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INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

NA CIDADE DE INDAIAL
Vanessa Cristina Nascimento Fey

RESUMO
Uma escola que deseje ser inclusiva deve permitir a visão clara por parte dos alunos
de que todos os seres humanos são diferentes. Deste modo, a escola deve permitir que
os alunos compreendam que a condição humana pressupõe que: pensamos de forma
diferente, agimos de forma diferente diante de situações similares, sentimos o mundo
ao nosso redor de forma diferente e principalmente, aprendemos de forma diferente.
Assim, a inclusão deve permitir a plena participação das pessoas deficientes em todos
os processos, como por exemplo: no trabalho, em atividades de lazer, no âmbito social,
e por último, mas não menos importante, no plano educacional (da pré-escola ao pós-
doutorado). A inclusão em nosso município – Indaial - SC é norteada pelo projeto da
ADEFI, denominado “ABRINDO ESPAÇO – NA LUTA PELA INCLUSÃO SOCIAL”,
que tem como objetivo promover a integração das pessoas com deficiência na
comunidade e avançar na eliminação das barreiras arquitetônicas e atitudinais,
contribuindo de forma positiva na qualidade de vida, através do acesso a serviços
especializados e inserção no mercado de trabalho.

PALAVRA-CHAVE: alunos; inclusão; município

1 INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há cerca de 610 milhões de


pessoas com deficiência no mundo, das quais 386 milhões fazem parte da população
economicamente ativa. Avalia-se que 80% do total viva nos países em
desenvolvimento. O Censo realizado em 2000 pelo IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – afirma que no Brasil, existem 24,5 milhões de brasileiros
portadores de algum tipo de deficiência, o que significa que 14,5% da população
brasileira apresentam alguma deficiência física, mental ou dificuldade para enxergar,
ouvir ou locomover-se. Os dados do censo afirmam ainda, que 4,1% apresentam
deficiência física e 22,9% deficiência motora (Mello, 2006).

Uma escola que deseje ser inclusiva deve permitir a visão clara por parte dos
alunos de que todos os seres humanos são diferentes. Deste modo, a escola deve
permitir que os alunos compreendam que a condição humana pressupõe que: pensamos
de forma diferente, agimos de forma diferente diante de situações similares, sentimos o
mundo ao nosso redor de forma diferente e principalmente, aprendemos de forma
diferente.
Assim, a inclusão deve permitir a plena participação das pessoas deficientes em
todos os processos, como por exemplo: no trabalho, em atividades de lazer, no âmbito
social, e por último, mas não menos importante, no plano educacional (da pré-escola ao
pós-doutorado).
Uma situação inusitada que nossa sociedade está vivenciando, diz respeito às
diversas leis, acordos e declarações que são assinadas visando assegurar a inclusão.
Entretanto, ainda observamos situações de segregação e exclusão do sistema
educacional. Ainda hoje, esquecemos a individualidade, que proporciona a
heterogeneidade de nossa sociedade. Deste modo, apesar da legislação existente os
diferentes infelizmente ainda são excluídos.
Neste caso, o objetivo é assegurar o acesso ao direito e não para se negar o
exercício dele. Neste sentido, esta diferenciação pela deficiência, não é uma forma de
discriminação, mas sim uma forma de remoção de obstáculos que impedem os alunos
deficientes de serem incluídos nas turmas comuns.

2 DESENVOLVIMENTO

A inclusão de deficientes, além de ser moral e eticamente necessária, também é


um investimento da sociedade. Ressaltamos que, por se tratar de mudanças de
paradigmas, essa fase de inclusão não ocorreu para todos ao mesmo tempo como hoje
vem sendo almejada nas escolas.

Para atingir aquelas pessoas com deficiência que tiveram acesso à educação, mas
de forma segregada, ou seja, em locais especializados, fora das escolas regulares e que
não tiveram a oportunidade de interagir com o mundo social de forma natural, foi
fundada em 24 de agosto de 2002 no município de Indaial a ADEFI que visa defender
os direitos das pessoas com deficiência física. Essa instituição tem por objetivo criar
possibilidades inclusivas às pessoas com deficiência física no mundo do trabalho e de
minimizar suas dificuldades. Atualmente a entidade possui 100 associados, dentre eles
pessoas com deficiência visual e auditiva. Atualmente mantém algumas parcerias que
atendem as crianças em idade escolar, mas a maior demanda concentra-se na população
adulta, que necessita de formação permanente e de conhecimentos específicos por não
terem tido oportunidade de ensino, visto que o sistema regular negava o acesso à
educação que não fosse especializada.

As escolas especiais forma importantes historicamente, mas uma solução


transitória não tem ou não deve ter caráter permanente. Dessa forma é essencial termos
consciência da importância histórica da Educação Especial, como um meio de acesso à
educação pelas pessoas com deficiência. No entanto, faz-se necessário repensar a
educação.

Através de um levantamento feito nos cadastros da entidade, podemos perceber o


baixo nível de escolaridade dos associados. Somente 9 dos 100 inscritos possuem o
segundo grau completo, uma grande maioria não concluiu o primeiro grau e ainda
muitos não são alfabetizados, impossibilitando assim qualquer tentativa de inclusão
destas pessoas no mundo do trabalho.

Com base neste levantamento podemos observar que, apesar das escolas especiais
suprirem algumas das necessidades dos alunos com necessidades especiais, existem
ainda lacunas no processo. Faz-se necessárias ações de vários tipos, amplas e contínuas,
que possibilitem atender às peculiaridades de todos possibilitando a inclusão social.

Entendemos por inclusão como uma ação continuada e prolongada que requer
muito mais do que transferir crianças da escola especial para a escola regular, mas
também, fazer parte dela. Incluir não é estar junto, mas estar com, é interagir com o
outro.

A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe
social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço dentro da sociedade. Porém, as
principais resistências no sentido de se conseguir uma efetiva inclusão encontra-se no
âmbito escolar, entre as autoridades educacionais de todos os níveis, entre professores
comuns e especiais e entre famílias e alunos com e sem deficiência.

Fala-se muito em escola inclusiva. Muitas consideram-se inclusivas por terem


construído rampas e banheiros adaptados, porém, não é apenas este o processo. As
práticas pedagógicas também precisam de rampas e adaptações. Precisa oferecer
atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares, de preferência
no mesmo local, onde uma criança cega assiste às aulas com colegas que enxergam e,
no contra turno, treina mobilidade, locomoção, uso da linguagem braile e de
instrumentos, como o soroban, para fazer contas.

A escola especial existe para complementar e não para substituir o ensino escolar
comum e para que os alunos com deficiência tenham acesso e freqüência à escolaridade,
em escolas comuns. Quando falamos em complementar, não nos referimos à aula de
reforço ou atendimentos que preencham as lacunas deixadas pela escola regular. O
suporte existe segundo Batista (2006, p.17) “[...] para que os alunos possam aprender o
que é diferente do currículo do ensino comum e que é necessário para que possam
ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência”.

Qualquer criança com deficiência tem garantido o direito à educação, inclusive


aquelas com deficiência mental severa. Apesar do raciocínio comprometido, essas
crianças precisam ser respeitadas pelos colegas, integrado à turma e participativo.

De que forma avaliar? Uma boa avaliação é aquela planejada para todos. A função
da avaliação não é medir se a criança chegou a um determinado ponto, mas se ela
cresceu. Esse mérito vem do esforço pessoal para vencer as suas limitações, e não da
comparação com os demais.

Como professores, nosso papel é ser regente de classe e não especialistas em


deficiências. Essa responsabilidade é da equipe de atendimento especializado. A função
do regente é trabalhar os conteúdos em parcerias entre os profissionais. Na hora da aula,
preparar materiais de apoio que facilitem a aprendizagem de alunos com e sem
deficiência.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS

HORT, Ana Paula Fischer; HORT, Ivan Carlos. Educação Especial e Inclusão
Escolar. Indaial: Ed. ASSELVI, 2008.
ADEFI. Portal Social. Disponível em:
<http://www.portalsocial.org.br/Instituicoes/Instituicao.aspx?IDInstituicao=585>.
Acesso em: 20 mai. 2009.

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