 DENUNCIADO:HELYTTON ORLANDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

BAIA DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO


PARA (DEFENSOR) VITIMA:A. C. A. N. AUTORIDADE POLICIAL:BEATRIZ DE OLIVEIRA DA SILVEIRA
DPC DENUNCIADO:VERA LUCIA BAIA BORGES. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o requerido
pelas partes quanto à apresentação de Memoriais Finais por escrito, devendo ser observado o prazo legal.
Após, voltem os autos conclusos para sentença, juntamente com a certidão de antecedentes atualizada do
denunciado. E nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente assinado
por todos os presentes. Eu, Ana Carolina Bittencourt Silva, estagiária, o digitei e subscrevi em 18.11.2020.
PROCESSO: 00052638020188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:JR DA SILVA BAIA
Representante(s): OAB 6693 - SERGIO DE CARVALHO VERDELHO (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE
ROBERTO DA SILVA BAIA Representante(s): OAB 6693 - SERGIO DE CARVALHO VERDELHO
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. . R.H. Intime-se a Defesa do acusado para, no prazo de 10 (dez) dias, juntar
documentos comprobatórios que satisfaçam as exigências contidas na manifestação ministerial de fl. 138,
pertinentes à comprovação da execução da obra. Após, encaminhem-se os autos ao Ministério Público
para análise e parecer. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00080528120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:MIQUEIAS BITENCOURT DE SOUZA.
R. Hoje Trata-se de Inquérito Policial instaurado em desfavor do nacional MIQUEIAS BITENCOURT DE
SOUZA, qualificado nos autos, pela suposta prática do delito inserto no art.180, §1º, do Código Penal.
Concluído o inquérito, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que, ao invés de oferecer
denúncia, juntou acordo de não persecução penal celebrado com o indiciado, cujas tratativas ocorreram na
sede do órgão ministerial e foram captadas mediante gravação audiovisual consoante mídia coligida aos
autos. Analisando detidamente os termos do acordo pactuado, constato que satisfazem os requisitos
insculpidos no art.28-A, caput e incisos do CPP, bem assim que o agente reúne as condições pessoais
autorizadas pela lei processual, inexistindo as hipóteses impeditivas à transação disciplinadas no incisos
do parágrafo primeiro do mesmo dispositivo legal, estando, portanto, o acordo revestido de legalidade.
Ademais, depreendo, por meio da mídia encartada, que o nacional manifestou expressa aquiescência às
condições acordadas, estando acompanhado por defensor público, do que se infere a voluntariedade do
ato e torna despicienda a designação da audiência prevista no parágrafo quarto do art.28, do CPP. Desta
feita, HOMOLOGO JUDICIALMENTE o presente acordo, determinando que os autos permaneçam
acautelados na Secretaria, aguardando a manifestação ministerial, informando o seu cumprimento ou
violação. Proceda a Secretaria com as anotações de praxe. Dê-se ciência ao Ministério Público. Belém, 19
de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00104593120188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
VITIMA:R. M. B. VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ISRAEL BARROS BAIA Representante(s): OAB 5055 -
ANILDO DA SILVA MACEDO (ADVOGADO) OAB 5055 - NILTON RODNEY DA SILVA SOUZA
(ADVOGADO) . R.H. Não conheço dos embargos de declaração apostos às fls.142/145 diante da
inadequação da via eleita, considerando que se insurgiu contra o despacho de fl. 141. Ademais, consigno
que o causídico vem manejando expedientes protelatórios que estão tumultuando o trâmite processual,
visto que a sentença condenatória proferida nos autos já transitou em julgado e já houve a expedição da
guia de execução respectiva, estando, portanto, encerrada a competência funcional deste Juízo, motivo
pelo qual ratifico às decisões de fls. 111 e 141. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade
L i ma Juiz de Direito P ROCE S S O: 00 1 1 4 1 3 0 9 2 0 2 0 8 1 4 0 4 0 1 P RO CE S S O A NT I G O : - - - -
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020 QUERELANTE:KARLA CRISTINA MOTA DE SOUZA
Representante(s): OAB 23620 - CAROLINA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB
29215 - FRANCISCO SILVA CARDOSO NETO (ADVOGADO) QUERELADO:JORGE LUIZ CARDOSO
AQUERE. R.H. Após reanálise dos autos, julgo-me suspeito, por motivo de foro íntimo, para processar e
julgar o presente feito, com fundamento no art.97 do CPP, determinando, com a observância das
formalidades legais, o encaminhamento dos autos ao Magistrado da 13ª Vara Criminal, substituto
automático em caso de suspeição, nos termos da Portarias nº. 4638/2013-GP, nº. 5113/13-GP e nº.
3260/2018-GP. Comunique-se ao Juiz Substituto e a CJRMB. Intimem-se. Belém, 19 de novembro de
2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00132807120198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:FELIPE SOARES
1550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FARIAS VITIMA:M. C. C. S. . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A presente audiência deixou de se


realizar, diante da ausência das testemunhas e do acusado. Após pesquisa no sistema INFOPEN
constatou-se que o acusado se encontra custodiado no PEMIII, desde o dia 20/10/2020, por outro
processo. Remarca-se a audiência de instrução e julgamento para o dia 31/03/2021, às 10:00 horas.
Renovem-se as diligências quanto a intimação da testemunha faltosa Erica Pereira Paes. Requisitem-se e
ou promova-se o agendamento do acusado, para ser ouvido por videoconferência. Ciente o MP e a
defesa. E nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente assinado por
todos os presentes. Eu, Ana Carolina Bittencourt Silva, estagiária, o digitei e subscrevi em 19.11.2020.
PROCESSO: 00139037220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:LUIZ ALEXANDRE PASSOS
TAVARES Representante(s): OAB 1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 8283 -
ARTHEMIO MEDEIROS LINS LEAL (ADVOGADO) OAB 24782 - SAMIO GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA
(ADVOGADO) OAB 25052 - DEBORA ELEONORA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 26671 -
MATHEUS CALANDRINI SILVA GRAIM (ADVOGADO) VITIMA:M. L. C. E. S. Representante(s): OAB
20380 - CAIO PEREIRA LEAO (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 22004 - ALBERTO ALEXANDRE
COSTA E SOUZA JUNIOR (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) . R.H. 1. Em homenagem aos princípios da
ampla defesa e do contraditório, acolho o petitório de fl.257, por meio do qual a Defesa do acusado
renuncia ao direito de apresentar contrarrazões ao recurso interposto pelo Ministério Público. 2.
Considerando que o Assistente de Acusação não exerceu a faculdade que lhe confere ao art. 271 do CPP
no sentido de arrazoar a apelação interposta pelo Ministério Público, entendo pela renuncia do direito. 3.
Observadas as formalidades legais, subam os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado, com as
homenagens de estilo. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00143661420188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:A. A. S. G. VITIMA:J. B. B.
DENUNCIADO:WILLIAMES SANTOS CONCEICAO Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:JOSIVAN COSTA SILVA
Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:CARLOS CEZAR DOS SANTOS Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R.H. 1. Considerando que os acusados WILLIAMES e
CARLOS CÉSAR não foram localizados nos endereços diligenciados nos autos conforme certificado às fls.
157,158,170 e 171-v, bem assim que inexistem outros assentamentos de endereços no sistema INFOPEN
e INFOSEG, publique-se edital de intimação de sentença, com prazo de 90 (noventa) dias, nos termos do
artigo 392, § 1º, do CPP. 2. Pertinente ao réu JOSIVAN, aguarde-se cumprimento dos mandados de
fls.166 e 167. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00246118420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
VITIMA:O. E. VITIMA:B. S. G. DENUNCIADO:FERNANDO ALAN CABRAL DA SILVA Representante(s):
OAB 21174 - ALEXANDRE ANDRE BRITO REIS (ADVOGADO) . R.H. O Ministério Público Estadual, no
uso de suas competências institucionais, ofereceu DENÚNCIA em desfavor do acusado FERNANDO
ALAN CABRAL DA SILVA, qualificados nos autos, pela suposta prática do delito inserto no art.33 c/c
art.40, IV, da Lei nº.13.343/2006. Originalmente, os autos tramitaram perante o Juízo da 2ª Vara de Crimes
contra Crianças e Adolescentes, em face do qual o Ministério Público postulou, às fls. 118/120, o declínio
de competência material com a consequente remessa dos autos a uma das Varas do Juízo Criminal
Comum, entendendo que o enquadramento jurídico conferido pela autoridade policial, baseado no
concurso de crimes entre os delitos de tráfico de drogas e corrupção de menores, estaria equivocado de
modo que seria cabível a aplicação ao caso da majorante prevista no art.40,VI, da Lei de Drogas,
pertinente às situações nas quais os delitos previstos na Lei de Drogas são praticados envolvendo
adolescentes, o que implicaria na incompetência do Juízo de Origem. Contudo, o Juízo Primevo indeferiu
o pedido ministerial, consoante decisão de fl.127, entendendo que, independente do enquadramento
jurídico conferido aos fatos com a incidência do concurso entre os crimes ou a majorante prevista na Lei
de Drogas, a conduta delituosa envolvia menor de idade, o que atraia a competência material do Juízo.
Desta feita, o Juízo de Origem recebeu a denúncia (fls.04/05). O réu foi citado (fl.15-v), apresentou
resposta à acusação (fl.10/14) e, não sendo hipótese de absolvição sumária, foi designada audiência de
instrução e julgamento (fls.16/17), no âmbito da qual foram ouvidas a testemunha policial Rafael da Silva
Fernandes e a vítima B.S.G (menor de idade), conforme ata de fls.33/35, havendo a suspensão da
audiência designada para o dia 17/03/2020, para prosseguimento da instrução processual por força da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Portaria nº. 02/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que determinou a suspensão das audiências em todo o Estado
como forma de evitar a proliferação do covid-19. Instado a se manifestar, o Ministério Público renovou, às
fls. 46/48, o pedido de declínio de competência, com base nos mesmos argumentos formulados às
fls.118/120 do I.P, oportunidade em que o Juízo se retratou do entendimento anterior e acatou o pleito do
Parquet, entendendo que a qualificação jurídica adequada estaria em consonância com a jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça, aquela na qual a prática de tráfico de drogas envolvendo adolescente
implica em incidência da majorante prevista na Lei de Drogas e, por conseguinte, afastaria a competência
da Vara Especializada. Redistribuídos, os autos foram encaminhados ao Ministério Público vinculado a
esta Vara, que postulou fosse suscitado o conflito negativo de competência perante o E. TJE/PA, por
vislumbrar que o caso espelha o concurso de crimes entre tráfico de drogas e corrupção de menores, cujo
juízo competente seria da Vara de Origem, ou seja a 2ª Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes,
ressaltando também que como a instrução processual se iniciou junto aquela Vara, deve se prestigiar o
Princípio da Identidade Física do Juiz. É o relatório. Decido. Diante da controvérsia instada nos autos, fez-
se uma pesquisa jurisprudencial quanto ao atual entendimento adotado pelo E. Tribunal de Justiça do
Estado. Nessa senda, constata-se a mudança de entendimento a respeito da matéria. Inicialmente, a
Corte Estadual, por meio da E. Seção de Direito Penal e do Tribunal Pleno, entendia que, havendo
concurso entre os crimes de tráfico de drogas (art.33 da Lei nº. 11.343/2006) e corrupção de menores
(art.244-B, ECA), ou no caso de delito de tráfico envolvendo adolescente com a incidência de causa de
aumento de pena respectiva (art. 40, VI, da Lei nº. 11.343/2006), a Vara Especializada era o Juízo
competente, pois era o caso de aplicação da Súmula nº.500 do STJ e não do enunciado da Súmula nº. 14
do E.TJE/PA, visto que, enquanto esta exigia dolo de abusar da vulnerabilidade do menor para firmar a
competência da Vara Especializada, aquela estabelecia que o delito de corrupção de menores possuía
natureza formal, portanto, o dolo na conduta dos agentes seria irrelevante, bastando a comprovação
quanto à participação do menor para se concluir pela competência da Vara Especializada. Nesse sentido,
colecionam-se os precedentes jurisprudências que orientava a análise da matéria. Confira-se:
¿(...)Compulsando-se os autos, verifico que a questão objurgada no feito cinge-se em saber se ficou ou
não caracterizado o crime insculpido no art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, fato este que
teria o condão de atrair a competência para o processamento e julgamento do feito para o juízo
especializado, ou se se trata de incidência do art. 40, VI da Lei de Drogas. (...) Concernente ao Juízo de
Direito da Vara de Criança e Adolescente, cediço que para o caso concreto fazer jus a tramitação
processual na referida Vara Especializada, devem ser os crimes repulsivos que exigem atenção especial à
vítima e maior celeridade ao processo, prevalecendo-se a proteção à vulnerabilidade da pessoa em
desenvolvimento, conforme entendimento sumulado perante este E. Tribunal de Justiça Estadual, in
verbis: Súmula nº 13 (res. 009/2014 - DJ Nº 5483/2014, 22/04/2014): A Vara de Crimes contra Crianças e
Adolescentes é competente para julgar delitos praticados com o dolo de abusar da situação de
vulnerabilidade do menor, e não simplesmente contra vítimas menores de 18 anos, critério objetivo que
dificulta a efetiva prestação da tutela jurisdicional especializada. Contudo, o dolo exigido pela Súmula
acima especificada, restou afastado quando o STJ editou a Súmula nº 500, na qual fixou que ¿a
configuração do crime do art. 244-B do ECA, independe de prova da efetiva corrupção do menor, por se
tratar de delito formal¿. A jurisprudência fixou-se, então, na configuração da Vara Especializada como
competente para julgar e processar os feitos (...). Por todo o exposto, entendo que o caso especificamente
não se trata de aplicação da Súmula nº 13 deste E. TJE, mas sim da Súmula nº 500 do STJ, vez que o
crime de corrupção de menores se trata de delito formal, que dispensa a comprovação efetiva da
existência da corrupção, razão pela qual conheço do presente conflito, e julgo-o procedente, para declarar
a competência do MM. Juízo de Direito da Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes da Comarca de
Belém, ora Suscitado, para processar e julgar o feito.¿ (Processo nº. 0028084-49.2016.8.14.0401. Excerto
do voto do Rel. RONALDO MARQUES VALLE, Órgão Julgador SEÇÃO DE DIREITO PENAL, Julgado em
2017-09-25, Publicado em 2017-09-27) (grifo do autor) ¿(...) Conflito negativo de competência. Juízo da
vara de crimes contra crianças e adolescentes e juízo comum. Crime de corrupção de menores em
concurso com tráfico ilícito de entorpecentes e associação para o tráfico. Súmula 500 do STJ. Delito
formal. 1. Segundo a Súmula 500 do STJ, a configuração do crime previsto no art. 244-B do Estatuto da
Criança e do Adolescente independe de prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito
formal, razão pela qual o dolo na conduta dos agentes é irrelevante no presente caso, fixando, dessa
forma, a competência da vara especializada. 2. Conflito conhecido e improcedente. Decisão unânime.
¿(Processo nº. 0000797-37.2013.8.14.0201. Rel. RAIMUNDO HOLANDA REIS, Órgão Julgador
TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2015-02-25, publicado em 2015-02-27) Contudo, a partir de 2019, o
E.TJE/PA, por meio da Seção de Direito Penal, passou a apreciar a matéria sob outra perspectiva, o que
redundou na fixação de competência material distinta. Nesse sentido, o órgão fracionário passou a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

entender pela impossibilidade de concurso de crimes entre os delitos de tráfico de drogas e corrupção de
menores, tendo em vista que a Lei de Drogas comporta causa de aumento de pena específica para o caso
em que o tráfico de drogas é praticado envolvendo adolescente, o que determina a competência do Juízo
Comum, para processar e julgar o feito, pois se trata de norma penal que tutela a saúde pública e não a
integridade de crianças e adolescentes. Nesse diapasão, transcreve-se: (...) Trata-se de Conflito Negativo
de Competência suscitado pelo MM. JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE ANANINDEUA, por entender que é do JUÍZO DE DIREITO DA QUARTA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE ANANINDEUA (juízo privativo da Vara de violência contra criança e adolescente) a
competência para processar e julgar o feito, haja vista que o crime de Tráfico de Drogas, previsto no art.
33 da Lei 11.343/2006 se deu em concurso com o crime de Corrupção de Menores, previsto no art. 244-B
do ECA. (...) Versam os presentes autos sobre a competência para processar e julgar o feito, uma vez que
o Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, privativo de violência contra criança e
adolescente, encaminhou os autos a nova distribuição, por entender que não se configuraria ao caso
qualquer tipo de vulnerabilidade contra menor, declinado de sua competência para atuar no processo,
sendo distribuído ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua. Este, por sua vez, entendendo
de modo diverso, suscitou o presente Conflito Negativo de Jurisdição (fls. 52/54). Apesar do Juízo da 1ª
Vara Criminal da Comarca de Ananindeua ter suscitado o presente Conflito Negativo de Competência,
entendendo que no caso em epígrafe se configuraria dois crimes, e que um deles, por ser contra menor
(art. 244-B do ECA), deveria ser processado na Vara privativa, entendo em sentido oposto, tendo em vista
que o tráfico de drogas, praticado em companhia de menor de idade, não configura, por si só, a conduta
prevista no art. 244-B do ECA, e sim, demonstra causa de aumento de pena, prevista expressamente no
art. 40, VI, da Lei 11.343/2006, a qual possui a seguinte redação: `Art. 40. As penas previstas nos arts. 33
a 37 desta Lei são aumentadas de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços), se: (...) VI - a prática envolver ou
visar atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a
capacidade de entendimento e determinação.¿ Apesar de em outras condutas típicas ser considerado a
participação de menores de idade como crime autônomo, previsto no art. 244-B do ECA, no caso das
condutas descritas nos arts. 33 a 37 da Lei 11.343/2006, essa participação deverá ser levantada como
causa de aumento, posto que como dito antes, expressamente se mostra imposta na referida Lei
Ordinária, devendo ser levado em consideração, em casos desta espécie, o princípio da especialidade,
não sendo o caso de aplicação da Súmula 13 deste E. Tribunal de Justiça, sendo este inclusive o
entendimento já pacificado do próprio Superior Tribunal de Justiça. (...) Portanto, tendo em vista que no
caso em estudo deverá ser aplicado o princípio da especialidade, entendo que a competência para julgar o
feito deverá permanecer no Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua. Pelas razões expostas,
na esteira do parecer do Parecer Ministerial, julgo improcedente o conflito negativo de competência ora
suscitado, mantendo a competência do Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua para
processar e julgar este feito. (...)¿ (2019.04290715-56, Não Informado, Rel. RAIMUNDO HOLANDA REIS,
Órgão Julgador SEÇÃO DE DIREITO PENAL, Julgado em 2019-10-17, publicado em 2019-10-17) ¿(...)
Cuidam os presentes autos de Conflito de Jurisdição tendo como suscitante o JUÍZO DE DIREITO DA
PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA e como suscitado JUÍZO DE DIREITO DA
QUARTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA [juízo privativo da Vara de violência contra
criança e adolescente]. Consta da denúncia, que no dia 16/05/2019, na cidade de Ananindeua, a nacional
Luciana Thuanny Barbosa de Toledo estava na companhia do adolescente N.C.B., de 16 (dezesseis) anos
de idade, nas proximidades do Centro de Recuperação Feminino, quando foram abordados por uma
guarnição da Polícia Militar que encontrou em seu poder 02 (dois) tabletes de cocaína, 04 (quatro) facas
de serra e 01 (um cachimbo. Por isso, foi denunciada pela prática do crime do art. 33 c/c 40, inc. VI (crime
praticado envolvendo adolescente), ambos da Lei nº 11.343/2006. Inicialmente, os autos foram
distribuídos ao Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, que declinou de sua
competência, afirmando que o delito não foi cometido contra criança ou adolescente, mas sim contra a
saúde pública. O processo foi redistribuído ao Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Ananindeua, acompanhando o parecer ministerial, que suscitou o presente incidente, afirmando que o fato
do crime de tráfico ter sido cometido na companhia de um adolescente atrai a competência do juízo
suscitado. O Ministério Público opinou pela improcedência do conflito, devendo o juízo suscitante ser
declarado competente para processar e julgar o feito. DECIDO. A questão em debate pode ser assim
delineada: o crime de tráfico de entorpecentes, quando cometido na companhia de adolescente, atrai a
competência do Juízo da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes? A Súmula nº 13 desta Egrégia
Corte orienta que a competência desses juízos não se define pela simples idade das vítimas, mas, sim,
com base no dolo de abusar da sua situação de vulnerabilidade, prevista no art. 217-A do CP, o que não é
o caso dos autos, uma vez que o adolescente, à época do fato, possuía 17 (dezessete) anos de idade.
1553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ressalta-se, ainda, que o ré foi denunciada tão somente pela prática do crime do art. 33, c/c 40, inc. VI, da
Lei nº 11.343/2006, entendimento este que é consentâneo com a Jurisprudência do Colendo STJ, que não
admite, sob pena de bis in idem, o concurso entre os crimes de tráfico e corrupção de menores. (...)
Portanto, a hipótese em exame não se amolda ao entendimento desta Corte, consubstanciado nos
precedentes nº 0028084-49.2016.8.14.0401, rel. Des. Ronaldo Valle, e 0000797-37.2013.8.14.0201, rel.
Des. Raimundo Holanda Reis, que exigem o concurso entre os crimes de tráfico e corrupção de menores
para afastar a aplicação da Súmula nº 13 deste Egrégio Tribunal. Ademais, trata-se de norma penal que
tutela a saúde pública e não a integridade de crianças e adolescentes. Registre-se, ainda, que em decisão
monocrática proferida nos autos do conflito de jurisdição nº 0009281-34.2019.814.0006, na data de
17/10/2019, o Des. Raimundo Holanda Reis deixou de seguir esse entendimento (doc. anexo). Ante o
exposto, julgo improcedente o Conflito de Jurisdição e declaro competente o JUÍZO DE DIREITO DA
PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA para processar e julgar o feito. (...)¿
(2020.00549593-85, Não Informado, Rel. ROMULO JOSE FERREIRA NUNES, Órgão Julgador SEÇÃO
DE DIREITO PENAL, Julgado em 2020-02-17, publicado em 2020-02-17) (grifo nosso). Por todo o
exposto, INDEFIRO o pedido ministerial, reconhecendo a competência deste Juízo, para o processamento
e julgamento do presente feito. Encaminhem-se os autos ao Ministério Público, para ratificar a denúncia
oferecida e/ou tomar as providenciais de direito que entender cabíveis. P.R.I.C. Belém, 19 de novembro de
2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
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SECRETARIA DA 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI

RESENHA: 17/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE BELEM -


VARA: 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE BELEM PROCESSO: 00013838020188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o:
Ação Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:M. C. C. DENUNCIADO:ANTONIO PANTOJA
DA COSTA Representante(s): OAB 11526 - RAFAEL DA COSTA SARGES (DEFENSOR) . R.H. Vista dos
autos ao Ministério Público para manifestação quanto ao pedido de revogação de prisão preventiva de
fls.181/182 Após, conclusos. Belém/PA, 17 de novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza
de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém-Pa. PROCESSO:
00019512620198140025 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2020
AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE ITUPIRANGA PA AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:ELVES FERNANDES DA SILVA VITIMA:A. C. VITIMA:R. W. S.
M. VITIMA:J. E. F. S. TESTEMUNHA:RICARDO SALOMAO DA SILVA MARACAIPE
TESTEMUNHA:RAFAEL DA SILVA TEIXEIRA TESTEMUNHA:CLAUDIA SOUZA DA SILVA
TESTEMUNHA:LORENA SOUSA DA SILVA TESTEMUNHA:MARCELO ALVES DA SILVA
TESTEMUNHA:IPC AELSON DE BARROS GARCIA TESTEMUNHA:DIANA MARIA CORREIA
SALOMAO. R.H. Vistos, etc. 1 - Ensejado por decisão do Juízo de Itupiranga-Pa, vieram estes autos
conclusos sob a arguição de o respectivo feito tratar crime conexo ao apurado nos autos do processo nº
0006159-24.2017.814.0025, também originariamente de competência da Vara Única da Comarca de
Itupiranga-PA, anteriormente distribuídos a este juízo por força de desaforamento determinado pelo
Egrégio TJE. 2 - Observa-se que, em razão do desaforamento anterior dos autos originais distribuído a
esta Vara, o juízo da Vara Única de Itupiranga entendeu, sob o critério da prevenção, remeter-nos
diretamente os autos desmembrados, que tramitam em relação ao acusado ELVIS FERNANDES DA
SILVA, por suposta prática dos crimes de Coação no curso do processo e Associação Criminosa. (art.344
do CPB e art.1º, c/c art.2º, §2º da Lei nº 12.850/2013). 3 - Conquanto, cumpre ressaltar que, nos autos
originais, o réu ELVIS FERNANDES DA SILVA foi impronunciado dos crimes dolosos contra a vida e
absolvido sumariamente quanto ao crime do art.347, parágrafo único do CPB, como consta do dispositivo
da decisão de fls.1483/1498. 4 - Além disso, na aludida decisão, ainda que se tenha afirmado que, em
relação ao acusado ELVIS FERNANDES DA SILVA, existam provas da materialidade e indícios de autoria,
em momento algum o PRONUNCIOU, limitando-se a determinar o retorno dos autos conclusos após o
trânsito em julgado. 5 - Ocorre que, quando do retorno dos autos conclusos, o juízo original proferiu a
decisão de fls.1558/1559, na qual determinou a cisão dos autos em relação ao réu ELVIS FERNANDES
DA SILVA, declinando da competência para processar e julgar o feito, determinando sua remessa à Vara
de Combate a Organizações Criminosas desta Comarca de Belém-Pa. De outra feita, novamente, NÃO
FEZ QUALQUER MENÇÃO À PRONÚNCIA do réu destes autos. 6 - O Juízo da Vara de Combate a
Organizações Criminosas suscitou conflito negativo de competência, por entender que a competência,
ante a conexão com crimes dolosos contra a vida, permaneceria sendo da Vara Única da Comarca de
Itupiranga-Pa, entendimento que fora ratificado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 7 - Recebendo
novamente os autos após dirimido o Conflito Negativo de Competência, o juízo da Vara Única da Comarca
de Itupiranga-Pa procedeu na forma do item ¿1¿ desta decisão (qual seja, promoveu a remessa direta a
este juízo). 8 - Recebidos os autos por este juízo, tenho que resta impossível a promoção de julgamento
em conjunto com os autos originais de nº0006159-24.2017.814.0025 pelas razões abaixo expostas; 9 -
Nos casos de feitos cuja competência desta Vara especializada fora firmada por força de desaforamento,
como no caso dos autos de nº 0006159-24.2017.814.0025, fica esta magistrada adstrita aos termos do
desaforamento, para o julgamento e não para o processo. 10 - No caso dos autos, não fora desaforado o
julgamento do acusado ELVIS FERNANDES DA SILVA, posto que, por ocasião do pedido feito ao Tribunal
quanto a este denunciado, os autos já haviam sido cindidos. 11 - Tal fato, eventualmente, poderia ser
sanado por decisão do juízo de origem declinando a competência em razão da conexão, desde que os
presentes autos estivessem prontos para julgamento, o que in casu não ocorre. 12 - A decisão de
pronúncia que consta nestes autos às fls.1483/1498, que é a mesma dos autos originais NÃO
PRONUNCIA o réu ELVIS FERNANDES DA SILVA por nenhum crime, nem mesmo pelos que se
reconhece existirem indícios de autoria e prova da materialidade. Assim, não há como se falar em
julgamento pelo Tribunal do Júri, sem pronúncia, mesmo que tão somente por crime conexo. 13 - Logo,
determino a urgente devolução dos autos à Vara Única da Comarca de Itupiranga-Pa para que seja
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

proferida ou não decisão de pronúncia do réu ELVIS FERNANDES DA SILVA, pelos crimes conexos de
Coação no Curso do Processo e Associação Criminosa, para que, caso pronunciado e preclusa a
possibilidade de interposição de recurso da decisão, seja o desaforamento de seu julgamento, caso
necessário, requerido junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará e, uma vez deferido, sejam os autos
então distribuídos a uma das Varas de Tribunal do Júri da Comarca da Capital. 14 - Expeça-se o que for
necessário. Cumpra-se. Belém(PA), 17 de Novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de
Direito titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00054115720198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:M. A. R. A.
DENUNCIADO:ERALDO DE LIMA SENA DENUNCIADO:GILBERTO NASCIMENTO DA ROCHA
DENUNCIADO:RONILSON DA COSTA RODRIGUES DENUNCIADO:LUCAS WILLE CAVALCANTE
PEREIRA DENUNCIADO:AUGUSTO BRENO SILVA NASCIMENTO DENUNCIADO:MARCIO JADIL
PONTES LEAO DENUNCIADO:LEANDRO FARIAS DA COSTA DENUNCIADO:IVAN VALADARES DAVI
DENUNCIADO:ANDERSON DE NAZARE DA SILVA DENUNCIADO:THIAGO FERREIRA ARAGAO.
EDITAL DE CITAÇÃO PRAZO DE 15 DIAS A Exma. Sra. Dra. Angela Alice Alves Tuma, Juíza de Direito
Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém, faz saber aos que este lerem ou dele
tomarem conhecimento que, pelo representante do Ministério Público do Estado do Pará, foi denunciado
MÁRCIO JADIL PONTES LEÃO, brasileiro, paraense, nascido em 24/11/1996, filho de Telma Pontes
Leão, com endereço constante nos autos sito no Loteamento Jader Barbalho, quadra 44, casa 03, Aurá,
Ananindeua/PA, e LEANDRO FARIAS DA COSTA, brasileiro, paraense, nascido em 08/11/1989, filho de
Maria José da Costa Farias e de Francisco Pinheiro da Costa, com endereço constante nos autos sito na
Rua Samaria, Passagem São João, nº 15, Coqueiro, Belém/PA, estando em lugar incerto e não sabido, e,
como não foram encontrados para serem citados pessoalmente, expede-se o presente EDITAL DE
CITAÇÃO, com prazo de 15 (quinze) dias, que correrá a partir da data de publicação, em conformidade ao
art. 361 e ss. do Código de Processo Penal, para os referidos réus responderem à acusação, por escrito,
no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o art. 406 do mesmo diploma legal (sendo que o prazo para
apresentação de resposta correrá após o término do prazo de quinze dias fixado neste edital), podendo
argüir preliminares e alegar tudo o que interesse às suas defesas, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação,
quando necessário, referente ao processo n° 0005411-57.2019.814.0401, em que a denúncia foi recebida
e determinada a citação dos acusados, sendo que, em caso da não apresentação de resposta no prazo
legal, ou se, citados por edital, não comparecerem, nem constituírem advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, conforme dispõe o art. 366 do Código
de Processo Penal. Eu, Andréia Karina Selbmann, Analista Judiciária, digitei. Fórum Criminal de Belém, 17
de novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do
Júri PROCESSO: 00088933120118140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:A. C. S. DENUNCIADO:AGUINORA CONCEICAO SILVA
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) . R.H. Vistos, etc. 1 - Considerando o
teor da petição do Defensor Público vinculado à Vara de fls.353, requerendo o adiamento do julgamento
designado nestes autos para o dia de amanhã, 18/11/2020, o que se dá em virtude do douto patrono do
réu ter mantido contato próximo com familiar que está com suspeita de COVID, e, por causa disso, em
isolamento ante a possibilidade de sua própria contaminação. Sendo assim, outro caminho não resta que
não a suspensão da realização do ato, que deverá ser pautado para o próximo período de julgamentos do
juízo; 2 - Expeça-se o que for necessário. Cumpra-se; Belém(PA), 17 de Novembro de 2020. ANGELA
ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO:
00145690520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 REU:JOSAFA
PINHEIRO DA SILVA Representante(s): OAB 8016 - ANTONIO MARRUAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB
16961 - WANDERGLEISSON FERNANDES SILVA (ADVOGADO) OAB 17199 - ARNALDO RAMOS DE
BARROS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 24660 - MARCEL AFFONSO DE ARAUJO SILVA (ADVOGADO)
VITIMA:R. W. S. M. VITIMA:J. E. F. S. PROMOTOR:MINISTERIO PUBLICO. EDITAL DE INTIMAÇÃO A
Exma. Sr.ª Dr.ª ANGELA ALICE ALVES TUMA, MM. Juíza de Direito Titular da 3a Vara do Tribunal do Júri
da Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este
lerem ou dele tomarem conhecimento que o PRONUNCIADO JOSAFÁ PINHEIRO DA SILVA, conhecido
por SARGENTO PINHEIRO, filho de Joaquim Pinheiro da Silva e de Rosa Maria Ferreira dos Santos, será
submetido a julgamento perante o Tribunal do Júri no dia 09 de Novembro de 2020, às 08:00 horas, nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

autos de processo no 0014569-05.2020.814.0401, estando, ou caso esteja, em lugar incerto e não sabido,
expede-se o presente EDITAL, para fins de intimação. Belém-PA, 17 de Novembro de 2020. Eu, Andréia
Karina Selbmann, analista judiciária, o digitei. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito Titular da 3ª
Vara do Tribunal do Júri PROCESSO: 00145708720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 17/11/2020 REU:FRANCISCO SILVA DOS SANTOS Representante(s): OAB
20959 - JULIANNE ESPIRITO SANTO MACEDO (ADVOGADO) VITIMA:R. W. S. M. VITIMA:J. E. F. S.
PROMOTOR:MINISTERIO PUBLICO. R.H. Vista dos autos ao Ministério Público para manifestação
quanto ao pedido de adiamento do Júri que consta das fls.2494 e documentos. Após, conclusos.
Belém/PA, 17 de novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito Titular da 3ª Vara do
Tribunal do Júri da Comarca de Belém-Pa. PROCESSO: 00596903220158140401 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 DENUNCIADO:RODRIGO DA SILVA COSTA
Representante(s): DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) VITIMA:M. H. B. M. VITIMA:I. R. C. . EDITAL DE
INTIMAÇÃO DE IMPRONÚNCIA PRAZO: 60 DIAS A Exmª. Srª. Drª. ANGELA ALICE ALVES TUMA, MM.
Juíza de Direito, Titular da 3a Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de
suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, por este
juízo, foi IMPRONUNCIADO RODRIGO DA SILVA COSTA, vulgo ADÃO, brasileiro, paraense, casado,
conferente, filho de Gercinira da Silva e de Valentim dos Santos Costa, constando nos autos endereço sito
na Rua Henrique Dias, quadra 165, nº 32, Bairro Cabanagem, Belém, o qual havia sido denunciado como
incurso no Art. 121, §2º, I e IV, c/c Art. 29, todos do CPB, praticado contra as vítimas Maria Heloísa Borges
Martins e Ivanildo Ribeiro da Costa, nos autos de processo no 0059690-32.2015.814.0401, estando
atualmente em lugar incerto e não sabido, e como não foi encontrado para ser intimado pessoalmente,
expede-se o presente EDITAL, com prazo de sessenta dias (nos termos do art. 392, §1º, parte final, do
CPP), para tomar conhecimento de que foi exarada sentença de impronúncia no dia 07/08/2020, às fls.
310 e verso, cujo dispositivo se transcreve: (...) Nesse contexto, após análise detida dos autos, constato
que não há indícios suficientes de autoria para que o caso seja levado a julgamento pelo Júri Popular,
razão pela qual, em consonância com o Ministério Público e a Defesa, IMPRONUNCIO o acusado
RODRIGO DA SILVA COSTA, das acusações a si imputadas nestes autos, nos termos do art. 414 do
CPPB. (...). Belém-PA, 13 de novembro de 2020. Eu, Andréia Karina Selbmann, analista judiciária, o digitei
e conferi. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri
PROCESSO: 00100323920158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREIA KARINA SELBMANN A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 18/11/2020 VITIMA:M. R. S. DENUNCIADO:ADRIANO MARQUES RIBEIRO
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) DENUNCIADO:MURILO RAFAEL
DOS SANTOS Representante(s): OAB 7894 - LAERTE JUSTINO DA MOTA (ADVOGADO) OAB 20955 -
LUIZ VICTOR ALMEIDA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 21507 - SANDRO MANOEL CUNHA MACEDO
( A D VO GAD O) OA B 30286 - LE DA CRI S T I A NE P A NT O J A DO A MA RA L (A DV O G A D O )
DENUNCIADO:JOELSON DA SILVA MACEDO Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(ADVOGADO) . VISTAS À DEFESA: INTIMAÇÃO: ficam os presentes autos à disposição da Defesa do
acusado MURILO RAFAEL DOS SANTOS para ciência dos documentos juntados aos autos, com a
antecedência mínima prevista no art. 479 do Código de Processo Penal, servindo a presente publicação
como intimação do advogado, nos termos do art. 370, §1°, do C.P.P. Belém, 18 de novembro de 2020.
Andréia Karina Selbmann. Analista Judiciária. PROCESSO: 00013838020188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o:
Ação Penal de Competência do Júri em: 19/11/2020 VITIMA:M. C. C. DENUNCIADO:ANTONIO PANTOJA
DA COSTA Representante(s): OAB 11526 - RAFAEL DA COSTA SARGES (DEFENSOR) . DECISÃO.
PROC.:0001383-80.2018.814.0401 R.H. ANTÔNIO PANTOJA DA COSTA, por meio de sua defesa
técnica, requereu a revogação de sua prisão preventiva às fls.181/182. O Ministério Público manifestou-se
pelo indeferimento do pedido às fls.184/185. É o relatório. DECIDO. A argumentação da defesa tenta
minimizar os motivos que ocasionaram a decretação da prisão, sem, no entanto, combatê-los
efetivamente. Não há fatos novos que justifiquem a revogação da prisão do réu. Reforça ainda a
necessidade do encarceramento do réu o fato de que a instrução criminal ainda está em seu início, e uma
vez subsistindo, por ora, os motivos ensejadores da decretação de sua prisão preventiva, a reavaliação da
necessidade da custódia cautelar será melhor elucidada após a realização da audiência designada nos
autos. Desta forma, entendo subsistirem os motivos que autorizam a manutenção do réu no cárcere. Não
há que se falar também, como único motivo para ensejar liberdade provisória do réu, a intercorrência
gerada pela pandemia de COVIID-19 que assola o planeta. O próprio Conselho Nacional de Justiça assim
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

já se manifestou acerca da Recomendação nº62 utilizada pela defesa como fundamento do pedido.
Considerando os motivos da prisão do acusado e o atual andamento processual, a manutenção da prisão
do requerente se faz pertinente e, nesta condição, é desnecessária nova fundamentação para justificá-la,
visto que, em verdade, seus fundamentos não foram combatidos a fundo, conforme entende o STJ, a
exemplo: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO, POR DUAS
VEZES. PRISÃO EM FLAGRANTE. INDEFERIMENTO DE LIBERDADE PROVISÓRIA DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, DA REGULAR INSTRUÇÃO CRIMINAL E DA
EVENTUAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL. REAL PERICULOSIDADE DO RÉU. MODUS OPERANDI (SEM
QUALQUER MOTIVO APARENTE, APANHAR UMA FACA E ATACAR DOIS BALCONISTAS DE UM
BAR, ATINGINDO UM COM GOLPES NAS COSTAS E TENTANDO ATINGIR O OUTRO NO PEITO).
PACIENTE ESTRANGEIRO. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR.
DESNECESSIDADE DE NOVA FUNDAMENTAÇÃO. AUSÊNCIA DE MUDANÇA DO QUADRO FÁTICO.
ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO PARA O JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. SESSÃO
REALIZADA EM 20.01.2009. PEDIDO PREJUDICADO. PARECER MINISTERIAL PELA DENEGAÇÃO
DO WRIT. ORDEM DENEGADA. (...) 5. Consoante entendimento pacificado nesta Corte Superior, caso
persistam os motivos que ensejaram o indeferimento da liberdade provisória, desnecessária se torna
proceder à nova fundamentação quando da prolação da sentença de pronúncia, mormente quando
inexistem fatos novos capazes de promover a soltura do acusado. 6. Ordem denegada, em conformidade
com o parecer ministerial. (HC 104981/SP. 2008/0089207-7. Relt. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO.
5ª Turma. Julgamento: 15/10/2009. Publicação: 23/11/2009). Pelo exposto, INDEFIRO o pedido de
revogação da prisão preventiva do réu ANTÔNIO PANTOJA DA COSTA. No mais, paute-se para
audiência. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém-Pa. PROCESSO:
00020592820188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/11/2020
DENUNCIADO:CHANCES CLEI VILHENA BENJAMIM Representante(s): OAB 21352 - RAFAEL
AUGUSTO LAGOS KOURY (ADVOGADO) OAB 25139 - RUAN BENFICA ROCHA (ADVOGADO)
VITIMA:A. A. S. . R.H. Recebo o Recurso em Sentido Estrito interposto pela defesa do pronunciado
(fl.174/176), vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade. Dê-se vista dos autos ao Ministério
Público para apresentação de contrarrazões no prazo legal. Após, retornem conclusos. Intimem-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito Titular
da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém-Pa. PROCESSO: 00064296520138140097
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA A??o: Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:W. M. B. INDICIADO:EM APURACAO. DECISÃO
R. H. Acolho a manifestação Ministerial do constante do Inquérito Policial em epígrafe, pois o conjunto
probatório colhido naquele boletim informativo, efetivamente não autoriza, por ora, a propositura de ação
penal. Em razão do acima exposto, determino, como requerido pelo Ministério Público, o arquivamento
deste Inquérito Policial, ressalvada a hipótese do artigo 18, do Código de Processo Penal. Em havendo
arma ou projetil apreendidos nos autos, e ainda, não havendo nos autos prova de propriedade e tampouco
requerimento de devolução de referidos bens, declaro, após transcurso do prazo para interposição de
recurso da presente decisão, seu perdimento em favor do Estado, devendo a Secretaria do Juízo adotar
as medidas de praxe para a sua destruição. Façam-se as comunicações necessárias. Intimem-se.
Cumpra-se Belém/PA, 19 de novembro de 2020 ANGELA ALICE ALVES TUMA. Juíza de Direito Titular da
3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00087222220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 19/11/2020 DENUNCIADO:ALDAIR LIMA LEAL Representante(s): OAB 3555
- DORIVALDO DE ALMEIDA BELEM (ADVOGADO) OAB 15873 - MICHELE ANDREA TAVARES BELEM
(ADVOGADO) OAB 30580 - LUIS FELIPPE DE CASTRO SANTOS (ADVOGADO)
DENUNCIADO:SIDNEY DIAS MONTEIRO Representante(s): OAB 24024 - BEIDSON RODRIGUES
COUTO (ADVOGADO) OAB 26447 - JULIANA BORGES NUNES (ADVOGADO) VITIMA:D. P. VITIMA:M.
E. D. A. . R.H. Vieram os autos conclusos com petição do advogado do réu SIDNEY DIAS MONTEIRO
informando endereço atualizado para citação do réu. Observo, entretanto, que o endereço está
incompleto, não constando a cidade onde estaria residindo o réu. Ante o exposto, intime-se o patrono do
réu supramencionado por publicação desta decisão na imprensa oficial para complementar o endereço no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020.
ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Belém-Pa. PROCESSO: 00118964420178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação Penal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

de Competência do Júri em: 19/11/2020 DENUNCIADO:ELIEZER DOS SANTOS PEREIRA


Representante(s): OAB 9789 - SAMUEL BORGES CRUZ (ADVOGADO) VITIMA:C. A. G. . R.H. Citado o
réu e apresentada resposta à acusação, vieram os autos conclusos. Defiro a oitiva das testemunhas
arroladas pela defesa, tal qual já haviam sido deferidas as do Ministério Público. No que tange o
requerimento de expedição de ofícios aos juízos onde tramitam os elencados na resposta de ¿a¿ a ¿i¿
requisitando cópia de documentos, hei por bem indeferir, posto que o sistema acusatório adotado pelo
direito processual penal brasileiro recomenda ao magistrado a mínima interferência possível na produção
de provas, que devem ser promovidas pelas partes. In casu, nada obsta que o causídico que patrocina a
defesa diligencie junto aos juízos onde a vítima supostamente teria respondido processos criminais e
obtenha as cópias que entende necessárias para demonstrar a tese defensiva. No mais, paute-se para
audiência. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém-Pa. PROCESSO:
00130233420068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620320868
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES TUMA A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 19/11/2020 DENUNCIADO:ANGELA CRISTINA DE SOUSA CORREA
Representante(s): OAB 5352 - MARILDA EUNICE CANTAL MACHADO DE MELLO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MANOEL MARTINS DA SILVA Representante(s): OAB 5352 - MARILDA EUNICE
CANTAL MACHADO DE MELLO (ADVOGADO) VITIMA:J. A. C. L. . R.H. Defiro o requerido pela defesa
às fls.367. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00139510220168140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/11/2020 DENUNCIADO:ALCIDES GOMES DE
MOURA NETO Representante(s): OAB 20851 - AMETISTA NOGUEIRA TURAN (ADVOGADO) OAB
12583 - LUIZ FERNANDO BALBY FERREIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 10761 - LEANDRO ALCIDES
DE MOURA MOURA (ADVOGADO) VITIMA:C. R. A. P. VITIMA:J. R. A. P. VITIMA:M. C. M. VITIMA:R. S.
S. S. VITIMA:R. B. S. . R.H. A defesa do acusado requereu a revogação da medida cautelar a este
imposta, qual seja a suspensão do direito de dirigir veículos automotores às fls.522/523. Instado a se
manifestar, o douto RMP o fez de forma favorável ao deferimento do pedido, nos termos do parecer de
fls.527/529. Analisando as razões expostas pela defesa, ratificadas pelo autor, notadamente o longo prazo
transcorrido desde a aplicação da medida, hei por bem deferir o requerido às fls.522/523 e, sendo assim,
revogando a medida cautelar de suspensão do direito de dirigir do acusado. Expeça-se o necessário.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de
Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00177103220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/11/2020 VITIMA:M. S. C. DENUNCIADO:ALAN
FIGUEREDO GARCIA DENUNCIADO:JHONNY CORREA DE SOUZA DENUNCIADO:CAMILA
FERNANDA BARROSO. DECISÃO. RECEBIMENTO DE DENÚNCIA PROC.0017710-32.2020.814.0401
DENUNCIADO: ALAN FIGUEIREDO GARCIA, JHONNY CORREA DE SOUZA e CAMILA FERNANDA
BARROSO R.H. Vistos etc. Recebo a denúncia ofertada em todos os seus termos, pois a narrativa
delatória preenche os requisitos do artigo 41 e seguintes do Código de Processo Penal, bem como,
depreende-se do procedimento policial, que serviu de base para a peça delatória, indícios suficientes de
autoria e prova da materialidade do fato, assim, DETERMINO a citação dos denunciados ALAN
FIGUEIREDO GARCIA, JHONNY CORREA DE SOUZA e CAMILA FERNANDA BARROSO para, no
prazo legal de 10 (dez) dias, responderem, por escrito, à acusação. Na resposta, os acusados poderão
arguir preliminares e alegar tudo o que interesse às suas defesas, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo suas intimações,
quando necessárias. Não apresentadas as respostas no prazo legal ou, os acusados, citados para tal, não
constituírem defensor, de tudo certificado nos autos, fica nomeado o defensor público, que será intimado
para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos pelo prazo legal. Defiro as diligências requeridas.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. Juíza de Direito ANGELA ALICE ALVES
TUMA. Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00597969120158140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/11/2020 VITIMA:R. B. S. DENUNCIADO:ALAN
FABRICIO DOS SANTOS LOIOLA. DECISÃO. PROC.: 0059796-91.2015.814.0401 ACUSADO: ALAN
FABRÍCIO DOS SANTOS LOIOLA. R.H. O acusado ALAN FABRÍCIO DOS SANTOS LOIOLA foi citado
por Edital e não compareceu nos autos, nem constituiu advogado, conforme faz prova a certidão de fls.19.
Nos termos do artigo 366 do CPPB, com redação dada pela Lei 9.271/96, declaro SUSPENSO o processo
e o prazo prescricional. Comparecendo o acusado ALAN FABRÍCIO DOS SANTOS LOIOLA, ter-se-á por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

citado pessoalmente, prosseguindo-se o processo em seus ulteriores atos. Em separado manifesto-me,


em atenção a requerimento do parquet, sobre a possibilidade de decretação da Prisão Preventiva do
acusado. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. Juíza ANGELA ALICE ALVES
TUMA. Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00597969120158140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/11/2020 VITIMA:R. B. S. DENUNCIADO:ALAN
FABRICIO DOS SANTOS LOIOLA. DECISÃO. PROC.: 0059796-91.2015.814.0401 R.H. O acusado ALAN
FABRÍCIO DOS SANTOS LOIOLA foi citado por Edital e não compareceu nos autos nem constituiu
advogado, conforme faz prova a certidão de fls.19; Em decorrência da ausência do acusado foi declarada
a SUSPENSÃO do PROCESSO e do PRAZO PRESCRICIONAL; Instado a se manifestar, o douto RMP o
fez requerendo a decretação da prisão preventiva do denunciado acima nominado, nos termos do parecer
de fls.21/22. Resta certo que o não comparecimento de ALAN FABRÍCIO DOS SANTOS LOIOLA no
processo acaba por tumultuar seu regular andamento e, assim, chegar-se ao seu deslinde em tempo
satisfatório para uma correta prestação jurisdicional, eis que a demora acaba por transparecer à sociedade
morosidade e impunidade; O artigo 312 do CPPB é claro em possibilitar a decretação de prisão preventiva
quando presente o requisito da conveniência da instrução criminal, este evidente no caso em tela, pois
resta certo que o acusado está ausente e, assim, impossibilita o andamento da instrução criminal. Além do
mais, sua permanência em lugar incerto e não sabido, sem sofrer qualquer sanção, é motivo para se
entender abalada a ordem pública por provocar sensação de impunidade no meio social; Desta feita, com
fundamento nas linhas acima traçadas é que DECRETO a PRISÃO PREVENTIVA de ALAN FABRÍCIO
DOS SANTOS LOIOLA. Expeça-se Mandado de Prisão com as cautelas e observações legais. Intimem-
se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. Juíza ANGELA ALICE ALVES TUMA. Titular da 3ª
Vara do Tribunal do Júri da Capital.
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SECRETARIA DA 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE BELÉM

RESENHA: 20/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE BELEM -


VARA: 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE BELEM PROCESSO: 00005265920118140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES
RENDEIRO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 20/11/2020 DENUNCIADO:WELLINGTON
LENO SOARES SANTOS VITIMA:C. M. S. . Sentença Vistos, Em denúncia oferecida às fls. 83/85 dos
autos, o Ministério Público atribuiu a WELLINGTON LENO SOARES SANTOS a pratica do crime de
tentativa de homicídio qualificado, segundo a definição do art. 121, § 2º, inc. II e IV c/c art. 14, II do Código
Penal Brasileiro. Recebida a denúncia, o processo teve andamento regular, até que foi ventilada a
ocorrência da morte do réu, ocasião em que, após diligências, fato que veio a ser comprovado através da
juntada aos autos do laudo de necropsia médico-legal do réu WELLINGTON LENO SOARES SANTOS às
fls. 269/271 (autos em apenso). Em manifestação lançada às fl. 275, o Ministério Público requereu a
declaração da extinção de punibilidade do referido acusado, em virtude de seu falecimento. É o relatório.
Fundamento e decido. A morte do agente enseja extinção de punibilidade, nos termos do art. 107, I do
Código Penal. O art. 62 do CPP, por sua vez, estabelece que diante de certidão de óbito e após a oitiva do
Ministério Público, o juiz declarará extinta a punibilidade do réu. No vertente caso, laudo de necropsia
médico-legal do denunciado WELLINGTON LENO SOARES SANTOS está acostada à fl. 269/271 (autos
em apenso), e a manifestação ministerial às fls. 275. Diante do exposto, e com suporte nos dispositivos
legais acima elencados, declaro extinta a punibilidade do réu WELLINGTON LENO SOARES SANTOS,
em virtude de sua morte. Procedam-se as anotações e comunicações de estilo. P.R.I.C. Belém, 19 de
novembro de 2020. CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito da 4ª VTJ. PROCESSO:
00179367120198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO A??o: Inquérito Policial em: 20/11/2020 INDICIADO:EM
APURACAO VITIMA:T. M. S. A. . DECISÃO Trata-se de Inquérito Policial encaminhado ao Juízo da 4ª
Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital onde figura como vítima Tayane Mayara de Souza
Assunção. Compulsando os autos verifico que foi instaurado o inquérito policial por portaria de nº
00003/2019.100269-7 para apurar a práticas de crime doloso contra a vida. No entanto, verifico que do
relato apresentado pelo inquérito, o crime ocorreu em razão de possível relação afetiva entre acusado e
vítima, pelo que consubstancia-se como hipótese de apreciação por vara especializada, sendo o presente
feito de competência de uma das Vara de Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher,
consoante a Súmula 05 do TJE/PA e não das aras do Tribunal do Júri. Em manifestação de fl. 133 o
Ministério Público requereu a declinação de competência a uma das Varas Especializadas de Violência
Doméstica Contra Mulher. Pelo exposto com fulcro na resolução 020/2014 e art. 109 do CP DECLINO A
COMPETENCIA e determino a distribuição do presente feito a uma das Varas de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher, devendo serem tomada todas as providências necessárias pela secretaria deste
Juízo. Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2020. CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de
Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00234922520178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA NATALICE FELIPE
MONTEIRO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 20/11/2020 VITIMA:P. S. P. J.
DENUNCIADO:DIEGO ALBERTO DIAS MENDES Representante(s): OAB 18906 - TERESINHA MARTINS
CARDOSO SILVA (ADVOGADO) OAB 27743 - BERG DILON AUAD NASCIMENTO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO Processo: 00234922520178140401 Em cumprimento a determinação do MM. Juiz de
Direito, com amparo no artigo 370, §1º do CPP, intimo BERG DILON AUAD NASCIMENTO - OAB/ nº
27743 e TEREZINHA MARTINS CARDODO - OAB/PA 18.906, advogados do acusado DIEGO ALBERTO
DIAS MENDES para que compareçam à Sessão do Tribunal do Júri designada por este Juízo, às fl. 215
nos presentes autos, para o dia 09/12/2020, à 08h30min, Plenário do Tribunal do Júri - Fórum Criminal da
Capital. Belém (PA), 20 de novembro de 2020. Maria Natalice Felpe Monteiro auxiliar Judiciário da 4ª Vara
do Tribunal do Júri da Capital Art. 1º, § 1º, IX do Provimento no 06/2006-CRJMB, de 10/10/2006 Maria
Natalice Felipe Monteiro Auxiliar Judiciário - Matrícula 15474-TJE (por força do art. 1º, § 1º, inciso IX, do
Provimento nº 006/2006-CJRMB, com as alterações estabelecidas no Provimento 08/2014)
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SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 20/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 13ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00106507620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 20/11/2020 PROMOTOR:2º PJ-CONSUMIDOR
DENUNCIADO:SHEILA RODRIGUES RUTOWITCZ. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ 13ª VARA CRIMINAL DE BELÉM, PRIVATIVA DE CRIMES CONTRA O
CONSUMIDOR E A ORDEM TRIBUTÁRIA PROCESSO N°: 0010650-76.2018.8.14.0401 TERMO DE
AUDIÊNCIA Ao(s) 19 (dezenove) dia(s) do mês de novembro de 2020, nesta cidade de Belém, Estado do
Pará, no Fórum Criminal, na sala de audiências do Juízo da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de
Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária, às 10:00 horas. PRESENÇAS: Juiz de Direito: Dr.
AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Ministério Público: DR. FREDERICO ANTONIO LIMA DE
OLIVEIRA AUSENCIAS: Ré: SHEILA RODRIGUES RUTOWITCZ Realizado o pregão como de praxe,
conforme epigrafado, foi aberta a audiência, contudo, não fora possível sua realização em razão de a ré
não ter sido intimada por não residir mais no endereço informado pelo MP. Deliberação em juízo:
Encaminhem-se os autos ao MP para que possa se manifestar sobre o endereço da denunciada. E como
nada mais foi dito, eu, _____________________ Antonio Carlos dos Santos Neto, assessor de juíz da 13ª
Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária, o digitei e
subscrevi.///// Juiz: ______________________________________________ Ministério
Público:____________________________________
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SECRETARIA DA VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

ATO ORDINATÓRIO

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO DA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ¿ Processo nº


0014741-25.2012.8.14.0401. REQUERIDO: E.N.T.. Advogado(s): DR. EDUARDO IMBIRIBA DE CASTRO
OAB/PA Nº 11.816, DR. JOSÉ BRAZ MELLO LIMA OBA/PA Nº 16.193, DR. LUIZ CARLOS PINA
MANGA JUNIOR OAB/PA Nº 15.589, DR. ANDERSON PAULO DE OLIVEIRA GOMES OAB/PA Nº
25.745, DR. BRENDA CAROLINE MTNI IMBIRIBA OAB/PA Nº 26.762. Nos termos do provimento nº
006/2006-CJRMB, nesta data, fica(m) intimados o requerido e o(s) advogado(s) acima para participar de
audiência de, DEVENDO COMPARECER A ESTA SALA DE AUDIÊNCIAS perante a 1ª Vara de Crimes
contra a Criança e Adolescente da Capital dia 23 de novembro de 2020 às 09h20min, devendo estar
acompanhados das testemunhas de defesa. Dado e passado neste Município de Belém, Capital do Estado
do Pará, Secretaria da 1ª Vara de Crimes contra Criança e Adolescente, em 10/11/2020, nesta data
disponibilizo para publicação. Eu, ANA FLÁVIA BARBOSA, Analista Judiciária, _________________
digitei-o e subscrevi.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

RESENHA: 19/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 1ª VARA DE JUIZADO VIOL DOMEST/FAM -


MULHER DE BELEM - VARA: 1ª VARA DE JUIZADO VIOL DOMEST/FAM -MULHER DE BELEM

PROCESSO: 00002930320198140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020---VITIMA:T. A. S. C. DENUNCIADO:EDVALDO
RIBEIRO GARCIA JUNIOR. Deliberação em audiência. DESPACHO: (1) Considerando que a vítima não
foi regularmente intimada, designo o dia 07/07/2021, quarta-feira, às 10:15h, para a realização da
audiência de instrução e julgamento. (2) Renovem-se as diligências para intimação do acusado Edvaldo
Ribeiro Garcia Júnior e da vítima Thamara Aline Santos Costa. (3) Cientes os presentes. Belém (PA),
quinta-feira, 19 de novembro de 2020. Dr. Maurício Ponte Ferreira de Souza, Juiz de Direito, respondendo
pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

PROCESSO: 00006078020188140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ CLAUBER SOUZA DOS SANTOS A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020---DENUNCIADO:FLAVIO MARCELO XAVIER DA
COSTA VITIMA:M. R. F. R. . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento a ordem do Exmo. Sr. Dr. Maurício
Ponte Ferreira de Souza, MM. Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher da Capital, determinada no r. Despacho exarado na folha 24 dos autos do
processo nº 0000607-80.2018.8.14.0401, faço o registro na pauta da AUDIÊNCIA de INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO para o dia 13 de julho de 2021, terça-feira, às 09:30 h. CUMPRA-SE Belém (PA), quinta-
feira, 19 de novembro de 2020 José Clauber Souza dos Santos Diretor de Secretaria Reg.: 2259

PROCESSO: 00040085320198140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020---DENUNCIADO:ROBERTO GUEVARA FERREIRA
LIMA Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. S. E.
S. . Deliberação em audiência. DESPACHO: (1) Defiro o pedido da Advogada do acusado acostado às fls.
19. Sendo assim, designo o dia 08/07/2021, quinta-feira, às 09:45h, para a realização da audiência de
instrução e julgamento. (2) Renovem-se as diligências para intimação do acusado Roberto Guevara
Ferreira Lima e da vítima Alessandra Carolina da Silva e Silva. (3) Cientes os presentes. Belém (PA),
quinta-feira, 19 de novembro de 2020. Dr. Maurício Ponte Ferreira de Souza, Juiz de Direito, respondendo
pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

PROCESSO: 00072398820198140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020---DENUNCIADO:PAULO ROBERTO PINHEIRO
MESQUITA VITIMA:L. L. M. . Deliberação em audiência. DESPACHO: (1) Considerando que o mandado
destinado ao acusado ainda não fora devolvido pelo Oficial de Justiça responsável pela diligência,
suspendo o presente ato e designo para o dia 08/07/2021, quinta-feira, às 09:30h, para a realização da
audiência de instrução e julgamento. (2) Renovem-se as diligências para intimação do acusado Paulo
Roberto Pinheiro Mesquita, da vítima Leonara Lima Meireles e da testemunha Adércio Reginaldo
Mesquita. (3) Cientes os presentes. Belém (PA), quarta-feira, 18 de novembro de 2020. Dr. Maurício Ponte
Ferreira de Souza, Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
1564
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Mulher.

PROCESSO: 00074492020208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020---REQUERENTE:MARIA PRISCILA
MAGALHAES FURTADO REQUERIDO:JORGE LUIZ MAGALHAES FURTADO. DECISÃO/MANDADO
Autos de Medidas Protetivas Requerente: MARIA PRISCILA MAGALHÃES FURTADO, endereço na
Passagem [...], fone: [...]. Requerido: JORGE LUIS MAGALHÃES FURTADO, residente na Passagem [...],
fone: [...]. Vistos etc. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, solicita a este juízo, nos
termos do artigo 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência, em relação ao requerido.
É o relatório. DECIDO. Satisfeitos os requisitos do artigo 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação
do pedido da vítima. O pedido merece acolhimento. Com efeito, considerando as informações prestadas
perante a Autoridade Policial; e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar
dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da(s) vítima(s), com
fundamento no artigo 19, § 1º c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato a(s) seguinte(s)
medida(s) protetiva (s) de urgência, em relação ao agressor: a) Afastamento compulsório do lar, domicílio
ou local de convivência com a vítima, podendo levar consigo exclusivamente seus objetos de uso pessoal
(documentos de identificação, roupas, utensílios de higiene); b) Recondução da ofendida e seus
dependentes ao respectivo domicílio, após o afastamento do agressor. c) Proibição de se aproximar da
vítima à uma distância mínima de 100 (cem) metros; d) Proibição de manter contato com a vítima por
qualquer meio de comunicação; e) Proibição de frequentar os seguintes locais: residência da requerente.
Encaminhe os autos à equipe multidisciplinar desta especializada para proceder o estudo social do caso,
no prazo de 30 dias. Apense-se a presente Medida Protetiva nos autos de Inquérito Policial, caso já exista
este em curso. INTIME-SE o agressor, pessoalmente, acerca das medidas impostas, bem como para se
manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos
verdadeiros os fatos alegados pela vítima. ADVIRTA-SE, também, ao agressor da possibilidade de
decretação da prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor,
inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial, em caso de descumprimento
da(s) medida(s) deferida(s) nesta decisão e/ou se houver necessidade para a manutenção da segurança
da ofendida ou, ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. CIENTIFIQUE-SE a vítima de que deverá
informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco,
para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de
revogação da medida. Intime-se pessoalmente a vítima e comunique-se o Ministério Público e Defensoria
Pública. Considerando a urgência do provimento jurisdicional, FICA DESDE JÁ AUTORIZADO o
cumprimento do mandado fora do expediente forense, ainda que em domingos e feriados, conforme
dispõe o artigo 212, § 2º do CPC. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO
INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE POLICIAL E A CITAÇÃO DO AGRESSOR.
Expeça-se carta precatória se necessário. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 18/11/2020. LUCIANA
MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher da Capital

PROCESSO: 00074864720208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020---REQUERENTE:KEYLA
TAMIRIS GUIMARAES GOMES REQUERIDO:CARLOS ALBERTO PREREIRA DE JESUS. DECISÃO-
MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: KEYLA TAMIRIS GUIMARAES GOMES,
residente e domiciliada à Rua [...], telefone: não declarado. Com moradia provisória à Rua [...]. Agressor:
CARLOS ALBERTO PREREIRA DE JESUS, residente e domiciliado no mesmo endereço da vítima,
telefone: [...]. MEDIDA DE URGÊNCIA. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada,
requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de
ter sofrido lesão corporal por seu companheiro, no dia 17/11/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os
requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando as
informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento
1565
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e
psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de
imediato, como medidas protetivas de urgência: I - Afastamento compulsório do agressor do lar, domicílio
ou local de convivência com a vítima, situado à Rua [...], telefone: não declarado, podendo levar consigo
exclusivamente seus objetos de uso pessoal (documentos de identificação, roupas, utensílios de uso
pessoal), excluindo-se os móveis e utensílios adquiridos na constância da relação conjugal. II - As
seguintes proibições ao agressor: De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros;
III - A recondução da vítima ao imóvel, situado na Rua [...], telefone: não declarado. Indefiro o pedido de
restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor, por não restarem comprovados, de plano, os
fatos constitutivos do direito da vítima em obtê-los. Para fins de recondução da vítima ao lar, informo ao Sr.
Oficial de Justiça que a requerente está residindo no endereço seguinte: Com moradia provisória à Rua
[...] O afastamento do agressor do lar familiar deverá ser cumprido por Oficial de justiça, por ocasião da
intimação da medida, podendo requisitar a força policial, se necessária. Caso o Sr. Oficial de Justiça
encontre resistência por parte do requerido, AUTORIZO, desde já, o auxílio de força policial e o
arrombamento da porta do imóvel, caso este se encontre fechado, trocado a fechadura e/ou haver recusa
do requerido em abrir ou fornecer as chaves para abri-lo. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se
manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos
verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da
aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e
requisição de auxílio da força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o
descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas.
INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-
CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por
qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou whatsapp, ou por distribuição ao
zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de
advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de
revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das
medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo
PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano, contados da
intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo da vítima e
da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06).
AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA),
18 de novembro de 2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito

PROCESSO: 00074873220208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020---REQUERENTE:NILDA
OLIVEIRA DA SILVA REQUERIDO:ROBERT NASCIMENTO DE OLIVEIRA. DECISÃO-MANDADO DE
INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: NILDA OLIVEIRA DA SILVA, residente e domiciliada à
Pass. [...], podendo também ser localizada através do Whatsapp telefone [...]. Agressor: ROBERT
NASCIMENTO DE OLIVEIRA, residente e domiciliado à Alameda [...], CEP: não declarado, telefone: não
declarado. MEDIDA DE URGÊNCIA. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada,
requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de
ter sido ameaçada por seu ex-companheiro, no dia 17/11/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os
requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando as
informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento
jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e
psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de
imediato, como medidas protetivas de urgência: I - As seguintes proibições ao agressor: a) De se
aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter contato com a vítima por
qualquer meio de comunicação; c) De frequentar a residência da vítima, a fim de preservar a integridade
física e psicológica da requerente. A requerente também poderá ser intimada através do Whatsapp
telefone [...]. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da
possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que,
nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime
de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, §
3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-
CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou
whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1)
deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação
do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena
de revogação das medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada
no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano,
contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo
da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº
11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se.
Belém (PA), 18 de novembro de 2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito

PROCESSO: 00074908420208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020---REQUERENTE:TAIANE
GABRIELLE LAMEGO TEIXEIRA REQUERIDO:CARLOS ALBERTO MOURA COSTA. DECISÃO-
MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: TAIANE GABRIELLE LAMEGO
TEIXEIRA, residente e domiciliada à Rodovia [...], telefone: [...], podendo também ser localizada através do
Whatsapp telefone [...]. Agressor: CARLOS ALBERTO MOURA COSTA, residente e domiciliado à Tv. [...].
MEDIDA DE URGÊNCIA A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, requereu, nos
termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sofrido
pertubação da tranquilidade por seu ex-sogro, no dia 16/11/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os
requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando as
informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento
jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e
psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de
imediato, como medidas protetivas de urgência: I ¿ As seguintes proibições ao agressor: a) De se
aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter contato com a vítima por
qualquer meio de comunicação; c) De frequentar a residência da vítima, a fim de preservar a integridade
física e psicológica da requerente. A requerente também poderá ser intimada através do Whatsapp
telefone [...]. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da
possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na
legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que,
nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime
de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, §
3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-
CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou
whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1)
deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação
do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena
de revogação das medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada
no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano,
contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo
da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº
11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se.
Belém (PA), 18 de novembro de 2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito

PROCESSO: 00075072320208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020---REQUERENTE:LUCIANA DE


CASSIA SILVA DO NASCIMENTO REQUERIDO:MARIA MARLENE FREITAS SILVA. DESPACHO R.H.
Compulsando os autos, conforme consta no termo de declarações prestadas pela vítima ora requerente,
verifico que esta reside juntamente com sua tia em um imóvel pertencente ao genitor da suposta
agressora, o que torna o pedido de medida protetiva de afastamento do lar contra ela inviável. Ante ao
exposto, INDEFIRO por ora, as medidas protetivas, devendo a vítima ser INTIMADA por qualquer meio,
inclusive por telefone, para, caso queira, comparecer no prazo de 05 (cinco) dias, perante a Vara a quem
este for distribuído, para fins de esclarecimento das medidas protetivas necessárias, devendo ainda
comprovar o direito sobre o qual está requerendo. Por se tratar de medida apreciada no núcleo
PROPAZ/DEAM, remetam-se os autos à distribuição. P.I. Belém (PA), 18 de novembro de 2020.
MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA JUIZ DE DIREITO

PROCESSO: 00149787820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Inquérito Policial
em: 19/11/2020---VITIMA:A. C. N. S. INDICIADO:FABIO LEONARDO NASCIMENTO DOS SANTOS.
ãDECISÃO Trata-se de Inquérito Policial instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de
violência doméstica. Após a conclusão do procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o
arquivamento do presente Inquérito Policial, por não ter sido elucidada a materialidade e autoria do fato. É
sucinto relatório. DECIDO. Compulsando os autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que
não há a presença da justa causa para propositura de ação penal. O Órgão Ministerial vislumbra, in casu,
a clara falta de provas, retirando do Ministério Público a prerrogativa de atuar visando defender os direitos
da vítima. Nesse sentido, não há como se atribuir a prática do delito ao indiciado, pela insuficiência de
elementos que comprovem a existência da transgressão penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da
representante do Ministério Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe
determino o arquivamento, com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério
Público. Certifique o trânsito em julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 19/11/2020
LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher

PROCESSO: 00156326520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Inquérito Policial
em: 19/11/2020---INDICIADO:MICKE FERREIRA DOS SANTOS VITIMA:M. B. R. O. . ãDECISÃO Trata-se
de Inquérito Policial instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de violência doméstica. Após
a conclusão do procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente
Inquérito Policial, por não ter sido elucidada a materialidade e autoria do fato. É sucinto relatório. DECIDO.
Compulsando os autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que não há a presença da justa
causa para propositura de ação penal. O Órgão Ministerial vislumbra, in casu, a clara falta de provas,
retirando do Ministério Público a prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Nesse
sentido, não há como se atribuir a prática do delito ao indiciado, pela insuficiência de elementos que
comprovem a existência da transgressão penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da representante
do Ministério Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe determino o
arquivamento, com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério Público.
Certifique o trânsito em julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 19/11/2020
LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher

PROCESSO: 00163246420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Inquérito Policial
em: 19/11/2020---VITIMA:S. C. N. S. ENVOLVIDO:M. C. N. S. . ãDECISÃO Trata-se de Inquérito Policial
instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de violência doméstica. Após a conclusão do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente Inquérito Policial,


por não ter sido elucidada a materialidade e autoria do fato. É sucinto relatório. DECIDO. Compulsando os
autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que não há a presença da justa causa para
propositura de ação penal. O Órgão Ministerial vislumbra, in casu, a clara falta de provas, retirando do
Ministério Público a prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Nesse sentido, não há
como se atribuir a prática do delito ao indiciado, pela insuficiência de elementos que comprovem a
existência da transgressão penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da representante do Ministério
Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe determino o arquivamento,
com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério Público. Certifique o trânsito em
julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 19/11/2020 LUCIANA MACIEL RAMOS
Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

PROCESSO: 00163332620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Inquérito Policial
em: 19/11/2020---VITIMA:M. B. S. ENVOLVIDO:L. B. L. S. . ãDECISÃO Trata-se de Inquérito Policial
instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de violência doméstica. Após a conclusão do
procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente Inquérito Policial,
por não ter sido elucidada a materialidade e autoria do fato. É sucinto relatório. DECIDO. Compulsando os
autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que não há a presença da justa causa para
propositura de ação penal. O Órgão Ministerial vislumbra, in casu, a clara falta de provas, retirando do
Ministério Público a prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Nesse sentido, não há
como se atribuir a prática do delito ao indiciado, pela insuficiência de elementos que comprovem a
existência da transgressão penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da representante do Ministério
Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe determino o arquivamento,
com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério Público. Certifique o trânsito em
julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 19/11/2020 LUCIANA MACIEL RAMOS
Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

PROCESSO: 00163489220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Inquérito Policial
em: 19/11/2020---VITIMA:J. T. L. F. ENVOLVIDO:C. E. C. Q. . ãDECISÃO Trata-se de Inquérito Policial
instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de violência doméstica. Após a conclusão do
procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente Inquérito Policial,
por não ter sido elucidada a materialidade e autoria do fato. É sucinto relatório. DECIDO. Compulsando os
autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que não há a presença da justa causa para
propositura de ação penal. O Órgão Ministerial vislumbra, in casu, a clara falta de provas, retirando do
Ministério Público a prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Nesse sentido, não há
como se atribuir a prática do delito ao indiciado, pela insuficiência de elementos que comprovem a
existência da transgressão penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da representante do Ministério
Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe determino o arquivamento,
com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério Público. Certifique o trânsito em
julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 19/11/2020 LUCIANA MACIEL RAMOS
Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

PROCESSO: 00164407020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Inquérito Policial
em: 19/11/2020---VITIMA:K. A. A. M. ENVOLVIDO:R. A. A. . ãDECISÃO Trata-se de Inquérito Policial
instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de violência doméstica. Após a conclusão do
procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente Inquérito Policial,
por não ter sido elucidada a materialidade e autoria do fato. É sucinto relatório. DECIDO. Compulsando os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que não há a presença da justa causa para
propositura de ação penal. O Órgão Ministerial vislumbra, in casu, a clara falta de provas, retirando do
Ministério Público a prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Nesse sentido, não há
como se atribuir a prática do delito ao indiciado, pela insuficiência de elementos que comprovem a
existência da transgressão penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da representante do Ministério
Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe determino o arquivamento,
com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério Público. Certifique o trânsito em
julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 19/11/2020 LUCIANA MACIEL RAMOS
Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

PROCESSO: 00165357120188140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020---VITIMA:G. A. S. VITIMA:M. A. S.
DENUNCIADO:CLEBER ALVES DE SOUZA DENUNCIADO:MAURICIO ALVES DE SOUZA. Deliberação
em audiência. SENTENÇA: Vistos, etc. Adoto como relatório tudo o que demais consta nos autos. Trata-se
de Denúncia formulada pelo Ministério Público para apurar prática dos delitos capitulados no Art. 129, §9º,
do CPB c/c art. 21 da LCP, supostamente praticados por CLEBER ALVES DE SOUZA E MAURÍCIO
ALVES DE SOUZA. Encerrada a instrução criminal, este Juízo verificou-se que não foram produzidas
provas da prática dos crimes em tela. Instado a se manifestar o Ministério Público e a Defesa dos
acusados pugnaram pela absolvição dos acusados. Antes de tudo, deve ficar claro que o processo penal é
o instrumento pelo qual o Estado, por intermédio do devido processo legal, pode vir a cercear a liberdade
das pessoas, ocorrendo essa situação em face de uma decisão penal condenatória. Esclareça-se que a
liberdade trata-se, depois da vida, do bem jurídico mais importante que uma pessoa pode ter, de forma
que o Estado, através do Poder Judiciário, só pode vir proferir uma decisão condenatória e, assim, cercear
o direito de ir e vir de alguém quando tiver provas cabais e contundentes da existência de crime e de sua
autoria, de forma que o mínimo de dúvida, implica em uma decisão de caráter absolutório. Entendo, como
representante do Estado-Juiz que uma vez constado que não foi produzido prova capaz de levar a uma
condenação, não se faz mais necessário, qualquer ato em juízo, que não seja a declaração de inocência
pelo juízo, por meio da sentença absolutória, principalmente, porque é cediço, que pelo simples fato de se
responder a uma ação penal ainda em trâmite, pode vir a ocasionar danos irreparáveis. Tecidas essas
considerações iniciais, passarei a enfrentar o mérito da causa. Durante a instrução criminal, não foi
produzida prova que pudesse corroborar os fatos asseverados na inicial, tanto que o custos legis, em sua
manifestação final, pugnou pela absolvição da acusada, a qual por essa razão, é medida imperiosa. Nesse
sentido: TJRS: ¿Aplicação do princípio ¿in dúbio pro reo¿. Autoria pelo apelante sinalizada como mera
possibilidade. Tal não é o bastante para a condenação criminal, exigente de certeza plena. Como afirmou
Carrara, ¿a prova, para condenar, deve ser certa como a lógica e exata como a matemática¿. Deram
parcial provimento. Unânime¿. (RJTJERGS 177/136). Existem, pois, dúvidas de que o réu tenha sido autor
dos delitos que lhe são imputados, posto que a prova produzida não foi capaz de induzir a um decreto
condenatório, de forma que, em situações como essa, a absolvição é impositiva. Com isto, ressalto que
somente o depoimento dessa - vítima - teria o condão probatório para ensejar uma sentença condenatória.
Desta feita, não pode esta magistrada fundar sentença condenatória em prova que não conduza à certeza,
conclui-se, portanto, que não há prova contundente e robusta contra os acusados para efeito de
condenação. Diante do exposto, julgo improcedente o pedido contido na denúncia, assim como a
pretensão punitiva estatal, para ABSOLVER o acusado CLEBER ALVES DE SOUZA E MAURÍCIO ALVES
DE SOUZA, nos termos do artigo 386, VII do Código de Processo Penal. Dispenso as custas e despesas
processuais, de acordo com o Provimento n.º 005/2002, da Corregedoria Geral de Justiça do TJE/PA, por
se tratar de ação penal pública, em que o réu é isento de custas. Intimados os presentes em audiência.
Restando transitada em julgado a presente decisão, arquivem-se os autos. Decisão Publicada em
Audiência. Arquivem-se os presentes autos. Cumpra-se. Belém (PA), quinta-feira, 19 de novembro de
2020. Dr. Maurício Ponte Ferreira de Souza, Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher.

PROCESSO: 00168529820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Inquérito Policial


em: 19/11/2020---VITIMA:P. C. G. ENVOLVIDO:R. S. G. . ãDECISÃO Trata-se de Inquérito Policial
instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de violência doméstica. Após a conclusão do
procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente Inquérito Policial,
por não ter sido elucidada a materialidade e autoria do fato. É sucinto relatório. DECIDO. Compulsando os
autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que não há a presença da justa causa para
propositura de ação penal. O Órgão Ministerial vislumbra, in casu, a clara falta de provas, retirando do
Ministério Público a prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Nesse sentido, não há
como se atribuir a prática do delito ao indiciado, pela insuficiência de elementos que comprovem a
existência da transgressão penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da representante do Ministério
Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe determino o arquivamento,
com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério Público. Certifique o trânsito em
julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 19/11/2020 LUCIANA MACIEL RAMOS
Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

PROCESSO: 00170885020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL RAMOS A??o: Inquérito Policial
em: 19/11/2020---VITIMA:M. C. R. ENVOLVIDO:H. L. S. N. . ãDECISÃO Trata-se de Inquérito Policial
instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de violência doméstica. Após a conclusão do
procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente Inquérito Policial,
por não ter sido elucidada a materialidade e autoria do fato. É sucinto relatório. DECIDO. Compulsando os
autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que não há a presença da justa causa para
propositura de ação penal. O Órgão Ministerial vislumbra, in casu, a clara falta de provas, retirando do
Ministério Público a prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Nesse sentido, não há
como se atribuir a prática do delito ao indiciado, pela insuficiência de elementos que comprovem a
existência da transgressão penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da representante do Ministério
Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe determino o arquivamento,
com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério Público. Certifique o trânsito em
julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 19/11/2020 LUCIANA MACIEL RAMOS
Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

PROCESSO: 00189182220188140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ CLAUBER SOUZA DOS SANTOS A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020---DENUNCIADO:AMARILDO FERREIRA VIEIRA
VITIMA:A. V. M. . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento a ordem do Exmo. Sr. Dr. Maurício Ponte
Ferreira de Souza, MM. Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher da Capital, determinada na r. Decisão exarada na folha 23 dos autos do processo nº
0018918-22.2018.8.14.0401, faço o registro na pauta da AUDIÊNCIA de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
para o dia 27 de maio de 2021, quinta-feira, às 10:15 h. CUMPRA-SE Belém (PA), quinta-feira, 19 de
novembro de 2020 José Clauber Souza dos Santos Diretor de Secretaria Reg.: 3077

PROCESSO: 00240170720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020---DENUNCIADO:JOAO PAULO BARATA REIS
VITIMA:F. B. P. . Deliberação em audiência. DESPACHO: Encerrada a instrução, proceda ao Diretor de
Secretaria as seguintes diligências: 1) Realize a juntada de certidão de antecedentes criminais atualizada
ou eventual documento pendente de juntada relativo ao presente processo. 2) Após, encaminhem-se os
autos às partes para apresentarem alegações finais, sucessivamente no prazo de 05 (cinco) dias,
inicialmente ao Ministério Público, em seguida à Defesa. 3) Ao final, conclusos para sentença. Belém (PA),
quinta-feira, 19 de novembro de 2020. Dr. Maurício Ponte Ferreira de Souza, Juiz de Direito, respondendo
1571
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.


1572
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 3ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

RESENHA: 19/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 3ª VARA DE JUIZADO VIOL DOMEST/FAM -


MULHER DE BELEM - VARA: 3ª VARA DE JUIZADO VIOL DOMEST/FAM -MULHER DE BELEM
PROCESSO: 00006875620188145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020 REQUERENTE:KAREN
CAROLINE TORRE FORTUNATO Representante(s): OAB 9564 - ORLANDO SERGIO PEREIRA MORAIS
(ADVOGADO) OAB 9825 - ANDREA CRISTINA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 13997 -
ANDRE LUIS BASTOS FREIRE (ADVOGADO) OAB 20545 - GUSTAVO NASCIMENTO BARBI
(ADVOGADO) OAB 6004 - ANTONIO PAULO MORAES DAS CHAGAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:PEDRO HENRIQUE GUIOMARINO DOMINICI Representante(s): OAB 5949 - CRISTOVINA
PINHEIRO DE MACEDO (ADVOGADO) . DESPACHO Como requer a vítima, proceda-se o ¿segredo de
justiça¿. Após, retornem os autos ao arquivo. Belém/PA, 18 de novembro de 2020. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO:
00020313120168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020
DENUNCIADO:RAIMUNDO DA LUZ CARMO FILHO VITIMA:T. S. R. . SENTENÇA Vistos etc. O
representante do Ministério Público ofereceu denúncia em face de RAIMUNDO DA LUZ CARMO FILHO, já
qualificado nos autos, pela suposta prática da contravenção de vias de fato, fato ocorrido no dia
27/01/2016. Recebida a denúncia em 15/02/2017, o réu foi citado, apresentando resposta à acusação por
meio da Defensoria Pública, tendo requerido posteriormente a Instauração de Incidente de Insanidade
Mental para saber da condição mental do imputado no momento da ação delituosa, o que foi acatado por
este juízo, no entanto, o exame não foi realizado até o presente momento. Os autos vieram conclusos.
Relatado o suficiente, DECIDO. Verifico, que o exame designado, não se faz mais necessários nos
presentes autos, uma vez que o feito já se encontra prescrito, eis que a contravenção aqui tratada é de
Vias de Fato, cuja pena máxima cominada é de prisão simples de 03 (três) meses (art. 21 da LCP), e
prescreve em 03 anos. Assim, por se tratar de uma questão de ordem pública e prejudicial de mérito,
passo a sua apreciação. Dispõe a Súmula 415, do STJ que: ¿O período de suspensão do prazo
prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada¿. O art. 109, VI, do CP, assim dispõe sobre a
prescrição das infrações penais, cuja pena é inferior a um ano: Art. 109 - A prescrição, antes de transitar
em julgado a sentença final, salvo o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo
máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (....) VI- em 3 (três) anos, se o
máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. Anoto que o prazo prescricional não foi suspenso e nem
interrompido, após o recebimento da denúncia, já tendo transcorrido o prazo de 03 (três) anos até a
presente data, sendo que a o Incidente de Insanidade Mental suspende apenas o processo e não a
prescrição. Pelo exposto, tendo em vista que a denúncia foi recebida em 15/02/2017, e desde essa data já
transcorreram mais de 03 (três) anos, sem qualquer suspensão ou causa de interrupção do prazo
prescricional, reconheço a prescrição da pretensão punitiva do Estado e declaro EXTINTA A
PUNIBILIDADE do réu, nos termos dispostos no art. 107, inc. IV, c/c art. 109, inc. VI, ambos do Código
Penal Brasileiro. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos,
dando-se baixa. Belém (PA), 19 de novembro de 2.020. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito,
titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. PROCESSO:
00052521720198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020
VITIMA:H. M. P. DENUNCIADO:FERNANDO DE OLIVEIRA DIAS JUNIOR Representante(s): OAB 16905
- NILTON FERNANDO GALVAO DE LIMA (ADVOGADO) OAB 29625 - EDNILSON RODRIGUES
BARRETO JUNIOR (ADVOGADO) . SENTENÇA: Vistos etc. O representante do Ministério Público
ofereceu denúncia em face de Fernando de Oliveira Dias Junior, já qualificado nos autos, pela suposta
prática das infrações penais de lesão corporal e ameaça, no dia 08/03/2019, em desfavor de Helem
Martins Pereira. O acusado, citado, apresentou resposta escrita, por meio da Defensoria Pública. Em
audiência, diante da ausência da vítima e das testemunhas, o Parquet requereu desistência da vítima e da
testemunha por si arrolada, não se opondo a Defesa, o pedido foi homologado por este juízo, não tendo o
réu comparecido ao seu interrogatório. Encerrada a instrução criminal, o Ministério Público e a Defesa
pugnaram pela absolvição do acusado. Relatado o suficiente, DECIDO. Não há preliminares a serem
apreciadas. Assiste razão às partes ao pugnarem pela absolvição do réu, eis que, como bem sustentou a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

acusação, não restou suficientemente comprovada a ocorrência das infrações penais. Durante a instrução
processual, não foram produzidas provas robustas e hábeis, uma vez que nem mesmo a vítima, a maior
interessada na comprovação dos fatos descritos na inicial, compareceu em juízo para ratificar o seu
depoimento prestado na Delegacia. Da mesma forma, o réu em nada contribuiu para elucidação dos fatos,
uma vez que nem compareceu ao seu interrogatório. Assim, verifico que não existem provas aptas a
ratificar os termos da denúncia. Embora o Órgão Ministerial tenha atuado no sentido de comprovar os
fatos alegados na peça de ingresso, não se tem como atribuir ao réu a prática das referidas condutas pela
ausência de provas suficientes para uma condenação, razão pela qual, outro desfecho não há, a não ser a
absolvição. Pelo exposto, julgo improcedente a denúncia e, com fundamento no art. 386, inciso VII, do
Código de Processo Penal, ABSOLVO o réu, FERNANDO DE OLIVEIRA DIAS JUNIOR, já qualificado,
das imputações que lhe foram feitas. Sentença proferida em audiência. Registre-se. Considerando que a
vítima nunca fora encontrada a fim de ser ouvida nestes autos, desnecessária a expedição de mandado
para sua intimação desta sentença. Intimados os presentes. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos, dando-se baixa. Belém, 19 de novembro de 2020, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque.
PROCESSO: 00069867820208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020 REQUERENTE:ADRIA SUSAN
DA COSTA MORAES Representante(s): OAB 6955 - SANDRO JOSE CABRAL ALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:WILMAR JORGE ASSUNCAO CORDEIRO Representante(s): OAB 6955 - SANDRO JOSE
CABRAL ALVES (ADVOGADO) . Autos: MEDIDAS PROTETIVAS Autora: ADRIA SUSAN DA COSTA
MORAES Réu: WILMAR JORGE ASSUNCAO CORDEIRO SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de
Medida(s) Protetiva(s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida(s) por ADRIA
SUSAN DA COSTA MORAES, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do
requerido(a) WILMAR JORGE ASSUNCAO CORDEIRO, também qualificado nos autos. A vítima informou
a este juízo que não tem mais interesse no prosseguimento das Medidas Protetivas e por este motivo
deseja a revogação das mesmas. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Para haver o
exercício válido do direito de ação, é necessário sejam preenchidos os pressupostos processuais e as
condições da ação, dentre estas está o interesse de agir, que deve estar presente ao longo do processo,
sob pena de extinção. No caso em tela, a vítima/requerente informou que não mais persistem os motivos
ensejadores das medidas protetivas e, portanto, não tem mais interesse em prosseguir com a ação,
postulando pelo arquivamento do feito. Assim, em face da manifestação da requerente, a providência
jurisdicional pleiteada tornou-se desnecessária e sem utilidade. Com efeito, outro caminho não há a trilhar
senão o da extinção do processo sem apreciação de mérito. Ante o exposto, extingo o processo, sem
resolução de mérito, por falta de interesse superveniente da vítima, nos termos do art. 485, VI, do NCPC e
revogo as medidas protetivas decretadas. Sem custas processuais. Transitada em julgado, arquivem-se os
autos. P. R. I. Belém (Pa), 17 de novembro de 2020 OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de
Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. PROCESSO:
00074881720208145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha)
Cri em: 19/11/2020 REQUERENTE:ANA PAULA DA COSTA ALMEIDA REQUERIDO:LEONARDO
FIGUEIRA BARBOSA. DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: ANA
PAULA DA COSTA ALMEIDA, residente e domiciliada à Av. Almirante Barroso, Conj. Costa e Silva, Av. B,
165, Apto. C, bairro: Castanheira, Belém-PA, CEP: 66645695, telefone: (91) 98577-9453. Agressor:
LEONARDO FIGUEIRA BARBOSA, residente e domiciliado à Rod. Mario Covas, Cond. Sant Morriet,
1400, Bloco 05, Apto. 201, bairro: Coqueiro, Ananindeua-PA, CEP: não delcarado, telefone: (91) 99940-
2852. MEDIDA DE URGÊNCIA. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, requereu,
nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sido
ameaçada por seu companheiro, no dia 17/11/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art.
12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando as informações
prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional
pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da
vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como
medidas protetivas de urgência: I - As seguintes proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a
uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter contato com a vítima por qualquer meio de
comunicação; c) De frequentar a residência da vítima e o seu local de trabalho (Supermercado Líder da
DOCA - Av. Visconde de Souza Franco, 1088, Belém/PA), a fim de preservar a integridade física e
psicológica da requerente. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido,
caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

pela vítima; 2) da possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas
previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força
policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão
caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE
URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da
Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente
via telefone, celular ou whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica,
cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na
Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer
mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição,
por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas
terão vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado,
mediante comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o
Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO
COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 18 de novembro de 2020. MAURICIO PONTE
FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito PROCESSO: 00074925420208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020 REQUERENTE:LUIZANDRA
FIGUEIREDO FERNANDES REQUERIDO:DURVAL DOS SANTOS FERNANDES NETO. DECISÃO-
MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: LUIZANDRA FIGUEIREDO
FERNANDES, residente e domiciliada à Rodovia Augusto Montenegro, Condomínio Chácaras
Montenegro, bloco B, apto. 1006, bairro: Parque Verde, Belém-PA, telefone: (91) 99966-1702; Agressor:
DURVAL DOS SANTOS FERNANDES NETO, residente e domiciliado à Conjunto Médici II, Rua Algodoal
n.º 54, entre Rua da Mata e Rua Melgaço, bairro: Marambaia, Belém-PA, telefone: (91) 99808-3534.
MEDIDA DE URGÊNCIA A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, requereu, nos
termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sido
ameaçada por seu cunhado, no dia 17/11/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, §
1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando as informações prestadas
no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode
acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da vítima,
com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas
protetivas de urgência: I - As seguintes proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a uma
distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter contato com a vítima por qualquer meio de
comunicação. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da
possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na
legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que,
nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime
de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, §
3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-
CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou
whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1)
deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação
do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena
de revogação das medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada
no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano,
contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo
da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº
11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se.
Belém (PA), 18 de novembro de 2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito
PROCESSO: 00075080820208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020 REQUERENTE:ELAINE
CRISTINA MALCHER BAIA REQUERIDO:MARQUIEL COSTA COITINHO. DECISÃO-MANDADO DE
INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: ELAINE CRISTINA MALCHER BAIA, residente e
domiciliada à Rua Manoel n° 82, entre 3 e 4 Tv, bairro: Distrito Industrial, Ananindeua-PA, CEP:
670330660, telefone: (91) 98148-0289, podendo também ser localizada através do Whatsapp telefone (91)
98148-0289. Agressor: MARQUIEL COSTA COITINHO, local de trabalho Loja Mundial Importados, Rua 13
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

de Maio, entre 7 de Setembro e Padre Eutiquio(Fiscal), bairro: Campina, Belém-PA, telefone: (91) 98060-
3609, podendo também ser localizado na sua residência Rua São Paulo V(não soube informar o número),
bairro: Distrito Industrial, Ananindeua-PA. MEDIDA DE URGÊNCIA A vítima de violência doméstica e
familiar, acima qualificada, requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas
de Urgência em virtude de ter sofrido vias de fato por seu namorado, no dia 16/11/2020. É o relatório.
Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da
vítima. Considerando as informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a
demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida,
integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n°
11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência: I ¿ As seguintes proibições ao
agressor: a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter
contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; c) De frequentar a residência da vítima e o seu
local de trabalho, a fim de preservar a integridade física e psicológica da requerente. A requerente também
poderá ser intimada através do Whatsapp telefone (91) 98148-0289. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1)
que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem
presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação de sua prisão
preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição
de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o
descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas.
INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-
CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por
qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou whatsapp, ou por distribuição ao
zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de
advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de
revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das
medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo
PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano, contados da
intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo da vítima e
da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06).
AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA),
18 de novembro de 2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito PROCESSO:
00096094020198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020
VITIMA:R. M. S. DENUNCIADO:MATEUS HENRIQUE VIEIRA VIANA. SENTENÇA: Vistos etc. O
representante do Ministério Público ofereceu denúncia em face de Mateus Henrique Vieira Viana, já
qualificado nos autos, pela suposta prática do crime de ameaça, no dia 23/02/2019, em desfavor de
Raquel Migueis Santos. O acusado, citado, apresentou resposta escrita, por meio da Defensoria Pública.
Em audiência, verificou-se nos autos o requerimento do Parquet de desistência das oitivas da vítima e da
testemunha, Sandra Helena Figueiredo Migueis, não se opondo a Defesa, o pedido foi homologado pelo
MM. Juiz, não tendo o réu comparecido ao seu interrogatório. Encerrada a instrução criminal, o Ministério
Público e a Defesa pugnaram pela absolvição do acusado. Relatado o suficiente, DECIDO. Não há
preliminares a serem apreciadas. Assiste razão às partes ao pugnarem pela absolvição do réu, eis que,
como bem sustentou a acusação, não restou suficientemente comprovada a ocorrência da infração penal.
Durante a instrução processual, não foram produzidas provas robustas e hábeis, uma vez que nem
mesmo a vítima, a maior interessada na comprovação dos fatos descritos na inicial, compareceu em juízo
para ratificar o seu depoimento prestado na Delegacia. Da mesma forma, o réu em nada contribuiu para
elucidação dos fatos, uma vez que nem compareceu ao seu interrogatório. Assim, verifico que não existem
provas aptas a ratificar os termos da denúncia. Embora o Órgão Ministerial tenha atuado no sentido de
comprovar os fatos alegados na peça de ingresso, não se tem como atribuir ao réu a prática da referida
conduta pela ausência de provas suficientes para uma condenação, razão pela qual, outro desfecho não
há, a não ser a absolvição. Pelo exposto, julgo improcedente a denúncia e, com fundamento no art. 386,
inciso VII, do Código de Processo Penal, ABSOLVO o réu, MATEUS HENRIQUE VIEIRA VIANA, já
qualificado, da imputação que lhe foi feita. Sentença proferida em audiência. Registre-se. Considerando
que a vítima não compareceu a presente audiência, tampouco foi encontrada no endereço que consta nos
autos, desnecessária sua intimação desta sentença. Intimados os presentes. Com o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos, dando-se baixa. Belém/PA, 18 de novembro de 2020, Dr. Otávio dos Santos
Albuquerque. PROCESSO: 00170131120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:C. S. L. R. . DECISÃO O


Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00171031920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INDICIADO:KLEBER DOS SANTOS VITIMA:H. N. J. O. . DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00171578220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INDICIADO:MAURO LUCIO PIMENTEL DOS SANTOS VITIMA:A. C. S.
D. . DECISÃO O Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo
em vista a ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de
autoria e materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado
e, por conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00171595220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:B. A. M. M. . DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00179164620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:M. J. A. S. INDICIADO:SEM INDICIAMENTO. DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00180143120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:I. F. B. D. INDICIADO:SEM INDICIAMENTO. DECISÃO O Órgão
Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a ausência de
justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e materialidade
do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por conseguinte,
determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações necessárias, sem
prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de novembro de 2020.
OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher PROCESSO: 00181355920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:V. S. M. M. INDICIADO:SEM INDICIAMENTO. DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
1577
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações


necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00182931720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:M. J. M. . DECISÃO O Órgão
Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a ausência de
justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e materialidade
do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por conseguinte,
determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações necessárias, sem
prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de novembro de 2020.
OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher PROCESSO: 00182958420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:S. T. S. . DECISÃO O Órgão
Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a ausência de
justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e materialidade
do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por conseguinte,
determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações necessárias, sem
prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de novembro de 2020.
OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher PROCESSO: 00182992420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:E. R. A. G. INDICIADO:SEM INDICIAMENTO. DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00184482020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:I. S. B. INDICIADO:SEM INDICIAMENTO. DECISÃO O Órgão
Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a ausência de
justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e materialidade
do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por conseguinte,
determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações necessárias, sem
prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de novembro de 2020.
OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher PROCESSO: 00184490520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 VITIMA:F. T. N. INDICIADO:SEM INDICIAMENTO. DECISÃO O Órgão
Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a ausência de
justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e materialidade
do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por conseguinte,
determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações necessárias, sem
prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 19 de novembro de 2020.
OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher PROCESSO: 00185677820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. L. C. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00186803220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:S. M. S. V. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
1578
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de


2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00187158920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:V. P. P. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00187894620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:G. P. M. S. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00189869820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. D. M. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191272020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:E. P. B. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191307220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:V. T. F. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191454120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:K. C. V. N. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191462620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:F. M. O. G. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191497820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. C. S. N. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191514820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:M. L. . ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB, abro vistas ao
representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de 2020. Letícia
Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
PROCESSO: 00191540320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
1579
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. C. P. . ATO


ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191567020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:I. C. P. R. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191592520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. O. F. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191688420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:D. G. N. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191713920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:M. K. C. Q. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191722420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:H. I. R. V. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191757620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:B. C. O. T. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191774620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:D. L. M. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191939720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. C. C. S. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191956720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:L. G. S. R. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
1580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Mulher. PROCESSO: 00191965220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:L. B. C. L. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00191982220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. O. C. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00192025920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:M. G. M. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00192891520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INDICIADO:RAFAEL DO CARMO FERREIRA VITIMA:M. T. S. A. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00192918220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INDICIADO:SANDRO MARCIO PAES MOREIRA VITIMA:D. C. S. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00193142820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. A. F. A. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00193169520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:L. L. D. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00194441820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:T. R. P. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00194450320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. V. C. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00194468520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:C. N. T. C. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
1581
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de


2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00194563220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. G. B. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00194719820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. F. C. L. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00194927420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:S. S. S. . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso I do Provimento n°006/2006 da CRMB,
abro vistas ao representante do Ministério Público para manifestação/parecer. Belém, 19 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. PROCESSO: 00198174920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 19/11/2020 REQUERENTE:BIANCA
JEOVANA LEITE DE OLIVEIRA REQUERIDO:EDMILSON SANTOS DO NASCIMENTO. DECISÃO-
MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Requerente: BIANCA JEOVANA LEITE DE
OLIVEIRA, residente e domiciliada à Passagem Mirtes, nº 136, entre Rua Nova e Mariz e Barros, bairro:
Telégrafo, Belém- PA. Telefone: 91 98383-4050. Requerido: EDMILSON SANTOS DO NASCIMENTO,
residente e domiciliado no mesmo endereço da requerente. Trata-se de autos de medidas protetivas de
urgência solicitadas pela Autoridade Policial, em virtude de a requerente ter sido vítima de violência
doméstica e familiar contra a mulher (Lesão Corporal e Ameaça) praticada pelo requerido em 15/11/2020.
O feito foi distribuído inicialmente como descumprimento das medidas protetivas em trâmite na 2ª Vara de
Violência Doméstica; no entanto, ante a constatação de que estas haviam sido tacitamente revogadas,
determinou-se a distribuição dos autos como novo pedido. Vieram-me os autos redistribuídos. É o
relatório. Decido. Em face das informações prestadas pela requerente perante a autoridade policial e tendo
em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à
vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º c/c 22 e 23 da Lei
n° 11.340/2006, entendo necessário e aplico de imediato as seguintes medidas protetivas de urgência, em
relação ao agressor: I - Afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima,
situado na Passagem Mirtes, nº 136, entre Rua Nova e Mariz e Barros, bairro: Telégrafo, Belém- PA. II -
As seguintes proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem)
metros; b) De manter contato com a ofendida por qualquer meio de comunicação; c) De frequentar a
residência e o local de trabalho da vítima. O afastamento do agressor do lar familiar deverá ser cumprido
por Oficial de justiça, por ocasião da intimação da medida, podendo requisitar a força policial, se
necessária. Caso o Sr. Oficial de Justiça encontre resistência por parte do requerido, AUTORIZO, desde
já, o auxílio de força policial e o arrombamento da porta do imóvel, caso este se encontre fechado, trocado
a fechadura e/ou haver recusa do requerido em abrir ou fornecer as chaves para abri-lo. INTIME-SE o
agressor, pessoalmente, acerca das medidas impostas, bem como para se manifestar sobre o pedido,
caso queiram, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados
pela vítima. Apresentada a contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos relativos às
medidas deferidas, intime-se a vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Na hipótese de não
terem sido juntados documentos pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. ADVIRTO o
agressor que o descumprimento das medidas protetivas poderá ocasionar: 1) a decretação de sua prisão
preventiva; 2) a aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição
de multa; e 3) o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas (Art. 24-A, da Lei n. 11.340/06).
INTIME-SE a vítima, pessoalmente, e CIENTIFIQUE-SE de que deverá informar, por meio de advogado,
Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da
medida; b) qualquer mudança de seu endereço ou do requerido, sob pena de revogação da medida c)
esclarecimento sobre os outros pedidos pleiteados por ela. Fixo o prazo das medidas protetivas ora
1582
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

deferidas em 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante
comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Considerando que se trata
de Medida Protetiva de Urgência, deverá o Sr. Oficial de Justiça cumprir os mandados de intimação no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, em conformidade com o disposto no art. 1° da Resolução n° 346/2020
do CNJ. Intime-se pessoalmente a vítima, preferencialmente por meio telefônico, mensagem de
¿WhatsApp¿, ou e-mail, e comunique-se o Ministério Público (art. 18, III). AS DEMAIS VIAS DESTA
DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 19 de novembro de 2020.
OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher PROCESSO: 00226949320198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020 VITIMA:N. S. F. C. DENUNCIADO:JOSE MARIA
CELSO BRUNO Representante(s): OAB 26021 - THIAGO GUILHERME ALMEIDA ABEN ATHAR
(ADVOGADO) . DECISÃO O representante do Ministério Público ofereceu denúncia em face de JOSÉ
MARIA CELSO BRUNO, já qualificado, pela prática do delito de ameaça, fato ocorrido no dia 21/07/2019,
por volta das 21h00. Recebida a denúncia, o réu, citado, apresentou resposta à acusação, em que
pugnou, em síntese, pela reconsideração do recebimento da exordial para rejeitá-la liminarmente, por
ausência de justa causa para o prosseguimento da persecucio criminis. Em caso de manutenção do
recebimento da Denúncia, pugnou pela absolvição sumária, ante a ausência de crime, nos termos do art.
397, inciso III, do CPP. Em havendo audiência de instrução e julgamento, requereu o depoimento de uma
testemunha e declaração da total improcedência do pedido. Instado a se manifestar, o Ministério Público
ratificou a manifestação em que requereu o arquivamento. Caso não seja esse o entendimento, requereu a
absolvição sumária do acusado, com fundamento na absoluta falta de autoria e materialidade do crime,
conforme art. 397, inciso III, do CPP. Relatado o suficiente, DECIDO Assiste razão à defesa e ao órgão
ministerial ao arguirem a necessidade de rejeição da denúncia por ausência de justa causa, uma vez que
as ameaças aduzidas na denúncia, as quais teriam sido enviadas por mensagem ao aparelho telefônico
do companheiro da vítima, (¿se tu pisares na porta da minha casa, eu vou quebrar a tua cara e tu vai ver
só, mais uma vez comigo, vagabunda, safada¿) não constam na transcrição realizada no laudo pericial
que apurou as mencionadas mensagens. Ressalto que o fato de a denúncia já ter sido recebida não
impede o juízo de primeiro grau de, logo após o oferecimento da resposta do acusado (arts. 396 e 396-A,
do CPP), reconsiderar a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao constatar a presença de uma das
hipóteses elencadas nos incisos do art. 395, do CPP. Nesse sentido, já decidiu o STJ: ¿RECURSO
ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. RESPOSTA DO ACUSADO.
RECONHECIMENTO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. POSSIBILIDADE. ILICITUDE DA PROVA.
AFASTAMENTO. INVIABILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO. FUNDAMENTO EXCLUSIVAMENTE
CONSTITUCIONAL. DECRETO REGULAMENTAR. TIPO LEGISLATIVO QUE NÃO SE INSERE NO
CONCEITO DE LEI FEDERAL 1. O fato de a denúncia já ter sido recebida não impede o Juízo de primeiro
grau de, logo após o oferecimento da resposta do acusado, prevista nos arts. 396 e 396-A do Código de
Processo Penal, reconsiderar a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao constatar a presença de
uma das hipóteses elencadas nos incisos do art. 395 do Código de Processo Penal, suscitada pela defesa.
2. As matérias numeradas no art. 395 do Código de Processo Penal dizem respeito a condições da ação e
pressupostos processuais, cuja aferição não está sujeita à preclusão (art. 267, § 3º, do CPC, c/c o art. 3º
do CPP). 3. Hipótese concreta em que, após o recebimento da denúncia, o Juízo de primeiro grau, ao
analisar a resposta preliminar do acusado, reconheceu a ausência de justa causa para a ação penal, em
razão da ilicitude da prova que lhe dera suporte. 4. O acórdão recorrido rechaçou a pretensão de
afastamento do caráter ilícito da prova com fundamento exclusivamente constitucional, motivo pelo qual
sua revisão, nesse aspecto, é descabida em recurso especial. 5. Os decretos regulamentares não se
enquadram no conceito de lei federal, trazido no art. 105, III, a, da Constituição Federal. 6. Recurso
especial parcialmente conhecido e, nessa parte, improvido. (STJ - REsp: 1318180 DF 2012/0082250-9,
Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Data de Julgamento: 16/05/2013, T6 - SEXTA TURMA, Data
de Publicação: DJe 29/05/2013) Dessa forma, é possível que o Juiz de 1º grau reveja sua decisão após
análise da resposta à acusação e, caso constate, por exemplo, a inépcia da denúncia, rejeite-a, mesmo
ela já tendo sido recebida. Registro, outrossim, que a rejeição da denúncia faz coisa meramente formal e,
como tal, não impede que o órgão acusatório, se for o caso, ofereça novamente a exordial, preenchidos os
requisitos mínimos do art. 41, do Código Processo Penal, observados os prazos prescricionais aplicáveis.
Ante o exposto, com base no art. 395, I, do CPP, rejeito a denúncia relativa crime de ameaça oferecida
contra o nacional JOSÉ MARIA CELSO BRUNO. Intime-se as partes. Decorrido o prazo recursal,
arquivem-se. Belém (PA), 19 de novembro de 2.020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de
Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO:
1583
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

00307915320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):


OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Insanidade Mental do Acusado em: 19/11/2020
PACIENTE:RAIMUNDO DA LUZ CARMO FILHO. DECISÃO Considerando que a ação penal (Proc. nº
002031-31.2016.8.14.0401), da qual decorreu o presente incidente, já se encontra julgada, com a extinção
da punibilidade do réu pela prescrição, tenho que estes autos de Insanidade Mental perderam seu objeto,
pelo que determino seu arquivamento. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 19 de novembro de 2.020.
Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª VVDFM PROCESSO: 00307915320178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Insanidade Mental do Acusado em: 19/11/2020 PACIENTE:RAIMUNDO DA LUZ
CARMO FILHO. DESPACHO Considerando que a ação penal (Proc. n° 0002301-31.2016.814.0401), da
qual decorreu o presente incidente, já se encontra julgada, com a extinção da punibilidade do réu pela
prescrição, tenho que estes autos de insanidade mental perderam o seu objeto, pelo que determino o seu
arquivamento. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 19 de novembro de 2.020. OTÁVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00194789020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei
Maria da Penha) Cri em: REQUERENTE: A. N. M. R. REQUERIDO: F. H. S. S.
1584
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL

RESENHA: 19/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL DE


BELEM - VARA: VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO:
00112511420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE SAO LUIS MA
JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA CRIMINAL DE CARTAS PRECATORIAS DA COMARCA DE
BELEM PA ACUSADO:MARCELO SOUSA CARNEIRO. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando
a certidão que informa que o imóvel onde o acusado residiria está desocupado/abandonado, devolva-se a
carta precatória ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. Belém-Pa,
19/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO: 00112511420208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DA SEGUNDA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE SAO LUIS MA JUIZO
DEPRECADO:JUIZO DA VARA CRIMINAL DE CARTAS PRECATORIAS DA COMARCA DE BELEM PA
ACUSADO:MARCELO SOUSA CARNEIRO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ VARA DE CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº 47039-
20.2012.810.0001 Carta Precatória nº 0011251-14.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE: JUIZO DA
SEGUNDA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE SAO LUIS MA ACUSADO: MARCELO
SOUSA CARNEIRO TERMO DE AUDIÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO Aos dezenove
dias do mês de novembro de 2020, às 12h04min, nesta cidade de Belém, Estado do Pará no Fórum
Criminal, na sala de audiências da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém, onde se achava presente
no Fórum Criminal a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA ABDULMASSIH OLEGÁRIO, comigo Analista
Judiciário abaixo assinado, foi aberta a audiência de Qualificação e Interrogatório nos autos da ação supra
referida. Apregoadas as partes, compareceu em plataforma virtual o Representante do Ministério Público,
Dr. IVANILSON PAULO CORREA RAIOL. Ausente o acusado, não intimado conforme certidão cadastrada
no Libra, restando prejudicada a realização do ato. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a
certidão que informa que o imóvel onde o acusado residiria está desocupado/abandonado, devolva-se a
carta precatória ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. E como nada mais
foi dito, eu, _________ Paulo Oliveira, Analsita Judiciário da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei e
subscrevi.// Juíza de Direito: Ministério Público: em plataforma virtual PROCESSO:
00147917020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DO JURI E DA JUSTICA MILITAR
DE BOA VISTA RR JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL BELEM
PA ENVOLVIDO:PEDRO EDUARDO NASCIMENTO MATOS Representante(s): OAB 22880 - HELTON
MACHADO CARREIRO (ADVOGADO) VITIMA:R. R. I. S. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ VARA DE CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº
0010919-71.2001.823.0010 Carta Precatória nº 0014791-70.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE:
JUIZO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DO JURI E DA JUSTICA MILITAR DE BOA
VISTA RR ACUSADO: PEDRO EDUARDO NASCIMENTO MATOS Representante(s): OAB 22880 -
HELTON MACHADO CARREIRO (ADVOGADO) ADVOGADO: LUCIDY MONTEIRO, OAB/PA 20.648
VITIMA: R. R. I. S. TERMO DE AUDIÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO Aos dezenove
dias do mês de novembro do ano de 2020, às 9h48min, nesta cidade de Belém, Estado do Pará no Fórum
Criminal, na sala de audiências virtual da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém, criada por meio do
aplicativo Microsoft Teams, com regulamentação pela Portaria Conjunta n. 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
onde se achava presente no Fórum Criminal a Juíza de Direito Titular da Vara de Carta Precatória Criminal
Drª ANA ANGÉLICA ABDULMASSIH OLEGÁRIO, comigo Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a
audiência de qualificação e interrogatório nos autos da ação supra referida. Apregoadas as partes,
compareceram o Representante do Ministério Público Dr. IVANILSON PAULO CORRÊA RAIOL, o
Advogado do acusado, Dr. LUCIDY MONTEIRO, OAB/PA 20.648, o qual pede prazo para juntada de
substabelecimento e requereu a designação de audiência em razão do acusado PEDRO EDUARDO
NASCIMENTO MATOS não conseguir adentrar na sala virtual por problemas de conexão de internet. O
advogado informou que irá se dirigir à casa do acusado levando seus equipamentos de informática para
realizar a audiência daquele local. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o prazo de cinco dias para
1585
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

juntada de substabelecimento. Renove-se audiência para o dia 26/11/2020, às 8h45min, para qualificação
e interrogatório do acusado PEDRO EDUARDO NASCIMENTO MATOS. Procedam-se as intimações e
comunicações necessárias para a realização da audiência em plataforma virtual. E como nada mais foi
dito, eu, Paulo Oliveira, Analista Judiciário da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei. Juíza de Direito:
Ministério Público: Plataforma virtual Advogado do acusado: Plataforma virtual PROCESSO:
00147917020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DO JURI E DA JUSTICA MILITAR
DE BOA VISTA RR JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL BELEM
PA ENVOLVIDO:PEDRO EDUARDO NASCIMENTO MATOS Representante(s): OAB 22880 - HELTON
MACHADO CARREIRO (ADVOGADO) VITIMA:R. R. I. S. . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o
prazo de cinco dias para juntada de substabelecimento. Renove-se audiência para o dia 26/11/2020, às
8h45min, para qualificação e interrogatório do acusado PEDRO EDUARDO NASCIMENTO MATOS.
Procedam-se as intimações e comunicações necessárias para a realização da audiência em plataforma
virtual. Belém-Pa, 19/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO:
00148939220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020
ENVOLVIDO:MARCOS ROBERTO RODRIGUES DA SILVA TESTEMUNHA:NILTON SERGIO DA LUZ
MENDES JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
BARCARENA. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando-se o cumprimento da Carta Precatória,
devolva-se esta ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. Belém-Pa,
19/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO: 00148939220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 ENVOLVIDO:MARCOS
ROBERTO RODRIGUES DA SILVA TESTEMUNHA:NILTON SERGIO DA LUZ MENDES JUIZO
DEPRECANTE:JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE CARTA PRECATÓRIA
CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº 0001239-25.2008.814.0008 Carta Precatória nº 0014893-
92.2020.8.14.0401 ENVOLVIDO: MARCOS ROBERTO RODRIGUES DA SILVA JUIZO DEPRECANTE:
JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA TESTEMUNHA: NILTON
SERGIO DA LUZ MENDES TERMO DE AUDIÊNCIA DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA Aos dezenove
dias do mês de novembro do ano de 2020, às 10h17min, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, na sala
de audiências virtual da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém, criada por meio do aplicativo
Microsoft Teams, com regulamentação pela Portaria Conjunta n. 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, onde se
achava presente no Fórum Criminal a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA ABDULMASSIH OLEGÁRIO,
comigo Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a audiência de inquirição das testemunhas nos
autos da ação supra referida. Apregoadas as partes, presente em plataforma virtual o Representante do
Ministério Público, Dr. IVANILSON PAULO CORRÊA RAIOL. Ausente o advogado do acusado, intimado
mediante publicação no Diário de Justiça. Considerando não haver advogado no corredor do Fórum, foi
nomeado para o ato o Defensor Público, Dr. FÁBIO NAMEKATA, na defesa do acusado. Presente a
testemunha abaixo. Iniciados os trabalhos, passou a ser inquirida a testemunha abaixo. NILTON SERGIO
DA LUZ MENDES, qualificada em gravação. Depoimento da testemunha gravado mediante recurso
audiovisual, conforme art. 405, § 1º do CPP armazenado no Microsoft Teams. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Considerando-se o cumprimento da Carta Precatória, devolva-se esta ao Juízo Deprecante
com as anotações necessárias no sistema Libra. E como nada mais foi dito, eu, Paulo Oliveira, Analista
Judiciário da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei. Juíza de Direito: Ministério Público: em
plataforma virtual Defensoria Pública: em plataforma virtual Testemunha: em plataforma virtual
PROCESSO: 00148973220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 ENVOLVIDO:EDVANDO VIEIRA DA SILVA CARVALHO
VITIMA:M. I. F. O. JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE FORTALEZA CE. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº 0196522-33.2015.806.0001
Carta Precatória nº 0014897-32.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE: JUIZO DE DIREITO DA SEXTA
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FORTALEZA CE ACUSADO: EDVANDO VIEIRA DA SILVA
CARVALHO VITIMA: M. I. F. O. TERMO DE AUDIÊNCIA DE INQUIRIÇÃO DA VÍTIMA Aos dezenove dias
do mês de novembro do ano de 2020, às 10h05min, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, na sala de
audiências virtual da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém, criada por meio do aplicativo Microsoft
1586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Teams, com regulamentação pela Portaria Conjunta n. 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, onde se achava


presente no Fórum Criminal a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA ABDULMASSIH OLEGÁRIO, comigo
Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a audiência de inquirição da vítima nos autos da ação supra
referida. Apregoadas as partes, presente em plataforma virtual o Representante do Ministério Público, Dr.
IVANILSON PAULO CORRÊA RAIOL e o Defensor Público, Dr. FÁBIO NAMEKATA, na defesa do
acusado. Presente a vítima no Fórum Criminal. Iniciados os trabalhos, passou a ser inquirida a vítima
abaixo. M. I. F. O., qualificada em gravação. Depoimento da vítima gravado mediante recurso audiovisual,
conforme art. 405, § 1º do CPP armazenado no Microsoft Teams. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
Considerando-se o cumprimento da Carta Precatória, devolva-se esta ao Juízo Deprecante com as
anotações necessárias no sistema Libra. E como nada mais foi dito, eu, Paulo Oliveira, Analista Judiciário
da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei. Juíza de Direito: Ministério Público: em plataforma virtual
Defensoria Pública: em plataforma virtual Vítima: depoimento gravado PROCESSO:
00148973220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020
ENVOLVIDO:EDVANDO VIEIRA DA SILVA CARVALHO VITIMA:M. I. F. O. JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA SEXTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FORTALEZA CE. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Considerando-se o cumprimento da Carta Precatória, devolva-se esta ao Juízo Deprecante
com as anotações necessárias no sistema Libra. Belém-Pa, 19/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih
Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO: 00149995420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA DECIMA NONA
VARA CRIMINAL DO FORO CENTRAL DE BARRA FUNDA SP JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA
DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL BELEM PA ENVOLVIDO:DENYS FILIPE CASTRO DOS SANTOS
VITIMA:U. L. V. L. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE
CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº 1506573-29.2020.826.0050 Carta
Precatória nº 0014999-54.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE: JUIZO DE DIREITO DA DECIMA NONA
VARA CRIMINAL DO FORO CENTRAL DE BARRA FUNDA SP ACUSADO: DENYS FILIPE CASTRO
DOS SANTOS VITIMA: U. L. V. L. TERMO DE AUDIÊNCIA DE PROPOSTA DE SUSPENSÃO
CONDICIONAL DO PROCESSO Aos dezenove dias do mês de novembro de 2020, às 11h32min, nesta
cidade de Belém, Estado do Pará no Fórum Criminal, na sala de audiências da Vara de Carta Precatória
Criminal de Belém, onde se achava presente no Fórum Criminal a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA
ABDULMASSIH OLEGÁRIO, comigo Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a audiência de
Proposta de Suspensão Condicional do Processo nos autos da ação supra referida. Apregoadas as partes,
ausente o acusado, não intimado conforme certidão cadastrada no Libra, restando prejudicada a
realização do ato. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que o acusado não foi localizado no
endereço descrito nos autos, devolva-se a carta precatória ao Juízo Deprecante com as anotações
necessárias no sistema Libra. E como nada mais foi dito, eu, _________ Paulo Oliveira, Analista Judiciário
da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei e subscrevi.// Juíza de Direito: PROCESSO:
00149995420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA DECIMA NONA VARA CRIMINAL DO FORO CENTRAL DE
BARRA FUNDA SP JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL BELEM
PA ENVOLVIDO:DENYS FILIPE CASTRO DOS SANTOS VITIMA:U. L. V. L. . DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Considerando que o acusado não foi localizado no endereço descrito nos autos, devolva-se a
carta precatória ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. Belém-Pa,
19/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO: 00150359620208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO DEPRECADO:JUIZO
DA VARA UNICA DA COMARCA DE DOM ELISEU PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA
PRECATORIA CRIMINAL BELEM PA ENVOLVIDO:CARLOS AUGUSTO CAMARA LOPES.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que o Autor do fato não reside no endereço descrito nos
autos, devolva-se a carta precatória ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra.
Belém-Pa, 19/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO:
00150359620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO
DEPRECADO:JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA DE DOM ELISEU PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO
DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL BELEM PA ENVOLVIDO:CARLOS AUGUSTO CAMARA
LOPES. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE CARTA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº 0000631-49.2020.814.0107 Carta Precatória nº


0015035-96.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECADO: JUIZO DA VARA DE CARTA PRECATORIA
CRIMINAL BELEM PA ACUSADO: CARLOS AUGUSTO CAMARA LOPES TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR DE TRANSAÇÃO PENAL Aos dezenove dias do mês de novembro de 2020, às 11h10min,
nesta cidade de Belém, Estado do Pará no Fórum Criminal, na sala de audiências da Vara de Carta
Precatória Criminal de Belém, onde se achava presente no Fórum Criminal a Juíza de Direito Drª ANA
ANGÉLICA ABDULMASSIH OLEGÁRIO, comigo Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a
audiência de Transação Penal nos autos da ação supra referida. Apregoadas as partes, compareceu em
plataforma virtual o Representante do Ministério Público, Dr. IVANILSON PAULO CORREA RAIOL.
Ausente o Autor do fato, não intimado conforme certidão cadastrada no Libra, restando prejudicada a
realização do ato. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que o Autor do fato não reside no
endereço descrito nos autos, devolva-se a carta precatória ao Juízo Deprecante com as anotações
necessárias no sistema Libra. E como nada mais foi dito, eu, _________ Paulo Oliveira, Analista Judiciário
da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei e subscrevi.// Juíza de Direito: Ministério Público: em
plataforma virtual PROCESSO: 00150532020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA
DE DOM ELISEU PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL
BELEM PA ENVOLVIDO:SOLIVA SANTOS FERREIRA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ VARA DE CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº
0001385-88.2020.814.0107 Carta Precatória nº 0015053-20.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE:
JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA DE DOM ELISEU PA AUTOR DO FATO: SOLIVA SANTOS
FERREIRA TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE TRANSAÇÃO PENAL Aos dezenove dias do mês
de novembro de 2020, às 11h05min, nesta cidade de Belém, Estado do Pará no Fórum Criminal, na sala
de audiências da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém, onde se achava presente no Fórum
Criminal a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA ABDULMASSIH OLEGÁRIO, comigo Analista Judiciário
abaixo assinado, foi aberta a audiência de Transação Penal nos autos da ação supra referida. Apregoadas
as partes, ausente o Autor do fato, não intimado conforme certidão cadastrada no Libra, restando
prejudicada a realização do ato. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que o Autor do fato não
reside no endereço descrito nos autos, devolva-se a carta precatória ao Juízo Deprecante com as
anotações necessárias no sistema Libra. E como nada mais foi dito, eu, _________ Paulo Oliveira,
Analsita Judiciário da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei e subscrevi.// Juíza de Direito:
PROCESSO: 00150532020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA
DE DOM ELISEU PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL
BELEM PA ENVOLVIDO:SOLIVA SANTOS FERREIRA. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando
que o Autor do fato não reside no endereço descrito nos autos, devolva-se a carta precatória ao Juízo
Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. Belém-Pa, 19/11/2020. Ana Angélica
Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO: 00152601920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA
VECUTE DA COMARCA DE MANAUS AM JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA
PRECATORIA CRIMINAL BELEM PA ENVOLVIDO:JOSE FRANCISCO DOS ANJOS RODRIGUES
Representante(s): OAB 11505 - VENINO TOURAO PANTOJA JUNIOR (ADVOGADO) . DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Renove-se o ato para o dia 03/12/2020, às 12h. Oficie-se por via eletrônica à SEAP
(dec.audiencia@gmail.com) e ao PEM III (presidiopem3@gmail.com), local onde o acusado JOSÉ
FRANCISCO DOS ANJOS RODRIGUES está custodiado, informando sobre a próxima data. Intime-se o
advogado do denunciado, Dr. VENINO TOURÃO, mediante publicação no Diário de Justiça. Ciente o
acusado de que, na ausência de seu advogado, será designada a Defensoria Pública para o ato. Oficie-se
ao Juízo Deprecante informando sobre o ocorrido. Cientes os presentes. Assinado digitalmente apenas
pela magistrada em razão da audiência estar sendo feita em plataforma virtual. Juíza de Direito:
PROCESSO: 00161210520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 ENVOLVIDO:CARLOS PANTOJA DA SILVA
TESTEMUNHA:ANA PAULA FERNANDES TRIGO MATTOS DE CASTRO DPC JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARABA PA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE CARTA PRECATÓRIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº 0001971-08.2019.814.0028 Carta Precatória nº 0016121-


05.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE: JUIZO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
MARABA PA ACUSADO: CARLOS PANTOJA DA SILVA TESTEMUNHA: ANA PAULA FERNANDES
TRIGO MATTOS DE CASTRO DPC TERMO DE AUDIÊNCIA DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA Aos
dezenove dias do mês de novembro do ano de 2020, às 9 horas, nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
na sala de audiências virtual da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém, criada por meio do aplicativo
Microsoft Teams, com regulamentação pela Portaria Conjunta n. 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, onde se
achava presente no Fórum Criminal a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA ABDULMASSIH OLEGÁRIO,
comigo Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a audiência de inquirição das testemunhas nos
autos da ação supra referida. Apregoadas as partes, presente em plataforma virtual o Representante do
Ministério Público, Dr. IVANILSON PAULO CORRÊA RAIOL e o Defensor Público, Dr. FÁBIO
NAMEKATA, na defesa do acusado. Presente a testemunha abaixo. Iniciados os trabalhos, passou a ser
inquirida a testemunha abaixo. ANA PAULA FERNANDES TRIGO MATTOS DE CASTRO, qualificada em
gravação. Depoimento da testemunha gravado mediante recurso audiovisual, conforme art. 405, § 1º do
CPP armazenado no Microsoft Teams. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando-se o cumprimento
da Carta Precatória, devolva-se esta ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema
Libra. E como nada mais foi dito, eu, Paulo Oliveira, Analista Judiciário da Vara de Carta Precatória
Criminal, o digitei. Juíza de Direito: Ministério Público: em plataforma virtual Defensoria Pública: em
plataforma virtual Testemunha: em plataforma virtual PROCESSO: 00161210520208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA
ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 ENVOLVIDO:CARLOS PANTOJA DA
SILVA TESTEMUNHA:ANA PAULA FERNANDES TRIGO MATTOS DE CASTRO DPC JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARABA PA.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando-se o cumprimento da Carta Precatória, devolva-se esta
ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. Belém-Pa, 19/11/2020. Ana
Angélica Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO: 00178090220208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA
ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA
PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BLUMENAU SC JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA
DE CARTAS PRECATORIAS CRIMINAIS DE BELEM ENVOLVIDO:MOACIR ROSA
TESTEMUNHA:ERYSON JOSE NEVES VIANA. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a
testemunha mudou para a cidade de Blumenau - SC, conforme certidão cadastrada no Libra, devolva-se a
carta precatória ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. Belém-Pa,
19/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO: 00178090220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BLUMENAU SC JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA
VARA DE CARTAS PRECATORIAS CRIMINAIS DE BELEM ENVOLVIDO:MOACIR ROSA
TESTEMUNHA:ERYSON JOSE NEVES VIANA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VARA DE CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº
0009348-48.2018.824.0008 Carta Precatória nº 0017809-02.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE:
JUIZO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BLUMENAU SC ACUSADO: MOACIR ROSA
TESTEMUNHA: ERYSON JOSE NEVES VIANA TERMO DE AUDIENCIA DE INQUIRIÇÃO DE
TESTEMUNHA Aos dezenove dias do mês de novembro do ano de 2020, às 10h56min, nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, na sala de audiências virtual da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém,
criada por meio do aplicativo Microsoft Teams, com regulamentação pela Portaria Conjunta n. 10/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, onde se achava presente no Fórum Criminal a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA
ABDULMASSIH OLEGÁRIO, comigo Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a audiência de
inquirição das testemunhas nos autos da ação supra referida. Apregoadas as partes, ausente a
testemunha ERYSON JOSE NEVES VIANA, não intimada pelo Oficial de Justiça em razão de mudança de
endereço, restando prejudicada a realização do ato. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a
testemunha mudou para a cidade de Blumenau - SC, conforme certidão cadastrada no Libra, devolva-se a
carta precatória ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. E como nada mais
foi dito, eu, Paulo Oliveira, Analista Judiciário da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei. Juíza de
Direito: ____________________. PROCESSO: 00062366420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE CURITIBA PR JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA CRIMINAL DE CARTAS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PRECATORIAS DA COMARCA DE BELEM PA PACIENTE:MARCOS PHELIPE SILVA DO NASCIMENTO


Representante(s): OAB 67592 - ANGEL FERNANDA BETEZEK (ADVOGADO) . R.H. Antes de determinar
o cumprimento da intimação para a perícia agendada à fl. 23, acautelem-se os autos em secretaria pelo
período de 30 dias aguardando a resposta ao ofício expedido à fl. 24 dos autos. Cumpra-se. Belém, 20 de
novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória
Criminal de Belém PROCESSO: 00086124420208140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 DENUNCIADO:ERINALDO DA SILVEIRA LIMA
DENUNCIADO:SAMUEL DA CONCEICAO FERNANDES JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DE DIREITO DA
VARA UNICA DA COMARCA DE IRITUIA PA TESTEMUNHA:TARLEY CUNHA DA SILVA. R.H. Devolva-
se a carta precatória à Distribuição da Comarca de Ananindeua/PA para cumprimento da determinação
judicial constante em fl. 12 dos autos. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica
Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO:
00106579720208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE MANAUS AM
JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL BELEM PA
ENVOLVIDO:CLEBSON GONCALVES DA SILVA. R.H. Considerando a certidão de fl. 18, reiterem-se os
termos do ofício de fl. 17 para que seja respondido no prazo de trinta dias. Cumpra-se. Belém, 20 de
novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória
Criminal de Belém PROCESSO: 00126308720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE
ACARA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL BELEM PA
ENVOLVIDO:HEROAN HOIGRES OLIVEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 14088 - HIGOR TONON
MAI (ADVOGADO) TESTEMUNHA:CICERO PEREIRA GOMES TESTEMUNHA:ALEX SOARES CUNHA
TESTEMUNHA:MARISTELA REGINA BRITO SOARES. R.H. Considerando a certidão de fl. 35 e
verificando que, decorrido o prazo, o advogado não manifestou-se quanto à testemunha Alex Cunha,
devolva-se a carta ao Juízo de origem com as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se. Belém, 20
de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória
Criminal de Belém PROCESSO: 00141629620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ENVOLVIDO:EDLUCAS DE FREITAS SANTOS
Representante(s): OAB 21915 - WERLEY MACIEL RIBEIRO (ADVOGADO) TESTEMUNHA:DEMETRIZ
ARAUJO DE SOUSA JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CANAA
DOS CARAJAS PA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE
CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº 0004849-72.2016.814.0136 Carta
Precatória nº 0014162-96.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE: JUIZO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE CANAA DOS CARAJAS PA ACUSADO: EDLUCAS DE FREITAS SANTOS
Representante(s): OAB 21915 - WERLEY MACIEL RIBEIRO (ADVOGADO) TESTEMUNHA: DEMETRIZ
ARAUJO DE SOUSA TERMO DE AUDIÊNCIA DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA Aos vinte dias do
mês de novembro do ano de 2020, às 10h15min, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, na sala de
audiências virtual da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém, criada por meio do aplicativo Microsoft
Teams, com regulamentação pela Portaria Conjunta n. 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, onde se achava
presente no Fórum Criminal em plataforma virtual a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA ABDULMASSIH
OLEGÁRIO, comigo Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a audiência de inquirição das
testemunhas nos autos da ação supra referida. Apregoadas as partes, presentes em plataforma virtual o
Representante do Ministério Público, Dr. IVANILSON PAULO CORRÊA RAIOL, o advogado do acusado,
Dr. WERLEY MACIEL RIBEIRO, OAB/PA 21.915. Presente em plataforma virtual a testemunha abaixo.
Iniciados os trabalhos, passou a ser inquirida a testemunha abaixo. DEMETRIZ ARAUJO DE SOUSA,
qualificada em gravação. Depoimento da testemunha gravado mediante recurso audiovisual, conforme art.
405, § 1º do CPP armazenado no Microsoft Teams. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando-se o
cumprimento da Carta Precatória, devolva-se esta ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no
sistema Libra. E como nada mais foi dito, eu, Paulo Oliveira, Analista Judiciário da Vara de Carta
Precatória Criminal, o digitei. Juíza de Direito: assinado digitalmente Ministério Público: em plataforma
virtual Advogado do acusado: em plataforma virtual Testemunha: em plataforma virtual PROCESSO:
00141629620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020
1590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ENVOLVIDO:EDLUCAS DE FREITAS SANTOS Representante(s): OAB 21915 - WERLEY MACIEL


RIBEIRO (ADVOGADO) TESTEMUNHA:DEMETRIZ ARAUJO DE SOUSA JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CANAA DOS CARAJAS PA. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
Considerando-se o cumprimento da Carta Precatória, devolva-se esta ao Juízo Deprecante com as
anotações necessárias no sistema Libra. Belém-Pa, 20/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário.
Juíza de Direito. PROCESSO: 00151268920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA DECIMA PRIMEIRA VARA
CRIMINAL ESPECIALIZADA EM JUSTICA MILITAR DE CUIABA MT JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA
VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL BELEM PA ENVOLVIDO:HEVERTON MOURETT DE
OLIVEIRA E OUTROS Representante(s): OAB 13523 - FERNANDA MARTINS DE FARIAS (ADVOGADO)
OAB 10657 - MARCOS ALEXANDRE SCHOFFEN (ADVOGADO) OAB 19511 - ERIKA KAROLINE DA
SILVA JONES (ADVOGADO) OAB 24468 - EDSON BENEDITO RONDON FILHO (ADVOGADO) OAB
13216 - SAULO RONDON GAHYVA (ADVOGADO) OAB 200129 - AILTON LUIZ AMARO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 7731 - FERNANDO MARQUES E SILVA (ADVOGADO) OAB 14216 - FABIANE PAES
DE BARROS (ADVOGADO) ENVOLVIDO:ALUISIO METELO JUNIOR Representante(s): OAB 13945 -
ARDONIL MANOEL GONZALES JUNIOR (ADVOGADO) ENVOLVIDO:HENRIQUE CORREIA SILVA
SANTOS ENVOLVIDO:EDUARDO ANTONIO LEAL FERANDES ENVOLVIDO:JULIANO CHIROLI
ENVOLVIDO:LINDBERG CARVALHO DE MEDEIROS ENVOLVIDO:RICARDO TOMAS DA SILVA
Representante(s): OAB 11190 - MARCIANO XAVIER DAS NEVES (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:ARNALDO FERREIRA DA SILVA NETO Representante(s): OAB 7013 - VILMA RIBEIRO DA
SILVA AZEVEDO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:CARLOS EVANE DA SILVA Representante(s): OAB 3301 -
RICARDO DA SILVA MONTEIRO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:DULCEZIO BARROS OLIVEIRA
Representante(s): OAB 16686 - PAULO CESAR DE OLIVEIRA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:ERNESTO
XAVIER DE LIMA JUNIOR Representante(s): OAB 16686 - PAULO CESAR DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:PEDRO PAULO BORGES DO AMARAL ENVOLVIDO:RICARDO DE ALMEIDA MENDES
ENVOLVIDO:FERNANDO DUARTE SANTANA ENVOLVIDO:ADILSON DE ARRUDA Representante(s):
OAB 11190 - MARCIANO XAVIER DAS NEVES (ADVOGADO) ENVOLVIDO:MORIS FIDELIS PEREIRA
ENVOLVIDO:ANTONIO VIEIRA DE ABREU FILHO ENVOLVIDO:JONNE FRANK CAMPOS DA SILVA
ENVOLVIDO:VALNEZ DUARTE DE SOUZA Representante(s): OAB 13945 - ARDONIL MANOEL
GONZALES JUNIOR (ADVOGADO) ENVOLVIDO:JOAO ALBERTO ESPINOSA ENVOLVIDO:AISLAN
BRAGA MOURA Representante(s): OAB 7013 - VILMA RIBEIRO DA SILVA AZEVEDO (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:HILDEBRANDO RIBEIRO AMORIM ENVOLVIDO:HONEY ALVES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 3301 - RICARDO DA SILVA MONTEIRO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:LUCIO HELI
MORAES ENVOLVIDO:RENER DE OLIVEIRA MICHALSKI ENVOLVIDO:ROBERTO DA SILVA
BARBOSA ENVOLVIDO:ROGERIO BENEDITO DE ALMEIDA MORAES ENVOLVIDO:SAULO RAMOS
RODRIGUES Representante(s): OAB 9086 - ANDERSON ROSSINI PEREIRA (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:WANKER FERREIRA MEDEIROS TESTEMUNHA:DENILSON PEREIRA COSTA. R.H.
Considerando a solicitação do Juízo Deprecante de devolução da carta em cumprimento, cancelo a
audiência pautada e determino a devolução da missiva ao Juízo de Origem, com as anotações
necessárias no sistema. Sem prejuízo, oficie-se à polícia militar informando sobre a desnecessidade de
comparecimento da testemunha ao ato. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica
Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO:
00177995520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NAVEGANTES SC JUIZO
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA DE CARTAS PRECATORIAS CRIMINAIS DA COMARCA
DE BELEM ENVOLVIDO:ELIEL CUZUGN DE DEUS PAULA Representante(s): OAB 4804 - LUIZ
ANTONIO PICOLLI (ADVOGADO) OAB 16491 - RUSSEL PEIXER (ADVOGADO) VITIMA:P. H. A. T.
VITIMA:D. M. S. S. VITIMA:A. J. P. P. TESTEMUNHA:MARIA DENICE DA SILVA TESTEMUNHA:ANA
TRICIA ASSUNCAO TAVARES. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Renove-se audiência para o dia
27/11/2020, às 10 horas, para inquirição das vítimas P.H.A.T., D.M.S.S., A.J.P.P. e das testemunhas Ana
Tricia Assunção Tavares e Maria Denice da Silva. Procedam-se as intimações e comunicações
necessárias para a realização da audiência em plataforma virtual ou presencialmente no fórum criminal.
Intimem-se as testemunhas nos e-mails cadastrados nos autos. Cientes os presentes. Belém-Pa,
20/11/2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário. Juíza de Direito. PROCESSO: 00177995520208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
1591
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NAVEGANTES SC JUIZO DEPRECADO:JUIZO


DE DIREITO DA VARA DE CARTAS PRECATORIAS CRIMINAIS DA COMARCA DE BELEM
ENVOLVIDO:ELIEL CUZUGN DE DEUS PAULA Representante(s): OAB 4804 - LUIZ ANTONIO PICOLLI
(ADVOGADO) OAB 16491 - RUSSEL PEIXER (ADVOGADO) VITIMA:P. H. A. T. VITIMA:D. M. S. S.
VITIMA:A. J. P. P. TESTEMUNHA:MARIA DENICE DA SILVA TESTEMUNHA:ANA TRICIA ASSUNCAO
TAVARES. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE CARTA
PRECATÓRIA CRIMINAL DE BELÉM Processo Origem nº 00033186720198240135 Carta Precatória nº
0017799-55.2020.8.14.0401 JUIZO DEPRECANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NAVEGANTES SC ACUSADO: ELIEL CUZUGN DE DEUS PAULA Representante(s):
OAB 4804 - LUIZ ANTONIO PICOLLI (ADVOGADO) OAB 16491 - RUSSEL PEIXER (ADVOGADO)
VITIMA: P. H. A. T. VITIMA: D. M. S. S. VITIMA: A. J. P. P. TESTEMUNHA: ANA TRICIA ASSUNCAO
TAVARES TESTEMUNHA: MARIA DENICE DA SILVA TERMO DE AUDIÊNCIA DE INQUIRIÇÃO DE
TESTEMUNHA Aos vinte dias do mês de novembro do ano de 2020, às 9h05min, nesta cidade de Belém,
Estado do Pará, na sala de audiências virtual da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém, criada por
meio do aplicativo Microsoft Teams, com regulamentação pela Portaria Conjunta n. 10/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, onde se achava presente no Fórum Criminal a Juíza de Direito Drª ANA ANGÉLICA
ABDULMASSIH OLEGÁRIO, comigo Analista Judiciário abaixo assinado, foi aberta a audiência de
inquirição de testemunha nos autos da ação supra referida. Apregoadas as partes, presente em plataforma
virtual o Representante do Ministério Público, Dr. IVANILSON PAULO CORRÊA RAIOL, as advogadas de
Defesa, Drª BARBARA ABREU OLIVIERI, OAB/SC 43.491 e Drª MARIAH WESCHENFELDER
SCHREINER, OAB/SC 46.918. Ausentes as vítimas e as testemunhas, as quais não foram intimadas,
restando prejudicada a realização do ato. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Renove-se audiência para o
dia 27/11/2020, às 10 horas, para inquirição das vítimas P.H.A.T., D.M.S.S., A.J.P.P. e das testemunhas
Ana Tricia Assunção Tavares e Maria Denice da Silva. Procedam-se as intimações e comunicações
necessárias para a realização da audiência em plataforma virtual ou presencialmente no fórum criminal.
Intimem-se as testemunhas nos e-mails cadastrados nos autos. Cientes os presentes. E como nada mais
foi dito, eu, Paulo Oliveira, Analista Judiciário da Vara de Carta Precatória Criminal, o digitei. Juíza de
Direito: em plataforma virtual Ministério Público: em plataforma virtual Advogadas de Defesa: em
plataforma virtual PROCESSO: 00178211620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA UNICA VARA DA
COMARCA DE SALINOPOLIS/PA DEPRECADO:JUIZO DA VARA DA CARTA PRECATORIA CRIMINAL
DE BELEM ENVOLVIDO:FABIO CEZAR CORREA DOS SANTOS. R.H. 1. Designo para o dia 26/01/2021,
às 11:20 horas, a audiência de apresentação de proposta de suspensão condicional do processo, a ser
realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Intime-se o
acusado Fabio Cezar Correa dos Santos, com cópia da carta, para que participe, na data agendada, de
audiência a ser realizada na modalidade remota/virtual. Registre-se no mandado que o acusado deve
estar devidamente acompanhado de advogado para o ato ou requerer, antes da data da audiência, a
assistência da Defensoria Pública. 3. Caso constitua advogado e este estiver em ambiente diverso do
acusado no momento da audiência, devem informar à secretaria deste Juízo, pelo e-mail
precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br, os dados do causídico, assim como seu contato de e-mail e telefone
para fornecimento de link da audiência. 4. Conste também no mandado que o oficial de Justiça deve
colher número de telefone celular e e-mail do acusado (caso possua). Deve ainda informá-lo que caso não
possua meios para participação do ato na forma virtual (computador ou telefone celular com acesso à
internet), deve comparecer no dia e horário da audiência na Vara Criminal de Cartas Precatórias, onde lhe
serão disponibilizados os meios necessários. 5. Caso o acusado informe número de telefone celular e e-
mail, encaminhe-se por estas vias link de convite e as devidas instruções para participação de audiência
virtual. 6. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e à Defensoria Pública, encaminhando link
para participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. 7. Junte-se aos autos certidão
atualizada de antecedentes criminais do acusado. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana
Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém
PROCESSO: 00178921820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA UNICA VARA DA
COMARCA DE SALINOPOLIS/PA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO CRIMINAL DA COMARCA DE
BELEM ENVOLVIDO:SANCLAYTON FREITAS DINIZ. R.H. 1. Designo para o dia 26/01/2021, às 12:00
horas, a audiência de apresentação de proposta de suspensão condicional do processo, a ser realizada
por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Intime-se o acusado
1592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Sanclayton Freitas Diniz, com cópia da carta, para que participe, na data agendada, de audiência a ser
realizada na modalidade remota/virtual. Registre-se no mandado que o acusado deve estar devidamente
acompanhado de advogado para o ato ou requerer, antes da data da audiência, a assistência da
Defensoria Pública. 3. Caso constitua advogado e este estiver em ambiente diverso do acusado no
momento da audiência, devem informar à secretaria deste Juízo, pelo e-mail
precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br, os dados do causídico, assim como seu contato de e-mail e telefone
para fornecimento de link da audiência. 4. Conste também no mandado que o oficial de Justiça deve
colher número de telefone celular e e-mail do acusado (caso possua). Deve ainda informá-lo que caso não
possua meios para participação do ato na forma virtual (computador ou telefone celular com acesso à
internet), deve comparecer no dia e horário da audiência na Vara Criminal de Cartas Precatórias, onde lhe
serão disponibilizados os meios necessários. 5. Caso o acusado informe número de telefone celular e e-
mail, encaminhe-se por estas vias link de convite e as devidas instruções para participação de audiência
virtual. 6. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e à Defensoria Pública, encaminhando link
para participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. 7. Junte-se aos autos certidão
atualizada de antecedentes criminais do acusado. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana
Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém
PROCESSO: 00180645720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE SALINOPOLISPA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO CRIMINAL DA COMARCA DE
BELEM PA ENVOLVIDO:RAPHAEL STRYMPL RODRIGUES. R.H. 1. Designo para o dia 26/01/2021, às
11:40 horas, a audiência de apresentação de proposta de suspensão condicional do processo, a ser
realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Intime-se o
acusado Raphael Strympl Rodrigues, com cópia da carta, para que participe, na data agendada, de
audiência a ser realizada na modalidade remota/virtual. Registre-se no mandado que o acusado deve
estar devidamente acompanhado de advogado para o ato ou requerer, antes da data da audiência, a
assistência da Defensoria Pública. 3. Caso constitua advogado e este estiver em ambiente diverso do
acusado no momento da audiência, devem informar à secretaria deste Juízo, pelo e-mail
precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br, os dados do causídico, assim como seu contato de e-mail e telefone
para fornecimento de link da audiência. 4. Conste também no mandado que o oficial de Justiça deve
colher número de telefone celular e e-mail do acusado (caso possua). Deve ainda informá-lo que caso não
possua meios para participação do ato na forma virtual (computador ou telefone celular com acesso à
internet), deve comparecer no dia e horário da audiência na Vara Criminal de Cartas Precatórias, onde lhe
serão disponibilizados os meios necessários. 5. Caso o acusado informe número de telefone celular e e-
mail, encaminhe-se por estas vias link de convite e as devidas instruções para participação de audiência
virtual. 6. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e à Defensoria Pública, encaminhando link
para participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. 7. Junte-se aos autos certidão
atualizada de antecedentes criminais do acusado. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana
Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém
PROCESSO: 00180723420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE CASTANHAL PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE CARTAS PRECATORIAS
CRIMINAIS DE BELEM ENVOLVIDO:GLAUCILANE HONORIO DE ALMEIDA ENVOLVIDO:RAUL RUIVO
DE OLIVEIRA. R.H. Cumpra-se o requerido, intimando o acusados Glauciane Honório de Almeida e Raul
Ruivo de Oliveira para que compareça na Secretaria deste Juízo, no prazo de dez dias a contar de
07/01/2021 em razão da suspensão temporária de necessidade de comparecimento periódico ao Juízo,
para cumprimento de medida cautelar diversa da prisão, notadamente comparecimento mensal em juízo
para informar e justificar suas atividades. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica
Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO:
00181096120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DA PRIMEIRA VARA DE TAILANDIA
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO CRIMINAL DA COMARCA DE BELEM PA ENVOLVIDO:JEFFERSON
LEITE SERAFIM Representante(s): OAB 6797 - RAIMUNDO CARLOS CAVALCANTE (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:RAIMUNDO NONATO PINHEIRO TESTEMUNHA:PEDRO PAULO DA COSTA CONTE.
R.H. 1. Designo para o dia 27/01/2021, às 10:40 horas, a audiência de oitiva da testemunha, a ser
realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Oficie-se
1593
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

por via eletrônica à Polícia Civil, informando sobre o ato e solicitando o fornecimento, no prazo de 48
horas, de e-mail e o contato telefônico das testemunhas IPC Raimundo Nonato Pinheiro Junior e IPC
Pedro Paulo da Costa Conte, para envio do link de convite e das devidas instruções para participação de
audiência virtual. Caso a Secretaria deste Juízo já possua os contatos da testemunha, conste no ofício
requisitório apenas a solicitação de sua apresentação à audiência. 3. Intime-se o advogado do acusado,
Dr. Raimundo Carlos Cavalcante, OAB/PA 6.979, por publicação no Diário de Justiça, para que forneça à
Secretaria deste Juízo, preferencialmente via e-mail (precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48
horas a contar da publicação deste, a indicação de um contato telefônico e de um e-mail para envio do link
de convite e das devidas instruções para participação de audiência virtual via sistema Microsoft Teams. 4.
Oficie-se ao Juízo de Origem informando sobre a data pautada para o ato e para que também proceda a
intimação do advogado para participação do ato, visto que este ocorrerá de forma virtual, com pessoas
previamente cadastradas, o que dificulta a nomeação de advogado ad hoc. 5. Dê-se ciência ao
Representante do Ministério Público, encaminhando link para participação da audiência e para acesso aos
autos digitalizados. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00184750320208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 DEPRECANTE:JUIZ DE
DIREITO DO JUIZADO DE VIOLENCIA DOMESTICA DA COMARCA DE MACAPA DEPRECADO:JUIZ
DE DIREITO DA COMARCA DE VARA CRIMINAL DE BELEM ENVOLVIDO:ALLORAN FERREIRA
RIBEIRO TESTEMUNHA:CIBELY COSTA MONTEIRO. R.H. 1. Designo para o dia 27/01/2021, às 09:20
horas, a audiência de oitiva da testemunha, a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria
Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Intime-se a testemunha Cibely Costa Monteiro, para que
participe, na data agendada, de audiência para sua oitiva a ser realizada na modalidade remota/virtual.
Conste no mandado que o oficial de Justiça deve colher número de telefone celular e e-mail da
testemunha (caso possua). Deve ainda informar à testemunha que caso não possua meios para
participação do ato na forma virtual (computador ou telefone celular com acesso à internet), deve
comparecer no dia e horário da audiência na Vara Criminal de Cartas Precatórias, onde lhe serão
disponibilizados os meios necessários. 3. Caso a testemunha informe número de telefone celular e e-mail,
encaminhe-se por estas vias link de convite e as devidas instruções para participação de audiência virtual.
4. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e à Defensoria Pública, encaminhando link para
participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de
2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém
PROCESSO: 00187392020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ENVOLVIDO:JOSE LIEL GOMES MORAES
TESTEMUNHA:ADENILSON CRUZ MACEDO JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BREVES PA. R. H. Considerando a informação prestada em ofício de fl. 16,
sobre o falecimento da testemunha cuja oitiva é objeto da missiva, cancelo a audiência pautada e
determino a devolução da presente carta ao Juízo de Origem com as anotações necessárias no sistema.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara
de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00189644020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ENVOLVIDO:FRANCISCO DA CONCEICAO SILVA
TESTEMUNHA:NELSON PANTOJA DE SOUZA DEPRECANTE:JUIZO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE CANAA DOS CARAJASPA. R.H. 1. Designo para o dia 27/01/2021, às 09:00 horas, a
audiência de oitiva da testemunha, a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº
10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, em razão da suspensão dos atos presenciais no TJPA em decorrência da
pandemia de COVID-19. 2. Oficie-se por via eletrônica à Polícia Militar, informando sobre o ato e
solicitando o fornecimento, no prazo de 48 horas, de e-mail e o contato telefônico da testemunha PM
Nelson Pantoja de Souza, para envio do link de convite e das devidas instruções para participação de
audiência virtual. Caso a Secretaria deste Juízo já possua os contatos da testemunha, conste no ofício
requisitório apenas a solicitação de sua apresentação à audiência. 3. Dê-se ciência ao Representante do
Ministério Público e à Defensoria Pública, encaminhando link para participação da audiência e para acesso
aos autos digitalizados. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00197707520208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ENVOLVIDO:CLEITON
MARQUES DOS PASSOS DEPRECANTE:JUIZO DO JUIZADO DA VIOLENCIA DOMESTICA E
1594
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FAMILIAR CONTRA A MULHER DA COMARCA DO RIO DE JANEIRORJ. R. H. Cumpra-se o requerido,


intimando o acusado Cleiton Marques dos Passos, com cópia da carta, para que fique ciente e compareça
à audiência designada para o dia 20/01/2021 às 15:50 horas, que ocorrerá perante o Juízo Deprecante da
Comarca do Rio de Janeiro/RJ. Após retorno do mandado, encaminhe-se por via eletrônica a certidão de
intimação e devolva-se a presente carta ao Juízo Deprecante, com as anotações necessárias no sistema.
Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta
Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00197724520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ACUSADO:DIEIZOM EDUARDO ROMERO JUIZO
DEPRECANTE:VARA DO JURI EXECUCAO CRIMINAL E INFANCIA E JUVENTUDE DE MAUA SP. R.H.
Considerando que este Juízo não possui competência para processamento de carta precatória com
finalidade de execução de pena, como a presente, devolva-se esta à Distribuição do Fórum Criminal para
correta distribuição do feito. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih
Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO:
00197759720208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020
ENVOLVIDO:MARIO JUNIOR DO NASCIMENTO BOTELHO JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA
VARA CRIMINAL DE ARAGUAINA TO. R.H. Cumpra-se o requerido, intimando o acusado Mario Junior
Nascimento Botelho para que compareça na Secretaria deste Juízo, no prazo de dez dias a contar de
07/01/2021 em razão da suspensão temporária de necessidade de comparecimento periódico ao Juízo,
para cumprimento de medida cautelar diversa da prisão, notadamente comparecimento mensal em juízo
para informar e justificar suas atividades. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica
Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO:
00197768220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020
ENVOLVIDO:JOAO RIBEIRO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 11839 - ITAMAR GERALDO
SILVEIRA (ADVOGADO) TESTEMUNHA:NUBIA CRISTINA CASTRO CONTE DEPRECANTE:JUIZO DO
JUIZADO DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DA COMARCA DE
PLANALTINADF. R.H. 1. Designo para o dia 27/01/2021, às 09:40 horas, a audiência de oitiva da
testemunha, a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Intime-se testemunha Nubia Cristina Castro Conte para que participe, na data
agendada, de audiência para sua oitiva a ser realizada na modalidade remota/virtual. Conste no mandado
que o oficial de Justiça deve colher número de telefone celular e e-mail da testemunha (caso possua).
Deve ainda informar à testemunha que caso não possua meios para participação do ato na forma virtual
(computador ou telefone celular com acesso à internet), deve comparecer no dia e horário da audiência na
Vara Criminal de Cartas Precatórias, onde lhe serão disponibilizados os meios necessários. 3. Caso a
testemunha informe número de telefone celular e e-mail, encaminhe-se por estas vias link de convite e as
devidas instruções para participação de audiência virtual. 4. Intime-se o advogado do acusado, Dr. Itamar
Geraldo Silveira, OAB/DF 11.839, por publicação no Diário de Justiça, para que forneça à Secretaria deste
Juízo, preferencialmente via e-mail (precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48 horas a contar da
publicação deste, a indicação de um contato telefônico e de um e-mail para envio do link de convite e das
devidas instruções para participação de audiência virtual via sistema Microsoft Teams. 5. Oficie-se ao
Juízo de Origem informando sobre a data pautada para o ato e para que também proceda a intimação do
advogado para participação do ato, visto que este ocorrerá de forma virtual, com pessoas previamente
cadastradas, o que dificulta a nomeação de advogado ad hoc. 6. Dê-se ciência ao Representante do
Ministério Público, encaminhando link para participação da audiência e para acesso aos autos
digitalizados. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de
Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00197940620208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ENVOLVIDO:PEDRO
BELTRAO DE CASTRO Representante(s): OAB 4839 - JAIME DA SILVA BARBOSA (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:DPC KLEYSON SOUZA DE AZEVEDO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA
UNICA DA COMARCA DE CACHOEIRA DO ARARI. R.H. 1. Designo para o dia 27/01/2021, às 10:00
horas, a audiência de oitiva da testemunha, a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria
Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Oficie-se por via eletrônica à Polícia Civil, informando sobre
o ato e solicitando o fornecimento, no prazo de 48 horas, de e-mail e o contato telefônico da testemunha
DPC Kleyson Souza de Azevedo, para envio do link de convite e das devidas instruções para participação
de audiência virtual. Caso a Secretaria deste Juízo já possua os contatos da testemunha, conste no ofício
1595
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

requisitório apenas a solicitação de sua apresentação à audiência. 3. Intime-se o advogado do acusado,


Dr. Jaime da Silva Barbosa, OAB/PA 4.839, por publicação no Diário de Justiça, para que forneça à
Secretaria deste Juízo, preferencialmente via e-mail (precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48
horas a contar da publicação deste, a indicação de um contato telefônico e de um e-mail para envio do link
de convite e das devidas instruções para participação de audiência virtual via sistema Microsoft Teams. 4.
Oficie-se ao Juízo de Origem informando sobre a data pautada para o ato e para que também proceda a
intimação do advogado para participação do ato, visto que este ocorrerá de forma virtual, com pessoas
previamente cadastradas, o que dificulta a nomeação de advogado ad hoc. 5. Dê-se ciência ao
Representante do Ministério Público, encaminhando link para participação da audiência e para acesso aos
autos digitalizados. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00197958820208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ENVOLVIDO:JHONATA
APARECIDO MACHADO DE SOUZA Representante(s): OAB 50386 - JOAO PAULO SILVA SOUTO
(ADVOGADO) TESTEMUNHA:ELEN THAMIRES RIBEIRO DE ARAUJO JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ITABERAI GO. R.H. Considerando que o expediente forense para
usuários internos e externos deste Fórum Criminal em razão da atual fase da Pandemia de COVID-19
encerra-se às 13:00 horas, conforme portaria 2411/2020-GP TJPA, impedindo assim a disponibilização de
sala para o cumprimento da ato no horário deprecado e visando o cumprimento da finalidade, expeça-se
mandado de intimação à testemunha arrolada pela defesa, sra. Elen de Araújo, com cópia da carta, para
que, com meios próprios, possa acessar através dos códigos constantes em fls. 03-verso, a plataforma
virtual para participação e audiência na data e horário pautados. Após intimação, devolva-se a carta com
as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica
Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO:
00198599820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020
ENVOLVIDO:ANTONIO ALVES RIBEIRO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE MONTE ALEGREPA. R. H. Cumpra-se o requerido, intimando o acusado Antônio Alves
Ribeiro, com cópia da carta, para que constitua, no prazo de quinze dias, advogado para apresentar
razões à apelação interposta, advertindo que decorrido o prazo, sem indicação de patrono constituído,
implicará na nomeação de Defensor Público. Após, devolva-se a carta ao Juízo de Origem, com as
anotações necessárias no sistema. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00198686020208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ENVOLVIDO:ANTONIO
THOMAZ LOPES ROCHA TESTEMUNHA:ELIAS DA COSTA SILVA TESTEMUNHA:EVANDERSON
PINHEIRO DA SILVA DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
OUREMPA. R.H. 1. Designo para o dia 27/01/2021, às 10:20 horas, a audiência de oitiva da testemunha, a
ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Oficie-
se por via eletrônica à Polícia Civil, informando sobre o ato e solicitando o fornecimento, no prazo de 48
horas, de e-mail e o contato telefônico das testemunhas IPC Elias da Costa Silva w IPC Evanderson
Pinheiro da Silva, para envio do link de convite e das devidas instruções para participação de audiência
virtual. Caso a Secretaria deste Juízo já possua os contatos da testemunha, conste no ofício requisitório
apenas a solicitação de sua apresentação à audiência. 3. Dê-se ciência ao Representante do Ministério
Público e à Defensoria Pública, encaminhando link para participação da audiência e para acesso aos
autos digitalizados. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00198746720208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BENEVIDES ACUSADO:ARRENHIUS SARMENTO
CALANDRINI DE AZEVEDO Representante(s): OAB 21541 - DIEGO OLIVEIRA TELLES DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 6459 - ALEX ANDREY LOURENCO SOARES (ADVOGADO) JUIZO
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA DE CARTAS PRECATORIAS CRIMINAIS DA COMARCA
DE BELEM TESTEMUNHA:SILVIA ISLAINNY PIEDADE CRUZ. R.H. 1. Designo para o dia 27/01/2021, às
11:00 horas, a audiência de oitiva da testemunha, a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria
Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Intime-se testemunha Silvia Islainny Piedade Cruz para que
participe, na data agendada, de audiência para sua oitiva a ser realizada na modalidade remota/virtual.
Conste no mandado que o oficial de Justiça deve colher número de telefone celular e e-mail da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

testemunha (caso possua). Deve ainda informar à testemunha que caso não possua meios para
participação do ato na forma virtual (computador ou telefone celular com acesso à internet), deve
comparecer no dia e horário da audiência na Vara Criminal de Cartas Precatórias, onde lhe serão
disponibilizados os meios necessários. 3. Caso a testemunha informe número de telefone celular e e-mail,
encaminhe-se por estas vias link de convite e as devidas instruções para participação de audiência virtual.
4. Intime-se o advogado do acusado Arrenhius Azevedo, Dr. Alex Andrey Lourenço Soares, OAB/PA 6459,
por publicação no Diário de Justiça, para que forneça à Secretaria deste Juízo, preferencialmente via e-
mail (precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48 horas a contar da publicação deste, a indicação de
um contato telefônico e de um e-mail para envio do link de convite e das devidas instruções para
participação de audiência virtual via sistema Microsoft Teams. 5. Oficie-se ao Juízo de Origem informando
sobre a data pautada para o ato e para que também proceda a intimação do advogado para participação
do ato, visto que este ocorrerá de forma virtual, com pessoas previamente cadastradas, o que dificulta a
nomeação de advogado ad hoc. 6. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público, encaminhando
link para participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. 7. Registro que o Adão da Silva
recebeu o benefício de sursis processual, conforme indicado na missiva (fl. 09-verso). Cumpra-se. Belém,
20 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta
Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00198763720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 20/11/2020 ENVOLVIDO:MANOEL BARBOSA DOS SANTOS JUNIOR
TESTEMUNHA:RAFAELA PAES DE OLIVEIRA JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE LIMOEIRO DO AJURU PA. R. H. Cumpra-se o requerido, intimando a testemunha Rafaela
Paes de Oliveira, com cópia da carta, para que fique ciente e participe da audiência virtual designada para
o dia 25/11/2020 às 08:30 horas, que ocorrerá perante o Juízo Deprecante da Comarca de Limoeiro do
Ajuru/PA. Conste no mandado que a audiência será realizada de forma virtual e na plataforma Microsoft
Teams, razão pela qual a testemunha deverá informar ao oficial de justiça, por ocasião da intimação, um
e-mail ou número de telefone celular com WhatsApp para contato. Autorizo o cumprimento da ordem no
plantão considerando tratar-se de processo de réu preso e a proximidade da audiência. Após retorno do
mandado, encaminhe-se por via eletrônica a certidão de intimação e devolva-se a presente carta ao Juízo
Deprecante, com as anotações necessárias no sistema. Belém, 20 de novembro de 2020. Ana Angélica
Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO:
00199274820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Carta Precatória Criminal em: JUIZO DEPRECANTE: J. S. V. C. F. S. JUIZO DEPRECADO: J.
V. C. P. C. B. INVESTIGADO: B. C. O. L.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(S) PARA APRESENTAR CONTRARRAZÕES


RECURSAIS¿ Processo N°00117622220148140401

Denunciado(s); H.F.D.A;.Advogado(s): MARCUS NASCIMENTO DO COUTO, OAB/PA N°14.069; Nos


termos do provimento nº 006/2006-CJRMB, nesta data, fica(m) intimado(s) o(s) advogado(s) acima
para APRESENTAR CONTRARRAZÕES RECURSAIS no prazo de 5 dias. Dado e passado neste
Município de Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e
Adolescente, em 20/11/2020, nesta data disponibilizo para publicação. Eu, EDUARDO CHAVES, Diretor
de secretaria o digitei e subscrevi.

PROCESSO Nº 00166883620208140401 ¿ INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL EM SEGREDO DE


JUSTIÇA ¿ DENUNCIADO: A.C.C. (ADVOGADO: ALFREDO DE JESUS SOUZA DO COUTO OAB-PA
26.644) ATO ORDINATÓRIO 1 ¿ AO ADVOGADO PARA TOMAR CIÊNCIA QUE A PERÍCIA
PSIQUIATRICA FOI MARCADA PARA O DIA 14/09/2021 AS 09h, DEVENDO O CURADOR
COMPARECER JUNTAMENTE COM O PACIENTE NO CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO
CHAVES NA DATA DETERMINADA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME. Belém, 20 de novembro de 2020.
EDUARDO MELO CHAVES DIRETOR DE SECRETARIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

RESENHA: 19/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇA E


ADOLESCENTE DA COMARCA DA CAPITAL - VARA: 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇA E
ADOLESCENTE DA COMARCA DA CAPITAL PROCESSO: 00036883420138140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANA DA SILVA LACERDA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 ENCARREGADO:GERALDO MAGELA DA SILVA
FALCAO JUNIOR DENUNCIADO:PAULO UBIRATAN LOPES CASSEB Representante(s): OAB 11003 -
SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M.
ALBUQUERQUE (ADVOGADO) DENUNCIADO:PAULO MURILO BARATA DE SA Representante(s): OAB
11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M.
ALBUQUERQUE (ADVOGADO) DENUNCIADO:RENAN MIRANDA COUTINHO Representante(s): OAB
11033 - ARNALDO GOMES DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE
DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOAO RODOLFO DOS SANTOS SILVA
Representante(s): OAB 28138 - THIAGO DE OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 28892 -
MARIA THAIS NOBRE DE MAGALHAES (ADVOGADO) VITIMA:J. M. S. . Processo nº 0003688-
34.2013.8.14.0200. Denunciado(s): PAULO UBIRATAN LOPES CASSEB (advogados SAVIO BARRETO
LACERDA LIMA, OAB/PA Nº 11.003, PAULO RONALDO MONTE DE MENDONÇA ALBUQUERQUE,
OAB/PA Nº 7605 E OUTROS), PAULO MURILO BARATA DE SA (advogados SAVIO BARRETO
LACERDA LIMA, OAB/PA Nº 11.003, PAULO RONALDO MONTE DE MENDONÇA ALBUQUERQUE,
OAB/PA Nº 7605 E OUTROS), RENAN MIRANDA COUTINHO (advogados SAVIO BARRETO LACERDA
LIMA, OAB/PA Nº 11.003, PAULO RONALDO MONTE DE MENDONÇA ALBUQUERQUE, OAB/PA Nº
7605 E OUTROS) e JOAO RODOLFO DOS SANTOS SILVA (advogados MARIA THAIS NOBRE DE
MAGALHÃES, OAB/PA Nº 28892 e THIAGO DE OLIVEIRA DOS SANTOS, OAB/PA Nº 28138). ATO
ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO PARA AUDIÊNCIA. Nos termos do provimento n.
006/2006-CJRMB, INTIMO o(s) advogado(s) do(s) denunciado(s) acima epigrafado(s) para comparecerem
a audiência de instrução e julgamento designada para o dia 23/02/2021, às 09:00h. Belém(PA), 19 de
novembro de 2020. Juliana Lacerda, Auxiliar Judiciário da 2ª Vara de Crimes contra Crianças e
Adolescentes de Belém. PROCESSO: 00083342220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SUAYDEN FERNANDES DA SILVA SAMPAIO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:L. J. S. C. VITIMA:D. S. C. M.
DENUNCIADO:ALLAN KELVIN DA SILVA RODRIGUES Representante(s): OAB 8927 - ALIPIO
RODRIGUES SERRA (ADVOGADO) . DECISÃO Trata-se de ação penal oferecida pelo Ministério Público
em desfavor de ALLAN KELVIN DA SILVA RODRIGUES, pela prática dos crimes previstos nos art. 157, §
2º II e § 2º - A, I, do CPB e art. 244-B do ECA. Às fls. 87/88, consta a renovação do pedido de revogação
de prisão preventiva feito pela Defesa. Com vista dos autos, o Ministério Público apresentou manifestação
pelo indeferimento da revogação da prisão preventiva do acusado, às fls. 96/97, em razão da conduta do
denunciado ser grave e reprovável, o crime ter sido praticado em concurso de agentes, com menor de
idade, isto é, pessoa que está em fase de formação, o modus operandi com o uso de arma de fogo. É o
relatório. Decido. Inicialmente, verifico que o processo está com a instrução processual encerrada e em
fase de memoriais finais, estando os autos conclusos apenas para reanálise da necessidade de
manutenção ou não da prisão preventiva. O denunciado, permanece preso desde que foi decretada sua
prisão preventiva (29/05/2020), em decisão de fls.13/15 do IPL. No caso, vale ressaltar que o pedido de
revogação da preventiva já foi objeto de apreciação anterior, sendo que o requerente não acrescentou
nenhum fato novo à sua petição, destacando-se que o mesmo foi denunciado pela prática de dois delitos,
cujas penas mínimas somadas ensejam o cumprimento de pena em regime fechado - considerando o
número de vítimas, caso seja condenado. No caso, verifico que persistem os motivos da custódia do
acusado, ante a periculosidade, que restou evidenciada pelo modus operandi do delito, cometido mediante
grave ameaça com emprego de arma de fogo, em companhia de adolescente, demonstrando
periculosidade na execução do crime, pois praticou o delito com uso de ameaça à esposa do proprietário
da farmácia, a uma funcionária e a dois clientes, além de ter subtraído bens do local. Além disso, o
proprietário da farmácia, Sr. Laurimar José da Silva Costa expôs em depoimento que o denunciado já
havia cometido outro assalto à sua farmácia, indicando a audácia, a gravidade concreta do crime, a sua
periculosidade real, e, por conseguinte, o periculum libertatis, visto que a soltura do denunciado neste
momento do processo representa risco à sociedade, não havendo qualquer garantia da ordem pública com
a soltura do acusado. Dessa forma, a custódia preventiva resta necessária para garantia da ordem pública
1599
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

e aplicação da lei penal, considerando a periculosidade do acusado na execução do crime. Com efeito,
este juízo não pode fechar os olhos para uma situação tão grave como a trazida no caso em apreço. Fato
é que a soltura do réu, neste momento, poderá ser extremamente prejudicial para toda sociedade ante a
possibilidade de reiteração delitiva. Além disso, o processo está na fase de memoriais finais e dentro do
prazo, de acordo com as Recomendações Conjuntas n° 01/2018 e n° 02/2018 das Corregedorias do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Diante dessas circunstâncias, não é razoável que seja a prisão
preventiva do réu revogada, pois ele não demonstrou fatos novos que pudessem ensejar a soltura. Acerca
da questão, transcrevo a lição de Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar: [...] Em nosso
entendimento, a decretação da prisão preventiva com base neste fundamento, objetiva evitar que o agente
continue delinquindo no transcorrer da persecução criminal. A ordem pública é expressão da tranquilidade
social e paz no meio social. Em havendo o risco demonstrado de que o infrator, se solto permanecer,
continuará delinquindo, é sinal de que a prisão cautelar se faz necessária, pois não se pode esperar o
trânsito em julgado da sentença condenatória. [...]." (TÁVORA, Nestor e; ALENCAR, Rosmar Rodrigues.
Curso de Direito Processual Penal. 11ª edição. Revista, ampliada e atualizada. Salvador: Editora
Juspodivm, 2016, p. 917). Pelo exposto, o réu não deve ser agraciado com o benefício da liberdade
provisória, pois é razoável inferir que a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares
não se revela concretamente suficiente para o acautelamento do meio social. Ademais, verifico que não há
fatos novos que ensejam a revogação da prisão preventiva do acusado. Desse modo, em razão da
presença dos pressupostos da prisão preventiva, em especial a necessidade da garantia da ordem pública
e da aplicação da Lei penal, mantenho a prisão preventiva ao réu ALLAN KELVIN DA SILVA
RODRIGUES, qualificado nos autos. Por fim, determino à Secretaria da Vara que encaminhem os autos
ao Ministério Público para apresentação dos memoriais finais e, após, intime-se a Defesa para a mesma
finalidade. No tocante à petição de fls. 92/93, esta será objeto de apreciação na sentença. Intime-se e
cumpra-se. Belém, 17 de novembro de 2020. SUAYDEN FERNANDES SILVA SAMPAIO Juiz(a) de Direito
titular da 2ª Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes PROCESSO: 00124086120168140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SUAYDEN
FERNANDES DA SILVA SAMPAIO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
DENUNCIADO:ADRIANO GOMES DE ALMEIDA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:T. A. D. . DECISÃO Considerando as certidões de fls. 145/146,
à Secretaria Judicial para as seguintes providências: 1) Considerando o decurso do tempo e a ausência de
informação quanto ao destino da arma apreendida, expeça-se ofício ao CPC ¿Renato Chaves¿, bem
como à Autoridade Policial para que encaminhem, no prazo de 15 (quinze) dias, a arma e o laudo
respectivo. Não havendo informação ou devolução no prazo acima, expeça-se ofício à Corregedoria da
Polícia Civil para apuração e providências que julgar necessárias e a CJRMB para ciência. 2) Por fim,
considerando a informação constante da certidão de fl. 145, verifica-se que a sentença proferida pelo
Juízo, à época, condenou o réu ao pagamento das custas processuais, contudo, este foi assistido pela
Defensoria Pública, e tratando-se de hipossuficiente, ISENTO O RÉU DAS CUSTAS PROCESSUAIS, por
não ter condições financeiras, conforme preceitua o art. 40, inciso IV e VI da Lei 8.328/2015, Regimento
das Custas do Pará (¿São isentos do pagamento das custas processuais: ... IV - o beneficiário da
assistência judiciária gratuita; ... VI - o réu pobre nos feitos criminais¿). 3) Intimem-se o Ministério Público
e a Defensoria Pública. Cumpra-se com urgência. Nada mais havendo, arquivem-se os autos com as
formalidades de praxe. Belém, 18 de novembro de 2020. SUAYDEN FERNANDES S. SAMPAIO Juíza de
Direito titular da 2ª Vara de Crime contra Crianças e Adolescentes PROCESSO: 00226464220168140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Termo
Circunstanciado em: AUTOR DO FATO: S. M. A. VITIMA: A. B. C. S. VITIMA: J. K. C. V. VITIMA: R. W. C.
S. VITIMA: V. C. MENOR: V. M. I.
1600
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FÓRUM DE ICOARACI

SECRETARIA DA VARA DE FAMILIA DISTRITAL DE ICOARACI

Número do processo: 0803205-55.2019.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: C. R. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO BARBOSA PINHEIRO OAB: 007851/PA
Participação: REQUERIDO Nome: F. P. B. Participação: ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA NABOR
TAMASAUSKAS OAB: 20970/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDA NADIA NABOR
TAMASAUSKAS OAB: 22330/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
FÓRUM DISTRITAL DE ICOARACI - VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-7071

ATO ORDINATÓRIO

Processo 0803205-55.2019.8.14.0201

Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006-CGJ, de 05/10/2006, e alterações pelo


Provimento nº. 08/2014 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém:

Considerando a apresentação de contestação (ID 21146533), manifeste-se a parte autora em réplica, no


prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 351 do Código de Processo Civil de 2015.

Belém (PA), 20 de novembro de 2020

Número do processo: 0856202-69.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. V. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: IVAN MORAES FURTADO JUNIOR OAB: 13953/PA Participação:
REQUERIDO Nome: M. O. O. D. S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÉM
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br – Telefone: 3211-7070/3211-7071

PROCESSO Nº 0856202-69.2020.8.14.0301

CLASSE PROCESSUAL: DIVÓRCIO LITIGIOSO

REQUERENTE: A.V.S.

Endereço: Rua Adahyl Alves de Oliveira, 01, Quadra 8, Lote 11, Residencial Shangrilá, ANáPOLIS - GO -
CEP: 75106-020

REQUERIDO(A): M.O.O.S.
1601
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Endereço: Avenida Contorno Oeste, 48, Alameda C2, Campina de Icoaraci (Icoaraci), BELéM - PA - CEP:
66813-290

DESPACHO – MANDADO

1. RECEBIMENTO DA INICIAL

A exordial merece ter curso pelo procedimento comum (CPC/2015, Livro I, artigos 318 e seguintes) porque
preenche os requisitos dos artigos 319 a 330 do CPC/2015.

Sublinha-se que o feito tramitará em segredo de justiça nos termos do artigo 189, II, do Código de
Processo Civil/2015 (CPC/2015).

2. GRATUIDADE PROCESSUAL

O(a) autor(a) alega não ter condições de pagar as despesas do processo. A gratuidade processual
depende da afirmação pela pessoa natural de que é economicamente hipossuficiente (CPC, artigo 99, §
3º).

In casu, o contexto fático narrado na inicial comprova a necessidade da parte requerente.


Conseguintemente, nos termos do artigo 98 do CPC/2015, DEFIRO a gratuidade processual, salvo
impugnação procedente da parte requerida.

3. REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE CONCILIAÇÃO

O caso em exame autoriza a autocomposição, razão pela qual DESIGNO AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE
CONCILIAÇÃO para o dia 26/02/2021 às 10h00min (CPC, artigo 334).

As partes deverão comparecer acompanhadas de advogados ou Defensores Públicos. A ausência do(a)


autor(a) ou do(a) ré(u) ao ato implicará a configuração de ato atentatório à dignidade da jurisdição e será
sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (artigo 334, § 8º).

4. CITAÇÃO

CITE-SE a parte demandada para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias (CPC/2015, artigo 335),
devendo o mandado pertinente conter as seguintes advertências:

1) deverá manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial e que
presumir-se-ão verdadeiras as não impugnadas;

2) a ausência de contestação implicará revelia, com a presunção de veracidade das alegações de fato
feitas pela parte autora (CPC/2015, artigo 344) e fluência dos prazos da data de publicação no órgão
oficial (CPC/2015, artigo 346).

O prazo para contestação terá termo inicial na data da audiência (artigo 335, I); se ambas as partes
recusarem a autocomposição, o prazo para resposta correrá da data do protocolo do pedido de
cancelamento da audiência apresentado pela parte demandada (CPC, artigo 335, II).

5. PROVIDÊNCIAS DE IMPULSO PROCESSUAL

A Secretaria da Vara deverá adotar as seguintes providências:


1602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

a) CITAR a parte demandada para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias (CPC, artigo 335),
contados na forma definida neste despacho e com as advertências referidas;

b) INTIMAR as partes deste despacho e para comparecerem à audiência designada;

c) Caso necessário, expeça-se carta precatória e/ou rogatória;

d) CIÊNCIA pessoal ao Ministério Público;

e) Após a confirmação das intimações e da citação, voltem-me os autos CONCLUSOS, caso haja alguma
petição pendente. Do contrário, aguarde-se a audiência;

f) Servirá o presente despacho como mandado;

g) CUMPRA-SE, na forma e sob as penas da lei (Provimento nº 011/2009 – CJRMB);

Icoaraci-Belém/PA, 5 de novembro de 2020.

ANTÔNIO CLÁUDIO VON LORHMANN CRUZ

Juiz de Direito

Número do processo: 0869986-16.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: D. J. D. R. P. D. S.


J. Participação: REQUERENTE Nome: C. C. C. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0869986-16.2020.8.14.0301

HOMOLOGAÇÃO DA TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL (12374)

AÇÃO:[Fixação, Guarda, Regulamentação de Visitas]

REQUERENTE: DORIVALDO JOSE DE RIBAMAR PEREIRA DOS SANTOS JUNIOR

Nome: DORIVALDO JOSE DE RIBAMAR PEREIRA DOS SANTOS JUNIOR


Endereço: Rua Vale Azul, 24, (Lot Fé em Deus) Casa B, Km 11, Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-600

REQUERENTE: CARLA CRISTINA COSTA MENDES

Nome: CARLA CRISTINA COSTA MENDES


Endereço: Alameda Terceira, 18, (Cj Tenoné II) Quadra H, Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-120

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1603
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO EM SEGREDO DE JUSTIÇA

Em face do endereço informado pelos requerentes, no sentido de todos, inclusive a menor MARIA
EDUARDA MENDES DOS SANTOS, residem no bairro do Tenoné, Distrito de Icoaraci – Belém/PA, sendo
este o foro competente para dirimir litígios de interesse da menor.

Ademais, é bem sabido que o artigo 147, inciso I do ECA estabelece como foro competente aquele no qual
residem os pais, guardiães legais do infante, competência essa absoluta, conforme já existe entendimento
pacífico do STJ há muito tempo:

Ementa:

PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE GUARDA. DECLINAÇÃO


DA COMPETÊNCIA PARA O FORO DE DOMICÍLIO DO GUARDIÃO. ART. 147, INCISO I, DO ECA.
INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRIORIDADE ABSOLUTA. ART. 227,
CAPUT, DA CF. MENORES QUE RESIDEM COM A MADRASTA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO EM QUE
FICAREM MAIS BEM ATENDIDOS OS INTERESSES DAS ADOLESCENTES. 1. A REGRA INSCULPIDA
NO ARTIGO 147, INCISO I, DO ECA, A QUAL ESTABELECE QUE A COMPETÊNCIA PARA O
PROCESSO E JULGAMENTO DAS CAUSAS REFERENTES À INFÂNCIA E JUVENTUDE É
DETERMINADA, REGRA GERAL, PELO DOMICÍLIO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS, DEVE SER
INTERPRETADA EM OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRIORIDADE ABSOLUTA,
PREVISTO NO ART. 227, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCORPORADO À DOUTRINA DA
PROTEÇÃO INTEGRAL, CONSAGRADA PELO ECA. 2. NA ESPÉCIE, PARA MELHOR ATENDER AOS
INTERESSES DAS ADOLESCENTES, A DEMANDA DEVE SER AJUIZADA NO JUÍZO QUE REÚNE AS
MELHORES CONDIÇÕES PARA FACILITAR O TRÂMITE PROCESSUAL, QUE, NO CASO, É O LOCAL
ONDE SE ENCONTRAM AS MENORES, ISTO É, NO DOMICÍLIO DA MADRASTA, A QUAL EXERCE DE
FATO A GUARDA. 3. CONFLITO JULGADO PROCEDENTE. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE
(VARA CÍVEL, DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE RIACHO FUNDO – DF). (TJ-DF - CCP:
20130020200779 DF 0020976-08.2013.8.07.0000, Relator: CRUZ MACEDO, Data de Julgamento:
07/10/2013, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 21/11/2013. Pág.: 58)

Ementa:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL - CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - FORO DO DOMICÍLIO DE


QUEM EXERCE A GUARDA. ART. 147, I, DO ECA. REGRA DE COMPETÊNCIA ABSOLUTA. MELHOR
INTERESSE DO MENOR. -A regra de competência insculpida no art. 147, I, do ECA, que visa à proteção
do melhor interesse do menor, é absoluta, significa que deve ser declarada de ofício, não sendo
admissível sua prorrogação. -Competência do Juízo suscitado (TJ-MG - CC: 10000130533060000 MG,
Relator: Heloisa Combat, Data de Julgamento: 28/11/2013, Câmaras Cíveis / 4ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 04/12/2013)

Ementa:

AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO


POSITIVO. AGRAVO REGIMENTAL. AÇÕES CONEXAS DE GUARDA E DE BUSCA E APREENSÃO DE
FILHOS MENORES. GUARDA EXERCIDA PELOS AVÓS MATERNOS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA.
ART. 147, I, DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA
Nº 383/STJ. 1. É competente para dirimir as questões referentes à guarda de menor o Juízo do foro do
domicílio de quem já exerce legalmente, conforme dispõe o art. 147, I, do Estatuto da Criança e do
Adolescente. 2. Incidência da Súmula nº 383/STJ: "a competência para processar e julgar as ações
conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda". 3. Agravo
regimental não provido. (STJ - AgRg no CC: 126033 RJ 2012/0263679-5, Relator: Ministro RICARDO
VILLAS BÔAS CUEVA, Data de Julgamento: 24/04/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação:
DJe 30/04/2013)

Ementa:
1604
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - DIVÓRCIO C/C GUARDA - FORO


COMPETENTE - PREVALÊNCIA DO INTERESSE DOS MENORES - LOCAL DE RESIDÊNCIA DO
DETENTOR DA GUARDA - ART. 147, I, DO ECA - REGRA DE COMPETÊNCIA ABSOLUTA. 1 - A regra
do art. 147, I, do ECA, que determina a competência absoluta do juízo do local onde regularmente é
exercida a guarda, prevalece sobre o art. 100, I, do CPC, que fixa o foro de residência da mulher para as
ações de divórcio. 2 - Tal exegese visa a dar prevalência ao princípio do melhor interesse do menor, de
modo a facilitar a defesa de seus direitos, a teor da súmula 383 do STJ, sendo certo que prevalece,
inclusive, sobre a regra da perpetuação da jurisdição. (STJ, CC 114.328/RS, Rel. Min. Nancy Andrighi)
(TJ-MG - AI: 10024132732207001 MG, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 27/03/2014,
Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 07/04/2014)

Ementa:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA. MENOR QUE NÃO SE


ENCONTRA EM SITUAÇÃO DE RISCO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE AFASTADA. COMPETÊNCIA DO FORO DO DOMICÍLIO DO PAI QUE EXERCE A
GUARDA DO ADOLESCENTE. I. Evidenciada a ausência de situação de risco ou a necessidade de
adoção de alguma medida protetiva, afasta-se a competência da Justiça da Infância e da Juventude para
conhecer e julgar ação que tem por objeto a modificação de guarda de adolescente. II. A demanda que
visa transformar em guarda de direito a guarda de fato consolidada em proveito do genitor do
adolescente deve ser ajuizada no foro do seu domicílio. III. Recurso conhecido e desprovido. (TJ-DF -
AGI: 20140020295694 DF 0030120-69.2014.8.07.0000, Relator: JAMES EDUARDO OLIVEIRA, Data de
Julgamento: 11/02/2015, 4ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 02/03/2015. Pág.: 265)

Recentemente, o STJ manteve tal entendimento:

CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 152.573 - PR (2017/0128047-3) RELATORA: MINISTRA MARIA


ISABEL GALLOTTI SUSCITANTE : JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DE
COLOMBO - PR SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 26A VARA CÍVEL E FAMÍLIA DE MACEIÓ - AL
INTERES. : G E DOS S ADVOGADO : ROBERTO SABINO TENORIO - AL008297 INTERES. (omissis).
No sentido confirmatório desse entendimento, o enunciado 383 da Súmula do STJ: A competência
para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do
domicílio do detentor de sua guarda. Em face do exposto, conheço do conflito para declarar
competente o Juízo de Direito da 26ª Vara Cível e Família de Maceió, AL. Comunique-se. Intimem-
se. Brasília (DF), 07 de novembro de 2017. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora.(STJ - CC:
152573 PR 2017/0128047-3, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Publicação: DJ
20/11/2017)

Ademais, o Enunciado 383 da Súmula do STJ é de clareza cristalina ao estatuir que:

STJ Súmula nº 383 - 27/05/2009 - DJe 08/06/2009

Competência - Processo e Julgamento - Ações Conexas de Interesse de Menor

A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do


foro do domicílio do detentor de sua guarda. (grifo nosso)

Sendo assim, entendo que estes autos devem ser remetidos para o lugar onde a menor reside.

Assim, nos termos do Provimento Nº 06/2012 da CJRMB, dou-me por incompetente, para atuar no
presente feito.

Portanto, determino que encaminhem-se os autos ao juízo do Distrito de Icoaraci - Belém/PA, dando-se
baixa e compensando-se na distribuição.
1605
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Determino desde logo, o cumprimento desta decisão uma vez que segundo a nova regra contida no art.
1.015 do CPC, das decisões que declinam a competência, não cabe Agravo de Instrumento, a fim de que
sejam redistribuídos para aquela comarca.

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

Número do processo: 0801918-57.2019.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: 3M DO BRASIL


LTDA Participação: ADVOGADO Nome: HERIBELTON ALVES OAB: 109308/SP Participação:
REQUERIDO Nome: MARCOS GABRIEL DA SILVA SANTA BRIGIDA EIRELI - EPP

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARA

1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

1. Considerando a petição de ID21270271, defiro a suspensão do processo pelo prazo de 90 (noventa)


dias, nos termos do Art. 313,II, do CPC.

2. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado pela Secretaria, voltem os
autos conclusos.

3. Intime-se e Cumpra-se.

Distrito de Icoaraci, 19 de Novembro de 2020

CHARLES MENEZES BARROS

Juíza de Direito respondendo pela 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0800106-77.2019.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: BANCO VOLVO (BRASIL)


S.A Participação: ADVOGADO Nome: MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRA registrado(a)
civilmente como MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRA OAB: 25731/PR Participação:
ADVOGADO Nome: RICHARDT ANDRE ALBRECHT OAB: 53186/PR Participação: ADVOGADO Nome:
SYDNEY SOUSA SILVA OAB: 21573/PA Participação: REU Nome: RODOBRITO TRANSPORTE DE
CARGAS LTDA - EPP

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO 0800106-77.2019.8.14.0201

[Busca e Apreensão]

AUTOR: BANCO VOLVO (BRASIL) S.A

REU: RODOBRITO TRANSPORTE DE CARGAS LTDA - EPP

DESPACHO
1607
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DEFIRO que seja retirado o Segredo de Justiça dos autos, por não se enquadrar nas previsões legais para
tanto.

Sendo assim, determino a devolução de prazos às partes.

Distrito de Icoaraci, 19 de novembro de 2020

CHARLES MENEZES BARROS

Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0800042-67.2019.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: JOSE ELIAS GOMES


DOS ANJOS Participação: REU Nome: MÁRCIO LUIS SANTOS DO VALLE Participação: ADVOGADO
Nome: MELINA FREITAS MAIA OAB: 449PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS AUGUSTO
VASCONCELOS OAB: 9360 Participação: REU Nome: JOAO LUIZ DE SOUZA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO 0800042-67.2019.8.14.0201

[Enriquecimento sem Causa]

AUTOR: JOSE ELIAS GOMES DOS ANJOS

REU: MÁRCIO LUIS SANTOS DO VALLE, JOAO LUIZ DE SOUZA

DESPACHO

1. Compulsando os autos, mormente para análise do pedido de citação editalícia do réu (ID21214381),
entendo não merecer acolhida a pretensão da parte autora, uma vez que o Artigo 256 do CPC é taxativo
quanto às hipóteses autorizadoras desta modalidade de citação. Não obstante, reza a jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL. CITAÇÃO POR EDITAL. NULIDADE. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS.


AUSÊNCIA DE ESGOTAMENTO DOS MEIOS DE LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. 1. Constatando-se
que não foram esgotados todos os meios de localização dos requeridos, tem-se que ausentes os
requisitos para a citação por edital prevista no artigo 231, inciso II, do Código de Processo Civil, que é
modalidade excepcional de chamamento do réu a juízo para se defender, razão pela qual o ato é nulo. 2.
Recurso da parte Ré provido. Sentença cassada. 3. Recurso do Autor prejudicado. (TJ-DF - APC:
20120111253346, Relator: CRUZ MACEDO, Data de Julgamento: 18/11/2015, 4ª Turma Cível, Data de
Publicação: Publicado no DJE 25/11/2015. Pág.: 257) – grifei.

2. Conforme se observa do processo, a parte autora não diligenciou em busca de um novo endereço do
réu, nem requereu consulta aos sistemas informatizados, não esgotando as possibilidades de localização
do requerido.

3. Isto posto, INDEFIRO o requerimento de citação do réu através de edital, e DETERMINO que se
intime a parte autora para que informe novo endereço para citação do requerido, ou requeira o que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

entender necessário para dar impulso à conclusão da ação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de
extinção do processo por ausência de interesse.

4. Dê ciência à parte autora, inclusive para recolhimento de custas.

5. CUMPRA COM CELERIDADE.

Distrito de Icoaraci, 19 de novembro de 2020

CHARLES MENEZES BARROS

Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0801470-55.2017.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: SA DIESEL


SERVICOS E COMERCIO LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ALINE SOUZA SERRA OAB:
4415PA Participação: REQUERIDO Nome: TROPICAL NAVEGACAO E TRANSPORTE LTDA - EPP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
FÓRUM PRETOR TAVARES CARDOSO, Rua Manoel Barata, 1107, bairro Ponta Grossa, Icoaraci,
Belém-PA. CEP. 66.810-100.
e-mail: 1civelicoaraci@tjpa.jus.br Telefone: (91) 3215-3666

EDITAL DE CITAÇÃO
20(VINTE) DIAS

O Dr. JUIZ: DR. CHARLES MENEZES BARROS, JJuiz de Direito, respondendo pela da 1ª Vara Cível e
Empresarial de Icoaraci, Estado do Pará, na forma da Lei e etc.

FAZ SABER a todos que virem ou tomarem conhecimento do presente EDITAL, expedido nos autos da
MONITÓRIA n° 0801470-55.2017.8.14.0201, proposta por SA DIESEL SERVICOS E COMERCIO LTDA -
EPP, da CITAÇÃO de JÚLIO CÉSAR FELXA DE OLIVEIRA e JOSÉ LUIS FLEXA DE OLIVEIRA, sócios
da empresa ré TROPICAL NAVEGACAO E TRANSPORTE LTDA - EPP, que se encontram em local
incerto e desconhecido, para no prazo de 15 (quinze) dias se manifestarem sobre o INCIDENTE DE
DESCONSIDERAÇÃO DE PERSONALIDADE JURÍDICA e requerer as provas cabíveis, nos termos do
artigo 135 do CPC, a ser contado a partir do término do prazo deste EDITAL, 20 (vinte) dias. E, para que
não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na
forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos
20 de novembro de 2020. Eu, SERGIO AUGUSTO SANTOS DA SILVA, servidor da 1.º Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci-Belém-PA, digitei e assino nos termos do Provimento n.º 006/2006-
CJRMB.

Número do processo: 0801470-55.2017.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: SA DIESEL


1609
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SERVICOS E COMERCIO LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ALINE SOUZA SERRA OAB:
4415PA Participação: REQUERIDO Nome: TROPICAL NAVEGACAO E TRANSPORTE LTDA - EPP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
FÓRUM PRETOR TAVARES CARDOSO, Rua Manoel Barata, 1107, bairro Ponta Grossa, Icoaraci,
Belém-PA. CEP. 66.810-100.
e-mail: 1civelicoaraci@tjpa.jus.br Telefone: (91) 3215-3666

EDITAL DE CITAÇÃO
20(VINTE) DIAS

O Dr. JUIZ: DR. CHARLES MENEZES BARROS, JJuiz de Direito, respondendo pela da 1ª Vara Cível e
Empresarial de Icoaraci, Estado do Pará, na forma da Lei e etc.

FAZ SABER a todos que virem ou tomarem conhecimento do presente EDITAL, expedido nos autos da
MONITÓRIA n° 0801470-55.2017.8.14.0201, proposta por SA DIESEL SERVICOS E COMERCIO LTDA -
EPP, da CITAÇÃO de JÚLIO CÉSAR FELXA DE OLIVEIRA e JOSÉ LUIS FLEXA DE OLIVEIRA, sócios
da empresa ré TROPICAL NAVEGACAO E TRANSPORTE LTDA - EPP, que se encontram em local
incerto e desconhecido, para no prazo de 15 (quinze) dias se manifestarem sobre o INCIDENTE DE
DESCONSIDERAÇÃO DE PERSONALIDADE JURÍDICA e requerer as provas cabíveis, nos termos do
artigo 135 do CPC, a ser contado a partir do término do prazo deste EDITAL, 20 (vinte) dias. E, para que
não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na
forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos
20 de novembro de 2020. Eu, SERGIO AUGUSTO SANTOS DA SILVA, servidor da 1.º Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci-Belém-PA, digitei e assino nos termos do Provimento n.º 006/2006-
CJRMB.

Número do processo: 0802444-24.2019.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: KELLY CRISTINE


BRITO TEILO Participação: ADVOGADO Nome: ISABELLA DE NAZARETH OLIVEIRA LIMA OAB:
29292/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LAUZID KLEINLEIN LINS OAB: 28135/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MANOEL NEGRAO DE PAULA Participação: REQUERIDO Nome:
EDSON SOUSA DE PAULA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO 0802444-24.2019.8.14.0201

[Esbulho / Turbação / Ameaça, Imissão]

REQUERENTE: KELLY CRISTINE BRITO TEILO

REQUERIDO: MANOEL NEGRAO DE PAULA, EDSON SOUSA DE PAULA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DESPACHO

Considerando que foram frustradas as tentativas de citação postal, determino que se expeça Mandado de
Citação para os réus, a ser cumprido por Oficial de Justiça para, querendo, apresentarem Contestação no
prazo legal.

Distrito de Icoaraci, 19 de novembro de 2020

CHARLES MENEZES BARROS

Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0803661-73.2017.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: LOJAS VISAO


COMERCIO DE ARTIGOS DE VESTUARIO E MAGAZINE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
AUGUSTO TORRES POTIGUAR OAB: 001569/PA Participação: REU Nome: VIGA COMERCIO DE
TELEFONIA E SERVICOS LTDA - ME Participação: REU Nome: RALUCO COSTA KUBOTA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
FÓRUM PRETOR TAVARES CARDOSO, Rua Manoel Barata, 1107, bairro Ponta Grossa, Icoaraci,
Belém-PA. CEP. 66.810-100.
e-mail: 1civelicoaraci@tjpa.jus.br Telefone: (91) 3215-3666

EDITAL DE CITAÇÃO
20(VINTE) DIAS

O Dr. JUIZ: DR. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito, respondendo pela da 1ª Vara Cível e
Empresarial de Icoaraci, Estado do Pará, na forma da Lei e etc.

FAZ SABER a todos que virem ou tomarem conhecimento do presente EDITAL, expedido nos autos de
DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADO COM COBRANÇA n° 0803661-
73.2017.8.14.0201, proposta por LOJAS VISAO COMERCIO DE ARTIGOS DE VESTUARIO E
MAGAZINE LTDA, da CITAÇÃO do(s) requerido(s) VIGA COMERCIO DE TELEFONIA E SERVICOS
LTDA - ME e RALUCO COSTA KUBOTA, que se encontram em local incerto e desconhecido, da
presente AÇÃO, para que compareçam ao processo, a fim de apresentarem CONTESTAÇÃO no prazo de
15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, 20 (vinte) dias, sob pena de revelia
e, nesse caso, presumir-se-ão aceitos pelo(a)(s) requerido(a)(s) como verdadeiros os fatos articulados
pelo(a)(s) requerente(s) na petição inicial, devendo ser-lhe nomeado(a) como curador especial a
Defensoria Pública. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 20 de novembro de 2020. Eu, SERGIO AUGUSTO SANTOS DA
SILVA, servidor da 1.º Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci-Belém-PA, digitei e assino nos termos
do Provimento n.º 006/2006-CJRMB.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0802297-95.2019.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: PAULO ANDRE


DOS SANTOS BRASIL Participação: REQUERIDO Nome: EDVIVALDO BATISTA MAGALHÃES
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO NAZARENO RODRIGUES AMARAL OAB: 16730

PROCESSO Nº. 0802297-95.2019.8.14.0201

REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE (1707)

REQUERENTE: PAULO ANDRE DOS SANTOS BRASIL

REQUERIDO: EDVIVALDO BATISTA MAGALHÃES

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de ação de REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C PEDIDO LIMINAR proposta por PAULO ANDRE
DOS SANTOS BRASIL em desfavor de EDVIVALDO BATISTA MAGALHÃES, objetivando a reintegração
da posse, com pedido liminar, do imóvel localizado à Avenida Nossa Senhora da Conceição, n°81, bairro:
São João do Outeiro, Outeiro, Belém-Pará, o qual foi devidamente identificado na inicial.

Alega o autor que em ação de RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL em face de


sua ex-companheira avençou, à época, que o imóvel acima referido seria vendido por ambos no valor de
R$ 15, 000.00 (quinze mil reais). No entanto, o requerente continuou a residir no imóvel tentando e
aguardando a venda, o que não ocorreu porque sua ex-companheira não o permitia a venda.

Todavia, em 27 de Agosto de 2019, o requerido solicitou ao requerente que o mesmo desocupasse o


imóvel, pois o mesmo havia comprado o imóvel e queria usá-lo. Informa ainda o requerente, que o
requerido havia comprado o imóvel da senhora chamada de Katia, e que essa, por sua vez comprou o
mesmo da ex-companheira do requerente.

Em caráter liminar, pede o autor, a sua manutenção na posse do imóvel, sem a oitiva da parte contrária,
por força do art. 562 do CPC/15. Em pedidos finais solicita a confirmação dos efeitos da tutela de urgência
e a condenação do requerido por eventuais perdas e danos ocorridos no imóvel. Somente após vencida a
instrução processual, que já se iniciou, poderá este juízo formar convicção a respeito da posse

Éo que importa relatar. DECIDO.

Trata-se de apreciação do pedido liminar de tutela de urgência requerido com base no artigo 562 do
CPC/15. Acerca de tal tipo de pedido, restritivo a ações de natureza possessória, dispõem os arts. 561 e
562 do Código de Direito Processual Civil:

Art. 561. Incumbe ao autor provar:

I - a sua posse;

II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;

III - a data da turbação ou do esbulho;

IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de


reintegração.

Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique
previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

Para a concessão da liminar de reintegração de posse, exige-se que o autor comprove, cumulativamente:
i) sua posse, ii) o esbulho praticado pelo réu, iii) a data do esbulho, a fim de caracterizar a posse nova, e a
iv) perda da posse (arts. 561 e 562 do CPC). Feita tal digressão inicial, passo a análise dos requisitos
necessários para a concessão de tal liminar, conforme a previsão do art. 562 do CPC/15.

Entendo que, quanto a posse do bem pelo autor, a mesma encontra-se fragilmente demonstrada nos
presentes autos pois, pelos documentos acostados, não se pode garantir com efetividade tal posse.

Preliminarmente, frise-se que o autor nem mesmo, possui a integralidade da propriedade do bem, vez que,
diante da sentença proferidas nos autos n°. 0005080-74.2011.814.0201 e 0005411-22.2012.814.0201,
juntada pelo requerido em sede de contestação sob a ID nº. 15114703, no item 2.2 QUANTO AOS BENS,
deixa clara a possibilidade de venda por ambos os conviventes. Assim, somente teria direito a 50% da
posse do imóvel e não a sua totalidade, como requerido na medida liminar.

Ademais, o contrato de compra e venda juntado sob a ID nº. 15114302, celebrado entre a ex-convivente
de autor deixa clara a venda do imóvel. O que enfraquece ainda mais a alegada posse do autor.

Com a fragilidade da comprovação da posse, não temos nem o primeiro requisito previsto no art. 562 do
CPC/15 comprovado, não se podendo passar a análise dos demais, pois tal tipo de liminar importa a
cumulatividade de todos os quatro requisitos indicados anteriormente.

Oportuno, neste sentido:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE - PEDIDO LIMINAR -


AUSÊNCIA DE PROVA DA ALEGADA TURBAÇÃO PRATICADA PELA PARTE RÉ - AUDIÊNCIA DE
JUSTIFICAÇÃO - NECESSIDADE - PREVISÃO LEGAL (ART. 562, CPC/15) - Nas ações possessórias é
necessário que o requerente comprove, cumulativamente, todos os requisitos previstos no artigo
561 do Código de Processo Civil/15, sob pena de indeferimento do pedido de liminar, quer seja de
reintegração ou manutenção na posse do imóvel objeto da demanda - Perante a ausência de algum
dos requisitos fundamentais para o deferimento da liminar em ação possessória, o magistrado deve
determinar que a parte autora justifique previamente o alegado, citando-se a parte ré para comparecer à
audiência de justificação. (TJ-MG - AI: 10073190013000001 MG, Relator: Evandro Lopes da Costa
Teixeira, Data de Julgamento: 27/08/0019, Data de Publicação: 30/08/2019)

Por todo o exposto, reconheço que não se encontram presentes todos os requisitos previstos no art. 561
do CPC/15, não existindo elementos de convicção suficientes para a concessão de tutela pretendida.
Assim, ante o exposto, nos termos do artigo 561 e 562 CPC/15, INDEFIRO A LIMINAR EM TUTELA DE
URGÊNCIA DE NATUREZA ANTECIPATÓRIA, diante do não preenchimento dos pressupostos legais
para tanto.

Intime-se e cumpra-se. Após, aguarde-se em secretaria a realização da audiência retro designada.

Distrito de Icoaraci (PA), 19 de novembro de 2020.

CHARLES MENEZES BARROS

Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cível e Empresarial de Icoaraci

Conforme Portaria nº. 2386/2020-GP


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0800911-98.2017.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: DEIZILENE RIBEIRO


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: FABIANO ANTONIO SIQUEIRA BASTOS OAB: 4113PA
Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA PEREIRA FERREIRA OAB: 672PA Participação: ADVOGADO
Nome: ELINE DA SILVA MELO ANDRE OAB: 215 Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIA DE
ARRUDA BASTOS OAB: 20265/PA Participação: AUTOR Nome: GUTEMBERG RIBEIRO COSTA
Participação: ADVOGADO Nome: FABIANO ANTONIO SIQUEIRA BASTOS OAB: 4113PA Participação:
ADVOGADO Nome: ELINE DA SILVA MELO ANDRE OAB: 215 Participação: ADVOGADO Nome:
FABRICIA DE ARRUDA BASTOS OAB: 20265/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA PEREIRA
FERREIRA OAB: 672PA Participação: REU Nome: Francisco Aluízio Barroso (Ceará) Participação:
ADVOGADO Nome: MARCELO JOSE SOARES DA SILVA OAB: 21284/PA Participação: ADVOGADO
Nome: EDNILSON GONCALVES DA SILVA OAB: 8796/PA

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2009, de 09/03/2009, da Corregedoria de Justiça da


Região Metropolitana de Belém e do que dispõe o Art. 152, VI, NCPC:

Diante dos termos da certidão retro, intimo as partes autora e ré, respectivamente, da data redesignada
para a realização da audiência de Instrução e Julgamento, a saber: Dia 12/04/2021, às 10h30m.

Icoaraci(PA), 20 de novembro de 2020.

Anildo SABOIA dos Santos

Diretor de Secretaria

Mat. 14.281

Número do processo: 0800712-76.2017.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: RICARDA LOPES


MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO GUILHERME LOPES OAB: 21748 Participação:
REQUERIDO Nome: CARLENE DE NAZARE BRITO FERNANDES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
FÓRUM PRETOR TAVARES CARDOSO, Rua Manoel Barata, 1107, bairro Ponta Grossa, Icoaraci,
Belém-PA. CEP. 66.810-100.
e-mail: 1civelicoaraci@tjpa.jus.br Telefone: (91) 3215-3666

EDITAL DE CITAÇÃO
20(VINTE) DIAS

O Dr. JUIZ: DR. SÉRGIO RICARDO LIMA DA COSTA, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci, Estado do Pará, na forma da Lei e etc.

FAZ SABER a todos que virem ou tomarem conhecimento do presente EDITAL, expedido nos autos da
REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE n° 0800712-76.2017.8.14.0201, proposta por RICARDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

LOPES MARTINS, da CITAÇÃO do(s) requerido(s) CARLENE DE NAZARE BRITO FERNANDES, que se
encontra em local incerto e desconhecido, da presente AÇÃO, para que compareça ao processo, a fim de
apresentarem CONTESTAÇÃO no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste
EDITAL, 20 (vinte) dias, sob pena de revelia e, nesse caso, presumir-se-ão aceitos pelo(a)(s)
requerido(a)(s) como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) requerente(s) na petição inicial, devendo
ser-lhe nomeado(a) como curador especial a Defensoria Pública. E, para que não seja alegada ignorância
no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no
local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 20 de novembro de 2020.
Eu, SERGIO AUGUSTO SANTOS DA SILVA, servidor da 1.º Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci-Belém-PA, digitei e assino nos termos do Provimento n.º 006/2006-CJRMB.

Número do processo: 0800384-49.2017.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: CRISTAL


IMPORTADORA, EXPORTADORA, COMERCIO E DISTRIBUIDORA LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: CLAUDIO FERNANDO DE SOUZA SANTOS JUNIOR OAB: 16306/PA Participação: REQUERIDO
Nome: ELISANGELA NATALINA SANTOS RODRIGUES 01862204217

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
FÓRUM PRETOR TAVARES CARDOSO, Rua Manoel Barata, 1107, bairro Ponta Grossa, Icoaraci,
Belém-PA. CEP. 66.810-100.
e-mail: 1civelicoaraci@tjpa.jus.br Telefone: (91) 3215-3666

EDITAL DE INTIMAÇÃO
20(VINTE) DIAS

O Dr. JUIZ: DR. SÉRGIO RICARDO LIMA DA COSTA, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci, Estado do Pará, na forma da Lei e etc.

FAZ SABER a todos que virem ou tomarem conhecimento do presente EDITAL, expedido nos autos de
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA n° 0800384-49.2017.8.14.0201, proposta por CRISTAL
IMPORTADORA, EXPORTADORA, COMERCIO E DISTRIBUIDORA LTDA, da INTIMAÇÃO do(s)
requerido(s) ELISANGELA NATALINA SANTOS RODRIGUES, que se encontram em local incerto e
desconhecido, para no prazo de quinze (15) dias, pague a integralidade da dívida na importância de R$
6.744,32 (seis mil, setecentos e quarenta e quatro reais e trinta e dois centavos), calculada até JAN/2017,
independentemente da apresentação de nova atualização da dívida, acrescida das custas judiciais, se
houver, sob pena de aplicação do Art. 523, § 1º do CPC, mais honorários advocatícios, também no
montante de 10% (dez por cento), bem como ciente de que será expedido mandado de penhora e
avaliação dos bens da executada suficientes para garantia do crédito. Fica advertido o executado de que
transcorrido o prazo acima assinalado, terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar IMPUGNAÇÃO.
Os prazos serão contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias. E, para que
não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na
forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos
20 de novembro de 2020. Eu, SERGIO AUGUSTO SANTOS DA SILVA, servidor da 1.º Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci-Belém-PA, digitei e assino nos termos do Provimento n.º 006/2006-
CJRMB.
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SECRETARIA DA VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DISTRITAL DE ICOARACI

Número do processo: 0005127-43.2014.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: PARA


MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: MENOR INFRATOR Nome: BARRACA REI
NETUNO Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR CALANDRINI DA SILVA NETO OAB: 374
Participação: MENOR INFRATOR Nome: BENEDITO FARIAS DE ASSIS Participação: ADVOGADO
Nome: ARTUR CALANDRINI DA SILVA NETO OAB: 374

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE BELÉM
VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO:0005127-43.2014.814.0201

CLASSE: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

REQUERIDO: BENEDITO FARIAS DE ASSIS

ESTABELECIMENTO: BARRACA REI NETUNO

DECISÃO

Versam os presentes autos de Cumprimento de Sentença proposta pelo Ministério Público do Estado
do Pará em desfavor de Benedito Farias de Assis em decorrência de infração às normas de proteção à
criança e/ou adolescente.

Observando o disposto no artigo 51 da Portaria Conjunta n. 001/2018-GP/VP, de 28 de maio de 2018 e


no artigo 17 da Portaria n. 1833/2020-GP, de 03 de setembro de 2020, que dispõem sobre a tramitação
dos processos judiciais eletrônicos, foi autorizada pela Presidência do TJE/Pa, a digitalização dos autos
físicos para melhor acesso das partes e seus procuradores, especialmente em razão das medidas de
prevenção ao COVID-19.

Superadas as fases de digitalização, indexação e distribuição dos autos (art. 54, incisos I, II e III da
Portaria n. 001/2018-GP/VP), conforme certidão de ID 20977370, determino:

1. Proceda-se a mudança na classe processual, para que passe a constar Cumprimento de sentença;

2. Intimem-se as partes, através de seus procuradores, para manifestação acerca de eventual


desconformidade (parágrafo único do art. 54, Portaria Conjunta n. 001/2018-GP/VP), no prazo de cinco (5)
dias;

3. Cientes as partes que possuem o prazo de 30 (trinta) dias para solicitar e obter em secretaria os
documentos e peças juntados no processo físico (art. 60, §1º, Portaria Conjunta n. 001/2008-GP/VP).

4. Decorrido o prazo descrito no item 2, retornem conclusos para apreciação.

Cumpra-se.

Icoaraci, 13 de novembro de 2020


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ANTÔNIO CLÁUDIO VON LOHRMANN CRUZ


Juiz Titular da Vara da Infância e Juventude Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0002443-14.2015.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: PARA


MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: REQUERIDO Nome: BAR FORROBODO
Participação: REQUERIDO Nome: ORLANDO IPERUIG CORREA Participação: ADVOGADO Nome:
ALESSANDRO SEIXAS DA ROCHA BASTOS OAB: 16881

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE BELÉM
VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO:0002443-14.2015.814.0201

CLASSE: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

REQUERIDO: ORLANDO IPERUIB CORRÊA

ESTABELECIMENTO: BAR FORROBODÓ

DECISÃO

Versam os presentes autos de Cumprimento de Sentença proposta pelo Ministério Público do Estado
do Pará em desfavor de Orlando Iperuib Corrêa em decorrência de infração às normas de proteção à
criança e/ou adolescente.

Observando o disposto no artigo 51 da Portaria Conjunta n. 001/2018-GP/VP, de 28 de maio de 2018 e


no artigo 17 da Portaria n. 1833/2020-GP, de 03 de setembro de 2020, que dispõem sobre a tramitação
dos processos judiciais eletrônicos, foi autorizada pela Presidência do TJE/Pa, a digitalização dos autos
físicos para melhor acesso das partes e seus procuradores, especialmente em razão das medidas de
prevenção ao COVID-19.

Superadas as fases de digitalização, indexação e distribuição dos autos (art. 54, incisos I, II e III da
Portaria n. 001/2018-GP/VP), conforme certidão de ID 20984328, determino:

1. Proceda-se a mudança na classe processual, para que passe a constar Cumprimento de sentença;

2. Intimem-se as partes, através de seus procuradores, para manifestação acerca de eventual


desconformidade (parágrafo único do art. 54, Portaria Conjunta n. 001/2018-GP/VP), no prazo de cinco (5)
dias;

3. Cientes as partes que possuem o prazo de 30 (trinta) dias para solicitar e obter em secretaria os
documentos e peças juntados no processo físico (art. 60, §1º, Portaria Conjunta n. 001/2008-GP/VP).

4. Decorrido o prazo descrito no item 2, retornem conclusos para apreciação.


1618
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpra-se.

Icoaraci, 13 de novembro de 2020

ANTÔNIO CLÁUDIO VON LOHRMANN CRUZ


Juiz Titular da Vara da Infância e Juventude Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0004188-92.2016.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: PARA


MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: REQUERIDO Nome: BAR E
RESTARAURANTE DELICIA Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR CALANDRINI DA SILVA NETO
OAB: 374 Participação: REQUERIDO Nome: BENEDITO FARIAS DE ASSIS Participação: ADVOGADO
Nome: ARTUR CALANDRINI DA SILVA NETO OAB: 374

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE BELÉM
VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO:0004188-92.2016.814.0201

CLASSE: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

REQUERIDO:BENEDITO FARIAS DE ASSIS

ESTABELECIMENTO: BAR E RESTAURANTE DELICIA

DECISÃO

Versam os presentes autos de Cumprimento de Sentença proposta pelo Ministério Público do Estado
do Pará em desfavor de Benedito Farias de Assis em decorrência de infração às normas de proteção à
criança e/ou adolescente.

Observando o disposto no artigo 51 da Portaria Conjunta n. 001/2018-GP/VP, de 28 de maio de 2018 e


no artigo 17 da Portaria n. 1833/2020-GP, de 03 de setembro de 2020, que dispõem sobre a tramitação
dos processos judiciais eletrônicos, foi autorizada pela Presidência do TJE/Pa, a digitalização dos autos
físicos para melhor acesso das partes e seus procuradores, especialmente em razão das medidas de
prevenção ao COVID-19.

Superadas as fases de digitalização, indexação e distribuição dos autos (art. 54, incisos I, II e III da
Portaria n. 001/2018-GP/VP), conforme certidão de ID 20979592, determino:

1. Proceda-se a mudança na classe processual, para que passe a constar Cumprimento de sentença;

2. Intimem-se as partes, através de seus procuradores, para manifestação acerca de eventual


desconformidade (parágrafo único do art. 54, Portaria Conjunta n. 001/2018-GP/VP), no prazo de cinco (5)
dias;
1619
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

3. Cientes as partes que possuem o prazo de 30 (trinta) dias para solicitar e obter em secretaria os
documentos e peças juntados no processo físico (art. 60, §1º, Portaria Conjunta n. 001/2008-GP/VP).

4. Decorrido o prazo descrito no item 2, retornem conclusos para apreciação.

Cumpra-se.

Icoaraci, 13 de novembro de 2020

ANTÔNIO CLÁUDIO VON LOHRMANN CRUZ


Juiz Titular da Vara da Infância e Juventude Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0004691-16.2016.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: PARA


MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: REQUERIDO Nome: BAR E
RESTAURANTE CASTELAO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO ALVES SOARES OAB:
831RJ Participação: EXECUTADO Nome: CLIGEM BASTOS FERREIRA Participação: ADVOGADO
Nome: FERNANDO ALVES SOARES OAB: 831RJ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE BELÉM
VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO:0004691-16.2016.814.0201

CLASSE: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

REQUERIDO: CLIGEM BASTOS FERREIRA

ESTABELECIMENTO: BAR E RESTAURANTE CASTELÃO

DECISÃO

Versam os presentes autos de Cumprimento de Sentença proposta pelo Ministério Público do Estado
do Pará em desfavor de Cligem Bastos Ferreira em decorrência de infração às normas de proteção à
criança e/ou adolescente.

Observando o disposto no artigo 51 da Portaria Conjunta n. 001/2018-GP/VP, de 28 de maio de 2018 e


no artigo 17 da Portaria n. 1833/2020-GP, de 03 de setembro de 2020, que dispõem sobre a tramitação
dos processos judiciais eletrônicos, foi autorizada pela Presidência do TJE/Pa, a digitalização dos autos
físicos para melhor acesso das partes e seus procuradores, especialmente em razão das medidas de
prevenção ao COVID-19.

Superadas as fases de digitalização, indexação e distribuição dos autos (art. 54, incisos I, II e III da
Portaria n. 001/2018-GP/VP), conforme certidão de ID 20871936, determino:

1. Intimem-se as partes, através de seus procuradores, para manifestação acerca de eventual


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

desconformidade (parágrafo único do art. 54, Portaria Conjunta n. 001/2018-GP/VP), no prazo de cinco (5)
dias;

2. Cientes as partes que possuem o prazo de 30 (trinta) dias para solicitar e obter em secretaria os
documentos e peças juntados no processo físico (art. 60, §1º, Portaria Conjunta n. 001/2008-GP/VP).

3. Decorrido o prazo descrito no item 1, retornem conclusos para apreciação.

Cumpra-se.

Icoaraci, 13 de novembro de 2020

ANTÔNIO CLÁUDIO VON LOHRMANN CRUZ


Juiz Titular da Vara da Infância e Juventude Distrital de Icoaraci
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SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Com prazo de 05 dias

A Dra. CLAUDIA REGINA MOREIRA FAVACHO, MM. Juíza de Direito titular da 3ª Vara Criminal do
Distrito de Icoaraci, no uso de suas atribuições legais etc...

Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que tramita por esta 3ª Vara Criminal do
Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém, os autos processuais de número 0014494-63.2020.8.14.0401, que
tem como denunciado o nacional JOSÉ LUIZ DA SILVA, por violação ao art. 129, §9º e 147 do CPB. E
por este, de ordem da Excelentíssima Sra. Juíza, Dra. Claudia Regina Moreira Favacho, fica intimado o
advogado de defesa, DR. ODIVALDO VIANA TAVARES, OAB/PA Nº 23.459, para que tome ciência da
DECISÃO proferida nos autos supracitados, que indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva do
denunciado, bem como da decisão de recebimento do aditamento da denúncia, ambas proferidas na data
de 19 de novembro de 2020, nos autos do processo em referência. Caso o intimando não seja mais o
defensor do denunciado, deverá apresentar o instrumento de renúncia. Fica ciente o intimando, ainda,
que, uma vez não procedida junto a este juízo a referida manifestação no prazo legal, o presente edital
será considerado como intimação válida para todos os fins legais. Assim, para que chegue ao
conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente Edital, na
forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém, aos 19 (dezenove) dias do
mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020). Eu, ........................, José Arnaldo Costa Silva,
Analista Judiciário da 3ª Vara Criminal do Distrito de Icoaraci, o digitei. CLAUDIA REGINA MOREIRA
FAVACHO, JUÍZA DE DIREITO TITULAR, 3ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI.
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SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

EDITAL DE INTERDIÇÃO

PROC. Nº 0801113-75.2017.8.14.0201

O Dr. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito titular da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos
quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA, POR SENTENÇA, a
INTERDIÇÃO de MARIA ANITA BRANDÃO DE SOUSA, nascido (a) aos 21.04.1959, portador(a) do RG:
6198233 PC/PA e CPF: 591.918.132-04, filho (a) de Antônio Brandão e Perpetua Soares Brandão, cujo
registro de nascimento foi feito sob o nº 143, Liv. A23, Fls. 15 V, no Cartório de Registro Civil de Buriti
Bravo Comarca do Estado do Maranhão, residente e domiciliado (a) no mesmo endereço de seu curador
(a), que se encontra na impossibilidade de reger os atos da vida civil, nomeando como seu CURADOR (A)
DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a), RITA BRANDÃO DE SOUSA, brasileiro(a), casado(a), portador(a) do
RG: 7354865 PC/PA e CPF: 760.060.342-04, residente e domiciliado(a), na Travessa Moura Carvalho nº
135, CEP: 66.813-630, Campina, Icoaraci/Belém/PA, tudo de conformidade com a sentença prolatada nos
autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0801113-75.2017.8.14.0201), tendo como autor (a)
RITA BRANDÃO DE SOUSA e como interditando (a) MARIA ANITA BRANDÃO DE SOUSA. Dado e
passado neste Distrito de Icoaraci, aos onze (11) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte
(2020). Eu, Kátia Cristina Corrêa da Fonseca, Analista Judiciário, o digitei. (Artigo 1º, §3º do Provimento
006/2006-CJRMB).

ALISOLENE OLIVEIRA DA COSTA

Diretora de Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0800801-02.2017.8.14.0201 Participação: IMPUGNANTE Nome: BANCO DA


AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO FERREIRA DA
SILVA OAB: 1120/AP Participação: ADVOGADO Nome: ANA MARGARIDA SILVA LOUREIRO GODINHO
OAB: 09PA Participação: IMPUGNADO Nome: BBA NORTE INDUSTRIA DE CONTAINERS FLEXIVEIS
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: VITOR DE LIMA FONSECA OAB: 14878/PA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE BELÉM- 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI

Processo nº: 0800801-02.2017.8.14.0201

DESPACHO

1- Considerando as informações contidas na certidão de evento 21215560, determino que seja


encaminhado os autos à UNAJ para fins de cancelamento de custas pendentes de pagamento do Recurso
de Apelação que não foi interposto.

2- Após, arquivem-se os autos, conforme determinado no evento 17536402.

Intime-se. Cumpra-se.
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Icoaraci (PA), 19 de novembro de 2020.

CHARLES MENEZES BARROS

Juiz de Direito

Número do processo: 0803105-03.2019.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: IRAN NEI LOPES


BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN OAB: 017523/PA
Participação: REU Nome: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI

Processo nº: 0803105-03.2019.8.14.0201

Classe: Procedimento Comum Cível

Requerente: Iran Nei Lopes Barbosa

Requerido: INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

DECISÃO

Considerando o requerido no evento Num. 19708064 - Pág. 1, verifico que até a presente data não foi
efetuado o depósito determinado no evento Num. 14223473 - Pág. 1. Desta forma, por celeridade em
relação a prestação jurisdicional das ações acidentárias e em atenção à Recomendação Conjunta nº
01/2015- CNJ, determino desde logo:

1.A realização de PERÍCIA MÉDICA que ocorrerá no dia 26.02.2021, às 10h30min, no Fórum Distrital de
Icoaraci, no salão do Tribunal do Júri a ser realizada pelo Dr. Lúcio Weber Rabelo (CRM 6881-PA),
brasileiro, Médico, habilitado no CAPJUS-TJPA (Cadastro de Peritos e outros auxiliares da Justiça), neste
ato nomeado perito deste Juízo, devendo o perito responder aos quesitos contidos no anexo da
Recomendação Conjunta do CNJ.

2. Em cumprimento ao item anterior, tendo em vista a resposta do réu no evento Num. 19708064 - Pág. 1
que está providenciando o pagamento da respectiva perícia, aguarde-se o prazo de trinta dias em
secretária. Caso não haja o pagamento até o prazo estabelecido, voltem os autos conclusos para tomada
de providências.

3. INTIME-SE, ainda, o requerente da perícia já designada, bem como, para, querendo, em 05 dias,
apresente quesitos complementares e indique ASSISTENTE TÉCNICO.

4. Ao mesmo tempo INTIME-SE o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL da perícia designada,


na pessoa de seu Procurador-Chefe, através de Oficial de Justiça, para que no prazo de 05 (cinco) dias:

a) apresente QUESITOS COMPLEMENTARES;

b) indique ASSISTENTE TÉCNICO;


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c) junte aos autos cópia do processo administrativo (incluindo eventuais perícias administrativas) e/ou
informes dos sistemas informatizados relacionados às perícias médicas realizadas;

5. Apresentado o laudo pericial, intime-se o autor para, em cinco dias, se manifestar sobre este, bem
como, CITE-SE O INSS para, no prazo legal, oferecer resposta ou proposta de acordo, devendo o
mandado citatória ser acompanhado de cópia do laudo pericial.

6. Havendo proposta de acordo, ao autor para se manifestar.

7. Após, com ou sem manifestação, devolvam os autos conclusos para audiência de conciliação, instrução
e julgamento, em tudo certificado.

Intimem-se. Cumpra-se.

Dê-se ciência ao Ministério Público para os devidos fins.

Icoaraci-PA, 28 de outubro de 2020.

CHARLES MENEZES BARROS

Juiz de Direito da 2ª Vara Cível e empresarial de Icoaraci


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FÓRUM DE ANANINDEUA

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA

PROCESSO: 00036695720158140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLAUCIO ARTHUR ASSAD A??o: Carta Precatória
Cível em: 13/11/2020---REQUERENTE:ALICE MARIA BARRETO PRADO FERREIRA
REQUERENTE:PAULO HORTO LEILOES LTDA Representante(s): OAB 34.897 - GUILHERME REGIO
PEGORARO (ADVOGADO) OAB 38748 - ALESSANDRA A KLAGENBERG (ADVOGADO)
REQUERENTE:PAULO HORTO LEILOES LTDA REQUERIDO:AMILCAR LEAO GONCALVES DIAS
Representante(s): OAB 15136 - JHAYANNE RODRIGUES BARROS (ADVOGADO) OAB 14139 - DANIEL
LIMA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 16662 - JOAO JORGE DE OLIVEIRA SILVA (ADVOGADO)

EDITAL DE HASTA PÚBLICA

O Excelentíssimo Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Ananindeua, Dr. Gláucio Assad,
no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos os interessados, os termos do presente
EDITAL, que será realizada hasta pública, nas datas, local, horário e sob as condições adiante descritas,
para alienação dos bens penhorados nos autos do Processo abaixo relacionado: PROCESSO N.
0003669-57.2015.8.14.0006 REQUERENTE: ALICE MARIA BARRETO PRADO FERREIRA e PAULO
HORTO LEILÕES LTDA. REQUERIDO: AMILCAR GONÇALVES DIAS 1. DATA: 1.º PRAÇA: 25/03/2021,
às 09h00min, pelo valor do maior lance, que deverá ser superior à importância da avaliação. Se o bem não
alcançar lance nesse valor, será incluído em 2.º Leilão; 2.º PRAÇA: 04/05/2021, às 09h00min, se não
houver licitante na primeira. 2. LOCAL: NO ÁTRIO DO FÓRUM DESEMBARGADOR EDGAR LASSANCE
CUNHA, situado na Avenida Claudio Saunders, N 193, Centro, Ananindeua/PA. 3. LEILOEIRO:
CRISTOVAM MARRUAZ DA SILVA, Oficial de Justiça, matrícula 13960. 4. INTIMAÇÃO: Ficam, pelo
presente Edital, intimados das datas designadas para a realização dos leilões: os executados, co-
responsáveis e respectivos cônjuges e o senhorio direto, credor com garantia real ou com penhora
registrada (art. 888, CPC). 5. CONDIÇÕES DOS BENS: 5.1 O bem será alienado no estado de
conservação em que se encontrar, não cabendo à Justiça Estadual ou ao Leiloeiro quaisquer
responsabilidades quanto a consertos e reparos; 5.2 É exclusiva atribuição dos licitantes verificarem o
estado de conservação, situação de posse e especificações dos bens; 5.3 Qualquer dúvida deverá ser
dirimida no ato da Hasta Pública; 5.4 Os autos da Carta Precatória estão disponíveis aos interessados
para consulta na Secretaria da Vara, especialmente no que se refere à descrição dos bens e à matrícula
dos imóveis. 6. ADVERTÊNCIA: Em nenhuma hipótese, salvo nos casos de nulidade previstas em lei,
serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste
Edital, para eximirem-se das obrigações geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma dos
artigos 335 e 358, ambos do Código Penal Brasileiro, onde está previsto que: Todo aquele que impedir,
afastar ou tentar afastar concorrentes ou licitantes por meios ilícitos, violência ou oferecimento de
vantagens, e, ainda, perturbar, fraudar ou tentar fraudar, a venda em hasta pública ou arrematação
judicial, estará incurso nas penas que variam de dois meses a dois anos de detenção e/ou multa. 7. QUEM
PODE ARREMATAR: É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens,
com execução de: tutores, curadores, testamenteiros, administradores, síndicos ou liquidantes, quanto aos
bens confiados a sua guarda e responsabilidade; mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou
alienação estejam encarregados; juiz, membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, escrivão e
demais servidores e auxiliares da Justiça (art. 890, do CPC). 8. FORMA DE PAGAMENTO: O pagamento
do lance far-se-á na forma do art. 892 do CPC, mediante depósito em conta judicial vinculada ao processo
de execução respectivo. 9. TRANSFERÊNCIA DA POSSE E DA PROPRIEDADE: A transferência da
propriedade e da posse do bem será efetivada mediante a expedição da Carta de Arrematação/Remição
(bens imóveis), depois de expirados os prazos legais para: oposição de embargos à arrematação (15 dias,
art. 914, CPC), contados da data da realização do positivo. A expedição da carta ficará condicionada ainda
à comprovação do pagamento, pelo arrematante/remitente/adjudicante, do Imposto de Transmissão de
Bens Imóveis ¿ ITBI, junto à Prefeitura Municipal da situação do bem. 10. DESCRIÇÃO DO(S) BEM(NS)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1) Imóvel nº 1, localizado na Rua Carlos Ano Bom, nº 30, Bairro Águas Brancas, Ananindeua/PA. Avaliado
em 2.050.324,00 (dois milhões e cinquenta mil e trezentos e vinte e quatro reais). 2) Imóvel nº 2,
localizado na Rua Carlos Ano Bom, nº 556-A, Bairro Águas Brancas, Ananindeua/PA. Avaliado em R$
43.803,00 (quarenta e três mil e oitocentos e três reais). 3) Imóvel nº 3, localizado na Rua Carlos Ano
Bom, nº 09-A, Bairro Águas Brancas, Ananindeua/PA. Avaliado R$ 1.446.736,00 (um milhão e
quatrocentos e quarenta e seis mil e setecentos e trinta e seis reais). AVALIAÇÃO TOTAL: R$
3.540.863,00 (três milhões e quinhentos e quarenta mil e oitocentos e sessenta e três reais). Ananindeua,
19 de novembro de 2020. Gláucio Assad Juiz de Direito

PROCESSO: 00031246620068140006 PROCESSO ANTIGO: 200610022044 MAGISTRADO


(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLAUCIO ARTHUR ASSAD A??o: Cumprimento de sentença em:
11/09/2020---REQUERENTE:OTACILIO PEREIRA Representante(s): OAB 3191 - MARIA JOSE CABRAL
CAVALLI (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE WALTER TAVARES DE OLIVEIRA Representante(s): OAB
3970 - MARCOS BENEDITO DIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSUE ALVES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 3970 - MARCOS BENEDITO DIAS (ADVOGADO)

EDITAL DE HASTA PÚBLICA

O Excelentíssimo Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Ananindeua, Dr. Gláucio Assad,
no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos os interessados, os termos do presente
EDITAL, que será realizada hasta pública, nas datas, local, horário e sob as condições adiante descritas,
para alienação dos bens penhorados nos autos do Processo abaixo relacionado: PROCESSO N.
0003124-66.2006.8.14.0006. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. EXEQUENTE: OTACILIO PEREIRA
EXECUTADOS: JOSE WALTER TAVARES DE OLIVEIRA e JOSUE ALVES DE OLIVEIRA 1. DATA: 1.º
PRAÇA: 09/02/2021, às 09h00min, pelo valor do maior lance, que deverá ser superior à importância da
avaliação. Se o bem não alcançar lance nesse valor, será incluído em 2.º Leilão; 2.º PRAÇA: 09/03/2021,
às 09h00min, se não houver licitante na primeira. 2. LOCAL: NO ÁTRIO DO FÓRUM DESEMBARGADOR
EDGAR LASSANCE CUNHA, situado na Avenida Claudio Saunders, N 193, Centro, Ananindeua/PA. 3.
LEILOEIRO: CRISTOVAM MARRUAZ DA SILVA, Oficial de Justiça, matrícula 13960. 4. INTIMAÇÃO:
Ficam, pelo presente Edital, intimados das datas designadas para a realização dos leilões: os executados,
co-responsáveis e respectivos cônjuges e o senhorio direto, credor com garantia real ou com penhora
registrada (art. 888, CPC). 5. CONDIÇÕES DOS BENS: 5.1 O bem será alienado no estado de
conservação em que se encontrar, não cabendo à Justiça Estadual ou ao Leiloeiro quaisquer
responsabilidades quanto a consertos e reparos; 5.2 É exclusiva atribuição dos licitantes verificarem o
estado de conservação, situação de posse e especificações dos bens; 5.3 Qualquer dúvida deverá ser
dirimida no ato da Hasta Pública; 5.4 Os autos da Carta Precatória estão disponíveis aos interessados
para consulta na Secretaria da Vara, especialmente no que se refere à descrição dos bens e à matrícula
dos imóveis. 6. ADVERTÊNCIA: Em nenhuma hipótese, salvo nos casos de nulidade previstas em lei,
serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste
Edital, para eximirem-se das obrigações geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma dos
artigos 335 e 358, ambos do Código Penal Brasileiro, onde está previsto que: Todo aquele que impedir,
afastar ou tentar afastar concorrentes ou licitantes por meios ilícitos, violência ou oferecimento de
vantagens, e, ainda, perturbar, fraudar ou tentar fraudar, a venda em hasta pública ou arrematação
judicial, estará incurso nas penas que variam de dois meses a dois anos de detenção e/ou multa. 7. QUEM
PODE ARREMATAR: É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens,
com execução de: tutores, curadores, testamenteiros, administradores, síndicos ou liquidantes, quanto aos
bens confiados a sua guarda e responsabilidade; mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou
alienação estejam encarregados; juiz, membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, escrivão e
demais servidores e auxiliares da Justiça (art. 890, do CPC). 8. FORMA DE PAGAMENTO: O pagamento
do lance far-se-á na forma do art. 892 do CPC, mediante depósito em conta judicial vinculada ao processo
de execução respectivo. 9. TRANSFERÊNCIA DA POSSE E DA PROPRIEDADE: A transferência da
propriedade e da posse do bem será efetivada mediante a expedição da Carta de Arrematação/Remição
(bens imóveis), depois de expirados os prazos legais para: oposição de embargos à arrematação (15 dias,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

art. 914, CPC), contados da data da realização do positivo. A expedição da carta ficará condicionada ainda
à comprovação do pagamento, pelo arrematante/remitente/adjudicante, do Imposto de Transmissão de
Bens Imóveis ¿ ITBI, junto à Prefeitura Municipal da situação do bem. 10. DESCRIÇÃO DO(S) BEM(NS) O
bem penhorado (fls.196) se trata de um VEÍCULO FIAT UNO MILLE WAY 2011/2012, PRETO, PLACA
OAB-0108, RENAVAN 0033983986-4, CHASSI 9BD15844AC6594726; avaliado em R$15.000,00 na data
de 24/01/2017; o qual poderá ser alienado pelo preço mínimo de 80% do valor avaliado; por depósito
judicial; com o abatimento da comissão de 10% destinada ao leiloeiro público AVALIAÇÃO TOTAL: R$
15.000,00 (quinze mil reais) Ananindeua, 19 de novembro de 2020. Gláucio Assad Juiz de Direito

PROCESSO: 00125003620118140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BARBARA PINGARILHO GONÇALVES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---REQUERENTE:ISABELLY CRISTINE GARCIA DE MELO
Representante(s): OAB 15468 - NATALIN DE MELO FERREIRA (ADVOGADO) OAB 6625 - NILZA
RODRIGUES BESSA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAUCARD SA. ATO ORDINATÓRIO De
ordem, fica intimada a parte autora para se manifestar à certidão de fls.57, assim como, indicar o endereço
atualizado da requerida e cumprir o item `2¿ do despacho de fls.52, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de extinção e arquivamento do feito. Ananindeua-PA, 20 de novembro de 2020. Bárbara Pingarilho
Gonçalves Auxiliar Judiciário da 1ª Vara Cível e Empresarial Comarca de Ananindeua/PA

PROCESSO: 00046302720178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BARBARA PINGARILHO GONÇALVES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---REQUERENTE:TATIANE DO SOCORRO DA SILVA
SOUZA Representante(s): OAB 18191 - ROGERIO CANDIDO JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:LONDRES INCORPORADORA LTDA. ATO ORDINATÓRIO De ordem, fica intimada a
parte autora para se manifestar à certidão de fls.62, assim como, indicar o endereço atualizado da
requerida, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção e arquivamento do feito. Ananindeua-PA, 20
de novembro de 2020. Bárbara Pingarilho Gonçalves Auxiliar Judiciário da 1ª Vara Cível e Empresarial
Comarca de Ananindeua/PA

PROCESSO: 00050148720178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BARBARA PINGARILHO GONÇALVES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020---REQUERENTE:ALAISE SANTOS DA SILVA
Representante(s): OAB 21955 - LUCIAN VASCONCELOS RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:SARRE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA REQUERIDO:VANDEIA
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. ATO ORDINATÓRIO De ordem, fica intimada a parte
autora para se manifestar à certidão de fls.73, assim como, indicar o endereço atualizado das requeridas,
no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção e arquivamento do feito. Ananindeua-PA, 20
de novembro de 2020. Bárbara Pingarilho Gonçalves Auxiliar Judiciário da 1ª Vara Cível e Empresarial
Comarca de Ananindeua/PA
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PROCESSO: 00034146520168140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLAUCIO ARTHUR ASSAD A??o: Usucapião em:
20/11/2020---REQUERENTE:WILSON LICINIO PAMPLONA FEIO Representante(s): OAB 21639 - DENIS
REINALDO DA CRUZ DE ARAUJO (ADVOGADO) REQUERENTE:IVANILDA DO MONTE FEIO. Página2
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA - 1ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL PROCESSO: 0003414-65.2016.8.14.0006 - USUCAPIÃO.
REQUERENTE: WILSON LICÍNIO PAMPLONA FEIO. REQUERIDO: IVANILDA DO MONTE FEIO.
SENTENÇA Trata-se de Ação de Usucapião envolvendo as partes acima mencionadas.
Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para que a parte emendasse a inicial (fls. 31).
Ato contínuo, nos despachos de fls. 41, 61 e 66 fora novamente determinada a emenda da petição
inicial para juntada de documentos imprescindíveis à ação proposta, o que não foi cumprido pela parte
requerente que, em seguida, se manifestou pela desistência da ação, pugnando pela consequente
extinção do processo sem resolução do mérito (fls. 67). É o relato necessário. Decido. Diz o
Código de Processo Civil Brasileiro: Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais
ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos
processuais. Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.
No caso em tela, a parte autora requereu desistência da ação, sendo desnecessária para sua
homologação a anuência da parte requerida, vez que sequer foi citada, portanto, inaplicável a regra do §4º
do art. 485 do CPC. Trata-se de faculdade processual conferida a parte autora e se atrela
intimamente à amplitude do exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade
da parte, o prosseguimento de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como
os patrimoniais, não restando alternativa ao julgador, senão a prolação de sentença terminativa.
Sobre o tema pondera o mestre Antônio Cláudio da Costa Machado1[1]: ¿A desistência do
processo é ato incondicionado do autor enquanto não for apresentada defesa; torna-se condicionado ao
assentimento do réu a partir do instante em que esse ofereça resposta (tanto no procedimento ordinário
como no sumário). A desistência e seus motivos e o eventual assentimento do réu não são objetos de
fiscalização judicial (exceto se tratar de lide que verse sobre direitos indisponíveis), mas para produzir
seus efeitos dependem de homologação do magistrado¿. Assim, nos termos do art. 485, VIII, do
Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência formulado pela parte autora, declarando
extinto o processo sem resolução do mérito. Custas e despesas acaso existentes, pela parte
desistente, salvo se existir disposição em contrário de acordo juntado aos autos (Art. 90, CPC). Na
hipótese do não pagamento das custas processuais, o crédito delas decorrente sofrerá atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em dívida ativa. Se
beneficiária da gratuidade da justiça, fica suspensa a exigibilidade nos termos do art.98, §3º, do Código de
Processo Civil. Após o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais.
Atente-se a Secretaria deste Juízo quanto a atualização das procurações e substabelecimentos de
modo que as publicações e intimações recaiam em nome dos advogados com poderes legítimos de
representação das partes. Publique-se. Registre-se. Intime-se e Cumpra-se.
Ananindeua/PA, 05/11/2020. Gláucio Assad Juiz de Direito n. 1[1] COSTA MACHADO, Código de
Processo Civil Interpretado, 14ª Edição, Manole, 2015, Pág. 256.
1629
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DE ANANINDEUA

RESENHA: 18/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMILIA DE ANANINDEUA -


VARA: 1ª VARA DE FAMILIA DE ANANINDEUA PROCESSO: 00026538020108140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FABIO AUGUSTO DE C. SIQUEIRA
MENDES A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 18/11/2020 REQUERENTE:T. S. P.
REQUERENTE:T. S. P. REPRESENTANTE:A. C. C. S. Representante(s): OAB 19234 - ADRIANNO
ZAHARIAS REBOUCAS SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:A. S. P. . ATO ORDINATÓRIO DE
INTIMAÇÃO Nos termos do art. 1º, § 2º, X, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB,
INTIMO o (a) exequente, por meio de seu Advogado/Defensor, para se manifestar em 10 (dez) dias,
acerca da certidão do Oficial de Justiça, a qual certifica que não foram encontrados bens do executado
que pudessem ser penhorados, a fim de que indique bens penhoráveis, sob pena de suspensão do feito.
Ananindeua-PA, 18 de novembro de 2020. FÁBIO AUGUSTO DE CARVALHO CHAVES DE SIQUEIRA
MENDES Diretor de Secretaria da 1ª Vara da Família de Ananindeua. PROCESSO:
00031473420178140079 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FABIO AUGUSTO DE C. SIQUEIRA MENDES A??o: Guarda em: 18/11/2020 AUTOR:M. D. C. R.
Representante(s): OAB 16227 - SANDY RODRIGUES FAIDHERB (ADVOGADO) OAB 12201 - SANDRA
CLAUDIA MORAES MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 28347 - PAULO REINALDO SANTIAGO DO
ESPIRITO SANTO (ADVOGADO) REQUERENTE:C. S. P. Representante(s): OAB 13759 - LUCILEIA
RODRIGUES FAYAL (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO Nos termos do art. 1º, § 2º, I,
do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte Autora, por meio de seu
advogado, no prazo de 05 (cinco) dias, para proceder a assinatura da petição de fls 108/109, que se
encontra apócrifa. Ananindeua-PA, 18 de novembro de 2020. FÁBIO AUGUSTO DE CARVALHO
CHAVES DE SIQUEIRA MENDES Diretor da Secretaria da 1ª Vara da Família da Comarca de
Ananindeua-PA. PROCESSO: 00122840220168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CARLOS MARCIO DE MELO QUEIROZ A??o:
Guarda em: 18/11/2020 REQUERENTE:L. N. P. Representante(s): OAB 13324 - ANNALU MARINHO
FERREIRA (DEFENSOR) REQUERENTE:E. T. P. Representante(s): OAB 13324 - ANNALU MARINHO
FERREIRA (DEFENSOR) ENVOLVIDO:A. T. A. F. REQUERIDO:A. R. A. Representante(s): OAB 14220 -
FABIO ROGERIO MOURA MONTALVAO DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 25030 - JORDANIA PEREIRA
DE SOUZA MENEZES (ADVOGADO) . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: De ordem do Juiz de Direito
respondendo pela 1ª Vara de Família de Ananindeua, considerando que o Juiz encontra-se realizando
audiências na Vara em que é titular, redesigno AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO, PARA O DIA 25/05/2021 ÀS
09H40MIN, onde serão ouvidas as partes sob pena de confesso e suas testemunhas, estas, que deverão
comparecer independente de intimação. As partes deverão estar acompanhadas de seu (s) advogado
(s)/defensor (es) devidamente habilitados. CIENTES OS PRESENTES. Nada mais havendo mandou o
MM. Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, Juliana
Vilhena, Analista Judiciário, o digitei. PROCESSO: 00240955620168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FABIO AUGUSTO DE C. SIQUEIRA MENDES
A??o: Regulamentação de Visitas em: 18/11/2020 REQUERENTE:M. A. S. Representante(s): OAB 4844 -
MARIA AMELIA MENEZES DE ALMEIDA (ADVOGADO) REQUERIDO:S. N. O. Representante(s): OAB
13974 - JOSE DE SOUZA PINTO FILHO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:G. O. S. . ATO ORDINATÓRIO DE
INTIMAÇÃO Nos termos do art. 1º, § 2º, I, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB,
INTIMO a parte Requerente, através de seu(ua) patrono(a), para se manifestar em 05 (cinco) dias sobre a
Certidão do Sr. OFICIAL DE JUSTIÇA de fls. 91, devendo juntar a certidão de óbito da parte Ré.
Ananindeua-PA, 18 de novembro de 2020. FÁBIO AUGUSTO DE CARVALHO CHAVES DE SIQUEIRA
MENDES Diretor de Secretaria da 1ª Vara da Família de Ananindeua. PROCESSO:
00000898220168140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o: Guarda em: 19/11/2020 REQUERIDO:PATRICIA CASTRO
DE MELO Representante(s): OAB 14955 - VITOR ANTONIO OLIVEIRA BAIA (ADVOGADO) MENOR:A.
M. D. O. REQUERENTE:ALEXANDRE BARATA D OLIVEIRA Representante(s): OAB 13325 - ARACELY
DOS SANTOS EVANGELISTA (ADVOGADO) OAB 19747 - ELIENE DOS SANTOS EVANGELISTA
(ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos etc. ALEXANDRE BARATA D OLIVEIRA, devidamente qualificado
nos autos, por intermédio de advogado, propôs a presente AÇÃO DE GUARDA C/C REGULAMENTAÇÃO
DE VISITAS em desfavor de PATRÍCIA CASTRO DE MELO, também qualificada na inicial. Em síntese, o
autor informou que a menor, A. M. D. O, nascida em 05/05/2010 é fruto de seu relacionamento com a ré.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Informou que, havendo os genitores posto fim ao relacionamento, necessário seria que fosse
regulamentado a guarda e o direito de visitas em relação a infante, motivo pelo qual ingressou o autor com
a presente demanda. Ao final, pugnou pela fixação da guarda, na forma compartilhada, bem como que
fosse regulamento o direito de visita. Juntou procuração e documentos às fls. 14-17. Às fls. 18, os
benefícios da assistência judiciária foram deferidos, bem como, foi determinada a citação da requerida,
além do que foi designada audiência para a oitiva das partes e determinada a elaboração de estudo social.
Estudo social juntado as fls.21-29. Por ocasião da audiência, foi informado que tramita nesta vara outra
ação envolvendo as mesmas e o mesmo, porém o objeto daquela seria mais amplo do que desta, autos
nº0008434-08.2014.814.0006. Na ocasião, o magistrado determinou a reunião dos autos e posteriormente
sua conclusão, fls.30. Petição da requerida regularizando a representação judicial, bem como informando
a existência de medida protetiva, fls. 31-38 Estando os autos conclusos, a ele fora juntado cópia da
sentença prolata nos autos nº0803956-45.2019.814.006, onde fora homologado acordo referente a
guarda, visita e alimentos. Vieram os autos conclusos. É o breve relato. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE
GUARDA C/C REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS requerida por ALEXANFRE BARATA D OLIVEIRA em
face de PATRÍCIA CASTRO DE MELO. Verifico, pelo documento juntado aos autos, que houve realização
de acordo entre as partes, o qual fora, inclusive, homologado por este juízo, conforme documento de
fls.40-41. Quando da propositura da ação existia o legítimo interesse de agir do autor de ver
regulamentado a guarda e o direito de visitas de sua filha. Contudo, a pretensão do autor de litigar em
juízo esvaziou-se com o posterior acordo celebrado entre as partes, em que estas, capazes, transigem
com assistência de seus advogados. Ressalto que o referido acordo já está dotado de sua eficácia
específica de título executivo judicial. Se não há mais qualquer utilidade no provimento judicial buscado,
em decorrência de acordo firmado entre as partes acerca da guarda e do direito de visitas, há perda do
objeto, devendo o processo ser extinto sem resolução de mérito, por perda superveniente do interesse de
agir. Ante o exposto, diante da inexistência de interesse processual superveniente, tem-se que a presente
ação perdeu seu objeto, pelo que DECLARO EXTINTO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO,
NOS TERMOS DO ART. 485 VI, IN FINE, DO CPC. Revogue-se qualquer decisão que tenha sido
anteriormente deferida nestes autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Transitado em
julgado, arquive-se. Custas pela autora, que fica suspensa sua exigibilidade, forte no § 3º do art. 98, do
CPC. Após as formalidades legais, ARQUIVE-SE. Ananindeua, 10 de novembro de 2020. ADELINO
ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara da Família de Ananindeua.
PROCESSO: 00003538919948140006 PROCESSO ANTIGO: 199410017473
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o:
Cumprimento de sentença em: 19/11/2020 REU:LUIZ CARLOS DOS SANTOS Representante(s): OAB
1896 - LUIZ DOS SANTOS MORAIS (ADVOGADO) ADVOGADO:DEFENSORIA PUBLICA
EXEQUENTE:DENIS LOPES DOS SANTOS Representante(s): OAB 14824 - ELIA CATARINA NONATO
FONSECA MARINHO (ADVOGADO) . Vistos. Considerando que o executado foi intimado pessoalmente
(fl. 201v), para indicar bens a serem penhorados, todavia quedou-se inerte (fl. 202), visando a futura
penhora de bens para a satisfação do crédito exequendo, defiro os pedidos formulados pela parte
exequente às fls. 206, para que: i. seja oficiado ao Departamento de Trânsito do Pará para que, no prazo
de 15 (quinze) dias informe a existência de veículos automotor em nome do requerido, para fins de
penhora; ii. Seja oficiado ao Cartório de Registro de Imóveis de Ananindeua para informar a este juízo no
prazo de 15 (quinze) dias, da existência de imóveis em nome do requerido, visando futura penhora. Com
as informações, diga a parte exequente, no prazo de 5 (cinco) dias, o que entender de direito. Finalmente,
voltem em nova conclusão. Int. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 19 de novembro de 2020. ADELINO ARRAIS
GOMES DA SILVA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de Família de Ananindeua. PROCESSO:
00015407420088140006 PROCESSO ANTIGO: 200810008307
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:REGIANE HELENA SANTANA Representante(s):
OAB 5441 - ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO)
REU:ISMENIA DE JESUS AMARAL COSTA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO CARLOS SILVA
PANTOJA (ADVOGADO) REU:LUCIA MARIA AMARAL PIEDADE Representante(s): OAB 5441 -
ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) REU:SERGIO JOSE DE AZEVEDO AMARAL. Vistos
etc. Em que pese o requerimento da patrona judicial da parte autora, que pugnou pela intimação por edital
de sua assistida, e considerando o disposto no §1º, do art. 485, do CPC, determino: i. Intime-se a
requerente, pessoalmente, no endereço declinado nos autos, para que, no prazo de cinco (05) dias,
manifeste interesse no prosseguimento do feito, sob a advertência de que a sua inércia incorrerá na
extinção e arquivamento do processo. ii. Se a manifestação for positiva, deve à requerente, no mesmo ato
e prazo, manifestar-se acerca do despacho de fls.96. iii. Em se tratando de manifestação negativa ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

quedando-se inerte a suplicante, certifique-se e volte-me conclusos. SERVIRÁ O PRESENTE POR CÓPIA
DIGITADA COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº003/2009 CJRMB. Ananindeua-PA, 18
de novembro de 2020. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de
Família de Ananindeua PROCESSO: 00020575520138140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/11/2020 MENOR:S. M. L. R. REPRESENTANTE:S. Z. S. L. B.
Representante(s): OAB 16285-B - FRANCISCO JOSE PINHO VIEIRA (DEFENSOR) REQUERIDO:L. M.
R. M. Representante(s): OAB 13913-A - HELOISA HELENA DONZA VIEIRA (ADVOGADO) . Vistos.
Considerando que no despacho de fl. 88 constou por equívoco o endereço da parte autora diferente do
que consta na inicial e nos autos, renovem-se a diligência. INTIME-SE a parte requerente, pessoalmente,
para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informe a este juízo se ainda possui interesse no prosseguimento
do feito, tudo sob a advertência de que a sua inércia incorrerá na extinção do processo e arquivamento do
processo, nos termos do §1º do art. 485 do CPC. Decorrido o prazo, voltem conclusos. Int. Cumpra-se.
Ananindeua-PA, 18 de novembro de 2020. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito
respondendo pela 1ª Vara de Família de Ananindeua. PROCESSO: 00026853920168140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FABIO AUGUSTO DE C. SIQUEIRA
MENDES A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 19/11/2020 REQUERENTE:E. V. C. C.
REQUERENTE:S. H. C. C. REPRESENTANTE:S. S. C. Representante(s): OAB 17037 - VERONICA DA
SILVA CASEIRO (ADVOGADO) OAB 21638 - THAMIRIS DE PINHO MORAES MAGALHAES
(ADVOGADO) REQUERIDO:E. S. C. Representante(s): OAB 22500 - JHONY SILVA REPOLHO
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO Nos termos do art. 1º, § 2º, X, do PROVIMENTO Nº
006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte Autora, por meio de Advogado/Defensor Público,
para que, no prazo de 10 (dez) dias, informe se o acordo foi efetivamente cumprido. Em sendo a
manifestação negativa, deverá a exequente requerer o que achar necessário. Ananindeua-PA, 19 de
novembro de 2020. FÁBIO AUGUSTO DE CARVALHO CHAVES DE SIQUEIRA MENDES Diretor de
Secretaria da 1ª Vara da Família de Ananindeua PROCESSO: 00046412720158140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA
A??o: Guarda em: 19/11/2020 REQUERENTE:C. F. T. MENOR:P. H. T. S. REQUERIDO:E. S. S. . Vistos
etc. CLEIDIANE FERREIRA TEIXEIRA, qualificada nos autos, por intermédio da Defensoria Pública,
propôs a presente Ação de Guarda c/c pedido Tutela de Urgência, em relação às menores P.H.T.S. e
P.F.T.S, em face de EDILSON DE SOUZA SILVA, igualmente qualificado, com fulcro no art. 1.583, e
seguintes do Código Civil. Alegou a autora, que é mãe dos menores acima, e que realizou acordo
extrajudicial com o réu perante o Ministério Público, em que ficou convencionado que a guarda das
crianças ficaria com o pai, com direito de visitas a demandante, sob o fundamento de que as escolas dos
menores eram próximas da residência do genitor (fl. 06), e quando os filhos fossem matriculados próximos
à sua residência, voltariam a morar com esta. Relatou que o réu entregou as crianças aos cuidados dos
avós paternos, e que não consegue se comunicar com os filhos. Noticiou que o Ministério Público já havia
advertido o demandado de que não deveria deixar as crianças em companhia de pessoas que usavam
entorpecentes. Dispôs que há mais de um ano as crianças estavam morando com o Sr. Manoel Benedito e
com a Sra. Maria Euzenir Elias Souza, na cidade de Marapanim - PA, e que já tentou ter acesso aos
menores, todavia é ameaçada de agressão por aqueles. Requereu, finalmente, seja concedida a guarda
das menores a seu favor e seja regulamentado o direito de visitas ao réu. Juntou documentos (fls. 04/14).
Em despacho inicial, foi determinada a citação do requerido (fls. 21), que ciente da ação que tramita em
seu desfavor (fl. 24), não apresentou contestação (fl. 25), pelo que deve ser considerado revel. Laudo
Social às fls. 26/32 e Laudo Psicológico às fls. 33/36. Manifestação do MP pugnando pelo deferimento da
guarda à requerente (fls. 38/39). É o Relatório. Decido. Inicialmente, verifico que o Réu não apresentou
sua contestação, momento em que fora decretada a sua revelia (fl. 40), todavia sem aplicar os seus efeitos
quanto à matéria de direito indisponível, nos termos do art. 344, II, do CPC. No mais, verificando que o
processo se encontra em ordem e pronto para o julgamento, vez que não necessita de produção de outras
provas ou de audiência, passo ao julgamento antecipado dos pedidos nos termos do art. 355, I, do CPC.
Trata a Ação, de Guarda, na qual a mãe CLEIDIANE FERREIRA TEIXEIRA vindica a guarda unilateral dos
menores P.H.T.S. e P.F.T.S em face do genitor EDILSON DE SOUZA SILVA. Vejamos o que o que
estabelece o Código Civil sobre o instituto da Guarda unilateral: Art. 1.583. A guarda será unilateral ou
compartilhada. § 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém
que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício
de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar
dos filhos comuns. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). Do dispositivo acima, depreende-se que em
ações dessa natureza, deve-se buscar sempre o atendimento da situação que melhor se adéque aos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

interesses dos menores envolvidos, no sentido de dar a estes, estabilidade emocional, propiciando-lhes a
melhor formação e respeitando seu caráter de pessoas em desenvolvimento. Como se pode observar, o
ponto crucial da questão é a veracidade das afirmações feitas pela acionante relativas às suas melhores
condições psicológicas, emocionais, físicas e materiais, de ter as crianças sob sua guarda exclusiva, em
face do genitor. A autora, na inicial, informa que em 2010 firmou acordo com o pai das crianças de guarda
e visitas, em que este cuidaria dos filhos, vez que à época entendia que era o melhor para eles, até
porque, residindo com a família paterna os avós também poderiam dar todo o suporte financeiro, além de
residir próximo à escola em que estudavam. Em que pese a realização do acordo, restou claro que o
genitor dos menores não cumpriu o acordo e que a mãe só conseguiu ver os filhos em 2014, negociando
com o pai. Do estudo social às fls. 29, constato que, de fato, os menores estão sendo cuidadas, não pelo
pai, mas pelos avós paternos, o que não poderia, em tese, estar ocorrendo, vez que, além dos infantes
possuírem mãe biológica, que aqui, demonstra total interesse em cuidar dos filhos, não há decisão judicial,
até aqui, determinando a guarda dos menores a terceiros. Ressalto que a concessão da guarda de
crianças a terceiros que não o pai ou a mãe só pode ocorrer de forma subsidiária e por ordem judicial, não
havendo se falar em supressão do poder familiar de que tem pleno poder para exercê-lo, no caso da
genitora. Constato, ainda, do Laudo de fl. 29 que o ambiente materno não constitui risco para o convívio
dos menores. Que a genitora trabalha e deixa o filho que está sob a sua guarda de fato atualmente com a
sua irmã/tia materna, pessoa de sua confiança. O genitor, por outro lado, informou que as crianças, de
fato, residem com os avós paternos, pois não pode tê-las consigo, vez que reside de aluguel. Vejamos: ¿O
entrevistado comunica que quem cuida crianças são os avós paternos, ela de 43 anos e ele de 50 anos de
idade. Afirma que ele não cuida porque reside de aluguel, e não teria como trazê-los no momento.¿ Fl. 30.
Portanto, verifico que os menores quando da guarda do réu não estão sob a sua vigilância, o que, ao meu
entender, demonstra que o pai não tem condições de cumprir em sua integralidade suas funções de
verdadeiro guardião. O mais grave de tudo, é o relato de que um dos filhos, Paulo, quando se encontrava
sob a guarda de fato dos avós paternos, veio a se acidentar em máquina de ¿ralar coco¿, o que ao meu
sentir, como já vinquei, demonstra que os menores não estão tendo a devida segurança e proteção do pai.
É o excerto: ¿O entrevistado informou que seus pais trabalham eventualmente, e na ausência deles as
crianças ficam com uma irmã do requerido. Na ocasião do acidente, o primo das crianças estava ralando
coco, e quando foi para a máquina, não deu tempo e a criança estava colocando um pedaço, e ocorreu o
acidente.¿ Fl. 30. No mesmo passo, constato que as crianças quando estão com o genitor, também
tiveram contato com pessoas que se utilizam de substâncias entorpecentes, fato esse que deve ser levado
em consideração, vez que o contato de menores com terceiros envolvidos em atividades ilícitas é fato
gravíssimo, que, de certo, poderá ter reflexos em suas vidas. Dispõe o laudo: ¿Quando indagado sobre a
situação em que as crianças teriam sido encontradas próximas de pessoas que utilizavam substâncias
ilícitas, o requerido relatou que ¿em todo canto tem isso¿ (textual). Relata que sua irmã tem um bar e que
as pessoas estavam ¿fumando um cigarro¿ (textual).¿ Fl. 30 in fine. Em que pese o Réu informar que o
contato das crianças com pessoas que se utilizam de substâncias psicoativas seja ¿normal¿, não é!
Crianças devem ter o máximo de proteção de todos os sujeitos que têm o poder/dever de assegurar-lhes a
segurança, tanto física quanto psicológica, principalmente pelos pais. Portanto, tais atitudes não podem
ser ignoradas, imaginando-se que se trata de situação comum. Passando-se a análise dos interesses dos
menores, infere-se do Parecer do Estudo Social que o menor P. H. T.S., nutre o desejo de residir com a
família materna, vejamos: ¿Em relação à casa de sua mãe, a criança verbalizou que fica bem, brinca de
`pira-ajuda¿ com os primos (...) informa que estes são filhos da tia (...) que vai para a casa da tia. (...) que
sua mãe trabalha na casa da ¿titia Rosana¿ que mora em Belém.¿. Fl. 31 in fine. Friso, ainda, do Parecer
final do estudo social, que a genitora possui condições de ter a guarda dos adolescentes. Por outro lado, o
pai não cumpre seu ônus regularmente, vez que delegava sua responsabilidade de proteção dos filhos aos
avós paternos. ¿(...) A genitora demonstrou estabilidade emocional e disponibilidade em cuidar dos filhos
e, oferecer atenção e cuidados maternais. (...). Fl. 36. Portanto, tudo está a indicar que a guarda deve ser
exercida pela genitora, diante do fato de ter melhores condições de cuidar dos filhos, educá-los e
acompanhá-los em seus desenvolvimento, com a regulamentação de visitas ao genitor, ratificando a
situação que de fato já ocorria, vez que os filhos do casal ficavam a maior parte do tempo sob os cuidados
dos avós paternos. Noutro passo, verifico que, após o acidente com um dos filhos, houve uma quebra nos
vínculos afetivos entre netos e avós paternos, vez que a genitora não permitiu o retorno do filho que
sofrera o acidente ao lar paterno. Vejamos: ¿(...) as crianças passam por um processo de mudança que foi
desencadeado a partir do acidente de Paulo e do posicionamento da genitora em não permitir seu retorno
para a casa dos avós, o ocasionando o afastamento dos irmãos, perdas/distanciamento de afetos
importantes para Paulo, deixando evidenciar a imensa dificuldade dos genitores em flexibilizarem suas
posições visando o bem-estar emocional dos filhos.¿. Fl. 36. Pelo que se denota dos autos, há forte
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sentimento de perda dos adolescentes diante do forte litígio entre os pais, que nutrem afeto por ambos
genitores, pelo que entendo que a situação deve ser regularizada com a fixação da guarda à genitora e
estabelecimento do direito de convivência com o pai. É o excerto: ¿No decorrer do estudo foi possível
verificar que as crianças possuem vínculos afetivos com ambos os genitores e com os avós e que a
guarda pode ser retomada pela mãe sem maiores prejuízos emocionais aos filhos (...).¿. Fl. 36. Portanto,
verifico que a autora é pessoa mais indicada para ter a guarda dos filhos, vez que já é responsável por
zelar pelo desenvolvimento moral, psicológico e intelectual do filho Paulo, a quem garante o afeto
necessário pleno desenvolvimento como pessoa. O réu, revel, por outro lado, não possui no momento
condições para exercer a guarda em sua plenitude, diante dos fatos ocorridos, como do acidente com o
filho Paulo, da exposição dos menores a situação de risco, e, ainda, em que pese o carinho da família
paterna, de estarem sendo cuidados pelos avós paternos. Soma-se a isso, que nada foi informado nos
autos que denegrisse a idoneidade da genitora, ficando, inclusive constado, que trabalha e que tem a
intenção de zelar pelos cuidados da prole. No mesmo sentido, o Representante Ministerial pugnou pela
concessão da guarda dos menores à autora, vez que esta demonstrou que possui estabilidade emocional
e disponibilidade para deles, cuidar (fl. 38/39). Finalmente, verificando que ambos as partes têm interesse
em regulamentar o direito do genitor em visitar as crianças, e sopesado o direito do pai não-guardião de
estar na presença dos filhos, e vice-versa, deve este ser regulamentado. Ressaltando que esta decisão é
o mínimo a ser exercida pelo réu, podendo as partes, com a concordância da guardiã, e respeitadas as
atividades comuns das menores, flexibilizarem o direito de convivência entre pai e filhos, a fim de que
possam ter um melhor desenvolvimento psíquico. Enfim, diante das provas dos autos, inclusive, dos
estudos social e psicológico realizados, onde consta, inclusive que a guarda de fato do menor Paulo está
sendo exercida pela genitora, entendo que a materna possui melhores condições de manter a guarda dos
filhos de forma unilateral, sendo garantido o direito de convivência do pai com a sua prole. Ante o exposto,
com fundamento no art. 1.583 § 1º, do Código Civil, e em atenção ao parecer Ministerial, e, considerando,
ainda, os interesses dos menor, julgo procedente o pedido formulado na inicial, com fulcro nos artigos 355,
I, e 487, I, do CPC, para, CONCEDER a guarda unilateral das menores P.H.T.S. e P.F.T.S à AUTORA
CLEIDIANE FERREIRA TEIXEIRA, e nos termos do art. 1.589, do CC de 2002, e, diante do interesse dos
menores, REGULAMENTAR o Direito de Convivência do genitor aos filhos, nos seguintes termos: aos
finais de semanas alternados, devendo pegar as crianças na casa da genitora, às sextas-feiras às 18h e
entrega-las no domingo até às 18h; feriados alternados; dia dos pais; feriados de final de ano alternados,
começando, neste ano, o natal com a mãe e o final de ano com o pai; metade das férias escolares,
iniciando-se a primeira metade das férias do meio do ano com a mãe; aniversário dos menores,
alternados. Por conseguinte, extingo o processo com resolução do mérito. Decorrido o trânsito em julgado,
nada mais havendo, ARQUIVE-SE, com as cautelas legais. Ciência ao MP. Custas pelo réu. Ressalto que,
decorrido o trânsito em julgado desta sentença, e não havendo o recolhimento de custas pelo demandado,
fica desde já autorizada a Secretaria a proceder o necessário para a inscrição em dívida ativa do estado.
Expeça-se o necessário. P. R. I. C. Ananindeua, 19 de novembro de 2020. ADELINO ARRAIS GOMES DA
SILVA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de Família de Ananindeua PROCESSO:
00057590420168140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 19/11/2020
REQUERENTE:V. S. B. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REQUERIDO:M. G. S. . Vistos etc. Considerando a informação de que a parte autora não
reside no endereço indicado na inicial (Certidão de fl. 58), INTIME-SE a Defensoria, para que, no prazo de
5 (cinco) dias, apresente o que entender de direito. Decorrido o prazo, voltem conclusos. Int. Cumpra-se.
Ananindeua-PA, 19 de novembro de 2020. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito
respondendo pela 1ª Vara de Família de Ananindeua. PROCESSO: 00084340820148140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 REQUERENTE:PATRICIA CASTRO DE MELO
Representante(s): OAB 15311 - LEANDRO ARTHUR OLIVEIRA LOUREIRO (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:ARYELA MELO D OLIVEIRA REQUERIDO:ALEXANDRE BARATA D OLIVEIRA
Representante(s): OAB 19747 - ELIENE DOS SANTOS EVANGELISTA (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A
Vistos etc. PATRÍCIA CASTRO DE MELO, qualificada na inicial ajuizou a presente AÇÃO DE
RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS, GUARDA E
ALIMENTOS em face de ALEXANDRE BARATA D OLIVEIRA. Narrou, a autora, que conviveu com o
requerido, como se casado fossem, pelo período de aproximadamente 09 anos. Informou que dessa união
nasceu uma filha, a menor A. M. O, nascida em 05/05/2010. Aduziu que durante a união, o casal adquiriu,
junto ao Banco Bradesco, um consórcio de um bem imóvel no valor de R$24.586,23, o qual a suplicante
pleiteia a partilha igualitária. No mais, pretendeu a autora que fosse regularizada a guarda da infante,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

como também a pensão alimentícia. Finalmente, requereu o reconhecimento da união estável entre as
partes, para, em seguida, seja declarada a sua dissolução, bem como a partilha da cota do consórcio
constituído pelo casal na proporção de 50% (cinquenta por cento) para cada parte. Com a inicial, juntou
procuração e documentos (fls. 05/20). Foram concedidos os benefícios da justiça gratuita à requerente (fl.
21), bem como fora deferido os alimentos provisórios em favor da filha do casal e determinada a citação
da parte ré. As fls.22-24, a autora ingressou com embargos de declaração, uma vez que o magistrado
nada falou quanto a guarda da infante. Recurso provido, tendo a decisão de fls. 27 concedido a guarda da
infante em favor da requerente. O requerido citado, não apresentou contestação, conforme certificou o
Senhor Diretor de Secretaria as fls.37. Estudo Social juntado as fls.30-34. As fls. 40, o processo foi
saneado, tendo sido decretada a revelia do requerido e na oportunidade foi deflagrado prazo para as
partes informarem as provas que pretendem produzir por ocasião da audiência de instrução e julgamento.
As fls. 41, a requerente informou as provas, tendo o réu quedado-se inerte. As fls.44, foi designado data
para realização da audiência de instrução. Para o ato processual, somente se fez presente a parte autora,
a qual foi ouvida, conforme termo de audiência juntado aos fls. 48, bem como gravação em vídeo que
segue as fls.50. Memorias finais apresentado pela suplicante as fls.51. Parecer ministerial de fls. 54-57,
opinando pela procedência da ação. Os autos vieram conclusos. É o Relatório. Decido. Não há
preliminares para o enfrentamento, razão pela qual passo a enfrentar o mérito, capítulo por capítulo. DA
UNIÃO ESTÁVEL. Quanto à existência da união, nossa Carta Magna albergou a possibilidade de que
fosse reconhecida e declarada por sentença a união estável e duradoura entre homem e mulher,
assemelhando-se ao casamento, conforme se denota de seu Art. 226, § 3°. Nos termos do art. 1.723 do
Código Civil, da mesma forma, a união estável é reconhecida como entidade familiar quando configurada a
convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Em
que pese a revelia do réu, esta não implica a procedência dos pedidos contidos na petição inicial, mas tão
somente a presunção, via de regra, da veracidade dos fatos alegados pela parte autora. Isso porque o
reconhecimento da revelia e de seus efeitos no caso concreto não altera o resultado da lide quando o
julgador, amparado no princípio do livre convencimento motivado, decide com base nas provas
colacionada aos autos. Dessa forma, passo a análise das provas, para que seja avaliado o preenchimento
dos requisitos para o reconhecimento da união. A autora informou que conviveu com o requerido pelo
período de aproximadamente 09 (nove) anos, de 2005 a 06/2014, contudo, não cuidou de juntar
documentos suficientes que comprovem suas alegações quanto ao início da união. As provas constantes
dos autos se resumem a declaração unilateral da parte autora, que ouvida em juízo declarou que conviveu
com o requerido por proximamente 09 (nove) anos (2005 a 06/2014) e que de tal relacionamento adveio o
nascimento da filha do casal, A. M. O, nascida em 05/05/2010, conforme certidão de nascimento juntada
as fls.09. Consta ainda dos autos, cópia de um documento emitido pelo Banco Bradesco, referente ao
Consórcio do qual o réu seria titular e que autora informa ter sido realizado na constância da união estável,
cuja data de envio reporta a abril de 2009. A parte autora, juntou as fls. 10-11, cópia de boletim de
ocorrência, onde informa a violência doméstica, supostamente, praticada pelo réu, o que teria ocorrido em
junho/2014, o que possibilita este magistrado a inferir, diante das alegações da requerente, que a união
havida entre o casal teria tido fim a contar desta data. Das provas colhidas dos autos, ficou demonstrado o
ânimo de constituição de família, vindo da convivência, uma filha, inclusive. Mesmo diante da carência de
provas suficientes que aponte com certeza para o início da união estável que se pretende reconhecer,
verifico estarem presentes alguns dos requisitos legais para seu reconhecimento, sendo, portanto, medida
de direito o reconhecimento da existência e dissolução da união estável. DA PERDA SUPERVENIENTE
DO OBJETO DOS PEDIDOS DE GUARDA E VISITA DA FILHA. No curso desta ação e antes da sentença
de mérito, fora juntado aos autos documento informando a realização de acordo entre as partes, referente
a guarda, direito de visita e alimentos, fls.58-29, o qual fora, inclusive, homologado por este juízo,
perdendo assim o objeto os pedidos de guarda, visita e alimentos, por falta de interesse de agir, razão pela
qual, quanto a estes capítulos, o processo deve ser julgado extinto, sem resolução do mérito, forte no art.
485, VI, do CPC. DA PARTILHA DE BENS. Quanto a cota referente ao consórcio junto ao Banco
Bradesco, a autora, por ocasião da audiência de instrução e julgamento, informou categoricamente que
renuncia ao seu direito a partilha, não havendo mais o que se falar quanto a partilha de bens. D I S P O S I
T I V O Por tudo o que foi exposto e fundamentado, JULGO PROCEDENTE, EM PARTE, o pedido da
inicial, para: i. DECLARAR, com fundamento no art. 226, §3º, da CF-88, a existência de união estável
havida entre PATRÍCIA CASTRO DE MELO e ALEXANDRE BARATA D OLIVEIRA, cujo início, diante da
precariedade das provas produzidas nos autos, se deu de meados de 2009 a junho de 2014; ii.
DECLARAR a extinção do processo, sem resolução de mérito, no que tange aos pedidos de guarda,
visitação e alimentos da filha dos ex-companheiros, pela perda superveniente do objeto, nos termos da
fundamentação e com esteio no art. 485, VI, do CPC; Custas, pro rata. Honorários advocatícios, devidos
1635
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

reciprocamente em 10% do valor da causa corrigido monetariamente; ficando suspensa a exigibilidade


dessas verbas, nos termos do art. 12 da Lei 1.060/50, por estarem ambos sob o patrocínio da Defensoria
Pública e com reconhecida AJG. Transitada em julgado esta Sentença; arquive-se, observadas todas as
cautelas legais e de praxe. Registre-se e intimem-se. Ananindeua-PA, 10 de novembro de 2020. ADELINO
ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de Família /6 PROCESSO:
00085161020128140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020
REQUERENTE:L. G. R. N. Representante(s): OAB 18748 - WAGNER LOBATO BRITO (ADVOGADO)
OAB 19411-B - MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:U. C. N. Representante(s):
OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO FILHO (ADVOGADO) OAB 16507 - BRUNA GRELLO KALIF
(ADVOGADO) . Vistos etc. Preliminarmente e considerando que a parte solicitante promoveu o
recolhimento das custas, defiro o desarquivamento dos autos. Requereu a suplicante, fls.684-685, a
expedição de 2ª via de oficio ao cartório de registro de imóveis, a fim de que aquele promova o
desbloqueio do bem Localizado na Travessa WE-79, nº641, integrante do Conjunto habitacional Cidade
Nova VI, conforme determinado anteriormente, sem, contudo, ter sido procedido o desbloqueio. Ocorre
que, compulsando os autos, especialmente o acordo de fl.610-615 e o ofício de fls.649, verifico que há
divergências em relação aos dados do imóvel, uma vez que consta do acordo e consequentemente do
ofício expedido os dados dos seguintes imóveis: imóvel residencial localizado na Cidade Nova IV, travessa
WE-79, nº641 (item b do acordo, fls.611) e prédio comercial localizado na Cidade Nova VI, travessa WE-
69, nº662 (item c do acordo, fls.611),dados estes que não coincidem com os contidos na petição de
fls.684-685. Ante o exposto e a fim de evitar problemas futuros, determino que a parte autora, no prazo de
05 (cinco) dias, esclareça a este juízo as divergências das informações, conforme exposto acima. Exaurido
o prazo, certifique-se e volte-me imediatamente concluso. Ananindeua-PA, 16 de novembro de 2020.
ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Família de
Ananindeua. PROCESSO: 00182980220168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FABIO AUGUSTO DE C. SIQUEIRA MENDES
A??o: Averiguação de Paternidade em: 19/11/2020 REQUERENTE:S. P. S. Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) MENOR:E. D. M. S. REQUERIDO:R. T.
M. S. TERCEIRO:LUCIANO PIMENTEL COSTA DE LIMA Representante(s): OAB 22360 - ROBERTO
LUIZ BATISTA SERRÃO FILHO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇ¿O Nos termos do art.
1º, § 2º, I, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, procedo a republicação do R.
Sentença/Despacho, intimando a parte Terceiro Interessado, por seus advogados: "Vistos etc.1. DA
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Às fls. 41 foi designada audiência de instrução, entretanto não há nos autos
notícias da realização desta. Diante do exposto, torno sem efeito o despacho de fls. 41, devendo a
audiência ser excluída do sistema Libra.2. DO INGRESSO DO TERCEIRO INTERESSADO Luciano
Pimentel Costa de Lima, por patrono judicial, às fls. 35/36 requereu o ingresso nestes autos em razão do
seu interesse por ser pai biológico do requerido, juntando declaração da genitora da criança. Intimadas as
partes para se manifestarem acerca do ingresso, o requerente não se opôs e o requerido revél quedou-se
inerte. Diante do exposto, defiro o ingresso do terceiro interessado no presente feito.3. DO JULGAMENTO
ANTECIPADO Em análise dos autos, diante da Avaliação Psicológica de fls. 20/25, do Relatório Social de
fls. 26/29, do pedido do autor pelo julgamento antecipado do pedido, bem como o requerimento do pai
biológico e da declaração de paternidade da mãe da criança de fls. 40, verifico que não há necessidade de
produção de outras provas, nos termos do art. 355, I, do CPC, podendo o feito ser julgado de forma
antecipada. Todavia, não podendo o juízo decidir, mesmo que estando o feito pronto para o seu
julgamento, sem que se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, faculto a estas, o prazo de
(05) cinco dias, para que, por seus representantes, em querendo, peçam esclarecimentos ou solicitem
ajustes, podendo, inclusive, em cooperação, especificar novas provas a serem produzidas, inclusive suas
testemunhas, desde que justifiquem a sua necessidade e relevância. Findo o quinquídio, sem qualquer
manifestação das partes, esta decisão se tornará estável. Intimem-se as partes. Junte-se e certifique-se o
que houver e ao Ministério Público para seu parecer conclusivo. Após, conclusos. Ananindeua, 10 de
agosto de 2020.CARLOS MÁRCIO DE MELO QUEIROZ Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Família de
Ananindeua." Ananindeua, 19 de novembro de 2020. FÁBIO AUGUSTO DE CARVALHO CHAVES DE
SIQUEIRA MENDES Diretor de Secretaria da 1ª Vara da Família de Ananindeua-PA. PROCESSO:
00224015220168140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 19/11/2020
REQUERENTE:I. S. M. S. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:FRANCELINO TRINDADE ABREU. Vistos etc. Diante do despacho de
fl. 43, e, ainda, informando a parte autora que tem interesse no prosseguimento do feito, INTIME-SE o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Réu, para que no prazo de 15 (quinze) dias, apresente a sua CONTESTAÇÃO, sob pena de revelia e
confissão quanto à matéria de fato. Ressalto, ao Sr. Diretor de Secretaria que a presente intimação deverá
estar acompanhada da contrafé e demais documentos necessários. Apresentada a defesa do Réu, e
havendo este alegado fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito da autora, e, ainda,
apresentado novos documentos, dê-se vista em Réplica à demandante, no prazo de 15 (quinze) dias.
Exaurido os prazos acima, manifeste-se o Ministério Público. Após, voltem conclusos. Ananindeua - PA,
16 de novembro de 2020. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara
de Família Página de 1 PROCESSO: 00841367420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o: Ação
de Alimentos em: 19/11/2020 AUTOR:A. L. T. Representante(s): OAB 19292 - LUIZETE LACERDA
SCHER DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:A. L. T. J. . Vistos etc. Trata-se de cumprimento de sentença
referente aos honorários advocatícios, determino: 1. INTIME-SE O EXECUTADO, pessoalmente, para
que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague o débito cobrado, no valor de 10% (DEZ POR CENTO) do valor
da causa, R$ 905,50 (NOVECENTOS E CINCO REAIS E CINQUENTA CENTAVOS), que deverá ser
atualizado pelo exequente, no prazo de 5 (cinco) dias, ressaltando-se que, em caso de não pagamento do
valor cobrado, o débito será acrescido de multa no valor de 10% dez por cento, mais honorários. 2.
Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto, a multa e os honorários previstos ao norte incidirão sobre
o restante. 3. Não efetuado o pagamento voluntário do valor indicado no item 1, no prazo assinalado,
expeça-se, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação, que
deverão ser cumpridos pelo mesmo oficial de justiça que efetivou a intimação do devedor. 4. Transcorrido
o prazo previsto no art. 523, item 1, sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para
que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação (CPC, art. 525). Intime-se. Cumpra-se. Ananindeua, 19 de novembro de 2020. ADELINO
ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de Família de Ananindeua.
PROCESSO: 00000650620008140006 PROCESSO ANTIGO: 200010000373
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA A??o:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 20/11/2020 AUTOR:MARCIA ALVES DOS SANTOS REU:JAIME
WILLIAM VALE DE SOUSA Representante(s): OAB 6725 - SEBASTIAO NAZARENO VALE DE SOUSA
(ADVOGADO) ADVOGADO:SOCORRO AMORIM. ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO 1ª VARA DE
FAMÍLIA DA COMARCA DE ANANINDEUA Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, Rua Cláudio
Sanderes - Bairro Centro, CEP: 67030-325 Ananindeua - PA. Fone: (91) 3201-4900 Protocolo:
2020.0238669-27 Proc.: 0000065-06.2000.8.14.0006 D E S P A C H O Vistos os autos. DEFIRO o pedido
de gratuidade judiciária, diante da declaração em Lei de hipossuficiência financeira, forte no §3º do art. 98
do CPC. Estado os autos arquivados e havendo requerimento da parte suplicante para obtenção de
cópias, defiro o desarquivamento tão somente para esse fim, devendo os autos serem entregue em carga
rápida ao patrono (a)judicial da parte suplicante. Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias em Secretaria, sem
manifestação, nada mais havendo, ARQUIVE-SE novamente o feito. Intime-se. Ananindeua - PA, 06 de
novembro de 2020. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de
Família da Comarca de Ananindeua-PA PROCESSO: 00257441020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FABIO AUGUSTO DE C. SIQUEIRA MENDES
A??o: Cumprimento de sentença em: 20/11/2020 REQUERENTE:A. B. S. Representante(s): OAB 18150 -
ESTEFANIA CAROLINA DO CARMO LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:L. F. S. Representante(s): OAB
9172 - DANIEL FERNANDES DA SILVA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO Nos
termos do art. 1º, § 2º, X, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO o (a)
requerente, através do seu advogado/defensor, para apresentar manifestação acerca da contestação, no
prazo de 15 (quinze) dias. Ananindeua-PA, 19 de novembro de 2020. FÁBIO AUGUSTO DE CARVALHO
CHAVES DE SIQUEIRA MENDES Diretor de Secretaria da 1ª Vara da Família de Ananindeua.

Número do processo: 0810826-43.2018.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: FERNANDA


CRISTHINE FERNANDES DINELLY Participação: ADVOGADO Nome: JHESSICA BRAGA MAGALHAES
OAB: 26497/PA Participação: REQUERIDO Nome: MADSON NASCIMENTO DA SILVA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: EMPRESA SALOBO METAIS S/A

ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1637
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ANANINDEUA


Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, Rua Cláudio Sanders - Bairro Centro, CEP: 67030-325,
Ananindeua - PA. Fone: (91) 3201-4969
0810826-43.2018.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO

Nos termos do art. 1º, § 2º, I, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte
autora, através de seu Advogado/Defensor, para se manifestar em 05 (cinco) dias, sobre a Certidão de id
nº 20668132, devendo atualizar o endereço da(s) parte(s) Requerida(s).

Ananindeua-PA, 19 de novembro de 2020


FABIO AUGUSTO DE CARVALHO CHAVES DE SIQUEIRA MENDES

Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Família da Comarca de Ananindeua-PA.


1638
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE ANANINDEUA

Número do processo: 0811764-04.2019.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: UIRA SILVA


Participação: ADVOGADO Nome: UIRA SILVA OAB: 21923 Participação: EXECUTADO Nome: ESTADO
DO PARÁ

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

Vara da Fazenda Pública de Ananindeua

PROCESSO: 0811764-04.2019.8.14.0006

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

[Obrigação de Fazer / Não Fazer, Defensoria Pública]

EXEQUENTE: UIRA SILVA

Advogado do(a) EXEQUENTE: UIRA SILVA - 21923

Polo Passivo: Nome: ESTADO DO PARÁ


Endereço: Rua dos Tamoios, 1671, Prouradoria Geral do Estado, Batista Campos, BELéM - PA -
CEP: 66033-172

SENTENÇA

Vistos e etc.

Após o início da fase de cumprimento de sentença e no prazo de impugnação, o Estado do Pará


apresentou proposta de acordo para o encerramento do feito, o qual consiste no pagamento ao exequente
UIRA SILVA da importância de R$-5.700,00 (cinco mil e setecentos reais) referente à quitação total dos
valores reclamados, observada a regra do RPV.

Instada a se manifestar, a parte exequente expressamente concordou com o acordo e requereu a


expedição do RPV).

É o relatório.

DECIDO.

Após análise dos termos da proposta de acordo de id nº 20886089, verifica-se a inexistência de qualquer
cláusula que venha a macular a composição, pois trata-se de direito e iminentemente patrimonial, portanto,
disponível, tendo sido observadas as regras inerentes ao pagamento pela fazenda pública, impondo-se a
homologação do acordo.

Ante o Exposto, HOMOLOGO por sentença o acordo realizado nos autos para que surtam seus efeitos
legais e, por conseguinte, declaro EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do
artigo 487, inciso III, alínea “b” do CPC. Sem custas e sem honorários, tendo em vista os termos do
1639
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acordo.

Certifique-se o trânsito em julgado por dedução lógica e imediatamente EXPEÇA-SE Ordem de


Pagamento de Quantia de Pequeno valor ao Representante legal do ESTADO DO PARÁ para o
pagamento do valor de R$ de R$-5.700,00 (cinco mil e setecentos reais) em favor do Exequente Uirá
Silva, CPF: 728.372.682-91

Assim, EXPEÇA-SE ao Representante Legal do Estado do Pará a referida orden, nos termos do artigo 75
do Código de Processo Civil, PARA PAGAMENTO, no prazo de 02 (dois) meses, devidamente atualizado
tendo-se como data base a data da interposição da petição da proposta de acordo (29.10.2020), mediante
depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência dos exequentes, na forma do artigo 535,
§ 3º, II do Código de Processo Civil.

Caso necessário, intime-se o favorecido, por meio do advogado habilitado, para que forneça os seus
dados bancários, no prazo de 05 (cinco) dias.

Após a expedição e decorrido o prazo para pagamento sem qualquer manifestação das partes
favorecidas, ARQUIVE-SE os autos em definitivo.

P.R.I.C.

ANANINDEUA , 20 de novembro de 2020 .

ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA

Juiz(a) de Direito

Vara da Fazenda Pública de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014985

Número do processo: 0808652-90.2020.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: MARCELO DA


SILVA LEAL Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA
Participação: AUTOR Nome: WILSON DOS SANTOS PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS
VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome: LUIS ANTONIO
LOPES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB:
28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB:
28751/PA Participação: AUTOR Nome: EVERALDO DE JESUS SENA ALEIXO Participação: ADVOGADO
Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome:
1640
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MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome:


RAIMUNDO SANTOS DA COSTA FILHO Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA
RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO
DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome: CARLOS AUGUSTO RODRIGUES
SALGADO Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA
Participação: AUTOR Nome: ANTONIO VIEIRA PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA
MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome: LACY DE SOUZA CORREA
Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação:
AUTOR Nome: NEVITON GARCIA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA
RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO
DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO VIEIRA PINHEIRO
Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação:
AUTOR Nome: JOAO AGUINALDO DUTRA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA
MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome: WILSON CARLOS MARQUES
DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA
Participação: AUTOR Nome: JOSE VIEIRA PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA
MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome: VILMAR COSTA RIBEIRO
Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação:
AUTOR Nome: JOSE AUGUSTO PEREIRA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA
MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome: REGINALDO TRINDADE
GALVAO Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA
Participação: AUTOR Nome: GEMINIANO GONCALVES DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome:
NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB: 28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS
VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB: 28751/PA Participação: AUTOR Nome: MARCIO RICARDO
BORGES DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA OAB:
28573/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO OAB:
28751/PA Participação: REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: REQUERIDO Nome:
Secretaria de Estado da Fazenda

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

Vara da Fazenda Pública de Ananindeua

PROCESSO: 0808652-90.2020.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Promoção, Tempo de Serviço]

REQUERENTE: MARCELO DA SILVA LEAL e outros (17)

Advogados do(a) REQUERENTE: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS


VINICIUS GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
1641
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GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751


Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751
Advogados do(a) AUTOR: NATALIA MARIA RODRIGUES BRAGA - PA28573, MARCOS VINICIUS
GALVAO DA ENCARNACAO - PA28751

Polo Passivo: Nome: ESTADO DO PARÁ


Endereço: Avenida Conselheiro Furtado, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66025-160
Nome: Secretaria de Estado da Fazenda
Endereço: Avenida Conselheiro Furtado, 1671, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66025-160

DECISÃO

Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.

Cite-se os réus para integrarem a relação jurídico-processual (CPC, artigos 238; 242, §3º; 246, II) e
oferecer contestação, por petição, no prazo de 30 (trinta) dias úteis (CPC, artigos 183, 219 e 335), sob
pena de revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pelo autor (CPC, artigo 344),
cujo termo inicial será a data prevista no artigo 231 do CPC, de acordo com o modo como foi feita a
citação (CPC, artigo 335, III).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SERVIRÁ A PRESENTE, inclusive por cópia, apenas como MANDADO DE NOTIFICAÇÃO/INTIMAÇÃO,


devendo os mandados de CITAÇÃO expedidos para cada sujeito processual, devendo ser confeccionados
tantos mandados quantos forem os endereços a serem diligenciados, na forma do Provimento nº
003/2009-CJRMB, com redação dada pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB e alterado pelo Provimento
Conjunto 001/2020-CJRMB/CJCI.

ANANINDEUA , 20 de novembro de 2020 .

ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA

Juiz(a) de Direito

Vara da Fazenda Pública de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014985

Número do processo: 0808659-82.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: RAULINO LAGOIA


FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL MARCOS DE MELO GUEDES OAB: 20116/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

Vara da Fazenda Pública de Ananindeua

PROCESSO: 0808659-82.2020.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Indenização por Dano Moral, Erro Médico]

AUTOR: RAULINO LAGOIA FONSECA

Advogado do(a) AUTOR: RAPHAEL MARCOS DE MELO GUEDES - PA20116

Polo Passivo: Nome: ESTADO DO PARÁ


Endereço: Rua dos Tamoios, 1671, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-172
1643
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECISÃO

Tratando-se de pessoa pobre na acepção jurídica do termo (CPC, artigo 98, caput), defiro a gratuidade da
justiça, conforme as isenções estabelecidas no artigo 98, § 1º, do Código de Processo Civil.

Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.

Cite-se o réu para integrar a relação jurídico-processual (CPC, artigos 238; 242, §3º; 246, II) e oferecer
contestação, por petição, no prazo de 30 (trinta) dias úteis (CPC, artigos 183, 219 e 335), sob pena de
revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pelo autor (CPC, artigo 344), cujo
termo inicial será a data prevista no artigo 231 do CPC, de acordo com o modo como foi feita a citação
(CPC, artigo 335, III).

SERVIRÁ A PRESENTE, inclusive por cópia, apenas como MANDADO DE NOTIFICAÇÃO/INTIMAÇÃO,


devendo os mandados de CITAÇÃO expedidos para cada sujeito processual, devendo ser confeccionados
tantos mandados quantos forem os endereços a serem diligenciados, na forma do Provimento nº
003/2009-CJRMB, com redação dada pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB e alterado pelo Provimento
Conjunto 001/2020-CJRMB/CJCI.

ANANINDEUA , 19 de novembro de 2020 .

ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA

Juiz(a) de Direito

Vara da Fazenda Pública de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014985


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SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DE ANANINDEUA

Número do processo: 0808820-29.2019.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: CARLOS


ALBERTO LAMARAO CORREA Participação: ADVOGADO Nome: YURI ALEXANDRE BARROS DO
NASCIMENTO OAB: 19164/PA Participação: REQUERIDO Nome: MARCIA RUTH DE PAULA LAMARAO
CORREA Participação: ADVOGADO Nome: ELIELTON JOSE ROCHA SOUSA OAB: 16286/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA DOS ANJOS MOREIRA OAB: 8169PA Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

CERTIDÃO

CERTIFICO que a contestação apresentada é tempestiva.

Ananindeua-Pa, 20 de novembro de 2020.

Danielle de Jesus Ferreira


Diretora de Secretaria da 2ª Vara de Família
Comarca de Ananindeua/PA

ATO ORDINATÓRIO

De ordem, intimo a parte autora para se manifestar sobre a contestação apresentada, no prazo de 15
(quinze) dias.

Ananindeua-Pa, 20 de novembro de 2020.

Danielle de Jesus Ferreira


Diretora de Secretaria da 2ª Vara de Família
Comarca de Ananindeua/PA

Número do processo: 0806829-81.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: P. C. D. S. Participação:


ADVOGADO Nome: PAULO COSTA DA SILVA OAB: 21426/PA Participação: REQUERIDO Nome: T. M.
D. A. Participação: ADVOGADO Nome: ERICA CARDOSO GONCALVES OAB: 28054/PA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


2ª VARA DE FAMÍLIA - COMARCA DE ANANINDEUA

PROCESSO N. 0806829-81.2020.8.14.0006. ALIMENTOS C/C VISITAS.

REQUERENTE: PAULO COSTA DA SILVA.

REQUERIDA: TATIANE MAGALHÃES DE ALMEIDA (End.: Conjunto Mururé, Qd. 05, n. 126, bairro
Icuí Guajará, CEP. 67.125-760, Ananindeua/Pa).

MENOR ENVOLVIDO: RAFAEL ENZO ALMEIDA COSTA DA SILVA.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DECISÃO

Vistos, etc..

1. É certo que a atual sistemática do CPC, contemplando e priorizando audiência preliminar de


conciliação, objetiva a solução consensual da controvérsia e, desse modo, garantir efetividade ao princípio
da duração razoável do processo. No entanto, a pauta de audiências do juízo já alcançou o segundo
semestre de 2021, razão pela qual o mero agendamento formal de audiência para tentativa de conciliação
em data distante, de modo algum, guarda compatibilidade com os princípios da celeridade e duração
razoável do processo. Ademais, não haverá prejuízo para as partes o aperfeiçoamento da citação e a
abertura de prazo para defesa, na medida em que, em momento posterior, a tentativa conciliatória em
audiência poderá ser realizada nos termos do art. 139, incisos II e V do CPC. Assim sendo, é imperioso
garantir, desde logo, o prosseguimento do feito com a determinação da diligência citatória.

2. Encontrando-se pré-constituída a prova de parentesco e diante dos fatos narrados na inicial, o


REQUERENTE deverá pagar alimentos provisórios em favor do filho no valor correspondente a 76%
(setenta e seis por cento) do salário mínimo vigente, com vencimento até o dia 10 (dez) de cada mês.

2.1. O valor da pensão alimentícia deverá ser depositado na seguinte conta bancária: Caixa
Econômica Federal, ag. 1578, Op. 013, Conta Poupança 00027615-2, titularidade da REQUERIDA.

2.2. INTIMAR A PARTE AUTORA PELOS CORREIOS PARA CIÊNCIA DESTA DECISÃO.

3. CITE-SE/INTIME-SE POR MANDADO para apresentar contestação, querendo, no prazo de 15


dias, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, com a possibilidade de serem
consideradas verdadeiras as alegações da parte contrária, ressalvados os direitos indisponíveis, bem
como para tomar ciência dos alimentos provisórios acima fixados.

4. Apresentada a contestação, intimar a parte contrária, de ordem, para se manifestar no prazo


legal.

5. Frustrada a citação no endereço indicado, DE ORDEM, INTIMAR A PARTE ACIONANTE (pela


Defensoria Pública/advogado) para indicar o endereço atualizado no prazo de 15 dias, sob pena de
extinção e arquivamento do feito. CUMPRIDA A DETERMINAÇÃO, EXPEDIR MANDADO DE CITAÇÃO,
DE ORDEM.

6. Ciência ao MP.

7. ESTA DECISÃO SERVIRÁ DE MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO. SE NECESSÁRIO,


CUMPRA-SE DE ACORDO COM O CONTIDO NO ART. 212, §2º DO CPC.

Cumpra-se.

Data da assinatura eletrônica.

ADRIANA GRIGOLIN LEITE

Juíza de Direito Respondendo pela 2ª VFam de Ananindeua

Número do processo: 0804586-72.2017.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: CLAUDIONEI


SILVA QUADROS Participação: REQUERIDO Nome: CLEIDE LENA BARBOSA DA SILVA QUADROS
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ATO ORDINATÓRIO

De ordem, intimo a parte autora para se manifestar sobre a não localização do requerido, no prazo de 15
(quinze) dias.

Ananindeua-Pa, 12 de junho de 2020.

Danielle de Jesus Ferreira


Diretora de Secretaria da 2ª Vara de Família
Comarca de Ananindeua/PA
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SECRETARIA DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE ANANINDEUA

Processo nº. 0805426-77.2020.8.14.0006. EXTINÇÃO. ENVOLVIDO: E. G. C. M. SENTENÇAVistos os


autos,

Trata-se de Ação de Medida Protetiva, interposta pelo Ministério Público Estadual em face de Nivaldo
Ribeiro Menezes e de Mayara Barros de Lima Costa, e em favor do infante E. G. C. M., com a finalidade
de receberem orientação, apoio e acompanhamento temporários e serem incluídos em serviços e
programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do
adolescente.O Ministério Público, em petição de Id nº 20965736, requereu a extinção do feito por ausência
de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido, considerando que os requeridos e o infante não
residem mais neste município.Cabe, inicialmente, explicar que o conceito de interesse de agir está
intimamente ligado à ideia de utilidade-necessidade da jurisdição. Se o bem da vida é alcançado por
outras vias, não há que se falar em ação judicial.No caso concreto observou-se que os requeridos e o
infante não residem mais neste município. Tendo, por conseguinte, exaurido o próprio objeto da lide, razão
pela qual o presente processo deve ser extinto.Diante do exposto, nos termos do art. 485, VI do CPC c/c
art. 152 do ECA, julgo extinto o processo sem exame do mérito, ante a falta superveniente de interesse
processual (utilidade/necessidade) por parte do requerente. Ananindeua-PA, 18 de novembro de
2020.NEWTON CARNEIRO PRIMO.Juiz de Direito Titular da Vara da Infância e Juventude de
Ananindeua.

Processo nº 0815149-57.2019.8.14.0006.REQUERENTE: GILBER VILLENER COSTA RIBEIRO e


FRANCISCA DO COUTO LIMA RIBEIRO.INTERESSADA: I. S. M. V. e V. J. M. V. SENTENÇA.Trata se
da ação de Adoção movida por GILBER VILLENER COSTA RIBEIRO e FRANCISCA DO COUTO LIMA
RIBEIRO em favor de I. S. M. V. e V. J. M. V.Os requerentes têm a guarda provisória das crianças desde a
sentença que destitui o Poder Familiar da genitora prolatada em 16 de outubro de 2018, pelo Juízo da 5ª
vara civil e empresarial de Santarém, nos autos do processo nº 0002928-76.2015.8.14.0051, e deferiu a
Guarda Provisória aos requerentes.ANTE O EXPOSTO e do que dos autos constam estando preenchidos
os pressupostos legais e apresentando a medida reais vantagens para as adotandas, assim como
fundando-se em motivos legítimos, e diante do parecer favorável do Ministério Público, consubstanciado,
também, no Estudo de Caso procedido, com fundamento nos arts. 28, 29, 40 a 49 da lei 8069/90 c/c art.
487, inciso I do CPC, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para CONCEDER A ADOÇÃO das infantes I. S.
M. V. e V. J. M. V.Após transitar em julgado o presente provimento judicial determino que sejam expedidos
os mandados necessários para: 1) averbação desta sentença que extinguiu o poder familiar da genitora
das crianças, à margem dos registros de nascimento de I. S. M. V. e V. J. M. V., art. 163 da lei 8069/90; 2)
a inscrição desta Sentença de adoção que terá efeito constitutivo no registro civil, no qual deverá ficar
consignado o nome dos adotantes como pai e mãe das adotandas, as quais deverão serem registradas
com o nome I. S. L. R. e V. L. R. conforme assim desejam os requerentes, Id. 20915495, bem como os
nomes dos ascendentes dos adotantes, fazendo cessar os vínculos de filiação e parentescos anteriores
com o pais biológicos, não podendo constar das certidões de registro nenhuma observação sobre a
origem do ato e não podendo ser fornecida certidão desse mandado, que também cancelará os registro
originais das crianças e que serão arquivados (art. 47, §§ de 1 a 5 da Lei 8069/90). Sem custas.P.R.I. e
após certificado o cumprimento, e o trânsito em julgado, Arquive-se. Ananindeua/PA, 18 de
novembro de 2020.NEWTON CARNEIRO PRIMO.Juiz Titular da Vara da Infância e Juventude de
Ananindeua

Processo: 0808307-32.2017.8.14.0006.Embargante: ESTADO DO PARÁ.Embargado: MINISTÉRIO


PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

SENTENÇA.Trata-se da oposição de embargos de declaração opostos pelo ESTADO DO PARÁ, Id.


5226192, com o fim de corrigir omissão da sentença de Id. 4970250, no qual confirmou o pedido de tutela
de urgência, julgando procedente o pedido de fornecimento de 10 (dez) latas por mês de leite fortini e
uma cadeira de rodas, em favor do petiz R. S..N., portador de Insuficiência Respiratória Aguda,
Broncoesparmos, Síndrome Convulsiva, Epilepsia, Rebaixamento de consciência e Autismo, conforme
laudo médico acostado nos autos, Id. 2353842 ¿ Pág. 02.Portanto, o pleito do embargante constitui
1648
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

mudança no mérito da sentença, o que pode ser atacada por apelação, por isso não merece ser conhecido
o embargo de declaração, ficando prejudicado o exame do mérito nesse aspecto.Diante do exposto, nego
conhecimento aos embargos de declaração, por falta de pressuposto intrínseco (cabimento),
consequentemente julgo prejudicado o presente recurso quanto ao vício de omissão.P.R.I. Ananindeua,
Pa, 18 de novembro de 2020.NEWTON CARNEIRO PRIMO.Juiz de Direito Titular da Vara da Infância e
Juventude de Ananindeua.

Processo nº 0803709-30.2020.8.14.0006.Requerente: Ministério Público Estado do Pará.Requeridos:


Estado do Pará e Município de Ananindeua.Favorecido: J. G. S. C.SENTENÇA.Trata-se dos autos da
Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público estadual em face do Estado do Pará e do município de
Ananindeua para compelir ao fornecimento mensal de gazes, pomadas (pasta) de barreira protetora de
pele, spray de barreira e 30 (trinta) bolsas de colostomia, em favor do adolescente J. G. S. C., em
razão de ter realizado um procedimento cirúrgico de apendicite onde seu intestino foi perfurado.Diante o
exposto ratifico a Tutela Liminar consequentemente JULGO PROCEDENTE o pedido da ação civil pública
condenando o Município de Ananindeua e o Estado do Pará de forma solidária ao fornecimento mensal
de gazes, pomadas (pasta) de barreira protetora de pele, spray de barreira e 30 (trinta) bolsas de
colostomia, em favor do adolescente J. G. S. C.Na oportunidade confirmo o valor da multa diária pelo
descumprimento da decisão liminar, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), até o limite de R$ 30.000,00 (trinta
mil reais) devendo ser liquidada para o cumprimento voluntário.Com isso, caso não haja o fornecimento do
medicamento dentro prazo alhures, o parquet deverá informar o juízo para aplicar as medidas coercitivas
bloqueio das contas, com fulcro no art. 536, caput, do CPC[5].Após, intime-se ao Ministério Público para
informar sobre o cumprimento voluntário da sentença. Em caso de negativa noticiar ao juízo a fim de
realizar o bloqueio das contas das fazendas Estadual e Municipal.P.R.I.Ananindeua, Pa, 19 de novembro
de 2020.NEWTON CARNEIRO PRIMO.Juiz de Direito Titular da Vara da Infância e Juventude de
Ananindeua.
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SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE ANANINDEUA

RESENHA: 17/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE


ANANINDEUA - VARA: VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA PROCESSO:
00050959220108140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:D.
J. K. S. VITIMA:V. G. C. DENUNCIADO:ADALBERTO ARAUJO DA SILVA Representante(s): OAB 23656 -
FRANCISCA ANDRÉA PEREIRA DOS SANTOS MAIA (ADVOGADO) OAB 24372 - LUIZ SERGIO
MIRANDA DEL PUPO (ADVOGADO) OAB 24895 - THIEGO JOSE BARBOSA MALHEIROS
(ADVOGADO) . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1. Considerando o bem pecuniário vinculado aos autos,
determino a transferência do valor principal e rendimentos financeiros para a Conta Única de Depósitos
sob aviso à disposição da justiça, conforme determina o art. 2°, §2°, da Lei 6750/2005. 2. Considerando
que a audiência anteriormente designada restou prejudicada, em razão da necessidade de realizar
audiências em processos de réus presos, redesigno a audiência de oitiva da testemunha para o dia 05 de
julho de 2021, às 09h30 3. Intimem-se os acusados, requisitando-os, se necessário. 4. Notifiquem-se as
testemunhas. 5. Intimem-se o Ministério Público e a Defesa. 6. Expeça-se o necessário. 7. À Secretaria
para as providências necessárias. Ananindeua, 16 de novembro de 2020. CRISTINA SANDOVAL
COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri de Ananindeua-PA PROCESSO:
00070240720178140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:E.
O. B. DENUNCIADO:RANDRESON ALENCAR DE BARROS DENUNCIADO:JOHNLENO PEREIRA
TAVARES Representante(s): OAB 27964 - AGERICO HILDO VASCONCELOS DOS SANTOS
(ADVOGADO) . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Objetivando cumprir o que instituiu a Lei nº 13.964/2019
(Pacote Anticrime) que alterou o Código de Processo Penal, inserindo ao art. 316, parágrafo único, o qual
estabelece que o órgão/juízo que decretou a prisão preventiva, revise a cada 90 (noventa) dias, a
necessidade de manutenção da medida, sob pena de tornar a prisão ilegal, passo a analisar o processo e
a custódia cautelar de ofício. O acusado JOHNLENO PEREIRA TAVARES está preso há mais de 90
(noventa) dias, em razão de suposta prática do crime previsto no Artigo 121, § 2º, incisos IV e VII, c/c
Artigo 14, Inciso II c/c Artigo 29 e Artigo 157, §2º Inciso II e § Inciso I, todos do CPB. É o sucinto relatório.
DECIDO. Analisando os motivos que ensejaram a segregação preventiva, observo que os requisitos de
cautelaridade ainda se encontram presentes quanto ao réu. Entendo que persistem os motivos
determinantes da prisão cautelar, previstos no art. 312 do CPP, principalmente no que concerne a garantia
da ordem pública, haja vista que o réu responde por outras ações penais pela pratica de outros crimes,
sendo, em duas oportunidades, preso em flagrante, conforme observado no Sistema INFOPEN/PA. Logo,
o réu demonstra ser pessoa de alta periculosidade e, portanto, por ora, inadaptada ao meio social, visto
que, apesar das oportunidades que teve, este voltou a transgredir a lei penal. Ademais, diante da
brevidade da audiência de instrução e julgamento designada nos autos para o dia 02 de dezembro de
2020, entendo ainda que a custódia é necessária para conveniência da instrução criminal e eventual
aplicação da lei penal. Desta feita, neste momento, revelam-se inadequadas ou insuficientes a aplicação
de medidas cautelares diversas da prisão ao acusado neste momento, principalmente pelo fato de que o
réu já teve outras oportunidades fornecidas pelo Poder Judiciário e continuou a transgredir a normal penal.
Ante o exposto, em face da necessidade de assegurar a ordem pública, a conveniência da instrução
criminal e a eventual aplicação da lei penal, com fundamento no art. 312 do Código de Processo Penal,
MANTENHO a prisão cautelar do acusado JOHNLENO PEREIRA TAVARES. Dê ciência ao Ministério
Público e à Defesa. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Ananindeua, 16 de novembro de 2020. CRISTINA
SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00086687720208140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:M. F. N. DENUNCIADO:MARCIO JOSE DOS
SANTOS MARIANO DENUNCIADO:SERGIO DOS SANTOS MARIANO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA O
Ministério Público ofereceu denúncia contra MÁRCIO JOSÉ DOS ANTOS MARIANO e SÉRGIO DOS
SANTOS MARIANO, pelo crime exposto no Artigo 121, §2º, II c/c art. 14, II, ambos do Código Penal
Brasileiro, praticado em desfavor de Mateus Ferreira Nery, fato este ocorrido em 07 de junho de 2020,
neste município. Compulsando os autos, verifico que a peça exordial se encontra devidamente
acompanhada de inquérito policial e preenche todos os pressupostos e requisitos do Artigo 41 do Código
de Processo Penal. Visto isto, RECEBO A DENÚNCIA constante às fls. 02/05, porque presentes os
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pressupostos processuais e as condições para o regular exercício da ação, haja vista, estarem presentes
a prova da materialidade e os indícios de autoria. 1- Cite(m)-se o(s) réu(s) MÁRCIO JOSÉ DOS ANTOS
MARIANO e SÉRGIO DOS SANTOS MARIANO, observando-se o disposto no Art. 396 do CPP, a fim de
que ofereça(m) resposta escrita no prazo de 10 dias, em relação aos fatos alegados na denúncia oferecida
pelo Ministério Público Estadual, que segue em anexo, podendo arrolar testemunhas, arguir preliminares e
alegar tudo o que interessar à(s) sua(s) defesa(s), ASSIM COMO DEVERÁ(ÃO) DIZER SE POSSUI(EM)
ADVOGADO PARTICULAR OU SE DESEJA(M) O PATROCÍNIO DA DEFENSORIA PÚBLICA. 2- O réu
ao ser citado ainda deverá ser ADVERTIDO de que, depois de citado, não poderá mudar de residência ou
dela se ausentar sem comunicar a este Juízo o lugar onde passará a ser encontrado, pois, caso não seja
encontrado no endereço fornecido, os atos processuais serão realizados sem a sua presença, o processo
seguirá à sua revelia e até mesmo a audiência de instrução e julgamento poderão ser realizadas sem a
sua presença. 3-Apresentada a resposta, conclusos. 4-Não apresentada à resposta, desde que,
pessoalmente citado, fica, desde já, nomeado o Defensor Público vinculado a este juízo para apresentá-
la(s). 5- Reservo-me para apreciar o pedido de prisão preventiva formulado pelo Ministério Público após o
resultado da diligência de citação dos representados. 6-Juntem-se aos autos as certidões de praxe. 7-
Cumpra-se com urgência. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, de acordo com a
Resoluç¿o 003/2009 CJRMB. Cumpra-se na forma da lei. Ananindeua, 16 de novembro de 2020.
CRISTINA SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Ananindeua-Pa PROCESSO: 00115064020108140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:W. R. L. DENUNCIADO:ANTONIO MAILTON DOS
SANTOS DO CARMO DENUNCIADO:EDJAIRO PINHEIRO BARBOSA. Processo nº: 0011506-
40.2010.8.14.0006 Representado: ANTONIO MAILTON DOS SANTOS DO CARMO e EDJAIRO
PINHEIRO BARBOSA ____________________________________________________________
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA (Provimento nº. 011/2009-CJRMB) Trata-se de representação formulada
pelo Ministério Público, em desfavor dos nacionais ANTONIO MAILTON DOS SANTOS DO CARMO e
EDJAIRO PINHEIRO BARBOSA, em ação penal que apura a prática de crime contra a vida. É o breve
relatório. A custódia preventiva é uma medida de natureza cautelar e excepcionalíssima, devendo ser
adotada pelos magistrados unicamente nos casos expressos em lei, pois não se trata de um poder
discricionário do juiz, ademais ocasionará a segregação de um indivíduo até então considerado inocente,
podendo esta medida trazer-lhe consequências irreversíveis, mormente se ao final do processo o réu for
considerado inocente. Carrara1 via a prisão preventiva como uma ¿imoralidade necessária¿ que deveria
responder as finalidades da justiça, visando impedir a fuga do réu; verdade, para obstar que o acusado
atrapalhasse as investigações e por fim, a defesa pública, para impedir a ¿ciertos fascinorosos¿ que
durante o processo continuem os ataques ao direito alheio. Todo ser humano, por mais racional e
equilibrado que seja, é passível de cometer crimes, mas isso não significa necessariamente serem
pessoas perigosas, incapazes de conviverem em sociedade. E é por estas e outras razões que o
legislador foi sábio ao prever a liberdade provisória como regra e a custódia preventiva exceção, cabível
tão somente nos casos expressos em lei. O artigo 312 do CPP diz: ¿A prisão preventiva poderá ser
decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal,
ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria¿. Quanto à garantia da ordem pública, tem por escopo impedir que o agente, solto,
continue a delinquir, garantindo a credibilidade da justiça, em crimes que provocam clamor público; quanto
à conveniência da instrução criminal, visa impedir que o agente impeça a produção de provas, mantendo
os autos acautelados por anos a fio, forçando empoeirar o esforço investigativo da polícia judiciária e
prejudicando a colheita de depoimentos, que se fragilizam pelo fraquejar da memória com o decurso do
tempo; por fim, com relação à garantia da aplicação da lei penal, este requisito, tem por finalidade
viabilizar a futura execução da pena, se esta for a medida de justiça no caso concreto. Ademais, com o
decreto da lei 13.964 de 24 de dezembro de 2019 (Pacote Anticrime), que alterou e incluiu novos
dispositivos na legislação penal, dentre eles, a inclusão do §2º do Artigo 312 do CPP, o qual dispõe ¿§ 2º -
A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e
existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.¿
Observa-se que para o juiz decretar a prisão preventiva do acusado, um dos fatores é a necessidade de
haver fatos novos ou contemporâneos em desfavor do acusado. Acontece que, em muitos casos o Estado
não consegue localizar o indivíduo para responder a acusação que lhe foi feita. Com isso, o processo fica
Suspenso por anos em Secretaria, prejudicando, inclusive, a produção de provas, visto que essas tendem
a se perder com o passar dos anos. Diante disso, apesar de não constar nenhum fato novo, em desfavor
dos denunciados ANTONIO MAILTON DOS SANTOS DO CARMO e EDJAIRO PINHEIRO BARBOSA,
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estes não foram localizados, estando até o presente momento em local incerto e não sabido, prejudicando,
com isso, o andamento da instrução processual. Assim, a presente decisão é um fator importante para
tentar, de alguma forma, diminuir o lapso temporal para solução do caso, sendo, portanto, a custódia
cautelar necessária para garantira da instrução criminal e a garantia da ordem pública. Importante
ressaltar que, após o cometimento do delito, os acusados se evadiram do local do crime, permanecendo
em local incerto e não sabido. Portanto, diante do que fora demonstrado, bem como pelo fato de que os
acusados não foram localizados para tomar conhecimento da ação penal que a justiça move contra eles,
se verifica que as medidas cautelares não se justificam para substituir a prisão preventiva, sendo a
custódia cautelar a única medida para garantia dos requisitos de cautelaridade previsto na lei adjetiva
penal. Vejamos a jurisprudência pátria: PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS.
TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE
PRAZO. INOCORRÊNCIA. RÉU FORAGIDO. 1. A prisão cautelar é medida excepcional e deve ser
decretada apenas quando devidamente amparada pelos requisitos legais, em observância ao princípio
constitucional da presunção de inocência ou da não culpabilidade, sob pena de antecipar a reprimenda a
ser cumprida quando da condenação. 2. O prazo para o encerramento da instrução penal não é absoluto,
devendo ser avaliado à luz do princípio da razoabilidade, mormente se a suposta mora não puder ser
atribuída ao juiz ou ao Ministério Público. 3. No presente caso, o feito tramita regularmente, retardando-se
apenas em virtude da complexidade da causa, caracterizada pela quantidade de réus, que contam com
procuradores distintos, e das intercorrências advindas desse fato. 4. Hipótese em que o recorrente
encontra-se foragido, revelando a sua intenção de se furtar à aplicação da lei penal, sendo isso suficiente
para obstar a cassação da custódia. 5. Negado provimento ao recurso em habeas corpus. (STJ - RHC:
56003 RJ 2015/0016043-2, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 28/04/2015, T5 -
QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/05/2015) - grifei. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS
CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES E POSSE ILEGAL DE ARMA. PRISÃO PREVENTIVA. RÉU
FORAGIDO. APLICAÇÃO DA DA LEI PENAL. MOTIVAÇÃO IDÔNEA. OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO
PROVIDO. 1. Não é ilegal o encarceramento provisório que se funda em dados concretos a indicar a
necessidade da medida cautelar, especialmente em elementos extraídos da conduta perpetrada pelo
acusado, que está foragido, demonstrando a necessidade da prisão para garantir a aplicação da lei penal.
2. In casu, o fato imputado data de 2012, sendo que o acusado permaneceu foragido durante a instrução
criminal, não se descurando que tem conhecimento do processo em seu desfavor, tendo, inclusive,
constituído defensor, contudo, não se logrou êxito em encontrá-lo até a presente data. 3. Recurso a que se
nega provimento. (STJ - RHC: 48995 SP 2014/0152796-8, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, Data de Julgamento: 04/11/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 14/11/2014) -
grifei. Considerando que a simples fuga do acusado do distrito da culpa, é motivo suficiente para a
decretação da medida cautelar, e, além disso, visando assegurar uma possível Aplicação da Lei Penal e
conveniência da instrução criminal, com fundamento no art. 312 e seguintes do CPP, DECRETO a Prisão
Preventiva do acusado ANTONIO MAILTON DOS SANTOS DO CARMO, brasileiro, paraense, nascido em
31/12/1990, RG nº 6433543, filho de Manoel Nunes do Carmo e Marines dos Santos do Carmo,
ATUALMENTE EM LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO e EDJAIRO PINHEIRO BARBOSA, brasileiro,
paraense, nascido em 13/07/1988, RG nº 5914335, filho de Irinev Antônio Barbosa e Terezinha de Jesus
Pinheiro Barbosa, ATUALMENTE EM LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO. Tendo em vista que os
acusados não foram localizados no endereço fornecido na Denúncia e, expirado o prazo do Edital de
Citação, ainda assim não se apresentou perante este Juízo, SUSPENDO o processo e o curso do prazo
prescricional, na forma do Artigo 366, do Código de Processo Penal. Ananindeua, 16 de novembro de
2020. CRISTINA SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca
de Ananindeua/PA 1 FRANCESCO CARRARA, Programa de Derecho Criminal. Parte general. Trad.
Nuñez-Gavier, v. II. Buenos Aires, 1944. PROCESSO: 00122026320198140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:L. C. B. C. VITIMA:M. B. C. VITIMA:M. B. C.
DENUNCIADO:ALESSANDRO BANDEIRA CRUZ. DESPACHO Analisando os autos, verifico que, diante
da inércia da advogada constituída, o denunciado Alessandro Bandeira Cruz foi intimado para se
manifestar quanto a sua defesa, cuja certidão do Oficial de Justiça refere-se ao desejo expresso do
acusado ser patrocinado pela Defensoria Pública (fl. 34 e verso), inferindo-se que aquela causídica não o
representa mais na presente ação penal. Assim, indefiro os requerimentos formulados pelo nobre
Defensor Público, fls. 76/79, quanto à intimação da advogada outrora habilitada, assim como do
denunciado e seus familiares, uma vez que já se encontra no bojo da ação penal a manifestação do
denunciado Alessandro Bandeira Cruz de ser assistido pela Defensoria Pública. Com isso, determino à
Secretaria seja certificado quanto ao cumprimento regular das medidas cautelares impostas ao réu (fl. 72)
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e, após proceda à remessa dos presentes autos àquele órgão defensor para se manifestar urgente quanto
à instauração de incidente de insanidade requerida pelo Ministério Público. Ananindeua, 17 de novembro
de 2020 CRISTINA SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca
de Ananindeua-PA PROCESSO: 00130100520188140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): WEBERSON SILVA BARROS A??o: Ação Penal de
Competência do Júri em: 17/11/2020 VITIMA:M. C. A. DENUNCIADO:CRISTIANO PINHEIRO ALVES
DENUNCIADO:DAYANE BEZERRA DOS SANTOS DENUNCIADO:EDUARDO MARQUES DA SILVA
DENUNCIADO:RICARDO DA SILVA PINHEIRO. ATO ORDINATÓRIO (De acordo com o art. 93, XIV da
CF/88, art. 203, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB/TJE). Intime-se o advogado, Dr. FELIPPE DE
SOUZA LAURENTINO - OAB/SC 41.704 e Dra. GREYCE KELLY LOPES LAURENTINO OAB/SC 39.143,
atuando na defesa do acusado CRISTIANO PINHEIRO ALVES, para comparecer em audiência de
instrução e julgamento a ser realizada no dia 14/12/2020, às 10h00min, referente aos autos 0013010-
05.2018.8.14.0006. Weberson Barros Auxiliar Judiciário Vara do Tribunal do Júri Comarca de Ananindeua-
PA PROCESSO: 00023761320198140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTIANO MAGALHAES GOMES A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 18/11/2020 DENUNCIADO:WESCLEY SILVA SOUSA
Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) OAB 22402 - WALLACE
LIRA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 22788 - CARLOS REUTEMAN SANTOS DA SILVA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:CONCEICAO DAS GRACAS PANTOJA CARNEIRO Representante(s): OAB 26334 -
MARCELO CLEYTON SOUZA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ERIKA PANTOJA
CARNEIRO DA SILVA Representante(s): OAB 20474 - MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL
(ADVOGADO) DENUNCIADO:MARIO FERNANDES ROCHA SOARES Representante(s): OAB 21140 -
SAMARA SOBRINHA DOS SANTOS ALVES (ADVOGADO) DENUNCIADO:LEONARDO MACHADO
SANTOS Representante(s): OAB 2903 - RAIMUNDO HERMOGENES DA SILVA E SOUZA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JOSE RIBAMAR BRITO DA SILVA Representante(s): OAB 22884 - LUIZ ANTONIO
FERREIRA MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOELSON BRITO DA SILVA
Representante(s): OAB 26334 - MARCELO CLEYTON SOUZA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:DIEGO DOS SANTOS NERI Representante(s): OAB 17445 - BRENNO MORAIS
MIRANDA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ADAILTON CARLOS DO NASCIMENTO Representante(s): OAB
17445 - BRENNO MORAIS MIRANDA (ADVOGADO) DENUNCIADO:DANIEL FONSECA RODRIGUES
Representante(s): OAB 13558 - CRISTIANE DO SOCORRO CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
VITIMA:W. N. D. . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA
DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA 00023761320198140006 20200255594961
SENTENÇA - DOC: 20200255594961 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE
ANANINDEUA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI Processo n° 0002376-13.2019.8.14.0006 Acusados:
WESCLEY SILVA SOUSA MARIO FERNANDES ROCHA SOARES LEONARDO MACHADO SANTOS
ERIKA PANTOJA CARNEIRO DA SILVA DIEGO DOS SANTOS NERI ADAILTON CARLOS DO
NASCIMENTO DANIEL FONSECA RODRIGUES JOSÉ DE RIBAMAR BRITO DA SILVA CONCEIÇÃO
DAS GRAÇAS PANTOJA CARNEIRO JOELSON BRITO Vistos, etc. O Ministério Público ofereceu
denúncia em desfavor de WESCLEY SILVA SOUSA, MARIO FERNANDES ROCHA SOARES,
LEONARDO MACHADO SANTOS, ERIKA PANTOJA CARNEIRO DA SILVA, DIEGO DOS SANTOS
NERI, ADAILTON CARLOS DO NASCIMENTO, DANIEL FONSECA RODRIGUES, JOSÉ DE RIBAMAR
BRITO DA SILVA, CONCEIÇÃO DAS GRAÇAS PANTOJA CARNEIRO, JOELSON BRITO, pelos
seguintes fatos: Infere-se do Inquérito Policial em anexo, bem como dos Autos em Apenso (Busca e
Apreensão, e Representação de Prisão) que na pretérita data de 19 de fevereiro de 2019, no período
vespertino, logo no início da tarde, o nacional WALBERSON NUNES DANTAS, vulgo TIO FLORA fora
ASSASINADO com lesões produzidas por projéteis de arma de fogo, no bairro da Guanabara, neste
Município, à Rua Pedreirinha, entre Pass. Oliveira e Francisco Ferreira. Conforme se depreende do relato
das Testemunhas SELMA NUNES BORGES, genitora da Vítima, C.N.B, DACIRENE DE JESUS DUTRA
BORGES e demais elementos, colhidos na peça investigativa, na data do crime ao norte mencionada, a
Vítima encontrava-se no âmbito de sua residência quando comentou apreensivo mamãe, acabou de
passar um carro prata aí na frente (textuais), ocasião em que a genitora da Vítima passou a visualizar a
direção do veículo PRATA, e notou que o mesmo estava parado falando com o seu vizinho conhecido pelo
prenome de ELSON, como se estivessem pedindo informações. Incontinenti, o veículo Chevrolet Prisma,
cor prata, placa QWE-1327, retornou vindo para a direção da residência da Vítima, entretanto, tendo
parado em frente à casa da tia da Vítima de prenome SIMONE. Os relatos dão conta de que tal veículo era
todo peliculado, de modo bem escuro, ocasião em que desceu do automóvel, um indivíduo que
posteriormente fora reconhecido (Auto de Reconhecimento Fotográfico às fls.17/20 dos Autos; Auto de
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Reconhecimento Fotográfico às fls.28/31 dos Autos; Auto de Reconhecimento Fotográfico às fls. 40/43;
Laudo de Exame ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP:
(91)3201-4900 Fone: Centro Bairro: Email: 1juriananindeua@tjpa.jus.br Este documento é cópia do
original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES GOMES. Para conferência
acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento: 2020.02555949-61. Pág.
1 de 14 P�g. 1 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA
SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA 00023761320198140006
20200255594961 SENTENÇA - DOC: 20200255594961 Prosopográfico - análise técnica de imagens nº
06/2019, fls. 98/106 do IPL) como sendo o Denunciado WESCLEY SILVA SOUSA, à paisana, trajando
calça jeans e camisa cinza, tendo o citado Acusado se reportando ao menor C.N.B, dizendo AH, É TU
QUE É O TIO FLORA?(TEXTUAIS), nesse instante, a genitora da Vítima interveio e falou que TIO FLORA
era seu filho, tendo SELMA BORGES observado que o Denunciado estava com uma folha de papel em
mãos e se apresentava como Oficial de Justiça, dizendo que estava com uma intimação para seu filho, e
todas as vezes em que a genitora da Vítima pegava das mãos do Acusado o referido papel para ler, ele o
puxava de sua mão. Segue os Autos de IPL e Apensos, expressando que SELMA BORGES justificava ao
Denunciado que seu filho regularmente estava assinando e comparecendo em todas as audiências no
Fórum de Ananindeua, após a insistência advinda da conversa tratada com o Denunciado, a genitora da
Vítima findou por chamar seu filho para vir receber e assinar a suposta intimação. Por outro lado, o primo
da Vítima, que permaneceu em sua residência, mas a tudo observando, visualizou um segundo indivíduo
saindo de dentro do veículo Prisma Prata, entretanto, não se aproximou da Vítima nem de sua genitora,
indivíduo este posteriormente reconhecido (Auto de Reconhecimento Fotográfico às fls.32/35 dos Autos;)
como sendo o 2º Denunciado MARIO FERNANDES ROCHA SOARES, que se encontrava trajando uma
camiseta preta, sem manga, bermuda de cor cinza e tênis preto, utilizando, ainda, um boné de cor escura,
o qual ficou em pé atrás do carro, e que segundo o referido menor, olhava atentamente de um lado para o
outro, aparentando nervosismo. O primo da Vítima identificado como C.N.B, viu igualmente a genitora da
Vítima quando WALBERSON TIO FLORA se aproximou, deixando o interior de sua residência,
deslocando-se até a frente da casa, e no instante em que a Vítima fora puxar a caneta de seu bolso para
assinar a suposta intimação, o 1º Denunciado WESCLEY SILVA SOUSA puxou uma arma de fogo que
estava atrás do cós de sua calça e disse TÁ AQUI O QUE EU TENHO PARA TI(TEXTUAIS), tendo
efetuado dois disparos, vindo a Vítima a cair ao solo, e quando a mesma se encontrava agonizando o
Acusado efetuou o terceiro disparo. Segundo o menor C.N.B, o mesmo ainda observou que, antes do
ilícito perpetrado, o condutor do veículo prata, baixou rapidamente, em parte, o vidro do carro passando a
olhar diretamente para ele em uma ação de intimidação, tendo o adolescente visto que o motorista estava
com um boné de cor preta e óculos escuros, porém não sabendo revelar maiores características físicas do
mesmo. Após ter efetuado os disparos que atingiram letalmente a Vítima, o 1º Denunciado, Executor,
deixou o local do crime, juntamente com o 2º Denunciado, Partícipe, ao prestar auxílio ao Executor, em
comunhão de vontades, vigiando o local do crime enquanto o Executor efetivava o assassinato, e o
condutor do veículo, ocasião em que o veículo PRISMA PRATA fora filmado, sendo que, conforme
Degravação de imagens às fls.618/619, temos imagem do 1º Denunciado adentrando no veículo, e tal
automóvel deixando o local do crime, com velocidade bem dirimida, tudo conforme Degravação de
imagens nº 07/2019, às fls.615/622 do IPL. ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum de:
Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este documento é cópia do original
assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES GOMES. Para conferência acesse
https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento: 2020.02555949-61. Pág. 2 de 14
P�g. 2 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA DA
VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA 00023761320198140006 20200255594961
SENTENÇA - DOC: 20200255594961 Em virtude das imagens realizadas pelo adolescente C.N.B,
minutos depois do veículo PRISMA PRATA deixar o local do ilícito, logo chegou ao local o Denunciado
ADAILTON CARLOS DO NASCIMENTO, o qual comandava o grupamento em que faziam parte os
Denunciados DIEGO DOS SANTOS NERI e DANIEL FONSECA RODRIGUES, que se deslocaram até a
casa do primo da Vítima, adolescente, C.N.B, que fora inquirido se teria registrado alguma filmagem do
Homicídio que acabara de ocorrer, tendo o primo da Vítima respondido negativamente, ocasião em que, o
5º Denunciado, Segundo o IPL e seus Apensos, o Acusado DIEGO DOS SANTOS NERI, ao se reportar
ao adolescente disse, intimidando-o, TU FEZ UMA FILMAGEM, NÃO FOI?(TEXTUAIS) exigindo a entrega
do celular de C.N.B, sendo que o adolescente, espertamente, entregou o celular de sua genitora onde não
havia nenhuma imagem ou filmagem acerca do assassinato de TIO FLORA (tudo segundo expressado às
fls.11 do Apenso de Prisão Temporária, Volume I e, ainda, Depoimentos da genitora da Vítima e do primo
da Vítima, o menor C.N.B). Chega o IPL a relatar que após DIEGO analisar todo o celular por alguns
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

minutos e verificar que não havia filmagem, resolveu efetuar a devolução do aparelho ao menor. Aqui,
cabe ressaltar que os componentes da VTR suso citada, ora Denunciados, participaram do Delito
auxiliando, por conseguinte ao assassinato, minutos depois, com o escopo de extinguir qualquer elemento
de prova ou vestígios que pudessem sinalizar a identificação dos componentes do PRISMA PRATA,
agindo como Partícipes do lastimável assassinato da Vítima WALBERSON. Até porque, segundo
Depoimento do menor C.N.B, o Executor o viu filmando, e WESCLEY SILVA SOUSA e MARIO
FERNANDES ROCHA SOARES, não usavam nenhum artificio com o intuito de cobrir os seus rostos ou
dificultar suas identificações, sendo tais Acusados extremamente ousados, no sentido de que seriam
inalcançáveis ou inatingíveis pela Justiça. Em razão da Ação temerária à integridade física de seu
sobrinho C.N.B, realizada através dos Acusados citados no parágrafo anterior, e temendo por uma nova
tragédia na família, a genitora da Vítima ao visualizá-los na residência de seu sobrinho, resolveu,
imediatamente, ligar para Corregedoria da Polícia Militar, tendo sido observado pelos Acusados tal ligação,
razão pela qual os mesmos deixaram o local. Tem-se, ainda, do IPL que a VTR da Corregedoria da Polícia
Militar se fez presente no local logo que acionada pela genitora da Vítima. Relativamente à 3º Acusada,
ERIKA PANTOJA CARNEIRO DA SILVA, temos que, segundo elementos constantes dos Autos, o veículo
PRISMA - PLACA QDE-1327 (apreendido, fls. 313) e que fora adquirido (comprado pela mesma)
encontrando-se, ainda, em seu nome, conforme documentação acostada às fls.565 dos Autos,
contribuindo para o Evento Delitivo dando suporte material aos Milicianos. Acerca do veículo utilizado pelo
Executor e Partícipes, temos que, o mesmo, ao ser periciado, fora constatado que o arame do lacre de
placa se encontrava rompido, caracterizando irregularidade - conforme Laudo às fls.332/334. A despeito
da Qualificação e Interrogatório de ERIKA PANTOJA, observa-se ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes,
193 Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este documento é cópia
do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES GOMES. Para
conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento:
2020.02555949-61. Pág. 3 de 14 P�g. 3 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará
ANANINDEUA SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA
00023761320198140006 20200255594961 SENTENÇA - DOC: 20200255594961 que a mesma utiliza
para seu transporte também de um veículo PRISMA PRATA DE PLACA OFO4404, que também, ao ser
periciado, além da irregularidade de ter o lacre de sua placa rompido detinha seu número de motor
instalado com características de originalidade, apresentava registro para um veículo, PLACA DE
IDENTIFICAÇÃO HEW 0625 (BRAGANÇA-PA), em circulação com licenciamento em atraso, Marca-
Modelo GM CELTA, 4 portas Life, cor Prata, fabricação 2006/2007, denotando, indubitavelmente, que a 3ª
Denunciada faz parte da Associação Criminosa, da qual fazem parte também os demais Denunciados, de
tudo fazendo para obstar a veracidade veicular utilizada pelo grupo de Milicianos (Laudo às fls.335/337).
Relativamente à Acusada CONCEIÇÃO DAS GRAÇAS PANTOJA CARNEIRO (foragida da Justiça,
casada com o assaltante de Banco, também foragido da Justiça, ora Denunciado JOSÉ DE RIBAMAR
BRITO DA SILVA), ambos com condenação por Tráfico Internacional de Drogas, e também o Denunciado
JOELSON BRITO, esse último indiciado por Homicídio, possuindo estreita relação com o Acusado
WESCLEY SILVA SOUSA (conforme Auto de Reconhecimento feito por Kelly Regina de Sena Lemos).
Além de terem ciência das atividades criminosas em que o PRISMA PRATA, QDE-1327 era utilizado,
especificamente no assassinato de TIO FLORA prestaram suporte material fornecendo o veículo para
matança, de igual forma a Denunciada ERIKA PANTOJA prestava suporte material, financiando toda sorte
de crimes cometidos por esse grupo, que associados entre si, aterrorizavam a sociedade civil e
desobedeciam a Legislação Pátria. Ao passo que o Acusado LEONARDO MACHADO SANTOS, há muito
era conhecido pela Vítima e por sua família, posto que residia na mesma rua, e tendo conhecimento que
WALBERSON NUNES DANTAS, VULGO TIO FLORA era quedado ao mundo do crime, com a prática de
vários assaltos, respondendo nas Varas Criminais da Comarca de Ananindeua, várias vezes utilizando-se,
irregularmente, de sua Função Pública de Policial Militar, extorquiu a Vítima, com o intuito de não a
apresentar à Autoridade Policial, subtraindo também por várias vezes, a Vítima, de seus pertences,
inclusive dinheiro em espécie, tudo conforme relato de SELMA NUNES BORGES acostado aos Autos. Por
seu turno, a genitora da Vítima, diversas vezes, denunciou o referido Acusado junto à Corregedoria da
Polícia Militar, originando vindita entre Vítima e seus familiares com o Policial Militar, ora acusado,
LEONARDO MACHADO SANTOS, VULGO LEO (fls.11 do Apenso). Segundo consta das informações dos
Autos, LEONARDO MACHADO SANTOS possui veículo VAN em circulação, além de trabalhar realizando
segurança na conhecida Milícia das Vans, nesse contexto destacando-se os Depoimentos e Autos de
Reconhecimento dos empresários ANDRÉ MARGALHO E BLENDA MARGALHO (anexo aos Autos),
sendo que no ano de 2016 o primo da Vítima, o nacional SIDCLEY MORAES BORGES, teria afrontado
diretamente o Acusado ao assaltar uma VAN, ocasião em que o Acusado LEONARDO MACHADO fez a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

seguinte ameaça ELE VAI MORRER EM ATÉ 3 DIAS (TEXTUAIS) indo pessoalmente cometer o
Homicídio em companhia de FABRÍCIO BARROS LOURO, reconhecido - segundo os Autos - por
testemunhas oculares. Tanto assim o é que, o Acusado LEONARDO ANANINDEUA Rua Claudio
Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este
documento é cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES
GOMES. Para conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o
documento: 2020.02555949-61. Pág. 4 de 14 P�g. 4 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA
00023761320198140006 20200255594961 SENTENÇA - DOC: 20200255594961 MACHADO SANTOS
fora denunciado pelo Ministério Público respondendo atualmente ao processo criminal nº 0008931-
17.2017.814.0006, perante a Vara do Tribunal do Júri de Ananindeua (fls.12 do Apenso). Assim sendo,
exsurge dos Autos (fls.13) que LEONARDO MACHADO SANTOS passou a perseguir a Vítima
WALBERSON NUNES DANTAS, e seus familiares, com episódios diversos de AMEAÇAS, EXTORSÃO
MEDIANTE SEQUESTRO E TORTURA, tudo conforme documento em anexo, tendo sido Denunciado à
Corregedoria da Polícia Militar. Ainda, acerca do Mandante do crime (LEONARDO MACHADO SANTOS),
salta aos olhos a incompatibilidade financeira entre a função exercida como Policial Militar e seu
patrimônio, conforme se observa das fls. 636 do Relatório de IPL, o Acusado figura como proprietário de
seis veículos, diga-se aqui, veículos de alto valor pecuniário e em sua maioria semi-novos. Frise-se aqui,
Excelência, que os fatos narrados pelas testemunhas oculares dão conta de que o veículo PRISMA
PRATA, primeiramente parou junto ao nacional conhecido como vigilante privado ELSON, dos quais os
Autos dão conta que é amigo do Acusado LEONARDO MACHADO SANTOS. Falando-se em amizade,
observamos às fls. 64 que o Executor WESCLEY SILVA SOUSA e o Partícipe MARIO FERNANDES
ROCHA SOARES são amigos íntimos, de longa data, onde trabalharam juntos enquanto Policiais
Militares, possuindo forte vínculo de amizade, conforme se observa da imagem de fls. 64 dos Autos, sendo
ambos reconhecidos por Testemunhas Oculares Segue o IPL, o identificando como Mandante do
assassinato de WALBERSON NUNES DANTAS, visto que a Vítima teria, supostamente, assaltado
novamente uma VAN, cerca de quinze dias antes do Homicídio, sendo que tal evento teria sido o estopim
para que LEONARDO ordenasse a execução da Vítima. Assim, conforme o que foi apurado, o Homicídio
ocorreu como forma de retaliação pelo suposto envolvimento da Vítima com um roubo executado em uma
VAN, estando caracterizando o Motivo Torpe. Ademais, em virtude dos Depoimentos dos familiares da
Vítima, acostado aos Autos, a Vítima fora pega de surpresa, inopino, visto que o Executor, ao ali chegar,
omitiu a finalidade de seu desiderato criminoso, tendo a Vítima sido alvejada, sem que esperasse ser
executada naquele instante, onde se encontrava desarmada e em estado de vulnerabilidade, não havendo
qualquer chance de defesa ao Ofendido, caracterizando assim o meio que dificultou ou tornou impossível
a defesa de WALBERSON NUNES DANTAS. O Binômio Materialidade e Autoria encontra-se comprovado
no bojo dos Autos, mediante Provas Testemunhais e Laudos Periciais. Agindo como agiram, os
Denunciados, macularam a Lei Substantiva Penal, conforme abaixo se relacionam: ANANINDEUA Rua
Claudio Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este
documento é cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES
GOMES. Para conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o
documento: 2020.02555949-61. Pág. 5 de 14 P�g. 5 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA
00023761320198140006 20200255594961 SENTENÇA - DOC: 20200255594961 1º ACUSADO -
WESCLEY SILVA SOUSA: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A; ART. 328 todos do CPB c/c Lei
8.072/90; 2º ACUSADO - MARIO FERNANDES ROCHA SOARES: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29;
ART. 288-A todos do CPB c/c Lei 8.072/90; 3º ACUSADA - ERIKA PANTOJA CARNEIRO DA SILVA:
ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A; ART. 311 todos do CPB c/c Lei 8.072/90; 4º ACUSADO -
LEONARDO MACHADO SANTOS: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A todos do CPB c/c Lei
8.072/90; 5º ACUSADO - DIEGO DOS SANTOS NERI: ART.121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A
todos do CPB c/c Lei 8.072/90; 6º ACUSADO - ADAILTON CARLOS DO NASCIMENTO: ART. 121, §2º, I
e IV c/c ART. 29; ART. 288-A todos do CPB c/c Lei 8.072/90; 7º ACUSADO - DANIEL FONSECA
RODRIGUES: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A todos do CPB c/c Lei 8.072/90; 8º ACUSADO
- JOSÉ DE RIBAMAR BRITO DA SILVA, VULGO ZEZINHO: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-
A todos do CPB c/c Lei 8.072/90; 9º ACUSADA - CONCEIÇÃO DAS GRAÇAS PANTOJA CARNEIRO:
ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A todos do CPB c/c Lei 8.072/90; 10º ACUSADO - JOELSON
BRITO: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A todos do CPB c/c Lei 8.072/90; A denúncia foi
recebida em 09 de abril de 2019, sendo determinado os atos necessários e de praxe. O processo
encontra-se suspenso em relação ao acusado Wescley Silva Sousa. Resposta à acusação de Mario
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Fernandes Rocha Soares em 25.04.2019. Resposta à acusação de Erika Pantoja Carneiro da Silva em
02.05.2019. Resposta à acusação de José Ribamar Brito da Silva em 02.05.2019. Resposta à acusação
de Daniel Fonseca Rodrigues em 16.05.2019. Resposta à acusação de Conceição das Graças Pantoja
Carneiro em 17.05.2019. Resposta à acusação de Joelson Brito da Silva em 17.05.2019. Resposta à
acusação de Leonardo Machado Santos em 23.05.2019. ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193
Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este documento é cópia do
original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES GOMES. Para conferência
acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento: 2020.02555949-61. Pág.
6 de 14 P�g. 6 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA
SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA 00023761320198140006
20200255594961 SENTENÇA - DOC: 20200255594961 Resposta à acusação de Diego dos Santos Neri e
Adailton Carlos do Nascimento em 28.05.2019. Ratificação do recebimento da denúncia em 07 de julho de
2019. Audiência de instrução e julgamento em 02 de agosto de 2019, 23 de setembro de 2019, 04 de
outubro de 2019, 07 de outubro de 2019, 11 de outubro de 2019 e 18 de outubro de 2019. Realização de
novo interrogatório de Mário Fernandes Rocha Soares realizado, em 19 de dezembro de 2019. Realização
de reinterrogatório na presença da defesa de todos os acusados, em 10 de fevereiro de 2020. Alegações
finais do Ministério Público em 20.08.2020, informando em síntese que estão presentes autoria e
materialidade em relação aos acusados diante do conjunto probatório. Informa que às fls. 688 a 702,
consta a análise técnica de imagens encaminhada pela Divisão de Homicídio da Polícia Civil. As
testemunhas narram todas as circunstâncias do crime, tanto na fase inquisitorial como em juízo. Às fls.
1051 a 1074, consta perícia técnica de levantamento de local de crime com cadáver, onde consta a
conclusão de que a vítima fora executada por projéteis de arma de fogo, sem chance de defesa, estando
de acordo com os relatos das testemunhas oculares ouvidas. Informa que as testemunhas de defesa não
falaram nada de substancial dos fatos que transmudasse as imputações feitas, sendo abonadoras dos
acusados. Às fls. 1503 foi juntado laudo de necropsia médico-legal do cadáver da vítima. O Ministério
Público não aceita a alegação de Mario Fernandes sobre a filmagens em que estaria em local diverso,
informado que devido a proximidade dos locais, seria bem possível que cometesse o homicídio e se
deslocasse até o banco para realizar a transação apontada. Ao final, requereu a pronúncia dos acusados:
- MARIO FERNANDES ROCHA SOARES: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288 A todos do CPB
c/c Lei 8.072/90; - LEONARDO MACHADO SANTOS: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A todos
do CPB c/c Lei 8.072/90; ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-970
CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este documento é cópia do original assinado digitalmente pelo(a)
Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES GOMES. Para conferência acesse
https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento: 2020.02555949-61. Pág. 7 de 14
P�g. 7 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA DA
VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA 00023761320198140006 20200255594961
SENTENÇA - DOC: 20200255594961 - DIEGO DOS SANTOS NERI: ART.121, §2º, I e IV c/c ART. 29;
ART. 288-A todos do CPB c/c Lei 8.072/90; - JOSÉ DE RIBAMAR BRITO DA SILVA, VULGO ZEZINHO:
ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A todos do CPB c/c Lei 8.072/90; - CONCEIÇÃO DAS
GRAÇAS PANTOJA CARNEIRO: ART. 121, §2º, I e IV c/c ART. 29; ART. 288-A todos do CPB c/c Lei
8.072/90; Requereu ainda, a impronúncia de ERIKA PANTOJA CARNEIRO DA SILVA, ADAILTON
CARLOS DO NASCIMENTO, DANIEL FONSECA RODRIGUES e JOELSON BRITO. A Defesa de Daniel
Fonseca Rodrigues em alegações finais discorre sobre a insuficiência de provas, requerendo ao final a
impronúncia. A Defesa de Erika Pantoja Carneiro da Silva informa sobre a ausência total de indícios de
autoria e pela atipicidade da conduta da ré, devendo ser decretada a absolvição sumária ou
subsidiariamente a impronúncia. A Defesa de Diego dos Santos Neri e Adailton Carlos do Nascimento
requerendo a absolvição por não estar provado serem os acusados autores ou partícipes dos fatos. No
mais, caso não seja esse o entendimento, a impronúncia deles pela ausência de indícios de autoria e
participação no crime. A Defesa de Joelson Brito requer a impronúncia do denunciado seguindo
entendimento do Ministério Público que se manifestou pela ausência de provas. A Defesa de José de
Ribamar Brito da Silva informa sobre o cerceamento de defesa em face da não realização de perícia
comparativa, sobre a falta de justa causa para a ação penal, da ausência de provas, da prova indiciária.
Requer ao final a nulidade do Relatório de Análise Técnica em Imagem nº 12/2019, a realização de
perícia. O reconhecimento da justa causa, a impronúncia em face da falta de provas e em caso de
pronúncia, a possibilidade de aguardar o julgamento em liberdade e a conservação do material
apreendido. A Defesa de Conceição das Graças Pantoja Carneiro requereu a juntada de documentos e
abertura de novas vistas ao Ministério Público, requerendo a devolução do prazo. A Defesa de Leonardo
Machado Santos requer a nulidade do reinterrogatório de Mario Fernandes Rocha Soares, manifesta-se
1657
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

sobre o crime de milícia privada ou concurso de pessoas, sobre a motivação do crime, sobre indícios da
participação no crime, sobre informações da mãe da vítima e demais provas e testemunhas, sobre a
acusação feito pelo correu Mário Fernandes Rocha Soares e por fim, sobre o reconhecimento de
ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone:
Bairro: Email: Este documento é cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO
MAGALHAES GOMES. Para conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e
informe o documento: 2020.02555949-61. Pág. 8 de 14 P�g. 8 de 14 Poder Judiciário Tribunal de
Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE
ANANINDEUA 00023761320198140006 20200255594961 SENTENÇA - DOC: 20200255594961 não
estar provado qualquer participação deste acusado para absolve-lo, ou, alternativamente, impronunciá-lo,
diante da inexistência de indícios de participação. A Defesa de Mario Fernandes Rocha Soares manifesta-
se sobre as circunstâncias da sentença de pronúncia e impronúncia, sobre a negativa de autoria, ausência
de provas, para ao final requerer a absolvição sumária e em caso de pronúncia, o direito de recorrer em
liberdade. É O RELATÓRIO. DECIDO. Dispõe o CPP em seu art. 413, que o juiz, fundamentadamente,
pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de
autoria ou de participação e que a fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade
do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o
dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as
causas de aumento de pena. Na decisão de pronúncia é vedada ao Juiz a análise aprofundada do mérito
da questão, tendo em vista ser atribuição dos integrantes do Conselho de Sentença do E. Tribunal do Júri
julgar, por força de preceito constitucional. Inobstante essa vedação, a fundamentação é indispensável,
conforme preceitua o mesmo dispositivo, nasce daí a circunstância de discorrer sobre os elementos
contidos nos autos. A acusada Conceição das Graças Pantoja Carneiro, não apresentou alegações finais,
ao contrário, fez requerimentos. É entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que a ausência de
alegações finais em processos de competência do Tribunal do Júri não acarreta nulidade, por constituir, a
decisão de pronúncia, mero juízo provisório quanto à autoria e a à materialidade. : Data de publicação:
04/04/2017 PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL QUE NÃO COMBATEU OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. APLICABILIDADE
DA SÚMULA 182/STJ. OFENSA AOS ARTS. 403, § 3º , 411 , § 4º , E 564 , III , D, E IV, TODOS DO CPP .
TRIBUNAL DO JÚRI. PRIMEIRA FASE. AUSÊNCIA DE ALEGAÇÕES FINAIS. INEXISTÊNCIA DE
NULIDADE. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. AGRAVO
REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. É inviável o agravo que deixa de atacar,
especificamente, todos os fundamentos da decisão agravada. Incidência do enunciado 182 da Súmula
desta Corte. 2. "O entendimento desta Corte Superior é no sentido de que a ausência do oferecimento das
alegações finais, em processos de competência do Tribunal do Júri, não acarreta nulidade, por constituir, a
decisão de pronúncia, mero juízo provisório quanto à autoria e à materialidade". (HC 347.371/PE, Rel. Min.
NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, DJe 22/06/2016) ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum
de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este documento é cópia do original
assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES GOMES. Para conferência acesse
https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento: 2020.02555949-61. Pág. 9 de 14
P�g. 9 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA DA
VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA 00023761320198140006 20200255594961
SENTENÇA - DOC: 20200255594961 3. Agravo regimental a que se nega provimento. Sobre o
requerimento de diligências citado pelos acusados Conceição das Graças Pantoja Carneiro e José de
Ribamar Brito da Silva, vemos que já há manifestação às fls. 1012/1014 e 1081/1082 do 5º volume e
1294/1295v do 6º volume. No mais, ao final da instrução, foi oportunizado às partes a formulação de
requerimentos, sendo a decisão exarada em às fls. 1471/1472 do 7º volume, entendendo-se, naquela
oportunidade, pela preclusão. Observo que a juntada de documento não pode ser realizada nesta fase
processual, quanto mais, sendo documento de produção unilateral, sem a participação de nenhum outro
acusado, do Ministério Público e deste Juízo, ferindo de morte o contraditório e a ampla defesa, razão pela
qual, mais uma vez entendo por sua preclusão. O indeferimento de diligências requeridas ao final da
instrução não gera qualquer nulidade processual, já que poderão ser realizadas no momento oportuno
após a fase de pronúncia. A materialidade do crime está comprovada pelos laudos de local de crime e
cadavérico, além da prova testemunhal. O Ministério Público esclarece na denúncia, que os acusados
estariam associados para a prática de delitos que culminaram com a morte de Walberson Nunes Dantas
sem oportunidade de defesa, razão pela qual estariam patentes as qualificadoras. Os Réus, negam
qualquer participação no crime. O Ministério Público requereu a pronúncia de MARIO FERNANDES
ROCHA SOARES, LEONARDO MACHADO SANTOS, DIEGO DOS SANTOS NERI, JOSÉ DE RIBAMAR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

BRITO DA SILVA e CONCEIÇÃO DAS GRAÇAS PANTOJA CARNEIRO e requereu a impronúncia de


ERIKA PANTOJA CARNEIRO DA SILVA, ADAILTON CARLOS DO NASCIMENTO, DANIEL FONSECA
RODRIGUES e JOELSON BRITO. Pelo que se vê, assiste razão em parte à manifestação do Ministério
Público, vejamos: Relativamente à ERIKA PANTOJA CARNEIRO DA SILVA, ficou demonstrada a
propriedade do veículo indicado como objeto do crime. No entanto, a instrução processual demonstrou que
desde a aquisição do bem, a posse nunca lhe pertenceu, ficando sempre à disposição de Conceição e
José Ribamar. Apesar de tal conduta caracterizar, supostamente, o crime de defraudação de penhor (art.
171, III do CP) tal fato não é passível de atribuir-lhe, com a certeza necessária para uma sentença de
pronúncia, sua participação no crime, mesmo mediante auxílio. No entanto, também não é firme o
suficiente para uma absolvição sumária. ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum de: Endereço:
67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este documento é cópia do original assinado
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14 P�g. 10 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA
DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA 00023761320198140006 20200255594961
SENTENÇA - DOC: 20200255594961 Observo ainda, que relativamente aos veículos apreendidos em
nome da acusada, o segundo veículo, também Prisma, estaria com motor adulterado, razão pela qual,
uma possível liberação, só seria possível com sua regularização perante o órgão de trânsito. Quanto ao
acusado DANIEL FONSECA RODRIGUES, comungo do mesmo entendimento do Ministério Público e de
sua defesa, já que, ficou demonstrado que, apesar de fazer parte da guarnição que foi ao local do crime
logo após os fatos, ele não teria realizado nenhum ato tendente a obstruir o descobrimento dos fatos ora
apurados. No entanto, as provas apuradas também não são suficientes para um juízo de certeza para a
absolvição sumária. Quanto ao acusado LEONARDO MACHADO SANTOS verifico, diferentemente do
posicionamento do Ministério Público, que nada restou provado quanto a ele. Observa-se que o referido
acusado não foi efetivamente visto por nenhuma testemunha ocular. O que se viu, quando muito, foi um
motorista no veículo em que se encontravam os matadores e que estariam de boné e de óculos,
impossibilitando a meu ver, qualquer chance de identificação. Observo que, em recente sentença exarada
no processo nº 00008931-17.2017.8.14.0006, que tinham como acusados o mesmo réu Leonardo
Machado dos Santos e outro, no qual se apurava a morte do primo de Walberson, Leonardo era acusado
pelas mesmas testemunhas, qual seja, Cássio e Selma de ser o autor do crime. No entanto, ficou
demonstrado que ele nem mesmo estava no local do crime. Assim, partindo dessa premissa, verifico que,
fora o depoimento dessas duas testemunhas que atribuem o mando da morte à Leonardo Machado, não
há mais nada nos autos que sustente a participação deste acusado, na morte da vítima. Os laudos de
comparação balística juntados não encontram simetria com as armas apreendidas com o referido
acusado. Observo que a grande quantidade de veículos em nome do acusado, podendo caracterizar o
crime de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores (Lei nº 9.613/98 com alteração da
Lei nº 13.964/2019) mas não é causa suficiente para ligá-lo ao crime de homicídio hora apurado. Não se
chegou nem mesmo a identificação de que este acusado fosse proprietário de vans de transporte
alternativo no município como se ventilou durante a instrução. Ainda sobre o mérito, pelo que ficou
caraterizado, a vítima foi morta sem a mínima chance de defesa, já que os acusados teriam ido à sua
residência se passando por Oficiais de Justiça e nessa ocasião recebeu dois tiros mortais, um na região
torácica e outro no rosto. Não há, na vítima, qualquer lesão de defesa, situações essas descritas inclusive
pelo laudo de necropsia juntado. ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-
970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este documento é cópia do original assinado digitalmente
pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES GOMES. Para conferência acesse
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14 P�g. 11 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA
DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA 00023761320198140006 20200255594961
SENTENÇA - DOC: 20200255594961 Não se vislumbra, no entanto, a motivação do crime. Tenho que o
crime sem motivo não pode ser caracterizado como motivo fútil para uma maior reprimenda penal. Durante
toda instrução, apontou-se que o crime seria motivado por vingança ou mediante paga, mas quanto a isso,
nada ficou demonstrado. Feitas tais digressões tenho que o acusado MARIO FERNANDES ROCHA
SOARES, foi reconhecido na cena do crime pela testemunha ocular. Frise-se que ele não estaria usando
qualquer tipo de proteção no rosto, podendo muito bem ser visualizado. Relativamente ao vídeo
apresentado por Mario Fernandes, nessa oportunidade, comungo do entendimento do Ministério Público,
que seria possível o deslocamento até o banco, após a prática delituosa, já que a distância não seria
impeditiva para tanto. Assim, entendo que existam elementos suficiente para a pronúncia do acusado.
Relativamente à ADAILTON CARLOS DO NASCIMENTO, diferentemente do entendimento do Ministério
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Público, entendo que ele era o Comandante da Guarnição, tinha o controle de seu deslocamento e era o
superior na ocasião. Observa-se ainda, que ao chegar ao local, possibilitou que o subordinado abordasse
a testemunha para tentar retirar-lhe o celular que conteriam as principais provas do crime. Verifica-se
ainda, que só determinou a retirado do local, quando percebeu que a mãe da vítima acionara a
Corregedoria da Polícia Militar. Portanto, vê-se que há participação acusado, não no momento da
execução propriamente dita, mas em momento posterior, com a finalidade de dificultar a coleta de provas
e ao final ajudar na ocultação do próprio crime. Assim, tenho que os indícios apontam sua participação,
devendo, portanto, ser pronunciado pelo crime. Relativamente à DIEGO DOS SANTOS NERI, vê-se que
existem indícios de que após o crime, juntamente com demais acusado foi ao local do crime na viatura
policial e, abordando a testemunha, tentou se apoderar do celular que continha uma das principais provas,
com a nítida intenção de dificultar a coleta de provas e ao final ajudar na ocultação do próprio crime.
Relativamente à JOSÉ DE RIBAMAR BRITO DA SILVA e CONCEIÇÃO DAS GRAÇAS PANTOJA tenho
que o veículo utilizado para a perpetração do crime, apesar de ter sido adquirido em nome de Érika
Pantoja, lhes pertencia. Verifica-se que durante toda instrução ficou provado que o bem era usado e
estava à disposição deles, demonstrando suas participações no fornecimento dos meios necessários para
a prática do delito. Tal circunstância também de deve ser atribuída a JOELSON BRITO DA SILVA,
ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone:
Bairro: Email: Este documento é cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO
MAGALHAES GOMES. Para conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e
informe o documento: 2020.02555949-61. Pág. 12 de 14 P�g. 12 de 14 Poder Judiciário Tribunal de
Justiça do Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE
ANANINDEUA 00023761320198140006 20200255594961 SENTENÇA - DOC: 20200255594961 visto que
estaria morando e cuidando dos filhos desses acusados, na residência desses e, portanto, também tinha a
posse do bem, já que aparentemente, José de Ribamar e Conceição estavam foragidos por condenação
anterior. Vê-se que Joelson Brito, também teria ligação com outro acusado, havendo, portanto, indícios de
sua participação, mesmo que apenas auxiliando materialmente o crime. Pode ser notado no decorrer da
instrução, que havia toda uma divisão de tarefas. Uns forneciam o veículo, outros executavam o crime
propriamente dito e outros eram os que verificavam e ocultavam os vestígios. Portanto, vê-se que havia
uma ligação permanente para a prática de crimes com uso de armas. Através das provas apuradas, não
encontro quaisquer elementos que me convença de terem os acusados agido com causa excludente de
ilicitude ou com intenção apenas de ferir. A ação, como dito, foi de inopino e não deu chance de defesa a
vítima. Assim sendo, atendendo ao que dispõe o art. 413 e seguintes do Código de Processo Penal,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A DENÚNCIA, para ABSOLVER o Réu LEONARDO MACHADO
SANTOS, nos termos do art. 415, II do CPP, IMPRONUNCIAR os acusados ERIKA PANTOJA CARNEIRO
DA SILVA e DANIEL FONSECA RODRIGUES nos termos do art. 414 do CPP e PRONUNCIAR, nos
termos do art. 413 do CPP, MARIO FERNANDES ROCHA SOARES, DIEGO DOS SANTOS NERI, JOSÉ
DE RIBAMAR BRITO DA SILVA, CONCEIÇÃO DAS GRAÇAS PANTOJA CARNEIRO, ADAILTON
CARLOS DO NASCIMENTO e JOELSON BRITO incursos nas sanções do ART. 121, §2º, IV c/c ART. 29;
ART. 288-A todos do CPB c/c Lei 8.072/90, sujeitando-os ao julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri. Em
respeito ao princípio da inocência, deixo de determinar-lhe o lançamento do nome no rol dos culpados.
Deixo de decretar-lhes a prisão, tendo em vista que permaneceram parte da instrução em liberdade e não
causaram prejuízo à instrução. Quanto aos réus absolvidos e impronunciados, revogo todas as medidas
cautelares anteriormente deferidas, devendo ser oficiado ao Comando da Polícia Militar. Tendo em vista
que alguns objetos interessam para a instrução do julgamento no Tribunal do Júri, mantenho-os, só
podendo ser liberados através de pedido específico. Observa-se que já há manifestação quanto aos
veículos apreendidos. O que serve de prova nesses autos, deve permanecer sob custódia do estado o
outro veículo encontrado na posse de ERIKA, só poderá ser devolvido após regularização ou manifestação
devidamente fundamentada que esclareça os motivos de aparentemente ter ANANINDEUA Rua Claudio
Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone: Bairro: Email: Este
documento é cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO MAGALHAES
GOMES. Para conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o
documento: 2020.02555949-61. Pág. 13 de 14 P�g. 13 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará ANANINDEUA SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA
00023761320198140006 20200255594961 SENTENÇA - DOC: 20200255594961 motor diverso. Deixo de
prorrogar as prisões de Conceição e José Ribamar, tendo em vista que, apesar de terem passado a
instrução foragidos, não causaram tumulto processual desnecessário. Relativamente aos crimes de
defraudação de penhor e lavagem de dinheiro possivelmente praticados por dois dos réus, caberá ao
Ministério Público adotar as providências cabíveis, tendo em vista principalmente que não seriam de
1660
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

competência desta Vara Penal. Relativamente ao acusado que se encontra com o processo suspenso,
determino o desmembramento do feito para formação de autos apartados. Publique-se, intimem-se e
registre-se. Ananindeua (PA), 10 de novembro de 2020. Cristiano Magalhães Gomes Juiz de Direito
ANANINDEUA Rua Claudio Sanderes, 193 Fórum de: Endereço: 67.030-970 CEP: (91)3201-4900 Fone:
Bairro: Email: Este documento é cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) CRISTIANO
MAGALHAES GOMES. Para conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e
informe o documento: 2020.02555949-61. Pág. 14 de 14 P�g. 14 de 14 PROCESSO:
00024322220148140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 18/11/2020 VITIMA:G.
F. M. ACUSADO:ANTONIO CARLOS OLIVEIRA RODRIGUES FILHO VITIMA:M. F. S. VITIMA:L. S. M. .
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1- Em sede de juízo de retratação, entendo não ser o caso de reforma da
decisão recorrida, pelo que a mantenho em todos os seus termos, pelos seus próprios fundamentos. 2-
Encaminhem os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, com as homenagens de estilo e sob as
cautelas legais. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Ananindeua, 18 de novembro de 2020. CRISTINA
SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00026435320178140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Inquérito
Policial em: 18/11/2020 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:P. V. S. . SENTENÇA Trata-se de Inquérito
Policial instaurado para a apuração de suposto crime de Homicídio contra o nacional Paulo Vitor Silva.
Após a conclusão do procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do
presente Inquérito Policial, tendo em vista que não foi esclarecida a autoria delitiva. Compulsando os
autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que não há a presença da justa causa para
propositura de ação penal. Ante o exposto, acolho a manifestação da Representante do Ministério Público,
em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe determino o arquivamento, com
fulcro no Artigo 28, do Código de Processo Penal. Havendo armas e/ou objetos apreendidos, estes
deverão ser encaminhados à destruição e/ou ao Exército na forma do Estatuto do Desarmamento.
Havendo dinheiro apreendido, este deverá ser revertido em favor do Estado, pelo que determino, desde já,
sua destinação ao Fundo Penitenciário Estadual. Ciência ao Ministério Público. Após, arquivem-se com as
cautelas legais. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Ananindeua, 18 de novembro de 2020. CRISTINA
SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua/PA
PROCESSO: 00032993920198140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Inquérito
Policial em: 18/11/2020 INDICIADO:DIORGENES LIMA DE AVIZ INDICIADO:SAMUEL DALMACIO LOBO
VITIMA:G. M. M. VITIMA:D. N. M. S. . SENTENÇA Trata-se de Inquérito Policial instaurado para a
apuração de suposto crime de Homicídio ceifou a vida do nacional Gilson Magno Marinho e lesionou David
Neto Magno dos Santos. Após a conclusão do procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o
arquivamento do presente Inquérito Policial, pela configuração da excludente de ilicitude da Legítima
Defesa. Ante o exposto, acolho a manifestação da Representante do Ministério Público, em todos os seus
termos, lhe determino o arquivamento, com fulcro no Artigo 28, do Código de Processo Penal.
Considerando que há arma apreendida nos autos, a qual foi devidamente periciada, sendo as mesmas de
órgãos da Segurança Pública, estas deverão ser encaminhadas àquele órgão, caso contrário, à destruição
e/ou ao Exército na forma do Estatuto do Desarmamento. Ciência ao Ministério Público. Após, arquivem-
se com as cautelas legais. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Ananindeua, 18 de novembro de 2020.
CRISTINA SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Ananindeua/PA PROCESSO: 00094913420108140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 18/11/2020 VITIMA:E. C. S. DENUNCIADO:DEYVESON CARNEIRO
CORREA Representante(s): OAB 9579 - JOSE RUBENILDO CORREA (ADVOGADO) OAB 27507 -
TOBIAS ANTONIO FERNANDES VIDAL (ADVOGADO) PROMOTOR:QUINTA PROMOTORIA DE
JUSTICA DE ANANINDEUA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1- Em sede de juízo de retratação, entendo
não ser o caso de reforma da decisão recorrida, pelo que a mantenho em todos os seus termos, pelos
seus próprios fundamentos. 2- Encaminhem os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, com as
homenagens de estilo e sob as cautelas legais. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Ananindeua, 18 de
novembro de 2020. CRISTINA SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri
da Comarca de Ananindeua-PA PROCESSO: 00102020320138140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 18/11/2020 ACUSADO:CIOMAR SILVA LIMA VITIMA:F. G. S. .
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1- Em sede de juízo de retratação, entendo não ser o caso de reforma da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

decisão recorrida, pelo que a mantenho em todos os seus termos, pelos seus próprios fundamentos. 2-
Encaminhem os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, com as homenagens de estilo e sob as
cautelas legais. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Ananindeua, 18 de novembro de 2020. CRISTINA
SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00215158720158140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO GONCALVES DO VALE A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 18/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA CIDADE NOVA VITIMA:A.
A. R. DENUNCIADO:RAIMUNDO ISAAC GEMAQUE TOCANTINS Representante(s): OAB 28347 -
PAULO REINALDO SANTIAGO DO ESPIRITO SANTO (ADVOGADO) OAB 28397 - EDUARDO
MENDONÇA DA SILVA (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO DE 15 DIAS A Exma. Sra.
CRISTINA SANDOVAL COLLYER, Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri de Ananindeua, no
uso de suas atribuições legais etc... Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que
tramita por esta Vara do Tribunal do Júri, Comarca de Ananindeua, os autos processuais de número
0009409-25.2017.8.14.0006, que tem como denunciado(a)(s) o(a)(s) nacional(is) RAIMUNDO ISAAC
GEMAQUE TOCANTINS, brasileiro, paraense, nascido em 30/09/2019, filho de Raimunda Gemaque
Damasceno e Raimundo Gemaque Tocantins., enquadrado (s) no Art. 121 § 2º, Ido CPB, e por este,
fica(m) intimado(s) a comparecer à Secretaria da Vara do Tribunal do Júri de Ananindeua, localizada no
Fórum Des. Edgar Lassance Cunha, sito à Rua Claudio Sanderes, 193, Centro, CEP 67030970, a fim de
participar de SESSÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI designada para o dia 26/11/2020 às 08h30min. Assim,
para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o
presente Edital, na forma da Lei. Dado e passado nesta Comarca de Ananindeua, 16 de outubro de 2020,
Eu, Bruno Gonçalves do Vale, Analista Judiciário, digitei CRISTINA SANDOVAL COLLYER Juíza de
Direito da Vara do Tribunal do Júri Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO: 00007355320208140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLAUDIA MAYARA
FERNANDES DE SOUZA A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 TESTEMUNHA:A. S. S.
ACUSADO:FLAVIA PEREIRA DOS ANJOS ARAUJO Representante(s): OAB 17201 - MARCELO
NORONHA CASSIMIRO (ADVOGADO) OAB 26161 - FABRICIO ALEXANDRE DOS ANJOS DO
ROSARIO (ADVOGADO) OAB 5157 - JANIO SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO) . ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ATO
ORDINATÓRIO (De acordo com o art. 93, XIV da CF/88, art. 203, §4º do CPC e Provimento 006/2006-
CJRMB) Intimem-se os advogados MARCELO NORONHA CASSIMIRO, OAB/PA 17201, FABRICIO
ALEXANDRE DOS ANJOS DO ROSÁRIO, OAB/PA 26161 e JANIO SOUZA NASCIMENTO, OAB/PA
5157, atuando na defesa da denunciada FLAVIA PEREIRA DOS ANJOS ARAÚJO, para comparecerem
em audiência de oitiva de testemunha no dia 30/11/2020, às 11h30min, nos autos de Carta Precatória de
nº 0000735-53.2020.8.14.0006. Ananindeua/PA, 19 de novembro de 2020. Claudia Fernandes Auxiliar
Judiciário Vara do Tribunal do Júri Comarca de Ananindeua PROCESSO: 00007355320208140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANY MARIA
CASSIANO SILVA A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/11/2020 TESTEMUNHA:A. S. S.
ACUSADO:FLAVIA PEREIRA DOS ANJOS ARAUJO Representante(s): OAB 17201 - MARCELO
NORONHA CASSIMIRO (ADVOGADO) OAB 26161 - FABRICIO ALEXANDRE DOS ANJOS DO
ROSARIO (ADVOGADO) OAB 5157 - JANIO SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO De ordem da MM. Juíza Cristina Sandoval Collyer, considerando que não foi possível
realizar a audiência designada anteriormente em razão da pandemia da Covid-19, redesigno a audiência
de oitiva de testemunha para o dia 30/11/2020, às 11h30. Intimem-se. CUMPRA-SE. Ananindeua, 04 de
novembro de 2020 LUCIANY CASSIANO Analista Judiciária Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Ananindeua/PA PROCESSO: 00135484920198140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO GONCALVES DO VALE A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 19/11/2020 VITIMA:M. S. M. DENUNCIADO:WAGNER MARTINS GOMES
R e p r ese n tan te( s): OA B 18307 - CA R L O S F E L I P E A L V E S G UI MA RA E S (A DV O G A D O )
DENUNCIADO:ALESSANDRO DO NASCIMENTO DE ARAUJO. é ATO ORDINATÓRIO (De acordo com
o art. 93, XIV da CF/88, art. 203, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB) Intime-se o advogado Dr.
CARLOS FELIPE ALVES GUIMARAES. OAB/PA 18307, representando a parte WAGNER MARTINS
GOMES no processo nº 0013548-49.2019.8.14.0006 para apresentar ALEGAÇÕES FINAIS POR
MEMORIAIS. Ananindeua/PA, 19 de novembro de 2020. Bruno Gonçalves do Vale Analista Judiciário Vara
do Tribunal do Júri Comarca de Ananindeua Página de 1 Fórum de: ANANINDEUA Email:
1juriananindeua@tjpa.jus.br Endereço: Rua Claudio Sanderes, 193 CEP: 67.030-970 Bairro: Centro Fone:
(91)3201-4900 PROCESSO: 00167275920178140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTIANO MAGALHAES GOMES A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 20/11/2020 DENUNCIADO:RONALDO LOBO CORREA
1662
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DENUNCIADO:ODALEA MIRANDA DE BRITO DENUNCIADO:LEOMILSON BITTENCOURT MACIEL


Representante(s): OAB 29525 - MARIANA BRANDAO PAIVA (ADVOGADO) . DESPACHO 1. Intime-se a
defesa do acusado Leomilson Bittencourt Maciel para que, no prazo de 05 (cinco) dias, apresente
manifestação sobre a intenção ou não de recorrer da decisão de fls. 1183/1190. 2. Após, conclusos.
CUMPRA-SE. Ananindeua, 20 de Novembro de 2020. CRISTIANO MAGALHÃES GOMES Juiz de Direito
auxiliando a Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua-PA Página de 1 Fórum de:
ANANINDEUA Email: 1juriananindeua@tjpa.jus.br Endereço: Rua Claudio Sanderes, 193 CEP: 67.030-
970 Bairro: Centro Fone: (91)3201-4900 PROCESSO: 00635956620158140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 20/11/2020 DENUNCIADO:KLEBSON WASHIGTON SILVA DE
SOUSA AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE ANANINDEUA VITIMA:C. R. S. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA 1- Em sede de juízo de retratação, entendo não ser o caso de reforma da decisão
recorrida, pelo que a mantenho em todos os seus termos, pelos seus próprios fundamentos. 2-
Encaminhem os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, com as homenagens de estilo e sob as
cautelas legais. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Ananindeua, 20 de novembro de 2020. CRISTINA
SANDOVAL COLLYER Juíza de Direito Titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua-PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0803273-08.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: GEORGE CLETO SOUSA


CORREA Participação: ADVOGADO Nome: ISABELA FONSECA MESQUITA OAB: 22283/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO SILVA MONTEIRO OAB: 27467/PA Participação:
ADVOGADO Nome: RAFAELA DA SILVA RODRIGUES OAB: 21604/PA Participação: ADVOGADO
Nome: WENDERSON CARLOS PINTO MELO OAB: 23664/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ISABELLA CASANOVA DE CARVALHO OAB: 23604/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE
FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA Participação: ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA
NABOR TAMASAUSKAS OAB: 20970/PA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ
MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803273-08.2019.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: GEORGE CLETO SOUSA CORREA


Endereço: Rodovia BR-316 - KM 8, CASA 12A ALTOS, RES. JARDIM ANANINDEUA - QUADRA B -
ALAMEDA 1, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-000

PARTE REQUERIDA: Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, SN, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010

ASSUNTO: [Indenização por Dano Moral, Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva das partes, designo audiência de conciliação para o dia 02.12.2020
às 09:00h.

A ferramenta utilizada será o Microsoft Teams (https://teams.mi-crosoft.com.), via computador, notebook


ou smartphone das partes, advogados e testemunhas, com conexão com a internet, que poderá ser
encontrado digitando a referência em site de busca na internet.

A todos participantes será enviado o link de acesso à sala da audiência virtual, via email, ocasião em que
não havendo nos autos, devem apresentá-lo em 24h.

No dia e hora designado, os participante deverão portar documento de identificação pessoal com foto.

No link
http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/institucional/Secretaria-de-Informati-ca/542280-teletrabalho.xhtml é
possível encontrar o guia prática para participar de audiência virtual.

INTIME-SE.
1664
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Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0801456-40.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: VALDECIR RAIMUNDO


FERNANDES Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CLAYSON LAMEIRA DA SILVA OAB: 210
Participação: REU Nome: ROSANA FERREIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ELIEZER
SILVA DE SOUSA OAB: 835

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0801456-40.2018.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: VALDECIR RAIMUNDO FERNANDES


Endereço: Quadra Cinqüenta e Nove, (Cj Res Jd Jáder Barbalho), Aurá, ANANINDEUA - PA - CEP:
67033-012

PARTE REQUERIDA: Nome: ROSANA FERREIRA DA SILVA


Endereço: Alameda dos Cravos, 67, (Cj Girassol), Águas Brancas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67033-037

ASSUNTO: [Indenização por Dano Moral, Obrigação de Fazer / Não Fazer]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Designo audiência de conciliação presencial para o dia 03.12.2020 às 10:45h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular


1665
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0804500-04.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: EDIVALDO DA SILVA


PORTILHO Participação: ADVOGADO Nome: SAMIA CRISTINA LOPES CORREA OAB: 021904/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SANDRA PINHEIRO DAS CHAGAS OAB: 24277/PA Participação: REU
Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO
Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0804500-04.2017.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: EDIVALDO DA SILVA PORTILHO


Endereço: Travessa Sn-07, 321, (Cidade Nova III), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67130-230

PARTE REQUERIDA: Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO


Endereço: Avenida Assis de Vasconcelos, 265, - até 447/448, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-010

ASSUNTO: [Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes, Práticas Abusivas]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva da parte autora e a inércia da ré, designo audiência de conciliação
presencial para o dia 04.12.2020 às 11:45h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0808059-32.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: MICHEL JACKSON DA


SILVA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: HELOISE HELENE MONTEIRO BARROS OAB:
27494/PA Participação: ADVOGADO Nome: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA
LOPES DA SILVA OAB: 12614/PA Participação: ADVOGADO Nome: ILTON GIUSSEPP STIVAL
MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA OAB: 22273/PA Participação: ADVOGADO Nome: GLEIDSON
DOS SANTOS RODRIGUES OAB: 22635/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRENO FILIPPE DE
1666
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ALCANTARA GOMES OAB: 21820/PA Participação: REU Nome: MATEUS SUPERMERCADOS S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: DANILO NOLETO DE SOUSA OAB: 10188/MA Participação:
ADVOGADO Nome: DIEGO ECEIZA NUNES OAB: 8092/MA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0808059-32.2018.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: MICHEL JACKSON DA SILVA PEREIRA


Endereço: Rua F, 103, (Jaderlândia Um), Atalaia, ANANINDEUA - PA - CEP: 67013-250

PARTE REQUERIDA: Nome: MATEUS SUPERMERCADOS S.A.


Endereço: Rua São Benedito, 506, Atalaia, ANANINDEUA - PA - CEP: 67013-120

ASSUNTO: [Indenização por Dano Moral]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

Considerando a semana da conciliação que ocorrerá entre os dias 30/11/2020 e 04/12/2020, intimem-se
as partes para manifestarem-se, no prazo de quarenta e oito horas, dizendo se têm ou não condições
de participar de audiência por videoconferência.

As partes, inclusive seus patronos, deverão informar e-mail, a fim de que se possa enviar link da
audiência.

Após manifestação ou findo o prazo, imediatamente conclusos.

Cumpra-se.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0811178-64.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: URBIX


INCORPORACOES ILHA DOS GUARAS SPE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES
BOMBONATO OAB: 19067/PA Participação: REU Nome: RUTHILEIA ALVES PINHEIRO Participação:
ADVOGADO Nome: ABRAAO FILHO DA SILVA OAB: 28525/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua


1667
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO: 0811178-64.2019.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: URBIX INCORPORACOES ILHA DOS GUARAS SPE LTDA
Endereço: Avenida Ricardo Borges, 22, Guanabara, ANANINDEUA - PA - CEP: 67110-290

PARTE REQUERIDA: Nome: RUTHILEIA ALVES PINHEIRO


Endereço: Travessa Oliveira, 10, Distrito Industrial, ANANINDEUA - PA - CEP: 67035-420

ASSUNTO: [Promessa de Compra e Venda]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva da parte autora e a inércia da ré, designo audiência de conciliação
presencial para o dia 04.12.2020 às 11:15h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0813402-09.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: INGRID MIKAELLY


PATRICIO TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: MARTA INEZ ANTUNES CARDOSO LIMA OAB:
22706/PA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0813402-09.2018.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: INGRID MIKAELLY PATRICIO TEIXEIRA


Endereço: Rua Jarbas Passarinho, 426, Atalaia, ANANINDEUA - PA - CEP: 67013-886

PARTE REQUERIDA: Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, s/n, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ASSUNTO: [Defeito, nulidade ou anulação, Indenização por Dano Moral, Antecipação de Tutela / Tutela
Específica]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

Considerando a semana da conciliação que ocorrerá entre os dias 30/11/2020 e 04/12/2020, intimem-se
as partes para manifestarem-se, no prazo de quarenta e oito horas, dizendo se têm ou não condições
de participar de audiência por videoconferência.

As partes, inclusive seus patronos, deverão informar e-mail, a fim de que se possa enviar link da
audiência.

Após manifestação ou findo o prazo, imediatamente conclusos.

Cumpra-se.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0812457-22.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: AS ADMINISTRADORA


DE BENS E PARTICIPACOES EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: ANGELO SAMPAIO SILVA
OAB: 13977/PA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: LUCIMARY GALVAO LEONARDO registrado(a) civilmente como
LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES OAB: 20103/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0812457-22.2018.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: AS ADMINISTRADORA DE BENS E PARTICIPACOES EIRELI


Endereço: Rua João Nunes de Souza, 346-B, Águas Brancas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67033-030

PARTE REQUERIDA: Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 8150, km 8,5, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010

ASSUNTO: [Indenização por Dano Moral, Fornecimento de Energia Elétrica]


1669
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

Considerando a semana da conciliação que ocorrerá entre os dias 30/11/2020 e 04/12/2020, intimem-se
as partes para manifestarem-se, no prazo de quarenta e oito horas, dizendo se têm ou não condições
de participar de audiência por videoconferência.

As partes, inclusive seus patronos, deverão informar e-mail, a fim de que se possa enviar link da
audiência.

Após manifestação ou findo o prazo, imediatamente conclusos.

Cumpra-se.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0811790-70.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: NILSON JOSE ARAUJO


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: WANDERSON SIQUEIRA RIBEIRO OAB: 22231/PA
Participação: REU Nome: BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0811790-70.2017.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: NILSON JOSE ARAUJO DE SOUZA


Endereço: Avenida Tropical, 39, (Jd Tropical), alameda sabia, Guanabara, ANANINDEUA - PA - CEP:
67110-040

PARTE REQUERIDA: Nome: BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A.


Endereço: Banco Bradesco S.A., S/N, Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO - SP -
CEP: 06029-900

ASSUNTO: [Seguro, Práticas Abusivas]

CLASSE: PROCEDIMENTO SUMÁRIO (22)

DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Por cautela, certifique a Secretaria quanto à existência de valores vinculados a este processo,
juntando extrato correspondente, se já possui subconta judicial.

Após, conclusos imediatamente para homologação do acordo.

CUMPRA-SE.

Ananindeua, 31 de outubro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0802060-35.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: KLEBER HENRY VIANA


DO AMARAL Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL BRITO LIMA OAB: 19502-B/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE RAIMUNDO FIGUEIRO LIMA OAB: 21083/PA Participação: REU Nome:
GUAMA ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO BOSCO MILEO GOMES VILAR
OAB: 9348/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0802060-35.2017.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: KLEBER HENRY VIANA DO AMARAL


Endereço: Passagem São Jorge, 08, (Rod do Coqueiro) - apt 103-b, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP:
67113-245

PARTE REQUERIDA: Nome: GUAMA ENGENHARIA LTDA


Endereço: Travessa Mauriti, 1393, - de 876/877 a 1566/1567, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66080-650

ASSUNTO: [Perdas e Danos, Rescisão / Resolução, Promessa de Compra e Venda, Rescisão do contrato
e devolução do dinheiro, Práticas Abusivas]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

Considerando a semana da conciliação que ocorrerá entre os dias 30/11/2020 e 04/12/2020, intimem-se
as partes para manifestarem-se, no prazo de quarenta e oito horas, dizendo se têm ou não condições
de participar de audiência por videoconferência.

As partes, inclusive seus patronos, deverão informar e-mail, a fim de que se possa enviar link da
audiência.

Após manifestação ou findo o prazo, imediatamente conclusos.


1671
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpra-se.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0801714-50.2018.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: ELIAS MOURA


LOBATO JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA OAB:
8707/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANPARA Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA DAVID
THOME OAB: 010270/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0801714-50.2018.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: ELIAS MOURA LOBATO JUNIOR


Endereço: Passagem Brasília, 64, Atalaia, ANANINDEUA - PA - CEP: 67013-570

PARTE REQUERIDA: Nome: BANPARA


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, 251, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

ASSUNTO: [Agêncie e Distribuição]

CLASSE: OUTRAS MEDIDAS PROVISIONAIS (1289)

DESPACHO

Considerando a semana da conciliação que ocorrerá entre os dias 30/11/2020 e 04/12/2020, intimem-se
as partes para manifestarem-se, no prazo de quarenta e oito horas, dizendo se têm ou não condições
de participar de audiência por videoconferência.

As partes, inclusive seus patronos, deverão informar e-mail, a fim de que se possa enviar link da
audiência.

Após manifestação ou findo o prazo, imediatamente conclusos.

Cumpra-se.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020


1672
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0807531-27.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: SIMONE SOARES DO


NASCIMENTO RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON FARIAS MACHADO OAB:
6945/PA Participação: REU Nome: EMBRACON ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL - COMARCA DE ANANINDEUA
Processo nº 0807531-27.2020.8.14.0006 D E S P A C H O
R. hoje,

O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).

E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).

Ademais, a autora não fez a sua qualificação conforme determina o artigo 319, inciso II, do CPC,
deixando de informar seu estado civil, profissão e endereço eletrônico.

Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, bem como a necessidade da autora
complementar sues dados na inicial, assino o prazo de 15 dias para que a parte requerente traga aos
autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, a última declaração de bens e
rendimentos entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de conta corrente e de aplicações
financeiras, inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos documentos apresentados,
complementando, ainda, as informações em conformidade com o artigo 319, II do CPC.

No caso da autora não comprovar a sua condição de hipossuficiente, incidirá custas. Caso a autora
não sane o vício constante na inicial, será indeferida a teor do artigo 321, parágrafo único, do CPC.

Intime-se.

Ananindeua-PA, 30 de outubro de 2020.

WEBER LACERDA GONÇALVES


Juiz de Direito

Número do processo: 0809735-49.2017.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: JULIANNA


RAFAELA FERREIRA GOMES Participação: ADVOGADO Nome: APARECIDA NAZARE DA SILVA
FERREIRA OAB: 24025/PA Participação: REQUERENTE Nome: RENATA KELY DIAS DE SOUZA
Participação: ADVOGADO Nome: APARECIDA NAZARE DA SILVA FERREIRA OAB: 24025/PA
1673
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Participação: REQUERIDO Nome: PLAMAX SERVICOS E COLETORA DE RESIDUOS LTDA - ME


Participação: ADVOGADO Nome: MARCUS LIVIO QUINTAIROS GALVAO OAB: 312PA Participação:
ADVOGADO Nome: FILIPE CHARONE TAVARES LOPES registrado(a) civilmente como FILIPE
CHARONE TAVARES LOPES OAB: 12480/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0809735-49.2017.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: JULIANNA RAFAELA FERREIRA GOMES


Endereço: Travessa Lomas Valentinas, 2438, APT 904, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-677
Nome: RENATA KELY DIAS DE SOUZA
Endereço: Travessa WE-91, 1211, (Conj. Cidade Nova VI), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP:
67140-320

PARTE REQUERIDA: Nome: PLAMAX SERVICOS E COLETORA DE RESIDUOS LTDA - ME


Endereço: Estrada Santana do Aurá, SN, Águas Lindas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67020-590

ASSUNTO: [Inadimplemento, Perdas e Danos]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva da parte autora e a inércia da ré, designo audiência de conciliação
presencial para o dia 04.12.2020 às 10:45h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0805259-60.2020.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: RENATA


VALERIA SANTANA RAIOL 69566704291 Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA QUINTO CUNHA
OAB: 855 Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB: 28880/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO
QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: REQUERIDO Nome: CONDOMINIO FIT MIRANTE DO
LAGO Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LEONARDO BARROS PIMENTEL OAB: 15860/PA
1674
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0805259-60.2020.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: RENATA VALERIA SANTANA RAIOL 69566704291


Endereço: Artéria A-5, 333, (C Nova VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67140-510

PARTE REQUERIDA: Nome: CONDOMINIO FIT MIRANTE DO LAGO


Endereço: Avenida Arterial - 5A, 333, (Cidade Nova VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67140-
709

ASSUNTO: [Esbulho / Turbação / Ameaça]

CLASSE: INTERDITO PROIBITÓRIO (1709)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva da parte ré e a inércia da autora, designo audiência de conciliação


presencial para o dia 02.12.2020 às 10:00h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0805503-86.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: FRANCESCA DANIELLY


DA SILVA CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: THYEGO MOREIRA CARDOSO OAB: 30237/PA
Participação: REU Nome: GUAMA ENGENHARIA LTDA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0805503-86.2020.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: FRANCESCA DANIELLY DA SILVA CARDOSO


Endereço: Rua Dois, 23, Águas Lindas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67020-390
1675
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARTE REQUERIDA: Nome: GUAMA ENGENHARIA LTDA


Endereço: Travessa Mauriti, 1393, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66080-650

ASSUNTO: [Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano Material, Práticas Abusivas, Obrigação de
Fazer / Não Fazer]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva da parte autora e a inércia da ré, designo audiência de conciliação
presencial para o dia 03.12.2020 às 11:45h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0807581-58.2017.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: J C BREGA


JUNIOR - ME Participação: ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS DIAS OAB: 6801/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS OAB: 6803/PA Participação: REQUERIDO
Nome: ALZETE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: KEYTH
YARA PONTES PINA registrado(a) civilmente como KEYTH YARA PONTES PINA OAB: 3467/AM
Participação: REQUERIDO Nome: SARRE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação:
REQUERIDO Nome: CAPITAL ROSSI EMPREENDIMENTOS S/A Participação: ADVOGADO Nome:
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0807581-58.2017.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: J C BREGA JUNIOR - ME


Endereço: Rua Sete, 18, (Cj Júlia Seffer), Águas Lindas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67020-450

PARTE REQUERIDA: Nome: ALZETE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA


Endereço: Rua da Pedreirinha, s/n, Guanabara, ANANINDEUA - PA - CEP: 67110-280
1676
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Nome: SARRE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA


Endereço: Estrada do Quarenta Horas, 100, Quarenta Horas (Coqueiro), ANANINDEUA - PA - CEP:
67120-370
Nome: CAPITAL ROSSI EMPREENDIMENTOS S/A
Endereço: Rua Comendador Clementino, 183, Sala 22, Centro, MANAUS - AM - CEP: 69025-000

ASSUNTO: [Correção Monetária, Prestação de Serviços]

CLASSE: MONITÓRIA (40)

DESPACHO

Considerando a semana da conciliação que ocorrerá entre os dias 30/11/2020 e 04/12/2020, intimem-se
as partes para manifestarem-se, no prazo de quarenta e oito horas, dizendo se têm ou não condições
de participar de audiência por videoconferência.

As partes, inclusive seus patronos, deverão informar e-mail, a fim de que se possa enviar link da
audiência.

Após manifestação ou findo o prazo, imediatamente conclusos.

Cumpra-se.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0801248-56.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: RAIMUNDO NONATO DE


SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO BESSA JUNIOR OAB: 11163/PA Participação:
AUTOR Nome: MARTHA GORETH PIMENTEL DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO
BESSA JUNIOR OAB: 11163/PA Participação: REU Nome: DONATO FERREIRA PINTO Participação:
ADVOGADO Nome: EDILBERTO AFONSO OLIVEIRA DA SILVA OAB: 140

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0801248-56.2018.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: RAIMUNDO NONATO DE SOUSA


Endereço: Travessa WE-63, 1081, (Cidade Nova VI), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67140-050
Nome: MARTHA GORETH PIMENTEL DE LIMA
Endereço: Travessa WE-63, 1081, (Cidade Nova VI), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67140-050
1677
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PARTE REQUERIDA: Nome: DONATO FERREIRA PINTO


Endereço: Travessa WE-48, 112, (Cidade Nova IV/VIII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67133-
310

ASSUNTO: [Pagamento em Consignação, Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano Material,
Obrigação de Fazer / Não Fazer]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva da parte autora e a inércia da ré, designo audiência de conciliação
presencial para o dia 02.12.2020 às 11:15h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0800964-14.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: FLAZIO VALONIO DOS


SANTOS BEZERRA Participação: ADVOGADO Nome: ELON FERREIRA DE PAIVA OAB: 22542/PA
Participação: REU Nome: BENTO E CARDOSO CAR LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
RAFAEL DE ATAIDE AIRES OAB: 2466

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0800964-14.2019.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: FLAZIO VALONIO DOS SANTOS BEZERRA


Endereço: Rua Jáder Barbalho, 42, Curuçambá, ANANINDEUA - PA - CEP: 67146-154

PARTE REQUERIDA: Nome: BENTO E CARDOSO CAR LTDA - ME


Endereço: Avenida Senador Lemos, 1786, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-000

ASSUNTO: [Rescisão do contrato e devolução do dinheiro, Indenização por Dano Material, Práticas
1678
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Abusivas]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva da parte autora e a inércia da ré, designo audiência de


conciliação presencial para o dia 02.12.2020 às 11:45h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de
segurança serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0807783-64.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: ROSARIO DE FATIMA


TRANSPORTES EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: BERNARDO MORELLI BERNARDES
OAB: 016865/PA Participação: ADVOGADO Nome: MICHEL FERRO E SILVA OAB: 7961/PA
Participação: AUTOR Nome: ANDRE AUGUSTO CALADO NOGUEIRA Participação: ADVOGADO Nome:
BERNARDO MORELLI BERNARDES OAB: 016865/PA Participação: ADVOGADO Nome: MICHEL
FERRO E SILVA OAB: 7961/PA Participação: REU Nome: CARUANA S/A - SOCIEDADE DE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: CLEUZA ANNA COBEIN OAB:
30650/SP

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0807783-64.2019.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: ROSARIO DE FATIMA TRANSPORTES EIRELI - EPP


Endereço: Chácara Rosa do Campo, 105, Estrada da Vila Nova 09, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP:
67130-900
Nome: ANDRE AUGUSTO CALADO NOGUEIRA
Endereço: Avenida Roberto Camelier, n 663, casa 2, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66033-420

PARTE REQUERIDA: Nome: CARUANA S/A - SOCIEDADE DE CREDITO, FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO
Endereço: Centro Empresarial do Aço, Avenida do Café 277 4 andar, Conjunto 402, Torre, Vila
Guarani(Zona Sul), SãO PAULO - SP - CEP: 04311-900
1679
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ASSUNTO: [Contratos Bancários, Tarifas, Financiamento de Produto]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,

Considerando a manifestação positiva da parte autora e a inércia da ré, designo audiência de conciliação
presencial para o dia 03.12.2020 às 11:15h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0801130-12.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: F. B. D. Participação:


ADVOGADO Nome: LUCIANO SILVA MONTEIRO OAB: 27467/PA Participação: REU Nome:
ASSOCIACAO DESPORTIVA E RECREATIVA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO ESTADO DO
PARA - ASBEP Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA OAB: 5441/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0801130-12.2020.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: FABIO BAIA DUTRA


Endereço: desconhecido

PARTE REQUERIDA: Nome: ASSOCIACAO DESPORTIVA E RECREATIVA DOS FUNCIONARIOS DO


BANCO DO ESTADO DO PARA - ASBEP
Endereço: BR-316 KM 8 LOTE 1298, SN, LOTE: 1298;, CENTRO, ANANINDEUA - PA - CEP: 67033-971

ASSUNTO: [Acidente de Trabalho]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

R.,H.,
1680
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Considerando a manifestação positiva da parte autora e a inércia da ré, designo audiência de conciliação
presencial para o dia 03.12.2020 às 09:00h.

Ressalto que o número de audiências presenciais será reduzido e que todas as medidas de segurança
serão adotadas para evitar qualquer tipo de contaminação.

INTIME-SE.

Ananindeua, 19 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0824109-58.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: STADIUM MAGAZINE


LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: LARS DANIEL SILVA ANDERSEN TRINDADE
registrado(a) civilmente como LARS DANIEL SILVA ANDERSEN TRINDADE OAB: 19501 Participação:
ADVOGADO Nome: LILIAN CRISTINA CAMPOS NEVES DOS SANTOS OAB: 8734/PA Participação:
REU Nome: SC2 SHOPPING PARA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: VANESSA DE CASSIA
PINHEIRO DE MACEDO OAB: 21806/PA Participação: ADVOGADO Nome: KAREN SAID HAMDAR OAB:
210429/RJ Participação: ADVOGADO Nome: EUDIRACY ALVES DA SILVA OAB: 0PA Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE OAB: 009316/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARCELO AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE OAB: 11260/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0824109-58.2017.8.14.0301

PARTE REQUERENTE: Nome: STADIUM MAGAZINE LTDA - EPP


Endereço: Alameda Vovó Hostina, 346, Bengui, BELéM - PA - CEP: 66630-505

PARTE REQUERIDA: Nome: SC2 SHOPPING PARA LTDA


Endereço: CDD Ananindeua, 4500, Rodovia BR-316 km 4 Lote s/n, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP:
67113-970

ASSUNTO: [Rescisão / Resolução, Rescisão do contrato e devolução do dinheiro]

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

Parte autora manifestou interesse na realização da audiência de conciliação. Como o CPC, em seu artigo
3º, § 3º, inclusive, aduz que o MM. Juiz e advogados devem estimular a conciliação.

Destarte, considerando a manifestação positiva de pelo menos uma das partes, vejo que há
1681
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

possibilidade de realização da conciliação, designo audiência de conciliação para o dia 02.12.2020


às 09:30h.

A ferramenta utilizada será o Microsoft Teams ( https://teams.mi-crosoft.com), via computador, notebook


ou smartphone das partes, advogados e testemunhas, com conexão com a internet, que poderá ser
encontrado digitando a referência em site de busca na internet.

A todos participantes será enviado o link de acesso à sala da audiência virtual, via email.

No dia e hora designado, os participantes deverão portar documento de identificação pessoal com foto. No
link
http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/institucional/Secretaria-de-Informati-ca/542280-teletrabalho.xhtml é
possível encontrar o guia prática para participar de audiência virtual.

Tanto a parte autora quanto a ré deverão ser advertidos de que o não comparecimento injustificado à
audiência em questão será considerado ato atentatório à dignidade da justiça, com aplicação de multa de
até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revestida em favor do Estado. As partes
devem estar acompanhadas dos respectivos advogados.

INTIMEM-SE via DJE.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0811747-36.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: JOSE MARIA BARROS


LIMA Participação: ADVOGADO Nome: SHARLLES SHANCHES RIBEIRO FERREIRA OAB: 10870
Participação: REU Nome: ANA DE SOUSA SILVA - ME Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
MARCELO DA SILVA PALMEIRA OAB: 18870/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0811747-36.2017.8.14.0006

PARTE REQUERENTE: Nome: JOSE MARIA BARROS LIMA


Endereço: Rua Manoel da Nóbrega, 12, Residencial Antonio Queiroz, Quarenta Horas (Coqueiro),
ANANINDEUA - PA - CEP: 67120-515

PARTE REQUERIDA: Nome: ANA DE SOUSA SILVA - ME


Endereço: Rua Antônio Everdosa, 1111, - de 1006/1007 a 1350/1351, Pedreira, BELéM - PA - CEP:
66085-754

ASSUNTO: [Acidente de Trânsito, Acidente de Trânsito]


1682
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

DESPACHO

Considerando a semana da conciliação que ocorrerá entre os dias 30/11/2020 e 04/12/2020, intimem-se
as partes para manifestarem-se, no prazo de quarenta e oito horas, dizendo se têm ou não condições
de participar de audiência por videoconferência.

As partes, inclusive seus patronos, deverão informar e-mail, a fim de que se possa enviar link da
audiência.

Após manifestação ou findo o prazo, imediatamente conclusos.

Cumpra-se.

Ananindeua, 18 de novembro de 2020

WEBER LACERDA GONÇALVES

Juiz de Direito Titular


1683
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA

Processo n°: 0010762-60.2009.8.14.0006

Denunciada (ré solta): F. D. O. P.

Denunciado (preso preventivo): RAIMUNDO DA SILVA CRUZ, (...) atualmente custodiado na CASA DE
CUSTÓDIA DE PIRAQUARA ¿ CCP ¿ PARANÁ

Defesa: DR. CARLOS AUGUSTO SUDÁRIO DA SILVA OAB/PR 65.042

DECIS¿O INTERLOCUTÓRIA

Consoante o teor do e-mail encaminhado pela casa penal onde se encontra custodiado o acusado (fl.
268), verifica-se a impossibilidade da imposiç¿o por aquela unidade da medida cautelar de monitoraç¿o
eletrônica imposta ao réu aquando da revogaç¿o de sua pris¿o preventiva.

Desta feita, n¿o é razoável a manutenç¿o da referida medida, notadamente quando constatada que os
fatores acima est¿o inviabilizando o cumprimento do alvará de soltura pela casa penal, com prazo já
injustificável. Assim, com vista a afastar eventual constrangimento indevido, a sua revogaç¿o é medida
que se imp¿e.

Ante o exposto, REVOGO A MEDIDA CAUTELAR DE MONITORAÇ¿O ELETRÔNICA imposta ao


acusado RAIMUNDO DA SILVA CRUZ (fls. 254), mantendo-se as demais medidas cautelares constantes
na decis¿o concessiva de liberdade em todos os seus termos (participaç¿o a todos os atos do processo,
informar qualquer alteraç¿o de endereço, e n¿o se ausentar da comarca de sua residência, por mais de
trinta dias, sem prévia autorizaç¿o deste juízo).

Dê-se ciência à casa penal COM URGÊNCIA e pelo meio mais célere possível.

Após, intime-se a Defesa via DJe e remetam-se os autos ao Ministério Público.

No que tange à petiç¿o juntada pela defesa, acerca da retificaç¿o do nome do acusado, verifica-se que o
pleito já foi objeto de deliberaç¿o por este juízo (fl.229-verso), faltando apenas o cumprimento pela
Secretaria Judicial.

SERVE A PRESENTE DECIS¿O COMO OFÍCIO, MANDADO DE INTIMAÇ¿O, CARTA PRECATÓRIA E


ATO ORDINATÓRIO.

Ananindeua/PA, 20 de novembro de 2019.

EMANOEL JORGE DIAS MOUTA

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Criminal de Ananindeua/PA

Medidas Protetivas: 0001869-18.2020.8.14.0006


1684
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Requerente: LETICIA ARAUJO LIMA

Endereço: S¿O JORGE CASA 49 BLOCO G APTO 602

Telefone: 91 99391-4345

Advogado: AMANDA BORSOI CANTUARIA SANTOS OAB/PA 28262

Requerido: IGOR REIS MARTINS

Endereço: CONJUNTO JARDIM TROPICAL TV WE 05 CASA 12

Telefone: 91 98989-7346

Advogado: IAN REIS MARTINS OAB/PA 26836

SENTENÇA

MANDADO DE INTIMAÇ¿O

Versam os presentes autos sobre Medidas Protetivas de Urgência decretadas em favor da requerente em
face do requerido, ambos qualificados nos autos, em raz¿o de fato caracterizador de violência doméstica.

Fora juntado pela Autoridade Policial requerimento de medidas protetivas e boletim de ocorrência policial.

Foram deferidas as medidas protetivas de urgência pelo Juízo.

O requerido, após a citaç¿o/intimaç¿o, apresentou contestaç¿o.

Comunicado acerca de suposto descumprimento das medidas juntado aos autos.

Foi juntado Relatório de Avaliaç¿o realizado pela Equipe Interdisciplinar, que serviu para maior análise da
Violência Doméstica Baseada em Gênero.

Autos conclusos.

É o relatório. DECIDO.

É corolário de nosso ordenamento jurídico que as medidas protetivas de urgência, instituídas pela Lei nº
11.340/06, também conhecida como Lei Maria da Penha, visam resguardar a integridade física de
psicológica de mulheres vítimas de delitos, nos limites do seio doméstico.

Assim, cabe ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da necessidade das medidas protetivas de
urgência, que poder¿o ser deferidas de imediato sem oitiva das partes ou do Ministério Público.

Nesta vereda, fica claro que a natureza jurídica destas medidas foge ao trâmite estabelecido pela lei
adjetiva penal, mesmo que os fatos que lhe deram origem estejam, em regra, ligados à possível prática de
crimes. Tem-se, em verdade, que as medidas protetivas de urgência possuem a mesma natureza jurídica
de uma aç¿o cautelar cível satisfativa, devendo, portanto, obedecer ao rito previsto no Código de
Processo Civil.

Nesse sentido já decidiu o Superior Tribunal de Justiça:


1685
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER. MEDIDAS


PROTETIVAS DA LEI N. 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA). INCIDÊNCIA NO ÂMBITO CÍVEL.
NATUREZA JURÍDICA. DESNECESSIDADE DE INQUÉRITO POLICIAL, PROCESSO PENAL OU CIVIL
EM CURSO. 1. As medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006, observados os requisitos
específicos para a concess¿o de cada uma, podem ser pleiteadas de forma autônoma para fins de
cessaç¿o ou de acautelamento de violência doméstica contra a mulher, independentemente da existência,
presente ou potencial, de processo crime ou aç¿o principal contra o suposto agressor. 2. Nessa hipótese,
as medidas de urgência pleiteadas ter¿o natureza de cautelar cível satisfativa, n¿o se exigindo
instrumentalidade a outro processo cível ou criminal, haja vista que n¿o se busca necessariamente
garantir a eficácia prática da tutela principal. O fim das medidas protetivas é proteger direitos
fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situaç¿es que a favorecem. N¿o s¿o,
necessariamente, preparatórias de qualquer aç¿o judicial. N¿o visam processos, mas pessoas (DIAS.
Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. 3 ed. S¿o Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012). 3.
Recurso Especial n¿o provido. (STJ Resp: 1419421GO 2013/0355585-8, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOM¿O, Data de Julgamento: 11/02/2014, T4, QUARTA TURMA, Data de Publicaç¿o: Dje 07/04/2014)

Assim, evidente que o rito a ser seguido é o disposto nos artigos 305 e seguintes Código de Processo
Civil.

Desnecessária a produç¿o de provas em audiência.

Depreende-se do disposto no art. 355, I e II, do CPC que o Juiz julgará antecipadamente o pedido,
proferindo sentença com resoluç¿o de mérito nas hipóteses em que n¿o houver necessidade de produç¿o
de outras provas.

Compulsando os autos, verifico que, no presente caso, o relatório apresentado pela Equipe Interdisciplinar
revela que a manutenç¿o das medidas protetivas deferidas é necessária, ressalto que ante as declaraç¿es
prestadas pela requerente a mesma requereu a manutenç¿o das medidas protetivas, fazendo referência a
prejuízos causados a sua saúde mental, inclusive vindo a fazer acompanhamento psicológico. Por outro
lado, o requerido declarou n¿o ter nenhum interesse em restabelecer contato com a requerente, contudo,
conforme parecer técnico observa-se que faz-se necessária a manutenç¿o das medidas protetivas com
intuito de resguardar a integridade física e psicológica da requerente, cujo conflito ainda estabelecido entre
as partes enseja a prática de atos configuradores de violência doméstica contra a mulher, baseada no
gênero, nos termos da Lei nº 11.340/2006.

Assim, a prudência recomenda a manutenç¿o de todas as medidas protetivas impostas, com vistas a
resguardar a integridade física e psicológica da vítima.

Ressalte-se, por oportuno, que as partes devem buscar soluç¿es quanto as quest¿es cíveis em
Juízo competente, caso existentes.

Importante, também, observar que as medidas protetivas devem ser cumpridas de forma integral pelas
partes, sendo que o descumprimento pela requerente enseja em possível perda de objeto das medidas, e
o descumprimento por parte do requerido poderá ensejar em sua pris¿o preventiva, bem como trata-se de
crime tipificado no art. 24 ¿ A, da Lei nº 11.340/06.

Por fim, verifico que as conclus¿es do relatório interprofissional somam-se com os documentos carreados
com a inicial e ao longo do trâmite processual, os depoimentos colhidos perante a autoridade policial e a
equipe multidisciplinar, devendo as medidas protetivas, portanto, serem mantidas, em sua integralidade.

Registre-se que as medidas protetivas têm um caráter provisório, adstrito à futuras decis¿es prolatadas no
Juízo Cível e/ou de Família, no que forem incompatíveis com essas, haja vista a cogniç¿o cautelar
daquelas.

Para mais, ressalto que a satisfatividade em relaç¿o ao objeto da presente aç¿o cautelar foi alcançada,
1686
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

sendo, pois, a sua extinç¿o medida que se imp¿e, destacando que a decis¿o ora proferida n¿o faz coisa
julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relaç¿es jurídicas
continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificaç¿es em sua situaç¿o de fato e de
direito (artigos 505, I, e 310, ambos do CPC).

Por outro lado, considerando o advento da Lei n 12022/2020, a qual, em seu artigo 5º, prorrogou
automaticamente todas as medidas protetivas deferidas em favor de mulher vítima de violência doméstica,
e vigorar¿o durante a vigência da Lei 13979 de 06 de fevereiro de 2020, ou durante a declaraç¿o de
estado de emergência de caráter humanitário e sanitário em território nacional, tenho que as medidas
protetivas de urgência deferidas neste processo foram automaticamente prorrogadas por conta do
impositivo legal.

Assim sendo, pelo exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO DE APLICAÇ¿O DE MEDIDAS


PROTETIVAS DE URGÊNCIA formulado pela requerente e, por conseguinte, confirmo a decis¿o liminar,
DECLARANDO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, por fundamento no art. 487,
I, do CPC e mantenho as medidas protetivas de urgência deferidas em decis¿o liminar, já
automaticamente prorrogadas desde 21/08/2020, as quais dever¿o permanecer pelo prazo de 01 (um)
ano, após a publicaç¿o desta sentença, ou enquanto durar o estado de emergência, o que for maior.

No que tange à notícia de descumprimento das medidas protetivas, DESIGNO AUDIÊNCIA DE


JUSTIFICAÇ¿O PARA O DIA 07 / 12 / 2020 , às 09:30 horas , oportunidade em que as partes ser¿o
ouvidas

Sem condenaç¿o em custas e honorários, nos termos do art. 98 do CPC e art. 28 da Lei nº 11.340/2006.

CIÊNCIA ao Ministério Público e a Defesa via DJE.

Intimem-se as partes.

CERTIFICADO O TRÂNSITO EM JULGADO, ARQUIVE-SE O AUTO.

CUMPRA-SE NO PLANT¿O E EXPEÇA-SE O NECESSÁRIO.

CÓPIA DESTA SENTENÇA DEVERÁ SERVIR COMO MANDADO DE


INTIMAÇ¿O/CIÊNCIA/NOTIFICAÇ¿O DO NECESSÁRIO

Ananindeua/PA, 19 de novembro de 2020.

(assinado eletronicamente)

EMANOEL JORGE DIAS MOUTA

Juiz de Direito Titular pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0010722-60.2013.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: JACIARA MAGALHAES


DE MEDEIROS Participação: ADVOGADO Nome: IGOR TADEU DE CASTRO NASCIMENTO OAB:
13768 Participação: ADVOGADO Nome: CINTHYA GRASIELLE SOUTO DA ROCHA OAB: 9882/PA
Participação: REU Nome: ENGEFIX CONSTRUCOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO
TEIXEIRA DALLAGNOL OAB: 11259/PA

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO n° 0010722-


60.2013.814.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização de Processos do 1º
Grau RMB – Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e
incluídos na plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua, 20 de outubro de 2020

Jorge Eduardo Simões da Silva

Analista Judiciário – matrícula 62138

Número do processo: 0001589-57.2014.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: KEILA MARIANA MATOS


CABRAL NUNES Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ROBERTO BECHIR MAUES FILHO OAB:
015848/PA Participação: AUTOR Nome: MATHEUS SARMENTO NUNES Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE ROBERTO BECHIR MAUES FILHO OAB: 015848/PA Participação: REU Nome: ENGEFIX
CONSTRUCOES LTDA Participação: REU Nome: ARMANDO CAMARA UCHOA JUNIOR Participação:
ADVOGADO Nome: PEDRO TEIXEIRA DALLAGNOL OAB: 11259/PA

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO n° 0001589-


57.2014.814.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização de Processos do 1º
Grau RMB – Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e
incluídos na plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua, 21 de outubro de 2020

Jorge Eduardo Simões da Silva

Analista Judiciário – matrícula 62138

Número do processo: 0008149-15.2014.8.14.0006 Participação: INTERESSADO Nome: FRANCISCO DE


1688
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SALES LIMA RIBEIRO Participação: INTERESSADO Nome: BENEDITA DE NAZARE FERREIRA


RIBEIRO Participação: REQUERENTE Nome: EMMANUELLE FERREIRA RIBEIRO Participação:
ADVOGADO Nome: TATIANE RODRIGUES DE VASCONCELOS OAB: 16871/PA Participação:
REQUERENTE Nome: FABIO FERREIRA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: TATIANE
RODRIGUES DE VASCONCELOS OAB: 16871/PA Participação: REU Nome: EMANOEL FERREIRA
RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO LOPES DE PAULA OAB: 4042

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SISTEMA DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO nº 0008149-


15.2014.8.14.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização do 1º Grau RMB -
Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e incluídos na
plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua/PA, 31 de outubro de 2020

ROBERTO HAILTON SANTOS DA SILVA/mat. 54828

Número do processo: 0050604-58.2015.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: BANPARA


Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO NASCIMENTO AZEVEDO Participação: ADVOGADO
Nome: PAULO ANDRE LIMA CAVALCANTE OAB: 10139/PA

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO n° 0050604-


58.2015.814.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização de Processos de
Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e incluídos na
plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua, 21 de outubro de 2020

Salomão Vitor Batista Amaral

Analista Judiciário – Mat. 59382

Número do processo: 0004866-18.2013.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: EMANOEL


FERREIRA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO LOPES DE PAULA OAB: 4042
Participação: REQUERENTE Nome: BENEDITA DE NAZARE FERREIRA RIBEIRO Participação:
REQUERENTE Nome: ANDERSON ALEIXO DAS MERCES Participação: ADVOGADO Nome: FIRMINO
GOUVEIA DOS SANTOS OAB: 9967PA Participação: INVENTARIADO Nome: EMMANUELLE FERREIRA
RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: TATIANE RODRIGUES DE VASCONCELOS OAB: 16871/PA
1689
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Participação: INVENTARIADO Nome: FABIO FERREIRA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome:


TATIANE RODRIGUES DE VASCONCELOS OAB: 16871/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SISTEMA DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO nº 0004866-


18.2013.8.14.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização do 1º Grau RMB -
Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e incluídos na
plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua/PA, 28 de outubro 2020

ROBERTO HAILTON SANTOS DA SILVA/mat.54828

Número do processo: 0000487-63.2015.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: FABIO GIL CAMPOS


SIQUEIRA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANNO ZAHARIAS REBOUCAS SILVA OAB: 19234/PA
Participação: REU Nome: FATOR CONSTRUTORA E INCORPORADORA DE IMOVEIS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE ALY PARAGUASSU CHARONE OAB: 11918/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ROBERTO PINHEIRO CHARONE JUNIOR OAB: 7936/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE ORENGEL DIAS OAB: 3136PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SISTEMA DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DE PROCESSOS
CENTRAL REGIONAL DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DO 1º GRAU DA RMB

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO nº 0000487-


63.2015.8.14.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização do 1º Grau RMB -
Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e incluídos na
plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua/PA, 13 de novembro de 2020.

JORGE EDUARDO SIMOES DA SILVA

Analista Judiciário – matrícula 62138

Número do processo: 0005255-42.2009.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: CLAUDIO


1690
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RIBEIRO PEREIRA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA OAB:
17224/RS Participação: REQUERIDO Nome: KLYLEY FIRMINO MATA Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: JOSE FIRMINO GOMES Participação: ADVOGADO Nome: ALBERTO RUY DIAS
DA SILVA OAB: 96 Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: SELMA RIBEIRO MATA
Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO RODRIGUES BARBOSA OAB: 21531/PA

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO n° 0005255-


42.2009.814.0006 (antigo 0005255-47.2009.814.0006) foram digitalizados pela Central Regional de
Digitalização e Virtualização de Processos do 1º Grau RMB – Ananindeua e os arquivos digitais foram
formatados, assinados, incluídos na plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE
1°Grau. CERTIFICO, por fim, que o dígito verificador do processo foi alterado para fins de adequação ao
padrão estabelecido pela Resolução nº 65, de 16 de dezembro de 2008, do CNJ.

Ananindeua, 27 de outubro de 2020.

Jorge Eduardo Simões da Silva

Matrícula - 62138

Número do processo: 0010639-44.2013.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: NELSON


PANTOJA RIBEIRO FILHO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO AUGUSTO DE JESUS CORREA
JUNIOR OAB: 7.218/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAYRA IZIS DE LUCENA NUNES OAB:
5698PA Participação: REQUERIDO Nome: ASSOCIACAO DO CONJUNTO HABITACIONAL JULIA
SEFER Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO DICKSON FERREIRA NETO OAB: 017286/PA
Participação: REU Nome: ILMA DO SOCORRO MARQUES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SISTEMA DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DE PROCESSOS
CENTRAL REGIONAL DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DO 1º GRAU DA RMB

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO nº 0010639-


44.2013.8.14.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização do 1º Grau RMB -
Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e incluídos na
plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua/PA, 16 de novembro de 2020.

ROBERTO HAILTON SANTOS DA SILVA


Mat. 54828

Número do processo: 0009548-11.2016.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: LEONARDO


RODRIGO MORAES DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: KLECYTON NOBRE DIAS OAB:
1691
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

8735/MA Participação: REQUERENTE Nome: A. P. B. D. A. Participação: INVENTARIADO Nome:


ESPOLIO DE FRANCISCO PAULO DE ALMEIDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SISTEMA DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DE PROCESSOS
CENTRAL REGIONAL DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DO 1º GRAU DA RMB

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO nº 0009548-


11.2016.8.14.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização do 1º Grau RMB -
Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e incluídos na
plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua/PA, 18 de novembro de 2020.

ROBERTO HAILTON SANTOS DA SILVA


Mat. 54828

Número do processo: 0017249-23.2016.8.14.0006 Participação: OPOENTE Nome: FRANCISCO JACILIO


PEIXOTO Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR LOUREIRO CANTO OAB: 21393 Participação:
OPOSTO Nome: MONICA PORTAL MORAES Participação: ADVOGADO Nome: AIME SAINT CLAIR
RODRIGUES CAMPOS OAB: 016882/PA Participação: OPOSTO Nome: LUPERCIO HOLANDA MAIA
Participação: ADVOGADO Nome: WILSON LINDBERGH SILVA OAB: 11099/PA

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO n° 0017249-


23.2016.814.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização de Processos do 1º
Grau RMB – Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e
incluídos na plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua, 15 de outubro de 2020

Jorge Eduardo Simões da Silva

Analista Judiciário – matrícula 62138

Número do processo: 0008346-38.2012.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: PAULO CEZAR DE


SOUSA CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: JOAQUIM DIAS DE CARVALHO OAB: 3944/PA
Participação: ADVOGADO Nome: KATIA CRISTINA MACIEL OLIVEIRA OAB: 140856/RJ Participação:
ADVOGADO Nome: NATALIN DE MELO FERREIRA OAB: 5468PA Participação: REU Nome: BANCO
BRADESCO S.A Participação: ADVOGADO Nome: BIANCA MAUES DE SOUSA FERREIRA OAB:
21482/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1692
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SISTEMA DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DE PROCESSOS


CENTRAL REGIONAL DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DO 1º GRAU DA RMB

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO nº 0008346-


38.2012.8.14.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização do 1º Grau RMB -
Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e incluídos na
plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua/PA, 20 de novembro de 2020.

ROBERTO HAILTON SANTOS DA SILVA


Mat. 54828

Número do processo: 0014540-15.2016.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: AFONSO


RANIERY GOMES PINTO Participação: ADVOGADO Nome: LILIAN MIRANDA DA SILVA OAB:
017447/PA Participação: AUTOR Nome: MAELI TALITA DA SILVA PINTO Participação: REU Nome:
BATUIRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: CATHARINA
BOTELHO DIAS DOS SANTOS OAB: 6484/AM Participação: ADVOGADO Nome: GLAUCIO BENTES
GONCALVES NETO OAB: 58 Participação: REU Nome: ALZETE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: CATHARINA BOTELHO DIAS DOS SANTOS OAB: 6484/AM
Participação: ADVOGADO Nome: GLAUCIO BENTES GONCALVES NETO OAB: 58 Participação: REU
Nome: CAPITAL ROSSI Participação: ADVOGADO Nome: CATHARINA BOTELHO DIAS DOS SANTOS
OAB: 6484/AM Participação: ADVOGADO Nome: GLAUCIO BENTES GONCALVES NETO OAB: 58

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SISTEMA DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DE PROCESSOS
CENTRAL REGIONAL DE DIGITALIZAÇÃO E VIRTUALIZAÇÃO DO 1º GRAU DA RMB

CERTIDÃO DE MIGRAÇÃO

CERTIFICO, conforme atribuições a mim conferidas, que os autos do PROCESSO nº 0014540-


15.2016.8.14.0006 foram digitalizados pela Central de Digitalização e Virtualização do 1º Grau RMB -
Ananindeua. CERTIFICO por fim, que tais arquivos digitais foram formatados, assinados e incluídos na
plataforma de migração do LIBRA e migrados para o sistema PJE 1°Grau.

Ananindeua/PA, 9 de novembro de 2020.

ROBERTO HAILTON SANTOS DA SILVA


Mat. 54828

RESENHA: 20/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 3ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


ANANINDEUA - VARA: 3ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA PROCESSO:
00003345620118140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
1693
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

REQUERENTE:ANDERSON TEIXEIRA DE ALMEIDA Representante(s): OAB 10329 - DJALMA DE


ANDRADE (ADVOGADO) OAB 17905 - ALEXANDRA DA COSTA NEVES (ADVOGADO) OAB 20772 -
JOAQUIM GABRIEL RIBEIRO OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ABN AMRO REAL SA
PARA Representante(s): OAB 8525 - IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
17202 - PATRICK DE OLIVEIRA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE
MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 20599-A - MARCO ANDRE HONDA FLORES
(ADVOGADO) OAB 62.192 - JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM (ADVOGADO) . Processo nº
0000334-56.2011.8.14.0006 DESPACHO Visto os autos... Em atenção ao petitório da parte ré de fl. 134,
INTIME-SE o autor, para que diga se concorda com a renúncia ao objeto em disputa, em caso negativo ou
com o silencio da parte, o processo seguirá. Assino o prazo de 15 (quinze) dias. Após, decorrido o prazo,
CERTIFIQUE-SE e VOLTEM CONCLUSOS. Ananindeua/PA, 19 de novembro de 2020. Luís Augusto Da
Encarnação Menna Barreto Pereira Juiz de Direito Titular Da 3ª Vara Civel E Empresarial De Ananindeua
Página de 1 PROCESSO: 00017746120158140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 20/11/2020 REQUERENTE:BANCO
ITAUCARD SA Representante(s): OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIA HELENA GONCALVES DA SILVA. DECISÃO/INTIMAÇÃO Processo n° 0001774-
61.2015.8.14.0006 Vistos os autos. Considerando a informação acostada aos autos quanto ao falecimento
da parte ré, se faz necessário evidenciar o momento do óbito, se ocorrido antes ou após o ajuizamento da
demanda, com a finalidade de aferir a regularidade na propositura e tramitação do feito. Nessa razão,
INTIME-SE a herdeira da ré, Sra. ANA PAULA SILVA MIRANDA, no endereço: Rua D-6, nº. 164, Vila
Amazonas, Santana/AP, CEP: 68.925-000, via correspondência encaminhada pelos Correios, para que
apresente, no prazo de 15 (quinze) dias, a certidão de óbito da genitora. Com a informação, vistas à parte
ré, para que se manifeste, em igual prazo. Após, que retornem os autos conclusos para manifestação.
Serve a presente decisão de carta/mandado. Ananindeua/PA, 19 de novembro de 2020. Luís Augusto da
E. MENNA BARRETO Pereira Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua
PROCESSO: 00018768320158140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA A??o: Exceção de Incompetência em: 20/11/2020 EXCEPTO:FIT SPE EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA EXCEPTO:FIT SPE 16 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO LTDA
Representante(s): OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO)
EXCIPIENTE:CONSTRUTORA LICATA LTDA Representante(s): OAB 14035 - JOSE FELIPE DE PAULA
BASTOS JUNIOR (ADVOGADO) . 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Endereço: R. Claudio
Sanders, 193, Centro, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-325 Contato: (91) 3201-4964/E-mail:
3civelananindeua@tjpa.jus.br DECISÃO Processo n.: 0001876-83.2015.814.0006 Vistos os autos.
Considerando a decisão de exceção de incompetência, folha 23, e determinação à parte autora de
cumprimento do disposto no artigo 112, CPC, folha 28, com a comprovação do seu implemento, folha
29/30, e tendo em vista a determinação de digitalização e migração ao sistema PJE, instituído pela da
Portaria n. 1833/2020-GP, de 04 de setembro de 2020, determino seu o desapensamento dos autos
0007178-98.2012.814.0006. Após, arquive-se. Ananindeua/PA, 18 de novembro de 2020. Luís Augusto
MENNA BARRETO Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ana PROCESSO:
00040321020168140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
REQUERENTE:ELZILENE ALMEIDA DA SILVA Representante(s): OAB 3499 - MANOEL PEDRO PAES
DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:JEAN PINTO NASCIMENTO Representante(s): OAB 11529 -
GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL (ADVOGADO) REQUERIDO:LOJAO COM DE ALIMENTOS E MAT
DE CONSTRUCAO LTDA ME. DECISÃO Processo nº. 0004032-10.2016.8.14.0006 Requerente: ELZIANE
ALMEIDA DA SILVA Requeridos: JEAN PINTO NASCIMENTO LOJÃO CM. DE ALIMENTOS E
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA - ME Versam os presentes autos de AÇÃO REINVIDICATÓRIA DE
PROPRIEDADE C/C INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
formulada por ELZIANE ALMEIDA DA SILVA em face de JEAN PINTO NASCIMENTO e LOJÃO COM. DE
ALIMENTOS E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA - ME, todos devidamente identificados na inicial de
fls. 03/11. Em manifestação juntada pelo réu às fls. 148/150 há alegação da necessidade de redistribuição
do feito em razão da prevenção da 1ª Vara Cível e Empresarial desta Comarca, perante a qual tramitou o
feito distribuído sob o nº. 0002650-95.2010.8.14.0006, ajuizado também pela ora autora, em face do réu
Jean Pinto Nascimento, tendo por objeto o bem descrito nos presentes autos. Ao analisar a presente
demanda, em especial quanto a possibilidade de prevenção daquele juízo, verifiquei que, de fato, a ora
requerente ajuizou demanda assemelhada, que tramitou perante o outro juízo referido, em referência
1694
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

tramita perante o outro juízo, em que figuram as mesmas partes da demanda ora em análise e também
envolve o objeto desta lide, porém, destinada a discussão acerca da posse do imóvel. O atual Código de
Processo Civil firma a competência do juízo com base na distribuição da petição de ingresso, a teor do que
consta no art. 43, o que torna prevento o juízo, a teor do art. 59 do mesmo diploma legal, que abaixo
transcrevo: Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. Nessa razão, ao
observar que ação semelhante tramitou perante a 1ª Vara Cível e Empresarial desta comarca, tenho que o
feito em trâmite deve observar a prevenção daquele juízo, dada a identidade das demandas. Diante disso,
entendo ser necessária a redistribuição do feito ao juízo prevento, qual seja, a 1ª Vara Cível em
Empresarial da Comarca de Ananindeua. Intimem-se as partes. Ananindeua, 18 de novembro de 2020.
Luís Augusto da E. MENNA BARRETO Pereira Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de
Ananindeua PROCESSO: 00096382420138140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:CONDOMINIO
RESIDENCIAL ASPHA VILLE Representante(s): OAB 17888 - ROBERTO CHAVES BRANCO
(ADVOGADO) OAB 17201 - MARCELO NORONHA CASSIMIRO (ADVOGADO) OAB 17947 - LUANA
CLAUDIA DA COSTA DE FIGUEIREDO (ADVOGADO) REQUERENTE:ANDRE MAX PEREIRA DE
ALENCAR ARARIPE REQUERIDO:ETIENE MARTINS MACHADO Representante(s): OAB 9172 - DANIEL
FERNANDES DA SILVA (ADVOGADO) . DECISÃO PROCESSO Nº. 0009638-24.2013.8.14.0006 Visto os
autos. Considerando a fase dos autos, já tendo sido apresentada contestação e réplica, passo a enfrentar
as questões preliminares arguida na contestação apresentada pelo réu Etiene Martins Machado. Quanto à
alegação da falta do interesse de agir, estou por rejeitar. A parte ré alega a carência de ação, sob o
fundamento da ausência de interesse, sem todavia, expor os argumentos capazes de pautar tais
alegações. Em sua peça contestatória, quando da exposição da preliminar, traz, tão somente, doutrina
relacionada ao tema, além de alegar inépcia da inicial e ilegitimidade de parte, sem expor os fundamentos
pelos quais entende não possuir o autor o interesse capaz de justificar a proposição da demanda. Uma
vez tendo a parte autora indicado o réu como aquele que deveria ter prestado contas e apresentado
documentos relativos às gestões anteriores, tem comprovado o interesse no ajuizamento do feito, já que
verificada o não cumprimento da obrigação pelo síndico, que possui o dever de prestar contas e guardar
os documentos relacionados à administração do condomínio. E, uma vez tendo sido eleito o réu síndico
anterior, conforme documento de fl. 22, pode ser acionado judicialmente para comprovar que formalizou o
repasse dos documentos e a prestação de contas, na forma e tempo devidos. Nessa razão, em que pese
a parte ré não trazer aos autos argumentos capazes de justificar a preliminar arguida, limitando-se a mera
alegação, afirmo a impossibilidade de seu acolhimento, por falta de amparo jurídico. Quanto a
inadequação do procedimento adotado, também sou pela rejeição. Mais uma vez, o requerido se limita a
apontar disposições doutrinárias, sem, todavia, vinculá-las à demanda e ao que pretende sustentar, ou
seja, argui preliminares de maneira inócua e de maneira desarrazoada, buscando tão somente afirmar que
não seria passível de ajuizamento, de acordo com o caso dos autos, a ação de prestação de contas, o que
discordo. Tendo o síndico a obrigação legal de prestar contas, a teor do previsto no art. 1.348, VIII, do
Código Civil, se, eventualmente inobservado, deve ser exigida a prestação de contas, o que também é
aplicável não só aos condomínios, mas todos àqueles que detém tal obrigação, a exemplo do
inventariante. Pelo que percebo dos autos, a demanda não possui apenas a finalidade de prestação de
contas, mas também a exibição de documentos, mas que em nada causa prejuízo ao seu caminhar, já que
o dever de exibição e/ou entrega de documentos é consequência natural da prestação de contas. Assim,
concluo que a alegação da parte ré em nada se aplica ao caso, pois carece de fundamento, assim como a
anterior, de maneira que não verifico elementos capazes de impedir o trâmite da presente ação. Ante o
exposto, rejeito a preliminar em estudo. Ultrapassadas as preliminares, passo a fixar os pontos
controvertidos: - O dever de prestação de contas pela parte ré ao condomínio autor; - Dever de guarda de
documentos pela parte ré, quanto ao período em que foi síndico no condomínio autor; - Eventual retenção
indevida de documentos e não prestação de contas; e, se positiva, motivo para sua ocorrência; -
Possibilidade de levantamento imediato dos valores depositados; Quanto ao ônus da prova, cabe ao autor
demonstrar que a parte ré descumpriu a obrigação de prestar contas e entregar documentos, relativos ao
período de gestão como síndico, que foi solicitado o cumprimento da obrigação e que o réu detinha a
posse dos documentos listados na inicial. Já a parte ré deve comprovar que realizou a prestação de
contas e a entrega da documentação correspondente à sua gestão, quando de seu encerramento, que
cumpriu as obrigações legais quando o exercício do cargo de síndico, no biênio para o qual foi eleito, além
de todos as argumentos que se oponham à tese apesentada pela parte autora. ISTO POSTO: a) Rejeito
as preliminares arguidas pelos réu; a) Fixo os pontos controvertidos, tudo em consonância com a
fundamentação ao norte exposta; b) Distribuo o ônus da prova na forma acima descrita. Intimem-se as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

partes para, em prazo comum de cinco dias, se manifestarem quanto ao saneamento. O silêncio das
partes implicará no julgamento da lide no estado em que se encontra. Nesta oportunidade, também
deverão justificar a necessidade de prova, especificando-a, apresentar e/ou ratificar rol de testemunhas,
indicando o esclarecimento que cada uma poderá prestar quanto aos pontos controvertidos da demanda.
Ananindeua, 18 de novembro de 2020. Luís Augusto da E. MENNA BARRETO Pereira Juiz de Direito
titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua. PROCESSO: 00099953820128140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA
BARRETO PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:MARCOS DOS
SANTOS LOUREIRO Representante(s): OAB 16871 - TATIANE RODRIGUES DE VASCONCELOS
(ADVOGADO) OAB 16819 - SILENE CASTELO BRANCO DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 16908 -
THIEGO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 18137 - SIMONE CABRAL RODRIGUES MENEZES
(ADVOGADO) OAB 21648 - THENYSE KARINE BALBINO SANTOS LIMA (ADVOGADO)
REQUERENTE:WALKIRIA FERNANDA SOUZA FERNANADES REQUERIDO:GAFISA ENGENHARIA SA
Representante(s): OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO) OAB
22237-A - RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA
TENDA SA Representante(s): OAB 17352 - ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:AZEVEDO BARBOSA CONSULTORIA DE IMOVEIS Representante(s): OAB 19067 -
LUCAS GOMES BOMBONATO (ADVOGADO) . Processo nº 0009995-38.2012.8.14.0006 SENTENÇA
Vistos os autos... Trata-se de AÇÃO DE REPARATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS ajuizada
por MARCOS DOS SANTOS LOUZEIRO e WALKIRIA FERNANDA SOUZA FERNANDES LOUZEIRO, em
face de GAFISA ENGENHARIA S/A, CONSTRUTORA TENDA S/A e AZEVEDO BARBOSA
CONSULTORIA DE IMÓVEIS, ambos devidamente qualificados. Após Petição Inicial (fls. 03-23), juntou
documentos (fls. 24-176). Em despacho inicial de fl. 177, foi deferido o pedido de gratuidade da justiça e
foi expedida a citação dos réus para apresentar contestação. A parte ré AZEVEDO BARBOSA
CONSULTORIA DE IMÓVEIS junta contestação (fls. 182-197), juntou documentos (fls. 198-200). As rés
CONSTRUTORA TENDA S/A e GAFISA ENGENHARIA S/A juntam contestação (fls. 201-243), juntou
documentos (fls. 244-329). A parte autora junta manifestação à contestação da ré AZEVEDO BARBOSA
CONSULTORIA DE IMÓVEIS (fls. 331-342). A parte autora junta manifestação à contestação das rés
CONSTRUTORA TENDA S/A e GAFISA ENGENHARIA S/A (fls. 343-352), juntou documentos (fls. 353-
390). O processo veio redistribuído, conforme resolução nº 011/2014-GP (fl. 391). Em despacho de fl. 393,
foi determinada a inversão do ônus da prova, bem como foi designada audiência de conciliação. A parte
autora junta petição (fl. 395-396). As rés CONSTRUTORA TENDA S/A e GAFISA ENGENHARIA S/A
juntam embargos de declaração (fls. 398-401). Há sentença prolatada em fls. 402-403, negando o
provimento do recurso de embargos. A parte autora junta petição (fls. 404-405). No dia e hora marcada
para a realização da audiência, não foi possível chegar num acordo (fl. 410). As rés CONSTRUTORA
TENDA S/A e GAFISA ENGENHARIA S/A juntam petição (fls. 417-420). A parte autora junta petição (fls.
421-422). As rés CONSTRUTORA TENDA S/A e GAFISA ENGENHARIA S/A juntam manifestação (fl.
423-429). Em despacho de fl. 434, foi determinado a suspensão do processo. Em despacho de fl. 437, as
partes foram intimadas para se manifestarem. As rés CONSTRUTORA TENDA S/A e GAFISA
ENGENHARIA S/A juntam manifestação (fl. 441). Em petição de fl. 444-446, as partes juntam termo de
acordo e pedem sua homologação. Vieram conclusos. Relatei. Decido. Verifico que as partes são
capazes, o objeto é lícito possível e determinado e que não há impedimento legal quanto à forma. Diante
disso, HOMOLOGO O ACORDO para que produza seus efeitos jurídicos e legais e, consequentemente
JULGO EXTINTO o presente processo com resolução de mérito, com fulcro no art. 487, III, ¿b¿ do Código
de Processo Civil, o pedido ajuizado por MARCOS DOS SANTOS LOUZEIRO e WALKIRIA FERNANDA
SOUZA FERNANDES LOUZEIRO, em face de GAFISA ENGENHARIA S/A, CONSTRUTORA TENDA S/A
e AZEVEDO BARBOSA CONSULTORIA DE IMÓVEIS. Condeno a parte ré ao pagamento dos honorários
advocatícios, conforme descrito no acordo de fls. 444-.446. Sem custas remanescentes, uma vez que a
transação ocorreu antes da sentença, consoante art. 90, § 3º, CPC. Publique-se. Registre-se. INTIME-SE
as partes. Após, ARQUIVE-SE. Ananindeua/PA, 18 de novembro de 2020. Luís Augusto Da Encarnação
Menna Barreto Pereira Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Civel E Empresarial De Ananindeua Página de 3
PROCESSO: 00101454820148140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA A??o: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 20/11/2020
REQUERENTE:PINHEIRO SANTOS COMERCIO DE PRODUTOS DE PETROLEO LTDA
Representante(s): OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 16989 - MAISSA
ASSUNÇÃO DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:R P DE LIMA ME. Processo nº 0010145-
1696
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

48.2014.8.14.0006 SENTENÇA Vistos os autos... Trata-se de AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA


ajuizada por PINHEIRO " SANTOS COMERCIO DE PRODUTOS DE PETROLEO LTDA em face de R.P
DE LIMA - ME, qualificados. Após petição inicial (fls. 03-08), juntou documentos (fls. 09-34). Em despacho
inicial de fl. 35, o réu foi citado para que apresente contestação. Em certidão de Em certidão de fl. 38, o
Oficial de Justiça informou que não foi possível localizar o réu. A parte autora foi intimada para se
manifestar (fl. 39). A autora junta petição informando novo endereço (fl. 40). Em certidão de fl. 45, o Oficial
de Justiça informou que novamente não foi possível localizar o réu. A parte autora foi novamente intimada
para se manifestar (fl. 46). A autora junta petição informando um terceiro endereço (fl. 47). Em certidão de
fl. 52, o Oficial de Justiça informou que não existe nenhuma empresa em nome da requerida funcionado
no local. Novamente a parte autora foi intimada para se manifestar a respeito da certidão negativa (fl. 53).
Contudo, não apresentou manifestação (fl. 54). A parte autora junta petição requerendo a citação da ré por
edital (fl. 55). Em despacho de fl. 57, o pedido de fl. 55 foi indeferido. A parte autora junta nova petição
requerendo a citação da requerida por meio de edital (fl. 59). A parte autora foi intimada para que recolha
as custas referente a citação por edital (fl. 61). Porém devidamente intimada, não cumpriu a determinação
(fl. 62). Após, a parte autora fora intimada, pessoalmente, para que se manifeste se ainda possui interesse
no feito (fl. 63). Em seguida, a parte autora protocolou petição requerendo a desistência da ação (fl. 65). É
o relatório. Vieram conclusos. Decido. No presente caso, os interessados pediram a desistência da ação
em virtude de não mais possuírem interesse na resolução judicial da presente ação. Admite-se a
desistência da ação sem a anuência da parte contrária, desde que não oferecida a peça contestatória, de
acordo com o § 4o do artigo 485 do CPC/2015. É o caso dos presentes autos, pois não houve
contestação. ISSO POSTO, HOMOLOGO e julgo extinto o feito sem resolução do mérito, com fundamento
no artigo 485, VIII do CPC/2015. Sem condenação em honorários de sucumbência, uma vez que não
houve o contraditório. Em havendo custas processuais remanescentes, condeno a parte autora para
pagamento. Publique-se. Registre-se. Intime-se. CERTIFIQUE o trânsito em julgado e após ARQUIVE-SE.
Ananindeua/PA, 19 de novembro de 2020. Luís Augusto Da Encarnação Menna Barreto Pereira Juiz De
Direito Titular Da 3ª Vara Civel E Empresarial De Ananindeua Página de 2 PROCESSO:
00113611520128140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
AUTOR:FIT SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA REQUERENTE:FIT SPE 16
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO LTDA Representante(s): OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET
OLIVA (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA LICATA LTDA. 3ª Vara Cível e Empresarial de
Ananindeua Endereço: R. Claudio Sanders, 193, Centro, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-325 Contato: (91)
3201-4964/E-mail: 3civelananindeua@tjpa.jus.br DECISÃO Processo n.: 0011361-15.2012.814.0006
Vistos os autos. Considerando a sentença de 28/02/2020, folha 62, a certidão de publicação, folha 62-v, e
tendo em vista a determinação de digitalização e migração ao sistema PJE, instituído pela da Portaria n.
1833/2020-GP, de 04 de setembro de 2020, determino seu o desapensamento dos autos 0007178-
98.2012.814.0006. Após, arquive-se. Ananindeua/PA, 18 de novembro de 2020. Luís Augusto MENNA
BARRETO Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ana PROCESSO:
00119896720138140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
REQUERENTE:JOAO CARLOS NOLETO DE ASSUNCAO Representante(s): OAB 28488 - ARTHUR
GRANHEN BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 28530 - RAFAEL DOS SANTOS REIS
(ADVOGADO) OAB 28708 - PEDRO PAULO RAMOS BATISTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:FILADELPHIA EMPRESTIMOS CONSIGNADOS LTDA REQUERIDO:BANCO
SANTANDERBRASIL SA. DESPACHO/INTIMAÇÃO Processo n° 0011989-67.2013.8.14.0006 Vistos os
autos. Primeiramente, importa observar que por meio da petição acostada à fl. 170 o autor não apresenta
justificativa para a ausência à audiência designada. Estando uma vez intimado, possui o dever de
comparecer, independente da tramitação do feito ou eventual pendência de manifestação, cuja análise
pode ocorrer, inclusive, no momento da realização do ato. Diante disso, entendo por não justificada a
ausência. Contudo, deixo para avaliar a possibilidade de imposição de multa em momento posterior,
quando da prolação da sentença. Além disso, verifico que na presente demanda a parte autora requereu
por meio da petição de fls. 171/172 a adoção de providência diversa, voltada à obtenção de informação
acerca do atual paradeiro da parte ré, fundada no desconhecimento acerca de sua localização, sem
atentar que, regra geral, a localização da parte ré é, em princípio, ônus da parte autora. Para que esse
ônus seja transferido ao Poder Judiciário, por meio de pesquisas em cadastros sigilosos, acessados por
meio de responsabilidade inclusive pessoal de seus usuários, é necessário que a parte autora demonstre
que esgotou um mínimo de diligências para tentativa de localização do endereço como, por exemplo, em
caso de pessoas jurídicas, pesquisa nos registros da Junta Comercial (que é órgão público de registros e
1697
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

qualquer do povo pode requerer certidões de seus registros), no caso de pessoas naturais e jurídicas,
junto aos cartórios de registros de imóveis (os quais realizam pesquisas pelo nome das partes), ou mesmo
em redes sociais, ambiente virtual que em muitas vezes é possível a localização de endereços, telefones e
e-mails. Assim, DEPOIS de a parte autora demonstrar que realizou as diligências que estão ao seu
alcance, poderá transferir ao Poder Judiciário, ônus que é de início, seu. Na presente demanda, entendo
não restar demonstrado pela autora o esgotamento das possibilidades de localizar o atual endereço da
parte ré, razão pela qual determino a INTIMAÇÃO a parte autora, para que em trinta dias informe o
endereço atualizado da requerida ou COMPROVE a realização de diligências que tenha realizado.
Decorrido o prazo, certifique-se e voltem conclusos para prosseguimento da análise. ANANINDEUA, 19 de
novembro de 2020. Luís Augusto da Encarnação MENNA BARRETO Pereira Juiz de Direito titular da 3ª
Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2 PROCESSO: 00130173620148140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E
MENNA BARRETO PEREIRA A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 20/11/2020
REQUERENTE:BANCO PANAMERICANO SA Representante(s): OAB 14089 - RAFAEL DE SOUSA
BRITO (ADVOGADO) OAB 350.257 - JESSICA ALMEIDA GOMES (ADVOGADO) OAB 147020 -
FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:LEONILSON RIBEIRO RODRIGUES
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . DECISÃO Processos n.: 0013017-36.2014.8.14.0006 Vistos os
autos. Considerando o pedido de formulado pelos patronos da parte ré, por meio da de fls. 103/105,
INTIME-SE a parte autora, por seus patronos, via Diário de Justiça Eletrônico, para que, no prazo de
quinze (15) dias pague o total reclamado de R$ 5.995,66 (cinco mil novecentos e noventa e cinco reais e
sessenta e seis centavos), sob pena de multa de dez por cento (10%) sobre o valor total, bem como sob
pena de pagamento de honorários advocatícios fixados também em dez por cento (10%) sobre o valor
total (artigo 523, §1º, do Código de Processo Civil). FAÇA constar da INTIMAÇÃO, que o não pagamento
acarretará o lançamento do nome da parte autora em cadastros de inadimplentes (artigo 782, § 3º, do
Código de Processo Civil). DECORRIDO o prazo sem pagamento, venham conclusos para providência de
bloqueio judicial de valores. Ananindeua/PA, 19 de novembro de 2020. Luís Augusto da Encarnação
MENNA BARRETO Pereira Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1
de 2 PROCESSO: 00171303320148140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:MICHELE SILVA
FERREIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 14462 - LUCIANA DE KACCIA DIAS GOMES
(ADVOGADO) REQUERIDO:GERCINO CORREA DA COSTA REQUERIDO:HOSPITAL CAMILO
SALGADO Representante(s): OAB 14800 - RICARDO NASSER SEFER (ADVOGADO) OAB 20167 -
RODRIGO COSTA LOBATO (ADVOGADO) . DESPACHO/DECISÃO PROCESSO Nº. 0017130-
33.2014.8.14.0006 Vistos os autos. Considerando a atual fase do processo, já tendo sido apresentada
contestação pelo corréu Hospital Camilo Salgado, e réplica pelo autor, passo à análise das questões
preliminares arguidas pelo hospital requerido. No que tange a ilegitimidade passiva arguida pelo requerido
Hospital Camilo Salgado, estou pela rejeição. A demanda sob análise traz notícia relativa à suposta
ocorrência de erro médico que, segundo a tese da parte autora, de responsabilidade dos réus. O
entendimento jurisprudencial consolidado, ao qual me filio, fixa, para aferição de eventual responsabilidade
do hospital para os casos de erro médico, a necessidade de verificação do tipo de vínculo existente entre o
profissional e a pessoa jurídica ré, no sentido de que seja aferido se o profissional é empregado ou
preposto da entidade hospitalar ou se atua em nome próprio, fazendo uso, tão somente, das instalações
do hospital para o exercício de sua atividade. No presente momento, e com base nos documentos
apresentados pelo corréu Hospital Camilo Salgado tal aferição não se mostra possível, pois não
comprovado nos autos o tipo de vínculo mantido, a depender, portanto, de eventual instrução ou análise
de outras provas que vierem a ser produzidas, em momento posterior ao presente, quando do estudo da
demanda voltado à prolação de sentença. Nessa razão, rejeito, por ora, a preliminar arguida. Com relação
a inépcia da inicial, entendo que deve ser rejeitada. A peça de ingresso traz narrativa que permite informar
ao leitor os fatos ocorridos, a tese levantada, a causa de pedir e os pedidos. O Código de Processo Civil
traz em seu art. 330, § 1º as hipóteses em que a petição será considerada inepta, a saber: (...) § 1o
Considera-se inepta a petição inicial quando: I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; II - o pedido for
indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; III - da narração dos
fatos não decorrer logicamente a conclusão; IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. Ao comparar a
exordial com as disposições contidas no texto legal acima descrito, entendo que a inicial não se enquadra
em qualquer das hipóteses previstas. Em que pese o histórico apresentado ser um tanto quanto simplista,
evidencia a relação dos pedidos e a causa de pedir, não possuindo pleito incompatível ou genérico,
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estando, portanto, em adequação ao Código de Processo Civil. Nessa razão, rejeito a preliminar arguida,
por falta de amparo. Quanto a alegação de falta de pedido e causa de pedir também sou pela rejeição. No
caso dos autos entendo estarem evidentes a causa de pedir e o pedido, já que a requerente expressa em
sua peça de ingresso o desejo de ver reparado o dano que afirma ter sofrido, em razão do óbito de sua
genitora, tendo para isso, firmado a tese expressa na peça de ingresso. Se, no curso do processo, a
requerente não consegue comprovar tais alegações e se desvencilhar do ônus da prova o qual lhe
compete, por certo, não terá sucesso em seu intento. Uma vez presentes a pretensão da requerente e os
fundamentos pelos quais entende suficientes os pedidos formulados, rejeito a preliminar em estudo. Em
relação a alegação de ausência de decorrência lógica da conclusão, não vislumbro a possibilidade de
acolhimento. Verifico que, mais uma vez, a parte ré tenta de toda a forma alegar vícios na inicial, os quais
impediriam sua tramitação, o que não verifico corresponder à realidade. Não vislumbro na peça vestibular
as falhas apontadas pelo hospital réu, de maneira a restar bem configurados, segundo meu entendimento,
os fatos, a causa de pedir e os pedidos, todos pautados em narrativa lógica, capaz de conduzir à
compreensão das ocorrências que, segundo a tese expressa, motivaram o ajuizamento da demanda. A
requerente estrutura os pedidos de maneira regular, com a separação, inclusive, dos prejuízos de ordem
material daqueles que entende havidos de esfera moral, a base legislativa que seria aplicável e o que
pretende receber em reparação aos prejuízos suportados, pelo que entendo não haver os vícios que a
parte ré afirma existir. Ante o exposto, também rejeito a preliminar em questão. Ultrapassadas as
preliminares, passo a fixação dos pontos controvertidos: - Aplicabilidade do Código de Defesa do
Consumidor - CDC - Responsabilidade solidária dos réus; - Se houve falha na prestação de serviço por
parte dos réus quanto ao procedimento cirúrgico realizado; - Ação e/ou omissão dos requeridos quando
dos cuidados a serem adotados para com a paciente após a cirurgia; - Se eventual conduta dos réus
agravou/colaborou para o alegado agravamento da saúde da autora e a consequente necessidade de
nova cirurgia e, por consequência, o óbito da paciente; - Se a adoção de outras medidas pelos réus
poderia ter evitado a necessidade de nova cirurgia e o falecimento da paciente; - Se o médico réu praticou
atos ilícitos quando do atendimento do autor; - Responsabilidade e eventual falha/omissão do requerido
Gercino Corrêa da Costa quanto ao procedimento cirúrgico realizado - Eventual direito a indenização por
danos materiais e seu valor; - Eventual direito a indenização por dano moral e seu valor; Quanto ao ônus
da prova, cabe à parte autora comprovar a ocorrência do dano, seja ele moral ou material, e os prejuízos
suportados, além da falha na prestação do serviço, as falhas de conduta e/ou omissões dos réus e que se
tornaram determinantes no agravamento do quadro de saúde da autora, além de provar que a adoção de
medidas prévias pelos réus seriam capazes de evitar a segunda cirurgia e o óbito da paciente. À parte ré
cabe comprovar a que adotou as medidas necessárias e possíveis para o atendimento da paciente, no
tempo e forma adequados, em observância às normas e regras vigentes, a realização de procedimentos
pré-cirúrgicos necessários, a adoção de procedimentos médicos adequados e condizentes com a cirurgia
realizada, o estado de saúde e idade do paciente, os cuidados suficientes ao resguardo da paciente
durante e após a primeira cirurgia, a realização da segunda cirurgia em razão de fato imprevisível e/ou
ocorrência alheia à conduta médica, além de toda e qualquer prova que se oponha às alegações
apresentadas pela parte autora. ISTO POSTO: a) Rejeito as preliminares arguidas; b) Fixo os pontos
controvertidos, tudo em consonância com a fundamentação ao norte exposta; c) Distribuo o ônus da prova
na forma acima descrita; Intimem-se as partes para, em prazo comum de cinco dias, se manifestarem
quanto ao saneamento. O silêncio das partes implicará no julgamento da lide no estado em que se
encontra. Nesta oportunidade, também deverão justificar a necessidade de prova, especificando-a,
apresentar e/ou ratificar rol de testemunhas, indicando o esclarecimento que cada uma poderá prestar
quanto aos pontos controvertidos da demanda. Ananindeua, 18 de novembro de 2020. Luís Augusto da E.
MENNA BARRETO Pereira Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua.
PROCESSO: 00201384720168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:LESTER FERNANDO DA
SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERENTE:ERIKA CORDEIRO LEITE Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:MT CONSTRUCOES INCORPORACOES E COMERCIO
REQUERIDO:ETIENE MARTINS MACHADO REQUERIDO:ELAINE CRISTINA TAVARES DA SILVA.
DESPACHO/INTIMAÇÃO Processo n. 0020138-47.2016.8.14.0006 Vistos os autos. Encaminhem-se os
presentes autos à Defensoria Pública, para ciência e manifestação acerca do despacho de fl. 73, eis que
também patrocina a parte ré, atuando no feito como curadora especial, bem como pare que se manifeste
acerca dos documentos acostados às fls. 76/78. Após, que retornem os autos para prosseguimento da
análise. Ananindeua/PA, 19 de novembro de 2020. Luís Augusto da Encarnação MENNA BARRETO
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Pereira Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2 PROCESSO:
00231169420168140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
REQUERENTE:MONTECARLO VEICULOS LTDA Representante(s): OAB 16286 - ELIELTON JOSE
ROCHA SOUSA (ADVOGADO) OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH (ADVOGADO) OAB
8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:MANOEL
RODRIGUES DE PAULA. DESPACHO/DECISÃO PROCESSO:0023116-94.2016.8.14.0006 Vistos os
autos. Ao analisar a presente demanda verifiquei que a parte ré foi citada por hora certa, sem, todavia, ter
sido cumprida a determinação contida no art. 254 do CPC, que assim determina: Art. 254. Feita a citação
com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de
10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência
eletrônica, dando-lhe de tudo ciência. Sem a adoção da medida acima referida, tenho por não efetivada a
citação por hora certa, eis que indispensável à sua ocorrência. Nessa razão, para que não se alegue
posteriormente qualquer vício capaz de anular os atos praticados nesta ação, chamo o processo à ordem
e torno sem efeito a citação por hora certa constante nos autos. Dado o tempo de tramitação do processo,
protocolado em 2016, entendo ser necessária a intimação da parte autora, por seu patrono, para que se
manifeste nos autos quanto a existência de interesse no seu prosseguimento. Em havendo, que informe
e/ou reitere o endereço para citação do réu, no prazo de 15 dias e recolha as custas processuais
necessárias ao cumprimento. Adotadas as providências pelo requerente, em razão das disposições
contidas na Portaria Conjunta 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, publicada em 22 de junho de 2020, CITE-
SE a parte ré para, em quinze dias, oferecer resposta, sob pena de, não o fazendo, ser decretada a revelia
e considerados verdadeiros os fatos alegados pelo autor. INTIME-SE a parte autora, por seu advogado, da
presente decisão. Ananindeua/PA, 18 de novembro de 2020. Luiz Augusto da E. MENNA BARRETO
Pereira Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2
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FÓRUM DE BENEVIDES

SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BENEVIDES

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

Publicação que deve ser feita imediatamente na rede mundial de computadores, no sítio do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (TJ-PA) e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
onde permanecerá por 06 (seis) meses; na imprensa local, 01 (uma) vez; e no órgão oficial, por 03 (três)
vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, conforme determinação do § 3º, do art. 755, do NCPC.

A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juíza de Direito, Titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc.,

FAZ SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento ou notícia, que por este Juízo
e Cartório tramitaram os autos de interdição autuados sob o n.º 0801547-17.2019.8.14.0097, tendo
acolhido os pedidos expressos na peça inicial, conforme consta na sentença acostada nos autos, decisão
que decretou a interdição de BRUNO FARIAS DE LIMA. A interdição aqui publicada teve como motivo o
fato de o(a) Interditado(a) ser portador da mazela classificada como CID 10 F 70, conforme consta em
laudo médico acostado aos autos. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A
CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O
encargo da curatela foi conferido à REQUERENTE: BIANKA FARIAS DE LIMA, residente e domiciliado(a)
no mesmo endereço do(a) Interditado(a). O(A) referido(a) Curador(a) não poderá, por qualquer modo,
alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham a pertencer ao(à)
Interditado(a), sem a necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de entidades
previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar do(a)
Interditado(a). A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a
determinação do § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil.

EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos 20 de novembro de 2020,
nos termos do Provimento nº 006/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014, da CGJRMB.

DARLAN OLIVEIRA CAVALCANTE

Servidor(a) da 3ª Vara Cível e Empresarial de Benevides/PA


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FÓRUM DE MARITUBA

SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE MARITUBA

ATO ORDINATÓRIO

Nos Termos do Provimento n. 006/2006-CJRM, combinado com o Provimento n. 006/2009-CJCI, INTIME-


SE, através do Diário de Justiça Eletrônico, o advogado(a)(s) FABIO TEIXEIRA DE OLIVEIRA, inscrito na
OAB/PA sob o nº. 27263, para devolver os autos do processo nº 0006085-29.2020.8.14.0133, no prazo
de 3 (três) dias, sob pena de perder o direito à vista fora de cartório e incorrer em multa
correspondente à metade do salário mínimo, nos termos do art. 234, § 2º, do CPC.

Marituba, 20/11/2020.

DANIELLE COUCEIRO DE MIRANDA FERREIRA

Diretora de Secretaria Judicial


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EDITAIS

COMARCA DA CAPITAL - EDITAIS

EDITAL DE PROCLAMAS - 2º OFÍCIO

Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:

1. Antonio Flavio da Silva Hungria e Waldicilene da Silva Campos. Ele é solteiro e Ela é solteira.

2. João Paulo Maia de Farias e Silvia Silva Vargas. Ele é divorciado e Ela é divorciada.

Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 19 de novembro de 2020.

EDITAL DE PROCLAMAS - 3º OFÍCIO

Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:

1. GEORGE ABSALÃO PANDINO DE MORAIS e TEREZA TAYNÁ COUTINHO LOPES. Ele é solteiro e
Ela é solteira.

2. EMERSON CORREIA POTIGUARA e VIRGILIA SANTARÉM PEREIRA. Ele é divorciado e Ela é


divorciada.

3. JOSÉ ADRIANO OLIVEIRA DE MIRANDA e LORELAY CRISTINE VIANA SODRÉ. Ele é solteiro e Ela é
solteira.

4. FILLIPE LACERDA ROCHA e AMANDA CAROLINA CÂNDIDA LOPES DA SILVA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.

Eu, Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador, o fiz publicar.

Belém/PA, 20 de novembro de 2020.

EDITAL DE PROCLAMAS - CARTÓRIO 4º OFICIO

Faço saber por lei que pretendem se casar:

JOÃO JULIO SOBREIRA DE ARAUJO FONSECA Ele Divorciado e DAIZE PINHEIRO DA SILVA Ela
Solteira.
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Eu, Elyzette Mendes Carvalho, Oficial do Cartório do 4º Oficio, Comarca de Belém, Estado do Pará, faço
afixação deste, neste Oficio e sua publicação no Diário de Justiça. Belém 20 de novembro de 2020.
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JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO

Portaria número 10/2020 ¿ GJ O Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça
Militar do Estado do Pará, no exercício de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO a correição ordinária que será realizada nesta unidade judiciária, no período de 19/11 a
18/12/2020, em cumprimento ao que dispõe o Provimento nº 004/20001, da Corregedoria Geral e Justiça
do Estado do Pará, conforme Edital de Correição nº 001/2020,

RESOLVE: Art. 1º Designar a Diretora de Secretaria deste juízo, LETÍCIA COSTA LEONARDO, matrícula
10524-4, para secretariar os trabalhos.
Art. 2º. Encaminhe-se Cópia desta Portaria à Presidência do Tribunal de Justiça da do Estado do Pará e à
Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana da Capital.

Publique-se. Registre-se. Afixe-se uma cópia no átrio do Fórum e encaminhe-se para publicação no Diário
da Justiça Eletrônico. Cientifiquem-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.

Belém, PA, 5 de novembro de 2020.

LUCAS DO CARMO DE JESUS

Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará

EDITAL DE CORREIÇÃO Nº 001/2020

O Excelentíssimo Senhor Juiz LUCAS DO CARMO DE JESUS, Titular da Vara Única da Justiça Militar do
Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais e em cumprimento ao que dispõe o Provimento nº
004/2001, da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Pará, FAZ SABER, através do presente edital,
que será realizada Correição Ordinária na Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará no período de
19/11 a 18/12/2010.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, lavra-se o presente edital para comunicar que durante os
trabalhos correcionais poderão ser recebidas manifestações do público externo e de outros órgãos
públicos a respeito dos serviços judiciais, mediante envio de e-mail a este juízo, constantes no rodapé, ou
pessoalmente, no endereço da unidade judiciária, situada na Avenida 16 de novembro, nº 486, Cidade
Velha, Belém, PA. Do presente edital deverão ser extraídas a quantidade de vias necessárias para
arquivamento em pasta de correição, afixação no átrio da unidade judiciária, encaminhamento à
Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e publicação no Diário da Justiça Eletrônico -
DJe. Dado e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, aos cinco dias do mês de
novembro de dois mil e vinte.

LUCAS DO CARMO DE JESUS

Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

RESENHA: 19/11/2020 A 19/11/2020 - SECRETARIA DA VARA UNICA DA JUSTICA MILITAR - VARA:


VARA UNICA DA JUSTICA MILITAR PROCESSO: 00001214820208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MAURICIO MELO MENDES MONTEIRO
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. S. L. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de Militar estadual por possível prática de ilícito penal e/ou
transgressão disciplinar. O Ministério Público Militar requer a remessa dos autos à justiça comum,
asseverando que não se trata de crime militar, de modo a atrair a competência da Justiça Militar estadual.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer que não se verifica qualquer das circunstâncias previstas no
artigo 9º, do Código Penal Militar, de modo a atrair a competência desta Justiça Militar estadual, na forma
preconizada pelo artigo 125, §§ 4º e 5º, da Constituição Federal. Ante o exposto, acolho a manifestação do
Ministério Público Militar, reconheço a incompetência deste juízo para exame do caso e determino a
remessa dos autos à distribuição da justiça criminal comum da Comarca onde ocorreram os fatos. Dê-se
ciência ao Ministério Público Militar. Após, remetam-se os autos ao juízo competente. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de
Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00002186320118140200
PROCESSO ANTIGO: 201120002112 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA
COSTA LEONARDO A??o: Ação Penal Militar - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
TESTEMUNHA:RAIMUNDO AMIL BATISTA MONTEIRO VITIMA:J. G. P. F. ENCARREGADO:RUY
FERNANDO MENEZES CINTRA INDICIADO:TED DANTAS ARCHAR DA SILVA Representante(s): OAB
18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA
COSTA (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
PROMOTOR:CEZAR AUGUSTO DOS SANTOS MOTA PJJS TESTEMUNHA:RAIMUNDO AMIL BATISTA
MONTEIRO TESTEMUNHA:FRANCISCO ACACIO COSTA DE OLIVEIRA TESTEMUNHA:VANDERLI
PINHEIRO MACEDO. ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM. Dr. LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz
de Direito da Vara Única da Justiça Militar, nos autos do processo n. 0000218-63.2011.814.0200, procedo
à intimação da defesa do denunciado TED DANTAS ANCHAR DA SILVA, para, no prazo legal, se
manifestar, conforme decisão de fls. 76. Belém, 19 de novembro de 2020. Letícia Costa Leonardo Diretora
da Secretaria da Vara Única da Justiça Militar Estadual PROCESSO: 00004011920208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:JEREMIAS MOURA
MACIEL INDICIADO:LUCIANO BELTRAO DA SILVA FARIA E OUTROS VITIMA:E. A. R. . Despacho:
Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia
Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os
autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020.
LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00004099320208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:MARCELO PEREIRA DA SILVA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. F. S.
VITIMA:M. O. G. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar
conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram
encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar pugnou pelo ARQUIVAMENTO
dos autos por entender que o militar agiu em legítima defesa, o que exclui a ilicitude da conduta, conforme
dispõem os artigos 42, II, e 44, do Código Penal Militar. Relatado, decido. Nos termos do artigo 125, § 4º,
da CF/88, do art. 9º, parágrafo único, do Código Penal Militar e do art. 82, "caput" e § 2º, do Código de
Processo Penal Militar, é competente a justiça comum para apurar o crime de homicídio praticado por
policial militar em serviço contra civil. Assim, cabe a própria justiça criminal comum do local onde ocorreu o
fato reconhecer a ocorrência de legítima defesa ou outra excludente de ilicitude. Nesse sentido: ¿PENAL E
PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CRIME DOLOSO CONTRA A
VIDA. MILITAR CONTRA CIVIL. ART. 125, § 4º, DA CF. ART. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. ARQUIVAMENTO DO IPM. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A
competência da Justiça Militar tem previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do
Júri nos casos em que a vítima for civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de
imediato à Justiça Comum, pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de
processar e julgar, o poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP,
Rel. Ministro Felix Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da
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competência do Juiz Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime
doloso contra a vida praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de
ilicitude. Precedentes. 2. Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP
(2018/0032618-2), 5ª Turma do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO
ESPECIAL. DIREITO PENAL. DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A
SUSPEITO. EXCLUDENTE DE ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM.
TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0),
STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a
incompetência deste juízo para decidir quanto ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério
Público Militar, em razão da alegação de que o militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA
dos autos ao juízo criminal comum do local dos fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério
Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito
Titular da Vara Única da JME/PA PROCESSO: 00004306920208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:LORIS HENRIQUE FIGUEIRA DA
COSTA INDICIADO:SEM INDICIADOS VITIMA:J. S. A. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime
militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar pugnou
pelo ARQUIVAMENTO dos autos por entender que o militar agiu em legítima defesa, o que exclui a
ilicitude da conduta, conforme dispõem os artigos 42, II, e 44, do Código Penal Militar. Relatado, decido.
Nos termos do artigo 125, § 4º, da CF/88, do art. 9º, parágrafo único, do Código Penal Militar e do art. 82,
"caput" e § 2º, do Código de Processo Penal Militar, é competente a justiça comum para apurar o crime de
homicídio praticado por policial militar em serviço contra civil. Assim, cabe a própria justiça criminal comum
do local onde ocorreu o fato reconhecer a ocorrência de legítima defesa ou outra excludente de ilicitude.
Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. MILITAR CONTRA CIVIL. ART. 125, § 4º, DA CF. ART. 9º DO
CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR.
RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE ILICITUDE. ARQUIVAMENTO DO IPM.
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A competência da Justiça Militar tem
previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do Júri nos casos em que a vítima for
civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de imediato à Justiça Comum,
pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de processar e julgar, o
poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP, Rel. Ministro Felix
Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da competência do Juiz
Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime doloso contra a vida
praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de ilicitude. Precedentes. 2.
Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP (2018/0032618-2), 5ª Turma
do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL.
DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A SUSPEITO. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM. TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso
especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0), STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior.
DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a incompetência deste juízo para decidir quanto
ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público Militar, em razão da alegação de que o
militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA dos autos ao juízo criminal comum do local dos
fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de
novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da JME/PA
PROCESSO: 00005894620198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MIGUEL LIMA BATISTA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J.
S. A. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar
estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça
Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver
elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o
títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à
existência ou não de elementos suficientes para darem início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final
1707
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a
insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o
arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal
Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam novas provas
quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da
Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00007176620198140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Sindicância em: 19/11/2020 ENCARREGADO:CHARLES PORTELA RODRIGUES INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:D. B. P. S. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar.
Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida
(s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00007708620158140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Execução da
Pena em: 19/11/2020 APENADO:RUBERVAL FERREIRA DOS SANTOS. PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA
MILITAR DO ESTADO DO PARÁ ATO ORDINATÓRIO Carolina Abreu Silva, Analista Judiciária da Justiça
Militar do Estado do Pará, usando das atribuições que lhe são concedidas por lei, certifico que, o mandado
foi devidamente feito e enviado a autoridade competente para cumprimento, mas não houve cumprimento,
conforme certidão de fls.95. O processo ficou paralisado, nesta secretaria, por ausência de servidores
públicos suficientes e a alta demanda processual, incluindo como competência da secretaria da justiça
militar : criminal, cível e cautelares. Por esse motivo, não havendo providências a serem feitas em
secretaria, faço os autos conclusos O referido é verdade e dou fé. Belém, 20 de agosto de 2020. Carolina
Abreu Silva Analista Judiciária da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00007857920208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:HUGO LOBATO
MARQUES INDICIADO:DAYVE DE SOUSA SOARES VITIMA:A. C. O. E. . Despacho: Defiro o pedido
formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para
cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se
vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO
CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00009044020208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:ALEX COSTA PEREIRA INDICIADO:ISAQUE MEDEIROS DE OLIVEIRA
INDICIADO:BRUNO DA SILVA OLIVEIRA VITIMA:H. G. S. VITIMA:L. F. L. F. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que
poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual.
O Ministério Público Militar pugnou pelo ARQUIVAMENTO dos autos por entender que o militar agiu em
legítima defesa, o que exclui a ilicitude da conduta, conforme dispõem os artigos 42, II, e 44, do Código
Penal Militar. Relatado, decido. Nos termos do artigo 125, § 4º, da CF/88, do art. 9º, parágrafo único, do
Código Penal Militar e do art. 82, "caput" e § 2º, do Código de Processo Penal Militar, é competente a
justiça comum para apurar o crime de homicídio praticado por policial militar em serviço contra civil. Assim,
cabe a própria justiça criminal comum do local onde ocorreu o fato reconhecer a ocorrência de legítima
defesa ou outra excludente de ilicitude. Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. MILITAR CONTRA CIVIL.
ART. 125, § 4º, DA CF. ART. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE ILICITUDE. ARQUIVAMENTO
DO IPM. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A competência da Justiça Militar
tem previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do Júri nos casos em que a vítima
for civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de imediato à Justiça Comum,
pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de processar e julgar, o
poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP, Rel. Ministro Felix
Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da competência do Juiz
Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime doloso contra a vida
praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de ilicitude. Precedentes. 2.
Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP (2018/0032618-2), 5ª Turma
do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO


PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A SUSPEITO. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM. TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso
especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0), STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior.
DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a incompetência deste juízo para decidir quanto
ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público Militar, em razão da alegação de que o
militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA dos autos ao juízo criminal comum do local dos
fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de
novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da JME/PA
PROCESSO: 00010577320208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:ALLAN MARIANO DA SILVA
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. L. R. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno
`parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s)
diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00011677220208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MARCOS VINICIUS DE
SOUZA BRASIL INDICIADO:ANTONIO MARCIO LIMA DOS SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . Despacho:
Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia
Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os
autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020.
LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00011694220208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:ELIZABETE LIMA SOARES ENCARREGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. S. S. .
Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à
Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta)
dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de
novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA
PROCESSO: 00011876320208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:GIOVANY HENRIQUE SALES DA SILVA
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:F. W. S. S. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime
militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar pugnou
pelo ARQUIVAMENTO dos autos por entender que o militar agiu em legítima defesa, o que exclui a
ilicitude da conduta, conforme dispõem os artigos 42, II, e 44, do Código Penal Militar. Relatado, decido.
Nos termos do artigo 125, § 4º, da CF/88, do art. 9º, parágrafo único, do Código Penal Militar e do art. 82,
"caput" e § 2º, do Código de Processo Penal Militar, é competente a justiça comum para apurar o crime de
homicídio praticado por policial militar em serviço contra civil. Assim, cabe a própria justiça criminal comum
do local onde ocorreu o fato reconhecer a ocorrência de legítima defesa ou outra excludente de ilicitude.
Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. MILITAR CONTRA CIVIL. ART. 125, § 4º, DA CF. ART. 9º DO
CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR.
RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE ILICITUDE. ARQUIVAMENTO DO IPM.
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A competência da Justiça Militar tem
previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do Júri nos casos em que a vítima for
civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de imediato à Justiça Comum,
pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de processar e julgar, o
poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP, Rel. Ministro Felix
Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da competência do Juiz
Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime doloso contra a vida
praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de ilicitude. Precedentes. 2.
Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP (2018/0032618-2), 5ª Turma
do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO


PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A SUSPEITO. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM. TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso
especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0), STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior.
DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a incompetência deste juízo para decidir quanto
ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público Militar, em razão da alegação de que o
militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA dos autos ao juízo criminal comum do local dos
fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de
novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da JME/PA
PROCESSO: 00014881020208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:ISAIAS SANTOS PEREIRA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:C. L. M. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta
de Militar estadual por possível prática de ilícito penal e/ou transgressão disciplinar. O Ministério Público
Militar requer a remessa dos autos à justiça comum, asseverando que não se trata de crime militar, de
modo a atrair a competência da Justiça Militar estadual. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer que
não se verifica qualquer das circunstâncias previstas no artigo 9º, do Código Penal Militar, de modo a atrair
a competência desta Justiça Militar estadual, na forma preconizada pelo artigo 125, §§ 4º e 5º, da
Constituição Federal. Ante o exposto, acolho a manifestação do Ministério Público Militar, reconheço a
incompetência deste juízo para exame do caso e determino a remessa dos autos à distribuição da justiça
criminal comum da Comarca onde ocorreram os fatos. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Após,
remetam-se os autos ao juízo competente. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de
novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar
do Estado do Pará PROCESSO: 00015678620208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:THIAGO GOMES DE OLIVEIRA INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:N. V. F. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar.
Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida
(s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00021694820188140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:VITOR SERGIO GOMES RIBEIRO
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. R. S. F. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de Militar estadual por possível prática de ilícito penal e/ou
transgressão disciplinar. O Ministério Público Militar requer a remessa dos autos à justiça comum,
asseverando que não se trata de crime militar, de modo a atrair a competência da Justiça Militar estadual.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer que não se verifica qualquer das circunstâncias previstas no
artigo 9º, do Código Penal Militar, de modo a atrair a competência desta Justiça Militar estadual, na forma
preconizada pelo artigo 125, §§ 4º e 5º, da Constituição Federal. Ante o exposto, acolho a manifestação do
Ministério Público Militar, reconheço a incompetência deste juízo para exame do caso e determino a
remessa dos autos à distribuição da justiça criminal comum da Comarca onde ocorreram os fatos. Dê-se
ciência ao Ministério Público Militar. Após, remetam-se os autos ao juízo competente. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de
Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00022258120188140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:WELLINGTON ALAN
MACEDO CHAVES INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:B. S. V. VITIMA:A. H. S. S. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que
poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual.
O Ministério Público Militar pugnou pelo ARQUIVAMENTO dos autos por entender que o militar agiu em
legítima defesa, o que exclui a ilicitude da conduta, conforme dispõem os artigos 42, II, e 44, do Código
Penal Militar. Relatado, decido. Nos termos do artigo 125, § 4º, da CF/88, do art. 9º, parágrafo único, do
Código Penal Militar e do art. 82, "caput" e § 2º, do Código de Processo Penal Militar, é competente a
justiça comum para apurar o crime de homicídio praticado por policial militar em serviço contra civil. Assim,
cabe a própria justiça criminal comum do local onde ocorreu o fato reconhecer a ocorrência de legítima
defesa ou outra excludente de ilicitude. Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. MILITAR CONTRA CIVIL.
1710
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ART. 125, § 4º, DA CF. ART. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE ILICITUDE. ARQUIVAMENTO
DO IPM. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A competência da Justiça Militar
tem previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do Júri nos casos em que a vítima
for civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de imediato à Justiça Comum,
pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de processar e julgar, o
poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP, Rel. Ministro Felix
Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da competência do Juiz
Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime doloso contra a vida
praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de ilicitude. Precedentes. 2.
Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP (2018/0032618-2), 5ª Turma
do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL.
DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A SUSPEITO. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM. TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso
especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0), STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior.
DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a incompetência deste juízo para decidir quanto
ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público Militar, em razão da alegação de que o
militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA dos autos ao juízo criminal comum do local dos
fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de
novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da JME/PA
PROCESSO: 00024321220208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:IVAN SILVA DA ENCARNACAO JUNIOR
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. S. M. VITIMA:M. S. C. F. . Despacho: Defiro o pedido
formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para
cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se
vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO
CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00027491020208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:HERALDO SIQUEIRA ASSUNCAO INDICIADO:JULIO CESAR GOMES FERREIRA
DOS SANTOS VITIMA:E. S. S. . Despacho: A Secretaria para certificar à existência de processo ou outro
procedimento que verse sobre os mesmos fatos em apuração nos autos. Após, encaminhe os autos ao
MPM. Belém, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Justiça
Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00027534720208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:DANIEL CARVALHO NEVES
INDICIADO:SEM INDICAMENTO VITIMA:A. M. P. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno
`parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s)
diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00027733820208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:FELIPE DIEGO LOPES
DA SILVA INDICIADO:SEM INDICAMENTO VITIMA:J. A. D. B. VITIMA:A. S. P. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que
poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual.
O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova
suficientes para dar suporte ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da
ação penal pública, cabendo a seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de
elementos suficientes para darem início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do
Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de
elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o
arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam novas provas quanto á
materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00028678320208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:GABRIELLE CRISTINA DOMINGOS
CORDEIRO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. P. S. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se
de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de
crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar
requereu o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte
ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a
seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem
início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao
oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no
artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua
reabertura, caso surjam novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do
Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO:
00028686820208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:ELI EDSON MIRANDA DE QUEIROZ INDICIADO:SEM INDICAMENTO VITIMA:E. M.
M. C. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar
estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça
Militar estadual. O Ministério Público Militar pugnou pelo ARQUIVAMENTO dos autos por entender que o
militar agiu em legítima defesa, o que exclui a ilicitude da conduta, conforme dispõem os artigos 42, II, e
44, do Código Penal Militar. Relatado, decido. Nos termos do artigo 125, § 4º, da CF/88, do art. 9º,
parágrafo único, do Código Penal Militar e do art. 82, "caput" e § 2º, do Código de Processo Penal Militar,
é competente a justiça comum para apurar o crime de homicídio praticado por policial militar em serviço
contra civil. Assim, cabe a própria justiça criminal comum do local onde ocorreu o fato reconhecer a
ocorrência de legítima defesa ou outra excludente de ilicitude. Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA.
MILITAR CONTRA CIVIL. ART. 125, § 4º, DA CF. ART. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82 DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. ARQUIVAMENTO DO IPM. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A
competência da Justiça Militar tem previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do
Júri nos casos em que a vítima for civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de
imediato à Justiça Comum, pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de
processar e julgar, o poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP,
Rel. Ministro Felix Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da
competência do Juiz Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime
doloso contra a vida praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de
ilicitude. Precedentes. 2. Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP
(2018/0032618-2), 5ª Turma do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO
ESPECIAL. DIREITO PENAL. DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A
SUSPEITO. EXCLUDENTE DE ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM.
TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0),
STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a
incompetência deste juízo para decidir quanto ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério
Público Militar, em razão da alegação de que o militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA
dos autos ao juízo criminal comum do local dos fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério
Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito
Titular da Vara Única da JME/PA PROCESSO: 00029518420208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:WESLEY ANDRE PIEDADE PADILHA
INDICIADO:SEM INDICAMENTO VITIMA:R. P. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento
instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os
autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao
oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus
agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem início
a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao
oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no
artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua
reabertura, caso surjam novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do
Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO:
00029543920208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:DENILSON FURTADO RAIOL INDICIADO:MARINALDO CANCIO DAS CHAGAS
VITIMA:H. J. L. C. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar
conduta de Militar estadual por possível prática de ilícito penal e/ou transgressão disciplinar. O Ministério
Público Militar requer a remessa dos autos à justiça comum, asseverando que não se trata de crime
militar, de modo a atrair a competência da Justiça Militar estadual. Compulsando os autos, forçoso é
reconhecer que não se verifica qualquer das circunstâncias previstas no artigo 9º, do Código Penal Militar,
de modo a atrair a competência desta Justiça Militar estadual, na forma preconizada pelo artigo 125, §§ 4º
e 5º, da Constituição Federal. Ante o exposto, acolho a manifestação do Ministério Público Militar,
reconheço a incompetência deste juízo para exame do caso e determino a remessa dos autos à
distribuição da justiça criminal comum da Comarca onde ocorreram os fatos. Dê-se ciência ao Ministério
Público Militar. Após, remetam-se os autos ao juízo competente. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.
Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Única
da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00029872920208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:LUCAS ROCHA GARCIA
INDICIADO:SEM INDICAMENTO VITIMA:J. S. L. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime
militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu
o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao
oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus
agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem início
a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao
oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no
artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua
reabertura, caso surjam novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do
Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO:
00029925120208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:ANTONIO CARLOS BAHIA DA SILVA JUNIOR INDICIADO:SEM INDICAMENTO
VITIMA:E. T. F. C. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os
autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em
30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém,
PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da
JME/PA PROCESSO: 00030098720208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:RENAN KLAUBER DE MIRANDA LINS
INDICIADO:SEM INDICAMENTO VITIMA:E. L. M. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno
`parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s)
diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00030124220208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:LUIZ AUGUSTO MORAES
LOBATO INDICIADO:LUAN DA SILVA GOMES VITIMA:A. C. O. E. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de
crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar
requereu o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte
ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a
seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem
início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao
oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no
artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua
reabertura, caso surjam novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do
Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO:
00030141220208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:DA MACHADO DE PAIVA INDICIADO:SEM INDICAMENTO VITIMA:L. S. S. E. O. .
Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à
Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta)
dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de
novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA
PROCESSO: 00031158320198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:EDINEI MEDEIROS DA SILVA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:D. M. M. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar
conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram
encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do
procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de
denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus agentes, em
princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem início a acusaç¿o,
salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos,
forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia,
impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de
Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam
novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00032352920198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:PRISCILA DO
NASCIMENTO VIANA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. P. S. O. . Despacho: Defiro o pedido
formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para
cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se
vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO
CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00034090420208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MESSIAS DE
PAULO MARTINS BARATA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:P. R. P. . Despacho: A Secretaria
para certificar à existência de processo ou outro procedimento que verse sobre os mesmos fatos em
apuração nos autos. Após, encaminhe os autos ao MPM. Belém, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO
CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00034125620208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância em: 19/11/2020 ENCARREGADO:FRANCISCO
CLERES CAMPELO DE SOUSA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:E. P. S. R. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que
poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual.
O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova
suficientes para dar suporte ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da
ação penal pública, cabendo a seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de
elementos suficientes para darem início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do
Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o
arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam novas provas quanto á
materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se.
Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00034697420208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:RENATO BRANDAO DE MORAES FILHO INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:L. P. O. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar.
Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida
(s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00034957220208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:ARTHUR BEZERRA DA SILVA INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:R. C. A. N. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado
para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram
encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do
procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de
denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus agentes, em
princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem início a acusaç¿o,
salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos,
forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia,
impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de
Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam
novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00034965720208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Sindicância em: 19/11/2020 ENCARREGADO:JOAO NILSON DE OLIVEIRA DA SILVA
INDICIADO:SALATIEL OLIVEIRA PRATES INDICIADO:NELSON COSTA MEIRELES VITIMA:A. C. O. E. .
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar
estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça
Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver
elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o
títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à
existência ou não de elementos suficientes para darem início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final
do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a
insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o
arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal
Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam novas provas
quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da
Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00035303220208140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:DAYVID SARAH LIMA INVESTIGADO:LUIS CARLOS
DA SILVA PONTES INVESTIGADO:CARLOS ALBERTO DA SILVA FERNANDES VITIMA:A. C. O. E. .
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar
estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça
Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver
elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o
títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à
existência ou não de elementos suficientes para darem início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final
do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a
insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o
arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal
Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam novas provas
quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da
Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00035476820208140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Inquérito Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:DIEGO PINTO FREITAS INVESTIGADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:A. A. P. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar.
Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida
(s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00035589720208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:FAUSTINO JOSE ALVES DA SILVA INDICIADO:POLICIAS MILITARES
VITIMA:A. C. O. E. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os
autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em
30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém,
PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da
JME/PA PROCESSO: 00035892020208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:SAIDE DE SOUZA SILVA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:M.
C. L. C. VITIMA:J. B. L. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar
conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram
encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do
procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de
denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus agentes, em
princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem início a acusaç¿o,
salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos,
forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia,
impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de
Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam
novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00036082620208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Inquérito Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:JEANDERSON DA SILVA SARAIVA
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:N. L. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno
`parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s)
diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00036274220148140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Inquérito Policial Militar em: 19/11/2020 ENCARREGADO:DENNER JEFERSON DA SILVA
MACEDO INDICIADO:ANDRE LUIZ SANTOS DAS NEVES VITIMA:A. C. O. E. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar a possível prática de ilícito, inclusive
crime militar, por parte de militar estadual. Após a conclusão do procedimento, requereu o Ministério
Público Militar a declaração de extinção da punibilidade e o arquivamento dos autos, com fulcro no artigo
123, VI do CPM. No presente caso, houve a reparação do dano antes mesmo do oferecimento da
denúncia, habilitando o incriminado a usufruir da causa legal de extinção da punibilidade. Ante o exposto,
declaro extinta a punibilidade da pretensão punitiva do Estado quanto ao crime militar noticiado nos
presentes autos, conforme prevê a regra insculpida no § 4º do art. 303, cumulado com o inciso VI do art.
123, ambos do CPM, declaro Extinta a Punibilidade e determino o arquivamento do procedimento.
Cientifique-se o Ministério Público, intime-o. Após, arquivem-se os autos. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00036325420208140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Sindicância em: 19/11/2020 ENCARREGADO:IRAN DE JESUS SENA LUCAS INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:E. L. S. A. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar.
Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida
(s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
1716
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00036342420208140200 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:FABIO NASCIMENTO DE MELO INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:H. G. S. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar.
Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida
(s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00036386120208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 19/11/2020 ENCARREGADO:FABIO ROBERTO
CARDOSO MAIA INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. N. M. S. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que
poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual.
O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova
suficientes para dar suporte ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da
ação penal pública, cabendo a seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de
elementos suficientes para darem início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do
Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de
elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o
arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam novas provas quanto á
materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se.
Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00036480820208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:WILLIAMES RUBENS GONCALVES COSTALAT
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. L. S. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime
militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu
o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao
oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus
agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem início
a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao
oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no
artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua
reabertura, caso surjam novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do
Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO:
00036931220208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:WILLIAMES
RUBENS GONCALVES COSTALAT INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. P. O. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que
poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual.
O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova
suficientes para dar suporte ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da
ação penal pública, cabendo a seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de
elementos suficientes para darem início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do
Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de
elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o
arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam novas provas quanto á
materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se.
Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00037339120208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Processo
Administrativo Disciplinar em face de Servidor em: 19/11/2020 ENCARREGADO:EMANUEL ALVES
CALANDRINE INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. C. O. E. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a
prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público
Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar
suporte ao oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública,
cabendo a seus agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes
para darem início a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal
Militar. Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar
suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com
fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem
prejuízo de sua reabertura, caso surjam novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de
crime militar. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020.
Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará
PROCESSO: 00037503020208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial em: 19/11/2020 ENCARREGADO:JOACIR ARAUJO CHAVES INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:C. L. U. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os
autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em
30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém,
PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da
JME/PA PROCESSO: 00037953420208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MILTON SERGIO CARVALHO FAGUNDES DE SOUZA
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. G. E. M. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar a possível prática de ilícito, inclusive crime militar, por parte de militar
estadual. Após a conclusão do procedimento, requereu o Ministério Público Militar a declaração de
extinção da punibilidade pela prescrição e o arquivamento dos autos, considerando a data em que os fatos
aconteceram e que não houve qualquer ato interruptivo, conforme dispõem os artigos 123 e 125, do
Código Penal Militar. Como bem observado pelo Ministério Público Militar, considerando a data em que os
fatos aconteceram, não tendo havido qualquer ato interruptivo, forçoso é reconhecer que se encontra
extinta a punibilidade pela prescrição, impondo-se a declaração nesse sentido e o arquivamento dos
autos. Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade da pretensão punitiva do Estado quanto aos crimes
militares noticiados nos presentes autos pela prescrição, em conformidade com as disposições contidas
nos artigos 123, IV, e 125, do Código Penal Militar, e determino o arquivamento do procedimento.
Cientifique-se o Ministério Público. Se houver indiciado, intime-o. Após, arquivem-se os autos. Expeça-se
o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de
Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00038329520198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MARCOS ANTONIO DA
SILVA OLIVEIRA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:W. P. D. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a
prática de crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público
Militar pugnou pelo ARQUIVAMENTO dos autos por entender que o militar agiu em legítima defesa, o que
exclui a ilicitude da conduta, conforme dispõem os artigos 42, II, e 44, do Código Penal Militar. Relatado,
decido. Nos termos do artigo 125, § 4º, da CF/88, do art. 9º, parágrafo único, do Código Penal Militar e do
art. 82, "caput" e § 2º, do Código de Processo Penal Militar, é competente a justiça comum para apurar o
crime de homicídio praticado por policial militar em serviço contra civil. Assim, cabe a própria justiça
criminal comum do local onde ocorreu o fato reconhecer a ocorrência de legítima defesa ou outra
excludente de ilicitude. Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. MILITAR CONTRA CIVIL. ART. 125, § 4º, DA
CF. ART. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR.
RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE ILICITUDE. ARQUIVAMENTO DO IPM.
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A competência da Justiça Militar tem
previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do Júri nos casos em que a vítima for
civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de imediato à Justiça Comum,
pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de processar e julgar, o
poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP, Rel. Ministro Felix
Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da competência do Juiz
1718
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime doloso contra a vida
praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de ilicitude. Precedentes. 2.
Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP (2018/0032618-2), 5ª Turma
do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL.
DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A SUSPEITO. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM. TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso
especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0), STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior.
DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a incompetência deste juízo para decidir quanto
ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público Militar, em razão da alegação de que o
militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA dos autos ao juízo criminal comum do local dos
fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de
novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da JME/PA
PROCESSO: 00038568920208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 SINDICANTE:LILIA DA SILVA PARAENSE COSTA SINDICADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:R. S. V. S. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar
conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime militar. Os autos foram
encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do
procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de
denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus agentes, em
princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem início a acusaç¿o,
salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar. Compulsando os autos,
forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia,
impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de
Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua reabertura, caso surjam
novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO: 00040478120138140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU
SILVA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 ENCARREGADO:ALAN COSTA DA
SILVA VITIMA:L. S. M. DENUNCIADO:CARLOS GONCALVES DA COSTA DENUNCIADO:RICARDO
NUNES DA SILVA DENUNCIADO:LAZARO DA SILVA PAMPHYLIO DENUNCIADO:MARCELO DE
SIQUEIRA REGO Representante(s): OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ELADYR NOGUEIRA LIMA NETO. PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO
DO PARÁ CERTIDÃO Carolina Abreu Silva, Analista Judiciária da Justiça Militar do Estado do Pará,
usando das atribuições que lhe são concedidas por lei, certifica que o acusado PM MARCELO DA SILVA
REGO teve declarada a extinção da punibilidade em relação ao crime de prevaricação, que é o único
crime que o mesmo respondia neste processo. O processo continuará para os outros denunciados. Por
esse motivo, faço os autos conclusos. O referido é verdade e dou fé. Belém,19 de novembro de 2020.
C A R O L I N A A B R E U S I L V A A N A L I S T A J U D I C I Á R I A
____________________________________________________________Av 16 de Novembro, 486,
Belém/PA, CEP 66023-220 PROCESSO: 00046719120178140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:JOSE RICARDO PASSOS CHAVES
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:D. P. O. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de Militar estadual por possível prática de ilícito penal e/ou
transgressão disciplinar. O Ministério Público Militar requer a remessa dos autos à justiça comum,
asseverando que não se trata de crime militar, de modo a atrair a competência da Justiça Militar estadual.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer que não se verifica qualquer das circunstâncias previstas no
artigo 9º, do Código Penal Militar, de modo a atrair a competência desta Justiça Militar estadual, na forma
preconizada pelo artigo 125, §§ 4º e 5º, da Constituição Federal. Ante o exposto, acolho a manifestação do
Ministério Público Militar, reconheço a incompetência deste juízo para exame do caso e determino a
remessa dos autos à distribuição da justiça criminal comum da Comarca onde ocorreram os fatos. Dê-se
ciência ao Ministério Público Militar. Após, remetam-se os autos ao juízo competente. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de
Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00046756020198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS QUINTANILHA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

FURLAN A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:ROMULO DOS SANTOS


DA SILVA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:F. C. M. C. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se
de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de
crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar
pugnou pelo ARQUIVAMENTO dos autos por entender que o militar agiu em legítima defesa, o que exclui
a ilicitude da conduta, conforme dispõem os artigos 42, II, e 44, do Código Penal Militar. Relatado, decido.
Nos termos do artigo 125, § 4º, da CF/88, do art. 9º, parágrafo único, do Código Penal Militar e do art. 82,
"caput" e § 2º, do Código de Processo Penal Militar, é competente a justiça comum para apurar o crime de
homicídio praticado por policial militar em serviço contra civil. Assim, cabe a própria justiça criminal comum
do local onde ocorreu o fato reconhecer a ocorrência de legítima defesa ou outra excludente de ilicitude.
Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. MILITAR CONTRA CIVIL. ART. 125, § 4º, DA CF. ART. 9º DO
CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR.
RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE ILICITUDE. ARQUIVAMENTO DO IPM.
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A competência da Justiça Militar tem
previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do Júri nos casos em que a vítima for
civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de imediato à Justiça Comum,
pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de processar e julgar, o
poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP, Rel. Ministro Felix
Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da competência do Juiz
Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime doloso contra a vida
praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de ilicitude. Precedentes. 2.
Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP (2018/0032618-2), 5ª Turma
do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL.
DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A SUSPEITO. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM. TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso
especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0), STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior.
DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a incompetência deste juízo para decidir quanto
ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público Militar, em razão da alegação de que o
militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA dos autos ao juízo criminal comum do local dos
fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de
novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da JME/PA
PROCESSO: 00047155220138140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial Militar em: 19/11/2020 ENCARREGADO:SERGIO SANTIAGO GIBSON ALVES INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:H. R. P. VITIMA:N. F. A. N. . Despacho: Reitere-se o ofício ao Comando Geral da
PMPA requisitando, no prazo de 05 dias, o envio de cópia do Atestado de Óbito de JULIMAR GOMES DA
SILVA, em razão de seu falecimento. Anexado o documento, encaminhe os autos ao MPM. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito
Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00050730720198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MICHELA DE PAIVA CATUABA
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:L. J. F. S. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno
`parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s)
diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00055546720198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MARCELO TADAIESKY
RODRIGUES INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. P. M. VITIMA:M. C. F. . Despacho: Defiro o
pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar
para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos,
dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS
DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00063332220198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
1720
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ENCARREGADO:DIOGO JOSE NASCIMENTO FERREIRA INDICIADO:SEM INDICIADOS VITIMA:F. C.


S. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à
Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta)
dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de
novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA
PROCESSO: 00063721920198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:THIAGO GOMES DE OLIVEIRA
INDICIADO:SEM INDICIADOS VITIMA:J. S. C. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno
`parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s)
diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00071940820198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MANOEL MOURA DE
SANTANA NETO INDICIADO:SEM INDICIADOS VITIMA:E. C. S. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-
se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de
crime militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar
pugnou pelo ARQUIVAMENTO dos autos por entender que o militar agiu em legítima defesa, o que exclui
a ilicitude da conduta, conforme dispõem os artigos 42, II, e 44, do Código Penal Militar. Relatado, decido.
Nos termos do artigo 125, § 4º, da CF/88, do art. 9º, parágrafo único, do Código Penal Militar e do art. 82,
"caput" e § 2º, do Código de Processo Penal Militar, é competente a justiça comum para apurar o crime de
homicídio praticado por policial militar em serviço contra civil. Assim, cabe a própria justiça criminal comum
do local onde ocorreu o fato reconhecer a ocorrência de legítima defesa ou outra excludente de ilicitude.
Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. MILITAR CONTRA CIVIL. ART. 125, § 4º, DA CF. ART. 9º DO
CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR.
RECONHECIMENTO DE SUPOSTA EXCLUDENTE DE ILICITUDE. ARQUIVAMENTO DO IPM.
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. PRECEDENTES. 1. A competência da Justiça Militar tem
previsão constitucional, ressalvando-se a competência do Tribunal do Júri nos casos em que a vítima for
civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma, assentou a Terceira Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que, nesses casos, o inquérito policial militar deve ser remetido de imediato à Justiça Comum,
pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da competência de processar e julgar, o
poder/dever de conduzir administrativamente inquéritos policiais (CC 144.919/SP, Rel. Ministro Felix
Fischer, Terceira Seção, julgado em 22.06.2016, DJe 01.07.2016). Portanto, não é da competência do Juiz
Militar determinar o arquivamento do inquérito policial militar, que investiga crime doloso contra a vida
praticado por militar contra civil, em virtude do reconhecimento de excludente de ilicitude. Precedentes. 2.
Agravo regimental não provido¿. (AgRg no Recurso Especial nº 1.725.235/SP (2018/0032618-2), 5ª Turma
do STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. DJe 30.05.2018). ¿RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL.
DIREITO PENAL MILITAR. ARTS. 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR E 82 DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL MILITAR. HOMICÍDIO. POLICIAL MILITAR EM PERSEGUIÇÃO A SUSPEITO. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM. TRIBUNAL DO JÚRI. Recurso
especial provido¿. (Recurso Especial nº 1.725.031/SP (2018/0032607-0), STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior.
DJe 08.06.2018). (grifo nosso). Ante o exposto, reconheço a incompetência deste juízo para decidir quanto
ao pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público Militar, em razão da alegação de que o
militar agiu em legítima defesa, e determino a REMESSA dos autos ao juízo criminal comum do local dos
fatos para tomada de decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Cumpram-se. Belém, 19 de
novembro de 2020. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da JME/PA
PROCESSO: 00072627420148140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial em: 19/11/2020 AUTOR:DECIMA NONA SECCIONAL DE POLICIA CIVIL DE ITAITUBA
INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:U. P. A. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿
militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s)
requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de
Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00075974520178140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:DERALDO CASTRO CARDOSO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
1721
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

VITIMA:A. C. O. E. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de procedimento instaurado para apurar a


possível prática de ilícito, inclusive crime militar, por parte de militar estadual. Após a conclusão do
procedimento, requereu o Ministério Público Militar a declaração de extinção da punibilidade e o
arquivamento dos autos, com fulcro no artigo 123, VI do CPM. No presente caso, houve a reparação do
dano antes mesmo do oferecimento da denúncia, habilitando o incriminado a usufruir da causa legal de
extinção da punibilidade. Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade da pretensão punitiva do Estado
quanto ao crime militar noticiado nos presentes autos, conforme prevê a regra insculpida no § 4º do art.
303, cumulado com o inciso VI do art. 123, ambos do CPM, declaro Extinta a Punibilidade e determino o
arquivamento do procedimento. Cientifique-se o Ministério Público, intime-o. Após, arquivem-se os autos.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00076517420188140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância em: 19/11/2020 ENCARREGADO:ERIVALDO SILVA
FREITAS INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:L. C. G. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a prática de crime
militar. Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual. O Ministério Público Militar requereu
o arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao
oferecimento de denuncia. O Ministério Público é o títular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus
agentes, em princípio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem início
a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao
oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos. Ante o exposto, com fundamento no
artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo de sua
reabertura, caso surjam novas provas quanto á materialidade e indícios de autoria de crime militar.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. Lucas do
Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Miltiar do Estado do Pará PROCESSO:
00076999620198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020
ENCARREGADO:PEDRO YOSHIOKA DA SILVA INDICIADO:MICHEL PESSOA DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. .
Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à
Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta)
dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de
novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA
PROCESSO: 00077114720188140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:KHISTIAN BATISTA CASTRO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:G. S. C. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os
autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em
30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém,
PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da
JME/PA PROCESSO: 00077345620198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:FABIO ROBERTO CARDOSO MAIA
INDICIADO:SEM INDICIADOS VITIMA:S. C. A. N. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno
`parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s)
diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00085520820198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Sindicância em: 19/11/2020 ENCARREGADO:RAIMUNDO NONATO VIEIRA CORDOVIL
INDICIADO:SEM INDICIADOS VITIMA:W. A. M. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno
`parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s)
diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00085763620198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:MARCOS SILVA
1722
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OLIVEIRA NOTICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:B. M. B. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo


digno `parquet¿ militar. Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da
(s) diligência (s) requerida (s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE
JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00086612220198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:JAIME HENRIQUE DA
SILVA BRITO INDICIADO:CLAUDIO DE SOUSA SILVA INDICIADO:ADAILTON RONALD SOUSA
BRUSCHI VITIMA:A. C. O. E. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar.
Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida
(s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00086768820198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Sindicância
em: 19/11/2020 ENCARREGADO:EMANUEL MONTEIRO DA CONCEICAO INDICIADO:SEM
INDICIADOS VITIMA:D. J. F. C. . Despacho: Defiro o pedido formulado pelo digno `parquet¿ militar.
Encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Militar para cumprimento da (s) diligência (s) requerida
(s) pelo MPM em 30 (trinta) dias. Retornando os autos, dê-se vista ao MPM. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular
da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00097894820178140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 19/11/2020 ENCARREGADO:FERNANDO CARLOS GIBSON DE
CARVALHO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. A. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de
procedimento instaurado para apurar conduta de Militar estadual por possível prática de ilícito penal e/ou
transgressão disciplinar. O Ministério Público Militar requer a remessa dos autos à justiça comum,
asseverando que não se trata de crime militar, de modo a atrair a competência da Justiça Militar estadual.
Compulsando os autos, forçoso é reconhecer que não se verifica qualquer das circunstâncias previstas no
artigo 9º, do Código Penal Militar, de modo a atrair a competência desta Justiça Militar estadual, na forma
preconizada pelo artigo 125, §§ 4º e 5º, da Constituição Federal. Ante o exposto, acolho a manifestação do
Ministério Público Militar, reconheço a incompetência deste juízo para exame do caso e determino a
remessa dos autos à distribuição da justiça criminal comum da Comarca onde ocorreram os fatos. Dê-se
ciência ao Ministério Público Militar. Após, remetam-se os autos ao juízo competente. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 19 de novembro de 2020. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de
Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00112104420158140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA COSTA
LEONARDO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 ENCARREGADO:JOAS SOUZA
PEREIRA VITIMA:V. L. C. F. DENUNCIADO:REGINALDO RAMOS DE MACEDO Representante(s): OAB
4378 - FRANCISCO DE ASSIS SANTOS GONCALVES (ADVOGADO) OAB 14220 - FABIO ROGERIO
MOURA MONTALVAO DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA
(ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JONILSON ALMEIDA DA SILVA Representante(s): OAB 4378 - FRANCISCO DE ASSIS
SANTOS GONCALVES (ADVOGADO) OAB 14220 - FABIO ROGERIO MOURA MONTALVAO DAS
NEVES (ADVOGADO) OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:FABIO NAZARENO QUADROS BARRETO Representante(s): OAB 4378 - FRANCISCO
DE ASSIS SANTOS GONCALVES (ADVOGADO) OAB 14220 - FABIO ROGERIO MOURA MONTALVAO
DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO)
PROMOTOR:GILBERTO VALENTE MARTINS. ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM. Dr. LUCAS DO
CARMO DE JESUS, Juiz de Direito da Vara Única da Justiça Militar, nos autos do processo n. 0011210-
44.2015.814.0200, procedo à intimação da defesa dos denunciados REGINALDO RAMOS DE MACEDO,
JONILSON ALMEIDA DA SILVA e FÁBIO NAZARENO QUADROS BARRETO, para, no prazo legal, se
manifestarem, conforme decisão de fls. 62. Belém, 19 de novembro de 2020. Letícia Costa Leonardo
Diretora da Secretaria da Vara Única da Justiça Militar Estadual PROCESSO: 00312461820178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA COSTA
LEONARDO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIADO:JOSE MAGNO
PEREIRA SILVA Representante(s): OAB 9087 - PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA (ADVOGADO)
OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO
RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA
(ADVOGADO) OAB 16652 - CARLOS ALEXANDRE LIMA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 14840 -
1723
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

CLAYTON DAWSON DE MELO FERREIRA (ADVOGADO) OAB 8707 - SANDRO MAURO COSTA DA
SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 8104 - SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS (ADVOGADO)
VITIMA:A. C. C. ENCARREGADO:ERIK TAYLOR FELIX DA SILVA. ATO ORDINATÓRIO De ordem do
MM. Dr. LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito da Vara Única da Justiça Militar, nos autos do
processo n. 0031246-18.2017.814.0401, procedo à intimação da DEFESA DO DENUNCIADO JOSÉ
MAGNO PEREIRA SILVA para, no prazo legal, se manifestar, conforme decisão de fls. 19 (art. 427/428 do
CPPM). Belém, 19 de novembro de 2020. Letícia Costa Leonardo Diretora da Secretaria da Vara Única da
Justiça Militar Estadual PROCESSO: 00036651520188140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Cautelar Inominada Criminal em:
ENVOLVIDO: J. S. C. ENVOLVIDO: L. T. M. P. PROCESSO: 00036651520188140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Cautelar Inominada Criminal
em: ENVOLVIDO: J. S. C. ENVOLVIDO: L. T. M. P. PROCESSO: 00039564420208140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Pedido de Quebra de Sigilo
de Dados e/ou Telefônico em: ENCARREGADO: R. N. G. INVESTIGADO: A. A. S. A. INVESTIGADO: G.
R. M.

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará, no
uso de suas atribuições legais.

Ficam intimados os Advogados abaixo a comparecerem na Justiça Militar do Estado do Pará, a fim
de participarem da audiência designada para o mês de DEZEMBRO do ano de 2020.

Dia 09/12/2020, às 10h30.

PROCESSO 0001708-76.2018.814.0200

Audiência: Julgamento.

ACUSADO: BRUNO THIAGO CRUZ E SILVA.

ADVOGADAS: DRAS. DEBORA NUNES DE MIRANDA (OAB-PA 17224), OCEANIRA FARIAS DE


MIRANDA (OAB-PA 16993) e RAFAELA PONTES SCOTTA DE MIRANDA (OAB-PA 11649).

INTIMAÇÃO

O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do
Pará, etc.,

PROCESSO 0004672-18.2013.814.0200

ACUSADO: SIDNEY EMANUEL REIS CARDOSO.

ADVOGADOS: DRS. ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (OAB-PA 13998), ARTHUR KALLIN OLIVEIRA
MAIA (OAB-PA 19600), JOÃO PAULO DE CASTRO DUTRA (OAB-PA 18859), KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (OAB-PA 20874), RAYSSA GABRIELLE BAGIOLI DAMMSKI (OAB-PA
1724
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

26955) e JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (OAB-PA 27634).

ACUSADOS: EDSON ZEFERINO MARQUES e MANOEL COSTA DA SILVA JUNIOR.

AADVOGADOS: DRS. FABIO ROGERIO MOURA MONTALVAO DAS NEVES (OAB-PA 14220), NELSON
PEDRO BATISTA DAS NEVES (OAB-PA 26942) e FRANCISCO DE ASSIS SANTOS GONÇALVES
(OAB-PA 4378).

Fica(m) por meio deste INTIMADO(s), o(s) Advogado(s) do(s) acusado(s), que os autos em questão se
encontram com vista pelo prazo de 05 (cinco) dias, em conjunto, a contar do primeiro dia útil seguinte a
publicação deste, para que se manifeste(m) na forma do artigo 427 do CPPM; caso não tenha(m)
diligências, que se manifeste(m), desde logo, na fase de alegações finais, conforme o art. 428 do CPPM.
1725
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

COMARCA DE ABAETETUBA

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA

Número do processo: 0801247-05.2020.8.14.0070 Participação: AUTOR Nome: LEONILDES SILVA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO BRUNO MATOS DE MORAES OAB: 30478/PA
Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIANE DA COSTA CARDOSO OAB: 30582/PA Participação:
REU Nome: ITAU UNIBANCO S.A.

PROCESSO: 0801247-05.2020.8.14.0070

CLASSE: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

REQUERENTE: LEONILDES SOLVA DA SILVA


REQUERIDO: ITAÚ UNIBANCO S/A

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos etc.

Recebo a inicial.

Concedo os benefícios da justiça gratuita.

Dispenso o relatório nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

DECIDO.

Dispõe o art. 300 do Código de Processo Civil que a tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo.

O § 2º do dispositivo legal acima mencionado traduz, ainda, o pressuposto legal negativo, isto é, o
requisito que não deve estar presente no caso concreto para que se viabilize a concessão da tutela de
urgência, a saber: o perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.

Conforme narra a inicial, a parte autora vem sofrendo descontos indevidos em seu benefício
previdenciário, por dívidas cujo credor é o requerido. Diz que, após acordo realizado na Justiça Federal
com o INSS, teve concedido seu benefício previdenciário de nº 190.169.498-1, porém devido a um erro
material no quadro sinótico do Termo de Audiência, o benefício foi implantado em nome de terceiro, sendo
que tal erro apenas foi corrigido por decisão do juízo federal 18/06/2019. Não obstante, em 03/04/2019, foi
realizada contratação de empréstimo consignado na aposentadoria da requerente, no valor de R$
9.377,89 (nove mil, trezentos e setenta e sete reais e oitenta e nove centavos), o qual deverá ser pago em
72 (setenta e duas) parcelas no valor de R$ 270,00 (duzentos e setenta reais).

Em razão disso, pugnou pela concessão de tutela antecipada para que o banco requerido se abstenha de
efetuar desconto em seu benefício previdenciário no que tange ao contrato não contraído e que, ao final,
seja a instituição financeira condenada a restituir o indébito e a indenizar pelos danos morais causados.

A parte autora alegou e, em uma cognição não exauriente, pelos documentos acostados à inicial,
considero a probabilidade de ser verdadeira a alegação de que não celebrou o contrato de nº
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0020098639620190403 com o banco demandado para que este promova cobrança junto à suplicante.

A plausibilidade do direito reside no fato de que a requerente fez prova de que a época da contratação seu
benefício se encontrava implantado em nome de terceiro, pelo que denota-se a verossimilhança das
alegações da reclamante quando afirma que não contratou com a requerida.

Nesse sentido, é impossível exigir da parte autora prova negativa, podendo a instituição financeira ré, em
momento oportuno, fazer a prova da existência do negócio jurídico questionado. Está-se aqui diante do
que a doutrina nomina de prova diabólica.

Verifico, ainda, que há um fundado receio de lesão irreparável ou, ao menos, de difícil reparação, na
medida em que a parte requerente está sendo cobrada por valores que não reconhece como devidos,
tendo subtraída, sem prévia autorização, parcela substancial de verba de natureza alimentar.

Ante o exposto e o que mais dos autos consta, DEFIRO a tutela antecipada pleiteada e, por conseguinte,
determino ao requerido que suspenda os descontos referentes ao contrato nº 0020098639620190403 do
benefício previdenciário da parte autora, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da intimação, até a decisão
de mérito, sob pena de multa de R$300,00 (trezentos reais) por dia de descumprimento, até o limite de
R$20.000,00 (vinte mil reais).

Ainda, estando os débitos descritos na inicial em discussão nestes autos, suspendo sua exigibilidade, até
decisão final de mérito, devendo o réu se absterem de efetivar a inscrição do nome da parte autora nos
órgãos de proteção ao crédito, em razão de aludidas dívidas.

Considerando a hipossuficiência do(a) autor(a), defiro a inversão do ônus da prova (art. 6º, VIII do CDC)
para que a reclamada comprove que os descontos são legítimos, demonstrando a higidez dos contratos
impugnados e a efetiva transferência do crédito à conta bancária da autora.

Considerando a possibilidade de realização de audiências por meio de videoconferência, intimem-se as


partes, através de seus patronos, ou em sendo o caso, pessoalmente, para que, em 10 (dez) dias,
manifestem interesse na realização da audiência, devendo se manifestar desde logo em caso positivo,
sobre a possibilidade do ato realizar-se por videoconferência, nos termos do art. 18, da Portaria Conjunta
nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. Observando-se que, havendo possibilidade e concordância das partes
na audiência por videoconferência, devem apresentar, na mesma oportunidade, seus respectivos e-mails e
telefones celulares para contato.

Cite-se a parte requerida

Cumpra-se, servindo a presente como mandado/ofício/carta precatória, nos termos do Prov.


003/2009 - CJCI.

Abaetetuba, 07 de outubro de 2020.

DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA


Juiza de Direito

RESENHA: 20/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


ABAETETUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA

11PROCESSO: 00013286020158140070 PROCESSO ANTIGO: ---


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANO FARIAS FERNANDES A??o:


Cumprimento de sentença em: 06/11/2020---AUTOR:EDINALDO FONSECA CORREA Representante(s):
OAB 2920 - BRASIL RODRIGUES DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 25714 - THAISE DA COSTA DE
ARAÚJO (ADVOGADO) REU:SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCACAO SEDUC. Vistos os autos...
Intime-se o ente público executado, na pessoa de seu representante judicial, com remessa dos
autos, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, nos termos
do art. 535, do CPC. Abaetetuba, 29 de outubro de 2020. ADRIANO FARIAS FERNANDES JUIZ
DE DIREITO

11PROCESSO: 00016256720158140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANO FARIAS FERNANDES A??o: Execução
de Alimentos em: 06/11/2020---EXEQUENTE:R. L. C. Representante(s): OAB 13725-B - BRENDA DA
COSTA SANTOS MONTEIRO (DEFENSOR) EXECUTADO:R. B. C. Trata-se EXECUÇÃO DE
ALIMENTOS proposta por R. L. D. C em face de R. B. D. C, todos devidamente qualificados nos

autos. Designada audiência para tentativa de conciliação das partes, o exequente não compareceu

mesmo tendo sido pessoalmente intimado. Quanto ao executado, além de ter-se feito

presente no ato, apresentou recibo de pagamento do débito, devidamente assinado pelo

exequente (fls. 28/29).

O autor foi pessoalmente intimado para manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob

pena de extinção, sendo que, por ocasião da intimação, declarou ao oficial de justiça que não

tinha mais interesse na ação (fl. 31).

Sucintamente relatado. DECIDO.

A parte exequente, mesmo após ter sido devidamente intimada para se manifestar acerca do

seu interesse no prosseguimento do feito, não se manifestou nos autos.

Ademais, o executado apresentou recibo de pagamento, assinado pelo exequente, que faz se

presumir a quitação do débito.

Posto isso, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, nos termos do art. 924, inciso II, do

CPC, em razão da satisfação do débito.

Ciência à Defensoria Pública.

Desnecessária remessa ao Ministério Público por não envolver interesse de menor ou

incapaz.

P.R.I. Transitada em julgado, arquive-se.

Abaetetuba/PA, 29 de outubro de 2020.


1728
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADRIANO FARIAS FERNANDES

JUIZ DE DIREITO

11PROCESSO: 00016304520088140070 PROCESSO ANTIGO: 200810023850


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANO FARIAS FERNANDES A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/11/2020---REQUERIDO:MUNICIPIO DE ABAETETUBA PREFEITURA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 6945 - WELLINGTON FARIAS MACHADO (ADVOGADO) OAB
12961 - THIAGO RIBEIRO MAUES (ADVOGADO) REQUERENTE:ORIAS RIBEIRO MASCARENHA
Representante(s): OAB 25714 - THAISE DA COSTA DE ARAÚJO (ADVOGADO) . Vistos os autos...
Certifique-se o trânsito em julgado da sentença de fl. 147. Após,
cumpra-se integralmente a decisão, procedendo-se, ato seguinte, ao arquivamento dos autos.
Abaetetuba, 29 de outubro de 2020. ADRIANO FARIAS FERNANDES
JUIZ DE DIREITO

11PROCESSO: 00020707620088140070 PROCESSO ANTIGO: 200810026440


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANO FARIAS FERNANDES A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/11/2020---AUTOR:CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA
Representante(s): DANTE MARIANO GREGNANIN SOBRINHO (ADVOGADO) REU:NAZARE DE
BELEM LIMA VIEIRA. Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada pela ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA, posteriormente convertida em ação de execução, em face de
JOSE ANTONIO DO REGO FIGUEIRO. À fl. 80, a parte autora informou não ter mais interesse no
prosseguimento do feito e requereu a extinção dos autos. Vieram os autos conclusos. É o que necessita
ser relatado. Decido. De acordo com o art. 485, VI, do CPC, extingue-se o processo quando ocorreu falta
de interesse processual. No caso dos autos, a parte autora peticionou requerendo a extinção do feito por
não ter mais interesse no deslinde do feito. Por corolário, REVOGO A LIMINAR E JULGO EXTINTO O
PROCESSO, nos termos do 485, VI, do CPC. Por não constar nos autos informação acerca de restrição
de circulação do veículo, deixo de proceder a eventual desbloqueio. Custas pelo autor. Intime-se a parte
devedora, por seu(s) patrono(s), a efetuar o recolhimento das custas processuais pendentes, até 15 dias
após o trânsito em julgado, sob pena de expedição de certidão para inscrição na Dívida Ativa do Estado.
Decorrido o prazo assinalado, sem que tenham sido quitadas as custas, lavre-se certidão para inscrição na
Dívida nos termos do art. 46 da Lei nº 8.328/2015. Publiquem-se. Registrem-se. Intimem-se. Cumpram-se.
Abaetetuba/PA, 29 de outubro de 2020. ADRIANO FARIAS FERNANDES JUIZ DE DIREITO

11PROCESSO: 00056673320138140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANO FARIAS FERNANDES A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/11/2020---REQUERENTE:CONSORCIO NACIONAL HONDA
LTDA Representante(s): OAB 107414 - AMÂNDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
84206 - MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO) OAB 16837-A - AMANDIO FERREIRA TERESO
JUNIOR (ADVOGADO) OAB 9803-A - MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE
ANTONIO DO REGO FIGUEIRO. Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada pela
ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA, posteriormente convertida em ação de
execução, em face de JOSE ANTONIO DO REGO FIGUEIRO. À fl. 80, a parte autora informou não ter
mais interesse no prosseguimento do feito e requereu a extinção dos autos. Vieram os autos conclusos. É
o que necessita ser relatado. Decido. De acordo com o art. 485, VI, do CPC, extingue-se o processo
quando ocorreu falta de interesse processual. No caso dos autos, a parte autora peticionou requerendo a
extinção do feito por não ter mais interesse no deslinde do feito. Por corolário, REVOGO A LIMINAR E
JULGO EXTINTO O PROCESSO, nos termos do 485, VI, do CPC. Por não constar nos autos informação
acerca de restrição de circulação do veículo, deixo de proceder a eventual desbloqueio. Custas pelo autor.
Intime-se a parte devedora, por seu(s) patrono(s), a efetuar o recolhimento das custas processuais
pendentes, até 15 dias após o trânsito em julgado, sob pena de expedição de certidão para inscrição na
Dívida Ativa do Estado. Decorrido o prazo assinalado, sem que tenham sido quitadas as custas, lavre-se
certidão para inscrição na Dívida nos termos do art. 46 da Lei nº 8.328/2015. Publiquem-se. Registrem-se.
Intimem-se. Cumpram-se. Abaetetuba/PA, 29 de outubro de 2020. ADRIANO FARIAS FERNANDES JUIZ
DE DIREITO

11PROCESSO: 00004183820128140070 PROCESSO ANTIGO: ---


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---AUTOR: P. M. P.

Representante(s):

OAB 5791 - MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER (ADVOGADO)

OAB 9968 - KELEN SOUZA XAVIER VON LOHRMANN CRUZ (ADVOGADO)

REU: C. S. C.

PACIENTE: V. C. P.

SENTENÇA

Trata-se de Ação de Modificação de Guarda ajuizada, através de advogada particular, por

P. M. P em face de C. S. C, objetivando

a guarda do menor V. C. P, filho dos litigantes.

Afirma o autor que, quando se separou da ré, ingressou com ação de guarda na cidade de

Belém, onde reside. Ocorre que, em razão da requerida também ter ajuizado neste município

de Abaetetuba a mesma ação e ele ter sido citado primeiro nos autos propostos por ela, a

demanda que tramitava em Belém foi arquivada.

Informa que nos autos da ação nº 2007.1.001291-1 fez acordo com a demandada,

concordando que a guarda do filho em comum fosse exercida por ela, tendo o autor o direito

de visitas a ser exercido de forma livre. Se comprometeu, ainda, ao pagamento de pensão

alimentícia correspondente ao valor de 24% do salário mínimo.

No entanto, de acordo com as alegações do autor, propôs a presente demanda com o intuito

de ter para si a guarda do menor, após o menino ter lhe relatado que a mãe o induziu a

prática do crime de furto.

Requereu, liminarmente, a modificação da guarda.

A inicial foi recebida, deferida a justiça gratuita ao autor e determinada a realização de

estudo social de caso.

Relatório técnico juntado às fls. 49/56.

Instado a se manifestar, o Ministério Público, baseando-se no estudo de caso juntado,


1730
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

posicionou-se pelo indeferimento do pedido liminar (fl. 60).

Nos mesmo moldes, foi a decisão deste Juízo negando a liminar e determinando a citação da

requerida (fls. 62/62-v).

Citada, a requerida, através da Defensoria Pública, apresentou contestação (fls. 71/73),

alegando, em síntese, que são inverídicos os fatos narrados pelo autor; que a história do

furto foi inventada pelo requerente, pois o mesmo chegou a ser preso por ter ameaçado de

morte a requerida, tendo o Juízo fixado medidas protetivas; que o autor foi ao colégio onde a

criança estudava requerendo a transferência dele para Belém, sem comunicar a genitora; que

vive em união estável com o Sr. José Antônio Cardoso Brabo, a quem Victor também chama

de pai.

Requereu a manutenção da guarda em seu favor.

Por sua vez, o autor se manifestou em réplica acerca da contestação apresentada (fls. 89/93),

sustentando que as alegações da requerida não se coadunavam com a verdade. Requereu a

procedência da ação nos termos da inicial.

A audiência de conciliação restou infrutífera, sendo determinada a realização de novo estudo

social de caso com as partes litigantes e o adolescente (fl. 106).

Relatório técnico realizado pela equipe multidisciplinar deste Fórum com a requerida e o

menor juntado às fls. 110/111-v.

Em audiência de conciliação, foram ouvidos o autor, a genitora, o adolescente e as

testemunhas (fls. 112/115).

Relatório social realizado com a família paterna às fls. 120-v/123.

As partes apresentaram memoriais finas.

Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela improcedência da ação (fls.

132/132-v).

Vieram os autos conclusos.

É o relatório. DECIDO.
1731
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

O autor, sob a alegação de que a genitora do adolescente e detentora da guarda está

induzindo o menor à prática de atos ilícitos análogos ao crime de furto, tenta obter a guarda

do filho.

No curso dos autos, através dos relatórios técnicos, é possível notar que o adolescente nutre

bastante afeto pelos genitores, mas se sente desconfortável com a existência do processo

judicial, o que, inclusive, prejudicou seu rendimento escolar.

Victor declarou, ainda, que tem consciência que seu pai, ora autor, tem melhores condições

econômicas, mas que prefere ficar morando com sua mãe, pois a convivência com sua

família materna lhe deixa mais à vontade.

Em relação a genitora, ora requerida, ficou demonstrado que ela não se opõe a convivência

do filho com a família paterna e que ela dispensa os cuidados básicos necessários quanto a

educação, saúde, alimentação, lazer e segurança para O MENOR.

Quanto aos supostos furtos praticados por Victor, não há como se afirmar, conclusivamente,

que essa conduta tenha sido incentivada pela requerida ou pela educação que ela dirige ao

filho.

Assim, é possível se concluir, principalmente pelo depoimento do adolescente colhido em

audiência de instrução, que o conflito entre os genitores pela guarda do filho é que tem

provocado sofrimento ao menor.

Desta forma, em consonância com o parecer ministerial e por entender que não há motivos

que ensejem a modificação da guarda, JULGO O FEITO TOTALMENTE

IMPROCEDENTE, nos termos do art. 487, I, do CPC.

Sem custas, em razão de as partes serem beneficiárias da justiça gratuita.

Ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

Após, arquive-se.

P.R.I.

Abaetetuba/PA, 31 de agosto de 2020.


1732
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

ADRIANO FARIAS FERNANDES

Juiz de Direito

11PROCESSO: 00004763720108140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---EXEQUENTE: J. S. S.

EXECUTADO: R. B. S. SENTENÇA J.S.D.S., representada por sua genitora, a Sra. J. S. S ingressou

com AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS em face de R. B. S visando a satisfação de crédito


alimentar. O executado não foi citado, por não ter sido encontrado no endereço fornecido pela parte

autora.

Instado a se manifestar, o Ministério Público requereu a extinção do processo.

Vieram os autos conclusos.

É o breve relatório. Decido.

Nos termos do art. 485, IV, do CPC, extingue-se o processo quando se verificar a ausência

de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.

A falta de endereço das partes prejudica o desenvolvimento regular do processo.

Ademais, os autos estão paralisados há mais de 1 (um) ano, sem que a parte pratique algum

ato processual, o que configura o abandono da causa.

Por corolário, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos

termos do art. 485, II e IV, do CPC.

Dê ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

Sem custas.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Abaetetuba/PA, 29 de outubro de 2020.

ADRIANO FARIAS FERNANDES

Juiz de Direito

11PROCESSO: 00024667820108140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---AUTOR: J. S. S.

REU: R. B. S. S E N T E N Ç A

J.S.D.S., representada por sua genitora, a Sra J. S. S ajuizou


1733
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

AÇÃO DE ALIMENTOS em face de R. B. S Recebida a inicial, os alimentos provisórios foram fixados em


20% do salário mínimo, bem

como designada audiência de conciliação, instrução e julgamento (fl. 10).

Por diversas vezes, tentou-se a citação do requerido, sem, contudo, que fosse obtido êxito.

Ante o lapso temporal, foi determinada a intimação pessoal da autora para que, em 5 dias,

manifestasse interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção.

No entanto, mesmo intimada, a autora não se manifestou.

Vieram os autos conclusos.

É o que importa relatar.

De acordo com o art. 485, inciso III, do CPC, extingue-se o processo quando ficar

paralisado por mais de trinta dias, em virtude de não ser promovida diligência pela parte

autora.

No caso dos autos, a autora foi pessoalmente intimada para manifestar interesse no

prosseguimento do feito, tendo se mantido inerte.

Não há qualquer prática de ato processual pela autora, a fim de promover o andamento dos

autos, há mais de 1 (um) ano, o que configura o abandono da causa.

Posto isso, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos

termos do art. 485, II e III, do CPC.

Dê ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

Sem custas,

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Abaetetuba/PA, 29 de outubro de 2020.

ADRIANO FARIAS FERNANDES

JUIZ DE DIREITO

11PROCESSO: 00027758520108140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---EXEQUENTE: R. S. C.

Representante(s):
1734
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OAB 13047 - MARCIO NEIVA COELHO (DEFENSOR)

REPRESENTANTE: R. P. S.

EXECUTADO: A. S. C.

R.S.C., menor representado por sua genitora, a Sra R. P. S ajuizou AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
ALIMENTOS em face de A. S. C Ante o lapso temporal, a parte exequente foi intimada para informar
acerca da quitação do

débito ou, em caso negativo, apresentar planilha atualizada do débito do alimentar. No

entanto, o prazo decorreu sem manifestação.

Vieram os autos conclusos.

É o que importa relatar. DECIDO.

De acordo com o art. 485, inciso III, do CPC, extingue-se o processo quando ficar

paralisado por mais de trinta dias, em virtude de não ser promovida diligência pela parte

autora.

No caso dos autos, a parte exequente, mesmo após ter sido intimada para apresentar planilha

de débito alimentar ou informar acerca da quitação da dívida, não se manifestou.

Ademais, os autos estão paralisados há mais de 1 (um) ano sem que a parte autora pratique

qualquer ato processual a fim de promover o andamento dos autos.

Posto isso, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos

termos do art. 485, II e III, do CPC.

Dê ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

Sem custas,

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Abaetetuba/PA, 29 de outubro de 2020.

ADRIANO FARIAS FERNANDES

JUIZ DE DIREITO

11PROCESSO: 00034054720128140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---AUTOR: V. S. S. M.

Representante(s):
1735
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OAB 16369 - CAIO FAVERO FERREIRA (DEFENSOR)

REU: M. V. C. M. M.

SENTENÇA

V. S. S. M, inicialmente representada por sua genitora, a

Sra. M. S. S. S, ajuizou AÇÃO DE EXECUÇÃO DE

ALIMENTOS em face de M. V. C. M. M.

No curso do processo, a exequente atingiu a maioridade, pelo que foi determinada sua

intimação pessoal para manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de

extinção. Contudo, o prazo decorreu in albis.

Vieram os autos conclusos.

É o que importa relatar.

De acordo com o art. 485, inciso III, do CPC, extingue-se o processo quando ficar

paralisado por mais de trinta dias, em virtude de não ser promovida diligência pela parte

autora.

No caso dos autos, a autora foi pessoalmente intimada para manifestar interesse no feito, sob

pena de extinção, tendo se mantido inerte.

Observa-se que os autos estão paralisados há vários anos, sem que a parte interessada

promova qualquer ato processual, o que configura o abandono da causa.

Posto isso, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos

termos do art. 485, II e III, do CPC.

Dê ciência à Defensoria Pública.

Dispensada a ciência ao Ministério Público por não envolver mais interesse de menor.

Sem custas.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Abaetetuba/PA, 1º de outubro de 2020.

ADRIANO FARIAS FERNANDES


1736
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

JUIZ DE DIREITO

11PROCESSO: 00041611720168140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: R. E. S. O.

Representante(s):

OAB 21122 - CLEOBER TADEU DE CAMPOS (ADVOGADO)

REQUERIDO: M. P. F.

R. E. S. O ajuizou AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE

UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS em face de M. P. F.

Recebida a inicial, foi determinada a citação do requerido e designada audiência de conciliação (fl.

14).

Em nenhuma das tentativas, o requerido foi citado pessoalmente.

Foi determinada a intimação da autora, através de seu patrono, para que informasse o endereço

atualizado do requerido ou fornecesse informações dele, a fim de viabilizar a consulta no Sistema

INFOJUD.

Ante a ausência de manifestação, procedeu-se a intimação pessoal da requerente, para que

informasse se tinha interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção. Contudo, a parte

deixou de ser intimada, pelos motivos expostos na certidão de fl. 40.

Vieram os autos conclusos.

É o que necessita ser relatado. Decido.

De acordo com o art. 485, II, do CPC, extingue-se o processo quando ficar paralisado por mais de 1

(um) ano por negligência das partes.

In casu, a requerente, após provocar o Juízo, deixou de atender as determinações judiciais e cumprir

as diligências que lhe eram incumbidas, estando o feito paralisado há mais de 1 (um) ano, sem

qualquer movimentação processual provocada pela parte.

Ademais, a falta ou incoerência no endereço da parte prejudica o regular desenvolvimento do

processo.

Por corolário, JULGO EXTINTO O PROCESSO, nos termos do art. 485, II e IV, do CPC.
1737
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Desnecessária a intimação do requerido para se manifestar quando a extinção da ação, nos termos do

§ 6º do art. 485 do CPC, já que não foi citado.

Desnecessária remessa ao Ministério Público por não envolver direito de menores a ser tutelado.

Sem custas,

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Após as cautelas legais e de praxe, arquive-se.

Abaetetuba/PA, 14 de outubro de 2020.

ADRIANO FARIAS FERNANDES

JUIZ DE DIREITO

11PROCESSO: 00051802420178140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: R. D. S. P.

Representante(s):

OAB 13047 - MARCIO NEIVA COELHO (DEFENSOR)

REQUERIDO: W. J. M. R.

Representante(s):

OAB 20477 - BRUNA LORENA LOBATO MACEDO (ADVOGADO)

MENOR: R. W. P. R.

SENTENÇA

R. D. D. S. P propôs AÇÃO DE GUARDA em face de

W. J. M. R, tendo como beneficiária R. W. P. R, todos qualificados nos autos.

Afirma a autora que é mãe da guardanda e que convive com a criança desde o nascimento,

mas, por motivos de alienação parental praticada pelo genitor da menor, ora requerido, está

há 7 meses separada da filha.

Ao pedido inicial, juntou os documentos de fls. 08/14.

Em despacho inaugural, foi determinada a citação do requerido e designada audiência de

conciliação.

As partes não compuseram durante a audiência (fls. 18/18-v).


1738
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

O requerido, através de advogada particular, apresentou contestação às fls. 22/26, a qual

veio com documentos de fls. 27/37.

Relatório Técnico juntado às fls. 40/45, no qual a equipe multidisciplinar sugeriu que a

guarda da menor fosse exercida na forma compartilhada, sendo fixado o domicílio do pai,

tendo em vista o tempo de convivência de R com a família paterna.

Instada a se manifestar, a genitora, através de advogado particular, informou sua

concordância à sugestão do exercício da guarda na modalidade compartilhada (fl. 53).

Em manifestação conclusiva, o Ministério Público se posicionou pelo deferimento da guarda

compartilhada e improcedência da guarda unilateral nos termos da inicial (fl. 55).

Vieram-me os autos conclusos.

Brevemente relatado. DECIDO.

O pedido em tela visa a concessão da guarda unilateral da adolescente RAYSSA WANDA

PINHEIRO RODRIGUES à requerente, genitora da beneficiária.

No curso dos autos, principalmente com a juntada do relatório técnico, ficou demonstrado

que o genitor, ora requerido, presta os cuidados necessários à sua filha quanto a saúde,

educação, lazer, segurança, além da assistência material, moral e afetiva.

Ademais, a autora concordou com a guarda compartilhada.

Por certo que a guarda, segundo previsão do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA,

não deve ser para um só fim, mais para todos os efeitos legais e, estando o genitor no exercício da guarda
suprindo as necessidades da adolescente,

não há razão para promover a troca do domicílio da menor com a alteração da guarda.

Assim sendo, nos termos do art. 487, I, do CPC, JULGO TOTALMENTE

IMPROCEDENTE o pedido inicial, determinando que a guarda de RAYSSA WANDA

PINHEIRO RODRIGUES seja exercida de forma compartilhada pelos genitores,

RAFAELY DAYANE DA SILVA PINHEIRO e WILSON JUNIOR MACEDO

RODRIGUES, sendo fixado como referência de residência o endereço paterno.

Sem custas.
1739
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

Transitada em julgado, arquive-se.

P.R.I.C.

Abaetetuba/PA, 15 de setembro de 2020.

ADRIANO FARIAS FERNANDES

JUIZ DE DIREITO

11PROCESSO: 00101336520168140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: E. S. F.

Representante(s):

OAB 8020 - DENILZA DE SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) SENTENÇA

REQUERIDO: N. S. F.

Representante(s):

OAB 15330 - JULIO MACHADO DOS SANTOS (ADVOGADO)

Cuida-se de Ação de RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C

PARTILHA DE BENS, GUARDA E ALIMENTOS ajuizada, através de advogada

particular, por E. S. F em face de N. S. F todos já devidamente qualificados. Por ocasião da audiência


de conciliação, os litigantes pactuaram somente quanto a guarda do

filho, como consta no termo de fl. 31, ficando pendentes a resolução do mérito quanto às

questões do tempo de duração da união estável, alimentos e partilha de bens.

No curso do processo, as partes, através de advogada particular, transigiram quanto às

questões pendentes e requereram a extinção do processo com a homologação do acordo

juntado às fls. 55/58.

Instado a se manifestar, o Órgão Ministerial se posicionou pela homologação do acordo por

sentença (fl. 61).

Vieram os autos conclusos.

É o que merece relato. Decido.

Tendo sido observadas as formalidades legais e considerando que as partes são maiores e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

capazes, sendo o objeto lícito, estando, ainda, preservados os interesses do filho menor de

idade, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo juntado às fls. 55/58 dos autos, para que

produza seus efeitos legais e jurídicos.

Por corolário, JULGO EXTINTO o processo com resolução do mérito, nos termos do art.

487, III, b, do CPC.

Custas pelas partes, pro rata, suspensa a sua exigibilidade, já que litigam sob o pálio da

gratuidade processual.

Honorários advocatícios na forma pactuada.

Publique-se. Intime-se. Registre-se.

Após as cautelas legais e de praxe, ARQUIVE-SE.

Abaetetuba/PA, 17 de setembro de 2020.

ADRIANO FARIAS FERNANDES

Juíza de Direito

11PROCESSO: 00802095120158140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: A. C. S. S.

Representante(s):

OAB 13087 - RAIMUNDO CELIO VIANA DE CARVALHO (ADVOGADO)

OAB 7533-E - CELMIRA VIANA DE CARVALHO (ADVOGADO)

REQUERENTE: F. S. R.

REQUERIDO: F. A. Q. R.

A. C. S. S ajuizou AÇÃO DE RECONHECIMENTO E

DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS E ALIMENTOS em

face de F. A. Q. R.

Recebida a inicial, foi determinada a citação do requerido e a fixação de alimentos

provisórios no patamar de 20% do salário mínimo (fl. 21).

As partes não compareceram à audiência designada, como consta no termo de fl. 25, sendo

que o requerido não foi citado.


1741
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Posteriormente, foi determinada a intimação pessoal das autoras para que manifestassem

interesse no prosseguimento do feito, devendo, em caso positivo, fornecer o endereço

atualizado do requerido, em 5 (cinco) dias, sob pena de extinção.

No entanto, mesmo após terem sido pessoalmente intimadas, as partes não se manifestaram.

Vieram os autos conclusos.

É o que necessita ser relatado. Decido.

De acordo com o art. 485, inciso III, extingue-se o processo quando ficar paralisado por

mais de trinta dias, em virtude de não ser promovida diligência pela parte autora.

In casu, as requerentes, após provocarem o Juízo, deixaram de atender as determinações

judiciais e cumprir as diligências que lhe eram incumbidas, estando o feito paralisado há

mais de 1 (um) ano, sem qualquer movimentação processual provocada pelas partes

interessadas.

Ademais, a falta de endereço das partes prejudica o regular desenvolvimento do processo.

Por corolário, REVOGO A LIMINAR E JULGO EXTINTO O PROCESSO, nos termos do

art. 485, II, III e IV, do CPC.

Desnecessária a intimação do requerido para se manifestar quando a extinção da ação, nos

termos do § 6º do art. 485 do CPC, já que não foi citado.

Sem custas,

Desnecessária a remessa para ciência do Ministério Público por não haver mais menores

envolvidos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Abaetetuba/PA, 14 de outubro de 2020.

ADRIANO FARIAS FERNANDES

JUIZ DE DIREITO
1742
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

PROCESSO: 0801762-45.2017.8.14.0070 CLASSE: INTERDIÇÃO (58)

REQUERENTE: ROSENILDA TRINDADE DE ALCANTARA

REQUERIDO: ROZANGELA TRINDADE DE ALCANTARA S E N T E N Ç A Vistos os autos...

Trata-se de AÇÃO DE INTERDIÇÃO E CURATELA, ajuizada por ROSENILDA TRINDADE DE


ALCANTARA, em que pleiteia a interdição de ROZANGELA TRINDADE DE ALCANTARA, ambas
qualificadas nos autos.

A parte requerente informa que a interditanda é portadora de enfermidade que a torna incapaz para a
prática dos atos da vida civil.
Informações médicas foram juntadas aos autos indicando a existência de enfermidade na interditanda, que
a torna incapaz para a prática de atos da vida civil.
O feito encontra-se instruído com os documentos necessários.
A requerente e a interditanda foram ouvidos por este juízo.
Decorrido o prazo para apresentação de defesa, a Defensoria Pública, na condição de curadora especial,
apresentou impugnação genérica ao pedido.
Juntado laudo de inspeção médica no interditando.
A parte autora e o Ministério Público, então, manifestaram-se favorável à nomeação de curador.
É a síntese do necessário. DECIDO.
Em 7 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015, que institui o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, alterando e revogando diversos dispositivos do Código Civil (artigos. 114 a 116), trazendo
grandes mudanças estruturais e funcionais na antiga teoria das incapacidades, repercutindo em vários
institutos do Direito de Família, como o casamento, a interdição e a curatela.
O artigo 3º, do Código Civil, antes do advento da Lei 13.146/2015, tinha a seguinte redação:

¿São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I ¿ os menores de


dezesseis anos; II ¿ os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos; III ¿ os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir
sua vontade¿. (grifo nosso).

Todos os incisos do artigo 3º, do Código Civil, foram revogados pela Lei 13.146/2015, sendo que o seu
caput passou a prever apenas os menores de 16 (dezesseis) anos como absolutamente incapazes.
Assim, não existe mais, após o advento da Lei 13.146/2015, no sistema de direito privado brasileiro,
pessoa absolutamente incapaz que seja maior de idade, conforme dispõe o seu artigo 6º, in verbis:

¿Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I - casar-se e constituir união estável;
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informaçes adequadas sobre
reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade
de oportunidades com as demais pessoas¿. (grifo nosso).

Como consequência, não há que se falar mais em interdição por incapacidade absoluta no nosso sistema
civil brasileiro.
Todas as pessoas com deficiência, das quais tratava o comando anterior, passam a ser, em regra,
plenamente capazes para o Direito Civil.
As pessoas naturas, maiores de 18 (dezoito) anos, portadoras de enfermidade mentais, conforme o caso,
podem ser consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo 4º, III, do Código Civil, in
verbis:
1743
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

¿Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:


(...)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;¿

A estas pessoas de que trata o inciso III, do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a curatela, conforme
passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo Código, om a redação dada pela Lei 13.146/2015, assim
dispõe:

¿Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:


I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;¿

Assim, face às alterações introduzidas no Código Civil pela Lei 13.146/2015, reconhecida a enfermidade
mental, a depender do grau de comprometimento da sua capacidade intelectiva, deve ser a mesma
considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o
juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a mesma pode ou não praticar pessoalmente e
aqueles em que deve ser assistida pelo curador. O escopo da interdição é proteger a pessoa interditada e
conferir segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a assistência.
Observo que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa portadora de enfermidade mental, mostra-
se incompatível com as disposições contidas na Lei 13.146/2015, podendo o mesmo exercer
pessoalmente o direito ao voto, sem assistência do curador, o que também deve ser aplicado ao
casamento, ao reconhecimento da paternidade e outros atos considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico. No caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser
impedido de praticar, por si, todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si,
seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles
considerados personalíssimos, como o exercício do direito ao voto e outros, os quais não serão afetados
pela definição da curatela, diante do teor do art. 85, caput e § 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência
(Lei nº 13.146/2015), que ora transcrevo:

Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e
negocial.
§ 1º A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à
privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.

Em relação à requerente, além de ser possuir legitimidade, tenho que reúne os atributos essenciais para o
exercício do encargo. ISSO POSTO, acatando o parecer favorável do Ministério Público, RESOLVENDO
O MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do CPC, DECRETO a INTERDIÇÃO de ROZANGELA TRINDADE
DE ALCÂNTARA, filha de JOANA DA TRINTADE e ALEXANDRE DE ALCANTARA, portadora do RG nº
6070146, e do CPF nº 990.940.962-34, declarando-o relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os
atos da vida civil relativos aos direitos de natureza patrimonial e negocial, na forma do art. 4º, inciso III, do
Código Civil, nomeando-lhe curadora sua irmã ROSENILDA TRINDADE DE ALCANTARA, brasileira,
solteira, portadora do RG nº 3742519 1ª via PC/PA e do CPF nº 772.832.522-15, que exercerá a curatela
restrita aos interesses de natureza patrimonial e negocial, nos limites estabelecidos pelo art. 85 da Lei nº
13.146/2015. 1. Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a)
impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que
importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes, podendo
fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a); 2. O(a) curador(a), ora nomeado(a), deverá
comparecer na Secretaria do Juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo,
firmando o competente termo; 3. Em atenção ao disposto no artigo 755, §3º, do Código de Processo
Civil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil: (a) inscreva-se e averbe-se a presente decisão no Registro
Civil de Pessoas Naturais competente; (b) publique-se no Diário da Justiça Eletrônico por três vezes, com
intervalo de 10 (dez) dias; (c) dispenso a publicação na imprensa local em inteligência ao disposto no
artigo 98, § 1º, III, do CPC, em virtude do deferimento dos benefícios da justiça gratuita; (d) com a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

confirmação da movimentação desta sentença, fica ela automaticamente publicada na rede mundial de
computadores, no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará; (e) publique-se na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça (onde permanecerá pelo prazo de seis meses), ficando
dispensado o cumprimento desta determinação enquanto a plataforma não for criada e estiver em efetivo
funcionamento; (f) Oficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a)
interditado(a). 4. Nos termos do Provimento 003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior, esta sentença servirá: 1) como edital, publicando-se o dispositivo dela pelo órgão oficial por três
vezes, com intervalo de dez dias; 2) como mandado para inscrição e averbação da presente decisão no
Registro Civil; 3) como ofício à Receita Federal. Sem condenação aos ônus de sucumbência por se tratar
de processo necessário e que ganhou feição de procedimento de jurisdição voluntária. Dê-se ciência ao
Ministério Público e à Defensoria Pública. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo. Registre-se. Intimem-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-
se. Abaetetuba, 20 de setembro de 2019. (ASS) ADRIANO FARIAS FERNANDES JUIZ DE DIREITO
1745
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA

Número do processo: 0800528-28.2017.8.14.0070 Participação: REQUERENTE Nome: G. D. J. B. R.


Participação: ADVOGADO Nome: DENILZA DE SOUZA TEIXEIRA OAB: 8020/PA Participação:
REQUERIDO Nome: J. R. C. Participação: ADVOGADO Nome: MARLOS SAVIO BELEM PEREIRA OAB:
20407 Participação: INTERESSADO Nome: A. E. D. D. A. D. E. D. P.

Processo nº 0800528-28.2017.8.14.0070

ATO ORDINATÓRIO

De ordem da Excelentíssima Senhora CÉLIA GADOTTI, Juíza de Direito, respondendo pela 2ª Vara Cível
e Empresarial, INTIME-SE o REQUERIDO para que proceda, no prazo de 15 (quinze) dias, ao
recolhimento de custas finais, que se encontram disponíveis nestes autos, no Sistema LIBRA e no site
www.tjpa.jus.br, Serviços, link Emissão de Custas Judiciais. Outrossim fica advertido o requerido de que
o não pagamento implicará na inscrição do valor em dívida ativa.

Abaetetuba, 19 de novembro de 2020.

IVANETE SILVA DE VILHENA


Diretora de Secretaria - Mat. 2244-6
Nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI c/c Provimento nº 006/2006-CJRMB, art. 1º, § 3º, com
alterações pelo Provimento nº 08/2014-CJRMB

Número do processo: 0800528-28.2017.8.14.0070 Participação: REQUERENTE Nome: G. D. J. B. R.


Participação: ADVOGADO Nome: DENILZA DE SOUZA TEIXEIRA OAB: 8020/PA Participação:
REQUERIDO Nome: J. R. C. Participação: ADVOGADO Nome: MARLOS SAVIO BELEM PEREIRA OAB:
20407 Participação: INTERESSADO Nome: A. E. D. D. A. D. E. D. P.

Processo nº 0800528-28.2017.8.14.0070

ATO ORDINATÓRIO

De ordem da Excelentíssima Senhora CÉLIA GADOTTI, Juíza de Direito, respondendo pela 2ª Vara Cível
e Empresarial, INTIME-SE o REQUERIDO para que proceda, no prazo de 15 (quinze) dias, ao
recolhimento de custas finais, que se encontram disponíveis nestes autos, no Sistema LIBRA e no site
www.tjpa.jus.br, Serviços, link Emissão de Custas Judiciais. Outrossim fica advertido o requerido de que
o não pagamento implicará na inscrição do valor em dívida ativa.

Abaetetuba, 19 de novembro de 2020.

IVANETE SILVA DE VILHENA


Diretora de Secretaria - Mat. 2244-6
Nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI c/c Provimento nº 006/2006-CJRMB, art. 1º, § 3º, com
alterações pelo Provimento nº 08/2014-CJRMB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Número do processo: 0800544-74.2020.8.14.0070 Participação: AUTOR Nome: BENILDES SOUSA


RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS PIRES RODRIGUES OAB: 27831/PA
Participação: ADVOGADO Nome: VANESSA NEVES COSTA OAB: 28518/PA Participação: ADVOGADO
Nome: MAURICIO PIRES RODRIGUES OAB: 476 Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA
DOLORES MIRANDA GUIMARÃES OAB: 23422/PA Participação: REU Nome: JUNIOR (RECUSOU
FORNECER OS DOCUMENTOS)

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE ABAETETUBA

JUÍZO DE DIREITO DA 2ª. VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Fórum Juiz Hugo Oscar Figueira de Mendonça, Av. D. Pedro II, 1177, Bairro Aviação, CEP 68.440-000.
Fone: (91) 3751-0800 – E-mail: 2civelabaetetuba@tjpa.jus.br

AUTOS Nº. PJE 0800544-74.2020.8.14.0070

AÇÃO REIVINDICATÓRIA

REQUERENTE: BENILDES SOUSA RODRIGUES, brasileira, casada, do lar, RG: 3045561 PC/PA, CPF:
246.995.352-91, residente e domiciliada na Rua Lauro Sodré, 1790, Centro, Abaetetuba-PA, CEP:
68.440-000.

ADV.: LUCIANA DOLORES MIRANDA GUIMARÃES – OAB-PA 23.422.

ADV.: MAURÍCIO PIRES RODRIGUES – OAB-PA 20.476.

REQUERIDO: JUNIOR.

Vistos etc.

01. Intime-se eletronicamente a parte autora, por sua patrona judicial, para que comprove o
pagamento das custas iniciais no prazo legal, na forma do § 2º art. 22, do Provimento Conjunto nº 001
e 002/2018-GP/VP, uma vez que a petição ID 17797439 é omissa quanto à apresentação do relatório de
custas. Prazo, 15 dias, sob advertência de cancelamento da distribuição.

02. Em análise deste caderno processual eletrônico, ajuizou a parte autora Ação Reivindicatória
requerendo a restituição de bem de direito real (imóvel), conforme as confinações indicadas na prefacial.

A reivindicatória é a ação típica do proprietário sem posse contra o possuidor desprovido de domínio. A
reivindicatória tem como requisitos, além daqueles previstos nos artigos 319 e 320 do NCPC: i) a
prova do domínio da coisa reivindicada pelo autor, que se faz com o registro do imóvel no cartório
imobiliário; ii) a individualização do bem: fará identificação correta do bem, descrevendo as benfeitorias
e construções; se for parte de imóvel, descreverá o imóvel todo e depois individualizará a parte sob o
poder do réu, com as minúcias que forem possíveis, inclusive croqui do imóvel; e iii) a comprovação da
posse injusta pela parte ré e seu tempo. Exegese do art. 1.228 do CC/2002.

No caso, ao que tudo indica, até o presente momento não restou evidenciado o segundo e terceiro
requisitos, necessários para o processamento da demanda; bem como a correta identificação e
necessária qualificação da parte requerida e dos confinantes, de modo individualizado, na forma do
art. 319, II, do CPC.
1747
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

Verificando o magistrado que petição inicial apresenta defeitos ou irregularidades sanáveis, mas
capazes de dificultar à análise dos pedidos e o julgamento do mérito, necessário se faz a emenda ou
complementação da prefacial.

Em sendo assim, em nome do espírito colaborativo que informa o novo Código de Processo Civil (artigo
6º), tendo em vista o postulado fundamental do contraditório (CPC, artigos 7º, 9º e 10) e as previsões
específicas constantes dos artigos 139, inciso IX, 317, 321 e 352 e mais ainda art. 319, todos do Código
de Processo Civil, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora emende/complemente a
petição inicial, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485,
inciso I), para o exato fim de:

a) Promover a individualização do bem, com a correta identificação correta do bem, descrevendo as


benfeitorias e construções; se for parte de imóvel, descreverá o imóvel todo e depois individualizará
a parte sob o poder do réu, com as minúcias que forem possíveis, inclusive croqui do imóvel.

b) Promover a comprovação da posse injusta pela parte ré e seu tempo. Exegese do art. 1.228 do
CC/2002.

c) Identificar e qualificar adequada e individualmente a parte RÉ e os respectivos CONFINANTES,


na forma do art. 319, II, do CPC.

03. Decorrido o prazo, com ou sem a emenda, conclusos.

Abaetetuba-PA, assinado eletronicamente, mediante utilização de certificação digital, na data de sua


inclusão no Sistema de Processo Judicial Eletrônico - PJE.

DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA

Juíza de Direito
1748
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

COMARCA DE MARABÁ

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ

RESENHA: 20/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ


- VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ PROCESSO: 00005673019978140028
PROCESSO ANTIGO: 199710005981 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO
VICENZO SILVA CONSENTINO A??o: Cumprimento de sentença em: 20/11/2020
ADVOGADO:ALBERTO MOUSSALLEM FILHO AUTOR:COMERCIAL ALPA LTDA Representante(s): OAB
6886 - ELIANE DE FATIMA CHAVES MOUSSALLEM (ADVOGADO) OAB 13509 - RONIVALDO SILVA
GOMES LIMA (ADVOGADO) REU:ALMIR DOS SANTOS COSTA Representante(s): OAB 13520 - FANNY
SILVA RODRIGUES (ADVOGADO) OBSERVACAO:DIST. 0147/97 - PROC. 0377/98. Vistos. Pela
derradeira vez, intime-se a parte autora, por seu advogado constituído, via dj-e, para que em 5 dias
informe dados bancários visando levantamento do alvará. Na inércia o valor será creditado ao Fundo do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará e o feito arquivado. Intimem-se. Marabá, 20 de novembro de 2020.
LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO Juiz de Direito PROCESSO: 00041521120098140028
PROCESSO ANTIGO: 200919024585 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO
VICENZO SILVA CONSENTINO A??o: Cumprimento de sentença em: 20/11/2020 REQUERIDO:BANCO
ITAU S/A. Representante(s): OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) OAB 89457 -
EGBERTO HERNANDES BLANCO (ADVOGADO) OAB 25727-A - CARLA CRISTINA LOPES
SCORTECCI (ADVOGADO) REQUERENTE:IRACI OLIVEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 12082 -
LIVIA MARIA RIBEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 7761 - ANDREA BASSALO VILHENA
(ADVOGADO) OAB 17566 - REYLA DE ALIARTE SOARES (ADVOGADO) . Vistos. Pela derradeira vez,
intime-se a parte requerida, por seu advogado constituído, via dj-e, para que em 5 dias informe dados
bancários visando levantamento do alvará. Na inércia o valor será creditado ao Fundo do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará e o feito arquivado. Intimem-se. Marabá, 20 de novembro de 2020. LEANDRO
VICENZO SILVA CONSENTINO Juiz de Direito PROCESSO: 00074246520108140028 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ELAINE CRISTINA ROCHA A??o:
Cumprimento de sentença em: 20/11/2020 REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA REQUERIDO:FRANCISCO ANTONIO DA SILVA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO DE 20 (VINTE)
DIAS Processo n.º 00074246520108140028 Cumprimento de sentença - Ação Civil Pública Exequente:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Executado: FRANCISCO ANTONIO DA SILVA Valor da
Execução: R$ 26.772,79. O Excelentíssimo Senhor Dr. LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO, Juiz
de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial desta cidade e Comarca de Marabá, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, na forma da lei etc. FAZ SABER a todos quanto o presente Edital
virem que, perante o Juízo da 2ª Vara e expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial da
cidade e Comarca de Marabá, processam-se os autos em epígrafe de Ação supracitada e, tendo em vista
que o(a) requerido(a) atualmente se encontra em lugar incerto fica este(a) pelo presente devidamente
INTIMADO para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar o valor de R$ 26.772,79 (vinte e seis mil setecentos
e setenta e dois reais e setenta e nove centavos), conforme indicado no demonstrativo discriminado e
atualizado do crédito, acrescido de custas, se houver. Fica a parte executada advertida de que,
transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação. Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523 do CPC, o débito será acrescido
de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento. Dado e passado
nesta cidade de Marabá, aos 20 de novembro de 2020. Eu, Murillo Augusto da Silva Limas, Auxiliar
Judiciário, o digitei e assino de ordem do MM. Juiz. ELAINE CRISTINA ROCHA Diretora da 2ª Secretaria
Cível e Empresarial CERTIDÃO Certifico e dou fé que o Edital de INTIMAÇÃO para a parte REQUERIDA
foi afixado no átrio deste fórum em ___/____/_____. Marabá, ___/____/_____.
_____________________________________ Diretora da 2ª Vara Cível e Empresarial PROCESSO:
00074583720118140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO A??o: Cumprimento de sentença em: 20/11/2020
EXECUTADO:REMA INDUSTRIA E COMERCIO DE MATERIAIS LTDA Representante(s): OAB 3713-A -
GILBERTO ALVES (ADVOGADO) OAB 10607 - DANIELA DE SOUZA SENA (ADVOGADO)
EXECUTADO:SAULO VON RANDOW Representante(s): OAB 3713-A - GILBERTO ALVES (ADVOGADO)
1749
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

OAB 10607 - DANIELA DE SOUZA SENA (ADVOGADO) OAB 4745-A - ISABEL FONTOURA
COLAGIOVANNI ALVES (ADVOGADO) EXEQUENTE:JOSE ANTONIO DA CUNHA Representante(s):
OAB 12089 - ALLAN AUGUSTO LEMOS DIAS (ADVOGADO) . Processo: 0000854-71.1998.8.14.0028
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA 1. INTIME-SE o
embargante, via dj-e, por seu advogado constituído, para pagar o débito no prazo de 15 (quinze) dias,
acrescido de custas, se houver. 2. Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo assinalado acima, o
débito será acrescido de multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado no valor de
10% (dez por cento), nos termos do art. 523, §1º do CPC. 3. Efetuado o pagamento parcial no prazo
determinado, a multa e os honorários mencionados incidirão sobre o valor remanescente da dívida (art.
523, §2º, CPC). 4. Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, INTIME-SE o exequente para,
no prazo de 10 (dez) dias, requerer as diligências que entender necessárias ao prosseguimento da
execução. 5. Transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no item 1 deste despacho, inicia-se
o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independente de penhora ou nova intimação,
apresente, nos próprios autos, sua impugnação (art. 525, caput, CPC). 6. Recolha custas para expedição
do mandado e diligências, no prazo de 5 dias, sob pena de extinção e arquivamento. Intime-se. Marabá,
20 de novembro de 2020. LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO Juiz de Direito PROCESSO:
00083076720158140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020
REQUERENTE:IVALDO CUTRIM SOUSA Representante(s): OAB 320439 - HELBERT LUCAS RUIZ DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 21001-A - MARIA CRISTINA DE SA PEREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:LIDER SEGURADORA S A Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE
(ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Vistos. Analisando detidamente o
que dos autos consta, a procuração substabelecida ao patrono Helbert Lucas Raiz dos Santos está posta
com clausula de reserva de poderes. Assim, para que tenha o advogado substabelecido direito à
expedição de alvará para levantamento de depósitos judiciais, necessário é que disponha de
substabelecimento com ressalva acerca da falta de reserva de poderes, demonstrando a amplitude de seu
mandato. Nestes termos, intime-se a parte autora, por seu advogado constituído, para que informe os
dados bancários da parte autora, para que se proceda a transferência dos valores objeto do alvará.
Intimem-se. Marabá, 20 de novembro de 2020. LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO Juiz de Direito
PROCESSO: 00083449420158140028 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:EVALMO ARAUJO DAS CHAGAS
Representante(s): OAB 320439 - HELBERT LUCAS RUIZ DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 21001-A -
MARIA CRISTINA DE SA PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:LIDER SEGURADORA S A
Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) . Vistos. Analisando detidamente o que dos autos consta, a procuração outorgada
pelo autor é ineficaz e insubsistente. Inadequado lançar impressões digitais em instrumento procuratório.
Em que pese o trâmite processual ter seguido sua marcha, a procuração está inadequada. O analfabeto
deve formalizar a procuração por instrumento público ou nos moldes definidos pelo CNJ, ou seja,
assinatura a rogo com 2 (duas) testemunhas qualificadas que assinem e reconheçam firmas. Nestes
termos, intime-se a parte autora, por seu advogado constituído, para que informe os dados bancários da
parte autora, para que se proceda a transferência dos valores objeto do alvará. Intimem-se. Marabá, 20 de
novembro de 2020. LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO Juiz de Direito PROCESSO:
00190888020178140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
20/11/2020 REQUERENTE:BANCO BRADESCO Representante(s): OAB 21483 - CLAYTON MOLLER
(ADVOGADO) OAB 25812 - ANA LUCIA ANTINOLFI (ADVOGADO) OAB 22189 - OSIRES ANTINOLFI
FILHO (ADVOGADO) OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) REQUERIDO:GOIAS
SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA INTERESSADO:CARLOS ANTONIO DA COSTA
INTERESSADO:TRANSPORTADORA COLOMBO LTDA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. 1. Trata-se
de ação de busca e apreensão de veículo, cuja medida liminar foi deferida (fls. 43). 2. A instituição
financeira autora requereu urgência no cumprimento da medida liminar, afirmando que o veículo se
encontra localizado, com perigo de evasão do local em que se encontra (fls. 72-verso). É o que importa
relatar. Decido. 2. É certo que os pedidos de busca e apreensão de bens, desde que objetivamente
comprovada a urgência, devem ser cumpridos em regime de urgência (Art. 2º, caput, do Provimento nº
06/2012 - CJCI c/c Art. 1º, "d", da Resolução nº 013/2009 - GP). 3. No caso dos autos, a parte autora
informou a iminência de deslocamento do veículo objeto da busca e apreensão, o que poderá ocasionar a
frustração da diligência, de modo que o cumprimento da determinação judicial em regime de urgência se
1750
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

faz necessário para assegurar a prática do ato processual (Art. 2º, §1º, do Provimento nº 06/2012 - CJCI).
4. Desta forma, DEFIRO a prioridade no cumprimento da determinação judicial e DETERMINO o
cumprimento como MEDIDA DE URGÊNCIA. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Marabá/PA, 20 de
novembro de 2020. LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara
Cível e Empresarial Comarca de Marabá/PA

RESENHA: 20/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ


- VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ PROCESSO: 00005673019978140028
PROCESSO ANTIGO: 199710005981 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO
VICENZO SILVA CONSENTINO A??o: Cumprimento de sentença em: 20/11/2020
ADVOGADO:ALBERTO MOUSSALLEM FILHO AUTOR:COMERCIAL ALPA LTDA Representante(s): OAB
6886 - ELIANE DE FATIMA CHAVES MOUSSALLEM (ADVOGADO) OAB 13509 - RONIVALDO SILVA
GOMES LIMA (ADVOGADO) REU:ALMIR DOS SANTOS COSTA Representante(s): OAB 13520 - FANNY
SILVA RODRIGUES (ADVOGADO) OBSERVACAO:DIST. 0147/97 - PROC. 0377/98. Vistos. Pela
derradeira vez, intime-se a parte autora, por seu advogado constituído, via dj-e, para que em 5 dias
informe dados bancários visando levantamento do alvará. Na inércia o valor será creditado ao Fundo do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará e o feito arquivado. Intimem-se. Marabá, 20 de novembro de 2020.
LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO Juiz de Direito PROCESSO: 00041521120098140028
PROCESSO ANTIGO: 200919024585 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEANDRO
VICENZO SILVA CONSENTINO A??o: Cumprimento de sentença em: 20/11/2020 REQUERIDO:BANCO
ITAU S/A. Representante(s): OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) OAB 89457 -
EGBERTO HERNANDES BLANCO (ADVOGADO) OAB 25727-A - CARLA CRISTINA LOPES
SCORTECCI (ADVOGADO) REQUERENTE:IRACI OLIVEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 12082 -
LIVIA MARIA RIBEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 7761 - ANDREA BASSALO VILHENA
(ADVOGADO) OAB 17566 - REYLA DE ALIARTE SOARES (ADVOGADO) . Vistos. Pela derradeira vez,
intime-se a parte requerida, por seu advogado constituído, via dj-e, para que em 5 dias informe dados
bancários visando levantamento do alvará. Na inércia o valor será creditado ao Fundo do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará e o feito arquivado. Intimem-se. Marabá, 20 de novembro de 2020. LEANDRO
VICENZO SILVA CONSENTINO Juiz de Direito PROCESSO: 00074246520108140028 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ELAINE CRISTINA ROCHA A??o:
Cumprimento de sentença em: 20/11/2020 REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA REQUERIDO:FRANCISCO ANTONIO DA SILVA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO DE 20 (VINTE)
DIAS Processo n.º 00074246520108140028 Cumprimento de sentença - Ação Civil Pública Exequente:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Executado: FRANCISCO ANTONIO DA SILVA Valor da
Execução: R$ 26.772,79. O Excelentíssimo Senhor Dr. LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO, Juiz
de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial desta cidade e Comarca de Marabá, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, na forma da lei etc. FAZ SABER a todos quanto o presente Edital
virem que, perante o Juízo da 2ª Vara e expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial da
cidade e Comarca de Marabá, processam-se os autos em epígrafe de Ação supracitada e, tendo em vista
que o(a) requerido(a) atualmente se encontra em lugar incerto fica este(a) pelo presente devidamente
INTIMADO para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar o valor de R$ 26.772,79 (vinte e seis mil setecentos
e setenta e dois reais e setenta e nove centavos), conforme indicado no demonstrativo discriminado e
atualizado do crédito, acrescido de custas, se houver. Fica a parte executada advertida de que,
transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação. Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523 do CPC, o débito será acrescido
de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento. Dado e passado
nesta cidade de Marabá, aos 20 de novembro de 2020. Eu, Murillo Augusto da Silva Limas, Auxiliar
Judiciário, o digitei e assino de ordem do MM. Juiz. ELAINE CRISTINA ROCHA Diretora da 2ª Secretaria
Cível e Empresarial CERTIDÃO Certifico e dou fé que o Edital de INTIMAÇÃO para a parte REQUERIDA
foi afixado no átrio deste fórum em ___/____/_____. Marabá, ___/____/_____.
_____________________________________ Diretora da 2ª Vara Cível e Empresarial PROCESSO:
00074583720118140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO A??o: Cumprimento de sentença em: 20/11/2020
EXECUTADO:REMA INDUSTRIA E COMERCIO DE MATERIAIS LTDA Representante(s): OAB 3713-A -
GILBERTO ALVES (ADVOGADO) OAB 10607 - DANIELA DE SOUZA SENA (ADVOGADO)
1751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7035/2020 - Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020

EXECUTADO:SAULO VON RANDOW Representante(s): OAB 3713-A - GILBERTO ALVES (ADVOGADO)


OAB 10607 - DANIELA DE SOUZA SENA (ADVOGADO) OAB 4745-A - ISABEL FONTOURA
COLAGIOVANNI ALVES (ADVOGADO) EXEQUENTE:JOSE ANTONIO DA CUNHA Representante(s):
OAB 12089 - ALLAN AUGUSTO LEMOS DIAS (ADVOGADO) . Processo: 0000854-71.1998.8.14.0028
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA 1. INTIME-SE o
embargante, via dj-e, por seu advogado constituído, para pagar o débito no prazo de 15 (quinze) dias,
acrescido de custas, se houver. 2. Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo assinalado acima, o
débito será acrescido de multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado no valor de
10% (dez por cento), nos termos do art. 523, §1º do CPC. 3. Efetuado o pagamento parcial no prazo
determinado, a multa e os honorários mencionados incidirão sobre o valor remanescente da dívida (

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