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TECNOLOGIA IV – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E EQUIPAMENTOS

2020

Prof. Mauro M.
da Fonseca

ARQUITETURA - ROTEIRO DE APRENDIZAGEM


INTRODUÇÃO

Este material é complementar, mas indispensável para o acompanhamento das aulas. Traga todas
as aulas. Ele é incompleto e deverá ser completado durante as aulas. Se você perder uma aula deverá
ver com os colegas o que falta para a perfeita compreensão deste conteúdo. Bom semestre!

MATERIAL

- Lápis, borracha, escalímetro, gabarito elétrico


- Calculadora científica
- AUTOCAD
- Lâmpada, interruptor, fiação

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE POTÊNCIA

Um sistema de potência gera e transporta a energia elétrica em grande escala para o


atendimento das necessidades de diversos grupos de consumidores: industriais, comerciais e residências.

Em cada etapa de transporte os níveis de energia variam e com eles as necessidades de infra-
estrutura. A partir destas considerações as estruturas pode ser divididas em geração, transmissão,
distribuição e consumidor.

2
É comum que diferentes companhias assumam uma etapa do transporte fazendo com que o valor
pago pela energia seja rateado entre governo e companhias que transportam em cada trecho.
Vamos estudar apenas a estrutura que se refere ao consumidor residencial e comercial, pois o
estudo das demais estruturas fazem parte de um curso de engenharia elétrica.
Quando nos referimos à energia elétrica estaremos falando de duas grandezas que a compõe:
tensão (ou voltagem) e corrente. Vamos completar a figura abaixo com valores típicos destas grandezas

3
1.1 Potência

O conceito de potência envolve os valores de tensão e corrente em um determinado momento.

Se definirmos I como valor de corrente em Ampères e V como valor de tensão em Volts então:

P=V.I em Watts - W

Exemplo 1 : Um sistema está transportando 20 Ampères em uma tensão de 22 KV. Qual a potência
sendo transferida no momento?

Exemplo 2: Um equipamento trabalha com 220V e 15A. Qual a potência do aparelho?

Exemplo 3: Está escrito em um secador de cabelo que a potência é de 1800W. Se o equipamento


trabalha em 110V, qual a corrente que o mesmo solicita da instalação elétrica?

Exemplo 4: Dois chuveiros elétricos tem a especificação de 5400W de potência. Mas um é para 110
e outro para 220V. Quais as correntes envolvidas em cada um?

Exemplo 5: Uma residência é atendida em 220V e o disjuntor na caixa de medição é de 40A. Qual a
potência nominal disponível para este consumidor?

Exemplo 6: As soma das cargas de uma residência totaliza 9000W. Se o atendimento desta carga
será em 220V, qual a corrente quando a carga na residência for 6000W?

4
1.2 Tipos de fornecimento

Para determinar o tipo de fornecimento de cada residência devemos verificar as normas da


concessionária local.

A tabela abaixo é utilizada para definição das estruturas que fazem parte do ramal de serviço que
vai do poste da concessionária na via pública até a caixa de medição localizada no terreno do
consumidor.

Nas regiões alimentadas pela RGE(Rio Grande Energia). Esta tabela pode ser encontrada no RIC BT
(Regulamento de instalações consumidoras em baixa tensão).

Fonte: RGE

FORNECIMENTO: define a tensão de fornecimento – 110 V, 220V, 380V e uma classificação para o consumidor (A1,
B1, C1 ...) sendo A monofásico, B bifásico e C trifásico.

CARGA INSTALADA: é a soma de todas as cargas elétricas do consumidor em kW.


DEMANDA CALCULADA: é a estimativa de carga elétrica máxima em KVA solicitada a concessionária
simultaneamente.

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TIPO DE MEDIÇÃO: Define se haverá um medidor comum na caixa de medição – DIRETA, ou se será necessária
uma caixa de medição especial – INDIRETA
PROTEÇÃO: Define o valor do disjuntor de proteção
CONDUTOR: Permite a escolha do tipo de condutor de cobre ou alumínio para diferentes trechos da instalação.
RAMAL DE LIGAÇÃO: é o condutor que vai do poste da concessionária na via pública ao poste no
terreno do consumidor.
RAMAL DE ENTRADA: é o condutor que vai do poste do poste do consumidor a caixa de medição.
ATERRAMENTO: é o condutor que faz a ligação com a haste de terra
PROTEÇÃO: é o condutor destinado a proteção contra choques elétricos

Fonte: RGE

6
AÉREA

ramal de ligação ponto de


entrega

condutor do
circuito alimentador
rede secundária
de distribuição condutor do
ramal de entrada

eletroduto do
ramal de entrada eletroduto
do circuito
alimentador
poste particular
medição

eletroduto de
aterramento

haste de
aterramento
AB - RAMAL DE LIGAÇÃO
AC - ENTRADA DE SERVIÇO
BC - RAMAL DE ENTRADA
BCD - ENTRADA DE ENERGIA
CDE - CIRCUITO ALIMENTADOR

ELETRODUTO: Define o diâmetro mínimo da tubulação de proteção da fiação em cada trecho.


SUBTERRÂNEA
LIMITE DE POTÊNCIA: Define o valor ponto
da maior
de carga individual que pode ser ligada na instalação
entrega

rede secundária
de distribuição

condutor do ramal
de entrada subterrâneo

eletroduto
medição
de proteção

eletroduto do
ramal de entrada

duto do ramal curva de raio longo


de entrada
caixa de passagem
do ramal de entrada

AB - RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO

7
Exemplo 7: Considere o atendimento de uma residência com carga instalada de 18.700W. Na via pública
está disponível uma rede de 220V e 380V

15000W e
25000W 220V e 380V

OBSERVAÇÃO: Não sendo área de concessão da RGE, o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e os valores
de tensão podem ser diferentes do exemplo. Estas informações são obtidas na companhia de eletricidade de sua
cidade.

8
1.3 Padrão de entrada

O que vem a ser o padrão de entrada...

Padrão de entrada nada mais é do


que o poste
com isolador de roldana, bengala,
caixa de medição e haste de terra,
que devem estar instalados,
atendendo
as especificações da norma técnica
da concessionária para
o tipo de fornecimento.

Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da norma técnica, compete à
concessionária fazer a sua inspeção.

Estando tudo certo, a


concessionária
instala e liga
o medidor e
o ramal de serviço,

A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada, bem como outras informações a
esse respeito deverão ser obtidas junto à agência local da companhia de eletricidade.
Uma vez pronto o padrão de entrada e estando ligados o medidor e o ramal de serviço, a energia
elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada.

9
AÉREA

ramal de ligação ponto de


entrega

condutor do
circuito alimentador
rede secundária
de distribuição condutor do
ramal de entrada

eletroduto do
ramal de entrada eletroduto
do circuito
alimentador
poste particular
medição

eletroduto de
aterramento

haste de
aterramento
AB - RAMAL DE LIGAÇÃO
AC - ENTRADA DE SERVIÇO
BC - RAMAL DE ENTRADA
BCD - ENTRADA DE ENERGIA
CDE - CIRCUITO ALIMENTADOR

SUBTERRÂNEA
ponto de
entrega

rede secundária
de distribuição

condutor do ramal
de entrada subterrâneo

eletroduto
medição
de proteção

eletroduto do
ramal de entrada

duto do ramal curva de raio longo


de entrada
caixa de passagem
do ramal de entrada

AB - RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO

Através do circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição,
também conhecido como quadro de luz.

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TRABALHO 1 – DIMENSIONAMENTO DE ENTRADA DE ENERGIA

1 Um sistema está fornecendo 200 Ampères em uma tensão de 380V. Qual a potência sendo fornecida
no momento?

2. Um equipamento trabalha com 110V e 15A. Qual a potência do aparelho?

3. Está impresso em uma máquina que potência elétrica é de 2200W. Se o equipamento trabalha em
220V, qual a corrente que o mesmo solicita da instalação elétrica?

4. Um equipamento possui uma chave seletora para operar em 110V e 220V. Se a potencia é de 1200W
qual as correntes envolvidas em cada situação?

5. Um consumidor necessita de fornecimento de energia elétrica. Dimensione a entrada de serviço se o


cálculo de demanda foi de 16KVA e a disponibilidade de tensão na rede da concessionária é de 220V/127V.

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6. Um consumidor necessita de fornecimento de energia elétrica. A carga instalada é de 75 KVA e a
demanda calculada é de 45 KVA. Dimensione o ramal de entrada subterrâneo, tubulação e o disjuntor
geral se a disponibilidade de tensão na rede da concessionária é de 380/ 220V.

7. Considere a questão 6 mas agora a disponibilidade de tensão na rede da concessionária é de


220V/127V.

12
8. Um consumidor necessita de fornecimento de energia elétrica. Dimensione o ramal de serviço
considerando que a carga instalada é de 9 KW e a disponibilidade de tensão na rede da concessionária é
de 220V/127V. Especifique tubulação, condutores, proteção, considerando que os ramais são aéreos.

9. Um consumidor necessita de fornecimento de energia elétrica. Dimensione o ramal de entrada


subterrâneo considerando que a carga instalada é de 12 KW e a disponibilidade de tensão na rede da
concessionária é de 380V e 220V. Especifique tubulação, condutores, proteção.

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CAPÍTULO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS

O projeto é a previsão escrita da instalação, com todos os seus detalhes

Exemplo de Planta elétrica

Para que o projeto elétrico possa ser executado na obra plantas baixas elétricas deve ser
apresentadas. Elas são concebidas a partir das necessidades de fornecimento de energia elétrica da
residência. Estas necessidades são representadas por símbolos que correspondem a pontos de luz,
tomadas e interruptores basicamente

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2.1 Tabela de símbolos gráficos

Dutos e Distribuição
Item Simbologia Descrição
1 Eletroduto embutido no teto ou parede

2 Eletroduto embutido no piso

3 Telefone no teto
4 Telefone no piso
5 Tubulação para campainha, som , TV, anunciador ou outro sistema

6 Condutor de fase no interior do eletroduto

7 Condutor de neutro no interior do eletroduto

8 Condutor de retorno no interior do eletroduto

9 Condutor de terra no interior do eletroduto

10 Caixa de passagem no piso

11 Caixa de passagem no teto

Quadros de Distribuição
Item Simbologia Descrição

12 Caixa para o Medidor

13 Quadro geral de luz e força aparente

14 Quadro geral de luz e força embutido

15 Caixa de telefone

Tomadas e Interruptores
Item Simbologia Descrição
16 Botão de minuteira

17 Botão de campainha na parede

18 Saída para telefone externo na parede

19 Saída para telefone interno na parede

20 Saída para telefone externo no piso

21 Saída para telefone interno no piso

22 Ponto de telefone extensão

15
23 Ponto de telefone principal

24 Saída de som no teto

25 Saída de som na parede

26 Tomada 2P + T universal h=1.1m

27 Tomada 2P + T universal h=1,10m

28 Tomada 2P + T universal no teto

29 Tomada 2P + T universal no piso

30 Tomada 2P + T universal h=2.1m

31 Tomada 2P + T ar condicionado h=2.1m

32 Tomada 2P + T ar condicionado h=0.3m

33 Ponto de espera para o chuveiro h=2.1m

34 Dimmer h=1.1m

35 Interruptor paralelo h=1.1m

36 Interruptor 2 paralelo h=1.1m

37 Interruptor simples h=1.1m

38 Interruptor duplo h=1.1m

39 Interruptor triplo h=1.1m

40 Interruptor duplo e paralelo h=1.1m

41 Interruptor simples e 2 paralelo h=1.1m

42 Interruptor simples e paralelo h=1.1m

43 Interruptor intermediário h=1.1m

16
44 Campainha h= 2.1m

45 Tomada 1 x RJ45 h=0.5m

46 Tomada 1 x RJ45 h=1.1m

47 Tomada 1 x RJ45 no teto

48 Tomada 1 x RJ45 no piso

49 Tomada 2 x RJ45 h=0.5m

50 Tomada 2 x RJ45 h=1.1m

51 Tomada 2 x RJ45 no piso

52 Tomada Trifásica

Luminárias
Item Simbologia Descrição
53 Arandela

54 Luminária externa

55 Luz de vigília

56 Refletor externo

57 Iluminação de emergência

58 Lâmpada econômica 20W

59 Lâmpada incandescente 40W

60 Fluorescente compacta PL 2 x 26W

61 Luminária com lâmpada fluorescente tubular 4 x 16W

62 Luminária com lâmpada fluorescente 2 x 20W

63 Luminária com lâmpada fluorescente 2 x 32W

64 Luminária com lâmpada fluorescente 2 x 36W

65 Luminária com lâmpada fluorescente 2 x 40W

66 Luminária com lâmpada fluorescente HO 2 x 110W

17
Simbologia utilizada em diagramas
Item Simbologia Descrição

66 Disjuntor trifásico 10A

67 DR monofásico

70 Transformador de força

98 Aterramento

99 Sinalização visual (lâmpada)

100 Sinalização sonora

106 Motor monofásico

107 Motor trifásico

18
TRABALHO 2 – ATIVIDADE EM INGLÊS – TERMOS TÉCNICOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Os termos técnicos em inglês. Vamos ver alguns. No quadro abaixo coloque a melhor tradução.

1. Wire

2. Conduit

3. Insulating tape

4. Circuit breaker

5. Switch

6 Voltage

7. Power

8. Light socket

9. Screwdriver

10. Eletrical grounding

11. Transformer

12. Shower

13. Switch board

14. Lamp

15. Light spot

16. Juction box

17. Floor box

18. Light pole

19. Shock hazard

20. Danger: Hight voltage

19
2.2 Diagrama Unifilar
A primeira previsão da instalação pode ser feita com um diagrama unifilar. Este diagrama usa a
simbologia conectando os componentes do circuito através de uma linha reforçada e sem escala.
Portanto estamos gerando um croqui.
Fios
2
Ǿ ½”
Terra, fase, neutro com bitola mínima de 2,5 mm2 para circuitos de tomadas

# 2,5
tubulação

Exemplo 8: Informe ao eletricista para instalar uma tomada para um microondas 110V a partir do quadro
de disjuntores.

QUADRO DE DISJUNTORES EMBUTIDO

TRANSFORMADOR 220/110V

TOMADA 110V

Exemplo 9: Informe ao eletricista com um diagrama unifilar para instalar três tomadas sobre uma
bancada de trabalho a partir do quadro de disjuntores colocando um disjuntor de 10A na bancada.
Complete o esquema abaixo

Exemplo 10: Especifique o unifilar abaixo com 1 circuito para três tomadas de 600W.

20
Exemplo 11: Especifique o unifilar abaixo com 3 circuitos independentes para três tomadas de 1500w
cada e faça o quadro de dimensionamento com o calculo dos disjuntores a serem colocados dentro do
quadro

QUADRO DE DIMENSIONAMENTO DE CARGA


TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:

CIRC CARGA FASES CORRENT CONDUT. DISJ. TIPO/LOCAL

Watts R,S,T Ampére mm2 Ampére


1

ALIM

Exemplo 12: Neste exemplo complete o diagrama unifilar para a instalação de um ponto de luz no teto e
um interruptor.

21
1

Fase e neutro com bitola mínima de 1,5 mm2 para circuitos de iluminação

# 1,5

Retorno e fase do circuito de iluminação para os interruptores simples


# 1,5

LABORATÓRIO 1 – INSTALAÇÃO PARA UM PONTO DE LUZ

Traga para a aula o material abaixo.

Material:

Conector de Tomada macho padrão


Fio paralelo 0,5 mm2 – 1,5m
Soquete para lâmpada
Interruptor para abajur
Lâmpada comum.
Chave de fenda pequena

22
2.3 Planta

Quando apresentamos o desenho elétrico sobre uma planta arquitetônica em escala e com lay
out bem definido então estamos falando da planta elétrica.

✓ A primeira ação do projeto é definir os locais onde você pensa em colocar as caixas de de
tomadas e as caixas onde haverá ponto de luz . Coloque os pontos utilizando a simbologia.

As caixas devem ser previstas nos pontos onde deverão ser instaladas tomadas e pontos de luz.

As caixas de teto são para pontos de luz e podem ser duplas ou simples dependendo da espessura
da laje.
As caixas de parede podem ser retangulares 4 x 2” para tomadas e 4 x 4” para telefone.

Tipos de caixas para embutir

Exemplo 13: Escolha a parede para a instalação de um CD externo e um circuito para uma bancada com
três tomadas de 600w aparentes.

23
✓ A segunda ação do projeto é lançar a tubulação que vai unir estas caixas até que chegue
ao quadro de disjuntores.

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – C.D.

QUADRO DE MEDIÇÃO – Q.M.

Exemplo de localização de C.D. e Q.M


✓ A terceira ação do projeto é lançar a fiação com a simbologia precisa. Observe a seqüência
e direção em que a fiação está sendo lançada

24
2

Terra, fase, neutro com bitola mínima de 2,5 mm2 para circuitos de tomadas

# 2,5

Fase e neutro com bitola mínima de 1,5 mm2 para circuitos de iluminação

# 1,5

Retorno e fase do circuito de iluminação para os interruptores simples


# 1,5

✓ A quarta ação do projeto é dimensionar a tubulação


✓ A quinta ação do projeto é fazer o quadro de cargas com os dimensionamentos.

QUADRO DE CARGAS
TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:

CIRC CARGA FASES CORRENT CONDUT. DISJ. TIPO/LOCAL

Watts R,S,T Ampére mm2 Ampére


1

ALIM

Exemplo 14: Escolha a parede para a instalação de um CD embutido na alvenaria e um circuito para uma
bancada com três tomadas embutidas na alvenaria.

25
Exemplo 15: Escolha a parede para a instalação de um CD embutido na alvenaria um circuito para uma
bancada com três tomadas embutidas na alvenaria e um circuito de iluminação com um ponto de luz no
teto

26
Exemplo 16: Escolha a parede para a instalação de um CD embutido na alvenaria três circuitos para uma
bancada com três tomadas embutidas de 1500W na alvenaria e um circuito de iluminação com um ponto
de luz de 100W no teto. Faça o quadro de cargas.

27
Exemplo 17: Faça o projeto de um escritório residencial para a instalação de um CD embutido na
alvenaria 1 circuito com 4 tomadas de 100W e um circuito de iluminação com dois pontos de luz de
100W no teto.

RESUMO : Por onde começar?

✓ A primeira ação do projeto é definir os locais onde você pensa em colocar as caixas de de tomadas
e as caixas onde haverá ponto de luz . Coloque os pontos utilizando a simbologia.

✓ A segunda ação do projeto é lançar a tubulação que vai unir estas caixas até que chegue ao quadro
de disjuntores.

✓ A terceira ação do projeto é lançar a fiação com a simbologia precisa. Observe a seqüência e
direção em que a fiação está sendo lançada

✓ A quarta ação do projeto é dimensionar a tubulação


✓ A quinta ação do projeto é fazer o quadro de cargas com os dimensionamentos.

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2.4 Projeto elétrico

O projeto elétrico predial consiste basicamente de documentos e desenhos técnicos, em que o


nível de detalhamento deve ser suficientemente compreensível e esclarecedor para a sua correta
execução, observando o cumprimento das normas técnicas, das normas específicas e da legislação local.

Os componentes de um projeto elétrico, de um modo geral, são:

1 ART, Anotação de Responsabilidade Técnica:


• Documento (formulário) de registro do contrato (verbal ou escrito) do projeto no CREA;
• Define e delimita, para os efeitos legais, o responsável técnico pela obra/serviço;
• Envolve qualquer serviço profissional, desde uma simples consulta até uma grande obra;
• Requer pagamento de uma taxa;
• Das ART, o profissional obtém o Acervo Técnico.

2 Formulário de Solicitação Ligação Nova à Concessionária:


• Classe (Residencial Comercial ou Industrial);
• Tipo de imóvel (casa, apartamento);
• Dados da Localização;
• Dados de ligação (número de fases, área construída, aparelhos elétricos, motores elétricos, ar
condicionado, carga total);
• Informações Adicionais (padrão de instalação, rede de energia elétrica disponível);

3 Memorial Descritivo:
• Identificação do projeto;
• Justificativa de procedimentos adotados;
• Informações qualitativas do projeto;
• Descrição geral e documentação do projeto.

4 Memória de Cálculo:
• Previsão de cargas;
• Cálculo da demanda;
• Dimensionamento dos condutores e eletrodutos;
• Dimensionamento das proteções;

5 Plantas
• Planta de situação;
• Planta dos pavimentos;

6. Esquemas Verticais – Prumadas


• Elétrica;
• Antena coletiva;
• Porteiro eletrônico
• Instalações complementares como, por exemplo, alarme, segurança, iluminação de emergência;

7. Quadros:
• Quadros de distribuição de cargas;
• Diagrama unifilar;

8. Plantas de detalhes
• entrada de serviço
• caixa seccionadora

29
• centros de medição
• pára-raios
• caixas de passagem
• aterramentos e outros

9. Convenções;

10. Especificações;

11. Lista de Materiais;

12. Orçamento.

Um projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão é regido predominantemente pela


norma brasileira de instalações elétricas de baixa tensão, NBR 5410.

A NBR 5410 (Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004) estabelece as condições, em


instalações elétricas de baixa tensão, para garantir a segurança de pessoas ou animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.

2.4.1 Projetando CAIXAS E TUBULAÇÃO

As caixas devem ser previstas nos pontos onde deverão ser instaladas tomadas e pontos de luz.

As caixas de teto são para pontos de luz e podem ser duplas ou simples dependendo da espessura da laje.
As caixas de parede podem ser retangulares 4 x 2” para tomadas e 4 x 4” para telefone.

Tipos de caixas para embutir

Exemplo 18: Exemplo de projeto de um apartamento de dois dormitórios.

30
Fonte: Joana Vailatti

31
Tubulação executada na laje

a) Antes de mais nada tome conhecimento do projeto arquitetônico com a previsão da


disposição da mobília, para prever as necessidades de pontos de luz e de tomadas.

b) DISTRIBUA os pontos de luz na PLANTA 1 conforme simbologia e respeitando o mínimo


recomendado pela norma 5410 para residências

O primeiro ponto de luz de um cômodo deve ter previsão para 100W de potência. Os demais
podem ser de 60W.

NOTA: A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a decisão
por conta do projetista e do cliente.

c) DISTRIBUA os pontos de tomadas conforme simbologia e respeitando o mínimo


recomendado pela norma 5410 para residências

32
Vamos construir um modelo passo a passo a partir da PLANTA 1: Projete a instalação com um
circuito de iluminação e um de tomadas

Lay out

33
✓ Defina os lugares para os pontos de luz no teto , as tomadas e os interruptores.

✓ Conecte estes pontos com uma tubulação e ao centro de distribuição (CD de


disjuntores)

✓ Faça um circuito de iluminação (Fio 1,5 mm2) e outro de tomadas (Fio 2,5mm2 ).

PLANTA 1 – Apartamento

34
OBS:LOCALIZE um quadro de distribuição (disjuntores) em uma área de circulação de fácil acesso.

Lance a partir do CD, várias tubulações, de forma a distribuir a fiação dos circuitos em cada uma
delas com folga. Isto facilita a instalação da fiação

Lançamento de tubulação independente para atendimento dos chuveiros deve ser considerada.
Isto facilita a instalação da fiação de bitola maior.

PLANTA 2: Projete a instalação com um circuito de iluminação e um de tomadas

35
36
Lay out.

Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral.

QUADRO DE CARGAS
TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:

CIRC CARGA FASES CORRENT CONDUT. DISJ. TIPO/LOCAL

Watts R,S,T Ampére mm2 Ampére


1

ALIM

37
2.4.2 Reunindo as informações de dimensionamento em um quadro

a) LANCE no QUADRO a soma de todas as cargas de cada circuito.

b) Calcule a corrente de cada circuito: considere que P = V . I

c ) Observe o limite de corrente para a bitola do condutor deste circuito.

A tabela abaixo apresenta os limites de corrente para condutores unipolares carregados (com
carga) em eletroduto embutido em parede isolante ( Pirelli).

Limites de operação: Temperatura ambiente máx: 30 0C


Temperatura do condutor: 70 0C
FIO OU CABO ÁMPÉRE

1,5 mm2 14,5


2,5 mm2 19,5
4 mm2 26
6 mm2 34
10 mm2 46
Na prática recomendo não trabalhar no limite, mas abaixo dele quando vários condutores estão
no mesmo eletroduto. Eis uma sugestão caso você opte por esta recomendação

FIO OU CABO ÁMPÉRE DISJUNTOR

1,5 mm2 10 1 X 10A


2,5 mm2 15 1 X 15A
4 mm2 25 1 X 25A
6 mm2 30 1 X 30A
10 mm2 40 1 X 40A

PLANTA 3 Faça o projeto com um circuito de iluminação e um de tomadas.. Faça o quadro de


cargas.

38
TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:

CIRC CARGA FASES CORRENT CONDUT. DISJ. TIPO/LOCAL

Watts R,S,T Ampére mm2 Ampére


1

ALIM

PLANTA 4 Faça o projeto com um circuito de iluminação, um de tomadas para a copa e cozinha e
um de tomadas para o dormitório. Faça o quadro de cargas.

39
PLANTA 4 – APTO 1 DORM.

40
PLANTA 5: Faça o projeto com um circuito de iluminação, um de ar condicionado para o dormitório, um
de tomadas para a cozinha e um de tomadas para o dormitório.Faça o quadro de cargas.

PLANTA 5- APTO 1 DORM.

41
PLANTA 6 Faça o projeto com um circuito de iluminação, um de ar condicionado para um
dormitório, um de tomadas para a cozinha e área de serviço um de tomadas para sala e dormitório e
um de chuveiro. Faça o quadro de cargas

✓ Para chuveiros elétricos lance circuitos independentes e com bitola de 6mm2

✓ f) Para tomadas de ar condicionado lance circuitos independentes e com bitola de 2,5mm2

✓ Outros equipamentos individuais com potência superior à 1500W: circuito independente


com bitola de fio a ser calculada conforme a potência do equipamento.

42
Planta 6 – Apto de 2 dormitorios

43
2.4.3 Detalhando FIAÇÃO E PROTEÇÃO

Toda a instalação elétrica necessita ser dividida em função de:

✓ Se houver um curto circuito somente uma parte da residência ficará sem luz.
✓ No caso de manutenção é mais fácil localizar o defeito

Para definição de número de circuitos considere circuitos independentes para:

Iluminação
Tomadas
Chuveiro
Ar condicionado
Outros aparelhos com corrente individual igual ou superior a 1500W
Não ultrapasse 60m2 de área da residência com um único circuito

OBSERVAÇÃO: Em unidades residenciais são permitidos pontos de iluminação e tomadas no mesmo circuito, com
exceção da COPA, ÁREA DE SERVIÇO E COZINHA.

PLANTA 7 :Faça o projeto com dois circuitos de iluminação, quatro circuitos de tomadas e dois
circuitos de tomadas de uso específico.Faça o quadro de cargas

Para este primeiro exemplo utilize a divisão abaixo

Com relação aos circuitos de tomadas de uso específico, permanecem os 2 circuitos


independentes:

44
PLANTA 7 - CASA

45
PLANTA 7 – IMPRIMA EM A3

46
QUADRO DE CARGAS

TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:

CIRC CARGA FASES CORRENT CONDUT. DISJ. TIPO/LOCAL

Watts R,S,T Ampére mm2 Ampére


1

ALIM

a) LANCE um primeiro circuito de iluminação partindo do quadro de distribuição. Nomeie como


número 1 e dimensione bitola de fio 1,5 mm2

2
‡2,5
1

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – C.D.


‡1,5

QUADRO DE MEDIÇÃO – Q.M.

Exemplo de lançamento de circuito de iluminação


(1) e tomadas (2)
Terra, retorno, fase, neutro

47
Para facilitar a identificação dos fios em uma instalação é recomendado a utilização de um maior
número de cores.

b) LANCE os fios de retorno para as lâmpadas sempre que houver uma baixada para um
interruptor.

Exemplo das ligações em circuito de iluminação.

Exemplo de ligações considerando a simbologia para a fiação.

48
Ligar sempre:
- a fase ao interruptor;
- o retorno à lâmpada;
- o neutro à lâmpada;
- o fio terra à luminária metálica

OBS: NO CASO DE INTERRUPTOR HOTEL OBSERVE O NÚMERO DE RETORNOS CONFORME O ESQUEMA ABAIXO:

c) LANCE circuitos de tomadas de uso geral partindo do quadro de distribuição. Nomeie com
números em sequência e dimensione bitola de fio 2,5 mm2.

Exemplo de ligação real em circuito de tomadas.

NOTA: em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de tomadas de uso geral maior do que o
mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de extensões e benjamins que, além de desperdiçarem energia,
podem comprometer a segurança da instalação.

49
Exemplo de ligações considerando a simbologia para a fiação e a ordem das ligações nas tomadas.

2.4.4 Como instalar o fio terra?


Pode-se utilizar um único fio terra por eletroduto, interligando vários aparelhos e tomadas. Por
norma, a cor do fio terra é obrigatoriamente verde/amarela ou somente verde.

A figura abaixo indica a maneira mais simples de instalar o fio terra em uma residência

2.4.5 Considerações sobre as tomadas de uso geral:

São tomadas que não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre
ligados aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.

50
Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral.

2.4.6 Considerações sobre as tomadas de uso específico

Condições para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico:

É estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão estar
fixos em uma dada posição no ambiente.

Podem ser classificadas como tomadas de uso específico as tomadas destinadas a alimentar os
seguintes equipamentos:

51
Tomadas de 220v em redes 380V/220V e em redes 220V/110V

Condições para se estabelecer a potência de tomadas de uso específico .

52
53
2.4.7 Reunindo as informações de dimensionamento em um quadro

a) LANCE no QUADRO 1 a soma de todas as cargas de cada circuito.

b) Calcule a corrente de cada circuito: considere que P = V . I

c ) Observe o limite de corrente para a bitola do condutor deste circuito.

A tabela abaixo apresenta os limites de corrente para condutores unipolares carregados (com
carga) em eletroduto embutido em parede isolante ( Pirelli).

Limites de operação: Temperatura ambiente máx: 30 0C


Temperatura do condutor: 70 0C

FIO OU CABO ÁMPÉRE

1,5 mm2 14,5


2,5 mm2 19,5
4 mm2 26
6 mm2 34
10 mm2 46
Na prática recomendo não trabalhar no limite, mas abaixo dele quando vários condutores estão
no mesmo eletroduto. Eis uma sugestão caso você opte por esta recomendação

FIO OU CABO ÁMPÉRE DISJUNTOR

1,5 mm2 10 1 X 10A


2,5 mm2 15 1 X 15A
4 mm2 25 1 X 25A
6 mm2 30 1 X 30A
10 mm2 40 1 X 40A

No final some as cargas individuais do QUADRO 1 para dimensionar o circuito alimentador do CD


( os condutores que chegam no CD).

Na figura abaixo um exemplo da vista de um CD aberto.

54
Exemplo de distribuição de circuitos a partir do CD

55
2.4.8 Dimensionando ELETRODUTOS

O diâmetro de um eletroduto depende da quantidade de condutores que foram previstas na etapa


anterior.

Para instalações elétricas residenciais, é obrigatório que os condutores não ocupem mais que 40%
da área útil dos eletrodutos.

Dimensiona-se pelo condutor de maior seção (bitola).

Tabela para dimensionamento dos eletrodutos de PVC

56
Exemplo: Em um trecho do eletroduto estão inseridos 6 condutores, sendo a maior seção dos
condutores de 4 mm2. De acordo com a tabela acima o tamanho nominal do eletroduto é de 20 mm.

OBS:De acordo com a NBR-5410 a taxa máxima de ocupação em relação à área de seção transversal dos
eletrodutos não deve ser superior a:
a) 53% no caso de um condutor (fio ou cabo);
b) 31% no caso de dois condutores (fios ou cabos);
c) 40% no caso de três ou mais condutores (fios ou cabos).

Eletrodutos rígidos

2.4.9 Projetando A ENTRADA DE ENERGIA E O CIRCUITO ALIMENTADOR

A instalação pode ser resumida na forma de diagrama unifilar. No diagrama abaixo um exemplo
de diagrama unifilar com os ramais que estão antes do centro ou quadro de distribuição

57
Ramal de serviço + circuito de distribuição (alimentador do CD)

Para dimensionar o alimentador devemos considerar o cálculo de DEMANDA

Vamos considerar a tabela de dimensionamento da entrada da RGE:

“O cálculo da demanda deve ser feito para a unidade consumidora atendida a quatro condutores, com
carga instalada superior a 15kW (220/127V) ou 25kW (380/220V). Serve para determinar a categoria
defornecimento de cada unidade consumidora e do conjunto, e para o dimensionamento das entradas de
serviço”.

Em 380/220V a carga instalada deve ser superior a 25 KW para o cálculo de demanda.

DIMENSIONE o ramal de serviço e o circuito alimentador utilizando o diagrama unifilar acima

Mas se fosse uma cidade com 220V/127V ? Redimensione o QUADRO 1 e reavalie a situação

58
QUADRO 1

TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:

CIRC CARGA FASES CORRENT CONDUT. DISJ. TIPO/LOCAL

Watts R,S,T Ampére mm2 Ampére


1

ALIM

2.5 MEMORIAL DE CÁLCULO


Antes do cálculo de demanda é importante considerar o que é conhecido como compatibilidade.

A compatibilidade verifica se existe um mínimo de coerência ou adequação em termos de


previsão de cargas

2.5.1 CÁLCULO DA DEMANDA do circuito de distribuição


Fator de demanda é uma estimativa percentual sobre o total das potências previstas na
instalação. É uma consideração do que realmente poderá ser solicitado simultaneamente em WATTS
(carga), na condição de maior solicitação de energia elétrica.

Isto é feito para não superdimensionar os componentes dos circuitos de distribuição, tendo em
vista que numa residência nem todas as lâmpadas e tomadas são utilizadas ao mesmo tempo.

O fator de demanda deve ser utilizado considerando-se a atividade comercial do consumidor ou


se o consumidor é residencial.

59
Fonte:RGE

A - DEMANDA para iluminação e tomadas

Compatibilidade: Considerar pelo menos 30W/m2 para residências.

Os valores das potências devem ser somados considerando iluminação e tomadas (utilize
os dados do QUADRO 1 do seu projeto):

Iluminação:
Total A =
Tomadas:

Total A:

Multiplica-se o valor calculado pelo fator de demanda correspondente a esta potência de acordo
com a tabela a seguir:

60
Exemplo: Se o total de iluminação e tomadas for 6600W

Fonte: RIC – RGE

No seu caso:

B - DEMANDA para aparelhos de aquecimento (resistivos): Chuveiros, torneiras elétricas,


ferros de passar

N0 Apar. FD
Aquec.

1 1
2 1
3 0,84
4 0,76
5 0,70
6 0,65
7 0,60
8 0,57
9 0,54
10 0,52
11 0,49
12 0,48
Fonte: RIC - RGE

No seu caso:

OBS: No caso de habitações coletivas este cálculo é mais relevante devido ao número de chuveiros.

61
C - DEMANDA para aquecedor central – Boiler e acumulação

Fonte: RIC – RGE

D - DEMANDA para secadora de roupa, forno elétrico, maquina de lavar louça, forno de
microondas

E - DEMANDA para fogões elétricos

62
Fonte: RIC - RGE
F - DEMANDA para ar condicionado tipo janela – residências/apartamentos

Compatibilidade: Considerar pelo menos 1KW para residências individuais

Total em KW. FD

1 a 10kW 1
11 a 20KW 0,90
21 a 30 kW 0,82
31 a 40 KW 0,80
41 a 50 KW 0,77
51 a 75KW 0,75
Acima de 75KW 0,75
Fonte: RIC - RGE

No seu caso:

Fonte: RIC - RGE

G - Calcule DEMANDA para motores.

Número total de motores


Núm. total FD

1 1
2 0,90
3a5 0,80
Mais de 5 0,70

No seu caso:

63
H - DEMANDA para equipamentos especiais ( Ex: ar condicionado central).

No caso de ar condicionado central considerar demanda 100%. Outros casos consulte o RIC da
RGE.

D - DEMANDA para Hidromassagem.

Neste caso consulte a tabela de motores do RIC RGE.

DEMANDA TOTAL = A + B + C + D + E + F + G + H + I

DEMANDA TOTAL:
No seu caso:

Com a DEMANDA TOTAL vá para a tabela de entrada de energia e dimensione os elementos dos
ramais conforme a tensão de rede disponível para o consumidor:

220V/380V

64
127/220V

Com a DEMANDA TOTAL vá para a tabela de entrada de energia e dimensione entrada


subterrâneas conforme a tensão de rede 220v/127v para este consumidor:

65
CDE - CIRCUITO ALIMENTADOR

SUBTERRÂNEA
ponto de
entrega

rede secundária
de distribuição

condutor do ramal
de entrada subterrâneo

eletroduto
medição
de proteção

eletroduto do
ramal de entrada

duto do ramal curva de raio longo


de entrada
caixa de passagem
do ramal de entrada

AB - RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO

PLANTA 8 – PROJETO FINAL EM AUTOCAD – ENTREGAR ATÉ O DIA DA AVALIAÇÃO.


Projeto de Edificio de Uso coletivo (380/220V) - a)Faça em AUTOCAD o projeto para a planta de
apartamento abaixo a partir da impressão do arquivo CAD em A3. Faça a planta baixa em escala
aproximada. Utilize o projeto da residência como modelo. Considere um ar condicionado para o estar e
outro para dorm. casal

66
PLANTA 8 – PROJETO FINAL EM AUTOCAD

67
b) Após a conclusão da planta baixa reúna as informações de dimensionamento no quadro
abaixo para um apto tipo.

TENSÃO: CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD LOCALIZAÇÃO:

CIRC CARGA FASES CORRENT CONDUT. DISJ. TIPO/LOCAL

Watts R,S,T Ampére mm2 Ampére


1

68
4

ALIM

c) Faça as plantas de prumada (corte vertical) utilizando um diagrama unifilar para o


dimensionamento de caixas tubulação e fiação.

Exemplo de planta de prumada

69
d) Faça o cálculo de demanda considerando a construção de uma edificação com 5 unidades tipo.

2.7 Projetando TUBULAÇÃO PARA TV, PORTEIRO ELETRÔNICO, MONITORAMENTO

a) LANCE na PLANTA 9 uma tubulação e caixas 4 x 2” prevendo um sistema de comunicação do


tipo porteiro eletrônico. A tubulação deve chegar no acesso ao terreno e em pelo menos um ponto no
interior da residência. Utilize simbologia para tubulação no piso

b) LANCE na LANCE na PLANTA 9 uma tubulação no piso prevendo a instalação de pontos de TV à


30cm de piso, com caixas 4 x 2”. Faça previsão de tubulação saindo para o telhado próximo à entrada .

c) LANCE na LANCE na PLANTA 9 uma tubulação na laje prevendo a instalação de pontos de


monitoramento em pontos de circulação e próximo a laje. Faça a previsão de uma caixa próximo ao CD
de disjuntores para a central de monitoramento. Coloque uma caixa 4 x 2” na porta de acesso à residência
para teclado ou smart card

70
71
PLANTA 9 – TV, MONITORAMENTO, PORTEIRO ELETRÔNICO

2.8 Projetando TUBULAÇÃO TELEFÔNICA

Para residências em unidades coletivas, ou seja com entrada e distribuição coletiva o projeto de
tubulação telefônica deverá ser detalhado separadamente dos outros projetos.

Para residenciais individuais não será apresentado projeto junto à companhia telefônica. Portanto
você pode detalhar junto com a tubulação de TV. Mas a normas para distribuição de tubulação deverão
ser seguidas.

Residências ou apartamentos

Prever no mínimo uma caixa de saída na sala, na copa ou cozinha e nos dormitórios.

As seguintes regras gerais devem ser observadas na localização dessas caixas de saída:

• Estar - As caixas previstas devem ser localizadas na parede, a 30 centímetros do piso.

• Dormitórios - Se for conhecida a provável posição das cabeceiras das camas, as caixas de saída
devem ser localizadas ao lado dessa posição, na parede a 30 centímetros do piso.

• Cozinha -A caixa de saída deve ser localizada a 1,50 metro do piso (caixa para telefone de
parede)

Tomada padrão telebras

72
d) LANCE na PLANTA 10 uma tubulação no piso prevendo a instalação de pontos de telefone com
a primeira caixa 4 x 4”, conforme o exemplo da figura abaixo. Faça previsão de tubulação saindo para o
telhado próximo à entrada . As demais caixas de pontos telefônicos poderão ser de 4 x 2”.

73
74
PLANTA 10 – TELEFONIA

75
2.6 MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO – Modelo

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR
RUA BENTO GONÇALVES N0 100 – PASSO FUNDO

Este memorial orienta, especifica procedimentos e os materiais que deverão ser empregados nas
instalações elétricas da residência.

TIPO DE FORNECIMENTO
A carga instalada definiu o consumidor como sendo do tipo C2, trifásico, com tensão de
fornecimento em 220/127V

ENTRADA DE ENERGIA
A entrada de energia deverá partir do poste em frente a residência. O ramal de ligação deverá ser
constituído por condutores de alumínio de 10 mm2 do tipo multiplex que partem da rede e chegam ao
poste partícula junto ao muro. O ramal de entrada poderá ser constituído por cabos de cobre de 10 mm2
do tipo flexíveis e com isolação para 750 V protegidos por eletrodutos de aço zincado ou galvanizado de
25mm. O condutor de proteção e o condutor de aterramento (neutro) deverão ser de 10mm2 e protegidos
por um eletroduto de aço galvanizado ou zincado de 20mm.

MEDIÇÃO
A medição devera ser instalada em um caixa 50 x 50 de ferro e padrão CEEE com espaço separado
para o disjuntor geral. O disjuntor geral deverá ser trifásico do tipo termomagnético com corrente nominal
de 40 amperes.

ELETRODUTOS EM LAJES E ALVENARIA


Os eletrodutos deverão ser de PVC na bitolas recomendadas em planta.

76
Para os eletrodutos da laje e paredes poderão se utilizados as mangueiras de PVC rígido lisas para
acondicionamento da fiação, desde que não sejam realizadas curvas maiores que 450

Para realização de curvas de 900 deverão ser utilizadas curvas de PVC rígido

CAIXAS INTERNAS
Deverão se utilizadas caixas de ferro 4x4” ocotgonais de fundo simples para os pontos de luz no
teto. Para tomadas e interruptores deverão ser utilizadas caixas 4 x 2”

CONDUTORES
Para as instalações internas deverão ser utilizados condutores unipolares de cobre tipo fio rígido
ou cabo, com capa de PVC 700 C e isolamento para 750V, tipo PIRASTIC da PIRELLI ou similares.

Quanto às cores utilizar o azul claro para neutro, verde ou verde amarelo para terra, cor preta
para os retornos e qualquer outra cor para os condutores fase.

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO

77
Deverão ser do tipo de embutir com espaço para 10 disjuntores unipolares e um trifásico
preferencialmente confeccionado em PVC rígido.

Exemplo de CD

DISJUNTORES
Para proteção contra choque elétrico deverá ser utilizado um disjuntor diferencial com
sensibilidade para 30mA no local do disjuntor geral do centro de distribuição.

Disjuntor diferencial monofásico e trifásico

Para proteção contra sobrecargas e curto-circuito deverão se utilizados disjuntores


termomagnéticos do tipo retardado

Não deverão ser utilizados disjuntores térmicos

Disjuntor termomagnético Disjuntor térmico

OBS: Em geral o memorial não leva ilustrações, apenas as especificações dos materiais e instalações pois
considera-se que um profissional habilitado execute o projeto.

78
2.7 ORÇAMENTO DE MATERIAL
A determinação da quantidade de material deve ser realizada após a impressão da planta baixa em
uma escala definida.
A partir da utilização de um escalímetro deve-se medir cada trecho de tubulação e fazer o registro
parcial em metros. No final deve-se somar as medidas parciais. Como folga pode-se prever 5% à mais no
total contabilizado.
De maneira similar deve-se medir a quantidade, em metros, dos condutores nos mesmos trechos
em que há tubulação. A folga neste caso deve ser de 10% à mais no total.

FAÇA A LISTA DE MATERIAL à partir das plantas.

GERE UMA PLANILHA NO EXCEL para realização de orçamento.

79
CAPÍTULO 3 – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS COMERCIAIS:CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

A luminotécnica fornece métodos de prever as condições para iluminação de ambientes internos


e externos através da combinação de luminárias, lâmpadas e as características destes ambientes.

Num primeiro momento será avaliado o nível de iluminamento sobre um plano de trabalho, sem
a preocupação do conforto visual e a reprodução de cores.

No caso de ambientes de trabalho há necessidade de uma previsão de um nível de iluminamento


compatível com o tipo de atividade.

A NBR 5413 – Iluminamento de interiores - orienta os projetos de luminotécnica

Na NBR 5413 temos alguns níveis de iluminamento médios a serem considerados. Para valores
máximos e mínimos, a norma deve ser consultada.

Auditórios 150
Bibliotecas 500
Cozinhas 150
Dormitórios 150
Hall, escadas, garagens 100
Sala de aula 300
Escritórios 1000
Bancos 500
Quadras esportivas 200
Restaurantes 150
Fonte: NBR 5413

3.1.1 Fluxo luminoso

É para onde se dirige o fluxo de luz. Cada fabricante fornece o valor para cada situação.

80
1m de raio

Fluxo Spot Fluxo lâmpada comum

Para a finalidade de compararmos o fluxo luminoso de diferentes lâmpadas vamos considerar a


medida na distância de 1m.

Lâmpadas standard – 60W Fluxo luminoso


STD-127V60-N 864 lúmens
STD-220V60-N 715 lúmens
Fonte: PHILIPS

3.1.2 Iluminância ou iluminamento

É o número de lúmens por m2. É expresso em lux. 1 lux é um lúmen por m2


Cada tipo de atividade tem recomendações para o iluminamento.

Local Iluminância média


Salas de espera de anfiteatro 150 lux
Guichês de bancos 500 lux
Salas de leituras de bibliotecas 500 lux
Salas de desenho de arquitetura/ engenharia 1000 lux
Fonte: PHILIPS

3.1.3 Eficiência luminosa

É o número de lúmens produzido por WATT consumido.

Lâmpadas standard – 60W Fluxo luminoso Eficiência luminosa


STD-127V60-N 864 lúmens 14 lúmens/W
STD-220V60-N 715 lúmens 12 lúmens/W
Fonte: PHILIPS

81
3.1.4 Vida média

É o tempo médio de durabilidade da lâmpada em horas.

Lâmpadas standard – 60W Fluxo luminoso Eficiência luminosa Vida média


STD-127V60-N 864 lúmens 14 lúmens/W 750 horas
STD-220V60-N 715 lúmens 12 lúmens/W 1000 horas
Fonte: PHILIPS

3.1.5 Índice local - k

O ambiente fechado influencia no iluminamento uma vez que as paredes e teto podem ser
considerados como refletores de luz na direção do plano de trabalho.
A altura da luminária também compõe o fator local, pois quando mais afastamos a fonte de luz pior
o iluminamento.
As características do ambiente em relação às suas dimensões podem ser consideradas a partir da
determinação do índice local k:

𝒄. 𝒍
𝒌=
𝒉𝒎 ( 𝒄 + 𝒍)

𝑐 : comprimento do local
𝑙 − 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
ℎ𝑚 – 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 𝑒 𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑎 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 (plano de trabalho)

Exemplo 20 : Qual o índice local para uma sala com 2, 50m de altura entre a luminária e o plano de
trabalho a largura for de 3m e o comprimento de 4, 5 m?

Exemplo 21 : Qual o índice local para uma sala com 2, 50m de altura entre a luminária e o plano de
trabalho a largura for de 6m e o comprimento de 9 m?

3.1.6 Refletância e o coeficiente de utilização

Com relação ao fluxo que chega ao plano de trabalho é definido um coeficiente de utilização que
depende
• Da refletância das superfícies em torno deste plano, ou seja, das cores das paredes, teto
piso, e do índice local k
• Do tipo de luminária

82
A refletância será formada por um índice que depende das cores serem mais claras ou mais escuras.
O índice será formado pela ordem: cor do teto, cor da parede e cor do piso.

Índice Reflexão Cor


1 10% escura
3 30% média
5 50% clara
7 70% branca

Exemplo 22 : a) Qual a refletância se um ambiente tem o teto branco, as paredes claras e o piso
escuro?

b) Qual o coeficiente de utilização deste ambiente se o índice local k for o calculado no exemplo
20 e a luminária for a TMS 500 com duas lâmpadas TLD 40W?

TLD – Lâmpada tubular luz do dia

Para responder esta questão é necessário o conhecimento da luminária a ser utilizada e o número
de lâmpadas

83
3.1.7 Fator de depreciação ou manutenção

O fator de manutenção tem relação com a limpeza das luminárias e com a redução do fluxo
luminoso que a sujeira causa. Uma avaliação aproximada do fator depreciação é apresentada na tabela
abaixo.

Tipo de ambiente Período de manutenção


3 meses 6 meses 9 meses
Limpo 0,95 0,90 0,85
Normal 0,90 0,85 0,80
Sujo 0,80 0,65 0,60

3.1.8 Fluxo total, número e distribuição de luminárias

O fluxo total considera a produção de luz de um conjunto de n luminárias instaladas


O cálculo geralmente parte de quanto é desejado de iluminação sobre um plano de trabalho

O fluxo total depende da superfície S a iluminar diretamente: Quanto maior a área maior o fluxo
necessário.

84
ØT ~ S

O fluxo total depende do nível de iluminamento desejado E diretamente. Quanto maior o nível
desejado maior o fluxo total necessário.

ØT ~ E

O fluxo total depende do fator de utilização -µ inversamente. Este fator ajuda a aumentar o fluxo
total de forma a compensar fatores como a altura da luminária.

𝟏
ØT ~
µ

O fluxo total depende da limpeza da luminária(manutenção) inversamente. Quanto menor a


limpeza maior deverá ser o fluxo total para compensar.

𝟏
ØT ~
𝒅

Logo a função de simulação do fluxo total é:

𝑺. 𝑬
Ø𝑻 =
µ.𝒅

ØT = fluxo total em lúmens a ser produzido


S = área do recinto em metros quadrados
E = nível de iluminamento desejado em lux
µ = coeficiente de utilização
d = fator de manutenção

Ø𝑻
𝒏=
Ø𝑳

n = número de luminárias a serem instaladas


ØT = fluxo total
ØL = fluxo do conjunto luminária

Exemplo 23 – Cozinha. Considere uma cozinha de 3 x 3m e com 2,50 m de pé direito, teto


branco,paredes com azulejos claros, a ser iluminada com uma TMS 500 . Se pretendermos 250 lux sobre
uma mesa de 0,70m de altura quantas luminárias com duas lâmpadas fluorescentes TLT 40W Philips
deveremos utilizar?

✓ Cálculo do índice K

85
✓ Refletância

✓ Coeficiente de utilização

✓ Fator de manutenção

✓ Fluxo total

✓ Número de luminárias

Lâmpadas fluorescentes Fluxo luminoso


32W 2700 lúmens
40W 3150 lúmens
65 W 3600 lúmens
110W 7800 lúmens

Exemplo 24: Escritório .Considere o projeto de iluminação de um escritório de 5 x 3 m e 2,5m de altura,


teto branco, paredes com pintura média e com uma luminária TMS 500 com duas lâmpadas de 65W e
que produz 350 lux sobre um plano de trabalho à 1,80 cm de distância. Faça a planta baixa com as
medidas da posição das luminárias em escala

86
Exemplo 25: Escritório de arquitetura. Considere o projeto de um escritório de 4 x 4m e com 2,50 m de
pé direito, teto branco, paredes claras, a ser iluminada com uma TMS 500 e com lâmpadas de 32W.
Pretende-se 750 lux sobre uma mesa de 0,70m de altura. Faça a planta baixa com as medidas da posição
das luminárias em escala

Exemplo 20: Sala de aula -Considere uma sala de aula de 10 x 8m com e 3,5m de pé direito, teto
branco,paredes claras e piso claro, a ser iluminada. Considere luminária com saia – RA 500. Pretendemos
450 lux sobre mesas de 0,70m de altura. Quantas luminárias TMS 500 c/ RA 500 com 2 TLD 32W e qual a
disposição no teto? E se fosse a mesma luminária sem saia quantas luminárias seriam? Faça as plantas
baixas com as medidas da posição das luminárias em escala

87
88
Exemplo 21: Agência bancária - Considere uma área de 15 x 10m destinado a uma agência
bancária com 3,5 m de pé direito, teto branco, paredes claras e piso claro, a ser iluminada. Considere
luminária com saia – RA 500. Pretendemos 500 lux sobre mesas de 0,70m de altura. Quantas luminárias
TMS 500 c/ RA 500 com 2 TLD 32W e qual a disposição no teto? . Faça a planta baixa com as medidas da
posição das luminárias em escala.

89
Exemplo 22: Biblioteca - Considere uma área de 15 x 15m destinado a uma biblioteca com 3,5 m
de pé direito, teto branco, paredes claras e piso claro, a ser iluminada. Considere luminária TCS 29 para
mais conforto visual. Pretendemos 500 lux sobre mesas de 0,70m de altura. Quantas luminárias TCS 29
com 2 TLD 32W e qual a disposição no teto? Faça o desenho em escala.

TCS 29

90
Exemplo 23: Marcenaria - Considere um galpão de alvenaria de área de 25 x 15m destinado a
uma marcenaria com 4,5 m de pé direito, teto preto, paredes claras e piso claro, a ser iluminada.
Considere Lâmpadas a vapor de mercúrio de HPL N – 250W. Pretendemos 750 lux sobre mesas de 0,80m
de altura. Quantas luminárias necessitamos e qual a disposição no teto? E se for utilizada a lâmpada de
mercúrio de 400W, quantas luminárias seriam? . Faça as planta baixas com as medidas da posição das
luminárias em escala.

91
92
93
3.2 LÂMPADAS – ESPECIFICAÇÕES

As lâmpadas podem ser classificadas como:


Lâmpadas incandescentes
Lâmpadas halógenas,
Lâmpadas de descarga
Lâmpadas de estado sólido (LED)
Lâmpadas Descrição Onde utilizar

Lâmpadas Descrição Onde utilizar

94
Lâmpadas Descrição Onde utilizar

Lâmpadas Descrição Onde utilizar

95
96
Controladores Descrição Onde utilizar

97
COMPARATIVO INCANDESCENTES X LED

98
Eficiência energética por tipo de lâmpada

99
Índice de reprodução de cores por tipo de lâmpada e temperatura de cor.

100
TRABALHO 5 – LUMINOTÉCNICA – PROJETO COMPLETO EM AUTOCAD - ENTREGAR

Oficina mecânica - Considere um galpão com de área de 28 x 16m destinado a uma oficina mecânica com
5 m de pé direito, teto preto, paredes de alvenaria e piso de concreto, a ser iluminada. Considere um
projeto com Lâmpadas de vapor de sódio de 250W e como comparativo um segundo projeto com
lâmpadas LED TRUE FORCE. É solicitado 350 lux sobre um plano de trabalho de 1,00m de altura. Quantas
luminárias necessitamos em cada projeto e qual a disposição no teto? Qual a potência instalada em cada
projeto?
Fluxo

LED TRUE FORCE – 20.000 lúmens – R$770,00 - COEF. DE UTILIZAÇÃO : 0,8

101
102
103
Ginásio de Esportes - Considere um ginásio de esportes com pé direito de 13m com de área de 36 x 24m
o, teto claro, paredes de alvenaria e piso de parque, a ser iluminado. Considere Lâmpadas de vapor de
sódio de 250W e como comparativo um segundo projeto com lâmpadas LED TSX LIGHTING 105W. É
solicitado 300 lux sobre o piso. Quantas luminárias necessitamos e qual a disposição no teto? Qual a
potência instalada em cada projeto?

SX LIGHTING LED 14000 lumens – 105W – COEF. DE UTILIZAÇÃO : 0,75

104
105
106
ATIVIDADE PRÁTICA – NIVEL DE ILUMINAMENTO, CORES, DIMERIZAÇÃO E ECONOMIA DE ENERGIA

Objetivos: Analisar a influência da cor no nível de iluminamento


Analisar a influência da dimerização no nível de iluminamento.
Analisar potência e consumo de energia em equipamentos elétricos dimerisáveis

Materiais:

Multímetro, Luxímetro, Lâmpada, soquete, Dimmer simples

Materiais que o grupo de trabalho deverá providenciar:

✓ Caixa de papelão com proporções aproximadas de: comprimento 50 cm; largura 30cm;
altura 20cm A idéia é que simule um cômodo. Portanto a proporção das medidas é
importante

✓ Papel ou cartolina (livrarias Kátia) –

Nas cores: preto, branco; tom médio, tom claro (azul ou roxo ou laranja ou verde)
Cada cor de papel deve ser o suficiente para forrar o interior da caixa simulando paredes pintadas
mais a área de piso.
✓ Tesoura, régua e duréx.

107
1 a PARTE – ANÁLISE DE ILUMINAMENTO E AS CORES

Considere que a caixa vai representar um cômodo com um ponto de luz no teto.
Considere que o papel de parede vai representar uma parede pintada.

Use o soquete da lâmpada como molde para fazer um furo no fundo da caixa (ponto de
iluminação)

Procedimentos:

1. Utilize a cartolina preta, régua, tesoura e durex para forrar o teto, paredes e piso

2. Meça a o nivel de iluminamento no piso

Pintura Preta: _____________ lux

3. Utilize a cartolina de tom médio em cima da cartulina preta e repita os procedimentos de 1 a 2.

Pintura tom médio: _____________ lux

4. Utilize a cartolina de tom claro em cima da cartulina preta e repita os procedimentos de 1 a 2.

Pintura tom médio: _____________ lux

5. Utilize a cartolina branca em cima da cartulina de meio tom e repita os procedimentos de 1 a 2.

Pintura branca: _____________ lux

6. Qual o ganho de iluminamento percentual com a utilização de pintura de tom médio em relação
ao preto ?

Ganho percentual: ______ %

7. Qual o ganho de iluminamento percentual com a utilização de pintura de tom claro em relação
tom médio?

Ganho percentual: ______ %

8. Qual o ganho de iluminamento percentual com a utilização de pintura de branco em relação ao


tom claro?

Ganho percentual: ______ %

9. Qual o ganho de iluminamento percentual com a utilização de pintura de branco em relação ao


preto?

Ganho percentual: ______ %

108
CAPÍTULO 4 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: EQUIPAMENTOS DE SUPERVISÃO

4.1 SUPERVISÃO DE CURTO-CIRCUITO E SOBRE-CARGA

4.1.1 Disjuntores Termomagnéticos - DTM

Os disjuntores são considerados elementos que protegem a integridade das instalações elétricas.

Esta condição garante um lugar de destaque nas instalações elétricas uma vez que uma falha de
isolamento elétrico causará um superaquecimento e possível incêndio.

Os disjuntores tem três funções:

✓ Permitir a manobra do circuito: ligar e desligar


✓ Desligar o circuito em caso de sobre-corrente.
✓ Desligar o circuito em caso de curto-circuito

Oque é uma sobre-corrente?

Oque é um curto-circuito?

109
Como dimensionar um disjuntor para circuitos com uma carga individual ?

Cargas individuais resistivas: Chuveiros, aquecedores, fornos

Efetuar o cálculo da corrente nominal do equipamento e ajustar o disjuntor tipo B - resistivo , 25%
acima desta corrente. A capacidade de condução da fiação deve ser superior a este valor.

Ar condicionado: Seguir a orientação do fabricante

Motores: Utilizar disjuntores tipo C. O valor vai depender das condições de partida: a carga
mecânica no eixo na hora da partida, equipamentos de partida e o tempo que leva para partir. Os
valores podem variar de 50% à 100% da corrente nominal. Portanto é necessário um conjunto de dados
para o seu dimensionamento.

110
Mecanismos de disparos dos disjuntores Tempo de atuação de disjuntores

4.2 SUPERVISÃO DE TENSÃO EM CARCAÇAS E CORRENTES DE FUGA

4.2.1 Condutor de Proteção ou fio terra

água
água

As carcaças de equipamentos elétricos devem estar livres de tensão. Para isso o condutor de
proteção é ligado à carcaça dos equipamentos e ao terceiro pino da tomada que está aterrado (tensão
zero).

111
Se acidentalmente o fio vivo encostar na carcaça de um eletrodoméstico o condutor de proteção
provoca uma sobre-corrente no circuito e o disjuntor é desarmado, protegendo o usuário.

4.2.2 Interruptor Diferencial Residual – DR

Ele supervisiona situações de fuga para a terra.


Neste caso a sua função é evitar choques elétricos fatais.

O interruptor diferencial residual não atua em condições de sobrecorrentes e curto-circuito.

112
Fuga de corrente para a terra

Onde utilizar este tipo de interruptor?

Este disjuntor é obrigatório pela norma NBR 5410, nos locais abaixo

113
Como instalar este tipo de interruptor?

Podem ser instalados para proteção geral ou parcial de um circuito. Para proteção contra choque
direto são utilizados interruptores diferenciais de 30mA.

Configuração de proteção individual Configuração de proteção geral

4.2.3. Socorro à vitimas de choque elétrico - * bombeiros (193) ou SAMU (192)

O choque elétrico em 13.800V resulta em morte.

O choque elétrico em 220/110V resulta geralmente em descontrole muscular.

114
No caso da vítima segurar um fio desencapado como na figura abaixo a mão se contrai no sentido
de reforçar o contato. Desta forma a pessoa não consegue sair do choque. É preciso tirá-lo de lá.
Se você está em um ambiente com o piso seco de com sapatos ou tênis secos, agarre a vitima e
retire à força. Neste caso o isolamento garante que você não levará choque.

Caso contrário pegue uma toalha, pano de prato, cobertor, jaqueta, vassoura e tente remover a
vitima.

Se o quadro de disjuntores estiver próximo desligue todos.

Se o piso estiver molhado a vitima provavelmente vai estar na posição da foto acima.

No caso de desmaio é preciso garantir a respiração celular o mais rápido possivel

Isto significa que você tem que rapidamente verificar se há respiração ou o coração parou.

115
No caso de parada cardiorespiratória é você que vai ter que bombear sangue oxigenado para a
vitima – MANUTENÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA - até que chegue um socorro que tenha condições para
reanimação.

116
ALGORITMO DE MANUTENÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA

OBSERVAÇÃO: AS VENTILAÇÕES NÃO SÃO MAIS RECOMENDADAS POR NÃO TEREM IMPACTO NO
RESULTADO FINAL.

117
4.3 SUPERVISÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM ESTRUTURAS – PARA RÁIOS

A eletricidade é gerada pelo atrito de materiais diferentes.


Os ventos promovem atrito entre ar e gotas suspensas em nuvens.

As estruturas altas facilitam a descarga elétrica de nuvens carregadas

118
Um sistema de para raios é obrigatório para edificações comerciais.

O alvará de funcionamento da edificação será liberado mediante vistoria do corpo de bombeiros.

Este sistema supervisiona a estrutura nos seus pontos mais altos: no caso de uma descarga elétrica
nos captores o sistema drena, através de cabos de aço ou de cobre, a corrente elétrica para a terra.

captores

Aterramento

119
O projeto de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas é atribuição do engenheiro
eletricista que deverá em conjunto com o arquiteto definir a localização das prumadas de descidas dos
cabos e locais de colocação de hastes de terra.

4.3 ENTRADA DE ENERGIA, SUPERVISÃO GERAL E QUADRO DE MEDIDORES EM EDIFICIO COLETIVO.

4.3.1 Entrada de energia em baixa tensão (BT - 380/220V) e localização do quadro de


medidores

Entrada de energia subterrânea em BT da edificação de uso coletivo

120
localização dos quadros A e B

Prumada: Quadro de medidores no térreo

121
Vista frontal de um quadro de medidores

4.3.3 -Caixa para circuitos de emergência e dispositivo de proteção contra surtos – DPS

São considerados circuitos de emergência os circuitos que mantém em funcionamento


elevadores, iluminação de emergência e bombas de recalque.

Por isso estes circuitos são ligados antes do disjuntor geral.

Se o disjuntor geral cair ou for desligado os circuitos de emergência continuam funcionando.

122
DPS

A NBR 5410 exige a instalação de um dispositivo que limite sobretensões de entrada causadas
por surtos.
Os surtos de tensão são provocados por desligamentos não previstos ou por descargas
atmosféricas

Dispositivo DPS

O que este dispositivo faz?

123
CAPÍTULO 5 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: MÁQUINAS ELÉTRICAS

Em uma edificação de uso coletivo são necessárias algumas máquinas elétricas para uma série de
serviços.
As mais comuns são: transformadores, bombas de recalque, elevadores

5.1 ENTRADA DE ENERGIA EM ALTA TENSÃO, TRANSFORMADOR EM EDIFICAÇÃO DE USO COLETIVO.

Os transformadores tem a função de reduzir a tensão de 13.800V da rua em 380V/220V.

Diagrama unifilar mostrando como é a entrada de energia da edificação

124
5.2 ENTRADA DE ENERGIA EM ALTA TENSÃO, TRANSFORMADOR EM EDIFICAÇÃO DE USO INDIVIDUAL.

125
5.2 SISTEMAS DE TRANSPORTE ELÉTRICO EM EDIFICAÇÕES

O elevador é um carro elétrico deslizando entre trilhos com forças de tração mecânica:

✓ Motor elétrico trifásico


✓ Contrapeso

O dimensionamento vai depender de vários fatores, entre eles, capacidade e velocidade

126
Será levado até a casa de máquinas uma instalação trifásica O projetista elétrico deve prever um
quadro com capacidade para disjuntor geral trifásico.

Elevador sem casa de máquinas Elevador com casa de máquinas

5.3 BOMBAS ELÉTRICAS DE RECALQUE

A sala onde estão previstas as bombas hidráulicas de recalque necessitam de alimentação trifásica.

O quadro de comando contém dispositivos de partida automáticos que aciona as bombas de


acordo com os níveis da água no reservatório inferior e superior.

127
quadro para acionamento manual ou automático

sistema de duas bombas em paralelo.

Existe a possibilidade de instalação de um sistema com hidrantes na calçada. Este sistema permite
que um fluxo adicional de água possa ser recalcado pelo caminhão de bombeiros para os andares da
edificação.

128
APÊNDICE – MATERIAIS ELÉTRICOS CANALETAS EELETROCALHAS

Produzidas em PVC principalmente nas cores cinza e creme, as cor podem variar ser combinada
com o fornecedor, as barras têm medidas que variam de 2 ou 4 metros, ela pode ser utilizada, por
exemplo, em painéis de controle e comando, automação industrial, tratamento de água, painéis
telefônicos, e máquinas para sinalizações e comando, em equipamentos para intercomunicações, em
instalações elétricas industriais, informática, instalações elétricas comerciais, residenciais e em geral.
Os dutos são utilizados principalmente para proteger os cabos contra influências mecânicas
externas, danos de isolação, etc.

Características gerais:

Comprimento: Barras de 2 ou 4 metros


Cor: cinza ou creme.
Tipos: liso, recorte-aberto, recorte fechado e semi-recortado.

129
Especificações:

Dutos de PVC (Cloreto de Polininil) rígido.


Resistência à tração: 3,6 - 6,3 (kg/mm).
Resistência a impacto: 2,1 – 100 (Kg-cm-cm).
Resistência Térmica: 50 a 70 ºC.
Absorção de água: 0,07 – 0,4 (24h 3,2mm%).
Não é inflamável (Norma DIN)

A sua furação lateral, em alguns modelos, permite a saída de fios para qualquer lugar.

Tabela técnica:

Base (mm) Altura (mm) Base (mm) Altura (mm)


15 15 30 80
15 22 50 80
22 22 50 35
30 30 80 35
30 50 110 80
50 50 22 30
80 50 30 38,5
80 80 60 50
110 50 80 126
140 50 110 126

130
As eletrocalhas são bandejas metálicas fabricadas em chapas de aço dobradas em forma de “U”,
podendo ser com ou sem virola (abas voltadas para parte interna), proporcionando maior resistência a
flexo-torção.
Elas podem ser totalmente perfuradas, oferecendo ventilação nos cabos, ou lisa para instalações
hermeticamente fechadas, com furos apenas nas extremidades para união das peças.
Por serem aparentes, proporcionam rápida instalação e ampliação, além de oferecerem fácil
manutenção e inspeções periódicas, permitindo a visualização de toda linha de distribuição elétrica.
Utilizadas para passagem de fios e cabos, distribuição de energia elétrica, telefonia e dados, em
qualquer tipo de instalação elétrica, tais como galpões industriais, comerciais, prédios, shopping centers,
etc.

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