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PRIMEIRO PERÍODO

Taylor iniciou suas experiências e estudos pelo


trabalho do operário e, mais tarde, generalizou as suas
conclusões para a Administração geral: sua teoria seguiu
um caminho de baixo para cima e das partes para o todo.
O primeiro período de Taylor corresponde à época da
publicação do seu livro Shop Management (Administração
de Oficinas) (1903) onde se preocupa exclusivamente com
as técnicas de racionalização do trabalho do operário,
através do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-Time
Study).
Claude S. Geoge Jr., salienta em essência, o que
procurou dizer em Shop Management foi que:

1. O objetivo de uma boa Administração era pagar salários altos e ter custos
unitários de produção.
2. Para realizar esse objetivo, a Administração tinha de aplicar métodos científicos
de pesquisa e experimento para o seu problema global, a fim de formular princípios
e estabelecer processos padronizados que permitissem o controle das operações
fabris.
3. Os empregados tinham de ser cientificamente colocados em serviços ou postos
em que os materiais e as condições de trabalho fossem cientificamente
selecionados, para que as normas pudessem ser cumpridas.
4. Os empregados deviam ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas
aptidões e, portanto, executar um serviço ou tarefa de modo que a produção
normal fosse cumprida.
5. Uma atmosfera de íntima e cordial cooperação teria de ser cultivada entre a
Administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente
psicológico que possibilite a aplicação dos outros princípios por ele mencionados.

SEGUNDO PERÍODO

O segundo período de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro


Princípios da Administração Científica (1911), quando concluiu que a racionalização
do trabalho operário deveria ser logicamente acompanhada de uma estruturação
geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação dos seus princípios. Nesse
segundo período, desenvolveu os seus estudos sobre a Administração geral, a qual
denominou Administração Científica, sem deixar contudo sua preocupação com
relação à tarefa do operário.
Taylor assegurava que as indústrias que as indústrias de sua época padeciam
de males que poderiam ser agrupados em três fatores:

1. Vadiagem sistemática por parte dos operários, que reduziam propositadamente a


produção a cerca de um terço da que seria normal, para evitar a redução das
tarifas de salários pela gerência.
Há três causas determinantes da vadiagem no trabalho, que são:
— o erro que vem de época imemorial e quase universalmente disseminado entre
os trabalhadores, de que o maior rendimento do homem e da máquina terá como
resultante o desemprego de grande número de operários;
— o sistema defeituoso da Administração, comumente em uso, que força os
operários à ociosidade no trabalho, a fim de melhor proteger os seus interesses;
— os métodos empíricos ineficientes, geralmente utilizados em todas as
empresas, com os quais o operário desperdiça grande parte do seu esforço e do
seu tempo.
2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário
para sua realização.
3. Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.

De acordo com Taylor, a implantação da Administração Científica deve ser


gradual e obedecer a um certo período de tempo, para evitar alterações bruscas
que causem descontentamento por parte dos empregados e prejuízos aos patrões.
Essa implantação requer um período de quatro a cinco anos para um progresso
efetivo.
ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA

Para Taylor. os elementos da Administração Científica são:

1. estudo de tempo e padrões de produção;


2. supervisão funcional;
3. padronização de ferramentas e instrumentos;
4. panejamento das tarefas;
5. o princípio da exceção;
6. a utilização da régua de cálculo e instrumentos para economizar tempo;
7. fichas de instruções de serviço;
8. a idéia de tarefa, associada a prêmios de produção pela sua execução
eficiente;
9. sistemas para classificação dos produtos e do material utilizado na
manufatura;
10.sistema de delineamento da rotina de trabalho.
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO

A tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos


científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho
(ORT).
Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para
analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer racionalmente qual o método
ou processo mais eficiente. Geralmente, o supervisor comum deixava ao arbítrio de
cada operário a escolha do método ou processo para executar o seu trabalho, para
encorajar sua iniciativa. Porém, com a Administração Cientifica ocorre uma
repartição de responsabilidades: a administração (gerência) fica com o
planejamento (estudo minucioso do trabalho do operário e o estabelecimento do
método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao trabalhador durante a
produção), e o trabalhador fica com a execução do trabalho, pura e simplesmente.
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR

Para Taylor, a gerência adquiriu novas atribuições e responsabilidades


descritas pelos quatro princípios a seguir:

1. Principio de Planejamento: substitui no trabalho o critério individual do


operário, a improvisação e a atuação empírica-prática, pelos métodos baseados em
procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência, através do
planejamento.
2. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com
suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo
com o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra, preparar também as
máquinas e equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição
racional das ferramentas e materiais.
3. Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo
está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano
previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja
a melhor possível.
4. Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as
responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada.
CONCLUSÃO SOBRE TAYLOR

No início sua preocupação era tentar eliminar o desperdício e das perdas


sofridas pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade através de
métodos e técnicas de engenharia. Ele utilizava técnicas que eram centradas do
operário para a direção, através do estudo de tempos e movimentos, da
fragmentação das tarefas e na especialização do trabalhador reestruturava a
fabricação e com os conceitos de gratificações por produção incentivava o operário
a produzir mais.
Só que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o supervisor, o
chefe, o gerente, o diretor continuavam a trabalhar dentro do mesmo empirismo
anterior.

Contudo a Administração Científica tinha diversos defeitos dentre eles: o


mecanicismo de sua abordagem (teoria da máquina), a superescalização que
robotiza o operário, a visão microscópica do homem tomando isoladamente e como
parte da maquinaria industrial, a ausência de qualquer comprovação científica de
suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a
organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o
restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e
normativa e tipicamente de sistema fechado.
Mesmo assim, essas limitações e restrições não apagam o fato de que
Administração Científica foi o primeiro passo concreto da Administração rumo a
uma teoria administrativa Foi Taylor que implantou diversos conceitos que até
hoje o utilizamos na Administração isso fica explícito no parágrafo de Administração
Como Ciência.

INTRODUÇÃO:
HENRI FAYOL
(Teoria Clássica Administrativa - 1916)

AS 6 FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA

Fayol parte da proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis
grupos:

1. Funções Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da


empresa;
2. Funções Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação.
3. Funções Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4. Funções de Segurança, relacionadas com a proteção e preservação de bens.
5. Funções Contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos
e estatísticas.
6. Funções Administrativas, relacionadas com a integração da cúpula das outras
cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais
funções da empresa, pairando sempre acima delas.

CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
A Administração não é senão uma das seis funções, cujo ritmo é assegurado
pela direção. Mas ocupa tamanho lugar nas funções dos altos chefes que, as vezes,
pode parecer que as funções administrativas estejam concentradas exclusivamente
no topo da organização, o que não é verdade.
FUNÇÕES UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO

1. Previsão: envolve avaliação do futuro e aprovisionamento em função dele.


Unidade, continuidade, flexibilidade e previsão são os aspectos principais de um
bom plano de ação.
2. Organização: proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento da empresa.
3. Comando: leva a organização a funcionar. Seu objetivo e alcançar o máximo
retorno de todas os empregados no interesse dos aspectos globais.
4. Coordenação: harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu
negócio e seu sucesso. Ela sincroniza coisas e ações em suas proporções certas e
adapta os meios aos fins.
5. Controle: Consiste na verificação para certificar se todas as coisas acorrem em
conformidade com o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios
estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e erros no sentido de retificá-los e
prevenir a ocorrência.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO PARA FAYOL

1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas


para aumentar a eficiência.
2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o
poder de esperar obediência, responsabilidade é uma conseqüência natural da
autoridade. Ambos devem estar equilibradas entre si.
3. Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e
respeito aos acordos estabelecidos.
4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um
superior. É o princípio da autoridade única.
5. Unidade de direção: uma cabeça é um plano para cada grupo de atividades
que tenham o mesmo objetivo.
6. Subordinação de interesses individuais aos interesses gerais: os interesses
gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares.
7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os
empregados e para a organização em termos de retribuição.
8. Centralização: refere-se a concentração da autoridade no topo da hierarquia
da organização.
9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais
baixo. É o princípio de comando.
10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem
material e humana.
11. Eqüidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
12. Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: a rotação tem um impacto
negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa
permanecer num cargo tanto melhor.
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar seu sucesso.
14. Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são grandes forças
para a organização.
A teoria Clássica concebe a organização em termos de estrutura, forma e
disposição das partes que a constituem, além do inter-relacionamento entre as
partes. Restringe-se apenas apenas aos aspectos da organização formal.
Para a Teoria Clássica, os aspectos organizacionais são analisadas de cima
para baixo (da direção para execução) e do todo para as partes (da síntese para
análise), exatamente ao contrário da abordagem da Administração Científica.

ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA URWICK

1. investigação
2. previsão
3. planejamento
4. organização
5. coordenação
6. comando
7. controle

ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA GULICK

1. planejamento (planning)
2. organização (organizing)
3. assessoria (staffing)
4. direção (directing)
5. coordenação (coordinating)
6. informação (reporting)
7. orçamento (budgeting)

Nos elementos da Administração (POSDCORD), Gulick aumentara o


planejamento, organização, comando e coordenação mencionados por Fayol.
Porém, os elementos staffing, reporting e budgeting são aparentemente novos. Na
realidade, a organização para Fayol implica a constituição de duplo organismo
material e social da empresa, o que contém o staffing de Gulick. O reporting
participa da previsão e do controle de Fayol, simultaneamente, porquanto a fase
preliminar da previsão se assenta na pesquisa e documentação, e a fase do
controle envolve a apresentação dos dados e relatórios para a autoridade superior.
O budgeting, na concepção moderna, é um instrumento, tanto de planejamento e
previsão, quanto de controle.

ABORDAGEM SIMPLIFICADA DA ORGANIZAÇÃO FORMAL

ABORDAGEM PRESCRITIVA E NORMATIVA DA TEORIA CLÁSSICA

CONCLUSÃO SOBRE FAYOL

As funções da empresa são repartidas em seis nas quais a Administrativas


engloba as funções universais da Administração que são: prever, organizar,
comandar, coordenar e controlar. Essas funções também se estendem nas outras
cinco esferas como uma técnica para estruturar a empresa.
Para Fayol a empresa é analisada em uma estrutura de cima para baixo.
Sua visão é mais gerencial com resultados finais na produção enquanto que a
visão de Taylor é na produção e no operário para resultados na quantidade
produtiva.
Fayol complementa a Administração Científica com a Teoria Clássica.
Nessa mesma linha de complementação estão Urwick e Gulick

TAYLOR

Administração
Científica

Ênfase nas
Tarefas

Aumentar a eficiência da empresa através do aumento de eficiência ao nível


operacional.

FAYOL

Teoria
Clássica

Ênfase na
Estrutura

Aumentar a eficiência da empresa através da forma e disposição dos orgãos


componentes da organização e das suas interelações estruturais

Confronto das Teorias de


TAYLOR e FAYOL

ABORDAGEM INCOMPLETA DA ORGANIZAÇÃO

BIBLIOGRAFIA:

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO


Idalberto Chiavento
Makron Books - 4a. ed.

Falecido em 1917, Frederick Winslow Taylor é considerado como o pai da


organização científica do trabalho e o precursor do estudo dos tempos e dos
movimentos óptimos. Iniciou a sua carreira como operário numa siderurgia, a
Midvale Steel Works, tornando-se mais tarde engenheiro-chefe. Depois foi consultor
na Bethlehem Steel Works de Pittsburgh, onde realizou as suas famosas
experiências. Fanático da medição dos tempos, acreditava que desse modo podia
melhorar a eficiência produtiva. A máxima de Taylor era de que só havia uma
melhor maneira de desempenhar uma tarefa, pelo que cabe aos gestores fazerem a
supervisão do trabalho, recompensando ou punindo as pessoas de acordo com o
seu desempenho. Logo, as duas funções básicas do gestor são planear e controlar.

Engenheiro norte-americano, Frederick Winslow Taylor nasceu a 20 de Março de


1856 e faleceu a 21 de Março de 1915. Considerado o promotor da organização
científica do trabalho, percorreu todos os degraus da hierarquia de uma empresa,
de operário a engenheiro-chefe. Essa experiência levou-o a analisar o trabalho
operário e concretamente a "vadiagem" dos trabalhadores e a sua baixa
produtividade. Concluiu então que um operário responsável pela organização do
seu trabalho, sem qualquer orientação, perdia muito tempo e não trabalhava de
forma científica. Além disso, quem realizava trabalho suplementar e não recebia
nada em troca, não tinha motivação para aumentar a produção. Taylor preocupou-
se então com a organização racional do trabalho - divisão das tarefas laborais e na
sua adequação aos trabalhadores que demonstrassem mais aptidão para as realizar
- e com a necessidade de incentivos salariais que assegurem a satisfação dos
trabalhadores, o aumento da produtividade e a prosperidade da empresa. Avançou
depois para o estudo da estruturação geral da empresa, publicando em 1911, a sua
principal obra, The Principles of Scientific Management.
Com Peter Drucker, eminente gestor norte-americano, podemos afirmar que Taylor
foi o primeiro homem da História que efectivamente estudou o trabalho de uma
forma sistemática e objectiva, embora a sua doutrina da racionalização do trabalho,
conhecida mais tarde por Taylorismo, levasse à desumanização do trabalho, por, na
prática, se verificar uma adaptação do trabalho humano ao ritmo da máquina.

Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro


norte-americano que introduziu o conceito da
chamada Administração Científica,
revolucionando todo o sistema produtivo no
começo do século XX e criando a base sobre a
qual se desenvolveu a atual Teoria Geral da
Administração.

Taylor nasceu em 20 de março de 1856, em


Germantown (que hoje faz parte da Filadélfia) no
Estado da Pensilvânia – EUA. Seu pai, Franklin
Taylor era um advogado bem sucedido formado
em Princeton e sua mãe, Emily Annete Winslow,
era uma ardorosa feminista e abolicionista que
trabalhara com Lucretia Mott, importante ministra
dos Quakers (fundação de cunho religioso e
tradição protestante criada em 1652 pelo inglês
George Fox com objetivos pacifistas e
abolicionistas), grupo do qual a família Taylor era
importante membro.

Desde cedo Frederick foi educado por sua mãe tendo estudado na França e Alemanha e
viajado pela Europa. Em 1872 ele ingressa na Academia Philips Exeter em New
Hampshire com o intuito de se preparar para a universidade. Ao se formar ele é aceito
no curso de Direito em Harvard, porém decide seguir outra carreira.

Taylor começa a trabalhar como aprendiz em uma indústria, a Enterprise Hydraulic


Works onde permanece até 1878 quando vai para a Midvale Steel Works especializada
na construção de máquinas. Taylor começou como operário mas logo passou para
escriturário, maquinista, contra-mestre (gerente) e finalmente engenheiro-chefe.

Aos 27 anos, em 1883, Taylor se forma no Instituto de Tecnologia de Nova Jersey em


Engenharia Mecânica. Foi nessa época que ele desenvolveu uma série de dispositivos
para o corte de metais. No ano seguinte, em 3 de maio de 1884, Taylor se casa com
Louise M. Spooner.
De 1890 a 1893, Taylor trabalha como gerente geral e engenheiro consultor na
Manufacturing Investment Company, Filadélfia onde tem a oportunidade de que
precisava para testar suas teorias. Em 1983 Taylor deixa a companhia para abrir seu
próprio negócio como consultor independente. Em 1898 ele ingressa na Bethlehem
Steel onde, junto com Maunsel White e uma equipe de assistentes desenvolve o “high
speed steel”, hss ou aço rápido, um material usado na fabricação de ferramentas de corte
que largamente utilizado até hoje. Em 1901, já bastante conhecido, Taylor deixa a
Bethlehem Steel devido a desavenças com outros gerentes.

No mesmo ano Frederick e sua esposa decidem adotar três filhos: Kempton, Robert e
Elizabeth.

Em 1903 Taylor publica seu primeiro livro sobre o que mais tarde chamaríamos de
administração científica: “Shop Management” (Direção de Oficinas) onde trata pela
primeira vez de suas idéias sobre a racionalização do trabalho.

1906 foi um ano bastante proveitoso para Taylor. É nesse ano que ele publica “The Art
of Cutting Metals” (A Arte de Cortar Metais), é eleito presidente da Associação
Americana dos Engenheiros Mecânicos e recebe o título honorário de Doutor em
Ciência pela Universidade da Pensilvânia.

Somente em 1911 é que Taylor publica sua obra mais importante revelando de vez os
princípios da administração científica que se tornaria a base da Teoria Geral da
Administração. Em “Principles do Scientific Management” (Princípios da
Administração Científica) Taylor descreve toda sua teoria sobre a administração que
contém princípios até hoje utilizados pelas empresas ainda que com algumas alterações,
sendo por isso considerado o pai da Administração Científica.
Em 1915 Taylor contrai uma pneumonia e morre no dia 21 de maio.

TAYLORISMO

Taylorismo é uma concepção de produção, baseada em um método científico de


organização do trabalho, desenvolvida pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor
(1856-1915). Em 1911, Taylor publicou “Os princípios da administração”, obra na qual
expôs seu método.

A partir dessa concepção, o Taylorismo, o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada
trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial. A
organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser
cronometrado.

Algumas caracteristicas do Taylorismo:

- Racionalização da produção.
- Economia de mão-de-obra.
- Aumento da produtividade no trabalho.
- Corte de “gestos desnecessários de energia” e de “comportamentos supérfluos” por
parte do trabalhador.
- Acabar com qualquer desperdício de tempo.
Desde então, e cada vez mais, tempo é uma mercadoria, e o trabalhador, que ”vende”
sua mão-de-obra, portanto, seu tempo, tem a incumbência de cumprir com suas tarefas
no menor tempo possível, para que possa produzir mais e mais.

Como pode ser observado no filme clássico “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, o
trabalhador passa a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares, com o ritmo
imposto pelas máquinas, e por quem as comandava. Seus supervisores diretos
cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores otimizavam o
próprio tempo, e portanto a produção.
Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor tempo/desempenho. Essa
competição promovida pelos gerentes fez com que a velocidade da produção
aumentasse cada vez mais.

Taylor entendia que a hierarquização evitava a desordem predominante do tempo no


qual a organização ficava por conta dos trabalhadores. Separou, dessa forma, o trabalho
manual do trabalho intelectual, dividindo os funcionários entre aqueles que eram pagos
para pensar de modo complexo (planejar), e aqueles que eram pagos, e mal pagos, para
executar.

Dessa forma, da mão-de-obra operária, naquela época, não eram exigida a


escolarização. O trabalho sistemático fazia dos trabalhadores peças descartáveis, pois
peças de reposição não faltavam. Nesse sentido, era grande a economia na folha de
pagamento das indústrias, pois a maioria dos trabalhadores era sem qualificação.

À direção, ou aos gerentes, cabia controlar, dirigir e vigiar os trabalhadores, impedindo


inclusive qualquer conversa entre os mesmos. Aos trabalhadores só restava obedecer e
produzir incessantemente.

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