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2020
Prof. Mauro M.
da Fonseca
Este material é complementar, mas indispensável para o acompanhamento das aulas. Traga todas
as aulas. Ele é incompleto e deverá ser completado durante as aulas. Se você perder uma aula deverá
ver com os colegas o que falta para a perfeita compreensão deste conteúdo. Bom semestre!
MATERIAL
Em cada etapa de transporte os níveis de energia variam e com eles as necessidades de infra-
estrutura. A partir destas considerações as estruturas pode ser divididas em geração, transmissão,
distribuição e consumidor.
2
É comum que diferentes companhias assumam uma etapa do transporte fazendo com que o valor
pago pela energia seja rateado entre governo e companhias que transportam em cada trecho.
Vamos estudar apenas a estrutura que se refere ao consumidor residencial e comercial, pois o
estudo das demais estruturas fazem parte de um curso de engenharia elétrica.
Quando nos referimos à energia elétrica estaremos falando de duas grandezas que a compõe:
tensão (ou voltagem) e corrente. Vamos completar a figura abaixo com valores típicos destas grandezas
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1.1 Potência
Se definirmos I como valor de corrente em Ampères e V como valor de tensão em Volts então:
P=V.I em Watts - W
Exemplo 1 : Um sistema está transportando 20 Ampères em uma tensão de 22 KV. Qual a potência
sendo transferida no momento?
Exemplo 4: Dois chuveiros elétricos tem a especificação de 5400W de potência. Mas um é para 110
e outro para 220V. Quais as correntes envolvidas em cada um?
Exemplo 5: Uma residência é atendida em 220V e o disjuntor na caixa de medição é de 40A. Qual a
potência nominal disponível para este consumidor?
Exemplo 6: As soma das cargas de uma residência totaliza 9000W. Se o atendimento desta carga
será em 220V, qual a corrente quando a carga na residência for 6000W?
4
1.2 Tipos de fornecimento
A tabela abaixo é utilizada para definição das estruturas que fazem parte do ramal de serviço que
vai do poste da concessionária na via pública até a caixa de medição localizada no terreno do
consumidor.
Nas regiões alimentadas pela RGE(Rio Grande Energia). Esta tabela pode ser encontrada no RIC BT
(Regulamento de instalações consumidoras em baixa tensão).
Fonte: RGE
FORNECIMENTO: define a tensão de fornecimento – 110 V, 220V, 380V e uma classificação para o consumidor (A1,
B1, C1 ...) sendo A monofásico, B bifásico e C trifásico.
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TIPO DE MEDIÇÃO: Define se haverá um medidor comum na caixa de medição – DIRETA, ou se será necessária
uma caixa de medição especial – INDIRETA
PROTEÇÃO: Define o valor do disjuntor de proteção
CONDUTOR: Permite a escolha do tipo de condutor de cobre ou alumínio para diferentes trechos da instalação.
RAMAL DE LIGAÇÃO: é o condutor que vai do poste da concessionária na via pública ao poste no
terreno do consumidor.
RAMAL DE ENTRADA: é o condutor que vai do poste do poste do consumidor a caixa de medição.
ATERRAMENTO: é o condutor que faz a ligação com a haste de terra
PROTEÇÃO: é o condutor destinado a proteção contra choques elétricos
Fonte: RGE
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AÉREA
condutor do
circuito alimentador
rede secundária
de distribuição condutor do
ramal de entrada
eletroduto do
ramal de entrada eletroduto
do circuito
alimentador
poste particular
medição
eletroduto de
aterramento
haste de
aterramento
AB - RAMAL DE LIGAÇÃO
AC - ENTRADA DE SERVIÇO
BC - RAMAL DE ENTRADA
BCD - ENTRADA DE ENERGIA
CDE - CIRCUITO ALIMENTADOR
rede secundária
de distribuição
condutor do ramal
de entrada subterrâneo
eletroduto
medição
de proteção
eletroduto do
ramal de entrada
7
Exemplo 7: Considere o atendimento de uma residência com carga instalada de 18.700W. Na via pública
está disponível uma rede de 220V e 380V
15000W e
25000W 220V e 380V
OBSERVAÇÃO: Não sendo área de concessão da RGE, o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e os valores
de tensão podem ser diferentes do exemplo. Estas informações são obtidas na companhia de eletricidade de sua
cidade.
8
1.3 Padrão de entrada
Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da norma técnica, compete à
concessionária fazer a sua inspeção.
A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada, bem como outras informações a
esse respeito deverão ser obtidas junto à agência local da companhia de eletricidade.
Uma vez pronto o padrão de entrada e estando ligados o medidor e o ramal de serviço, a energia
elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada.
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AÉREA
condutor do
circuito alimentador
rede secundária
de distribuição condutor do
ramal de entrada
eletroduto do
ramal de entrada eletroduto
do circuito
alimentador
poste particular
medição
eletroduto de
aterramento
haste de
aterramento
AB - RAMAL DE LIGAÇÃO
AC - ENTRADA DE SERVIÇO
BC - RAMAL DE ENTRADA
BCD - ENTRADA DE ENERGIA
CDE - CIRCUITO ALIMENTADOR
SUBTERRÂNEA
ponto de
entrega
rede secundária
de distribuição
condutor do ramal
de entrada subterrâneo
eletroduto
medição
de proteção
eletroduto do
ramal de entrada
Através do circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição,
também conhecido como quadro de luz.
10
TRABALHO 1 – DIMENSIONAMENTO DE ENTRADA DE ENERGIA
1 Um sistema está fornecendo 200 Ampères em uma tensão de 380V. Qual a potência sendo fornecida
no momento?
3. Está impresso em uma máquina que potência elétrica é de 2200W. Se o equipamento trabalha em
220V, qual a corrente que o mesmo solicita da instalação elétrica?
4. Um equipamento possui uma chave seletora para operar em 110V e 220V. Se a potencia é de 1200W
qual as correntes envolvidas em cada situação?
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6. Um consumidor necessita de fornecimento de energia elétrica. A carga instalada é de 75 KVA e a
demanda calculada é de 45 KVA. Dimensione o ramal de entrada subterrâneo, tubulação e o disjuntor
geral se a disponibilidade de tensão na rede da concessionária é de 380/ 220V.
12
8. Um consumidor necessita de fornecimento de energia elétrica. Dimensione o ramal de serviço
considerando que a carga instalada é de 9 KW e a disponibilidade de tensão na rede da concessionária é
de 220V/127V. Especifique tubulação, condutores, proteção, considerando que os ramais são aéreos.
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CAPÍTULO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
Para que o projeto elétrico possa ser executado na obra plantas baixas elétricas deve ser
apresentadas. Elas são concebidas a partir das necessidades de fornecimento de energia elétrica da
residência. Estas necessidades são representadas por símbolos que correspondem a pontos de luz,
tomadas e interruptores basicamente
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2.1 Tabela de símbolos gráficos
Dutos e Distribuição
Item Simbologia Descrição
1 Eletroduto embutido no teto ou parede
3 Telefone no teto
4 Telefone no piso
5 Tubulação para campainha, som , TV, anunciador ou outro sistema
Quadros de Distribuição
Item Simbologia Descrição
15 Caixa de telefone
Tomadas e Interruptores
Item Simbologia Descrição
16 Botão de minuteira
15
23 Ponto de telefone principal
34 Dimmer h=1.1m
16
44 Campainha h= 2.1m
52 Tomada Trifásica
Luminárias
Item Simbologia Descrição
53 Arandela
54 Luminária externa
55 Luz de vigília
56 Refletor externo
57 Iluminação de emergência
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Simbologia utilizada em diagramas
Item Simbologia Descrição
67 DR monofásico
70 Transformador de força
98 Aterramento
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TRABALHO 2 – ATIVIDADE EM INGLÊS – TERMOS TÉCNICOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os termos técnicos em inglês. Vamos ver alguns. No quadro abaixo coloque a melhor tradução.
1. Wire
2. Conduit
3. Insulating tape
4. Circuit breaker
5. Switch
6 Voltage
7. Power
8. Light socket
9. Screwdriver
11. Transformer
12. Shower
14. Lamp
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2.2 Diagrama Unifilar
A primeira previsão da instalação pode ser feita com um diagrama unifilar. Este diagrama usa a
simbologia conectando os componentes do circuito através de uma linha reforçada e sem escala.
Portanto estamos gerando um croqui.
Fios
2
Ǿ ½”
Terra, fase, neutro com bitola mínima de 2,5 mm2 para circuitos de tomadas
# 2,5
tubulação
Exemplo 8: Informe ao eletricista para instalar uma tomada para um microondas 110V a partir do quadro
de disjuntores.
TRANSFORMADOR 220/110V
TOMADA 110V
Exemplo 9: Informe ao eletricista com um diagrama unifilar para instalar três tomadas sobre uma
bancada de trabalho a partir do quadro de disjuntores colocando um disjuntor de 10A na bancada.
Complete o esquema abaixo
Exemplo 10: Especifique o unifilar abaixo com 1 circuito para três tomadas de 600W.
20
Exemplo 11: Especifique o unifilar abaixo com 3 circuitos independentes para três tomadas de 1500w
cada e faça o quadro de dimensionamento com o calculo dos disjuntores a serem colocados dentro do
quadro
ALIM
Exemplo 12: Neste exemplo complete o diagrama unifilar para a instalação de um ponto de luz no teto e
um interruptor.
21
1
Fase e neutro com bitola mínima de 1,5 mm2 para circuitos de iluminação
# 1,5
Material:
22
2.3 Planta
Quando apresentamos o desenho elétrico sobre uma planta arquitetônica em escala e com lay
out bem definido então estamos falando da planta elétrica.
✓ A primeira ação do projeto é definir os locais onde você pensa em colocar as caixas de de
tomadas e as caixas onde haverá ponto de luz . Coloque os pontos utilizando a simbologia.
As caixas devem ser previstas nos pontos onde deverão ser instaladas tomadas e pontos de luz.
As caixas de teto são para pontos de luz e podem ser duplas ou simples dependendo da espessura
da laje.
As caixas de parede podem ser retangulares 4 x 2” para tomadas e 4 x 4” para telefone.
Exemplo 13: Escolha a parede para a instalação de um CD externo e um circuito para uma bancada com
três tomadas de 600w aparentes.
23
✓ A segunda ação do projeto é lançar a tubulação que vai unir estas caixas até que chegue
ao quadro de disjuntores.
24
2
Terra, fase, neutro com bitola mínima de 2,5 mm2 para circuitos de tomadas
# 2,5
Fase e neutro com bitola mínima de 1,5 mm2 para circuitos de iluminação
# 1,5
QUADRO DE CARGAS
TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:
ALIM
Exemplo 14: Escolha a parede para a instalação de um CD embutido na alvenaria e um circuito para uma
bancada com três tomadas embutidas na alvenaria.
25
Exemplo 15: Escolha a parede para a instalação de um CD embutido na alvenaria um circuito para uma
bancada com três tomadas embutidas na alvenaria e um circuito de iluminação com um ponto de luz no
teto
26
Exemplo 16: Escolha a parede para a instalação de um CD embutido na alvenaria três circuitos para uma
bancada com três tomadas embutidas de 1500W na alvenaria e um circuito de iluminação com um ponto
de luz de 100W no teto. Faça o quadro de cargas.
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Exemplo 17: Faça o projeto de um escritório residencial para a instalação de um CD embutido na
alvenaria 1 circuito com 4 tomadas de 100W e um circuito de iluminação com dois pontos de luz de
100W no teto.
✓ A primeira ação do projeto é definir os locais onde você pensa em colocar as caixas de de tomadas
e as caixas onde haverá ponto de luz . Coloque os pontos utilizando a simbologia.
✓ A segunda ação do projeto é lançar a tubulação que vai unir estas caixas até que chegue ao quadro
de disjuntores.
✓ A terceira ação do projeto é lançar a fiação com a simbologia precisa. Observe a seqüência e
direção em que a fiação está sendo lançada
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2.4 Projeto elétrico
3 Memorial Descritivo:
• Identificação do projeto;
• Justificativa de procedimentos adotados;
• Informações qualitativas do projeto;
• Descrição geral e documentação do projeto.
4 Memória de Cálculo:
• Previsão de cargas;
• Cálculo da demanda;
• Dimensionamento dos condutores e eletrodutos;
• Dimensionamento das proteções;
5 Plantas
• Planta de situação;
• Planta dos pavimentos;
7. Quadros:
• Quadros de distribuição de cargas;
• Diagrama unifilar;
8. Plantas de detalhes
• entrada de serviço
• caixa seccionadora
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• centros de medição
• pára-raios
• caixas de passagem
• aterramentos e outros
9. Convenções;
10. Especificações;
12. Orçamento.
As caixas devem ser previstas nos pontos onde deverão ser instaladas tomadas e pontos de luz.
As caixas de teto são para pontos de luz e podem ser duplas ou simples dependendo da espessura da laje.
As caixas de parede podem ser retangulares 4 x 2” para tomadas e 4 x 4” para telefone.
30
Fonte: Joana Vailatti
31
Tubulação executada na laje
O primeiro ponto de luz de um cômodo deve ter previsão para 100W de potência. Os demais
podem ser de 60W.
NOTA: A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a decisão
por conta do projetista e do cliente.
32
Vamos construir um modelo passo a passo a partir da PLANTA 1: Projete a instalação com um
circuito de iluminação e um de tomadas
Lay out
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✓ Defina os lugares para os pontos de luz no teto , as tomadas e os interruptores.
✓ Faça um circuito de iluminação (Fio 1,5 mm2) e outro de tomadas (Fio 2,5mm2 ).
PLANTA 1 – Apartamento
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OBS:LOCALIZE um quadro de distribuição (disjuntores) em uma área de circulação de fácil acesso.
Lance a partir do CD, várias tubulações, de forma a distribuir a fiação dos circuitos em cada uma
delas com folga. Isto facilita a instalação da fiação
Lançamento de tubulação independente para atendimento dos chuveiros deve ser considerada.
Isto facilita a instalação da fiação de bitola maior.
35
36
Lay out.
QUADRO DE CARGAS
TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:
ALIM
37
2.4.2 Reunindo as informações de dimensionamento em um quadro
A tabela abaixo apresenta os limites de corrente para condutores unipolares carregados (com
carga) em eletroduto embutido em parede isolante ( Pirelli).
38
TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:
ALIM
PLANTA 4 Faça o projeto com um circuito de iluminação, um de tomadas para a copa e cozinha e
um de tomadas para o dormitório. Faça o quadro de cargas.
39
PLANTA 4 – APTO 1 DORM.
40
PLANTA 5: Faça o projeto com um circuito de iluminação, um de ar condicionado para o dormitório, um
de tomadas para a cozinha e um de tomadas para o dormitório.Faça o quadro de cargas.
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PLANTA 6 Faça o projeto com um circuito de iluminação, um de ar condicionado para um
dormitório, um de tomadas para a cozinha e área de serviço um de tomadas para sala e dormitório e
um de chuveiro. Faça o quadro de cargas
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Planta 6 – Apto de 2 dormitorios
43
2.4.3 Detalhando FIAÇÃO E PROTEÇÃO
✓ Se houver um curto circuito somente uma parte da residência ficará sem luz.
✓ No caso de manutenção é mais fácil localizar o defeito
Iluminação
Tomadas
Chuveiro
Ar condicionado
Outros aparelhos com corrente individual igual ou superior a 1500W
Não ultrapasse 60m2 de área da residência com um único circuito
OBSERVAÇÃO: Em unidades residenciais são permitidos pontos de iluminação e tomadas no mesmo circuito, com
exceção da COPA, ÁREA DE SERVIÇO E COZINHA.
PLANTA 7 :Faça o projeto com dois circuitos de iluminação, quatro circuitos de tomadas e dois
circuitos de tomadas de uso específico.Faça o quadro de cargas
44
PLANTA 7 - CASA
45
PLANTA 7 – IMPRIMA EM A3
46
QUADRO DE CARGAS
ALIM
2
‡2,5
1
47
Para facilitar a identificação dos fios em uma instalação é recomendado a utilização de um maior
número de cores.
b) LANCE os fios de retorno para as lâmpadas sempre que houver uma baixada para um
interruptor.
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Ligar sempre:
- a fase ao interruptor;
- o retorno à lâmpada;
- o neutro à lâmpada;
- o fio terra à luminária metálica
OBS: NO CASO DE INTERRUPTOR HOTEL OBSERVE O NÚMERO DE RETORNOS CONFORME O ESQUEMA ABAIXO:
c) LANCE circuitos de tomadas de uso geral partindo do quadro de distribuição. Nomeie com
números em sequência e dimensione bitola de fio 2,5 mm2.
NOTA: em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de tomadas de uso geral maior do que o
mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de extensões e benjamins que, além de desperdiçarem energia,
podem comprometer a segurança da instalação.
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Exemplo de ligações considerando a simbologia para a fiação e a ordem das ligações nas tomadas.
A figura abaixo indica a maneira mais simples de instalar o fio terra em uma residência
São tomadas que não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre
ligados aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.
50
Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral.
É estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão estar
fixos em uma dada posição no ambiente.
Podem ser classificadas como tomadas de uso específico as tomadas destinadas a alimentar os
seguintes equipamentos:
51
Tomadas de 220v em redes 380V/220V e em redes 220V/110V
52
53
2.4.7 Reunindo as informações de dimensionamento em um quadro
A tabela abaixo apresenta os limites de corrente para condutores unipolares carregados (com
carga) em eletroduto embutido em parede isolante ( Pirelli).
54
Exemplo de distribuição de circuitos a partir do CD
55
2.4.8 Dimensionando ELETRODUTOS
Para instalações elétricas residenciais, é obrigatório que os condutores não ocupem mais que 40%
da área útil dos eletrodutos.
56
Exemplo: Em um trecho do eletroduto estão inseridos 6 condutores, sendo a maior seção dos
condutores de 4 mm2. De acordo com a tabela acima o tamanho nominal do eletroduto é de 20 mm.
OBS:De acordo com a NBR-5410 a taxa máxima de ocupação em relação à área de seção transversal dos
eletrodutos não deve ser superior a:
a) 53% no caso de um condutor (fio ou cabo);
b) 31% no caso de dois condutores (fios ou cabos);
c) 40% no caso de três ou mais condutores (fios ou cabos).
Eletrodutos rígidos
A instalação pode ser resumida na forma de diagrama unifilar. No diagrama abaixo um exemplo
de diagrama unifilar com os ramais que estão antes do centro ou quadro de distribuição
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Ramal de serviço + circuito de distribuição (alimentador do CD)
“O cálculo da demanda deve ser feito para a unidade consumidora atendida a quatro condutores, com
carga instalada superior a 15kW (220/127V) ou 25kW (380/220V). Serve para determinar a categoria
defornecimento de cada unidade consumidora e do conjunto, e para o dimensionamento das entradas de
serviço”.
Mas se fosse uma cidade com 220V/127V ? Redimensione o QUADRO 1 e reavalie a situação
58
QUADRO 1
ALIM
Isto é feito para não superdimensionar os componentes dos circuitos de distribuição, tendo em
vista que numa residência nem todas as lâmpadas e tomadas são utilizadas ao mesmo tempo.
59
Fonte:RGE
Os valores das potências devem ser somados considerando iluminação e tomadas (utilize
os dados do QUADRO 1 do seu projeto):
Iluminação:
Total A =
Tomadas:
Total A:
Multiplica-se o valor calculado pelo fator de demanda correspondente a esta potência de acordo
com a tabela a seguir:
60
Exemplo: Se o total de iluminação e tomadas for 6600W
No seu caso:
N0 Apar. FD
Aquec.
1 1
2 1
3 0,84
4 0,76
5 0,70
6 0,65
7 0,60
8 0,57
9 0,54
10 0,52
11 0,49
12 0,48
Fonte: RIC - RGE
No seu caso:
OBS: No caso de habitações coletivas este cálculo é mais relevante devido ao número de chuveiros.
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C - DEMANDA para aquecedor central – Boiler e acumulação
D - DEMANDA para secadora de roupa, forno elétrico, maquina de lavar louça, forno de
microondas
62
Fonte: RIC - RGE
F - DEMANDA para ar condicionado tipo janela – residências/apartamentos
Total em KW. FD
1 a 10kW 1
11 a 20KW 0,90
21 a 30 kW 0,82
31 a 40 KW 0,80
41 a 50 KW 0,77
51 a 75KW 0,75
Acima de 75KW 0,75
Fonte: RIC - RGE
No seu caso:
1 1
2 0,90
3a5 0,80
Mais de 5 0,70
No seu caso:
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H - DEMANDA para equipamentos especiais ( Ex: ar condicionado central).
No caso de ar condicionado central considerar demanda 100%. Outros casos consulte o RIC da
RGE.
DEMANDA TOTAL = A + B + C + D + E + F + G + H + I
DEMANDA TOTAL:
No seu caso:
Com a DEMANDA TOTAL vá para a tabela de entrada de energia e dimensione os elementos dos
ramais conforme a tensão de rede disponível para o consumidor:
220V/380V
64
127/220V
65
CDE - CIRCUITO ALIMENTADOR
SUBTERRÂNEA
ponto de
entrega
rede secundária
de distribuição
condutor do ramal
de entrada subterrâneo
eletroduto
medição
de proteção
eletroduto do
ramal de entrada
66
PLANTA 8 – PROJETO FINAL EM AUTOCAD
67
b) Após a conclusão da planta baixa reúna as informações de dimensionamento no quadro
abaixo para um apto tipo.
68
4
ALIM
69
d) Faça o cálculo de demanda considerando a construção de uma edificação com 5 unidades tipo.
70
71
PLANTA 9 – TV, MONITORAMENTO, PORTEIRO ELETRÔNICO
Para residências em unidades coletivas, ou seja com entrada e distribuição coletiva o projeto de
tubulação telefônica deverá ser detalhado separadamente dos outros projetos.
Para residenciais individuais não será apresentado projeto junto à companhia telefônica. Portanto
você pode detalhar junto com a tubulação de TV. Mas a normas para distribuição de tubulação deverão
ser seguidas.
Residências ou apartamentos
Prever no mínimo uma caixa de saída na sala, na copa ou cozinha e nos dormitórios.
As seguintes regras gerais devem ser observadas na localização dessas caixas de saída:
• Dormitórios - Se for conhecida a provável posição das cabeceiras das camas, as caixas de saída
devem ser localizadas ao lado dessa posição, na parede a 30 centímetros do piso.
• Cozinha -A caixa de saída deve ser localizada a 1,50 metro do piso (caixa para telefone de
parede)
72
d) LANCE na PLANTA 10 uma tubulação no piso prevendo a instalação de pontos de telefone com
a primeira caixa 4 x 4”, conforme o exemplo da figura abaixo. Faça previsão de tubulação saindo para o
telhado próximo à entrada . As demais caixas de pontos telefônicos poderão ser de 4 x 2”.
73
74
PLANTA 10 – TELEFONIA
75
2.6 MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO – Modelo
Este memorial orienta, especifica procedimentos e os materiais que deverão ser empregados nas
instalações elétricas da residência.
TIPO DE FORNECIMENTO
A carga instalada definiu o consumidor como sendo do tipo C2, trifásico, com tensão de
fornecimento em 220/127V
ENTRADA DE ENERGIA
A entrada de energia deverá partir do poste em frente a residência. O ramal de ligação deverá ser
constituído por condutores de alumínio de 10 mm2 do tipo multiplex que partem da rede e chegam ao
poste partícula junto ao muro. O ramal de entrada poderá ser constituído por cabos de cobre de 10 mm2
do tipo flexíveis e com isolação para 750 V protegidos por eletrodutos de aço zincado ou galvanizado de
25mm. O condutor de proteção e o condutor de aterramento (neutro) deverão ser de 10mm2 e protegidos
por um eletroduto de aço galvanizado ou zincado de 20mm.
MEDIÇÃO
A medição devera ser instalada em um caixa 50 x 50 de ferro e padrão CEEE com espaço separado
para o disjuntor geral. O disjuntor geral deverá ser trifásico do tipo termomagnético com corrente nominal
de 40 amperes.
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Para os eletrodutos da laje e paredes poderão se utilizados as mangueiras de PVC rígido lisas para
acondicionamento da fiação, desde que não sejam realizadas curvas maiores que 450
Para realização de curvas de 900 deverão ser utilizadas curvas de PVC rígido
CAIXAS INTERNAS
Deverão se utilizadas caixas de ferro 4x4” ocotgonais de fundo simples para os pontos de luz no
teto. Para tomadas e interruptores deverão ser utilizadas caixas 4 x 2”
CONDUTORES
Para as instalações internas deverão ser utilizados condutores unipolares de cobre tipo fio rígido
ou cabo, com capa de PVC 700 C e isolamento para 750V, tipo PIRASTIC da PIRELLI ou similares.
Quanto às cores utilizar o azul claro para neutro, verde ou verde amarelo para terra, cor preta
para os retornos e qualquer outra cor para os condutores fase.
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
77
Deverão ser do tipo de embutir com espaço para 10 disjuntores unipolares e um trifásico
preferencialmente confeccionado em PVC rígido.
Exemplo de CD
DISJUNTORES
Para proteção contra choque elétrico deverá ser utilizado um disjuntor diferencial com
sensibilidade para 30mA no local do disjuntor geral do centro de distribuição.
OBS: Em geral o memorial não leva ilustrações, apenas as especificações dos materiais e instalações pois
considera-se que um profissional habilitado execute o projeto.
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2.7 ORÇAMENTO DE MATERIAL
A determinação da quantidade de material deve ser realizada após a impressão da planta baixa em
uma escala definida.
A partir da utilização de um escalímetro deve-se medir cada trecho de tubulação e fazer o registro
parcial em metros. No final deve-se somar as medidas parciais. Como folga pode-se prever 5% à mais no
total contabilizado.
De maneira similar deve-se medir a quantidade, em metros, dos condutores nos mesmos trechos
em que há tubulação. A folga neste caso deve ser de 10% à mais no total.
79
CAPÍTULO 3 – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS COMERCIAIS:CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
Num primeiro momento será avaliado o nível de iluminamento sobre um plano de trabalho, sem
a preocupação do conforto visual e a reprodução de cores.
Na NBR 5413 temos alguns níveis de iluminamento médios a serem considerados. Para valores
máximos e mínimos, a norma deve ser consultada.
Auditórios 150
Bibliotecas 500
Cozinhas 150
Dormitórios 150
Hall, escadas, garagens 100
Sala de aula 300
Escritórios 1000
Bancos 500
Quadras esportivas 200
Restaurantes 150
Fonte: NBR 5413
É para onde se dirige o fluxo de luz. Cada fabricante fornece o valor para cada situação.
80
1m de raio
81
3.1.4 Vida média
O ambiente fechado influencia no iluminamento uma vez que as paredes e teto podem ser
considerados como refletores de luz na direção do plano de trabalho.
A altura da luminária também compõe o fator local, pois quando mais afastamos a fonte de luz pior
o iluminamento.
As características do ambiente em relação às suas dimensões podem ser consideradas a partir da
determinação do índice local k:
𝒄. 𝒍
𝒌=
𝒉𝒎 ( 𝒄 + 𝒍)
𝑐 : comprimento do local
𝑙 − 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
ℎ𝑚 – 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 𝑒 𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑎 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 (plano de trabalho)
Exemplo 20 : Qual o índice local para uma sala com 2, 50m de altura entre a luminária e o plano de
trabalho a largura for de 3m e o comprimento de 4, 5 m?
Exemplo 21 : Qual o índice local para uma sala com 2, 50m de altura entre a luminária e o plano de
trabalho a largura for de 6m e o comprimento de 9 m?
Com relação ao fluxo que chega ao plano de trabalho é definido um coeficiente de utilização que
depende
• Da refletância das superfícies em torno deste plano, ou seja, das cores das paredes, teto
piso, e do índice local k
• Do tipo de luminária
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A refletância será formada por um índice que depende das cores serem mais claras ou mais escuras.
O índice será formado pela ordem: cor do teto, cor da parede e cor do piso.
Exemplo 22 : a) Qual a refletância se um ambiente tem o teto branco, as paredes claras e o piso
escuro?
b) Qual o coeficiente de utilização deste ambiente se o índice local k for o calculado no exemplo
20 e a luminária for a TMS 500 com duas lâmpadas TLD 40W?
Para responder esta questão é necessário o conhecimento da luminária a ser utilizada e o número
de lâmpadas
83
3.1.7 Fator de depreciação ou manutenção
O fator de manutenção tem relação com a limpeza das luminárias e com a redução do fluxo
luminoso que a sujeira causa. Uma avaliação aproximada do fator depreciação é apresentada na tabela
abaixo.
O fluxo total depende da superfície S a iluminar diretamente: Quanto maior a área maior o fluxo
necessário.
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ØT ~ S
O fluxo total depende do nível de iluminamento desejado E diretamente. Quanto maior o nível
desejado maior o fluxo total necessário.
ØT ~ E
O fluxo total depende do fator de utilização -µ inversamente. Este fator ajuda a aumentar o fluxo
total de forma a compensar fatores como a altura da luminária.
𝟏
ØT ~
µ
𝟏
ØT ~
𝒅
𝑺. 𝑬
Ø𝑻 =
µ.𝒅
Ø𝑻
𝒏=
Ø𝑳
✓ Cálculo do índice K
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✓ Refletância
✓ Coeficiente de utilização
✓ Fator de manutenção
✓ Fluxo total
✓ Número de luminárias
86
Exemplo 25: Escritório de arquitetura. Considere o projeto de um escritório de 4 x 4m e com 2,50 m de
pé direito, teto branco, paredes claras, a ser iluminada com uma TMS 500 e com lâmpadas de 32W.
Pretende-se 750 lux sobre uma mesa de 0,70m de altura. Faça a planta baixa com as medidas da posição
das luminárias em escala
Exemplo 20: Sala de aula -Considere uma sala de aula de 10 x 8m com e 3,5m de pé direito, teto
branco,paredes claras e piso claro, a ser iluminada. Considere luminária com saia – RA 500. Pretendemos
450 lux sobre mesas de 0,70m de altura. Quantas luminárias TMS 500 c/ RA 500 com 2 TLD 32W e qual a
disposição no teto? E se fosse a mesma luminária sem saia quantas luminárias seriam? Faça as plantas
baixas com as medidas da posição das luminárias em escala
87
88
Exemplo 21: Agência bancária - Considere uma área de 15 x 10m destinado a uma agência
bancária com 3,5 m de pé direito, teto branco, paredes claras e piso claro, a ser iluminada. Considere
luminária com saia – RA 500. Pretendemos 500 lux sobre mesas de 0,70m de altura. Quantas luminárias
TMS 500 c/ RA 500 com 2 TLD 32W e qual a disposição no teto? . Faça a planta baixa com as medidas da
posição das luminárias em escala.
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Exemplo 22: Biblioteca - Considere uma área de 15 x 15m destinado a uma biblioteca com 3,5 m
de pé direito, teto branco, paredes claras e piso claro, a ser iluminada. Considere luminária TCS 29 para
mais conforto visual. Pretendemos 500 lux sobre mesas de 0,70m de altura. Quantas luminárias TCS 29
com 2 TLD 32W e qual a disposição no teto? Faça o desenho em escala.
TCS 29
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Exemplo 23: Marcenaria - Considere um galpão de alvenaria de área de 25 x 15m destinado a
uma marcenaria com 4,5 m de pé direito, teto preto, paredes claras e piso claro, a ser iluminada.
Considere Lâmpadas a vapor de mercúrio de HPL N – 250W. Pretendemos 750 lux sobre mesas de 0,80m
de altura. Quantas luminárias necessitamos e qual a disposição no teto? E se for utilizada a lâmpada de
mercúrio de 400W, quantas luminárias seriam? . Faça as planta baixas com as medidas da posição das
luminárias em escala.
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93
3.2 LÂMPADAS – ESPECIFICAÇÕES
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Lâmpadas Descrição Onde utilizar
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Controladores Descrição Onde utilizar
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COMPARATIVO INCANDESCENTES X LED
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Eficiência energética por tipo de lâmpada
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Índice de reprodução de cores por tipo de lâmpada e temperatura de cor.
100
TRABALHO 5 – LUMINOTÉCNICA – PROJETO COMPLETO EM AUTOCAD - ENTREGAR
Oficina mecânica - Considere um galpão com de área de 28 x 16m destinado a uma oficina mecânica com
5 m de pé direito, teto preto, paredes de alvenaria e piso de concreto, a ser iluminada. Considere um
projeto com Lâmpadas de vapor de sódio de 250W e como comparativo um segundo projeto com
lâmpadas LED TRUE FORCE. É solicitado 350 lux sobre um plano de trabalho de 1,00m de altura. Quantas
luminárias necessitamos em cada projeto e qual a disposição no teto? Qual a potência instalada em cada
projeto?
Fluxo
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Ginásio de Esportes - Considere um ginásio de esportes com pé direito de 13m com de área de 36 x 24m
o, teto claro, paredes de alvenaria e piso de parque, a ser iluminado. Considere Lâmpadas de vapor de
sódio de 250W e como comparativo um segundo projeto com lâmpadas LED TSX LIGHTING 105W. É
solicitado 300 lux sobre o piso. Quantas luminárias necessitamos e qual a disposição no teto? Qual a
potência instalada em cada projeto?
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ATIVIDADE PRÁTICA – NIVEL DE ILUMINAMENTO, CORES, DIMERIZAÇÃO E ECONOMIA DE ENERGIA
Materiais:
✓ Caixa de papelão com proporções aproximadas de: comprimento 50 cm; largura 30cm;
altura 20cm A idéia é que simule um cômodo. Portanto a proporção das medidas é
importante
Nas cores: preto, branco; tom médio, tom claro (azul ou roxo ou laranja ou verde)
Cada cor de papel deve ser o suficiente para forrar o interior da caixa simulando paredes pintadas
mais a área de piso.
✓ Tesoura, régua e duréx.
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1 a PARTE – ANÁLISE DE ILUMINAMENTO E AS CORES
Considere que a caixa vai representar um cômodo com um ponto de luz no teto.
Considere que o papel de parede vai representar uma parede pintada.
Use o soquete da lâmpada como molde para fazer um furo no fundo da caixa (ponto de
iluminação)
Procedimentos:
1. Utilize a cartolina preta, régua, tesoura e durex para forrar o teto, paredes e piso
6. Qual o ganho de iluminamento percentual com a utilização de pintura de tom médio em relação
ao preto ?
7. Qual o ganho de iluminamento percentual com a utilização de pintura de tom claro em relação
tom médio?
108
CAPÍTULO 4 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: EQUIPAMENTOS DE SUPERVISÃO
Os disjuntores são considerados elementos que protegem a integridade das instalações elétricas.
Esta condição garante um lugar de destaque nas instalações elétricas uma vez que uma falha de
isolamento elétrico causará um superaquecimento e possível incêndio.
Oque é um curto-circuito?
109
Como dimensionar um disjuntor para circuitos com uma carga individual ?
Efetuar o cálculo da corrente nominal do equipamento e ajustar o disjuntor tipo B - resistivo , 25%
acima desta corrente. A capacidade de condução da fiação deve ser superior a este valor.
Motores: Utilizar disjuntores tipo C. O valor vai depender das condições de partida: a carga
mecânica no eixo na hora da partida, equipamentos de partida e o tempo que leva para partir. Os
valores podem variar de 50% à 100% da corrente nominal. Portanto é necessário um conjunto de dados
para o seu dimensionamento.
110
Mecanismos de disparos dos disjuntores Tempo de atuação de disjuntores
água
água
As carcaças de equipamentos elétricos devem estar livres de tensão. Para isso o condutor de
proteção é ligado à carcaça dos equipamentos e ao terceiro pino da tomada que está aterrado (tensão
zero).
111
Se acidentalmente o fio vivo encostar na carcaça de um eletrodoméstico o condutor de proteção
provoca uma sobre-corrente no circuito e o disjuntor é desarmado, protegendo o usuário.
112
Fuga de corrente para a terra
Este disjuntor é obrigatório pela norma NBR 5410, nos locais abaixo
113
Como instalar este tipo de interruptor?
Podem ser instalados para proteção geral ou parcial de um circuito. Para proteção contra choque
direto são utilizados interruptores diferenciais de 30mA.
114
No caso da vítima segurar um fio desencapado como na figura abaixo a mão se contrai no sentido
de reforçar o contato. Desta forma a pessoa não consegue sair do choque. É preciso tirá-lo de lá.
Se você está em um ambiente com o piso seco de com sapatos ou tênis secos, agarre a vitima e
retire à força. Neste caso o isolamento garante que você não levará choque.
Caso contrário pegue uma toalha, pano de prato, cobertor, jaqueta, vassoura e tente remover a
vitima.
Se o piso estiver molhado a vitima provavelmente vai estar na posição da foto acima.
Isto significa que você tem que rapidamente verificar se há respiração ou o coração parou.
115
No caso de parada cardiorespiratória é você que vai ter que bombear sangue oxigenado para a
vitima – MANUTENÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA - até que chegue um socorro que tenha condições para
reanimação.
116
ALGORITMO DE MANUTENÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA
OBSERVAÇÃO: AS VENTILAÇÕES NÃO SÃO MAIS RECOMENDADAS POR NÃO TEREM IMPACTO NO
RESULTADO FINAL.
117
4.3 SUPERVISÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM ESTRUTURAS – PARA RÁIOS
118
Um sistema de para raios é obrigatório para edificações comerciais.
Este sistema supervisiona a estrutura nos seus pontos mais altos: no caso de uma descarga elétrica
nos captores o sistema drena, através de cabos de aço ou de cobre, a corrente elétrica para a terra.
captores
Aterramento
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O projeto de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas é atribuição do engenheiro
eletricista que deverá em conjunto com o arquiteto definir a localização das prumadas de descidas dos
cabos e locais de colocação de hastes de terra.
120
localização dos quadros A e B
121
Vista frontal de um quadro de medidores
4.3.3 -Caixa para circuitos de emergência e dispositivo de proteção contra surtos – DPS
122
DPS
A NBR 5410 exige a instalação de um dispositivo que limite sobretensões de entrada causadas
por surtos.
Os surtos de tensão são provocados por desligamentos não previstos ou por descargas
atmosféricas
Dispositivo DPS
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CAPÍTULO 5 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: MÁQUINAS ELÉTRICAS
Em uma edificação de uso coletivo são necessárias algumas máquinas elétricas para uma série de
serviços.
As mais comuns são: transformadores, bombas de recalque, elevadores
124
5.2 ENTRADA DE ENERGIA EM ALTA TENSÃO, TRANSFORMADOR EM EDIFICAÇÃO DE USO INDIVIDUAL.
125
5.2 SISTEMAS DE TRANSPORTE ELÉTRICO EM EDIFICAÇÕES
O elevador é um carro elétrico deslizando entre trilhos com forças de tração mecânica:
126
Será levado até a casa de máquinas uma instalação trifásica O projetista elétrico deve prever um
quadro com capacidade para disjuntor geral trifásico.
A sala onde estão previstas as bombas hidráulicas de recalque necessitam de alimentação trifásica.
127
quadro para acionamento manual ou automático
Existe a possibilidade de instalação de um sistema com hidrantes na calçada. Este sistema permite
que um fluxo adicional de água possa ser recalcado pelo caminhão de bombeiros para os andares da
edificação.
128
APÊNDICE – MATERIAIS ELÉTRICOS CANALETAS EELETROCALHAS
Produzidas em PVC principalmente nas cores cinza e creme, as cor podem variar ser combinada
com o fornecedor, as barras têm medidas que variam de 2 ou 4 metros, ela pode ser utilizada, por
exemplo, em painéis de controle e comando, automação industrial, tratamento de água, painéis
telefônicos, e máquinas para sinalizações e comando, em equipamentos para intercomunicações, em
instalações elétricas industriais, informática, instalações elétricas comerciais, residenciais e em geral.
Os dutos são utilizados principalmente para proteger os cabos contra influências mecânicas
externas, danos de isolação, etc.
Características gerais:
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Especificações:
A sua furação lateral, em alguns modelos, permite a saída de fios para qualquer lugar.
Tabela técnica:
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As eletrocalhas são bandejas metálicas fabricadas em chapas de aço dobradas em forma de “U”,
podendo ser com ou sem virola (abas voltadas para parte interna), proporcionando maior resistência a
flexo-torção.
Elas podem ser totalmente perfuradas, oferecendo ventilação nos cabos, ou lisa para instalações
hermeticamente fechadas, com furos apenas nas extremidades para união das peças.
Por serem aparentes, proporcionam rápida instalação e ampliação, além de oferecerem fácil
manutenção e inspeções periódicas, permitindo a visualização de toda linha de distribuição elétrica.
Utilizadas para passagem de fios e cabos, distribuição de energia elétrica, telefonia e dados, em
qualquer tipo de instalação elétrica, tais como galpões industriais, comerciais, prédios, shopping centers,
etc.
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